preparação semana santa 2010

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ENCONTRO COM O SECTOR LITÚRGICO CELEBRAR A PÁSCOA 2010

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Semana Santa

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  • ENCONTRO COM O SECTOR LITRGICO

    CELEBRAR A PSCOA2010

  • 1. FESTA DA PRIMAVERA: A PSCOA DA NATUREZA

    A Festa da Pscoa, de que nos fala a Bblia, no Antigo Testamento (Ex.12) a associao de duas festas diferentes relacionadas com a Primavera, que nesse tempo, era tambm incio de ano. Eram celebradas na Lua Cheia da Primavera (Maro Abril).

    A Pscoa do Cordeiro Festa dos Pastores;A Pscoa do Po zimo Festa dos Lavradores;

  • 1.1. FESTA NMADA DO SACRIFCIO DO CORDEIROAlguns destes ritos entraro, mais tarde, na celebrao da Pscoa bblica do Cordeiro:Imolao da Vtima pela efuso do sangue;

    Uno da tenda ou da casa com o sangue;

    Refeio Familiar sagrada com o cordeiro assado, o po zimo e as ervas amargas;

    Proibio de quebrar os ossos da vtima e de deixar restos para o dia seguinte;

    Celebrao na noite de Lua Cheia do primeiro ms do ano, na Primavera.

  • 1.2. Festa das Primeiras Colheitas ou do Po sem fermento

    Primeira colheita das espigas de cevada, as primeiras que se podiam ceifar.

    Oferta a Deus do primeiro molho de espigas (Lev.23,10-11).

    Proibio de comer o Po fermentado, ou seja, o po da colheita do ano anterior.

  • II. A PSCOA DA BBLIA A PSCOA DA LIBERTAO, DO XODO

    Os antigos ritos, de significado natural, passam a ter significado histrico:

    sacrifcios das primcias dos rebanho morte dos primognitos do Egipto (Ex.13,2)Sangue que tingia os postes das tendas... Jav que poupa os israelitas ao extermnio, saltando, passando, ao lado...Ervas amargas do deserto opresso do Egipto...Po zimo e vestes de peregrino sada apressada...Celebrao nocturna viglia que Deus fez em favor do seu Povo...

  • III. A PSCOA DE JESUS: CORPO DADO E SANGUE DERRAMADO

    Jesus come a Pscoa com os seus discpulos

    Jesus, na ltima Ceia, institui um novo rito da Pscoa, comemorando o dom do seu Corpo e Sangue: a Eucaristia.

    Jesus morre e ressuscita por ocasio da Pscoa judaica.

  • IV. A PSCOA DOS CRISTOS: A MORTE E RESSURREIO DE JESUS

    Vir mais tarde, (sc. II ano 165), a celebrao anual da Pscoa. No sculo II dividem-se entre:

    os que pensam que a data da Pscoa deve seguir o calendrio judaico (lua cheia da Primavera: 14 de Nisan), calhe em que dia da semana calhar: Igrejas da sia Menor;

    e os que pensam que ela deve ser celebrada no domingo seguinte Lua Cheia da Primavera, manifestando a diferena: a Pscoa celebra a Ressurreio de Jesus, que aconteceu ao Domingo, primeiro dia da semana. E assim ficar, at aos nossos dias.

  • V. A PSCOA CRIST ANUAL A Igreja celebra anualmente a Pscoa de Cristo, num Trduo Pascal:

    Expresso Trduo Sacro usada por Santo Ambrsio de Milo no sc. IV e por Santo Agostinho: paixo, sepultura, ressurreio. A expresso Trduo Pascal, no anterior a 1930.

    Introduo ao Trduo Pascal: Missa da Ceia do Senhor, com o rito do lava-ps. 3 dons: a Eucaristia, o sacerdcio e o mandamento novo do amor

    1 dia: Paixo Sexta-Feira Santa

    2 Dia: Sepultura Sbado Santo

    3 Dia: Ressurreio Viglia Pascal e Dia de Pscoa

  • O PRTICO DA SEMANA SANTADOMINGO DE RAMOS NA PAIXO DO SENHOR 1. Durante a Semana Santa, a Igreja celebra os mistrios da salvao a que Cristo deu cumprimento nos ltimos dias da Sua vida, a comear pela Sua entrada messinica em Jerusalm. O tempo da Quaresma continua at Quinta-Feira santa... (cfr. PCFP, 27). 2.A Semana Santa comea com o Domingo de Ramos, na Paixo do Senhor que une juntamente o triunfo real de Cristo e o anncio da Paixo. A relao entre estes dois aspectos do mistrio pascal deve ressaltar na celebrao e na catequese deste dia (cfr. PCFP, 28). 3. A entrada do Senhor em Jerusalm comemora-se com uma procisso, na qual os cristos celebram o acontecimento, imitando as aclamaes e gestos dos meninos hebreus quando saram ao encontro do Senhor, cantando o fervoroso Hossana (cfr. PCFP, 29). 4. A procisso seja nica e tenha lugar antes da Missa com mais presena de fiis... Os fiis participam nesta procisso levando ramos de palmeira ou de outras rvores. Os sacerdotes e os ministros precedem o povo, tambm eles com ramos (cfr. PCFP, 29). Nas outras missas, com grande afluncia de povo, faa-se entrada solene, sem procisso, conforme indica o Missal, e, em ltimo caso, a entrada simples. 5. A bno dos ramos ou palmas realiza-se em ordem procisso que se segue. Os ramos conservados em casa recordam aos fiis a vitria de Cristo que celebraram com a procisso (cfr. PCFP. 29).

  • 6. Quando no se pode celebrar a missa, convm que se faa uma celebrao da Palavra de Deus sobre a entrada messinica e a Paixo do Senhor, ou nas horas vespertinas do sbado ou na hora mais oportuna do Domingo (cfr. PCFP, 31). 7. A histria da Paixo goza de uma especial solenidade. aconselhvel que se mantenha a tradio no modo de a cantar ou ler, isto , com trs pessoas que fazem as vezes de Cristo, do narrador e do povo. 8. Para a proclamao da Paixo no se levam luzes nem incenso, nem se faz no princpio a saudao ao povo como de costume para o Evangelho, nem se faz o sinal da Cruz no livro. Para o bem espiritual dos fiis convm que se leia por inteiro a narrao da Paixo, e que no se omitam as leituras que a precedem (cfr. PCFP, 33). 9.Ainda que breve, no se omita a homilia (cfr. PCFP, 34).

  • INTRODUO AO TRDUO PASCALMISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR QUINTA-FEIRA SANTA O Trduo inicia-se, por isso, com a Ceia do Senhor, na Vspera da sua Paixo (1 dia do Trduo).

    Assim, a Missa de Quinta-Feira Santa que comemora a Ceia do Senhor, deve celebrar-se pelo fim da tarde ou em hora mais conveniente a uma grande participao de fiis, porventura, mais tardia

    Muito embora se deva dar relevo justo Eucaristia de Quinta-Feira santa, importa no transform-la na Eucaristia mais importante do ano nem sobrep-la Viglia Pascal

  • O Trduo inicia-se, por isso, com a Ceia do Senhor, na Vspera da sua Paixo (1 dia do Trduo). Assim, a Missa de Quinta-Feira Santa, que comemora a Ceia do Senhor, deve celebrar-se pelo fim da tarde ou em hora mais conveniente a uma grande participao de fiis, porventura, mais tardia.

    As orientaes litrgicas apontam todas para uma estreita relao entre a celebrao da Missa da Ceia do Senhor e a Celebrao da Paixo: "O Sacrrio deve estar completamente vazio ao comear a celebrao. Ho-de consagrar-se nesta Missa as hstias necessrias para a comunho dos fiis, e para que o clero e o povo possam comungar no dia seguinte...

    A capela da reposio preparada no para representar a "sepultura do Senhor", mas para guardar o po eucarstico para a comunho que ser distribuda na Sexta-Feira na Paixo do Senhor". (Cf. PCFP, 48, 49, 55).

    A Missa da Ceia do Senhor nem tem bno, nem despedida.

  • 1 DIA: PAIXO

    A Celebrao da Paixo, no tem canto de entrada, nem saudao do Presidente. Os ritos iniciais so a procisso em silncio e a prostrao (Cf. PCFP, 65). A Celebrao da Paixo do Senhor deve celebrar-se numa hora entre as 12 e as 15 horas. Se motivos pastorais srios aconselharem outra hora, nunca seja antes do meio-dia, nem depois das 9 da noite (Cf. PCFP, 63).

    A adorao da Cruz feita a uma nica cruz e de forma pessoal. No caso excepcional de extraordinria concorrncia de fiis que impea que o rito se desenrole de forma digna e em tempo conveniente, ento, poder-se- propor uma adorao colectiva. Nunca, entretanto, a adorao simultnea de vrias cruzes (Cf. PCFP, 69).

    A celebrao conclui com a orao sobre o povo, sem despedida.

  • 2 DIA: SEPULTURAO sbado santo (2 dia do Trduo) um dia cheio de grande significado. No o "sbado de aleluia", mas o sbado do repouso junto do tmulo do Senhor, em que a igreja medita na Paixo, na Morte e na descida manso dos mortos do seu Redentor e aguarda, no jejum e na orao, a sua Ressurreio.

    Para alm da reunio da comunidade para a orao, no h qualquer outra celebrao, a no ser o carcter do prprio dia (Cf. PCFP, 73).

    No sbado no h Missa, nem comunho aos doentes, a no ser o vitico. proibida a celebrao do Matrimnio e de outros sacramentos, para alm do Sacramento da Penitncia e da Uno dos doentes (Cf. PCFP, 59, 61, 75).

  • 3 DIA: RESSURREIOA Viglia (3 dia do Trduo) o cume do Trduo. Realiza-se integralmente de noite, "uma noite de vela em honra do Senhor" (Cf. PCFP, 77).

    No faz parte do sbado, nem , nem pode ser substituda por uma missa vespertina. "Por isso no deve escolher-se uma hora to cedo que ela comece antes do incio da noite, nem to tardia que termine depois da alba do Domingo. Esta regra de interpretao estrita. Qualquer abuso ou costume contrrio... de reprovar..." (PCFP, 78). A celebrao deve comear, quanto possvel, fora da igreja, volta de uma fogueira.

    O crio pascal deve ser de cera, novo em cada ano, nunca fictcio. A entrada na igreja deve ser apenas iluminada pelo crio que todos seguem (Presidente, ministros e fiis).

    A liturgia da Palavra consta de 7 leituras do antigo Testamento e duas do novo. Excepcionalmente, poder reduzir-se o nmero das leituras do A.T., nunca abaixo de trs e sem omitir a leitura do xodo O ponto alto a celebrao da Liturgia Eucarstica. A Missa do domingo de Pscoa deve celebrar-se com a mxima solenidade

  • VI. O TEMPO PASCALA celebrao da Pscoa continua no tempo pascal. Os cinquenta dias que se seguem desde o Domingo da Ressurreio at ao Domingo de Pentecostes, celebram-se na alegria como um nico dia de festa, mais ainda, como o "grande Domingo

    Os Domingos deste tempo so considerados como "Domingos de Pscoa" e tm precedncia sobre qualquer festa do Senhor e qualquer solenidade.

    As solenidades que ocorram nestes Domingos devem transferir-se para a Segunda-Feira seguinte. As celebraes em honra da Santssima Virgem ou dos Santos, que caem na semana, no podem ser transferidas para estes Domingos

  • AVISOSEnsaios para todos os coros participantes no Trduo Pascal:

    Quinta, 25 Maro, 21h30Sbado, 27 Maro, 16h30Tera, 30, Maro, 21h30Sexta, 2 de Abril, 21h30

    Ensaios com aclitos: Quarta, 31 de Maro, 11h00Candidatos ao lava-psLeitores procuram leituras no site Leitores e MECs conferem lista