Ano XXII • Nº 255

Director: Paulo Pimenta

JUNHO 2010

Preço 1.25 e (IVA incluido)

OEIRAS: 21 442 51 00

OEIRAS 2: 21 442 79 44 (M. Antas)

PAçO d’ARcOS: 21 442 27 17

Acordos com: AdVANcEcARE - MEdIS - MULTIcARE - AdM

PUXA-BRASAS

ESPECIALIDADES no carvão

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Qualidade na

Confecção

Páginas 4 e 5

IV Concurso de Fotografia

Isaltino de Morais

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Esperamos por siRua António Macedo, Loja 2

(à entrada do Bairro do Pombal) OEIRAS

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ComemoraAniversário

Página 19

Páginas 11, 12 e 13

Oeiras sofreu transformações extraordinárias nos últimos anos

Oeiras sofreu transformações extraordinárias nos últimos anos

Cor e alegria tornam evento numa grande

festa de sucesso

Cor e alegria tornam evento numa grande

festa de sucesso

Actual �25 Junho 2010 • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J. Rodrigues

Abóboda recebe Festas da Rã

Espectáculos musicais, área das ac-tividades económicas, gastronomia, artesanato, divertimentos, zonas espe-cíficas para as crianças e até uma Festa do Cavalo. Estes serão ingredientes mais que suficientes para levar à Abó-boda milhares de pessoas entre 26 de Junho e 4 de Julho, por ocasião das VII Festas da Rã.Depois de um interregno de dois anos, as Festas da Rã estão de volta à fregue-sia de S. Domingos de Rana, com nova

localização e novas apostas, apesar de o modelo seguido ter muitos pontos de contacto com o de Tires.No panorama musical, nomes como Dulce Guimarães, António Pinto Basto, UHF, Roberto Leal ou Lucas e Mateus, entre outros, dão garantias à organi-zação de conseguir levar à Abóboda largos milhares de visitantes.No recinto da feira poder-se-ão encon-trar 36 empresas representadas na área das Actividades Económicas, número muito semelhante ao que marcarão presença na tenda reservada à Gas-tronomia. Nas ruas da feira estarão ainda presentes dezenas de artesãos, comerciantes e feirantes com uma oferta diversificada e apelativa para os visitantes.Todavia, a grande novidade desta sétima edição das Festas da Rã será a realização da I Festa do Cavalo de S. Domingos de Rana: “Falámos com criadores de cavalos e, fruto de várias conversas, surgiu a ideia de fazermos nas festas uma iniciativa com cavalos. Tenho a certeza que será um espaço que merecerá grande interesse por parte dos visitantes”, assegura o presidente da Junta. Nesta área, os visitantes poderão assis-tir a demonstrações e galas equestres, exibições de centros hípicos, fazer pas-seios a cavalo e até ter aulas de inicia-ção. A responsabilidade deste projecto cabe não só à Junta de Freguesia como à Condelaria Alexandre Peres.Ao jornal O Correio da Linha, Manuel do Carmo Mendes salientou que o regres-so das Festas da Rã “resulta de uma tei-mosia da Junta de manter a freguesia com o dinamismo e a actualidade que merece, afirmando-se positivamente no contexto de

um concelho que não lhe é muito favorável em virtude da sua interioridade”.As festas estender-se-ão por uma extensa área urbana, que vai desde a rotunda da Abóboda ate à entrada do Cabeço do Mouro: “A festa só será possível realizar-se naquele local porque um conjunto de proprietários disponibi-lizaram os terrenos à Junta de Freguesia. Houve aqui uma conjugação de esforços e interesses por parte dos voluntários, que assim vêm os seus terrenos valorizados”, agradece.Sobre a mudança de local, o autarca salienta ainda que uma das críticas que a Junta recebia era o facto deste tipo de iniciativas se realizar exclusivamente em Tires. “Escolhíamos sempre o mesmo local porque era onde tínhamos espaço e onde o nosso modelo de actividade se en-quadrava melhor mas, pelas razões que já são sobejamente conhecidas, deixámos de organizar o evento há dois anos”, refere.A escolha da data (duas semanas de-pois das Festas de Santo António) já mereceu algumas críticas, que Manuel do Carmo Mendes desvaloriza. Rejei-tando qualquer tipo de confronto, asse-gura que “escolhemos esta data pelo facto de se continuar a enquadrar nos festejos populares. Anteriormente a iniciativa rea-lizava-se no Santo António e agora é no S. Pedro. As Festas da Rã não estão coladas às de Santo António, S. João ou S. Pedro pois são umas festas que, pela sua grandeza, são as festas da freguesia”, sustenta.Apesar de ainda não ter números concretos que possa apresentar à co-municação social, Manuel do Carmo Mendes acredita que as festividades custarão, pelo menos, 100 mil euros aos cofres da Junta: “Os custos são sempre

controlados pois também temos algumas receitas, fruto do aluguer dos espaços aos feirantes e expositores. As contas ainda não estão fechadas mas teremos uma despesa de cerca de 100 mil euros, que é um valor ridí-culo para umas festas desta grandiosidade, valor esse que depois é amenizado com as receitas que referi”, salienta.Depois de Tires e da Rebelva, a fregue-sia de S. Domingos de Rana prepara-se para mais dez dias de muita anima-ção e folia. E, a julgar pela opinião do presidente da Junta, a população está ansiosa pelo regresso das populares festividades: “Assim que soube da nossa intenção de reactivar as Festas da Rã, a população ficou eufórica e reuniu esforços e houve mesmo um conjunto de cidadãs residentes na Abóboda que ajudaram a empurrar o evento para a frente e para que este tenha o sucesso que merece”.

As Festas da Rã estão de volta à freguesia de S. Domingos de Rana, Cascais, tendo transitado do centro de Tires para a Abó-boda. A organização da sétima edição das Festas da Rã cabe, por inteiro, à Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, liderada por Manuel do Carmo Mendes, com quem o jornal O Correio da Linha falou sobre o renovado evento.

A Amadora foi convidada pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR) para integrar o programa festivo através das áreas da caricatura e da Banda Desenhada. Para tal, as duas entidades, Câmara Municipal e CNCCR, assinaram recentemente um protocolo de colaboração com vista à realização da programação nacional de Banda Desenhada. Para Joaquim Raposo, presidente da Autarquia, este protocolo é o “reconhecimento do papel que a Amadora tem tido no desenvol-vimento da BD”. Ainda segundo o edil, as actividades programadas permitem, sobretu-do, “chegar junto do público mais novo e explicar-lhes a importância dos valores da República”. Antes da apresentação da programação, que contou com a presença dos artistas e dos investigadores convidados a participar no projecto, o presidente da CNCCR, Artur Santos Silva, destacou a importância do contributo de escolas, instituições e, princi-palmente, das autarquias, no desenvolvimento das comemorações que permitem “re-visitar os ideais republicanos”. “A Amadora teve um papel fulcral no desenvolvimento dos acontecimentos da primeira república”, disse, não esquecendo que “a caricatura e a BD coin-cidiram na sua génese com esta época”. A Amadora, através do Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem (CNBDI) e do Festival Internacional de BD, foi o município con-vidado para desenvolver a programação que se vai estender até Agosto de 2011.

Festas da Rã vão voltar

Amadora assinala República

Colecção Primavera/Verão

• Av. 25 de Abril, 20-A2795-196 Linda-a-Velha • Tel.: 214 195 555

• Rua Ernesto da Silva,11495-056 Algés • Tel.: 214 115 471

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• Av. Gomes Pereira, 10-A1500-329 Benfica • Tel.: 217 163 466

• Av. Rio de Janeiro, 25-A1700-331 Lisboa • Tel.: 218 499 931

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� 25 Junho 2010EntrevistaIsaltino Morais

Oeiras sofreu transformações extraordinárias nos últimos anos

O Correio da Linha (C.L.) - Junho é mês de festa para o município, consi-dera que este é mais um motivo para Oeiras «marcar o ritmo» de milhares de pessoas que visitam o concelho neste período?Isaltino Morais (I.M.) - Oeiras traz milhares de pessoas ao concelho todo o ano. As festas são um momento de maior concentração de actividades, não só porque se comemora o Dia do Município mas também porque é cos-tume haver 15 dias de festas em que há, de facto, uma maior concentração de actividades culturais, desportivas e lúdicas. Em todo o caso, Oeiras é um município que tem uma actividade muito significativa ao longo de todo o ano, que corresponde a hábitos cul-turais, desportivos e sociais que foram sendo criados ao longo do tempo.C.L. - Depois de umas festividades tão marcantes como as do ano pas-sado, estas foram apenas mais umas festas?I.M. - Em 2009 assinalavam-se os 250 anos do município e o que marcou as festividades do ano passado foram al-guns festivais internacionais, caso do Festival Off, que foi uma coincidên-cia feliz realizar-se em Oeiras, mas o evento mais marcante foi a exposição «Oeiras – Passado, Presente e Futuro» que apresentava uma retrospectiva e uma prospectiva do concelho. Agora estamos a comemorar o 251º aniver-sário pelo que é natural que não haja o mesmo tipo de investimento, reto-mando as festas tradicionais.C.L. - O aniversário costuma ser as-sinalado com inaugurações...I.M. - E este ano também as temos, nomeadamente um parque infan-til no dia 17, no dia 26 teremos a inauguração de outra infra-es-trutura mas assumo que já não damos tanta importância às inau-gurações no mês de aniversário porque elas tornaram-se rotina, já que ocorrem durante todo o ano.C.L. - Já perdeu, seguramente, a conta às obras que inaugurou e lançou. Haverá alguma que re-corde com especial carinho?I.M. - Sei bem aquilo que inaugu-rei! [risos] Oeiras sofreu transfor-mações extraordinárias nos últi-mos 20 anos e, de um município caracterizado pela sua periferia relativamente a Lisboa, Oeiras é hoje a grande centralidade da Área Metropolitana. Oeiras é hoje, indiscutivelmente, o espaço

motor da Área Metropolitana, é um concelho que se requalificou e que tem um território muito valorizado. Tivemos oportunidade de entregar inúmeros equipamentos aos oeirenses, desde as habitações, fruto da política de realojamento que foi feita ao lon-go de décadas, até à construção de equipamentos escolares, quartéis de bombeiros, pavilhões desportivos e piscinas, lares da terceira idade e cen-tros de dia, infantários ou creches mas também o Passeio Marítimo, a 1ª Fase do Parque dos Poetas ou o processo de arborização que levámos a cabo. Há 20 anos, Oeiras era um município prati-camente sem árvores enquanto agora temos um programa para plantar 170 mil árvores até 2017, sendo que neste momento já plantámos cerca de cem mil, o que é de assinalar.C.L. - Algo que se traduz na qua-lidade de vida de quem reside no concelho...I.M. - Os diferentes projectos que fi-zemos nos últimos anos complemen-tam-se uns aos outros e permitem-nos falar em qualidade urbana em Oeiras. Atingimos um nível que não é muito vulgar em Portugal mas essa qualida-de urbana foi acompanhada de uma coesão social extraordinária que tem reflexos, por exemplo, nos indicadores de criminalidade e de natureza eco-nómica e fiscal, tem reflexos na qua-lidade de vida das pessoas que aqui moram. Costumo dar o exemplo que Oeiras tem as crianças mais felizes e a mais baixa taxa de mortalidade infan-til da Área Metropolitana de Lisboa e esses são indicadores que resultam de um planeamento estratégico que levámos a cabo. O Plano Director Mu-nicipal de 1994, que neste momento está em fase de revisão, foi totalmente ultrapassado em termos de objectivos. Aquilo que na época era uma utopia acabou por ser concretizado e hoje Oeiras alcançou resultados que são fruto de políticas correctas e decididas no momento próprio.C.L. - Dizia que Oeiras está hoje dota-do de muitas infra-estruturas novas… quais são as áreas onde o concelho deve investir nos próximos anos?I.M. - Estamos a atravessar uma crise complicada onde, mais do que nun-ca, é imprescindível definir priorida-des. Temos um programa estratégi-co, o «Habitar Oeiras», que procede a uma reformulação extraordinária

da política de habitação do concelho. Até aqui, a polí-tica passava por realojar as pessoas que viviam em barracas mas agora já não é assim, agora destina-se a reinstalar famílias numero-sas que vivem em andares superlotados mas também a investir na recuperação dos centros históricos do conce-lho. O município tem vindo a adquirir muitos prédios degradados que têm vindo a ser recuperados e que se destinam fundamentalmente a famílias jovens. Ao mesmo tempo, este plano tem uma perspectiva global da vida comunitária porque falamos não só da habitação como do equipamento de saúde, da escola, do parque urbano ou do jardim... Quando reassu-mi funções, em Outubro de 2005, queixei-me que não tinha pro-jectos e a dinâmica de um município mede-se por aquilo que é capaz de realizar em termos de planeamento. Neste momento já tenho projectos a mais, ou seja, o nosso problema já não é lançar projectos mas sim assegurar os recursos para os realizar. No início do último mandato afirmámos que iríamos construir as melhores escolas do país e algumas delas já estão em avançado estado de construção, nome-adamente a de Porto Salvo e de Algés. Vai avançar agora a Custódia Marques em Porto Salvo e a do Bairro Augusto Castro, em Oeiras, assim como a de Linda-a-Velha que também será uma escola modelo. Por outro lado, temos grandes preocupações sociais, esta-mos a construir dois lares de terceira idade, um em Laveiras e outro em Porto Salvo, também dissemos que se o Governo não fizesse os Centros de Saúde a CMO assumiria esse encargo e já está em construção o Centro de Saúde de Algés. Dissemos que iría-mos arrancar com a segunda fase do Parque dos Poetas que se encontrava totalmente parada, entretanto fize-mos o projecto, abrimos o concurso e a obra está já em curso. Dissemos que íamos concluir o Passeio Maríti-mo e a segunda fase já foi inaugura-da, enquanto a terceira fase, de Paço de Arcos a Caxias, está já em fase de projecto para a obra começar ainda

durante o corrente mandato. Iniciá-mos também o Centro de Congressos, Feiras e Exposições que será um equi-pamento fundamental para manter a competitividade de Oeiras no seio dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa e do país. Estamos a atravessar uma fase de grande investimento mas creio que é um investimento virtuoso, que se destina a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Todavia, face à contenção orçamental e à dimensão de receitas teremos sempre de ir fazendo uma redefinição de algumas destas prioridades, podendo haver alguns investimentos que terão de ser retar-dados.C.L. - Que projectos são esses?I.M. - O Centro de Saúde de Algés está a ser construído pela Câmara mas o de Carnaxide está previsto que seja o Governo a faze-lo. É obvio que se o Governo não o financiar terá de ser a CMO a assumir essa responsabilidade mas seria muito feio se o poder cen-tral voltasse com a palavra atrás. De qualquer forma, admito que possa ha-ver alguns equipamentos, sejam eles escolares, desportivos ou sociais, que eventualmente possam sofrer alguns atrasos. O novo edifício dos Paços do Concelho, por exemplo, tem o projec-to pronto mas naturalmente que se começarmos a sentir muitas dificul-dades teremos que o deixar deslizar, ou seja, se não o adjudicarmos para o ano, adjudicamo-lo no ano seguinte. Tem que haver um equilíbrio entre as nossas receitas e as despesas para não agravar as despesas e, com isso, sentir dificuldades com os pagamentos.C.L. - Há pouco falava de obras mar-cantes que surgiram no concelho mas houve outras menos conseguidas como o SATU, que não atingiu a fre-quência e a rentabilidade desejada...I.M. - A CMO não investiu nada no SATU! A autarquia fez um acordo com uma empresa privada, que é sócia da empresa SATU e que é responsável pelas obras. A obra foi feita até ao Oeiras Parque, deveria ter chegado ao Lagoas Park mas essa expectativa acabou por sair gorada devido a difi-culdades várias.C.L. - Que dificuldades?I.M. - A obra ficou mais cara do que o inicialmente previsto, nomeada-

Mais habitação para uma maior coesão social. Mais infra-estru-turas para uma melhor qualidade de vida dos munícipes. Dedica-ção total até ao último dia do seu mandato que, já se sabe, será o derradeiro. Estas são as ideias base do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), Isaltino Morais, reveladas em exclusivo ao jornal O Correio da Linha numa entrevista onde o autarca recorda o passado, ana-lisa o presente e perspectiva o futuro do concelho que há muito abraçou como seu.

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R. e C.M.O.

Entrevista �25 Junho 2010

mente porque havia a expectativa de ter financiamento comunitário que não se chegou a concretizar. E a esse respeito a responsabilidade deve ser imputada ao executivo que esteve na CMO entre 2003 e 2005 porque não apresentou a candidatura ao Ministé-rio das Obras Públicas para efeitos de financiamento pelo Fundo de Coesão a Transportes. Neste momento, está a preparar-se uma candidatura que irá ser apresentada até Setembro des-te ano e, caso seja aprovada, poderá levar a que no próximo ano as obras do SATU prossigam, pelo menos, até ao Lagoas Park. Do Lagoas Park ao Tagus Park temos parcerias que nos garantem a sua concretização mas do Tagus Park ao Cacém já vai depender da vontade da Câmara Municipal de Sintra. O SATU neste momento está incompleto, é como fazer uma ponte de Algés à Trafaria e esta ficar a meio. Agora, o que os estudos nos indicam é que o SATU é um meio de transporte extraordinário, é o mais limpo a nível nacional, mas realmente só quando chegar ao Lagoas Park é que atingi-rá a massa crítica necessária que lhe permitirá ter rentabilidade. Não tenho qualquer dúvida de que deveria ser um projecto apoiado pelo Governo.C.L. - Muitas das obras recentes er-guidas no concelho de Oeiras têm a sua chancela, sente-se o «Marquês de Pombal de Oeiras» dos séculos XX e XXI?I.M. - Não! Gosto de fazer referência ao Marquês de Pombal porque ele é o fundador do município e é uma mar-ca genética muito importante. Termos como fonte inspiradora o Marquês de Pombal, que no seu tempo foi um gran-de estadista e um grande visionário, só pode ser um motivo de orgulho...C.L. - ...Mas há uma Oeiras «Antes de Isaltino» e «Depois de Isaltino»?I.M. - Concerteza que sim, também não gosto de fazer uso da falsa modés-tia e tenho plena consciência de que já dei um contributo importante ao con-celho. No entanto, tal como o Marquês de Pombal, não estive sozinho nesta tarefa. É óbvio que se o Presidente da Câmara tivesse sido outro que não eu, o perfil de Oeiras seria diferente porque as prioridades seriam outras. Aliás, bastou estar afastado da CMO durante três anos para verificar que, quem me sucedeu, tinha ideias dife-rentes. A minha antecessora achava que não valia a pena construir mais casas, que toda a gente já estava bem, enquanto eu digo que, para manter-mos a coesão social neste concelho, o município precisa de continuar a investir em habitação. Estamos a vi-ver uma enorme crise, há pessoas que ficam desempregadas e sem possibi-lidades de continuar a pagar a renda de casa mas que podem pagar uma renda social e a Câmara tem de fazer face a essas necessidades. O anterior executivo entendia também que a 2ª Fase do Parque dos Poetas não fa-

zia falta, que o projecto iria gastar muita água, enquanto eu entendo que o Parque dos Poetas só faz sentido se estiver completo. Ele será o ex-lí-bris não só de Oeiras, como da Área Metropolitana e do próprio país pois será um espaço único a nível europeu. Tenho a consciência de que não seria qualquer Presidente de Câmara que se lançaria a fazer uma Marina, um Passeio Marítimo ou um Centro de Congressos, tal como me orgulho de liderar a equipa cuja Câmara foi a pri-meira a acabar com as barracas. Somos dos poucos municípios do país que faz equipamentos da responsabilidade do Estado, desde centros de saúde, a escolas, quartéis de bombeiros ou equipamentos desportivos. Essa deci-são de avançar fez com que, do ponto de vista da qualidade urbana, Oeiras tenha hoje uma identidade própria. Temos o tecido empresarial mais rico do país, temos a maior concentração de investigadores do país, a maior média de salários a nível nacional e não tenho dúvidas que a minha lide-rança se estende às equipas que me têm acompanhado, desde o vice-presi-dente aos jardineiros municipais. Por outro lado, Oeiras tem tido a sorte de a maioria que lidera a CMO nunca ter sido impedida de realizar o que quer que seja porque, com excepção dos períodos eleitorais, todos vestem a mesma camisola, têm orgulho no seu concelho e todos trabalham para que ele seja cada vez melhor.C.L. - Falou de Oeiras como fazendo parte de um projecto global e pensa-do a médio/longo prazo. Já se ima-ginou fora desse projecto e da vida política de Oeiras?I.M. - O que está a dizer é muito impor-tante! Oeiras tem um projecto, algo que muitos municípios não têm! Em sen-tido amplo, esse projecto é a soma de todos os projectos, de todas as políticas. Não podemos salientar com orgulho que temos o salário médio mais eleva-do do país mas depois termos pessoas a morar em barracas. Temos que ter polí-ticas sociais adequadas e é por isso que existem projectos como o «Combus», o «Oeiras Está Lá», a «Teleassistência» ou os preços sociais na factura da água para as famílias numerosas ou mais pobres. Como disse, o nosso projecto político estriba-se na coesão social, na inovação, no empreendedorismo e na fixação de clusters tecnológicos no concelho. Toda esta amálgama de projectos coerentes e integrados resultam em algo que todos nós almejamos: qualidade de vida!C.L. - Mas já perspectivou a sua vida longe desse projecto?I.M. - Tenho que perspectivar uma vez que, de acordo com a lei, não me posso recandidatar mais a partir de 2013.C.L. - Oeiras tem sabido preparar-se para dar continuidade a esse projecto global?I.M. - Penso que o mínimo de inteligên-cia determinará que este projecto tenha continuidade porque esta é uma ideia

global que vai para além das pessoas. O que está aqui em causa é manter a identidade deste concelho, garantir a sua competitividade no contexto me-tropolitano. Para isso é importante continuar a apostar na inovação e no empreendedorismo, estando aberto a novos clusters.C.L. - O IOMAF continuará a existir? I.M. - A AOMAF é uma associação en-quanto o IOMAF é um movimento que tem o seu suporte na Associação Oeiras Mais à Frente, agora se vai ou não con-tinuar, não lhe sei responder. O que sei é que há dias houve uma reunião na Assembleia da Associação e garanto-lhe que não há nenhum partido político no concelho que tenha tanta gente numa Assembleia Geral como o IOMAF con-seguiu juntar. Não funcionando como um partido político, o Associação tem uma militância que suplanta a dos par-tidos políticos.C.L. - Sendo alguém cujas raízes es-tão em Mirandela, nunca ponderou investir toda a dedicação e trabalho que tem dado a Oeiras na sua terra Natal?I.M. - Já me sinto mais oeirense que transmontano. Vim para Oeiras com 27 anos, agora tenho 60, mas claro que não me esqueço das minhas raízes. Gosto de ir a Trás-os-Montes de vez em quan-do, sinto-me satisfeito com o progresso da terra onde nasci, assim como desta minha segunda terra, onde nasceram os meus filhos e onde vivi a maior parte da minha vida. Não me imagino a viver fora de Oeiras!C.L. - Já sabe o que irá fazer quando terminar o actual mandato?I.M. - Muita coisa, o mal de muitos po-líticos é não saberem fazer mais nada.

Como não é o meu caso, não me faltará o que fazer.C.L. - Além de todos estes anos no poder municipal, teve também uma breve passagem pelo governo. É neste cargo mais próximo das populações que se sente mais à vontade?I.M. - A política autárquica é muito re-alizadora e estimulante porque temos um controlo mais imediato do que se manda fazer. Temos a consciência clara da transformação que as nossas deci-sões implicam das pessoas, não se pode dizer sim a tudo e a toda a gente, é ne-cessário cumprir a lei e ir contra aque-les que prevaricam mas é indiscutível que é uma actividade gratificante.C.L. - O que mais e menos gosta no con-celho de Oeiras?I.M. - Gosto do concelho em si, mal seria se assim não fosse. O que menos gosto é aquilo que ainda não está como eu gos-taria que estivesse. Temos ainda no ter-ritório dois/três bairros de génese ilegal que estão a ser objecto de legalização, como é o caso do Casal das Chocas, de Leceia e do Marchante. Por outro lado, a intervenção que estamos a levar a cabo nos Núcleos Históricos não está ainda completa, é necessário que a autarquia adquira mais imóveis e os recupere. Em todo o caso, Oeiras é hoje um concelho com uma grande harmonia.C.L. - O que pode a população espe-rar nestes últimos três anos à frente dos destinos de Oeiras?I.M. - O que sempre esperou: a garantia de que o que prometi cumpro. Continuo a trabalhar como sempre trabalhei, dis-se em 2005 que voltava à CMO para trabalhar como se aquele fosse o meu primeiro mandato, foi isso que fiz e que continuarei a fazer até ao fim.

� 25 Junho 2010Actual

Câmara de Oeiras inaugura Galeria de Presidentes

A inauguração da Galeria de Retratos de antigos Presidentes da Câmara Municipal de Oeiras no hall do 1º andar do edifício dos Paços do Concelho foi uma das formas com que a autarquia decidiu assinalar o 251º aniversário do concelho, celebrado no passado dia 7 de Junho.Quatro antigos presidentes da Câmara Municipal de Oeiras [CMO] (Isaltino Morais, Teresa Zambujo, João Silva Ramos e Eduardo Neves) passar a ter patente um retrato seu naquela área da Câmara, ideia que já vem sendo vista em outros municípios portugue-ses.Para Isaltino Morais, esta homenagem “surgiu a propósito do projecto do novo edifício dos Paços do Concelho, o qual tem prevista a existência de uma gale-ria dos Presidentes de Câmara”, conta o autarca, enquanto explica que “co-meçámos pelos presidentes eleitos após o 25 de Abril de 1974, daí serem quatro os quadros descerrados. No próximo ano esperamos apresentar mais um quadro, no caso o do primeiro e único presidente da Comissão Administrativa da CMO logo a

seguir ao 25 de Abril, Orlando Gonçalves”.O Presidente da CMO ex-plicou também que “é pro-pósito da autarquia ir recuan-do no tempo e ter retratados todos os antigos presidentes de Câmara. Será impossível arranjar material fotográfico para poder fazer os quadros de todos eles sendo que, re-lativamente aos autarcas que não tiverem fotografia, a ho-menagem será feita através do nome”, esclarece.A cerimónia contou com a presença dos antigos autar-cas Teresa Zambujo e João

Silva Ramos, assim como de Carla Neves que representou o pai Eduardo Neves.Em nome dos outros autarcas, João Silva Ramos agradeceu ao Presidente da Câmara a homenagem recebida: “É uma prova que, ao fim de 25 anos de ter entrado nesta casa, e com tempos ainda mais difíceis que os actuais, ainda sou recordado”, revelou saudoso.Simultaneamente, o Dia do Município ficou também assinalado pela entrega de seis viaturas ao serviço da Polícia Municipal de Oeiras com o objectivo de ajudar à renovação da frota automó-vel daquela força de segurança.Ainda no dia 7 de Junho, Oeiras home-nageou no Auditório Municipal Eunice Muñoz algumas personalidades pelo seu papel meritório em prol do conce-lho. O Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa, D. Carlos de Azevedo, o Centro de Apoio Social de Oeiras (COSFA), e algumas das empresas recentemente consideradas como as melhores para trabalhar pelo Great Place to Work Ins-titute Portugal foram algumas das per-sonalidades/entidades distinguidas.

A cerimónia reuniu três ex-autarcas

A Vila Alda – Casa do Eléctrico de Sintra, em parceria com o Grupo de Artistas Vale de Eureka (GAVE), que convidou diversos artesãos a expor os seus trabalhos, tem patente ao público até 11 de Julho uma Mostra de Artesa-nato dedicada à temática dos «Santos Populares».Paralelamente, no espaço exterior en-volvente deste equipamento municipal, os utentes do eléctrico e demais visitan-tes poderão apreciar aos terceiros (artis-tas da GAVE) e quartos fins-de-semana, de Junho a Setembro, diversas oficinas de artesanato ao vivo, aliando uma ver-tente de animação cultural, em que os artistas envergam trajes tradicionais saloios, a uma exposição de arte deco-rativa.De 15 de Julho a 15 de Setembro a Vila Alda recebe também uma exposição so-

A freguesia de Algés assistiu no passado dia 27 de Maio ao descerramento da placa e ao lançamento da primeira pedra do novo Centro de Saúde de Carnaxide – Extensão de Algés, que ficará localizado na Rua Dr. Manuel de Arriaga, em plena baixa.Apesar de a construção deste tipo de equipamentos ser uma competência da Administração Central, a obra será paga inte-gralmente pela Câmara Munici-pal de Oeiras (CMO), que é tam-bém responsável pela concepção do projecto de execução.“Os municípios não deveriam inves-tir em áreas que são da exclusiva responsa-bilidade da Administração Central porque, para o fazerem, têm de desviar recursos daquilo que é o exercício das suas compe-tências próprias, mas dada a proximidade das autarquias com a população, a pressão é enorme”, justificou Isaltino Morais, pre-sidente da CMO. O autarca destacou os investimentos municipais de Oeiras na construção ou requalificação de pro-jectos que seriam da responsabilidade do Governo como escolas, esquadras de polícia e centros de saúde: “Este é o primeiro centro de saúde que temos no concelho totalmente financiado pela CMO. O acordo que temos com o Ministério de Saúde prevê que construamos e paguemos o Centro de Saúde de Algés e que o Governo pague o de Carnaxide, que está já numa fase de projecto e, se tudo correr bem, é possível que o concurso possa ainda ser iniciado este ano. No caso de Algés, trata-se de um pro-jecto arquitectónico moderno e muito boni-to, que seguramente constituirá uma marca da freguesia de Algés”, destaca.O novo edifício será constituído por seis pisos acima do solo e três piso em cave destinados a 76 lugares de estaciona-

Centro de Saúde de Algés já tem primeira Pedra

O anseio da população vai ser uma realidade

mento. O investimento ronda os quatro milhões de euros, devendo a obra estar concluída antes dos 24 meses acordados para a execução da mesma.Numa cerimónia presenciada por uma moldura humana considerável (segu-ramente mais de uma centena de al-gesinos), marcaram também presença, entre outros, o Governador Civil do Distrito de Lisboa, António Galamba, o Vice-presidente da CMO, Paulo Vistas, a Vereadora do Pelouro da Saúde, Elisa-bete Oliveira, o Presidente da Junta de Freguesia de Algés, Joaquim Ribeiro, o Director do Centro de Saúde de Carna-xide, Vítor Cardoso, e o Administrador da Empresa Construtora Manuel Rodri-gues Gouveia, Manuel Saraiva.Quem também não faltou à cerimó-nia foi Rui Portugal, Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que começou por agradecer a colaboração que teve com a CMO nesta projecto, que espera que “seja extensível a outros projectos num futuro próximo para que a população do concelho tenha as infra-estruturas dos serviços de saúde necessárias”.

Mostra de artesanatobre o eléctrico denominada «De Sintra ao Oceano – Uma Viagem no Tempo», onde os visitantes poderão conhecer toda a história deste ícone de Sintra, autêntico museu vivo que retomou as suas viagens no passado dia 19 de Junho, através de uma incursão no tem-po, desde o germinar de vontades que conduziram à concepção do primeiro projecto até aos dias de hoje.Finalmente, destaque ainda para a exposição «Nossa Senhora do Cabo Espichel» que a Vila Alda leva a cabo na Casa do Eléctrico de Sintra de 18 de Setembro a 3 de Outubro.

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Actual �25 Junho 2010

Autarcas brindam no aniversário dos SMAS

Os SMAS de Oeiras e Amadora assina-laram no passado dia 9 de Junho o seu 83º aniversário com um jantar na Praia da Torre, em Oeiras, onde os Serviços Municipalizados reuniram muitos dos seus funcionários e dirigentes.Pela primeira vez nos últimos anos, os SMAS de Oeiras e Amadora contaram no seu aniversário com a presença dos dois presidentes de câmara: “Registo com muito agrado a presença do presidente da Câmara Municipal da Amadora (CMA), Joaquim Raposo, que, pela primeira vez desde que sou Administrador dos SMAS, esteve presente no nosso jan-tar de aniversário, a que não será alheio o facto de o presi-dente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO) e do Conselho de Administração dos SMAS de Oeiras e Amadora, Isaltino Morais, ter anunciado que o jantar de aniversário do próximo ano será realizado na Amadora no dia 9 de Junho de 2011”, adianta Nuno Campilho, Administrador dos SMAS de Oeiras e Amadora.Em exclusivo a O Correio da Linha, Nuno Campilho deixou uma palavra de agradecimento à popula-ção dos dois municípios, com quem os SMAS têm procurado manter uma relação de grande proxi-midade: “Não conseguimos ter no jantar dos SMAS, como gostaríamos, os nos-sos cerca de 200 mil clientes mas este singelo encontro acaba por ser uma forma de reconhecimento pela relação estreita que conseguimos ter com os nossos clientes uma vez que a nossa grande apos-ta é a valorização da relação com o cliente”, sustenta.O jantar contou com um momento mu-sical com sete elementos finalistas do concurso Ídolos e apresentação de João Manzarra: “Foi um momento animadís-simo, fiquei surpreendido com a qualidade do espectáculo e todas as pessoas gostaram imenso”, destaca o administrador.À margem do aniversário dos Serviços Municipalizados, Nuno Campilho não deixou de relembrar o estudo da Deco/Proteste que revelou que os SMAS de Oeiras e Amadora são a entidade pú-blica, a nível nacional, com melhor qualidade de serviço no ano de 2009. “Trata-se de uma distinção que é um estí-mulo para continuar o trabalho de grande proximidade com o cliente. Encetámos este trabalho em 2007, tardou três anos a dar re-

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Isaltino conheceu novos projectos dos SMAS

SMAS de Oeiras e Amadora comemoram 83.º Aniversário

Isaltino visita o stand nas Festas de Oeiras

Munícipes aguardam a abertura do stand

sultados visíveis que são hoje um estímulo para todos aqueles que dirigem e trabalham nos SMAS de Oeiras e Amadora”.Mas o trabalho dos SMAS não se resu-me a uma preocupação de proximida-de com o cliente: “Somos prémio nacional de boas práticas na administração local em dois anos consecutivos (2009 e 2010) pelo trabalho na área da formação, a propósito do programa Novas Oportunidades. Por outro lado, os SMAS de Oeiras e Amadora rece-beram o Prémio Excelência e Comunicação

pelo boletim inter-no que é produzido pelo Gabinete de Comunicação. Temos um nível de perdas de 19% que está ao nível dos melhores municí-pios do país, temos a nossa formação certi-ficada pelo Centro de Estudos e Formação Autárquica, temos um Laboratório de Análises creditado pelo Instituto Português de Acreditação e temos a distinção de sermos considerados há dois anos consecutivos os melhores Serviços Municipalizados do país para o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses”, revela orgulhoso.Mais difícil que chegar a um nível de excelência, é manter esse mesmo nível no futuro: “É sempre muito difícil manter um elevado nível de eficácia e a nossa grande preocupação é chegar a casa de todas as pes-soas com qualidade e pressão suficiente, sem falhas no abastecimento e com um atendi-mento próximo e capaz de solucionar todos os problemas que possam ser colocados”, esclarece o Administrador, enquanto deixa uma palavra de reconhecimen-to a todos quantos consigo trabalham: “Esta é uma casa que tem dirigentes e fun-cionários do mais alto nível, que diariamen-te fazem um trabalho notável para servir os munícipes de Oeiras e Amadora”, elogia.Para além do jantar de aniversário, os SMAS de Oeiras e Amadora estiveram também presentes no Jardim Municipal de Oeiras, nas Festas do Concelho: “Como entidade municipal de grande rele-vo, já é um hábito antigo marcarmos pre-sença nas Festas de Oeiras. O aniversário dos SMAS ocorre dois dias depois do de Oeiras, o que não acontece com a Amadora (11 de Setembro), mas independentemente do nosso aniversário estamos sempre pre-sentes nas festas do concelho porque somos

uma das imagens de marca daquelas festas. É uma óptima forma de divulgarmos, como sempre, o uso racional da água e a sensibili-zação para boas práticas”, refere.Todavia, as festividades deste ano fica-ram marcadas por uma novidade que será visível nos próximos quatro anos: “Apresentámos uma nova campanha que tem como lema «Água dá Vida» e vai estar presente em todas as acções que viermos a desenvolver nos próximos quatro anos”, confirma.Sobre o presente e o futuro dos SMAS de Oeiras e Amadora, Nuno Campilho acredita que os Serviços “têm capacida-de, por si só, para estar neste sector, inde-pendentemente do apoio público das duas Câmaras Municipais mas orgulhamo-nos de estar inseridos nestes dois municípios e de podermos ombrear com as melhores enti-dades públicas e privadas, semi-públicas e semi-privadas. Temos uma integração tão forte nos dois municípios que colaboramos amiúde, durante todo o ano, em iniciativas municipais como patrocinadores das quais destaco as Festas do Concelho de Oeiras e da Amadora, a ExpoAmadora, as diferentes festividades promovidas pelas várias fre-guesias, entre outras. Dessa forma, e dada a nossa boa saúde financeira, podemos contri-buir e colaborar para que a população fique mais feliz, promovendo e participando em eventos culturais, desportivos, sociais, his-tóricos, políticos e cívicos”.

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R. e SMAS Oeiras e Amadora

� 25 Junho 2010Actual

Parque Central da Amadora remodeladoO Presidente da Câmara Municipal da Amadora, Joaquim Raposo, inaugurou no passado dia 5 de Junho o requalifi-cado Parque Central do município, pe-rante o olhar atento de centenas de mu-nícipes e utilizadores daquele espaço.Na festa não faltaram motivos de ani-mação, nomeadamente música, um balão de ar quente e animadores e in-sufláveis para os mais novos, tendo o executivo municipal mostrado enorme orgulho pela intervenção agora finali-zada.Interactividade é a palavra-chave do «novo» parque, onde o objectivo é criar um mundo fantástico e mágico no qual os visitantes, em especial as crianças,

possam vivenciar um conjunto de emo-ções e experiências únicas.O actual parque está agora unido atra-vés de uma Alameda Pedonal, passan-do a ter uma extensão de 65 mil metros quadrados, resultantes da junção da junção da zona do lago e dos polides-portivos. Com esta intervenção, a até en-tão congestionada Rua dos Bombeiros Voluntários transforma-se numa artéria plena de equipamentos e valorizada paisagisticamente, passando o trânsito a contornar o porque. A reestruturação possibilitou ainda a criação de cerca de 140 novos lugares de estacionamento.Uma das áreas mais procuradas no «novo» Parque Central será, segura-

mente, a Zona do Lago não só pela beleza do local mas tam-bém pela aposta que a autarquia fez em que aquela área deixe de ser um mero local de passagem e passe a ser usufruído com as-siduidade pela população.Para tal, o lago foi ampliado e a água devidamente tratada, possibilitando desta forma a realização de actividades como passeios de gaivota, canoas e em jangadas. As crianças po-dem também brincar em cima da água através de um conjunto de grandes bolas insufladas.Na zona do lago encontra-se ainda um edifício multifunções (casa de máquinas, arrecada-

ções e instalações sanitárias) associa-do a uma extensa área de esplanada, bem como o Centro de Interpretação Ambiental da Câmara Municipal da Amadora.O Espaço de Jogo e Recreio Interactivo e o Espaço de Recreio Infantil e Juvenil serão outros dois equipamentos que poderão ser encontrados no Parque Central da Amadora. No primeiro foi aplicado um novo conceito de espaço de receio ao ar livre onde se pretende desenvolver capacidades motoras e a aprendizagem através de jogos e exer-cícios. Funciona como uma gigantesca consola, constituída por um computa-dor central e um conjunto de activida-des físicas que são indicadas às crianças e adultos para estes efectuarem a partir de um cartão magnético, podendo as-sim comparar os seus resultados com os alcançados por outros jogadores eu-ropeus.Por sua vez, no Espaço de Recreio Infantil e Juvenil as crianças e jovens

são convidados a brincar em segurança numa «Estação Espacial» onde não irá faltar um foguetão, túneis, escorregas e paredes para trepar.Realce ainda para os dois circuitos pe-donais multifunções que foram criados

junto ao polidesportivo e que serão, seguramen-te, utilizados por pesso-as de todas as idades. Com uma extensão de 700 metros, um dos cir-cuitos permite que os seus utilizadores pos-sam correr, andar, passe-ar de bicicleta e andar de patins, tendo sido criado também um circuito de manutenção com dez es-tações de equipamentos. O segundo circuito é li-geiramente mais curto, tendo sido construído em forma de anel em redor do actual campo polidesportivo.

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J. Rodrigues

O lago tem um novo “visual”

Berçário • Creche • Jardim de Infância Apoio Escolar 1.º e 2.º Ciclo • Expressão Motora Expressão

Musical • Expressão Dramática Expressão Plástica • Natação • Karaté • Dança

Inglês • Informática • Actividades de Verão

Aprender é divertido

A “menina dos olhos” do vereador Gabriel Oliveira

Joaquim Raposo orgulhoso com o novo parque

O Presidente da Câmara Municipal da Amadora, Joaquim Raposo, e o Vereador do Ambiente, Eduardo Rosa, hastearam recentemente a Bandeira Verde junto aos Paços do Concelho.Atribuída pela Associação da Bandeira Azul da Europa – ABAE, a Bandeira Verde, representativa de boas práticas ambientais, foi ganha no âmbito da candidatura da Amadora ao Projecto ECOXXI. Recorde-se que a Amadora foi um dos 39 municípios a nível nacional a ser galardoado com a bandeira, enquadrando-se este ano no grupo dos concelhos que superaram os objectivos propostos pela ABAE, tendo obtido uma classificação geral de 63,6%.

Bandeira Verde hasteada

Na sequência da cedência de utiliza-ção da Creche Municipal da Venteira à Fundação AFID Diferença, a Câmara Municipal da Amadora vai disponibi-lizar uma verba de 65 mil euros para se proceder a obras de requalificação e beneficiação daquele espaço.A verba destina-se à criação de um berçário e sala parque, requalificação de wc’s e impermeabilização do telha-do, bem como a aquisição de mobiliá-rio para o berçário, sala que a Creche Municipal da Venteira não possuía.Com mais de 25 anos de existência, o equipamento infantil nunca teve uma intervenção significativa, tendo, até há pouco tempo, funcionado com a valên-cia de jardim-de-infância. Após a obras, o equipamento vai rea-brir em Setembro com a valência de creche, colmatando uma necessidade do concelho, com 48 vagas para crian-ças dos 0 aos 3 anos.

Venteira vai ter creche municipal

10 25 Junho 2010Actual • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J. Rodrigues

No início de mais uma época balnear, a Câmara Municipal de Cascais (CMC) apresentou os resultados das últimas cinco análises feitas às águas das várias praias no concelho como forma de re-forçar os factores de confiança relativa-mente à sua qualidade.“Chegamos ao início da época balnear com todas as praias com qualidade de água exce-lente, exceptuando os Pescadores onde a qua-lidade é boa”, destacou o Vice-Presidente Carlos Carreiras, visivelmente orgulho-so. E o motivo não é para menos: “Há mais de dez anos que a praia dos Pescadores não tinha a qualidade de água balnear que tem neste momento”, sustenta.Mas não foi só na praia dos Pescado-res que os parâmetros agradaram a Carlos Carreiras. Avencas, Bafureira, S. Pedro do Estoril, Azarujinha, Poça, Tamariz, Moitas, Crismina, Guincho 1, Guincho 2 e Abano são exemplos de zonas balneares onde todas as análises realizadas apresentaram qualidade de água excelente.Também as Praias de Carcavelos e Parede apresentaram sinais positivos, apesar de, em ambos os casos, se ter verificado uma análise onde a quali-dade da água decaiu: “No troço deno-minado Carcavelos 4, que fica no fim da praia de Carcavelos, temos um açude que trava alguma descarga ilegal que seja pro-duzida em cima da Ribeira das Marianas mas, se chover, o caudal aumenta e não é suportado pelo açude nem pela recolha que a Sanest faz. Também a Praia da Parede teve as últimas cinco análises excelentes, com excepção de um foco no dia 5 de Abril (o mesmo dia do ocorrido no troço Carca-

Pescadores tem água de qualidadevelos 4) porque o dia anterior foi de muita chuva e, com isso, os resultados ficaram comprometidos”, justifica.Carlos Carreiras analisou depois a situação das quatro praias de Cascais que, apesar dos elogios, apresentaram algumas análises de qualidade abaixo de excelente, nomeadamente durante as obras que decorreram na Ribeira das Vinhas: “A Praia da Duquesa e da Conceição eram as duas praias que ini-cialmente nos preocupavam e sobre as quais tínhamos objectivos claros de voltar a dotá-las de qualidade de água excelente. Desde o dia 23 de Março que a água é de excelente qualidade na praia da Duquesa, desde o dia 20 de Abril que as análises na praia da Conceição são de excelente qua-lidade, situação que em ambos os casos já não acontecia há algum tempo e por isso estes são resultados e que comprovam o sucesso da intervenção que foi feita na Ribeira das Vinhas. Nas praias da Rainha e dos Pescadores os bons resultados co-meçaram a aparecer numa fase posterior. No caso dos Pescadores é desde o dia 6 de Abril e no caso da Rainha desde 5 de Maio que a qualidade das águas é maioritaria-mente excelente ou boa”, explica.O autarca salientou depois que, com estas análises, todas as praias do con-celho de Cascais poderiam requerer a bandeira azul: “Só não o fizemos porque as entidades centrais não assumiram as suas responsabilidades. A CMC entendeu, em boa altura, investir na melhoria da qualidade das praias de Cascais e vamos continuar a faze-lo porque esta é uma matéria onde nunca podemos dizer que o trabalho está feito. O ano passado foi

aquele em que ganhámos mais bandei-ras azuis mas já aí não as hasteámos nas nossas praias porque tínhamos avisado as entidades próprias que no dia em que houvesse uma praia a quem fosse retirada a bandeira de forma injusta ou por má interpretação dos próprios regulamen-tos, nesse dia baixaria essa bandeira e todas as outras com a promessa de que não nos candidataríamos à bandeira azul no ano seguinte. Foi o que aconteceu”, justifica.Aproveitando a presença da comu-nicação social, Carlos Carreiras deu ainda a conhecer o sucesso do plano

Carlos Carreira garante qualidade nas praias

de mitigação do risco de cheias na baixa de Cascais: “Quanto menos água chegar a Cascais, mais esse risco está diminuído mas ninguém consegue ga-rantir que esse risco é debelado a cem por cento. Este Inverno foi muito rigoroso em termos de precipitação mas, ainda assim, não tivemos nenhuma situação anómala em termos de risco de cheias na baixa de Cascais”, destacou Carlos Carreiras, ao mesmo tempo que elogiou “o es-forço da EMAC a nível da limpeza das ruas e das sarjetas do concelho”.No final da conferência de impren-sa, que decorreu no Salão Nobre da CMC, Carlos Carreiras e a demais comitiva dirigiu-se à Praia dos Pes-cadores onde foi afixada a informa-ção de que, após muitos anos, aquela zona balnear voltou a ter água de boa qualidade.

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O município de Cascais assinalou a 29 de Maio, através da Câmara Municipal e da Cascais Energia, o Dia Nacional da Energia na Junta de Freguesia do Estoril com a entrega dos primeiros certificados «Cyber Display» a seis entidades do concelho.Junta de Freguesia do Estoril, Agrupamento de Escolas Alapraia, Externato Príncipes de Avis, Colégio Portugal, Escola Secundária de Cascais e Escola E.B. 2,3 da Galiza são as seis entidades a quem foram entregues os primeiros certificados desta campanha europeia, criada com o objectivo de encorajar as autarquia e entidades a elas associadas a exibirem publicamente os seus consumos de electricidade, água e gás.

Cascais assinalou Dia da Energia

A Junta de Freguesia de São Domingos de Rana precedeu no passado dia 20 de Maio, no auditório da Junta, à en-trega dos primeiros diplomas dos cur-sos do 9.º e do 12.º anos das Novas Oportunidades, realizado no âmbito do protocolo firmado entre aquela Junta e o Centro de Formação Profissional de Sintra. Os diplomas foram entre-

gues a 18 alunos do 9.º ano e a 4 alu-nos que completaram o 12.º ano, uma parceria que permitiu aumentar o ní-vel da qualificação dos adultos atra-vés do Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências e que irá continuar no futuro, encontrando-se abertas as inscrições na Junta de Freguesia de São Domingos de Rana.

Junta entrega diplomas

Prémio 1125 Junho 2010

Promovido pelo Jornal O Correio da Linha

IV Concurso de fotografia Ambiente dá Vida

Mais de uma centena de pessoas associaram-se ao jornal O Correio da Linha, no passado dia 12 de Junho, para a entrega dos troféus e respec-tivos diplomas aos vencedores e demais parti-cipantes e patrocinadores do IV Concurso de Fotografia.Subordinado ao tema «Ambiente dá Vida», o concurso contou com a participação de 109 fotógrafos profissionais e amadores que apre-sentaram 306 trabalhos, números recorde que superam os alcançados nas três primeiras edi-ções.Apesar de ser fim-de-semana alargado e de es-tar a decorrer a essa mesma hora mais um jogo do Campeonato do Mundo de Futebol, foram muitos os patrocinadores, vencedores, partici-pantes e respectivos familiares que se quiseram associar ao nosso jornal na cerimónia que dis-tinguiu os quinze vencedores do IV Concurso de Fotografia.Alguns minutos depois da hora marcada, a sala de espectáculos dos Recreios da Amadora abriu finalmente as suas portas, tendo os presentes sido recebidos pela música festiva dos estudan-tes da ESSA Tuna - Tuna da Escola Superior de Alcoitão.Logo depois, a cerimónia começou com um fan-tástico espectáculo de Dança Contemporânea apresentado por alunas da EDAM – Escola de Dança Ana Mangericão. Durante alguns mi-nutos, uma simbiose perfeita de cor e gracio-sidade arrebataram todos quantos assistiram à actuação, que no final soltou à plateia muitas e merecidas palmas.O director do jornal O Correio da Linha, Paulo Pimenta foi, uma vez mais, quem ficou encar-regue de conduzir a cerimónia, tendo explica-do que “com esta Sessão Solene encerramos um primeiro ciclo que começou em Oeiras e que passou também pelos municípios de Cascais e Sintra. Este é um concurso que tem pernas para andar e que irá continuar no futuro, não só pelo interesse cada vez maior dos participantes como dos patrocinadores que nos ajudam a melhorar a qualidade deste concurso”, sublinhou, perante os aplausos da plateia.Logo depois, foi chamado ao palco o Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Amadora, António Moreira, que, como an-fitrião do local onde decorreu a cerimónia, deu as boas vindas a todos quantos quiseram mar-car presença nos Recreios da Amadora, sala que, tal como a República, está a comemorar o seu centenário.“Esta é uma iniciativa que tem vindo a afirmar-se como um marco importante da fotografia em

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Mais participantes, mais fotografias e mais e melhor qualidade dos trabalhos apresentados a concurso. Isto mesmo foi constatado por participantes, patroci-nadores e apoiantes do IV Concurso de Fotografia «Ambiente dá Vida», cuja ce-rimónia de entrega de prémios decorreu no Teatro Recreios da Amadora.

Portugal, desde logo pela qualidade dos trabalhos mas também pela qualidade dos fotógrafos profissionais e amadores que reúne”, sublinhou o Vereador da CM Amadora.A cerimónia prosseguiu depois com a entrega dos diplomas aos participan-tes não vencedores, ao qual se seguiu a entrega do «Troféu Família» às dez famílias que participaram no concurso com dois ou mais elementos. Todas as famílias receberam bilhetes para visi-tar e divertir-se do Adventure Park do Jamor.Seguiu-se depois a entrega dos pré-mios aos cinco terceiros classificados, que além do diploma do participação

receberam um voucher para ser utilizado numa das seguintes unidades hoteleiras: Ho-tel Santa Maria, em Faro, Residencial San-ta Eulália, em Albufeira, e Vila Bicuda, em Cascais. Toyota Caetano Auto, Vila Bicuda, Pastelaria Oceania, MX3 – Artes Gráficas e Externato Balão Azul foram as cinco empresas que se associaram a este terceiro prémio.Logo depois, subiu ao palco o grupo de sa-pateado da EDAM que, uma vez mais, deli-ciou tudo e todos com uma actuação breve mas onde o ritmo, a cor e a beleza estiveram sempre presentes.Sem grandes compassos de espera, foram depois entregues os cinco segundos prémios, que tiveram o patrocínio da Junta de Fregue-sia de Queluz, Sanest, EMAC, Tratolixo e Gru-po Apametal. Neste caso, os cinco vencedores receberam um diploma de participação e um cheque no valor de cem euros.A cerimónia prosseguiu depois com a distin-ção dos cinco primeiros classificados, premia-dos com 150 euros e o habitual diploma de participação. Ricardo Alves (Santo António da Caparica), Mário Rocha (Mira), Erick Miranda (Cascais), José Maria Barreiro (Albufeira) e Tiago Barata (Lisboa) foram os cinco parti-cipantes vencedores, merecendo referência a curiosa ausência do concorrente lisboeta que, nesse mesmo dia, se casava. O patrocínio dos cinco primeiros classificados ficou a cargo das Câmaras Municipais de Oeiras, Sintra e Amadora, assim como dos SMAS de Sintra e de Oeiras e Amadora.Seguiu-se depois novo momento musical, des-ta feita com a ESSA Tuna que, apesar de des-falcada de alguns elementos (por ser fim-de-se-mana alargado e se estar a aproximar a época de exames), cantou e encantou a plateia com os seus temas académicos. Tal como os jovens alu-nos da EDAM, também os estudantes da ESSA Tuna tiveram direito a receber uma medalha de agradecimento pela participação nesta festa.Antes de a cerimónia terminar, Paulo Pimenta chamou ao palco todos os representantes das empresas e entidades patrocinadoras, a quem entregou um diploma e um bonsai patrocinado pelo Bonsai – Centro de Sintra. Também as en-tidades apoiantes (EDAM, ESSA Tuna, Bonsai Centro de Sintra, Adventure Park do Jamor, Cafés Delta e Irmãos Casalinho) não foram esquecidas, tendo sido distinguidas com uma peça de artesanato executada pela artesã Alice Domingues.A cerimónia encerrou pouco depois com um beberete oferecido pela Câmara Municipal da Amadora, onde foi dado a conhecer o livro com cerca de cem páginas onde constam todas as fotografias vencedoras e grande parte das imagens a concurso, além dos depoimentos dos quinze patrocinadores deste IV Concurso de Fotografia «Ambiente dá Vida».O evento terminou logo de seguida com a promessa de que, em 2011, o jornal O Correio da Linha envidará todos os esforços para pro-porcionar a todos os amantes da fotografia um

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e Carlos Inocêncio

Tiago Manuel Barata iria

receber o prémio SMAS de Oeiras e Amadora, mas nesse dia optou

por casar-se, com justificação faltou

todos desejamos felicidades

Raquel Viana - C.M.Oeiras entregou a Mário Luís Rocha

Luisa Macedo - EMAC entregou a Ana de Jesus

Hugo Frederico - J.F.Queluz entregou a Jorge Marques

José de Castro - Past. Oceania entregou a José Pinto

Nuno César prémio SANEST Rafael Nascimento prémio MX3

Sandra Silva prémio Grupo APAMETAL Eric Miranda prémio C.M.Sintra

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quinto concurso, uma vez mais subordinado à temá-tica do Ambiente.

Iniciativa elogiada por todos

Logo após a Sessão Solene, o jornal O Correio da Linha falou com alguns patrocinadores e participan-tes que quiseram deixar o seu testemunho relativa-mente a este IV Concurso de Fotografia «Ambiente dá Vida». Eis as reacções:

Marco Almeida – Vice-Presidente da CM SintraO Ambiente é um tema pertinente nos dias de hoje e, tendo em conta a aposta que a CM Sintra tem fei-to nas acções de sensibilização e educação ambiental,

Prémio CM Amadora – Ricardo Alves (Santo António da Caparica)Prémio CM Oeiras – Mário Rocha (Mira)Prémio CM Sintra – Erick Miranda (Cascais)Prémio SMAS Oeiras e Amadora - Tiago Barata (Lisboa)Prémio SMAS Sintra – José Maria Barreiro (Albufeira)Prémio JF Queluz – Jorge Marques (Lisboa)Prémio Tratolixo – Manuel Novo (Póvoa do Varzim)Prémio Sanest – Nuno César (Oeiras)Prémio EMAC – Ana Maria de Jesus (Barreiro)Prémio Grupo Apametal – Sandra Silva (Lisboa)Prémio Pastelaria Oceania – José Pinto (Linda-a-Velha)Prémio Vila Bicuda – Sara Almeida (Oeiras)Prémio MX3 Artes Gráficas – Rafael Nascimento (Queijas)Prémio Balão Azul – José Carlos Carvalho (SD Rana)Prémio Toyota Caetano Auto – Carlos Rocha (Viana do Castelo)

Vencedores IV Concurso Fotografia «Ambiente dá Vida»

parece-nos que o concurso lançado pelo jornal O Correio da Linha constituiu uma oportunidade de valorizarmos a qualidade do ambiente e a sua preservação. Sendo O Correio da Linha um órgão de comunicação regional, fazia todo o sentido que a Câmara se associasse e valorizasse esta ini-ciativa. O número e a qualidade das fotografias constituiu para nós um bom «problema» porque tivemos muitas dúvidas na escolha da foto ven-cedora mas não posso deixar de destacar o fac-to de as fotografias não só dizerem respeito aos concelhos abrangidos pelo jornal mas serem de todo o país e até de cidadãos que moram no es-trangeiro. Sempre que O Correio da Linha decidir levar em frente este projecto pode contar com o nosso apoio pois é uma iniciativa que valoriza a participação dos cidadãos e as suas preocupa-ções ambientais.Raquel Viana – CM OeirasO município de Oeiras sempre teve grandes preocu-

pações ambientais, tanto ao nível da limpeza regular dos lixos como das ribeiras. Estamos também a plantar árvores e a criar novos espa-ços verdes, nos últimos anos plantámos cerca de 100 mil árvores e queremos até 2017 chegar às 170 mil, que corresponde ao número de habi-tantes do município. Associarmo-nos a uma ini-ciativa destas é algo quase obrigatório porque queremos que as pessoas adoptem estilos de vida pro-ambientais. Todas as iniciativas que te-nham visibilidade da população são do agrado da CM Oeiras e merecem o nosso apoio.António Moreira – Vereador da CM Ama-doraAssociamo-nos pela segunda vez a esta inicia-tiva, que tem vindo a crescer de ano para ano. Nesta quarta edição registou um número signi-ficativo de participantes e de trabalhos com uma altíssima qualidade e entendemos associar-nos

a esta iniciativa promovida por um jornal que merece toda a nossa consideração. Registo com agrado o facto de este ano sermos anfitriões da Sessão Solene do con-curso, temos muito prazer em receber esta cerimónia nos Recreios da Amadora, um dos espaços nobres da cidade e que é habitualmente muito concorrido.Nuno Campilho – Administrador dos SMAS de Oeiras e AmadoraÉ sempre positivo promover a defesa do Ambiente e, defendendo os SMAS de Oeiras e Amadora uma das principais causas ambientais do Mundo, a água, não podíamos deixar de nos associar a esta iniciativa do jornal, por quem temos uma grande consideração. O Correio da Linha cumpre assim uma função importan-tíssima dando voz nesta defesa, é uma responsabili-

dade que o jornal assume e que merece os meus para-béns. Não posso deixar de manifestar a minha satisfa-ção por esta cerimónia se ter realizado no município da Amadora, dada a abrangência que estes Serviços Municipalizados têm. É fantástico ver como um jor-nal de abrangência regional consegue reunir cerca de uma centena de pessoas e congregar pessoas que vêm de locais tão distintos como Póvoa de Varzim, Mira ou várias zonas da Área Metropolitana de Lisboa.Marta Rodrigues – SMAS de SintraTentamos participar nas iniciativas que estejam rela-cionadas com o Ambiente e esta é uma iniciativa mui-to interessante, que deve continuar em anos futuros, nomeadamente porque tem vindo a registar cada vez mais adesão por parte das pessoas. Foi muito difícil para os SMAS de Sintra escolher uma fotografia entre

Marco Almeida Vice-presidente da C.M.Sintra na visita à exposição dos trabalhos vencedores

A exposição dos trabalhos a concurso no piso superior no Teatro dos Recreios da Amadora

ESSATuna fez a recepção aos convidados

Os prémios bonsai e cabaças trabalhadas prendas diferentes e originais que a todos agradaram

As famílias participantes

Os talentosos artistas da EDAM receberam medalhas

AESSA Tuna encantou os presentes com a sua música

Prémio 1325 Junho 2010

Duarte Eiró - Tratolixo

José de Castro - Past. Oceania

Raquel Viana - C.M.Oeiras

Nuno Campilho - SMAS de Oeiras e Amadora

António Moreira - C.M.Amadora

Joaquim Oliveira - Vila Bicuda

São e Cátia - Museu do Bonsai

Ana Rita - Toyota Caetano Auto

Joana - Adventura Park Jamor

Francisco e Vanda - MX3

Hugo Frederico - J.F.Queluz

Ana Mangericão - EDAM

Alice Domingues - Artesã

Marta Rodrigues - SMAS Sintra

tantas porque todas elas ti-nham muita qualidade mas só podia ganhar uma e tive-mos que fazer uma opção.Hugo Frederico - Junta de Freguesia de QueluzQuisemos associar-nos a esta iniciativa porque todas as matérias relacionadas com o desenvolvimento sustentável são-nos muito queridas. Todas as iniciati-vas da sociedade civil que promovam uma cultura ambiental diferente são sa-tisfatórias e, dessa forma, não poderíamos deixar

de apoiar o jornal até porque tentamos que a freguesia de Queluz tenha o melhor ambiente possível. Nem sempre é fácil, a cultura que está enraizada na mente de muita gente ainda não é muito «ambientável» mas todos os dias faze-mos esforços redobrados para que estas novas gerações cumpram o seu papel social.Duarte Eiró – TratolixoDesde que este concurso surgiu que a Tra-tolixo entende que esta é uma iniciativa que merece ser louvada, não só por causa da sua vertente ambiental mas também porque incen-tiva à prática das artes por parte de profissio-nais e amadores. Foi bastante difícil escolher a fotografia vencedora porque este concurso tem cada vez mais qualidade e cada vez mais participantes mas achámos que a fotografia escolhida foi a melhor das melhores.José Castro – Gerente da Pastelaria OceaniaEste concurso reuniu fotografias espectacula-res, que dificultaram imenso o nosso trabalho enquanto patrocinadores, pois foi complica-do escolhermos apenas uma fotografia entre muitas com tanta qualidade. Ficámos muito satisfeitos por nos associarmos a esta iniciati-va, que seguramente contribui para divulgar o bom nome da Pastelaria Oceania, em Paço de Arcos, conhecida pelo fabrico próprio desde 1952 e pelo famoso bolo dos sticks dos cam-peões, feito em homenagem aos campeões de hóquei do Paço de Arcos.Marta Bastos – ESSATunaAgradecemos ao jornal O Correio da Linha o convite que nos formulou, é sempre um pra-zer actuarmos e podermos mostrar o trabalho da nossa tuna, que é ainda muito jovem (9 anos), mas damos sempre o nosso melhor e ficámos muito contentes por ter participado nesta festa. A época do ano não foi a melhor, houve elementos que tiveram de faltar porque a cerimónia decorreu num fim-de-semana alargado, em que muitos elementos já estão a estudar para os exames ou foram para fora para visitar a família, mas quem veio fê-lo com gosto e consideração pelo jornal.Mário Rocha – Vencedor Prémio CM Oei-rasFiquei um pouco surpreendido por ter sido premiado porque sou um fotógrafo amador e há aqui trabalhos de grande qualidade. Ape-sar de morar longe, em Mira, fiz o esforço de vir à cerimónia por entender que não é agradável chamarem o nosso nome e não es-tarmos presentes. Esta é a primeira vez que participo no concurso do jornal O Correio da Linha mas é muito provável que participe em concursos futuros.Erick Miranda – Vencedor Prémio CM Sin-traFoi a primeira vez que participei neste con-

curso e fiquei surpreso mas satisfeito por ter ganho um dos prémios. Já tinha feito um curso de fotografia no Rio de Janeiro mas este é o meu prémio num concurso de fotografia e, também por isso, estou satisfeito com este prémio. Sugiro que todos participem em con-cursos futuros porque aquilo que O Correio da Linha faz é um incentivo à arte, o que é sempre positivo para o país e para a região.Ana Jesus - Vencedora Prémio EMACNão estava à espera de vencer um prémio, sou uma fotógrafa amadora e iniciante, sem grande experiência no ramo da fotografia. Há dois anos participei neste concurso mas não ganhei nenhum prémio, este ano tive esta agradável surpresa e já pude constatar que existem aqui inúmeras fotografias de grande qualidade. Em 2011 tenciono voltar a partici-par neste concurso, assim se confirme que ele irá mesmo realizar-se.José Manuel Silva – da Família SilvaTanto eu como a minha esposa temos um gosto especial pela fotografia e temos vindo a contagiar os nossos filhos com esse gosto, daí termos participado todos neste concurso. Ficámos muito contentes por ter recebido o Prémio Família, é interessante ver algumas das nossas fotos em livro porque é algo que ficará para sempre e é muito provável que participemos no próximo ano.Marco Coelho – da Família CoelhoParticipámos no ano passado, participámos este ano e esperamos voltar a participar no futuro se esta iniciativa se mantiver, como pretendemos. Este ano, além de mim e da minha esposa, já associámos a nossa filha de 11 anos, que também tirou algumas foto-grafias por brincadeira, e para o ano talvez o meu filhote de 7 anos também já queira participar. Esta é uma iniciativa meritória e na qual participamos como meros amadores porque, para todos nós, a fotografia é um hobbie, um passatempo que une os elementos da família.

Carlos - Irmãos CasalinhoCarla e Juan - ESSATuna

14 25 Junho 2010Entrevista

Manique vai ter Universidade Sénior

O Correio da Linha (C.L.) - Qual é a importância da nova Universidade Sénior de Manique (USM) para a co-munidade envolvente?André Leite (A.L.) – A Universidade é de enorme importância para toda a co-munidade, tanto em termos culturais, como a nível de saúde mental e física, do bem-estar social, do convívio e par-tilha de experiências de vida da popu-lação sénior. Este tipo de universidades não tem como objectivo a certificação mas sim o aumento da cultura e a me-lhoria das condições de vida dos alu-nos. Grande parte das actividades que se irão realizar na Universidade têm um carácter predominantemente práti-co e de entretenimento.C.L. – Que disciplinas terá a Uni-versidade?A.L. – Iremos ter, por exemplo, artes decorativas, pintura, teatro música, informática, dança, yoga e Tai Chi e, também, aulas teóricas, designada-mente, de línguas, história, psicologia, nutricionismo ou economia doméstica. Os seniores procuram sobretudo parti-lha de conhecimentos, de experiências, convívio e entretenimento. Esta interac-ção tem um excelente resultado a nível do bem-estar emocional e psicológico, reflectindo-se positivamente na saú-de de todos os envolvidos. Este é um movimento que está em forte cresci-mento e que tem um impacto relevante na qualidade de vida dos seniores. A maior parte das pessoas que aderem a este movimento passaram 35, 40 ou mais anos da sua vida a trabalhar, com um ritmo acelerado e, de repente para-ram por motivo de reforma.C.L. - E parar é morrer...A.L. - Nem mais. Estas iniciativas ser-vem para melhorar a qualidade de vida. Nestas idades, as pessoas gostam de partilhar o que aprenderam, as ex-periências que viveram e isso é bastante positivo para a saúde de todos.

C.L. - Para se ser aluno da Univer-sidade é necessário ser-se sócio da Associação?A.L. – A USM está aberta a todos os ci-dadãos seniores do concelho de Cascais mas pretende, beneficiar, prioritaria-mente, os cidadãos da freguesia de Alcabideche, pela sua proximidade. Para frequentar a universidade basta ser sócio e pagar uma quota mensal mí-nima de um euro, além de uma jóia úni-ca de dez euros na altura da inscrição. Temos uma propina mensal, que será de dez euros se a inscrição for apenas numa disciplina e quinze euros se for em duas até seis disciplinas por cada disciplina a mais, além das seis, será pago um valor de três euros.Ao inscrever-se, o aluno beneficia ainda da isenção do pagamento da primeira propina.C.L. - Quantos alunos já estão ins-critos?A.L. - O ano lectivo só vai iniciar-se no próximo dia 6 de Setembro, mas já temos vários interessados, não só da freguesia mas também de outros loca-lidades do concelho de Cascais. As ex-pectativas são elevadas e, no primeiro ano lectivo, prevemos ter entre 60 a 100 alunos inscritos.C.L. - O voluntariado será essencial neste projecto...A.L. - Como é normal nestas insti-tuições, todos os professores irão dar aulas em regime de voluntariado. Presentemente, temos já confirmadas onze disciplinas mas pretendemos alar-gar o número de disciplinas e o corpo docente.C.L. - Onde irão decorrer as aulas?A.L. - As aulas serão leccionadas na sede da Associação, sendo disponibili-

zadas quatro salas para as aulas teóri-cas e práticas, como Artes Decorativas ou Trabalhos Manuais, além de um sa-lão para as aulas de actividades físicas como o Yoga, o Tai Chi, as Danças ou Ritmos Latinos. Temos ainda um palco onde irão decorrer as sessões de Teatro e os ensaios do Coro.C.L. - Além das aulas, que outras ac-tividades complementares irá esta Universidade proporcionar aos seus alunos?A.L. - Além das actividades normais da universidade sénior, iremos propor-cionar diversas actividades culturais, de entretenimento, lazer e turismo, nomeadamente, acções de intercâmbio e encontros com outras universidades seniores. Por outro lado e tendo em conta que esta Associação se iniciou como Centro de Convívio, iremos de-senvolver também outras actividades culturais e de lazer em que os alunos da Universidade Sénior podem partici-par, tais como viagens turísticas e idas à praia.C.L. - Fale-nos dessa valência do Cen-tro de Convívio...A.L. - É a valência principal desta Associação. O Centro de Convívio de-senvolve actividades de âmbito social, cultural, educativo e lúdicas para asse-gurar o bem-estar dos seniores. Dentro das actividades de animação, temos, por exemplo, artes decorativas e pin-tura, as quais deverão ser desenvolvi-das, posteriormente, na Universidade Sénior. As pessoas que estão inscritas na Universidade Sénior poderão, tam-bém, frequentar e usufruir do Centro de Convívio, aproveitando-se assim as sinergias destas duas valências, que se interligam.

C.L. - A quem se destina a Associa-ção de Apoio Social Nossa Senhora das Neves?A.L. - Esta associação foi criada para os seniores de Manique mas, com o tempo, foi crescendo e estendendo-se a toda a freguesia de Alcabideche. Temos já cerca de 700 associados mas esperamos aumentar consideravel-mente esse número com a abertura da Universidade Sénior.C.L. - Como surgiu a ideia de trazer para a Associação a gestão de uma Universidade Sénior?A.L. - Temos instalações com gran-de potencial de dinamização e de-senvolvimento de actividades para os seniores. Por outro lado, a nova Direcção que tomou posse no início deste ano, está motivada para abra-çar novos projectos. O projecto da Universidade partiu da iniciativa da Dra. Maria Luísa Anes, que traba-

lhou durante muitos anos na Faculdade de Motricidade Humana e que decidiu participar na fundação duma Universidade Sénior perto da sua residência. Não havia nenhuma universi-dade na freguesia de Alcabideche e os se-niores aqui residentes sentiam essa falta. Por sua vez, a Câmara Municipal de Cascais recomendou a nossa Associação por enten-der que teríamos con-dições para receber a universidade sénior. Ela assim o fez e aceitei, de imediato, o desafio porque tínhamos todas as condições para o seu

sucesso, uma vez que é um projecto que tem a ver com a nossa história e com características da nossa Associação. Por outro lado, tendo em conta que no concelho de Cascais só existia uma única Universidade Sénior, na Parede, havia muita procura e foi nesse sentido que lançámos mãos à obra e começámos a trabalhar na criação da Universidade que irá arrancar no dia 6 de Setembro.C.L. – Lá diz o povo que o saber não ocupa lugar nem tem idade...A.L. – É um adágio verdadeiro! Além do saber, acrescem a partilha de expe-riencias de vida, o convívio e a inte-racção que proporcionam uma melhor qualidade de vida e um bem-estar físi-co, psíquico e emocional dos seniores.C.L. - Os seniores estão ansiosos pela abertura da universidade?A.L. - Há uma grande expectativa tanto da parte dos alunos como dos professores. Todos estão motivados e sentem necessidade de participar ac-tivamente neste projecto. Já há muitos interessados, incluindo alguns senio-res de fora da freguesia. É importante que a população idosa saia das suas casas e não fique agarrada à televisão. É essencial o convívio e a partilha das suas experiências de vida para assim enriquecer os seus conhecimentos e, ao mesmo tempo, passar os seus dias de uma forma mais saudável.C.L. - O que é necessário para que um sénior se possa inscrever na USM?A.L. - Terá de ter idade superior a 50 anos e residir no concelho de Cascais. Para a inscrição, deve contactar pesso-almente a Associação entre as 14h00 e as 18h00 ou ligar para as nossas técni-cas Dras. Liliana Guerra ou Ana Pinto. Basta fazer a inscrição e aguardar o início das aulas no próximo dia 6 de Setembro. É um sonho que, brevemen-te, se tornará realidade!

A localidade de Manique vai pas-sar a ter, a partir de Setembro, uma Universidade Sénior que está já a originar um grande rebo-liço entre a população sénior, não só da freguesia de Alcabideche como de todo o concelho de Cascais. O Correio da Linha falou com André Leite, Presidente da Universidade Sénior de Manique e da Associação de Apoio Social Nossa Senhora das Neves, insti-tuição que tem a seu cargo a gestão daquela Universidade Sénior.

André Leite, Presidente da Universidade

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R.

António Capucho presente na inauguração

Carlos Inocêncio e André Leite

Actual 1525 Junho 2010

A empresa intermunicipal Tratolixo apresentou recentemente os relatórios de exercício e sustentabilidade relativos a 2009, assim como os diversos projec-tos que planeia iniciar, desenvolver e concluir ao longo do corrente ano de 2010. No que se refere aos resultados registados em 2009, a Tratolixo recebeu e tratou cerca de 482 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos, o mesmo é dizer menos 2.636 quando comparada com o ano passado. Para o Presiden-te do Conselho de Administração da Tratolixo, Domingos Saraiva, esta di-minuição deveu-se “a uma diminuição do consumo resultante da desaceleração da economia, que se fez sentir no segundo semestre de 2008”. Ainda assim, o res-ponsável destacou “o aumento signifi-cativo de resíduos verdes em mais 50,8% relativamente a 2008 e ainda a retoma de plásticos que aumentou 34% em relação

Domingos Saraiva, Presidente da Tratolixo

Tratolixo apresenta resultados positivos

ao ano anterior”.Em 2009, a Tratolixo produziu mais de 14 mil toneladas de composto, o sufi-ciente para adubar o equivalente a qua-se 1.500 campos de futebol. Recuperou 19 mil toneladas de resíduos verdes, monstros e de limpeza, dos quais mais de 17 mil foram destinadas à valoriza-ção energética. Por outro lado, valorizou quase 28 mil kg de alumínio e 41 mil toneladas de materiais separados na origem, tendo melhorado a eficiência da separação, o que fez com que a retoma de plásticos aumentasse 34% compara-tivamente com 2008. Reciclou ainda 656 toneladas de PET, que produzem poliés-ter suficiente para mais de 3,5 milhões de t-shirts. Além disso, reciclou 95% do papel proveniente da recolha selectiva e 93,4% do vidro recuperado. Cada tone-lada de papel enviado para reciclagem evita o abate de cerca de 12 árvores pelo que, a valorização de mais de 25 mil to-neladas de papel e cartão terá permitido poupar mais de 300 mil árvores.Estes números traduzem-se, em suma, num resultado líquido de cerca de 350 mil euros que “vai ajudar a recuperar a situação dos capitais próprios, que estava de-gradada devido aos resultados dos anos ante-riores. O importante aqui é orçamentar bem para que a tarifa não seja exagerada, nem em excesso, nem em défice, em relação às neces-sidades. Aliás, a partir deste ano, o nosso orçamento está sujeito à entidade reguladora que agora faz a análise do orçamento e publi-ca a sua opinião sobre o mesmo”, relembra

o responsável. Domingos Saraiva real-çou também o facto de a empresa estar num processo de investimento muito significativo: “Entre 2005 e 2013 faremos um investimento de 200 milhões de euros que resulta da construção da nova unidade de do Ecoparque da Abrunheira, em Mafra, e na recuperação da unidade de Trajouce que em 2010 completa 20 anos de existên-cia. Com o tempo foram surgindo alguns problemas, envelheceu e iniciou há três anos um processo de recuperação que tem vindo a ser feito a pouco e pouco. Por outro lado, nos últimos três anos foi introduzida na empresa uma outra cultura de gestão que se suporta nos princípios da exigência e do rigor por-que, além de termos responsabilidades am-bientais, também temos responsabilidades económicas e financeiras”, destaca. Sobre o novo plano director para a recupera-ção de Trajouce, que implica o estudo de novas acessibilidades, o Presidente do Conselho de Administração da Tratolixo referiu que “vamos recuperar ambiental-mente a zona do antigo aterro, que tem pro-blemas de drenagem e que está neste momen-to a ser monitorizado para saber que tipo de intervenção é necessário fazer nesta área. A zona da lixeira sofre do mesmo mal, há uns anos houve um incêndio que afectou parte do revestimento, que nunca foi recuperado, e vamos construir neste local uma célula para recuperar a zona onde anteriormente foram depositados resíduos de uma forma não con-trolada. Os resíduos vão ser levantados e de-positados na nova célula, que será encerrada de imediato”.

A EMAC - Empresa de Ambiente de Cascais introduziu recentemente no tratamento preventivo contra a proces-sionária, vulgo lagarta do pinheiro, o método inovador da microinjecção cuja técnica foi aplicada em cerca de 100 pinheiros distribuídos pelos estabeleci-mentos oficiais de ensino pré-escolar e de 1º ciclo do concelho de Cascais, sendo estes os únicos estabelecimentos onde a EMAC intervém. Este novo método é inócuo para os seres humanos e espécies vegetais e dispensa os inconvenientes da pulverização tradicional com insecticida, que implicava a paragem da actividade escolar, a dependência das condições climatéricas e a lavagem da zona envol-vente dos pinheiros tratados. Para Rui Libório, presidente da EMAC, “a aplica-ção deste sistema visa, por um lado, garantir a utilização das melhores e mais modernas técnicas, e, por outro, evitar o encerramento das escolas durante a intervenção”. O tra-tamento preventivo contra a lagarta do pinheiro, aplicado também nos cerca de 3500 pinheiros espalhados pelos espaços públicos do concelho de Cascais, área de actuação da EMAC, decorre durante todo o ano, em quatro etapas, que acom-panham as estações do ano. No quadro da sua acção de desinfestação, a EMAC procede também a acções diárias de desratização e desbaratização. Ambas decorrem ao nível das redes de águas re-siduais domésticas e pluviais, mercados e edifícios municipais, escolas oficiais do ensino Pré-escolar e 1.º ciclo, margens de linhas de água, zona costeira e terrenos públicos.

EMAC combate lagarta do pinheiro

16 25 Junho 2010Actual

Colégio Vasco da Gama comemora 50 anos

Várias centenas de pessoas associaram-se no passado dia 1 de Junho à Sessão Solene das Comemorações do 50º ani-versário do Colégio Vasco da Gama, sedeado em Meleças, Sintra.Inácio Casinhas, Director do Colégio, fez as honras da casa e recebeu com pompa e circunstância as inúmeras personalidades (de Sintra e não só) que quiseram presenciar este importante dia da vida daquela instituição escolar particular.A Câmara Municipal de Sintra (CMS) fez-se representar pelo Presidente e pelo Vice-Presidente, respectivamente Fernando Seara e Marco Almeida, ten-do a cerimónia contado também com a presença de João de Deus Pinheiro e

David Justino, dois antigos Ministros da Educação.Rui Pereira, Deputado na Assembleia da República, também não faltou à chamada, assim como o Arcebispo de Évora e amigo do fundador do Co-légio, João António Nabais. A festa contou ainda, naturalmente, com a participação de centenas de alunos e antigos alunos, bem como de diversos pais, avós e amigos do Colégio.Antes do início da Sessão Solene, os convidados tiveram oportunidade de observar uma exposição alusiva aos 50 anos do colégio, inaugurada instantes antes por Fernando Seara. Além de várias dezenas de fotografias antigas e actuais, os visitantes recordaram al-guns dos materiais didácticos e infor-máticos utilizados naquele colégio em tempos passados.Seguiu-se uma curta visita às instalações da instituição, ten-do algumas dezenas de convidados tido a oportunidade (e o privilégio) de ob-servarem da varan-da do edifício prin-cipal a execução do logótipo humano alusivo aos 50 anos do colégio. Em bre-ves minutos, várias centenas de crianças e jovens mobiliza-ram-se nos jardins do colégio e, sem-pre em movimento,

Fernando Seara inaugurou exposição

MATERIAL PARA A DESCOBERTA DA MATEMÁTICA

pelo DR. JOÃO A. NABAISFundador do Colégio Vasco da Gama - Meleças

Parque Industrial e Tecnológico de Évora – Rua Circular Sul, 29 – 7005-325 ÉvoraTel. 266 759 490 Fax 266 700 016 – e-mail: geral@dianagrafica.com

Comemoração dos 50 Anos

1960 2010

- Cubos-Barras de Cor (Cores Cuisenaire): Mod. P (Pré-Escolar e 1.º Ciclo) Mod. C (2.º Ciclo)- Calculador Multibásico- Conjuntos Lógicos- Algarismos e Sinais- ABC de Oiro N.º 1-2-3- Fichas Auto-Correctivas (3 séries)- Livros-Guias para o Professor

Uma exposição que mereceu diversos elogios

proporcionaram a todos os presentes um momento de magia para o qual foi necessário muito trabalho de equipa para coordenar as diversas turmas.Foi, então, vez de o extenso número de convidados se dirigir para o lotado Auditório do Colégio Vasco da Gama, onde teve lugar a Sessão Solene alusi-va às Comemorações do 50º aniversá-rio do Colégio Vasco da Gama.Depois de terem sido lidas mensa-gens de parabéns do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e da Ministra da Educação, Isabel Alçada, que não puderam estar presentes por motivos de agenda, Inácio Casinhas foi o primeiro a subir ao palanque para agradecer a presença dos mui-tos amigos que quiseram participar na festa: “Para muitos que fizeram a

caminhada destes 50 anos, este espaço traz-lhes memórias de um outro local, totalmente diferente, mas também ele me-recedor do nosso maior apreço. Afinal, foi no antigo Solar das Tílias que todo este sonho nasceu, um sonho alicerçado e concretizado num homem que deu o seu melhor à Educação e cujo nome evocamos hoje como alguém que continua presente e cuja memória perpetuará para sempre: João António Nabais, ilustre pedagogo, educador e fundador desta casa”, come-çou por dizer.Director há vários anos daquela uni-dade de ensino particular, Inácio Ca-sinhas salientou que “a obra que nos foi legada tem sido por nós acarinhada e desenvolvida. Os 50 anos que agora com-pletamos têm sido anos de entusiasmo, de partilha, de emoção e de criatividade numa procura incessante de uma escola inovadora, que os jovens sentem como sua”, considera.O Director fez questão de destacar “a alegria, o dinamismo, o ambiente e a cultura vivido no dia-a-dia do Colégio Vasco da Gama”, tendo ressalvado que “formamos hoje uma equipa cuja rede de conhecimentos partilhados se insere no novo paradigma de escola, em que a

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R.

Actual 1725 Junho 2010

Grupo Coral entuou o hino do colégio

O aniversário reuniu grupos de amigos

partilha da liderança contri-bui para a aprovação de uma comunidade de aprendentes em que, cada um, em cada momento, deve saber o que deve ser feito. Todos somos educadores e estamos obriga-dos diariamente a exercer a acção educativa”, conclui.Após a intervenção do Director, alguns jovens do colégio apresentaram uma peça de teatro alusi-va ao navegador Vasco da Gama, patrono do colégio. Houve ainda lugar a um momento musical com vá-rias alunas da escola.Seguiu-se novo período de interven-ções, entre as quais a do Deputado da Assembleia da República, Rui Pereira, pai de uma aluna do colégio e anti-go Vereador da Educação na CMS. O responsável destacou o elevado grau de exigência na educação do Colégio Vasco da Gama, bem como a qualida-de de ensino deste colégio que “é hoje algo que não se questiona”, refere. “O Colégio Vasco da Gama tem um pro-jecto educativo de génese cultural e é hoje uma aposta séria e credível para formar as crianças e jovens do nosso país”, adian-ta.Analisando a instituição aniversa-riante, o deputado não poupou nos elogios: “É um colégio onde se afirmam lideranças, onde se afirma a qualidade e o rigor com que se constrói o futuro. É este o papel da nossa educa-ção, da nossa escola, e por isso o Colégio Vasco da Gama está de parabéns, porque não adormeceu à sombra do trabalho efectuado. Continuou sempre a melhorar e a acrescentar qualidade através de um bom trabalho de equipa e da motivação dos agentes que aqui trabalham diariamente”.A terminar, Rui Pereira dei-xou uma palavra de apreço ao timoneiro do Colégio. “Não posso deixar de reconhe-cer o trabalho meritório do ac-tual director, Inácio Casinhas, com quem partilhei aventuras interessantes na educação do concelho de Sintra. Sempre fez parte da solução e não do pro-blema, nunca se pôs à margem e isso deve-se ao seu espírito de liderança e à sua capacidade de intervenção”, rematou.A tarefa de encerrar a Sessão Solene coube a Fernando Seara, Presidente da CMS, que admitiu que “cada vez que aqui venho fico com saudades de ensinar, de voltar a dar aulas, de voltar a estudar para enriquecer os outros porque ensinar é aprender duas vezes. Esta é uma escola em que necessariamente todos os dias se aprende duas vezes”, contou.Para o autarca, “exemplos como o Colé-gio Vasco da Gama deveriam ser seguidos

neste Portugal em crise”, tendo lem-brado o dia de arranque das Bodas de Ouro do Colégio, altura em que “distingui o director Inácio Casinhas e, ao faze-lo, distingui o colégio e quem o fundou, distingui quem no ano lectivo de 1959/60 deu a Sintra um sentido de ensino particular com valores e com um projecto educativo”, concluiu.No final da cerimónia, alunos e pro-fessores juntaram-se no palco para

entoar o Hino do Colégio, coroado com uma estriden-te e demorada salva de palmas de todos quantos assistiram à Sessão Solene.A festa terminou pouco depois com um almoço-conví-vio entre alunos, professores e con-vidados no novo polidesportivo do Colégio Vasco da Gama, onde no fi-nal foi partido o enorme bolo de aniversário.

Arte Equestre nos Jardins do Palácio de Queluz

A Escola Portuguesa de Arte Equestre iniciou no passado mês de Maio a épo-ca de Espectáculos de Gala, que se reali-zam nos Jardins do Palácio Nacional de Queluz, às quartas-feiras, pelas 11h00, de Maio a Outubro, excepto Agosto.Relembre-se ainda que, durante todo o ano, os treinos nos jardins, que decor-rem de segunda a sexta-feira das 9h30 às 12h30, são abertos ao público.A Escola Portuguesa de Arte Equestre é a sequência do que foi a Picaria Real, academia equestre da corte portuguesa encerrada no século XIX, mas não ex-tintos o seu ensinamento e tradição que nunca deixaram de influenciar a manei-ra de montar em Portugal.Por outro lado, e devida à prática do toureio equestre nunca interrompida, foi conservando até hoje o mesmo tipo de cavalo utilizado no século XVIII, bem como a mesma equitação, as mes-mas selas e os mesmos trajes. Tudo isto constitui um património cultural equestre único no mundo. Os cavalos utilizados na EPAE são Lusitanos da antiga Coudelaria Real de Alter funda-da em 1748 por El-Rei D. João V.A Escola Portuguesa de Arte Equestre destina-se a conservar e a dar a conhe-

A HPEM, empresa municipal responsável pela recolha de resíduos e limpeza urbana do Concelho de Sintra, celebrou recentemente o seu décimo aniversário.A primeira década de existência fica marcada pelo lançamento de vários projec-tos inovadores. Recorde-se, por exemplo, que a HPEM foi a primeira empresa municipal do país a apostar na recolha de óleos usados alimentares domésticos para produção de biodiesel.Paralelamente, foi também pioneira na conversão de toda a frota municipal, que passou a ser mais «limpa» depois da aposta no biodiesel. Sintra foi também o primeiro município de Portugal a aplicar o sistema de recolha lateral.O desenvolvimento do Sistema de Georeferenciação de toda a frota e conten-tores é, a par da certificação da empresa, outro marco que define a postura da HPEM no mercado. Todos estes esforços têm sido recompensados e acredita-dos por entidades independentes, e em 2008, Sintra foi eleito o município mais limpo do país pela APESB (Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental). Rui Caetano, Presidente do Conselho de Administração da HPEM, assegura que “a HPEM está orgulhosa do que já fez e continuará a trabalhar no sentido de garantir a todos os munícipes um serviço cada vez melhor e adequado. Queremos dar qualidade de vida e bem-estar a todos. E isso passa, sem dúvida, pela limpeza e higiene das ruas e praias do concelho, pela recolha eficiente dos resíduos, pelas campanhas de educação ambiental, e pela participação dos cidadãos a quem se deve muito deste êxito”, refere. Recorde-se que a HPEM tem um vasto programa de educação ambiental junto dos alunos do 1º e 2º Ciclo do Concelho, nomeadamente através da Reutilândia, onde associa a vertente de sensibilização à ajuda das camadas mais desfavore-cidas da população local. Este aniversário marca ainda o arranque de novos projectos como a organização das I Jornadas Internacionais de Higiene Pública nos dias 16 e 17 de Setembro, a utilização de cada vez mais energias renováveis para o bom funcionamento da empresa e melhorias no relacionamento com os munícipes via internet.

cer este património e também a prática, divulgação e ensino da Arte Equestre de tão antigas e brilhantes tradições em Portugal.

HPEM celebra 10.º aniversárioInácio Casinhas e Marco Almeida

D. Maria Teresa Nabais (irmã do fundador) e o marido António Lourenço, com Joaquim Pereira

18 25 Junho 2010Actual

Mau tempo prejudica Festas de St.º António

Diversão, folia e alguma chuva! Em traços gerais, poderíamos assim carac-terizar as Festas de Santo António que, entre 5 e 13 de Junho, animaram largos milhares de pessoas no centro de Tires. Todavia, as festividades acabaram por ficar marcadas pelo mau tempo que, em alguns dias, afastou a população do recinto da feira, tendo mesmo obrigado alguns feirantes a encerrar os seus stan-ds em pelo menos um dos dias.Foi o que aconteceu com Carlos Go-mes, das Farturas Gomes, que trou-xe a Tires as tra-dicionais farturas mas também di-versas variedades de churros (cho-colate, chocolate branco, doce de ovo, morango, kiwi , bauni lha e doce de leite), além das waffles e dos crepes, a grande novidade deste ano.Ao nosso jornal, C a r l o s G o m e s adiantou que “esperamos sempre que as festas correm da melhor maneira para não sairmos daqui desanimados mas o tempo não tem ajudado, são imponderáveis que acontecem e que ninguém tem culpa. Já é tradição vir-mos a Tires, somos das pessoas mais antigas aqui e a nossa vida é esta! As pessoas vêm anualmente às festas e já nos conhecem, são clientes fiéis e que nos procuram ano após ano”, contava a O Correio da Linha, que visitou o certame quando este se encontrava sensivelmente a meio do seu final.Para João Chalana, proprietário do maior espaço de restauração das Festas de Santo António, “a feira tem corrido pessimamente” mas, apesar das dificul-dades, não pondera abandonar o certa-me até porque as dificuldades sentidas em Tires não são muito diferentes do que se vive em muitos outros locais: “As dificuldades não têm nada a ver com Tires. Faço a tourné das feiras e em todo o lado as festas têm vindo a dar cada vez me-nos lucro. Mas temos de continuar a lutar porque andamos nesta vida há já muitos anos”, confirma.A poucos metros de distância encontra-mos outro feirante que há muito marca presença em Oeiras: Carlos Silva e a sua roulotte de peluches: “Este jogo é apro-priado para toda a gente, sejam crianças ou adultos, e sai sempre prémio. A pessoa paga 3,5 euros e puxa uma corda de onde sai sempre prémio. Se preferir pode também jogar na roleta, onde também sai sempre prémio”, assegura.Na zona da Gastronomia e das Acti-

vidades Económicas, a Caixiplás era uma das poucas empresas não afec-tas à restauração presentes naquele espaço: “De actividades económicas esta feira tem muito pouco, este pavilhão é praticamente só de gastronomia, o que não tem grande lógica porque acabam os dois conceitos por ficar algo desvirtuados”, opina Paulo Taborda, representante da empresa Caixiplás.Esta é, aliás, das empresas que há mais tempo expõe os seus produ-tos nas festas de Tires, decisão que está directamente ao retorno que, ano após ano, a feira ainda con-segue dar: “Se a Caixiplas continua a vir aqui é porque as festas continu-am a dar-nos alguma rentabilidade, este ano decidimos inclusivamente aumentar de 9m2 para 18m2 porque somos do comércio local, não temos concorrencia no nosso sector e todos os anos conseguimos pagar o investi-mento e divulgar o nome da empresa.

Mas as condições têm vindo a decair de ano para ano, fomos apanhados entre dois fogos políticos e isso não é bom para ninguém”, considera.Quem também se mostrava algo de-gostoso com o fraco negócio era João Fugas, responsável pela roulotte de farturas mais próxima do palco onde decorriam os concertos: “O negócio está fraco, nos primeiros dias animou um pou-co mas o tempo está mau e as pessoas não vêm”, lamenta.Há mais de quatro décadas a marcar presença nas festas de Tires, as farturas e os churros da família Fugas são já um dos ex-líbris deste evento: “Enquanto me quiserem cá, continuarei a vir a Tires com o maior gosto, apesar de o negócio estar cada vez pior”, promete o feirante, que em breve irá levar as suas farturas até às Festas de Paço de Arcos.Tal como nos anos anteriores, coube às Diversões Elite levar os divertimentos às Festas de Santo António e, uma vez mais, não desiludiram os milhares de

visitantes que se quiseram divertir no recinto da feira. Além dos tradicionais carros de choque, as pessoas tinham à sua disposição divertimentos tão va-riados como Canguru, Adrenalyna, Snow Dance, Dragão, Street Fighter ou o Carrossel Tradicional.Vanessa Alegria, das Diversões Elite, explicou ao nosso jornal que “apesar da chuva que incomodou um pouco, a feira é sempre visitada por bastante gente pelo que vale sempre a pena participar nas Festas de Tires”, contou. Além das novidades que anualmente trazem a Tires, os car-ros de choque e o Canguru “foram os divertimentos mais procurados na Feira de Tires”, estruturas que a partir de 26 de Junho

estarão nas festividades do Montijo.Atento aos elogios e às recla-mações de feirantes, exposi-tores e visitantes estava a Comissão de Festas, a cargo do GRD 1º de Maio de Tires: “As festas não estão a correr o previs-to porque o tempo não tem ajudado, porque sempre que a chuva não atrapalhou, como foi o caso do primeiro fim-de-semana, a po-pulação aderiu e apareceu em massa. A úni-ca coisa de que os feirantes se têm queixado é do tempo, que não tem deixado que o negó-cio seja o melhor, e de alguma falta de poder de compra”, afiança Carlos Martinho, re-presentante da Comissão de Festas.Sensivelmente a meio do evento, foi quando estivemos em Tires e já nessa altura a expectativa era só uma: que S. Pedro desse uma trégua e afastasse a chuva e o vento de Tires: “O primeiro fim-de-semana foi muito bom, houve até quem

me dissesse que pouco faltava para pagar o stand só com o movimento dos primeiros dois dias mas depois veio o mau tempo, que estragou tudo! No entanto, o tempo abre e as pessoas aparecem logo por isso as expec-tativas dependem das condições do tempo, se ele melhorar as pessoas vêm passear e, se possível, acabam por gastar algum dinhei-ro com os nossos feirantes”, perspectiva o responsável, enquanto assume que “para a colectividade as festas têm corrido bastante bem pois o restaurante enche pelo menos três vezes em cada noite”.Ao jornal O Correio da Linha, Carlos Martinho fez ainda questão de deixar um agradecimento a algumas das enti-dades exteriores que ajudaram na rea-lização do evento: “Não posso deixar de agradecer o trabalho realizado pela EMAC que, noite após noite, deixa a rua impecavel-mente limpa depois de as pessoas fazerem dela uma lixeira. Tem sido uma colaboração espectacular, assim como com a PSP que tem feito um trabalho de visibilidade fan-tástico”.

• Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R.

Mais de cem mil pessoas asso-ciaram-se às populares Festas de Santo António, em Tires, promovi-das pelo GRD 1º de Maio de Tires, com o apoio da Câmara Municipal da Cascais. D´ZRT, Quim Barreiros, Romana ou Santamaria foram no-mes que mobilizaram a população até ao recinto, ainda assim bastante menos que em outros anos devido ao mau tempo que se fez sentir em alguns dias do certame.

Actual 1925 Junho 2010

Considerada uma das áreas comerciais im-portantes do concelho, o Centro Comercial Palmeiras, em Oeiras, assinala no próximo dia 28 de Junho o seu 24º aniversário.Fazendo uma retros-pectiva dos últimos 24 anos, o administrador executivo do Palmeiras, Jeremias Lopes, recor-da o centro comercial como um dos primeiros shoppings de grandes dimensões do distrito de Lisboa: “Era a re-líquia de Oeiras, onde todas as pessoas vinham fazer as suas compras”, lembra.Com o passar dos anos, as grandes superfícies foram-se multiplican-do e, com isso, aumen-tando a concorrência. Quando em Junho de 1994 che-gou à administração do Palmei-ras, Jeremias Lopes deparou-se com um espaço com problemas de diversa ordem, sobretudo indisciplina e má frequência.Sem rodeios, o responsável revela que esses problemas já só fazem parte do passado: “O Palmeiras é hoje frequentado por gente séria e está dotado de todos os meios necessários que assegu-rem o seu bom funcionamento, oferecendo todas as condições de segurança e bem-estar a quem nos visita e a quem aqui trabalha”.Apesar da actual conjectura econó-mica, Jeremias Lopes está convicto de que o futuro do Centro Comercial Palmeiras estará repleto de sucesso: “Estamos a viver um período de crise e rodeados por muitos espaços comerciais nas redondezas e se, ainda assim, con-tinuamos a conseguir resistir às dificul-

Centro Comercial Palmeiras comemora 24.º aniversário

dades, o futuro só pode ser de sucesso”, adianta.Localizado na fronteira dos concelhos de Oeiras e Cascais, o Centro Comer-cial Palmeiras é constituído por dois pisos com 163 lojas, quatro agências bancárias, uma agência de viagens, uma imobiliária e uma loja de docu-mentação.

Jeremias Lopes, administrador executivo

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20 25 Junho 2010Actual

Oeiras apoia entidades desportivasO Executivo da Câmara Municipal de Oeiras aprovou recentemente a atri-buição de comparticipações financeiras no montante global de 1.193.060 euros a colectividades desportivas do conce-lho.Ao Sport Algés e Dafundo (SAD) e à Associação Desportiva de Oeiras (ADO) foi atribuído um subsídio no

valor 552.000 euros para o quadriénio 2010-2013.O subsídio atribuído ao SAD, no âm-bito do programa Municipal de Apoio ao Associativismo Desportivo, tem por objectivo contribuir para o projecto desportivo que visa o desenvolvimen-to e a consolidação do Basquetebol, da Natação, do Judo, da Ginástica Rítmica,

O Hipódromo Manuel Possolo recebe nos dias 1, 2 e 3 de Julho o «GCT, Grande Prémio de Portugal de Hipismo», uma etapa do Global Champions Tour, o circuito internacional mais cotado do Mundo. O GCT - Grande Prémio de Portugal de Hipismo é o concurso nacional de maior prestígio e conta com 30 dos 35 cavaleiros mais bem classificados do ranking mun-dial, entre os quais campeões olímpicos, mundiais e europeus.De destacar as presenças em Portugal de Jos Lansink, campeão do mundo; Kevin Staut, campeão europeu; Pius Schwizer, actual n.º 1 mundial, e de Marcus Ehning, tri-campeão da Taça do Mundo. Paralelamente e pela primeira vez, terá lugar um CSI Childrens e um CSI de uma estrela.

A Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES) e a Câmara Municipal de Sintra celebraram a 29 de Maio o Dia Mundial da Energia realizando uma Feira das Energias no novo espaço

da Vela e do TaekwondoPor sua vez, a comparticipação fi-nanceira atribuída à ADO, no âmbito do Contrato-Programa Plurianual de Desenvolvimento Desportivo 2010-2013, incentiva a pretensão desta ins-tituição desenvolver e consolidar o Futebol, o Hóquei em Patins e a Vela.Ao Clube Desportivo Juventude União de Vila Fria a Câmara Municipal de Oeiras atribuiu uma comparticipação financeira de 63.960 euros para a obra de aproveitamento do relvado sin-tético que irá ser retirado do Estádio Municipal de Oeiras.Por outro lado, 15.000 euros será o montante disponibilizado à Fundação Carlos Lopes para comparticipação nas despesas de organização da Gold Marathon 2010, a ter lugar em Abril.À Federação Portuguesa de JetSki, o Executivo Municipal atribuiu 7.500

euros para apoio à realização de uma prova do Campeonato Nacional de Jet Ski, o Grande Prémio de Oeiras 2010, que está previsto para os dias 22 e 23 de Maio na Praia de Santo Amaro de Oeiras, trazendo a Oeiras os melhores atletas nacionais deste desporto aquá-tico.A autarquia decidiu, ainda, contribuir com 2.100 euros para o Maratona Clube de Portugal, montante correspondente a 30% do custo global da participação desta colectividade na Taça dos Clubes Campeões Europeus de Corta-Mato 2010, disputada no passado dia 7 de Fevereiro em Bilbao, Espanha.Por último, foram atribuídos 500 euros à Escola de Xadrez da ADO, no âmbito do Programa de promoção de Xadrez da CMO, que visa a criação de núcleos de aprendizagem e prática de jogo de xadrez com enquadramento técnico. Esta Escola conta actualmente com 30 jovens praticantes, participando e li-derando as competições municipais de xadrez nos escalões jovens.

Esmerado Serviço de Cozinha PortuguesaCervejaria e Mariscos

Estoril recebe Champions

AMES comemora Dia da Energiamultiusos do Cacém. O evento juntou produtos e soluções relacionadas com temáticas como a mobilidade susten-tável, a eficiência energética e as ener-gias renováveis. Oitenta por cento dos

expositores cabiam a em-presas de Sintra, incluin-do a própria Associação Portuguesa da Indústria Solar que também está sedeada no concelho.Veículos híbridos, pai-néis, e colectores solares, tecnologias de eficiência energética na área da iluminação e transpor-tes como carrinhos sola-res, segways, bicicletas e scooters eléctricas fo-ram alguns dos motivos de interesse desta mos-tra que, no entender do Administrador-delegado da AMES, “foi uma forma interessante de assinalar o Dia Mundial da Energia”.

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O quartel dos Bombeiros Voluntários de Sintra recebe entre 24 de Junho e 11 de Julho uma exposição de «Peças Alusivas a Bombeiros» que conta com a colaboração das Associações do Concelho de Sintra. A mostra pode ser

Exposições nos B.V. Sintraapreciada entre as 10h00 e as 18h00 e decorre em simultâneo com uma exposição histórica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sintra, que está actualmente a comemorar o seu 120º aniversário.

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Actual 2125 Junho 2010

Decorreu recentemente no Restaurante Os Morgados uma noite de sardinhada onde diversas personalidades de Cascais e arredores se deliciaram com o saboroso caldo verde e as quentinhas

Sardinhada nos Morgados

e gostosas sardinhas acabadas de sair do grelhador directamente, em alguns casos, para uma fatia de pão ou para o prato, acompanhado por uma salada e uma não menos agradável e fresquinha sangria.

O Parque dos Poetas, em Oeiras, vai receber no próximo dia 4 de Julho a quarta edição das Barrigas de Amor, evento que terá novamente entrada livre e que decorrerá entre as 10h00 e as 20 horas.A maior festa da grávida terá novos espaços e mais oferta, mas mantém as zonas já conhecidas pelas mais de 23 mil pessoas que visitaram o evento nos últimos anos. O recinto terá uma área denominada Ilha dos Avós, onde estes poderão usufruir de actividades, workshops e palestras.Uma das grandes novidades para a edição de 2010 é o espaço Vida Saudável, no qual se vão realizar workshops de alimentação para grávidas, bebés e crianças. Outra é a Ilha Saúde, uma zona inteiramente dedicada à saúde com a realiza-ção de uma série de rastreios e aconselhamentos sobre Higiene Oral e Medicina Dentária.De salientar ainda a existência dos espaços Crescer Bilingue, onde será possível saber como ajudar as crianças a aprender duas línguas desde a nascença, Vida e Bem-Estar, dedicado à vida e bem-estar, e Memórias de Amor, no qual as grávidas podem fazer a sua barriga de gesso e visitar a exposição de algumas figuras públi-cas e grávidas da associação Ajuda de Mãe.

Barrigas no Parque dos Poetas

Carlos Manuel Carvalho tomou recen-temente posse no cargo de Coman-dante dos Bombeiros Voluntários de Algés, cerimónia que contou com a presença do Presidente da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha e de um representante da Junta de Freguesia de Algés, bem como do Presidente da Direcção da corporação algesina, Abílio Fatela.

B.V. Algés tem novo comandoO discurso do presidente da direcção ficou marcado pelos agradecimentos ao anterior comandante, João Fernan-des, bem como pela menção às dificul-dades que a corporação atravessa.O novo comandante está ciente das di-ficuldades que o esperam mas salien-tou, no entanto, que espera encontrar um corpo de bombeiros motivado e leal ao seu comando.

EDITAL Nº225/2010

IsaltIno afonso de MoraIs, lIcencIado eM dIreIto, PresIdente da câMara MunIcIPal de oeIras. faz público que, nos termos do artigo 224 do Decreto Lei 59/99 de 10 de Dezembro, correm éditos de 15 dias chamando todos os interessados para, até oito dias depois do termo do prazo dos éditos, apresentarem na Secção de Expediente do Departamento da Administração Geral desta Câmara Municipal por escrito e devidamente fundamentadas, quaisquer reclamações por falta de pagamento de ordenados, salários e ma-teriais ou indemnizações a que se julguem com direito, e bem assim do preço de quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado executar por terceiros e respeitantes ao processo nº 06/DPE/07 – Habitação Jovem, Rua cândido dos reis nº 51 em Oeiras.Esta obra foi adjudicada pela Câmara Municipal de Oeiras ao empreiteiro TOSVEC – Sociedade de Empreitadas e Construções, Lda, com sede em Rua Fernando Maurício, nº13 A/B, 1950-447 Lisboa.E para constar se passou o presente e outros de igual teor, que vão ser fixados nos lugares públicos do costume.

Oeiras, 15 de Junho de 2010

O PresidenteIsaltino Afonso de Morais

Ginástica, canoagem, escalada, BTT e vo-leibol são algumas das actividades que a Câmara Municipal de Sintra disponibiliza gratuitamente para as crianças e jovens do concelho de 21 de Junho a 21 de Julho no âmbito do projecto «Férias Desportivas em Sintra 2010».Os espaços onde se-rão desenvolvidas as diferentes activi-dades desportivas são o Parque Urbano Felício Loureiro e o Parque Urbano de Casal de Cambra onde decorrerão as actividades de Badminton, Orientação, Ténis de Mesa, Pedestrianismo e Canoagem; a Praia das Maçãs que terá Badminton, Ginástica, Ténis de Mesa e Voleibol de Praia; e a Serra de Sintra, o Parque das Merendas (Centro Histórico de Sintra) e Largo do Convento dos Capuchos com Escalada e Rappel, Slide e Arborismo, Pedestrianismo e BTT.

Patinagem no Parque da Liberdade

De 8 de Maio a 10 de Outubro, o Parque da Liberdade, em Sintra, dá possibili-dade aos seus visitantes de mostrarem o que valem na patinagem, devidamen-te acompanhados por monitores espe-cializados.Em três anos, o esforço de dinamizar a patinagem no Parque da Liberdade

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Ficha Técnica

levou a que aproximadamente 17.500 pessoas aderissem a este desafio e cal-çassem os patins.Para quem nem sequer dispõe de pa-tins, pode recorrer ao aluguer do ma-terial (1,50€/hora, incluindo capacete e touca descartável), tendo também acesso a um monitor com formação de Socorrismo para dar apoio e orientação a todos quantos quiserem patinar.De 26 de Junho a 19 de Setembro o Parque da Liberdade pode ser frequen-tado entre as 11h00 e as 19h00, enquan-to de 25 de Setembro a 10 de Outubro o parque encerra uma hora mais cedo.Nesses dias e horários, haverá um moni-tor da OKmania – Ensino de Patinagem, para dar apoio e orientação. Pode ainda haver inscrição em aulas de patinagem (com uma duração de 45 minutos), mediante marcação e paga-mento do valor estipulado.

Miúdos e graúdos aprendem a arte de patinar

22 25 Junho 2010Previsões para Julho

CarneiroHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 11Carta do Mês: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade Amor: Cuide da sua aparência física para conquistar quem tanto deseja. Seja o primeiro a dar o exemplo!Saúde: Poderá surgir uma gripe inesperada, previna-se.Dinheiro: Poderá conseguir atingir o seu objec-tivo, com a ajuda de patrocínios que irão surgir.Número da Sorte: 65

TouroHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 12Carta do Mês: a Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso.Amor: Uma boa conversa com o seu com-panheiro fortalecerá a vossa relação. A força do impulso está em si e só você pode criar as circunstâncias propícias à realização dos seus projectos.Saúde: Cuidado com os rins, beba muita água.Dinheiro: Poderão surgir boas oportunidades, não as deixe fugir. Número da Sorte: 16

GémeosHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 13Carta do Mês: 10 de Espadas, que significa Dor, Depressão, EscuridãoAmor: Poderá sentir-se confuso em relação aos sentimentos pelo seu parceiro. Não deixe que os assuntos domésticos interfiram na sua vida amorosa.Saúde: Não terá que se preocupar, está em plena forma.Dinheiro: Um amigo poderá solicitar a sua aju-da profissional, não se negue a ajudá-lo.Número da Sorte: 60

CaranguejoHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 14Carta do Mês: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado.Amor: Deixe de lado as tristezas e aproveite mais efusivamente os momentos bons que a vida lhe oferece. Esteja aberto aos desafios que a vida lhe coloca, aceite-os e enfrente-os com coragem.Saúde: Cuidado com a sua circulação sanguí-nea.Dinheiro: Período sem alteração nas finanças.Número da Sorte: 62

LeãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 15Carta do Mês: Cavaleiro de Copas, que significa Proposta Vantajosa.Amor: Um amigo irá declarar-lhe uma paixão por si. Que a compreensão viva no seu coração!Saúde: Cuide melhor da sua alimentação.Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de tra-balho.Número da Sorte: 48

Virgem Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 16Carta do Mês: 4 de Ouros, que significa Projectos.Amor: Poderá sentir uma atracção por um amigo. Seja honesto consigo próprio, não tenha receio de reconhecer os seus erros e traçar novas rotas de vida, só assim poderá alcançar a felici-dade que tanto deseja e merece!Saúde: Não seja hipocondríaco.Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos.Número da Sorte: 68

Balança Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 17Carta do Mês: Lua, que significa Falsas Ilusões.Amor: Saia mais com os amigos e divirta-se. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido!Saúde: O seu sistema nervoso anda um pouco alterado, tente manter a calma. Dinheiro: Tenha em atenção os gastos inespe-rados.Número da Sorte: 18

EscorpiãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 18Carta do Mês: 7 de Ouros, que significa Trabalho.Amor: Os defeitos também fazem parte da personalidade, não espere encontrar alguém perfeito. Seja paciente quando o comportamento dos outros não corresponder às suas expectati-vas.Saúde: Poderá sofrer de dores de dentes.Dinheiro: Nada o preocupará.Número da Sorte: 71

SagitárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 19Carta do Mês: Rainha de Paus, que signifi-ca Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria.Amor: Seja mais carinhoso com o seu par. Que os seus mais belos sonhos se tornem realidade.Saúde: Faça exames de rotina.Dinheiro: Não se deixe abater por uma maré menos positiva nesta área da sua vida, pois nem tudo está perdido.Número da Sorte: 35

CapricórnioHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 20Carta do Mês: Ás de Copas, que significa Principio do Amor, Grande Alegria.Amor: Procure dar atenção às verdadeiras amizades. Que a verdadeira sabedoria entre no seu coração!Saúde: Tenha mais confiança e valorize-se mais.Dinheiro: Cuidado com as intrigas no local de trabalho.Número da Sorte: 37

Aquário Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 21Carta do Mês: 9 de Copas, que significa Vitória.Amor: O seu coração poderá ser invadido pela saudade, o que o vai deixar melancólico. Procure sempre o que é bom e belo dentro de si.Saúde: Previna-se contra constipações.Dinheiro: Nada o preocupará.Número da Sorte: 45

PeixesHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 22Carta do Mês: O Sol, que significa Glória, Honra.Amor: As pessoas mais velhas da sua famí-lia sentem a falta do seu carinho e atenção, não se esqueça delas. Viva a sua vida para que o seu exemplo possa servir de modelo aos outros!Saúde: Cuidado com os acidentes domésticos.Dinheiro: Com trabalho e esforço conseguirá atingir os seus objectivos.Número da Sorte: 19

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Actual 2325 Junho 2010

Honda CR-Z

Um híbrido desportivoInovador, divertido e ecológico! Estes são três dos adjectivos que aju-dam a caracterizar o novo Honda CR-Z, o primeiro automóvel que combina um sistema híbrido com uma transmissão manu-al de seis velocidades e que O Correio da Linha já teve oportunidade de ex-perimentar.A combinação de um motor a gasolina de 1.5 litros, com o exclusivo sistema híbrido IMA em paralelo, apresenta a vanta-gem de oferecer níveis mais baixos de emissões. Ao usar a transmissão ma-nual é possível tirar partido da exten-sa amplitude de binário, obtendo uma economia de combustível, com consu-mos de 5,0 l/100km.Uma das mais-valias do CR-Z é o facto de este estar equipado com um sistema de três modos de condução. Esta ca-racterística única permite-lhe escolher entre o modo Eco, Normal e Sport, alterando as respostas do acelerador, direcção, temporização das paragens automáticas ao ralenti, controlo da cli-matização e o nível de assistência for-necido pelo sistema IMA.Fora da cidade, para um maior pra-zer de condução, é possível colocar o veículo em modo Sport. Com trânsito intenso, para uma redução de combus-tível, a melhor opção será seleccionar o modo Eco, que economiza no funcio-namento do acelerador electrónico, da unidade de controlo, do ar condicio-nado e do sistema híbrido. Por outro lado, ao utilizar o modo Normal, tem um equilíbrio entre performances, economia e emissões, sendo o mais adequado à maioria das situações de condução.A iluminação ambiente do velocíme-tro é utilizada da mesma forma que no Insight, ajudando o condutor a prati-

car uma condução mais económica e ecológica. Para além da função de Assistência à condução Ecológica, a iluminação do painel de instrumentos do CR-Z está ligada ao sistema de 3 modos de condução. Nos modos Normal e Eco, o velocímetro está ilu-minado a azul, mas se o automóvel for conduzido de forma económica, a iluminação muda para verde. Em modo Eco, há um ícone para indicar uma condução ecológica, sob a for-ma de uma flor verde que se acende no indicador do modo. Iluminado a vermelho indica que o CR-Z está em modo Sport.Os níveis de equipamento do CR-Z são generosos, com todas as versões equipadas com seis airbags, encos-tos de cabeça activos, sistema de As-sistência à Estabilidade do Veículo e Assistência ao Arranque em Subida. Todos os CR-Z também estarão equi-pados com sistema de Controlo da Climatização, leitor de CD com seis altifalantes, ligação de ficha USB para iPod e arranque do motor por botão. As versões intermédias e de topo te-rão estofos em pele, comandos áudio no volante e pedais em liga leve. As versões de topo recebem comandos para o sistema de Telefone Mãos-livres por Bluetooth, Controlo da Velocidade de Cruzeiro, Tejadilho Panorâmico em Vidro, luzes HID e Sistema Áu-

dio de Alta Potência, incluindo um subwoofer montado no comparti-mento de bagagem.O estilo exterior do CR-Z é forma-do à volta do conceito “um movi-mento em cunha”, com um capot de linha rebaixada e uma posição larga, conferindo ao automóvel uma aparência confiante e atlética. As ca-racterísticas de assinatura do design Honda, tais como o vidro da porta do compartimento de bagagem de duplo nível e a linha de tejadilho aerodinâmica, rasa e inclinada fo-ram referenciadas no design deste coupé esguio e, depois, combinadas com um formato exterior curvilí-

neo e profundamente esculpido.A Honda acredita que este novo e entusias-mante coupé vai alterar a percepção actual em relação aos veículos hí-bridos.Com quatro versões distintas (S, Sport, GT e GT Top), que variam entre os 21.650 euros e os 26 mil euros, com o Honda CR-Z cada pessoa pode escolher a condução que mais se adapta a si!

Texto e Fotos: Pedro Quaresma