princípio da presunção de inocência

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Legislao para aceitar a declarao de residncia pela prpria pessoaO PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. . 1 A declarao destinada a fazer prova de vida, residncia, pobreza, dependncia econmica, homonmia ou bons antecedentes, quando firmada pelo prprio interesse ou por procurador bastante, e sob as penas da Lei, presume-se verdadeira.

Pargrafo nico O dispositivo neste artigo no se aplica para fins de prova em processo penal.

Art. . 2 Se comprovadamente falsa a declarao, sujeitar-se- o declarante s sanes civis, administrativas e criminais previstas na legislao aplicvel.

Art. . 3 A declarao mencionar expressamente a responsabilidade do declarante.

Art. . 4 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

Art. . 5 Revogam-se as disposies em contrrio.

Braslia, em 29 de agosto de 1983; 162 da Independncia e 95 da Repblica.

JOO FIGUEIREDO

Ibrahim Arbi-Ackel

Hlio BeltroDoutrina jurdicaArt. 5. LVII - ningum ser considerado culpado at otrnsito em julgadodesentena penal condenatria.Oprincpio da presuno da inocncia(ouprincpio da no-culpabilidade, segundo parte da doutrina jurdica) umprincpio jurdicode ordem constitucional, aplicado aodireito penal, que estabelece o estado de inocncia como regra em relao ao acusado da prtica de infrao penal. Est previsto expressamento pelo artigo 5, inciso LVII, daConstituio Federal, que preceitua que "ningum ser considerado culpado at otrnsito em julgadodesentena penal condenatria". Isso significa dizer que somente aps umprocessoconcludo(aquele de cuja deciso condenatria no mais caiba recurso) em que se demonstre a culpabilidade doru que oEstadopoder aplicar umapenaou sano ao indivduo condenado.

Em termos jurdicos, esse princpio se desdobra em duas vertentes: comoregra de tratamento(no sentido de que o acusado deve ser tratado como inocente durante todo o decorrer do processo, do incio ao trnsito em julgado da deciso final) e comoregra probatria(no sentido de que o encargo de provar as acusaes que pesarem sobre o acusado inteiramente doacusador, no se admitindo que recaia sobre o indivduo acusado o nus de "provar a sua inocncia", pois essa a regra). Trata-se de uma garantia individual fundamental e inafastvel, corolrio lgico doEstado Democrtico de DireitoLegislao para aceitar documentos sem autenticao em cartrio

Art. 225 do cdigo civil de 2002 As reprodues fotogrficas, cinematogrficas, os registros fonogrficos e, em geral, quaisquer outras reprodues mecnicas ou eletrnicas de fatos ou de coisas fazem prova plena destes, se a parte, contra quem forem exibidos, no lhes impugnar a exatido.

Assim, para o cdigo civil de 2002, o reconhecimento de um documento como verdadeiro deixou de ser previamente exigido como vinha ocorrendo em diversas reparties e processos judiciais. Com o dispositivo acima referido nossa legislao passou a prestigiar o chamado princpio da verdade documental que considera o documento como verdadeiro at que provem o contrrio.

Para ambos:

Art.5.

II-ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei;