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PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 36/2018 - CRO 1 PROCESSO ADMINISTRATIVO ARES-PCJ Nº 131/2018 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº36/2018 - CRO ASSUNTO: REAJUSTE DOS VALORES DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO E DOS DEMAIS SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE LEME INTERESSADO: SUPERINTENDÊNCIA DE ÁGUA E ESGOTOS DA CIDADE DE LEME–SAECIL 1 - INTRODUÇÃO 1.1 – AGÊNCIA REGULADORA PCJ A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - ARES-PCJ é um consórcio público de direito público, na forma de associação pública, criado nos moldes da Lei Federal nº 11.107/2005 (Lei dos Consórcios Públicos) para atendimento aos preceitos da Lei Federal nº 11.445, de 05/01/2007 (Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico) e de seu Decreto regulamentador nº 7.017/2010. Conforme a Cláusula 8ª do seu Protocolo de Intenções, convertido em Contrato de Consórcio Público, a ARES-PCJ tem por objetivo realizar a gestão associada de serviços públicos, plena ou parcialmente, através da delegação das competências municipais de regulação e fiscalização de serviços públicos de saneamento básico, aos municípios associados. Dentre suas competências, cabe a ARES-PCJ a definição, fixação, reajuste e revisão dos valores das taxas, tarifas e outras formas de contraprestação dos serviços públicos de saneamento básico nos municípios consorciados e conveniados, que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro do prestador e a modicidade tarifária. 1.2 – OBJETIVO O objetivo deste Parecer Consolidado é apresentar os resultados da análise da solicitação de reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos demais serviços, encaminhada pela Superintendência de Água e Esgotos da Cidade de Leme - SAECIL doravante denominada PRESTADORA, à ARES-PCJ, visando a recomposição tarifária para o reequilíbrio econômico e financeiro, bem como subsidiar a tomada de decisão da Diretoria Executiva da ARES-PCJ, quanto à fixação de novo índice do Reajuste Tarifário.

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PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 36/2018 - CRO 1

PROCESSO ADMINISTRATIVO ARES-PCJ Nº 131/2018

PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº36/2018 - CRO

ASSUNTO: REAJUSTE DOS VALORES DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO E DOS DEMAIS SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE LEME

INTERESSADO: SUPERINTENDÊNCIA DE ÁGUA E ESGOTOS DA CIDADE DE LEME–SAECIL

1 - INTRODUÇÃO

1.1 – AGÊNCIA REGULADORA PCJ A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - ARES-PCJ é um consórcio público de direito público, na forma de associação pública, criado nos moldes da Lei Federal nº 11.107/2005 (Lei dos Consórcios Públicos) para atendimento aos preceitos da Lei Federal nº 11.445, de 05/01/2007 (Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico) e de seu Decreto regulamentador nº 7.017/2010. Conforme a Cláusula 8ª do seu Protocolo de Intenções, convertido em Contrato de Consórcio Público, a ARES-PCJ tem por objetivo realizar a gestão associada de serviços públicos, plena ou parcialmente, através da delegação das competências municipais de regulação e fiscalização de serviços públicos de saneamento básico, aos municípios associados. Dentre suas competências, cabe a ARES-PCJ a definição, fixação, reajuste e revisão dos valores das taxas, tarifas e outras formas de contraprestação dos serviços públicos de saneamento básico nos municípios consorciados e conveniados, que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro do prestador e a modicidade tarifária.

1.2 – OBJETIVO O objetivo deste Parecer Consolidado é apresentar os resultados da análise da solicitação de reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos demais serviços, encaminhada pela Superintendência de Água e Esgotos da Cidade de Leme - SAECIL doravante denominada PRESTADORA, à ARES-PCJ, visando a recomposição tarifária para o reequilíbrio econômico e financeiro, bem como subsidiar a tomada de decisão da Diretoria Executiva da ARES-PCJ, quanto à fixação de novo índice do Reajuste Tarifário.

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2 - ANÁLISE ADMINISTRATIVA 2.1 – FUNDAMENTO LEGAL 2.1.1 - MUNICÍPIO DE LEME

O Município de Leme firmou Convênio de Cooperação nº 05/2017, com a interveniência-anuência da Superintendência de Água e Esgotos da Cidade de Leme - SAECIL, para delegação de competências municipais de regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico do Munícipio, autorizada através da Lei Municipal nº 3.655, de 31 de outubro de 2017. 2.1.2 – PRESTADORA

A Superintendência de Água e Esgoto da Cidade de Leme - SAECIL é a PRESTADORA dos serviços municipais de água e esgotos e foi criado em 01/07/1973 através da Lei nº 1186, na forma de autarquia municipal, para exercer atividades relacionadas com o sistema público de abastecimento de água tratada e de coleta e tratamento de esgoto no Município de Leme.

2.1.3 - CONSELHO DE REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL O Município de Leme, em atendimento à Lei Federal nº 11.445/2007 e à Resolução ARES-PCJ nº 01, de 21/11/2011 e suas alterações, instituiu seu Conselho de Regulação e Controle Social - CRCS através do Decreto nº 6.393, de 04 de dezembro de 2013 e pelo Decreto nº 6.854, de 16 de março de 2017, nomeou seus membros, atendendo, assim, os requisitos para sua composição

2.2 - SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE Através do Ofício nº 25/2018 de 16/05/2018, a PRESTADORA encaminhou à Agência Reguladora PCJ documentos para solicitação de reajuste ordinário das tarifas de água e esgoto e dos preços públicos dos demais serviços praticados pela autarquia. A partir dessa solicitação da PRESTADORA, foi aberto o Processo Administrativo ARES-PCJ nº 131/2018, para fins de elaboração de estudos técnicos, econômicos e financeiros relativos ao pleito de reajuste tarifário. 2.2.1 – ÚLTIMO REAJUSTE O último reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto praticados pela PRESTADORA foi de 4,08% (quatro inteiros e zero e oito centésimos por cento), conforme a Resolução ARES-PCJ nº 196, de 04 de julho de 2017.

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2.3 – ADIMPLÊNCIA COM A ARES-PCJ Conforme informações do Setor Financeiro da ARES-PCJ, a PRESTADORA, durante o Exercício de 2018, realizou o pagamento de todas as parcelas referentes à Taxa de Regulação da ARES-PCJ, estando, portanto, adimplente.

2.4 – OUVIDORIA A ARES-PCJ mantém um canal exclusivo de Ouvidoria, com acesso por telefone, site, e-mail e redes sociais, além de visitas da ouvidoria itinerante, atividade que ocorre desde setembro de 2014 como uma forma de ampliar o conhecimento da população atendida pela Agência sobre a existência de um órgão que visa colaborar no atendimento dos usuários com seu prestador de serviço de saneamento. Em consulta à Ouvidoria da ARES-PCJ, verificou-se que nos últimos 12 meses foram registradas 03 (três) reclamações, referente aos serviços prestados pela SAECIL, conforme segue:

PRAZO DE ATENDIMENTO Nº DE

RECLAMAÇÕES %

Dentro do Prazo (10 dias) 03 100,00%

Com prorrogação do prazo (15 dias) 00 00,00%

Solucionada (fora do prazo) 00 00,00%

Em andamento - -

TOTAL 03 100,00%

A próxima atividade de Ouvidoria Itinerante na cidade de Leme está programada ser realizada em 18/10/2018. Entre novembro de 2017 e janeiro de 2018 a ARES-PCJ realizou também pesquisa de satisfação dos usuários dos serviços de saneamento no município, que obteve os resultados abaixo.

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SATISFAÇÃO GERAL

3.1 – ESTRUTURA OPERACIONAL 3.1.1 – ABASTECIMENTO DE ÁGUA O município de Leme apresenta cobertura integral da área urbana com abastecimento de água, através da operação de 430 km de rede de distribuição, 16 reservatórios, 03 estações elevatórias, 01 estação de tratamento de água, 2 captações superficiais e 03 poços. 3.1.2 - COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO O município de Leme apresenta cobertura de coleta integral da área urbana e tratamento

de 96% do esgoto coletado, através da operação de 430 km de rede, 01 estação elevatória

e 01 estação de tratamento de esgoto.

3.2 – PLANEJAMENTO 3.2.1 – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO O Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB de Leme foi aprovado em 2014, através da Lei Municipal nº 3.389/2014.

3 - ANÁLISE TÉCNICA-OPERACIONAL

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3.3 - CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 3.3.1 – MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA A ARES-PCJ possui um Programa Mensal de Monitoramento da Qualidade da Água Distribuída. A amostragem de água tratada é feita no cavalete, analisando-se 10 parâmetros: coliformes totais, Escherichia coli, cor aparente, turbidez, pH, cloro residual livre, fluoreto, ferro total, manganês e alumínio. Anualmente, é realizada uma análise completa com 83 parâmetros. As coletas são feitas em locais escolhidos pelos técnicos da Agência, e as análises realizadas em conformidade com a Resolução SS-65, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e com Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 05 do Ministério da Saúde, referente ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e padrão de potabilidade (Origem: PRT MS/GM 2914/2011), por laboratório contratado pela ARES-PCJ. Dentre os resultados obtidos nas coletas realizadas no município no período de agosto 2017 a agosto de 2018, apenas na Rua Flávio Zillo,223, Cidade Jardim foi observado somente o alumínio em desconformidade com a legislação vigente, conforme apresentado na Tabela abaixo:

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

Parâmetro Data Resultado (mg/L) Limite legal (mg/L) Situação

Alumínio

Coleta 07/08/2017 0,427 0,200

Resolvida Recoleta 22/08/2017 0,240 0,200

3.3.2 – MONITORAMENTO DE PRESSÃO O Programa de Monitoramento da Pressão visa acompanhar as pressões nas redes de distribuição de água tratada e consiste na instalação de coletores de dados de pressão, com transmissão on-line para o prestador e para a ARES-PCJ. De acordo com a Resolução ARES-PCJ nº 50/2014, o fornecimento de água deve ser realizado mantendo a pressão disponível mínima de 10 e máxima de 50 mca (metros de coluna d’água). Entre os meses de março e abril de 2017 foram instalados 2 (dois) pontos de monitoramento na rede de distribuição de água do Município de Leme e, como pode ser observado na tabela abaixo, dentre esses pontos nenhum apresentou Não Conformidade.

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MONITORAMENTO DA PRESSÃO – 2017

ENDEREÇO PERÍODO TEMPO

TOTAL (h)

PERMANÊNCIA NAS FAIXAS DE PRESSÃO (%)

DE ATÉ < 0

mca 0 a 10 mca

10 a 50 mca

> 50 mca

Rua Francisco José de Mori, 166 09/03 10/04 1.528

0% 0,13% 99,87% 0,00%

Rua Segundo Facciolli, 360 09/03 10/04 0% 0,00% 99,83% 0,00%

Média Ponderada 0,00% 0,07% 99,85% 0,00%

3.4 – INDICADORES DE DESEMPENHO 3.4.1 - PERDAS FÍSICAS Os três principais indicadores de perdas do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) apresentados abaixo, referentes ao ano de 2016, apontam valores acima da média em relação aos municípios associados à ARES-PCJ.

ÍNDICES DE PERDAS

INDICADOR UNIDADE ÍNDICE MUNICIPAL MÉDIA ARES-PCJ

Índice de Perdas na Distribuição

% 57 39,49

Índice de Perdas Lineares m³/dia.km 47,01 26,72

Índice de Perdas por Ligação

L/lig.dia 563,88 351,54

FONTE: SNIS (2016)

Ressalta-se que esta tabela apenas apresenta um comparativo das informações declaradas pelos municípios regulados pela ARES-PCJ ao SNIS, essa Agência ainda não estabeleceu limites para esse indicador.

3.5 – INSPEÇÕES DE FISCALIZAÇÃO 3.5.1 – COBERTURA DA FISCALIZAÇÃO Os analistas da Agência Reguladora PCJ já fiscalizaram 100% dos subsistemas em operação informados na Macroavaliação em 2018. A última fiscalização ocorreu em março de 2018.

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3.5.2 – NÃO CONFORMIDADES PENDENTES As Tabelas abaixo apresentam a descrição das 11 não conformidades em aberto, em relação aos prazos, conforme estabelecido na Resolução ARES-PCJ nº 48 de 28/02/2014, resultante de todas as fiscalizações realizadas no Município de Leme.

SITUAÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES EM ABERTO – VENCIDAS

Subsistema Item Descrição

CENTRO DE RESERVAÇÃO SANTANA 6.4 Existência de locais sem guarda-corpos ou escadas em situação inadequada

RESERVATÓRIO ELEVADO TAQUARI BAIRRO 6.4

Existência de locais sem guarda-corpos ou escadas em situação inadequada

POÇO CUNHA 2.11 Captação de água sem outorga

CAP. SUPERFICIAL MINA "OLHO D'ÁGUA" 3.8 Captação de água sem outorga

POÇO BAIRRO CAJÚ 2.11 Captação de água sem outorga

ETA 5.13 Existência de vazamentos aparentes

SITUAÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES EM ABERTO – DENTRO DO PRAZO

Subsistema Item Descrição

CAP. SUPERFICIAL RIBEIRÃO DO ROQUE 3.9 Drenagem inadequada de água de lubrificação de gaxetas

ETA 5.11 Estocagem inadequada de produtos químicos

ETA 5.2 Ausência de tratamento e/ou destinação correta do lodo

BOOSTER ETA 4.7 Drenagem inadequada de água de lubrificação de gaxetas

3.6 – INVESTIMENTOS Neste item são realizadas duas análises: investimentos realizados pela Autarquia e o resultado da análise do plano de investimentos proposto para próximo período de reajuste tarifário. 3.6.1 – INVESTIMENTOS REALIZADOS 3.6.1.1 – SITUAÇÃO DAS OBRAS EM 21/08/2018 Foi possível verificar que ocorreu atraso nos seguintes investimentos aprovados no reajuste anterior: coletor tronco Narciso Martin e substituição de redes no bairro Jardim Amália devido ao atraso na liberação das licenças (DAAE, Intervias, ARTESP e CETESB) e redefinição da setorização, respectivamente.

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Em relação as obras de implantação do coletor tronco Narciso Martin a licitação encontra-se em andamento (Concorrência 01/2018), com tempo de execução de 8 meses e previsão de recursos próprios R$ 1.685.247,47. Atualmente a SAECIL possui em andamento a obra de construção do reservatório com capacidade de 3000 m3, conforme ilustrado abaixo.

Reservatório localizado na ETA com capacidade 3000 m3 (obra em andamento)

Ressalta-se que esse investimento com recursos próprios não estava programado no último reajuste tarifário. Também se encontra em andamento as obras de construção dos reservatórios e estação elevatória do loteamento Santa Helena, sendo ambos contrapartida do loteador, conforme ilustrado abaixo:

Reservatórios e estação elevatória Santa Helena (obra em andamento)

3.6.1.2 – RENOVAÇÃO DE FROTA E AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS A compra de hidrômetros e a aquisição de veículos prevista no reajuste anterior foi realizada pela SAECILL, conforme ilustrado abaixo:

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Frota nova da SAECIL

3.6.1.3 – MELHORIAS REALIZADAS A SAECIL realizou melhorias na captação, ETA e reservatórios tais como: obras de asfaltamento e alambrado na captação de água Ribeirão do Roque, instalação de alambrado na ETA, e construção de muro no reservatório Empyreo, conforme apresentado abaixo:

Alambrado ETA

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Asfaltamento captação Ribeirão do Roque (finalizado)

Alambrado captação Ribeirão do Roque e muro reservatório Empyreo

Sendo, assim de acordo com a Contabilidade Regulatória da ARES-PCJ, no período de agosto de 2017 até junho de 2018, os investimentos liquidados totalizaram R$ 1.596.215,72 ou seja, até o momento foi realizado 54% dos valores de investimentos com recursos próprios aprovados no reajuste anterior que totalizava R$ 2.946.000,00, no período de agosto/2017 a julho/2018. 3.6.2 INVESTIMENTOS APROVADOS PARA O PRESENTE REAJUSTE A SAECIL requisitou investimentos para o presente Reajuste, totalizando R$6.016.904 com recursos próprios. Na análise dos investimentos solicitados foram considerados os seguintes fatores: existência de projetos, licitação, cronograma de execução da obra, faturamento da autarquia, histórico de investimentos dos reajustes anteriores etc. Logo, o valor do investimento aprovado para o presente reajuste no período de outubro/2018 a setembro/2019 foi de R$ R$ 3.155.788,81, conforme Tabela abaixo.

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PLANO DE INVESTIMENTOS – PERÍODO OUTUBRO/2018 A SETEMBRO/2019

DESCRIÇÃO

INFORMAÇÕES PRELIMINARES CRONOGRAMA

PREVISTO

EXECUÇÃO FÍSICA DA

OBRA

PREVISÃO TOTAL DE RECURSOS PRÓPRIOS

RECURSOS PRÓPRIOS

APROVADOS

Possui Projeto?

Licenciamento? Iniciada? Licitada? Data Início

Data Fim

(%) (R$) (R$)

Subadutora da ETA até o Reservatório Santana (3.887,97m)

sim não não não jun/19 dez/19 0% 6.000.000,00 1.200.000,00

Substituição de redes em CA e FoFo - Bairro Jardim Amália

sim não há

necessidade não não dez/18 mai/19 0% 327.000,00 0,00 (1)

Coletor Tronco de Esgoto Narciso Martim

sim Sim Não Em

andamento 8 meses 0% 1.685.247,47 0,00(1)

Resevatório ETA 3.000³ sim não há

necessidade sim sim mai/18 out/18 75% 796.208,81 796.208,81

Aquisição de 10.800 hidrômetros (2018)

não há necessidade

não há necessidade

sim sim abr/18 abr/19 51% 665.280,00 326.480,00

Equipamentos e veículos

não não há

necessidade não não nov/18 set/19 0% 1.666.200,00 833.100,00

Total 11.139.936,28 3.155.788,81

Os recursos referentes a substituição de redes em CA e FoFo – Bairro Jardim Amália e Coletor Tronco de Esgoto Narciso Marin foram remunerados no reajuste anterior.

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4 - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA 4.1 INFORMAÇÕES INICIAIS 4.1.1 – SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE Em 25 de julho de 2018 foi protocolado pedido de reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos Demais Serviços praticados pela SACIL – Superintendência de Água e Esgoto da Cidade de Leme (PRESTADORA), conforme Ofício nº 16/2018. A PRESTADORA, durante o processo de estudos do pedido de reajuste tarifário, encaminhou à Agência Reguladora PCJ uma série de documentos, referentes aos exercícios de 2017 e 2018, com informações contábeis, econômicas, financeiras e dentre outras. Os últimos documentos necessários para análise foram entregues em 02/10/2018. 4.1.2 – ÚLTIMO REAJUSTE O último reajuste tarifário do Município de Leme foi autorizado conforme Resolução ARES-PCJ nº 196, de 04 de julho de 2017, sendo o reajuste de 4,08% (quatro inteiros e oito centésimos por centro) de reajuste nos valores das Tarifas de Água e Esgoto, bem como e nos valores dos Preços Públicos dos Demais Serviços. 4.1.3 – INFLAÇÃO A inflação acumulada nos últimos 12 (doze) meses, período compreendido entre agosto/2017 a julho/2018, medida pelos principais índices, são:

ÍNDICE VARIAÇÃO

IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IBGE) 4,48%

INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IBGE) 3,61%

IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado (FGV) 8,24%

ICV - Índice do Custo de Vida (DIEESE) 4,24%

IPC - Índice de Preços ao Consumidor (FIPE) 2,76%

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4.2 – ANÁLISE DO FATURAMENTO O faturamento da PRESTADORA está relacionado aos valores de Volume Faturado (m³). Serão demonstrados os dados referentes ao Volume Faturado (m³) e, na sequência, os valores do Faturamento com as Tarifas de Água e Esgoto. 4.2.1 – VOLUME FATURADO (m³) Segue demonstrativo das variações dos Volumes Faturados (m³), referentes ao Exercício de 2017 e dos meses de janeiro e junho de 2018:

VOLUME DE ÁGUA E ESGOTO FATURADO (m³)

PERÍODO 2017 2018

VARIAÇÃO 2017 x 2018 VALOR

VARIAÇÃO MENSAL

VALOR VARIAÇÃO

MENSAL

JANEIRO 1.130.226 - 1.069.145 -1,35% -5,40%

FEVEREIRO 1.155.995 2,28% 1.139.264 6,56% -1,45%

MARÇO 1.013.934 -12,29% 1.081.202 -5,10% 6,63%

ABRIL 1.096.062 8,10% 1.149.597 6,33% 4,88%

MAIO 994.278 -9,29% 1.045.106 -9,09% 5,11%

JUNHO 1.068.377 7,45% 1.060.012 1,43% -0,78%

TOTAL (1) 6.458.872 6.544.326 1,32%

JULHO 1.023.845 -4,17%

AGOSTO 1.107.383 8,16%

SETEMBRO 1.155.011 4,30%

OUTUBRO 1.201.702 4,04%

NOVEMBRO 1.124.596 -6,42%

DEZEMBRO 1.083.789 -3,63%

TOTAL (2) 6.696.326 0

TOTAL (1+2) 13.155.198 6.544.326

Verifica-se que nos meses de janeiro e junho de 2018 houve um aumento de 1,32 % no Volume Faturado com relação ao mesmo período do Exercício anterior. 4.2.2 – FATURAMENTO DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO Segue demonstrativo das variações dos Faturamentos Tarifários de Água e Esgoto, referentes ao Exercício de 2017 e dos meses de janeiro a junho de 2018:

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FATURAMENTO ÁGUA E ESGOTO

PERÍODO 2017 2018

VARIAÇÃO 2017 x 2018 VALOR

VARIAÇÃO MENSAL

VALOR VARIAÇÃO

MENSAL

JANEIRO 2.811.499,68 - 2.702.889,95 -1,99% -3,86%

FEVEREIRO 2.930.289,23 4,23% 2.921.976,36 8,11% -0,28%

MARÇO 2.456.993,72 -16,15% 2.757.387,23 -5,63% 12,23%

ABRIL 2.712.177,10 10,39% 3.067.528,32 11,25% 13,10%

MAIO 2.413.571,38 -11,01% 2.657.051,45 -13,38% 10,09%

JUNHO 2.607.715,12 8,04% 2.688.615,93 1,19% 3,10%

TOTAL (1) 15.932.246,23 16.795.449,24 5,42%

JULHO 2.488.622,09 -4,57%

AGOSTO 2.850.792,93 14,55%

SETEMBRO 3.009.252,92 5,56%

OUTUBRO 3.155.929,62 4,87%

NOVEMBRO 2.918.006,51 -7,54%

DEZEMBRO 2.757.700,66 -5,49%

TOTAL (2) 17.180.304,73 0,00

TOTAL (1+2) 33.112.550,96 16.795.449,24

Como pode ser observado a variação do Faturamento Tarifário entre os meses de janeiro a junho de 2018 é de 5,42% comparado com o mesmo período de 2017. 4.2.3 – INADIMPLÊNCIA TARIFÁRIA Os índices de inadimplência, informados pela PRESTADORA são:

PERÍODO REAJ. ANTERIOR REAJ. ATUAL

30 Dias 26,05% 26,57%

60 Dias 14,70% 10,51%

90 Dias 9,66% 7,54% Fonte: SAECIL – Leme

Em complemento, conforme balancete contábil, o saldo de dívida ativa em junho/2018 foi de R$ 2.529.801,75, este valor representa 4,08% do total do Ativo, R$ 62.026.649,18.

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4.3 – ANÁLISE DAS RECEITAS E DESPESAS Com base nos demonstrativos contábeis apresentados pela PRESTADORA, seguem demonstradas as situações gerais, bem como a evolução das Receitas Arrecadadas e das Despesas Liquidadas acrescidas dos restos a pagar liquidados, no Exercício de 2017 e dos meses de janeiro a junho de 2018:

COMPARATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS - EXERCÍCIO DE 2017

PERÍODO RECEITAS DESPESAS SALDO

JANEIRO 2.652.515,28 2.257.105,50 395.409,78

FEVEREIRO 2.497.034,61 2.468.554,98 28.479,63

MARÇO 3.242.235,80 2.568.350,35 673.885,45

ABRIL 2.653.230,99 2.215.736,66 437.494,33

MAIO 2.902.186,88 2.702.238,28 199.948,60

JUNHO 2.701.174,22 2.823.867,74 -122.693,52

TOTAL 1 16.648.377,78 15.035.853,51 1.612.524,27

JULHO 2.761.156,10 1.888.212,35 872.943,75

AGOSTO 2.752.488,96 2.619.722,50 132.766,46

SETEMBRO 2.770.745,82 2.901.206,36 -130.460,54

OUTUBRO 3.210.059,41 2.349.974,88 860.084,53

NOVEMBRO 2.932.124,83 2.656.206,22 275.918,61

DEZEMBRO 3.182.352,45 2.776.083,63 406.268,82

TOTAL 2 17.608.927,57 15.191.405,94 2.417.521,63

TOTAL (1+2) 34.257.305,35 30.227.259,45 4.030.045,90

COMPARATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS - EXERCÍCIO DE 2018

PERÍODO RECEITA VARIAÇÃO

2017 x 2018 DESPESAS

VARIAÇÃO 2017 x 2018

SALDO

JANEIRO 3.061.451,75 15,42% 2.168.965,52 -3,91% 892.486,23

FEVEREIRO 2.716.607,02 8,79% 3.131.897,82 26,87% -415.290,80

MARÇO 3.078.624,03 -5,05% 2.951.912,67 14,93% 126.711,36

ABRIL 2.957.970,51 11,49% 2.845.923,16 28,44% 112.047,35

MAIO 3.038.344,47 4,69% 2.602.422,18 -3,69% 435.922,29

JUNHO 3.048.682,36 12,87% 3.121.049,41 10,52% -72.367,05

TOTAL 1 17.901.680,14 7,53% 16.822.170,76 11,88% 1.079.509,38

O saldo apurado entre as receitas e despesas no Exercício de 2017 foi de R$ 4.030.045,90 e janeiro a junho de 2018 o saldo apurado entre as receitas e despesas foi de R$ 1.079.509,38.

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Comparando os resultados entre os exercícios acima, verifica-se um aumento nas Receitas de 7,53%, e de 11,88% nas Despesas. 4.4 – DISPONIBILIDADE FINANCEIRA Os resultados das Receitas e das Despesas impactam diretamente nos resultados financeiros da PRESTADORA. Com base nos documentos apresentados verifica-se que, conforme Balancete Contábil, no Exercício de 2017 o saldo de Disponibilidades Financeiras da PRESTADORA era de R$ 10.334.803,86, e até junho/2018 o saldo acumulado é de R$ 11.351.828,26. O saldo de disponibilidades da PRESTADORA é composto tanto por recursos próprios quanto vinculados (orçamentários e extra orçamentários). Destaca-se que dentre os desembolsos realizados pela Autarquia constam os restos a pagar de exercícios anteriores. Observando que Restos a Pagar de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público1:

São todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

4.5 – DETALHAMENTO DAS DESPESAS Foram detalhados os valores mensais das despesas com pessoal, energia elétrica, serviços de terceiros e materiais, que são representativas no contexto desta análise. 4.5.1 – DESPESAS COM PESSOAL As Despesas com Pessoal abrangem todos os valores gastos com funcionários próprios e comissionados e correspondem aos salários, encargos, gratificações, benefícios, RPPS e dentre outros, relativos à folha de pagamento. Segue o comparativo das Despesas com Pessoal, referentes ao Exercício de 2017 e dos meses de janeiro e junho de 2018:

1 SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO. Brasília-DF. 2017. Disponível em: < http://www.tesouro.fazenda.gov.br/mcasp>. Acesso em: 15 mar. 2018.

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DESPESAS COM PESSOAL

PERÍODO 2017 2018

VARIAÇÃO 2017 x 2018 VALOR

VARIAÇÃO MENSAL

VALOR VARIAÇÃO

MENSAL

JANEIRO 772.111,24 - 782.122,24 -32,86% 1,30%

FEVEREIRO 788.851,71 2,17% 782.829,57 0,09% -0,76%

MARÇO 795.627,11 0,86% 794.232,67 1,46% -0,18%

ABRIL 793.117,77 -0,32% 791.273,70 -0,37% -0,23%

MAIO 792.081,29 -0,13% 801.993,93 1,35% 1,25%

JUNHO 863.767,46 9,05% 840.840,12 4,84% -2,65%

TOTAL (1) 4.805.556,58 4.793.292,23 -0,26%

JULHO 813.466,13 -5,82%

AGOSTO 787.657,09 -3,17%

SETEMBRO 806.187,74 2,35%

OUTUBRO 778.008,25 -3,50%

NOVEMBRO 846.917,93 8,86%

DEZEMBRO 1.164.828,72 37,54%

TOTAL (2) 5.197.065,86 0,00

TOTAL (1+2) 10.002.622,44 4.793.292,23

Nota-se uma redução nas Despesas com Pessoal de 0,26% em 2018 se comparado com mesmo período do exercício de 2017. 4.5.2 – DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA Consideram-se como Despesas com Energia Elétrica todos os dispêndios relativos desse item, incluindo as instalações administrativas e operacionais, tais como: estações de tratamento de água, estações elevatórias, bombeamentos, dentre outras. Trata-se de gastos que, de forma geral, impactam nos resultados dos prestadores de serviço de saneamento básico. Sendo assim, os comparativos abaixo demonstram a evolução desses valores, bem como dos consumos (KW) relativo ao Exercício de 2017 e aos meses de janeiro e a junho de 2018.

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4.5.2.1 – DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - LIQUIDADAS Segue demonstrativo das Despesas com Energia Elétrica liquidadas no Exercício de 2017 e nos meses de janeiro e junho de 2018.

DESPESAS LIQUIDADAS COM ENERGIA ELÉTRICA

PERÍODO 2017 2018

VARIAÇÃO 2017 x 2018 VALOR

VARIAÇÃO MENSAL

VALOR VARIAÇÃO

MENSAL

JANEIRO 580.839,90 - 415.989,69 -50,76% -28,38%

FEVEREIRO 584.107,73 0,56% 1.043.786,43 150,92% 78,70%

MARÇO 586.343,21 0,38% 659.180,95 -36,85% 12,42%

ABRIL 605.423,77 3,25% 796.903,80 20,89% 31,63%

MAIO 820.023,99 35,45% 797.488,12 0,07% -2,75%

JUNHO 742.530,73 -9,45% 752.570,07 -5,63% 1,35%

TOTAL (1) 3.919.269,33 4.465.919,06 13,95%

JULHO 318.863,39 -57,06%

AGOSTO 645.980,83 102,59%

SETEMBRO 1.069.924,76 65,63%

OUTUBRO 816.809,85 -23,66%

NOVEMBRO 803.721,73 -1,60%

DEZEMBRO 844.866,83 5,12%

TOTAL (2) 4.500.167,39 0,00

TOTAL (1+2) 8.419.436,72 4.465.919,06

Nota-se aumento de 13,95% nas despesas liquidadas de energia elétrica no período analisado, porém é importante analisar também a variação com base nas contas de energia elétrica pela competência, como demonstrado no próximo item.

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4.5.2.2 – DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - POR COMPETÊNCIA Segue demonstrativo das Despesas com Energia Elétrica pelo período de competência das contas de energia do Exercício de 2017 e nos meses de janeiro e junho de 2018.

DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA POR COMPETENCIA (R$)

PERÍODO 2017 2018

VARIAÇÃO 2017 x 2018 VALOR

VARIAÇÃO MENSAL

VALOR VARIAÇÃO

MENSAL

JANEIRO 325.553,83 - 773.384,69 -11,63% 137,56%

FEVEREIRO 580.839,90 78,42% 761.602,34 -1,52% 31,12%

MARÇO 584.107,73 0,56% 698.173,78 -8,33% 19,53%

ABRIL 586.343,21 0,38% 734.319,02 5,18% 25,24%

MAIO 605.423,77 3,25% 729.041,11 -0,72% 20,42%

JUNHO 820.023,99 35,45% 790.212,74 8,39% -3,64%

TOTAL (1) 3.502.292,43 4.486.733,68 28,11%

JULHO 742.530,73 -9,45%

AGOSTO 654.614,97 -11,84%

SETEMBRO 628.927,60 -3,92%

OUTUBRO 751.226,41 19,45%

NOVEMBRO 816.809,85 8,73%

DEZEMBRO 875.203,87 7,15%

TOTAL (2) 4.469.313,43 0,00

TOTAL (1+2) 7.971.605,86 4.486.733,68

Analisando os valores pela competência das contas, nota-se uma variação de 28,11% nas Despesas de Energia Elétrica de janeiro a junho/2018, com relação ao mesmo período do Exercício anterior, conforme justifica a PRESTADORA, o aumento se deve ao efeito do reajuste aplicado das tarifas de energia elétrica em 2017, ademais foram instalados novos aeradores nas Estações de Tratamento de Esgotos.

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4.5.2.3 – CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (KW) Trata-se de estudo comparativo referente ao consumo de Energia Elétrica, em quilowatt (kW), relativos aos Exercício de 2017 e nos meses de janeiro e junho de 2018.

DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - CONSUMO POR KW

PERÍODO 2017 2018

VARIAÇÃO 2017 x 2018 KW

VARIAÇÃO MENSAL

KW VARIAÇÃO

MENSAL

JANEIRO 829.980,03 - 1.613.489,00 -5,70% 94,40%

FEVEREIRO 1.560.647,34 88,03% 1.624.819,00 0,70% 4,11%

MARÇO 1.579.392,76 1,20% 1.601.920,00 -1,41% 1,43%

ABRIL 1.545.036,00 -2,18% 1.703.561,00 6,34% 10,26%

MAIO 1.571.938,00 1,74% 1.685.227,00 -1,08% 7,21%

JUNHO 2.120.718,00 34,91% 1.740.496,00 3,28% -17,93%

TOTAL (1) 9.207.712,13 9.969.512,00 8,27%

JULHO 1.961.586,00 -7,50%

AGOSTO 1.685.032,00 -14,10%

SETEMBRO 1.577.006,00 -6,41%

OUTUBRO 1.701.277,00 7,88%

NOVEMBRO 1.639.149,00 -3,65%

DEZEMBRO 1.711.090,00 4,39%

TOTAL (2) 10.275.140,00 0,00

TOTAL (1+2) 19.482.852,13 9.969.512,00

Comparando os consumos de energia pela competência das contas, nota-se que no período de janeiro a junho de 2018 houve aumento de 8,27%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

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4.5.3 – DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS Os gastos demonstrados abaixo são referentes a serviços de terceiros dos Exercícios de 2017 e janeiro a junho de 2018.

DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS

PERÍODO 2017 2018

VARIAÇÃO 2017 x 2018 VALOR

VARIAÇÃO MENSAL

VALOR VARIAÇÃO

MENSAL

JANEIRO 181.645,25 - 251.863,41 -26,59% 38,66%

FEVEREIRO 209.187,79 15,16% 253.295,95 0,57% 21,09%

MARÇO 357.911,13 71,10% 265.465,42 4,80% -25,83%

ABRIL 147.271,12 -58,85% 300.422,80 13,17% 103,99%

MAIO 177.736,41 20,69% 304.554,28 1,38% 71,35%

JUNHO 220.761,45 24,21% 411.440,34 35,10% 86,37%

TOTAL (1) 1.294.513,15 1.787.042,20 38,05%

JULHO 193.205,09 -12,48%

AGOSTO 420.229,89 117,50%

SETEMBRO 281.520,66 -33,01%

OUTUBRO 280.125,03 -0,50%

NOVEMBRO 353.572,16 26,22%

DEZEMBRO 343.101,79 -2,96%

TOTAL (2) 1.871.754,62 0,00

TOTAL (1+2) 3.166.267,77 1.787.042,20

Comparando os valores de janeiro a junho de 2018 com o mesmo período de 2017, nota-se variação de 38,05% nas despesas com serviços de terceiros, a PRESTADORA justifica que foram licitadas e contratadas novas empresas para serviços de pavimentação asfáltica, controle de pragas e gerenciamento continuo de resíduos gerados nas Estações de Tratamento de Esgoto.

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4.5.4 – DESPESAS COM MATERIAIS Os gastos demonstrados abaixo são referentes aos Materiais liquidados no Exercício de 2017 e nos meses de janeiro e junho de 2018, que são compostos por Produtos Químicos, Materiais de Consumo, Combustíveis, dentre outros.

DESPESAS COM MATERIAIS

PERÍODO

2017 2018 VARIAÇÃO

2017 x 2018 VALOR VARIAÇÃO

MENSAL VALOR

VARIAÇÃO MENSAL

JANEIRO 377.484,32 - 456.638,39 22,52% 20,97%

FEVEREIRO 523.374,21 38,65% 470.706,93 3,08% -10,06%

MARÇO 545.195,00 4,17% 514.632,55 9,33% -5,61%

ABRIL 322.817,15 -40,79% 400.666,76 -22,15% 24,12%

MAIO 578.662,79 79,25% 423.564,34 5,71% -26,80%

JUNHO 646.439,03 11,71% 519.689,78 22,69% -19,61%

TOTAL (1) 2.993.972,50 2.785.898,75 -6,95%

JULHO 309.378,15 -52,14%

AGOSTO 311.799,46 0,78%

SETEMBRO 491.470,63 57,62%

OUTUBRO 222.914,80 -54,64%

NOVEMBRO 329.113,97 47,64%

DEZEMBRO 372.695,74 13,24%

TOTAL (2) 2.037.372,75 0,00

TOTAL (1+2) 5.031.345,25 2.785.898,75

Como pode ser observado, houve uma variação negativa de 6,95% nas Despesas com Materiais na comparação de 2018 em relação com o mesmo período de 2017. 4.6 – CÁLCULO DA DEFASAGEM TARIFÁRIA Por meio do cálculo da Defasagem Tarifária, conforme metodologia definida na Resolução ARES-PCJ n.º 115/2015, é possível identificar se a Tarifa Média Praticada (TMP) pela PRESTADORA está, ou não, condizente com os custos praticados. Para fins de cálculo da Defasagem Tarifária são utilizados os valores apurados do Custo Médio Atual (CMA) e da Tarifa Média Praticada (TMP) pela PRESTADORA.

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Na realização do cálculo do Custo Médio Atual e da Tarifa Média Praticada consideram-se, como período de estudos 12 (doze) meses. Nesse caso, o período considerado é de outubro/2017 a setembro/2018. Dessa forma, de outubro/2017 a junho/2018 tem-se valores realizados e de julho a setembro/2018 são utilizados valores projetados, para os componentes abaixo detalhados. 4.6.1 – COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO E TARIFA MÉDIA PRATICADA (VALORES REALIZADOS E PROJETADOS) Seguem os valores referentes às despesas, investimentos, faturamento, recursos para investimentos (externos), outras receitas e volume realizados entre os meses de outubro/2017 a junho/2018, e projetados para os meses de julho a setembro/2018.

COMPONENTES DO CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO E TARIFA MÉDIA PRATICADA - REALIZADOS E PROJETADOS

DESCRIÇÃO

VALOR REALIZADO VALOR PROJETADO VALOR TOTAL

(R$) OUT/2017 A JUN/2018

JUL/2018 A SET/2018

1. Despesas de Exploração 21.435.584,45 7.742.214,50 29.177.798,95

1.1 Pessoal 7.583.047,13 2.392.811,63 9.975.858,76

1.2 Materiais 3.710.623,26 1.671.458,81 5.382.082,07

1.3 Serviços de Terceiros 2.763.841,18 1.047.251,54 3.811.092,72

1.4 Energia Elétrica 6.931.317,47 2.348.753,69 9.280.071,16

1.5 Outras 446.755,41 281.938,85 728.694,26

2. DAP 1.789.527,35 573.208,89 2.362.736,24

2.1 Depreciação e Amortização 0,00 0,00 0,00

2.2 Amortização de Dívidas 1.789.527,35 573.208,89 2.362.736,24

2.3 Provisões 0,00 0,00 0,00

3. Investimentos Realizados 1.379.323,69 494.137,24 1.873.460,93

4. Receita Tarifária (Faturamento) 25.627.086,03 8.310.537,48 33.937.623,51

5. Outras Receitas 1.579.969,10 625.640,50 2.205.609,60

6. Rec. p/Investimentos (Externos) 0,00 0,00 0,00

7. Volume Faturado (m³) 9.954.413 3.272.163 13.226.576

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4.6.1.2 – CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO ATUAL (CMA) Para se apurar o Custo Médio Atual (CMA) a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula: CMA = (DEX + DAP + INR) x (RPS) – OR – RPI

VF Onde:

CMA = Custo Médio Atual a ser coberto com as tarifas;

DEX = Despesas de Exploração / Correntes;

DAP = Despesas com Depreciação, Amortizações e Provisões;

INR = Investimento Realizado no período;

RPS = Remuneração do Prestador dos Serviços;

OR = Outras Receitas;

RPI = Recursos para Investimentos (externos);

VF = Volume Faturado.

CMA = (29.177.798,95 +2.362.736,24 + 1.873.460,93 x (1,00) – 2.205.609,60 – 0,00)

13.226.576

CMA

= 2,3595

4.6.1.3 – CÁLCULO DA TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) Para se apurar a Tarifa Média Praticada (TMP) a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula:

TMP = RTF

VF Onde: TMP = Tarifa Média Praticada RTF = Receita Tarifária (Faturamento) VR = Volume Faturado

CMA = 31.208.386,52

13.226.576

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4.6.2 – VERIFICAÇÃO DA DEFASAGEM TARIFÁRIA Com todos os dados demonstrados é possível verificar se houve Defasagem Tarifária (DT), que é calculada por meio da divisão do Custo Médio Atual (CMA) pela Tarifa Média Praticada (TMP), sendo:

DT = 100 x 1TMP

CMA

Onde: DT = Defasagem Tarifária CMA = Custo Médio Atual TMP = Tarifa Média Praticada DT = ( 2,3595 - 1) x 100 2,5659

DT = - 8,04 %

De acordo com os dados acima, verifica-se que não houve Defasagem Tarifária (DT) no período analisado. 4.7 – CÁLCULO DAS TARIFAS MÉDIAS 4.7.1 – TARIFA MÉDIA NECESSÁRIA (TMN) A metodologia praticada pela Agência Reguladora, conforme Resolução ARES-PCJ n.º 115/2015, determina que para cálculo da Tarifa Média Necessária são projetados os custos e despesas, incluindo os investimentos, para período de vigência da futura tarifa, que

TMP = 33.937.623,51

13.226.576

TMP = 2,5659

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quando comparada com a Tarifa Média Praticada atual, resulta no percentual do reajuste necessário. A PRESTADORA apresentou projeções para o período de outubro/2018 a setembro/2019, as quais foram ajustadas durante o processo de cálculo. Os valores dos Investimentos foram considerados, conforme Parecer Técnico n.º 05/2018-LT totalizando R$ 3.155.788,81, com recursos próprios. Para o cálculo da Tarifa Média Necessária foram analisados os componentes abaixo relacionados:

COMPONENTES DO CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO E TARIFA MÉDIA PRATICADA - REALIZADOS E PROJETADOS

DESCRIÇÃO VALOR REALIZADO

OUT/2017 A SET/2018 VALOR PROJETADO

OUT/2018 A SET/2019

1. Despesas de Exploração 29.177.798,95 33.384.829,46

1.1 Pessoal 9.975.858,76 10.324.379,20

1.2 Materiais 5.382.082,07 6.269.927,08

1.3 Serviços de Terceiros 3.811.092,72 4.036.678,00

1.4 Energia Elétrica 9.280.071,16 11.908.181,18

1.5 Outras 728.694,26 845.664,00

2. DAP 2.362.736,24 2.276.577,06

2.1 Depreciação e Amortização 0,00 0,00

2.2 Amortização de Dívidas 2.362.736,24 2.276.577,06

2.3 Provisões 0,00 0,00

3. Investimentos Realizados 1.873.460,93 3.155.788,81

4. Outras Receitas 2.205.609,60 2.227.665,70

5. Recursos para Investimentos (Externos) 0,00 0,00

6. Volume Faturado (m³) 13.226.576 13.358.842

Com base nessa composição de valores, para o cálculo da Tarifa Média Necessária a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula Paramétrica:

(t1,4) [(DEXt + DAPt + IRt) . RPSt – ORt – RPIt + VTCt] / (1+i)t TMN = _____________________________________________________

(t1,4) VFt / (1+i)t

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Onde: TMN = Tarifa Média Necessária DEXt = Despesas de Exploração projetadas para os períodos “t” DAPt = Depreciação, Amortizações e Provisões para os períodos “t” DEXt = Despesas de Exploração projetadas para os períodos “t” IRt = Investimentos a serem realizados nos períodos “t” RPSt = Taxa de Remuneração do Prestador do Serviço para os períodos “t” ORt = Outras Receitas previstas para os períodos “t” RPIt = Recursos Externos Previstos para Investimentos para os períodos “t” VTCt = Variação Tarifária a Compensar (Superávit/Déficit), para os períodos “t” VFt = Volume Faturado nos períodos “t” t = Período até próxima revisão tarifária, variando de 1 a 4 i = Taxa de Desconto do Fluxo de Caixa

TMN = [((33.384.829,46 + 2.276.577,06 + 3.155.788,81) x 1) – 2.227.665,70 - 0]/ (1+0)¹

13.358.842/(1+0)¹

TMN = 36.589.529,63

13.358.842

TMN = 2,7390

4.6.2 - TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) Para fins de cálculo do Reajuste Necessário será utilizada a Tarifa Média Praticada, apurada no período de outubro/2017 a setembro/2018, no valor de R$ 2,5659 conforme cálculo já demonstrado. 4.6.3 - COMPARATIVO DAS TARIFAS (CT) Após a apuração da Tarifa Média Necessária (TMN) e da Tarifa Média Praticada (TMP), é possível fazer um comparativo entre elas, por meio da seguinte fórmula:

CT = 100 x 1TMP

TMN

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Onde: CT = Comparativo das Tarifas TMN = Tarifa Média Necessária TMP = Tarifa Média Praticada CT = (2,7390 - 1) x 100 2,5659

CT = 6,75%

Como pode ser verificado nos cálculos acima, demonstrados no Comparativo entre a Tarifa Média Necessária (TMN) calculada conforme Fórmula Paramétrica e a Tarifa Média Praticada (TMP), o percentual de Reajuste apurado é de 6,75% (seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento).

5 - CONCLUSÃO Segundo a Lei Federal nº 11.445/2007, a regulação tem por objetivo definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico-financeiro do PRESTADOR de serviços de saneamento como a modicidade tarifária proporcionada aos usuários, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços. Dessa forma, a Agência Reguladora ARES-PCJ se utiliza de Fórmula Paramétrica desenvolvida especificamente para o cálculo da tarifa e verificação do equilíbrio econômico e financeiro do PRESTADOR dos serviços de saneamento. Diante de todas as informações, considerando as projeções apresentadas, bem como os investimentos conforme parecer técnico, para o próximo período de outubro/2018 a setembro/2019, o resultado do comparativo das Tarifas, ou seja, a Tarifa Média Necessária (TMN) calculada conforme fórmula paramétrica em comparação à Tarifa Média Praticada (TMP), é de 6,75% (seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento), PROPÕE os seguintes índices: a) Reajuste de 6,75% (seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento) sobre os atuais valores das Tarifas de Água e Esgoto, a ser aplicado em todas as categorias e faixas de consumo, a partir de novembro de 2018, conforme disposto no Anexo I, deste Parecer;

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b) Reajuste de 4,48% (quatro inteiros e quarenta e oito centésimos por cento) sobre os atuais valores dos Preços Públicos dos Demais Serviços prestados, a partir de novembro de 2018, conforme disposto no Anexo II, deste Parecer.

6 – RECOMENDAÇÕES

A Agência Reguladora PCJ recomenda que a SAECIL:

a. Estabeleça programa de eficiência energética, de acordo com o aprendizado da 1ª

Rede de Aprendizagem em Eficiência Energética, promovida pela ARES-PCJ.

b. Busque fontes de recursos extra orçamentários para realização dos investimentos;

c. Realize revisão do Regulamento visando estabelecer normativa específica de multas;

d. Revise, conjuntamente com a prefeitura, o Plano Municipal de Saneamento Básico

a fim de adequar o planejamento municipal com as demandas dos serviços de saneamento prestados pela Autarquia;

e. Providencie a resolução das não conformidades, informando a ARES-PCJ com

relatórios fotográficos;

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7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente Parecer Consolidado deverá ser analisado pelos membros do CRCS - Conselho de Regulação e Controle Social do Município de Leme, conforme a Cláusula 61ª do Protocolo de Intenções da ARES-PCJ, convertido em Contrato de Consórcio Público e a Resolução ARES-PCJ nº 01, de 21 de novembro de 2011, a fim de dar ciência e promover análise pelos Conselheiros. Após a reunião do CRCS - Conselho de Regulação e Controle Social de Leme, na qual será analisado o conteúdo deste Parecer, incluindo a proposta de reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos Demais Serviços, a Agência Reguladora PCJ encaminhará resolução específica à PRESTADORA, para as providências legais e administrativas, visando à aplicação do reajuste tarifário. Para fins de divulgação e publicidade, os novos valores das Tarifas de Água e Esgoto a serem praticados pela PRESTADORA somente entrarão em vigor 30 (trinta) dias após a publicação da resolução específica da ARES-PCJ e, da SAECIL na imprensa oficial do Município de Leme, conforme determina o Art. 39, da Lei Federal nº 11.445/2007, respeitado o período mínimo de 12 (doze) meses do último reajuste tarifário. A PRESTADORA obedecerá ao prazo de 30 (trinta) dias da publicação da resolução para iniciar as leituras e medições, bem como as emissões das respectivas Contas/Faturas, com os novos valores autorizados pela ARES-PCJ. Este é o parecer.

Americana, 08 de outubro de 2018.

CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA Diretor Administrativo Financeiro da ARES-PCJ

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ANEXO I – VALORES DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO

TABELA DE VALORES - TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO

CATEGORIA RESIDENCIAL

FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$)

TARIFAS DE ESGOTO (R$)

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento

De 0 a 10 m³ (mínimo) Mês 25,58 19,18 21,74

De 11 a 20 m³ m³ 2,92 2,19 2,49

De 21 a 30 m³ m³ 3,73 2,79 3,17

De 31 a 40 m³ m³ 4,79 3,59 4,07

De 41 a 50 m³ m³ 5,00 3,75 4,25

De 51 a 100 m³ m³ 6,68 5,01 5,68

Acima de 100 m³ m³ 7,87 5,90 6,69

CATEGORIA RESIDENCIAL SOCIAL

FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$)

TARIFAS DE ESGOTO (R$)

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento

De 0 a 10 m³ (mínimo) Mês 12,79 9,59 10,87

De 11 a 20 m³ m³ 1,46 1,10 1,24

De 21 a 30 m³ m³ 1,87 1,40 1,59

Observação: os consumos a partir de 30m³ na Categoria Residencial Social serão tarifados a partir das tarifas da Categoria Residencial Normal.

CATEGORIA COMERCIAL

FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$)

TARIFAS DE ESGOTO (R$)

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento

De 0 a 10 m³ (mínimo) Mês 33,67 25,25 28,62

De 11 a 20 m³ m³ 4,29 3,22 3,65

De 21 a 30 m³ m³ 6,46 4,84 5,49

De 31 a 50 m³ m³ 7,89 5,92 6,71

De 51 a 100 m³ m³ 11,59 8,69 9,85

Acima de 100 m³ m³ 13,83 10,38 11,76

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CATEGORIA INDUSTRIAL

FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$)

TARIFAS DE ESGOTO (R$)

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento

De 0 a 15 m³ (mínimo) Mês 103,47 77,60 87,95

De 16 a 30 m³ m³ 7,97 5,98 6,78

De 31 a 50 m³ m³ 8,56 6,42 7,28

De 51 a 100 m³ m³ 11,29 8,47 9,60

De 101 a 500 m³ m³ 11,68 8,76 9,93

De 501 a 1000 m³ m³ 12,46 9,34 10,59

Acima de 1000 m³ m³ 13,06 9,79 11,10

CATEGORIA INSUMO DE PRODUÇÃO

FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$)

TARIFAS DE ESGOTO (R$)

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento

De 0 a 15 m³ (mínimo) Mês 103,47 77,60 87,95

De 16 a 1000 m³ m³ 8,55 6,41 7,27

Acima de 1000 m³ m³ 9,16 6,87 7,79

CATEGORIA CLUBES RECREATIVOS

FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$)

TARIFAS DE ESGOTO (R$)

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento

De 0 a 10 m³ (mínimo) Mês 28,83 21,62 24,51

De 11 a 20 m³ m³ 3,09 2,31 2,62

De 21 a 30 m³ m³ 4,06 3,04 3,45

De 31 a 40 m³ m³ 5,25 3,94 4,46

De 41 a 50 m³ m³ 5,33 4,00 4,53

De 51 a 100 m³ m³ 5,54 4,16 4,71

Acima de 100 m³ m³ 6,18 4,64 5,25

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CATEGORIA ENTIDADES FILANTROPICAS

FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$)

TARIFAS DE ESGOTO (R$)

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento

De 0 a 10 m³ (mínimo) Mês 25,58 19,18 21,74

De 11 a 20 m³ m³ 2,92 2,19 2,49

De 21 a 30 m³ m³ 3,73 2,79 3,17

De 31 a 40 m³ m³ 4,79 3,59 4,07

De 41 a 50 m³ m³ 5,00 3,75 4,25

De 51 a 100 m³ m³ 6,68 5,01 5,68

Acima de 100 m³ m³ 7,87 5,90 6,69

CATEGORIA PRÉDIOS MUNICIPAIS

FAIXAS DE CONSUMO UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$)

TARIFAS DE ESGOTO (R$)

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento

De 0 a 10 m³ (mínimo) Mês 25,58 19,18 21,74

De 11 a 20 m³ m³ 2,92 2,19 2,49

De 21 a 30 m³ m³ 3,73 2,79 3,17

De 31 a 40 m³ m³ 4,79 3,59 4,07

De 41 a 50 m³ m³ 5,00 3,75 4,25

De 51 a 100 m³ m³ 6,68 5,01 5,68

Acima de 100 m³ m³ 7,87 5,90 6,69

Obs.: As Tarifas de Coleta e Afastamento de Esgoto correspondem a 75% do valor da Água. As Tarifas de Coleta, Afastamento e Tratamento de Esgoto correspondem a 85% do valor da Água.

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ANEXO II – VALORES DOS PREÇOS PÚBLICOS DOS DEMAIS SERVIÇOS

ITEM SERVIÇO VALOR

1 Ligação Padrão 76,50

1.1 Substituição de cavalete de PVC ou de ferro para Caixa Padrão

Gratuito A isenção que se trata este item fica condicionado a aprovação da instalação da Caixa Padrão conforme manual de instalação da SAECIL.

1.2 Substituição de Padrão para os demais casos não descritos no item 1.1 76,50

2 Ligação de água até a calçada - até 8 metros 309,00

3 Ligação de esgoto - até 8 metros 385,70

4 Ligação de água completa - até 8 metros 385,70

5 Ligação de água com rede na calçada 153,17

6 Ligação de esgoto com rede na calçada 153,17

7 Substituição de canalização de água com cavalete 385,70

Em caso de manutenção, contando que o usuário não tenha dado causa Gratuito

8 Mudança de padrão com distância superior à 1 (um) metro 76,50

Será acrescida a importância de R$ 14,18 (doze reais e trinta e um centavos) por metro linear, arredondando a fração para maior

9 Reparo Completo de vazamentos nas redes de água ou esgoto sem asfalto - cobrado da empresa executora da obra no prazo de garantia

603,42

10 Reparo Completo de vazamentos nas redes de água ou esgoto com asfalto - cobrado da empresa executora da obra no prazo de garantia

883,84

11 Caminhão de Água da SAECIL entregue no Município 339,70

Em caso de interesse social pode-se haver, desde que justificadamente, redução e/ou isenção do pagamento deste valor

12 Caminhão de água a ser retirado pelo requisitante por m³ 17,09

13 Desentupimento de Esgoto na ligação (calçada) 76,12

14 Elaboração de orçamento para execução de redes de água - lote de terreno por m²

0,55

15 Serviços de análise e parecer sobre projetos de redes de água, memoriais descritivos em lote de terreno por m²

0,63

15.1 Serviços de análise e parecer sobre projetos redes de esgoto, memoriais descritivos em lote de terreno por m²

0,63

15.2 Serviços de análise e parecer sobre projetos de redes de galerias de águas pluviais, memoriais descritivos em lote de terreno por m²

0,63

16 Serviços de análise e parecer sobre projetos, memoriais descritivos em desdobramento ou unificação de lotes por m²

0,55

17 Serviços de análise e parecer sobre projeto, memoriais descritivos de edifícios com unidades por m²

1,14

18 Serviços de fiscalização e aprovação de instalações de redes de água e esgoto em loteamentos (por lote)

56,02

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ITEM SERVIÇO VALOR

19 Vistoria e emissão de habite-se 31,40

20 Conserto de calçada em virtude de corte (por m², mínimo de 1 m²) 59,57

21

Mão de Obra/Hora

a) Operador de Retroescavadeira e Escavadeira Hidráulica 31,92

b) Motorista 27,66

c) Pedreiro 26,67

d) Encanador 27,66

e) Oficial de Manutenção 26,67

22

Horas de Máquinas e caminhões

a) Retroescavadeira 156,02

b) Escavadeira Hidráulica 321,65

c) Caminhão 156,02

d) Caminhão Munck 321,65

e) Carreta Prancha 321,65

23 Sucção de fossa com caminhão hidro vácuo de 3m³ (por viagem) 289,38

24 Ligação provisória para diversos fins (até 30 dias) 176,87

25 Desativação da ligação ou Reativação da ligação 43,46

26 Inspeções e vistorias de instalações requeridas pelo Interessado Gratuito

27 Troca de hidrômetro por desgaste natural Gratuito

27.1

Caixa Padrão de proteção para hidrômetro e Kit de conexões para Caixa Padrão a serem utilizadas exclusivamente em conformidade ao item 1.1

Gratuito A isenção que se trata este item fica condicionado a aprovação da instalação da Caixa Padrão conforme manual de instalação da SAECIL.

28 Descarte de esgoto domiciliar na Estação de Tratamento de Esgoto com caminhão próprio (por m³)

14,52

29 Ligações de Água e ou Esgoto acima de 8 metros lineares, será cobrado 1/8 do valor da ligação para cada metro adicional

30 Busca de vazamentos internos com equipamento específico 180,52

Nota: Os preços de materiais empregados pela SAECIL na execução de qualquer serviço serão cobrados de acordo com o valor de custo acrescido de 20% de Taxa de Administração.

ITEM EXPEDIENTE VALOR

1

Certidões, atestados e declarações:

a) Uma lauda 30,60

b) Por lauda excedente 8,85

c) Buscas por ano 30,60

2 Expedição de 2º via de aviso-recibo 1,63

3 Declaração de quitação anual - Lei Federal n.º 12.007/09 Gratuito

4 Envio de contas pelo Correios 1,84

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MULTAS

PELAS INFRAÇÕES E DISPOSIÇÕES DO REGULAMENTO DE SERVIÇOS ABAIXO RELACIONADOS, SERÃO COBRADAS MULTAS COMO SEGUE:

MULTA DE 0,5 (MEIO) SALÁRIO MÍNIMO PARA AS SEGUINTES INFRAÇÕES:

1 Impedimento do acesso para inspeção de rede interna e hidrômetro por servidores da SAECIL

2 Emprego de injetores ou bombas de sucção na rede interna ou ramal de água

3 Violação da Caixa Padrão

4 Ausência ou Impedimento da Caixa Gordura ou Inspeção

5 Divisão de consumo por mais de 1 hidrômetro

6 Ausência de Caixa de Areia ou Decantação

7 Obstrução de Caixa de Galeria

8 Lançamento de esgoto não proveniente do abastecimento da SAECIL

9 Danos a redes ou estruturas sob a responsabilidade da SAECIL, além da multa será cobrada a somatória dos valores necessários para o reparo do dano praticado

10 Ligação domiciliar não adequada ao Padrão SAECIL

11 Lavagens de calçadas ou veículos durante período determinado pela SAECIL para redução de consumo

11.1 Falta de apresentação de documentação cadastral do imóvel e ou usuário quando requerido pela SAECIL

12 Derivação clandestina de um para outro prédio, ainda que do mesmo proprietário.

A multa aplica-se a todos os envolvidos

MULTA DE 1 (UM) SALÁRIO MÍNIMO PARA AS SEGUINTES INFRAÇÕES:

13 Rompimento do selo do hidrômetro ou religação de água por conta própria

14 Intervenção indevida nos ramais de derivação ou coletor

15 Retirada ou violação do hidrômetro

16 Utilização de ponto de água de logradouros públicos, sem autorização expressa da SAECIL

17 Despejo de águas pluviais na canalização de esgotos sanitários ou interligações dos dois sistemas

18 Despejo de resíduos sólidos que venham a comprometer os emissários de esgotos

19 Manobra de registro da rede externa sem autorização expressa da SAECIL

20 Emprego de qualquer meio com o intuito de fraudar o registro do consumo de água

21 Danificação ou utilização de hidrantes para fins que não sejam de calamidade pública ou sem autorização expressa da SAECIL

22 Execução de obras e serviços em desacordo com as determinações técnicas da SAECIL ou das Normas Técnicas Brasileiras (ABNT)

MULTA DE 5 (CINCO) SALÁRIOS MÍNIMOS PARA AS SEGUINTES INFRAÇÕES:

23 Lançamento na rede pública de resíduos líquidos que, por suas características, exijam tratamento prévio

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24 Danos às adutoras, sub - adutoras, emissários, galerias de águas pluviais ou qualquer equipamento da rede de distribuição, coleta e drenagem da SAECIL

25 Início de obra de instalação de água e esgoto em loteamento ou agrupamento de edificações sem autorização da SAECIL

26 Alteração do projeto de instalação de água ou esgoto em loteamentos ou agrupamentos de edificações sem prévia autorização da SAECIL

1º - A aplicação das multas acima referidas, não desobriga o usuário da correção da irregularidade que deu origem a punição.

2º - Em caso de reincidência a multa será aplicada em dobro, em nova reincidência será aplicada em três vezes o valor da multa, seguido de Boletim de Ocorrência Policial.

3º - Em caso de interrupção no fornecimento de água por qualquer motivo, o usuário pagará as tarifas nos termos do parágrafo único, art. 40, do Decreto nº 1.024, de 24/02/1975.

4º - Em qualquer ocorrência onde seja constatada fraude ou tentativa na ligação, o proprietário ou o usuário deverá obrigatoriamente instalar a caixa padrão para ligação da SAECIL, sob pena de multa

5º - Serviços e materiais poderão ser parcelados de acordo com Portaria emitida pela SAECIL

6º - Cabe à SAECIL a escolha do tipo de padrão de ligação e forma de instalação a ser utilizado em todas as ligações de água do município, abrangidas e interligadas às redes de distribuição de água, e também o tipo de proteção de hidrômetro ou interligação das redes internas do imóvel, podendo ser adotado mais de um tipo de instalação a critério da SAECIL

7º - O recolhimento das taxas descritas na tabela de Preços Públicos de Serviços, nos itens: 22, 22.1, 22.2, 23, 23.1, 23,2 e 27 deverá ser efetuado no ato do requerimento, e somente após a confirmação deste recolhimento será encaminhado ao setor responsável para execução da demanda solicitada.