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UCSP S.MIGUEL PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01 Revisão: 18/10/2014 Elaborado: UCSP S. Miguel Revisto: Dra. Fernanda Amaral Aprovado: ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 1/63 PLANO DE ACÇÃ0 2014-2015 “A saúde não se acumula mas resulta de um histórico de promoção da saúde e prevenção da doença e suas complicações, da adoção de comportamentos saudáveis e vivências em contextos saudáveis. São as perdas de saúde que se acumulam ao longo da vida.” (Plano Nacional de Saúde 2011-2016) INDICE Introdução 3 CAPITULO 1. Caracterização da Área Geográfica e da População Inscrita 4 1.1 Localização geográfica 1.2. Comunidade Inscrita Coordenadora: Maria Fernanda Martins Amaral Gama E-mail: [email protected]

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PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

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PLANO DE ACÇÃ0 2014-2015

“A saúde não se acumula mas resulta de um histórico de promoção da saúde e prevenção da

doença e suas complicações, da adoção de comportamentos saudáveis e vivências em

contextos saudáveis. São as perdas de saúde que se acumulam ao longo da vida.”

(Plano Nacional de Saúde 2011-2016)

INDICE

Introdução 3

CAPITULO 1. Caracterização da Área Geográfica e da População Inscrita 4

1.1 Localização geográfica

1.2. Comunidade Inscrita

Coordenadora: Maria Fernanda Martins Amaral Gama E-mail: [email protected]

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1.3. Recursos de Saúde e Stakeholders

CAPITULO 2. Carteira Básica de Serviços 10

2.1 Geral 10

2.2 Saúde da Mulher 11

2.2.1 Programa de Planeamento Familiar

2.2.2 Programa de Saúde Materna

2.2.3 Programa de Rastreio de Cancro do Colo do Útero

2.2.4 Programa de Rastreio de Cancro da Mama

2.3 Saúde da Criança e Adolescente 19

2.3.1 Programa de Saúde Infantil e Juvenil

2.4 Saúde do Adulto e do Idoso 24

2.4.1 Programa de Saúde do Adulto e do Idoso

2.4.2 Programa de Rastreio de Cancro Colo-Rectal

2.5 Cuidados em Situações de Doença Aguda 27

2.6 Acompanhamento de Situações de Doença Crónica e Patologia Múltipla 28

2.6.1 Programa de Vigilância de Fatores de Risco Cardiovascular

2.6.2 Programa de Diabetes

2.7 Cuidados no Domicilio 38

2.8 Vacinação 40

2.9 Interligação e colaboração em rede com outros Serviços 42

CAPITULO 3. Desenvolvimento da Qualidade 43

CAPITULO 4. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua 44

CAPITULO 5. Anexos 48

Introdução

O Plano de Ação da UCSP S. Miguel (UCSP SM) é um instrumento de gestão que descreve as

atividades a desenvolver em 2014-2015, por toda a equipa de profissionais.

No Plano de Ação, a UCSP SM descreve o seu programa de atividades na prestação de

cuidados de saúde, o compromisso assistencial, objetivos, indicadores e metas a atingir nas

áreas da acessibilidade, desempenho assistencial e eficiência.

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Toda a atividade dos profissionais está organizada de modo a dar cumprimento às

necessidades previstas dos utentes de acordo com os Programas de Saúde da Direção Geral

da Saúde (DGS).

Neste Plano de Ação as metas definidas estão baseadas no proposto pelo Plano de

Desempenho 2014- 2015 da direção do ACES BIS e na contratualização da ULS CB com a

ARS Centro.

Constituíram-se equipas multiprofissionais responsáveis pela elaboração dos respetivos

Programas de Saúde (Responsáveis de Programa), bem como pela sua dinamização e

cumprimento

PROGRAMA MÉDICO ENFERMEIRO ADMINISTRATIVO

Planeamento Familiar Cristina Martins Ana Alberto Mariana Bastos

Rastreio C. Colo Útero

Rastreio C. da Mama José António Nunes

Fátima Santos

Teresa Fernandes Sofia Lucas

Saúde Materna

Otilia Cardoso

José Sanches Pires

Filipa Santos

Deolinda Reis

Umbelina Lourenço Fátima Ribeiro

Saúde Infantil e Juvenil Susete Simões

Sérgio Serra

Leonor Castelo

Teresa Fernandes Conceição Carvalho

Diabetes

Pé Diabético

Retinopatia Diabética

Jorge Monteiro

Jutta Hagen

Ana Paula Pires

Carla Patrícia

Patrícia Lima

Fátima Santos

Hipertensão e Fatores de Risco

Cardiovascular

Júlio Ramos

Luísa Pacheco

Lara Rei

Olga Esteves Susana Martins

Vacinação Rita Crisóstomo Piedade Vilela Rosário Azevedo

Cuidados Domiciliários Roman Marquez Guida Lopes

Carla Martins Rosário Azevedo

Rastreio Cancro CR Amândio Mutaquia

(Mª Fernanda Amaral) Carla Patrícia

Alice Sequeira

Quadro1: Programas Saúde: Responsáveis

Programa

O Plano de Ação foi discutido e aprovado em reuniões do Conselho Geral entre 12/02/2014 e

04/06/2014.

CAPITULO 1. Caracterização da Área Geográfica e da População Inscrita

1.1.Localização geográfica

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Situado no interior centro de Portugal, o concelho de Castelo Branco localiza-se na NUTS III

Beira Interior Sul, conjuntamente com os concelhos de Idanha-a-Nova, Penamacor, e Vila

Velha de Ródão (Figura 1).

Figura1 - Concelhos da NUTS III ACES Beira Interior Sul

O município de Castelo Branco é subdividido em 25 freguesias, nomeadamente Alcains,

Almaceda, Benquerenças, Cafede, Castelo Branco, Cebolais de Cima, Escalos de Baixo,

Escalos de Cima, Freixial do Campo, Juncal do Campo, Lardosa, Louriçal do Campo, Lousa,

Malpica do Tejo, Mata, Monforte da Beira, Ninho do Açor, Póvoa de Rio de Moinhos, Retaxo,

Salgueiro do Campo, Santo André das Tojeiras, São Vicente da Beira, Sarzedas, Sobral do

Campo e Tinalhas (Figura 2).

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Figura2 - Distribuição das freguesias do concelho de Castelo Branco

Das freguesias, a de Castelo Branco é predominantemente urbana, as de Alcains e Cebolais

de Cima são medianamente urbanas e as restantes são predominantemente rurais.

A UCSP SM tem a sua sede no centro de saúde de S. Miguel em Castelo Branco e, além de

servir parte da população de Castelo Branco, é também responsável pelas populações de

Almaceda, Freixial do Campo, Juncal do Campo e Salgueiro do Campo.

1.2.Comunidade Inscrita

O Centro de Saúde de Castelo Branco é constituído por 3 UCSP, unidades com o princípio de

inter-substituição, funcionando em equipa e em complementaridade de tarefas. São

responsáveis pela prestação de cuidados de saúde primários a cerca de 57 mil utentes

alocados à sua área de influência, sendo que destes, cerca de 20.500 mil utentes recebem

cuidados de saúde da UCSP SM. A comunidade inscrita nesta UCSP pertence às freguesias

anteriormente mencionadas e é assistida por onze médicos, catorze enfermeiros e dez

administrativos, distribuídos pelo centro de saúde de S. Miguel e pelas extensões/sub-

extensões de saúde em cada uma das freguesias referidas. Atualmente esta UCSP tem

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também atividade formativa, sendo responsável por sete internos da especialidade de Medicina

Geral e Familiar.

Os utentes da UCSP SM distribuem-se da seguinte forma (Figura 3):

Figura 3: Pirâmide etária da UCSP SM em 01-02-2014

Assim, estamos perante uma população envelhecida, uma vez que a pirâmide etária é

decrescente, traduzindo uma grande proporção de adultos e idosos e uma pequena proporção

de jovens.

Da análise da pirâmide etária é possível calcular alguns indicadores demográficos:

• Índice dependência de Jovens =2991/13005=0,23x100=23%

• Índice dependência de Idosos =4411/13005=0,34x100=34%

• Índice dependência total=2991+4411/13005=0,57x100=57%

• Índice Envelhecimento =4411/2991=1,48x100=148%

• Índice Juventude= 2991/4411=0,68x100=68%

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1.3.Recursos de Saúde e Stakeholders

Em Castelo Branco, os recursos de saúde centram-se na Unidade Local de Saúde de Castelo

Branco (ULSCB), que engloba o Hospital Amato Lusitano (HAL) e os Agrupamentos de Centros

de Saúde da Beira Interior Sul (ACES BIS) e do Pinhal Interior Sul (ACES PIS).

Relativamente aos Cuidados de Saúde Primários, o ACES BIS é composto pelos centros de

saúde de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão. Por sua vez, o

centro de saúde de Castelo Branco compreende os centros de saúde de S. Tiago, S. Miguel e

19 extensões de saúde nas freguesias, sendo constituído por quatro UCSP, entre as quais a

UCSP SM. Sediada no centro de saúde de Castelo Branco, o ACES BIS integra uma Unidade

de Cuidados na Comunidade (UCC), responsável pela prestação de cuidados de saúde e apoio

psicológico e social, de âmbito domiciliário e comunitário. Esta UCC engloba vários programas,

projetos e equipas, dos quais se destacam:

⋅ Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR);

⋅ Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ);

⋅ Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE);

⋅ Projeto Intervenção Precoce (PROIP);

⋅ Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) e equipa comunitária de

suporte em cuidados paliativos (ECSCP) – RNCCI;

⋅ Intervenção Comunitária em Estomaterapia;

⋅ Intervenção Psicossocial no Acompanhamento Pós-Alta em Doentes

Alcoólicos;

⋅ Entre outros.

Ainda neste contexto de cuidados na comunidade, existe uma Equipa Coordenadora Local

(ECL), responsável pela coordenação local da Rede Nacional de Cuidados Continuados

Integrados (RNCCI) e pela referenciação dos doentes que requerem este tipo de cuidados.

Pertencente a esta rede temos uma Unidade de Convalescença com 18 camas, uma Unidade

de Média Duração e Reabilitação com 10 camas, uma Unidade de Longa Duração e

Manutenção com 20, todas em Idanha-a-Nova, e uma Unidade de Longa Duração e

Manutenção com 25 camas em Penamacor; desde agosto 2014 uma Unidade de Média

Duração e Reabilitação com 15 camas e uma Unidade de Longa Duração e Manutenção com

30 camas em Castelo Branco.

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O ACES BIS inclui também uma Unidade de Saúde Pública (USP) e uma Unidade de Recursos

Assistenciais Partilhados (URAP), na qual está inserido o Centro de Diagnóstico Pneumológico

(CDP).

No âmbito dos Cuidados de Saúde Secundários existe o HAL, localizado em Castelo Branco.

Classificado no nível III de diferenciação na Carta Hospitalar, presta cuidados de saúde em

todas as valências básicas, intermédias e à maioria das valências diferenciadas. As várias

áreas de produção englobam Internamento (lotação de 265 camas), Consulta Externa,

Urgência, Hospital de Dia, Blocos Operatórios e UCIP. Presta também cuidados de saúde em

unidades especializadas de diagnóstico e terapêutica, mantendo protocolos, acordos e

contratos com algumas unidades de saúde públicas e privadas para realização de MCDTs.

Dispõe de uma Urgência Médico-Cirúrgica no âmbito da Rede de Urgência/Emergência.

A ULSCB possui ainda Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF) Materno-Infantil e de

Diabetes, uma Comissão para o Aleitamento Materno e Prevenção de Acidentes. Existe

parceria com a Liga Portuguesa do IPO realizando de 2 em 2 anos Rastreios do Cancro da

Mama a todas as mulheres entre os 45-64 anos.

Existem outras entidades/instituições, com as quais existem parcerias, tais como:

� Hospitais Centrais (IPO Coimbra, CHUC)

� Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP)

� Centro de Respostas Integradas (CRI)

� Centro de Atendimento e Diagnóstico - HIV/SIDA (CAD)

� Câmaras Municipais / Juntas de Freguesia

� Escolas Secundárias e Básicas

� Universidade da Beira Interior

� Escola Superior da Saúde Dr. Lopes Dias / Politécnico de C. Branco

� Centro de Emprego

� Segurança Social

� Justiça

� PSP

� Bombeiros

� Proteção Civil

� IPSS

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Segundo dados da Carta Social, relativamente à resposta social para crianças e jovens, no

concelho existem cerca de 18 creches, localizadas em algumas das freguesias, três centros de

ATL, três lares para crianças e jovens em situação de perigo e um centro de acolhimento

temporário. Já os serviços e equipamentos de reabilitação e integração da pessoa com

deficiência incluem a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência

Mental (APPACDM), a Associação de Apoio à Criança e a ACAPO. Relativamente ao apoio à

população idosa existem cinco centros de convívio, 23 centros de dia, 16 lares para idosos e

residências e 25 serviços de apoio domiciliário todos distribuídos pelas várias freguesias.

Existe também a USALBI – Universidade Sénior.

O concelho possui também serviços e equipamentos para a família e comunidade, existindo

um centro de acolhimento temporário, pertencente à Santa Casa da Misericórdia de Castelo

Branco e a Associação de Desenvolvimento Amato Lusitano que intervém nas áreas de ajuda

alimentar a carenciados, atendimento e acompanhamento social e como comunidade de

inserção (também para indivíduos com VIH/SIDA e famílias). Existem ainda serviços e

equipamentos para toxicodependentes, nomeadamente um apartamento de reinserção social.

Em termos de respostas sociais integradas existe uma Unidade de Apoio Integrado que

funciona no Centro Comunitário João Carlos Abrunhosa e uma Unidade de Apoio Domiciliário

Integrado, ambas geridas pela Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco.

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CAPITULO 2. Carteira Básica de Serviços

2.1 Geral

Responsável de Programa: Todos os Médicos, Enfermeiros e Administrativos

A nossa missão e valores é prestar cuidados de qualidade.

Sendo a Medicina Geral e Familiar uma disciplina médica que tem por base a promoção e

prevenção da doença no indivíduo, família e comunidade, a nossa intervenção só pode ser

holística promovendo o bem-estar físico e mental de todos os utentes inscritos na UCSP SM.

São nossos objetivos promover a saúde e prevenir a doença pelas boas práticas clínicas e

melhorar a acessibilidade dos utentes aos cuidados de saúde assegurando uma resposta

atempada aos serviços de saúde conforme estabelecido no Regulamento Interno da Unidade

(RI).

População Alvo

Todos os utentes inscritos na UCSP SM (total=20407 utentes em 31-01-2014)

Objetivos

• Aumentar a taxa de utilização global das consultas pelos utentes inscritos na

UCSP SM.

• Melhorar a acessibilidade dos utentes à consulta, preferencialmente, com o seu

médico de família.

Estratégias

• Assegurar que todos os utentes tenham uma resposta atempada (RI).

• Contactar utentes que nunca vieram ao Centro de Saúde, convidando-os a fazer

um Exame Global de Saúde (EGS), através de familiares do agregado ou por

carta, ou ainda aproveitando outros contactos do utente com a unidade.

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Indicadores e Metas

INDICADORES 2012 2013 Metas 2014

Taxa de utilização global de consultas 3 anos 62,24% 86,88% 90%

Custo estimado para medicamentos

faturados/utilizador 188.89€ 179,43€ 165€

Custo faturado com MCDT 34,43€ 42,91€ 31€

% Consumo medicamentos genéricos 31,4% 38,91% 45%

Todas as atividades relativas aos programas específicos (Saúde da Mulher, Saúde Infantil,

Saúde do Adulto e Idoso, Rastreios Oncológicos, Doenças Crónicas, Vacinação e Domicílios)

são descritas nos respetivos capítulos.

A UCSP SM dispõe de um serviço de prestação de cuidados todos os dias úteis das 8:15-19:45

Horas.

Os serviços mínimos estão descritos no Regulamento Interno e nos respetivos programas.

2.2 Saúde da Mulher

2.2.1 Programa de Planeamento Familiar

Responsável de Programa: Dr.ª Cristina Martins, Enf.ª Ana Catarina e Adm. Mariana Bastos

Esta consulta destina-se a melhorar a saúde da mulher e naturalmente dos restantes membros

da família, promover a vivência da sexualidade de forma saudável e segura e também regular a

fecundidade segundo o desejo da mulher e do casal.

População Alvo

Todas as mulheres com idade compreendidas entre 15-49 anos inscritas na UCSP SM (total de

4482 mulheres).

Objetivos

• Taxa de utilização de consultas de PF 35%

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Estratégias

• Fomentar a marcação oportunista aproveitando todas as vindas ao centro de

saúde, seja por iniciativa da utente ou iniciativa da equipa;

• Informar sobre as vantagens da contraceção eficaz;

• Fornecer gratuitamente os contracetivos;

• Evidenciar a importância de evitar IST, de efetuar rastreios, de adotar estilos de

vida saudáveis;

• Promover atendimento desburocratizado, em horários flexíveis.

Metas e Indicadores

INDICADORES 2012 2013 Metas 2014

Taxa de utilização de consultas de PF 17.85% 37,98% 35%

Proporção MIF com acompanhamento em PF - 37,95% 35%

Atividades

ATIVIDADES Programa de Planeamento Familiar

Quem Médicos, Enfermeiras e Administrativas

Como Marcação por iniciativa da utente ou da Equipa, realização oportunista

Onde

Consultório Médico, Gabinete Enfermagem e Gabinete Administrativo

Quando Todo o ano durante o funcionamento da UCSPS. Miguel

Duração 45 minutos para o médico, 20 minutos para enfermeira e 5 minutos para o

administrativo

Avaliação Taxa de utilização de consultas

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Serviços Mínimos

• Acesso à contraceção de emergência (Lei 12/2001 de 29 Março);

• Fornecimento de contracetivos;

• Atendimento imediato de situações de urgência que se justifiquem, depois de avaliadas

pela equipa clinica.

2.2.2 Programa de Saúde Materna

Responsável de Programa: Dr. Sanches Pires, Dr. Otilia Cardoso, Dr.ª Filipa Santos, Enf.ª

Deolinda Reis, Enf.ª Maria João Antunes e Adm. Fátima Ribeiro

Um dos objetivos de Desenvolvimento do Milénio até 2015, que os estados membros das

Nações Unidas se comprometem a atingir, é melhorar a saúde materna. Assim se revela a

importância de um programa de Saúde Materna estruturado.

As consultas de Saúde Materna destinam-se portanto a um seguimento correto das gestantes,

melhorando a qualidade da saúde da grávida e consequentemente a saúde infantil. Durante o

ano de 2013, foram vigiadas cerca de 123 gestantes pelas várias micro-equipas que compõem

atualmente a UCSP SM.

População Alvo

Todas as mulheres/casais em idade fértil inscritas(os) na UCSP SM, grávidas (códigos ICPC-2

W78, W79 e W84) ou que pretendam engravidar.

Objetivos

• Aumentar a % de mulheres com consulta pré-concecional;

• Aumentar a % de grávidas seguidas na unidade, com a 1ª consulta realizada no 1º

trimestre até às 12 semanas de gestação;

• Seguimento das gestantes no mínimo com 6 consultas programadas (médicas e de

enfermagem);

• Aumentar % de grávidas com registo de ecografias do 1º e 2ºT;

• Aumentar % de grávidas com revisão de puerpério até 42 dias pós-parto;

• Promover o aleitamento materno entre as puérperas da unidade;

• Melhorar a articulação da unidade com o serviço de obstetrícia de referência.

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Estratégias

• Informar todas as mulheres em idade fértil que frequentem as consultas na USCP S.

Miguel da existência da consulta de saúde materna e da importância da consulta pré-

concecional;

• Publicitar a consulta de Saúde Materna na UCSP S. Miguel;

• Elaborar panfleto informativo acerca da gravidez;

• Identificar e reconvocar as grávidas vigiadas na unidade que faltam às consultas;

• Melhorar os registos médicos e de enfermagem nos respetivos sistemas informáticos,

nomeadamente no que respeita às situações de aborto e resultados das ecografias;

• Formação de profissionais na área do aleitamento materno;

• Melhoria Contínua da Qualidade dos Serviços: avaliação da “Qualidade do Rastreio do

Streptococcus β hemolítico do grupo B na vigilância da grávida” e Auditoria Interna à

Consulta de Saúde Materna.

Indicadores e Metas

INDICADORES 2013 Metas 2014

Proporção grávidas com 1ª consulta médica de vigilância,

realizada no 1ºT 82,46% 84%

Proporção grávidas com ≥6 consultas enfermagem em SM 51,52% 54%

Proporção de grávidas com consulta de RP efetuada 24,24% 26%

Proporção grávidas com acompanhamento adequado 1,60% 5%

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Atividades

ATIVIDADES Programa Saúde Materna

Quem Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Como Marcação por iniciativa do utente ou da equipa

Onde Consultório Médico, Gabinete Enfermagem e Gabinete Administrativo

Quando Todo o ano durante o funcionamento da UCSP S. Miguel

Duração 30minutos para o médico 30 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para o administrativo

Avaliação

- Nº grávidas seguidas na UCSP SM com 1ª consulta médica de vigilância

realizada no 1º Trimestre

- Nº grávidas seguidas na UCSP SM com 6 consultas médicas e de enfermagem

- Nº grávidas seguidas na UCSP SM com consulta de revisão puerpério

- Nº grávidas seguidas na UCSP SM com acompanhamento adequado

Serviços mínimos

• 1ª consulta antes das 12 semanas de gestação;

• Garantir no mínimo 6 consultas de enfermagem e 6 consultas médicas;

• Consulta de revisão de puerpério até aos 42 dias pós-parto.

2.2.3Programade Rastreio de Cancro do Colo do Útero

Responsável de Programa: Dr. José António, Enf.ª Fátima Santos, Enf.ª Teresa Fernandes e

Adm. Sofia Lucas

Sendo uma patologia habitualmente assintomática, a realização de colpocitologia é a única via

de deteção, que deverá ser o mais precoce possível, sobretudo com o objetivo de tratar lesões

pré-malignas ou potencialmente malignas.

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População Alvo

Mulheres com idades compreendidas entre 25-59 anos inscritas na UCSP SM (total de 5333

mulheres).

Critérios de Exclusão

• Histerectomizadas

• Mulheres seguidas no IPO por cancro uterino

• Mulheres que não iniciaram atividade sexual

• Mulheres com incapacidade física que impossibilite a realização do exame ginecológico

• Mulheres que sendo convocadas recusem o rastreio

Objetivos

• Atingir taxa de colpocitologia atualizada em 45%

Estratégias

• Marcação e/ou realização de consulta oportunista, aproveitando qualquer vinda ao

centro de saúde

• Marcação agendada de repetição de colpocitologia

• Convocatória para utentes que não comparecem

Metas e Indicadores

INDICADORES 2012 2013 Meta 2014

% mulheres dos 25 aos 59 anos com

registo atualizado de colpocitologia

23% 42,1% 45%

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PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

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Dra. Fernanda Amaral

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Atividades

ATIVIDADES Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero

Quem Médicos, Enfermeiras e Administrativas

Como Marcação por iniciativa do utente ou da Equipa, realização

oportunista

Onde

Consultório Médico, Gabinete Enfermagem e Gabinete

Administrativo

Quando Todo o ano durante o funcionamento da UCSP S. Miguel

Duração 35 minutos para o médico, 20 minutos para enfermeira e 5

minutos para o administrativo

Avaliação % de colpocitologia atualizada (mulheres 25-59 anos)

Serviços Mínimos: não se aplicam (embora sempre que possível fazer rastreio oportunístico)

2.2.4 Programa de Rastreio de Cancro da Mama

Responsável de Programa: Dr. José António, Enf.ª Fátima Santos, Enf.ª Teresa Fernandes e

Adm. Sofia Lucas

Detetar o mais precocemente possível, sobretudo em fase assintomática, transforma

significativamente o prognóstico da patologia mamária. Apesar de todas as campanhas

efetuadas, deve-se desmistificar o medo, a dor, a incerteza dum foro tão íntimo da Mulher.

População Alvo

Mulheres com idades compreendidas entre 50-69 anos inscritas na UCSP SM (total de 2639

mulheres).

Objetivos

• Atingir taxa de 75 % de mulheres com mamografia registada nos últimos 2 anos

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Estratégias

• Marcação e realização de consulta oportunista, aproveitando qualquer vinda ao centro

de saúde

• Convocatória de utentes em falta

• Colaboração com a Liga Portuguesa Contra o Cancro

Indicadores e Metas

INDICADORES 2012 2013 Meta 2014

Taxa de registo de Mamografia (2 anos) 51,63% 66,1% 75%

Atividades

ATIVIDADES Programa de Rastreio do Cancro da Mama

Quem Médicos, Enfermeiras e Administrativas

Como Marcação por iniciativa do utente ou da Equipa, realização oportunista

Onde

Consultório Médico, Gabinete Enfermagem e Gabinete Administrativo

Quando Todo o ano durante o funcionamento da UCSP S. Miguel

Duração 35 minutos para o médico , 20 minutos para enfermeira e 5 minutos para o

administrativo

Avaliação

Taxa de Mamografia atualizada

Serviços Mínimos: não se aplicam (em todos os contactos)

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2.3 Saúde da Criança e Adolescente

,

2.3.1 Programa de Saúde Infantil e Juvenil

Responsável de Programa: Dr.ª Susete Simões, Dr. Sérgio Serra, Enf.ª Leonor e Adm.

Conceição Carvalho

O desenvolvimento de ações de vigilância e de acompanhamento do desenvolvimento e

crescimento da criança, desde o nascimento até à idade adulta, é imperioso e indiscutível.

Assim, é fundamental a existência de um programa de suporte, tal como uma consulta de

vigilância de qualidade e eficaz nos seus propósitos.

As ações que irão ser desenvolvidas por todos os profissionais devem permitir uma cobertura

eficaz da população e incrementar a responsabilização dos pais, educadores e das próprias

crianças e jovens, na adoção de estilos de vida saudáveis.

De acordo com as normas da Direção Geral de Saúde, a consulta de Saúde Infantil e Juvenil

dirige-se a todos os utentes com idade igual ou inferior a 18 anos, com uma periodicidade

previamente definida.

População Alvo

Todos os utentes inscritos na UCSP SM com idade inferior a 19 anos (Total= 3755 utentes).

Objetivos

• Realizar a primeira consulta de vida até aos 28 dias, idealmente na primeira semana, em

85% dos utentes inscritos (BI 13);

• Realizar 6 consultas de vigilância em 50 % das crianças inscritas vigiadas dos [0-11]

meses de idade (BI 16);

• Realizar 3 consultas de vigilância em 50% das crianças inscritas vigiadas dos [12-23]

meses de idade (BI 17);

• Atualização do Plano Nacional de Vacinação em 95% das crianças aos 2 anos;

• Realizar Exame Global de Saúde dos 5 e 12 – 13 anos em 50 % dos inscritos;

• Registo de dados antropométricos (peso, altura, perímetro abdominal) em 75% crianças [5-

7[ anos (coincidir com Exame Global Saúde dos 5 anos) (BI 31);

• Registo de dados antropométricos (peso, altura, perímetro abdominal) em 50% crianças

[11-14[ anos (coincidir com Exame Global Saúde dos 12-13 anos) (BI 32);

• Realizar consulta de vigilância a crianças aos 14 anos e respetiva atualização do PNV (BI

64).

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Estratégias

• Calendarização harmoniosa entre a periodicidade das consultas de Saúde Infantil e

Juvenil e do Plano Nacional de Vacinação

• Efetuar diagnóstico precoce entre o 3º e o 6º dias de vida a todos os recém-nascidos

inscritos na UCSP SM, que ainda não o tenham feito;

• Preenchimento do Boletim de Saúde Infantil, ficha clínica e de enfermagem do SAM e

SAPE em todas as consultas;

• Incentivar a adoção de estilos de vida saudáveis através de ensino multidisciplinar

personalizado;

• Investimento na prevenção das perturbações emocionais e do comportamento;

• Promover a responsabilização progressiva de crianças/jovens e pais na sua saúde;

• Deteção precoce de situações de risco e sua articulação com entidades de apoio

social, judicial, cuidados diferenciados ou outros;

• Convocação, através de contacto telefónico ou postal, de todas as crianças com menos

de 2 anos de idade, que faltem à consulta de Saúde Infantil;

• Convocação de crianças com idades 5 anos e 12 – 13 anos, para realização dos

exames globais de saúde;

• Convocação de todas as crianças com Plano Nacional de Vacinação desatualizado,

com o objetivo de regularizar a situação.

Metas e Indicadores

Indicadores 2012 2013 Metas 2014

Taxa de cobertura em SI no 1º ano de vida 64,55% - 68%

Taxa de 1ª consulta de vida < 28 dias 78,29% 96,68% 85%

Nº médio de consultas de SI no 1º ano de vida 4,16 4,16 6

Nº médio de consultas de SI no 2º ano de vida 1,87 1,87 3

Taxa de registo do IMC em crianças com 12 a 23 meses

vigiadas 57,12% 59,57% 70%

Taxa de realização de EGS 5/6 anos (Nº crianças 6 anos

com EGC realizado) 32% 13,50% 50%

Taxa de realização de EGS 11/13 anos (Nº crianças 13

anos com EGS realizado) 7,4% 16% 50%

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Taxa de crianças com diagnóstico precoce realizado

e/ou registado (Nº de diagnósticos precoces registados) 87,68% 84,94% 88%

Proporção jovens 14 anos com cons. médica

vigilância (A98) e PNV atualizado - 47,98% 45%

Atividades

Primeira Consulta de Vida até aos 28 dias

Quem Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Como Iniciativa parental ou da Equipa

Onde Consultórios médicos/Gabinetes de Enfermagem

Quando Preferencialmente no horário da consulta de Saúde Infantil, durante todo o ano, durante o

funcionamento da UCSPS. Miguel

Duração 30 minutos para o médico, 20 minutos para a enfermeira e 5 minutos para o administrativo

Avaliação Nº de primeiras consultas na vida realizadas até ao 28º dia x 100/ nº de primeiras

consultas na vida

Consultas de vigilância nas crianças dos 0 – 11 meses

Quem Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Como Cumprindo as orientações da DGS

Programada em cada consulta, iniciativa parental ou da Equipa

Onde Consultórios médicos/Gabinetes de Enfermagem

Quando Preferencialmente no horário da consulta de Saúde Infantil, durante todo o

ano, durante o funcionamento da UCSPS. Miguel

Duração 20 minutos para o médico, 20 minutos para a enfermeira e 5 minutos para o

administrativo

Avaliação

Nº de crianças com idade inferior a um ano com pelo menos uma consulta de

vigilância no período de avaliação x 100/ nº de crianças inscritas na UCSPS.

Miguel com menos de um ano

Utilização 6 consultas por ano

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Consultas de Vigilância nas crianças dos 12 – 23 meses

Quem Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Como Programada, iniciativa parental ou da Equipa

Onde Consultórios médicos/Gabinetes de Enfermagem

Quando Preferencialmente no horário da consulta de Saúde Infantil, durante todo o

ano, durante o funcionamento da UCSPS. Miguel

Duração 20 minutos para o médico, 20 minutos para a enfermeira e 5 minutos para o

administrativo

Avaliação Nº de crianças com idade compreendida entre 12 e 23 meses com pelo menos

uma consulta de vigilância no período de avaliação x 100 / nº de crianças

inscritas na UCSPS. Miguel com idade compreendida entre 12 e 23 meses

Utilização 3 consultas por ano

Consultas de Exame Global de Saúde 5 anos

Quem Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Como Programada, iniciativa parental ou da Equipa

Onde Consultórios médicos/Gabinetes de Enfermagem

Quando Preferencialmente no horário da consulta de Saúde Infantil, durante todo o

ano, durante o funcionamento da UCSPS. Miguel

Duração 20 minutos para o médico, 20 minutos para a enfermeira e 5 minutos para o

administrativo

Avaliação Nº de exames globais de saúde às crianças de 5 anos x 100/nº de crianças

com 5 anos inscritas na UCSPS. Miguel

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Remarcação das consultas das crianças que faltam à vigilância

Quem Enfermeiras e Administrativas

Como Por telefone ou correio

Onde SINUS, SAM, SAPE

Quando No dia da verificação da falta à consulta

Avaliação Taxa de cobertura das consultas de Saúde Infantil e Juvenil

Consultas de Exame Global de Saúde 12 – 13 anos

Quem Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Como Programada, iniciativa parental ou da Equipa

Onde Consultórios médicos/Gabinetes de Enfermagem

Quando Preferencialmente no horário da consulta de Saúde Infantil, durante todo

o ano, durante o funcionamento da UCSP S. Miguel

Duração 20 minutos para o médico, 20 minutos para a enfermeira e 5 minutos

para o administrativo

Avaliação Nº de exame globais de saúde às crianças de 12-13 anos x 100/nº de

crianças com 12-13 anos inscritas na UCSP S. Miguel

Serviços Mínimos

• Disponibilidade para marcação de:

� Teste de diagnóstico precoce no prazo até ao 6º dia;

� Primeira consulta na vida até ao 28º dia;

• Disponibilidade para atualização do PNV

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Periodicidade das Consultas

• 1ªsemana; 1M; 2M; 3M; 4M; 6M; 9M;

• 12M; 15M; 18M; 2A;

• 3A; 4A; 5A; 6-7A; 8A;

• 10A; 12-13A; 15-18A.

2.4 Saúde do Adulto e do Idoso

2.4.1 Programa de Saúde do Adulto e do Idoso

Responsável de Programa: Todos os Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Não havendo um programa específico de consulta de Saúde do Adulto e do Idoso, na UCSP

SM todos os médicos dedicam no mínimo 10 horas semanais a esta consulta, dependendo das

características de cada ficheiro, abrangendo todos os utentes com mais de 19 anos e que não

se incluam em nenhum dos outros programas de saúde.

Cada consulta médica tem em média 20 minutos de duração e 5 minutos no atendimento

administrativo. Pode haver necessidade de consulta de enfermagem (prévia ou no final).

A marcação da consulta de Saúde do Adulto, regra geral, é de iniciativa do utente. Visa a

promoção da saúde e bem-estar, o diagnóstico precoce de situações de risco inerentes de

comportamentos e estilos de vida pouco saudáveis, rastrear, encaminhar e tratar situações de

doença crónica e/ou degenerativa. Deve ainda perceber a dinâmica familiar e apoios, bem

como problemas laborais e preparar para a reforma.

Envelhecer com saúde, autonomia e independência, o mais tempo possível, é um desafio

individual e coletivo que se coloca hoje, e que tem repercussões no desenvolvimento

económico dos países.Com o aumento da esperança de vida, aumenta o grupo populacional

com mais de 65 anos, o que favorece o aumento da doença crónica e maior dependência física

e mental. Inevitavelmente traduz-se num aumento de consumo de cuidados de saúde.A

consulta de Saúde do Idoso tem em conta o Programa Nacional para a Saúde das Pessoas

Idosas, Circular Normativa nº.13/DGCG de 02/07/2004 da DGS, e o Plano Nacional de Saúde

2011-2014. Visa a manutenção da autonomia, independência, qualidade de vida e recuperação

global das pessoas idosas, prioritariamente no seu domicílio e meio habitual de vida. Deverá

haver uma estreita articulação com a Rede de Cuidados Continuados de Saúde criada pela Lei

nº281/2003 de 8 de Novembro. A maioria dos idosos, pela prevalência de doenças crónicas, é

seguida em consultas específicas.

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População alvo:

Todos os utentes com + de 19 anos de idade (16479 utentes) e todos os utentes com + de 65

anos (4411 utentes).

INDICADORES 2012 2013 Metas 2014

Consumo medicamentos ansiolíticos, hipnóticos

e sedativos e antidepressivos (ddd/1000hab/dia) 105,8% 61,70% 68%

Proporção utentes >=75 anos com prescrição

crónica < 5 fármacos - 82,4% 83%

2.4.2 Programa de Rastreio de Cancro Colo-Rectal

Responsável de Programa: Dr.ª Maria Fernanda Amaral, Dr. Amândio Mutaquia, Enf.ª Carla

Patrícia e Adm. Alice Sequeira

O cancro do cólon e reto é a terceira causa de morte por neoplasia a nível mundial e tem vindo

a aumentar consistentemente ao longo da última década. É a principal causa de morte por

cancro em Portugal.

A causa exata do cancro colo-rectal não é ainda conhecida, contudo existem fatores de risco

tal como a hereditariedade e estilos de vida pouco saudáveis. Atinge os dois sexos e surge

principalmente a partir dos 50 anos.

A maioria destes tumores tem origem em lesões benignas (pólipos) que sofrem uma evolução

neoplásica que demora em média 10 a 20 anos a degenerar, tempo suficiente para uma

deteção precoce e ser curável.

População Alvo

Todos os utentes inscritos na UCSP SM com idades compreendidas entre os 50-74 anos (nº

total=3364 utentes).

Objetivos

• Conseguir que no final de 2012, 30% da população inscrita entre os 50-74 anos realize

pelo menos um dos exames de rastreio do cancro do colo-rectal.

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Estratégias

• Solicitar de forma oportunista aos utentes entre os 50-74 anos que venham a uma

consulta, sem sintomatologia colo-rectal e sem risco familiar, um dos dois exames

possíveis para rastrear esta doença.

Indicadores e Metas

INDICADORES 2012 2013 Metas 2014

% população inscrita entre os 50-74 anos

com registo de rastreio do colo-rectal 8% 29,56% 32%

Atividades

ATIVIDADES Realização do Rastreio do Cancro Colo-Rectal

Quem Médicos e Administrativas (por vezes Enfermeiras –consultas preventiva)

Como Marcação por iniciativa do utente ou da equipa, realização oportunista

Onde Consultório médico e gabinete administrativo (gabinete enfermagem)

Quando Todo o ano durante o funcionamento da UCSP SM

Duração 20 minutos para o médico e 5 minutos para o administrativo (10 minutos para

enfermeira)

Avaliação Nº população inscrita com 50-74 anos e com registo de rastreio CCR/Nº população

inscrita na UCSP SM com 50-74 anos

Serviços Mínimos: não se aplicam

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2.5 Cuidados em Situações de Doença Aguda

Responsável de Programa: Todos os Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Entenda-se por doença aguda as situações de doença com evolução inferior a três dias, ou

percecionadas pelo doente como tal, e que levam este a solicitar uma consulta no próprio dia.

Alvo de legislação pela importância que reveste para o utente ter uma consulta em tempo útil

em situações de doença aguda, pretendemos cumprir a legislação em vigor (DR nº. 249, 1ª

série de 28-12-2008) e o Regulamento Interno da UCSP SM.

Todos os médicos devem dispor de 4 consultas diárias, de marcação no próprio dia, para

solicitações desta natureza (consulta aberta).

Na ausência do médico de família, o doente será observado na consulta de intersubstituição.

Se a ausência for superior a dois dias deverá ser encaminhado para consulta de recurso.

População Alvo

Todos os utentes inscritos na UCSP SM (nº=20407 utentes em 31-01-2014).

Objetivos

• Atender o utente com doença aguda no próprio dia e preferencialmente pelo seu

médico de família.

Estratégias

• Consulta aberta diária para atendimento pelo médico de família;

• Atendimento em consulta de intersubstituição, na ausência do médico de família;

• Consulta de recurso (vulgo aberta), na ausência do médico de família superior a 2 dias.

Indicadores e Metas

INDICADORES 2012 2013 Metas 2014

Proporção consultas médicas presenciais com ICPC-2 - 88,6% 80%

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2.6 Acompanhamento de Situações de Doença Crónica e Patologia Múltipla

Responsável de Programa: Todos os Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Os utentes com doença crónica e patologia múltipla são acompanhados pelo seu médico de

família, em consultas específicas, como no caso de Diabetes e HTA, e nas restantes

patologias, em consulta de Saúde do Adulto/Saúde do Idoso sendo-lhes sempre programada

consulta de seguimento/acompanhamento (há um código de consulta crónica), de acordo com

os Programas ou NOCs da DGS e Plano Nacional de Saúde.

Tratando-se na maioria das vezes, de doentes que frequentam consultas de outras

especialidades nos cuidados secundários, cabe ao médico de família o papel de gestor da

polifarmácia e da gestão de recursos destes doentes, e sempre que possível, ser o elo de

ligação em todo este processo.

2.6.1 Programa de Vigilância de Hipertensão e de Fatores de Risco Cardiovascular

Responsável de Programa: Dr. Júlio Ramos, Dr.ª Luísa Pacheco, Dr.ª Lara Rei, Enf.ª Olga e

Adm. Susana

Na União Europeia a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares e

cerebrovasculares. O excesso de peso e a obesidade são o maior risco para Hipertensão,

Diabetes e Dislipidemia, pela relação entre a obesidade abdominal e a síndrome metabólica.

Em Portugal, as doenças cardiovasculares representam 40% dos óbitos e são uma importante

causa de incapacidade. A maior parte das doenças cardiovasculares resultam dum estilo de

vida inadequado e de fatores de risco modificáveis e o seu controlo reduz significativamente as

complicações fatais e não fatais.

População Alvo

⋅ Todos os utentes inscritos na UCSP SM.

⋅ Utentes inscritos na UCSP SM com diagnóstico de HTA (códigos: K86 e K87):

4327 utentes.

Objetivos

• Diagnosticar e sinalizar em todas consultas o nº de hipertensos, aumentando o

diagnóstico de hipertensão da UCSP;

• Aumentar o número de hipertensos controlados acompanhados na UCSP;

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• Diminuir as complicações, nomeadamente, enfarte do miocárdio e acidente vascular

cerebral;

• Combater a obesidade.

Estratégias

• Avaliar a TA pelo menos uma vez por ano nas consultas presenciais dos utentes

da UCSP;

• Em todos os contactos do doente hipertenso com a UCSP, este deve ser

encaminhado para uma consulta programada de Hipertensão, que devem ser no

mínimo duas, uma em cada semestre;

• Contactar os doentes sinalizados que faltam às consultas programadas de

hipertensão, para nova remarcação;

• Incentivar e educar para a autovigilância dos utentes hipertensos.

Indicadores e Metas

INDICADORES 2013 2014

% de inscritos com diagnóstico de HTA 19% 30%

% de hipertensos com compromisso vigilância 74,4% 85%

% de hipertensos inscritos com registo de TA em cada semestre 59,9% 62%

% de hipertensos < 65 anos, com PA < 150/90 44,5% 45%

% de hipertensos com risco CV (3 Anos) 1,0% 17%

% de hipertensos com IMC (12 meses) 56,4% 72%

% de hipertensos com registo de GRT 1,1% 30%

% de hipertensos com acompanhamento adequado 0,3% 20%

Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população

residente com menos de 65 anos 10,54 7,25%

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Atividades

ATIVIDADES Consulta Programada a Doentes Hipertensos (K86 e K87)

Quem Médicos, Enfermeiras e Administrativas

Como Marcação pela equipa, após consulta programada e realização

oportunista (pedido de receituário)

Onde

Consultório Médico, Gabinete de Enfermagem e Gabinete Administrativo

Quando Todo o ano durante o funcionamento da UCSP SM

Duração 20 minutos para o médico, 15 minutos para o enfermeiro e 5 minutos para

o administrativo

Avaliação Cumprimento das metas

Serviços Mínimos: assegurar receituário crónico.

2.6.2Programa de Diabetes

Responsáveis de Programa: Dr. Jorge Monteiro, Dr.ª Jutta Hagen, Enf.ª Ana Paula Pires,

Enf.ªPatrícia Lima e Adm. Fátima Santos

Na essência do Cuidar Humano temos o dever de integrar, de olhar e tratar o Homem como um

todo. Para isso os nossos horizontes devem não esquecer o passado, olhar o presente e

centrar-se no futuro como uma meta que será sempre inatingível, mas desejável. A Diabetes

Mellitus e, de um modo particular a Diabetes Tipo 2, constitui um grave problema de Saúde

Pública, pela sua prevalência e incidência. Os mais recentes dados fornecidos pelo “Estudo de

Prevalência da Diabetes em Portugal (PrevaDiab 2009)” evidenciaram um aumento desta

doença que dificilmente se poderia prever. Estima-se que um terço da população portuguesa

tenha diabetes ou pré- diabetes.

A diabetes é uma doença crónica com uma mortalidade muito elevada e com co-morbilidades

muito importantes, sendo o impacto desta patologia nos cuidados primários de saúde de

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elevadíssima importância, pela sua dimensão numérica e pela gravidade das lesões,

comprometendo principalmente o sistema cardiovascular, mas atingindo no entanto outros

órgãos e sistemas.

No âmbito do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes da DGS são

objetivos primordiais de prevenção de complicações major:

� Doença Cardiovascular

� Nefropatia

� Neuropatia

� Amputação

� Retinopatia

População Alvo

Todos os utentes inscritos na UCSP SM com o diagnóstico de Diabetes Mellitus (T89 e T90):

total de 765 diabéticos.

Objetivos

• Aumentar o número de diagnósticos de diabetes tipo 2 nos utentes inscritos na

Unidade;

• Realizar pelo menos 3 consultas de vigilância de diabetes/ano aos diabéticos vigiados

na unidade;

• Melhorar o controlo da diabetes nos utentes acompanhados na UCSP SM, avaliando,

no mínimo em cada semestre, uma determinação HgA1c;

• Avaliar a TA a todos os diabéticos em todas as consultas de diabetes;

• Avaliar o IMC a todos os diabéticos, no mínimo semestralmente;

• Avaliar o Perímetro Abdominal em todas as consultas;

• Avaliar uma vez no ano a microalbuminúria a todos os diabéticos vigiados na unidade;

• Avaliar o pé dos diabéticos vigiados na unidade uma vez no ano;

• Cumprir as NOCs publicadas pela DGS, nomeadamente em relação á prescrição de

Inibidores da DDP-4;

• Realizar a todos os diabéticos vigiados consultas de enfermagem.

Estratégias

• Divulgar e encaminhar para consulta de DM todos os diabéticos diagnosticados que

recorram á UCSP SM por outros motivos;

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PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 32/63

• Rastreio oportunístico da população de risco acrescido inscritos na unidade. Utilizar a

ficha de Avaliação de Risco de Diabetes Tipo 2 (Anexo 6A) na população inscrita na

UCSP SM;

• Programar consultas de vigilância de DM trimestral/quadrimestralmente em cada

consulta;

• Convocar os utentes que faltam e marcar nova consulta de DM logo que possível;

• Medição sistemática da TA em todas as consultas;

• Requisição e registo da HgA1c;

• Implementar as medidas terapêuticas adequadas a cada utente diabético, de forma

personalizada, de acordo com as NOCs;

• Avaliar o pé de cada diabético de forma personalizada, de acordo com as normas;

• Fazer a consulta prévia de enfermagem a todos os utentes diabéticos vigiados na

UCSP SM;

• Atualizar o registo do rastreio da Retinopatia diabética;

• Execução de Auditoria Interna de “Avaliação da Qualidade dos registos na Consulta de

Diabetes” na UCSP SM.

Indicadores e Metas

INDICADORES 2012 2013 Metas 2014

% de inscritos com diagnóstico de DM c/ comp. de

vigilância (T89 e T90) 78% 74,3% 79%

% inscritos com diagnóstico de DM 5,31% ? 5,5%

% diabéticos com registo de HgA1 c≤ 6,5% 19,3 ??

% diabéticos com registo HgA1c semestral 30% 40 50%

% de diabéticos medicados com IDDP-4 77% ? 65%

% de diabéticos com consulta de enfermagem último ano 80% 65,6 80%

Atividade

UCSP S.MIGUEL

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ATIVIDADES Consulta Programada a Doentes Diabéticos (T89 e T90)

Quem Médicos, Enfermeiras e Administrativas

Como Marcação por iniciativa do utente ou da equipa, realização oportunista

Onde

Consultório Médico, Gabinete de Enfermagem e Gabinete Administrativo

Quando Todo o ano durante o funcionamento da UCSP SM

Duração 30 minutos para o médico, 20 minutos para o enfermeira e 5 minutos para a

administrativa

Avaliação

Nº de Utentes inscritos com diagnóstico de Diabetes (T89 e T90)

Nº de Utentes inscritos com diagnóstico de Diabetes vigiados na UCSP SM

Nº utentes com registo de HgA1c ≤ 6,5%, vigiados na UCSP SM

Nº diabéticos medicados com IDDP-4/ nº total diabéticos inscritos na UCSP SM

Serviços Mínimos: assegurar receituário crónico.

2.6.2.1 Programa Pé Diabético

Responsáveis de Programa: Dr. Jorge Monteiro, Dr.ª Jutta Hagen, Enf.ª Ana Paula Pires, Enf.ª

Carla Patrícia e Adm. Fátima Santos

Todo diabético deve ser submetido a exame do pé, pelo menos uma vez por ano, para deteção

de potenciais problemas nos pés; os doentes com fatores de risco evidentes devem ser

examinados mais frequentemente com intervalos de 1 a 6 meses.

Na sequência do exame do pé deve ser atribuída uma Categoria de Risco (Anexo –B) a cada

doente, que servirá de orientação para o seu seguimento e eventual referenciação.

A finalidade deste programa é evitar a amputação no doente diabético.

UCSP S.MIGUEL

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População Alvo

Todos os utentes inscritos na UCSP SM com o diagnóstico de Diabetes Mellitus (T89 e T90):

total de 765 diabéticos.

Objetivos

Avaliar o pé a 25% dos diabéticos da UCSP SM, pelo menos uma vez no ano.

Estratégias

• Examinar o pé a todos os diabéticos de forma personalizada de acordo com as NOCs

da DGS;

• Identificar o pé em situação de risco e referenciar atempadamente;

• Divulgar a Consulta do Pé e Feridas que existe no Centro de Saúde de S. Miguel, com

o seguinte horário: quinta-feira das 14 às 19 horas.

Indicadores e Metas

INDICADORES 2012 2013 Metas 2014

Incidência de amputações major em diabéticos

na população residente

0,65 0,70 0,80

% diabéticos com exame pés no último ano 24,12% 24,8% 25%

Atividades

ATIVIDADES Programado Pé Diabético

Quem Médicos, Enfermeiras e Administrativas

Como Exame do pé e avaliação do risco

Onde Consultório Médico, Gabinete de Enfermagem

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PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

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Quando Durante a consulta de diabetes 1 x ano ou na consulta saúde do

Adulto/Idoso a diabéticos, consulta do pé diabético no C. Saúde

Duração 45minutos

Avaliação

Nº de diabéticos com avaliação do pé no ano / nº total diabéticos

Nº de novos casos com amputação major em diabéticos /

população inscrita na UCSP SM

Serviços Mínimos: não se aplicam

2.6.2.2 Programa de Rastreio de Retinopatia

Responsáveis de Programa: Dr. Jorge Monteiro, Dr.ª Jutta Hagen, Enf.ª Ana Paula Pires, Enf.ª

Patrícia Lima e Adm. Fátima Santos

A realização de exames do fundo do olho para deteção da retinopatia diabética, com

orientação dos casos positivos para tratamento por fotocoagulação, é um método

internacionalmente considerado como sensível, específico, eficaz, com clara diminuição da

utilização de recursos e que alia a sua aceitação pelo doente á obtenção de ganhos em saúde,

por redução da cegueira em diabetes, sendo possível evitar que se percam cerca de um terço

dos anos de visão que, em média, são perdidos com esta complicação da diabetes, não

diagnosticada e não tratada.

As duas principais alterações que contribuem para a perda de visão no diabético são o edema

macular e a retinopatia proliferativa; na diabetes tipo 2 a prevalência do edema macular

também se encontra se encontra correlacionada com a idade, estimando-se em cerca de

4,75%; entre as complicações da diabetes, a retinopatia é a principal causa de cegueira

evitável na população entre os 20 e 64 anos de idade, fazendo parte de um núcleo essencial

de situações a seguir sistematicamente; na diabetes tipo 2 a prevalência da retinopatia

proliferativa é menor, atingindo cerca de 30%; a retinopatia diabética evolui, quase sempre,

sem quaisquer sintomas visuais, correspondendo a diminuição da acuidade visual a um estadio

tardio na história natural desta doença, em que cerca de 98% dos diabéticos tipo 1 e 50% dos

de tipo 2 apresentam lesões no fim de 20 anos.

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

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Assim o diagnóstico terá de ser feito numa fase em que o tratamento ainda é possível e eficaz,

através de observação oftalmológica periódica e sistemática e respetivo tratamento; um dos

objetivos é a redução da incapacidade por cegueira no doente diabético.

O diagnóstico sistemático da retinopatia diabética deve ser simples e dirigido à população

diabética identificada, de forma a detetar lesões que possam ser tratadas atempadamente,

identificando diabéticos em risco de cegueira.

O método da fotografia do fundo do olho, para além de ser sensível e fiável, fica-se com um

documento diagnóstico, o que não acontece com a utilização de exame oftalmoscópico.

A fotografia do fundo do olho com câmara não midriática (retinografia a cores) é um método

simples que permite identificar diabéticos que necessitem de acompanhamento e ou

tratamento oftalmológico, podendo ser realizada por pessoal paramédico treinado e,

posteriormente, enviada a um centro de referência para leitura por médico oftalmologista.

População Alvo

Todos os utentes inscritos na UCSP SM com o diagnóstico de Diabetes Mellitus (T89 e T90):

total de 765 diabéticos.

Objetivos

• Fazer o exame do fundo do olho a 60% dos diabéticos vigiados na UCSP S.

Miguel, anualmente.

Estratégias

• Convocatória de todos os diabéticos identificados pelo Coordenador do

Programa de Diabetes do ACES BIS.

• Referenciação pelo médico de família de novos casos, ao Coordenador do

Programa.

• Divulgação do rastreio nas consultas da unidade para melhor adesão dos

utentes.

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Indicadores e Metas

INDICADORES 2013 Metas 2014

Taxa de doentes diabéticos que realizaram exame

oftalmológico no último ano 4,4% 60%

Atividades

ATIVIDADES Programa de Rastreio de Retinopatia

Quem Técnico de Optometria

Como Realização de retinografia

Onde Centro Saúde S. Miguel

Quando Anualmente

Duração 30 minutos

Avaliação Nº de diabéticos com realização do exame oftalmológico / nº total

diabéticos

Serviços Mínimos: não se aplicam

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2.7 Cuidados no Domicilio

Responsável de Programa: Dr.Roman Marquez, Enf.ª Guida Lopes, Enf.ª Carla Martins e Adm.

Rosário Azevedo

Com o envelhecimento demográfico fomos colocados perante novos desafios para os quais

nem sempre a resposta é adequada. Este programa pretende refletir a preocupação do sector

da saúde para uma abordagem mais adequada dos problemas, direitos e necessidades dos

utentes que de forma temporária ou permanente se encontrem impossibilitados de recorrer ao

Centro de Saúde.

Segundo o Dec.-Lei n.º 101/2006, dependência define-se por uma “situação em que se

encontra uma pessoa que, devido à perda de autonomia física, psíquica ou intelectual,

resultante ou agravada por doença crónica, demência orgânica, sequelas pós-traumáticas,

deficiência, doença severa e ou incurável em fase avançada, ausência ou escassez de apoio

familiar ou de outra natureza, não consegue, por si só, realizar as atividades da vida diária.”

População Alvo

Utentes inscritos na UCSP SM que se encontrem incapacitados, de forma permanente ou

temporária, de se deslocar ao centro de saúde.

Objetivos

• Realizar 2/1000 visitas domiciliárias médicas até final de 2014

• Realizar 10/1000 visitas domiciliárias de enfermagem até final de 2014

Estratégias

• Promover a consulta domiciliária;

• Realizar visitas domiciliárias sempre que se justifique, quer por iniciativa de utente quer

do profissional de saúde.

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Indicadores

INDICADORES 2012 2013 Metas 2014

Taxa de domicílios médicos por 1000 inscritos 2,67‰ 0,6‰ 10,6‰

Taxa de domicílios de enfermagem por 1000 inscritos - 93‰ 138‰

Atividades

ATIVIDADES Programa de Domicílios

Quem Médicos, Enfermeiras e Administrativas

Como Marcação por iniciativa da utente ou da equipa

Onde Domicílio

Quando Todo o ano durante o funcionamento da UCSP SM com exceção do

período de férias

Duração 45 minutos para o médico, 45 minutos para enfermeira e 5 minutos para

o administrativo

Avaliação

N.º total de consultas domiciliárias médicas/Nº total inscritos x 1000

Nº. total de consultas domiciliárias de enfermagem/Nº. total inscritos x

1000

Serviços Mínimos:

⋅ Doentes em fase terminal a necessitar cuidados;

⋅ Doentes com doença aguda incapacitados de se deslocar.

2.8 Vacinação

Responsável de Programa: Dr.ª Rita Crisóstomo, Enf.ª Piedade Vilela e Adm. Rosário Azevedo

A vacinação diz respeito à prevenção primária, permitindo a erradicação de doenças e

reduções significativas da morbi-mortalidade de algumas doenças infeciosas.

O Programa de Vacinação é transversal a todos os outros programas de saúde incluídos neste

Plano de Ação; é um programa gratuito, acessível e de extrema importância para todos os

utentes da área de abrangência da UCSP SM.

UCSP S.MIGUEL

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Dra. Fernanda Amaral

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Deste modo, cabe aos profissionais de saúde promover a divulgação do programa, motivar os

utentes e intervir, ainda que, oportunisticamente, dando cumprimento ao Plano Nacional de

Vacinação.

População Alvo

• Todos os utentes inscritos na UCSP SM (20407 utentes)

Objetivos

• Plano Nacional de Vacinação atualizado em 95% das crianças que completem 2 anos

de idade

• Plano Nacional de Vacinação atualizado em 95% das crianças que completem 7 anos

de idade

• Plano Nacional de Vacinação atualizado em 95% das crianças que completem 13 anos

de idade

• Plano Nacional de Vacinação atualizado em 80% dos utentes inscritos na UCSP SM

Estratégias

• Sensibilizar os utentes para a importância da vacinação

• Conjugação da marcação das consultas de Saúde Infantil, com o Plano Nacional de

Vacinação

• Atualizar o esquema vacinal de todos os utentes inscritos na UCSP SM, aproveitando

todos os contactos dos utentes, oportunisticamente

• Identificar e convocar os utentes com vacinas em atraso, especialmente crianças

• Alargamento do horário de vacinação ao horário de funcionamento da UCSP SM

Metas e Indicadores

Indicadores 2012 2013 Metas 2014

Taxa de vacinação aos 2 anos 97% 95% 97%

Taxa de vacinação aos 7 anos 99% 99% 99%

Taxa de vacinação aos 13 anos 92% 76% 95%

Taxa de utentes > 25 anos, com PNV atualizado 70% 81% 85%

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

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Elaborado: UCSP S. Miguel

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Dra. Fernanda Amaral

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Atividades

Cumprir o Plano Nacional de Vacinação no 2º ano de vida

Quem Enfermeiros, Médicos e Administrativos

Como

Acessibilidade plena para a atualização do PNV

Promoção da importância da atualização do PNV no final de gravidez e em todas as

consultas de saúde Infantil

Verificação da atualização do PNV em todas as consultas de Saúde Infantil

Onde Gabinetes de Enfermagem

Quando Todo o ano, durante o funcionamento da UCSP SM

Duração

10 minutos para a enfermeira e 3 minutos para o administrativo. Nas crianças

seguidas na consulta de saúde infantil, está englobada na duração da consulta.

Avaliação

Nº crianças com 2 anos com PNV atualizado x 100/Nº de crianças com 2 anos

inscritas na UCSPS. Miguel

Cumprir o Plano Nacional de Vacinação no 7º ano de vida

Quem Enfermeiros, Médicos e Administrativos

Como

Acessibilidade plena para a atualização do PNV

Promoção da importância da atualização do PNV em todas as consultas de saúde

Infantil

Verificação da atualização do PNV em todas as consultas de Saúde Infantil

Onde Gabinetes de Enfermagem

Quando Todo o ano, durante o funcionamento da UCSP S. Miguel

Duração 10 minutos para a enfermeira e 3 minutos para o administrativo. Nas crianças

seguidas na consulta de saúde infantil, está englobada na duração da consulta

Avaliação Nº crianças com 7 anos com PNV atualizado x 100/Nº de crianças com 6 anos

inscritas na UCSP S. Miguel.

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

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Revisão: 18/10/2014

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Dra. Fernanda Amaral

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Cumprir o Plano Nacional de Vacinação nos utentes da UCSP SM

Quem Enfermeiros, Médicos e Administrativos

Como

Acessibilidade plena para a atualização do PNV

Verificação da atualização do PNV, uma vez por ano, na consulta anual

de Saúde de Adultos

Onde Gabinetes de Enfermagem

Quando Todo o ano, durante o funcionamento da UCSP SM

Duração 10 minutos para a enfermeira e 3 minutos para o administrativo

Avaliação Nº utentes com PNV atualizado x 100/Nº de utentes inscritos na UCSP

SM

Serviços Mínimos

• Disponibilidade para atualização do PNV, durante todo o período de funcionamento da

UCSP SM.

2.9 Interligação e colaboração em rede com outros Serviços

Responsável de Programa: Todos os Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Sempre que possível o profissional de saúde não deve trabalhar sozinho, as exigências são

cada vez mais acrescidas e a rapidez com que a ciência evolui é alucinante, pelo que partilhar

ideias e saberes é fundamental. O homem é por natureza um animal de hábitos, mas também

um Ser sociável, por isso, há que combater o isolamento como forma de melhoria do

desempenho e da qualidade dos cuidados prestados.

A UCSP SM colabora e está em interligação com todas as outras unidades do ACES BIS.

Referencia dentro do ACES para a USP e URAP (consultas de Nutrição, Psicologia, Saúde

Oral e Assistente Social). Interage com a Rede de Cuidados Continuados e colabora na Saúde

Escolar.

Com Serviços Externos convencionados, tais como Fisiatria e Ventiloterapia/Oxigenoterapia

(SAM/PEM) e Tratamentos Termais em que a referenciação é feita em suporte de papel.

A Referenciação Externa com os Hospitais de Referencia (HAL, CHUC e IPO de Coimbra) é

feita pelo Programa Alert P1.

Com o HAL em particular, dispõe de um serviço de interligação que permite consultar o

processo do utente, melhorando significativamente a comunicação e a não repetição de

exames complementares.

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

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População Alvo

Todos os utentes inscritos na UCSP SM (nº=20407 utentes em 31-01-2014).

Indicadores

⋅ % de utentes referenciados para os Serviços Internos do ACES BIS

⋅ % de utentes referenciados para os Cuidados Secundários (Alert P1)

⋅ % de utentes referenciados para Serviços Convencionados com a ULS CB

CAPITULO 3. Desenvolvimento da Qualidade

Responsável: Todos os profissionais da UCSP S. Miguel

Foram designados Responsáveis de Programas, os quais gerem e monitorizam cada uma

das áreas de atividade definidas pela UCSP SM, descritas neste Plano de Ação e de acordo

com o RI.

De momento, serão marcadas reuniões (podendo haver extraordinárias caso se justifique) para

análise, discussão dos resultados e melhoria contínua do desempenho, sempre que o Diretor

do ACES BIS disponibilize os indicadores da UCSP SM e/ou dos elementos da unidade,

enquanto não estiver disponível o programa MIM@UF que permitirá a cada UCSP monitorizar

os indicadores de execução.

Logo que o Programa da ARS esteja em prática, as reuniões de avaliação dos indicadores

serão trimestrais, e cada responsável de programa procederá á análise colectiva dos dados e

proporá medidas corretoras.

No final de cada ano civil, os responsáveis de programa fazem um relatório de atividades, que

deverá ser discutido e entregue até Março do ano seguinte.

Ao coordenador compete-lhe compilar toda a atividade da UCSP SM num relatório único que

deverá entregar ao Diretor do ACES até ao final de Março do ano seguinte.

No primeiro ano (2012), efetuou-se uma Auditoria Interna, pelos internos de MGF da unidade,

e escolheu-se a consulta de Diabetes, por ser uma nova área de contratualização, e deste

modo acreditarmos ser uma forma de sensibilizar desde já os profissionais de saúde para a

temática (Anexo 7). Este estudo terminará no final de 2014.

Foi proposto aos internos do internato complementar de Medicina Geral e Familiar, no exercício

da sua formação, desenvolverem ao longo de 2012-2015 um Manual de Boas Práticas

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

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Revisão: 18/10/2014

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Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

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ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 44/63

Clínicas, que para além dos programas já definidos, possa abordar outros temas pertinentes

como é o caso da Obesidade (T82 e T83), etc… (Anexo 8). Este manual será atualizado e

apresentado de 4 em 4 meses nas reuniões da UCSP SM.

É da responsabilidade do ACES BIS haver outras Auditorias Internas ou Externas na UCSP

SM, deste modo durante 2014 inicia-se uma nova auditoria tendo como tema “O Programa de

Saúde Materna” abrangendo todos os ficheiros da UCSP SM.

Colaboramos ao longo de 2014-2015 com o Plano de Desempenho do ACES BIS, auditando o

“Programa de Hipertensão” quer na qualidade do registo quer dos indicadores propostos pela

NOC da DGS.

A avaliação de desempenho do pessoal administrativo é realizada de acordo com o disposto na

Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro.

A avaliação de desempenho do pessoal de enfermagem é realizada de acordo com o legislado

(Dec. Lei nº 437/91).

A avaliação do Pessoal médico será definida segundo o SIADAP Médicos, compete ao

conselho de administração da ULS definir o início da mesma.

CAPITULO 4. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua

Responsável: Todos os profissionais da UCSP S. Miguel

Pretendendo ser uma Unidade de referência e de excelência na área em que se insere, o

desenvolvimento profissional e a formação contínua são princípios e valores assumidos por

toda a equipa ao comprometer-se com a formação de jovens profissionais nas diversas áreas.

Deste modo pretendemos melhorar as aptidões e competências técnico-científicas de todos os

profissionais, melhorando não só a satisfação profissional e enriquecimento pessoal, mas

tendo como objetivo a melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados pela unidade.

População Alvo

Todos os profissionais e internos da UCSP SM.

Objetivos

• Identificar áreas formativas de interesse comum, com vista á melhoria da qualidade do

desempenho da equipa;

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

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Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 45/63

• Realizar formação interna multiprofissional, sempre que possível (Plano de Formação

Interna da Unidade – Anexo 9);

• Realizar sessões clínicas conjuntas médicos-enfermeiras (NOCs, Artigos Científicos);

• Participar nas reuniões clínicas do Centro de Saúde de Castelo Branco;

• Participar nas reuniões solicitadas pelos órgãos Diretivos do ACES;

• Partilhar as Ações de Formação Externa.

Indicadores e Metas

INDICADORES 2012 2013 Metas 2014

% Profissionais que frequentaram as ações de Formação

Interna (incluindo reuniões Conselho Geral) --- --- 70%

Nº Sessões Clínicas conjuntas médicos-enfermeiras --- --- 5

% Ações Formação Externa partilhadas --- --- 10%

Atividades

ATIVIDADES Ações Formação Continua

Quem Médicos, Enfermeiros e Administrativos

Como Reuniões mensais com apresentação e discussão de NOC, Artigos

científicos e/ou outras questões de interesse comum

Onde Biblioteca do Centro de Saúde S. Miguel

Quando Todas as 2ªs quartas-feiras de cada mês

Duração Duas horas (11:30- 13:00)

Avaliação Ata-resumo das reuniões e relatório final anual

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 46/63

Assinatura dos Profissionais da UCSP S. Miguel

Profissional Área Assinatura

Ana Catarina de Jesus Serra Fernandes Alberto Enfermeira

Ana Maria Correia Médica

Ana Paula Marcelino Pires Fernandes Enfermeira

Ana Sofia Capelo Lucas Administrativa

António Maria Vieira Pires Médico

Carla Patrícia Martins Santos Enfermeira

Carla Susana Pereira Alves Pires Martins Enfermeira

Cristina Maria Fonseca Martins Médica

Deolinda Maria Vilela Pires Reis Enfermeira

Guida Maria Portela Lopes Enfermeira

Jorge Augusto Faria Vilhena Monteiro Médico

José António Fernandes Nunes Médico

José Manuel Sanches Pires Médico

Júlio Almeida Ramos Médico

Maria Alice dos Reis Afonso Sequeira Administrativa

Maria da Conceição Lopes Carvalho Simão Administrativa

Maria de Fátima Batista Santos Administrativa

Maria de Fátima Lourenço Fernandes dos Santos Enfermeira

Maria Fátima Batista Duarte Ribeiro Administrativa

Maria Fernanda Martins Amaral Gama Médica

Maria João Cruz do Nascimento Antunes Enfermeira

Maria Leonor Rosa Roque Castelo Enfermeira

Maria Piedade Correia Vilela Enfermeira

Maria Rosário Fátima Batista Azevedo Administrativa

Mariana Fernandes Santos Bastos Administrativa

Olga Maria Vicente Barata Esteves Enfermeira

Otília Gonçalves Mendes Cardoso Freire Médica

Patrícia Ribeiro de Vilares Lima Enfermeira

Rita Alexandra Ribeiro Crisóstomo Médica

Roman Marquez de La Pena Médico

Susana Maria Nunes Martins Administrativa

Umbelina da Conceição Neves Rosado Lourenço Enfermeira

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 47/63

Proposto para aprovação em 11/06/2014

A Coordenadora da UCSP S. Miguel Maria Fernanda Amaral

Aprovado em 13 / 06 / 2014

O Diretor do ACES Beira Interior Sul Maria Fernanda Amaral

Enviado ao CA da ULS CB em 26-06-2014

O Presidente do CA da ULS CB

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 48/63

CAPITULO 5. Anexos

ANEXO 1

Fluxograma Programa de Saúde da Mulher

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 49/63

ANEXO 2

Fluxograma Programa de Saúde Materna

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 50/63

ANEXO 3

Fluxograma Programa de Saúde Infanto-Juvenil

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 51/63

ANEXO 4

Fluxograma Programa de Rastreio do Cancro Colo-Retal

Positivo Negativo

Colonoscopia Repete 2 em 2 anos

PSOF

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 52/63

ANEXO 5

Fluxograma Programa de Hipertensão

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 53/63

ANEXO 6

Fluxograma Programa de Diabetes

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 54/63

ANEXO 6A

Ficha de Avaliação do Risco de Diabetes tipo 2

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 55/63

ANEXO 6B

Ficha de Avaliação Exame Clínico de Rastreio do Pé

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 56/63

ANEXO 7

Avaliação de Qualidade da Consulta de SM

AUDITORIA INTERNA

“AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DA CONSULTA DE SAÚDE MATERNA”

Escolhemos este ano (2014) para auditar a consulta de Saúde Materna – “Avaliação de

Qualidade do Registo da Consulta de Saúde Materna”. A implementação deste estudo de

avaliação de qualidade estará a cargo dos internos do internato complementar de MGF da

UCSP S. Miguel.

• Introdução

• Objetivos

Avaliar a qualidade do registo da consulta de Saúde Materna na UCSP S. Miguel

• Metodologia

⋅ População em estudo: grávidas seguidas na consulta de SM da UCSP S.

Miguel em 2012

⋅ Fonte de dados: SAM

⋅ Tipo de Estudo: análise retrospetiva

⋅ Tipo de dados: de processo

⋅ Tipo de avaliação: interna

⋅ Instrumentos: critérios de processo definidos pela equipa, tendo por base as

Normas da DGS e bibliografia consultada

• Avaliação

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 57/63

Programa de Saúde Materna

Vigiada na UCSP: Sim/Não

Idade:

Data 1ª Consulta: 1º T Sim/Não 2º T Sim/Não 3º T Sim/Não

Bio:

Mãe: grupo sanguíneo: Sim/Não

Pai: grupo sanguíneo: Sim/Não

Ciclo Menstrual:

Inicio: Sim/Não

Intervalo: Sim/Não

Duração: Sim/Não

Hábitos:

Álcool: Sim/Não

Tabaco: Sim/Não

Med. Abuso: Sim/Não

Drogas: Sim/Não

Antecedentes Familiares: Sim/Não

Contraceção

Método: Sim/Não Qual:

História Obstétrica: Sim/Não

História Pregressa: Sim/Não (Facultativo já que a ausência de doença não é assinalada)

Consultas:

N.º consultas:

Revisão Puerperal: Sim/Não

Registo:

Peso: Sim/Não

Altura: Sim/Não

1º Movs. Fetais: Sim/Não

1º Bat. Cardíacos: Sim/Não

DUM: Sim/Não

DPP: Sim/Não

DPPC: Sim/Não

TA: Sim/Não (todas consultas ou algumas)

AU: Sim/Não

P. Abdominal: Sim/Não

Apres. Fetal: Sim/Não

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 58/63

Foco: Sim/Não

Movs Fetais: Sim/Não

Edema: Sim/Não

Risco: Sim/Não

Exames Complementares:

Analises: 1ºT Sim/Não 2ºT Sim/Não 3ºT Sim/Não

Ecografias: 1ºT Sim/Não 2ºT Sim/Não 3ºT Sim/Não (pedidas e não transcritas)

Estreptococos beta-hemolítico: Sim/Não (positivo negativo)

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 59/63

ANEXO 8

Manual de Boas Práticas Clínicas

ULS Castelo Branco

ACES BEIRA INTERIOR SUL

CENTRO DE SAÚDE DE S. MIGUEL

MANUAL DE BOAS PRÁCTICAS CLÍNICAS

2014-2015

UCSP S. Miguel

Coordenadora: Maria Fernanda Martins Amaral Gama

E-mail: [email protected]

Março, 2014

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 60/63

Este Manual é elaborado e atualizado pelos internos e jovens médicos de família que integram

a UCSP S. Miguel no período 2014-2015:

Dr.ª Filipa Santos

Dr.ª Luísa Pacheco

Dr. Amândio Mutaquia

Dr.ª Jutta Hagen

Dr.ª Lara Rei

Dr.ª Alexandra Leal

Dr. Hugo Oliveira

Dr.ª Rita Crisóstomo

Drª Susete Simões

Pretende ser um instrumento facilitador na prática clínica, revendo os principais temas da

Medicina Familiar e NOCs da Direção Geral da Saúde, compilando-os em formato de

guidelines de modo a que o profissional de saúde possa consultá-lo de modo rápido. Pretende-

se ainda uniformizar procedimentos numa ótica de racionalização de custos, com a máxima

eficiência.

“Ter Sabedoria, eis o que aspirei toda a vida.

Descobri porém que a Sabedoria não está no Ter, mas no Ser.”

(Oscar Wilde)

Aos internos do internato complementar de Medicina Geral e Familiar que escolheram a UCSP

S. Miguel para fazerem a sua formação específica, o nosso Muito Obrigado por aquilo que nos

dão e nos obrigam a rever, num processo de mútua aprendizagem e pelos vossos nobres

valores humanos e princípios.

A Coordenadora da UCSP S. Miguel

Maria Fernanda Amaral

Março, 2014

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 61/63

ANEXO 9:

Plano de Formação da UCSP 2014-2015

ULS Castelo Branco

ACES BEIRA INTERIOR SUL

CENTRO DE SAÚDE DE S. MIGUEL

PLANO FORMAÇÃO INTERNA

ANO 2014 -2015

UCSP S. MIGUEL

Coordenadora: Maria Fernanda Amaral

Responsável Enfermagem: Umbelina Lourenço

Responsável Administrativa: Maria Conceição Carvalho

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 62/63

Plano Formação Interna 2014

Os responsáveis pela coordenação da UCSP S. Miguel, assumiram entre si que, enquanto não

estivessem criadas as condições para eleger na unidade, o Conselho Técnico, à semelhança

das USFs, tentariam durante o ano de 2014 implementar um Plano de Formação Interna com

ações para todos os elementos e/ou dirigidas a um só grupo profissional.

Ficou acordado com os Responsáveis pelo Programa da Diabetes que no presente ano

continuará a decorrer uma Auditoria Interna nesta consulta, reportando a 2012 e 2013 (S.

Miguel Cuidar).

Extensiva a toda a UCSP S. Miguel, os internos irão este ano iniciar uma Avaliação do registo

em Saúde Materna.

Continuamos a dar enfase á apresentação das NOCs emanadas pela DGS no sentido de nos

prepararmos para a sua implementação. À semelhança das reuniões mensais do ACES, em

cada reunião da UCSP S. Miguel esta tarefa fica à responsabilidade dos internos da unidade.

Poderão ainda ser apresentados “Casos Clínicos” e/ou Revisão de Temas sob proposta.

Como parte da sua atividade formativa, os internos encetaram no decorrer de 2014 alguns

trabalhos de investigação na unidade, quer para avaliação de qualidade, quer para melhoria

contínua de procedimentos e envolvimento dos vários profissionais numa dinâmica de trabalho

em equipa, mas também de incidência/prevalência para um melhor planeamento de atividades.

Dando cumprimento a determinações superiores acolhemos com agrado formações no âmbito

da execução da atividade diária, como é o caso dos Indicadores de Contratualização, com vista

a uma melhoria no registo e obtenção de melhores resultados, podendo contribuir de forma

decisiva para o enriquecimento e prestígio da instituição e como tal, adquirirmos melhores

condições e incentivos de trabalho.

Estamos recetivos a pedidos de colaboração por parte de outras unidades para implementação

e uniformização de comportamentos, informação ao utente e universalizar uma linguagem

comum no Centro de Saúde, bem como trabalhos em conjunto.

Tendo por base estes pressupostos elaboramos um cronograma para o ANO 2014.

UCSP S.MIGUEL

PROCEDIMENTO INTERNO PI.02.01/ACESBIS

PLANO DE ACÇÃO CENTRO SAUDE S.MIGUEL Edição n.º 01

Revisão: 18/10/2014

Elaborado: UCSP S. Miguel

Revisto:

Dra. Fernanda Amaral

Aprovado:

ULSCB-ACESBIS-PI.02.01 Pg. 63/63

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES FORMATIVAS UCSP S. Miguel – 2014

PLANO DE AÇÃO: Fevereiro – Junho (Médicos, Enfermeiros e Administrativos)

FORMAÇÃO CONTRATUALIZAÇÃO: Março – Setembro – Dezembro

(Médicos, Enfermeiros e Administrativos)

REGULAMENTO INTERNO: Julho (Médicos, Enfermeiros e Administrativo)

NOCs: Abril – Maio – Junho – Julho- Outubro - Novembro

(Médicos e Enfermeiros)

ANTICOAGULAÇÃO: 12 Março 2014 (Tema Revisão) (Médicos e Enfermeiros)

CURSO INSULINOTERAPIA: Médicos e Enfermeiros – 12 Abril – 11 Outubro

ÚLCERA DE PERNA – PÉ DIABÉTICO: 15-11-2014

(Médicos e Enfermeiros)

AUDITORIA INTERNA - DIABETES 2012/2013: todos 08-10-2014

NUTRIÇÃO DA GRÁVIDA a gendar

Iodo na Gravida – Controvérsias: médicos, enfermeiros 08-10-2014

TERAPEUTICA HORMONAL SUBSTITUIÇÃO 10 Outubro

Espirometria: médicos, enfermeiros Dezembro2014?

MANUAL DE BOAS – PRÁTICAS CLÍNICAS (Médicos e Enfermeiros)

JANTAR-CONVÍVIO: Dezembro 2014

(Médicos, Enfermeiros e Administrativos)