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1 MINUTA DE CONTRATO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NA MODALIDADE DE CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO

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MINUTA DE CONTRATO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NA

MODALIDADE DE CONCESSÃO ADMINISTRATIVA

PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................... 5

1. BASE LEGAL ........................................................................................................................ 5

2. INTERPRETAÇÃO E TERMOS DEFINIDOS ................................................................. 6

3. ANEXOS................................................................................................................................... 16

CAPÍTULO II – OBJETO E METAS DO CONTRATO ........................................................... 16

5. PRAZO DE VIGÊNCIA DO CONTRATO ...................................................................... 17

6. DECLARAÇÕES E COMPROMISSOS DAS PARTES ................................................. 18

7. LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES, INTERAÇÃO COM OS DEMAIS ÓRGÃOS

PÚBLICOS E RELAÇÃO COM AS PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS ......... 20

8. RELACIONAMENTO COM A EMPRESA DISTRIBUIDORA ................................... 23

9. SERVIÇOS ........................................................................................................................... 25

10. DA ASSUNÇÃO E DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................ 26

11. LOCALIDADES DE DIFÍCIL ACESSO ........................................................................... 46

12. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ..................................................................................... 47

13. DO COMPARTILHAMENTO DA EFICIÊNCIA ............................................................ 47

CAPÍTULO III - OBRIGAÇÕES ................................................................................................. 49

14. OBRIGAÇÕES DA SUBCONCESSIONÁRIA .................................................................. 49

15. OBRIGAÇÕES DO SUBCONCEDENTE E DO MUNICÍPIO ........................................ 52

16. DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS ............................................................... 53

17. RESPONSABILIDADE E INDENIZAÇÕES..................................................................... 54

18. TRIBUTOS............................................................................................................................. 55

CAPÍTULO IV – REMUNERAÇÃO............................................................................................ 55

19. VALOR DO CONTRATO .................................................................................................... 55

20. RECEITAS ACESSÓRIAS .................................................................................................. 55

21. CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA .................................................................................... 60

22. APORTE PÚBLICO E GARANTIA PÚBLICA ................................................................ 60

CAPÍTULO V - SUBCONCESSIONÁRIA .................................................................................. 64

23. ESTRUTURA DA SUBCONCESSIONÁRIA .................................................................... 64

25. CESSÃO DO CONTRATO .................................................................................................. 69

26. NOVA SUBCONCESSÃO .................................................................................................... 70

27. OBRIGAÇÕES DOS CONTROLADORES ....................................................................... 70

28. SUBCONTRATAÇÃO .......................................................................................................... 70

29. PROPRIEDADE INTELECTUAL ...................................................................................... 72

CAPÍTULO VI – ALTERAÇÕES CONTRATUAIS .................................................................. 73

30. ALTERAÇÕES DO CONTRATO....................................................................................... 73

31. REAJUSTE ............................................................................................................................ 73

32. DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO E DOS RISCOS ............................... 75

33. PROCEDIMENTOS PARA RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO- .. 92

FINANCEIRO ............................................................................................................................. 92

CAPÍTULO VII – FINANCIAMENTO ....................................................................................... 96

34. FINANCIAMENTO .............................................................................................................. 96

CAPÍTULO VIII – FISCALIZAÇÃO DA SUBCONCESSÃO ................................................ 100

35. FISCALIZAÇÃO................................................................................................................. 100

36. GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO ............................................................ 103

37. SEGUROS ............................................................................................................................ 105

38. VERIFICADOR................................................................................................................... 109

39. PENALIDADES APLICÁVEIS À SUBCONCESSIONÁRIA........................................ 110

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CAPÍTULO IX – INTERVENÇÃO NA SUBCONCESSÃO ................................................... 116

40. INTERVENÇÃO NA SUBCONCESSÃO ......................................................................... 116

CAPÍTULO X – EXTINÇÃO DO CONTRATO ....................................................................... 118

41. EXTINÇÃO DO CONTRATO........................................................................................... 118

42. ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL ....................................................................... 121

43. ENCAMPAÇÃO .................................................................................................................. 122

44. CADUCIDADE .................................................................................................................... 123

45. RESCISÃO PELA SUBCONCESSIONÁRIA E RESCISÃO AMIGÁVEL ................. 126

46. ANULAÇÃO ........................................................................................................................ 127

47. FALÊNCIA, ........................................ RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTINÇÃO DA

SUBCONCESSIONÁRIA ......................................................................................................... 128

48. BENS VINCULADOS, BENS REVERSÍVEIS E SUA REVERSÃO AO TÉRMINO DO

CONTRATO .............................................................................................................................. 128

CAPÍTULO XI – RESOLUÇÃO DE DISPUTAS ..................................................................... 131

49. RESOLUÇÃO CONSENSUAL ......................................................................................... 131

50. MEDIAÇÃO......................................................................................................................... 132

51. COMISSÃO TÉCNICA ...................................................................................................... 133

52. ARBITRAGEM E FORO ................................................................................................... 135

CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................ 137

53. DISPOSIÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 137

54. REPRESENTAÇÃO, COMUNICAÇÕES E NOTIFICAÇÕES ENTRE AS PARTES

..................................................................................................................................................... 139

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CONTRATO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NA MODALIDADE DE CONCESSÃO

ADMINISTRATIVA QUE ENTRE SI CELEBRAM A COMPANHIA MUNICIPAL DE

ENERGIA E ILUMINAÇÃO - RIOLUZ E [●], COMO SUBCONCESSIONÁRIA

Por este instrumento:

(i) a COMPANHIA MUNICIPAL DE ENERGIA E ILUMINAÇÃO - RIOLUZ, pessoa

jurídica de direito privado, com sede na Rua Voluntários da Pátria, 169, Botafogo, representada

por seu Presidente, o Sr(a). [●] (doravante, simplesmente, SUBCONCEDENTE);

(ii) [SUBCONCESSIONÁRIA], sociedade empresária de propósito específico constituída sob a

forma de sociedade anônima, de acordo com as leis brasileiras, inscrita no CNPJ sob o nº. [●],

com sede no Rio de Janeiro, RJ, na [●], neste ato representada pelo seu [●], o Sr. [●] (doravante,

simplesmente, SUBCONCESSIONÁRIA); e

(iii) o MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, pessoa jurídica de direito público interno, com

sede no Rio de Janeiro, RJ, na [●], neste ato representada pelo seu [●], o Sr. [●] (doravante,

simplesmente MUNICÍPIO).

CONSIDERANDO QUE:

(1) a SUBCONCESSÃO foi aprovada pelo Conselho Gestor do PROPAR-RIO–CGP, nos termos

do §5º do art.8º e integra o Plano Municipal de Parcerias Público-Privadas, nos termos do Decreto

nº 45.797, de 5 de abril de 2019

(2) as minutas deste EDITAL e dos seus ANEXOS estiveram disponíveis para Consulta Pública

no período de 13 de fevereiro a 21 de março de 2019 no endereço eletrônico

http://ecomprasrio.rio.rj.gov.br/editais/banners_lista.asp, conforme o art. 15 da LEI MUNICIPAL

DE PPP e o art.10, VI, da LEI FEDERAL DE PPP. O Aviso de Consulta Pública foi divulgado, no

Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro (D.O. RIO, edição de 237, e em jornal de grande

circulação do Município do Rio de Janeiro, na edição de [●], assim como por via eletrônica, no site

eletrônico http://ecomprasrio.rio.rj.gov.br/editais/banners_lista.asp;

(3) a LICITAÇÃO foi precedida de Audiência Pública, realizada no dia de 28 de fevereiro de

2019 no Auditório do CASS (subsolo), localizado na sede da Prefeitura do Rio de Janeiro (Rua

Afonso Cavalcanti, 455, Cidade Nova, Rio de Janeiro - RJ, em conformidade com o art. 39, da LEI

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DE LICITAÇÕES, sendo que os documentos estiveram disponíveis no endereço

http://ecomprasrio.rio.rj.gov.br/editais/banners_lista.asp. O Aviso de Audiência Pública foi

divulgada no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro (D.O. RIO, edição de 223, e em jornal

de grande circulação no Município do Rio de Janeiro, na edição de [●]), assim como por via

eletrônica, no site eletrônico http://ecomprasrio.rio.rj.gov.br/editais/banners_lista.asp.

(4) após a análise de todas as contribuições recebidas em sede de Audiência e Consulta Públicas,

os ajustes necessários foram realizados e as contribuições pertinentes foram inseridas nos

documentos finais, os quais, foram aprovadas pelo SUBCONCEDENTE, conforme Ata de

Audiência e Consulta Pública [●] , publicada no Diário Oficial do Município do dia [●] ;

(5) o SUBCONCEDENTE realizou LICITAÇÃO, na modalidade concorrência, conforme o

Edital [●];

(6) o ADJUDICATÁRIO foi declarado vencedor da licitação;

(7) foram formalizados o contrato com o AGENTE CUSTODIANTE e a declaração da

EMPRESA DISTRIBUIDORA, considerados como condições para assinatura do CONTRATO nos

termos do EDITAL;

(8) o AJUDICATÁRIO pagou à Corporação Financeira Internacional (International Finance

Corporation) e ao MUNICÍPIO o valor dos estudos que subsidiaram a LICITAÇÃO, na forma do

item 24.16 do EDITAL; e,

(9) a licitação foi homologada pela autoridade competente, o seu objeto foi adjudicado ao

ADJUDICATÁRIO e este constituiu a SUBCONCESSIONÁRIA e atendeu, devida e

tempestivamente, às demais obrigações necessárias.

Os signatários resolvem, de comum acordo, firmar o presente CONTRATO, o qual será regido

pelos termos e condições a seguir:

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

1. BASE LEGAL

1.1. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. Este CONTRATO é regido por toda legislação aplicável à

espécie, que desde já se entende como integrante do presente termo, especialmente a LEI

MUNICIPAL DE PPP, LEI FEDERAL DE PPP, LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO, Lei Complementar Municipal 37/98, pelo Código de Administração Financeira e

Contabilidade Pública do Município do Rio de Janeiro (CAF), instituído pela Lei Municipal 207,

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de 19 de dezembro de 1980, ratificado pela Lei Complementar 1, de 13 de setembro de 1990, pelo

Regulamento Geral do Código supracitado (RGCAF), aprovado pelo Decreto 3.221, de 18 de

setembro de 1981 e suas posteriores alterações, e, no que for aplicável, pela LEI DE

CONCESSÕES, pela Lei Federal 9.074/95 e pela LEI DE LICITAÇÕES, bem como pelos

preceitos de Direito Público, pelas regras constantes do EDITAL, pela proposta da

SUBCONCESSIONÁRIA e pelas disposições deste CONTRATO.

1.1.1 A SUBCONCESSIONÁRIA declara conhecer todas essas normas e concorda em se

sujeitar às suas estipulações, ao sistema de penalidades previsto nesse instrumento e demais

regras delas constantes, ainda que não expressamente transcritas neste instrumento ou nos

seus ANEXOS.

2. INTERPRETAÇÃO E TERMOS DEFINIDOS

2.1. Regras Básicas de Interpretação. Em caso de divergência entre as normas previstas na

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, no EDITAL, neste CONTRATO e seus ANEXOS, prevalecerá o

seguinte:

(i) em primeiro lugar, as normas legais;

(ii) em segundo lugar, as normas do corpo do EDITAL;

(iii) em terceiro lugar, as normas do Anexo I.5;

(iv) em quarto lugar, as normas do CONTRATO; e

(v) em quinto lugar, as normas dos demais ANEXOS do CONTRATO.

2.1.1. Em caso de divergência entre os ANEXOS, prevalecerão aqueles elaborados pelo

SUBCONCEDENTE e, em caso de divergência entre ANEXOS elaborados pelo

SUBCONCEDENTE, prevalecerá aquele de data mais recente.

2.1.2. Os ANEXOS elaborados pela SUBCONCESSIONÁRIA e expressamente

aprovados pelo SUBCONCEDENTE serão equiparados aos ANEXOS elaborados pelo

SUBCONCEDENTE para os fins da subcláusula anterior.

2.1.3. As referências às Clausulas, subcláusulas e ANEXOS, salvo disposição em

contrário, devem ser entendidas como referências às Cláusulas, subcláusulas e ANEXOS

deste CONTRATO.

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2.1.4. Os títulos atribuídos às Cláusulas e subcláusulas servem apenas como referência e

não devem ser considerados para efeitos de interpretação das disposições contidas nas

correspondentes Cláusulas e subcláusulas.

2.2. Termos Definidos. Os termos e expressões listados nessa subcláusula, sempre que grafados

com letra maiúscula, terão o significado aqui atribuído, sem prejuízo de outros termos e expressões

definidos nos ANEXOS ao presente CONTRATO ou, ainda, na LEGISLAÇÃO APLICÁVEL.

2.2.1. Os termos e expressões definidos manterão seu significado independentemente do seu

uso no singular ou no plural, ou no gênero masculino ou feminino, conforme o caso.

“ADJUDICATÁRIO”

Significa o licitante vencedor para o qual foi adjudicado o objeto da

LICITAÇÃO e que constituiu a SUBCONCESSIONÁRIA;

“AGENTE

CUSTODIANTE”

Significa a instituição responsável pela administração e custódia das

RECEITAS VINCULADAS, por meio do controle de recursos da

CONTA VINCULADA, em consonância com as disposições do

CONTRATO e do CONTRATO DE NOMEAÇÃO DE AGENTE

CUSTODIANTE, observadas as diretrizes do ANEXO I.8;

“ANEXOS” Significam cada um dos documentos anexados ao presente CONTRATO;

“APORTE PÚBLICO” ou

“APORTE”

Significa o aporte de recursos em favor da SUBCONCESSIONÁRIA, a

ser

pago pelo SUBCONCEDENTE, nos termos do artigo 6º e 7º da LEI

FEDERAL DE PPP, e posteriores alterações, durante o prazo e na forma

estabelecidos no CONTRATO;

“ÁREA DA

SUBCONCESSÃO”

Área correspondente ao território do Município do Rio de Janeiro,

englobando todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e toda a

infraestrutura da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

contida dentro desse limite territorial, excluídas as áreas objeto de

SUBCONCESSÃO a terceiros indicadas expressamente na subcláusula

4.1.1 do CONTRATO;

“ASSUNÇÃO DOS

SERVIÇOS”

Assunção dos SERVIÇOS pela SUBCONCESSIONÁRIA, quando esta

dará início à sua prestação integral, conforme subcláusula 10.3.1.1;

“BENS REVERSÍVEIS”

São todos os equipamentos, instalações e outros bens, direitos e privilégios

vinculados ao SERVIÇOS concedidos, que serão transferidos ao

MUNICÍPIO e ao SUBCONCEDENTE com a extinção da

SUBCONCESSÃO;

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“BENS VINCULADOS” São os bens que pertençam ao MUNICÍPIO ou ao SUBCONCEDENTE e

sejam cedidos para a SUBCONCESSIONÁRIA para execução do

CONTRATO; e pertençam à SUBCONCESSIONÁRIA ou sejam por esta

adquiridos ou construídos com o objetivo de executar o presente

CONTRATO;

“CADASTRO DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA

INICIAL”

Cadastro a ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA, na forma do

ANEXO I.2, que compreende a identificação, a quantificação e o registro

das características e da localização georreferenciada e individualizada de

todos os elementos que compõem a REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA existente previamente à implantação do

MARCO 1 e à ASSUNÇÃO DOS SERVIÇOS;

“CADASTRO DE

ILUMINAÇÃO

PÚBLICA”

Cadastro mantido constantemente atualizado pela

SUBCONCESSIONÁRIA a partir do início da FASE DE OPERAÇÃO

DE TRANSIÇÃO, na forma do ANEXO I.2, e que compreende a

identificação, a quantificação e o registro das características e da

localização georreferenciada e individualizada de todos os elementos que

compõem a REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e

respectivas alterações decorrentes da prestação dos SERVIÇOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

“CADASTRO SMART

RIO”

Cadastro a ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA, na forma do

ANEXO I.2, que compreende a identificação, a quantificação e o registro

das características e da localização georreferenciada individualizada de

todos os elementos que compõem as UNIDADES SMART RIO;

“CENTRO DE

CONTROLE

OPERACIONAL - CCO”

Unidade que deverá garantir o gerenciamento e o controle integrado da

prestação dos SERVIÇOS em todos os seus diversos desdobramentos

como a operação, a manutenção e a MODERNIZAÇÃO E

EFICIENTIZAÇÃO das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, a

ILUMINAÇÃO ESPECIAL, os SERVIÇOS COMPLEMENTARES e a

implantação e manutenção das UNIDADES SMART RIO, observadas as

diretrizes fixadas no ANEXO I.2;

“CENTRO DE

VIDEOMONITORAMEN

TO RIO – CVR”

Centro de operação e controle do SISTEMA DE

VIDEOMONITORAMENTO, a ser construído e equipado pela

SUBCONCESSIONÁRIA

“CGP” Conselho Gestor do Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas

– PROPAR-RIO;

“COLIGADA” Qualquer pessoa física e/ou jurídica, ou fundo de investimento submetido

à influência significativa de pessoa física e/ou jurídica, ou fundo de

investimento. Há influência significativa quando se detém ou se exerce o

poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da

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investida, sem controlá-la. É presumida influência significativa quando

houver a titularidade de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante

da investida, sem controlá-la;

“SUBCONCESSÃO” Significa a delegação de SERVIÇOS objeto deste CONTRATO;

“SUBCONCESSIONÁRIA

A sociedade de propósito específico constituída pelo ADJUDICATÁRIO

para a assinatura e execução do presente CONTRATO;

“CONTA VINCULADA ou

CONTA VINCULADA

PPP RIO ILUMINAÇÃO”

Significa a conta corrente vinculada, de movimentação restrita, a ser

administrada pelo AGENTE CUSTODIANTE, para a qual serão

destinadas as RECEITAS VINCULADAS para fins de pagamento da

CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA, do APORTE e de outras obrigações

pecuniárias decorrentes deste CONTRATO;

“CONTRAPRESTAÇÃO

PÚBLICA”

Significa a contrapartida mensal devida à SUBCONCESSIONÁRIA pela

prestação dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

“CONTRAPRESTAÇÃO

PÚBLICA MÁXIMA”

Significa a CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA devida mensalmente à

SUBCONCESSIONÁRIA pela execução do CONTRATO, após a emissão

de TERMOS DE ACEITE dos MARCOS previstos no CONTRATO e

ANEXOS, considerando o atendimento integral dos CRITÉRIOS DE

DESEMPENHO, a resultar na obtenção da NOTA DE DESEMPENHO

máxima pela SUBCONCESSIONÁRIA;

“CONTRATO” Este CONTRATO de SUBCONCESSÃO;

“CONTRATO DE

FINANCIAMENTO”

Significa cada um dos contratos, escrituras públicas de emissão de valores

mobiliários, títulos de crédito ou outros instrumentos equivalentes por

meio dos quais são outorgados financiamentos ou recursos à

SUBCONCESSIONÁRIA, em quaisquer das modalidades admitidas pela

legislação, para suporte das suas obrigações no âmbito do presente

CONTRATO;

“CONTRATO DE

NOMEAÇÃO DE

AGENTE

CUSTODIANTE”

Significa o contrato a ser celebrado com a instituição a ser contratada para

a criação e gestão da GARANTIA PÚBLICA por meio de CONTA

VINCULADA;

“CONTROLE” Significa o poder, detido por pessoa ou o grupo de pessoas vinculadas por

acordo de voto ou sob controle comum, direta ou indiretamente, isolada ou

conjuntamente, de: (i) exercer, de modo permanente, direitos que lhe

assegurem a maioria dos votos nas deliberações sociais e eleger a maioria

dos administradores; e/ou (ii) efetivamente dirigir as atividades sociais e

orientar o funcionamento de órgãos de outra pessoa, nos termos do

disposto no art. 116 da Lei Federal nº 6.404/76;

“CONTROLADORES” As pessoas físicas e/ou jurídicas que detém o CONTROLE societário da

SUBCONCESSIONÁRIA;

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“COSIP” Significa a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação

Pública de que trata a Lei Municipal nº 5.132, de 2009, e alterações

supervenientes, em especial as Leis Municipais nº 6.261, de 2017 e

nº 6.311, de 2017.

“CRITÉRIOS DE

DESEMPENHO”

São os critérios objetivos de avaliação da qualidade dos SERVIÇOS

previstos no Anexo I.6 do CONTRATO;

“DATA DA

PROPOSTA”

Data de apresentação da PROPOSTA ECONÔMICA nos termos do

EDITAL DE LICITAÇÃO;

“EDITAL DE

LICITAÇÃO” ou

“EDITAL”

O edital e os anexos da Concorrência Pública nº [●], por meio do qual a

presente SUBCONCESSÃO foi outorgada à SUBCONCESSIONÁRIA;

“EMPRESA

DISTRIBUIDORA”

Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de

distribuição de energia elétrica na ÁREA DA SUBCONCESSÃO;

“FASE DE

IMPLANTAÇÃO

DEFINITIVA”

Significa a fase que começa com o término da FASE DE OPERAÇÃO DE

TRANSIÇÃO até o fim do prazo do CONTRATO, na forma da

subcláusula 10.4;

“FASE DE OPERAÇÃO

DE TRANSIÇÃO”

Significa a fase, que terá a duração de 2 (dois) meses contados da data

estabelecida para o fim da FASE DE PLANEJAMENTO, na forma da

subcláusula 10.3;

“FASE DE

PLANEJAMENTO”

Significa a fase que terá a duração de 5 (cinco) meses contados a partir da

assinatura do CONTRATO, na forma da subcláusula 10.2;

“FATOR DE

IMPLANTAÇÃO”

Fator de ajuste da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA mensal em função

do cumprimento dos MARCOS fixados no CONTRATO, apurado

conforme regras e diretrizes apresentadas no ANEXO I.5.

“FINANCIADOR” Significa cada um dos bancos, agências multilaterais, agências de crédito à

exportação, agentes fiduciários, administradores de fundos, agentes

financeiros ligados ou não a fornecedores e outras entidades que ou

representem as partes credoras ou que concedam financiamento à

SUBCONCESSIONÁRIA, em quaisquer das modalidades admitidas pela

legislação;

“FONTE DE LUZ” Luminária, composta por módulo emissor de luz e outros componentes,

responsável pelo direcionamento, fixação e proteção da luz e de seus

dispositivos auxiliares de acendimento, operação e controle.

“GARANTIA

PÚBLICA”

Significa a garantia a ser prestada pelo MUNICÍPIO e pelo

SUBCONCEDENTE por meio da vinculação de receitas de COSIP

(RECEITAS VINCULADAS), nos termos deste CONTRATO;

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“GARANTIA DE

EXECUÇÃO DO

CONTRATO”

Significa a garantia prestada pela CONCESSIONÁRIA em favor do

SUBCONCEDENTE em garantia das obrigações assumidas neste

CONTRATO;

“ILUMINAÇÃO

ESPECIAL”

Atividade integrante dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

voltada à iluminação em áreas predeterminadas no ANEXO I.2;

“ILUMINAÇÃO

PUBLICA”

Significa prover claridade, de forma periódica, contínua ou eventual, às

vias e logradouros públicos como ruas, praças, avenidas, túneis,

passagens subterrâneas, jardins, estradas, passarelas, incluindo a

iluminação de monumentos, de fachadas, de fontes luminosas e de

atividades ou obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental,

localizadas em áreas públicas, sem prejuízo da iluminação de outros bens

de uso comum ou de livre acesso;

“IPCA-E” Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E, divulgado

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE;

“LEGISLAÇÃO

APLICÁVEL”

Significa a Constituição Federal, a Constituição do Estado do Rio de

Janeiro, a Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, as leis federais,

estaduais e municipais, as normas infralegais e as demais normas

aplicáveis, conforme vigentes, ao MUNICÍPIO, ao SUBCONCEDENTE,

à SUBCONCESSIONÁRIA, à SUBCONCESSÃO ou as matérias

tratadas neste CONTRATO, observado o disposto na subcláusula 1.1;

“LEI DE

CONCESSÕES”

Significa a Lei Federal 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, conforme

posteriormente alterada;

“LEI DE LICITAÇÕES”

Significa a Lei Federal 8.666, de 21 de junho de 1993, conforme

posteriormente alterada;

“LEI FEDERAL DE

PPP”

Significa a Lei Federal 11.079, de 30 de dezembro de 2004, conforme

posteriormente alterada;

“LEI MUNICIPAL DE

PPP”

Significa a Lei Complementar Municipal 105, de 22 de dezembro de 2009,

conforme posteriormente alterada;

“LICITAÇÃO” O procedimento administrativo da Concorrência nº [●], que tem por

objetivo selecionar a proposta mais vantajosa com vistas à outorga da

SUBCONCESSÃO objeto deste CONTRATO;

“LOCALIDADE DE

DIFÍCIL ACESSO”

Significa a localidade que apresenta restrições para acesso da

SUBCONCESSIONÁRIA, sujeita a regras específicas de gestão conforme

disposto na cláusula 11;

“MARCO” Significa cada um dos marcos temporais que delimitam os investimentos

necessários à prestação plena dos SERVIÇOS, definidos na subcláusulas

10.2.16 e 10.4.8

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“MODERNIZAÇÃO E

EICIENTIZAÇÃO”

Significa a realização de investimentos para assegurar o atendimento às

normas técnicas, a redução da carga instalada e a readequação de ativos de

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, na forma do ANEXO I.2;

“MUNICÍPIO” ou

“MUNICÍPIO DO RIO

DE JANEIRO”

É o Município do Rio de Janeiro, pessoa jurídica de direito público

interno;

“NOTA DE

DESEMPENHO”

Significa a nota atribuída à SUBCONCESSIONÁRIA para fins de

mensuração do seu desempenho, conforme os CRITÉRIOS DE

DESEMPENHO, na forma do ANEXO 1.6;

“PARTES” São o SUBCONCEDENTE e a SUBCONCESSIONÁRIA;

“PARTES

RELACIONADAS”

São consideradas partes relacionadas as assim definidas no

Pronunciamento Técnico CPC 05 (R1), do Comitê de Pronunciamentos

Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM 642/10, conforme alterada ou

substituída, incluindo, mas não se limitando as relações de CONTROLE e

empresas COLIGADAS;

“PLANO DE

IMPLANTAÇÃO

DEFINITIVA - PID”

Plano a ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA, conforme as

diretrizes previstas no ANEXO I.2, para estruturação e prestação dos

SERVIÇOS durante a FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA;

“PLANO DE OPERAÇÃO

DE TRANSIÇÃO - POT”

Plano a ser elaborado pela SUBCONCESSIONÁRIA, conforme as

diretrizes previstas no ANEXO I.2, e que conterá a estratégia de operação

e manutenção da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

INICIAL;

“SUBCONCEDENTE” É a RIOLUZ que, na qualidade de concessionária atual dos SERVIÇOS

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, nos termos do §1º do art. 1º da Lei

Municipal Lei Municipal nº 1.561, de 13 de fevereiro de 1990,

subconcederá os SERVIÇOS, conforme autorizado pelo MUNICÍPIO nos

termos deste CONTRATO.

“PODER PÚBLICO”

Significa, para efeitos deste CONTRATO, quaisquer entes públicos

integrantes da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal,

direta ou indireta, incluindo o SUBCONCEDENTE e o MUNICÍPIO;

“PONTOS DE ACESSO

WIFI”

Significa os equipamentos e acessórios a serem instalados nas

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA no âmbito dos SERVIÇOS

SMART RIO com o objetivo de prover acesso público à rede mundial de

computadores e garantir a conectividade dos cidadãos, conforme diretrizes

previstas no ANEXO I.2;

“PRESTADORAS” Significam as concessionárias de serviços públicos, notadamente as de

fornecimento de gás canalizado, água, coleta de esgoto e as de serviço

telefônico, excetuada a EMPRESA DISTRIBUIDORA;

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“PROPAR-RIO”

Significa o Programa Municipal de Parcerias Público–Privadas, instituído

pela LEI MUNICIPAL DE PPP;

“PROPOSTA

ECONÔMICA”

Significa a PROPOSTA ECONÔMICA apresentada pelo

ADJUDICATÁRIO nos termos do EDITAL e que serviu de base para a

outorga do presente CONTRATO à SUBCONCESSIONÁRIA, a qual é

incorporada ao presente CONTRATO como ANEXO I.3;

“QUADRO DE

INDICADORES DE

DESEMPENHO” OU

“QID”

Conjunto de critérios e especificações técnicas constantes do ANEXO I.6,

referentes às metas de qualidade da prestação dos SERVIÇOS da

SUBCONCESSÃO, que serão utilizados para calcular a NOTA DE

DESEMPENHO, e, consequentemente, apurar a remuneração devida à

SUBCONCESSIONÁRIA.

“RECEITAS

ACESSÓRIAS”

Significam quaisquer receitas alternativas, acessórias, complementares ou

de projetos associados às advindas do recebimento da

CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA, com exceção das RECEITAS

FINANCEIRAS, a serem exploradas pela SUBCONCESSIONÁRIA, nos

termos deste CONTRATO;

“RECEITAS

FINANCEIRAS”

Significam as receitas oriundas de aplicações financeiras pela

SUBCONCESSIONÁRIA, incluindo, mas não se limitando a juros,

descontos recebidos, receitas de títulos vinculados ao mercado aberto,

receitas sobre outros investimentos, prêmio de resgate de títulos e

debêntures, bem como as atualizações monetárias pré-fixadas, as

variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações em função

da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição

legal ou contratual, dentre outras dessa natureza;

“RECEITAS

VINCULADAS”

Significa o VALOR MÁXIMO DA ARRECADAÇÃO MENSAL DA

COSIP, durante o prazo da SUBCONCESSÃO, vinculado ao presente

Contrato para fins de pagamento e garantia das obrigações pecuniárias

devidas à SUBCONCESSIONÁRIA, a serem segregados na CONTA

VINCULADA PPP RIO ILUMINAÇÃO;

“REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO

PÚBLICA”

Conjunto de equipamentos e infraestrutura destinado à ILUMINAÇÃO

PÚBLICA do Município do Rio de Janeiro, incluindo todas as

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e dutos, observada as

exceções descritas na subcláusula 4.1.1;

“RELATÓRIO

TRIMESTRAL DE

INDICADORES”

Relatório produzido pelo VERIFICADOR, contendo a memória de

cálculo dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO da

SUBCONCESSIONÁRIA, a ser utilizado na determinação da NOTA DE

DESEMPENHO, na forma do ANEXO I.6;

“RIOLUZ” Significa a Companhia Municipal de Energia e Iluminação – RIOLUZ.

“SERVIÇOS” SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e SERVIÇOS SMART RIO,

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conforme disposto no ANEXO I.2;

“SERVIÇOS

COMPLEMENTARES”

Significa a substituição de postes de concreto de uso exclusivo para

ILUMINAÇÃO PÚBLICA; a ampliação da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA e a operação e a manutenção de UNIDADES

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA adicionais, em decorrência da conclusão

dos serviços de ampliação ou mediante solicitação pelo

SUBCONCEDENTE para UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

doadas por terceiros, na forma do ANEXO I.2;

“SERVIÇOS DE

ILUMINAÇÃO

PÚBLICA”

Compreende o planejamento, a operação, a manutenção, a recuperação, a

ampliação, a instalação, a implantação, a modernização, a eficientização,

o melhoramento e o desenvolvimento da rede e demais infraestruturas

aplicadas ou que impactem na ILUMINAÇÃO PÚBLICA, observados as

especificações constantes do CONTRATO, em especial o seu ANEXO

I.2. Para a sua melhor organização, os SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA foram subdivididos nas seguintes categorias:

MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO; SERVIÇOS

COMPLEMENTARES; ILUMINAÇÃO ESPECIAL, SISTEMA DE

TELEGESTÃO, gestão de materiais e operação do CCO. Considera-se

ainda como integrante do conceito a realização de qualquer obra

necessária para instalação das unidades, dos elementos e dos sistemas

destinados à ILUMINAÇÃO PÚBLICA na forma indicada do ANEXO

I.2;

“SERVIÇOS SMART

RIO”

Compreende a implantação, a manutenção e a gestão de materiais,

conforme diretrizes previstas no ANEXO I.2, relativos ao SISTEMA DE

VIDEOMONITORAMENTO; aos PONTOS DE ACESSO WIFI e a

outros equipamentos ou utilidades eventualmente definidos pelo

SUBCONCEDENTE na forma da cláusula 13, incluída a realização de

qualquer obra necessária para sua instalação, na forma indicada no

ANEXO I.2;

“SISTEMA DE

TELEGESTÃO”

Sistema a ser implantado pela SUBCONCESSIONÁRIA para tráfego de

informações, controle e gestão remota das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA indicadas no ANEXO I.2;

“SISTEMA DE

VIDEOMONITORAMEN

TO”

Significa a implantação de pontos de captura de imagens em vídeo nas

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do MUNICÍPIO DO RIO

DE JANEIRO, no âmbito dos SERVIÇOS SMART RIO, conforme

requisitos técnicos descritos no ANEXO I.2;

“TARIFA DE

FORNECIMENTO DE

ENERGIA ELÉTRICA –

TEIP”

Significa a tarifa B4a, a que se refere o §2º do art. 24 da Resolução nº

414/2010 da ANEEL ou tarifa que vier a substituí-la. A TEIP faz parte da

base de cálculo da COSIP, conforme Anexo da Lei Municipal nº 5.132, de

2009, com a redação conferida pela Lei Municipal nº 6.311, de 2017.

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“TERMO DE ACEITE” Documento emitido pelo SUBCONCEDENTE após análise, verificação e

aceitação dos cadastros, planos, CCO, dos projetos e das instalações e

equipamentos relativos a cada um dos MARCOS previstos no

CONTRATO;

“UNIDADE DE

ILUMINAÇÃO

PÚBLICA”

Unidade composta pela(s) FONTES DE LUZ, braços e suportes para

instalação de equipamentos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, projetores,

conectores, condutores, reatores, relés fotoelétricos e tomadas para relés

fotoelétricos, bem como, quando o caso, pelos poste e circuitos exclusivos

para ILUMINAÇÃO PÚBLICA e seus acessórios indispensáveis (caixas

de comando, interruptores, eletrodutos, contatores e demais materiais não

citados mas que integrem as instalações de ILUMINAÇÃO PÚBLICA),

independentemente do número de FONTES DE LUZ e luminárias nela

instalada;

“UNIDADE

ORNAMENTAL”

UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA objeto de tombamento ou que

adota padrões diferenciados em função de necessidades estéticas ou

urbanísticas;

“UNIDADE SMART RIO” Unidade que congrega equipamentos, dispositivos de campo e demais

acessórios indispensáveis ao funcionamento do SISTEMA DE

VIDEOMONITORAMENTO, dos PONTOS DE ACESSO WIFI e

eventuais outros equipamentos e instalações integrante dos SERVIÇOS

SMART RIO;

“USUÁRIOS” Significa as pessoas que façam uso dos SERVIÇOS objeto da

SUBCONCESSÃO;

“VALOR DA CONTA DE

ENERGIA” ou “VCE”

Significa o montante referente ao consumo de energia elétrica da REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, apurado pela EMPRESA

DISTRIBUIDORA no mesmo mês em que foram executados os

SERVIÇOS

“VALOR DO

CONTRATO”

Significa o valor constante da Cláusula 19 deste CONTRATO;

“VALOR MÁXIMO DA

ARRECADAÇÃO

MENSAL DA COSIP” ou

VMAC

Integralidade do valor arrecadado da COSIP no mesmo mês em que foram

executados os SERVIÇOS, após descontada a taxa de administração da

EMPRESA DISTRIBUIDORA (2,5% do valor bruto arrecadado);

“VERIFICADOR” Significa a entidade que será responsável pelo monitoramento do

cumprimento dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO pela

SUBCONCESSIONÁRIA, dentre outras atribuições definidas pelo

CONTRATO.

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3. ANEXOS

3.1. Anexos. Constituem ANEXOS desse CONTRATO, como parte integrante,

independentemente de transcrição, os seguintes documentos:

Anexo I.1 Edital de Licitação

Anexo I.2 Caderno de Encargos

Anexo I.3 PROPOSTA ECONÔMICA

Anexo I.4

Relação de Bens Reversíveis e Bens Cedidos à SUBCONCESSIONÁRIA pelo

SUBCONCEDENTE

Anexo I.5 Sistema de remuneração

Anexo I.6 Quadro de Indicadores de Desempenho - QID

Anexo I.7 Diretrizes ambientais mínimas

Anexo I.8 Contrato de nomeação de AGENTE CUSTODIANTE

Anexo I.9 Garantia de execução do CONTRATO

Anexo I.10 CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL

Anexo I.11 CADASTRO SMART RIO

Anexo I.12 Apólices de Seguros

Anexo I.13 Documentos da SUBCONCESSIONÁRIA

Anexo I.14 VERIFICADOR

CAPÍTULO II – OBJETO E METAS DO CONTRATO

4. OBJETO E METAS

4.1. Objeto. Este CONTRATO tem por objeto a delegação da prestação dos SERVIÇOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA e dos SERVIÇOS SMART RIO no âmbito da ÁREA DA

SUBCONCESSÃO, na forma regulada pelo CONTRATO e seus ANEXOS.

4.1.1. Não se encontram inseridas no objeto deste CONTRATO:

4.1.1.1. as localidades do Porto Maravilha, da Linha Amarela e do Parque Olímpico,

as quais não fazem parte da ÁREA DE SUBCONCESSÃO;

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4.1.1.2. a iluminação temporária relacionada a eventos festivos como Carnaval,

Natal, dentre outros da mesma natureza.

4.2. Condições para a prestação dos SERVIÇOS. A SUBCONCESSIONÁRIA será

responsável pela prestação dos SERVIÇOS conforme exigências do CONTRATO e dos seus

ANEXOS.

4.2.1. A outorga da SUBCONCESSÃO não modifica a natureza jurídica dos bens públicos

de uso comum do povo ou especiais existentes na ÁREA DA SUBCONCESSÃO e nem

transfere a propriedade destes à SUBCONCESSIONÁRIA, cabendo-lhe tão somente executar

os SERVIÇOS autorizados por este CONTRATO.

4.3. Metas. A presente SUBCONCESSÃO tem por meta o alcance de níveis objetivos de

qualidade na prestação dos SERVIÇOS, representados pelos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO de

que trata o ANEXO I.6.

5. PRAZO DE VIGÊNCIA DO CONTRATO

5.1. Prazo de Vigência da SUBCONCESSÃO. O presente CONTRATO vigerá pelo prazo de

15 (quinze) anos, contados da data de sua assinatura.

5.2. O prazo da SUBCONCESSÃO poderá ser prorrogado, mediante solicitação do

SUBCONCEDENTE, por meio de ato justificado lastreado no interesse público, respeitado o prazo

máximo de vigente previsto na legislação.

5.2.1. O SUBCONCEDENTE deverá enviar a solicitação de que trata a subcláusula 5.2 com

antecedência mínima de 12 (doze) meses do advento do termo contratual.

5.2.2. A prorrogação somente poderá ocorrer mediante atendimento conjunto dos seguintes

requisitos:

(i) manifestação de interesse na prorrogação pela SUBCONCESSIONÁRIA, em até 6

(seis) meses contados da solicitação de que trata a subcláusula 5.2;

(ii) estudo prévio da viabilidade econômico-financeira da prorrogação, a ser realizado

pela SUBCONCESSIONÁRIA;

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(iii) a eventual definição de novos investimentos e obrigações, observada a manutenção

do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO;

5.2.3. O atendimento aos requisitos acima não vincula o SUBCONCEDENTE à prorrogação

do prazo da SUBCONCESSÃO, sendo apenas condição eletiva para tanto.

5.2.4. Cumpridas as formalidades previstas na subcláusula 5.2.2, o

SUBCONCEDENTE decidirá a respeito da prorrogação, no prazo máximo de 120 (cento e

vinte) dias a contar da manifestação de interesse da SUBCONCESSIONÁRIA.

6. DECLARAÇÕES E COMPROMISSOS DAS PARTES

6.1. Declarações da SUBCONCESSIONÁRIA. A SUBCONCESSIONÁRIA declara, na data

de assinatura do CONTRATO, que:

(i) é uma sociedade regularmente constituída, devidamente organizada sob as leis brasileiras e

regularmente registrada perante os órgãos de registro do comércio;

(ii) atende e atenderá durante toda a SUBCONCESSÃO, diretamente ou por seus

CONTROLADORES, conforme o caso, aos requisitos de qualificação técnica, idoneidade

financeira e regularidade jurídica e fiscal constantes do EDITAL, encontrando-se solvente antes e

imediatamente após a celebração deste CONTRATO;

(iii) é uma sociedade de propósito específico, constituída com o objetivo único de implantar e

explorar a presente SUBCONCESSÃO e em conformidade com a LEGISLAÇÃO APLICÁVEL,

não conduzindo ou tendo conduzido quaisquer outras atividades, prévias ou presentes, nem sendo

ré em qualquer medida judicial;

(iv) possui todas as autorizações societárias necessárias à celebração deste CONTRATO e tal

celebração não viola a LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, nem tampouco disposição ou cláusula

contida em qualquer acordo, contrato ou avença do qual a SUBCONCESSIONÁRIA seja parte;

(v) tem pleno conhecimento de todas as normas, incluindo leis, decretos, resoluções, portarias,

medidas provisórias e regulamentos aplicáveis ao presente CONTRATO e as respectivas

atividades, inclusive e principalmente relativas aos SERVIÇOS e obras, assim como no que se

referem às questões ambientais associadas;

(vi) este CONTRATO constitui obrigação legal, válida e exequível da SUBCONCESSIONÁRIA,

vinculante e exigível de acordo com os seus termos;

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(vii) teve pleno acesso a todos os documentos colocados à disposição pelo SUBCONCEDENTE

relativos a esta SUBCONCESSÃO, incluindo o EDITAL, o CONTRATO e todos os ANEXOS,

tendo a oportunidade de examiná-los adequadamente e de discuti-los e/ou comentá-los previamente

na(s) audiência(s) pública(s) e ao longo do procedimento de consulta pública;

(viii) está de acordo com as condições e com as obrigações e riscos assumidos e com o nível de

remuneração contemplado no CONTRATO;

(ix) formulou sua PROPOSTA ECONÔMICA levando em consideração as condições gerais da

SUBCONCESSÃO e todas as informações e documentos colocados à disposição aos participantes

da LICITAÇÃO; e

(x) todas as declarações efetuadas e informações fornecidas pelo ADJUDICATÁRIO no processo

licitatório, segundo o EDITAL, foram verdadeiras e permanecem válidas, sendo certo que tais

declarações e informações não omitem qualquer fato relevante que possa vir a alterar o conteúdo

destas ou acarretar efeito materialmente adverso à sua capacidade de desempenhar as obrigações

que lhe são atribuídas neste CONTRATO.

6.2. Declarações do MUNICÍPIO. O MUNICÍPIO declara, na data de assinatura do

CONTRATO, que:

(i) na qualidade de titular dos SERVIÇOS, autoriza e confirma a possibilidade da RIOLUZ

subconcedê-los, na forma deste CONTRATO, conforme competência legítima o originalmente

delegada pela Lei Municipal nº 1.561, de 13 de fevereiro de 1990, em especial no §1º do art. 1º e

inciso I do art. 2º do referido diploma legal;

(ii) autoriza a RIOLUZ a assumir, no presente CONTRATO, as prerrogativas inerentes à posição

de SUBCONCEDENTE, como decorrência natural e automática das competências previstas na Lei

Municipal nº 1.561, de 1990;

(iii) reconhece e confirma os poderes da RIOLUZ, decorrentes da lei mencionada, autorizando-a a

representar o MUNICÍPIO em todos os atos relativos à execução e gestão do CONTRATO,

conforme detalhado em suas cláusulas e ANEXOS;

(iv) confirma, autoriza e cede o uso da REDE DE ILUMINAÇÃO PUBLICA e demais bens de uso

público comum ou especial necessários para concretização das finalidades previstas no presente

CONTRATO.

6.3. Declarações do SUBCONCEDENTE. O SUBCONCEDENTE declara, na data de

assinatura do CONTRATO, que:

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(i) tem pleno poder, autoridade e legitimidade para celebrar o presente CONTRATO, contando

com todas as autorizações necessárias para tanto, constituindo o presente CONTRATO um

conjunto de obrigações legais, válidas e exequíveis em face do SUBCONCEDENTE e do

MUNICÍPIO;

(ii) a licitação deste CONTRATO foi autorizada e aprovada nos termos da LEGISLAÇÃO

APLICÁVEL;

(iii) a abertura do processo licitatório, nos termos do EDITAL, foi precedida de autorização do

MUNIÍPIO e de próprio SUBCONCEDENTE, demonstrando a conveniência e a oportunidade da

contratação; e

(iv) forneceu ou colocou à disposição da SUBCONCESSIONÁRIA os documentos, especificações

técnicas, dados e estudos formulados previamente à SUBCONCESSÃO.

7. LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES, INTERAÇÃO COM OS DEMAIS ÓRGÃOS

PÚBLICOS E RELAÇÃO COM AS PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS

7.1. Licenças e Autorizações. A SUBCONCESSIONÁRIA será responsável pela manutenção

ou obtenção das eventuais licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões de órgãos,

entidades e ou PRESTADORAS de qualquer esfera federativa, necessárias para a prestação dos

SERVIÇOS da SUBCONCESSÃO e para o desempenho de atividades geradoras de RECEITAS

ACESSÓRIAS, tais como, mas a elas não se limitando:

(i) as licenças ambientais, se assim exigido pela natureza das atividades necessárias à execução do

CONTRATO, especialmente no que toca à destinação ambientalmente adequada de materiais;

(ii) as licenças ou autorizações emitidas pelos órgãos e entidades de proteção do patrimônio

histórico, se houver intervenção em áreas ou bens objeto de proteção ou tombamento;

(iii) as necessárias à realização de obras e urbanísticas, em especial as requeridas para intervenções

em logradouros públicos e no seu respectivo subsolo;

(iv) as necessárias à remoção de interferências ou à interface com serviços oferecidos pelas

PRESTADORAS.

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7.1.1. As licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões deverão ser obtidas de

modo a não comprometer os cronogramas dos SERVIÇOS.

7.1.1.1. Será criado, por meio de norma, grupo de trabalho específico, com participação

da SUBCONCESSIONÁRIA, para aprovação das licenças, certidões, alvarás,

autorizações e permissões inseridas na esfera de competência do MUNICÍPIO, a fim de

conferir celeridade à tramitação dos documentos.

7.1.1.2. Na eventualidade de o grupo de trabalho referenciado na cláusula anterior não

ser constituído, a responsabilidade da obtenção das licenças se mantém com a

SUBCONCESSIONÁRIA, a qual deverá comunicar imediatamente ao

SUBCONCEDENTE no caso de mora ou recusa injustificada da tramitação dos

documentos pelos órgãos e entidades competentes.

7.1.2. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá acompanhar todo o processamento dos pedidos

para obtenção das licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões de que trata a

subcláusula 7.1 até a sua regular aprovação, devendo, para tanto, cumprir com todas as

providências exigidas, nos termos da legislação vigente.

7.1.3. No caso de insuficiência ou deficiência dos projetos, dos estudos e demais

documentos preparados pela SUBCONCESSIONÁRIA, competirá a esta a realização de

retificações e complementações necessárias perante os órgãos ou entidades competentes,

observados os prazos e condições estabelecidos pela legislação vigente.

7.1.4. Competirá à SUBCONCESSIONÁRIA o custeio e o cumprimento das diretrizes, das

medidas mitigadoras ou compensatórias e das demais restrições exigências e condicionantes

necessárias à obtenção das licenças, certidões, autorizações e alvarás, autorizações e

permissões, sem que tais exigências autorizem o reequilíbrio econômico-financeiro do

CONTRATO.

7.1.5. Não serão imputáveis à SUBCONCESSIONÁRIA os atrasos decorrentes da demora na

emissão de licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões de responsabilidade do

PODER PÚBLICO, nos casos em que os prazos de análise ultrapassarem as previsões legais,

desde que o atraso não tenha sido causado pela SUBCONCESSIONÁRIA. Dentre outras

hipóteses, consideram-se como causados pela SUBCONCESSIONÁRIA os atrasos

decorrentes de entrega de documentação incompleta ou de baixa qualidade por parte da

SUBCONCESSIONÁRIA.

7.1.5.1. Quando não houver previsão legal específica ou regra decorrente das demais

normas aplicáveis aos procedimentos administrativos quanto ao prazo a ser observado

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pela autoridade competente para a análise referida na subcláusula anterior, será

considerado o prazo de 30 (trinta) dias.

7.1.5.2. O SUBCONCEDENTE dará suporte à SUBCONCESSIONÁRIA na obtenção

das licenças, autorizações, alvarás e outros documentos necessários, mediante notificação

da SUBCONCESSIONÁRIA para solicitação de apoio do SUBCONCEDENTE.

7.2. Interação. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá interagir diretamente, sempre que necessário:

(i) com os órgãos e entidades públicos responsáveis pela emissão de licenças, certidões,

autorizações e permissões relacionadas com a execução do CONTRATO;

(ii) com os órgãos responsáveis pela segurança de pessoas e do patrimônio público, tais como a

Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros;

(iii) com a EMPRESA DISTRIBUIDORA, nos termos previstos no CONTRATO;

(iv) as entidades e os órgãos públicos de engenharia e de controle de tráfego;

(v) com as entidades e os órgãos públicos responsáveis pelo controle de poda, remoção, transplante

e o plantio de árvores;

(vi) com a entidade responsável pela coleta de lixo e pelo descarte de resíduos;

(vii) com as demais entidades responsáveis para a devida consecução das obrigações do

CONTRATO;

7.2.1. O apoio prestado pelo SUBCONCEDENTE não transferirá a este a responsabilidade

pela obtenção de licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões, nem a

responsabilidade pelo remanejamento de interferências e outras obrigações correlatas da

SUBCONCESSIONÁRIA.

7.2.2. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá indicar um canal de comunicação direto com as

PRESTADORAS para o agendamento das intervenções, bem como instituir um plano de

ação para as intervenções necessárias.

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7.2.3. O agendamento das intervenções será feito, sempre que possível, de modo a minimizar

os impactos da sua realização para a SUBCONCESSIONÁRIA, para os USUÁRIOS e para

terceiros.

7.3. Participação em Reuniões. Sempre que solicitada e houver justificativa e pertinência com o

objeto deste CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA indicará representante(s) para participar de

reuniões, integrarem comissões ou grupos de trabalho, efetuar exposições ou de outra forma

interagir com órgãos públicos com competência sobre a área da SUBCONCESSÃO. Tal(is)

representante(s) deverá(ão) oferecer suas contribuições pautando-se pelos objetivos, regras e

princípios previstos neste CONTRATO.

8. RELACIONAMENTO COM A EMPRESA DISTRIBUIDORA

8.1. A SUBCONCESSIONÁRIA atuará em nome próprio junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA

e demais órgãos e entidades competentes a fim de assegurar as condições operacionais para a

prestação adequada dos SERVIÇOS, cabendo-lhe, em especial:

(i) adquirir ou viabilizar o provimento da energia elétrica necessária à execução dos SERVIÇOS,

por meio da assunção do contrato de fornecimento de energia vigente ou da negociação e

formalização de novo contrato, com a consequente assunção da obrigação de pagamento do

VALOR DA CONTA DE ENERGIA;

(ii) caso necessário, negociar e celebrar acordo operativo diretamente com a EMPRESA

DISTRIBUIDORA;

8.2. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá entregar ao SUBCONCEDENTE cópia de todos os

acordos ou termos aditivos, que, porventura, venham a ser celebrados com a EMPRESA

DISTRIBUIDORA, em até 10 (dez) dias da data de sua (s) assinatura (s).

8.3. Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA requerer junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA:

(i) a solicitação de alterações cadastrais da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

(ii) as providências para alteração da carga instalada e potencial de perda dos equipamentos da

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA; e

(iii) as providências para instalação e homologação de equipamentos de medição de consumo na

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

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8.4. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá desonerar e manter indene o SUBCONCEDENTE em

relação a qualquer prejuízo decorrente do eventual descumprimento de suas obrigações perante a

EMPRESA DISTRIBUIDORA e da execução dos contratos com ela estabelecidos.

8.5. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá dar conhecimento ao SUBCONCEDENTE sobre

qualquer fato ou informação pertinente ao relacionamento com a EMPRESA DISTRIBUIDORA e

sobre a execução dos contratos com ela estabelecidos, no prazo de até 5 (cinco) dias de sua

ocorrência ou sempre que requerido pelo SUBCONCEDENTE.

8.6. O MUNICÍPIO e o SUBCONCEDENTE poderão reassumir imediata e automaticamente os

direitos, prerrogativas e responsabilidades definidos nos contratos firmados pela

SUBCONCESSIONÁRIA com a EMPRESA DISTRIBUIDORA nos casos de intervenção ou

extinção do contrato de SUBCONCESSÃO.

8.7. Para fins de faturamento de energia elétrica, o tempo de funcionamento diário das FONTES

DE LUZ no Município do Rio de Janeiro atualmente considerado é de 11 (onze) horas e 31 (trinta

e um) minutos, ressalvados o caso de túneis e outros logradouros públicos que necessitem de

iluminação permanente, para os quais o regime diário de funcionamento das lâmpadas seja de 24

(vinte e quatro) horas por dia.

8.8. Por força do art.69 da Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL, a EMPRESA

DISTRIBUIDORA poderá celebrar acordo operativo com o poder público municipal ou distrital,

disciplinando as condições de acesso ao sistema elétrico para a realização dos serviços de operação

e manutenção das instalações de iluminação pública.

8.9. A SUBCONCESSIONÁRIA, sempre que necessário, poderá considerar, na definição das

condições do acordo operativo com a EMPRESA DISTRIBUIDORA, as regras, prazos e

procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para prestação

dos serviços de distribuição, em especial nos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no

Sistema Elétrico Nacional – PRODIST e as disposições da Resolução Normativa nº414/2010, ou

normas que vierem a substituí-los.

8.10. Será responsabilidade do SUBCONCEDENTE providenciar junto à EMPRESA

DISTRIBUIDORA a celebração de acordo operativo a fim de contemplar as seguintes condições:

(i) o prazo e condições de avaliação prévia de projetos pela EMPRESA DISTRIBUIDORA

para a realização de intervenções na REDE DE ILUMINAÇÁO PÚBLICA que resultem na

necessidade de alteração de carga da energia a ser fornecida, ressalvadas eventuais hipóteses de

dispensa dessa exigência pela legislação;

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(ii) as hipóteses em que as intervenções no sistema de distribuição de energia ou na REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA exigirem o controle de carga programável pela

EMPRESA DISTRIBUIDORA;

(iii) as condições para que a medição do consumo de energia utilizado na prestação dos

SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PUBLICA, especialmente no caso da medição por estimativa,

seja necessariamente realizado com base no CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

INICIAL ou CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA mais atualizados;

(iv) as condições para instalação e utilização de equipamentos de medição real do consumo de

energia ou de equipamentos automáticos ou remotos de controle de carga (telegestão) que reduzam

o consumo de energia elétrica da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

8.10.1. O SUBCONCEDENTE assegurará que a SUBCONCESSIONÁRIA participe e

opine sobre a definição das condições de que trata a subcláusula anterior, as quais deverão

ser compatíveis com os prazos estabelecidos no CONTRATO para cumprimento dos

MARCOS e para a prestação plena dos SERVIÇOS.

8.10.2. Este acordo operativo será transferido para a SUBCONCESSIONÁRIA, que poderá

propor futuras alterações e assinar, em nome próprio, aditivos ou novos acordos junto à

EMPRESA DISTRIBUIDORA.

8.11. A SUBCONCESSIONÁRIA não será responsabilizada e nem punida caso ocorra atraso no

cumprimento das suas obrigações previstas neste CONTRATO provocados pela omissão, recusa

injustificada ou atraso da EMPRESA DISTRIBUIDORA tomando-se como referência os prazos

definidos na legislação ou aqueles estabelecidos na forma da subcláusula 8.10, sem prejuízo do seu

direito à recomposição do equilíbrio econômico financeiro do CONTRATO na forma da cláusula

32, quando cabível.

9. SERVIÇOS

9.1. SERVIÇOS. Como atividade fim e precípua deste CONTRATO, à

SUBCONCESSIONÁRIA é outorgada a prestação dos SERVIÇOS conforme requisitos descritos

no CONTRATO e seus ANEXOS.

9.2. SERVIÇOS adequados. A presente SUBCONCESSÃO pressupõe a prestação de

SERVIÇOS adequados, considerando-se como tal aqueles que satisfizerem às condições de

regularidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e continuidade.

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9.2.1. A qualidade, a eficiência, a segurança, a atualidade, a regularidade e a continuidade

serão aferidas pelo atendimento, pela SUBCONCESSIONÁRIA, dos CRITÉRIOS DE

DESEMPENHO constantes do ANEXO 1.6.

9.2.2. A generalidade será caracterizada pela prestação não discriminatória do SERVIÇO

a todo e qualquer USUÁRIO, nos termos da legislação e normas regulamentares.

9.2.3. A cortesia será caracterizada pelo atendimento respeitoso de todos os USUÁRIOS.

9.3. Responsabilidade pelos investimentos. A SUBCONCESSIONÁRIA arcará com todos os

investimentos necessários à prestação dos SERVIÇOS, obrigando-se a fazê-los, por sua conta e

risco, em conformidade com as especificações do CONTRATO e seus ANEXOS.

9.4. Responsabilidade pela qualidade dos materiais. A SUBCONCESSIONÁRIA será

responsável pela qualidade dos materiais empregados no cumprimento de suas obrigações e na

prestação dos SERVIÇOS.

10. DA ASSUNÇÃO E DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

10.1. Os SERVIÇOS serão assumidos e prestados pela SUBCONCESSIONÁRIA em

conformidade com os prazos e as fases sequenciais e cumulativas estabelecidos na presente

cláusula 10.

10.1.1. Para os fins deste CONTRATO, no caso de prazos estabelecidos em meses, cada mês

deve ser considerado como formado por 30 (trinta) dias corridos, independentemente da data

de início da respectiva contagem.

10.2. DA FASE DE PLANEJAMENTO

10.2.1. A FASE DE PLANEJAMENTO terá a duração de 5 (cinco) meses, contados da data de

assinatura do CONTRATO.

10.2.1.1. A FASE DE PLANEJAMENTO será iniciada automaticamente a partir da data de

assinatura do CONTRATO, independentemente da emissão de ordem de início pelo

SUBCONCEDENTE.

10.2.2. Durante a FASE DE PLANEJAMENTO, os SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA continuarão sendo prestados exclusivamente sob a responsabilidade do

SUBCONCEDENTE.

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10.2.2.1. Durante a FASE DE PLANEJAMENTO, a SUBCONCESSIONÁRIA:

(i) produzirá e apresentará o CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL, o

PLANO DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO - POT e instalará o CCO, observadas as

condições mínimas estabelecidas no ANEXO I.2;

(ii) preparará as condições estruturais e operacionais para assumir as responsabilidades

inerentes à FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO e à FASE DE IMPLANTAÇÃO

DEFINITIVA;

(iii) realizará os investimentos correspondentes ao MARCO 1 e assegurará a garantia

técnica das respectivas infraestruturas e equipamentos até a data de ASSUNÇÃO DOS

SERVIÇOS.

10.2.2.2. O início da execução do MARCO 1, de que trata a subcláusula 10.2.16, fica

condicionado à definição, pelo SUBCONCEDENTE junto à EMPRESA

DISTRIBUIDORA, das condições a que se refere a subcláusula 8.10.

10.2.2.3. As demais atividades integrantes da FASE DE PLANEJAMENTO, previstas

nos incisos (i) e (ii) da subcláusula 10.2.2.1 serão iniciadas e finalizadas pela

SUBCONCESSIONÁRIA indepentemente da condição a que se refere a subcláusula

anterior.

10.2.2.4. A fim de não afetar a futura gestão da SUBCONCESSIONÁRIA, o

SUBCONCEDENTE se compromete, a partir da data de assinatura do CONTRATO, a

não praticar qualquer ato que possa criar ou modificar direitos ou obrigações que se

estendam além do prazo da FASE DE PLANEJAMENTO, sem submetê-los à prévia e

expressa aprovação da SUBCONCESSIONÁRIA, bem como a assegurar à

SUBCONCESSIONÁRIA pleno acesso à REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA a fim de possibilitar os investimentos correspondentes ao MARCO 1

previstos para esta fase.

10.2.3. A SUBCONCESSIONÁRIA e o SUBCONCEDENTE designarão representantes

para o acompanhamento da execução e da gestão dos SERVIÇOS durante a FASE DE

PLANEJAMENTO, de modo que a SUBCONCESSIONÁRIA tome conhecimento de todas

as informações essenciais relativas à prestação dos SERVIÇOS.

10.2.3.1. A SUBCONCESSIONÁRIA terá direito a acessar informações e atos de gestão

do SUBCONCEDENTE relacionados à REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e

qualquer outro dado necessário ao acompanhamento dos SERVIÇOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA durante a FASE DE PLANEJAMENTO, devendo o

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SUBCONCEDENTE assegurar seu envio no prazo de 10 (dez) dias contados do

recebimento do pedido da SUBCONCESSIONÁRIA.

10.2.4. CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL. A

SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar e submeter à avaliação do SUBCONCEDENTE o

CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL, observadas as diretrizes

estabelecidas pelo ANEXO I.2 e as seguintes condições e prazos:

(i) a SUBCONCESSIONÁRIA deverá iniciar a elaboração do CADASTRO DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL pelas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

correspondentes ao MARCO 1 de que trata a subcláusula 10.2.16;

(ii) a parcela do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL referente às

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA abrangidas pelo MARCO 1, de que trata a

subcláusula 10.2.16, deverá ser finalizada com antecedência pela SUBCONCESSIONÁRIA,

devendo ser apresentada ao SUBCONCEDENTE no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias

contados a partir da assinatura do CONTRATO;

(iii) a SUBCONCESSIONÁRIA deverá finalizar a integralidade do CADASTRO DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL no prazo de 4 (quatro meses) contados a partir da data

de assinatura do CONTRATO, a abranger todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

10.2.4.1. O SUBCONCEDENTE e o VERIFICADOR poderão acompanhar a elaboração

do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL pela

SUBCONCESSIONÁRIA, a fim de assegurar sua adequação aos parâmetros do

CONTRATO e reduzir a necessidade de revisões e correções de que trata a subcláusula

10.2.11.1.

10.2.5. O SUBCONCEDENTE e o VERIFICADOR terão acesso irrestrito ao CADASTRO

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL.

10.2.6. O CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL, após a emissão do

correspondente TERMO DE ACEITE pelo SUBCONCEDENTE, nos termos das cláusulas

10.2.11 a 10.2.15, exercerá a função de termo de arrolamento e transferência dos BENS

REVERSÍVEIS à SUBCONCESSIONÁRIA.

10.2.7. PLANO DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO – POT. No prazo de 4 (quatro)

meses contados a partir da data de assinatura do CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA

deverá elaborar e submeter à avaliação do SUBCONCEDENTE o PLANO DE OPERAÇÃO

DE TRANSIÇÃO – POT, observadas as diretrizes estabelecidas pelo ANEXO I.2.

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10.2.8. Ao elaborar o POT, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá considerar os contratos do

SUBCONCEDENTE com terceiros eventualmente ainda em vigor e que envolvam a

prestação de serviços ligados à REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, de

forma a preservar a continuidade e a regularidade dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA.

10.2.9. O POT vinculará a SUBCONCESSIONÁRIA e será utilizado pelo

SUBCONCEDENTE como parâmetro para a fiscalização da SUBCONCESSÃO até a

entrega do PLANO DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA - PID.

10.2.10. CCO. No prazo de 4 (quatro) meses contados a partir do início da FASE DE

PLANEJAMENTO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá instalar um CCO, que ofereça as

condições mínimas estabelecidas no ANEXO I.2, compatíveis com a FASE DE OPERAÇÃO

DE TRANSIÇÃO.

10.2.11. O SUBCONCEDENTE avaliará os documentos e instalações propostos pela

CONCESSIONÁRIA nos seguintes prazos contados de sua apresentação:

(i) 15 (quinze) dias para a parcela do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA a que se

refere a subcláusula 10.2.4, (i) (UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA correspondentes

ao MARCO 1 de que trata a subcláusula 10.2.16);

(ii) 30 (trinta) dias para conclusão do procedimento de aferição a que se refere o ANEXO

I.2, relativo ao CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL em sua integralidade;

(iii) 30 (trinta) dias para o POT;

(iv) 30 (trinta) dias para o CCO a que se refere a subcláusula 10.2.10;

10.2.11.1. Durante os prazos a que se refere a subcláusula anterior, o VERIFICADOR

deverá elaborar e apresentar às PARTES relatório de avaliação sobre os respectivos

documentos e instalações, a fim de confirmar sua adequação às exigências dispostas no

ANEXO 1.2 ou indicar revisões ou correções a serem realizadas pela

SUBCONCESSIONÁRIA.

10.2.12. Nos prazos estabelecidos na subcláusula 10.2.11, o SUBCONCEDENTE, com

suporte na avaliação do VERIFICADOR de que trata a subcláusula 10.2.11.1, poderá solicitar

revisões ou correções nos documentos e instalações avaliados, caso constante erros ou

condições incompatíveis com o disposto no CONTRATO e seus ANEXOS.

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10.2.13. As revisões ou correções deverão ser incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA

nos seguintes prazos contados a partir de sua solicitação, salvo se período distinto for

acordado entre as PARTES em função da complexidade das adequações solicitadas:

(i) 15 (quinze) dias para o CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA parcial a que se

refere a subcláusula 10.2.4, (i);

(i) 20 (vinte) dias para o CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL;

(ii) 20 (vinte) dias para o POT;

(iii) 15 (quinze) dias para o CCO a que se refere a subcláusula 10.2.10;

10.2.13.1. O SUBCONCEDENTE, com apoio do VERIFICADOR, deverá verificar se as

revisões ou correções foram incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 10

(dez) dias contados da data da reapresentação de documentos e instalações a que se

refere a subcláusula anterior.

10.2.14. O CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL, o POT e o CCO somente

serão considerados como válidos após sua aprovação pelo SUBCONCEDENTE, comprovada

pela emissão do respectivo TERMO DE ACEITE em favor da SUBCONCESSIONÁRIA.

10.2.15. O POT e o CCO serão considerados aprovados e aceitos caso não haja manifestação

do SUBCONCEDENTE nos prazos assinalados na subcláusula 10.2.11 e 10.2.13.1, hipótese

em que ficará dispensada a emissão de TERMO DE ACEITE formal em favor da

SUBCONCESSIONÁRIA.

10.2.16. Implantação do MARCO 1. Para cumprimento do MARCO 1, a

SUBCONCESSIONÁRIA deverá iniciar, no prazo de até 3 (três) meses e finalizar no prazo

de (seis) meses contados a partir da assinatura do CONTRATO, a MODERNIZAÇÃO E

EFICIENTIZAÇÃO de 10.000 (dez mil) FONTES DE LUZ situadas nos seguintes Bairros:

(i) na Zona Norte: Olaria, Marechal Hermes, Irajá, Madureira, Bom Sucesso, Campinho,

Ramos, Vila Isabel, Penha, Pilares, Tijuca, Rocha Miranda, Bento Ribeiro, Oswaldo Cruz,

Guadalupe, Barros Filho, Coelho Neto, Acari, Higienópolis, Jardim América, Maracanã,

Manguinhos, Cascadura, Vista Alegre, Parada de Lucas, Jacarezinho, Cordovil, Estácio,

Ricardo de Albuquerque, Parque Anchieta, Pavuna, Anchieta, São Francisco Xavier, Penha

Circular, Quintino Bocaiuva, Bras de Pina, Inhaúma, Honório Gurgel, Andaraí e Praça da

Bandeira;

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(ii) na Zona Oeste: Anil, Bangu, Barra da Tijuca, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo dos

Afonsos, Campo Grande, Cidade de Deus, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia

(Jacarepaguá), Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepagua, Jardim

Sulacap, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pedra de Guaratiba, Realengo, Recreio

dos Bandeirantes, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba,

Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar e Vila Valqueire.

10.2.16.1. A SUBCONCESSIONÁRIA estará sujeita a penalidades na hipótese em que

não inicie os trabalhos no prazo assinalado na subcláusula 10.2.16 e também na hipótese

em que descumprir o prazo para implantação do MARCO 1.

10.2.16.2. A seleção das FONTES DE LUZ de que trata a subcláusula 10.2.16 caberá à

SUBCONCESSIONÁRIA que deverá promover, no mínimo, a MODERNIZAÇÃO E

EFICIENTIZAÇÃO da integralidade das FONTES DE LUZ situadas na totalidade da via

escolhida ou, pelo menos, de 100 (cem) FONTES DE LUZ dessa mesma via, facultando-

se a adoção, como critério de decisão, do quantitativo que se apresentar como menor em

cada caso.

10.2.16.3. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá observar as regras de que tratam as

subcláusulas 10.4.3 a 10.4.7 e 10.4.11 para elaboração e aprovação dos projetos

necessários ao cumprimento do MARCO 1 e para respectiva aferição e eventual emissão

de TERMO DE ACEITE das instalações pelo SUBCONCEDENTE, com apoio do

VERIFICADOR.

10.2.16.4. Até à data da ASSUNÇÃO DOS SERVIÇOS, a SUBCONCESSIONÁRIA

deverá assegurar a garantia técnica dos equipamentos instalados para cumprimento do

MARCO 1.

10.3. DA FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO

10.3.1. FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO terá duração de 2 (dois) meses e será

iniciada após o decurso do prazo de que trata a subcláusula 10.2.1 e desde que:

(i) o POT e o CCO tenham sido aprovados e aceitos pelo SUBCONCEDENTE;

(ii) tenham sido definidas as condições a que se refere a subcláusula 8.10.

10.3.1.1. A data de início da FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO será considerada

como a data de ASSUNÇÃO DOS SERVIÇOS pela SUBCONCESSIONÁRIA, os quais

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restringir-se-ão, durante o referido período, à operação e à manutenção das UNIDADES

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA descritas no CADASTRO DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA INICIAL, acrescidas daquelas modernizadas e eficientizadas pela

implantação do MARCO 1, observados os parâmetros descritos no ANEXO I.2.

10.3.1.2. A partir da FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO, a

SUBCONCESSIONÁRIA assumirá a responsabilidade pelo pagamento da conta de

energia elétrica emitida pela EMPRESA DISTRIBUIDORA.

10.3.1.3. O eventual descumprimento do MARCO 1 no prazo contratualmente

estabelecido durante a FASE DE PLANEJAMENTO não impedirá o início da FASE DE

OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO, hipótese em que a SUBCONCESSIONÁRIA não será

remunerada pelos investimentos relacionados ao MARCO 1 até que sejam finalizados,

sem prejuízo de eventuais penalidades ou do impacto negativo na NOTA DE

DESEMPENHO cabíveis.

10.3.2. PLANO DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA. No prazo de 45 (quarenta e cinco)

dias contados a partir do início da FASE DE OPERAÇÃO E TRANSIÇÃO, a

SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar e submeter à avaliação do SUBCONCEDENTE o

PLANO DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA - PID, observadas as diretrizes estabelecidas

pelo ANEXO I.2.

10.3.2.1. O PID vinculará a SUBCONCESSIONÁRIA e será utilizado pelo

SUBCONCEDENTE como parâmetro para a fiscalização da SUBCONCESSÃO.

10.3.2.2. O PID será revisto a partir da conclusão de cada MARCO a que se refere a

subcláusula 10.4.8.

10.3.2.3. A partir da revisão realizada no momento da conclusão do MARCO 4, o PID

será revisto a cada período de 4 (quatro) anos até o fim do prazo do CONTRATO.

10.3.2.4. Cada revisão do PID deverá ser finalizada no prazo de 30 (trinta) dias contados

de sua deflagração, salvo se acordado prazo distinto pelas PARTES.

10.3.3. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá completar a instalação do CCO de forma a

atender à exigências do ANEXO I.2, no prazo de até 30 (trinta) dias antes do final da FASE

DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO.

10.3.4. A partir do início da FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO e durante toda a

SUBCONCESSÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá atualizar o CADASTRO DE

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ILUMINAÇÃO INICIAL de forma a incorporar e registrar toda e qualquer alteração

realizada na REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. O cadastro atualizado

passará a ser denominado de CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

10.3.4.1. Sem prejuízo do disposto na subcláusula anterior, o CADASTRO DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL aprovado será preservado como base de dados

distinta e apartada, para os fins previstos no CONTRATO, em especial sua utilização

para eventual reequilíbrio econômico financeiro da SUBCONCESSÃO nos termos da

cláusula 32, não devendo haver sobreposição de informações com o CADASTRO DE

ILUMINAÇÃO PUBLICA.

10.3.4.2. A alterações na REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA decorrentes do

cumprimento do MARCO 1 deverão ser incorporadas ao CADASTRO DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA no prazo de 15 (quinze) dias da emissão do TERMO DE

ACEITE.

10.3.4.3. Para as demais hipóteses, o CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

deverá ser atualizado no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis contados de cada alteração

empreendida na REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

10.3.5. (i) 15 (quinze) dias para o PID;

(ii) 15 (quinze) dias para o CCO a que se refere a subcláusula 10.3.3.

10.3.5.1. Durante os prazos a que se refere a subcláusula anterior, o VERIFICADOR

deverá elaborar e apresentar às PARTES relatório de avaliação sobre os respectivos

documentos e instalações, a fim de confirmar sua adequação às exigências dispostas o

ANEXO 1.2 ou indicar revisões ou correções a serem realizadas pela

SUBCONCESSIONÁRIA.

10.3.6. Nos prazos estabelecidos na subcláusula 10.3.5, o SUBCONCEDENTE, com suporte

na avaliação do VERIFICADOR de que trata a subcláusula 10.3.5.1, poderá solicitar revisões

ou correções nos documentos e instalações avaliados, caso constate erros ou condições

incompatíveis com o disposto no CONTRATO e seus ANEXOS.

10.3.7. As revisões ou correções deverão ser incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA

nos seguintes prazos contados a partir de sua solicitação, salvo se período distinto for

acordado entre as PARTES em função da complexidade das adequações solicitadas:

(i) 15 (quinze) dias para o PID;

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(ii) 15 (quinze) dias para o CCO a que se refere a subcláusula 10.3.3.

10.3.8. O SUBCONCEDENTE, com apoio do VERIFICADOR, deverá verificar se as

revisões ou correções foram incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 5

(cinco) dias contados da data da reapresentação do documento e das instalações a que se

refere a subcláusula anterior.

10.3.9. O PID e o CO de que trata a subcláusula 10.3.3 somente serão considerados como

válidos após sua aprovação pelo SUBCONCEDENTE, comprovada pela emissão do

respectivo TERMO DE ACEITE em favor da SUBCONCESSIONÁRIA.

10.3.10. O PID e o CCO serão considerados aprovados e aceitos caso não haja manifestação

do SUBCONCEDENTE nos prazos assinalados na subcláusula 10.3.5 e 10.3.8, hipótese em

que ficará dispensada a emissão de TERMO DE ACEITE formal em favor da

SUBCONCESSIONÁRIA.

10.3.11. A partir da FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA

concederá ao SUBCONCEDENTE acesso aos seus sistemas gerenciais de controle de

consumo de energia consumida pelos SERVIÇOS, sem prejuízo do envio mensal, pela

SUBCONCESSIONÁRIA, do envio mensal de informações, por meio de relatórios, contendo

todas as informações sobre o tema, na forma do ANEXO I.2.

10.4. DA FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA

10.4.1. A FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA será iniciada após o decurso do prazo

de 2 (dois) meses de que trata a subcláusula 10.3.1 e desde que o PID tenha sido aprovado e

aceito pelo SUBCONCEDENTE.

10.4.1.1. A eventual não instalação do CCO no prazo contratualmente estabelecido

durante a FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO não impedirá o início da FASE DE

IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA, sem prejuízo de eventuais penalidades ou do impacto

negativo na NOTA DE DESEMPENHO cabíveis.

10.4.2. Durante a FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA, a SUBCONCESSIONÁRIA

deverá, observado o disposto no ANEXO I.2:

(i) executar os investimentos previstos na subcláusula 10.4.8;

(ii) executar as obras e implantar o CENTRO DE VIDEOMONITORAMENTO RIO – CVR;

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(iii) prestar os SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA em sua integralidade, tendo como

objeto a REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA devidamente eficentizada e

modernizada, as instalações de ILUMINAÇÃO ESPECIAL, o SISTEMA DE

TELEGESTÃO e eventuais acréscimos decorrentes e da ampliação da REDE MUNICIPAL

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA na forma da subcláusula 10.5.1;

(iv) prestar os SERVIÇOS SMART RIO.

10.4.2.1. No que toca aos SERVIÇOS SMART RIO, a responsabilidade da

SUBCONCESSIONÁRIA abrangerá, sem prejuízo de outras atividades ou atribuições

descritas no ANEXO I.2:

(i) a instalação e a manutenção das UNIDADES SMART RIO e a respectiva gestão de

materiais, na forma do ANEXO I.2, devendo a SUBCONCESSIONÁRIA garantir a

disponibilidade dos equipamentos;

(ii) o provimento da conexão de internet nos PONTOS DE ACESSO WIFI nos termos

do ANEXO I.2;

(iii) assegurar que as imagens capturadas pelo SISTEMA DE

VIDEOMONITORAMENTO sejam enviadas até o CVR nos termos do ANEXO I.2.

10.4.2.2. Após a implantação do CVR pela SUBCONCESSIONÁRIA, está será

responsável exclusivamente pela manutenção das soluções de conectividade (links de

dados) das câmeras com o CVR, bem como pelas manutenções preventivas e corretivas

da infraestrutura de tecnologia de informação do CVR, necessária para suportar o

controle e operação do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, tais como os

servidores, os sistemas, switches, firewall, cabeamento, dentre outros. Não estão

abrangidos nessa obrigação a troca ou manutenção de computadores do CVR pela

SUBCONCESSIONÁRIA.

10.4.2.2.1. A SUBCONCESSIONÁRIA não será responsabilizada ou sofrerá

impacto na sua NOTA DE DESEMPENHO em função de falhas de conectividade

na rede de dados do MUNICÍPIO de que trata a subcláusula 10.6, quando tal falha

impedir o envio de imagens ao CVR pelas câmeras que utilizem a referida rede, nos

termos do ANEXO I.2.

10.4.2.3. O MUNICÍPIO será responsável pelas manutenções preventivas e corretivas do

mobiliário, dos computadores e dos elementos da infraestrutura civil da edificação do

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CVR, tais como a estrutura predial, os geradores, os elevadores, os sistemas de

climatização e combate a incêndio, dentre outros.

10.4.2.4. Competirá ao MUNICÍPIO realizar a análise e gestão das imagens capturadas

pelo SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, incluindo nessa função, por exemplo,

o acionamento, das autoridades competentes para prestação dos serviços de segurança

pública, quando cabível, sem prejuízo do disposto na subcláusula 20.1. (ii).

10.4.3. Elaboração de projetos. Sempre que necessário, em qualquer das fases da

SUBCONCESSÃO e, em especial, como condição prévia para atendar as obrigações de

investimento previstas em cada MARCO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar e

submeter os respectivos projetos à análise do SUBCONCEDENTE, conforme as diretrizes

constantes do ANEXO I.2, acompanhada da correspondente Anotação da Responsabilidade

Técnica - ART.

10.4.4. Os projetos deverão ser apresentados em tempo hábil e compatível com os prazos

previstos no CONTRATO.

10.4.5. Os projetos somente serão executados após sua aprovação pelo SUBCONCEDENTE,

comprovada pela emissão do respectivo TERMO DE ACEITE em favor da

SUBCONCESSIONÁRIA, sem prejuízo do disposto na subcláusula 10.4.6.5.

10.4.6. Análise dos projetos. Os projetos submetidos ao SUBCONCEDENTE serão

analisados nos seguintes prazos contados do seu recebimento:

(i) 15 (quinze) dias para os projetos de MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO;

(ii) 30 (trinta) dias para os demais casos previstos no CONTRATO e no ANEXO I.2.

10.4.6.1. Durante os prazos a que se refere a subcláusula anterior, o VERIFICADOR

deverá elaborar e apresentar às PARTES relatório de avaliação sobre os projetos, a fim

de confirmar sua adequação às exigências dispostas o ANEXO 1.2 ou indicar revisões ou

correções a serem realizadas pela SUBCONCESSIONÁRIA.

10.4.6.2. Nos prazos estabelecidos na subcláusula 10.4.6, o SUBCONCEDENTE poderá

solicitar revisões ou correções nos projetos com suporte na avaliação do VERIFICADOR

de que trata a subcláusula anterior, observadas as diretrizes previstas no ANEXO I.2 e

demais condições do CONTRATO.

10.4.6.3. As revisões ou correções deverão ser incorporadas pela

SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 10 (dez) dias contados da sua solicitação, salvo se

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período distinto for acordado entre as PARTES em função da complexidade das

adequações solicitadas.

10.4.6.4. O SUBCONCEDENTE, com apoio do VERIFICADOR, deverá verificar se as

revisões ou correções foram incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 10

(dez) dias contados da data da reapresentação dos projetos.

10.4.6.5. Os projetos serão considerados aprovados e aceitos caso não haja manifestação

do SUBCONCEDENTE nos prazos assinalados nas subcláusulas 10.4.6 e 10.4.6.4,

hipótese em que ficará dispensada a emissão de TERMO DE ACEITE formal em favor

da SUBCONCESSIONÁRIA.

10.4.7. Responsabilidade pelos Projetos e obras e instalações. A aprovação dos projetos

pelo SUBCONCEDENTE não exime ou diminui a responsabilidade integral e exclusiva da

CONCESSIONÁRIA pela sua perfeição e conformidade aos parâmetros técnicos cabíveis.

10.4.8. Cronograma de investimentos. Durante a FASE DE IMPLANTAÇÃO

DEFINITIVA, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá observar os seguintes prazos e obrigações,

respeitados os requisitos definidos no ANEXO I.2:

(i) MARCO 2 - até o 4º (quarto) mês da FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA, a

SUBCONCESSIONÁRIA deverá concretizar os seguintes investimentos:

a. alcançar a MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO de, no mínimo, 20% (vinte por

cento) de todas as FONTES DE LUZ constantes no CADASTRO DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, incluídas as FONTES DE LUZ decorrentes do cumprimento do MARCO 1;

b. implantar os projetos de ILUMINAÇÃO ESPECIAL referentes a, no mínimo, 20%

(vinte por cento) das FONTES DE LUZ definidas Anexo I.2;

c. realizar a substituição de, no mínimo, 1.200 (mil e duzentos) postes de concreto,

exclusivos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

d. controlar remotamente, pelo SISTEMA DE TELEGESTÃO, no mínimo, 20% (vinte

por cento) das FONTES DE LUZ localizadas em logradouros com padrão de iluminação

conforme especificado no ANEXO I.2;

e. implantar SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, contemplando, no mínimo,

1000 (mil) câmeras de segurança;

f. implantar, no mínimo, 200 (duzentos) PONTOS DE ACESSO WIFI;

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(ii) MARCO 3 - até o 10º (décimo) mês da FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA, a

SUBCONCESSIONÁRIA deverá concretizar investimentos que, somados aos quantitativos

definidos no inciso anterior, totalizem o seguinte:

a. alcançar a MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO de, no mínimo, 60% (sessenta

por cento) das FONTES DE LUZ previstas no CADASTRO DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA;

b. implantar os projetos de ILUMINAÇÃO ESPECIAL referentes a, no mínimo, 60%

(sessenta por cento) das FONTES DE LUZ situadas nas localidades definidas Anexo I.2

c. realizar a substituição de, no mínimo, 3.600 (três mil e seiscentos) postes de

concreto exclusivos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

d. controlar remotamente, pelo SISTEMA DE TELEGESTÃO, no mínimo, 60%

(sessenta por cento) das FONTES DE LUZ localizadas em logradouros com padrão de

iluminação especificado no ANEXO I.2;

e. implantar SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO, contemplando, no mínimo,

3000 (três mil) câmeras de segurança;

f. implantar, no mínimo, 600 (seiscentos) PONTOS DE ACESSO WIFI;

(iii) MARCO 4 - até o 16º (décimo sexto) mês da FASE DE IMPLANTAÇÃO

DEFINITIVA, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá concretizar investimentos que, somados

aos quantitativos definidos nos incisos anteriores, totalizem o seguinte:

a. alcançar a MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO de 100% (cem por cento) das

FONTES DE LUZ constantes do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

b. obter redução mínima de 50% (cinquenta por cento) da carga instalada média das

FONTES DE LUZ modernizadas e eficientizadas na forma da alínea anterior;

c. implantar os projetos de ILUMINAÇÃO ESPECIAL referentes a 100% (cem por

cento) das FONTES DE LUZ definidas Anexo I.2;

d. realizar a substituição de 6.000 (seis mil) postes de concreto exclusivos de

ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

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e. controlar remotamente, pelo SISTEMA DE TELEGESTÃO, 100% (cem por cento)

das FONTES DE LUZ localizadas em logradouros com padrão de iluminação

especificado no ANEXO I.2;

f. implantar SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO contemplando 5.000 (cinco

mil) câmeras de segurança;

g. implantar 1000 (mil) PONTOS DE ACESSO WIFI.

10.4.8.1. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá finalizar a construção e a implantação do

CRV até o 16º (décimo sexto) mês da FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA,

observados os parâmetros e procedimentos de emissão de TERMO DE ACEITE

descritos no ANEXO I.2.

10.4.8.2. O SUBCONCEDENTE acompanhará a execução dos investimentos de que

trata a subcláusula 10.4.8 e expedirá determinações à SUBCONCESSIONÁRIA sempre

que entender que as datas referentes a cada MARCO possam vir a ser comprometidas ou

ainda que a qualidade das instalações se encontre comprometida.

10.4.8.3. O SUBCONCEDENTE exigirá da SUBCONCESSIONÁRIA a elaboração de

planos para a recuperação de atrasos na execução dos investimentos visando ao

cumprimento das datas referentes a cada MARCO.

10.4.9. A SUBCONCESSIONÁRIA, a seu critério, poderá antecipar os investimentos em

BENS REVERSÍVEIS em relação aos prazos limite previstos na subcláusula 10.4.8, hipótese

em que não serão antecipadas as datas previstas no CONTRATO para a realização de

APORTE e nem o incremento da CONTRAPRESTAÇÃO em função da entrega dos

MARCOS.

10.4.10. Da aceitação de obras e instalações A SUBCONCESSIONÁRIA deverá comunicar

formalmente ao SUBCONCEDENTE a respeito da conclusão de cada uma das obrigações de

investimento previstas na subcláusula 10.4.8, acompanhada da documentação exigida no

ANEXO I.2.

10.4.11. Após a conclusão das obrigações de investimento previstas na subcláusula 10.4.8, as

novas instalações, em especial as FONTES DE LUZ objeto de MODERNIZAÇÃO E

EFICIENTIZAÇÃO, passarão a funcionar imediatamente após a sua energização, de forma a

se evitar a solução de continuidade na prestação dos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO

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PÚBLICA, sem prejuízo da realização do processo de vistoria pelo SUBCONCEDENTE e

pelo VERIFICADOR de que trata esta cláusula.

10.4.11.1. O SUBCONCEDENTE e o VERIFICADOR, acompanhados por um

representante da SUBCONCESSIONÁRIA, realizarão, no prazo de 30 (trinta) dias

contados da comunicação formal da SUBCONCESSIONÁRIA, vistoria, por meio da

realização de testes e medições, conforme procedimento definido no ANEXO I.2, para

comprovar o atendimento dos requisitos técnicos definidos no CONTRATO, seus

ANEXOS e nos projetos anteriormente aprovados, podendo determinar a correção

imediata de problemas que possam afetar a segurança dos USUÁRIOS.

10.4.11.1.1. As PARTES poderão acordar a realização de procedimento de

aceitação gradual de quantitativos intermediários das instalações a que se refere a

subcláusula 10.4.8, conforme previsto no ANEXO I.2, a fim de acelerar ou

conferir maior racionalidade ao processo de aceitação dos MARCOS.

10.4.11.1.2. O VERIFICADOR deverá apoiar o SUBCONCEDENTE na

elaboração de relatório circunstanciado da vistoria de que trata a presente

subcláusula.

10.4.11.2. O SUBCONCEDENTE emitirá um TERMO DE ACEITE específico para

cada MARCO eventualmente aprovado de que trata a subcláusula 10.4.8.

10.4.11.2.1. A emissão do TERMO DE ACEITE não diminui ou atenua a

responsabilidade exclusiva da SUBCONCESSIONÁRIA pela segurança, solidez

e adequação das instalações, equipamentos e SERVIÇOS.

10.4.11.2.2. O procedimento de avaliação e aceite do CVR seguirá regras

específicas definidas no ANEXO 1.2.

10.4.11.3. O SUBCONCEDENTE, a seu exclusivo critério, poderá aceitar

provisoriamente as instalações e SERVIÇOS, caso entenda que eventuais pendências

constatadas não afetem a segurança da operação e dos USUÁRIOS, assinalando prazo

razoável de, no mínimo, 10 (dez) dias, para que a SUBCONCESSIONÁRIA

empreenda as correções remanescentes, hipótese em que a SUBCONCESSIONÁRIA

fará juz à percepção de remuneração correspondente ao respectivo MARCO.

10.4.11.4. Caso não atendidas as exigências do ANEXO 1.2 e dos projetos, a emissão

do TERMO DE ACEITE será negada por meio de decisão fundamentada e que

indicará também as exigências a serem cumpridas em prazo razoável de, no mínimo,

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10 (dez) dias para a realização das correções, sem prejuízo de eventuais penalidades e

do impacto negativo na NOTA DE DESEMPENHO cabíveis.

10.4.11.5. A SUBCONCESSIONÁRIA poderá apresentar pedido de reconsideração

no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento da negativa de emissão do

TERMO DE ACEITE. O SUBCONCEDENTE terá o prazo de 10 (dez) dias úteis para

se manifestar sobre o pedido de reconsideração.

10.4.11.6. A pendência de eventual divergência não autorizará a suspensão ou o atraso

nos compromissos assumidos pelas PARTES neste CONTRATO, salvo se

comprovada a ausência de responsabilidade ou culpa da SUBCONCESSIONÁRIA.

10.4.11.7. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá reexecutar os SERVIÇOS não aceitos,

passando a contar os prazos para pagamento de APORTE e demais compromissos do

SUBCONCEDENTE a partir da efetiva emissão do TERMO DE ACEITE, sem

prejuízo das penalidades e impacto na NOTA DE DESEMPENHO cabíveis.

10.4.11.8. O SUBCONCEDENTE, com apoio do VERIFICADOR, deverá verificar se

correções foram empreendidas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 20 (dez)

dias contados do recebimento de comunicado da SUBCONCESSIONÁRIA

informando sua finalização.

10.4.11.9. As instalações de que trata a subcláusula 10.4.8 serão consideradas

aprovadas e aceitas caso não haja manifestação do SUBCONCEDENTE nos prazos

assinalados na subcláusula 10.4.11.1 e 10.4.11.8, hipótese em que ficará dispensada a

emissão de TERMO DE ACEITE formal em favor da SUBCONCESSIONÁRIA.

10.4.12. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá elaborar o CADASTRO SMART RIO,

observadas as diretrizes estabelecidas pelo ANEXO I.2.

10.4.12.1. O CADASTRO SMART RIO deverá ser apresentado juntamente com a

comunicação de finalização de cada MARCO a que se refere a subcláusula 10.4.8.

10.4.13. O CADASTRO SMART RIO somente será considerado como válido após sua

aprovação pelo SUBCONCEDENTE, comprovada pela emissão do respectivo TERMO DE

ACEITE em favor da SUBCONCESSIONÁRIA, sem prejuízo do disposto na subcláusula

10.4.14.

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10.4.13.1. O SUBCONCEDENTE terá 30 (trinta) dias para conclusão do procedimento

de aferição a que se refere o ANEXO I.2, relativa a cada versão do CADASTRO

SMART RIO.

10.4.13.1. Durante o prazo a que se refere a subcláusula anterior, o VERIFICADOR

deverá elaborar e apresentar às PARTES relatório de avaliação sobre o CADASTRO

SMART RIO, a fim de confirmar sua adequação às exigências dispostas o ANEXO 1.2

ou indicar revisões ou correções a serem realizadas pela SUBCONCESSIONÁRIA.

10.4.13.2. No prazo estabelecido na subcláusula anterior, o SUBCONCEDENTE, com

suporte na avaliação do VERIFICADOR de que trata a subcláusula anterior, poderá

solicitar revisões ou correções no CADASTRO SMART RIO, caso constate erros ou

condições incompatíveis com o disposto no CONTRATO e seus ANEXOS.

10.4.13.3. As revisões ou correções deverão ser incorporadas pela

SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 10 (dez) dias contados a partir de sua solicitação,

salvo se período distinto for acordado entre as PARTES em função da complexidade das

adequações solicitadas.

10.4.13.4. O SUBCONCEDENTE, com apoio do VERIFICADOR, deverá verificar se

correções foram incorporadas pela SUBCONCESSIONÁRIA no prazo de 10 (dez) dias

contados da reapresentação do CADASTRO SMART RIO.

10.4.14. O CADASTRO SMART RIO será considerado aprovado e aceito caso não haja

manifestação do SUBCONCEDENTE nos prazos assinalado nas subcláusulas 10.4.13.1 e

10.4.13.4., hipótese em que ficará dispensada a emissão de TERMO DE ACEITE formal em

favor da SUBCONCESSIONÁRIA.

10.4.15. Após o MARCO 4, o CADASTRO SMART RIO deverá ser atualizado no prazo

máximo de 5 (cinco) dias úteis contados de cada alteração empreendida pela

SUBCONCESSIONÁRIA na REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

10.4.16. O SUBCONCEDENTE e o VERIFICADOR terão acesso irrestrito ao CADASTRO

SMART RIO.

10.4.17. A partir da instalação do SISTEMA DE TELEGESTÃO, o uso pela

SUBCONCESSIONÁRIA da dimerização na operação da FONTES DE LUZ dependerá de

autorização prévia do SUBCONCEDENTE.

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10.4.17.1. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá compartilhar com o

SUBCONCEDENTE 50% (cinquenta por cento) dos ganhos decorrentes do uso da

dimerização na operação das FONTES DE LUZ, a serem pagos trimestralmente,

obsevado o seguinte:

(i) cada pagamento trimestral será realizado pela SUBCONCESSIONÁRIA em favor

do SUBCONCEDENTE até o último dia útil do mês subsequente ao correspondente

trimestre de referência;

(ii) o pagamento será realizado por meio de depósito em conta corrente indicada pelo

SUBCONCEDENTE;

(iii) em havendo atraso no pagamento, o débito sofrerá atualização monetária pelo

IPCA-E ou qualquer outro índice que venha substituí-lo, e será acrescido de multa de

2% (dois por cento) e juros segundo a taxa em vigor para a mora do pagamento de

impostos devidos à Fazenda Municipal, calculados pro rata die a partir da data

originalmente assinalada para pagamento;

(iv) no caso de atraso na realização do pagamento, o SUBCONCEDENTE poderá

compensar os montantes devidos pela SUBCONCESSIONÁRIA no valor devido da

CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA do mês subsequente.

10.4.17.2. Os ganhos decorrentes da dimerização referem-se exclusivamente à redução

do consumo de energia e consequente redução do VALOR DA CONTA DE ENERGIA,

nos percentuais e faixas de horário aprovados pelo SUBCONCEDENTE.

10.4.17.3. O consumo de energia nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA com

dimerização poderá ser medido via telegestão ou estimativa, conforme acordado com o

SUBCONCEDENTE e com a EMPRESA DISTRIBUIDORA.

10.5. DA AMPLIAÇÃO DA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

10.5.1. A partir do início da FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO e ao longo de toda a

SUBCONCESSÃO, o SUBCONCEDENTE poderá determinar, por meio de comunicado

formal, que a SUBCONCESSIONÁRIA instale, opere e mantenha um volume anual

adicional de até 2.560 UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, independentemente do

número de FONTES DE LUZ contidas em cada uma das referidas unidades.

10.5.1.1. O montante de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA adicionais de que

trata a subcláusula 10.5.1 eventualmente não requerido pelo SUBCONCEDENTE em

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determinado ano será contabilizado em seu favor e poderá será utilizado de forma

cumulativa nos anos subsequentes.

10.5.1.2. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá encaminhar, no prazo de 30 (trinta) dias

contados da solicitação formal do SUBCONCEDENTE, os projetos referentes às novas

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, acompanhado do respectivo cronograma

de instalação, observado o disposto na subcláusula 10.4.6 a respeito dos procedimentos e

prazos de elaboração e de aprovação dos projetos.

10.5.1.3. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá iniciar a instalação das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA no prazo de 10 (dias) contados do recebimento da autorização

de execução, acompanhada da comunicação de aceitação dos correspondentes projetos e

do cronograma de instalação.

10.5.1.4. As UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e as FONTES DE LUZ

adicionais de que trata a presente subcláusula 10.5.1 serão instaladas, operadas e

mantidas sem ônus adicionais ao SUBCONCEDENTE e, portanto, sem que seja devida a

recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO à

SUBCONCESSIONÁRIA.

10.5.2. O SUBCONCEDENTE poderá determinar que a SUBCONCESSIONÁRIA assuma a

operação e a manutenção de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA adicionais,

projetadas e instaladas por terceiros, tais como empreendedores, loteadores,

independentemente do quantitativo de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou de

FONTES DE LUZ envolvidos.

10.5.2.1. No exercício das prerrogativas de análise, de aprovação e de fiscalização de

projetos de energia elétrica a que se refere o inciso III do art. 2º da Lei Municipal nº

1561, de 1990, o SUBCONCEDENTE deverá zelar para que as UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO e as FONTES DE LUZ a serem instaladas por terceiros observem os

parâmetros técnicos a que se refere o ANEXO I.2.

10.5.2.2. A SUBCONCESSIONÁRIA, como medida de apoio e sempre que demandada

pelo SUBCONCEDENTE, emitirá parecer técnico sobre a compatibilidade dos projetos

referentes às UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA instaladas por terceiros com os

parâmetros técnicos descritos no ANEXO I.2.

10.5.2.3. A eventual realização pela SUBCONCESSIONÁRIA de adequações nas

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e nas FONTES DE LUZ de que trata a

subcláusula 10.5.2, a fim de torná-las compatíveis com as especificações técnicas

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exigidas no ANEXO I.2, serão causa para recomposição do equilíbrio econômico-

financeiro do CONTRATO.

10.5.2.4. As UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e as FONTES DE LUZ

adicionais de que trata a presente subcláusula 10.5.2 serão operadas e mantidas sem ônus

adicionais ao SUBCONCEDENTE e, portanto, sem que seja devida a recomposição do

equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO à SUBCONCESSIONÁRIA, ainda que

tais UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou FONTES DE LUZ tenham sofrido

as readequações de que trata a subcláusula 10.5.2.3.

10.5.2.5. As UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA a que se refere a subcláusula

10.5.2 serão contabilizadas e consideradas no quantitativo a que se refere a subcláusula

10.5.1.

10.5.3. A instalação ou realocação de UNIDADES DE ILUMINACÃO PÚBLICA nos

logradouros públicos já existentes, para atendimento dos parâmetros do ANEXO I.2 ou para a

eliminação de pontos escuros, não será computada no quantitativo de UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou FONTES DE LUZ de que trata esta cláusula, constituindo-se

obrigação originária da SUBCONCESSIONÁRIA.

10.6. Do uso e da instalação de rede de comunicação de dados

10.6.1. O MUNICÍPIO cederá à SUBCONCESSIONÁRIA o uso de redes de comunicação de

dados baseadas em fibras ópticas, conforme descrito no ANEXO I.2, exclusivamente para

transmissão das imagens capturadas por meio e parte das câmeras integrantes do SISTEMA

DE VIDEOMONITORAMENTO para o CVR, na forma do ANEXO I.2.

10.6.2. O MUNICÍPIO deverá assegurar a perfeito funcionamento da rede de comunicação de

dados de que trata a subcláusula anterior, responsabilizando-se por sua manutenção e pela

capacidade para suportar o fluxo dos dados relativos às imagens do SISTEMA DE

VIDEOMONITORAMENTO.

10.6.3. Competirá à SUBCONCESSIONÁRIA custear, implantar e manter as redes de

comunicação de dados baseadas em fibras ópticas adicionais, necessárias para possibilitar a

conexão do SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO à rede de comunicação de dados

cujo uso foi cedido pelo MUNICÍPIO na forma da subcláusula 10.6.1

10.6.4. O uso da rede de comunicação de dados de que trata a subcláusula 10.6.1 não poderá

ser explorado pela SUBCONCESSIONÁRIA para finalidades distintas da prevista nesta

cláusula, salvo se houver autorização prévia e expressa do SUBCONCEDENTE, podendo

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este condicionar o uso, a seu critério, ao pagamento de compensações pela

SUBCONCESSIONÁRIA.

10.6.5. A SUBCONCESSIONÁRIA declara que conhece e que observará os limites

estabelecidos pelos convênios que disciplinam o uso da rede de comunicação de dados pelo

MUNICÍPIO e que respeitará o uso de dutos, calhas e pontos de fixação em postes pelas

entidades parceiras do MUNICÍPIO.

11. LOCALIDADES DE DIFÍCIL ACESSO

11.1. No CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL de que trata o

ANEXO I.2, a SUBCONCESSIONÁRIA poderá classificar como situadas em LOCALIDADES

DE DIFÍCIL ACESSO, a seu critério, até 8% (oito por cento) da totalidade das FONTES DE LUZ

identificadas na ÁREA DA SUBCONCESSÃO.

11.2. A SUBCONCESSIONÁRIA não poderá se recusar a prestar os SERVIÇOS nas

LOCALIDADES DE DIFÍCIL ACESSO, observadas condições específicas de desempenho

definidas no ANEXO I.6.

11.3. Anualmente, nos 30 (trinta) primeiros dias de cada exercício, a SUBCONCESSIONÁRIA

poderá rever a localização das FONTES DE LUZ situadas em LOCALIDADES DE DIFÍCIL

ACESSO, observado o limite máximo de 8% (oito por cento) da totalidade das FONTES DE LUZ

identificadas na ÁREA DA SUBCONCESSÃO.

11.4. A cada período de 4 (quatro) anos contados a partir do final do MARCO 4 da FASE DE

IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA, a SUBCONCESSIONÁRIA poderá propor a revisão da

referência de 8% (oito por cento) da FONTES DE LUZ de que trata a subcláusula 11.1.

11.4.1. A proposta de revisão deverá ser fundamentada e indicar, com base em dados

objetivos, as razões para alteração da referência percentual.

11.4.2. A partir do recebimento da proposta de revisão, o SUBCONCEDENTE terá o prazo

de 30 (trinta) dias para examiná-la e apresentar sua manifestação.

11.4.3. Na hipótese de divergência, caberá ao VERIFICADOR, no prazo de 15 (quinze) dias

contados da manifestação de que trata a subcláusula anterior, subsidiar as discussões das

PARTES com sua avaliação fundamentada a respeito da proposta de revisão.

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11.4.4. Na hipótese de a divergência persistir, caberá ao SUBCONCEDENTE, no prazo de 15

(quinze) dias contados da manifestação de que trata a subcláusula anterior, emitir decisão a

respeito da nova referência percentual a ser adotada, a qual será utilizada até que nova revisão

seja empreendida ou até que sobrevenha decisão distinta advinda dos mecanismos de solução

de controvérsias de que tratam as cláusulas 49 a 52, caso acionados por alguma das PARTES.

12. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

12.1. Responsabilidade Técnica. Sempre que exigido pela legislação ou pelas normas técnicas

vigentes, os SERVIÇOS relacionados ao objeto da SUBCONCESSÃO serão executadas sob a

direção e responsabilidade técnica de profissional devidamente habilitado e com a respectiva

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida pelo órgão ou entidade competente.

12.2. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá possuir em seus quadros, como responsável técnico, pelo

menos um engenheiro com comprovada experiência de, pelo menos, 3 (três) anos no setor de

iluminação pública.

13. DO COMPARTILHAMENTO DA EFICIÊNCIA

13.1. O pagamento do montante constante da PROPOSTA ECONÔMICA será realizado na

seguinte forma:

(i) a outorga fixa, equivalente a R$ 510.000.000,00 (quinhentos e dez milhões de reais) será paga

na forma da prestação dos serviços SMART RIO, observados os quantitativos obrigatórios

definidos no CONTRATO e as especificações técnicas definidas no ANEXO I.2 do

CONTRATO;

(ii) a outorga variável será paga conforme critérios e periodicidade definidos na subcláusula 13.2 e

seguintes.

13.2. O montante de que trata o inciso (ii) da subcláusula 13.1 será pago trimestralmente e seu

cálculo será realizado por meio da incidência do correspondente percentual sobre o valor da

arrecadação integral, ou seja, bruta, da COSIP no período de apuração.

13.2.1. O primeiro pagamento ocorrerá na data de início da FASE DE OPERAÇÃO DE

TRANSIÇÃO, tendo como referência a arrecadação da COSIP no trimestre imediatamente

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anterior. Cada pagamento trimestral posterior será realizado pela SUBCONCESSIONÁRIA

em favor do SUBCONCEDENTE até o último dia útil do mês subsequente ao correspondente

trimestre de referência.

13.2.2. O pagamento será realizado por meio de depósito em conta corrente indicada pelo

SUBCONCEDENTE.

13.2.3. Em havendo atraso na realização do compartilhamento de eficiência, o débito sofrerá

atualização monetária pelo IPCA-E ou qualquer outro índice que venha substituí-lo, e será

acrescido de multa de 2% (dois por cento) e juros segundo a taxa em vigor para a mora do

pagamento de impostos devidos à Fazenda Municipal, calculados pro rata die a partir da data

originalmente assinalada para pagamento.

13.2.4. No caso de atraso na realização do compartilhamento de eficiência, o

SUBCONCEDENTE poderá compensar os montantes devidos pela

SUBCONCESSIONÁRIA no valor devido da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA do mês

subsequente.

13.3. Os montantes indicados na PROPOSTA ECONÔMICA deverão ser pagos pela

SUBCONCESSIONÁRIA independentemente do alcance efetivo pela SUBCONCESSIONÁRIA

dos ganhos de eficiência esperados, em especial os decorrentes da MODERNIZAÇÃO E DA

EFICIENTIZAÇÃO da REDE DE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO. Em outras palavras, o

eventual insucesso no alcance das metas de eficientização e de redução da carga instalada média

das FONTES DE LUZ não poderá ser causa para o descumprimento da obrigação de pagamento

decorrente da PROPOSTA ECONÔMICA.

18.3.1 A SUBCONCESSIONÁRIA deverá pagar os valores constantes de sua PROPOSTA

ECONÔMICA, nos termos definidos no CONTRATO, ainda que ocorra variação na

arrecadação prevista da COSIP, sem prejuízo da observância das eventuais hipóteses de

reequilíbrio definidas na cláusula 32.

13.4. O atraso por culpa da SUBCONCESSIONÁRIA no cumprimento dos MARCOS ou

antecipação dos MARCOS, a critério da SUBCONCESSIONÁRIA não alteram a data prevista para

início dos pagamentos, que deverá coincidir com os prazos máximos estabelecidos na subcláusula

10.4.8 do CONTRATO para o cumprimento dos MARCOS lá descritos.

13.5. Será facultado ao SUBCONCEDENTE escolher outras formas de pagamento para o montante

de que trata o inciso (ii) da subcláusula 13.1, observadas as seguintes alternativas:

(i) por meio da realização de investimentos e da prestação dos SERVIÇOS SMART RIO

adicionais, os quais poderão ser complementados pela instalação de equipamentos e prestação

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serviços distintos e adicionais aos descritos no ANEXO I.2, conforme decisão do

SUBCONCEDENTE;

(ii) na forma de compensações com os valores eventualmente devidos pelo SUBCONCEDENTE

em decorrência do processo de equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO em favor da

SUBCONCESSIONÁRIA; e

(iii) outras formas definidas pelo SUBCONCEDENTE com anuência da

SUBCONCESSIONÁRIA.

CAPÍTULO III - OBRIGAÇÕES

14. OBRIGAÇÕES DA SUBCONCESSIONÁRIA

14.1. Obrigações da SUBCONCESSIONÁRIA. Sem prejuízo das demais obrigações

estabelecidas neste CONTRATO, no ANEXO I.2 e na LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, a

SUBCONCESSIONÁRIA obriga-se a:

(i) executar os SERVIÇOS em conformidade com o disposto no CONTRATO e seus ANEXOS;

(ii) refazer ou corrigir quaisquer SERVIÇOS, obras ou instalações que forem executados em

desacordo com os planos e projetos aprovados pelo SUBCONCEDENTE e pelo VERIFICADOR;

(iii) cumprir os prazos e metas previstos nesse CONTRATO e nos seus ANEXOS;

(iv) compartilhar com o SUBCONCEDENTE os ganhos de eficiência conforme compromissos

assumidos em sua PROPOSTA ECONÔMICA e no CONTRATO;

(v) obter, aplicar e gerir todos os recursos financeiros necessários à execução do CONTRATO;

(vi) recolher todos tributos, tarifas e emolumentos necessários ou decorrentes da prestação dos

SERVIÇOS ou do exercício de atividades geradoras de RECEITAS ACESSÓRIAS;

(vii) dispor de equipamentos, acessórios, equipe técnica qualificada e materiais necessários à

adequada prestação dos SERVIÇOS;

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(viii) elaborar e obter a correspondente aprovação do SUBCONCEDENTE a respeito dos

cadastros, planos e projetos elaborados, nos termos deste CONTRATO;

(ix) manter, durante toda a vigência do CONTRATO, diretamente ou por meio de seus

CONTROLADORES, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas no EDITAL DE

LICITAÇÃO;

(x) tomar as medidas preventivas necessárias para evitar danos a terceiros em decorrência da

execução da SUBCONCESSÃO;

(xi) contratar e manter em vigor a GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO e os seguros

exigidos no CONTRATO;

(xii) cumprir, em relação aos seus empregados, contratados e subcontratados, as determinações

relativas à legislação trabalhista, previdenciária e de segurança e medicina do trabalho;

(xiii) conservar e manter todos os BENS VINCULADOS em condições de funcionamento e

promover, oportunamente, as substituições demandadas em função do desgaste ou término da sua

vida útil, e ainda, promover os reparos ou modernizações necessárias a atender aos CRITÉRIOS

DE DESEMPENHO de que trata o ANEXO I.6;

(xiv) zelar pela guarda, manutenção e conservação dos BENS VINCULADOS durante todo o

período de vigência da SUBCONCESSÃO, responsabilizando-se pelos danos materiais

provocados, na forma do CONTRATO;

(xv) dar conhecimento imediato ao SUBCONCEDENTE de todo e qualquer evento ou situação

que altere de modo relevante o normal desenvolvimento da execução do CONTRATO, ou que

possa vir a prejudicar ou impedir o pontual e tempestivo cumprimento das obrigações previstas no

CONTRATO, incluindo-se ações judiciais e procedimentos administrativos, devendo apresentar,

no menor prazo possível, relatório detalhado sobre tais fatos, com as medidas tomadas ou a serem

tomadas para superar ou sanar a situação;

(xvi) prestar todas as informações que lhe sejam solicitadas pelo SUBCONCEDENTE, nos prazos

e periodicidade determinados, em especial aquelas concernentes: (a) às etapas de implantação; (b)

ao recolhimento de tributos, taxas, contribuições e quaisquer outros encargos tributários e ao

cumprimento de obrigações acessórias; (c) ao cumprimento de obrigações trabalhistas; (d) às

informações de natureza econômico-financeira, tais como, balancetes trimestrais e balanço anual

devidamente auditados;

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(xvii) realizar sua escrituração contábil e elaborar suas demonstrações financeiras de acordo com a

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL e com as exigências do CONTRATO;

(xviii) encaminhar trimestralmente relatório sobre a sua situação econômico-financeira, incluindo,

dentre outros itens, balancetes, balanços e demonstrações de resultados correspondentes,

devidamente auditados por auditores independentes, observado o disposto na subcláusula 23.4.2;

(xix) encaminhar mensalmente ao SUBCONCEDENTE, com cópia para o VERIFICADOR, em

até 5 (cinco) dias contados do encerramento de cada mês, Relatório de Serviços Executados e

Relatório Parcial de Avaliação de Indicadores, conforme exigências descritas no ANEXO I.2;

(xx) publicar as demonstrações financeiras anuais em jornais de grande circulação nacional e no

Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro;

(xxi) manter atualizado site na internet contendo informações que possam ser de interesse dos

USUÁRIOS e da sociedade, tais como, mas sem se limitar, as demonstrações financeiras anuais e

os relatórios a que se refere o inciso (xix);

(xxii) manter canal de comunicação para recebimento, encaminhamento, resolução e observação de

queixas, reclamações, comentários e críticas de terceiros e de USUÁRIOS, disponibilizando ao

SUBCONCEDENTE os relatórios correspondentes à sua atuação, observado o disposto no

ANEXO I.2;

(xxiii) atender a convocações formalmente encaminhadas pelo SUBCONCEDENTE, inclusive

para participar de reuniões;

(xxiv) cumprir o disposto no Decreto 21.083/02 durante toda a vigência do CONTRATO;

(xxv) assegurar acesso aos agentes de fiscalização do SUBCONCEDENTE e aos representantes do

VERIFICADOR a todos os dados, dependências e instalações da SUBCONCESSÃO; e

(xxvi) observar as normas e exigências contidas na legislação ambiental e, em especial, se exigido

por tal legislação, providenciar todo o licenciamento ambiental das atividades de armazenamento,

estocagem e movimentação dos materiais retirados do parque de iluminação até a sua destinação

final, observadas as diretrizes estabelecidas no ANEXO I.7;

(xxvii) contratar, manter e pagar pelo fornecimento de energia elétrica necessária à prestação dos

SERVIÇOS.

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15. OBRIGAÇÕES DO SUBCONCEDENTE E DO MUNICÍPIO

15.1. Obrigações do SUBCONCEDENTE. Sem prejuízo das demais obrigações estabelecidas

neste CONTRATO e na LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, o SUBCONCEDENTE obriga-se a:

(i) realizar os pagamentos à SUBCONCESSIONÁRIA na forma prevista no CONTRATO;

(ii) analisar as propostas, os projetos, os cadastros, os planos e os investimentos apresentados ou

realizados pela SUBCONCESSIONÁRIA e manifestar-se nos prazos definidos no CONTRATO;

(iii) realizar a regulação e a fiscalização do objeto da SUBCONCESSÃO;

(iv) se necessário à execução dos SERVIÇOS, declarar bens de utilidade pública, para fins de

desapropriação ou instituição de servidão administrativa, a serem executadas diretamente ou

mediante outorga de poderes à SUBCONCESSIONÁRIA, caso em que será desta a

responsabilidade pelas indenizações cabíveis;

(v) oficiar as PRESTADORAS e a EMPRESA DISTRIBUIDORA com a finalidade de auxiliar a

SUBCONCESSIONÁRIA a implementar as ações necessárias para a execução do objeto do

CONTRATO; e

15.2. Obrigações do MUNICÍPIO. Sem prejuízo das demais obrigações estabelecidas neste

CONTRATO e na LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, o MUNICÍPIO obriga-se a:

(i) contribuir, na medida de suas competências e observadas as normas cabíveis, para a aprovação

de licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões municipais necessárias à prestação dos

SERVIÇOS, observadas as responsabilidades definidas na cláusula 7º;

(ii) ceder o uso à SUBCONCESSIONÁRIA dos BENS REVERSÍVEIS existentes na data da

assinatura do CONTRATO;

(iii) assegurar o livre acesso da SUBCONCESSIONÁRIA à REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA e demais bens públicos de uso comum ou especial necessárias à

prestação dos SERVIÇOS, na forma do CONTRATO;

(iv) assegurar o repasse e a movimentação das RECEITAS VINCULADAS de forma a possibilitar

a constituição da GARANTIA PÚBLICA e preservá-la durante toda a SUBCONCESSÃO,

conforme definido neste CONTRATO, para que ocorra o pagamento seguro da

CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA, do APORTE e outras obrigações pecuniárias eventualmente

devidas à SUBCONCESSIONÁRIA;

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(v) contratar o AGENTE CUSTODIANTE como condição para assinatura deste CONTRATO e

assegurar a sua atuação permanente durante o prazo de CONTRATO, ainda que por meio de

renovações de contrato ou da celebração de novos contratos distintas entidades habilitadas para o

exercício dessa tarefa;

(vi) apoiar o SUBCONCEDENTE na contratação do VERIFICADOR ou na escolha de entidades

apresentadas pela SUBCONCESSIONÁRIA, conforme o caso, na forma do ANEXO I.14;

(vii) disponibilizar o terreno necessário à construção e implantação do CVR;

(viii) assegurar suspensão temporária do tráfego de vias municipais para possibilitar, quando

necessário, a prestação dos SERVIÇOS, interrupção esta que deverá ocorrer de forma razoável, a

fim de não comprometer demasiadamente o trânsito local;

(xi) manter em vigor durante todo o prazo da SUBCONCESSÃO os convênios e demais acordos

necessários à fruição pela SUBCONCESSIONÁRIA de redes de transmissão de dados a que se

refere a subcláusula 10.6 e o ANEXO I.2.

16. DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS

16.1. Direitos e Obrigações dos Usuários. Sem prejuízo da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL e das

demais disposições deste CONTRATO, são direitos e obrigações dos USUÁRIOS:

(i) receber serviço adequado, em níveis satisfatórios e de acordo com a sua destinação específica;

(ii) comunicar ao SUBCONCEDENTE e/ou à SUBCONCESSIONÁRIA a ocorrência de

irregularidades relacionadas à prestação do SERVIÇO;

(iii) receber da SUBCONCESSIONÁRIA e do SUBCONCEDENTE as informações

necessárias para a defesa de interesses individuais ou coletivos;

(iv) comunicar ao SUBCONCEDENTE os atos ilícitos ou irregulares porventura praticados pela

SUBCONCESSIONÁRIA ou seus prepostos na execução do CONTRATO;

(v) quando solicitado, prestar as informações necessárias para que os SERVIÇOS possam ser

prestados de forma adequada e racional;

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(vi) contribuir para a manutenção das boas condições dos bens públicos por intermédio dos quais

lhes são prestados os SERVIÇOS; e,

(vii) receber da SUBCONCESSIONÁRIA as informações necessárias à utilização dos

SERVIÇOS.

17. RESPONSABILIDADE E INDENIZAÇÕES

17.1. Responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA. A SUBCONCESSIONÁRIA responderá,

nos termos da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, por quaisquer prejuízos que causar aos USUÁRIOS,

a terceiros, ou ao SUBCONCEDENTE, diretamente ou por meio de seus administradores,

empregados, prepostos, subcontratados e prestadores de serviços ou qualquer outra pessoa física

ou jurídica a ela vinculada, no exercício das atividades abrangidas pela SUBCONCESSÃO.

17.1.1. A SUBCONCESSIONÁRIA responsabilizar-se-á também, na forma do

CONTRATO, por todos os ônus, encargos, e obrigações comerciais, fiscais, sociais,

tributárias, trabalhistas e previdenciárias, ou quaisquer outras previstas na legislação em

vigor, bem como por todos os gastos e encargos com material e mão de obra necessária à

completa execução do CONTRATO de SUBCONCESSÃO, inclusive de seus

subcontratados.

17.2. Direito de Regresso do SUBCONCEDENTE. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá

indenizar e manter o SUBCONCEDENTE indene em relação aos ônus decorrentes de atos

causadores de dano a que se refere a subcláusula 17.1, tais como:

(i) a incidência de responsabilidade objetiva por danos decorrentes de atos e fatos relacionados aos

SERVIÇOS e às atividades geradoras de RECEITAS ACESSÓRIAS;

(ii) questões de natureza trabalhista, previdenciária ou acidentária relacionada aos empregados da

SUBCONCESSIONÁRIA e de terceiros contratados;

(iii) questões de natureza ambiental relacionadas aos SERVIÇOS e às atividades geradoras de

RECEITAS ACESSÓRIAS; e

(iv) questões de natureza fiscal ou tributária, relacionadas aos SERVIÇOS e às atividades

geradoras de RECEITAS ACESSÓRIAS.

17.3 A SUBCONCESSIONÁRIA se obriga ainda a ressarcir o SUBCONCEDENTE em relação às

despesas processuais e honorários de advogado e demais encargos provenientes de processos ou

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determinações judiciais ou administrativos em função das ocorrências descritas na subcláusula

17.2.

17.4. Responsabilidade do SUBCONCEDENTE. O SUBCONCEDENTE responderá, nos

termos da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, por quaisquer prejuízos causados à

SUBCONCESSIONÁRIA, que tenha dado causa, por si ou qualquer outra pessoa física ou jurídica

a ele vinculada.

17.5. Sem embargo de outras hipóteses previstas neste CONTRATO, fica facultado ao

SUBCONCEDENTE abater da GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO os valores de que

trata a subcláusula 17.2 e 17.3.

18. TRIBUTOS

18.1. Sujeição à Legislação Aplicável. A SUBCONCESSIONÁRIA ficará sujeita, nos termos e

nas condições da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, ao regime fiscal e previdenciário que vigorar no

prazo de vigência deste CONTRATO, obrigando-se ao pontual recolhimento de todas as

contribuições sociais e outros encargos a que porventura estiver sujeita.

CAPÍTULO IV – REMUNERAÇÃO

19. VALOR DO CONTRATO

19.1. Valor do Contrato. O VALOR DO CONTRATO é de R$ 1.068.217.529,21 (um bilhão,

sessenta e oito milhões, duzentos e dezessete mil e quinhentos e vinte e nove reais e vinte e um

centavos) na data base de fevereiro de 2019, correspondente à soma dos investimentos estimados

para a SUBCONCESSÃO.

19.2. A alteração das premissas consideradas pela SUBCONCESSIONÁRIA na apresentação de

sua proposta não autorizará a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO,

nem poderá ser utilizada como parâmetro para indenizações, ressarcimentos e afins, de modo que o

SUBCONCEDENTE não é responsável pela manutenção dos dados econômicos, financeiros e da

rentabilidade estimada nas suas projeções.

20. RECEITAS ACESSÓRIAS

20.1. A SUBCONCESSIONÁRIA fica desde já autorizada a explorar as seguintes fontes geradoras

de RECEITAS ACESSÓRIAS:

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(i) prestação de serviços de medição do consumo residencial de serviços públicos, tais como

energia elétrica, água e gás, por meio de equipamentos alocados nas UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

(ii) comercialização de dados analíticos capturados por meio do SISTEMA DE

VIDEOMONITORAMENTO, desde que preservado o direito dos cidadãos à privacidade,

observada a legislação vigente;

(iii) a comercialização de serviços de acesso wifi à rede mundial de computadores em velocidades

superiores ao mínimo gratuito exigido no ANEXO I.2 para os PONTOS DE ACESSO WIFI.

20.2. A SUBCONCESSIONÁRIA poderá, mediante anuência prévia do SUBCONCEDENTE,

explorar outras fontes de RECEITAS ACESSÓRIAS.

20.3. Os contratos firmados com terceiros pelo SUBCONCEDENTE, até a data de publicação do

EDITAL, que tenham por objeto a exploração econômica de bens ou elementos integrantes da

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA presentes no subsolo, no solo ou no espaço

aéreo do MUNICÍPIO não serão extintos em função da delegação dos SERVIÇOS à

SUBCONCESSIONÁRIA, permanecendo em vigor até o fim do respectivo prazo contratual, salvo

se o próprio SUBCONCEDENTE, a seu exclusivo critério, optar pela sua extinção.

20.3.1. A receita decorrente dos contratos a que se refere a subcláusula anterior será auferida

exclusivamente ao SUBCONCEDENTE, sem que esse fato resulte no direito da

SUBCONCESSIONÁRIA à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro da

SUBCONCESSÃO.

20.3.2. O SUBCONCEDENTE não renovará ou prorrogará o prazo dos contratos de que trata

a subcláusula 20.3 e, também, abster-se-á, após a publicação do EDITAL, de firmar novos

contratos com terceiros que tenham por objeto a exploração econômica dos bens ou

elementos integrantes da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

20.3.3. Uma vez extintos os contratos de que trata a subcláusula 20.3, por decurso de seu

prazo de vigência ou por qualquer outra razão adotada a critério do SUBCONCEDENTE, os

respectivos bens e elementos integrantes da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA objeto destas avenças passarão a ser explorados exclusivamente pela

SUBCONCESSIONÁRIA para os fins de geração de RECEITAS ACESSÓRIAS, observadas

as regras estabelecidas nesta cláusula, em especial a subcláusula 20.8.

20.4. Ressalvados os contratos a que se refere a subcláusula 20.3, a SUBCONCESSIONÁRIA terá,

em relação a terceiros e ao SUBCONCEDENTE, exclusividade na exploração de RECEITAS

ACESSÓRIAS ligadas aos SERVIÇOS.

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20.4.1. O disposto na presente cláusula 20 não impede que o MUNICÍPIO empreenda a

gestão ou formalize contratos ou parcerias com terceiros que tenham por objeto o uso gratuito

ou remunerado do o subsolo, do solo e do espaço aéreo, pertencentes ao MUNICÍPIO e desde

que não relacionados à REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

20.5. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá encaminhar ao SUBCONCEDENTE o pedido de

autorização para o desenvolvimento de atividades geradoras de RECEITAS ACESSÓRIAS,

acompanhado de projeto de viabilidade jurídica, técnica e econômico-financeira, bem como da

comprovação da compatibilidade da exploração comercial pretendida com as normas legais e

regulamentares aplicáveis ao CONTRATO, evidenciando-se que em nenhuma hipótese haverá

prejuízo ao SUBCONCEDENTE, aos seus USUÁRIOS ou aos SERVIÇOS prestados no âmbito da

SUBCONCESSÃO.

20.5. O SUBCONCEDENTE deverá se manifestar no prazo de 30 (trinta) dias contados do

recebimento do pedido de autorização.

20.6. O SUBCONCEDENTE negará o pedido de autorização para a exploração de determinada

RECEITA ACESSÓRIA apenas nas hipóteses em que ficar comprovado que a exploração:

(i) compromete os padrões de qualidade dos SERVIÇOS objeto da SUBCONCESSÃO;

(ii) coloca em risco a segurança dos SERVIÇOS e dos cidadãos;

(iii) desrespeita regras ou condições estabelecidas pela legislação vigente.

20.7. O pedido será considerado aprovado pelo SUBCONCEDENTE caso não haja manifestação

no prazo assinalado na subcláusula 20.5.

20.8. As RECEITAS ACESSÓRIAS deverão ser contabilizadas em separado pela

SUBCONCESSIONÁRIA e apropriadas da seguinte maneira:

(i) durante os 48 (quarenta e oito) primeiros meses da SUBCONCESSÃO contados da assinatura

do CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA fará jus a 100% (cem por cento) da receita bruta

auferida com a exploração de RECEITAS ACESSÓRIAS;

(ii) após os 48 (quarenta e oito) primeiros meses e até o final da vigência da SUBCONCESSÃO, a

SUBCONCESSIONÁRIA deverá repassar ao SUBCONCEDENTE os montantes a seguir

definidos, escalonados em função do volume de RECEITAS ACESSÓRIAS percebidas pela

SUBCONCESSIONÁRIA:

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a. 10% (dez por cento), exclusivamente sobre o valor bruto das RECEITAS ACESSÓRIAS que

corresponder ao montante referencial de até 10% (dez) por cento da arrecadação integral da COSIP,

no período de apuração;

b. 15% (quinze por cento), exclusivamente sobre o valor bruto das RECEITAS ACESSÓRIAS que

estiver situado na faixa referencial de 10% (dez) por cento da arrecadação integral da COSIP a até

20% (vinte por cento) da referida arrecadação, no período de apuração;

c. 20% (vinte por cento), exclusivamente sobre o valor bruto das RECEITAS ACESSÓRIAS que

ultrapassar o montante referencial de 20% (vinte por cento) da arrecadação integral da COSIP, no

período de apuração.

20.8.1. No caso das receitas decorrentes da alienação de bens prevista na subcláusula 48.4.1,

serão repassadas ao SUBCONCEDENTE 50% (cinquenta por cento) da correspondente

receita bruta obtida com a alienação.

20.8.2. O repasse ao SUBCONCEDENTE do montante a que se refere o inciso (ii) da

subcláusula 20.8 e da subcláusula 20.8.1 ocorrerá na seguinte periodicidade e condições:

(i) o pagamento será trimestral, a ser realizado pela SUBCONCESSIONÁRIA em

favor do SUBCONCEDENTE até o último dia útil do mês subsequente ao

correspondente trimestre de referência;

(ii) o pagamento será realizado por meio de depósito em conta corrente indicada pelo

SUBCONCEDENTE;

(iii) em havendo atraso no pagamento, o débito sofrerá atualização monetária pelo

IPCA-E ou qualquer outro índice que venha substituí-lo, e será acrescido de multa de

2% (dois por cento) e juros segundo a taxa em vigor para a mora do pagamento de

impostos devidos à Fazenda Municipal, calculados pro rata die a partir da data

originalmente assinalada para pagamento;

(iv) no caso de atraso na realização do pagamento, o SUBCONCEDENTE poderá

compensar os montantes devidos pela SUBCONCESSIONÁRIA no valor devido da

CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA do mês subsequente.

20.8.2. A SUBCONCESSIONÁRIA e o SUBCONCEDENTE poderão acordar percentual

distinto dos estabelecidos na subcláusula 20.8, (ii), para, dentre outras razões, proporcionar a

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viabilidade econômico-financeira de determinada atividade geradora RECEITA

ACESSÓRIA.

20.9. Os investimentos realizados pela SUBCONCESSIONÁRIA para o desenvolvimento e a

exploração das RECEITAS ACESSÓRIAS também deverão ser contabilizados em separado e não

serão considerados para fins de equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO e pagamento de

eventuais indenizações nos casos de extinção do CONTRATO.

20.10. Vigência dos Contratos. O prazo de todos os contratos de exploração comercial celebrados

pela SUBCONCESSIONÁRIA não poderá ultrapassar o prazo da SUBCONCESSÃO, salvo se o

SUBCONCEDENTE conceder autorização de forma distinta.

20.10.1. Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA adotar todas as medidas pertinentes para a entrega das

áreas e estruturas objeto de exploração livres e desobstruídas de quaisquer bens e direitos, inclusive

sem nenhum valor residual, tributo, encargo, obrigação, gravame e sem quaisquer ônus ao

SUBCONCEDENTE.

20.11. Formas de exploração. A SUBCONCESSIONÁRIA está autorizada a explorar as

RECEITAS ACESSÓRIAS indiretamente, mediante contratação com terceiros ou via subsidiária

integral.

20.11.1. Caso opte pela subsidiária integral, esta deverá ser constituída segundo a legislação

brasileira, seguir o regramento de governança descrito na subcláusula 23.4 e ter sede no

MUNICÍPIO e o compartilhamento de RECEITAS ACESSÓRIAS com o

SUBCONCEDENTE será calculado com base no faturamento bruto da referida entidade.

20.11.2. Para a exploração de RECEITAS ACESSÓRIAS, o terceiro interessado ou a

subsidiária integral deverão firmar contrato com o SUBCONCESSIONÁRIA, que preverá as

condições gerais das atividades a serem exploradas e os valores econômicos envolvidos.

20.12. Qualquer transação da SUBCONCESSIONÁRIA com PARTES RELACIONADAS que

tenha como objetivo a exploração das RECEITAS ACESSÓRIAS deverá ser comunicada ao

SUBCONCEDENTE, com informações suficientes para a respectiva avaliação econômica,

observado o prazo de que trata a cláusula 23.4.3.3.

20.12.1. O SUBCONCEDENTE poderá submeter a transação referida na subcláusula 20.12

ao VERIFICADOR, que avaliará se foi realizada em condições equitativas de mercado,

podendo, para tanto, solicitar diretamente à SUBCONCESSIONÁRIA as informações de que

necessitar para sua análise.

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20.13. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá preparar e apresentar ao SUBCONCEDENTE, nas

mesmas datas de pagamento a que refere a subcláusula 20.8., relatórios gerenciais com as

informações detalhadas do faturamento com RECEITAS ACESSÓRIAS, indiciando no mínimo, a

descrição da atividade geradora da receita, do valor faturado, da forma de sua exploração e a cópia

de contratos (com terceiros ou não) ou eventuais instrumentos usados na estruturação das

respectivas atividades geradoras de receitas, para acompanhamento, fiscalização e registro.

21. CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA

21.1. Pelos SERVIÇOS prestados no âmbito deste CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA fará

jus ao recebimento da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA, em consonância com o dispositivo que

institui o pagamento pela disponibilidade do serviço, constante da LEI MUNICIPAL DE PPP e da

LEI FEDERAL DE PPP. A CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA é baseada diretamente na

arrecadação da COSIP e seu cálculo deverá observar as regras definidas no ANEXO I.5.

21.2. Atraso no Pagamento. Em havendo atraso no pagamento da CONTRAPRESTAÇÃO

PÚBLICA que não decorra de fato ou ato imputável à SUBCONCESSIONÁRIA, o débito sofrerá

atualização monetária pelo IPCA-E, ou qualquer outro índice que venha substituí-lo, e será

acrescido de multa de 2% (dois por cento) e juros segundo a taxa em vigor para a mora do

pagamento de impostos devidos à Fazenda Municipal, calculados pro rata die entre o 31º

(trigésimo primeiro) dia da data do protocolo do documento de cobrança e a data do efetivo

pagamento.

21.3. Avaliação de Desempenho da SUBCONCESSIONÁRIA. Nos termos do artigo 18, incisos

I e II, da LEI MUNICIPAL DE PPP, e do artigo 5º, inciso VII, da LEI FEDERAL DE PPP, parte

da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA será vinculada à qualidade dos SERVIÇOS prestados pela

SUBCONCESSIONÁRIA, por meio de medição objetiva conforme os CRITÉRIOS DE

DESEMPENHO previstos no QID.

21.4. A qualidade dos SERVIÇOS prestados será avaliada pelo VERIFICADOR e refletida na

NOTA DE DESEMPENHO, podendo resultar em abatimentos no valor da

CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA, na forma do ANEXO I.6.

22. APORTE PÚBLICO E GARANTIA PÚBLICA

22.1. Conforme autorizado pelo artigo 6º, § 2º da LEI FEDERAL DE PPP, o SUBCONCEDENTE

realizará, em favor da SUBCONCESSIONÁRIA, pagamento do APORTE PÚBLICO.

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22.2. O APORTE PÚBLICO será pago à SUBCONCESSIONÁRIA em conformidade com o

cronograma físico-financeiro constante do ANEXO I.5, em função da efetiva execução dos

investimentos envolvendo as obras e aquisição de BENS REVERSÍVEIS, observada a

proporcionalidade com as etapas efetivamente executadas.

22.3. Aplica-se o disposto na subcláusula 21.2 na hipótese de atraso no pagamento do APORTE

PÚBLICO.

22.4. GARANTIA PÚBLICA

22.4.1. O pagamento dos montantes devidos à SUBCONCESSIONÁRIA por força do

presente CONTRATO será realizado e assegurado por meio da vinculação do VALOR

MÁXIMO DA ARRECADAÇÃO MENSAL DA COSIP, arrecadado durante todo o prazo da

SUBCONCESSÃO, na forma do ANEXO I.8, de forma a constituir a GARANTIA

PÚBLICA.

22.4.2. A GARANTIA PÚBLICA abarcará toda e qualquer obrigação de pagamento:

(i) as CONTRAPRESTAÇÕES PÚBLICAS;

(ii) o pagamento de APORTES;

(iii) quaisquer indenizações, repasses, valores e compensações devidos pelo

SUBCONCEDENTE à SUBCONCESSIONÁRIA, a qualquer título, sobretudo aquelas que

decorram da extinção antecipada do CONTRATO.

22.4.3. A GARANTIA PÚBLICA será mantida em vigor durante todo o prazo de vigência da

SUBCONCESSÃO, e, se necessário, também após a eventual extinção do CONTRATO, até

a quitação de todas as obrigações pecuniárias devidas à SUBCONCESSIONÁRIA.

22.4.4. É vedada, portanto, a destinação das RECEITAS VINCULADAS para quaisquer

outras finalidades, bem como sua utilização para garantir outros projetos ou contratos da

SUBCONCEDENTE, independentemente de sua natureza, ressalvadas as hipóteses de

liberação de recursos em favor do MUNICÍPIO e do SUBCONCEDENTE, expressamente

consignadas nas diretrizes de que trata o ANEXO I.8.

22.4.5. O sistema de pagamento e de GARANTIA PÚBLICA referido nesta cláusula terá

caráter irrevogável e irretratável, e não poderá ser alterado ou extinto, em parte ou no todo,

salvo conforme seus termos e condições ou por meio de acordo expresso e escrito entre o

MUNICÍPIO, o SUBCONCEDENTE e a SUBCONCESSIONÁRIA.

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22.4.6. Para a constituição da GARANTIA PÚBLICA, na forma da presente cláusula, o

MUNICÍPIO se obrigou a contratar e nomear o AGENTE CUSTODIANTE como condição

prévia à assinatura do presente CONTRATO, nos termos do item 24.1.2 do EDITAL,

garantindo-lhe as prerrogativas necessárias para gestão e movimentação dos recursos

conforme diretrizes previstas no contrato a que se refere o ANEXO I.8.

22.4.6.1. O MUNICÍPIO, O SUBCONCEDENTE e a SUBCONCESSIONÁRIA

poderão, em comum acordo, adaptar as diretrizes fixadas no ANEXO 1.8, preservadas as

condições da presente cláusula e as garantias essenciais das partes descritas no ANEXO

I.8, em especial na sua cláusula 6º.

22.4.7. O AGENTE CUSTODIANTE será escolhido dentre as instituições autorizadas pelo

Banco Central do Brasil a funcionar no país e a realizar a administração e custódia de títulos e

valores mobiliários, independentemente de sua natureza.

22.4.7.1. Os custos e despesas derivados do contrato com o AGENTE CUSTODIANTE

serão arcados pelo MUNICÍPIO, sendo que cada uma das PARTES deverá arcar com

seus próprios custos e despesas decorrentes de suas respectivas obrigações para

concretização da vinculação de valores, conforme previsto nesta cláusula.

22.4.7.2. O MUNICIPIO deverá renovar o prazo de contratação com o AGENTE

CUSTODIANTE até o prazo máximo permitido pela legislação ou, a seu critério,

contratar novo AGENTE CUSTODIANTE sempre que extinto o contrato anterior,

observadas, em qualquer hipótese, as regras deste CONTRATO e as diretrizes de que

trata o ANEXO I.8.

22.4.8. O MUNICÍPIO manterá, junto ao AGENTE CUSTODIANTE, CONTA

VINCULADA, a ser denominada CONTA VINCULADA PPP RIO ILUMINAÇÃO, de

movimentação restrita, a fim de constituir a GARANTIA PÚBLICA.

22.4.8.1. Se necessário, a fim de facilitar a gestão dos recursos, o AGENTE

CUSTODIANTE poderá constituir conta adicional e específica que será submetida às

mesmas regras, vinculação e restrições impostas à CONTA VINCULADA PPP RIO

ILUMINAÇÃO.

22.4.8.2. Se houver pedido da SUBCONCESSIONÁRIA, os FINANCIADORES serão

inseridos como parte do contrato com o AGENTE CUSTODIANTE, inclusive para

recebimento de recursos.

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22.4.8.3. O contrato com o AGENTE CUSTODIANTE preverá ainda o repasse de

recursos para EMPRESA DISTRIBUIDORA a título de pagamento pelos serviços de

arrecadação da COSIP efetivamente realizados.

22.4.9. O SUBCONCEDENTE e o MUNICÍPIO ficam obrigados a determinar que a

EMPRESA DISTRIBUIDORA ou entidade que a substitue deposite os valores da

arrecadação da COSIP na CONTRA VINCULADA a que se refere a subcláusula anterior,

determinação esta reconhecida pela EMPRESA DISTRIBUIDORA conforme declaração de

que trata o ANEXO XVI do EDITAL.

22.4.10. Enquanto não transferidos à SUBCONCESSIONÁRIA ou MUNICÍPIO nos termos

e condições do contrato de que trata o ANEXO I.8, os recursos depositados na CONTA

VINCULADA e na eventual conta adicional e específica, deverão ser aplicados pelo

AGENTE CUSTODIANTE, atuando por conta e ordem do MUNICÍPIO e do

SUBCONCEDENTE, em investimentos com liquidez diária e baixo risco, conforme

legislação aplicável. Os rendimentos decorrentes da aplicação pertencerão ao MUNICÍPIO e

serão a ele transferidos na forma do ANEXO I.8.

22.4.11. O MUNICÍPIO e o SUBCONCEDENTE obrigam-se a substituir a GARANTIA

PÚBLICA delimitada nos termos desta cláusula, em comum acordo expresso e escrito com a

SUBCONCESSIONÁRIA e desde que aceito pelos FINANCIADORES em caso de advento

de qualquer alteração legislativa ou outro evento que impeça, limite ou de qualquer forma

inviabilize a GARANTIA PÚBLICA ou a estrutura contemplada nesta cláusula.

22.4.12. A SUBCONCESSIONÁRIA terá direito a requerer a extinção antecipada do

CONTRATO na forma da cláusula 45.2, nas seguintes hipóteses:

(i) caso o MUNICÍPIO e o SUBCONCEDENTE, no prazo de 90 (noventa) dias contados da

notificação pela SUBCONCESSIONÁRIA fundamentando o advento de qualquer alteração

legislativa ou outro evento que impeça, limite ou de qualquer forma inviabilize a

GARANTIA PÚBLICA ou a estrutura contemplada nesta Cláusula, não realize a substituição

da GARANTIA PÚBLICA;

(i) caso se constante a recusa do MUNICÍPIO em renovar o prazo de vigência, ou celebrar

contrato com novo AGENTE CUSTODIANTE para a manutenção do sistema de pagamento

e GARANTIA PÚBLICA, por qualquer motivo;

(ii) caso ocorra qualquer tentativa de substituição do AGENTE CUSTODIANTE ou alteração

das condições essenciais do contrato para sua nomeação, sem o prévio consentimento da

SUBCONCESSIONÁRIA.

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22.4.13. As PARTES desde já concordam que a SUBCONCESSIONÁRIA poderá ceder em

favor dos FINANCIADORES todos os seus direitos decorrentes da GARANTIA PÚBLICA,

conforme negócio jurídico mais apropriado e respeitadas as condições de eficácia e validade

previstas na legislação aplicável.

CAPÍTULO V - SUBCONCESSIONÁRIA

23. ESTRUTURA DA SUBCONCESSIONÁRIA

23.1. Estatuto Social e demais documentos societários. O objeto social da

SUBCONCESSIONÁRIA, específico e exclusivo, durante todo o prazo do CONTRATO, será a

prestação do objeto desta SUBCONCESSÃO.

23.1.1. Os atos constitutivos e demais documentos da SUBCONCESSIONÁRIA, elaborados

como condição para assinatura do CONTRATO, constarão do ANEXO I.13.

23.1.2. A alteração do estatuto social da SUBCONCESSIONÁRIA dependerá da anuência

prévia do SUBCONCEDENTE nos seguintes casos:

(i) alterações do objeto social;

(ii) redução do capital social fora das hipóteses admitidas no CONTRATO;

(iii) fusão, cisão, transformação, incorporação;

(iv) alteração da composição acionária que implique mudança de CONTROLE;

23.1.3. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá solicitar a anuência para alteração do Estatuto

Social, acompanhada, no mínimo, da justificativa para a realização da mudança pretendida.

23.1.4. O SUBCONCEDENTE deverá, no prazo de 30 (trinta) dias contados da notificação

da SUBCONCESSIONÁRIA, manifestar-se por escrito a respeito do pedido de alteração,

autorizando-o, rejeitando-o ou formulando exigências para sua autorização, sempre de

maneira fundamentada.

23.1.5. As alterações que dispensam anuência prévia deverão ser comunicadas ao

SUBCONCEDENTE em até 05 (cinco) dias depois de consumadas.

23.2. Sede. Durante todo o prazo da SUBCONCESSÃO, a sede da SUBCONCESSIONÁRIA será

no MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.

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23.3. Capital Social. O capital social subscrito da SUBCONCESSIONÁRIA deverá ser igual ou

superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) e sua parcela integralizada em dinheiro de,

no mínimo, 70 % (setenta por cento) do capital subscrito. O montante de R$ 70.000.000,00

(setenta milhões de reais), na data base de fevereiro de 2019, deverá ser integralizado como

condição para assinatura do CONTRATO e R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais), na data

base de fevereiro de 2019, em até 12 (doze) meses após a assinatura do CONTRATO.

23.3.1. O capital social não poderá ser reduzido até a conclusão da integralidade dos

MARCOS previstos nas subcláusulas 10.2.16 e 10.4.8, obedecendo, em qualquer cenário de

redução, o limite mínimo de R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais) de capital social até o

fim da SUBCONCESSÃO.

23.3.2. Uma vez subscrito integralmente o capital social referido na subcláusula 23.3, não

serão realizados posteriores reajustes, nos termos da subcláusula 31.3.

23.4. Governança Corporativa. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá obedecer a padrões de

governança corporativa e adotar contabilidade e demonstrações financeiras padronizadas.

23.4.1. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá observar as diretrizes do Instituto Brasileiro de

Governança Corporativa – IBGC, com a apresentação de contas e demonstrações contábeis

padronizadas conforme as normas e práticas adotadas no Brasil, definidas no

Pronunciamento Técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis aplicável às companhias

abertas, bem como em consonância com a regulamentação da Comissão de Valores

Mobiliários – CVM aplicável às companhias abertas, sem prejuízo da regulamentação do

SUBCONCEDENTE.

23.4.2. As informações e demonstrações contábeis e financeiras da

SUBCONCESSIONÁRIA deverão ser auditadas por empresa especializada de auditoria

independente, que tenha auditado, nos dois exercícios anteriores, empresas de capital aberto

na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

23.4.3. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá observar as melhores práticas de governança

corporativa, sobretudo quanto às transações com PARTES RELACIONADAS,

recomendadas pelo Código Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), bem como pelo

Regulamento do Novo Mercado, ou por aqueles que venham a substituí-los como referência

perante a CVM.

23.4.3.1. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá, em até 1 (mês) contado da assinatura

deste CONTRATO, desenvolver, publicar e implantar uma política de transações com

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PARTES RELACIONADAS, observando, no que couber, as melhores práticas referidas

no item 23.4, e contendo, no mínimo, os seguintes elementos:

(i) critérios que devem ser observados para a realização de transações entre a

SUBCONCESSIONÁRIA e suas PARTES RELACIONADAS, exigindo a observância

de condições equitativas, compatíveis com a prática de mercado;

(ii) procedimentos para auxiliar a identificação de situações individuais que possam

envolver conflitos de interesses e, consequentemente, determinar o impedimento de voto

com relação a acionistas ou administradores da SUBCONCESSIONÁRIA;

(iii) procedimentos e responsáveis pela identificação das PARTES RELACIONADAS e

pela classificação de operações como transações com PARTES RELACIONADAS;

(iv) indicação das instâncias de aprovação das transações com PARTES

RELACIONADAS, a depender do valor envolvido ou de outros critérios de relevância;

(v) exigência de realização de processo competitivo junto ao mercado, conforme regras

aprovadas pela administração da companhia, como condição à contratação de obras e

serviços com PARTES RELACIONADAS; e

(vi) dever da administração da SUBCONCESSIONÁRIA formalizar, em documento

escrito a ser arquivado na SUBCONCESSIONÁRIA, as justificativas da seleção de

PARTES RELACIONADAS em detrimento das alternativas de mercado.

23.4.3.2. A política de transações com PARTES RELACIONADAS deverá ser

atualizada pela SUBCONCESSIONÁRIA sempre que necessário, observando-se as

atualizações nas recomendações de melhores práticas referidas no item 23.4, e a

necessidade de inclusão ou alteração de disposições específicas que visem a conferir

maior efetividade à transparência e comutatividade das transações com PARTES

RELACIONADAS.

23.4.3.3. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá enviar ao SUBCONCEDENTE, no prazo

de 10 (dez) dias, contados da sua data de assinatura, cópia dos contratos firmados com

PARTES RELACIONADAS.

23.4.3.4. O SUBCONCEDENTE poderá contar com o apoio do VERIFICADOR para

aferir se as condições dos contratos firmados com PARTES RELACIONADAS refletem

os preços de mercado.

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23.4.3.5. Em até 1 (um) mês contado da celebração de contrato com PARTES

RELACIONADAS e com, no mínimo, 5 (cinco) dias úteis do início da execução das

obrigações nele convencionadas, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá divulgar, em seu

sítio eletrônico, as seguintes informações sobre a contratação realizada:

(i) informações gerais sobre a PARTE RELACIONADA contratada;

(ii) objeto da contratação;

(iii) prazo da contratação;

(iv) condições gerais de pagamento e reajuste dos valores referentes à contratação; e

(v) justificativa da administração para a contratação com a PARTE RELACIONADA

em vista das alternativas de mercado.

23.4.3.6. A SUBCONCESSIONÁRIA declara conhecer a Lei Federal nº 12.846, de 1º

de agosto de 2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de

pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou

estrangeira, e se compromete a atuar de forma ética, íntegra, legal e transparente na

relação com o PODER PÚBLICO.

23.4.3.7. Programa de integridade. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá implementar

mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia

de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta.

23.5. Exercício Social. O exercício social da SUBCONCESSIONÁRIA deverá coincidir com o

ano civil.

23.6. Prazo de Duração. O tempo de duração da SUBCONCESSIONÁRIA deverá ser, pelo

menos, igual ao prazo da SUBCONCESSÃO acrescido do tempo necessário para a liquidação e

extinção de todas as suas obrigações.

23.6.1. Após a extinção da SUBCONCESSÃO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá manter a

subscrição mínima do capital social a que se refere a cláusula 23.3 até a sua dissolução.

24. TRANSFERÊNCIA E MODIFICAÇÃO DO CONTROLE DA SUBCONCESSIONÁRIA.

CESSÃO E NOVA SUBCONCESSÃO

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24.1. Transferência e Modificação do Controle Acionário da SUBCONCESSIONÁRIA. Os

seguintes atos eventualmente praticados pela SUBCONCESSIONÁRIA dependem de prévia e

expressa autorização do SUBCONCEDENTE, sob pena de declaração de caducidade da

SUBCONCESSÃO:

(i) fusão, incorporação, cisão, transformação ou qualquer forma de reestruturação societária que

implique transferência do CONTROLE da SUBCONCESSIONÁRIA;

(ii) desde que possam, em bloco ou isoladamente, caracterizar modificação do CONTROLE da

SUBCONCESSIONÁRIA, direta ou indiretamente, estão compreendidos, exemplificativamente,

como ato(s) sujeito(s) à prévia autorização do SUBCONCEDENTE:

a. a celebração de acordo de acionistas;

b. a emissão de valores mobiliários conversíveis em ações;

c. a instituição de garantia e direitos a terceiros sobre ações que não se enquadrem no

disposto na cláusula 34.3;

24.2. A alienação do CONTROLE ou transferência da SUBCONCESSIONÁRIA aos

FINANCIADORES ou a instituição de garantia e direitos sobre ações em favor dos

FINANCIADORES observará as regras estabelecidas pela cláusula 34.

24.3. Autorização de Pedido de Transferência do Controle Acionário. A

SUBCONCESSIONÁRIA deverá apresentar o pedido de transferência de CONTROLE

acompanhado, no mínimo, das seguintes informações:

(i) explicação da operação societária almejada e da estrutura societária e acionária proposta para o

momento posterior à transferência CONTROLE;

(ii) justificativa para a realização da mudança de CONTROLE;

(iii) indicação e qualificação das pessoas que passarão a figurar como CONTROLADORA(S),

apresentando, ainda, a relação dos integrantes da administração da SUBCONCESSIONÁRIA e

seus CONTROLADORES;

(iv) demonstração da habilitação das sociedades que passarão a figurar como CONTROLADORES,

com apresentação de documentos equivalentes aos DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO;

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(v) compromisso expresso daqueles que passarão a figurar como CONTROLADORES, indicando

que cumprirão integralmente todas as obrigações deste CONTRATO, bem como apoiarão a

SUBCONCESSIONÁRIA no que for necessário à plena e integral adimplência das obrigações e ela

atribuídas;

(vi) compromisso de todos os envolvidos de que a operação de transferência de CONTROLE ficará

suspensa até que obtida a aprovação nos órgãos competentes, inclusive o Conselho Administrativo

de Defesa Econômica, se cabível;

(vii) demonstração do quadro acionário da SUBCONCESSIONÁRIA resultante da operação de

transferência de CONTROLE almejada.

24.4. Caso, por conta do estágio em que se encontrar a SUBCONCESSÃO, alguns dos requisitos

de capacidade técnica e idoneidade financeira exigidos no EDITAL não sejam mais necessários

para a adequada prestação dos serviços, o SUBCONCEDENTE poderá, a seu critério, dispensar sua

comprovação.

24.5. O SUBCONCEDENTE deverá, no prazo de 30 (trinta) dias contados da notificação da

SUBCONCESSIONÁRIA, manifestar-se por escrito a respeito do pedido de transferência do

CONTROLE, autorizando-o, rejeitando-o ou formulando exigências para sua autorização, sempre

de maneira fundamentada.

24.6. Dependem de comunicação ao SUBCONCEDENTE, em até 05 (cinco) dias depois de

consumados, as alterações societárias ou no acordo de acionistas que não impliquem transferência

de CONTROLE.

25. CESSÃO DO CONTRATO

25.1. Cessão do CONTRATO. A SUBCONCESSIONÁRIA não poderá ceder a

SUBCONCESSÃO a terceiros, salvo mediante prévia e expressa autorização do

SUBCONCEDENTE, sob pena de declaração de caducidade da SUBCONCESSÃO.

25.2. Autorização de Pedido de cessão do CONTRATO. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá

apresentar o pedido de cessão do CONTRATO acompanhado, no mínimo, das seguintes

informações:

(i) justificativa para a cessão do CONTRATO;

(ii) indicação e qualificação das pessoas que passarão a figurar como titulares do CONTRATO;

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(iii) demonstração da habilitação das sociedades que passarão a figurar como titulares do

CONTRATO, com apresentação de documentos equivalentes aos DOCUMENTOS DE

HABILITAÇÃO;

(iv) compromisso expresso daqueles que passarão a figurar como titulares do CONTRATO de que

cumprirão integralmente todas as suas obrigações;

(v) compromisso de todos os envolvidos de que a operação de cessão do CONTRATO ficará

suspensa até que obtida a aprovação nos órgãos competentes, se cabível.

25.3. O SUBCONCEDENTE deverá, no prazo de 30 (trinta) dias contados da notificação da

SUBCONCESSIONÁRIA, manifestar-se por escrito a respeito do pedido de cessão do

CONTRATO, autorizando-o, rejeitando-o ou formulando exigências para sua autorização, sempre

de maneira fundamentada.

26. NOVA SUBCONCESSÃO

26.1. Nova SUBCONCESSÃO. É vedado à SUBCONCESSIONÁRIA instituir nova

SUBCONCESSÃO, sob pena de declaração de caducidade deste CONTRATO.

27. OBRIGAÇÕES DOS CONTROLADORES

27.1. Capacitação Técnica. Os CONTROLADORES deverão assegurar para a

SUBCONCESSIONÁRIA a capacitação técnica necessária ao cumprimento do CONTRATO,

compartilhando ou lhe cedendo, gratuita ou onerosamente, na extensão permitida pela

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, a experiência e o conhecimento exigidos pelo EDITAL DE

LICITAÇÃO.

27.2. Integralização do Capital Social. Os CONTROLADORES deverão integralizar o capital

social da SUBCONCESSIONÁRIA nas formas e nos prazos previstos no EDITAL e no

CONTRATO.

28. SUBCONTRATAÇÃO

28.1. Subcontratação. Sem prejuízo das responsabilidades e dos riscos previstos neste

CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de

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atividades inerentes, acessórias ou complementares aos SERVIÇOS, bem como a implantação de

projetos associados, desde que tal contratação não ultrapasse o prazo da SUBCONCESSÃO.

28.1.1. Os contratos firmados pela SUBCONCESSIONÁRIA com terceiros não estabelecem

nenhum vínculo entre esses terceiros e o SUBCONCEDENTE, sendo a

SUBCONCESSIONÁRIA a única responsável perante o SUBCONCEDENTE por eventuais

prejuízos causados por seus subcontratados.

28.1.2. A execução das atividades contratadas com terceiros impõe o cumprimento das

normas regulamentares da SUBCONCESSÃO.

28.1.3. No caso da subcontratação de atividades ligadas diretamente à prestação dos

SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, o subcontratado deverá comprovar experiência

pregressa na operação e manutenção de rede de iluminação pública ou rede de distribuição de

energia abrangendo 100.000 (cem mil) unidades (contemplando postes ou fontes de luz),

admitindo-se o somatório de diferentes experiências, desde que comprovado em cada qual o

quantitativo mínimo de 25.000 (vinte e cinco mil) unidades.

28.1.3.1. A exigência de comprovação de experiência pelo subcontratado de que trata a

subcláusula 28.1.3 será dispensada caso constatada qualquer uma das seguintes

hipóteses:

(i) se a SUBCONCESSIONÁRIA possuir em seus quadros responsável técnico que

detenha experiência igual ou superior à exigida na subcláusula 28.1.3;

(ii) se os CONTROLADORES da SUBCONCESSIONÁRIA comprovarem serem

detentores de experiência igual ou superior a descrita na subcláusula 28.1.3;

(iii) após o decurso do prazo de 3 (três) anos de prestação dos SERVIÇOS contados a

partir da assinatura do CONTRATO.

28.1.3.2. A SUBCONCESSIONÁRIA poderá substituir os subcontratados, sempre que

necessário, por empresas com experiências iguais ou superiores às exigidas na

subcláusula anterior.

28.1.3.3. A experiência será comprovada por todos os meios idôneos admitidos pelo

ordenamento jurídico, tais como atestados e contratos de prestação de serviços

devidamente assinados.

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28.1.4. Nos casos de subcontratação de atividades diretamente ligadas à prestação dos

SERVIÇOS, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá incluir cláusula determinando que, em

caso de extinção da SUBCONCESSÃO, o SUBCONCEDENTE poderá se sub-rogar na

posição da SUBCONCESSIONÁRIA no contrato firmado.

29. PROPRIEDADE INTELECTUAL

29.1. Propriedade Intelectual. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá obter as licenças ou

autorizações necessárias para a utilização de direitos de propriedade intelectual de terceiros durante

a execução do CONTRATO.

29.2. Registro de Propriedade Intelectual. Os direitos de propriedade intelectual de titularidade

da SUBCONCESSIONÁRIA deverão ser registrados nos termos da lei.

29.3. Obra ou Invenção Elaborada sob Encomenda da SUBCONCESSIONÁRIA. A obra ou

invenção cuja concepção tenha sido incumbida a terceiro que mantenha relação empregatícia ou

vínculo societário ou contratual com a SUBCONCESSIONÁRIA deverá ser considerada de

titularidade exclusiva da SUBCONCESSIONÁRIA, a quem caberá exercer todos os direitos de

exploração da obra ou invenção concebida.

29.3.1. A SUBCONCESSIONÁRIA se obriga a adotar as providências necessárias para

assegurar a titularidade ou a cessão em seu favor dos direitos autorais relativos à obra ou

invenção de que trata a cláusula acima, se responsabilizando integralmente por qualquer

reivindicação de terceiro sobre a obra ou invenção.

29.4. Infração a Direitos de Propriedade Intelectual. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá

isentar, auxiliar na defesa e indenizar o SUBCONCEDENTE de prejuízos decorrentes de qualquer

ação fundada em infração de direitos de propriedade intelectual de terceiros. A mesma regra

aplicar-se-á caso o SUBCONCEDENTE utilize direitos de propriedade intelectual no âmbito do

CONTRATO, quando então a SUBCONCESSIONÁRIA deverá ser isentada, auxiliada na defesa e

indenizada em caso de infração de direitos de propriedade intelectual pelo SUBCONCEDENTE.

29.4.1. Em caso de infração pela SUBCONCESSIONÁRIA que possa colocar em risco a

prestação dos SERVIÇOS, possa causar sua interrupção ou prejudicá-lo de qualquer forma, a

SUBCONCESSIONÁRIA deverá notificar o SUBCONCEDENTE sobre a infração, no prazo

de até 48 (quarenta e oito) horas, contados do momento em que a SUBCONCESSIONÁRIA

tomou conhecimento ou foi cientificada de tal infração, sendo assegurado ao

SUBCONCEDENTE intervir no processo caso entenda necessário, a seu exclusivo critério. O

não cumprimento dessa obrigação pela SUBCONCESSIONÁRIA poderá ser causa de

declaração de caducidade do CONTRATO.

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29.5. Reversão dos Direitos de Propriedade Intelectual. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá

tomar as medidas necessárias para que o SUBCONCEDENTE possa utilizar os direitos de

propriedade intelectual direta ou indiretamente vinculados à prestação dos SERVIÇOS após a

extinção do CONTRATO, por qualquer causa. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá assegurar que

tais direitos sejam cedidos ou licenciados ao SUBCONCEDENTE durante o prazo assinalado na

subcláusula 48.11.1.

CAPÍTULO VI – ALTERAÇÕES CONTRATUAIS

30. ALTERAÇÕES DO CONTRATO

30.1. Alterações do Contrato. Poderá haver alterações do CONTRATO, na forma da Lei.

30.2. Revisão Extraordinária da Prestação dos Serviços. A qualquer tempo, a critério do

SUBCONCEDENTE ou com base em pedido da SCONCESSIONÁRIA a ser avaliado pelo

SUBCONCEDENTE, poderão ser realizadas revisões extraordinárias quanto à prestação dos

SERVIÇOS, a fim de ajustá-lo às mudanças, alterações ou condições que venham a influenciar o

cumprimento contratual, nos termos deste CONTRATO, revisão esta apenas cabível em hipóteses

excepcionais, mediante apresentação de justificativa escrita e comprovada, observado, no que

couber, a preservação do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO nos termos da cláusula

32 e seguintes.

30.2.1. Configuram-se como hipóteses excepcionais a materialização concreta ou iminente de

evento cujas consequências sejam suficientemente gravosas a ponto de ensejar a necessidade

de avaliação e providências urgentes, sob pena de impactar a adequada prestação dos

SERVIÇOS.

30.2.2. Caso o processo de revisão extraordinária seja iniciado por meio de solicitação da

SUBCONCESSIONÁRIA, esta deverá encaminhar subsídios necessários para demonstrar ao

SUBCONCEDENTE que o não tratamento imediato do evento acarretará agravamento

extraordinário e suas consequências danosas.

30.2.3. O SUBCONCEDENTE terá o prazo de 60 (sessenta) dias, contados da formalização

da solicitação apresentada pela SUBCONCESSIONÁRIA, para avaliar se os motivos

apresentados justificariam a revisão extraordinária da prestação dos SERVIÇOS.

31. REAJUSTE

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31.1. Observadas as regras de cálculo dispostas no ANEXO 1.5, a CONTRAPRESTAÇÃO

PÚBLICA é baseada na transferência do VALOR MÁXIMO DA ARRECADAÇÃO MENSAL

DA COSIP à SUBCONCESSIONÁRIA, observados critérios de desempenho e cumprimento de

obrigações de investimentos representadas pelos MARCOS do CONTRATO. Os valores de COSIP

submetem-se a um regime próprio de atualização e base de cálculo, baseados na aplicação dos

mesmos índices, nos mesmos períodos aplicados aos créditos tributários municipais, e na

incorporação à referida base de cálculo da COSIP da TARIFA DE FORNECIMENTO DE

ENERGIA ELÉTRICA – TEIP , conforme faixas e parâmetros definidos na Lei Municipal nº

5.132, alterada pela Lei Municipal nº 6.311, de 28 de dezembro de 2017, dispensando-se, nesse

contexto, regra de reajuste adicional no âmbito deste CONTRATO.

31.2. Observado o disposto no §1º do art. 5º da Lei Federal 11.079, de 2004, o cálculo dos

reajustes dispensará a homologação do SUBCONCEDENTE e será elaborado pela

VERIFICADOR conforme a seguinte fórmula:

𝑇𝑅𝑡 = (𝐼𝑃𝐶𝐴‐ 𝐸𝑡) /(𝐼𝑃𝐶𝐴‐ 𝐸𝑜)

Sendo:

• TRt: taxa utilizada para o reajuste;

• IPCA-Eo: é o Número Índice1 do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial

disponibilizado pelo IBGE referente a fevereiro de 2019

• IPCA-Et: é o Número Índice2 do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial

disponibilizado pelo IBGE referente ao mês anterior à data de reajuste do mês contratual t

31.2.5. Caso até a emissão do cálculo do Reajuste não seja conhecido o índice de reajuste

correspondente, a fim de permitir que o cálculo do mesmo seja feito na data de sua

aplicação, adotar-se-á, de forma provisória, o índice calculado com base na última variação

disponível, projetada pro rata die pelo número de dias faltantes, até a data de sua aplicação,

sem prejuízo da observância da periodicidade do reajuste previsto nesta Cláusula.

31.3. Multas, Garantias, Seguros. Os valores de capital social mínimo exigidos da

SUBCONCESSIONÁRIA na forma da subcláusula 23.3, os valores da GARANTIA DE

EXECUÇÃO DO CONTRATO de que trata a cláusula 36, as penalidades a que se refere a cláusula

39, o VALOR DO CONTATO e os demais valores que não tenham metodologia específica de

reajuste nos termos do presente CONTRATO serão reajustados anualmente, de maneira

automática, de acordo com o critério estabelecido na subcláusula 31.2.

1 Dezembro de 1993 = 100 2 Dezembro de 1993 = 100

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31.4. Primeiro Reajuste. O primeiro reajuste somente ocorrerá decorrido o prazo de 12 (doze)

meses da data de assinatura do CONTRATO, levando em consideração a variação ocorrida desde

a data base da PROPOSTA ECONÔMICA até a data do reajuste. Os demais reajustes somente

ocorrerão decorrido o prazo de 12 (doze) meses a contar da data do reajuste anterior.

31.5. Índices de Reajuste. Caso os índices de reajuste previstos neste CONTRATO seja extinto

ou de alguma forma não possa mais ser aplicado, será adotado aquele que o substituir.

31.5.1 Caso nenhum índice venha a substituir automaticamente o Índice extinto, as

PARTES deverão acordar o novo índice a ser utilizado.

31.5.2. Caso não haja acordo entre as PARTES, o tema será remetido aos mecanismos de

solução de disputas previstos neste CONTRATO.

32. DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO E DOS RISCOS

32.1. Equilíbrio Econômico-Financeiro. Considera-se, para todos os fins, que as condições

estabelecidas no CONTRATO, na PROPOSTA ECONÔMICA, nos ANEXOS e no EDITAL

constituem o equilíbrio econômico-financeiro inicial do presente CONTRATO.

32.1.1. Observados os pressupostos estabelecidos na LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, bem

como no EDITAL, nos ANEXOS e no presente instrumento, o CONTRATO será objeto de

revisão caso ocorra o desequilíbrio na sua equação econômico-financeira.

32.1.2. Considera-se caracterizado o desequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO

quando qualquer das PARTES sofrer os efeitos financeiros, positivos ou negativos, de

evento cujo risco não lhe tenha sido atribuído pelo CONTRATO ou pela lei.

32.1.3. Nenhuma das PARTES fará jus à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro

do CONTRATO caso quaisquer dos riscos por ela assumidos no CONTRATO venham a se

materializar.

32.2. Hipóteses de Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro. Sem prejuízo de outros

riscos ou obrigações expressamente assumidas pelos PARTES em outras cláusulas, caberá a

revisão do CONTRATO, nas hipóteses descritas abaixo, desde que sua ocorrência

comprovadamente cause impacto no equilíbrio econômico-financeiro, a que se refere a subcláusula

32.1.

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(i) o não cumprimento, pelo SUBCONCEDENTE ou pelos demais órgãos e entidades da

Administração Pública do MUNICÍPIO das obrigações contratuais ou regulamentares relacionadas

à execução do CONTRATO, tais como:

a. o atraso ou o não pagamento da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA e do APORTE

PÚBLICO;

b. atraso ou omissão no exame de planos, cadastros e projetos elaborados e propostos pela

SUBCONCESSIONÁRIA;

c. o atraso ou omissão na avaliação e na aceitação, na forma da subcláusula 10.4.11, dos

investimentos em BENS REVERSÍVEIS realizados pela SUBCONCESSIONÁRIA,

previstos na subcláusula 10.2.16 e10.4.8;

d. o atraso na homologação dos materiais e na emissão de certificados a serem utilizados nos

SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ainda não certificados, nos termos da Portaria

RIOLUZ n. 258, de 07 de fevereiro de 2018;

c. a não definição de acordo operativo que contenha as condições a que se refere a

subcláusula 8.10, de forma a gerar atrasos no início do MARCO 1 ou da FASE DE

OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO;

(ii) o atraso na obtenção das autorizações, licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões

ou congêneres, necessárias à execução do CONTRATO, que cause atrasos nos cronogramas

estabelecidos no CONTRATO, por responsabilidade exclusiva do PODER PÚBLICO, sem que

tenha havido culpa concorrente da SUBCONCESSIONÁRIA e desde que comprovada a

regularidade formal, a tempestividade e a adequação dos requerimentos encaminhados pela

SUBCONCESSIONÁRIA, e desde que os correspondentes órgãos ou entidades deixem de

observar os procedimentos regulamentares e os prazos conferidos para a respectiva manifestação,

observado o disposto na cláusula 7ª;

(iii) a modificação unilateral do CONTRATO, tais como:

a. a imposição pelo SUBCONCEDENTE de parâmetros tecnológicos a serem empregados

nos SERVIÇOS em padrões superiores ao dever da SUBCONCESSIONÁRIA de prestar os

SERVIÇOS em conformidade com os CRITÉRIOS DE DESEMPENHO;

b. a alteração dos encargos estabelecidos no ANEXO I.2 e dos CRITÉRIOS DE

DESEMPENHO previstos no ANEXO I.6;

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c. a solicitação de quantitativos superiores aos exigidos na subcláusula 10.2.16, 10.4.8 e

10.5.1;

(iv) em caso de determinações judiciais ou administrativas relacionadas ao objeto do

CONTRATO, desde que a SUBCONCESSIONÁRIA, seus empregados, seus prepostos ou seus

contratados não tenham, direta ou indiretamente, dado causa à situação sobre a qual estiverem

fundadas as referidas decisões, tais como:

a. as que impeçam ou impossibilitem a SUBCONCESSIONÁRIA de prestar integral ou

parcialmente os SERVIÇOS;

b. as que interrompam ou suspendam o pagamento da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA e

do APORTE, seu reajuste ou revisão de acordo com o estabelecido neste CONTRATO;

(v) a criação, a alteração ou a extinção de tributos ou encargos legais, em conformidade

com o disposto na LEI DE CONCESSÕES, excetuados os tributos incidentes sobre a renda;

(vi) a restauração de UNIDADES ORNAMENTAIS tombadas ou que não possam ser

substituídas por réplicas, conforme determinação do SUBCONCEDENTE;

(vii) as desapropriações e a instituição de servidões administrativas determinadas pelo

SUBCONCEDENTE ou necessárias para execução dos encargos previstos no ANEXO I.2;

(viii) a remoção ou a supressão de FONTES DE LUZ, incluindo-se a infraestrutura relacionada,

com os braços, conectores e postes, em razão de solicitação expressa feita pelo

SUBCONCEDENTE à SUBCONCESSIONÁRIA por necessidade de modificações ou

intervenções realizadas no sistema viário do MUNICÍPIO;

(ix) a eventual regulamentação do preço público de que trata o art. 8º da Lei Municipal nº 4.017,

de 26 de abril de 2005, que torne exigível o montante a ser cobrado pelo uso das vias públicas,

inclusive espaço aéreo e subsolo e das obras de arte do MUNICÍPIO, para a implantação,

instalação e passagem de equipamentos urbanos para a prestação de serviços de infraestrutura

urbana;

(x) a eventual variação do montante cobrado pela EMPRESA DISTRIBUIDORA a título de taxa

de administração da atividade de arrecadação de COSIP, situada no patamar de 2,5% (dois inteiros

e cinco décimos por cento) da arrecadação total e bruta do referido tributo. A hipótese de

recomposição se aplica também na eventual extinção da taxa de administração em virtude da

aplicação do instituto da responsabilidade tributária da EMPRESA DISTRIBUIDORA, conforme

alterações promovidas pela Lei Municipal 6.261, de 11 de outubro de 2017.

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(xi) a adequação das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA a que se refere a subcláusula

10.5.2.3;

(xii) a ocorrência de atrasos da EMPRESA DISTRIBUIDORA de que trata a subláusla 8.11;

(xiii) a variação do parâmetro de tempo de funcionamento diário das FONTES DE LUZ no

Município do Rio de Janeiro, de que trata a subcláusula 8.7, hipótese em que os respectivos

ganhos ou ônus decorrentes dessa variação serão divididos igualitariamente entre as PARTES;

(xiv) em outras hipóteses expressamente previstas no CONTRATO.

32.2.1. Diante dos eventuais atrasos na execução do CONTRATO provocados pela ocorrência

das hipóteses descritas na subcláusula 32.2:

(i) a SUBCONCESSIONÁRIA não poderá ser penalizada pelo atraso;

(ii) o período de atraso será recomposto no prazo de vigência do CONTRATO e, caso

necessário, será empreendida a correspondente extensão de outros prazos para o

cumprimento das demais obrigações da SUBCONCESSIONÁRIA;

(iii) a SUBCONCESSIONÁRIA fará jus à revisão do CONTRATO, caso o atraso

comprovadamente provoque impacto econômico na equação econômico-financeira do

CONTRATO e que este não seja neutralizado com as providências e consequências acima

enumeradas.

32.3. Riscos Assumidos pela SUBCONCESSIONÁRIA. Dentre outros, são riscos assumidos pela

SUBCONCESSIONÁRIA e não ensejam a revisão do presente CONTRATO:

(i) a variação dos valores de investimentos, dos custos e das despesas relacionados à execução do

CONTRATO, tais como as decorrentes:

a. de falhas na concepção de projetos ou na execução do CONTRATO, incluídas as causadas

por contratados da SUBCONCESSIONÁRIA;

b. de mudanças no plano de investimentos ou nos projetos, por iniciativa ou por mera

liberalidade da SUBCONCESSIONÁRIA, ainda que aceitas ou aprovadas pelo

SUBCONCEDENTE;

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c. as variações de custos e de despesas relacionados à aquisição e à instalação de

equipamentos necessários aos SERVIÇOS, entre a data de apresentação da PROPOSTA

ECONÔMICA e a sua efetiva aquisição;

(ii) os custos e as despesas decorrentes de eventuais desapropriações e da instituição de servidões

administrativas exigidas em razão das alterações de objeto do CONTRATO propostas ou adotadas

pela SUBCONCESSIONÁRIA;

(iii) a instalação, a operação e a manutenção e os respectivos custos e despesas referentes a

UNIDADES DE ILUMINACÃO PUBLICA e a FONTES DE LUZ adicionais, necessárias ao

atendimento dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO, à eliminação de pontos escuros e ao

atendimento dos padrões técnicos e luminotécnicos compatíveis com o perfil das vias indicado no

inventário;

(iv) o atendimento aos padrões luminotécnicos aplicáveis aos logradouros públicos atendidos pela

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA em razão da mudança de perfil das vias

públicas existentes na ÁREA DA SUBCONCESSÃO após a assinatura do CONTRATO;

(v) a instalação, a operação e a manutenção de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

adicionais, desde que observado os limites estabelecidos na subcláusula 10.5;

(vi) a adequação da tecnologia empregada às necessidades dos SERVIÇOS;

(vii) o perecimento, a destruição, o roubo, o furto, a perda ou quaisquer outros tipos de danos

causados aos BENS REVERSÍVEIS e não reversíveis;

(viii) os ônus resultantes de vícios ou defeitos ocultos em BENS VINCULADOS, reversíveis ou

não reversíveis, em especial nos bens integrantes da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA cobertos ou não pelas apólices de seguros ou garantias do fabricante, cabendo à

SUBCONCESSIONÁRIA arcar com todos os custos e despesas associadas ao conserto ou

reposição dos referidos bens;

(ix) as decisões judiciais ou administrativas que impactem a execução do CONTRATO, nos casos

em que a SUBCONCESSIONÁRIA, seus empregados, seus prepostos ou seus contratados tenham

dado, direta ou indiretamente, causa à situação sobre a qual estiverem fundadas referidas decisões;

(x) a contratação dos financiamentos;

(xi) o aumento do custo de capital, próprio ou de terceiros, inclusive os resultantes de aumentos das

taxas de juros;

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(xii) a variação das taxas de câmbio;

(xiii) a incidência de responsabilidade civil, administrativa, tributária, ambiental ou criminal por

ações, omissões ou fatos relacionados à SUBCONCESSÃO;

(xiv) os riscos relacionados à exploração de RECEITAS ACESSÓRIAS, em especial a sua redução,

frustração ou a variação de custos e das despesas para a sua obtenção;

(xv) o atraso nas autorizações, licenças, certidões, alvarás, autorizações e permissões ou

congêneres, necessárias à execução do CONTRATO e que não se enquadre no disposto na

subcláusula 32.2, (ii);

(xvi) a ocorrência de greves ou de paralisações de empregados da SUBCONCESSIONÁRIA ou a

interrupção ou falha no fornecimento de materiais ou serviços pelos seus contratados;

(xvii) a não obtenção do retorno econômico previsto pela SUBCONCESSIONÁRIA,

especialmente quando eventuais prejuízos sofridos derivarem da ocorrência de negligência,

imprudência, imperícia, inépcia ou omissão na exploração dos serviços objeto da

SUBCONCESSÃO e no tratamento dos riscos a ela atribuídos;

(xviii) a inflação superior ou inferior aos índices ou mecanismo de reajuste previstos no

CONTRATO para o mesmo período;

(xix) o alcance das metas de redução de consumo de energia e de outros custos ou despesas para

suportar a PROPOSTA ECONÔMICA;

(xx) riscos seguráveis há pelo menos dois anos e por pelo menos duas empresas seguradoras, até o

limite da média dos valores indenizáveis por apólices normalmente praticados no mercado,

independentemente de a SUBCONCESSIONÁRIA as ter contratado na data de ocorrência dos

riscos, inclusive para as hipóteses de caso fortuito ou força maior, ou riscos que deixem de ser

objeto de cobertura como resultado direto ou indireto de ação ou omissão da

SUBCONCESSIONÁRIA;

(xxi) a alteração da legislação referente aos tributos sobre a renda e o lucro;

(xxii) a variação na arrecadação da COSIP causada por fatores não previstos na subcláusula 32.4.3;

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(xxiii) a variação do custo da energia elétrica necessária à prestação dos SERVIÇOS em função de

fatores não previstos na subcláusula 32.4.4.1 e o pagamento do referido custo de energia;

(xxiv) a eventual antecipação da implantação dos MARCOS previstos no CONTRATO, se definida

a critério exclusiva da SUBCONCESSIONÁRIA;

(xxv) a destruição de BENS VINCULADOS, reversíveis ou não, em decorrência de atos de

vandalismo, hipótese em que caberá à SUBCONCESSIONÁRIA arcar com os custos e despesas de

reparação dos danos e propor e adotar medidas adicionais para a proteção dos bens atingidos, como,

por exemplo, a instalação de grades de proteção ou a sua realocação.

32.4. Hipóteses com tratamento especial. A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do

CONTRATO em função da ocorrência das hipóteses abaixo descritas observará o seguinte:

32.4.1. Estrutura e conteúdo regulamentar. O SUBCONCEDENTE e o MUNICÍPIO

poderão alterar a estrutura ou conteúdo regulamentar relacionado aos SERVIÇOS vigente no

momento da assinatura do CONTRATO.

32.4.1.1. Supervenientemente à assinatura do CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA

poderá invocar alterações da estrutura ou do conteúdo regulamentar dos SERVIÇOS para

demandar a revisão do CONTRATO se comprovar que a alteração gerou impacto no seu

equilíbrio econômico-financeiro.

32.4.1.2. Caso ocorra a alteração de normas técnicas de que trata o ANEXO I.2, incluindo

aquelas que tratam da classificação de vias, a incorporação aos SERVIÇOS dos novos

parâmetros técnicos somente ocorrerá se assim determinar o SUBCONCEDENTE,

observado o direito da SUBCONCESSIONÁRIA à revisão do CONTRATO na hipótese

de comprovado impacto no equilíbrio econômico-financeiro da SUBCONCESSÃO.

32.4.2. Diferenças entre o CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL e o

inventário de que trata o ANEXO I.2. As PARTES não farão jus à recomposição do

equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO na hipótese em que a quantidade de

FONTES DE LUZ do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL, devidamente

aceito pelo SUBCONCEDENTE, variar em até 2% (dois por cento), para mais ou para menos,

em relação ao montante total indicado no inventário de que trata o ANEXO I.2 do

CONTRATO.

32.4.2.1. Se a quantidade de FONTES DE LUZ do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA INICIAL, variar em percentual superior a 2% (dois por cento) e inferior a

25% (vinte e cinco por cento), para mais ou para menos, em relação ao quantitativo total

indicado no inventário de que trata o ANEXO I.2 do CONTRATO, as PARTES farão jus

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à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO em relação à

diferença superior constatada a partir da classificação de cada FONTE DE LUZ, com

relação ao Grupo de Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ.

32.4.2.1.1. A quantidade de FONTES DE LUZ a ser reequilibrada de cada Grupo de

Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ deverá ser multiplicada pelo respectivo fator

de reequilíbrio, resultando em um percentual do compartilhamento de eficiência de que

trata a cláusula 13 que deverá ser acrescentado (no caso de quantidade inferior à prevista)

ou subtraído (no caso de quantidade superior à prevista), tendo como referência a

PROPOSTA ECONÔMICA da SUBCONCESSIONÁRIA. A quantidade prevista e o

fator de reequilíbrio de cada Grupo de Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ são

indicados na tabela a seguir:

Grupos de Iluminação da

Norma NPI 01 da RIOLUZ 3

Quantidade de

FONTES DE LUZ

previstas

Fator de reequilíbrio

Rioluz 1.1, 1.2 e 5.2 61.093 0,00017205784%

Rioluz 2.1 e 4.1.2 18.346 0,00012866991%

Rioluz 2.2 11.836 0,00010396517%

Rioluz 2.3 59.619 0,00010272884%

Rioluz 3.1 144.955 0,00011060261%

Rioluz 3.2, 3.3, 4.2, 4.3,

4.1.1, 5.1 e 6.1

142.435 0,00008683489%

Túneis (Rioluz 8) 4.042 0,00012216629%

Total 442.327

A quantidade de FONTES DE LUZ a ser reequilibrada de cada Grupo de Iluminação da

Norma NPI 01 da RIOLUZ deverá ser calculada conforme exposto abaixo:

QR𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧𝑋.𝑋 = (DE𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧𝑋.𝑋) x (DT – 8.846)/DT

Sendo:

3 As FONTES DE LUZ de viadutos (grupo 7) estão inclusas nos percentuais dos grupos 1, 2 e 3 e sua classificação dependerá da classificação dos logradouros de acesso a estes viadutos.

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• QR: Quantidade a ser reequilibrada, individual para cada Grupo de Iluminação da

Norma NPI 01 da RIOLUZ;

• DE: Diferença calculada pela variação entre o total de FONTES DE LUZ apresentadas

na tabela deste subitem e a quantidade de FONTES DE LUZ do CADASTRO DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL, individual para cada Grupo de Iluminação da

Norma NPI 01 da RIOLUZ;

• DT: Diferença total expressa em valor absoluto, calculada pela variação entre o total de

FONTES DE LUZ apresentadas na tabela deste subitem e a quantidade de FONTES DE

LUZ do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL.

O reequilíbrio para cada Grupo de Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ será dado

conforme fórmula a seguir:

𝑅𝐶𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧 𝑋.𝑋 = 𝑄𝑅𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧𝑋.𝑋 𝑥 𝐹𝑅𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧𝑋.𝑋

Sendo:

• RC: reequilíbrio para cada Grupo de Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ,

expresso em fração do compartilhamento de eficiência;

• FR: fator de reequilíbrio indicado na tabela acima, expresso em fração do

compartilhamento de eficiência.

A variação total do compartilhamento de eficiência resultante da recomposição de

equilíbrio econômico-financeiro será obtida através da soma do RC de todos os Grupos

de Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ, conforme fórmula abaixo:

𝑅𝑇 = 𝑅𝐶𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧1.1 + 𝑅𝐶𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧2.1 + 𝑅𝐶𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧2.2 + 𝑅𝐶𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧2.3 + 𝑅𝐶𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧3.1 + 𝑅𝐶𝑅𝑖𝑜𝑙𝑢𝑧3.2

+ 𝑅𝐶𝑇ú𝑛𝑒𝑖𝑠

Sendo:

• RT: reequilíbrio total a ser realizado;

• RC: reequilíbrio para cada Grupo de Iluminação da Norma NPI 01 da RIOLUZ,

expresso em fração do compartilhamento de eficiência.

32.4.2.2. Se a quantidade de FONTES DE LUZ do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA INICIAL, variar em percentual superior a 25% (vinte e cinco por cento), para

mais ou para menos, em relação ao quantitativo total indicado no inventário de que trata o

ANEXO I.2 do CONTRATO, as PARTES farão jus à recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro do CONTRATO pelo método do fluxo de caixa marginal definido

na subcláusula 33.5.

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32.4.2.3. A presente subcláusula 32.4.2 refere-se exclusivamente aos procedimentos de

reequilíbrio relativos à variação das FONTES DE LUZ. Os procedimentos de reequilíbrio

para variação de potência deverão observar o disposto na subcláusula 32.4.9.

32.4.3. Riscos COSIP.

32.4.3.1. Será considerada como causa para a recomposição do equilíbrio econômico-

financeiro do CONTRATO a alteração da base de cálculo COSIP ou dos demais

parâmetros utilizados na definição do tributo, por força de lei municipal ou de decisão

judicial, que acarrete a variação da arrecadação da COSIP, para mais ou para menos.

32.4.3.1.1. Para os fins da subcláusula anterior, o reequilíbrio poderá ser pleiteado,

conforme o caso, por qualquer PARTE interessada e será calculado pela apuração

da diferença entre o montante de COSIP arrecadável após a alteração legal ou

prolação da decisão judicial (Nova Arrecadação) e aquele que seria arrecadado

considerando-se os critérios previstos na legislação da COSIP vigente à data da

apresentação da PROPOSTA ECONÔMICA (Arrecadação Original), observadas as

seguintes condições:

(i) a Arrecadação Original no respectivo mês será calculada pela multiplicação do

número de contribuintes existentes em cada faixa de consumo de energia pelos

valores de COSIP por contribuinte, conforme faixas de consumo, base de cálculo e

demais condições previstas na Lei Municipal nº 5.132, de 2009, com redação dada

pela Lei nº 6.311, de 2017;

(ii) a Nova Arrecadação será calculada com base em projeções ou na receita

efetivamente arrecada, considerando-se o impacto previsto ou real decorrente da

nova lei municipal ou da decisão judicial.

32.4.3.1.2. Serão utilizados no cálculo de que trata a subcláusula anterior os

parâmetros definidos no art. 5º do Decreto Municipal nº 31.918, de 2010, com

redação dada pelo Decreto Municipal nº 44.389, de 2018, ou norma que vier a

substituí-lo.

32.4.3.2. Serão também consideradas como causas para recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro do CONTRATO:

(i) a eventual edição de ato do MUNICÍPIO, com fundamento no art. 76-B do Ato das

Disposições Constitucionais Transitórios ou em qualquer outro dispositivo

constitucional futuro, que promova a desvinculação de receitas da COSIP e resulte na

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sua destinação a finalidades não relacionadas aos SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA;

(ii) a decisão judicial ou a decisão emitida por órgão de controle que impeça ou restrinja

a aplicação da COSIP no âmbito deste CONTRATO.

32.4.3.3. Quando o reequilíbrio ocorrer em favor da SUBCONCESSIONÁRIA, o

SUBCONCEDENTE e o MUNICÍPIO deverão definir a fonte alternativa de recursos

que custeará a referida a recomposição, de forma a assegurar a remuneração da

SUBCONCESSIONÁRIA durante todo o período da SUBCONCESSÃO.

32.4.3.4. Alternativamente ao exercício do direito à recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro CONTRATO, a ocorrência de qualquer das hipóteses listadas nas

subcláusula 32.4.3.1 e 32.4.3.2 poderá ensejar, por iniciativa autônoma de qualquer das

PARTES, o pedido de extinção amigável da SUBCONCESSÃO, na forma da

subcláusula 45.2, o qual será necessariamente aceito pela outra PARTE.

32.4.3.5. O risco de inadimplência da COSIP pelos contribuintes não será transferido ao

SUBCONCEDENTE ou ao MUNICÍPIO, ou seja, valores inadimplidos pelos

contribuintes não serão objeto de compensação à SUBCONCESSIONÁRIA, devendo-

se observar quanto a esse tema o seguinte:

(i) nos termos do art. 6º do Decreto Municipal nº 31.918, de 2010, com redação

dada pelo Decreto Municipal nº 44.389, de 2018, a EMPRESA

DISTRIBUIDORA encaminhará à Secretaria Municipal de Fazenda, no último

dia de julho de cada ano, a relação dos contribuintes inadimplentes e respectivos

valores da COSIP cujo vencimento tenha ocorrido até 31 de dezembro do ano

anterior;

(ii) nos termos do art. 7º do Decreto Municipal nº 31.918, de 2010, com redação

dada pelo Decreto Municipal nº 44.389, de 2018, a Secretaria Municipal de

Fazenda efetuará, de ofício, o lançamento da COSIP, nos seguintes casos:

a. em relação aos contribuintes inadimplentes;

b. quando a unidade consumidora tiver sido objeto de isenção e deixar de

satisfazer as condições para sua fruição, sem a devida comunicação à autoridade

competente, ou, tendo sido feita a devida comunicação, não tenha havido tempo

hábil para a inclusão do valor da COSIP na fatura da EMPPRESA

DISTRIBUIDORA;

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c. quando tiver sido indeferido pedido de reconhecimento de isenção e a COSIP,

cuja cobrança fora provisoriamente suspensa, não houver sido paga no prazo de

que trata o "caput" do art. 129 do Decreto nº14.602, de 29 de fevereiro de 1996;

(iii) os créditos constituídos nos termos desta subcláusula serão cobrados

diretamente pelo MUNICÍPIO e a eles aplicar-se-ão:

a. os acréscimos moratórios previstos no art. 181 da Lei nº 691, de 24 de

dezembro de 1984, contados a partir do vencimento inicial da cobrança;

b. as normas processuais vigentes para a exigibilidade dos demais créditos da

Fazenda Municipal previstas no Decreto nº 14.602, de 29 de fevereiro de

1996.

(iv) uma vez pagos os créditos constituídos nos termos deste artigo, os respectivos

valores, se constituídos durante o período da SUBCONCESSÃO, serão transferidos

à SUBCONCESSIONÁRIA, acompanhado dos acréscimos moratórios previstos no

inciso anterior.

32.4.4. Riscos relacionados à variação da TEIP. A TARIFA DE FORNECIMENTO DE

ENERGIA ELÉTRICA – TEIP, integra a base de cálculo da COSIP, na forma disposta na

Lei Municipal 5.132, de 17 de dezembro de 2009, com redação dada pela Lei Municipal nº

6.311, de 28 de dezembro de 2017. Assim, as variações da TEIP não serão consideradas

como causa para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, uma

vez que são automaticamente incorporadas ao cálculo da COSIP na forma da legislação

citada.

32.4.4.1. Somente será considerada como causa para recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro do CONTRATO a criação, a alteração ou a extinção de encargos

ou de condições legais e regulatórias do setor elétrico que impactem no preço de

aquisição de energia elétrica destinada à iluminação pública, comparadas às condições

previstas na legislação ou na regulação vigentes na data de apresentação da PROPOSTA

ECONÔMICA e que, eventualmente, não sejam incorporados diretamente na TEIP e

desde que comprovado o seu impacto no equilíbrio econômico-financeiro do

CONTRATO.

32.4.4.2. Caso a legislação federal conceda às unidades consumidoras da categoria

iluminação pública a possibilidade de adquirir energia por meio de contratação livre, o

exercício da referida opção pela SUBCONCESSIONÁRIA dependerá de autorização

prévia do SUBCONCEDENTE.

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32.4.4.3. Será compartilhado com o SUBCONCEDENTE 30% (trinta por cento) do

ganho decorrente da eventual redução da conta de energia obtida por meio do exercício

da opção a que se refere a subcláusula anterior, adotando-se como parâmetro de

comparação o custo da energia previsto para a contratação regulada e aquele aplicado à

contratação livre, apurados mensalmente.

32.4.4.4. O repasse ao SUBCONCEDENTE dos ganhos eventualmente obtidos com a

opção pela contratação livre será realizado trimestralmente, conforme as seguintes

condições:

(i) o pagamento será realizado pela SUBCONCESSIONÁRIA em favor do

SUBCONCEDENTE até o último dia útil do mês subsequente ao correspondente

trimestre de referência;

(ii) o pagamento será realizado por meio de depósito em conta corrente indicada pelo

SUBCONCEDENTE;

(iii) em havendo atraso no pagamento, o débito sofrerá atualização monetária pelo

IPCA-E ou qualquer outro índice que venha substituí-lo, e será acrescido de multa de

2% (dois por cento) e juros segundo a taxa em vigor para a mora do pagamento de

impostos devidos à Fazenda Municipal, calculados pro rata die a partir da data

originalmente assinalada para pagamento;

(iv) no caso de atraso na realização do pagamento, o SUBCONCEDENTE poderá

compensar os montantes devidos pela SUBCONCESSIONÁRIA no valor devido da

CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA do mês subsequente.

32.4.4.5. Se a opção exercida pela SUBCONCESSIONÁRIA em prol da contratação no

mercado livre da aquisição de energia resultar em um custo maior do que o adotado na

contratação regulada, a diferença constatada não será causa para recomposição do

equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO e eventuais prejuízos não serão

compartilhados com o SUBCONCEDENTE.

32.4.5. Riscos relacionados a intervenções no subsolo. Será considerada como risco do

SUBCONCEDENTE a eventual existência de interferências, riscos geológicos ou achados

arqueológicos na área da SUBCONCESSÃO, exclusivamente nas áreas onde será

empreendida a instalação de redes subterrânea de dados ou nas áreas necessárias à instalação

de equipamentos ligados à REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou às

UNIDADES SMART RIO.

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32.4.5.1. Entende-se como interferências as redes integrantes de outros serviços, tais

como telecomunicações, água, esgoto, dentre outros.

32.4.5.2. Sem prejuízo do seu direito à recomposição do equilíbrio econômico-

financeiro do CONTRATO, caberá à SUBCONCESSIONÁRIA custear e executar a

remoção de interferências, o tratamento e a conservação de achados arqueológicos, se

assim determinado pelo órgão competente, e promover a contenção de riscos geológicos

e eventuais outras medidas necessárias para dar plena continuidade à prestação dos

SERVIÇOS.

32.4.5.3. Serão considerados como risco da SUBCONCESSIONÁRIA as eventuais

interferências ou demais riscos decorrentes de intervenções no subsolo relacionados à

construção de edificações para sede da SUBCONCESSIONÁRIA, seus almoxarifados e

outros não ligados diretamente à prestação dos SERVIÇOS.

32.4.6. Riscos relacionados à comunicação de dados. A SUBCONCESSIONÁRIA não

será responsabilizada por falhas ou pela indisponibilidade na rede de comunicação de dados

de que trata a subcláusula 10.6.

32.4.6.1. A ocorrência de falhas ou indisponibilidade na rede de comunicação de dados

de que trata a subcláusula 10.6 não será considerada como causa para revisão do

equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

32.4.7. Riscos ambientais. Será responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA a

prevenção, a correção, a remediação e o gerenciamento de danos ou de passivos ambientais,

potencial ou efetivamente causados por ações, fatos ou omissões relacionados à execução do

MARCO 1 ou relacionados à execução do CONTRATO após a data de ASSUNÇÃO DOS

SERVIÇOS, cabendo-lhe arcar com todos os ônus correspondentes, sem que seja cabível a

recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

32.4.7.1. A SUBCONCESSIONÁRIA não será responsabilizada por passivos

ambientais, materializados ou não, decorrentes de fatos ou omissões anteriores à data de

ASSUNÇÃO DOS SERVIÇOS ou não diretamente relacionados à execução do

MARCO 1.

32.4.7.2. O SUBCONCEDENTE poderá atribuir à SUBCONCESSIONÁRIA a

responsabilidade pela eliminação, mitigação ou compensação de passivos ambientais de

que trata a subcláusula anterior, hipótese em que a SUBCONCESSIONÁRIA fará jus à

recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

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32.4.7.3. Caberá à SUBCONCESSIONÁRIA o ônus da prova de que o passivo

ambiental tem origem anterior à data de ASSUNÇÃO DOS SERVIÇOS.

32.4.7.4. Caso não seja possível a comprovação da data de origem do passivo ambiental,

ele será considerado como de responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA, sendo

aplicável, para todos os efeitos, o disposto na subcláusula 32.4.7.

32.4.8. Força Maior e Caso Fortuito. São considerados de força maior ou caso fortuito os

eventos assim definidos pela LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. A PARTE que tiver o

cumprimento de suas obrigações afetado por caso fortuito ou força maior não segurável,

observado o disposto na subcláusula 32.3, (xx), deverá comunicar por escrito a outra PARTE

a ocorrência do evento dessa natureza. Após o recebimento da notificação, as PARTES

deverão acordar o modo e o prazo para a remediação do ocorrido. Nenhuma PARTE será

considerada inadimplente quando o descumprimento do CONTRATO decorrer de um evento

de caso fortuito ou força maior.

32.4.8.1. Na ocorrência de caso fortuito ou de força maior, cujas consequências não

sejam cobertas por seguro, as PARTES acordarão se haverá lugar para a recomposição

do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO para a recomposição de danos

diretos ou a extinção da SUBCONCESSÃO. A extinção poderá ocorrer desde que

comprovado pela PARTE que solicitar a extinção que:

(i) as medidas razoavelmente aplicáveis para remediar os efeitos do evento foram

tomadas; e,

(ii) a manutenção do CONTRATO é impossível ou é inviável nas condições existentes

ou é excessivamente onerosa (representa um percentual significante em relação ao

VALOR DO CONTRATO).

32.4.8.2. Verificando-se a extinção da SUBCONCESSÃO, nos termos do disposto nesta

subcláusula aplicar-se-ão, no que couber, as regras e os procedimentos válidos para a

extinção amigável da SUBCONCESSÃO, na forma da subcláusula 45.2. As PARTES se

comprometem a empregar as medidas e ações necessárias a fim de minimizar os efeitos

decorrentes dos eventos de força maior ou caso fortuito.

32.4.9. Diferenças entre a Carga Total Instalada (kW) do CADASTRO DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL e o inventário. As PARTES não farão jus à

recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO na hipótese em que a

Carga Total Instalada (kW) do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL,

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devidamente aceito pelo SUBCONCEDENTE, variar em até 1.000 (mil) kW, para mais ou

para menos, em relação ao montante total indicado no inventário.

32.4.9.1. Se a Carga Total Instalada (kW) do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA INICIAL, variar acima de 1.000 (mil) kW, para mais ou para menos, em

relação ao quantitativo total indicado no inventário, as PARTES farão jus à recomposição

do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO em relação à diferença constatada.

O cálculo do reequilíbrio será realizado apenas sobre a carga instalada (kW) que exceder

a diferença absoluta de 1.000 kW, conforme fórmula apresentada a seguir:

𝑅𝐶𝐼 = −5,83 𝑥 10−7𝑥 (𝛥 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 − 1.000 𝑘𝑊)

Sendo:

• RCI: fator de reequilíbrio, a ser aplicado diretamente sobre o percentual de

compartilhamento, devido à diferença de Carga Total Instalada da REDE MUNICIPAL

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, expresso em fração do compartilhamento de eficiência;

• Δ Carga Total Instalada: variação entre a Carga Total Instalada (kW) do

CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL e a Carga Total Instalada (kW).

32.5. A SUBCONCESSIONÁRIA declara ter pleno conhecimento da natureza e extensão dos

riscos por ela assumidos na SUBCONCESSÃO e que assumirá a integral responsabilidade por

todos os riscos inerentes à SUBCONCESSÃO, com exceção dos que tenham sido alocados de

maneira diversa nesse CONTRATO.

32.6. Não caberá a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO em favor da

SUBCONCESSIONÁRIA:

(i) se ficar caracterizado que os eventos motivadores do pedido de recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro tenham sido diretamente causados pela negligência, inépcia ou omissão da

SUBCONCESSIONÁRIA, ou ainda que, ou por qualquer forma, a SUBCONCESSIONÁRIA,

tenha concorrido diretamente para o evento causador do desequilíbrio; e

(ii) se a materialização dos eventos motivadores do pedido por parte da SUBCONCESSIONÁRIA

não ensejarem efetivo impacto nas condições do CONTRATO e não acarretarem efetivo

desequilíbrio na equação econômico-financeira do CONTRATO.

32.6.1. Caso fique apurado que a ocorrência do evento de desequilíbrio decorra da

negligência, da inépcia ou da omissão de ambas as PARTES, a recomposição do

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equilíbrio econômico-financeiro deverá considerar apenas o valor do prejuízo a que

a PARTE prejudicada não tenha causado.

32.7. Eventos Escusáveis. Desde que não causados pela própria SUBCONCESSIONÁRIA, são

considerados escusáveis os seguintes eventos:

(i) a interrupção ou falha de serviços prestados pelas PRESTADORAS;

(ii) falha no fornecimento de energia pela EMPRESA DISTRIBUIDORA;

(iii) falha no fornecimento de energia decorrente de acidentes ou da interrupção por queda de

árvores, que afetem o funcionamento da rede de distribuição sob a responsabilidade da EMPRESA

DISTRBUIDORA; e

(iv) eventuais restrições na prestação dos SERVIÇOS em função de operações concernentes ao

exercício do poder de polícia pelo PODER PUBLICO, sobretudo as relacionadas à segurança

pública.

32.7.1. Caso um evento escusável ocorra, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá notificar o

SUBCONCEDENTE imediatamente e informar, no mínimo:

(i) o detalhamento do evento escusável ocorrido, incluindo a comprovação de sua ocorrência,

a sua natureza, a data da ocorrência e a sua duração estimada;

(ii) as medidas que estavam em vigor para mitigar o risco de materialização do evento;

(iii) as medidas que irá tomar para fazer cessar os efeitos do evento e o prazo estimado para

que esses efeitos cessem;

(iv) as obrigações previstas nesse CONTRATO que não foram ou não serão cumpridas em

razão da ocorrência do evento escusável; e,

(v) outras informações consideradas relevantes.

32.7.2. Caso entenda que o evento é escusável, o SUBCONCEDENTE isentará a

SUBCONCESSIONÁRIA, durante o prazo de duração do evento, do cumprimento das

obrigações contratuais afetadas pelo evento escusável.

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32.7.3. Os demais efeitos econômico-financeiros decorrentes da interrupção ou falhas de que

trata a subcláusula anterior devem ser suportados exclusivamente pela

SUBCONCESSIONÁRIA.

33. PROCEDIMENTOS PARA RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-

FINANCEIRO

33.1. Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro. O procedimento de recomposição do

equilíbrio econômico-financeiro poderá ser iniciado por requerimento da

SUBCONCESSIONÁRIA ou por determinação da SUBCONCEDENTE, sendo que à PARTE

pleiteante caberá a demonstração tempestiva da ocorrência e identificação do evento causador do

desequilíbrio.

33.1.1. A PARTE pleiteante deverá, preferencialmente, identificar o evento de desequilíbrio

e comunicar a outra PARTE em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias contados de

sua materialização, com vistas a resguardar a contemporaneidade das relações contratuais,

bem como possibilitar o adequado manejo das consequências do evento causador do

desequilíbrio.

33.1.2. A omissão de qualquer das PARTES em solicitar a recomposição importará em

renúncia desse direito após o prazo de 5 (cinco) anos contado a partir da ciência do evento

que der causa ao desequilíbrio.

33.2. Por ocasião de cada processo de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, serão

contemplados conjuntamente os pleitos então existentes de ambas as PARTES, de forma a se

compensarem impactos econômico-financeiros positivos ou negativos decorrentes dos eventos

causadores do desequilíbrio.

33.3. Da instrução dos pleitos de reequilíbrio. O pleito deverá ser realizado por meio de

comunicação fundamentada e estar acompanhado de todos os documentos necessários à

demonstração do seu cabimento, inclusive quanto a:

(i) identificação precisa do evento causador do desequilíbrio, contemplando ainda dados como a

data da ocorrência e a provável duração da hipótese ensejadora da recomposição, acompanhada,

quando pertinente, de evidência de que a responsabilidade está contratualmente alocada à outra

PARTE, por meio da apresentação de relatório técnico, laudo pericial ou estudo independente;

(ii) quantitativos dos desequilíbrios efetivamente identificados no fluxo de caixa, com a data de

ocorrência de cada um deles, ou a estimativa, em caso de novos investimentos, para o cálculo da

recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO;

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(iii) identificação dos impactos econômicos, diretos e indiretos, efetivamente incorridos pela

PARTE pleiteante, decorrentes do evento causador do desequilíbrio, acompanhado de sumário

explicativo contendo os regimes contábil e tributário aplicáveis às receitas ou custos supostamente

desequilibrados;

(iv) em caso de avaliação de eventuais desequilíbrios futuros, demonstração circunstanciada dos

pressupostos e parâmetros utilizados para as estimativas dos impactos; e

(v) o pedido, conforme o caso, deverá conter a indicação da pretensão de revisão do CONTRATO,

trazendo a demonstração circunstanciada dos pressupostos e parâmetros utilizados e informando

os impactos e as eventuais alternativas de balanceamento das prestações entre as PARTES.

33.3.1. No caso de pleito apresentado pela SUBCONCESSIONÁRIA, o

SUBCONCEDENTE deverá, no prazo máximo de até 60 (sessenta) dias, manifestar-se a

respeito do seu cabimento.

33.3.2. O SUBCONCEDENTE, ou quem por ele indicado, terá livre acesso a informações,

bens e instalações da SUBCONCESSIONÁRIA ou de terceiros por ela contratados para

aferir valor do desequilíbrio alegado pela SUBCONCESSIONÁRIA no seu pedido de

recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.

33.3.3. No caso de pleitos apresentados pelo SUBCONCEDENTE, recebida a notificação, a

SUBCONCESSIONÁRIA terá 60 (sessenta) dias para apresentar manifestação

fundamentada quanto ao respectivo pedido.

33.3.4. Em consideração à resposta da SUBCONCESSIONÁRIA ao pedido do

SUBCONCEDENTE, este terá 60 (sessenta) dias para ratificar o cabimento da recomposição

do equilíbrio econômico-financeiro.

33.4. Para a confirmação das situações apontadas como ensejadoras de desequilíbrio econômico-

financeiro e para o dimensionamento dos efeitos e medidas delas resultantes, as PARTES poderão

contar com a participação de entidade especializada especialmente contratada para essa finalidade

ou solicitar laudos econômicos a serem elaborados pelo VERIFICADOR.

33.4.1. O SUBCONCEDENTE poderá também solicitar laudos econômicos ou técnicos

elaborados por órgãos ou entidades da Administração Pública Municipal.

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33.5. Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro por Fluxo de Caixa Marginal. A

metodologia utilizada para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro será a do fluxo de

caixa marginal, conforme procedimentos descritos a seguir.

33.5.1. A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro será realizada de forma que seja

nulo o valor presente líquido do fluxo de caixa marginal projetado em razão do evento que

ensejou a recomposição, considerando, na mesma data base, (i) os fluxos de caixa dos

dispêndios marginais resultantes do evento que deu origem à recomposição, e (ii) os fluxos

de caixas das receitas marginais resultantes da recomposição do equilíbrio econômico-

financeiro.

33.5.2. Para fins de determinação dos fluxos de caixa dos dispêndios marginais, deverão ser

utilizadas as melhores informações disponíveis para retratar as reais e efetivas condições

atuais, para estimar o valor dos investimentos, custos e despesas, bem como eventuais

receitas e outros ganhos, resultantes do evento causador do desequilíbrio.

33.5.3. O SUBCONCEDENTE poderá solicitar que a SUBCONCESSIONÁRIA demonstre

que os valores necessários para realização de novos investimentos serão calculados com base

em valores de mercado considerando o custo global de obras ou atividades semelhantes no

Brasil ou com base em sistemas de custos que utilizem como insumo valores de mercado do

setor específico do projeto, aferidos, em qualquer caso, mediante orçamento sintético,

elaborado por meio de metodologia expedita ou paramétrica.

33.5.4. A Taxa de Desconto real anual a ser utilizada no cálculo do valor presente de que

trata a subcláusula 33.5.1 deve ser obtida nos seguintes termos:

𝑇𝐷 = 220% 𝑥 𝑇𝑅

Sendo:

• TD: Taxa de desconto real anual;

• TR: Média dos últimos 12 (doze) meses da taxa bruta de rendimentos da venda das

Notas do Tesouro IPCA+ com juros semestrais (NTN-B ou, na ausência deste, outro que

o substitua, ex-ante a dedução do imposto sobre a renda, com vencimento em

15/05/2035 ou vencimento mais compatível com a data do termo contratual, publicada

pela Secretaria do Tesouro Nacional.

33.5.5. Para fins de determinação do valor a ser reequilibrado, deverão ser considerados os

efeitos dos tributos diretos e indiretos efetivamente incidentes sobre o fluxo dos dispêndios

marginais e efetivamente desembolsados.

33.5.6. Desde que observadas a regra definida na subcláusula 33.5.4:

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(i) os eventos causadores de desequilíbrios relativos aos investimentos definidos pelos

MARCOS previstos nas subcláusulas 10.2.16 e 10.4.8 considerarão, para cálculo da

recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, a Taxa de Desconto,

calculada na data da assinatura do respectivo termo aditivo do CONTRATO;

(ii) todas as demais hipóteses considerarão, para cálculo da recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro do CONTRATO, a Taxa de Desconto calculada na data da

materialização do evento;

(iii) a cada recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, será definida a Taxa de

Desconto definitiva para todo o prazo da SUBCONCESSÃO quanto aos eventos nela

considerados.

33.5.7. Na hipótese de novos investimentos ou serviços solicitados pelo

SUBCONCEDENTE, e não previstos neste CONTRATO, o SUBCONCEDENTE poderá

requerer à SUBCONCESSIONÁRIA, previamente ao processo de recomposição do

equilíbrio econômico-financeiro, a elaboração de projetos básico e executivo a serem

submetidos à sua análise, contendo todos os elementos necessários à precificação do

investimento e às estimativas do impacto da obra ou serviço sobre as receitas da

SUBCONCESSIONÁRIA.

33.6. Resolução de Divergências. Eventuais divergências surgidas em relação ao reequilíbrio

econômico-financeiro do CONTRATO não suspendem ou alteram as obrigações das PARTES

durante a pendência do processo de revisão.

33.6.1. Não sendo encontrada solução amigável, ou ainda, em caso de discordância quanto à

necessidade de recomposição ou quanto aos valores ou demais dados indicados, as PARTES

poderão recorrer aos procedimentos previstos nas cláusulas 49 a 52.

33.7. Modalidades de Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro. A recomposição do

equilíbrio econômico-financeiro será implementada por meio das seguintes modalidades,

isoladamente ou de forma combinada:

(i) prorrogação ou redução do prazo da SUBCONCESSÃO, observados os prazos mínimos e

máximos previstos na LEGISLAÇÃO APLICÁVEL;

(ii) revisão do cronograma de investimentos;

(iii) revisão dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO;

(iv) compensação com eventuais créditos tributários vencidos ou vincendos da

SUBCONCESSIONÁRIA mediante lei autorizativa;

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(v) alteração do percentual de compartilhamento entre as PARTES das RECEITAS

ACESSÓRIAS;

(vi) revisão do compartilhamento de eficiência constante da PROPOSTA ECONÔMICA;

(vii) revisão da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA;

(viii) pagamento de indenização; e,

(ix) revisão das obrigações da SUBCONCESSIONÁRIA relacionadas aos requerimentos

previstos nos anexos de natureza técnica;

(x) compensação com penalidades já atribuídas a SUBCONCESSIONÁRIA; e

(xi) outras modalidades previstas em lei.

33.7.1. Caberá às PARTES, em comum acordo, a escolha da forma pela qual será

implementada a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, buscando sempre

assegurar a continuidade da prestação do SERVIÇO concedido, a capacidade de pagamento

do SUBCONCEDENTE e a preservação da capacidade de pagamento dos

FINANCIAMENTOS.

33.7.2. Caso, no prazo de 30 (trinta) dias corridos contados da decisão de reequilíbrio do

CONTRATO, não haja acordo a respeito do mecanismo a ser aplicado, o

SUBCONCEDENTE elegerá os mecanismos de recomposição a serem adotados, a seu

exclusivo critério, por meio de decisão motivada.

33.7.3. Na escolha da medida destinada a implementar a recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro, o SUBCONCEDENTE considerará a periodicidade e o montante dos

pagamentos vencidos e vincendos a cargo da SUBCONCESSIONÁRIA, relativo aos

contratos de FINANCIAMENTO celebrados por esta para a execução do objeto do

CONTRATO.

CAPÍTULO VII – FINANCIAMENTO

34. FINANCIAMENTO

34.1. Contratação de Financiamentos. A SUBCONCESSIONÁRIA será responsável pela

contratação dos FINANCIAMENTOS necessários à adequada prestação dos SERVIÇOS, podendo

escolher, a seu critério e de acordo com sua própria avaliação, as modalidades e os tipos de

financiamento disponíveis assumindo os riscos diretos pela liquidação de tais financiamentos.

34.2. Direitos Emergentes da SUBCONCESSÃO. A SUBCONCESSIONÁRIA poderá oferecer

em garantia dos financiamentos contratados ou como contra garantia de operações de crédito

vinculadas ao cumprimento das obrigações deste CONTRATO, os direitos emergentes da

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SUBCONCESSÃO, ai expressamente abrangidos os direitos creditórios relativos à

CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA, dentre outros, podendo, para tanto ceder fiduciariamente,

vincular, empenhar, gravar, ou por qualquer forma constituir ônus real sobre os direitos principais e

acessórios aqui referidos, desde que o oferecimento de tais garantias não inviabilize ou

impossibilite a continuidade da execução dos SERVIÇOS, nos termos deste CONTRATO.

34.3. Garantia de Ações. Também poderão ser oferecidas em garantia aos financiadores as ações

representativas do capital social da SUBCONCESSIONÁRIA, inclusive do bloco de controle, sob

qualquer das modalidades previstas em lei.

34.4. Atuação do SUBCONCEDENTE. A constituição das garantias referidas nas subcláusulas

acima deverá ser comunicada ao SUBCONCEDENTE, no prazo de até 60 (sessenta) dias contados

de seu registro nos órgãos competentes, e acompanhada de sumário descritivo informando as

condições, os prazos e a modalidade de financiamento contratada. O SUBCONCEDENTE prestará

esclarecimentos na forma da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, sempre que necessário ou assim

requerido pelos FINANCIADORES.

34.4.1. Informação ao SUBCONCEDENTE. Quando da contratação de

FINANCIAMENTO, a abranger a emissão de títulos de dívida ou a realização de operação de

dívida de qualquer outra natureza (inclusive, mas não se limitando, à emissão de debêntures

ou bonds, estruturação de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC etc.), a

SUBCONCESSIONÁRIA deverá prever expressamente e garantir a efetividade, por meio

contratual, da obrigação do FINANCIADOR ou do estruturador da operação de comunicar

imediatamente ao SUBCONCEDENTE o descumprimento de qualquer obrigação contratual

(covenant) estabelecida entre o FINANCIADOR/estruturador e a SUBCONCESSIONÁRIA,

que possa ocasionar a execução de garantias ou a intervenção nos CONTRATOS DE

FINANCIAMENTO.

34.5. Pagamentos Diretos. A SUBCONCESSIONÁRIA poderá solicitar ao SUBCONCEDENTE,

mediante notificação, o pagamento da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA ou do APORTE

relativos a este CONTRATO diretamente aos FINANCIADORES, até o limite dos créditos

vencidos e exigíveis segundo os respectivos CONTRATOS DE FINANCIAMENTO, observadas

as demais disposições e limites previstos neste CONTRATO. O pagamento direto assim efetuado

operará a quitação das obrigações do SUBCONCEDENTE perante a SUBCONCESSIONÁRIA

pelo montante pago.

34.5.1. Caso as atividades da SUBCONCESSÃO não sejam iniciadas em razão de a

SUBCONCESSIONÁRIA não obter os FINANCIAMENTOS necessários para tanto, o

SUBCONCEDENTE poderá declarar a caducidade do CONTRATO.

34.6. Riscos relacionados com os prazos e condições de FINANCIAMENTO. As condições

relacionadas ao montante de dívidas assumida pela SUBCONCESSIONÁRIA, prazos, taxas de

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cobertura, margens e honorários e outros requerimentos dos FINANCIADORES são um risco

assumido pela SUBCONCESSIONÁRIA.

34.7. Intervenção do Financiador. A SUBCONCESSIONÁRIA poderá, em seus CONTRATOS

DE FINANCIAMENTO e instrumentos de garantia, outorgar aos seus FINANCIADORES o

direito de intervir, diretamente ou através de suas controladas ou mesmo terceiros por ele

nomeados, na SUBCONCESSÃO e na gestão das atividades da SUBCONCESSIONÁRIA, para

promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos SERVIÇOS, e

posterior retorno das atividades e sua gestão à SUBCONCESSIONÁRIA e/ou excussão definitiva

das garantias reais outorgadas, garantida a continuidade da prestação dos SERVIÇOS objeto deste

CONTRATO.

34.8. Efetivação da Intervenção. A intervenção do FINANCIADOR na SUBCONCESSÃO será

efetivada mediante notificação do FINANCIADOR ao SUBCONCEDENTE, que deverá atender

aos seguintes requisitos: (i) nomear a si próprio ou a terceiro como interventor, (ii) indicar a data de

sua efetivação, a qual deverá ocorrer pelo menos 30 (trinta) dias úteis após o recebimento da

notificação pelo SUBCONCEDENTE, (iii) descrever detalhadamente os eventos que deram ensejo

à intervenção do FINANCIADOR na SUBCONCESSÃO e apresentar as evidências pertinentes à

luz dos CONTRATOS DE FINANCIAMENTO e respectivas garantias, (iv) especificar a forma e

particularidades da intervenção e indicar a base legal e contratual que lhe dá suporte, (v) conter o

comprometimento do interventor no sentido de cumprir todas as disposições do CONTRATO

aplicáveis à SUBCONCESSIONÁRIA, (vi) prestar todas as demais informações solicitadas pelo

SUBCONCEDENTE. A intervenção do FINANCIADOR na SUBCONCESSÃO não deverá

exceder o prazo de 180 (cento e oitenta) dias e sua implementação não depende de anuência prévia

do SUBCONCEDENTE.

34.8.1. Para a intervenção do FINANCIADOR na SUBCONCESSÃO, o

SUBCONCEDENTE exigirá do FINANCIADOR, ou terceiros por este indicados, que

atendam às exigências de regularidade jurídica e fiscal previstas no EDITAL, podendo

dispensar os demais requisitos previstos no inciso I do parágrafo único do art. 27 da LEI DE

CONCESSÕES.

34.9. Transferência de Controle para os FINANCIADORES. Observado o procedimento

previsto neste CONTRATO, o SUBCONCEDENTE autorizará a transferência do controle da

SUBCONCESSIONÁRIA para seu(s) FINANCIADOR(ES), ou terceiros por este(s) indicados,

com o objetivo de promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da exploração

do objeto da SUBCONCESSÃO.

34.9.1. O pedido para a autorização da transferência do controle deverá ser apresentado ao

SUBCONCEDENTE, por escrito, pela SUBCONCESSIONÁRIA, contendo a justificativa

para tanto, bem como elementos que possam subsidiar a análise do pedido, tais como: cópias

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de atas de reunião de acionistas, conselheiros e diretores da SUBCONCESSIONÁRIA,

correspondências, relatórios de auditoria, demonstrações financeiras auditadas e outros

documentos pertinentes.

34.9.2. O SUBCONCEDENTE examinará o pedido, podendo, a seu critério, solicitar

esclarecimentos e/ou documentos adicionais à SUBCONCESSIONÁRIA e/ou ao(s)

FINANCIADOR(ES), convocar os acionistas controladores ou diretores da

SUBCONCESSIONÁRIA e tomar outras providências consideradas adequadas.

34.9.3. A autorização para a transferência do controle da SUBCONCESSIONÁRIA, caso

seja concedida pelo SUBCONCEDENTE, será formalizada, por escrito, indicando as

condições e os requisitos para sua implementação.

34.9.4. O SUBCONCEDENTE exigirá do(s) FINANCIADOR(ES), ou terceiros por este(s)

indicados, que atenda(m) às exigências de regularidade jurídica e fiscal previstas no

EDITAL e que assinem termo de aditivo contratual se comprometendo a cumprir todas as

regras do CONTRATO e seus ANEXOS.

34.10. Direitos dos FINANCIADORES. Caso haja previsão expressa nos CONTRATOS DE

FINANCIAMENTO celebrados pela SUBCONCESSIONÁRIA, os financiadores terão direito:

(i) a acompanhar e serem informados, pari passu, do andamento dos procedimentos, autuações e

processos administrativos de aplicação de penalidades à SUBCONCESSIONÁRIA;

(ii) a ter franqueado o acesso aos sistemas informatizados de gerenciamento de informações, dados

e documentos da SUBCONCESSIONÁRIA, na forma e nos limites previstos nos CONTRATOS

DE FINANCIAMENTO, observada, em qualquer caso, a inviolabilidade e confidencialidade de

todas as informações do SUBCONCEDENTE e dos USUÁRIOS;

(iii) ao pagamento direto de indenizações e outros valores, na forma disciplinada no CONTRATO

DE FINANCIAMENTO e observadas as regras constantes deste CONTRATO;

(iv) a adimplir em seu próprio nome as obrigações pelas quais a SUBCONCESSIONÁRIA estiver

em mora frente ao SUBCONCEDENTE;

(v) a assumir a administração temporária da SUBCONCESSIONÁRIA para promover sua

reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços;

(vi) a assumir o controle societário da SUBCONCESSIONÁRIA nos termos da lei e do presente

CONTRATO, para promover sua reestruturação e assegurar a prestação dos serviços; ou

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(vii) a solicitar a transferência da SUBCONCESSÃO ou do CONTROLE societário da

SUBCONCESSIONÁRIA.

CAPÍTULO VIII – FISCALIZAÇÃO DA SUBCONCESSÃO

35. FISCALIZAÇÃO

35.1. Fiscalização Técnica. A fiscalização técnica, de responsabilidade do SUBCONCEDENTE,

abrangerá, dentre outros pontos:

(i) a análise e a aprovação de projetos;

(ii) a execução de equipamentos, instalações e de obras;

(iii) a prestação dos SERVIÇOS;

(iv) a observância das disposições do CONTRATO e da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL.

35.1.1. A verificação dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO será realizada pelo

VERIFICADOR e suas decisões sobre esse tema prevalecerão em relação às alegações das

PARTES, salvo se alteradas por decisões vinculantes produzidas em função da utilização dos

mecanismos de solução de controvérsias previstos neste CONTRATO.

35.2. Fiscalização Econômico-Financeira e Contábil. A fiscalização econômico-financeira e

contábil, de responsabilidade do SUBCONCEDENTE, abrangerá, dentre outros pontos:

(i) a análise do desempenho econômico-financeiro da SUBCONCESSÃO;

(ii) a análise do cumprimento das obrigações societárias e de auditoria da

SUBCONCESSIONÁRIA; e,

(iii) a exame dos livros, registros contábeis e demais informações econômicas e financeiras, bem

como os atos de gestão praticados pela SUBCONCESSIONÁRIA.

35.3. Acesso dos Agentes do SUBCONCEDENTE. Os agentes do SUBCONCEDENTE terão

livre acesso, em qualquer época, à documentação, obras, instalações e equipamentos vinculados ao

SERVIÇOS e RECEITAS ACESSÓRIAS inclusive aos registros e livros contábeis da

SUBCONCESSIONÁRIA, podendo requisitar, de qualquer setor, por meio do representante da

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SUBCONCESSIONÁRIA, quaisquer documentos, informações e esclarecimentos que permitam

verificar a correta execução do CONTRATO, ficando vedado à SUBCONCESSIONÁRIA

restringir o disposto nesta subcláusula. A fiscalização pelo SUBCONCEDENTE não poderá

prejudicar a prestação dos SERVIÇOS e o desenvolvimento das atividades normais da

SUBCONCESSIONÁRIA.

35.3.1. Os pedidos formulados pelo SUBCONCEDENTE deverão ser respondidos pela

SUBCONCESSIONÁRIA no prazo determinado pelo SUBCONCEDENTE, que deverá ser

razoável e compatível com o volume e a complexidade da informação requerida, observado

o prazo o mínimo de 5 (cinco) dias úteis, a ser excepcionado apenas em situações de

comprovada urgência.

35.4. Obrigações da SUBCONCESSIONÁRIA na Fiscalização. Para facilitar a fiscalização

exercida pelo SUBCONCEDENTE, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá, sem prejuízo das demais

obrigações previstas nesse CONTRATO:

(i) prestar as informações e esclarecimentos solicitados;

(ii) atender prontamente as exigências e observações feitas;

(iii) notificar no menor prazo possível o SUBCONCEDENTE e os FINANCIADORES a

ocorrência de fatos ou atos que possam colocar em risco a execução dos SERVIÇOS, ou o

cumprimento de qualquer cronograma no qual a SUBCONCESSIONÁRIA tenha responsabilidade;

(iv) notificar no menor prazo possível o SUBCONCEDENTE sobre a ocorrência de fatos ou atos

que possam colocar em risco o cumprimento dos CONTRATOS DE FINANCIAMENTO;

(v) fazer minucioso exame da execução dos SERVIÇOS, de modo a permitir a apresentação, por

escrito, à fiscalização, de todas as divergências ou dúvidas porventura encontradas, para o devido

esclarecimento, assim que surgidas, de forma a garantir o bom desempenho do CONTRATO; e,

(iv) instalar postos de fiscalização, quando for o caso.

35.5. Prerrogativas do SUBCONCEDENTE na Fiscalização. O SUBCONCEDENTE poderá,

sem prejuízo das demais prerrogativas previstas nesse CONTRATO:

(i) determinar a interrupção imediata da prestação dos SERVIÇOS, quando sua prestação ou

execução coloque em risco a vida ou a integridade física de USUÁRIOS, de bens públicos ou de

terceiros;

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(ii) exigir que a SUBCONCESSIONÁRIA refaça, às suas expensas, obras ou reparos que estejam

fora das especificações do respectivo projeto;

(iii) exigir que a SUBCONCESSIONÁRIA atenda a algum requisito do CONTRATO,

observados os prazos nele definidos;

(iv) requerer qualquer medida que considerar necessária para a boa execução deste

CONTRATO, desde que fundada no seu descumprimento ou da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL pela

SUBCONCESSIONÁRIA.

35.5.1. As determinações do SUBCONCEDENTE para a SUBCONCESSIONÁRIA

decorrentes do exercício da fiscalização deverão ser feitas por meio de documentação que

indique os fundamentos da decisão, observado o disposto nos arts. 20 e 21 do Decreto-Lei nº

4.657, de 4 de setembro de 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).

35.6. Responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA. A fiscalização do SUBCONCEDENTE

não exime nem diminui a responsabilidade única, integral e exclusiva da

SUBCONCESSIONÁRIA no âmbito do CONTRATO no que concerne aos SERVIÇOS

contratados, à sua execução e às consequências e implicações, próximas ou remotas, perante o

SUBCONCEDENTE, ou perante terceiros, do mesmo modo que a ocorrência de eventuais

irregularidades na execução dos SERVIÇOS não implicará em corresponsabilidade do

SUBCONCEDENTE ou de seus prepostos.

35.7. Encargo de Fiscalização. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá pagar ao

SUBCONCEDENTE o encargo de fiscalização no montante equivalente a 0,46 % (quarenta e seis

décimos por cento), por mês, calculado sobre o valor bruto da arrecadação da COSIP no período, a

ser pago a partir do início da FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO, consoante o disposto no

art. 21, da LEI MUNICIPAL DE PPP, observado o seguinte:

(i) o pagamento será realizado pela SUBCONCESSIONÁRIA em favor do SUBCONCEDENTE

até o 5º dia útil do mês subsequente ao correspondente mês de referência;

(ii) o pagamento será realizado por meio de depósito em conta corrente indicada pelo

SUBCONCEDENTE;

(iii) em havendo atraso no pagamento, o débito sofrerá atualização monetária pelo IPCA-E ou

qualquer outro índice que venha substituí-lo, e será acrescido de multa de 2% (dois por cento) e

juros segundo a taxa em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda

Municipal, calculados pro rata die a partir da data originalmente assinalada para pagamento;

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(iv) no caso de atraso na realização do pagamento, o SUBCONCEDENTE poderá compensar os

montantes devidos pela SUBCONCESSIONÁRIA no valor devido da CONTRAPRESTAÇÃO

PÚBLICA do mês subsequente.

35.8. A ausência de comunicação por parte do SUBCONCEDENTE sobre irregularidades ou falhas

na execução dos SERVIÇOS não exime a SUBCONCESSIONÁRIA do regular cumprimento das

obrigações previstas neste CONTRATO e seus ANEXOS.

36. GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

36.1. Instituição de Garantia de Execução do Contrato. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá

manter, em favor do SUBCONCEDENTE, como garantia do fiel cumprimento das obrigações

contratuais, GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, na data base de fevereiro de 2019,

nos montantes indicados abaixo:

ANO DO PRAZO DA SUBCONCESSÃO VALOR DA GARANTIA DE EXECUÇÃO

DO CONTRATO

Até a conclusão do MARCO 4 R$80.000.000,00 (oitenta milhões de reais)

Da conclusão do MARCO 4 até e durante o

ano 13

R$ 52.000.000,00 (cinquenta e dois milhões

de reais)

Durante os anos 14 e Ano 15 R$ 105.000.000,00 (cento e cinco milhões

de reais)

36.1.1. Os montantes mínimos da GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO serão

reajustados anualmente pelo IPCA-E, na mesma data dos reajustes previstos na Cláusula 31.

36.1.2. Sempre que utilizada a GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, a

SUBCONCESSIONÁRIA deverá recompor o valor integral no prazo de 10 (dez) dias úteis a

contar da sua utilização ou da respectiva notificação pelo SUBCONCEDENTE, sendo o

prazo contado do evento que ocorrer primeiro.

36.1.3. Se o valor das multas impostas à SUBCONCESSIONÁRIA for superior ao valor da

GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO prestada, além da perda desta, a

SUBCONCESSIONÁRIA responderá pela diferença, devendo realizar o pagamento no

prazo de 7 (sete) dias úteis da respectiva notificação, sob pena de cobrança, sem prejuízo da

compensação realizada pelo SUBCONCEDENTE com valores eventualmente devidos à

SUBCONCESSIONÁRIA.

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36.2. Modalidades. Nos termos do artigo 56 da LEI DE LICITAÇÕES, a GARANTIA DE

EXECUÇÃO DO CONTRATO poderá assumir qualquer das seguintes modalidades, podendo

uma modalidade ser substituída por outra, a critério da SUBCONCESSIONÁRIA e desde que

aceito pelo SUBCONCEDENTE, no decorrer do CONTRATO:

(i) Depósito. Depósito a ser mantido em conta remunerada indicada pelo SUBCONCEDENTE, o

qual poderá levantar o valor depositado em caso de execução da GARANTIA DE EXECUÇÃO

DO CONTRATO;

(ii) Títulos da Dívida Pública. Serão aceitos apenas Letras do Tesouro Nacional – LTN, Letras

Financeiras do Tesouro - LFT, Notas do Tesouro Nacional – série C – NTN-C ou Notas do Tesouro

Nacional – série B – NTN-B, regulados pela Lei Federal 10.179, de 6 de fevereiro de 2001, emitidos

sob a forma escritural e regularmente registrados na Câmara de Custódia e Liquidação – CETIP ou

no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, e avaliados pelos seus valores

econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda, não sujeitos a nenhum ônus ou

gravame;

(iii) Fiança Bancária. (a) ter vigência de 12 (doze) meses, sendo responsabilidade da

SUBCONCESSIONÁRIA realizar as renovações e as atualizações necessárias, devendo comunicar

ao SUBCONCEDENTE toda renovação e atualização realizada, sob pena de aplicação das sanções

cabíveis e (b) incluir as cláusulas previstas no Decreto Municipal 26.244/06 e suas alterações.

(iv) Seguro-Garantia. A apólice de seguro-garantia deverá (a) ser emitida por seguradora

devidamente registrada junto à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, com classificação

de força financeira em escala nacional seja superior ou igual a “Aa2.br”, “brAA” ou A(bra),

conforme divulgado pelas agências de risco Moody’s, Standard & Poors ou Fitch; (b) ser

ressegurada nos termos da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL; (c) ter vigência de 12 (doze) meses,

sendo responsabilidade da SUBCONCESSIONÁRIA realizar as renovações e as atualizações

necessárias, devendo comunicar ao SUBCONCEDENTE toda renovação e atualização realizada,

sob pena de aplicação das sanções cabíveis; (d) prever que, no caso de não renovação da apólice, o

termo final de validade será automaticamente prorrogado por mais 120 (cento e vinte) dias; e (e)

prever que a inexistência da comunicação prevista acima implicará a renovação automática da

apólice por igual período e nas mesmas condições da apólice original.

36.2.1. As modalidades previstas nos itens “iii” e “iv” da subcláusula 36.2 deverão ser

renovadas com, no mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência do encerramento de sua vigência,

sob pena de caducidade.

36.3. Hipóteses de Execução. A GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO da

SUBCONCESSIONÁRIA será passível de execução, total ou parcial, pelo SUBCONCEDENTE,

a qualquer tempo durante a SUBCONCESSÃO ou em outra hipótese expressamente prevista neste

CONTRATO, em especial, nas seguintes situações:

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(i) quando a SUBCONCESSIONÁRIA não realizar as obrigações de investimentos previstas no

CONTRATO ou as providências necessárias ao atendimento dos indicadores de desempenho, ou

executá-las em desconformidade com o estabelecido;

(ii) quando a SUBCONCESSIONÁRIA não proceder ao pagamento das multas que lhe forem

aplicadas, na forma do CONTRATO;

(iii) nos casos de devolução de BENS REVERSÍVEIS em desconformidade com as exigências

estabelecidas no CONTRATO e seus ANEXOS;

(iv) quando o SUBCONCEDENTE for obrigado a contratar os seguros previstos neste

CONTRATO, diante da omissão da SUBCONCESSIONÁRIA nos termos da cláusula 37.

(v) quando a SUBCONCESSIONÁRIA não providenciar a renovação das garantias nos termos da

subcláusula 36.2.

36.4. Valores Executados e não Utilizados. Os valores da GARANTIA DE EXECUÇÃO DO

CONTRATO executados pelo SUBCONCEDENTE e não utilizados na execução dos SERVIÇOS,

no pagamento das multas aplicadas ou no resarcimento de danos, conforme o caso, serão

devolvidos à SUBCONCESSIONÁRIA.

36.5. Despesas. Todas as despesas decorrentes da instituição e manutenção da GARANTIA DE

EXECUÇÃO DO CONTRATO correrão por conta da SUBCONCESSIONÁRIA.

37. SEGUROS

37.1. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá contratar e manter seguro de Riscos Nomeados, para

cobertura dos bens patrimoniais de sua propriedade, do SUBCONCEDENTE, do MUNICÍPIO ou

de terceiros, que estejam sob sua guarda e custódia na execução dos SERVIÇOS.

37.1.1. O Valor em Risco estimado do patrimônio a ser declarado na apólice de seguro de

Riscos Nomeados, deverá ser atualizado anualmente e será equivalente ao somatório do valor

a estado de novo de todos os bens, incluindo a edificação, mercadorias, materiais

permanentes, equipamentos e outros, de propriedade da SUBCONCESSIONÁRIA, do

SUBCONCEDENTE, do MUNICÍPIO e de terceiros, alocados e destinados à operação dos

SERVIÇOS. O seguro de Riscos Nomeados deverá contemplar, no mínimo, as seguintes

coberturas:

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(i) Seguro para cobertura de incêndio, queda de raio e explosão de qualquer natureza, para

todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e UNIDADES SMARTRIO demais

edificações e respectivos conteúdos, incluindo os equipamentos que sejam de propriedade ou

uso exclusivo da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou do sistema

SMARTRIO e de terceiros sob sua guarda e custódia;

(ii) Eventos da Natureza, tais como: Vendaval, Furacão, Ciclone, Granizo, Desmoronamento,

Alagamento e Inundações;

(iii) Impacto de veículos terrestres e queda de Aeronaves;

(iv) Danos elétricos;

(v) Tumultos, greves, manifestações e lock-out;

(vi) Equipamentos Eletrônicos.

37.1.2. O seguro de Riscos Nomeados deverá ser contratado a partir da data contratualmente

prevista para o início da implantação do MARCO 1 e renovado, anualmente, até o último ano

de vigência do CONTRATO.

37.2. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá contratar e manter seguro de Riscos de Engenharia, para

toda e qualquer execução de obras, instalações e montagens, reformas e ampliações que porventura

venham a ocorrer ao longo da SUBCONCESSÃO.

37.2.1. Para os seguros de Riscos de Engenharia, o valor em risco deverá corresponder ao

valor dos investimentos totais, incluindo obras civis, instalações e montagens, despesas de

gerenciamento, equipamentos e todos os demais custos que venham a ocorrer em um

eventual sinistro. O seguro de Riscos de Engenharia deverá contemplar, no mínimo, as

seguintes coberturas:

(i) Cobertura de Obra Civil em Construção / Instalação e Montagem, com erro de projeto e

riscos do Fabricante;

(ii) Tumultos, Propriedade Circunvizinha, Despesas Extraordinárias;

(iii) Despesas com contenção e salvamento de sinistros;

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(iv) Responsabilidade Civil decorrentes de Obra Civil em Construção / Instalação e

Montagem, com cobertura adicional de Erro de Projeto, RC Cruzada e Fundações;

(v) Danos Morais decorrentes de Obra Civil em Construção / Instalação e Montagem, com

cobertura adicional de Erro de Projeto, RC Cruzada e Fundações;

37.2.2. O seguro de Risco de Engenharia deverá ser contratado como condição para início da

concretização dos MARCOS e do CVR e renovado anualmente pelo período de execução dos

referidos MARCOS e do CVR até o seu recebimento definitivo. O seguro de Riscos de

Engenharia deverá estar vigente mesmo nos casos de desvio do cronograma de entrega inicial

que deu origem à apólice

37.3. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá contratar e manter seguro de Responsabilidade Civil das

suas operações, na base de ocorrência, cobrindo a SUBCONCESSIONÁRIA e o

SUBCONCEDENTE, bem como seus administradores, empregados, funcionários, contratados,

prepostos ou delegados, pelos montantes com que possam ser responsabilizados a título de danos

materiais, morais, indenizações, custas processuais e quaisquer outros encargos relacionados,

decorrentes das atividades abrangidas pela SUBCONCESSÃO. O seguro de Responsabilidade

Civil deverá contemplar, no mínimo, as seguintes coberturas:

(i) Responsabilidade Civil Operações, bem como existência, uso e conservação dos bens;

(ii) Responsabilidade Civil do Empregador;

(iii) Danos Morais decorrentes dos eventos acima.

37.3.1. O seguro de Responsabilidade Civil deverá ser contratado a partir do início da data

contratualmente prevista para implantação do MARCO 1 e renovado, anualmente, até o

último ano de vigência do CONTRATO.

37.4. Os limites mínimos de indenização a serem declarados nas apólices de seguro, incluídos os

danos materiais e morais abrangidos, deverão atender os limites máximos de indenização

calculados com base no maior dano provável, levando em conta os valores do patrimônio coberto

aplicado nos SERVIÇOS a estado de novo, incluindo a edificação, mercadorias, materiais

permanentes, equipamentos e outros, de propriedade da SUBCONCESSIONÁRIA, do

SUBCONCEDENTE e de terceiros, alocados e destinados à operação dos SERVIÇOS e de

ampliações que porventura venham a ocorrer.

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37.5. Fica a critério da SUBCONCESSIONÁRIA a contratação de quaisquer outras coberturas

adicionais às estabelecidas nesta cláusula, bem como a definição de limites de indenização

superiores aos aqui estabelecidos.

37.6. Contratação prévia. Nenhum SERVIÇO poderá ter início ou prosseguir sem que a

SUBCONCESSIONÁRIA apresente ao SUBCONCEDENTE comprovação de que as apólices dos

seguros exigidas no CONTRATO se encontram em vigor e observam as condições de vigência

estabelecidas pelo SUBCONCEDENTE nas cláusulas antecedentes.

37.7. Os seguros acima poderão ser contratados pelas empresas que a SUBCONCESSIONÁRIA

subcontratar para a execução dos SERVIÇOS, observado o disposto na Cláusula 28 deste

CONTRATO.

37.8. Alteração dos Seguros. A SUBCONCESSIONÁRIA, com aprovação prévia do

SUBCONCEDENTE, poderá alterar coberturas ou outras condições das apólices de seguro,

visando a adequá-las às novas situações que ocorram durante o período do CONTRATO.

37.8.1. Caso algum dos seguros acima deixe de ser oferecido no mercado ao longo do prazo

do CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá comprovar tal fato ao

SUBCONCEDENTE por meio de documentação hábil. Após essa comprovação, as PARTES

deverão firmar um aditivo ao CONTRATO para estabelecer a exigência de seguro

equivalente ou remover a exigência do seguro do CONTRATO e ajustar o seu equilíbrio

econômico-financeiro para refletir a variação dessa despesa.

37.9. Vigência dos Contratos de Seguro. Todos os seguros deverão ter vigência mínima de 12

(doze) meses e deverão ser renovados a fim de evitar solução de continuidade das coberturas

durante os prazos estabelecidos nas cláusulas anteriores. Os seguros deverão ser contratados junto

a seguradoras, com funcionamento no Brasil, e resseguradoras de primeira linha, cuja classificação

seja considerada como “grau de investimento”, pelas agências de risco: Moody’s e/ou S&P e/ou

Fitch.

37.10. Beneficiários. O SUBCONCEDENTE e o MUNICÍPIO deverão ser indicados como

beneficiários nas apólices de seguros referidas neste CONTRATO, de acordo com sua

característica, finalidade e a titularidade dos bens envolvidos.

37.10.1. As apólices de seguros poderão estabelecer também como beneficiária da

indenização o FINANCIADOR da SUBCONCESSIONÁRIA.

37.11. As coberturas de seguro previstas nesta Cláusula deverão incluir cobertura de danos

causados por evento de força maior ou caso fortuito sempre que forem seguráveis.

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37.12. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá executar trabalho de gerenciamento de risco, por meio

do qual, periodicamente, serão avaliadas as condições de funcionamento dos SERVIÇOS para

verificar alterações no grau de risco do empreendimento. A partir deste levantamento deverão ser

propostas adequações e ações para gerenciar e minimizar estes riscos.

38. VERIFICADOR

38.1. Aferição do Desempenho. A CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA MÁXIMA a que a

SUBCONCESSIONÁRIA faz jus poderá sofrer deduções em razão da avaliação da qualidade dos

SERVIÇOS prestado pela SUBCONCESSIONÁRIA, observados os limites e regramento

previstos no ANEXO I.6.

38.1.1. As deduções aplicáveis serão aferidas com base em avaliação a ser realizada pelo

VERIFICADOR.

38.1.2. Critérios de Desempenho. As definições dos indicadores de qualidade, dos

resultados esperados e das deduções estão detalhadas no ANEXO I.6.

38.2. Indicação do Verificador. A indicação, a contratação e os parâmetros de atuação do

VERIFICADOR observarão as regras dispostas no ANEXO I.14 deste CONTRATO.

38.2.1. Na hipótese em que a SUBCONCESSIONÁRIA contratar o VERIFICADOR, fará

jus à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO equivalente a 0,5 %

(cinco décimos por cento) da arrecadação da COSIP de cada período.

38.3. Atribuição de NOTA DE DESEMPENHO na ausência do VERIFICADOR. A

SUBCONCESSIONÁRIA fará jus à NOTA DE DESEMPENHO máxima caso o VERIFICADOR

não seja contratado por culpa exclusiva do SUBCONCEDENTE ou do MUNICÍPIO, em virtude

do descumprimento das obrigações previstas no ANEXO I.14 ou, em especial, pela recusa pelo

SUBCONCEDENTE, fora das hipóteses autorizadas pelas cláusulas 2.6 e 2.8 do ANEXO I.14, da

lista empresas proposta pela CONCESSIONÁRIA para atuar como VERIFICADOR .

38.3.2. Caso a ausência do VERIFICADOR seja fato atribuível exclusivamente ao

descumprimento pela SUBCONCESSIONÁRIA das obrigações dispostas no ANEXO I.14, a

CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA, em especial caso a SUBCONCESSIONÁRIA não

contrate o VERIFICADOR selecionado pelo SUBCONCEDENTE ou não atenda aos prazos

estabelecidos para tanto, a mesma estará sujeita à avaliação de desempenho a ser realizada

pelo próprio SUBCONCEDENTE.

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39. PENALIDADES APLICÁVEIS À SUBCONCESSIONÁRIA

39.1. Penalidades. A SUBCONCESSIONÁRIA se sujeita, em caso de violação do CONTRATO

ou da LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, às penalidades de:

(i) advertência;

(ii) multa;

(iii) suspensão temporária e impedimento de contratar com a Administração Pública Municipal,

por prazo não superior a 2 (dois) anos;

(iv) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública Municipal

enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a

reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que

o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da

sanção aplicada com base subitem anterior;

(v) caducidade.

39.2. As penalidades serão aplicadas de ofício pelo SUBCONCEDENTE, garantido o devido

processo administrativo e o respeito do direito à ampla defesa e ao contraditório, observado o

disposto na legislação vigente à época da infração.

39.3. Para as hipóteses indicadas nos incisos (iii) e (iv) da subcláusula 39.1, a penalidade será

aplicada tanto à SUBCONCESSIONÁRIA como ao seu(s) acionista(s) CONTROLADOR(ES).

39.4. A aplicação das penalidades não se confunde com a aferição dos CRITÉRIOS DE

DESEMPENHO e suas consequências, previstas no ANEXO I.6.

39.5. Na aplicação das sanções, o SUBCONCEDENTE observará as seguintes circunstâncias, com

vistas a garantir a sua razoabilidade e proporcionalidade:

(i) a natureza e a gravidade da infração;

(ii) os danos dela resultantes para os USUÁRIOS, para o meio ambiente, o erário e para o

SUBCONCEDENTE;

(iii) as vantagens auferidas pela SUBCONCESSIONÁRIA em decorrência da infração;

(iv) a situação econômica e financeira da SUBCONCESSIONÁRIA, em especial a sua capacidade

de honrar compromissos financeiros, gerar receitas e manter a execução do contrato;

(v) os antecedentes da SUBCONCESSIONÁRIA, inclusive eventuais reincidências; e

(vi) outras circunstâncias atenuantes e agravantes.

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39.5.1. A infração será considerada leve, quando decorrer de condutas involuntárias ou

escusáveis da SUBCONCESSIONÁRIA e das quais ela não se beneficie economicamente e

que não comprometam a prestação adequada e contínua do objeto da SUBCONCESSÃO.

39.5.1.1. O cometimento de infração de natureza leve ensejará a aplicação das seguintes

penalidades:

(i) advertência por escrito, que será formulada, quando for o caso, junto com a

determinação da adoção de medidas necessárias de correção;

(ii) multa, em caso de reincidência, em uma mesma conduta que caracterize infração

leve, dentro do período de 12 (doze) meses consecutivos, no valor de até 0,01% (um

centésimo por cento) do VALOR DO CONTRATO.

39.5.2. A infração será considerada média quando efetuada pela primeira vez pela

SUBCONCESSIONÁRIA, sem a ela trazer qualquer benefício ou proveito.

39.5.2.1 O cometimento de infração de natureza média ensejará a aplicação das seguintes

penalidades, de maneira isolada ou concomitante:

(i) advertência, por escrito, que será formulada, quando for o caso, junto à determinação

da adoção de medidas necessárias de correções; ou

(ii) multa no valor de até 0,1% (um décimo por cento) do VALOR DO CONTRATO,

que também será cominada, quando for o caso, junto à determinação da adoção de

medidas necessárias de correção.

39.5.3. A infração será considerada grave quando o SUBCONCEDENTE constatar presente

um dos seguintes fatores:

(i) ter a SUBCONCESSIONÁRIA agido com má-fé;

(ii) da infração decorrer benefício direto ou indireto para a SUBCONCESSIONÁRIA;

(iii) a SUBCONCESSIONÁRIA for reincidente na infração;

(iv) o número de USUÁRIOS atingidos ou o prejuízo dela decorrente for significativo;

(v) prejuízo econômico significativo para o SUBCONCEDENTE;

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39.5.3.1. O cometimento de infração grave ensejará a aplicação das seguintes

penalidades, de maneira isolada ou concomitante:

(i) advertência por escrito, que será formulada, quando for o caso, junto à determinação

da adoção das medidas necessárias de correção;

(ii) multa no valor de 0,50% (cinco décimos por cento) do VALOR DO CONTRATO,

que também será cominada, quando for o caso, junto à determinação da adoção de

medias necessárias de correção;

(iii) declaração de caducidade da SUBCONCESSÃO; e/ou

(iv) suspensão temporária do direito de participação em licitações e impedimento de

contratar com a Administração Municipal, por prazo não superior a 2 (dois) anos.

39.5.4. A infração será considerada gravíssima quando o SUBCONCEDENTE constatar,

diante das circunstâncias do serviço e do ato praticado pela SUBCONCESSIONÁRIA, que

seu comportamento se reveste de grande lesividade ao interesse público, por prejudicar,

efetiva ou potencialmente, a vida ou a incolumidade física dos USUÁRIOS, a saúde pública,

o meio ambiente, o erário público ou a continuidade dos serviços.

39.5.4.1. O cometimento de infração gravíssima ensejará a aplicação das seguintes

penalidades, de maneira isolada ou concomitante:

(i) advertência por escrito, que será formulada, quando for o caso, junto à determinação

da adoção das medidas necessárias de correção;

(ii) multa no valor de até 1,0% (um inteiro por cento) do VALOR DO CONTRATO, que

também será cominada, quando for o caso, junto à determinação da adoção de medidas

necessárias de correção;

(iii) declaração de caducidade da SUBCONCESSÃO;

(iv) suspensão temporária do direito de participação em licitações e impedimento de

contratar com a Administração Municipal, por prazo não superior a 2 (dois) anos; e/ou

(v) declaração e inidoneidade para licitar e contratar com a Administração enquanto

perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a

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reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, a ser concedida

sempre que a SUBCONCESSIONÁRIA ressarcir a Administração pelos prejuízos

resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

39.6. Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nas subcláusulas anteriores, a reiteração,

no tempo, do inadimplemento contratual pela SUBCONCESSIONÁRIA conferirá ao

SUBCONCEDENTE a prerrogativa de cominar multa moratória, observados os seguintes

intervalos:

(i) no mínimo 0,003% (três milésimos por cento) e no máximo 0,006% (seis milésimos por cento)

do VALOR DO CONTRATO, por dia, até a efetiva regularização da situação que caracterize

infração de natureza leve ou média; e

(ii) no mínimo de 0,038% (trinta e oito milésimos por cento) e no máximo 0,75% (setenta e cinco

décimos por cento) do VALOR DO CONTRATO, por dia, até a efetiva regularização da situação

que caracterize infração de natureza grave ou gravíssima.

39.7. A ocorrência das infrações descritas nesta subcláusula ensejará a aplicação das seguintes

penalidades, fixadas de forma a guardar proporcionalidade à correlata infração:

(i) multa diária de 0,038% (três milésimos por cento) e no máximo 0,075% (setenta e cinco

milésimos por cento) do VALOR DO CONTRATO no caso de atraso na:

a. elaboração do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL ou do CADASTRO

SMART RIO;

b. apresentação do POT;

c. conclusão do CCO para Fase de Operação e Transição;

d. apresentação das correções solicitadas pelo PODER CONCEDENTE antes do início da Fase de

Operação e Transição;

e. apresentação dos Relatório de Serviços Executados e Relatório Parcial de Avaliação de

Indicadores, conforme exigências descritas no ANEXO I.2.

(ii) multa diária de 0,003% (três milésimos por cento) e no máximo 0,006% (seis milésimos por

cento) do VALOR DO CONTRATO no caso de atraso na:

a. atualização do CADASTRO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou do CADASTRO SMART RIO;

b. apresentação do PID;

c. apresentação do CCO para Fase de Implantação definitiva;

d. conclusão de cada MARCO previsto na subcláusula 10.4.8;

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e. conclusão do CVR

f. apresentação das correções solicitadas pelo PODER CONCEDENTE após o início da Fase de

Operação e Transição;

g. apresentação dos Relatório de Serviços Executados e Relatório Parcial de Avaliação de

Indicadores, conforme exigências descritas no ANEXO I.2;

h. Início da implantação do MARCO 1 confome cláusula 10.2.16.

(iii) multa de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), na data base de fevereiro de 2019,

caso não atingida as metas de eficientização energética a que se refere a alínea “b” do inciso (iii)

da subcláusula 10.4.8 após a conclusão do MARCO 4, aplicando-se multa mensal enquanto

perdurar o desrespeito à referida meta, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), na data base de

fevereiro de 2019, para cada montante de 1% (um por cento) abaixo da meta.

(iv) multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais), na data base de fevereiro de 2019, na hipótese de

não contratação ou manutenção atualizada das apólices dos seguros exigidas no CONTRATO;

(v) multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), na data base de fevereiro de 2019, na

hipótese de não constituição ou não manutenção da GARANTIA DE EXECUCAO DO

CONTRATO nos valores exigidos no CONTRATO;

(vi) multa no valor de 15% (quinze por cento) da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA, no caso de

fraude nas informações que compõe os relatórios utilizados na definição da NOTA DE

DESEMPENHO, acrescido de valor diário de 0,006% (seis milésimos por cento) do VALOR DO

CONTRATO por dia de atraso na entrega de novo relatório.

(vii) multa diária de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), na data base de fevereiro de 2019, no caso de

falha da SUBCONCESSIONÁRIA em atender a intimação do SUBCONCEDENTE para

apresentar informações e documentos, no curso da SUBCONCESSÃO;

(viii) multa de 5% (cinco por cento) ao mês sobre o VALOR DA CONTA DE ENERGIA

ELÉTRICA no caso de não pagamento da respectiva conta de energia junto à EMPRESA

DISTRIBUIDORA. A multa será aplicável a cada período de 30 dias de inadimplência da

respectiva conta.

39.8. O SUBCONCEDENTE poderá adotar medidas cautelares urgentes, que não se confundem

com o procedimento de intervenção, nas seguintes situações:

(i) risco de descontinuidade da prestação da SUBCONCESSÃO;

(ii) dano grave aos direitos dos usuários, à segurança pública ou ao meio ambiente; ou

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(iii) outras situações em que se verifique risco iminente, desde que motivadamente.

39.9. O valor das multas aplicadas poderá ser revertido, a critério do SUBCONCEDENTE:

(i) em benefício dos USUÁRIOS atingidos;

(ii) na reparação dos danos causados pela infração contratual ou legal;

(iii) no aprimoramento da qualidade dos SERVIÇOS.

39.10. As multas deverão ser pagas conforme as instruções do aviso de cobrança de multa,

revertendo-se os valores em favor do SUBCONCEDENTE.

39.10.1. O não pagamento de qualquer multa fixada pelo SUBCONCEDENTE implicará

incidência de correção monetária pelo IPCA-E e juros segundo a taxa em vigor para a mora

do pagamento de impostos devidos à Fazenda Municipal, calculados pro rata die.

39.10.2. Em caso de não pagamento da multa nos termos acima, o SUBCONCEDENTE

poderá compensar o débito com o valor devido a título de CONTRAPRESTAÇÃO

PÚBLICA ou, no caso de insuficiência destes valores, utilizar a GARANTIA DE

EXECUÇÃO DO CONTRATO.

39.11. As multas não têm caráter compensatório, e, assim, o pagamento delas não eximirá a

SUBCONCESSIONÁRIA de responsabilidade pelas perdas e danos decorrentes das infrações

cometidas.

39.11.1. A prática de qualquer infração não poderá ensejar enriquecimento ilícito da

SUBCONCESSIONÁRIA, devendo o SUBCONCEDENTE assegurar a devolução, pela

SUBCONCESSIONÁRIA, ou a neutralização, de toda e qualquer vantagem obtida com a

perpetração da infração, podendo, para tanto, executar a GARANTIA DE EXECUÇÃO DE

CONTRATO ou adotar as demais medidas administrativas e judiciais pertinentes.

39.12. O SUBCONCEDENTE poderá conceder período adicional para correção de irregularidades,

pela SUBCONCESSIONÁRIA, promovendo assim a suspensão da aplicação de penalidades e do

cômputo de eventual multa diária em curso, visando com isso ao não agravamento de situações já

danosas que comprometam a continuidade dos SERVIÇOS, e sem prejuízo das penas já aplicadas,

cuja exigibilidade será restabelecida ao final do período adicional outorgado.

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39.12.1. O período adicional para correção de irregularidades não suspende a tramitação de

processo(s) sancionador(es), salvo decisão expressa em contrário.

39.12.2. Findo o período adicional para correção de irregularidades e não resolvida a situação

gravosa que o originou, serão retomadas as aplicações de penalidades e exigibilidade

daquelas já aplicadas e avaliada a pertinência da instauração de processo de CADUCIDADE,

nos termos deste CONTRATO, caso esse já não estivesse em curso.

39.13. Afastam a aplicação das penalidades, desde que devidamente demonstradas e

inequivocamente comprovadas no correspondente processo, a ocorrência de força maior, caso

fortuito e de inexigibilidade de conduta diversa, dentre outras causas excludentes de

antijuridicidade e de culpabilidade previstas no Contrato, na legislação e na regulamentação

pertinente.

39.13.1. Entende-se como inexigibilidade de conduta diversa a situação que, apesar de

configurar infração, não resulta de culpa da SUBCONCESSIONÁRIA, que diligentemente

adotou as medidas que lhe cabiam para produzir resultado diverso, devidamente

demonstradas e inequivocamente comprovadas no correspondente processo.

39.14. Inocorrência de Prejuízo e Outros Remédios. A aplicação das multas de que trata a

presente cláusula não prejudica, altera, limita ou modifica o direito do SUBCONCEDENTE de

declarar a caducidade ou decretar a intervenção da SUBCONCESSÃO e, impor outras medidas

previstas no CONTRATO e na LEGISLAÇÃO APLICÁVEL.

CAPÍTULO IX – INTERVENÇÃO NA SUBCONCESSÃO

40. INTERVENÇÃO NA SUBCONCESSÃO

40.1. Hipóteses de Intervenção. O SUBCONCEDENTE poderá intervir na SUBCONCESSÃO,

nas hipóteses abaixo, quando devidamente justificadas, cabendo-lhe manter a prestação dos

SERVIÇOS, enquanto perdurar a intervenção:

(i) cessação ou interrupção, total ou parcial, da prestação dos SERVIÇOS da SUBCONCESSÃO;

(ii) deficiências graves no desenvolvimento das atividades abrangidas pela SUBCONCESSÃO;

(iii) situações que ponham em risco o meio ambiente e a segurança de pessoas ou bens;

(iv) descumprimento habitual das obrigações contratuais; e

(v) não apresentação das apólices de seguro obrigatórias, conforme disciplinado pela cláusula 37.

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40.2. A intervenção far-se-á por decreto do Prefeito do MUNICÍPIO, ouvido o Conselho Gestor do

PROPAR-RIO, mediante publicação no DOM que conterá a designação do interventor, o prazo e os

limites da intervenção.

40.3. A SUBCONCESSIONÁRIA se obriga a disponibilizar ao SUBCONCEDENTE as áreas

cedidas e os demais BENS VINCULADOS imediatamente após a decretação da intervenção.

40.4. Consequências da Decretação da Intervenção na SUBCONCESSÃO. Decretada a

intervenção na SUBCONCESSÃO, o SUBCONCEDENTE assumirá, temporariamente,

diretamente ou através de interventor nomeado no decreto de intervenção, a prestação do

SERVIÇO, a posse dos bens da SUBCONCESSIONÁRIA, bem como contratos, direitos e

obrigações relacionadas com o SERVIÇO ou necessários à sua prestação. O SUBCONCEDENTE

deverá instaurar, no prazo de 30 (trinta) dias da efetivação da intervenção, procedimento

administrativo, para comprovar as causas determinantes da intervenção na SUBCONCESSÃO e

promover a apuração de eventuais responsabilidades, assegurado a SUBCONCESSIONÁRIA o

direito ao contraditório e a ampla defesa. O processo de intervenção deverá ser concluído no prazo

máximo de 180 (cento e oitenta) dias.

40.5. Cessação da intervenção na SUBCONCESSÃO. Cessada a intervenção, o

SUBCONCEDENTE deverá reconduzir a SUBCONCESSIONÁRIA à prestação do SERVIÇO,

retornando-lhe a posse dos bens públicos e o exercício da posição contratual, direitos e obrigações

inerentes a tal prestação, exceto se decretada a caducidade da SUBCONCESSÃO, nos termos da

Cláusula 44.

40.5.1. Caso seja comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e

regulamentares será declarada sua nulidade, ocasião em que os SERVIÇOS serão devolvidos

à SUBCONCESSIONÁRIA, sem prejuízo de seu direito à indenização pelos prejuízos

efetivamente comprovados.

40.6. Durante o período em que durar a intervenção, o SUBCONCEDENTE se desonera do

pagamento da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA devida à SUBCONCESSIONÁRIA.

40.7. Para arcar com o valor dos investimentos, dos custos e das despesas decorrentes da

SUBCONCESSÃO incorridas pelo SUBCONCEDENTE, este poderá se valer da GARANTIA DE

EXECUÇÃO DO CONTRATO para cobri-las, integral ou parcialmente ou descontá-las das

parcelas vincendas da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA a ser recebida pela

SUBCONCESSIONÁRIA.

40.8. A ocorrência de intervenção pelo SUBCONCEDENTE não desonera as obrigações assumidas

pela SUBCONCESSIONÁRIA junto aos seus FINANCIADORES e, por motivo justificado em

prol do interesse público, o SUBCONCEDENTE poderá abdicar da intervenção em favor da

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assunção do CONTROLE da SUBCONCESSIONÁRIA por esses financiadores, consoante a

cláusula 34.

40.9. Prestação de Contas. A cessação da intervenção deverá ser precedida de prestação de contas

pelo SUBCONCEDENTE, diretamente ou na pessoa de interventor nomeado para esse fim, que

responderá pelos atos praticados durante a sua gestão.

CAPÍTULO X – EXTINÇÃO DO CONTRATO

41. EXTINÇÃO DO CONTRATO

41.1. Formas de Extinção da SUBCONCESSÃO. A extinção do CONTRATO verificar-se-á

em qualquer das seguintes hipóteses:

(i) advento do termo contratual;

(ii) encampação;

(iii) caducidade;

(iv) rescisão;

(v) anulação por vício insanável; e,

(vi) falência, recuperação judicial ou extrajudicial ou extinção da SUBCONCESSIONÁRIA que

impeça a execução do CONTRATO.

41.2. Consequências da Extinção. No caso de extinção da SUBCONCESSÃO, o

SUBCONCEDENTE poderá:

(i) ocupar e utilizar os locais, instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos empregados

na execução dos SERVIÇOS, necessários à sua continuidade;

(ii) reter e executar a GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, para recebimento de multas e

ressarcimento de prejuízos eventualmente causados pela SUBCONCESSIONÁRIA. O

SUBCONCEDENTE promoverá a cobrança de eventual diferença que venha a ser apurada entre o

importe da garantia prestada e o prejuízo verificado; e,

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119

(iii) manter os contratos firmados pela SUBCONCESSIONÁRIA com terceiros pelo prazo e nas

condições inicialmente ajustadas.

41.3. Em qualquer hipótese de extinção do CONTRATO, o SUBCONCEDENTE poderá assumir,

direta ou indiretamente, e, imediatamente, a prestação dos SERVIÇOS.

41.4. Reversão dos Bens Reversíveis. Extinta a SUBCONCESSÃO, retornam automaticamente

ao SUBCONCEDENTE todos os BENS REVERSÍVEIS, incluindo aqueles transferidos à

SUBCONCESSIONÁRIA pelo SUBCONCEDENTE e os por ela construídos ou adquiridos

durante a SUBCONCESSÃO, nos termos da Cláusula 48.

41.4.1. A SUBCONCESSIONÁRIA não poderá reter ou deixar de devolver quaisquer dos

BENS REVERSÍVEIS. Os bens desaparecidos ou danificados serão indenizados pela

SUBCONCESSIONÁRIA ao SUBCONCEDENTE.

41.5. Requisitos para a Reversão. Os BENS REVERSÍVEIS deverão estar em condições

adequadas de conservação e funcionamento, para permitir a continuidade dos SERVIÇOS ao

término da SUBCONCESSÃO pelo prazo mínimo adicional de 24 (vinte e quatro) meses.

41.6. Compensação com a Indenização. Sempre que cabível, as multas, danos e quaisquer outros

valores devidos pela SUBCONCESSIONÁRIA ao SUBCONCEDENTE poderão ser descontados

da indenização devida na hipótese de extinção do CONTRATO.

41.7. Regime geral de indenização. Em qualquer hipótese de extinção antecipada do

CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA fará jus a, no mínimo, indenização correspondente ao

valor dos investimentos vinculados a BENS REVERSÍVEIS ainda não amortizados ou

depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade

dos serviços concedidos.

41.7.1. Da indenização devida à SUBCONCESSIONÁRIA em qualquer hipótese serão

descontados, sempre na ordem abaixo:

(i) as parcelas em aberto devidas pela SUBCONCESSIONÁRIA aos FINANCIADORES

relativas a financiamentos destinados a investimentos vinculados a BENS REVERSÍVEIS,

acrescida dos juros contratuais pactuados nos respectivos instrumentos contratuais;

(ii) o valor das multas contratuais;

(iii) o valor de danos causados pela SUBCONCESSIONÁRIA ao SUBCONCEDENTE; e

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(iv) quaisquer outros valores devidos pela SUBCONCESSIONÁRIA ao

SUBCONCEDENTE.

41.7.2. Sem prejuízo do disposto na subcláusula 41.7.1 (i), o SUBCONCEDENTE poderá se

sub-rogar nos CONTRATOS DE FINANCIAMENTO celebrados pela

SUBCONCESSIONÁRIA, hipótese em que assumirá, perante os FINANCIADORES, o

saldo remanescente do financiamento e a obrigação de prosseguir com o pagamento das

parcelas de amortização conforme o cronograma contratualmente pactuado e vigente.

41.7.3. O disposto nesta cláusula constitui regra geral de indenização aplicável a todas as

hipóteses de extinção antecipada da SUBCONCESSÃO, devendo ser observado, pelo

SUBCONCEDENTE, em qualquer hipótese:

(i) o pagamento de indenização de itens específicos constantes em cada uma das cláusulas

de extinção antecipada do CONTRATO, na forma das cláusulas 42 a 47; e

(ii) o momento do pagamento das indenizações definido em cada cláusula.

41.8. Para fins da indenização prevista na subcláusula 41.7, deverão ser consideradas as seguintes

premissas metodológicas:

(i) serão considerados os valores referentes aos desequilíbrios econômico-financeiros da

SUBCONCESSÃO em favor de cada uma PARTES;

(ii) o método de amortização utilizado no cálculo da indenização devida será o da linha

reta (amortização constante);

(iii) não serão considerados eventuais valores contabilizados a título de juros durante a

FASE DE PLANEJAMENTO, FASE DE IMPLANTAÇÃO DEFINITIVA,

PLANEJAMENTO e FASE DE OPERAÇÃO DE TRANSIÇÃO;

(iv) não serão considerados eventuais valores contabilizados a título de margem de

construção;

(v) não serão considerados eventuais ágios de aquisição;

(vi) o valor das parcelas dos investimentos vinculados a BENS REVERSÍVEIS ainda não

amortizados ou depreciados será apurado a partir do ativo da SUBCONCESSIONÁRIA, e

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tendo como termo final a data da notificação, pelo SUBCONCEDENTE, acerca da

suspensão de investimentos pela SUBCONCESSÃO, de acordo com a Interpretação Técnica

ICPC 01 (R1), pronunciamentos e orientações relacionadas e, ainda, respectivas revisões,

todos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, devidamente atualizado

conforme o IPCA-E do ano contratual do reconhecimento do investimento até o ano

contratual do pagamento da indenização, conforme regra de reajuste da subcláusula 31.2.1; e

(vii) os custos contabilizados, de acordo com a sistemática do item anterior, terão como

limite máximo o valor do CONTRATO somado aos investimentos vinculados a BENS

REVERSÍVEIS, considerando eventuais variações decorrentes de procedimentos de

recomposição do econômico-financeiro, atualizados conforme o IPCA-E do ano contratual

do reconhecimento do investimento até o ano contratual do pagamento da indenização,

conforme regra de reajuste da subcláusula 31.2.1.

41.9. Os pleitos de reequilíbrio econômico-financeiro devem ser definidos e decididos antes da

extinção do presente CONTRATO.

42. ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL

42.1. Advento do Termo Contratual. O término da vigência contratual implicará, de pleno

direito, a extinção da SUBCONCESSÃO.

42.2. Com o advento do termo contratual, a SUBCONCESSIONÁRIA não fará jus a qualquer

indenização relativa a investimentos em BENS REVERSÍVEIS previstos originalmente neste

CONTRATO.

42.3. Verificando-se o advento do termo contratual, sem prejuízo de eventual sub-rogação de

SUBCONCESSIONÁRIA sucessora nos contratos em curso, a SUBCONCESSIONÁRIA será

inteira e exclusivamente responsável pelo encerramento de quaisquer relações contratuais inerentes

à SUBCONCESSÃO celebradas com terceiros, não respondendo o SUBCONCEDENTE por

quaisquer responsabilidades ou ônus daí resultantes, bem como não sendo devida nenhuma

indenização à SUBCONCESSIONÁRIA ou a terceiros pelo encerramento de tais relações

contratuais.

42.4. Constitui obrigação da SUBCONCESSIONÁRIA cooperar com o SUBCONCEDENTE para

que não haja qualquer interrupção na prestação dos SERVIÇOS, com o advento do termo

contratual e consequente extinção deste CONTRATO, devendo, por exemplo, apoiar na

capacitação de servidores do SUBCONCEDENTE, ou outros entes da administração pública por

este indicado, ou de eventual nova SUBCONCESSIONÁRIA sucessora.

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43. ENCAMPAÇÃO

43.1. Encampação. O PODER PÚBLICO poderá, a qualquer tempo e justificadamente, com a

finalidade de atender ao interesse público, encampar a SUBCONCESSÃO, mediante lei

autorizativa específica e prévio pagamento de indenização, a ser calculada nos termos desta

cláusula.

43.2. Indenizações Devidas. Em caso de encampação, a SUBCONCESSIONÁRIA terá direito à

indenização, nos termos do art. 36 da Lei Federal n° 8.987/95, que deverá cobrir:

(i) o valor descrito na Cláusula 41.8, incluindo despesas pré-operacionais da

SUBCONCESSIONÁRIA ainda não amortizadas ou depreciadas;

(ii) todos os encargos e ônus decorrentes de multas, rescisões e indenizações que se fizerem

devidas a fornecedores, contratados e terceiros em geral, em decorrência do rompimento dos

vínculos contratuais, incluindo honorários advocatícios, devendo tais valores serem compatíveis ao

praticado no mercado, em especial no caso de PARTES RELACIONADAS;

(iii) a desoneração da SUBCONCESSIONÁRIA em relação às obrigações decorrentes de

CONTRATOS DE FINANCIAMENTOS por esta contraídos com vistas ao cumprimento do

CONTRATO;

(iv) os lucros cessantes.

43.3. Exclusivamente para fins da indenização para o caso contemplado na cláusula 43, os lucros

cessantes serão calculados conforme a seguinte fórmula:

LC = A X [(1 + NTNB`)ⁿ - 1]

Onde:

Onde:

LC = lucros cessantes indicados no inciso (iv) da cláusula 43.2.

A = os investimentos indicados no inciso (i) da cláusula 43.2.

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NTNB’ = taxa bruta de juros real de venda das Notas do Tesouro Nacional – Série

B (NTN-B), ex-ante a dedução do Imposto de Renda, com vencimento

compatível com o término do CONTRATO, caso não houvesse a extinção

antecipada, publicada pela Secretaria do Tesouro Nacional, considerando a média

das cotações disponíveis nos 12 meses anteriores à data do pagamento da

indenização.

n = período restante entre a data do pagamento da indenização e o advento do

termo contratual, caso não houvesse a extinção antecipada do CONTRATO, na

mesma base da NTNB’.

43.4. O pagamento realizado na forma estabelecida nesta cláusula corresponderá à quitação

completa, geral e irrestrita quanto ao devido pelo SUBCONCEDENTE em decorrência da

indenização por encampação, não podendo a SUBCONCESSIONÁRIA exigir, administrativa ou

judicialmente, a qualquer título, outras indenizações, inclusive, por lucros cessantes e danos

emergentes.

43.5. A indenização devida à SUBCONCESSIONÁRIA em caso de encampação do CONTRATO

obedecerá à ordem de descontos descrita na subcláusula 41.7.1

43.6. O pagamento da indenização deverá ser realizado pelo SUBCONCEDENTE até a data do

término do CONTRATO, em moeda corrente, implicando tal pagamento em quitação automática

da obrigação do SUBCONCEDENTE perante a SUBCONCESSIONÁRIA.

44. CADUCIDADE

44.1. Caducidade. A inexecução total ou parcial do CONTRATO pela SUBCONCESSIONÁRIA

acarretará, a critério do SUBCONCEDENTE, a declaração da caducidade da SUBCONCESSÃO,

sem prejuízo das penalidades aplicáveis na forma da Cláusula 39.

44.2. Hipóteses Autorizadoras da Declaração de Caducidade. A caducidade da

SUBCONCESSÃO poderá ser declarada nos casos enumerados a seguir:

(i) os SERVIÇOS estiverem sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, assim entendida a

obtenção de NOTA DE DESEMPENHO inferior a 0,5 (cinco décimos), durante 3 trimestres

consecutivos ou 5 (cinco) trimestres não consecutivos no período de 5 (cinco) anos;

(ii) a SUBCONCESSIONÁRIA paralisar os SERVIÇOS ou concorrer para tanto, ressalvadas as

hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

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(iii) a SUBCONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para

manter a adequada prestação dos SERVIÇOS;

(iv) a SUBCONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos

devidos prazos;

(v) a SUBCONCESSIONÁRIA não atender a intimação do SUBCONCEDENTE no sentido de

regularizar a prestação dos SERVIÇOS; e

(vi) a SUBCONCESSIONÁRIA não atender a intimação do SUBCONCEDENTE para, em 180

(cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da

SUBCONCESSÃO;

(vii) a SUBCONCESSIONÁRIA fraudar informações relativas ao CADASTRO MUNICIPAL

DE ILUMINAÇAO PÚBLICA, ao CADASTRO SMART RIO e ao volume de RECEITAS

ACESSÓRIAS obtido;

(viii) no caso transferência e modificação do CONTROLE da SUBCONCESSIONÁRIA, cessão do

CONTRATO ou nova SUBCONCESSÃO, sem a prévia autorização do SUBCONCEDENTE,

quando assim exigido no CONTRATO;

(ix) a condenação da SUBCONCESSIONÁRIA em sentença transitada em julgado por sonegação

de tributos, inclusive contribuições sociais;

(x) prática de infração gravíssima pela SUBCONCESSIONÁRIA ou prática reincidente de

infrações definidas como graves, nos termos deste CONTRATO, que coloquem em risco a

segurança dos USUÁRIOS ou a própria existência dos SERVIÇOS;

(xi) se houver desrespeito às condições e exigências de integralização de capital social da

SUBCONCESSIONÁRIA;

(xii) incidência de autuações administrativas que ensejem a aplicação de multas contratuais que

somem, em seu valor agregado, 20% (vinte por cento) do VALOR DO CONTRATO,

considerando-se para tanto as multas não passíveis de recurso na esfera administrativa;

(xiii) instauração de processo(s) administrativo(s) ou judicial (is) relativo(s) a danos causados pela

SUBCONCESSIONÁRIA, não seguráveis ou cujo valor supere o valor coberto pelos seguros, cujo

valor agregado corresponda a 20% (vinte por cento) do VALOR DO CONTRATO;

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(xiv) se a redução mínima da carga instalada média das FONTES DE LUZ modernizadas e

eficientizadas for inferior a 25% (vinte e cinco por cento);

(xv) inadimplência dos valores devidos pela SUBCONCESSIONÁRIA ao SUBCONCEDENTE,

em especial os pagamentos de que trata a cláusula 13;

(xvi) caso a SUBCONCESSIONÁRIA não consiga obter os FINANCIAMENTOS necessários para

execução do CONTRATO.

44.3. Processo Administrativo. A decretação de caducidade por parte do SUBCONCEDENTE

deverá, necessariamente, ser precedida do competente processo administrativo para a verificação

da inadimplência, assegurando-se à SUBCONCESSIONÁRIA o direito à ampla defesa e ao

contraditório.

44.3.1. Os prazos de apresentação de defesa e de recurso pela SUBCONCESSIONÁRIA em

face da decisão proferida pelo SUBCONCEDENTE deverão ser de, no mínimo, 60 (sessenta)

dias, sem prejuízo da observância do disposto na subcláusula 44.3. acima.

44.4. Declaração de Caducidade. Instaurado o processo administrativo e comprovada a

inadimplência ensejadora da caducidade, esta será declarada por ato do SUBCONCEDENTE.

44.5. Indenização. A indenização eventualmente devida à SUBCONCESSIONÁRIA deverá ser

paga pelo SUBCONCEDENTE à SUBCONCESSIONÁRIA após a extinção do CONTRATO,

implicando tal pagamento em quitação automática da obrigação do SUBCONCEDENTE perante a

SUBCONCESSIONÁRIA.

44.6. Indenizações Devidas. A indenização devida à SUBCONCESSIONÁRIA em caso de

caducidade do CONTRATO restringir-se-á às parcelas previstas na subcláusula 41.8 e obedecerá à

ordem de descontos descrita na subcláusula 41.7.1, incluindo-se, na sequência, quaisquer valores

recebidos pela SUBCONCESSIONÁRIA a título de cobertura de seguros relacionados aos eventos

ou circunstâncias que ensejaram a declaração de caducidade.

44.7. No caso de declaração de caducidade, a GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

reverterá integralmente ao SUBCONCEDENTE, que promoverá a cobrança de eventual diferença

que venha a ser apurada entre o importe da garantia prestada e o prejuízo verificado.

44.8. Limitação de Responsabilidade do SUBCONCEDENTE. A declaração de caducidade não

resultará para o SUBCONCEDENTE qualquer espécie de responsabilidade em relação aos

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encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da

SUBCONCESSIONÁRIA, salvo pelos compromissos assumidos expressamente pelo

SUBCONCEDENTE ou na medida da responsabilidade imposta pela LEGISLAÇÃO

APLICÁVEL.

44.9. Período de Cura. Somente será caracterizado o inadimplemento da

SUBCONCESSIONÁRIA para fins de caducidade se, ocorrido um evento de inadimplemento, tal

descumprimento não for inteiramente sanado dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data

do recebimento da notificação pela SUBCONCESSIONÁRIA, ou em prazo adicional estipulado

pelo SUBCONCEDENTE (o “Período de Cura”) a depender da gravidade do inadimplemento.

45. RESCISÃO PELA SUBCONCESSIONÁRIA E RESCISÃO AMIGÁVEL

45.1. Rescisão do Contrato. O CONTRATO poderá ser rescindido, na forma da lei, por medida

arbitral, de iniciativa da SUBCONCESSIONÁRIA, no caso de descumprimento pelo

SUBCONCEDENTE de suas obrigações.

45.1.1. Continuidade do Serviço. Não obstante o disposto na subcláusula acima, os

SERVIÇOS não poderão ser interrompidos ou paralisados pela SUBCONCESSIONÁRIA até

a emissão de decisão arbitral definitiva sobre o tema.

45.1.1. No caso de rescisão do CONTRATO, a indenização devida à

SUBCONCESSIONÁRIA será equivalente àquela aplicável na hipótese de encampação de

que trata a cláusula 43.

45.2. Rescisão Amigável. As PARTES poderão rescindir consensualmente o presente

CONTRATO, dispensando-se o ajuizamento de medida arbitral específica.

45.2.1. Será condição para a extinção consensual da SUBCONCESSÃO a celebração do

respectivo termo aditivo ao CONTRATO disciplinando, dentre outras questões:

(i) eventual suspensão de realização de novos investimentos pela SUBCONCESSIONÁRIA

ou, ainda, de prestação dos SERVIÇOS, eximindo-a de quaisquer penalidades em razão da

sua não execução;

(ii) prazo remanescente para a prestação, pela SUBCONCESSIONÁRIA, dos SERVIÇOS;

(iii) montante de indenização eventualmente devido pelas PARTES, apurado e calculado nos

termos deste CONTRATO e Cronograma do respectivo pagamento.

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45.2.2. São consideradas causas para rescisão amigável as seguintes:

(i) a hipótese de caso fortuito ou força maior de que trata a subcláusula 32.4.8.2, à qual

restringir-se-á às parcelas previstas na subcláusula 41.8 e obedecerá à ordem de descontos

descrita na subcláusula 41.7.1;

e.

(ii) as hipóteses previstas nas subcláusulas 22.4.12 e 32.4.3.4, às quais aplicar-se-á a

indenização equivalente à prevista para a encampação de que trata a cláusula 43, assegurado

o pagamento prévio à extinção do CONTRATO.

46. ANULAÇÃO

46.1 O CONTRATO poderá ser anulado em caso de ilegalidade na LICITAÇÃO, em sua

formalização ou em cláusula essencial que comprometa a prestação dos SERVIÇOS, por meio do

devido procedimento administrativo, iniciado a partir da notificação enviada pelo

SUBCONCEDENTE à SUBCONCESSIONÁRIA, assegurados o contraditório e a ampla defesa.

46.2. Se a ilegalidade mencionada na subcláusula 46.1 acima não decorrer de ato praticado pela

SUBCONCESSIONÁRIA e for possível o aproveitamento dos atos realizados, a

SUBCONCESSIONÁRIA e o SUBCONCEDENTE deverão se comunicar, objetivando a

manutenção do CONTRATO.

46.3. Na hipótese de anulação do CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA será indenizada na

forma da subcláusula 41.8, desde que não tenha concorrido para o vício que motivou a anulação.

46.4. Caso tenha concorrido para o vício que motivou a anulação, a indenização da

SUBCONCESSIONÁRIA obedecerá à ordem de descontos descrita na subcláusula 41.7.1,

incluindo-se, na sequência, quaisquer valores recebidos pela SUBCONCESSIONÁRIA a título de

cobertura de seguros relacionados aos eventos ou circunstâncias que ensejaram a anulação do

contrato.

46.4.1. No caso de que trata a subcláusula anterior, a GARANTIA DE EXECUÇÃO DO

CONTRATO reverterá integralmente ao SUBCONCEDENTE, que promoverá a cobrança de

eventual diferença que venha a ser apurada entre o importe da garantia prestada e o prejuízo

verificado.

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47. FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTINÇÃO DA

SUBCONCESSIONÁRIA

47.1. Extinção da SUBCONCESSÃO. A SUBCONCESSÃO poderá ser extinta caso a

SUBCONCESSIONÁRIA tenha a sua falência decretada, requeira recuperação judicial que

impossibilite a execução deste CONTRATO ou ainda no caso de extinção da

SUBCONCESSIONÁRIA.

47.2. Não será realizada partilha do eventual acervo líquido da SUBCONCESSIONÁRIA extinta

entre seus acionistas antes do pagamento de todas as obrigações com o SUBCONCEDENTE.

47.3. Indenização. A indenização devida à SUBCONCESSIONÁRIA deverá ser paga pelo

SUBCONCEDENTE à SUBCONCESSIONÁRIA após a extinção do CONTRATO, implicando tal

pagamento em quitação automática da obrigação do SUBCONCEDENTE perante a

SUBCONCESSIONÁRIA.

47.4. Indenizações Devidas. No caso de extinção do CONTRATO pela causa indicada nessa

Cláusula, o SUBCONCEDENTE deverá realizar para a SUBCONCESSIONÁRIA pagamento de

indenização calculada na forma da subcláusula na subcláusula 41.8, observada a ordem de

descontos descrita na subcláusula 41.7.1, incluindo-se, na sequência, quaisquer valores recebidos

pela SUBCONCESSIONÁRIA a título de cobertura de seguros relacionados aos eventos ou

circunstâncias que ensejaram a extinção da SUBCONCESSÃO.

47.4.1. No caso extinção do CONTRATO na forma dessa Cláusula, a GARANTIA DE

EXECUÇÃO DO CONTRATO reverterá integralmente ao SUBCONCEDENTE, que

promoverá a cobrança de eventual diferença que venha a ser apurada entre o importe da

garantia prestada e o prejuízo verificado.

48. BENS VINCULADOS, BENS REVERSÍVEIS E SUA REVERSÃO AO TÉRMINO DO

CONTRATO

48.1. São BENS VINCULADOS aqueles que:

(i) pertençam ao MUNICÍPIO ou ao SUBCONCEDENTE e sejam cedidos para

SUBCONCESSIONÁRIA para execução do CONTRATO;

(ii) pertençam à SUBCONCESSIONÁRIA ou sejam por esta adquiridos ou construídos com o

objetivo de executar o presente CONTRATO;

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48.1.1. A SUBCONCESSIONÁRIA utilizará os BENS VINCULADOS exclusivamente para

executar o objeto do CONTRATO.

48.1.2. É vedada a oferta de BENS VINCULADOS em garantia, salvo quando

imprescindível para o financiamento da sua aquisição pela SUBCONCESSIONÁRIA,

mediante anuência prévia do SUBCONCEDENTE.

48.1.3. Todos os negócios jurídicos da SUBCONCESSIONÁRIA com terceiros que

envolvam os BENS VINCULADOS deverão mencionar expressamente sua vinculação e

deverão ser objeto de comunicação ao SUBCONCEDENTE.

48.2. São considerados como BENS REVERSÍVEIS todos os bens e direitos indispensáveis à

continuidade dos SERVIÇOS relacionados ao objeto da SUBCONCESSÃO.

48.2.1. Para efeito do CONTRATO, todos os BENS VINCULADOS utilizados na prestação

dos SERVIÇOS são considerados BENS REVERSÍVEIS, observada a listagem

exemplificativa constante do ANEXO 1.4, com exceção daqueles bens de uso administrativo

ou não essenciais.

48.2.2. Pertencerão ao MUNICÍPIO e ao SUBCONCEDENTE, conforme o caso, todas as

obras, melhorias, equipamentos, benfeitorias e acessões realizadas pela

SUBCONCESSIONÁRIA em relação aos BENS REVERSÍVEIS.

48.3. Manutenção e Conservação dos BENS VINCULADOS. A SUBCONCESSIONÁRIA se

obriga a manter em bom estado de funcionamento, conservação e segurança, e às suas expensas, os

BENS VINCULADOS, durante a vigência do CONTRATO, efetuando, para tanto, a manutenção

preventiva e corretiva, a englobar as reparações, renovações e adaptações necessárias ao bom

desempenho dos SERVIÇOS, nos termos previstos neste CONTRATO, ressalvados os desgastes

decorrentes da utilização normal.

48.3.1. Uma vez transcorrida a vida útil dos BENS VINCULADOS, ou caso seja necessário

por qualquer motivo, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá proceder à sua imediata

substituição por bem de qualidade igual ou superior, observada a continuidade da prestação

dos SERVIÇOS e o dever de permanente atualidade tecnológica dos referidos bens a fim de

manter o atendimento dos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO.

48.4. Alienação. É permitida a alienação, substituição, descarte ou transferência de posse dos

BENS REVERSÍVEIS desde que, caso necessário, a SUBCONCESSIONÁRIA proceda a sua

imediata substituição, nas condições previstas no CONTRATO e ANEXOS.

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48.4.1. A eventual alienação de BENS REVERSÍVEIS deverá ser contabilizada e

reconhecida como RECEITA ACESSÓRIA, sendo-lhe aplicáveis as disposições da cláusula

20 e em especial, da subcláusula 20.8.1.

48.4.2. Nos últimos 6 (seis) meses da SUBCONCESSÃO, a alienação ou transferência de

posse dos BENS REVERSÍVEIS somente será permitida se previamente autorizada pelo

SUBCONCEDENTE, desde que não comprometa a continuidade dos SERVIÇOS e demais

regras de reversibilidade dos bens.

48.5. Relação dos Bens Reversíveis. Os BENS REVERSÍVEIS deverão ser permanentemente

inventariados e atualizados pela SUBCONCESSIONÁRIA conforme cadastros indicados no

ANEXO I.2, sem prejuízo da solicitação pelo SUBCONCEDENTE de outros relatórios para bens

não integrantes dos cadastros.

48.5.1. A relação dos BENS REVERSÍVEIS elaborada pela SUBCONCESSIONÁRIA ficará

sujeita à aprovação pelo SUBCONCEDENTE, que poderá incluir ou retirar bens, podendo,

para tanto, realizar fiscalização in loco ou mediante solicitação de documentos à

SUBCONCESSIONÁRIA.

48.6. Treinamento Operacional. Faltando 24 (vinte e quatro) meses para o término do prazo de

vigência do CONTRATO, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá iniciar o treinamento de pessoal

indicado pelo SUBCONCEDENTE, bem como repassar a documentação técnica e administrativa e

as orientações operacionais.

48.7. Programa de Desmobilização Operacional. Para a efetivação da transferência, os

procedimentos técnicos, gerenciais e jurídicos cabíveis deverão ser estabelecidos no programa de

desmobilização operacional, a ser elaborado pelas PARTES até 18 (dezoito) meses antes do

término da vigência do CONTRATO.

48.8. Recebimento dos Bens Reversíveis. Para receber os BENS REVERSÍVEIS, o

SUBCONCEDENTE designará uma comissão de recebimento, composta por pelo menos 3 (três)

membros, que será competente para lavrar o termo de verificação, e, estando conforme, efetuar o

recebimento definitivo, mediante a lavratura de termo de devolução.

48.8.1. Verificação Prévia. Em até 6 (seis) meses antes do término do CONTRATO, o

SUBCONCEDENTE determinará, mediante notificação com antecedência de no mínimo 5

(cinco) dias, o início do procedimento de vistoria prévia dos BENS REVERSÍVEIS para

verificar a compatibilidade de seu estado de conservação com as exigências mínimas deste

CONTRATO e com o uso e desgaste natural de tais bens, assegurado à

SUBCONCESSIONÁRIA, em qualquer hipótese, o direito de acompanhar tal vistoria e

instruí-la com laudos técnicos e outras evidências por ela reunidas

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48.9. Entrega de Softwares. A cópia de segurança em DVD, ou em outro meio eletrônico, de

todos os programas-fonte, será depositada pela SUBCONCESSIONÁRIA em conjunto com o

SUBCONCEDENTE, em um cofre de banco ou em instituição especializada no armazenamento de

mídias digitais escolhida a critério do SUBCONCEDENTE. A cópia de segurança somente poderá

ser substituída por versões atualizadas, sempre em conjunto pela SUBCONCESSIONÁRIA e o

SUBCONCEDENTE. Caberá ao SUBCONCEDENTE retirar a cópia de segurança para seu uso

próprio, quando da extinção da SUBCONCESSÃO.

48.9.1. Quando a entrega do código-fonte não puder ser realizada em função de contratos

realizados com terceiros, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá assegurar o seu licenciamento

na forma da subcláusula 29.5, pelo prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses contados da

extinção do CONTRATO, sem custos adicionais para o SUBCONCEDENTE.

48.10. Reparos. Concluída a avaliação final dos BENS REVERSÍVEIS, o SUBCONCEDENTE

poderá reter pagamentos no valor necessário para reparar irregularidades eventualmente verificadas

ou determinar à SUBCONCESSIONÁRIA que efetue os reparos, às suas expensas, nos prazos

determinados pela comissão de recebimento, respeitado a ampla defesa e o contraditório.

48.11. Os BENS REVERSÍVEIS pertencentes à SUBCONCESSIONÁRIA ou por ela adquiridos

ou construídos com o objetivo de executar o presente CONTRATO devem ser integralmente

amortizados e depreciados no prazo SUBCONCESSÃO, não cabendo qualquer indenização.

CAPÍTULO XI – RESOLUÇÃO DE DISPUTAS

49. RESOLUÇÃO CONSENSUAL

49.1. Em caso de disputas ou controvérsias oriundas deste CONTRATO, as PARTES se reunirão e

buscarão dirimi-las consensualmente, convocando, sempre, suas instâncias diretivas com poderes

para decisão.

49.2. A PARTE interessada notificará por escrito a outra PARTE apresentando todas as suas

alegações acerca da disputa ou controvérsia, devendo também ser acompanhada de sugestão para

sua solução ou elucidação.

49.2.1. A PARTE notificada terá um prazo de 10 (dez) dias úteis, contados do recebimento

da notificação, para responder se concorda com a solução ou elucidação proposta.

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49.2.2. Caso a PARTE notificada concorde com a solução ou elucidação apresentada, as

PARTES darão por encerrada a disputa ou controvérsia e tomarão as medidas necessárias

para implementar o quanto acordado.

49.2.3. Caso não concorde, a PARTE notificada deverá apresentar à outra PARTE, também

no prazo de 10 (dez) dias úteis, os motivos pelos quais discorda da solução ou elucidação

apresentada, devendo, nessa hipótese, apresentar uma proposta alternativa para a solução do

impasse.

50. MEDIAÇÃO

50.1. Em caso de disputas ou controvérsias oriundas deste CONTRATO, as PARTES poderão

fazer uso do procedimento da mediação, nos termos da Lei Federal nº 13.140, de 2015.

50.1.1. Salvo estipulação distinta acordada entre as PARTES, a mediação referente ao

CONTRATO será conduzida por 1 (um) mediador, regendo-se pelos prazos e procedimentos

previstos no regulamento de mediação da instituição indicada na subcláusula 52.2, conforme art.

22, §1º, da Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015, prevalecendo, em caso de discrepância, o

disposto nesta cláusula.

50.1.2. Salvo disposição em contrário no termo de mediação ou acordo no curso do

procedimento, a mediação será encerrada após o prazo de 30 (trinta) dias contados da assinatura

do termo de mediação pelas PARTES.

50.2. O não comparecimento da PARTE convidada à primeira reunião de mediação acarretará a

assunção por parte desta de cinquenta por cento das custas e honorários sucumbenciais caso venha

a ser vencedora em procedimento arbitral posterior, que envolva o escopo da mediação para a qual

foi convidada.

50.3. Após a primeira reunião de mediação, cada PARTE, de forma autônoma, poderá solicitar o

encerramento do procedimento de mediação sem que lhe seja aplicável sanção ou ônus.

50.4. A proposta do mediador não será vinculante para as PARTES, as quais decidirão de forma

autônoma e independente a respeito de sua aceitação ou recusa.

50.5. Caso aceita pelas PARTES a solução amigável proposta pelo mediador, será incorporada ao

CONTRATO mediante assinatura de termo aditivo.

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50.6. Considerar-se-á encerrado o procedimento de mediação nas seguintes hipóteses:

(i) diante da formalização de acordo entre as partes,

(ii) após a primeira reunião, em caso de declaração de qualquer das partes de falta de interesse ou

da impossibilidade de se chegar ao acordo; ou

(iii) por decisão do mediador, quando entender não se justificarem novos esforços para a obtenção

de consenso.

51. COMISSÃO TÉCNICA

51.1. Qualquer das PARTES poderá convocar a instauração de Comissão Técnica específica (ad

hoc) para a solução de eventuais divergências de natureza técnica durante a execução do

CONTRATO.

51.1.1. As PARTES poderão acordar que a Comissão Técnica tenha funcionamento

permanente, hipótese em que deverão estabelecer em comum acordo as regras de

funcionamento do referido órgão.

51.1.2. A Comissão Técnica não poderá revisar as cláusulas do CONTRATO.

51.1.3. As despesas necessárias ao funcionamento da Comissão Técnica serão arcadas pela

SUBCONCESSIONÁRIA, com exceção da remuneração eventualmente devida aos

membros indicados pelo SUBCONCEDENTE.

51.2. A PARTE interessada terá o prazo de 15 (quinze) dias a partir do evento causador da

controvérsia para solicitar a instauração da Comissão Técnica.

51.2.1. Cada PARTE deverá indicar seu representante no prazo máximo de 15 (quinze) dias

contados da solicitação para instauração da Comissão Técnica.

51.2.2. Os membros da Comissão Técnica serão designados da seguinte forma, tendo, cada

um deles, direito a um voto nas deliberações:

(i) um membro indicado pelo SUBCONCEDENTE;

(ii) um membro pela SUBCONCESSIONÁRIA; e

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(iii) um membro, com comprovada especialização na matéria objeto da divergência, que será

escolhido de comum acordo entre as PARTES, ou por um membro indicado pelo

VERIFICADOR, na hipótese de divergências acerca da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA,

de questões estritamente econômicas ou relacionadas aos CRITÉRIOS DE DESEMPENHO.

51.3. Após a instauração da Comissão Técnica o procedimento para solução de divergências

iniciar-se-á mediante a comunicação à outra PARTE de que uma solicitação de pronunciamento

foi apresentada à Comissão Técnica.

51.3.1. Toda a divergência suscitada deverá ser encaminhada à Comissão Técnica

constituída e à PARTE reclamada, juntamente com cópia de todos os documentos

necessários para a compreensão da demanda.

51.3.2. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da comunicação referida na

cláusula anterior, a PARTE reclamada apresentará as suas alegações relativamente à questão

formulada.

51.4. O parecer da Comissão Técnica será emitido em um prazo máximo de 30 (trinta) dias, a

contar da data do recebimento, pela Comissão Técnica, das alegações apresentadas pela parte

reclamada.

51.5. Os pareceres da Comissão Técnica serão considerados aprovados se contarem com o voto

favorável da totalidade de seus membros.

51.6. A atuação da Comissão Técnica será considerada prejudicada se a PARTE se recusar a

participar do procedimento, não indicando seu representante, ou se a solução não for apresentada

pela Comissão Técnica, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar do pedido de instauração

do procedimento.

51.7. A decisão da Comissão Técnica retratada no parecer a que se refere a subcláusula 51.5 será

vinculante até que sobrevenha eventual decisão arbitral sobre a divergência.

51.7.1. Se nenhuma das PARTES solicitar a instauração de procedimento arbitral no prazo

máximo de 60 (sessenta) dias a contar da decisão da Comissão Técnica, esta será

considerada aceita, precluso o direito de as PARTES a impugnarem.

51.7.2. Caso aceita pelas PARTES, a solução proposta pela Comissão Técnica poderá ser

incorporada ao CONTRATO mediante assinatura de termo aditivo.

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51.8. A submissão de qualquer questão à Comissão Técnica não exonera a

SUBCONCESSIONÁRIA de dar integral cumprimento às suas obrigações contratuais.

52. ARBITRAGEM E FORO

52.1. As PARTES concordam em, na forma disciplinada pela Lei nº 9.307/96, resolver por meio

de arbitragem todo e qualquer conflito de interesses que decorra da execução do CONTRATO ou

de quaisquer contratos, documentos, anexos ou acordos a ele relacionados.

52.1.1. A submissão de controvérsias ao juízo arbitral poderá ocorrer a qualquer tempo e não

dependerá da instauração prévia dos procedimentos de resolução consensual, mediação ou da

Comissão Técnica a que se refere as cláusulas anteriores.

52.2. As partes indicam a Corte de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI) como

competente para solucionar controvérsias submetidas à arbitragem, nos termos deste

CONTRATO.

52.2.1. Havendo acordo entre as PARTES ou em caso de extinção da Corte de Arbitragem

da Câmara de Comércio Internacional (CCI) será eleita outra câmara para o processamento

da arbitragem.

52.3. As decisões da arbitragem serão baseadas nas leis de direito material do Brasil, em especial a

legislação aplicável ao CONTRATO e aos SERVIÇOS.

52.3.1. A arbitragem será processada segundo as regras previstas no regulamento dda Corte

de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI), vigente na data em que a

arbitragem for iniciada.

52.4. A arbitragem será conduzida no Município do Rio de Janeiro, utilizando-se a língua

portuguesa como idioma oficial para a prática de todo e qualquer ato.

52.4.1. Poderão ser utilizados documentos técnicos redigidos em outros idiomas, com

tradução apenas em caso de discordância das partes quanto ao seu significado.

52.4.2. Por solicitação da SUBCONCESSIONÁRIA e mediante o consentimento do

SUBCONCEDENTE, a arbitragem poderá ser parcialmente bilíngue, sendo as decisões

produzidas em versões em português e em inglês ou outra língua estrangeira.

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52.4.3. Caso a arbitragem seja parcialmente bilíngue, a SUBCONCESSIONÁRIA deverá

arcar com as despesas relacionadas à tradução dos documentos, mesmo quando os materiais

traduzidos sejam decorrentes de atos realizados pelo SUBCONCEDENTE, e estes custos

não comporão os custos e despesas processuais para fins de sucumbência.

52.4.4. Havendo divergências entre o conteúdo das decisões ou dos documentos nas versões

em língua portuguesa e em língua estrangeira prevalecerá o conteúdo das versões

confeccionadas em língua portuguesa.

52.5. O tribunal arbitral será composto por 3 (três) árbitros de reconhecida idoneidade e

conhecimento da matéria a ser decidida, cabendo a cada PARTE indicar um árbitro. O terceiro

árbitro será escolhido de comum acordo pelos árbitros indicados pelas PARTES. A presidência do

tribunal arbitral caberá ao terceiro árbitro.

52.6. Não havendo consenso entre os árbitros escolhidos pelas PARTES, o terceiro árbitro será

indicado pela Corte de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI), observados os

termos e condições aplicáveis previstos no seu regulamento de arbitragem.

52.6.1. Em qualquer hipótese, os árbitros indicados pelas PARTES devem ser,

cumulativamente, profissionais vinculados a instituições especializadas em arbitragem e

possuir comprovada experiência na questão que será discutida no processo arbitral.

52.6.2. Os árbitros indicados pelas PARTES deverão, ainda, observar os seguintes requisitos

mínimos: (i) estar no gozo de plena capacidade civil; e (ii) não ter, com as PARTES ou com o

litígio que lhe for submetido, relações que caracterizemos casos de impedimento ou

suspensão de juízes, conforme previsto no Código de Processo Civil

52.7. As decisões e a sentença do tribunal arbitral serão definitivas, irrecorríveis e vincularão as

PARTES e seus sucessores.

52.8. As custas da arbitragem serão adiantadas pela parte que suscitar a instauração do

procedimento arbitral. A PARTE vencida no procedimento arbitral assumirá todas as custas,

devendo ressarcir a PARTE vencedora pelas custas que esta, porventura, já tenha assumido no

aludido procedimento, excluindo-se apenas eventuais honorários advocatícios.

52.8.1. No caso de procedência parcial do pleito levado ao tribunal arbitral, os custos serão

divididos entre as PARTES, se assim entender o tribunal, na proporção da sucumbência de

cada uma.

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52.9. As PARTES elegem o Foro Central da Comarca da Capital do Rio de Janeiro – RJ para obter

(a) tutela cautelar porventura necessária antes da formação do tribunal arbitral; ou (b) promover a

execução de medida cautelar, decisão ou da sentença proferida em virtude de mediação ou pelo

tribunal arbitral.

52.10. Os autos do processo arbitral serão públicos, ressalvadas as hipóteses de sigilo decorrentes

da lei, de segredo de justiça, de segredo industrial ou quando imprescindível à segurança da

sociedade e do Estado.

52.11. As PARTES reconhecem que as decisões proferidas pelo tribunal arbitral poderão ser

regularmente executadas no Brasil, seguindo o procedimento para execução contra a Fazenda

Pública, não dispondo o SUBCONCEDENTE de qualquer imunidade soberana que iniba a

execução.

52.12. Os CONTROLADORES poderão atuar como assistentes ou litisconsortes ativos da

SUBCONCESSIONÁRIA.

52.13. Pendência de Disputas. A submissão de qualquer questão aos mecanismos de resolução de

disputas previstos nesse CONTRATO não exonera as PARTES do pontual e tempestivo

cumprimento das disposições do CONTRATO e das determinações do SUBCONCEDENTE a ele

atinente, nem permite qualquer interrupção do desenvolvimento das atividades objeto da

SUBCONCESSÃO, que deverão continuar a se processar nos termos contratualmente exigíveis,

assim permanecendo até que uma decisão seja obtida relativamente à matéria em causa.

52.13.1. Somente se admitirá a paralisação dos SERVIÇOS quando o objeto da divergência o

conflito de interesse implicar riscos à segurança de pessoas ou do empreendimento.

CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES FINAIS

53. DISPOSIÇÕES FINAIS

53.1. Renúncia. A renúncia, de qualquer uma das PARTES, relativamente a qualquer dos direitos

atribuídos nos termos deste CONTRATO, terá efeito somente se manifestada por escrito. Nenhuma

tolerância, atraso ou indulgência de qualquer das PARTES em fazer cumprir qualquer dispositivo,

impedirá ou restringirá tal PARTE de exercer tais direitos ou quaisquer outros no momento que

julgar oportuno, tampouco constitui novação ou renúncia da respectiva obrigação.

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53.2. Contagem de Prazos. Os prazos estabelecidos em dias, neste CONTRATO, contar-se-ão em

dias corridos, salvo se estiver expressamente feita referência a dias úteis, excluindo-se o primeiro

dia e contando-se o último. O cumprimento dos prazos, obrigações e sanções estabelecidas neste

CONTRATO, salvo disposição em contrário, independe de qualquer aviso ou notificação prévia de

qualquer uma das PARTES.

53.3. Sucessores. Este CONTRATO obriga as PARTES e seus sucessores a qualquer título.

53.4. Invalidade Parcial. Se quaisquer cláusulas ou disposições deste CONTRATO forem

declaradas nulas, ilegais, inexequíveis ou inválidas sob qualquer aspecto, essa declaração não

afetará ou prejudicará a validade das demais cláusulas e disposições contratuais, que, sempre que

possível, se manterão em pleno vigor, eficazes e exequíveis. Não obstante, nessa hipótese de

invalidade, ineficácia ou inexequibilidade parcial, as PARTES deverão rever este CONTRATO

para substituir as cláusulas e disposições consideradas inválidas, ineficazes ou inexequíveis por

outras que produzam, na máxima extensão permitida pela LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, efeitos

equivalentes, assegurado, em qualquer hipótese em que haja prejuízo, o restabelecimento do

equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

53.5. Publicação. A publicação do extrato deste CONTRATO na imprensa oficial deverá ser

providenciada pelo SUBCONCEDENTE, até o quinto dia do mês seguinte à data de assinatura,

para ocorrer no prazo de 20 (vinte) dias contados a partir daquela data.

53.6. Envio aos Órgãos de Controle. O SUBCONCEDENTE providenciará a remessa de cópias

autênticas do presente instrumento ao órgão de controle interno do Município no prazo de 5 (cinco)

dias contados da sua assinatura e ao Tribunal de Contas do Município, no prazo fixado na

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL.

53.7. Cooperação Mútua. As PARTES comprometem-se a, reciprocamente, cooperar e prestar o

auxílio que razoavelmente lhes possa ser exigido para o bom desenvolvimento e execução das

atividades previstas no presente CONTRATO.

53.8. Anticorrupção. As PARTES se obrigam, sob as penas previstas neste Contrato e na

legislação aplicável, a observar e cumprir rigorosamente todas as leis cabíveis, incluindo, mas não

se limitando à legislação brasileira anticorrupção e contra a lavagem de dinheiro (“Lei

Anticorrupção”).

53.9. Cada Parte declara e garante que não irá se envolver, direta ou indiretamente, por seus

representantes, administradores, diretores, conselheiros, sócios ou acionistas, assessores,

consultores, parte relacionada, seus diretores, conselheiros, sócios ou acionistas, assessores ou

consultores, durante o cumprimento das obrigações previstas neste instrumento, em qualquer

atividade ou prática que constitua infração aos termos da Lei Anticorrupção.

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53.10. O não cumprimento por qualquer das Partes da Lei Anticorrupção no desempenho das

atividades decorrentes do presente Contrato será considerada infração grave a este Contrato e

conferirá à outra Parte o direito de, agindo de boa-fé, declarar rescindido imediatamente o presente

Contrato, sem qualquer ônus ou penalidade, sendo a Parte culpada responsável pelas perdas e danos

que der causa, nos termos da legislação aplicável.

54. REPRESENTAÇÃO, COMUNICAÇÕES E NOTIFICAÇÕES ENTRE AS PARTES

54.1. Representante da SUBCONCESSIONÁRIA. A SUBCONCESSIONÁRIA deverá, na data

de assinatura do CONTRATO, indicar por escrito ao SUBCONCEDENTE o nome e respectivo

cargo do representante por ela designado como principal responsável pela gestão do CONTRATO,

aos cuidados do qual deverão ser dirigidas as correspondências e notificações.

54.1.2. A qualquer momento durante a vigência do CONTRATO, a

SUBCONCESSIONÁRIA poderá substituir o seu representante, mediante notificação prévia

ao SUBCONCEDENTE.

54.2. Comunicações e Notificações entre as Partes. Todas as notificações e comunicações entre

as PARTES deverão ser efetuadas por correspondência escrita, incluindo a correspondência

eletrônica, quando comprovado seu recebimento, a entrega por serviço postal ou de remessa

expressa, contra a entrega de aviso ou comprovante de recebimento, pessoalmente, mediante

protocolo, ou por fac-símile confirmado posteriormente por carta, a cada uma das PARTES nos

endereços, ou pelos números abaixo indicados:

Para o SUBCONCEDENTE:

Endereço:

Fax:

E-mail:

A/C:

Para o SUBCONCESSIONÁRIA:

Endereço:

Fax:

E-mail:

A/C:

Para o MUNICÍPIO:

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Endereço:

Fax:

E-mail:

A/C:

54.3 Cada PARTE poderá alterar o endereço ou o representante por ele indicado para receber

comunicações mediante notificação escrita às outras PARTES, a ser entregue em conformidade

com esta Cláusula ou conforme previsto na LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. A alteração produzirá

efeitos após 5 (cinco) dias úteis do recebimento da notificação.

E por estarem de pleno acordo com as disposições e condições do presente CONTRATO, as

PARTES o assinam em 5 (cinco) vias de igual teor e forma na presença das testemunhas, que

também o assinam, para que se produzam seus efeitos jurídicos.

Rio de Janeiro, [●] de [●] de 2019.

Pelo SUBCONCEDENTE:

____________________________

Nome

Pela SUBCONCESSIONÁRIA:

____________________________

Nome

Pelo MUNICÍPIO

____________________________

Nome

Testemunhas:

_____________________________ _____________________________

Nome:

Nome:

Documento: Documento:

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