pregão eletrônico nº 15/02644 objetoportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1502644/pe...

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Pregão Eletrônico nº 15/02644 OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de cruzetas de aço carbono, poliméricas e de madeira. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis - SC, CEP 88034-900, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço. As propostas serão recebidas até às 09:00:00 do dia 27 de Julho de 2015. A abertura da sessão pública será realizada às 09:00:00 horas do dia 27 de Julho de 2015. A Sessão de Disputa de Preços terá início às 09:00:00 horas do dia 28 de Julho de 2015. Para acessar este pregão junto ao site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil) utilize o id 591067. Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser encaminhado ao pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas, através do e-mail [email protected] ou protocolado na SECRETARIA GERAL no endereço acima indicado. As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio dos telefones (48) 3231-6311 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima. As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site www.celesc.com.br, link "Licitações". Portanto é de inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento. Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser utilizado é [email protected]. Fazem parte deste Edital os seguintes documentos: Instruções à Proponente; Formulário de Proposta Comercial; Minuta de Declaração - Menor trabalhador; Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos; Minuta de Contrato; Modelo de Declaração Produtos Importados; Composição de lotes e exigências adicionais; Lista de Compras; Especificações técnicas. Florianópolis, 01 de Julho de 2015. CLAUDIA DE OLIVEIRA LUIZ Pregoeiro(a)

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Pregão Eletrônico nº 15/02644

OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de cruzetas de aço carbono, poliméricas e de

madeira.

A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av.

Itamarati 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis - SC, CEP 88034-900, torna público que

realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço.

As propostas serão recebidas até às 09:00:00 do dia 27 de Julho de 2015.

A abertura da sessão pública será realizada às 09:00:00 horas do dia 27 de Julho de 2015.

A Sessão de Disputa de Preços terá início às 09:00:00 horas do dia 28 de Julho de 2015.

Para acessar este pregão junto ao site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil) utilize o

id 591067.

Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser encaminhado ao

pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas,

através do e-mail [email protected] ou protocolado na SECRETARIA GERAL no

endereço acima indicado.

As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio dos telefones (48)

3231-6311 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima.

As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital,

disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site

www.celesc.com.br, link "Licitações". Portanto é de inteira responsabilidade da interessada

que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela

Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento.

Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a

ser utilizado é [email protected].

Fazem parte deste Edital os seguintes documentos:

Instruções à Proponente;

Formulário de Proposta Comercial;

Minuta de Declaração - Menor trabalhador;

Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos;

Minuta de Contrato;

Modelo de Declaração – Produtos Importados;

Composição de lotes e exigências adicionais;

Lista de Compras;

Especificações técnicas.

Florianópolis, 01 de Julho de 2015.

CLAUDIA DE OLIVEIRA LUIZ

Pregoeiro(a)

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Lotes Item da lista de comprasMaterial Texto breve QuantidadeUnid.medida básicaExigências Adicionais

1 17879 CRUZETA ACO CARBONO 90X90X3000MM PEÇ

2 17879 CRUZETA ACO CARBONO 90X90X3000MM PEÇ

362

5 4900 CRUZETA MADEIRA LEI 120x140x5000mm PEÇ

6 4900 CRUZETA MADEIRA LEI 120x140x5000mm PEÇ

214

3 7 4895 CRUZETA MADEIRA LEI 90X112X2400MM PEÇ

Para as cruzetas de madeira de lei, o proponente vencedor deve, sob

pena de desclassificação, apresentar junto com a proposta o plano de

manejo da área de origem da madeira, constando as autorizações dos

órgãos ambientais competentes, e as espécies de madeira bem como a

quantidade a ser explorada, sendo que esta espécie deve constar da

especificação E-313,0017 e ser idêntica a da proposta comercial. Deve

apresentar ainda a guia de transporte de produtos florestais emitido pelo

IBAMA. Para o fornecimento não serão aceitas cruzetas com espécies

diferentes das indicadas na proposta. As cruzetas que apresentarem

torções ou desvios de retilinade quando estocadas no almoxarifado

deverão ser substituidas.

501

4 8 6571 CRUZETA UNIVERSAL FOFO/ACO CARBONO PEÇ

50

5 9 26993 CRUZETA POLIMÉRICA LEI 90X90X2000MM PEÇO fornecedro deve ofertar marca com CHP, sob pena de

desclassificação.

1075

OBJETO Adm Central - Aquisição de cruzetas de aço carbono, poliméricas e de

madeira.

1

2

O fornecedro deve ofertar marca com CHP, sob pena de

desclassificação.

"Para as cruzetas de madeira de lei, o proponente vencedor deve, sob

pena de desclassificação, apresentar junto com a proposta o plano de

manejo da área de origem da madeira, constando as autorizações dos

órgãos ambientais competentes, e as espécies de madeira bem como a

quantidade a ser explorada, sendo que esta espécie deve constar da

especificação E-313,0017 e ser idêntica a da proposta comercial. Deve

apresentar ainda a guia de transporte de produtos florestais emitido pelo

IBAMA. Para o fornecimento não serão aceitas cruzetas com espécies

diferentes das indicadas na proposta. As cruzetas que apresentarem

torções ou desvios de retilinade quando estocadas no almoxarifado

deverão ser substituidas."

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01.07.2015 PAGINA 1

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :15/02644Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de cruzetas de aço, madeira e polimérica.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO1,2 17879 Cruzeta de aço tubular, SAE 1010/1020, galvanizada a quente mínimo de 100 micra, seção 90x90x3000mm, espessura

mínima de 3,0 mm, carga mínima de deformação permanente de 800 daN, conforme especificação Celesc E-313.0041.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.31.3 Cruzetas metálicas 362 2000 46,000 / 220 Dias

23,000 / 60 Dias78,000 / 180 Dias40,000 / 90 Dias80,000 / 210 Dias95,000 / 30 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO5,6 4900 Cruzeta, madeira lei, puro cerne, dimensoes: 120 x 140 x 5000 mm, espécies, furações, e demais características

conforme especificação Celesc E-313.0017.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.31.2 Cruzetas de madeira 214 2000 86,000 / 60 Dias

86,000 / 220 Dias42,000 / 90 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO7 4895 Cruzeta, madeira lei, puro cerne, dimensoes: 90 x 112,5 x 2400 mm, conforme especificação Celesc E-313.0017.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.31.2 Cruzetas de madeira 501 2000 227,000 / 220 Dias

274,000 / 60 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO8 6571 Cruzeta universal, ferro fundido nodular, galvanizado a quente, triangular, para ancoragem / sustentação do

cabo mensageiro de 95 a 120mm, para cabos pré-reunidos conforme especificação Celesc NE-121E - FRI-1..

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

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01.07.2015 PAGINA 2

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :15/02644Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de cruzetas de aço, madeira e polimérica.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

PEÇ 1.31.3 Cruzetas metálicas 50 2000 50,000 / 180 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO9 26993 Cruzeta polimérica, em PRFV, dimensões de 90x90x2000 (mm), simétrica, carga nominal de 400 daN em cada ponta,

resistente a radiação ultravioleta (UV), suportar a tensão de trilhamento mínima de 1,25kV, deve atender os valoresespecificados para a Categoria V1 da UL 94 para o ensaio de flamabilidade, demais características conformeespecificação NE-132E.|

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.31.113 Cruzetas Poliméricas 1.075 2000 1.000,000 / 90 Dias

75,000 / 210 Dias .

LOCAL DE ENTREGA-ENDEREÇOCÓDIGO LOCAL DE ENTREGA ENDEREÇO CEP CIDADE ESTADO2000 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Av. Itamarati 160 88034-900 FLORIANOPOLIS SC

INFORMAÇÕES/EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

* O Prazo de Entrega Solicitado para o item passa a contar a partir da data de expedição da AF(01) Informações técnicas complementares com Sr. Gilvan Menoso (DPPC) 3231.5839 (02) Para as empresas enquadradas no simples nacional, estasdevem calcular e recolher o ICMS ST quando recebem mercadorias sujeitas a este regime sem retenção na origem (Parágrafo 2o. do Artigo 4o. doAnexo 4) (03) Para empresas ME/EPP optantes do simples nacional, atentar ao determinado no Decreto Estadual 1357 de 28/01/13, na composição deseu preço (04) Para participar da sessão de lances, a proponente deverá possuir, sob pena desclassificação, o certificado vigente dehomologação da marca do produto ofertado (CHP), emitido pela DVEN (Divisão de Normas) ou DVCQ (Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade)daCelesc Distribuição S/A, para o(s) lote(s) 01 e 05 desta lista de compras, conforme estabelece o subitem 9.8.1 das Instruções a proponentes,parte integrante do edital. A(s) proponente(s) que ofertar(em) produto(s) que não tenham marca/modelo homologados serão desclassificadas e nãoparticipação da sessão de lances. Maiores esclarecimentos pelos telefones (48) 3231 5650 ou 3279 3060. Para as proponentes que desejaremhomologar seus produtos as regras vigentes para a obtenção da referida homologação estão dispostas na instrução normativa I-313-0045(CERTIFICAÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTOS), que está disponível em nosso site(www.celesc.com.br), no link fornecedores/especificações padrãoCelesc. (05) PARA O LOTE 02 - "Para as cruzetas de madeira de lei, o proponente arrematante deve, sob pena de desclassificação, apresentarjunto com a proposta comercial o plano de manejo da área de origem da madeira, constando as autorizações dos órgãos ambientais competentes, e asespécies de madeira bem como a quantidade a ser explorada, sendo que esta espécie deve constar da especificação E-313,0017 e ser idêntica a da

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01.07.2015 PAGINA 3

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :15/02644Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de cruzetas de aço, madeira e polimérica.__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

proposta comercial. Deve apresentar ainda a guia de transporte de produtos florestais emitido pelo IBAMA. Para o fornecimento não serão aceitascruzetas com espécies diferentes das indicadas na proposta." A furação deve ser a mesma da cruzeta de 5000x112,5x90 mm, espécies de madeira edemais caracterísitcas, deve obedecer a E-313.0017. (06) PARA O LOTE 03 - "Para as cruzetas de madeira de lei, o proponente arrematante deve,sob pena de desclassificação, apresentar junto com a proposta comercial o plano de manejo da área de origem da madeira, constando asautorizações dos órgãos ambientais competentes, e as espécies de madeira bem como a quantidade a ser explorada, sendo que esta espécie deveconstar da especificação E-313,0017 e ser idêntica a da proposta comercial. Deve apresentar ainda a guia de transporte de produtos florestaisemitido pelo IBAMA. Para o fornecimento não serão aceitas cruzetas com espécies diferentes das indicadas na proposta."

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO - DPEP

DIVISÃO DE ENGENHARIA E NORMAS - DVEN

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

NE-121E ESPECIFICAÇÃO DE FERRAGENS E ACESSÓRIOS 1/ 28 PARA REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA PRIMÁRIA COM CABO MULTIPLEXADO Revisão: 12/2008

SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

1. FINALIDADE

Definir os requisitos mínimos exigíveis para qualificação e aceitação das ferragens e acessórios a serem utilizados em rede de distribuição aérea primária com cabo multiplexado isolado, em alimentadores expressos.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se às Agências Regionais, Administração Central e demais órgãos usuários e aos fornecedores dos materiais.

3. ASPECTOS LEGAIS

Não há.

4. CONCEITOS BÁSICOS

Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos nos ítens de 4.1 a 4.8.

4.1 Cruzeta Universal

Cruzeta universal para o conjunto de ancoragem e sustentação de cabos pré-reunidos com neutro de 95 a 120 mm2.

4.2 Garfo Duplo

Garfo duplo para o conjunto de sustentação de cabos pré-reunidos com neutro de 95 a 120 mm2.

4.3 Garfo Olhal

Garfo olhal de ferro fundido para o conjunto de sustentação de cabos pré-reunidos para neutro de 95 a 120 mm2.

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NE-121E - Revisão 12/2008 2 / 28

4.4 Manilha

Manilha para o conjunto de sustentação de cabos pré-reunidos para neutro de 95 a 120 mm2.

4.5 Grampo de suspensão

Grampo de suspensão para o conjunto de sustentação de cabos pré-reunidos para neutro de 95 – 120 mm2.

4.6 Balancim

Balancim para o conjunto de sustentação de cabos pré-reunidos para neutro de 95 - 120 mm2.

4.7 Prolongador

Prolongador olhal-olhal para a ancoragem de cabos pré-reunidos com neutro de 95 a 120 mm2.

4.8 Grampo de ancoragem

Grampo de ancoragem de cabos pré-reunidos para neutro de 95 a 120 mm2.

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NE-121E - Revisão 12/2008 3 / 28

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1 Exigências

Quanto as exigências para o material especificado, prevalecerá esta Especificação, os relatórios técnicos da ABRADEE e Associação Brasileira de Normas Técnicas ( ABNT ).

5.2 Condições gerais

5.2.1 Identificação

As ferragens e acessórios devem ser identificadas de modo legível e indelével, no mínimo com: - nome ou marca do fabricante;

5.2.2 Acondicionamento

As ferragens e acessórios devem ser acondicionadas:

a) de modo adequado ao meio de transporte (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo) e ao manuseio;

b) de modo a obedecer os limites de massa ou dimensões fixados pela Celesc conforme a especificação E-141.0001- Padrão de Embalagens;

c) em volumes marcados com:

- nome ou marca do fabricante; - identificação completa do conteúdo (tipo, quantidade); - massa (bruta ou líquida) e dimensões do volume; - nome da Celesc; - número de ordem de compra e da nota fiscal;

Nota : O fornecedor deve enumerar os diversos volumes e anexar à nota fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um.

d) em volumes e sempre que possível os mesmos devem ser acondicionados em paletes ou similares próprios para movimentação mecânica.

5.2.3 Acabamento

- As ferragens de aço devem ter proteção superficial de zinco conforme ítem 5.3.3.

- As ferragens devem ter superfícies lisas e uniformes, evitando-se saliências pontiagudas e arestas cortantes. As bordas das peças não devem apresentar cantos vivos.

- Toda soldagem deve ser contínua (cordão) não sendo aceita a soldagem por pontos ou intermitente ou solda branca. Devem ser atendidas recomendações dos fornecedores de matérias primas.

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NE-121E - Revisão 12/2008 4 / 28

5.3 Condições Específicas 5.3.1 Material e Dimensões

Os materiais e dimensões das ferragens e acessórios estão indicados nos respectivos desenhos constantes do Anexo 2.

5.3.2 Características Mecânicas e Físicas

As ferragens e acessórios devem atender aos requisitos mecânicos e físicos dos desenhos do Anexo 2.

5.3.3 Zincagem

As peças zincadas devem atender as seguintes condições:

a) o zinco deve ser do tipo primário comum definido na NBR 5996. O teor de pureza mínimo é de 98% com no máximo 0,01% de alumínio;

b) a zincagem deve ser executada de acordo com a NBR 6323 (processo de imersão à quente);

c) a camada deve ser aderente, contínua e uniforme, devendo suportar no ensaio de uniformidade ( Preece ):

- superfícies planas - 6 imersões; - arestas e roscas externas - 4 imersões; - roscas internas - não exigido.

d) a zincagem deve ser feita após a fabricação, perfuração e marcação das peças. O excesso de zinco deve ser removido preferivelmente por centrifugação. As saliências devem ser limadas ou esmeriladas, mantendo-se a espessura mínima;

e) para os produtos das classes A e B, aços e ferros fundidos, laminados, forjados, prensados e trefilados a espessura média mínima da camada de zinco deve ser de 100 micra (700 g / m2) e mínima individual de 86 micra (600 g / m2). Para os produtos das classes C e D, porcas, parafusos e similares, a espessura média mínima da camada de zinco deve ser de 86 micra (600 g / m2) e mínima individual de 79 micra (550 g / m2);

f) quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem estar isentas de áreas não revestidas ou de irregularidades no revestimento. Eventuais diferenças de brilho, de cor ou cristalização não são consideradas como defeito.

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6 - INSPEÇÃO

6.1 - Generalidades

- O fornecimento de qualquer ferragem e acessório objeto desta especificação, deve ser condicionado à aprovação dos ensaios de tipo que, de comum acordo entre fabricante e Celesc, podem ser substituídos por um certificado de ensaio emitido por um laboratório oficial ou credenciado.

- Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios designados de comum acordo entre fabricante e Celesc. Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante, salvo acordo contrário entre fabricante e Celesc.

- Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os ensaios de recebimento e os demais ensaios de tipo, quando exigidos por parte Celesc.

- O fornecedor não está isento de fornecer os materiais de acordo com esta especificação, independente da não exigência dos ensaios de tipo, ou se o mesmo foi inspecionado ou dispensado da inspeção de recebimento.

6.2 - Inspeção Geral

Antes de serem efetuados os ensaios, deve ser comprovado se o material contém todos os componentes, acessórios e características, verificando:

a) identificação, conforme item 5.2.1; b) acondicionamento, conforme item 5.2.2; c) acabamento, conforme item 5.2.3.

6.3 - Ensaios de Tipo e Recebimento

A aplicação destes ensaios encontra-se na tabela do Anexo 1. 6.4 - Descrição dos Ensaios 6.4.1 - Verificação dimensional

Devem ser verificadas todas as dimensões constantes das Figuras do Anexo 2. 6.4.2 - Ensaios mecânicos para ferragens em geral

A aplicação das cargas deve obedecer aos esquemas constantes das Figuras do Anexo 2.

a) A aplicação da carga deve ser lenta e gradual. A carga de ensaio deve ser mantida durante um minuto.

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b) Após a remoção da carga não deve ser constatada deformação permanente (visível a olho nu), trinca ou ruptura da peça, exceto quando for admitida flecha residual, conforme indicado nas figuras do Anexo 2.

6.4.3 - Ensaio de revestimento de zinco

Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco:

a) aderência, conforme a NBR-7398; b) espessura, conforme a NBR-7399; c) massa por unidade de área, conforme a NBR 7397; d) uniformidade, conforme a NBR 7400.

6.4.4 - Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina

- As ferragens devem ser ensaiadas em câmara de névoa salina por 168 horas, conforme a NBR 8094.

- Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visíveis a olho nu.

6.4.5 - Ensaio de corrosão por exposição ao dióxido de enxofre

- As ferragens devem ser ensaiadas em câmara de dióxido de enxofre por 5 ciclos, no mínimo, conforme a NBR 8096.

- Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visíveis a olho nu.

6.4.6 - Ensaios para detecção de trincas

Os testes abaixo devem ser executados de acordo com as normas ASTM indicadas:

a) teste por meio de partículas magnéticas, conforme ASTM E-709; b) teste por meio de radiografia, conforme ASTM E-94; c) teste por meio de líquidos penetrantes, conforme ASTM E-165; d) teste por meio de ultra-som, conforme ASTM E-114.

A indicação da existência de descontinuidades internas ou superficiais no material das peças, por qualquer um dos métodos de testes citados, implicará na rejeição do lote.

6.4.7 - Tração e alongamento à ruptura antes e após o envelhecimento Ensaio destinado à materiais poliméricos devendo ser realizado após o ensaio de intemperismo. A variação máxima permitida neste caso, é de ± 25 % em relação aos valores originais.

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6.4.7 - Envelhecimento acelerado ( intemperismo ) Deverá ser executado para os materiais poliméricos conforme ASTM – G26, com 600 horas para o grampo de suspensão.

6.5 - Relatório dos Ensaios

Devem constar do relatório de ensaio, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome ou marca comercial do fabricante; b) identificação do laboratório de ensaio; c) tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada; d) identificação completa do material ensaiado; e) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

f) certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, realizadas no máximo há 24 meses; g) número da ordem de compra; h) data de início e de término de cada ensaio; i) nomes legíveis e assinaturas dos representantes do fabricante e do inspetor da Celesc e data de emissão do relatório.

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7 - ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

- Para a análise da aceitação ou rejeição de um lote deve-se inspecionar as peças de acordo com os critérios de aceitação da Tabela 2 do Anexo 1.

- A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita de acordo com as recomendações da NBR 5426 e NBR 5427.

8 - GARANTIA

O fabricante deve garantir a qualidade e robustez de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta especificação durante 05 (cinco) anos para as ferragens e a reposição, livre de despesas, de qualquer peça considerada defeituosa, devido a eventuais deficiências de projeto, matéria prima ou fabricação.

9 - DISPOSIÇÕES FINAIS

Na aplicação desta especificação pode ser necessário consultar:

NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;

NBR 5427 -

Guia para utilização da norma NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimento na inspeção por atributos;

NBR 5996 - Zinco primário;

NBR 6323 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente;

NBR 6547 - Ferragem de linha aérea;

NBR 7397 -

Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Determinação da massa por unidade de área;

NBR 7398 -

Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento;

NBR 7399 -

Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo;

NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido – Revestimento de zinco por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento;

NBR 8094 -

Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina;

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NBR 8096 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre;

NBR 8158 -

Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia Elétrica;

NBR 9527 - Rosca métrica ISO;

ASTM E94 -

Standard Guide for Radiographic Testing;

ASTM E114 -

Standard Practice for Ultrasonic Pulse-Echo Straight-Beam Examination by the Contact Method;

ASTM E165 - Standard Test Method for Liquid Penetrant Examination;

ASTM E709 - Standard Guide for Magnetic Particle Examination.

ASTM G26 - Recommended practice for operating light exposure apparatus (xenon-arc type) with and without water for exposure of non-metallic materials.

10 - ANEXOS

Anexo 1 - Ensaios

Anexo 2 - Desenhos / Padronização

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ANEXO 1

Tabela 1 - ENSAIOS DE TIPO E RECEBIMENTO

ÍTEM

RELAÇÃO DOS

ENSAIOS

FERRAGENS

NORMA DE

REFERÊNCIA

1 VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL TR

-

2 ENSAIOS MECÂNICOS TR -

3

REVESTIMENTO DE

ZINCO

- Espessura - Aderência - Uniformidade - Massa

TR

NBR 7398 NBR 7397 NBR 7400

4 CORROSÃO POR

EXPOSIÇÃO À NÉVOA SALINA

T -

5 CORROSÃO POR EXPOSIÇÃO ÀO

DIÓXIDO DE ENXOFRE T -

6

DETECÇÃO DE

TRINCAS

T -

7

ENVELHECIMENTO

ACELERADO (INTEMPERISMO)

T ASTM-G26 – MÉTODO A

NOTAS :

- T - Ensaio de Tipo R - Ensaio de Recebimento - antes da realização dos Ensaios de Recebimento deverá ser feita a inspeção geral, conforme

ítem 6.2.

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Tabela 2 - Planos de Amostragem para os ensaios de recebimento e inspeção geral

INSPEÇÃO GERAL

VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL

ENSAIOS MECÂNICOS

ENSAIOS DE REVESTIMENTO

DE ZINCO NÍVEL I NÍVEL S3

NQA 10% NQA 1,5% NQA 1,5% NQA 4,0%

TAMANHO DO LOTE

Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re até 90 5 1 2 8 0 1 8 0 1 3 0 1

91 a 150 8 2 3 8 0 1 8 0 1 3 0 1 151 a 280 13 3 4 8 0 1 8 0 1 13 1 2 281 a 500 20 5 6 32 1 2 8 0 1 13 1 2 501 a 1200 32 7 8 32 1 2 8 0 1 13 1 2 1201 a 3200 50 10 11 50 2 3 8 0 1 13 1 2 3201 a 10000 80 14 15 80 3 4 32 1 2 20 2 3

Legenda:

Am - Tamanho da amostra. Re - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. Ac - número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote.

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ANEXO 2

DESENHOS / PADRONIZAÇÃO

FRI-1 Cruzeta Universal FRI-2 Garfo-duplo FRI-3 Garfo-olhal FRI-4 Manilha FRI-5 Grampo de Suspensão FRI-6 Balancim FRI-7 Prolongador Olhal

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FRI - 1 – Cruzeta Universal 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-121E, Especificação de Ferragens e Acessórios para Rede de Distribuição Aérea Primária Multiplexada até 15 kV.

2. Material

Ferro fundido nodular ou forjado.

3. Acabamento

A cruzeta universal deve ser lisa; isenta de saliências; arestas ou outras imperfeições. Visualmente as partes zincadas devem ser isentas de áreas não revestidas de irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos.

4. Tolerâncias

Dimensões em milímetros e tolerâncias de ± 3%. 5. Resistência Mecânica

A cruzeta universal deve suportar as seguintes solicitações de carga:

ESFORÇO HORIZONTAL T1 (daN)

ESFORÇO VERTICAL T2 (daN)

ESFORÇO TRANSVERSAL T3 (daN)

2500 2500 2500

Ver figura. 6. Identificação

Deve ser identificado no corpo do braço e grampo, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

7. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN - Divisão de Engenharia e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

8. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE.

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FRI - 1 – Cruzeta Universal

CÓDIGO CELESC 6571

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FRI - 2 – GARFO DUPLO 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-121E, Especificação de Ferragens e Acessórios para Rede de Distribuição Aérea Primária Multiplexada até 15 kV.

2. Material

A - Corpo: Ferro fundido nodular ou forjado; B - Cupilha: Latão ou aço inoxidável; C - Pinos: Aço carbono ABNT 1010 / 1020, trefilado ou laminado;

3. Acabamento

Os componentes do garfo duplo devem ser isento de saliências; arestas ou outras imperfeições. Visualmente as partes zincadas por imersão a quente devem ser isentas de áreas não revestidas de irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos.

4. Tolerâncias

Dimensões em milímetros e tolerâncias de ± 3%. 5. Resistência Mecânica

O garfo duplo deve suportar as seguintes solicitações de carga:

CARGA MÍNIMA SEM RUPTURA – (daN)

4000

6. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

7. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN - Divisão de Engenharia e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

8. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE.

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FRI - 2 – GARFO DUPLO

CÓDIGO CELESC 14499

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FRI - 3 – GARFO OLHAL 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-121E, Especificação de Ferragens e Acessórios para Rede de Distribuição Aérea Primária Multiplexada até 15 kV.

2. Material

A - Corpo: Ferro fundido nodular ou forjado; B - Pinos: Aço carbono ABNT 1010 / 1020, trefilado ou laminado; C - Cupilha: Latão ou aço inoxidável.

3. Acabamento

Os componentes do garfo olhal devem ser isento de saliências; arestas ou outras imperfeições . Visualmente as partes zincadas por imersão a quente devem ser isentas de áreas não revestidas de irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos.

4. Tolerâncias

Dimensões em milímetros e tolerâncias de ± 3%. 5. Resistência Mecânica

O garfo olhal deve suportar as seguintes solicitações de carga:

CARGA MÍNIMA SEM RUPTURA – (daN)

4000

6. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

7. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN - Divisão de Engenharia e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

8. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE.

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FRI - 3 – GARFO OLHAL

CÓDIGO CELESC 14500

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FRI - 4 - MANILHA 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-121E, Especificação de Ferragens e Acessórios para Rede de Distribuição Aérea Primária Multiplexada até 15 kV.

2. Material

A - Corpo: Ferro fundido nodular ou forjado; B - Cupilha: Latão ou aço inoxidável; C - Pinos: Aço carbono ABNT 1010 / 1020, trefilado ou laminado;

3. Acabamento

Os componentes da manilha devem ser isento de saliências; arestas ou outras imperfeições. Visualmente as partes zincadas por imersão a quente devem ser isentas de áreas não revestidas de irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos.

4. Tolerâncias

Dimensões em milímetros e tolerâncias de ± 3%. 5. Resistência Mecânica

A manilha deve suportar as seguintes solicitações de carga:

CARGA MÍNIMA SEM RUPTURA – (daN)

4000

6. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

7. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN - Divisão de Engenharia e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

8. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE.

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FRI - 4 - MANILHA

CÓDIGO CELESC 14501

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NE-121E - Revisão 12/2008 21 / 28

FRI - 5 – GRAMPO DE SUSPENSÃO 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-121E, Especificação de Ferragens e Acessórios para Rede de Distribuição Aérea Primária Multiplexada até 15 kV.

2. Material

A / B - Corpo: Ferro fundido nodular; C - Arruela de Pressão: Aço carbono ABNT - 1040 a 1070. trefilado ou laminado; D – Parafuso: Aço carbono ABNT 1020, trefilado ou laminado.

3. Acabamento

Os componentes do grampo de suspensão devem ser isento de saliências; arestas ou outras imperfeições . Visualmente as partes zincadas por imersão a quente devem ser isentas de áreas não revestidas de irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos.

4. Tolerâncias

Dimensões em milímetros e tolerâncias de ± 3%. 5. Resistência Mecânica

O grampo de suspensão deve suportar as seguintes solicitações de carga:

CARGA MÍNIMA SEM RUPTURA – (daN)

1000 6. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante; - seção do cabo - 95 / 120 mm2.

7. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN - Divisão de Engenharia e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

8. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE.

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FRI - 5 - GRAMPO DE SUSPENSÃO

CÓDIGO CELESC 15121

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FRI - 6 - BALANCIM 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-121E, Especificação de Ferragens e Acessórios para Rede de Distribuição Aérea Primária Multiplexada até 15 kV.

2. Material

Ferro fundido nodular ou forjado;

3. Acabamento

O balancim deve ser isento de saliências; arestas ou outras imperfeições . Visualmente as partes zincadas por imersão a quente devem ser isentas de áreas não revestidas de irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos.

4. Tolerâncias

Dimensões em milímetros e tolerâncias de ± 3%. 5. Resistência Mecânica

O balancim deve suportar as seguintes solicitações de carga:

CARGA MÍNIMA SEM RUPTURA T1– (daN) CARGA MÍNIMA SEM RUPTURA T2 – (daN) 2500 2500

6. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

7. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN - Divisão de Engenharia e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

8. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE.

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FRI - 6 - BALANCIM

CÓDIGO CELESC 16943

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FRI - 7 - PROLONGADOR 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE-121E, Especificação de Ferragens e Acessórios para Rede de Distribuição Aérea Primária Multiplexada até 15 kV.

2. Material

Ferro fundido nodular ou forjado;

3. Acabamento

O prolongador deve ser isento de saliências; arestas ou outras imperfeições . Visualmente as partes zincadas por imersão a quente devem ser isentas de áreas não revestidas de irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos.

4. Tolerâncias

Dimensões em milímetros e tolerâncias de ± 3%. 5. Resistência Mecânica

O prolongador deve suportar as seguintes solicitações de carga:

CARGA MÍNIMA SEM RUPTURA – (daN) 4000

6. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com:

- nome ou marca do fabricante;

7. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN - Divisão de Engenharia e Normas /Departamento de Engenharia e Planejamento. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

8. Acondicionamento

Conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE.

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FRI - 7 - PROLONGADOR

CÓDIGO CELESC 16944

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SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

NE-132E CRUZETA POLIMÉRICA. Revisão: 12/2014

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

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MANUAL ESPECIAL

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1. FINALIDADE

Fixar as exigências mínimas relativas à fabricação, padronização e recebimento de cruzetas poliméricas com ou sem reforço interno, a serem utilizados nas redes de distribuição de energia elétrica da Celesc Distribuição S.A.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se às Agências Regionais, Administração Central, Empreiteiras e demais órgãos usuários e aos fornecedores de materiais.

3. ASPECTOS LEGAIS

Atender as especificações dos materiais para as redes de distribuição da Celesc Distribuição S.A.

Esta Norma poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações no todo ou em parte, por razões de ordem técnica, para melhor atendimento às necessidades do sistema e segurança, motivos pelo quais os interessados deverão, periodicamente, consultar a Celesc Distribuição S.A. quanto às eventuais alterações

4. CONCEITOS BÁSICOS

Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão de acordo com as normas de Terminologia da Associação Brasileira de Normas técnicas - ABNT, complementados pelos termos a seguir:

4.1. Carga Nominal (Cn)

Valor da carga indicado no padrão e garantido pelo fabricante, que a cruzeta deve suportar

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continuamente, na direção e sentido indicados, no plano de aplicação e passando pelo eixo da cruzeta, de grandeza tal que não produza em nenhum plano transversal, momento fletor que prejudique a qualidade dos materiais, trincas, e flechas superiores as especificadas.

4.2. Carga de Ruptura (Cr)

Carga que provoca o rompimento ou a fluência da cruzeta em uma seção transversal. A ruptura é definida pela carga máxima indicada no aparelho de medida dos esforços, carregando-se a cruzeta de modo contínuo e crescente. Para uma cruzeta constituída de material polimérico pode ser caracterizado também como o ponto onde o material não suporta mais a carga aplicada, sem romper em função de propriedades elásticas do material.

4.3. Carregamento Excepcional (1,4 Cn)

Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre a carga nominal.

4.4. Cruzeta Simétrica

Cruzeta que apresenta, em um mesmo plano transversal, momentos resistentes variáveis ou não com as direções consideradas, porém iguais para sentidos opostos.

4.5. Flecha

É a distância retilínea entre duas posições do mesmo ponto de referência do elemento ensaiado, situado no plano de aplicação dos esforços e devido à deformação provocada pelos mesmos.

4.6. Flecha Residual

Flecha que permanece após a remoção dos esforços, determinada pelas condições especificadas.

4.7. Furos

São as passagens vazadas entre faces paralelas da cruzeta e que servem para fixação de ferragens e acessórios.

4.8. Gel Coat

O “gel coat” é produzido com resinas de poliéster; a principal finalidade desse produto é a

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criação de uma barreira físico química e acabamento em peças de fibra de vidro

4.9. Lote

Conjunto de cruzetas de mesmo tipo, apresentado de uma só vez para o seu recebimento.

4.10. Trinca

Fissura na superfície da cruzeta, na qual se pode distinguir, a olho nu, a separação entre as bordas.

4.11. Processo de Fabricação

4.11.1. Pultrusão

É o processo de fabricação contínua de perfis plásticos que utilizam resinas termofixas reforçados com fibras. O processo consiste em tracionar fibras molhadas com resina e aditivos através de um molde metálico aquecido, utilizando dispositivo de tracionamento contínuo. A polimerização ocorre no momento em que a fibra impregnada com resina passa pelo molde aquecido.

4.11.2. Extrusão

É o processo de fabricação de perfis plásticos, onde a matéria prima e forçada através de uma matriz adquirindo a forma pré-determinada, podendo ou não ser contínua.

4.11.3. Enrolamento Filamentar

Este processo utiliza uma máquina de enrolamento filamentar que envolve, no mandril, as fibras impregnadas com resinas termofixas, na quantidade e orientação necessárias para construir a estrutura reforçada necessária. O enrolamento filamentar produz itens ocos.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Exigências

Quanto às exigências para o material especificado, prevalecerá esta Especificação, as normas da ABNT e os relatórios técnicos da ABRADEE.

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Esta Especificação poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações no todo ou em parte, por razões de ordem técnica, para melhor atendimento às necessidades do sistema, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente, consultar a Celesc Distribuição S.A. quanto a eventuais alterações.

5.2. Generalidades

As cruzetas objetos desta especificação devem ser construídas de acordo com as dimensões indicadas nos anexos 8.1 e 8.2.

A resina polimérica empregada na fabricação das cruzetas deve possuir comprovada proteção contra a incidência da radiação ultravioleta.

As cruzetas podem ser fornecidas com cobertura adicional de proteção da resina contra intempéries, principalmente proteção contra radiação ultravioleta, sendo obrigatório a utilização para as cruzetas constituídas de fibra e resina, por exemplo, poliéster reforçada com fibra de vidro - PRFV. Para as cruzetas pultrudadas inserir pigmento de coloração junto da resina, e para cruzetas obtidas a partir do processo de enrolamento filamentar devem vir coberta (pintada) com “gel coat”, este deve conter aditivos de proteção contra a radiação ultravioleta, não poderá ser utilizados produtos a base de água.

As cruzetas devem ser fornecidas nas cores, preta ou variações de cinza. Cores diferentes da cobertura deverão ser especificadas na Autorização de Fornecimento (AF).

Quando possuir reforço estrutural interno, este deve ser obrigatoriamente de material não condutor.

As cruzetas devem apresentar resistência ao ataque de agentes naturais físicos e biológicos. Entendem-se como agentes físicos naturais a radiação ultravioleta, tempestades, umidade, variações de temperatura, etc, para os agentes biológicos a ação de insetos, roedores, fungos, etc.

5.3. Certificação Técnica das Cruzetas

Os certificados técnicos de ensaios são emitidos pelo Departamento de Engenharia e Planejamento do Sistema Elétrico - DPEP, através da Divisão de Engenharia e Normas - DVEN, conforme a E-313.0045, após análise dos ensaios de projeto e tipo do equipamento, verificando a conformidade dos resultados com os requisitos exigidos pelas especificações da Celesc Distribuição S.A.

O certificado não garante a qualidade do processo de fabricação, devido a fatores inerentes ao

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processo que só podem ser analisados nos ensaios de recebimento do material, portanto este certificado não exime, sob hipótese alguma, a realização dos ensaios de recebimento e inspeção por parte da Celesc Distribuição S.A.

Estes certificados, quando solicitados, deverão ser apresentados, obrigatoriamente, juntamente com a proposta do lote em que for vencedora, na versão original ou em fotocópia autenticada.

A Celesc Distribuição S.A. recomenda que os ensaios de tipo sejam realizados com amostras de cada modelo de cruzeta a ser fornecida.

5.4. Condições de Serviço

As cruzetas poliméricas devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condições normais de uso:

a) devem ser adequadas para operar a uma altitude de até 1500 metros;

b) clima tropical e subtropical com temperatura ambiente de -10°C até 45°C, média diária não superior a 35°C;

c) umidade relativa do ar de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros;

d) nível de radiação solar de 1100 W/m2;

e) sendo que ficarão expostos ao sol, à chuva, e a poluição como emissões industriais, poeira, areia, salinidade, etc.

5.5. Elementos Característicos

Uma cruzeta é definida pelos seguintes elementos:

a) dimensões;

c) resistência nominal.

5.6. Identificação

A identificação das cruzetas deve ser realizada de forma legível e indelével, em placa metálica ou polimérica. Esta deverá ser incorporada de preferência na lateral da cruzeta de tal forma que se garanta a sua leitura durante a vida útil da mesma, com as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante;

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b) data da fabricação; dia, mês e ano

c) Dimensões em milímetros (face A, Face B e comprimento);

d) resistência nominal em decaNewtons (daN);

e) Número de série de fabricação, lote para fins de rastreabilidade;

f) Material de fabricação;

g) CELESC Distribuição S.A..

5.7. Acabamento

As cruzetas devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, planas e uniformes, sem cantos vivos, arestas cortantes ou rebarbas, isentas de defeitos tais como: trincas, bolhas, lascas, rebarbas, orifícios avarias de transporte ou armazenagem.

Para as cruzetas ocas, estas devem ter a sua lateral fechada, de forma a permitir a saída de água, sem a entrada de abelhas ou vespas.

Os furos de passagem dos parafusos devem ser passantes e perpendiculares ao eixo da cruzeta.

Como proteção para os furos das cruzetas ocas devem ser introduzidos nos mesmos um tubo polimérico de material compatível e com características físicas semelhantes ao da cruzeta.

Todos os furos devem ser cilíndricos ou ligeiramente tronco-cônicos, permitindo-se o arremate na saída dos furos para garantir uma superfície tal que não dificulte a colocação de equipamentos.

Nos furos de configuração tronco-cônica, o diâmetro menor define o diâmetro do furo.

5.7.1. Embalagem

As cruzetas, após aprovadas na inspeção de rotina do fabricante, deverão ser embaladas conforme exemplo do anexo 8.3. As peças devem ser acomodadas de modo que as furações fiquem coincidentes. Devem ser formadas sete camadas com sete peças cada, totalizando 49 peças ou de nove camadas com oito peças cada totalizando 72 peças por embalagem.

5.8. Tolerâncias

Para as dimensões da cruzeta, admitem-se as seguintes tolerâncias:

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a) ±10 mm para o comprimento,

b) ±2 mm para as dimensões transversais;

c) +2 e 0 mm para o diâmetro dos furos, quando não indicado no padrão;

d) ±1 mm para as dimensões entre furos;

As demais tolerâncias são indicadas no padrão. As tolerâncias não são acumulativas.

5.9. Vida Média e Garantia

Quando fabricadas de acordo com esta Especificação, as cruzetas devem ter vida útil média não inferior a 20 (vinte) anos a partir da data de fabricação, sendo que os mesmos estarão sob os efeitos de intempéries tais como sol, chuva, maresia, ventos, poluição ambiental, gradientes de temperatura, etc. Admitindo-se um percentual de falhas, a saber:

a) 0% nos primeiros 5 anos;

b) 1% a cada 5 anos subseqüentes.

Notas:

1) Entende-se como falha em uma cruzeta polimérica, a deterioração de sua constituição ou o colapso da mesma durante a sua utilização normal.

2) Valores dos itens “a” e “b”, referentes a um lote entregue em um pedido de compra.

3) Qualquer peça que falhar nos primeiros 05 (cinco) anos, deve ser substituída sem ônus para a CELESC Distribuição S.A..

4) Se a falha de peças suplantar ao estipulado no item 5.9 alínea “b”, estas devem ser substituídas conforme a nota anterior.

5.10. Condições Específicas

5.10.1. Fabricação

Na fabricação das cruzetas devem ser obedecidos no mínimo os critérios descritos nesta especificação.

Para as cruzetas com o seu interior oco, a espessura da parede deve ser de acordo com o projeto de cada fabricante, respeitando-se as cargas e as flechas sob o carregamento nominal e residuais

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aos a aplicação do carregamento excepcional, aqui especificadas.

Em todas as etapas de fabricação, manuseio e transporte das cruzetas o fabricante deve cumprir rigorosamente a legislação ambiental brasileira, estaduais e municipais aplicáveis.

As cruzetas possuirão a seção transversal com as seguintes dimensões: Face A igual a 90mm e Face B igual a 90mm, a critério do fabricante poderão ser entregues cruzetas com com a Face A igual a 112mm

5.10.2. Elasticidade

5.10.2.1. Flechas

A cruzeta quando submetida a uma tração igual a carga nominal não deve apresentar flechas, no plano de aplicação da carga, superiores ao especificado na tabela 1.

O valor da flecha especificado na tabela 1 corresponde ao somatório das flechas nos dois pontos de aplicação da carga na cruzeta.

Tabela 1 – Flechas admissíveis para a cruzeta sob o carregamento de sua carga nominal.

Cruzeta [mm]

Flechas [mm]

Carregamento [daN]

90x90x2000 50 400 90x90x2400 60 400

5.10.2.2. Flecha Residual

As flechas residuais, medidas depois que se anula a aplicação de um carregamento correspondente a 140% da carga nominal no plano de aplicação da carga, não devem ser superiores ao especificado na tabela 2.

O valor da flecha especificado na tabela 2 corresponde ao somatório das flechas nos dois pontos de aplicação da carga na cruzeta.

Tabela 2 – Flechas residuais admissíveis para a cruzeta após o carregamento de 140% de sua carga nominal.

Cruzeta Flechas Residuais Carregamento

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[mm] [mm] [daN] 90x90x2000 10,0 560 90x90x2400 12,0 560

5.10.2.3. Trincas

Todas as cruzetas submetidas a uma tração igual à carga nominal e também para a situação de carregamento excepcional (140% da carga nominal) não devem apresentar trincas.

5.10.3. Carga á Ruptura

A resistência à ruptura não deve ser inferior a duas vezes a carga nominal.

6. Inspeção, Ensaios e Requisitos

6.1. Condições Gerais

A critério da Celesc Distribuição S.A., a cruzeta a ser fornecida, conforme esta Especificação, estará sujeito à inspeção e ensaios, e antes do primeiro fornecimento o fabricante deve comprovar que a cruzeta satisfaz as exigências desta Especificação, por meio da realização dos ensaios de tipo, de acordo com a E-313.0045.

Os ensaios previstos nesta Especificação são classificados em recebimento e tipo e devem ser realizados às expensas do fabricante, com exceção de ensaios realizados durante e após a instalação que, se executados pelo fabricante, devem ser objeto de prévio acordo entre a Celesc Distribuição S.A. e o fabricante.

Os ensaios de tipo são realizados com a finalidade de demonstrar o comportamento do projeto da cruzeta. Deverão ser repetidos quando houver modificação do projeto da cruzeta que possa alterar o seu desempenho.

Entende-se por modificação do projeto da cruzeta qualquer variação construtiva ou de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico e/ou mecânico da cruzeta, como por exemplo, modificações nos seus materiais, compostos de matérias-primas e componentes.

Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios de instituições oficiais ou independentes pertencentes à Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio (www.inmetro.gov.br). Em comum acordo com o DPEP/DVEN da Celesc Distribuição, os ensaios de tipo poderão ser

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realizados em laboratórios rastreados pela Rede Brasileira de Calibração - RBC, conforme a E-313.0045 ou nos laboratórios das instalações do fornecedor, desde que, neste caso tenha a presença do inspetor da Celesc Distribuição S.A.

Para o uso dos laboratórios das instalações do fabricante, os certificados de calibração dos instrumentos utilizados durante os ensaios, tanto de tipo quanto de recebimento, deverão ser apresentados ao inspetor da Celesc Distribuição S.A..

Quando os ensaios de tipo, já certificados pelo fabricante, e aprovados pela Celesc Distribuição S.A., forem solicitados novamente pela Celesc Distribuição S.A., para uma determinada ordem de compra, o importe destes deve ser objeto de acordo comercial. Se o fato gerador da nova solicitação for de responsabilidade do fabricante, os ensaios devem ser realizados às suas expensas.

Quando os ensaios de tipo já tiverem sido realizados em cruzetas de mesmo projeto, a Celesc Distribuição S.A., a seu critério, poderá, mediante análise dos relatórios de ensaios apresentados pelo fabricante, dispensar nova realização de algum ou de todos os ensaios de tipo. Estes relatórios deverão ser de ensaios realizados em laboratório reconhecido pela CELESC Distribuição S.A.

Todos os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante, na presença de um inspetor da Celesc Distribuição S.A., este deve ainda propiciar ao inspetor, a suas expensas, pessoal habilitado a prestar informações e realizar os ensaios, e livre acesso aos laboratórios, equipamentos, instrumentos, instalações fabris e de acondicionamento de matéria prima e material acabado, bem como o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou equipamentos usados enfim todos os meios necessários que lhe permitam verificar se o material oferecido está de acordo com esta especificação.

Em caso de dúvidas sobre os resultados apresentados, é assegurado ao inspetor o direito de exigir a repetição de qualquer ensaio.

As normas técnicas, especificações e desenhos necessários às realizações dos ensaios deverão estar no local da inspeção e à disposição do inspetor da Celesc Distribuição S.A.

A Celesc Distribuição deve ser comunicada com, no mínimo 15 dias de antecedência, a data em que o lote referente ao pedido de compra estiver pronto para a inspeção.

A aceitação de um determinado lote e/ou a dispensa da execução de qualquer ensaio, não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os requisitos desta Especificação e não invalidam qualquer reclamação posterior da Celesc Distribuição S.A. a respeito da qualidade do material.

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No caso da Celesc dispensar a inspeção, o fabricante deve fornecer cópia dos resultados dos ensaios de rotina e certificado dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta Especificação.

A Celesc Distribuição S.A. se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Neste caso, as despesas serão de responsabilidade da Celesc Distribuição S.A. se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção e do fabricante em caso contrário.

A Celesc Distribuição S.A. se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado no momento que julgar necessário, com o objetivo de inspecionar qualquer etapa de fabricação das cruzetas, bem como acompanhar os ensaios de rotina, devendo o fornecedor garantir ao inspetor da Celesc Distribuição S.A. o livre acesso a laboratórios e a locais de fabricação, ensaios e de acondicionamento.

Os ensaios de tipo e recebimento estipulados nesta especificação. não invalidam por parte do fabricante, a realização de outros ensaios que julgue necessários ao controle de qualidade da cruzeta.

Em comum acordo com o fabricante outros ensaios que se fizerem necessários podem ser podem ser realizados.

Os ensaios são considerados satisfatórios se não houver nenhuma falha. Caso um dos ensaios realizados não seja satisfatório, o fabricante deve repetir este ensaio em uma amostra equivalente ao dobro da primeira, sem qualquer ônus para a Celesc Distribuição S.A., e no caso de qualquer outra falha ocorrer, todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado.

6.2. Inspeção

6.2.1. Formação da Amostra

Tabela 3 - Critério de aceitação para inspeção geral e dimensional (acabamento, identificação e dimensões)

Tamanho do Lote

Código das

amostras

Seq. de amostragem

Inspeção geral e dimensional

Nível II – NQA 4%

AM AC RE

Até 150 1ª 13 0 0

2ª 13 3 4

151 a 280 G 1ª 20 1 4

2ª 20 4 5

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281 a 500 H 1ª 32 2 5

2ª 32 6 7

501 a 1200 I 1ª 50 3 7

2ª 50 8 9

1201 a 3200 J 1ª 80 5 9

2ª 80 12 13

3201 a 10000 K 1ª 125 7 11

2ª 125 8 19

10001 a 35000 L 1ª 200 11 16

2ª 200 26 27

NOTA 1 Na inspeção geral verificar:

− Forma e acabamento;

− Dimensões;

− Identificação;

− Desobstrução dos furos.

NOTA 2 Amostragem dupla - Regime normal de inspeção:

− AM = tamanho da amostra;

− AC = número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote;

− RE = número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.

NOTA 3 Procedimento para amostragem dupla: inicialmente, é ensaiado um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. Se o número de unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra.

NOTA 4 NQA = Níveis de qualidade aceitável (ABNT NBR 5426). O total de unidades defeituosas encontradas depois de ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior AC especificado.

Tabela 4 - Critério de aceitação para ensaios (mecânico, flamabilidade)

Tamanho do Lote

Código das

amostras

Ensaio de torção Ensaios de flexão e flamabilidade

- Nível S3 – NQA 4%

AM AC RE AM AC RE

até 150 acordo entre fabricante e comprador

151 a 280 D 2 0 1 8 1 2

281 a 500 D

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501 a 1200 E 13

1201 a 3200 E

3201 a 10000 F 20 2 3

10001 a 35000 F

NOTA 1 Amostragem simples – Nível especial de inspeção:

− AM = tamanho da amostra;

− AC = número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote;

− RE = número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.

NOTA 2 Procedimento para amostragem simples: inicialmente, é ensaiado um número de unidades de produto inspecionada deve ser igual ao tamanho da amostra obtida na Tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado na amostra for igual ou menor do que o número de aceitação (AC), o lote deverá ser considerado aceito. Sendo o número de unidades defeituosas igual ou maior do que o número de rejeição (RE), o lote deve ser rejeitado.

NOTA 3 NQA = Níveis de qualidade aceitável (ABNT NBR 5426). O tamanho da amostra para efetuar os ensaios de ruptura deve ser uma cruzeta em cada sub lote de até 150 unidades, convenientemente agrupadas. Os ensaios são considerados satisfatórios se não houver nenhuma falha.

Nota:

Qualquer consideração adicional para determinação dos planos de amostragem, deve ser consultada a NBR 5426 e NBR 5427.

6.2.2. Aceitação e Rejeição

Os critérios para aceitação e rejeição são os indicados nas Tabelas 3 e 4 do subitem 6.2.1.

6.2.3. Condições de Recebimento

Para o recebimento de um lote de cruzetas, deve-se proceder:

a) inspeção geral;

b) verificação do controle de qualidade;

c) ensaios.

6.2.4. Inspeção Geral

Antes de serem efetuados os demais ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeção geral,

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comprovando se as cruzetas estão em conformidade com os elementos característicos requeridos e verificando acabamento, dimensão, identificação, embalagem e furação.

A não conformidade de uma cruzeta com qualquer uma dessas características, determina sua rejeição.

a) acabamento: inspeção visual e, sendo detectadas falhas do tipo:

- rebarbas excessivas

- cruzeta ondulada no comprimento

- cruzeta com presença de bolhas no polímero

- cruzeta de fibra e resina sem cobertura (pintura)

b) identificação: inspeção visual e, sendo detectada falha de identificação tais como:

- peça sem identificação

- peça com identificação ilegível

- peça com identificação incompleta

e) embalagem: inspeção do produto acabado e, sendo detectadas falhas do tipo:

- peças embaladas sem orientação da furação

- unitização com amarração em desacordo com o padrão

- unitização sem o apoio de madeira

6.2.5. Verificação do Controle de Qualidade

Devem ser apresentados ao inspetor os relatórios de controle de qualidade dos materiais, indicando os parâmetros de referência e as medições realizadas durante os ensaios para o controle da qualidade.

6.3. Ensaios

Os ensaios são destinados à verificação de:

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a) Ensaio visual e dimensional (tipo e recebimento);

b) Elasticidade e Resistência a ruptura (tipo e recebimento);

c) Ensaio mecânico de torção (tipo e recebimento);

d) Ensaio de resistência ao intemperismo artificial durante 2000 horas (tipo);

e) Ensaio de resistência ao trilhamento e erosão (tipo).

f) Ensaio de flamabilidade, (tipo e recebimento);

g) Ensaio Mecânico de Longa duração (tipo)

h) Ensaio de absorção de água (tipo)

6.3.1. Elasticidade e Resistência à Ruptura

Quando aplicada a tração igual à carga nominal, as cruzetas não devem apresentar flechas indicadas na tabela 1. Quando aplicado um esforço de 140% da carga nominal, a flecha residual não deve ser superior à indicada na tabela 2.

6.3.1.1. Ensaio para Verificação da Elasticidade da Cruzeta com Carga Nominal

Com cruzeta instalada conforme indicado nas figuras 1 ou 2 do anexo 8.1, aplicar a carga nominal correspondente, durante 1 minuto no mínimo, para permitir a acomodação da instalação. Retirar a carga e realizar os devidos ajustes da instalação, com a aplicação de um torque de 8daN/m nos parafusos de fixação.

Com os ajustes realizados, aplicar novamente a carga nominal (Cn) durante 5 minutos no mínimo.

Após 5 minutos ou mais, desde o início da aplicação de carga nominal, com carga nominal ainda aplicada:

a) a cruzeta não pode apresentar trincas;

b) a flecha lida no plano de aplicação das cargas não deve ser superior ao estabelecido na tabela 1.

A carga nominal deve ser aplicada a cruzeta através de dois conjuntos de parafuso com porca olhal, ou olhal e arruelas quadradas de 38x38mm conforme as figuras 1 ou 2 do anexo 8.1. Esta mesma montagem deve ser utilizada para todos os ensaios mecânicos.

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6.3.1.2. Ensaio para Verificação de Elasticidade da Cruzeta com 140% da Carga Nominal

Mantendo a condição anterior de instalação, aplicar um esforço igual a 1,4Cn, correspondente ao carregamento máximo excepcional, durante 5 (cinco) minutos no mínimo e 10 (dez) minutos no máximo.

Após 5 (cinco) minutos desde o início da aplicação de 1,4Cn, com 1,4Cn ainda aplicada, a cruzeta não deve apresentar trincas.

Retirando o esforço, a leitura do valor da flecha deve ser realizada no intervalo de 5 (cinco) a 10 (dez) minutos no máximo:

a) a cruzeta não deve apresentar apenas trincas;

b) a flecha residual máxima no plano de aplicação das cargas não deve ser superior ao estabelecido na tabela 2.

6.3.1.3. Ensaio para Verificação da Carga Real de Ruptura da Cruzeta

Mantendo a condição anterior de instalação, aplicar esforços cada vez maiores até atingir a 200% da carga nominal, nesta condição manter o carregamento durante um período mínimo de 5 minutos, neste período a cruzeta não deve apresentar trincas.

Após o tempo indicado acima continuar aplicando os esforços até a ruptura

a) o valor máximo lido no dinamômetro é igual à carga real de ruptura da cruzeta;

b) este valor deve ser superior a 200% da carga nominal.

c) se o valor lido no dinamômetro ultrapassar o valor de 240% da carga nominal sem o rompimento da cruzeta, a critério do inspetor, o ensaio pode ser interrompido e a mesma considerada aprovada.

6.3.2. Ensaio de Torção

Com a cruzeta instalada da mesma forma como para o ensaio de elasticidade, instalar a 100mm de cada ponta um isolador pilar de 35kV (NBI 170 kV), aplicando um torque de 8daN/m nos pinos de fixação dos mesmos, descrito na especificação da Celesc Distribuição S.A. E-313.0011. Fazer a ancoragem do sistema de tracionamento nos pescoços dos isoladores e tracionar gradativamente até a carga “F” de 100daN para cada isolador. A figura 1 apresenta um croqui do ensaio.

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Após um mínimo de 5 (cinco) minutos da aplicação do carregamento a cruzeta não poderá apresentar trincas de qualquer espécie.

Figura 1: Esquema para o ensaio de torção da cruzeta.

Para a realização deste ensaio, utilizar uma cruzeta que ainda não foi utilizada para os ensaios mecânicos.

6.4. Ensaio de Resistência ao Trilhamento Elétrico

6.4.1. Preparação dos corpos de prova

A preparação dos corpos de prova deve atender aos seguintes requisitos:

a) devem ser preparados cinco corpos de prova, com dimensões padronizadas na NBR 10296 ou ASTM D-2303, a partir do produto final;

b) deve ser realizado o lixamento de cada corpo de prova conforme NBR 10296 ou a ASTM D-2303.

6.4.2. Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 10296, método 2 critério A, complementado pelas seguintes instruções:

a) após a preparação da solução do líquido contaminante e alcançado o equilíbrio térmico

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num ambiente à temperatura de 23±2°C, deve-se medir a sua resistividade. NOTA: Para fins deste ensaio, considera-se que a solução atingiu o equilíbrio térmico se ela permanecer por, no mínimo, duas horas na temperatura especificada. Havendo a necessidade de ajuste no valor encontrado para atender a NBR 10296, deve-se fazê-lo e em seguida realizar a nova medição de resistividade, sempre respeitando a temperatura especificada;

b) os eletrodos devem atender os desenhos da NBR 10296, bem como a preparação e montagem do circuito de ensaio;

c) as fontes de alimentação dos circuitos de ensaio devem ter potência suficiente, ou ter regulagem de resposta rápida, para manter constante a tensão aplicada quando ocorrerem cintilações ou centelhamentos nos corpos de prova;

d) o fluxo de líquido contaminante deve estar de acordo com a NBR 10296;

e) a calibração do fluxo deve ser feita antes de cada ensaio e para cada um dos grupos de cinco corpos de prova.

6.4.3. Critério de aprovação

Constitui reprovação no ensaio a ocorrência de qualquer uma das seguintes situações, com tensão de trilhamento menor ou igual a 1,25kV:

a) interrupção do circuito de ensaio de algum corpo de prova, por atuação automática de seu dispositivo de proteção (disjuntor);

b) erosão do matéria de algum corpo de prova que descaracterize o circuito de ensaio;

c) acendimento de chama no material de algum dos corpos de prova.

6.5. Resistência ao intemperismo artificial

6.5.1. Preparação dos corpos de prova

Devem ser preparados 10 (dez) corpos de prova, conforme exigências do item 6.4.1. Os corpos de prova das cruzetas de fibra e resina devem ser ensaiados sem cobertura (pintura).

6.5.2. Procedimentos de ensaio

Os corpos de prova devem ser divididos em dois grupos de 5 (cinco), para a verificação de suas características mecânicas antes e após o envelhecimento na câmara de intemperismo artificial durante 2000 horas.

As amostras de um dos grupos deve ser submetida aos ensaios de resistência mecânica à

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flexão, e os valores individuais de cada amostra não envelhecida devem ser registrados. Os ensaios de flexão devem ser realizados considerando a ASTM D-790.

O Outro grupo deve ser envelhecido em uma das seguintes câmaras de intemperismo:

a) quando for utilizada lâmpada de xenônio, ensaiar conforme a ASTM G-155, método A;

b) quando for utilizada lâmpada fluorescente, ensaiar conforme ASTM G-154, neste caso os corpos de prova devem ser preparados conforme a ASTM G-151.

6.5.3. Critério de aprovação

A cruzeta deve ser considerada aprovada neste ensaio de os valores mínimo e máximo de resistência obtido após o envelhecimento não variarem em mais de 25% em relação aos respectivos valores mínimos e máximo obtidos com os corpos de prova ensaiados sem envelhecimento.

6.6. Ensaios de flamabilidade para Recebimento

6.6.1. Procedimento de ensaio

A cruzeta deve ser montada conforme figura 2. Para cada amostra devem ser escolhidos 3 pontos para aplicação da chama durante 1 minuto.

NOTA Dispositivo lança chama longo (queimador) para botijão P13 com diâmetro (Ø) do bico de saída da chama de 50 mm.

Figura 2 - Ensaio de recebimento de flamabilidade

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O dispositivo deve ser ligado a uma fonte de calor e a altura da chama regulada até o ponto indicado na Figura 2 sem a presença da cruzeta.

Com a chama na altura indicada, deve-se posicionar a cruzeta no primeiro ponto de ensaio e retirá-la após um minuto, verificando o critério exigido em 6.6.2.

Após a verificação deve ser repetido o ensaio em mais dois pontos da mesma cruzeta, distantes pelo menos 400 mm do ponto de aplicação anterior.

6.6.2. Critério de aprovação

Após a retirada da fonte de calor a chama não deve se propagar pela amostra, extinguindo-se em até 30 segundos.

6.7. Ensaios de flamabilidade para ensaio de Tipo

6.7.1. Procedimento de ensaio

Ensaio destinado à verificação do material quanto às propriedades de ignição e auto-extinção. Deve ser realizado norma UL 94.

6.7.2. Amostras de ensaio

Devem ser confeccionadas 5 amostras conforme norma UL 94. As amostras devem ser retiradas de diferentes partes da cruzeta de forma a verificar a homogeniedade do produto.

6.7.3. Critério de aprovação

Os corpos de prova devem apresentar classificação mínima de V-0.

6.8. Ensaio mecânico de longa duração

6.8.1. Procedimento de ensaio

Deve ser aplicada no ponto de fixação dos pinos laterais (100 mm das extremidades da cruzeta) sua carga nominal, conforme figura 3. A carga deve ser mantida pelo período de 108 horas.

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Devem ser verificada a flecha durante o ensaio e após a retirada da carga.

6.8.2. Amostras de ensaio

Deve ser ensaiada uma amostra.

6.8.3. Critério de aprovação

Retirando o esforço, a leitura do valor da flecha deve ser realizada no intervalo de 5 a 10 minutos no máximo:

a) A cruzeta não deve apresentar trincas;

b) A flecha residual máxima medida em cada extremidade, no plano de aplicação das cargas, não deve ser superior a 20 mm.

Figura 3 – Ensaio mecânico de longa duração

6.9. Ensaio de absorção de água

6.9.1. Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser realizado pelo método gravimétrico conforme ABNT NBR 5310.

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6.9.2. Amostras de ensaio

Conforme ABNT NBR 5310.

6.9.3. Critério de aprovação

O teor de absorção de água do composto polimérico da cruzeta não deve exceder 3%.

6.10. Aceitação e Rejeição

Todas as cruzetas defeituosas integrantes de um lote rejeitado nos ensaios de recebimento, podem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, a fim de se recompor o lote que passará por uma nova inspeção.

A aceitação de um determinado lote não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer as cruzetas em conformidade com as exigências desta Especificação e nem invalida as reclamações que a Celesc Distribuição S.A. possa fazer a respeito da qualidade do material empregado ou fabricação das cruzetas.

A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita de acordo com as recomendações da ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427.

7. DISPOSIÇÕES FINAIS

Na aplicação desta Especificação pode ser necessário consultar:

E-313.0011 Isoladores de porcelana;

E-313.0045 Certificado de Homologação de Produto;

NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento;

NBR 5627 Guia de utilização da NBR 5426;

NBR 5456 Eletricidade geral – Terminologia;

NBR 10296 Material isolante elétrico – Avaliação de sua resistência ao trilhamento elétrico e erosão sob severas condições ambientais – Método de ensaio;

ASTM D-790 standard test method for flexural properties of unreiforced and reinforced plastics and electrical insulating materials;

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ASTM D-2303 Standard test methods for liquid-contaminant, inclined-plane tracking and erosion of insulating materials;

ASTM G-151 Standard practice for exposing nonmetallic materials in accelerated test devices that use laboratory light sources;

ASTM G-154 Standard practice for operating fluorescent light apparatus for UV exposure of nonmetallic materials;

ASTM G-155 Standard practice for operating xenon-arc light apparatus for exposure of nonmetallic materials.

UL 94 Test for flammability of Plastics Materials for Parts in Devices and Apliances.

8. ANEXOS

8.1 Cruzeta de 90x90x2000 (mm)

8.2 Cruzeta de 90x90x2400 (mm)

8.3 Embalagem das cruzetas

8.4 Tabela de Padronização das Cruzetas

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8.1. Cruzeta de 90x90x2000 (mm)

Dimensões em milímetros [mm]

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8.2. Cruzeta de 90x90x2400 (mm)

Dimensões em milímetros [mm]

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8.3. Embalagem das cruzetas

Notas:

1) A figura 4 demonstra o acondicionamento para as cruzetas com seção de 90x90 mm.

2) Opcionalmente pode ser realizado o acondicionamento com 72 peças.

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3) Para as cruzetas com seção de 90x112 mm, podendo-se realizar a embalagem com o mesmo número de cruzetas.

8.4. Tabela de Padronização das Cruzetas

Item L Carga

Nominal Face

A Face

B Código CELESC

[mm] Cn [daN] [mm] [mm]

01 2000 400 90 90 26993

02 2400 400 90 90 26992

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SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

E-313.0017 CRUZETAS DE MADEIRA

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DPDO RES. DTE N° 156/2004 - 22/04/2004 DVEN DPEP

MANUAL ESPECIAL

01/16

1. FINALIDADE

Fixar os desenhos padrões e as exigências mínimas relativas à fabricação e ao recebimento decruzetas de madeira a serem utilizadas no sistema de distribuição de energia elétrica da Celesc.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos Departamentos da Diretoria Técnica, Agências Regionais, fabricantes efornecedores de cruzetas de madeira e demais órgãos usuários.

3. ASPECTOS LEGAIS

Norma Brasileira Registrada – NBR 8458 – Cruzetas de madeira para redes de distribuição deenergia elétrica – Especificação.

4. CONCEITOS BÁSICOS

4.1. Faces da Cruzeta

Chamar-se-ão respectivamente Face A a que apresentar a maior dimensão transversal no seuponto médio e Face B a que apresentar a menor dimensão transversal no mesmo ponto médio.

4.2. Furos

São as passagens vazadas entre faces paralelas da cruzeta e que servem para fixação deferragens e acessórios.

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4.3. Apodrecimento

É a desintegração da matéria que forma a madeira, causada pela ação destruidora de algunsfungos, reconhecida pela deterioração da madeira que se apresenta fraca, esponjosa,filamentosa, gretada e descorada.

4.4. Cerne

Parte do lenho constituída por camadas internas que, na árvore em crescimento, cessaram deconter células vivas e cujas substâncias de reserva (como por exemplo o amido) foramconsumidas ou transformadas em outras peculiares ao cerne.

4.5. Chanfro ou Bisel

Arredondamento das quatro arestas, no sentido longitudinal da cruzeta.

4.6. Cor Natural

Cor característica da espécie de madeira, sem nenhum tratamento corante, com as variaçõesresultantes da idade da árvore, das condições do solo e do ambiente, da exposição ao ar durantea secagem.

4.7. Curvatura

Desvio de direção da cruzeta.

4.8. Durabilidade

Propriedade da madeira resistir, em maior ou menor grau, ao ataque de agentes destruidores,sob condição normal de uso.

4.9. Empilhamento

Operação de dispor as cruzetas em determinadas formas, para secagem e/ou armazenamento.

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4.10. Fenda

Separação do tecido lenhoso, ao longo das fibras, nitidamente visível em uma face ou ambas asfaces opostas, e nesse caso denominada fenda diametral.

4.11. Greta

Separação da madeira no sentido radial, cujo desenvolvimento não chega a afetar a superfície dacruzeta.

4.12. Madeira Sã

Madeira cuja estrutura não foi afetada por agentes biológicos.

4.13. Nó

Parte inicial de um galho, remanescente na cruzeta, de cor escura, mais duro e quebradiço doque a madeira circundante apresentando em relação a esta, uma aderência relativamente fraca.

4.14. Orifício

Defeito que se manifesta como abertura de seção aproximadamente circular, originadaespecialmente pelo desprendimento de um nó.

4.15. Racha

Separação dos tecidos lenhosos, ao longo das fibras, entre dois anéis de crescimento.

4.16. Resistência Nominal (RN)

Carga que a cruzeta pode suportar sem sofrer deformações permanentes; deve ser consideradacomo uma força contida no plano de aplicação dos esforços, passando pelo eixo da cruzeta.

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4.17. Limite de Carregamento Excepcional (1,4RN)

Corresponde a uma sobrecarga de 40 % sobre a resistência nominal.

4.18. Carga de Ruptura (2RN)

Carga no mínimo igual a duas vezes a resistência nominal (RN), que provoca a ruptura de umapeça em uma seção transversal.A ruptura é definida pela carga máxima indicada no aparelho de medida dos esforços,carregando-se a peça de modo contínuo e crescente.

4.19. Módulo de Elasticidade

Relação entre o esforço e a deformação, para tensões abaixo do limite elástico.

4.20. Ruptura da Cruzeta

Rompimento da peça em uma seção transversal. Definida quando se atinge a carga máxima doensaio (ou carga de ruptura).

4.21. Secagem ao Ar

Processo natural de eliminação da umidade da madeira, unicamente pela livre circulação do arem torno das peças.

4.22. Veio

Disposição em direção longitudinal, dos elementos constitutivos da madeira. Pode ser expressocomo veio direto, inclinado, entrelaçado, etc.

4.23. Veio Inclinado

Veio que se desvia da direção longitudinal da cruzeta.

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5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Condições Gerais

Quanto às exigências para a cruzeta de madeira, prevalecerá, respectivamente o estabelecido:

a) nesta Especificação;

b) nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

5.2. Espécies e Características de Madeiras Indicadas para Cruzetas

Madeira Puro Cerne com Densidade Igual ou Superior a 0,81 g/cm3

Nome Vulgar Abreviatura Nome Científico Densidade

g/cm3

Módulo deElasticidade

kgf/cm2

Abiu-pitomba APB Pouteria sp 1,16 183.000

Acariquara ACR Minquartiaguianenses

1,04 173.900

Achuarana ACR Vantanea cupularis 1,07 216.700

Angelim Vermelho ANG Dinizia excelsa ducke 1,09 143.500

Angico preto AGP Anadenantheramacrocarpa

1,05 166.800

Angico vermelho AGV Parapitadenha rígida 0,85 192.300

Araça ARA Psidium sp 1,00 122.700

Araça da mata ARM Psidium riparium 0,96 125.700

Bacuri BAC Platonia insignis 0,83 129.900

Cabriuva parda CAB Myrocarpusfrondosus

0,91 127.000

Cabriuva vermelhabalsamo

CAV Miroxilon balsamon 0,95 127.800

Canela preta CAP Acrodicrium sp 0,99 213.900

Carne de vaca CAN Vantanea 0,96 190.700

Cobi COB Acacia bp 1,09 192.100

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Coração de negro COR Poecilanthe parviflora 0,99 127.900

Cumbaru ( Baru) CUB Dipteryx alata 1,10 137.000

Fava FAI Emmotum nitens 0,93 170.700

Faveiro FAV Pterodon pubescensbenth

0,94 130.400

Garapa

( Grapiapunha )

GAR Apuleia leidcarpa 0,83 143.850

Gibatão GIB Astronium graneolens 0,97 172.200

Gonçalo Alves GON Astroniummacrocalyx

1,07 134.300

Guarajuba GRA Terminalia sp 0,90 124.300

Guarantá GUA Esenbeckia leiocarpa 0,96 169.800

Guaribu

(Itapirucu amarelo)

BAR Goniorrhachismarginata

1,01 169.900

Imbiriba IMB Eschweilerablanchetiana

1,13 201.700

Inhuíba do rego INH Holopyxidium sp 0,97 170.700

Ipê pardo IPP Tabebuia ochracea 1,01 156.000

Ipê roxo (Ipê una) IPR Tabebuiaimpetiginosa

0,96 165.000

Itaúba preta ITA Mezilaurus itauba 0,96 147.900

Jarana JAR Holopyxidium jarana 0,93 139.000

Jatobá (Jataí) JTO Himenea stilbocarpa 0,96 151.300

Maçaranduba(Paraju)

MAC Manilkara longifolia 1,00 150.600

Maçaranduba deleite

MAL Manilkara elata 1,05 155.800

Matá-matá sapateiro MAM Eschweilera sp 1,13 174.100

Mandigaú MAN Tetrastylidium engleri 0,91 115.000

Muiracatiara MUI Astronium lecointei 0,97 125.460

Óleo pardo OLE Myrocarpus sp 1,01 199.300

Oiti OIT Moquilea tomentosa 0,98 146.000

Pau roxo PAR Peltogine recifensis 1,13 152.400

Piquiá PIQ Caryocar villosum 0,93 143.900

Piquiarana PIR Caryocar glabrum 0,81 139.000

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Piqui vinagreiro PIV Caryocar barbinerve 0,85 135.200

Pitomba preta PIP Zollernia falcata 1,06 200.800

Sapucaia vermelha SAV Lecythis pisonis 0,88 90.000

Taiúva (Amoreira) AMO Chlorophora tinctoria 0,88 135.000

Tanibuca TAN Buchenavia 0,88 137.600

Tatajuba TAT Bagaça guianensis 0,82 161.000

Outras espécies de madeira poderão ser utilizadas desde que atendidas as característicasmecânicas e de durabilidade das madeiras de lei e com aprovação prévia da Celesc.Quando solicitado pela Celesc, o fornecedor deve apresentar comprovação da espécie damadeira utilizada.Na retirada das cruzetas das toras, não devem ser aproveitados os miolos ou medulas.

5.3. Preparação e Exigência de Fabricação

5.3.1. Sazonamento

As cruzetas devem ser submetidas a processo de secagem natural.A secagem natural deve ser ao ar livre e as peças devem ser mantidas em pátio de secagemsituado à sombra por tempo suficiente, de modo a atingir o teor de umidade especificado. Opátio de secagem deve situar-se em lugares altos, bem drenados, não úmidos, livre devegetação e detritos. As cruzetas devem ser reunidas em camadas de modo a permitir boaventilação entre elas.

5.3.2. Separação

As cruzetas devem ser separadas em grupos de mesma espécie, dimensões, conteúdo deumidade, evitando-se, na mesma carga, cruzetas verdes e secas.

5.4. Forma e Acabamento

As cruzetas devem possuir as características padrão exigidas para cada tipo e devem ser isentasde defeitos.

5.5. Defeitos

As cruzetas de madeira de lei devem ser isentas dos seguintes defeitos:

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a) sinais de deterioração (fungos e insetos);

b) avarias provenientes do corte ou transporte;

c) fraturas transversais;

d) depressões acentuadas;

e) curvaturas;

f) orifícios, pregos, cavilhas ou quaisquer peças metálicas não autorizadas;

g) sinuosidade em qualquer trecho;

h) fendas;

i) rachas;

j) nós ou orifícios de nós em qualquer trecho;

l) fibras reversas;

m) veios inclinados ou espiralados.

5.6. Identificação

Deve ser gravado de forma legível e em relevo, em placa de alumínio ou aço inoxidável,pregada na extremidade da cruzeta com 4 pregos de aço galvanizado, latão ou alumínio:

a) nome ou marca do fabricante;

b) mês e ano de preparação;

c) sigla da variedade da madeira (conforme tabela do subitem 5.2. desta Especificação).

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Os dados desta identificação devem estar dispostos um abaixo do outro, na ordem indicada.

5.7. Furos

Os furos devem ser cilíndricos, totalmente desobstruídos e ter eixo perpendicular ao plano daface da cruzeta.

5.8. Tolerância

Para qualquer tipo e dimensão de cruzeta, admite-se a tolerância de +/-1 mm para os diâmetrosdos furos. As demais tolerâncias estão indicadas nos desenhos padrões do Anexo 7.1. destaEspecificação.

5.9. Armazenamento

As cruzetas devem ser empilhadas a pelo menos 400 mm acima do solo, sobre apoios de metal,concreto ou madeira preservada, de maneira que as mesmas não apresentem flechas perceptíveisdevido ao seu peso próprio. A estocagem deve permitir ventilação entre as peças, à sombra e emlocal livre de vegetação e detritos.

5.10. Condições Específicas

5.10.1. Teor de Umidade

O teor de umidade médio de um lote de cruzetas não deve ser superior a 20%. Para qualquercruzeta individualmente, admite-se um acréscimo de até 5% do índice estabelecido.

5.10.2. Resistência à Flexão

5.10.2.1. Resistência Nominal (RN = 400 DaN)

Quando aplicada a resistência nominal, deverão ser atendidos os valores explicitados nosdesenhos padrões dos Anexos 7.1. e 7.2 desta Especificação.

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5.10.2.2. Limite de Carregamento Excepcional (1,4RN)

Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre a resistência nominal. Após a retirada destacarga deve-se verificar o fechamento das trincas.

5.10.2.3. Limite de Carregamento de Ruptura (2RN)

Corresponde a uma carga igual a 2 vezes a resistência nominal e que provoca a ruptura dapeça em uma seção transversal.

5.11. Inspeção e Ensaios

5.11.1. Generalidades

Os ensaios de recebimento compreendem, seqüencialmente:

a) inspeção na fabricação;

b) inspeção geral;

c) ensaio de verificação do teor de umidade e da massa;

d) ensaio de resistência à flexão.

5.11.1.1. Inspeção na Preparação

Compreende a verificação da espécie da madeira, sazonalidade, separação e armazenamento.

5.11.1.2. Inspeção Geral

Antes de ser efetuado o ensaio para verificação do teor de umidade e massa, deve-se fazeruma inspeção geral comprovando que as cruzetas estão em conformidade com aclassificação requerida, verificando:

a) dimensões, conforme desenho padrão;

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b) forma e acabamento, conforme subitem 5.4. desta Especificação;

c) identificação, conforme subitem 5.6. desta Especificação.

5.11.1.3. Verificação da Massa Mínima

O inspetor deverá selecionar e medir o teor de umidade das cruzetas, segundo o subinciso5.11.1.4. e o plano de amostragem da tabela 2, medi-las e pesá-las, devendo encontrar oseguinte resultado:

Pc >/= [(L x E x C) - K] x D x (1 + U / 100) / 1,15

onde:

Pc = peso da cruzeta, em g

L = comprimento da cruzeta, em cm

E = maior dimensão da seção reta da cruzeta, em cm

C = menor dimensão da seção reta da cruzeta, em cm

U = teor de umidade medido, em %

K = volume de madeira equivalente aos furos e biséis, em cm3

D = densidade mínima da madeira, igual a 0,81 g/cm3

Valor de K:

cruzeta de 2,4 m = 950 cm3

cruzeta de 5,0 m = 1350 cm3

5.11.1.4. Verificação do Teor de Umidade

Após o período de sazonamento, o teor de umidade apresentado pelas cruzetas deve ser oindicado em 5.10.1. desta Especificação.

O teor de umidade de uma cruzeta, quando determinado por medidor do tipo resistência ou

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por processo com retirada de amostras da cruzeta, deve ser a média de 3 medições, efetuadasem pontos distanciados de pelo menos 500 mm.

5.11.1.5. Resistência à Flexão

As cruzetas devem satisfazer as exigências de flecha e carga de ruptura previstas no inciso5.10.2. e nos desenhos padrões anexos.

5.11.2. Planos de Amostragem para Inspeção Geral e Verificação do Teor de Umidade

O tamanho da amostra ou série de tamanho de amostras (número de cruzetas de cada lote a serinspecionado) e o critério de aceitação do lote (número de aceitação com rejeição) parainspeção geral, verificação do teor de umidade, devem estar de acordo com a tabela a seguir:

Plano de Amostragem para os Ensaios de Rotina

Inspeção Geral Verificação Teor de Umidade e Massa

Nível de Inspeção II NQA 4% Nível de Inspeção I NQA 4%

Lote Seqüência Tamanho

Amostra

Ac Re Seqüência Tamanho

Amostra

Ac Re

Até 25 - 3 0 1 - 3 0 126 a 90 1a

2a88

11

22

91 a 150 1a

2a1313

03

34

1a 8 0 2

151 a 280 1a

2a2020

14

45

2a 8 1 2

281 a 500 1a

2a3232

26

57

1a

2a1313

03

34

501 a 1200 1a

2a5050

38

79

1a

2a2020

14

45

1201 a 3200 1a

2a8080

512

913

1a

2a3232

26

57

3201 a 10.000 1a

2a125125

718

1119

1a

2a5050

38

79

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Notas:

1. Ac = número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote

2. Re = número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote

Para a amostragem dupla o procedimento deve ser o seguinte:

Ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida da tabela.Se o número de unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estesvalores), deve ser ensaiada a segunda amostra.O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras, deve ser igualou inferior ao maior Ac especificado.

5.11.3. Plano de Amostragem para Ensaio de Resistência à Flexão

O tamanho da amostra para efetuar o ensaio de resistência à flexão (elasticidade e carga deruptura) deve ser uma cruzeta para cada tipo de cruzeta e espécie de madeira, para cada sub-lote de até 200 unidades, convenientemente agrupadas.Caso o ensaio realizado não seja satisfatório, o fornecedor deve repetir o ensaio em umaamostra equivalente ao dobro da primeira, sem qualquer ônus para a Celesc, e no caso deocorrer qualquer falha, todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado.

5.11.4. Inspeção Visual

Deve ser processada em todas as cruzetas, ou seja, inspeção 100 %.

5.11.5. Inspeção por Atributos

Para qualquer consideração adicional sobre determinação de planos de amostragem, devemser consultadas as NBR 5426 e NBR 5427.

5.11.6. Aceitação e Rejeição

A não conformidade de uma cruzeta com qualquer uma das características definidas,determina sua rejeição.

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Todas a cruzetas de lotes aceitos, rejeitadas pelos ensaios, recebimento, ou destruídas emensaios, devem ser substituídas pelo fornecedor, por unidades novas e perfeitas, sem ônuspara a Celesc.A aceitação de um determinado lote não exime o fornecedor da responsabilidade de forneceras peças de conformidade com as exigências desta especificação e nem invalida asreclamações que a Celesc possa fazer a respeito da qualidade do material empregado e/oufabricação das peças.Mesmo após a sua retirada da fábrica, o lote pode ser novamente inspecionado e submetidoaos ensaios, como conhecimento prévio e presença eventual do fornecedor.Se constatada qualquer divergência com o estipulado nesta Especificação, o lote pode serrecusado, sendo que as despesas de reposição correm por conta do fornecedor.

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1. Normas Recomendadas

Na aplicação desta Especificação, poderá ser necessário consultar:

NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimentos

NBR 5427 - Guia para utilização da NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos nainspeção por tributos - Procedimentos

NBR 6232 - Penetração e retenção de preservativo em postes de madeira - Método de ensaio

NBR 8459 - Cuzetas de madeira para redes de distribuição de energia elétrica - Padronização

7. ANEXOS

7.1. Desenho Padrão R-03 Cruzeta de Madeira (2400 mm)

7.2. Desenho Padrão R-03 Cruzeta de Madeira (5000 mm)

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7.1. Desenho Padrão R-03 Cruzeta de Madeira (2400 mm)

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7.2. Desenho Padrão R-03 Cruzeta de Madeira (5000 mm)

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SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

E-313.0041 CRUZETAS DE AÇO TUBULAR

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MANUAL ESPECIAL

1/14

1. FINALIDADE

Fixar os desenhos padrões e as exigências mínimas relativas à fabricação e ao recebimento decruzetas de aço tubular a serem utilizadas no Sistema de Distribuição de Energia Elétrica daCelesc.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos Departamentos da Diretoria Técnica, Agências Regionais, fabricantes, fornecedoresde materiais e demais órgãos usuários.

3. ASPECTOS LEGAIS

Não há.

4. CONCEITOS BÁSICOS

Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão de acordo com as normas de terminologiada Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

4.1. Aço Tubular

Aço estrutural em forma de tubo, seção quadrada, com costura em cordão de solda em uma dasfaces.

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4.2. Furos

São as passagens vazadas entre as faces paralelas da cruzeta e que servem para fixação deferragens e acessórios.

4.3. Resistência Nominal - RN

Carga que a cruzeta pode suportar sem sofrer deformações permanentes; deve ser consideradacomo uma força contida no plano de aplicação dos esforços, passando pelo eixo da cruzeta.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Condições Gerais

Quanto às exigências para a cruzeta de aço tubular prevalecerá, respectivamente, oestabelecido:

a) nesta Especificação;

b) nas normas da ABNT.

5.1.1. Acabamento

A cruzeta de aço tubular deve ter superfícies lisas e uniformes, sem pontas, rebarbas e defeitosno revestimento. Os furos devem ser escareados e concordantes nas faces opostas da peça.

5.1.2. Identificação

A cruzeta de aço tubular deve apresentar, em pelo menos uma das faces, de forma legível eindelével, o nome ou a marca do fabricante e a data de fabricação (mês e ano).

5.1.3. Dimensões

As dimensões são referidas em milímetros e indicadas nos desenhos padronizados nos anexosdesta Especificação. Nos casos omissos consultar a Celesc.

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5.1.4. Solda

O tubo de seção quadrada deve ter cordão de solda uniforme e contínuo, obtido por processoem atmosfera controlada, não sendo permitido que a costura do tubo seja obtida por processosmanuais ou o uso de varetas de solda. O reforço nas extremidades da cruzeta poderão serexecutados pelos métodos de deposição manual, os cordões assim executados devem sercontínuos e a escória gerada no processo deve ser totalmente removida antes da galvanização,não sendo permitido o uso de solda branca ou soldagem pontual.

5.2. Condições Específicas

5.2.1. Materiais

O tubo de seção quadrada deve ser em aço 1010/1020, costurado por solda em atmosferacontrolada.

5.2.2. Revestimento

A cruzeta deve ser galvanizada em sua totalidade por imersão a quente em zinco fundido.A zincagem das peças deve atender as seguintes condições:

a) a zincagem deve ser executada, conforme a NBR 6323;

b) a zincagem deve ser realizada após a completa fabricação das peças, suas perfurações emarcações;

c) na execução do processo de galvanização, não se admite dupla imersão, situação em quea peça a ser tratada é maior do que a cuba de banho e o processo se realiza em duasetapas;

d) a massa e a espessura da camada de zinco deve atender ao especificado no subinciso5.2.2.2. desta Especificação

e) as peças após galvanização devem estar isentas de áreas não revestidas ou com baixaaderência da camada.

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5.2.2.1. Composição Química do Zinco

O zinco deve ser do tipo primário comum, conforme a NBR 5996. O teor de pureza mínimoé de 98% e o máximo de alumínio presente não deve exceder 0,01%.

5.2.2.2. Espessura da Camada de Zinco

A espessura média mínima da camada de zinco deve ser de 100 micra (700g/m2) e mínimano ponto de medição de 86 micra (600g/m2).

5.2.2.3. Uniformidade da Camada de Zinco

O revestimento de zinco deve ser contínuo e uniforme e será verificado, através de processonão destrutivo, com a utilização de instrumentos medidores de espessura de camada degalvanização.

5.2.2.4. Aderência da Camada de Zinco

A galvanização só deve ser executada após a completa fabricação da peça, suas perfurações,reforços, marcações e acabamentos. A camada de zinco deve ser rigidamente aderida àsuperfície da cruzeta. A remoção do excesso de zinco, após o banho da peça, deve ser feitasem que prejudique a espessura mínima exigível no subinciso 5.2.2.2. desta Especificação.A aderência da camada de zinco será verificada na inspeção de recebimento, através dodispositivo martelo basculante, conforme definido na NBR 7398/90.

5.2.3. Resistência Mecânica

A cruzeta, completamente montada para a finalidade a que se destina, deve resistir aosesforços mecânicos previstos nos desenhos padrões nos anexos desta Especificação.

5.2.4. Embalagem

As cruzetas, após aprovadas na inspeção de rotina do fabricante, deverão ser embaladasconforme Anexo 7.3. desta EspecificaçãoAs peças devem ser acomodadas de modo que as furações fiquem coincidentes.Devem ser formadas 7 camadas com 7 peças cada, totalizando 49 peças por embalagemunitizada.

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5.3. Inspeção e Ensaio

5.3.1. Generalidades

As cruzetas de aço tubular devem ser submetidos à inspeção e ensaios nas instalações dofabricante, na presença do inspetor da Celesc, de acordo com esta Especificação e as normastécnicas referendadas no subitem 6.1. desta Especificação.Ao inspetor da Celesc deve ser propiciado livre acesso às dependências onde são fabricados eensaiados os materiais, bem como devem ser prestadas todas e quaisquer informações que omesmo julgar necessárias.O fabricante deve possuir ainda, equipamentos de qualidade comprovada que possibilitem arealização dos ensaios.As despesas para realização das inspeções e ensaios, sejam com pessoal ou com materiais,correm integralmente por conta do fabricante, devendo este informar à Celesc a data para arealização da inspeção e ensaio, no mínimo com 10 dias de antecedência.Para análise e aceitação ou rejeição de um lote, deve-se inspecionar as peças segundo acategoria de inspeção. Detectado um defeito, este terá uma graduação (crítico, grave,tolerável). Em seguida, a peça é classificada em boa ou defeituosa (crítica, grave, tolerável).Consultando-se o critério de aceitação e rejeição das tabelas 1 e 2 do subitem 5.7., o lote deveser aceito ou rejeitado.

5.4. Inspeção de Recebimento

A inspeção de recebimento verificará se os materiais estão de acordo com o estabelecido nascondições gerais desta Especificação, compreendendo 3 fases:

5.4.1. Inspeção Geral

Compreende a análise visual dos aspectos de:

a) acabamento;

b) identificação;

c) soldagem;

d) revestimento;

e) embalagem.

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5.4.2. Inspeção Dimensional

Compreende a análise dos aspectos:

a) dimensões;

b) tolerâncias.

5.4.3. Ensaios

Os ensaios nas cruzetas serão realizados somente após aprovados no processo de inspeção.Os ensaios se subdividem em rotina e recebimento e têm por função verificar as condiçõesespecíficas estabelecidas no subitem 5.2. desta Especificação.Nos ensaios de tração, aplicada a carga, devem obedecer aos esquemas padronizados nosdesenhos padrões nos anexos desta Especificação.Após a remoção da carga não deve ser constatada deformação permanente, trinca ou rupturada peça. O valor da flecha residual está indicado nos desenhos.

5.5. Ensaios Especiais

Mediante solicitação explícita na ordem de compra, podem ser executados ensaios especiais deacordo com as normas ASTM para verificação da qualidade do material, através de técnicascomo radiografia, ultra-som, líquido penetrante, partículas magnéticas, análise química oumetalográfica. As peças zincadas, ensaiadas em câmara de névoa salina, conforme a NBR 6149,instaladas como em serviço normal, devem suportar um mínimo de 168 horas sem que ocorrammanchas ou pontos de corrosão visíveis a olho nu.

5.6. Inspeção de Rotina

Antes de apresentar os materiais para inspeção e ensaios de recebimento pela Celesc, ofabricante deve regulamentar e executar o controle de qualidade de fabricação, durante e notérmino da produção.Os ensaios de rotina a serem realizados pelo fabricante são os mesmos relacionados no subitem5.4. desta Especificação, complementado com a alínea a seguir:

a) composição química do zinco.

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Observação:

Cópia dos relatórios dos ensaios de rotina poderão ser solicitados pelo inspetor, durante a etapade inspeção do material.

5.7. Formação da Amostra

Tabela 1 - Critério de Aceitação para Inspeção Geral e Dimensional(acabamento, identificação e dimensões)

NÍVEL DE INSPEÇÃO 1

LOTE NQA 1,5 % crítico NQA 4% grave NQA 10% tolerávelamostra Ac Re amostra Ac Re amostra Ac Re

até 90 8 0 1 3 0 1 5 1 291 a 150 8 0 1 13 1 2 8 2 3151 a 280 8 0 1 13 1 2 13 3 4281 a 500 32 1 2 20 2 3 20 5 6501 a 1200 32 1 2 32 3 4 32 7 81201 a 3200 50 2 3 50 5 6 50 10 113201 a 10000 80 3 4 80 7 8 80 14 15

Tabela 2 - Critério de Aceitação para Ensaios(mecânico, galvanização)

NÍVEL DE INSPEÇÃO S3

LOTE NQA 1,5% crítico NQA 4,0% aceitávelamostra Ac Re amostra Ac Re

até 150 8 0 1 3 0 1151 a 280 8 0 1 13 1 2281 a 500 8 0 1 13 1 2501 a 1200 8 0 1 13 1 21201 a 3200 8 0 1 13 1 23201 a 10000 32 1 2 20 2 3

Notas:

Cada lote consiste de todos os materiais completamente montados, de mesmas características,

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apresentados para inspeção e ensaios.

Ac = Número de aceitação - número máximo de peças defeituosas para aceitar o lote

Re = Número de rejeição - número mínimo de peças defeituosas para recusar o lote

Nos ensaios de recebimento utilizar para:

a) ensaios mecânicos - NQA 1,5%;

b) ensaios de zincagem - NQA 4%.

5.8. Aceitação e Rejeição

Os critérios para aceitação e rejeição são os indicados nas Tabelas 1 e 2 do subitem 5.7.

5.9. Classificação dos Defeitos

A seguir, estão classificados os tipos de defeitos que podem ser encontrados na realização dainspeção de recebimento:

5.9.1. Na Inspeção Geral

a) acabamento: inspeção visual e, sendo detectadas falhas do tipo:

- rebarbas excessivas - defeito tolerável

- cruzeta ondulada no comprimento - defeito grave

b) identificação: inspeção visual e, sendo detectada falha de identificação tais como:

- peça sem identificação - defeito crítico

- peça com identificação ilegível - defeito grave

- peça com identificação incompleta - defeito grave

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c) soldagem: inspeção visual de soldagem e, sendo detectadas falhas do tipo:

- peça com soldagem por pontos - defeito crítico

- peça cujo cordão de solda apresenta escória residual - defeito grave

- peça com cordão de solda incompleto - defeito crítico

d) revestimento: inspeção visual do revestimento e, sendo detectadas falhas do tipo:

- áreas sem galvanização - defeito grave

- borras ou inclusões excessivas - defeito tolerável

- peça com galvanização sobre a escória residual - defeito grave

e) embalagem: inspeção do produto acabado e, sendo detectadas falhas do tipo:

- peças embaladas sem orientação da furação - defeito tolerável

- unitização com amarração em desacordo com o padrão - defeito grave

- unitização sem o apoio de madeira - defeito grave

5.9.2. Na Inspeção Dimensional

5.9.2.1. Dimensões

Inspeção dimensional do produto acabado e, sendo detectadas falhas do tipo:

a) espessura da chapa da cruzeta abaixo do mínimo especificado - defeito crítico;

b) alinhamento das furações fora das tolerâncias especificadas - defeito grave;

c) distâncias entre furações fora das tolerâncias estabelecidas - defeito grave;

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d) diâmetro dos furos abaixo do mínimo especificado - defeito crítico;

e) diâmetro dos furos acima do máximo especificado - defeito grave;

f) ausência de furos na peça em relação ao padrão estabelecido - defeito crítico;

g) furos não passantes - defeito crítico.

5.9.3. Nos Ensaios de Galvanização

Ensaios de galvanização no produto acabado e, sendo detectadas falhas do tipo:

a) espessura da camada abaixo dos limites mínimos estabelecidos - defeito grave;

b) aderência da camada de galvanização insatisfatória - defeito grave.

5.9.4. Nos Ensaios de Resistência Mecânica

Ensaios de resistência mecânica no produto acabado e, sendo detectadas falhas do tipo:

a) flecha com carga nominal acima do máximo especificado - defeito crítico;

b) flecha com carga exepcional acima do máximo especificado - defeito crítico;

c) ruptura da peça abaixo do valor mínimo especificado - defeito crítico;

d) deformação permanente abaixo do valor da carga de ruptura - defeito crítico.

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1. Referências

Na aplicação desta Especificação poderá ser necessário consultar:

NBR 05426/85 (NB0030901) - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção poratributos - Procedimentos.

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NBR 05427/85 (NB0030902) - Guia de utilização da norma 05426.

NBR 05996/84 (EB00302) - Produtos de zinco primário - Especificação.

NBR 06006/94 (NB00082) - Classificação por composição química de aços para construçãomecânica - Procedimentos.

NBR 06323/90 (EB00344) - Aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão aquente - Especificação.

NBR 07397/90 (MB00025I) - Produtos de aço e ferro fundido - Verificação do revestimento dezinco - Determinação da massa por unidade de área - Método deensaio.

NBR 07398/90 (MB00025II) - Produtos de aço e ferro fundido - Verificação do revestimentode zinco - Verificação da aderência - Método de ensaio.

NBR 07399/90 (MB00025III) - Produtos de aço e ferro fundido - Verificação da espessura dorevestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio.

NBR 07400/90 (MB00025IV) - Produtos de aço e ferro fundido - Verificação do revestimentode zinco - Verificação da uniformidade do revestimento -Método de ensaio.

ASTM E 709/95 - Standart guide for Magnetic particle examination - Practice for.

ASTM E 94/93 - Standart guide for Radiographic testing rec - Practice for.

ASTM E 16595 - Standart test method for Liquid penetrant inspection, rec - Practice for.

ASTM E 114/95 - Standart pratice for Ultrasonic pulse-Echo straight-Beam examination by thecontact method.

7. ANEXOS

7.1. Desenho Padrão R-02 Cruzeta de Aço Tubular 2000mm

7.2. Desenho Padrão R-02 Cruzeta de Aço Tubular 3000mm

7.3. Embalagem Cruzetas de Aço Tubular

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7.1. Desenho Padrão R-02 Cruzeta de Aço Tubular 2000 mm

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7.2. Desenho Padrão R-02 Cruzeta de Aço Tubular 3000 mm

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7.3. Embalagem Cruzetas de Aço Tubular