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PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DESPACHO INTERESSADO : CONTRIBUINTES E SUBSTITUTOS TRIBUTÁRIOS DESPACHO ISSQN-WEB GM-017B/2014 ASSUNTO: Alteração da interpretação do local de exigibilidade dos serviços da LC 116/2003 EM: 06 de outubro de 2014 Com o objetivo de sanar eventuais dúvidas a respeito da mudança ocorrida, a partir de 1º de setembro de 2014, quanto ao aspecto espacial do imposto e sua exigibilidade para o Município de Maceió, apresentamos a tabela a seguir com a regra de incidência do ISSQN. Local da prestação Atividade Exigibilidade para Maceió Prestador Local Dentro / Fora Atividades Gerais Sim Prestador Local e de outro município Dentro Exceções do Art 3º Sim Prestador Local e de outro município Fora Exceções do Art 3º Não Prestador de outro município Dentro / Fora Atividades Gerais Não A lista de exceções do Artigo 3º da LC 116/03 contém os seguintes itens: 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.18, 7.19, 11.01, 11.02, grupo 12 (exceto 12.13), 16.01, 17.05, 17.10 e grupo 20. Os responsáveis tributários deverão reter o ISSQN somente para os casos considerados como exigíveis para nossa municipalidade. Segue em anexo a referida lista de exceções de modo analítico, com a numeração de serviços conforme a LC 116/2003. Cabe ressaltar que há uma pequena diferença de numeração entre a lista de serviço efetivamente adotada pelo Município de Maceió e a lista da LC 116/2003, esta se deve ao fato desta municipalidade ter desconsiderado os itens da lista que foram vetados, renumerando os itens posteriores de modo a manter uma lista numérica continua. Os itens da lista afetados se encontram nos grupos 3, 7, 13 e 17 da lista de serviços. Atenciosamente, Gilberto Meister Chefe da Divisão ISSQN-Web

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Page 1: PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ SECRETARIA … · Gilberto Meister Chefe da Divisão ISSQN-Web . ANEXO ... V – das edificações em geral, estradas, pontes, por tos e congêneres,

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

DESPACHO INTERESSADO : CONTRIBUINTES E SUBSTITUTOS TRIBUTÁRIOS DESPACHO ISSQN-WEB GM-017B/2014 ASSUNTO: Alteração da interpretação do local de exigibilidad e dos serviços da LC 116/2003 EM: 06 de out ubro de 2014 Com o objetivo de sanar eventuais dúvidas a respeito da mudança ocorrida, a partir de 1º de setembro de 2014, quanto ao aspecto espacial do imposto e sua exigibilidade para o Município de Maceió, apresentamos a tabela a seguir com a regra de incidência do ISSQN. Local da

prestação Atividade Exigibilidade

para Maceió Prestador Local Dentro / Fora Atividades Gerais Sim Prestador Local e de outro município Dentro Exceções do Art 3º Sim Prestador Local e de outro município Fora Exceções do Art 3º Não Prestador de outro município Dentro / Fora Atividades Gerais Não

A lista de exceções do Artigo 3º da LC 116/03 contém os seguintes itens: 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.18, 7.19, 11.01, 11.02, grupo 12 (exceto 12.13), 16.01, 17.05, 17.10 e grupo 20. Os responsáveis tributários deverão reter o ISSQN somente para os casos considerados como exigíveis para nossa municipalidade. Segue em anexo a referida lista de exceções de modo analítico, com a numeração de serviços conforme a LC 116/2003. Cabe ressaltar que há uma pequena diferença de numeração entre a lista de serviço efetivamente adotada pelo Município de Maceió e a lista da LC 116/2003, esta se deve ao fato desta municipalidade ter desconsiderado os itens da lista que foram vetados, renumerando os itens posteriores de modo a manter uma lista numérica continua. Os itens da lista afetados se encontram nos grupos 3, 7, 13 e 17 da lista de serviços. Atenciosamente, Gilberto Meister Chefe da Divisão ISSQN-Web

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ANEXO

LC 116/2003 , “Art. 3o O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local:

I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o desta Lei Complementar;

II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa; (3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário)

III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;( 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). e 7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.)

IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;

V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;( 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).)

VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;

VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;

VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;

IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;

X – (VETADO)

XI – (VETADO)

XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;

XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;

XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;

XV – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa;

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XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;

XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;

XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa; ( exceto 12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.)

XIX – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa;

XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;

XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;

XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.( Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.)”

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

DESPACHO

INTERESSADO : CONTRIBUINTES E SUBSTITUTOS TRIBUTÁRIOS DESPACHO ISSQN-WEB GM-021/2014 ASSUNTO: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA E A EXISTENCIA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR ESTABELECIMENTO LOCAL NÃO CADASTRADO NO MUNICÍPIO EM: 07 de novembro de 2014

Com a mudança ocorrida em 1º de setembro de 2014, relacionada ao aspecto

espacial do ISSQN e sua exigibilidade para o Município de Maceió, foram verificadas

diversas situações de irregularidades cadastrais que podem levar à ausência de

retenção do imposto sobre serviços, mesmo quando exigível para nossa

municipalidade.

Foi observada a existência de contratos continuados de prestação de serviços, que

incluem a disponibilização de mão de obra local, enquadráveis, portanto, na regra

geral do aspecto espacial do ISSQN (no local do estabelecimento prestador), mas

que, por ausência de formalização deste estabelecimento local, não estão sendo

interpretados como devidos para este Município.

O artigo 4º da LC 116/2003 informa que “considera-se estabelecimento prestador o

local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo

permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional”.

Considerando que o artigo 4º da LC 116/2003 autoriza considerar mesmo um

estabelecimento informal, dentro de critérios determinados, como sendo o

estabelecimento prestador, e este o local da efetiva tributação, ganha relevância o

aspecto da responsabilidade tributária da Lei 4.486/96, Art. 49, inciso VII, sobre esta

situação.

Lei 4.486/96, “Art. 49. São responsáveis pelo pagamento do imposto

devido ao Município de Maceió: ...

VII - os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios

exploração de atividade tributável sem estar o prestador do serviço

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inscrito no órgão fiscal competente, pelo imposto devido sobre esta

atividade;”

Para alcançar estas situações, estará sendo disponibilizado formulário para denúncia

de prestação de serviços, de caráter continuado, realizados por equipe local, para o

qual não há inscrição do estabelecimento neste município.

O caráter continuado do contrato é determinado pela previsão de prestação de

serviços por um prazo de, pelo menos, 6 (seis) meses consecutivos. Já a condição de

equipe local é verificável pela inexistência de deslocamento de pessoal de ponto de

presença em outra municipalidade. A equipe local deverá ter relação direta com o

objeto da prestação de serviço (fato gerador).

O fundamento jurisprudencial destas condições são os acórdãos do STJ: RECURSO

ESPECIAL Nº 1.211.219 - SP, AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº

299.489 – MS, AgRg nos EDcl no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 332.593 –

MS, AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 413.578 – MG.

Com esta denúncia confirmada, será providenciada a inscrição do estabelecimento

informal e a retenção compulsória para os novos serviços registrados em documentos

emitidos pelo estabelecimento denunciado, fato que será notificado ao denunciante.

Como uma alternativa temporária, os tomadores de serviços, que estejam sendo

atendidos por prestadores de serviços nas condições acima especificadas, devem

exigir que seja emitida nota fiscal de serviço avulsa, através dos sistemas eletrônicos

desta secretaria, até que seja realizada a inscrição do estabelecimento local.

O uso da nota fiscal avulsa atenderá à responsabilidade tributária de tal situação.

Atenciosamente,

Gilberto Meister

Chefe da Divisão ISSQN-Web

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Superior Tribunal de Justiça

EDcl no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 366.874 - MG (2013/0216363-2)

RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINSEMBARGANTE : UNAÍ BAIXO ENERGÉTICA S/A ADVOGADOS : FERNANDO SÉRGIO DA ROCHA FARIA FILHO

LEONARDO BRAZ DE CARVALHO PEDRO PONTUAL MARLETTI E OUTRO(S) THIAGO JOSE PIMENTEL TOSCANO BARRETO

EMBARGADO : MUNICÍPIO DE UNAÍ ADVOGADO : CELENITA MARTINS SOBRINHA RIBEIRO E OUTRO(S)

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. INSTRUMENTALIDADE RECURSAL. TRIBUTÁRIO. ISSQN. SERVIÇO DE ENGENHARIA CONSULTIVA E CONSTRUÇÃO CIVIL. LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESP. 1.117.121/SP, JULGADO SOB O RITO DO ART. 543-C DO CPC. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ. LOCAL DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. CONCLUSÃO DA CORTE DE ORIGEM COM BASE NAS PROVAS CONSTANTE NOS AUTOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.

1. É possível receber os embargos de declaração como agravo regimental, em homenagem à fungibilidade recursal e à economia processual, quando nítido o seu caráter infringente. Precedente: EDcl na Rcl 5.932/SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Primeira Seção, DJe 29.5.2012.

2. O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou especificamente acerca do tema no REsp 1.117.121, de relatoria da Ministra Eliana Calmon. Naquela ocasião ficou consignado que, tendo em vista a complexidade do serviço ante sua cisão entre dois municípios, considerando a unidade da obra no local em que se concentrou a maior parte do labor, concluiu-se que a competência para o recolhimento do ISS era do município onde se deu a construção da obra. Incidência da Súmula 83/STJ.

3. A Corte estadual, com observância das provas, verificou que "o contrato celebrado tem por objetivo a prestação de serviços de consultoria voltados à construção da PCH Unaí, existindo serviços prestados na sede da empresa, e outros no Município de Unaí (como por exemplo, o preparo dos desenhos "como construído", que data vertia, deve ser prestado in loco.) " (fls.

Documento: 35034538 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 29/04/2014 Página 1 de 2

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Superior Tribunal de Justiça

367, e-STJ). Concluiu-se, portanto, que o ISS é devido ao Município de Unaí/MG; entendimento contrário demandaria incursão no contexto fático-probatório dos autos, defeso em recurso especial, nos termos da Súmula 7 desta Corte de Justiça.

Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, e improvido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça "A Turma, por unanimidade, recebeu os embargos de declaração como agravo regimental e negou-lhe provimento, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Og Fernandes, Mauro Campbell Marques (Presidente) e Assusete Magalhães votaram com o Sr. Ministro Relator.

Brasília (DF), 22 de abril de 2014(Data do Julgamento).

MINISTRO HUMBERTO MARTINS Relator

Documento: 35034538 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 29/04/2014 Página 2 de 2

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Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 413.578 - MG (2013/0350607-6)

RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMINAGRAVANTE : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE PROCURADOR : JÚNIA FRANCO BRENER E OUTRO(S)AGRAVADO : SANDVIK MINING AND CONSTRUCTION DO BRASIL S/A ADVOGADOS : IARA UMEZAKI DE QUEIROZ PAULO SOARES RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. ISSQN. MUNICÍPIO COMPETENTE. LOCAL DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR DE SERVIÇOS. UNIDADE PROFISSIONAL ESPECÍFICA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO DEMONSTRADA. REVISÃO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 5 E 7/STJ. 1. Hipótese em que o Tribunal a quo consignou que foi criada uma unidade profissional específica para a prestação de serviço no Município Rio Acima-MG, o que atraiu a competência deste para a cobrança do ISSQN.2. Não se configura a ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil, uma vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal como lhe foi apresentada. Ademais, não é o órgão julgador obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução. 3. A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Recurso Especial 1.117.121/SP (Rel. Min. Eliana Calmon, DJe de 29/10/2009), processado nos moldes do art. 543-C do CPC, firmou o entendimento de que, a partir da LC/2003, "como regra geral, o imposto é devido no local do estabelecimento prestador, compreendendo-se como tal o local onde a empresa que é o contribuinte desenvolve a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação, contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas".4. Conclusão diversa da alcançada pelo julgado exige interpretação de cláusulas contratuais e reexame das provas e dos fatos, o que, a rigor, é obstado na via especial, conforme Súmulas 5 e 7/STJ.5. Agravo Regimental não provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Og Fernandes, Mauro Campbell Marques (Presidente), Eliana Calmon e Humberto Martins votaram com o Sr. Ministro Relator.

Documento: 1288926 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/03/2014 Página 1 de 11

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Superior Tribunal de Justiça

Brasília, 10 de dezembro de 2013(data do julgamento).

MINISTRO HERMAN BENJAMIN Relator

Documento: 1288926 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/03/2014 Página 2 de 11

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Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 413.578 - MG (2013/0350607-6)

RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMINAGRAVANTE : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE PROCURADOR : JÚNIA FRANCO BRENER E OUTRO(S)AGRAVADO : SANDVIK MINING AND CONSTRUCTION DO BRASIL S/A ADVOGADOS : IARA UMEZAKI DE QUEIROZ

PAULO SOARES RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO HERMAN BENJAMIN (Relator): Trata-se

de Agravo Regimental contra decisão que negou provimento ao Agravo em Recurso Especial

interposto pelo Município de Belo Horizonte (fls. 491-498, e-STJ).

O insurgente, em breve síntese, alega que (fls. 506-507, e-STJ):

"Ora, afigurava-se relevante a manifestação ligada à ausência de estabelecimento físico - de qualquer espécie — do prestador de serviços no Município de Rio Acima. O vício apontado nos embargos declaratórios era relevante e não foi sanado, daí porque claríssima a ofensa ao art.535 do CPC.

(...)Tal como se vê pela simples leitura do aresto regional, em parte

reproduzido na decisão agravada, a conclusão a que chegou o Tribunal local no sentido de que haveria uma unidade profissional específica no Município de Rio Acima está baseada em uma premissa equivocada, qual seja a de obrigação contratual da agravada de manter equipe de trabalho no local da prestação dos serviços, eqüivaleria à criação de um estabelecimento prestador e seria suficiente para afastar a competência do Município de Belo Horizonte onde está situada a sede do estabelecimento prestador!

Pugna pela reconsideração da decisão agravada ou pelo provimento, pelo

colegiado, do Agravo Regimental.

É o relatório.

Documento: 1288926 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/03/2014 Página 3 de 11

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Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 413.578 - MG (2013/0350607-6)

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO HERMAN BENJAMIN (Relator): Os autos

foram recebidos neste Gabinete em 26.11.2013.

O Agravo Regimental não merece prosperar, pois a ausência de argumentos

hábeis para alterar os fundamentos da decisão ora agravada torna incólume o entendimento

nela firmado. Portanto não há falar em reparo na decisão.

Conforme consignei no decisum , constato que não se configura a ofensa ao art.

535 do Código de Processo Civil, uma vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a

lide e solucionou a controvérsia, tal como lhe foi apresentada.

Não é o órgão julgador obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos

trazidos pelas partes em defesa da tese que apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda,

observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução. Nesse sentido: REsp

927.216/RS, Segunda Turma, Relatora Ministra Eliana Calmon, DJ de 13/08/2007; e, REsp

855.073/SC, Primeira Turma, Relator Ministro Teori Albino Zavascki, DJ de 28/06/2007.

Em suas razões recursais, o insurgente aduz (fl. 440, e-STJ, grifei):

"Entretanto, embora a conclusão do v. acórdão de fls. 361/365 sejam pelo acolhimento dos embargos de declaração, este subsistiu omisso com relação a pontos essenciais para o deslinde da controvérsia, posto que não se manifestou sobre a circunstância da SEDE do estabelecimento do prestador do serviço estar na cidade de Belo Horizonte , e de é fato incontroverso nos autos que a cidade de Rio Acima é apenas o local da execução/tomação dos serviços não existindo em Rio Acima sequer filial ou qualquer outro estabelecimento formalizado da Consignante".

No entanto, ao julgar os Aclaratórios, o Tribunal a quo manifestou-se de forma

expressa quanto à matéria tida por omissa, in verbis (fls. 429-431, e-STJ, grifei):

"A meu sentir, as referidas exceções não se aplicam ao caso, porque o serviço prestado pela consignante é de manutenção de máquinas, descrito no item 14.01 da lista de serviços anexa a lei complementar mencionada.

Documento: 1288926 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/03/2014 Página 4 de 11

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Superior Tribunal de Justiça

Nestes termos, em se tratando de manutenção de equipamentos, o imposto será devido no local de estabelecimento do prestador. Sobre o tema, vale transcrever o artigo 4º. da lei complementar 116/03:

(...)Nos termos do artigo acima transcrito, tenho que para fim de

definição do local onde estabelecido o prestador de serviço, deve-se levar em conta a natureza da operação. Se a prestadora de serviço tem sua sede administrativa em determinado Município e necessita providenciar a instalação de estrutura física em outro Município, este será o local onde a atividade será desenvolvida e onde o imposto será devido .

(...)No presente caso, conforme contrato juntado pela autora às fls.

23/32, verifico que a consignante foi contratada para prestar serviços de supervisão de manutenção de equipamento na sede da contratante pelo período de 12 meses. Prevê ainda o referido contrato, entre outras obrigações, que a contratada deve manter equipe no local do trabalho, durante horário administrativo, por cinco dias da semana, para exercer o serviço contratado.

Ante o exposto, não me restam dúvidas de que foi criada uma unidade profissional específica para a prestação de serviço no Município de Rio Acima/MG o que atrai a competência deste município para cobrança do ISS em questão .

Não há se falar, portanto, em incompatibilidade da norma do município de Rio Acima com o disposto nos arts. 3º e 4º da lei complementar 166/2003.

Ante o exposto, ACOLHO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO para sanar as omissões apontadas, mantendo-se, contudo, inalteradas as conclusões do julgado".

Destarte, como se observa de forma clara, não se trata de omissão, mas sim de

inconformismo direto com o resultado do acórdão, que foi contrário aos interesses do ora

agravante.

Ressalte-se que a mera insatisfação com o conteúdo da decisão embargada não

enseja Embargos de Declaração. Este não é o objetivo dos aclaratórios, recurso que se presta

tão somente a sanar contradições ou omissões decorrentes da ausência de análise dos temas

que lhe forem trazidos à tutela jurisdicional, no momento processual oportuno, conforme o art.

535 do CPC.

Nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. EFEITOS INFRINGENTES.

Documento: 1288926 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/03/2014 Página 5 de 11

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Superior Tribunal de Justiça

IMPOSSIBILIDADE. (TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO. LEI 9.316/96. ACÓRDÃO RECORRIDO FUNDADO EM MATÉRIA CONSTITUCIONAL. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA).

1. O inconformismo, que tem como real escopo a pretensão de reformar o decisum, não há como prosperar, porquanto inocorrentes as hipóteses de omissão, contradição, obscuridade ou erro material, sendo inviável a revisão em sede de embargos de declaração, em face dos estreitos limites do art. 535 do CPC.

2. Ademais, o magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido suficientes para embasar a decisão.

3. A pretensão de revisão do julgado, em manifesta pretensão infringente, revela-se inadmissível, em sede de embargos

(...)4. Embargos de declaração rejeitados (EDcl no AgRg no REsp

824.309/RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, DJe 11/05/2009, grifei).

No mérito, melhor sorte não assiste ao agravante.

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o REsp

1.117.121/SP, Min. Eliana Calmon, DJe de 29/10/2009, sob o regime do art. 543-C do

CPC, reafirmou o entendimento, de que, na ocorrência do fato gerador sob a égide da LC

116/2003, à exceção de serviços de construção civil, o ISSQN é devido ao Município do

local da sede do prestador de serviço.

Eis a ementa do julgado:

TRIBUTÁRIO - ISS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - CONSTRUÇÃO CIVIL - PROJETO, ASSESSORAMENTO NA LICITAÇÃO E GERENCIAMENTO DA OBRA CONTRATADA - COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO ONDE SE REALIZOU O SERVIÇO DE CONSTRUÇÃO - CONTRATO ÚNICO SEM DIVISÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS.

1. A competência para cobrança do ISS, sob a égide do DL 406/68 era o do local da prestação do serviço (art. 12), o que foi alterado pela LC 116/2003, quando passou a competência para o local da sede do prestador do serviço (art. 3º).

2. Em se tratando de construção civil, diferentemente, antes ou depois da lei complementar, o imposto é devido no local da construção (art.12, letra "b" do DL 406/68 e art.3º, da LC 116/2003).

3. Mesmo estabeleça o contrato diversas etapas da obra de construção, muitas das quais realizadas fora da obra e em município diverso, onde esteja a sede da prestadora, considera-se a obra como uma universalidade, sem divisão das etapas de execução para efeito de recolhimento do ISS.

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4. Discussão de honorários advocatícios prejudicada em razão da inversão dos ônus da sucumbência.

5. Recurso Especial conhecido e provido. 6. Recurso especial decidido sob o rito do art. 543-C do CPC. Adoção das providências previstas no § 7º do art. 543-C do CPC e nos arts. 5º, II e 6º da Resolução STJ nº 8/2008. (REsp 1117121/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/10/2009, DJe 29/10/2009, grifei).

Conforme dito anteriormente, este Tribunal Superior julgou o RESP

1.117.121/SP no rito do art. 543-C do CPC, quando definiu a sujeição ativa do ISS, em

consonância com a Lei Complementar 116/2003, nos seguintes termos, de acordo com

excerto do voto condutor, de relatoria da e. Ministra Eliana Calmon:

1ª) como regra geral, o imposto é devido no local do estabelecimento prestador, compreendendo-se como tal o local onde a empresa que é o contribuinte desenvolve a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação, contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas;

2ª) na falta de estabelecimento do prestador, no local do domicílio do prestador.

Assim, o imposto somente será devido no domicílio do prestador se no local onde o serviço for prestado não houver estabelecimento do prestador (sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação);

3ª) nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, acima transcritos, mesmo que não haja local do estabelecimento prestador, ou local do domicílio do prestador, o imposto será devido nos locais indicados nas regras de exceção.

Assim sendo, o acórdão recorrido está em consonância com o entendimento

supra , razão pela qual não merece reforma.

Incide, in casu , o princípio estabelecido na Súmula 83/STJ: "Não se conhece

do Recurso Especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo

sentido da decisão recorrida."

Ressalta-se que o referido verbete sumular aplica-se aos recursos interpostos

tanto pela alínea "a" quanto pela alínea "c" do permissivo constitucional. Nesse sentido: REsp

1.186.889/DF, Segunda Turma, Relator Ministro Castro Meira, D.J. de 2.6.2010.

Ademais, o insurgente alega que na cidade de Rio Acima não existe filial ou

qualquer outro estabelecimento formalizado pela ora agravada. Todavia, posicionamento

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oposto foi adotado pelo Tribunal local, que afirmou haver unidade profissional específica para

a prestação de serviço no Município citado, atraindo para este a competência para a cobrança

do ISS em questão, in verbis (fl. 431, e-STJ):

"No presente caso, conforme contrato juntado pela autora às fls. 23/32, verifico que a consignante foi contratada para prestar serviços de supervisão de manutenção de equipamento na sede da contratante pelo período de 12 meses. Prevê ainda o referido contrato, entre outras obrigações, que a contratada deve manter equipe no local do trabalho, durante horário administrativo, por cinco dias da semana, para exercer o serviço contratado.

Ante o exposto, não me restam dúvidas de que foi criada uma unidade profissional específica para a prestação de serviço no Município de Rio Acima/MG o que atrai a competência deste município para cobrança do ISS em questão .

Não há se falar, portanto, em incompatibilidade da norma do município de Rio Acima com o disposto nos arts. 3º e 4º da lei complementar 166/2003".

Sendo assim, conclusão diversa da alcançada pelo julgado exige a interpretação

de cláusulas contratuais e o reexame das provas e dos fatos, o que, a rigor, é obstado na via

especial, conforme a Súmula 5/STJ: "A simples interpretação de cláusula contratual não enseja

recurso especial"; e a Súmula 7/STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja

recurso especial".

Nesse sentido, cito precedentes:

AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. SFH. CONTRATO DE MÚTUO HABITACIONAL. FORMA DE CORREÇÃO DO SALDO DEVEDOR. LEGALIDADE. TABELA PRICE E COEFICIENTE DE EQUIPARAÇÃO SALARIAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 5 E 7 DESTA CORTE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. FORMA SIMPLES. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REDIMENSIONAMENTO. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS.

1. É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no tocante à possibilidade de correção do saldo devedor do contrato de mútuo habitacional antes da amortização da prestação mensal.

2. O entendimento da Terceira e Quarta Turmas desta Corte no sentido de que verificar a ocorrência de anatocismo no Sistema Francês de Amortização, ou seja, na tabela price, é questão que não prescinde da incursão no contrato e nos elementos fáticos da demanda, o que atrai a censura das Súmulas

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05 e 07/STJ.3. Com relação ao Coeficiente de Equiparação Salarial - CES,

este Pretório orienta-se na direção de ser possível sua cobrança, desde que haja previsão contratual. Na hipótese, far-se-ia necessária a interpretação de cláusulas contratuais a fim de verificar sua contratação, providência vedada em sede especial, a teor da Súmula 5/STJ.

4. "No tocante à repetição do indébito, este Tribunal já decidiu pela sua admissão, independentemente da prova de que o pagamento tenha sido realizado por erro; todavia, tão-somente, em sua forma simples. " 5. "Consoante entendimento pacificado nesta Corte, o valor da indenização por dano moral só pode ser alterado na instância especial quando se mostrar ínfimo ou exagerado, o que não ocorre no caso vertente. " 6. Agravo regimental desprovido.

(AgRg no REsp 988.007/RS, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, DJe 04/05/2009, grifei)

SFH. AÇÃO REVISIONAL. COBERTURA PELO FCVS. CDC. APLICAÇÃO AFASTADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. SÚMULAS 283 E 284 DO STF E 7 DO STJ. TABELA PRICE. APLICAÇÃO. VERIFICAÇÃO DE ANATOCISMO. SÚMULAS NºS 5 E 7/STJ. CES. INCIDÊNCIA AO CASO EM TELA OBSTADA PELAS SÚMULAS NºS 5 E 7/STJ. APLICAÇÃO DA TR COMO ÍNDICE DE CORREÇÃO DO SALDO DEVEDOR, EM CONTRATOS COM CLÁUSULA PES. POSSIBILIDADE SOMENTE AO REAJUSTE DAS PARCELAS. HONORÁRIOS. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. SÚMULA Nº 7/STJ.

I - Aplicáveis os verbetes sumulares nºs 283 e 284 do STF, eis que não rebatida especificamente a tese de que aos contratos com cobertura pelo FCVS o CDC não seria aplicável nem a de que necessária a comprovação da má-fé do agente financeiro; e o verbete sumular nº 07 deste STJ, tendo em vista a afirmação da Corte de origem no sentido de que não comprovada a má-fé do agente.

II - A Resolução nº 1.446/88 do BACEN, mais tarde modificada pela Resolução nº 1.278/88, pela qual ficou estabelecido o sistema de prévia atualização e posterior amortização (também conhecido como Sistema Francês de Amortização ou Tabela Price) nos mútuos habitacionais celebrados no âmbito do SFH permanece em vigor.

Precedentes: REsp nº 643.933/PR, Relator Ministro LUIZ FUX, DJ de 06/06/2005 e REsp nº 724.861/SC, Relator Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ de 01/08/2005.

III - A verificação de anatocismo ou não, pelo emprego da Tabela Price, esbarra nos óbices sumulares nºs 5 e 7 desta Corte.

Precedentes: AGREsp nº 587.284/SC, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, DJ de 31/05/2004 e AGA nº 542.435/RS, Rel. Min. ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO, DJ de 14/03/2005.

IV - Possível a aplicação do CES - Coeficiente de Equiparação Salarial, nos contratos anteriores à Lei nº 8.692/93 desde que neles houvesse tal previsão; mas no caso em tela, tal exame encontra óbice nos verbetes sumulares nºs 5 e 7 deste Tribunal Superior, tendo em vista que o acórdão recorrido não sinalizou acerca da existência ou não dessa

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estipulação no contrato . Precedentes: REsp 974830/PR, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, DJ de 07.05.2008 e REsp 703907/SP, Rel. Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, DJ de 27.11.2006.

V - No que se refere à aplicação da TR como índice de correção do saldo devedor, em contratos com cláusula PES, esta Corte Superior já sufragou o entendimento de que o referido Plano é aplicável somente ao reajuste das parcelas, devendo, para com o saldo devedor, ser aplicado o índice pactuado no contrato. No caso, o contrato previa a utilização dos mesmos índices aplicados à poupança para a atualização do saldo devedor, razão pela qual inexiste óbice à incidência da TR. Precedentes: AgRg nos EREsp nº 772.260/SC, Relator Ministro FRANCISCO FALCÃO, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/02/2007; AgRg no REsp nº 820.397/DF, Relator Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, DJ de 08.05.2006 e REsp nº 710.183/PR, Relator p/ Acórdão Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ de 02.05.2006.

VI - No tocante à fixação de honorários, quando a Corte ordinária assevera que houve sucumbência mínima, e não recíproca, a modificação de tal entendimento não é cognoscível no recurso especial, consoante o enunciado sumular nº 7 do STJ. Com efeito, para aquilatar a medida da sucumbência cabível à ora recorrida, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, incabível nesta sede especial. Precedentes: AGREsp nº 488.149/RS, Relator Ministro FERNANDO GONÇALVES, DJ de 16/06/2003, p. 351; AGA nº 234.940/GO, Relator Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ de 05/06/2000, p. 171; AG nº 314.433/MG, Relator Ministro MILTON LUIZ PEREIRA, DJ de 13/09/2000; AgRg no REsp nº 770.766/SP, Relator Ministro CASTRO MEIRA, DJ de 12/12/2005; REsp nº 719.740/PR, Relator Ministro GILSON DIPP, DJ de 24/10/2005 e AgRg no REsp nº 750.653/RS, Relator Ministro FERNANDO GONÇALVES, DJ de 26/09/2005.

VII - Agravo regimental improvido.(AgRg no REsp 1018053/SC, Rel. Ministro FRANCISCO

FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, DJe 27/08/2008, grifei)

Ausente a comprovação da necessidade de retificação a ser promovida na

decisão agravada, proferida com fundamentos suficientes e em consonância com entendimento

pacífico deste Tribunal, não há prover o Agravo Regimental que contra ela se insurge.

Por tudo isso, nego provimento ao Agravo Regimental.

É como voto.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTOSEGUNDA TURMA

AgRg no

Número Registro: 2013/0350607-6 AREsp 413.578 / MG

Números Origem: 10024094973773001 10024094973773002 10024094973773003 10024094973773004 10024094973773005 10024094973773006 10024094973773007 49737736120098130024

PAUTA: 10/12/2013 JULGADO: 10/12/2013

Relator

Exmo. Sr. Ministro HERMAN BENJAMIN

Presidente da SessãoExmo. Sr. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES

Subprocuradora-Geral da RepúblicaExma. Sra. Dra. MARIA SÍLVIA DE MEIRA LUEDEMANN

SecretáriaBela. VALÉRIA ALVIM DUSI

AUTUAÇÃO

AGRAVANTE : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROCURADOR : JÚNIA FRANCO BRENER E OUTRO(S)AGRAVADO : SANDVIK MINING AND CONSTRUCTION DO BRASIL S/AADVOGADOS : PAULO SOARES RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)

IARA UMEZAKI DE QUEIROZ

ASSUNTO: DIREITO TRIBUTÁRIO - Impostos - ISS / Imposto sobre Serviços

AGRAVO REGIMENTAL

AGRAVANTE : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROCURADOR : JÚNIA FRANCO BRENER E OUTRO(S)AGRAVADO : SANDVIK MINING AND CONSTRUCTION DO BRASIL S/AADVOGADOS : PAULO SOARES RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)

IARA UMEZAKI DE QUEIROZ

CERTIDÃO

Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:

"A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)."

Os Srs. Ministros Og Fernandes, Mauro Campbell Marques (Presidente), Eliana Calmon e Humberto Martins votaram com o Sr. Ministro Relator.

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.117.121 - SP (2009/0090826-0)

RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMONRECORRENTE : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE PROCURADOR : CARLOS AUGUSTO NOGUEIRA DE ALMEIDA E OUTRO(S)RECORRIDO : COMPANHIA PAULISTA DE OBRAS E SERVIÇOS - CPOS ADVOGADO : MARCELO RUBENS MANDACARU GUERRA

EMENTATRIBUTÁRIO - ISS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - CONSTRUÇÃO CIVIL

- PROJETO, ASSESSORAMENTO NA LICITAÇÃO E GERENCIAMENTO DA OBRA CONTRATADA - COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO ONDE SE REALIZOU O SERVIÇO DE CONSTRUÇÃO - CONTRATO ÚNICO SEM DIVISÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS.

1. A competência para cobrança do ISS, sob a égide do DL 406/68 era o do local da prestação do serviço (art. 12), o que foi alterado pela LC 116/2003, quando passou a competência para o local da sede do prestador do serviço (art. 3º).

2. Em se tratando de construção civil, diferentemente, antes ou depois da lei complementar, o imposto é devido no local da construção (art.12, letra "b" do DL 406/68 e art.3º, da LC 116/2003).

3. Mesmo estabeleça o contrato diversas etapas da obra de construção, muitas das quais realizadas fora da obra e em município diverso, onde esteja a sede da prestadora, considera-se a obra como uma universalidade, sem divisão das etapas de execução para efeito de recolhimento do ISS.

4. Discussão de honorários advocatícios prejudicada em razão da inversão dos ônus da sucumbência.

5. Recurso Especial conhecido e provido.6. Recurso especial decidido sob o rito do art. 543-C do CPC. Adoção das

providências previstas no § 7º do art. 543-C do CPC e nos arts. 5º, II e 6º da Resolução STJ nº 8/2008.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça "A Seção, por unanimidade, conheceu do recurso especial e deu-lhe provimento, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora." Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Hamilton Carvalhido votaram com a Sra. Ministra Relatora.

Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Luiz Fux. Licenciados os Srs. Ministros Teori Albino Zavascki e Denise Arruda. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Castro Meira.

Brasília-DF, 14 de outubro de 2009(Data do Julgamento)

MINISTRA ELIANA CALMON Relatora

Documento: 6553740 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 29/10/2009 Página 1 de 1

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AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 136.263 - SP (2012/0003375-4)

RELATOR : MINISTRO FRANCISCO FALCÃOAGRAVANTE : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS ADVOGADO : FÁBIO ROSAS E OUTRO(S)AGRAVADO : MUNICÍPIO DE CUBATÃO PROCURADOR : JÚLIO OGASAWARA E OUTRO(S)

EMENTA

ISS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DECRETO LEI N° 406/68. COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO ONDE SE REALIZOU A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. RESP N° 1.117.121/SP. ARTIGO 543-C DO CPC. VIOLAÇÃO. ARTIGO 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. VÍCIOS DA CDA. SÚMULAS N° 7/STJ E N° 211/STJ. VIOLAÇÃO DE LEI MUNICIPAL. SÚMULA N° 280/STF.

I - Não há violação ao artigo 535 do CPC quando não se vislumbra omissão, contradição ou obscuridade no acórdão recorrido capaz de tornar nula a decisão impugnada no especial.

II - A alegação de alteração do fundamento da execução, quando não evidenciada no acórdão recorrido, demanda o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é inviável em sede de recurso especial, ante ao óbice da Súmula n° 7/STJ.

III - Inviável a análise de eventuais vícios da CDA, quando a Corte de origem não se pronuncia acerca do assunto. Súmula n° 211/STJ.

IV - Não se conhece de recurso especial quanto à alegação de violação a Código Tributário Municipal. Incidência da Súmula n° 280/STF: Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário .

V - No julgamento do Recurso Especial n° 1.117.121/SP, Rel. Min. ELIANA CALMON, DJe de 29/10/2009, sob o rito do art. 543-C do CPC, considerou-se que A competência para cobrança do ISS, sob a égide do DL 406/68 era o do local da prestação do serviço (art. 12), o que foi alterado pela LC 116/2003, quando passou a competência para o local da sede do prestador do serviço (art. 3º).

VI - In casu , como a prestação dos serviços se deu sob a égide do DL 406/68, correto o acórdão recorrido no ponto em que considera competente o Município onde ocorreu o fato gerador.

VII - Agravo regimental improvido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Teori Albino Zavascki, Arnaldo Esteves Lima (Presidente), Napoleão Nunes Maia Filho e Benedito Gonçalves votaram com o Sr. Ministro Relator.

Brasília (DF), 14 de agosto de 2012(Data do Julgamento)

MINISTRO FRANCISCO FALCÃO, Relator

Documento: 21977200 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 24/08/2012 Página 1 de 1

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AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 413.578 - MG (2013/0350607-6)

RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMINAGRAVANTE : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE PROCURADOR : JÚNIA FRANCO BRENER E OUTRO(S)AGRAVADO : SANDVIK MINING AND CONSTRUCTION DO BRASIL S/A ADVOGADOS : IARA UMEZAKI DE QUEIROZ PAULO SOARES RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. ISSQN. MUNICÍPIO COMPETENTE. LOCAL DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR DE SERVIÇOS. UNIDADE PROFISSIONAL ESPECÍFICA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO DEMONSTRADA. REVISÃO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 5 E 7/STJ. 1. Hipótese em que o Tribunal a quo consignou que foi criada uma unidade profissional específica para a prestação de serviço no Município Rio Acima-MG, o que atraiu a competência deste para a cobrança do ISSQN.2. Não se configura a ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil, uma vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal como lhe foi apresentada. Ademais, não é o órgão julgador obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução. 3. A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Recurso Especial 1.117.121/SP (Rel. Min. Eliana Calmon, DJe de 29/10/2009), processado nos moldes do art. 543-C do CPC, firmou o entendimento de que, a partir da LC/2003, "como regra geral, o imposto é devido no local do estabelecimento prestador, compreendendo-se como tal o local onde a empresa que é o contribuinte desenvolve a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação, contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas".4. Conclusão diversa da alcançada pelo julgado exige interpretação de cláusulas contratuais e reexame das provas e dos fatos, o que, a rigor, é obstado na via especial, conforme Súmulas 5 e 7/STJ.5. Agravo Regimental não provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Og Fernandes, Mauro Campbell Marques (Presidente), Eliana Calmon e Humberto Martins votaram com o Sr. Ministro Relator.

Documento: 32778368 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 06/03/2014 Página 1 de 2

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Brasília, 10 de dezembro de 2013(data do julgamento).

MINISTRO HERMAN BENJAMIN Relator

Documento: 32778368 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 06/03/2014 Página 2 de 2

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AgRg nos EDcl no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 332.593 - MS (2013/0120704-9)

RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMAAGRAVANTE : LAMPER LOCAÇÃO E SERVIÇOS DE DIGITALIZAÇÃO LTDA ADVOGADOS : JÚLIO CÉSAR MARQUES

NERY RAMÓN INSFRAN JÚNIOR E OUTRO(S)AGRAVADO : MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE PROCURADOR : ADRIANNE CRISTINA COELHO LOBO E OUTRO(S)

EMENTA

TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ISS. LOCAL DO SERVIÇO. ESTABELECIMENTO PRESTADOR. AGRAVO NÃO PROVIDO.1. A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça reafirmou o entendimento segundo o qual, na vigência da LC 116/2003, o ISS é devido ao Município em que estabelecido o prestador do serviço.2. Agravo regimental não provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Napoleão Nunes Maia Filho (Presidente), Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina e Ari Pargendler votaram com o Sr. Ministro Relator.

Brasília (DF), 22 de maio de 2014(Data do Julgamento)

MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA Relator

Documento: 35622114 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 28/05/2014 Página 1 de 1

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.211.219 - SP (2010/0162703-6)

RELATOR : MINISTRO OG FERNANDESRECORRENTE : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO PROCURADOR : RICARDO LUIZ HIDEKI NISHIZAKI E OUTRO(S)RECORRIDO : MUNICÍPIO DE OSWALDO CRUZ PROCURADOR : CAMILA BARROS DE AZEVEDO GATO E OUTRO(S)RECORRIDO : COMPANHIA PAULISTA DE OBRAS E SERVIÇOS CPOS ADVOGADO : JOÃO CARLOS VARGAS WIGGERT E OUTRO(S)

EMENTA

TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ISSQN. ENGENHARIA CONSULTIVA. SERVIÇO QUE NÃO SE CONFUNDE COM O DE CONSTRUÇÃO CIVIL. ART. 11, PARÁGRAFO ÚNICO, DO DECRETO-LEI N. 406/68. MUNICÍPIO COMPETENTE DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR. CONTROVÉRSIA DECIDIDA PELA PRIMEIRA SEÇÃO NO RESP 1.060.210/SC, SUBMETIDO AO REGIME DO ART. 543-C DO CPC.1. A Primeira Seção, no julgamento do REsp 1.060.210/SC, submetido à sistemática do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ n. 08/2008, firmou a orientação no sentido de que: "(b) o sujeito ativo da relação tributária, na vigência do DL 406/68, é o Município da sede do estabelecimento prestador (art. 12); (c) a partir da LC 116/03, é aquele onde o serviço é efetivamente prestado, onde a relação é perfectibilizada, assim entendido o local onde se comprove haver unidade econômica ou profissional da instituição financeira com poderes decisórios suficientes à concessão e aprovação do financiamento - núcleo da operação de leasing financeiro e fato gerador do tributo".2. Ao contrário do que se possa imaginar, as premissas estabelecidas nesse precedente aplicam-se a todos os casos que envolvam conflito de competência sobre a incidência do ISS em razão de o estabelecimento prestador se localizar em municipalidade diversa daquela em que realizado o serviço objeto de tributação.3. No caso dos autos, a controvérsia se refere a fatos geradores do ISSQN ocorridos na vigência do Decreto-Lei n. 406/68, restando incontroverso que a sociedade recorrida possuía, à época dos fatos, estabelecimento prestador no Município de São Paulo.4. O serviço de engenharia consultiva desenvolve-se antes ou até mesmo em concomitância com o serviço de "construção civil", mas com esse não se confunde, conforme se depreende do art. 11, parágrafo único, do Decreto-Lei n. 406/68. Inaplicabilidade, portanto, da exceção à regra de competência prevista na alínea "b" do art. 12 desse normativo.5. Dessa forma, aplicando-se a recente orientação jurisprudencial deste Tribunal Superior firmada nos autos do REsp 1.060.210/SC, tem-se que subsiste relação jurídico-tributária apta a legitimar a instituição e cobrança do ISSQN pelo Município de São Paulo em relação aos fatos geradores

Documento: 34883240 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 20/05/2014 Página 1 de 2

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ocorridos sob a vigência do Decreto-Lei n. 406/68, uma vez que, para esse período, o município competente corresponde àquele onde situado o estabelecimento prestador.6. Recurso especial a que se dá provimento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro-Relator. Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques (Presidente), Assusete Magalhães, Humberto Martins e Herman Benjamin votaram com o Sr. Ministro Relator.

Brasília, 24 de abril de 2014(Data do Julgamento).

Ministro Mauro Campbell Marques Presidente

Ministro Og Fernandes Relator

Documento: 34883240 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 20/05/2014 Página 2 de 2

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Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 15.153 - RS (2011/0061428-3)

RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMAAGRAVANTE : MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA ADVOGADO : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(S)AGRAVADO : RURAL LEASING S/A - ARRENDAMENTO MERCANTIL ADVOGADO : JAQUELINE OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(S)

EMENTA

TRIBUTÁRIO. ISS. LEASING. OPERAÇÃO OCORRIDA ANTES DA VIGÊNCIA DA LC 116/03. COMPETÊNCIA PARA COBRANÇA DO TRIBUTO. MUNICÍPIO DA SEDE DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR. RESP 1.060.210/SC, PROCESSADO E JULGADO SOB O RITO DO ART. 543-C DO CPC. AGRAVO NÃO PROVIDO.1. "O sujeito ativo da relação tributária, na vigência do DL 406/68, é o Município da sede do estabelecimento prestador (art. 12); c) a partir da LC 116/03, é aquele onde o serviço é efetivamente prestado, onde a relação é perfectibilizada, assim entendido o local onde se comprove haver unidade econômica ou profissional da instituição financeira com poderes decisórios suficientes à concessão e aprovação do financiamento - núcleo da operação de leasing financeiro e fato gerador do tributo" (REsp 1.060.210/SC, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Primeira Seção, DJe 5/3/13).2. Agravo regimental não provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Napoleão Nunes Maia Filho (Presidente), Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina e Ari Pargendler votaram com o Sr. Ministro Relator.

Brasília (DF), 08 de abril de 2014(Data do Julgamento)

MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA Relator

Documento: 34883349 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 25/04/2014 Página 1 de 1

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AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 299.489 - MS (2013/0043593-8)

RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMINAGRAVANTE : A Z INFORMÁTICA LTDA ADVOGADOS : CLÉLIO CHIESA PLÍNIO ANTÔNIO ARANHA JUNIOR E OUTRO(S)AGRAVADO : MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE PROCURADOR : ADRIANNE CRISTINA COELHO LOBO E OUTRO(S)

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. ISS. SERVIÇOS DE INFORMÁTICA PRESTADOS NA VIGÊNCIA DA LC 116/2003, POR EMPRESA QUE NÃO POSSUI UNIDADE AUTÔNOMA (FILIAL, AGÊNCIA, SUCURSAL) FORA DO MUNICÍPIO EM QUE ESTABELECIDA A SUA SEDE. SUJEITO ATIVO. 1. O STJ definiu o sujeito ativo do ISS incidente sobre serviço prestado na vigência da LC 116/2003 nos seguintes termos: a) "como regra geral, o imposto é devido no local do estabelecimento prestador, compreendendo-se como tal o local onde a empresa que é o contribuinte desenvolve a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação, contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas; b) na falta de estabelecimento do prestador, no local do domicílio do prestador. Assim, o imposto somente será devido no domicílio do prestador se no local onde o serviço for prestado não houver estabelecimento do prestador (sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação); c) nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, acima transcritos, mesmo que não haja local do estabelecimento prestador, ou local do domicílio do prestador, o imposto será devido nos locais indicados nas regras de exceção".2. Orientação adotada no julgamento do RESP 1.117.121/SP, no regime do art. 543-C do CPC.3. No caso dos autos, a empresa não possui unidade autônoma (filial, agência, sucursal, etc.) fora do Município de Campo Grande, onde instalada sua sede, razão pela qual a própria agravante esclarece que os serviços foram prestados mediante deslocamento de recursos humanos e materiais do seu estabelecimento para as outras praças. Essa informação é corroborada pelas notas fiscais de prestação de serviços, onde consta que o prestador é o estabelecimento sediado no Município de Campo Grande (se houvesse unidade autônoma, a nota fiscal de prestação de serviços indicaria a respectiva inscrição no CNPJ e o endereço da filial ou sucursal). 4. Dessa forma, inexistindo estabelecimento/unidade autônoma nas diversas municipalidades em que os serviços de informática são prestados (mediante deslocamento de recursos humanos e materiais), o ISS é devido ao Município de Campo Grande.5. Agravo Regimental não provido.

Documento: 29809298 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 18/06/2014 Página 1 de 2

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Superior Tribunal de Justiça

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça: "Prosseguindo-se no julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Humberto Martins, acompanhando o Sr. Ministro Herman Benjamin, a Turma, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro-Relator. Vencida a Sra. Ministra Eliana Calmon." Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques (Presidente) e Humberto Martins (voto-vista) votaram com o Sr. Ministro Relator.

Não participou do julgamento o Sr. Ministro Og Fernandes, nos termos do art. 162, § 2º, do RISTJ.

Brasília, 08 de abril de 2014(data do julgamento).

MINISTRO HERMAN BENJAMIN Relator

Documento: 29809298 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 18/06/2014 Página 2 de 2

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Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 396.408 - ES (2013/0311720-5)

RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVESAGRAVANTE : SOENERGY - SISTEMAS INTERNACIONAIS DE

ENERGIA S/A ADVOGADOS : CLARISSA DAMIANI DE ALMEIDA

NANCI GAMA E OUTRO(S)AGRAVADO : MUNICÍPIO DE VITÓRIA PROCURADOR : LEONARDO ZEHURI TOVAR E OUTRO(S)

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ISS. DL 406/68. COMPETÊNCIA. MUNICÍPIO DA SEDE DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO 1.060.210/SC.1. "O sujeito ativo da relação tributária, na vigência do DL 406/68, é o Município da sede do estabelecimento prestador (art. 12)" (Recurso Especial Repetitivo 1.060.210/SC, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 05/03/2013).2. Agravo regimental não provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da PRIMEIRA Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Sérgio Kukina, Ari Pargendler, Arnaldo Esteves Lima e Napoleão Nunes Maia Filho (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.

Brasília (DF), 22 de maio de 2014(Data do Julgamento)

MINISTRO BENEDITO GONÇALVES Relator

Documento: 35662145 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 04/06/2014 Página 1 de 1