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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SUMARIO TITULO I 01 CAPITULO I Disposições Preliminares 01 CAPITULO II Da Função Social da Propriedade Urbana 02 TITULO II Das Normas Técnicas 02 CAPITULO I Da Divisão do Território em Zonas 02 CAPITULO II Dos Usos Urbanos 04 CAPITULO III Do Regime Urbanístico 06 CAPITULO IV Das Zonas Especiais 09 SEÇÃO I Das Zonas Especiais de Preservação Ambiental e Interesse Paisagístico 09 SEÇÃO II Das Zonas Especiais de Interesse Público 10 CAPITULO V Da Zona Rural 10 CAPITULO VI Do Estatuto da Cidade 11 CAPITULO VII Do Escritório de Planejamento 11 CAPITULO VIII Do Conselho Comunitário do Plano Diretor 12 CAPITULO IX Das Zonas de Expansão Urbana 13 CAPITULO X Do Sistema Viário 13 TITULO III Das Normas de Procedimento 14 CAPITULO I Da Aprovação de Projeto 14 CAPITULO II Dos Usos e dos Imóveis não Conformes 16 CAPITULO III Da Responsabilidade Técnica 16 CAPITULO IV Das Infrações e Penalidades 17 TITULO IV Das Disposições Gerais e Finais 17 1

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SUMARIO

TITULO I 01CAPITULO I Disposições Preliminares 01CAPITULO II Da Função Social da Propriedade Urbana 02

TITULO II Das Normas Técnicas 02CAPITULO I Da Divisão do Território em Zonas 02CAPITULO II Dos Usos Urbanos 04CAPITULO III Do Regime Urbanístico 06CAPITULO IV Das Zonas Especiais 09

SEÇÃO I Das Zonas Especiais de Preservação Ambiental e Interesse Paisagístico

09

SEÇÃO II Das Zonas Especiais de Interesse Público 10CAPITULO V Da Zona Rural 10CAPITULO VI Do Estatuto da Cidade 11CAPITULO VII Do Escritório de Planejamento 11CAPITULO VIII Do Conselho Comunitário do Plano Diretor 12CAPITULO IX Das Zonas de Expansão Urbana 13CAPITULO X Do Sistema Viário 13

TITULO III Das Normas de Procedimento 14CAPITULO I Da Aprovação de Projeto 14CAPITULO II Dos Usos e dos Imóveis não Conformes 16CAPITULO III Da Responsabilidade Técnica 16CAPITULO IV Das Infrações e Penalidades 17

TITULO IV Das Disposições Gerais e Finais 17

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL LEI N° 932/2003

Institui o Plano Diretor do Município de Capão do Leão e dá outras providências.

Eu, Vilmar Motta Schmitt, Prefeito Municipal de Capão do Leão, no exercício de minhas atribuições, faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TITULO I

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES:

Art. 1° - Fica instituído o Plano Diretor da cidade de Capão do Leão eaprovada suas diretrizes gerais para orientação e controle do desenvolvimento urbano, deacordo com esta Lei.

Art. 2° - Constituem os objetivos do Plano Diretor:I - Ordenar o espaço físico do Município, orientando a expansão dos

núcleos urbanos e preservando áreas não apropriadas para usos urbanos;II - Garantir condições adequadas de infra-estrutura e equipamentos de

uso coletivo para os terrenos destinados a receber atividades urbanas.III - Preservar e valorizar o patrimônio cultural e natural do município e

proteger o meio ambiente através do controle do uso do soloArt. 3° - Da reavaliação do Plano Diretor. I - O Plano Diretor será reavaliado de 10 em 10 anos.

CAPITULO IIDA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA

Art. 4° - A propriedade urbana cumpre a sua função social, quando os direitos a ela inerentes são exercidos de maneira compatível com os interesses públicos e coletivos, especialmente mediante:

I - A sua utilização compatível com a capacidade de atendimento da Infra- estrutura, dos equipamentos e dos serviços públicos;

II - A preservação, proteção e recuperação da qualidade do meio ambiente e do patrimônio histórico cultural;

III - O aproveitamento dos vazios urbanos e dos terrenos subtilizados;IV - A sua utilização e aproveitamento não conflitantes com a

segurança e saúde dos usuários e população vizinha;V - A contrapartida da valorização acrescentada pêlos investimentos

públicos à propriedade particular;

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL VI- Quando no bojo de seu planejamento se insere a participação da

comunidade;TITULO II

DAS NORMAS TÉCNICASCAPÍTULO I

DA DIVISÃO DO TERRITÓRIO EM ZONASArt. 5° - O território do município fica dividido em Zonas Urbanas, Zona

Rural e Zonas Especiais.Art. 6° - As zonas urbanas são as parcelas do território municipal

destinadas às atividades listadas no quadro I - Usos e regime urbanístico e ficam definidas pelos seguintes perímetros, bem como pelo mapa n° l, anexo integrante desta Lei:

§ 1° - Perímetro Urbano da Sede:

PERÍMETRO URBANO DA SEDE:Inicia no ponto de intersecção da linha férrea da RFFSA com o Arroio

Fragata, segue por este no sentido noroeste até encontrar uma linha imaginária paralela a BR 116, distante 1000 metros à direita da mesma, seguindo por esta linha até o trevo de entroncamento entre a BR 116 e a BR 293; deste ponto, o perímetro segue no sentido oeste, por uma linha imaginária paralela a BR 293 distante 1000 metros da mesma, até a intersecção desta BR com a estrada para Canguçu; daí segue no sentido noroeste por uma linha imaginária paralela a mencionada estrada distante 1000 metros da mesma, até um ponto de intersecção desta linha com outra linha imaginária paralela à direita da Rua José Luiz Eslabão, distante 250 metros da mesma; daí segue no sentido sul até o ponto de intersecção desta linha com a linha imaginária paralela à BR 293, distante 250 metros da mesma, seguindo por esta linha em direção oeste até encontrar o Arroio Padre Doutor, seguindo no sentido sudeste o leito do arroio até encontrar o ponto de encontro com o Arroio São Pedro; seguindo por este no sentido sudoeste até o ponto de intersecção do mesmo com o Corredor das Tropas seguindo por este na direção Sul até encontrar o ponto de encontro deste com uma linha imaginária perpendicular ao Corredor das Tropas em um ponto distante 800 metros da linha férrea da RFFSA, seguindo por esta linha perpendicular até o ponto de intersecção desta com outra linha paralela à direita do Corredor das Tropas,distante 100 metros deste; daí seguindo na direção sudeste até encontrar com a rua João Batista Gomes; daí seguindo pela mesma linha mais 200 metros onde encontra-se o ponto de intersecção desta linha com outra perpendicular no sentido nordeste, até o ponto de encontro desta com o ramal da linha férrea para a pedreira do DEPREC; seguindo seu leito no sentido norte até o ponto de intersecção da linha férrea com a rua Vignol Nunes; daí segue na direção leste pelo antigo "leito da via férrea" até o arroio Padre Doutor; seguindo por este na direção norte até encontrar a linha férrea da RFFSA; seguindo por esta na direção leste até encontrar a linha imaginária paralela à direita da av. Eliseu Maciel, distante 350 metros da mencionada avenida; seguindo na direção sul da referida linha até encontrar um ponto no limite do "loteamento São Marcos"; daí seguindo as

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL linhas de contorno do referido loteamento até o ponto de encontro da av. Eliseu Maciel com uma linha perpendicular a ela, seguindo por esta linha 350 metros até o ponto de encontro desta com uma linha imaginária paralela à direita a 350 metros da av. Eliseu Maciel; seguindo por esta linha no sentido norte até o ponto de encontro desta com a linha férrea da RFFSA; seguindo no sentido leste até a margem do Arroio Fragata, encontrando o ponto de partida.

§ 2° - Perímetro urbano da Hidráulica:

PERÍMETRO URBANO DA HIDRÁULICA:Inicia no ponto de intersecção da Estrada para Canguçu com a Estrada

do Passo dos Carros; seguindo por esta na direção nordeste até encontrar o ponto de intersecção entre a Estrada do Passo dos Carros e o limite do "loteamento Parque da Hidráulica", daí seguindo as linhas do contorno do mesmo até encontrar a Estrada para Canguçu; dai seguindo por uma linha imaginária perpendicular a esta estrada, distante 100 metros da mesma, até encontrar outra linha imaginária paralela a esta estrada, distante 100 metros da Estrada para Canguçu; seguindo por esta no sentido sudeste até encontrar o Corredor das Tropas, de onde segue no sentido sudoeste até o ponto de encontro deste corredor com o limite do loteamento "Sítios de Recreio Ouro Preto"; daí seguindo as linhas de seu contorno, até encontrar o ponto inicial.

Art. 7° - As zonas urbanas do município de Capão do Leão ficam divididas para fins de disciplinamento do uso e da ocupação do solo, nas seguintes zonas:

I - ZR l - Zona Residencial 1II - ZR2 - Zona Residencial 2III - ZRM1- Zona Residencial Mista 1IV - ZCS - Zona de Comércio e ServiçosVI - COV - Corredor Varejista ,VII- ZE - Zonas EspeciaisVII - ZEU - Zonas de Expansão Urbana§ 1° - Os perímetros das zonas mencionadas neste artigo são

delimitados no mapa n° l, integrante desta Lei.§ 2° - Caberá ao escritório de planejamento indicar a solução

urbanística adequada aos logradouros delimitadores e aos imóveis localizados em mais de uma zona.

Art. 8° - A Zona Rural é uma parcela do território municipal não incluída na Zona Urbana e constituída por áreas destinadas essencialmente as atividades primárias, à produção de alimentos, ao reflorestamento e a mineração.

Art. 9° - As Zonas Especiais são áreas urbanas ou rurais do território municipal com destinação específica e normas próprias de uso e ocupação do solo. Ficam instituídas as seguintes Zonas Especiais em Capão do Leão.

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL I - Zonas Especiais de preservação ambiental e de interesse

paisagístico;II - Zonas especiais de interesse público;

Art. 10° - A área de expansão urbana do distrito sede de Capão do Leão, fica dividida, segundo usos e imensidades de ocupação predominantes, nas seguintes zonas:

I - ZI - Zona IndustrialII - ZR2 - Zona Residencial 2

CAPITULO IIDOS USOS URBANOS

Art. 11° - Para efeito desta Lei, ficam instituídos as seguintes categorias de uso:

I - Residencial ( R )Compreendendo locais de moradia permanente, tais como:a- Residências unifamiliares;b- Residências multifamilïares;c- Habitações coletivas de permanência prolongada, tais como

internato, asilos, casas de repouso, hotéis e motéis.

II - Conjuntos Habitacionais ( CH):Compreendendo conjuntos habitacionais em condomínio ou unidades

autônomas, edificados em terrenos não parcelados.

III- Comércios Serviços Diversificados ( CSD ):Compreendendo quaisquer estabelecimentos de comércio varejista e

de serviços não incluídos na categoria CSP e CSTP.

IV- Comércio e Serviços Perigosos ( CSP ):Compreendendo depósitos de materiais perigosos, notadamente:a- Explosivob- gás liquefeito de petróleo ( GLP );c- tóxicos ou inflamáveis;

V - Comércio e Serviços Geradores de Tráfego Pesado (CSTP), compreendendo

a- agências e garagens de companhias transportadoras, de mudanças e outras que operem com frota de caminhões ou ônibus, e área superior a 500 m2;

b- postos de abastecimento de veículos com bombas a diesel em área superior a 500 metros;

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL c- entrepostos depósitos, armazém de estocagem de matérias primas,

estabelecimentos atacadistas ou varejista de materiais grosseiros, com área construída superior a 500 metros, tais como:

- insumos para agricultura e pecuária:- sucata;d- estabelecimentos de comércio ou aluguel de veículos pesados ou

máquinas de grande porte, especialmente máquinas agrícolas, tratores e caminhões;

VI- Industrial - 1.1:Classificada como integrante da ZUD - Zona de Uso Diversificado,

conforme Lei Federal n° 6803//80, compreendendo indústrias cuja instalação não exceda a 250 m2 de área construída, que não prejudique a segurança, o sossego e a saúde da vizinhança, que não ocasione o movimento excessivo de pessoas e veículos, que não cause trepidações, que não elimine gases fétidos e poeiras, ou seja, estabelecimentos industriais cujo processo produtivo seja complementar as atividades do meio urbano ou rural em que se situem e com eles se compatibilizem,

VII- Indústria 2 - 1.2:Classificada como integrante da ZUPI - Zona de Uso

Predominantemente Industrial, conforme Lei Federal n° 6803/80, compreendendo indústrias cujos processos submetidos a métodos adequados de controle e tratamento às demais atividades urbanas.

VIII- Indústrias - 1.3:Classificada como integrante da ZEI - Zona Estritamente Industrial

conforme Lei Federal n° 6803/80, compreendendo indústrias cujos resíduos sólidos,líquidos e gasosos, ruídos, vibrações, emanações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem estar e a segurança das populações,mesmo depois da aplicação de métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, nos termos da legislação vigente.

IX - Uso Especial ( UE ):Compreendendo notadamente:- centros Administrativos;- cemitérios, capelas mortuárias;- Estádios e Campos de Esporte:- Terminais de Transporte Coletivo;- Bombeiros, Quartéis e Presídios;- Parques de Diversões, locais para Feira e Exposição;- locais para Camping, Colônia de Férias, Clubes de campo e

congêneres;- Mercados Públicos e Shopping Centers;- Hospitais, Pronto Socorros e Sanatórios;- Postos de Abastecimentos de veículos;

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - Estação de Tratamento de Esgotos e Estação de Tratamento de

Resíduos Sólidos;- Estação de Tratamento de Água;- Estação de Captação de Água;

X - Extração Mineral (EM)

Parágrafo único:A instalação de serviços especiais incluídos na categoria de uso IX

deverá ser analisada pelo escritório de planejamento municipal, acompanhado do EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança ) apresentado pelo proponente do uso.

CAPITULO IIIDO REGIME URBANÍSTICO

Art. 12 - Para efeito desta Lei, a cada zona corresponderá um regime urbanístico, composto pêlos indicadores definidos como segue:

I - Taxa de ocupação ( TO ) correspondente à porcentagem máxima permitida de ocupação da área do lote pela projeção horizontal máxima da edificação.

II - Recuo Frontal ( RF ) é a distância entre o limite externo da área ocupada pela edificação e a testada do lote.

§ 1°- São parte integrante do regime urbanístico a altura máxima das edificações,o lote mínimo para parcelamento do solo e a seleção das categorias de uso permitidas.

Art. 13 - 0 regime urbanístico e o uso do solo de cada zona são os constantes do Quadro I - Usos e Regime Urbanístico.

Art. 14 - Para efeito do cálculo da taxa de ocupação, bem como 05 recuos, serão consideradas as áreas construídas e cobertas de todas as edificações incidentes sobre o lote.

Art. 15 - Não serão computados no cálculo da taxa de ocupação:I - Garagens;II - Sacadas com área igual ou inferior a 4,50 m2, desde que não

avancem sobre o alinhamento dos recuos estipulados no regime urbanístico.

Art. 16 - A taxa de ocupação e os recuos poderão ser alterados, desde que, ouvido o escritório de planejamento, mediante solicitação dos interessados para preservação de árvores de porte no interior dos lotes ou no passeio, em especial aquelas declaradas imune ao corte.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL QUADRO I

QUADRO DE USOS E REGIMES URBANÍSTICOSZ

ZONAA

ALTURAR

RECUO FRONTAL

TT.O

LLOTE

MÍNIMO

UUSOS

PERMITIDOSZ

ZR12

2 Pav. 7

7m

44m

770%

110 x 30

300 m2

RR, CH, CSD,

11

ZZRM1

2 2 Pav.

7m

44m

885%

110x30

RR, CH, CSD,

11, EM

ZZR2

4 4 Pav. 12,60 m

44 m

885%

110 x 30

3300 m2

RR, CH, CSD,

11

CCOV

LLivre

LLivre

885%

110 x 30

3300 m2

RR, CSD, CSP,

CSTP, 11

ZZCS

LLivre

55 m

885%

115 x 40

6600 m2

CCSD, CSP,

CSTP, 11, 12

ZZI *

LLivre

L10 m

885%

220 x 50

11000 m2

CCSD, CSP,

CSTP, 11, 12, 13

* Recuo Lateral - 3,5 metros Recuo Fundo - 5,0 metros

Art. 17 - O regime urbanístico do Quadro I , aplica-se aos lotes já parcelados e ainda não edificados.

Art. 18 - O recuo lateral não é obrigatório, exceto em lotes de esquina, na ZR1, e poderá ocorrer em um ou em ambos, os lados do lote. Quando ocorrer, seguirá a fórmula:

R = h +1,5 metros 8Sendo h & altura do prédio e R o recuo mínimo permitido:Parágrafo Único:

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Nos lotes de esquina na ZR1 o recuo mínimo será de 2,00 m, a partir

do alinhamento predial da rua lateral.

Art. 19 - Nas Zonas Residenciais será permitido que o 1° e o 2° pavimentos das edificações sejam construídos até o fundo do lote, desde que fiquem asseguradas as condições de iluminação, ventilação e insolação adequadas em todos compartimentos.

Parágrafo Único:A partir do 3° pavimento serão obrigatórios os recuos de fundos

obedecendo a fórmula:R = h + 1,5 metros

8Sendo h a altura do prédio e R o recuo mínimo.

Art. 20 - No cálculo das alturas das edificações não serão computados:

I - Pavimentos em subsolo;II - Pavimentos superiores quando destinados a casas de máquinas de

elevadores, reservatórios e outras instalações de serviços do prédio.

Art. 21 - Na Zona Urbana da Hidráulica vigora o regime urbanístico da ZR1.

Art. 22 - É obrigatório a construção de garagens ou previsão equivalente de vagas para estacionamento nos edifícios comerciais e de serviços listados no Quadro II - Padrões de Estacionamento.

Art. 23 - A Zona Industrial (ZI ) fica equiparada à zona de uso predominantemente industrial - ZUPI, nos termos da Lei Federal 6803, de 2 de julho de 1980, destinando-se a instalação de indústrias cujos processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, não causem incômodos sensíveis as demais atividades.

Parágrafo Único:O regime urbanístico desta zona é o constante do Quadro I - Quadro de

Usos e Regimes Urbanísticos.

Art. 24 - As edificações na Zona Industrial deverão observar o reino lateral mínimo de 3,5 metros, bem como um recuo de fundos de 5,0 metros.

QUADRO IIPADRÕES PARA ESTACIONAMENTO

ATIVIDADES N° DE VAGAS PARA AUTOMÓVEIS

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Depósitos, Oficinas, LojasMaterial de Construção........................................... 1 p/ 200 m2 de área construída

Hospitais, clínicas e Policlínicas..............................1 p/ 150 m2 de área construídaHotel....................................................................... 1 p / 3 unidades de alojamentoCentro de compras, lojasde departamento, banco ...................................... 1 p / 75 m2 de área construídaMotel .................................................................... 1 p/ unidade de alojamentoIndústria com + de 300 m2..................................... .1 p/ 100 m2 de área construídaSupermercados .................................................... 1 p/25 m2 de área construída

CAPITULO IVDAS ZONAS ESPECIAIS

SEÇÂO IDAS ZONAS ESPECIAIS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

E INTERESSE PAISAGÍSTICOArt. 25° - Constituem zonas especiais de preservação ambiental e de

interesse paisagístico às porções do território municipal definidas em função do interesse social de preservação, manutenção e recuperação do patrimônio paisagístico ou ambiental, especialmente:

I - Aquelas declaradas de preservação de acordo com o Código Florestal (Lei Federal n° 4771 de 15 de setembro de 1965 e alterações posteriores) e resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente, notadamente a vegetação ao longo dos rios e demais cursos d'água a partir do leito maior sazonal, nos topos dos morros, nas encostas com declividades superiores a 45°, nas nascentes e olhos d'água.;

II - Área impróprias para ocupação urbana do ponto de vista geotécnico, ou nas quais seja recomendada a recuperação das características naturais;

Art. 26 - No município de Capão do Leão são consideradas como zonas especiais de preservação ambiental e interesse paisagístico:

I - As faixas definidas no código florestal ao longo dos seguintes cursos d'água e suas nascentes: Arroio Padre Doutor, Arroio São Pedro, Arroio Moreira, Arroio Taquara, Arroio Passo das Pedras, Arroio Climaco, Arroio Contrabandista, Arroio da Palma, Arroio Itaetá, Rio Piratini e Canal São Gonçalo;

II - O Cerro das Almas;III - O Cerro do Estado;IV - A Pedreira Municipal;V - O açude do Jardim América junto a Av. 3 de Maio;VI-O lago do Clube Campestre;VII - O açude do Departamento Estadual de Portos Rios e Canais

(DEPRC)VIII - A Represa Moreira;

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IX - A Represa Municipal;X - O CTG Tropeiros do Sul;Parágrafo Único: As área listadas acima são impróprias para

urbanização.

Art. 27 - Quando situadas em Zona Rural, estas áreas deverão manter o uso rural.

Art. 28 - Quando situadas em Zona Urbana as mesmas áreas deverão destinar-se às atividades esportivas ao ar livre, pesca, psicultura e extração mineral.

Art. 29 - As áreas de mineração existentes deverão, após o encerramento daquelas atividades, ser objeto de projetos de recomposição da paisagem e de urbanização, atendendo ao Decreto Federal n° 97632 de 10 de abril de 1989, a Lei Estadual n° 7488 de 14 de janeiro de 1981 e o Decreto Estadual n° 30527 de 30 de dezembro de 1981.

SEÇAOIIDAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE PÚBLICO

Art. 30 - Constituem zonas especiais de interesse público as porções do território municipal destinadas a equipamentos comunitários de interesse social, especialmente cemitério, estação de tratamento de água, estação de tratamento de esgoto, local para tratamento e disposição final de resíduos sólidos e áreas verdes.

Parágrafo Único:As áreas para disposição final e tratamento de resíduos sólidos, bem

como áreas para tratamento de esgoto, deverão ser objeto de estudos técnicos específicos, apresentando EIA (Estudos de impacto Ambiental).

Art. 31 - São consideradas áreas verdes as definidas no mapa 01.

CAPITULO VDA ZONA RURAL

Art. 32 - Somente será permitido o parcelamento de glebas localizadas na Zona Rural, quando respeitada a fração mínima de parcelamento de 2,0ha.

Art. 33 - Na Zona Rural não será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos nem a implantação de conjuntos e condomínios.

Art, 34 - Na Zona Rural serão permitidos os seguintes usos: residências unifamiliares isoladas, pedreiras, serrarias, mineração em geral, carpintarias, marcenarias, salões de festa, clubes, postos de abastecimentos (com EIV), armazéns e estabelecimentos de comércios de abastecimento, hotéis, restaurantes, camping,

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL indústrias sem risco ambiental (com EIV), agroindústrias, cemitérios, escolas e postos de saúde.

CAPITULO VIArt. 35 – O direito de preempção incidirá sobre a área identificada

como ZR l no mapa 01, que define o zoneamento deste plano.

Art. 36 - As operações urbanas consorciadas incidirá sobre as ZE, ZR 1, definidas no mapa 01 que define o zoneamento deste plano.

Art. 37 - IPTU Progressivo no tempo incidirá sobre as áreas subtilizadas no COV, definido no mapa 01 que define o zoneamento deste plano.

Art. 38 - As áreas passíveis de incentivos relacionados a IPTU, corresponde no mapa 01 de zoneamento deste plano a ZI e ZR1.

Art. 39 - A outorga onerosa de direito de construir incidirá sobre a ZR2, assim definida no mapa 01, que define o zoneamento.

Art. 40 - A transferência do direito de construir se fará nas zonas especiais definidas no mapa 01, e nas áreas que abrigam imóveis inventariados no patrimônio histórico do município anexo a este plano.

CAPITULO VIIDO ESCRITÓRIO DE PLANEJAMENTO

Art. 41 - O escritório de planejamento, diretamente subordinado à Secretaria de Obras Urbanismo e Meio Ambiente, com a constituição e as atribuições definidas nesta Lei, tem a finalidade de coordenar e executar os trabalhos técnicos necessários a aplicação e a atualização do Plano Diretor de Capão do Leão.

Art. 42 - Compete ao Escritório de Planejamento:a - Manter atualizado o acervo de informações especialmente as

relativas a densidade populacional , volume edificado, parcelamento de solo, infra-estrutura urbana e equipamento social;

b - Propor alterações no Plano Diretor, para sua constante adequação à evolução da realidade;

c - Emitir pareceres técnicos por solicitação da administração ou da comunidade, relativamente à interpretação dos dispositivos legais e casos omissos do plano;

d - Estudar e propor medidas relativas à preservação do meio ambiente à defesa do patrimônio histórico e cultural do município.

e - Emitir parecer sobre os projetos de parcelamento do solo edificações, do ponto de vista de sua compatibilidade com os dispositivos do Plano Diretor;

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL f - Assessorar o Conselho Comunitário do Plano Diretor nos assuntos

desua competência;

Art. 43 - 0 escritório de planejamento terá a seguinte estrutura:a - Coordenação;b - Unidade de Estudos e Projetos;c - Unidade de Tramitação de Projetos;d - Unidade de Pesquisa e Arquivamentos de Dados;e - Unidade de Controle do Meio Ambiente;

CAPITULO VIIIDO CONSELHO COMUNITÁRIO DO PLANO DIRETOR

Art. 44 - A participação comunitária na aplicação do Plano Diretor se efetivará através do Conselho Comunitário do Plano Diretor, órgão colegiado de assessoramento que se vinculará ao Prefeito por linha de coordenação e ao qual competirá, no tocante ao planejamento urbano.

a - Acompanhar a aplicação do Plano Diretor;b - Opinar sobre as prioridades dos investimentos públicos urbanos;c - Opinar sobre o orçamento municipal quanto às dotações para os

investimentos públicos urbanos;d - Encaminhar aos órgãos municipais críticas, sugestões e

reivindicações sobre o desenvolvimento urbanístico do município;e - Julgar em grau de recurso, a requerimento de interessado ou de

qualquer de seus membros, os atos do E. P. nas matérias constantes do artigo 42, alíneas b, c, d desta Lei.

§ 1° - O Conselho Comunitário do Plano Diretor será composto de:I - Um representante da Secretaria Municipal de Obras Urbanismo e

Meio Ambiente;II - Um representante da Procuradoria Geral do Município;III '- Um representante do Escritório de Planejamento;IV - Um representante da Câmara de Vereadores;V - Um representante da UFPEL;VI - Um representante dos Industriários;VII - Um representante dos Comerciários;

PLANO DIRETOR DE CAPÃO DO LEÃO

ESCRITÓRIO DE CONSELHO CÂMARA PLANEJAMENTO COMUNITÁRIO DE VEREADORES

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PREFEITURA MUNICIPAL DO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CÓDIGO CÓDIGO DE CÓDIGO DE CODIGO CODIGO DE CÓDIGOPARCELAMENTO EDIFICAÇÕES INCÊNDIO TRIBUTÁRIO MEIO PATRIMÔNIO DE SOLO AMBIENTE HISTÓRICO

CAPITULO IXDAS ZONAS DE EXPANSÃO URBANA

Art. 45 - A área de ocupação diferenciada se divide conforme planta anexa (mapa 01) que acompanha esta Lei.

I - A Zona de Expansão Urbana (ZEU) cuja ocupação será prioritariamente estimulada pelo município, quer por ação do poder público, quer por iniciativa privada.

CAPITULO XDO SISTEMA VIÁRIO

Art. 46 - 0 sistema viário é o conjunto das ruas hierarquizada, que constituem uma rede viária contínua e integrada como suporte físico da circulação urbana.

Art. 47 - As vias do sistema viário permanecem com seus gabaritos, salvo as listadas no quadro IV - vias existentes com alterações e vias propostas, anexo integrante desta Lei.

Art. 48 - As vias dos novos parcelamentos deverão enquadrar-se na classificação que segue:

I - Vias principais - indicadas no mapa n° 01II - Vias colaterais ou secundárias - com gabarito mínimo de 15

metros, declividade máxima de 8%, sendo destinadas a coletar e distribuir os fluxos de circulação local, e utilizadas pelo transporte coletivo, veículos de carga e veículos particulares;

III - Vias locais - com gabarito mínimo de 14 metros, declividade máxima de 12 %, sendo destinadas a distribuir o fluxo no interior dos bairros, permitir o acesso a pontos internos específicos, canalizar o tráfego para as vias coletoras e ser utilizadas pelos veículos de carga limitada e pêlos veículos particulares;

IV - Vias locais em loteamentos industriais - com gabarito mínimo de 22 metros, declividade máxima de 8%, sendo destinadas a distribuir os fluxos no interior das áreas industriais e a utilização predominante por veículos de carga;

V - Vias locais sem saída - com gabarito mínimo de 12 metros e raio mínimo de 8 metros para praça de retorno, sendo q eu a extensão da via somada à praça de retomo terá no máximo 100 metros de comprimento.

Parágrafo Único: Quando for utilizada a solução de vias sem saída, adistância sem continuidade viária não deverá exceder a dimensão de dois quarteirõesdefinidos na legislação municipal, devendo permitir a continuidade das vias coletoras dosparcelamentos.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL VI - Passagem de pedestre - com gabarito mínimo de 4 metros, são

destinadas à circulação de pedestres, situa-se no interior dos quarteirões e não comportam circulação de veículos, sendo que as edificações nos lotes lindeiros deverão observar um recuo de 2 metros, no mínimo.

Art. 49 - Os perfis das vias, conforme classificação do Art. 48 estão definidas no Quadro III - Sistema Viário, em anexo.

Art. 50 - Dentro da área urbana, ao longo das rodovias municipais, estaduais e federais, serão previstas ruas laterais com largura mínima de 12 metros.

TITULO IIIDAS NORMAS DE PROCEDIMENTO

CAPÍTULO IDA APROVAÇÃO DE PROJETO

Art. 51 - Todos os planos e projetos de iniciativa pública ou privada ficam sujeitos a diretrizes deste plano.

§ 1°- A implantação de obras e serviços, arruamentos, loteamentos, desmembramentos e edificações públicas ou privadas, situadas na Zona Urbana, ficam sujeitas as normas estabelecidas no Plano Diretor, à prévia aprovação da Secretaria Municipal de Obras Urbanismo e Meio Ambiente, sem prejuízo das demais exigências legais ou regulamentares aplicáveis.

§ 2° - Aplicam-se às disposições deste artigo às obras e edificações implantadas na Zona Rural, desde que compatíveis com a mesma.

Art. 52 - O processo administrativo referente a obras em geral, especialmente quanto a aprovação de projeto e licenciamento de construções, será regulado pelo executivo municipal observada as seguintes regras básicas:

I - Declaração municipal informativa das condições urbanísticas de ocupação do solo, vigorantes na data de sua expedição;

II - Instituição, expedição e registro dos seguintes atos:a - aprovação da viabilidade urbanística da edificação, em consonância

com o traçado e o regime urbanístico, estabelecidos nesta Lei, vigorantes na zona onde está situada a gleba ou lote do terreno onde se pretenda construir.

b - aprovação de projeto e licenciamento da construção da edificação;c - vistoria da edificação construída e concessão da carta de habitação.III - Prazos de validade máxima para os referidos no inciso II,

a - 180 dias b - 360 dias

podendo ser prorrogados, mediante solicitação formal.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IV - Tempo máximo de tramitação para deferimento ou indeferimento

por parte da SMOUMA, 30 dias;V - Adoção de documentos gráficos padronizados, adequados à

instrução do expediente referido no inciso II, e ao registro de informações junto a Secretaria Municipal de Obras Urbanismo e Meio Ambiente.

Art. 53 - 0 processo administrativo para aprovação de parcelamento do solo será regulado pelo executivo municipal, quanto aos seus procedimentos e atos específicos, observadas, no que couber, as normas gerais constantes no artigo anterior.

Art. 54 - As obras cujo licenciamento de construção haja sido concedido anteriormente à data da vigência desta Lei, deverão ser iniciadas no prazo de validade do licenciamento, sob pena de caducidade, vedada a revalidação do licenciamento de construção ou de aprovação do projeto.

Art. 55 - Serão examinados de acordo com o traçado e o regime urbanístico vigentes anteriormente a esta Lei, desde que seus requerimentos hajam sido protocolados na Prefeitura Municipal, antes da vigência da mesma, os processos administrativos de aprovação de projeto ou de suas modificações, desde que no prazo de 12 (doze) meses seja iniciada a obra.

Parágrafo Único: Não será concedida revalidação da aprovação de projetos e do licenciamento de construção, referida neste artigo, quando não estiverem adequados ao disposto desta Lei.

CAPITULO IIDOS USOS E DOS IMÓVEIS NÃO CONFORMES

Art. 56 - São considerados não conformes os usos, lotes e edificações autorizados em data anterior à vigência desta Lei que não atendem as exigências da mesma.

Art. 57 - As edificações não conformes só poderão sofrer reformas, quenão agravem sua desconformidade em relação ao disposto nesta Lei.

§ 1° - Os usos não conformes poderão permanecer na zona e no imóvel em que se situam.

§ 2° - A Prefeitura abrirá prazo de 360 dias para regularização dos imóveis não conformes, após a aprovação desta Lei.

§ 3° - Nas edificações de uso não conforme não serão autorizadas ampliações, admitindo-se apenas reparos essenciais à segurança das edificações, instalações e equipamentos.

Art. 58 - As mudanças de uso em lotes ou edificações não conformes são permitidas, desde que o novo uso seja permitido pela presente Lei na zona em que se instalar.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CAPITULO III

DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Art. 59 - Somente profissionais habilitados e devidamente inscritos na Prefeitura, poderão assinar como responsáveis técnicos quaisquer projetos de edificação e respectivas especificações a serem submetidos ao exame do órgão competente do município.

Parágrafo Único: Só poderão ser inscritos na Prefeitura, profissionais que apresentem a certidão de registro profissional, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Art. 60 - A responsabilidade civil pêlos serviços de projetos, cálculos, especificações e execução cabe aos seus autores e responsáveis técnicos.

CAPITULO IVDAS INFRAÇÓES E PENALIDADES

Art. 61 - A infração a qualquer dispositivo desta Lei poderá acarretar, sem prejuízo das medidas previstas no código civil, a aplicação das seguintes penalidades: multa, embargo e interdição de atividade, de canteiro de obras ou de construção, bem como demolição de imóvel ou de partes de imóvel em desacordo com as disposições desta Lei.

Art. 62 - A infração a qualquer dispositivo desta Lei que implique perigo de caráter público ou à pessoa que o execute, ensejará embargo imediato da atividade ou obra, ou interdição do imóvel, sendo o infrator notificado para que regularize a situação no prazo que lhe for determinado.

Parágrafo Único: O desrespeito ao embargo ou interdição, independentemente de outras penalidades cabíveis, sujeitará o infrator à multa de 0,5 UR por dia de prosseguimento da atividade à revelia do embargo e - cumulativamente - sujeitará o infrator à demolição das partes do imóvel em desacordo com as normas técnicas desta Lei.

Art. 63 - A infração aos dispositivos desta Lei que não implique perigo, ensejará notificação do infrator, para que regularize a situação no prazo que lhe foi determinado.

§ 1° - O decurso de prazo da notificação sem que tenha sido regularizada a situação que lhe deu causa sujeitará o infrator a:

I - Multa conforme valores especificados no parágrafo segundo deste artigo, por dia de prosseguimento da situação irregular;

§ 2° - São os seguintes os valores das multas aplicáveis, conforme o tipo de infração:

a) Edificar sem o respectivo licenciamento: 10 UR

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL b) Edificar ou usar o imóvel em desacordo com as normas técnicas

desta Lei, acarretando prejuízo a logradouros públicos: 10 URc) Executar obras em desacordo com esta Lei: 10 URd) Utilizar imóvel para exercício de atividade de comércio, serviços ou

indústrias sem licença para funcionamento e localização, ou em desacordo com as normas técnicas desta Lei: 30 UR

Art. 64 - Nas reincidências, a multa será aplicada em dobro.

Art. 65 - A aplicação das penalidades previstas neste capítulo não dispensa o atendimento às disposições desta Lei e de suas normas regulamentares, bem como não desobriga o infrator de ressarcir eventuais danos resultantes da infração, na forma da legislação vigente.

TÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 66 - A licença para obras de reforma, ampliação, restauração e construção de obras novas, bem como a colocação de anúncios e todos nas fachadas dos prédios considerados como de interesse histórico, arquitetônico e cultural, deverá ser concedida pela Secretaria Municipal de Obras Urbanismo e Meio Ambiente.

Art. 67 - A área pretendida para transformação em zona urbana deverá atender as seguintes condições:

a - não estar localizada em área de preservação ambiental, tal como áreas com vegetação de preservação permanente, áreas de banhados, áreas alagadiças sem condições de drenagem, áreas de nascentes e olhos d'água;

b - tenha condições favoráveis para implantação de infra-estrutura urbana;

Art. 68 - As avenidas 3 de Maio e Narciso Silva são consideradas espaços públicos objetos de projetos urbanísticos especiais, com vistas ao desenvolvimento terciário e valorização da paisagem urbana.

Parágrafo Único: Os projetos urbanísticos deverão contemplar projetos de distribuição de energia elétrica, iluminação pública, vegetação e mobiliário urbano composto por elementos tais como: pontos de transporte coletivo, quiosques, bancos, lixeiras, cabines telefônicas, floreiras, luminárias, equipamentos de laser e finalizações verticais e horizontais.

Art. 69 - As Zonas Especiais de preservação ambiental e interesse paisagístico são considerados espaços públicos, poderão ser objetos urbanísticos específicos.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Parágrafo Único: Os projetos urbanísticos nestes espaços deverão se

harmonizar com as características locais, sem que haja alterações e degradações, que desfigurem a paisagem.

Art. 70 - 0 Poder Executivo Municipal, num prazo de 360 dias a contar da data de publicação desta Lei, deverá encaminhar ao legislativo código de parcelamento de solo, código de edificações, código tributário, código de meio ambiente, código de incêndio e o código do patrimônio histórico.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO DO LEÃO 19 de novembro de 2003

VILMAR MOTTA SCHMITT Prefeito Municipal

Registre-se e Publique-se

PAULO RICARDO LEITEChefe de Gabinete

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