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DONALD E. THRALL Diagnóstico de Radiologia Veterinária Tradução da 7ª edição

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DonalD E. Thrall

Diagnóstico de Radiologia Veterinária

7ª edição

Diagnóstico de Radiologia Veterinária

Prepare-se para a prática com este guia completo sobre a técnica e a interpretação radiográficas!

Veja os últimos avanços da imaginologia diagnóstica veterinária neste recurso completo sobre radiologia diagnóstica, ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada em cães, gatos e equinos.

Esta edição cuidadosamente revista apresenta as novidades mais importantes da área:

• NOVO! O capítulo sobre contrastes para tomografia computadorizada e ressonância magnética explica muito bem os agentes usados para alteração do contraste do paciente.

• NOVO! As informações sobre imagem digital ajudam a entender os últimos avanços desta área.

• NOVO! O capítulo sobre radiologia odontológica discute os problemas dentários comuns encontrados na clínica.

• NOVO! O capítulo sobre ressonância magnética e tomografia computadorizada da medula espinhal traz as últimas informações sobre o diagnóstico de doenças medulares com essas modalidades de imagem.

• A discussão sobre procedimentos radiográficos contrastados, como esofagograma, exame do trato gastrointestinal superior, urografia excretora e cistografia ajuda a determinar quando e como essas técnicas são atualmente usadas na clínica.

• Os capítulos sobre a interpretação básica foram reescritos e enfatizam a radiografia, a segurança contra a radiação e a cobertura superficial das variações da normalidade, além de incluírem informações mais detalhadas sobre a estrutura de interpretação.

• Um atlas de anatomia radiográfica normal em cada seção facilita o reconhecimento dos achados radiográficos anormais.

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Thrall

7ª edição

www.elsevier.com.br

Classificação de ArquivoRecomendadaVeterináriaMedicina VeterináriaRadiologia Veterinária

Tradução da 7ª edição

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Diagnóstico de Radiologia Veterinária

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Diagnóstico de Radiologia Veterinária

Diagnóstico de Radiologia Veterinária

Sétima Edição

DONALD E. THRALL, DVM, PHDEmeritus ProfessorCollege of Veterinary MedicineNorth Carolina State UniversityRaleigh, North Carolina, Estados Unidos

Radiologist and Quality ControlIDEXX Telemedicine ConsultantsClackamas, Oregon

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© 2019 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros. ISBN: 978-85-352-9196-4 ISBN versão eletrônica: 978-85-352-9197-1

TEXTBOOK OF VETERINARY DIAGNOSTIC RADIOLOGY, SEVENTH EDITION Copyright © 2018 by Elsevier, Inc. All rights reserved.

This translation of Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology, 7 th Edition, by Donald E. Thrall was undertaken by Elsevier Editora Ltda. and is published by arrangement with Elsevier Inc.

Esta tradução Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology, 7 th Edition, de Donald E. Thrall foi produzida por Elsevier Editora Ltda. e publicada em conjunto com Elsevier Inc. ISBN: 978-0-323-48247-9 Previous editions copyrighted 2013, 2007, 2002, 1998, 1994, and 1986.

Capa Bruno Gomes

Editoração Eletrônica Thomson Digital

Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras

Rua da Assembléia, n° 100 – 6° andar 20011-904 – Centro – Rio de Janeiro – RJ

Av. Dr. Chucri Zaidan, nº 296 – 23º andar 04583-110 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil

Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 026 53 40 [email protected]

Consulte nosso catálogo completo, os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br

NOTA Esta tradução foi produzida por Elsevier Brasil Ltda. sob sua exclusiva responsabilidade. Médicos e pes-quisadores devem sempre fundamentar-se em sua experiência e no próprio conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos nesta publicação. Devido ao rápido avanço nas ciências médicas, particularmente, os diagnósticos e a posologia de medi-camentos precisam ser verifi cados de maneira independente. Para todos os efeitos legais, a Editora, os autores, os editores ou colaboradores relacionados a esta tradução não assumem responsabilidade por qualquer dano/ou prejuízo causado a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade pelo produto, negligência ou outros, ou advindos de qualquer uso ou aplicação de quaisquer métodos, produ-tos, instruções ou ideias contidos no conteúdo aqui publicado.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃOSINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

T417d7. ed. Thrall, Donald E. Diagnóstico de radiologia veterinária / Donald E. Thrall ; tradução Aline Santana da Hora, Felipe Gazza Romão, Renata Scavone de Oliveira. - 7. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2019.

Tradução de: Veterinary diagnostic radiology Inclui índice ISBN 978-85-352-9196-4

1. Radiologia veterinária. 2. Medicina veterinária - Diagnóstico. I. Hora, Aline Santana da. II. Romão, Felipe Gazza. III. Oliveira, Renata Scavone de. IV. Título.

19-56012 CDD: 636.089607572 CDU: 636.09:616-073.7

Vanessa Mafra Xavier Salgado - Bibliotecária - CRB-7/6644

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Tradução Aline Santana da Hora Médica-veterinária graduada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV - UDESC) Mestre em Clínica Veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - USP (FMVZ - USP) Doutora em Ciências pela FMVZ (USP) Professora Adjunta da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Uberlândia (FAMEV - UFU)

Felipe Gazza Romão - Professor da FAEF - Garça/SP Doutorando pelo departamento de Clínica Veterinária da FMVZ (UNESP Botucatu) Mestre pelo departamento de Clínica Veterinária

da FMVZ (UNESP Botucatu) Residência em Clínica Médica de Pequenos Animais na FMVZ (UNESP Botucatu) Graduação em Medicina Veterinária na FMVZ (UNESP Botucatu)

Renata Scavone de Oliveira Médica Veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP) Doutora em Imunologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP)

Revisão Científi ca Gabriela Abdalla Gomide Graduação em Medicina Veterinária em 2013 pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (USP) Residência em Diagnóstico por Imagem de 2014-2016 no Hospital Veterinário da Anhembi Morumbi em parceria com o Hospital

Veterinário Pet Care Médica Veterinária do Setor de Diagnóstico por Imagem do Hospital Veterinário da Anhembi Morumbi Médica Veterinária do Setor de Diagnóstico por Imagem do Hospital Veterinário Pet Care Médica Veterinária Radiologista da Imagem.Vet. Telerradiologia Diretora Segunda Tesoureira da Associação Brasileira de Radiologia Veterinária (ABRV) gestão 2016-2019

Gabriela Neuman de Paula Médica Veterinária pela Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) Especializada em diagnóstico por imagem pelo curso lato sensu em diagnóstico por imagem em pequenos animais da Anclivepa-SP Trainee no setor de imagem do Spécialite - Diagnóstico Veterinário

Izabela Ferreira Gontijo de Amorim Médica Veterinária graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Mestre em Medicina Veterinária, área de concentração Medicina e Cirurgia Veterinárias e doutora em Ciências, área de concentração

Patologia Geral, pela UFMG. PostDoc do Laboratório de Patologia das Leishmanioses (LPL) do Departamento de Patologia do Instituto de Ciência Biológicas da UFMG

Professora titular da disciplina Patologia Geral da Escola de Medicina da Faculdade de Minas (FAMINAS/BH) e do Instituto de Ciências Biológicas e Saúde (ICBS) do Centro Universitário UNA, BH

Mariangela Zanini Mestre em Cirurgia dos Animais Domésticos

Patrícia R. Cuyumjian Gailland Médica Veterinária formada pela FMVZ - USP Trabalho no Spécialité Diagnóstico Veterinário

Tradução e Revisão Científi ca

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Colaboradores

Kate Alexander , DMV, MS, DACVR Veterinary Radiologist Associate Professor, Diagnostic Imaging Department of Clinical Sciences Faculty of Veterinary Medicine University of Montreal Saint-Hyacinthe, Québec, Canadá

Graeme Allan , DVSc, MVSc, FACVSc, DACVR Radiology and Ultrasound Specialist Veterinary Imaging Associates Newtown, New South Wales, Austrália Adjunct Professor Faculty of Veterinary Science University of Sydney Sydney, New South Wales, Austrália

Fabrice Audigié , DVM, PhD Professor in Equine Imaging and Locomotor Pathology CIRALE USC Biomécanique et Pathologie Locomotrice du Cheval Ecole Nationale Vétérinaire d ’Alfort França

Robert J. Bahr , DVM, DACVR Associate Professor Veterinary Radiology Department of Veterinary Clinical Sciences Center for Veterinary Health Sciences Oklahoma State University Stillwater, Oklahoma

Marianna Biggi , DVM, PhD, FHEA, DECVDI-LA, MRCVS Veterinary Radiologist Head of Vet-CT Equine St. John’s Innovation Center Cambridge, Reino Unido

Lisa G. Britt , DVM, MS, DACVR Clinical Assistant Professor in Radiology Department of Veterinary Medicine and Surgery College of Veterinary Medicine University of Missouri Columbia, Missouri

James C. Brown , Jr. , DVM, MS, DACVR Veterinary Radiologist IDEXX Telemedicine Consultants Raleigh, Carolina do Norte

Valeria Busoni , DVM, PhD, DECVDI Associate Professor of Veterinary Diagnostic Imaging College of Veterinary Medicine University of Liège Bélgica

Robert Cole , DVM, DACVR Assistant Professor Department of Clinical Sciences Auburn University Auburn, Alabama

Marc-André d’Anjou , DMV, DACVR Radiologist Service Vétérinaire d’Imagerie Médicale Animages inc. Longueuil, Quebec, Canadá

Sarah Davies , BVSc, MS, DACVR Veterinary Radiologist Veterinary Imaging Associates Saint Leonards, New South Wales, Austrália

William Tod Drost , DVM, DACVR Professor in Radiology Department of Veterinary Clinical Sciences The Ohio State University Columbus, Ohio

Sue J. Dyson , MA, VetMB, DEO, PhD, FRCVS Head of Clinical Orthopaedics Centre for Equine Studies Animal Health Trust Newmarket, Suffolk, Reino Unido

Stephanie C. Essman , DVM, BS, MS, DACVR Assistant Professor Department of Veterinary Medicine and Surgery Veterinary Medical Teaching Hospital College of Veterinary Medicine University of Missouri Columbia, Missouri

Lisa J. Forrest , VMD, DACVR Professor Department of Surgical Sciences School of Veterinary Medicine University of Wisconsin-Madison Madison, Wisconsin

Paul M. Frank , DVM, DACVR Radiologist Antech Imaging Services Hillsborough, Carolina do Norte

Lorrie Gaschen , PhD, DVM, Dr. Med. Vet. Professor Department of Veterinary Clinical Sciences Louisiana State University Baton Rouge, Louisia na

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COLABORADORES vii

George A. Henry , DVM, DACVR Clinical Associate Professor of Radiology Department of Small Animal Clinical Sciences College of Veterinary Medicine University of Tennessee Knoxville, Tennessee

Jennifer Kinns , BSc, VetMB, MRCVS, DACVR, DECVDI Assistant Professor; Residency Program Director Diagnostic Imaging/Radiology Departments of Small and Large Animal Clinical Sciences College of Veterinary Medicine Michigan State University East Lansing, Michigan

Martha Moon Larson , DVM, MS, DACVR Professor of Radiology Virginia-Maryland Regional College of Veterinary Medicine Virginia Tech Blacksburg, Virginia

Jimmy C. Lattimer , DVM, BS, MS, DACVR Associate Professor of Radiology Department of Veterinary Medicine and Surgery Veterinary Medical Teaching Hospital College of Veterinary Medicine University of Missouri Columbia, Missouri

Wilfried Mai , Dr. Med. Vet., MS, PhD, DECVDI, DACVR Associate Professor of Radiology Department of Clinical Sciences and Advanced Medicine University of Pennsylvania Filadélfi a, Pensilvânia

Angela J. Marolf , DVM, DACVR Associate Professor Department of Environmental and Radiological Health Sciences College of Veterinary Medicine and Biomedical Sciences Colorado State University Fort Collins, Colorado

Federica Morandi , DVM, MS, DECVDI, DACVR Professor and Director of Radiological Services Department of Small Animal Clinical Sciences College of Veterinary Medicine The University of Tennessee Knoxville, Tennessee

Rachel Murray , MA, VetMB, MS, PhD, DACVS Senior Orthopaedic Advisor Centre for Equine Studies Animal Health Trust Newmarket, Suffolk, Reino Unido

Nathan Nelson , DVM, MS Clinical Associate Professor Department of Molecular Biomedical Sciences North Carolina State University Raleigh, Carolina do Norte

Stephanie Nykamp , DVM, DACVR Associate Professor Department of Clinical Studies Ontario Veterinary College University of Guelph Guelph, Ontário, Canadá

Mark Owen , BVSc, DECVDI, FANZCVS Adjunct Associate Professor Veterinary Diagnostic Imaging Institute of Veterinary, Animal & Biomedical Sciences Massey University, Nova Zelândia

Anthony Pease , DVM, MS, DACVR Section Chief Diagnostic Imaging Department of Small Animal Clinical Sciences College of Veterinary Medicine Michigan State University East Lansing, Michigan

Kathryn L. Phillips , DVM, DACVR Veterinarian Veterinary Surgery and Radiology University of California, Davis Davis, Califórnia

Rachel E. Pollard , DVM, PhD Assistant Professor Department of Surgical and Radiological Sciences School of Veterinary Medicine University of California, Davis Davis, Califórnia

Elissa K. Randall , DVM, MS, DACVR Associate Professor Department of Environmental and Radiological Health Sciences Colorado State University Fort Collins, Colorado

Elizabeth Riedesel , DVM, DACVR Professor Department of Veterinary Clinical Sciences College of Veterinary Medicine Iowa State University Ames, Iowa

Ian D. Robertson , BVSc, DACVR Clinical Assistant Professor Department of Molecular Biomedical Sciences College of Veterinary Medicine North Carolina State University Raleigh, Carolina do Norte

Celeste Guaraglia Roy , DVM, Diplomate AVDC Veterinary Dentist and Oral Surgeon Telemedicine IDEXX Telemedicine Consultants Clackamus, Oregon

Valerie F. Samii , DVM, DACVR Adjunct Professor Department of Veterinary Clinical Sciences College of Veterinary Medicine The Ohio State University Columbus, Oh io

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COLABORADORESviii

Tobias Schwarz , MA, Dr. Med. Vet., DVR, DECVDI, DACVR

Royal (Dick) School of Veterinary Studies The University of Edinburgh Easter Bush Veterinary Centre Roslin, Escócia, Reino Unido

Gabriela S. Seiler , Dr. Med. Vet., DECVDI, DACVR Associate Professor Radiology Department of Molecular Biomedical Sciences College of Veterinary Medicine North Carolina State University Raleigh, Carolina do Norte

Kathy Ann Spaulding , DVM, DACVR Clinical Professor Radiology Department of Large Animal Clinical Sciences College of Veterinary Medicine Texas A&M University College Station, Texas

Susanne M. Stieger-Vanegas , DVM, PhD Associate Professor Diagnostic Imaging Clinical Sciences College of Veterinary Medicine Oregon State University Corvallis, Oregon

Donald E. Thrall , DVM, PhD, MS, DAVCR Emeritus Professor College of Veterinary Medicine North Carolina State University Raleigh, Carolina do Norte Radiologist and Quality Control IDEXX Telemedicine Consultants Clackamas, Oregon

William R. Widmer , DVM, MS, DAVCR Professor Emeritus, Radiology Department of Veterinary Clinical Sciences School of Veterinary Medicine Purdue University West Lafayette, Indiana

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Prefácio

Como em todas as edições anteriores, este livro é, principal-mente, um auxílio didático para aqueles que estudam técnicas de diagnóstico por imagem, em especial os alunos de medicina veterinária. No entanto, outro objetivo é oferecer informações importantes para aqueles que estão em treinamento avançado em técnicas de diagnóstico por imagem e em clínicas veterinárias particulares. Na 7ª edição, alunos de todos os níveis encontrarão o material necessário para auxiliá-los na interpretação de imagens básicas e complexas. Recursos valiosos das edições anteriores, como as avaliações de capítulo e o material sobre a anatomia normal, foram mantidos e todo o conteúdo foi cuidadosamente revisado.

Como da 2ª à 6ª edição, todos os capítulos foram cuida-dosamente analisados em uma revisão extensa e substancial. Nenhum capítulo escapou do escrutínio profundo, assegurando a inclusão das informações mais recentes e precisas. Os capí-tulos acerca dos aspectos básicos de interpretação, aplicáveis durante a avaliação de imagens radiográfi cas do esqueleto axial e apendicular de pequenos e grandes animais e do tórax e do abdome de pequenos animais, devem ser bastante valiosos para os intérpretes iniciantes. Os detalhes de posicionamento e as características anatômicas específi cas da parte corpórea em questão são alguns dos tópicos discutidos nestes capítulos introdutórios. Estes capítulos básicos formam uma estrutura

para introduzir a compreensão de capítulos mais detalhados sobre áreas anatômicas específi cas.

O diagnóstico por imagem em medicina veterinária é cada vez mais complexo e, na clínica particular, há uma transição contínua entre as imagens analógicas e digitais. Desta maneira, os capítulos sobre os princípios básicos da obtenção de imagens digitais e as características das imagens de RM nas doenças cere-brais em pequenos animais foram expandidos. Além disso, houve um aumento da amplitude das características das imagens de TC e RM de doenças fora do cérebro, e os capítulos acerca dos princípios físicos da ultrassonografi a e da obtenção de imagens de TC e RM foram atualizados de maneira significativa. Os novos capítulos da 7ª edição discutem a técnica e a interpretação radiográfi ca odontológica e os contrastes radiográfi cos, tópicos importantes ausentes nas edições anteriores.

A base da interpretação usada neste tratado continua baseada na descrição de anomalias radiográfi cas em termos de sinais de Roentgen — alterações de tamanho, formato, localização, número, margens e opacidade. Acredito que os alunos com boa compreensão da descrição do sinal de Roentgen estarão menos propensos a cometer erros chegando imediatamente a um diag-nóstico, em vez de considerarem as alterações radiográfi cas com cuidado, de maneira ordenada e efi ciente.

Donald E. Thrall

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Agradecimentos

É impossível que uma pessoa prepare sozinha um livro-texto signifi cativo e abrangente de diagnóstico por imagem em medicina veterinária e gostaria de agradecer os muitos

autores talentosos que conseguiram tempo em suas ocupadas agendas para preparar o material deste livro. Vários novos autores também participaram nesta 7ª edição e muitos nomes familiares estão novamente entre os colaboradores. O extenso conhecimento desta equipe eleva a qualidade das informações

contidas nestas páginas e fi co honrado por sua participação. Agradeço também a todos que usaram edições anteriores deste trabalho e deram opiniões valiosas, permitindo, assim, que esta 7ª edição seja a que considero a melhor até hoje. Também agradeço à IDEXX Telemedicine Consultants pela permissão de inclusão de várias imagens nesta edição.

Donald E. Thrall

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Sumário

SEÇÃO IFÍSICA E PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO

1 Proteção Radiológica e Física da Radiologia Diagnóstica, 2

Donald E. Thrall e William R. Widmer

2 Radiografi a Digital, 23Ian D. Robertson e Donald E. Thrall

3 Técnica Radiográfi ca Odontológica em Cães e Gatos, 39

Celeste Guaraglia Roy

4 Física da Ultrassonografi a, 58Wm Tod Drost

5 Princípios da Tomografi a Computadorizada e da Ressonância Magnética, 71

Marc-André d’Anjou

6 Contrastes em Radiologia, Tomografi a Computadorizada e Ressonância Magnética, 96

Mark Owen

7 Introdução à Interpretação Radiográfi ca, 110Donald E. Thrall

SEÇÃO IIO ESQUELETO AXIAL: CANINO, FELINO E EQUINO

8 Anatomia Radiográfi ca do Esqueleto Axial, 124Andra K. Voges e Kathy A. Spaulding

9 Princípios Básicos da Interpretação Radiográfi ca do Esqueleto Axial, 137

Donald E. Thrall

10 Doenças Dentárias em Cães e Gatos, 153Celeste Guaraglia Roy

11 As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina, 183

Lisa Forrest

12 Características das Imagens por Ressonância Magnética das Doenças Cerebrais em Pequenos Animais, 204

Ian D. Robertson

13 A Cabeça Equina, 230Anthony Paul Pease

14 Vértebras do Cão e do Gato, 249William R. Widmer e Donald E. Thrall

15 Características das Doenças da Medula Espinhal em Cães e Gatos pelas Imagens de Ressonância Magnética e Tomografi a Computadorizada, 271

Wilfried Mai

SEÇÃO IIIO ESQUELETO APENDICULAR: CANINO, FELINO E EQUINO

16 Anatomia Radiográfi ca do Esqueleto Apendicular, 306

Kathy A. Spaulding e Andra K. Voges

17 Princípios da Interpretação Radiográfi ca do Esqueleto Apendicular, 334

Donald E. Thrall

18 Doenças Ortopédicas de Cães e Gatos Jovens e em Crescimento, 348

Rachel E. Pollard e Kathryn L. Phillips

19 Consolidação e Complicações de Fraturas em Cães, 366

George A. Henry e Robert Cole

20 Características Radiográfi cas de Tumores Ósseos e Infecções Ósseas em Cães e Gatos, 390

Donald E. Thrall

21 Sinais Radiográfi cos de Artropatias em Cães e Gatos, 403

Graeme Allan e Sarah Davies

22 Joelho e Tarso Equinos, 434Valeria Busoni e Fabrice Audigié

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CONTEÚDOxii

23 Carpo Equino, 464Rachel C. Murray e Sue J. Dyson

24 Metacarpo e metatarso equino, 484Sue J. Dyson e Marianna Biggi

25 Articulações metacarpofalangeana e metatarsofalangeana equinas, 505

Lisa G. Britt e Russell Tucker

26 Falanges Equinas, 520Elizabeth A. Riedesel

27 Osso Navicular Equino, 551Federica Morandi

SEÇÃO IVA CAVIDADE TORÁCICA: CANINA, FELINA E EQUINA

28 Princípios de Interpretação Radiográfi ca do Tórax, 568

Donald E. Thrall

29 Laringe e Traqueia Canina e Felina, 583Kate Alexander

30 Esôfago Canino e Felino, 596Lorrie Gaschen

31 Parede Torácica Canina e Felina, 618Valerie F. Samii

32 Diafragma Canino e Felino, 633Elissa K. Randall

33 Mediastino Canino e Felino, 649Donald E. Thrall

34 Espaço Pleural Canino e Felino, 670Donald E. Thrall

35 Sistema Cardiovascular Canino e Felino, 684Robert Bahr

36 Pulmão Canino e Felino, 710Donald E. Thrall

37 Sistema Respiratório Inferior Equino, 735Stephanie G. Nykamp

SEÇÃO VCAVIDADE ABDOMINAL: CANINA E FELINA

38 Princípios de Interpretação Radiográfi ca do Abdome, 754

Donald E. Thrall

39 Espaço Peritoneal, 764Susanne M. Stieger-Vanegas e Paul M. Frank

40 Fígado e Baço, 792Martha Moon Larson

41 Rins e Ureteres, 823Gabriela S. Seiler

42 Bexiga Urinária, 846Angela J. Marolf

43 Uretra, 865James C. Brown

44 Próstata, 871Jimmy C. Lattimer e Stephanie C. Essman

45 Útero, Ovários e Testículos, 880Jennifer Kinns e Nathan Nelson

46 Estômago, 894Susanne M. Stieger Vanegas e Paul M. Frank

47 Intestino Delgado, 926Elizabeth A. Riedesel

48 Intestino Grosso, 955Tobias Schwarz

Índice, 970

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Lisa Forrest

As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina

CAPÍTULO 11

ANATOMIA NORMAL

O crânio circunda o cérebro e alberga os órgãos dos sentidos para audição, equilíbrio, visão, olfato e paladar. O crânio fornece locais de ligação para os dentes, a língua, a laringe e os músculos. 1 Há variação pronunciada no formato do crânio no cão. Assim, três termos são utilizados para designar os formatos diferentes. As raças dolicocefálicas , como Collies e Borzoi, possuem cabeças lon-gas e estreitas com extensa cavidade nasal de rostral a caudal. As raças mesaticefálicas , como o Pastor alemão e o Beagle, possuem cabeças de proporção média ( Fig. 11.1 ). As raças braquicefálicas , como o Boston Terrier e o Pequinês, possuem cabeças curtas e largas. Os gatos são mais uniformes com relação à conformação do crânio. Entretanto, os Siameses tendem a ter a cabeça mais longa, quando comparados com as raças Himalaias e Persas.

Calvária e as Estruturas Associadas A calvária compreende os ossos da calota craniana (teto da cavidade craniana), sendo que o osso occipital forma a base do crânio. A crista occipital é o aspecto mais dorsocaudal do crânio (ver Fig. 11.1 ), e os côndilos occipitais são caudoventrais, conforme observados em radiografi as laterais. O forame magno, centralizado entre os côndilos occipitais, forma um orifício para passagem da medula espinhal.

Vias Nasais e Seios Paranasais A via (ou passagem) nasal se estende caudalmente desde as narinas externas até a placa cribiforme e nasofaringe. A placa cribiforme é uma divisória semelhante a uma peneira entre o bulbo olfatório e as vias nasais. A passagem nasal é dividida ao meio pelo septo nasal e é preenchida por conchas fi namente enroladas ( Fig. 11.2 ). Caudalmente, o septo nasal é ósseo e se funde com a placa cribiforme; ele se torna cartilaginoso confor-me se estende rostralmente. 1 O osso vômer é ímpar e forma a parte óssea caudoventral do septo nasal. O septo nasal cartila-ginoso não pode ser visualizado em radiografi as, embora possa ser distinguido em imagens de tomografi a computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Tanto cães como gatos pos-suem seios frontais (ver Fig. 11.1 ), recessos maxilares laterais e pequenos seios esfenoidais. Estes foram nomeados a partir dos ossos nos quais estão situados.

Bulas Timpânicas e Articulação Temporomandibular As bulas timpânicas (ver Fig. 11.1 ) formam a porção ventral do osso temporal. Estas cavidades, preenchidas por ar do ouvido médio, se comunicam com a nasofaringe através da tuba auditiva. O osso temporal consiste de porções petrosa, timpânica e esca-mosa, que estão fundidas no adulto. A porção petrosa é medial e dorsal à bula timpânica e é composta por osso denso, no animal maduro. A porção escamosa do osso temporal se estende rostral e lateralmente para formar o arco zigomático.

A articulação temporomandibular (ATM) é uma articulação condilar. A porção temporal consiste no processo zigomático do osso temporal escamoso, que forma a fossa mandibular e o processo retroarticular. O processo retroarticular é a extensão ventral do osso temporal escamoso. O aspecto mandibular da articulação inclui o processo condilar, que se articula com a fossa mandibular. A imagem da ATM pode ser avaliada por radiografi a, 2-4 mas a TC e RM são preferidas ( Fig. 11.3 ). 4-6

Imagem em Plano Transversal As técnicas de imagem em plano transversal por TC e RM estão sendo mais comumente utilizadas para a obtenção de imagens da cabeça. A tecnologia da TC e RM fornece imagens sem sobre-posição de estruturas e melhor delineamento de tecidos moles, quando comparadas a radiografi a ( Fig. 11.4 ). 7 Existem diversas referências que descrevem imagens normais por TC e RM da anatomia da cabeça do cão e gato. 4,5,7,15

ANOMALIAS CONGÊNITAS

Hidrocefalia A hidrocefalia é o acúmulo excessivo de líquido cerebroespinhal (LCE) dentro do sistema ventricular do cérebro. A hidrocefalia congênita ocorre secundariamente à interrupção do fl uxo de LCE ou absorção defeituosa dele. 16-18 As raças caninas afetadas por hidrocefalia congênita incluem Maltês, Yorkshire Terrier, Buldogue Inglês, Chihuahua, Lhasa Apso, Pug, Poodle Toy, Spitz Alemão, Pequinês, Cairn Terrier e Boston Terrier. 16,18 A hidroce-falia é menos comum em gatos. 16,18

Os sinais radiográficos associados à hidrocefalia incluem abaulamento da calvária e adelgaçamento cortical, fontanela persistente, e uma aparência homogênea do cérebro, resultado da perda de visualização de circunvoluções cerebrais normais ( Fig. 11.5 ). As radiografi as são insensíveis para a detecção e carac-terização da hidrocefalia, e essa informação é atualmente obtida pela utilização de imagens por TC ou RM. 16,18 Com a fontanela persistente, a ultrassonografi a pode ser utilizada para avaliar o tamanho ventricular, 19,24 e a aparência e tamanho normal dos ventrículos têm sido quantifi cados no cão. 19-28 A vantagem da imagem por TC e RM, para avaliação do tamanho ventricular, é a capacidade de avaliar todo o cérebro, buscando as causas da hidrocefalia ( Fig. 11.6 ). A assimetria do tamanho ventricular frequentemente é normal em cães, e a correlação entre tamanho ventricular e sinais clínicos é baixa. 19,20,22,25,26

Displasia Occipital A displasia occipital é a extensão dorsal do forame magno, secun-dária a um defeito de desenvolvimento no osso occipital. 29,30

Tem sido relacionada a sinais clínicos de doenças neurológicas e é usualmente observada em raças miniatura e toy. 31,32

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SEÇÃO II • O Esqueleto Axial: Canino, Felino e Equino184

O tamanho e formato do forame magno podem ser avaliados por TC e ressonância magnética. 30,33 As características do forame magno podem ser avaliadas, com maior precisão, utilizando a TC em vez de radiografi as ( Fig. 11.7 ). A displasia occipital pode ser uma variação morfológica normal em cães braquicefálicos. 33-36

Malformação do Osso Occipital e Siringomielia (Malformação do tipo Chiari) A malformação do osso occipital pode resultar em estreita-mento excessivo da fossa caudal, levando à obstrução do fl uxo de LCE, hidrocefalia e siringomielia secundária. Este defeito hereditário, chamado de malformação de Chiari, é comum no Cavalier King Charles spaniel, 33,37-40 mas também é observado em outras raças braquicefálicas. 41 O fl uxo de LCE está obstruído pela malformação, e o cerebelo pode estar herniado através do forame magno com desvio dorsal do tronco encefálico. 39 Os sinais clínicos variam em gravidade e usualmente são observados entre os seis meses e dois anos de idade; entretanto, sinais neu-rológicos podem não surgir até mais tarde durante a vida. 39 Os

Fig. 11.3 Imagem transversal por tomografia computadorizada (TC) na altura da articulação temporomandibular (ATM) em uma janela óssea (WL = 300, WW = 1500). A seta preta delgada identifi ca a fossa mandibular do osso temporal, e a seta preta espessa identifi ca a fossa condilar da mandí-bula, os quais são os dois componentes da ATM.

Fig. 11.4 Imagem transversal por tomografi a computadorizada (TC) pós-contraste, na altura da protuberância occipital de um cão com um grande sarcoma de tecidos moles de músculos temporais. As setas brancas delimi-tam o componente do tecido mole do tumor, o qual está destruindo o osso occipital e invadindo a cavidade craniana. Esta acurácia para estadiamento tumoral é impossível com o uso de radiografi as.

Fig. 11.5 Radiografi a lateral de um cão Papillon, de 19 meses de idade, com hidrocefalia severa. Note a aparência homogênea da calvária causada por uma perda das circunvoluções normais.

*

Fig. 11.1 Radiografi a lateral do crânio de um Labrador Retriever, que é uma raça mesaticefálica. Note a crista occipital ( seta branca ), seios frontais sobrepostos ( asterisco ) e bulas timpânicas ( seta preta ).

Fig. 11.2 Imagem transversal por tomografi a computadorizada (TC) na altura das vias nasais e recesso nasal ( asterisco ), em uma janela óssea (WL-300, WW = 2800). Note as conchas fi namente enroladas na cavidade nasal.

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CAPÍTULO 11 • As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina 185

sinais neurológicos são consistentes com uma lesão de medula espinhal central, e cães com sinais clínicos geralmente possuem uma siringe signifi cativamente maior do que cães assintomáti-cos. 33 Clinicamente, cães frequentemente apresentam prurido persistente da região do ombro, sem cauda dermatológica, supos-tamente uma parestesia secundária a siringomielia. 37

As radiografi as não são úteis para o diagnóstico da malfor-mação de Chiari (ou Síndrome de Chiari- like ). O diagnóstico

defi nitivo é confi rmado por RM, 39 no qual o estreitamento do cerebelo na fossa caudal pode ser detectado. Pode haver hernia-ção de uma porção do vérmis cerebelar (ver Capítulo 12 ). Uma correlação positiva foi observada entre o tamanho do forame magno e o comprimento da herniação cerebelar. 33

Displasia da Articulação Temporomandibular O travamento da mandíbula, com boca aberta, pode ser causado por displasia da ATM. Esta condição congênita é incomum; sendo relatada com maior frequência no Basset hound, mas também foi observada no Setter irlandês. 42 O travamento da mandíbula, com boca aberta, ocorre após hiperextensão da mandíbula, movimento lateral excessivo do processo condilar e subsequente aprisionamen-to lateral ao arco zigomático. O aprisionamento físico, usualmente, ocorre no lado oposto da articulação com as alterações displásicas mais severas. Bocejar frequentemente precipita o travamento mandibular quando resulta em abertura extrema da boca. 42 Em Spaniels, Pequineses e Teckels, a displasia da ATM é uma anomalia anatômica assintomática. 4,43,44 O travamento da mandíbula com boca aberta também ocorre em gatos, 45,46 e a TC é rotineiramente utilizada para diagnosticar a displasia da ATM, com reconstruções tridimensionais auxiliando no planejamento cirúrgico. 47

Mucopolissacaridose As mucopolissacaridoses são um grupo de distúrbios hereditários de armazenamento lisossomal, que ocorre em seres humanos, cães, bovinos e gatos. 48 A mucopolissacaridose VI (MPS-VI) é uma doença de armazenamento lisossomal, autossômica recessiva, reconhecida em gatos Siameses. 49,52 As alterações esqueléticas radiográfi cas em gatos com MPS-VI incluem displasia epifi sária, osteoporose generalizada, pectus excavatum , e alterações vertebrais e cranianas. 53 As alterações cranianas específi cas observadas nas radiografi as incluem conchas nasais encurtadas, aplasia e hipo-plasia dos seios frontais e esfenoidais, e dimensões encurtadas aos ossos incisivos e maxilares. 53 Outra forma de mucopolissacaridose, MPS-I, foi documentada em gatos domésticos de pelo curto 54 com alterações esqueléticas radiográfi cas que são semelhantes àquelas da MPS-VI; entretanto, o dismorfi smo facial pode não ser tão pronunciado como no Siamês. 51 A mucopolissacaridose em animais possui manifestações clínicas e patológicas semelhantes a de humanos e, portanto, representa um modelo excelente para o estudo de abordagens terapêuticas e de manejo. 50,52,55-57

ANOMALIAS METABÓLICAS

O hiperparatireoidismo primário ou secundário pode resultar em diminuição generalizada da opacidade óssea, algumas vezes visível em radiografi as cranianas. Um adenoma ou carcinoma de paratireoide, ou hiperplasia adenomatosa de uma ou ambas as glândulas paratireoides, causa hiperparatireoidismo primário. Isso resulta em síntese e secreção excessiva do paratormônio, o que leva reabsorção óssea e à hipercalcemia subsequente. 58-60 O hiperparatireoidismo secundário, que inclui hiperparatireoidis-mo secundário renal e nutricional, é subsequente a alterações não endócrinas na homeostase do cálcio e fósforo, que levam a níveis maiores de paratormônio e, fi nalmente, reabsorção óssea. 60

Um sinal radiográfi co precoce de hiperparatireoidismo (pri-mário e secundário) é a perda da lâmina dura ( Fig. 11.8 ). Isso é seguido pela desmineralização generalizada dos ossos cranianos conforme a doença progride ( Fig. 11.9 ). De fato, é incomum verifi car a perda da lâmina dura sem alguma desmineralização esquelética generalizada concomitante. O nível de adelgaçamento cortical e grau de osteólise generalizada e osteomalácia depen-dem da duração e gravidade do hiperparatireoidismo. Ademais, animais jovens são afetados mais intensamente do que animais idosos, pois estão crescendo e possuem taxas rápidas de subs-tituição esquelética. No hiperparatireoidismo extremo, a desmi-neralização é seguida por hiperplasia de tecido fi broso, chamada

Fig. 11.6 Imagem por ressonância magnética (RM) T1 transversal, pós-con-traste, do cérebro de um cão com uma grande massa no terceiro ventrículo ( seta ). Esta massa resultou em obstrução ao fl uxo do líquido cerebroespinhal (LCE) e hidrocefalia obstrutiva secundária. Os ventrículos laterais ( pretos nesta sequência de RM) estão dilatados.

Fig. 11.7 Vista caudal de uma visualização volumétrica tridimensional obtida por imagens transversais por tomografi a computadorizada (TC) do crânio. O forame magno deve ser, aproximadamente, do tamanho do canal vertebral de C1. Note a extensão do forame magno dorsal à C1 ( seta preta ) e uma fenda vertical que se estende ainda mais dorsalmente ( seta branca ). Duas grandes áreas displásicas também estão visíveis no osso occipital em ambos os lados do forame magno.

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SEÇÃO II • O Esqueleto Axial: Canino, Felino e Equino186

de osteodistrofi a fi brosa . Este desenvolvimento incomum leva ao espessamento craniano causado por proliferação de tecido fi broso.

A avaliação ultrassonográfica da região cervical pode ser utilizada para avaliar cães com hipercalcemia, a fi m de buscar uma massa na paratireoide . 61,62 Em 210 cães com hiperparati-reoidismo primário, uma massa na paratireoide, variando de 3 a 23 milímetros de diâmetro, foi identifi cada em 129 de 130 cães que foram avaliados ultrassonografi camente. 59 Em 31% dos cães identifi cou-se cálculos vesicais, e todos eram de fosfato de cálcio ou oxalato de cálcio (radiopacos). 59

ANORMALIDADES NEOPLÁSICAS

Tumores Nasais Os tumores da cavidade nasal em cães e gatos correspondem a aproximadamente 1% a 2% de todas as neoplasias. 63-65 Estes tumo-

res ocorrem em cães e gatos idosos; aproximadamente dois terços dos tumores nasais são epiteliais (adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas, carcinoma não diferenciado), e o outro um terço são mesenquimais (fi brossarcoma, condrossarcoma, osteos-sarcoma, sarcoma não diferenciado). 66-68 O linfoma intranasal também pode ocorrer, com maior prevalência em gatos. 66,67,69-71 Os tumores da cavidade nasal são localmente invasivos, mas possuem um potencial metastático relativamente baixo. A radioterapia com feixe externo é atualmente o tratamento de escolha, 70,72-75 sendo que vários centros utilizam técnicas radioterápicas avançadas, como a radioterapia de intensidade modulada, radioterapia guiada por imagem e radioterapia estereotáxica. 76-79 Com estas técnicas avançadas, o fornecimento da dose efetiva de radiação para o tumor é melhor direcionada e os tecidos moles adjacentes são evitados, resultando em diminuição dos efeitos colaterais do tratamento. 78

Os tumores de cavidade nasal possuem aparência radiográfi ca agressiva, com invasão óssea e perda de detalhamento das conchas como características radiográfi cas comuns. 71,80-83 Tumores podem ser unilaterais ou bilaterais, e causam aumento da opacidade de tecidos moles na cavidade nasal com destruição subjacente das conchas. A destruição de ossos adjacentes à cavidade nasal também é comum em tumores avançados. Tumores nasais podem resultar em aumento da opacidade dentro do seio frontal. 71,82-84 É comumente impossível determinar por radiografi as se a opaci-fi cação do seio frontal é causada pela extensão do tumor ou por oclusão da comunicação nasofrontal, com subsequente acúmu-lo de muco no seio. Esta distinção pode ser importante para o planejamento terapêutico. A RM, que é baseada na composição química do tecido em vez de na densidade de elétrons, é útil para distinção entre o tumor e muco no seio frontal ( Fig. 11.10 ), mas a TC contrastada fornece informação semelhante. 85

As projeções radiográfi cas mais úteis para avaliação de doença nasal incluem a projeção intraoral dorsoventral e/ou ventrodorsal com boca aberta, para avaliação detalhada da cavidade nasal sem sobreposição da mandíbula ( Fig. 11.11 ). A projeção ventrodorsal com boca aberta é melhor para avaliação da placa cribiforme, pois um cassete com fi lme radiográfi co ou placa digital não podem ser inseridos caudalmente a fi m de incluir a placa cribiforme na projeção intraoral. A placa cribiforme é representada por uma opacidade óssea em formato de V ou C nas radiografi as, variando de acordo com o formato craniano (dolicocefálico vs. mesaticefálico e braquicefálico). 86 A avaliação da placa cribiforme é importante porque tumores nasais frequentemente se originam das conchas etmoidais e placa cribiforme, e a lise óssea detectada nas radiografi as indica potencial extensão tumoral em direção à cavidade nasal (ver Fig. 11.11 A), o que determina um pior prognóstico. 87 A projeção do seio frontal rostrocaudal é neces-sária para avaliação de seios frontais individuais ( Fig. 11.12 ) e é útil especialmente se a TC ou RM não estiverem disponíveis. 88

A anestesia geral é uma necessidade absoluta para obtenção de posicionamento radiográfi co preciso, e facilita a avaliação e comparação das complexas vias nasais. Técnicas para obtenção de projeções radiográfi cas da cavidade nasal e seios paranasais podem ser encontradas em outros locais, 89 e elas foram discutidas brevemente no Capítulo 9 .

Tumores nasais agressivos e aqueles com duração prolongada são mais destrutivos e menos confi nados radiografi camente, exi-bindo frequentemente uma massa externa de tecidos moles que representa a extensão tumoral através do osso sobrejacente. A des-truição das conchas, e desvio e destruição do septo nasal ósseo são aparentes nas radiografi as. A evidência radiográfi ca de destruição óssea é um importante sinal prognóstico, porque está associado a um desfecho desfavorável. 66-69,71-74,83,84 Tumores menos agressivos e aqueles detectados precocemente são difíceis de diferenciar de rinite em radiografi as. 83 A confi rmação radiográfi ca de lise óssea da placa cribiforme e parede naso-orbital é difícil radiografi camen-te, 86 e melhor alcançada por imagens de TC ou RM.

A TC das vias nasais é superior à radiografia rotineira para estadiamento preciso do tumor ( Figs. 11.13 e 11.14 ) 80 e é útil

Fig. 11.8 Radiografi a lateral de um gambá com hiperparatireoidismo secun-dário nutricional. Note a diminuição de opacidade e pobre delineamento do crânio. Isso é especialmente notável na região mandibular caudal, onde é difícil diferenciar a mandíbula do tecido mole adjacente. Note a ausência de visualização da lâmina dura.

Fig. 11.9 Radiografi a lateral do crânio em um cão com seis anos de idade com insufi ciência renal crônica e hiperparatireoidismo secundário. Os dentes parecem bastante opacos, em razão da redução mineral óssea. A lâmina dura foi reabsorvida.

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CAPÍTULO 11 • As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina 187

A B

Fig. 11.10 Imagens de ressonância magnética (RM) ponderadas em T2 fast spin-eco transversal ( A ) e parassagital ( B ) de um cão com tumor maligno nasal. Em B, a massa tumoral amorfa pode ser visualizada no aspecto caudal da cavidade nasal. O tumor invadiu o seio frontal ( setas brancas ), causando obstrução da comunicação nasofrontal e resultando em acúmulo de muco no seio dorsal e caudal ao tumor. Nestas imagens ponderadas em T2, este muco possui alta intensidade de sinal (aparece branco), e o tumor possui menor intensidade de sinal. Em radiografi as, o seio frontal, o tumor e o muco teriam a mesma opacidade, tornando impossível a distinção entre eles. Este tumor também invadiu a cavidade craniana ( setas pretas ), levando a extenso edema da substância branca (sinal branco entremeado, asterisco ) caudal ao tumor na projeção sagital.

Fig. 11.11 Radiografi a ventrodorsal com boca aberta, da cavidade nasal de dois cães com tumor nasal. A , À esquerda, note o aumento da opacidade, perda do detalhamento das conchas e destruição óssea da placa cribiforme. O lado direito da placa cribiforme está intacto ( cabeça de seta preta ). B , Há aumento da opacidade de tecidos moles difusamente por toda cavidade nasal direita com ocultação dos cornetos maxilar caudal e etmoidal. Há também aumento da opacidade no seio frontal direito ( setas pretas ). O septo nasal parece intacto, e não há evidências de ocultação da placa cribiforme ( cabeça de setas pretas ).

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SEÇÃO II • O Esqueleto Axial: Canino, Felino e Equino188

para tentar diferenciar infecções de neoplasias. 80,90-98 É impossível determinar, adequadamente, por radiografi as o estágio de uma mas-sa nasal, e a TC é a modalidade de imagem ideal para as doenças nasais. A presença de efeito em massa (aumento de tecidos moles na cavidade nasal) em conjunto com destruição óssea é um sinal característico de neoplasia nasal (ver Fig. 11.14 ). Um padrão des-trutivo, sem efeito de massa marcante, é mais típico de aspergilose (discutida posteriormente); enquanto um efeito de massa, sem des-truição dos turbinados, é também mais típico de infecção, embora usualmente não por Aspergillus . Imagens por TC de pacientes com câncer nasal também são utilizadas em sistemas de planejamento de radioterapia computadorizados. A utilização desta informação anatômica permite a otimização da distribuição de dose efetivas pelo volume do tumor 99 e provável aumento da sobrevida e dimi-nuição dos efeitos colaterais aos tecidos normais. 73,75,77,78 A RM das vias nasais fornece excelentes imagens tridimensionais, reais, dos tumores nasais. 100,101 Diferenças na intensidade de sinal na RM entre sarcomas e carcinomas foram descritas. 101,102

Atualmente, os tumores nasais são quase que exclusivamente visualizados pela utilização da TC, o que permite melhor delinea-mento da extensão tumoral, estadiamento do tumor e planeja-mento radioterápico (ver Fig. 11.14 ). 87,102 A tomografi a por emis-

são de pósitrons combinada com a tomografi a computadorizada (PET/TC) tem sido investigada em cães com tumores nasais de ocorrência espontânea utilizando 18 F-FDG ([ 18 F]-fl uoro-2-dioxi-D-glicose), 18 F-FLT (3′-desoxi-3′-fluorotimidina) e 61 Cu-ATSM

A

B

C

Fig. 11.14 Três imagens transversais por tomografi a computadorizada (TC) de um cão com tumor maligno nasal. A, Erosão do vômer com extensão do tumor para a cavidade nasal direita. B, Extensão para a fossa pterigopalatina esquerda, cruzando a linha média até a cavidade nasal direita e em direção à nasofaringe. C, Erosão da abóbada craniana com extensão intracraniana ( seta ). Material hiperatenuante também está presente no seio frontal esquerdo; imagens por TC não podem distinguir a extensão tumoral no seio de acúmulo de líquido ou muco causado pela obstrução da comunicação nasofrontal, a menos que o ganho de contraste da extensão tumoral seja observado. Esta combinação de anormali-dades na TC é característica de um tumor nasal maligno. As extensões tumorais visíveis, nestas imagens por TC, não teriam sido detectadas em radiografi as.

Fig. 11.12 Radiografi a do seio frontal rostrocaudal de um Pastor alemão com sete anos de idade, com histórico de epistaxe. Note o aumento da opacidade no seio frontal direito comparado ao esquerdo. O aumento da opacidade é inespecí-fi co e pode ser causado por acúmulo de fl uido ou proliferação tecidual, ou ambos.

Fig. 11.13 Imagem transversal por tomografi a computadorizada (TC) da cavidade nasal de um gato com linfoma nasal na altura dos olhos. O tumor é visível dentro da nasofaringe ( seta branca curta ) e cavidade nasal esquerda ( seta branca longa ).

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CAPÍTULO 11 • As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina 189

(Cu-diacetil-bis(N 4 -metiltiosemicarbazona)). 103-105 Em estudos iniciais com 20 cães, as relações do metabolismo de glicose (FDG), proliferação celular (FLT) e hipóxia celular (Cu-ATSM) eram, comumente, heterogêneas em carcinomas e sarcomas nasais. 103 A FLT, um marcador de proliferação tumoral, e Cu-ATSM, um marcador de hipóxia tumoral, também foram utilizados como potenciais agentes para indicar a dose efetiva da radioterapia hete-rogênea. 104 As imagens por FDG, FLT e Cu-ATSM também foram avaliadas com relação à predição das localizações da captação residual de FDP PET em tumores após radioterapia. Os resultados foram variáveis pelo fato de que a imagem por PET poderia prever as localizações de tumor residual em alguns pacientes, mas não em outros, indicando que nem todos os pacientes seriam benefi ciados por um aumento dirigido na dose de radioterapia baseado em um único alvo biológico. 105 Estudos para encontrar agentes de imagem pré-terapêuticos, a fi m de prever quais pacientes serão benefi ciados por dose efetiva radioterápica heterogênea direcionada, continuam em animais e pessoas.

Tumores Mandibulares e Maxilares Os tumores da cavidade oral correspondem a aproximadamente 6% a 7% de todas as neoplasias caninas e 3% das felinas. 106-108 O carcinoma de células escamosas comumente afeta a mandíbula ou maxila no cão e gato. 109,110 O fi brossarcoma 111 e o melanoma maligno 112 são comuns no cão, mas ocorrem raramente no gato. 108

No cão, a mandíbula rostral é um local comum para carcinoma oral de células escamosas. Este tumor possui variável lise óssea, e a metástase regional ou distante é rara. 109,113 O fi brossarcoma oral em cães pode afetar a maxila ou mandíbula com uma predileção pelo palato. 111,114 Em cães, 82% dos carcinomas de células escamosas e 78% dos fi brossarcomas foram caracterizados radiografi camente por envolvimento ósseo. 106,111 Frequentemente, os fi brossarcomas orais parecem benignos histologicamente, mas a atividade biológica é agressiva. Estes tumores, frequentemente encontrados na maxila e mandíbula de cães de raças grandes e comumente em Golden retrievers, são histologicamente de baixo grau, embora biologica-mente agressivos em alto grau, e a lise óssea é uma característica comum. 115 Os cães com fi brossarcoma oral possuem sobrevida média menor, quando comparados àqueles com sarcomas de tecidos moles em outros locais 116 ( Fig. 11.15 ). Em contraste, melanomas malignos ocorrem em cães de raças grandes e pequenas, comumente metastatizam para os linfonodos regionais e pulmões, e possuem variável lise óssea. 112 O carcinoma de células escamosas em gatos afeta a mandíbula ou maxila, causando alterações escleróticas e/ou líticas ao osso ( Fig. 11.16 ); características comuns da TC do carcinoma de células escamosas, em felino, incluem localizações sublingual e maxilar com marcante ganho heterogêneo de contraste ( Fig. 11.17 ). 117 Produtos para controle de pulgas e a dieta podem ter um papel no desenvolvimento do carcinoma de células escamosas em gatos. 118 Ao contrário do carcinoma de células escamosas no cão, estes tumores em gatos possuem prognóstico reservado e são menos responsivos à radioterapia. 110,119-121

É impossível determinar o tipo histológico de um tumor oral por radiografi as. As alterações radiográfi cas não são dependentes do tipo do tumor; alguns tumores serão líticos, alguns produto-res ósseos e alguns caracterizados por uma combinação destas alterações. Uma ideia sobre a agressividade biológica pode ser obtida com base nas alterações radiográfi cas, mas uma biópsia é necessária para o diagnóstico defi nitivo. Também não é possível determinar a extensão do envolvimento de tecidos normais, de um tumor, por radiografias. Se a terapia for considerada, tanto imagens por TC como RM devem ser consideradas para determinar de forma mais precisa a extensão do envolvimento tumoral. 14,15,122 A imagem por PET/TC pode ser mais precisa para o estadiamento tumoral. 123

As opções terapêuticas para tumores orais consistem em excisão cirúrgica como terapia isolada, radioterapia como terapia única, uma combinação de cirurgia e radioterapia, 112,115,124-128 terapia fotodinâmica, 129 e no melanoma oral, vacina e radiot e-

Fig. 11.15 Radiografi a dorsoventral intraoral da maxila de um cão com mas-sa gengival maxilar esquerda. Em radiografi as, a massa é visível e contém focos de mineralização ( setas pretas ). A distorção dos incisivos esquerdos e lise óssea marcante também estão presentes nesta área. A lise se estende caudalmente ( seta branca ) e se mistura às conchas de aparência normal. A determinação precisa da extensão caudal deste tumor com radiografi as é impossível; se o tratamento for realizado, um estudo por tomografi a computadorizada (TC) da maxila deve ser obtido para estadiar a extensão do envolvimento com maior precisão. A determinação do tipo tumoral pelas radiografi as também é impossível, e uma biópsia é necessária; entretanto, a aparência desta lesão é mais consistente com um tumor gengival maligno. O diagnóstico histológico foi de fi brossarcoma.

Fig. 11.16 Radiografi a ventrodorsal intraoral de um gato com edema na mandíbula esquerda. Note a aparência mosqueada “agressiva” da mandíbula rostral esquerda. O diagnóstico de carcinoma de células escamosas foi feito histologicamente.

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rapia. 112,130-132 De 100 cães com tumores orais tratados por man-dibulectomia ou maxilectomia, excelentes taxas de sobrevida foram obtidas para carcinoma e carcinoma de células escamosas, com piores resultados notados para sarcomas (fi brossarcoma, osteossarcoma e melanoma). 124 Em cães com fi brossarcoma oral tratados com excisão cirúrgica, Golden retrievers e cães com margens incompletas foram mais propensos a desenvolverem recidiva local. Entretanto, a sobrevida geral de 24,8 meses foi aumentada comparada a relatos prévios de 7 a 12,2 meses. 113 Em outro estudo retrospectivo sobre o resultado de 65 cães com fi brossarcoma oral, a combinação de cirurgia e radioterapia oca-sionou melhor sobrevida média (16,5 meses) e sobrevida livre de progressão (10 meses) sobre outras terapias. 111 A quimioterapia adjuvante, além da cirurgia e/ou radioterapia, deve ser consi-derada para tumores orais com propensão de metastatizar. 133

Osteocondrossarcoma Multilobular O osteocondrossarcoma multilobular (OML) é um tumor raro que surge a partir do crânio de cães. Esses tumores, frequentemente, se originam da área têmporo-occipital, embora o envolvimento

da órbita, maxila, mandíbula, bula timpânica, arco zigomático e palato duro já foram relatados. 134-141 Um OML tipicamente possui achados radiográfi cos característicos. As margens são bem defi nidas, e pode haver lise do osso adjacente. 142 O núcleo central do tumor compreende uma opacidade mineral granular grosseira em toda sua extensão ( Fig. 11.18 ). A aparência granular também é uma característica da aparência na TC do OML ( Fig. 11.19 ). Cães com OML são tipicamente idosos, de raças de grande porte. 135,142 Apro-ximadamente 50% dos cães sofrem recidiva local após a terapia (excisão cirúrgica como terapia única ou cirurgia e radioterapia), e aproximadamente metade desenvolve doença metastática. 135,138,142 A TC é superior para a detecção da invasão da abóbada craniana (ver Fig. 11.19 ), que é comum. 143 As características do OML em imagens de RM foram descritas em três cães, todos os quais pos-suíam aparência semelhante de intensidade de sinal heterogêneo, com grandes regiões de ganho de contraste; a invasão tumoral de tecidos moles e cérebro estava bem delineada. 144

Outros Tumores do Crânio Outros tumores primários do crânio incluem osteossarcoma, osteo-ma e osteocondroma. O osteossarcoma é o tumor ósseo primário

Fig. 11.18 Radiografi a lateral de um cão com osteocondrossarcoma multilobu-lar (OML) na região dorsal da calvária. A aparência granular é típica deste tumor.

B

A

Fig. 11.17 Imagens por tomografi a computadorizada (TC), de um gato, com carcinoma de células escamosas mandibular esquerdo. A , Na janela de tecidos moles, após administração do contraste, note o ganho heterogêneo dos tecidos moles ( seta branca ). B , Na janela óssea, note a lise da mandíbula esquerda e perda de dentes.

Fig. 11.19 Imagem por tomografi a computadorizada (TC) de um cão com osteocondrossarcoma multilobular (OML) temporal. A aparência granular observada em radiografi as é também uma característica da aparência tomo-gráfi ca deste tumor. O tumor comprometeu o osso temporal e se estende em direção à cavidade craniana.

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CAPÍTULO 11 • As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina 191

mais comum, sendo que 10% a 15% surgem a partir do crânio (ver Fig. 11.4 ). A distribuição do osteossarcoma craniano canino em 183 cães foi de 43,7% na maxila, 32,8% na mandíbula, 23,5% na calvária, e metástases eram raras no momento do diagnóstico (3,8%). 145 Múltiplos tratamentos foram utilizados e o tempo de sobrevida médio, para todos os cães, foi de 239 dias. Cães tratados com cirurgia tinham uma sobrevida média de 329 dias. A excisão cirúrgica com margens livres de tumor tinha melhor controle local e maior sobrevida do que outros tratamentos. 145 Os osteossarcomas originados da abóbada craniana não lembram aqueles com origem no esqueleto apendicular ou outros locais do crânio, pois eles tendem a ser osteoblásticos, apresentam bordas bem defi nidas, além de conter áreas granulares de calcifi cação. 146 O osteoma é um tumor benigno, de crescimento lento, com margem lisa e bem defi nida sem lise óssea pela radiografi a e TC. Estes tumores podem surgir na mandíbula, abóbada craniana ou seios. 147,148

A maioria dos tumores cerebrais não possuem achados radio-gráfi cos associados e são mais bem identifi cados por RM. 15,149-151 Ocasionalmente, a esclerose da calvária (calota craniana) adja-cente pode ser notada em radiografi as cranianas rotineiras em gatos com meningioma. Estes tumores podem calcifi car e causar esclerose e/ou lise da calvária óssea adjacente. 151 A imagem de tumores cerebrais é abordada no Capítulo 12 .

DISTÚRBIOS INFECCIOSOS

Aspergilose Nasal A aspergilose nasal é uma rinite destrutiva que também envolve, tipicamente, os seios paranasais do cão; ela afeta cães não bra-quicefálicos mais jovens (com menos de quatro anos de idade) com maior frequência do que outros tipos. 152 As espécies de Aspergillus (principalmente o Aspergillus fumigatus ) são organis-mos fúngicos saprófi tas ambientais comuns. 152 A rinite destrutiva causada por outros agentes fúngicos, como espécies de Penicillium ,

é menos comum. 152 A blastomicose nasal pode ocorrer em áreas endêmicas. A aparência radiográfi ca mais comum da aspergilose nasal inclui a lise das conchas com pontos de radiolucência do osso ( Fig. 11.20 ). 82,92-95,152,153 O aumento localizado da opacidade de tecidos moles da cavidade nasal também é observado, mas o envolvimento do seio frontal é variável e consiste de opacidade de seios com ou sem espessamento ósseo mosqueado. 82,92-95 A erosão ou desvio ósseo do septo nasal é incomum, exceto na doença avançada. Cryptococcus neoformans , um agente infeccioso mais comumente observado em gatos, pode infectar as vias nasais, mas geralmente causa uma rinite hiperplásica não destrutiva ( Fig. 11.21 ). 154 As doenças fúngicas nasossinusais relatadas em gatos incluem aspergilose, criptococose e hialo-hifomicose, e os sinais clínicos, idade e características da TC podem se sobrepor àqueles observados em neoplasias nasossinusais. 153,155

Pode ser difícil diferenciar radiografi camente a rinite destrutiva secundária à doença fúngica da neoplasia. Ambas as doenças cau-sam perda do detalhamento das conchas, mas um efeito de massa em cavidade nasal e invasão de ossos circundantes da cavidade nasal são características mais comuns de neoplasias da cavidade nasal. 82,91,93,94,101 Imagens por TC ou RM têm sido utilizadas para avaliação da aspergilose nasal, sendo que as modalidades de imagens transversais são superiores às radiografi as, por conta da maior reso-lução de contraste e também da natureza transversal ( Fig. 11.22 ). 92-

95,101,152,156 Entretanto, o diagnóstico de doença fúngica requer visua-lização direta de placas fúngicas por endoscopia ou de elementos fúngicos observados por citologia ou histopatologia. 92,152

Rinite Nasal e Corpos Estranhos A rinite secundária à infecção bacteriana, ou rinite responsiva a corticosteroides com infi ltrados linfoplasmocitários, podem ter uma aparência radiográfi ca variável em cães e gatos. Dependendo da cronicidade e gravidade da rinite, pode haver evidências de destruição das conchas e de erosão óssea. 71,94,157 A rinite crônica e a sinusite em gatos são sequelas comuns de doenças virais do trato

Fig. 11.20 Radiografi as maxilar intraoral dorsoventral ( A ) e do seio frontal rostrocaudal ( B ) de um cão com histórico de três meses de secreção nasal. Note a destruição das conchas nasais na porção média da cavidade nasal esquerda ( A ) e o aumento da opacidade do seio frontal esquerdo ( B ). Evidências de irregularidades do osso frontal também estão presentes ( B ), indicando sinusite destrutiva. A rinite destrutiva secundária ao Aspergillus fumigatus foi diagnosticada pela cultura.

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SEÇÃO II • O Esqueleto Axial: Canino, Felino e Equino192

respiratório superior ( Fig. 11.23 ). 158,159 As alterações radiográfi cas podem variar de nenhuma, em infecções discretas, a aumento da opacidade da cavidade nasal e seios frontais com destruição das conchas e do osso vômer em infecções graves. 71,101,156,158 A RM de 41 cães com doença nasal infl amatória (aspergilose vs. rinite linfoplasmocitária), a destruição de turbinados e hiperintensidade em imagens em T1 foram comumente observadas em casos de aspergilose. A lise dos turbinados também foi observada em cerca de metade dos cães com rinite linfoplasmocitária; entretanto, turbi-nados hipointensos em T1 estavam presentes em mais pacientes. 156

Em cinco cães com rinite linfoplasmocitária, a aparência radiográfi ca variou de aumento da opacidade, sem destruição óssea, até lise das conchas nasais e do osso vômer. 156,160 A des-truição de conchas será observada mais frequentemente na rinite destrutiva secundária à aspergilose ou neoplasia, mas também pode ocorrer em outras formas de rinite. 71,156,160,161 A imagem por TC ou RM fornece melhor delineamento da doença e pode ajudar a diferenciar entre neoplasia e rinite. 97,101,157

Corpos estranhos intranasais 162 podem ocorrer em cães, e material vegetal são comuns em determinados ambientes, como por exemplo, em gramados na Califórnia. Cães afetados pos-suem um início agudo de espirros e arranham o focinho, e eles frequentemente têm secreção nasal unilateral que pode ser purulenta. 161,163-165 Corpos estranhos radiopacos são óbvios em radiografi as. A localização de corpos estranhos não radiopacos pode ser suspeita em radiografi as com base na presença de infl a-mação e material mucopurulento, que surge como aumento da opacidade de tecidos moles. A TC é mais sensível para identifi -cação de corpos estranhos do que a radiografi a, mas nem todos os corpos estranhos estarão hiperatenuados em imagens de TC.

Otite As radiografi as são uma parte integral do plano diagnóstico de um cão ou gato que apresente doença do ouvido para avaliação de otite média. O diagnóstico de otite externa é baseado em sinais clínicos, pois não causa de forma fi el alterações radiográfi cas. Entretanto, em radiografi as ventrodorsais, a estenose do canal auricular externo e/ou mineralização podem frequentemente ser identifi cadas.

A otite média é geralmente secundária à otite externa crônica. A avaliação das bulas timpânicas para a presença de aumento da

opacidade ou espessamento da bula óssea, indicando otite média, é mais bem observada em projeções radiográfi cas oblíquas laterais e com boca aberta ( Fig. 11.24 ). A otite média pode ser unilateral; quando isso ocorre, o diagnóstico é simplifi cado por uma compa-ração entre as duas bulas timpânicas (ver Fig. 11.24 ). Na doença avançada, a proliferação óssea exuberante pode envolver o osso temporal petroso ou a ATM. O posicionamento é crucial quando a radiografi a é realizada para avaliação das bulas timpânicas; a anestesia geral facilita o posicionamento adequado e permite

Fig. 11.21 Radiografi a intraoral dorsoventral de um gato com histórico de secreção nasal. Note o aumento da opacidade da cavidade nasal direita sem perda de detalhamento das conchas. Cryptococcus neoformans foi diagnos-ticado pela cultura.

A

B

C

Fig. 11.22 Imagens por tomografi a computadorizada da cavidade nasal de um cão com aspergilose nasal. A e B , Destruição das conchas do lado direito. Note as conchas do lado esquerdo de aparência normal. Conchas residuais na direita parecem espessadas e irregulares. B , Uma pequena quantidade de fl uido (note o efeito de menisco, seta ) está presente no aspecto ventral da cavidade nasal. C , Há massas irregulares no seio frontal direito sem acúmulo de fl uido, hiperostose do aspecto lateral do seio frontal direito, e erosão do aspecto dorsomedial do seio frontal direito. O achado de destruição das conchas e efeito de massa em seio frontal irregular é muito mais condizente com aspergilose nasal do que tumor.

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CAPÍTULO 11 • As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina 193

que a equipe saia da sala durante a exposição radiográfi ca. Uma revisão das técnicas de imagem e anatomia para doença do ouvido médio podem ser encontradas em outros locais. 166-172

Quando achados radiográficos e cirúrgicos da otite média foram comparados, todos os pacientes com achados radiográfi cos anormais foram confi rmados cirurgicamente. Entretanto, 25% dos pacientes com radiografi as normais do ouvido médio estavam anor-mais no momento da cirurgia. 173 A TC é um exame mais sensível para avaliação de otite média, 170,174,175 mas a técnica apropriada é necessária para evitar o espessamento artefatual da parede da bula em imagens de TC ( Fig. 11.25 ). 176 Alterações do ouvido médio são comumente identifi cadas em imagens por RM e TC de cães com doença neurológica ou com otite média subclínica, mas não houve correlação com a intensidade de sinal do material dentro do ouvido médio e o diagnóstico fi nal. 177,178 A evidência de material dentro do ouvido médio, em imagens por RM, de cães sem sinais clínicos de otite média, supostamente, representa otite média subclínica ou acúmulo de fl uido sem infl amação. 177 Enquanto em gatos, supos-tamente, a obstrução da tuba auditiva por doença nasossinusal resulta em doença efusiva da bula timpânica observada em imagens por TC. 179 Geralmente as doenças clínica e subclínica do ouvido serão identifi cadas em gatos submetidos a exames de imagem por TC do crânio. 178 Em 310 gatos submetidos à imagem craniana por TC, 103 tinham doença do ouvido médio e 34% destes não tinham evidências clínicas de doença do ouvido e a maioria tinha

doença nasal concomitante, 178 consistente, com efusão da bula. Alterações do ouvido médio, na TC nesta avaliação, não foram específi cas para doença clínica ou subclínica do ouvido médio. 178 Embora incomum, a otite por Aspergillus foi relatada em cães e gatos e é tipicamente unilateral. 180

A otite média secretória primária (OMSP) foi descrita em Cavalier King Charles spaniels. 181,182 Os sinais clínicos incluem dor localizada na cabeça e pescoço, com sinais neurológicos que são semelhantes à doença infl amatória do sistema nervoso central (SNC) e do disco cervical, tornando difícil separar este distúrbio de doenças neurológicas comuns observadas nesta raça. 181,182 As anormalidades do canal auditivo externo e protuberância da mem-brana timpânica podem não ser observadas clinicamente, e a ima-gem por TC ou RM é necessária para o diagnóstico. O tratamento envolve a miringotomia e limpeza do muco e plugues mucosos, o que pode necessitar ser repetido. A suposta causa da OMSP é ser oriunda do ouvido médio ou tuba auditiva, e pode estar relacionada ao aumento da produção ou diminuição da drenagem de secreções do ouvido médio. 181,182 Recentemente, uma associação de doença do nervo trigêmeo com efusão da bula foi reconhecida em cães. 183,184 O nervo trigêmeo inerva o músculo que controla a abertura do orifício faríngeo para a tuba auditiva. O crescente uso de imagens cranianas por TC e RM resultou na documentação de outras alterações incidentais ou subclínicas do ouvido médio, como otólitos e espículas hiperostóticas do osso timpânico em cães. 185

Pólipos nasofaríngeos, em felinos, são crescimentos não neo-plásicos originados da membrana mucosa da tuba auditiva ou do ouvido médio. 186,187 Os pólipos nasofaríngeos geralmente ocorrem em gatos mais jovens e podem se estender em direção ao canal auditivo externo, à bula óssea ou nasofaringe. Embora raros, gatos podem ter vários pólipos. 188 Gatos podem ter sinais de doença do ouvido médio, rinite ou doença de vias aéreas superiores secundária à ocupação de espaço pelo pólipo. Sinais de otite média (aumento da opacidade de tecidos moles da bula afetada) ou obstrução nasofaríngea ( Fig. 11.26 ) podem ser notadas em radiografi as. Em 31 gatos com pólipos nasofaríngeos, um diagnóstico radiográfi co de otite média foi confi rmado em 26 gatos, e massas nasofaríngeas foram detectadas em 30 gatos. 189 A maioria dos pólipos nasofaríngeos, em felinos, possui aumento do ganho de contraste na borda em imagens de TC pós-con-traste, e supostamente isso representa infl amação superfi cial ( Fig. 11.27 ). 190 A RM pode ser utilizada também para identifi car pólipos infl amatórios em gatos ( Fig. 11.28 ). 186,187,191

Tumores do canal auditivo ocorrem em cães e gatos. Mais frequentemente, estes tumores são carcinomas de células esca-mosas ou adenocarcinomas de glândulas mucinosas. 192 Estas massas obliteram o canal auditivo externo e podem causar lise óssea da calvária adjacente e bula óssea ( Fig. 11.29 ). O tempo de sobrevida média para os cães, com tumores auditivos, é maior quando comparado ao dos gatos (58 vs. 17,7 meses), 192 e os tratamentos geralmente envolvem cirurgia, radioterapia ou uma combinação dos dois. O colesteatoma do ouvido médio, um crescimento cutâneo benigno de crescimento lento no ouvido médio, possui uma aparência distinta na TC, sendo caracterizado por alterações ósseas graves no contorno da bula timpânica, incluindo osteólise, proliferação óssea e osteosclerose, expansão da cavidade timpânica, e esclerose ou proliferação óssea da ATM ipsilateral e processo paracondilar. 193,194 O colesteatoma pode causar lise da porção petrosa do osso temporal, levando a complicações intracranianas. Não há geralmente ganho de con-traste apreciável do conteúdo da bula timpânica, mas o ganho do contorno pode estar presente ( Fig. 11.30 ). 193

LESÕES TRAUMÁTICAS

A luxação da ATM pode ocorrer em cães e gatos após trauma externo. No gato, a luxação da ATM frequentemente ocorre após o gato saltar de determinada altura, e tanto em cães como

A

B

Fig. 11.23 Imagens de tomografi a computadorizada (TC) da cavidade nasal de um gato com secreção nasal crônica e infecção respiratória inferior presumida. O aumento amorfo da opacidade, na cavidade nasal, é visível com detalhamento indistinto das conchas ( A e B ) provavelmente causado por edema. Esta alteração, sem um efeito de massa defi nido, e ausência de destruição de cornetos ( B ) é muito mais típica de um processo infl amatório do que um tumor. Em radiografi as, esta alteração poderia facilmente passar despercebida em razão de sua natureza menor.

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E E Fig. 11.25 A , Imagem transversal por tomografi a computadorizada (TC) na altura do ouvido utilizando uma janela de tecidos moles (WL 90, WW 350) de um cão com discreta inclinação da cabeça para o lado esquerdo. Note o canal auditivo externo espessado ( pontas de seta brancas ) e o material atenuado de tecidos moles na bula timpânica esquerda. B , Com uma janela óssea (W 2500, L 480) para a mesma imagem, a espessura óssea é mais precisa. Note que as bulas timpânicas possuem a mesma espessura em B ( setas brancas ), mas a parede da bula timpânica esquerda parece mais espessa em A devido a um artefato associado à utilização da janela de tecidos moles. E , Esquerda.

D

C

B

A

D

E

Fig. 11.24 Radiografi as, da bula timpânica de um gato com otite média direita crônica, em posição dorsoventral ( A ), rostrocaudal com boca aberta ( B ), esquerda em 20 graus ventral-dorsal direita / ( C ), e direita em 20 graus ventral-dorsal esquerda ( D ). Compare a bula timpânica esquerda normal (preenchida por ar, delgada, margem óssea) com a bula timpânica direita mais opaca e espessa. A radiografi a com boca aberta deve ser interpretada com cuidado, já que o deslocamento da língua causará aumento da opacidade de uma bula timpânica. Aqui, a bula timpânica está mais opaca em B , mas há também mais tecidos moles sobrepostos no lado direito sobre a bula timpânica. As radiografi as oblíquas possuem grande valor nesta situação para avaliar ainda mais a opacidade da bula timpânica.

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CAPÍTULO 11 • As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina 195

Fig. 11.27 Imagem sagital de tomografi a computadorizada (TC) pós-contraste reconstruída em uma janela de tecidos moles (WL 40, WW 400) de um gato com pólipo nasofaríngeo. Note o aro de ganho de contraste do pólipo delineado por setas brancas .

D C

B

A

Fig. 11.26 Radiografi as lateral ( A ), direita dorsal-ventral esquerda oblíqua ( B ), esquerda dorsal-ventral direita oblíqua- ( C ) e rostral 10 graus ventral/caudodorsal ( D ) de um gato com dispneia inspiratória causada por um pólipo nasofaríngeo. Note o nódulo de tecido mole na região faríngea na projeção lateral ( A , seta ). Aumento da opacidade e espessamento ósseo da bula timpânica direita estão presentes em B , C e D devido à otite média, provavelmente secundária à obstrução da tuba auditiva pelo pólipo.

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SEÇÃO II • O Esqueleto Axial: Canino, Felino e Equino196

C

BA

Fig. 11.28 Imagem de tomografi a computadorizada (TC) transversal ( A , C ) e sagital reconstruída ( B ) da região farín-gea de um gato com um pólipo nasofaríngeo ( setas brancas ). Em C , que é mais caudal com relação a A, o pólipo obstruiu a tuba auditiva esquerda, levando à otite média crônica com expansão e hiperostose da bula timpânica causada por acúmulo de fl uido e muco.

Fig. 11.30 Imagem de tomografi a computadorizada (TC) de um cão com colesteatoma da bula timpânica esquerda. A lesão causa expansão e necrose por pressão da bula timpânica.

Fig. 11.29 Imagem de tomografi a computadorizada (TC) da região de bula timpânica de um gato com tumor maligno no ouvido médio esquerdo. O aumento tecidual ou de fl uido está presente na bula timpânica esquerda, e houve expansão dos aspectos lateral e ventral da bula timpânica esquerda em conjunto com lise óssea. Esta aparência agressiva é típica de um processo maligno e não deve ocorrer como resultado de uma infecção.

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CAPÍTULO 11 • As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina 197

em gatos, o deslocamento pode ocorrer secundariamente a um atropelamento. 193 A ATM é capaz de sofrer luxação sem fratura porque possui considerável movimentação lateral de deslizamento, e a sincondrose da sínfi se mandibular permite movimentação independente dos ramos mandibulares. 44 O deslocamento da ATM tende a ocorrer na direção rostrodorsal ( Figs. 11.31 e 11.32 ), pois a luxação ventrocaudal é impedida pelo processo retroarticular do osso temporal. 44 Cães e gatos com luxação da ATM são incapazes de fechar completamente a boca, possuem maloclusão dentária com deslocamento mandibular para um lado, e demonstram sialorreia. 44,195 A luxação é, mais frequentemente, unilateral; pode ocorrer sozinha ou com fratu-ras concomitantes do processo retroarticular, fossa mandibular e processo zigomático do osso temporal escamoso ou do processo condilar da mandíbula. 195

As projeções radiográfi cas necessárias para avaliação da ATM incluem projeções ventrodorsal e oblíqua lateral em 20 graus no gato. 4,195 Estas projeções são úteis no cão, mas o ângulo de rotação varia dependendo da conformação da cabeça. 2,4 Uma radiografi a oblíqua sagital, na qual o focinho é elevado com uma cunha de espuma, o que faz com que a cabeça esteja em um ângulo de 20 graus com relação ao cassete em uma projeção lateral, é sugerida em cães como uma alternativa a projeções oblíquas laterais. 2,4,89 A imagem da TC fornece avaliação mais precisa da ATM, 4 e é útil para diagnosticar osteoartrite, displasia e outros distúrbios. 6

O trauma craniano pode ocorrer, em cães e gatos, após colisão veicular. Atualmente, a TC é utilizada mais frequentemente para obter imagens destes pacientes para planejamento cirúrgico. A capacidade de realizar reconstruções tridimensionais da região melhora este planejamento ( Fig. 11.33 ).

OUTRAS DOENÇAS

Osteopatia Craniomandibular A osteopatia craniomandibular (OCM) é uma doença óssea proliferativa que ocorre, principalmente, em West Highland White, Scottish, Cairn, Boston e outros Terriers jovens. 196 É ocasionalmente observada em raças que não sejam Terriers, como o Labrador Retriever, Doberman Pinscher e Bullmastiff. 197 Há conhecida herdabilidade, autossômica recessiva, em West Highland White Terriers. 198 A OCM é usualmente observada em cães jovens entre três a oito meses; cães afetados possuem edema mandibular, difi culdades de preensão, dor na abertura da boca ou pela mastigação, pirexia, ou combinação destes sinais clínicos. 196

Radiografi camente, há neoformação óssea irregular em áreas afetadas, principalmente na mandíbula, bula timpânica e osso temporal petroso ( Fig. 11.34 ). A proliferação óssea frequentemen-te é bilateral e pode ser assimétrica, embora a doença unilateral possa ocorrer. A proliferação óssea pode envolver a ATM e pode afetar a movimentação mandibular. O diagnóstico é baseado nos

Fig. 11.32 Radiografi a lateral de um gato com luxação temporomandibular unilateral. Na articulação afetada, a porção articular da mandíbula está des-locada dorsalmente, deixando uma aparência vazia à porção articular do osso temporal ( seta branca ). Na articulação normal, há boa congruidade entre as porções articulares da mandíbula e osso temporal ( seta preta ).

BA

Fig. 11.31 Radiografi as ventrodorsal ( A ) e direita dorsal-esquerda ventral oblíqua ( B ) de um gato de pelo curto, doméstico, com 1 ano de idade, com luxação temporomandibular esquerda. Note a localização rostral do processo côndilo mandibular esquerdo ( ponta de seta ) na radiografi a ventrodorsal ( A ). Na radiografi a oblíqua lateral ( B ), note a luxação rostral e dorsal do processo condilar mandibular ( ponta de seta ).

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SEÇÃO II • O Esqueleto Axial: Canino, Felino e Equino198

sinais clínicos e achados radiográfi cos. A biópsia óssea é útil em raças que não sejam Terriers com envolvimento unilateral. Alte-rações metafi sárias concomitantes em ossos longos, semelhantes à osteodistrofi a hipertrófi ca, foram observadas em cães com OCM, mas isso é incomum. 196 A OCM é uma doença autolimitante com etiologia desconhecida. A proliferação óssea geralmente cessa após maturação esquelética. As características de RM da OCM em um Airedale Terrier, de oito meses de idade, foram descritas. 199

Hiperostose da Calota Craniana A síndrome hiperostótica da calota craniana se assemelha a OCM canina, mas é caracterizada principalmente por envolvimento progressivo e, frequentemente, assimétrico dos ossos cranianos. A doença afeta cães jovens machos e fêmeas da raça Bullmas-tiff. 200,201 Os achados radiográfi cos envolvem o espessamento liso de vários ossos da calota craniana, em vários graus ( Fig. 11.35 ). O espessamento ósseo liso não é semelhante ao espessamento irregular observado na OCM. A etiologia da hiperostose da calota craniana é desconhecida.

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Fig. 11.34 Radiografia oblíqua do crânio de um Boston Terrier como osteopatia craniomandibular (OCM). Há extensa proliferação óssea no ramo mandibular ( setas brancas ), assim como na bula timpânica ( setas pretas ).

Fig. 11.35 Radiografi a lateral de um Mastiff com seis meses de idade. Há espessamento liso dos córtices mandibular, dorsal nasal e da calota crania-na. Note o pequeno tamanho dos seios frontais causado pela hiperostose periférica.

B

SE

A

SESE

**

Fig. 11.33 Imagem volumétrica tridimensional reconstruída do crânio de um cão que sofreu uma fratura mandibular esquerda. A , Projeção esquerda. Note os óbvios fragmentos de fratura da mandíbula esquerda ( asteriscos ) e que a raiz caudal do primeiro molar inferior não está mais incorporada ao osso. Os processos angular e articular do ramo estão mal defi nidos e deslocados ( seta branca ), indicando provável subluxação da articulação temporomandibular (ATM) e possível fratura. B , Projeção ventral. Note três fragmentos da mandíbula esquerda fraturada ( cabeça de seta brancas ), desvio da mandíbula ros-tral para a esquerda, e deslocamento caudal do processo articular mandibular esquerdo ( seta branca ) indicando subluxação da ATM. SE, sonda endotraqueal.

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CAPÍTULO 11 • As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina 201

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C0055.indd 201C0055.indd 201 24/04/19 11:23 AM24/04/19 11:23 AM

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SEÇÃO II • O Esqueleto Axial: Canino, Felino e Equino202

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138. McLain DL , Hill JR , Pulley LT : Multilobular osteoma and chondroma (chondroma rodens) with pulmonary metastasis in a dog , J Am Anim Hosp Assoc 19 : 359 - 362 , 1983 .

139. Groff JM , Murphy CJ , Pool RR , et al: Orbital multilobular tumour of bone in a dog , J Small Anim Pract 33 : 597 - 600 , 1992 .

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176. Barthez PY , Koblik PD , Hornof WJ , et al: Apparent wall thickening in fl uid fi lled versus air fi lled tympanic bulla in computed tomography , Vet Radiol Ultrasound 37 : 95 - 98 , 1996 .

177. Owen MC , Lamb CR , Lu D , et al: Material in the middle ear of dogs having magnetic resonance imaging for investigation of neurologic signs , Vet Radiol Ultrasound 45 : 149 - 155 , 2004 .

178. Shanaman M , Seiler G , Holt DE : Prevalence of clinical and subclinical middle ear disease in cats undergoing

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CAPÍTULO 11 • As Cavidades Nasais e Cranianas: Canina e Felina 203

computed tomographic scans of the head , Vet Radiol Ultrasound 53 : 76 - 79 , 2012 .

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182. Cole LK : Primary secretory otitis media in Cavalier King Charles spaniels , Vet Clin North Am Small Anim Pract 42 : 1137 - 1142 , 2012 .

183. Kent M , Glass EN , de Lahunta A , et al: Prevalence of effusion in the tympanic cavity in dogs with dysfunction of the trigeminal nerve: 18 cases (2004-2013) , J Vet Intern Med 27 : 1153 - 1158 , 2013 .

184. Wessmann A , Hennessey A , Goncalves R , et al: The association of middle ear effusion with trigeminal nerve mass lesions in dogs , Vet Rec 173 : 449 - 454 , 2013 .

185. Parazefall B , Rieger A , Volk HA , et al: Prevalence and characterization of small tympanic bone spicules and drumstick-like hyperostotic tympanic bone spicules in the middle ear cavity of dogs , Vet Radiol Ultrasound 56 : 25 - 32 , 2014 .

186. Kudnig ST : Nasopharyngeal polyps in cats , Clin Tech Small Anim Pract 17 : 174 - 177 , 2002 .

187. Greci V , Mortelliaro CM : Management of otic and nasopharyngeal polyps in cats and dogs , Vet Clin North Am Small Anim Pract 48 : 643 - 661 , 2016 .

188. MacPhail CM , Innocenti CM , Kudnig ST , et al: Atypical manifestations of feline infl ammatory polyps in three cats , J Feline Med Surg 9 : 219 - 225 , 2007 .

189. Kapatkin AS , Matthiesen DT , Noone KE , et al: Results of surgery and long-term follow-up in 31 cats with

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190. Lamb CR , Sibbing K , Priestnall SK : Pathologic basis for rim enhancement observed in computed tomographic images of feline nasopharyngeal polyps , Vet Radiol Ultrasound 57 : 130 - 136 , 2016 .

191. Seitz SE , Lasonsky JM , Marretta SM : Computed tomo-graphic appearance of infl ammatory polyps in three cats , Vet Radiol Ultrasound 37 : 99 - 104 , 1996 .

192. London CA , Dubilzeig RR , Vail DM , et al: Evaluation of dogs and cats with tumors of the ear canal: 145 cases (1978-1992) , J Am Vet Med Assoc 208 : 1413 - 1418 , 1996 .

193. Travetti O , Giudice C , Greci V , et al: Computed tomo-graphy features of middle ear cholesteatoma in dogs , Vet Radiol Ultrasound 51 : 374 - 379 , 2010 .

194. Rissalada M : Diagnosis and management of cholesteatomas in dogs , Vet Clin North Am Small Anim Pract 46 : 623 - 634 , 2016 .

195. Ticer JW , Spencer CP : Injury of the feline temporoman-dibular joint: radiographic signs , J Am Vet Radiol Soc 19 : 146 - 156 , 1978 .

196. Riser WH , Parkes LJ , Shirer JF : Canine craniomandibular osteopathy , J Am Vet Radiol Soc 8 : 23 - 31 , 1967 .

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199. Matiasovic M , Caine A , Scarpante E , et al: Imaging diagnosis: magnetic resonance imaging features of craniomandibular osteopathy in an Airedale terrier , Vet Radiol Ultrasound 57 , 2016 , E27–E29 .

200. McConnell JF , Hayes A , Platt SR , et al: Calvarial hyperos-tosis syndrome in two bullmastiffs , Vet Radiol Ultrasound 47 : 72 - 77 , 2006 .

201. Pastor KF , Boulay JP , Schelling SH , et al: Idiopathic hyperostosis of the calvaria in five young bullmastiffs , J Am Anim Hosp Assoc 36 : 439 - 445 , 2000 .

C0055.indd 203C0055.indd 203 24/04/19 11:23 AM24/04/19 11:23 AM

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DonalD E. Thrall

Diagnóstico de Radiologia Veterinária

7ª edição

Diagnóstico de Radiologia Veterinária

Prepare-se para a prática com este guia completo sobre a técnica e a interpretação radiográficas!

Veja os últimos avanços da imaginologia diagnóstica veterinária neste recurso completo sobre radiologia diagnóstica, ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada em cães, gatos e equinos.

Esta edição cuidadosamente revista apresenta as novidades mais importantes da área:

• NOVO! O capítulo sobre contrastes para tomografia computadorizada e ressonância magnética explica muito bem os agentes usados para alteração do contraste do paciente.

• NOVO! As informações sobre imagem digital ajudam a entender os últimos avanços desta área.

• NOVO! O capítulo sobre radiologia odontológica discute os problemas dentários comuns encontrados na clínica.

• NOVO! O capítulo sobre ressonância magnética e tomografia computadorizada da medula espinhal traz as últimas informações sobre o diagnóstico de doenças medulares com essas modalidades de imagem.

• A discussão sobre procedimentos radiográficos contrastados, como esofagograma, exame do trato gastrointestinal superior, urografia excretora e cistografia ajuda a determinar quando e como essas técnicas são atualmente usadas na clínica.

• Os capítulos sobre a interpretação básica foram reescritos e enfatizam a radiografia, a segurança contra a radiação e a cobertura superficial das variações da normalidade, além de incluírem informações mais detalhadas sobre a estrutura de interpretação.

• Um atlas de anatomia radiográfica normal em cada seção facilita o reconhecimento dos achados radiográficos anormais.

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óstico

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Thrall

7ª edição

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