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CONTROLE DE DOENÇAS
Controle objetivo prático, evitando grande prejuízos.
Busca pela eficiência Produtiva:
↑ o potencial produtivo;
Densidade plantio;
Monoculturas;
Uniformidade genética;
Adubação, mecanização, irrigação, etc.
↑ os problemas fitossanitários
Controle deve ser inserido no conceito da produtividade:
Integrado aos fatores que compões a
equação da produção.
PRINCÍPIOS DE WHETZEL, 1925, 1929
Exclusão
Erradicação
Proteção
Imunização
Terapia
Exclusão
Erradicação
Proteção
Imunização
Terapia
Regulação
Evasão
EXCLUSÃO
medida de controle: quarentena
- Proibição com base legislação
- Fiscalização alfandegária
- Intercepção material vegetal
Visa impedir entrada patógeno em área não infestada
EXCLUSÃO
Internacional
* Plantas Rubiaceas (Ferrugem do cafeeiro) = falhou
* Plantas cítricas (Cancro cítrico) = falhou
AMEAÇAS:
* Coffee berry disease (CBD) – Colletotrichum coffeanum – Antracnosedos frutos do cafeeiro – Coffea arabica
* Plum pox virus
PLUM POX VIRUS - PPV
- Infecta: pessegueiro, ameixeira, nectarina, etc.
- Na América do Sul, presente no Chile e argentina(Rosales et al., Act Hortic. 1998)
- Vetores: 20 espécies de afídeos
ERRADICAÇÃO
Pode ter caráter absoluto ou relativo
ABSOLUTO
- Visa impedir estabelecimento patógeno recém introduzido
-Sucesso das medidas depende:
# baixa capacidade de disseminação
# gama restrita de hospedeiros
# atuação em área limitada (viabilidade econômica)
Eliminação de um patógeno de uma
área em que foi introduzido.
RELATIVO
- Visa reduzir o inóculo do patógeno presente hospedeiro/área
* Tratamento de sementes
* Tratamento de inverno após poda
* Eliminação:
- restos culturais
- hospedeiros silvestres
- plantas voluntárias
- plantas doentes (roguing)
ERRADICAÇÃO
Controle do mosaico do mamoeiro através da erradicaçãoDe plantas com mosaico: um exemplo de sucesso no ES
SOLARIZAÇÃO
- Temperaturas: 50 – 72°C eliminam maioria patógenos
- Organismos controlados:
Fungos:
Pithyum, Fusarium, Phytophthora, Verticillium, Sclerotium, Sclerotinia, Bipolaris, Thielaviopsis, .....
Nematóides:
Meloidogyne, Heterodera, Pratylenchus, Ditylenchus,...
Atuação sobre os patógenos
- Efeito inibitório/letal por altas temperaturas (camadas superficiaissolo)
- Enfraquecimento estruturas resistências
- Estímulo à competição (saprófitas mais tolerantes patogênicos )
Limitações de uso
. custo do tratamento
. restrição a pequenas áreas
. Terreno não cultivado no período tratamento
. ocorrência condições climáticas adequadas
. tipo de relevo
- Sistema monocultura: estímulo ao patógeno (inóculo alto)
* Objetivo: baixar inóculo patógeno (erradicação relativa)
* Mecanismo: estímulo à competição com microflora
* Estratégia:
- substituição hospedeiro principal
- eliminação restos culturais
ROTAÇÃO DE CULTURA
OUTRAS FORMAS DE ERRADICAÇÃO EM ÂMBITO RESTRITO:
Eliminar plantas ou partes vegetais doentes,
Eliminar hospedeiros selvagens
Aração profunda (?????)
Desinfestação do solo
Tratamento de sementes
PROTEÇÃO
Visa impedir o contato direto entre patógeno e hospedeiro
Medidas baseadas no uso de produtos químicos:
* Fungicidas protetores : controle de fungos
* Inseticidas : controle vetores de patógenos
PROTEÇÃO
* Viabilidade econômica
- Cultura
- Custo aplicação
- Custo produto
* Características do produto
- Alta toxidez - patógeno
- Estabilidade - clima
- Baixa toxidez -planta, homem,
- Desequilíbrio - natureza
IMUNIZAÇÃO
Baseada na resistência oferecida pela planta atacada pelopatógeno
- Fases ciclo relação hospedeiro - patógeno:
* pré-penetração
* penetração
* infecção
* extensão dos tecidos afetados
* produção de inóculo
MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃO
Genética
* Exercida através de variedades imunes, resistentes
tolerantes,
* Não onera direta/e custo da produção,
* Programas melhoramento:
- identificação de fontes Resistentes
IMUNIZAÇÃO
Química
* Uso de produtos químicos sistêmicos
* Ação I: acúmulo produto tóxico ao patógeno tecidovegetal
* Ação II: fungicida/derivado induz planta produzirsubstâncias tóxicas ao patógeno (ex: compostos fenólicos efitoalexinas)
MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃOQuímica
* Imunização (resistência) induzida:
(“Systemic Aquired Resistance – SAR”)
- BION® (acibenzolar-S-methyl)
- AAS
* Ativam genes de resistência:
β-1-3-glucanases, quitinases,
proteinas PR-1, etc
IMUNIZAÇÃO
Biológica
* Inoculação prévia do hospedeiro com:
- Microrganismos antagônicos fungo/bactéria
- Vírus (preimunização)
estirpe fraca x estirpe forte (limão galego)
A- B. subtillis /B- Benomyl / C- Controle
PODRIDÃO DE FRUTOS DE PÊSSEGO
- Agente: Monilinia fucticola
- Controle: Bacillus subtillis
- Aplicação: pós-colheita
A B C
TERAPIAVisa curar ou recuperar planta doente;
Uma vez que a planta já doente, é o último princípio que se pode lançar mão;
Formas:
- Eliminar o patógeno
- Favorecer reação do hospedeiro
TERAPIAEliminação patógeno:
- Produtos químicos sistêmicos:
. oídios (fungicidas)
- Tratamento térmico:
. Gemas: raquitismo cana
. Sementes hortaliças
. Vírus
- Cirurgia de lesões em troncos:. Gomose;. Rubelose;. Seca da Mangueira;
MEDIDAS DE CONTROLE BASEADAS NA REGULAÇÃO
- Prevenção doença pela alteração fatores ambientais
Exercida através:
- Escolha de área geográfica
- Local e época de plantio
- Profundidade de semeadura
- Variedades precoces
- Adequação das condições de solo
- Controle de temperatura e umidade
- Equilíbrio da nutrição mineral
- Emprego de práticas culturais
Pimentão e tomate x Podridão estilar
REGULAÇÃO
Condição favorável: Deficiência cálcio/ Excesso N
Controle: calagem / aplicação foliar Ca, adubação e irrigação equilibrada.
Patógenos: Penicillium, Botrytis, Rhizopus
FRUTOS X PODRIDÕES
REGULAÇÃO
Condição favorável: Temperatura alta
Controle: refrigeração
EVASÃO
Prevenção da doença pela fuga em relação ao
patógeno ou ao ambiente favorável ao patógeno
Exercida através:
- Escolha área plantio (local dentro de uma mesma
área)
- Emprego determinadas práticas culturais
ÁREAS GEOGRÁFICAS
. MAMÃO SEM MOSAICO - NO PARÁ
. SERINGUEIRA SEM Microciclus ulei - SUL DA BAHIA
. FRUTAS DE ALTA QUALIDADE NO NORDESTE
. SEMENTES DE ALTA QUALIDADE
ÉPOCA DE PLANTIO
. TOMATEIRO x VÍRUS DE VIRA-CABEÇA (OUT. A FEV. CAMPINAS)
PROFUNDIDADE DE PLANTIO
EVASÃO
InfecçãoInfecção
ColonizaçãoColonização
ReproduçãoReprodução
DisseminaçãoDisseminação
SobrevivênciaSobrevivência
CicloCiclo
SecundárioSecundário
HopedeiroHopedeiro doentedoente
Ciclo PrimárioCiclo Primário
Ciclo das relações patógenoCiclo das relações patógeno--hospedeirohospedeiro
Erradicação
Exclusão
Proteção
Terapia
Imunização