prefeitura municipal de macaé - relatÓrio finalo prefeito destacou que o município de macaé...
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RELATÓRIO FINAL
IV CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE DE
MACAÉ
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COMISSÃO PREPARATÓRIA
COORDENAÇÃO GERAL
Darana Carvalho de Azevedo
SEGMENTO DO GOVERNO
TITULAR:
Adriana Ferreira de Assis Marcondes
Alda Rodrigues Corral
Angélica Oliveira
Francisco Afonso Mazzei
Haroldo Pereira da Silva Porto Júnior
Katia Regina Cordeiro Rosa Neri Brandão
Marcos Muffareg
Maria Inês Paes Ferreira
Patricia Barbosa Erthal Stein
Paula de Azevedo Guedes
Roberto Alves de Lima
SUPLENTE:
André Luiz Quadros Machado
Antonio Claudio Marques
Carla Michele Alves Rezende Félix
Eurosina Castilho de Abreu
Fernando Marcelo Manhães Tavares
Ingrid Santos Stigger
Luiz Gomes Ferreira Junior
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Marcelo José Borsato
Márcia de Souza Santana
Renato Tavares de Schueler
Ricardo Rangel Murteira
Victor Andrade Martins
SEGMENTO DO LEGISLATIVO
TITULAR:
Julio Cesar de Barros
Marcel Silvano
SUPLENTE:
Maxwell Vaz
Renata Thomaz
SEGMENTO MOVIMENTO POPULAR
TITULAR:
Alzenira de Lima Marins
Dirant Ferraz
Edson Zacarias Guedes
Flávia Januzzi Grell
Lauro Martins
Luiz Cláudio Gombat Paes
Marcelo dos Santos Peixoto
Nilson Mozer
Sonia Maria de Oliveira
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SEGMENTO DOS TRABALHADORES
TITULAR:
Magno Rocha
Rose Mary Gomes
Valdick Souza de Oliveira
SUPLENTE:
Marcelo Abraão de Mattos
Sebastião Piraí
SEGMENTO DOS EMPRESÁRIOS
TITULAR:
Evandro Capistrano Cunha
Glauco Lopes Nader
Luis Vieira
SUPLENTE:
Vitor Paulo Peixoto da Silva
SEGMENTO ENTIDADES PROFISSIONAIS
TITULAR:
José Henrique B. Ressiguier
Marcelo Junger
Octavio José da Silva Jr.
SEGMENTO ONG
André Luiz Barbosa da Silva
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Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 6
1. EVENTOS PREPARATÓRIOS PARA A CONFERÊNCIA .......................................... 7
2. RELATÓRIO DA IV CONFERÊNCIA DA CIDADE DE MACAÉ .............................. 8
3. AVALIAÇÃO DA CONFERÊNCIA ........................................................................... 15
ANEXOS ........................................................................................................................... 18
ANEXO I – PROPOSTA TEXTO BASE NACIONAL ............................................................ 18
ANEXO 11 – PROPOSTAS DOS GRUPOS - PRIORIDADES DO MINISTÉRIO DAS
CIDADES PARA A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO ................................. 24
ANEXO III – PROPOSTAS, APROVADAS EM PLENÁRIA FINAL, DAS PRIORIDADES DO
MINISTÉRIO DAS CIDADES PARA A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO ... 27
ANEXO IV - PRIORIDADES MUNICIPAIS ........................................................................ 29
ANEXO V – PROPOSTAS DA ONG..... ............................................................................... 34
ANEXO VI – MOÇÃO ......................................................................................................... 36
ANEXO VII – ENTIDADES ELEITAS PARA O CONSELHO DAS CIDADES ...................... 38
ANEXO VIII – DELEGADOS ELEITOS À ETAPA ESTADUAL ........................................... 40
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APRESENTAÇÃO
O presente instrumento visa relatar as atividades desenvolvidas na IV
Conferência Municipal da Cidade de Macaé, compreendida pelo período de 24 a 26 de
maio de 2013. Aborda-se, não apenas os fatos, mas os eventos preparativos, os relatos,
os aspectos positivos e negativos, a avaliação dos participantes, entre outros,
objetivando auxiliar a gestão e discutindo de forma participativa as propostas para o
desenvolvimento urbano, planejamento territorial, habitação, saneamento, ambiente e
mobilidade urbana.
Com efeito, num primeiro momento, há uma apresentação das atividades e
eventos realizados durante os meses anteriores a referida Conferência como o objetivo
de prepará-la, mobilizar e empoderar a sociedade para uma participação de fato
representativa e efetiva.
Posteriormente, relatam-se os principais acontecimentos e resultados da IV
Conferência Municipal da Cidade de Macaé, apontado os avanços e desafios para a
construção de uma cidade sustentável.
Finaliza-se com uma análise das avaliações realizadas pelos participantes da
mencionada Conferência.
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1. EVENTOS PREPARATÓRIOS PARA A CONFERÊNCIA
Seguindo as orientações contidas na Resolução Normativa nº 14 de 06 de junho
de 2012 do Ministério das Cidades, primeiramente foi instituído uma Comissão
Preparatória para a IV Conferência Municipal da Cidade de Macaé.
Esta Comissão realizou 09 (Nove) reuniões, onde foram decidas questões
referentes aos temas dos painéis; os palestrantes a serem convidados; às pessoas que
deveriam ser convidadas para coordenar os Grupos de Debates; à aprovação do
Regimento Interno e da minuta do Regulamento; às estratégias de Mobilização e
empoderamento da sociedade civil para participação na Conferência.
Concernente à Mobilização da sociedade civil, optou-se pela realização de
reuniões comunitárias em todos os setores administrativos, incluindo Serra de Macaé e,
separadamente, em razão da distância territorial, no Distrito do Sana. Assim, ao todo
foram realizadas 08 (oito) reuniões, entre os dias 08 a 16 de maio e no dia 22 de maio.
Em oportunidade, foram apresentados à população os temas referentes à Conferência da
Cidade e o impacto destes no dia-a-dia da cidade e, conseqüentemente, na vida dos
cidadãos.
A fim de preparar a população para as discussões da Conferência, ocorreu,
também, nos dias 02 (dois), 07 (sete) e 21 (vinte um) de maio, oficinas sobre
saneamento, mobilidade urbana e habitação no município, proferidas respectivamente
pelo Sr. Luiz Gomes Jr; pelo Subsecretário de Transporte José Mauro de Farias e pela
Sra. Alessandra Aguiar, secretária interina de Habitação. O referido evento possibilitou
o enriquecimento dos debates, visto que apresentou com transparência a situação do
município no que se refere às questões supracitadas, permitindo, assim, à população,
maior clareza de seus problemas.
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2. RELATÓRIO DA IV CONFERÊNCIA DA CIDADE DE MACAÉ
A IV Conferência Municipal da Cidade de Macaé é uma etapa da V Conferência
Nacional das Cidades, que rege sobre o tema: “Quem muda a Cidade somos nós:
Reforma Urbana já!”.
Os participantes da IV Conferência Municipal da Cidade foram distribuídos
pelas categorias de participantes com direito a voz e delegados com direito a voz e voto.
Contou com a presença de 201 participantes, sendo que destes, 66 eram delegados. A
participação por seguimento apresentou a seguinte representatividade: 96 (noventa e
seis) pessoas do Poder Executivo Municipal; 4 (quatro) representantes do Poder
Legislativo Municipal, 23 (vinte e três) representantes dos Movimentos Sociais e
Populares, 2 (duas) pessoas das Entidades de Trabalhadores; 2 (duas) das Entidades
Empresariais, 28 (vinte e oito) das Entidades Profissionais, Acadêmicas e de Pesquisa e
7 (sete) representantes das Organizações não Governamentais .
O início da Conferência deu-se às 20 horas do dia 24 de maio. A noite foi de
agradecimentos à população e autoridades presentes e, também, de esclarecimentos. A
mesa de abertura contou com as significativas participações do Sr. José Walmir –
Coordenador Geral da Câmara Permanente de Gestão e Presidente da referida
Conferência, com o Sr. Alexandre de Azevedo - Presidente da Funemac, com
ilustríssimo Sr.Marcel Silvano – Vereador da cidade de Macaé, com a Sra Marcele
Sardinha de Almeida – Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal e do
Exmo Sr. Prefeito do Município de Macaé, o Sr. Aluízio dos Santos Junior.
O Sr. José Walmir, iniciou sua fala informando que a IV Conferência da Cidade
de Macaé tem como alvo a consolidação Política Nacional do Desenvolvimento Urbano
Justo e Sustentável para a nossa cidade. Lembra, ainda, que as Conferências são uma
conquista da sociedade civil, garantida pela Constituição Federal de 1988, que visa
assegurar a participação e o controle da sociedade nas áreas de interesse comum.
Segundo o Sr. José Walmir, o objetivo desta Conferência é que ela seja impulsionadora
dos projetos de governo para melhorar a qualidade de vida do cidadão, tornando a nossa
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cidade como diz o nosso Prefeito “Um lugar bom de morar” e referencial em qualidade
de vida sem perder de vista o desenvolvimento econômico necessário para reabilitação e
suporte de bem estar social. “Discutiremos de forma participativa as propostas para o
desenvolvimento urbano, planejamento territorial, habitação, saneamento ambiental e
mobilidade urbana”, afirmou o Coordenador geral da Câmara Permanente de Gestão.
No ensejo, agradeceu ainda as Secretarias e órgãos públicos participantes.
A Sra. Marcele Sardinha de Almeida aproveitou o momento para ressaltar a
importância da participação da Caixa Econômica Federal (CEF) na efetivação dos
projetos e programas do governo lembrando que os assuntos discutidos no evento, como
mobilidade, saneamento e infraestrutura, por exemplo, tem esta instituição como
principal parceiro do Governo Federal e Estadual e acima de tudo das Prefeituras.
Lembrou ainda que “Uma das principais linhas que temos no país de interesse social é o
Programa Minha Casa Minha Vida, que coloca a CEF mais perto dos gestores
municipais, estaduais e federais, fazendo com que estes projetos se concretizem e
realizem, beneficiando assim a população”. Destacou ainda a importância de uma
sociedade civil organizada que discute e opina, e faz propostas, pois, segundo ela, a
mudança só se efetiva com essa participação.
O Sr. Alexandre Azevedo cumprimentando a todos, orientou que se deve refletir
em Macaé medindo o que foi executado e o que foi planejado.
Ilustríssimo vereador Sr. Marcel Silvano falou sobre a bandeira histórica do PT
que consiste em “Reforma Agrária já”, relatando a dificuldade de avanço neste tema,
apesar das conquistas que tem vivenciado no campo social, político e democrático
(como esses espaços das Conferências e especialmente da Conferência da Cidade).
Segundo ele discutir e debater a pauta da “Reforma Urbana Já” nos traz uma reflexão e
uma tarefa de que nós não podemos mais viver com incoerências: “se a bandeira agora é
repensar a cidade para que seja uma cidade que contemple a qualidade de vida para
todos e acreditar que nós em Macaé temos oportunidades grandiosas de corrigir
injustiças de tanto tempo, injustiças em acesso a moradia, transporte de qualidade,
mobilidade, esgoto e água tratada, ambiente e acesso aos nossos espaços públicos
simbólicos (praças)”. Segundo ele, o grande desafio desta Conferência é discutir com
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profundidade os temas que possibilitem a melhoria da qualidade de vida, com acesso a
um ambiente saudável e democrático.
O exmo Sr. Prefeito Dr. Aluízio falou sobre a pressa que a cidade tem de diálogo
e de discussão. Lembrou ainda que durante séculos as discussões eram realizadas nas
praças e embora muito tempo tenha se passado, a população continua no desejo, ainda,
de discutir o seu dia a dia, seu presente e seu futuro, a melhoria da cidade onde mora e
onde se quer construir. Lembrou que “cidade é para todos do extremo norte ao extremo
sul, do oeste ao leste, da Nova Esperança à Imboassica, do Parque de Tubos à Cabiúnas,
da Serra ao Mar”. Segundo o Dr. Aluízio, uma cidade deve buscar sustentabilidade,
explicando que, uma cidade sustentável é aquela que transforma recurso em qualidade
de vida e que busca acima de tudo a justiça social. Lembra que as cidades são perenes:
“somos moradores por curto prazo, outros cidadãos virão ocupar este espaço e essa
talvez seja a nossa grande responsabilidade - discutir o presente de forma clara e
transparente, respeitando todas as divergências, diferença e interesses, mas que seja uma
discussão muito plena, aberta, sem individualidade, pensando no contexto maior que é a
qualidade de vida de toda sociedade”.
O prefeito destacou que o município de Macaé está caminhando para uma
sociedade madura que discute de forma clara e transparente aquilo que ela quer ser.
Embora existam dificuldades, o diálogo é o primeiro passo para uma construção e que
sem o diálogo e sem discussão nada será construído. Segundo Dr. Aluízio, o tempo
agora é de se organizar e o governo não abrirá mão deste tempo, diz ainda, que a maior
pressa do governo é gerar qualidade de vida para o cidadão macaense, com igualdade de
direitos, seja ferroviário, pescador, industriário, homem do comércio, cidadão comum
ou morador em situação de rua. “Macaé é a cidade para todos e é assim que tem que se
comportar”.
Dr. Aluízio desejou que a IV Conferência da Cidade debatesse toda diversidade,
toda complexidade humana. Desejou ainda, que o município cresça a cada dia e que seja
possível oferecer ao longo do mandato, uma cidade melhor e que ao término do evento,
se obtenha um conceito mais amplo da cidade - boa para todos.
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Após a fala do Prefeito e tendo sido desfeita a composição da mesa, o
regulamento da IV Conferência da Cidade foi lido, a plenária solicitou algumas
modificações. Sem mais, deu-se por encerrada a solenidade de abertura da IV
Conferência da Cidade de Macaé tendo os trabalhos sido reiniciados no dia seguinte.
O segundo dia de evento iniciou com a leitura das alterações realizadas no
regulamento e algumas adequações no Regimento Interno. Aprovado o Regulamento
deu-se por início a mesa de abertura com a apresentação dos painéis.
O primeiro painel elucidado teve como tema “Sistema Nacional de
Desenvolvimento Urbano e a integração das Políticas Urbanas” que foi exposto pela
Sra. Bartíria Lima da Costa, Presidente da Conam. Em sua palestra, a Sra. Bartíria,
objetivou discutir o Sistema Nacional da Política Urbana e a necessidade dos
municípios estarem inseridos neste Sistema, pois segundo a palestrante “o Governo
Federal é uma grande caixinha, o Governo Estadual é uma grande caixinha e o
município outra caixinha, ninguém se articula nas Políticas Públicas. Cada Secretaria
discute a sua política e elas não dialogam com outras Secretarias, não trabalham com
políticas integradas”.
A Sra. Bartíria enfatizou a necessidade de se ter dentro dos instrumentos um
Fundo para ter recurso para as políticas, entretanto, o que está se propondo é o Fundo
Nacional único. “Os Municípios precisam estar atentos para que esse Sistema seja
aprovado, para que possamos integrar as políticas e para que se tenha uma cidade digna
e com uma boa infraestrutura”.
No segundo painel, o foco foi o “Plano de Desenvolvimento Sustentável do
Norte e Noroeste do Rio de Janeiro” que foi exposto por Rodrigo Vilani, Professor e
Pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF). Segundo o professor, o
desenvolvimento regional sustentável no Norte e Noroeste demandam um planejamento
integrado participativo e cooperativo, para promover justiça social, territorial e
ambiental. Necessário se faz, segundo ele, superar as desigualdades sociais, urbanas e
regionais e assegurar existência digna para as presentes e futuras gerações.
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O terceiro painel, apresentado por Roger Rangel Coutinho, professor e
pesquisador do Instituto Federal Fluminense (IFF), abordou o tema “Desenvolvimento
Local e impacto dos grandes empreendimentos no Norte Fluminense”. O Sr. Roger
falou dos impactos dos grandes empreendimentos na região, principalmente devido à
baixa infraestrutura e à baixa escolaridade da população, fato que tornará necessário
grande importação de mão de obra, e conseqüentemente um elevado crescimento da
população e um processo de urbanização espontâneo e desordenado. Ele afirmou que
para se evitar a insustentabilidade da região norte fluminense são necessárias ações, tais
como: a criação de programas de fomento a produção local de alimentos; a
implementação de um sistema de gestão de resíduos urbanos; melhorias do sistema de
transporte público; implantação de um programa de educação ambiental, que vise
promover o uso mais racional de recursos energéticos; a implantação de sistema de
coleta e tratamento de resíduos sanitários; a implantação de um amplo programa
habitacional, capaz de impedir, ou ao menos reduzir a formação de loteamentos
irregulares, que ocupam principalmente áreas de risco e APPs.
A “Função Social da Propriedade Urbana” também foi tema exposto e contou
com a presença e participação do Sr. Wilson Madeira Filho, Professor e Pesquisador da
UFF. Em sua explanação apontou que a questão ambiental tem migrado bastante para
os aspectos urbanos, na medida em que os centros urbanos vêm crescendo, fica evidente
a importância da luta ambiental e a qualidade ecológica. Trouxe a reflexão de que o
Ciclo de Conferências das Cidades vem correlato ao Estatuto da Cidade, e tem como
objetivo discutir e debater sobre o Município, enfatizando que a população ao
reconhecer os seus problemas é capaz de propor as metas, os objetivos e as diretrizes
para regular a cidade. “O Papel do Município está colocado de forma clara: tem que ser
administrado para não ter só o perfil de cidade empresa, só trazer recurso, mas também
se organizar”. Orientou ainda, que a escolha de secretário deve ser essencial, pois deve
ser aquele que sabe trazer recurso e sabe utilizar este recurso de forma mais eficiente
possível.
Após as apresentações, todos se dirigiram para o almoço patrocinado pela
Prefeitura de Macaé aos participantes do evento. Após o término das refeições deu-se
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por início, às 14 horas, os Grupos de Debates divididos da seguinte forma: Eixo I -
Participação do Controle Social no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano,
coordenado pela Gerente do Plano Diretor, Sra. Darana Azevedo, contou com a
participação de 40 (quarenta) participantes; Eixo II - Fundo Nacional do
desenvolvimento Urbano- FNDU, coordenado pela assessora especial da Procuradoria
Geral do Município, Sra. Angélica Chaves, participaram deste debate 12 (doze) pessoas;
Eixo III - Instrumentos e políticas de integração intersetorial e territorial, coordenado
pela Sra. Samantha Fragoso, Gerente de Programas. O Grupo foi composto por 20
(vinte) participantes; Eixo IV - Políticas de incentivo à implantação de instrumentos de
promoção da função social da propriedade. Estiveram presentes neste debate 30 (trinta)
pessoas. O Grupo foi coordenado pelo assessor jurídico da Procuradoria Geral do
Município, Sr. Rodrigo Peçanha.
Nos Grupos foram discutidas as propostas oriundas do texto base da V
Conferência Nacional das Cidades, as mesmas poderiam sofrer emendas supressivas,
aditivas ou modificativas. O balanço final (ANEXO I) foi de 13 (treze) propostas
modificadas e 01 (uma) proposta adicionada ao texto base.
Na manha de domingo a Arquiteta Paula de Azevedo Guedes, Gerente de
Urbanismo, apresentou o painel “Panorama do Desenvolvimento Urbano em Macaé”,
neste momento realizou um diagnóstico dos principais gargalos e possibilidades da
situação urbana no município, fazendo um resgate histórico e indagando que cidade
queremos para o futuro.
Posteriormente iniciou-se o Grupo de Debate, dividido da seguinte forma: Eixo I
– Urbanismo, coordenado pela subsecretaria de Urbanismo, Sra. Claudia Márcia
Manhães, contou com a presença de 40 (quarenta) participantes; Eixo II – Habitação,
coordenado pela Secretária Interina de Habitação, Sra. Alessandra Aguiar, contou a
presença de 35 (trinta e cinco) pessoas; Eixo III – Saneamento, coordenado pelo
Funcionário da ESANE, Sr. Danilo Maltez, onde 20 (vinte) pessoas participaram; Eixo
IV – Mobilidade Urbana, coordenado pela funcionária da Secretaria de Mobilidade
Urbana, Sra. Maria Laismeire de Castro, contou com a presença de 40 (quarenta)
participantes.
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O objetivo destes Grupos era discutir as Prioridades do Ministério das Cidades
para a Política de Desenvolvimento Urbano no período de 2014-2016, para tanto foram
elaboradas, ao todo, 17 (dezessete) propostas (ANEXO II), sendo 10 (dez) delas
aprovadas em Plenária Final (ANEXO III) e, num segundo momento as Prioridades
Municipais (ANEXO IV), para tanto, foi acrescentado o eixo Ambiente - coordenado
pelo Secretário de Ambiente, Sr. Guilherme Sardenberg. O grupo foi composto por 38
(trinta e oito) participantes.
Para a realização das discussões das Prioridades Municipais o Conselho
Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência encaminhou aos Grupos um texto
com sugestões de propostas inerentes às suas questões (ANEXO V), foi entregue
também, uma síntese com o balanço das prioridades municipais da III Conferência da
Cidade de Macaé.
Finalizada a etapa de aprovação das propostas foi apresentada uma Moção
(ANEXO VI) pela Sra. Flávia Grell que foi aprovada em Plenária Final pela grande
maioria dos delegados.
Após o término das votações foram realizadas as eleições para os Conselheiros
do Conselho da Cidade de Macaé (ANEXO VII) e as eleições dos delegados à V
Conferência do Estado (ANEXO VIII).
Cumprido todos os objetivos e exigências contidas no Regimento Interno e no
Regulamento da IV Conferência Municipal da Cidade de Macaé, o Sr. José Walmir,
Coordenador da Conferência, deu por encerrado o evento.
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3. AVALIAÇÃO DA CONFERÊNCIA
A IV Conferência Municipal da Cidade, de uma forma geral, foi bem avaliada
pelos participantes. O gráfico 1 demonstra a condição de cada avaliador.
Gráfico 1
No que diz respeito a programação e sua carga horária, conforme apresentado no
gráfico 2, observa-se que a mesma foi avaliada pelos presentes como adequada para o
evento.
Gráfico 2
Na ilustração da avaliação da carga horária destinada a Plenária final, embora a
maioria dos presentes tenha avaliado como adequada, sugere-se um pouco mais de
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tempo numa próxima oportunidade, pois um número significativo de pessoas a julgaram
insuficiente como nos mostra o gráfico 3.
Gráfico 3
Na avaliação geral dos participantes, o cumprimento do regimento Interno e do
regulamento, assim como a infraestrutura, programação da plenária final obtiveram,
conforme nos esclarece o Gráfico 4, uma boa média. A menor média foi quanto ao
cumprimento do horário, que apesar de razoável, sugerimos maior atenção para os
próximos eventos.
Grafico 4
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Pode-se elencar com ponto positivo da Conferência: a luta pela garantia das
políticas públicas; as palestras proferidas por profissionais capacitados para o tema em
discussão; Grupos de Debate coordenados por profissionais do município com
expressivo conhecimento da realidade local, sobretudo no que tange o assunto em
debate; estrutura física adequada para realização da conferência; facilidade de acesso
através de transporte e alimentação; empoderamento da população através de palestras e
oficinas; suporte tecnológico adequado, tanto em relação aos recursos audiovisuais,
quanto à possibilidade de votação eletrônica, o que permitiu maior transparência e
agilidade ao evento.
Há, porém, situações que, ainda, necessitam ser aprimoradas como: divulgação
em massa através de rádio, TV e outdoor; pontualidade nas atividades; participação dos
setores da sociedade civil; melhoria do material distribuído tanto pelo município quanto
pelo Ministério das Cidades que vieram com algumas inconstâncias e, para finalizar, o
esvaziamento da plenária final, devido o adiantar da hora.
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ANEXOS
ANEXO I – PROPOSTA TEXTO BASE NACIONAL
Proposta nº 01
A participação e o controle social no SNDU deverão ser exercidos: (i) no
âmbito federal, pelo Conselho Nacional das Cidades como órgão colegiado
consultivo e deliberativo sobre a política nacional do desenvolvimento urbano, e pela
Conferência Nacional das Cidades; (ii) no âmbito dos Estados, por órgãos colegiados
consultivos e deliberativos, tais como conselhos estaduais das cidades vinculados à
política urbana, e pelas Conferências Estaduais das Cidades; (iii) no âmbito do
Distrito Federal, por órgãos colegiados consultivos e deliberativos, tais como o
conselho distrital das cidades vinculados à política urbana, e pela Conferência
Distrital das Cidades; (iv) no âmbito dos Municípios, o Sistema Municipal de
Desenvolvimento Urbano será composto por órgãos colegiados consultivos e
deliberativos que englobe os setores de ambiente, saneamento, habitação,
urbanismo e mobilidade urbana, tais como conselhos municipais das cidades e
outros conselhos afins de desenvolvimento urbano, de política urbana, bem como
fóruns das cidades vinculados à política urbana, e pelas Conferências Municipais das
Cidades de forma permanente.
Proposta nº 02
O Ministério das Cidades deverá encaminhar à Presidência da República,
Ministério Público e Congresso Nacional até 2014, proposta de alteração dos atuais
objetivos, responsabilidades e atribuições do Conselho Nacional das Cidades e da V
Conferência Nacional das Cidades, seguindo as resoluções aprovadas nesta
Conferência.
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Proposta nº 03
O Conselho Nacional das Cidades, em consonância com os demais
Conselhos afins, terá entre as seguintes competências: (...) III - emitir normas,
propor orientações e recomendações referentes à aplicação da Lei Federal
10.257/01, o "Estatuto da Cidade", e demais legislações e atos normativos
relacionados ao desenvolvimento urbano, tais como: Lei Nacional de Mobilidade
Urbana, nº 12.587/12. Lei da Regularização Fundiária, nº 11.977/09, Lei Nacional de
Saneamento Ambiental, nº 11.457/07; IV – acompanhar, e avaliar e dar publicidade
a execução da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e dos programas do
Ministério das Cidades, e recomendar as providências necessárias ao cumprimento
de seus objetivos; V - propor a realização de estudos, pesquisas, debates, seminários
ou cursos afetos à política nacional de desenvolvimento urbano; VI – acompanhar, e
avaliar e dar publicidade a execução dos planos nacionais e regionais de ordenação
do território e de desenvolvimento econômico e social; VII - estabelecer normas e
propor critérios para o licenciamento de empreendimentos ou atividades como
significativo impacto socioambiental de âmbito regional ou nacional; VII -
estabelecer as normas e os propor critérios para a distribuição e fiscalização
regional e setorial dos recursos sob gestão da União, em ações de desenvolvimento
urbano, habitação, saneamento ambiental e mobilidade e transporte urbano; VIII –
estabelecer propor as diretrizes, os programas e os critérios para a aplicação e
utilização dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano; (...)
Proposta nº 04
A Conferência Nacional das Cidades deve ter entre suas atribuições: (...) V –
propor a realização de estudos, pesquisas, fóruns permanentes de discussão,
seminários ou cursos afetos à política nacional de desenvolvimento urbano;
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Proposta nº 05
Até 2014, o Ministério das Cidades deve elaborar e encaminhar à Presidência
da República proposta de criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano
(FNDU) como instrumento institucional de caráter financeiro. Tem a finalidade de
dar suporte às ações e formas de cooperação entre a União, Estados, Distrito Federal
e Municípios para atender aos objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento
Urbano, composto por rubricas específicas para as áreas de habitação de interesse
social, saneamento ambiental de interesse social, transporte e mobilidade de interesse
social, e programas urbanos estratégicos urbanismo.
Proposta nº 06
A criação do FNDU deverá ser acompanhada da criação de Fundos de
Desenvolvimento Urbano em níveis estaduais e municipais.
Proposta nº 07
O repasse de recursos do Ministério das Cidades aos estados e municípios deve
estar subordinado à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e a construção do
sistema nacional de desenvolvimento urbano, diretamente aos Fundos de
Desenvolvimento Urbano estaduais e municipais.
Proposta nº 08
As aplicações dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano
devem ser destinadas, entre outras, às seguintes finalidades: (...) III – apoiar as ações
de cooperação entre os Estados, Municípios e Distrito Federal nas regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas, microrregiões e regiões integradas de
desenvolvimento, relacionadas às áreas de habitação, saneamento ambiental,
acessibilidade urbana, mobilidade e transporte urbano, política fundiária, ordenação
e controle do uso do solo;
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Proposta nº 09
O Conselho Nacional das Cidades deve ter as seguintes competências sobre a
aplicação dos recursos do FNDU: (i) estabelecer os critérios para a distribuição
regional; (ii) estabelecer os critérios para repasse de recursos aos Estados e
Municípios e as contrapartidas dos entes federativos; (iii) definir as diretrizes, os
programas e critérios para a distribuição e aplicação dos recursos do Fundo; (iv)
fiscalizar e dar publicidade quanto a utilização dos recursos.
Proposta nº 10
Até 2014, o Ministério das Cidades deve elaborar, com a participação do
Conselho das Cidades, uma proposta de sistema de metrópoles gestão dos
Municípios com mais de 20.000 habitantes; integrantes de Regiões
Metropolitanas, aglomerações Urbanas e Áreas de Especial Interesse Turístico e
inseridos em área de influência de empreendimentos ou atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional, como parte do
SNDU, estabelecendo critérios e objetivos para definição das metrópoles que serão
utilizados na admissão dos municípios e estados nesse sistema.
Proposta nº 11
Até 2016, o Ministério das Cidades deve elaborar e implementar uma política
de promoção da regularização fundiária urbana envolvendo: (iv) estratégias de
aproximação entre os municípios e os cartórios de registro de imóveis, bem
como a capacitação dos cartorários, visando dar celeridade aos procedimentos e
eliminar os bloqueios burocráticos para a regularização fundiária (v)
programas obrigatórios para manutenção dos projetos, após realizada a
regularização.”
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Proposta nº 12
O desenvolvimento da política nacional de regularização fundiária deve
envolver a elaboração de um plano nacional que caracterize a irregularidade
fundiária urbana no Brasil e aponte estratégias de regularização fundiária,
envolvendo (i) a garantia do acesso à moradia digna, à acessibilidade urbana, à
mobilidade urbana e ao saneamento ambiental; (v) metas a serem atingidas,
principalmente para a implantação dos instrumentos de intervenção previstos
no Estatuto das Cidades, para os municípios com mais de 20.000 (vinte mil
habitantes); (vii) a criação de um instrumento que contenha todos os imóveis
dos municípios, em especial os que tenham potencial para programas de
habitação de interesse social; (viii) criação de um programa de controle e
prevenção a ocupações irregulares, com a finalidade de evitar novos
assentamentos e loteamentos irregulares, bem como ocupação de áreas de
interesse ambiental e áreas de risco; (ix) estabelecimento de metodologias que
contemplem a participação social para sua realização.
Proposta nº 13
O programa de monitoramento da revisão dos planos diretores deve prever: (ii)
ações especiais nas regiões metropolitanas, bem como em macrorregiões, assim
definidas em razão de suas atividades econômicas, visando à adoção de processos
consorciados de revisão dos planos entre os municípios e a instituição de programas,
políticas e instrumentos articulados entre os mesmos.
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Proposta nº 14
Até 2016, o Ministério das Cidades deve constituir um Grupo de Trabalho e
elaborar um estudo em torno do financiamento público do abastecimento de água,
visando subsidiar a criação de novos sistemas de financiamento pelos municípios,
estados e Distrito Federal e a promoção da função social da propriedade. Tal sistema
deverá estar fundado na diferenciação de usos entre: (i) água como valor de uso e
bem essencial à vida humana, que deve ser assegurado a todos em igual quantidade,
de forma contínua, segundo as necessidades sociais locais e regionais (...).
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ANEXO II – PROPOSTAS DOS GRUPOS - PRIORIDADES DO MINISTÉRIO
DAS CIDADES PARA A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
Grupo I – Urbanismo
O Intercâmbio/Articulação entre os Municípios da Região com Economia do Petróleo
(além da OMPETRO), considerando a exploração do PRÉ-SAL, nas Áreas de
Transporte, Ambiente (bacias hidrográficas, unidades de preservação), etc.
No Âmbito Regional, a Implantação de Vias Alternativas às Rodovias, contemplando
ferrovias e hidrovias.
Grupo II – Habitação
Criar mecanismos para que os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade sejam
implementados a curto prazo.
Criar duas modalidades do Programa Minha Casa, minha Vida, com atendimento
especifico para remoção e outro para demanda espontânea.
Equiparar a gratuidade do primeiro registro a gratuidade concedida ao hipossuficiente,
para efeito de compensação junto aos Tribunais de Justiça Estaduais, em razão do
interesse social, e criar programa de assistência técnica e capacitação dos cartórios em
parceria com os municípios e os Tribunais de Justiça Estaduais.
Fomentar o estabelecimento de Termos de Assistência Técnica dos Governos Estaduais
aos municípios no que diz respeito as políticas habitacionais.
Equiparar os valores do PMCMV das macrorregiões com as regiões metropolitanas, e
revisar os valores do PNHR – Programa Nacional de Habitação Rural para as
macrorregiões.
25
Grupo III – Saneamento
Implantação do Portal da Transparência para os serviços de saneamento (água, esgoto,
drenagem e resíduos) nas prefeituras, particularizando-o para cada gestor e/ou
empresas operantes no município, visando dar ampla visibilidade para a sociedade;
Gestão de Risco – desenvolver projeto integrado envolvendo Comitês de Bacias,
universidades, órgãos públicos, iniciativa privada, entre outros; para implementação de
Monitoramento e controle de cheias, através de instalações de Estações
Hidrometeorológicas no município, incluindo limpeza e dragagem de rios e canais
urbanos;
Promoção da Educação Sanitária e Ambiental, incluindo esse tema no currículo
escolar;
Regulação quanto ao Reuso do Efluente e do Lodo gerado nas estações de tratamento
esgoto doméstico sanitário;
Implantação de Consórcio Intermunicipal de Saneamento, com base na Lei Federal
nº 11.107/2005, otimizando os recursos materiais e Humanos dos municípios
envolvidos, através de solução consorciadas;
Grupo IV – Mobilidade Urbana
Políticas públicas que contemplem ações concretas de investimentos para o transporte
público sobre trilhos, favorecendo a criação de consórcios intermunicipais para gerir as
ligações ferroviárias;
Programas nacionais para implantação de sistemas de ciclovias e ciclo faixas, estações
com empréstimo ou locação de bicicletas;
Critérios para padronização das calçadas, aumentar a fiscalização a lei de
acessibilidades.
Adotar políticas que visam diversificar os modais de transporte, priorizem meios não
motorizados, combatam práticas monopolistas e cartelistas;
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Priorização de políticas públicas para a construção de rodovias intermunicipais;
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ANEXO III – PROPOSTAS, APROVADAS EM PLENÁRIA FINAL DAS
PRIORIDADES DO MINISTÉRIO DAS CIDADES PARA A POLÍTICA DE
DESENVOLVIMENTO URBANO
Adotar políticas que visam diversificar os modais de transporte priorizem meios não
motorizados combatam praticas monopolistas e cartelistas
Criar mecanismos para que os instrumentos previstos no estatuto da cidade sejam
implementados em curto prazo.
Fomentar o estabelecimento de termos de assistência técnica dos governos estaduais
aos municípios no que diz respeito às políticas habitacionais.
Políticas publicas que contemplem ações concretas de investimentos para o transporte
publico sobre trilhos, favorecendo a criação de consórcios intermunicipais para gerir as
ligações ferroviárias;
No âmbito regional, a implantação de vias alternativas às rodovias, contemplando
ferrovias e hidrovias.
Equiparar a gratuidade do primeiro registro a gratuidade concedida ao hipossuficiente,
para efeito de compensação junto aos tribunais de justiça estaduais, em razão do
interesse social, e criar programa de assistência técnica e capacitação dos cartórios em
parceria com os municípios e os tribunais de justiça estaduais.
Critérios para padronização das calçadas, aumentar a fiscalização a lei de
acessibilidades.
Programas nacionais para implantação de sistemas de ciclovias e ciclo faixas, estações
com empréstimos ou locação de bicicletas
Equiparar os valores do PMCMV das macrorregiões com as regiões metropolitanas, e
revisar os valores do PNHR – programa nacional de habitação rural para as
macrorregiões.
Criar duas modalidades do programa minha casa, minha vida, com atendimento
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especifico para remoção e outro para demanda espontânea.
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ANEXO IV - PRIORIDADES MUNICIPAIS
EIXO I – URBANISMO
A Revisão e Adequação da Legislação Urbanística, inclusive o Plano Diretor de
Macaé, e o Plano Diretor Regional (Serra) considerando a Dinâmica da Cidade, através
de um grupo de trabalho envolvendo Poder Executivo e Legislativo, para constante
avaliação, revisão e verificação do cumprimento das Legislações Urbanísticas,
buscando e pesquisando dados técnicos baseados também nas experiências de outros
municípios
A Aplicação dos Instrumentos do Criados pelo Estatuto da Cidade, já preconizados no
Plano Diretor e no Código de Urbanismo de Macaé, após integração entre a
Procuradoria e as Secretarias afins, como SEMOB, Mob. Urbana, S. do Ambiente,
SEMFAZ, entre outras. Estabelecer prazos para implantação dos Instrumentos do
Estatuto da Cidade e da adequação da cidade ao Plano Diretor; regulamentação dos
procedimentos para implementar esses Instrumentos.
Implantação do CPD Territorial (Câmara Permanente de Diálogo Territorial) em
diversos núcleos de Prefeitura Territorial, como gestores dos CPDs, com o objetivo
principal de diálogos permanentes e diários que expressem desejo coletivo em políticas
estruturais e estruturantes. Ação da CPD integrando ao corpo estrutural da CPG, para
cobrar respostas do poder público às reivindicações da população.
A Implantação e adequação dos Planos e Projetos já definidos na área de Transporte,
como o Sistema Cicloviário e o VLT (Extensão aos Municípios Vizinhos) e de
Acessibilidade.
A Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana do Município – PLAMOB. Bem como
do Plano de Infraestrutura: Saneamento, Água e Energia.
Criação de medidas emergenciais para contenção das construções e parcelamentos
irregulares, antes mesmo da elaboração e revisão das legislações urbanísticas, com
Campanhas Educativas para conscientização das pessoas, visando minimizar as
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ilegalidades e esclarecer os conceitos urbanísticos (Exercício Permanente de
conscientização de cidadania). Criar mecanismos para intensificar as ações de
regularização e fiscalização, com respaldo jurídico e de todos os órgãos envolvidos no
planejamento urbano, visando celeridade nas respostas dos processos e solicitações à
Prefeitura. Auto-regulamentação, unindo poder público, instituições e poder privado na
avaliação e fiscalização. Valorização da Ouvidoria.
Integração entre os Órgãos Fiscalizadores nos três níveis de Governo: Municipal,
Estadual e Federal. Sistema Municipal de Licenciamento.
A Efetiva Participação/Contribuição do Conselho da Cidade.
EIXO II - HABITAÇÃO
Agilizar os planos regionais para o atendimento da Região Serrana de Macaé, para
visão do que precisa ser feito relativo à produção habitacional.
Criar o Plano de Contenção das ocupações irregulares, com selamento das unidades
habitacionais, com fiscalização periódica das zonas especiais de interesse social.
Criar o Banco de Terras do Município.
Prover de lotes urbanizados de terras pùblicas no vetor sul para habitação de interesse
social.
Instituir um percentual mínimo da receita municipal para habitação enquanto
prioridade na política publica.
Estimular e a apoiar o Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social na
elaboração e execução dos Fóruns de Discussão Intersetoriais.
Que os programas da Secretaria Nacional de Habitação (PMCMV e Urbanização de
Assentamentos Precários) tenham prioridade no município e se formatem comissões de
acompanhamento.
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Equiparar os valores do PMCMV das macrorregiões com as regiões metropolitanas, e
revisar os valores do PNHR – Programa Nacional de Habitação Rural para as
macrorregiões.
EIXO III - SANEAMENTO
Audiências públicas para apresentação e acompanhamento do contrato da concessão do
serviço de esgotamento sanitário do município;
Audiências públicas para apresentação e acompanhamento do contrato de concessão do
abastecimento de água potável no município;
Regulação de sistemas alternativos de abastecimento de água potável (carro-pipa,
poços, pontos de tomada de água), incluindo o monitoramento da qualidade da água e
divulgando os resultados;
Cobrança de tarifas para os serviços de água e esgoto na região serrana do município,
revertendo parte dos recursos arrecadados para a preservação dos mananciais;
Definição dos gestores responsáveis por cada atividades (água, esgoto, resíduo e
drenagem), com suas áreas de abrangência, objetivos e metas;
Implementação de Política Municipal de Saneamento, com a:
Instalação do Conselho Municipal de Saneamento – COMUSA
Implantação do Fundo Municipal de Saneamento – FMS
Criação de um sistema integrado de informação georreferenciadas
Regulamentação do descarte dos resíduos gerados na indústria da construção civil;
EIXO IV – MOBILIDADE URBANA
Ações concretas, tais como adequação do projeto da gestão anterior ou construção de
novo projeto para o VLT até dezembro de 2014;
Revisão dos Conselhos Municipais, implantar o Conselho Municipal de Mobilidade
Urbana;
Propor criação de consórcio intermunicipal para planejar a questão das ligações
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ferroviárias entre os municípios afins;
Utilizar o trecho da linha ferroviária até a Petrobras como transporte de passageiros;
Iniciar estudos e buscar apoio do governo federal para a viabilização de uma empresa
pública de transporte coletivo;
Adotar políticas que visam diversificar os modais de transporte, priorizem meios não
motorizados, combatam práticas monopolistas e cartelistas;
Políticas para o desenvolvimento e criação dos centros comerciais e serviços de
bairros;
Padronização das calçadas, aumentar a fiscalização a Lei de Acessibilidade e criação
de programa municipal de transporte para pessoa com deficiência e fiscalização do
transporte público existente, garantia de acessibilidade em prédios públicos e privados
na aprovação dos projetos;
Implantação sistema de ciclovia e ciclo faixas, estações com empréstimos ou locação
de bicicletas nos moldes da cidade de Sorocaba;
Proposta para criação da faixa de motociclista;
Priorizar a construção de elevados e passarelas para suprimir rotatórias;
Empresa pública de transporte escolar;
Rodízio de placas;
Aumentar a fiscalização do transporte de carga
Catraca do ônibus
Afixar placa no ônibus garantindo transporte público gratuito para o cidadão com 60
anos ou mais;
Reimplementarão do sistema Macaé Rotativo;
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Verticalização dos estacionamentos;
Macro estacionamentos nos bairros interligados ao transporte urbano;
Transporte aquaviário;
Padronização do passeio público com acessibilidade universal.
EIXO V - AMBIENTE
Realizar o zoneamento urbano-ambiental, a partir de bases de dados atualizadas,
georreferenciadas e com escala adequada que contemplem aspectos de uso, ocupação
do solo, riscos ambientais e áreas prioritárias para prover as funções sociais da cidade.
Compatibilizar a otimização da mobilidade urbana com a conservação das águas e da
biodiversidade no município, respeitando as áreas reservadas e não edificantes.
Adotar critérios sustentáveis para os padrões de edificação urbana.
Promover alternativas sustentáveis para o gerenciamento dos resíduos sólidos e dos
efluentes urbanos, incentivando o associativismo, o cooperativismo e o protagonismo
dos atores sociais locais.
Promover o desenvolvimento econômico e a inclusão social de forma a integrar as
funções do espaço urbano, com vistas à promoção da sustentabilidade, acessibilidade,
saúde, bem estar e o fortalecimento do controle social.
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ANEXO V – PROPOSTAS DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA (CMDPD)
DIRETRIZES SUGERIDAS PELO CMDPD
Garantir a operacionalização dos espaços de controle social.
Atender e aderir ao Plano Nacional “Viver sem Limites”.
Criar Programa de Comunicação voltado para a pessoa com deficiência, com o
intuito de fomentar a sua participação nos mecanismos de controle social;
Ampliar a fiscalização em relação ao cumprimento da Lei de Acessibilidade.
Ampliar a bolsa atleta como incentivo a prática desportiva.
Ampliar e potencializar a distribuição de órteses e próteses.
Aumentar a fiscalização do transporte público visando verificação das
condições de acessibilidade dos veículos coletivos.
Aumentar a inclusão escolar do deficiente e sua permanência no sistema de
ensino.
Buscar acessibilidade para os locais para práticas esportivas, culturais e de lazer.
Capacitar servidores para atualização quanto à legislação e normas relativas à
política pública dos direitos da pessoa com deficiência.
Criar e manter as vagas de estacionamento prioritário e rampas de acesso nas
vias públicas.
Criar Programa de transporte essencial para a pessoa com deficiência.
Desenvolver cursos de capacitação para servidores municipais com vistas a
prepará-los para o trato com pessoas com deficiência (LIBRAS, BRAILLE,
Tecnologia Assistiva).
Desenvolver programa sobre prevenção, identificação e reabilitação de
deficiências, abordando alguns cuidados e medidas preventivas de acidentes,
além de destacar a importância do acompanhamento de pré-natal e da realização
dos testes do olhinho, pezinho e orelhinha.
Garantir acessibilidade em todas as unidades públicas.
Garantir que os novos empreendimentos imobiliários só sejam aprovados se
estiverem atendendo as Lei de Acessibilidade.
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Garantir que as unidades dos novos Projetos habitacionais sejam totalmente
acessíveis.
Criar Sistema Cicloviário no Município.
Garantir acessibilidade em todas as unidades escolares públicas e particulares.
Implantar centros de reabilitação das pessoas com deficiência.
Implantar oficina de manutenção e reparos de órteses, próteses e outros
equipamentos para deficientes de forma individualizada.
Incentivar centros de reabilitação das pessoas com deficiência.
Manter Programa de transporte essencial para a pessoa com deficiência.
Promover acessibilidade arquitetônica nos espaços públicos de acordo com o
determinado em lei.
Prover a participação dos paratletas macaenses em competições, além de
promover eventos inerentes.
Realizar cursos de LIBRAS, BRAILLE e Tecnologia Assistiva para o público
em geral.
Realizar programa de capacitação profissional voltado para as Pessoas com
Deficiência.
Realizar programa de capacitação profissional voltado para atendimento das
Pessoas com Deficiência.
Solicitar a criação de vagas de estacionamento prioritário e rampas de acesso nas
unidades de ensino.
Viabilizar a central de interpretes de LIBRAS.
Criar Programa de Comunicação voltado para a promoção e defesa dos Direitos
da Pessoa com Deficiência.
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ANEXO VI – MOÇÃO
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ANEXO VII – ENTIDADES ELEITAS PARA O CONSELHO DAS CIDADES
PODER EXECUTIVO:
1. Gabinete do Prefeito – GABPRE;
2. Câmara Permanente de Gestão – CPG;
3. Secretaria Municipal de Governo – SEGOV;
4. Secretaria Municipal de Urbanismo – SSEMU;
5. Subsecretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
– SEDECT;
6. Secretaria Municipal de Ambiente – SEMA;
7. Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana – SMMU;
8. Procuradoria Geral do Município – PGM;
9. Secretaria Municipal de Habitação – SEMHAB.
PODER LEGISLATIVO:
1. Câmara Municipal de Macaé – CMM.
MOVIMENTOS POPULARES:
1. Associação de Moradores do Bairro Cajueiros – AMBC;
2. Associação dos Aposentados, Pensionistas de Macaé – ASAPEM;
3. Associação Batista Serramar – ABS;
4. Associação dos Moradores do Bairro São José do Barreto;
5. Associação de Moradores do Mirante da Lagoa – AMOLA;
6. Associação dos Aposentados, Pensionistas e Ex- Ferroviários de Macaé.
ENTIDADES EMPRESARIAIS:
1. Associação Comercial e Industrial de Macaé – ACIM;
2. Comissão Municipal da FIRJAN - Macaé;
3. REDEPETRO-BC.
ENTIDADES PROFISSIONAIS:
1. Ordem dos Advogados do Brasil – 15ª Subseção – OAB/RJ- Macaé;
2. Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro – CAU-RJ.
ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS:
1. Movimento S.O.S. Praia do Pecado;
2. Sociedade Amigos do Lagomar – SAL;
3. Organização Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável – OADS.
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ENTIDADES ACADÊMICAS E DE TECNOLOGIA:
1. UFF – Instituto das Ciências da Sociedade - Macaé;
2. IFF – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense –
Campus Macaé;
3. FEMASS - Faculdade Prof. Miguel Ângelo da Silva Santos.
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ANEXO VIII – DELEGADOS ELEITOS À ETAPA ESTADUAL
PODER PÚBLICO
TITULAR SUPLENTE
Alessandra Ribeiro Aguiar Adriana Ferreira de Assis Marcondes
Angélica Chaves da Silveira Rodrigo Peçanha de Souza
Darana Carvalho de Azevedo Samantha Fragoso Pinto Nunes
Italo Roberto Tanos Guerra Gessário Alex da Silva Xavier
Maria Inês Paes Ferreira Guilherme Sardenberg Barreto
Maria Luiza Vacarri Quaresma Camila Maria Tavares Vaqueiro
Paula de Azevedo Guedes Brena Ferreira Rocha Oliveira
Marcel Silvano Luciano Antonio Diniz Caldas
MOVIMENTO POPULAR
TITULAR SUPLENTE
Carlos Henrique Ferreira Emery Roberto Pereira Gonzales
Luiz Ricardo Monteiro dos Santos Carolina Cloris Lopes Bernassuly
Paulo Henrique Dias Reid Valmir da Conceição Fernandes
Rodrigo Macedo de Jesus Paulo Fernando Lopes da Silva
Sebastião de Paula Piraí Magno Rocha
Jorce Maia Eliane Tavares Rodrigues
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL
TITULAR SUPLENTE
Jurandir Braz da Silva Wattila Clayton Rubier da Silva
ENTIDADES PROFISSIONAIS, ACADÊMICAS E DE PESQUISA
TITULAR SUPLENTE
Marcelo Junger de Freitas Adriana da Silva Martins