previdência privada aberta: tudo que você precisa e deve saber · suponha que duas pessoas...

Previdência Privada Aberta: Tudo Que Você Precisa e Deve SaberUma palestra para quem já investe e para quem ainda não investe em PGBL ou VGBL

Prof. Carlos Heitor Campani, Ph.D. -www.carlosheitorcampani.com

Rio de Janeiro, 2018

Apresentador

Notas de apresentação

Show website with published and working papers on the matter.

http://www.carlosheitorcampani.com/

DECISÕES PARA A APOSENTADORIA

2


3

PGBL OU VGBL ?

• O plano PGBL, dentre outras, tem a vantagem do benefício fiscal, que é dado

a quem tem renda tributável, contribui para INSS (ou regime próprio ou já

aposentado) e faz a declaração complete de imposto de renda.

• O benefício fiscal consiste no governo postergar a cobrança de IR sobre o

montante da renda investido no plano (PGBL) para quando se der o usufruto

dos benefícios do plano de aposentadoria.

• Entretanto, este benefício se restringe a um teto de 12% da renda total

tributável.

4

Apresentador


Trata-se de uma exigência para poder fazer a dedução legal do PGBL : que o interessado contribua para o INSS (se for autônomo, que contribua por conta própria) ou para o regime dos servidores.

Mon

tant

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Mon

tant

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Suponha que duas pessoas invistam o mesmo montanteao longo de determinado ano, respectivamente em um

plano PGBL e em outro VGBL.

PGBL OU VGBL ?

PGBL

VGBL

Mon

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No ano seguinte, apenas o plano PGBL gera restituiçãona declaração de IR.

Res

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PGBL ou VGBL ?

→ Montante A Tributar

→ Montante Já Tributado

PGBL

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Devemos agora acrescentar os juros devido à passagemdo tempo.

Res

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ção

IR

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PGBL OU VGBL ?

PGBL

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E agora líquido de IR (caso o valor total seja resgatado):

Res

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ção

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PGBL OU VGBL ?

PGBL

VGBL

Conclusão: Neste modelo de um período, ambos planosse equivalem.

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PGBL OU VGBL ?

PGBL

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Mas e se analisarmos o que acontecerá se o resgate total se der após mais um ano (e, para simplificar, supondo que

não haja mais aportes)?

Res

titui

ção

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PGBL OU VGBL ?

PGBL

VGBL

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Acrescentando os juros sobre os montantes (devido à passagem de mais um ano):

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PGBL OU VGBL ?

PGBL

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E agora líquido de IR (caso haja resgate total): Continuamequivalentes ?

Res

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ção

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PGBL OU VGBL ?

PGBL

VGBL

PGBL OU VGBL ?

O plano VGBL é vantajoso em relação ao PGBL para quem:

• Faz a declaração simplificada de IR, ou

• não tem renda tributável, ou

• é isento, ou

• não contribui para o INSS (nem para regime próprio), ou

• quer investir mais de 12% da renda tributável.

13

Apresentador


Note que 13º salário e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) possuem tributação exclusiva (o que gera menos IR), logo não fazendo parte da renda tributável. Portanto não entram na base para o cálculo dos 12%. As Férias entram! INSS e Funpresp reduzem a base de cálculo do IR na fonte, ou seja, reduzem de saída a chamada renda tributável (importante para o cálculo dos 12%).

DECLARAÇÃO DE IR: COMPLETA OU SIMPLIFICADA?

• Na declaração simplificada, o valor do desconto, que substitui todas as

deduções de quem faz a completa, é de 20% da renda sujeita a imposto

e está limitado a R$ 16.754,34 (2018).

• A declaração completa é ideal para os contribuintes que têm deduções

comprovadas acima de R$ 16.754,34 ou que superem os 20% de

rendimentos tributáveis.

• Comprovando as deduções, o contribuinte terá, com isso, um desconto

maior que o oferecido pela declaração simplificada.

14

Apresentador


13º salário tem tributação na fonte e definitiva, seguindo a tabela acima (o que é bom por não somar com o salário mas ruim por não contribuir para a base de renda tributável e não gerar os 12% de benefícios – idem para PLR). Deduções Legais da Declaração Completa: Dependentes: cada dependente do contribuinte permite dedução de valor diferente a cada ano Previdência pública: contribuições descontadas do salário para a previdência Previdência privada: só do tipo PGBL, com limite de 12% dos rendimentos tributáveis do ano Gastos com plano de saúde, hospitais, médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos, próteses ortopédicas e dentárias. Não há limite de dedução e inclui gastos com tratamento de dependentes e alimentandos (quem recebe pensão alimentar) e também tratamentos feitos no exterior, entre outros Educação: mensalidades pagas para creche, educação pré-escolar, ensino fundamental, ensino médio e superior, cursos de especialização ou profissionalizantes do contribuinte e de seus dependentes. Não inclui cursos de inglês e reforço escolar. O limite em 2013 é de R$ 3.091.35 Pensão alimentícia: quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente Despesas do livro caixa: profissionais autônomos podem descontar as despesas do livro caixa. Inclui salário de terceiros, aluguel, luz, manutenção, encargos trabalhistas, entre outros. As deduções não podem superar a receita do profissional. Contudo, é possível compensar os valores entre os meses do calendário Contribuição patronal de empregada doméstica: o patrão que paga as contribuições para a previdência da empregada doméstica pode receber o valor pago de volta por meio da declaração de IR. Nesse caso, o valor a receber é descontado do total de Imposto de Renda que será pago pelo contribuinte, não da base de cálculo.

TABELA DO IR - 2018

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Base de Cálculo Mensal em R$ Alíquota Parcela a Deduzir do Imposto em R$

Até 1.903,98 isento -De 1.903,99 até 2.826,65 7,5% 142,80De 2.826,66 até 3.751,05 15% 354,80De 3.751,06 até 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de 4.664,68 27,5% 869,36

INSS deve ser deduzido da Base de Cálculo.Dedução por dependente em 2018: R$ 189,59 por mês.

Apresentador


Discutir que toda a análise depende de muitos outros fatores, mas um deles é importantíssimo: a faixa de renda do contribuinte. Por exemplo, para salários próximos do mínimo, o IR é nulo e portanto o VGBL é melhor do que o PGBL... Falar que estamos construindo um simulador e também citar a pesquisa que desenvolvo com o Fábio Garrido.

TAXAS COBRADAS

• Taxa de Administração: A taxa é cobrada sobre o montante total do fundo, sendo

apropriada diariamente e cobrada mensalmente.

• Taxa de Carregamento (na Entrada): cobrada em cima de cada valor depositado no

plano (mensalmente por exemplo).

• Taxa de (Carregamento na) Saída: pode ser cobrada, dependendo do plano, na hora

que você transfere seu plano para outro administrador ou resgata recursos.

• Taxa de Performance: A Susep não impede cobrança, entretanto essa taxa é rara em

planos P ou VGBL.

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Apresentador


Por exemplo, se a taxa de carregamento na entrada for de 3%, para cada R$ 100 aplicados, somente R$ 97 ficarão à sua disposição para acúmulo no fundo. Já a taxa de administração é cobrada sobre o valor total da aplicação e varia de 1,5 a 2% ao ano. Se ao final do exercício, você tiver R$ 10.000 acumulados, esse valor é reduzido a R$ 9.800, se a taxa for de 2%. No caso de 1,5%, a soma seria de R$ 9.850. Se compararmos os custos de um plano de previdência com os de um fundo de investimento comum, podemos pensar, inicialmente, que trata-se de uma aplicação mais cara. Mas lembre-se: um plano de previdência é um seguro, por isso é feito por seguradoras, ligadas ou não a bancos. Ao fazer um PGBL ou um VGBL, você está comprando um investimento que traz um ingrediente importante: praticidade. Planos de previdência são indicados para quem não dispõem de tempo suficiente para administrar seu patrimônio ou simplesmente não tem interesse em fazer isso. Além disso, os custos de uma seguradora são maiores que de um fundo tradicional (por exemplo, estes últimos não precisam de atuários).

MENORES TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO POR INSTITUIÇÃO

• As 5 maiores do mercado (dados de 2017):

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Bradesco vida e previdência S.A.Renda Fixa 0,7% a.a.

Renda Variável 1,9% a.a.

Brasilprev seguros e previdência S.A.Renda Fixa 0,8% a.a.


Itaú vida e previdência S.A.Renda Fixa 1% a.a.


Zurich Santander Brasil seguros e

previdência S.A.

Renda Fixa 0,8% a.a.

Renda Variável 2% a.a.

Caixa vida e previdência S.A.Renda Fixa 0,5% a.a.


Apresentador


Fonte: Artigo com Leonardo Mesquita (ajustado pelo do artigo com o Thiago). Para fundos não previdenciários, as taxas mínimas são todas menores. Por exemplo, no BB, para RF 0,5% e pode chegar a 0,4% em outras instituições. Para RV, 1% ou até menos...

MENORES TAXAS DE CARREGAMENTO POR INSTITUIÇÃO

• As 5 maiores do Mercado (dados atuais):

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Bradesco vida e previdência S.A. 0% a.a.

Brasilprev seguros e previdência S.A. 0% a.a.

Itaú vida e previdência S.A. 0% a.a.

Zurich Santander Brasil seguros e

previdência S.A.0% a.a.

Caixa vida e previdência S.A. 0% a.a.

Apresentador


Fonte: Artigo com Thiago Costa. Claro que a obtenção da taxa zero de carregamento pode estar atrelada a algumas condições (contribuições, saldo acumulado, tempo de permanência no plano etc).

PERFIS POSSÍVEIS(ALTERADO PELA RESOLUÇÃO Nº 4.444, DE 13/NOV/2015)

• Perfil Soberano: 100% em títulos do governo brasileiro.

• Perfil Renda Fixa: 100% em renda fixa.

• Perfil Renda Variável: até 70% do seu patrimônio líquido em renda variável.

• Perfil Imóveis: até 20% em fundos imobiliários.

• Perfil Cambial: até 10% do patrimônio atrelado à variação cambial.

Obs. Os fundos de um plano PGBL (ou VGBL) podem ser transferidos

(mantendo-se o mesmo plano) para um diferente perfil de

investimento.

19

Apresentador


O limite imposto pela SUSEP é de 70% em renda variável para planos compostos, mas cada instituição pode ter limites menores e criarem planos moderados (onde o limite fica entra 20% e 30%). Para investidores qualificados, esse limite é 100%. Por exemplo, o plano agressivo do HSBC tem limite de 25% em ações! Na verdade, planos do Tipo Soberano investem somente em títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central e créditos securitizados do Tesouro Nacional. Porém, em caso de transferência, o regime de tributação não pode ser alterado. Quando a transferência de der para outra instituição, a taxa de carregamento não pode ser cobrada pela instituição que recebe os recursos, mas a taxa de saída (pela instituição que deixa de gerir os fundos) pode! O prazo de carência para a resgate parcial é de 60 dias (mas algumas corretoras podem estender tal prazo até o limite de 6 meses da Susep) após o último resgate. O prazo de carência para a resgate total é de 60 dias (mas algumas corretoras podem estender tal prazo até o limite de 6 meses da Susep) após o último resgate. O prazo de carência para a transferência (portabilidade) é de 60 dias (mas algumas corretoras podem estender tal prazo do PGBL até o limite de 24 meses da Susep) após a abertura do plano e não há incidência de imposto de renda na transferência de recursos (VGBL = 60 dias sempre). A taxa de administração pode variar com o perfil do plano (e nesse caso o perfil conservador é, em geral, o mais barato).

IR PREVIDÊNCIA PRIVADA: MODELO PROGRESSIVO

• Em resgates, a fonte pagadora recolherá 15% de imposto, a título de antecipação

(ajustes serão feitos na declaração anual de IR).

• Em recebimento de renda, a tabela acima se aplica na fonte, com eventuais

ajustes na declaração anual.

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Base de Cálculo mensal em R$ Alíquota (%) Parcela a deduzir do imposto em R$

Até 1.903,98 isento -De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80De 2.826,66 até 3.751,05 15,0 354,80De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Apresentador


Resgate = antes da aposentadoria. Se a escolha pelo regime de tributação deixar de ser feita na adesão ao plano, a Receita determina a adoção automática da tabela progressiva. O segurado tem até o último dia útil do mês seguinte para fazer esta opção. A opção pela tabela regressiva deverá ser exercida até o último dia útil do mês subsequente ao do ingresso nos planos de benefícios operados por entidade de previdência complementar (aberta ou fechada) ou sociedade seguradora e serão irretratáveis, mesmo nas hipóteses de portabilidade de recursos e de transferência de participantes e respectivas reservas (Lei nº 11.053/2004, artigo 1º, § 6º). A legislação permite a mudança de regime tributário progressivo para regressivo, porém essa alteração é irreversível, e veta a mudança inversa. Alterando para a regra regressiva, o tempo de acumulação para efeito de tributação inicia no primeiro dia de vigência da alteração e o tempo de permanência no regime progressivo é desconsiderado. A contagem começa do zero com IR a 35%.��

• O imposto é pago exclusivamente na fonte, de forma definitiva.

• A Receita não pode cobrar imposto adicional e você não tem direito anenhum tipo de restituição (não há ajuste anual!).

IR PREVIDÊNCIA PRIVADA: MODELO REGRESSIVO

Prazo de investimento para Renda Alíquota de IR na fonte

Até 2 anos 35%2 a 4 anos 30%4 a 6 anos 25%6 a 8 anos 20%

8 a 10 anos 15%Acima de 10 anos 10%

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Apresentador


Em caso de resgate, é adotada uma metodologia conhecida por PEPS – Primeira Entrada, Primeira Saída. Para incidência de Imposto de Renda, é contado o tempo acumulado de cada contribuição até a data do resgate, ou seja, para cada contribuição incide uma das alíquotas da tabela acima. Em caso de aposentadoria (benefício), o tempo de acumulação a ser considerado será a média ponderada dos tempos acumulados de cada contribuição. Tomando um exemplo: se um participante aposentar após catorze anos de contribuições constantes, o tempo de acumulação considerado será de sete anos e, portanto, recolherá 20% de Imposto de Renda, independente do valor de seu benefício de aposentadoria complementar. A partir da aposentadoria, continuará acumulando tempo para efeito de tributação – assim, no exemplo citado, após três anos de recebimento de benefício, a alíquota de Imposto de Renda baixará para 10%, pois o tempo de acumulação será de dez anos (7 antes da aposentadoria, mais 3 após a aposentadoria). A partir do décimo ano, a alíquota permanecerá constante em 10%. Chamar a atenção que aqui não há parcela a deduzir, de tal forma que se a renda mensal for baixa, os 10% são maiores que o IR gerado pela tabela progressiva.

DECLARAÇÃO IRPF – PREVIDÊNCIA PRIVADA

• Para fins de registro na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física,

os pagamentos a planos PGBL devem ser incluídos no item Pagamentos

Efetuados pelo valor de aquisição (código 36).

• Já o montante total de pagamentos (juros acumulados não!) a um plano

VGBL deve ser declarado no item Bens e Diretos pelo valor de aquisição

(código 97).

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OPÇÕES DE RENDA

• Renda vitalícia

• Renda temporária

• Renda por período determinado

• Renda vitalícia com prazo mínimo garantido

• Renda vitalícia reversível a um beneficiário

Em qual delas a renda mensal será maior?

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Apresentador


Renda Vitalícia: Pagamento mensal de renda ao participante enquanto ele viver. O benefício termina e é cancelado quando o participante morre e não há qualquer devolução de “possíveis” saldos. Isto é, mesmo que o participante o tenha recebido por apenas seis meses e vier a falecer, o benefício cessará da mesma forma. Se o participante optou por receber uma renda vitalícia, o dinheiro depositado passa a fazer parte da reserva técnica da seguradora, não dando direito aos dependentes. Essa situação ocorre porque o benefício foi calculado em cima da expectativa de vida do contratante. Em linhas gerais, os que morrem mais cedo acabam financiando aqueles que têm vida mais longa. Renda Temporária: Pagamento mensal de renda ao participante durante um prazo determinado no contrato. Mas, se o participante falecer antes do final do prazo, o pagamento de renda também cessará. Renda por Período Determinado: Se a opção foi por receber uma quantia determinada por um também determinado número de anos, os beneficiários passam a ter direito a receber o valor até que se complete o número de anos do contrato. O valor também pode ser sacado de uma só vez, descontados os devidos impostos. Renda Vitalícia Reversível ao Beneficiário: Pagamento mensal de renda ao participante enquanto ele viver e após seu falecimento, ocorrerá a reversão desta renda vitalícia, isto é, o (apenas um) beneficiário continuará recebendo um percentual da renda do participante (definido em contrato) enquanto viver. Renda Vitalícia com Prazo Mínimo Garantido: Pagamento mensal de renda ao participante enquanto ele viver e, dentro do prazo determinado em contrato, há a garantia de reversão da renda para um beneficiário, no caso de falecimento do participante. A renda mensal é corrigida anualmente pela inflação, e o índice utilizado não é fixo pela Susep. Os mais comuns são o IGPM e o IPCA.

COMPARAÇÃO PREVIDÊNCIA X FUNDO DE INVESTIMENTO26

VANTAGENS PLANOS DE PREVIDENCIA x VANTAGENS AUTOPREVIDÊNCIA

Benefício Fiscal (PGBL) Menores Taxas de Administração etc

Pagamento de IR somente no resgate (ausência de come-cotas)

Maior Liquidez

Tabela Regressiva definitiva na fonte IR fixo de 15% (para investimentos superiores a 2 anos)

Regulamentados pela SUSEP, o que obriga a seguradora a manter fundos suficientes para garantir

os recursos de aposentadoria dos participantes

Pesquisas indicam que fundos não previdenciáriospossuem melhor performance

Plano de Sucessão: Heranças são transmitidas semcustos advocatícios e jurídicos e não paga o Imposto

de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)

Administração da aposentadoria (e riscos) por conta da instituição financeira No RJ, a partir de 2016, isso mudou e

planos PGBL e VGBL passaram a pagarITCMD. A aliquota tb mudou …

Apresentador


Atualmente 1 UFIR-RJ = R$ 3.2939 em 2018. Maior Liquidez: Um fundo de investimento padrão tem liquidez diária, enquanto num plano de previdência, em geral vc espera alguns dias até o $ disponibizar na conta. Além disso, resgates nesses planos têm de ser feitos com um intervalo de 60 dias. Administração da aposentadoria (e riscos) por conta da instituição financeira: num fundo de investimento, o investidor tem de fazer os cálculos e correr os riscos de viver mais do que o estimado. Porém, os cálculos são super-estimados para proteger a instituição, de forma que apenas aqueles que vivem muito saem ganhando (às custas dos que vivem pouco). Plano de Sucessão: Ao morrer, o plano de previdência não entra em inventário caso um ou mais beneficiários tenham sido indicados, logo não há custos advocatícios e jurídicos e não paga o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), de competência estadual mas que a constituição limita a um teto definido pelo Senado, que hoje é de 8%. SUSEP: Superintendência de Seguros Privados (www.susep.gov.br) Menores taxas: existe a argumentação de que os custos de fundos previdenciários com backoffice são muito maiores (por exemplo, tem de manter atuário etc). Fundos sujeitos a come-cotas (final de maio e de novembro 15% para fundos de longo prazo e 20% para fundos de curto prazo): fundos DI, cambiais, renda fixa e multimercados. Os fundos multimercados diversificam aplicações em diferentes ativos, como títulos de renda fixa, ações e derivativos de vários tipos, como câmbio, commodities, tanto no mercado nacional quanto internacional. Não estão sujeitos a come-cotas fundos de ações e fundos previdenciários.

http://www.susep.gov.br/


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ANÁLISE DE SALDO ACUMULADO

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Caso-Base:

• Contribuições mensais de R$ 1.000 durante 30 anos.

• Taxa de administração de 1,5% a.a. para todas estratégias, sem taxa de

carregamento.

• Inflação média de 4,5% a.a. com rendimento real de 3% a.a.

Apresentador


Fonte: Artigo com Thiago Costa. Dizer que isto seria válido se as taxas de adm. fossem iguais, o que hoje não seria verdadeiro. Mas que mesmo ao se levar em conta essa diferença, planos PGBL no longo prazo são melhores. Quanto a planos VGBL, depende do prazo e da diferença na taxa (e se a pessoa quer utilizá-lo em estratégia de benefício de herdeiros). Mostrar isso com o próximo slide. Pq na tabela progressiva, o VGBL perde ligeiramente para a autoprevidência? Pois esta última paga 15% de IR apenas (apesar dos come-cotas). Para contribuições menores, a vantagem deve ser mantida no VGBL pelo menor imposto de renda e pela maior taxa de adm paga a fundos tradicionais.

DICAS

• Planos PGBL (no longo prazo), até o limite de 12%, devem ser usados

como canais de investimentos pois os benefícios fiscais (Governo

abrindo mão de IR) sobressaem mesmo quando consideradas as altas

taxas de administração e baixa performance.

• Sobre o regime de tributação (progressivo x regressivo): a escolha

depende de alguns fatores, mas os principais são o prazo de acumulação

(investimento) e do nível de renda (total tributável) que se almeja na

aposentadoria.

29

DICAS

• Se você passar por um período sem renda tributável,

além de parar de contribuir para um PGBL, procure

transferir valores do PGBL para o VGBL…

30

Apresentador


O que eu mesmo fiz no meu doutorado… Período sem renda tributável: tempo no exterior, período sabático, desemprego etc.

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE – TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

31

Impacto da Taxa de Administração sobre o Saldo Acumulado em 30 Anos(Caso-Base: 1,5% a.a.)

• Verifique a taxa de administração e a taxa de carregamento(na entrada e na saída) do plano (Campani e Brito, 2018 –Revista de Contabilidade e Finanças).

Apresentador


Análise de Sensibilidade – Taxa de Administração Fonte: Artigo com Thiago Costa.

DICAS32

Impacto do Rendimento Real Bruto sobre o Saldo Acumulado em 30 Anos(Caso-Base: 3% a.a.)

• Verifique a performance histórica do fundo onde o planoaplica seus recursos (Campani e Brito, 2018 – Revista deContabilidade e Finanças).

Apresentador


Análise de Sensibilidade – Rentabilidade Real Bruta. Fonte: Artigo com Thiago Costa. Observe que o efeito (sensibilidade) na rentabilidade real é muito similar ao efeito da taxa de administração, o que faz total sentido pois um aumento de 1% na taxa de adm. significa (aproximadamente) uma diminuição de 1% na rentabilidade (nominal e real !).

DICAS

• Verifique a taxa real de juros oferecida pelas

seguradoras na fase de aposentadoria, bem como o

percentual de reversão de excedentes financeiros.

33

PESQUISA DE MERCADO (2016)

34

Apresentador


Fonte: Artigo com Thiago Costa.

PESQUISA DE MERCADO (2016)

35

Alteração em Dez/2017 com as circulares 563 (PGBL) e 564 (VGBL) !!!

Apresentador


Fonte: Artigo com Thiago Costa.

CIRCULARES 563 (PGBL) E 564 (VGBL) – DEZ/2017

36

DICAS

• Verifique a taxa real de juros oferecida pelas seguradoras na fase

de aposentadoria, bem como o percentual de reversão de

excedentes financeiros:

• A taxa é constante, pela tabela ou segue a curva Coppead-Fenaprevi?

• Se seguir a curva, o quão próxima a curva é da curva Anbima?

• Verifique igualmente a tábua atuarial utilizada:

• Há tábuas melhores e tábuas piores.

• Em geral, quanto mais longeva for a tábua utilizada pelo plano, melhor para você.

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pior

Apresentador


A taxa melhor negociada pode chegar a 3%. Índices de atualização: a Susep permite vários, mas IPCA e IGPM são os mais usuais. Ver aqui: http://www.susep.gov.br/setores-susep/seger/coate/orientacoes-ao-consumidor-pgbl-vgbl/orientacoes-ao-consumidor-pgbl-vgbl/?searchterm=None Se a decisão ótima mudar ou se a escolha tiver sido equivocada, um novo plano deve ser aberto (sempre pode-se abrir um novo plano e portar o montante acumulado durante a fase de acumulação, mas jamais na fase de recebimento dos benefícios).

DICAS

• Planos “Antigos”:

• Possuem taxas de administração (e carregamento) maiores,

• Porém (em geral) preveem repasse de rentabilidade na fase de aposentadoria,

• E possuem uma tábua atuarial melhor.

• Logo, é preferível ter um plano antigo ou um plano

novo?

• Se você tem um plano velho, deixe-o vivo mas transfira a maior parte dos

recursos para um plano novo (com menores taxas etc). Ao se aposentar, faça a

migração reversa e se aposente pelo plano antigo ou veja algum outro mais

novo ainda e com melhores condições.

38

Apresentador


1º ponto”porque o mercado evolui com o aumento da concorrência. 3º ponto: porque as pessoas estão vivendo mais atualmente.

previdência privada aberta: tudo que você precisa e deve saber · suponha que duas pessoas...

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