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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
DIVISÃO DE AVALIAÇÃO
RESULTADOS
DA PROVINHA BRASIL
Campo Grande/MS-2012
1
Alcides Jesus Peralta Bernal
Prefeito Municipal de Campo Grande
José Chadid
Secretário Municipal de Educação
Terezinha Pereira Braz
Secretária-Adjunta
Equipe de Avaliação Soraya Regina de Hungria Cruz
Marcia Regina Teixeira Mortari Végas
Inez Nazira Abrahão Barbosa
Luiz Carlos Tramujas de Azevedo
Maria Elisabete Cavalcante
Marcilene Nascimento de Farias
Mônica Aparecida Fuzetto Paschoal
Vânia Lúcia Ruas Chelotti de Moraes
Apoio técnico Raphaella Gonzaga Dias
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Sumário Análise dos resultados: comparativo entre os 1o e 2 o testes da Provinha Brasil/2012 - leitura............ 8
1.1 TESTE DE LEITURA ........................................................................................................................ 8 1.2 MATRIZ DE REFERÊNCIA ............................................................................................................... 9 1.3 ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS DO TESTE DE LEITURA ............................ 10
1.3.1 FREQUÊNCIA DE ACERTO POR ITEM .......................................................................................................... 12 1.3.2 DESEMPENHO POR REGIÃO (URBANA E RURAL) ...................................................................................... 15
Dados sobre a aplicação da Provinha Brasil de matemática ................................................................. 19 2.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES AVALIADAS (MATRIZ DE REFERÊNCIA) ................... 19 2.2 POPULAÇÃO AVALIADA .............................................................................................................. 20 2.3 ESTRUTURA DO TESTE DE MATEMÁTICA .............................................................................. 21 2.4 NÍVEIS DE DESEMPENHO ............................................................................................................. 23 2.5 DESEMPENHO POR REGIÃO URBANA E RURAL .................................................................... 24 2.6 ANÁLISE QUALITATIVA DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO ..................................................... 25
Relatório da pesquisa referente ao desenvolvimento da escrita dos alunos do 2 o ano em produção de texto ............................................................................................................................................................. 29
3.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 29 3.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 29 3.3 OBJETIVO ......................................................................................................................................... 32 3.4 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA ............................................................................................ 32 3.5 COMPARATIVO DO DESEMPENHO ENTRE AS ESCOLAS DA AMOSTRA NO TESTE DE LEITURA ................................................................................................................................................. 32 3.6 ANÁLISE DOS RESULTADOS DE PRODUÇÃO DE TEXTO ..................................................... 33
3.6.1 ASPECTOS ANALISADOS............................................................................................................................. 33 3.6.2 NÍVEL DE ESCRITA ...................................................................................................................................... 34 3.6.3 TIPO DE LETRA ........................................................................................................................................... 35 3.6.4 USO ADEQUADO DA PÁGINA .................................................................................................................... 36 3.6.5 DADOS DA CORREÇÃO ............................................................................................................................... 36
Estudo sobre os erros de escrita encontrados nas produções de texto da pesquisa - 1 o e 2 o testes / 2012.............................................................................................................................................................. 38
4.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 38 4.2 REGISTRO ........................................................................................................................................ 38
4.2.1 Erros de transcrição da fala ...................................................................................................................... 38 4.2.2 Erros de hipercorreção ............................................................................................................................. 39 4.2.3 Erros na marcação da nasalização ............................................................................................................ 39 4.2.4 Erros por não considerar as regras contextuais ....................................................................................... 39 4.2.5 Erros devido à concorrência ..................................................................................................................... 39 4.2.6 Erros nas sílabas complexas ..................................................................................................................... 40 4.2.7 Erro por troca de letras ............................................................................................................................. 40 4.2.8 Erros de segmentação .............................................................................................................................. 40
4.3 EXEMPLOS DE ERROS ORTOGRÁFICOS OBSERVADOS ...................................................... 40 4.4 COMPARATIVO DAS PRODUÇÕES DE TEXTO ........................................................................ 43
Análise dos resultados dos itens abertos de matemática ........................................................................ 54 5.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 54 5.2 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ............................................................................................ 55
5.2.1 PÚBLICO-ALVO DA PESQUISA ................................................................................................................... 55
3
5.2.2 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................................................................. 55 5.2.3 ESTRUTURA DO TESTE DE MATEMÁTICA .................................................................................................. 56
5.3 CRITÉRIOS DE CORREÇÃO .......................................................................................................... 57 5.3.1 ANÁLISE INDIVIDUAL DOS CRITÉRIOS OBSERVADOS................................................................................. 57
5.4 ANÁLISE CONSOLIDADA ............................................................................................................. 66 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................................ 69 ANEXOS ..................................................................................................................................................... 71
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A PROVINHA BRASIL:
DIAGNÓSTICO DA ALFABETIZAÇÃO NA REME
“O aprendizado e a progressão da criança, entretanto, dependerão do processo por ela desenvolvido, do patamar em que ela se encontra e das possibilidades que o ambiente escolar lhe propiciar, em direção a avanços e expansões.” (Pró- Letramento- MEC, 2007, p. 14)
A Provinha Brasil, implantada pelo Ministério da Educação/MEC, por meio do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/INEP, desde 2008, é uma
avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de
escolarização das escolas públicas brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma
no início e a outra no término do ano letivo. A aplicação, em períodos distintos, possibilita aos
professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite
conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura
e alfabetização matemática dentro do período avaliado.
Espera-se que a partir das informações obtidas pela avaliação nas duas etapas propostas,
os gestores e professores tenham condições de intervir de forma mais eficaz no processo de
alfabetização, com vistas a aumentar as chances de que todas as crianças, até os oito anos de
idade, saibam ler e escrever, conforme uma das metas previstas pelo Plano de Metas
Compromisso Todos pela Educação.
A Provinha Brasil é elaborado pelo Inep e distribuída pelo MEC/FNDE para todas as
secretarias de educação. Dessa forma, todos os alunos da rede pública de ensino, matriculados
no segundo ano de escolarização, têm oportunidade de participar do ciclo de avaliação da
Provinha Brasil.
Para a REME, a Provinha Brasil é mais um instrumento de verificação e de avaliação do
nível de alfabetização de crianças matriculadas no segundo ano do ensino fundamental, por
entender que esse teste pode oferecer aos educadores e aos gestores da educação um
diagnóstico que permite corrigir eventuais falhas no processo de ensino e servir de parâmetro
para a elaboração de projetos pedagógicos voltados à leitura, à escrita e à alfabetização
5
matemática, pois é necessário que todos os alunos cheguem ao final do segundo ano
plenamente alfabetizados.
Em 2012, o 1º teste foi aplicado na REME no período de 4 a 6 de junho, e o 2º teste no
período de 4 a 7 de dezembro. As escolas foram orientadas a agendar um dia para o teste de
leitura e outro para o teste de matemática, para padronizar a data de realização dos testes em
todas as suas turmas.
A sistemática para correção dos testes foi a mesma da primeira etapa. Para a correção das
questões, o professor deve ter a cópia da grade de correção com o gabarito dos respectivos
testes e marcar apenas os campos correspondentes às questões que o aluno respondeu
corretamente, de acordo com as orientações previstas no guia de correção.
Ao concluir a correção, as escolas devem transcrever essas informações para o programa
disponibilizado no site da SEMED. Este programa possibilita à SEMED monitorar o desempenho
das escolas por meio da tabulação dos resultados de leitura e matemática, por aluno, por turma
e por escola.
Para a Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, a avaliação, por meio da Provinha
Brasil, aliada a uma pesquisa amostral realizada em 16 escolas municipais, permitiu estabelecer
um diagnóstico capaz de ampliar as características da aprendizagem na REME, compreender
como ela se processa e também lançar aos nossos professores e técnicos o desafio de
pensarem em metodologias de intervenção. Os resultados obtidos e analisados são
contemplados no decorrer deste relatório, que, para sistematização, foi dividido em duas partes:
na primeira, são apresentados diagnósticos da alfabetização na REME a partir dos resultados do
1o e 2o testes da Provinha Brasil, em leitura e matemática. Já os resultados da pesquisa
amostral com as 16 escolas municipais selecionadas são discutidos na segunda parte.
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1. Análise dos Resultados: comparativo entre o 1o e o 2o teste da Provinha Brasil/2012 - Leitura
A matrícula inicial dos alunos do 2º ano, em 2012, da Rede Municipal de Ensino de Campo
Grande, de acordo com o banco de dados, foi de 8.625 alunos. No 2º teste da Provinha
Brasil/2012, foram avaliados 7.606 em leitura e 7.483 em matemática. Da população total
informada pelas escolas, houve 1.011 ausências no teste de leitura e 1.142 no teste de
matemática. A grande quantidade de ausência no 2º teste pode estar relacionada a questões de
intempéries e ao fato de muitos alunos já estarem acomodados, devido à proximidade do período
de férias.
1.1. TESTE DE LEITURA Na Provinha Brasil, são avaliadas habilidades relativas à alfabetização e ao letramento
inicial dos estudantes. Nem todas as habilidades a serem desenvolvidas durante o processo de
alfabetização são passíveis de verificação por meio da Provinha Brasil, em vista das
características específicas do instrumento e da metodologia utilizados (duração, questões de
múltipla escolha, redução do número de questões para não tornar o teste muito extenso, controle
da mediação do professor/aplicador, dentre outros aspectos), sendo necessário selecionar
algumas dessas habilidades para construir o teste. Desse modo, as habilidades definidas para
avaliar a leitura e a escrita são aquelas que podem dar informações relevantes em função dos
objetivos propostos e das condições impostas para essa avaliação. Tais habilidades foram
organizadas e descritas na matriz de referência para avaliação da alfabetização e do letramento
inicial, estruturada tomando como base o documento “Pró-Letramento – Programa de Formação
Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental” 1 e outros
documentos que norteiam as avaliações nacionais desenvolvidas pelo Inep. As habilidades
constantes na matriz de referência estão fundamentadas na concepção de que alfabetização e
letramento são processos a serem desenvolvidos de forma complementar e paralela, por
entender a alfabetização como o desenvolvimento da compreensão das regras de funcionamento
1- O documento “Pró-letramento/MEC (2007)” define o conjunto de capacidades que farão parte de um currículo da escola. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Proletr/fasciculo_port.pdfUH>.
8
do sistema de escrita alfabética e o letramento como as possibilidades de usos e funções sociais
da linguagem, isto é, o processo de inserção e participação dos sujeitos na cultura escrita.
1.2. MATRIZ DE REFERÊNCIA A matriz de referência da Provinha Brasil está, a partir do exposto, organizada em dois
eixos. Em cada eixo, estão descritas as habilidades selecionadas para avaliá-lo as quais são
,também, chamadas de descritores, por isso são indicadas pela letra “D”. Ressalta-se que o
trabalho de desenvolvimento dessas habilidades, durante o processo de ensino e de
aprendizagem, não acontece de maneira sequencial e linear, e que a disposição das habilidades
na estrutura da matriz configura uma referência para organização da avaliação. Apresentamos a matriz de referência da Provinha Brasil utilizada para a avaliação da
alfabetização e do letramento inicial: em a D1: Reconhecer letras. Diferenciar letras de outros sinais gráficos, identificar pelo nome as
letras do alfabeto ou reconhecer os diferentes tipos de grafia das letras. D2: Reconhecer sílabas. Identificar o número de sílabas que formam uma palavra, por
contagem ou comparação das sílabas de palavras dadas por imagens.
D3: Estabelecer relação entre unidades sonoras e suas representações gráficas.
Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como:
• letras que possuem correspondência sonora única (ex.: p, b, t, d, f);
• letras com mais de uma correspondência sonora (ex.: “c” e “g”);
• sílabas.
D4: Ler palavras. Identificar a escrita de uma palavra ditada ou ilustrada, sem que isso
seja possível a partir do reconhecimento de um único fonema ou de uma única sílaba. D5: Ler frases. Localizar informações em enunciados curtos e de sentido completo, sem
que isso seja possível a partir da estratégia de identificação de uma única palavra que liga o
gabarito à frase.
D6: Localizar informação explícita em textos. Localizar informação em diferentes
gêneros textuais, com diferentes tamanhos e estruturas e com distintos graus de evidência da
informação, exigindo, em alguns casos, relacionar dados do texto para chegar à resposta
correta.
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D7: Reconhecer assunto de um texto. Antecipar o assunto do texto com base no suporte
ou nas características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, reconhecer o
assunto, com fundamento apenas na leitura individual do texto. D8: Identificar a finalidade do texto. Antecipar a finalidade do texto com base no suporte
ou nas características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, identificar a
finalidade, com apoio apenas na leitura individual do texto.
D9: Estabelecer relação entre partes do texto. Identificar repetições e substituições que contribuem para a coerência e a coesão textual.
D10: Inferir informação.
1.3- ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS DO TESTE DE LEITURA
Para compreensão dos resultados pelos professores, são adotados os seguintes números de
acertos para identificar os níveis de desempenho dos alunos, conforme tabela 1.
TABELA 1: Nível de desempenho definido pelo número de acertos nos 1º e 2º testes 2012.
NÍVEL NÚMERO DE ACERTOS
1º TESTE 2º TESTE
1 Até 4 Até 3
2 5-9 4-8
3 10-15 9-13
4 16-18 14-18
5 19-20 19-20
Fonte: Guia de correção e interpretação de resultados 2012/Inep.
Na tabela 2 há o comparativo entre as médias de acerto e os níveis alcançados pelos alunos
da REME nos 1º e 2º testes da Provinha Brasil 2011/2012.
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TABELA 2: Média geral de acertos – comparativo 1º e 2º testes 2011/2012 – REME PROVINHA BRASIL – REME
ANO 1o TESTE 2o TESTE
Média de acerto Nível Média de acerto Nível
2011 12,00 3 16,40 4
2012 14,62 3 16,63 4 Fonte: DA/SUGEST/SEMED
Gráfico 1 - Média geral de acertos – comparativo 1º e 2º testes 2011/2012 – REME
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
Na tabela 2 e no gráfico 1, observa-se que a média de acertos foi de 16 pontos percentuais,
permanecendo no nível 4 tanto em 2011 quanto em 2012. É importante reconhecer que, no
término do segundo ano, os alunos já possuem muitas habilidades avaliadas na Provinha Brasil,
porém a escola deve propor atividades para que, em 2013, esses alunos, que estão no 3º ano,
tenham a oportunidade de desenvolver/complementar a aprendizagem, uma vez que muitos não
alcançaram o nível 5.
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1.3.1 - FREQUÊNCIA DE ACERTO POR ITEM
Na tabela 3 são apresentados a frequência e o percentual de alunos que acertaram cada
item avaliado no 2º teste/2012.
TABELA 3 – Frequência de acertos e percentual dos itens e descritores da Provinha Brasil 1º e 2º testes/ 2012.
ITENS DESCRITORES ACERTOS – 2º TESTE 2012
FREQUENCIA %
1 D1 7459 97,96 2 D1 7435 97,65 3 D1 7284 95,67 4 D3 6457 84,80 5 D2 7007 92,03 6 D3 7261 95,36 7 D3 7214 94,75 8 D2 6848 89,94 9 D6 6866 90,18 10 D5 6148 80,75 11 D4 6453 84,75 12 D7 6183 81,21 13 D8 5909 77,61 14 D9 6218 81,67 15 D6 5748 75,49 16 D8 5851 76,85 17 D7 5616 73,76 18 D7 5521 72,51 19 D8 4235 55,62 20 D10 4625 60,74
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
A proficiência dos alunos nos itens que apresentaram percentual de acertos igual ou
menor que 65% reflete as fragilidades de aprendizagem que devem ser superadas. Assim,
observa-se que parte significativa da população avaliada não desenvolveu a habilidade de
12
identificar a finalidade do texto e as habilidades exigidas nos itens 19 e 20 e inferir uma
informação solicitada (item 20).
A comparação entre a média de acertos por descritor nos 1º e 2º testes de leitura,
apresentada na tabela 4, permite verificar o acréscimo e decréscimo nos descritores avaliados.
Tabela 4. Média de desempenho por descritor avaliado nos 1º e 2º testes/2012.
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
Os descritores da matriz de referência relacionados ao eixo de escrita (D1, D2 e D3)
apresentam um crescimento de desempenho do 1º para o 2º teste de 6,13%. Esse resultado é
inferior ao crescimento de 16,03% dos descritores que compõe o eixo de leitura (D4, D5, D6, D7,
D8, D9 e D10).
É relevante a observação do decréscimo de 3,0% na média do desempenho nos itens
referentes ao descritor 3, unidades sonoras e suas representações gráficas.
No eixo de leitura, os descritores que apresentaram maiores percentuais de crescimento
entre os dois testes foram o D6 (localizar informações explícitas em textos), com 19,23%, e o D7
(reconhecer assunto de um texto), com 27,55%. Ainda nesse eixo, o descritor que avalia a
habilidade de ler palavras (D4) foi o com menor índice de crescimento em 2012.
Na tabela 5, é apresentado um comparativo da distribuição dos alunos nos níveis de
desempenho da REME no 1º teste, além da frequência e percentual de desempenho.
1o teste 2o teste Crescimento
D1 86,73% 97,09% 10,36
D2 79,94% 90,98% 11,04
D3 94,64% 91,63% -3,01
D4 79,82% 84,75% 4,93
D5 67,81% 80,75% 12,94
D6 63,60% 82,83% 19,23
D7 48,27% 75,82% 27,55
D8 55,54% 70,02% 14,48
D10 43,64% 60,74% 17,10
Eixo 1: Escrita
Eixo 2: Leitura
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TABELA 5: Frequência e percentual dos alunos nos níveis de desempenho na Provinha Brasil - REME – 1º e 2º testes/ 2012.
NÍVEL 1º TESTE 2012
NÍVEL 2º TESTE 2012
Frequência % Frequência %
1 158 1,98 1 19 0,25 2 1.042 13,09 2 204 2,68 3 3.025 38,00 3 1.105 14,53 4 2.306 28,97 4 3.493 45,92 5 1.429 17,95 5 2.785 36,62 TOTAL 7.960 100,00 TOTAL 7.606 100,00 Fonte: DA/SUGEST/SEMED
Os níveis 1, 2 e 3 no 1º teste agregam um percentual de 53,07 de população avaliada.
Já esses mesmos níveis, no 2º teste, somam um percentual de 17,46 e são considerados
padrão de insuficiência para o 2º ano de escolaridade. A redução de 35,61 % no desempenho
desses níveis indica que os alunos migraram para níveis mais elevados.
Ainda na tabela 5, observa-se que, nos níveis 4 e 5, considerados respectivamente
adequado e excelente, no 1º teste agregaram um percentual de 46,92 de desempenho, e no 2º
teste atingiram o percentual de 82,54 de desempenho dos alunos, o que demonstra que no
percurso entre os 1º e 2º testes ocorreu um aumento de 35,82 no desempenho desses níveis.
GRÁFICO 2 - Frequência e percentual dos alunos nos níveis de desempenho na Provinha Brasil -
REME – 1º e 2º testes 2012.
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
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Na tabela 6, é apresentado um comparativo da distribuição dos alunos nos níveis de
desempenho da REME no 2º teste, nos anos 2011 e 2012.
TABELA 6: Frequência e percentual dos alunos nos níveis de desempenho na Provinha Brasil - REME – 2º teste/2011 e 2º teste 2012.
2º teste - 2011/2012
NÍVEL 2º TESTE 2011
NÍVEL 2º TESTE 2012
Frequência % Frequência %
1 68 0,81 1 19 0,25 2 450 5,36 2 204 2,68 3 1.589 18,93 3 1.105 14,53 4 4.096 48,80 4 3.493 45,92 5 2.191 26,10 5 2.785 36,62
TOTAL 8.394 100,00 TOTAL 7.606 100,00 Fonte: DA/SUGEST/SEMED
No 2º teste, em 2011, a soma do desempenho dos níveis 1, 2 e 3 apresenta um
percentual de 25,10 e, em 2012, de 17,46. Os níveis 4 e 5, em 2011, apresentaram percentual
de 74,90 e em 2012 os níveis 4 e 5 somaram um percentual de 82,54. Esse comparativo
aponta um pequeno crescimento no resultado final dos alunos no ano de 2012.
1.3.2 - DESEMPENHO POR REGIÃO (URBANA E RURAL)
Na tabela 7, está demonstrada a média de acertos das escolas por região no 1º e 2º
testes de leitura da Provinha Brasil - 2012.
15
TABELA 7- Média de acertos das escolas por região nos 1º e 2º testes da Provinha Brasil – 2012. REME – 1º TESTE/2012 REME - 2º TESTE/2012
REGIÕES MÉDIA REGIÕES MÉDIA
REME 14,60 REME 16,63 Anhanduizinho 14,12 Anhanduizinho 16,36
Bandeira 14,86 Bandeira 17,39 Centro 15,87 Centro 17,69
Imbirussu 14,70 Imbirussu 16,77 Lagoa 14,06 Lagoa 16,14 Prosa 14,38 Prosa 16,92 Rural 15,53 Rural 16,70
Segredo 13,81 Segredo 16,68 Fonte: DA/SUGEST/SEMED
Observa-se que, no 2º teste, a média do desempenho das escolas, por região,
apresentou aumento no percentual de desempenho em relação ao 1º teste. A região que
apresentou menor evolução, com um aumento de apenas 1,17%, foi a Rural, e a que
apresentou maior evolução foi a região do Segredo, com avanço de 2,87% na média de
acertos. A região do Centro, que no 1º teste se destacou com média de acertos de 15,87% no
2º teste, apresentou aumento de 1,82% na média. As demais regiões apresentaram média de
acertos entre 2,0 e 2,5 pontos percentuais.
Ressalta-se que, no período 2011/2012, houve um crescimento quantitativo em todas as
regiões do município.
Na tabela 8, é apresentado o comparativo entre a média do desempenho das escolas no
2º teste de 2011 e 2012.
16
TABELA 8 - Média de acertos das escolas por região no 2º teste da Provinha Brasil – 2011/2012. REME - 2º TESTE/2011 REME - 2º TESTE/2012
REGIÕES MÉDIA REGIÕES MÉDIA
REME 16,40 REME 16,63 Anhanduizinho 16,28 Anhanduizinho 16,36
Bandeira 16,73 Bandeira 17,39 Centro 17,16 Centro 17,69
Imbirussu 15,95 Imbirussu 16,77 Lagoa 16,16 Lagoa 16,14 Prosa 17,03 Prosa 16,92 Rural 15,64 Rural 16,70
Segredo 16,30 Segredo 16,68 Fonte: DA/SUGEST/SEMED
Observa-se que não houve um crescimento significativo de 2012 em relação ao 2º teste
de 2011. De acordo com o guia de correção, elaborado pelo INEP, as habilidades dos níveis 3
e 4 são as esperadas para os alunos no final do 2º ano. Entretanto, é importante ressaltar que a
classificação por número de acertos não implica, necessariamente, o desenvolvimento das
habilidades descritas para os referidos níveis, como já foi detalhado em relatórios anteriores.
Ao classificarmos os itens de acordo com as habilidades que eles exigem dos alunos para
a resolução, cada nível pode ser caracterizado pelos itens que foram usados para a medida do
nível de aprendizado.
Uma regra muito utilizada na literatura e adotada para a construção deste relatório
consiste em caracterizar os níveis pelos itens com o percentual de acertos igual ou superior a
65% em cada um dos cinco níveis. Este percentual é utilizado como linha de corte para
caracterizar um nível de aprendizado.
Assim, realizou-se a distribuição dos alunos pelo número de acertos em cada nível. Em
seguida, levantou-se o percentual de acerto que os itens obtiveram pelo grupo de alunos de
cada nível, em sua aplicação na Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, de acordo com
a tabela 9.
Dessa forma, a tabela 9 tem o objetivo de caracterizar os cinco níveis de aprendizagem
pelas habilidades exigidas para a execução dos itens que apresentaram percentual de acertos
superior ou igual a 65%. 17
Tabela 9 - Percentual de acertos dos itens do 1º teste 2012 e 2º teste da Provinha Brasil 2012 por nível.
ITEM 2º TESTE 2012
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
1 5,26 78,43 94,75 99,0 99,86
2 10,53 75,0 93,94 98,83 99,78
3 10,53 57,84 88,33 97,25 99,78
4 10,53 40,69 55,11 86,23 98,46
5 10,53 48,04 78,46 93,42 99,43
6 10,53 76,47 89,86 95,28 99,46
7 0,0 50,0 85,70 96,68 99,75
8 5,26 42,65 74,75 90,78 98,89
9 0,0 33,33 67,42 93,67 99,57
10 0,0 16,18 41,27 83,05 98,82
11 0,0 16,18 52,94 87,66 99,25
12 0,0 21,08 43,62 82,77 99,03
13 0,0 12,75 39,0 77,67 98,10
14 0,0 20,59 50,95 82,02 98,35
15 0,0 11,76 34,12 74,35 98,42
16 0,0 16,67 33,39 77,07 98,71
17 0,0 21,08 42,71 69,11 96,23
18 5,26 20,10 30,68 68,97 97,74
19 0,0 8,82 21,90 42,43 89,34
20 0,0 13,73 27,96 50,27 90,74 Fonte: DA/SUGEST/SEMED
Observa-se, na tabela 9, que as habilidades que caracterizam a população do nível 2
são as de reconhecer letras e de estabelecer relação entre unidades sonoras e suas
representações gráficas. A população caracterizada pelo nível 3, além de dominar essas
habilidades, reconhecem sílabas e localizam informações explícitas em textos. A população
alocada no nível 4 apenas não consolidou as habilidades de identificar a finalidade e inferir
informação no texto. A população alocada no nível 5 consolidou todas as habilidades nos
descritores avaliados no teste.
18
2- DADOS SOBRE A APLICAÇÃO DA PROVINHA BRASIL
DE MATEMÁTICA
2.1 - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES AVALIADAS (MATRIZ DE REFERÊNCIA)
O segundo teste da Provinha Brasil de matemática, realizado em dezembro de 2012, foi
estruturado para avaliar seis competências2 fundamentais no processo de alfabetização
matemática.
O desenvolvimento de habilidades e competências tem sido apontado como um caminho
para as mudanças do quadro do ensino de nosso país.
No teste de matemática, as competências são avaliadas por grupos de habilidades
descritas a seguir:
a) Competência 1 - mobilizar ideias, conceitos e estruturas relacionadas à construção do significado dos números e suas representações.
D1.1 - Associar a contagem de coleções de objetos à representação numérica das
suas respectivas quantidades.
D1.2 - Associar a denominação do número à respectiva representação simbólica.
D1.3 - Comparar ou ordenar quantidades pela contagem para identificar igualdade ou
desigualdade numérica.
2 A competência não reside nos recursos (conhecimentos, capacidades...) a serem mobilizadas, mas na própria mobilização desses recursos. A competência pertence à ordem do “saber mobilizar”. Para haver competência, é preciso que esteja em jogo um repertório de recursos (conhecimento, capacidades cognitivas, capacidades relacionais...) Lê Boterf, in – Perreoud 2001. Antunes define habilidade como capacidade cognitiva ou apreciativa específica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais; aptidão que pode ser estimulada e que ajuda a fazer conexões e construir significados. (Antunes, 2001, p. 16). Cabe ainda observar preliminarmente que as competências não eliminam os conteúdos, pois que não é possível desenvolvê-las no vazio. Elas apenas norteiam a seleção de conteúdos, para que o professor tenha presente que o que importa na educação básica não é a quantidade de informações, mas a capacidade de lidar com elas, através de processos que impliquem sua apropriação e comunicação, e, principalmente, sua produção ou reconstrução, a fim de que sejam transpostas a situações novas (PCN- 2001).
19
D1.4 - Comparar ou ordenar números naturais.
b) Competência 2 - resolver problemas por meio da adição ou subtração. D2.1 - Resolver problemas que demandam as ações de juntar, separar, acrescentar e
retirar quantidades.
D2.2 - Resolver problemas que demandam as ações de comparar e completar
quantidades.
c) Competência 3 - resolver problemas por meio da aplicação das ideias que preparam para a multiplicação e a divisão.
D3.1 - Resolver problemas que envolvam as ideias da multiplicação.
D3.2 - Resolver problemas que envolvam as ideias da divisão.
d) Competência 4 - reconhecer as representações de figuras geométricas. D4.1 - Identificar figuras geométricas planas.
D4.2 - Reconhecer as representações de figuras geométricas espaciais.
e) Competência 5 - identificar, comparar, relacionar e ordenar grandezas. D5.1 - Comparar e ordenar comprimentos.
D5.2 - Identificar e relacionar cédulas e moedas.
D5.3 - Identificar, comparar, relacionar e ordenar tempo em diferentes sistemas de
medida.
f) Competência 6 - ler e interpretar dados em gráficos, tabelas e textos. D6.1 - Identificar informações apresentadas em tabelas.
D6.2 - Identificar informações apresentadas em gráficos de colunas.
D6.3 -Identificar informações relacionadas à Matemática, apresentadas em diferentes
portadores textuais.
2.2 - POPULAÇÃO AVALIADA
A população de alunos do 2º ano do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de
Campo Grande avaliada na 2ª Provinha Brasil de matemática totaliza 7.483 pois da população
20
total informada pelas escolas houve 1.142 ausências. Na tabela 10, há a distribuição desses
alunos por faixa-etária.
TABELA 10 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL POR FAIXA-ETÁRIA - REME 2012.
IDADE QTDE PERCENTAGEM 6 anos 490 6,55 7 anos 5871 78,46 8 anos 833 11,13 9 anos 196 2,62
10 anos 58 0,78 11 anos 19 0,25
> 12 anos 16 0,21 TOTAIS 7483 100
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
A maior concentração de alunos encontra-se na faixa etária de 7 anos (78,46%). A
população do 2º ano, em distorção idade-ano, corresponde a 3,86% do total de alunos. Vale
ressaltar que, para considerar um aluno em distorção idade-ano, ele precisa estar em defasagem
escolar em pelo menos dois anos da faixa etária correspondente à série/ano.
2.3 - ESTRUTURA DO TESTE DE MATEMÁTICA
A Provinha Brasil de matemática foi estruturada com 20 itens e a referida foi aplicada e
corrigida pelos professores das turmas avaliadas.
O resultado consolidado dos percentuais de acerto por item de todas as turmas do 2º
ano do ensino fundamental da REME está demonstrado na tabela 11.
21
TABELA 11: FREQUÊNCIA E PERCENTUAL DE ACERTO NOS ITENS AVALIADOS NO 2º TESTE DA PROVINHA BRASIL DE MATEMÁTICA - REME/2012.
ITENS ACERTOS – 2o TESTE 2012 FREQUÊNCIA % DE ACERTOS
1 7.202 96,24 2 7.372 98,52 3 7.000 93,55 4 6.965 93,08 5 6.091 81,40 6 6.760 90,34 7 6.677 89,23 8 5.872 78,47 9 5.986 79,99 10 7.181 95,96 11 5.761 76,99 12 6.960 93,01 13 5.551 74,18 14 6.040 80,72 15 6.288 84,03 16 6.196 82,80 17 4.917 65,71 18 6.663 89,04 19 7.043 94,12 20 7.027 93,91
FONTE: DA/SUGEST/SEMED
Nos resultados apresentados, observam-se altos percentuais de acertos nos 20 itens
que compuseram o teste, o que indica a consolidação de todas as habilidades avaliadas pelos
alunos da REME no final do 2º ano. Consideramos necessária a observação que os itens não
exigem uma formalização e sistematização de procedimentos matemáticos adquiridos na
escola para a resolução.
Para avaliar se os alunos apresentaram um aumento de desempenho do primeiro para o
segundo teste, nas competências avaliadas, realizou-se uma média entre os percentuais de
acertos dos descritores que compuseram cada uma das competências nos dois testes e
calculada a diferença das médias, calculando, assim, o crescimento exposto na tabela 12.
22
TABELA 12: MÉDIA DE DESEMPENHO POR DESCRITOR AVALIADO NO 1º E 2º TESTES/2012.
FONTE: DA/SUGEST/SEMED
Observa-se que a competência 3 (C3) foi a que apresentou maior crescimento no
percentual de acertos do primeiro para o segundo teste (26,97). Essa competência avalia a
habilidade de resolver problemas por meio da aplicação das ideias que preparam para
multiplicação e divisão. Porém, ao analisar o percentual de acertos do 2º teste, observa-se que
as competências C3 e C4, relacionadas à habilidade de resolver problemas com as ideias de
adição, subtração, multiplicação e divisão, são as que apresentaram menor desempenho.
2.4 - NÍVEIS DE DESEMPENHO
Para melhor compreensão dos resultados, o Instituto Nacional de Pesquisas
Educacionais/INEP criou cinco níveis de desempenho de acordo com a quantidade de acertos,
mantendo o padrão nos dois testes de 2012. Temos assim:
• Nível 1 - até 4 acertos
• Nível 2 - de 5 a 10 acertos
• Nível 3 - de 11 a 14 acertos
• Nível 4 - de 15 a 18 acertos
• Nível 5 - de 19 a 20 acertos
Dessa forma, na tabela 13, é mostrado o nível médio alcançado pelos alunos da REME
nos 1º e 2º testes de matemática na Provinha Brasil de 2012.
1º teste 2º teste Crescimento
C1 81,91 92,95 11,04
C2 68,21 83,25 15,04
C3 53,03 80,00 26,97
C4 90,47 94,12 3,65
C5 68,65 87,00 18,35
C6 70,70 84,85 14,15
23
TABELA 13: MÉDIA GERAL DE ACERTO – 2012. 1º teste/2012 2º teste/2012
Média de Acerto Nível Média de Acerto Nível 15,30 Nível 4 17,35 Nível 4
FONTE: SEMED / SUGEST / DA.
Apesar de ter havido um pequeno acréscimo do percentual de acerto, em ambos os testes
os alunos das escolas municipais de Campo Grande mantiveram-se no Nível 4.
2.5 - DESEMPENHO POR REGIÃO URBANA E RURAL
A região urbana do município de Campo Grande é subdivida em sete regiões. A média de
acertos da região foi calculada a partir da média de acertos das escolas que compõem cada
região. Na tabela 14 está apresentado o quantitativo de escolas das regiões por nível de
desempenho.
TABELA 14 - QUANTIDADE DE ESCOLAS DAS REGIÕES POR NÍVEIS DE DESEMPENHO. 2º TESTE/ 2012.
REGIÕES/NÍVEIS NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5 Total de escolas
Anhanduizinho 0 0 1 23 1 25 Bandeira 0 0 1 8 1 9 Centro 0 0 0 6 2 8
Imbirussu 0 0 1 9 1 11 Lagoa 0 0 2 7 0 9 Prosa 0 0 0 7 1 8 Rural 0 0 0 8 1 9
Segredo 0 0 0 10 1 11 TOTAL 0 0 5 78 8 90
FONTE: DA/SUGEST/SEMED
Das escolas que participaram da Provinha Brasil, 86,6% alcançaram o nível 4 no 2º teste
de 2012. Todas as regiões, com exceção da Lagoa, apresentaram escolas no nível 5, o que
representou 8,8% do total. Entretanto verifica-se que as regiões Anhanduizinho, Bandeira,
Imbirussu e Lagoa apresentaram escolas com média de desempenho final correspondente ao
nível 3 o que indica mais defasagem de aprendizagem na alfabetização matemática para a
etapa de ensino avaliada.
24
Na tabela 15 está apresentado este resultado expresso por meio da média de acertos das
escolas por região nos 1º e 2º testes.
TABELA 15 - MÉDIA DE ACERTOS DAS ESCOLAS POR REGIÃO – 1º TESTE/2º TESTE 2012.
REGIÕES 1º TESTE/2012 2º TESTE/2012
MÉDIA DE ACERTO NÍVEL MÉDIA DE ACERTO NÍVEL
Anhanduizinho 15,67 4 17,21 4 Bandeira 16,13 4 17,77 4 Centro 16,58 4 18,12 4
Imbirussu 16,21 4 17,28 4 Lagoa 15,53 4 16,66 4 Prosa 14,92 3 17,23 4 Rural 16,34 4 17,68 4
Segredo 14,84 3 17,31 4 FONTE: DA/SUGEST/SEMED
Observa-se que houve um crescimento na média de acertos em todas as regiões, com
destaque para as regiões Prosa e Segredo, que passaram do nível 3 para o 4, no 2º teste da
Provinha Brasil de matemática.
A região que apresentou menos evolução na média de acertos entre os dois testes com
aumento de apenas 0,52 pontos, foi a Imbirussu, e a que apresentou mais evolução foi a
Segredo, com avanço de 2,07 pontos na média de acertos. A região do Centro manteve os
melhores índices no 1º e no 2º teste com aumento de 1,05 pontos (teste/2012).
2.6 – ANÁLISE QUALITATIVA DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO
De acordo com o guia de correção, elaborado pelo INEP, as habilidades dos níveis 3 e 4
são as esperadas para os alunos no final do 2º ano. Entretanto é importante ressaltar que a
classificação por número de acertos não implica, necessariamente, o desenvolvimento das
habilidades descritas para os referidos níveis, como já foi detalhado em relatórios anteriores.
Ao classificarmos os itens de acordo com as habilidades que eles exigem dos alunos para
a sua resolução, cada nível pode ser caracterizado pelos itens que foram usados para a medida
do nível de aprendizado. 25
Uma regra muito utilizada na literatura e adotada para a construção deste relatório
consiste em caracterizar os níveis pelos itens com o percentual de acerto igual ou superior a
65% em cada um dos cinco níveis. Este percentual é utilizado como linha de corte para
caracterizar um nível de aprendizado.
Assim, realizou-se a distribuição dos alunos pelo número de acertos em cada nível. Em
seguida, levantou-se o percentual de acerto que os itens obtiveram pelo grupo de alunos de
cada nível, em sua aplicação na Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, de acordo com
a tabela 16.
TABELA 16: PERCENTUAL DE DESEMPENHO DO ITEM POR NÍVEL
PERCENTUAL DE ACERTO POR NÍVEL DE DESEMPENHO - 2º TESTE - 2012 ITEM NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
1 20,59 67,21 88,32 98,18 99,78 2 17,65 90,49 97,08 99,16 99,78 3 23,53 62,62 81,75 93,86 99,38 4 17,65 59,67 79,93 93,42 99,47 5 0,0 26,23 45,50 77,50 98,15 6 8,82 44,92 69,59 91,09 99,21 7 14,71 50,82 66,79 88,30 99,10 8 2,94 21,97 43,80 71,79 97,17 9 0,0 10,16 42,09 75,10 98,18 10 58,82 69,51 90,39 96,58 99,66 11 11,76 15,74 36,25 71,03 96,80 12 21,05 54,43 81,75 93,64 99,24 13 5,88 23,61 38,69 64,23 95,04 14 5,88 21,97 39,78 77,14 98,68 15 5,88 28,85 55,35 81,64 97,95 16 5,88 18,03 51,22 79,90 98,60 17 8,82 18,36 30,05 51,33 89,65 18 0,0 31,80 67,27 89,97 99,10 19 14,71 61,31 19,75 94,66 99,24 20 8,82 58,03 86,37 94,47 99,10
FONTE: SEMED / SUGEST / DA.
Pela leitura dos dados da tabela16, observa-se que as habilidades que caracterizam a
população do nível 2 são aquelas exigidas nos itens 1,2 e 10, que exigem a associação do
26
número e a contagem de coleções de objetos à representação numérica e comparar e ordenar
elementos.
A população alocada no nível 3 caracteriza-se por, além de dominar as habilidades do
nível 2, ordenar números naturais, comparar quantidades pela contagem para identificar
igualdade numérica, resolver problemas que demandam as ações de juntar quantidade e de
repartir ao meio (metade). Essa população também demonstrou a habilidade de identificar e
relacionar cédulas do sistema monetário e de identificar informações apresentadas em tabelas.
Os alunos que alcançaram o nível 4, por não terem apresentado percentuais acima de
65% nos itens 13 e 17, não consolidaram as habilidades de identificar e ordenar o tempo em
diferentes sistemas de medida e resolver problema que envolve a ideia de divisão de uma
determinada quantidade em partes iguais.
A população do nível 5 consolidou todas as habilidades exigidas nos descritores
avaliados.
27
PARTE II
RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA EM 16 ESCOLAS DA REME – PROVINHA BRASIL/2012 • LEITURA - PRODUÇÃO DE TEXTO • MATEMÁTICA - ITENS ABERTOS
28
3. RELATÓRIO DA PESQUISA REFERENTE AO
DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA DOS ALUNOS DO 2O ANO
EM PRODUÇÃO DE TEXTO
“Nada faz mais diferença entre um ser humano
e outro do que a educação.” Aníbal Ponce
3.1 – INTRODUÇÃO
A Provinha Brasil se apresenta como um instrumento para “monitorar os processos de
desenvolvimento da alfabetização oferecidos nas escolas públicas [...]”. Entretanto, verifica
apenas algumas capacidades de leitura. Dessa forma, a Divisão de Avaliação sentiu a
necessidade de aumentar o espectro de observação a respeito do desenvolvimento da escrita
dos alunos do 2º ano.
Assim, em 2012, a Divisão de Avaliação deu continuidade a uma pesquisa iniciada na 2ª
edição da Provinha Brasil, em 2011. Foram pesquisadas 16 escolas da REME, distribuídas
pelas regiões das zonas urbana e rural. Integrou-se à pesquisa uma produção de texto com o
objetivo de verificar o nível de escrita dos alunos no final do 1º semestre do 2º ano do ensino
fundamental de 2012 da REME. Essa pesquisa teve continuidade na 2ª edição da Provinha
Brasil desse mesmo ano.
3.2 JUSTIFICATIVA
O presente estudo surgiu devido ao baixo desempenho demonstrado pelos alunos do 4º
ano do ensino fundamental na avaliação externa da REME, em 2011. A convicção de que
existe uma trajetória vinculada aos saberes necessários para se atingir o domínio e uso da
língua motivou a realização deste trabalho, a fim de se conhecer o que as crianças sabem até o
2º ano do ensino fundamental. A indagação que se faz é: Em que medida estamos
29
conseguindo identificar e suprir as lacunas da aprendizagem da escrita das crianças nos anos
iniciais do ensino fundamental?
Conforme Magda Soares, a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita, é um processo
que se refere ao domínio do código e das habilidades das técnicas usadas para escrever. Já o
letramento designa o processo de desenvolvimento das habilidades de leitura e de escrita nas
práticas sociais. Compete ao professor organizar atividades que atendam a esses dois
enfoques, sendo fundamental e de grande importância seu papel, pois o processo exige a
capacidade de selecionar, organizar e sistematizar os saberes que compõem o currículo, a fim
de que os alunos aprendam o estabelecido em cada ano de escolaridade. Esse é um trabalho
participativo que deve contar com a contribuição de todos.
Diante dos resultados obtidos nas avaliações externas, percebeu-se a fragilidade do
desempenho dos alunos dos 4º e 7º anos, o que motivou a realização deste estudo.
Especificamente, os resultados das turmas do 4º ano, nas produções de texto da avaliação
externa de 2011, remetem a reflexões sobre como está o processo de alfabetização, conforme
a tabela 17.
TABELA 17 – Resultado geral na produção de texto/Avaliação Externa – 4º ano 2011.
COMPETÊNCIAS
Níveis (% de estudantes)
Insuficiente Regular Bom Excelente
Nível I Nível II Nível III Nível IV
USO DA PÁGINA 3,2 28,4 46,7 21,7
REGISTRO 12,5 37,3 44,2 6,0
TEMA 5,4 28,2 48,2 18,2
TIPOLOGIA TEXTUAL 5,6 34,4 47,0 13,0
COESÃO/COERÊNCIA 9,6 43,4 39,6 7,4
FONTE: DA/SUGEST/SEMED
A análise dos dados apresentados na tabela 17 suscitou alguns questionamentos. Desse
modo, pergunta-se: É esperado que, ao final do 4º ano:
31,6% dos alunos não tenham o domínio do uso adequado da página? O uso
adequado da página implica: respeitar as margens, direção da escrita, paragrafação.
30
49,8% dos alunos apresentem problemas de construção de registro da escrita? O
registro implica em: ortografia, segmentação, uso adequado da letra maiúscula e pontuação.
33,6% não desenvolvam o tema de acordo com a proposta?
40% não mobilizem os conhecimentos para construírem um texto narrativo?
53% não organizem o texto narrativo de forma lógica e produtiva, com coerência e
coesão?
Observa-se que, no 2º ano, essas dificuldades são representativas da realidade
demonstrada no 4º ano, já que existe um alto índice de reprovação de alunos que não
conseguem desenvolver as habilidades exigidas na alfabetização, e aqueles que são
aprovados desenvolvem minimamente essas habilidades as quais são refletidas no 4º ano.
GRÁFICO 3: Rendimento da 1ª série/2º ano do ensino fundamental – REME/1996 a 2012.
FONTE: DA/SUGEST/SEMED
O gráfico 3 demonstra que a reprovação no 2º ano é a mais alta dentre os anos do ensino
fundamental da REME.
31
Assim, a análise das produções dos alunos da amostra poderá subsidiar estudos para que
sejam estabelecidas ações que contribuam para se atingir a melhoria da qualidade do ensino e
da aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental.
3.3 - OBJETIVO Verificar as dificuldades de escrita apresentadas pelos alunos, as quais se materializam nas
avaliações externas dos 4º e 7º anos.
3.4 - CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA Os dados sobre a população que participou da pesquisa no teste de leitura e na produção
de texto nos 1º e no 2º testes de 2012 estão apresentadas na tabela 18.
TABELA 18 – Caracterização da amostra/pesquisa nos 1º e 2º testes 2012.
PARTICIPAÇÃO PESQUISA 1o TESTE 2o TESTE
Leitura Prod. Texto Leitura Prod. Texto
Alunos frequentes - banco 788 788 778 778
Alunos presentes 597 593 634 636
Alunos ausentes 191 195 144 142 FONTE: DA/SUGEST/SEMED
Mais informações sobre a amostra encontram-se na tabela 19.
TABELA 19 – Caracterização da amostra/pesquisa nos 1º e 2º testes 2012. PARTICIPAÇÃO PESQUISA 1o teste 2o teste
Data da aplicação (período) 4 a 6/6/12 4 a 7/12/12
Escolas 16 16
Turmas 30 30
Alunos entre 6 e 7 548 627
Alunos entre 8 e 10 219 109
Estudam há três anos na Reme 424 373
Estudam há dois anos na Reme 195 277
Alunos novos em 2012 148 86 Fonte: DA/SUGEST/SEMED
32
Os testes foram aplicados por avaliadores externos (SEMED), sem a presença do
professor regente de sala.
3.5. – COMPARATIVO DO DESEMPENHO ENTRE AS ESCOLAS DA AMOSTRA NO TESTE DE LEITURA
Das escolas da amostra, uma situou-se no nível 4 e 15 no nível 3 no 1º teste, enquanto
no 2º teste, quatro permaneceram no nível 3 e 12 no nível 4.
TABELA 20 – Resultado do teste de leitura das escolas da amostra no 1º e 2º testes de 2012.
NÍVEL ESCOLAS 1º TESTE
ESCOLAS 2º TESTE
1 0 0
2 0 0
3 15 4
4 1 12
5 0 0
Fonte: DA/ SUGEST/SEMED
Comparando a média de acerto da REME com a amostra, verifica-se que não houve
diferença (1 item) significativa entre o desempenho da REME e a população da amostra
pesquisada, o que pode ser observado na tabela 21.
TABELA 21: Comparativo de desempenho entre as escolas da amostra e da REME. 1º TESTE DE LEITURA/2012 2º TESTE DE LEITURA/2012
POPULAÇÃO MÉDIA DE ACERTO NÍVEL
MÉDIA DE ACERTO NÍVEL
REME 14 3 16,82 4
PESQUISA 13 3 15,23 4
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
3.6. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PRODUÇÃO DE TEXTO
3.6.1. ASPECTOS ANALISADOS
33
Foi proposta aos alunos a elaboração de um texto narrativo, com temática do repertório
infantil, e a correção obedeceu aos seguintes critérios/competências:
• Registro: conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção de um
texto (ortografia, escolha do registro, segmentação das palavras e ou/frases e pontuação).
• Tipologia textual: mobilização, no texto produzido, dos conhecimentos relativos aos
elementos organizacionais da tipologia textual narrativa.
• Tema: desenvolvimento do texto de acordo com as determinações temáticas e situacionais
da proposta.
• Coerência e coesão: organização do texto de forma lógica e produtiva, demonstrando
conhecimento dos mecanismos linguísticos e textuais básicos necessários para a sua
construção.
Além disso, foram colhidas informações a respeito do nível de escrita dos alunos, uso da
página e o tipo de letra utilizado para conhecer o estágio dos estudantes no processo inicial da
alfabetização e no final do 2º semestre, com vistas a verificar se houve consolidação das
habilidades de forma adequada.
3.6.2 NÍVEL DE ESCRITA
Com relação ao nível de escrita, os alunos da amostra da pesquisa apresentaram:
TABELA 22: Classificação dos níveis de escrita dos alunos da amostra.
1º teste/2012 2º teste/2012
NÍVEL DE ESCRITA QUANTIDADE PERCENTUAL QUANTIDADE PERCENTUAL
PRÉ-SILÁBICO (GARATUJA)
90 15,18 35 5,50
PRÉ-SILÁBICO (LETRA) 3 0,51 0 0,00
SILÁBICO 49 8,26 25 3,93
SILÁBICO-ALFABÉTICO 117 19,73 63 9,91
ALFABÉTICO 304 51,26 488 76,73
NÃO OBSERVADO* 30 5,06 24 3,77
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
34
Gráfico 9. Nível de leitura da pesquisa desenvolvida em 2012.
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
A tabela 22 e o gráfico 4 demonstram que, na primeira pesquisa, 43,6% dos alunos ainda
não haviam desenvolvido e/ou consolidado o processo de construção da escrita; já no 2º teste,
houve uma redução desse número, em torno de 19,3%.
3.6.2 - TIPO DE LETRA
A quantidade de alunos que utilizou a letra bastão e a letra cursiva no 1º e no 2º teste na
produção textual pode ser observada na tabela 23.
TABELA 23: Letra utilizada pelos alunos da amostra. 1º teste/2012 2º teste/2012
TIPO DE LETRA QUANTIDADE PERCENTUAL QUANTIDADE PERCENTUAL
BASTÃO 433* 73,51 301 47,33
CURSIVA 126 21,39 311 48,90
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
35
Observa-se que, do 1º para o 2º teste, houve um crescimento do número de alunos que
utilizam a letra cursiva, porém esse quantitativo ainda não representa a maioria dos alunos da
pesquisa.
3.6.4 - USO ADEQUADO DA PÁGINA
No primeiro teste, foi observado que 7,93% dos alunos usaram adequadamente a
página. Esse índice aumentou para 15,66%, do 2º teste, mas, ainda, aproximadamente 85%
dos alunos não apresentaram domínio sobre essa habilidade.
3.6.5 DADOS DA CORREÇÃO
Foram passíveis de correção apenas os textos dos alunos que apresentaram níveis de
escrita silábico-alfabética e alfabética, o que correspondeu a 71,47% dos alunos no 1º teste e
85,85% no 2º teste.
O nível de desenvolvimento das competências observadas na produção de texto gerou
os seguintes percentuais de desempenho, conforme demonstrado na tabela 24.
TABELA 24: Percentual de desempenho dos alunos nos critérios de correção da Produção de Texto. DESEMPENHO /
CRITÉRIOS
EXCELENTE BOM INSATISFATÓRIO INSUFICIENTE
1º teste 2º teste 1º teste 2º teste 1º teste 2º teste 1º teste 2º teste
REGISTRO 3,17 4,73 27,99 32,79 40,85 45,35 27,99 17,13
TIPOLOGIA TEXTUAL
7,04 8,48 25,18 37,03 28,70 34,09 39,08 20,39
TEMA 20,95 15,50 24,30 40,29 23,24 26,26 31,51 17,94
COERÊNCIA 3,35 5,38 16,20 27,73 30,46 43,23 50,00 23,65
COESÃO 4,75 4,73 14,79 17,29 29,58 52,20 50,88 25,77
Fonte: DA/SUGEST/SEMED
A observação da tabela indica que apenas nos critérios referentes ao registro, coerência
e coesão ocorreram avanços de maneira tímida e muito aquém do esperado quando
comparados com o 1º teste.
36
A média geral na produção de texto dos alunos pesquisados no 1º teste foi de 2,91; e no
2º, de 3,80, e a tabela 25 apresenta o percentual de alunos por intervalo de notas.
TABELA 25: Distribuição dos alunos da amostra pelos intervalos de nota.
INTERVALO DE NOTAS 1º teste 2º teste
0 a 5,9 88,52% 88,04% 6,0 a 7,9 8,78% 7,97%
8,0 a 10, 0 2,70% 3,99% Fonte: DA/SUGEST/SEMED
Observa-se, assim, que não houve um aumento significativo nas notas dos alunos do 1º
para o 2º teste, o que indica que, nesse período de tempo, os alunos agregaram pouco
conhecimento na produção de texto.
Em julho de 2012, o governo brasileiro instituiu o Pacto Nacional pela Alfabetização na
Idade Certa (PNAIC), cujo foco é a alfabetização. A SEMED, antecipando-se a essa política
nacional, almeja atender, com esta pesquisa, a principal diretriz do pacto:
Art. 1º Fica instituído o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, pelo qual o
Ministério da Educação (MEC) e as secretarias estaduais, distrital e municipais de
educação reafirmam e ampliam o compromisso previsto no Decreto n° 6.094, de 24 de
abril de 2007, de alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade, ao final do
3º ano do ensino fundamental.
Assim, este relatório de pesquisa pode ser um dos instrumentos de reflexão para as
escolas, para os gestores e professores no estabelecimento de metas e ações que possibilitem
a construção de uma alfabetização com mais qualidade e mais equidade.
37
4. ESTUDO SOBRE OS ERROS DE ESCRITA ENCONTRADOS
NAS PRODUÇÕES DE TEXTO DA PESQUISA – 1º E 2º
TESTES/2012 “O erro não deve ser considerado uma falha, mas algo que tem sentido e pode ajudar a ensinar. Ele é um indicador de como o aluno raciocina.”
Charles Hadji 4.6. INTRODUÇÃO
Um dos nossos objetivos na alfabetização é conseguir que todos os alunos da Rede
Municipal de Ensino de Campo Grande-MS aprendam a ler e a escrever e cheguem a ser
usuários autônomos da língua. Nessa perspectiva, foi elaborada uma proposta de produção de
texto do tipo narrativo, em que o aluno, a partir de uma sequência de imagens, contasse uma
história, cuja temática versava sobre Chapeuzinho Vermelho. Essa proposta de produção foi
realizada com a 1ª etapa da Provinha Brasil, que aconteceu no início do ano e repetida na 2ª
etapa da Provinha Brasil, no final do ano.
Depois do procedimento de aplicação, procedemos à correção dos textos, com critérios de
correção compatíveis com os do 2º ano do ensino fundamental.
4.7. REGISTRO Na análise dos erros de ortografia dos alunos que participaram da pesquisa, recorremos
aos estudos de Rego e Nunes (2001), a fim de nos fundamentar sobre a categorização dos
erros de escrita. Assim, descreveremos as categorias de erros ortográficos que possibilitaram
mostrar que tipo de sutileza ortográfica as crianças demonstraram depois da aquisição da
concepção alfabética.
4.7.1. Erros de transcrição da fala Escrita da palavra de acordo com o dialeto local.
Exemplos:
instranhos - estranhos
vermelio - vermelho
38
era uma veis - era uma vez
Passianu - passeando
Vistiu a ropa - vestiu a roupa
4.7.2. Erros de hipercorreção Tentativa de evitar os erros de transcrição da fala.
Exemplos:
professoura - professora
Atirol - atirou
Pedil - pediu
4.2.3. Erros na marcação da nasalização Ocorrem quando a criança não faz diferenciação entre vogais orais e nasais, como na
escrita de efeite (enfeite), ou pela marcação inadequada da nasalização, como na escrita de
elefãote (elefante).
4.7.3. Erros por não considerar as regras contextuais Erros desse tipo ocorrem quando a criança não considera a posição de uma letra ou
unidade sonora em relação a outras letras, como quando escreve pasarinho por
desconhecimento de que a letra S entre vogais tem o som de /z/, ou, ainda, quando escreve
gitarra, por desconhecimento de que a letra G diante de E e I representa som diferente daquele
representado quando está diante das vogais A, O ou U.
4.2.5. Erros devido à concorrência
Há palavras cuja letra apropriada para representar o fonema de uma determinada palavra
não depende de aspectos fonológicos, mas da etimologia ou de aspectos morfológicos. Nessa
categoria, encontra-se o uso de S ou Z entre vogais, de S ou Ç diante de A, O e U, de G ou J
diante de E e I e de X ou CH em palavras como xapeuzinho (Chapeuzinho), vovosinha
(vovozinha).
39
4.2.6. Erros nas sílabas complexas Ocorrem na escrita de palavras com estrutura silábica diferente de sílabas formadas por
uma consoante seguida de uma vogal, como em lobo, doce, vovó. Palavras com sílabas
complexas provocam erros como folorese (flores), boboleta (borboleta), vovozia (vovozinha),
mia (minha), chapeuzio (Chapeuzinho), coelo (coelho), estafa (estava), princando (brincando),
opiservando (observando).
4.2.7. Erros por troca de letras Ocorrem devido à escolha inadequada da letra para representar o som. Exemplo: p/b; t/d;
c/g; v/f, c/q; ch/x e j/g.
4.2.8. Erros de segmentação Ocorrem pela segmentação não correta das palavras. Carraher (1985) classificou erros de
segmentação em duas categorias:
• ausência de segmentação, como em Eraumavez aonça
• segmentação indevida, como em chapeu zinho , em trou.
4.3. EXEMPLOS DE ERROS ORTOGRÁFICOS OBSERVADOS Exemplo 1
No exemplo acima, observa-se a ocorrência de erros por não considerar as regras
contextuais, ou seja, o aluno não percebe que o som da letra depende do contexto que ela ocupa na
palavra. Também é possível destacar erros na utilização das sílabas complexas e de transcrição da
fala.
40
Exemplo 2
No texto acima, pode-se observar alguns erros de segmentação, ocasionados devido à
influência da oralidade na escrita, pois a fala é constituída por um fluxo contínuo.
Exemplo 3
41
Observa-se que o autor do texto não utiliza a pontuação, embora já tenha desenvolvido
habilidades da produção textual, como organização dos fatos que acontecem na história. Apresenta
vocabulário criativo que enriquece a produção. Em relação ao registro, observam-se erros por troca
de letras.
Exemplo 4
Observa-se que esta produção apresenta um nível de desempenho adequado para o final do
2º ano de escolarização. Utiliza letra cursiva legível, ainda que com algumas inadequações, como
uso indevido da letra maiúscula e do acento agudo. Utiliza sinais de pontuação, atende à tipologia
solicitada, apresenta os elementos básicos da narrativa, como título, o que aconteceu, onde e
quando aconteceu, quem participou e como tudo terminou, utiliza elementos coesivos variados,
como pronome relativo, pessoal, oblíquo, indefinido, substituições e o uso discreto de termos
próprios da oralidade, como a palavra “então”, no sentido de dar continuidade ao diálogo entre os
personagens. Para marcar esse diálogo, usa o discurso direto introduzido pelos dois pontos e o
travessão.
Embora se verifique dificuldade em assentar as palavras sobre as linhas, pode-se ver o uso
adequado da página em relação às margens e à distribuição do texto.
42
Na comparação dos dois textos, pode-se observar a presença de palavras com marcas da
oralidade nos dois textos produzidos pelo aluno: lindu, qui, pidiu (texto 1); vistiu, luga, passea, ponti
(texto 2). Essa verificação denota que, em relação às marcas da oralidade, não houve avanço no uso
da linguagem em situação de escrita, pois o aluno utiliza recursos da linguagem oral.
Da mesma forma, em relação aos desvios de segmentação e/ou junção indevidas de palavras
não houve avanços, conforme exemplos, a seguir: serrecusou, sevistiu, chapel zinho, a measou,
dolobo, a brir, (texto1); o rava, pagala, dabarriga, a cordou (texto 2).
Em relação às trocas de letras m/n, no texto 1 verifica-se apenas uma ocorrência de troca de
letras, ocasionada pela não percepção da diferença mínima entre os sons m/n. No texto 2, verifica-se
a troca de letras n/m, que pode ter ocorrido, também, pela dificuldade em perceber a diferenciação
desses sons. Seguem exemplos: senpre (texto1); demtro, temtol (texto2).
Quanto ao desconhecimento das regras contextuais, pode-se observar a existência de
palavras grafadas com erros devido ao desconhecimento de que é o contexto, dentro da palavra, que
vai definir qual letra deverá ser usada. Verifica-se que não houve avanços nesse sentido, como se
pode ver nos textos 1 e 2. Exemplo: a measou, cassador (texto 1); sexta, coseguiu, cassador (texto
2).
Em relação aos aspectos de hipercorreção, é comum quando o aluno já conhece a forma
ortográfica de algumas palavras e sabe que a pronúncia delas é diferente. Na tentativa de acertar a
escrita, a criança generaliza certas regras. Isso pode ser visto apenas no texto 2, justamente porque
a criança já está mais avançada no processo de aquisição da escrita ortográfica, como se observa
na grafia das seguintes palavras: falol, chegol, temtol, tirol, colocol.
Devido à utilização da letra bastão, não há presença da inicial maiúscula. Utiliza o ponto final
apenas na finalização do texto 1 e uso aleatório no texto 2. Com título e parágrafo inicial apenas no
2º texto.
44
Percebe-se a ausência do título, no texto 1, entretanto, no texto 2, o aluno atribuiu título, o
qual está coerente com o texto que o aluno produziu, demonstrando avanço em relação a essa
habilidade.
Quanto ao aspecto discursivo, os dois textos do teste apresentam características da tipologia
narrativa e do gênero conto, embora o desenvolvimento temático apresente-se fragmentado, com
ideias incompletas, omissões de palavras e ausência de pontuação, principalmente no texto 1.
Em relação à coesão, no texto 1, o aluno apresenta, no início, o termo “Chapeuzinho
Vermelho”, e no desenvolvimento retoma esse referente por repetição. Da mesma forma, grafa o
termo “lobo”, no início do texto, e o repete três vezes. Apenas na 4ª linha, o termo qui (que) retoma
esse referente. O termo “vovozinha” é retomado três vezes pelo termo vovó. Observam-se trechos
com falta de coerência, que se torna mais acentuada nas três últimas linhas do texto.
No texto 2, é possível verificar uma melhor elaboração do texto com introdução de elementos
coesivos, como: Era uma vez uma menina que (...).Nessa construção, o termo que retoma o termo
menina. Era uma vez uma menina (a menina) adorava passear... sua mãe (a mãe da menina) deu
uns doces...
Quanto à coerência, observa-se que os fatos e ações estão interligados. Os dois textos,
entretanto, apresentam ausência de pontuação, o que lhe dificulta a fluência e o estabelecimento de
um grau maior de coerência.
EXEMPLO 2 Teste 1 - Aluno 2
45
Esse é um exemplo de registro atípico, pois a autora utiliza letra maiúscula em todos os inícios
das palavras, mesmo na partição da palavra em final de linha, ao completá-la na linha seguinte.
Em comparação ao texto produzido no 1° teste, percebe-se que, em algumas palavras no
interior do texto, já havia a utilização do uso inadequado da letra maiúscula, e que no decorrer do
ano foi se consolidando e culminou com essa forma de escrita com uso indevido das letras
maiúsculas em todo o texto.
EXEMPLO 3 Teste 1 - Aluno 3
47
Teste 2 - Aluno 3
Percebe-se que o autor do texto superou o uso da letra bastão utilizada no teste 1, pois no
teste 2 utiliza adequadamente a letra cursiva. Em relação ao registro do 1º texto, ocorreram erros
ortográficos nas seguintes palavras: dise, pase, pur, ese, vio, emgulio, vistiu, ropa, emtrou, avansou,
pasando, barrigua. E no 2º, os erros ortográficos foram paseado, pasar, encontrou, coreu, aguetou,
apareseu, casador.
Os erros por regras contextuais estão presentes nos dois textos. Erros desse tipo indicam que
a criança desconhece que o som de determinadas letras depende da posição no interior das
palavras. Assim, nos dois textos, encontram-se alguns exemplos: dise, ese, emtrou, paseando,
pasar, emcontrou, coreu, apareceu...
Apenas no texto 1 apareceram erros de transcrição da fala, tais como vio, pur, vistiu, ropa.
Interessante verificar, no texto 1, a escrita correta de Chapeuzinho Vermelho e grafia incorreta no
texto 2 (chapeusinho).
48
No texto do 1º teste, no plano da coesão, os elementos estão utilizados de forma inadequada
e/ou com ausência desses elementos.
Era uma vez a Chapeuzinho... ela (ausência de elementos que completem o período) e a mãe
mandou (mãe de quem?).
(...) levar estes bolinhos (para quem?)
(...) e resolveu dar... (quem resolveu?)
(...) e resolveu dar uma paradinha. Então continuou (ausência de elementos que introduzam
adequadamente a sequência narrativa).
A concepção de texto como processo implica pensar a coesão e a coerência como
fenômenos, geralmente, associados, porque os mecanismos coesivos, quando bem empregados,
fazem com que o texto seja bem compreendido, portanto coerente; porém se mal empregados,
favorecem a incoerência textual.
Na análise do texto do teste 2, é importante observar os mecanismos linguísticos utilizados
para dar coerência ao texto.
Na linha 1, foi utilizado o pronome relativo que para retomar o termo. Na linha 2, o pronome
possessivo sua foi usado para se referir ao termo menina (a mãe da menina=sua mãe). Ainda na
linha 2, o pronome pessoal reto ela substitui o termo menina (falou para a menina=para ela). Na linha
3, o uso da conjunção e do advérbio (e depois) pretende interligar o que foi dito com a sequência a
50
ser dita. Na linha 4, aparece o termo Chapeuzinho, que não havia sido mencionado anteriormente.
Assim, os termos “e depois”, utilizados para dar sequência ao fato anterior, causa estranhamento ao
leitor, bem como a introdução do termo Chapeuzinho, que deveria ser explicitado na linha 1 do texto.
(Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho que morava...).
Além desses exemplos, há diversos elementos coesivos utilizados para retomar os referentes,
tais como e ela achou, e ela encontrou um lobo, o lobo falou na, onde você vai garota, vovozinha
que mora etc. Assim, em relação à coesão, embora sejam utilizados elementos de coesão em
determinadas partes do texto, a atribuição de sentido fica um pouco comprometida, como visto nas
quatro primeiras linhas em que não há o destinatário da ação verbal (levar), em “levar uma cesta de doces”, bem como a introdução inadequada de termos que não completam a ideia anterior. Além
disso, a ausência dos sinais de pontuação dificulta a construção do sentido do texto pelo leitor.
Entretanto, entre o 1º e o 2º texto, é possível perceber um avanço substancial no desempenho
linguístico-discursivo do aluno.
EXEMPLO 5 Teste 1 - Aluno 5
51
Teste 2 - Aluno 5
Esse texto é de uma estudante da REME desde 2009.
Observa-se que no 1º teste, a letra utilizada é a bastão; no 2º, passa a ser a cursiva. Alguns
erros de uma mesma categoria estão presentes nos dois textos, como:
• Hipercorreção: (texto1) pegol, del, cansol, comel. (texto 2) aparecel
• Ausência de segmentação ou junção indevida: (texto1) chapeu sinhô, co redolobomal can
sol. (texto2) sechamava, ederepente;
• Marcas de oralidade (texto 2): tava (estava), mando (mandou).
Os dois textos atendem ao tema, mas não desenvolvem a história. O elemento coesivo mais
utilizado é o conectivo “e”, que não possibilita uma boa progressão textual e deixa o texto no nível
próximo da descrição das figuras.
De modo geral, é possível verificar, em relação aos aspectos notacionais, que os erros
ortográficos não se diferenciam em sua natureza. Na amostra analisada, há presença de erros
ortográficos representativos das categorias que devem ser trabalhadas no processo de
alfabetização, tais como os devido à transcrição da fala, trocas de letras, dificuldades de
segmentação.
Sobre aspectos discursivos, todos os textos atenderam à tipologia e ao gênero, pois deveriam
contar uma história. Entretanto apresentaram pouca familiaridade no uso da linguagem,
característica desse gênero textual, como o discurso direto. O atendimento ao tema também foi
concretizado por todos os alunos, todavia alguns não o desenvolveram e ficou, apenas no nível de
escrita de frases e/ou descrição das imagens que acompanhavam a proposta de produção.
Pertinente aos mecanismos de coesão, na maioria das produções foram utilizados mecanismos
52
próprios da linguagem oral, processo que a escola deve aperfeiçoar com o ensino da transposição
para a linguagem escrita, que tem características específicas. Sobre a coerência textual, em grande
parte das produções houve problemas, os quais se justificam, principalmente, pela ausência de
pontuação, porque, muitas vezes produzem efeitos estranhos, omissão de palavras e fragmentação
das frases.
53
5. ANÁLISES DOS RESULTADOS DOS ITENS ABERTOS DE
MATEMÁTICA
5.1 INTRODUÇÃO
A maioria das pessoas associa a matemática apenas aos números, aos cálculos, às
fórmulas e à busca de soluções de problemas. Para a comunidade científica, a matemática é
uma ciência formal regida pelas leis da lógica dedutiva. Segundo Schiliemann, matemática é
vista como uma forma de atividade humana para organizar “os objetos e eventos do mundo”
(1988, p.13).
Para Devlin (2005), o pensamento matemático é uma capacidade inata do homem, uma
forma de representar a realidade. Para esse autor, a função da matemática é a mesma da
linguagem, ou seja, falar com os outros e entender o que eles dizem.
Na escola, a aprendizagem matemática é uma interação entre a matemática formal,
organizada pela comunidade científica, e a matemática como atividade humana,
(SCHILIEMANN,1988) geralmente apresentada às crianças em partes, fragmentada, como um
quebra cabeça e cabe aos alunos juntá-las para compreender o significado do todo.
Porém os significados relacionados às partes de um todo dependem das percepções e
experiências anteriores e dos sentidos que lhe foram atribuídos. Segundo Lipman (2001, p.24),
“a informação pode ser transmitida, as doutrinas podem ser incutidas, os sentimentos podem
ser compartilhados – mas os significados têm que ser descobertos”.
Assim, a relação parte-todo é carregada de sentidos e significados próprios e devem ser
considerados pelo professor nas experiências escolares como ponto de partida para novas
descobertas e ressignificações:
Sempre que o sentido é captado concomitantemente à percepção da relação, esse sentido é chamado de “intrínseco” (o que não tem contexto não tem significado). A significação “extrínseca” ocorre quando os meios se relacionam com os fins de um modo externo ou instrumental. (LIPMANN, 2001, p.26).
Os significados nascem da percepção das relações das partes e do todo, assim como
das relações entre os meios e os fins (PANIZZA, 2006, p.26). Segundo a autora, os
significados não podem ser “dados” (grifo da autora) as outras pessoas. Cabe à escola 54
estabelecer as condições e oportunidades para as crianças refletirem e pensarem sobre os
significados que construírem.
5.2 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
Esta pesquisa é uma ampliação do teste de matemática da Provinha Brasil 2012 e
relaciona-se a uma investigação referente à aprendizagem de matemática dos alunos do 2º ano
do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande.
O estudo centra-se em observações realizadas por meio de um teste diagnóstico da
aprendizagem das operações fundamentais, o qual considerou a resolução de problemas
matemáticos em contextos subtrativos. Para Perraudeau (2009), compreender a forma como o
aluno aprende consiste em buscar os procedimentos que ele utiliza para realizar uma dada
tarefa, ponto de partida para poder ajudá-lo no desenvolvimento de habilidades.
5.2.1 - PÚBLICO-ALVO DA PESQUISA A pesquisa foi realizada com 778 alunos de 30 turmas do 2º ano do ensino fundamental,
em 16 escolas da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande.
5.2.2 - METODOLOGIA DA PESQUISA A aplicação do teste, para esta pesquisa, ocorreu na mesma data da aplicação do teste
da Provinha Brasil de matemática, por um aplicador externo à escola, com orientação de ler
para os alunos, no início da realização de cada um dos itens, apenas as instruções a seguir:
55
5.2.3 - ESTRUTURA DO TESTE DE MATEMÁTICA Como instrumento de coleta de dados da pesquisa, foi elaborado um teste com três itens
abertos de matemática, com nível crescente de dificuldade e relacionados às idéias subtrativas.
Para integrar o corpo deste relatório, optou-se pela divulgação do item 1, que
proporcionará a observação dos procedimentos desenvolvidos pelos alunos e compreensão
dos critérios de correção utilizados.
Assim, apresenta-se a seguir o item 1, que expressa uma ação de completar uma
quantidade representada graficamente em que a operação lógica do pensamento esperada do
aluno é a de complementaridade.
Os itens 2 e 3, não divulgados neste relatório, envolvem a habilidade de comparação.
Segundo Lerner e Sadovsky (in PARRA, 1996), nas situações-problema com comparações, são
mobilizadas as especificidades das representações numéricas de um sistema de numeração
posicional.
Essas comparações envolvem relações de grandeza e ordem entre os numerais. A
resolução das situações propostas envolve as habilidades de contagem das quantidades,
fixação dos valores (mentalmente ou por meio de representação gráfica), estabelecimento de
56
relação de grandeza entre os valores e, por fim, a utilização de uma estratégia para compará-
-los.
5.3 CRITÉRIOS DE CORREÇÃO
O foco da pesquisa foi a observação dos procedimentos desenvolvidos por cada aluno
na solução das situações-problema, sem observar o acerto ou o erro de cada item. Segundo
Perraudeau (2009), a análise desses procedimentos oferece mais compreensão das atividades
mentais mobilizadas para solucionar o problema e permite a apreensão da origem das
estratégias equivocadas utilizadas na solução de problemas matemáticos, depois da
escolaridade.
Nesse sentido, a análise do desempenho fez-se com base nas representações dos
conhecimentos e/ou das habilidades adquiridas pelos alunos para compreender o processo de
aquisição, retenção e transferências dessa aprendizagem. Para Smole&Diniz (2001, p. 31), “a
compreensão do modo como pensamos está associada a capacidade de estabelecermos
relações entre diferentes significados e representações de uma mesma noção”.
A análise dos procedimentos utilizados na resolução dos itens de matemática desta
pesquisa é quantitativo/qualitativo, porque serão considerados os percentuais que representam
a distribuição dos alunos nos critérios observados: reconhecimento da operação, representação
da operação, utilização de algoritmo, resposta à situação-problema e estratégia utilizada.
5.3.1 - Análise individual dos critérios observados
1. Reconhecimento da operação:
A indicação de que o aluno reconheceu a operação é a representação do valor
procurado. Assim, nesse critério, observa-se se o aluno chega ou não ao resultado desejado. A
representação pode ser numérica ou apenas por meio de um desenho que representa o valor
procurado. Exemplo:
57
O aluno em questão demonstrou reconhecer a operação por meio do desenho dos
quatro “pauzinhos” e na escrita da resposta do problema.
Conforme esse critério, os alunos puderam ser alocados em três situações distintas:
• reconhece a situação;
• não reconhece a situação;
• não há indício de reconhecimento ou deixa em branco.
Os percentuais da população caracterizada em cada uma dessas situações são
apresentados na figura 1.
Figura 1 - Reconhecimento da operação.
58
Verifica-se que os percentuais, nos dois primeiros itens, são muito aproximados e
sinalizam que os alunos possuem as competências necessárias para resolverem esses
problemas. No terceiro item, cujo grau de dificuldade é superior aos demais, os alunos tiveram
mais dificuldade de reconhecer a operação.
2. Representação da operação
Observa-se se o aluno registra/representa o cálculo, a forma como chegou ao resultado
obtido ou demonstra operações inversas que confirmam o resultado obtido. Exemplo:
Pela ilustração, é possível perceber a representação da operação de contagem utilizada
pelo aluno para chegar ao resultado.
De acordo com esse critério, os alunos puderam ser alocados em quatro situações distintas:
• representa corretamente a situação;
• não representa corretamente a situação;
• apenas representa o desenho da situação-problema com figuras ou símbolos;
• não representa a situação ou deixa em branco.
Os percentuais da população caracterizada em cada uma dessas situações, nos três itens
avaliados são apresentados na figura 2.
59
Figura 2 – Representação da operação
Nos três itens, os percentuais de alunos que representam corretamente a operação são
inferiores a 20% dos pesquisados e os alunos que não representam corretamente a operação
são crescentes com a dificuldade do item. Destacam-se os índices que mostram os alunos que
não representam a operação ou não fazem nenhum registro que permita a observação.
3. Utilização de algoritmo
Considera-se algoritmo um conjunto de regras e operações bem definidas e ordenadas,
destinadas à solução de um problema ou classe de problemas em número finitos de etapas.
(minidicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
Contudo, para Alencar (2001, p. 100), “o ensino de regras destituídas de significado pode
ser a causa das dificuldades que muitas crianças encontram ao tentar utilizar os algoritmos”.
Dessa forma, na correção desse critério, foram observados os seguintes procedimentos:
• o aluno utilizou algoritmo formal (utiliza sinais matemáticos e algarismos;
demonstra a sistematização do pensamento utilizando representação formal da
linguagem matemática);
60
• o aluno utilizou algoritmo informal (utiliza sinais e marcações não formais);
• o aluno não utilizou algoritmo ou deixou em branco.
A utilização de algoritmos formais e informais pode ser observada no exemplo a seguir:
Os percentuais da população que foi alocada em cada uma das situações observadas para
o critério utilização de algoritmos nos três itens avaliados são apresentados na figura 3.
Figura 3 – Utilização de algoritmos
61
Os percentuais de alunos que utilizam algoritmos formais ou informais são inferiores aos
dos alunos que não utilizaram nenhum registro que pudesse ser identificado como algoritmo. O
item em que os alunos mais utilizaram algoritmo formal foi o 3, cujo grau de dificuldade é
superior aos demais itens da pesquisa.
4. Resposta à situação problema Nesse critério, verifica-se se o aluno responde de forma completa ou incompleta e se
responde correta ou incorretamente à pergunta do enunciado da situação-problema.
Dessa forma, na correção desse critério, os alunos foram alocados nas seguintes
categorias:
• responde corretamente de forma completa à situação-problema;
• responde corretamente à situação-problema, indicando apenas um algarismo;
• responde de forma completa, porém incorretamente, à situação-problema;
• responde incorretamente à situação-problema, apenas indicando um algarismo,
ou não responde.
Vejamos na Figura 4 os percentuais da população caracterizada em cada uma dessas
categorias.
Figura 4 – Resposta à situação-problema
62
Nesse elemento da pesquisa, procura-se estabelecer os percentuais de alunos que
cumprem a etapa de responder à pergunta da resolução do problema.
Os percentuais de alunos que responderam corretamente aos itens foram 53,11%,
55,18% e 32,38%, respectivamente. No terceiro item, 67,62% dos alunos pesquisados
responderam incorretamente à pergunta da situação-problema.
Na população de alunos que responderam corretamente aos três itens, chamam a
atenção os percentuais de alunos cuja resposta à pergunta da situação-problema indicou
apenas um algarismo.
5. Estratégia utilizada Observa-se, nesse critério, o registro da sequência de pensamento. Perraudeau (2009,
p.7) define estratégia como “uma coordenação de procedimentos, escolhidos em um painel de
possibilidades, em razão de uma suposta eficiência e em função de uma dada finalidade”. Para
esse autor, a seleção de estratégias eficientes está condicionada às seguintes condições: i)
lucidez do sujeito sobre a tarefa a ser realizada; ii) compreensibilidade do objetivo proposto; iii)
capacidade de mobilizar certo número de procedimentos diferentes e efetuar uma escolha entre
estes. Trata-se, portanto, de uma conduta de alto nível realizada tanto pelo professor quanto
pelo aluno e cuja complexidade remete a inúmeros aspectos do ensino-aprendizagem.
No exemplo a seguir, apresenta-se o registro, por um aluno, em que não é observada
nenhuma relação com a situação-problema avaliada.
63
Dessa forma, na correção desse critério, os alunos foram alocados nas seguintes
categorias:
• tem relação com a situação-problema;
• não tem relação com a situação-problema;
• não mostra a estratégia.
Os percentuais da população alocada em cada uma das situações observadas para o
critério nos três itens avaliados são apresentados na figura 5.
Figura 5 – Estratégia utilizada
A observação sobre as estratégias utilizadas pelos alunos para resolver as situações-
-problema, apontou que apenas um (percentual abaixo de 20%) dos alunos utilizou estratégias
que possuíam uma relação com a solução do problema. Além disso, a maioria dos alunos não
demonstrou a estratégia utilizada.
64
6. Comprometimento da escrita Outro elemento observado foi o comprometimento da escrita nos registros realizados
pelos alunos. Foi elaborada uma escala de classificação do grau de comprometimento da
escrita, cujos parâmetros são:
• muito alto – todos os alunos apresentam alto grau de dificuldade com a grafia das
palavras e dos números;
• alto – quase todos os alunos apresentam dificuldade com a grafia das palavras e dos
números;
• médio – metade da turma apresenta dificuldade com a grafia das palavras e dos
números;
• baixo – um pequeno número de alunos apresenta dificuldade com a grafia das palavras
e dos números ;
• nenhum – as dificuldades apresentadas são características da etapa escolar.
O resultado obtido encontra-se na figura 6
Figura 6 – Comprometimento da escrita
65
Além da observação da aprendizagem matemática, este estudo classificou o grau de
comprometimento da escrita nos registros dos alunos. Chamou a atenção o número de alunos
com grafia das letras e números de forma invertida (escrita distorcida). O maior percentual foi
classificado como comprometimento “muito alto”. Essa observação poderá ser confirmada ou
não na produção de texto desses alunos.
5.4 - ANÁLISE CONSOLIDADA
A análise das observações aponta as discrepâncias entre a competência de calcular
mentalmente um resultado de um problema proposto e os procedimentos utilizados no registro
das tarefas dos problemas. O procedimento é a parte visível, a expressão observável dessa
unidade fundamental do pensamento.
Essa discrepância é constatada na comparação entre os percentuais de alunos que
reconhecem as operações nos três itens (54,23%%, 53,75% e 34,77%) e os de alunos
(15,15%, 11% e 17%) que representam corretamente as respectivas operações desses
problemas. O reconhecimento da operação foi considerado quando o aluno indicou,
numericamente ou por desenho, o valor que representa o resultado correto do problema.
Os percentuais dos critérios de desempenho apontam que número considerável de
alunos resolvem as situações-problema por cálculo mental, uma evidência da mobilização de
competências reais para resolver as tarefas propostas. Contudo os registros dos procedimentos
não correspondem ou são inadequados aos contextos das situações-problema, visto que as
operações realizadas não têm relação aparente com o conjunto de dados.
Pode-se inferir, a partir da constatação dessa discrepância que:
• os alunos demonstram a competência para o cálculo mental, construída nas
relações cotidianas extraescolares;
• como o teste foi aplicado no final do ano letivo, e esses alunos têm, em média, 2
ou mais anos de escolaridade, as representações apontam que a escola agregou bem
pouco a esses conhecimentos;
• a partir do que foi demonstrado em relação ao cálculo mental, torna-se
inadequado justificar que a pouca idade ou a condição social impedem que eles
aprendam matemática formal.
66
Segundo Parra (1996), é importante para os alunos ter a oportunidade de buscar
soluções e resolver problemas com recursos próprios, porém a autora adverte que:
é necessário que os alunos avancem em seus procedimentos e que todos cheguem a dominar os procedimentos eficazes , aqueles que o professor ( e a comunidade) reconhecem como os que permitem dominar a situação, qualquer que seja o âmbito numérico ou a dimensão com que seja formulada. (PARRA,1996, p. 198).
A resolução de uma situação-problema requer a construção de uma representação
(mental ou escrita) das relações que há entre os dados existentes no contexto do problema e
de “como, trabalhando com esses dados, poderão obter novas informações que respondam a
uma pergunta já formulada (Parra, 1996, p. 195)”. Martí e Pozo (in BRIZUELA, 2006) referem-
-se às representações escritas como sistemas externos de representação para diferenciá-las
das representações mentais.
A observação sobre a utilização de algoritmos numéricos e das estratégias elaboradas
pelos alunos do 2º ano do ensino fundamental da REME não se deteve apenas na constatação
de erros ou acertos na resolução dos itens do teste, em observar se os alunos registram a
sequência de pensamentos na estruturação dos problemas, e se utilizam algarismos e sinais do
sistema de notação convencional ou registram com outros símbolos e sinais não convencionais.
A resolução de uma situação-problema exige a compreensão do que é exigida e a
aplicação de técnicas, uma análise do que foi feito e uma resposta correta à pergunta feita
(Smole & Diniz, 2001).
A partir da observação sobre a utilização de algoritmos, da explicitação das estratégias e
das respostas dadas, podemos inferir que:
• no primeiro item, 39,39% dos alunos representaram as operações correta ou
incorretamente; 27,11% utilizaram algoritmo formal; 43,11% emitiram uma resposta
correta, e; 60,77% desses alunos não mostram as estratégias utilizadas.
• no segundo item, 37,48% dos alunos representaram as operações correta ou
incorretamente; 24,88% utilizaram algoritmo formal; 55,18% emitiram uma resposta
correta e 66,67% desses alunos não mostraram as estratégias utilizadas.
67
• no terceiro item, 52,79% dos alunos representaram as operações correta ou
incorretamente; 36,36% utilizaram algoritmo formal; 32,38%% emitiram uma resposta
correta e 51,83% desses alunos não mostraram as estratégias utilizadas.
Ficou evidente, na resolução dos itens da amostra, que os alunos têm competência
matemática para resolução de problemas de maneira informal. Do total de alunos da amostra,
acima de 50% reconheceram as operações, mas representou-as incorretamente ou não as
representou. Tal fato denota o pouco efeito da escola na construção matemática das crianças,
constatação confirmada pela forma não convencional com que os algarismos foram grafados.
Os dados coletados e disponibilizados, quando apropriados pelos gestores e professores
podem auxiliar na definição de práticas pedagógicas mais pontuais. É pertinente alertar a
urgência de se estabelecerem prioridades e mesmo a sistematização dos saberes a serem
desenvolvidos, pois o foco na organização do trabalho deve ser um imperativo.
Esta pesquisa apresentou evidências da realidade escolar, por meio de dados
comparativos, cujos resultados apontam para a necessidade de que todos os envolvidos no
processo educativo examinem a própria atuação nos anos iniciais de escolarização dos alunos,
com vistas à promoção de avanços substanciais na trajetória escolar desses educandos.
68
Bibliografia
AFONSO, A. J. Políticas educativas e avaliação educacional. Braga, Universidade do Minho, 1998.
ALENCAR, Eunice M. S. Soriano. Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e de aprendizagem. Editora Cortez, 4ª edição, São Paulo, SP, 2001.
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BRASIL. (MEC). Portaria Ministerial 867 de 4 de julho de 2012. Institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e as ações do Pacto e define suas diretrizes gerais.
BRIZUELA, Bárbara M. Desenvolvimento matemático na criança: explorando notações. Editora ARTMED, Porto Alegre, RS, 2006.
COELHO. M. I. M. Vinte anos de avaliação da educação básica no Brasil: aprendizagens e desafios. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 16, n. 59, p. 229-258, abr./jun. 2008.
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HADJI, C. Compreender que avaliar não é medir, mas confrontar um processo de negociação (balanço dos saberes produzidos pela pesquisa). In: Avaliação desmistificada. Porto Alegre,Artes Médicas, p. 27-49. 2001.
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69
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SCHLIEMANN, Analúcia Dias, CARRAHER, David William, CARRAHER, Terezinha Nunes. Na vida dez, na escola, zero. Editora Cortez,. São Paulo, 1988.
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VILA, Antoni; CALLEJO Maria Luz. Matemática para aprender a pensar: papel das crenças na resolução de problemas. ARTMED, Porto Alegre, 20.
70
ANEXO I - LEITURA Desempenho e nível alcançado pelas escolas da REME, por região, nos 1º e 2º testes da Provinha Brasil/2012
1º TESTE/2012 2º TESTE/2012
COD UNIDADE ESCOLAR REGIÃO DESEMPENHO NÍVEL DESEMPENHO NÍVEL 4 EM PROFESSORA ADAIR DE OLIVEIRA ANHANDUIZINHO 12,60 NÍVEL 3 14,48 NÍVEL 4
5 EM PROFESSOR ALCÍDIO PIMENTEL CENTRO 14,76 NÍVEL 4 16,24 NÍVEL 4
59 EM DARTHESSY NOVAES CAMINHA RURAL 11,19 NÍVEL 3 14,88 NÍVEL 4
6 EM CORONEL ANTONINO SEGREDO 12,64 NÍVEL 3 16,07 NÍVEL 4
7 EM ANTÔNIO JOSÉ PANIAGO BANDEIRA 16,07 NÍVEL 4 18,20 NÍVEL 4
8 EM PROFESSOR ARLINDO LIMA CENTRO 15,76 NÍVEL 4 18,56 NÍVEL 4
10 EM PROFESSORA BRÍGIDA FERRAZ FÓSS ANHANDUIZINHO 16,67 NÍVEL 4 18,45 NÍVEL 4
11 EM PROFESSORA DANDA NUNES PROSA 15,80 NÍVEL 4 16,83 NÍVEL 4
12 EM DOMINGOS GONÇALVES GOMES ANHANDUIZINHO 12,41 NÍVEL 3 15,11 NÍVEL 4
13 EM GOVERNADOR HARRY AMORIM COSTA ANHANDUIZINHO 16,53 NÍVEL 4 16,08 NÍVEL 4
14 EM PROFESSORA ELIZABEL MARIA GOMES SALLES SEGREDO 15,31 NÍVEL 4 17,87 NÍVEL 4
15 EM PROFESSORA EULÁLIA NETO LESSA IMBIRUSSU 13,34 NÍVEL 3 16,13 NÍVEL 4
16 EM PROFESSORA FLORA GUIMARÃES ROSA PIRES BANDEIRA 13,33 NÍVEL 3 16,76 NÍVEL 4
169 EM JOSÉ DO PATROCÍNIO RURAL 15,91 NÍVEL 4 14,71 NÍVEL 4
17 EM FREDERICO SOARES IMBIRUSSU 14,45 NÍVEL 4 17,81 NÍVEL 4
18 EM GERALDO CASTELO CENTRO 16,31 NÍVEL 4 17,30 NÍVEL 4
19 EM PADRE HEITOR CASTOLDI ANHANDUIZINHO 11,34 NÍVEL 3 13,51 NÍVEL 3
20 EM IMACULADA CONCEIÇÃO LAGOA 16,31 NÍVEL 4 15,92 NÍVEL 4
21 EM PROFESSORA IRACEMA DE SOUZA MENDONÇA ANHANDUIZINHO 14,45 NÍVEL 4 15,86 NÍVEL 4
22 EM JOÃO EVANGELISTA VIEIRA DE ALMEIDA IMBIRUSSU 16,71 NÍVEL 4 17,42 NÍVEL 4
24 EM PADRE JOSÉ DE ANCHIETA CENTRO 16,54 NÍVEL 4 17,63 NÍVEL 4
25 EM JOSÉ DORILEO DE PINA ANHANDUIZINHO 15,14 NÍVEL 4 16,61 NÍVEL 4
26 EM JOÃO NEPOMUCENO ANHANDUIZINHO 14,81 NÍVEL 4 16,69 NÍVEL 4
27 EM JOSÉ RODRIGUES BENFICA CENTRO 16,20 NÍVEL 4 18,24 NÍVEL 4
279 EM ORLANDINA OLIVEIRA LIMA RURAL 17,76 NÍVEL 4 16,88 NÍVEL 4
28 EM PADRE JOSÉ VALENTIM ANHANDUIZINHO 13,16 NÍVEL 3 15,00 NÍVEL 4
29 EM KAMÉ ADANIA SEGREDO 11,41 NÍVEL 3 13,69 NÍVEL 3
30 EM PROFESSOR LICURGO DE OLIVEIRA BASTOS SEGREDO 13,69 NÍVEL 3 15,68 NÍVEL 4
31 EM PREFEITO MANOEL INÁCIO DE SOUZA IMBIRUSSU 19,32 NÍVEL 5 19,27 NÍVEL 5
32 EM PROFESSORA MARIA LUCIA PASSARELLI ANHANDUIZINHO 13,59 NÍVEL 3 16,14 NÍVEL 4
33 EM PROFESSORA MARIA TEREZA RODRIGUES LAGOA 13,57 NÍVEL 3 16,35 NÍVEL 4
34 EM PROFESSORA MARINA COUTO FORTES ANHANDUIZINHO 13,57 NÍVEL 3 15,80 NÍVEL 4
35 EM PROFESSOR MÚCIO TEIXEIRA JUNIOR BANDEIRA 16,80 NÍVEL 4 18,16 NÍVEL 4
36 EM PROFESSOR NAGIB RASLAN IMBIRUSSU 15,76 NÍVEL 4 17,11 NÍVEL 4
37 EM PROFESSOR NELSON DE SOUZA PINHEIRO CENTRO 16,12 NÍVEL 4 18,80 NÍVEL 4
38 EM PROFESSORA OLIVA ENCISO BANDEIRA 18,56 NÍVEL 4 19,02 NÍVEL 5
39 EM PROFESSOR PLÍNIO MENDES DOS SANTOS ANHANDUIZINHO 16,04 NÍVEL 4 16,42 NÍVEL 4
40 EM SANTOS DUMONT IMBIRUSSU 14,76 NÍVEL 4 15,96 NÍVEL 4
41 EM CORONEL SEBASTIÃO LIMA IMBIRUSSU 12,74 NÍVEL 3 15,62 NÍVEL 4
42 EM DR TERTULIANO MEIRELES LAGOA 13,54 NÍVEL 3 15,64 NÍVEL 4
43 EM PROFESSOR VIRGÍLIO ALVES DE CAMPOS PROSA 14,76 NÍVEL 4 17,03 NÍVEL 4
45 EM PROFESSOR ALDO DE QUEIROZ BANDEIRA 14,23 NÍVEL 4 15,83 NÍVEL 4
47 EM ABEL FREIRE DE ARAGAO ANHANDUIZINHO 15,99 NÍVEL 4 17,42 NÍVEL 4
48 EM ISAURO BENTO NOGUEIRA RURAL 15,09 NÍVEL 4 17,32 NÍVEL 4
49 EM ETALÍVIO PEREIRA MARTINS CENTRO 15,14 NÍVEL 4 15,88 NÍVEL 4
50 EM PROFESSOR ANTÔNIO LOPES LINS LAGOA 11,86 NÍVEL 3 14,47 NÍVEL 4
519 EM AGRÍCOLA ARNALDO ESTEVÃO DE FIGUEIREDO RURAL 15,62 NÍVEL 4 18,26 NÍVEL 4
52 EM PROFESSOR JOÃO CANDIDO DE SOUZA SEGREDO 13,27 NÍVEL 3 15,72 NÍVEL 4
53 EM PROFESSORA LENITA DE SENA NACHIF ANHANDUIZINHO 14,22 NÍVEL 4 17,07 NÍVEL 4
54 EM JOÃO DE PAULA RIBEIRO SEGREDO 14,27 NÍVEL 4 15,91 NÍVEL 4
73
549 EM BARÃO DO RIO BRANCO RURAL 14,88 NÍVEL 4 17,75 NÍVEL 4
55 EM PROFESSOR HÉRCULES MAYMONE SEGREDO 12,10 NÍVEL 3 15,76 NÍVEL 4
56 EM CARLOS VILHALVA CRISTALDO IMBIRUSSU 13,35 NÍVEL 3 16,73 NÍVEL 4
57 EM PROFESSORA GONÇALINA FAUSTINA DE OLIVEIRA LAGOA 10,73 NÍVEL 3 14,02 NÍVEL 4
574 EM PROFESSORA GONÇALINA FAUSTINA DE OLIVEIRA EXTENSÃO IV LAGOA - #VALOR! 14,23 NÍVEL 4
58 EM DR EDUARDO OLIMPIO MACHADO LAGOA 14,67 NÍVEL 4 15,05 NÍVEL 4
583 EM DR EDUARDO OLIMPIO MACHADO – EXTENSÃO IV LAGOA - #VALOR! 19,12 NÍVEL 5
59 EM PROFESSORA LEIRE PIMENTEL DE C CORREA ANHANDUIZINHO 13,30 NÍVEL 3 18,27 NÍVEL 4
60 EM MAJOR AVIADOR YJUCA PIRAMA DE ALMEIDA LAGOA 15,61 NÍVEL 4 17,42 NÍVEL 4
61 EM IRMÃ EDITH COELHO NETTO SEGREDO 14,76 NÍVEL 4 19,61 NÍVEL 5
619 EM LEOVEGILDO DE MELO RURAL 14,95 NÍVEL 4 16,11 NÍVEL 4
849 EM LEOVEGILDO DE MELO – EXTENSÃO JACINTO MATIAS FREIRE RURAL - #VALOR! 14,17 NÍVEL 4
62 EM MAESTRO JOÃO CORREA RIBEIRO SEGREDO 15,10 NÍVEL 4 17,17 NÍVEL 4
63 EM PROFESSOR LUIZ CAVALLON ANHANDUIZINHO 14,76 NÍVEL 4 16,56 NÍVEL 4
64 EM VALDETE ROSA DA SILVA ANHANDUIZINHO 11,23 NÍVEL 3 15,24 NÍVEL 4
65 EM PROFESSOR WILSON TAVEIRA ROSALINO ANHANDUIZINHO 13,93 NÍVEL 3 17,49 NÍVEL 4
66 EM PROFESSOR LUIZ ANTONIO DE SÁ CARVALHO CENTRO 16,73 NÍVEL 4 17,78 NÍVEL 4
67 EM IRMÃ IRMA ZORZI IMBIRUSSU 14,12 NÍVEL 4 15,09 NÍVEL 4
68 EM RAFAELA ABRÃO ANHANDUIZINHO 13,47 NÍVEL 3 16,89 NÍVEL 4
689 EM MANOEL GONÇALVES MARTINS - POLO RURAL 16,25 NÍVEL 4 16,67 NÍVEL 4
69 EM ELPÍDIO REIS PROSA 16,01 NÍVEL 4 15,53 NÍVEL 4
70 EM PADRE TOMAZ GHIRARDELLI ANHANDUIZINHO 13,51 NÍVEL 3 15,99 NÍVEL 4
71 EM PROFESSORA ONEIDA RAMOS BANDEIRA 13,82 NÍVEL 3 15,94 NÍVEL 4
719 EM 8 DE DEZEMBRO RURAL 18,15 NÍVEL 4 18,78 NÍVEL 4
969 EM 8 DE DEZEMBRO – EXTENSÃO CARNAÚBA RURAL - #VALOR! 13,0 NÍVEL 3
729 EM 8 DE DEZEMBRO – EXT. PROFª ONIRA SANTOS ROSA RURAL - #VALOR! 20,0 NÍVEL 5
72 EM PROFESSOR VANDERLEI ROSA DE OLIVEIRA PROSA 13,18 NÍVEL 3 15,15 NÍVEL 4
74
73 EM NAZIRA ANACHE SEGREDO 15,09 NÍVEL 4 17,47 NÍVEL 4
733 EM NAZIRA ANACHE – EXTENSÃO SEMEB SEGREDO - #VALOR! 17,75 NÍVEL 4
74 EM DESEMBARGADOR CARLOS GARCIA DE QUEIROZ IMBIRUSSU 14,31 NÍVEL 4 16,64 NÍVEL 4
75 EM PROFESSOR FAUZE SCAFF GATTASS FILHO IMBIRUSSU 15,02 NÍVEL 4 13,99 NÍVEL 3
76 EM PROFESSORA IONE CATARINA GIANOTTI IGYDIO PROSA 13,36 NÍVEL 3 16,59 NÍVEL 4
77 EM SULIVAN SILVESTRE OLIVEIRA - TUMUNE KALIVONO - CRIANÇA DO FUTURO BANDEIRA 13,00 NÍVEL 3 16,14 NÍVEL 4
78 EM NAGEN JORGE SAAD LAGOA 16,71 NÍVEL 4 16,62 NÍVEL 4
79 EM CONSULESA MARGARIDA MAKSOUD TRAD PROSA 12,40 NÍVEL 3 15,98 NÍVEL 4
80 EM DR PLÍNIO BARBOSA MARTINS ANHANDUIZINHO 13,75 NÍVEL 3 16,60 NÍVEL 4
81 EM ELÍZIO RAMIREZ VIEIRA ANHANDUIZINHO 12,35 NÍVEL 3 15,12 NÍVEL 4
82 EM IRENE SZUKALA ANHANDUIZINHO 14,59 NÍVEL 4 17,41 NÍVEL 4
83 EM PROFESSORA ARLENE MARQUES ALMEIDA ANHANDUIZINHO 15,14 NÍVEL 4 17,06 NÍVEL 4
839 EM MANOEL GONÇALVES MARTINS - EXT. CERRO PORÃ RURAL 16,25 - - -
84 EM PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA LAGOA 14,79 NÍVEL 4 16,27 NÍVEL 4
85 EM NERONE MAIOLINO SEGREDO 14,26 NÍVEL 4 17,65 NÍVEL 4
86 EM PROFESSOR ARASSUAY GOMES DE CASTRO PROSA 15,56 NÍVEL 4 18,67 NÍVEL 4
870 EM IRACEMA MARIA VICENTE BANDEIRA 14,45 NÍVEL 4 17,55 NÍVEL 4
88 EM PROFESSORA ANA LÚCIA DE OLIVERIA BATISTA ANHANDUIZINHO 14,53 NÍVEL 4 17,15 NÍVEL 4
89 EM SENADOR RACHID SALDANHA DERZI PROSA 12,34 NÍVEL 3 18,02 NÍVEL 4
90 EM JOSÉ MAURO MESSIAS DA SILVA BANDEIRA 15,06 NÍVEL 4 18,28 NÍVEL 4 979 EM MANOEL GONÇALVES MARTINS - EXT. ARAPONGAS RURAL - - 19,0 NÍVEL 5 920 EM PROFESSORA CELINA JALLAD BANDEIRA 12,13 NÍVEL 3 17,73 NÍVEL 4
Fonte: SEMED/SUGEST/DA
75
ANEXO II - MATEMÁTICA Desempenho e nível alcançado pelas escolas da REME por Região no 1º e 2º teste da Provinha Brasil/2012
1º TESTE/2012 2º TESTE/2012
COD NOME UNIDADE REGIÃO DESEMPENHO NÍVEL DESEMPENHO NÍVEL
4 EM PROFESSORA ADAIR DE OLIVEIRA ANHANDUIZINHO 14,17 NÍVEL 3 16,57 NÍVEL 4 5 EM PROFESSOR ALCÍDIO PIMENTEL CENTRO 15,24 NÍVEL 4 17,74 NÍVEL 4
59 EM DARTHESSY NOVAES CAMINHA RURAL 15,03 NÍVEL 4 16,31 NÍVEL 4 6 EM CORONEL ANTONINO SEGREDO 14,20 NÍVEL 3 17,09 NÍVEL 4 7 EM ANTÔNIO JOSÉ PANIAGO BANDEIRA 17,51 NÍVEL 4 18,82 NÍVEL 4 8 EM PROFESSOR ARLINDO LIMA CENTRO 16,49 NÍVEL 4 19,20 NÍVEL 5
10 EM PROFESSORA BRÍGIDA FERRAZ FÓSS ANHANDUIZINHO 17,25 NÍVEL 4 19,02 NÍVEL 5 11 EM PROFESSORA DANDA NUNES PROSA 15,36 NÍVEL 4 17,29 NÍVEL 4 12 EM DOMINGOS GONÇALVES GOMES ANHANDUIZINHO 16,73 NÍVEL 4 16,79 NÍVEL 4 13 EM GOVERNADOR HARRY AMORIM COSTA ANHANDUIZINHO 17,17 NÍVEL 4 17,47 NÍVEL 4 14 EM PROFESSORA ELIZABEL MARIA GOMES SALLES SEGREDO 16,03 NÍVEL 4 18,44 NÍVEL 4 15 EM PROFESSORA EULÁLIA NETO LESSA IMBIRUSSU 15,17 NÍVEL 4 17,48 NÍVEL 4 16 EM PROFESSORA FLORA GUIMARÃES ROSA PIRES BANDEIRA 17,48 NÍVEL 4 17,66 NÍVEL 4 169 EM JOSÉ DO PATROCÍNIO RURAL 15,58 NÍVEL 4 16,50 NÍVEL 4 17 EM FREDERICO SOARES IMBIRUSSU 15,30 NÍVEL 4 18,32 NÍVEL 4 18 EM GERALDO CASTELO CENTRO 16,47 NÍVEL 4 18,36 NÍVEL 4 19 EM PADRE HEITOR CASTOLDI ANHANDUIZINHO 14,37 NÍVEL 3 14,82 NÍVEL 3 20 EM IMACULADA CONCEIÇÃO LAGOA 16,38 NÍVEL 4 17,84 NÍVEL 4 21 EM PROFESSORA IRACEMA DE SOUZA MENDONÇA ANHANDUIZINHO 15,29 NÍVEL 4 15,93 NÍVEL 4 22 EM JOÃO EVANGELISTA VIEIRA DE ALMEIDA IMBIRUSSU 17,06 NÍVEL 4 17,19 NÍVEL 4 24 EM PADRE JOSÉ DE ANCHIETA CENTRO 17,00 NÍVEL 4 17,34 NÍVEL 4 25 EM JOSÉ DORILEO DE PINA ANHANDUIZINHO 15,03 NÍVEL 4 18,34 NÍVEL 4
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26 EM JOÃO NEPOMUCENO ANHANDUIZINHO 15,78 NÍVEL 4 17,31 NÍVEL 4 27 EM JOSÉ RODRIGUES BENFICA CENTRO 17,50 NÍVEL 4 18,98 NÍVEL 4 279 EM ORLANDINA OLIVEIRA LIMA RURAL 18,33 NÍVEL 4 17,41 NÍVEL 4 28 EM PADRE JOSÉ VALENTIM ANHANDUIZINHO 16,14 NÍVEL 4 15,93 NÍVEL 4 29 EM KAMÉ ADANIA SEGREDO 11,33 NÍVEL 3 15,10 NÍVEL 4 30 EM PROFESSOR LICURGO DE OLIVEIRA BASTOS SEGREDO 15,49 NÍVEL 4 16,10 NÍVEL 4 31 EM PREFEITO MANOEL INÁCIO DE SOUZA IMBIRUSSU 19,76 NÍVEL 5 19,46 NÍVEL 5 32 EM PROFESSORA MARIA LUCIA PASSARELLI ANHANDUIZINHO 15,12 NÍVEL 4 17,34 NÍVEL 4 33 EM PROFESSORA MARIA TEREZA RODRIGUES LAGOA 14,36 NÍVEL 3 16,52 NÍVEL 4 34 EM PROFESSORA MARINA COUTO FORTES ANHANDUIZINHO 15,89 NÍVEL 4 17,73 NÍVEL 4 35 EM PROFESSOR MÚCIO TEIXEIRA JUNIOR BANDEIRA 17,61 NÍVEL 4 18,22 NÍVEL 4 36 EM PROFESSOR NAGIB RASLAN IMBIRUSSU 17,17 NÍVEL 4 17,56 NÍVEL 4 37 EM PROFESSOR NELSON DE SOUZA PINHEIRO CENTRO 16,05 NÍVEL 4 17,98 NÍVEL 4 38 EM PROFESSORA OLIVA ENCISO BANDEIRA 18,74 NÍVEL 4 19,78 NÍVEL 5 39 EM PROFESSOR PLÍNIO MENDES DOS SANTOS ANHANDUIZINHO 17,57 NÍVEL 4 18,44 NÍVEL 4 40 EM SANTOS DUMONT IMBIRUSSU 16,34 NÍVEL 4 16,68 NÍVEL 4 41 EM CORONEL SEBASTIÃO LIMA IMBIRUSSU 14,32 NÍVEL 3 16,80 NÍVEL 4 42 EM DR TERTULIANO MEIRELES LAGOA 14,54 NÍVEL 3 17,64 NÍVEL 4 43 EM PROFESSOR VIRGÍLIO ALVES DE CAMPOS PROSA 16,42 NÍVEL 4 16,70 NÍVEL 4 45 EM PROFESSOR ALDO DE QUEIROZ BANDEIRA 15,14 NÍVEL 4 17,79 NÍVEL 4 47 EM ABEL FREIRE DE ARAGAO ANHANDUIZINHO 16,25 NÍVEL 4 17,36 NÍVEL 4 48 EM ISAURO BENTO NOGUEIRA RURAL 15,92 NÍVEL 4 17,85 NÍVEL 4 49 EM ETALÍVIO PEREIRA MARTINS CENTRO 17,47 NÍVEL 4 16,34 NÍVEL 4 50 EM PROFESSOR ANTÔNIO LOPES LINS LAGOA 14,13 NÍVEL 3 14,69 NÍVEL 4 519 EM AGRÍCOLA ARNALDO ESTEVÃO DE FIGUEIREDO RURAL 16,85 NÍVEL 4 18,58 NÍVEL 4 52 EM PROFESSOR JOÃO CANDIDO DE SOUZA SEGREDO 15,76 NÍVEL 4 16,24 NÍVEL 4 53 EM PROFESSORA LENITA DE SENA NACHIF ANHANDUIZINHO 15,27 NÍVEL 4 18,03 NÍVEL 4 54 EM JOÃO DE PAULA RIBEIRO SEGREDO 15,65 NÍVEL 4 17,62 NÍVEL 4
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549 EM BARÃO DO RIO BRANCO RURAL 16,13 NÍVEL 4 18,38 NÍVEL 4 55 EM PROFESSOR HÉRCULES MAYMONE SEGREDO 13,46 NÍVEL 3 16,70 NÍVEL 4 56 EM CARLOS VILHALVA CRISTALDO IMBIRUSSU 15,73 NÍVEL 4 17,10 NÍVEL 4 57 EM PROFESSORA GONÇALINA FAUSTINA DE OLIVEIRA LAGOA 14,91 NÍVEL 3 14,08 NÍVEL 3 58 EM DR EDUARDO OLIMPIO MACHADO LAGOA 16,65 NÍVEL 4 15,55 NÍVEL 4 59 EM PROFESSORA LEIRE PIMENTEL DE C CORREA ANHANDUIZINHO 16,28 NÍVEL 4 18,27 NÍVEL 4 60 EM MAJOR AVIADOR YJUCA PIRAMA DE ALMEIDA LAGOA 16,43 NÍVEL 4 17,98 NÍVEL 4 61 EM IRMÃ EDITH COELHO NETTO SEGREDO 15,39 NÍVEL 4 19,74 NÍVEL 5 619 EM LEOVEGILDO DE MELO RURAL 14,11 NÍVEL 3 16,07 NÍVEL 4 62 EM MAESTRO JOÃO CORREA RIBEIRO SEGREDO 14,94 NÍVEL 3 18,31 NÍVEL 4 63 EM PROFESSOR LUIZ CAVALLON ANHANDUIZINHO 16,14 NÍVEL 4 16,80 NÍVEL 4 64 EM VALDETE ROSA DA SILVA ANHANDUIZINHO 14,22 NÍVEL 3 16,53 NÍVEL 4 65 EM PROFESSOR WILSON TAVEIRA ROSALINO ANHANDUIZINHO 15,51 NÍVEL 4 17,91 NÍVEL 4 66 EM PROFESSOR LUIZ ANTONIO DE SÁ CARVALHO CENTRO 16,43 NÍVEL 4 19,00 NÍVEL 5 67 EM IRMÃ IRMA ZORZI IMBIRUSSU 14,96 NÍVEL 3 16,83 NÍVEL 4 68 EM RAFAELA ABRÃO ANHANDUIZINHO 14,97 NÍVEL 3 17,61 NÍVEL 4 689 EM MANOEL GONÇALVES MARTINS - POLO RURAL 17,38 NÍVEL 4 19,11 NÍVEL 5 69 EM ELPÍDIO REIS PROSA 16,65 NÍVEL 4 16,88 NÍVEL 4 70 EM PADRE TOMAZ GHIRARDELLI ANHANDUIZINHO 15,37 NÍVEL 4 16,51 NÍVEL 4 71 EM PROFESSORA ONEIDA RAMOS BANDEIRA 16,20 NÍVEL 4 17,58 NÍVEL 4 719 EM 8 DE DEZEMBRO RURAL 17,77 NÍVEL 4 18,88 NÍVEL 4 72 EM PROFESSOR VANDERLEI ROSA DE OLIVEIRA PROSA 13,08 NÍVEL 3 15,64 NÍVEL 4 73 EM NAZIRA ANACHE SEGREDO 16,28 NÍVEL 4 17,49 NÍVEL 4 74 EM DESEMBARGADOR CARLOS GARCIA DE QUEIROZ IMBIRUSSU 16,06 NÍVEL 4 17,85 NÍVEL 4 75 EM PROFESSOR FAUZE SCAFF GATTASS FILHO IMBIRUSSU 16,43 NÍVEL 4 14,81 NÍVEL 3 76 EM PROFESSORA IONE CATARINA GIANOTTI IGYDIO PROSA 14,15 NÍVEL 3 17,38 NÍVEL 4
77 EM SULIVAN SILVESTRE OLIVEIRA - TUMUNE KALIVONO - CRIANÇA DO FUTURO BANDEIRA 11,30 NÍVEL 3 14,80 NÍVEL 3
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78 EM NAGEN JORGE SAAD LAGOA 16,61 NÍVEL 4 17,57 NÍVEL 4 79 EM CONSULESA MARGARIDA MAKSOUD TRAD PROSA 14,52 NÍVEL 3 16,74 NÍVEL 4 80 EM DR PLÍNIO BARBOSA MARTINS ANHANDUIZINHO 15,65 NÍVEL 4 17,25 NÍVEL 4 81 EM ELÍZIO RAMIREZ VIEIRA ANHANDUIZINHO 15,41 NÍVEL 4 16,81 NÍVEL 4 82 EM IRENE SZUKALA ANHANDUIZINHO 16,34 NÍVEL 4 18,48 NÍVEL 4 83 EM PROFESSORA ARLENE MARQUES ALMEIDA ANHANDUIZINHO 15,94 NÍVEL 4 17,32 NÍVEL 4 84 EM PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA LAGOA 15,76 NÍVEL 4 18,12 NÍVEL 4 85 EM NERONE MAIOLINO SEGREDO 14,73 NÍVEL 3 17,56 NÍVEL 4 86 EM PROFESSOR ARASSUAY GOMES DE CASTRO PROSA 15,18 NÍVEL 4 19,01 NÍVEL 5 870 EM IRACEMA MARIA VICENTE BANDEIRA 15,29 NÍVEL 4 16,98 NÍVEL 4 88 EM PROFESSORA ANA LÚCIA DE OLIVERIA BATISTA ANHANDUIZINHO 13,79 NÍVEL 3 15,74 NÍVEL 4 89 EM SENADOR RACHID SALDANHA DERZI PROSA 13,99 NÍVEL 3 18,19 NÍVEL 4 90 EM JOSÉ MAURO MESSIAS DA SILVA BANDEIRA 15,87 NÍVEL 4 18,30 NÍVEL 4 92 EM CELINA MARTINS JALLAD - 12,90 NIVEL 3 16,65 NÍVEL 4
Fonte: SEMED/SUGEST/DA
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