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Page 1: Pré-projeto do mestrado - versão final (Fábio Salgado)

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Verdade e Argumentação:

O Relativismo dos

Argumentos Falaciosos Fábio Salgado de Carvalho

Linha de Pesquisa 2: Linguagem, Lógica e Filosofia da Mente

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Objetivos

A literatura corrente sobre falácias costuma atribuir a falaciloqüência1 a argumentos

de maneira bastante generalizada e de modo absoluto. Tem-se a pretensão, neste

trabalho, de mostrar-se que a condição de falaciloqüência de um argumento é relativa à

teoria da verdade subjacente à argumentação.

Justificativa

“Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade?”

(João 18.382)

Friedrich Nietzsche, no seu texto O Anticristo, afirma que em todo o Novo

Testamento só há apenas uma figura a ser honrada: Pilatos, uma vez que ele enriqueceu

o texto bíblico com o seu questionamento acerca da verdade. Platão, quando define o

conceito de conhecimento em diálogos como o Teeteto, o Timeu, o Mênon ou A

República, faz uso de outros três conceitos — a saber, os de crença, de verdade e de

justificação. Não é incomum que a empreitada filosófica seja entendida como a busca

pela verdade e, portanto, não é à toa que escritores como Louis Pojman intitulem livros

que apelam para esse lugar-comum, como, por exemplo, Philosophy: The Quest for

Truth3. A verdade tem sido um conceito caro para os filósofos.

A argumentação, semelhantemente à verdade, sempre ocupou um papel importante na

Filosofia. A maiêutica socrática, por exemplo, foi uma das primeiras técnicas

argumentativas utilizadas. A retórica, que teve diversas abordagens ainda na

Antigüidade, não era uma técnica utilizada apenas no âmbito político, mas, também,

bastante utilizada entre os filósofos, embora tenha sido, por um bom tempo, vista com

maus olhos devido ao seu uso pelos sofistas, o que se modificou, principalmente, após

os trabalhos de Chaïm Perelman. É uma tônica, entretanto, no decorrer da história da

Filosofia, que o campo argumentativo, baseado, principalmente, na razão, tenha

1 O termo que, provavelmente, soaria de modo mais natural seria “falaciosidade”; entretanto, ele não se encontra registrado no vocabulário ortográfico do nosso idioma — VOLP. Em busca de um substantivo para referirmo-nos às falácias, encontramos o termo “falaciloqüência”, que, embora não seja corrente na literatura em Língua Portuguesa sobre o assunto, encontra-se registrado no VOLP. 2 Tradução da Bíblia Almeida Corrigida e Revisada Fiel. 3 POJMAN, L. Philosophy: The Quest of Truth. 6th ed. New York: Oxford University Press, 2006. 736 p.

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ganhado destaque. Temos, assim, um segundo conceito que tem tido relevância para a

atividade filosófica: o conceito de argumento.

No Século XX, os desenvolvimentos da Lógica, embora, mais tarde, tenham ganhado

independência da Filosofia4, confundiram-se com os desenvolvimentos da Filosofia

Analítica. A partir de Wittgenstein I — aquele do Tractatus5 — e de Wittgenstein II —

aquele das Investigações6 —, duas escolas filosóficas surgiram. Aquela que se baseou

no primeiro deu ênfase à abordagem formal da linguagem, enquanto a escola que

buscou pautar-se no segundo deu preferência à linguagem natural. Os âmbitos

abarcados por essas escolas, tendo-se por base a divisão feita por Charles Morris7, a

partir do trabalho de Peirce, foram o sintático, o semântico e o pragmático, sendo os

dois primeiros estudados pela primeira escola e o último, principalmente, pela segunda.

A relevância histórica e metodológica referente a essas duas abordagens será importante

nos tratamentos que as falácias receberão, embora, contemporaneamente, as

divergências entre as duas escolas tendam a desaparecer. As duas vias metodológicas

promoveram modos distintos de obterem-se conclusões a partir de premissas — uma

focando-se em sistemas lógicos formais e a outra por meio de considerações informais,

como, por exemplo, a partir do exame de contextos.

Com o grande desenvolvimento da Lógica, observou-se a proliferação de sistemas

lógicos formais, além do aumento expressivo de tratamentos, formais ou informais, de

tipos de inferências que não sejam dedutivas, como as abdutivas, retrodutivas, lexicais,

analógicas, entre outras. Tendo em vista a riqueza de sistemas lógicos formais possíveis,

Newton da Costa chama de “Problema da Dedução” a problemática de justificar-se por

que se usa um determinado sistema lógico numa dada teoria. No que concerne à

verdade, embora já houvesse outras abordagens anteriores ao advento do século XX,

como em F. H. Bradley, Charles Peirce, William James, John Dewey ou até mesmo em

Hegel, foi apenas no século XX que houve um tratamento sistemático dessas teorias

4 Parece-nos que Frege, Russell e Whitehead, por exemplo, ainda mantinham conotações filosóficas nos seus trabalhos, enquanto, posteriormente, áreas como a Lingüística ou a Computação passaram a dar as suas contribuições para a Lógica a despeito de qualquer relevância filosófica. 5 WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-Philosophicus. Tradução, apresentação e ensaio introdutório de Luiz Henrique Lopes dos Santos. 3ª edição, 2ª reimpressão. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010. 294 p. 6 WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 2000. 207 p. (Coleção Os Pensadores) 7 MORRIS, C. Fundamentos de la teoría de los signos. Tradução de Rafael Grasa. 1ª edição. Buenos

Aires: Editorial Paidós, 1985. 111 p.

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alternativas acerca da verdade, assim como um maior aprofundamento do estudo delas,

o que inclui uma pluralidade de teorias novas.

Pode-se destacar, portanto, três grandes contribuições da Lógica para o entendimento

da fundamentação de teorias e de argumentos: ( i ) a existência de uma infinidade de

possibilidades de construções de sistemas formais, com propriedades metalógicas

importantes como a correção e a completude, que, semelhantemente ao

desenvolvimento de geometrias não-euclidianas, de álgebras e de aritméticas não-

canônicas e de análises não-standard no âmbito da Matemática, possuem, pelo menos

em princípio, posição não menos privilegiada que aquela ocupada pelo sistema clássico

ao longo dos séculos nos quais não se conhecia outras formas de pensar-se; ( ii ) a

existência de maneiras inferenciais distintas de justificar-se uma conclusão, ou

conclusões no caso de sistemas que lidem com conclusões múltiplas, a partir de

premissas; ( iii ) a existência de diferentes maneiras de entender-se o conceito de

verdade. Essas três contribuições recebem influências umas das outras; por exemplo, o

desenvolvimento de sistemas lógicos que não se restringem à bivalência, ampliando-se

as possibilidades de valências, sejam n-valentes ou infinito-valentes, ajudou na

compreensão do que venha a ser um valor de verdade.

A filosofia que foi desenvolvida ao longo do Século XX, mesmo após os referidos

avanços promovidos pela Lógica, permaneceu, em grande parte, alheia a eles. Debates

filosóficos ocorrem, levando-se em consideração as abordagens formais, sem que haja

uma explicitação sobre qual a lógica subentendida para o raciocínio, além da

explanação de outras bases, incluindo-se considerações informais, nas quais a

argumentação dá-se. A título de explicação, comumente, acusações de falaciloqüência

são atribuídas sem que se leve em consideração que as bases argumentativas8 do

proponente, muitas vezes, são diferentes daquelas do oponente. Não é raro, por

exemplo, que em discussões sobre Ética faça-se uso de acusações do uso de argumentos

que apelem à falácia naturalista e assim por diante.

8 Quando falamos em bases argumentativas, falamos num sentido mais amplo do que apenas considerar o sistema lógico formal subjacente à argumentação, na medida em que tal consideração não tem sentido do ponto de vista meramente informal. Atentar para a base argumentativa incluiria, a título de exemplo, levar em conta a teoria da verdade que está sendo usada. Tendo-se por base o entendimento da relação entre deduções e induções que discutiremos adiante, trataremos a explicitação do sistema lógico subjacente como sendo um caso de base argumentativa.

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Durante muito tempo, as falácias foram trabalhadas de maneira bastante assistemática,

sendo, entretanto, tratadas a partir de uma dimensão lógica e de uma dimensão

psicológica. Tendo em vista muitas críticas que passaram a surgir na literatura acerca da

abordagem tradicional, algumas propostas alternativas de tratamento sistemático das

falácias, como, por exemplo, aquela proposta por van Eemeren, por meio da Teoria

Pragma-Dialética, buscaram eliminar a caracterização psicológica que atribuía

motivações escusas àquele que, por alguma razão, cometia um raciocínio falacioso. De

modo independente a essa busca por uma sistematização das falácias, por meio da

eliminação da arbitrariedade na conferência de falaciloqüência a um argumento, nos

últimos anos, observou-se várias tentativas de resgate de argumentos costumeiramente

tidos por falaciosos por meio da observância dos contextos ou de conteúdos específicos.

Apelos à emoção, por exemplo, que sempre costumaram ser vistos como recursos

inadequados à argumentação, começaram a serem vistos como ferramentas de reforço

ao argumento.

Quando se quer derrogar um argumento, algumas possibilidades costumam ser

consideradas. Pode-se discordar de alguma premissa considerada para o argumento;

pode-se discordar que a conclusão obtida seja consequência lógica das premissas;

premissas não consideradas podem ser acrescentadas à argumentação, de maneira que

elas possam ser relevantes para que a conclusão não possa ser obtida e, por último, um

passo radical é questionar a lógica subjacente utilizada para a argumentação, de maneira

que, em outro sistema lógico, a conclusão não possa ser inferida a partir das premissas

consideradas. Esta última saída, considerada radical, de fato, tem sido utilizada para que

paradoxos sejam eliminados. Johan van Benthem, num artigo intitulado What one may

come to know9, considera que modificar a lógica subjacente para eliminar um paradoxo

é como diminuir o volume de um rádio para não mais ouvir as más notícias que estavam

sendo divulgadas.

Assim como existem modos de derrogar-se um determinado argumento do qual se

discorde, há modos de derrogar-se a atribuição de falaciloqüência a um argumento.

Substituir a lógica subjacente à argumentação seria uma possibilidade; entretanto,

consideramos que o entendimento sobre o conceito de verdade que está em uso no

9 VAN BENTHEM, J. What one may come to know, Analysis, vol. 64, p. 95-105, 2004.

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decorrer da argumentação é uma saída menos artificial que aquela criticada por van

Benthem.

Uma caracterização que é freqüente nos textos que lidam com as falácias costuma ser

a divisão delas em formais e informais. Tal distinção espelha-se na diferença existente

entre argumentos dedutivos e indutivos, havendo uma relação de nexo causal necessário

entre premissas e conclusão nos primeiros em contraposição a uma relação de nexo

causal de mera possibilidade ou probabilidade entre premissas e conclusão no caso dos

segundos. Pode-se notar que as deduções são casos particulares de induções, na medida

em que se sabe que uma necessidade é uma possibilidade e que eventos necessários

podem ser tratados como eventos de probabilidade 1. Décio Krause e Newton da Costa,

num texto em elaboração sobre Lógica10, oferecem um tratamento formal para esse fato.

Tendo em vista um tratamento sistemático, buscaremos lidar com as falácias formais

como sendo casos particulares de falácias informais.

As falácias formais são aquelas nas quais houve algum erro de ordem estrutural

lógica, enquanto as falácias informais são aquelas nas quais se costuma atribuir

validade11 a argumentos que não podem receber tal qualificação — poder-se-ia falar em

outros critérios, como, por exemplo, a correção. Os paradoxos costumam ser

classificados como sendo sintáticos ou semânticos. O tratamento destes, ou a criação de

métodos para a eliminação de paradoxos, costuma considerar a natureza do tipo de

paradoxo em questão. De maneira semelhante, teorias da verdade serão capazes de

alterar a condição de um argumento falacioso de acordo com a natureza da falácia, se

ela for informal ou formal. Isso se deve ao fato de que teorias da verdade podem ser

teorias que abarcam não somente a semântica, mas a sintaxe. Na verdade, ainda hoje,

existem discussões sobre a primazia daquela sobre esta ou desta sobre aquela — na

Lingüística, o embate é dividido, principalmente, entre seguidores de Chomsky ou de

Montague. Haverá a necessidade de delimitarmos alguns aspectos desse embate para

tratarmos o alcance de teorias da verdade distintas. Cremos que a semântica esteja num

estágio posterior ao sintático na medida em que a atribuição de significado demanda a

indicação do objeto ao qual se quer conferir um significado, seja qual for a natureza do

objeto em questão. O conceito de verdade, embora, num primeiro momento, possa

10 KRAUSE, D. ; da COSTA, N. Lógica. Disponível em <http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause/pg/cursos/Rosto.pdf>. Florianópolis, 2009. 213 p. 11 A noção de validade, obviamente, por tratar-se de um contexto informal, ganha outros contornos além daqueles de uma análise meramente restrita à validade dedutiva.

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parecer restrito à semântica, na verdade, pode receber um tratamento no interior do

âmbito sintático. Tal fato torna-se claro quando, em vez de falar-se em “verdadeiro” ou

“falso”, fala-se de valores “0” ou “1”. Alguns tratamentos formais da Teoria da verdade

enquanto correspondência podem ser vistos como meramente sintáticos. A partir desses

resultados, falácias formais, que, como dissemos, restringem-se à estrutura formal,

poderiam ser resgatadas12. Resultados recentes na Lógica, como o Dialeteísmo13 de

Priest ou a preservação da falsidade14, em vez da preservação da verdade, nos

raciocínios, parecem sugerir, de fato, que a verdade, talvez, seja mais bem

compreendida em termos sintáticos.

A Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos15, de Murcho, Branquinho e Gomes,

trata as teorias da verdade distinguindo-as em tradicionais e deflacionistas. A distinção é

baseada no fato de que as teorias tradicionais inflacionam a definição de verdade com

princípios adicionais da forma “X é verdadeiro se, e somente se, X tem a propriedade

P”, como, por exemplo, corresponder à realidade, ser verificável, ser adequado como

base para uma ação, ser conforme o consenso da maioria etc. . As teorias deflacionistas

negam a necessidade de atribuir qualquer princípio adicional ao conceito de verdade.

Como exemplos do primeiro tipo, podemos citar as teorias da verdade enquanto

correspondência, da verdade enquanto consenso, enquanto coerência e pragmática; do

segundo tipo, temos as teorias da verdade enquanto redundância, ou performativa, e

descitacionista. Essa distinção entre as teorias será relevante para o tipo de resgate que

será feito de um argumento que seja considerado falacioso.

Tanto a verdade como os argumentos têm norteado o pensamento filosófico. Várias

metodologias têm surgido no decorrer da história a partir da dialética argumentativa dos

filósofos. Estudar como esses dois conceitos interagem é uma maneira de melhor

conhecer como se dá a própria prática filosófica, além de melhor compreender o papel e

a natureza da verdade e do argumento.

12 É importante ressaltar que não temos a pretensão apenas de resgatar argumentos que sejam considerados falaciosos, mas de, também, atribuir falaciloqüência a argumentos que, anteriormente, não eram assim considerados. 13 PRIEST, G. ; BERTO, F. Dialetheism. In: ZALTA, E. The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Disponível em <http://plato.stanford.edu/entries/dialetheism/>. Acesso em 30 de dez. 2012. 14 SANZ, W. C. . Falsity preservation. Disponível em <ftp://logica.cle.unicamp.br/pub/e-prints/vol.8,n.2,2008.pdf >. Acesso em 30 de dez. 2012. CLE e-Prints (Online), v. 8, p. 2, 2008. 15 BRANQUINHO, J. ; MURCHO, D.; GOMES, N. G. (eds.) Enciclopédia de termos lógico-filosóficos. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2006. 803 p.

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Metodologia

A principal metodologia a ser adotada será a da Filosofia Analítica aliada às

ferramentas da Lógica, principalmente da Lógica Informal. Os textos referidos nas

referências bibliográficas, assim como aqueles que possam surgir no decorrer da

pesquisa, serão lidos e estudados em três semestres, sendo os últimos seis meses

dedicados exclusivamente à confecção do texto final, embora se tenha a intenção de que

trechos do texto final sejam escritos de acordo com a finalização dos períodos previstos

no cronograma. Encontros com o orientador serão promovidos para que haja um

acompanhamento e orientação adequados do progresso do trabalho. Na medida em que

surjam resultados parciais, buscar-se-á divulgá-los em encontros, simpósios ou

congressos referentes à área filosófica.

Cronograma

Nove primeiros meses: Estudo das diversas teorias da verdade e aspectos que

diferenciem abordagens formais e informais na Lógica.

Décimo mês ao décimo oitavo mês: Estudo de Teoria da Argumentação e de diferentes

abordagens acerca das falácias.

Décimo nono mês ao vigésimo quarto mês: Finalização do texto escrito.

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