presentación del programa de cooperación en mozambique

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11 Ingeniería Sin Ingeniería Sin Fronteras Fronteras Asociación para el Asociación para el Desarrollo Desarrollo Programa Mozambique Programa Mozambique Convenio AECID 2007-2010 Convenio AECID 2007-2010 Mejora de las condiciones de salud a través del fomento de infraestructuras y equipamientos para la provisión sostenible de servicios básicos en Cabo Delgado

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Page 1: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

11

Ingeniería Sin Ingeniería Sin FronterasFronteras

Asociación para el Asociación para el DesarrolloDesarrolloPrograma MozambiquePrograma Mozambique

Convenio AECID 2007-2010Convenio AECID 2007-2010

Mejora de las condiciones de salud a través del fomento de infraestructuras

y equipamientos para la provisión sostenible de servicios básicos en Cabo

Delgado

Page 2: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

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EstructuraEstructuraInformação GeralGrupos linguísticos de MoçambiqueEnquadramento Sócio - Económico de MoçambiqueA Guerra de Desestabilização e as primeiras Eleições MultipartidáriasDa Crise à RecuperaçãoPrincipais Carências de MoçambiqueGovernação Principais Desafios no Desenvolvimento do PaísA Estratégia de Desenvolvimento Rural (EDR)Desafios Para o Meio Rural Boa Governação O Estado, a Sociedade Civil e o Sector Privado A Província de Cabo DelgadoONG’s em Cabo Delgado Marco InstitucionalISF em Cabo Delgado Fazendo das TIC’s uma Ferramenta para o Desenvolvimento HumanoActividades de linha TIC no sector de SaúdeConclusões

Page 3: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

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MoçambiqueMoçambiqueInformação Geral

Extensão (Km2) 799 380

Terra Firme 786 380

Águas Interiores 13 000

população Total

20.366.795

Homens 9.842.760

Mulheres 10.524.035

População urbana (%) 31

Taxa de analfabetismo (%) 53.6

Esperança de vida ao nascer (anos) 47.1

Taxa de natalidade (por 1 000) 40.5

Taxa de mortalidade (por 1 000) 16.4

Economia Capitalista

Língua Oficial Português

Fonte: INE, CENSU 2007

Page 4: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

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Grupos linguísticos de MoçambiqueGrupos linguísticos de Moçambique

GRUPOS LINGUÍSTICOS

A Norte do Zambeze:

desde o rio Rovuma e da

costa para o interior, 4 Etnias

O Eixo Zambeziano: verdadeiro arco-íris

étnico (Povos do Baixo Zambeze)

A Sul do Zambeze:

Os Suahilis,

Os Macuas-Lomués,

Os Macondes e

Os Ajauas

Numerosos e variados contributos

(Macuas-Lomués, Suahilis, Portugueses,Indianos, etc.),

Sena e os Chuabo, a Norte de

Tete,

Os Maraves orientais, e os Angonis

na fronteira do Malawi.

Os Chonas : (Herdeiros de

povos que edificaram reinos importantes,

como o Estado dosMuenemutapa);

Os Angonis (Gaza);Os Tsongas (sul do

país);Os Chopes;Os Bitongas

Este quadro esboçado em linhas gerais, revela pois, dez grupos etnolinguísticos distintos e mais um décimo-primeiro (o dos povos do Baixo Zambeze) que representa simplesmente, uma conveniência dos especialistas.

Page 5: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

51

Enquadramento Sócio - Económico de Enquadramento Sócio - Económico de MoçambiqueMoçambique

Agricultura Recursos Naturais

Indústria Turismo

- Principal sector da

- economia

- Com Maiores inputs

- Emprega 90% da

- população activa)

- Carvão,

- Tântalo,

- Titânio

- Mármore e

- Gás Natural

Regista-se um desenvolvimento

no sector industrial, principalmente nas áreas de processamento

de produtos

agrícolas, (para além dos têxteis e sector químico)

Oferece grande potencial turístico, destacando-se

as zonas propícias ao

mergulho nos seus mais de 2 mil

km de litoral;

Parques e reservas de animais no interior do

país;

Ilhas isoladas ou agrupadas

em pequenos arquipélagos;

Monumentos históricos (assinalando a passagem

de árabes e europeus),

águas transparentes, etc.

Page 6: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

61

Enquadramento Sócio - Económico de Enquadramento Sócio - Económico de Moçambique (1) Moçambique (1)

A EconomiaA Economia Moçambique possui importantes recursos naturais:– Energia hidroeléctrica (Cabora Bassa),– Gás, Carvão, Minerais, Madeiras e extensas terra agrícolas. As

pescas possuem um enorme potencial.Os principais produtos exportados, para além da electricidade de Cabora Bassa dados de 2002):– Camarão, Algodão, Cajú, Açucar, Chá, Copra.

Moçambique possui três importantes portos, que servem de entrada e saída dos produtos destinados a países vizinhos, e lhes poderão permitir obter importantes receitas:

– Porto de Nacala, porta de entrada  do Malawi– Porto da beira, porta de entrada da Botswana, Zimbabué,

Zambia e Zaire.– Porto de Maputo, o segundo maior porto de África, e que foi

amplamente modernizado em 1989 de forma a poder servir as regiões do sul de África. Serve de porta de entrada da Swazilandia e África do Sul.

Page 7: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

71

Enquadramento Enquadramento SócioSócio - Económico de - Económico de Moçambique (2)Moçambique (2)

COMÉRCIO EXTERNO

Produtos exportação

Produtos de importação

Parceiros comerciais

- Camarão,

- Algodão,

- Caju,

- Açúcar,

- Coco,

- Energia e Madeira

- Alimentos,

- Matéria-prima,

- Petróleo,

- Maquinarias e acessórios

- Zimbabué, - Espanha,

- África do Sul,

- Portugal, EUA, a Índia,

- Hong Kong, Suazilândia,

- Vietname,

- China e a Itália.

Page 8: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

81

Enquadramento Sócio - Económico de Moçambique (3)Enquadramento Sócio - Económico de Moçambique (3)

Page 9: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

91

A Guerra de Desestabilização e as primeiras A Guerra de Desestabilização e as primeiras Eleições MultipartidáriasEleições Multipartidárias

A partir do início dos anos de `80, o país viveu num conflito armado (entre o Governo e a oposição apoiada pelo regime sul-africano do Apartheid)

O conflito ceifou muitas vidas e destruiu muitas infra-estruturas económicas

Em 1992 com a assinatura dos Acordos Gerais de Paz entre a FRELIMO e a RENAMO, o país, em 1994 realiza as suas primeiras eleições multipartidárias, seguem-se as de 2000, 2004, e as quartas em Outubro último de 2009.  

A guerra de desestabilização de Moçambique, também conhecida como

"guerra dos 16 anos" ou "guerra civil moçambicana" foi um conflito

armado que opôs o exército de Moçambique à Renamo, entre 1976 e

1992, tendo terminado com a assinatura do Acordo Geral de Paz, a 4

de Outubro de 1992 em Roma.

Page 10: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

101

A Guerra de Desestabilização e as primeiras A Guerra de Desestabilização e as primeiras eleições multipartidárias (1)eleições multipartidárias (1)

Nos termos do acordo, o governo de Moçambique solicitou o apoio da ONU para o desarmamento das tropas beligerantes. A ONUMOZ foi a força internacional que apoiou neste trabalho, que durou cerca de dois anos e que culminou com a formação dum exército unificado e com a organização das primeiras Eleições Gerais Multipartidárias, em 1994.

Acordos Geral de Paz

Page 11: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

111

Da Crise à RecuperaçãoDa Crise à Recuperação

1975-1985. A seguir à Independência, em 1975, a economia moçambicana entrou em declínio. Entre as razões para explicar apontam-se as seguintes:

– O êxodo da maioria dos seus quadros técnicos e empresários, a maioria dos quais de origem portuguesa

– As opções políticas marxistas-leninistas da Frelimo, o único partido, e que eram contrárias a uma economia de mercado e  privilegiavam os relacionamento com os países socialistas (Ex-União Soviética, China, RDA, etc). Os antigos empresários, sobretudo os portugueses, são encarados como neocolonialistas.

– A Estatização da economia, que se traduziu na nacionalização dos principais sectores económicos (industria, agricultura, etc), criando um sistema altamente centralizado e ineficiente.

– O apoio dado por Moçambique aos movimentos de libertação na região, o que provocou o boicote e represálias de países vizinhos, como a Rodésia (Zimbabué) e sobretudo da África do Sul.

– A Guerra Civil que alastrou-se por todo o país a partir de 1980 contribuindo para a destruição e paralisação das infra-estruturas económicas.

– A produção não tardou a entrar em ruptura e a balança de pagamentos rapidamente se tornou deficitária.  

Apesar de tudo entre 1977 e 1981 registaram-se alguns sinais de abrandamento da crise, mas com o alastramento da guerra civil a situação não tardou a piorar. As condições de vida pioraram de forma dramática, centenas de milhares de moçambicanos morreram à fome. A situação da balança comercial tornou-se insustentável. O país tinha que mudar de rumo para poder subsistir.

Page 12: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

121

Da Crise à Recuperação (1)Da Crise à Recuperação (1)

1985-1992. Face à crise económica generalizada, ao aumento da pobreza para

níveis incomportáveis, o governo moçambicano inicia uma mudança na sua

política, no sentido de uma liberalização da economia. Em 1984 adere ao FMI,

Banco Mundial.

Em 1985 reintroduz a cultura obrigatória do algodão. Dois anos depois é

lançado o Programa de Reabilitação Económica (PRE), com o apoio do Banco

Mundial e do Fundo Monetário Internacional, depois de intensas negociações

entre 1985 e 1986. Abandona também a orientação marxista-leninista que era

a sua imagem de marca desde 1977.  

Page 13: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

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Da Crise à Recuperação (2)Da Crise à Recuperação (2)

1992-2002: A paz alcançada em 1992, abriu novas possibilidades ao desenvolvimento do país. – A economia começou a recuperar logo em 1993, tendo o

PIB crescido 5,6%, à custa sobretudo da agricultura.

– Este crescimento manteve-se de forma sustentado até ao final da década. Em 2000 situava-se nos 6,1%. Na base deste comportamento da economia, estão diversas medidas que entretanto foram adoptadas, tais como as privatizações, simplificação de procedimentos administrativos, redução das tarifas aduaneiras, modernização dos sistema financeiro, etc.

Os sectores mais dinâmicos têm sido a construção, o turismo e a produção de energia eléctrica. Alguns empreendimentos, como a fábrica de alumínio (MOZAL) são importantes sinais deste desenvolvimento económico.

Page 14: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

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Principais Carências de MoçambiquePrincipais Carências de MoçambiqueEntre a vasta lista dos problemas que estrangulam o desenvolvimento do país, destacam-se os seguintes:

Na agricultura: a precariedade do sistema de armazenamento e comercialização dos produtos que permitam incentivar a produção dos pequenos agricultores.  

Na industria: Falta de quadros e transparência de regras. A corrupção está largamente difundida.  

No Comércio: O comércio informal continua a predominar. Falta quase tudo, sobretudo nos meios rurais, onde habitam cerca de 70% da população.

Infra-estruturas: As vias de comunicação do país (estradas, portos, aeroportos, redes de abastecimento de energia eléctrica, água, etc.) estão na sua maioria em péssimo estado, ou funcionam de forma deficiente. REGISTAM-SE CONTUDO MELHORIAS.

Administração Pública: Carece de uma renovação completa, de modo a ajustar o seu funcionamento aos desafios que o país atravessa.

Educação e Saúde: O sistema de ensino e o de saúde foram profundamente afectados pela guerra civil e carecem de fortes investimentos e sobretudo de quadros técnicos.Inflação e Dívida: Um verdadeiro bloqueio.

Page 15: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

151

GovernaçãoGovernação De acordo com a constituição em vigor, o regime político em Moçambique é presidencialista: o chefe de Estado é igualmente chefe do Governo.

No entanto, existe desde 1985 o cargo de Primeiro-ministro, que pode dirigir as sessões do Conselho de Ministros, na ausência do presidente.

O parlamento tem a designação de Assembleia da República e é constituído por 250 assentos.

Os presidentes e os membros das assembleias dos municípios são igualmente eleitos democraticamente.

Page 16: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

161

Principais Desafios no Desenvolvimento do Principais Desafios no Desenvolvimento do PaísPaís

O Meio Rural como Pólo de Desenvolvimento : O desenvolvimento das áreas rurais em Moçambique tem constituído uma prioridade central do Governo desde o alcance da independência nacional em 1975

Como resposta a este desiderato, o Governo moçambicano esboça alguns documentos programáticos do seu executivo:– A Agenda 2025: – A Visão e Estratégia da Nação, – O Programa Quinquenal do Governo (2005-2009)– O Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta –

PARPA (2006-2009),

(…) que reconhecem que o desenvolvimento rural, traduzido pela

transformação social e económica e consequente elevação do bem-

estar nas zonas rurais, é o sustentáculo fundamental do desenvolvimento social económico global do país. (EDR

2007).

Page 17: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

171

A Estratégia de Desenvolvimento Rural (EDR)A Estratégia de Desenvolvimento Rural (EDR)

Consciente ainda da experiência histórica e dos enormes desafios que o país terá de enfrentar no futuro, o Governo de Moçambique decide elaborar uma estratégia de desenvolvimento rural, para que sirva de instrumento de acção, inspirador e mobilizador a todos os sectores empenhados na batalha pelo desenvolvimento do mundo rural.

Por volta de 2025, o desenvolvimento humano nas áreas rurais de Moçambique será três vezes superior ao registado no ano de 2005, entrando assim na faixa de desenvolvimento humano médio, derivado da transformação do padrão de acumulação na economia nacional, através duma economia rural mais competitiva e sustentável equilibrada e socialmente estável e atractiva (EDR 2007).

A principal função da EDR é de contribuir para que as politicas e os

instrumentos de planeamento sejam consistentes com uma perspectiva de

transformação pró-rural do padrão de criação de riqueza em Moçambique.

Page 18: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

181

Desafios Para o Meio RuralDesafios Para o Meio Rural Entre os principais factores demográficos que determinam,

directa ou indirectamente, as dinâmicas rurais, pelo impacto e importância

nos próximos tempo destacam-se:

Crescimento populacional: por volta de 2025 o país deverá ostentar cerca de 28,5 milhões de habitantes.

Êxodo rural põe em risco o futuro da economia rural: Por ocasião da independência nacional (1975), a população rural moçambicana representava 90% do total da população do país. O Censo de 2007 registou uma diminuição da população rural para 70%. Presentemente perto de 40% da população moçambicana vive nas zonas urbanas e todas as indicações disponíveis são de que o processo de urbanização continue a um ritmo acelerado.

Page 19: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

191

Boa GovernaçãoBoa Governação No âmbito dos desafios da governação, o executivo em Moçambique vê

no PARPA II como instrumento de saída, pois este identifica alguns requisitos considerados urgentes a serem resolvidos como:

Boa Governação com combate à corrupção, Descentralização e desconcentração

Legalidade, fiscalidade e inibição de evasão fiscal e de outras formas de fraude ao fisco;

O pilar da governação do PARPA II visa segundo o executivo, converter o

aparelho de Estado num agente dinamizador exemplar do desenvolvimento do

capital humano e da economia nacional (EDR 2007).

Page 20: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

201

Boa Governação (1)Boa Governação (1)

Uma das apostas consiste no instar que as autoridades possas guiar-se pelos princípios e leis de um Estado de Direito, assegurando a transparência, a prestação de contas e combate ao desvio e uso indevido de fundos e recursos públicos e a aplicação activa das leis contra os actos criminosos e corruptos.

Page 21: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

211

Boa Governação (2)Boa Governação (2)

Estudos revelam que algumas conclusões foram dadas numa análise da democracia e governação em Moçambique:

– O país alcançou ganhos significativos em estabilidade e uma maturidade política digna de realce desde a celebração dos Acordos de Roma (1992) e do advento das 1ªs eleições multipartidárias, realizadas em 1994;

– Apesar do progresso registado por Moçambique no desenvolvimento democrático, a existência de mecanismos ineficazes de controlo e fiscalização do poder executivo enfraquece a responsabilização do governo (Avaliação da Democracia e Governação em Moçambique - Relatório Preliminar, Fevereiro 2009).

Page 22: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

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O Estado, a Sociedade Civil e o Sector PrivadoO Estado, a Sociedade Civil e o Sector Privado

A Estratégia Anti -corrupção é parte integrante da Estratégia Global da Reforma do Sector Público com o objectivo de melhorar a prestação de serviços públicos ao cidadão e desenvolver um ambiente favorável ao crescimento do sector privado.

A Estratégia Global da Reforma do Sector Público resulta do diagnóstico feito sobre os principais problemas que atribulam o sector público, do qual emergiu a identificação de actividades estratégicas a serem implementadas nas seguintes componentes: – racionalização das estruturas de prestação de serviços

públicos;– política de desenvolvimento de recursos humanos; – gestão dos processos de políticas públicas; – gestão financeira e – boa governação e combate à corrupção.

Page 23: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

231

O Estado, a Sociedade Civil e o Sector Privado O Estado, a Sociedade Civil e o Sector Privado (2)(2)

É possível notar uma progressão invejosa dos Mídias, Sector Privado, Sociedade Civil ao longo dos últimos tempos, com uma atitude mais participativa no processo de desenvolvimento do país, pois, nota-se cada vez mais abertura por parte das autoridades governamentais, dando-os mais espaço de diálogo e intervenção.

Page 24: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

241

O Estado, a Sociedade Civil e o Sector Privado O Estado, a Sociedade Civil e o Sector Privado (2)(2)

Os Mídias– Estabelecer parcerias para campanhas e troca de informação– Participar na implementação das estratégias de comunicação– Denunciar casos de corrupção– Divulgar exemplos de combate a corrupção

O Sector Privado – Denunciar os actos de corrupção– Monitorar as actividades do Governo– Promover os códigos de conduta nas empresas– Cumprir com as leis e regulamentos

A Componente Judicial– Garantir o cumprimento da lei– Garantir a celeridade no tratamento de casos de corrupção– Divulgar os casos julgados e condenados– Criar um quadro legal de protecção de testemunhas e/ou denunciantes– Velar pelo respeito da lei do trabalho– Educar as comunidades;– Denunciar actos de corrupção; – Monitorar as actividades do governo;– Participar nos fóruns anti corrupção;

Page 25: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

251

O Estado, a Sociedade Civil e o Sector O Estado, a Sociedade Civil e o Sector Privado (3)Privado (3)

A Sociedade Civil– Educar as comunidades;– Denunciar actos de corrupção; – Monitorar as actividades do governo;– Participar nos fóruns anti-corrupção;

Quadros Formados– Moçambique tem apostado na formação de quadros a

todos os níveis com vista a trazer mais estabilidade económica e social no país e incentivar a produtividade. Esta acção vem justificada pelos esforços contínuos do executivo no processo de alargamento e melhoria da rede escolar com vista a estancar o analfabetismo.

Page 26: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

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A Província de Cabo DelgadoA Província de Cabo Delgado

VISÃO GERAL DA PROVÍNCIA DE CABO DELGADO

Extensão territorial 82.625km²

Habitantes 1.683.681

Localização Norte de Moçambique

Fronteiras

Norte: Rio Rovuma (Fronteira com a Tanzânia)

Sul: Rio Lúrio (Fronteira com a província de Nampula)

Leste: Oceano Índico

Oeste: A província do Niassa

População predominante Maconde, Macua e os Mwani

Page 27: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

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ONG’s em Cabo DelgadoONG’s em Cabo Delgado Hoje, em Moçambique existem uma gama de organizações governamentais e não-governamentais que actuam em diferentes linhas de actividades.

Estas, mostram-se indispensáveis para materialização das acções do executivo.

Como acções prioritárias o governo pretende incentivar o controle dos agentes nocivos e factores ambientais de mortalidade, como seja:– A malária, águas contaminadas entre outros – Desenvolver programas ambientais explicitamente relevantes

para a redução da mortalidade, – Reduzindo as condições ambientais nocivas à saúde pública:

• malária, • cólera, • aguas estagnadas e lixo !

Page 28: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

281

ISF em Cabo DelgadoISF em Cabo Delgado

Desde 2007 em Cabo Delgado apoiando o sector de saúde nas áreas de:– Água e Saneamento;– Infra-estruturas;– Tecnologias de Informação e Comunicação –TIC – Manutenção

Todas as actividades estão focalizadas para o sector de saúde como

Parceiro da organização, com maior enfoque nas zonas periféricas (meio rural):

– Unidades Sanitárias Periféricas; .– Centros de Saúde;– Hospitais Rurais

Page 29: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

291

Marco InstitucionalMarco Institucional

MISAU: Ministerio de Salud

DPS: Dirección Provincial de Salud

SDSMAS: Servicio Distrital de Salud, Mujer y Asuntos Sociales

Distrito de

AncuabeDistrito

de Montepu

ezDistrito de

NamunoDistrito

de Balama

SDSMAS Ancuabe

SDSMAS Montepu

ezSDSMAS Namuno

SDSMAS Balama

SDPI Ancuabe

SDPI Montepu

ezSDPI

Namuno

SDPI Balama

Nivel Distrito

Nivel Provincia

(Pemba) DPS DPOPHDPOPH: Dirección Provincial de Obras Públicas y Habitabilidad

SDPI: Servicio Distrital de Planificación e Infraestructuras

Nivel País - MISAU

Page 30: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

301

Fazendo das TIC’s uma Ferramenta Fazendo das TIC’s uma Ferramenta para o Desenvolvimento Humanopara o Desenvolvimento Humano

A implementação das TIC’s no sector de saúde de Cabo Delgado compreende:– Reforço do Sistema de Informação do sector de Saúde

(SIS);– Fornecimento de Equipamento Informático;– Instalação de 3 sistemas piloto de comunicação (para

transmissão de voz e dados): Implementação da tecnologia.

– Estudar e implementar melhorias no Sistema de Informação de Saúde (SIS),

– Formação em informática e suporte/acompanhamento técnico;

– instalação de uma rede piloto de transmissão de voz e dados para as Unidades Sanitárias (US) rurais de Cabo Delgado de um dos distritos de actuação

Page 31: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

311

Actividades de linha TIC no sector de Actividades de linha TIC no sector de SaúdeSaúde

Formações em Informática: Capacitar os técnicos de Medicina Rural/Responsáveis do NED e operadores directos do Módulo Básico na componente de habilidades em informática básica (Pacotes da Microsoft Office). Local: CPRD - Centro Provincial de Recursos Digitais de Cabo Delgado.

CPRD

Page 32: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

321

Actividades de linha TIC no sector de Actividades de linha TIC no sector de Saúde (1)Saúde (1)

Formados 34 técnicos dos 17 SDSMAS

A Formação teve financiamento da ISF ApD e respectiva supervisão

Foi viabilizada pela CPRD local

Produziu-se uma ferramenta de apoio didáctico (Manual de informática Básica para Agente de Medicina Rural)

Page 33: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

331

Actividades de linha TIC no sector de Actividades de linha TIC no sector de Saúde (2)Saúde (2)

Instalação de Ligações demonstrativas de Telecomunicações: o processo realizado para a definição das soluções tecnológicas adequadas à realidade global do sector de saúde em Cabo Delgado e a realidade específica das US’s foi concretizado tendo em conta as seguintes etapas:

– Estudo das melhores soluções tecnológicas para uma rede de comunicações provincial, que inclui à DPS, os SDSMAS e as Unidades Sanitárias Rurais (Abril 2008 – Maio 2009).

– Instalação de três ligações (demonstrativas) sem fios utilizando as três tecnologias de comunicação seleccionadas (WiFi para longas distancias, VHF e GPRS), nos distritos de Metuge e Namuno (Agosto 2008 – Março 2009).

– Avaliação das ligações demonstrativas de Metuge e Namuno através de inquéritos realizados aos usuários dos sistemas, ao pessoal directivo dos SDSMAS de Metuge e Namuno, aos responsáveis do SIS na DPS e ao responsável da manutenção no Sector Provincial de Manutenção – SPM - (Março 2009).

Page 34: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

341

Actividades de linha TIC no sector de Actividades de linha TIC no sector de Saúde (3)Saúde (3)

Característica WiFi VHF GPRS

Velocidade teórica máxima 15.000 Kbps 19 Kbps 171 Kbps

Distancia máxima de um salto (estable)

50 Km 50 Km 10 Km

Necessidade de manutenção da rede

Sim Sim Não

Pago pelo uso da rede Não Não Sim

Necessidade de licença de uso de frequência do INCM

Não Sim Não

Características das tecnologias de comunicação Características das tecnologias de comunicação seleccionadasseleccionadas

Page 35: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

351

Actividades de linha TIC no sector de Actividades de linha TIC no sector de Saúde (4)Saúde (4)

DPPC/RIS

NED

SDSMAS Metuge

NED

SDSMAS Metuge

NED

SDMAS Namuno

DPS Pemba

WiFi2,4 GHz

WiFi2,4 GHz

1 – 15 Mbps

VHF136 – 174 MHz

2,4 – 9,6 Kbps

Internet

GPRS (Rede celular)

Rede celular

9,6 - 40 Kbps 30 Kbps

Layout das Ligações demonstrativas Layout das Ligações demonstrativas SDSMASSDSMAS

Page 36: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

361

Actividades de linha TIC no sector de Saúde Actividades de linha TIC no sector de Saúde (5)(5)

Ligações demonstrativas SDSMAS GPRS NamunoLigações demonstrativas SDSMAS GPRS Namuno

Page 37: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

371

Actividades de linha TIC no sector de Saúde Actividades de linha TIC no sector de Saúde (6)(6)

Ligações demonstrativas SDSMAS Wi-Fi MetugeLigações demonstrativas SDSMAS Wi-Fi Metuge

Page 38: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

381

Actividades de linha TIC no sector de Actividades de linha TIC no sector de Saúde (6)Saúde (6)

Ligações demonstrativas Wi-Fi + VHF SDSMAS MetugeLigações demonstrativas Wi-Fi + VHF SDSMAS Metuge

Page 39: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

391

Actividades de linha TIC no sector de Saúde Actividades de linha TIC no sector de Saúde (7)(7)

Ligações demonstrativas SDSMAS VHF MetugeLigações demonstrativas SDSMAS VHF Metuge

Page 40: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

401

Ligações demonstrativas SDSMAS: AvaliaçãoLigações demonstrativas SDSMAS: Avaliação Actividades das instituições de saúde nas quais foi pertinente aplicar o sistema de comunicação

ActividadeTecnologia

WiFi VHF GPRS

1 Envio de relatórios do SIS X X X

2Envio de relatórios de outro tipo (campanhas, vacinação, etc)

X X X

3Envio e recepção de informação administrativa (financeira GESTAFE)

X X X

4 Envio e recepção de informação de planificação X X

5 Avisos (visitas, requerimento de uma pessoa, etc.) X X X*

6Discussões sobre a informação enviada em forma de dados

X X X*

7 Requisições urgentes X X

8Envio e recepção de informação relevante de outras instituições além das do SNS (por ex. ONGs)

X X

9Consulta de dúvidas, problemas, etc. relacionados com o serviço e com a tecnologia

X X X

10 Actualização de aplicações (especialmente antivírus) X X

11 Gestão remota dos equipamentos X

12 Solicitações de manutenção (a nível geral) X X X

Actividades de linha TIC no sector de Saúde Actividades de linha TIC no sector de Saúde (8):(8):

* De forma limitada (só mediante e-mail, não serve para o que é muito urgente)

Page 41: Presentación del programa de cooperación en Mozambique

411

Actividades de linha TIC no sector de Saúde Actividades de linha TIC no sector de Saúde

(9):(9): Ligações demonstrativas SDSMASLigações demonstrativas SDSMAS

AvaliaçãoAvaliaçãoMelhorias

Oportunidade da informação: – Prazo de envio de relatórios. A entrega oportuna permite que os responsáveis do SIS na

DPS tenham mais tempo de analisar a informação recebida antes de a enviar ao MISAU.– Envio e recepção de avisos de visitas, requerimentos e citações com a devida antecipação – Recepção de informação importante em tempo útil tempo (brigadas, campanhas, recursos

humanos, etc)– Redução dos tempos de resposta do SMP devido ao envio de informação de manutenção

(como requisições).Qualidade da informação:

– As correcções dos dados enviados podem se fazer rapidamente. – O uso da voz permite solicitar correcções e pedir informação adicional imediatamente e

ademais ter discussões, e realizar formação continua.Integridade da informação:

– Os relatórios (ou parte destes), avisos e outro tipo de mensagens não correm risco de dispistar-se ao longo do percurso

– Quando se envia uma informação com uma pessoa que não pertença ao sistema de saúde, as vezes não tem em conta o cumprimento das datas ou simplesmente se passa desapercebido.

Poupança de recursos: – Poupa-se em combustível, pois ainda que sempre tem que se fazer viagens desde os

distritos para Pemba por vários motivos (reuniões, campanhas, recolher vacinas, medicamentos e materiais vários, etc.), estes podem-se programar sim pressão das datas.

– Poupa-se em ajudas de custo, já que o responsável do SIS já não tem que se deslocar ate DPS

– O responsável da informação não tem que se deslocar e pode ficar no distrito a trabalhar (não tem que ausentar-se).

– Tendo a possibilidade de fazer manutenção remota dos equipamentos, pode-se aumentar a disponibilidade destes, e poupar em ajudas de custo e no tempo de deslocamento do técnico informático

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Actividades de linha TIC no sector de Actividades de linha TIC no sector de

Saúde (10):Saúde (10): Ligações demonstrativas Ligações demonstrativas SDSMASSDSMASAvaliaçãoAvaliaçãoDificuldades Negativos para cada Tecnologia

Dificuldades ou aspectos negativosTecnologia

WiFi VHF GPRS

1Desconhecimento de soluções para problemas básicos

X X X

2 Falta de domínio de uso de tecnologias X X

3 Problemas de acesso a Internet X -- X

4 Problemas de conexão para comunicação por voz X --

5 Problemas de conexão devidos à vírus X X

6 Desconfiguração dos equipamentos X X

7Velocidade de conexão muito baixa (fazendo com que se perda tempo)

X X

8 Problemas de uso de correio electrónico X --

9 Falta de privacidade nas conversas X --

10 Necessidade de comprar crédito (pagar pelo uso) X

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Actividades de linha TIC no sector de Actividades de linha TIC no sector de

Saúde (11):Saúde (11): Ligações demonstrativas SDSMASLigações demonstrativas SDSMASAvaliaçãoAvaliaçãoVantagens e desvantagens da instalação de novas tecnologias de

comunicações Vantagens Desvantagens

1 Melhora no cumprimento dos prazos 1Criação de dependência (no caso de avariar, aumenta o trabalho; e se desaparecer seria como caminhar para atrás)

2 Melhora na qualidade da informação 2Necessidade de formação pertinente e continua para novos utilizadores (os usuários que não sabem utilizar podem estragar o sistema)

3 Menos perdidas de informação (o parte desta) 3Resistência ao uso da tecnologia por algumas pessoas que estão habituadas aos procedimentos antigos (principalmente maiores)

4Poupança de recursos associados com envio de informação (tempo, combustível, ajudas de custo, etc.)

4Dificuldades associadas com a consecução de recursos para funcionamento (ex. de crédito em Namuno) e manutenção

5Redução de deslocamentos do pessoal (pode ficar mais tempo disponível no serviço)

5Desigualdade entre aqueles que tem acesso e aqueles que não (dentro da mesma entidade)

6Comunicação muito mais fluida (redução no tempo de espera de respostas)

6Necessidade de ter condições que não sempre podem se garantir (ex. energia)

7Possibilidade de retro-alimentação de informação desde a DPS aos SDSMAS

7Ao nível tecnológico: GPRS requer de pago de crédito celular segundo a quantidade de informação transmitida

8

Ao nível tecnológico: com WiFi e VHF não se tem que pagar pelo uso (VHF só um baixo pago anual fixo); GPRS pode se usar em qualquer lugar que tenha cobertura de rede e não precisa manutenção

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2. Estudo da topografia e com ajuda de ferramentas de desenho de redesOpções resultantes WiFi: Ancuabe

Ngeue

Ancuabe

Metoro

Minheuene

Meza

Mariri

Torre mCel Nanjua

Actividades de linha TIC no sector de Actividades de linha TIC no sector de

Saúde (10):Saúde (10): Micro-redes distritaisMicro-redes distritais

DesenhoDesenho

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Actividades de linha TIC no sector de Saúde Actividades de linha TIC no sector de Saúde (11)(11)

Visitas de Supervisão aos NED’s: – Actividade: ISF, DPS– Totalizam 4 anuais (2 a cargo da ISF ApD)– A primeira com fundos da organização, os distritos da

província de Cabo Delgado– Supervisionar as actividades dos NED no âmbito do SIS – ISF,

DPS– Apoiar tecnicamente aos Técnicos de Medicina Rural à luz das

habilidades informáticas – ISF, DPS (Informática Básica, Módulo Básico/SIS)

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Actividades de linha TIC no sector de Saúde Actividades de linha TIC no sector de Saúde (11)(11)

Visitas de Supervisão aos Visitas de Supervisão aos NED’sNED’s

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ConclusõesConclusões

O País encontra-se em constante desenvolvimento socio-económico mesmo com os problemas do dia-a-diaA Agricultura continua sendo o sector prioritário para o sustento das populaçõesO Turismo continua sendo uma aposta para a geração de receitas (Estado e iniciativas privadas)Bom ambiente de negócios e investimentos (Paz e Diálogo caracterizam o país);

Água potável e boas condições de vida das populações (principalmente no meio rural) ainda um desafioHIV/SIDA, epidemias, Saúde pública, e Saneamento do Meio Questão do género (mesmo se em abordagem)Liberdade de expressão é já um dado adquirido, porém, ainda por melhorarDesequilíbrio de ostentação de riquezas (Zona Urbana/Periferia/Meio Rural)Infra-estruturas (Sanitárias, educacional, etc. …)Educação (Expansão da rede )Formação de Quadros (Técnico profissional, Saúde, etc.)

Por Melhorar

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Por uma Tecnologia para o Por uma Tecnologia para o Desenvolvimento HumanoDesenvolvimento Humano

OBRIGADO A TODOSOBRIGADO A TODOS