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Prefeitura do Município da Estância Balneária de Praia Grande do Estado de São Paulo PRAIA GRANDE - SP Cuidador Social Edital de Abertura de Concurso Público Nº 004/2018 ST097-2018

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Prefeitura do Município da Estância Balneária de Praia Grande do Estado de São Paulo

PRAIA GRANDE-SPCuidador Social

Edital de Abertura de Concurso Público Nº 004/2018

ST097-2018

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DADOS DA OBRA

Título da obra: Prefeitura do Município da Estância Balneária de Praia Grande do Estado de São Paulo

Cargo: Cuidador Social

(Baseado no Concurso Público Nº 03/2018)

• Língua Portuguesa • Matemática

• Conhecimentos Específicos

Gestão de ConteúdosEmanuela Amaral de Souza

Diagramação/ Editoração EletrônicaElaine Cristina

Igor de OliveiraAna Luiza Cesário

Thais Regis

Produção EditoralSuelen Domenica Pereira

Leandro Filho

CapaJoel Ferreira dos Santos

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SUMÁRIO

Língua Portuguesa

Questões que possibilitem avaliar a capacidade de Interpretação de texto, conhecimento da norma culta na modalida-de escrita do idioma e aplicação da Ortografia oficial; ............................................................................................................................ 01Acentuação gráfica; ................................................................................................................................................................................................11Pontuação; ..................................................................................................................................................................................................................06Classes gramaticais; ................................................................................................................................................................................................14Concordância verbal e nominal; ........................................................................................................................................................................ 49Pronomes: emprego e colocação e Regência nominal e verbal. .......................................................................................................... 55

Matemática

Teoria dos Conjuntos; ...........................................................................................................................................................................................01Conjuntos dos números Reais (R): operações, propriedades e problemas; .................................................................................... 01Cálculos Algébricos; ..............................................................................................................................................................................................01Grandezas Proporcionais - Regra de Três Simples e Composta; ......................................................................................................... 11Porcentagem e Juro Simples; ..............................................................................................................................................................................74Sistema Monetário Brasileiro; ............................................................................................................................................................................ 80Equação do Primeiro e Segundo Graus - problemas; .............................................................................................................................. 23Sistema Decimal de Medidas (comprimento, superfície, volume, massa, capacidade e tempo) - transformação de uni-dades e resolução de problemas; .................................................................................................................................................................... 19Geometria: ponto, reta, plano – ângulos, polígonos, triângulos, quadriláteros, circunferência, círculo e seus elementos respectivos – figuras geométricas planas (perímetros e áreas) – sólidos geométricos (figuras espaciais): seus elementos e volumes; .................................................................................................................................................................................................................48Funções do 1º e 2º graus; ...................................................................................................................................................................................29Sequências, Progressões Aritméticas e Geométricas. ............................................................................................................................... 70Resolução de problemas. .....................................................................................................................................................................................01

Conhecimentos Específicos

Programas, projetos, serviços e benefícios sócio assistenciais. ............................................................................................................. 01CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social. ................................................................................................... 01Política Nacional para População em Situação de Rua............................................................................................................................. 02Trabalho social com pessoas em situação de rua. Direitos sócio assistenciais e população em situação de rua. ............ 04Seguranças sócio assistenciais afiançadas: Acolhida; Convívio ou Vivência Familiar, Comunitária e Social e Desenvolvi-mento de Autonomia Individual, Familiar e Social. ................................................................................................................................... 09Programa de Atenção ao Morador de Rua. .................................................................................................................................................. 04Programas, projetos e benefícios de Proteção Social Especial. ............................................................................................................. 13Noções de higiene pessoal, saúde e alimentação da pessoa cuidada. .............................................................................................. 16Saúde Mental. O cuidador e a pessoa portadora de transtornos mentais. ...................................................................................... 17Ética Profissional. .....................................................................................................................................................................................................24Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). ....................................................................................................................................................... 26

Referência Bibliográfica:Constituição Federal – Capítulo II – Dos Direitos Sociais:........................................................................................................................ 27Lei Federal 8.742/1993 e suas atualizações - Lei Orgânica da Assistência Social .......................................................................... 33Lei Federal 10.741/2003 e suas atualizações - Estatuto do Idoso ........................................................................................................ 42Lei n.º 10.708/2003 - Programa De Volta Para Casa .................................................................................................................................. 52Lei Federal n.º 10.216/2001 - Proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais .............................. 69Lei Federal 8.069/1990 e suas atualizações -Estatuto da Criança e do Adolescente Guia Prático do Cuidador – MS, 2008 ..............................................................................................................................................................................................................................71Manual do Cuidador da Pessoa Idosa – Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2008, ....................................................123Guia do Cuidador: Pessoa Idosa – Ivan Okamoto – Novartis: ..............................................................................................................123Manual sobre o Cuidado à saúde junto à população em situação de rua – Ministério da Saúde, 2012: ...........................123Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, ...................................................123

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LÍNGUA PORTUGUESA

Interpretação de Texto; ........................................................................................................................................................................................01Ortografia oficial; ....................................................................................................................................................................................................06Acentuação gráfica; ...............................................................................................................................................................................................11Pontuação ...................................................................................................................................................................................................................67As classes gramaticais; .........................................................................................................................................................................................14Concordância verbal e nominal; ....................................................................................................................................................................... 49Pronomes: emprego e colocação e Regência nominal e verbal. .......................................................................................................... 55Noções da norma culta da língua portuguesa na modalidade escrita. ............................................................................................. 61

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LÍNGUA PORTUGUESA

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO;

É muito comum, entre os candidatos a um cargo públi-co, a preocupação com a interpretação de textos. Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder às questões relacionadas a textos.

Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacio-

nadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar ).

Contexto – um texto é constituído por diversas frases.

Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando con-dições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada se-paradamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

Intertexto - comumente, os textos apresentam referên-

cias diretas ou indiretas a outros autores através de cita-ções. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma

interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:

- Identificar – é reconhecer os elementos fundamen-tais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).

- Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.

- Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.

- Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secun-dárias em um só parágrafo.

- Parafrasear – é reescrever o texto com outras pala-vras.

Condições básicas para interpretar Fazem-se necessários: - Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros

literários, estrutura do texto), leitura e prática;- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do

texto) e semântico;

Observação – na semântica (significado das palavras) incluem--se: homônimos e parônimos, denotação e cono-tação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-gem, entre outros.

- Capacidade de observação e de síntese e - Capacidade de raciocínio.

Interpretar X compreender

Interpretar significa- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.- Através do texto, infere-se que...- É possível deduzir que...- O autor permite concluir que...- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...

Compreender significa- intelecção, entendimento, atenção ao que realmente

está escrito.- o texto diz que...- é sugerido pelo autor que...- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirma-

ção...- o narrador afirma...

Erros de interpretação É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência

de erros de interpretação. Os mais frequentes são:- Extrapolação (viagem): Ocorre quando se sai do con-

texto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

- Redução: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção

apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um con-junto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.

- Contradição: Não raro, o texto apresenta ideias con-

trárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivo-cadas e, consequentemente, errando a questão.

Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor

e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.

Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que

relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um prono-me oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.

OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia--a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante-cedente.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Os pronomes relativos são muito importantes na in-terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:

- que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden-te, mas depende das condições da frase.

- qual (neutro) idem ao anterior.- quem (pessoa)- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois

o objeto possuído. - como (modo)- onde (lugar)quando (tempo)quanto (montante)

Exemplo:Falou tudo QUANTO queria (correto)Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria

aparecer o demonstrativo O ). Dicas para melhorar a interpretação de textos- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do

assunto;- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa

a leitura;- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto

pelo menos duas vezes;- Inferir;- Voltar ao texto quantas vezes precisar;- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do

autor;- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor

compreensão;- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada

questão;- O autor defende ideias e você deve percebê-las.

Fonte:http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-

gues/como-interpretar-textos

QUESTÕES

1-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder à questão, conside-re o texto abaixo.

A marca da solidão

Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde quente.

Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, den-tro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando peque-nas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver. Quando se tem a marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.

(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Ja-neiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)

No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo reduzido no qual o menino detém sua atenção é

(A) fresta.(B) marca.(C) alma.(D) solidão.(E) penumbra.

Texto para a questão 2:

DA DISCRIÇÃO

Mário Quintana

Não te abras com teu amigoQue ele um outro amigo tem.E o amigo do teu amigoPossui amigos também...(http://pensador.uol.com.br/poemas_de_amizade)

2-) (PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – AGENTE COMU-NITÁRIO DE SAÚDE – VUNESP/2012) De acordo com o poema, é correto afirmar que

(A) não se deve ter amigos, pois criar laços de amizade é algo ruim.

(B) amigo que não guarda segredos não merece res-peito.

(C) o melhor amigo é aquele que não possui outros amigos.

(D) revelar segredos para o amigo pode ser arriscado.(E) entre amigos, não devem existir segredos.

3-) (GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SE-CRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA – AGENTE PENITEN-CIÁRIO – VUNESP/2013) Leia o poema para responder à questão.

Casamento

Há mulheres que dizem:Meu marido, se quiser pescar, pesque,mas que limpe os peixes.Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,de vez em quando os cotovelos se esbarram,ele fala coisas como “este foi difícil”“prateou no ar dando rabanadas”e faz o gesto com a mão.O silêncio de quando nos vimos a primeira vezatravessa a cozinha como um rio profundo.Por fim, os peixes na travessa,vamos dormir.Coisas prateadas espocam:somos noivo e noiva.

(Adélia Prado, Poesia Reunida)

A ideia central do poema de Adélia Prado é mostrar que(A) as mulheres que amam valorizam o cotidiano e não

gostam que os maridos frequentem pescarias, pois acham difícil limpar os peixes.

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MATEMÁTICA

Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação); expressões numéricas;Frações e operações com frações .................................................................................................................................................................... .01Múltiplos e divisores, Máximo divisor comum e Mínimo divisor comum ....................................................................................... 07Números e grandezas proprocionais: Razões e proporções; Divisão em partes proporcionais............................................... 11Regra de três .............................................................................................................................................................................................................15Sistema métrico decimal .......................................................................................................................................................................................19Equações e inequações .........................................................................................................................................................................................23Funções ......................................................................................................................................................................................................................29Gráficos e tabelas ....................................................................................................................................................................................................37Estatística Descritiva, Amostragem, Teste de Hipóteses e Análise de Regressão . ......................................................................... 43Geometria ...................................................................................................................................................................................................................48Matriz, determinantes e sistemas lineares ..................................................................................................................................................... 62Sequências, progressão aritmética e geométrica ....................................................................................................................................... 70Porcentagem .............................................................................................................................................................................................................74Juros simples e compostos ..................................................................................................................................................................................77Taxas de Juros, Desconto, Equivalência de Capitais, Anuidades e Sistemas de Amortização ................................................... 80

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MATEMÁTICA

NÚMEROS INTEIROS E RACIONAIS: OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO,

MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTENCIAÇÃO); EXPRESSÕES

NUMÉRICAS; FRAÇÕES E OPERAÇÕES COM FRAÇÕES.

Números NaturaisOs números naturais são o modelo mate-

mático necessário para efetuar uma contagem.Começando por zero e acrescentando sempre uma unida-de, obtemos o conjunto infi nito dos números naturais

- Todo número natural dado tem um sucessor a) O sucessor de 0 é 1.b) O sucessor de 1000 é 1001.c) O sucessor de 19 é 20.

Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero.

- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número dado).

Exemplos: Se m é um número natural fi nito diferente de zero.

a) O antecessor do número m é m-1.b) O antecessor de 2 é 1.c) O antecessor de 56 é 55.d) O antecessor de 10 é 9.

Expressões Numéricas

Nas expressões numéricas aparecem adições, subtra-ções, multiplicações e divisões. Todas as operações podem acontecer em uma única expressão. Para resolver as ex-pressões numéricas utilizamos alguns procedimentos:

Se em uma expressão numérica aparecer as quatro operações, devemos resolver a multiplicação ou a divisão primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e so-mente depois a adição e a subtração, também na ordem em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primei-ro.

Exemplo 1

10 + 12 – 6 + 7 22 – 6 + 716 + 723

Exemplo 2

40 – 9 x 4 + 23 40 – 36 + 234 + 2327

Exemplo 325-(50-30)+4x525-20+20=25

Números Inteiros Podemos dizer que este conjunto é composto pelos

números naturais, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:

Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...}Subconjuntos do conjunto :1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zeroZ*={...-2, -1, 1, 2, ...}

2) Conjuntos dos números inteiros não negativosZ+={0, 1, 2, ...}

3) Conjunto dos números inteiros não positivosZ-={...-3, -2, -1}

Números RacionaisChama-se de número racional a todo número que

pode ser expresso na forma , onde a e b são inteiros quaisquer, com b≠0

São exemplos de números racionais:-12/51-3-(-3)-2,333...

As dízimas periódicas podem ser representadas por fração, portanto são consideradas números racionais.

Como representar esses números?Representação Decimal das Frações

Temos 2 possíveis casos para transformar frações em decimais

1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o nú-mero decimal terá um número fi nito de algarismos após a vírgula.

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MATEMÁTICA

2º) Terá um número infi nito de algarismos após a vír-gula, mas lembrando que a dízima deve ser periódica para ser número racional

OBS: período da dízima são os números que se repe-tem, se não repetir não é dízima periódica e assim números irracionais, que trataremos mais a frente.

Representação Fracionária dos Números Decimais

1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar com o denominador seguido de zeros.

O número de zeros depende da casa decimal. Para uma casa, um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim por diante.

2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, en-tão como podemos transformar em fração?

Exemplo 1

Transforme a dízima 0, 333... .em fraçãoSempre que precisar transformar, vamos chamar a dízi-

ma dada de x, ou sejaX=0,333...Se o período da dízima é de um algarismo, multiplica-

mos por 10.

10x=3,333...

E então subtraímos:

10x-x=3,333...-0,333...9x=3X=3/9X=1/3

Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de período.

Exemplo 2

Seja a dízima 1,1212...

Façamos x = 1,1212...100x = 112,1212... .Subtraindo:100x-x=112,1212...-1,1212...99x=111X=111/99

Números IrracionaisIdentifi cação de números irracionais

- Todas as dízimas periódicas são números racionais.- Todos os números inteiros são racionais.- Todas as frações ordinárias são números racionais.- Todas as dízimas não periódicas são números irra-

cionais.- Todas as raízes inexatas são números irracionais.- A soma de um número racional com um número irra-

cional é sempre um número irracional.- A diferença de dois números irracionais, pode ser um

número racional.-Os números irracionais não podem ser expressos na

forma , com a e b inteiros e b≠0.

Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional.

- O quociente de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplo: : = = 2 e 2 é um número racional.

- O produto de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplo: . = = 7 é um número racional.

Exemplo:radicais( a raiz quadrada de um nú-mero natural, se não inteira, é irracional.

Números Reais

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSCuidador Social

Programas, projetos, serviços e benefícios sócio assistenciais. ............................................................................................................. 01CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social. ................................................................................................... 01Política Nacional para População em Situação de Rua............................................................................................................................. 02Trabalho social com pessoas em situação de rua. Direitos sócio assistenciais e população em situação de rua. ............ 04Seguranças sócio assistenciais afiançadas: Acolhida; Convívio ou Vivência Familiar, Comunitária e Social e Desenvolvi-mento de Autonomia Individual, Familiar e Social. ................................................................................................................................... 09Programa de Atenção ao Morador de Rua. .................................................................................................................................................. 04Programas, projetos e benefícios de Proteção Social Especial. ............................................................................................................. 13Noções de higiene pessoal, saúde e alimentação da pessoa cuidada. .............................................................................................. 16Saúde Mental. O cuidador e a pessoa portadora de transtornos mentais. ...................................................................................... 17Ética Profissional. .....................................................................................................................................................................................................24Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). ....................................................................................................................................................... 26

Referência Bibliográfica:Constituição Federal – Capítulo II – Dos Direitos Sociais:........................................................................................................................ 27Lei Federal 8.742/1993 e suas atualizações - Lei Orgânica da Assistência Social .......................................................................... 33Lei Federal 10.741/2003 e suas atualizações - Estatuto do Idoso ........................................................................................................ 42Lei n.º 10.708/2003 - Programa De Volta Para Casa .................................................................................................................................. 52Lei Federal n.º 10.216/2001 - Proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais .............................. 69Lei Federal 8.069/1990 e suas atualizações -Estatuto da Criança e do Adolescente Guia Prático do Cuidador – MS, 2008 ..............................................................................................................................................................................................................................71Manual do Cuidador da Pessoa Idosa – Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2008, ....................................................123Guia do Cuidador: Pessoa Idosa – Ivan Okamoto – Novartis: ..............................................................................................................123Manual sobre o Cuidado à saúde junto à população em situação de rua – Ministério da Saúde, 2012: ...........................123Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, ...................................................123

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSCuidador Social

PROGRAMAS, PROJETOS, SERVIÇOS E BENEFÍCIOS SÓCIO ASSISTENCIAIS.

A assistência social é o serviço publico mais claramente dedicado ao público do Brasil Sem Miséria, os brasileiros pobres e vulneráveis. Tem escala nacional e a capilarida-de necessárias à superação da extrema pobreza, dado o caráter de pactuação federativa na oferta dos serviços so-cioassistenciais. Por esse motivo, entre 2010 e 2014, houve aumento real de 30% no orçamento federal para a assis-tência social.

Por meio do Plano Brasil Sem Miséria, tanto os centros de atendimento quanto os serviços oferecidos estão foram ampliados em todo o território nacional. Entre as novida-des estão a criação de equipes volantes e o início da distri-buição de lanchas para atendimento remoto na Amazônia e no Pantanal, ajudando a chegar aonde a pobreza está.

Para saber mais sobre assistência social, acesse.Lancha da Assistência SocialAs lanchas da assistência social são embarcações doa-

das pela União, por intermédio do MDS, para o transporte hidroviário das equipes e dos materiais necessários para oferta dos serviços e ações de proteção social básica, via-bilizando o atendimento às famílias em situação de vul-nerabilidade e/ou risco social, especialmente aquelas em situação de extrema pobreza, que residam em áreas cujo acesso se dá por meio da malha hidroviária.

Até junho de 2015, foram entregues 123 lanchas flu-viais e 15 lanchas oceânicas para o atendimento das popu-lações ribeirinhas e pantaneiras.

Equipes volantesO atendimento às famílias residentes em territórios de

grande extensão territorial, de baixa densidade demográ-fica ou de difícil acesso, pode ser realizado por meio de Equipes Volantes. Essas equipes adicionais, que integram um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), têm como objetivo ofertar os serviços de proteção social básica, além de apoiar a inclusão ou atualização cadastral das fa-mílias no Cadastro Único e realizar encaminhamentos ser-viços de outros setores, quando necessário.

Por meio do Plano Brasil Sem Miséria, e para apoiar a estratégia de Busca Ativa, 1.254 equipes volantes foram criadas, levando o atendimento da assistência social às áreas dispersas e isoladas do país.

CRAS - Centro de Referência da Assistência SocialO CRAS é a unidade pública municipal da assistência

social, localizada em áreas com maiores índices de vulnera-bilidade e risco social. Nela, há a prestação de serviços so-cioassistenciais, como cadastramento e acompanhamento das famílias, e acesso a programas de transferência de ren-da, entre outros. É preferencialmente a porta de acesso aos serviços e programas de Assistência Social.

Desde o início do Plano, em junho de 2011, até outubro de 2014, foram aprovadas propostas para a construção de 625 Centros de Referência de Assistência Social (Cras), que prestam os serviços de proteção social básica às famílias.

Localização das Unidades CRASA lista do CRAS por município está disponível no Portal

do MDS – www.mds.gov.br – no seguinte caminho: Assis-tência Social – Proteção Básica – Centro de Referência de Assistência Social. No menu a direita, clique no link: “ Loca-lize as Unidades”.

Mais informações: CrasCREAS - Centro de Referência Especializado da As-

sistência SocialO CREAS é a unidade pública e estatal da assistên-

cia social que coordena e oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos com direitos violados. Podem ter abrangência municipal ou regional, proteção a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e atendimento a idosos, pessoas com deficiência, famílias e indivíduos que tenham sofrido violência física, psicológica, sexual (abuso e/ou exploração sexual), indivíduos egressos de situação de tráfico de pessoas, em situação de rua e mendicância ou abandono, trabalho infantil ou outras for-mas de violação de direitos. Entre 2011 e 2012, 288 novos CREAS foram implementados.

Localização das Unidades CREASAcesse aqui para localizar o endereço do CREAS.Nesta tela,selecione o estado e município e depois cli-

que em consultar. Mais informações: CREASCentros PopO Centro de Referência Especializado para População

em Situação de Rua é a unidade de referência e atendi-mento especializado à população adulta em situação de rua. Por meio do Plano Brasil Sem Miséria, 294 Centros POP foram criados entre os anos de 2012 e 2015. Além disso, 24.975 vagas em serviços de acolhimento para pessoas em situação de rua.

(Fonte: http://mds.gov.br/assuntos/brasil-sem-mise-ria/acesso-a-servicos/assistencia-social)

CREAS – CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.

O que é? O Centro de Referência Especializado de Assistência

Social (Creas) é uma unidade pública da política de Assis-tência Social onde são atendidas famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados.

Serviços ofertadosA unidade deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço

de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e In-divíduos (PAEFI), podendo ofertar outros serviços, como Abordagem Social e Serviço para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas famílias. É unidade de oferta ainda do serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSCuidador Social

Além de orientar e encaminhar os cidadãos para os serviços da assistência social ou demais serviços públicos existentes no município, no Creas também se oferece in-formações, orientação jurídica, apoio à família, apoio no acesso à documentação pessoal e estimula a mobilização comunitária.

Público AtendidoFamílias e indivíduos em situação de risco pessoal e so-

cial, com violação de direitos, como: violência física, psico-lógica e negligência; violência sexual; afastamento do con-vívio familiar devido à aplicação de medida de proteção; situação de rua; abandono; trabalho infantil; discriminação por orientação sexual e/ou raça/etnia; descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família em decor-rência de violação de direitos; cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade por adolescentes, entre outras.

Formas de AcessoProcure o Creas do seu município ou região. Essa uni-

dade é pública e os serviços são gratuitos.O cidadão também pode ser encaminhado ao Creas

pelo Serviço Especializado em Abordagem Social, por ou-tros serviços da assistência social ou de outras políticas públicas e por órgãos do Sistema de Garantia de Direitos (como o Ministério Público).

Caso no seu município não tenha um CREAS, procure na prefeitura o setor responsável pela assistência social.

RegionalizaçãoA regionalização do PAEFI constitui-se como uma das

estratégias de ampliação do atendimento do Sistema Úni-co de Assistência Social (Suas), direcionada a assegurar o acesso ao atendimento às populações dos municípios com até 20.000 habitantes.

Por meio da implantação do Creas Regional, que exige a atuação dos estados e municípios, pode-se garantir a co-bertura do atendimento à população de pequenos municí-pios que não possuem esse serviço.

(Fonte: http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-so-cial/unidades-de-atendimento/creas)

POLÍTICA NACIONAL PARA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA.

DECRETO Nº 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.

Institui a Política Nacional para a População em Situa-ção de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamen-to e Monitoramento, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constitui-ção,

DECRETA:Art. 1o Fica instituída a Política Nacional para a Popu-

lação em Situação de Rua, a ser implementada de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste De-creto.

Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo populacional he-terogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a ine-xistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou perma-nente, bem como as unidades de acolhimento para pernoi-te temporário ou como moradia provisória.

Art. 2o A Política Nacional para a População em Situa-ção de Rua será implementada de forma descentralizada e articulada entre a União e os demais entes federativos que a ela aderirem por meio de instrumento próprio.

Parágrafo único. O instrumento de adesão definirá as atribuições e as responsabilidades a serem compartilhadas.

Art. 3o Os entes da Federação que aderirem à Polí-tica Nacional para a População em Situação de Rua de-verão instituir comitês gestores intersetoriais, integrados por representantes das áreas relacionadas ao atendimento da população em situação de rua, com a participação de fóruns, movimentos e entidades representativas desse seg-mento da população.

Art. 4o O Poder Executivo Federal poderá firmar con-vênios com entidades públicas e privadas, sem fins lucrati-vos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem a população em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos que orien-tam a Política Nacional para a População em Situação de Rua.

Art. 5o São princípios da Política Nacional para a Popu-lação em Situação de Rua, além da igualdade e equidade:

I - respeito à dignidade da pessoa humana;II - direito à convivência familiar e comunitária;III - valorização e respeito à vida e à cidadania;IV - atendimento humanizado e universalizado; eV - respeito às condições sociais e diferenças de ori-

gem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiên-cia.

Art. 6o São diretrizes da Política Nacional para a Popu-lação em Situação de Rua:

I - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais;

II - responsabilidade do poder público pela sua elabo-ração e financiamento;

III - articulação das políticas públicas federais, esta-duais, municipais e do Distrito Federal;

IV - integração das políticas públicas em cada nível de governo;

V - integração dos esforços do poder público e da so-ciedade civil para sua execução;

VI - participação da sociedade civil, por meio de en-tidades, fóruns e organizações da população em situação de rua, na elaboração, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas;