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Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1 Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura da ???????? Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 61. Posição Final: Técnica: 2 Parado ereto com os pés separados dez a quinze centímetros, com as mãos cruzadas junto ao plexo solar. Acalme-se. Concentre-se. Fixe a vista em um objeto que tenha à frente de seus olhos. Levante os braços sobre a cabeça com as mãos apontadas para cima. Estique os braços de modo que as pontas dos dedos apontem para o teto. Alongue-se como se estivesse sendo esticado, num limite confortável. Em paralelo ao movimento dos braços, levante os calcanhares e também sinta como se estivesse sendo estirado para cima. Regresse os calcanhares ao solo lentamente, abaixando os braços num mesmo movimento. Você estará na posição inicial. Respiração: Inspire ao levantar os braços e calcanhares, expire ao abaixá-los. Retenha o ar enquanto as mãos permanecerem em cima da cabeça e estiver nas pontas dos pés, olhando para um ponto fixo à sua frente. Duração: Repita o processo três vezes. Benefícios: Tadasana desenvolve os músculos retais e estira os intestinos. Descongestiona os nervos da coluna vertebral. 1 Uma descrição de Antônio José Botelho, que o pratica. 2 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior.

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Page 1: Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura daantoniojosebotelho.argo.com.br/img/artigo/series antigas...Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura da ????????

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 61.

Posição Final:

Técnica: 2

Parado ereto com os pés separados dez a quinze centímetros, com as mãos cruzadas junto ao plexo solar. Acalme-se. Concentre-se. Fixe a vista em um objeto que tenha à frente de seus olhos. Levante os braços sobre

a cabeça com as mãos apontadas para cima. Estique os braços de modo que as pontas dos dedos apontem para o teto. Alongue-se como se estivesse sendo esticado, num limite confortável. Em paralelo ao movimento

dos braços, levante os calcanhares e também sinta como se estivesse sendo estirado para cima. Regresse os

calcanhares ao solo lentamente, abaixando os braços num mesmo movimento. Você estará na posição inicial.

Respiração:

Inspire ao levantar os braços e calcanhares, expire ao abaixá-los. Retenha o ar enquanto as mãos permanecerem em cima da cabeça e estiver nas pontas dos pés, olhando para um ponto fixo à sua frente.

Duração:

Repita o processo três vezes.

Benefícios:

Tadasana desenvolve os músculos retais e estira os intestinos. Descongestiona os nervos da coluna vertebral.

1 Uma descrição de Antônio José Botelho, que o pratica. 2 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior.

Page 2: Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura daantoniojosebotelho.argo.com.br/img/artigo/series antigas...Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Segundo: Raja Padahasthasana ou Postura da ???????.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 104 3.

Posição Final:

Técnica: 4

Ajoelhe-se com as pernas separadas uns trinta centímetros e com as mãos cruzadas junto ao plexo solar.

Acalme-se. Concentre-se. Leve as mãos aos glúteos, ao mesmo tempo em que leva os quadris à frente. Dobre-

se lentamente o tronco para trás apoiando as mãos nos calcanhares e mantendo a cabeça tombada também para trás. Estabeleça uma posição final firme e confortável. Regresse à posição inicial. Execute os movimentos

sempre lentamente 5.

Respiração:

Inspire ao levar as mãos aos glúteos e os quadris à frente. Expire ao dobrar o tronco e cabeça para trás. Na

posição final respire normalmente. Regresse à posição inicial inspirando ao levantar o tronco e cabeça para finalmente expirar.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 6. Como exercício físico o relaxamento dos músculos das costas e manutenção do equilíbrio.

Benefícios:

Estira e tonifica os músculos e órgãos abdominais. Remove o sangue estancado nas costas e fortifica as pernas. Estimula e tonifica os nervos da coluna e desenvolve o sentido de equilíbrio.

3 Fonte Alternativa: Coleção Viva Ioga - Autoconfiança, Publifolha, SP, 2004, pg. 68/69. Caracterizada Postura do Camelo. 4 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 5 O Livro faz os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Depois de Prishthasana execute um ásana de flexão para frente; e, b) Limitações: Não deve praticar quem tem pressão arterial alta, trombose coronária, úlceras estomacais ou graves doenças nas costas. 6 Localizado no plexo solar, está associado à vontade de saber, relacionado à evolução do poder pessoal, do ego, da personalidade, da identificação social, da afinidade com os outros e com o mundo. Elemento: fogo. Sistema fisiológico ao qual está associado: digestivo. [Tinôco, Carlos Alberto. As Upanishads do Yoga. São Paulo: Madras, 2005; p. 72/73].

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Terceiro: Urdva Ardha Bhujangasana ou Postura ???????.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 107-109.

Posição Final:

Técnica: 7 Deitado sobre as costas, pés unidos, braços estendidos ao longo do corpo, palmas das mãos para baixo e pulmões vazios. Comece a inspirar e vá, simultaneamente, sentando. Quando chegar à posição,

sentada, os pulmões estarão cheios. Comece a expirar e, ao mesmo tempo, incline o tronco para frente, enquanto as mãos vão segurar os pés. Mantenha a posição final com as pernas esticadas e a cabeça tocando os

joelhos [até aonde for possível]. Permaneça na posição final até enquanto estiver confortável respirando normalmente e tratando de relaxar o corpo como um todo. Inspirando, volte a sentar; expirando, retorne à

posição deitada. Execute todos os movimentos lentamente. Ao final, relaxe, deixando que o corpo, as pernas e

os braços se entreguem a si mesmos 8.

Respiração: Na posição final, inale mantendo o corpo quieto. Exale ao abaixar o tronco com os braços ainda mais.

Duração: Os praticantes avançados, enquanto se sentem cômodos, podem manter a postura até cinco minutos. Os principiantes devem permanecer por períodos de tempo curtos. Os aspirantes espirituais devem tratar de

permanecer na posição final por longos períodos de tempo e com completo relaxamento.

Concentração: Para fins espirituais no Suadhistan ckakra 9. Como exercício físico e mental, no abdômen, no relaxamento dos músculos das costas ou no lento processo da respiração.

Benefícios: Estira os músculos das costas, afrouxa as articulações das cadeiras. Reduz efetivamente o excesso de gordura da região abdominal. Acaba com a flatulência, a constipação e a dor nas costas. Tonificam todos os

órgãos abdominais e caba com as enfermidades desta região, como as diabetes. Ativa os rins, fígado, pâncreas e as glândulas supra-renais. Tonifica os órgãos pélvicos pelo que é usado, especialmente para eliminar doenças

sexuais da mulher. Estimula um bom fluxo de sangue fresco aos músculos e nervos da coluna, mantendo-os

saudáveis. Este ásana se tem em muito alta estima nos antigos textos yogues e tradicionalmente é considerado como poderoso meio para o despertar espiritual.

7 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior [há uma quase-combinação entre o ásana estático e o dinâmico]. 8 O praticante não deve dobrar os joelhos ainda que não possa dobrar o tronco mais até adiante, fazendo as mãos encontrar os pés. Parte do objetivo do ásana é estirar os músculos da parte de trás das pernas. Com o tempo se alargam [Nota do Livro]. O Livro faz, ainda, os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Paschimottanasana deve ser seguido por um ásana de flexão para trás como Matsyana, Supta Vayrasana, Chakrasana, Bhuyangasana, etc. Também pode servir como contra-postura para os ásanas de flexão para trás; e, b) Limitações: As pessoas com lesões nos discos não devem fazer de nenhuma maneira este ásana, como tampouco quem sofre de ciática, artrite crônica ou infecções no sacro. 9 Está localizado logo abaixo do umbigo ou acima do púbis. Está associado à “vontade de ter”, relacionado à evolução do desejo pessoal e da força emotiva, à expressão das emoções sensuais e da sexualidade, à intensidade e qualidade de amor ao sexo oposto. Elemento: água. Sistema fisiológico ao qual está associado: geniturinário. [Tinôco; p. 71/72].

mãos/pés costas estiradas

pernas alongadas

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Quarto: Vajra Yogasana ou Postura do ?????

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 81/82.

Posição Final:

Técnica: 10

Deite-se de costas com as pernas cruzadas e com as mãos viradas para cima por debaixo das nádegas.

Tomando braços como alavanca, com suporte dos cotovelos, levante o corpo, apoiando a parte superior da cabeça no solo. Desfaça a posição com movimento invertido. 11

Respiração:

Inale ao levantar o corpo. Na posição final, a respiração deve ser profunda e lenta. Exale ao retornar à posição inicial.

Duração:

Permaneça na posição final durante cinco minutos. Não se esforce em demasia.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 12 ou no Anajat chakra 13. Como exercício físico no abdômen, no peito ou no processo da respiração.

Benefícios: Se estiram os intestinos junto com os demais órgãos abdominais. Este ásana é muito útil para todas as enfermidades do abdômen. Quem sofre constipação a verão eliminada se tomarem copos d’água antes de

fazer este ásana; é também muito útil para quem tem problemas pulmonares tais como asma ou bronquites, porque estimula a respiração profunda. Também ajuda a que volte a circular o sangue estancado nas costas e

regula o funcionamento da glândula tireóide.

10 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 11 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Matsyasana é contra postura de Jalasana e Sarvangasana. Deve pois praticar-se com elas, em seqüência imediata, antes ou depois; e b) Substituto: Supta Vayrasana. 12 Vide nota de roda pé n° 3. 13 Está localizado atrás do coração. Está associado à vontade de amar, relacionado à evolução do amor universal, da compaixão, da capacidade de amar a si mesmo e ao mundo. Elemento: ar. Sistema fisiológico ao qual está associado: circulatório. [Tinôco; p. 73/74].

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Quinto: Dolásana ou Postura ?????????

Sexto: Viparita Karani Mudra ou A Atitude Invertida

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 135/136 14.

Posição Final:

Técnica: 15

Deite-se de costas, pernas e pés unidos, olhos fechados, mãos ao lado das coxas com as palmas assentadas no

chão. Relaxe. Levante as pernas (esticadas e unidas) até a vertical, usando os braços como alavanca. Ao mesmo tempo, com a força dos braços e apoiando-se nos cotovelos, erga os quadris, preocupando-se em não

desfazer o ângulo reto formado entre as pernas e o tronco e ao mesmo tempo fazendo um ângulo de 45º com

o solo. Você encontrará essa posição final fazendo com que os pés ultrapassem um pouco a cabeça. Mantenha a posição final com a ajuda dos cotovelos e das mãos. Aqueles, apoiados no solo e estas, aplicadas na região

pélvica posterior. Observe sua tireóide e sinta o sangue fluir no fundo da sua garganta. Mantenha a posição final até que sinta os primeiros sinais de cansaço. Desfaça-a, procedendo de maneira inversa. Relaxe. 16

Respiração:

Retenha o alento ao mover-se para assumir a posição final e ao regressar à posição inicial. Quando se encontra equilibrando na posição final respire normalmente.

Duração:

Os praticantes avançados podem fazê-la até por quinze minutos. Os principiantes devem começar praticando-a durante uns poucos segundos para añadir 17 alguns segundos diariamente.

Concentração:

Com fins espirituais em Vishuddhi chakra 18. Como exercício físico e mental na glândula tireóide ou na respiração.

14 Fonte alternativa: Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005 [pg. 190/191]. Caracterizada como Posse da Foice. 15 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. O livro traz a seguinte introdução: “Este ásana é muito similar em todos os aspectos a Sarvangasana, sendo mais fácil de fazer-se. Se recomenda aos principiantes e às pessoas com pescoço rígido, que não podem pô-lo em ângulo reto como o tronco. [Portanto], é [a técnica] a mesma de Sarvangasana, exceto que na posição final não se pressiona a mandíbula contra o peito. Na postura final o tronco se mantêm em um ângulo de 45º com respeito ao solo, em lugar de um ângulo reto como sucede no Sarvangasana”. O livro informa ainda que “esta postura é muito usada nas práticas de Kundalini Yoga [e que] os demais detalhes são iguais aos de Sarvangasana”. 16 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Se pratica idealmente imediatamente antes da Jalasana. (A contra-postura deve ser Matsyasana, Ustrasana ou Supta Vayrasana e deve ser praticada pela metade do tempo que se toma para fazê-lo junto com Jalasana; e b) Limitações: Não deve praticá-lo quem tem tireóide, fígado e baço grande, tensão arterial alta ou qualquer tipo de enfermidade do coração. 17 Palavra não traduzida. Pode-se entender como avançar.

Page 6: Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura daantoniojosebotelho.argo.com.br/img/artigo/series antigas...Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Benefícios:

Estimula a glândula tireóide, melhorando assim o equilíbrio entre os sistemas circulatório, digestivo, de

reprodução, nervoso e glandular. Corrige o crescimento incorreto do corpo e aclara os problemas psicológicos ao levar ao celebro uma boa provisão de sangue fresco. Ajuda a aliviar a asma, a bronquite e a elefantitis 19.

Também muda de lugar a pressão gravitacional normal dos músculos de ano a outro, de modo que serve para

curar hemorróidas. Tonifica as pernas, abdômen, os órgãos reprodutivos femininos, a coluna e o pescoço. Inibe a hérnia aquosa e elimina a gordura da cintura. Pode curar a diabete e a leucorrea 20. O dominar desse ásana

pode dar ao praticante consciente controle sobre a temperatura do corpo.

18 Está localizado na faringe. Está relacionado à vontade de criar, associado ao foco criativo transpessoal, à capacidade de expressão humana, comunicação e inspiração. Elemento: éter. Sistema fisiológico ao qual está associado: respiratório. [Tinôco; obra citada; p. 75] 19 Palavra não traduzida. 20 Palavra não traduzida.

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Descrição dos ásanas do segundo período (mai + jun + jul + ago) de 2006 21

Primeiro: Ardha Vrikhãsana ou Postura da Árvore ????????

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 61.

Posição Final:

Técnica: 22

Parado ereto com os pés separados dez a quinze centímetros, com as mãos cruzadas junto ao plexo solar.

Acalme-se. Concentre-se. Fixe a vista em um objeto que tenha à frente de seus olhos. Levante os braços sobre a cabeça com as mãos apontadas para cima. Estique os braços de modo que as pontas dos dedos apontem

para o teto. Alongue-se como se estivesse sendo esticado, num limite confortável. Em paralelo ao movimento

dos braços, levante os calcanhares e também sinta como se estivesse sendo estirado para cima. Regresse os calcanhares ao solo lentamente, abaixando os braços num mesmo movimento. Você estará na posição inicial.

Respiração:

Inspire ao levantar os braços e calcanhares, expire ao abaixá-los. Retenha o ar enquanto as mãos

permanecerem em cima da cabeça e estiver nas pontas dos pés, olhando para um ponto fixo à sua frente.

Duração:

Repita o processo três vezes.

Benefícios:

Tadasana desenvolve os músculos retais e estira os intestinos. Descongestiona os nervos da coluna vertebral.

21 Uma descrição de Antônio José Botelho, que o pratica. 22 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior.

Page 8: Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura daantoniojosebotelho.argo.com.br/img/artigo/series antigas...Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Segundo: Trikonásana ou Postura da ???????.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 104 23.

Posição Final:

Técnica: 24

Ajoelhe-se com as pernas separadas uns trinta centímetros e com as mãos cruzadas junto ao plexo solar.

Acalme-se. Concentre-se. Leve as mãos aos glúteos, ao mesmo tempo em que leva os quadris à frente. Dobre-

se lentamente o tronco para trás apoiando as mãos nos calcanhares e mantendo a cabeça tombada também para trás. Estabeleça uma posição final firme e confortável. Regresse à posição inicial. Execute os movimentos

sempre lentamente 25.

Respiração:

Inspire ao levar as mãos aos glúteos e os quadris à frente. Expire ao dobrar o tronco e cabeça para trás. Na

posição final respire normalmente. Regresse à posição inicial inspirando ao levantar o tronco e cabeça para finalmente expirar.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 26. Como exercício físico o relaxamento dos músculos das costas e manutenção do equilíbrio.

Benefícios:

Estira e tonifica os músculos e órgãos abdominais. Remove o sangue estancado nas costas e fortifica as pernas. Estimula e tonifica os nervos da coluna e desenvolve o sentido de equilíbrio.

23 Fonte Alternativa: Coleção Viva Ioga - Autoconfiança, Publifolha, SP, 2004, pg. 68/69. Caracterizada Postura do Camelo. 24 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 25 O Livro faz os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Depois de Prishthasana execute um ásana de flexão para frente; e, b) Limitações: Não deve praticar quem tem pressão arterial alta, trombose coronária, úlceras estomacais ou graves doenças nas costas. 26 Localizado no plexo solar, está associado à vontade de saber, relacionado à evolução do poder pessoal, do ego, da personalidade, da identificação social, da afinidade com os outros e com o mundo. Elemento: fogo. Sistema fisiológico ao qual está associado: digestivo. [Tinôco, Carlos Alberto. As Upanishads do Yoga. São Paulo: Madras, 2005; p. 72/73].

Page 9: Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura daantoniojosebotelho.argo.com.br/img/artigo/series antigas...Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Terceiro: Ustrásana ou Postura do Camelo.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 107-109.

Posição Final:

Técnica: 27 Deitado sobre as costas, pés unidos, braços estendidos ao longo do corpo, palmas das mãos para baixo e pulmões vazios. Comece a inspirar e vá, simultaneamente, sentando. Quando chegar à posição,

sentada, os pulmões estarão cheios. Comece a expirar e, ao mesmo tempo, incline o tronco para frente, enquanto as mãos vão segurar os pés. Mantenha a posição final com as pernas esticadas e a cabeça tocando os

joelhos [até aonde for possível]. Permaneça na posição final até enquanto estiver confortável respirando normalmente e tratando de relaxar o corpo como um todo. Inspirando, volte a sentar; expirando, retorne à

posição deitada. Execute todos os movimentos lentamente. Ao final, relaxe, deixando que o corpo, as pernas e

os braços se entreguem a si mesmos 28.

Respiração: Na posição final, inale mantendo o corpo quieto. Exale ao abaixar o tronco com os braços ainda mais.

Duração: Os praticantes avançados, enquanto se sentem cômodos, podem manter a postura até cinco minutos. Os principiantes devem permanecer por períodos de tempo curtos. Os aspirantes espirituais devem tratar de

permanecer na posição final por longos períodos de tempo e com completo relaxamento.

Concentração: Para fins espirituais no Suadhistan ckakra 29. Como exercício físico e mental, no abdômen, no relaxamento dos músculos das costas ou no lento processo da respiração.

Benefícios: Estira os músculos das costas, afrouxa as articulações das cadeiras. Reduz efetivamente o excesso de gordura da região abdominal. Acaba com a flatulência, a constipação e a dor nas costas. Tonificam todos os

órgãos abdominais e caba com as enfermidades desta região, como as diabetes. Ativa os rins, fígado, pâncreas e as glândulas supra-renais. Tonifica os órgãos pélvicos pelo que é usado, especialmente para eliminar doenças

sexuais da mulher. Estimula um bom fluxo de sangue fresco aos músculos e nervos da coluna, mantendo-os

saudáveis. Este ásana se tem em muito alta estima nos antigos textos yogues e tradicionalmente é considerado como poderoso meio para o despertar espiritual.

27 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior [há uma quase-combinação entre o ásana estático e o dinâmico]. 28 O praticante não deve dobrar os joelhos ainda que não possa dobrar o tronco mais até adiante, fazendo as mãos encontrar os pés. Parte do objetivo do ásana é estirar os músculos da parte de trás das pernas. Com o tempo se alargam [Nota do Livro]. O Livro faz, ainda, os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Paschimottanasana deve ser seguido por um ásana de flexão para trás como Matsyana, Supta Vayrasana, Chakrasana, Bhuyangasana, etc. Também pode servir como contra-postura para os ásanas de flexão para trás; e, b) Limitações: As pessoas com lesões nos discos não devem fazer de nenhuma maneira este ásana, como tampouco quem sofre de ciática, artrite crônica ou infecções no sacro. 29 Está localizado logo abaixo do umbigo ou acima do púbis. Está associado à “vontade de ter”, relacionado à evolução do desejo pessoal e da força emotiva, à expressão das emoções sensuais e da sexualidade, à intensidade e qualidade de amor ao sexo oposto. Elemento: água. Sistema fisiológico ao qual está associado: geniturinário. [Tinôco; p. 71/72].

mãos/pés costas estiradas

pernas alongadas

Page 10: Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura daantoniojosebotelho.argo.com.br/img/artigo/series antigas...Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Quarto: Paschimotanásana ou Postura do Oeste

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 81/82.

Posição Final:

Técnica: 30

Deite-se de costas com as pernas cruzadas e com as mãos viradas para cima por debaixo das nádegas.

Tomando braços como alavanca, com suporte dos cotovelos, levante o corpo, apoiando a parte superior da cabeça no solo. Desfaça a posição com movimento invertido. 31

Respiração:

Inale ao levantar o corpo. Na posição final, a respiração deve ser profunda e lenta. Exale ao retornar à posição inicial.

Duração:

Permaneça na posição final durante cinco minutos. Não se esforce em demasia.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 32 ou no Anajat chakra 33. Como exercício físico no abdômen, no peito ou no processo da respiração.

Benefícios: Se estiram os intestinos junto com os demais órgãos abdominais. Este ásana é muito útil para todas as enfermidades do abdômen. Quem sofre constipação a verão eliminada se tomarem copos d’água antes de

fazer este ásana; é também muito útil para quem tem problemas pulmonares tais como asma ou bronquites, porque estimula a respiração profunda. Também ajuda a que volte a circular o sangue estancado nas costas e

regula o funcionamento da glândula tireóide.

30 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 31 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Matsyasana é contra postura de Jalasana e Sarvangasana. Deve pois praticar-se com elas, em seqüência imediata, antes ou depois; e b) Substituto: Supta Vayrasana. 32 Vide nota de roda pé n° 3. 33 Está localizado atrás do coração. Está associado à vontade de amar, relacionado à evolução do amor universal, da compaixão, da capacidade de amar a si mesmo e ao mundo. Elemento: ar. Sistema fisiológico ao qual está associado: circulatório. [Tinôco; p. 73/74].

Page 11: Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura daantoniojosebotelho.argo.com.br/img/artigo/series antigas...Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Quinto: Parivartanásana ou Postura da Rolagem em Torno de Si Mesmo

Sexto: Viparita Karani Mudra ou A Atitude Invertida

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 135/136 34.

Posição Final:

Técnica: 35

Deite-se de costas, pernas e pés unidos, olhos fechados, mãos ao lado das coxas com as palmas assentadas no

chão. Relaxe. Levante as pernas (esticadas e unidas) até a vertical, usando os braços como alavanca. Ao mesmo tempo, com a força dos braços e apoiando-se nos cotovelos, erga os quadris, preocupando-se em não

desfazer o ângulo reto formado entre as pernas e o tronco e ao mesmo tempo fazendo um ângulo de 45º com

o solo. Você encontrará essa posição final fazendo com que os pés ultrapassem um pouco a cabeça. Mantenha a posição final com a ajuda dos cotovelos e das mãos. Aqueles, apoiados no solo e estas, aplicadas na região

pélvica posterior. Observe sua tireóide e sinta o sangue fluir no fundo da sua garganta. Mantenha a posição final até que sinta os primeiros sinais de cansaço. Desfaça-a, procedendo de maneira inversa. Relaxe. 36

Respiração:

Retenha o alento ao mover-se para assumir a posição final e ao regressar à posição inicial. Quando se encontra equilibrando na posição final respire normalmente.

Duração:

Os praticantes avançados podem fazê-la até por quinze minutos. Os principiantes devem começar praticando-a durante uns poucos segundos para añadir 37 alguns segundos diariamente.

Concentração:

Com fins espirituais em Vishuddhi chakra 38. Como exercício físico e mental na glândula tireóide ou na respiração.

34 Fonte alternativa: Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005 [pg. 190/191]. Caracterizada como Posse da Foice. 35 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. O livro traz a seguinte introdução: “Este ásana é muito similar em todos os aspectos a Sarvangasana, sendo mais fácil de fazer-se. Se recomenda aos principiantes e às pessoas com pescoço rígido, que não podem pô-lo em ângulo reto como o tronco. [Portanto], é [a técnica] a mesma de Sarvangasana, exceto que na posição final não se pressiona a mandíbula contra o peito. Na postura final o tronco se mantêm em um ângulo de 45º com respeito ao solo, em lugar de um ângulo reto como sucede no Sarvangasana”. O livro informa ainda que “esta postura é muito usada nas práticas de Kundalini Yoga [e que] os demais detalhes são iguais aos de Sarvangasana”. 36 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Se pratica idealmente imediatamente antes da Jalasana. (A contra-postura deve ser Matsyasana, Ustrasana ou Supta Vayrasana e deve ser praticada pela metade do tempo que se toma para fazê-lo junto com Jalasana; e b) Limitações: Não deve praticá-lo quem tem tireóide, fígado e baço grande, tensão arterial alta ou qualquer tipo de enfermidade do coração. 37 Palavra não traduzida. Pode-se entender como avançar.

Page 12: Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura daantoniojosebotelho.argo.com.br/img/artigo/series antigas...Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Benefícios:

Estimula a glândula tireóide, melhorando assim o equilíbrio entre os sistemas circulatório, digestivo, de

reprodução, nervoso e glandular. Corrige o crescimento incorreto do corpo e aclara os problemas psicológicos ao levar ao celebro uma boa provisão de sangue fresco. Ajuda a aliviar a asma, a bronquite e a elefantitis 39.

Também muda de lugar a pressão gravitacional normal dos músculos de ano a outro, de modo que serve para

curar hemorróidas. Tonifica as pernas, abdômen, os órgãos reprodutivos femininos, a coluna e o pescoço. Inibe a hérnia aquosa e elimina a gordura da cintura. Pode curar a diabete e a leucorrea 40. O dominar desse ásana

pode dar ao praticante consciente controle sobre a temperatura do corpo.

38 Está localizado na faringe. Está relacionado à vontade de criar, associado ao foco criativo transpessoal, à capacidade de expressão humana, comunicação e inspiração. Elemento: éter. Sistema fisiológico ao qual está associado: respiratório. [Tinôco; obra citada; p. 75] 39 Palavra não traduzida. 40 Palavra não traduzida.

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Descrição dos ásanas do terceiro período (set + out + nov + dez) de 2006 41

Primeiro: Trikonásana ou Postura do Triângulo

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 61.

Posição Final:

Técnica: 42

Parado ereto com os pés separados dez a quinze centímetros, com as mãos cruzadas junto ao plexo solar. Acalme-se. Concentre-se. Fixe a vista em um objeto que tenha à frente de seus olhos. Levante os braços sobre

a cabeça com as mãos apontadas para cima. Estique os braços de modo que as pontas dos dedos apontem para o teto. Alongue-se como se estivesse sendo esticado, num limite confortável. Em paralelo ao movimento

dos braços, levante os calcanhares e também sinta como se estivesse sendo estirado para cima. Regresse os

calcanhares ao solo lentamente, abaixando os braços num mesmo movimento. Você estará na posição inicial.

Respiração:

Inspire ao levantar os braços e calcanhares, expire ao abaixá-los. Retenha o ar enquanto as mãos permanecerem em cima da cabeça e estiver nas pontas dos pés, olhando para um ponto fixo à sua frente.

Duração:

Repita o processo três vezes.

Benefícios:

Tadasana desenvolve os músculos retais e estira os intestinos. Descongestiona os nervos da coluna vertebral.

41 Uma descrição de Antônio José Botelho, que o pratica. 42 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior.

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Segundo: Chandrásana ou Postura da Lua Crescente.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 104 43.

Posição Final:

Técnica: 44

Ajoelhe-se com as pernas separadas uns trinta centímetros e com as mãos cruzadas junto ao plexo solar.

Acalme-se. Concentre-se. Leve as mãos aos glúteos, ao mesmo tempo em que leva os quadris à frente. Dobre-

se lentamente o tronco para trás apoiando as mãos nos calcanhares e mantendo a cabeça tombada também para trás. Estabeleça uma posição final firme e confortável. Regresse à posição inicial. Execute os movimentos

sempre lentamente 45.

Respiração:

Inspire ao levar as mãos aos glúteos e os quadris à frente. Expire ao dobrar o tronco e cabeça para trás. Na

posição final respire normalmente. Regresse à posição inicial inspirando ao levantar o tronco e cabeça para finalmente expirar.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 46. Como exercício físico o relaxamento dos músculos das costas e manutenção do equilíbrio.

Benefícios:

Estira e tonifica os músculos e órgãos abdominais. Remove o sangue estancado nas costas e fortifica as pernas. Estimula e tonifica os nervos da coluna e desenvolve o sentido de equilíbrio.

43 Fonte Alternativa: Coleção Viva Ioga - Autoconfiança, Publifolha, SP, 2004, pg. 68/69. Caracterizada Postura do Camelo. 44 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 45 O Livro faz os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Depois de Prishthasana execute um ásana de flexão para frente; e, b) Limitações: Não deve praticar quem tem pressão arterial alta, trombose coronária, úlceras estomacais ou graves doenças nas costas. 46 Localizado no plexo solar, está associado à vontade de saber, relacionado à evolução do poder pessoal, do ego, da personalidade, da identificação social, da afinidade com os outros e com o mundo. Elemento: fogo. Sistema fisiológico ao qual está associado: digestivo. [Tinôco, Carlos Alberto. As Upanishads do Yoga. São Paulo: Madras, 2005; p. 72/73].

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Terceiro: Vajrásana ou Postura do Raio.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 107-109.

Posição Final:

Técnica: 47 Deitado sobre as costas, pés unidos, braços estendidos ao longo do corpo, palmas das mãos para baixo e pulmões vazios. Comece a inspirar e vá, simultaneamente, sentando. Quando chegar à posição,

sentada, os pulmões estarão cheios. Comece a expirar e, ao mesmo tempo, incline o tronco para frente, enquanto as mãos vão segurar os pés. Mantenha a posição final com as pernas esticadas e a cabeça tocando os

joelhos [até aonde for possível]. Permaneça na posição final até enquanto estiver confortável respirando normalmente e tratando de relaxar o corpo como um todo. Inspirando, volte a sentar; expirando, retorne à

posição deitada. Execute todos os movimentos lentamente. Ao final, relaxe, deixando que o corpo, as pernas e

os braços se entreguem a si mesmos 48.

Respiração: Na posição final, inale mantendo o corpo quieto. Exale ao abaixar o tronco com os braços ainda mais.

Duração: Os praticantes avançados, enquanto se sentem cômodos, podem manter a postura até cinco minutos. Os principiantes devem permanecer por períodos de tempo curtos. Os aspirantes espirituais devem tratar de

permanecer na posição final por longos períodos de tempo e com completo relaxamento.

Concentração: Para fins espirituais no Suadhistan ckakra 49. Como exercício físico e mental, no abdômen, no relaxamento dos músculos das costas ou no lento processo da respiração.

Benefícios: Estira os músculos das costas, afrouxa as articulações das cadeiras. Reduz efetivamente o excesso de gordura da região abdominal. Acaba com a flatulência, a constipação e a dor nas costas. Tonificam todos os

órgãos abdominais e caba com as enfermidades desta região, como as diabetes. Ativa os rins, fígado, pâncreas e as glândulas supra-renais. Tonifica os órgãos pélvicos pelo que é usado, especialmente para eliminar doenças

sexuais da mulher. Estimula um bom fluxo de sangue fresco aos músculos e nervos da coluna, mantendo-os

saudáveis. Este ásana se tem em muito alta estima nos antigos textos yogues e tradicionalmente é considerado como poderoso meio para o despertar espiritual.

47 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior [há uma quase-combinação entre o ásana estático e o dinâmico]. 48 O praticante não deve dobrar os joelhos ainda que não possa dobrar o tronco mais até adiante, fazendo as mãos encontrar os pés. Parte do objetivo do ásana é estirar os músculos da parte de trás das pernas. Com o tempo se alargam [Nota do Livro]. O Livro faz, ainda, os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Paschimottanasana deve ser seguido por um ásana de flexão para trás como Matsyana, Supta Vayrasana, Chakrasana, Bhuyangasana, etc. Também pode servir como contra-postura para os ásanas de flexão para trás; e, b) Limitações: As pessoas com lesões nos discos não devem fazer de nenhuma maneira este ásana, como tampouco quem sofre de ciática, artrite crônica ou infecções no sacro. 49 Está localizado logo abaixo do umbigo ou acima do púbis. Está associado à “vontade de ter”, relacionado à evolução do desejo pessoal e da força emotiva, à expressão das emoções sensuais e da sexualidade, à intensidade e qualidade de amor ao sexo oposto. Elemento: água. Sistema fisiológico ao qual está associado: geniturinário. [Tinôco; p. 71/72].

mãos/pés costas estiradas

pernas alongadas

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Quarto: Paschimottanásana ou Postura do Oeste

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 81/82.

Posição Final:

Técnica: 50

Deite-se de costas com as pernas cruzadas e com as mãos viradas para cima por debaixo das nádegas.

Tomando braços como alavanca, com suporte dos cotovelos, levante o corpo, apoiando a parte superior da cabeça no solo. Desfaça a posição com movimento invertido. 51

Respiração:

Inale ao levantar o corpo. Na posição final, a respiração deve ser profunda e lenta. Exale ao retornar à posição inicial.

Duração:

Permaneça na posição final durante cinco minutos. Não se esforce em demasia.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 52 ou no Anajat chakra 53. Como exercício físico no abdômen, no peito ou no processo da respiração.

Benefícios: Se estiram os intestinos junto com os demais órgãos abdominais. Este ásana é muito útil para todas as enfermidades do abdômen. Quem sofre constipação a verão eliminada se tomarem copos d’água antes de

fazer este ásana; é também muito útil para quem tem problemas pulmonares tais como asma ou bronquites, porque estimula a respiração profunda. Também ajuda a que volte a circular o sangue estancado nas costas e

regula o funcionamento da glândula tireóide.

50 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 51 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Matsyasana é contra postura de Jalasana e Sarvangasana. Deve pois praticar-se com elas, em seqüência imediata, antes ou depois; e b) Substituto: Supta Vayrasana. 52 Vide nota de roda pé n° 3. 53 Está localizado atrás do coração. Está associado à vontade de amar, relacionado à evolução do amor universal, da compaixão, da capacidade de amar a si mesmo e ao mundo. Elemento: ar. Sistema fisiológico ao qual está associado: circulatório. [Tinôco; p. 73/74].

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Quinto: Makarásana ou Postura do Crocodilo

Sexto: Viparita Karani Mudra ou A Atitude Invertida

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 135/136 54.

Posição Final:

Técnica: 55

Deite-se de costas, pernas e pés unidos, olhos fechados, mãos ao lado das coxas com as palmas assentadas no

chão. Relaxe. Levante as pernas (esticadas e unidas) até a vertical, usando os braços como alavanca. Ao mesmo tempo, com a força dos braços e apoiando-se nos cotovelos, erga os quadris, preocupando-se em não

desfazer o ângulo reto formado entre as pernas e o tronco e ao mesmo tempo fazendo um ângulo de 45º com

o solo. Você encontrará essa posição final fazendo com que os pés ultrapassem um pouco a cabeça. Mantenha a posição final com a ajuda dos cotovelos e das mãos. Aqueles, apoiados no solo e estas, aplicadas na região

pélvica posterior. Observe sua tireóide e sinta o sangue fluir no fundo da sua garganta. Mantenha a posição final até que sinta os primeiros sinais de cansaço. Desfaça-a, procedendo de maneira inversa. Relaxe. 56

Respiração:

Retenha o alento ao mover-se para assumir a posição final e ao regressar à posição inicial. Quando se encontra equilibrando na posição final respire normalmente.

Duração:

Os praticantes avançados podem fazê-la até por quinze minutos. Os principiantes devem começar praticando-a durante uns poucos segundos para añadir 57 alguns segundos diariamente.

Concentração:

Com fins espirituais em Vishuddhi chakra 58. Como exercício físico e mental na glândula tireóide ou na respiração.

54 Fonte alternativa: Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005 [pg. 190/191]. Caracterizada como Posse da Foice. 55 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. O livro traz a seguinte introdução: “Este ásana é muito similar em todos os aspectos a Sarvangasana, sendo mais fácil de fazer-se. Se recomenda aos principiantes e às pessoas com pescoço rígido, que não podem pô-lo em ângulo reto como o tronco. [Portanto], é [a técnica] a mesma de Sarvangasana, exceto que na posição final não se pressiona a mandíbula contra o peito. Na postura final o tronco se mantêm em um ângulo de 45º com respeito ao solo, em lugar de um ângulo reto como sucede no Sarvangasana”. O livro informa ainda que “esta postura é muito usada nas práticas de Kundalini Yoga [e que] os demais detalhes são iguais aos de Sarvangasana”. 56 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Se pratica idealmente imediatamente antes da Jalasana. (A contra-postura deve ser Matsyasana, Ustrasana ou Supta Vayrasana e deve ser praticada pela metade do tempo que se toma para fazê-lo junto com Jalasana; e b) Limitações: Não deve praticá-lo quem tem tireóide, fígado e baço grande, tensão arterial alta ou qualquer tipo de enfermidade do coração. 57 Palavra não traduzida. Pode-se entender como avançar.

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Benefícios:

Estimula a glândula tireóide, melhorando assim o equilíbrio entre os sistemas circulatório, digestivo, de

reprodução, nervoso e glandular. Corrige o crescimento incorreto do corpo e aclara os problemas psicológicos ao levar ao celebro uma boa provisão de sangue fresco. Ajuda a aliviar a asma, a bronquite e a elefantitis 59.

Também muda de lugar a pressão gravitacional normal dos músculos de ano a outro, de modo que serve para

curar hemorróidas. Tonifica as pernas, abdômen, os órgãos reprodutivos femininos, a coluna e o pescoço. Inibe a hérnia aquosa e elimina a gordura da cintura. Pode curar a diabete e a leucorrea 60. O dominar desse ásana

pode dar ao praticante consciente controle sobre a temperatura do corpo.

58 Está localizado na faringe. Está relacionado à vontade de criar, associado ao foco criativo transpessoal, à capacidade de expressão humana, comunicação e inspiração. Elemento: éter. Sistema fisiológico ao qual está associado: respiratório. [Tinôco; obra citada; p. 75] 59 Palavra não traduzida. 60 Palavra não traduzida.

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Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2007 61

Primeiro: Tadásana ou Postura da Palmeira

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 61.

Posição Final:

Técnica: 62

Parado ereto com os pés separados dez a quinze centímetros, com as mãos cruzadas junto ao plexo solar. Acalme-se. Concentre-se. Fixe a vista em um objeto que tenha à frente de seus olhos. Levante os braços sobre

a cabeça com as mãos apontadas para cima. Estique os braços de modo que as pontas dos dedos apontem para o teto. Alongue-se como se estivesse sendo esticado, num limite confortável. Em paralelo ao movimento

dos braços, levante os calcanhares e também sinta como se estivesse sendo estirado para cima. Regresse os

calcanhares ao solo lentamente, abaixando os braços num mesmo movimento. Você estará na posição inicial.

Respiração:

Inspire ao levantar os braços e calcanhares, expire ao abaixá-los. Retenha o ar enquanto as mãos permanecerem em cima da cabeça e estiver nas pontas dos pés, olhando para um ponto fixo à sua frente.

Duração:

Repita o processo três vezes.

Benefícios:

Tadasana desenvolve os músculos retais e estira os intestinos. Descongestiona os nervos da coluna vertebral.

61 Uma descrição de Antônio José Botelho, que o pratica. 62 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior.

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Segundo: Pristhásana ou Postura das Costas.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 104 63.

Posição Final:

Técnica: 64

Ajoelhe-se com as pernas separadas uns trinta centímetros e com as mãos cruzadas junto ao plexo solar.

Acalme-se. Concentre-se. Leve as mãos aos glúteos, ao mesmo tempo em que leva os quadris à frente. Dobre-

se lentamente o tronco para trás apoiando as mãos nos calcanhares e mantendo a cabeça tombada também para trás. Estabeleça uma posição final firme e confortável. Regresse à posição inicial. Execute os movimentos

sempre lentamente 65.

Respiração:

Inspire ao levar as mãos aos glúteos e os quadris à frente. Expire ao dobrar o tronco e cabeça para trás. Na

posição final respire normalmente. Regresse à posição inicial inspirando ao levantar o tronco e cabeça para finalmente expirar.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 66. Como exercício físico o relaxamento dos músculos das costas e manutenção do equilíbrio.

Benefícios:

Estira e tonifica os músculos e órgãos abdominais. Remove o sangue estancado nas costas e fortifica as pernas. Estimula e tonifica os nervos da coluna e desenvolve o sentido de equilíbrio.

63 Fonte Alternativa: Coleção Viva Ioga - Autoconfiança, Publifolha, SP, 2004, pg. 68/69. Caracterizada Postura do Camelo. 64 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 65 O Livro faz os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Depois de Prishthasana execute um ásana de flexão para frente; e, b) Limitações: Não deve praticar quem tem pressão arterial alta, trombose coronária, úlceras estomacais ou graves doenças nas costas. 66 Localizado no plexo solar, está associado à vontade de saber, relacionado à evolução do poder pessoal, do ego, da personalidade, da identificação social, da afinidade com os outros e com o mundo. Elemento: fogo. Sistema fisiológico ao qual está associado: digestivo. [Tinôco, Carlos Alberto. As Upanishads do Yoga. São Paulo: Madras, 2005; p. 72/73].

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Terceiro: ????????????? ou Postura da Folha Dobrada.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 107-109.

Posição Final:

Técnica: 67 Deitado sobre as costas, pés unidos, braços estendidos ao longo do corpo, palmas das mãos para baixo e pulmões vazios. Comece a inspirar e vá, simultaneamente, sentando. Quando chegar à posição,

sentada, os pulmões estarão cheios. Comece a expirar e, ao mesmo tempo, incline o tronco para frente, enquanto as mãos vão segurar os pés. Mantenha a posição final com as pernas esticadas e a cabeça tocando os

joelhos [até aonde for possível]. Permaneça na posição final até enquanto estiver confortável respirando normalmente e tratando de relaxar o corpo como um todo. Inspirando, volte a sentar; expirando, retorne à

posição deitada. Execute todos os movimentos lentamente. Ao final, relaxe, deixando que o corpo, as pernas e

os braços se entreguem a si mesmos 68.

Respiração: Na posição final, inale mantendo o corpo quieto. Exale ao abaixar o tronco com os braços ainda mais.

Duração: Os praticantes avançados, enquanto se sentem cômodos, podem manter a postura até cinco minutos. Os principiantes devem permanecer por períodos de tempo curtos. Os aspirantes espirituais devem tratar de

permanecer na posição final por longos períodos de tempo e com completo relaxamento.

Concentração: Para fins espirituais no Suadhistan ckakra 69. Como exercício físico e mental, no abdômen, no relaxamento dos músculos das costas ou no lento processo da respiração.

Benefícios: Estira os músculos das costas, afrouxa as articulações das cadeiras. Reduz efetivamente o excesso de gordura da região abdominal. Acaba com a flatulência, a constipação e a dor nas costas. Tonificam todos os

órgãos abdominais e caba com as enfermidades desta região, como as diabetes. Ativa os rins, fígado, pâncreas e as glândulas supra-renais. Tonifica os órgãos pélvicos pelo que é usado, especialmente para eliminar doenças

sexuais da mulher. Estimula um bom fluxo de sangue fresco aos músculos e nervos da coluna, mantendo-os

saudáveis. Este ásana se tem em muito alta estima nos antigos textos yogues e tradicionalmente é considerado como poderoso meio para o despertar espiritual.

67 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior [há uma quase-combinação entre o ásana estático e o dinâmico]. 68 O praticante não deve dobrar os joelhos ainda que não possa dobrar o tronco mais até adiante, fazendo as mãos encontrar os pés. Parte do objetivo do ásana é estirar os músculos da parte de trás das pernas. Com o tempo se alargam [Nota do Livro]. O Livro faz, ainda, os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Paschimottanasana deve ser seguido por um ásana de flexão para trás como Matsyana, Supta Vayrasana, Chakrasana, Bhuyangasana, etc. Também pode servir como contra-postura para os ásanas de flexão para trás; e, b) Limitações: As pessoas com lesões nos discos não devem fazer de nenhuma maneira este ásana, como tampouco quem sofre de ciática, artrite crônica ou infecções no sacro. 69 Está localizado logo abaixo do umbigo ou acima do púbis. Está associado à “vontade de ter”, relacionado à evolução do desejo pessoal e da força emotiva, à expressão das emoções sensuais e da sexualidade, à intensidade e qualidade de amor ao sexo oposto. Elemento: água. Sistema fisiológico ao qual está associado: geniturinário. [Tinôco; p. 71/72].

mãos/pés costas estiradas

pernas alongadas

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Quarto: Dhanurásana ou Postura do Arco

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 81/82.

Posição Final:

Técnica: 70

Deite-se de costas com as pernas cruzadas e com as mãos viradas para cima por debaixo das nádegas.

Tomando braços como alavanca, com suporte dos cotovelos, levante o corpo, apoiando a parte superior da cabeça no solo. Desfaça a posição com movimento invertido. 71

Respiração:

Inale ao levantar o corpo. Na posição final, a respiração deve ser profunda e lenta. Exale ao retornar à posição inicial.

Duração:

Permaneça na posição final durante cinco minutos. Não se esforce em demasia.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 72 ou no Anajat chakra 73. Como exercício físico no abdômen, no peito ou no processo da respiração.

Benefícios: Se estiram os intestinos junto com os demais órgãos abdominais. Este ásana é muito útil para todas as enfermidades do abdômen. Quem sofre constipação a verão eliminada se tomarem copos d’água antes de

fazer este ásana; é também muito útil para quem tem problemas pulmonares tais como asma ou bronquites, porque estimula a respiração profunda. Também ajuda a que volte a circular o sangue estancado nas costas e

regula o funcionamento da glândula tireóide.

70 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 71 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Matsyasana é contra postura de Jalasana e Sarvangasana. Deve pois praticar-se com elas, em seqüência imediata, antes ou depois; e b) Substituto: Supta Vayrasana. 72 Vide nota de roda pé n° 3. 73 Está localizado atrás do coração. Está associado à vontade de amar, relacionado à evolução do amor universal, da compaixão, da capacidade de amar a si mesmo e ao mundo. Elemento: ar. Sistema fisiológico ao qual está associado: circulatório. [Tinôco; p. 73/74].

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Quinto: Apanásana ou Postura para estimular o Apana

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 135/136 74.

Posição Final:

Técnica: 75

Deite-se de costas, pernas e pés unidos, olhos fechados, mãos ao lado das coxas com as palmas assentadas no

chão. Relaxe. Levante as pernas (esticadas e unidas) até a vertical, usando os braços como alavanca. Ao mesmo tempo, com a força dos braços e apoiando-se nos cotovelos, erga os quadris, preocupando-se em não

desfazer o ângulo reto formado entre as pernas e o tronco e ao mesmo tempo fazendo um ângulo de 45º com o solo. Você encontrará essa posição final fazendo com que os pés ultrapassem um pouco a cabeça. Mantenha

a posição final com a ajuda dos cotovelos e das mãos. Aqueles, apoiados no solo e estas, aplicadas na região

pélvica posterior. Observe sua tireóide e sinta o sangue fluir no fundo da sua garganta. Mantenha a posição final até que sinta os primeiros sinais de cansaço. Desfaça-a, procedendo de maneira inversa. Relaxe. 76

Respiração:

Retenha o alento ao mover-se para assumir a posição final e ao regressar à posição inicial. Quando se encontra

equilibrando na posição final respire normalmente.

Duração:

Os praticantes avançados podem fazê-la até por quinze minutos. Os principiantes devem começar praticando-a

durante uns poucos segundos para añadir 77 alguns segundos diariamente.

Concentração:

Com fins espirituais em Vishuddhi chakra 78. Como exercício físico e mental na glândula tireóide ou na

respiração.

74 Fonte alternativa: Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005 [pg. 190/191]. Caracterizada como Posse da Foice. 75 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. O livro traz a seguinte introdução: “Este ásana é muito similar em

todos os aspectos a Sarvangasana, sendo mais fácil de fazer-se. Se recomenda aos principiantes e às pessoas com pescoço rígido, que não podem pô-lo em ângulo reto como o tronco. [Portanto], é [a técnica] a mesma de Sarvangasana, exceto que na posição final não se pressiona a mandíbula contra o peito. Na postura final o tronco se mantêm em um ângulo de 45º com respeito ao solo, em lugar de um ângulo reto como sucede no Sarvangasana”. O livro informa ainda que “esta postura é muito usada nas práticas de Kundalini Yoga [e que] os demais detalhes são iguais aos de Sarvangasana”. 76 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Se pratica idealmente imediatamente antes da Jalasana. (A contra-postura deve ser Matsyasana, Ustrasana ou Supta Vayrasana e deve ser praticada pela metade do tempo que se toma para fazê-lo junto com Jalasana; e b) Limitações: Não deve praticá-lo quem tem tireóide, fígado e baço grande, tensão arterial alta ou qualquer tipo de enfermidade do coração. 77 Palavra não traduzida. Pode-se entender como avançar. 78 Está localizado na faringe. Está relacionado à vontade de criar, associado ao foco criativo transpessoal, à capacidade de expressão humana, comunicação e inspiração. Elemento: éter. Sistema fisiológico ao qual está associado: respiratório. [Tinôco; obra citada; p. 75]

Page 24: Primeiro: Ardha Pristhãsana ou Postura daantoniojosebotelho.argo.com.br/img/artigo/series antigas...Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2006 1

Benefícios:

Estimula a glândula tireóide, melhorando assim o equilíbrio entre os sistemas circulatório, digestivo, de

reprodução, nervoso e glandular. Corrige o crescimento incorreto do corpo e aclara os problemas psicológicos ao levar ao celebro uma boa provisão de sangue fresco. Ajuda a aliviar a asma, a bronquite e a elefantitis 79.

Também muda de lugar a pressão gravitacional normal dos músculos de ano a outro, de modo que serve para

curar hemorróidas. Tonifica as pernas, abdômen, os órgãos reprodutivos femininos, a coluna e o pescoço. Inibe a hérnia aquosa e elimina a gordura da cintura. Pode curar a diabete e a leucorrea 80. O dominar desse ásana

pode dar ao praticante consciente controle sobre a temperatura do corpo.

79 Palavra não traduzida. 80 Palavra não traduzida.

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Descrição dos ásanas do segundo período (maio + junho + julho + agosto) de 2007

Primeiro:

Trikonásana ou Pose Triangular

Fonte:

Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005, pg. 169/171

Posição Final:

Execução:

De pé, olhos fechados, as pernas afastadas (três palmos de distância, entre os pés paralelos). Enquanto inspira profundamente, levante lateralmente os braços até a horizontal, palmas das mãos para baixo.

Expirando lentamente, flexione o tronco para a direita, conservando os braços alinhados pelos ombros, até que os dedos toquem o chão ao lado dos artelhos. Neste ponto vire o rosto para cima (vide figura acima).

Permaneça assim, com os pulmões vazios e ventre recolhido, por uns cinco segundos, quando então deve

iniciar a inspiração e simultaneamente o retorno à posição inicial. Agora, enquanto expira, deixe os braços caírem lateralmente (observe que essa etapa é suprimida na variação do instrutor Aristides). Repita, desta vez,

para a esquerda. Consciência concentrada na coluna vertebral. A dosagem adequada é de três repetições de um lado e de outro.

Observação: Evite os efeitos de execução que poderiam comprometer a eficácia do exercício:

a) os joelhos não devem dobrar; b) os braços não devem perder o alinhamento.

Não importa que a princípio não consiga encostar os dedos no chão. O que mais interessa é a execução correta.

Efeitos Terapêuticos:

Trabalha intensamente os músculos dorsais e laterais, assim como a coluna vertebral, assegurando-lhes

rejuvenescimento. Estimula a movimentação peristáltica intestinal. Tonifica os nervos raquidianos e os gânglios

nervosos. Massageia os rins. Reduz as graxas laterais na cintura, aformoseando a silhueta.

Efeitos Psicológicos:

Acentua a autoconfiança. É estimulante.

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Segundo: Guerreira Alongada

Fonte: Coleção Viva Ioga - Energia, Publifolha, SP, 2003, pg. 42/45

Posição Final:

Caracterização:

Esse ásana é um poderoso alongamento para o quadril e a parte posterior da perna, além de estender a coluna

e abrir o peito. A energia aumenta enquanto você respira profundamente.

Execução:

a) Comece de quatro, com as mãos na extensão dos ombros e os joelhos abaixo dos quadris. Com os

dedos abertos, pressione as palmas das mãos contra o chão, estenda os braços e afaste os ombros das orelhas. [Olhe para o chão em ângulo reto];

b) Enquanto expira, leve a perna direita à frente entre os braços, de modo que o joelho fique na altura

do calcanhar direito. Se necessário, use as pontas dos dedos; c) Dobre os dedos do pé esquerdo e empurre-o para trás. Deixe a nádega direita baixar em direção ao

solo. Levante a cabeça e olhe para o chão a sua frente; d) Coloque as mãos sobre a coxa direita e, enquanto inspira, levante a parte superior do corpo, partindo

dos quadris. Olhe diretamente para frente. Respire pausadamente;

e) [Levando a parte do corpo para trás], levante os braços acima da cabeça e pressione as palmas das mãos. Olhe para elas (vide figura acima);

f) Durante a expiração, posicione as mãos (com os braços esticados) ao lado do pé direito. Olhe para o chão a sua frente, [respirando pausadamente] [na realidade, retorna-se a posição da letra b)];

g) Ao expirar, leve o pé direito para trás [e fique novamente de quatro]. Os punhos devem estar

posicionados bem abaixo dos ombros, e os joelhos, alinhados com os quadris. Olhe para o chão; h) Repita a seqüência para o pé esquerdo.

Observação:

Variação adaptada à versão do instrutor Aristides. A variação mais forte descrita no livro é executada com o

joelho da perna alongada acima do chão. Ademais, a forma de se posicionar para iniciar e finalizar a execução

também é alternativa à do instrutor Aristides, que orienta estar de joelhos, fazendo o pé da vez girar 180°, prevalecendo a seqüência das letras b) a g). Na variação do livro, ainda, o praticante finaliza o exercício

sentado sob os calcanhares com os braços estendidos à frente com o rosto junto ao solo, alongando a coluna (um quase posição bebê). Esse alongamento é alcançado, nesta série, com a pose da pinça (quarto ásana). As

frases entre colchetes e esta observação são de minha responsabilidade.

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Terceiro:

Vakrásana ou Pose de Torção

Fonte:

Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005, pg. 172/173

Posição Final:

Execução:

Sente-se com as pernas juntas e estendidas. Puxe a perna direita para si, de forma que a coxa fortemente se apóie contra o abdômen e o joelho contra o peito. Agora levante o pé direito e faça-o pousar no lado externo

da coxa esquerda. O tronco e a cabeça mantêm-se erguidas, sem constrangimento. Gire para a direita o conjunto tronco-cabeça até poder colocar a mão direita no solo, atrás do corpo, e a esquerda, tendo passado

sobre a perna levantada, vem apoiar-se no solo do lado interno do joelho esquerdo. A pressão do braço

esquerdo mantém para trás o joelho levantado. Cabeça voltada para trás. Olhos fechados. Mantenha a posição até intuir que deve mudar [vide figura acima]. Enquanto isso, não obstante os pulmões estarem semi-

bloqueados, mantenha respiração superficial em ritmo normal.

Faça a torção para o lado esquerdo, mudando a posição das pernas. Concentre-se mentalmente na coluna

vertebral. Tome cuidado para não deixar que o tronco e a cabeça percam verticalidade.

Efeitos Terapêuticos:

Provocando maior afluxo sanguíneo sobre a coluna, esta posição tonifica os nervos raquidianos e os gânglios do

simpático, proporcionando rejuvenescimento geral a todo corpo e, de certa forma, contribuindo para corrigir distúrbios do simpático.

Efeitos Psicológicos:

Fortalece a vontade, favorece destemor e o senso de equilíbrio. Dá vigor e ao mesmo tempo serenidade.

Observação:

A variação descrita é menos rígida com a orientada pelo instrutor Aristides, na media em que recomenda que a mão esquerda fique do lado interno do joelho esquerdo, enquanto que a outra sinalize para que fique no lado

externo enfiada entre o joelho e a perna dobrada.

Ainda no sentido de maior comodidade inicial aos praticantes pouco flexíveis, o livro Coleção Viva Ioga -

Vitalidade, Publifolha, SP, 2003, pg. 98/99, oferece uma alternativa com o braço esquerdo abraçando a perna direita levantada, e vice-versa, quando a perna esquerda estiver levantada.

Quarto: Pashimotanásana ou Pose da Pinça

Fonte: Yoga para Nervosos, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005, pg. 347/348, 368

Posição Final:

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Execução:

Deitado sobre as costas, pés unidos, braços estendidos ao longo do corpo, palmas das mãos para baixo,

pulmões vazios e ventre recuado. Comece a inspirar e vá, simultaneamente, sentando. Quando chegar à

posição, sentada, os pulmões estarão cheios. Comece a expirar e, ao mesmo tempo, incline o tronco para frente, enquanto as mãos, deslizando no solo, vão segurar os pés (tornozelos para os neófitos de pouca

elasticidade) [vide figura acima]. Mantenha a posição: pernas esticadas, cabeça tocando os joelhos, ventre recuado. Inspirando, volte a sentar; expirando, retorne à posição deitada. Relaxe, deixando que pernas e

braços, entregues a si mesmos, abram para os lados. Enquanto na posição, emita ordens mentais de saúde,

energia, harmonia para o plexo solar (boca do estômago). Para retornar, conte mentalmente a primeira inspiração. Todos os outros movimentos e posturas devem ter a mesma duração, exceto a postura em que o

corpo parece uma pinça, que deve durar o dobro, e o relaxamento que dura o quanto necessário. Depois de muita prática, se puder, experimente ficar na posição longo tempo, mantendo uma respiração natural.

Proveitos Psicossomáticos:

A pressão muito forte na área abdominal estimula as funções das vísceras. Reduz gordura. Beneficia: baço, rins, pâncreas, estômago, vesícula e fígado. Melhora o estado e as funções dos centros nervosos sacro-lombares e,

consequentemente, de todos os órgãos por eles controlados: sexuais, bexiga, reto e próstata. Estimulando a produção de suco gástrico, é remédio contra os distúrbios digestivos. Varre dos intestinos o catarro e cura

prisão de ventre, graças à ativação do peristaltismo. É indicado no tratamento de diabete. Corrige poluções

noturnas, graças à ação vitalizante sobre as gônadas. Equilibra o apetite. Para emagrecimento e redução da cintura, é uma das melhores técnicas yóguicas. É rejuvenescedora. Tem considerável efeito desfatigante e

estimulante. Sri Yogendra considera-a mais capaz de vitalizar o sistema nervoso, mercê da grande distensão sobre a coluna, com o conseqüente estímulo à medula. Mestres yoguis denominam-na fonte de energia vital,

sendo por isso indicada a neurastênicos e em todos os casos de desgaste e surmenage. Ativa os psicastênicos

por seu papel psicoanaléptico. Desenvolve autoconfiança e autodomínio combate a depressão e o pessimismo. Aumenta-se seu efeito energizante com a prática simultânea de aswini-mudrá.

Aswini-mudrá:

Execução: Quando em qualquer ásana que determine pressão nos glúteos (pernas muito unidas e tensas), ao

sentir que expira, contraia fortemente o ânus, o que estimulará toda a área genital e consequentemente atuará

no sentido de maior produção sexual, com evidente aumento da energia em toda a unidade psicossomática. É um exercício vitalizante de grande eficácia. Indicado contra hemorróidas.

mãos/pés bacia

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Quinto:

Crocodilo

Fonte:

Coleção Viva Ioga - Energia, Publifolha, SP, 2003, pg. 48/49

Posição Final:

Caracterização:

Essa postura estática e desafiadora usa os músculos dos braços, das costas, do abdômen e das pernas para manter o corpo equilibrado. Concentre-se e imagine que está flutuando.

Execução:

a) Comece de quatro, com os joelhos e os pés separados na linha dos quadris, as mãos um pouco à frente dos ombros. Olhe para baixo. Faça várias respirações;

b) Ao expirar, leve o corpo em direção ao chão, com as mãos ao longo do corpo. Faça várias respirações; c) [Coloque as mãos abaixo dos ombros de tal modo que os cotovelos fiquem alinhados com os pulsos e

os braços e antebraços em paralelo com o corpo. Dobre os dedos dos pés. Faça algumas respirações];

d) [Ao inspirar, levante o corpo inteiro de tal modo que fique paralelo ao solo]. Contraia o abdômen em direção à coluna. Mantenha os braços paralelos ao chão. Mantenha os calcanhares alongados para trás

(vide figura acima); e) Para sair da posição, baixe o corpo lentamente até o solo durante a expiração;

f) Descanse com os braços estendidos ao longo do corpo. Deite também os pés;

g) Repita a seqüência mais duas vezes a partir da letra c).

Observação:

Descrição adaptada à variação do instrutor Aristides pois a variação do livro o paralelo do corpo com o solo é estabelecido de cima para baixo, inicialmente com o tronco com as pernas fazendo um “vê” invertido em

relação ao chão. Portanto, a orientação do instrutor Aristides, é que se comece a execução com o corpo deitado

de bruços. O livro também oferece uma alternativa para que se pratique com os joelhos apoiados no solo até o praticante sentir-se mais forte. As frases entre colchetes e esta observação são de minha responsabilidade.

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Descrição dos ásanas do terceiro período (setembro + outubro + novembro + dezembro) de 2007

Primeiro: Thalásana ou Pose da Palmeira

Fonte: Yoga para Nervosos, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005 [pg. 358/359].

Posição Final:

Execução: 81

Em pé, com os pés distanciados de um palmo e paralelos. As mãos, dedos unidos, colados frouxamente às

coxas. Corpo alinhado. Pulmões vazios. Fite um ponto à altura dos olhos e concentre-se.

a) Simultaneamente (sincronização perfeita), comece três movimentos: 1. uma inspiração ampla; 2.

elevação frontal dos braços (paralelos, as palmas das mãos voltadas para dentro) até o máximo alongamento vertical; 3. a elevação dos calcanhares até ficar na pontinha dos pés;

b) Atingida essa posição, mantenha-a (pulmões cheios), evitando rigidez e tensão musculares, controlando

com brandura, as naturais oscilações; c) Agora comece a desfazer a postura. Comece a expirar e, simultaneamente, a abaixar os calcanhares e

os braços, que vêm um pouco por trás. 82 É indispensável a mais perfeita sincronização dos três movimentos – todos começam juntos, juntos se desenvolvem e acabam juntos. Desfeita a posição,

você deverá estar reproduzindo exatamente a pose inicial: os pés rigorosamente paralelos e a um plano, mãos às coxas, corpo elegante, os pulmões vazios e o ventre recuado. Essa é a posse

intermediária;

d) A partir da posse intermediária, você partirá para repetir. 83

Imprima ritmo aos movimentos, assim que tiver possibilidade de fazê-lo. A contagem mental da duração do movimento (a) marcará a das outras fases, exceto a fase (b), que será o dobro.

Observações:

i) É dos poucos ásanas a serem feitos de olhos abertos, fitando um ponto em frente, que ajude a manter o equilíbrio;

j) Mais do que qualquer outra, implica uma grande dose de concentração;

81 Uma execução e finalidade alternativa podem ser observadas em

Fonte: Revista Vida & Yoga Edição Ano I Número 2 [p. 17]. Execução: Deixe os pés afastados um do outro a um palmo de distância. Expire e, ao inspirar, eleve os braços

com os dedos entrelaçados e, ao mesmo tempo, fique na ponta dos pés. Mantenha quadris encaixados e nunca

deixe o bumbum arrebitar. Trabalhe espreguiçando todo o corpo para cima e movimentando os braços para trás com suavidade. Para desfazer, abaixar os braços na lateral e desça os calcanhares ao mesmo tempo.

Benefícios: Espaça as vértebras, combate o desvio de postura e ajuda a tonificar a musculatura. Também pode ser benéfica para hérnia de disco. 82 Aqui, a orientação do Aristides é que os braços retornem pela frente. 83 O professor Hermógenes, no livro citado, à página 447, sugere a postura como um item de Psicoterapêutica que compõe a Série A e para “excitados”, na Série C, intitulada Fisioterapêutica Sedante, numa dose de quatro vezes.

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k) A execução perfeita é difícil, devido ao rigoroso sincronismo, ao atendimento simultâneo de vários

cuidados, e à exigência de movimentos harmônicos e uniformes, sem falar no equilíbrio.

Efeitos Fisioterapêuticos:

Dá correção e elegância à silhueta, desenhando a coluna em suas curvas naturais, contribuindo assim para a

perfeita arrumação natural das vísceras, vãos, músculos, nervos, equivale dizer, fornece condições mec6anicas

para o perfeito funcionamento orgânico. Ásana de alongamento que é, alivia as pressões intervertebrais. Impede a calcificação da articulação escápulo-umeral (ombros). Tonifica os músculos dos membros inferiores,

especialmente os gêmeos (barriga da perna). Acentua a curva metatártica, corrigindo os “pés chatos”. Expande o tórax e perímetro abdominal.

Efeitos Psíquicos:

É de execução difícil para os nervosos. À medida, porém, que estes aceitam o desafio, representado pelas dificuldades, vão vencendo, vão também aprimorando a execução, vão aprimorando seu sistema nervoso,

ganhando domínio sobre ele e sobre as emoções. Thálasana desenvolve coordenação psicomotora, condição indispensável à boa saúde mental; melhora a autoconfiança, autognose, autocontrole e o equilíbrio psicofísico,

remédios básicos da cura da ansiedade, da angústia, da instabilidade emocional, da depressão e da síndrome

do pânico.

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Segundo: Pristhásana ou Pose Revirada.

Fonte: Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005, pg. 164/165.

Posição Final:

Caracterização:

Esse ásana é um poderoso alongamento para o quadril e a parte posterior da perna, além de estender a coluna

e abrir o peito. A energia aumenta enquanto você respira profundamente.

Execução:

De pé, olhos fechados, com os pés afastados um do outro e os braços pendentes ao lado do corpo, 84inspire a

lentamente vergue para trás, 85arqueando um pouco as pernas, até que as mãos alcancem a barriga das

pernas. 86 Permaneça assim, de respiração pressa durante poucos segundos, após o que, expirando, retorne à posição inicial. Concentre-se na coluna e nos músculos das costas. Se sentir vertigem, desfaça logo a

experimente fazê-la sem retenção respiratória. 87

Efeitos:

Os efeitos são equivalentes aos de todos os ásanas que implicam flexão da coluna para trás. A ligeira vertigem

ocasional é conseqüência da forte hiperemia (afluência sanguínea) na cabeça. Não tem qualquer perigo.

84 Aqui, a orientação do Aristides é que os braços fiquem por trás do corpo com as mãos com as palmas voltadas par a nas nádegas. 85 Aqui, a orientação do Aristides é que antes do vergamento haja inspiração, seguida de expiração durante a ação do vergamento, propriamente dita. 86 Aqui, a orientação do Aristides é que os braços desçam até aonde for confortável para cada um, por exemplo até por detrás das coxas. 87 Quanto a essa questão, a orientação do Aristides é de que, realmente, a respiração é livre quando se atinge a posição final.

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Terceiro: Mahamudra (Postura do Grande Símbolo)

Fonte: Revista Vida & Yoga Edição Ano III Número 11 [p. 47].

Posição Final:

Execução: 88

1. Sentada, com a coluna ereta. Mantenha uma perna esticada na lateral e a outra dobrada, com calcanhar encostado na região da virilha. Coloque as mãos no joelho; 89

2. Eleve os sobre a cabeça e uma os dedos, formando um triângulo; 90 3. Flexione o tórax sobre a perna esticada, buscando aproximar o máximo possível a testa do joelho,

pegando o pé com a mão. Repita o exercício trocando as pernas.

Benefícios:

Revitaliza a região sacro, reumática e sistema nervoso.

Observação:

A Revista que serviu de fonte, diz na reportagem “Ásanas para cada signo no Zodíaco” que essa postura é indicada para as pessoas de Sagitário. Esse signo rege as vias respiratórias, os sistemas nervoso e arterial dos

quadris, sacro e cóccix. Os sagitarianos têm propensão a sofrer com debilidade pulmonar, perturbações nervosas, reumáticas e ciáticas.

88 Uma execução e finalidade alternativa podem ser observadas em:

Fonte: Prana Yoga Journal de Maio de 2007 [p. 42].

Execução: Pressione firmemente o ânus contra o calcanhar esquerdo, estenda o pé direito, segure os dedos com as mãos, contraia a garganta e olhe para o ponto ao meio das sobrancelhas. Inspirando repetidamente,

encha-se de ar. Isso é chamado “mahamudra” – Gheranda Samhita. A postura pode ser mantida por

aproximadamente oito respirações. Deve ser repetida com a outra perna. “Com esta prática, destroem-se os kleshas (aflições existenciais) e vence-se a morte” – Hatha Yoga Pradipika. 89 Aqui, a orientação do Aristides é que os braços estejam arriados sob a virilha. 90 Aqui, a orientação do Aristides é que as mãos estejam simplesmente um sobre a outra.

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Quarto: Badrásana ou Pose da Borboleta Fonte: Revista Vida & Yoga Edição Ano I Número 5 [p. 19].

Posição Final:

Execução:

Sente-se, flexionando os joelhos e unindo as solas dos pés. Coloque as mãos entrelaçadas sob os pés, deixe a

coluna ereta e a respiração livre. Relaxe bem as pernas, para que os joelhos tentem tocar o chão. 91

Observação:

Se não conseguir colocar as mãos sob os pés, segure os tornozelos ou as pernas.

Benefícios:

Aumenta a flexibilidade nas articulações dos tornozelos, joelhos coxa e quadril; alivia a dor ciática; e beneficia

os rins, a bexiga e a próstata.

91 A descrição da revista sugere uma sensação de que a postura é estática. Contudo, a orientação do Aristides é de que as pernas ganhem dinâmica subindo e descendo, fazendo os joelhos figurarem com a ponta das asas de uma borboleta em pleno vôo.

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Quinto: Matsyendrasana (Postura do Mestre Matsyendra)

Fonte:

Prana Yoga Journal de Abril de 2007 [p. 66].

Posição Final:

Execução:

Sente-se com as pernas estendidas e a coluna ereta. Flexione a perna esquerda e cruze sobre a direita apoiando a planta do pé no chão, apoiando o braço direito na perna flexionada. Inspire, alongue a coluna e

expirando faça uma torção para o lado esquerdo, girando a cintura, peito, ombros e cabeça e olhe para trás, suavemente. Se puder, segure o joelho direito com a mão direita. Apóie a mão esquerda atrás, no chão,

próximo ao sacro. Permaneça por cinco respirações e repetir para o outro lado.

Efeitos:

Estimula o fígado e os rins, alonga os ombros, o quadril e o pescoço, energiza a coluna, estimula o fogo

digestivo no abdome, alivia desconfortos menstruais, fadiga, ciática e dores nas costas, ameniza os sintomas da asma e ajuda o praticante a melhorar a força de vontade e alegria interior.

Cuidados:

Hérnia de disco e dores sérias nas costas.

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Sexto: Bhujangásana ou Pose da Cobra 92

Fonte:

Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005 [pg. 158/159/160].

Posição Final:

Execução:

Deite-se no chão de barriga para baixo, colocando as palmas das mãos na altura das axilas. Simultaneamente,

com uma inspiração profunda, vá levantando a cabeça e a seguir, vagarosamente, o restante do tronco, sem, no entanto, deslocar do chão a parte que vai da pélvis aos pés. No princípio do movimento não se valha das

mãos, mas somente dos músculos das costas. Apenas depois de certo ponto, a partir do qual já não possam ajudar, empurre o solo com as mãos até completar o movimento. Não permita que os pés se afastem um do

outro. Devem ficar estendidos para trás. À medida que sua flexibilidade for aumentando, você vai conseguindo

olhar para o zênite, o que implicará num forte estímulo à tireóide. O mais importante é acentuar a curva imposta à espinha e mantê-la o maior tempo que puder – no mínimo cinco segundos. Para descer, proceda de

modo inverso. A princípio, apoiando-se nas mãos e, finalmente, apenas com a ajuda dos músculos dorsais e lombares, até que a fronte toque o solo. Enquanto durar o ásana, mantenha o kumbhaka [vide posição final].

Desfeita a posição, relaxe, deixando a cabeça rolar para o lado.

Atitude Mental:

Concentre-se sobre as vértebras que, uma a uma, vão sendo solicitadas nos movimentos de erguer-se –

cervicais, dorsais, lombares e sacras – e inversamente ao desfazer a postura.

Efeitos Terapêuticos:

Promove abundante irrigação sanguínea na musculatura das costas, que é eficazmente desenvolvida. Os

músculos mais energicamente solicitados são o trapézio, os dorsais, o sacrolombar e os glúteos – daí se pode inferir seu papel de modelador de um corpo elegante. Restaura a flexibilidade da coluna. Proporciona saúde,

vigor e juventude. Aumenta o calor do corpo e corrige a inapetência. As mulheres têm muito a lucrar, pois,

como tonificante do útero e dos ovários, é uma garantia contra leucorréia, amenorréia, dismenorréia e outros distúrbios. Os rins são particularmente beneficiados, não obstante também serem todos os órgãos abdominais,

mercê do aumento da pressão intra-abdominal dos cálculos nefríticos. A tal ponto estimula as tireóides, que é contra-indicado aos hipertereóides. É de efeito fulminante contra as dores nas costas, tão freqüentes nos que

têm ocupações sedentárias. Combate a prisão de ventre. Beneficia trinta e um pares de nervos raquidianos que saem pelos espaços invertebrados, bem como a cadeia de gânglios do sistema vagossimpático. Quem conhece

a fisiologia do sistema nervoso em geral desde logo conclui o valor extraordinário deste ásana.

Efeitos Psicológicos:

Desenvolve a confiança em si mesmo, afastando sentimentos de inferioridade.

92 A Revista Vida & Yoga, Edição Ano III, Número 11, diz na reportagem “Ásanas para cada signo no Zodíaco” que essa

postura é indicada para as pessoas de Gêmeos. No zodíaco, gêmeos rege os ombros, o omoplata, os braços, os pulsos, as mãos, os músculos peitorais e o aparelho digestivo. Por isso, acaba sendo afligido por doenças do sistema nervoso, das vias respiratórias e dos pulmões.

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Sétimo: Viparita-Karani ou Pose da Foice

Fonte:

Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005 [pg. 190/191].

Posição Final:

Execução:

Deite-se de costas, pernas unidas, olhos fechados, mãos ao lado das coxas com as palmas assentadas no chão.

Inspirando, levante lentamente as pernas (esticadas e unidas) até a vertical. Começando a expirar, a partir daí, com a força dos braços, e apoiando-se nos cotovelos, erga os quadris, preocupando-se em não desfazer o

ângulo reto formado entre as pernas e o tronco. Faça assim até que os pés ultrapassem um pouco a cabeça. Mantenha a posição com a ajuda dos cotovelos e das mãos. Aqueles, apoiados no solo e estas, aplicadas na

região pélvica posterior. Respiração livre. Pense em sua tireóide. Mantenha a posição até que sinta os primeiros

sinais de cansaço. Desfaça-a, procedendo de maneira inversa. Relaxe.

Observações:

a) Não se preocupe se nos primeiros ensaios não conseguir levantar as pernas conforme descrito. Atinja a posição final da maneira que puder, mas em sua fase estática o exercício deve ser perfeito. Com a

prática tudo será fácil;

b) Para maior facilidade em levantar o tronco e as pernas, evite que os cotovelos se afastem muito um do outro;

c) É importante que o peso fique igualmente distribuído pelos omoplatas, nuca e ante-braços, sendo que estes funcionam como estacas;

d) As pessoas flácidas podem atingir a posição se derem um impulso para trás, rolando sobre a curvatura

das costas, imitando uma cadeira de balanço; e) Com o aperfeiçoamento, você deverá atingir um ponto em que raros músculos interferem para manter

a postura. Em outras palavras, deverá aprender a relaxar-se enquanto executar viparita-Karani; f) Viparita significa invertida (sânscrito), e karani quer dizer efeito. O nome deste ásana indica três coisas:

1. que recebemos, como no caso dos outros ásanas de inversão, as radiações terrestres e cósmicas em

sentido inverso; 2. que nosso corpo se acha em posição invertida; 3. que o tempo atua em sentido inverso, isto é, que ficamos mais jovens. Em pé, nossa posição normal, envelhecemos, enquanto,

estando nosso corpo em viparita-karani, rejuvenescemos.

Efeitos Terapêuticos:

Seus efeitos são os comuns às outras posições de inversão, porém mais uniformes, mais gerais e harmônicas

em virtude da maneira como o sangue circula. Tem sido utilizada, na cura de crianças retardadas por insuficiência tireoidiana. Cura também o bócio e a moléstia de Basedow, assim como outras disfunções da

tireóide. Muito útil para os habitantes de zonas do interior, principalmente montanhas, onde rareia o iodo, e onde, portanto, a carência tireoidiana é endêmica. É um grande aliado da beleza feminina. Dá cor bela e

natural, como também serenidade ao rosto. Embeleza a epiderme, suavizando as rugas. Evita amigdalite e

catarro. É contra-indicado a hipertireóideos e em certos casos de hipertensão.

Efeitos Psíquicos: Segurança e autocontrole emocional. Simultaneamente estimula a tranqüiliza.

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Descrição dos ásanas do primeiro período (jan + fev + mar + abr) de 2008

Primeiro: Jasta Uttanasana ou Postura das Mãos Estiradas

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 58.

Posição Final:

Técnica: 93

Parado (?) com os pés juntos. Deixe cair os braços livremente a ambos os lados de seu corpo. Logo cruze suas

mãos frente ao estômago. Mantendo as munhecas cruzadas levantes seus braços sobre e detrás da cabeça e dobre o pescoço para trás. Estique os braços de modo que formem uma cruz com o seu corpo. Volte a cruzar

as munhecas por cima da cabeça e abaixe os braços para que de novo terminem frente ao estômago.

Respiração:

Inspire ao levantar os braços, expire ao baixar as mãos. Retenha o ar enquanto as mãos permanecerem em

cima da cabeça.

Duração:

Repita o processo dez vezes.

Benefícios:

Corrige os ombros carregados e solta as articulações dos ombros. Estimula a circulação do sangue. Estira a coluna tonificando os nervos da espinha dorsal.

É útil para estimular os centros do celebro que devem ser despertados.

93 Visão alternativa de execução adaptada das orientações do instrutor Aristides Júnior, combinada com a

primeira postura da série passada [Thalásana ou Pose da Palmeira]: Em pé, com os pés distanciados de um palmo e abertos. As mãos, dedos unidos, à frente da virilha. Corpo alinhado. Pulmões vazios. Concentre-se.

a) Simultaneamente (sincronização perfeita), comece três movimentos: 1. uma inspiração ampla; 2. elevação dos braços em paralelo ao corpo, cruzando-os acima da cabeça; 3. a cabeça vira-se para o

zênite; b) Atingida essa posição, mantenha-a (pulmões cheios), evitando rigidez e tensão musculares;

c) Desfaça a postura expirando. É indispensável a mais perfeita sincronização dos três movimentos –

todos começam juntos, juntos se desenvolvem e acabam juntos. Desfeita a posição, você deverá estar reproduzindo exatamente a pose inicial;

d) Descanse; repetir até 10 vezes.

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Segundo: Ardha Chandrasana ou Postura da Lua Crescente.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 101.

Posição Final:

Técnica: 94

Ajoelhe-se com as pernas juntas e os braços aos lados. Levante e leve sua perna esquerda à frente. Dobre-se

até à frente (?) e ponha o peito do pé esquerdo completamente sobre o solo. Estire a perna direita atrás e arquei para cima as costas e o pescoço. Somente devem tocar o solo o pé esquerdo, o joelho direito e a ponta

dos dados do pé direito. Regresse à posição inicial.

Respiração:

Expire ao dobrar o corpo para frente. Inspire ao arquear as costas. Expire novamente ao voltar a perna estirada

ao seu lugar.

Duração:

Pratique no máximo de cinco vezes.

Concentração:

Para fins espirituais no Suadhisthan Chakra 95 ou no Vishudha Chakra 96. Como exercício físico nas costas ou no processo da respiração.

Benefícios:

Este ásana flexibiliza e fortalece toda a estrutura do esqueleto.

94 Visão alternativa de execução adaptada das orientações de Aristides Júnior combinado com a segunda posição da segunda série de 2007 [Guerreira Alongado]:

a) Comece de joelhos, com os caídos ao longo do corpo. Leve a perna esquerda à posição de 90;

b) Enquanto expira, verta o corpo para trás, baixando as nádegas e o alongando o joelho direito.

Mantenha os braços na posição original; a) Segure um pouco a respiração, para em seguida respirar normalmente;

b) Desfaça a posição enquanto inspira, levantando a parte superior do corpo, partindo dos quadris. Olhe diretamente para frente. Respire pausadamente;

c) De volta à posição de joelhos, repita a operação com a perna direita. 95 Localizado logo abaixo do umbigo. 96 Localizado na faringe.

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Terceiro: Shashankasana ou Postura da Lua.

Fonte: Coleção Viva Ioga - Autoconfiança, Publifolha, SP, 2002, pg. 42/43.

Nota: Nessa Fonte a postura consta como Posição da Lebre.

Posição Final:

Caracterização:

Essa posição tranqüiliza é muito calmante e oferece alívio para autocríticas e raiva. Ela também alonga as

costas e ajuda a promover o bom alinhamento da coluna.

Execução:

1. Na posição do diamante [sentado as pernas e pés], mantenha as costas alongadas e pouse os

mãos nas coxas; 2. Inspire enquanto levanta os braços. Faça uma linha reta dos dedos à base da coluna;

3. Expire enquanto flexiona o tronco a partir dos quadris, estendendo os dedos para a frente; 4. Leve a testa e as palmas das mãos até o chão ao mesmo tempo. Estenda os braços à frente,

sentindo um espaço aberto nas axilas. Respire plena e pausadamente nessa posição. Ao inspirar,

mantendo a cabeça entre os braços e as costas retas, volte à posição vertical97; 5. Durante a expiração, posicione as mãos (com os braços esticados) ao lado do pé direito. Olhe

para o chão a sua frente, [respirando pausadamente] [na realidade, retorna-se a posição da letra b)];

6. Ao expirar, leve o pé direito para trás [e fique novamente de quatro]. Os punhos devem estar

posicionados bem abaixo dos ombros, e os joelhos, alinhados com os quadris. Olhe para o chão; 7. Repita a seqüência para o pé esquerdo.

Alternativa:

Se você achar desconfortável manter os joelhos juntos, deixe-os um pouco afastados. Caso não fique à vontade

sentando-se sobre os calcanhares, coloque uma almofada entre eles e as nádegas. Quem tem pressão alta,

deslocamento de retina, glaucoma ou problemas na coluna deve estender as mãos sobre o assento de uma cadeira.

97 Aqui o instrutor Aristides Júnior orienta que os braços acompanhem o movimento caídos ao chão até a

posição vertical para baixo.

Deixe as costas se abrirem,

relaxando.

Estique os

braços para a frente.

Sinta o peso das

nádegas sobre os calcanhares.

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Quarto: Sarpasana ou Postura da Cobra

Fonte: Coleção Viva Ioga - Autoconfiança, Publifolha, SP, 2002, pg. 52/53.

Nota: Nessa Fonte a postura consta como Posição da Serpente.

Posição Final:

Caracterização:

Essa extensão alonga a parte anterior do corpo, abre o peito e facilita a descontração na parte superior das costas. Levar os braços para trás alivia a rigidez nos ombros e no meio da coluna.

Execução:

1. Deite-se de bruços, com a testa pousada no chão e os braços ao lado do corpo, tendo as palmas das mãos para baixo. Deixe as pernas retas e os calcanhares juntos. Expire;

2. Inspirando, levante os braços e leve-os para trás das costas. Aproxime os cotovelos o máximo que puder. Junte as palmas das mãos e entrelace os dedos. Role os ombros para baixo e para trás,

afastando-os das orelhas e comprimindo as omoplatas. Expire;

3. Enquanto inspira, levante a cabeça a o peito, afastando-o do chão. Olhe à frente. Expire 98; 4. Na inspiração seguinte, levante os braços, afastando-os das costas, e empurre as mãos em

direção aos pés. Deixe os braços e as mãos juntos. Mantenha a posição por até sete respirações completas 99. Sinta o abdômen se mover contra o chão enquanto você respira;

5. Ao expirar, baixe lentamente os braços até tocar as costas, baixe o queixo e descanse a testa no

chão 100.

Alternativa:

Se você achar desconfortável manter os joelhos juntos, deixe-os um pouco afastados. Caso não fique à vontade

sentando-se sobre os calcanhares, coloque uma almofada entre eles e as nádegas. Quem tem pressão alta, deslocamento de retina, glaucoma ou problemas na coluna deve estender as mãos sobre o assento de uma

cadeira.

98 Aqui o instrutor Aristides Júnior orienta que os movimentos descritos nesse item e no seguinte sejam

executados concomitantemente. 99 Aqui o instrutor Aristides Júnior orienta que a respiração fique suspensa até que a posição seja desfeita. 100 Aqui o instrutor Aristides Júnior orienta que o movimento integral seja executado três vezes.

Aproxime as escápulas.

Deixe o pescoço alongado e os ombros

afastados das orelhas.

Mantenha os calcanhares

juntos, pressionados [para baixo].

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Descrição dos ásanas do segundo período (abr + mai + jun) de 2008 101

Primeiro: Tadasana ou Postura da Palmeira

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 61.

Posição Final:

Técnica: 102

Parado ereto com os pés separados dez a quinze centímetros, com as mãos cruzadas junto ao plexo solar.

Acalme-se. Concentre-se. Fixe a vista em um objeto que tenha à frente de seus olhos. Levante os braços sobre a cabeça com as mãos apontadas para cima. Estique os braços de modo que as pontas dos dedos apontem

para o teto. Alongue-se como se estivesse sendo esticado, num limite confortável. Em paralelo ao movimento

dos braços, levante os calcanhares e também sinta como se estivesse sendo estirado para cima. Regresse os calcanhares ao solo lentamente, abaixando os braços num mesmo movimento. Você estará na posição inicial.

Respiração:

Inspire ao levantar os braços e calcanhares, expire ao abaixá-los. Retenha o ar enquanto as mãos

permanecerem em cima da cabeça e estiver nas pontas dos pés, olhando para um ponto fixo à sua frente.

Duração:

Repita o processo três vezes.

Benefícios:

Tadasana desenvolve os músculos retais e estira os intestinos. Descongestiona os nervos da coluna vertebral.

101 Uma descrição de Antônio José Botelho, que o pratica. 102 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior.

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Segundo: Prishthasana ou Postura da Costa.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 104 103.

Posição Final:

Técnica: 104

Ajoelhe-se com as pernas separadas uns trinta centímetros e com as mãos cruzadas junto ao plexo solar.

Acalme-se. Concentre-se. Leve as mãos aos glúteos, ao mesmo tempo em que leva os quadris à frente. Dobre-

se lentamente o tronco para trás apoiando as mãos nos calcanhares e mantendo a cabeça tombada também para trás. Estabeleça uma posição final firme e confortável. Regresse à posição inicial. Execute os movimentos

sempre lentamente 105.

Respiração:

Inspire ao levar as mãos aos glúteos e os quadris à frente. Expire ao dobrar o tronco e cabeça para trás. Na

posição final respire normalmente. Regresse à posição inicial inspirando ao levantar o tronco e cabeça para finalmente expirar.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 106. Como exercício físico o relaxamento dos músculos das costas e manutenção do equilíbrio.

Benefícios:

Estira e tonifica os músculos e órgãos abdominais. Remove o sangue estancado nas costas e fortifica as pernas. Estimula e tonifica os nervos da coluna e desenvolve o sentido de equilíbrio.

103 Fonte Alternativa: Coleção Viva Ioga - Autoconfiança, Publifolha, SP, 2004, pg. 68/69. Caracterizada Postura do Camelo. 104 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 105 O Livro faz os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Depois de Prishthasana execute um ásana de flexão para frente; e, b) Limitações: Não deve praticar quem tem pressão arterial alta, trombose coronária, úlceras estomacais ou graves doenças nas costas. 106 Localizado no plexo solar, está associado à vontade de saber, relacionado à evolução do poder pessoal, do ego, da personalidade, da identificação social, da afinidade com os outros e com o mundo. Elemento: fogo. Sistema fisiológico ao qual está associado: digestivo. [Tinôco, Carlos Alberto. As Upanishads do Yoga. São Paulo: Madras, 2005; p. 72/73].

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Terceiro: Paschimottanasana ou Postura estirando as costas.

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en

Español, Bogotá, 1975, p. 107-109.

Posição Final:

Técnica: 107 Deitado sobre as costas, pés unidos, braços estendidos ao longo do corpo, palmas das mãos para baixo e pulmões vazios. Comece a inspirar e vá, simultaneamente, sentando. Quando chegar à posição,

sentada, os pulmões estarão cheios. Comece a expirar e, ao mesmo tempo, incline o tronco para frente, enquanto as mãos vão segurar os pés. Mantenha a posição final com as pernas esticadas e a cabeça tocando os

joelhos [até aonde for possível]. Permaneça na posição final até enquanto estiver confortável respirando normalmente e tratando de relaxar o corpo como um todo. Inspirando, volte a sentar; expirando, retorne à

posição deitada. Execute todos os movimentos lentamente. Ao final, relaxe, deixando que o corpo, as pernas e

os braços se entreguem a si mesmos 108.

Respiração: Na posição final, inale mantendo o corpo quieto. Exale ao abaixar o tronco com os braços ainda mais.

Duração: Os praticantes avançados, enquanto se sentem cômodos, podem manter a postura até cinco minutos. Os principiantes devem permanecer por períodos de tempo curtos. Os aspirantes espirituais devem tratar de

permanecer na posição final por longos períodos de tempo e com completo relaxamento.

Concentração: Para fins espirituais no Suadhistan ckakra 109. Como exercício físico e mental, no abdômen, no relaxamento dos músculos das costas ou no lento processo da respiração.

Benefícios: Estira os músculos das costas, afrouxa as articulações das cadeiras. Reduz efetivamente o excesso de gordura da região abdominal. Acaba com a flatulência, a constipação e a dor nas costas. Tonificam todos os

órgãos abdominais e caba com as enfermidades desta região, como as diabetes. Ativa os rins, fígado, pâncreas e as glândulas supra-renais. Tonifica os órgãos pélvicos pelo que é usado, especialmente para eliminar doenças

sexuais da mulher. Estimula um bom fluxo de sangue fresco aos músculos e nervos da coluna, mantendo-os

saudáveis. Este ásana se tem em muito alta estima nos antigos textos yogues e tradicionalmente é considerado como poderoso meio para o despertar espiritual.

107 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior [há uma quase-combinação entre o ásana estático e o dinâmico]. 108 O praticante não deve dobrar os joelhos ainda que não possa dobrar o tronco mais até adiante, fazendo as mãos encontrar os pés. Parte do objetivo do ásana é estirar os músculos da parte de trás das pernas. Com o tempo se alargam [Nota do Livro]. O Livro faz, ainda, os seguintes esclarecimentos: a) Seqüência: Paschimottanasana deve ser seguido por um ásana de flexão para trás como Matsyana, Supta Vayrasana, Chakrasana, Bhuyangasana, etc. Também pode servir como contra-postura para os ásanas de flexão para trás; e, b) Limitações: As pessoas com lesões nos discos não devem fazer de nenhuma maneira este ásana, como tampouco quem sofre de ciática, artrite crônica ou infecções no sacro. 109 Está localizado logo abaixo do umbigo ou acima do púbis. Está associado à “vontade de ter”, relacionado à evolução do desejo pessoal e da força emotiva, à expressão das emoções sensuais e da sexualidade, à intensidade e qualidade de amor ao sexo oposto. Elemento: água. Sistema fisiológico ao qual está associado: geniturinário. [Tinôco; p. 71/72].

mãos/pés costas estiradas

pernas alongadas

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Quarto: Matsyasana ou Postura do Pescado

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 81/82.

Posição Final:

Técnica: 110

Deite-se de costas com as pernas cruzadas e com as mãos viradas para cima por debaixo das nádegas.

Tomando braços como alavanca, com suporte dos cotovelos, levante o corpo, apoiando a parte superior da cabeça no solo. Desfaça a posição com movimento invertido. 111

Respiração:

Inale ao levantar o corpo. Na posição final, a respiração deve ser profunda e lenta. Exale ao retornar à posição inicial.

Duração:

Permaneça na posição final durante cinco minutos. Não se esforce em demasia.

Concentração:

Para fins espirituais no Manipur chakra 112 ou no Anajat chakra 113. Como exercício físico no abdômen, no peito ou no processo da respiração.

Benefícios: Se estiram os intestinos junto com os demais órgãos abdominais. Este ásana é muito útil para todas as enfermidades do abdômen. Quem sofre constipação a verão eliminada se tomarem copos d’água antes de

fazer este ásana; é também muito útil para quem tem problemas pulmonares tais como asma ou bronquites, porque estimula a respiração profunda. Também ajuda a que volte a circular o sangue estancado nas costas e

regula o funcionamento da glândula tireóide.

110 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. 111 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Matsyasana é contra postura de Jalasana e Sarvangasana. Deve pois praticar-se com elas, em seqüência imediata, antes ou depois; e b) Substituto: Supta Vayrasana. 112 Vide nota de roda pé n° 3. 113 Está localizado atrás do coração. Está associado à vontade de amar, relacionado à evolução do amor universal, da compaixão, da capacidade de amar a si mesmo e ao mundo. Elemento: ar. Sistema fisiológico ao qual está associado: circulatório. [Tinôco; p. 73/74].

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Quinto: Viparita Karani Mudra ou A Atitude Invertida

Fonte: Yogasanas Pranayama Mudra Bandha, de Paramhansa Satyananda Saraswati, Primera Edición en Español, Bogotá, 1975, p. 135/136 114.

Posição Final:

Técnica: 115

Deite-se de costas, pernas e pés unidos, olhos fechados, mãos ao lado das coxas com as palmas assentadas no

chão. Relaxe. Levante as pernas (esticadas e unidas) até a vertical, usando os braços como alavanca. Ao

mesmo tempo, com a força dos braços e apoiando-se nos cotovelos, erga os quadris, preocupando-se em não desfazer o ângulo reto formado entre as pernas e o tronco e ao mesmo tempo fazendo um ângulo de 45º com

o solo. Você encontrará essa posição final fazendo com que os pés ultrapassem um pouco a cabeça. Mantenha a posição final com a ajuda dos cotovelos e das mãos. Aqueles, apoiados no solo e estas, aplicadas na região

pélvica posterior. Observe sua tireóide e sinta o sangue fluir no fundo da sua garganta. Mantenha a posição

final até que sinta os primeiros sinais de cansaço. Desfaça-a, procedendo de maneira inversa. Relaxe. 116

Respiração:

Retenha o alento ao mover-se para assumir a posição final e ao regressar à posição inicial. Quando se encontra equilibrando na posição final respire normalmente.

Duração:

Os praticantes avançados podem fazê-la até por quinze minutos. Os principiantes devem começar praticando-a durante uns poucos segundos para añadir 117 alguns segundos diariamente.

Concentração:

Com fins espirituais em Vishuddhi chakra 118. Como exercício físico e mental na glândula tireóide ou na respiração.

114 Fonte alternativa: Auto-perfeição com Hatha Yoga, Hermógenes, RJ, Nova Era, 2005 [pg. 190/191]. Caracterizada como Posse da Foice. 115 Adaptada às orientações do instrutor Aristides Júnior. O livro traz a seguinte introdução: “Este ásana é muito similar em

todos os aspectos a Sarvangasana, sendo mais fácil de fazer-se. Se recomenda aos principiantes e às pessoas com pescoço rígido, que não podem pô-lo em ângulo reto como o tronco. [Portanto], é [a técnica] a mesma de Sarvangasana, exceto que na posição final não se pressiona a mandíbula contra o peito. Na postura final o tronco se mantêm em um ângulo de 45º com respeito ao solo, em lugar de um ângulo reto como sucede no Sarvangasana”. O livro informa ainda que “esta postura é muito usada nas práticas de Kundalini Yoga [e que] os demais detalhes são iguais aos de Sarvangasana”. 116 O livro traz ainda as seguintes observações: a) Seqüência: Se pratica idealmente imediatamente antes da Jalasana. (A contra-postura deve ser Matsyasana, Ustrasana ou Supta Vayrasana e deve ser praticada pela metade do tempo que se toma para fazê-lo junto com Jalasana; e b) Limitações: Não deve praticá-lo quem tem tireóide, fígado e baço grande, tensão arterial alta ou qualquer tipo de enfermidade do coração. 117 Palavra não traduzida. Pode-se entender como avançar. 118 Está localizado na faringe. Está relacionado à vontade de criar, associado ao foco criativo transpessoal, à capacidade de expressão humana, comunicação e inspiração. Elemento: éter. Sistema fisiológico ao qual está associado: respiratório. [Tinôco; obra citada; p. 75]

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Benefícios:

Estimula a glândula tireóide, melhorando assim o equilíbrio entre os sistemas circulatório, digestivo, de reprodução, nervoso e glandular. Corrige o crescimento incorreto do corpo e aclara os problemas psicológicos

ao levar ao celebro uma boa provisão de sangue fresco. Ajuda a aliviar a asma, a bronquite e a elefantitis 119. Também muda de lugar a pressão gravitacional normal dos músculos de ano a outro, de modo que serve para

curar hemorróidas. Tonifica as pernas, abdômen, os órgãos reprodutivos femininos, a coluna e o pescoço. Inibe

a hérnia aquosa e elimina a gordura da cintura. Pode curar a diabete e a leucorrea 120. O dominar desse ásana pode dar ao praticante consciente controle sobre a temperatura do corpo.

119 Palavra não traduzida. 120 Palavra não traduzida.