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PARECER CONSOLIDADO ARESPCJ Nº 02/2015 1 PROCESSO ADMINISTRATIVO ARESPCJ Nº 66/2014 PARECER CONSOLIDADO ARESPCJ Nº 02/2015CRBG ASSUNTO: REAJUSTE DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE VINHEDO INTERESSADO: SANEBAVI – SANEAMENTO BÁSICO VINHEDO I. DO OBJETIVO Este Parecer Consolidado tem por objetivo apreciar e analisar a solicitação de reajuste das tarifas de água e esgoto do Município de Vinhedo, apresentada pela SANEBAVI, à Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí ARESPCJ. II. DOS FATOS A SANEBAVI – Saneamento Básico Vinhedo, através do Ofício nº 275/2014 Pres., de 11/11/2014, solicitou reajuste de 6,02% (seis virgula dois por cento) posteriormente recebemos o ofício 020/15 datado de 14/01/2015 solicitando reajuste de 10,72%(dez virgula setenta e dois por cento)dos valores das taxas, tarifas e demais serviços de água e esgoto praticados no município de Vinhedo. A ARESPCJ utiliza o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, para reajustar os valores das tarifas praticadas. A SANEBAVI possui metodologia própria para apurar os reajustes baseada em formula paramétrica. III. DO FUNDAMENTO LEGAL O ultimo reajuste ocorreu conforme decreto nº31 de 13/03/2013. a) ARESPCJ A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí ARESPCJ é associação pública, constituída na forma jurídica de consórcio público de direito público, em conformidade à Lei Federal n º 11.107, de 06/04/2005. Conforme a Cláusula 8ª do Protocolo de Intenções da ARESPCJ, convertido em Contrato de Consórcio Público, a Agência Reguladora PCJ tem por objetivo realizar a gestão associada de serviços públicos, plena ou parcialmente, através do exercício das atividades

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  1 

PROCESSO ADMINISTRATIVOARES‐PCJ Nº 66/2014 

PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015‐CRBG 

 

ASSUNTO: REAJUSTE DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE VINHEDO 

 

INTERESSADO:  SANEBAVI – SANEAMENTO BÁSICO VINHEDO 

 I. DO OBJETIVO  Este Parecer Consolidado tem por objetivo apreciar e analisar a solicitação de reajuste das tarifas de água e esgoto do Município de Vinhedo, apresentada pela SANEBAVI, à Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí ‐ ARES‐PCJ.  II. DOS FATOS  A  SANEBAVI  –  Saneamento  Básico  Vinhedo,  através  do  Ofício  nº  275/2014  ‐  Pres.,  de 11/11/2014,  solicitou  reajuste  de  6,02%  (seis  virgula  dois  por  cento)  posteriormente recebemos o ofício 020/15 datado de 14/01/2015 solicitando reajuste de 10,72%(dez virgula setenta e dois por cento)dos valores das  taxas,  tarifas e demais serviços de água e esgoto praticados no município de Vinhedo. A ARES‐PCJ utiliza o  IPCA –  Índice de Preços ao Consumidor Amplo, apurado pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, para reajustar os valores das tarifas praticadas.  A  SANEBAVI  possui  metodologia  própria  para  apurar  os  reajustes  baseada  em  formula paramétrica.  III. DO FUNDAMENTO LEGAL  O ultimo reajuste ocorreu conforme decreto nº31 de 13/03/2013.  a) ARES‐PCJ   

A  Agência  Reguladora  dos  Serviços  de  Saneamento  das  Bacias  dos  Rios  Piracicaba, Capivari  e  Jundiaí  ‐  ARES‐PCJ  é  associação  pública,  constituída  na  forma  jurídica  de consórcio  público  de  direito  público,  em  conformidade  à  Lei  Federal  nº  11.107,  de 06/04/2005.   Conforme a Cláusula 8ª do Protocolo de Intenções da ARES‐PCJ, convertido em Contrato de  Consórcio  Público,  a  Agência  Reguladora  PCJ  tem  por  objetivo  realizar  a  gestão associada de serviços públicos, plena ou parcialmente, através do exercício das atividades 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  2 

de  regulação  e  fiscalização de  serviços públicos de  saneamento básico,  aos municípios consorciados, em atendimento à Lei Federal nº 11.445, de 05/01/2007.  Dentre suas competências, cabe à Agência Reguladora PCJ a fixação, reajuste e ou revisão dos valores das taxas, tarifas e outras formas de contraprestação dos serviços públicos de saneamento básico nos municípios consorciados. 

 b) MUNICÍPIO DE VINHEDO  

O Município de Vinhedo é subscritor do Protocolo de Intenções da ARES‐PCJ e o ratificou através da Lei nº 3570/2013. Com esse ato a ARES‐PCJ passou a integrar a administração indireta do município, conforme  §1º Art. 6º, da  Lei Federal nº 11.107/2005.  Ao ratificar o Protocolo de Intenções, o município delegou e transferiu para a ARES‐PCJ o exercício das atividades de regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico,  inclusive as competências para  fixação, reajuste e revisão dos valores das taxas, tarifas e outras formas de contraprestação dos serviços públicos de saneamento básico, especificamente sobre o sistema de captação, tratamento e destinação de água e esgoto.  A população do Município de Vinhedo é de 66.087 habitantes.  O CRCS ‐ Conselho de Regulação e Controle Social do Município de Vinhedo foi instituído pela Lei nº3605, de 03 de abril de 2014. Através do Decreto nº136, de 26 de  junho de 2014, foram nomeados os membros do CRCS. 

 c) SANEBAVI  

SANEBAVI‐ Autarquia Municipal é o prestador dos serviços municipal de água e esgoto, sendo o responsável por operar, manter, conservar e explorar diretamente os serviços de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário do Município de Vinhedo.  A SANEBAVI possui atualmente 211 funcionários; ou seja; um funcionário para cada 313 habitantes no município. 

 IV. DA ANÁLISE TÉCNICA (Parecer Técnico 09/2014 – FGA)  1. Cobertura dos Serviços 

 1.1. Abastecimento de Água 

 O município  de  Vinhedo  apresenta  cobertura  de  92 %  com  abastecimento  de  água, através  da  operação  de  512  km  de  redes  de  distribuição,  37  reservatórios  e  21.524 ligações de água, conforme autodeclaração prestada  na macroavaliação  da  prestação dos serviços em Set/2013. 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  3 

1.2. Coleta de Esgoto Sanitário  

O município de Vinhedo apresenta cobertura de 78% de coleta/afastamento de esgoto (proporção entre o número de  ligações de água pelo número de  ligações de esgoto), contando com 16.723 economias ativas de esgoto. O  índice atual, de coleta de esgoto da SANEBAVI, é da ordem de 85% para a coleta de esgoto. 

 1.3. Tratamento de Esgoto Sanitário 

 O município de Vinhedo possui 3 (três) ETE em operação, as quais operam com vazão de 155,8    l/s  que  corresponde  a  85%  do  efluente  tratado  e  96%  de  eficiência  no tratamento.  

2. Planejamento  

2.1. Plano Municipal de Saneamento Básico  A  elaboração  do  Plano  Municipal  de  Saneamento  Básico  ‐  PMSB  de  Vinhedo  foi concluído em 09/2012 e aprovado pela lei complementar nº 119 de 28 de novembro de 2012, que aprova o Plano de Saneamento e institui a Política Municipal de Saneamento Básico do município de Vinhedo. 

 3. Condições gerais de prestação dos serviços  3.1. Monitoramento 

 A Agência Reguladora PCJ possui um programa de monitoramento que envolve 4 sub‐programas: qualidade da água distribuída, pressão nos cavaletes, vibração e termografia de componentes e conjuntos mecânicos.  

3.1.1. Qualidade da Água Distribuída  Para monitoramento da água distribuída, a Agência Reguladora ARES‐PCJ  realizou em Vinhedo um total de 2 (duas) coletas básicas (com 22 parâmetros analisados) e 1 (uma) coleta  completa  (com  análise  de  92  parâmetros)  no  ano  de  2013  e  7  (sete)  coletas básicas  (com  análise  de  11  parâmetros)  no  exercício  de  2014,  cujos  resultados  não indicaram  desconformidade  com  a  Portaria  nº  2.914/2011  do Ministério  da  Saúde  e Resolução SS‐65 da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O comportamento dos principais parâmetros analisados em  função dos  limites normativos é apresentado nas Figuras a serem 1 para o ano de 2013 e 2014. 

 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  4 

0,7 0,6 0,6

0

1

2

3

4

5

6

ago‐13

set‐13

out‐13

nov‐13

dez‐13

mg/L

Cloro Residual Livre

Cloro Residual Livre (mg/L) 

0,80 0,8 0,8

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

ago‐13

set‐13

out‐13

nov‐13

dez‐13

mg/L F‐

Fluoreto

Fluoreto (mg/L) 

7,16,4

7

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

ago‐13

set‐13

out‐13

nov‐13

dez‐13

pH

pH 

26,9 33,8 29,4

0

100

200

300

400

500

600

ago‐13

set‐13

out‐13

nov‐13

dez‐13

mg/L CaCO3

Dureza Total

Dureza Total (mg/L) 

31,8 31,217,8

0

50

100

150

200

250

300

ago‐13

set‐13

out‐13

nov‐13

dez‐13

mg/L Cl‐

Cloreto

Cloreto (mg/L) 

0,6 0,6 0,3

0

2

4

6

8

10

12

ago‐13

set‐13

out‐13

nov‐13

dez‐13

mg/L N

Nitrogênio ‐ Nitrato

Nitrogênio ‐ Nitrato (mg/L) 

1 1 1

0

1

2

3

4

5

6

7

ago‐13

set‐13

out‐13

nov‐13

dez‐13

Odor

Odor 

1 1

2

0

1

2

3

4

5

6

7

ago‐13

set‐13

out‐13

nov‐13

dez‐13

Gosto

Gosto    

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  5 

Parâmetros Bacteriológicos 

Município: 

07/05/2014 02/06/2014 07/07/2014 04/08/2014 01/09/2014 01/10/2014 04/11/2014

VINHEDOMONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

coliformes 

termotolerantes

coliformes totais

EXAMES 

MICROBIOLÓG.

VALOR DE 

REFERÊNCIA

Ausentes em 100 mL

Ausentes em 100 mL

0,60,9

0,2

0,9

0,50,3

1

0

1

2

3

4

5

6

mai‐14

jun‐14

jul‐1

4

ago‐14

set‐14

out‐14

nov‐14

mg/L

Cloro Residual Livre

0,8

0,7 0,7

0,8 0,8

0,6 0,6

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

mai‐14

jun‐14

jul‐1

4

ago‐14

set‐14

out‐14

nov‐14

mg/L

Fluoreto

0 0 0 0 0 0 00

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

mai‐14

jun‐14

jul‐1

4

ago‐14

set‐14

out‐1

4

nov‐14

mg/L

Alumínio

0 0 0 0 0

6

00

2

4

6

8

10

12

14

16

mai‐14

jun‐14

jul‐1

4

ago‐14

set‐14

out‐1

4

nov‐14

mg/L

Cor Aparente

0 0 0 0 0 0 00

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

mai‐14

jun‐14

jul‐1

4

ago‐14

set‐1

4

out‐14

nov‐14

mg/L

Ferro Total

0

0,1

0 0 0

0,1

00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,1

0,12

mai‐14

jun‐14

jul‐1

4

ago‐14

set‐1

4

out‐14

nov‐14

mg/L

Manganês

7,0 6,9 6,77,1 7,3

6,9 6,7

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

mai‐14

jun‐14

jul‐1

4

ago‐14

set‐14

out‐14

nov‐14

pH

0

0,9

0 0 0 0 00

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

mai‐14

jun‐14

jul‐1

4

ago‐14

set‐14

out‐14

nov‐14

NTU

Turbidez

 Análises de qualidade de água realizadas em 2014 

 

3.2. Registro de Ouvidoria  No  período  de  referência  do  reajuste  constam  9  (nove)  registros  de  reclamações  na Ouvidoria da ARES‐PCJ, indicadores indiretos da prestação de serviço em termos de sua regularidade, continuidade, eficiência, qualidade, segurança, atualidade, generalidade e cortesia sendo 6 por falta d'água e uma reincidente. Vale ressaltar que as reclamações dos  usuários  são  referentes  ao  sistema  de  rodízio,  o  qual  não  funcionava adequadamente nos dias e horários  informados, sendo que parte da cidade ficava dias sem água enquanto outros locais sempre estavam abastecidos. 

  

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  6 

3.3. Índices de Perdas Físicas e Econômicas  Os principais indicadores de perdas apresentados pelo Sistema Nacional de Informações do Setor Saneamento em 2010 para o município de Vinhedo apontam vaiares  superiores  a média dos índices avaliados. Porém, deve‐se considerar que, de acordo com o plano de saneamento, o índice de perdas do sistema ficou definido em 35,4% (2012).  A  SANEBAVI,  através  de  seu  sistema  de  gestão  de  indicadores  (SGI),  declarou  que  o índice de perdas apurados para o exercício de 2014 situa‐se em 34,99% para as perdas na distribuição e em 29,13% para as perdas de faturamento. 

 

34,99

media; 36,0

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Vinhedo

Índice de Perdas na 

Distribuição, %

 Índice de Perdas na Distribuição ‐ IPD (%) 

  3.3.1. Plano de Perdas 

O Município não possui plano diretor de combate  as  perdas  de água  tratada,  porém está contemplado sua execução no Plano de Saneamento Básico. 

 3.4. Indicadores de Desempenho  3.4.1. Macroavaliação ARES‐PCJ 

 Os  dados  apontados  em  autodeclaração  na  ocasião  da Macroavaliação  da  SANEBAVI realizada em Setembro/2013 permitem a extração de indicadores de desempenho e seu benchmarking  com  os  demais  municípios  associados  à  ARES‐PCJ,  orientando  na avaliação da prestação dos serviços no município de Vinhedo.  

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  7 

Em  termos  do  abastecimento  de  água  tratada  foi  possível  observar  uma  capacidade média  de  reservação  de  água  de  10,23  horas,  demonstrando  boa  capacidade  de manutenção na regularidade e continuidade da distribuição (acima d e 8 horas). 

 

10,23

media; 11,26

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

Vinhedo

Autonomia de reservação, 

horas

Autonomia de reservação (horas) 

O consumo específico de energia elétrica no abastecimento de água de Vinhedo é superior a média dos municípios associados à ARES‐PCJ, que chama atenção para necessidade de avaliação da eficiência energética no sistema. 

 

0,93media; 0,78

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

Vinhedo

Consumo específico de Energia 

Elétrica, kWh/m

³

 

Consumo de energia elétrica no abastecimento de água (kWh/m³) 

3.4.2. Indicadores SNIS/ABAR  A Associação Brasileira de Agências de Regulação – ABAR, da qual a Agência Reguladora PCJ é  filiada, possui uma Câmara Técnica de avaliação de  Indicadores de Saneamento com participação ativa da ARES‐PCJ e que selecionou, em âmbito nacional, um rol de 12 indicadores  apurados  pelo  SNIS  para  acompanhamento  do  desempenho  dos prestadores de serviço.  

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  8 

A  análise  desta  “cesta”  de  indicadores  SNIS  e  seu  benchmarking  com  a média  dos municípios  associados  à  ARES‐PCJ  apresenta  um  panorama  dos  principais  pontos  de atuação dos prestadores de serviço, conforme ilustram as figuras a seguir:  

1,98

Média; 1,95

1,94

1,95

1,95

1,96

1,96

1,97

1,97

1,98

1,98

1,99

Vinhedo

Despesa total com os serviços 

por m3 faturado:

Despesa total por m³ faturado (R$/m3) [SNIS 2013] 

71,23

Média; 101,52

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

VinhedoMargem da despesa de 

exploração:

Margem da despesa de exploração (SNIS 2013) 

122,47

Média; 279,55

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

Vinhedo

Índice de produtividade de 

pessoal total:

Índice de Produtividade de Pessoal (SNIS 2013) 

98,08

Média; 96,98

96,40

96,60

96,80

97,00

97,20

97,40

97,60

97,80

98,00

98,20

Vinhedo

Índice de atendim

ento urbano 

de água:

Cobertura urbana de água (SNIS 2013) 

 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  9 

1,20

Média; 1,09

1,04

1,06

1,08

1,10

1,12

1,14

1,16

1,18

1,20

1,22

Vinhedo

Densidade de economias de 

água por ligação:

Densidade de economias de água por ligação (SNIS 2013) 

100,00

Média; 63,62

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

Vinhedo

Índice de m

acromedição:

Índice de macromedição (SNIS 2013) 

100,00

Média; 99,65

99,40

99,50

99,60

99,70

99,80

99,90

100,00

100,10

Vinhedo

Índice de hidrometração:

Índice de micromedição (SNIS 2013) 

18,01

Média; 15,76

14,50

15,00

15,50

16,00

16,50

17,00

17,50

18,00

18,50

Vinhedo

Consumo m

édio de água por 

economia:

Consumo médio de água por economia (SNIS 2013)

32,27

Média; 36,04

30,00

31,00

32,00

33,00

34,00

35,00

36,00

37,00

Vinhedo

Índice de perdas na distribuição:

Índice de perdas na distribuição – IPD (SNIS 2013) 

84,89

Média; 79,77

77,00

78,00

79,00

80,00

81,00

82,00

83,00

84,00

85,00

86,00

Vinhedo

Índice de coleta de esgoto:

Cobertura da coleta de esgoto (SNIS 2013) 

 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  10 

83,67

Média; 44,15

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

Vinhedo

Índice de esgoto tratado referido 

à água consumida:

Índice de tratamento de esgoto em relação à água consumida (SNIS 2013) 

0,49

Média; 0,60

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

Vinhedo

Incidência de coliform

es totais 

fora do padrão:

Índice de coliformes totais fora do padrão (SNIS 2013) 

 A análise dos indicadores apresentados permite observar os seguintes comportamentos:  Acima da média: Despesa total por m³ faturado; Cobertura urbana de água; Densidade de economias de água por  ligação;  Índice de macromedição;  Índice de micromedição; Consumo médio de água por economia; Índice de perdas na distribuição – IPD; Índice de tratamento de esgoto em relação à água consumida.  Abaixo  da  média:  Margem  da  despesa  de  exploração;  Índice  de  Produtividade  de Pessoal; Cobertura da coleta de esgoto; Índice de coliformes totais fora do padrão.  Portanto, Vinhedo encontra‐se  com desvantagem em  relação a média dos municípios regulados pela ARES‐PCJ para os seguintes  indicadores: Despesa total por m³ faturado; Índice de perdas na distribuição – IPD; Cobertura da coleta de esgoto; Consumo médio de água por economia.  A Agência Reguladora ARES‐PCJ produziu o Relatório de Avaliação de Desempenho para todos os municípios associados. O quadro a seguir apresenta o resultado dos 20 (vinte) indicadores do SNIS no período de 2009 a 2013, informados pelo prestador SANEBAVI.  A  ARES‐PCJ  classificou  e  atribuiu  faixas  para  estes  indicadores  e  que  retratam  as condições  de  prestação  de  serviço,  como  finalidade  acompanhar  a  evolução  da qualidade da prestação dos serviços de saneamento nos municípios associados.        

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  11 

2009 2010 2011 2012 2013

96,60 95,00 95,00 95,00 98,08

80,49 84,99 85,00 85,00 87,76

94,86 67,00 66,48 84,99 84,89

93,24 99,24 99,67 99,84 98,29

0,75 0,10 0,00 0,30 0,49

3,22 3,40 3,30 2,90 4,48

43,95 42,94 35,27 30,63 32,27

127,77 116,20 105,80 120,60 122,47

28.122,49 29.936,19 32.954,87 39.744,66 42.232,07

0,79 1,19 0,25 0,25 0,29

1,72 1,54 1,77 1,76 1,95

100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

2,02 2,14 2,37 2,65 3,04

1,42 1,54 1,71 1,88 2,34

98,08 82,07 85,10 76,23 71,23

1,23 1,19 1,19 1,20 1,20

25,00 24,40 23,80 23,60 23,45

17,46 17,10 16,80 16,30 15,75

15,00 16,70 18,00 18,20 18,01

Fonte: Sistema Nacional  de Informação sobre Saneamento

C03 ‐ Extensão da Rede Esgoto por 

Ligação (m/Ligação)

C04 ‐ Consumo Médio de Água por 

Economia (m³/mês/Economia)

E07 ‐ Índice de Macromedição (%)

F01 ‐ Tarifa Média de Água (R$/m³)

F02 ‐ Tarifa Média de Esgoto (R$/m³)

F03 ‐ Margem da Despesa de Exploração 

(%)

C01 ‐ Densidade de Economias de Água 

por Ligação (Economia/Ligação)

C02 ‐ Extensão da Rede Água por Ligação 

(m/Ligação)

VINHEDOSNIS

INDICADORES

E06 ‐ Índice de Hidrometração (%)

U01 ‐ Índice de Atendimento Urbano de 

Água (%)

U02 ‐ Índice de Atendimento Urbano de 

Esgoto (%)

U03 ‐ Índice de Coleta de Esgoto (%)

U04 ‐ Índice de Tratamento de Esgoto (%)

Q01 ‐ Íncidência das Análises de 

Coliformes Totais Fora do Padrão (%)

Q02 ‐ Extravasamentos de Esgotos por 

Extensão de Rede (Extravasamento/Km)

E01 ‐ Índice de Perdas na Distribuição (%)

E02 ‐ Índice de Produtividade de Pessoal 

Total (Ligação/empregado)

E03 ‐ Despesa Média Anual por 

Empregado (R$/Empregado)

E04 ‐ Consumo de Energia Elétrica nos 

Sistemas de Água e Esgotos (R$/kWh)

E05 ‐ Despesa de Exploração por m3 

Faturado (R$/m³)

 Legenda:  IDEAL ()  BOM ()  SATISFATÓRIO ()   REGULAR ()  INSATISFATÓRIO ()  NÃO INFORMADO () 

 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  12 

4. Resultados das Inspeções de Fiscalização  No período de referência da solicitação do presente reajuste tarifário foram realizadas inspeções de Fiscalização de Campo nos seguintes subsistemas de água: 

Manancial e captações Rio Capivari e Lagoa São Joaquim  

Estação de Tratamento de Água ETA 1;  

Estação Elevatória de Esgoto (EEE) ETE Capivari;  

Reservatório Capela; 

Reservatório Marambaia; 

Reservatório Estrada da Bioada; 

Elevatória do Mirante; 

Elevatória Marambaia; 

ETE Pinheirinho;  

ETE Capivari; 

Como  resultado  das  inspeções  foi  emitido  Relatório  de  Fiscalização  apontando recomendações constantes nas Tabelas a seguir: 

 

PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS – Sistema de abastecimento de Água (SAA) 

Manancial (MAN) – Rio 

Capivari 

Médio prazo  Realizar monitoramento da água de acordo com o art. 

31 § 1º e art. 49 na norma MS 2.914/2011; 

Longo prazo 

Realizar tratamento preliminar adequado na tomada de 

água da captação (instalar caixa de areia e gradeamento 

fino); 

Captação(CAP) ‐ Capivari 

Imediatas  Instalar extintor de incêndio no local; 

Médio Prazo  Instalar macromedidor, horímetro e manômetro 

individual na bomba; 

Longo Prazo  Implantar controle de vibração, plano de limpeza e de 

manutenção e eficiência; 

Estação de Tratamento de 

Água – ETA 1 

Médio Prazo 

Realização de manutenção preventiva nas bombas 

dosadoras; 

Disposição adequada do lodo da ETA; 

Longo prazo

  Ampliação da capacidade de tratamento de ETA. 

     

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  13 

 

NÃO CONFORMIDADES – Sistema de Abastecimento de Água (SAA)  

LOCAL  ITEM  DESCRIÇÃO PRAZO

Captação – Rio Capivari 

3.3 Ausência de conjunto motobomba reserva  

 Em até 180 

dias  

3.4  Ausência de extintor de incêndio  Imediato 

3.5 Ausência de identificação da área 

 Em até 180 

dias  

3.9 Drenagem inadequada de água de lubrificação de 

gaxetas  Em até 180 

dias  

3.10  Existência de vazamentos aparentes   Imediato 

Reservatório Estação de Tratamento de Água 1 

6.13  Reservatório sem tubulação de ventilação  Em até 180 

dias  

Reservatório Capela  6.5 Inexistência de guarda corpo na laje de 

cobertura Em até 180 

dias 

Reservatório Marambaia 

6.5 Inexistência de guarda corpo na laje de 

cobertura Em até 180 

dias 

Reservatório Estrada da boiada 

6.5 Inexistência de guarda corpo na laje de 

cobertura Em até 180 

dias 

6.12  Reservatório sem tubo extravasor Em até 180 

dias 

Estação de Tratamento de Água 1 

5.5  Ausência de extintor de incêndio  Imediato 

5.18 Vertedores de água decantada aparentemente 

desnivelados  Em até 180 

dias  

Estação Elevatória de Esgoto São Joaquim 

4.3  Ausência de conjunto motobomba reserva  Em até 180 

dias 

4.4  Ausência de extintor de incêndio  Imediato

4.6 Ausência ou não funcionamento de manômetro 

individual nos conjuntos de recalque  Em até 180 

dias 

4.7 Drenagem inadequada de água de lubrificação de 

gaxetas  Em até 180 

dias  

4.8  Existência de vazamentos aparentes   Imediato 

Elevatória do Mirante 4.4  Ausência de extintor de incêndio Imediato

4.6 Ausência ou não funcionamento de manômetro 

individual nos conjuntos de recalque Em até 180 

dias 

Elevatória Marambaia 4.4  Ausência de extintor de incêndio Imediato

4.6 Ausência ou não funcionamento de manômetro 

individual nos conjuntos de recalque Em até 180 

dias 

 PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS – Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) 

Estação de Tratamento 

de Esgoto (ETE) ‐ 

Pinheirinho 

Imediatas  Adequação do quadro de componentes elétricos (Figura 61);

Médio prazo 

Construção de cascata para maior aeração do efluente final e 

contenção do impacto no leito do Córrego do Pinheirinho 

(Figura 57); 

Longo prazo Instalação de Centro de Controle Operacional (CCO) na ETE.

 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  14 

NÃO CONFORMIDADES – Sistema de Esgotamento Sanitário (SES)  

LOCAL  ITEM  DESCRIÇÃO PRAZOEstação de Tratamento 

de Esgoto – ETE Pinheirinho 

       8.15 Existência de locais sem guarda‐corpos ou escadas 

adequadas  Imediato 

  5. Investimentos  5.1. Investimentos Realizados  

Dentre  os  investimentos  realizados  no  decorrer  do  período  analisado,  destacam‐se  a realização das seguintes obras:  ‐ Construção em andamento da ETA III (ETA São Joaquim), com capacidade de tratamento de 720 m3/h e previsão de término para dez/2014;  ‐ Implantação de 2,3 km de adutora de 400 mm de Ferro Fundido para encaminhar a água tratada da futura ETA III aos bairros beneficiados;  ‐ Construção em andamento da Estação Elevatório de Esgoto Marabaia (280 m3/h);  ‐ 600 m de adutora de Ferro Fundido na  região da estrada da  capela  (serão  realizados 1800 m);  ‐ Ampliação em andamento da ETE Capivari;  ‐ Recursos destinados a construção de reservatório de 2.000 m3 na estrada da Bioada;  ‐ Recursos destinados a ampliação da ETA II. 

 5.2. Investimentos Realizados  

As  Tabelas  1  e  2 mostram  o  cronograma  de  investimentos  a  serem  realizados  para  o Sistema  de  Abastecimento  de  Água  (SAA)  até  o  ano  de  2015  e  para  o  Sistema  de Esgotamento Sanitário (SES) até o ano de 2016. O cronograma das Tabelas 1 e 3 constam no plano municipal de saneamento básico de Vinhedo. 

      

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  15 

Tabela 1 ‐ Investimentos necessários para a realização das atividades previstas no cenário imediato (de 2012 até 2015) para o sistema de abastecimento de água (SAA) 

Atividades Valores (R$)

Implantação da Setorização da Rede de Distribuição 1.050.000,00Implantação de Macromedição de Vazão, Sensores de Nível, Estações Pitométricas e Transmissão de Dados por Telemetria com Automação 

1.200.000,00 

Realização de Pesquisa de Vazamentos  800.000,00 Implantação da Automação da ETA I  710.000,00 Manutenção e Substituição de Micromedidores 500.000,00 Implantação da nova  Estação de Tratamento de Água – ETA  III  com  adutora  até  a reservação Estrada da Boiada. 

13.000.000,00 

Sistema Adutor de água bruta – Córrego do Moinho (ETA II) 200.000,00 Ampliação do tratamento da ETA II  2.500.000,00Adução por recalque entre a ETA I e a Reservação Estrada da Boiada. 1.230.000,00Adução  por  recalque  entre  a  Reservação  Mirante  das  Estrelas  e  a  Reservação Observatório. 

640.000,00 

Substituição e manutenção de redes de distribuição 150.000,00 Desassoreamento da Captação Bom Jardim 150.000,00 Desassoreamento da Captação Represa I  3.700.000,00Desassoreamento da Captação São Joaquim 2.300.000,00Manutenção dos Reservatórios  90.000,00 Automação para os sistemas de recalques 800.000,00 Realização do cadastro das redes de distribuição de água 150.000,00 Realização do levantamento planialtimétrico georreferenciado 200.000,00 Implantação de novos reservatórios  1.550.000,00Ampliar o sistema de abastecimento de água 2.000.000,00Executar o Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos 250.000,00 

TOTAL 28.870.000,00

  Tabela 2 – Investimento necessários para a realização das atividades previstas no cenário imediato (de 2012 até 2016) para sistema de esgotamento sanitário (SEE) 

Atividades Valores 

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Capivari 5.000.000,00 

Limpeza e Desinfecção dos Poços de Visitas (anual) 150.000,00 

Erguer os PVs que estão enterrados sobre o asfalto 180.000,00 

Readequação das redes pluviais conectadas nas redes de esgoto 250.000,00 

Substituição gradual das redes  2.000.000,00 

Implantação da automação nas Estações Elevatórias de Esgoto e ETEs 2.700.000,00 

Realização do cadastro técnico  150.000,00 

Substituição de equipamentos eletro‐mecânicos 600.000,00 

Substituição de ferramentas, máquinas e viaturas. 250.000,00 

Elaboração de projeto para ampliação da ETE Pinheirinho 150.000,00 

Implantação de macromedidores de vazão ultrassônico  nos recalques das elevatórias  250.000,00 

Executar novas redes de coleta de esgoto sanitário 3.000.000,00 

TOTAL 14.680.000,00 

 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  16 

Através do ofício 349/2014  foi  solicitado ao prestador  informações  sobre o andamento das metas de  investimentos do plano de  saneamento. As  Tabelas  3  e  4  apresentam o diagnóstico do andamento das ações previstas no plano municipal de saneamento e as Figuras a  fase atual dos  investimentos previstos, no curto prazo, a serem realizados até 2015 (água) e 2016 (esgoto). 

 Tabela 3 ‐ Diagnóstico das ações previstas no Plano Municipal de Saneamento de Vinhedo 

no curto prazo (até 2015) para o sistema de abastecimento de água Diagnóstico das ações previstas no Plano Municipal de Saneamento de Vinhedo no curto prazo (até 2015) 

DIAGNÓSTICO DAS AÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO 

Item  Ação  Fase* Domínio da área (S/N) 

Projeto (S/N) 

Licenças

A ação consta 

em PPA e LOA? 

Valor previsto no 

PMSB  

Valor aplicado com recursos próprios 

(incluindo contrapartida) 

Realizado até 30/09/2014 

(%) 

1.1 Implantação da Setorização da Rede 

de Distribuição ‐              1.050.000     ‐ 

1.2 

Implantação de Macromedição de Vazão, Sensores de Nível, Estações Pitométricas e Transmissão de Dados por Telemetria com 

Automação 

2              1.200.000       1.074.371,95   100% 

1.3 Realização de Pesquisa de 

Vazamentos 1  S  S        800.000          299.600,00     

1.4  Implantação da Automação da ETA I  4              710.000       

1.5 Manutenção e Substituição de 

Micromedidores 1  S  N        500.000          127.883,51   25,58% 

1.6 

Implantação da nova Estação de Tratamento de Água – ETA III com adutora até a reservação Estrada da 

Boiada. 

1  S  S  S  SIM  13.000.000    11.212.284,19   56% 

1.7 Sistema Adutor de água bruta – Córrego do Moinho (ETA II) 

3              200.000       

1.8  Ampliação do tratamento da ETA II  1  S  S  S  SIM  2.500.000       

1.9 Adução por recalque entre a ETA I e a Reservação Estrada da Boiada. 

2              1.230.000       

1.10 Adução por recalque entre a 

Reservação Mirante das Estrelas e a Reservação Observatório. 

1              640.000     85% 

1.11 Substituição e manutenção de 

redes de distribuição                150.000       

1.12 Desassoreamento da Captação Bom 

Jardim 1              150.000    

Serviço constante 

1.13 Desassoreamento da Captação 

Represa I 3              3.700.000       

1.14 Desassoreamento da Captação São 

Joaquim 3              2.300.000       

1.15  Manutenção dos Reservatórios  2              90.000       

1.16 Automação para os sistemas de 

recalques 3              800.000       

1.17 Realização do cadastro das redes de 

distribuição de água 2              150.000     Ação contínua 

1.18 

Realização do levantamento planialtimétrico georreferenciado 

*Obs. Sanebavi  ‐ (Maluf.‐estrada da boiada) 

               200.000       

1.19  Implantação de novos reservatórios  1  S  S     SIM  1.550.000       1.760.948,73   50% 

1.20 Ampliar o sistema de abastecimento de água 

               2.000.000     PAC 

1.21 Executar o Plano de Gerenciamento 

de Recursos Hídricos 3              250.000       

TOTAL     33.170.000    14.475.088,38   44% 

* Classificar as fases em: (1) Em andamento; (2) Concluída; (3) A revisar; (4) Não executada; 

 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  17 

 

 Acompanhamento atual da execução das ações em abastecimento de água até 2015 

  

Tabela 4 ‐ Diagnóstico das ações previstas no Plano Municipal de Saneamento de Vinhedo no curto prazo (até 2016) para o sistema de esgotamento sanitário 

Diagnóstico das ações previstas no Plano Municipal de Saneamento de Vinhedo no curto prazo (até 2016) 

DIAGNÓSTICO DAS AÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO 

Item  Ação  Fase* Domínio da área (S/N) 

Projeto (S/N) 

Licenças

A ação consta 

em PPA e LOA? 

Valor previsto no 

PMSB  

Valor aplicado com recursos próprios 

(incluindo contrapartida) 

Realizado até 30/09/2014 (%) 

1.1 Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto 

(ETE) Capivari 1              5.000.000       5.265.717,04   80% 

1.2 Limpeza e Desinfecção dos Poços de Visitas (anual) 

2              150.000     Contínuo 

1.3 Erguer os PVs que estão enterrados sobre o asfalto 

2              180.000     Contínuo/manutenção 

1.4 Readequação das redes pluviais conectadas nas 

redes de esgoto                250.000       

1.5 Substituição gradual das 

redes 3              2.000.000       

1.6 Implantação da automação nas Estações Elevatórias de 

Esgoto e ETEs 3              2.700.000       

1.7 Realização do cadastro 

técnico 2  SIM  SIM  ‐     150.000            69.800,00   100% 

1.8 Substituição de 

equipamentos eletro‐mecânicos 

1              600.000       

1.9 Substituição de 

ferramentas, máquinas e viaturas. 

1              250.000       

1.10 Elaboração de projeto para 

ampliação da ETE Pinheirinho 

3              150.000       

1.11 

Implantação de macromedidores de  vazão  ultrassônico  nos recalques 

das elevatórias 

4              250.000       

1.12 Executar novas redes de coleta de esgoto sanitário 

               3.000.000     PAC 

TOTAL     14.680.000       5.335.517,04   36% 

* Classificar as fases em: (1) Em andamento; (2) Concluída; (3) A revisar; (4) Não executada; 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  18 

 Acompanhamento atual da execução das ações em esgotamento sanitário até 2016 

  V. DA ANÁLISE CONTÁBIL E FINANCEIRA (Parecer Contábil nº 27/2014 e 03/2015).  1. Reajuste Solicitado 

 A SANEBAVI solicitou um reajuste tarifário para o exercício de 2015 de 6,02% (seis virgula dois por cento) e posteriormente 10,72%(dez virgula setenta e dois por cento).  A SANEBAVI – Vinhedo emprega uma metodologia de cálculo das tarifas de água e esgoto considerando custos e despesas da autarquia, como consta nos autos. Essa metodologia foi estrutura a partir da  identificação dos principais setores da autarquia e  identificação dos custos direitos e indiretos.  Os custos diretos consistem em energia elétrica, mão de obra, materiais e equipamentos, outros  serviços de  terceiros e despesas gerais. Os  custos  indiretos  são  compostos pela fração dos departamentos de administração, projetos e operações.  A provisão de custo total dos serviços de água e esgoto (CT) consiste na soma dos custos diretos e indiretos dos serviços de água e esgoto.           

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  19 

Resumo de composição do cálculo para Tarifa Média 2015, conforme SANEBAVI:  

1  Provisão de custo total dos serviços (2+3)  29.132.006,69

2  Custo total da água  17.670.131,25

3  Custo total esgoto  11.461.875,44

4  Provisão para evasão de receitas (água + esgoto)  600.008,13

5  Provisão p/devedores duvidosos (água)  338.341,91

6  Provisão para devedores duvidosos (esgoto)  261.666,22

7  Provisão para depreciação (água + esgoto)  447.095,15

8  Depreciação (água)  252.114,96

9  Depreciação (esgoto)  194.980,19

10  Provisão para investimentos/manutenção (água + esgoto)  1.563.000,00

11  Provisão para investimentos/manutenção (água)  1.521.000,00

12  Provisão para investimentos/manutenção (esgoto)  42.000,00

13  (‐) Recursos para investimentos (água)  0,00

14  (‐) Recursos para investimentos (esgoto)  0,00

  

15  Faturamento de receitas indiretas  1.079.669,48

16  Faturamento total (água + esgoto)  28.920.737,17

17  Faturamento de água  17.915.258,16

18  Faturamento de esgoto  11.005.479,01

19  Volume faturado (água + esgoto)  10.427.449

20  Volume faturado (água)  5.879.992

21  Volume faturado (esgoto)  4.547.457

22  Tarifa média necessária (água + esgoto)  2,94

23  Tarifa média necessária (água)  3,26

24  Tarifa média necessária (esgoto)  2,53

25  Tarifa média aplicada (água + esgoto)  2,77

26  Tarifa média aplicada (água)  3,05

27  Tarifa média aplicada (esgoto)  2,42

28  Reajuste necessário (água + esgoto)  6,02% 

            

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  20 

Detalhamento dos custos até o mês de setembro/2014.  Custos Diretos 

Descrição Sistema de 

água Sistema de esgoto  Total 

Energia Elétrica  1.492.807,77 927.026,82  2.419.834,59

Mão de obra  2.564.758,73 1.036.638,76  3.601.397,49

Materiais e equipamentos  1.166.333,79 676.134,99  1.842.468,78

Outros serviços terceiros  1.733.717,03 1.036.450,00  2.770.167,03

Despesas gerais  0,00 897.633,71  897.633,71

 Custos indiretos (Fração da Administração, projetos e operação) 

Descrição Sistema de 

água Sistema de esgoto  Total 

Energia Elétrica  7.486,72 4.921,71  12.408,43

Mão de obra  1.669.122,51 1.097.268,34  2.766.390,85

Materiais e equipamentos  55.112,70 36.230,67  91.343,37

Outros serviços terceiros  746.391,01 490.671,72  1.237.062,73

Despesas gerais  143.342,06 94.231,97  237.574,03

 Resumo dos custos totais 

Descrição   Totais  

Energia Elétrica  2.432.243,02

Mão de obra  6.367.788,34

Materiais e equipamentos  1.933.812,15

Outros serviços terceiros  4.007.229,76

Despesas gerais  1.135.207,74

Total  15.876.281,01

 Outros dados utilizados para fins de cálculo 

Descrição   Totais  

Depreciação  371.603,19

Despesas ‐ Investimentos Recursos Próprios  1.608.173,96

Despesas ‐ Investimentos Recursos Terceiros  2.245.102,23

Total  4.224.879,38

Total Geral  20.101.160,39

Total água tratada m³  4.963.109,00

Total esgoto tratado m³  3.093.714,00

 Custo total previsto para 2014 de acordo com a média até o mês de setembro de 2014.  

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  21 

Custos Diretos 

Descrição Sistema de 

água Sistema de esgoto  Total 

Energia Elétrica  1.990.410,36 1.236.035,76  3.226.446,12

Mão de obra  3.704.651,50 1.497.367,10  5.202.018,60

Materiais e equipamentos  1.555.111,72 901.513,32  2.456.625,04

Outros serviços terceiros  2.311.622,71 1.381.933,33  3.693.556,04

Despesas gerais  0,00 1.196.844,95  1.196.844,95

 Custos indiretos (Fração da Administração, projetos e operação) 

Descrição Sistema de 

água Sistema de esgoto  Total 

Energia Elétrica  9.982,29 6.562,28  16.544,57

Mão de obra  2.410.954,74 1.584.943,16  3.995.897,89

Materiais e equipamentos  73.483,60 48.307,56  121.791,16

Outros serviços terceiros  995.188,01 654.228,96  1.649.416,97

Despesas gerais  191.122,75 125.642,63  316.765,37

 Resumos dos custos totais 

Descrição   Totais  

Energia Elétrica  3.242.990,69

Mão de obra  9.197.916,49

Materiais e equipamentos  2.578.416,20

Outros serviços terceiros  5.342.973,01

Despesas gerais  1.513.610,32

Total  21.875.906,72

 Outros dados utilizados para fins de cálculo  

Descrição   Totais  

Depreciação  495.470,92

Despesas ‐ Investimentos Recursos Próprios  2.144.231,95

Despesas ‐ Investimentos Recursos Terceiros  2.993.469,64

Total  5.633.172,51

Total Geral  27.509.079,22

Total água tratada m³  6.617.478,67

Total esgoto tratado m³  4.124.952,00

 Projeção dos custos para 2015  

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  22 

Custos Diretos 

Descrição Sistema de 

água Sistema de esgoto  Total 

Energia Elétrica  2.171.234,04 1.594.987,64  3.766.221,68

Mão de obra  4.567.922,21 1.883.212,97  6.451.135,18

Materiais e equipamentos  2.644.000,00 1.252.000,00  3.896.000,00

Outros serviços terceiros  3.246.000,00 2.901.000,00  6.147.000,00

Despesas gerais  600.000,00 950.000,00  1.550.000,00

 Custos Indiretos (Fração da Administração, projetos e operação) 

Descrição Sistema de 

água Sistema de esgoto  Total 

Energia Elétrica  13.820,33 8.964,67  22.785,00

Mão de obra  2.500.739,60 1.622.125,23  4.122.864,83

Materiais e equipamentos  197.130,01 127.869,99  325.000,00

Outros serviços terceiros  1.492.729,06 968.270,94  2.461.000,00

Despesas gerais  236.556,01 153.443,99  390.000,00

 Resumos dos custos totais 

Descrição   Totais  

Energia Elétrica  3.789.006,68

Mão de obra  10.574.000,01

Materiais e equipamentos  4.221.000,00

Outros serviços terceiros  8.608.000,00

Despesas gerais  1.940.000,00

Total  29.132.006,69

 Outros dados utilizados para fins de cálculo 

Descrição   Totais  

Depreciação  447.095,15

Despesas ‐ Investimentos Recursos Próprios  1.563.000,00

Despesas ‐ Investimentos Recursos Terceiros  28.725.000,00

Total  30.735.095,15

Total Geral  59.867.101,84

Total água tratada m³  7.043.298

Total esgoto tratado m³  4.327.443

 Diferença entre projeção de 2015 com a projeção de 2014 em Porcentagem (%).  Custos Diretos 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  23 

Descrição Sistema de 

água Sistema de esgoto  Total 

Energia Elétrica  9,08 29,04  38,13

Mão de obra  23,30 25,77  49,07

Materiais e equipamentos  70,02 38,88  108,90

Outros serviços terceiros  40,42 109,92  150,34

Despesas gerais  ‐20,62  ‐20,62

 Custos Indiretos (Fração da Administração, projetos e operação) 

Descrição Sistema de 

água Sistema de esgoto  Total 

Energia Elétrica  38,45 36,61  75,06

Mão de obra  3,72 2,35  6,07

Materiais e equipamentos  168,26 164,70  332,96

Outros serviços terceiros  49,99 48,00  98,00

Despesas gerais  23,77 22,13  45,90

 

Descrição   Totais  

Energia Elétrica  16,84

Mão de obra  14,96

Materiais e equipamentos  63,71

Outros serviços terceiros  61,11

Despesas gerais  28,17

Total  184,78

 

Descrição   Totais  

Depreciação  ‐9,76

Despesas ‐ Investimentos Recursos Próprios  ‐27,11

Despesas ‐ Investimentos Recursos Terceiros  859,59

Total  822,72

Total Geral  117,63

Total água tratada m³  6,43

Total esgoto tratado m³  4,91

Foi apresentada nova tabela de custos, conforme Oficio n.º 20/2015, do Superintendente da SANEBAVI.     

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  24 

1  Provisão de custo total dos serviços (2+3)  29.132.006,69

2  Custo total da água  17.670.131,25

3  custo total esgoto  11.461.875,44

4  Provisão para Evasão de Receitas (Água + esgoto)  575.381,40

5  provisão p/devedores duvidosos (água)  319.656,30

6  provisão para devedores duvidosos (esgoto)  255.725,10

7  provisão para depreciação (água + esgoto)  447.095,15

8  Depreciação (água)  248.386,17

9  Depreciação (esgoto)  198.708,98

10  provisão para investimentos/manutenção(água + esgoto)  1.563.000,00

11  provisão para investimentos/manutenção(água)  1.521.000,00

12  provisão para investimentos/manutenção(esgoto)  42.000,00

13  (‐) recursos para investimentos (água)  0,00

14  (‐) recursos para investimentos (esgoto)  0,00

  

15  Faturamento de Receitas Indiretas  1.266.032,08

16  Faturamento total (água + esgoto)  27.503.037,55

17  Faturamento de água  16.852.604,96

18  Faturamento de esgoto  10.650.432,59

19  Volume faturado (água+esgoto)  10.319.846

20  Volume faturado (água)  5.733.247

21  Volume faturado (esgoto)  4.586.599

22  Tarifa média necessária (água + esgoto)  2,95 

23  Tarifa média necessária (água)  3,32 

24  Tarifa média necessária (esgoto)  2,48 

25  Tarifa média aplicada (água + esgoto)  2,67 

26  Tarifa média aplicada (água)  2,94 

27  Tarifa média aplicada (esgoto)  2,32 

28  Reajuste necessário (água + esgoto)  10,72% 

 A provisão  de  Investimentos  e Manutenção  (PMI)  consiste na  soma dos  investimentos com recursos próprios e manutenção necessários para prestação dos serviços de água e esgoto.       

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  25 

Segue relação de todos investimentos informados.   

Investimento   Valor   Tipo Recurso 

Implantação e substituição de rede coletora de Esgoto  10.000,00  Próprio 

Implantação e substituição de rede coletora de Esgoto  15.917.000,00 PAC ‐ 

Honeroso 

Implantação e Substituição de Rede Distribuição Água ‐ Maluf  1.300.000,00  Próprio 

Implantação e Substituição de Rede Distribuição Água   5.126.000,00 PAC ‐ 

Honeroso 

Implantação e Substituição de Rede Distribuição Água   1.729.000,00  FEHIDRO 

Implantação de Emissários de Esgoto ‐ Cond. São Joaquim até ETE II 

10.000,00  Próprio 

Continuidade do Projeto Poços Artesianos  10.000,00  Próprio 

Expansão Adutora Água Bruta ‐ Córrego Bom Jardim  10.000,00  Próprio 

Reforma ETA I ‐ Vila Planalto  10.000,00  Próprio 

Automatizar e otimizar o sistema de abastecimento de água  10.000,00  Próprio 

Automatizar e otimizar o sistema de coleta de esgoto  10.000,00  Próprio 

implantar represa IV e represa V  10.000,00  Próprio 

Ampliar reservas de água bruta  10.000,00  Próprio 

Ampliar reservas de água tratada  10.000,00  Próprio 

Reforma da ETA II ‐ Santa Cândida  3.908.000,00 PAC ‐ 

Honeroso 

Reforma da ETA II ‐ Santa Cândida  10.000,00  Próprio 

Recuperação/Ampliação da Lagoa do Distrito Industrial como forma de aumentar o volume de água armazenado 

10.000,00  Próprio 

Ampliar o programa de redução de perdas de água  445.000,00  FEHIDRO 

Ampliar o programa de redução de perdas de água  10.000,00  Próprio 

Construção de uma Estação Elevatória Cond. São Joaquim  10.000,00  Próprio 

Passagem emissário de esgoto ‐ via Anhanguera  10.000,00  Próprio 

Passagem de rede de água ‐ Rod. Miguel Melhado Campos  10.000,00  Próprio 

Substituição de Hidrômetros  100.000,00  Próprio 

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto ‐ Capivari ‐ Continuação 

500.000,00  PAC 

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto ‐ Capivari ‐ Continuação 

1.000,00  Próprio 

Novo Sistema de Abastecimento de Água ‐ ETA III ‐ Continuação  1.000,00  Próprio 

Novo Sistema de Abastecimento de Água ‐ ETA III ‐ Continuação  1.100.000,00  PAC 

Construção Elevatória Marambaia ‐ Continuação   1.000,00  Próprio 

Total  30.288.000,00 

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 Resumo dos Recursos  

Tipo Recurso  Valor 

Próprio   1.563.000,00 

PAC ‐ Honeroso   24.951.000,00 

FEHIDRO   2.174.000,00 

PAC   1.600.000,00 

Total  30.288.000,00 

 Investimentos com recursos próprios.  

Investimentos/Manutenção  Total (R$) 

Água  1.521.000,00 

Esgoto  42.000,00 

Investimentos/Manutenção (PMI)  1.563.000,00 

 No cálculo  também é considerada a previsão do  faturamento de receitas  indiretas  (FRI) que totalizam R$ 1.079.669,48. 

  Previsão de Volume Faturado de água e esgoto: 

O  volume  faturado  de  água  e  esgoto  (VF)  consiste  na  soma  dos  valores  dos  volumes faturados dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. 

 

Volume Faturado  Total  

Água  5.879.992 

Esgoto  4.547.457 

Volume Faturado (VT)  10.427.449 

  Cálculo do Reajuste  Com todos os dados apresentados, segue a fórmula utilizada pela SANEBAVI para cálculo da TARIFA MÉDIA NECESSÁRIA:  

 

  

Onde: TMN = Tarifa Média Necessária CT = Custo Total dos Serviços (água+esgoto) DA = Depreciação e Amortizações 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  27 

PIM = Provisão para Investimentos e Manutenção PDD = Provisão para Devedores Duvidosos FRI = Faturamento Receitas Indiretas VF = Volume Faturado (água+esgoto)   Cálculo da Tarifa Média Necessária (Água + Esgoto)  

TMN =    29.132.006,69 + 447.095,15 + 1.563.000,00 + 575.381,40 ‐ 1.266.032,08 

10.319.846  

= 30.451.451,16 

=  2,95 10.319.846 

 

 Valor da Tarifa Média Necessária de Água + Esgoto é R$ 2,95.   Cálculo da Tarifa Média Necessária (Água)  Utilizando os demais dados correspondentes a água, apura‐se a seguinte tarifa.  

TMN água =   17.670.131,25 + 248.386,17 + 1.521.000,00 + 319.656,30 ‐ 708.977,96 

5.733.247 

 

= 19.050.195,76 

=  3,32 5.733.247 

 Valor da Tarifa Média Necessária de Água é R$ 3,32.  Cálculo da Tarifa Média Necessária (Esgoto) 

 

TMN esgoto =   11.461.875,44 + 198.708,98 + 42.000,00 + 255.725,10 ‐ 557.054,12 

4.586.599 

 

= 11.401.255,40 

=  2,48 4.586.599 

 Valor da Tarifa Média Necessária de Esgoto é R$ 2,48.  Cálculo do Reajuste médio necessário (água e esgoto)  Dessa  forma,  o  percentual  de  REAJUSTE  MÉDIO  NECESSÁRIO  é  calculado  conforme  a fórmula abaixo: 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  28 

 

  Onde: RN = Percentual de Reajuste Médio Necessário CT = Custo Total dos Serviços (água+esgoto) DA = Depreciação e Amortizações PMI = Provisão para Investimentos e Manutenção PDD = Provisão para Devedores Duvidosos FRI = Faturamento Receitas Indiretas FT = Volume Faturado Total (água+esgoto)  

RN =    100 x (29.132.006,69 + 447.095,15 + 1.563.000,00 + 575.381,39 – 1.266.032,08) 

27.503.037,56 

 

= 3.045.145.115,00 

=  110,72 27.503.038 

 Conforme demonstração dos cálculos informados pelo prestador, reajuste médio necessário é 10,72% (dez vírgula setenta e dois por cento). FRI = Faturamento Receitas Indiretas VF = Volume Faturado (água+esgoto)   VI. CONCLUSÃO: 

 Segundo a Lei Federal n2 11.445/2007, a  regulação  tem por objetivo definir  tarifas que assegurem  tanto  o  equilíbrio  econômico  financeiro  do  prestador  de  serviços  de saneamento  como  a  modicidade  tarifária  proporcionada  aos  usuários,  mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços. Com base na metodologia de  cálculo  apresentada pela  SANEBAVI, bem  como  todas  as análises realizadas, previsões de custos e variação  inflacionária do período em questão, conclui‐se  que  há  necessidade  do  reajuste.  Se  compararmos  com  o  índice  do  IPCA apurado  no  período  de março  de  2013  á  dezembro  de  2014  que  foi  de  11,07%  (onze vírgula zero sete por cento) conclui‐se viável tal reajuste. 

        

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  29 

VII. DAS RECOMENDAÇÕES  A  partir  das  informações  apresentadas,  recomenda‐se  ao  Município  de  Vinhedo operacionalizar as medidas a seguir apresentadas:  

a) Implantar a Categoria Residencial Social na próxima  revisão  tarifaria, com base nos critérios da bolsa família e consumo de energia elétrica; 

 b) Capacite  funcionários  para  detecção  de  vazamentos  nas  redes  de  distribuição  de 

água tratada, a fim de reduzir as perdas físicas;  

c) Avalie a eficiência energética nas instalações elétricas de recalque de água e esgoto;  

d) Realize  os  investimentos  necessários  e  a  execução  das  obras  para  construção  da Estação  de  Tratamento  de  Água  (ETA  III)  em  execução  e  de  redes  coletores  no sistema de esgotamento sanitário com vistas a sua universalização; 

 e) Incentive  as  residências  a  realizarem  sua  conexão  ao  sistema  de  esgotamento 

sanitário;  

f) Elabore plano de contingências do sistema de abastecimento de água e cumpra os horários definidos no plano de racionamento elaborado pelo prestador; 

 g) Recomendações apontadas nos Relatórios de Fiscalização R1 ‐ Diagnóstico, R2 e R3 – 

não conformidades) disponíveis em www.arespcj.com.br;  

h) Alterar por ocasião da próxima revisão o percentual de esgoto tratado de 80% para 100%, após inicio das operações da ETE Capivari. 

  

Americana, 19 de janeiro de 2015.     

CARLOS ROBERTO BELANI GRAVINA Diretor Técnico‐Operacional 

DALTO FAVERO BROCHIDiretor Geral 

CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRADiretor Administrativo e 

Financeiro 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  30 

PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  

ANEXO I  

Tabela 1 – Valores das Tarifas de Água e Esgoto reajustados em 10,72% 

Categoria Domiciliar e de Logradouros Públicos 

FAIXA DE CONSUMO 

UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$) 

TARIFAS DE ESGOTO (R$) 

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento 

De 0 a 10 (mínimo)  Mês  20,85  12,51  16,68 

De 11 a 15  m³  2,37  1,42  1,90 

De 16 a 20  m³  2,98  1,79  2,38 

De 21 a 35  m³  4,15  2,49  3,32 

De 36 a 50  m³  6,03  3,62  4,83 

De 51 a 75  m³  8,78  5,27  7,02 

Acima de 75  m³  11,84  7,10  9,47  

Categoria Comercial 

FAIXA DE CONSUMO 

UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$) 

TARIFAS DE ESGOTO (R$) 

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento 

De 0 a 6 (mínimo)  Mês  24,85  14,91  19,88 

De 7 até 12  m³  4,01  2,40  3,21 

De 13 a 25  m³  7,61  4,56  6,09 

De 26 a 45  m³  12,31  7,39  9,85 

De 46 a 70  m³  13,01  7,81  10,41 

Acima de 70  m³  15,68  9,41  12,54  

Categoria Industrial 

FAIXA DE CONSUMO 

UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$) 

TARIFAS DE ESGOTO (R$) 

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento 

De 0 a 25 (mínimo)  Mês  200,21  120,13  160,17 

De 26 a 100  m³  21,79  13,07  17,43 

De 101 a 250  m³  25,85  15,51  20,68 

Acima de 250  m³  27,90  16,74  22,32  

Aos usuários que se abastecem com água de poço semi‐artesiano ou artesiano próprio e que utilizam a rede coletora pública de esgoto: 

     

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  31 

Categoria Domiciliar e de Logradouros Públicos 

FAIXA DE CONSUMO 

UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$) 

TARIFAS DE ESGOTO (R$) 

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento 

De 0 a 10 (mínimo)  Mês  x – x ‐ x  x – x ‐ x  15,81 

De 11 a 15  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  1,77 

De 16 a 20  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  2,31 

De 21 a 35  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  3,29 

De 36 a 50  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  4,63 

De 51 a 75  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  5,68 

Acima de 75  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  6,71 

Categoria Comercial 

FAIXA DE CONSUMO 

UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$) 

TARIFAS DE ESGOTO (R$) 

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento 

De 0 a 12 (mínimo)  Mês  x – x ‐ x  x – x ‐ x  18,82 

De 13 a 25  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  2,31 

De 26 a 45  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  3,35 

De 46 a 70  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  4,63 

Acima de 70  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  6,71 

Categoria Industrial 

FAIXA DE CONSUMO 

UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$) 

TARIFAS DE ESGOTO (R$) 

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento 

De 0 a 25 (mínimo)  Mês  x – x ‐ x  x – x ‐ x  151,34 

De 26 a 100  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  7,58 

De 101 a 150  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  9,90 

De 151 a 250  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  11,98 

Acima de 250  m³  x – x ‐ x  x – x ‐ x  16,51 

Esgoto Tratado 

FAIXA DE CONSUMO 

UNIDADE TARIFA DE ÁGUA (R$) 

TARIFAS DE ESGOTO (R$) 

Coleta e Afastamento

Coleta, Afast. e Tratamento 

De 0 a 250 (mínimo)  Mês  x – x ‐ x  151,34  x – x ‐ x 

De 251 a 1.000  m³  x – x ‐ x  0,25  x – x ‐ x 

De 1.001 a 2.000  m³  x – x ‐ x  0,39  x – x ‐ x 

De 2.001 a 3.000  m³  x – x ‐ x  0,55  x – x ‐ x 

De 3.001 a 4.000  m³  x – x ‐ x  0,60  x – x ‐ x 

De 4.001 a 5.000  m³  x – x ‐ x  0,65  x – x ‐ x 

De 5.001 a 10.000  m³  x – x ‐ x  0,89  x – x ‐ x 

Acima de 10.000  m³  x – x ‐ x  1,04  x – x ‐ x 

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PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  32 

O preço público da coleta de esgoto é 60% (sessenta por cento) do valor do preço público da água, e o preço público da coleta de tratamento de esgoto é 80% (oitenta por cento) do valor do preço público da água. 

 Tabela de Serviços de acordo com o reajuste 10,72% 

Descrição do Serviço  R$ 

Aos usuários que através de caminhões limpa‐fossa, despejam seus esgotos sanitários na E.T.E.‐ Estação de Tratamento de Esgoto da Autarquia. 

Categoria Esgoto Características Domestico  7,37

Categoria Esgoto Características Industrial  11,20

Ligação de Água Preço Publico de ligação à rede pública de água, com o fornecimento do hidrômetro e demais materiais pela SANEBAVI 

348,25

Ligação do Esgoto Preço público de ligação à rede pública de esgoto, com fornecimento dos materiais pela SANEBAVI 

461,34

Reforma de ligação de Água Preço público de ligação à rede pública de água, sem o fornecimento do hidrômetro. 

287,34

Reforma de ligação de Esgoto  Preço público de ligação à rede pública de esgoto.  287,34

Mudança de Cavalete Preço público de mudança de cavalete sem alteração da ligação. 

95,78

Desligamento e religação de Água 

Preço público para o desligamento de água  71,85

Preço público para a religação de água (no cavalete)  71,85

Preço público para religação de água (no passeio ou rua)  143,67

Cancelamento de ligação de Água  Preço público para o cancelamento de ligação de Água  127,69

Fornecimento de água e transporte por caminhão 

Água tratada por m³  17,57

Água bruta por m³  12,78

Transporte por viagem  222,02

Capacidade de transporte por m³ ‐ Caminhão c/ 6.500 litros ‐ Água Tratada 

337,62

Capacidade de transporte por m³ ‐ Caminhão c/ 6.500 litros ‐ Água Bruta 

306,50

Capacidade de transporte por m³ ‐ Caminhão c/ 8.000 litros ‐ Água Tratada 

363,96

Capacidade de transporte por m³ ‐ Caminhão c/ 8.000 litros ‐ Água Bruta 

325,66

          

Page 33: PROCESSO ADMINISTRATIVO PARECER CONSOLIDADO ARES … › arquivos › 47661_Parecer_Consolid...concluído em 09/2012 e aprovado pela lei complementar nº 119 de 28 de novembro de 2012,

PARECER CONSOLIDADO ARES‐PCJ Nº 02/2015  33 

Tabela dos demais serviços. 

Serviço  Preço em R$ 

Instalação de Hidrômetro  75,02 

Revisão de Categoria/Econômica  17,57 

Revisão do Consumo  17,57 

Desobstrução de Esgotos  67,05 

Ajustamento em Poço de Inspeção  108,55 

Aferição de Hidrômetro  36,70 

Teste de Vazamento  51,09 

Análise Físico‐Química de Água  146,87 

Análise Bacteriológica de Água  76,64 

Reparos em Passeio/Calçadas ‐ por m²  46,29 

Reparos em Asfalto ou Calçamento ‐ por m²  78,23 

Tamponamento de Esgoto  63,86 

2ª Via de Conta ‐ por folha  0,89 

Certidões, Atestados e Declarações  30,34 

Aprovação da Rede de Água e Esgoto p/Lot., Lot. Fechados e Condomínios ‐ por metro 

0,92 

Aprovação de Rede de Água e Esgoto p/Construção Civil ‐ por m² 

0,48 

Vistoria  23,95 

Revalidação  47,89 

Obtenção de Diretrizes ‐ por m²  0,030 

Fiscalização ‐ por metro  3,13 

Cópia de planta heliográfica p/ m²  27,14 

Cópia de planta Xerográfica p/ m²  23,95