procedimento trabalho em altura

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INFORMAÇÕES PRÁTICAS

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Page 1: Procedimento Trabalho Em altura

INFORMAÇÕES PRÁTICAS

Page 2: Procedimento Trabalho Em altura

XX

CONVERSAS

PARALELAS

XX

RUÍDOS

ÁREAS

INTERNAS

INFORMAÇÕES PRÁTICAS

Page 4: Procedimento Trabalho Em altura

OBJETIVO

Os trabalhos em alturas elevadas representam um potencial

para acidentes sérios devido ao risco de queda livre. Quedas

de alturas superiores a 1.80 metros provavelmente causarão

lesões sérias, incapacitantes, permanentes ou mortes. Dessa

forma, este procedimento tem por objetivo descrever os meios

através dos quais os riscos de acidente devido a quedas de

locais elevados serão reconhecidos, como as medidas de

engenharia deverão ser tomadas para evitar tais riscos, bem

como as provisões necessárias para o uso adequado de

equipamentos de proteção de queda, sempre que isso se fizer

necessário.

Page 5: Procedimento Trabalho Em altura

CAMPO DE APLICAÇÃO

Nas dependências e atividades da SMI no

projeto salobo e Subcontratadas.

Preliminar de Tarefas.

Page 6: Procedimento Trabalho Em altura

•Trabalhos em Locais Elevados:

Trabalho em local elevado é qualquer serviço onde o executante, para alcançá-lo/,

precise subir a uma altura de acima de 1.80 m do solo ou sobre a linha d’água

(sobre a beira do cais, píer, ponds, lagos, lagoas), utilizando-se para isto de

equipamentos/dispositivos apropriados, (escadas, andaimes, balancins,

plataformas elevatórias, plataformas giratórias), em local onde não haja guarda-

corpo ou outra proteção fixa que impeça a queda de uma pessoa, (serviços em

telhados).

Os trabalhos em locais elevados, devido às características específicas onde será

realizado, precisam ter procedimentos formais que detalhem melhor as proteções

requeridas contra possíveis quedas, tais como: plataformas elevatórias, plataformas

giratórias, sky muncks. Caso estes equipamentos venham a ser utilizados os

procedimentos devem ser emitidos e aprovados pelas funções autorizadas para tal,

e que utilizem como critério mínimo os parâmetros deste procedimento, bem como

o manual de instrução do fabricante, na utilização e manutenção dos

equipamentos.

.

Page 7: Procedimento Trabalho Em altura

•. CAPACITAÇÃO: Os trabalhadores, para realizarem trabalhos em altura, devem

passar por treinamento de capacitação conforme estabelecido nas Diretrizes de

Capacitação da Valer e citados a seguir:

•Reconhecimento de Analise de Risco da Tarefa e/ou PRO de trabalho em

altura

•Inspeção e utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e

equipamentos de proteção coletiva (EPC).

• Primeiros socorros ( Incluso no RAC 1 )

•Ser treinado em RAC 1- Risco de Atividades Criticas de Trabalho em Altura

Os trabalhadores envolvidos em resgate em trabalho em altura deverão

participar de treinamento especifico de resgate, conforme consta nas Diretrizes

de Capacitação da Valer.

Os profissionais que executam atividades de trabalho em altura deverão ser

aprovados no curso sobre prevenção de riscos em trabalho em altura e a

habilitação deverá está dentro da validade conforme periodicidade definida na

Estratégia Educacional da Valer – RAC.

A carga horária, o conteúdo programático e a metodologia de avaliação do

curso sobre prevenção de riscos em trabalho em altura seguem a Estratégia

Educacional da Valer – RAC

Os profissionais capacitados para trabalho em altura devem portar cartão de

identificação que explicite a validade da habilitação para a atividade crítica

A obtenção e manutenção do cartão de identificação está submetida à

aprovação nos exames médicos e treinamentos de capacitação.

Page 8: Procedimento Trabalho Em altura

•DIREITO DE RECUSA

O empregado deve ser formalmente informado sobre o Direito de

Recusa ao Trabalho (RG-006-DECG). Trata-se de assegurar aos

empregados o direito de recusa ao trabalho quando for identificadaqualquer situação de risco grave e iminente de acidente.

Page 9: Procedimento Trabalho Em altura

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Escada simples/extensível:

•Comprimento máximo de 7 metros;

•O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme e não exceder 30

cm;

•Não deve ser pintada;

•Possuir sapatas antiderrapantes;•Sinalização da carga máxima;

•Peça metálica em forma de “m” ou similar, fixada na parte superior,

quando destinadas a serviços em postes;

•Manter as condições originais do fabricante.

•A escada telescópica não deve ser estendida totalmente, devendo

permanecer uma sobreposição de pelo menos 4 degraus, devendo ser

travada e amarrada.

Page 10: Procedimento Trabalho Em altura

Escada tipo tesoura:

•Comprimento máximo de 6 metros;

•O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme e não

exceder 30 cm;•Possuir limitador de espaço;

•Não deve ser pintada;

•Possuir sapatas antiderrapantes;•Sinalização da carga máxima;

•Manter as condições originais do fabricante.

•Os degraus podem ser em material condutor;

Page 11: Procedimento Trabalho Em altura

Nota:

Não é permitido o uso de escadas móveis metálicas (material condutor) para

qualquer tipo de atividade.

As escadas devem ser inspecionadas com o preenchimento da Lista de

Verificação de Escadas, Rampas e Passarelas ou Similar.

¼ da altura da escada

Usar uma escada manual suficiente para o trabalho a ser realizado e colocar a escada de modo que o

tamanho da base seja igual a um quarto da altura da escada e ultrapasse pelo menos 1 m do topo.

As escadas manuais devem ser amarradas na parte superior para evitar deslocamento.

Page 12: Procedimento Trabalho Em altura

As escadas plataforma devem atender aos seguintes requisitos:

●Degraus e plataformas construídas com material antiderrapante;

●Capacidade de carga visível a distância;

●Pés com estabilizador e sapatas antiderrapantes;

●Construídas ou revestidas em material não-condutor ou possuem

placa indicativa de “uso proibido para atividades com

eletricidade";

●Sistema de estabilização/fixação quando construída com sistema

de deslocamento;

●Guarda-corpo e rodapé em ambos os lados e ao redor de toda

a plataforma de trabalho.

Page 13: Procedimento Trabalho Em altura

•ESCADA MARINHEIRO E ESCADA VERTICAL

Devem ser construídas obedecendo aos seguintes requisitos:

•Possuir linha de vida vertical em toda a sua extensão, fixada em estrutura

independente da escada Nos casos onde o acesso é esporádico (máximo

1 vez por semana) e a altura da escada não exceda 6 metros, é facultativo

o uso de talabartes duplos em substituição a linha de vida vertical

•Distância entre degraus e a estrutura de fixação de, no mínimo, 12 cm;

•Para cada lance de, no máximo 9 m, deve existir um patamar intermediário

de descanso, protegido com guarda-corpo e rodapé;

•Possuir gaiola protetora a partir de 2 m acima da base, até 1 m acima da

última superfície de trabalho, quando alcançar 6 m ou mais de altura;

•A inclinação de uma escada móvel deve ser tal que a distancia da sua

extremidade inferior ao plano vertical de apoio não seja maior que 1/4 do

comprimento da escada.

•Sinalizar a área próxima ao local de colocação da escada e, se preciso

isolar a área.

•Somente usar escadas de comprimento suficiente, sendo proibido

adicionar extensões improvisadas.

Page 14: Procedimento Trabalho Em altura

•ESCADAS PROVISÓRIAS DE USO COLETIVO

É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso

coletivo para transposição de níveis como meio de circulação das

pessoas.As escadas de uso coletivo para circulação de pessoas e materiais

devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.

Devem ser dimensionadas em função do fluxo dos empregados,

respeitando-se a largura mínima de 80 cm. A cada 2,90m de altura, elas

devem ter um patamar intermediário. Os degraus devem ser de altura

uniforme, respeitando as normas técnicas, de modo a evitar tropeços.

Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no

mínimo, iguais a largura da escada.

As escadas provisórias somente poderão ser utilizadas após serem

inspecionadas e liberadas.

Page 15: Procedimento Trabalho Em altura

•RAMPAS E PASSARELASA madeira a ser usada para construção de rampas e passarelas deve ser seca e de boaqualidade, sem nós ou rachaduras que comprometam sua resistência, não deve haver sinais

de deterioração, devendo-se também evitar arestas vivas, farpas e pregos salientes, sendoproibido o uso de pintura que possa encobrir imperfeições.Nas passarelas metálicas, todas as grades do piso devem estar devidamente apoiadas eafixadas através das respectivas grapas, de modo a evitar que a grade escorregue ou saiado lugar.Caso alguma grade tenha de ser removida, criando um espaço, este deve ser isolado comuma estrutura rígida (ex. tubos de andaimes) e devidamente sinalizada.

É expressamente proibido cobrir os vãos criados com a retirada de grades, com pedaços outampas de madeira ou similar.As rampas e passarelas para circulação de pessoas e materiais devem ser de umaconstrução sólida e dotadas de corrimãos e rodapés,As rampas devem estar assentadas em apoios seguros e resistentes, devem ter larguramínima de 80 cm e serem providas de corrimão e rodapé, de ambos os lados.Todas as rampas provisórias devem ultrapassar seus suportes de, pelo menos 15 cm (quinze

centímetros). As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, nãoultrapassando 30 graus de inclinação em relação ao piso.Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 20º, devem ser fixadas peças transversais,espaçadas em 40 cm, no máximo, para apoio dos pés.É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposiçãode níveis como meio de circulação das pessoas.As rampas e passarelas somente poderão ser utilizadas após serem inspecionadas eliberadas.

Page 16: Procedimento Trabalho Em altura

•ANDAIMES

O andaime deve ser tubular (não de encaixe) e apresentar os seguintes requisitos:•Guarda-corpo, rodapé, piso (plataforma de trabalho toda preenchida e livre), escada deacesso com linha de vida; sem rodízio (rodas);•Dispositivo de fechamento do acesso à plataforma de trabalho recompondo o guarda-corpo ao redor de toda a plataforma;•Fabricado em tubo de aço galvanizado, com braçadeiras fixas e giratórias, comcapacidades mínimas de carga de 750 kg e de 900 kg respectivamente, luva, base fixa eajustável, com capacidade mínima de carga de 2.000 kg, e dimensionado de modo a

suportar as cargas de trabalho;•Para as escadas de acesso ao andaime, os degraus devem ser montados com tubos cujodiâmetro permita a empunhadura com firmeza, sem comprometer a capacidade de carga.Todas as bases do andaime devem ser apoiadas em sapatas metálicas.Todas as tábuas do piso devem ser de boa qualidade, sem estarem empenadas e devem sermontadas o mais juntas possível, de modo a minimizar as frestas entre elas.O piso (plataforma de trabalho) deve ser nivelado, firme e rígido, capaz de suportar o peso

dos trabalhadores. As tábuas devem ser presas em ambas às extremidades, por cima e porbaixo, com os tubos transversais e grampos do próprio andaime, ou possuir batentes delimitação de movimento. Não são aceitas amarrações com corda ou arame, bem como ajustaposição das tábuas.Tábuas soltas, materiais, peças e ferramentas que possam causar tropeços e quedas nãopodem ser deixadas na plataforma de trabalho do andaime.Ao montar / desmontar andaimes, as ferramentas devem estar presas ao montador por tiras

de couro ou cordel, para evitar que caiam.

Page 17: Procedimento Trabalho Em altura

Para montagem de andaimes, utilizar materiais e peças em bom estado de

conservação, não utilizando, por exemplo, tubos amassados ou tortos, sujas de

graxa / óleo, braçadeiras quebradas e/ou tábuas trincadas, empenadas ou com

nós.

Durante toda a montagem / desmontagem, os montadores devem usar cinto

de segurança conectado a um ponto resistente. A montagem e manutenção de

andaimes devem ser feitas unicamente por profissional capacitado.

Para realizar trabalho em andaimes é obrigatória a existência de pontos

resistentes e independentes do andaime que permitam ao trabalhador atracar

o talabarte enquanto permanecer no referido andaime.

É proibido ancorar a estrutura do andaime em escadas metálicas, corrimão,

guarda-corpo ou quaisquer outros pontos que não ofereçam a resistência

necessária ou possa causar riscos a terceiros.

Todos os materiais de construção de andaimes devem ser estocados em locais

apropriados, de forma ordenada e segura.

As tábuas e tubos quando não utilizados devem ser devidamente armazenados

e empilhados de forma organizada.

Não é permitido montar andaimes em local que interrompa acesso a

equipamentos de combate a incêndio, portas e saídas de emergência.

As atividades de montagem e desmontagem de andaimes próximos à redes

elétricas, devem ser precedidas de APT - Análise Preliminar de Tarefa (RG-0002-

DECG).

Page 18: Procedimento Trabalho Em altura

Não é permitido, sobre estrados de andaimes, a utilização de escadas ou outros

meios para se atingir lugares mais altos.

As estruturas dos andaimes com altura superior a 04 vezes a menor dimensão da

base de apoio devem ser mantidas estaiadas (amarradas).

Nas subidas para trabalho vertical em qualquer andaime acima de 1,8 m de

altura, o trabalhador deve fazer uso de cinto de segurança com talabarte,

devidamente atracado em trava-quedas preso à linha de vida.

Não devem ser apoiados pesos (tubos, peças pesadas, equipamentos) sobre a

estrutura, piso ou guarda corpo dos andaimes.

É também proibido ancorar na estrutura dos andaimes equipamentos para içar,

tracionar ou causar deformações, tipo tifor, talhas ou similares.

A plataforma de trabalho deve ter proteção superior, sempre que houver risco

de queda de material sobre ela (trabalhos sobrepostos) ou priorização das

atividades.

Os andaimes devem possuir indicação da carga máxima de trabalho.

O andaime deve receber uma placa indicando sua condição: “Liberado”

(verde) ou “interditado” (vermelho) e “Em Montagem” (laranja).

Os andaimes devem apresentar condições adequadas de estabilidade,

devendo ser inspecionados conforme critérios definidos na Lista de Verificação

de Andaimes.

Page 19: Procedimento Trabalho Em altura

O andaime sendo aprovado após inspeção, deve receber a placa de “Liberado”

(verde), com registro dos responsáveis pela inspeção e liberação. Caso não seja

aprovado, o andaime deve receber a placa de “Interditado” (vermelha) e seu

uso fica rigorosamente proibido.

Quando um andaime estiver em fase de montagem, desmontagem, sendo

modificado ou reparado, deve receber a placa “Em Montagem” (laranja) e,

nesses casos, somente os montadores autorizados têm o acesso ao andaime.

As placas devem ser afixadas junto a todos os acessos do andaime, constituindo

falta grave remover ou alterar as placas sem expressa autorização do

responsável.

Realizar inspeção dos andaimes e plataformas sempre antes de utilizá-los;

O acesso aos andaimes em montagem deve ser limitado à equipe responsável

pelo serviço;

Verificar perigo de contato do andaime com rede elétrica ou outros

equipamentos energizados.

Todo andaime deve possuir proteção lateral e rodapé.

Sinalizar e isolar a área onde o andaime será montado.

Quando necessário, devem ser instalados dispositivos sinalizadores contra

impactos de veículos.

O andaime deve ser apoiado em base firme e rígida. Não apoiá-lo sobre terreno

ou objetos instáveis como tijolos, blocos ou pedaços de madeira.

Page 20: Procedimento Trabalho Em altura

Avaliar as condições do solo e providenciar base de apoio com pranchões e/ou chapas deaço, visando evitar o afundamento e/ou a inclinação do andaime.A fixação ou interligação das peças dos andaimes deve ser feita com dispositivos próprios(braçadeiras, luvas, pinos e contra-pinos) sendo terminantemente proibido improvisações comarame, cordas ou peças que não fazem parte de sua composição.

É proibido o deslocamento da estrutura dos andaimes com os trabalhadores sobre os mesmos;Quando não for possível a fixação do andaime em uma estrutura ou ponto de ancoragemdeve-se estaiar o andaime com cabos de aço devidamente fixados ou por tubos rígidos nasquatro direções opostas.A subida e descida das plataformas dos andaimes somente devem ser efetuadas com autilização das escadas do mesmo.

Nota especial:Para trabalhos em subestações elétricas em que seja indispensável a realização de atividadescom circuitos parcial ou totalmente energizados podem ser utilizados andaimes de materialnão metálico com características de resistência mecânica distintas das estabelecidas acima,desde que sejam atendidos os seguintes requisitos:•Projeto elaborado por profissional habilitado que comprove a estabilidade e resistência doconjunto;•Rigidez dielétrica em conformidade com a classe de tensão dos equipamentos elétricos;

•Fabricados em conformidade com normas técnicas.

Page 21: Procedimento Trabalho Em altura

•PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS

A plataforma elevatória (tesoura standard, tesoura todo-terreno (TD),

telescópica, mastro vertical, articulada, unipessoal e rebocável) deve possuir

os seguintes requisitos:

•Indicação da capacidade de carga e alcance máximo visível a distância;

•Cones refletivos para sinalização horizontal da localização da máquina;

•Sistema de controle de descida de emergência;

•Aviso sonoro e visual de translação;

•Dispositivo antibasculante e limitador de carga;

•Fixações para cinto de segurança na plataforma;

•Sistema de travamento/frenagem das rodas quando em operação;

•Sistema de estabilização automática a ser utilizado precedentemente à

subida da plataforma;

•Plataforma operacional com piso em material antiderrapante.

A chave de partida de plataformas elevatórias não deve ficar na botoeira ou

dispositivo de partida da máquina, mas sob responsabilidade do operador.

As Plataformas Elevatórias somente poderão ser utilizadas após serem

inspecionadas e liberadas, conforme critérios definidos na Lista de Verificação

de Plataforma Elevatória.

Os operadores de plataforma elevatória devem portar o cartão de

identificação conforme modelo de Cartão de Identificação (anexo 4) ou

passaporte, a critério da Equipe de Segurança da Vale.

Page 22: Procedimento Trabalho Em altura

•EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA

A definição, distribuição, uso inspeção e controle dos EPIs deverão estar em

conformidade com o PGS-0101-DIPL - Diretrizes e Responsabilidades sobre

Equipamento de Proteção Individual. Os EPIs utilizados deverão estar cadastrados

no catálogo de EPIs, homologados pela Vale;

Os EPIs devem ser inspecionados e identificados com a cor do mês ou similar, conforme PRO-0111-GASSS.

Page 23: Procedimento Trabalho Em altura

•CINTO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA

O cinto de segurança tipo pára-quedista deve atender aos seguintes requisitos:

•Estar cadastrados no catálogo de EPIs, homologados pela Vale;

•Confeccionado em material sintético, com linhas e costuras em material

sintético com cores contrastantes ao material básico para facilitar a inspeção.

Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens,o cinto deve

ser confeccionado em fibra para-aramida;− possuir argolas no dorso para

trabalhos em geral, ponto para fixar trava-quedas de linha de vida vertical,

argolas laterais com proteção lombar para trabalhos de posição (eletricista),

ponto de ancoragem no ombro para trabalhos de espaço confinado e resgate;

•Carga estática mínima de ruptura do cinto de segurança ou travessão de 2.268

kg.

É terminantemente proibido usar qualquer tipo de cinto de segurança como

base / apoio de sustentação para realização de trabalhos inclusive em altura,

exceto em casos de trabalhos em taludes e limitação.

Não é permitido o uso do cinto de segurança tipo abdominal.

Os cintos de segurança devem ser usados exclusivamente como EPI, devendo

sempre serem inspecionados pelo usuário antes do inicio dos trabalhos.

Se não existir ponto de amarração para o cinto de segurança deverá ser

instalado um cabo guia ou de segurança ou um olhal que servirá de suporte o

cinto de segurança.

Page 24: Procedimento Trabalho Em altura

TALABARTE DUPLO

O talabarte duplo deve atender aos seguintes requisitos:

•Estar cadastrados no catálogo de EPIs, homologados pela Vale;

•Fabricado em fibra sintética (exceto náilon), com mosquetão e trava dupla de

segurança. Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, o

talabarte deve ser confeccionado em fibra para aramida;

•Capacidade mínima para suportar carga de 2.268 kg;

•Comprimento máximo de 1,6 m;

•Possuir absorvedor de energia;

•Deve ser fixado acima do nível do ombro;

•Mosquetão com abertura mínima de 53 mm.

As ancoragens de talabarte duplo devem ser feitas em ponto externo à estrutura

de trabalho, salvo em situações especiais tecnicamente comprovadas por

profissional habilitado. Nas situações especiais, deve ser elaborado por

profissional habilitado projeto que comprove a estabilidade e resistência do

conjunto.

Os talabartes devem ser inspecionados pelo usuário antes do inicio dos trabalhos.

Nota especial:

Na plataforma elevatória, o talabarte do cinto de segurança deve ser ancorado

no local estabelecido pelo fabricante.

O talabarte duplo deve ser usado exclusivamente como equipamento de

proteção individual.

Page 25: Procedimento Trabalho Em altura

TRAVA-QUEDAS

O trava - queda deve atender aos seguintes requisitos:

•Força de frenagem inferior a 6 kN (Placa de identificação).;

•Indicador de fim de vida útil (Placa de identificação).;

•Mosquetão giratório 360º para que não haja torção do cabo;

•Mola de proteção antitravamento.

O trava-quedas ancorado em ponto fixo deve ser instalado sempre a uma

distância de, no mínimo, 70 cm acima da cabeça do trabalhador e ter seu

ponto de ancoragem com capacidade de carga superior a 1.500 kg. O

deslocamento horizontal do trabalhador, em relação ao centro do aparelho

não deve ser superior a 1/3 da distância entre o ponto de ligação do

cinturão e o solo. Caso contrário utilizar obrigatoriamente a linha de vida.

O trava-quedas móvel deve possuir dupla trava de segurança e travamento

simultâneo em dois pontos da linha de vida.

Page 26: Procedimento Trabalho Em altura

•LINHA DE VIDA

As linhas de vida verticais e horizontais devem atender aos seguintes requisitos:

•Indicação de capacidade máxima de carga;

•Proteção contra atrito e, quando necessário, fabricada em material resistente

a altas temperaturas.

A ancoragem da linha de vida deve ser feita em ponto externo à estrutura de

trabalho. Nos casos especiais, onde comprovada por profissional habilitado à

impossibilidade de ancoragem em ponto externo, deve ser feito um projeto

específico que comprove a resistência e estabilidade do conjunto.

Para linhas de vida verticais, a capacidade de carga mínima deve ser de

1.500 kg por pessoa e por ponto de ancoragem.

Para linhas de vida horizontais, a capacidade de carga deve ser definida

considerando-se o somatório dos esforços envolvidos.

Page 27: Procedimento Trabalho Em altura

•GUARDA-CORPO

O guarda-corpo deve ser utilizado como proteção contra queda de altura e

atender aos seguintes requisitos:

Instalações provisórias:

•Parte superior do parapeito a 1,2 m acima das áreas de trabalho ou circulação;

•Travessa (parapeito intermediário) de 0,7 m acima das áreas de trabalho ou

circulação;

•Rodapé de altura mínima de 20 cm;

•Possuir resistência mínima a esforços concentrados de 150 kgf/m no centro da

estrutura;

Instalações permanentes:

•Parte superior com no mínimo 0,9 m acima das áreas de trabalho ou

circulação;

•Rodapé de altura mínima de 20 cm;

•Possuir resistência ao esforço horizontal de 80 kgf/m2 aplicado no seu ponto

mais desfavorável.

Page 28: Procedimento Trabalho Em altura

PERMISSÃO DE TRABALHO

Para todo trabalho acima de 1,8m deve ser emitida PT – Permissão de Trabalho. A Permissão

de Trabalho deve ser emitida no local de trabalho somente após a consulta a esteprocedimento e elaboração da APT - Análise Preliminar da Tarefa (RG0002-DECG) com todosos envolvidos.Na mudança de turno/equipe de trabalho, deve-se dar baixa, nas permissões para trabalho(PT), relativas às atividades de todas as equipes envolvidas que estão encerrando suaparticipação e emitir novas PT para a continuidade dos serviços, ou então revalidar as PTiniciais.

Nenhum trabalho em altura deve ser efetuado sob ventos fortes ou condições climáticasadversas tais como tempestades com descargas atmosféricas. Em caso de chuva ou áreamolhada, cabe ao supervisor avaliar as condições e decidir se o local está seguro paraefetuar o trabalho. Não havendo condições seguras, o trabalho deve ser paralisado. APermissão de Trabalho deve ser formalmente revisada em caso de chuva.Devem ser analisadas as seguintes condicionantes para emissão da permissão de trabalho:•Ocorrência de descargas atmosféricas (raios), ventos fortes, chuva intensa, neve, iluminação

inadequada, poeira e ruído excessivo;•Proximidade e contato com a rede elétrica energizada;•Isolamento e sinalização de toda a área;•Condições inadequadas dos executantes e dos equipamentos;•Piso irregular ou de baixa resistência.Todos os equipamentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados antes do início dasatividades e substituídos em caso de detecção de anormalidades como: deformação, trinca,oxidação acentuada; rachaduras, cortes, enfraquecimento das molas e costuras rompidas.

Page 29: Procedimento Trabalho Em altura

•EMPREGADOS

•Comunicar ao Supervisor toda e qualquer situação de risco para sua segurança e

saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento. Na dúvida parar ou não

iniciar as atividades e/ou utilizar o Direito de Recusa.

•Conhecer e cumprir os procedimentos de segurança específicos da tarefa e

também requeridos na PT.

•Inspecionar, usar e manter os EPI / EPC em bom estado de conservação, bem

como todos os equipamentos de resgate.

•Somente utilizar escadas que possuam etiquetas de aprovado para uso;

•Comunicar ao superior imediato qualquer defeito detectado em equipamentos

de proteção de queda;

•Não utilizar escadas metálicas para trabalhos que envolvam riscos elétricos;

•Obedecer a sinalização de segurança das áreas no que se refere a este

procedimento;

•Zelar pela manutenção e conservação dos equipamentos de proteção de

queda;

•Inspecionar os equipamentos de proteção de quedas antes do seu uso;

•Cumprir com todas as exigências relacionadas Permissão para Trabalho em

Altura (PTE).

Page 30: Procedimento Trabalho Em altura

Trabalho em Locais Elevados:

Somente pessoas consideradas aptas para trabalhar em locais elevados, conforme Atestadode Saúde Ocupacional (ASO), devem ser designadas para o trabalho.Deverá ser realizado APTS antes do inicio das atividades.

As pessoas em tratamento médico que fazem uso de medicamentos que possa alterar seuestado físico/psicológico, devem ser impedidas de executarem trabalhos em locais elevados.Não são indicados para a função trabalhadores com bronquites, insuficiências respiratórias,problemas cardíacos e de circulação periférica, artroses, reumatismo, perda de memória,diabetes descompensadas, epilepsia, hipertensão, arteriosclerose, alcoolismo crônico,deficiência de visão ou audição, vertigens, tonturas, enjôos.Deve ser selecionado os meios de acesso mais adequados para o tipo de trabalho a serexecutado.

Para isto, dentre outros parâmetros, considerar as instruções constantes no procedimentoexecutivo para Uso de Escadas Portáteis, Plataformas Elevadas, Andaimes no conteúdo.Os trabalhos em locais elevados pelas suas características específicas onde será realizado é

necessário a avaliação dos riscos e requer procedimentos escritos e que estejam disponíveispara treinamento e conhecimento de todos os envolvidos.Utilizar obrigatoriamente o cinto de segurança em quaisquer trabalhos acima de 1.80 do solo.Aplicar as Medidas de proteção contra Quedas de Altura de acordo com a real

necessidade.•Para qualquer trabalho em altura em que os pés do trabalhador fiquem a uma distânciaigual ou maior que 1.80 metros do chão, e mesmo que existam provisões para prevenção dequedas, é obrigatório o uso de proteção de queda.É proibido usar qualquer tipo de equipamento de guindar como suporte/apoio de elevaçãode pessoas para atividades de trabalho em altura.

Page 31: Procedimento Trabalho Em altura

Procedimento para uso de Andaimes

Qualquer andaime devera ser montado por pessoal habilitado e qualificado.

Uma vez montado a estrutura do andaime, um colaborador autorizado da área

objeto do serviço, deverá ser chamado ao local para preencher a PTE ou a Lista

de Verificação e abordar e discutir todas as medidas de segurança juntamente

com o(s) executantes(s) do serviço, conforme PRO 005 e INS 0021 – DECG -

Anexo RAC 01.

Os seguintes pontos serão considerados na montagem dos andaimes:

•A superfície onde o andaime será instalado deverá ser rígida;

•Andaime deverá dispor de uma escada para permitir subida;

•O andaime deverá possuir “amarração” na diagonal;

•O andaime deverá dispor de uma guarda-corpo no seu andar de trabalho;

•O andaime deverá possuir um rodapé no seu andar de trabalho;

•O andaime deverá dispor de sapatas muito rígidas;

•As peças do andaime deverão estar em bom estado de conservação, não

apresentando oxidação;

•O andaime deverá dispor de sistema trava quedas;

•Os trabalhadores deverão utilizar cinto de segurança ao chegar na altura

onde o trabalho será realizado (andar de trabalho);

•Caso o andaime a ser montado possua altura superior a 4 metros, será

obrigatória a utilização de linha de vida vertical para a(s) pessoa(s) montando o

andaime;

Page 32: Procedimento Trabalho Em altura

Inspeção e Utilização dos cintos de segurança

Page 33: Procedimento Trabalho Em altura

Cinto de Segurança tipo pára-quedista

Os cintos de segurança tipo pára-quedista devem ser ancorados a um ponto

acima da linha dos ombros do usuário e se limitar a aplicações onde o potencial

de queda livre não exceda 1,80 m (um metro e oitenta centímetros). Queda livre

é definida como trecho que o corpo do trabalhador cairá até que haja o

impacto da parada, quando então ele estará seguro pelo cinto. Quanto mais

alto estiver o ponto de fixação, menor será à distância da queda livre. Os

trabalhadores devem utilizar pontos de fixação altos o suficiente para evitar

qualquer folga desnecessária dos talabartes.

Os talabartes devem ser usados somente com cintos de segurança do tipo pára-

quedista/alpinista que tenham um anel-D traseiro centralizado entre as

omoplatas. Nunca use um talabarte com anel –D frontal. Os sistemas de

posicionamento, tais como os tirantes para posicionamento em postes, devem

ser conectados somente aos anéis-D laterais (posições 3 e 9 horas). Os cintos com

anel-D frontal (posição 10 horas) devem ser usados somente com sistemas de

subida (durante subida e descida).

Ao utilizar os talabartes em “Y” (com dois pontos de ancoragem disponíveis) ou

dois talabartes simples presos ao ponto de ancoragem (somente quando isto for

permitido pelo fabricante do equipamento), deve-se sempre conservar um dos

pontos preso a um ponto de ancoragem, ou seja, manter-se preso a um ponto

de ancoragem o tempo todo, durante o trabalho em local elevado.

Antes de cada uso os cintos e acessórios devem ser inspecionados visualmente

pelos usuários quanto a:

Page 34: Procedimento Trabalho Em altura

•Alterações visíveis no tecido, tais como desgastes causado por atrito/abrasão,

sinais de encolhimento do tecido, sinais de queimadura do tecido, sinais de

contaminação com tintas ou solventes, sinais de contaminação por produtos

químicos, costura que estejam se desmanchando.

•Indicação de ferrugem, pontas cortantes ou rachaduras em todas as peças de

aço, ou deformações e desgastes visíveis destas peças.

•Indicações de falhas nos sistemas de travamento dos mosquetões (os

mosquetões precisam estar operando suavemente, fechar e travar

automaticamente para efetiva proteção da vida). Caso os mesmos não fechem

automaticamente, devem ser imediatamente retirados de serviços e descartados.

Indicação da vida útil do talabarte. Existe uma etiqueta com data de fabricação

impressa no talabarte. Caso não exista, então este item não se aplica, ficando a

vida útil do talabarte vinculada as suas condições visuais na inspeção. Sendo

detectado quaisquer sinais de comprometimento, retire o cinto de segurança de

uso, substituindo-o por um em boas condições.

Vista o cinto de segurança corretamente, certificando-se que as fivelas estão

travadas e o cinto ajustado no corpo.

Coloque o talabarte com a parte do absorvedor de choque voltada para o

corpo.

O engate do mosquetão deve ficar totalmente fechado e a trava do bloqueador

devidamente posicionada. Jamais confie no som do mosquetão fechando no

anel-D; sempre verifique visualmente (ou peça alguém para fazê-lo) a fim de

assegurar que esteja preso.

Page 35: Procedimento Trabalho Em altura

O talabarte deve ser ancorado em um ponto cuidadosamente escolhido quanto a sua resistência em suportar peso, e estar localizado acima da linha de seus ombros. Nunca amarre o cinto de segurança em estruturas que podem desabar. Certifique-se de que o ponto de

ancoragem não tem arestas que possam cortar o tecido/corda do talabarte. Não passe o talabarte em volta de estruturas, pois o dobramento da tira em volta de saliências pode reduzir sua força de tensão em mais de 50% (cinqüenta por cento).Jamais aumente o comprimento do talabarte prendendo dois talabartes juntos, ou seja, fixando em talabarte de outros colaboradores.Caso o talabarte seja ancorado em uma linha de vida, então a mesma deverá estar calculada para suportar o peso do número de usuários da mesma.

Nunca diminua o comprimento do talabarte com nós. Os nós reduzem a resistência do tecido em 50% (cinqüenta por cento) ou mais. Nunca aumente o comprimento do talabarte por meio de quaisquer artifícios. Lembre-se de que o cinto tipo pára-quedista é projetado para segurar uma queda livre de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros).Para trabalhos sobre caminhões, calotas esféricas, tetos de tanque, que não possuam guarda corpo, a fixação do cinto deve ser cuidadosamente avaliada, antes do início dos trabalhos.O cinto de segurança e seus acessórios não devem entrar em contato com fontes de calor (peças quentes, faíscas, chamas) nem com solventes ou tintas. Em caso de atividades

envolvendo altas temperaturas e soldagens,o cinto deve ser confeccionado em fibra para-aramidaTodo o sistema, inclusive o ponto de fixação, deve ser verificado por uma pessoa qualificada, de forma a se certificar de que o mesmo oferecerá a proteção adequada.Para trabalhos realizados com movimentação vertical em andaimes suspensos de qualquer tipo deve ter trava-queda de segurança acoplado ao cinto de segurança, ligado a um cabo de segurança independente. Nunca faça reparos/manutenção nos cintos e nos componentes.

Retire-se de serviço.

Page 36: Procedimento Trabalho Em altura

Inspeção prévia dos Equipamentos de Proteção de Queda

Todo equipamento de proteção de quedas deve ser inspecionado antes

do seu uso, pelo próprio usuário do equipamento. Os equipamentos que

deverão ser Inspecionados são os seguintes: escadas, andaimes, cintostipo pára-quedista, talabartes, “linhas de vida”, dispositivo trava-quedas.

A inspeção deve incluir uma avaliação da integridade física de cada

parte do equipamento em busca de rachaduras, corrosão e outros sinais

de fadiga dos materiais.No caso de uso de cintos tipo pára-quedista, o usuário deve levar em

consideração que uma boa proteção de quedas depende de três

aspectos: Suporte no corpo (cinto de segurança), meios de conexão

(talabarte, linhas de vida) e pontos de ancoragem (ponto de fixação em

estrutura rígida e estável).

Page 37: Procedimento Trabalho Em altura

Lembre-se: Quando adquirimos o hábito de trabalhar

conforme as normas de segurança e estamos sempre

atentos para não cometermos atos inseguros, podemos

evitar sérios acidentes. Pense nisso!

Page 38: Procedimento Trabalho Em altura

OBRIGADO A TODOS