pr o f. d r . j o o b a p tis ta o p itz j u n io r · relatório de coleta contando todas as...

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Ø TULOS EM MEDICINA -Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP -Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP -Pós-graduado em Medicina Forense -Especialista em Medicina do Trabalho pela AMB -Certificado para atuação em área de Perícia Médica pela AMB Ø CARGOS EM MEDICINA -Perito Médico Forense atuante nas Varas Cíveis,Criminais e Trabalhistas de São Paulo; -Autor de várias obras em Perícia Médica, Erro Médico e Responsabilidade Cível; -Diretor responsável pelo Instituto Paulista de Higiene, Medicina Forense e do Trabalho; -Professor do Curso de Pós-Graduação – Erro Médico – Responsabilidade Médica no departamento de cirurgia do aparelho digestivo da FMUSP; -Ex-Diretor da Sociedade Brasileira de Perícia Médica Regional São Paulo. -Presidente da Comissão de Ética do Hospital da Associação Cruz Verde -Atua na área de Medicina Ocupacional, Forense,Responsabilidade Civil e Bioética Ø TULO EM DIREITO -Pós-Doutor em Direito Penal e Garantias Constitucionais pela ULM- Buenos Aires -Doutor em Ciências Sociais e Jurídicas pela UMSA – Buenos Aires - Pós-graduado em Direito Previdenciário Ø CARGOS EM DIREITO -Professor de Perícia Médica do Legale Cursos Jurídicos Ltda; -Autor de várias obras em Perícia Médica, Erro Médico e Responsabilidade Cível; -Ex-Diretor Jurídico da Associação Paulista de Medicina do Trabalho; Prof. Dr. João Baptista Opitz Junior

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 Ø  TÍTULOS EM MEDICINA 

-Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP

-Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP

-Pós-graduado em Medicina Forense

-Especialista em Medicina do Trabalho pela AMB

-Certificado para atuação em área de Perícia Médica pela AMB

  Ø   CARGOS EM MEDICINA

-Perito Médico Forense atuante nas Varas Cíveis,Criminais e Trabalhistas de São Paulo;

-Autor de várias obras em Perícia Médica, Erro Médico e Responsabilidade Cível;

-Diretor responsável pelo Instituto Paulista de Higiene, Medicina Forense e do Trabalho;

-Professor do Curso de Pós-Graduação – Erro Médico – Responsabilidade Médica no

departamento de cirurgia do aparelho digestivo da FMUSP;

-Ex-Diretor da Sociedade Brasileira de Perícia Médica Regional São Paulo.

-Presidente da Comissão de Ética do Hospital da Associação Cruz Verde

-Atua na área de Medicina Ocupacional, Forense,Responsabilidade Civil e Bioética

  Ø    TÍTULO EM DIREITO 

-Pós-Doutor em Direito Penal e Garantias Constitucionais pela ULM- Buenos Aires

-Doutor em Ciências Sociais e Jurídicas pela UMSA – Buenos Aires

- Pós-graduado em Direito Previdenciário

 Ø    CARGOS EM DIREITO

-Professor de Perícia Médica do Legale Cursos Jurídicos Ltda;

-Autor de várias obras em Perícia Médica, Erro Médico e Responsabilidade Cível;

-Ex-Diretor Jurídico da Associação Paulista de Medicina do Trabalho;

Prof. Dr. João Baptista Opitz Junior

Pesquisa de Paternidade

Prof. Dr. João Baptista Opitz Junior

Doutor e Mestre em Medicina pela FMUSPDoutor em Direito – UMSA/AR

Especialista em Medicina do Trabalho, Medicina Legal e Perícia Médica

Pesquisa de Paternidade

Provas usadas na investigação de paternidade:

•Provas não-genéticas:

1. Elementos relacionados com o ato gerador e suas

consequencias como data da duração da gestação,

virgindade, impotência, esterilidade, inexistência de parto,

etc.

2. Elementos relativos a idade do filho – época de

coabitação e confronto com a data do parto.

Pesquisa de Paternidade

•Provas genéticas:

1.Pré-Mendelianas: confronto entre os caracteres

hereditários do filho e do suposto pai, como semelhança

fisionômica, caracteres adquiridos, etc

2. Mendelianas: são dividas em não-sanguíneas e

sanguíneas;

• Provas não sanguíneas:

– Exame do pavilhão auricular

– Anomalia dos dedos

– Cabelos

– Dentes

– Cor da pele

– Mancha mongólica

Pesquisa de Paternidade

• Provas Sanguíneas

– Sistema ABO

– Fatores M e N

– Fator RH

– Sistema HLA

– DNA

Pesquisa de Paternidade

• DNA

– Possibilidade de encontrar outra pessoa com o mesmo DNA 1 em 10 trilhões (Genival Veloso de França)

– Consiste no estudo do material genético

Pesquisa de Paternidade

• Existem 2 metodologias na análise do DNA

– Uma baseia-se no estabelecimento dos padrões genéticos após obtenção de fragmentos de restrição de DNA dos indivíduos

– E a outra é conhecida como PCR (mais utilizada em investigação de criminalística)

Pesquisa de Paternidade

• Coletar sangue do suposto pai, da mãe e do filho, obedecendo as normas estabelecidas, lacrando o material na frente das partes interessadas, além da elaboração de um relatório de coleta contando todas as informações pertinentes ao caso.

Pesquisa de Paternidade

• O exame permite um cálculo estatístico de probabilidade, existindo uma margem de erro ínfima e estatisticamente insignificante

• Valor absoluto do exame:

– Exclui um pai em relação a um filho, quando se tem certeza da mãe

– Exclui um casal em relação a um filho

– Exclui uma mãe quando se tem certeza de um pai

Pesquisa de Paternidade

• Esquema do procedimento laboratorial– Obtenção de células de sangue

– Extração do DNA

– Fragmentação do DNA em locais específicos com uso de enzimas

– Separação através de eletroforese de acordo com o tamanho

– Reação dos fragmentos com sonda marcada com biotina

– Reação química tornando colorida as sondas marcadas, obtendo no gel a presença de bandas, semelhantes a um código de barras.

Pesquisa de Paternidade

• O padrão de bandas de cada indivíduo é individual e específico, como impressões digitais.

• Critério fundamental para o estudo da paternidade

– Todas as bandas presentes no padrão da criança tem de ter vindo da mãe ou do pai biológico

Pesquisa de Paternidade

Se a criança tiver bandas que não estão presentes na mãe e nem no possível pai, a paternidade está excluída

Pesquisa de Paternidade

• Os métodos de investigação de paternidade são direcionados a obtenção da exclusão da paternidade, embora pela negativa conduzem a inclusão.

Pesquisa de Paternidade

Estrutura do DNA eMétodos de Análise de

Sequências Polimórficas

UNIDADES DE HERANÇA

DNA NUCLEAR

DNA MITOC.

CROMOSSOMOSMeiose

Mitose

2n = 46

CROMOSSOMOS

ESTRUTURA DO DNA

A = adeninaG = guaninaC = citosinaT = timina

ESTRUTURA

DO DNA

Timina Citosina

Adenina Guanina

Desnaturação

Organização do Genoma Humano

Termo usado para descrever a informação genética TOTAL

em uma célula

Genoma Nuclear Genoma Mitocondrial

1%

3%

45%

7%

44%

alta/ conservado

(coding)

alta/ conservado

(no coding - UTRs,

ele/os regulação)

Transposons

Heterocromatina

Seq. Repetitivas

93%

5% 2%

alta/ conservado

(coding)

alta/ conservado

(outros)

Repeats

Heterocromatin

a

outras não

conserv.

~30.000 genes 37 genes

1%

3%

45%

7%

44%

alta/ conservado

(coding)

alta/ conservado

(no coding - UTRs,

ele/os regulação)

Transposons

Heterocromatina

Seq. Repetitivas

Organização do Genoma Humano

~ 5% - regiões codificantes

~ 95% - regiões não codificantes

Organização do Genoma HumanoEstrutura de Gene

mRNA

Gene = seq. definida de nucleotídeos

1998

Celera Genomics anunciou a intenção de

formar um esforço conjunto com o HGP e

terminar o sequenciamento do genoma

humano em 3 anos

Projeto Genoma Humano

Desafios

•Identificar todos os genes humanos

•Determinar a identidade funcional de cada gene

•Identificar genes relevantes em doenças: implicações no diagnóstico, prognóstico e

tratamento

Projeto Genoma Humano

Projeto Genoma Humano

14 de Abril de 2003

Conclusão do sequenciamento dos 3 bilhões de

bases do DNA da sp humana !!

- 16 grupos de pesquisa

- 13 anos

- U$ 2,7 bilhões

- Precisão de 99,9%

Projeto Genoma Humano

Genoma Haplóide

~3 bilhões de bp

30-35.000 genes

Genoma Diplóide

~ 6 bilhões de bp

Aproximadamente 99,9% do genoma

humano é comum entre quaisquer

indivíduos

0,1% 6 000 000 de pares de bases

Projeto Genoma Humano

POLIMORFISMOS

MUTAÇÃO: O processo de mudança genética na estrutura do genoma,geralmente causado por um erro na duplicação do DNA.

Uma mutação pode ser uma troca de uma base por outra emdeterminada posição, ou uma adição ou deleção de base(s).

A mutação pode ter conseqüências deletérias, benéficas ou neutras.

POLIMORFISMO: Uma diferença na seqüência de DNA freqüente entreindivíduos normais ou populações.

MUTAÇÃO X POLIMORFISMO

Genoma Nuclear

1%

3%

45%

7%

44%

alta/ conservado

(coding)

alta/ conservado

(no coding - UTRs,

ele/os regulação)

Transposons

Heterocromatina

Seq. Repetitivas

1%

3%

45%

7%

44%

alta/ conservado

(coding)

alta/ conservado

(no coding - UTRs,

ele/os regulação)

Transposons

Heterocromatina

Seq. Repetitivas

POLIMORFISMOSRegiões Repetitivas in tandem – DNA não

codificante

MICROSSATÉLITES

caggtcagt ctcagcaggatg ggacgatagatg atgatgatg

caggtcagt ggacgatagatgatg atgatg atgatg

atg atgcaggtcagt ggacgatag

atgatgatg ggacgatagcaggtcagt

atg atgatg atgatg ggacgatagcaggtcagt atgatgatgatg

SNPs(Single Nucleotides Polymorphisms)

ggcattgctagatacGgatagcagt

ggcattgctagatacGgatagcagt

ggcattgctagatacGgatagcagt

ggcattgctagatacAgatagcagt

ggcattgctagatacAgatagcagt

ggcattgctagatacAgatagcagt

ggcattgctagatacGgatagcagt

ggcattgctagatacAgatagcagt

1

2 3

4 1

4

3

2

SNPs

Sinônimos Não Sinônimos

A troca de base não acarreta troca de aa

A troca de base acarreta troca de aa

agctgaaactgcagagtcatg

agctgaaactgcggagtcatg

A A

attcgatgagcagtcatacaattcgatgagaagtcataca

S R

Alanina Serina - Arginina

Métodos de AnáliseRFLP – polimorfismos de comprimento de

fragmentos de restrição

Métodos de Análise

Southern Blot - 1975

Enzimas de Restrição

Eletroforese

Transferência, Hibridação e Revelação

CÓPIAS IDÊNTICAS DA MOLÉCULA

DUPLICAÇÃO DO DNA

PCR - Polymerase Chain Reaction

Amplificação (Kary Mullis - 1985)

CCTATCGGGTGTCTGATCGATCGATCGATCGATCTCATATACCTGGTATACGTGTAA

GGATAGCCCACAGACTAGCTAGCTAGCTAGCTAGAGTATATGGAGGATATGCACATT

PCR

PCR

DNA NUCLEOTÍDEOS

taq DNA

94º 65º 72º

TAMPÃO

2 cópias

REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE

1 cópia

94°C

65°C

72°C

Gel de Eletroforese

• Agarose (Natural Polysaccharide)

• Polyacrylamide (Synthetic Matrix)

Metodos de Separação dos Fragmentos

Visualização do ácido Nucléico

• Autoradiografia– Radioisótopos • Corante intercalado

– Brometo de etídeo

http://www.icb.ufmg.br/~lbcd/grupoc/sequen.html

SEQUENCIAMENTO DE DNA

O sequenciamento de DNA é o processo que

determina a ordem dos nucleotídeos em uma

amostra.

Sequenciador Automático 3100Applied Biosystems

Resultados do Sequenciador

Gel X Eletroferograma

• Eletroferogramas são representações gráficas do resultado obtido no gel.

Bandas no gel = Picos no eletroferograma

Person#1

Person #2

56

4

Repeats

Resultados do Sequenciador

Resultados do Sequenciador

SNaPshot

Microarray – Chip de DNA

É uma técnica que emprega arranjos quecontêm um gde n° de genes roboticamentedistribuídos de forma ordenada em uma placa devidro.

Pode ser usado para comparar a expressão deínúmeros genes simultaneamente; rearranjoscromossômicos; mutações e polimorfismos (SNP).

Microarray – Chip de DNA

DNA MITOCONDRIAL

Cintia Fridman2006

DNA MITOCONDRIAL

DNA extra cromossômico

Dupla hélice circular

10-100 mit / cél

10-100 cópias DNA / mitoc

> 1000 cópias mtDNA / cél

Não tem recombinação =haplótipo

Alta taxa de mutação

Região Codificadora = 37 genes

22 tRNA

2 rRNA

13 proteínas

- fosforilação oxidativa- produção de ATP

Composição = 16.569 pb (16 Kb)

DNA MITOCONDRIAL

HV2HV1

16024 16365

1

73 340 576

tRNAtRNA

Região Hipervariável

Não Codificadora

~610pb

DNA MITOCONDRIAL

Materiais que não tiveram sucesso no DNA nuclear

Material degradado

Pouco material

AMOSTRAS

HERANÇA EXCLUSIVAMENTE MATERNA

SEQUENCIAMENTO mtDNA

(185 C-A) (192 A-G) (206 A-G) (236 T-C)

CCCCACATCAAGCCCGAATGATATTTCCTATTCGCCTACACAATTCTCCGATCCGTCCCTAACAAACTAGGAGGCGTCCTTGCCCTATTACTATCCATCCTCATCCTAGCAATAATCCCCATCCTCCATATATCCAAACAACAAAGCATAATATTTCGCCCACTAAGCCAATCACTTTATTGACTCCTAGCCGCAGACCTCCTCATTCTAACCTGAATCGGAGGACAACCAGTAAGCTACCCTTTTACCATCATTGGACAAGTAGCATCCGTACTATACTTCACAACAATCCTAATCCTAATACCAACTATCTCCCTAATTGAAAACAAAATACTCAAATGGGCCCAATACACATCGAAACCCCCTCCCCGTGCTTACAAGCAAGTACAGCAACCAAGCCTCAACTATCACTTGTAGTATAAACTAATACACCAGTCTTGTAAACCGGAGATGAAAACCTTTTTCCAAGGACAAATCAGAGAAAAAGTCTTTAACTCCACCATTAGCACCCAAAGCTAAGATTCTAATTTAAACTATTCTCTGTTCTTTCATGGGGAAGCAGATTTGGGTACCACCCAAGTATTGACTCACCCATCAACAACCGCTATGTATTTCGTACATTACTGCCAGCCACCATGAATATTGTACGGTACCATAAATACTTGACCACCTGTAGTACATAAAAACCCAATCCACATCAAAACCCCCTCCCCATGCTTACAAGCAAGTACAGCAATCAACCCTCAACTATCACACATCAACTGCAACTCCAAAGCCACCCCTCACCCACTAGGATACCAACAAACCTACCCACCCTTAACAGTACATAGTACATAAAGCCATTTACCGTACATAGCACAACAGTCAAATCCCTTCTCGTCCCCATGGATGACCCCCCTCAGATAGGGGTCCCTTGACCACCATCCTCCGTGAAATCAATATCCCGCACAAGAGTGCTACTCTCCTCGCTCCGGGCCCATAACACTTGGGGGTAGCTAAAGTGAACTGTATCCGACATCTGGTTCCTACTTCAGGGTCATAA

AGCCTAAATACGGCCTAAGCTCGCTAGCGATCGACTCGACTAGCTAGCCGATCGGCATAGCTAGGCTAGACTTCAGTGGATCATGATGC

Anderson, 1981

SEQUENC. mtDNA - HETEROPLASMIA

ANÁLISE

ANÁLISE

HETEROPLASMIA

HETEROPLASMIA DE PONTO HETEROPLASMIA DE COMPRIMENTO

HETEROPLASMIA

HETEROPLASMIA - CABELO

DNA MITOCONDRIAL

Romanov FamilyCzar Nicholas II

Duque Edinburgh

X

Gran Duquesa Elisabeth

Tsar Nichollas IITsarinaAlexandra

X

DNA MITOCONDRIAL

Desvantagens

• Processo muito mais trabalhoso

• Alto custo

• Irmãos e parentes maternos têm mtDNA idêntico

•Útil em casos de pessoas desaparecidas

•Uso limitado em casos forenses

•Herança estritamente materna

COMPARAÇÃO

• DNA NUCLEAR

• 3 bilhões bp

• 2 (1 de cada progenitor)

• Linear, Dupla hélice

• Herança Mendeliana

• Recombinação

• Único e Individual

• Baixa taxa de mutação

• Human Genome Project

• mtDNA• 16,569 bp• >1,000• Circular, Dupla hélice• Herança Materna• Não Recombinação• Parentes compartilham a

mma seq.• Taxa de mutação 5-10X

nuclear DNA• Anderson 1981

COMPARAÇÃO

• DNA NUCLEAR

• 46 moléc. DNA/cél.

• ~25-30.000 genes

• Densidade Gênica =

1/100kb

• Presença de Íntrons

• DNA repetitivo >50%

• DNA codificante ~5%

• mtDNA

• 1.000 – 10.000

• 37 genes

• Dens. Gênica =

1/0,45kb

• Ausência de íntrons

• DNA rep. <2%

• DNA codificante >93%

GENÉTICA

BIOÉTICA

O progresso científico

não é sinônimo

de progresso

da humanidade.

Lição:

•Concebida como direitos do indivíduo ouda pessoa

•Reafirma a dignidade da pessoa humana:sua liberdade imprescritível de dispor de sipróprio (da sua existência, do seu corpo).

Declaração Universal dos Direitos do Homem - 1948.

Os direitos

Consagram o princípio da autonomiaindividual no seio das sociedadesdemocráticas contra todas as tutelase poderes abusivos.

Declaração Universal dos Direitos do Homem - 1948.

Estudo da estrutura e funcionamento

do material genético total (genoma)

de um organismo

GENÔMICA

1. a discriminação genética;

2. eugenização irracional ou o fanatismo genético da população;

3. enfraquecimento da pesquisa clínica em genética médica;

SLAVOJ ZIZEK: “ao conhecermos as regras da construção, os organismos naturais se tornam objetos disponíveis e manipuláveis”

GENÔMICA / conflitos:

1. privacidade e confidencialidade: quem tem acesso à informação sobre o genoma de um indivíduo;

2. discriminação baseada na quebra do sigilo genético;

3. testes pessoais que indiquem suscetibilidade a doenças que irão ocorrer no futuro, para as quais não há cura;

GENÔMICA / conflitos:

4. terapia gênica: tecido somático ou tecido germinativo;

5. patentes.

GENÔMICA / conflitos:

“princípio derivado da autonomia, e engloba aintimidade, a vida privada, a honra das pessoas,significando que são os próprios indivíduos que têmdireto de decidir que suas informações pessoais sejammantidas sob seu exclusivo controle, como têm odireito de comunicar a quem, quando, onde e em quecondições as informações pessoais devam serreveladas”

SACARDO 2001; SACARDO e FORTES 2000.

Privacidade:

“A informação genética é,provavelmente, a informação maisprivada que possui o ser humano, éúnica, pessoal”.MIR L., ZATZ M.

Cientistas ou falsos deuses Genômica

Valores éticos não podem

estar separados de fatos biológicos

BIOÉTICA

VALOR está vinculado com a noção de preferência ou seleção.

É o que se deseja...

desejo ideal do ego

VALOR

“...base de nossas lutas e nossos compromissos...”

“...a cultura, a sociedade, e

a personalidade antecedem

aos nossos valores e

às nossas atitudes...”

VALOR Rokeach 1973

aquilo que vale para um determinado momento

num

determinado grupo.

MORAL

ÉTICA

implica na análise e na

reflexão AUTONOMA e crítica sobre VALORES

ÉTICA

“os filhos da minha filha

meus netos são;

os filhos de meu filho

serão ou não?”

ÉTICA

ÉTICA

“A informação genética é,provavelmente, a informação maisprivada que possui o ser humano, éúnica, pessoal”.

MIR L., ZATZ M.

ÉTICA e GENÉTICA

• determinação de paternidade e de outros vínculosgenéticos;

• identificação de criminosos e vítimas;

• determinação de zigosidade de gêmeos;

• tipagem para transplantes de órgãos;

• aconselhamento genético e diagnóstico pré-natal dedoenças genéticas

BIO/GEN/ÉTICA• AUTONOMIA;

• PRIVACIDADE;

• JUSTIÇA;

• IGUALDADE;

• QUALIDADE.

Autonomiaconsentimento

quando da utilização

de dados

que envolvam sua privacidade

privacidadeCódigo de Ética Médica_Art. 102

É vedado ao médico:

Revelar o fato de que tenha conhecimento em virtudedo exercício de sua profissão, salvo por justa causa,dever legal ou autorização expressa do paciente”

Código Penal_Art. 154_justa causa_excluir a ilicitude darevelação

justiça

“perito se manteráabsolutamente imparcial”

liberdade profissional

igualdade“somos todos iguais”

a diferença genômica

entre humanos e

chipamzés

é de 1,24

qualidade

confiabilidade

Obrigado!

[email protected]