prioridades da indÚstria mato-grossense 2014 · parente, em todos os níveis do governo,...
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Sumário
CARTA DA INDÚSTRIA .................................................................................................................9
I. EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE ................................................................................. 11
II. EFICIÊNCIA DO ESTADO E COMBATE À CORRUPÇÃO ............................................... 13
III. AMBIENTE DE NEGÓCIOS E SEGURANÇA JURÍDICA ................................................ 15
IV. DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS ............................................................................ 17
V. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................. 19
VI. TRIBUTAÇÃO .......................................................................................................................... 21
VII. DESENVOLVIMENTO DO SETOR DE BASE FLORESTAL ........................................... 23
VIII. INOVAÇÃO E PRODUTIVIDADE ..................................................................................... 25
IX. QUALIDADE DE VIDA NAS CIDADES ............................................................................. 27
X. RELAÇÕES DO TRABALHO ................................................................................................. 29
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CARTA DA INDÚSTRIA
A indústria mato-grossense se faz presente neste momento cívico em que um novo pleito eleitoral irá definir os rumos da nação brasileira.
A democracia é a prática da escolha independente, das liberdades individuais, do direito à vida privada, da representatividade e da livre manifestação de ideias.
Cada vez mais, a indústria mato-grossense pretende ser vetor do desenvolvi-mento do Estado, contribuindo na formação do patrimônio social, econômico e tecnológico, através da oferta de produtos competitivos e inovadores, transfor-mando matéria prima por meio de equipamentos, tecnologia e, principalmente, recursos humanos qualificados e valorizados.
Para que a atividade industrial se desenvolva e se fortaleça, algumas condições necessárias dependem da ação, direta ou indireta, do poder público estadual: qualificação da mão de obra, agilidade nos processos demandados pela indús-tria, segurança jurídica, infraestrutura e tributação adequada, dentre outras.
Assim, a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso - FIEMT, cumprindo seu papel representativo, vem trazer o pensamento e as propostas da base da indústria mato-grossense - formada por empresas, sindicatos patronais e Con-selhos Temáticos - ao conhecimento dos candidatos ao Governo de Estado e da sociedade, em geral.
Cordialmente,
Jandir José Milan
Presidente do Sistema FIEMT
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I. EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE
Realidade percebida
A indústria enfrenta dificuldades para se desenvolver no Estado de Mato Grosso, a começar pela mão de obra escassa e mal qualificada.
Muitas atitudes já são tomadas por organismos diversos para minimizar a situa-ção. Dentre estas, encontram-se os programas de treinamento do SENAI. Entre-tanto, a demanda do Estado supera a capacidade de entrega dos programas. O ritmo atual de formação de mão de obra qualificada exige novas iniciativas.
Somente com aumento da oferta, a indústria irá dispor de profissionais melhor qualificados e em quantidade satisfatória, condições indispensáveis ao aumento da produtividade, da melhor remuneração e, por consequência, da melhor qua-lidade de vida destes profissionais.
Propostas
1. Destinar o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC ex-clusivamente para os fins estabelecidos na lei, prioritariamente, em capacitação, qualificação e pesquisa tecnológica.
2. Implantar sistema de avaliação para a educação profissionalizante.
3. Promover a adoção de diretrizes curriculares voltadas para o mundo do trabalho.
EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE
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FIEMT | PRIORIDADES DA INDÚSTRIA 2014
4. Fomentar a articulação e o alinhamento de conteúdos técnicos com conteú-dos de educação básica.
5. Estimular a prática do estágio como forma de integração do aluno com o am-biente de trabalho.
6. Autorizar, através de instrumentos legais, que gastos com qualificação de em-pregados em cursos do SENAI e de outras instituições predefinidas, sejam utili-zados para quitação, total ou parcial, de taxas e tributos estaduais das empresas.
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II. EFICIÊNCIA DO ESTADO ECOMBATE À CORRUPÇÃO
Realidade percebida
Observa-se uma máquina estatal pesada, burocratizada e lenta, com excesso de normas, regras e procedimentos, particularmente na Secretaria de Estado de Fa-zenda - SEFAZ, na Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA e na Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia - SICME.
As exigências, crescentes e instáveis, fazem com que a tramitação de processos, na máquina estatal, seja lenta e prejudicial aos negócios e às empresas.
Tal situação exige tratamento de choque. Os problemas da administração públi-ca devem ser abordados de forma integral.
Não é novidade, no Brasil e em outros países, o intencional mau trato dos recur-sos públicos. Extirpar essa conduta enraizada não é tarefa para uma única gestão governamental, porém seu combate implacável há de ser rigoroso e ininterrupto.
A ampla reformulação da gestão pública e a implantação de uma administração trans-parente, em todos os níveis do governo, produzirão drástico retrocesso às práticas ilícitas.
Propostas
Estas a bordagens referem-se à administração do Estado como um todo e, de forma particular e prioritária, à SEFAZ, à SEMA e à SICME.
EFICIÊNCIA DO ESTADO E COMBATE À CORRUPÇÃO
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1. Promover a reengenharia no Estado, com:
a) Ampla reforma da máquina administrativa
b) Desburocratização dos processos internos.
2. Simplificar e atualizar a legislação que rege os procedimentos do Estado.
3. Implantar meritocracia na gestão pública, através de:
a) Estratégias de resultados
b) Aperfeiçoamento do sistema de avaliação e recompensa pelo desem-penho dos servidores.
4. Nas contratações para cargos de confiança, priorizar pessoas efetivamente ha-bilitadas à função.
5. Estabelecer prazo - e seu estrito cumprimento - em todos os atos da adminis-tração pública, em particular nos processos em curso, tornando-os automatica-mente aprovados quando houver vencimento de data limite.
6. Consolidar o princípio da transparência na administração pública.
7. Garantir assistência jurídica aos servidores nas tomadas de decisões implícitas aos processos, visando à celeridade destes e à segurança do funcionário.
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III. AMBIENTE DE NEGÓCIOS ESEGURANÇA JURÍDICA
Realidade percebida
Os negócios no setor industrial carecem de suporte logístico e financeiro.
Pouca circulação de moeda e dificuldade de acesso a linhas de crédito, por vezes centralizadas em um único agente financeiro, foram apontadas pelas bases in-dustriais como principais causas do declínio do setor.
Nos processos de financiamento, muitas vezes o empreendedor dispende recur-sos e cumpre períodos intermináveis de espera na tramitação dos processos.
É crescente a insegurança jurídica entre os empreendedores, decorrente da ins-tabilidade da regulamentação e dos procedimentos do Governo do Estado.
Propostas
1. Diversificar os programas de financiamento à produção industrial.
2. Habilitar mais agentes financeiros na gestão de programas de financiamento à produção industrial, em particular o FCO Empresarial, hoje exclusividade do Banco do Brasil.
AMBIENTE DE NEGÓCIOS E SEGURANÇA JURÍDICA
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3. Desenvolver mecanismos legais que garantam a estabilidade e eliminem a in-segurança jurídica no ambiente de negócios.
4. Propor procedimentos de consulta na elaboração e na edição de atos legais e infra legais.
5. Propor ações que priorizem o caráter orientador da fiscalização.
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IV. DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS
Realidade percebida
A indústria mato-grossense, em grande parte, atua no nível primário de produção.
Conjunturalmente em posição inercial, essa indústria não aproveita, como deve-ria, as oportunidades que o mercado oferece tais como:
a) A descentralização da produção industrial dos grandes centros, já satu-rados e com altos custos, para pontos mais distantes.
b) A produção de alimentos do Estado pode ser ampliada na esteira do aumento do poder aquisitivo da população e na agregação de mais valor aos produtos.
Propostas
1. Incentivar a verticalização da indústria, diversificando a cadeia produtiva, ge-rando empregos e agregando valor aos produtos.
2. Definir estratégias para a implantação dos eixos logísticos de competitividade regional.
3. Aperfeiçoar e expandir programas de qualificação de pequenas e médias em-presas como fornecedoras da cadeia produtiva.
DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS
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4. Fortalecer os APL - Arranjos Produtivos Locais e empresas pequenas, contri-buindo com o desenvolvimento da indústria local.
5. Definir uma política de promoção de intercâmbio comercial, cultural e turísti-co com os países vizinhos.
6. Inserir, no orçamento do Estado, recursos financeiros para consolidação da Im-plantação da ZPE - Zona de Processamento de Exportação de Cáceres.
7. Inserir, no programa de logística do Estado, medidas de estímulo à utilização da hidrovia Paraguai-Paraná.
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V. INFRAESTRUTURA
Realidade percebida
A infraestrutura precária do Estado, principalmente de transporte, afeta profun-damente a indústria.
Rodovias/transporte deficiente. O tráfego nas estradas cresceu com a ascen-são agrícola do Estado e o aumento populacional. Para melhorar as rodovias, as Parcerias Público-Privada- PPPs são o caminho mais curto e eficaz.
Tão ou mais importante do que ter melhores vias para o escoamento da pro-dução agroindustrial é reduzir o alto índice de acidentes que ocorrem nas rodovias que cortam o Estado, particularmente, a BR 364, entre Cuiabá e Ron-donópolis.
Ferrovias e hidrovias. Remonta ao meado do século passado o sonho da ferro-via em Mato Grosso e, particularmente, em Cuiabá. O tempo passou e os suces-sivos governos, federal e estadual, não tiveram vontade política e determinação para materializar a estrada de ferro, modal de grande relevância para a indústria.
As hidrovias, que no passado eram utilizadas em larga escala para transportar a produção de açúcar das usinas do rio Cuiabá, hoje estão alijadas da infraestru-tura do Estado. Não faltam estudos que garantem a viabilidade do transporte fluvial, alternativa de baixo custo para escoamento da produção do Estado.
INFRAESTRUTURA
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Segurança. A maior concentração de indústrias do Estado situa-se no Distrito Industrial de Cuiabá, que não dispõe de segurança física adequada. Diversos in-cêndios já ocorreram naquele local, provocando prejuízos de larga monta.
Copa 2014. Exceto a Arena Pantanal e algumas obras de mobilidade urbana, as demais não foram concluídas prolongando o sacrifício da população e tirando oportunidades da atividade industrial. Nada se sabe, com segurança, sobre o fu-turo dessas obras. É imperioso que sejam retomadas e concluídas com urgência.
Propostas
1. Articular a implantação de novos modais de transporte, dotando recursos finan-ceiros no orçamento anual (LDO e PTA), observando os programas Centro-Oeste Competitivo e Movimento Pro Logística.
2. Fazer uso do Programa de Conservação, Recuperação e Manutenção - CREMA, que abrange rodovias pavimentadas e não pavimentadas do Estado.
3. Elaborar marco regulatório que estimule o uso da Parceria Pública Privada na implantação de rodovias, ferrovias e hidrovias.
4. Implantar, de imediato, unidade do Corpo de Bombeiros no Distrito Industrial de Cuiabá.
5. Aplicar integralmente o valor da taxa de segurança contra incêndio (TACIN) em equipamentos de prevenção e no combate a incêndios.
6. Comprometer-se publicamente com a conclusão das obras de infraestrutura previstas para a Copa 2014.
7. Destinar 5,0% do que for arrecadado do Distrito Industrial de Cuiabá à Associa-ção dos Empresários do Distrito Industrial de Cuiabá - AEDIC para ser investido em infraestrutura.
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VI. TRIBUTAÇÃO
Realidade percebida
Elevada carga de impostos e tributos. Trata-se de reivindicação histórica do país a redução da carga tributária que, em 2013, chegou a 37,7% do PIB Nacional.
Apesar dos estudos e propostas de mudança, muito ainda há que passar até que um novo modelo de tributação seja implantado no Brasil. O Estado de Mato Grosso pode antecipar-se naquilo que só depende de esforço próprio.
A complexa estrutura tributária do Estado, por vezes, resulta em cobrança sobre-posta de tributos, reduzindo a competitividade dos produtos nativos e desesti-mulando investimentos.
O desafio do próximo governo será conciliar a arrecadação com um ambiente propício à realização de negócios.
A elevada alíquota de ICMS, praticada no Estado, faz da energia elétrica uma das mais caras no país, fato que onera tantos os consumidores residenciais quanto as empresas.
Propostas
1. Reduzir a carga tributária estadual, principalmente das taxas.
2. Estabelecer que as obrigações tributárias acessórias somente possam ser re-gulamentadas através de lei.
TRIBUTAÇÃO
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3. Reduzir o valor do ICMS/Energia para a indústria, através da diminuição pro-gressiva das alíquotas na seguinte proporção:
- em 2016 - redução para 20,0%
- em 2017 - redução para 16,0%
- em 2018 - redução para 12,0%.
4. Determinar, para as empresas optantes pelo Simples Nacional, que o recolhi--mento do ICMS seja realizado somente nas operações de saída, sem aplicação de antecipação tributária nas aquisições de matéria prima.
5. Criar mecanismos que facilitem ao exportador usufruir dos créditos fiscais do ICMS oriundos de operações de exportação, nos termos da Lei Kandir.
6. Impedir, por lei, que recursos dos fundos sejam utilizados para outras fina-lidades que não sejam as previstas em sua criação. O que não for aplicado em um exercício, deverá ser retido e aplicado no exercício seguinte, com a mesma finalidade.
7. Observar o teto de R$ 3,6 milhões para as empresas enquadradas no Simples Nacional.
8. Criar um sistema de tributação para as empresas egressas do Simples Nacio-nal, com a inclusão automática no PRODEIC, abrangendo o faturamento total.
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VII. DESENVOLVIMENTO DO SETORDE BASE FLORESTAL
Realidade percebida
Nos últimos anos, muito se avançou na conscientização sobre (1) a importância da preservação dos ecossistemas para o futuro da humanidade e (2) a implanta-ção de legislação pertinente ao assunto.
Na medida em que a sobrevivência é posta em xeque, a fiscalização se torna mais rigorosa com as entidades que atuam no extrativismo.
Do outro lado da questão, encontram-se milhares de pessoas cuja sobrevivência depende, direta ou indiretamente, da extração vegetal.
Caberá ao Governo do Estado encontrar um ponto de equilíbrio que satisfaça às empresas envolvidas e às entidades preservacionistas, públicas e privadas, que representam o restante da população.
A extração controlada, principalmente da madeira, já é normatizada e os siste-mas de fiscalização estão atuantes. Mas não é tudo. A educação ambiental pode contribuir para a conscientização e a produção de resultados mais eficazes do que os produzidos pelo binômio vigilância/punição exercido pelo Estado.
São bem vindas políticas que estimulem as cadeias produtivas e agreguem valor à matéria prima extraída, haja vista a expressividade da indústria madeireira na economia mato-grossense.
DESENVOLVIMENTO DO SETOR DE BASE FLORESTAL
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Para a continuidade do extrativismo e seu enquadramento às exigências legais, os empreendedores necessitam de apoio do poder público, principalmente no tocante a transferência de conhecimento.
Propostas
1. Implantar o Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentável do Estado de Mato Grosso - PDFS/MT, criando uma política pública florestal para o Estado, com aumento do PIB do setor, nos próximos 25 anos, dos atuais 4,0% para 8,0%.
2. Criar a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Florestal.
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VIII. INOVAÇÃO E PRODUTIVIDADE
Realidade percebida
Pouca pesquisa/desenvolvimento/inovação. Apesar da falta de uma cultura do conhecimento mais sólida, a indústria quer se atualizar. Melhor dizendo, pre-cisa se atualizar para ser competitiva, para sobreviver.
Um ambiente voltado à criação de conhecimento, que contagie a indústria e as entidades de pesquisa direcionando-as para um novo relacionamento pode ser conseguido com o engajamento do poder público.
Pouco incentivo financeiro à pesquisa. Reunidos no que se chama de ino-vação, pesquisa e desenvolvimento dependem da iniciativa das partes atu-antes e interessadas para que se tenha uma melhor convergência entre ofer-ta e procura.
Um dos objetivos do Governo do Estado, certamente, é diversificar a econo-mia mato-grossense, diminuindo a dependência da agricultura. Fortalecer a indústria e desenvolver a pesquisa são as melhores estratégias para se atingir tal objetivo.
Apoiadas pelo Governo, essas estratégias desdobrar-se-ão em parcerias e convê-nios entre a indústria e, principalmente, a comunidade acadêmica, como ocorre nos países desenvolvidos.
INOVAÇÃO E PRODUTIVIDADE
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Propostas
1. Aplicar efetivamente os recursos financeiros vinculados para pesquisa, desen-volvimento de novos produtos e inovação tecnológica.
2. Comprometer-se plenamente na implantação do Parque Tecnológico do Esta-do de Mato Grosso.
3. Desenvolver ações de divulgação de pesquisas básicas e aplicadas já existentes.
4. Promover a inovação, a difusão de conhecimentos e a formação de tecnologia, apoiando, estimulando, patrocinando e realizando eventos específicos.
5. Autorizar, através de instrumentos legais, que os investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento de produtos, sejam utilizados pelas empresas para quitação, total ou parcial, de taxas e tributos estaduais.
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IX. QUALIDADE DE VIDA NAS CIDADES
Realidade percebida
Educação deficiente em geral. O déficit qualitativo da educação aumenta com o tempo e impede que a sociedade brasileira se desenvolva como fizeram outras nações, dentre as quais a sempre citada Coréia do Sul.
O desafio da educação está longe de ser superado, mas, no dia-a-dia, surgem, amiúde, bons exemplos de gestão, nos diversos níveis do ensino. Por serem pou-cos, são chamados ilhas de excelência.
O Governo Federal concluiu um novo Plano Nacional de Educação com o qual pretende redirecionar a questão. Porém, independentemente desse fato, é pos-sível aprender com os municípios e estados que conseguiram resultados expres-sivos na qualidade na educação.
Serviços públicos deficientes. Uma das consequências positivas da reforma da administração pública será a melhoria dos serviços prestados diretamente pelo Estado. Processos, com os mais variados assuntos que tramitam nos órgãos do governo, são alvo da burocracia e da demora.
Falta segurança/sobra violência. O aumento populacional e os mecanismos im-perfeitos de geração de renda, que não garantem condições mínimas de sobrevivência, estimulam o crime e a contravenção. Não cabe divagar sobre o tema. Entretanto, como ação de governo, o setor industrial espera por progra-mas que eliminem ou reduzam drasticamente o atual clima de insegurança.
QUALIDADE DE VIDA NAS CIDADES
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Propostas
Geral.
1. Ampliar os investimentos e aperfeiçoar a gestão do Estado nas áreas de saúde, educação e segurança pública.
Quanto à educação.
2. Estabelecer paradigmas de conhecimento para professores da educação bási-ca das redes pública e privada.
3. Qualificar os professores da educação básica e diretores de escolas públicas.
4. Desenvolver e disponibilizar novas práticas pedagógicas às escolas públicas e privadas.
5. Estimular a ampliação e o cumprimento da jornada escolar.
6. Criar mecanismos de envolvimento das famílias dos alunos com as escolas.
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X. RELAÇÕES DO TRABALHO
Realidade percebida
Custo do Trabalho e Produtividade. Os custos do trabalho na indústria de trans-formação no Brasil superam os da maioria dos países em desenvolvimento e são menores do que os dos países desenvolvidos.
A produtividade cresce lentamente desde a década passada e corresponde a:
• Menos de um quinto da produtividade dos Estados Unidos
• Cerca de um quarto da produtividade alemã
• Pouco menos de um terço da produtividade da Coréia do Sul.
É inferior à produtividade da Rússia, do México, da Argentina e da África do Sul, pouco superior à da China e o dobro da produtividade da Índia.
Negociações coletivas. No Brasil, as relações do trabalho estão defasadas da reali-dade, onde a dinâmica das negociações impõe reajustes rápidos de equipes, objeti-vos, metas e resultados. A atividade produtiva é cada vez mais ação coletiva, onde as empresas subsidiam a linha de produção da maioria dos bens consumidos.
Tornar as relações de trabalho ajustadas à realidade e às necessidades dos atores sociais é crucial para a competitividade das empresas brasileiras e para o cresci-mento econômico e social do país.
RELAÇÕES DO TRABALHO
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A negociação coletiva é o caminho para a realização de ajustes entre empresas e trabalhadores, por meio de efetivo diálogo que atenda aos interesses legítimos das partes. Há que ser buscado o ponto de equilíbrio que otimize a proteção ao trabalhador com a competitividade indispensável à sobrevivência da indústria.
Terceirização. Outra vertente importante para a modernização diz respeito à terceirização, que nada mais é do que a fragmentação da linha de produção, incorporando empresas fornecedoras em cadeias produtivas.
A terceirização é um fato do mundo atual que amplia a competitividade. Ainda não há marco legal para regulamentar a terceirização no Brasil.
Modernização e desburocratização trabalhista. O mundo do trabalho evo-luiu, mas as leis trabalhistas brasileiras continuam antigas. Grande parte criada na década de 1940, numa conjuntura onde legislação rígida era a alternativa para reger as relações do trabalho e garantir direitos trabalhistas.
Os tempos mudaram, a forma de produzir mudou e, atualmente, modernizar e desburocratizar as relações do trabalho são medidas urgentes.
Propostas
Promover ações na esfera federal, para aprovação das alterações reclamadas.
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Representação Sindical
SIA/Barra do Garças - Sindicato Das Indústrias Da Alimentação De Barra Do Garças
SIA/Cáceres - Sindicato das Indústrias da Alimentação de Cáceres
SIA/MT - Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Alimentação no Estado de Mato Grosso
SIAR/SUL/MT - Sindicato das Indústrias da Alimentação da Região Sul de Mato Grosso
SICCEMT - Sindicato das Indústrias de Cerâmica para Construção do Estado de Mato Grosso
SIGEMT - Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Mato Grosso
SIMAS - Sindicato dos Madeireiros de Sorriso
SIMAVA - Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras do Vale do Arinos
SIMENORTE - Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso
SIMNO - Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso
SIMONORTE - Sindicato das Indústrias de Móveis do Norte do Estado de Mato Grosso
SINCOP/MT - Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Mato Grosso
SINCURT/MT - Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros, Peles e Afins do Estado de Mato Grosso
SINDALCOOL/MT - Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso
SINDARROZ - Sindicato Estadual das Indústrias de Arroz no Estado de Mato Grosso
SINDENERGIA - Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
SINDIFLORA - Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Base Florestal do Esta-do de Mato Grosso
SINDIFRIGO/MT - Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso
SINDILAM - Sindicato das Indústrias de Laminados e Compensados do Estado de Mato Grosso
SINDILAT/MT - Sindicato das Indústrias de Laticínio do Estado de Mato Grosso
SINDIMEC/Cáceres - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Ma-terial Elétrico de Cáceres
SINDIMEC/MT - Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecâni-cas de Manutenção Industrial e de Material Elétrico do Estado de Mato Grosso
SINDIMEC-SUL - Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecâni-cas e de Material Elétrico da Região Sul de Mato Grosso
REPRESENTAÇÃO SINDICAL
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SINDIMINÉRIO - Sindicato das Indústrias Extrativas de Minérios do Estado de Mato Grosso
SINDIMOVEL - Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário do Estado de Mato Grosso
SINDINORTE - Sindicato das Indústrias Madeireira do Médio Norte no Estado de Mato Grosso
SINDIPAN - Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de Mato Grosso
SINDIQUIMI/MT - Sindicato Intermunicipal das Indústrias Químicas do Estado de Mato Grosso
SINDIRECICLE/MT - Sindicato das Indústrias de Reciclagem de Resíduos Indus-triais, Domésticos e de Pneus do Estado
SINDIREPA/MT - Sindicato Intermunicipal da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de Mato Grosso
SINDUSCOM SUDOESTE/MT - Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Cons-trução e do Mobiliário do Alto Pantanal
SINDUSCON/MT - Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso
SINDUSCON-SUL/MT - Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Rondonópolis
SINDUSMAD - Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso
SINECAL - Sindicato das Indústrias de Extração do Calcário do Estado de Mato Grosso
SINGEGRAN/MT - Sindicato das Indústrias do Gesso, Mármore e Granito no Es-tado de Mato Grosso
SINVEST - Sindicato das Indústrias do Vestuário do Estado de Mato Grosso
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FIEMT – Diretoria
PresidenteJandir José Milan
1° Vice-PresidenteEdgar Teodoro Borges
Vice-PresidentesCelso Paulo BanazeskiGeraldo BentoGustavo Pinto Coelho de OliveiraJosé Carlos JóbJosé Eduardo PintoMauro Cabral de MoraesPaulo Celidoneo Bresser DoresSilvio Cezar Pereira RangelWilmar José Franzner
1° SecretárioSergio Ricardo Silva Antunes
2° SecretárioElias Correia Pedrozo
3° SecretárioDomingos Kennedy Garcia Sales
1° Dir. FinanceiroLídio Moreira dos Santos
2° Dir. FinanceiroMarcos André Brita
3° Dir. FinanceiroFernando Hidekazu Alves Kuzai
DIRETORIA
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DiretoresClaudio Cleber OttaianoHeitor TrentinHelmute HollatzJaldes LangerJoão Carlos BaldassolJoaquim Augusto CurvoJosé Alexandre SchutzeJosé Roberto DadaJúlio Flávio Campos de MirandaJúlio Cezar Parreira DuarteLuiz Carlos Richter FernandesArnaldo da Silva Alves FilhoAnildo Lima BarrosDaniel LocatelliLuiz Antonio MirandaLuis Lotufo JúniorFernando ZafonatoJosé Lavaqui SobrinhoOmar Alberto Pereira PintoLaerte Lisboa LeiteRoberto Rios LimaUlana Maria Bruehmueller BorgesEleandro Josemar KremerAdilson Soares RochaCarlos Laércio ScholzVoniclei GaspariniWellington Nunes dos SantosJarderson Cesar BarbieriHeloizo Motta RamosEustáquio Machado de MirandaClaudinei Melo FreitasAilton Ferreira da SilvaWagner Gasbarro NascimentoDavid Ferreira de CarvalhoRodrigo Nogueira Manoel - Pão e ArteLuiz Gonzaga Ferreira Pinto
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Conselho FiscalCleverson CabralNivaldo de Almeida Carvalho JúniorGuilherme Lomba de Mello AssumpçãoSérgio Ricardo InouiJesus Gonçalves dos SantosEvny Cristiane Alves SendeskiDelegados Representantes - CNIDelegates Representatives - CNIMauro Mendes FerreiraAlexandre Herculano Coelho de Souza FurlanJandir José MilanEdgar Teodoro Borges
Conselhos temáticosCODIR – Conselho Temático de Desenvolvimento Industrial e RegionalPresidente - Fernando Zafonato
COAL – Conselho Temático de Assuntos LegislativosPresidente - Fernando Hidekazu Alves Kuzai
CONTEMA – Conselho Temático de Meio AmbientePresidente - Cleverson Cabral
COINFRA – Conselho Temático de InfraestruturaPresidente - José Alexandre Schutze
COINI – Conselho Temático de Integração InternacionalPresidente - Gleisson Omar Tagliari
CRT – Conselho Temático de Relações do TrabalhoPresidente - Paulo Celidoneo Bresser Dores
CTDS - Conselho Temático de Desenvolvimento SindicalPresidente - Sérgio Ricardo Silva Antunes
CTE – Conselho Temático EconômicoPresidente - Jandir José Milan
CONSELHOS
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CTT – Conselho Temático TributárioPresidente - Gustavo Pinto Coelho de Oliveira
CORES – Conselho Temático de Responsabilidade SocialPresidente - Ulana Maria Bruehmueller Borges
COINTEC – Conselho Temático de Inovação e TecnologiaPresidente - Silvio Cesar Pereira Rangel
CONTATOSSistema Federação das Indústrias noEstado de Mato Grosso
Endereço:Av. Historiador Rubens de Mendonça,número 4.193, BairroBosque da Saúde, Cuiabá - Mato GrossoCEP 78.050-000Telefones: (65) 3611 1500 | (65) 3611 [email protected]