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nossojornal / jul1310

“Adquira um novo hábito em sua vida. Seja feliz todos os dias e, quando a tristeza chegar, seja feliz assim mesmo” (Rhenan Carvalho)

Prefeito, estamos che-gando ao final do primeiro semestre de sua admi-nistração. Que balanço o senhor faz desses primei-ros meses de governo? O que destaca como mais positivo? O que deixou a desejar?

O que deixou a desejar é fácil dizer, pois se ouve de qualquer administrador público diuturnamente. É a queda de receita abrupta dos Estados e municípios, em razão de uma política econômica que concede isenção tributária, justa-mente naqueles tributos que integram as receitas dos municípios, como o IPI, por exemplo. Isso, mais a crescente transferência de responsabilidades aos municípios, sem a corres-pondente transferência de recursos para suportá-las.

No entanto, isso é um vício geral, que decorre de um pacto federativo ultra-passado e que demanda mudanças urgentes, mas só possíveis com a união de todos para injetar a vontade política no legisla-dor federal.

De resto, ante todas as dificuldades conhecidas, faço um balanço positi-vo, pois a administração, apesar de incipiente, não deixou de fazer investi-mentos, nem de manter o custeio das políticas públi-cas essenciais.

Como está a situação financeira da Prefeitura ao final deste primeiro se-mestre?

Essa pergunta, já tive-mos a oportunidade de responder outras vezes, e entendo parcialmente res-pondida na pergunta an-terior. Posso afirmar que, apesar das dificuldades, que não são exclusivas de Abaeté e deixam pouca margem para investimen-tos, nossos compromissos estão em dia, seja com os servidores que recebem sempre no tempo certo, ou os fornecedores.

Problemas pontuais sempre haverão, mas quase sempre em razão de questões burocráticas e formais, próprias da gestão e contabilidade públicas. Continuamos trabalhando para conse-guir recursos para novos investimentos, alguns já em fase adiantada do pro-cesso de liberação.

Nossos documentos e certidões estão em ordem, e estamos aptos a receber qualquer repasse. Não há folga, mas saberemos ad-ministrar com parcimônia, para que compromissos não sejam atropelados e as políticas públicas es-senciais não sejam afeta-das.

Há muitas reclama-ções da população com relação ao setor de saú-de, como a falta de mé-dicos de plantão no PAM, a demora ou o mau aten-dimento, a falta de remé-dios e materiais básicos. O que está acontecendo? E o que será feito para re-solver esta situação?

Na verdade, reclama-ções sempre haverão, e não há como não recebê-las com serenidade e hu-mildade, embora elas não tenham nos chegado com este volume colocado na indagação.

A questão da falta de médicos é notória a todos, porque vem sendo assun-to na imprensa nacional há meses, cogitando-se até mesmo na “impor-tação” de profissionais médicos. Ouso dizer, no entanto, que nossa situa-ção é das mais tranquilas. Salvo questões pontuais, de troca ou substituição de profissionais, não tem havido falta de médicos na rede pública.

A questão do PAM é séria e tem origem, em maior parte, na falta de informação da popula-ção, que procura aten-dimento para qualquer questão relacionada à saúde, esquecendo-se de que Pronto Atendimento é voltado para emergência e urgências médicas ape-nas, enquanto os atendi-

mentos programados são realizados nos PSFs. Essa questão só será resolvida com implantação de pro-tocolos de atendimento para estabelecer a prio-ridade, a conscientização dos usuários e também com a construção de uma UPA, que começaremos muito em breve.

Não existe falta de me-dicamentos ou produtos de uso regular, salvo sa-zonalidades oriundas de questões burocráticas na aquisição dos produtos, ou entrega pelo fornecedor contratado por licitação. A demora no atendimento é fruto da excessiva procu-ra, como eu disse, e que leva o médico a não que-rer trabalhar nos plantões do PAM, pois é realmente desumano atender entre noventa e cem pessoas em uma única noite.

Passou o período chu-voso, e as ruas da cidade continuam em estado bem precário, algumas delas tendo os buracos cobertos com cascalho. Quando te-

rão início as obras de re-capeamento?

Os asfaltos mais an-tigos de Abaeté já estão com o período de “vida” útil expirado, não tendo a operação “tapa buracos” como solução duradoura há muito tempo. Mas co-mo paliativo, que é feita anualmente, já foi inicia-da.

Seguiremos também, programadamente, com o recapeamento das vias de asfaltos mais antigos e em pior situação, com recursos de convênios e contrapartida do municí-pio.

Ressalto que até o mês de junho tivemos chuvas consideráveis, e não há como proceder “tapa bu-racos” ou asfalto nesse período, sem correr o ris-co de desperdiçar os já minguados recursos pú-blicos. Não havia outra al-ternativa senão controlar a ansiedade e aguardar o momento certo, agora chegado, pois o dinheiro é público e seu desperdício reflete no próprio povo.

Prefeito Armando Greco apresenta muitos projetos para o segundo semestre de 2013.

Quais os principais pro-jetos de sua administração para o segundo semestre de 2013?

Trataremos de concluir a construção do PSF Te-rezinha Nicoli, prosseguir com o asfaltamento de vias não servidas por as-falto e recapeamento das ruas em piores condições.

Esperamos iniciar a construção da UPA (Uni-dade de Pronto Atendi-mento), no terreno adquiri-do ao Hospital São Vicente de Paula, investir na aqui-sição de máquinas e equi-pamentos, recuperar e manter as estradas rurais, implementar o programa de assistência ao produtor rural, com prestação de serviços de trator e imple-mentos, subsidiada.

Continuar trabalhando para dar solução diária às necessidades da popu-lação em todas as áreas, como saúde, educação e assistência social.

Gostaria de fazer mais alguma observação?

Apenas dizer à popu-lação que pra nós nada se alterou. Nunca tivemos a ilusão de que nossa cami-nhada fosse fácil, nem de que não encontraríamos revezes à frente, mas nun-ca fomos de desistir ante a obstáculos, sem tentar superá-los.

Por isso a população pode ficar tranquila, que seguimos firmes no mes-mo propósito de construir um Abaeté cada vez me-lhor, e para todos.

(continuação da entrevista iniciada na pág. 09)

Como resolver a questão da falta de médicos no PAM?

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“A capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das mais importantes funções da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano” (Augusto Cury)

Com a experiência de quem participou ativa-mente da militância políti-ca no início dos anos 60, Frei Carlos Josaphat anali-sa o momento de desper-tar do Brasil atual e man-da uma mensagem às jovens lideranças do país e de Abaeté.

Como o senhor avalia esse momento que o Bra-sil está vivendo agora, de despertamento de uma nova consciência política?

Eu acho que a palavra que caracteriza bem o momento que estamos vi-vendo é esperança. E essa palavra esperança, como que pedindo responsabili-dade. Havia uma desmo-bilização do nosso povo e houve um despertar, sim-bolizado pelas marchas nas grandes, médias e pequenas cidades de todo o país. Vimos o povo todo marchando, para que o país pudesse dar um pas-so à frente. Considero que esse passo livre que tive-mos pelas ruas deve signi-ficar um passo avante na linha de uma militância.

De modo que eu colo-caria assim: vivemos um momento de esperança, um momento de respon-sabilidade, um momento de militância. E tudo isso com muita urgência, por-que não temos tempo a perder, tudo muda com muita rapidez. Então, a ação tem que ser bem pensada, visando o que é possível fazer agora, para ser aprimorado depois. E organizada, onde haja lí-deres que ajudem as equi-pes e equipes que ajudem o conjunto do povo. Dessa forma, poderemos dizer que teremos uma linda marcha democrática, de democracia liberal, de de-mocracia social, de demo-cracia fraterna no nosso querido Brasil.

Aqui em Abaeté, o que

poderia ser feito de con-creto, na sua opinião?

Eu acho que, em uma cidade média como a nos-sa, mais do que nas gran-des cidades, mais do que no Estado e mais do que no conjunto do país, seria possível uma colaboração do poder político com as outras instâncias da socie-dade. Por exemplo, tanto o Legislativo, como o Execu-tivo foram eleitos com um programa. Seria necessá-rio que a população fos-se informada de todas as ações: “prometemos fazer isso, já houve tanto tempo de governo, fizemos isso, não fizemos tal coisa, por-que...”. E que a sociedade pudesse comparecer or-ganizadamente à Câma-ra, à Prefeitura e manter assim uma atualização das aspirações do povo, porque, na verdade, deve-mos sempre nos lembrar que, numa democracia, a soberania do povo não é entregue ao governo.

Há uma representativi-dade que deve estar sem-pre em contato com as aspirações do povo, com o programa de melhoria da cidade, considerada topograficamente como o espaço das suas ruas, das suas praças, e depois como uma unidade social, com seus problemas.

Eu acredito que Abaeté poderia progredir muito, até mesmo em fraternida-de econômica e política, com o desenvolvimento de uma política regional, em que manifestássemos ao Legislativo e ao Executivo Estadual as necessidades nossas e de toda a região, do conjunto das cidades que têm os mesmos pro-blemas. Assim, de tal ma-neira que nós tenhamos um povo organizado local-mente e um povo organi-zado regionalmente, num trabalho em colaboração dos políticos, dos grupos, dos líderes das diferentes

regiões. Sem uma organização,

não há progresso em po-lítica, não há progresso educacional, não há pro-gresso comunicacional. Tudo isso é possível ago-ra, nesse despertar do pa-ís, da nossa cidade. É um momento de esperança e responsabilidade, para uma militância corajosa e bem pensada.

Na sua opinião, esse movimento atual pode le-var à mobilização que o país tinha antes do golpe militar, quando o senhor participou ativamente da militância pelas reformas sociais de base?

Nos anos 60, nós ti-vemos, no mundo inteiro, uma tomada de consciên-cia. Apesar da dominação dos dois blocos, o capita-lista e o comunista, havia um despertar.

Eu participei de um movimento social para preparar as eleições de 64 no sentido de levar como projeto, ao Legislativo e ao Executivo eleitos, as refor-mas políticas.

Havia umas 12 re-formas de base, dando prioridade à educação, à comunicação. Na época, nós fundamos um jornal

chamado “Brasil Urgente”, que era sustentado pelos jovens estudantes, pelos trabalhadores, pela classe média que estava atenta e tinha os olhos abertos à situação do país.

Como todos sabemos, esse movimento foi corta-do pelo golpe de Estado, financiado por potências nacionais e estrangeiras, para demolir a militância democrática do país. Hou-ve, então, a infelicidade da ditadura.

Depois recuperamos. Houve um trabalho popu-lar muito bom, de onde resultou a nossa Constitui-ção, que nós chamamos a “Constituição Cidadã”, porque levanta a bandei-ra dos valores humanos, éticos, dos direitos huma-nos para todos. Quem fez isso? O povo.

Quer dizer, assim co-mo hoje nós marchamos, procurando ver se acele-ramos o progresso do pa-ís, ou retificamos a marcha do país, naquele momento houve uma marcha sobre Brasília, de modo que os deputados obedeceram ao povo para o que havia de melhor.

Então, o que nós que-remos agora não é uma novidade. Nós temos uma

certa experiência disso. Até mesmo na minha in-fância, eu assisti a um mo-mento muito bonito que culminou com a Constitui-ção de 1934. Antes de to-dos os países do mundo, no tempo do fascismo, do nazismo, do comunismo, nós fizemos uma Consti-tuição de democracia so-cial. Infelizmente, houve um golpe também em 37 e perdemos muito.

A partir dessas experi-ências, precisamos estar atentos à realidade de hoje. É preciso ter entu-siasmo, lucidez, discerni-mento. Como dizia Paulo Freire, precisamos de um povo que saiba ler a so-ciedade, não aceitar pas-sivamente as informações veiculadas pela mídia.

Por exemplo, nós pre-cisamos hoje de uma eco-nomia de pequenas e mé-dias empresas prósperas, para impedir a concentra-ção de riqueza nas mãos de alguns gigantes econô-micos, porque senão eles ditam toda a normativida-de para a sociedade.

Qual o papel da Igreja nesse momento do país?

Todas as Igrejas Cris-tãs, todas as religiões têm hoje um papel muito gran-

de a desempenhar. Preci-sam trabalhar pela paz, de uma maneira bem prática. Trabalhar pela paz signifi-ca trabalhar pela justiça, estar do lado daqueles que estão oprimidos, que se encontram numa situa-ção de exclusão, de inca-pacidade de se educar, de ter um emprego, etc.

Podemos dizer que as religiões estão também despertando. O pontifica-do do Papa Francisco, que lembrou São Francisco de Assis, um santo tão popu-lar, que tinha tanto amor e dedicação ao povo, é um pontificado de esperan-ça. Esperamos que ele vá empreendendo, cada vez mais, a reforma da Igreja, para colocá-la de maneira direta, concreta, eficaz, a serviço do povo.

Nesse sentido mesmo, eu escrevi agora um livro sobre o Concílio Vaticano II, que apresentava esse programa. E escrevemos um livro sobre o Papa Francisco. Esperamos que, após sua visita ao Brasil, a Igreja Católica progrida cada vez mais, estando a serviço do povo, porque religião limitada a fazer cerimônias não tem gran-de utilidade.

Gostaria de fazer mais alguma observação?

Acho que Abaeté é uma cidade que, desde agora, pode exercer a de-mocracia de uma manei-ra muito melhor do que o país já pode fazer. É pre-ciso que, assim como as demais unidades nas vá-rias regiões, Abaeté tenha uma consciência política. Não uma consciência de brigar por um partido, mas de brigar por programas políticos, programas de desenvolvimento da cida-de, um desenvolvimento programado, progressivo. Isso é possível e, portanto, deve estar no nosso cora-ção.

Esperança e Responsabilidade

Frei Carlos: “Sem uma organização, não há progresso em política, não há progresso educacional, não há progresso comunicacional. Tudo isso é possível agora, nesse despertar do país, da nossa cidade. É um momento de esperança e responsabilidade, para uma militância corajosa e bem pensada.

Christiane Ribeiro

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“Carpe Diem” quer dizer “colha o dia”. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. (Rubem Alves)

Qualidade e confiança no LÍDER de sempre!

Mineiro de AbAeté - é assim que nosso conterrâneo Frei

Carlos Josaphat se apresenta como autor do novo livro, “VAtiCAno ii, a igreja aposta no Amor Universal”.

este livro é uma mensagem de espe-rança e coragem que vem bem na hora do Pontificado de Francisco e do despertar do nosso povo.

Sobre este Papa, é lançado um belo li-vro, em que colabora também nosso con-terrâneo.

estes dois livros podem ser adquiridos através do nosso Jornal.

o preço é módico - apenas vinte reais.

A partir de agosto, três abaeteenses levarão o no-me de nossa cidade para além dos oceanos.

Selecionados pelo programa Ciência sem Fronteiras, daniel Lucas, estudante de engenharia elétrica pela Unb, rafael Vales, estudante de enge-nharia Civil pela PUC-MG e thiago reis, estudante de Farmácia pela UFJS viaja-rão para suas novas insti-tuições de ensino superior, onde podem ficar até um

ano e meio.todos os três estudan-

tes irão para Universidades de destaque em rankings internacionais. daniel es-tudará na Queens Mary, London University, em Lon-dres, na inglaterra. rafael Vales irá para a Università degli Studi Firenze, em Flo-rença, na itália. e thiago reis vai estudar na the University of Sydney, em Sidnei, na Austrália.

o programa abre as portas para estudantes re-

Ciência sem Fronteirasgulares de áreas afins da graduação entrarem em contato com métodos de ensino estrangeiros, em instituições de ensino pres-tigiadas e reconhecidas no mercado mundial.

em breve, não apenas a bandeira do nosso país, mas também a de nossa cidade será levada para outros continentes, tendo a certeza de que serão muito bem representadas lá fora por nossos grandes filhos de Abaeté.

daniel Lucas thiago reis rodrigo Mourãorafael Vales

Pelo mesmo progra-ma, desde maio de 2013, rodrigo Mourão Pereira, estudante de engenharia Ambiental na Unifei (Uni-versidade Federal de ita-jubá), está estudando na the University of Adelaide, em Adelaide, na Austrália.

o único detalhe é que, apesar de ter sido criado na Cidade-Menina des-de os sete anos de idade, ele nasceu no rio... é “filho adotivo” de Abaeté. Abae-teense de coração.

Oficina Arte de Palhaços em Abaetéde 10 a 14 de agosto,

acontecerão em Abaeté a oficina Arte de Palhaços e o encontro rede Comunitá-ria de Cultura, com orien-tação do teatro terceira Margem e convidados.

As atividades são gra-tuitas e estão abertas aos interessados com alguma experiência na área e ida-des a partir de 16 anos.

informações e inscri-ções pelos telefones (37) 3541-5426 e (31) 9997-6912, pelo e-mail [email protected] Participe!o projeto tem o apoio do Governo de Minas, ArcelorMittal bioFlorestas e Prefeitura de Abaeté.

Ana Lúcia Lopes

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1 - Vendeu “uma” gra-ma de ouro. Grama, pe-so, é palavra masculina: um grama de ouro. Vita-mina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a ate-nuante, a alface, a cal...

2 - Não viu “qual-quer” risco. É nenhum e não “qualquer”, que se emprega depois de ne-gativas. Não viu nenhum risco. Ninguém lhe fez nenhum reparo. Nun-ca promoveu nenhuma confusão.

3 - A feira “inicia” amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura. A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.

4 - Soube que os homens “feriram-se”. O “que” atrai o pronome (próclise). Soube que os homens se feriram. A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjun-ções subordinativas e os advérbios. Depois o pro-curo. Aqui se faz, aqui se paga.

5 - Não sabiam “aon-de” ele estava. O certo: não sabiam onde ele estava. “Aonde” se usa com verbos de movi-mento, apenas não sei aonde ele quer chegar. Aonde vamos, meu Bra-sil?

Prof. Modesto Pires

CuiDADO PArA NãO errAr:Desde o mês de agos-

to de 2012, um bonito pro-jeto voluntário de incentivo ao esporte vem sendo de-senvolvido no Bairro São João. Mais de 70 crianças e adolescentes que ali re-sidem, com idades entre 6 e 16 anos, participam do Projeto riva’s Sport de Fu-tebol de Salão, com aulas às terças e sábados. “No ano passado, começamos com apoio do então secre-tário de esportes, Manueli-to Abreu, que nos ajudava com os materiais. Hoje, conto com o rivas, que me incentivou muito a conti-nuar. Além disso, muitas pessoas da comunidade nos ajudam nesse desa-fio”, conta o idealizador do projeto, Carlos Marques Luciano (Chepa).

realizado no mês de julho, o “1º Campeonato Mirim, infantil e Juvenil de Futebol de Salão do Bairro São João” envolveu não só os alunos do projeto, mas também suas famí-lias. “Fica cheio de mães e pais assistindo os jogos e torcendo pelos filhos, prin-cipalmente pelas crianças de 6 a 9 anos”, destaca.

Para ele, essa é uma oportunidade para pro-porcionar a esses jovens uma nova perspectiva de vida. “É um trabalho pre-ventivo com relação ao mundo das drogas, que proporciona uma integra-ção muito grande, além de desenvolver novas habili-dades e talentos. A gen-te espera que saia algum

craque daqui para algum dos times de Abaeté ou até para o futebol profis-sional”, sonha Chepa.

ele agradece o apoio da LeMDA e de todos os patrocinadores do torneio: riva’s Sport, rodrigo ribei-

Formando novos craques e uma juventude mais saudável

ro (diretor de esportes), Bo-de, vereadores Có Padeiro, Marcelo e Fernando Peixi-nho, Guilherme vendedor,

Zé coco, roberto Serafim, Wellington, Daniel Dayrell, Fabinho do bar, Caçarola, Tom Sarna e Serginho.

“No caráter, na conduta, no estilo, em todas as coisas, a simplicidade é a suprema virtude.” (Henry Ford)

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“Não resista ao presente. A felicidade mora no agora, enquanto a sua mente brinca de ser feliz no futuro” (Marla Bork)

Salve Maria!Salve a Festa do Rosário!

Tá caindo flor, tá caindo flor, lá do céu, cai na terra, ai meu Deus, tá caindo flor...

De 6 a 8 de julho, um fes-tival de cores, danças, ba-tuques, fé, cultura e religio-sidade popular transformou Abaeté em um palco para o resgate de uma história de lu-ta, conquista e libertação, na 47ª Festa de Nossa Senhora do Rosário. “São homens e mulheres que no passado pertenceram a outras terras, de lá foram tirados, escravi-zados, mas nunca silencia-dos”, destaca o Padre Edmil-son José da Silva.

Ele ressalta que, “sob a proteção de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia, o canto fes-tivo, libertador e impregna-do de fé dos congadeiros e congadeiras cultua a história construída por esta gente guerreira, que não deixa morrer essa cultura tão forte, tão rica, tão viva“.

Para a presidente da Associação do Congado de Abaeté, Juvercina Maria Ro-sa, mais uma vez a festa su-perou todas as expectativas dos organizadores. “Enfren-tamos muitas dificuldades, como a interdição do Salão do Congado pelo Ministério Público até a vistoria do Cor-po de Bombeiros e liberação do alvará, além de uma re-dução no valor repassado pela Prefeitura Municipal. Mas tivemos uma festa ma-

Fotos J. Kastro

Moçambique

Congo SerenoDivino Espírito Santo

Estrela do Rosário

Santa Efigênia São Benedito

Nossa Senhora Aparecida

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“A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente”. (Rubem Alves)

Salve Maria!Salve a Festa do Rosário!

ravilhosa, e agradecemos muito o apoio dos devotos, da Prefeitura, dos congadei-ros, dos padres, da popula-ção de maneira geral”.

Aos 14 grupos participan-tes de Abaeté, juntaram-se 31 ternos visitantes, de ci-dades como Araçuaí, Belo Horizonte, Bom Despacho, Carmo do Cajuru, Córrego Dantas, Divinópolis, Dores do Indaiá, Paineiras, Passa Tempo, Quartel Geral e Ti-radentes. A guarda Catupé do Pandeiro não participou do evento este ano, devido a uma suspensão pelo perí-odo de um ano, por desobe-diência ao estatuto da Asso-ciação.

A festa marcou também a despedida do rancho ale-gre no terreno onde ele fun-cionou nos últimos oito anos. “Deixamos um apelo aos moradores de Abaeté que nos ajudem a encontrar ou-tro local próximo à Igreja do Rosário para montar o ran-cho no ano que vem e não deixar morrer essa tradição”, conclama Juvercina.

Afinal, tanto para os 726 congadeiros de Abaeté, como para os devotos de Nossa Senhora do Rosário, o Congado tem um signi-ficado especial, seja como sinônimo de religiosidade, de milagres alcançados, de alegria, cultura, educação, solidariedade, respeito, fé e união familiar.

Fotos J. Kastro

Catupé do Rosário Rosas de Ouro

Congo Penacho

Congo Vilão

Congo Real

Catupé do Tamborim

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“Um navio no porto é seguro, mas não é para isso que os navios foram feitos”. (William Shedd)

Como se fosse um so-nho, consegui alugar um cantinho acolhedor em Abaeté, onde poderei ficar com mais freqüên-cia na Cidade-Menina e com mais liberdade levar meus parentes e amigos, para curtirem comigo es-sa terrinha amada.

E foi nesses dias de tranquilidade em que me encontrava em Abaeté que tive a oportunidade de ver a festa de Nossa Senhora do Rosário. Há anos, por coincidência, sempre estou aqui quan-do ela acontece.

Neste ano, porém, quando saimos no do-mingo para encontrar com amigos, minha mãe e eu nos deparamos com a procissão. Foi um espetáculo que há mui-to eu não via. Paramos o carro na esquina da Rua 3 de maio e ficamos a admirar a fé, alegria e beleza dos “ternos” que à nossa frente passavam com seus estandartes distintos, enfeitados e a roupagem de seus inte-grantes simplesmente lindas. Fiquei impres-sionada, emocionada ao sentir a participação

daquela gente humilde e crédula em sua caminha-da pelas ruas da cidade.

Minha mãe, centená-ria e lúcida, ficou a ad-mirar, reparando a deta-lhes do desfile e dos sons emitidos pela sanfona, tambores, chocalhos e outros instrumentos cria-tivos que não sei identifi-car, infelizmente.

Depois veio o andor de Nossa Senhora, se-guida por outros santos e pelos reis e rainhas sob as tendas coloridas, carregando as coroas e usando lindos mantos de estilos diferentes.

Foram momentos inesquecíveis pra nós, que há muito não tínhamos a graça de ver tanta gente convicta de sua crença e sua religiosidade.

Pena que a comuni-dade abaeteense não dê o devido valor a esse tipo de evento, pois não vi tanta gente acompa-nhando ou mesmo assis-tindo a procissão. Deveria ter pessoas filmando, fo-tografando, comentando pela internet, chamando o Terra de Minas, para fazer uma reportagem a respeito.

Eugênio Álvares de Macedo, “Chelinho”, após 14 anos de Lions, assumiu no dia 27 de junho, o car-go de Presidente. Nesse dia, foram empossados mais oito sócios, fortale-cendo ainda mais a equi-pe. “Minhas expectativas são muito boas. Hoje está mais fácil ser presidente do Lions, porque temos o conforto de nossa sede, onde poderemos realizar nossas promoções em prol da comunidade”, res-salta.

Os projetos para o Ano Leonístico 2013/2014 são muitos, como even-tos em parceria com a Vila Vicentina e APAE, campanhas educativas juntamente com a Polícia Militar e apoio ao artesa-

nato da Casa da Cultura. Com o Leo Clube, com-posto atualmente por 21 jovens, serão realizados

A Casa da Amizade e o Ro-tary Club de Abaeté estão sob a direção do casal Keli Morato Araújo e Cornélio Rodrigues de Araújo, desde o dia 1º de julho, para o Ano Rotário 2013/2014.

Sempre focados nos lema “Mais se beneficia quem melhor serve”, os presidentes assumi-ram os cargos com entusiasmo e garra para começar os traba-lhos.

“Lembrando que a Casa da Amizade é uma entidade filan-trópica atuante junto à comuni-dade, esperamos contar com a colaboração de todos os abae-teenses para fazer uma gestão proveitosa", destaca Keli.

ABAETÉ ME SURPREENDEMarly Tavares

31 ternos visitantes participaram da Festa do Congado.

Clubes de Serviço têm novaS diretoriaS

trabalhos com a juventu-de do bairro. “Nós, Leões, estaremos sempre em sintonia com os Leos para

apoiar em suas decisões, nas suas criatividades e em suas realizações”, destaca Chelinho.

“Agradeço aos Leões, domadoras, Leos, que es-tarão comigo nessa cami-nhada. Somos um clube ainda mais forte com 37 Leões e queremos realizar muito. Estamos abertos para ajudar a solucionar os problemas de nossa comunidade”, finaliza.

Na presidência do Clube das Domadoras, tomou posse Geralda Va-léria Gabriel Alves Sousa, com planos de desen-volver um bom trabalho social, ao lado das com-panheiras de diretoria, Marta Teixeira e D. Gema Diniz, e de todas as do-madoras.

“Mais se beneficia quem melhor serve”Cine Foto Centenário

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“O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo” (Friedrich Nietzsche)

Ordem demOlay: 10 anOs formando jovens lideranças em abaeté

A Ordem DeMolay abaeteense comemorou seu 10º aniversário, dia 13 de julho. Mais de 160 pessoas prestigiaram a solenidade, realizada no auditório do Colégio Ce-necista Nossa Senhora de Fátima (CNEC), que ti-nha como ingresso 1kg de alimento não perecível. O montante das contribui-ções foi doado à Vila Vi-centina.

Além de vários cida-dãos de Abaeté, marca-ram presença membros da Ordem de Pitangui, Pará de Minas, Patos de Minas, Dores do Indaiá, Itabira e Belo Horizonte.

O maior objetivo do Capítulo Abaeté é desen-volver a capacidade de liderança de seus mem-bros. Espera-se que eles exerçam essa liderança para um futuro melhor,

através da caridade, do exercício da confiança e do companheirismo e da experiência adquirida.

Em todo o seu tempo de funcionamento, passa-ram pelas fileiras do Capí-tulo mais de 150 jovens, que hoje carregam em seus ombros a esperança de uma cidade melhor, um estado melhor e um país melhor, conforme os depoimentos a seguir:

A Cerimônia contou com a homenagem às mães, aos pais e aos ex-mestres conselheiros que já passaram pelo Capítulo nestes 10 anos de existência.

Quando ingressei na Ordem, há dez anos, imaginava que se tratava apenas de mais um gru-po de jovens. Foi aí que me enganei! Assim que lá pisei, me foram apre-sentadas sete virtudes, as quais, com o tempo, per-cebi que, se seguidas, fa-zem de qualquer pessoa, Demolay ou não, alguém melhor.

Quem não se tornaria um ser humano melhor amando e respeitando seus pais? Ou reverencian-do as coisas sagradas? Qual brasileiro não faria de nosso país um lugar melhor, sendo patriota?

Patriotismo entendido como a busca por um lu-gar melhor para se viver e não a adoração cega a seu país natal. Buscar me-lhorar o lugar onde se vive, almejar colocar seu país no mais alto nível de edu-cação e saúde do mundo, não só no papel, mas no plano material. Isto é o verdadeiro patriotismo re-

presentado pela sétima virtude de um Demolay.

Foi nesta ordem onde encontrei os mais valio-sos amigos. Pessoas que, mesmo hoje não tendo convívio diário, sei que po-derei contar sempre e em todas as situações, sejam aquelas boas, seja nas peças que a vida teima em nos pregar de tempos em tempos.

Imagine-se em um lo-cal onde todos se tratam como irmãos. Não apenas utilizam a palavra “irmão” para se cumprimentar, mas realmente agem de tal forma. É incompreen-sível e não conseguirei colocar em palavras o re-al significado do compa-nheirismo de um Demolay para com outro.

Não poderia esquecer também de uma das fun-ções precípuas da ordem, qual seja: a formação de homens-líderes. Os ensi-namentos da Ordem De-molay, mais do que formar líderes, formam homens

capazes de liderar, fato raro nos dias atuais, onde vemos pessoas ocupan-do lugares de destaque e com condições de fazer algo útil (justamente por estarem na condição de liderança), mas nada fa-zendo por não serem ho-mens. Não basta ser líder, necessário ser homem, ter virtudes e princípios para não se corromper ante a glória e o poder.

Algo que acho extre-mamente maravilhoso na Ordem Demolay é o con-vívio mais que pacífico (na verdade harmônico) de pessoas de diferentes cre-dos, sem qualquer espé-cie de preconceito, todos trabalhando em conjun-to para o bem comum e não objetivando ter “sua” religião acima da dos de-mais.

Ao ingressar na Ordem Demolay, afirmo, com cer-teza extreme de dúvidas, me tornei alguém melhor para mim, para os outros e, espero, para o mundo.

A Ordem DeMolay na minha vidaCícero H. Pereira Silva, advogado, Sênior Demolay

Fotos P.C. Ribeiro

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nossojornal / jul1318

“Um momento de paciência pode evitar um grande desastre; um momento de impaciência pode arruinar toda uma vida.” (Provérbio Chinês)

Até o fechamen-to desta edição, as Polícias Civil e Militar ainda não haviam conseguido identificar e prender os dois ho-mens que praticaram o assalto à mão ar-mada na Casa Loté-rica, dia 03 de julho. Segundo os funcio-nários, um deles é moreno, 1,70 metro de altura, trajava cal-ça jeans azul, blusa de moleton cáqui e portava um revólver aparentando ser ca-libre 32 ou 38. O ou-tro indivíduo era mais claro, cerca de 1,65 metro de altura, tra-java calça jeans azul, blusa de moleton ver-de, usava aliança no dedo polegar da mão esquerda e portava um revólver calibre 38.

Eles levaram apro-ximadamente 15 mil reais em dinheiro da Casa Lotérica, um ce-lular Nokia e 120 reais em dinheiro da vítima J.O.S. e mais 90 reais em dinheiro da vítima A.T.S. Em seguida, fu-giram em uma moto-cicleta marca Yamaha YBR, placa HBC-2023, cor preta, com placa de Divinópolis. A mo-to está em nome de W.J.S., que já possui várias passagens pe-la polícia. A PM acio-nou cerco e bloqueio nas cidades vizinhas, mas não conseguiu localizar os assaltan-tes.

Assalto à Casa Lotérica

“Meu filho Thiago está na Ordem De-Molay há uns 5 anos. Ele sempre foi um fi-lho maravilhoso, mas depois que tornou-se “DeMolay” desenvol-veu mais ainda as suas habilidades de liderança, responsa-bilidade e autoaper-feiçoamento. É um “menino” que tem objetivos e determina-ções.

A Ordem DeMolay é como uma grande família. Nela, tenho muitos sobrinhos, que frequentam a minha casa e me tratam com muito carinho, assim como meu filho passou a ter muitos “irmãos e tios”, que estão sempre preocu-pados com ele. Onde quer que vá, há uma família DeMolay que, se necessário, o am-parará. Isso me deixa bastante conformada.

Concluindo, defino assim: “meu filho já era um ‘diamante pre-cioso’, porém, após a entrada na Ordem, tornou-se um dia-mante ‘lapidado’, uma joia rara e única que tem contribuído muito para que o nome da nossa cidade chegue, com orgulho a outros lugares”.

Eliana Aparecida dos Reis Santos

Na cerimônia realizada dia 13 de julho, Thiago Reis tornou-se o primeiro aba-eteense agraciado com o título de Chevalier, a maior honraria que um Demolay ativo pode ganhar, em re-conhecimento aos serviços prestados dentro e fora da Ordem.

Ele conta que, desde que iniciou na Ordem, há cinco anos, mergulhou de cabeça, buscando ab-sorver ao máximo todos os ensinamentos e a co-locar em prática tudo o que aprendeu. Mas o que mais o sensibiliza é o com-panheirismo, a irmandade entre todos os membros.

“Posso falar que boa parte, se não todos, os meus melhores amigos eu formei na Ordem De-

Ordem DeMolay, uma EscOla DE líDErEs

molay. É uma amizade diferente. Você vê um de-molay de outra cidade e é como se fosse seu melhor amigo há tempos. Às ve-zes, a gente viaja, posta na internet ‘preciso de um demolay de tal cidade’ e logo aparece alguém

oferecendo ajuda, hospe-dagem e o que mais for preciso. Isso já aconteceu ‘n’ vezes”, declara Thiago, que atuou como mestre conselheiro, de janeiro a julho deste ano.

“Agora, já estou fazen-do contato com os demo-

lays da Austrália, a 14 mil quilômetros daqui, onde ficarei por um ano e meio pelo programa Ciência sem Fronteiras. Com cer-teza, tudo que vivenciei dentro da Ordem vai ser muito importante nessa experiência”, acredita.

Aos 18 anos, Edu-ardo Arruda assumiu o cargo de Mestre Conselheiro para os próximos seis meses. “Minha expectativa é realmente ajudar a promover o cres-cimento da Ordem dentro de Abaeté, acabar com o pre-conceito que muita gente aqui na cidade ainda tem. Alguns acham que somos uma panelinha, mas não tem nada disso. São iniciados lá dentro quem está com von-tade de aprender. Somos 30 membros ativos, que procuramos fazer a diferença nos ambentes onde frequentamos, graças a Deus. Como a Ordem De-Molay é uma escola de líderes, queremos levar pa-ra fora tudo o que aprendemos lá. Queremos uma participação cada vez maior, tanto nas reuniões da Câmara Municipal quanto em projetos filantrópi-cos”, planeja o jovem líder

Franklin Marques Dutra foi um dos ex-mestres con-selheiros homenageados na solenidade de come-moração dos 10 anos da Ordem DemoLay em Aba-eté. “A Ordem Demolay foi bastante importante na mi-nha vida. Quando eu entrei,

em 2004, tinha 12 anos, era o mais novo, foi um desafio e tanto. Comecei a exercer cargos, a desenvolver a ha-bilidade de falar em público, a me expressar melhor, a cultivar novos valores que pretendo levar para o resto da vida”, destaca.

Fotos P.C. Ribeiro

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nossojornal / jul13 19

“Faça as pazes com o seu passado. Assim você não estragará o seu presente”.

No dia 5 de julho, por volta das 8:15 horas, um indivíduo não identificado adentrou ao “Supermerca-do do Tiãozinho”, no cen-tro da cidade, e roubou do proprietário a quantia de R$ 180 em dinheiro. Em se-guida, ele evadiu do local, correndo até um veículo a dois quarteirões dali.

Imediatamente, a Polí-cia Militar acionou o cerco e bloqueio na região e vá-rias equipes começaram o rastreamento e levan-tamentos na tentativa de localizar o autor.

Por volta das 13:50 horas, o mesmo autor praticou outro roubo em uma mercearia no bairro

Bernardo Soares de Faria, levando da vítima a quan-tia de R$ 100 em dinheiro. Em diálogo com a vítima, ela disse que o autor tinha uma tatuagem em formato de sol na cor azul no dorso da mão esquerda.

Diante das informa-ções, a Polícia Militar in-tensificou o rastreamento, localizando o autor escon-dido em uma casa na ci-dade.

A proprietária da ca-sa foi presa em flagrante, após terem sido encon-tradas 20 pedras de crack pelos policiais dentro do guarda-roupas. Nas pro-ximidades, foi encontrada no mato, uma bicicleta

Polícia prende cinco suspeitos por tráfico de drogas e roubos em Abaeté

No dia 18 de julho, o Instrutor do Proerd, Cabo Ribeiro, recebeu o certifica-do de conclusão do Curso de Extensão Universitária “Integração de Competên-cias no Desempenho da Atividade Judiciária com Usuários e Dependentes de Drogas” pela Faculda-

com as mesmas carac-terísticas da utilizada no roubo à Padaria do Do-minguinho no dia anterior.

Os autores foram pre-sos em flagrante, tendo as drogas e a bicicleta apre-endidas.

No dia 20 de julho, a PM compareceu na Pada-ria B. S., situada no centro da cidade, onde segundo a vítima, três indivíduos entraram em seu estabe-lecimento, sendo que um deles anunciou o assalto e

o outro, com a mão na cin-tura, passou a ameaçá-la de morte. Eles levaram to-do dinheiro do caixa, eva-dindo a pé, tomando rumo ignorado.

Durante o rastreamen-to, a Polícia Militar conse-

guiu identificar e localizar dois dos autores “Bailari-no”, 18 anos e “Pombex”, 17 anos em um matagal no Abaetezinho, com par-te do dinheiro roubado (R$ 43). Em um lote vago nas proximidades, foram encontrados R$ 8,95 em moedas. Posteriormente foram presos os autores H. S. S. A., 19 anos e A. A. C. 18 anos, que deram cobertura na parte exter-na da padaria, para que os outros cometessem o roubo.

Os três autores foram presos em flagrante delito e encaminhados à Depol, juntamente com o menor e o dinheiro apreendidos.

No dia 5 de julho de 2.013, de 9 às 10:30 ho-ras, o comandante do 1/141ªCia PM, Tenente Henrique, reuniu-se com o Prefeito Municipal, Arman-do Greco e com o Delega-do Titular da Comarca Dr. Alex, para uma entrevista ao vivo na Rádio Liderança FM, visando esclarecer os crimes ocorridos na cida-de nos dias 3 e 4/07.

O Prefeito iniciou elo-giando os trabalhos re-alizados pelas polícias civil e militar durante os rastreamentos, a prisão e autuação do autor de três roubos, a prisão de dois traficantes de drogas, a apreensão de crack, di-nheiro e material utilizado na prática dos crimes.

Na sequência, Tenen-te Henrique esclareceu a respeito da atuação poli-cial, destacando a impor-tância da participação dos cidadãos fornecendo in-formações sobre o modus operandis e característi-cas dos infratores da lei, o que proporcionou êxito na operação policial, sendo

que o principal suspeito foi reconhecido pelas vítimas e testemunhas.

O Delegado se mani-festou sobre os trabalhos de investigação e autu-ação em flagrante dos criminosos, confirmando também a importante par-ticipação da comunidade ao fornecer informações.

No dia 6 de julho, du-rante a Festa Nossa Se-nhora do Rosário, a PM recebeu uma denúncia de que um indivíduo conhe-cido por “Caverna” estava no beco dos cabritos (pon-to de venda de drogas) ameaçando as pessoas com uma arma de fogo.

Uma equipe de poli-ciais deslocou-se para o local, conseguindo loca-lizar o autor que negou os fatos. Durante as bus-cas nas proximidades, foi encontrado em lote, um revólver Calibre 22, cro-mado, marca Rossi, nu-meração raspada e sem munição. O autor foi preso em flagrante e conduzido até a Depol de Bom Des-pacho para as providên-cias legais.

Enfatizando a importância da participação da comunidade no combate à criminalidade

PRISÃO POR PORTE ILEGAL DE ARMA

de de Medicina da Univer-sidade de São Paulo com área de conhecimento em psiquiatria. O curso foi promovido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministé-rio da Justiça em parceria com a PMMG, credencia-do junto ao MEC.

Colaboração: Assessoria de Comunicação Organizacional da 141ª Cia PM

Viviane Ribeiro

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nossojornal / jul132

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

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Fotos Capa: Luiz Carlos da Silva (Manifestação), J. Kastro (Congado) e Arquivo Demolay (Demolays)

Infelizmente, o problema, que vem se arrastando há anos, persiste. Chegou ao mo-mento crucial, insuportável. As ruas estão cheias de cães sem dono. Excrementos pelas ruas e praças. Pessoas conduzindo cães de grande porte, de raças agressivas, sem o mínimo cui-dado, como se fossem inocen-tes poodles. Certa vez, fotogra-fei, com o celular, um casal de cães de grande porte cruzando na porta da loja da loteria es-portiva, a qual estava lotada. Os animais ficaram “atrelados”, causando constrangimento às pessoas que entravam e saíam.

No último dia 17 de julho, às 7:15 horas, durante minha corrida diária, fui atacado por uma cadela de porte médio, na avenida Dr. Carlos Valadares, causando-me ferimentos na

perna direita, abaixo da pan-turrilha. Fui ao PAM para re-ceber cuidados médicos. Após tomar a primeira de uma série de dolorosas vacinas, voltei ao local, procurando o dono.

Fiquei sabendo, através de moradores da vizinhança, que a referida cadela era um ani-mal de rua que havia dado cria a sete filhotes em uma gara-

gem de uma casa na avenida. A cadela, “arranchada” na ga-ragem, já havia atacado várias pessoas que passavam por ali. Ela ainda estava amamentando os filhotes. De índole agressiva, atacava ciclistas, motociclistas, pedestres.

Fiz uma verdadeira “Via Sa-cra” pelos departamentos da prefeitura, procurando alguém

Herculano Vanderli de Sousa

que pudesse resolver o proble-ma. Em vão. O famoso “empur-ra, empurra”, ou seja, ninguém resolve nada. Fui ao quartel de polícia lavrar um BO. O tão fala-do canil municipal, até quando vai ficar no papel?

Nesse ínterim, ficamos re-féns de animais vetores de do-enças, agressivos, perigosos.

ATÉ QUANDO?

Arquivo Nosso Jornal

Cães vadios nas ruas de Abaeté

De 17 a 20 de outubro, acontecerá em Abaeté a 1ª Feira do Balaio Mineiro Uai, uma federação de associa-ções de artesãos e produtos caseiros do Sul e Sudoeste de Minas Gerais, com participação de 18 cidades.

Segundo a idealizadora, Oneida Gontijo, “a expo-sição vai encantar e surpreender a todos os visitantes, não só pela grande variedade de produtos, mas espe-cialmente pela beleza, qualidade e novidades que se-rão expostos, prometendo ainda ser importante para o fortalecimento e valorização dessa bonita atividade em Abaeté”.

A comunidade de Lagoa de Santa Maria convida toda a comu-nidade para participar da Festa de N. S. do Perpétuo Socorro, de 25 de julho a 4 de agosto. Haverá rancho alegre com bingos e leilões todas as noites, show com Elton Carlos e Leandro dia 02/08, procissão, Ce-lebração Eucarística e queima da fogueira dia 03.

No dia 04/08, a procissão de

FESTA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORROcavaleiros sairá do Parque de Expo-sições, às 10 horas, com destino a Lagoa de Santa Maria e, às 15 ho-ras, acontecerá a Celebração Euca-rística de encerramento.

Haverá ônibus todas as noites, às 19 horas, saindo do Armazém do Silvano (Bairro São Pedro), passan-do pelo João da Eva, Capelinha São José, Chico Cirilo, Nossa Senhora do Rosário e Praça da Gameleira.

BALAIO MINEIRO UAI

Momento de esperança e responsabilidade

Bem no dia em que começou a circular a última edição do Nosso Jornal, 26 de junho, bem no horá-rio do jogo do Brasil pela semifi-nal da Copa das Confederações, Abaeté viveu um momento históri-co em sua história política.

No embalo das manifestações que sacodiam todo o país, pela primeira vez, mais de 200 pesso-as lotaram o salão e imediações da Câmara Municipal, para pro-testar contra o projeto de lei que repassava 100 mil reais dos cofres públicos ao Sindicato dos Produ-tores Rurais, para a realização da Expô Abaeté.

Aos gritos de “o povo unido jamais será vencido”, os manifestantes co-memoraram a suspensão da reunião extraordinária, após três horas de discussões, e a retirada do projeto de pauta, no dia seguinte.

Essa histórica mobilização popular é o destaque desta edição do Nosso Jornal. Esperamos que essa conscien-tização política se fortaleça cada vez mais. Que este movimento de cidada-nia cresça desvindulado de interesses partidários/eleitoreiros e conectado ao coração de cada abaeteense en-gajado no democrático processo de construção de uma cidade melhor para todos.

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informe publicitário20

Consulta clínica geralConsulta cardiologiaConsulta psiquiatriaConsulta neurologiaConsulta ortopediaConsulta pediatriaConsulta médica/ pré- natalConsulta clínica geralPequenas cirurgiasConsulta oftalmologiaConsulta puerpérioConsulta ginecologiaConsulta médica/ puericulturaConsulta clínica geralConsulta urologiaConsulta cirurgia geralExame especializado/ endoscopiaConsulta psicologiaConsulta fonoaudiologiaFisioterapiaExames de mamografiaExames de ultrassonografiaExames laboratoriaisRadiodiagnósticoExames citopatológicos/ preventivosCirurgias eletivasAtividade educativa em grupoVisitas domiciliares/ médicoAssist. domiciliar/ téc. enfermagemVisitas domiciliares/ agentes comunitários de saúdeVisitas domiciliares/ enfermeiroProced. individuais / odontologiaProced. coletivos/ odontologiaTeste do pezinhoVisitas domiciliares/ (dengue)Consulta médica especializada Tratamento fora do domicílioExames de olhos/ alto custoTratamento especializado (oncologia novos casos)Cirurgias de alta complexidadeExames de alta complexidade (to-mografia/ ressonância megnética/ cintilografia/ cateterismo/ etc.)Exames de sangue diversos Mutirão de limpeza/dengueOutros exames especializados (ecodopplercardiograma/ endosco-pia/ mamografia/ endoscopia/ etc.)Consulta de enfermagemTransporte fora do domicílioEletrocardiogramasConsulta nutricionistaInspeções a estabelecimentosAtendimento a denúnciasDistribuição de preservativosDistribuição bolsas de colostomia

PSFsPoliclínicaPoliclínica PoliclínicaPoliclínicaPoliclínicaPoliclínicaPoliclínicaPoliclínicaPoliclínicaPoliclínicaPoliclínicaPSFsPamCiscomPoliclínicaHSVPPoliclínicaPoliclínicaPoliclínicaPoliclínicaPoliclínica e HSVPPoliclínicaPoliclínicaPoliclínica e PSFsHSVPPSFsPSFsPSFs

PSFsPoliclínica e PSFsPSFs e PamPSFsPSFsSetor M de Endemias

Sete Lagoas ou BHSete Lagoas ou BH

Sete Lagoas ou BHSete Lagoas ou BH

Sete Lagoas ou BHSete Lagoas ou BHSetor M. de Endemias

Sete Lagoas ou BHPoliclínica e PSFsDiversas cidadesPoliclínicaPSFsVig. Sanitária Mun.Vig Sanitária Mun.Vig. EpidemiológicaVig. Epidemiológica

11.677923459612

1.1562.109

892908

206 492 86642

1.94314.165

245 410

173712183

2.793 571 54317.441 3.004

686 7094

466 2.447

41.294 459 17.642 10.086 142 34.398

372 65

3145

185547

2

95

12.4055.880

67960111550

12.238 390

A Secretaria Municipal de Saúde torna pública a prestação de contas dos serviços ofertados no 1º semestre de 2013, esclarecendo que os serviços de alta complexidade (hemodi-álise, tratamento oncológico, cirurgias, exames de tomografia, ressonância magnética, etc) foram realizados nos municípios de referência: BH, Divinópolis, Sete Lagoas ou Curvelo. Ou-tros serviços de média complexidade são executados em mu-nicípios com os quais Abaeté realizou a pactuação.

NÚMERO DE ATENDIMENTOS

UNIDADE DE SAÚDEATIVIDADE

O número total de 37.185 consultas médicas corresponde a 1,57consultas por habitante no período de seis meses de atendimento. Estes dados estão acima do número preconiza-do pelo Ministério da Saúde.

VEjA qUADRO DEMONSTRATIVO DE ALgUNS SERVI-çOS PRESTADOS ATRAVéS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE NO PERíODO DE jANEIRO A jUNHO DE 2013:

De 13 a 24 de maio de 2013, foi realizado um arrastão de limpeza, uma parceira entre a Força Tarefa da SES/Mg e o setor municipal de endemias.

A SMS de Abaeté, em parceira com a SES/Mg e o Ministério da Saúde, disponibilizou a vacina con-tra a gripe/influenza para todos os privados de liberdade do presídio municipal, internos da Vila Vicen-tina de Abaeté, trabalhadores da rede municipal de saúde, assistên-cia social e outros indivíduos em convivência de grupo.

A cobertura vacinal nos grupos

No dia 17 de julho, foi realizada a VIII Conferência Municipal de Assistência Social de Abaeté, que contou com a participação dos representantes de entidades e instituições que compõem a rede da Assistência So-cial.

A Conferência teve como objetivo propor e deliberar a respeito do tema: “A gestão e o financiamento na efe-tivação do SUAS-Sistema Único da Assistência Social”, além de eleger Delegados que representarão o municí-pio na Conferência Regional de Assistência Social, que acontecerá em Divinópolis.

Foram realizadas, nos dias 21 e 27 de junho, as festas juninas do CREAS e do CRAS. Crianças e adolescentes do Serviço de Convivência e Forta-lecimento de Vínculos abrilhantaram o evento com apresentações de quadrilha, danças típicas e o ca-samento na roça, que divertiu o público com muita criatividade e irreverência. "Além de uma oportuni-dade de se divertir, a festa também promove a inte-gração e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários entre os usuários", explica a assistente social e coordenadora do CREAS, Luísa Pereira.

prioritários esteve acima das me-tas preconizadas pelo Ministério da Saúde no primeiro semestre deste ano.

O setor de zoonoses do muni-cípio está realizando testes rápidos para detecção de leishimaniose vis-ceral canina em áreas previamente definidas, a partir da confirmação de casos humanos (raio de 300 m2 de diâmetro da área de risco). Esta estratégia foi estabelecida junta-mente com técnicos da SES/SRS/Mg, diante do número reduzido de kits disponibilizados inicialmente. Entretanto, a assessoria da SES/

SRS/Mg informou que o número de kits será ampliado na medida em que o trabalho da equipe avançar.

A Secretaria Municipal de Saú-de, em parceria com a SES/SRS/Mg, distribui medicamentos de alto custo a 185 pessoas por mês.

O acompanhamento de saúde do programa Bolsa Família atingiu 88% das famílias com perfil (crian-ças até 07 anos de idade, gestan-tes, nutrizes e mulheres de 14 a 44 anos), ficando 8% acima da meta estabelecida pelo ministério da saúde.

ASSISTêNCIA SOCIAL EM DESTAqUE

Acompanhe o trabalho da Secretaria Municipal de Saúde

Dia 23 de julho, o prefeito Armando greco Filho recebeu a visita de repre-sentantes das equipes de Handebol campeãs da segunda fase do jEMg, que foram agradecer o apoio recebido da Prefeitura Municipal, enquanto se preparam para a fase estadual da competição, no final de julho.

Através do Programa Pró-Município, Abaeté conse-guiu, junto à Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop), o valor de R$ 700 mil, sendo R$ 500 mil para recapea-mento e R$ 200 mil para novo asfaltamento. O proje-to já se encontra na Secre-taria Municipal de Obras.

Recursos para obras de recapeamento e

pavimentação asfáltica

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nossojornal / jul13 21

‘’Violência não é um sinal de força, a violência é um sinal de desespero e fraqueza.’’ (Dalai Lama)

Realizada de 11 a 14 de

julho, a 36ª Expô Abaeté

apresentou um balanço

positivo, apesar de todas

as dificuldades e impre-

vistos, na avaliação do

presidente do Sindicato

dos Produtores Rurais de

Abaeté, Luiz Mauro Soares

Machado. “A não aprova-

ção do projeto de lei que

autorizava o patrocínio de

100 mil reais pela Prefeitu-

ra Municipal, na véspera

do evento, colocou em ris-

co a sua realização. Como

já haviam sido vendidos

mais de 1.000 carnês an-

tecipadamente, em res-

peito a esses clientes e às

empresas que estavam

nos apoiando, continua-

mos com a festa, mas ti-

vemos que cancelar parte

do evento, como a exposi-

ção de gado, julgamento

de animais, concurso de

marcha e torneio leiteiro,

que estavam orçados em

cerca de 70 mil reais. Com

isso, algumas empresas

patrocinadoras não con-

firmaram presença”, expli-

cou Luiz Mauro.

Segundo ele, mesmo

com o corte da exposição

agropecuária, o custo da

festa ultrapassou os 500

mil reais. Como a venda de

carnês e ingressos avulsos

ficou abaixo do esperado,

a festa não trouxe bons

resultados financeiros. A

expectativa do Sindicato

Rural era vender cerca de

três mil carnês antecipa-

dos e, no mínimo, três mil

ingressos por dia. Foram

vendidos pouco mais de

dois mil carnês. No show

de Guilherme e Santiago,

a bilheteria vendeu me-

nos de dois mil ingressos.

E nos shows de Eduardo

Costa e Gabriel Gava, não

chegou a mil.

“De qualquer forma, foi

uma vitória termos con-

seguido realizar o evento

em um prazo tão curto,

cerca de quatro meses.

Percebemos também que

é possível realizar a expo-

sição de gado sem shows

e rodeios, e vice-versa,

pois os públicos são di-

ferenciados. Entendemos

que é função do Sindicato

promover não a festa e os

shows, e sim a feira de

gado. Quem sabe as pró-

ximas administrações do

Sindicato possam seguir

o exemplo de Pompéu, fa-

zendo uma feira de gado

separada da parte de sho-

ws e rodeios?”, sugere.

Em seu último ano

de mandato, Luiz Mauro

adianta que, em breve,

será lançado o “6º Chur-

rascão Solidário” para o

próximo ano, ainda sem

data e valores definidos.

Quanto às manifestações

realizadas na Câmara

Municipal, ele acredita

serem realmente muito

importantes. “Acho que a

população e o Brasil real-

mente acordaram. Real-

mente, tem que ter mais

participação popular da

sociedade em todas as

camadas administrativas

do município, embora o

Sindicato Rural tenha sido

muito prejudicado com o

resultado dessa manifes-

tação”, finaliza.

Exposição Agropecuária ou Rodeio Show?www.festasvip.com.br

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nossojornal / jul1322

“O amor é um ato de fé, e quem tiver pouca fé também terá pouco amor”. (Erich Fromm)

Pai, que saudades de você!Faz cinco anos que nos deixou. Quanta falta nos faz,Só restam as lem-branças e saudades que o tempo jamais apagará.Mesmo em lágrimas, agradecemos a Deus pela sua passagem conosco.Sabemos que está junto ao Pai.Descanse em paz.Te amaremos sem-pre!Suas filhas Geovana, Geane, Ana e seus netos.

JUVENAL

Quantas noites, no silêncio do meu quarto, eu sentia sua presença, que mesmo ausente, se fazia presente dentro de mim. Como um filme, as cenas da história da minha vida com você foram passando. Em cada novo acontecimento, uma lágrima surgia

Que vontade de voltar no tempo, para reviver cada sorriso perdido, cada passeio anulado, cada abraço desviado, até mesmo cada briga, cada dis-cussão por bobagens.

No meu entender (como um ser em eterna evo-lução), você partiu cedo demais. Mas meu espírito pouco evoluído ainda não consegue compreender os desígnios de Deus.

O carinho que me dedicou por toda sua existência, estou a lhe retribuir, sendo honesta, honrada, digna em todos os sentidos. Meu coração é seu coração. Meu sangue é seu sangue. Orgulho-me muito disto.

Não encontrarei palavras, com significados sufi-cientemente válidos, para expressar a minha grati-dão, o meu amor e a minha saudade

Pai, Você me ensinou tanta coisa, porém a mais im-

portante se esqueceu de fazer. Se esqueceu de me ensinar a viver sem você.Pai...Sua lembrança é viva entre nós. Em cada dia que

amanhece, uma gota de saudade é acrescentada aos nossos corações.

Como eu queria, nesse Dias dos Pais, te dar um abraço bem forte e dizer o quanto você é importante na minha vida, mesmo estando ausente!

Te amo, meu pai!!!Saudades... saudades... saudades...Beijos de sua filha Aline

Pai...Três anos se passaram. Como o tempo passa de-

presa! Até parece que foi ontem que você se foi. A saudade só aumenta, mas ao mesmo tempo

sinto feliz em saber que você está em um lugar ma-ravilhoso, onde não tem fome, violência, doenças, vandalismo, desemprego, etc.

A vocês, mães, que assim como eu ficaram sem a presença física de nossos filhos tão cedo, vamos ca-minhar segurando firmes na mão de Deus, para não cairmos. Só Ele pode nos aliviar o coração. Vamos levantar a cabeça, seguir em frente e cuidar bem de nossa família.

O céu está em festa, os três irmãos estão lá: Ge-raldinho no violão, Ronan na sanfona e o Tõezinho no cavaquinho, com Carlos Eduardo e Cristiano ajudan-do a cantar. Que farra boa!

Até qualquer dia, meus queridos. Um beijo carinhoso para todos vocês. Valéria (03/07/2013)

O tempo ameniza e a fé em Deus suaviza.

CARLOS EDUARDO (DUDU, SOkiM)

Sejam bem-vindos os pe-queninos cidadãos recém-chegados à Cidade-Menina: Tayná Vitória (dia 13/06, filha de Miler e ingrid), Ana Alícia (dia 19/06, filha de Hipólito e Elisângela), Emanuelly Vitória (dia 19/06, filha de ildeuvânio

e Márcia), Gabriel (dia 20/06, filho de Telismar e Car-la), Enzo (dia 24/06, filho de Alencar e Valéria), Laura (dia 24/06, filha de Carlos e Patrícia), Laura Geovana (dia 26/06, filha de Gilmar e Rita), Riquelme (dia 27/06, filha de Edcarlos e Mirele), Marciel ( dia 28/06, filho de Marcelo e Elisangela), Ana Cecília (dia 02/07, filha de Valdeci e Roseli), Clarice Vitória (dia 02/07, filha de Paulo e Hilda), Anny Vitória (dia 03/07, filha de Cris-tiano e kamilla), Davi (dia 03/07, filho de Marildo e Eliana), Eduarda (dia 03/07, filha de Jeferson e Liliane), Théo (dia 05/07, filho de Juarez e Carla), Anna Alice (dia 10/07, filha de Eder e Priscilla), Victória (dia 10/07, filha de Marcos e Camila), Bárbara karolina (dia 16/07, filha de Érico e Amanda),

JOSÉ AUGUSTO PEREiRA (ZÉ DO CALiXTO)

Noticiamos a partida dos se-guintes conterrâneos de volta à Pátria Espiritual: Nati-Morto (dia 18/06), Luiz Carlos Gonçalves (Luiz do Domiro, 19/06, nasc. 12/11/1955), Eduardo Lorenzo

Lopes da Silva (dia 21/06, nasc. 14/06/2013), Agenor Alves Lamounier (dia 22/06, nasc. 18/10/1928), Dênis Alves da Silva (Dênis da Prefeitura, dia 22/06, nasc. 20/02/1979), José Carlos da Silva (dia 25/06, nasc. 07/12/1982), Luiz Nei Dayrell Lucas Pereira (filho do prof. Lídio e D. Cilinha, dia 25/06, nasc. 14/07/1956), Tomáz Antônio Valadares (Tomáz da Dorinha, dia 26/06, nasc. 29/12/1938), Juliana Campos Pereira (dia 29/06), Luci Maria de Jesus (irmã do Zé doceiro, dia 29/06, nasc. 22/05/1930), Jovelina Caetano da Silva (dia 01/07, nasc. 30/01/1932), Lígia Augusta Ose-lieri (viúva do Mundinho da Prefeitura, dia 01/07, nasc. 27/05/1923), Mário Leandro de Sousa (filho do Adel-mo de Sousa, dia 02/07, nasc. 05/07/1993), Vicentina Maria de Oliveira (dia 04/07, nasc. 05/04/1947), Fre-derico José de Almeida (Frederico do Tunico do Papa, dia 07/07, nasc. 26/10/1946), Lucas de Campos Faria (dia 07/07, nasc. 10/12/1984), Renato Afonso de Souza (dia 07/07, nasc. 11/11/1982), Zulma Assis da Silva (dia 07/07, nasc. 08/08/1939), Magda Maria Ferreira da Silva (enfermeira do PAM, mãe do Mateus da Credio-este, dia 08/07, nasc. 26/10/1956), Maria Rodrigues da Silva (esposa do João do Aprígio, dia 08/07, nasc. 24/01/1928), Demaria Rosa da Silva (dia 10/07, nasc. 01/05/1940), ildeu Mendes Pereira (Boa Tarde, irmão da Pacífica, dia 10/07, nasc. 27/02/1954), Maria Ofélia Barbosa (dia 10/07, nasc. 30/06/1936), Flavina Rufi-no da Cruz (mãe do Hugo e do kéu, dia 12/07, nasc. 18/01/1927), Virgínia Xavier Borges (dia 13/07, nasc. 17/05/1922), José Luiz Noronha (José Luiz taxista, dia 14/07, nasc. 17/11/1959), Alberto Cardoso de Al-meida (Bertinho do Tonho Vaqueiro, dia 15/07, nasc. 11/01/1962), Eni de Oliveira Campos (D. Eni, mãe da Valdeni professora, 17/07, nasc. 22/06/1930), Mafal-da Maria de Jesus (dia 22/07, nasc. 10/09/1923.

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nossojornal / jul1324

’A reação tem o mesmo efeito da ação, você é o fruto da sua própria experiência.’’ - Rhenan Carvalho

Os filhos e netos do Sr. Sebastião Vieira Ro-drigues (Tião Vieira) pres-tam-lhe homenagem por ocasião de um ano de seu falecimento, ocorrido em 26/07/2012.

Muita falta nos faz sua companhia agradável e sua discreta, porém constante, preocupação

com o bem estar de todos. A saudade permanente nos leva às memórias de sua vida, marcada por in-cansável trabalho e muitas glórias.

Os princípios e valo-res morais (entre os quais destacam-se honestidade, simplicidade, solidariedade e amizade), que pautaram

sua conduta, servem-nos de exemplos e estamos certos, é o maior legado que se pode oferecer a outrem. Buscaremos sempre empregá-los em nosso caminhar.

Muito obrigado por tudo, pai e avô querido, digníssimo cidadão aba-eteense.

Filhos e netos do Tião Vieira (09/05/1933 – 26/07/2012)

Colégio Cenecista Nossa Senhora de Fátima (CNEC), destaca-se mais uma vez no cenário do handebol representando o nome de Abaeté nos Jogos Escolares de Minas Gerais - JEMG. As equi-pes masculinas módulo I e módulo II sagraram-se campeãs na etapa regio-nal em junho de 2013, rea-lizada na cidade de Arcos.

Agora preparam-se com muito entusiasmo para participar da etapa final, fase estadual, em

Passos, onde dis-putarão com as seis melhores co-locadas de Minas Gerais, por uma vaga no Campeo-nato Brasileiro.

Os atletas agra-decem o apoio de todos, especial-mente da treina-dora Neide Costa Rosa e da Prefei-tura Municipal de Abaeté, que vem apoiando a cada dia mais o esporte.

Com a palavra, o atleta André S. Álvares Zica:

“A equipe de handebol de nossa escola, partici-pou de duas etapas do JEMG, em Pará de Minas e em Arcos, onde atuamos com muita raça, luta, de-dicação e determinação, conseguindo a classifica-ção para a terceira etapa dos Jogos Escolares de Minas Gerais. Agora, no próximo dia 28 de Julho, tentaremos nos classificar para etapa nacional, onde somente se classificam os

campeões de cada esta-do.

Na história destes jo-gos, é a primeira vez que uma equipe de Handebol de Abaeté consegue ir até esta fase. É orgulho para todos nós defendermos a nossa cidade e poder-mos levar o seu nome em todas as cidades onde disputamos. Além disso, é importante para o nos-so aprimoramento poder conviver com atletas de outras cidades.

A escola conseguiu a

classificação em duas ca-tegorias, modulo I e II, com a participação de 24 atle-tas e com a orientação da professora Neide e super-visão do professor Nilo.

Agradecemos de cora-ção a nossa Escola, os pro-fessores, colaboradores e patrocinadores, pois sem eles a nossa participação seria inviável. O nosso agradecimento especial a Prefeitura Municipal, atra-vés do Prefeito Armando Greco Filho, que nos tem ajudado e incentivado”.

Texto: Ana Clara Perei-ra Lage de Oliveira

Handebol em destaque

No dia 22 de junho, nossa família teve a alegria de celebrar os 91 anos da matriarca VOVÓ RITA. Deus nos concedeu a graça de reunir as cinco gerações.

Nesta ocasião, VOVÓ RITA conheceu sua primeira tatarane MANUELA, de quatro meses. É grande a nossa emoção, por termos uma família tão unida, que atravessa várias gerações.

OBRIGADO, SENHOR, POR TÃO GRANDE DÁDIVA!

Dona Rita, entre o bisneto Patrick, a tataraneta Manuela, a filha Maria e a neta Magna

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Rua Pedro Eduardo de Faria, 121Bairro Progresso - Abaeté-MG

Rua Camilo Mendonça, 225 - Centro - [email protected]

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nossojornal / jul1326

Maria Clara, Meu aMor.Há cinco anos você veio ao mundo e de imediato

transformou minha vida, enchendo-me de alegria por sua existência.

Seu sorriso encantador, sua meiguice, seu jeito de ser... são motivos de orgulho constante.

Não há um dia sequer em que não incluo você em minhas orações e peço por seu presente e futuro, na certeza de que viverá uma trajetória vitoriosa, por-que é um ser iluminado.

Jamais se esqueça de que é minha eterna prin-cesinha.

Parabéns pelo seu dia! Felicidades, sempre!Seu papai, que muito te ama e muito te quer bem.

Marcelo

Que Deus possa sempre abençoá-los. Parabéns

a cada um de vocês! Muita saúde, paz, sucesso e

mais um montão de coisas boas na vida de vocês.

Feliz aniversário e muitas felicidades pra você, Íta-

lo Bordoni, dia 14 de julho, e pra você, Dárley Nogut,

dia 21 de julho.

São os votos de Mauro Moura, Sílvio arruda,

Édpan, Geraldo oliveira e ronald luka

equipe liderança FM 94,7

Ítalo BorDoNi e Darley NoGut

Neste seu 1º ani-nho de vida, você trouxe para nos-sas vidas muita alegria, momen-tos inesquecíveis e especiais. Que o Menino Je-sus a abençoe e ilumine sempre seus caminhos! Parabéns, prin-cesinha! Muitas felicidades, paz, amor e muita saúde! É o que lhe deseja a ma-mãe Cássia e seu papai oberdan e seus avós.

NiColy GaBriele

Parabéns pela sua aprovação na oaB.Desejamos-lhe muitas felicidades e que você

seja um excelente profissional, alcançando muitos méritos em sua carreira.

Que Deus esteja sempre presente em sua traje-tória para que você saiba discernir com serenidade a lei do Homens.

Seus pais Paulo Guimarães e Maria Pimenta, sua namorada larissa e seu irmão Samuel e família.

’ Só a alma sabe o que é amor.’’ (Rumi)

Você conseguiu atravessar todas as barreiras e vencer todos os obstáculos que apareceram em seu caminho. Você foi forte e guerreira, não desistiu. Por isso estamos muito orgulhosos de você. Parabéns pela sua formatura em engenharia ambiental e Sani-tária. Que Deus te ilumine e abra muitas portas para você nessa nova etapa de sua vida que se inicia.

De sua mãe, seus irmãos, sua filha Clarinha e sua sobrinha luisa.

após ter iniciado o curso de Mestrado inter-nacional (PsicologiaMul-tifocal), na Florida Chris-tian university (FCu), em fevereiro de 2011, nosso irmão Marconi foi defen-der sua tese intitulada: "a inteligência Multifocal e a Formação de Grandes líderes".

No dia 05.07.2013, ele participou de uma prova escrita e à tarde

foi à Banca examinadora para a defesa, sendo pre-miado com o Grau a.4 (grau máximo de Mestrado), seguido de excelente trabalho/pesquisa/apresen-tação.

após o encerramento, o Presidente da mesa o convidou para iniciar o Doutorado na universidade, dizendo que ele já estava pronto não só para fazê-lo, como para participar de Bancas examinadoras, e ainda de dar aulas nos cursos da FCu.

este é o nosso irmão que, em sua persistência e luta pelos seus sonhos, consegue a admiração e reconhecimento de seu esforço em todos os lugares por onde passa.

a ele, desejamos todas as alegrias que tem di-reito, assim como o sucesso na carreira que abraça com tanto entusiasmo.

Josefina, Marlene, Marilene, Marly e sobrinhos.

ParaBÉNS ao NoSSo irMÃo!

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nossojornal / jul13 27

“Se você puder achar em si a chave inicial do amor por si mesmo, todos os seus relacionamentos crescerão em oração e através deste amor você conhecerá o Divino.” (Osho)

MayreneTodo dia é uma nova oportunidade que a vida oferece a quem nela crê. Parabéns pelo seu aniver-sário, dia 04/07, e por ser essa pessoa tão especial e amada por todos. Beijos de sua irmã Marta Helena e aline nayara.

Primeiramente, gosta-ríamos de agradecer a Deus porque, no dia 03/07/2013, eduarda veio ao mundo, nossa primeira filha. Querí-amos agradecer toda a equipe do Hospital S.V.P., aos enfermei-ros, portaria, faxinei-ras e aos médicos Dr. arnaldo e Dr. antônio, que nos trataram e acolheram tão bem. Pela educação, pelo calor humano e sim-

patia de todos. Que Deus possa abençoar cada um de vocês e suas famílias.Obrigado, meu Deus, por ter colocado tantas pessoas boas no nosso caminho.

Jeferson e Liliane. eduarda agradece.

agraDeciMenTOS

“as batalhas nunca se ganham. nem

sequer são travadas. O campo de batalha só revela ao homem a sua própria loucura

e desespero, e a vitória não é mais do que uma ilusão de filósofos e loucos.”William Faulkener

aDrianOParabéns pela for-matura! Que Deus ilumine seus cami-nhos e que essa vitória seja o início de muitas outras.Sua mãe Tereza, seu irmão adilson e sua namorada aline.

MigueL,Que Deus o

ilumine, dando-lhe saúde, amor e

paz por toda a sua vida.

amamos você!Seus pais Olício e

Jaqueline, seus pa-drinhos Bruno

e nívea.

*exame de Faixa de Karatêacademia Movimento abaeté/Mg

07/07/13

a acaDeMia MOViMenTO De KaraTê/STuDiO gOMeS

parabeniza a todos os Karatecas e pais pelo empenho, incentivo e os excelentes resultados nos campeonatos e

exame de faixa neste primeiro semestre 2013.

* campeonato Brasileiro de Karatê- Osasco/SPSensei Maurício, Sensei augusto, ruhan Tágori

* campeonato centro Mineiro de Karatêigarapé/Mg

gustavo Henrique Fernandes- 1º lugar Kata e Lutaigor Santos- 1º lugar de LutaHugo Santos- 1º lugar de Kata e Lutaandré Luiz de Faria Fernandes- 2º lugar KataJosé Marconi Júnior- 2º lugar Kata e Lutaguilherme augusto campos- 3º lugar de Lutacarlos augusto Júnior- 3º lugar katacarlos augusto (Sensei) - 2º lugar Kata (adulto)

*curso de atualização de

Karatê goju-ryu

academia Movimento abaeté/Mg

06/07/13Local: Studio

gomes

Ministrante: neweton adas5º Dan- Diretor

Técnico da Federação Mi-neira de Karatê

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“Sabe por que Shrek é o melhor conto de fadas? É porque Shrek ensina que ninguém precisa ser perfeito para ter um final feliz”.

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nossojornal / jul13 3

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. (Mahatma Gandhi)

Resposta PositivaParticipação da comunidade e do Poder Público começa a transformar a situação da Vila Vicentina de Abaeté

Em uma entrevista publicada na edição de maio/13, o promo-tor de Justiça, Thiago Augusto Va-les Lauria, ameaçou entrar com uma ação pedindo o fechamento da Vila Vicentina de Abaeté, caso não fossem corrigidas diversas irregularidades encontradas ali pelo Ministério Público e Vigilân-cia Sanitária.

Após uma segunda visita à Vi-la, dia 18 de julho, o promotor já descarta totalmente a possibilida-de de fechamento da instituição. “Pude constatar uma mudança significativa em relação à última visita. A organização melhorou demais, o número de doações cresceu exponencialmente, a es-trutura está sendo reformada em vários pontos, como alojamen-tos, cozinha, banheiros, quartos, lavanderia. Mérito da nova ad-ministração que vem correndo

atrás dessas doações, mérito da população que ouviu o chamado e voltou a doar, mérito do Poder Público que não se omitiu e está cumprindo o seu papel”, avalia Dr. Thiago.

Ele destaca, no entanto, a ne-cessidade de continuidade des-sas ações: “Faltam fraldas geri-átricas, por exemplo. E estamos aguardando a liberação de um repasse da Prefeitura, que pre-cisa ser aprovado pela Câmara, para aumentar o número de fun-cionários, que é a principal de-manda da Vila Vicentina agora”.

Também já começou a ser resolvido o problema dos pa-cientes psiquiátricos menores de 60 anos, encaminhados à Vila por mandados judiciais. “Esta-mos analisando caso a caso, buscando a melhor solução para todos. As duas pessoas em situ-

ação mais complicada já foram retiradas da Vila. Não há fórmu-la mágica, ainda há muito a ser feito, e eu peço à população que continue participando”, finaliza o promotor.

A direção da Vila Vicentina agradece à população, às auto-ridades, aos comerciantes e às pessoas de cidades vizinhas que abraçaram esta causa e estão ajudando a fazer com que os ido-sos tenham melhores condições de vida. “A nossa missão é tra-balhar em conjunto, buscando o bem do próximo. Com a ajuda da sociedade, conseguiremos cum-prir nossos objetivos”, destaca a secretária Aline Coelho. “Que São vicente de Paulo ilumine o caminho de cada um que dispo-nibiliza um pouco do seu tempo para fazer o próximo mais feliz”, finaliza.

Fotos Amábile Pacheco

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Mantendo a tradição regional, o Sicoob Credioeste realizou, dia 05 de julho, em todas as agências, a esperada festa junina. Com muita alegria e descontração, os associa-dos degustaram os produtos e acompanharam as danças festivas das escolas locais. Com o objetivo de

melhorar os custos dentro da propriedade rural, o SICOOB CRE-DIOESTE está benefi-ciando o seu associa-do produtor rural com o Projeto Rural +.

Criado através da parceria entre o SI-COOB CREDIOESTE e PLAPEC PLANEJA-MENTOS AGROPE-CUÁRIOS, o projeto visa o gerenciamento da atividade produtiva para uma melhor apli-cação do recurso e diminuição de custos dentro da fazenda.

A primeira ação do projeto consiste em formar grupos de pro-dutores para formalizar as compras coletivas. Os produtos em ques-tão serão calcário, ges-so e adubos.

Quem tiver inte-resse em participar do grupo de compras pode procurar Débo-ra Militão, engenheira agrônoma responsável pela execução do pro-jeto. O telefone de con-tato é (37) 9833-2193 ou qualquer agência do Sicoob Credioeste.

É importante lem-brar que uma linha de financiamento foi criada para atender o associado que precisa adquirir o calcário e não possui o recurso no momento:

- Prazo: Até 24 me-ses

- Taxa de juros: 0,99% ao mês

- Forma de paga-mento: Carência de até 6 meses, seguida de pagamento mensal em até 18 meses

- Garantias: AvalEstamos à disposi-

ção para maiores infor-mações.

ATIvOCirculante e Realizável a Longo PrazoDisponibilidadesRelações com CorrespondentesCentralização Financeira - CooperativasOperações de CréditoOutros CréditosPermanenteInvestimentosImobilizado de UsoDiferidoIntangívelTOTAL DO ATIvO PASSIvOCirculante e Exigível a Longo PrazoDepósitosDepósitos à vistaDepósitos a PrazoObrigações por Empréstimos e RepassesOutras ObrigaçõesRecursos TransitóriosProv. Pis CofinsDiversasPatrimônio LíquidoCapitalReservas de LucrosSobras AcumuladasApuração do Resultado Contas de Resultado CredorasRendas de Operações de CréditoRendas da Centralização FinanceiraRendas de Prestação de ServiçosOutras Receitas OperacionaisRecuperação ClContas de Resultado DevedorasDespesas OperacionaisDespesas AdministrativasOutras Despesas OperacionaisDespesas Não OperacionaisProvisão Operações de CréditoTOTAL DO PASSIvO

31/5/2013 63.964.140

1.196.8713.826

14.839.64046.789.943

1.133.8604.206.0163.127.5261.031.717

20.07826.695

68.170.155

48.350.01632.123.66810.981.10421.142.56413.820.272

2.406.07655.210

787.5481.563.318

19.820.13914.400.593

4.974.342445.205

58.784920.766637.921

89.519183.811

8.890625

861.982179.525534.600

64.3943.645

79.81968.170.155

R$ 1

COOPERATIvA DE CREDITO DE LIvRE ADMISSÃO DO OESTE DE MINAS GERAIS LTDA - SICOOB CREDIOESTE

BALANCETE PATRIMONIAL

PROJETO RURAL +

Festas Juninas Sicoob Credioeste

Aloisio Lucas Pereira, PresidenteLuiz Carlos Morato de Oliveira, Diretor Administrativo

Emídio Francisco NetoContador: CRC MG 48.458CPF 362 726 636 68

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nossojornal / jul13 5

A partir do dia 05 de agosto, quando se rei-niciam os trabalhos do Legislativo Municipal, os integrantes do Movimento Manifesta Abaeté e a po-pulação de maneira geral prometem marcar presen-ça em todas as reuniões da Câmara de Vereado-res, que desde o dia 24 de junho passaram a ser transmitidas na íntegra pela Rádio Atividade FM.

Durante o recesso par-lamentar de julho, os coor-denadores do Movimen-to analisaram todos os projetos de lei aprovados pela Câmara no primeiro semestre, elaboraram e entregaram ao prefeito Ar-mando Greco o esboço de um projeto para institucio-nalizar o Orçamento Parti-cipativo no município.

Em entrevista ao Nos-so Jornal, Marjory Sousa, uma das líderes do Mani-festa Abaeté, destaca os novos projetos e fala sobre a manifestação do dia 26 de junho, apontada como um marco na história polí-tica de Abaeté. Confira:

Marjory, um mês após a primeira passeata, re-alizada dia 22 de junho, como está o Movimento Manifesta Abaeté?

Crescendo. Eu acho que agora as pessoas es-tão começando a partici-par mais desse movimen-to, que surgiu a partir de uma comoção nacional, de uma indignação popu-lar com o descaso e a fal-ta de preparo dos nossos governantes. Esse interes-se cresceu muito, a partir da nossa segunda mani-festação na Câmara Mu-nicipal, dia 26 de junho.

Foi um dia em que pra-ticamente toda a popula-ção estava bem envolvida. Além da Câmara estar

completamente lotada, eu creio que 90% da popula-ção estava acompanhan-do a reunião pela Rádio Atividade. Até mesmo al-guns bares estavam com os rádios ligados, trans-mitindo a sessão. Acho que nunca tivemos uma participação popular tão intensa, o que fez dife-rença na decisão final. Foi interessante ver como as pessoas realmente se pre-ocupam com o destino do dinheiro público.

A partir dessa reunião, muitos começaram a nos procurar, querendo saber o que está acontecendo em Abaeté. Alguns dizem que não podem se expor e participar diretamente, mas de alguma forma es-tão acompanhando. Tanto assim que o número de visualiações na página do movimento no Facebook é mais que o dobro das pessoas que curtem. Hoje, a página está alcançando mais de 2.000 pessoas.

O que aconteceu exa-tamente nessa manifesta-ção do dia 26 de junho?

Nós ficamos saben-do que seria votado um projeto de doação de 100 mil reais ao Sindicato dos Produtores Rurais, para a promoção da Exposição Agropecuária de Abaeté,

em uma reunião extraor-dinária marcada para o mesmo horário da semifi-nal do Brasil na Copa das Confederações.

Então, divulgamos es-sa reunião o máximo que conseguimos nas redes sociais, para que a popu-lação comparecesse. Che-gando lá, vimos que não só as pessoas ligadas ao movimento estavam pre-sentes, mas a população em geral, pessoas que nem tinham conhecimen-to das nossas manifesta-ções. Penso que realmen-te as pessoas saíram da zona de conforto e foram lutar pelos seus direitos.

Posso dizer certamente que a revolta da popula-ção não foi pela realização da festa, mas porque seria muito injusto doar este di-nheiro a uma instituição privada, enquanto nossa cidade se encontra em es-tado de carência nos ser-viços públicos de saúde, segurança e bem estar da população. Além do mais, na mesma reunião, esta-vam votando um projeto autorizando a Prefeitura a fazer um empréstimo no valor de 950 mil reais. Se-ria ilógico doar este valor, já que a Prefeitura se en-contra atolada em dívidas, tendo que fazer emprésti-mos.

As pessoas caíram na real e começaram a ques-tionar: por que não usar aquele dinheiro para in-vestir na saúde? Na nossa cidade faltam médicos, re-médios nos PSFs, infraes-trutura em toda a rede de saúde. As instituições co-mo Vila Vicentina e Apae também se encontram em estado precário. E já que o dinheiro era para uma boa ação, por que não doá-lo para essas instituições?

Começamos então a gritar por respeito e mora-lidade, para que ouvissem a voz da população e dis-sessem não àquele proje-to absurdo. Começaram as interrogações, o pedido de explicação, os motivos para votarem naquele momento. O presidente da casa e o representan-te do gestor não tinham argumentos e diziam que era de extrema urgência. Nesses momentos, o som das vaias ecoava pelo plenário. Após três lon-gas horas de discussões e vaias, o presidente da casa, de forma autoritá-ria, decidiu: “Vamos votar agora e pronto”, sem levar em consideração o pedido de adiamento dos verea-dores da oposição.

Foi neste momento que não me contive, ao ver tamanha falta de respei-

to com o povo, caminhei até a frente do plenário com palavras de ordem. Gritava por respeito à po-pulação, pela moralidade, pela honra dos votos que haviam recebido.

O presidente da Casa pediu que a polícia mili-tar me retirasse do recin-to. Continuei gritando e a população também se indignou. Enquanto me tiravam, o sentimento de desrespeito tomou conta das pessoas. Todos co-meçaram a gritar por seus direitos e a pedir que a sessão fosse suspensa. Após algumas tentativas frustradas de continuar a sessão, o presidente de-cidiu por suspendê-la. No dia seguinte, recebemos a notícia de que o projeto seria retirado de pauta.

Hoje, comemoramos com alegria nossa primei-ra vitória, não apenas do Movimento, mas de toda a população abaeteense. Penso realmente que o Gi-gante acordou e que não tornará a dormir tão cedo. Nosso trabalho apenas começou. Estamos firmes no propósito de fiscalizar e construir uma cidade me-lhor. Caminhando juntos, lado a lado, povo e gover-no, independente de par-tidos, construiremos uma cidade digna de se viver.

O movimento prosse-gue com caráter apartidá-rio, sem interesse eleitoral ou característica de oposi-ção à administração mu-nicipal?

Sim. Na verdade, des-de o início, o nosso maior medo era de que as pes-soas usassem o movi-mento para promover partidos. Então, deixamos muito claro que isso não seria permitido, e, graças a Deus, as pessoas têm respeitado isso.

A nossa intenção é ajudar, queremos cola-borar com a Prefeitura, com o prefeito. Estamos à disposição e abertos a conversas com todos que queiram tirar dúvidas, in-dependente do partido. Não queremos tomar par-tido de ninguém, a ideia é trabalhar junto com todos e entender o lado de cada um. Por exemplo, se eu sou contra algum projeto, por determinados motivos, vou procurar saber por que o outro vereador é a favor. Aí, pode ser que a gente crie outra percepção, mu-de o nosso pensamento também. Não queremos atacar ninguém. A inten-ção é mesmo colaborar, participar cada vez mais e incentivar as pessoas a participarem.

(continua na página 06)

Começa uma nova era na história política de Abaeté

Marjory: “ A intenção do Movimento Manifesta Abaeté é mesmo colaborar, participar cada vez mais e incentivar as pessoas a participarem”.

Petterson FahChristiane Ribeiro

“A única revolução possível é dentro de nós” (Mahatma Gandhi)

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‘’Não é possível libertar um povo, sem antes, livrar-se da escravidão de si mesmo.” (Mahatma Gandhi)

Quais os próximos passos do Movimento?

Nosso primeiro projeto diz respeito à implantação do Orçamento Participati-vo na nossa cidade. Eu me lembro que, em entrevista ao Nosso Jornal, o nosso prefeito Armandinho disse que gostaria da partici-pação popular na política local. Então, eu creio que a hora é agora. Esse or-çamento participativo é a forma mais direta da parti-cipação popular.

Elaboramos a base de um projeto nesse sentido e já entregamos ao prefeito, na expectativa de que ele o encaminhe para a Câ-mara. Caso ele não faça isso por vontade própria, vamos promover uma ação popular e nós mes-mos vamos levar o pro-jeto para a Câmara para votação. Mas esperamos o apoio do Executivo, por-que a implantação desse orçamento participativo é uma promessa de cam-panha do prefeito.

Em linhas gerais, o que seria esse projeto?

O Orçamento Partici-pativo é um mecanismo governamental de demo-cracia participativa que permite à população in-fluenciar ou decidir sobre

os orçamentos públicos. Esses processos costu-mam contar com assem-bleias abertas e periódicas e etapas de negociação direta com o governo. No Orçamento Participativo, retira-se poder de uma elite burocrática, repas-sando diretamente para a sociedade. Com isso, a sociedade passa a ocu-par espaços que antes lhe eram “furtados”.

Exemplificando de uma forma mais clara: o orça-mento anual de Abaeté gi-ra em torno de 33 milhões de reais. A maior parte deste dinheiro já vem pré destinada. São as verbas para saúde, educação, pagamento de funcioná-rios, entre outros. O valor

destinado ao Orçamento Participativo seria em tor-no de 20%. Em valores re-ais, estaríamos falando de mais ou menos 7 milhões de reais anuais.

Para a realização do Orçamento Participativo, primeiramente a cidade é dividida em bairros. De-verão ser criadas, então, as Associações de bair-ros para desenvolver este trabalho. Sabemos que já existem algumas Associa-ções, mas a maioria não está em funcionamento e algumas ainda nem existem. Precisamos de pessoas empenhadas e comprometidas para fazer parte destas associações.

Suponhamos que a cidade seja divida em se-

te bairros ou regiões. De forma rápida, daria então 1 milhão para cada região. É claro que este cálculo não é feito de forma exata, porque leva-se em consi-deração as necessidades básicas de cada bairro. Aqueles com maior ne-cessidade recebem uma verba maior. Com esse recurso, as associações deverão expor projetos a ser realizados. Cada uma levanta em média uns 10 projetos. Depois de anali-sados os projetos, os pró-prios moradores deverão votar naquele que acha-rem mais adequado e que for de maior necessidade para o desenvolvimen-to, não apenas do bairro, mas da cidade de uma

forma geral.As cidades que pos-

suem este Orçamento Participativo são as mais bem administradas, por-que ninguém melhor que a população para decidir sobre as necessidades locais. Então, esperamos que este projeto seja le-vado para votação na Câ-mara e nós esperamos o apoio não apenas da po-pulação, mas de todos os vereadores e do prefeito, pois é de extrema impor-tância para o desenvolvi-mento da nossa cidade.

Gostaria de fazer mais alguma observação?

Quero pedir que as pessoas continuem nos apoiando, participando

(continuação da entrevista com Marjory Sousa, iniciada na página 05)

Desde a primeira passeata, dia 22 de junho, o Movimento vem crescendo e ampliando sua área de atuação, na visão de Marjory Sousa.

ativamente da vida polí-tica de Abaeté. Esse pro-jeto é apenas o primeiro que será apresentado. Mais uma vez, deixamos bem claro que não temos ligação com nenhum par-tido e que nossa intenção mesmo é colaborar com a administração atual e in-centivar uma participação popular cada vez maior nas decisões políticas do nosso município.

Aproveitando a oportu-nidade, gostaria de divul-gar nossa página (www.facebook.com/Manifesta-Abaete) e pedir que acom-panhem nosso trabalho. Só com o apoio de toda a população é que conse-guiremos mudar a história política da nossa cidade.

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“Viva como se você fosse morrer amanhã. Aprenda como se você fosse viver para sempre.” (Mahatma Gandhi)

A reunião da câmara de Abaeté que aconteceu no último dia 26-06-2013 marca a história política de nossa cidade num grande e bravo ato de cidadania de nosso povo que deixou a bola rolando no Minei-rão e foi participar e fis-calizar as ações do poder público, uma obrigação de todos nós.

O povo brasileiro e nós, abaeteenses, esta-mos cansados e descren-tes com a trajetória políti-ca dessa nação gigante, que até poucos dias dor-mia em berço esplêndido e assistia a uma rotina de

corrupção que sempre acaba em pizza, impostos excessivos, superfatura-mento em obras públicas, educação e saúde fali-das...

Não falta motivo para manifestação, mas ver o povo de fato sair às ruas é muito raro. E eu pude ver e caminhar junto com centenas de abaeteenses que seguravam cartazes e faixas com dizeres de indignação e trazendo no peito o despertar para uma nova era que já é re-alidade.

Na luta por tempos melhores, é a juventude

MoMento Histórico no centro oeste das Gerais!!!

Rita Arruda (http://abaetemg.blogspot.com.br/)

que estava adormecida e de repente acordou que agora arrasta a massa, sacudindo o Gigante com seu grito por uma socie-dade mais justa, por um governo democrático, por mais dignidade...

Pude viver de perto esse momento histórico e ver o brado dos meus conterrâneos, jovens e corajosos, que mostraram a sua cara e pediram aos nossos representantes que legislem buscando o bem estar da população.

E isso é apenas o co-meço de novos tempos, de amadurecimento polí-

tico de um povo que car-rega o nome de uma tribo guerreira, de homens de fé, de gente que sabe que é preciso acordar para provocar mudanças e ir em busca de um mundo melhor. E tudo indica que Abaeté também acordou.

Mas não podemos perder o foco. É preciso saber lutar, para que a lu-ta não seja em vão. Não é uma luta de partidos, nem individual, é um pedido de socorro por um Brasil melhor e mais justo, por abaeteenses que querem ver sua cidade cada vez melhor.

Bruno Noronha:“O movimento que

presenciei acontecer na Câmara Municipal em desfavor da aprovação do projeto que destinaria R$ 100 mil para uma festa foi um movimento muito bonito e totalmente váli-do, de aceitação unâni-me entre os abaeteenses que querem ver Abaeté cada dia melhor.

Contudo, não é isso que tenho visto nas redes sociais. Vejo pessoas que são declaradamente par-tidárias, que só querem tumultuar o movimento, que não apresentam co-mentários produtivos a fim de contribuir para o

crescimento da cidade. Vejo uma série de pesso-as que só querem apenas ‘jogar lenha da fogueira’, fazendo comentários ra-sos e maldosos.

Além do mais, estão surgindo diversos fakes (contas falsas) que estão fazendo um jogo muito sujo, verdadeiros oportu-nistas que estão usando do momento para difa-mar a cidade, ao invés de estar preocupados em melhorá-la. Este não é o movimento que que-remos ver!! O movimento que queremos ver é um movimento sem partido, unido, cujo único objetivo é a melhoria da cidade”.

Laura Miranda:‘’O povo já cansou de circo, o povo agora quer

respeito, quer viver com dignidade, quer ter seus direitos garantidos, quer representantes honestos trabalhando de verdade e fazendo jus ao salário que recebem. Quer ver os impostos pagos revertidos em hospitais, na educação, em estradas decentes e principalmente em segurança.’’

Samuel Borges Pereira:“A melhor forma de

protestar e ser democrá-tico e patriota é estar dis-posto a mudar as bases de um sistema que nunca funcionou em lugar algum do mundo. Podem ser mu-dados os nomes, as faces, mas o sistema sempre continuará o mesmo.

Não há nada melhor que se definir, escolher as ferramentas essenciais para a mudança de vida das pessoas sem a neces-

Dia 24 de junho, gritando refrões, carregando cartazes, bandeiras e faixas, os manifestantes se deslocaram da Praça da Prefeitura até a Câmara Municipal, pedindo melhorias para educação, saúde, Vila Vicentina, prestação de contas.

sidade do assistencia-lismo garantido por um governo.

Quem tem menta-lidade assistencialista sempre estará fadado a viver às margens sociais e da inclusão econômi-ca.

O fomento à edu-cação empreendedora seria a melhor alterna-tiva de cada cidadão brasileiro para mudar a própria realidade e da sociedade ao redor”.

Confira alguns depoimentos postados no Facebook:

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“Seja qual for a maneira como ela se manifesta, a violência é sempre uma derrota” (Jean Paul Sartre)

É o que assegura o presidente da Câmara Municipal de Abaeté, ve-reador Valdeci José da Sil-va (Cachorrão), ao comen-tar a tumultuada reunião extraordinária realizada dia 26 de junho. Confira a entrevista:

Valdeci, dia 26 de ju-nho, a Câmara Municipal foi surpreendida com uma grande manifestação po-pular durante a reunião extraordinária marcada para o horário do jogo do Brasil na semifinal da Copa das Confederações, para a votação do projeto de lei que autorizava o Po-der Executivo a doar 100 mil reais ao Sindicato dos Produtores Rurais, para a realização da 36ª Expô Abaeté. Como o senhor avalia este movimento?

Na verdade, acho o movimento muito válido. Eu sou a favor do movi-mento, desde que ele seja pacífico, que ocorra com tranquilidade, com respei-to, buscando melhorias.

Agora quando falam em jogo da seleção, que-ro deixar claro que eu não marquei reunião extraor-dinária combinando com o jogo para que o pessoal não viesse. Mesmo por-que nós divulgamos essa reunião na rádio, convi-dando o povo para par-ticipar. Quando marquei essa reunião, nem me lembrei do jogo.

Sou fanático por futebol, mas não fiz isso mal inten-cionado. Eu fiz isso porque quase todas as reuniões extraordinárias das quais eu participei nessa casa, nos dois mandatos pas-sados, eram marcadas até às 5 horas da tarde. Foi algo meio automático, até por hábito de presi-dências anteriores.

A intenção não era vo-tar um projeto polêmico de uma maneira mais dis-creta, mais escondidinha, quando Abaeté vivia um momento de efervescên-cia com as primeiras ma-nifestações populares?

De jeito nenhum. Sem-pre convidamos a popu-lação para participar de nossas reuniões. As nos-sas sessões ordinárias estão sempre cheias, com o plenário lotado. Como eu disse, nós divulgamos essa reunião extraordi-nária na rádio. Não era e não é intenção nossa fazer nada escondido ou contra a vontade da po-pulação. Mesmo porque a população é soberana, queremos fazer as coisas de acordo com a vontade do povo.

O senhor acredita que o povo terá mais voz da-qui pra frente, a popula-ção será mais ouvida?

O povo sempre tem a voz. Até na hora de nos escolher, quem escolhe o político não é o povo? Da mesma forma que eles escolhem, eles tiram a gente daqui.

Essa participação po-pular é muito bem vinda. A Câmara Municipal é a Casa do povo. Só que tem que ter respeito com seu companheiro, com quem você elegeu, porque essa Casa tem um regimento

interno e eu, como presi-dente, tenho que cumprir esse regimento.

Faltou respeito naque-la reunião extraordinária?

Não é que faltou o res-peito, mas às vezes ficava uma gritaria, um auê, que não nos dava condições de conduzir a reunião. Não se ouvia nada. Por isso é que suspendi a ses-são por 5 minutos e voltei para encerrá-la, atenden-do o pedido da maioria dos vereadores.

Uma coisa que eu te-nho é a minha consciên-cia limpa. Se eu fiz ou faço alguma coisa errada, não tenho medo ou vergonha de assumir o meu erro e pedir desculpas. Isso não é por medo de sair da po-lítica, é questão de ética, de moral e de berço.

Na verdade, ficamos até com vergonha pelo que aconteceu aqui dia 26 de junho, pelo fato de estarmos votando uma coisa que o povo não queria. Mas o nosso pen-samento não era esse, a gente achava que o povo queria. Afinal, todo mundo ficava cobrando a volta da exposição, era promessa de campanha de todos os candidatos. Pensávamos que estávamos fazendo um bem, quando, na ver-dade, estávamos fazendo um mal para a sociedade, por causa da situação fi-

nanceira, mas queren-do cumprir promessa de campanha.

Eu penso que qualquer dos candidatos a prefeito que tivesse ganhado a eleição estaria numa sinu-ca de bico nessa questão. Eu me coloco no lugar de qualquer um deles: é di-fícil quando você prome-te algo e depois não tem como cumprir, não sabe como lidar com essa situ-ação.

Apesar de todo o tu-multo, da tensão, eu acho que essa reunião trouxe um aprendizado para to-do mundo. Eu sou um dos mais antigos vereadores e nunca tinha vivido uma reunião, uma manifesta-ção como aquela. Mas é errando que se aprende.

Temos que assimilar a experiência, saber tra-balhar com críticas, por-que é em cima delas que as pessoas crescem em qualquer setor. A crítica construtiva é ótima, o ruim é quando a pessoa te faz uma crítica só pra te des-truir.

Eu sempre recebo críti-cas de amigos meus, pa-rentes, vizinhos, de pesso-as muito ligadas a mim, e elas servem pra gente crescer. Principalmente no meio político, você tem crí-tica toda hora, os elogios são poucos.

A intenção do movi-mento, segundo seus co-

ordenadores, não é ficar criticando, condenando, numa postura de oposi-ção, mas colaborar na construção de uma cida-de melhor. Inclusive, eles já entregaram ao prefeito Armando Greco o esboço de um projeto de lei insti-tuindo o orçamento parti-cipativo em Abaeté, para estimular uma participa-ção dos bairros, da comu-nidade toda nas políticas públicas municipais. O que o senhor acha disso?

A princípio, acho is-so um tanto complicado dentro do orçamento que Abaeté tem. Seria muito válido, se o município ti-vesse condições de fazer esse orçamento junto às associações, às entida-des, mas sabemos que nosso orçamento é muito pequeno pelo tamanho da nossa cidade, muito pequeno para fazer tu-do o que é preciso em Abaeté. Eu queria muito, quem é que não quer coi-sa boa? Quem é que não quer desenvolver projetos em cada bairro, em cada associação? Sou muito fa-vorável ao orçamento par-ticipativo, mas acho com-plexo nessa condição.

Quais são suas pers-pectivas para esse segun-do semestre de mandato?

São ótimas. As pers-pectivas aqui da Casa e da cidade são de cres-

“A participação popular é muito bem vinda na Câmara Municipal de Abaeté”

cimento, de melhorias. Para o prefeito também, eu acredito. No início do mandato, as coisas são um pouco difíceis para qualquer administrador, de qualquer setor. Acre-dito que tudo vai melhorar nesse próximo semestre.

E é bom que a popu-lação participe cada vez mais dos nossos trabalhos, eu gosto disso, gosto de ver essa casa cheia. Cheia sim, mas respeitando uns aos outros, sem gritarias, sem palavrões, sem atin-gir as pessoas, porque os vereadores estão aqui pa-ra trabalhar, cada um tem a sua opinião, tem um papel a desempenhar. Eu sou vereador já no terceiro mandato e tenho a minha opinião, tenho um papel a desenvolver.

Não estou aqui para defender a ou b, estou aqui do lado de Abaeté. Eu sou abaeteense de co-ração, sou a favor daquilo que o povo quer e do que o povo precisa, do que nossa cidade precisa. A manifestação é válida e tem o nosso apoio.

Nós estamos inovando, Abaeté está caminhando para melhor. Sei que o momento está difícil, não só Abaeté, mas pratica-mente todas as cidades, o país inteiro está em di-ficuldades, mas eu tenho esperança que essa situ-ação vai melhorar.

Valdeci: “Eu sou a favor do movimento, desde que ele seja pacífico, que ocorra com tranquilidade, com respeito, buscando melhorias.”

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Prefeito, dia 26 de ju-nho, a Câmara Municipal foi surpreendida com uma grande manifestação po-pular durante a votação do projeto de lei que auto-rizava o Poder Executivo a doar 100 mil reais ao Sin-dicato dos Produtores Ru-rais, para a realização da 36ª Expô Abaeté. Na opi-nião de muitas pessoas que participaram do pro-testo ou acompanharam a transmissão da reunião pela Rádio Atividade, essa manifestação marcou o início de uma nova fase na história política de Abaeté, onde a população pede mais transparência, pres-tação de contas e o direi-to de maior participação na administração pública. Como o senhor avalia es-te movimento? O que vai mudar daqui pra frente, na sua avaliação?

O que todos vimos foi a população externar sua insatisfação com a classe política de um modo geral e, de modo especial, con-tra a corrupção, privilégios, sensação de impunidade e precariedade dos servi-ços públicos que grassam pelo país. A reação do

povo foi natural e própria dos Estados Democráti-cos, salvo o oportunismo de alguns vândalos, que se valem da oportunidade para saquear, depredar e trazer sensação de caos, o que prejudica o objetivo do movimento.

Em Abaeté, embora a manifestação, ou o que se quis chamar assim, tenha tido um viés político inade-quado, não foi diferente. Foi parte da população exercendo sua liberdade de expressão e seu posi-cionamento contra um ato de Governo.

Como administrador, lembro sempre que Aba-eté é uma cidade que de-pende essencialmente da agropecuária e que mais de 80% dos empregos e rendas do município ad-vêm deste setor, que sus-tenta, inclusive, o comércio local e regional.

É dever do Poder Públi-co fomentar, apoiar e sub-sidiar os eventos que pro-movam este setor, assim como fazem os demais municípios com outros se-tores que lhe são primor-diais. No mais, o lazer é um direito social do cida-

dão, tal qual a saúde e a educação, assegurado no mesmo artigo 6º da Cons-tituição Federal.

Óbvio que nenhum evento tem apoio unâni-me, nem é isso que bus-camos. Mas, na medida do possível, a adminis-tração irá apoiar todos os eventos que entenda haver presença do inte-resse público, ainda que alguns administrados não concordem com o ato de Governo.

Talvez a incompreen-são de alguns com o obje-tivo da administração seja apenas uma deficiência de comunicação entre os envolvidos, fruto da falta de tempo para trabalhar a ação e expô-la publica-mente. Se for mesmo isso, será melhor trabalhado futuramente.

Também não vejo, no caso de Abaeté, uma no-va fase política, pois nos-sas contas e nossos atos sempre foram públicos e transparentes. E continua-rão sendo, independente-mente de qualquer mani-festação.

Com o objetivo de “pro-

mover a gestão comparti-lhada”, estimulando as pessoas a tornarem-se ci-dadãs ativas pensantes e a se envolverem na política pública municipal, o Movi-mento Manifesta Abaeté entregou ao senhor a su-gestão de um projeto de lei institucionalizando o Orçamento Participativo no município.

“Implantar o Orçamen-to Participativo, com efe-tiva participação popular em cada bairro, sempre com a parceria das asso-ciações de bairro, que te-rão voz na administração” é um dos itens impressos no seu Plano de Governo, no capítulo Governança. Está na hora de cumprir esse compromisso, apro-veitando esse momento de grande interesse e mo-bilização popular?

Em uma cidade do porte da nossa, o admi-nistrado tem um canal di-reto com o prefeito e mais ainda com os vereadores, levando diretamente suas prioridades ao administra-dor. Também é fato que conhecemos bem nosso município e trazemos um plano de ação por cuja

execução lutamos diaria-mente.

Posso dizer que o “or-çamento participativo” em Abaeté já é executado há alguns anos, pois ele não embute a vontade pura do administrador, mas as ca-rências e necessidades dos munícipes em cada setor. Há várias formas de partici-pação popular, até mesmo na elaboração do orçamen-to, sem aumentar a buro-cracia ou o debate político, cuja arena própria são os poderes constituídos.

Afirmo, entretanto, que qualquer movimento po-pular, isento e direcionado

Em entrevista por escrito ao Nosso Jornal, o Prefeito Armando Greco faz um balanço do pimeiro semestre de sua administração e comenta o Movimento Manifesta Abaeté

“Seguimos firmes no mesmo propósito de construir um Abaeté melhor, e para todos”

ao bem comum, é sempre recebido, ouvido e, sendo justo e possível, atendido. Isso não irá mudar, até por ser parte integrante de nossa índole pessoal.

Friso, finalmente, que todo orçamento público é participativo, e essa ins-titucionalização citada já existe na Lei de Respon-sabilidade Fiscal. Essa no-menclatura, “orçamento participativo”, é a institucio-nalização da participação popular na elaboração e execução do orçamento, que já existe por diversas formas.

(Continua na pág. 10)

Cristian Fagundes