pró ordem não celebrou acordo com me

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Pró-Ordem R. Prof. Vieira de Almeida, 7- 4 N, 1600-664 LISBOA Tlm: 968014877 PRÓ-ORDEM NÃO CELEBROU ACORDO COM O ME Na 6ª e última ronda negocial sobre Vinculação Extraordinária e revisão do regime jurídico dos concursos para a docência a Pró-Ordem, no âmbito da FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE PROFESSORES de que faz parte, regista o espírito de diálogo negocial e os avanços obtidos nas propostas por parte do Governo, como sejam, em sede de Vinculação Extraordinária, a validação do tempo de serviço prestado antes da profissionalização, a consideração do tempo de serviço prestado em qualquer grupo de docência, o afastamento do requisito de horário anual completo e, principalmente, a prevalência da GRADUAÇÃO PROFISSIONAL. Nas matérias relativas aos concursos registamos o facto de a proposta do Ministério ter baixado de 8 para 6 horas o número mínimo de horas letivas que evitam o "HORÁRIO ZERO, se ter comprometido a regulamentar o instituto das PERMUTAS e, principalmente, o compromisso de, já no concurso deste ano, previsto para março ou abril, criar NOVAS VAGAS DE QUADRO sempre que tenha havido um horário anual e completo durante os últimos quatro anos. Ainda assim, não foi possível a celebração de Acordo dada a indisponibilidade da Tutela para se aproximar de algumas das propostas apresentadas pela Pró-Ordem ao longo do processo negocial, como seja o caso: - da nossa exigência de realização de um concurso interno geral anual ou bienal e não quadrienal, de modo a corrigir distorções do sistema e a permitir a efetivação junto da respetiva área de residência de quem teve de se efetivar mais longe; - a indisponibilidade para objetivar o conceito de funções letivas e não letivas, de modo a evitar situações de discricionariedade por parte das escolas; -a indisponibilidade para compatibilizar plenamente a "norma travão" com o previsto nas normas comunitárias e laborais internas; - o facto de remeter para anos letivos futuros a resposta a um conjunto de reivindicações, não garantindo assim a sua cabal satisfação. PS- Lamentamos que o blogue Arlindo tenha informado que a Pró-Ordem tinha chegado a Acordo, pois nem na reunião durante a manhã, nem na reunião da tarde, realizadas na "5 de outubro", absolutamente nada afirmámos nesse sentido. Aliás, já na anterior ronda negocial a Pró-Ordem tinha declarado que iria requerer negociação suplementar, tendo sido até a primeira organização a proceder à entrega formal do respetivo requerimento. Pela Direção Nacional O Presidente Filipe do Paulo

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Pró-Ordem R. Prof. Vieira de Almeida, 7- 4 N, 1600-664 LISBOA

Tlm: 968014877

PRÓ-ORDEM NÃO CELEBROU ACORDO COM O ME

Na 6ª e última ronda negocial sobre Vinculação Extraordinária e revisão do regime

jurídico dos concursos para a docência a Pró-Ordem, no âmbito da FEDERAÇÃO

PORTUGUESA DE PROFESSORES de que faz parte, regista o espírito de diálogo

negocial e os avanços obtidos nas propostas por parte do Governo, como sejam, em

sede de Vinculação Extraordinária, a validação do tempo de serviço prestado antes da

profissionalização, a consideração do tempo de serviço prestado em qualquer grupo de

docência, o afastamento do requisito de horário anual completo e, principalmente, a

prevalência da GRADUAÇÃO PROFISSIONAL.

Nas matérias relativas aos concursos registamos o facto de a proposta do Ministério ter

baixado de 8 para 6 horas o número mínimo de horas letivas que evitam o "HORÁRIO

ZERO, se ter comprometido a regulamentar o instituto das PERMUTAS e,

principalmente, o compromisso de, já no concurso deste ano, previsto para março ou

abril, criar NOVAS VAGAS DE QUADRO sempre que tenha havido um horário anual

e completo durante os últimos quatro anos.

Ainda assim, não foi possível a celebração de Acordo dada a indisponibilidade da

Tutela para se aproximar de algumas das propostas apresentadas pela Pró-Ordem ao

longo do processo negocial, como seja o caso: - da nossa exigência de realização de um

concurso interno geral anual ou bienal e não quadrienal, de modo a corrigir distorções

do sistema e a permitir a efetivação junto da respetiva área de residência de quem teve

de se efetivar mais longe;

- a indisponibilidade para objetivar o conceito de funções letivas e não letivas, de modo

a evitar situações de discricionariedade por parte das escolas;

-a indisponibilidade para compatibilizar plenamente a "norma travão" com o previsto

nas normas comunitárias e laborais internas;

- o facto de remeter para anos letivos futuros a resposta a um conjunto de

reivindicações, não garantindo assim a sua cabal satisfação.

PS- Lamentamos que o blogue Arlindo tenha informado que a Pró-Ordem tinha

chegado a Acordo, pois nem na reunião durante a manhã, nem na reunião da tarde,

realizadas na "5 de outubro", absolutamente nada afirmámos nesse sentido. Aliás, já na

anterior ronda negocial a Pró-Ordem tinha declarado que iria requerer negociação

suplementar, tendo sido até a primeira organização a proceder à entrega formal do

respetivo requerimento.

Pela Direção Nacional

O Presidente

Filipe do Paulo