procedimento de carregamento e expedição de produtos

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PROCEDIMENTO PADRÃO DE CARREGAMENTO E DESPACHO Belo Horizonte, 20 de dezembro de 2008

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PROCEDIMENTO PADRÃO

DE

CARREGAMENTO E DESPACHO

Belo Horizonte, 20 de dezembro de 2008

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V&M TUBES Carregamento e Expedição

Responsável: Pedro Henrique do Carmo Data: 20/12/2008 Numeração: 2008/01 Revisão: 00

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Índice: 1– Carregamento Rodoviário ....................................................................................03 1.1 – Objetivos .............................................................................................................03 1.2 – Amplitude ...........................................................................................................03 1.3 – Responsabilidades ...............................................................................................03 1.4 - Registro de Qualidade Pertinente ........................................................................04 1.5 - Cuidados e Recomendações Preventivas de Saúde e Segurança .........................04 1.6 - Preservação do Meio Ambiente ...........................................................................05 1.7 - Recursos Necessários ...........................................................................................05 1.8 - Uniforme e EPI’s Obrigatórios ............................................................................05 1.9 - Diagrama de Processos Carregamento Rodoviário ..............................................06 1.10- Interação do Processo de Carregamento Rodoviário ...........................................07 1.11- Metodologia do Carregamento .............................................................................07 2 - Exemplo de Plano de Carregamento.....................................................................11 2.1– Definições de Pontaletes, Gabarito de Madeira, Cunha e Prisma ........................12 2.2 – Equipamentos .......................................................................................................13 2.3 –Plano de Carregamento Rodoviário – Exemplo Projeto X.....................................15 2.4 – Plano de Carregamento Ferroviário – Exemplo Projeto X....................................16 3 - Amarração de Carga ..............................................................................................17 3.1 – Objetivos ...............................................................................................................17 3.2 – Amplitude .............................................................................................................17 3.3 – Responsabilidade ..................................................................................................17 3.4 - Cuidados e Recomendações Preventivas de Saúde e Segurança............................17 3.5 - Preservação do Meio Ambiente .............................................................................18 3.6 - Recursos Necessários .............................................................................................18 3.7 - Uniforme e EPI’s Obrigatórios ..............................................................................18 3.8 - Diagrama de Processos Amarração e Enlonamento de Carga ...............................19 3.9 - Interação do Processo de Amarração e Enlonamento de Carga .............................19 3.10– Metodologia...........................................................................................................20 4 –Despacho do Material..............................................................................................20 4.1 - Manuseio e movimentação de carga.......................................................................20 4.2 - Exemplo de Documentos........................................................................................21 5– Carregamento Ferroviário.......................................................................................22 5.1 – Objetivos ...............................................................................................................22 5.2 – Amplitude .............................................................................................................22 5.3 - Registro de Qualidade Pertinente ...........................................................................22

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5.4 - Cuidados e Recomendações Preventivas de Saúde e Segurança............................22 5.5 - Preservação do Meio Ambiente .............................................................................22 5.6 - Recursos Necessários .............................................................................................23 5.7 - Uniforme e EPI’s Obrigatórios ..............................................................................23 5.8 - Diagrama de Processos Carregamento Ferroviário ................................................24 5.9 - Interação do Processos Carregamento Ferroviário .................................................25 5.10 – Metodologia de Carregamento ............................................................................25 5.10.1 – Seleção de Lotes e Seqüencia de Atividades ....................................................26 5.10.2 – Recomendações Importantes para o Carregamento Ferroviário .......................27

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1 – Carregamento Rodoviário As informações contidas neste item foram baseadas no procedimento operacional de

Carregamentos Rodoviários elaborado pelo operador logístico Ultracargo e VMB. 1.1– Objetivos

Sistematizar as atividades relacionadas ao carregamento rodoviário de tubos

laminados, trefilados, revestidos e barras de aço visando manter a qualidade do produto,

bem como a preservação do Meio e a segurança dos envolvidos.

1.2– Amplitude Aplica-se aos serviços prestados na Área de Logística da VMB no terminal do

Barreiro. 1.3– Responsabilidades

- ENCARREGADO DE EXPEDIÇÃO • Conferência final das cargas e liberação ou não dos veículos carregados. • Monitorar o carregamento orientando e fiscalizando de maneira a preservar a segurança dos envolvidos, equipamentos e produto. • Solucionar junto aos setores de origem possíveis avarias encontradas ou ocorridas no depósito. • Por todo produto carregado no setor de despacho.

- CONTROLADOR DE DESPACHO

• Conferência final das cargas. • Monitorar o carregamento orientando e fiscalizando de maneira a preservar a segurança dos envolvidos, equipamentos e produto. • Definição do posicionamento dos lotes na carroceria do veículo.

- AJUDANTE DE EXPEDIÇÃO • Inspecionar lonas e assoalhos dos veículos rodoviários, forrar e enlonar carroceria dos mesmos fazendo a amarração externa da carga. • Fixação de cunhas de madeiras para segurança das cargas. • Fazer o travamento das cargas.

- OPERADOR LOGÍSTICO • Operar o equipamento de forma equilibrada e segura. • Evitar manobras bruscas, içar de forma equilibrada preservando a segurança dos envolvidos e conservando os equipamentos e produtos.

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• Realizar movimentações de material somente com a autorização e supervisão de

quem estiver responsável pelo carregamento.

- DIGITADOR

• Conferir o Mapa de Carga. Em caso de dúvidas, questionar o responsável pelo

carregamento. • Lançar os lotes no sistema para faturamento. • Verificar se o peso lançado no sistema é o mesmo descrito no Mapa de Carga.

- GERENTE • Administrar e providenciar os recursos necessários para a execução das atividades. 1.4- Registro de Qualidade Pertinente

Tabela 01 – Registro de Qualidade Pertinente 1.5– Cuidados e Recomendações Preventivas de Saúde e Segurança

- Observar as orientações contidas nas ART’s (Análise de Risco da Tarefa); - Observar o tráfego de máquinas e veículos; - Manter o piso sempre limpo, isento de produtos que possam acarretar quedas; - Não entrar na área operacional sem os equipamentos de proteção adequados

(EPI’s) - Evitar manobras bruscas e arriscadas ao descer os lotes sobre o assoalho ou

plataformas dos veículos, preservando a segurança das pessoas envolvidas, dos equipamentos e dos veículos em carregamento.

- Durante o posicionamento do lotes no veículo, o funcionário de piso deve se manter afastado do veículo, podendo realizar a amarração somente após a acomodação da carga.

- As pilhas devem ser calçadas com cunhas de madeira no momento em que a pá carregadeira articulada estiver em movimento durante o carregamento, é obrigatório o uso das mesmas nas duas extremidades dos pontaletes, garantindo assim maior segurança no local.

- Em caso de acidente, solicitar a ambulância (ramal 300) ou encaminhar o acidentado ao Serviço Médico V&M; e informar a chefia imediata.

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1.6– Preservação do Meio Ambiente

As atividades devem ser desenvolvidas de modo a minimizar a geração de ruídos e

resíduos através de ações preventivas:

- Verificar se há vazamento de óleo, ou combustível das máquinas. - Nos locais onde o piso não for pavimentado deverá ser feito o nivelamento e a

umidificação do terreno periodicamente. - Evitar choques entre os tubos, visando à redução de ruídos. - Emissão de fumaça preta e gases poluentes devido à movimentação de

caminhões e trens se torna inevitável. - Descartar adequadamente os resíduos gerados durante o carregamento dos tubos.

1.7– Recursos Necessários

- Equipes de trabalho e respectivos EPI’s;

- Empilhadeiras/Pá Carregadeiras/Ponte Rolante;

- Pontaletes / Gabaritos; - Fueiros; - Pregos e cunhas; - Cintas de Poliéster ou cabos de aço; - Arames.

1.8– Uniforme e EPI’s Obrigatórios - Uniforme - Capacete - Óculos - Luvas - Botas de Couro com Biqueira de Aço - Protetor Auricular

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1.9– Diagrama de Processos Carregamento Rodoviário

Figura 01 – Diagrama de Processos Carregamento Rodoviário

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1.10 – Interação do Processo de Carregamento Rodovi ário

Figura 02 – Interação do Processo de Carregamento Rodoviário

1.11- Metodologia do Carregamento

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Figura 03 – Carregamentos Rodoviários / Check List

Data: Nº

Transportadora: MAPA DE CARGA: Placa do Cavalo: Placa da Carreta:

Turno: Manhã Tarde Noite

TIPO DE VEÍCULO CARRETA _______________ CAMINHÃO _______________

ITENS IMPEDITIVOS:

CARROCERIA LIMPA SIM NÃO

ASSOALHO EM PERFEITAS CONDIÇÕES: SIM NÃO (SEM BURACOS, TÁBUAS SOLTAS E PREGOS SOLTOS)

PNEUS ESTÃO EM BOM ESTADO SIM NÃO

LUZ DE FREIO E RÉ / SETAS / FAROIS E FAROLETES SIM NÃO

PÁRA-BRISA SEM TRINCA NO CAMPO DE VISÃO DO MOTORISTA SIM NÃO

RETROVISORES PRESERVADOS

SIM

NÃO

FAIXAS REFLETIVAS SIM NÃO

BUZINA FUNCIONANDO SIM NÃO

TRIÂNGULO SIM NÃO

EXTINTOR DE INCÊNDIO CARREGADO E NA VALIDADE SIM NÃO

VEÍCULO SEM VAZAMENTO DE ÓLEO SIM NÃO

ITENS DE ALERTA:

BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO VEÍCULO/CAVALO SIM NÃO

LIMPADOR EM BOM ESTADO SIM NÃO

ITENS PARA CARREGAMENTO:

POSSUI CATRACAS EM BOAS CONDIÇÕES DE USO SIM NÃO

POSSUI LONAS DE FORRO E COBERTURA EM BOAS CONDIÇÕES DE USO SIM NÃO

POSSUI CINTAS EM BOAS CONDIÇÕES DE USO SIM NÃO

POSSUI CABOS DE AÇO EM BOAS CONDIÇÕES DE USO SIM NÃO

TAMPAS LATERAIS E TRASEIRAS EM BOAS CONDIÇÕES DE USO SIM NÃO

POSSUI ANTEPARO DIANTEIRO SIM NÃO

POSSUI PINOS / GANCHOS DE FIXAÇÃO PARA TRAVAMENTO SIM NÃO

MOTORISTA COM CAPACETE SIM NÃO

MOTORISTA COM CALÇADO FECHADO SIM NÃO

MOTORISTA COM CALÇA COMPRIDA SIM NÃO

***A UTILIZAÇÃO DOS ITENS DE VESTUÁRIO É OBRIGATÓRI A NOS LOCAIS DE CARREGAMENTO***

*RESULTADO*

CONFORME: NÃO CONFORME:

OBS.: MOTORISTA RESPONSÁVEL PELA VISTORIA / MATRÍCULA

Figura 04 – Check list de veículos para carregamentos

CHECK-LIST DE VEÍCULOS PARA CARREGAMENTO Re v. 06

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Figura 05 – Etapas do carregamento

Figura 06 - Seleção dos Lotes para Carregamento \ Recomendações Especiais

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Figura 07 – Início do Carregamento – Seqüência de Atividades

Figura 08 – Complemento de Atividades para o Carregamento de Tubos Revestidos

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Figura 09 – Informações Adicionais para o Carregamento de Tubos Revestidos e

Manuseio 2 – Exemplo de Plano de Carregamento

As informações contidas neste item de foram baseadas no plano de carregamento elaborado pela Ultracargo e VMB para o Projeto X. Descrições Gerais:

- Na preparação do carregamento é necessário conferir a integridade dos gabaritos de madeira, verificando a colocação das cunhas e trapézios bem como a qualidade da madeira dos mesmos.

- Verificação obrigatória se o peso da carga ultrapassa a capacidade da carreta. - Carretas disponibilizadas para carregamento que tenham o frontal menor do que

1,60m não deverão ser carregadas. - Não é permitido que a altura da carga ultrapasse o frontal da carreta.

Observações Gerais:

- As pilhas devem ser calçadas com cunhas de madeira no momento em que a pá carregadeira articulada estiver em movimento durante o carregamento.

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- Ao final de cada carregamento deve ser realizada a conferência final da carga. O responsável pelo carregamento deve preencher as informações referentes ao carregamento conforme formulário apresentado na Figura 10.

Figura 10- Formulário de conferência de carga. 2.1– Definições de Pontaletes, Gabarito de Madeira, Cunha e Prisma

- Pontalete: Madeira de 10 cm X 10 cm, com comprimento variando entre 1,50m a 3m,

utilizada na separação das camadas das pilhas, para facilitar o manuseio do material.

- Gabarito de Madeira: Berço de madeira que acomoda tubos com bitolas entre 6 e 14

polegadas, confeccionados com prismas e cunhas de madeira, utilizado na separação das

camadas nos veículos, para melhor acomodação das cargas de peças soltas.

-Cunha: Utensílio de madeira, em forma de triangular, que se introduz em uma brecha

para fender, firmar ou ajustar a madeira, utilizada assim como calço dos lotes.

-Prisma: Utensílio de madeira de forma de trapézio ou triangular utilizada nos gabaritos

para separação das peças.

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O gabarito padrão de madeira utilizado para o transporte de produtos revestidos é apresentado na Figura 11.

Figura 11 – Gabarito de Madeira utilizado para a separação de camadas

2.2 – Exemplo de Equipamentos

Abaixo exemplo de carreta que pode ser utilizado no transporte.

Figura 12 – Foto do equipamento

A carreta deve possuir proteção frontal para a cabine do motorista com altura mínima de

1,60 metros e a mesma deve estar fixada à carroceria do veículo através de tirante

metálico ou cabo de aço. A Figura 13 apresenta esta estrutura.

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Figura 13 – Proteção Frontal

O processo de carregamento de tubos revestidos será realizado através de uma pá-

carregadeira articulada com garfos revestidos com borracha do tipo EVA. Esta proteção

é feita para prevenir qualquer dano ou avaria no tubo e para garantir a integridade do

revestimento. A Figura 14 apresenta este equipamento e acessório.

Figura 14 – Garfos revestidos utilizados pela pá-carregadeira articulada

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2.3 –Plano de Carregamento Rodoviário – Exemplo Projeto X Características do Produto Tipo de revestimento: Capa Plástica Peso por unidade: 1.900 Kg Parede: 22,2 mm e 20,6 mm Carreta com capacidade para: 26 TonsEspessura do Revestimento: 3mm Quantidade por carreta: 12 Peças Diâmetro total: 323,9 Peso total da carga: 22,8 Tons Polegadas:12 3/4" Máximo de camadas: 3 Máximo de peças por camada: 7 Quantidade de Peças por camada:

Qt tubos (3ª camada): 2

Qt tubos (2ª camada): 4

Qt tubos (1ª camada): 6

Quantidade de Pontaletes por camada:

Sendo: 3 3ª Camada 3 2ª Camada 4 1ª Camada Quantidade de Cintas por camada: Sendo: 4 3ª Camada 3 2ª Camada 2 1ª Camada Obs.: Na última camada é realizado o “enforcamento” das peças com a cinta.

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2.4 – Plano de Carregamento Ferroviário – Exemplo Projeto X Características do Produto Tipo de revestimento: Capa Plástica Peso por unidade: 1.900 Kg Parede: 22,2 mm e 20,6 mm Vagão com capacidade para: 64 Tons Espessura do Revestimento: 3mm Quantidade por vagão: 24 Peças Diâmetro total: 323,9 Peso total da carga: 45,6 Tons Polegadas:12 3/4" Máximo de camadas: 4 Máximo de peças por camada: 6 Quantidade de Peças por camada:

Qt tubos (4ª camada): 6 Qt tubos (3ª camada): 6

Qt tubos (2ª camada): 6

Qt tubos (1ª camada): 6

Obs.: Os pontaletes das extremidades terão cunhas e trapézios nas extremidades.

Quantidade de Pontaletes por camada:

Sendo: 3 4ª Camada

3 3ª Camada 3 2ª Camada 3 1ª Camada

Cunhas

Pontaletes

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3– Amarração de Carga Transporte Rodoviário

As informações contidas neste item foram baseadas no procedimento operacional de Amarração e Enlonamento de Carga elaborado pelo operador logístico Ultracargo e VMB. 3.1 – Objetivos Sistematizar todas as atividades relacionadas à amarração da carga. 3.2 – Amplitude Aplica-se aos serviços prestados na Área de Logística da VMB no terminal do Barreiro. 3.3 – Responsabilidades

- ENCARREGADO DE EXPEDIÇÃO • Orientar os Amarradores sempre que necessário.

- CONTROLADOR DE DESPACHO • Orientar os Amarradores sempre que necessário.

- AJUDANTE DE EXPEDIÇÃO (AMARRADOR)

• Fazer a amarração da carga de forma segura.

• Comunicar ao Encarregado quando identificar alguma não conformidade no carregamento ou no veículo.

• Sempre que tiver dúvida consultar o Encarregado/Controlador

• Utilizar os equipamentos próprios de segurança.

- GERENTE

• Administrar e providenciar os recursos necessários para a execução das atividades. 3.4 – Cuidados e Recomendações Preventivas de Saúde e Segurança - Observar as orientações contidas nas ART’s (Análise de Risco da Tarefa);

- Observar o tráfego de máquinas e veículos;

- Manter o piso sempre limpo, isento de produtos que possam acarretar quedas;

- Não entrar na área de carregamento sem os equipamentos de proteção adequados (EPI’s).

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- Em caso de acidente, solicitar a ambulância (ramal 300) ou encaminhar o acidentado ao Serviço Médico V&M e informar a chefia Imediata 3.5 – Preservação do Meio Ambiente

As atividades devem ser desenvolvidas de modo à preservar o meio ambiente através de ações preventivas:

- Evitar a geração de ruídos

- Descartar adequadamente os resíduos gerados durante a amarração da carga. 3.6 – Recursos Necessários Equipes de trabalho e respectivos EPI’s;

- Cintas de poliéster

- Alavanca de travamento

- Arame

- Prego

- Cunhas

3.7 – Uniformes e EPI’s Obrigatórios

- Uniforme - Capacete - Óculos - Luvas - Botas de Couro com Biqueira de Aço

- Protetor AuricLular

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3.8 – Diagrama de Processos Amarração e Enlonamento de Carga

Figura 15 – Diagrama de Processos Amarração e Enlonamento de Carga 3.9 - Interação do Processo de Amarração e Enlonamento de Carga

Figura 16 – Interação do Processo de Amarração e Enlonamento de Carga

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3.10- Metodologia Figura 17 – Amarração de Carga: Seqüência de Atividades e Amarração de Peças Soltas

4 –Despacho do Material 4.1 - Manuseio e movimentação de carga

As atividades de manuseio e movimentação de cargas para expedição serão feitas

utilizando pá-carregadeira articulada com capacidade de 7 toneladas e transteiner com

capacidade de 8,5 toneladas e 37 toneladas . Não haverá manuseio utilizando cabos de

aço na área de expedição de produtos acabados para este projeto.

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4.2- Exemplo de Documentos Com o objetivo de assegurar que a Empresa X terá tempo e informações suficientes para preparar o recebimento, armazenagem, inspeção e contabilidade dos tubos, a V&M irá submeter um documento denominado “Pre-Delivery Notification” via e-mail um dia antes da data de chegada física das carretas à Empresa X. Esta notificação consistirá da seguinte informação e documentação.

1. Planilha Excel (Figura 18) com as informações necessárias referentes ao carregamento realizado;

Figura 18 – Exemplo do Pré-Delivery Notification

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5– Carregamento Ferroviários As informações contidas neste item foram baseadas no procedimento operacional de Carregamentos Ferroviários elaborado pelo operador logístico Ultracargo e VMB. 5.1 – Objetivos Sistematizar as atividades relacionadas ao carregamento de tubos laminados visando manter a qualidade do produto, bem como a preservação do Meio e a segurança dos envolvidos. 5.2 – Amplitude Aplica-se aos serviços prestados na Área de Logística da VMB no terminal do Barreiro. 5.3- Registro de Qualidade Pertinente

IDENTIFICAÇÃO FREQUÊNCIA DE PREENCHIMENTO Mapa de carga (cliente) Sempre que algum veículo for ser carregado

Relatório de lotes liberados (cliente) Sempre que algum veículo for ser carregado

Tabela 02 – Registro de Qualidade Pertinente

5.4– Cuidados e Recomendações Preventivas de Saúde e Segurança

- Observar as orientações contidas nas ART’s (Análise de Risco da Tarefa); - Observar o tráfego de máquinas e veículos; - Manter o piso sempre limpo, isento de produtos que possam acarretar quedas; - Não entrar na área operacional sem os equipamentos de proteção adequados

(EPI’s) - Evitar manobras bruscas e arriscadas ao descer os lotes sobre o assoalho ou

plataformas dos veículos, preservando a segurança das pessoas envolvidas, dos equipamentos e dos veículos em carregamento.

- Durante o posicionamento do lotes no veículo, o funcionário de piso deve se manter afastado do veículo, podendo realizar a amarração somente após a acomodação da carga.

- As pilhas devem ser calçadas com cunhas de madeira no momento em que a pá carregadeira articulada estiver em movimento durante o carregamento, é obrigatório o uso das mesmas nas duas extremidades dos pontaletes, garantindo assim maior segurança no local.

Em caso de acidente, solicitar a ambulância (ramal 300) ou encaminhar o acidentado ao Serviço Médico V&M; e informar a chefia imediata.

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5.5– Preservação do Meio Ambiente

As atividades devem ser desenvolvidas de modo a minimizar a geração de ruídos e

resíduos através de ações preventivas:

- Verificar se há vazamento de óleo, ou combustível das máquinas. - Nos locais onde o piso não for pavimentado deverá ser feito o nivelamento e a

umidificação do terreno periodicamente. - Evitar choques entre os tubos, visando à redução de ruídos. - Emissão de fumaça preta e gases poluentes devido à movimentação de trens se

torna inevitável. - Descartar adequadamente os resíduos gerados durante o carregamento dos tubos.

5.6– Recursos Necessários

- Equipes de trabalho e respectivos EPI’s;

- Empilhadeiras/Pá Carregadeiras/Ponte Rolante;

- Pontaletes / Fueiros; - Compensado de Madeira; - Pregos e cunhas; - Fita Petstrap 19mm; - Arames.

5.7– Uniforme e EPI’s Obrigatórios - Uniforme - Capacete - Óculos - Luvas - Botas de Couro com Biqueira de Aço - Protetor Auricular

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5.8 – Diagrama de Processos - Carregamento Ferroviá rio

Figura 19 – Diagrama de Processos Carregamento Ferroviário

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5.9 – Interação de Processo – Carregamento Ferroviário

Figura 20 – Interação do Processo Carregamento Ferroviário

5.10- Metodologia do Carregamento

Figura 21- Programação e Mapas de Carga

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5.10.1 – Seleção de Lotes e Seqüência de Atividades

Figura 22 – Seleção de Lotes e Seqüência de Atividades Carregamento

Figura 23 – Seqüência de Atividades Carregamento Ferroviário

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5.10.2 –Recomendações Importantes para o Carregamento Ferroviário

Figura 24 – Recomendações Importantes Carregamento Ferroviário

Figura 25 – Preenchimento do Mapa de Carga e Particularidades de Carregamentos de Tubos Volumosos