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Primeiros socorros

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Primeiros socorros

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Primeiros Socorros

São os cuidados imediatos prestados

a uma pessoa cujo estado físico

coloca em perigo a sua vida ou a sua

saúde, com o fim de manter as suas

funções vitais e evitar o agravamento

de suas condições, até que receba

assistência médica especializada.

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O primeiro socorro consiste, conforme a situação, na

proteção de feridas, imobilização de fraturas, controlo

de hemorragias externas, desobstrução das vias

respiratórias e realização de manobras de Suporte

Básico de Vida.

Qualquer pessoa pode e deve ter formação em

primeiros socorros.

A sua implementação não substitui nem deve atrasar a

ativação dos serviços de emergência médica, mas sim

impedir ações intempestivas, alertar e ajudar, evitando

o agravamento do acidente.

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Armário de primeiros socorros

Devem estar disponíveis os seguintes materiais:

• Luvas de látex descartáveis.

• Tesoura.

• Pinça.

• Compressas esterilizadas.

• Rolos de adesivos de 1 cm e 5 cm.

• Sabão (líquido de preferência).

• Antisépticos para desinfeção de pele e mucosas (Betadine ou similar e

Clorhexidina).

• Embalagem grande de esponjas de “Spongostan”.

• Gase vaselinada.

• Película aderente.

• Termómetro digital.

• Solução de glicose e pacotes de açúcar.

• Ligaduras.

• Pensos rápidos.

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Produtos de desinfeção e limpeza

• Clorhexidina 4%.

• Lixívia comercial – hipoclorito de sódio a 5-10%

(atenção à validade).

• Toalhetes descartáveis para as mãos.

• Balde com tampa e pedal.

e ainda:

• Aventais descartáveis.

• Sacos de plástico apropriados para produtos

eventualmente contaminados, se possível de parede

dupla.

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Kit de emergência transportável

• Luvas de látex descartáveis (2 pares).

• Compressas esterilizadas (5 pacotes).

• Ligaduras (3 unidades).

• Adesivos (1 rolo).

• Pensos rápidos (1 caixa).

• Solução de iodopovidona dérmica (Betadine) (unidades individuais).

• Soro fisiológico (1 frasco pequeno ou unidades individuais).

• Termómetro digital (1).

• Paracetamol 500 mg (1 caixa).

• 4 pacotes de açúcar ou solução de glicose.

• Esfigmomanometro (aparelho para avaliação de tensão arterial) (1).

• Gase vaselinada (5 pacotes).

• Tesoura (1).

• Pinça pequena (1).

• “Spongostan” (esponjas de coagulação).

• Película aderente.

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OBJETIVOS DO PRIMEIRO

SOCORRO

• Prevenir

• Alertar

• Socorrer

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PLANO DE ACÇÃO:

• P – prevenir “Afastar o perigo da vítima e/ou a vítima do perigo”

• A – alertar

• S – socorrer

Observar o local do acidente

Efectuar o exame do acidentado

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Cadeia de Sobrevivência Para que um indivíduo possa sobreviver:

Alerta

Ligar 112

Primeiros socorros/SBV

Socorrista

Desfibrilhação

Paramédicos

Tratamento

especializado/SAV

Hospital

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SIEM - Sistema Integrado

Emergência Médica

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Intervenientes:

Page 12: primeiros-socorros (1).pdf

Qualidades do socorrista:

• Autocontrolo e sentido de responsabilidade.

• Capacidade de organização e liderança.

• Capacidade de comunicação.

• Capacidade para tomar decisões.

• Compreensão e respeito pelo outro.

• Consciência das suas limitações.

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Perante uma doença súbita ou um

acidente grave, como ativar os

serviços de emergência médica?

LIGAR PARA O 112

Número Europeu de Socorro

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• Informar claramente o local onde se encontra a vítima.

• Relatar de forma simples como se deu o acidente.

• Dar indicações precisas sobre o estado da vítima.

• Pedir a quem atendeu a chamada para repetir a

mensagem,

a fim de verificar se esta foi devidamente entendida.

• Promover um ambiente calmo, afastando eventuais

curiosos e evitando comentários.

• Acalmar e, se possível, pedir informações à vítima

sobre o sucedido.

• Executar os primeiros socorros de acordo com o

estado da vítima e as lesões sofridas.

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Segurança do local

Antes de iniciar o socorro verificar as condições de segurança do local.

1. Perigos elétricos

2. Perigos químicos

3. Gases tóxicos ou irritantes

4. Perigos do local físico : buracos

no solo, solo pantanoso, perigo de

derrocada…

5. Fogo

6. Equipamentos instáveis

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EXAME DA(S) VÍTIMA(S):

É através dela que vamos identificar as

condições da vítima e poder eliminar ou

minimizar os fatores causadores de risco

de vida.

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Avaliação Primária A avaliação primária deve ser cuidadosa e

respeitar uma rotina, como podemos ver abaixo:

1- Verificar estado consciência: abane suavemente;

chame em voz alta

2- Verificar se ventila

3- Verificar se tem pulso

4- Verificar hemorragias graves

5- Despistar estado de choque

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Avaliação Secundária

Somente após completar todos os passos da avaliação primária é que se parte para a secundária, onde deve-se fazer a inspeção da cabeça aos pés, de forma a observar a presença de alterações:

Fraturas

Objetos encravados

Deslocamento de articulações, etc

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Exame secundário Recolha de informação (vítima e/ou “mirones”)

Observação/palpação pormenorizada da vítima

◦ 1- cabeça e face

◦ 2- pescoço

◦ 3- omoplata e ombros

◦ 4- clavícula

◦ 5 – tórax

◦ 6 – esterno

◦ 7 – abdómen

◦ 8 – coluna lombar

◦ 9 – cintura pélvica

◦ 10 –coxas

◦ 11- pernas e pés

◦ 12- membros superiores e mãos

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Sinais Vitais

Refletem o estado atual dos sistemas

respiratório e circulatório.

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AVALIAR SINAIS VITAIS: A pulsação

O que se chama comumente "pulso" está

associado às pulsações ou às batidas do

coração, impulsionando o sangue pelas

artérias, e que podem ser sentidas ao

posicionarmos as pontas dos dedos em

locais estratégicos

do corpo.

Page 23: primeiros-socorros (1).pdf

As pulsações devem ser contadas durante

30 segundos, e o resultado multiplicado

por 2, para se determinar o número de

batidas por minuto. Ou, contam-se os

batimentos durante 15 segundos e

multiplica-se por 4.

AVALIAR SINAIS VITAIS: A pulsação

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Como regra geral, sempre que os batimentos

cardíacos forem menores que 50 ou maiores

que 120 por minuto, algo seriamente errado

está acontecendo com o paciente.

AVALIAR SINAIS VITAIS: A pulsação

FREQUÊNCIAS NORMAIS DO PULSO EM REPOUSO

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AVALIAR SINAIS VITAIS: A Respiração

Page 27: primeiros-socorros (1).pdf

AVALIAR SINAIS VITAIS: A Respiração

A respiração, na prática, é o conjunto de 2

movimentos normais dos pulmões e

músculos do peito:

1 - inspiração (entrada de ar pela

boca/nariz);

2 - expiração (saída de ar, pelas

mesmas vias respiratórias).

Nota-se a respiração pelo arfar

(movimento de subida e descida do

peito) ritmado do indivíduo.

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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA NORMAIS, EM REPOUSO

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COMO AVALIAR?

Ver - inspecção do tórax

Ouvir - ruídos de saído ou entrada de ar

Sentir - saída de ar (pavilhão auricular)

Durante 10 segundos

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Temperatura

A temperatura corporal é medida

em termómetros colocados, durante

alguns minutos, com a extremidade

nas axilas ou na boca do paciente.

Page 31: primeiros-socorros (1).pdf

A temperatura corporal normal é

36,8ºC.

A partir de 37,5ºC já se considera

estado febril.

Normalmente, as temperaturas

elevadas, indicam algum tipo de

infecção no organismo.

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PLS - Posição Lateral de Segurança

Três grandes finalidades:

• Prevenção da asfixia por queda da língua;

• Prevenção da asfixia por deglutição de vómito;

• Estabilizar a vítima de forma anatómica, não

permitindo movimentação.

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Emergências médicas

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Acidentes domésticos

Os acidentes domésticos são muito comuns.

Mesmo com todo o cuidado, há objetos e situações

que representam risco e podem provocar

acidentes. Para as crianças e para os idosos, em

especial, todas as divisões da casa podem

representar um enorme risco.

Um tapete que não está devidamente assente com

proteção antiderrapante, uma gaveta da cómoda

aberta, a porta de um armário, um fio do telefone

solto, podem provocar quedas e traumatismos com

consequências muito graves. Por vezes, esses

acidentes são tão graves que podem levar à morte.

Page 36: primeiros-socorros (1).pdf

A prevenção é essencial para evitar este

tipo de acidentes.

Quando acontecem devemos estar

preparados para agir e prestar os primeiros

socorros à vítima.

Acidentes domésticos

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Afogamento

O termo afogamento significa paragem

cardiorrespiratória num fluído, geralmente a água. A

primeira consequência é a paragem ventilatória,

seguindo-se a paragem cardíaca.

Convém lembrar que uma criança

pequena se pode afogar em poucos

centímetros de água, num tanque, balde

ou alguidar quase vazio, ou até mesmo

na banheira, durante o banho.

Atenção!

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Afogamento

O QUE DEVE FAZER

• Retirar imediatamente a vítima de dentro de água.

• Verificar se está consciente, se respira e se o coração

bate.

• Colocar a vítima de barriga para baixo e com a

cabeça virada para um dos lados.

• Comprimir a caixa torácica 3 a 4 vezes, para fazer

sair a água

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Afogamento

O QUE NÃO DEVE FAZER

Se o afogamento se deu no mar ou num rio, o

socorrista não deve:

• Lançar-se à água se não souber nadar muito bem.

• Procurar salvar um afogado que está muito longe de

terra.

• Deixar-se agarrar pela pessoa que quer salvar.

Deve atirar-lhe uma corda ou uma bóia.

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Asfixia

Dificuldade respiratória que leva à falta de oxigénio no

organismo.

As causas podem ser variadas, sendo a mais vulgar a

obstrução das vias respiratórias por corpos estranhos

(objetos de pequenas dimensões, alimentos mal

mastigados, etc.).

Outras causas possíveis de asfixia são: ingestão de

bebidas ferventes ou cáusticas, pesos em cima do

peito ou costas, intoxicações diversas, paragem dos

músculos respiratórios.

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Causas de Asfixia

Obstáculo mecânico (corpo estranho como

balas, alimentos , etc.)

Espaços confinados com deficiência de

ventilação (tubulações, etc.)

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Asfixia SINAIS E SINTOMAS

Conforme a gravidade da asfixia, podem ir desde um

estado de agitação, lividez, dilatação das pupilas

(olhos), respiração ruidosa e tosse, a um estado de

inconsciência, com paragem respiratória e cianose

(tonalidade azulada) da face e extremidades.

A situação é grave e requer intervenção imediata!

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Sintomas de Asfixia

Incapacidade de falar.

Respiração difícil e ruidosa.

Tosse fraca.

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Primeiros Socorros à Vítimas de

Asfixia Tente inicialmente :

bater nas costas da vítima

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Asfixia O QUE DEVE FAZER (criança pequena)

Abra-lhe a boca e tente extrair o corpo estranho, se

este ainda estiver visível, usando o seu dedo

indicador em gancho ou uma pinça, mas sempre com

muito cuidado para não o empurrar!

Caso não esteja visível, coloque a criança de cabeça

para baixo e dê-lhe algumas pancadas a meio das

costas, entre as omoplatas, com a mão aberta

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Asfixia O QUE DEVE FAZER (jovem/adulto)

• Coloque-se por trás da vítima e passe-lhe o braço

em volta da cintura.

• Feche a mão em punho e coloque-o logo acima do

umbigo.

• Cubra o punho com a outra mão e carregue para

dentro e para cima, até 5 movimentos.

• Repita a operação as vezes que forem necessárias

até à saída do corpo estranho

Logo que a respiração estiver

restabelecida, ative o Serviço de

Emergência Médica para o transporte da

vítima para o Hospital.

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Se não obtiver sucesso e notar que a vítima está prestes a desmaiar...

coloque-a gentilmente no chão

estenda o pescoço da vítima, o que facilita a passagem do ar.

abra-lhe a boca e tente visualizar algo que possa estar causando a obstrução. Se possível retire-o.

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se não for possível retirá-lo, tente aplicar

a manobra com a vítima deitada :

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Neste caso:

coloque-se de joelhos sobre a vítima ,

junte suas mãos no mesmo ponto, sobre o estômago,

faça a mesma compressão no sentido do abdômen para o tórax.

Tendo conseguido a desobstrução, monitore os sinais vitais.

Se necessário aplique a RCP.

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Asfixia O QUE NÃO DEVE FAZER

• Abandonar o asfixiado para pedir auxílio.

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CORPOS ESTRANHOS

• Um “corpo estranho” é qualquer material que entra no

corpo quer através de um ferimento na pele (por

penetração) quer através dos orifícios naturais do corpo

(por inserção ou deglutição).

• Raramente são limpos com um elevado risco de

infecção (tétano)

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1.NOS OLHOS

1º Socorro:

- Aconselhar a vítima a não esfregar o olho (o que ela

certamente fará, se não for avisado);

- Não tentar remover o corpo estranho com lenços, papel,

algodão ou outro objecto;

- Abrir com muito cuidado a pálpebra do olho lesionado e se

conseguir ver o corpo estranho, faça correr água sobre o olho e

do lado de dentro para fora (do lacrimal para o temporal)

- Repetir a operação duas ou três vezes. Se não se obtiverem

bons resultados, fazer o penso oclusivo e enviar ao hospital.

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Situação muito grave…

Tapar o olho afectado como na figura

Tapar o olho contrário: CUIDADO com movimentação

coordenada de ambos olhos

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2.NOS OUVIDOS 1º Socorro:

- Acalmar a vítima;

- Se suspeita de um corpo estranho, não tente retirá-lo,

pois pode furar o tímpano- hospital;

- Se se tratar de um insecto, sente a vítima com o ouvido

afectado virado para cima e verta cuidadosamente água

tépida dentro do ouvido ou azeite…

- Transportar a vítima ao hospital

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3.NO NARIZ

Sinais e sintomas:

- A vítima tem dificuldade em respirar pelo nariz;

- Nariz pode parecer inchado;

- Mucosidade (por vezes ensanguentada) proveniente

de uma ou ambas as narinas.

- Cheiro fétido proveniente da narina ou mesmo boca.

Page 57: primeiros-socorros (1).pdf

3.NO NARIZ

1º Socorro:

- Mantenha a vítima calma e aconselhe-a a respirar pela

boca;

- Se for fácil podemos retirá-lo com uma pinça;

- Se não for possível a sua extracção, não deixe assoar

(inspiração profunda precede a expiração forçada pelo

nariz…);

- Transportar a vítima ao hospital

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PERDAS DE CONHECIMENTO

• Causas da perda de conhecimento:

• Lipotimia

• AVC;

• Consuma excessivo de álcool/drogas

• Hiperglicemia/hipoglicemia.

• Convulsões

• Dor pré-cordial

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1- LIPOTÍMIA

«Redução temporária do fluxo sanguíneo que irriga o

cérebro»

-Perda de conhecimento momentânea

- O restabelecimento rápido e completo

-Resultado de uma perturbação emocional, de exaustão ou

carência alimentar.

-Mais comum depois de longos períodos de inactividade

física.

Sinais e sintomas:

• Pele suada e fria;

• Falta total de forças;

• Pulsação lenta e fraca;

• A vítima pode estar muito pálida.

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1º Socorro:

• Deitar a vítima com as pernas levantadas e, se não

recuperar rapidamente deite-a em PLS.

• Desapertar peças de roupa justas;

• Coloque-a à sombra.

• Quando recuperar, sossegue-a e levante-a gradualmente

até a sentar;

• Verifique se a queda provocou alguma lesão;

• Verifique os sinais vitais de 10 em 10 min.

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2- AVC

Situação em que a irrigação sanguínea de uma parte de

cérebro diminui súbita e gravemente devido a:

• Isquemia :

• AIT (acidente isquémico transitório)

• Trombose

• Embolia

• Hemorragia: hemorragia cerebral

Page 62: primeiros-socorros (1).pdf

Sinais e sintomas dos AVCs: • Cefaleias súbitas;

• Palidez e sudorese;

• Confusão e agitação psicomotora;

• Falta de equilíbrio com enfraquecimento e perda de

sensibilidade num ou ambos os membros e num dos

lados do corpo;

• Paralisia da face (desvio da comissura labial);

• Pupilas desigualmente dilatadas-Anisocoria;

• Incontinência urinária e fecal;

Page 63: primeiros-socorros (1).pdf

1º Socorro nos AVCs: • Reduzir tensão emocional: acalme-a, fale pausadamente

com contacto visual…

• Se a vítima estiver consciente, deite-a com a cabeça e os

ombros ligeiramente levantados e apoiados. Coloque a

cabeça da lado para que a saliva possa sair da boca;

• Se a vítima ficar inconsciente: abra-lhe a via aérea e

verifique se ventila (se necessário, execute o ABC e

coloque-a em PLS;

• Vigie funções vitais

• Envie ao hospital

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3-COMA ETÍLICO Provocado pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

•Sinais e sintomas:

• A vítima apresenta-se alegre e exuberante;

• Conflituosa (numa 1ª fase);

• Apresenta contracção muscular;

• Respiração irregular e acelerada;

• Congestão da face;

• Pupilas dilatadas;

• Apresenta intenso cheiro a álcool;

• A pele fria e muito suada

• Perda de conhecimento.

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1º Socorro:

» Se vítima consciência:

- deve provocar-se o vómito (colher na úvula)

- dar bebidas com açúcar (queimar álcool); não ao café

- vigiar funções vitais

» Se vítima inconsciente:

- PLS

- Vigiar SV

- transportar ao hospital….

Page 66: primeiros-socorros (1).pdf

4- HIPERGLICEMIA

Provocada por excesso de açúcar no sangue.

Sinais e sintomas: • Fadiga crescente/estupor progressivo/desatenção;

• Pulso rápido e cheio;

• Respiração irregular e acelerada;

• Hálito a acetona ou banana;

• Face rosada e aspeto congestionado;

• Inconsciência (por vezes);

• Coma…

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1º Socorro:

- Obter história clínica (IMPORTANTE)

- O doente é insulino-dependente?

- Já administrou a dose diária de insulina?

- Faz antidiabéticos orais?

- Vigiar funções vitais

- transporte imediato ao hospital

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4.1.HIPOGLICEMIA Provocado por baixa da quantidade de açúcar no sangue.

Sinais e sintomas: • Palidez, tonturas e suor abundante;

• Pele pegajosa;

• Desatenção, Irritabilidade, Confusão e desorientação,

agressividade;

• Pulso rápido e fraco;

• Dores de cabeça;

• Tremuras nos membros;

• O nível de consciência pode piorar rapidamente;

• Em casos muito graves, a vítima poderá vir a fazer

convulsões.

Page 69: primeiros-socorros (1).pdf

1º socorro:

Se a vítima estiver consciente dar papa

de açúcar.

Se a vítima estiver inconsciente, mas ventilar

normalmente, coloque-a em PLS. Administrar um

pouco de açúcar debaixo da língua e deixar derreter;

Transportar imediatamente para o hospital.

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5-CONVULSÕES

São contrações involuntárias dos músculos esqueléticos,

provocadas por:

• Lesões do cérebro (TCE);

• Epilepsia (grande mal epiléptico);

• Tumores no cérebro;

• Dose exagerada de insulina nos diabéticos;

• Hipertermia mais frequentes nas crianças;

Page 71: primeiros-socorros (1).pdf

Sinais e sintomas:

O doente pode dar um grito inicial antes das contrações

violentas, grande agitação dos membros (epilepsia);

Pode ser afetado todo o corpo ou só uma parte;

Pode acontecer que urine involuntariamente;

Durante a inconsciência a respiração é profunda/ruidosa

e espumosa;

Pode pestanejar e revirar os olhos;

Rigidez generalizada e coluna arqueada;

A convulsão é seguida de sonolência ou sono profundo.

Page 72: primeiros-socorros (1).pdf

1º Socorro: Deve afastar objetos e

pessoas da vítima para evitar lesões

• Não utilize a força para impedir os

movimentos da vítima. Um tratamento

brusco pode desencadear outra

convulsão;

• Quando terminar, limpe a boca de

quaisquer vestígios de sangue, secreções

ou vomitado- exame primário (PLS) e

levar hospital.

Page 73: primeiros-socorros (1).pdf

6. DOR PRÉ-CORDIAL

Angina de Peito Enfarte do Miocárdio

Sinais e sintomas

• Pode haver formigueiro nos dedos da mão esquerda.

• Dor forte no peito, que pode irradiar para o ombro,

braço, mão esquerda e epigastro;

• Pode haver náuseas e vómitos;

• Pode haver paragem cardíaca.

Page 74: primeiros-socorros (1).pdf

6. DOR PRÉ-CORDIAL

Angina de Peito Enfarte do Miocárdio

Primeiros Socorros

-Acalmar a vítima;

-Deitar a vítima com cabeça e tronco elevados;

-Verificar toma de medicação em SOS e administrar de

forma sublingual

-Transportar ao Hospital

Page 75: primeiros-socorros (1).pdf

Desmaio

É a diminuição da força muscular com perda de consciência

repentina fazendo com que a vítima caia ao chão.

Perda de consciência, em termos médicos chamada de

síncope, acontece quando a quantidade de sangue rico em

oxigénio (arterial) que alcança o seu cérebro não é suficiente.

Sem oxigenação adequada, o metabolismo do cérebro reduz-

se o que causa perda breve e transitória da consciência até

que o fluxo de sangue se restabeleça, normalmente porque

quando o doente está deitado, o retorno do sangue que está

nas pernas ao coração está facilitado.

Page 76: primeiros-socorros (1).pdf

Causas do Desmaio

Falta de alimentação (jejum).

Psicoemocionais.

Problemas cardíacos

Hipotensão postural

Medicamentos

Tumores cerebrais.

Page 77: primeiros-socorros (1).pdf

Sintomas

Geralmente antes do desmaio a

vítima queixa-se de fraqueza, falta de

ar e "escurecimento da visão".

Page 78: primeiros-socorros (1).pdf

Primeiros Socorros à Vítimas de

Desmaio

a) Deitar a vitima com a cabeça de lado e mais

baixa do que as pernas.

b) Tente acordá-la,chamando-a ou batendo palmas

próximo ao seu rosto.

c) Afrouxe roupas, gravatas, etc.Verifique as vias

aéreas.

d) Mantenha-a aquecida.

e) Certifique-se que a vítima respira verificando o

movimento do peito, ou aproximando a sua face

da sua boca.

O que fazer:

Page 79: primeiros-socorros (1).pdf

Quando ela acordar:

Acalme-a.

Promova o seu exame por um

médico.

Page 80: primeiros-socorros (1).pdf

O que não fazer:

Não dê nada à vitima, líquido ou sólido, até que

recupere TOTALMENTE a consciência. Caso

contrário poderá asfixiar-se.

Deixar uma pessoa inconsciente deitada de

barriga para cima. A língua, pode enrolar-se para o

fundo da garganta, ou a inalação do próprio vómito

podem provocar uma obstrução das vias

respiratórias.

Não bata no rosto da vítima.

Page 81: primeiros-socorros (1).pdf

SOS

Page 82: primeiros-socorros (1).pdf

SBV- RCP/R

Suporte Básico de Vida Reanimação

Cardio-Pulmonar/Respiratória

Page 83: primeiros-socorros (1).pdf

Paragem Cardiorespiratória

É a cessação dos batimentos cardíacos e

da respiração.

Sinais de PCR

Ausência de movimentos respiratórios (não há

expansão pulmonar)

Ausência de pulso (pulsação carotídea, femural, e

outras artérias)

Palidez, pele fria e húmida, presença de cianose

de extremidades (pele arroxeada)

Dilatação de pupilas (pela falta de oxigenação

cerebral)

Page 84: primeiros-socorros (1).pdf

Sinais de PCR

Ausência de movimentos respiratórios (não há expansão

pulmonar)

Ausência de pulso (pulsação carotídea, femural, e outras

artérias)

Palidez, pele fria e úmida, presença de cianose de

extremidades (pele arroxeada)

Dilatação de pupilas (pela falta de oxigenação cerebral)

Page 85: primeiros-socorros (1).pdf

Face a uma paragem cardio-respiratória são necessárias

três atitudes para levar sangue e oxigénio ao cérebro e

outros órgãos nobres:

◦ A (Airway)> Abrir a via aérea para que o ar chegue aos pulmões;

◦ B (Breathing)> Substituir a respiração ausente com a manobra

de respiração boca a boca ou utilizando meios auxiliares

apropriados;

◦ C (Circulation)> Manter a circulação sanguínea efetuando

compressões da parede torácica, para bombear o sangue para

todo o corpo;

Paragem Cardiorespiratória

Page 86: primeiros-socorros (1).pdf

1. O socorrista nunca se deve expor a riscos

maiores do que aqueles que ameaçam a vítima,

pois podem morrer os dois.

◦ Se possível estes movimentos devem ser feitos com a

vítima na posição de deitada de costas, mas caso não seja

possível move-la, deve fazer-se na posição em que foi

encontrada

Paragem Cardiorespiratória

Page 87: primeiros-socorros (1).pdf

2.Avaliar estado de consciência

◦ – Se consciente - exame secundário – PLS

◦ – Se inconsciente – Grite por ajuda

Paragem Cardiorespiratória

Page 88: primeiros-socorros (1).pdf

A- via aérea • Para permeabilizar as vias aéreas deve inspecionar-se a cavidade

oral procurando corpos estranhos que impeçam a entrada de ar na

via aérea :

- desaperte a roupa e exponha o tórax

- verifique corpos estranhos

• Se necessário aplicar Heimlish…

- abrir vias aéreas

• Extensão cabeça

• Elevação mandíbula - se TRAUMA - queda de altura elevada mergulho

em águas pouco profundas

Page 89: primeiros-socorros (1).pdf

B - Ventilação

• Ver

• Ouvir Durante 10 seg

• Sentir

ventila normalmente - PLS

Se Não ventila - pedir ajuda 112…

Page 90: primeiros-socorros (1).pdf

Se não ventila….

Pedir ajuda especializada (nos adultos a principal causa de

morte súbita é a paragem cardíaca que pode tratar-se com

um choque dado por um desfibrilhador)

- se acompanhado, peça para ir…

- se está sozinho, desloque-se…

Excepções :

- Crianças menos de 8 anos

- Afogamentos

- Intoxicações

- Traumatizados Inicie SBV durante 1 min

depois peça ajuda

Page 91: primeiros-socorros (1).pdf

Se não ventila….

Fazer 2 insuflações

Observar a expansão torácica

– Se o ar não entrar

– Reavaliar obstrução

– Reavaliar posição da cabeça e queixo

– Tente insuflar até 5 tentativas

Page 92: primeiros-socorros (1).pdf

C - Circulação

• Pesquisar presença de sinais circulatórios

• Pesquisar movimentos deglutição

Se tem Pulsação: 10 insuflações min

(contar 1,2,3,4 e insuflar)- reavaliar ao fim de 1 min

Se não tem pulsação: Iniciar compressões torácicas

30 X 2 (4 xs depois reavaliar)

Page 93: primeiros-socorros (1).pdf
Page 94: primeiros-socorros (1).pdf

Se estão duas pessoas…

• Uma faz a ventilação - 2 insuflações

• Outra as compressões - 15 compressões

Page 95: primeiros-socorros (1).pdf

Quando parar…

• A vítima apresentar respiração e/ou circulação

• Ser substituído por alguém que saiba executar as

manobras

• Apoio INEM, VMER

• Exaustão

Page 96: primeiros-socorros (1).pdf
Page 97: primeiros-socorros (1).pdf
Page 98: primeiros-socorros (1).pdf

CHOQUE

Diminuição aguda da circulação sanguínea ao nível

dos tecidos, traduzida em incapacidade de remoção

de produtos tóxicos resultantes do metabolismo.

Causas de choque

Psíquicas Emoção forte, quer por uma boa ou má notícia

Físicas Asfixia, hemorragia, envenenamento, fracturas,

queimaduras, dores violentas, etc.

Page 99: primeiros-socorros (1).pdf

Tipos de choque

Hemorrágico ou hipovolémico (perda de sangue ou

existência de feridas, queimaduras)

Neurogénico (dor, perturbação emocional, medo)

Cardiorespiratório (anormal funcionamento do coração e

dos pulmões)

Anafilático (picadas de abelhas, drogas, etc)

Séptico (infeção bacteriana)

Metabólico (perda de líquidos)

Page 100: primeiros-socorros (1).pdf

Choque

Sinais e sintomas

-Suores frios e viscosos (o mais característico);

- Agitação e ansiedade;

- Pulso fraco;

- Palidez ou cianose;

- Olhos sem brilho ou com pupilas dilatadas;

- Náuseas e vómitos

- Possível inconsciência

Page 101: primeiros-socorros (1).pdf

Choque

O que deve fazer

- Combater a causa de choque

-Deitar a vítima em local seco e arejado sem nada sob a cabeça;

- Desapertar as roupas, não esquecendo as gravatas, cintos e

soutiens;

-Tentar manter a temperatura normal do corpo (por baixo e por cima);

- Retirar todas as roupas húmidas;

Se consciente: levantar as pernas, no mínimo a 30º;

Se Inconsciente: aplicar a PLS.

Controlar todas as hemorragias;

Cobrir todas as feridas

Imobilizar todas as fracturas;…

Page 102: primeiros-socorros (1).pdf

Hemorragia

A hemorragia é a saída de sangue devido a

ruptura de vasos sanguíneos.

A hemorragia pode ser interna ou externa,

implicando atitudes diferentes por parte do

socorrista.

Page 103: primeiros-socorros (1).pdf

Tipos de Hemorragia (quanto á origem)

INTERNA

◦ - Visível (se o sangue sai por um orifício natural do corpo)

◦ - Invisível

HEMORRAGIA EXTERNA: arteriais, venosas,

capilares

◦ Sempre visível

Page 104: primeiros-socorros (1).pdf

Tipos de Hemorragia (quanto ao vaso):

• Hemorragia arterial

O sangue apresenta-se saindo em golfadas (correspondentes às

pulsações do coração) e a sua cor é vermelho vivo, por vir

carregado de oxigénio.

• Hemorragia venosa

O sangue sai em jacto contínuo e a sua cor, é vermelho escuro,

por vir carregado de dióxido de carbono.

Page 105: primeiros-socorros (1).pdf

COMO CONTROLAR AS HEMORRAGIAS

Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue ou fluidos

corpóreos).

1. Por compressão manual direta:

• Usar um penso improvisado, colocá-lo sobre o local da hemorragia e

comprimir fortemente sobre a mesma.

• Se o primeiro penso já está cheio de sangue, coloque-lhe outro por

cima, mas não retire o primeiro. Se o segundo também ficou saturado de

sangue, tire-o e coloque o terceiro, mas continue a não mexer no

primeiro, para que o coágulo formado não seja destruído.

Não fazer compressão manual directa em locais onde existem

fracturas, articulações, e onde houver corpos estranhos

encravados.

Page 106: primeiros-socorros (1).pdf

COMO CONTROLAR AS HEMORRAGIAS

2.Por compressão manual indirecta:

• Apertar fortemente a nossa mão sobre a artéria que sangra, contra

o osso, e num local entre o ferimento e o coração.

• Este método deve ser praticado sempre que a compressão manual

directa seja insuficiente ou não se possa fazer

• Deve-se manter a compressão até que a hemorragia pare.

Page 107: primeiros-socorros (1).pdf

COMO CONTROLAR AS HEMORRAGIAS

3. Por garrote Em desuso, muitos riscos……

Apenas deve ser utilizada quando o socorrista tem várias

vítimas sendo a forma de socorrer o maior número

Método de recurso…

• Aplicado o garrote, este terá de ser aliviado de 15 em 15

minutos, durante 30 segundos a 2 minutos, conforme a

intensidade da hemorragia (quanto maior é a hemorragia,

menor é o tempo que o garrote está aliviado).

• Anotar sempre a hora a que o garrote começou a fazer

compressão para informar posteriormente os tripulantes

do Serviço de Emergência Médica (pode colocar essa

informação num letreiro ao pescoço do ferido).

Page 108: primeiros-socorros (1).pdf

COMO CONTROLAR AS HEMORRAGIAS

Para se obter resultados mais rápidos podem associar-se às técnicas

referidas anteriormente os seguintes procedimentos:

Elevação do membro

Page 109: primeiros-socorros (1).pdf

COMO CONTROLAR AS HEMORRAGIAS

Epistaxis

- Manter a cabeça direita ou ligeiramente

inclinada para baixo;

-Colocar o polegar na narina que sangra;

-Aplicar tamponamento se a hemorragia

for abundante (Spongostan®);

-Derreter um cubo de gelo na narina que sangra,

envolvendo-o num pano para não queimar a pele;

-Levar a vítima ao hospital se ao fim de 15 minutos

a hemorragia não tiver estancado.

Page 110: primeiros-socorros (1).pdf

COMO CONTROLAR AS HEMORRAGIAS

Hemoptise

Para a hemorragia pela boca hemoptise (sangue vindo dos

pulmões):

- Dizer à vítima que não tussa e que reprima o vómito se tem

necessidade de vomitar;

- Aconselhar a vítima a uma respiração superficial;

- Colocar e transportar a vítima na posição de semisentado.

Neste tipo de hemorragia, o sangue

apresenta-se vermelho vivo e bolhoso.

Page 111: primeiros-socorros (1).pdf

COMO CONTROLAR AS HEMORRAGIAS

Hematemese

Neste tipo de hemorragia, o sangue

aparece vermelho acastanhado e

acompanhado de restos de alimentos.

• Para a hemorragia pela boca – hematemese

(sangue proveniente do estômago) :

- Dizer à vítima que não vomite.

- Colocar gelo na zona externa do estômago.

Page 112: primeiros-socorros (1).pdf

COMO CONTROLAR AS HEMORRAGIAS

Otorragia

Saída de sangue pelo ouvido

- Nunca tamponar (se origem em TCE há compressão

cerebral), apenas colocar compressas no pavilhão

auricular;

- Inclinar a cabeça para o lado lesionado

- Situação que necessita de ida imediata para o hospital

Page 113: primeiros-socorros (1).pdf

Fraturas

É toda e qualquer alteração que ocorre na

continuidade óssea (estalado ou partido)

CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS:

Simples ou fechada – A pele junto ao osso lesionado fica ilesa. Os

músculos e vasos sanguíneos podem ficar lesados, provocando edema

da zona, devido a hemorragia interna.

Expostas ou abertas – Quando há uma ferida desde a superfície da pele

até ao foco de fractura, ou quando a extremidade do osso fracturado

penetra (rompe) a superfície da pele.

Page 114: primeiros-socorros (1).pdf
Page 115: primeiros-socorros (1).pdf

Como se manifesta

A vítima pode ter ouvido o osso a estalar;

Dor agravada pelos movimentos;

Mobilidade anormal

Edema

Equimose

Deformação (encurtamento, desvio, depressão)

Crepitação

Sinais e sintomas de choque

Page 116: primeiros-socorros (1).pdf

A RETER…

O 1º socorro deve ser prestado inicialmente no local do acidente.

• As vítimas devem ficar quietas e não serem movidas até que a

região afectada esteja completamente imobilizada.

Excepção:

» Casos de perigo de vida;

» Incêndios;

» Queda de edifícios.

• - Apoiar-se o membro / zona corporal afectada;

• - Movimentar o mais suavemente possível para minimizar as dores,

e lesões secundárias;

Page 117: primeiros-socorros (1).pdf

A RETER…

1.As talas mais naturais são o próprio corpo da vítima – aproveite a sua

disponibilidade…

2 Colocar a vítima na posição mais confortável possível (apoiar com

cobertores ou outros)

3.As ligaduras devem estar apertadas o suficiente para evitar movimentos,

mas não a ponto de interferirem com a circulação ou provocarem dor.

4.Verificar a circulação regularmente (preenchimento capilar) e lembre-se

que o edema aparece rapidamente.

5.Se for possível, elevar a zona lesionada, depois de imobilizada para

minimizar:

- O desconforto;

- A hemorragia

- O edema;

- O choque.

Page 118: primeiros-socorros (1).pdf

PRIMEIRO SOCORRO- geral

• 1º Expor o foco de fractura

• 2º Fixar e apoiar o membro fracturado segurando-o

acima e abaixo do local da fractura (1ª pessoa)

Manter fixo até que fique efectivamente imobilizado

(2ª pessoa).

• 3º Imobilizar com talas

Page 119: primeiros-socorros (1).pdf
Page 120: primeiros-socorros (1).pdf
Page 121: primeiros-socorros (1).pdf
Page 122: primeiros-socorros (1).pdf

IMOBILIZAÇÃO DO BRAÇO

Page 123: primeiros-socorros (1).pdf

IMOBILIZAÇÃO DO PÉ

(FRATURA)

Page 124: primeiros-socorros (1).pdf
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Page 126: primeiros-socorros (1).pdf

FRATURAS DE CRÂNIO

Ocorrem em cerca de dois terços das

vítimas de acidentes de viação.

Nota:

Quando se viaja num veículo motorizado, o corpo do condutor ou

passageiro está animado de um movimento proporcional à velocidade do

veículo. Se este desacelerar de repente, o corpo continua e deslocar-se à

velocidade anterior, provocando um violento esforço no pescoço.

Page 127: primeiros-socorros (1).pdf

Sinais e sintomas

» Dor

» Alterações da consciência: sonolências; perda

» Alterações do equilíbrio

» Sinais evidentes de lesão na cabeça com depressão;

» Saída de LCR e/ou sangue do nariz e/ou do ouvido;

» Um dos olhos pode ficar raiado de sangue, e mais tarde

equimose;

» Pupilas de diferentes dilatações– Anisocoria;

As fraturas do crânio só se diagnosticam por Rx.

Page 128: primeiros-socorros (1).pdf

1º SOCORRO

• SE VÍTIMA CONSCIENTE :

- PLS e Hospital

- Virar a vítima suavemente e com cuidado

- Se houver corrimento do ouvido, proceder como

- na otorragia

• SE A VÍTIMA INCONSCIENTE:

- Abrir a via aérea;

- Verificar se ventila;

- Se necessário executar o ABC

- Vigiar…

- Enviar hospital

Page 129: primeiros-socorros (1).pdf

É importante vigiar o quê?

• Respiração ruidosa;

• Possível subida de temperatura corporal (face ruborizada).

• Pulso cheio, mas lento;

• Pupilas anisocóricas:

• Perda de força ou paralisia de um dos lados do corpo (por

aumento de PIC (pressão intra-craniana);

• Nível de consciência : EGlasgow(que se vai deteriorando à

medida que a compressão );

Page 130: primeiros-socorros (1).pdf

TRAUMATISMOS DA COLUNA

Uma fratura da coluna é

sempre considerada lesão

grave, que exige os maiores

cuidados na movimentação

da vítima, pois pode

complicar-se com lesão da

espinal medula.

Podem resultar de força

directa ou indirecta.

Page 131: primeiros-socorros (1).pdf

Suspeita de TVM

• Impacto de colisão de veículos;

• Queda de objectos pesados sobre as costas;

• Choque violento devido a queda de pé, de nádegas ou

de cabeça.

• “Golpe de chicote” num automóvel

• TCE com inconsciência

• Traumatismos acima da clavícula

• Soterramento

• Choque eléctrico

Page 132: primeiros-socorros (1).pdf

Sinais e sintomas:

» Dor forte nas costas (sensação de estar “cortado ao

meio”);

» À palpação pode verificar-se irregularidades

» Perda de sensibilidade (pesquisar sensibilidade dos

membros);

» Perda do controle dos membros (mandar a vítima

mexer mãos e pés);

» Incontinência de esfíncteres

» Priapismo

Page 133: primeiros-socorros (1).pdf

SOCORRO: Objectivo principal

• Imobilizar a coluna para evitar lesões adicionais;

• Não deslocar a vítima para só em caso de risco vida

• Providenciar transporte para o hospital (ambulância

especializada) o mais rápido possível.

Page 134: primeiros-socorros (1).pdf

SOCORRO GERAL:

1. Exame primário: se inconsciente - ABC

2. Imobilizar cabeça e pescoço colocando as suas mãos

sobre os ouvidos da vítima (sem usar tracção).

Manter apoio até chegar ajuda,

na maca e durante o transporte

até ao hospital;

Page 135: primeiros-socorros (1).pdf
Page 136: primeiros-socorros (1).pdf

Entorses

Entorses ocorrem quando uma

articulação entre dois ossos são forçadas

além de seus limites causando muitas

vezes hematomas e inchaço na região.

Page 137: primeiros-socorros (1).pdf

O que fazer:

Pode ser difícil distinguir uma entorse de uma

fratura dependendo do grau do edema (inchaço).

Assim sendo, trate-o como uma fratura até que

um médico examine e de o diagnóstico final.

Mesmo não havendo fratura, em alguns entorses o

médico poderá proceder a colocação de

imobilização com gesso até a recuperação final.

Page 138: primeiros-socorros (1).pdf

IMOBILIZAÇÃO DO PÉ

(entorse)

Page 139: primeiros-socorros (1).pdf

Luxações

Chama-se luxação ao fato de 2 ossos se

desarticularem.

Popularmente diz-se que eles "saíram do lugar".

Page 140: primeiros-socorros (1).pdf

• A vítima queixa-se de dores fortes (mesmo

insuportáveis)

• A vítima é incapaz de mover a zona afectada. A

articulação fica “presa”;

• A articulação lesionada fica deformada.

• Edema e, mais tarde, equimose, no local da lesão.

SINAIS e SINTOMAS:

Page 141: primeiros-socorros (1).pdf

O que fazer:

Apoie a zona lesionada, na posição mais confortável

para a vítima, usando almofadas e Imobilize-a

A vítima pode ser capaz de apoiar, por si própria, a

parte lesionada;

Hospital.

Page 142: primeiros-socorros (1).pdf

O que não fazer:

NÃO tente reduzir a luxação, pois pode provocar lesões

adicionais nos tecidos vizinhos, vasos e nervos.

Se tiver dúvidas sobre a lesão, proceda como em caso

de fractura.

Page 143: primeiros-socorros (1).pdf

Envenenamentos

• Envenenamento – É o efeito

produzido no organismo

por um veneno.

• Veneno – É toda a substância

que, introduzida no organismo,

faz perigar a saúde, provocando

por vezes, a morte.

Page 144: primeiros-socorros (1).pdf

VIAS DE ENTRADA NO

ORGANISMO

• Já vimos que, para que exista o envenenamento, é

necessário que o veneno entre no organismo.

a)Via digestiva (gastrointestinal):

b)Via respiratória (inalatória):

c)Via cutânea

d)Via ocular

e)Por injecção (circulatória directa)

f)Por picada animal

Page 145: primeiros-socorros (1).pdf
Page 146: primeiros-socorros (1).pdf

Precauções gerais:

Page 147: primeiros-socorros (1).pdf

Precauções gerais (cont.):

• As crianças gostam de imitar os adultos, por isso,

não tome medicamentos à frente deles.

• Nunca identifique um medicamento dizendo que

“é aquele que sabe a laranja”, ou que “é aquele que

é doce” – quando falar deles, indique-os pelos

nomes de cada um.

(a alteração dos sabores agradáveis de alguns medicamentos foi

devida à grande quantidade de acidentes…)

Page 148: primeiros-socorros (1).pdf

COMO SUSPEITAR DE UM ENVENENAMENTO/COMO

SOCORRER

• 1º - Pelos sinais e sintomas de cada caso, se os conhecemos;

• 2º - Se notarmos cheiro a gás ou amêndoas amargas no

local e se soubermos que a vítima lá esteve a algum tempo

• 3º - Pela presença junto de uma vítima, de uma embalagem

de um tóxico ou de uma seringa, que tenha sido utilizada;

• 4º - Quando, depois de uma refeição, vários pessoas

apareçam com perturbações gástricas.

Page 149: primeiros-socorros (1).pdf

Em caso de intoxicação ou

suspeita:

Page 150: primeiros-socorros (1).pdf

Em caso de intoxicação ou

suspeita:

Page 151: primeiros-socorros (1).pdf

SOCORRO ESPECÍFICO

I- VIA DIGESTIVA

Identificar o produto ingerido

Telefone ao CIAV seguir indicações

Transporte ao hospital.

SE HOUVER INDICAÇÃO PARA INDUZIR O

VÓMITO

• Como se pode provocar o vómito?

Page 152: primeiros-socorros (1).pdf

Como provocar o vómito???

1.Beber um a dois copos de água, e com os dedos ou cabo de uma

colher, tocar a úvula (campainha) ou a garganta;

2.Beber um copo de água com sal;

3.Se tiver xarope de ipecacuanha , deverá bebê-lo com água (um

copo pelo menos);

NOTA (agir em prevenção da asfixia):

Aguarde o efeito do vómito sentado (nunca deitado) e quando

ele acontecer incline-se para a frente.

Se é uma criança, então deite-a no colo, de barriga para baixo,

para não haver possibilidade de asfixia ao aspirar o vómito.

Page 153: primeiros-socorros (1).pdf

NOTA importante!

• O leite não serve de antídoto para venenos, excepto no caso

de envenenamentos com produtos que na sua composição

tenham hipoclorito de sódio, como por exemplo os

detergentes. Neste caso, o primeiro socorro será:

Dar dois copos de leite.

MAS CERTIFIQUE-SE QUE É ESSE O PRODUTO

CAUSADOR DE VENENO….(POIS PODE AUMENTAR

ABSORÇÃO)

Page 154: primeiros-socorros (1).pdf

II. VIA RESPIRATÓRIA

1.Levar a vítima para um local bastante arejado;

2.Deitá-la e desapertar as roupas, tirá-las se estiverem

contaminadas;

3.Manter-lhe a temperatura do corpo;

4.Executar ventilação assistida (RCP), se necessário.

SOCORRO ESPECÍFICO

Page 155: primeiros-socorros (1).pdf

II. VIA RESPIRATÓRIA

SOCORRO ESPECÍFICO

Atenção:

• Execute um método que não seja o boca a boca ou suas

variantes pois poderá também ficar intoxicado.

• O ideal é fornecer-lhe oxigénio puro (caso exista, e o

socorrista esteja para isso habituado).

• Nunca evacuar a vítima sem que lhe seja assegurado

uma ventilação pulmonar assistida, e continue antes e

durante o transporte. Por isso, esta deverá ser sempre

transportada numa ambulância (que possua equipamento

de oxigénio).

Page 157: primeiros-socorros (1).pdf

SOCORRO ESPECÍFICO

IV. VIA OCULAR

• Determinados produtos químicos podem provocar

lesões graves, e até cegueira.

• Nestes casos, deverá lavar com água corrente

no sentido do lacrimal para o temporal, durante o

mínimo de 15 minutos

– mantenha as pálpebras bem separadas

Page 158: primeiros-socorros (1).pdf

SOCORRO ESPECÍFICO

V. POR INJECÇÃO

- Guardar a seringa

- Verificar sinais vitais

- Levar de imediato para o hospital

Page 159: primeiros-socorros (1).pdf

Picadas e mordeduras

Perigos:

- Reacção alérgica (anafilática)

- as picadas múltiplas por um enxame,

- segundo ou terceiro contactos com uma alforreca,

podem ter efeitos cumulativos

- as picadas na boca e na garganta, podem também

causar edemas que levem à asfixia.

Page 160: primeiros-socorros (1).pdf

1.Picadas de abelhas • Retirar o ferrão com uma pinça, ou raspar com uma

faca – nunca com os dedos;

• Desinfectar o local com um germicida, ou lavar com

água e sabão;

• Se a picada foi na boca ou na garganta, transportar ao

hospital.

• Gelo- mas só 10 min

Page 162: primeiros-socorros (1).pdf

1º Socorro • Envolver as mãos num pano e remover os tentáculos que tenham

ficado colados à pele;

• Precaver e combater o estado de choque;

• Aplicar no local lesionado água quente, água do mar, álcool ou

vinagre;

• Se não obtivermos bons resultados, transportar para o hospital.

Page 163: primeiros-socorros (1).pdf

3. Picadas de escorpiões A ferrada de escorpião produz:

• edema,

• dor forte tipo queimadura,

• por vezes descoloração da pele,

• dores de estômago,

• náuseas e vómitos,

• possível espasmo dos músculos da mandíbula,

• choque,

• convulsões

• por vezes coma.

SOCORRO:

-Manter a área da picada abaixo do coração;

-Colocar gelo sobre o local lesionado, mas só durante o transporte;

-Transportar ao hospital;

-Vigiar sinais vitais

Page 165: primeiros-socorros (1).pdf

5.Mordeduras de cão, gatos, ratos,

porcos, equídeos

Perigos:

• Infecção;

• Tétano;

• Transmissão de raiva.

1º Socorro:

• Lavar bem a ferida com água e sabão

durante cinco min.

• Seque e cubra com penso esterilizado;

• Transportar para o hospital.

Page 166: primeiros-socorros (1).pdf

6.Mordedura de humano/humano

• Atenção:

são as mais perigosas pela transmissão de bactérias e

vírus muito parecidos com os próprios mas

ligeiramente diferentes, para os quais o nosso

organismo não está desperto para se defender…

Page 167: primeiros-socorros (1).pdf

7.Mordeduras de víbora (ou outra

cobra venenosa)

Cobras venenosas

têm os olhos em

fenda, as não

venenosas têm

os olhos redondos.

Page 168: primeiros-socorros (1).pdf

7.Mordeduras de víbora (ou outra

cobra venenosa)

Sinais e sintomas:

• A vítima pode sentir perturbações na visão;

• Pode sentir náuseas ou mesmo vomitar;

• Dor e edema local;

• A ventilação pode tornar-se difícil ou até parar;

• Sintomas e sinais de choque;

• A salivação e o suor podem aparecer em estados

adiantados de reacção ao veneno.

Page 169: primeiros-socorros (1).pdf

7.Mordeduras de víbora (ou outra

cobra venenosa)

1º Socorro

• Deite a vítima e aconselhe-a a não se mexer.

• Coloque imediatamente um garrote venoso acima do

local da lesão;

• Imobilize a zona afectada e mantenha-a abaixo do nível

do coração bem arrefecida;

• Lave bem a ferida com água e sabão;

• Se a vítima ficar inconsciente, verifique Sinais Vitais

• Transportar de imediato ao hospital.

Page 170: primeiros-socorros (1).pdf

11.TRAUMATOLOGIA

“Traumatismo” : designa uma

pancada forte que provoca uma

lesão nos tecidos moles, ossos e/ou

órgãos internos.

Page 171: primeiros-socorros (1).pdf

1.FERIDAS

• Ferida – É uma solução de continuidade da pele (ruptura

mais ou menos profunda da pele).

As feridas podem ser maiores ou menores, não deixando

por isso, de ser todas importantes.

Complicações das feridas:

• há ainda o perigo de lesões graves nos orgãos internos – os

traumatismos.

• A hemorragia;

• O estado de choque;

• As lesões dos nervos, músculos e tendões;

• A infecção – tétano ..

Page 172: primeiros-socorros (1).pdf

COMO SOCORRER???

• 1º Socorro:

• Luvas

• Expor a ferida;

• Lavar a ferida (de dentro para fora) com água e sabão,

ou um germicida incolor

- Cobrir a ferida com um penso (improvisado, rápido ou

individual).

- Devemos ter o cuidado de não falar, tossir ou espirrar

sobre a ferida, bem como também não devemos aplicar

álcool…

Page 173: primeiros-socorros (1).pdf

2.QUEIMADURAS

• Incluem-se várias lesões produzidas, quer pelo meio

ambiente, quer por agentes químicos:

- queimaduras térmicas,

- queimaduras eléctricas,

- queimaduras químicas,

- queimaduras resultantes de energia radioactiva,

- reacções sistémicas ao calor.

A gravidade da queimadura, obedece a vários factores:

- Extensão da pele queimada;

- Profundidade da queimadura;

- Local atingido.

Page 174: primeiros-socorros (1).pdf

2.QUEIMADURAS

• 1º Grau – São as que

apresentam a pele vermelha com

dor e calor.

• 2º Grau – As que , além dos

sinais e sintomas das primeiras,

apresentam a formação de

flictenas – bolhas – que nunca se

rebentam.

• 3º Grau – As que , além dos

sinais e sintomas já descritos,

apresentam a destruição de

tecidos.

Page 175: primeiros-socorros (1).pdf

Como actuar?

Cuidados gerais

- Lavar com água corrente um mínimo de 10 minutos;

- Fazer a cobertura do local (cuidado com os tecidos

sintéticos) e mantê-lo sempre húmido até à chegada ao

hospital.

- Colocar substância gorda

- Estimular hidratação

Page 176: primeiros-socorros (1).pdf

Como actuar? 1º Grau

Lavar Hidratar

Dependendo da extensão ir ao hospital

2º Grau

Lavar com antisséptico Hidratar

Não rebentar possíveis bolhas

Colocar gase/substância gorda e compressa esterilizada

Manter tapado 48 h depois destapar e deixar secar

Levar ao hospital consoante extensão

3º grau

Lavar com antisséptico Hidratar

Não rebentar possíveis bolhas

Proteger com algo húmido e ir sempre ao hospital (infecção)

Page 177: primeiros-socorros (1).pdf

LEVANTE E TRANSPORTE

DE VÍTIMAS

Page 178: primeiros-socorros (1).pdf

VÍTIMAS SEM SUSPEITAS DE TVM

Page 179: primeiros-socorros (1).pdf

À Bombeiro: uma pessoa

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Arrastar: uma pessoa

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Usar cobertor: uma pessoa

NOTA : a pessoa é colocada no cobertor fazendo-a

rolar sob o mesmo previamente estendido no chão

Muito utilizado em caso de incêndio

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Usar cobertor: mais que uma pessoa

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Com suspeita de TVM: usar prancha

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Com suspeita de TVM: usar prancha