práticas restaurativas no ambiente.pptx2

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MÚSICA: TE OFEREÇO PAZ Te ofereço paz Te ofereço amor Te ofereço amizade Ouço tuas necessidades Vejo tua beleza Sinto os seus sentimentos Minha sabedoria flui De uma fonte superior E reconheço esta fonte em ti Trabalhemos juntos Trabalhemos juntos

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Page 1: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

MÚSICA: TE OFEREÇO PAZ

Te ofereço paz

Te ofereço amorTe ofereço amizade

Ouço tuas necessidadesVejo tua belezaSinto os seus sentimentos

Minha sabedoria fluiDe uma fonte superiorE reconheço esta fonte em tiTrabalhemos juntosTrabalhemos juntos

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Rede de Apoio Intersetorialpela Paz nas Escolas

1º passo: encontro de pactuação realizado em 14 de maio.2º passo: diagnóstico da escola e do entorno.3º passo: este programa de capacitação.

Page 3: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Precisamos mudar

muita coisa na escola?

• Conhece-te a ti mesmo Sócrates

• Cura-te a ti mesmo Hipócrates

• Transforma-te a ti mesmo

Você reconhece que tem algo para mudar em você? Você se considera pronto, acabado? Ou será que todos poderemos crescer neste processo de formação?

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CAPACITAÇÃO DE FORMADORES EM PRÁTICAS

RESTAURATIVAS NO AMBIENTE ESCOLAR

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE UBÁ

RECAJ UFMG – RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E ACESSO À JUSTIÇA

Acréscimos a este documento serão indicados em nota bibliográfica.

Page 5: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

NOVAS PERSPECTIVAS E TÉCNICAS DIALOGADAS QUE POSSIBILITEM A PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NA RESOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS E NO APRIMORAMENTO DE RELAÇÕES SOCIAIS PAUTADAS PELO RESPEITO E PELA ALTERIDADE.

OBJETIVO: CONSTRUIR UM AMBIENTE ESCOLAR SAUDÁVEL.

VISÃO: VIVENCIAR A ESCOLA COMO LUGAR COMUM DA DIVERSIDADE E DA EDUCAÇÃO POR EXCELÊNCIA.

Page 6: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

MÓDULO 1 : CONFLITOS ESCOLARES E PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Neste módulo serão discutidos:

1 – O conceito e os diferentes tipos de violência;

2 – O mal-estar de sua presença na cultura;

3 – A adolescência e as formas pelas quais ela se manifesta na subjetividade contemporânea.

4 – A instituição escolar e as diferentes estratégias para se lidar com os conflitos violentos.

5 – Visões de conflito e como o mesmo é tratado pela sociedade.

6 – O Direito da Criança e do Adolescente. Paralelo antes e depois. Como funciona o sistema de garantia de direitos.

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Viver o conflitoda obra: A Arte de Viver a Vida. PIERRE WEIL

CONFLITO Laissez-fairePassividade

CRISE

Diálogo com empatia, negociação,

mediação, arbitragem.

Atritos, julgamentos, provocações, fechamentos,

retiradas, chantagens

Ódio, rejeição, raiva quente e fria, agressão verbal ou física,

rompimento, guerra e guerrilha.

Amor, amizade, cooperação, reconstrução

Posturas arrogantes

Desfecho violento

Desfecho pacífico

Procura de

harmonia

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TÉCNICA DE DISSOLUÇÃO DE CONFLITOS: PISAR E PESAR

Ler anexo 1

A Arte de Viver a Vida. Viver o Conflito. Pierre Weil

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VIOLÊNCIA E AGRESSIVIDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

VIOLÊNCIA

• A violência está ligada à pulsão de morte. Tem caráter destrutivo.

AGRESSIVIDADE

• Presente na constituição do sujeito ( para a psicanálise) é estrutural e pode ser considerada construtiva e assimilatória.

Ler texto página 10 – Para refletir.

Page 10: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

NOSSO FOCO É A CULTURA DE PAZ !

Mas, é preciso conhecer o outro lado...

VIOLÊNCIA SUBJETIVA

• Forma mais visível da violência: guerra civil, confrontos armados, vandalismos...

VIOLÊNCIA OBJETIVA

• SIMBÓLICA• SISTÊMICA

A violência objetiva é vista como algo normal e corriqueiro.

Page 11: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

VIOLÊNCIA OBJETIVASIMBÓLICA

• Ligada à linguagem.• Formas mais sutis: palavras,

nomeações, classificações e formas de utilização da linguagem.

• O agente da violência costuma não ser identificado.

• Piadas racistas...

Aparentemente

inofensivas...

SISTÊMICA• Promovida pelo sistema.• Instalada no próprio

funcionamento da sociedade.• É invisível e poder utilizar o

poder político, econômico ou midiático para se consolidar. Ela poder fazer uso da violência simbólica e da violência física para se perpetuar.

• Numa loja de brinquedos encontramos um número ínfimo de bonecas negras...

Uma sustenta a outra

Uma sustenta a outra num decurso imperceptível e dissimulado.

Page 12: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

A violência simbólica acaba por levar a uma homogeinização do estilo de vida, criando uma noção ilusória de igualdade e consequente segregação daqueles que se apresentam como diferentes ou deficitários ( gordos, sem roupas de marca, imigrantes, homossexuais...)

Page 13: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Para Freud andam juntas e são indissociáveis.

EROS

• Pulsões de vida.• Conservação das

unidades vitais.• AMOR.

THANATOS

• Pulsões de morte.• Em situações em que a

pulsão de morte trabalha sozinha se torna pura violência.

• Tendência para destruição das unidades vitais.

Page 14: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Para Freud o último é o mais penoso dentre os três.

• NOSSO PRÓPRIO CORPO: condenado à decadência e dissolução.

• DO MUNDO EXTERNO: que pode se voltar contra nós com forças de destruição esmagadoras e impiedosas.

• NOSSOS RELACIONAMENTOS COM O OUTRO.

TRÊS CAUSAS PARA O

SOFRIMENTO

HUMANO

Page 15: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Vivenciar a técnica ( anexo 2)

EU PENSO QUE .................................... fulano

É................................adjetivo

Esta técnica auxilia na dissolução de conflitos intra e interpessoais.

Consenso de várias correntes psicológicas.

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ADOLESCÊNCIA: ETIMOLOGIA

ADOLESCÊNCIA 1

• LATIM• Ad ( para) + olescere

( crescer) = crescer para...

ADOLESCÊNCIA 2• “ neurose de crescimento”• Fase ao mesmo tempo

problemática e promissora. Novas formas de subjetivação da vida.

Page 17: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ADOLESCÊNCIA

O tema da adolescência na escola é constantemente atravessado pelo problema da violência, que é mais um desafio depositado na conta da educação.

Nesse aspecto a escola é colocada como alvo de descrédito e como referência de esperança.

Page 18: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

O que é adolescência?Quem são os adolescentes que

frequentam a sala de aula?Quais são as questões fundamentais

desta fase?

Page 19: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

CONVERSAS COM ADOLESCENTES, JOVENS, EDUCADORES E PAIS...

BATE-P

APO

CA

BEÇ

A

Fonte: “ Bate-Papo Cabeça”. Mini-curso. Autor: Edmar Pereira Lopes – SRE/UbáSlides 18 a 59

Page 20: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Idéia boa para revelar aos adolescentes...

Quando olhamos por alto as pessoas, ressaltam suas diferenças: negros e brancos, homens e mulheres, seres agressivos e passivos, intelectuais e emocionais, alegres e tristes, radicais e reacionários. Mas, à medida que compreendemos os demais as diferenças desaparecem e em seu lugar surte a unicidade humana: as mesmas necessidades, os mesmos temores, as mesmas lutas e desejos. Todos somos um.

Joyce em Finnegan’s Wake

Page 21: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ADOLESCÊNCIA: época de grandes mudanças psicofisiológicas

Page 22: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Período de transformações e emoções intensas...

Questionamentos sobre seu corpo, valores, escolhas e seu lugar na sociedade.

Se afasta da identidade infantil ( caminho natural) construindo pouco a pouco uma nova definição de si mesmo.

Page 23: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Contestações, rebeldias, rupturas, inquietações ou até transgressões: reflexão sobre seu próprio existir nesse mundo.

Page 24: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Passagem do mundo infantil para o mundo adulto.

O AMOR, A AMIZADE, O TRABALHO A ESCOLA,

A FAMÍLIA E O PROJETO DE VIDA

Page 25: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

IDENTIDADE...

• Quem sou eu?• Como sou eu?• Qual o meu valor?• Quem me valoriza?• O que quero?• O que quero ser?

Page 26: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

CRISE = TRANSFORMAÇÃO

DESORGANIZAR-SE

PARA

REORGANIZAR-SE

Page 27: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

O CONTEXTO SOCIAL INTERFERE NAS PARTICULARIDADES

Em essência e natureza pessoal... “SOMOS TODOS UM !”

• Formas de ver o mundo

• Formas de reagir

• Formas de expressar sentimentos ...

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JOVENS FILHOS DA CLASSE TRABALHADORA

Dificuldade em alcançar escolaridade e formação profissional satisfatórias, leva muitas vezes o jovem do meio popular a ingressar prematuramente no mundo do trabalho, sem o preparo e o acompanhamento adequados.

Page 29: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Os meninos e meninas... Talvez até ali... Dóceis e comportados... Quem sabe... Submissos ?

Repentinamente...

Page 30: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

DESAFIADORA

CONTESTADORA

AGRESSIVA

GERALMENTE CHAMAMOS DE

“MODO DIFERENTE E ESTRANHO”!

Page 31: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

COMO ISTO SE DÁ...

50% consciente

50% inconsciente

... Lembrando que na criança a maior e grande parte é inconsciente...

Page 32: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

E aí... Vai deixando paulatinamente sua

atitude mental passiva, a de receber impressões e registros, de responder com reações comandadas pelo inconsciente de impressionar-se vitalmente com os acontecimentos de conotação afetivo-emocional que o atingem para assumir o comportamento ativo de diferenciação dos outros, para fazer suas análises racionais, para tecer comparações e correlações, para formular opiniões e críticas e tomar decisões a favor ou contra os fatos.

PIAGET dizia que é a “época da conquista do

pensamento”

Page 33: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

NA ADOLESCÊNCIA...

Se manifesta a expressão dos sofrimentos reprimidos da infância e esse contexto é que o torna tão difícil de ser compreendido.

Page 34: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ADOLESCÊNCIA... COISA BOA...

Tende a não lançar mais frases-registro negativas no seu inconsciente.

Page 35: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

De Criança para Adolescente

Enquanto o adolescente desenvolve e expressa um raciocínio distinto em torno do que pensou e do que percebeu, a criança, inicialmente, só sente e pensa o que percebeu.

A percepção da criança, embora de penetração mais profunda e mais ampla que a do adolescente e do adulto, é envolvida e perturbada pelo sentimento afetivo-emoci0nal, mais delicado nessa faixa etária.

CRIANÇA:

“ EU SOU REJEITADA”...

ADOLESCENTE:

“ ELES ME REJEITAM”

Sacou a diferença?

Page 36: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ADOLESCÊNCIA = LIBERTAÇÃO

Características normais de mudanças

Psicoemocionaise

fisiológicas

REGISTROS NEGATIVOS DO

PASSADO

Page 37: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

NECESSIDADE DE AUTO-AFIRMAÇÃO: fazer frente à dependência que vinha

da infância

AUTO-AFIRMAÇÃO

Reações impulsivamente violentas, agressivas e contestadoras

Timidez, retraimento

e serenidade

Page 38: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ATITUDE DE CONTAR VANTAGENS

Quem está seguro não sente necessidade de fazê-lo !

Medo de não ser aceito

Precisam de amigos ou grupos mais do que qualquer outra idade... Para compartilhar inseguranças, ajuda e

apoio.

Page 39: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

“Comportamentos indesejáveis”

• São expressões de reação, defesa e libertação de seus sofrimentos.

Page 40: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

AMBIVALÊNCIAP

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.

INSEGURANÇA “Resolvi fazer uma festa, mas

pedi a meus pais que não interferissem... Agora me vejo na sala, tudo pronto e eu sozinha. Estou insegura... Não sei se os amigos vêm. Meus pais estão no quarto... Eu queria que estivessem aqui, ao meu lado.”

AMBIVALÊNCIA INSEGURANÇA DEPENDÊNCIA... Ao lado do

desejo de independência.

Page 41: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

12 e 15 anos...desejos de sair e ficar em casa...

“ Se eu pudesse dialogar com papai ( ou mamãe) e explicar o que penso, eu ficaria mais com eles!” “Se eles me dissessem o motivo porque mandam e desmandam em mim e me proíbem, eu não fugiria tanto de casa.” “Eu até que gostaria de ficar: se meus mais me valorizassem um pouquinho... Se não só cobrassem... Se não vissem só defeitos...” “ Não suporto minha casa, porque papai acha que falar comigo é perder a autoridade...” “ Mamãe, quando fala, faz logo um sermão que não acaba mais... Então eu saio e bato a porta!” “ Os pais não confiam em mim! Partem sempre do princípio de vou fazer algo de errado! Eu preciso procurar alguém! Alguém que confie em mim!” “ Papai me dava carinho e atenção, agora mudou totalmente: não tenho culpa de ter crescido... E já que não tenho carinho em casa, vou buscá-lo fora!”

Page 42: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

AUTO-ESTIMA FRAGILIZADA

• O fortalecimento da auto-estima dá suporte

para o crescimento pessoal e social.

FAMÍLIA, COMUNIDADE,

ESCOLA, SOCIEDADE.

ESPANTO AO RECEBER ELOGIOS... Não é o caso do gatinho

abaixo...

Page 43: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Auto-imagem contaminada por preconceitos:

Classe social

Etnia

Nível cultural

Profissão

Local de moradia

Ser negro e pobre como elemento de

desvalorização dentro da sociedade !

Page 44: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

MEDO DE EXPRESSAR-SE: medo do ridículo... Medo da exclusão...

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A ESCOLA PRECISA ASSUMIR SEU PAPEL TRANFORMADOR...

O JOVEM SER DONO DE SEU DESEJO E ACREDITAR NO SEU PODER DE TRANSFORMAÇÃO.

...Escola: lugar de desenvolver o potencial intelectual...

Habilidades de leitura, escrita e interpretação de mundo...

Page 46: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

TÉDIO: falta de ter o que fazer ou falta de vontade de fazer algo... Ou não sabe o que fazer com o seu tempo...

?

Page 47: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Devido à insegurança e necessidade de auto-afirmação

Dá grande valor ao a seu aspecto físico

Page 48: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

A ATITUDE DOS PAIS “SEM EXPLICAÇÃO” E O AUTORITARISMO NÃO CABEM MAIS NA

ADOLESCÊNCIA.

Mudança na adolescência não é problema... Se os filhos nada manifestam...

É normal e necessária! Se estão abafados, reprimidos... Está

sujeito a problemas mais sérios.

Page 49: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

A QUEIXA“ Pais mandam, desmandam, proibem... e sem explicações!”

As queixas expressam a desatenção a 3

novas realidades do adolescente

1 - A capacidade de raciocínio consciente;

2 – O desejo de tomar decisões próprias;

3 – O conflito dependência / independência.

Page 50: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

AUTORITARISMO e SUPERPROTEÇÃO

• AUTORITARISMO

• SUPERPROTEÇÃO

• LIBERDADE: anseio que precisa ser compreendido.

BLOQUEIA

INCOMODA...e causa bronquite

Page 51: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

BOM CONSELHO PARA OS ADOLESCENTES E JOVENS:

Os seus amigos também passam pela INSEGURANÇA!

...UFA !

Page 52: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

JOVEM:por natureza idealista e deseja um mundo melhor...

O IDEAL É O MAIOR DOM NATURAL DA JUVENTUDE

Entusiasma-se com facilidade diante da meta de construir um mundo mais sadio e equilibrado, mesmo que este mundo seja apenas o de seu corpo e de suas relações

Mas é preciso dar-lhe oportunidade e uma sólida formação para que possa agir com

convicção.

Page 53: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

POSSUIR UM IDEAL É O IMPULSO MAIS FORTE E POSITIVO DA JUVENTUDE!

Francisco de Assis, Maria...Che Guevara...

Arnold Schwarzenegger

Page 54: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

IDEAIS Grande recurso da Educação para superar os problemas da adolescência.

Page 55: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

O SENTIDO DA SEXUALIDADE

O sexo nos seres humanos, é complemento do amor maduro e responsável e, fora desse contexto, ele contradiz a natureza noológica ( espiritual) do homem e por isso torna-se frustrante, gerando insatisfação, tendendo a conduzir à decepção, à indiferença sexual e, mais tarde, à impotência e frigidez..

Page 56: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

PESQUISA COM 1001 ADOLESCENTES

Perguntamos:

Caso seus pais não se entendessem, você preferiria:

a) Que se separassem logo;

b) Que continuassem discutindo, mas ficassem juntos;

c) Que tentassem o reajustamento, ainda que difícil.

Page 57: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

82% foram a favor do item “c”.

A complementariedade conjugal não se parte no inconsciente do filho.

Page 58: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

DESUNIÃO E INFIDELIDADE CONJUGAL DOS PAIS

• O adolescente foge...

De casa

Para o sexo

Para a droga...

Page 59: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Testemunho de uma vida conjugal harmoniosa: capaz de reverter esta onda destruidora.

Page 60: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Do ponto de vista biológico e psíquico¹ : puberdade = período de transformações

bio-psíquicas.

1 – Segundo várias tradições as transformações biológicas da puberdade são concomitantes às do campo psicológico.

Page 61: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Do ponto de vista sociológico: período de transição entre a dependência infantil e a emancipação do jovem adulto.

Page 62: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

O sujeito se divide entre as exigências de satisfação pulsional advindas de seu corpo e as exigências culturais que a sociedade estabelece.

Page 63: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Quem é o adolescente em nossa cultura contemporânea?

MORATÓRIA - Caligaris

• Tempo e suspensão em que o sujeito nem é totalmente independente para a vida sexual nem está plenamente autorizado a dirigir sua força de trabalho.

Page 64: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Joana D’Arc com apenas 16 anos comandou um exército com cerca de

4000 homens... ( pag. 17)

Ainda segundo Caligaris

• O adolescente quer AMAR e TRABALHAR.

• “ Há duas qualidades subjetivas que são cruciais para se fazer valer em nossa tribo: é necessário ser desejável e invejável”.

Page 65: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

As restrições impostas à independência e a carência de reconhecimento social são fortes componentes que fomentam rebeldia atribuída ao adolescente.

“ A comunidade impôe uma moratória...”

• Embora o adolescente possa sentir-se competente, de corpo e alma, para uma vida independente, a sociedade não o reconhece como adulto.

Na moratória a independência ensinada como um valor por excelência é suprimida.

Page 66: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Quais as respostas possíveis dos adolescentes?

O sujeito fica no limbo. Esta situação gera uma insegurança que se reflete nas relações sociais. Com reações dramáticas... Seja com timidez excessiva ou temeridade exacerbada.

Page 67: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ESTA É UMA

PERGUNTA

RECORRENTE...

O que querem de mim?

• O que fazer para obter o tão precioso reconhecimento?

Page 68: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Alberti ( 2004) esclarece que a adolescência é simultaneamente um momento de consolidar a internalização dos valores herdados dos pais e de superar a dependência da idealização do par parental. Isso significa que o adolescente se dá conta de todas as falhas de seus pais e essa percepção possibilita o processo de separação, que muitas vezes é conflituoso. Muitos pais não conta de lidar com os constantes questionamentos dos filhos e podem acabar desistindo deles. Por não serem mais ouvidos, podem acabar abandonando suas funções e “separando-se” dos filhos antes que estes tenham a chance de realizar a separação. Quando isso acontece o adolescente “abandonado” pode ver como única solução lutar desesperadamente pela atenção dos pais. “ Começa então a série infinita de dificuldades e problemas da adolescência que será tanto maior quanto menor tiverem sido justamente as referências primárias imprescindíveis para o exercício das escolhas”

Page 69: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ALGUNS COMPORTAMENTOS TÍPICOS E EXTREMADOS

O ADOLESCENTE GREGÁRIO

O adolescente busca em seus próprios pares as condições sociais de reconhecimento. Ele se afasta do universo dos adultos e cria pequenos laços sociais onde tem seu próprio lugar, desde grupos de amigos, até gangues de rua. Em vez da enigmática maturidade exigida pelo mundo adulto, o reconhecimento no grupo é marcado por pré-requisitos mais definidos: pode ser o look, como nas comunidades de estilo ( dark, punk, rave, etc.); pode ser fuma marca duradoura, como uma tatuagem ou cicatriz; ou pode ser um pacto de sangue, como a participação num crime comum ( roubar, estuprar, matar etc.).

Page 70: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ALGUNS COMPORTAMENTOS TÍPICOS E EXTREMADOS

O adolescente delinquente

Também se pode recorrer a formas mais barulhentas de chamar a atenção para si. “ Numa progressão linear, grita, quebra vidros e pratos, coloca fogo na casa e pode até se matar para ser levado a sério”. Ao não ser reconhecido dentro do laço social, o adolescente pode buscar ser reconhecido for ou contra esse mesmo laço socia. No caso daqueles envolvidos com o tráfico é o próprio reconhecimento como pessoa que está em jogo. Ao receber do traficante uma arma, o adolescente invisível recebe um passaporte para a existência social e restaura as condições mínimas para a construção de fuma identidade.

Page 71: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ALGUNS COMPORTAMENTOS TÍPICOS E EXTREMADOS

O adolescente toxicômano

A droga é o problema que mais preocupa pais e professores, pois coloca-se como um objeto que parece preencher toda a falta do sujeito. Ela provoca um curto-circuito no desejo, na medida em que pode induzi-lo a abandonar todas as demais aspirações. A geração anterior viu nas drogas símbolos de liberação e revolução, mesmo que depois tenha recalcado esses ideais sob um medo repressor. Além do charme de acesso a um objeto que é proibido para todos, as drogas ilegais ainda apresentam a complicação da relação com o tráfico, que aponta para o adolescente caminhos rápidos de enriquecimento e independência.

Page 72: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ALGUNS COMPORTAMENTOS TÍPICOS E EXTREMADOS

O adolescente

que se enfeia ou se

sabota

Uma estratégia para lidar com a dificuldade de ser reconhecido como alguém desejável pode ser tornar-se alguém feio e, portanto, indesejável. Assim, não se é rejeitado passivamente pelo outro, mas há uma provocação dessa rejeição. Isso pode ser feito deliberadamente, a partir dos llks alternativos, ou incosncientemente, quando o adolescente torna-se obeso ou anorexo sem uma intenção consciente. Ele pode também sabotar-se em outros campos pelos mesmos motivos. A queda do desempenho escolar ou a inibição na aprendizagem costumam ser sintomas recorrentes que seguem essa lógica.

Page 73: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ALGUNS COMPORTAMENTOS TÍPICOS E EXTREMADOS

O adolescente barulhento

O barulho e a música alta podem ser formas de negar-se a escutar escutar esse adulto que não escuta. Ou pode ser também uma mensagem que tenta mostrar a intensidade de uma experiência, um modo de dizer: “ estou vivo e estou aqui!”.

Page 74: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Como lidar com a adolescência na escola?

• As crises da adolescência se manifesta na escola de várias formas: violência, dificuldades de relacionamento, dificuldades de aprendizagem, inibição...

• É preciso compreender as políticas empreendidas pela escola ao lidar com os adolescentes problemáticos.

• Além de conhecer o adolescente é preciso conhecer a escola e sua lógica disciplinar para que possam vislumbrar possibilidades de transformação que apoiem o adolescente em sua constante busca por autonomia.

Page 75: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

ESCOLA E CONFLITOAgressividade, nervosismo ou violência. A que deve esse aumento significativo dos conflitos e/ou manifestações de violência no espaço escolar?

Toda gestão democrática envolve conflitos. O desaparecimento do conflito requer o apagamento

das singularidades! CUIDADO!

Page 76: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Escola e Conflito• O uso de adequadas técnicas pedagógicas não garante a

transmissão do saber. Isso exige o encontro de dois desejos: o de ENSINAR e o de APRENDER.

• O problema da idealização de uma escola sem conflitos, como um modelo perfeito. Na verdade os conflitos são integrantes e necessários no processo educativo.

• Essa idealização já é uma das causas de conflito!

Page 77: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

a história moderna da violência social

As origens do capitalismo. Século XVIII. Inglaterra. Dissolução do ninho família.O surgimento da mulher operária. Exploração do trabalho infantil. Alcoolismo. Prostituição. Suicídio. Delinquência.

Page 78: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Stanislav Grof

Psiquiatra. Referência mundial na pesquisa de psicoativos.•Busca da maconha: ligada à busca da mãe.•Busca da cocaína: ligada à busca do pai.•Marcas de um adoecimento social.

CHAVE DE CURA: AMAR

Page 79: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

SOCIEDADE PÓS-MODERNA: banalização da vida no sexo e na violência. Pansexualismo. Consumismo. Massificação

midiática.

O TER sobrepõe o SER

“ Vivo para comprar” texto escrito num muro da cidade de Jerusalém, que chamou a atenção do antropólogo Amós Oz.

Page 80: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Atenção e cuidado aos Professores !Os professores se sentem despreparados para lidar com essa diversidade populacional, e ao mesmo tempo, pressionados pelas políticas públicas educacionais a mostrar resultados, a cumprir metas, segundo modelos generalizantes que não consideram as particularidades de cada contexto educacional e de cada aluno. Os professores se queixam da distância existente entre o saber acadêmico e a prática docente, além da desvalorização social da sua profissão. Eles se sentem desrespeitados pelo Estado, pelos alunos e por suas famílias. A baixa remuneração do professor o obriga a cumprir uma carga horária pesada, que compromete a sua capacitação, a qualidade de sua prática docente e, fundamentalmente, o seu desejo de ensinar. Os professores estão adoecendo!

Page 81: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Já que a sociedade não os enxerga, os jovens se fazem visíveis, muitas vezes, através de atos de infração e/ou de violência.

• Os atos de violência não estão restritos a um determinado grupo social. Na atualidade crescem as manifestações de violência entre jovens de diferentes classes sociais, entre grupos de alunos, entre alunos e professores e também dos alunos contra a própria instituição escolar.

Page 82: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

As redes sociais dão visibilidade a conflitos que sempre existiram no ambiente escolar...

Visibilid

ade: marca da cultu

ra atual!

Page 83: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

A exclusão dos sujeitos, a segregação das diferenças... Podem impelir que os rejeitados nos simbólico ( LACAN), cuja manifestação é impedida no âmbito da palavra, retornam no real, por meio de atos destrutivos.

Page 84: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Violência simbólica presente no discurso de professores:

Emergem nos predicados utilizados para nomear os alunos: “ vândalos”, “irresponsáveis”, “agitados”, “sem limites”, “repetentes”... PERIGO de introjeção e identificação pelos jovens.

Page 85: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

O educador deve prepará-lo para o reconhecimento, a aceitação e o respeito às diferenças.

A escola é um espaço de socialização. O adolescente afirma a sua identidade pela exclusão da diferença. O reconhecimento da diferença é importante na construção da identidade dos jovens. O educador assume a responsabilidade pela inserção do sujeito na vida coletiva:

Page 86: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Alguns jovens reagem, buscam ajuda ou encontram formas de se defenderem, outros silenciam, adoecem e deprimem.

• A escola deve acolher os adolescentes, oferecendo-lhes um sentido para as suas vidas, protegendo-os, na medida do possível, dos excessos pulsionais destrutivos com os quais são confrontados na puberdade. O ambiente escolar também deve protegê-los da violência dos grupos, criando mecanismos para que os conflitos sejam abordados pela vida da palavra, das soluções criativas e contingentes, evitando que eles se transformem em atos violentos. As discriminações repetidas e as violências contínuas podem ser devastadoras para os sujeitos.

Page 87: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

A escola deve aceitar a dimensão ineducável presente em cada sujeito.

• Essa dimensão singular de cada sujeito faz furo no universal, mostrando a impossibilidade de ser dar um mesmo tratamento a todos. Ao invés de identificar os alunos-problemas, cabe à escola compreender as situações que geram problemas. Cada um tem sua responsabilidade: escola – gestores – funcionários – educadores – alunos – família.

Page 88: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Cuidado com excesso de controle via instrumentos tecnológicos!

• O excessivo controle gera desresponsabilização dos sujeitos pelos próprios atos. A responsabilização só é possível pela via da palavra. Os jovens são vigiados, olhados, mas não são escutados. Os jovens passam a se ver da forma que são vistos... Se identificando com essa imagem de irresponsabilidade e descontrole.

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Assim como os jovens são vigiados... Vigiam a todos!

• Através de seus celulares fotografam e filmam professores e colegas, espalhando esses vídeos e imagens nas diferentes redes sociais... Invadindo os espaços privados e tornando-os públicos. Transformando tudo em espetáculo, no tempo em que TUDO É DADO A VER!

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O USO ABUSIVO DE NOMEAÇÕES DIAGNÓSTICAS !

• “ São hiperativos”• “ com déficit de atenção”• “bipolares”• O que essa agitação de crianças e

jovens tem a ver com a cultura atual? Essa é uma pergunta que deve nos levar a um verdadeiro aprofundamento.

FORMA DE CONTROLE SUTIL E DEVASTADORA:

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As respostas para os problemas devem ser construídas CASO A

CASO.

• Cada escola, cada condição de trabalho, cada professor com sua formação teórica e prática e as particularidades dos alunos.

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A PALAVRA DEVE SER OFERTADA AO ADOLESCENTE

• Há uma incerteza com relação á função da escola e ao papel do professor no contexto atual. Diante do novo cenário, a escola tem solicitado a ajuda de profissionais do campo jurídico, psicológico e médico para a solução de seus conflitos.

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A ÊNFASE DO TRABALHO NAS ESCOLAS NÃO DEVE ESTAR CENTRADA NA VIOLÊNCIA, MAS NO CONVÍVIO SOCIAL SOLIDÁRIO, NO RESPEITO ÀS DIFERENÇAS E NA VALORIZAÇÃO DOS IDEAIS SOCIAIS COLETIVOS.

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Predomina o modelo vencedor-perdedor, inocente-culpado, bom-mau, certo-

errado.

• São modelos binários que não admitem uma terceira realidade ou um terceiro lado existente nos conflitos.

• Na história da humanidade, das religiões e da filosofia chamamos isso de MANIQUEÍSMO.

Page 95: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Conflito = oposição de interesses, sentimentos e ideias, luta, desentendimento, disputa.

CRISE e CONFLITO =

RUPTURA DE UMA SITUAÇÃO

EQUILIBRADA.

A COMPETIÇÃO GANHA ESPAÇO E PERDE ESPAÇO A COOPERAÇÃO.

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A palavra conflito em chinês é escrito por dois ideogramas

PERIGO + SORTE

• O conflito apresenta uma face ligada ao perigo e pode até levar à violência. Por outro lado pode ser visto positivamente, como sorte. Nos traz possibilidade de superação, estimulando a criatividade e a retomada da comunicação, refazendo ou restaurando laços anteriormente desfeitos.

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Six, citando Hannah Arendt, que alertava ser próprio do pensamento totalitário por fim aos conflitos, explica que os problemas podem ser gerenciados pelas próprias partes, sem se recorrer a soluções impositivas.

Para a solução apropriada de conflitos necessitamos de uma MUDANÇA CULTURAL.

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Desestimular a competição e fortalecer a cooperação.

Cultura da competição

Desestimular a competição e fortalecer a cooperação são os primeiros passos para resolver conflitos com sucesso e satisfação para as partes. É preciso valorizar os pontos em comum entre os envolvidos, respeitando suas diferenças. Amadurecer relações, ampliar a compreensão de realidade e ver nos problemas oportunidades de fortalecimento de laços.

Page 99: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Nessa visão autoritária: exige-

se a intervenção de uma terceiro: juiz, policial ou diretor...

Cultura beligerante

• As pessoas são adversárias;• O conflito se associa a briga,

agressão, insulto e violência.• Solução: atribuir culpa, julgar

e reprimir comportamentos.

Cultura de Paz

• Processos construtivos e participativos de solução de conflitos.

Esses modelos de solução de conflitos serão abordados com maior profundidade no módulo 2.

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ESPIRAL DO CONFLITO

Do livro: A Arte de Viver a Vida. Pierre Weil.

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BULLYING: um conflito escolar recorrente

• 1 – Conflito típico de relações escolares ou espaços compartilhados pelos alunos, também nas redes sociais.

• 2 – Comportamentos agressivos, que impõe situações vexatórias ou humilhantes. Podem ser físicos ou psicológicos.

• 3 – Repetitivo. Agressões praticadas mais de três vezes já pode ser considerado bullying.

• 4 – Intencional. Comportamentos de perseguição ou de agressões reiteradas.

• 5 – Sem motivo justificável. Prazer de humilhar e rebaixar o outro.• 6 – Desequilíbrio de poder: desigualdade de perfil físico, idade ou

quantidade de agressores.

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Isto tudo refletirá uma ambiente escolar mais atrativo e seguro. Numa relação de escuta, promovendo a cooperação e solidariedade no ambiente escolar.

• Valorizar métodos de solução de conflitos que busquem o diálogo e a intercompreensão como instrumentos fundamentais. Trata-se de métodos democráticos que permitem que todos exponham suas opiniões e sentimentos, com respeito e aceitabilidade.

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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL – 1988DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Art. 227- É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, a profissionalização, á cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

O Brasil é vanguarda nos Direitos da Criança e do

Adolescente. Inspirando outros países de vários continentes.

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As expressões “criança” e “adolescente” substituem o termo “menor”, que, segundo Wilson Liberati ( 2008), apesar de significar aquele que não completou dezoito anos, com o sentido dado pelos códigos de menores, passou a identificar o marginalizado ( o carente, o infrator, o abandonado, etc.)

É preciso conhecer a História do Brasil e os processos de

marginalização e irresponsabilização: da colônia até a república.

Responsabilidade da FAMÍLIA – ESTADO e SOCIEDADE.

Page 105: Práticas restaurativas no ambiente.pptx2

Da colônia até a república:

É preciso conhecer a História do Brasil e os processos de marginalização e

irresponsabilização.

Na República Dominicana, Peru e outros países da América Latina as Universidades foram construídas 400 anos antes

do Brasil...

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SISTEMA DE GARANTIAS DOS DIREITOS INFANTO-JUVENIS

EM 1990 foi promulgada a Lei 8.069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, que criou o sistema legal de direitos e garantias que trabalha a proteção integral em seus três pilares: PREVENÇÃO, PROMOÇÃO e PROTEÇÃO.

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POLÍTICA PÚBLICA. CONJUNTO ARTICULADO DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS E NÃO

GOVERNAMENTAIS.União – Estados – Distrito Federal - Municípios

PREVENÇÃO PROMOÇÃO PROTEÇÃO

Medidas que previnam lesão ou ameaça de lesão de direitos.

Ações do Estado que visam efetivar os direitos infanto-juvenis essenciais aos desenvolvimento da personalidade.

Contra exploração econômica e proíbem o desempenho de atividades perigosas ou prejudiciais à educação, á saúde ou desenvolvimento saudável, o uso de substâncias ilícitas e exploração ou abuso sexual.

Promover o restabelecimento físico e psíquico e/ou social daquele que sofreu alguma agressão aos seus direitos.

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REDE DE ATENDIMENTO

Neste contexto construimos a

Rede de Apoio Intersetorial

pela Paz nas EscolasSuperintendência Regional de Ensino de Ubá

POLÍTICAS PÚBLICAS QUE DEVEM SE COMUNICAR, COMPARTILHAR INFORMAÇÕES, PODER E AÇÕES, PERMITINDO QUE UM SERVIÇO COMPLEMENTE E AUXILIE OUTRO A ATINGIR UM INTERESSE COMUM.

Art. 86 da Lei 8.069/1990.

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Digitalizar desenho da pág. 33

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• Características dos participantes:

1 –Tenham a qualificação profissional adequada e estejam imbuídos de um verdadeiro “espírito de equipe”, tendo compromisso com a “proteção integral” das crianças e adolescentes atendidos.

2 – Ações conectadas e compartilhadas. Ações isoladas não atingirão metas essenciais.

3 – Todas as entidades devem cumprir com seu papel numa engrenagem.

Rede de

Apoio

Intersetorialpela Paz

nas Escolas

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Pontos importantes a serem lembrados neste módulo

Ler quadro da pág. 36

LerQuestões para Revisão Pág. 37

Podem ser úteis para iluminar aprofundamentos e planejamentos da REDE DE APOIO.

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Bibliografia complementar

Serrão, Margarida; Baleeiro, Maria Clarice. Aprendendo a Ser e Conviver. 2ª edição, São Paulo, FTD, 1999.

Moraes, Renate Jost de. As Chaves do Inconsciente. 23ª edição, Petrópolis, Editora Vozes, 2006.

Leloup, Jean-Yves. O Corpo e seus Símbolos: uma antropologia essencial. 18ª edição. Editora Vozes, Petrópolis, 2011.

Frankl, Viktor Emil. Em Busca de Sentido. Editora Vozes/Sinodal, Petrópolis, 1996.

A Presença Ignorada de Deus. Editora Vozes/Sinodal, Petrópolis, 1997.

Dar Sentido à Vida. Editor Vozes/ Sinodal, Petrópolis, 1992.

Lúkas, Elizabeth. Prevenção Psicológica. Editora Vozes, Petrópolis, 1995.

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• Por: Edmar Pereira Lopes• Ubá/MG 2015