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A AUDINCIANO PROCESSO
DO TRABALHO
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TEMA I
A PREPARAO PARA A AUDINCIA
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1) Preparao para o advogado em audincia
2) Perguntas
3) Clculos
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TEMA 2
AS PECULIARIDADES NAREALIZAO DA AUDINCIA NO
PROCESSO DO TRABALHO
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1) Horrio e durao da audincia
Art. 813 CLT
As audincias sero pbl icas , real izar -
se-o na sede do Juzo ou Tribunal emdias teis previamente f ixados entre 8 e
18 horas, no podendo ultrapassar cinco
horas seguidas, salvo quando houvermatria urgente.
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2) Do atraso do Juiz
Art. 815 CLTSe o Juiz no comparecer ao local da audincia
at 15 minutos aps a hora marcada, ospresentes podero retirar-se, devendo oocorrido constar do livro de registro de
audincias
Lei 8.906/94 ( Estatuto da Advocacia), em seuart. 7, XX, dispe que o advogado pode
retirar-se do recinto onde se encontreaguardando prego para ato judicial, aps 30minutos do horrio designado e ao qual aindano tenha comparecido a autoridade que devapresidi-lo, mediante comunicao
protocolizada em juzo.
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3) O poder diretivo do juiz
- Art. 816 CLT O Juiz exerce o poder de policia , mantendoordem nas audincias , podendo mandar retirar-se do recinto os que a perturbarem.
- Art. 445 CPCOjuiz exerce o poder de polcia, competindo-lhe :
I- manter a ordem e o decoro na audincia
II- ordenar que se retirem da sala de audincia osque se comportarem inconvenientemente.
III- requisitar, quando necessrio, a fora policial
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Art. 446 CPC
Compete ao Juiz em especial:I- dirigir os trabalhos em audincia
II- proceder direta e pessoalmente colheita de provas
III- exortar os advogados e o rgo do MPa que discutam a causa com elevaoe urbanidade.
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4) Fracionamento da audincia
- Art. 849 CLT: determina audincia una, visandoo principio da celeridade.
- Art.765 CLT: ampla liberdade de direo doprocesso
- Audincia de conciliao ( engloba a tentativaconciliatria e juntada de defesa)
- Audincia de instruo ( colheita de provas)
- Audincia de julgamento ( com o nico objetivode dar cincia da sentena as partes, mediante sua
publicao em audincia.)
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5) A ausncia do Reclamante
A presena do advogado ( quando a demanda
envolva relao de emprego) dispensvel emvista dojus postulandi.)
O empregado dever comparecer pessoalmente a
audincia, se no for possvel, por doena oualgum outro motivo comprovado, podersubstituir-se por outro empregado que pertena mesma profisso, pelo sindicato profissional ou
mesmo pelo advogado, os quais apenasjustificaro sua ausncia, evitando-se oarquivamento.
( o representante no pode firmar acordo, confessar
ou transigir, apenas evita-se o arquivamento)
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6) A ausncia da Reclamada
- Ao empregador facultado fazer-se substituir porpreposto, dede que tenha conhecimento dos fatos.
Smula no.377 TST: preposto empregado da empresa,salvo se empregado domestico ou micro empresa ou EPPLei Complementar 123/06.
Smula no. 122 TSTo advogado no poder acumular afuno de preposto , sendo decretada a revelia da empresase o preposto no comparecer, mesmo que o advogadoesteja presente.
Art. 3 da Lei 8.906/94 ( Estatuto da OAB) probe que oadvogado funcione no mesmo processo como preposto e
patrono do empregador
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REVELIA
Conceito: a contumcia do ru que noofereceu contestao s pretenses doautor. No pena, mas simples
conseqncia de no se impugnar a aono momento apropriado.
Decises isoladas admitem a presena doadvogado para elidir a revelia ( no aconfisso), afrontando aos termos da
Sla 122 do TST
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CONFISSO
- Conceito: pena - uma confisso presumidapelo fato do mesmo no comparecer para prestardepoimento pessoal , no prova absoluta contraela, pois a convico do julgador se formatambm com base nas demais provas dos autos.
- Revelia- atestado mdico. A reclamada, ausente audincia em que dever ia apresentar defesa, revel, ainda que presente seu advogado munidode procurao, podendo ser i l idida a revel ia
mediante a apresentao de atestado mdico,que dever declarar , expressamente, aimpossibi l idade de locomoo do empregadorou do seu preposto no dia da audinciaRes.129/2005 DJ. 20.04.05 Sum. 122 TST
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O revel, em processo civil, pode produzirprovas, desde que comparea em tempooportuno( Sum. 231/ STF)
Audincia. Ausncia da reclamada. Presenado advogado munido de procurao, defesa edocumentos. nimo de defender-se. Revelia
afastada. Nulidade. Confisso. Evidenciado onimo de defesa pelo comparecimento doadvogado munido de procurao contestao eoutros documentos, cuja juntada foi indefer ida ,
anula-se o processo a parti r da audinciainaugural. Nada obstante, por fora do art 844da CLT, impe-se a presuno de veracidadedos fatos alegados na inicial( TRT 15 ROS1950-1998-094-15-00-3, Rel Juza Maria CecliaFernandes lvares Leite)
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- A confisso relativa, cabendo prova emcontrrio, desde que pr-constituda.
Enunciado 74 do TST. CONFISSO.I - Aplica-se a pena de confisso parteque, expressamente intimada com aquela
cominao, no comparecer audincia emprosseguimento, na qual deveria depor.II - A prova pr-constituda nos autos podeser levada em conta para confronto com aconfisso ficta (art. 400, I, CPC), noimplicando cerceamento de defesa oindeferimento de provas posteriores.
7) A i i i d ili
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7) A primeira tentativa de conciliao
- Acordo
- Especificar verbas indenizatrias/ salariais
- Processo sem reconhecimento de vinculo ,verbas indenizatrias de natureza civil.
- Art 846 proposta de conciliao obrigatria.
Defesa dever ser apresentada at omomento da audincia, se oral em 20minutos.
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8) O aditamento da petio inicial
- A doutrina trabalhista majoritriaadmite que o aditamento da petioinicial seja requerido at a audincia,antes da apresentao da resposta do
ru o que ocorre em audincia;
- O juiz acolhendo o aditamento antes da
apresentao da defesa, designarnova audincia para que o ru possacontestar novo pedido;
d i l di d i i i l
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admissvel o aditamento da inicial,ainda que efetuado aps a citao da partecontrria para oferecer a contestao,
porquanto, decorrido longo tempo ante anotificao e a data designada paraaudincia inaugural, inexiste prejuzo paraelaborao da defesa ( TRT 12 Reg. 2 T
Proc 7/4/95 Rel. Juiz Joo Cardoso BJ1997)
Aps a apresentao da defesa pelo ru,inicia-se a instruo do processo, com aapresentao de provas, comeando pelointerrogatrio das partes Art. 848 daCLT.
9) O d i t l d t
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9) O depoimento pessoal das partes:
- O depoimento pessoal no considerado prova,a prova a confisso extrada deste depoimento
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10) Os protestos
Qualquer requerimento indeferidodever constar do termo
Consignao dos protestos
Vital importncia no recurso
evitaprecluso
Artigos 794 e 795 da CLT
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11) As razes finais
Art 850 da CLT esclarece que,terminada a instruo podero as partesaduzir razes finais, em prazo noexcedente de 10 minutos.
Razes finais Remissivas
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13) A segunda tentativa de conciliao
Art. 831CLT a deciso s poder serproferida aps a segunda tentativa deconciliao.
Art. 850 CLT- aps razes finais a ltimatentativa conciliatria
14) O j l t
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14) O julgamento
As partes sero intimadas da sentena na prpria
audincia em que for proferida ( art.852 da CLT)salvo no caso de revelia, pois o revel serintimado nos moldes previstos no art 841 1, sea postal no resolver porque no se encontra oreclamado passa-se para edital.
A ata de julgamento, devidamente assinada pelo
juiz, ser juntada ao processo no prazoimprorrogvel de 48 horas, contado da audinciade julgamento art 8512 CLT.
O i i d
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O prazo para interposio do recursopela parte que, intimada, no comparecer audincia em prosseguimento para
prolao da sentena, conta-se da suapublicao a teor da S. 197 TST.
S. 30 TST quando no juntada a ata noprocesso em 48 h, contadas da audinciade julgamento ( art. 851, 2 da CLT) o
prazo para recurso ser contado da dataem que a parte receber a intimao dasentena
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15) A audincia no procedimento sumarssimo
Art. 852-B em quinze dias de seu ajuizamento deve
constar pauta de audincia para o rito sumarssimo.( nocontem na lei nenhuma penalidade caso no se cumpraesse prazo)
Audincia una- caso interrompida, seu prosseguimentoser no mximo em 30 dias.
Todas as provas sero produzidas em audincia 2testemunhas para cada um.
Art. 852-E no sumarssimo no obrigatrio a primeiratentativa de conciliao, sendo que o Juiz poder conciliarem qualquer fase do processo.