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Ferrugem Tropical do Algodoeiro

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Ferrugem Tropical do Algodoeiro

Repblica Federativa do BrasilLuiz Incio Lula da Silva Presidente

Ministrio da Agricultura, Pecuria e AbastecimentoRoberto Rodrigues Ministro

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria Conselho de AdministraoJos Amauri Dimrzio Presidente Clayton Campanhola Vice-Presidente Dietrich Gerhard Quast Alexandre Kalil Pires Srgio Fausto Urbano Campos Ribeiral Membros

Diretoria Executiva da EmbrapaClayton Campanhola Diretor-Presidente Gustavo Kauark Chianca Herbert Cavalcante de Lima Mariza Marilena Tanajura Luz Barbosa Diretores Executivos Embrapa Algodo Eleusio Curvelo Freire Chefe Geral Alderi Emdio de Arajo Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento Jos Gomes de Souza Chefe Adjunto de Administrao Odilon Reny Ribeiro Ferreira da Silva Chefe Adjunto de Comunicao, Negcio e Apoio

Ferrugem Tropical do Algodoeiro

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ISSN 0103-0205 Agosto, 2003Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria Centro Nacional de Pesquisa de Algodo

Documentos, 114

Ferrugem Tropical do Algodoeiro

Nelson Dias Suassuna Alderi Emdio de Arajo

Campina Grande, PB 2003

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Ferrugem Tropical do Algodoeiro

Exemplares desta publicao podem ser solicitados : Embrapa Algodo Rua Osvaldo Cruz, 1143 Centenrio Caixa Postal 174 CEP 58107-720 - Campina Grande, PB Telefone: (83) 341-3608 Fax: (83) 341-2144 [email protected] http://www.cnpa.embrapa.br Comit de Publicaes Presidente: Alderi Emdio de Arajo Secretria: Nvia Marta Soares Gomes Membros: Demstenes Marcos Pedrosa de Azevedo Jos Wellingthon dos Santos Lcia Helena Avelino Arajo Mrcia Barreto de Medeiros Nbrega Maria Auxiliadora Lemos Barros Maria Jos da Silva e Luz Napoleo Esberard de Macdo Beltro Rosa Maria Mendes Freire Supervisor Editorial: Nvia Marta Soares Gomes Reviso de Texto: Nelson Dias Suassuna Tratamento das ilustraes: Geraldo Fernandes de Sousa Filho Fotos: Raimundo Estrela Sobrinho Editorao Eletrnica: Geraldo Fernandes de Sousa Filho 1 Edio 1.000 exemplares Todos os direitos reservados A reproduo no autorizada desta publicao, no todo ou em parte, constitui violao dos direitos autorais (Lei n 9.610). EMBRAPA ALGODO (Campina Grande, PB). Ferrugem tropical do algodoeiro, por Nelson Dias Suassuana e Alder Emdio de Arajo. Campina Grande, 2003. 17p. (Embrapa Algodo. Documentos, 114). 1. Algodo - Doenas - Ferrugem. I. Suassuna, N.D.; II. Arajo, A. E. de; III. Ttulo. IV. Srie. CDD 633.51 Embrapa 2003

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Autores

Nelson Dias Suassuna Eng Agr M.Sc., Pesquisador da Embrapa Algodo Rua Osvaldo Cruz, 1143, Centenrio, 58107-720, Campina Grande, PB e-mail: [email protected]

Alderi Emdio de Arajo Eng Agr M.Sc., Pesquisador da Embrapa Algodo Rua Osvaldo Cruz, 1143, Centenrio, 58107-720, Campina Grande, PB e-mail: [email protected]

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Apresentao

A cultura do algodoeiro no cerrado vem sendo afetada por vrias doenas que, nas regies tradicionalmente produtoras, nem sempre representavam problemas fitossanitrios de grande magnitude. Este fato est relacionado s condies de ambiente amplamente favorveis ao desenvolvimento e propagao das doenas nesta regio. O aumento da intensidade das doenas do algodoeiro no estado de Gois, vem exigindo o emprego de medidas de controle permanente, desde os mtodos culturais, passando pelo plantio de cultivares mais resistentes, at o controle qumico. Tendo em vista o potencial para a ocorrncia em grande intensidade, de doenas na cultura do algodoeiro, novas doenas de importncia relativamente pequena para outras regies do Brasil, surgem no cerrado e, particularmente no estado de Gois, e carecem de cuidados para evitar que se estabeleam e ocasionem danos expressivos cultura. A ferrugem tropical do algodoeiro vem preocupando os produtores de algodo de Gois, em funo de sua ocorrncia, em algumas regies produtoras do estado. Embora ainda sem expresso econmica, o monitoramento e os cuidados necessrios para evitar que se torne um problema mais srio devem ser considerados. A Embrapa Algodo, a Fundao GO e o FIALGO, preocupados em evitar o estabelecimento da ferrugem em Gois, apresentam esse documento aos cotonicultores do estado, visando oferecer informaes bsicas sobre a doena, de modo a contribuir para que a mesma no venha se constituir em problema fitossanitrio para a regio.

Eleusio Curvelo FreireChefe Geral da Embrapa Algodo

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Sumrio

Ferrugem Tropical do Algodoeiro ....................... Introduo ........................................................

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Distribuio, gama de hospedeiros e perdas ........... 10 Sintomas ........................................................... 11 Agente etiolgico ............................................... 12 Epidemiologia .................................................... 13 Manejo .............................................................. 13 Referncias Bibliogrficas ................................... 15

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Nelson Dias Suassuna Alder Emdio de Arajo

IntroduoO cerrado brasileiro consolidou-se como maior produtor de algodo do Brasil. O crescimento em rea plantada e o aumento da produo trouxeram grandes benefcios em curto prazo para os produtores da regio. Todavia esta expanso revelou novos problemas, como tambm problemas considerados secundrios tornaram-se importantes para esta cultura, tais como o aumento da intensidade e o surgimento de novas doenas. A cotonicultura no cerrado, nos ltimos anos, testemunhou novos problemas fitossanitrios, entre estes, a mancha de Ramulria, doena antes considerada secundria e que se tornou grave, sendo atualmente considerada, em algumas reas, como a principal doena desta cultura. Fatores como o plantio contnuo em grandes reas, altos nveis de inculo inicial, condies climticas favorveis ocorrncia de epidemias e cultivares suscetveis contriburam para o agravamento deste problema. No Estado de Gois, entre as doenas do algodoeiro, as mais importantes tm sido a mancha de ramulria, ramulose, podrido de mas, mancha angular ou bacteriose, as viroses e a murcha de Fusarium. Recentemente, uma nova doena foi constatada em algodoeiro no Estado de Gois. Trata-se da ferrugem tropical. Apesar de haver relatos de

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perdas causadas por esta doena no cerrado, no se sabe ainda quais sero seus impactos na cultura do algodoeiro na regio e quais sero as estratgias para seu manejo. Diante do exposto, o presente documento tem por objetivo divulgar aspectos biolgicos do patgeno causador da ferrugem tropical, bem como fatores que predispem a planta doena. Tticas de manejo e demandas por pesquisa tambm so discutidas.

Distribuio, gama de hospedeiros e perdasDentre as doenas de plantas incitadas por fungos, as ferrugens so as mais fceis de se identificar. O termo ferrugem utilizado tanto para designar a doena quanto o patgeno causador. O termo foi cunhado pela primeira vez para a ferrugem do trigo. O sintoma caracterstico a leso formada (pstula) de aspecto ferruginoso (BEDENDO, 1995). Esse grupo de fungos composto por parasitas obrigatrios, ou seja, necessitam de clulas vivas para se desenvolverem, no possuindo fase saproftica. Pertencem classe dos basidiomicetos (mesmo grupo dos fungos comestveis e carves) e possuem ciclo de vida complexo, visto terem vrias fases ou estdios, algumas vezes desenvolvidas em diferentes plantas hospedeiras (LITTLHEFIELD, 1981). Trs tipos de ferrugens ocorrem no algodoeiro, causadas pelos fungos Puccinia cacabata, Phakopsora gossypii e Puccinia shedonnardi (HILLOCKS, 1992, WATKINS, 1981). Apenas P. gossypii, agente causal da ferrugem tropical, foi descrita no Brasil em algodo (HENNEN et al., 1982). A distribuio da ferrugem tropical restrita a regies de clima tropical (da a origem da sua denominao), todavia ainda no foi constatada em pases produtores de algodo como Egito, Mxico e Zimbabwe. Porm a doena ocorre em outros pases produtores como Austrlia, sul dos Estados Unidos (Flrida) (HILLOCKS, 1992), Cuba (ARNOLD, 1986), Barbados (NORSE, 1974), China, (TAI, 1979, ZHUANG E WEI, 1999), Haiti (BENJAMIN e SLOT, 1969), Porto Rico (STEVENSON, 1975), Taiwan (SAWADA, 1959, HIRATSUKA e CHEN, 1991), Tanznia (EBBELS e ALLEN, 1979), Ilhas Fiji (FIRMAN, 1972), Knia (NATTRASS, 1961), Papua Nova Guin (SHAW, 1984), frica do Sul (CROUS et al., 2000), Uganda (GJAERUM, 1985), ndia, Jamaica (HILLOCKS, 1992), Colmbia e Guatemala (BURITICA, 1999).

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No Brasil o patgeno j fora relatado nos Estados de So Paulo, Minas Gerais, Bahia, Par, Rio de Janeiro, Cear, Esprito Santo, Paran e Rio Grande do Norte (Hennen et al., 1982) e apesar de a doena j ter sido constatada no Brasil desde 1936 (MENDES et al., 1998), o primeiro relato da ferrugem tropical do algodoeiro no Estado de Gois foi feito no ano passado (ALVES e CUNHA, 2002). Sua gama de hospedeiros bastante diversa afetando todas as espcies cultivadas do gnero Gossypium. Alm de espcies desse gnero, esta ferrugem tambm tem sido relatada em outras plantas da famlia Malvaceae: Thespesia garckeana (=Azanza garkeana, ocorrncia na frica chewing gum), Thespesia populnea (ocorrncia no Brasil) (Punithalingam, 1968), Hibiscus tiliaceus (ocorrncia no Brasil Algodoeiro da praia) e Thespesia grandiflora (=Montezuma speciosissima, ocorrncia em Porto Rico Maga) (BURITICA, 1999). A doena geralmente surge no final da estao de cultivo, sempre aps o incio da senescncia das folhas, quando causa poucos danos. Pode inclusive ser benfica, pois acelera o processo de queda de folhas antes da colheita, o que reduz a umidade no dossel da planta e contribui para a diminuio do apodrecimento das mas, devido a maior aerao (HILLOCKS, 1992, WATKINS, 1981). Todavia, perdas significativas j ocorreram no Brasil, ndia e Jamaica, quando a cultura foi afetada no incio do seu desenvolvimento vegetativo. No Brasil uma epidemia severa da doena foi relatada em plantas jovens (60 dias aps o plantio), causando perdas estimadas em 24% (PINEDA 1987 citado por HILLOCKS, 1992). Perdas da mesma ordem tambm j foram constatadas na ndia. Na Venezuela a doena sempre ocorre nas pocas secas (novembro-fevereiro), mas no considerada economicamente importante naquelas condies. Entretanto, em 1972, severas perdas ocorreram em plantios irrigados durante a estao seca (MALAGUTI et al., 1972).

SintomasOs primeiros sintomas so caracterizados por pequenas leses de colorao escura que surgem na face superior da folha (Figura 1). comum, em alguns cultivares, a ocorrncia de um halo de cor prpura circundando as

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leses. Completado o perodo de latncia (20-25 dias), surgem as pstulas na face inferior das folhas. Estas so pequenas (1-3 mm), de formato circular (Figura 2), e colorao inicialmente amarelo plido tornando-se castanha. As pstulas se desenvolvem abaixo da epiderme da folha e quando atingem a maturao, a epiderme rompida e os uredsporos so liberados.Foto: Nelson D. Suassuna Foto: Nelson D. Suassuna

Fig. 1. Leses na face superior da folha de algodoeiro causadas por Phakopsora gossypii.

Fig. 2. Detalhe de uma folha de algodoeiro com ferrugem tropical (face inferior com vrias pstulas do patgeno).

Agente etiolgicoO agente causal da ferrugem tropical do algodoeiro o fungo Phakopsora gossypii (Lagerh.) Hiratsuka (= Cerotelium desmium). Este patgeno desenvolve todo seu ciclo em um hospedeiro (ferrugem autica). Os esporos (uredsporos) so produzidos em estruturas (pstulas) localizadas abaixo da epiderme da folha do hospedeiro. (Figuras 3 e 4). O formato dos uredsporos de elptico a ovide de colorao hialina a amarelo Fig. 3. Corte longitudinal (ilustrao) de claro e medindo 16-19 x 19-27 uma pstula de Phakopsora gossypii mm (Figura 3). Tlias tambm so com uredsporos liberados e em produzidas, porm so raras e, desenvolvimento.Foto: Nelson D. Suassuna

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portanto, quase imperceptveis. So de colorao marrom clara e ostentam telisporos (esporos sexuais) de colorao marrom claro e de formato oblongo de 10-14 x 24-32 mm em tamanho (PNITHALINGAM, 1968).

EpidemiologiaEpidemias da doena ocorrem durante estaes de estiagem em plantios irrigados (MALAGUTI et al., Fig. 4. Leso contendo trs pstulas 1972), ou aps chuvas seguidas de (Note o grande nmero de uredsporos dentro de cada pstula). longos perodos secos (HILLOCKS, 1992). O desenvolvimento da doena parece ser favorecido por grandes amplitudes de temperaturas diurnas e prolongados perodos de molhamento foliar. A doena no severa durante perodos chuvosos prolongados. Tem-se sugerido que chuva intensa lava os uredsporos (estruturas de reproduo assexuada) das folhas e tambm favorece a deteriorao da urdia antes dos esporos serem liberados (WATKINS, 1981).

ManejoO manejo da ferrugem tropical exigir a combinao de vrias tticas. Os fungicidas em uso atualmente no controle qumico da mancha de ramulria (strobilurinas, triazis e benzimidazis) so eficientes contra ferrugens, todavia ainda no existem resultados de experimentao com dosagens, pocas e intervalos de aplicao no algodoeiro. Cultivares diferem quanto ao grau de suscetibilidade a esta doena, entretanto no h informaes acerca dos cultivares atualmente em uso quanto resistncia ferrugem tropical. Na Venezuela, algumas cultivares de G. barbadense apresentaram as menores severidades em plantios comerciais (MALAGUTI et al., 1972). So necessrios diversos estudos que busquem informaes sobre resistncia gentica dos cultivares atualmente em uso, e em vias de lanamento, e sobre a eficincia dos

Foto: Nelson D. Suassuna

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fungicidas utilizados no controle de outras doenas foliares, principalmente as de final de ciclo. Em regies onde epidemias da ferrugem tropical so passveis de ocorrerem no incio do desenvolvimento da cultura, deve atentar-se para o monitoramento da lavoura. Em reas de ocorrncia da doena, os restos vegetais de plantas afetadas pela doena devero ser totalmente eliminados (queimados ou incorporados ao solo), visando diminuir o inculo inicial da prxima safra. Em reas onde j foi constatada a ferrugem na safra 2002/03, sugere-se o plantio, preferencialmente, de cultivares mais precoces e no incio da poca recomendada para cada regio. Evitando o prolongamento do perodo de semeadura, a cultura ficar menos exposta aos altos nveis de inculo do final da safra. O plantio do algodoeiro em safrinha dever ser evitado em reas onde a ferrugem ocorreu em lavouras anteriores. Nessas reas a rotao de culturas imprescindvel. Em caso de ocorrncia da doena desde o incio da safra e havendo condies climticas favorveis, poder haver a necessidade de aplicao de fungicida. Nessa situao deve-se buscar orientao tcnica junto aos rgos de pesquisa e/ou assistncia tcnica.

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