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Prefeitura Municipal de Contagem

Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos Departamento de Limpeza Urbana

SEMOBS – Secretária Municipal de Obras e Serviços Urbanos

Rua Madre Margherita Fontanarosa, nº 432 - B. Eldorado- Contagem – MG

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA – PROJETO BÁSICO

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE ENGENHARIA, PELO REGIME D E EMPREITADA POR PREÇOS UNITÁRIOS, EM CONFORMIDADE CO M A LEI 8.666/93, PARA EXECUÇÃO / CONCLUSÃO DOS SERVIÇOS DE AMPLIAÇÃO DE ÁREA PARA DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, NO ATERRO SA NITÁRIO MUNICIPAL DE CONTAGEM/MG.





CONCLUSÃO DAS OBRAS DE AMPLIAÇÃO DA ÁREA PARA DISPO SIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DO ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE CONTAGEM / MG

1 OBJETO

Contratação de empresa de engenharia, pelo regime de empreitada por

preços unitários, para a execução / conclusão dos serviços de AMPLIAÇÃO

DE ÁREA PARA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS , COM

IMPERMEABILIZAÇÃO EM ARGILA, GEOMEMBRANA E MANTA

GEOTÊXTIL, BEM COMO A PREVISÃO DE SERVIÇOS

COMPLEMENTARES E CANAL RETANGULAR – TRECHO ESTACA

25+10,00 A ESTACA 55+00,00 , NO ATERRO SANITÁRIO MU NICIPAL DE

CONTAGEM/MG, localizado à Av. Helena Vasconcelos Costa, 201, Bairro

Perobas, Contagem/MG, tendo como diretrizes: termo de referência, projetos

de engenharia, planilha orçamentária e demais anexos constantes deste edital.

2 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O município de Contagem está localizado na Região Metropolitana de Belo

Horizonte e possui população estimada pelo IBGE para 2016 de 653.800

habitantes. O Aterro Sanitário de Contagem teve início de operações em 1.997

sendo classificado como Classe 05 (DN COPAM nº 74/2004). O

empreendimento é licenciado (Licença de Operação do COPAM em 2006

,revalidada em 27 de setembro de 2010) e encontra-se em processo de

revalidação a partir de 27/09/2016, através do processo Nº 1230819/2015 -

COPAM , recebendo aproximadamente 730 toneladas de resíduos sólidos

urbanos por dia.

O Aterro Sanitário ocupa área de 60 hectares, sendo que uma parcela de 13

hectares é de preservação permanente coberta com vegetação nativa de

médio porte. O aterro é do tipo superfície, executado progressivamente por

meio de plataformas superpostas com altura de 5,00m, iniciando-se na cota

870m.

A operação da unidade, assim como os serviços de limpeza urbana do





município, são de responsabilidade da DELU – Departamento de Limpeza

Urbana, ligada à SEMOBS – Secretaria Municipal de Obras e Serviços

Urbanos.

� Classificação dos Resíduos Sólidos Urbanos Recebid os

Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) são definidos como o conjunto

heterogêneo dos resíduos gerados pelas atividades humanas no espaço

urbano. No Aterro Sanitário, são recebidos os resíduos Classe II-A

(domiciliares, comerciais e públicos) segundo NBR 10.004/04, coletados e

transportados pelo sistema de limpeza urbana municipal e os provenientes de

grandes geradores (comerciais, industriais e prestadores de serviços) com

características domiciliares. Os Resíduos Sólidos Urbanos encaminhados ao

Aterro Sanitário Perobas são classificados em:

I. Resíduos Domiciliares e Comerciais: são os resíduos sólidos com

característica domiciliar provenientes de residências, edifícios públicos e

coletivos, os de comércio e indústrias, desde que apresentem as mesmas

características dos provenientes de residências; cuja coleta é realizada pelo

sistema convencional, em caminhões compactadores;

II. Domiciliares Públicos: aqueles produzidos em vias públicas, praças e jardins

e os resultantes das atividades de limpeza urbana, executados em quaisquer

vias e/ou logradouros públicos, como: varrição, remoção manual, remoção

mecanizada, dentre outros.

III. Resíduos de Grandes Geradores: aqueles cuja geração diária, em uma

mesma fonte geradora, exceda a massa de 200 (duzentos) kg/dia ou o volume

de 500 (quinhentos) litros/dia, ou que, por suas características qualitativas ou

dimensionais intrínsecas, exijam cuidados especiais, nos seguintes aspectos:

acondicionamento, coleta, transporte, tratamento ou destinação final.

IV. Resíduos de Serviços de Saúde: resíduos resultantes de atividades exercidas

por estabelecimento de serviço de saúde que, por suas características, não

exijam tratamento prévio para a disposição final. Os resíduos de serviço de

saúde, destinados ao aterro sanitário do Perobas são os classificados em





conformidade com a Resolução CONAMA Nº358/2005, e pela Deliberação

Normativa nº 171/2011 do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM.

Esses resíduos são assimilados aos resíduos de Classe II-A e são aterrados

juntamente dos resíduos domiciliares.

3 DOCUMENTOS INTEGRANTES DESTE TERMO

Integram este Termo de Referência, os seguintes Mapas e Projetos:

• Planta de situação do Aterro Sanitário;

• Projeto com indicação das áreas a serem preparadas para

recebimento dos resíduos;

• Projeto com as seções transversais indicando áreas de corte e

aterro e cota do canal de drenagem;

• Projeto com detalhes da camada impermeabilizante;

• Projeto com detalhes da drenagem pluvial e impermea bilização da

base e taludes;

• Croquís dos dispositivos de Drenagem;

4 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

As obras e serviços objeto desta contratação, seguirão as determinações relativas

ao Projeto Básico/Executivo e documentos complementares, anexos a este Termo

de Referência bem como as Normas Técnicas aplicáveis e consistirão, de:

a) Mobilização e instalação de canteiro de obras;

b) Preparação de área para disposição final de resíduos sólidos urbanos,

conforme geometria, impermeabilização com argila e geomembrana de

PEAD, proteção com manta geotêxtil, tendo como diretriz as especificações

constantes do projeto Básico/Executivo;

c) Execução do Sistema de Drenagem Pluvial;





5 RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A CONTRATADA deverá “anotar” duas ART’s para a obra, uma em nome de

quaisquer dos seus Responsáveis Técnicos constantes da Certidão de Quitação e

Registro da Pessoa Jurídica junto ao CREA, e outra em nome do engenheiro que

efetivamente executará a obra. Caso o Responsável Técnico geral da empresa

seja o engenheiro que efetivamente comandará a obra, a segunda anotação fica

naturalmente suprimida, desde que seja garantida a sua permanência na obra.

6 INSTALAÇÕES DA OBRA

O canteiro de serviços compreende todas as instalações provisórias executadas

junto à área a ser executada a obra, com a finalidade de garantir condições

adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos os elementos

envolvidos, direta ou indiretamente na execução da obra, além dos equipamentos

e elementos necessários à sua execução e identificação.

O canteiro de obras deverá ser instalado no interior da área do Aterro Sanitário, em

local a ser disponibilizado pela SUPERVISÃO.

O canteiro deverá conter todas as instalações necessárias ao seu funcionamento,

de acordo com as prescrições contidas nas “Normas Regulamentadoras de

Segurança e Medicina do Trabalho”.

A CONTRATADA será responsável, até o final da obra, pela adequada manutenção

e boa apresentação do canteiro de trabalho e de todas as suas instalações,

inclusive especiais cuidados higiênicos com os compartimentos sanitários do

pessoal e conservação dos pátios internos.

7 DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

7.1 Preparação da Área para disposição final de Res íduos

Para as áreas planas ou com declividade inferior a 1:4, os serviços de

impermeabilização serão executados através de camada de argila de 1m de

espessura e aplicação da geomembrana de polietileno de alta densidade com

espessura de 2 mm. Ao serviço de impermeabilização antecederão a raspagem,

limpeza ou escavação, carga e transporte de material existente no local, conforme





previsto na planilha orçamentária.

As operações compreenderão a escavação, carga e transporte e descarga dos

materiais de 1ª categoria para a execução da camada impermeabilizante da base

da plataforma do Aterro. O material escolhido deverá ser submetido a ensaios para

comprovar a sua adequação à finalidade de execução da camada

impermeabilizante da base aterro com grau de permeabilidade menor ou igual a

10-7 cm/s e a metodologia de compactação necessária a esta finalidade.

Dentro do empreendimento, o transporte será efetuado ao longo das vias

existentes. A escavação, carga e o transporte de material de terraplanagem será

medida em função do volume efetivamente escavado e transportado.

8. ESCAVAÇÃO E CARGA MECANIZADA

Escavação e Carga Mecanizada do Material de 1ª Cate goria

Este tipo de escavação será utilizada na execução de cortes para empréstimos

como também na obtenção do greide final de terraplenagem estabelecido no

projeto.

• Equipamentos para Execução

Na escavação serão empregados tratores de esteiras ou pneus, equipados com

lâmina e, quando for o caso, escarificador. A potência dos tratores empregados

será aquela requerida para a execução dos serviços, não podendo ser inferior a

140 HP.

Para a operação de carga serão utilizadas pás carregadeiras de pneus, com

potência mínima de 100 HP ou escavadeira hidráulica com potência mínima de

130 HP.

A SUPERVISÃO poderá ordenar a retirada, acréscimo, supressão ou troca de

equipamentos, sempre que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou

falta de adaptabilidade aos trabalhos aos quais estão destinados, bem como a

necessidade de se propulsionar o desenvolvimento dos trabalhos, em respeito às





exigências de prazo da citada obra.

Antes do início dos serviços de terraplanagem, o SUPERVISOR DE OBRAS,

acompanhado do Responsável Técnico da CONTRATADA, solicitará da equipe de

topografia da empresa contratada, a verificação das seções primitivas,

possibilitando a confirmação do levantamento topográfico do projeto e um

consenso sobre a seção a ser adotada para efeito de medição.

A escavação subordina-se aos elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA e

constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto, bem

como de uma programação de trabalho aprovada pelo SUPERVISOR.

A escavação será precedida da preparação do terreno citado no item 7.1.1.

As operações deste processo compreendem:

• Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural, até o

greide da terraplenagem indicado no projeto;

• Escavação e carga dos materiais retirados em empréstimos indicados no

projeto;

O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização

adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados

para constituição dos aterros, os materiais que sejam compatíveis com as

especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto.

Nos cortes e aterros indicados no projeto, deverão ser providenciadas todas as

proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e

demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade da obra. Para tanto a

CONTRATADA deverá apresentar à SUPERVISÃO o escopo básico das soluções

propostas para cada uma das situações.

Quando, ao nível da plataforma dos cortes for verificada ocorrência de solos de

expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos,

promover-se-á rebaixamento na espessura indicada em projeto, procedendo-se à

execução de novas camadas constituídas de materiais selecionados.





Constatada a conveniência técnica e econômica de materiais escavados nos

cortes para a confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o

depósito dos referidos materiais em locais determinados pela SUPERVISÃO, para

sua oportuna utilização.

Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela normal

utilização do equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos

de rocha ou matacões nos taludes, que possam colocar em risco a segurança dos

usuários.

O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente de forma a

alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes

tolerâncias:

• Variação de altura máxima de + ou - 0,10m para o eixo e bordos;

• Variação de largura máxima de + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se

admitido variação para menos.

• Da medição dos Serviços

Será efetuada considerando-se o volume em m³ (metros cúbicos) extraído, medido

na cava, sendo seu cálculo, resultante do “método da média das áreas”, o que

também vale para empréstimos efetuados por um único executante.

No caso de empréstimos executados por mais de um ex ecutante, o volume

será medido nos aterros correspondentes, utilizando -se o “método da média

das áreas” e transformando-se o volume de aterro em volume de corte

através da seguinte relação:

Volume de corte (Vc) = fator de conversão (f) x volume de aterro(V) onde:

Fator de conversão (f) = massa específica do material compacto (gc)

massa específica do material em estado natural (gn)





A massa específica do material em estado natural, a ser adotada para o cálculo do

“Fator de conversão (f), será a do material da jazida de maior volume utilizado no

aterro”.

A classificação do material de escavação será confirmada previamente pela

SUPERVISÃO, através da análise dos resultados de ensaios específicos.

Não serão computados excessos de escavação que venham a ocorrer, sendo

obrigatoriedade da CONTRATADA a reposição de material que se fizer

necessário, em condições técnicas compatíveis com o projeto.

• Do Pagamento

Os serviços de escavação e carga serão pagos conforme os preços contratuais,

em conformidade com a medição.

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os

encargos de manutenção da área de trabalho, escarificação, conformação de

taludes, bem como toda a mão de obra, encargos e outras despesas inerentes à

execução dos serviços.

O empolamento do material não será considerado em n enhuma hipótese,

para efeito de medição, pois está contemplado nas r espectivas composições

de preços unitários.

9. TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA

9.1 Transporte de Material de Qualquer Natureza – D MT<=1,0 km

Esta especificação refere-se, exclusivamente, ao transporte e descarga de material

de qualquer categoria, cujo carregamento é feito por pás carregadeiras ou

escavadeiras hidráulicas trabalhando na área interna do Aterro Sanitário.

O trajeto a ser seguido pelo equipamento transportador na área interna do Aterro

Sanitário, será objeto de aprovação prévia da SUPERVISÃO.






Serão usados, preferencialmente caminhões basculantes, em número e

capacidade adequados, que possibilitem a execução do serviço com a

produtividade requerida e devem estar em bom estado de conservação, provido de

todos os dispositivos necessários para evitar queda e perda de material ao longo

do percurso, em obediência às condições de transporte impostas pela

SUPERVISÃO.

Os materiais transportados e descarregados abrangidos por esta especificação

podem ser de qualquer categoria estabelecidas para os serviços de terraplanagem.

O material deverá estar distribuído na báscula do caminhão, de modo a não haver

derramamento pelas bordas laterais ou traseira, durante o transporte.

A descarga do material será feita nas áreas e locais indicados pela SUPERVISÃO.


Os serviços serão medidos em m³ (metros cúbicos), desconsiderando para efeito

de cálculo das quantidades, a distância de transporte efetiva. O volume a ser

considerado, será o volume geométrico resultante da medição efetuada no corte.

• Do Pagamento

Os serviços de transporte e descarga de material de qualquer categoria, serão

pagos conforme preços unitários contratuais, aplicados à medição.

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação, incluem os

encargos de manutenção, drenagem e umedecimento dos caminhos de percurso,

manobras e tempo de espera, bem como toda a mão-de-obra, encargos e outras

despesas inerentes à execução dos serviços.

O transporte do material, realizado por equipamento provido de lâmina até uma

distância de 50 m, não será objeto de medição.

O empolamento do material não será considerado em n enhuma hipótese,

para efeito de medição, pois está contemplado nas r espectivas composições

de preços unitários.





9.2 Transporte de Material de 1ª Categoria – DMT >5 ,0 km

Os materiais transportados e descarregados serão aqueles utilizados na execução

das diversas camadas do aterro compactado - material de empréstimo (jazida).


Os equipamentos e o procedimento de transporte serão os mesmos utilizados no

item 11.1.


Para a medição dos serviços de transporte e descarga de materiais para aterro, o

transporte será medido em t x km, sendo o peso em toneladas, obtido através de

pesagem na balança do Aterro Sanitário e a distância do transporte, obtida pela

média entre o percurso de ida e volta entre os centros de massa do local de carga

(jazida) até a área destinada à descarga (aterro).

• Do Pagamento

Os serviços de transporte e descarga de material para as diversas camadas do

aterro, DMT > 5,0 KM, serão pagos conforme preços unitários contratuais,

aplicados à medição.

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação, incluem os

encargos de manutenção, manobras e tempo de espera, bem como toda a mão de

obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.

10. ATERRO COMPACTADO

Aterro Compactado com Rolo Vibratório

As operações para execução de aterros compactados consistem nas operações de

descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação do solo

proveniente de cortes ou áreas de empréstimo. Este serviço será realizado

somente nas áreas com inclinação inferior a 1:4.






A execução dos aterros deverão prever a utilização racional de equipamentos

apropriados, atendidas as condições locais e a produtividade exigida.

Na construção e compactação dos aterros poderão ser empregados tratores de

lâmina, escavotransportadores, moto-escavo-transportadores, caminhões

basculantes, motoniveladoras, rolos de compactação (lisos, de pneus, pés-de-

carneiro, estáticos ou vibratórios), auto-propulsores, grade de discos para aeração,

caminhão pipa para umedecimento e pulvi-misturador para a homogeneização.

• Dos Materiais Utilizados

O solo para utilização nas obras deverá ser importado de jazida a ser identificada

pela CONTRATADA e possuir todas as características e composição de acordo

com as exigências definidas em projeto, em especial aquelas relativas à obtenção

de camada impermeabilizante com permeabilidade menor ou igual a 10–7 cm/s. O

solo deverá ser aprovado pela SUPERVISÃO.

Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e

diatomáceas. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.

Na hipótese em que venha ocorrer dúvida em relação ao solo apresentado, a

SUPERVISÃO se reserva no direito de exigir da CONTRATADA que apresente

teste de comprovação a ser emitido por empresa de laboratório de solo que possa

atestar sobre a qualidade do material.

• Etapas de Execução

Fundação do aterro: o lançamento do aterro só pode ser autorizado após a

liberação da sua fundação, no contato direto com o solo natural “in situ”. Neste

caso, se for constatado material inadequado para fundação, ele deverá ser

removido e substituído por outro a critério da CONTRATANTE, atendendo às

necessidades do Projeto.

Execução do aterro: preparação da superfície de contato: antes do lançamento da





1ª camada, caso a inclinação da superfície do terreno natural seja superior a

1(V):3(H), a superfície para assentamento do aterro deverá ser constituída de

degraus, de modo a permitir uma perfeita aderência, impedindo a formação de

superfície preferencial de escorregamento;

Os degraus deverão ter largura compatível com o equipamento de compactação a

ser utilizado, de modo a garantir uma ligação adequada entre o maciço existente e

o aterro que está sendo executado;

Lançamento e espalhamento de cada camada: antes do lançamento de cada

camada, o solo deverá ser escarificado com gradeamento, produzindo ranhuras ao

longo de curvas de nível. O material deverá ser lançado (descarregado e

espalhado) em toda a largura do aterro, em camadas de solo cuja espessura não

exceda 25 centímetros antes de compactado. Essa espessura poderá ser alterada

pela SUPERVISÃO, em função das características do equipamento e do material

empregado.

O material deverá ser homogeneizado na umidade especificada, destorroado e

revolvido por grade ou arado de disco até ser obtida sua uniformidade. Durante as

operações de lançamento e espalhamento, deverá haver no local pessoal

encarregado da remoção de eventuais raízes, detritos e outros materiais

inadequados.

Sobrelargura do aterro: na execução do aterro, cada camada deverá ser lançada e

compactada com uma sobrelargura de no mínimo 50 centímetros, medidos na

horizontal, além dos alinhamentos de projeto. Esta sobrelargura deverá ser

removida por ocasião dos serviços de acabamento do talude de aterro,

anteriormente à implantação da proteção superficial. Ela visa evitar que, junto à

superfície do talude, permaneçam materiais soltos ou solo insuficientemente

compactado.

Compactação do aterro: todo o material de aterro deverá ser compactado por meio

de rolos compactadores, em velocidade apropriada para o tipo de equipamento

empregado e material a ser compactado.

O número de passadas do rolo compactador deverá ser o necessário para atingir o





grau de compactação especificado. Cada passagem do rolo deverá cobrir toda a

extensão de cada faixa a ser compactada, com recobrimento lateral da faixa

seguinte de no mínimo 30 centímetros.

O lançamento de qualquer camada deverá ser precedido pela liberação da camada

anterior, onde a SUPERVISÃO, verificará através dos resultados dos ensaios de

campo (método de Hilf), se a camada de solo atende às exigências de projeto, com

relação ao grau de compactação (G.C.) e o desvio de umidade (Dh). Caso seja

constatado que, após a compactação, a superfície acabada esteja lisa, a mesma

deverá ser escarificada com grade de disco ou outro equipamento apropriado,

previamente ao lançamento da nova camada. Em nenhuma hipótese poderão ser

feitos novos lançamentos de materiais em superfície lisa.

Após a escarificação, a CONTRATADA deverá proceder ao destorroamento, à

correção de umidade do solo (se necessário) e à homogeneização do material

antes do lançamento de nova camada.

Nos locais onde não seja possível o uso de rolos compactadores, a compactação

será feita com compactadores mecânicos manuais (soquetes pneumáticos). Neste

caso, a espessura da camada solta, a ser compactada, será de no máximo 15

centímetros, podendo ser alterada pela Fiscalização, em função do tipo de solo e

equipamento que estiver sendo utilizado.

As operações de aterro compreendem:

− Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação dos

materiais oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo

de aterro;

− Descarga, espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e

compactação dos materiais selecionados oriundos de cortes ou

empréstimos, para a construção da camada final do aterro, até a cota

correspondente ao greide de terraplenagem;

− As encostas com inclinação transversal acentuada, deverão ser





escarificadas com o bico da lâmina do trator, produzindo ranhuras,

acompanhando as curvas de nível, de acordo com o projeto, antes da

execução do aterro. Quando a natureza do solo exigir medidas especiais

para solidarização do aterro ao terreno natural, a SUPERVISÃO poderá

exigir a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada. No caso de

aterro em meia encosta, o terreno natural deverá ser também escavado em

degraus;

− O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser efetuado

em camadas sucessivas, em toda a seção transversal e em extensões tais

que permitam as operações necessárias à compactação. Para corpo de

aterros, a espessura da camada solta não deverá ultrapassar a 20 cm.

− A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as

condições locais, será fornecida pelo projeto;

− Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas;

− Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação

deverão ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada

e novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente

seca e desvios de umidade exigidos; Durante a construção dos aterros, os

serviços já executados deverão ser mantidos em boas condições ;

− As camadas soltas deverão apresentar espessura máxima de 25cm e serem

compactadas a um grau de 100 ou 98% do Proctor Normal, com desvio

padrão inferior a 3% e grau de compactação mínimo de 96%, devendo ser

umedecidas e homogeneizadas, quando necessário;

− Para o corpo do aterro, a compactação deverá ser na umidade ótima, mais

ou menos 3%, até que se obtenha a massa específica aparente máxima

seca, correspondente a 95% da massa específica aparente máxima seca.

Entretanto, para as camadas finais, a massa específica aparente seca deve

corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca, do

mesmo ensaio.





− As camadas cujo grau de compactação for inferior ao mínmo especificado,

serão recompactadas e aquelas cuja a umidade estiver fora da faixa de

desvio admitida, serão revolvidas e novamente preparadas para

recompactação. Em ambos os casos, os serviços serão as expensas da

contratada.

• Controle:

Controle visual: na inspeção deverão ser observadas:

− escarificação, destorroamento e homogeneização do solo das camadas a

serem compactadas;

− O gradeamento para destorroamento do material lançado;

− O espalhamento e o controle da espessura da camada de solo a ser

compactada, com relação às cruzetas de referência;

− Os serviços de remoção de raízes, madeira, detritos e outros materiais

inadequados, das áreas de trabalho;

− A ocorrência de camadas ressecadas, fissuradas ou com fendas;

− A ligação entre camadas do mesmo material ou de materiais diferentes;

− As inclinações das superfícies dos maciços, de modo que permitam uma

drenagem das águas de chuvas;

− A distribuição, nas áreas de trabalho, dos equipamentos de terraplenagem,

para o controle da uniformidade de compactação;

− As condições e características dos equipamentos;

− A velocidade de operação dos rolos compactadores;

− O número de passadas dos rolos e a cobertura adequada da faixa durante a

compactação.

−





Controle tecnológico: com relação aos ensaios, deverão ser seguidas as

seguintes determinações:

− Um ensaio de compactação, segundo o método NBR 9895 - Solo-Índice de

Suporte Califórnia da ABNT; NBR ME-9 – Índice de Suporte Califórnia de

Solos, para cada 1000 m³ de um mesmo material do corpo do aterro;

− Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in

situ”, para cada 1000 m³ de material compactado no corpo do aterro,

correspondente ao ensaio de compactação e no mínimo duas

determinações por dia, em cada camada de aterro;

− Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in

situ”, para cada 100 m³ das camadas finais do aterro; alternadamente no

eixo e bordos, correspondente ao ensaio de compactação;

− Um ensaio de granulometria (DNER–ME 80-64), do limite de liquidez

(DNER–ME 44-64), e do limite de plasticidade (DNER–ME 82-63) para o

corpo do aterro, para todo grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de

compactação;

− Um ensaio de granulometria (DNER–ME 80-64), do limite de liquidez

(DNER–ME 44-64), e do limite de plasticidade (DNER–ME 82-63) para as

camadas finais do aterro, para todo grupo de quatro amostras submetidas

ao ensaio de compactação;

− Um ensaio do índice de suporte Califórnia com a energia do método NBR

ME-9 – Índice de Suporte Califórnia de Solos, para as camadas finais, para

cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação;

− Ensaios para determinação do grau de compactação e desvio do teor de

umidade na frequência de 02 ( dois) ensaios por camada e se a camada for

superior a 300 ( trezentos) m3, realizar no mínimo 3 (três) ensaios;

− Para o material de jazida / empréstimo a ser utilizado nos serviços de aterro

compactado para a camada impermeabilizante, deverá ser realizada

amostragem de solo a cada 500 m2 para “Determinação do coeficiente de





permeabilidade in situ “.

Controle geométrico de acabamento: será realizado por meio de um

levantamento topográfico das seções transversais concluídas. O

acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de

forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto,

admitidas as seguintes tolerâncias:

− Variação da altura máxima de ± 0,10m para o eixo e bordas;

− Variação máxima da largura de + 0,20m para a plataforma, não se admitindo

variação para menos.

− O controle será efetuado por nivelamento do eixo e bordos.

− O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes,

será verificado pela SUPERVISÃO, de acordo com o projeto.


O serviço de compactação de aterro será medido pelo volume geométrico a ser

compactado, em m³ (metros cúbicos), aplicando-se o “método da média das áreas”

ao projeto de terraplanagem. O levantamento dos quantitativos para medição,

deverá ser separado, observando-se o modo de compactação (manual ou

mecânica) a ser definido durante o desenvolvimento do projeto, pela

SUPERVISÃO e pelo Responsável Técnico da CONTRATADA. A compactação

manual só deverá ser executada quando não for possível o acesso de

equipamentos pesados.

• Do Pagamento

Os serviços de compactação de aterro serão pagos conforme a medição, aos

preços unitários contratuais, que remuneram as operações de espalhamento,

homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação. Quando não for

atingido o grau de compactação estabelecido, os serviços necessários à

recompactação de material estão incluídos nos preços unitários, assim como toda





a mão de obra e encargos necessários à execução do serviço.

11. ESCAVAÇÃO MECÂNICA DE VALAS COM DESCARGA LATER AL

A execução dos serviços cobertos por esta especificação deverá atender às

exigências da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A execução de todos os serviços deve ser regida, protegida e sinalizada contra

riscos de acidentes, segundo as prescrições contidas nas Normas

Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.

As valas deverão ser abertas preferencialmente no sentido de jusante para

montante e executadas em caixão (talude vertical), a partir dos pontos de

lançamento ou de pontos onde seja viável o seu esgotamento por gravidade, caso

ocorra presença de água durante a escavação.

As valas escavadas serão protegidas contra infiltração de águas pluviais, com

objetivo de evitar retrabalho para remover sedimentos de erosões e

desbarrancamentos inerentes às ações das chuvas.

As valas escavadas deverão ser alinhadas e apresentar paredes laterais verticais,

fundo nivelado e dimensões conforme determinadas em projeto.

Os fundos das valas deverão ser regularizados e fortemente compactados.

Compete à SUPERVISÃO aprovar as Notas de Serviço elaboradas pela

CONTRATADA, após a locação e conforme larguras, profundidades e declividades

fornecidas pelo projeto.

Os serviços de escavação de valas e cavas obedecerão ao disposto nesta

especificação quanto à execução, tipos de materiais escavados, esgotamento,

escoramento e reaterro.

A demarcação e acompanhamento dos serviços devem ser efetuados por equipe

de topografia da CONTRATADA e liberada pela SUPERVISÃO.






Em função das características do material, profundidade da escavação ou

condições específicas de projeto poderão ser utilizados na execução de serviço,

equipamentos tais como a retroescavadeira.

O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala,

afastado 1,0 m da borda da escavação.

O fundo das cavas e valas, antes do assentamento da obra, deverá ser

regularizado, compactado e nivelado nas elevações indicadas em projeto com uma

tolerância de ± 1 cm. Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da

cava ou vala deve ser preenchido com material granular fino compactado, às

expensas da CONTRATADA.


Os serviços de escavação de valas serão medidos pelo volume geométrico da

vala, em metros cúbicos (m³).

• Do Pagamento

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com

os critérios de medição.

Os preços que remuneram este serviço, incluem o espalhamento do material não

aproveitado em reaterro, o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais,

equipamentos, mão-de-obra e encargos necessários à execução do serviço,

abrangendo também, para escavação mecânica com descarga lateral:

Escavação;

Depósito do material escavado ao lado da vala;

Afastamento do material para alívio de sobrecarga nos bordos;

Esgotamento quando necessário;

Demais serviços e materiais necessários.





12. REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE TERRENO

12.1 Regularização e compactação do Terreno com Placa Vi bratória ou

Similar

A Regularização resume-se a corrigir algumas falhas da superfície terraplenada,

pois, ao final, a superfície já deve apresentar bom acabamento.

As operações devem compreender até 20 cm de espessura, onde, o que exceder

esta altura será considerado como terraplenagem.

Reaterro Compactado De Valas Com Placa Vibratória

O reaterro de vala será executado, sempre que possível, com o mesmo material

removido da vala, utilizando-se equipamento compatível com a largura da vala.

Os solos e materiais empregados como aterro ou reaterro serão descarregados na

área de trabalho ou no interior da vala, após a liberação e autorização da

SUPERVISÃO.

Os reaterros serão espalhados manualmente no interior da vala e compactados

mecanicamente, somente após a liberação da SUPERVISÃO.

Na operação serão removidos galhos, matacões, entulhos e demais rejeitos,

indesejáveis ao bom desempenho do reaterro da vala.

As camadas soltas deverão apresentar espessura máxima de 25 cm e

compactadas a um grau de 100 a 95%, conforme NBR 5681.


Os fundos de valas deverão ser regularizados e fortemente compactados,

utilizando-se compactadores de solos do tipo placas (Claridon 9HP SC30 ou

equivalente);


O serviço de reaterro compactado de valas será medido pelo volume geométrico

reaterrado da vala, em metros cúbicos (m³) e conforme o projeto da vala de

ancoragem das mantas PEAD.





• Do Pagamento

O serviço será pago pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios

definidos no item “medição dos serviços ” que remunera o fornecimento,

transporte e aplicação de todos equipamentos, mão-de-obra e encargos,

necessários à sua execução, envolvendo:

Colocação do material na vala;

Espalhamento e nivelamento da camada;

Correção da umidade;

Compactação e demais serviços e materiais necessários.

13. HIDROSEMEADURA

A execução de HIDROSEMEADURA ao longo dos taludes definitivos do maciço de

resíduos e entorno do canal de drenagem, evitará processos erosivos e

carreamento de solo para os dispositivos de drenagem pluvial. Nos taludes

desprovidos de vegetação, o solo fica exposto e sujeito às intempéries, sobretudo

das águas da chuva que, por não encontrarem nenhum tipo de cobertura, acabam

escoando ao longo do talude, transportando consigo partículas de solo,

provocando o início de sulcos pouco profundos, que podem evoluir para ravinas e

voçorocas.

O processo de revestimento vegetal consistirá na aplicação hidromecânica de

massa pastosa composta por sementes, fertilizantes, camada protetora, polímeros

absorventes, adesivos e matéria orgânica viva, cujo traço característico é

determinado pelas necessidades de correção e de nutrição da vegetação a ser

introduzida.

A mistura a ser lançada por jato de alta pressão, que adere a superfície do terreno,

formando uma película que atua como escudo contra agentes causadores de

erosão e fixando os insumos lançados, impedindo seu carreamento por, pelo

menos, 90 (noventa) dias.





A vegetação resultante deverá se caracterizar por um consórcio de plantas

(gramíneas e leguminosas) de porte baixo, dotado de alta rusticidade, com

diversificado tempo de germinação e características vegetativas que permitam,

inicialmente, a cobertura do solo e, na sequência, favoreçam a sua estabilização

por um sistema radicular consistente.

A execução / aplicação da HIDROSEMEADURA, resguardados os critérios e

particularidades de cada licitante ou terceiros co-responsáveis, terão sequência

conforme segue:

• Análise física e química do solo em diversos pontos ;

• Nivelamento ou regularização das ares de aplicação/execução;

• Retirada / supressão da vegetação existente;

• Aração e/ou preparação da (s) área (s) de aplicação;

• Correção da acidez ou adubação orgânica por aspersão hidráulica;

• Incorporação dos polímeros hidroabsorventes (dimensionados para

armazenar 5 (cinco) litros de água / m2;

• Aplicação da massa consistente obtida da mistura do “Mulch” à base de

acetado de celulose de decomposição lenta, com fertilizantes químicos,

orgânicos e sementes, cobrindo totalmente o terreno, sendo que o “Mulch”

deve permanecer, pelo menos, 90(noventa) dias no solo protegendo as

áreas sem vegetação;

• Fertilizações de cobertura e replantes até a total formação da camada

vegetal que caracteriza a garantia dos serviços;

O preparo do solo (inclusive correção, fertilização e adubação) reúne todas as

atividades que antecedem a aplicação da HIDROSEMEADURA.

• Da Medição dos Serviços

Os serviços serão medidos em função da área efetivamente executada em (m²) e

estão incluídos nos custos unitários o fornecimento dos serviços e materiais





correspondentes, descritos na planilha de custos e quantitativos. Também estão

incluídos neste item acerto e regularização do terreno, preparo do solo, inclusive

correção, fertilização e adubação bem como toda a mão de obra, ferramentas e

demais materiais necessários à execução dos serviços.

• Do Pagamento

Os serviços serão pagos, pelos custos unitários da planilha contratual, estando

incluídas as operações necessárias à execução, assim como todos os encargos e

outras despesas inerentes aos serviços.

14. Plantio de Grama

Grama Esmeralda

Execução de plantio de grama ao longo dos taludes definitivos do maciço de

resíduos e entorno do canal de drenagem, para evitar processos erosivos e

carreamento de solo para drenagens pluviais. Nos taludes desprovidos de

vegetação, o solo fica exposto e sujeito às intempéries, sobretudo das águas da

chuva que, por não encontrarem nenhum tipo de cobertura, acabam escoando ao

longo do talude, transportando consigo partículas de solo, provocando o início de

sulcos pouco profundos, que podem evoluir para ravinas e voçorocas.


Os serviços serão medidos em função da área efetivamente executada em (m²) e

estão incluídos nos custos unitários o fornecimento dos serviços e materiais

correspondentes, descritos na planilha de custos e quantitativos. Também Estão

incluídos neste item acerto e regularização do terreno, bem como toda a mão de

obra, ferramentas e demais materiais necessários à execução dos serviços.

• Do Pagamento








15. DRENAGEM / IMPERMEABILIZAÇÃO

Manta para Impermeabilização

Fornecimento e instalação de Geomembrana de Polieti leno de Alta

Densidade – PEAD, espessura = 2 mm

As Geomembranas de PEAD são mantas contínuas e flexíveis constituídas de

polietileno de alta densidade. Suas principais características são: alta resistência

mecânica e química; facilidade de instalação; material atóxico; permeabilidade

extremamente baixa; resistência aos raios UV devido à presença do negro-de-

fumo; maior controle de qualidade pela aplicação de produtos manufaturados.

Em todas as áreas do Aterro Sanitário em que haverá o aterramento de resíduos,

deverá ser realizada a impermeabilização. Para as áreas que possuem inclinação

superior a 1:4, será utilizada somente a geomembrana de polietileno de alta

densidade – PEAD, com espessura de 2,0mm.

A instalação da Geomembrana PEAD deverá seguir as recomendações descritas

na Norma Técnica Brasileira NBR-16199 “Geomembranas termoplásticas —

Instalação em obras geotécnicas e de saneamento ambiental”.

Quando a geomembrana é instalada sobre solos que contenham pedras, ramos de

vegetação ou outros elementos que possam causar o efeito de puncionamento,

esta acaba ficando vulnerável durante e depois que as cargas tenham sido

colocadas sobre elas. Com o intuito de realizar a sua proteção mecânica, faz-se

necessário a aplicação em toda sua extensão da manta geotêxtil de gramatura 300

g/m².

A união dos painéis (emenda de duas mantas) é realizada com solda por

termofusão (união por aquecimento das faces dos painéis a serem emendados,

obtida por transferência de calor por suflamento de ar ou cunha metálica) e deverá

ser utilizado um transpasse de 30 cm (aceita-se até 20 cm).

As emendas devem sempre ser executadas no sentido da máxima inclinação do

talude.





Nas extremidades inferior e superior (pé e crista do talude), deverá ser realizada a

ancoragem das pontas da geomembrana PEAD em valas previamente escavadas

e com dimensões definidas no projeto executivo. Após a execução da ancoragem

deverá ser realizada a proteção da manta em toda a extensão da berma com

camada de 01 metro de solo argiloso.

A circulação de equipamentos da obra sobre a manta, deverá ser proibida.

• Etapas de Execução:

Preparo do terreno: as superfícies onde serão instaladas as mantas, deverão,

estarem isentas de lama ou de água com partículas em suspensão, para evitar

algum tipo de poluição das mesmas. Objetos contundentes deverão ser removidos.

Preparação das Bermas: A berma é a parte superior das plataformas de lixo que

fica exposta, tendo como objetivo aumentar a estabilidade do aterro e facilitar sua

manutenção e monitoramento. Sua preparação também se faz importante quando

da execução de obras de expansão para aterramento.

Fornecimento e Instalação de manta geotêxtil 300G/M ²- resistência à tração

>=16KN/M

O geotêxtil é uma manta permeável que quando associado com o solo, tem a

capacidade de drenar, filtrar, separar, reforçar e proteger. O uso da manta geotêxtil

aumenta a resistência mecânica das geomembranas utilizadas nas obras

geotécnicas, como é o caso do Aterro Sanitário. Além disso, é utilizada como

camada de proteção sobre solos que contenham pedras e outros elementos que

possam causar a perfuração da PEAD. A ancoragem de ambas as mantas é

realizada na mesma vala, conforme detalhado no projeto executivo.

Assim como a geomembrana PEAD, a manta geotêxtil será aplicada em toda a

extensão da área a ser impermeabilizada.

As mantas devem ter suas características atestadas por certificado expedido pelo

fabricante e recomendações complementares dos catálogos e folhetos dos

fabricantes devem ser consideradas para obter o melhor desempenho possível dos

mesmos.





A aquisição e aplicação da geomembrana de PEAD e manta geotêxtil, deverão ser

realizadas conforme normas técnicas e atendimento a todas as especificações do

fabricante e recomendações do projeto, ficando ainda a CONTRATADA

responsável pela guarda do material, em condições adequadas para sua

conservação até ser concluída a aplicação da manta em toda a área prevista.

Controle: as características das mantas serão observadas visualmente e através

de ensaios realizados in loco, como o “Ensaio de pressão de ar” cujo objetivo é

controlar a qualidade do serviço de instalação realizado por termofusão dos painéis

e avaliar a resistência à tração, conforme características atestadas por certificado

expedido pelo fabricante.

A “Planilha” prevê execução dos serviços de “Instalação de GEOMEMBRANA DE

POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE – PEAD, ESP.: 2MM” e “Instalação de

MANTA GEOTÊXTIL – 300gr/m 2 – RESISTÊNCIA A TRAÇÃO >= 16KN/M” , ou

seja, instalação das membranas exclusive fornecimento, serviços que serão

executados.


A Geomembrana e a manta geotêxtil será medida em metros quadrados (m²),

considerando o tipo indicado em projeto e seu desenvolvimento da seção de

aplicação. Os transpasses realizados não serão considerados em medição.

• Do Pagamento

O serviço será pago, pelo custo unitário da planilha contratual, estando incluídas

as operações necessárias ao fornecimento, transporte, aplicação e fixação do

material, assim como todos os encargos e outras despesas inerentes à execução

do serviço, com qualidade.

16. DRENAGEM

Fornecimento e assentamento de tubo perfurado para drenagem – DN

250 mm





Material para execução do dreno horizontal longitudinal e transversal para coletar e conduzir o líquido percolado, reduzindo as pressões destes sobre a massa de lixo e, também, minimizando o potencial de migração para o subsolo, com isto, impedir que o percolado ataque às estruturas do aterro (camada de impermeabilização de base, por exemplo). As drenagens de líquidos percolados serão direcionadas para rede principal existente.


Os tubos serão medidos em metros lineares (m), considerando o tipo indicado em

projeto

• Do Pagamento





Fornecimento e assentamento de tubo de concreto pe rfurado para drenagem

– 600 mm

Material para execução dos drenos verticais colocados nos pontos indicados na

área de disposição de resíduos, os drenos atravessam no sentido vertical todo o

aterro, desde a impermeabilização da base até a camada superior, com objetivo do

controle da geração e migração desses gases. Nas extremidades serão instalados

queimadores de gases, com a finalidade de evitar maus odores e a redução de

gases para a camada de ozônio.


Os tubos serão medidos em metros lineares (m), considerando o tipo indicado em

projeto

• Do Pagamento









17. GALERIA CELULAR E/OU CONTENÇÕES

Drenagem Pluvial

O sistema de drenagem pluvial na área do Aterro Sanitário será ampliado,

acompanhando a evolução e o crescimento do maciço de resíduos aterrados,

conforme projetos.

O Sistema tem a função de coletar as águas pluviais sobre o maciço, minimizando

a infiltração de água e preservando a integridade dos taludes e áreas do entorno.

17.1. Enrocamento com Pedra de Mão Arrumada

Material para execução dos drenos horizontais e verticais, para drenagens de

líquidos e gases interligados aos drenos já existentes no aterro sanitário.


O enrocamento de pedra de mão arrumada será medido em metros cúbicos (m³),

considerando o tipo indicado em projeto

• Do Pagamento





17.2 . Concreto de Regularização

Fornecimento e lançamento de concreto traço 1:3:6


Fornecimento e lançamento de concreto traço 1:3:6 será medido em metros

cúbicos (m³), considerando o tipo indicado em projeto





• Do Pagamento





17.3 Brita


Fornecimento e aplicação da brita será medido em metros cúbicos (m³),

considerando o tipo indicado em projeto

• Do Pagamento





17.4. Areia (com adensamento Hidráulico)


Fornecimento e aplicação da Areia medido em metros cúbicos (m³), considerando

o tipo indicado em projeto

• Do Pagamento





17.5 Aduelas para Canal Retangular de Concreto Arm ado, seção tipo U

Paralelo à via de acesso será executado o canal de drenagem, conforme

especificado em projeto, o qual terá função de receber a água pluvial das áreas

externas e provenientes das descidas d’água do maciço de resíduos.





A instalação do sistema deverá se orientar pelo projeto executivo quanto à locação

e as diferentes seções ao longo do trecho a ser executado, observando as

declividades indicadas por meio de serviços topográficos para direcionamento das

águas pluviais. Quando necessário seguir as orientações da SUPERVISÃO.

O controle geométrico será visual e as declividades deverão ser controladas por

meio de serviços de topografia.


Os serviços serão medidos em função da extensão efetivamente executada em

metros lineares (m) e estão incluídos nos custos unitários o fornecimento dos

serviços e materiais correspondentes, descritos na planilha de custos e

quantitativos. Também Estão incluídos neste item o fornecimento dos materiais,

acerto e regularização do terreno, bem como toda a mão de obra, ferramentas e


• Do Pagamento




18. Materiais de propriedade da Prefeitura Municipa l, disponibilizados para

execução de parte dos serviços e sob guarda do Ater ro Sanitário Municipal

O Aterro Sanitário tem sob sua guarda (em estoque) os itens / insumos de

propriedade da Prefeitura Municiapal que deverão ser utilizados na execução de

parcela significativa dos serviços previstos, nas quantidades indicadas planilha

anexa. São eles:

• Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade – PEAD espessura de

2mm;

• Manta Geotextil – 300g/m2 – resistência a tração > 16Kn/m;

• Tubo Perfurado para dreno diâm. 250mm;





• Tubo perfurado para dreno diâm. 600mm;

• Areia ( para adensamento hidráulico);

• Aduela para canal, retangular de concreto armado, seção tipo U;

19. Execução de dispositivos de drenagem – Padrão D NIT

19.1 . Execução de “VPC - Valeta de Proteção de Cor te “

Em sua função primordial, o dispositivo de drenagem deve eliminar água que, em

qualquer forma, atinge o corpo do elemento construtivo de obra de terra,

captando-a ou conduzindo-a para locais onde menos afete a segurança,

durabilidade e estabilidade deste elemento construtivo, no caso o talude de corte.

E para garantir que esta água seja conduzida e drenada da melhor forma possível,

deverão ser construídos como foram projetados e descritos no presente termo de

referência.

A valeta de proteção de corte prevista tem como função interceptar a água que

escorre a montante do terreno natural impedindo-a de atingir o talude de corte.

Deverá ser executada paralela a crista do corte, a uma distância de até 3,0 m

desta, sendo que o material resultante da escavação a ser colocado entre a crista

e a valeta deverá ser apiloado manuamente.

Quanto a seção, deverá obedecer ao padrão DNIT – VPC 04, cujo croquís é

anexo a este têrmo de referência.








• Do Pagamento








19.2 . Execução de “DCD - Descida D’agua de Corte e m Degraus – Padrão

DNIT

Buscando orientar e definir os procedimentos a serem seguidos para a execução

de entradas e descidas D’agua de concreto, destinadas a captação e

transferências de águas que incidem sobre elementos construtivos em terra, o

presente têrmos de referência adota o “DCD – Descida D’agua de Corte em

Degraus” – Padrão DNIT.

Este dispositivo de drenagem, executado em concreto armado, moldado “in loco”,

é destinado a conduzir pelos taludes de cortes as águas de talvegues

interceptados pelas linhas de valetas de proteção ou outros dispositivos.

Apresentam seção retangular e disposição em degraus sendo que a descarga

defluxo se faz em caixas coletoras de bueiros de greide ou, excepcionalmente, na

própria sarjeta de corte.

As etapas executivas serão conforme segue: a escavação dos degraus do canal

de assentamento deverão obedecer as dimensões previstas no padrão adotado,

impondo-se um excesso lateral destinado a instalação de fôrmas que deverão ser

convenientemente travadas, de modo impedir seu deslocamento e assegurar um

bom acabamento, a armadura quando prevista, deverá ser cortada e dobrada

segundo detalhes do padrão adotado, com os afastamentos mínimos necessários

em relação ao solo e a forma, a formas e base deverão ser umedecidas, a

concretagem deve ser iniciada na parte inferior do dispositivo, devendo o

adensamento ser executado por método manual, isentando de vazios a peça

concretada, a retirada das formas deverá ser após o endurecimento do concreto e

as laterais da peça deverão ser complementados com solo local e apiloado.












• Do Pagamento




20. SERVIÇOS COMUNS

20.1 Controle Geométrico

O controle geométrico dos serviços será feito por levantamento topográfico, com

equipamentos apropriados, considerando os elementos geométricos estabelecidos

nos Projetos Executivo, com os quais será feito o acompanhamento da execução

dos serviços.

21. SEGURANÇA DA OBRA

A CONTRATADA deverá executar a obra considerando sempre os requisitos de

segurança de Trabalho, seguindo as Normas Regulamentadoras da Portaria nº

3.214/78 do Ministério de Trabalho e toda a legislação pertinente.

Todo pessoal em serviço deverá usar, obrigatoriamente, uniforme completo, bem

como os Equipamentos de Segurança Individual – EPI.

Caberá à CONTRATADA dimensionar a quantidade de material a ser utilizada, em

função da vida útil dos suprimentos necessários para a execução dos serviços com

base em sua experiência devendo, entretanto, garantir o perfeito atendimento às

normas e legislações pertinentes e ao padrão de acabamento desejado, bem como





a reposição compulsória e imediata em caso de desgaste e avarias nos mesmos,

durante todo o período de vigência do contrato.

Na execução dos trabalhos, deverá haver proteção contra o risco de acidentes

com o pessoal da CONTRATADA e com terceiros.

Para isso, a CONTRATADA deverá cumprir fielmente o estabelecido na legislação

nacional no que concerne à segurança, bem como obedecer a todas as normas

apropriadas e específicas para a segurança de cada tipo de serviço.

Em caso de acidente no canteiro de trabalho, a CONTRATADA deverá:

Prestar todo e qualquer socorro imediato às vítimas;

Paralisar imediatamente as obras nas suas circunvizinhanças relacionadas com o

acidente;

Solicitar imediatamente o comparecimento da SUPERVISÃO no lugar da

ocorrência, relatando o fato.

A CONTRATADA é a única responsável pela segurança, guarda e conservação de

todos os materiais, equipamentos, ferramentas e utensílios e ainda pela proteção

destes e das instalações da obra.

A CONTRATADA deverá manter livre às suas expensas, durante 24 horas,

vigilância, efetuado por número apropriado de homens idôneos, devidamente

habilitados e uniformizados.

22. CONSIDERAÇÕES GERAIS DA MÃO DE OBRA

Competirá à CONTRATADA a admissão de toda a mão de obra, sendo, para todos

os efeitos, considerada como única empregadora, correndo por conta desta todos

os encargos necessários e demais exigências das leis trabalhistas, previdenciárias,

fiscais e outras de qualquer natureza.

O dimensionamento de pessoal deverá ser definido pela CONTRATADA.

A jornada de trabalho será de segunda a sábado, com 44 horas semanais.





A contratada deverá observar e cumprir os adicionais de insalubridade para as

categorias relativas aos locais da prestação dos serviços.

A fiscalização poderá determinar o afastamento imediato de todo funcionário cuja

conduta seja prejudicial ao bom andamento do serviço. Se o afastamento der

origem à ação judicial, a CONTRATANTE estará isenta de qualquer ônus

decorrente da determinação quanto do afastamento.

Todos os funcionários da CONTRATADA deverão apresentar-se nos locais e no

horário de trabalho portando a identidade funcional, sempre uniformizado e

devidamente asseado com vestimenta e calçado adequado, bonés, capas

protetoras e demais equipamentos de segurança, quando a situação os exigir,

estando sempre em conformidade com as Legislações e Normas

Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

Contagem, 04 de Novembro de 2017.

João Batista Bahia Neto

Secretário Adjunto de Serviços Urbanos e Manutenção Viária

Secretaria Municipal de obras e serviços urbanos

Reinaldo Alves Costa Neto

Secretário Municipal de obras e Serviços Urbanos

prefeitura municipal de contagem secretaria municipal de obras … · • projeto com as seções...

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