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SOCIOLOGIA APLICADA

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O OLHAR SOCIOLÓGIC0

• COMO a Sociologia pode nos ajudar a compreender a realidade na qual vivemos.

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Pensar Sociologicamente

• A Sociologia é o estudo da vida social humana, grupos e sociedades. É uma tarefa fascinante e constrangedora, na medida em que o tema de estudo é o nosso próprio comportamento enquanto seres sociais.

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Pensar Sociologicamente

• A esfera de ação do estudo sociológico é extremamente abrangente, podendo ir da análise de encontros casuais entre indivíduos que se cruzam na rua até à investigação de processos sociais globais [como, por exemplo, as migrações e as novas tecnologias de comunicação].

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Pensar Sociologicamente

• A maior parte de nós vê o mundo em termos das características das nossas próprias vidas, com as quais estamos familiarizados.

• A Sociologia mostra que é necessário adotar uma perspectiva mais abrangente do modo como somos e das razões pelas quais agimos.

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Pensar Sociologicamente

• Ensina-nos que o que consideramos natural, inevitável, bom ou verdadeiro pode não o ser, e que o que tomamos como 'dado' nas nossas vidas é fortemente influenciado por forças históricas e sociais.

• Compreender as maneiras ao mesmo tempo sutis, complexas e profundas, pelas quais as nossas vidas individuais refletem os contextos da nossa experiência social. essencial à perspectiva sociológica.

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O OLHAR SOCIOLÓGICO

• Aprender a pensar sociologicamente significa cultivar a imaginação.

• Um sociólogo é alguém capaz de se libertar do quadro das suas circunstâncias pessoais e pensar as coisas num contexto mais abrangente,

• C. Wright Mill denominou esse olhar de A IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA.

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ver diferentee de forma abrangente

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A imaginação sociológica

• Abstrair das rotinas familiares da vida quotidiana de maneira a poder olhá-las de maneira diferente.

• Exemplo: tomar um cafezinho...

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O que a sociologiatem a dizer sobre o ato de tomar café?

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O café não é apenas uma bebida. Enquanto parte de nossa vida social podemos olhar o café sob outros ângulos.

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1. O café possui um valor simbólico. O ritual associado é mais importante do que consumir o café propriamente dito.

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Em todas as sociedades beber e comer proporcionam ocasiões para a interação social e o desempenho de rituais.

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2. O café contém cafeína. Pode ser classificado como uma droga, já que exerce um efeito estimulante… mas é uma droga socialmente aceitável.

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O sociólogo está interessado nesses contrastes.

3. Ao tomar uma xícara de café estamos envolvidos numa rede de relações sociais e econômicas. É o principal produto de exportação de alguns países. É vendido nos mercados internacionais nas bolsas dos países do primeiro mundo, transportado por Kms até chegar aos consumidores.

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4. Pressupõe todo um processo de desenvolvimento social e econômico passado . O café tornou-se um produto de consumo nos finais do século XIX. É uma herança do período colonial e teve grande impacto na economia mundial.

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5. Envolve opções de estilo de vida. As pessoas podem escolher beber um café expresso, um capuccino, café orgânico ou descafeinado.

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2. Vendo o estranho no familiar

• Usar o olhar sociológico resulta em ver o estranho no familiar.

• A crise e a marginalidade.

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• Entrar na faculdade é apenas uma questão individual (esforço e condições cognitivas)?

• É apenas mérito pessoal?

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3. Vendo escolha pessoal em contextos sociais

• Como a sociedade molda/enquadra as escolhas pessoais...

• Média de filhos/mulher.

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• Por que um dos requisitos fundamentais para o sociólogo exercer sua capacidade de análise crítica da vida social é que ele possa estranhar-se e estranhar a sociedade na qual está inserido?

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TRABALHO E SOCIEDADE

Pensar sociologicamente o trabalho é pensar como essa atividade humana se desenvolveu e se organizou nas diferentes sociedades

O trabalho existe para satisfazer as necessidades humanas, desde as mais simples, como as de alimento e abrigo, até as mais complexas, como as de lazer e crença, ou seja, necessidades físicas e espirituais. Há vários modos de satisfazer essas necessidades, dependendo de como os homens se organizam em sociedade e de seus valores em relação ao trabalho.

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TRABALHO E SOCIEDADE

ANTES DO CAPITALISMO

1. O “trabalho” nas sociedades tribais.

Nessas sociedades, não existe a ideia de trabalho como uma coisa separada das outras atividades. As atividades vinculadas à produção estão associadas aos ritos e mitos, ao sistema de parentesco, ás festas, às artes, enfim a toda vida social, econômica, política e religiosa. O trabalho não tem um valor em si, separado de todas as outras coisas. Há pouca divisão social do trabalho.

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A Igreja considerava o trabalho como resultado do pecado original, o trabalho era visto como uma tortura (tripalium: instrumento de tortura).

Trabalho= tripalium=instrumento de tortura

ANTES DO CAPITALISMO

2. O trabalho na sociedade antiga e feudal

O trabalho era considerado uma verdadeira maldição e deveria existir somente na quantidade necessária à sobrevivência ,não tendo nem um valor em si.

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Idade Moderna

Esta concepção vai servir muito bem à burguesia comercial e depois à industrial

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

A Reforma Protestante alterou o pensamento cristão sobre o trabalho, considerando-o como um meio de salvação..

A riqueza em si não é condenável, mas sim o não-trabalho e a preguiça que ele pode causar.

A burguesia precisava de trabalhadores dedicados, sóbrios e dóceis em relação às condições de trabalho e baixos salários.

Mudança na concepção de trabalho

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Conseqüências:

a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas

fluxo migratório para as cidades industriais,

expulsão dos camponeses,

Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,

Revolução Industrial

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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Como o trabalho se torna mercadoria.

Do ponto de vista do trabalho, o capitalismo aparece quando a força de trabalho se torna uma mercadoria que pode ser comprada e vendida

Para que ele se transforme em mercadoria, é necessário que o trabalhador seja desvinculado de seus meios de produção, ficando apenas com a sua força de trabalho para vender.

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Desvinculação entre o trabalhador e seus meios de produção

Fatores de transformação

cercamentos de terras comunais

expropriação dos camponeses

trafico de escravos africanos

exploração das colônias

Conquista e pilhagem, principalmente de ouro e prata nas Américas,

guerra comercial

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

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Resultado desses fatores: acumulação primitiva de capital

PROCESSOS DE PRODUÇÃO

Cooperação simples

Manufatura

Maquinofatura

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

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processo no qual os trabalhadores ainda mantem a hierarquia da produção artesanal.

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Cooperação simples

O artesão ainda desenvolve todo o processo produtivo, mas está a serviço da burguesia.

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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

dissolução dos processos de trabalho baseados nos ofícios.

começa a surgir o trabalho coletivo.

Manufatura

O trabalho artesanal continua sendo a base só que reorganizado e decomposto através da fragmentação de suas tarefas, definido assim uma nova divisão de trabalho.

O artesão torna-se um trabalhador que não possui mais o entendimento da totalidade do processo de trabalho e perde também o seu controle

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a produção de mercadorias por meio de máquinas reunidas num mesmo local: a fabrica.

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Agora a mecanização independe da destreza manual dos trabalhadores.

Há uma separação entre a maquina e homem. Este agora serve à maquina, ela o domina, dá-lhe o ritmo de trabalho. Ele não precisa um conhecimento especifico sobre algum oficio, não precisa ter qualificação determinada.

Maquinofatura A mecanização revoluciona o modo de produzir mercadorias: incorpora as habilidades dos trabalhadores e os subordina às maquinas

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A maquinofatura desenvolveu-se e a produção passou a organizar-se em linha de montagem.

Significava renda e tempo de lazer suficientes para o trabalhador suprir todas as suas necessidades básicas e a até adquirir um dos automóveis produzidos na empresa.

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Fordismo

O aperfeiçoamento continuo dos sistemas produtivos deu origem a uma divisão do trabalho detalhada que resultou na diminuição de horas de trabalho.

Iniciou-se a era do consumismo: produção em massa para um consumo em massa

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aumento de produtividade com o uso mais adequado possível de horas trabalhadas, através do controle das atividades dos trabalhadores

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Fordismo-Taylorismo

divisão e parcelamento das tarefas

mecanização de parte das atividades com a introdução da linha de montagem

um sistema de recompensas e punições conforme o comportamento deles no interior da fabrica

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era extremamente mais fácil treinar operários em tarefas muito simples do que em tarefas complexas.

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Análise critica do Fordismo-Taylorismo

Vantagens

a própria idéia de que a atividade produtiva deve ser objeto de estudo metódico e racional

Um trabalhador especializado numa pequena operação podia adquirir habilidade suficiente para faze-la muito rapidamente

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Dois elementos externos à fabrica contribuíram muito para o sucesso das medidas propostas por Taylor e Ford:

1. o atrelamento do movimento sindical aos interesses capitalistas. Apesar dos conflitos, os sindicatos foram se burocratizando e se transformaram em imensas estruturas administrativas, fazendo concessões aos capitalistas e ao Estado;

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Análise critica do Fordismo-Taylorismo

Vantagens

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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Análise critica do Fordismo-Taylorismo

Vantagens

Dois elementos externos à fabrica contribuíram muito para o sucesso das medidas propostas por Taylor e Ford:

2. a presença significativa do Estado criando mecanismos financeiros e legais para que o consumismo se tornasse uma pratica cotidiana, bem como cooptando os sindicatos para que controlassem politicamente a força de trabalho.

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Aos operários cabia somente usar as mãos, nunca os cérebros.

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Análise critica do Fordismo-Taylorismo

Desvantagens

esse método tratava o trabalhador como se fosse máquina. Na verdade ele tinha até menos status que as próprias máquinas já que tinha que adaptar o seu ritmo de trabalho ao dos equipamentos.

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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Análise critica do Fordismo-Taylorismo

Desvantagens

Alheamento

o trabalhador não se identifica com o produto do seu esforço.

Como resultado o operário não sentia orgulho nem entusiasmo pelo seu trabalho..

Um homem que simplesmente fixava pára-lamas não via o automóvel pronto como obra sua..

Ele não era nem ao menos capaz de entender o funcionamento do carro. A única coisa que ele sabia era fixar pára-lamas

Pessoas que não se orgulham do que fazem, que não vêem importância na sua atividade, dificilmente produzem com qualidade

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Um enorme potencial estava sendo desperdiçado ao se impedir que os operários opinassem sobre o modo como o trabalho era feito.

O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Análise critica do Fordismo-Taylorismo

Desvantagens

Mesmo pessoas com pouca cultura escolar tem bom senso suficiente para enxergar problemas simples - que muitas vezes passam desapercebidos aos olhos dos engenheiros - e propor soluções para eles.

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(Uel 2005) Fordismo é um termo que se generalizou a partir da concepção de Antonio Gramsci, que o utiliza para caracterizar o sistema de produção e gestão empregado por Henry Ford, em sua fábrica, a Ford Motor Co., em Highland Park, Detroit, em 1913. O método fordista de organização do trabalho produziu surpreendente crescimento da produtividade, garantindo, assim, produção em larga escala para consumo de massa. O papel desempenhado pelo fordismo, enquanto sistema produtivo, despertou, por exemplo, a atenção de Charles Chaplin, que o retratou com ironia no filme Os Tempos Modernos. Assinale a alternativa que apresenta características desse método de gestão e de organização técnica da produção de mercadorias. a) Unidade entre concepção e execução, instaurando um trabalho de conteúdo enriquecido, preservando-se, assim, as qualificações dos trabalhadores. b) Substituição do trabalho fragmentado e simplificado, típico da Revolução Industrial, pelas “ilhas de produção”, onde o trabalho é realizado em equipes. c) Supressão progressiva do trabalhador taylorizado e, consequentemente, combate ao “homem boi”, realizador de trabalhos desqualificados, restituindo-se, em seu lugar, o trabalhador polivalente. d) Controle dos tempos e movimentos do trabalho, com a introdução da esteira rolante, e de salários mais elevados em relação à média paga nas demais empresas. e) Redução das distâncias hierárquicas no interior da empresa, como forma de estimular o trabalho em grupos, resultando em menos defeitos de fabricação e maior produção.

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(Uel 2005) Fordismo é um termo que se generalizou a partir da concepção de Antonio Gramsci, que o utiliza para caracterizar o sistema de produção e gestão empregado por Henry Ford, em sua fábrica, a Ford Motor Co., em Highland Park, Detroit, em 1913. O método fordista de organização do trabalho produziu surpreendente crescimento da produtividade, garantindo, assim, produção em larga escala para consumo de massa. O papel desempenhado pelo fordismo, enquanto sistema produtivo, despertou, por exemplo, a atenção de Charles Chaplin, que o retratou com ironia no filme Os Tempos Modernos. Assinale a alternativa que apresenta características desse método de gestão e de organização técnica da produção de mercadorias. a) Unidade entre concepção e execução, instaurando um trabalho de conteúdo enriquecido, preservando-se, assim, as qualificações dos trabalhadores. b) Substituição do trabalho fragmentado e simplificado, típico da Revolução Industrial, pelas “ilhas de produção”, onde o trabalho é realizado em equipes. c) Supressão progressiva do trabalhador taylorizado e, consequentemente, combate ao “homem boi”, realizador de trabalhos desqualificados, restituindo-se, em seu lugar, o trabalhador polivalente. d) Controle dos tempos e movimentos do trabalho, com a introdução da esteira rolante, e de salários mais elevados em relação à média paga nas demais empresas. e) Redução das distâncias hierárquicas no interior da empresa, como forma de estimular o trabalho em grupos, resultando em menos defeitos de fabricação e maior produção.

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. (Ufu 2005) A crise do compromisso fordista, devido às greves operárias radicais, à impossibilidade de intensificar a divisão parcelar do trabalho, à crise econômica internacional e ao acirramento da concorrência internacional, provocou uma série de mudanças no modo de acumulação capitalista, entre elas: a) a difusão de novas formas de organização do processo de trabalho, chamada de “modelo fordista”, fundadas na flexibilidade e no trabalho em grupo. b) a difusão de novas formas de organização do processo de trabalho, fundadas na rigidez e na produção em massa. c) a difusão de novas formas de organização do processo de trabalho, chamadas de “modelo japonês” ou “toyotismo”, fundadas na flexibilidade. d) a difusão de novas formas de organização do processo de trabalho, chamadas de “modelo toyotista” fundadas na rigidez e no trabalho fragmentado.

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. (Ufu 2005) A crise do compromisso fordista, devido às greves operárias radicais, à impossibilidade de intensificar a divisão parcelar do trabalho, à crise econômica internacional e ao acirramento da concorrência internacional, provocou uma série de mudanças no modo de acumulação capitalista, entre elas: a) a difusão de novas formas de organização do processo de trabalho, chamada de “modelo fordista”, fundadas na flexibilidade e no trabalho em grupo. b) a difusão de novas formas de organização do processo de trabalho, fundadas na rigidez e na produção em massa. c) a difusão de novas formas de organização do processo de trabalho, chamadas de “modelo japonês” ou “toyotismo”, fundadas na flexibilidade. d) a difusão de novas formas de organização do processo de trabalho, chamadas de “modelo toyotista” fundadas na rigidez e no trabalho fragmentado.

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TRANSF0R

Nos períodos mais recentes, o capitalismo vem passando por nova transformação

Crise do petróleo (1973) : recessão, busca de novas formas de elevar a produtividade do trabalho e expansão dos lucros

Década de 70: nova fase no processo produtivo capitalista : pós-fordismo ou processo da acumulação flexível

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Toyotismo

nova fase de expropriação da mão-de-obra, a chamada acumulação flexível - a partir do modelo de produção criado pelos japoneses, toyotismo -

degradação das condições de trabalho, dos direitos trabalhistas e, conseqüentemente, dos trabalhadores.

Os princípios ideológicos  e organizacionais do toyotismo passaram a sustentar as práticas empresariais como modelo de administração e produção

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Características

flexibilização dos processos de trabalho, incluindo a automação

flexibilização e mobilidade dos mercados de trabalho

flexibilização dos produtos e também dos padrões de consumo

O pós- fordismo

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eliminação do controle manual por parte do trabalhador, o trabalhador só intervem para fazer o controle e a supervisão

as atividades mecânicas são desenvolvidas por maquinas automatizadas, programadas para agir sem intervenção de um operador

o engenheiro que entende de programação eletrônica e de analise de sistemas passa a ter uma importância estratégica

Flexibilizaçao do processo de trabalho

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A robótica tecnologia é um componente novo nas industrias de bem de consumo duráveis e altera profundamente as relações de trabalho

Robôs não fazem greve, trabalham incansavelmente, não exigem maiores salários e melhores condições de trabalho e de vida

Novas formas de produção: o licenciamento de marcas que articulam varias empresas pequenas e medias em torno do marketing e do apoio financeiro de um grande grupo.

Flexibilizaçao do processo de trabalho

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Flexibilização dos mercados de trabalho.

Tendência de se usar diferentes formas de trabalho: trabalho domestico e familiar, trabalho autônomo, trabalho temporário, por hora ou curto prazo

subcontratação

Alta rotatividade da mão de obra,

baixo nível de sindicalização, enfraquecimento dos sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas.

Terceirização

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Flexibilização dos produtos e do consumo.

A vida útil dos produtos vai diminuindo, tornando-se descartáveis, a propaganda nos estimula a trocá-los por novos

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O pós- fordismo

Conseqüências

Alta rotatividade da mão de obra

baixo nível de sindicalização

enfraquecimento dos sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas,

instabilidade para os trabalhadores,

desemprego crescente

tendência a elevar o numero de trabalhadores através da diminuição das horas de trabalho semanais: trabalhar menos horas para que todos possam ter emprego e renda.

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Modelos de Produção - Da Segunda revolução industrial à revolução Técnico-científica

TAYLORISMO-

 Separação do trabalho por tarefas e níveis hierárquicos.- Racionalização da produção.- Controle do tempo.- Estabelecimento de níveis mínimos de produtividade.

FORDISMO- 

Produção e consumo em massa.- Extrema especialização do trabalho.- Rígida padronização da produção.- Linha de montagem.

PÓS-FORDISMO-

 Estratégias de produção e consumo em escala planetária.- Valorização da pesquisa científica.- Desenvolvimento de novas tecnologias.- Flexibilização dos contratos de trabalho.

Page 57: Pré prova

• Acerca dos padrões produtivos denominados fordismo e toyotismo (pós-fordismo), indique:

• a) CINCO diferenças relevantes entre esses padrões.

• b) Vantagens e desvantagens de cada padrão produtivo.

Page 58: Pré prova

A CRISE DO PARADIGMA A CRISE DO PARADIGMA TAYLORISTA-FORDISTATAYLORISTA-FORDISTA

Emergência de um paradigma Emergência de um paradigma flexivel?flexivel?

A 3ª. REVOLUÇÃO A 3ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIALINDUSTRIAL

A 3ª. REVOLUÇÃO A 3ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIALINDUSTRIAL

Page 59: Pré prova

Esgotamento do Modelo Esgotamento do Modelo Taylorista-Fordista (anos 60 e 70 Taylorista-Fordista (anos 60 e 70

do século XX)do século XX)

Esgotamento do Modelo Esgotamento do Modelo Taylorista-Fordista (anos 60 e 70 Taylorista-Fordista (anos 60 e 70

do século XX)do século XX)

Financiamento do capital e da força de trabalho, pelo setor público, se esgota.Déficit comercial nos EUA e na Europa.Gigantismo das empresas e perda de flexibilidade para acompanhar mudanças externas.Perda da produtividade em decorrência da resistência organizada dos trabalhadores.Crescente processo de internacionalização da economia, reduzindo hegemonia dos EUA e eficácia das economias nacionais

Page 60: Pré prova

Esgotamento do modelo fordista de produção O modelo baseado na

exploração excessiva dos princípios da padronização e divisão do trabalho foram questionados pela rigidez e incapacidade de responder as novas características do mercado global.

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A origem da microeletrônica O transistor foi inventado nos Laboratórios

da Bell Telephone em 1948. É considerado uma das maiores descobertas ou invenções da história moderna, tendo tornado possível a revolução dos computadores e equipamentos eletrônicos.

A chave da importância do transistor na sociedade moderna é sua possibilidade de ser produzido em enormes quantidades usando técnicas simples, resultando preços irrisórios

Page 62: Pré prova

Impactos do novo paradigma sobre a economia e os mercados

Fordismo

Mercados nacionais protegidos

Produção em massa de produtos padronizados

Organizações burocráticas hierarquizadas

Competição pela plena utilização da capacidade instalada e cortes de custos

Pós-fordismo

Competição Global Sistemas flexíveis de

produção/pequenos mercados de nicho

Estruturas organizacionais flexíveis e horizontais

Competição pela inovação, diversificação e subcontratação.

Page 63: Pré prova

Hoje: Terceira Revolução Industrial

Crescimento econômico mais lento, com quebra da certeza no futuro e no progresso

Desemprego estrutural e dissociação entre crescimento econômico e de oferta de emprego

Aumenta percepção de instabilidade do emprego Intensificação das desigualdades sociais Redução das incompatibilidades entre instrução formal e requisitos

de postos de trabalho Persistência da troca de trabalho pobre e pouco saudável por

dinheiro, em muitos setores Concepções opostas de centralidade do trabalho Maior visibilidade da diferença entre emprego e trabalho Aumento da exploração (crescimento da mais-valia)

Page 64: Pré prova

Uma revolução complexa engendrando duas formas críticas de conceber o trabalho

O trabalho na forma de emprego O trabalho na forma de emprego diminui sua importância na diminui sua importância na sociedadesociedade

Processo de extinção do trabalhoProcesso de extinção do trabalho

Eliminação do trabalho repetitivo e Eliminação do trabalho repetitivo e sem interesse, pela tecnologia e pelo sem interesse, pela tecnologia e pelo planejamento do trabalhoplanejamento do trabalho

O trabalho deve tornar-se leve por O trabalho deve tornar-se leve por meio da adoção de pequenas meio da adoção de pequenas jornadasjornadas

Prevenção das conseqüências de Prevenção das conseqüências de desgaste no trabalho, a partir da desgaste no trabalho, a partir da organização do trabalho e das organização do trabalho e das políticas organizacionaispolíticas organizacionais

Seu conteúdo desinteressante deve Seu conteúdo desinteressante deve ser compensado por atividades em ser compensado por atividades em outras esferas da vida (lazer, outras esferas da vida (lazer, comunidade, religião, família)comunidade, religião, família)

O trabalho continua sendo esfera O trabalho continua sendo esfera importante estruturante da vidaimportante estruturante da vida

O trabalho deve ter baixa O trabalho deve ter baixa centralidadecentralidade

Forma BForma BForma AForma A

Page 65: Pré prova

A globalizaçãoGlobalização: caracterizada pela interligação entre pessoas, empresas e países.

A economia atual é globalizada:

Atividades produtivas

Fluxos de informações, capitais e mercadorias

Consumo de mercadorias e serviços

Escala global

Consumimos produtos provenientes de vários países

Notícias de outros países são veiculadas quase instantaneamente

Muitos problemas econômicos de outros países podem influenciar a economia do nosso país e até mesmo nossa vida cotidiana.

Page 66: Pré prova

As redesTerceira Revolução Industrial (técnico - científica)

Base tecnológica da globalização

Representada pela transmissão de imagens e informação em tempo real e pela maior facilidade de deslocamento concreto de pessoas e mercadorias.

Isso foi possível com a criação de uma rede mundial de telecomunicações e com o desenvolvimento de meios de transporte cada vez mais eficientes.

Page 67: Pré prova

Redes Interligam e estruturam relações entre diversos pontos do mundo

Circulação de mercadorias, capitais e pessoas

Informações e capitais são transmitidos por um fluxo virtual > não vemos a informação e o capital circulando de um lugar para outro.

Em cada etapa do desenvolvimento industrial estruturam-se diferentes redes:

Redes viárias ou de transporte

Redes elétricas

Redes de comunicação por satélite

Redes de cabo de fibra ótica

Redes de produção de empresas multinacionais

Redes de circulação de capitais entre bolsas de valores

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Exemplo:Bola de futebolBola de futebol

Marca de uma empresa alemã

Fabricada no Paquistão

Importada para o Brasil por empresa dos Estados Unidos

Ao implantar sistemas de produção que interligam países, as multinacionais buscam ampliar seus lucros. Por isso a bola é fabricada no Paquistão, onde a mão de obra é barata. Se o custo da mão de obra no Paquistão tornar-se mais caro, a empresa procurará outro lugar para se instalar, onde a mão de obra seja mais barata.

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As transnacionais

Papel importante no comando

da economia mundial

Responsáveis por grande parte do comércio internacional

Importantes no desenvolvimento de novas tecnologias

Muitas possuem filiais em praticamente todos os países

Compram empresas menores em muitos países, principalmente subdesenvolvidos

Principal força da globalização

A capacidade financeira dessas empresas é muito grande e seus investimentos podem afetar a economia e a sociedade em diferentes lugares do mundo.

Anúncio de empresa transnacional que produz refrigerante na China, 2004.

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A maioria das sedes dessas empresas está situada nos países desenvolvidos

Destino de boa parte dos lucros transferidos pelas filiais

Onde ocorrem as grandes decisões sobre os investimentos

Onde estão situados os centros de pesquisa para desenvolvimento de tecnologia

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15 maiores empresas do mundo no primeiro semestre de 2008.

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Empresa País Setor Valor de mercado em bilhões de dólares

1 PetroChina China Petróleo e gás 546,14

2 ExxonMobil Estados Unidos

Petróleo e gás 465,51

3 General Eletric Estados Unidos

Conglomerados 330,93

4 China Mobile China Telecomunicações 308,59

5 Gazprom Rússia Petróleo e gás 306,79

6 ICBC China Financeiro 289,57

7 Microsoft Estados Unidos

Software & Serviços 253,15

8 Petrobras-Petróleo Brasil

Brasil Petróleo e gás 236,67

9 Royal Dutch Shell Holanda Petróleo e gás 221,09

10 Berkshire Hathaway

Estados Unidos

Financeiro 216,65

11 AT&T Estados Unidos

Telecomunicações 210,22

Page 72: Pré prova

Empresa País Setor Valor de mercado em bilhões de dólares

12 BP Reino Unido

Petróleo e gás 204,94

13 Procter & Gamble Estados Unidos

Higiene e Limpeza 203,67

14 Wal-Mart Stores Estados Unidos

Comércio 198,60

15 BHP Billiton Austrália/Reino Unido

Minérios 190,62

Fonte: http://www.forbes.com/lists/2008/18/biz_2000global08_The-Global-2000_MktVal.html Acesso em: 12/02/2009.

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Os valores das empresas petrolíferas caíram no decorrer de 2008 em razão da queda do preço do barril do petróleo.

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As empresas multinacionais utilizam infraestrutura técnica para organizar redes de produção e distribuição de mercadorias, de circulação de informações, capitais, serviços e pessoas ao redor do mundo.

Infraestrutura técnica: cabos de fibra óptica, antenas, satélites artificiais, portos, aeroportos, rodovias, ferrovias.

desigualmente Distribuída no espaço geográfico mundial.

Países desenvolvidos: infraestrutura técnica bem desenvolvidae grande a quantidade de equipamentos

Países subdesenvolvidos: os equipamentos estão distribuídos apenas em alguns pontos estratégicos de determinados territórios

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Globalização e concentração de capital

Objetivo:

Disputar mercados com maior poder de competitividade e aumentar a capacidade de investir em novas tecnologias.

Tendências provocadas pela globalização:

Fusões (uniões)

Aquisições (compras) Part

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Globalização e neoliberalismo

NeoliberalismoConjunto de idéias econômicas surgidas na década de 1980, nos Estados Unidos e no Reino Unido baseado nos seguintes princípios:

O livre comércio e a livre circulação de capitais são fundamentais ao desenvolvimento econômico e estimulam o desenvolvimento tecnológico;

O Estado deve promover a abertura do mercado e deixá-lo agir livremente;

Empresas privadas assumem parte das atribuições do Estado;

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Aplicação das idéias neoliberais:

Aumentou as fusões entre as empresas

Possibilitou a expansão das multinacionais

Aumentou os fluxos de investimentos e mercadorias entre os países

Facilitou a entrada de mercadorias estrangeiras

Falência de industrias nacionais que não conseguiram competir com o mercado estrangeiro e aumento do desemprego

Agravou os problemas sociais

nos países subdesenvolvidos

É importante a atuação efetiva do Estado nas áreas de educação, saúde, entre outras, para contribuir na melhoria das condições de vida dos muitos trabalhadores pouco qualificados para as novas funções surgidas com o avanço tecnológico.

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Idéia central: o livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para elevar a produção, que gera emprego e renda.

Favorece grandes empresas multinacionais

Devido a sua melhor capacidade produtiva, disputam com eficiência o

mercado nos países subdesenvolvidos. Boa parte das

empresas privatizadas desses países foi comprada por

multinacionais ou por investidores estrangeiros.

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Organização Mundial do Comércio (OMC)

OMCOMC Regulamentação das novas regras econômicas mundiais

Estabelece as normas para o comércio internacional dos 153 países que a integram.

Na OMC, cada país tem direito a um voto e nenhum dos membros tem poder de veto. P

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Os blocos econômicos regionais no mundo

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Tendência importante verificada na atual fase do capitalismo

Os países buscam maior integração econômica negociando maior liberdade entre os associados

Exemplos de blocos econômicos:

• União Europeia

• Mercosul

• Nafta e outros

A globalização e a intensificação das disputas no mercado mundial

Impulsionam a formação de alianças de integração econômica regional

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A liberação comercial pode ocorrer tanto em âmbito mundial, por intermédio da OMC, como em âmbito regional, com os acordos comerciais definidos em cada bloco econômico

Entre 60% e 70% do comércio mundial ocorre dentro dos acordos de livre-comércio ou de outras formas de integração comercial

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As modalidades de blocos econômicos existentes nas diversas regiões do mundo são:

• Zona de livre comércio – pressupõe acordos comerciais que visam exclusivamente à redução ou eliminação de tarifas aduaneiras. Exemplo: Nafta (formado nos Estados Unidos, Canadá e México)

• União Aduaneira – além de reduzir ou eliminar tarifas aduaneiras, estabelece as mesmas tarifas de exportações e importação para o comércio internacional fora do bloco, com a implantação da Tarifa Externa Comum. Exemplo: Mercado Comum do Cone Sul, que na verdade é uma união aduaneira incompleta, pois muitos produtos ainda não estão sujeitos à TEC.

Page 82: Pré prova

• Mercado comum – visa a livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços. O único exemplo é a União Européia, que é formada por 27 países, todos europeus;

• União econômica e monetária – é o caso de 13 países da União Europeia, que adotaram o euro como moeda única, administrada pelo Banco Central Europeu. São os países da zona do euro.

•Qual o papel e a importância dos blocos regionais no mundo contemporâneo? Cite três modalidades de integração regional.

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Os blocos econômicos regionais no mundo

Fonte: Ciência Hoje. Rio de Janeiro: SBPC, v. 30. n. 180, março de 2002. p. 26-7/ L’état du monde, 2005. Dados disponíveis no site <www.mercosul.gov.br>