preto no branco

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E scolaSecundariajoaodeDeus Número 61 Dezembro 2011 ~ ´ 0,50 euros Presépio Algarvio Pág: 2 Projecto Comenius com Itália Págs. 6 e 7 Fomos a Lisboa. E tu? Pág. 9 DI BEATBOX Pág.22 12º4 no Vale Pág.22 Danças de Salão págs.20 e 21 Feliz Natal e bom Ano Novo O estado das obras O balanço intermédio Grande entrevista com dois dos responsáveis pelas obras da Escola págs.10 e 11 Entrevista aos K&ZT na pág. 5

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Jornal Escolar

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Page 1: Preto no Branco

Escola Secundaria joao de Deus

Número 61Dezembro 2011

0,50 euros

Presépio AlgarvioPág: 2

Projecto Comenius com Itália

Págs. 6 e 7

Fomos a Lisboa. E tu?Pág. 9

DI BEATBOXPág.22

12º4 no ValePág.22

Danças de Salãopágs.20 e 21

Feliz Natal e bom Ano Novo

O estado das obrasO balanço intermédio

Grande entrevista com dois dos responsáveis pelas obras da Escola págs.10 e 11

Entrevista aos K&ZT na pág. 5

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Escola

E D I T O R I A L

Ana Mafalda Sarmento

Estamos de volta ...

De regresso à escola, mais uma edição do Preto no Branco, desta vez com a colaboração de jovens jor-

nalistas do 10º ano que serão os herdeiros deste projecto. Bem vindos, caloiros!Para além de diversos artigos que vão desde a música até à literatura, passando pelas mais diversas actividades dinamizadas pelas listas que concorrem no nosso liceu às eleições para a Direcção da Associação de Estudantes, assim foi sendo construído o nº61 do PB.Com mais um ano lectivo vêm também novas viagens. O projecto Comenius marca novamente presença na nossa escola e as viagens de Finalistas estão aí à porta. Prepa-rem-se para mais entrevistas que são do vosso interesse! São viagens que vão marcar a nossa vida!Lembramos também que no próximo período irá decor-rer a campanha do Parlamento dos Jovens e que o prazo de entrega de listas é o dia 5 de janeiro. Esperamos pelas propostas!A Profª Sofia Henriques e a nossa colega e jornalista do PB, Carolina Roque, também são aqui entrevistadas. So-bre o quê? Adivinhem…Como tema de pesquisa desta edição decidimos fazer um balanço das obras e por essa razão incluímos neste número uma esclarecedora entrevista ao engº Luís Vie-gas, responsável da Parque Escolar – empresa que tem a seu cargo as obras de modernização da nossa escola. Este é certamente um tema que não ficará esgotado ago-ra e que, por essa razão, voltará a ser abordado nas próxi-mas edições.Para terminar em cheio este período lectivo, os dias da campanha para a AE estão a decorrer, por isso o Preto no Branco espera que todos os candidatos contribuam para uma campanha repleta de iniciativas criativas e mobili-zadoras.A equipa do PB deseja a toda a comunidade escolar umas férias de Natal em grande!Preto no Branco, mais informação na escola

O Presépio Algarvio

No dia 14 de Dezembro foi benzido o Presépio Al-garvio da nossa Escola pelo Cónego José Pedro

e o Padre Pedro, Párocos da Igreja da Sé. O Sr. Cónego salientou a importância de se manter as tradições e ex-plicou o significado dos diferentes elementos que con-stituem o presépio.

Fotografias de Ângelo Almeida

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Escola

João Tordo de volta à ESJD Livros para fériasAs escolhas de Godinho e Cunha“Anatomia dos Mártires” de

João Tordo

“Quatro tesouros” de Valter

Hugo Mãe

“Abraço” de José Luís Peixoto

O escritor João Tordo apresen-tou o seu último livro “Anato-

mia dos Mártires” aos alunos da Escola, no dia 25 de Novembro às 15 horas. Esta foi uma actividade dinamizada no âmbito da discip-lina de Português em articulação com a Biblioteca Escolar.João Tordo, um dos mais promisso-res escritores portugueses da actu-alidade, distinguido com o Prémio Saramago 2009, lançou o seu úl-timo romance no dia 14 deste mês. O Livro conta-nos “a história de uma obsessão verdadeira transfor-mada em ficção -- a de uma inves-tigação contemporânea, e original, sobre o mito de Catarina Eufémia

JOÃO TORDO VOLTA À ESCOLA PARA A APRESENTAÇÃO DO SEU ÚLTIMO

ROMANCE – “Anatomia dos Mártires”

-- e também a tentativa de recon-ciliação de um escritor nascido imediatamente após a Revolução de Abril com o passado”, disse à Lusa uma fonte das Publicações D. Quixote. Detentor de uma técnica narrativa baseada no suspense, de inspiração policial, e de uma imaginação pro-digiosa, João Tordo não será, com certeza, um fenómeno passageiro das letras lusas. Os alunos da Es-cola Secundária João de Deus, que leram avidamente os seus livros, anseiam pelo reencontro com o autor, que será mais uma vez um momento único de troca de ideias e leituras.

fotografias de Ângelo Almeida e João Carlos

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Escola

Find Your Match

No passado dia 4 de Outubro , os alunos da nossa escola Carolina

Roque, Joana Rosa e Eric Silva orga-nizaram uma festa na nova discoteca de Faro, Prestige Club.A festa tinha como tem “Encontra o teu Par” sendo patrocinada pela Al-garve Team da Mega Finalistas. As portas abriram-se por volta da 00h45 e á entrada eram dadas metades de cartas cujo objectivo era encontrar a outra metade que coincidia ao longo da noite.Quem encontrasse a sua metade tinha direito a uma bebida grátis (cerveja ou shot de “copas”) ou a um dos brindes ( óculos ou t-shirts) no bar servido pelos alunos da orga-nização. Esta festa contou com a presença de alunos não só do liceu de Faro mas também de outras escolas, contando com a presença do dj residente e dos fotógrafos André Rachadinho e Eric Silva.

Festas do Liceu de Ana Mafalda Sarmento e Inês Metelo

Secret Party

No dia 14 de Outubro o liceu de Faro contou com mais uma festa desta vez organizada pelos alu-

nos Eugénio, Joana Santos e Marta Madureira na já frequentada e conhecida discoteca First Floor(onde já tinham ocorrido outras festas do nosso liceu). A festa tinha como tema “Secret Party” baseada no actual programa de teleivisão Casa dos Segredos. Á porta eram concedidos determinados cartões aos alunos com 4 segredos, dentro desses tinham de es-colher qual o que achavam ser o verdadeiro. Quem conseguisse adivinhar este mesmo segredo tinha di-reito a uma bebida grátis.As portas abriram-se pelas 00h00 e contaram com a boa disposição de vários alunos tal como anteri-ormente e também com a presença do dj residente Bruno.

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À conversa com

K&ZTpor Catarina Gamboa e Ana Mafalda

Entrevista K & ZTP/B: Quando surgiu a vossa paixão pela música?K- Desde os 6 anos de idade. ZT- Não sei exactamente a data, mas desde pequeno. Quando comecei a ouvir música, também para aí aos 6, 7 anos

P/B: Quem vos influenciou para este tipo de música?ZT- Eu, foi sem dúvida o XEG com o álbum “Conhecimento”, foi o primei-ro álbum que eu ouvi de hip hop. Gos-tei e a partir daí fiquei apaixonado por esta onda, por este estilo.K- No meu caso foi Dealema, com-ecei a ouvi-los mais ou menos aos 8 anos, e também Boss AC.

P/B: Actualmente quais são os vossos artistas preferidos?ZT- Sem dúvida, Valete.K- Actualmente não tenho nenhum preferido. Gosto de alguns, acho que uns são melhores numas coisas e out-ros noutras.

P/B: Como surgiu a ideia de forma-rem a dupla K & ZT ?K- Nós começámos a dar-nos no 10º, eu já cantava. O ZT começou a escrev-er umas cenas e a cantar. Começámos a cantar juntos mas nada em concreto, só algumas músicas. Passado para aí um ano e meio começámos a fazer sons juntos, um projecto e foi daí que surgiu o EP a “A PAR DO PRO-GRESSO”

P/B: Actuam sempre em grupo ou também individualmente?K- Neste momento actuamos em con-junto, visto que estamos a fazer pro-jectos como dupla.

P/B: O vosso EP conta com a colabo-ração de outros músicos?ZT- Sim, conta com a colaboração do produtor Danny D’Castro na primeira música. Os restantes são produzidos pelo K.

P/B: Quais as músicas que têm mais significado para vocês ou gostaram mais de gravar?ZT- Eu falo por mim, gosto de todas, mas há umas que têm mais signifi-cado que outras como por exemplo a “O Passado já não volta”, “De braço dado com a falsidade” e a “Conjuntu-ras”, essas são as que mais me tocam.K- Para mim todas têm significado, mas a que me deu mais gozo gravar foi “Já ninguém nos pára” porque nos fartámos de rir nas gravações dessa música.

P/B: De onde surgiu a inspiração para as letras?ZT- Eu escrevo aquilo que sinto, aq-uilo que vivo, aquilo que vejo.K- Faço das palavras do ZT as minhas.

P/B: Onde gravam? K & ZT- Gravamos no nosso mini es-túdio

P/B: Quando estão a pensar lançar outro single ?

K- Brevemente, já estamos a trabal-har no álbum “ PROCESSO PRO-GRESSO” e o single do álbum vai sair daqui a pouco tempo com video-clip

P/B: Têm concertos marcados?ZT- Em princípio dia 16 de Dezem-bro na Associação Cultural de Músi-cos de Faro.

P/B: Onde é que os fãs podem ouvir a vossa música?ZT- Através do facebook, Myspace, Palco principal, Soundcloud e you-tube

P/B: Se alguém vos quiser contactar como o podem fazer?K- Através do Facebook, basta pes-quisar David Correia ou Zé Teixeira e mandar-nos mensagem

P/B: Querem transmitir algo às pes-soas que vos ouvem? E aos que que-rem seguir o mundo da música?K- Ás pessoas que nos apoiam e que ouvem a nossa música queremos agradecer do fundo do coração por todo o apoio que nos têm dado. Aos que querem seguir a área da música a mensagem que queremos deixar é a seguinte «Nunca desistam do que realmente querem fazer da vossa vida, neste caso na música mas isto aplica-se a qualquer outra área, e fa-çam por vocês porque mais ninguém o fará».

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Escola

projecto comenius

O projecto Comenius é uma par-ceria entre escolas de diferen-

tes países, de forma a realizar um intercâmbio de alunos da disciplina de Matemática. Assim, são com-paradas metodologias de ensino da matemática, trocadas impressões cul-turais e desenvolvidos valores como o companheirismo, espírito de grupo, integração… Bem como a expressão oral e escrita em Inglês. O projecto tem normalmente a duração de três anos, estando três cidades envolvidas no programa da nossa escola, Faro, Badalona (Espanha) e Crema (Itália). Este ano, no mês de Outubro, oito alunos da nossa escola, acom-panhados por quatro professores, deslocaram-se até Crema, perto de Milão, para mais um intercâmbio. Na chegada, as famílias acolheram os seus hóspedes estrangeiros (portu-gueses e espanhóis), como se de um familiar se tratasse, ficando respon-sáveis pelos mesmos durante cinco dias.

“Mathematics: the universal Language”

de Ana Sara Teixeira e Gonçalo Graça

Ao longo da semana, real-izaram-se diversas actividades na es-cola (ITT- Galileo Galilei), exercícios de várias disciplinas, palestras e pro-vas de matemática, que culminaram com a entrega de prémios simbólicos às equipas vencedoras. Os alunos ti-veram também a oportunidade de vis-itar a bela cidade de Veneza e Milão.

A despedida ficou marcada pelas lágrimas e promessas de re-encontros, o que deixou nos estu-dantes uma bela recordação desta experiência, bastante enriquecedora culturalmente, socialmente e estimu-lante para quem realmente gosta de Matemática.

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Escola

Preto no Branco - Em que dias foram nesse projecto Comenius?De 17 a 22 de Outubro.PB- para que cidade foram?Fomos para Crema, a uma hora de Milão.PB - Onde ficaram alojados?Em casas de alunos da escola com quem estamos a fazer intercâmbio (ITT – Galileu Galilei).PB - Que professores foram convos-co?Foram a professora Ana Cristina Mar-tins de Matemática, Teresa Matias de Matemática, José António Fortes de matemática e Nazaré Cassiano de In-glês.PB- O que visitaram?Visitámos a cidade de Crema, Veneza e Milão.

PB- Quais foram as actividades que realizaram?Realizámos exercícios de várias dis-ciplinas, uma caça ao tesouro, foto-paper pela cidade de Crema e provas e palestras de Matemática.PB- Normalmente estes projectos são de intercâmbio. Quando é que os alu-nos italianos vêm ao nosso país?Vêm em Abril na segunda ou terceira semana no terceiro período.PB- O que mais gostaste desses dias?Ana Sara Teixeira: Gostei muito de visitar Itália, e do convívio e bom ambiente que se estabeleceu todos os dias.Diogo Martins: Gostei muito do con-vívio, da troca de culturas, ficámos mais a conhecer da cultura italiana e

O preto no branco foi falar com dois alunos participantes no projecto comenius, a Ana Sara e o Diogo Martins

Projecto com Itália

foi interessante também aprender a língua italiana.PB- Os outros alunos receberam-vos bem?Ana Sara Teixeira: Achei que pudesse sentir-me desconfortável por “inva-dir” a casa de desconhecidos, mas nada disso, fomos todos bem recebi-dos, lá encontrei uma segunda casa.Diogo Martins: Receberam-nos ex-celentemente bem.PB- De que forma achaste que esta experiencia te ajudou para a tua vida futura?Ana Sara Teixeira: Penso que foi bom poder entrar na cultura deles, uma vez eu estivemos em casa de nativos. As-sim adquirimos capacidade de nos adaptarmos a novas situações.

por Inês Metelo

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Escola

O Liceu João de Deus criado em 1851 está a ser modernizado desde 2009 e, embora estas obras visem melhorar a escola, o produto actual não

agrada à maioria dos alunos.Ainda durante o decorrer das obras fomos pedir a opinião dos alunos sobre as instalações actuais.

A tua escola em números

de Adriano Bom, André Jacinto, Andreea Vrabie, Roksolana Kuchma e Ruben Brito

Sondagens sobre a modernização do Liceu

CALENDARIZAÇÃO – JANEIRO

5 de JANEIRO – apresentação das Listas à Comissão Eleitoral6 de JANEIRO – afixação das Listas (átrio)6 de JANEIRO a 15 de JANEIRO – as listas fazem as pesquisas e tomam decisões para elaboração de propos-tas16 de JANEIRO a 18 de JANEIRO – campanha eleitoral18 de JANEIRO – 15h DEBATE en-tre LISTAS (sala 202)19 de JANEIRO – acto eleitoral (das 9 às 15.30) (átrio)– apuramento de votos (das 15:30 às 16:30)– afixação dos resultados eleitorais – método d’Hondt (17:30) (átrio)23 de JANEIRO – 10 h – DEBATE com o deputado CRISTÓVÃO NORTE (eleito pelo PSD e pelo cír-culo eleitoral de Faro) (sala 202)– 14:30 – SESSÃO ESCOLAR(os deputados eleitos pelas listas elab-oram um Projecto de Escola, elegem deputados à sessão distrital e o candi-dato à presidência da mesa da sessão distrital) (sala 202)

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Escola

de 12ºA e F

Fomos a Lisboa. E tu?– viagem pelas ruas de Lisboa à procura de Pessoa

Sabias que:- há dois exemplares, quase iguais, da pintura de Fernando Pessoa sentado a uma mesa com o nº 2 da Revista Or-pheu, estando num a revista à direita e noutro à esquerda?- Fernando Pessoa, aos 7 anos, es-creveu o poema “À minha queria mamã” quando soube que esta se ia casar?- na casa de Fernando Pessoa há, de facto, uma cómoda, mas ele não es-creveu lá o Guardador de Rebanhos todo numa noite?- há versões diferentes acerca do facto de Fernando Pessoa ser um alcoólico ou não?- Fernando Pessoa tinha um medo terrível de trovoadas; não gostava de cães a ladrar, de tirar fotografias nem de atender telefones?- Fernando Pessoa tinha, de facto, imensos livros das mais variadas áreas do saber?- Pessoa nasceu mesmo em frente ao Teatro de S. Carlos?- o “sino da minha aldeia” é o sino da Igreja dos Mártires, mesmo ao lado do Largo de S. Carlos, em Lisboa?- Fernando Pessoa viveu em vários quartos alugados ao longo da sua vida?- poderá ter sido por ver muitas vezes uma estátua de D. Sebastião, que se encontra na estação do Rossio, quan-do visitava o seu amigo poeta Carlos Queirós, que surgiu a ideia de escrev-er a obra Mensagem?- Pessoa considerava existirem 3 grandes assassinos: tirania, fanatismo e ignorância?…

Nós agora sabemos tudo isso e muito mais, porque visitámos a Casa Fernando Pessoa e fizemos o Percurso Pessoano pelas ruas de Lisboa, no passado dia 4 de Novembro.

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À conversa com

O estado das obras – balanço intermédio

de Rita Engrácia e Inês Metelo

Entrevista ao Engenheiro Luís Viegas, responsável pela Parque Escolar e ao Arqº Gonçalo Pereira

P/B: A primeira vez que nos encon-trámos, em Abril 2010, a obra ainda não tinha sido iniciada, que balanço faz passados 19 meses?R: Já foi feita uma entrega duma 1ª fase, que é a fase que vocês já estão a utilizar, onde já é possível ver o nível de conforto e um nível de acabamen-tos do que vai ficar. Neste momento faltam 4 meses para a obra terminar, esperemos que até final do 2º Perío-do, praticamente todos os espaços estejam prontos. O balanço neste mo-mento é positivo, tem-se conseguido fazer a obra sem grande sinterferên-cias com a vossa actividade escolar. Vocês têm desenvolvido as vossas aulas dentro do que é supostamente normal, apesar de conviverem dia-riamente com um espaço que se en-contra em remodelação. Portanto podemos dizer que neste momento o balanço é muito positivo, tanto da parte da realização da obra como da parte da colaboração de toda a comu-nidade escolar.P/B: E para quando é que está pre-visto termos a escola finalizada, sem contentores, com elevador, ar condicionado, Internet e telefones em todo o edifício?R: Provavelmente isso irá acontecer no início do próximo ano lectivo. Portanto, todos os trabalhos finaliza-dos e a escola a trabalhar nas devidas condições só irá mesmo acontecer aquando do início do próximo ano lectivo.P/B: O plano inicial previa a de-molição do auditório, e a construção de um novo auditório com maior capacidade e maior dimensão (200

lugares). O auditório foi demolido em Setembro mas, soubemos em Outubro que não vai ser construído um novo. Quer explicar? Vamos ficar sem auditório?R: O projecto inicial contemplava o auditório de maior dimensão. Devido a alguma redução de investimen-to, que foi necessária pela situação económica que se vive neste momen-to no país, foi encontrada uma solução alternativa, com um auditório, não para 200 lugares, mas para 130 lugar-es que acaba por ter mais lugares de capacidade que o anterior (demolido) e também vai ser munido de melhores condições. Vai ser construído um au-ditório de 130 lugares, não um de 200 que estava projectado inicialmente, de maior dimensão.P/B: Na nossa conversa inicial disse-nos que o edifício seria mais amigo do ambiente, agora que parte do edifício está terminada pode-nos explicar a aplicação deste princípio?R: O edifício ser mais amigo do am-biente, para nós, significa um edifício que energeticamente seja mais efici-ente. Isto é, possibilitando um grau de conforto, cumprindo os parâmet-ros térmicos, sem ter um maior dis-pêndio energético. Para isso, como vocês já podem verificar em algumas salas onde estão, as luzes nem sempre acendem, só acendem se tiver uma determinada luminosidade, portanto há controlo de luminosidade para evitar luzes desnecessárias. Há con-trolo de presença para evitar que as luzes estejam acesas quando não esti-ver ninguém nas salas. Há um maior isolamento térmico do edifício para não obrigar a gastos superiores ener-

géticos. Temos um sistema de aqueci-mento através de painéis solares, que evita o consumo de outras energias. Portanto, isto é ser amigo do ambi-ente, não haver excesso de consumos energéticos desnecessários.P/B: E, ainda a propósito das questões ambientais, a escola do lado nascente perdeu a vista para o mar e para a Ria Formosa, agora destas salas, apenas se vê uma estru-tura horizontal e branca que serve de cobertura ao campo desportivo. Porque é que, neste caso, não foi respeitado o nosso património, aca-bando assim por reduzir o valor imobiliário do edifício?R: Esse factor é discutível, aqui o pro-grama de modernização, o que pre-tende dar, é um determinado padrão, tem uma determinada lógica de en-quadramento daquilo que são as ne-cessidades da escola e do que são as necessidades que o próprio programa tem. Portanto, o programa define pa-drões que têm de ser cumpridos. No caso específico que está a ser colo-cado, o que acontece foi o indicado pelo programa de execução de cober-tos desportivos numa escola. A vossa escola, das duas uma, ou não tinha

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À conversa comum coberto desportivo ou então tinha o coberto desportivo. Se não tivesse o coberto desportivo provavelmente as janelas a que se está a referir teriam uma vista mais agradável. Agora, en-tre equilibrar a necessidade de ter um coberto desportivo, aquilo que um coberto desportivo pode proporcio-nar à prática desportiva e a vista…, provavelmente se for perguntar aos colegas e aos professores na área de educação física, todos eles estão bas-tante contentes com a nova estrutura do edifício mas aqueles professores que estão a leccionar nas salas dizem que, esteticamente, pode não ser tão bonito visto que não têm uma vista da Ria Formosa. No entanto, tam-bém não me parece que a vista tinha sido assim tão desfavorecida. O liceu até tem umas vistas bastante bonitas noutras áreas. Aqui há um equilíbrio entre o que é necessário e aquilo que será o valor patrimonial. No entanto, podemos dizer que o valor patrimo-nial do edifício, quanto a nós, e após a remodelação, é muito superior àquele que tinha antes da nossa interven-ção. O edifício tem alguns anos e é bastante bonito e ficou totalmente preservado na sua essência. O edifí-cio estava com um estado de degrada-ção bastante elevado, com bastantes infiltrações, a necessitar de bastantes cuidados e temos um edifício novo mantendo a sua estrutura inicial.P/B: Os laboratórios e a biblioteca, onde nos encontramos agora, estão muito expostos ao sol, porque têm paredes de vidro e muitas jane-las, isto quer dizer que nos meses mais quentes é necessário ligar o ar condicionado para climatizar estes espaços de trabalho? E se a escola não tiver verba para estes gastos energéticos?R: É assim, neste momento a obra não está terminada e faltam ser instalados umas estruturas de sombreamento a esses vidros. O que é que isto quer dizer? É que vão ser montados, que já

estavam previstos no projecto inicial, como podem ver na fotografia da ma-quete que saiu no vosso jornal. Umas estruturas de sombreamento que vão evitar o sol de incidir directamente no vidro e não irá provocar tanto calor. No entanto, ainda vamos resolver a questão do excesso térmico. So-bre a questão do funcionamento das máquinas de ar condicionado ou de tratamento de ar, devemos dizer que este projecto cumpre os princípios da qualidade do ar das salas de aula e a regulamentação sobre a qualidade do ar dentro de uma sala de aula. Só através de sistemas mecânicos é que se consegue cumprir o termo regu-lamentar. O que está errado é não cumprir a legislação ou fazer o que é correcto? O que está errado é uma instituição ou um organismo não ter dinheiro para as verbas de funciona-mento, mas essa questão ultrapassa-nos.P/B: A escola passou a ter uma cor dominante, o branco, no seu interi-or, as paredes, as portas, as janelas, o chão. Há quem diga que parece um hospital, pode explicar esta op-ção?R: Eu passo ao arquitecto Gonçalo Pereira.Arqº Gonçalo Pereira: Nós por vezes como arquitectos tomamos certas e determinadas posições e temos algu-

mas preferências. A este nível, fomos buscar à escola pré-existente a cor, a escola na sua pré-existência já tinha essas cores, que eram maioritari-amente o branco. Nós quando tenta-mos intervir num edifício com estas características que têm algum cunho histórico, tentamos sempre manter a nível do próprio espaço, manter por exemplo, os pavimentos de madeira, por vezes é difícil porque eles estão num estado de degradação total o que implica inevitavellmente ter de os substituir. O que acontece aqui é que o arquitecto, ao nível das suas fun-ções, tentou sempre manter e fazer a manutenção daquilo que já existia, então, ao fim ao cabo a nível da es-colha arquitectónica que foi imple-mentada ele só tentou frisar o máxi-mo possível os materiais que já tinha e que também já estavam, que eram predominantes na escola. P/B: Quando vão avançar com a nova escadaria?R:Os exteriores já estão a ser feitos. Só vai ser criado uma portaria numa das laterais e de resto a nível da es-cadaria vai ser só restauro.P/B: Nos dias de chuva , chove den-tro dos contentores tornando im-possível que os alunos permaneçam lá dentro. Irá ser tomada alguma medida?R:É um problema técnico e temos que

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Crónica

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Crónica

Na situação apresentada temos de fazer a escolha entre dois

indivíduos para embarcarem numa missão em que iriam estabelecer contacto com um povo de outro planeta, um dos indivíduos é do sexo masculino e o outro é do sexo feminino. Ambos foram testados e foi provado que ambos têm as capacidades necessárias para par-ticiparem na missão em questão. Posto isto a base da argumentação será o género dos indivíduos em causa. O facto da escolha ser feita por um júri internacional é tam-bém relevante.Eu defendo que o homem seja o escolhido para ir nesta missão, pois desde a descoberta do Univer-so, à descoberta do seu no mínimo constituinte foi o homem o grande pioneiro e idealizador de novas ideias e novos modos de estas descobertas serem efectuadas. Foi também o homem que pôs as mes-mas em prática. Não será injusta a exclusão do homem de tal opor-

tunidade visto que possivelmente sem ele nada disto seria possível? É também importante pensar no facto de que o júri que vai fazer a escolha entre os dois indivíduos é internacional, e várias nações apresentam hierarquias sociais em que o homem é colocado num pa-tamar ‘‘acima’’ da mulher. Neste caso a igualdade entre géneros não é um tema a tratar, pois ambos ti-veram a oportunidade de serem testados para ver qual deles seria a melhor escolha. Não há qualidades exclusivamente femininas nem há qualidades exclusivamente mas-culinas, há sim qualidades que se podem denotar mais em cada gé-nero, mas neste caso não se pode afirmar que a mulher seja melhor escolha porque é mais sensível, ou o homem porque é fisicamente mais forte.Em suma o homem é a melhor es-colha devido a todas as razões já apresentadas.

de Manuel Martins

Exercício de argumentação

Homem ou Mulher?

Iuri Gagarin1º cosmonauta (1961)

Valentina Tereshkova1ª cosmonauta (1963)

contactar a empresa dos monoblo-cos para virem reparar, normal-mente nós temos estado sempre em comunicação com o director da escola e situações do género são-nos reportadas e podemos através das pessoas da obra e da fiscaliza-ção poderem intervir. Mas se ocor-rem infiltrações dentro dos monob-locos têm de ser corrigidas porque nós estamos a pagar para os mono-blocos estarem em condições. P/B: Para finalizar esta conver-sa, gostaríamos de agradecer a disponibilidade para se deslocar à escola e responder às nossas questões, e de saber se existem planos de evacuação porque apesar de termos muita sinalé-tica não encontramos quadros explicativos que nos informem dos planos de evacuação em caso de emergência.R: Se não existem deveriam existir planos de evacuação em casos de emergência, a implementação das medidas de auto-protecção ou as medidas de evacuação compete ao utilizador do edifício neste caso à escola em si. Mas a Parque Escolar estará disponível para, em colabo-ração com a Direcção da Escola e a Comissão de Segurança, encon-trar uma solução. Obviamente, nesta fase transitória, em que não temos metade do edifício termi-nado, estão garantidos os pres-supostos mínimos para o caso de uma evacuação mas não estão ga-rantidos na sua essência e compete à nossa Comissão de Segurança, que é composta pela Escola, pela Parque Escolar, pela Associação de Pais, pelos Empreiteiros, pela fiscalização, encontrar os planos intermédios, durante esta fase , para que estejam garantidas todas as questões de emergência.

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Crónica CrónicaCrónica

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Ao olharmos o céu, temos duas visões consoante a hora do

dia, uma com a luz do sol, clara, quente e céu azul, outra de noite onde brilham as estrelas com fun-do escuro, os planetas e muitos as-tros que não têm nome.Desde há muito tempo que o Homem olha para o céu e busca desvendar os seus mistérios, per-ceber a sua dinâmica e tirar contra partidas para si (Humanidade) do que este lhe possa ensinar.As opiniões variam consoante o observador, consoante o que vê (ou aquilo que quer ver) e ainda, na minha opinião consoante a vivên-cia ( o experimentado), de cada um, individualmente ,assim o céu é de muitas cores ou de muitas di-mensões (muitas opiniões).A NASA (National Aeronautics and Space Administration), é uma agência espacial americana com 53 anos de existência que tem sido responsável pelo progressivo con-hecimento do espaço e envio do Homem à Lua e desenvolvido pro-gramas de pesquisa espacial.Muitas interrogações têm surgido e muitas teses se têm colocado so-bre a existência de vida, sob outras formas.Vamos agora supor que sabíamos de existência de outro planeta onde havia seres inteligentes provavel-mente mais inteligentes que a nos-sa Humanidade. Com o objectivo de estabelecer contacto e perceber melhor estes seres, após consenso comum a NASA decidiu enviar um

Enviado espacial como representante da Humanidade a outro planeta

emissário para esta descoberta.Após múltiplos e rigorosos testes foram apurados dois candidatos que empataram tecnicamente, a comissão teve de optar por um deles. Foi sugerido aos especialis-tas optarem por um só candidato. Neste caso vou defender um dos candidatos, argumentando a favor do candidato feminino.

Defendo a candidata feminina, pelos seguintes argumentos:

A natureza feminina é mais sub-til, mais ponderada, emotiva e in-tuitiva e perspicaz, qualidades que no meu ponto de vista são adequa-das e favorecedoras para um esta-belecimento de um diálogo novo, neste caso espacial novo, entre seres diferentes, talvez interplan-etários, por isso escolho a candi-data. Algo de novo que se inicia, que nasce do fruto da vontade do con-hecimento científico e da diploma-cia inerente a um novo começo, com competência, suavidade e emoção inerente á condição e qualidades no feminino.

Como contra-argumentos, tenho a dizer o seguinte:

A questão da igualdade e da opor-tunidade entre um candidato femi-nino e outro masculino, não podem ser a meu ver, ser encaradas como natureza feminina ou natureza masculina, pois ambas naturezas têm defeitos e têm também quali-

dades inerentes a cada uma delas. Actualmente o poder ou a tentativa de poder centralizou-se no homem, embora as tarefas ou as missões estabelecidas, devam ser executa-das por alguém com competências e aptidão para tal, independente-mente de se ser homem ou mul-her. Se a minha escolha recaiu no candidato feminino, a relembrar que tecnicamente empatados a nível científico e na execução dos destes, é porque do meu ponto de vista as qualidades de person-alidade, a sensibilidade na abor-dagem, o equilíbrio da missão será bem orientado sob a visão de um candidato feminino.As qualidades masculinas impli-cam precisão, objectividade, maior força física e ``têm herdado`` a ap-tência pelo poder, dominante até aos nossos dias mas a tendência será para a paridade.

Conclusão: As decisões da selecção de can-didatos a assumir certas tarefas ou missões deve assentar do meu ponto de vista, nas qualidades indi-viduais de cada candidato, aptidão para o cargo, conhecimento cientí-fico, perspicácia para o desempen-ho , no seu carácter como individ-uo justo ,equilibrado, responsável, com poder de decisão e com visão de futuro, de mente aberta para no-vos desafios e oportunidades.

´´A sabedoria começa na reflexão´´ SÓCRATES ( sec. V AC )

de Maria Filipa São Braz Rabaça

Exercício de argumentação

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Cultura

Concertos no país

LMFAOTHE CHERRYTREE POP ALTER-NATIVE TOURCONVIDADOS ESPECIAIS:FAR EAST MOVEMENTE COLETTE CARRNova Sala - Coliseu Lisboa | 16 Ja-neiro 2012Hard Club | 17 Janeiro 2012Início do Espectáculo * 21h00Entrada * 20,00 Euros

MASTODONColiseu Lisboa22 de Janeiro de 2012Início do Espectáculo * 21h00Plateia em Pé * 29,00 Euros

dEUSAO VIVO EM PORTUGAL Teatro Sá da Bandeira3 de Fevereiro de 2012Aula Magna4 de Fevereiro de 2012Início do Espectáculo * 21h00Entrada * 25,00 Euros

M83Hard Club11 de Março de 2012Lux12 de Março de 2012Início do Espectáculo * 22h00Entrada * 25,00 Euros

FEISTColiseu Lisboa18 de Março de 2012Coliseu Porto19 de Março de 2012Início do Espectáculo * 21h00Plateia em Pé * 27,00 Euros

JAMES MORRISONColiseu Lisboa27 de Março de 2012Coliseu Porto28 de Março de 2012Início do Espectáculo * 21h00 Plateia em Pé * 30,00 Euros

MARK LANEGAN BANDHard Club30 de Março de 2012TMN ao Vivo31 de Março de 2012Início do Espectáculo * 21h00Entrada * 20,00 Euros

selecção de Sofia Jesus

No outro dia, enquanto me encon-trava em casa, liguei a televisão

e coloquei no canal MTV. O que não achei impressionante, quando vi no guia, que só iriam dar programas como 16 and Pregnant, Teen Mom e ainda séries como The Hard times of RJ Berger e Akward, para não dizer mais. Isto deixou-me alarmado, per-guntando-me onde estaria as horas previstas para a passagem de música. Quando comecei a ver pequenos fu-ros no guia de passagem de música, de hora ou hora e meia. Isto leva-me a perguntar: Onde está a verdadeira MTV?. Sim, porque de certeza que um canal de música mesmo como o VH1 ou MCM têm programas mas a maior parte do tempo é pertencente a música, a verdadeira essência de um

canal como este. Mas MTV nem sem-pre foi assim, sendo este o porquê de-sta minha indignação porque há uns bons trinta anos foi criado um canal chamado Music Television, com o objectivo de passar as músicas do momento e os TOP’s e não sendo como actualmente, que o mesmo ca-nal passa mais programas de acordo com a Fox ou reality shows estúpi-dos, que não ensinam e nem entretêm musicalmente. Entretêm por entreter, mesmo como o português gosta.Mas o mais impressionante é eles criarem sub-MTV’s, onde vai passar a música que deveria passar na MTV principal, que está exaustivamente preenchida por estas séries e reality shows que alguns, por minha opinião, estão abaixo de lixo. Mas o que mais

me preocupa é que muitos outros ca-nais de música estão a seguir o exem-plo e de não manterem se originais ao objectivo. De facto, não digo que tire-mos radicalmente os programas mas que se aposto mais no tema principal e que o resto gire tudo à sua volta.Por último, pergunto-me a mim e aos leitores: “Será a MTV um canal de música apenas de entretenimento? “ é esta a pergunta que permanece no ar.

MTV: Canal de música ou entretenimento?

por Ricardo Grelha

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Escola

A Rádio na Escola

DirecçãoAna Mafalda Sarmento

Propriedade: Escola Secundária João de Deus

Autor do logotipoIngo Martins

Ana SarmentoInês MeteloCarolina RoqueRita EngráciaDiogo SosaÂngelo AlmeidaJoão Carlos

Redactores

No dia 8 de novembro de 2011, veio à Escola Secundária João

de Deus o jornalista Mário Antunes, no âmbito da disciplina de Português. Desde as 10:15 até às 11:45, na sala 202, as turmas C, I e J do 10º ano as-sistiram a uma palestra sobre jorna-lismo dada pelo jornalista da Antena 1.

No seu encontro com os alunos, o jornalista explicou no que se baseava a sua profissão. Durante a palestra, referiu a dificuldade que os jornalis-tas da rádio enfrentam, sendo o seu trabalho fazer uma seleção das notí-cias mais importantes e comunicá-las em tempo relativamente curto. Isto requer o uso de uma linguagem simples e "atrativa", de forma a que o ouvinte não mude de estação. Mário Antunes apontou para a grande dife-rença e luta entre televisão, rádio e jornal, sendo que a rádio é a mais de-sprovida de recursos, pois a voz do interlocutor é a sua única forma de passar a mensagem, enquanto que a televisão e o jornal têm o suporte da

imagem que vai aparecendo e com-pletando os espaços que o discurso vai deixando em branco. O jornalista referiu, ainda, o relevo da equipa que trabalha para as notícias, de forma a que todas as noites os apresentadores aparecem para nos informarem. Já no fim da palestra, o jornalista apontou para a importância do seu cargo na sociedade, sendo a fonte principal de informação e um dos cargos que de-têm o maior índice de confiança das pessoas.

Mário Antunes, jornalista da Antena 1, conversou com alunos da nossa Escola

de Andry Talyzin

Adivinhas?

Como se chama o homem que ao re-cuar faz luar?

O que é que todo o nariz tem na pon-ta?

O que é pequeno em Lisboa e grande no Brasil?

Qual é o mês em que as mulheres falam menos?

Antigamente farmácia escrevia-se com ph, hoje escreve-se com…?

Relógio começa com R e Termina com…?

Porque é que as rodas dos comboios são de ferro?

O que é que quanto mais quente mais fresco é?

RaúlA letra ZA letra BFevereiroA letra HCom a letra TPorque se fossem de borracha apagavam a linhaO pão

por Carla Pedrosa, Catarina Gomes, Mar-ta Gonçalves, Mónica Prudêncio, Rogélio Martins e Tiago Brás

Carla PedrosaCatarina GomesMarta GonçalvesMónica PrudêncioRogélio MartinsTiago BrásDiogo SimãoAna Sara TeixeiraGonçalo Graça

Adriano BomAndré JacintoAndreea VrabieRoksolana KuchmaRuben BritoAndry TalyzinManuel MartinsMaria Filipa Rabaça

Sofia JesusCatarina GomesRegina RoqueVanessa PalmaRicardo GrelhaDavid SoaresHugo ReisRicardo MongeJoão RochaMiguel DuarteCatarina Gamboa

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Escola

Viagem de finalistas: Andorra

A viagem de finalistas a Pas de la casa, Andorra, em Es-panha este ano realizar-se-á entre 23 e 31 de Março. O

preço é de 384€ e inclui: 6 noites de alojamento em aparta-mentos, 4 dias de forfait Grandvalira (Snowpass para 200km de Pistas), 4 almoços nas pistas,4 dias de aluguer de equipa-mento de Ski (skis, botas e batons),4 dias de curso intensi-vo de Ski ou Snowboard (2 horas por dia), 1 dia livre para actividades - Snow Games, Sumol Freestyle Competition, 1 Sunset Snowparty com DJ RIDE, 1 Sunset Snowparty com o DJ DIEGO MIRANDA, après-skis diários com DJ, Sumol e brindes, pulseira de acesso às Sumol Snowparties exclusivas com DJs convidados (Discotecas Exclusivas Sumol Snowtrip e Mega Sumol Snow Club - Maior Discoteca de Pas de la Casa com capacidade para 3000 pax), mega descida de insufláveis, cartão de descontos, no valor de 60€, em compras em Pas de la Casa, DVD Oficial Sumol snowtrip 2012, viagem em Autocar-ro Turístico, seguro de viagem Neve/Ski (Allianz), assistência e coordenação técnica especializada, Voucher de 35€ em futu-ras viagens Sporski e Voucher Ericeira Surf Shop.

por Inês Metelo

Com tantos jogos de condução a chegar às con-solas última geração, é díficil encontrar algo

de inovador. Por isso, cada titulo dos diferentes jo-gos procura utilizar as falhas dos jogos rivais para chamar a atenção do seu jogo.Com o recente lançamento de Gran Turismo 5, era de esperar que os seus pontos negativos fossem melhorados pelos concorrentes. É o caso de Need for Speed SHIFT 2: Unleashed, que promete recriar a atmosfera das pistas com uma mecânica com mui-to mais ação.Por exemplo, o sistema de danos foi elevado ao ponto de o carro ficar completamente destruído após um grande impacto. Além do vidro partido, preparem-se para encontrar portas, rodas e até mes-mo o motor a rebentar pelos ares.Os jogadores com mais criatividade podem person-alizar o veículo a partir do zero e criar combinações improváveis de peças a fim de alcançar desempen-ho e visual únicos nas pistas. Para além disso, a ex-periência de corrida também foi melhorada e trouxe algumas novidades, como uma nova perspectiva e efeitos de perda de foco à medida que a velocidade aumenta.

Shift 2 Unleashedde David Soares, Hugo Reis, Ricardo Monge, João Rocha e Miguel Duarte

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Cultura

Psicopata Americanopor Diogo Simão

As mulheres… Para nós homens, existe um padrão de insultos

que normalmente ouvimos dessa fonte: estúpidos, sempre com a mania de que sabem tudo e acima de tudo, egocêntricos. Soa-te familiar? A mim também… No filme “Psicopata Americano”, Christian Bale (Batman Begins , The Fighter) é tudo isso, só que maximi-zado… Ele é estúpido, tem definitiva-mente a mania que é mais inteligente que todos os que o rodeiam e quanto a egocentrismo… Bem, Bale, na “pele” de Patrick Bateman, ultrapassa este nível mundano, sendo megalomanía-co a um nível que roça o irreal. “O dinheiro não muda as pessoas, apenas potencializa as suas person-alidades.” Patrick Bateman é um banqueiro rico a viver em Nova York. Patrick Bateman gosta de ouvir música e tentar deixar levar-se por ela: sentir os instrumentos encanta-rem-se uns aos outros, numa magia profunda e de tal forma sentimental e física, que em determinados momen-tos chega a parecer erótico. Patrick Bateman não gosta da sua noiva. Aliás, estarem juntos é-nos mostrado como sendo apenas uma casualidade, tão banal, que até os cartões de contacto nos parecem mais importantes. E na realidade, não são? Patrick Bateman gosta de se dedi-car ao corpo. Ele tem uma dieta bem estipulada, e um regime de treino in-tenso, tudo com o objectivo de obter um corpo perfeito. Ele não usa after-shaves com álcool, porque este deixa a pele seca, e faz-nos parecer mais velhos. Rapaz esperto! Patrick Bateman não gosta de prosti-tutas. Elas são apenas escravas, para nada servem senão para deliciá-lo com a sua própria inteligência e astú-

cia. Prostitutas, depois de contratadas acabam por ser o eco do ser humano que as contratou… Pat faz questão de afirmar-nos isso. Patrick Bateman gosta de frequentar spas. Massajar cada músculo do seu corpo com meticulosa perfeição… Deitar-se no solário e sair com o bronze perfeito. O culto da perfeição.Ele odeia tudo. Um ódio que todos os homens partilham…O Patrick Bateman… “O” homem. Não apenas um, mas “o”. Já se devem ter apercebido, pelo ar do artigo, que o filme não é muito base-ado no desenvolvimento de várias personagens, mas sim no aprofunda-mento de apenas uma. O protagonista deste filme, carrega nos seus ombros todos pecados que homens já com-eteram: ele é violador, assassino em massa, ladrão, mentiroso, burlão… E com tudo isto, aparece também um ódio sem limites à sociedade. O ódio que todos os homens partil-ham… Referindo ainda outros pormenores, Jared Leto (vocalista dos 30 Seconds to Mars) aparece no filme, sendo bas-tante cómica e filosófica, tanto a sua entrada, como saída prematura do ecrã. Permanece na minha mente, como um dos grandes mistérios do cinema, porque estaria a secção de moda do jornal no chão? Sem ideias, mesmo… Mas… Tudo isto seria supérfluo, se eu não fizesse menção ao mais impor-tante elemento deste filme: a realiza-ção. Para mim, Psicopata Americano tem o jogo de câmara menos valorizado da história do cinema: as passagens entre planos surgem suaves e dóceis, como se estivéssemos em pleno voo nas asas de anjo. Até nas cenas mais chocantes, a passagem continua a ser

de veludo, só que o nosso cére-bro está demasiado ocupado a tentar di-gerir aquilo que está a ver… Afinal de contas este é um filme para adultos… Mas adulto é quem quer, afinal de contas, não? Realizaçao do filme: Mary Harron. Sim uma mulher. E no fim dos seus 102 minutos de filme, vão pensar no que eu escrevi e dizer para vocês mesmos: como pode uma mulher re-alizar isto? Simples! Tal como em “Crepúsculo” e todas as suas sequelas, o seu acé-falo realizador pegou na visão de uma mulher feita, mas com mentalidade de adolescente, e criou o “amor per-feito” para uma menina de 13 ou 14 anos, Mary Harron criou com Psico-pata Americano, a visão das mulheres em relação ao mundo dos homens. Claro que “Psicopata Americano” é baseado num livro. Toda a gente o devia saber. Só que ao contrário de “Lua Nova” e “Aman-hecer”, este filme não conta uma bo-nita história de amor com finais feliz-es. Este filme é um filme duro e rude, que não se importa com quem insulta, desde que a mensagem passe… “E qual é a mensagem? “ A mensagem, meu caro leitor, é o ódio. O amor rompe todas as bar-reiras? Eu diria que o ódio rompe a carne, os ossos e a mente. Bebe-te o sangue e deixa-te sem pinga de senti-mento. O ódio é simples e irracional. Não apenas “um” ódio, mas “o” ódio. O ódio que todos os homens partil-ham.

Crítica cinematográfica

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HoróscopoEscola – Será ligeiramente melhor que o outro, confia em mim.Saúde – Irás passar o Natal doente, mas fresco na Passa-gem de Ano.Amor – Andas com sorte!

Escola – Não vale a pena o esforço, é impossível.Saúde – O dedo mindinho do pé poderá bater em alguns móveis.Amor – Sugestão de feitiço: Come 3 amendoins com geleia de morango e bate 3 vezes com o joelho na parede do teu quarto (é imperativo que seja na parede do teu quarto) enquanto dizes o nome da pessoa amada. Depois dá uma cambalhota no chão.

Escola – Júpiter não me mostra nada concreto… Será uma surpre-sa para todos. Saúde – Traz rou-pa mais quente, ouve a tua mãe.Amor – Conta 3 horas e 45 minu-tos desde o momento em que leste isto. Esse será o momento em que irás conhecer alguém muito impor-tante…

Escola – As car-tas preocupam-me neste aspecto, não contes com positivas.Saúde – Deveras saudável!Amor – Irás aperceber-te do teu novo amor numa Quinta-feira, na Orlando’s Barraca.

Escola – O alinhamento dos planetas acon-selha mais estudo e assiduidade.Saúde – Algo está para acon-tecer, mas nada de grave. O meu palpite é a) unha encravada e b) entorse.Amor – A paixão sente-se nos astros!

Escola – Será altura de pensares em mudar de área.Saúde – Conta com algumas constipações.Amor – Uma grande desilusão te espera, Saturno aconselha paciên-cia.

Escola – Com-porta-te melhor, não desalinhes os chacras dos professores.Saúde – A posição de Mer-cúrio demonstra alguma instabili-dade. Amor – Os búzios andam confusos, tens um ano e 30 dias de “forever alone”

Escola – A minha estante revela-me dificuldades na maioria mas um 20 a Ed.Física!Saúde – Vais partir algum membro. Em Ed.Física.Amor – Na reprografia irás reparar em alguém de um modo completa-mente diferente!

Escola – Feitiço: Pega nos livros da disciplina que vais ter teste e fixa-os durante uma hora por dia, com o mesmo aberto, durante uma semana an-tes do teste. Ficarás surpreendido.Saúde – Algumas sessões de fisiote-rapia irão resolver as tuas dores.Amor – A semana de 3 a 10 de Ja-neiro é propício para grandes acon-tecimentos.

Escola – As es-trelas guiar-te-ão, caro amigo.Saúde – Não conheço ninguém mais saudável, Parabéns! Amor – Demon-stra-o a uma pes-soa de cada vez, diz o Bom-senso.

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HoróscopoEscola – Os astros mostram-se confiantes, coragem!Saúde – Afectado(a) por viroses. Amor – Vão se conhecer na altura das campanhas das listas, fica atento(a)! Saturno aconselha perse-verança.

Escola – O alinhamento dos astros mostra-me o caminho para a Explicação.Saúde – Irás levar pontos na testa, conta-me o meu lápis.Amor – Será impossível até Junho de 2012. A partir daí, vejo grandes complicações.

de C

arol

ina

Roqu

eH

oróscopo Receitas

do nosso chefe...

de Diogo Sosa

PanquecasIngredientes250 g Farinha fina (preferencialmente)2 Ovos3 dl Leite70 g Margarina morna derretida1 Colher de sopa de açúcar PreparaçãoNuma tigela, bater os ovos, juntar o açúcar, a margarina derretida morna, o leite e a farinha. Bater bem até ob-ter uma massa homogénea. Aquecer em lume médio uma frigideira anti-aderente e pincelá-la com óleo ou marga-rina. Deitar uma concha do preparado e deixar cozinhar uns minutos até aparecerem "furinhos" na massa. Virar com a ajuda de uma espátula e deixar alourar. Repetir a operação até esgotar a massa.

qualquer um faz!!

No próximo número deste jornal , as previsões para 2012

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À conversa com

A menina dança??por Ines Metelo e Ana Mafalda Sarmento

PB- Há quanto tempo estás a apren-der danças de salão?Comecei a praticar danças de salão há cerca de 3 anos.PB- Qual a modalidade que mais gos-tas?As minhas danças favoritas são o tan-go argentino e a salsa, mas todas são divertidas de maneiras diferentes.PB- Quais é que já aprendeste?Já aprendi várias. Nas Danças Mod-ernas, aprendi Valsa, Valsa Vienense, Quickstep, Slow foxtrot e Tango, nas Latinas aprendi Merengue, Cha cha cha, Rumba, Jive, Samba, Tango Ar-gentino e Paso-Doble.PB- Já participaste em alguma com-petição? como correu?Em Portugal temos normalmente 1 campeonato por mês. Durante o ano passado competi em todos, e feliz-mente a maioria correu bem.PB- Ganhaste alguma medalha ou

taça?Ganhei algumas, consegui alguns lugares no pódio.PB- Como surgiu este teu gosto pela dança?Sempre gostei de dançar. Quando era mais nova pratiquei Ballet e Dança Rítmica e sempre tive curiosidade em experimentar Danças de Salão, por assistir em filmes e ver algumas ac-tuações. Quando no 9º ano surgiu a oportunidade, experimentei e adorei, e desde aí que me esforço por evoluir.PB- As danças de salão praticam-se com um par. é importante estabelecer uma boa relação com o par? Porque?

O clube das danças da nossa EscolaEntrevista à Aluna Carolina Roque

Em qualquer desporto é importante estabelecer uma boa relação com os colegas, e nas danças de salão é igual-mente importante. O facto de termos de passar muitas horas a treinar, em aulas e actuações com o nosso par, torna imperativa a existência de uma boa relação com essa pessoa. Toda a experiência é muito mais agradável e isso reflecte-se na dança.PB- É FACIL PARA TI DANÇAR DE SALTOS?É mais uma questão de hábito, é preciso praticar muito com os sapa-tos para nos sentirmos e mostrarmos mais à vontade.

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À conversa com

PB- Há Quanto tempo ensina danças de salão?Já estou há 16 anos.PB- Em que idade sente maior adesão dos seus alunos?Incrivelmente é nas pessoas adultas, acho que as crianças e sobretudo os adolescentes não têm interesse por aprender, não estou a falar só nas dan-ças eu sou treinadora de judo e de xadrez e noto que não têm interesse em conhecer e aprender.PB - Quando surgiu este gosto pela dança?Eu tenho muitas paixões não é só a dança, mas foi quando existia cá na escola uma área que se chamava Es-cola Cultural e que acabou devido aos cortes orçamentais então eu comecei a dar danças tradicionais portugue-sas, como os adolescente não aderiam muito e como eu nessa altura estava a aprender danças de salão comecei a dar danças de salão, tínhamos dois homens e 17 mulheres.PB- Com que idade começou a dan-çar?Comecei a dançar folclore tradicional português com 35 anos quando vim para o Algarve e danças de salão com 39 anos. PB- Qual das modalidades da dança gosta mais de ensinar?Dentro das danças gosto de dar o tan-go, o tango internacional que fazemos a nível de competição e o tango ar-gentino, é o que eu gosto mais.PB- Actualmente ensina danças de salão? Onde e quando?

Sim estou, mas está a ser difícil, a nível escolar porque as pessoas não aderem, não só às danças de salão mas também a outras actividades que a escola oferece. Nós damos aulas de danças de salão todas as noites, embora em locais diferentes, actual-mente como a escola está em obras damos na Pinheiro e Rosa às terças, quintas e sextas.PB-Já participou em alguma com-petição?Eu já e adorei, claro. Danças de Salão Modernas e danças de salão latinas a nível nacional, competições de fol-clore não fazemos, pelo menos o meu

Entrevista à Professora Sofia Henriques

grupo não acha interessante. PB- Já ganhou algum prémio?Já., aquilo é engraçado. Os prémios são relativos, nós quando fazemos competições de danças desportivas, que é como se chama esta modali-dade, temos vários escalões, temos os juvenis, os juniores, os de adultos e os de seniores, como o meu par tinha metade da minha idade entrei no es-calão de adulto em vez do de seniores que é muito mais divertido. E mesmo nesses escalões temos intermédios, e só a partir de intermédios é que é um free style, um estilo livre, que é o que vemos na televisão com aqueles fatos bonitos .

O clube das danças da nossa Escola

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À conversa com

DI BEATBOX

P/B: Quando e como te despertou o interesse pela música?O interesse pela música surgiu quan-do era pequeno, fui influenciado pela minha família. A minha mãe era can-tora e o meu avô fadista, mas segui outro estilo de música.P/B: Porquê o nome “DI Beatbox”?Quando era mais novo chamavam-me DJ, mas eu não o era. Eu fazia beatbox, então ficou metade do J, fi-cou só o Di e beatbox tudo junto, DI Beatbox.P/B: Pretendes seguir a carreira de cantor?Sim, claro. Pretendo ser músico.P/B: Qual dos teus projectos é o teu favorito?É o meu recente projecto, “Black law family”.P/B: O que pretendes transmitir às pessoas que ouvem as tuas músicas?Pretendo transmitir um bocado de mim, do que eu sou. Pretendo trans-mitir o meu lado romântico, rebelde, sentimentalista.P/B: O que fazes nos tempos livres para além da música?

Costumo estar com os meus amigos e sair à noite.P/B: Quais são os teus estilos musi-cais?Rap e Dub StepP/B: Os teus pais sempre te apoiaram nesta opção?Nem sempre, o meu pai ao princípio não aceitou bem, por eu ter começado a ar concertos e ele tinha medo que eu não tivesse tempo para a Escola. Mas, actualmente também já me apoia.P/B: Como consegues conciliar a música com a escola?Muitas vezes, com a música consigo estudar, tornando-se fácil.P/B: És bom aluno?De forma geral, sim sou.P/B: Porquê este estilo de música?Influências de alguns familiares e amigos.P/B: Tens algum ídolo no mundo da música? Quem?Tenho vários: os 2pac, Eminem, Va-lete, Adamastor, entre outros.

Entrevista a Ângelo Miguel Almeida de 19 anos

por Sofia Jesus, Catarina Gomes, Regina Roque, Vanessa Palma e Ricardo Grelha

Os alunos da turma 12º4 par-ticipou no espectáculo Vale,

em Loulé. Vale é um espectáculo de dança contemporânea que reúne 8 bailarinos, 6 músicos e que convida um grupo aproximadamente de 30 pessoas de todas as idades, que vivem na cidade ou vila por onde passa, a participar nele. Uma semana a viver dentro do Cine-Teatro Louletano perto dos artistas e com eles construir um espectáculo único e poderoso. Uma semana para aprender o ofício da dança e as suas leis, saber como se constrói um es-pectáculo e conhecer a vida de um teatro por dentro.

12º4 no “VALE”

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1.Em que consiste a lista A? R: É uma lista que concorre à Asso-ciação de Estudantes que defende va-lores como a liberdade, criatividade e diversão.

2.Qual é o vosso objectivo?

R: É essencialmente incentivar a es-cola em termos culturais e artísticos valorizando a música e as festas noc-turnas.

3.Quais são as vossas expectativas?

R: Sabemos que não somos a lista fa-

1.Em que consiste a lista R?

R: Respeitar, reintegrar, renovar, rad-icalizar e reger.

2.Qual é o vosso objectivo?

R: Respeitar todos os alunos do liceu, ser uma associação de estudantes ac-tiva (eventos, música, desporto...) tanto a nível académico como fora do âmbito escolar.

3.Quais são as vossas expectativas?

R: Sem querer subestimar o ad-versário, não entramos nesta corrida para perder logo as expectativas são positivas.

Lista Avorita e que provavelmente não pas-saremos de uma humilde derrota.

4.Se ganharem o que irão organizar?

R: É surpresa.

5.Como é composta a vossa lista?

R: A Assembleia Geral é composta pelo André Leiria e pelo Zé Cavaco e a secção do desporto é composta pelo Diogo Salgado e pelo Francisco Brito. A secção de promoção e pro-paganda da lista e dos seus ideais é constituída pelo Diogo Guerreiro e pelo Gonçalo Salgado. A tesouraria é

composta pelo Miguel Costa.

6.De que formam é que nos vão sur-preender?

R: Se eu vos fosse dizer não irão ficar surpreendidos.

7.O que é avacalhar para vocês?

R: Não consigo bem descrever mas é algo tão maravilhoso como o sexo.

8.O que acham do comunismo?

R: O comunismo é o pior mal exis-tente no mundo.

Lista R4.Se ganharem o que irão organizar?

R: Festa tomada de posse, baile de finalistas, miss liceu, promoção de um cartaz cultural da nossa cidade, torneios desportivos como o futebol, basquetebol e voleibol, uma semana da multimédia, ou seja, torneios de PS3 e CS, semana do desporto, work-shops de música e dança, concurso de bandas, concurso de graffitis e por fim actividades lúdicas como o paint-ball e escalada (todas estas previstas até ao momento).

5.Como é composta a vossa lista?

R: Os vogais são a Beatriz Sampaio e

o Ângelo Almeida, no desporto temos o João Patrício e o Rúben Estêvão, na fotografia o Hugo Floro, na música o Zé Diogo e o David Correia, na infor-mação o Ricardo Viegas e na multi-média a Inês Metelo.

6.De que formam é que nos vão sur-preender?

R: Com vários tipos de eventos e muita criatividade.

7.Porque devem votar na vossa lista?

R: Porque enquanto lista organiza-mos mais de 3 eventos, somos uma lista que em caixa temos dinheiro su-ficiente para manter a AE.

Quais são as promessas eleitorais das 3 listas candidadtas à Associação de Estudantes?

Especial Eleições

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1.Em que consiste a lista alfa?

R: Consiste num grupo de pessoas que se reuniram com os mesmos ob-jectivos para juntos melhorar todo o funcionamento da escola, visando representar os estudantes, defenden-do todos os seus interesses.

2.Qual é o vosso objectivo?

R: Representar todos os alunos da es-cola defendendo os seus direitos/ de-veres e fomentar o desenvolvimento intelectual e cívico.

3.Quais são as vossas expectativas?

R: Estamos confiantes da vitória, mas temos a consciência da forte concor-rência.

4.Se ganharem o que irão organizar?

R: Criação de uma rádio escolar e de uma biblioteca digital e todas as fes-tas que se enquadrem na comunidade escolar como o baile de finalistas, miss e mister liceu, arraiais de finais

de período.

5. Como é composta a vossa lista?

R: Na direcção temos o André Eu-génio, Diogo Simão, Joana Santos, Jéssica Ramos, Sarah Virgi, Manuel Lagoa, Marta Silva, Catarina Ruivo e Rodrigo Mira. Na Assembleia Geral temos a Ana Guerra, Julie Guerreiro e Bruno Alexandre. No Conselho fiscal temos o Diogo Gonçalves, Andreia Teresa e Gonçalo Santos.

6.De que formam é que nos vão sur-preender?

R: Não vamos revelar pormeno-res, mas prometemos algo criativo, dinâmico e diferente.

7.Em que é que marcam a diferença?

R: Tentamos ao máximo abranger o maior número de alunos, não seguin-do os estereótipos de grupos. Para além disso, visamos a responsabili-dade e o bem-estar geral.

Lista Alfa