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CONTAS TRIMESTRAIS PRIMEIROS 9MESES DE 2018

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CONTASTRIMESTRAIS

PRIMEIROS9MESESDE2018

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

 

 

CONTASTRIMESTRAIS

 

PARTE1 RELATÓRIODEGESTÃO……………………………..……3

PARTE2 DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADAS

INTERCALARES…………………………………………...37

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Semapa – Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. 

Sociedade Aberta 

Av. Fontes Pereira de Melo, nº 14, 10º, 1050‐121 Lisboa 

Número de Matrícula e Pessoa Coletiva: 502 593 130 

Capital Social: 81.270.000 euros 

ISIN: PTSEM0AM0004 

LEI: 549300HNGOW85KIOH584 

Ticker: Bloomberg (SEM PL); Reuters (SEM.LS)

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO3

PARTE1

RELATÓRIODEGESTÃO

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO4

ÍNDICE

1. DESEMPENHOSEMAPA.............................................................................................................................................................5

2. DESEMPENHOBOLSISTADOTÍTULOSEMAPA.....................................................................................................................8

3. DESEMPENHODOSSEGMENTOSDENEGÓCIO...................................................................................................................10

4. EVENTOSSUBSEQUENTES.....................................................................................................................................................32

5. PERSPETIVASFUTURAS.........................................................................................................................................................32

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO5

1. DESEMPENHOSEMAPA

VOLUMEDENEGÓCIOS

O volume de negócios consolidado do Grupo Semapa nos primeiros 9 meses de 2018 foi de 1.636,6 milhões de euros, 

tendo aumentado 1,7% face ao período homólogo. As exportações e vendas no exterior ascenderam a 1.233,6 milhões 

de euros, o que representa 75,4% do volume de negócios. 

EBITDA

O EBITDA dos primeiros 9 meses de 2018 aumentou cerca de 9,3% face a igual período do ano anterior, atingindo 410,6 

milhões de euros. A margem consolidada situou‐se nos 25,1%, 1,8 p.p. acima da registada no período homólogo. 

RESULTADOLÍQUIDOATRIBUÍVELAACIONISTASDASEMAPA

O resultado antes de impostos cresceu 25,4% e o resultado líquido atribuível a acionistas da Semapa atingiu os 97,5 

milhões de euros, crescendo 24,9% face a igual período do ano anterior. 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO6

A  evolução  do  resultado  líquido  é  explicada  essencialmente  pelo  efeito  combinado  dos  seguintes  fatores,  face  ao 

período homólogo:  

Aumento do EBITDA total em cerca de 35,0 milhões de euros;  

Diminuição de depreciações, amortizações, perdas por imparidade e provisões no valor de 13,9 milhões de euros; 

Agravamento dos resultados financeiros líquidos em cerca de 8,2 milhões de euros; 

Aumento dos impostos sobre o rendimento em cerca de 16,6 milhões de euros.

DÍVIDALÍQUIDA 

Pasta e Papel    Cimento    Ambiente    Holdings    Semapa  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                   

Em 30 de setembro de 2018, a dívida líquida consolidada totalizava 1.605,0 milhões de euros, o que representou uma 

redução de 68,7 milhões de euros face ao valor apurado no final do exercício de 2017, explicado positivamente pela 

geração de cash flow operacional e:  

Pasta e papel: +38,9 milhões de euros, incorporando a realização de investimentos de cerca de 148,4 milhões de 

euros,  o  encaixe  inicial  com  a  venda  do  negócio  de  pellets  num  montante  de  67,6  milhões  de  euros  e  o 

pagamento de 200 milhões de euros de dividendos;   

Cimento:  ‐22,4  milhões  de  euros,  que  inclui  o  efeito  cambial  positivo  da  conversão  da  dívida  em  moeda 

estrangeira de  cerca de 18,3 milhões de euros,  investimentos efetuados de  cerca de 19 milhões de euros e 

variação de fundo de maneio; 

Ambiente: +2,0 milhões de euros, essencialmente devido à dificuldade no recebimento dos valores faturados ao 

Estado; e, 

Holdings:  ‐87,2  milhões  de  euros,  evolução  que  decorre  nomeadamente  do  recebimento  de  dividendos  da 

Navigator (139 milhões de euros) e do pagamento de dividendos (41,3 milhões de euros). 

Milh

ões de Eu

ros 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO7

PRINCIPAISINDICADORESECONÓMICOFINANCEIROS

 

PRINCIPAISINDICADORESOPERACIONAIS

 

   

IFRS - valores acumulados (milhões de euros)

9M 2018 9M 2017 Var. 3ºT 2018 3ºT 2017 Var.

Volume de negócios 1.636,6 1.609,6 1,7% 567,9 533,3 6,5%

EBITDA 410,6 375,7 9,3% 141,3 128,9 9,6%

Margem EBITDA (%) 25,1% 23,3% 1,8 p.p. 24,9% 24,2% 0,7 p.p.

Depreciações, amortizações e perdas por imparidade (150,2) (162,0) 7,3% (48,9) (52,7) 7,2%Provisões (1,7) (3,8) 55,5% 0,3 (3,2) 109,6%

EBIT 258,8 209,9 23,3% 92,8 73,0 27,1%

Margem EBIT (%) 15,8% 13,0% 2,8 p.p. 16,3% 13,7% 2,6 p.p.

Resultados f inanceiros líquidos (57,5) (49,4) -16,5% (16,0) (8,8) -81,5%

Resultados antes de impostos 201,2 160,5 25,4% 76,8 64,2 19,6%

Impostos sobre o rendimento (49,2) (32,6) -50,9% (21,2) (12,2) -74,2%

Lucros do período 152,0 127,9 18,9% 55,6 52,1 6,9%

Atribuível a acionistas da Semapa 97,5 78,1 24,9% 38,4 34,7 10,5%

Atribuível a interesses não controlados (INC) 54,5 49,8 9,4% 17,3 17,3 -0,4%

Cash-Flow 303,9 293,7 3,5% 104,2 108,0 -3,5%

30/09/2018 31/12/2017Set18 vs.

Dez17

Capitais próprios (antes de INC) 863,2 843,4 2,4%

Dívida líquida 1.605,0 1.673,7 -4,1%

Dívida Líquida / EBITDA UDM 3,00 x 3,34 x -0,3 x

Unid. 9M 2018 9M 2017 Var. 3ºT 2018 3ºT 2017 Var.

Pasta e Papel

Vendas de BEKP (pasta) 1 000 t 177,1 251,2 -29,5% 63,1 68,8 -8,3%

Vendas de UWF (papel) 1 000 t 1.136,9 1.158,2 -1,8% 380,7 386,4 -1,5%

Vendas totais de tissue 1 000 t 45,2 41,4 9,2% 16,7 13,3 25,3%

Cimento

Vendas de Cimento cinzento 1 000 t 3.834 3.844 -0,3% 1.348 1.389 -2,9%

Vendas de Betão Pronto 1 000 m3 1.155 1.075 7,4% 397 369 7,7%

Ambiente

Matéria-Prima Processada 1 000 t 92,0 88,2 4,3% 31,0 29,8 4,1%

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO8

2. DESEMPENHOBOLSISTADOTÍTULOSEMAPA

O contexto financeiro dos primeiros 9 meses de 2018 caracterizou‐se pelo aumento da volatilidade, em contraste com 

o  que  vinha  sucedendo  nos  últimos  anos,  com  diversos  focos  de  incerteza  e  tensão,  incluindo  dúvidas  quanto  à 

sustentabilidade do crescimento da China e as diversas disputas comerciais que envolvem os EUA. Destaque para as 

perdas significativas que os índices e moedas das economias emergentes sofreram durante o mês de agosto. Na Europa, 

as  oscilações  observadas  não  foram  apenas  resultado  da  turbulência  dos  mercados  emergentes,  mas  também  se 

deveram ao agudizar da incerteza em torno da política fiscal  italiana. Nos EUA, por sua vez, as ações continuaram a 

bater recordes e atingiram novos máximos históricos. 

A generalidade das praças europeias acumulou perdas ao longo dos primeiros 9 meses de 2018, com exceção para Paris, 

cujo  principal  índice  valorizou  3,4%.  Por  sua  vez,  o  PSI20  desvalorizou  ligeiramente  (0,5%),  com  um  3º  trimestre 

especialmente penalizador, a anular os ganhos acumulados no 1º  semestre do ano. Em contraste com o panorama 

europeu, estiveram os principais índices bolsistas norte‐americanos com o desempenho atrás mencionado. 

Neste enquadramento, as ações da Semapa registaram forte correção a partir de meados do mês de julho, anulando os 

ganhos acumulados expressivos,  particularmente no 2º  trimestre  do ano. O  título  Semapa encerrou os primeiros 9 

meses de 2018 com uma desvalorização de 3,8%, abaixo do PSI20 (‐0,5%) e acima do Euronext Family Business Index (‐

5,7%). A cotação da Semapa alcançou o máximo de 24,2 euros no dia 13 de junho, um novo recorde da sua cotação, e 

o mínimo de 17,1 euros em 21 de setembro.

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

16,00

17,00

18,00

19,00

20,00

21,00

22,00

23,00

24,00

25,00

dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18

39.952

Volume médio diárioPreço Ação

02-01: eur 17,86

28-09: eur 17,12

Var. Período Semapa-3,8%

Max = 13-06: eur 24,2

Min = 21-09: eur 17,1

Cotação Quantidade

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO9

EFB – Euronext Family Business Index 

Nota: cotações de fecho. 

   

 80,00

 90,00

 100,00

 110,00

 120,00

 130,00

 140,00

dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18

Bas

e 10

0: 2

9/12

/201

7

Var. Período Semapa

Var. Período PSI20

-0,5%

-3,8%

Var. Período EFB

-5,7%

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO10

3. DESEMPENHODOSSEGMENTOSDENEGÓCIO

CONTRIBUIÇÃOPORSEGMENTOSDENEGÓCIO 

Notas:  

Para efeito do cálculo da variação da dívida líquida são utilizados os valores de 31.12.2017. 

Os  valores  dos  indicadores  por  segmentos  de  negócio  poderão  diferir  dos  apresentados  individualmente  por  cada Grupo,  na  sequência  de ajustamentos de harmonização efectuados na consolidação. 

 

A  The  Navigator  Company  (“Navigator”)  divulgou  os  seus  resultados  no  dia  30  de  outubro  de  2018,  pelo  que  se 

apresentarão apenas os principais aspetos do referido comunicado. A Secil e ETSA, não sendo cotadas, não procederam 

à divulgação dos respetivos resultados, pelo que a sua atividade será descrita com maior desenvolvimento.

IFRS - valores acumulados (milhões de euros)

Pasta e Papel Cimento Ambiente Holdings Consolidado

9M 2018 9M 18/17 9M 2018 9M 18/17 9M 2018 9M 18/17 9M 2018 9M 18/17 9M 2018

Volume de negócios 1.252,3 3,5% 367,0 -3,0% 17,3 -18,9% - - 1.636,6

EBITDA 340,6 13,5% 67,5 -2,8% 3,7 -37,8% (1,2) -713,5% 410,6

Margem EBITDA (%) 27,2% 2,4 p.p. 18,4% 0,0 p.p. 21,6% -6,6 p.p. 25,1%

Depreciações, amortizações e perdas por imparidade (109,2) 11,2% (38,6) -5,1% (2,2) -3,8% (0,1) 4,2% (150,2)

Provisões 1,7 157,0% (3,4) -497,3% - - - - (1,7)

EBIT 233,1 34,0% 25,4 -20,8% 1,5 -58,9% (1,3) <-1000% 258,8

Margem EBIT (%) 18,6% 4,2 p.p. 6,9% -1,6 p.p. 8,9% -8,6 p.p. 15,8%

Resultados f inanceiros líquidos (16,5) -154,9% (29,4) 5,3% (0,3) 10,8% (11,2) 1,9% (57,5)

Resultados antes de impostos 216,6 29,3% (4,0) -472,5% 1,2 -64,5% (12,6) -10,1% 201,2

Impostos sobre o rendimento (53,1) -76,9% 6,4 >1000% 0,1 118,2% (2,6) -58,7% (49,2)

Lucros do período 163,5 18,9% 2,4 239,9% 1,3 -52,7% (15,1) -16,1% 152,0

Atribuível a acionistas da Semapa 113,4 18,9% (2,1) 70,4% 1,3 -52,7% (15,1) -16,1% 97,5

Atribuível a interesses não controlados (INC) 50,0 18,9% 4,5 -41,8% 0,0 -52,8% - - 54,5

Cash-Flow 270,9 2,8% 44,5 16,9% 3,5 -30,3% (15,0) -16,3% 303,9

Dívida líquida 731,6 391,7 16,8 464,9 1.605,0

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO11

PASTAEPAPEL 

 

   

 

DESTAQUESDOSPRIMEIROS9MESES2018(VS.2017) 

 

No 1º semestre de 2018, verificou‐se a conclusão e arranque do aumento da capacidade de produção de 

pasta na Figueira da Foz, que passou de uma capacidade nominal de 580 mil toneladas/ano para 650 mil 

toneladas/ano. 

Arranque de produção de bobines de tissue em Cacia em setembro de 2018. 

 

Volume  de  negócios  totalizou  1.252,3 

milhões  de  euros,  3,5%  acima  do  período 

homólogo. 

Evolução  positiva  dos  preços  permitiu 

compensar  a  perda  de  volume  disponível 

para  venda  devido  às  paragens  de 

manutenção  programadas  e  não 

programadas nas fábricas. 

 

Volume de Negócios 

   

 

77%

Volume de negócios 9M 2018

83%

EBITDA 9M 2018

% d

o to

tal c

onso

lidad

o

% d

o to

tal c

onso

lidad

o

Milh

ões

de E

uros

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO12

 

 

EBITDA cresceu 13,5% para 340,6 milhões 

de euros (vs. 300,1 milhões de euros). 

Margem  EBITDA  aumentou  2,4  p.p.  para 

27,2%. 

A venda do negócio de pellets (ocorrida no 

1º  Trimestre)  representou  um  impacto 

positivo  líquido  final  no  EBITDA  de  12,4 

milhões de euros. 

 

EBITDA 

 

QUADRORESUMODEINDICADORESFINANCEIROS 

 Nota:   Os valores dos indicadores por segmentos de negócio poderão diferir dos apresentados individualmente por cada Grupo, na sequência de ajustamentos de 

harmonização efetuados na consolidação. 

IFRS - valores acumulados(milhões de euros)

9M 2018 9M 2017 Var. 3ºT 2018 3ºT 2017 Var.

Volume de negócios 1.252,3 1.209,8 3,5% 435,4 397,2 9,6%

EBITDA 340,6 300,1 13,5% 114,6 101,7 12,8%

Margem EBITDA (%) 27,2% 24,8% 2,4 p.p. 26,3% 25,6% 0,7 p.p.

Depreciações, amortizações e perdas por imparidade (109,2) (123,0) 11,2% (35,1) (40,6) 13,4%

Provisões 1,7 (3,1) 157,0% 0,4 (2,9) 115,4%

EBIT 233,1 174,0 34,0% 79,9 58,2 37,3%

Margem EBIT (%) 18,6% 14,4% 4,2 p.p. 18,4% 14,7% 3,7 p.p.

Resultados f inanceiros líquidos (16,5) (6,5) -154,9% (5,2) 1,8 -384,3%

Resultados antes de impostos 216,6 167,5 29,3% 74,8 60,0 24,5%

Impostos sobre o rendimento (53,1) (30,0) -76,9% (25,2) (13,1) -93,2%

Lucros do período 163,5 137,5 18,9% 49,6 47,0 5,5%

Atribuível aos acionistas da Navigator 163,5 137,5 18,9% 49,6 47,0 5,5%

Atribuível a interesses não controlados (INC) (0,0) 0,0 -130,6% (0,0) 0,0 -126,0%

Cash-Flow 270,9 263,5 2,8% 84,3 90,4 -6,8%

30/09/2018 31/12/2017

Capitais próprios (antes de INC) 956,4 998,4

Dívida líquida 731,6 692,7

Mg EBITDA

Milh

ões

de E

uros

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO13

QUADRORESUMODEINDICADORESOPERACIONAIS 

 

Nos primeiros  9 meses de 2018,  a Navigator  registou um volume de negócios  de 1.252,3 milhões de  euros,  o  que 

representa um incremento de 3,5% em relação aos primeiros 9 meses de 2017. Com vendas de 926 milhões de euros, 

o segmento de papel representou 74% do volume de negócios, a energia 10% (127 milhões de euros), a pasta cerca de 

9% (115 milhões de euros), e o negócio de tissue 5% (65 milhões de euros). O período ficou marcado pela evolução 

favorável  dos preços  do  papel UWF,  pasta  BEKP  e  tissue,  e  pelos menores  volumes disponíveis  para  venda devido 

essencialmente às paragens de produção ocorridas este ano. 

O negócio de pasta foi afetado pelas duas grandes paragens ocorridas no ano, a primeira para manutenção na fábrica 

de  Setúbal  durante  o  1º  trimestre  e  uma  segunda,  durante  o  2º  trimestre,  na  fábrica  da  Figueira  da  Foz  para 

manutenção, que se prolongou para permitir a conclusão do projeto de aumento de capacidade instalada. O elevado 

número de dias de paragem, assim como a necessidade de constituição de stocks nos meses anteriores, condicionaram 

fortemente a disponibilidade de pasta para venda na Navigator nos primeiros 9 meses de 2018. Deste modo, as vendas 

situaram‐se em 177,1 mil toneladas, 29,5% abaixo do volume registado nos primeiros 9 meses de 2017, período que 

beneficiou de alguma “destockagem” que não  se  verificou em 2018 por  insuficiência de  stocks no  início do ano. A 

diminuição do volume foi parcialmente compensada pelo aumento do preço de venda, pelo que as vendas em valor 

refletem uma redução de 11%, para cerca de 115 milhões de euros. 

em 1 000 t 9M 2018 9M 2017 Var. 3ºT 2018 3ºT 2017 Var.

Pasta e Papel

Produção de BEKP (pasta) 1.074,3 1.117,2 -3,8% 392,7 357,3 9,9%

Vendas de BEKP (pasta) 177,1 251,2 -29,5% 63,1 68,8 -8,3%

Produção de UWF (papel) 1.172,6 1.186,0 -1,1% 393,9 406,1 -3,0%

Vendas de UWF (papel) 1.136,9 1.158,2 -1,8% 380,7 386,4 -1,5%

FOEX – BHKP Eur/t 868 703 23,5% 903 747 20,9%

FOEX – A4- BCopy Eur/t 864 810 6,6% 882 819 7,7%

Tissue

Produção de bobines 46,3 41,4 12,0% 17,8 13,0 36,1%

Produção de produto acabado 46,9 36,5 28,6% 18,6 12,2 52,5%

Vendas de bobines e mercadoria 0,8 5,4 -86,1% 0,0 1,1 -97,3%

Vendas de produto acabado 44,4 35,9 23,6% 16,7 12,3 35,9%

Vendas totais de tissue 45,2 41,4 9,2% 16,7 13,3 25,3%

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO14

As condições globais do mercado de pasta mantiveram‐se positivas ao longo dos primeiros 9 meses, tendo o valor médio 

do índice de referência no período – FOEX BHKP – aumentado 24% (868 €/t vs. 703 €/t). De acordo com os dados do 

PPPC,  a  procura mundial  de  pasta  BEKP  cresceu  4,7%  YTD  agosto,  em particular  na  China  (+10,2%),  verificando‐se 

algumas condicionantes do lado da oferta (paragens planeadas e não planeadas) que retiraram um volume de pasta 

hardwood do mercado estimado de cerca de 1,4 milhão de toneladas 

No  negócio  do  papel,  as  vendas  de  UWF  totalizaram  1.136,9  mil  toneladas,  situando‐se  1,8%  abaixo  do  período 

homólogo, essencialmente devido a desvios na produção que resultaram de algumas paragens não programadas, assim 

como da necessidade de reconstituição de stocks de forma a assegurar um nível adequado de serviço aos clientes. A 

evolução  positiva  do  preço  permitiu  compensar  a  redução  nos  volumes  vendidos,  pelo  que  as  vendas  em  valor 

cresceram 5,8% para 926 milhões de euros. De facto, a Navigator implementou diversos aumentos de preço ao longo 

do ano, na Europa e em outras geografias, que se traduziram num aumento de cerca de 7,8% no seu preço médio de 

venda quando comparado com o período homólogo. Este aumento é superior à evolução do índice de referência na 

Europa do FOEX A4 B‐copy, e foi positivamente influenciado pela importante melhoria no mix de produtos ao nível da 

qualidade (55% vendas premium vs. 49%) e do peso das marcas próprias (69% vs. 62%), mas negativamente impactado 

pela evolução do câmbio do EUR/USD (o câmbio médio situou‐se em 1,1942 no período e compara com um câmbio de 

1,113 no período homólogo). 

No negócio de tissue, verificou‐se um ajustamento em alta do preço médio de venda face ao período homólogo de 2017 

(+7%), em resultado da melhoria do mix de produtos, com o menor peso de bobines e uma maior percentagem de 

produto acabado, assim como dos aumentos de preços  implementados. O volume de vendas situou‐se em 45,2 mil 

toneladas, crescendo 9,2% acima do volume dos primeiros 9 meses de 2017, e inclui a venda de produto acabado da 

nova fábrica de Cacia. O aumento do preço médio do tissue não foi, no entanto, suficiente para absorver o agravamento 

de cerca de 30% nos custos de produção, em particular do preço da pasta (hardwood e softwood) e dos químicos. 

No negócio de energia verificou‐se uma recuperação no 3º trimestre no valor das vendas de energia elétrica, o que 

conduziu a  um  incremento de  cerca de 2,9%,  face aos primeiros  9 meses do  ano anterior  (127 milhões de  euros), 

beneficiando do aumento dos indexantes da venda, nomeadamente a cotação de Brent no mercado internacional. O 

preço do Brent de referência face ao período homólogo do ano anterior, registou um aumento de 26,7%, influenciando 

essencialmente o valor da venda de energia elétrica das centrais de ciclo combinado a gás natural. Refira‐se que o valor 

das vendas de energia elétrica  inclui as vendas de energia das cogerações (associadas à produção de pasta e papel) 

vendidas à rede (110,8 milhões de euros) e as vendas “stand‐alone” das CTB´s (Centrais Termoelétricas a Biomassa) de 

16,6 milhões de euros. Apesar do aumento registado no valor das vendas, a produção bruta total de energia elétrica 

registou uma redução de 1,7% face ao período homólogo, penalizada sobretudo pelas paragens das fábricas de pasta, 

tendo no entanto atingido o valor global de produção de 1,63 TWh. 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO15

Neste  enquadramento,  o  EBITDA  situou‐se  em 340,6 milhões  de  euros,  que  compara  com 300,1 milhões  de  euros 

registados nos primeiros 9 meses de 2017, o que representa um incremento de 13,5% e uma margem EBITDA de 27,2% 

(vs. 24,8%). O EBITDA deste período inclui o impacto positivo da venda do negócio das pellets nos EUA (que líquido de 

custos  e  ajustamentos  foi  de  cerca  de  12,4 milhões  de  euros)  e  é  penalizado  pelos montantes  relativos  à  taxa  de 

antidumping (em cerca de 10 milhões de euros). O EBITDA dos 9 meses sem estes impactos teria sido de 338 milhões 

de euros (+12,7%) e a margem EBITDA de 27%. 

O  impacto  contabilístico  do  antidumping  afetou  negativamente  o  EBITDA  em  10  milhões  de  euros  e  inclui  o 

reconhecimento de 3,6 milhões de euros  relativos  à  aplicação  retroativa da  taxa de 1,75% nas  vendas do primeiro 

período de revisão, compreendido entre agosto de 2015 e fevereiro de 2017, assim como um montante adicional de 

cerca de 6 milhões de euros relativo ao registo da taxa para o segundo e terceiro períodos de revisão. Em termos de 

impacto  financeiro,  iniciou‐se  um processo  de  pedido de  reembolso no  valor  aproximado de 22 milhões  de  euros, 

correspondente à diferença entre os montantes depositados até fevereiro de 2017 e o montante agora apurado. 

Os custos de produção mantêm‐se afetados negativamente pela evolução desfavorável dos químicos (num montante 

acumulado de 8,3 milhões de euros), com impacto nos custos variáveis unitários de produção da pasta, do papel e do 

tissue. Também os custos das fibras tiveram um agravamento de cerca de 9,1 milhões de euros, essencialmente devido 

à aquisição de fibra curta para a produção de tissue da fábrica de Vila Velha de Ródão, assim como a aquisição de fibra 

longa. Os custos de logística registaram um agravamento de 2,1 milhões de euros, devido em grande medida à evolução 

do preço do Brent. Nos custos fixos, a rúbrica de pessoal evidenciou o agravamento mais significativo (+14,4 milhões de 

euros), devido ao incremento do número de colaboradores com o novo projeto de tissue em Cacia, ao programa de 

rejuvenescimento em curso e ao aumento de estimativa dos prémios de desempenho em virtude do reconhecimento 

dos bons resultados registados pela Empresa. Por outro lado, a Navigator prosseguiu com o seu programa de excelência 

operacional M2, tendo registado um impacto positivo YoY de cerca de 17,2 milhões de euros em EBITDA. 

Os  resultados  financeiros  situaram‐se  em  16,5 milhões  de  euros  negativos  (vs.  6,5 milhões  de  euros  negativos  no 

período homólogo). Apesar da evolução positiva do custo das operações de financiamento da Navigator, houve um 

conjunto de fatores que afetaram negativamente os resultados financeiros, entre os quais se destacam (i) a evolução 

negativa em 5 milhões de euros dos resultados cambiais resultantes dos programas de cobertura levados a cabo pela 

empresa, num cenário de valorização do dólar com impacto positivo dos resultados operacionais, (ii) o reconhecimento, 

no final do 1º trimestre, de um montante de cerca de 3,3 milhões de euros negativos resultante da diferença entre o 

valor nominal e o valor atual do montante ainda a receber pela venda do negócio de pellets (45 milhões USD) e (iii) a 

evolução  negativa  em  1,5  milhões  de  euros  dos  resultados  das  aplicações  de  liquidez  excedentária,  face  a  um 

desempenho muito positivo em 2017. 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO16

Os resultados antes de  impostos totalizaram 216,6 milhões de euros  (vs. 167,5 milhões de euros),  tendo a  linha de 

imposto do período sido negativamente afetada pela constituição de um conjunto de provisões fiscais e pelo aumento 

da taxa da derrama estadual, bem como pelo aumento dos resultados antes de impostos. 

Assim,  a  Navigator  atingiu  resultados  líquidos  de  163,5 milhões  de  euros,  um  aumento  de  18,9%  em  relação  aos 

primeiros 9 meses de 2017. 

3º Trimestre de 2018 vs. 3º Trimestre de 2017 

O 3º trimestre ficou marcado pela evolução positiva de preços quando comparado com o 3º trimestre de 2017 (+12,4% 

no papel, +23,7% na pasta e +6,2% no tissue). 

O volume de vendas de pasta ficou aquém do registado no trimestre homólogo. No papel, as vendas em volume ficaram 

1,5% abaixo das registadas no período homólogo. As vendas de tissue no trimestre evoluíram de forma muito favorável, 

aumentando 25,3% em relação ao trimestre homólogo, com a inclusão das vendas de produto acabado das novas linhas 

de Cacia. 

No entanto, no 3º trimestre de 2018, o efeito de preço compensou o efeito volume e o volume de negócios cresceu 

para 435,4 milhões de euros, cerca de 9,6%, face ao período homólogo. 

O EBITDA do 3º trimestre de 2018 situou‐se em 114,6 milhões de euros, 12,8% acima do registado no período homólogo 

e com uma margem de EBITDA de 26,3%.  Importa  referir que o EBITDA deste  trimestre  inclui o  registo do  impacto 

retroativo do valor do antidumping para o primeiro período de revisão, assim como os acertos relativos aos períodos 

posteriores. Excluindo o impacto negativo do antidumping, o EBITDA do trimestre teria sido de 123 milhões de euros e 

margem EBITDA de 28,3%. 

   

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO17

CIMENTOEOUTROSMATERIAISDECONSTRUÇÃO 

 

   

 

 

DESTAQUESDOSPRIMEIROS9MESES2018(VS.2017) 

 

O  volume  de  negócios  da  Secil  acumulado  a 

Setembro 2018 cifrou‐se em 367,2 milhões de 

euros,  3,1%  abaixo  do  verificado  no  período 

homólogo, traduzindo uma diminuição de 11,9 

milhões  de  euros.  Esta  redução  deveu‐se 

essencialmente  ao  impacto  negativo  da 

desvalorização  cambial  face  ao  Euro,  das 

moedas dos diferentes países onde a Secil atua, 

de cerca de 28,7 milhões de euros.  

Caso  o  efeito  cambial  adverso  não  tivesse 

ocorrido,  o  volume  de  negócios  teria  sido  de 

cerca de 395,9 milhões de euros representando 

um crescimento de 4,4%. 

 

Volume de Negócios 

  

22%

Volume de negócios 9M 2018

16%

EBITDA 9M 2018

% d

o to

tal c

onso

lidad

o

Milh

ões

de E

uros

% d

o to

tal c

onso

lidad

o

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO18

VOLUMEDENEGÓCIOSDESAGREGADOPORPAÍS:

 Nota: Outros inclui Angola e Outros. 

O  EBITDA  alcançou  67,5  milhões  de  euros,  tendo 

decrescido  cerca  de  1,9  milhões  de  euros 

comparativamente  aos  primeiros  9  meses  de  2017.  À 

semelhança do volume de negócios, o  impacto negativo 

da desvalorização cambial face ao Euro, foi de cerca de 5 

milhões  de  euros.  Caso  não  tivesse  ocorrido  essa 

desvalorização  o  EBITDA  teria  sido  de  cerca  de  72,5 

milhões  de  euros  e  o  crescimento  teria  sido  de  4,4%. 

Apesar  da  desvalorização  cambial  o  EBITDA  cresceu  em 

todas as geografias com exceção do Líbano. 

EBITDA 

 

EBITDADESAGREGADOPORPAÍS: 

 Nota: Outros inclui Angola e Outros. 

367,2

200,8

62,6

58,034,0 11,7

Portugal Líbano Brasil Tunísia Outros 9M 2018

196,9 68,5 66,7 14,8 379,132,2

+2,0% ‐20,7%+5,6%‐13,0%‐8,6% ‐3,1%

67,5

31,4

18,66,2

8,4 2,8

Portugal Líbano Brasil Tunísia Outros 9M 2018

30,8 27,5 3,5 2,4 69,45,2

+2,0% +17,4%+60,9%+77,8%‐32,3% ‐2,8%

9M

2017

9M

2017

Milh

ões

de E

uros

M

ilhõe

s de

Eur

os

Mg EBITDA M

ilhõe

s de

Eur

os

Δ% 18/17

Δ% 18/17

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO19

Os resultados financeiros líquidos ascenderam a ‐29,4 milhões de euros, o que reflete uma melhoria face aos 

primeiros 9 meses de 2017. O diferencial positivo face ao período homólogo é devido essencialmente à menor 

dívida  utilizada  no  Brasil  e  à  redução  do  custo  da  divida  no  Brasil  e  Portugal.  Esta  diminuição  permitiu 

compensar  o  impacto  negativo  das  diferenças  de  câmbio  desfavoráveis  de  cerca  de  16 milhões  de  euros 

(influenciados pela desvalorização cambial do Kwanza e do Real, principalmente). 

No trimestre, a rubrica de Impostos sobre o rendimento está positivamente influenciada pela reversão de uma 

provisão no montante de 5,2 milhões de euros. 

 

QUADRORESUMODEINDICADORESFINANCEIROS 

 Nota: Os  valores  dos  indicadores  por  segmentos  de  negócio  poderão  diferir  dos  apresentados  individualmente  por  cada Grupo,  na  sequência  de  ajustamentos  de 

harmonização efectuados na consolidação. O volume de negócios de 2017 e 2018 inclui vendas intra‐grupo e pode diferir dos valores apresentados nos segmentos. 

IFRS - valores acumulados (milhões de euros)

9M 2018 9M 2017 Var. 3ºT 2018 3ºT 2017 Var.

Volume de negócios 367,2 379,1 -3,1% 126,4 129,7 -2,6%

EBITDA 67,5 69,4 -2,8% 26,0 25,1 3,5%Margem EBITDA (%) 18,4% 18,3% 0,1 p.p. 20,5% 19,3% 1,2 p.p.

Depreciações, amortizações e perdas por imparidade (38,6) (36,7) -5,1% (13,0) (11,3) -14,4%Provisões (3,4) (0,6) -497,3% (0,1) (0,3) 60,7%

EBIT 25,4 32,1 -20,8% 12,9 13,4 -4,1%Margem EBIT (%) 6,9% 8,5% -1,5 p.p. 10,2% 10,4% -0,2 p.p.

Resultados f inanceiros líquidos (29,4) (31,0) 5,3% (6,9) (6,8) -1,3%

Resultados antes de impostos (4,0) 1,1 -472,5% 6,0 6,6 -9,7%

Impostos sobre o rendimento 6,4 (0,4) >1000% 4,3 1,7 144,7%

Lucros do período 2,4 0,7 239,9% 10,2 8,3 22,5%Atribuível aos acionistas da Secil (2,1) (7,0) 70,4% 8,1 5,4 50,5%Atribuível a interesses não controlados (INC) 4,5 7,7 -41,8% 2,1 2,9 -28,9%

Cash-Flow 44,5 38,0 16,9% 23,3 20,0 16,6%

30/09/2018 31/12/2017

Capitais próprios (antes de INC) 350,5 385,2

Dívida líquida 391,7 414,0

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO20

QUADRORESUMODEINDICADORESOPERACIONAIS

   

Nota: Quantidades expurgadas de vendas inter‐segmentos. 

 

VOLUMEDENEGÓCIOSDESAGREGADOPORSEGMENTOS:

   Nota: Outros inclui Pré‐fabricados e Outros. 

 

em 1 000 t 9M 2018 9M 2017 Var. 3ºT 2018 3ºT 2017 Var.

Capacidade produtiva anual de cimento 9.750 9.750 0,0% 9.750 9.750 0,0%

Produção

Clínquer 3.612 3.700 -2,4% 1.231 1.298 -5,1%

Cimento 3.958 3.835 3,2% 1.391 1.373 1,4%

Vendas

Cimento cinzento 3.834 3.844 -0,3% 1.348 1.389 -2,9%

Cimento branco 67 67 0,1% 20 21 -6,3%

Clínquer 438 527 -16,9% 119 115 4,0%

Inertes 2.148 2.312 -7,1% 705 590 19,5%

Pré-fabricados 94 98 -4,5% 31 36 -12,5%

Argamassas 116 95 22,2% 39 31 24,3%

Cal Hidráulica 19 20 -3,7% 6 7 -2,8%

Cimento-Cola 14 13 4,3% 4 5 -8,3%

em 1 000 m3

Betão Pronto 1.155 1.075 7,4% 397 369 7,7%

367,2

271,8

66,4 11,6 11,6 5,8

Cimento eClínquer

Betão Pronto Inertes Argamassas Outros 9M 2018

283,9 66,3 12,8 6,0 379,110,1

‐4,3% ‐3,5%+15,1%‐9,8%+0,2% ‐3,1%

9M

2017

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Δ% 18/17

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO21

EBITDADESAGREGADOPORSEGMENTOS: 

   Nota: Outros inclui Pré‐fabricados e Outros. 

 

Analisando por segmentos, o volume de negócios do Cimento e Clínquer diminuiu 4,3% face aos primeiros 9 meses de 

2017, tendo reduzido o seu peso relativo no conjunto das operações desenvolvidas (74,0% nos primeiros 9 meses de 

2018  vs.  74,9%  no  período  homólogo  de  2017).  Esta  diminuição  resulta  de  menores  quantidades  vendidas  e  da 

desvalorização cambial da moeda local face ao euro. 

Nos primeiros 9 meses de 2018, o EBITDA do Cimento e Clínquer registou uma redução de 3,9% em relação a  igual 

período do ano anterior, tendo atingido 58,4 milhões de euros. Note‐se que o EBITDA dos primeiros 9 meses de 2017 

estava positivamente impactado por uma indemnização de um seguro no Líbano em cerca de 2 milhões de euros. 

Os volumes vendidos de betão aumentaram 7,4%, o que se traduziu num crescimento de 0,2% do Volume de Negócios 

e 10,9% do EBITDA, face aos primeiros 9 meses do ano transato. 

   

67,558,4 3,2 2,2 3,1 0,6

Cimento eClínquer

Betão Pronto Inertes Argamassas Outros 9M 2018

60,7 2,9 2,3 1,0 69,42,5

‐3,9% ‐35,1%+21,9%‐5,2%+10,9% ‐2,8%

9M

2017

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Δ% 18/17

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO22

PORTUGAL

Volume de Negócios  EBITDA 

   

O Banco de Portugal (Boletim Económico – junho de 2018) apresentou uma projeção de crescimento económico para 

2018 de 2,3%. Esta evolução está sustentada no crescimento das exportações, na recomposição da procura interna e 

no aumento do investimento. 

O consumo de cimento em Portugal, de acordo com as estimativas, terá crescido cerca de 4% nos primeiros 9 meses. 

O  volume de negócios do conjunto das operações desenvolvidas em Portugal  apresentou um crescimento de 2,0% 

comparativamente ao período homólogo de 2017, atingindo os 200,8 milhões de euros. 

A unidade de negócio de Cimento em Portugal atingiu um volume de negócios de 122,4 milhões de euros, em linha com 

o período homólogo. No mercado interno, apesar das quantidades vendidas terem decrescido, o aumento do preço 

médio de venda permitiu manter o volume de negócios.  

No mercado  externo,  a  existência  de  oferta  excedentária  na  Europa, Mediterrâneo  e África Ocidental  continuou  a 

provocar um nível de concorrência elevado. O aumento acentuado do preço das licenças de emissão de CO2 penaliza 

as indústrias exportadoras localizadas na União Europeia. As quantidades vendidas de exportação diminuíram cerca de 

8,4%. Esta evolução deveu‐se ao efeito combinado da diminuição das vendas de clínquer em 16% e do aumento das 

vendas de cimento para mercados fora do Grupo em 12%. As vendas dos terminais Secil aumentaram em cerca de 24% 

(em especial na Holanda e em Espanha, este último integrou a Secil só em abril de 2017). O mix mais favorável de vendas 

de cimento vs. clínquer, teve um impacto positivo no volume de negócio da exportação que aumentou 0,5%. 

Nos  restantes  segmentos  de  negócio  com  atividade  desenvolvida  a  partir  de  Portugal  (Betão  Pronto,  Inertes, 

Argamassas e Pré‐fabricados), o volume de negócios acumulado a setembro de 2018 ascendeu a 78,4 milhões de euros, 

o que representa um crescimento de 5,8% face ao período homólogo. 

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RELATÓRIODEGESTÃO23

Este aumento ocorreu em quase todas as áreas dos materiais de construção, que sentiram os efeitos positivos de um 

maior dinamismo da construção. A unidade de negócio de Betão registou um crescimento das quantidades vendidas de 

16,6%, crescimento verificado no mercado português e também influenciado positivamente pelas vendas em Espanha. 

O EBITDA do conjunto das atividades em Portugal cresceu 2%, cifrando‐se em 31,4 milhões de euros  face aos 30,8 

milhões dos primeiros 9 meses de 2017. 

A unidade de negócio de Cimento  atingiu um EBITDA de 23,2 milhões de  euros,  valor  ligeiramente  superior  ao do 

período homólogo que totalizou 22,9 milhões de euros. Apesar do acréscimo dos custos variáveis, em resultado do 

aumento dos preços dos combustíveis fósseis e do decréscimo das vendas de exportação, o aumento do preço de venda 

no mercado interno e a venda de excedentes de licenças de CO2 (que totalizaram 4,9 milhões de euros) permitiram que 

o EBITDA fosse superior ao de igual período de 2017. 

As unidades de negócio de materiais de construção apresentaram um EBITDA de 8,2 milhões de euros, o que compara 

com os  7,9 milhões de  euros  acumulados a  setembro de 2017. Apesar  de um aumento  significativo do  volume de 

negócios, o aumento do EBITDA não foi  tão considerável. Esse menor crescimento deve‐se a uma pressão sobre os 

preços de venda no betão pronto, ao aumento dos custos variáveis de produção, devido a uma menor disponibilidade 

de cinzas e ao aumento do preço da areia fina. 

LÍBANO

Volume de Negócios  EBITDA 

   

De acordo com os últimos dados publicados pelo FMI, a economia libanesa deverá crescer 1% em 2018 (World Economic 

Outlook, FMI outubro 2018). 

A evolução da situação económica e política no Líbano continua incerta. Foram realizadas em Maio de 2018 eleições 

parlamentares, sendo esperado que até ao final do ano seja formado o governo.  

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO24

O consumo de cimento a setembro de 2018 atingiu as 3,7 milhões de toneladas, inferior ao período homólogo em 4,2%, 

influenciado por um longo período de chuvas (1º trimestre) e por uma tendência de decréscimo do mercado. 

O volume de negócios do conjunto das operações no Líbano registou um valor inferior ao período homólogo, tendo 

atingido os 62,6 milhões de euros. Este montante está influenciado negativamente pela desvalorização cambial do dólar 

face ao euro, em cerca de 4,5 milhões de euros. 

As vendas de Cimento totalizaram 831 mil toneladas, valor semelhante ao do período homólogo, uma vez que os seus 

mercados relevantes não foram tão afetados pelas chuvas, nem têm sido tão afetadas pelo decréscimo de mercado. Os 

preços de venda mantiveram‐se nos mesmos níveis de 2017. O volume de negócios decresceu 8,4% face ao período 

homólogo influenciado essencialmente pela desvalorização cambial, alcançando os 58,4 milhões de euros. 

O volume de negócios de Betão registou uma redução de 10,7% quando comparado com o período homólogo, atingindo 

4,2 milhões de euros, resultante da redução de 4,7% das quantidades vendidas e manutenção do nível de preços. Este 

decréscimo  deveu‐se  ao  ambiente  concorrencial  nas  áreas  das  operações  da  Secil.  Esta  diminuição  do  volume  de 

negócios levou a que o EBITDA tenha decrescido para um valor negativo de 81 mil euros. 

O EBITDA conjunto das operações do Líbano totalizou 18,6 milhões de euros, o que representou uma diminuição de 

32,3%, quando comparado com o período homólogo. A unidade de Cimento atingiu um EBITDA de 18,7 milhões de 

euros,  31,3%  abaixo  do  período  homólogo.  Este  decréscimo  deveu‐se  ao  aumento  dos  custos  de  produção 

nomeadamente devido ao impacto do aumento do preço dos combustíveis sólidos (impacto de cerca de 2 milhões de 

euros) e à entrada em vigor (no 4º trimestre de 2017) de um novo imposto especial sobre a produção de cimento (com 

um impacto de cerca de 2,9 milhões de euros a setembro de 2018). Refira‐se que o EBITDA acumulado a setembro de 

2017 estava influenciado positivamente pelo recebimento de cerca de 2 milhões de euros de uma indemnização de uma 

seguradora, devido à avaria de um dos moinhos em 2016. 

O EBITDA a Setembro de 2018 encontra‐se influenciado negativamente pela desvalorização cambial do dólar face ao 

euro de cerca de 1,3 milhões de euros. 

Caso não tivesse ocorrido o efeito cambial e não tivesse sido recebida a indemnização acima referida, o EBITDA de 2018 

teria sido de 19,9 milhões de euros que compararia com os 25,5 milhões de euros do período homólogo. 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO25

BRASIL

Volume de Negócios  EBITDA 

     

O FMI aponta para um crescimento de 1,4%, da economia brasileira em 2018 (World Economic Outlook, FMI outubro 

2018). 

A economia brasileira continuou a ser afetada pela falta de confiança dos agentes económicos e falta de investimento 

público, muito influenciados pela situação política instável. Apesar da redução das taxas de inflação e das taxas de juro, 

o investimento privado não aumentou.  

A greve dos camionistas que ocorreu em maio levou a uma revisão em baixa das previsões de crescimento económico 

(no início do ano estimava‐se cerca de 2,7%, neste momento será de apenas 1,3%) e a um aumento das previsões da 

inflação, tendo também tido lugar uma forte deterioração da taxa de câmbio. 

Neste contexto, o sector da construção foi naturalmente afetado, com impacto no consumo de cimento. As vendas de 

cimento no Brasil pelos produtores locais decresceram 2,2%, fortemente influenciadas pela greve dos camionistas de 

maio (mês onde o mercado teve uma quebra de cerca de 20%). O mês de junho apresentou alguma recuperação, em 

parte pelas quantidades não vendidas em maio. Os meses de fevereiro e março foram também marcados por forte 

períodos de chuvas em todo o país, o que limitou também o desempenho das vendas de cimento. 

O volume de negócios do conjunto das operações atingiu os 58,0 milhões de euros o que representou um decréscimo 

de 13,0% face ao período homólogo. Esta diminuição está influenciada pela desvalorização cambial do real face ao euro 

(em cerca de 12 milhões de euros). 

Apesar deste contexto, as quantidades vendidas de Cimento mantiveram‐se semelhantes às do período homólogo. Pelo 

lado positivo, destaca‐se também a subida do preço médio líquido de venda, representando um crescimento continuado 

desde o final do 1º semestre de 2017. Esta melhoria dos preços foi resultado de pequenos aumentos de preços que se 

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RELATÓRIODEGESTÃO26

foram registando nos diversos Estados onde a Secil opera, sendo um sinal importante embora ainda esteja longe dos 

preços anteriormente praticados. 

As quantidades vendidas de Betão, mercado também afetado negativamente pela conjuntura, decresceram cerca de 

8,6%, tendo sido vendidos 180 mil m3. O preço de venda aumentou cerca de 3% quando comparado com igual período 

do ano passado. 

O EBITDA das atividades no Brasil atingiu 6,2 milhões de euros, o que compara com 3,5 milhões de euros nos primeiros 

9 meses de 2017. Sem efeito cambial, o EBITDA teria sido de 7,6 milhões de euros o que representaria um crescimento 

de 118% devido ao aumento do preço médio líquido de venda, anteriormente referido. A importante reorganização da 

estrutura efetuada em 2017 permitiu obter poupanças  significativas nos custos  fixos destas unidades. Os custos de 

produção variáveis apresentaram uma redução em relação a  igual período do ano anterior, resultante de melhorias 

operacionais, a nível de consumos térmicos, elétricos, mas também de um rigoroso de controlo de custos. Os custos 

fixos de produção e de estrutura também ficaram abaixo a igual período do ano anterior. 

TUNÍSIA

Volume de Negócios  EBITDA 

   

De acordo com os últimos dados publicados pelo FMI a economia tunisina deverá crescer 2,4% em 2018, crescimento 

superior ao 2,0% verificado em 2017 (World Economic Outlook, FMI outubro 2018). 

A Tunísia continua a enfrentar desafios significativos, incluindo elevados défices externos e fiscais, aumento da dívida e 

um crescimento insuficiente para reduzir o desemprego. Subsiste ainda alguma instabilidade social e uma pressão nas 

reivindicações sindicais. O défice do Estado reflete‐se nas obras públicas e o sector imobiliário enfrenta dificuldades de 

financiamento, com impacto no volume da construção. 

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RELATÓRIODEGESTÃO27

Neste contexto, estima‐se que o mercado  interno de cimento  tenha decrescido 0,8%  face ao período homólogo. O 

mercado  de  cimento  continuou  a  ser  caracterizado  por  uma  concorrência  muito  intensa,  devido  ao  excesso  de 

capacidade instalada. No entanto, em 2018 assistiu‐se a um aumento dos preços de venda devido em parte ao aumento 

generalizado dos preços de aquisição de materiais relevantes na estrutura de custos das produtoras de cimento. 

O volume de negócios do conjunto das operações desenvolvidas na Tunísia, atingiu cerca de 34 milhões de euros, que 

se traduziu numa variação homóloga positiva de 5,6%. Este aumento teria sido de 24% caso não tivesse havido um 

impacto negativo da desvalorização do dinar tunisino face ao euro. 

Na unidade de negócio de Cimento na Tunísia, o volume de negócios cresceu cerca de 9,9% tendo‐se cifrado em 30,6 

milhões de euros. No mercado interno, as quantidades vendidas cresceram cerca de 9,2%, apesar do ligeiro decréscimo 

de mercado. Os preços de venda aumentaram, tendo estes aumentos sido efetuados pela generalidade dos operadores. 

O aumento dos preços dos combustíveis e da energia elétrica assim como o aumento generalizado de preços na Tunísia, 

justificaram o aumento de preços pelos produtores de cimento. 

O volume de negócios de Betão decresceu cerca de 21,1%, atingindo 3,4 milhões de euros, resultado da diminuição do 

volume de vendas em cerca de 15,0%, que por sua vez foi causada pela diminuição do mercado. 

Nos primeiros 9 meses de 2018, o EBITDA das atividades na Tunísia atingiu 8,4 milhões de euros, o que representou um 

crescimento de 60,9% face ao período homólogo. Esta variação incorpora uma desvalorização cambial do dinar face ao 

euro de cerca de 1,3 milhões de euros, sendo que sem este efeito o EBITDA teria sido de 9,7 milhões de euros. 

Este aumento do EBITDA é justificado pelo aumento do volume de vendas em quantidade e dos preços no mercado 

interno. Estes  impactos positivos permitiram mais que compensar os efeitos negativos do aumento dos custos com 

energia térmica (devido ao aumento dos preços dos combustíveis e com impacto negativo de cerca de 1,5 milhões de 

euros), com materiais de embalagem, matérias primas e com manutenção. O crescimento dos custos com manutenção, 

está relacionado com o facto de, a setembro de 2018, a maior parte das grandes manutenções anuais já terem sido 

realizadas.  

ANGOLAEOUTROS

O FMI prevê que a economia angolana em 2018 tenha um decréscimo de 0,1% (World Economic Outlook, FMI outubro 

2018).  

A  situação  financeira  e  económica  em  Angola  continua  difícil.  Apesar  do  aumento  dos  preços  do  petróleo  e  do 

lançamento de algumas reformas, a economia continua estagnada, o sector bancário fragilizado e existe uma elevada 

escassez de divisas, provocando dificuldades a muitas empresas. Para fazer face a esta situação, o Governo Angolano 

implementou fortes medidas de redução de custos e lançou vários programas de diversificação da economia que, no 

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RELATÓRIODEGESTÃO28

entanto, não produzem resultados imediatos, pois não existem muitos investidores estrangeiros a investir na economia 

angolana e o Estado debate‐se com problemas financeiros  

O mercado  angolano  de  cimento,  de  acordo  com  os  dados  disponíveis,  apresentou  uma  variação  negativa  de  3% 

relativamente ao período homólogo de 2017. 

As quantidades de cimento vendidas decresceram 9,6% face às vendas acumuladas a setembro de 2017, tendo sido 

vendidas cerca de 98 mil toneladas. Num contexto de forte inflação e de significativa desvalorização do kwanza face ao 

euro, a Secil Lobito tem vindo a implementar uma rigorosa política de preços que lhe permite fazer face ao agravamento 

dos  custos  expressos  tanto  em moeda  nacional  como os  decorrentes  das  importações  que  faz  para  garantir  a  sua 

operação. Nestes termos o preço do cimento aumentou em cerca de 34% face a setembro de 2017. 

Em consequência, o volume de negócios atingiu um total de 11,7 milhões de euros, valor inferior ao de igual período 

em 2017, mas cuja quebra se deveu à desvalorização cambial, que teve um impacto negativo de 6 milhões de euros. O 

EBITDA  acumulado  a  setembro  de  2018  atingiu  os  2,8  milhões  de  euros,  17,4%  acima  do  verificado  no  período 

homólogo. Os custos foram substancialmente afetados pela desvalorização do Kwanza face ao euro. 

Os custos variáveis subiram 32%, fundamentalmente devido ao aumento do custo de aquisição do clínquer no mercado 

internacional. Os custos fixos por sua vez mantiveram‐se em níveis muito semelhantes aos de 2017, o que tendo em 

consideração a inflação em Angola e a aquisição de alguns materiais de conservação, cuja indexação à taxa de câmbio 

é significativa, é bem representativo do esforço por parte da unidade para controlar os custos. 

3º Trimestre de 2018 vs. 3º Trimestre de 2017 

O EBITDA do 3º  trimestre de 2018  foi  superior ao do 3º  trimestre de 2017 em cerca de 0,9 milhões de euros. Esta 

variação positiva deveu‐se à variação no EBITDA de Portugal, Tunísia e Brasil. No Brasil o aumento de 1,9 milhões de 

euros deve‐se ao aumento das quantidades vendidas (12 mil toneladas) e aumento do preço de venda. Na Tunísia o 

aumento de 1 milhão de euros deve‐se ao aumento do preço médio de venda, em cerca de 37 Tnd/t. Em Portugal o 

acréscimo de 1,4 milhões de euros é explicado maioritariamente pelo aumento do EBITDA da área de materiais (+0,8 

milhões de euros). 

Esta variação positiva destas  três geografias  (cerca de 4,3 milhões de euros)  foi  contudo afetada pela performance 

negativa do Líbano e de Angola. No Líbano, o EBITDA decresceu 2,1 milhões de euros, devido ao impacto negativo do 

aumento do custo do petcoque (0,7 milhões de euros) e da introdução do imposto sobre a produção (1,1 milhões de 

euros, em 2017 apenas teve início no final de outubro). Em Angola, o decréscimo de 1,3 milhões de euros, deve‐se 

maioritariamente à redução das vendas (18 mil toneladas). 

   

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO29

AMBIENTE  

   

 

DESTAQUESDOSPRIMEIROS9MESES2018(VS.2017)

 

   

 

O  volume  de  negócios  da  ETSA  cifrou‐se  em 

cerca de 17,3 milhões de euros nos primeiros 9 

meses  de  2018,  o  que  representou  uma 

diminuição  de  aproximadamente  18,9% 

relativamente a igual período de 2017.  

 

Volume de Negócios 

   

 

 

 

1%

Volume de negócios 9M 2018

1%

EBITDA 9M 2018

Milh

ões

de E

uros

% d

o to

tal c

onso

lidad

o

% d

o to

tal c

onso

lidad

o

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO30

   

 

O EBITDA da ETSA totalizou cerca de 3,7 milhões 

de  euros  nestes  primeiros  9  meses  do  ano  de 

2018, o que representou uma quebra de cerca de 

37,8% face ao período homólogo de 2017.  

EBITDA 

 

Os  resultados  financeiros  melhoraram  em  cerca  de  10,8%  face  ao  período  homólogo  do  ano  anterior, 

essencialmente em resultado da redução da dívida média e dos spreads. 

 

QUADRORESUMODEINDICADORESFINANCEIROS 

 Nota: Os  valores  dos  indicadores  por  segmentos  de  negócio  poderão  diferir  dos  apresentados  individualmente  por  cada Grupo,  na  sequência  de  ajustamentos  de 

harmonização efectuados na consolidação. 

 

O volume de negócios da ETSA cifrou‐se em cerca de 17,3 milhões de euros nos primeiros 9 meses de 2018, o que 

representou uma diminuição de aproximadamente 18,9% relativamente a igual período de 2017. Esta evolução resulta 

IFRS - valores acumulados(milhões de euros)

9M 2018 9M 2017 Var. 3ºT 2018 3ºT 2017 Var.

Volume de negócios 17,3 21,3 -18,9% 6,2 6,7 -6,7%

EBITDA 3,7 6,0 -37,8% 1,2 2,0 -40,8%

Margem EBITDA (%) 21,6% 28,2% -6,6 p.p. 19,1% 30,1% -11,0 p.p.

Depreciações, amortizações e perdas por imparidade (2,2) (2,1) -3,8% (0,7) (0,7) -3,3%Provisões - (0,2) 100,0% - (0,1) 100,0%

EBIT 1,5 3,7 -58,9% 0,5 1,2 -63,6%Margem EBIT (%) 8,9% 17,5% -8,6 p.p. 7,3% 18,7% -11,4 p.p.

Resultados f inanceiros líquidos (0,3) (0,4) 10,8% (0,1) (0,1) 11,4%

Resultados antes de impostos 1,2 3,4 -64,5% 0,3 1,1 -69,6%

Impostos sobre o rendimento 0,1 (0,6) 118,2% 0,0 (0,3) 111,8%

Lucros do período 1,3 2,8 -52,7% 0,4 0,8 -56,2%Atribuível aos acionistas da ETSA 1,3 2,8 -52,7% 0,4 0,8 -56,2%Atribuível a interesses não controlados (INC) - - - - - -

Cash-Flow 3,5 5,0 -30,3% 1,1 1,6 -31,2%

30/09/2018 31/12/2017

Capitais próprios (antes de INC) 70,0 68,7

Dívida líquida 16,8 14,8

Mg EBITDA

Milh

ões

de E

uros

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO31

de um decréscimo das vendas em cerca de 34,0%, devido às atuais condições de mercado dos produtos acabados de 

categoria 3, parcialmente atenuada pelo crescimento de cerca de 2,9% nas prestações consolidadas de serviços. 

O EBITDA da ETSA totalizou cerca de 3,7 milhões de euros nestes primeiros 9 meses do ano de 2018, o que representou 

uma quebra de  cerca de 37,8%  face  ao período homólogo de 2017,  explicado essencialmente pela diminuição das 

quantidades vendidas e respetivos preços de venda, embora parcialmente anulado pela diminuição dos custos com 

combustíveis térmicos utilizados no processo de conversão  industrial. A margem de EBITDA atingiu 21,6%, o que se 

traduziu numa variação negativa de cerca de 6,6 p.p. face à margem registada no período homólogo de 2017.  

Os resultados financeiros melhoraram em cerca de 10,4% face ao período homólogo do ano anterior, essencialmente 

em resultado da redução da dívida média, apesar da dificuldade no recebimento dos valores faturados ao Estado, sendo 

que a dívida vencida por parte do Estado ascendia a 6,7 milhões de euros no final dos primeiros 9 meses de 2018. 

O resultado líquido no final dos primeiros 9 meses de 2018 totalizou 1,3 milhões de euros. 

3º Trimestre de 2018 vs. 3º Trimestre de 2017 

O volume de negócios da ETSA do 3º Trimestre de 2018 cifrou‐se em cerca de 6,2 milhões de euros, o que representou 

uma  diminuição  de  aproximadamente  6,7%  relativamente  a  igual  período  de  2017.  Esta  diminuição  resulta  de  um 

decréscimo das vendas em cerca de 13,3%, devido às atuais condições de mercado nos produtos acabados de categoria 

3, enquanto que as prestações consolidadas de serviços apresentaram um crescimento de cerca de 3,3%. 

A variação das vendas resulta essencialmente de (i) uma diminuição do preço médio de venda de gorduras de categoria 

3, em cerca de 23,8% e das farinhas da mesma categoria em cerca de 10,4% em relação ao praticado em idêntico período 

de 2017; (ii) uma diminuição das quantidades vendidas de categoria 3 (quando analisadas em conjunto) em cerca de 

8,0% face ao 3º trimestre do ano anterior; (iii) um aumento das quantidades vendidas de Gordura de Categoria 1 em 

112,0%, embora a um preço inferior em cerca de 26,7%. 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO32

4. EVENTOSSUBSEQUENTES

Recentemente, e já após o fecho do período, a passagem do Furacão Leslie em Portugal no dia 13 de outubro provocou 

estragos no centro fabril da Figueira da Foz da Navigator, tendo este ficado sem fornecimento de eletricidade, água e 

telecomunicações e obrigando à suspensão da laboração. O esforço e desempenho notável das equipas locais, assim 

como o  apoio  e  envolvimento  de  várias  equipas multidisciplinares  do Grupo,  permitiram  iniciar  de  imediato  todos 

trabalhos necessários à reparação dos danos causados e minimizar o tempo de paragem, colocando a linha de pasta e 

as máquinas de papel 1 e 2 rapidamente a funcionar. No entanto, esta paragem provocou uma perda de produção que 

se estima em cerca de 9 mil toneladas de pasta e 10 mil toneladas de papel, o que limitará os volumes disponíveis para 

venda no último trimestre. 

5. PERSPETIVASFUTURAS

PASTAEPAPEL

Sem anúncios de novos aumentos significativos de capacidade de produção de pasta para mercado nos próximos três 

anos, é expectável que as taxas de utilização de capacidade continuem a aumentar e permitam manter o nível do preço 

da pasta hardwood acima de 1.000 USD/t. No curto prazo, a procura mantém‐se robusta e as paragens de produção 

programadas (e as decorrentes de outros fatores) vão contribuindo para condicionar a oferta, atenuando o impacto das 

novas capacidades que arrancaram no ano passado. 

Do  lado  do papel  UWF,  o  nível  da  carteira  de  encomendas mantém‐se  elevado.  Depois  de  ter  implementado  um 

conjunto de aumentos de preços na Europa, no mercado norte‐americano e nos mercados internacionais durante os 

primeiros 9 meses do ano, a Navigator voltou a implementar um aumento de preços a partir de outubro nos mercados 

Europeus. 

No mercado de tissue, os produtores sentem uma forte pressão provocada pelo aumento dos preços da pasta, pelos 

custos dos químicos  e  energia,  tendo  a Navigator  anunciado um novo aumento de preços  entre 8  a  12% nos  seus 

produtos para novembro. Em simultâneo, a Empresa está a arrancar com a sua nova fábrica de tissue em Cacia, que 

iniciou  a  produção  de  bobines  em  setembro.  O  forte  esforço  comercial  desenvolvido  ao  longo  dos  últimos meses 

permite perspetivar uma boa colocação da nova produção junto dos clientes. 

A conclusão do projeto da nova fábrica de tissue em Cacia posiciona a Navigator como o terceiro maior produtor ibérico 

de tissue, com uma capacidade total de produção de 130 mil toneladas de bobines e de 120 mil toneladas de converting 

(produto acabado). Esta nova fábrica beneficia da integração a montante de pasta o que lhe possibilita obter vantagens 

competitivas ao nível dos custos de produção, utilizar a pasta de eucalipto de elevada qualidade produzida em Cacia, e 

beneficiar também da localização junto do porto de Aveiro, o que lhe permitirá vender os seus produtos em mercados 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO33

mais distantes. O arranque das diversas linhas de transformação aconteceu ao longo do segundo e terceiro trimestres, 

tendo a linha doméstica iniciado produção em maio e as linhas de guardanapos e industrial em julho. A produção de 

bobines iniciou a sua laboração em setembro, encontrando‐se ainda numa fase de ramp‐up. 

Este enquadramento globalmente positivo poderá, no entanto, sofrer com o acréscimo de alguns custos, em particular 

ao nível da energia, mantendo‐se a preocupação ao nível da evolução das taxas de câmbio, em particular do EUR/USD. 

O 4º trimestre será também condicionado por algumas paragens de produção programadas para novembro e dezembro 

na fábrica de Setúbal, nomeadamente relacionadas com o projeto das altas gramagens, que irá obrigar a uma paragem 

de cerca de 10 dias na máquina de papel 3. 

CIMENTOEOUTROSMATERIAISDECONSTRUÇÃO 

Em Portugal, as expectativas para 2018 são positivas. Os indicadores macroeconómicos apontam para um crescimento 

embora o nível de investimento público, condicionado pela gestão do défice seja um fator limitativo.  

As  generalidades  das  previsões  avançadas para  a  evolução  da  construção em 2018  são  favoráveis.  Ao  longo  do 1º 

semestre de 2018, de acordo com a FEPICOP, o volume de transações de habitação atingiu o valor mais elevado dos 

últimos 10 anos, quando comparado com igual período dos anos anteriores, prevendo‐se que as vendas totais do ano 

constituirão o record da última década. Estas perspetivas permitem antever uma melhoria dos resultados em Portugal. 

No Líbano, a procura de cimento deverá diminuir ligeiramente em relação a 2017 apesar de alguma melhoria na situação 

política.  Os  novos  impostos  implementados  no  último  trimestre  de  2017  deverão  ter  um  impacto  negativo  nos 

resultados  das  empresas  de  cimento  no  país. Os  desenvolvimentos  potenciais  nas  condições  do  conflito  sírio  e  da 

situação dos refugiados sírios no Líbano provavelmente terão um impacto macro económico e de mercado que não 

pode ser totalmente antecipado nesta fase. Espera‐se que o atual ambiente concorrencial desafiante continue no resto 

do ano. 

No Brasil, para o resto do ano, é expectável que continuem as dificuldades na atividade económica, e especialmente 

nas  atividades  ligadas  ao  sector da  construção, devido  à  dificuldade em materializar  investimentos. A  crise política 

continua a ser um forte condicionante do crescimento, pelo que este dependerá fortemente da evolução do cenário 

político. O impacto da greve dos camionistas e a consequente aprovação da tabela de fretes terá impacto nos custos 

logísticos. As perspetivas são positivas para os preços de venda que têm vindo a crescer desde meados de 2017. Por 

outro lado, continuarão os esforços da melhoria dos custos de produção e contenção de custos fixos. 

Na Tunísia é expectável que o nível concorrencial se mantenha intenso, dado o excesso de oferta no país. No entanto, 

o aumento dos preços de venda que se tem vindo a verificar, permite expectativas positivas quanto à sua evolução ao 

longo do 4º trimestre de 2018. A Tunísia atravessa uma difícil situação financeira. A instabilidade social poderá aumentar 

em resultado das reformas que o governo está obrigado a implementar para reduzir o défice corrente e orçamental. 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO34

As  perspetivas  para  2018  em Angola  são moderadamente  positivas.  Os  programas  de  diversificação  da  economia 

lançados  pelo  executivo  angolano  e  a  tendência  de  subida  do  preço  de  venda  do  petróleo  indiciam  uma  retoma 

económica em 2018, que terá como consequência um crescimento do consumo de cimento. 

A  dificuldade  de  obtenção  de  divisas  num quadro  de  crise  cambial  vivida  em Angola  e  a  resolução  dos  problemas 

operacionais dos demais produtores de cimento, colocam desafios acrescidos às nossas operações no futuro próximo. 

AMBIENTE  

Tendo  em  consideração  o  atual  contexto  macroeconómico,  financeiro  e  sectorial,  antecipa‐se,  a  médio  prazo,  a 

manutenção das condições atuais no setor onde a ETSA se  insere,  sem alterações significativas a nível do consumo 

alimentar. No entanto, a concorrência entre operadores na angariação de matéria‐prima escassa manter‐se‐á intensa, 

em virtude da existência de marcada sobrecapacidade no processamento industrial. 

Prevê‐se que o mercado de biodiesel na Europa possa melhorar no 4º trimestre devido ao recente aumento, por parte 

do estado argentino, das barreiras alfandegárias ao biodiesel exportado a partir desse país. Os baixos preços com que 

este produto é vendido na Europa tem tido um efeito muito negativo sobre a indústria Europeia de biodiesel, que teve 

que reduzir ou mesmo suspender a sua atividade nos primeiros 9 meses de 2018 pressionando negativamente o preço 

da gordura animal. 

NOVOSNEGÓCIOS 

A  Semapa,  através  da  sua  participada  Semapa Next,  unidade  de  negócio  de  capital  de  risco  do Grupo,  e  a  norte‐

americana Techstars celebraram uma parceria para apoiar e acelerar startups globais a partir de Lisboa. O programa de 

aceleração  terá  a  duração  de  3  anos  e  prevê  investir  em  30  startups.  No  primeiro  ano  serão  apoiadas  startups 

internacionais  e  nacionais  das  áreas  da  Tecnologia  Industrial  e  Ambiental,  Transporte  Inteligente  e  Tecnologia  de 

Viagens e Lazer. 

 

Lisboa, 31 de outubro de 2018 

   

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO35

CONSELHODEADMINISTRAÇÃO

 

JOÃO NUNO DE SOTTOMAYOR PINTO DE CASTELLO BRANCO 

JOSÉ MIGUEL PEREIRA GENS PAREDES 

PAULO MIGUEL GARCÊS VENTURA 

RICARDO MIGUEL DOS SANTOS PACHECO PIRES 

ANTÓNIO PEDRO DE CARVALHO VIANA BAPTISTA 

CARLOS EDUARDO COELHO ALVES 

FILIPA MENDES DE ALMEIDA DE QUEIROZ PEREIRA 

FRANCISCO JOSÉ MELO E CASTRO GUEDES 

JOSÉ ANTÔNIO DO PRADO FAY 

LUA MÓNICA MENDES DE ALMEIDA DE QUEIROZ PEREIRA 

MAFALDA MENDES DE ALMEIDA DE QUEIROZ PEREIRA 

VÍTOR MANUEL GALVÃO ROCHA NOVAIS GONÇALVES 

VÍTOR PAULO PARANHOS PEREIRA 

   

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PRIMEIROS9MESESDE2018

RELATÓRIODEGESTÃO36

DEFINIÇÕES

EBITDA = EBIT + Depreciações, amortizações e perdas por imparidade + Provisões  

EBITDA UDM = EBITDA dos últimos doze meses 

Cash‐Flow = Lucros do período + Depreciações, amortizações e perdas por imparidade + Provisões 

Dívida  líquida  =  Dívida  remunerada  não  corrente  (líquida  de  encargos  com  emissão  de  empréstimos)  +  Dívida 

remunerada corrente (incluindo dívida a acionistas) – Caixa e seus equivalentes 

 

 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES37

PARTE2

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

CONSOLIDADASINTERCALARES

(NÃOAUDITADAS)

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES38

DEMONSTRAÇÃODOSRESULTADOSCONSOLIDADOSSEPARADAPERÍODODE9MESESFINDOEM30DESETEMBRODE2018E2017

 

Valores  em Euros Notas 9M 2018 9M 2017 3º T 2018 3º T 2017

(Não auditado) (Não auditado) (Não auditado) (Não auditado)

Réditos

Vendas 4 1.618.832.807 1.591.721.918 562.846.414 527.591.722

Prestação de Serviços 4 17.721.215 17.889.329 5.043.529 5.739.483

Outros proveitos

Ganhos  na a l ienação de ativos  não correntes 5 18.829.613 1.725.359 601.165 534.526

Outros  ganhos  operacionais 5 39.408.133 33.103.374 15.743.371 12.569.148

Variações de Justo valor nos ativos biológicos 1.557.146 3.186.006 437.490 (24.169)

Gastos e perdas

Inventários  consumidos  e vendidos   6 (639.420.758) (609.037.951) (217.585.840) (203.854.610)

Variação da produção 6 30.098.593 (5.123.846) 10.459.792 3.272.807

Materia is  e serviços  consumidos   6 (437.711.159) (437.565.378) (154.848.454) (145.179.400)

Gastos  com o pessoal   6 (197.074.341) (189.050.908) (63.449.982) (61.702.293)

Outros  gastos  e perdas 6 (41.626.093) (31.192.522) (17.927.257) (10.035.537)

Provisões  l íquidas 6 (1.681.121) (3.778.381) 312.417 (3.242.567)

Depreciações, amortizações e perdas por imparidade 7 (150.167.249) (161.980.802) (48.870.094) (52.662.543)

Resultado operacional 258.766.786 209.896.198 92.762.551 73.006.567

Resultados  de Associadas  e Empreendimentos  conjuntos 753.229 917.911 303.924 658.753

Resultados  financeiros  l íquidos 8 (58.285.539) (50.294.540) (16.267.813) (9.452.447)Resultado antes de impostos 201.234.476 160.519.569 76.798.662 64.212.873

Imposto sobre o rendimento 9 (49.190.936) (32.599.810) (21.161.710) (12.151.135)Resultado líquido do período 152.043.540 127.919.759 55.636.952 52.061.738

Resultado líquido do período

Atribuível aos detentores do capital da empresa‐mãe 97.525.833 78.100.767 38.384.507 34.742.205

Atribuível  a  interesses  que não controlam 11 54.517.707 49.818.992 17.252.445 17.319.533

Resultados por açãoResultados  bás icos  por ação, Eur 10 1,209 0,968 0,872 0,791

Resultados  di luídos  por ação, Eur 10 1,209 0,968 0,872 0,791

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES39

DEMONSTRAÇÃODORENDIMENTOINTEGRALCONSOLIDADOPERÍODODE9MESESFINDOEM30DESETEMBRODE2018E2017

Valores em Euros 9M 2018 9M 2017 3º T 2018 3º T 2017

(Não auditado) (Não auditado) (Não auditado) (Não auditado)

Resultado líquido do período

 antes de interesses que não controlam 152.043.540 127.919.759 55.636.952 52.061.738

Itens passíveis de reversão na demonstração dos resultados

Instrumentos financeiros derivados de cobertura

Variações no justo valor (2.546.517) 9.407.417 3.046.860 1.119.279

Efeito de imposto 89.011 (2.327.165) (1.449.167) (307.802)

Diferenças de conversão cambial (30.026.957) (53.743.667) (2.141.938) (7.657.362)

Outros rendimentos integrais  4.411.898 5.125.744 4.404.858 5.109.273

Itens que posteriormente não poderão ser reclassificados para a demonstração dos resultados

Remensuração de Benefícios pós‐emprego

Remensurações (4.839.929) 758.591 (143.029) 767.768

Efeito de imposto 50.896 (11.997) (6.305) (17.257)

Total de outros rendimentos integrais líquidos de imposto (32.861.598) (40.791.077) 3.711.279 (986.101)

Total dos rendimentos integrais 119.181.942 87.128.682 59.348.231 51.075.637

Atribuível a:

Detentores do capital da empresa‐mãe 62.690.221 42.148.162 37.648.015 34.034.138

Interesses que não controlam 56.491.721 44.980.520 21.700.216 17.041.499

119.181.942 87.128.682 59.348.231 51.075.637

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES40

DEMONSTRAÇÃODAPOSIÇÃOFINANCEIRACONSOLIDADAEM30DESETEMBRODE2018E31DEDEZEMBRODE2017

Valores em Euros Nota 30‐09‐2018 31‐12‐2017

ATIVO

Ativos não correntes

Goodwill 12 343.888.497 352.024.516

Outros ativos intangíveis 297.232.358 290.065.457

Ativos fixos tangíveis 13 2.028.635.787 2.064.604.211

Ativos biológicos 130.954.082 129.396.936

Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos 4.285.294 4.099.421

Propriedades de investimento 384.117 385.927

Ativos financeiros ao JV através de resultados ‐ 44.508

Ativos financeiros disponíveis para venda ‐ 424.428

Instrumentos de capital próprio 517.396 ‐

Ativos por impostos diferidos 18 80.615.662 80.075.383

Outros ativos não correntes 14 38.322.631 6.244.448

2.924.835.824 2.927.365.235

Ativos correntes

Existências 314.941.719 280.756.346

Valores a receber correntes 15 376.683.888 334.867.086

Estado 66.037.705 111.820.465

Imposto sobre o rendimento 1.915.975 788.673

Ativos detidos para venda 14 1.029.217 88.202.005

Caixa e seus equivalentes 20 194.492.796 243.187.261

955.101.300 1.059.621.836

Ativo total 3.879.937.124 3.986.987.071

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital e reservas

Capital social 16 81.270.000 81.270.000

Ações próprias 16 (6.036.401) (6.036.401)

Reserva de conversão cambial 17 (132.622.528) (99.805.648)

Reserva de justo valor 17 (3.823.602) (2.100.174)

Outras reservas 17 796.784.857 717.616.946

Lucros retidos 17 30.139.819 28.359.635

Resultado líquido do período 97.525.833 124.093.467

Capital Próprio atribuível aos detentores do capital da empresa‐mãe 863.237.978 843.397.825

Interesses que não controlam 11 362.646.907 378.547.431

Total do Capital Próprio 1.225.884.885 1.221.945.256

Passivos não correntes

Passivos por impostos diferidos 18 236.283.753 265.510.481

Responsabilidades por benefícios definidos 11.900.919 8.123.335

Provisões 19 75.592.159 55.674.021

Passivos remunerados 20 1.488.914.018 1.653.480.805

Outros passivos 22.401.331 25.728.280

1.835.092.180 2.008.516.922

Passivos correntes

Passivos remunerados 20 310.568.911 263.390.200

Valores a pagar correntes 21 396.207.766 385.598.640

Estado 74.411.897 93.052.535

Imposto sobre o rendimento 37.712.064 14.419.036

Passivos detidos para venda 59.421 64.482

818.960.059 756.524.893

Passivo total 2.654.052.239 2.765.041.815

Capital Próprio e passivo total 3.879.937.124 3.986.987.071

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES41

DEMONSTRAÇÃODASALTERAÇÕESNOSCAPITAISPRÓPRIOSCONSOLIDADOSDE1DEJANEIRODE2018A30DESETEMBRODE2018E1DEJANEIRODE2017A30DESETEMBRODE2017

Reserva de Resultado Interesses

Capital Ações Reservas de Outras conversão  Lucros líquido do que não

Valores  em Euros Social Próprias justo valor Reservas cambial retidos período Total controlam Total

Capital próprio em 31 de dezembro de 2017 81.270.000 (6.036.401) (2.100.174) 717.616.946 (99.805.648) 28.359.635 124.093.467 843.397.825 378.547.431 1.221.945.256

Apl i cação do lucro do exercício 2017:

 ‐ Transferência  para  reservas ‐ ‐ ‐ 79.167.911 ‐ ‐ (79.167.911) ‐ ‐ ‐

 ‐ Dividendos  pagos ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (41.310.040) (41.310.040) ‐ (41.310.040)

 ‐ Grati fi cações  de balanço ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (3.615.516) (3.615.516) ‐ (3.615.516)

Dividendos  pagos  por subs idiárias  a  interesses  que não controlam ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (67.064.053) (67.064.053)

Outro rendimentos  integra is* ‐ ‐ (1.723.428) ‐ (32.816.880) (295.304) ‐ (34.835.612) 1.974.014 (32.861.598)

Aquis ições/Al ienações  a  interesses  que não controlam ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 617.002 ‐ 617.002 (5.116.999) (4.499.997)

Impactos  decorrentes  da adoção da IFRS 9 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (2.157.030) ‐ (2.157.030) ‐ (2.157.030)

Outros  movimentos   ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 3.615.516 ‐ 3.615.516 (211.193) 3.404.323

Resultados  do período ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 97.525.833 97.525.833 54.517.707 152.043.540

Capital próprio em 30 de setembro de 2018 81.270.000 (6.036.401) (3.823.602) 796.784.857 (132.622.528) 30.139.819 97.525.833 863.237.978 362.646.907 1.225.884.885

* Montantes líquidos de impostos diferidos

Reserva de Resultado Interesses

Capital Ações Reservas de Outras conversão  Lucros líquido do que não

Valores  em Euros Social Próprias justo valor Reservas cambial retidos período Total controlam Total

Capital próprio em 1 de janeiro de 2017 81.270.000 (6.036.401) (6.062.513) 717.616.946 (31.600.072) (52.720.975) 114.862.813 817.329.798 409.754.207 1.227.084.005

Apl i cação do lucro do exercício 2016:

 ‐ Transferência  para  reservas ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 75.045.183 (75.045.183) ‐ ‐ ‐

 ‐ Dividendos  pagos ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (36.307.652) (36.307.652) ‐ (36.307.652)

 ‐ Grati fi cações  de balanço ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (3.509.978) (3.509.978) ‐ (3.509.978)

Dividendos  pagos  por subs idiárias  a  interesses  que não controlam ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (82.753.993) (82.753.993)

Outro rendimentos  integra is* ‐ ‐ 5.114.227 ‐ (45.151.947) 4.085.116 ‐ (35.952.604) (4.838.473) (40.791.077)

Aquis ições/Al ienações  a  interesses  que não controlam ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (200) ‐ (200) ‐ (200)

Alterações  ao perímetro de consol idação ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (228.155) (228.155)

Outros  movimentos   ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 3.273.360 ‐ 3.273.360 121.744 3.395.104

Resultados  do período ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 78.100.767 78.100.767 49.818.992 127.919.759

Capital próprio em 30 de setembro de 2017 81.270.000 (6.036.401) (948.286) 717.616.946 (76.752.019) 29.682.484 78.100.767 822.933.491 371.874.322 1.194.807.813

* Montantes líquidos de impostos diferidos

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES42

DEMONSTRAÇÃODOSFLUXOSDECAIXACONSOLIDADOSPERÍODODE9MESESFINDOEM30DESETEMBRODE2018E2017

Valores em Euros Notas 9M 2018 9M 2017 3º T 2018 3º T 2017

(Não auditado) (Não auditado) (Não auditado) (Não auditado)

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes  1.649.903.673 1.732.258.545 527.713.934 590.307.928

Pagamentos a fornecedores  (1.265.245.693) (1.257.003.439) (419.670.504) (397.497.082)

Pagamentos ao pessoal  (151.494.324) (143.642.070) (47.398.363) (43.244.023)

Fluxos gerados pelas operações  233.163.656 331.613.036 60.645.067 149.566.823

(Pagamentos)/recebimentos do imposto sobre o rendimento  (33.226.740) (39.342.369) (30.207.858) (21.706.483)

Outros (pagamentos)/recebimentos da atividade operacional  108.293.432 18.748.563 85.288.211 13.055.693

Fluxos das atividades operacionais (1) 308.230.348 311.019.230 115.725.420 140.916.033

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 788.353 1.735.332 215.441 244.386

Subsídios ao investimento 727.005 ‐ ‐ ‐

Juros e proveitos similares  ‐ 1.861.644 ‐ 344.775

Dividendos 867.175 833.509 1 ‐

Outros ativos 69.026.158 ‐ ‐ ‐

71.408.691 4.430.485 215.442 589.161

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros  (5.100.000) (25.900.070) (200.000) 321.178

Ativos fixos tangíveis (170.578.295) (99.295.248) (80.438.055) (44.153.368)Outros ativos ‐ (500.359) ‐ (100.707)

(175.678.295) (125.695.677) (80.638.055) (43.932.897)

Fluxos das atividades de investimento  (2) (104.269.604) (121.265.192) (80.422.613) (43.343.736)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos  2.075.264.910 3.497.906.008 402.023.137 891.686.450

2.075.264.910 3.497.906.008 402.023.137 891.686.450

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos  (2.175.500.485) (3.478.138.561) (449.571.148) (919.332.517)

Amortização de contratos de locação financeira  (636.117) (521.088) (194.361) (188.557)

Juros e custos similares  (35.953.456) (45.229.220) (9.442.507) (11.002.248)

Dividendos (111.999.953) (119.155.951) (3.022.251) (25.371.551)

(2.324.090.011) (3.643.044.820) (462.230.267) (955.894.873)

Fluxos das atividades de financiamento  (3) (248.825.101) (145.138.812) (60.207.130) (64.208.423)

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1)+(2)+(3) (44.864.357) 44.615.226 (24.904.323) 33.363.874

EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÂMBIO (899.225) (7.997.046) (651.397) (2.802.517)

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 20 243.187.261 184.101.274 219.938.666 190.158.097IMPARIDADES DECORRENTES DA ADOÇÃO DA IFRS 9 (3.088.883) ‐ 109.850 ‐EFEITO DOS ACTIVOS DETIDOS PARA VENDA 158.000 ‐ ‐ ‐

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 20 194.492.796 220.719.454 194.492.796 220.719.454

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES43

ÍNDICEDASNOTASÀSDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES1.  BASESDEAPRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 44 

2.  POLÍTICASCONTABILÍSTICAS ........................................................................................................................................... 45 

3.  ESTIMATIVASEJULGAMENTOS ......................................................................................................................................... 47 

4.  RELATOPORSEGMENTOS ................................................................................................................................................ 47 

5.  OUTROSPROVEITOS ....................................................................................................................................................... 49 

6.  GASTOSEPERDAS .......................................................................................................................................................... 50 

7.  DEPRECIAÇÕES,AMORTIZAÇÕESEPERDASPORIMPARIDADE .............................................................................................. 51 

8.  RESULTADOSFINANCEIROSLÍQUIDOS .............................................................................................................................. 52 

9.  IMPOSTOSOBREORENDIMENTO ...................................................................................................................................... 52 

10. RESULTADOSPORAÇÃO .................................................................................................................................................. 54 

11. RESULTADOSATRIBUÍVEISAINTERESSESNÃOCONTROLADOS ............................................................................................. 54 

12. GOODWILL .................................................................................................................................................................... 55 

13. TERRENOS,EDIFÍCIOSEOUTROSEQUIPAMENTOS............................................................................................................... 55 

14. OUTROSATIVOSNÃOCORRENTES .................................................................................................................................... 56 

15. VALORESARECEBERCORRENTES ..................................................................................................................................... 56 

16. CAPITALSOCIALEAÇÕESPRÓPRIAS .................................................................................................................................. 58 

17. RESERVAS ..................................................................................................................................................................... 58 

18. IMPOSTOSDIFERIDOS ..................................................................................................................................................... 59 

19. PROVISÕES .................................................................................................................................................................... 59 

20. PASSIVOSREMUNERADOS ................................................................................................................................................ 60 

21. VALORESAPAGARCORRENTES ........................................................................................................................................ 61 

22. INSTRUMENTOSFINANCEIROSDERIVADOS ....................................................................................................................... 62 

23. SALDOSETRANSAÇÕESCOMPARTESRELACIONADAS ......................................................................................................... 63 

24. NÚMERODEPESSOAL ..................................................................................................................................................... 64 

25. EMPRESASINCLUÍDASNACONSOLIDAÇÃO ......................................................................................................................... 64 

26. ACONTECIMENTOSSUBSEQUENTES .................................................................................................................................. 66 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES44

NOTASSELECCIONADASÀSDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES

EM30DESETEMBRODE2018

(Nas presentes Notas, todos os montantes são apresentados em euros, salvo se indicado o contrário.) 

O Grupo SEMAPA (Grupo) é constituído pela Semapa – Sociedade de  Investimento e Gestão, SGPS, S.A.  (Semapa) e 

Subsidiárias. A Semapa foi constituída em 21 de  junho de 1991 e tem como objeto social a gestão de participações 

sociais noutras sociedades como forma indireta de exercício de atividades económicas. 

Sede:     Av. Fontes Pereira de Melo, 14, 10º Piso, Lisboa 

Capital Social:   Euros 81.270.000 

N.I.P.C.:    502 593 130 

A Semapa lidera um Grupo Empresarial com atividades em três ramos de negócio distintos: Pasta e Papel, Cimentos e 

Derivados  e  Ambiente  desenvolvidos,  respetivamente,  sob  a  égide  da  The  Navigator  Company,  S.A.,  da  Secil  – 

Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. e da ETSA – Investimentos, SGPS, S.A..  

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 31 de outubro de 

2018. 

Os  responsáveis  da  Empresa,  isto  é,  os membros do Conselho de Administração que assinam o presente  relatório, 

declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele constante foi elaborada em conformidade com 

as Normas Contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da posição 

financeira e dos resultados das empresas incluídas no perímetro de consolidação do Grupo. 

1. BASESDEAPRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de 9 meses findo em 30 de setembro de 2018 

foram  preparadas  de  acordo  com  o  previsto  na  Norma  Internacional  de  Contabilidade  nº  34  –  Relato  Financeiro 

Intercalar.  

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das 

operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 25), e tomando 

por base o custo histórico, exceto para os ativos biológicos, ativos financeiros ao justo valor através de resultados, ativos 

disponíveis para  venda, e  instrumentos  financeiros que  se encontram  registados ao  justo  valor. Os  ativos  tangíveis 

adquiridos até 1 de janeiro de 2004 encontram‐se relevados pelo seu custo reavaliado. 

As Notas que se seguem foram selecionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas 

da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência 

a 31 de dezembro de 2017.  

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES45

2. POLÍTICASCONTABILÍSTICAS

As  políticas  contabilísticas  aplicadas  na  elaboração  destas  demonstrações  financeiras  consolidadas  intercalares  são 

consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 

2017, e descritas nas respetivas Notas anexas. 

Novasnormas,alteraçõeseinterpretaçõesanormasexistentes

Existem novas normas e interpretações cuja aplicação é mandatória para períodos anuais iniciados em ou após 1 de 

janeiro de 2018, como segue: 

O  Grupo  irá  proceder  à  adoção  das  novas  normas  nos  exercícios  em  que  estas  se  tornem  de  aplicação  efetiva 

encontrando‐se  ainda  a  avaliar  os  impactos  que  esta  adoção  produzirá  nas  suas  demonstrações  financeiras 

consolidadas. 

IFRS 9  

A IFRS 9 foi adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2067/2016, de 22 de Novembro de 2016. A IFRS 9 

incorpora  três  vertentes  distintas:  classificação  e  mensuração  de  instrumentos  financeiros,  imparidade  de  ativos 

financeiros e contabilidade de cobertura. 

A IFRS 9 é aplicável para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2018. Com exceção da contabilidade de 

cobertura, a aplicação retrospetiva é obrigatória mas sem a obrigatoriedade de divulgação de informação comparativa. 

Para a contabilidade de cobertura, os requisitos são geralmente aplicados prospectivamente, com algumas exceções. 

Descrição Alteração  Data de aplicação * 1. Normas (novas e alterações) que se tornam efetivas, em ou após 1 de janeiro de 2018, já endossadas pela UEIFRS 9 – Instrumentos financeiros Nova norma para o tratamento contabilístico de instrumentos financeiros 1 de janeiro de 2018

IFRS 15 – Rédito de contratos com clientes Reconhecimento do rédito relacionado com a entrega de ativos e prestação de serviços, pela aplicação o método das 5 etapas. 1 de janeiro de 2018

IFRS 16 ‐ Locações

Nova definição de locação. Nova contabilização dos contratos de locação para os locatários. Não existem alterações à contabilização das 

locações pelos locadores. 1 de janeiro de 2019

IFRS 4 – Contratos de seguro (aplicação da IFRS 4 com a IFRS 9)

Isenção temporária da aplicação da IFRS 9 para as seguradoras para os exercícios que se iniciem antes de 1 de janeiro de 2021. Regime 

específico para os ativos no âmbito da IFRS 4 que qualificam como ativos financeiros ao justo valor por via dos resultados na IFRS 9 e como 

ativos financeiros ao custo amortizado na IAS 39, sendo permitida a classificação da diferença de mensuração no Outro rendimento 

integral 1 de janeiro de 2018

Alterações à IFRS 15 – Rédito de contratos com clientes

Identificação das obrigações de desempenho, momento do reconhecimento do rédito de licenças PI, revisão dos indicadores para a 

classificação da relação principal versus agente, e novos regimes para a simplificação da transição. 1 de janeiro de 2018

2. Normas (novas e alterações) e interpretações que se tornam efetivas, em ou após 1 de janeiro de 2018, ainda não endossadas pela UE

2.1 NormasMelhorias às normas 2014 ‐ 2016 Clarificações várias: IFRS 1, IFRS 12 e IAS 28 1 de janeiro de 2018

IAS 40 – Propriedades de investimentos

Clarificação de que é exigida evidência de alteração de uso para efetuar a transferências de ativos de e para a categoria de propriedades 

de investimento 1 de janeiro de 2018

IFRS 2 – Pagamentos baseados em ações

Mensuração de planos de pagamentos baseados em ações liquidados financeiramente, contabilização de modificações, e a classificação 

dos planos de pagamentos baseados em ações como liquidados em capital próprio, quando o empregador tem a obrigação de reter 

imposto. 1 de janeiro de 2018

IFRS 9 – Instrumentos financeiros Opções de tratamento contabilístico de ativos financeiros com compensação negativa 1 de janeiro de 2019

IAS 28 – Investimentos em associadas e empreendimentos 

conjuntos

Clarificação quanto aos investimentos de longo‐prazo em associadas e empreendimentos conjuntos que não estão a ser mensurados 

através do método de equivalência patrimonial.  1 de janeiro de 2019

Melhorias às normas 2015 – 2017 Clarificações várias: IAS 23, IAS 12, IFRS 3 e IFRS 11 1 de janeiro de 2019

IFRS 17 – Contratos de seguro

Nova contabilização para os contratos de seguro, contratos de resseguro e contratos de investimento com características de participação 

discricionária. 1 de janeiro de 2021

2.2 ‐ Interpretações IFRIC 22 – Transações em moeda estrangeira 

e contraprestação adiantada Taxa de câmbio a aplicar quando a contraprestação é recebida ou paga antecipadamente  1 de janeiro de 2018

IFRIC 23 – Incertezas sobre o tratamento 

de imposto sobre o rendimento

Clarificação relativa à aplicação dos princípios de reconhecimento e mensuração da IAS 12 quando há incerteza sobre o tratamento fiscal 

de uma transação, em sede de imposto sobre o rendimento  1 de janeiro de 2019

 * Exercícios iniciados em ou após 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES46

O Grupo adotou esta norma em 1 de janeiro de 2018 sem proceder à reexpressão da informação comparativa, conforme 

previsto na mesma, sendo que, no geral, a sua adoção não produziu impactos significativos na Demonstração da posição 

financeira intercalar consolidada. As principais alterações introduzidas pela norma descrevem‐se como segue:  

 (a) Classificação e mensuração 

A IFRS 9 determina que a classificação e mensuração dos ativos financeiros tem por base o modelo de negócio utilizado 

na sua gestão e as características dos fluxos de caixa contratuais. Neste contexto, os ativos financeiros são mensurados 

ao custo amortizado se detidos numa perspetiva de captura de fluxos de caixa contratuais, sendo os remanescentes 

mensurados ao justo valor reconhecido na demonstração de rendimento integral do exercício (caso exista, também, 

intenção de venda dos ativos) ou através de resultados (se não enquadráveis em nenhum dos modelos anteriores sendo, 

por exemplo, geridos com base no seu justo valor).  

No que respeita à classificação e mensuração de passivos financeiros, considerando que as alterações introduzidas face 

às disposições da  IAS 39 não são significativas, não ocorreram  impactos  relevantes na posição  financeira ou capital 

próprio decorrente da aplicação dos requisitos de classificação e mensuração da IFRS 9. O Grupo manteve a mensuração 

pelo justo valor de praticamente todos os ativos financeiros já anteriormente assim mensurados. 

(b) Imparidade 

A IFRS 9 estabelece um novo modelo de imparidade baseado em "perdas esperadas", que substitui o modelo anterior 

baseado em "perdas incorridas" previsto na IAS 39. Assim, deixa de ser necessário que o evento de perda ocorra para 

que  se  reconheça  uma  imparidade.  Este  novo  modelo  resulta  na  aceleração  do  reconhecimento  de  perdas  por 

imparidade  em  instrumentos  de  dívida  detidos,  cuja  mensuração  seja  ao  custo  amortizado  ou  ao  justo  valor  por 

contrapartida de capital próprio (o que inclui empréstimos, depósitos bancários, contas a receber e títulos de dívida). 

Caso o risco de crédito de um ativo financeiro não tenha aumentado significativamente desde o seu reconhecimento 

inicial, deverá ser reconhecida uma imparidade acumulada igual à expectativa de perda que se estima poder ocorrer 

nos próximos 12 meses.  Caso o  risco de  crédito  tenha  aumentado  significativamente, deverá  ser  reconhecida uma 

imparidade acumulada igual à expectativa de perda que se estima poder ocorrer até à respetiva maturidade do ativo. 

Uma vez verificado o evento de perda (o que atualmente se designa por "prova objetiva de imparidade"), a imparidade 

acumulada é diretamente afeta ao instrumento em causa, ficando o seu tratamento contabilístico similar ao previsto 

na IAS 39, incluindo o tratamento do respetivo juro. 

A norma prevê igualmente a possibilidade de aplicação do método simplificado para ativos financeiros que cumpram 

os requisitos especificados. Neste caso a perda de imparidade é mensurada, no momento inicial e durante o período do 

ativo por um montante igual à perda esperada durante a vida do ativo.  

 (c) Contabilidade de cobertura 

A IFRS 9  introduziu novos requisitos para a contabilidade de cobertura, promovendo um alinhamento mais próximo 

com a gestão do  risco. Os  requisitos  também estabelecem uma maior abordagem de princípios  à  contabilidade de 

cobertura resolvendo alguns pontos fracos contidos no modelo de cobertura da IAS 39. 

 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES47

O  Grupo  analisou  as  alterações  decorrentes  da  adoção  desta  norma  com  os  seguintes  impactos  no  momento  da 

transição: 

a. Classificação  e  mensuração  ‐  As  rubricas  de  Ativos  financeiros  ao  Justo  Valor  por  resultado  e  de  Ativos 

financeiros disponíveis para venda passaram a designar‐se Instrumentos de capital próprio, sem alterações na 

sua mensuração; 

b. Imparidade ‐ Na rubrica de Caixa e seus equivalentes, a aplicação do novo modelo de imparidade, determinou 

o reconhecimento de um ajustamento inicial negativo no montante de 3.198.733 euros (Euros 3.088.884 em 

30 de setembro de 2018 – ver Nota 20). 

IFRS 15 

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu a IFRS 15 ‐ Rédito de contratos com clientes em 28 de Maio 

de 2014, tendo sido alterada em Abril de 2016 (adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 1905/2016, de 22 

de Setembro de 2016). Esta norma substitui os atuais requisitos para reconhecimento do rédito e tornou‐se de aplicação 

obrigatória para os exercícios com início a partir de 1 de Janeiro de 2018. 

O  Grupo  adotou  a  IFRS  15  utilizando  o método  do  efeito  acumulado  ("modified  retrospective  approach"),  com  os 

impactos decorrentes da aplicação  inicial da norma reconhecidos à data da aplicação  inicial  (1 de Janeiro de 2018). 

Assim, o Grupo, conforme permitido pela norma, não reexpressou os comparativos. O Grupo analisou as alterações 

decorrentes da adoção da IFRS 15 de forma a identificar e avaliar os impactos qualitativos e quantitativos da adoção da 

Norma. 

3. ESTIMATIVASEJULGAMENTOS

A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a gestão do Grupo efetue julgamentos e estimativas 

que  afetam  os  montantes  de  proveitos,  custos,  ativos,  passivos  e  divulgações  à  data  do  reporte  da  informação 

financeira.  

Estas  estimativas  são  determinadas  pelos  julgamentos  da  gestão  do  Grupo,  baseados:  (i)  na melhor  informação  e 

conhecimento de eventos presentes e em alguns casos em relatos de peritos independentes e (ii) nas ações que o Grupo 

considera poder  vir  a  desenvolver  no  futuro.  Todavia,  na  data  de  concretização  das  operações,  os  seus  resultados 

poderão ser diferentes destas estimativas. 

4. RELATOPORSEGMENTOS

A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentos de negócio identificados nomeadamente Pasta 

e Papel, Cimento e Derivados, Ambiente e Holdings. Os resultados, ativos e passivos de cada segmento correspondem 

àqueles que lhe são diretamente atribuíveis, assim como os que numa base razoável lhes podem ser atribuídos.  

 

 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES48

A informação financeira por segmentos de negócio, dos primeiros nove meses de 2018, detalha‐se como segue: 

 

A informação financeira por segmentos de negócio, dos primeiros nove meses de 2017, detalha‐se como segue: 

 

Valores em Euros

Pasta e 

Papel

Cimento e 

Derivados Ambiente Holdings 

Eliminações 

Intra‐Grupo Total

Volume de negócios 1.252.303.611 367.150.123 17.293.898 9.267.334 (9.460.945) 1.636.554.021

Outros  Provei tos 32.507.467 27.090.294 195.534 2.990 (1.393) 59.794.892

Inventários  consumidos  e vendidos   (522.223.248) (113.399.500) (3.798.010) ‐ ‐ (639.420.758)

Materia is  e serviços  consumidos   (304.731.817) (133.383.096) (6.032.512) (3.026.072) 9.462.338 (437.711.159)

Outros  Gastos (117.253.028) (79.998.054) (3.921.983) (7.428.776) ‐ (208.601.841)

EBITDA 340.602.985 67.459.767 3.736.927 (1.184.524) ‐ 410.615.155

Depreciações  e Amorti zações (109.217.865) (37.921.484) (2.198.937) (141.854) ‐ (149.480.140)

Perdas  por imparidade ‐ (687.109) ‐ ‐ ‐ (687.109)

Provisões  Líquidas 1.741.217 (3.422.338) ‐ ‐ ‐ (1.681.121)

EBIT 233.126.337 25.428.836 1.537.990 (1.326.378) ‐ 258.766.785

Gastos  de Juros (6.421.248) (14.447.105) (228.759) (9.083.116) 32.082 (30.148.146)

Resultados  de Associadas ‐ 753.229 ‐ ‐ ‐ 753.229

Outros  ganhos  e perdas  financeiras (10.115.960) (15.707.561) (117.007) (2.164.783) (32.082) (28.137.393)

Resultado Antes de Impostos 216.589.129 (3.972.601) 1.192.224 (12.574.277) ‐ 201.234.475

Imposto sobre o rendimento (53.128.030) 6.394.548 109.546 (2.567.000) ‐ (49.190.936)

Resultado Líquido do período 163.461.099 2.421.947 1.301.770 (15.141.277) ‐ 152.043.539

   Atribuível aos detentores do capital 113.446.185 (2.080.701) 1.301.626 (15.141.277) ‐ 97.525.833

   Interesses  que não controlam 50.014.914 4.502.648 145 ‐ ‐ 54.517.707

OUTRAS INFORMAÇÕES

Total  dos  Ativos  segmenta is 2.444.126.818 1.347.954.432 87.221.014 34.818.000 (34.183.141) 3.879.937.123

Goodwi l l 122.907.528 184.558.035 36.422.934 ‐ ‐ 343.888.497

Outros  ativos  intangíveis 154.374.603 142.857.755 ‐ ‐ ‐ 297.232.358

Ativos  fi xos  tangíveis 1.321.662.299 679.422.666 26.837.942 712.880 ‐ 2.028.635.787

Ativos  biológicos 130.954.082 ‐ ‐ ‐ ‐ 130.954.082

Ativos  por impostos  di feridos 43.741.222 36.611.112 263.328 ‐ ‐ 80.615.662

Investimentos  em Associadas ‐ 4.285.294 ‐ ‐ ‐ 4.285.294

Total  de Pass ivos  segmenta is 1.365.164.950 781.736.477 25.655.297 515.678.654 (34.183.140) 2.654.052.238

Dívida  remunerada 824.454.803 492.808.660 17.091.323 487.437.341 (22.309.198) 1.799.482.929

Dispêndios  em capita l  fixo 148.374.108 14.600.549 1.050.619 362.183 ‐ 164.387.459

Valores em Euros

Pasta e 

Papel

Cimento e 

Derivados Ambiente Holdings 

Eliminações 

Intra‐Grupo Total

Volume de negócios 1.209.796.139 379.071.376 21.330.588 9.790.237 (10.377.094) 1.609.611.246

Outros Proveitos 16.140.984 21.744.587 102.641 31.017 (4.490) 38.014.739

Inventários consumidos e vendidos  (494.858.603) (110.161.273) (4.018.075) ‐ ‐ (609.037.951)

Materiais e serviços consumidos  (300.891.039) (138.745.864) (5.953.117) (2.356.941) 10.381.584 (437.565.377)

Outros Gastos (130.137.332) (82.506.807) (5.451.911) (7.271.227) ‐ (225.367.277)

Depreciações e Amortizações (120.846.676) (38.284.306) (2.118.731) (148.019) ‐ (161.397.732)

Perdas por imparidade (2.136.213) 1.553.143 ‐ ‐ ‐ (583.070)

Provisões Líquidas (3.055.219) (572.962) (150.200) ‐ ‐ (3.778.381)

Gastos de Juros (8.276.493) (20.676.698) (299.561) (9.514.080) ‐ (38.766.832)

Resultados de Associadas ‐ 917.911 ‐ ‐ ‐ 917.911

Outros ganhos e perdas financeiras 1.787.749 (11.272.659) (87.902) (1.954.897) ‐ (11.527.709)

Resultado Antes de Impostos 167.523.297 1.066.448 3.353.732 (11.423.910) ‐ 160.519.567

Imposto sobre o rendimento (30.026.109) (353.832) (602.170) (1.617.699) ‐ (32.599.810)

Resultado Líquido do período 137.497.188 712.616 2.751.562 (13.041.609) ‐ 127.919.757

   Atribuível aos detentores do capital 95.420.942 (7.029.822) 2.751.254 (13.041.609) ‐ 78.100.765

   Interesses que não controlam 42.076.246 7.742.438 308 ‐ ‐ 49.818.992

OUTRAS INFORMAÇÕES (31/dez/2017)

Total dos Ativos segmentais 2.447.696.399 1.456.792.210 83.516.756 12.674.713 (13.693.007) 3.986.987.071

Goodwill 122.907.528 192.694.053 36.422.935 ‐ ‐ 352.024.516

Outros ativos intangíveis 155.366.245 134.699.212 ‐ ‐ ‐ 290.065.457

Ativos fixos tangíveis 1.282.630.094 753.450.196 28.031.373 492.548 ‐ 2.064.604.211

Ativos biológicos 129.396.936 ‐ ‐ ‐ ‐ 129.396.936

Ativos por impostos diferidos 44.727.571 35.159.298 188.514 ‐ ‐ 80.075.383

Investimentos em Associadas ‐ 4.099.421 ‐ ‐ ‐ 4.099.421

Total de Passivos segmentais 1.326.578.733 849.513.859 23.252.806 579.389.424 (13.693.007) 2.765.041.815

Dívida remunerada 818.057.471 531.447.555 15.640.144 552.415.433 (689.598) 1.916.871.005

Dispêndios em capital fixo 114.714.693 26.309.929 2.948.918 33.309 ‐ 144.006.849

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES49

SEGMENTOGEOGRÁFICO

Os réditos apresentados nos diversos segmentos de negócio correspondem a réditos gerados com clientes externos 

com base no país de destino dos produtos e serviços comercializados pelo Grupo, e detalham‐se como segue:   

 

5. OUTROSPROVEITOS

Em 30 de setembro de 2018 e 2017, a rubrica Outros proveitos operacionais decompõe‐se como segue: 

 

 

 

9M 2018

Pasta 

e Papel

Cimentos e 

derivadosAmbiente

Total

Valor

Total

%

Vendas e prestações de serviços:

Portugal 239.381.462 150.649.613 12.914.313 402.945.388 24,62%

Resto da Europa 635.886.441 30.503.450 3.924.231 670.314.122 40,96%

América 150.583.140 63.022.712 46.264 213.652.116 13,05%

África 95.109.130 59.503.639 ‐ 154.612.769 9,45%

Ásia 130.742.729 63.277.099 409.090 194.428.918 11,88%

Oceania 600.709 ‐ ‐ 600.709 0,04%

1.252.303.611 366.956.513 17.293.898 1.636.554.022 100%

9M 2017

Pasta 

e Papel

Cimentos e 

derivadosAmbiente

Total

Valor

Total

%

Vendas e prestações de serviços:

Portugal 224.945.001 146.947.605 14.865.453 386.758.059 24,03%

Resto da Europa 692.840.914 21.068.781 6.363.170 720.272.865 44,75%

América 116.408.854 70.924.291 ‐ 187.333.145 11,64%

África 57.871.242 70.563.522 101.964 128.536.728 7,99%

Ásia 115.571.041 68.980.321 ‐ 184.551.362 11,47%

Oceania 2.159.088 ‐ ‐ 2.159.088 0,13%

1.209.796.140 378.484.520 21.330.587 1.609.611.247 100%

Valores em Euros 9M 2018 9M 2017

Subsídios ‐ Licenças de emissão CO2 12.359.819 8.547.390Indemnização de seguros para cobertura de danos 110.240 75.426

Ganhos na alienação de ativos não correntes 18.829.613 1.725.359Reversão de imparidades 4.265.669 809.556

Alienação de licenças de emissão 4.858.335 2.525.148

Proveitos suplementares 4.046.223 1.085.861

Ganhos em existências 503.371 1.479.416

Trabalhos para a própria empresa 592.336 2.966.683

Recuperação de incobráveis 33.891 12.299

Ganhos na alienação de ativos correntes 1.839 13.108

Subsídios à exploração 1.290.021 20.948Proveitos com tratamento de resíduos 370.089 449.395

Outros proveitos operacionais 10.976.300 15.118.144

58.237.746 34.828.733

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES50

O montante relevado na rubrica Subsídios – Licenças de emissão de CO2 corresponde ao reconhecimento do subsídio, 

originado na atribuição de licenças a título gratuito. 

A rubrica de Ganhos na alienação de ativos não correntes inclui Euros 15.765.258 relativos à mais‐valia obtida com a 

venda do negócio de pellets concluída em fevereiro de 2018, bem como Euros 1.955.775 associados à venda de terrenos 

florestais com reduzida aptidão para silvicultura, ambas obtidas pela subsidiária Navigator. 

6. GASTOSEPERDAS

Em 30 de setembro de 2018 e 2017, a rubrica Gastos e perdas decompõe‐se como segue: 

 

 

 

Valores em Euros 9M 2018 9M 2017

Custo das Vendas e Prestações de Serviços

Inventários consumidos e vendidos (639.420.758) (609.037.951)

Materiais e serviços consumidos 

Energia e fluídos (124.712.683) (121.260.777)

Transporte de Mercadorias (124.350.457) (123.926.109)

Trabalhos especializados (71.097.940) (69.254.175)

Conservação e reparação (34.289.345) (37.088.105)

Honorários (6.079.109) (5.998.706)

Seguros (11.220.945) (11.642.365)

Subcontratos (3.273.018) (3.524.269)

Outros (62.687.662) (64.870.872)

(437.711.159) (437.565.378)

Variação da produção 30.098.593 (5.123.846)

Gastos com o Pessoal

Remunerações dos Órgãos Sociais  (15.055.842) (17.015.985)

Outras remunerações (137.750.924) (124.240.751)

Pensões (3.608.079) (3.413.038)

Outros gastos com o pessoal (40.659.496) (44.381.134)

  (197.074.341) (189.050.908)

Outros Gastos e Perdas Operacionais

Quotizações (606.834) (806.635)

Donativos (568.425) (701.461)

Gastos com emissões de CO2 (14.646.664) (8.730.152)

Imparidades em existências e dividas a receber (3.799.772) (2.255.407)

Perdas em existências (4.425.817) (5.451.391)

Impostos indiretos e Taxas (10.958.084) (8.501.696)

Perdas na alienação de ativos não correntes (905.333) (210.966)

Outros gastos operacionais (5.715.164) (4.534.814)

  (41.626.093) (31.192.522)

Provisões líquidas  (1.681.121) (3.778.381)

Total dos Gastos e Perdas (1.287.414.879) (1.275.748.986)

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES51

O  aumento  da  rubrica  de Gastos  com pessoal  verificado  em  2018  é  essencialmente  explicado  pelo  incremento  do 

número de colaboradores, associado em parte ao novo projeto de Tissue em Cacia, da subsidiária Navigator, e pelo 

aumento dos valores estimados de bónus a pagar aos colaboradores. 

7. DEPRECIAÇÕES,AMORTIZAÇÕESEPERDASPORIMPARIDADE

Em 30 de setembro de 2018 e 2017, a rubrica Depreciações, amortizações e perdas por imparidade decompõe‐se como 

segue: 

 

A redução verificada nas depreciações de ativos  fixos tangíveis  resulta, essencialmente, da alienação do negócio de 

pellets, detido pela subsidiária Navigator nos EUA.  

 

 

 

 

 

Valores em Euros 9M 2018 9M 2017

Depreciações de Ativos Fixos Tangíveis

Terrenos (3.409.386) (3.486.879)

Recuperação ambienta l  e pa isagi s tica (85.623) (84.237)

Edi fícios (14.143.331) (15.638.934)

Equipamento Bás ico e outros  tangíveis (138.073.507) (148.133.159)

Subs ídios  ao Investimento 5.194.409 4.676.818

(150.517.438) (162.666.391)

Imparidades em ativos fixos tangíveis | (Perdas) / Reversões

Edi fícios 44.319 274.529

Equipamento Bás ico 221.811 517.114

Imparidade de Moçambique ‐ (2.136.213)

(683.870) (583.070)

Amortizações em Ativos Intangíveis

Propriedade industria l  e outros  di rei tos (14.188) (10.510)

(14.188) (10.510)

(Perdas) / Reversões por imparidade em ativos detidos para venda

Imparidade de terrenos , edi fícios  e equipamentos (3.239) (3.239)

Depreciações de propriedades de investimento (575) (14.094)

ICMS ‐ Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços

Imposto incluído nas  depreciações  (Bras i l ) 1.052.061 1.296.502

1.052.061 1.296.502

(150.167.249) (161.980.802)

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES52

8. RESULTADOSFINANCEIROSLÍQUIDOS

Em 30 de setembro de 2018 e 2017, os Resultados financeiros líquidos decompõem‐se como segue: 

 

9. IMPOSTOSOBREORENDIMENTO

A Semapa SGPS, S.A. é sociedade dominante do grupo de sociedades sujeitas ao regime especial de tributação de grupos 

de sociedades, constituído pelas empresas nas quais detém uma participação direta ou indireta igual ou superior a 75% 

e que cumprem as condições previstas no artigo 69º e seguintes do Código do IRC, o qual integra as participadas Secil, 

S.A. e ETSA Investimentos, SGPS, SA e respetivas subsidiárias que cumprem com as referidas condições.  

Em 30 de setembro de 2018 e 2017, a rubrica Imposto sobre o rendimento apresenta o seguinte detalhe: 

 

 

 

 

 

 

 

Valores em Euros 9M 2018 9M 2017

Juros  suportados  com empréstimos  de acionistas  (Nota  23) (13.185) (26.220)

Juros  suportados  com empréstimos  de associadas  e empree. Conjuntos  (Nota  23) ‐ (3.858)

Juros  suportados  com outros  empréstimos  obtidos (30.134.961) (39.964.392)

Outros  juros  obtidos   2.578.373 3.263.548

Ativos  financeiros  ao justo va lor em resultados (38.544) (2.618)

Ganhos  / (Perdas ) com instrumentos  financeiros  de cobertura  (Nota  22) (3.792.386) (660.337)

Ganhos  / (Perdas ) com instrumentos  financeiros  de negociação (Nota  22) (181.483) 2.532.265

Comissões  de empréstimos  e gas tos  com aberturas  de crédi to (7.184.954) (7.204.596)

Recuperação ambienta l  e pa isagís tica  (Nota  19) (220.861) (212.689)

Di ferenças  de Câmbio favoráveis/(desfavoráveis ) (14.868.972) (8.949.723)

(Perdas )/Ganhos  com juros  compensatórios (1.232.985) 1.536.508

Outros  cus tos  e perdas  financeiros (3.204.633) (602.428)

Outros  proveitos  e ganhos  financeiros 9.052 ‐

(58.285.539) (50.294.540)

Valores em Euros 9M 2018 9M 2017

 Imposto corrente (71.874.800) (43.311.011)

 Provisões líquidas para Impostos (2.388.024) 18.753.215

 Imposto diferido 25.071.888 (8.042.014)

(49.190.936) (32.599.810)

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES53

A reconciliação da taxa efetiva de imposto nos primeiros nove meses de 2018 e 2017 é como segue: 

 

 

Em  Portugal,  as  declarações  anuais  de  rendimentos  estão  sujeitas  a  revisão  e  eventual  ajustamento  por  parte  das 

autoridades  fiscais durante um período de 4 anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos  fiscais, estes 

podem ser sujeitos a revisão e liquidação pelas autoridades fiscais por um período superior. Noutros países em que o 

Grupo desenvolve a sua atividade estes prazos são diferentes, em regra superiores. 

O  Conselho  de  Administração  entende  que  eventuais  correções  àquelas  declarações  em  resultado  de 

revisões/inspeções  por  parte  das  autoridades  fiscais  não  terão  efeito  significativo  nas  demonstrações  financeiras 

consolidadas  intercalares  em  30  de  setembro  de  2018,  sendo  certo  que  já  foram  revistos  os  exercícios  até  2014, 

inclusive, na Navigator, Secil e Semapa. 

 

 

 

Valores em Euros 9M 2018 9M 2017

Resultado antes de impostos 201.234.476 160.519.569

Imposto esperado 45.277.757 36.116.903

Derrama estadual 15.277.992 4.172.719

Diferenças (a) 5.451.174 (10.157.263)

Imposto relativo a exercícios anteriores (9.711.352) (15.554.730)

 Prejuízos fiscais recuperáveis  (992.499) (748.839)

Prejuízos fiscais não recuperáveis 8.443.430 11.658.070

Provisão para imposto corrente ‐ 6.547.782

Reversão de provisões (5.647.951) ‐

Efeito de taxa de imposto (2.113.793) (2.631.161)

Benefícios fiscais (7.859.869) (229.537)

Outros ajustamentos à coleta 1.066.047 3.425.866

49.190.936 32.599.810

Taxa efetiva de imposto 24,44% 20,31%

(a) Este valor respeita essencialmente a : 9M 2018 9M 2017

Efeito da aplicação do método da Equivalência Patrimonial (Nota 9) (753.229) (917.911)

Mais / (Menos) valias fiscais 38.580.466 (2.321.704)

(Mais) / Menos valias contabilísticas (81.891.211) (674.489)

Imparidades e provisões tributadas  64.778.181 1.659.473

Benefícios fiscais (4.442.627) (3.965.528)

Dividendos de empresas sediadas fora da U.E. ‐ 1.970.000

Redução de imparidades e provisões tributadas (371.385) (31.589.567)

Resultados intra‐grupo sujeitos a tributação 16.713 1.929.808

Benefícios a empregados (503.533) 1.229.481

Outros 8.814.064 (12.462.953)

24.227.439 (45.143.390)

Impacto fiscal  (22,5%) 5.451.174 (10.157.263)

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES54

10. RESULTADOSPORAÇÃO

Não  existem  instrumentos  financeiros  convertíveis  sobre  as  ações  da  Semapa,  pelo  que  não  existe  diluição  dos 

resultados.  

 

11. RESULTADOSATRIBUÍVEISAINTERESSESNÃOCONTROLADOS

No  decurso  dos  primeiros  nove  meses  de  2018  e  exercício  de  2017,  o  movimento  ocorrido  nos  Interesses  não 

controlados, por segmento de negócio, incluindo o resultado do período que lhes é atribuível, foi conforme segue: 

 

No decurso dos primeiros nove meses de 2018, a subsidiária Secil adquiriu a % remanescente do capital da Cimentos 

Madeira (47%) por um montante de Euros 4.500.000. A diferença negativa entre o valor de aquisição e o justo valor dos 

interesses não controlados adquiridos, no montante de Euros 617.015, foi registada diretamente nos capitais próprios 

tal como definido na política contabilística aplicável. 

 

 

Valores em Euros 9M 2018 9M 2017

Resultado atribuível aos Acionistas da Semapa 97.525.833 78.100.767

Número total de ações emitidas  81.270.000 81.270.000

Número médio de ações próprias em carteira  (586.329) (586.329)

Número médio ponderado de ações  80.683.671 80.683.671

Resultado básico por ação 1,209 0,968

Resultado diluído por ação 1,209 0,968

Pasta e Cimento e

Valores em Euros Papel Derivados Ambiente Total

Saldo em 1 de janeiro de 2017 325.385.020 84.361.871 7.316 409.754.207

Redução de capital ‐ (314.367) ‐ (314.367)

Dividendos (76.497.856) (11.670.021) ‐ (88.167.877)

Reserva de conversão cambial (4.035.157) (9.064.982) ‐ (13.100.139)

Instrumentos financeiros 1.392.464 16 ‐ 1.392.480

Ganhos e perdas atuariais 1.326.576 65 ‐ 1.326.641

Outros movimentos nos CP's (1.850.792) 1.115 ‐ (1.849.677)

Resultado líquido do exercício 60.184.959 9.320.842 362 69.506.163

Saldo em 31 de dezembro de 2017 305.905.214 72.634.539 7.678 378.547.431

Aquisições/Alienações ‐ (5.116.999) ‐ (5.116.999)

Dividendos (61.197.407) (5.866.646) ‐ (67.064.053)

Reserva de conversão cambial (837.611) 3.627.534 ‐ 2.789.923

Instrumentos financeiros (734.076) (2) ‐ (734.078)

Ganhos e perdas atuariais (81.530) (301) ‐ (81.831)

Outros movimentos nos CP's (211.146) (47) ‐ (211.193)

Resultado líquido do período 50.014.914 4.502.648 145 54.517.707

Saldo em 30 de setembro de 2018 292.858.358 69.780.726 7.823 362.646.907

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES55

12. GOODWILL

No decurso dos primeiros nove meses de 2018 e exercício de 2017, o movimento ocorrido no Goodwill, foi conforme 

segue: 

 

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, o Goodwill detalha‐se como segue: 

 

13. TERRENOS,EDIFÍCIOSEOUTROSEQUIPAMENTOS

No decurso dos primeiros nove meses de 2018 e exercício de 2017, o movimento ocorrido nos Terrenos, Edifícios e 

outros equipamentos, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade, foi conforme segue: 

 

Valores em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Valor líquido no início 352.024.516 352.812.897

Aquisições ‐ 7.739.608

Ajustamento Cambial (8.136.019) (8.527.989)

Saldo Final 343.888.497 352.024.516

Nota: Os valores apresentados encontram‐se líquidos de perdas por imparidade

Valores em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Cimento e Derivados 184.558.035 192.694.054

Pasta e Papel 122.907.528 122.907.528

Ambiente 36.422.934 36.422.934

343.888.497 352.024.516

Edifícios e outras Equipamentos e Investimentos

Valores em Euros Terrenos construções  outros tangíveis em curso Total

Custo de aquisição

Saldo em 1 de janeiro de 2017 443.352.555 1.144.411.151 5.359.019.311 111.098.763 7.057.881.780

Variação de perímetro 101.635 855.684 1.927.500 ‐ 2.884.819

Aquisições 5.025.610 334.545 4.200.804 134.445.890 144.006.849

Alienações (3.909.506) (3.445.215) (6.455.507) (761.500) (14.571.728)

Regularizações, transferências e abates 4.762.923 9.273.845 42.490.915 (57.572.224) (1.044.541)

Ajustamento cambial (20.241.660) (24.944.987) (73.621.817) (1.603.560) (120.412.024)

Ativos detidos para venda (1.609.029) (28.388.030) (54.512.455) (924.392) (85.433.906)

Saldo em 31 de dezembro de 2017 427.482.528 1.098.096.993 5.273.048.751 184.682.977 6.983.311.249

Variação de perímetro ‐ ‐ ‐ ‐ ‐

Aquisições 287.361 185.153 645.576 163.269.370 164.387.460

Alienações (2.731.962) (693.568) (7.693.667) ‐ (11.119.197)

Regularizações, transferências e abates (989.515) 2.588.899 119.733.263 (112.431.657) 8.900.990

Ajustamento cambial (12.425.412) (14.619.989) (36.714.036) (3.139.852) (66.899.289)

Saldo em 30 de setembro de 2018 411.623.000 1.085.557.488 5.349.019.887 232.380.838 7.078.581.213

Depreciações acumuladas e perdas por imparidade

Saldo em 1 de janeiro de 2017 (64.858.788) (683.635.699) (3.940.830.251) (55.066.728) (4.744.391.466)

Depreciações e perdas por imparidade (4.771.360) (22.886.532) (197.161.832) ‐ (224.819.724)

Alienações 5.685 2.480.044 5.390.442 ‐ 7.876.171

Perdas por imparidade (5.004.528) ‐ ‐ (4.302.695) (9.307.223)

Regularizações, transferências e abates 29.813 1.986.693 1.039.663 1.829.286 4.885.455

Ajustamento cambial 3.471.034 7.547.391 35.674.474 356.850 47.049.749

Saldo em 31 de dezembro de 2017 (71.128.144) (694.508.103) (4.095.887.504) (57.183.287) (4.918.707.038)

Depreciações e perdas por imparidade (3.409.386) (14.184.635) (137.049.754) (950.000) (155.593.775)

Alienações ‐ 543.076 3.502.646 ‐ 4.045.722

Regularizações, transferências e abates 46.031 500.713 616.253 ‐ 1.162.997

Ajustamento cambial 1.677.199 2.806.459 13.550.864 1.112.146 19.146.668

Saldo em 30 de setembro de 2018 (72.814.300) (704.842.490) (4.215.267.495) (57.021.141) (5.049.945.426)

Valor liquido em 1 de janeiro de 2017 378.493.767 460.775.452 1.418.189.060 56.032.035 2.313.490.314

Valor liquido em 31 de dezembro de 2017 356.354.384 403.588.890 1.177.161.247 127.499.690 2.064.604.211

Valor liquido em 30 de setembro de 2018 338.808.700 380.714.998 1.133.752.392 175.359.697 2.028.635.787

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES56

14. OUTROSATIVOSNÃOCORRENTES

Em Dezembro de 2017, a subsidiária Navigator celebrou um contrato de compra e venda do seu negócio de pellets nos 

Estados Unidos  com uma  joint  venture  gerida  e  explorada  por  uma  entidade  associada  da  Enviva Holdings,  LP,  no 

montante  de  135  milhões  de  USD.  A  concretização  da  venda,  sujeita  à  verificação  de  determinadas  condições 

precedentes e autorizações regulatórias, habituais neste tipo de transações,  foi efetivada no dia 16 de Fevereiro de 

2018. Em 31 de Dezembro de 2017, estes ativos encontravam‐se classificados na rubrica Ativos não correntes detidos 

para venda a qual incluía um montante de Euros 85.433.905 de Ativos fixos tangíveis e Euros 803.143 de inventários, 

afetos ao referido negócio de pellets.  

Em  30  de  setembro  de  2018,  a  rubrica  Outros  ativos  não  correntes  inclui  um  montante  de  Euros  32.262.359 

correspondente ao valor atual do montante de 45 milhões de USD ainda a receber pela venda deste negócio. O valor 

nominal a receber vence juros à taxa de 2,5%. 

15. VALORESARECEBERCORRENTES

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a rubrica Valores a receber correntes decompõe‐se como segue: 

 

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a rubrica Outras contas a receber detalham‐se conforme segue:  

 

 

 

 

Valores em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Clientes 280.490.512 245.876.313

Contas a receber ‐ Partes relacionadas (Nota 23) 536.344 526.632

Instrumentos financeiros derivados (Nota 22) 2.944.560 4.571.589

Outras contas a receber 60.799.015 50.873.035

Acréscimo de proveitos 16.634.167 20.351.232

Custos diferidos 15.279.290 12.668.285

376.683.888 334.867.086

Nota: Os valores apresentados encontram‐se líquidos de perdas por imparidade

Valores em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Outras contas a receber

Adiantamentos a fornecedores 4.449.746 1.905.594

Adiantamentos ao pessoal 1.219.716 1.590.991

Acerto de preço | Aquisição da Supremo Cimentos 1.288.213 1.856.983

Incentivos financeiros a receber 7.380.649 42.105

Cauções prestadas a favor de terceiros 2.981.653 4.632.589

Department of Commerce (EUA) 31.186.887 29.846.612

Outros 12.292.151 10.998.161

60.799.015 50.873.035

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES57

Em 2015 o Grupo Navigator foi alvo de uma investigação de alegadas práticas de dumping nas exportações de papel 

UWF para os Estados Unidos da América, tendo‐lhe sido aplicada uma taxa provisória anti‐dumping sobre as vendas 

para aquele país de 29,53%. Em 11 de janeiro de 2016 o Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América 

reviu em baixa a taxa aplicada, fixando provisoriamente a taxa em 7,8%. Em agosto de 2018, a Navigator foi notificada 

pelo U.S. Department of Commerce que a taxa final a aplicar sobre as vendas realizadas durante o primeiro período de 

revisão (de Agosto 2015 a Fevereiro de 2017) seria de 37,34%, pese embora em março de 2018 a Sociedade tivesse sido 

notificada pela mesma autoridade que, de acordo com a sua avaliação preliminar, a taxa anti‐dumping a aplicar seria 

de 0%.  

A Sociedade reagiu imediatamente contra a decisão em causa, tendo invocado a existência de erros administrativos na 

decisão, e recorreu a todas as medidas legalmente disponíveis para demonstrar que a taxa acima mencionada para o 

período em causa era totalmente injustificada. Em consequência, o Departamento de Comércio dos EUA reapreciou, 

com rigoroso cumprimento das regras aplicáveis, os cálculos estão feitos, tendo concluído pela atribuição final da taxa 

de 1,75%, que será aplicável a todas as exportações para os EUA pela Sociedade depois da data da publicação da decisão 

correspondente. 

Na  sequência  iniciar‐se‐á  um  processo  de  pedido  de  reembolso  no  valor  aproximado  de  22  milhões  de  Euros, 

correspondente à diferença entre os montantes depositados até fevereiro de 2017 e o montante apurado com base na 

taxa final fixada. 

O montante evidenciado na rubrica Acerto de preço – Aquisição da Supremo Cimentos, em 2016, diz respeito ao acerto 

de preço apurado no âmbito do contrato de aquisição desta subsidiária celebrado entre as partes. 

Em 30 de  setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017,  as  rubricas de Acréscimo de proveitos e Custos diferidos 

detalham‐se conforme segue:  

 

 

 

 

Valores em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Acréscimos de proveitos

Juros a receber 980.387 1.548.286

Vendas de energia 13.678.905 15.320.310

Outros 1.974.875 3.482.636

16.634.167 20.351.232

Custos diferidos

Seguros 4.607.691 2.001.295

Rendas e alugueres 3.895.824 3.722.992

Outros 6.775.775 6.943.998

15.279.290 12.668.285

31.913.457 33.019.517

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES58

16. CAPITALSOCIALEAÇÕESPRÓPRIAS

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, o capital social da Semapa, encontrava‐se totalmente subscrito 

e realizado, sendo representado por 81.270.000 ações sem valor nominal.  

As pessoas coletivas que detinham, nessas datas, posições relevantes no capital da sociedade detalham‐se conforme 

segue: 

 

A Semapa – Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. detinha, em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 

2017, 586.329 ações próprias. 

17. RESERVAS

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, as rubricas Reserva de justo valor, Reserva de conversão cambial 

e Outras reservas decompõem‐se como segue: 

 

 

 

 

Denominação Nº de Ações 30‐09‐2018 31‐12‐2017

 Longapar, SGPS, S.A.  22.225.400 27,35 27,35

 Cimo ‐ Gestão de Participações, SGPS, S.A.  16.734.031 20,59 20,59

Sodim, SGPS, S.A. 15.252.726 18,77 18,77

 Bestinver Gestión, SGIIC, S.A.  7.166.756 8,82 8,82

 Cimigest, SGPS, S.A.   3.185.019 3,92 3,92

 Santander Asset Management España, SA  1.981.216 2,44 2,44

 Noges Bank (The Central Bank of Norway)  1.699.613 2,09 2,09

 Sociedade Agrícola da Quinta da Vialonga, S.A.  625.199 0,77 0,77

 Ações próprias  586.329 0,72 0,72

Outros acionistas com participações inferiores a 2% 11.813.711 14,54 14,54

81.270.000 100,00 100,00

%

Valores em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Justo valor de instrumentos financeiros (3.823.602) (2.100.174)

Reserva de justo valor (3.823.602) (2.100.174)

Reserva de conversão cambial (132.622.528) (99.805.648)

Reserva legal 16.695.625 16.695.625

Outras reservas  780.089.232 700.921.321

Outras reservas 796.784.857 717.616.946

Reservas 660.338.727 615.711.124

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES59

18. IMPOSTOSDIFERIDOS

No decurso do período de nove meses findo em 30 de setembro de 2018, o movimento ocorrido nos ativos e passivos 

por impostos diferidos, foi o seguinte: 

 

19. PROVISÕES

No decurso do período de nove meses findo em 30 de setembro de 2018 e exercício de 2017, realizaram‐se os seguintes 

movimentos nas rubricas de provisões: 

 

 Em 1 de janeiro   Ajustamento   Capital   Transferências  Activos 

detidos 

 Em 30 de 

setembro 

Valores em Euros  de 2018   Cambial  Aumentos Reduções  próprio   para venda   de 2018 

Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos

Prejuízos fiscais reportáveis 67.932.564 (10.759.642) 9.918.061 ‐ ‐ ‐ ‐ 67.090.983

Provisões tributadas 21.424.472 (373.364) 1.708.780 (1.219) ‐ ‐ ‐ 22.758.669

Harmonização do critério das amortizações 112.547.708 ‐ 227.362 (13.667.298) ‐ ‐ 300.000 99.407.772

Pensões e outros benefícios pós‐emprego 4.575.248 (3.480) 5.981 (427.435) (13.906) (34.958) ‐ 4.101.450

Instrumentos financeiros 4.088.316 ‐ ‐ ‐ 3.389.662 ‐ ‐ 7.477.978

 Mais‐valias contabilísticas diferidas (intra‐grupo)  38.987.515 (10.848) 9.134.526 (1.602.385) ‐ ‐ ‐ 46.508.807

Subsídios ao investimento 12.073.160 ‐ 15.405 (1.094.054) ‐ ‐ ‐ 10.994.511

Justo valor apurado em combinações empresariais 1.524.164 54.849 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 1.579.013

Remuneração convencional de capital 12.320.000 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 12.320.000

Imparidades decorrentes da aplicação da IFRS 9 ‐ ‐ ‐ ‐ 3.088.883 ‐ ‐ 3.088.883

Outras diferenças temporárias 4.696.676 (676.934) 4.451.996 (2.282.367) ‐ ‐ ‐ 6.189.371

280.169.823 (11.769.419) 25.462.111 (19.074.758) 6.464.639 (34.958) 300.000 281.517.437

Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos

Reavaliação de activos fixos tangíveis (52.430.381) 7.304.594 ‐ 1.003.142 ‐ ‐ ‐ (44.122.645)

Pensões e outros benefícios pós‐emprego (2.255.443) 1.045 (124.610) ‐ 209.942 34.958 ‐ (2.134.108)

Instrumentos financeiros 1.129.914 (100.427) (1.136.714) ‐ ‐ ‐ ‐ (107.227)

Incentivos fiscais (8.903.131) ‐ ‐ 932.590 186.889 ‐ ‐ (7.783.652)

Harmonização do critério das amortizações (392.075.056) 7.182.932 (7.189.368) 45.429.232 ‐ ‐ ‐ (346.652.260)

Menos‐valias contabilísticas diferidas (intra‐grupo) (50.039.680) ‐ (10.191.596) 49.720.256 ‐ ‐ ‐ (10.511.020)

Valorização das florestas em crescimento (10.246.504) ‐ (8.897.078) ‐ ‐ ‐ ‐ (19.143.582)

Justo valor dos activos intangíveis ‐ Marcas (254.157.786) 4.971.922 (5.807.249) ‐ ‐ ‐ ‐ (254.993.113)

Justo valor dos activos fixos (111.505.041) ‐ ‐ 11.453.662 ‐ ‐ ‐ (100.051.379)

Justo valor apurado em combinações empresariais (91.146.903) 1.119.085 ‐ 9.624.492 ‐ ‐ (22.734) (80.426.060)

Outras diferenças temporárias (1.340.849) 64.438 (827.493) 487.415 ‐ ‐ ‐ (1.616.489)

(972.970.860) 20.543.589 (34.174.108) 118.650.789 396.831 34.958 (22.734) (867.541.535)

 Activos por impostos diferidos   80.075.383 (4.006.120) 7.473.339 (4.855.664) 1.854.963 (8.739) 82.500 80.615.662

 Passivos por impostos diferidos   (265.510.481) 6.662.688 (3.963.767) 26.417.980 106.150 8.738 (5.061) (236.283.753)

Demonstração de resultados

Valores em Euros

 Processos

Judiciais 

 Processos

Fiscais 

 Recuperação

Ambiental  Outras Total

1 de janeiro de 2017 2.221.766 27.605.389 7.258.993 37.485.627 74.571.775

Aumentos  1.887.989 649.264 12.357 7.512.140 10.061.750

Reversões ‐ ‐ (157.590) (5.664.037) (5.821.627)

Utilizações ‐ ‐ (5.310) (6.743.671) (6.748.981)

Ajustamento cambial ‐ ‐ (1.146) (1.209.928) (1.211.074)

Descontos financeiros ‐ ‐ 283.585 ‐ 283.585

Transferências e regularizações 49.402 (1.624.463) 135.310 (14.021.656) (15.461.407)

31 de dezembro de 2017 4.159.157 26.630.190 7.526.199 17.358.475 55.674.021

Aumentos (Nota 6) 1.050.467 ‐ 568 5.158.462 6.209.497

Reversões (Nota 6) (595.119) (649.264) (117.974) (3.166.019) (4.528.376)

Utilizações ‐ ‐ (55.570) (2.371.914) (2.427.484)

Ajustamento cambial ‐ ‐ ‐ (229.767) (229.767)

Descontos financeiros ‐ ‐ (1.135) ‐ (1.135)

Transferências e regularizações 34.257 20.335.454 220.861 304.831 20.895.403

30 de setembro de 2018 4.648.762 46.316.380 7.572.949 17.054.068 75.592.159

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES60

O  montante  das  provisões  para  processos  fiscais  decorre  de  uma  avaliação  prudente  efetuada  pelo  Grupo  com 

referência  à  data  da  Demonstração  da  posição  financeira  consolidada,  quanto  a  potenciais  divergências  com  a 

Administração Tributária, tendo em conta os recentes desenvolvimentos destes processos.  

O  montante  apresentado  na  rubrica  Outras  refere‐se  a  provisões  para  fazer  face  a  riscos  relacionados  com 

eventos/diferendos de natureza diversa, de cuja resolução poderão resultar saídas de fluxos de caixa. 

20. PASSIVOSREMUNERADOS

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a dívida líquida remunerada detalha‐se como segue: 

 

DÍVIDAREMUNERADANÃOCORRENTE

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a dívida remunerada não corrente detalha‐se como segue: 

 

 

 

Valores em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Divida a terceiros remunerada

Não Corrente 1.488.914.018 1.653.480.805

Corrente 310.568.911 263.390.200

1.799.482.929 1.916.871.005

Caixa e seus equivalentes

Numerário 288.922 644.350

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 143.865.498 188.419.369

Outras aplicações de tesouraria 53.427.260 54.123.542

Imparidades decorrentes da aplicação da IFRS 9 (3.088.884) ‐

194.492.796 243.187.261

Dívida líquida remunerada 1.604.990.133 1.673.683.744

Valores em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Não correntes

Empréstimos por obrigações 761.000.000 891.000.000Papel Comercial 535.400.000 540.250.000

Empréstimos bancários 192.525.552 223.730.194

Encargos com emissão de empréstimos (5.890.430) (7.920.335)

Dívida bancária remunerada 1.483.035.122 1.647.059.859

Locação Financeira 1.483.321 1.724.907

Subsídios reembolsáveis 3.937.233 4.237.695

Outras dívidas remuneradas 458.342 458.344

Outras dívidas remuneradas 5.878.896 6.420.946

Total de dívida remunerada não corrente 1.488.914.018 1.653.480.805

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES61

DÍVIDAREMUNERADACORRENTE

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a dívida remunerada corrente detalha‐se como segue: 

 

21. VALORESAPAGARCORRENTES

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a rubrica de Valores a pagar correntes decompõe‐se como 

segue: 

 

 

 

 

 

 

 

Valores em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Correntes

Empréstimos por obrigações 150.000.000 ‐

Papel Comercial 80.000.000 50.000.000

Empréstimos bancários 73.015.859 209.415.643

Encargos com emissão de empréstimos (1.497.730) (1.415.182)

Dívida bancária remunerada 301.518.129 258.000.461

Empréstimos de curto prazo de acionistas (Nota 23) 6.534.026 4.470.475

Locação Financeira 578.539 919.264

Subsídios reembolsáveis 1.938.217 ‐

Outras dívidas remuneradas 9.050.782 5.389.739

Total de dívida remunerada corrente 310.568.911 263.390.200

Valores  em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Fornecedores  c/c  211.501.908 214.176.136

Fornecedores  de imobi l i zado c/c 9.848.924 14.800.549

Insti tuto do Ambiente  14.355.534 12.643.080

Instrumentos  Financeiros  Derivados  (Nota 22) 5.714.366 3.777.509

Outros  credores 8.306.513 8.226.238

Partes  relacionadas  (Nota 23) 2.124.431 7.057.631

Acréscimos  de custos 111.239.120 108.022.444

Provei tos  di feridos 33.116.970 16.895.053

396.207.766 385.598.640

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES62

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, as  rubricas de Acréscimos de custos e Proveitos diferidos 

decompõem‐se como segue: 

 

22. INSTRUMENTOSFINANCEIROSDERIVADOS

Em 30  de  setembro  de  2018  e  31  de  dezembro  de  2017,  o  justo  valor  dos  Instrumentos  financeiros  derivados  de 

cobertura e negociação decompõe‐se como segue: 

 

 

Va lores  em Euros 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Acréscimo de custos

Custos  com o pessoal 63.647.486 58.744.091

Juros  a  pagar 11.779.694 8.753.820

Bónus  a  pagar a  fornecedores 6.503.270 7.761.518

Responsabi l idades  com rendas 8.805.537 7.073.023

Periodi ficação de gastos  com energia 2.429.283 2.339.761

Taxa  de recursos  hídricos 2.036.555 2.011.427

Consultoria 1.606.194 1.327.535

Serviços  bancários 224.003 456.922

Seguros   77.393 269.675

Serviços  de transporte 99.836 243.176

Informática 63.506 197.821

Auditoria 49.758 153.877

Outros 13.916.605 18.689.798

111.239.120 108.022.444

Proveitos diferidos

Subs ídios  ao investimento 5.700.476 5.859.834

Subs ídios  ‐ l i cenças  de emissão CO2 16.549.027 5.454.833

Outros  subs ídios 6.942.665 1.655.584

Outros  rendimentos  di feridos  ‐ ISP 3.924.802 3.924.802

33.116.970 16.895.053

31‐12‐2017

Valores em Euros Montante Moeda Maturidade Positivos Negativos Líquido Líquido

Cobertura

Cobertura  de Net Investment ‐ USD 2018 19.100 ‐ 19.100 114.914

Forwards  cambia i s  (vendas  futuras) 169.666.667 USD 2019 ‐ (1.419.220) (1.419.220) 1.701.360

Forwards  cambia i s  (vendas  futuras) 49.016.667 GBP 2019 598.413 ‐ 598.413 ‐

Swaps  de taxa  de juro (SWAP's ) 505.000.000 Euro 2020/23 ‐ (2.622.221) (2.622.221) (3.473.480)

617.513 (4.041.441) (3.423.928) (1.657.206)

Negociação

Forwards  cambia i s 81.000.000 USD 2018 ‐ (722.144) (722.144) 669.733

Forwards  cambia i s 6.850.000 GBP 2019 ‐ (23.452) (23.452) 8.407

Cross  currency interes t rate swap 17.739.298 USD 2018/2019 831.792 ‐ 831.792 18.044

Col lar Cambia l 800.000 BRL 2018 ‐ ‐ ‐ (25.370)

Non Del iverable Forward (NDF) 70.970.456 BRL 2018 745.057 (927.329) (182.272) 630.491

Non Del iverable Forward (NDF) 1.305.000 USD 2018 57.976 ‐ 57.976 ‐

Non Del iverable Forward (NDF) 6.166.612 Euro 2018/19 692.221 ‐ 692.221 ‐

Cobertura  risco Cash Anti ‐Dumping 29.250.000 USD 2018 ‐ ‐ ‐ 1.149.981

2.327.047 (1.672.925) 654.122 2.451.286

2.944.560 (5.714.366) (2.769.806) 794.080

Swaps  de taxa  de juro (SWAP's ) | Cobertura 180.000.000 Euro 2020 ‐ (282.955) (282.955)

2.944.560 (5.997.321) (3.052.761) 1.463.813

30‐09‐2018

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES63

23. SALDOSETRANSAÇÕESCOMPARTESRELACIONADAS

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, os saldos com partes relacionadas decompõem‐se como segue: 

 

No decurso do período de nove meses findo em 30 de setembro de 2018 e 2017, as transações ocorridas com partes 

relacionadas decompõe‐se como segue: 

 

 

 

30‐09‐2018 31‐12‐2017

Outros Outros Divida Remun. Outros Outros Divida Remun.

Devedores Credores Corrente Devedores Credores Corrente

Valores em Euros (Nota 15) (Nota 21) (Nota 20) (Nota 15) (Nota 21) (Nota 20)

Acionistas

Cimigest, SGPS, S.A. ‐ 11.043 ‐ 2.763 3.242 ‐

Cimo SGPS, S.A. ‐ ‐ 6.497.077 ‐ ‐ 4.433.589

Longapar, SGPS, S.A. ‐ 1.169 36.949 106 ‐ 36.886

Outras entidades relacionadas

Cimi longa ‐ Imobi l iária , S.A. ‐ 20.788 ‐ ‐ 31.215 ‐

Hotel  Ri tz, S.A. ‐ 2.896 ‐ ‐ 12.487 ‐

Soc. Agrícola  Herdade dos  Fida lgos , Lda. ‐ ‐ ‐ ‐ 504 ‐

Ave‐Gestão Ambienta l , S.A. 133.896 198.489 ‐ 128.262 481.578 ‐

Coti f Sicar ‐ 103.730 ‐ ‐ 92.844 ‐

Enermonti jo, S.A. 60.947 18.338 ‐ 54.656 12.551 ‐

Enerpar, SGPS, S.A. ‐ ‐ ‐ ‐ 21.598 ‐

Inertogrande 214.321 ‐ ‐ 213.993 ‐ ‐

J.M.J. Henriques , Lda. 127.180 ‐ ‐ 126.852 ‐ ‐

Refundos , SGFII, S.A. ‐ (45.430) ‐ ‐ ‐ ‐

Seribo, S.A. ‐ ‐ ‐ ‐ 324.717 ‐

Grupo Setefrete ‐ Soc. Tráfego Cargas , S.A. ‐ 189.447 ‐ ‐ 183.471 ‐

Acionis tas  minori tários  da  Ciment de Sibl ine ‐ 1.604.204 ‐ ‐ 5.873.015 ‐

UTIS, Lda ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐

Outros  acionis tas  de subs idiárias ‐ 19.757 ‐ ‐ 20.409 ‐

Total  536.344 2.124.431 6.534.026 526.632 7.057.631 4.470.475

* Dividendos atribuídos que aguardam liquidação

Valores  em Euros

Compras de 

serviços

Vendas e

Prestações de 

serviços

Outros 

proveitos 

operacionais

(Custos)/

Proveitos 

financeiros

Compras de 

serviços

Vendas e

Prestações de 

serviços

Outros 

proveitos 

operacionais

(Custos)/

Proveitos 

financeiros

Acionistas

Sodim, SGPS, S.A. ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐

Cimigest SGPS, S.A.  (80.805) ‐ ‐ ‐ (80.805) ‐ 2.502 (1.547)

Cimo SGPS, S.A. ‐ ‐ ‐ (12.851) ‐ ‐ ‐ (18.027)

Longapar, SGPS, S.A. ‐ ‐ ‐ (84) ‐ ‐ ‐ (1.048)

OEM SGPS, S.A. ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (5.598)

(80.805) ‐ ‐ (12.935) (80.805) ‐ 2.502 (26.220)

Outras partes relacionadas

Sonagi  ‐ Imobi l iária , S.A. (ex. Cimi longa) (724.666) ‐ ‐ ‐ (765.910) ‐ ‐ ‐

Refundos , SGFII, S.A. (381.653) ‐ ‐ ‐ (140.145) ‐ ‐ ‐

Hotel  Ri tz, S.A. (37.268) ‐ ‐ ‐ (37.326) ‐ ‐ ‐

Sonagi , SGPS, S.A. ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 1.200 ‐

Enermonti jo, S.A. (416.031) 292.269 ‐ ‐ (85.049) 187.474 ‐ ‐

Enerpar, SGPS, S.A. (17.401) ‐ ‐ ‐ (169.029) ‐ ‐ ‐

Ave‐Gestão Ambienta l , S.A. (1.524.261) 42.575 138.469 ‐ (2.113.002) 41.146 17.669 ‐

Setefrete, S.A. (2.332.190) ‐ 37.011 ‐ (2.654.610) ‐ 20.351 ‐

Soc. Agrícola  Herdade dos  Fida lgos , Lda . ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐

Outros ‐ 48.638 ‐ (250) (5.371) ‐ ‐ (3.858)

(5.433.470) 383.482 175.480 (250) (5.970.442) 228.620 39.220 (3.858)

9M 2018 9M 2017

Page 64: PRIMEIROS 9 MESES DE 2018 · PRIMEIROS 9 MESES DE 2018 RELATÓRIO DE GESTÃO 7 PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO FINANCEIROS PRINCIPAIS INDICADORES OPERACIONAIS IFRS - valores acumulados

PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES64

24. NÚMERODEPESSOAL

Em 30 de setembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, o número de colaboradores ao serviço das diversas empresas 

do Grupo, era de 5.924 e 6.045 respetivamente.  

25. EMPRESASINCLUÍDASNACONSOLIDAÇÃO

 

EMPRESASSUBSIDIÁRIASDOSUBGRUPOETSA

 

Denominação Social Sede Direta Indireta Total*

Empresa‐mãe:

Semapa ‐ Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Lisboa

Subsidiárias:

Seminv, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 ‐ 100,00

Seinpart, SGPS, S.A. Lisboa 49,00 51,00 100,00

Seinpar Investments, B.V. Amesterdão 100,00 ‐ 100,00

Semapa Inversiones S.L. Madrid 100,00 ‐ 100,00

Celcimo S.L. Madrid  ‐  100,00 100,00

Semapa Next, S.A. Lisboa 100,00 ‐ 100,00

Aphelion, S.A. Lisboa 100,00 ‐ 100,00

* % detida em 31‐12‐2017 e 31‐12‐2016

 % direta e indireta do capital 

detido pela Semapa 

Denominação Social Sede Direta Indireta Total 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Empresa‐mãe:

ETSA ‐ Investimentos , SGPS, S.A. Loures 99,99 ‐ 99,99 99,99 99,99

Subsidiárias:

ETSA LOG,S.A. Loures 100,00 ‐ 100,00 100,00 100,00

SEBOL – Comércio e Industria  de Sebo, S.A. Loures 100,00 ‐ 100,00 100,00 100,00

ITS – Indústria  Transformadora de Subprodutos  Animais , S.A. Coruche 100,00 ‐ 100,00 100,00 100,00

ABAPOR – Comércio e Industria  de Carnes , S.A. Coruche 100,00 ‐ 100,00 100,00 100,00

BIOLOGICAL ‐ Gestão de Res íduos  Industria is , Lda. Loures 100,00 ‐ 100,00 100,00 100,00

AISIB – Aprovechamiento Integra l  de Subprodutos  Ibéricos , S.A. Espanha 100,00 ‐ 100,00 100,00 100,00

 % direta e indireta do capital 

detido na ETSA 

 % do capital efetivamente 

detido pela Semapa 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES65

EMPRESASSUBSIDIÁRIASDOSUBGRUPONAVIGATOR

 

 

 

 

Denominação Social Sede Direta Indireta Total 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Empresa‐mãe:

The Navigator Company, S.A. Setúbal 35,71 33,69 69,40 69,40 69,40

Subsidiárias:

Navigator Paper Figueira, S.A. Figueira da Foz 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Navigator Parques Industriais, S.A. Setúbal 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Navigator Products & Tecnology, S.A. Setúbal 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Enerpulp – Cogeração Energética de Pasta, S.A. Setúbal 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Navigator Pulp Figueira, S.A. Figueira da Foz 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Navigator Pulp Setúbal, S.A.  Setúbal 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Navigator Pulp Cacia, S.A.  Aveiro 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Navigator International GmbH Alemanha 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

About Balance ‐ SGPS, S.A. Lisboa 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Navigator Tissue Cacia, S.A. Aveiro ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Tissue Ródão , S.A. Vila Velha de Ródão ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Internacional Holding SGPS, S.A. Setúbal 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Portucel Moçambique ‐ Sociedade de Desenvolvimento Florestal e Industrial, Lda  Moçambique 20,05 60,15 80,20 55,66 55,66

Magellan Holdings Inc. EUA 25,00 75,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Financial Services Sp. Z o.o. Polónia 25,00 75,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Floresta, SGPS, S.A. Setúbal 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Raiz ‐ Instituto de Investigação da Floresta e Papel Aveiro ‐ 97,00 97,00 67,32 65,24

Navigator Forest Portugal, S.A. Setúbal 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Sociedade de Vinhos da Herdade de Espirra ‐ Produção e Comercialização de Vinhos, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Gavião ‐ Sociedade de Caça e Turismo, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Afocelca ‐ Agrupamento complementar de empresas para protecção contra incêndios, ACE Portugal ‐ 64,80 64,80 44,97 44,97

Viveiros Aliança ‐ Empresa Produtora de Plantas, S.A. Palmela ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Atlantic Forests, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Bosques do Atlantico, SL Espanha ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Paper Holding, SGPS, S.A.  Setúbal 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Navigator Fine Paper , S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

About the Future ‐ Empresa Produtora de Papel, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Paper Setúbal, S.A.  Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator North America Inc. EUA ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Sales & Marketing, S.A. Bélgica 25,00 75,00 100,00 69,40 69,40

    Navigator Africa, SRL Itália ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Participações Holding ,SGPS, S.A.  Setúbal 100,00 ‐ 100,00 69,40 69,40

Portucel Florestal, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Arboser – Serviços Agro‐Industriais, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

EMA21 ‐ Engenharia e Manutenção Industrial Século XXI, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Ema Cacia ‐ Engenharia e Manutenção Industrial, ACE  Aveiro ‐ 95,00 95,00 65,93 64,27

Ema Setúbal ‐ Engenharia e Manutenção Industrial, ACE  Setúbal ‐ 89,91 89,91 62,40 63,36

Ema Figueira da Foz‐ Engenharia e Manutenção Industrial, ACE  Figueira da Foz ‐ 90,72 90,72 62,96 61,56

Empremédia ‐ Corretores de Seguros, S.A. Lisboa ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

EucaliptusLand, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Headbox ‐ Operação e Controlo Industrial, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Added Value, S.A. Setúbal ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Switzerland Ltd. Suiça 25,00 75,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Afrique du Nord  Marrocos ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator España, S.A. Espanha ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Netherlands, BV Holanda ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator France, EURL França ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Paper Company UK, Ltd Reino Unido ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Italia, SRL Itália ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Deutschland, GmbH Alemanha ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Paper Austria, GmbH Austria ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Paper Poland SP Z o o Polónia ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Eurasia Turquia ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Rus Company, LLC Russia ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Paper Mexico  México ‐ 100,00 100,00 69,40 69,40

Navigator Abastecimento de Madeira, ACE  Setúbal 97,00 3,00 100,00 69,40 69,40

 % direta e indireta do capital 

detido na Navigator 

 % do capital efetivamente detido 

pela Semapa 

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PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES66

EMPRESASSUBSIDIÁRIASDOSUBGRUPOSECIL

 

26. ACONTECIMENTOSSUBSEQUENTES

Recentemente, e já após o fecho do período, a passagem do Furacão Leslie em Portugal no dia 13 de outubro provocou 

estragos no centro fabril da Figueira da Foz da Navigator, tendo este ficado sem fornecimento de eletricidade, água e 

telecomunicações e obrigando à suspensão da laboração. O esforço e desempenho notável das equipas locais, assim 

como o  apoio  e  envolvimento  de  várias  equipas multidisciplinares  do Grupo,  permitiram  iniciar  de  imediato  todos 

trabalhos necessários à reparação dos danos causados e minimizar o tempo de paragem, colocando a linha de pasta e 

as máquinas de papel 1 e 2 rapidamente a funcionar. No entanto, esta paragem provocou uma perda de produção que 

se estima em cerca de 9 mil toneladas de pasta e 10 mil toneladas de papel, o que limitará os volumes disponíveis para 

venda no último trimestre. 

Denominação Social Sede Direta Indireta Total 30‐09‐2018 31‐12‐2017

Empresa‐mãe:

   Secil ‐ Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. Setúbal 99,998 ‐ 99,998 99,998 99,998

Subsidiárias

Hewbol, S.G.P.S., Lda. Funchal 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Secil Cabo Verde Comércio e Serviços, Lda. Cabo Verde 99,80 0,20 100,00 99,998 99,998

    ICV ‐ Inertes de Cabo Verde, Lda. Cabo Verde 37,50 25,00 62,50 62,499 62,499

Florimar‐ Gestão e Participações, S.G.P.S., Lda. Funchal 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Sociedade de Inertes, Lda Moçambique ‐ 100,00 100,00 99,998 99,998

Seciment Investments, B.V. Holanda 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Serife ‐ Sociedade de Estudos e Realizações Industriais e de Fornecimento de Equipamento, Lda. Lisboa 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Silonor, S.A. França 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Société des Ciments de Gabés  Tunísia 98,72 ‐ 98,72 98,716 98,716

Sud‐ Béton‐ Société de Fabrication de Béton du Sud  Tunísia ‐ 98,72 98,72 98,716 98,716

Zarzis Béton Tunísia ‐ 98,52 98,52 98,519 98,519

Secil Angola, SARL  Angola 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Secil ‐ Companhia de Cimento do Lobito, S.A. Angola ‐ 51,00 51,00 50,999 50,999

Unibetão ‐ Indústrias de Betão Preparado, S.A. Lisboa 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Secil Britas, S.A. Lisboa 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Lusoinertes, S.A. Lisboa ‐ 100,00 100,00 99,998 99,998

Secil Martingança ‐ Aglomerantes e Novos Materiais para a Construção, S.A. Leiria 51,19 48,81 100,00 99,998 99,998

IRP ‐ Industria de Rebocos de Portugal, S.A. Santarém ‐ 75,00 75,00 74,998 74,998

Ciminpart ‐ Investimentos e Participações, S.G.P.S., S.A.  Lisboa 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

ALLMA ‐ Microalgas, Lda. Leiria ‐ 70,00 70,00 69,999 69,999

Allmicroalgae Natural Products, S.A. Leiria ‐ 100,00 100,00 99,998 99,998

Argibetão ‐ Sociedade de Novos Produtos de Argila e Betão, S.A. Lisboa ‐ 99,53 99,53 99,528 99,528

Secil Brasil Participações, S.A. Brasil ‐ 100,00 100,00 99,998 99,998

Supremo Cimentos, SA Brasil ‐ 100,00 100,00 99,998 99,998

Margem ‐ Companhia de Mineração, SA Brasil ‐ 100,00 100,00 99,998 99,998

I3 Participações e Serviços, Ltda. Brasil ‐ 100,00 100,00 99,998 99,998

Secil Brands ‐ Marketing, Publicidade, Gestão e Desenvolvimento de Marcas, Lda. (ex Prescor Produção de Escórias Moídas, Lda.) Lisboa ‐ 100,00 100,00 99,998 99,998

CMP ‐ Cimentos Maceira e Pataias, S.A.  Leiria 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Ciments de Sibline, S.A.L. Líbano 28,64 22,41 51,05 51,049 51,049

Soime, S.A.L. Líbano ‐ 51,05 51,05 51,049 51,049

Cimentos Madeira, Lda. Funchal 100,00 ‐ 100,00 99,998 57,142

Beto Madeira ‐ Betões e Britas da Madeira, S.A. Funchal ‐ 100,00 100,00 99,998 57,142

Promadeira ‐ Sociedade Técnica de Construção da Ilha da Madeira, Lda. Funchal ‐ 100,00 100,00 99,998 57,142

Brimade ‐ Sociedade de Britas da Madeira, S.A. Funchal ‐ 100,00 100,00 99,998 57,142

   Madebritas ‐ Sociedade de Britas da Madeira, Lda. Funchal ‐ 51,00 51,00 50,999 29,142

   Pedra Regional ‐ Industria Transformadora de Rochas Ornamentais, S.A.   Funchal ‐ 100,00 100,00 99,998 57,142

Uniconcreto ‐ Betão Pronto, S.A. Lisboa 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

Secil Cement BV (ex Finlandimmo Holding BV) Holanda 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

SPB, SGPS, LDA Setúbal 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

   Secil Prébetão, S.A. Montijo ‐ 100,00 100,00 99,998 99,998

Cementos Secil, SLU Espanha 100,00 ‐ 100,00 99,998 99,998

 % direta e indireta do capital detido na Secil 

 % do capital efetivamente 

detido pela Semapa 

Page 67: PRIMEIROS 9 MESES DE 2018 · PRIMEIROS 9 MESES DE 2018 RELATÓRIO DE GESTÃO 7 PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO FINANCEIROS PRINCIPAIS INDICADORES OPERACIONAIS IFRS - valores acumulados

PRIMEIROS9MESESDE2018

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADASINTERCALARES67

CONSELHODEADMINISTRAÇÃO

 

JOÃO NUNO DE SOTTOMAYOR PINTO DE CASTELLO BRANCO 

JOSÉ MIGUEL PEREIRA GENS PAREDES 

PAULO MIGUEL GARCÊS VENTURA 

RICARDO MIGUEL DOS SANTOS PACHECO PIRES 

ANTÓNIO PEDRO DE CARVALHO VIANA BAPTISTA 

CARLOS EDUARDO COELHO ALVES 

FILIPA MENDES DE ALMEIDA DE QUEIROZ PEREIRA 

FRANCISCO JOSÉ MELO E CASTRO GUEDES 

JOSÉ ANTÔNIO DO PRADO FAY 

LUA MÓNICA MENDES DE ALMEIDA DE QUEIROZ PEREIRA 

MAFALDA MENDES DE ALMEIDA DE QUEIROZ PEREIRA 

VÍTOR MANUEL GALVÃO ROCHA NOVAIS GONÇALVES 

VÍTOR PAULO PARANHOS PEREIRA