Primeira Igreja Batista em Casimiro de Abreu.

Rua Franklin José dos Santos - 42 - Centro - Casimiro de Abreu - RJ

CEP: 28860-000 - Tel: (22) 2778-2032

Pastor :Rafael Antunes Vieira

www.pibcasimiro.org.br

Tel.:(22) 2778-2032

Domingo, 30 de Abril de 2017.

TEMA: MUDANÇA, UMA QUESTÃO DE ESCOLHA

Texto: Lucas 15:11-20

Introdução: Há muitas situações em nossas vidas que tentamos fazer concertos e remen-dos, mas na verdade o que precisa é uma mudança profunda. Muitas pessoas estão para-lisadas fisicamente e espiritualmente, estão vagueando, andando em círculos, sem sair da rotina do dia a dia. Não tem alvos, não tem direção, a vida não está focada em nada; que-rem mudanças, mas não tem atitudes. No texto lido, Jesus conta uma parábola de alguém que errou e viveu no erro durante algum tempo. Mas um dia ele decidiu mudar. Mudança é uma questão de escolha. QUATRO PASSOS PARA UMA MUDANÇA PROFUNDA. 1º Passo - Reconhecer a necessidade de mudanças. - Lc 15:17 ... Então, caindo em si... O filho pródigo só teve a vida restaurada quando reconheceu a necessidade de mudança. Ninguém melhor do que nós mesmos para saber o que precisa ser mudado. O texto de 2Co 13:5 diz: ...examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé. provai-vos a vós mesmos.... Assim, apreendemos que o primeiro passo para vivermos uma profunda mu-dança é reconhecer a necessidade dela. PERGUNTA: Em sua opinião, qual a maior dificuldade que temos para reconhecermos os nossos erros? 2º Passo - Estar aberto às mudanças. Fl 3:7-8- ...Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda.... e as considero como refugo, para ganhar a Cristo... Para Paulo ser transformado de Saulo para Paulo, teve que se abrir para mudanças. Ele se tornou um odre novo e recebeu vinho novo.(Mc 2:22) Não adianta apenas reconhecer-mos a necessidade de mudanças e não se abrir para as mesmas, como Paulo nos ensi-nou temos que buscar viver em...novidade de vida.... (Rm 6:4). PERGUNTA: Você já teve experiência de abrir mão de algo e viver uma mudança radical? Compartilhe!!!!! 3º Passo - Estar disposto a lutar por mudança. Lc 15:18 ... Levantar-me-ei, e irei... O filho pródigo provou através de atitude sua disposição de mudar. Zaqueu também pro-vou a sua disposição em mudar através de atitude (Lc 19:1-10). Para viver algo que eu nunca vivemos, temos que fazer algo que eu nunca fizemos. PERGUNTA: Fale sobre uma atitude de alguém que realmente quer mudar? 4º Passo – Dependência de Deus. Jo 15:5 ...Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem per-manece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer... Por muitas vezes tentamos mudar algo em nossas vidas e não conseguimos. Isto aconte-ce porque quase sempre buscamos esta mudança na força do nosso braço, um dos gran-des segredos para uma mudança profunda, é sem dúvida depender inteiramente da Gra-ça de Deus. PERGUNTA: Em sua opinião, o que mais atrapalha nossa dependência de Deus? CONCLUSÃO: Você quer realmente viver mudanças profundas ? Está disposto a lutar por mudanças? Então peça graça e unção a Deus e dependa D’Ele. Pela fé confesse as mu-danças que você quer em sua vida, e em Nome de Jesus já tome posse!!!

Ministério Pastoral: Pr. Rafael AntunesVieira

Pr. Wantuil C. Miranda

Pr. Manoel C. da Costa

Pr. Rafael Alves

Pr. Benedito Galvão

Cultos Dominicais:

09h - Escola Bíblica

10h15min -

Culto de Comunhão

20h - Culto de Adoração

Reunião de Oração:

08h - De terças-feiras à

sábados

Culto de Oração: 20h - quartas-feiras

AVISOS

Mensageiras - 18h Quintas-feiras

Embaixadores - Segundas-feiras - 18h - 21h

União de Adolescentes - Terças-feiras 19h30 min

MCA - Sextas-feiras- 19h

União Masculina Missionária - Domingos - 19h

Clamor pelo Culto - Domingos - 19h30min

Ministério de Oração convida você!!! De terças-feiras a sábados, sempre às 08h e aos domingos às 19h30min.

Antes de marcar o Gabinete Pastoral, entre em contato com a Secretaria da Igreja.

Pedidos de oração, favor entregar na secretaria da Igreja para atualização.

Culto de Oração - 6h30min - Quartas-feiras

01/05 - VERONICA HERINGER DE MOURA

01/05 - OLMEY SILVA JARDIM

02/05 - LUIZA BARROS HERINGER

02/05 - JULIO CESAR CORDEIRO FIRMINO

03/05 - CLÁUDIA MÁRCIA DA MOTA DELGADO

03/05 - NÚBIA DOS SANTOS FRAGA DE MORAIS

05/05 - IDELVIRA CARDOSO DA MOTTA

05/05 - FERNANDO COSTA SILVA

ANIVERSARIANTES

Introdução: Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, neste texto Jesus não está fazendo um contraste entre a lei que foi dada por Moisés e o seu ensino. Ao expor e interpretar corretamente a lei, Jesus demonstrou o ensino equivocado da lei. Quando apresentou a lei de forma correta, Jesus denunciou a interpretação errada dos líderes religiosos dos judeus. O povo judeu vivia opresso por causa de inúmeros preceitos que os lideres religiosos adicionaram a Lei de Moisés. Além de fazer com que a lei fosse um fardo impossível de ser carregado, os líderes judaicos, interpretaram equivo-cadamente a lei de Moisés. É diante deste contexto que Jesus corrige a interpretação equivocada da lei por parte dos líderes judaicos. E Jesus faz algo que até então ninguém tivera a coragem de fazer. Ele afirma que o mais im-portante não era a lei, mas o espírito da lei; Ele demonstra que aqueles que perdem o significado da lei, acabam tropeçando nesta mesma lei. Esta distinção feita por Jesus no texto de Mateus cinco, também foi feita pelo apóstolo Paulo em Romanos sete, onde afirma que em toda a sua vida acreditara estar cumprindo a lei de forma perfeita, até que chegou um momen-to em que compreendeu o que a lei dizia: “Não cobiçarás”. Naquela hora, foi convencido de que era pecador. Dian-te desta palavra, “a ficha caiu”! Paulo percebeu que aquilo que importava de verdade era o espírito da lei. O que seria este “espírito da lei?”. V.21,22 Segundo Jesus, o “espírito da lei” envolve não apenas aquilo que fazemos externamente, mas aquilo que está pre-sente em nosso interior. Revela pecados existentes no interior da alma que ninguém consegue enxergar. É por isso que os fariseus odiavam a Jesus, porque Ele revelava os pecados ocultos destes homens. Ele mostrava que os fariseus não eram aquilo que aparentavam ser. A verdadeira exposição da lei denunciava como aqueles ho-mens eram pecadores! O Jovem Rico, Saulo de Tarso, os fariseus, e tantos outros acreditavam que não tinham pecado. Isto acontecia porque eles estavam se baseando na literalidade da lei, nas práticas externas. Aparece Jesus e expõe o espírito da lei, consequentemente, revela o pecado desses homens. “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e quem matar, estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo, que todo aquele que se irar contra seu irmão será passível de julgamento; quem o chamar de insensato, será réu diante do tribunal; e quem o chamar de tolo, será réu do fogo do inferno”. (v.21,22) O que Jesus está dizendo é que “Não matarás” não significa apenas “não cometerás homicídio”. “Não matarás” envolve muito mais que o simples homicídio ou assassinato. Podemos destruir a reputação de um homem com as nossas calúnias. Podemos denegrir a imagem das pessoas com as nossas mentiras. O assassínio não envolve somente a destruição da vida física de uma pessoa, envolve também, a tentativa de destruir a moral, a imagem, a paz das outras pessoas! “Quem proferir insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento no tribunal”. (v.22) “Quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo”. (v.22) Jesus está dizendo que o homicídio envolve todas as maldades e sentimentos negativos do coração. Percebam como que as coisas vão se afunilando. Primeiro não devemos intentar contra a vida física de ninguém. Segundo, não devemos ter pensamentos negativos e maldosos contra ninguém. Reconciliação com o próximo. v.23,26 É preciso buscar a reconciliação com aquele que ofendemos. Junto com a ordem de não assassinarmos o outro com a nossa língua ou com os nossos pensamentos, Jesus nos ordena irmos ao outro e nos reconciliarmos com ele. A ordem da reconciliação está junta com a proibição do as-sassinato. Ou seja, não basta evitar o assassinato, é necessário buscar a reconciliação. É neste momento que Je-sus nos dá uma ordem que se fosse possível, arrancaríamos esta página da Bíblia. Aos olhos de Deus, não há qualquer valor na adoração humana enquanto este homem, nutrir em seu coração, qualquer sentimento negativo contra o próximo. Não há sentido e nem mesmo propósito em nos dirigirmos a Deus em oração enquanto abrigarmos em nosso coração, qualquer coisa que nos afaste do nosso irmão. Jesus está dizendo o seguinte: “Se você estiver orando, pare! Faça as pazes com o seu irmão e depois retorne. Se você está no culto, deixe o culto, peça perdão ao seu irmão e só depois volte a cultuar. Você está em casa fazen-do a sua devocional? Interrompa-a! Ligue para o irmão ofendido, acerte as suas diferenças, e aí volte para a sua devocional”. “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faz a tua oferta”.

Vida cristã é coisa séria! Não é brincadeira de faz de conta! Deus está vendo! Deus não aceita a tua oferta! “Da mesma forma, maridos, vivei com elas a vida do lar, com entendimento, dando honra à mulher como parte mais frágil e herdeira convosco da graça da vida, para que as vossas orações não sejam impedidas”. (I Pedro 3:7) Será que conseguimos perceber que esta questão de discórdia é coisa séria para Deus? Deus não aceita o culto, a oração, o louvor, a oferta daquele que está brigado com o próximo! Para Deus, é mais importante estarmos bem com o nosso irmão do que prestar atos de louvor e gratidão. “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti”. Por que é que Jesus disse isto? Porque não tem lugar melhor para lembrarmos que ofendemos alguém do que quando chegamos à presença de Deus. No caso do judeu, ele ia até o templo para levar uma oferta ao Senhor. Aquela oferta, era um pedi-do de perdão a Deus. O sangue do animal aspergido era o símbolo do perdão de Deus sobre a vida daquele judeu. Ali era o lugar de fazer um exame de consciência e dizer o seguinte: “Eu estou aqui pedindo perdão a Deus, entretanto, no meu coração eu guardo mágoa contra meu irmão, eu não o perdoei, eu o insultei, eu o desprezei, eu o magoei. Eu es-tou aqui diante de Deus pedindo perdão pelos meus pecados, quando eu mesmo não perdoei aquilo que o meu irmão fez contra mim”. Por isto que o melhor lugar para lembrar do erro cometido é quando você traz ao altar a sua oferta, pois aquele lugar fala de perdão, de reconciliação, de graça, de misericórdia da parte de Deus. Sendo assim, este é o momento de lembrar que só podemos pedir perdão ao Pai se nós também perdoarmos aos nossos devedores, àqueles que nos tem ofendido. Este é o momento de lembrar daquele que você machucou, ofendeu, falou mal; daquele que está triste com você por alguma atitude que você tomou. Não tem sentido você prestar culto a Deus quando alguém está ofendido com você por sua atitude, palavra e ação. A reconciliação vem primeiro que a oferta, que o culto, que a adoração a Deus. Jesus ao dizer estas palavras, está evocando as palavras dos profetas do Velho Testamento. Isaías disse o seguinte: “Quem mandou vocês virem ao templo? Eu não quero ouvir os seus cânticos. Não venham a igreja! Antes disto lavem suas mãos pecaminosas! Reconciliem-se com os seus inimigos, purifiquem os seus caminhos, pratiquem o que é cor-reto. Depois sim, iremos louvar, e ainda que seus pecados sejam vermelhos como a escarlata, eles se tornarão bran-cos como a lã”. Já Oséias afirmou o seguinte: “Quem é que convidou vocês para pisarem nos meus átrios? Corra antes a justiça como ribeiro impetuoso”. É preciso lembrar que o mais importante é voltar e colocar a vida em ordem com a pessoa que eu ofendi. Quando Jesus ordena primeiro buscar a reconciliação, Ele não está fazendo isto para nos expul-sar de sua presença, Ele não está colocando sobre nós um fardo para nos esmagar e fazer com que em nós pereça todo desejo de culto e adoração. Pelo contrário, ele diz, se reconcilie e depois volte! “Eu quero o seu culto! Eu quero você comigo! Mas eu quero você com a atitude certa, o coração purificado, a mente tranquila, a consciência limpa”. Os versos 25 e 26 nos mostram a urgência de tal procedimento: “Entra logo em acordo com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho do tribunal; para que ele não te entregue ao juiz, e o juiz ao guarda, e sejas lançado na pri-são. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último centavo”. Nestes versos Jesus utiliza uma figura comum do sistema jurídico daquela época. Se você estivesse devendo alguma coisa a alguém, o seu credor lhe denunciava e vocês iam juntos ao tribunal. Lá no tribunal o juiz iria determinar que você pagasse o que devia àquela pessoa. Se ainda preso, você não tivesse como pagar, sua esposa e depois os seus filhos eram vendidos como escravos. Você só sairia da prisão quando pagasse o último centavo! Agora imagine a cena: Você está se dirigindo para a audiência e ao seu lado está o seu adversário. E você sabe que você está errado. Você está em dívida com o seu adversário que está ao seu lado! E se você chegar diante do juiz sua causa está perdida! O juiz vai lhe condenar! O que é que a prudência manda fazer? “Entra em acordo com o teu adver-sário sem demora. Resolva este problema com aquela pessoa ofendida agora! Procure a pessoa ofendida o mais rápi-do possível enquanto você está vivo, porque se você morrer, este assunto será levado ao tribunal de Deus e no juízo não haverá misericórdia”. Tem gente que orgulhosamente afirma o seguinte: “Eu vou levar esta mágoa para o túmulo”. Tais pessoas não sabem o risco que estão correndo! Não entenderam que se não perdoarem aos seus ofensores, Deus não os perdoará! Se ela levar este assunto para o túmulo ela terá uma desagradável surpresa depois dele. Obedecer é melhor! É preciso existir perdão, reconciliação o mais rápido possível. Se for preciso existir humilhação, que você se humilhe. Se for preciso reconhecer o erro, que você faça isso! Isto deve ser assim não apenas pelo temor do dia do juízo, mas porque é a coisa certa a fazer. Desta forma você poderá prestar culto a Deus com a consciência tranquila. Em I Samuel 15 encontramos a história de Saul recebendo a ordem de Deus para destruir completamente os amalequi-tas. Mas Saul pensou consigo mesmo que não precisava chegar a tal extremo: “Pouparei a vida de algumas pessoas e de alguns animais para que sirvam de sacrifício ao Senhor”. Ele pensou que tudo estava correto e passou a louvar e a adorar a Deus. Até que Samuel chegou e lhe perguntou: “Que estás fazendo?” Saul respondeu: “Executei as ordens de Deus”. Samuel lhe disse: “Se executastes a palavra do Senhor, que barulho de ovelhas é este nos meus ouvidos? E o mugido de bois que ouço?” E Saul lhe respondeu: “Resolvi poupar alguns deles”. Samuel então proferiu aquelas famo-sas e impactantes palavras: “Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor que o sacrificar, e o atender melhor que a gordura de carneiros”. (v.22) Quando não obedecemos a Deus e não nos reconciliamos com os nossos irmãos a quem ofendemos, Deus não aceita o nosso culto! Imaginamos, assim como Saul, que a nossa adoração encobrirá a nossa desobediência. Quebrar o man-damento de Deus é coisa seríssima! E quando o fazemos em nosso interior, o nosso culto fica interrompido até nos reconciliarmos com o próximo novamente. Conclusão Mas com que raridade atendemos à chamada de Cristo para ação imediata! Se o homicídio é um crime horrível, a ira e o insulto também o são. E, do mesmo modo, é qualquer atitude, palavra, olhar ou pensamento através do qual ferimos ou ofendemos o outro ser. Precisamos ser mais sensíveis no que se refere a essas coisas. Se queremos evitar o homi-cídio perante Deus, devemos tomar todas as atitudes para vivermos em paz e em amor com todos os homens.

ESTUDO PARA 07 DE MAIO DE 2017 .