prediÇÃo de perda de terra por erosÃo na … · lavoura canavieira paulista ... t/ha.ano....

176
PREDIÇÃO DE PERDA DE TERRA POR EROSÃO nA LAVOURA CAnAVIEIRA PAULISTA PROf. DR. MOREL DE PASSOS E CARVALhO DEfERS MAIO / 2012 UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA FEIS

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PREDIÇÃO DE PERDA DE TERRA POR EROSÃO nA LAVOURA CAnAVIEIRA

PAULISTA PROf. DR. MOREL DE PASSOS E CARVALhO

DEfERS

MAIO / 2012

UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA

FEIS

1.

INTRODUÇÃO

A CULTURA DA

CANA-DE-AÇÚCAR

TERRACEAMENTO

EM CANA-DE-

AÇÚCAR

QUESTÃO 1

LOCAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL

ESPAÇAMENTOS VERTICAIS FIXOS DE

3,0 m, 4,0 m e/ou 6,0 m ?

PODE ?

QUESTÃO 2

EXCLUSÃO DOS TERRAÇOS AGRÍCOLAS

INDEPENDE DA DECLIVIDADE DO

SOLO?

PODE ?

1.1.

SOLO

AGRICULTADO

O solo é um corpo tridimensional da paisagem,

resultante da ação combinada de processos

pedogenéticos (adição, perda, transformação e

transporte) e dependente da intensidade de

manifestação dos fatores de formação (clima, relevo e

organismos) sobre o material de origem durante certo

período de tempo. Potencialmente, representa o

substrato capaz de PRODUzIR ALIMEnTOS de forma a

atender as nECESSIDADES hUMAnAS.

EROSÃO DO SOLO

A erosão do solo é um fenômeno clássico de

causa e efeito, resultando a degradação ambiental.

A CAUSA é dada pela chuva. O solo é o agente

passivo, no qual há o EfEITO DA ChUVA, dado pela

PERDA DE TERRA (EROSÃO).

Como erosão é trabalho, pode ser definida como

todo processo de DESAGREGAÇÃO,

TRANSPORTE e DEPOSIÇÃO do solo.

DESAGREGAÇÃO DO SOLO PELA CHUVA

# erosão de impacto da gota

# erosão laminar da enxurrada

nÚMERO DE REYnOLDS

# erosão em sulcos da enxurrada

# erosão em voçorocas da enxurrada

AS DH’s DAS TABELAS DE

ESPAÇAMENTOS ENTRE TERRAÇOS

TÊM VALORES QUE EVITAM A

ENXURRADA PASSAR DO REGIME

LAMINAR AO TURBULENTO

95 % DA EROSÃO ANUAL DO SOLO

AGRÍCOLA PAULISTA DEVE-SE A 8-10

CHUVAS CONVECTIVAS INTENSAS QUE

RESULTAM ESCOAMENTO

TURBULENTO

SUPONDO-SE 1 HECTARE: DS = M/V = 1,50 t/m3

EROSÃO LAMINAR = 1 mm

PORTANTO:

V = 10,0 m3

M = 15,0 t

EROSÃO DO SOLO

X COMPACTAÇÃO

DO SOLO

PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA

‘DESACERTOS’ NO MANEJO E

CONSERVAÇÃO DOS SOLOS SOB A

LAVOURA CANAVIEIRA EM SÃO

PAULO

17

EXCLUSÃO DO TERRAÇO

SUB-DIMENSIONAMENTO DO CANAL

DO TERRAÇO

1.2.

ATRIBUTOS

FUNDAMENTAIS PARA O

MANEJO DA EROSÃO

DO SOLO

1.2.

ATRIBUTOS

FUNDAMENTAIS PARA O

MANEJO DA EROSÃO

DO SOLO

1.2.

ATRIBUTOS

FUNDAMENTAIS PARA O

MANEJO DA EROSÃO

DO SOLO

PLANTIO MORRO-ABAIXO

(FATOR P = 1)

DISTÂNCIAS HORIZONTAIS (λ)

MAXIMIZADAS ENTRE TERRAÇOS

1.2.

ATRIBUTOS

FUNDAMENTAIS PARA O

MANEJO DA EROSÃO

DO SOLO

RELAÇÃO TEXTURAL DO

SOLO (RT)

RT= % ARG. B / % ARG. A

ERODIBILIDADE DO

SOLO

Erodibilidade é a suscetibilidade

que o solo possui em sofrer a

erosão.

TOLERÂNCIA DE PERDA

DO SOLO

Tolerância de perda (T) representa uma

quantia de solo agrícola que pode ser perdida

pela ação da erosão antrópica, dada em

t/ha.ano. Respeitado seu valor, as

características naturais desse solo, de

fertilidade e produtividade agrícola, mantêm-

se indefinidamente inalteradas com o tempo

de uso.

44

Quadro 1

Relação textural (RT), tolerância de perda (T*) e constante de

erodibilidade para o terraceamento (kt) das principais classes de solos do Estado de São

Paulo ..................

* [t/ha.ano]

N Classes de solos Sigla RT T kt

1 ARGISSOLO AMARELO Distrófico abrúptico text. arenosa/média PAd 2,81 9,1 0,988

2 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Alítico abrúptico text. média/argilosa PVAal 1,83 7,9 0,918

3 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico text. média/argilosa PVAd 2,54 6,0 0,807

4 ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico câmbico text. argilosa/mto argilosa PVe 1,71 4,5 0,720

5 ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico típico text. média/argilosa PVet 1,70 6,6 0,842

6 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico latossólico text. média CXbl 1,10 14,7 1,315

7 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico text. média/argilosa CXbt 1,25 9,1 0,988

8 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico típico text. média CXbe 1,19 11,6 1,314

9 CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico latossólico text. média CHd 1,38 7,8 0,912

10 CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Férrico típico text. argilosa MTf 1,10 12,1 1,163

11 ESPODOSSOLO FERROCÁRBICO Hidromórfico típico text. arenosa ESg 1,56 7,8 0,912

12 GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico text. argilosa GXb 0,87 5,8 0,795

13 LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico text.argilosa LAda 1,35 13,8 1,262

14 LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico text. média LAdm 1,09 12,5 1,186

15 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico text.argilosa LVAda 1,15 11,5 1128

N Classes de solos Sigla RT T kt

16 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico text. média LVAdm 0,98 10,0 1,040

17 LATOSSOLO VERMELHO Ácrico típico text. mto argilosa LVw 1,45 9,5 1,011

18 LATOSSOLO VERMELHO Acriférrico típico text. mto argilosa LVwf 1,17 11,0 1,099

19 LATOSSOLO VERMELHO Distróférrico típico text. mto argilosa LVdf 1,10 12,1 1,163

20 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico text. média LVdm 1,10 15,0 1,332

21 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico text. mto argilosa LVda 1,05 12,3 1,175

22 LATOSSOLO VERMELHO Eutroférrico text. mto argilosa LVef 1,00 12,0 1,157

23 LUVISSOLO CRÔMICO Pálico arênico text. arenosa/média TCpa 4,84 4,2 0,702

24 LUVISSOLO CRÔMICO Pálico planossólico text. arenosa/média TCpp 3,53 6,3 0,825

25 NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico RQo 1,16 14,7 1,315

26 NITOSSOLO HÁPLICO Distrófico típico text. média/argilosa NXd 1,33 11,1 1,105

27 NITOSSOLO HÁPLICO Eutroférrico chernossólico text. argilosa/mto argilosa NXef 1,36 9,0 0,982

28 NITOSSOLO VERMELHO Distrófico latossólico text. argilosa/mto argilosa NVd 1,49 7,3 0,883

29 NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico típico text. mto argilosa NVef 1,04 11,7 1,140

30 PLANOSSOLO HIDROMÓRFICO Eutrófico típico text. média/argilosa SGe 2,24 5,7 0,790

1.3.

PESQUISA DA EROSÃO

ACELERADA DO SOLO

ESTAÇÕES

EXPERIMENTAIS DE

PESQUISA DA EROSÃO

DO SOLO NO ESTADO DE

SÃO PAULO (IAC)

CAMPINAS

RIBEIRÃO PRETO

MOCOCA

PINDORAMA

PARCELAS

EXPERIMENTAIS DE

PESQUISA DA EROSÃO

DO SOLO

PARCELA PADRÃO(PP)

Parcela padrão (PP) de pesquisa da erosão do solo, delimitada lateralmente por muro ou calha, trata-se de uma gleba com um declive de 0,09 m/m (9%), com 25 m de comprimento no sentido do declive e 4 m de largura (100 m²), acoplada em um sistema coletor de sedimentos. Deve ser mantida permanentemente em alqueive para que, após 2 anos, sejam coletados os primeiros dados de perda de terra por erosão. Para tanto, mensalmente são realizadas uma aração e uma gradagem no sentido morro-abaixo, de forma que não haja nenhuma planta de cobertura, assim como, nenhuma prática conservacionista do solo.

PARCELA DE TRABALHO

(PT)

Parcela de trabalho (PT) de pesquisa da erosão do solo, delimitada lateralmente por muro ou calha, trata-se de uma gleba com um declive de 0,09 m/m (9%), com 25 m de comprimento no sentido do declive e 4 m de largura (100 m²) , acoplada em um sistema coletor de sedimentos. O trabalho empregado é aquele que atende as necessidades da pesquisa dos fatores:

a) comprimento do lançante (L),

b) grau de declive do lançante (S),

c) uso e manejo da cultura (C), e

d) prática conservacionista do solo (P).

35

RAZÃO DE PERDA DE

SOLO POR EROSÃO

(RPS)

Razão de perda de solo por erosão (RPS) é a relação entre as perdas de solo da parcela de trabalho (APT) e as perdas da parcela padrão (APP)

RPS = APT / APP (adimensional)

• Desenho da PP e da PT

2.

A PREVISÃO DE PERDA DE SOLO POR EROSÃO

2.1.

EQUAÇÃO UNIVERSAL

DE PERDA DE SOLO

(EUPS/USLE)

A = R . K . L . S . C . P A = previsão de perda de terra por erosão (t/ha.ano)

R = fator erosividade da chuva (MJ.mm/ha.h.ano)

K = fator erodibilidade do solo (t. ha.h/ha.MJ.mm)

L = fator comprimento do lançante (adimensional)

S = fator grau de declive do lançante (adimensional)

C = fator uso e manejo da cultura (adimensional)

P = fator prática conservacionista do solo (adimensional)

T = tolerância de perda de solo por erosão (t/ha.ano)

Nas condições de parcela padrão (NCPP), o produto dos fatores L.S.C.P = 1

L, C e P FATORES ATIVAMENTE ANTRÓPICOS

Portanto:

A = R . K [t/ha.ano] = [MJ.mm/ha.h.ano] . [t.ha.h/ha.MJ.mm]

[t/ha.ano] = [t/ha.ano]

CONDIÇÃO IDEAL DE USO

DA USLE/EUPS

A (t/ha.ano) ≤ T (t/ha.ano)

AUTO-SUSTEnTABILIDADE AGRÍCOLA

DESEnVOLVIMEnTO

SUSTEnTáVEL

é AqUELE CAPAz DE PROMOVER O

DESEnVOLVIMEnTO DA GERAÇÃO

ATUAL . COnTUDO, SEM COMPROMETER

O DESEnVOLVIMEnTO DAS GERAÇõES

fUTURAS .

FATOR EROSIVIDADE DA

CHUVA (R)

Fator erosividade (R) representa o potencial que a chuva possui em fazer erosão no solo. É dado em MJ.mm/ha.h.ano.

Como:

NCPP o produto L.S.C.P = 1. Portanto, a partir da erosão A, em t/ha, tem-se:

A = R.K, donde:

R = A/K [MJ.mm/ha.h.ano]

Mapa de linhas isoerosivas do estado de São Paulo (MJ.mm/ha.h.ano)

Áreas geográficas do estado de São Paulo com distribuição uniforme da erosividade

Erosividade relativa acumulada das áreas homogêneas do estado de São Paulo

Erosividade Relativa Acumulada (%) Área 1/jul 1/ago 1/set 1/out 1/nov 1/dez 1/jan 1/fev 1/mar 1/abr 1/mai 1/jun 1/jul

1 0 2 3 5 19 30 47 66 82 88 92 97 100 2 0 1 2 4 15 23 42 64 82 92 94 98 100 3 0 1 1 2 10 18 39 62 84 95 97 99 100 4 0 0 0 1 9 21 44 66 84 95 98 99 100 5 0 1 2 3 13 21 45 68 86 95 97 99 100 6 0 1 2 4 12 21 42 65 84 95 97 99 100 7 0 1 2 4 14 24 44 65 83 94 97 99 100 8 0 0 1 4 12 22 42 63 81 95 98 99 100 9 0 2 3 6 17 25 44 65 82 93 96 98 100 10 0 2 5 9 22 30 45 63 78 88 92 96 100 11 0 1 2 5 13 22 38 61 81 94 97 99 100 12 0 2 4 7 18 24 38 59 77 90 95 98 100 13 0 2 4 9 18 27 44 59 74 88 95 99 100 14 0 2 4 7 15 21 31 47 65 81 92 98 100

Curvas de distribuição da erosividade relativa acumulada da ÁREA 3 do estado de São Paulo

0

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Data

1-Jul 1-Ago 1-Set 1-Out 1-Nov 1-Dez 1-Jan 1-Fev 1-Mar 1-Abr 1-Mai 1-Jun 1-Jul

FATOR ERODIBILIDADE DO

SOLO (K)

SOLOS DE MAIOR OCORRÊNCIA NO PLANALTO OCIDENTAL PAULISTA (~90%)

• LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico text. média (LVdm) – antigo LEa

• ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico text. méd./argilosa (PVAd) – antigo Marília

• ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico câmbico text. argilosa/mto. Argilosa (PVe) – antigo Lins

LATOSSOLO ILHA SOLTEIRA – PEREIRA BARRETO

ARAÇATUBA

PADRÃO PARALELO DE DRENAGEM

4700 m

ARAÇATUBA

PEREIRA BARRETO

ARGISSOLOS VOTUPORANGA – LINS

CLEMENTINA

PADRÃO DENDRÍTICO-TRELIÇADO DE DRENAGEM

700 m

CLEMENTINA

LINS

LINS

LINS

88

Fator erodibilidade (K) representa a suscetibilidade que o solo possui em sofrer a erosão. É dado em t.ha.h/ha.MJ.mm.

Como:

NCPP o produto L.S.C.P = 1. Portanto, a partir da erosão A, em t/ha, tem-se:

A = R.K, donde:

K = A/R [t.ha.h/ha.MJ.mm]

Erodibilidade (K) de solos paulistas

Num. Solo Sigla RT Fator K Fator K

Bol. 45 A B

1 ARGISSOLO AMARELO Distrófico abrúptico text. arenosa/média PAd 2,81 0,043 0,041

2 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Alítico abrúptico text. média/argilosa PVAal 1,83 0,028 0,019

3 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico text. média/argilosa PVAd 2,54 0,055 0,027

4 ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico câmbico text. argilosa/mto argilosa PVe 1,71 0,035 0,023 5 ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico típico text. média/argilosa PVet 1,70 0,034 0,018 6 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico latossólico text. média CXbl 1,10 0,035 0,034 7 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico text. média/argilosa CXbt 1,25 0,025 0,019 8 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico típico text. média CXbe 1,19 0,044 0,036 9 CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico latossólico text. média CHd 1,38 0,043 0,027 10 CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Férrico típico text. argilosa MTf 1,10 0,023 0,021 11 ESPODOSSOLO FERROCÁRBICO Hidromórfico típico text. arenosa ESg 1,56 0,075 0,070 12 GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico text. argilosa GXb 0,87 0,014 0,027 13 LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico text.argilosa LAda 1,35 0,013 0,010 14 LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico text. média LAdm 1,09 0,017 0,012 15 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico text.argilosa LVAda 1,15 0,011 0,008

Erodibilidade (K) de solos paulistas (cont...)

Num. Solo Sigla RT Fator K Fator K

Bol. 45 A B 16 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico text. média LVAdm 0,98 0,014 0,009 17 LATOSSOLO VERMELHO Ácrico típico text. mto argilosa LVw 1,45 0,022 0,015 18 LATOSSOLO VERMELHO Acriférrico típico text. mto argilosa LVwf 1,17 0,010 0,006 19 LATOSSOLO VERMELHO Distróférrico típico text. mto argilosa LVdf 1,10 0,013 0,005 20 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico text. média LVdm 1,10 0,017 0,012 21 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico text. mto argilosa LVda 1,05 0,015 0,005 22 LATOSSOLO VERMELHO Eutroférrico text. mto argilosa LVef 1,00 0,012 0,004 23 LUVISSOLO CRÔMICO Pálico arênico text. arenosa/média TCpa 4,84 0,075 0,023 24 LUVISSOLO CRÔMICO Pálico planossólico text. arenosa/média TCpp 3,53 0,062 0,016 25 NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico RQo 1,16 0,098 0,046 26 NITOSSOLO HÁPLICO Distrófico típico text. média/argilosa NXd 1,33 0,043 0,046

27 NITOSSOLO HÁPLICO Eutroférrico chernossólico text. argilosa/mto argilosa NXef 1,36 0,025 0,007

28 NITOSSOLO VERMELHO Distrófico latossólico text. argilosa/mto argilosa NVd 1,49 0,052 0,037

29 NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico típico text. mto argilosa NVef 1,04 0,019 0,007 30 PLANOSSOLO HIDROMÓRFICO Eutrófico típico text. média/argilosa SGe 2,24 0,037 0,009

FATOR VARIÁVEIS

FISIOGRÁFICAS DO

TERRENO (LS)

TOPOSSEQÜÊNCIA

COMPRIMENTO DO LANÇANTE

(λ, DH, EH, C ou L) é o espaço compreendido, na toposseqüência, do local onde a velocidade da enxurrada é iniciada (vi) indo até onde é finalizada (vf).

Limites impostos pelo terraceamento:

12,0 m < λ <120,0 m

TERRAÇO AGRÍCOLA

é uma prática conservacionista

mecânica do solo que

ExCLUSIVAMEnTE efetua o

seccionamento do comprimento do

lançante .

PORTANTO...

mantém permanentemente o

regime de escoamento da

enxurrada na forma laminar.

λ

LATOSSOLO

ARGISSOLOS

Distância horizontal entre terraços em função da declividade e da distância vertical utilizadas na alocação de curvas de nível para a cana-de-açúcar

d% (%) DV (m)

3,0 4,5 6,0

0,1 3000 4500 6000

0,5 600 900 1200

1,0 300 450 600

2,0 150 225 300

3,0 100 150 200

5,0 60 90 120

6,0 50 75 100

10,0 30 45 60

15,0 20 30 40

20,0 15 22,5 30

25,0 12 18 24

ESPAÇAMENTOS ‘NORMAIS’ (EV/EH) ENTRE TERRAÇOS PARA OS SOLOS DE

VOTUPORANGA (SP)

EV = 0,4518.kt.(d%)0,58 EH = 45,18.[ kt/(d%)0,42]

- LVdm (kt = 1,332) - PVAd (kt = 0,807) -PVe (kt = 0,720)

DECLIVE EV (m) EH (m) EV (m) EH (m) EV (m) EH (m) 0.1 0.16 158.29 0.10 95.90 0.09 85.56 0.2 0.24 118.31 0.14 71.68 0.13 63.95 0.5 0.40 80.52 0.24 48.78 0.22 43.52 1 0.60 60.18 0.36 36.46 0.33 32.53

1.5 0.76 50.76 0.46 30.75 0.41 27.44 2 0.90 44.98 0.55 27.25 0.49 24.31 3 1.14 37.94 0.69 22.98 0.62 20.51

4 1.34 33.62 0.81 20.37 0.73 18.17 5 1.53 30.61 0.93 18.55 0.83 16.55 6 1.70 28.35 1.03 17.18 0.92 15.33 7 1.86 26.58 1.13 16.10 1.01 14.37 8 2.01 25.13 1.22 15.22 1.09 13.58 9 2.15 23.91 1.30 14.49 1.16 12.93

10 2.29 22.88 1.39 13.86 1.24 12.37 11 2.42 21.98 1.46 13.32 1.31 11.88 12 2.54 21.19 1.54 12.84 1.37 11.46 13 2.66 20.49 1.61 12.42 1.44 11.08 14 2.78 19.86 1.68 12.03 1.50 10.74 15 2.89 19.30 1.75 11.69 1.56 10.43 16 3.00 18.78 1.82 11.38 1.62 10.15 17 3.11 18.31 1.89 11.09 1.68 9.90 18 3.22 17.87 1.95 10.83 1.74 9.66 19 3.32 17.47 2.01 10.59 1.79 9.45 20 3.42 17.10 2.07 10.36 1.85 9.24 21 3.52 16.75 2.13 10.15 1.90 9.06 22 3.61 16.43 2.19 9.95 1.95 8.88 23 3.71 16.13 2.25 9.77 2.00 8.72 24 3.80 15.84 2.30 9.60 2.05 8.56 25 3.89 15.57 2.36 9.43 2.10 8.42

LVdm PVAd PVe

Fator variáveis fisiográficas (LS)

Definição:

LS = RPS (A LS qualq. / A LS parc. padrão)

Número puro (adimensional)

Equação brasileira de LS (L e/ou λ; S e/ou D)

LS=0,00984.L0,63.S1,18

L = comprimento do lançante (m) S = declividade do solo (%)

Valores de LS, em várias combinações de L e S, para o estado de São Paulo

S(Declividade (%)) Comprimento do declive L (m)

- 5 10 15 20 25 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 1 0,027 0,042 0,054 0,065 0,075 0,084 0,101 0,116 0,130 0,143 0,156 0,168 0,179 0,190 0,201 2 0,061 0,095 0,123 0,147 0,169 0,190 0,228 0,262 0,294 0,324 0,352 0,380 0,406 0,431 0,455 3 0,099 0,153 0,198 0,237 0,273 0,307 0,368 0,423 0,474 0,523 0,569 0,613 0,655 0,695 0,734 4 0,139 0,215 0,278 0,333 0,384 0,431 0,516 0,594 0,666 0,734 0,799 0,860 0,919 0,976 1,031 5 0,181 0,280 0,362 0,434 0,499 0,560 0,672 0,773 0,867 0,955 1,039 1,119 1,196 1,270 1,342 6 0,225 0,348 0,449 0,538 0,619 0,695 0,833 0,958 1,075 1,185 1,289 1,388 1,483 1,575 1,664 7 0,270 0,417 0,538 0,645 0,743 0,833 0,999 1,150 1,290 1,421 1,546 1,665 1,779 1,889 1,996 8 0,315 0,488 0,630 0,756 0,870 0,976 1,169 1,346 1,510 1,664 1,810 1,949 2,083 2,212 2,336 9 0,363 0,561 0,724 0,868 0,999 1,121 1,344 1,547 1,735 1,912 2,079 2,240 2,393 2,541 2,685

10 0,411 0,635 0,820 0,983 1,132 1,269 1,522 1,751 1,964 2,165 2,355 2,536 2,710 2,878 3,040 11 0,459 0,711 0,918 1,100 1,266 1,420 1,703 1,960 2,198 2,422 2,635 2,838 3,033 3,220 3,402 12 0,509 0,788 1,017 1,219 1,403 1,574 1,887 2,172 2,436 2,684 2,920 3,145 3,361 3,569 3,770 13 0,559 0,866 1,118 1,340 1,542 1,730 2,074 2,387 2,677 2,950 3,209 3,456 3,694 3,922 4,143 14 0,611 0,945 1,220 1,462 1,683 1,888 2,263 2,605 2,922 3,220 3,502 3,772 4,031 4,281 4,522 15 0,662 1,025 1,323 1,586 1,826 2,048 2,455 2,826 3,170 3,493 3,800 4,092 4,373 4,644 4,905 16 0,715 1,106 1,428 1,712 1,970 2,210 2,649 3,049 3,421 3,769 4,100 4,416 4,719 5,011 5,293 17 0,768 1,188 1,534 1,839 2,117 2,374 2,846 3,275 3,674 4,049 4,404 4,743 5,069 5,383 5,686 18 0,821 1,271 1,641 1,967 2,264 2,540 3,044 3,504 3,931 4,331 4,712 5,074 5,423 5,758 6,083 19 0,876 1,355 1,749 2,097 2,413 2,707 3,245 3,735 4,189 4,617 5,022 5,409 5,780 6,138 6,483 20 0,930 1,439 1,858 2,228 2,564 2,876 3,448 3,968 4,451 4,905 5,335 5,746 6,141 6,521 6,888

FATOR USO E

MANEJO DA

CULTURA (C)

Fator uso e manejo da cultura (C)

Definição:

C = {R período } x {RPS (A C qualq. / A C parc. padrão)}

Número puro (adimensional)

IMPLEMENTOS UTILIZADOS NO PREPARO DO SOLO PARA A CANA-DE-AÇÚCAR

Arado • De discos (26 a 30 polegadas) - pouco utilizado • De aivecas (até 0,40m de profundidade)

Grade • Somente de arrasto, com penetração de no máximo 1/3 do Ǿ do disco • Grade leve (até 50 kg/disco; discos de 16-22 polegadas) • Grade média (51-130 kg/disco; discos de 24-28 polegadas) • Grade pesada (> 130 kg/disco; discos de 30-36)

Observações a) Grades niveladoras são grades leves. Quando com discos lisos são

grades niveladoras. Com discos recortados, grades niveladoras/destorroadoras.

b) Gradagem intermediária é efetuada com grades médias. c) Grades pesadas são grades aradoras.

SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO PARA A CANA-DE-AÇÚCAR

MARCARI, M. A. Perdas de solo, água e nutrientes em três sistemas de preparo do solo em cana-de-açúcar. 2010. 32p. Trabalho de graduação. Centro Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, 2010

APR/APC = 0,68/4,50 = 0,151 = 15,1 %

Sistema de preparo do solo Perda de terra por erosão - A (t/ha)

Preparo convencional (PC) 4,50

Preparo reduzido (PR) 0,68

Preparo convencional (PC)

a) Gradagem pesada – destruição da soqueira

b) Gradagem niveladora – sistematização inicial

c) Aração com aivecas a 0,50 m

d) Gradagem niveladora – sistematização final

Preparo reduzido (PR)

a) Eliminador mecânico de soqueira (mobilização apenas na linha de plantio)

b) Gradagem média –sistematização inical

c) Subsolagem com hastes espaçadas em 0,45-0,50 m,

Preparo reduzido 2 (PR2) – Usina São Martinho

a) Dessecação da soqueira (glifosato) - cana com 0,50-0,60 m

b) Subsolagem

c) Gradagem média (opcional)

d) Sulcador/adubador com disco de corte grande

ESTÁGIOS DO FATOR C

ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA CULTURA PARA COMPOSIÇÃO DO FATOR C

Período Operação Cronologia

D Preparo do solo Do início do preparo até o início

do plantio

1 Plantio Do início do plantio até um mês

após

2 Estabelecimento Do fim do período 1 até 2 meses

após plantio

3 Crescimento e

maturação De dois meses após plantio até a

colheita

4 Resíduo Da colheita até o início do novo

preparo do solo

CICLO DE DESENVOLVIMENTO DA

CANA-DE-AÇÚCAR

Ciclo de desenvolvimento da cana planta de ano e cana soca com as operações do Fator C

Número 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Dia 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o

Mês 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8

Operação D 1 2 3 3 3 3 3 3 3 3 4

Ciclo de desenvolvimento da cana planta de ano e meio com as operações do Fator C

Número 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Dia 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o 1o

Mês 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8

Operação D 1 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4

RAZÃO DE PERDA DE SOLO (RPS) PARA ALGUMAS CULTURAS

AGRÍCOLAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

MANEJO DA CULTURA RPS (%) no estágio

D 1 2 3 4

Algodão em cultivo convencional e contínuo 40 60 40 50 20

Algodão em cultivo convencional rotacionado

com soja 20 20 30 15 13

Alho em cultivo convencional e contínuo 34 29 13 10 7

Arroz de sequeiro convencional e contínuo 26 74 80 42 14

Capineira (plantio) 22 18 1 2 7

Capineira (segundo ano em diante) 7 4 1 1 7

Fumo em cultivo convencional e contínuo 38 33 15 11 7

Mandioca em cultivo convencional e contínuo 64 72 61 44 24

MANEJO DA CULTURA RPS (%) no estágio

D 1 2 3 4

Milho em cultivo contínuo com palha queimada 37 30 21 6 1

Milho em cultivo contínuo com palha enterrada 23 19 17 4 2

Milho em cultivo contínuo com palha na superfície 10 5 2 1 1

Milho em cultivo convenc. rotacionado com pastagem 10 11 8 4 1

Milho em plantio direto rotacionado com pastagem 8 8 5 3 1

Pastagem (plantio) 22 18 1 2 7

Pastagem (segundo ano em diante) 0,4 0,3 0,2 0,1 0,1

Soja em cultivo convencional e contínuo 35 30 20 20 5

Soja em cultivo convencional rotacionada com milho 15 12 20 4 3

Soja em plantio direto rotacionada com milho 10 8 10 4 3

Trigo em sucessão contínua com soja 24 20 11 9 2

CANA-DE-AÇÚCAR

MANEJO DA CULTURA RPS (%) no estágio

D 1 2 3 4

C1 - CP12PC (cana planta de ano em prep. convencional) 20 16 8 2 6

C2 - CP18PC (cana planta de ano e meio em prep. convencional) 20 16 8 2 6

C3 - SO12CQ (cana soca de ano com queima) 10 8 4 1 3

C4 - SO18CQ (cana soca de ano e meio com queima) 10 8 4 1 3

C5 - SO12SQ (cana soca de ano sem queima) (a) 4,0 3,2 1,6 0,4 1,2

C6 - SO18SQ (cana soca de ano e meio sem queima) (b) 4,0 3,2 1,6 0,4 1,2

C7 - CP12PR (cana planta de ano em prep. reduzido) (c) 3,02 2,42 1,21 0,30 0,91

C8 - CP18PR (cana planta de ano e meio em prep. reduzido) (d) 3,02 2,42 1,21 0,30 0,91

(a) C5 - SO12SQ (RPS = 0,200.CP12PC); (b) C6 - SO18SQ (RPS = 0,200.CP18PC); (c) C7 - CP12PR (RPS = 0,151.CP12PC);

(d) C8 - CP18PR (RPS = 0,151.CP18PC)

Erosividade relativa acumulada das áreas homogêneas do estado de São Paulo

Erosividade Relativa Acumulada (%) Área 1/jul 1/ago 1/set 1/out 1/nov 1/dez 1/jan 1/fev 1/mar 1/abr 1/mai 1/jun 1/jul

1 0 2 3 5 19 30 47 66 82 88 92 97 100 2 0 1 2 4 15 23 42 64 82 92 94 98 100 3 0 1 1 2 10 18 39 62 84 95 97 99 100 4 0 0 0 1 9 21 44 66 84 95 98 99 100 5 0 1 2 3 13 21 45 68 86 95 97 99 100 6 0 1 2 4 12 21 42 65 84 95 97 99 100 7 0 1 2 4 14 24 44 65 83 94 97 99 100 8 0 0 1 4 12 22 42 63 81 95 98 99 100 9 0 2 3 6 17 25 44 65 82 93 96 98 100 10 0 2 5 9 22 30 45 63 78 88 92 96 100 11 0 1 2 5 13 22 38 61 81 94 97 99 100 12 0 2 4 7 18 24 38 59 77 90 95 98 100 13 0 2 4 9 18 27 44 59 74 88 95 99 100 14 0 2 4 7 15 21 31 47 65 81 92 98 100

FATORES C PARA AS OITO

POSSIBILIDADES DE MANEJO DA

CANA-DE-AÇÚCAR EM

VOTUPORANGA (SP)

FATOR C1 – CP12PC (cana planta de ano em prep. convencional)

Operação Data

Erosivi- dade acu- mulada

(%)

Estágio da cultura /

meses

Erosivi- dade no estágio

RPS no estágio

Fator C

Preparo do solo 1/09 1 - - - -

Plantio 1/10 2 D (1) 0,01 0,20 0,0020

Estabelecimento 1/11 10 1 (1) 0,08 0,16 0,0128

Cresc. e maturação 1/12 18 2 (1) 0,08 0,08 0,0064

Resíduo 1/08 101 3 (8) 0,83 0,02 0,0166

Novo preparo 1/09 101 4 (1) 0 0,06 0

Total - - (12) 1,00 - 0,0378

FATOR C2 – CP18PC (cana planta de ano e meio em prep. convencional)

Operação Data Erosivi-

dade acu-

mulada (%)

Estágio da

cultura / meses

Erosivi- dade

no estágio

RPS no estágio

Fator C

Preparo do solo 1/03 84 - - - - Plantio 1/04 95 D (1) 0,11 0,20 0,0220

Estabelecimento 1/05 97 1 (1) 0,02 0,16 0,0032 Cresc. e

maturação 1/06 99 2 (1) 0,02 0,08 0,0016

Resíduo 1/07 200 3 (13) 1,01 0,02 0,0202 Novo preparo 1/03 284 4 (8) 0,84 0,06 0,0504

Total - - (24) 2,00 - 0,0487*

* 0,0487 = 0,0974/2 (dois anos)

132

FATOR C3 – SO12CQ (cana soca de ano com queima)

Operação Data

Erosivi-

dade acu-

mulada

(%)

Estágio da

cultura /

meses

Erosivi-

dade no

estágio

RPS no

estágio Fator C

Preparo do solo 1/09 1 - - - -

Plantio 1/10 2 D (1) 0,01 0,10 0,0010

Estabelecimento 1/11 10 1 (1) 0,08 0,08 0,0064

Cresc. e maturação 1/12 18 2 (1) 0,08 0,04 0,0032

Resíduo 1/08 101 3 (8) 0,83 0,01 0,0083

Novo preparo 1/09 101 4 (1) 0 0,03 0

Total - - (12) 1,00 - 0,0189

Fator C4 - SO18CQ (cana soca de ano e meio com queima)

Operação Data Erosivi-

dade acu-

mulada (%)

Estágio da

cultura /

meses

Erosivi-

dade no

estágio

RPS no

estágio

Fator C

Preparo do solo 1/03 84 - - - -

Plantio 1/04 95 D (1) 0,11 0,10 0,0110

Estabelecimento 1/05 97 1 (1) 0,02 0,08 0,0016

Cresc. e maturação 1/06 99 2 (1) 0,02 0,04 0,0008

Resíduo 1/07 200 3 (13) 1,01 0,01 0,0101

Novo preparo 1/03 284 4 (8) 0,84 0,03 0,0252

Total - - (24) 2,00 - 0,0244*

* 0,0244 = 0,0487/2 (dois anos)

Fator C5 - SO12SQ (cana soca de ano sem queima)

Operação Data Erosivi-

dade acu-

mulada

(%)

Estágio da

cultura /

meses

Erosivi-

dade no

estágio

RPS no

estágio

Fator C

Preparo do solo 1/09 1 - - - -

Plantio 1/10 2 D (1) 0,01 0,040 0,0004

Estabelecimento 1/11 10 1 (1) 0,08 0,032 0,0026

Cresc. e maturação 1/12 18 2 (1) 0,08 0,016 0,0013

Resíduo 1/08 101 3 (8) 0,83 0,004 0,0033

Novo preparo 1/09 101 4 (1) 0 0,012 0

Total - - (12) 1,00 - 0,0076

Fator C6 - SO18SQ (cana soca de ano e meio sem queima)

Operação Data Erosivi-

dade acu-

mulada

(%)

Estágio da

cultura /

meses

Erosivi-

dade no

estágio

RPS no

estágio

Fator C

Preparo do solo 1/03 84 - - - -

Plantio 1/04 95 D (1) 0,11 0,040 0,0044

Estabelecimento 1/05 97 1 (1) 0,02 0,032 0,0006

Cresc. e maturação 1/06 99 2 (1) 0,02 0,016 0,0003

Resíduo 1/07 200 3 (13) 1,01 0,004 0,0040

Novo preparo 1/03 284 4 (8) 0,84 0,012 0,0101

Total - - (24) 2,00 - 0,0097*

* 0,0097 = 0,0194/2 (dois anos)

Fator C7 - CP12PR (cana planta de ano em prep. reduzido)

Operação Data

Erosivi-

dade acu-

mulada

(%)

Estágio da

cultura /

meses

Erosivi-

dade no

estágio

RPS no

estágio Fator C

Preparo do solo 1/09 1 - - - -

Plantio 1/10 2 D (1) 0,01 0,0302 0,0003

Estabelecimento 1/11 10 1 (1) 0,08 0,0242 0,0019

Cresc. e maturação 1/12 18 2 (1) 0,08 0,0121 0,0010

Resíduo 1/08 101 3 (8) 0,83 0,0030 0,0025

Novo preparo 1/09 101 4 (1) 0 0,0091 0

Total - - (12) 1,00 - 0,0057

Fator C8 - CP18PR (cana planta de ano e meio em prep. reduzido)

Operação Data

Erosivi-

dade acu-

mulada

(%)

Estágio da

cultura /

meses

Erosivi-

dade no

estágio

RPS no

estágio Fator C

Preparo do solo 1/03 84 - - - -

Plantio 1/04 95 D (1) 0,11 0,0302 0,0033

Estabelecimento 1/05 97 1 (1) 0,02 0,0242 0,0005

Cresc. e maturação 1/06 99 2 (1) 0,02 0,0121 0,0002

Resíduo 1/07 200 3 (13) 1,01 0,0030 0,0030

Novo preparo 1/03 284 4 (8) 0,84 0,0091 0,0076

Total - - (24) 2,00 - 0,0073*

* 0,0073 = 0,0146/2 (dois anos)

FATOR PRÁTICAS

CONSERVACIONISTAS

(P)

Fator práticas conservacionistas (P)

Definição:

P = RPS (A P qualq. / A P parc. padrão)

Número puro (adimensional)

Prática conservacionista do solo Fator P Plantio morro-abaixo 1,00 Plantio em nível (d% < 8%) 0,50 Plantio em nível (8% < d% < 12%) 0,60 Plantio em nível (12% < d% < 18%) 0,70 Plantio em nível (d% > 18%) 0,80 Plantio em nível + alternância de capina (d% < 8%) 0,40 Plantio em nível + alternância de capina (8% < d% < 12%) 0,50 Plantio em nível + alternância de capina (12% < d% < 18%) 0,60 Plantio em nível + alternância de capina (d% > 18%) 0,70 Plantio em faixa de rotação de cultura (d% < 8%) 0,45 Plantio em faixa de rotação de cultura (8% < d% < 12%) 0,55 Plantio em faixa de rotação de cultura (12% < d% < 18%) 0,65 Plantio em faixa de rotação de cultura (d% > 18%) 0,75 Cordão de vegetação permanente (d% < 8%) 0,35 Cordão de vegetação permanente (8% < d% < 12%) 0,45 Cordão de vegetação permanente (12% < d% < 18%) 0,55 Cordão de vegetação permanente (d% > 18%) 0,65

Fator prática conservacionista do solo (P)

3.

Aplicação da EUPS

A PROPAGANDA É A ALMA

DO NEGÓCIO...

•Uffaaaa !!...

Aplicação da EUPS

VARIÁVEIS DA EUPS APLICADAS AOS TRÊS SOLOS DE MAIOR OCORRÊNCIA NO

PLANALTO OCIDENTAL PAULISTA

(VOTUPORANGA)

MAIS TOLERANTE

LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico text. média

(LVdm) Fator K = 0,017 t.ha.h/ha.MJ.mm

Tolerância = 15,0 t/ha.ano

a) Fator R = 6500 MJ.mm/ha.h.ano b) Fator K = 0,017 t.ha.h/ha.MJ.mm c) Tolerância = 15,0 t/ha.ano d) Fator LS e) Fator C C1 - CP12PC (cana planta de ano em prep. convencional) = 0,0378 C2 - CP18PC (cana planta de ano e meio em prep. convencional) = 0,0487 C3 - SO12CQ (cana soca de ano com queima) = 0,0189 C4 - SO18CQ (cana soca de ano e meio com queima) = 0,0244 C5 - SO12SQ (cana soca de ano sem queima) = 0,0076 C6 - SO18SQ (cana soca de ano e meio sem queima) = 0,0097 C7 - CP12PR (cana planta de ano em prep. reduzido) = 0,0057 C8 - CP18PR (cana planta de ano e meio em prep. reduzido) = 0,0073 f) Fator P P1 = (plantio em nível com d% < 8%) → P1 = 0,50 P2 = (plantio em nível com 8%<d% < 12%) → P1 = 0,60

Número DV (m) DH (m) d% LS

1 3,0 100 3 0,655 2 4,5 150 3 0,845 3 6,0 200 3 1,013 4 3,0 30 10 1,269 5 4,5 45 10 1,639 6 6,0 60 10 1,964

MENOS TOLERANTE

ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico câmbico text. argilosa/mto. argilosa

(PVe) Fator K = 0,035 t.ha.h/ha.MJ.mm

Tolerância = 4,5 t/ha.ano

a) Fator R = 6500 MJ.mm/ha.h.ano b) Fator K = 0,035 t.ha.h/MJ.ha.mm c) Tolerância = 4,5 t/ha.ano d) Fator LS e) Fator C C1 - CP12PC (cana planta de ano em prep. convencional) = 0,0378 C2 - CP18PC (cana planta de ano e meio em prep. convencional) = 0,0487 C3 - SO12CQ (cana soca de ano com queima) = 0,0189 C4 - SO18CQ (cana soca de ano e meio com queima) = 0,0244 C5 - SO12SQ (cana soca de ano sem queima) = 0,0076 C6 - SO18SQ (cana soca de ano e meio sem queima) = 0,0097 C7 - CP12PR (cana planta de ano em prep. reduzido) = 0,0057 C8 - CP18PR (cana planta de ano e meio em prep. reduzido) = 0,0073 f) Fator P P1 = (plantio em nível com d% < 8%) → P1 = 0,50 P2 = (plantio em nível com 12%<d% < 18%) → P1 = 0,70

Número DV (m) DH (m) d% LS

1 3,0 50 6 0,958

2 4,5 75 6 1,237

3 6,0 100 6 1,483

4 3,0 20 15 1,586

5 4,5 30 15 2,048

6 6,0 40 15 2,455

NCPPL.S.C.P=1

• Logo:

A=R.K • LVdm= 6500.0,017= Alat. = 110,5 t/ha.ano

– T=15,0 t/ha.ano

• PVe= 6500.0,035= Aarg. = 227,5 t/ha.ano

• Aarg. / Alat. = 227,5 / 110,5 = 2,1 vezes a mais

4.

RESULTADOS DA PREDIÇÃO DE PERDA DE TERRA POR EROSÃO

FORMULÁRIO

A = R.K.LS.C.P .............................................(1)

A < T (ideal) ................................................(2)

W = R.K.C.P ……………………………………………..(3)

LS = (A/W) ……………………………………………….(4)

LS* = (T/W) …………………………………………...…(5)

LS = 0,00984.L0,63.S1,18………………………………..(6)

L = [LS/(0,00984.S1,18)](100/63) …………………..…(7)

L* = [LS*/(0,00984.S1,18)](100/63) ………………...(8)

LSt = 0,00984.L* 0,63.S1,18……………………….……(9)

d% = (DV/DH).100 ................................... (10)

d = DV/DH ................................................(11)

DH = DV/d ………………………………………………(12)

EV = 0,4518.kt.(d%)0,58 …………………………...(13)

EH = 45,18.[ kt/(d%)0,42] ………...................(14)

onde:

kt = constante de erodibilidade do solo

EV = espaçamento vertical entre terraços [m]

EV = espaçamento horizontal entre terraços [m]

Votuporanga (SP) – Região 3

LATOSSOLO VERMELHO Distrófico

típico text. média (LVdm)

Fator R = 6500 MJ.mm/ha.h.ano

Fator K = 0,017 t.ha.h/ha.MJ.mm

T = 15t/ha.ano

CP12PC – cana planta de ano em preparo convencional

(C1 = 0,0378)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - -

t/ha.ano

- m m

1 3,0 100 3 15,0 6500 0,017 0,655 0,0378 0,5 1,4 13,6 2,1 7,2 4479 7,2

2 4,5 150 3 15,0 6500 0,017 0,845 0,0378 0,5 1,8 13,2 2,1 7,2 4479 7,2

3 6,0 200 3 15,0 6500 0,017 1,013 0,0378 0,5 2,1 12,9 2,1 7,2 4479 7,2

4 3,0 30 10 15,0 6500 0,017 1,269 0,0378 0,6 3,2 11,8 2,5 6,0 352 6,0

5 4,5 45 10 15,0 6500 0,017 1,639 0,0378 0,6 4,1 10,9 2,5 6,0 352 6,0

6 6,0 60 10 15,0 6500 0,017 1,964 0,0378 0,6 4,9 10,1 2,5 6,0 352 6,0

CP18PC – cana planta de ano e meio em preparo convencional

(C2 = 0,0487)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

7 3,0 100 3 15,0 6500 0,017 0,655 0,0487 0,5 1,8 13,2 2,7 5,6 2996 5,6

8 4,5 150 3 15,0 6500 0,017 0,845 0,0487 0,5 2,3 12,7 2,7 5,6 2996 5,6

9 6,0 200 3 15,0 6500 0,017 1,013 0,0487 0,5 2,7 12,3 2,7 5,6 2996 5,6

10 3,0 30 10 15,0 6500 0,017 1,269 0,0487 0,6 4,1 10,9 3,2 4,6 235 4,6

11 4,5 45 10 15,0 6500 0,017 1,639 0,0487 0,6 5,3 9,7 3,2 4,6 235 4,6

12 6,0 60 10 15,0 6500 0,017 1,964 0,0487 0,6 6,3 8,7 3,2 4,6 235 4,6

SO12CQ – cana soca de ano com queima

(C3 = 0,0189)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

13 3,0 100 3 15,0 6500 0,017 0,655 0,0189 0,5 0,7 14,3 1,0 14,4 13460 14,4

14 4,5 150 3 15,0 6500 0,017 0,845 0,0189 0,5 0,9 14,1 1,0 14,4 13460 14,4

15 6,0 200 3 15,0 6500 0,017 1,013 0,0189 0,5 1,1 13,9 1,0 14,4 13460 14,4

16 3,0 30 10 15,0 6500 0,017 1,269 0,0189 0,6 1,6 13,4 1,3 12,0 1057 12,0

17 4,5 45 10 15,0 6500 0,017 1,639 0,0189 0,6 2,1 12,9 1,3 12,0 1057 12,0

18 6,0 60 10 15,0 6500 0,017 1,964 0,0189 0,6 2,5 12,5 1,3 12,0 1057 12,0

SO18CQ – cana soca de ano e meio com queima

(C4 = 0,0244)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

19 3,0 100 3 15,0 6500 0,017 0,655 0,0244 0,5 0,9 14,1 1,3 11,1 8974 11,1

20 4,5 150 3 15,0 6500 0,017 0,845 0,0244 0,5 1,1 13,9 1,3 11,1 8974 11,1

21 6,0 200 3 15,0 6500 0,017 1,013 0,0244 0,5 1,4 13,6 1,3 11,1 8974 11,1

22 3,0 30 10 15,0 6500 0,017 1,269 0,0244 0,6 2,1 12,9 1,6 9,3 705 9,3

23 4,5 45 10 15,0 6500 0,017 1,639 0,0244 0,6 2,7 12,3 1,6 9,3 705 9,3

24 6,0 60 10 15,0 6500 0,017 1,964 0,0244 0,6 3,2 11,8 1,6 9,3 705 9,3

SO12SQ – cana soca de ano sem queima

(C5 = 0,0076)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

25 3,0 100 3 15,0 6500 0,017 0,655 0,0076 0,5 0,3 14,7 0,4 35,7 57156 35,7

26 4,5 150 3 15,0 6500 0,017 0,845 0,0076 0,5 0,4 14,6 0,4 35,7 57156 35,7

27 6,0 200 3 15,0 6500 0,017 1,013 0,0076 0,5 0,4 14,6 0,4 35,7 57156 35,7

28 3,0 30 10 15,0 6500 0,017 1,269 0,0076 0,6 0,6 14,4 0,5 29,8 4488 29,8

29 4,5 45 10 15,0 6500 0,017 1,639 0,0076 0,6 0,8 14,2 0,5 29,8 4488 29,8

30 6,0 60 10 15,0 6500 0,017 1,964 0,0076 0,6 1,0 14,0 0,5 29,8 4488 29,8

SO18SQ – cana soca de ano e meio sem queima

(C6 = 0,0097)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

31 3,0 100 3 15,0 6500 0,017 0,655 0,0097 0,5 0,4 14,6 0,5 28,0 38804 28,0

32 4,5 150 3 15,0 6500 0,017 0,845 0,0097 0,5 0,5 14,5 0,5 28,0 38804 28,0

33 6,0 200 3 15,0 6500 0,017 1,013 0,0097 0,5 0,5 14,5 0,5 28,0 38804 28,0

34 3,0 30 10 15,0 6500 0,017 1,269 0,0097 0,6 0,8 14,2 0,6 23,3 3047 23,3

35 4,5 45 10 15,0 6500 0,017 1,639 0,0097 0,6 1,1 13,9 0,6 23,3 3047 23,3

36 6,0 60 10 15,0 6500 0,017 1,964 0,0097 0,6 1,3 13,7 0,6 23,3 3047 23,3

CP12PR – cana planta de ano em preparo reduzido

(C7 = 0,0057)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

37 3,0 100 3 15,0 6500 0,017 0,655 0,0057 0,5 0,2 14,8 0,3 47,6 90235 47,6

38 4,5 150 3 15,0 6500 0,017 0,845 0,0057 0,5 0,3 14,7 0,3 47,6 90235 47,6

39 6,0 200 3 15,0 6500 0,017 1,013 0,0057 0,5 0,3 14,7 0,3 47,6 90235 47,6

40 3,0 30 10 15,0 6500 0,017 1,269 0,0057 0,6 0,5 14,5 0,4 39,7 7085 39,7

41 4,5 45 10 15,0 6500 0,017 1,639 0,0057 0,6 0,6 14,4 0,4 39,7 7085 39,7

42 6,0 60 10 15,0 6500 0,017 1,964 0,0057 0,6 0,7 14,3 0,4 39,7 7085 39,7

CP18PR – cana planta de ano e meio em preparo reduzido

(C8 = 0,0073)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

43 3,0 100 3 15,0 6500 0,017 0,655 0,0073 0,5 0,3 14,7 0,4 37,2 60929 37,2

44 4,5 150 3 15,0 6500 0,017 0,845 0,0073 0,5 0,3 14,7 0,4 37,2 60929 37,2

45 6,0 200 3 15,0 6500 0,017 1,013 0,0073 0,5 0,4 14,6 0,4 37,2 60929 37,2

46 3,0 30 10 15,0 6500 0,017 1,269 0,0073 0,6 0,6 14,4 0,5 31,0 4784 31,0

47 4,5 45 10 15,0 6500 0,017 1,639 0,0073 0,6 0,8 14,2 0,5 31,0 4784 31,0

48 6,0 60 10 15,0 6500 0,017 1,964 0,0073 0,6 1,0 14,0 0,5 31,0 4784 31,0

Votuporanga (SP) – Região 3

ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico

câmbico text. argilosa/mto. argilosa

(PVe)

Fator R = 6500 MJ.mm/ha.h.ano

Fator K = 0,035 t.ha.h/ha.MJ.mm

T = 4,5 t/ha.ano

CP12PC – cana planta de ano em preparo convencional

(C1 = 0,0378)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - -

t/ha.ano

- m m

1 3,0 50 6 4,5 6500 0,035 0,958 0,0378 0,5 4,1 0,4 4,3 1,0 57,5 1,0

2 4,5 75 6 4,5 6500 0,035 1,237 0,0378 0,5 5,3 -0,8 4,3 1,0 57,5 1,0

3 6,0 100 6 4,5 6500 0,035 1,483 0,0378 0,5 6,4 -1,9 4,3 1,0 57,5 1,0

4 3,0 20 15 4,5 6500 0,035 1,586 0,0378 0,7 9,5 -5,0 6,0 0,7 6,1 0,7

5 4,5 30 15 4,5 6500 0,035 2,048 0,0378 0,7 12,3 -7,8 6,0 0,7 6,1 0,7

6 6,0 40 15 4,5 6500 0,035 2,455 0,0378 0,7 14,8 -10,3 6,0 0,7 6,1 0,7

CP18PC – cana planta de ano e meio em preparo convencional

(C2 = 0,0487)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

7 3,0 50 6 4,5 6500 0,035 0,958 0,0487 0,5 5,3 -0,8 5,5 0,8 38,5 0,8

8 4,5 75 6 4,5 6500 0,035 1,237 0,0487 0,5 6,9 -2,4 5,5 0,8 38,5 0,8

9 6,0 100 6 4,5 6500 0,035 1,483 0,0487 0,5 8,2 -3,7 5,5 0,8 38,5 0,8

10 3,0 20 15 4,5 6500 0,035 1,586 0,0487 0,7 12,3 -7,8 7,8 0,6 4,1 0,6

11 4,5 30 15 4,5 6500 0,035 2,048 0,0487 0,7 15,9 -11,4 7,8 0,6 4,1 0,6

12 6,0 40 15 4,5 6500 0,035 2,455 0,0487 0,7 19,0 -14,5 7,8 0,6 4,1 0,6

SO12CQ – cana soca de ano com queima

(C3 = 0,0189)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

13 3,0 50 6 4,5 6500 0,035 0,958 0,0189 0,5 2,1 2,4 2,1 2,1 172,8 2,1

14 4,5 75 6 4,5 6500 0,035 1,237 0,0189 0,5 2,7 1,8 2,1 2,1 172,8 2,1

15 6,0 100 6 4,5 6500 0,035 1,483 0,0189 0,5 3,2 1,3 2,1 2,1 172,8 2,1

16 3,0 20 15 4,5 6500 0,035 1,586 0,0189 0,7 4,8 -0,3 3,0 1,5 18,2 1,5

17 4,5 30 15 4,5 6500 0,035 2,048 0,0189 0,7 6,2 -1,7 3,0 1,5 18,2 1,5

18 6,0 40 15 4,5 6500 0,035 2,455 0,0189 0,7 7,4 -2,9 3,0 1,5 18,2 1,5

SO18CQ – cana soca de ano e meio com queima

(C4 = 0,0244)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

19 3,0 50 6 4,5 6500 0,035 0,958 0,0244 0,5 2,7 1,8 2,8 1,6 115,2 1,6

20 4,5 75 6 4,5 6500 0,035 1,237 0,0244 0,5 3,4 1,1 2,8 1,6 115,2 1,6

21 6,0 100 6 4,5 6500 0,035 1,483 0,0244 0,5 4,1 0,4 2,8 1,6 115,2 1,6

22 3,0 20 15 4,5 6500 0,035 1,586 0,0244 0,7 6,2 -1,7 3,9 1,2 12,1 1,2

23 4,5 30 15 4,5 6500 0,035 2,048 0,0244 0,7 8,0 -3,5 3,9 1,2 12,1 1,2

24 6,0 40 15 4,5 6500 0,035 2,455 0,0244 0,7 9,5 -5,0 3,9 1,2 12,1 1,2

SO12SQ – cana soca de ano sem queima

(C5 = 0,0076)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

25 3,0 50 6 4,5 6500 0,035 0,958 0,0076 0,5 0,8 3,7 0,9 5,2 733,6 5,2

26 4,5 75 6 4,5 6500 0,035 1,237 0,0076 0,5 1,1 3,4 0,9 5,2 733,6 5,2

27 6,0 100 6 4,5 6500 0,035 1,483 0,0076 0,5 1,3 3,2 0,9 5,2 733,6 5,2

28 3,0 20 15 4,5 6500 0,035 1,586 0,0076 0,7 1,9 2,6 1,2 3,7 77,3 3,7

29 4,5 30 15 4,5 6500 0,035 2,048 0,0076 0,7 2,5 2,0 1,2 3,7 77,3 3,7

30 6,0 40 15 4,5 6500 0,035 2,455 0,0076 0,7 3,0 1,5 1,2 3,7 77,3 3,7

SO18SQ – cana soca de ano e meio sem queima

(C6 = 0,0097)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

31 3,0 50 6 4,5 6500 0,035 0,958 0,0097 0,5 1,1 3,4 1,1 4,1 498,0 4,1

32 4,5 75 6 4,5 6500 0,035 1,237 0,0097 0,5 1,4 3,1 1,1 4,1 498,0 4,1

33 6,0 100 6 4,5 6500 0,035 1,483 0,0097 0,5 1,6 2,9 1,1 4,1 498,0 4,1

34 3,0 20 15 4,5 6500 0,035 1,586 0,0097 0,7 2,5 2,0 1,5 2,9 52,5 2,9

35 4,5 30 15 4,5 6500 0,035 2,048 0,0097 0,7 3,2 1,3 1,5 2,9 52,5 2,9

36 6,0 40 15 4,5 6500 0,035 2,455 0,0097 0,7 3,8 0,7 1,5 2,9 52,5 2,9

CP12PR – cana planta de ano em preparo reduzido

(C7 = 0,0057)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

37 3,0 50 6 4,5 6500 0,035 0,958 0,0057 0,5 0,6 3,9 0,6 6,9 1158,2 6,9

38 4,5 75 6 4,5 6500 0,035 1,237 0,0057 0,5 0,8 3,7 0,6 6,9 1158,2 6,9

39 6,0 100 6 4,5 6500 0,035 1,483 0,0057 0,5 1,0 3,5 0,6 6,9 1158,2 6,9

40 3,0 20 15 4,5 6500 0,035 1,586 0,0057 0,7 1,4 3,1 0,9 5,0 122,0 5,0

41 4,5 30 15 4,5 6500 0,035 2,048 0,0057 0,7 1,9 2,6 0,9 5,0 122,0 5,0

42 6,0 40 15 4,5 6500 0,035 2,455 0,0057 0,7 2,2 2,3 0,9 5,0 122,0 5,0

CP18PR – cana planta de ano e meio em preparo reduzido

(C8 = 0,0073)

N DV DH d% T R K LS C P A T-A W LS* L* LS t

- m m - t/ha.ano MJ.mm/

ha.h.ano

t.ha.h/

ha.MJ.mm - - - t/ha.ano - m m

43 3,0 50 6 4,5 6500 0,035 0,958 0,0073 0,5 0,8 3,7 0,8 5,4 782,0 5,4

44 4,5 75 6 4,5 6500 0,035 1,237 0,0073 0,5 1,0 3,5 0,8 5,4 782,0 5,4

45 6,0 100 6 4,5 6500 0,035 1,483 0,0073 0,5 1,2 3,3 0,8 5,4 782,0 5,4

46 3,0 20 15 4,5 6500 0,035 1,586 0,0073 0,7 1,8 2,7 1,2 3,9 82,4 3,9

47 4,5 30 15 4,5 6500 0,035 2,048 0,0073 0,7 2,4 2,1 1,2 3,9 82,4 3,9

48 6,0 40 15 4,5 6500 0,035 2,455 0,0073 0,7 2,9 1,6 1,2 3,9 82,4 3,9

•CONCLUSÕES

• FINALMENTE...

• SABENDO-SE QUE O TAMANHO DE UMA PALESTRA DEVE SER COMO O DA MINI-SAIA...

• ISTO É...CURTA O SUFICIENTE PARA DESPERTAR O INTERESSE...E...

• LONGA O SUFICIENTE PARA COBRIR TODO INTERESSE...

• ENTÃO...

FIM

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Faculdade de Engenharia – FEIS / UNESP

Depto de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos

Ilha Solteira (SP)