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EMEB Lauro Gomes P P r r o o j j e e t t o o P P o o l l í í t t i i c c o o P P e e d d a a g g ó ó g g i i c c o o 2017

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EMEB Lauro Gomes

PPrroojjeettoo PPoollííttiiccoo

PPeeddaaggóóggiiccoo

2017

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2017

EMEB LAURO GOMES

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

PPP 2017 EMEB LAURO GOMES

SUMÁRIO I- Calendário Anual da Unidade Escolar ............................................................... 5

II- Biografia do Prefeito Lauro Gomes de Almeida ............................................... 6

III- Identificação da Unidade Escolar ....................................................................... 9

1. Histórico da Unidade Escolar ........................................................................... 10

2. Estrutura física ..................................................................................................11

3. Quadro de identificação dos funcionários ........................................................ 13

4. Quadro de Organização das Modalidades .......................................................14

4.1 Regular .....................................................................................................14

IV- Concepções .........................................................................................................15

1. Concepção de Infância ....................................................................................15

2. Concepção Pedagógica ....................................................................................15

3. Concepção de Escola .......................................................................................17

4. Concepção de Criança .....................................................................................18

4.1 Protagonismo da criança ..........................................................................18

4. Concepção de Educador ..................................................................................19

5. Concepção de Educação Infantil ..................................................................... 22

V- Caracterização e Plano de Ação para os Segmentos de Atuação da Escola ......... 23

1. Caracterização da Comunidade ...................................................................... 23

2. Comunidade Escolar ........................................................................................ 25

2.1 Caracterização ...................................................................................... 25

2.2 Plano de Ação para Comunidade Escolar ............................................... 25

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2.3 Avaliação ................................................................................................ 27

3 Equipe Escolar ................................................................................................. 27

3.1 Professores ............................................................................................. 27

3.1.1 Caracterização .............................................................................. 27

3.1.2 Plano de Formação para Professores .......................................... 27

3.1.3 Avaliação do Plano de Formação ................................................. 29

3.2 Auxiliar em Educação .............................................................................. 35

3.2.1 Caracterização .............................................................................. 35

3.2.2 Plano de Formação para os Auxiliares ......................................... 35

3.2.3 Avaliação do plano de formação .................................................. 36

3.3 Funcionários de Apoio/ Secretaria .......................................................... 36

3.3.1 Caracterização .............................................................................. 36

3.3.2 Plano de formação dos funcionários ............................................ 38

3.3.3 Avaliação do plano de formação .................................................. 40

3.4 Equipe da Merenda ................................................................................. 40

3.4.1 Caracterização .............................................................................. 40

3.4.2 Plano de formação para equipe de merenda ............................... 41

3.4.3 Avaliação do plano de formação .................................................. 41

4 Conselhos ........................................................................................................ 41

4.1 Conselho de Escola ................................................................................. 41

4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola ........................................ 42

4.1.2 Plano de ação do Conselho de Escola ......................................... 42

4.1.3 Avaliação ...................................................................................... 43

5 Associação de Pais e Mestres ........................................................................ 43

5.1 Caracterização ........................................................................................ 43

5.2 Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres ....................................44

5.2.1 Plano de aplicação de recursos financeiros ................................. 45

5.2.2 Avaliação ...................................................................................... 45

VI- Organização e desenvolvimento do Trabalho Pedagógico....................... 46

1 Levantamento de Objetivos da Unidade Escolar ............................................. 46

2 Eixos e os Campos de Experiência ................................................................. 48

2.1 Eixo Brincar ............................................................................................. 48

2.2 Interações ................................................................................................ 49

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2.3 Campos de Experiências ......................................................................... 49

3 Objetivos e conteúdos por Eixos de Experiência ............................................. 52

4 Rotina ............................................................................................................... 53

4.1 Organização da Rotina ............................................................................ 53

4.1.1 Orientações para organização da rotina ....................................... 53

4.2 Atividades Permanentes da Rotina ......................................................... 53

4.3 Orientações em casos de acidentes ....................................................... 67

4.4 Adaptação ............................................................................................... 69

4.4.1 Período de Adaptação .................................................................. 69

5 Organização dos Eventos ................................................................................ 72

5.1 Objetivos dos eventos ............................................................................. 73

5.2 Avaliação ................................................................................................. 73

6 Instrumentos Metodológicos para levantar as aprendizagens das crianças ... 74

6.1 Caderno de Planejamento Semanal ........................................................ 74

6.2 Registro ................................................................................................... 74

6.3 Relatórios de Classe ............................................................................... 75

6.4 Portfólio ................................................................................................... 77

7 Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos ....................................... 79

8 Ações Suplementares ...................................................................................... 79

8.1 AEE – Atendimento Educacional Especializado ..................................... 79

8.2 Como o AEE acontece nesta Unidade Escolar ....................................... 81

8.3 Plano de Ação do AEE ............................................................................ 81

9 Avaliação das crianças e comunidade 2016 .................................................... 82

VII- Anexos..........................................................................................................88

VIII- Referências Bibliográficas ............................................................................ 140

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

Projeto Político Pedagógico de 2017

EMEB LAURO GOMES

I. Calendário Anual

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

II. Biografia do Prefeito Lauro Gomes de Almeida

Lauro Gomes de Almeida 1952 a 1954 e 1960 a 1963 Lauro Gomes de Almeida, natural de Rochedo, Estado de Minas Gerais, nasceu a 27

de fevereiro de 1895, filho de Sebastião Gomes de Almeida e Olímpia Gomes de

Almeida. Viveu em Três Corações – MG e fez seus estudos primários em sua terra

natal e, posteriormente, no Seminário de Mariana.

Transferindo-se para São Paulo, cursou os ginásios do Carmo e Macedo Soares.

Foi Diretor do Frigorífico Wilson do Brasil S. A, onde entrou como operário,

tendo posteriormente, a seu cargo, a chefia do Departamento Legal. Retirou-se da

firma em fins de 1951, para, a primeiro de janeiro de 1952, tomar posse do cargo de

Prefeito Municipal de São Bernardo do Campo, para o qual foi eleito após memorável

campanha cívica.

.

Casou-se com Lavínia Rudge Ramos, filha única de Orlandina Rudge Ramos

e Artur Rudge Ramos (o “inglês”, como era conhecido) o homem que, de 1913 a

1920, construiu a Caminho do Mar, preparando a primeira estrada pavimentada para

automóveis da América do Sul, desfiando a Serra do Mar e ligando São Paulo a

Santos e passando pela rua Marechal Deodoro. Reativou a atividade comercial de

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São Bernardo e deu indiretamente início ao crescimento do Bairro dos Meninos, que

nascera em 1886 e que, em homenagem a tradicional família, deu nome ao populoso

bairro de São Bernardo.

Candidatou-se a prefeito em 1951 através de procuração, quando passeava

pela Europa, tendo iniciado a campanha efetivamente com apoio do executivo, por

volta do dia 20 de outubro, vencendo o pleito Edmundo Delta que tinha o apoio de sua

irmã Deputada Tereza Delta. Filiou-se, na ocasião, ao Partido Trabalhista Brasileiro

(PTB).

Tendo tomado posse em primeiro de janeiro de 1952 do cargo de Prefeito,

deixou-o porquê não podia protelar mais, para a posse da Câmara Federal no

segundo semestre de 1955, após garantir a vitória de seu sucessor, Aldino Pinotti. O

mandato federal terminou em 31 de dezembro de 1958.

Em 1954, por expressiva votação, foi eleito Deputado Federal por São Paulo,

pelo PTB, mandato que terminou em 31 de dezembro de 1958, mas não tomou posse

imediata para não deixar a Prefeitura. Foi combatido politicamente, principalmente

pelo presidente do Partido, Joaquim Firmino de Freitas (O Marechal da Vitória),

chegando a ser expulso do mesmo e depois reintegrado, em 1963.

Em 1959 foi novamente eleito prefeito de São Bernardo do Campo, tendo

tomado posse a primeiro de janeiro de 1960, para mandato que terminou em 31 de

dezembro de 1963. Seu vice-prefeito era Hygino Baptista de Lima. Durante esse

período colaborou decisivamente para que a Associação dos Funcionários Públicos

construísse seu Ginásio de Esportes coberto, que seria o primeiro da cidade, e foi o

inspirador da lei dos vencimentos variáveis para o funcionalismo que reajustava

automaticamente os seus salários, livrando-os de anualmente pedirem aos políticos,

de chapéu na mão, um reajuste. Essa providência permitiu a travessia do maior

período inflacionário nacional sem problemas.

Foi eleito Deputado Estadual a 07 de outubro de 1963, cargo do qual não

tomou posse, visto que a população de Santo André, mobilizada pela sua eficiência

em São Bernardo, elegeu-o prefeito daquela cidade, onde assumiu o mandato a

primeiro de janeiro de 1964 e permaneceu durante pouco tempo, mas o suficiente

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para que o povo andreense sentisse a presença dinâmica do grande realizador. Antes

mesmo de tomar posse já se vira envolvido com os grandes problemas daquele

município (este teria continuidade administrativa, porque havia sido eleito o seu

candidato Hygino de Lima), tais como: plebiscitos para emancipação de

Paranapiacaba, separação da Vila Prosperidade e mudança de divisa com Mauá, que

na época, foram defendidas satisfatoriamente para Santo André.

O ambiente de Santo André era estranho para Lauro Gomes. A sua amizade

com Juscelino Kubitschek, a visita de João Goulart em 1963 à Escola Técnica

Industrial, a política dos vereadores locais, a máquina administrativa da prefeitura

reacionária, a corrupção disfarçada, e por último, a Revolução de 31 de março de

1964, acabaram de minar a saúde já abalada de Lauro Gomes, que faleceu em 20 de

maio de 1964, estando seus restos sepultados no Cemitério de Vila Euclides, em São

Bernardo do Campo.

Em sua homenagem, denominam-se Lauro Gomes, em São Bernardo do

Campo, uma praça, uma Avenida que serve aos três municípios básicos do ABC, uma

Raia de regatas, um loteamento (Jardim), a Escola Técnica Industrial, um Colégio

Estadual e uma Escola de Educação Infantil no Bairro de Rudge Ramos e o Ginásio

de Esportes da Associação dos Funcionários Públicos Municipais, que erigiu um

busto em seu jardim de entrada.

(Fonte: Biblioteca do Acervo Histórico de São Bernardo do Campo)

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

III. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Nossa Escola Municipal de Educação Básica “LAURO GOMES” fica situada à

Rua Piagentini, nº 79, Bairro de Rudge Ramos em São Bernardo do Campo. O

número de telefone é 4368-1865, 4368-3535, o e-mail é

[email protected], nosso blog é

www.emeblaurogomes.blogspot.com.br e o número do CIE é 051073.

Lilian de Alcântara Silva é a Diretora da Escola e Solange Vasconcelos Muñoz

Coordenadora Pedagógica. Nossa Orientadora Pedagógica é a Carla Giovanna

Parucci que é responsável pelo acompanhamento da unidade escolar, juntamente

com a Equipe de Orientação Técnica composta por Carla Silvestre (fonoaudióloga),

Maria Luiza Martins (psicóloga), Claudia Silvestre (terapeuta ocupacional), Assistente

Social Fátima Aparecida Marangoni.

Nosso atendimento é das 08h às 17h direcionado à faixa etária de 3 a 5 anos

em período regular manhã e tarde. O horário de funcionamento da secretaria é das

08h às 17h de segunda a sexta-feira.

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1. Histórico da Unidade Escolar

Os irmãos Piagentini chegaram ao Brasil, instalando-se em São Bernardo do

Campo, empenhados em obras religiosas e sociais.

Em 1954, a Igreja São João Batista, torna-se a primeira Paróquia a desmembrar-

se da Matriz de São Bernardo do Campo em um terreno que foi desapropriado do Sr.

João José Menaglia, passando então, a pertencer a Cúria.

Transforma-se, então, na Matriz de Rudge Ramos com condições de abrigar

todos os fiéis. Em 1962, iniciam-se as obras de construção da atual igreja e que

somente em 1970 foram totalmente concluídas.

A partir de 1964, tem início a instalação de Parques Infantis, surgindo o primeiro

nas dependências da Igreja São João Batista, em Rudge Ramos, por iniciativa do

Padre Fiorente Elena, vigário da Paróquia.

A iniciativa de oferecer às crianças do local, um lugar onde pudessem brincar,

aprender e receber atenção e carinho, foi do Padre Fiorente Elena e teve todo apoio

do Prefeito Hygino Baptista de Lima.

O início da obra foi em 1964 e a data da inauguração foi 01 /09/1964, com a

denominação de Parque Escola “Lauro Gomes”. Em 18/03/1979 recebeu a

denominação de Escola Municipal de Educação Infantil “Lauro Gomes”.

O Parque foi denominado Lauro Gomes em homenagem ao prefeito Lauro

Gomes (o Prefeito das Crianças) que deu início a criação da rede pré-escolar

municipal.

Ele começou com três classes para o atendimento às 270 crianças dos 3 aos

11 anos de idade, em 2 períodos.

A escola encontra-se, até hoje, localizada ao lado da Igreja São João Batista,

em acomodações construídas pela administração Tito Costa.

Houve a necessidade , em 1964, de imprimir diretrizes para o processo iniciado

neste Parque. O prefeito Hygino Baptista de Lima convidou a Sra. Regina Dulce

Donadelli Pinto para orientar e descobrir métodos e técnicas de estimulação para o

desenvolvimento integral das crianças. Os êxitos obtidos foram ótimos e a partir deste

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Parque surgiram outros. Dona Dulce foi a primeira diretora do Parque Infantil Lauro

Gomes.

Os funcionários antigos da escola lembram-se das classes que funcionavam no

salão Paroquial da Igreja e nas salas de madeira. As festas eram grandes

acontecimentos no Largo da Matriz. Nestes dias a comunidade ajudava montar o

cenário e apoiava na realização das mesmas.

De acordo com o decreto nº13061 de 12/11/99 a Escola Municipal de

Educação Infantil passa a denominar-se oficialmente Escola Municipal de Educação

Básica (EMEB).

Hoje a comunidade através da Associação de Pais e Mestres, e do Conselho

de Escola, que são muito atuantes nesta unidade escolar, participam de forma mais

direta nas decisões, com identificação de necessidades, propostas para viabilizar

ações e supri-las, participação em encontros com a administração, reivindicações

para melhoria da qualidade do prédio e do atendimento às crianças.

2- Estrutura física

Nossa escola tem um espaço muito aconchegante, possui um amplo terreno de

3.600 m2, composto por árvores ornamentais: uma imensa seringueira que cobre todo

o "playground”, cibipirunas, tipuana, pau-brasil, e árvores frutíferas abacates, mangas,

goiabas, ameixas, pitangas, além de grãos vermelhos de café enfeitando os galhos.

Podemos sentir as estações com muita intensidade, pois no outono o chão fica

todo florido; no inverno coberto de folhas e na primavera/verão tudo muito claro e

ensolarado. Sem falar nas duas floreiras forradas de lantanas que enchem os olhos

de admiração.

O terreno é bastante plano e é composto por:

PARTE EXTERNA:

1 tanque de areia

1 área arborizada com "playground"

2 espaços abertos para recreação

3 escovódromos

Uma pequena área que funciona como estacionamento

1 quadra recreativa

1 casa de boneca

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1 corredor coberto por toldo para receber as crianças

PARTE INTERNA:

1 diretoria

5 salas de aula

1 sala de professor/secretaria

Ateliê de artes

Espaço multicultural (com brinquedoteca e biblioteca)

1 corredor coberto de circulação (ligação entre as salas de aula, refeitório e banheiro).

Banheiro infantil:- Feminino - 4 banheiros Masculino - 2 banheiros e 1 mictório

Espaço de banho infantil

Banheiro adulto: - feminino - 2 banheiros Chuveiro Vestiário - masculino / visitantes: 1 banheiro

1 cozinha

1 dispensa

1 almoxarifado

1 refeitório semiaberto

1 lavanderia adaptada

1 coxinho para a área operacional

Em 2007 foi realizada a mudança do portão da entrada (em frente à rua Dr.

Rudge Ramos com o Largo São João Batista). Era uma antiga reivindicação da

comunidade e da escola devido ao movimento de carros do restaurante vizinho, que

utilizava o mesmo espaço para transitar que as crianças e, no mesmo horário. Agora

há uma entrada, exclusivamente para as crianças, em cuja lateral foi feito um jardim,

deixando-a mais bonita e segura para recebê-los e à comunidade.

Houve também em 2007 a reforma da Cozinha que atendeu alguns itens

propostos pela gestão, mas que ainda é preciso ampliação da mesma, para atender

as necessidades atuais. Em 2010 ocorreu nova reforma focando pintura da Unidade,

também aproveitamos para aprovação da colocação do toldo na ala nova e novo piso

no pátio.

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3 - Quadro de Identificação dos Funcionários

Funcionários da Prefeitura de São Bernardo do Campo

NOME Matrícula Cargo Função Horário de trabalho

Período de férias

Alessandra Ribeiro Faria 42.985-3 Professora Volante 7h ás 12h Janeiro

Alexandra Olias Franco 60.793-0 Professora Substituta 7h às 12h Janeiro

Crislei Serzedello dos Santos 31.267-8 Professora Titular 13h às 18h Janeiro

Fernanda Suyama Ferreira 28.093-4 Oficial de Escola 8h às 17h Março

Gerda Engbruch Sobrinha 27.910-5 Professora Titular 13h às 18h Janeiro

Gisele Cristina de Souza da Cunha 22.388-7 Professora Titular 7h às 12h Janeiro

Gisele Moreira 33.374-3 Professora Titular 7h às 12h Janeiro

Juliana Aparecida Sanches Sellanes 37.545-4 Professora Titular 7h às 12h Janeiro

Kleber Peres Pardo 41.612-9 Auxiliar em Educação 8h às 17h Janeiro

Lilian de Alcantara Silva 28.476-8 Diretora 8h30 às 18h Janeiro

Maria Dolores Anhas 19106-2 Professora Substituta 13h às 18h Janeiro

Maria do Socorro Guerra Passos de Santana

31.146-0 Professor Titular 13h às 18h Janeiro

Maria Helena Ruis Cietto 35.843-0 Auxiliar em Educação 8h às 17h Janeiro

Neusa Aparecida Tomas Carvalho 60.896-0 Auxiliar de Limpeza 9h ás 18h Novembro

Patrícia de Souza Gottardo 36.670-8 Professora Titular 13h às 18h Janeiro

Roseli Teixeira de Souza 26.346-5 33.378-5

Professora Titular (duas matrículas)

7h às 12h e 13h às 18h

Janeiro

Solange Vasconcelos Muñoz 35.096-1 Coordenadora Pedagógica

7h00 às 18h Janeiro

Funcionários Terceirizados – Cozinha

Cleideneide Dias Batista CONVIDA Cozinheira Escolar 7h às 16h48 _______

Marli Aparecida do Nascimento CONVIDA Cozinheira Escolar 7h às 16h48 _______

Funcionários Terceirizados – Apoio à Limpeza

Ana Maria Leopoldina GUIMA Auxiliar de Limpeza 8h12 às 18h

Maria Luciene Gomes de Castro Medeia GUIMA Auxiliar de Limpeza 7h às 16h48

Lucimara Teixeira dos Santos GUIMA Auxiliar de Limpeza 8h12 às 18h

Rita de Cássia da Silva GUIMA Auxiliar de Limpeza 7h às 16h48

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4 Quadro de organização das Modalidades

4.1- Regular

A EMEB Lauro Gomes está planejada para atender no ano de 2016 275

crianças. Atendemos a faixa etária de 3 anos (a completar) à 5 anos em dois

períodos, manhã e tarde.

As crianças são matriculadas por faixa etária, em ordem cronológica, sendo

que a prioridade é: 5 anos, 4 anos, 3 anos e 3 anos à completar, segundo a

Resolução nº13/2012 da P.M.S.B.C.

Distribuição dos números máximos de crianças por classe.

Período Turma Agrupamento Professora Auxiliar

Total de crianças

por turma

Total de crianças

por período

Manhã

Infantil III Regular Juliana Aparecida Sanches Sellanes

Jocenete Vieira de B. Pascoal (estagiária) 28

93

Infantil IV Regular Roseli Teixeira de Souza

Maria Helena Ruis Cietto 27

Infantil V Regular Gisele Moreira - 19

Infantil V Regular Gisele Cristina de Souza da Cunha

Kleber Peres Pardo 19

Tarde

Infantil II Regular Gerda Engbruch Sobrinha

Kleber Peres Pardo 23

114

Infantil IV Regular Roseli Teixeira de Souza 23

Infantil IV Regular Crislei Serzedello dos Santos 26

Infantil V Regular Maria do Socorro Guerra Passos de Santana

Alice Paiva Martins (estagiária) 22

Infantil V Regular Patricia de Souza Gottardo

Maria Helena Ruis Cietto 20

TOTAL DE CRIANÇAS: 207

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

IV. CONCEPÇÕES

1- Concepção de Infância

Afinal o que é a Infância?

Idade das interrogações? É a etapa do “conhecer” o mundo... É o momento de

curiosidades e descobertas... É a percepção do mundo com olhar puro, é a

transparência da vida, emoções e sentimentos, melhor fase da vida, fase onde se

aprende a ser solidário, a respeitar regras e limites, período em que o indivíduo está

“aberto” para aprender, período de acúmulo e construção das bases que servirão por

toda vida, fase do faz de conta, dos sorrisos, do choro sincero, é a melhor fase da

vida.

Criança tem sua própria cultura, que parte do brincar, criar e se expressar para

se desenvolver.

Esse é o nosso guia!

Simples?

Não, complexo! E desafiador!

2- Concepção Pedagógica

As formulações relativas à educação infantil de boa qualidade adotam como base o conceito de criança como sujeito situado social e historicamente, que vivencia e produz bens de cultura ao compartilhar contextos distintos de vida com seus pares e com os adultos.

(Dahlberg, Moss e Pence, 2003).

Vista em suas possibilidades, físicas, cognitivas, afetivas e sociais, a

criança é considerada um ser ativo, capaz de participar do processo educativo com

seus conhecimentos e experiências e de alcançar, progressivamente, a autonomia.

Deixa, portanto, de ser pensada como um projeto de homem do futuro para ser vista

como alguém hoje, ser ativo e sujeito de direitos, bem como de suas ações.

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Toda criança tem direito à educação. Essa educação é sistematizada pela

escola de educação básica, objetivando seu desenvolvimento integral envolvendo

seus aspectos: físico, emocional, afetivo, cognitivo e social, pelo qual, cada um se

relaciona com o ambiente, com o outro e com a sociedade, cresce e se constitui como

pessoa de modo progressivo. Neste sentido, a educação excede o espaço da escola

e incide na totalidade da vida da criança. Assim, sem desconsiderar seu fundamental

valor, a escola deve ser um lugar privilegiado para o desenvolvimento das

capacidades individuais e coletivas das crianças e para sua análise crítica da

sociedade.

Esta concepção de educação acima exposta respeita os fundamentos

norteadores trazidos pelo Artigo 3º Inciso I da Lei de diretrizes Curriculares Nacionais

(1999):

Princípios Éticos da Autonomia, da responsabilidade, da Solidariedade e do

Respeito ao bem Comum;

Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da

Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática;

Princípios estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade e da

Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.

Baseada em estudos e pesquisas atuais da Pedagogia da Infância a escola

adota a concepção pedagógica resultante das teorias de Vygotsky e Wallon, entre

outros, por acreditar que as ações pautadas nesta concepção darão o suporte

necessário para o desenvolvimento pleno das crianças dentro dos princípios descritos

acima.

A sociedade está mais consciente da importância da Educação infantil

institucional. A partir de amplo debate nas diversas esferas da nação, traduziu-se em

leis o desejo desta sociedade em investir na formação das crianças pequenas

escolhendo a escola como o espaço adequado e de direito para esta formação.

A escola pensada como adequada para a criança pequena se constitui como

espaço privilegiado para a produção da cultura da infância, pois é na interação entre

as crianças e através das brincadeiras que essas culturas circulam. A escola, neste

sentido, através da diversidade constitui-se como um universo rico de possibilidade de

interações culturais, e, portanto, de promoção de desenvolvimento.

Uma escola para crianças pequenas deve ser organizada de modo a garantir os

direitos fundamentais das crianças, portanto o cuidar e o educar estão indissociáveis

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e toda a equipe escolar deve estar envolvida nesta tarefa. Deve ser acolhedora,

bonita, agradável, com espaços e materiais à disposição de sua curiosidade e

atividade. Deve promover através da brincadeira momentos ricos de interação e troca

onde a diversidade possibilite a circulação de culturas, a produção de conhecimentos

e a formação da identidade..

Entendemos como essencial para a qualidade da educação que oferecemos às

nossas crianças a parceria entre a equipe escolar e as famílias. Portanto é

fundamental que as famílias estejam seguras em relação ao nosso trabalho e

acompanhem o desenvolvimento das nossas ações.

3- Concepção de Escola

É um dos espaços de interação social com diferentes atores. Neste espaço cada

um deve ser respeitado como é e ter condições para que todos possam desenvolver-

se em seu processo.

Deve oferecer um ambiente desafiador e acolhedor que favoreça o lúdico como

estratégia para a construção de conceitos para compreensão do seu mundo e de seu

tempo, onde todos tenham a oportunidade de vivenciar experiências significativas que

serão importantes para toda a vida, onde se aprende a conviver com outras pessoas,

em sociedade, permitindo que as pessoas envolvidas prossigam com autonomia

nesse processo.

A escola deve estar atenta ao que a criança vive fora do ambiente escolar, já que

o desenvolvimento de sua aprendizagem depende das experiências que vive dentro e

fora da escola, pois isso é importante para a equipe de trabalho e para toda a

comunidade escolar. A gestão escolar faz a diferença se tiver uma prática mediadora

com a equipe escolar. Nesta perspectiva, é possível inferir que as aprendizagens

ocorrem por meio da troca com o ambiente e a criança, e esse processo não é

necessariamente linear. Daí a importância do olhar atento do professor e da equipe

escolar, que convive com a criança a fim de que constantes situações de desafios

possam ser inseridas em sua rotina escolar.

Cabe à escola oferecer às crianças a oportunidade de aprender a buscar as

informações, e selecioná-las oportunizando também elementos da cultura mais

elaborada. Este contexto comunitário, em sua grande maioria, tem acesso a uma

variedade de recursos. A aprendizagem da criança deve estar vinculada a este

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contexto, pois a mesma traz consigo uma bagagem muito rica de expectativas que

irão se confrontar com as expectativas de seus pares e da escola. Para nós, tudo o

que está inserido no meio social é objeto de aprendizagem da criança, e tudo isso

influencia a criança que recebemos na escola e que iremos formar para o meio social.

4- Concepção de criança

“Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas

cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva,

brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta,

narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,

produzindo cultura.”

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)

As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres

que sentem e pensam o mundo de maneira muito própria. Assim entendemos que a

criança é um ser pensante que produz cultura, sente, atua, tem gostos e preferências,

elabora hipóteses e constrói conhecimentos na interação com o meio. Traz sua

experiência sociocultural para dentro da escola e, neste sentido vai transformá-la.

No processo de construção do conhecimento, as crianças utilizam as diferentes

linguagens e exercem a capacidade de formular hipóteses sobre aquilo que estudam.

Elas vão, gradualmente, percebendo-se e percebendo os outros como diferentes, ao

acionar recursos próprios, vão desenvolvendo a autonomia.

Assim, é preciso planejar oportunidades em que as crianças dirijam suas

próprias ações, tendo em vista seus recursos individuais e os limites inerentes ao

ambiente.

4.1 - Protagonismo da criança

Os documentos nacionais que regulamentam a educação infantil apontam o

protagonismo da criança através do direito de participação que ressalta a escuta

apurada e dá voz a criança como sujeito ativo da processo. Se imaginarmos suas

vivências como um grande espetáculo, a criança é a protagonista da cena e a

professora uma coadjuvante, em que seu objetivo será auxiliá-la nas escolhas de sua

vida. A criança deve agir como protagonista na realização das atividades cotidianas,

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participar nas escolhas que a afetará diretamente. A professora terá o papel de

traduzir suas necessidades, interpretando suas ideias e organizando os cenários que

serão palco o onde se dará o brincar e as interações entre elas e o conhecimento.

Para isso precisa observar as vivências e capacidades da criança.

A professora precisa ter a sensibilidade de equilibrar momentos que a criança

precisa fazer escolhas e saber que há momentos em que precisa intervir para

favorecer aprendizagens e cuidar da integridade dos pequenos.

5- Concepção de Educador

Nos últimos anos a educação tem sido tratada como ciência e,

consequentemente, crescem os estudos sobre o desenvolvimento e a educação das

crianças pequenas. A escola passou a ser então o centro destes estudos. A partir das

novas descobertas o papel do professor nesta etapa da educação básica passou a

ocupar um lugar central uma vez que é o responsável pela formação da inteligência e

da personalidade dos seres humanos. Passa a ter um trabalho fundamentalmente

intelectual, ou seja, investiga e produz conhecimento. Nesta perspectiva algumas

características são necessárias para o novo desafio da profissão docente: ter abertura

para repensar as concepções e princípios que norteiam seu trabalho, refletir sobre a

prática dialogando com uma base teórica que a sustente, observar e registrar suas

descobertas para o autodesenvolvimento e construção de uma nova pedagogia.

No campo das relações, acreditamos que ao trabalhar com crianças pequenas a

criação de vínculo com a turma é fundamental e para tanto são necessárias as

seguintes características: saber ouvir estando atentas as falas e ações dos

educandos nos vários momentos da rotina; ser compreensivo, carinhoso, paciente,

flexível, sensível e bem humorado.

Em relação à construção de conhecimentos, destacamos a importância das boas

mediações, do respeito às especificidades de cada um para agir de forma inclusiva e

também o papel de estimular a expressão das crianças nas diferentes linguagens,

despertar a curiosidade e a experimentação.

Em nossa escola, todos reconhecemos o papel do professor como mediador

entre a criança e o conhecimento. Conhecimento este que é construído na relação

com a cultura mais elaborada, considerando seus desejos e necessidades. Para isso

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a professora tem o papel de mediar às atividades que devem ter sentido e significado

para as crianças, bem como organizar e disponibilizar espaços, materiais e tempo de

forma a favorecer as situações de aprendizagem e conhecimento de mundo.

Por se tratar de educação infantil, a ludicidade deve permear todo o trabalho e

para isso o educador precisa ter disposição para cantar, brincar, simbolizar, partilhar e

vivenciar as múltiplas experiências culturais com suas crianças.

Um educador aberto e disposto a interagir, brinca junto e intervém na construção

das relações que, como sabemos, é um grande desafio na escola da infância uma vez

que é neste espaço coletivo que aprenderão a lidar com a diversidade e os desejos

do outro.

Partimos do pressuposto de que para atender as crianças pequenas é

fundamental a parceria com a família e, portanto, estar aberto ao diálogo e passar

segurança e credibilidade é essencial para um bom relacionamento escola – família.

Para ser um bom educador de criança pequena é preciso muita criatividade e

disposição física para acompanhá-las!

6- Concepção de Educação Infantil

Na Educação Infantil seguimos os princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Infantil 2010, que são os seguintes:

“Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao

bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e

singularidades”.

“Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à

ordem democrática.”

“Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de

expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.”

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)

“Os princípios éticos, políticos estéticos tornam - se concretos na vida das

crianças por meio da imersão em um ambiente educativo e da vivencia de

determinadas práticas sociais”. Tais práticas, segundo o artigo 9º das Diretrizes

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Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, devem garantir a todas as crianças

experiências que:

promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de

experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem

movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos

ritmos e desejos da criança;

favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o

progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:

gestual, verbal, plástica, dramática e musical;

possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e

interação com a linguagem oral escrita, e convívio com diferentes

suportes e gêneros textuais orais e escritos; recriem, em contextos

significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e

orientações espaço temporais;

ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades

individuais e coletivas; possibilitem situações de aprendizagens

mediadas para elaboração da autonomia das crianças nas ações de

cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem estar;

possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos

culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidade no

diálogo e conhecimento da diversidade;

incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o

questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação

ao mundo físico e social, ao tempo e a natureza;

promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da

biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não

desperdício dos recursos naturais;

propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das

manifestações e tradições culturais brasileiras.

A Educação deve ter como objetivo garantir à criança o acesso a processos de

apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de

diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à

confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com

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outras crianças. Buscamos garantir que cumpram plenamente sua função

sociopolítica e pedagógica:

Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos

civis, humanos e sociais;

Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e

cuidado das crianças com as famílias;

Possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças

quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;

Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de

diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às

possibilidades de vivência da infância;

Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas

com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o

rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial,

de gênero, regional, linguística e religiosa.

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)

As Novas Orientações Curriculares de 1991 foram traduzidas para o Brasil em

1995 e publicada no caderno CEDES, nº37: Grandes Políticas para os Pequenos

(Faria 1995). Elas têm oferecido orientações para o currículo da pedagogia italiana

que influenciou em grande parte a educação infantil no Brasil, e vem sendo

repensadas e reformuladas também ao longo destas últimas décadas, na busca por

uma pedagogia própria para crianças pequenas.

As Indicações Curriculares italianas de 2012 trazem contribuições sobre os

Campos de experiências educacionais, do ponto de vista das experiências das

crianças para uma escola da infância, para refletirmos e pensarmos a construção de

um currículo brasileiro próprio para infância, sem perder a especificidade da educação

infantil.

Um currículo para crianças pequenas exige estar inserido na cultura, na vida

das crianças, das famílias, das práticas sociais e culturais, ou seja, é um currículo que

encaminha para a experiência, não na perspectiva do seu resultado, mas naquela que

contenha referências para novas experiências, para a busca do sentido e do

significado, que considera a dinâmica da sensibilidade do corpo, a observação, a

constituição de relações de pertencimento, a imaginação, a ludicidade, a alegria, a

beleza, o raciocínio, o cuidado consigo e com o mundo.

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

V. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

Em 2017, após o processo de remoção geral da rede, recebemos 1 professora

nova para o período da manhã e 1 professora para o período tarde. No mês de

fevereiro recebemos uma professora efetiva volante para o período da manhã que

além de substituir as faltas dos professores na nossa escola poderá fazer

substituições nas escolas da mesma região. Quanto aos Auxiliares em Educação e

Estagiárias, permanecemos com os mesmos de 2016, a Coordenadora Pedagógica,

Solange Vasconcelos Munõz, retorna da licença gestante e dará continuidade ao

trabalho formativo com a equipe pedagógica.

1- Caracterização da Comunidade

Podemos dizer que a EMEB Lauro Gomes está localizada em um nó urbano,

pois a sua construção é junto à Igreja São João Batista, no largo São João Batista,

que por sua vez é rodeado de ruas e avenidas de grande movimento.

A região tem um fluxo intenso de carros e pedestres. É considerada uma região

central e pela localização geográfica torna-se um ponto de ligação entre outros

municípios como Santo André, São Caetano do Sul, São Paulo e Diadema, e é

permeada por grandes avenidas como Avenida Lauro Gomes, Avenida Lions, Avenida

Senador Vergueiro, Avenida Doutor Rudge Ramos, Avenida Caminho do Mar e

acesso a Via Anchieta.

A EMEB Lauro Gomes está situada no centro do Bairro Rudge Ramos e, no

seu entorno conta com inúmeros recursos:

Alimentação: Lanchonetes, bares, restaurantes, pizzarias, confeitarias, feira livre

noturna as quintas-feiras e aos sábados, supermercado Extra, Pastelaria, Cacau

Show, Habib`s, Cooperativa da Rhodia e Rotisseries.

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Lazer: O Tradicional Clube dos Meninos, a Praça dos Meninos com estilo

arquitetônico oriental que tem apresentações regulares da Banda Sinfônica

Municipal, o parque Engenheiro Salvador Arena com área de lazer, aquário

exposto ao ar livre, árvores frutíferas, pista de “Cooper” teatro de arena (que conta

com diversas apresentações culturais), o Teatro Lauro Gomes e o Mercado

Municipal que é tradicional no bairro.

Serviços: Sub-Prefeitura, lotérica, despachantes, Banco do Brasil, Santander,

Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, marmorarias, imobiliárias, lojas de tinta,

materiais de construção, móveis usados, salões de beleza, mecânicos, posto de

gasolina, duas agências de Correio, dois cartórios, bancas de Artesanato, óticas,

bancas de jornal, padarias, adega, marcenaria, loja de tecidos, loja de informática,

bazar, papelaria, laticínios, pet shop, loja de esquadrias e alumínio, açougues,

serviços automotivos (concessionárias de autos e motos, bicicletarias),

imobiliárias.

Lojas de Departamento: Lojas de sapato e roupas, brechós, Casas Bahia, Casas

Pernambucanas, Lojas Americanas, lojas populares, lojas de brinquedo, O

Boticário, Shopping Rudge Ramos, Outlets.

Educação e cultura: Biblioteca Municipal Malba Tahan, escolas estaduais de

Primeiro e Segundo Grau, municipais (Ensino Médio, Fundamental, Infantil e

Creche) e particulares (Fundamental, Infantil e Ensino Médio), creche conveniada

Menino Jesus, São Francisco e Faculdade Metodista.

Transporte: Acesso a muitas linhas de ônibus atendendo dentro e fora do

município e pontos de Táxi.

Segurança: Delegacia da Mulher, Delegacia de Polícia (2º DP), Base comunitária

da Polícia Militar, Inspetoria Regional do Rudge Ramos, Ronda Escolar (que

percorre diariamente, por todo dia e noite, o quarteirão da escola). A escola é

equipada com alarme e a Guarda Civil Municipal é responsável pelo seu

monitoramento.

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Saúde: Clínicas de olhos, clínica de fisioterapia, consultórios odontológicos,

farmácias de alopatia e homeopatia, UBS (Unidade Básica de Saúde) Rudge

Ramos (onde são realizados os atendimentos às nossas crianças e comunidade),

a UPA do Rudge Ramos (onde levamos nossas crianças em casos de

emergência), o HMU (Hospital Municipal Universitário).

Instituições Religiosas: Católicas (São João Batista ao lado da escola),

Evangélicas, Espírita e Seicho-no-iê.

2- Comunidade Escolar

2.1- Caracterização

Em 2016 realizamos uma pesquisa com a comunidade escolar para traçarmos

características da população que atendemos. A próxima pesquisa será realizada em

2019, considerando que as crianças permanecem por três anos nesta Unidade

Escolar.

Convidamos todos os pais a participarem dessa pesquisa. Das 218 pesquisas

que enviamos, tivemos o retorno de 178, ou seja, 81% de retorno, o que nos dá

condições de obter uma amostragem significativa nas respostas, porém,

consideramos que os dados fornecidos algumas vezes ocorrem omissões ou são

incompletos.

2.2- Plano de ação para Comunidade Escolar

Considerando o perfil da comunidade levantado através de tabulação realizada

em 2016, constatamos dados importantes que revelaram perspectivas de trabalho na

qual investiremos neste ano letivo, a fim de sensibilizar os envolvidos do processo

ampliando a ação recíproca entre escola e comunidade.

1- 83% de nossas crianças não praticam esportes, o que nos leva a propor mais

práticas pedagógicas que envolvam o corpo e movimento;

2- 96% da comunidade acessa a internet e isso nos leva a pensar que é um

aliado importante no trabalho pedagógico. Por esta razão através do Blog da

escola divulgaremos as práticas e ações desenvolvidas com as crianças.

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3- 83% dos pais trabalham fora o que nos leva a evitar convocações próximas às

reuniões de pais, bem como aproveitar ao máximo estes momentos para

esclarecimentos em relação proposta pedagógica, procurando equacionar o

fluxo de informes de forma objetiva e que façam valer a pena a saída dos

pais de seus trabalhos. Citamos as ações propostas no cotidiano da escola:

• Reunião de pais em focos de estruturações:

- 1ª Reunião (mês de fevereiro): conhecer a equipe escolar

- 2ª Reunião (mês de abril): tratar sobre a rotina escolar

- 3ª Reunião (mês de agosto) e 4ª Reunião (mês de dezembro): temas

específicos levantados através de necessidades observadas pela equipe e

pelos interesses levantados pela comunidade. Segue abaixo algumas

possibilidades:

• Eventos promovidos pela escola integrando a comunidade (sábados

letivos e mostra das atividades das crianças)

• Socialização das aprendizagens das crianças através de exposições;

• Atendimento individualizado aos pais, quando necessário.

• Colaboração dos pais nas atividades pedagógicas (dia de biblioteca

circulante, estudo de meio, sábado letivo, entre outras).

Reuniões mensais com a APM e Conselho.

Em 2016 a última reunião de pais foi realizada no período noturno, em dia de

HTPC das professoras. Foi realizada a avaliação com as famílias para saber se estes

encontros à noite proporcionariam a maior participação dos responsáveis, e nos

surpreendemos com a avaliação positiva da maioria, justificando que evitam

ausências no trabalho. Na primeira reunião de 2017, solicitamos novamente a opinião

dos pais, considerando que recebemos crianças novas, sobre qual o melhor horário

para estes encontros e novamente a maioria das famílias optaram pelo encontro a

noite, também justificando a possibilidade de não se ausentar em seus trabalhos.

4- 26% de nossas crianças vêm de transporte escolar. Considerando que esses

transportadores frequentemente chegam após o tempo de tolerância,

estamos buscamos qualificar propostas de acolhimento.

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Partindo da análise dos dados, em 2016 aprofundaremos as ações acima e em

2019 com a nova caracterização da comunidade investiremos em novos dados e se

necessário dar continuidade aos já iniciados.

2.3- Avaliação Em 2016 continuaremos com o processo de avaliação que é realizado através

de conversas e registros, em especial, observando e levantando aspectos positivos a

melhorar, em reuniões de pais, APM e Conselho de Escola, considerando opiniões,

sugestões e críticas feitas de forma pontual pela comunidade sobre o trabalho

desenvolvido na Unidade e sobre os eventos promovidos pela equipe escolar. Para

avaliarmos todo o processo utilizamos mecanismos de registros que contemplem

cada momento, como exemplo, citamos os cartazes para registros espontâneos da

comunidade nos eventos e sábados letivos e nestes as avaliações propostas para as

atividades realizadas e ainda o registro coletivo das impressões da equipe escolar.

3- Equipe Escolar

3.1- Professores 3.1.1- Caracterização

Em 2016 nossa equipe de professores permaneceu praticamente estável com

quase todas na escola, exceto a professora Arlete que se aposentou em 2015 e uma

professora efetiva sem sala do período da tarde que foi designada para outra Unidade

Escolar. Em março recebemos uma professora substituta volante para o período da

tarde.

Com esse perfil, nosso quadro conta com duas professoras com acúmulo de

cargo em outra rede pública, duas na rede privada, uma na mesma rede, uma com

duas matrículas nesta Unidade e uma em outra Unidade Escolar da rede municipal de

São Bernardo do Campo, o que implica que as Reuniões Pedagógicas e Sábados

Letivos sempre ocorram em dois períodos. Todas possuem graduação, sendo que

uma é licenciada em Letras e seis com Pós-Graduação.

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Quadro de professoras

PROFESSORES

NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL

ESCOLARIDADE TEMPO NA

PMSBC

TEMPO NA

ESCOLA

OBSERVAÇÃO

MAGISTÉRIO GRADUAÇÃO PÓS-

GRADUAÇÃO

Alessandra Ribeiro Faria

Professora Efetiva

(volante) Não

Pedagogia (Supervisão e Administração)

Alfabetização e Letramento

1 mês Desde 2017

Trabalha na PMSCS

Alexandra Olias Franco

Professora Substituta Volante

Sim

Pedagogia (Supervisão, Orientação e

Administração).

Psicopedagogia / Educação

Infantil

Desde 06/11/2006

Desde 2015

Crislei Serzedello dos

Santos

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração) Não Desde

27/01/2005 Desde 2011

Gerda Engbruch Sobrinha

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração)

Metodologia do ensino e

Educação Especial

Desde 28/08/2001

Desde 2009

Trabalha na PMSA

(período da manhã)

Gisele Cristina de Souza da

Cunha

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Supervisão e Administração)

Educação Infantil

Desde 22/04/1992

Desde 2013

Trabalha em escola

particular (período da

manhã)

Gisele Moreira Professora

Titular Sim Letras

Educação Infantil

Desde 17/03/2008

Desde 2012

Trabalha em escola

particular (período da

tarde)

Juliana Ap. Sanches Sellanes

Professora Titular

Sim Pedagogia e

Ciências Biológicas

Afabelização Educação

Infantil Educação Ambiental

Desde 2017

Trabalha na EMEB José

Getulio (período da

tarde)

Maria do Socorro Guerra

Passos de Santana

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração) Não Desde

30/06/2004 Desde 2013

Trabalha na EMEB

Vicente de Carvalho

(período da manhã)

Maria Dolores Anhas

Professora Substituta Volante

Sim Ed. Artística

História

Psicopedagogia Ed. Física

Escolar

Desde maio/2005

Desde março/16

Patrícia de Souza Gottardo

Professora Titular

Não Pedagogia

(Supervisão e Administração)

Educação Especial

Desde 22/02/2011

Desde 2017

Roseli Teixeira de Souza

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Supervisão e Administração)

Educação Infantil

Desde 25/02/1999

Desde 2015

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3.1.2- Plano de Formação para os Professores Neste ano todas as professoras realizam Horário de Trabalho Pedagógico

(HTP) acontecendo antes da aula no período da manhã, e no período da tarde após a

aula, sendo 01h diária. As professoras cumprem o Horário de Trabalho Pedagógico

(HTP) com planejamento específico para essas horas semanais e a Coordenadora

Pedagógica tem acompanhamento individual com cada professora uma vez por

semana. Já os encontros de Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) são

realizados às segundas-feiras das 18h40 às 21h40 com acompanhamento da equipe

gestora.

Segue quadro ilustrativo:

QUADRO – JORNADA DE TRABALHO DOS PROFESSORES

PROFESSOR Jornada de trabalho

semanal 30 horas

1. CRISLEI S. DOS SANTOS 2. GERDA E. SOBRINHA 3. GISELE MOREIRA

4. MARIA DO SOCORRO G. P. DE SANTANA

5. GISELE CRISTINA DE S. DA CUNHA

6. ALESSANDRA RIBEIRO FARIA

7. PATRÍCIA DE SOUZA GOTTARDO

8. ROSELI TEIXEIRA DE SOUZA

9. JULIANA APARECIDA SANCHES SELLANES

10. ALEXANDRA OLIAS FRANCO

20 horas em docência

03 horas de Trabalho Pedagógico Coletivo

(HTPC)

02 Horas de Trabalho Pedagógico Livre

(HTPL)

05 Horas de Trabalho Pedagógico

(HTP)

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Horário de Trabalho Pedagógico (HTP)

Sobre o planejamento específico de Horário de Trabalho Pedagógico (HTP)

das professoras de 30h segue abaixo:

PLANEJAMENTO DE HTP

Prof.ª JULIANA – INF III MANHÃ/2017

2ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇASNTO.

3ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAME

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDA.

5ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

Prof.ª GISELE MOREIRA – INF V MANHÃ/2017

2ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

3ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDA.

5ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

Prof.ª ROSELI – INF V MANHÃ/ TARDE 2017

2ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS. (realizado no período da tarde)

3ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

5ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

Prof.ª GISELE CRISTINA - INF V MANHÃ/2017

2ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

3ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

4ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

5ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

6ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

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31

Prof.ª GERDA- INF II TARDE/2017

2ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

3ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

5ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

Prof.ª CRISLEI - INF IV TARDE/2017

2ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

3ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

4ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

5ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

Prof.ª MARIA- INF V TARDE/2017

2ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

3ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

4ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

5ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

Prof.ª PATRICIA- INF V TARDE/2017

2ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

3ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

4ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

5ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

Plano de Formação das Professoras

TEMA: CURRÍCULO

Justificativa:

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As novas produções acadêmicas vêm nos mostrando a necessidade de

mudança da prática, vislumbrando novas concepções. Que criança é essa, como ela

se relaciona com o mundo, que currículo é esse de Educação Infantil e quais as

possibilidades de trabalho são algumas reflexões que se fazem necessárias. No

esforço de avaliar os melhores caminhos para promover o desenvolvimento das

crianças com as quais trabalhamos, as decisões pedagógicas de cada professor

precisam tomar como referência algumas diretrizes traçadas. Essas diretrizes

apresentam uma proposta de currículo que concebe a integração dos saberes,

consideram as crianças como sujeitos de direitos para que tenham a oportunidade de

reconstruir e sistematizar os conhecimentos historicamente acumulados.

Nossa escola vem refletindo sobre estes novos aspectos desde 2012 na busca

de aprimorar nossas ações e promover o desenvolvimento integral das crianças.

Tendo em vista que o assunto sobre currículo ainda não se esgotou e que foi um forte

indicativo de 2016 para 2017 acreditamos que essa continuidade se faz necessária

este ano a cerca de reflexões para reestruturar campos de experiências.

Objetivos Gerais:

- Promover a discussão e reflexão acerca do currículo para a educação infantil.

- Promover a reflexão acerca do currículo da própria escola e as suas necessidades

de aprimoramento.

- Aproximar as professoras de maneira intencional e sistemática da atual produção

acadêmica.

- Estabelecer relações das teorias e práticas.

- Reestruturar os eixos e campos de experiências do nosso PPP.

Responsáveis: Equipe Gestora

Conteúdos:

- Protagonismo da criança.

- Cultura escolar.

- Eixos.

- Campos de Experiências.

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- Organização das rotinas e dos planejamentos.

- Espaços, tempos e materiais na educação infantil.

Ações Propostas:

- Pesquisa, estudo, reflexão e discussão de artigos científicos, vídeos e livros que

abordam as questões mais atuais sobre o currículo de Educação Infantil e sua

implementação na prática.

- Em HTPC e Reunião Pedagógica realizar revisão da proposta pedagógica adotada

pela escola.

Cronograma 1º SEMESTRE:

ABRIL

- RETOMADA DAS ESCRITAS DE CONCEPÇÕES DO PPP.

- LEITURA E ESTUDO BNCC (TEXTO IMPRESSO E AUDIO-TRECHO).

- DIFERENÇA DE EIXO E CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS – INDICATIVO

PARA REESCRITA NO PPP.

- ESTUDO DOS EIXOS: BRINCAR E INTERAÇÃO.

- ESTUDO/ PESQUISA PARA DEFINIÇÃO DOS CAMPOS E PRODUÇÃO

DO TEXTO DE UM CAMPO DE EXPERIÊNCIA .

MAIO

- PEDAGOGIA EM PARTICIPAÇÃO X PEDAGOGIA TRANSMISSIVA

- EXPERIÊNCIA NA ESCOLA DA INFÂNCIA

- CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: POSSIBILIDADE PARA INTERROGAR O

CURRÍCULO

JUNHO - ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO POR CAMPOS

Cronograma trimestral de HTPC:

1º trimestre:

Para o primeiro trimestre, serão priorizados os seguintes assuntos:

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Construção do PPP, com discussão das principais ações e organização

de eventos a serem realizadas dentro da unidade escolar no ano letivo

de 2017;

Plano de Formação;

Acompanhamento e orientação individual do planejamento e rotina

semanal, com ênfase à reorganização do plano de ação e orientação da

rotina;

Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;

Informes gerais (da Unidade e do Departamento).

2º trimestre:

Orientação e sistematização do acompanhamento ao planejamento e

rotina semanal, com ênfase à reorganização do plano de ação e

orientação da rotina;

Avaliação das ações propostas no PPP.

Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;

Plano de Formação

Informes gerais (da Unidade e do Departamento).

3º trimestre:

Plano de Formação

Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;

Informes gerais (da Unidade e do Departamento).

Avaliação das ações propostas no PPP.

3.1.3- Avaliação do Plano de Formação

Avaliação se dará de forma processual constante das incorporações nas

práticas e através dos retornos individuais dos profissionais, registros e observações

feitos, possibilitando refletir e replanejar. Também ao final de cada semestre faremos

uma avaliação, pelas professoras, das formações com consequente tabulação e

análise de dados, buscando aprimorar e implementar as novas formações enquanto

instrumento de aperfeiçoamento da prática docente.

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3.2- Auxiliar em Educação e Estagiárias de Pedagogia

3.2.1- Caracterização

Nosso quadro de auxiliares permaneceu o mesmo, porém continuamos com a

necessidade de mais um auxiliar para acompanhar duas crianças, sendo uma no

período da manhã e outra no período da tarde, ambas do infantil IV. Atendendo as

necessidades previstas para o ano a atribuição de salas foi feita no início deste ano

letivo e acomodamos nos casos mais específicos, por ordem de prioridade.

Eles possuem jornada de trabalho de 40h semanais (período manhã e tarde).

AUXILIAR EM EDUCAÇÃO / ESTAGIÁRIAS DE PEDAGOGIA

NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL

ESCOLARIDADE TEMPO

NA PMSBC

TEMPO NA ESCOLA

OBSERVAÇÃO

MAGISTÉRIO GRADUAÇÃO PÓS-

GRADUAÇÃO

Kleber Peres Pardo

Auxiliar em Educação

Não

Cursando Matemática

Não Desde

01/07/15 Desde

01/02/16

Maria Helena Ruiz Cietto

Auxiliar em Educação

Não

Ciências Contábeis Cursando Pedagogia

Não Desde

21/06/10 Desde

04/02/16

Alice Estagiária de Pedagogia

Sim Cursando Pedagogia

Não Desde

Abr/2016 Desde

Abr/2016

Jocenete Estagiária de Pedagogia Sim

Cursando Pedagogia Não

Desde Jun/2016

Desde Jun/2016

3.2.2- Plano de Formação para as Auxiliares

Com o desafio de construir coletivamente seu papel enquanto colaboradora na

inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais, nossa principal

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expectativa é que as auxiliares possam tomar para si a sistematização de orientações

importantes no que diz respeito ao cuidado e acompanhamento e assim

conscientizar-se do processo que envolve a aprendizagem das crianças.

Os auxiliares da Rede não dispõem de um horário específico de formação

como os professores em HTP e HTPC, participam apenas das Reuniões

Pedagógicas.

Em 2017 permanecemos com o agravante do número reduzido destes

profissionais, portanto, temos o intuito de disponibilizar um caderno como instrumento

de comunicação com a gestão, na qual registrem observações e dúvidas no

acompanhamento com as crianças. Mensalmente a gestão fará a leitura destes

registros e dará uma devolutiva por escrito viabilizando, quando necessário, textos

que subsidiem as suas práticas.

A formação presencial se dará em momentos específicos em reunião

pedagógica e quando a EOT estiver fazendo observação em sala, liberando o tempo

desses profissionais.

3.2.3- Avaliação do Plano de Formação

A avaliação se dará no decorrer do processo, nas devolutivas dos registros e

nos encontros presenciais ao longo do ano letivo.

3.3- Funcionários de apoio / limpeza / secretaria

3.3.1- Caracterização

No segundo semestre de 2014 passamos por mudanças no quadro de

apoio que alterou a característica do grupo. O serviço de limpeza foi terceirizado,

recebemos cinco funcionárias da empresa GUIMA, porém ainda não temos uma

equipe permanente devido a trocas constantes de funcionárias. Considerando que as

novas funcionárias vieram de Hospitais/UBS, Secretarias e que nunca trabalharam

em serviço de limpeza escolar nos encontramos em um processo formativo junto a

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essa equipe para que se apropriem das características e necessidades para a

organização do trabalho em escola e de Educação Infantil. Com o movimento de

terceirização recebemos uma funcionária de apoio concursada e com restrições que

fica encarregada de atender os portões para a comunidade e entrega de materiais e

merenda, auxilio as crianças no banheiro e/ou troca de roupas. Essa funcionária de

apoio foi readaptada definitivamente em março deste anoe e continuará na escola

com as mesmas atribuições.

Temos um oficial de escola para as demandas de secretaria e

atendimento à comunidade.

FUNCIONÁRIOS

NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL ESCOLARIDADE

TEMPO NA PMSBC

TEMPO NA ESCOLA

NEUSA APARECIDA TOMAS CARVALHO

Apoio a Educação / CLT

Ensino Médio Desde 05/01/2010

Desde 10/2014

FERNANDA SUYAMA Oficial de Escola Ensino Superior Desde 28/01/2002

Desde 28/03/2016

ANA MARIA LEOPOLDINA

Auxiliar de limpeza Ensino Fundamental

Desde 08/2015 Desde 08/2015

LUCIMARA TEIXEIRA DOS SANTOS

Auxiliar de limpeza Ensino Fundamental

Desde 08/2015 Desde 08/2015

MARIA DAS DORES ARAUJO GOMES

Auxiliar de limpeza Ensino Fundamental

Desde 08/2015 Desde 08/2015

RITA DE CÁSSIA DA SILVA

Auxiliar de limpeza Ensino Fundamental

Desde 08/2015 Desde 08/2015

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3.3.2- Plano de formação dos Funcionários

Considerando que o ambiente escolar possui atribuições específicas para

atendimento, o plano de formação visa subsidiar a organização do trabalho e

atendimento das crianças na rotina educacional, buscando formas mais adequadas

para resoluções de problemas.

JUSTIFICATIVA OBJETIVOS GERAIS

E ESPECÍFICOS

AÇÕES PROPOSTAS

(METODOLOGIA) RESPONSÁVEIS

PRAZO/ PERIODICIDADE

Considerando que a escola é um espaço de aprimoramento constante onde a formação continuada deve ocorrer em todos os segmentos de funcionários de acordo com seus interesses e necessidades e para que possamos refletir sobre nossa prática diária, entendemos que uma formação onde cada um possa entender o papel de cada um como educador, possibilitará o melhor entendimento de propostas pedagógicas oferecidas pela escola, bem como a constante harmonia entre diversos atores que atuam no espaço escolar.

1º trimestre – Papel do educador dentro do espaço escolar:

Envolver todos os segmentos da equipe escolar buscando a parceria do trabalho em equipe;

Discutir sobre o papel que exerce na escola como educador;

Conscientizar sobre a parceria nos diversos momentos da rotina na escola (parque, lanche, ateliê, biblioteca, circuito, conversas com crianças e famílias);

Estimular a relação interpessoal através de atividades desenvolvidas entre a equipe escolar.

Trabalhar com a construção de atitudes positivas

Levantamento sobre suas expectativas no intuito de favorecer o trabalho individual e coletivo;

Discussão sobre a parceria nos diversos momentos da rotina na escola.

Participação em Reunião Pedagógica.

Equipe de gestão e articulações necessárias

Trimestral

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privilegiando o comportamento adequado diante do respeito, buscando sempre compreender o outro;

Contribuir para o trabalho coletivo, valorizando o trabalho e empenho do outro.

2º trimestre – O papel do educador dentro do espaço escolar/autoestima:

Refletir sobre o papel do funcionário como agente educador dentro do espaço escolar;

Discutir sobre a importância de cada um no processo.

Participação em Reunião Pedagógica.

Equipe de gestão e articulações necessárias

Trimestral

3º trimestre A importância do trabalho em equipe:

Refletir sobre o papel de cada um numa equipe;

Discutir sobre maneiras de aproveitar as potencialidades no trabalho em equipe;

Refletir sobre ações dentro do espaço escolar, identificando quais são essenciais para o trabalho em equipe.

Discussão e reflexão utilizando um roteiro de observação como disparador um vídeo: “Trabalho em equipe”.

Participação em Reunião Pedagógica.

Equipe de gestão e articulações necessárias

Trimestral

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3.3.3- Avaliação do Plano de Formação

Acontecerá através de observações diárias e reflexões coletivas.

3.4 – Equipe da Merenda

3.4.1 – Caracterização

Esta equipe é formada por duas cozinheiras escolares terceirizadas pela

empresa CONVIDA. Como características apresentam bom relacionamento e

entrosamento, iniciativa e discernimento para o desenvolvimento do trabalho. Além da

equipe, uma supervisora / nutricionista faz acompanhamento semanal mediando o

trabalho da equipe com a empresa prestadora de serviço. Dentre suas funções estão

o preparo dos alimentos, a higienização da cozinha e alimentos, o controle quanto ao

porcionamento das crianças e o recebimento dos alimentos, validade e

armazenamento dos produtos.

EQUIPE DA MERENDA

NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL ESCOLARIDADE

TEMPO NA EMPRESA

TEMPO NA ESCOLA

OBSERVAÇÃO

MARLI APARECIDA DO NASCIMENTO

Terceirizada pela

empresa CONVIDA

Ensino médio

completo Março 2016

Desde março 2016

CLEIDENEIDE DIAS BATISTA

Terceirizada pela

empresa CONVIDA

Ensino médio

completo Março 2016 Desde 2014

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3.4.2 Plano de formação para a equipe da merenda

Além das orientações e assessoria oferecida pela empresa CONVIDA,

temos oportunizado a participação nas Reuniões Pedagógicas, compartilhando

informações que norteiam nossa concepção de escola enquanto espaço de práticas

educativas. Nesse sentido, o trabalho desenvolvido por este segmento é também

educativo e, portanto, deverá ser acompanhado pedagogicamente. Os apontamentos

individuais são mecanismos de formação e diálogo com esta equipe.

3.4.3 Avaliação do Plano de Formação

Realizada através do acompanhamento do trabalho, da observação

quanto à aceitação das crianças e outras observações que nos levem a reflexões

sobre o trabalho.

4 – Conselhos

4.1 - Conselho de Escola (CE )

Nome Função Segmento Mandato

LILIAN DE ALCÂNTARA SILVA PRESIDENTE DIRETOR ESCOLAR

De 1º de abril de

2017 a 31 de março de 2018

SOLANGE VASCONCELOS MUNOZ SECRETÁRIO COORDENADOR

PEDAGÓGICO

CATIA LEME MENDES MEMBRO REPRESENTANTES DOS

PAIS / PAI DE ALUNO

VANESSA DA SILVA DE OLIVEIRA MEMBRO REPRESENTANTES DOS

PAIS / PAI DE ALUNO

MARIA LUISA SANTOS L. POZA MEMBRO REPRESENTANTES DOS

PAIS / PAI DE ALUNO

ERIKA ZANON FRATELES CHAVES MEMBRO REPRESENTANTES DOS

PAIS / PAI DE ALUNO

ALESSANDRA RIBEIRO FARIA MEMBRO REPRESENTANTE DOS

PROFESSORES / PROFESSORA

MARIA HELENA RUIS CIETTO SUPLENTE REPRESENTANTE DOS

FUNCIONÁRIOS / AUXILIAR EM EDUCAÇÃO

SERGIO FRATELES CHAVES MEMBRO REPRESENTANTES DOS

PAIS / PAI DE ALUNO

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4.1.1- Caracterização do Conselho de Escola

O Conselho é composto por representantes de segmentos da escola e pais

de crianças, sendo que para a maioria dos pais, é a primeira experiência de

participação em órgãos colegiados. As expectativas dos membros é que de fato

possam participar do cotidiano escolar e que as decisões sejam compartilhadas. Tem

a responsabilidade de garantir a gestão democrática, assessorar a direção em

tomadas de decisões, aquisição de compras de caráter deliberativo, participar da

construção do PPP e aprovação do calendário escolar.

4.1.2- Plano de Ação do Conselho de Escola

Objetivos Gerais e específicos

Ações Propostas (Metodologia)

Responsáveis Cronograma

- Promover maior envolvimento com

a comunidade.

- Promover a participação efetiva do

Conselho de Escola.

- Conhecer e discutir o PPP.

- Conhecer e discutir a proposta

pedagógica da escola.

- Discutir os problemas da escola e

da comunidade, deliberando sobre

os encaminhamentos necessários.

- Multiplicar as informações e

decisões tomadas através de

participação nas reuniões com pais.

- Construir um ambiente em que

todos possam participar sem

discriminação e em igualdade de

oportunidades.

- Estudar os princípios e diretrizes

da inclusão.

- Desenvolver ações que visam a

melhoria das condições estruturais

da escola.

-Promover momentos para

reflexão (palestras, encontros,

roda de estudo, etc.).

- Promover maior participação da

comunidade na escola com

propostas culturais, oficinas,

palestras.

- Participação dos membros da

APM e CE nas reuniões de Pais

para difusão do trabalho que vem

sendo realizado e

encaminhamentos efetivados,

convidando os demais a

participar;

- Promover a participação dos

pais por representação na

organização dos sábados letivos.

- Equipe de

gestão,

- Professores,

- Conselho de

Escola.

- Durante o

ano nas

reuniões

Trimestrais

com o

Conselho e

em reuniões

pedagógicas.

-Eventos aos

sábados:

- 13/5

- 21/6

- Avaliação

dos eventos

realizados

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4.1.3- Avaliação

Avaliaremos esta formação durante o processo, através de registros,

instrumentos como questionários e documentos produzidos pelo Conselho. Com

relação à busca de melhoria nas condições estruturais, acontecerá no decorrer das

ações, avaliando as necessidades e planejando novas estratégias que favoreçam o

alcance dos objetivos elencados.

5- Associações de Pais e Mestres (APM)

5.1- Caracterização A Associação de Pais e Mestres sempre foi presente nesta EMEB. São pais

que além de acompanhar a rotina lutam por uma escola melhor, ajudam a tomar

decisões e eleger prioridades de despesas diversas para execução pela APM que

representa a Unidade Escolar frente às instituições financeiras. Também participam

da rotina escolar apoiando em atividades, projetos e organização de eventos

escolares.

Membros da APM

Nome Função Segmento Mandato

CONSELHO DELIBERATIVO

LILIAN DE ALCANTARA SILVA PRESIDENTE DIRETORA DA UNIDADE

ESCOLAR

De 1º de Abril de 2017

a 31 de

Março de 2018

ERIKA ZANON FRATELES CHAVES 1ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO

BARBARA P. DO NASCIMENTO TRINDADE 2ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO

JOSILMA MARIA DA SILVA BENEDITO MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO

MARIA LUISA SANTOS LOPES POZA MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO

VANESSA DA SILVA DE OLIVEIRA MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO

SOLANGE VASCONCELOS MUNOZ MEMBRO PROFESSORA

CRISLEI SERZEDELLO DOS SANTOS MEMBRO PROFESSORA

JULIANA AP. SANCHES SELLANES MEMBRO PROFESSORA

DIRETORIA EXECUTIVA

SERGIO FRATELES CHAVES DIRETOR EXECUTIVO PAI OU MÃE DE ALUNO

CAROLYNA CARVALHO VIANA VICE-DIRETOR PAI OU MÃE DE ALUNO

ANGELA CRISTINA G. SIQUEIRA 1ª TESOUREIRA PAI OU MÃE DE ALUNO

AMANDA GOMES DO AMARAL OLIVEIRA 2ª TESOUREIRA PAI OU MÃE DE ALUNO

MARCIA APARECIDA PELAGARDE 1ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO

GABRIELA COSTA MADUREIRA 2ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO

CONSELHO FISCAL

ADRIANA CREPALDI DE LIMA PRESIDENTE PAI OU MÃE DE ALUNO

GERDA ENGBRUCH SOBRINHA MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO

CLAUDIA DELIBERAI ANDRIOLI MEMBRO PROFESSORA

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5.2- Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres

Objetivos

Gerais e específicos

Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis Cronograma

Analisar e deliberar,

juntamente com os

diferentes segmentos que

compõe a APM a

importância do

planejamento e da gestão

financeira, democrática e

transparente dos recursos

que chegam à Unidade

Escolar.

Promover discussões sobre

possibilidades de

levantamento de recursos

respeitando os princípios de

escola pública

Estabelecer prioridades

entre as necessidades da

escola para gerir os

recursos disponíveis:

Equipamentos

Manutenção

Materiais de suprimento

Propor atividades culturais

para as crianças como:

brinquedos para o dia das

crianças (infláveis), festas,

apresentações teatrais,

musicais, estudos do meio.

Organização de documento

com as necessidades da

escola, bem como o

histórico de suas

reivindicações.

Participação dos membros

com outros pais para

divulgação das ações

encaminhadas e/ou

realizadas, bem como o

convite para o envolvimento

de maior número de pais.

Discutir junto ao Conselho

possíveis demandas que

necessitem de ações junto

aos órgãos públicos e a

comunidade.

APM

Reuniões

mensais no

decorrer do

ano

(01/04/2017

à

31/03/2018)

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5.2.1 - Plano de aplicação de recursos financeiros

SEGMENTO: PERCENTUAL: VALOR:

Despesas gerais de Custeio 40% R$ 5.794,80

Estudos do Meio 21% R$ 3.042,27

Manutenção do Prédio 35% R$ 5.070,45

Biblioteca Interativa 4% R$ 579,48

Laboratório de Informática R$ -

Material Permanente R$ -

TOTAL: 100% R$ 14.487,00

5.2.3 - Avaliação

Acontecerá no decorrer das ações, avaliando as necessidades e planejando

novas estratégias que favoreçam o alcance dos objetivos elencados.

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

VI. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

1- Levantamento de Objetivos da Unidade Escolar

“A escola dos pequeninos tem de ser um ambiente livre, onde o

princípio pedagógico deve ser o respeito à liberdade e à criatividade

das crianças. Nela, os pequeninos devem poder se locomover, ter

atividades criativas que permitam sua autossuficiência e a

desobediência e a agressividade não devem ser coibidas e, sim,

orientadas, por serem condições necessárias ao sucesso das

pessoas.” (LISBOA, 1998, p. 15)

Entendemos que a organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil

deve ser orientada pelo princípio básico de procurar proporcionar, à criança, o

desenvolvimento da autonomia, isto é, a capacidade de construir as suas próprias

regras e meios de ação, que sejam flexíveis e possam ser negociadas com outras

pessoas, sejam eles adultos ou crianças. Obviamente, esta construção não se esgota

no período de 3 a 5 anos de idade, devido às próprias características do

desenvolvimento infantil. Mas tal construção necessita ser iniciada na Educação

Infantil.

Temos como objetivos as práticas pedagógicas descritas nas “Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil”, documento do MEC 2010 que

compõem a proposta curricular da Educação Infantil que tem como eixos norteadores

as interações e a brincadeira e a garantia de experiências. Cabe ao educador

pesquisar e conhecer o desenvolvimento infantil a fim de poder organizar atividades

onde a criança possa experimentar situações, as mais diversas, que possam lhe

proporcionar:

Sentir-se segura e acolhida no ambiente escolar, utilizando este novo espaço

para ampliar suas relações sociais e afetivas, estabelecendo vínculos com as

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crianças e adultos ali presentes, a fim de construir uma imagem positiva sobre

si mesma e sobre os outros, respeitando a diversidade e valorizando sua

riqueza.

Tornar-se, cada vez mais, capaz de desenvolver as atividades nas quais se

engaja de maneira autônoma, e em cooperação com outras pessoas, crianças

e adultos. Desta forma, desenvolver a capacidade de começar a coordenar

pontos de vista e necessidades diferentes dos seus, socializando-se.

Interagir com o seu meio ambiente (social, cultural, natural, histórico e

geográfico) de maneira independente, alerta e curiosa. Isto é, estabelecendo

relações e questionamentos sobre o meio ambiente, os conhecimentos prévios

de que dispõem, suas ideias originais e as novas informações que recebe.

Apropriar-se dos mais diferentes tipos de linguagem construídos pela

humanidade (oral, escrita, matemática, corporal, plástica, musical, dramática e

artística), de acordo com as suas capacidades e necessidades, utilizando-as

para expressar o seu pensamento e as suas emoções, a fim de compreender e

comunicar-se com as outras crianças e os adultos.

Assim sendo, o educador precisa ter objetivos norteadores, a fim de avaliar as

atividades que ele planeja e as suas próprias atitudes, observando se elas

proporcionam às crianças meios de alcançar estes objetivos. Deve também, atuar de

maneira extremamente próxima às crianças, sendo um mediador para que elas

alcancem os objetivos propostos. E, também, deve avaliar o desenvolvimento do

grupo onde atua e de cada criança, em particular, sem, porém, jamais compará-las

umas às outras, compreendendo que cada uma delas carrega histórias de vida e

ritmos de desenvolvimento próprios.

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2- EIXOS E OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS

Estamos passando por um processo de mudança no currículo desde 2012, na

qual o grupo vem suscitando algumas discussões com relação à organização do

trabalho pedagógico refletindo sobre o conceito de qualidade na Educação Infantil.

No início do ano de 2017 avançamos nas discussões sobre a organização

curricular visibilizando os eixos estruturantes da prática pedagógica e estabelecendo

os campos de experiências desses eixos. Ganhou a seguinte configuração:

2.1-EIXO BRINCAR

É a atividade principal da criança. Sua importância reside no fato de ser

uma ação livre, iniciada e conduzida pela criança com a finalidade de tomar

decisões expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, as outras

pessoas e o mundo em que vive. É repetir e recriar ações prazerosas,

expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com

outras pessoas, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se e participar da

cultura lúdica para compreender seu universo. (pág. 7, Brincadeira e

Interações nas Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil.

MEC, 2012).

Além disso, o brincar favorece a construção e reconstrução do

conhecimento.

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Objetivos gerais

Experimentar diversas possibilidades de movimento ampliando repertório de

brincadeiras, explorando diferentes espaços e materiais.

Utilizar- se da brincadeira como ferramenta para se expressar, aprender e se

desenvolver, por meio das interações com outras crianças e com os adultos.

Participar de situações lúdicas, e como sujeito de aprendizagem construir o

conhecimento.

Vivenciar experiências por meio da brincadeira simbólica.

Utilizar- se das brincadeiras como suporte para ampliação da linguagem verbal

e expressão de sua individualidade.

Reproduzir ou recriar novas brincadeiras, garantindo a circulação e a

preservação da cultura lúdica.

2.2-INTERAÇÕES

A interação entre as crianças é considerada como fundamental na construção

de aprendizagens significativas na escola. É na relação com o outro que as crianças

se constituem e apropriam de formas sociais, envolvendo aprendizagens para o

desenvolvimento integral. Ao interagirem as crianças atribuem significados para o

mundo e compreendem o que está ao seu redor. A brincadeira é o modo singular da

criança agir, sentir e pensar como sujeitos produtores de culturas infantis.

Por meio da interação trocam conhecimentos, são desafiadas nas suas ações,

aprendem sobre as relações, constroem valores de cooperação, solidariedade,

respeito ao próximo.

2.3-CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS

Estamos discutindo e refletindo espaços e materiais na escola desde 2012, e

ao longo das formações disponibilizada pelo município de São Bernardo do Campo

com a formadora Mônica Appezzato Pinazza e Suely Amaral Melo nos impulsionando

a refletir sobre a organização do currículo da escola a partir da perspectiva da criança.

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Tais discussões nos colocam as seguintes questões: Que criança é essa? Que

currículo é esse? Que experiências são essas? Que relações e concepções estão

envolvidas? Entre outras perguntas.

Um novo olhar para as vivências das crianças da nossa faixa etária nos

remete a pensar numa nova organização de currículo. Após estudos e formações,

baseados em documentos legais como a Diretrizes Nacionais Curriculares para

Educação Infantil (2009), produção literária nos aponta para um novo caminho de

articulação entre as experiências e saberes das crianças e os conhecimentos

acumulados culturalmente. Trabalhar com campos de experiências colocam as

interações e brincadeiras no centro do processo educativo, das quais emergem

observações, investigações, significações, questionamentos e outras ações das

crianças. São através dos Campos de experiências que ampliamos as possibilidades

das crianças viverem a Infância e aprenderem a conviver, brincar, desenvolver

projetos em grupos, participar, explorar, expressar-se, comunicar-se, criar, conhece-

se.

No Parecer CNE nº 20/2009, menciona que a Educação Infantil poderá se estruturar

em “eixos, centros campos ou módulos de experiências que devem se articular em

torno dos princípios”. Já na BNCC traz a organização curricular por eixos e campos

de experiências.

Os campos de experiências constituem uma forma de organizar o currículo

adequando as experiências das crianças para uma apropriação de conhecimentos

relevantes que fazem parte do nosso patrimônio cultural. Eles colocam, no centro do

processo educativo, as interações e as brincadeiras das quais emergem as

significações, as observações, os questionamentos, as investigações, os

posicionamentos e outras ações das crianças”. (p. 61, BNCC 2ª versão)

Em discussão coletiva levantamos os seguintes campos de experiências:

O eu, o outro e o nós.

Corpo, percepção e Movimento.

Escuta, fala, linguagem e pensamento.

Conhecimento de mundo.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Desenvolvimento criativo (Expressões e manifestações artísticas).

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O eu, o outro e o nós

As crianças estão em pleno processo de construção de suas estruturas

mentais superiores. Estão vivendo experiências diferentes do âmbito familiar e

ampliando os laços sociais e afetivos, constituindo sua identidade pessoal, sua

subjetividade, auto estima, capacidade de atuar cooperativamente. Elas formulam

questionamentos concretos sobre os eventos quotidianos, sobre os valores culturais,

sobre as transformações da vida, vão aprendendo diferentes relações entre as

pessoas e vão dando sentido sobre o mundo e percebendo que ela é diferente dos

outros e que existem outros pontos de vista.

Neste campo confluem todas as experiências e atividades explicitamente

destinadas a estimular as crianças a compreender a necessidade de dar-se e de

referir-se a normas de comportamento e de relação indispensáveis para uma

convivência social. Representa o âmbito eletivo em que os temas dos direitos e

deveres são afrontados concretamente. Tais experiências partem do fato de que a

criança já começou a maturar sua própria capacidade de reflexão e de interiorização,

e começa progressivamente a viver em uma sempre mais extensa e articulada

comunidade de relações.

Durante o ano de 2017, faremos a elaboração da escrita dos outros campos

elencados acima, tendo em vista um estudo mais apurado e revisado para ampliação

e qualificação da proposta.

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3- OBJETIVOS E DESENVOLVIMENTOS POR CAMPOS DE

EXPERIÊNCIA

Nos embasaremos e orientaremos nossos objetivos pela 3ª versão da Base

Nacional Curricular Comum. O trabalho pedagógico será organizado por campos de

experiência sendo que cada campo terão seus objetivos. Esses serão avaliados e

revisados coletivamente durante o ano.

O eu, o outro e o nós

- Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes

sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.

- Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e

adultos.

- Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e

cooperação.

-Comunicar suas ideias e sentimentos com desenvoltura a pessoas e grupos

diversos.

- Adotar hábitos de autocuidado, valorizando atitudes relacionadas a higiene,

alimentação, conforto e cuidados com a aparência.

- Compreender a necessidade das regras no convívio social, nas brincadeiras e nos

jogos com outras crianças.

- Valorizar a diversidade ao participar de situações de convívio com diferenças.

- Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.

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4 - Rotina

A rotina da EMEB Lauro Gomes visa sempre o melhor aproveitamento do

tempo e espaço para as crianças, criando oportunidades especificamente planejadas

para que elas desenvolvam práticas mais participativas.

4.1 Organização da Rotina

4.1.1- Orientações para organização da rotina

ROTINA X SEGURANÇA

A faixa etária dos dois a cinco anos pressupõe supervisão constante. Portanto

para manter uma rotina com segurança é necessário que na sala que tem auxiliar de

educação os adultos se posicionem de modo que as duas pessoas estejam em

pontos estratégicos garantindo assim melhor intervenção. Em caso de breves

ausências (ex.: ir ao banheiro) solicitar auxilio de algum outro adulto para apoio e

comunicar as crianças quem ficará e por quê. É importante considerar também na

rotina do dia o clima (chuva, sol, garoa, frio, etc.) no planejamento do professor com o

desafio de adequar o espaço flexibilizando a proposta, por exemplo, caso a classe

não possa ir ao parque/ areia que é uma atividade livre, deve-se substituir por outra

atividade livre na classe ou no pátio coberto.

4.2- ATIVIDADES PERMANENTES DA ROTINA

- MOMENTO DA ENTRADA: A criança entrará sozinha até a sala, na qual a

professora estará na porta posicionada de modo que a mesma visualize com

facilidade para ser recebida e acolhida.

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- MALETA LITERÁRIA: Considerando a rotina diária das famílias e o tempo

disponível para partilhar de momentos de leitura, acreditamos que a Maleta Literária

propiciará mais um momento de interação familiar e integração das famílias com a

escola. Desenvolvendo a comunicação e ampliação do repertório imaginário e das

expressões gráficas.

Objetivos:

Vivenciar a comunicação escrita;

Partilhar uma experiência familiar com as outras crianças;

Participar de um projeto coletivo;

Utilizar o desenho como forma de comunicação;

Propiciar um momento de leitura em família.

Estratégia: O professor escolhe um livro, monta uma pasta com o livro, um caderno de desenho e

um caderno para registro dos pais. A família fica com a pasta em casa por até 3 dias,

através de rodízio, e a criança pode desenhar tanto a história como o momento em

que foi feita a leitura do livro para ela. Os pais devem registrar suas impressões sobre

a atividade.

Papel do professor:

Cumprir o papel de interlocutor, interpretando, traduzindo, organizando e

incentivando as falas das crianças, explicitando seus sentimentos, desejos e

ideias;

Possibilitar a fala de todos e favorecer a compreensão;

Criar e potencializar situações em que as crianças possam construir narrativas

(contando suas vivências, casos, recontando as histórias);

Fazer a intermediação, organização e sistematização da fala do grupo, suas

conversas, discussões, questionamentos, levantamento de hipóteses, tanto no

que se refere à postura (respeitar a fala do outro, esperar sua vez), quanto ao

conteúdo.

Experiências proporcionadas:

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Contar e ouvir casos e relatos;

Ouvir, contar e recontar histórias;

Pedir e atender pedidos, dar e ouvir recados, avisos, orientações.

Saberes e conhecimentos adquiridos:

Escrita da família;

Linguagem oral – relato de vivência

Atitude de escuta e respeito à fala do outro;

O livro como um objeto coletivo, cuidados e prazos para devolução;

Representação gráfica da história ou momento vivido;

Situação de leitura com outro adulto;

Vivência afetiva.

Avaliação:

A avaliação é contínua, mediante a participação e envolvimento das famílias e

desenvolvimento das crianças nas atividades propostas.

- CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: Valorização da leitura como fonte de prazer e

entretenimento.

Objetivo:

Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão,

interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de

diversas situações de intercâmbio social, nos quais possa contar suas vivências, ouvir

as experiências de outras pessoas, elaborar e responder perguntas;

Estratégia:

Selecionando autores previamente escolhidos pelo grupo, separando o acervo relativo

ao autor, e apresentando em forma de leitura diária e contação de histórias, de modo

que suas obras e características, possam ser amplamente exploradas.

Experiências proporcionadas:

Apropriar-se das características dos gêneros.

Acesso à cultura oral e escrita.

Acesso aos diferentes portadores de texto.

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Saberes e conhecimentos adquiridos:

Relato de experiências vividas e narração de fatos em sequência temporal e causal.

- AUTOR DO MÊS: Diante do vasto leque de opções de autores e histórias a serem

descobertos e conhecidos pelas crianças, sentimos a necessidade de elencar e

selecionar autores, a fim de ampliar o conhecimento dos aspectos peculiares de cada

um.

Objetivos:

Entender que os livros são escritos por pessoas;

Conhecer a vida de um autor

Conhecer a obra de um autor

Apreciar os conhecimentos adquiridos por uma turma

Experiências proporcionadas:

Conhecimento de autores de vários países, gêneros, idades, vivos e mortos;

Biografias de diversos autores

Comparação de autores e suas características

- VIVÊNCIAS MUSICAIS E CORPORAIS: A linguagem musical e corporal é

excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e

autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.

Objetivos:

Estimular a musicalização;

Proporcionar aquisição de repertório musical e expressão corporal;

Desenvolver progressivamente suas possibilidades corporais e a capacidade

de controle do corpo, no sentido de realizar deslocamentos mais ágeis e

seguros e ações mais precisas;

Construir autonomia dos movimentos necessários ao autocuidado;

Desenvolver a capacidade de criar imaginar e se expressar por meio de gestos

e movimentos;

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Estimular as possibilidades de as crianças conhecerem seu próprio corpo e o

dos colegas, bem como expressarem corporalmente os sentimentos, as

sensações, pensamentos, suas formas de perceberem.

Experiências Proporcionadas

Brincar com as crianças utilizando músicas nos momentos de pátio e quadra;

Explorar letra das músicas, e CD s de cantigas;

Socializar gestualmente cantigas de rodas e danças culturais;

Vivenciar manifestações artísticas;

Saberes e conhecimentos adquiridos:

As experiências vividas com a interação entre as crianças proporcionam

Brincar com elementos musicais;

Dançar e expressar se corporalmente

Manifestar sua afetividade corporalmente

Reconhecer e respeitar as diferenças corporais relativas a gênero, etnia

e faixa etária.

Avaliação A Avaliação é continua com a observação da participação das crianças e no

desenvolvimento das atitudes adquiridas.

- DESAFIOS MOTORES: As atividades propostas, selecionadas e previamente

organizadas , propiciarão maior desempenho no desenvolvimento físico e na

interação social. Usaremos propostas envolvendo o lúdico nas vivências como:

desafios temático , exploratório e livre.

Objetivo:

Explorar com liberdade, descobrir, vivenciar diversas possibilidades de

movimento, proporcionando desafios com diferentes formas de ultrapassar obstáculos

e resoluções de problemas.

Experiências Proporcionadas:

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Circuito temático buscando envolver as crianças em um ambiente de

brincadeiras simbólicas.

Circuito exploratório disponibilizando diferentes materiais para que as crianças

explorem, criem e recriem formas de brincadeiras, utilizando com criatividade

liberdade de ação.

Circuito livre proporcionando a escolha das alternativas de brincadeiras nas

quais se sentiram mais envolvidas.

Saberes e Conhecimentos adquiridos

As experiências vividas com a interação entre as crianças proporcionam:

Percepção sensorial, favorecendo a criatividade.

Descoberta de diferentes estratégias para transpor obstáculos.

Expansão da lateralidade, noção de direção e orientação espacial.

Manuseio de diferentes materiais, ampliação de movimentos,

coordenação motora grossa (envolvendo grandes grupos musculares) e

fina (pequenos grupos musculares).

Avaliação

Contínua, observando o envolvimento a participação e interação das crianças nos

desafios propostos com intuito de qualificá-los cada vez mais.

- ENTRADA COLETIVA E HINO NACIONAL: As atividades coletivas são excelentes

meios de socialização, confraternização com os colegas, professores, funcionários e

pais, desenvolvendo a possibilidade de encontros, trocas, vínculos e ampliação das

relações.

Objetivos:

Proporcionar momentos de encontros entre crianças e professores;

Socializar e vivenciar as múltiplas linguagens (dramatização, musicalidade,

dança;)

Conhecer e cantar o Hino Nacional (Educação cívica);

Vivenciar o respeito a Pátria.

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Exercitar autonomia

Experiências Proporcionadas:

Apresentações de histórias, dramatizadas pelos crianças ou professores;

Socialização e vivências musicais e expressões corporais

Vivências com apresentações de teatro de fantoches e bonecos.

Participação em momentos cívicos, adquirindo a noção de respeito ao Hino

Nacional

Vivenciar comportamentos em atividades cívicas.

Saberes e Conhecimentos adquiridos:

Desenvolvimento de capacidades de expressão em público,

Desenvolvimento de suas competências organizacionais e criativas,

Conhecimento de condutas e posturas diante de atividades cívicas e eventos

sociais.

Respeito patriótico.

- DIVERSIFICADA: São atividades de livre escolha, diferenciadas, desafiadoras, que

ocorrem simultaneamente e das quais as crianças já devem ter certo domínio para

que possam trabalhar de forma individualizada ou em parceria.

A atividade acontece diariamente e tem como objetivo: autonomia (escolha de

atividade, de mesa, de colegas e responsabilidade sobre esta escolha). Também é

um momento no qual a professora pode a cada dia, escolher um grupo de crianças

para acompanhar e intervir individualmente ou rodiziar pelas propostas.

Essa proposta será objeto de estudo com o grupo deste ano, devido às

formações com Mônica Pinazza (em 2016) em que traz muitos apontamentos o fruto

das reflexões resultará em um novo texto em 2017.

- LANCHE: Foi instituído desde 1997 o sistema “self-service” na qual todos podem se

servir do cardápio do dia, escolhendo entre as opções oferecidas e a quantidade. Esta

atividade é acompanhada pelas professoras e as crianças são informadas sobre o

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cardápio do dia, incentivadas, e estimuladas a comer ou experimentar os alimentos.

Faz parte do cardápio alimentos como bolachas, pão com diferentes recheios, sucos,

leite e frutas.

- ANIVERSARIANTES DA SALA: Os aniversários são comemorados devido à

importância para formação da identidade da criança. Nesta perspectiva a data será

lembrada na sala cantando parabéns no próprio dia. Caso coincida no final de

semana ou em feriado será relembrado no primeiro dia letivo. Não sendo permitido as

famílias enviarem bolos ou lembrancinhas.

- HIGIENE E ESCOVAÇÃO: Dentro da rotina diária realizamos a higiene após as

atividades externas, uso do banheiro e antes do lanche, que em seguida é feito a

escovação com supervisão e orientação da professora / auxiliar.

A professora deve estar no escovódromo acompanhando a classe para orientar

as crianças a fim de preservar a saúde bucal.

- SALA DE AULA: As crianças escolhem seus parceiros para realizar as atividades e

existem dias em que a escolha é da professora, em virtude de otimizar as parcerias,

organizar duplas produtivas, aproximar ou compartilhar conhecimentos.

Os espaços da sala de aula pertencem aos dois períodos, por esse motivo são

organizados de forma que se evite o excesso de materiais e respeitando o espaço de

cada turma.

- RODA DA CONVERSA: “A linguagem tem um importante papel no processo de

ensino, pois permeia todos os conteúdos trabalhados na escola, mas o contrário

também vale: as atividades relacionadas aos diferentes conteúdos são, por sua vez,

fundamentais para as aprendizagens de natureza linguística”.

Pensar no trabalho com oralidade na Educação Infantil é olhar para toda a

rotina planejada e reconhecer os ricos momentos onde a oralidade é desenvolvida.

Conversar com as crianças e propiciar conversas entre si é a tônica deste trabalho.

Todos os momentos podem ser aproveitados para que as crianças falem,

expressem seus desejos, sentimentos, contem suas experiências, argumentem suas

razões, interagindo com outros (colegas e adultos). É preciso que o professor

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incentive esses momentos, mediando a troca de informações, qualificando a

comunicação. (Proposta Curricular II Educação Infantil).

A Roda de Conversa é um dos momentos para o desenvolvimento da

linguagem e acontece conforme planejamento semanal de cada professora.

- PARQUE: Este espaço também é um momento de aprendizagem das crianças em

que reconhecerão seu próprio corpo, seus limites e favorece diferentes possibilidades

de interações.

- CASINHA (BRINCADEIRA SIMBÓLICA): A brincadeira simbólica é um meio

privilegiado na qual a criança exercita e compreende a realidade em que vive.

Através desta atividade a criança reflete, ordena, organiza, desorganiza, destrói e

reconstrói o mundo à sua maneira.

- BIBLIOTECA CIRCULANTE: Acontece todas as quartas-feiras: as crianças retiram

os livros com a bibliotecária (apoio de membros da APM), levam para casa e podem

devolver até a próxima terça-feira. Neste dia da devolução, a professora recolhe as

pastas logo na entrada das crianças acomodando-as em uma caixa, não se

esquecendo de fazer verificação depois das crianças atrasadas. A professora

combina com as crianças quais farão o reconto de seu livro e separa as pastas das

mesmas.

- BIBLIOTECA DA CLASSE (CANTO DOS LIVROS):

USO:

Na diversificada, que seja um canto ativo;

Preferencialmente usar o local do canto para a hora da história (com

livros desta biblioteca ou não).

- ATELIÊ DE ARTES: É um espaço destinado para realização de atividades artísticas

com variedade de materiais que fazem parte ou não da sequencia de um projeto. As

atividades propostas poderão ter inicio neste espaço ou em sala de aula, fazendo

parte do desenvolvimento a apreciação, pesquisa, roda de conversa, estudo sobre

pintores, técnicas, etc.

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- QUADRA: É um espaço destinado ao desenvolvimento de atividades livres ou

dirigidas com o objetivo de ampliar as potencialidades do corpo e da mente.

- HORA DA LEITURA: Acontece diariamente para que as crianças tenham contato

sistemático com vários portadores de texto, sejam eles: histórias, texto científico,

notícia, propaganda, etc. e para gostar de ler simplesmente, ter o prazer de descobrir

a mágica da leitura.

Como afirma Délia Lerner (2002): ”Ler é adentrar outros mundos possíveis, é

questionar a realidade para compreendê-la melhor, é distanciar-se do texto e assumir

postura crítica frente ao que de fato se diz, ao que se quer dizer, é assumir a

cidadania no mundo da cultura escrita” (Proposta Curricular volume II- Educação

Infantil).

Portanto, ler é construir sentidos, e dessa forma, desde o nascimento a

criança vivencia momentos de leitura pela sua família lendo o mundo, pessoas,

reações, imagens, símbolos, textos e desenhos, interpretando o que ouvem,

pensando e refletindo a partir do que já conhecem, ou seja, não há uma única

interpretação, pois o significado não está no texto, mas sim no leitor (Proposta

Curricular II- Educação Infantil). É importante que o professor trabalhe com uma

diversidade de portadores textuais.

- SALA MULTICULTURAL: Temos a Sala Multicultural onde interagem as linguagens

de literatura, simbólica, mídia audiovisual, jogos e informática.

Neste espaço encontramos diversos materiais pedagógicos como:

brinquedos, jogos, televisão, aparelho de DVD, vídeo, fitas de vídeo, DVD’s e CD’s,

aparelho de som, biblioteca (livros, gibis, revistas recreio, livros para o professor),

fantasias, espelhos e computador para serem utilizados de acordo com os eixos de

experiências.

As diferentes linguagens são adequadas de acordo com o planejamento

de cada professor.

- AMPLIAÇÃO DO TEMPO DO BRINCAR

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PROJETO MAIS BRINCAR

“Não paramos de brincar porque envelhecemos, mas envelhecemos

porque paramos de brincar”. Oliver Wendell Holmes

Justificativa:

Diante dos poucos espaços e oportunidades vivenciadas pelas crianças em

seu cotidiano familiar a equipe da EMEB Lauro Gomes percebe a necessidade de

proporcionar a ampliação dos momentos de brincadeiras.

Entende-se por brincar a ação intencional, motivada, que surge, quando a

criança, por influência do ambiente físico, social e cultural expressa suas

necessidades buscando concretizar intenções. Um ambiente rico de interações

favorece o desenvolvimento infantil. Ao permitir a ação independente com parceiros, o

sistema misto de organização das turmas propicia múltiplos contatos, com os pares e

com diferentes idades. O brincar fundamenta o desenvolvimento das relações

humanas.

Objetivos:

Interagir com outras crianças para promover e desenvolver o respeito mútuo

entre as diferentes culturas, a colaboração e o prazer na brincadeira;

Ampliar o tempo das brincadeiras;

Vivenciar situações lúdicas que propiciem novas aprendizagens;

Despertar a criatividade por meio de materiais estruturados e não

estruturados;

Interagir com crianças de diferentes faixas etárias.

Reconhecer a si mesmo e ao outro como sujeito de direitos e como seres

sociais.

Estratégias:

Organização das crianças em quatro grupos mistos com todas as faixas

etárias, sendo dois em cada horário de 45 minutos de parque e outros 45 minutos no

pátio previamente planejado.

Manhã Tarde

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Grupo 1: 08h15 às 09h /09h às 9h45

Grupo 2: 10h às10h 45/10h45 às

11h30.

Grupo1: 13h15 às 14h /14hàs 14h45

Grupo2: 15h às 15h45 / 15h45 às

16h30

Lanche: G2 – 09h /- G1 -10h Lanche: G1- 15h /G2- 14h

Anteriormente do início das atividades, com datas pré-estabelecidas para Maio,

Julho e Outubro, socializar com as crianças, propostas de temas a serem efetuadas

no espaço do pátio e estabelecer combinados.

De acordo com os temas escolhidos providenciar os materiais a serem

utilizados, estes serão confeccionados ou poderão ser solicitado por meio de

arrecadação com a comunidade escolar e auxilio da APM na confecção dos mesmos.

Papel do Professor:

Organizar o espaço físico, social e cultural, de modo a permitir à criança recriar

situações imaginárias que contribuam para seu desenvolvimento;

Proporcionar uma vivência com ambiente temático disponibilizando diferentes

materiais estruturados e não estruturados.

Garantir espaços para que as crianças explorem, indaguem argumentem,

decidam coletivamente.

Experiências Proporcionadas

Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis criando cenários e tramas

diversas que permitam significar e ressignificar o mundo social;

Interagir com crianças da mesma idade e de diferentes idades em situações

coletivas e em pequenos grupos;

Construir e respeitar normas e combinados de convívio social de organização e

de utilização dos espaços da instituição;

Conhecer e explorar aspectos do meio social no qual estão inseridas;

Estabelecer relações entre os vários conhecimentos compartilhados e possa,

assim, construir uma relação prazerosa com o conhecimento através da

brincadeira.

Saberes e conhecimentos adquiridos

As experiências vividas pelas crianças com a mediação do professor em relação ao

mundo social contribuem para que elas construam saberes e conhecimentos sobre:

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Atitudes de cooperação, solidariedade e tolerância;

Combinados e normas de convivência social;

Estratégias de negociação pelo uso do diálogo como forma de resolver

conflitos;

Direitos e deveres

Atitudes de conservação e organização dos materiais

Avaliação

Observação da participação das crianças na aquisição de saberes,

conhecimentos e suas interações.

Avaliar juntamente com as crianças a atividade desenvolvida

- ESTUDO DO MEIO: O Estudo do Meio é uma atividade realizada fora do espaço

escolar relacionado a projetos didáticos que proporcionam também grandes

aprendizagens como a interação das crianças e a autonomia.

- SAÍDA: Momento que compreende dois agrupamentos:

CRIANÇAS QUE VÃO DE TRANSPORTE: (SAEM 11h40 e 16h40)

CRIANÇAS QUE VÃO COM OS PAIS: (SAEM 11h45 e 16h45)

Nestes momentos finais as professoras fazem a organização geral da

sala e das crianças podendo ou não estar em alguma atividade livre. Este

momento é bastante cuidado pela escola onde a professora deve estar atenta

na retirada das crianças tanto pelos transportadores quanto pelos pais. Para os

pais e/ou responsáveis são adotados procedimentos específicos orientados e

descritos no regimento interno da escola.

ATRASO DE CRIANÇAS NO HORÁRIO DE SAÍDA:

PROCEDIMENTO E ANOTAÇÕES

1- As ligações serão realizadas para os responsáveis pela professora na

secretaria.

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2- Será anotado o horário no caderno de atrasos na saída que ficará na

secretaria.

3- Todos os atrasos serão assinados pelos responsáveis. Após três atrasos

a equipe de gestão conversará com a família e persistindo mais duas

vezes a gestão encaminhará providencias junto ao Conselho Tutelar.

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4.3- ORIENTAÇÕES EM CASO DE ACIDENTE

É muito grande a chance de prevenir todos os tipos de acidentes.

A principal forma de alcançar este objetivo é estar ciente que as crianças desta

faixa etária necessitam de supervisão constante.

Considerando isso orientamos os seguintes procedimentos caso estes

ocorram:

Acidentes graves devem ser socorridos com urgência. Em caso de

quedas não locomover a criança e solicitar que liguem para 192

(SAMU).

Ver ANEXO:

- FLUXO DE ATENDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES

BASEADO NAS INFORMAÇÕES DO “CADERNO DE VALIDAÇÃO” (A Escola e a Proteção Integral:

Significando o ECA no Cotidiano Escolar), MARÇO DE 2008.

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Registrar em livro ATA estabelecido a partir de 23 de agosto de 2012

(objetivamente: nome da criança, nome da professora e turma, data, ocorrência

e providência (s));

Fazer o contato com a família por telefone, e independente de conseguir ou

não esse contato, registrar na agenda da criança, também de forma objetiva

(fica facultada a assinatura do responsável, porém é indispensável que sejam

comunicados e que a forma do contato que registrada no livro ATA e na

agenda da criança);

ACIDENTES LEVES

Socorrer a criança e preencher livro ATA solicitando a assinatura dos

pais

(no caso de perua ligar para a família e solicitar assinatura do

perueiro);

BATIDA NA CABEÇA: entrar em contato com a família

BATIDA: colocar gelo no local (exceção se for perto dos rins)

SANGRAMENTO NASAL: não levantar a cabeça, deixar em posição

normal para o sangue escoar e estancar com leve pressão.

FEBRE: localizar a família, em caso de não conseguir contato levar

ao P.A. conforme já orientado os procedimentos.

*Casos de febre: Avisar a oficial na secretaria sobre a temperatura

da criança para que ela realize a ligação para família.

CORTES, ARRANHÕES E RALADOS: lavar o local com água e

sabão.

**Casos de acidentes: A professora deverá realizar a ligação para a

família, passando maiores informações.

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Os acidentes devem ser registrados livro ATA de ocorrências que se

localiza na secretaria, sendo preenchido pela professora e assinado pelo

responsável.

OBSERVAÇÕES: Os acidentes não registrados pelos professores serão

notificados pela gestão, responsabilizando-os por eventuais complicações que

vierem ocorrer.

MEDICAÇÃO

A escola só está autorizada a ministrar a medicação mediante receita,

excepcionalmente. Entretanto esta deve ser preferencialmente ministrada pelos

responsáveis.

4.4- Adaptação

4.4.1- Período de Adaptação

Em todo o período de adaptação, os funcionários de apoio e auxiliares em

educação ficarão no portão na hora da entrada e quando necessário acompanharão a

professora na sala pelo tempo que for preciso, bem como as estagiárias. Esta prática

continua durante o ano todo no portão e com as classes que possuem crianças com

necessidades especiais.

Junto com o período de adaptação houve também um período de entrevistas,

que se caracteriza como um momento importante, em que o professor,

pais/responsáveis estão bem próximos: a família vem trazer sua história para a escola

e ao mesmo tempo conhecer mais o professor.

Mais uma vez reafirmamos que a dinâmica de adaptação favorece uma

situação de segurança aos pais/responsáveis que podem conhecer e vivenciar toda a

rotina da escola; presenciar o envolvimento de todos os funcionários na relação com

as crianças; de como o espaço e as situações são especialmente preparadas para

elas; por consequência os pais acabam transferindo este sentimento para seus filhos,

e a criança fica muito mais calma no decorrer da adaptação.

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Algumas estratégias de adaptação são utilizadas no portão (quando

necessárias) como:

Convidar os pais/responsáveis a levar a criança todos os dias até sala.

Solicitar aos pais a permanecer por um tempo junto com a criança.

Este período de adaptação não se encerra nesta semana, pois sabemos que

durante o ano, em vários momentos e situações a criança estará se adaptando,

portanto o olhar da escola para a criança tem que ser cuidadoso o tempo todo

promovendo crescimento emocional. Estes procedimentos se mantêm para as

crianças que forem matriculadas no decorrer do ano letivo; estas permanecerão em

horário diferenciado pelo tempo que a professora e a equipe gestora avaliarem

conveniente e sempre em consonância com os pais/responsáveis.

No ano de 2017 organizamos o período de forma a comtemplar um tempo para

este processo de adaptação, principalmente para as crianças do Infantil II. Segue

abaixo a organização.

QUADRO DE PROGRAMAÇÃO DE ADAPTAÇÃO 2017:

Infantil II e Infantil III

Grupo A DIA 10/02 (4ªFEIRA) DIA 11 (5ª FEIRA) DIA 12e 15 DIA 16, 17,18 DIA 22,23

08h ÀS 9h 08h às 09h 08h às 09h40 08h às 09h45 08h às 10h40

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS

Grupo B

10h às 11h 10h às 11h 10h às 11h40 08h às 09h40 08h ÀS 10h40

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS

A PARTIR DO DIA 24/02 HORÁRIO NORMAL (08h ÀS 11h45). Grupo A

DIA 10 (4ª FEIRA) DIA 11 (5ª FEIRA) DIA 12e 15 DIA 16, 17,18 DIA 22,23

13h ÀS 14h 13h às 14h 13h às 14h40 13h às 14h40 13h às 15h40

CRIANÇAS COM PAIS

CRIANÇAS SEM PAIS

TODOS

Grupo B

15h às 16h 15h às 16h 15h às 16h40 08h às 09h40 08h ÀS 10h40

CRIANÇAS COM PAIS

CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS

A PARTIR DO DIA 24/02 HORÁRIO NORMAL (13h ÀS 16h45).

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Infantil IV e Infantil V

Dias 10, 11, 12, 15, 16,17/02

MANHA TARDE

08h ÀS 10h Dias 18 e 19/02

13h ÀS 15h

MANHA TARDE

Todos 8h00 às 11h

A PARTIR DO DIA 22/02 HORÁRIO NORMAL

TODOS 13h ÀS 16h

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5. Organização dos Eventos

“Festas, celebrações e rituais estruturam a percepção e o

comportamento, formam, moldam, atribuem um significado aos eventos,

controlam a memória coletiva. Além disso, o calendário escolar, ao

eleger e selecionar datas a serem festejadas, homens a serem

considerados heróis, indica o que deve ser lembrado e,

consequentemente produz esquecimentos.” .

Gallego e Cândido

Há uma expectativa da comunidade em ver seu filho (a) dançando em festas

tradicionais, como festa junina, dia das mães, dia dos pais, dia do índio, porém a

concepção da escola a que se refere à comemoração de datas comemorativas, em

conformidade com o documento “Suleando” Parâmetros norteadores da Rede

Municipal de Ensino de São Bernardo do Campo, em seu capítulo sobre festas e

eventos, aponta que: “conforme a Proposta Curricular da nossa Rede de Ensino,

referindo-se aos conteúdos das Ciências Sociais, as festas e eventos estiveram

atrelados a comemorações cívicas, religiosas e/ou ligadas ao meio ambiente. Comum

também constatar que essas questões ocupavam a área de Artes, minimizando as

comemorações à pintura de desenhos, reprodução de estereótipos de heróis,

símbolos de civilidade e apresentação de danças sem contexto significativo.

Com as constantes discussões ocorridas em torno da temática e da

necessidade de significar o trabalho das áreas de conhecimento e as práticas das

escolas em torno da produção de aprendizagens, as ações vem gradativamente, se

modificando.

“Hoje, a seleção e organização das festas e comemorações sofreram mudanças,

muitas foram abolidas dos projetos pedagógicos, outras foram contextualizadas e os

acontecimentos do dia-a-dia foram incluídos, povoando os vários projetos didáticos.”

(São Bernardo do Campo, Proposta Curricular, Vol. II, Caderno 2, Ed. Infantil, p.103-104,

2007).

No entanto, da mesma forma que observamos os avanços relativos a essas

propostas, podemos ver também as ações que precisam superar o que é apontado no

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Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), no que se refere a

comemorações,

“Apesar de certas ocasiões comemorativas propiciarem aberturas

para propostas criativas de trabalho, muitas vezes os temas não

ganham profundidade e nem o cuidado necessário, acabando por

difundir estereótipos culturais, geográficas e históricas.”

(Brasil, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Conhecimento de Mundo,

p.165,1998).

Diante disso a escola contempla as danças atreladas aos projetos coletivos

pedagógicos, considerando o que é proposto na LDB/9394/96, o RCNEI e a Proposta

Curricular de São Bernardo do Campo, fazendo com que esses eventos se tornem

espaços de socialização dos saberes construídos pelas crianças ao longo de um

período de estudo. São espaços em que os projetos didáticos desenvolvidos ao longo

de um bimestre, trimestre, semestre ou anual são apresentados para a comunidade

em que a escola se localiza. São festas e eventos cuidados desde a concepção dos

projetos junto à equipe de professores, valorizando o processo, cuidando para que a

comunidade tenha acesso a um espaço esteticamente bonito, a um projeto bem

acabado, revelando o envolvimento da equipe escolar, das crianças, demonstrando

as aprendizagens construídas ao longo do período em que foi desenvolvido. Em 2017

daremos continuidade a essas propostas de eventos discutidos e realizados nos anos

anteriores.

5.1- OBJETIVO DOS EVENTOS

Confraternizar com os colegas, professores, funcionários, pais e comunidade,

desenvolvendo a possibilidade de encontro, troca, vínculo e ampliação das relações.

Exercitar a autonomia.

Desenvolver suas capacidades de expressão em público, suas competências

imaginativas, organizacionais e criativas.

Conviver em grupo respeitando o espaço coletivo.

Experimentar momentos de prazer e aprendizagem, sem que tenha medo de

errar.

Vivenciar os eventos sociais com os quais convive fora da escola.

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Estão previstos ações contemplando nossos objetivos com as seguintes datas, de

acordo com o calendário anual:

I - SÁBADOS LETIVOS

DIA 13 de Maio

DIA 21 de Outubro

II - ANIVERSÁRIO DA ESCOLA - DIA 1 DE SETEMBRO

III - DIA DA CRIANÇA - 09 a 11 DE OUTUBRO

IV - FESTA DE ENCERRAMENTO – DIA 11 DE DEZEMBRO

O desenvolvimento das ações dos eventos será pensado com a equipe escolar

efetivado mediante planejamento prévio. Intencionalizaremos atividades que

contemplem as culturas mais elaboradas partilhando com a comunidade.

6- Instrumentos metodológicos para levantar as aprendizagens das

crianças

6.1- Caderno de Planejamento Semanal

O planejamento semanal é feito em caderno pautado escolhido pelo professor

ou fornecido pela Unidade. Este instrumento é solicitado pela Coordenadora

Pedagógica (CP), Diretora e Orientadora Pedagógica (OP) que acompanham

através de leituras e intervenções escritas, periodicamente.

Este caderno é composto pelo planejamento semanal e o registro do

professor. Todas acabam utilizando o mesmo caderno com um espaço separado

para registro das reuniões de HTPC e Reuniões Pedagógicas.

6.2- Registro

As professoras registram diariamente ou semanalmente. Este registro permite

reflexão sobre o trabalho realizado, sobre as dúvidas, sobre os encaminhamentos e

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sobre as situações que acreditam ser importantes e que necessitam serem retomadas

posteriormente nos relatórios. Os professores farão registros frequentes focando

aspectos conforme sua necessidade.

6.3- Relatórios de classe

Durante o ano deverão ser entregues três relatórios:

O 1º será COLETIVO relativo à: adaptação, perfil da sala, nível de

conhecimento do grupo em cada área de conhecimento, estratégia para

desenvolvimento do trabalho.

O 2º e o 3º serão INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS e devem conter:

reflexões sobre o desenvolvimento global da criança e principalmente sobre

as intervenções do professor.

Para a elaboração do relatório o professor conta com instrumentos

metodológicos ao qual se reporta como o planejamento, o seu registro, com

observações da criança, entre outros.

ABRIL

Relatório coletivo

Diagnóstico da classe e trabalhos encaminhados: processo de adaptação criança-

escola- professor; características do grupo de crianças e trabalhos encaminhados a

partir dessa avaliação diagnóstica. Perfil da classe.

Algumas perguntas que podem orientar:

- Como foi a adaptação deles ao espaço da escola?

- O que você planejou para este momento?

- Quais foram às estratégias pedagógicas?

- Houve auxilio por parte equipe da escola?

- O horário reduzido contribuiu no processo de adaptação?

- Quais dificuldades você sentiu?

- E a sua adaptação à classe?

- Que características do grupo lhe chamaram a atenção?

- Qual a proposta a partir disso?

- Você tem auxiliar ou estagiária?

- Quais proposta de projetos e sequenciadas para o grupo?

- Outras observações gerais que você queira fazer.

Relatório individual – relatar a trajetória e o desenvolvimento de cada criança

em relação a si mesma.

- O que ela já sabia?

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AGOSTO

Relatório

individual de

aprendizagem

- O que aprendeu?

- Quais intervenções foram feitas para essa aprendizagem ocorrer?

- Como é sua interação com o grupo? Com a escola? Com a professora?

- Como se comunica em todas as situações?

- Como respondeu aos projetos trabalhados?

- Já se apropriou da rotina? Realiza todas as atividades?

- Superou alguma dificuldade? De que forma? Qual sua intervenção?

- Quais propostas e estratégias você utiliza para auxiliá-la?

- Como é sua frequência? Por quê?

- Tem algum encaminhamento profissional? (fonoaudiologia oftalmologia,

fisioterapia, psicologia) Faz acompanhamento? Por quê? Há quanto

tempo? Qual a frequência? Já tem algum diagnóstico? Qual?

- Especificidades significativas desta criança que você deseja relatar.

- Indicações para o próximo semestre.

DEZEMBRO

Relatório

final individual de

aprendizagem

- Avaliação dos avanços da criança.

- Avaliação reflexiva das suas propostas durante o ano.

- Avaliação do trajeto e desenvolvimento da criança durante o percurso anual.

É necessário fazer uma introdução elencando o planejamento vivenciado, as

atividades que foram desenvolvidas dentro de cada Área para que o professor do

ano seguinte conheça o trabalho realizado.

Turma do Infantil V: um dos relatórios vai para o fundamental com o portfólio.

O QUE CONSIDERAR NO RELATÓRIO INDIVIDUAL

A princípio se faz necessário saber quais são seus objetivos primordiais em cada

área de conhecimento e se estes objetivos foram de fato atingidos.

Fazer relação entre a proposta de trabalho e os diversos avanços da criança

ressaltando suas intervenções educativas.

O importante é relatar as aprendizagens de suas crianças, para isso você

poderá utilizar as propostas dos projetos e sequenciadas, dos campos de

experiências.

Quando necessário descrever características de faixa etária, cuidado para que

sua escrita não induza ao leitor a uma visão negativa e afirmativa. Exemplo: o

Pedrinho (3 anos) não divide seus brinquedos com os colegas.

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6.4- Portfólio

A partir das discussões realizadas com o grupo de professoras apuramos o

seguinte levantamento coletivo sobre sugestões do que deve ser selecionado para o

portfólio e também sobre a organização do documento pedagógico.

SELEÇÃO:

- Desenho livre, desenho dirigido – com tema, interferência;

- Registro de etapas dos projetos;

- Fotos / filmes de situações que não são possíveis registrar em papel produzido pela

criança;

- Atividades artísticas;

- Registros de jogos e atividades corporais;

- Registro da evolução da escrita do nome com e sem apoio;

- Registro de falas das crianças;

- Escrita dos numerais e registro de quantidades (forma do registro);

- Registro de situação vivida;

- Resolução de problemas;

- Pintura escolhida pela criança;

- Estrutura da figura humana (esquema corporal);

- Observações do professor através do registro;

- Sugestão: Relatório com imagens escaneadas ao descrever o trabalho realizado;

- Anexar relatórios do ano (um coletivo e dois individuais assinados pelo

responsável).

ORGANIZAÇÃO

Na parte de fora da pasta ter identificação: nome da escola, nome da criança

completo e data de nascimento;

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Na identificação do portfólio colocar a foto da criança;

Folha de rosto padronizada: nome dos projetos e sequenciadas trabalhadas;

Focar no avanço do processo, por isso a seleção ser pautada em atividades

que demonstre esse percurso;

Eleger as produções (no mínimo) no início do ano, no meio e próximo ao final

do ano ou quando se fizer necessário para demonstrar os avanços

significativos da criança;

Conter seleção de atividades como: trabalhos individuais, em grupo, registro

sobre estudo do meio, pesquisas, filmagens, fotografias com explicações,

observações da professora;

Data em todas as atividades;

Comandas em todas as atividades;

Para cada Infantil separar por saquinho em ordem crescente;

Não colocar atividades em que a criança faltou;

Colocar as atividades no mesmo saquinho com os três relatórios assinados

pelo responsável;

No saquinho ter etiqueta com ano vigente;

Instrumento em que as famílias tenham acesso.

ESTAR ATENTO PARA:

Comunicar a família sobre a importância deste material, esclarecendo seu

objetivo, demonstrando assim, que os educadores desta unidade escolar estão

interessados na maneira como a criança, em particular cresce e aprende!

Participação das crianças na escolha (eleger) das atividades.

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7 - Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

Os instrumentos que utilizaremos para realizar um olhar reflexivo sobre as

ações e que nos indicará organizar os próximos passos são:

- Leitura dos registros do caderno de planejamento;

- Devolutiva por escrito;

- Devolutivas oral (conversa em HTP);

- Observações em sala;

- HTPCs;

- Registro de ocorrências;

- Registro de encontros e reuniões individuais com professores;

- Leitura de relatórios;

- Leitura de planejamento mensal, acompanhado pela O.P;

- Caderno de relatórios com registro individual da criança.

8- Ações Suplementares

8.1- AEE - Atendimento Educacional Especializado

“Um serviço da Educação Especial desenvolvido na rede regular de ensino que

tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da

disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as

barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua

aprendizagem. Recursos de acessibilidade na educação são aqueles que asseguram

condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida,

promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos

mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos

transportes e dos demais serviços” (Resolução CNE/CEB nº 04/2009).

O Atendimento Educacional Especializado foi regulamentado pelo Decreto nº

6571 de 17/09/2008. O referido decreto reestrutura a educação especial, consolida

diretriz e ações já existentes, voltadas à educação inclusiva, e destina recursos do

Fundo da Educação Básica (FUNDEB) ao atendimento de necessidades específicas

do segmento.

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O Atendimento Educacional Especializado - AEE- destinado as crianças

público alvo da educação especial, é um serviço que: Identifica, elabora e organiza

recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena

participação das crianças, considerando as suas necessidades específicas. O AEE

complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e

independência na escola e fora dela. Este atendimento privilegia o desenvolvimento

das crianças e a superação dos limites intelectuais, motores ou sensoriais. Visa

especialmente, o acesso ao conhecimento, permitindo ao sujeito sair de uma posição

passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do

próprio saber. O Atendimento Educacional Especializado tem como objetivo dar apoio

complementar à formação das crianças que apresentam deficiência física, mental,

sensorial (visual e pessoas com surdez parcial e total). Alunos com transtornos gerais

de desenvolvimento e com altas habilidades. Quando necessário esses alunos devem

ser atendidos nas suas especificidades, para que possam participar ativamente do

ensino comum.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE), atendimento complementar a

escolarização, destina-se as crianças público alvo da educação especial, ou seja:

física, intelectual, visual, auditiva e sensorial.

os por esse

serviço.

Algumas crianças de nossa unidade são acompanhadas pela professora da

educação especial que realiza o ensino itinerante. A referida professora terá sua

atuação articulada de forma colaborativa com a professora da turma na qual a criança

está inserida.

Além disso, podemos pensar no planejamento de atividades de ensino de ação

colaborativa, ampliando a parceria entre as professoras, tendo como meta a

construção de um ensino de qualidade. A ação colaborativa está vinculada a parceria

entre os professores do regular e do AEE, onde devem trabalhar juntos e dividir a

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responsabilidade de planejar, instruir e avaliar o grupo, assim compartilhando

objetivos, expectativas e frustrações.

8.2- Como o AEE acontece nesta Unidade Escolar

A criança é atendida em horário e periodicidade acordados com equipe de

gestão em trabalho colaborativo no período regular que ela frequência.

O trabalho colaborativo comporta intervenções pontuais, adaptação de

materiais e atividades, observações, trocas de informações com a professora do

regular e auxiliar em educação, atendimento aos pais, reuniões com a diretora e

coordenadora pedagógica, equipe técnica e pedagógica.

8.3 - Plano de ação do AEE

É individual, pautado nas informações colhidas junto ao professor da sala e

observações feitas, que subsidiará as ações específicas para cada criança. A

professora do Atendimento Educacional Especializado faz adaptações necessárias

para que a criança consiga um desempenho melhor em sua aprendizagem. As

atividades são voltadas a valorização das potencialidades, habilidades e

conhecimentos prévios da mesma. O planejamento é flexível de acordo com as

especificidades, em que estão agregados a concentração e o interesse. A maior

intencionalidade das atividades desenvolvidas no AEE é criar mecanismos ou

caminhos que ajudem a criança a desenvolver habilidades proeminentes ao seu

cotidiano.

O plano de ação em anexo, leva em consideração as necessidades

particulares de cada criança. As ações propostas incluem observações destas

crianças, reunião com as famílias, orientações e indicações para colaboração junto ao

trabalho da professora do regular, acompanhadas pela coordenadora pedagógica e

mediadas pela equipe técnica e orientadora pedagógica.

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9 - Avaliação das crianças e comunidade 2016

Como em todos os anos foi realizado a avalição com a comunidade escolar.

Das 219 crianças matriculadas tivemos o retorno de 70% das avaliações. Com

relação a aprendizagem das crianças 5 famílias avaliam a escola com regular no que

se refere ao compartilhar, resolver conflitos, autonomia e cuidados com o corpo e

seus pertences. Já no que se refere as aprendizagens escolares, apenas 2 famílias

consideram regular, as demais se equilibram entre ótimo e bom.

Considerando a maneira como a escola desenvolve o trabalho com as

crianças, o jeito de ensinar, apenas 4 famílias avaliaram como regular. Segue abaixo

algumas falas de outras famílias:

“Independência do Alejandro foi ótima” – infantil II

“ Minha filha aprendeu muito, principalmente por conta das musiquinhas, escovar os

dentes, Hino Nacional” – infantil II

“Deveria focar mais em tarefas” - infantil III

“A escola interage bem com as crianças” - Infantil III

“Depois que meu filho entrou nesta escola percebi a diferença, agora ele faz tudo

sozinho” - infantil IV

“ Trabalhar mais a alfabetização” – infantil IV

“ Deviam ser estimulados mais com jogos e atividades extracurricular, como jogos

após o período de aula” – infantil IV

“ Bom, minha filha tem se desenvolvido muito bem. Em questão do ensino, ótimo” –

infantil V

“ Alfabetizar” – infantil V

“ Aprendem brincando” – infantil V

Quando perguntamos sobre os projetos desenvolvidos e as atividades de

estudo do meio, três famílias avaliam como regular. As demais estão entre ótimo e

bom, porém ainda sugerem que é necessário mais passeios, o que independe da

escola pois a verba destinada a esta atividade é bastante restrita.

“ Foi ótimo esses passeios para o desenvolvimento das crianças, poderia ter tido mais

passeios” – infantil V

“ A professora é muito dedicada e atenciosa” – infantil III

“ Tiveram relação com o projeto, muito criativo, mais passeios” – infantil V

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Os horários em que acontecem as reuniões de pais também foram avaliados,

observamos que em 2016 tivemos uma frequência mais baixa, portanto a última

reunião foi realizada a noite para observamos se haveria uma frequência maior. De

acordo com a opinião dos pais 16 famílias consideram o horário regular ou ruim.

“ Acho que poderia ter mais reuniões” – infantil IV

“Poderia ter outro horário” – infantil V

“ A professora fala e apresenta as coisas muito bem” – infantil V

“ E tem muita paciência cm pais e alunos” – infantil III

A forma de comunicação com os pais foram muito bem avaliadas,

consideraram ótimo ou bom o acesso aos bilhetes e demais informações. O blog foi a

melhor comunicação avaliada, pois assim conseguem acompanhar as atividades

realizadas.

“ Sempre muito atenciosos” – infantil III

“ O blog moderniza e ajuda os pais a acompanharem as atividades” – infantil III

“ Temos várias opções para ficar por dentro dos acontecimentos da escola” – infantil

V

“ Acho excelente o caderno todos os dias na mochila para recados” – infantil IV

A merenda escolar é avaliada por 32 famílias como regular e falam

principalmente da bolacha, que deveria ser substituída por algo que sustente mais as

crianças. No início do mês de dezembro ao falar o cardápio para uma criança do

infantil IV, este disse que não aguenta comer tanta bolacha.

“ Deveria ter uma merenda “sustentável”” – infantil V

“ Poderia ocorrer melhorias, pois algumas fornecidas não agradam” – infantil III

“ Poderia ser refeição” – infantil V

“ Meu filho gosta dos alimentos da merenda” – infantil III

“ Mais lanche no lugar de bolacha” – infantil IV

A limpeza da escola é avaliada como ótima e bom.

“ Estão fazendo o máximo” – infantil V

“ Tudo sempre limpinho e organizado” – infantil V

“ Sempre encontrei tudo limpo” – infantil III

Com relação ao atendimento da equipe escolar, 4 famílias avaliam o

atendimento da direção e coordenação como regular, demais equilibra-se como ótimo

e bom. Com relação aos professores e auxiliar mantem-se entre ótimo e bom. Demais

funcionários, apenas 3 regular, equilibrando-se entre ótimo e bom. Já sobre o trabalho

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realizado pela APM e Conselho de Escola, as famílias trazem que poucos conhecem

as ações que são realizadas.

Neste ano procuramos saber o motivo pela qual essa escola foi escolhida pelos

pais para matricularem seus filhos/as, ficamos muito surpresos com as respostas,

pois todos consideram a escola muito atenciosa, além da proximidade com a

residência de cada um.

“ Ótima prestação de serviços”,

“Cuidados com as crianças especiais”,

“ Localização, estrutura em geral, limpeza”,

“ Comprometimento dos profissionais”,

“Ambiente acolhedor, agradável e de qualidade”,

“Boas recomendações”,

“Minha irmão já estudou nesta escola e sempre foi uma referência para minha

família”,

“ Proximidade da residência e ser ex-aluna”,

“Porque o ensino é muito bom, pois todos os meus filhos estudaram aí e vimos

grandes resultados de avanços na aprendizagem”,

“ Ótima equipe pedagógica”,

“Equipe atenciosa”.

Para 2017 as famílias insistem na organização de estacionamento para quem

vem com carro, que o parque seja gramado, pois a terra suja muito a roupa das

crianças, além de as raízes das árvores oferecerem riscos às crianças, fazer

atividades com datas comemorativas, melhorar o atendimento odontológico,

atividades para casa, merenda digna.

De modo geral observamos que as famílias estão contentes com a escola, as

questões apontados como regular ou ruim são pontuais, mas que merecem atenção

para que possamos realizar sempre o melhor atendimento. No próximo ano

continuaremos a investir no atendimento de direito para as nossas crianças.

Em 2016 enviamos o PPP para as famílias conhecerem o trabalho da escola e

conhecerem a realidade deste tempo histórico, pedimos que as famílias lessem o

documento e registrassem suas impressões e dessem sugestões para a escrita do

PPP 2017. Este documento foi enviado com um caderno dentro de uma maleta para

cada sala de aula, os pais que pediram também enviamos por e-mail. Por e-mail

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avaliamos não ser produtivo, pois não obtivemos nenhum retorno. Com relação ao

caderno todas as famílias que receberam enviaram seus comentários.

“Achamos muito interessante essa iniciativa de vocês com esse projeto, essa apostila

para deixar os pais cientes de tudo o que acontece na escola, sobre os professores,

funcionários, atividades, organização e rotina na escola.”

“Essa apostila serviu para tirar todas as nossas dúvidas. Sobre a escola só tenho

elogios, fiquei super tranquila desde o primeiro dia que deixei a Eduarda na escola,

vocês nos passaram confiança. Os professores e funcionários nos mostram o quanto

são carinhosos e cuidadosos com nossos filhos.

A Eduarda adora ir para a escola, todos os dias ela pergunta – mamãe hoje é o dia do

que? – Por que ela sabe que todos os dias é dia de alguma coisa diferente, dia de

entregar o livro, dia de pegar o livro, dia do circuito e o dia do brinquedo.”

Nesses 6 meses ela se desenvolveu muito, aprendeu a escrever o nome e sempre

mostra interesse em querer aprender mais...

“Parabéns pelo projeto!”

Mamãe e papai da Eduarda Nascimento Guarnieri.

“Foi bom ter acesso ao PPP da escola.

Eu já sabia do que se tratava, porém nunca tive a oportunidade de lê-lo.

Achei um documento importantíssimo e detalhado, que traz informações sobre a

escola, a comunidade e a vivência da criança dentro da U. E..

Gostei muito de conhecer as atividades sequenciadas e os projetos da escola. Legal

saber que privilegiam a “leitura” e o brincar, já que a educação infantil forma pessoas

e não conteúdo.

Parabéns pelo trabalho!”

Thaís – mãe do Heitor.

“ Acredito ser muito importante conhecer o PPP da escola, conhecendo a proposta e

seus objetivos.

Visando sempre o melhor aproveitamento do tempo com nossas crianças.

Parabéns a toda equipe gestora pela atenção e dedicação.

E que possa cada vez mais evoluir sempre objetivando o melhor para as crianças

Obrigado, Márcio (pai da Mariana)”

“ Muito importante a iniciativa da escola, faz com que nós pais e cuidadores

possamos ter mais segurança e participação neste processo de caráter das crianças

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que é fundamental para deixar seres humanos pensantes e autônomos sempre

pensando no melhor para sociedade.

Ficamos felizes em saber que a escola se preocupa com a autonomia das crianças,

permitindo que as mesmas façam atividades do cotidiano como escovar dente, comer

sozinha, etc. Sem perder o sendo de educação cívica, a Joana chega diversas vezes

em casa cantando Hino de São Bernardo do Campo e Nacional.

A iniciativa de comemorar aniversário que é um momento de socialização é muito

significativo para as crianças e vocês tem feito de forma muito criativa com a coroa

para o aniversariante.

Importante saber também que cada pesquisa que nós pais respondemos gera plano

de ação no processo de desenvolvimento das crianças.

Com relação as sugestões, sabemos que muitas sugestões que fazemos geram custo

que nem sempre o Município disponibiliza, porém acreditamos ser importante reforma

no parque tirando areia, pois mesmo com tratamento pode trazer doenças já que os

muros/cercado não impede a entrada de animais. Outra sugestão é com relação aos

auxiliares de sala, pois os professores com mais de 10 crianças de até 6 anos

necessariamente precisa de ajudante de sala para que consiga focar no aprendizado.

Agradeço muito a escola e a professora pelo trabalho desenvolvido. A Joana a cada

dia apresenta evolução na fala, comportamento e grafismo.

Beijão, Juliana e Joaquim.”

Ao ler as devolutivas das famílias, concluímos que foi de suma importância apresentar

a eles o Projeto Político Pedagógico da nossa Unidade Escolar, pois as famílias agora

sabem que a escola tem um planejamento, que as ações aqui realizadas não surgem

inesperadamente e que a cada ano envolvemos mais a comunidade escolar.

Assim como nos dois últimos anos, no decorrer de 2016 realizamos com as crianças a

avaliação das atividades que tivemos na escola, segue abaixo algumas falas:

“ Meu pai e minha mãe “entrou” na escola. A gente brincou de jogar a bolinha no alto

para cair no copinho.”

Maria Eduarda

ATIVIDADE PERMANENTE MAIS BRINCAR Foi montado uma espaço de brincadeira simbólica de hospital e no parque foi

colocado brinquedos não estruturados.

Infantil II

“Gostei muito do médico, dei injeção no Klebão, enrolei a cabeça dele”

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“Tinha remédião para dor de barriga bem grande”

Aí tinha cama de médico, roupa e tudo pra cuidar dos amigos”

Infantil III

“ Eu parecia uma noiva com pano de noiva na cabeça”

“ Tinha uma cama vermelhar que dava para balançar”

“ A gente poderia usar a toalha para fazer um piquenique”

Infantil IV

“Gostei daquele parque com panos”

“Adorei o hospital”

“Gostei quando eu estava dando vacina na prô”

“Gostei das camas de médico”

Infantil V

“Achei legal, gostei mais do parque e do hospital

“Gostei muito, foi o melhor dia da minha vida!”

“Tinha brinquedos no parque e tinha corda pra gente pendurar” ANIVERSÁRIO DA ESCOLA “ Tinha carros e um homem na rua” – (volta no entorno da escola)

“ A escola não faz aniversário... Ela não tem vida. Só canta “parabéns” para pessoas

porque elas tem vida”

“ Minha mãe não viu a agenda. Eu fiquei aqui... triste um pouquinho” – ( não tinha

autorização para sair da escola)

“ Estava mais bonito”

“Achei muito legal, dei um parabéns muito grande para a escola”

“Achei legal que demos a volta no quarteirão e eu conheci a igreja”

Infantil IV SEMANA DA CRIANÇA “Preferia outro filme”

“Gostei mais do brinquedo inflável, podia ter de novo”

Várias foram as atividades realizadas na escola e as crianças sempre foram

envolvidas na escolha e avaliação das próximas atividades a serem realizadas.

Sendo assim, temos a avaliação de todos os espectadores da escola e a cada ano

vamos aperfeiçoando nossos trabalhos.

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VII. Anexos – Projetos e sequenciadas por faixa etária

PROJETO ”MINHA VIDA”

INFANTIL II

PROFESSORA GERDA

DURAÇÃO 6 MESES

JUSTIFICATIVA

Sendo a escola um dos primeiros lugares onde a criança exercita o contato

com o mundo social, além da família, acreditamos ser de fundamental importância

que ela se perceba enquanto sujeito, conhecendo seu corpo, ampliando conceitos de

higiene e saúde em relação a si e aos outros e que sinta-se capaz de superar

obstáculos que vão surgido no dia a dia. Desta forma, pensamos em desenvolver este

projeto e possibilitar que as crianças, através das atividades vivenciadas, identifiquem

suas características físicas, semelhanças e diferenças descobrindo-se como

indivíduos participantes das diversas comunidades e assim, se desenvolvam. Tal

projeto terá como produto final um “Livro da Vida”, que será confeccionado em

etapas.

OBJETIVOS

Apropriar-se de sua identidade

Expressar seus gostos e preferências individuais

Diferenciar as fases de desenvolvimento pelas quais já passaram

Diferenciar-se dos demais colegas, levando em conta suas características

físicas (cor dos olhos, pele, cabelo etc.”

Perceber sua família como parte de uma coletividade social

Estabelecer novas formas de relações

Adquirir noções básicas de higiene no dia a dia e entendê-las como

necessárias à saúde

CONTEÚDOS

Esquema corporal

Origem do nome

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Gostos e preferências de cada um

Valorização de cada um, das suas características, qualidades e diferenças

Etapas da vida

Identificação de si mesmo e do outro no ambiente escolar e nos demais

ambientes onde vive

Apreciação de fotografias

Hábitos saudáveis de higiene e saúde

Composição familiar

Relatos de experiências vividas

Identificação do nome

ETAPAS / ESTRATÉGIAS

Roda de conversa – contar sobre o projeto e o produto final: confecção do

Livro da Vida.

Solicitar aos pais as fotos , através de bilhetes ( da criança bebê, atual e da

família)

Montagem e exploração de um painel de fotografias das crianças e sozinhas

(bebê e atual) e de seus familiares.

Utilizar as fotos para conversar com as crianças: observar as semelhanças e

diferenças; a composição familiar; as diferentes etapas da vida

Apresentar os membros da sua família ( através das fotos)

Conversar sobre os procedimentos de higiene e os cuidados com o corpo

Realizar atividades diárias de higiene estabelecidas na rotina

Confecção de cartazes com informações sobre o tema

Auto retrato, observando as semelhanças e diferenças

Atividades com o nome

Leituras de histórias sobre os temas e dramatizações

Exploração do esquema corporal utilizando músicas

Desenhar o corpo no chão, fazendo o contorno

Relatos diversos das crianças sobre a família

Expressar os gostos e preferências, fazendo escolhas

Confecção do “Livro da Vida”

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ETAPAS DO LIVRO DA VIDA

Capa: Foto atual da criança e o nome

Quando eu era bebê, eu era assim ( foto)

Agora eu já cresci e sou assim ( auto-retrato)

Tenho _____ anos ( bolo para eles colarem as velas)

Meu peso é _______ ( pesar as crianças na sala)

Minha altura é _________ ( medir as crianças com fita métrica ou trena; medir

com barbante e comparar os tamanhos, depois colar na folha)

Minhas mãos ( carimbar com tinta)

Meus pés ( carimbar os pés com tinta)

Montagem de um painel com as fotos da famílias ( deixar exposto para

exploração)

Minha família (Colar a foto )

Gosto de comer ___________________ ( desenhar)

A cor que mais gosto ( escolher e fazer pintura à dedo)

Meu brinquedo preferido ( recortar de encartes)

Animal que mais gosto _____________________ ( desenhar)

AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado constantemente, durante o seu desenvolvimento,

através de observações realizadas pela professora e de conversas informais com o

grupo que servirão para orientar e encaminhar as próximas ações propostas. Serão

ainda, realizadas observações para constatar mudanças no comportamento das

crianças em relação a autonomia, conhecimento do seu corpo e de suas

possibilidades.

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PROJETO ”MÚSICAS INFANTIS”

INFANTIL II

PROFESSORA GERDA

DURAÇÃO 6 MESES

JUSTIFICATIVA

Nos dias atuais, as crianças têm um acesso bastante restrito as brincadeiras e

músicas infantis, sendo a escola, o espaço ideal para aproximar as crianças desse

nosso rico acervo histórico e cultural. Além disso, podemos considerar as músicas

infantis como atividades completas, através das quais a criança exercita seu corpo,

desenvolve o raciocínio, a memória, aprimora sua oralidade e musicalidade, unindo

elementos como: música, poesia e dança de forma global. E também promove a

interação com o outro, tendo em vista que as musicas infantis são brincadeiras

coletivas. Tudo isso sem contar a ludicidade envolvida nessa atividade, que constitui o

aspecto mais autentico do comportamento infantil.

As atividades propostas possibilitarão o desenvolvimento das diversas

habilidades ligadas tanto às áreas de movimento, música e linguagem. Além disso, o

trabalho com as músicas infantis privilegiam também a prática de leitura e escrita,

sendo esse um gênero textual riquíssimo, que pode ser explorado amplamente

através de atividades, que proporcionam a reflexão a respeito do sistema de escrita.

Em suma, através desse projeto, estarei trabalhando de forma bastante ampla,

explorando as diversas habilidades ligadas tanto às áreas motoras, quanto nas

cognitivas, afetivas, artísticas e sociais, aproximando as aprendizagens realizadas na

escola do contexto cultural brasileiro.

OBJETIVO GERAL

Promover a partir da música o contato com o acervo cultural infantil, a

integração das crianças, dando-lhes oportunidades de expressar sensações e

sentimentos, ampliando seu conhecimento de mundo.

Vivenciar momentos de leitura e escrita desse gênero.

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OBJETIVOS

Possibilitar o contato e exploração de músicas infantis

Ampliar o vocabulário oral através da música e palavras contextualizadas

Desenvolver a percepção auditiva e memória musical

Perceber a relação entre a escrita e fala através dos textos de forma

contextualizada para elas.

Observar e sentir pelo corpo os ritmos.

Explorar os movimentos que constituem e caracterizam as músicas,

aprimorando habilidades motoras de forma individual e coletiva

CONTEÚDOS

Músicas infantis selecionadas com as crianças.

PRODUTO FINAL

Realizar um momento no qual as crianças irão compartilhar com as outras

turmas da Unidade algumas cantigas, ensinando e brincando com elas.

Confecção de um livrinho contendo as letras das músicas, e desenho com

interferência.

ETAPAS PREVISTAS

Brincar com as crianças utilizando as músicas, nos momentos de quadra e

pátio

Em roda, conversar com as crianças a respeito do assunto, a fim de perceber

seus conhecimentos prévios

Compartilhar com as crianças o projeto e seu produto final

Selecionar as músicas que serão trabalhadas

Ensinar as crianças cada música, brincando com elas

Escrever a letra de cada música trabalhada em cartaz coletivo

Explorar a letra de forma individual através de texto a ser arquivado no livrinho

Propor que as crianças ilustrem as letras das músicas através de desenhos

com interferência

Ouvir CDs de músicas infantis, fazendo a coreografia correspondente

Explorar DVDs que abordem música infantis

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Confeccionar os livrinhos com as músicas infantis

Organizar com as crianças como e quando será realizado o produto final

AVALIAÇÃO

Será realizada no decorrer das etapas do projeto, através da observação do

nível de participação e envolvimento das crianças nas atividades propostas.

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“PROJETO EXPERIMENTAR PARA DESCOBRIR”

INFANTIL III

PROFESSORA JULIANA

DURAÇÃO: ANUAL

JUSTIFICATIVA

“Qual a melhor estratégia para o professor despertar nos alunos o

interesse pelos mistérios da natureza? Mostrar que a ciência é uma

das atividades mais humanas e lúdicas que existem. Pode-se brincar

com ciência o tempo todo. É fantástico revelar como uma lagarta se

transforma em borboleta. O aluno fica encantado ao descobrir como as

coisas acontecem. O mesmo ocorre quando explicamos que o Sol é

apenas uma estrela entre centenas de bilhões de outras estrelas

rodeadas por planetas. A criança olha para o céu e pensa se existem

outros “eus” em outros lugares. Ainda falta esse mistério no ensino da

disciplina. Marcelo Gleiser (GIRARDI, 2005, p. 23)

O texto acima é parte da entrevista que o físico Marcelo Gleiser concedeu à

Revista Nova Escola, nesse texto é citado o encantamento que as crianças possuem

à cerca dos experimentos científicos. Sabemos também que as crianças são

naturalmente curiosas e investigadoras do mundo e dos eventos que a cercam, Quem

ainda não viu uma criança pequena engatinhar em busca de uma bola ou de um

brinquedo que está mais distante? Ou quando fica olhando um móbile e se alegra ao

vê-lo mexer, ainda sem saber que foi sua mão que bateu nele? E aquela que

descobre que é capaz de subir numa cadeira? A criança vê, ouve, cheira, pega, toca,

experimenta, morde, suga, cospe, amassa, joga, derruba, brinca, desenha, canta,

levanta, senta, anda, corre, sobe… E gosta ou não gosta das coisas. E chora. E ri… A

criança possui muitas formas de ação e essas são algumas das que passa a fazer

quando interage com o ambiente, outras crianças e adultos.

Sendo assim, esse projeto busca proporcionar vivencias dentro dos diferentes

campos de experiências utilizando-se de elementos da natureza (água, fogo, terra e

ar) em seus estados naturais e/ou modificados, buscando instigar a curiosidade nata

das crianças associada ao encantamento científico promovendo o seu

desenvolvimento pleno, critico, autônomo e cidadão.

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OBJETIVO GERAL

Garantir que as crianças vivenciem através de diversas experimentações e

explorações de diferentes materiais e espaços os CAMPOS DE EXPERIÊNCIA, para

contribuir com a cultura infantil e o desenvolvimento de corpo, emoção e inteligência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar situações diversas de experimentação onde as crianças possam,

através da interação, análise, investigação, observação, troca de aprendizados,

questionamento e levantamento de hipóteses, desenvolver as seguintes habilidades:

O conhecimento e cuidado de si, do outro, do ambiente.

O Brincar e imaginar.

Exploração da linguagem corporal

Exploração da linguagem verbal.

Exploração da natureza e da cultura.

Apropriação do pensamento matemático

Expressividade das linguagens artísticas

O pensamento critico e autônomo.

CAMPOS DE EXPERIÊNCIA:

A criança EXPERIMENTA brincando e se expressando, é por meio da brincadeira e

da expressão que os diversos campos serão desenvolvidos articuladamente. Esses

serão os pilares do trabalho desse projeto:

Habilidades do Corpo

Explorar o mundo pelo movimento

Explorar o próprio corpo pelo movimento

Expressar e interagir com os outros pelo movimento

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Habilidades Sociais, Autonomia e Identidade

Se reconhecer e reconhecer o outro

Conviver, brincar e desenvolver projetos em grupo.

Cuidar de si, do outro e do ambiente

Ter iniciativa e buscar soluções para conflitos

Campo da Oralidade e Letramento

Comunicar-se no cotidiano

Conversar em grupo

Brincar com as palavras (cantigas,

parlendas, quadrinhas)

Ouvir narrativas literárias

Desenvolver comportamento leitor

Desenvolver hipóteses para a escrita

Expressão em Artes Visuais

Praticar o desenho, espacialidade e experiência com a

cor

Despertar para a curiosidade e criatividade visual

Experimentar variedade de materiais, riscadores e

suportes

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Campo do Jogo Simbólico e Faz de

Conta

Brincar no dia a dia com

autonomia de criação de enredos,

cenários e papeis

Dispor de espaços e materiais que

ampliam o faz de conta

Ter oportunidade de brincar

espontaneamente e também participar

de brincadeiras mediadas pelo professor

Brincar sozinha, em grupo, com crianças da mesma faixa etária e crianças de

idades diferentes.

Conhecimento de Mundo

Elaborar ideias a

respeito do mundo que

a cerca: natureza e

cultura

Vivenciar a cultura da

escola, do entorno e do

país

Aprender a ler o mundo

desenvolvendo a capacidade de observar regularidades e permanências,

formular noções de espaço e tempo, perceber transformações, causas e

consequências.

Conhecimento Espacial e Matemático

Lidar com situações que estabeleçam conceitos de quantidade, tamanho,

intensidade e posição

Vivenciar a ocupação de espaços, deslocamentos e construções

tridimensionais

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ETAPAS:

As etapas desse projeto serão desenvolvidas por meio de atividades que

proporcionarão vivências nos diferentes campos de experiências, sendo cada fase do

projeto focada em um elemento da natureza.

Essas atividades estão organizadas nos seguinte cronograma anual:

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JANEIRO FEVEREIRO

Brincadeiras em diversos

espaços e com

diferentes materiais que

proporcionam a

experimentação, o

desenvolvimento da

motricidade, agucem a

curiosidade investigativa

e sejam disparadoras

das rodas de conversas

para socialização de

descobertas.

Simbólica com cabanas.

Desenhos em papel craft

com canetões colados

em carrinhos.

Exploração de blocos de

montar presos por

barbantes formando uma

teia de aranha.

Exploração de diferentes

materiais suspensos pela

sala (bambolês, fitas de

cetim, livros, tecidos,

canetões, baldes, bolas

etc..).

Caminhar sobre fitas,

barbantes, cordas,

bancos e em trajetos

com obstáculos.

MARÇO

Pinturas com Elementos

da natureza (folhas,

flores, galhos, troncos)

Experiências com a água

em seus três estados

(gasoso, solido e liquido).

Rodas de conversas e

trocas de saberes (tema

central ciclo da água e

formação das nuvens e

chuva). Exploração de

diferentes materiais não

estruturados.

Início das simbólicas que

representarão diferentes

lugares do planeta

(floresta e fundo do mar).

Atividades envolvendo

diluição de tintas e

mistura de cores.

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ABRIL

Continuidade das

simbólicas de lugares do

planeta (geleiras, praia,

jardins).

Experiências envolvendo

o ar.

Diferentes pinturas com

assopro.

Inicio do trabalho com

diário cientifico.

Construção da caixa de

experiências.

Exploração de

brincadeiras que

envolvam o ar (pipa,

cata-vento).

Inicio do trabalho com a

horta (exploração do

espaços, levantamento

dos conhecimentos

prévios, exploração da

terra)

Trabalho com os

desenhos Show da Luna

e Sid Cientista focando

no papel do cientista e

na curiosidade

investigativa

MAIO

Experiências envolvendo

a terra e a germinação

de sementes

Continuidade do trabalho

com a horta focado no

manejo da terra.

Continuidade do trabalho

com o diário científico.

Simbólica dos estados do

dia – chuva – frio – calor

– noite – dia

Exploração de pinturas

com hortaliças e

vegetais.

Ampliação do trabalho

com a caixa de

experiências.

Produção de tintas à

base de terra

Modelagem com

diferentes tipos de terra

(barro, lama, argila, terra

arenosa)

Exploração dos

diferentes tipos de

sementes.

Montagem de uma

coleção de sementes.

JUNHO

Continuidade das

experiências de cultivo e

germinação.

Acompanhamento do

crescimento das

hortaliças plantadas.

Intensificação do trabalho

com a horta.

Continuidade das fases –

caixa de experiências –

diário científico e roda

dos cientistas.

Ampliação da coleção de

sementes.

Início da exploração de

materiais não

estruturados para com

finalidade na construção

de uma estação do

brincar e explorar no

parque da escola.

Levantamento das ideias

das crianças sobre a

construção da estação

do brincar e explorar.

Simbólicas de espaços

apreciados pelas

crianças (circo – teatro –

show de talentos)

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JULHO

- Continuação das etapas do mês

anterior.

-Experiências sobre o elemento

fogo.

AGOSTO

- Continuação das etapas

anteriores com foco na construção

da estação do explorar e brincar.

SETEMBRO

Continuação das etapas

anteriores com foco na construção

da estação do explorar e brincar.

OUTUBRO

Continuação das etapas

anteriores com foco na construção

da estação do explorar e brincar.

NOVEMBRO

Repetição das vivencias mais

significativas para as crianças e

finalização do projeto.

DEZEMBRO

Detalhando algumas etapas:

CAIXA DE EXPERIÊNCIAS: nessa caixa as crianças guardarão os materiais

produzidos nas experiências que realizarão.

Exemplo: Experiência da Chuva – será guardada a folha utilizada para

representar a nuvem.

DIÁRIO CIENTÍFICO: Nesse diário as crianças registrarão as descobertas

realizadas nas experiências utilizando-se de desenhos. Também constarão

textos coletivos construídos pela turma tendo a professora por escriba.

RODA DO PEQUENO CIENTISTA:

A partir das experiências, imagens

disparadoras, músicas, episódios do

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show da Luna e/ou Sid cientistas, histórias, reportagens e textos curiosos, as

crianças socializarão suas ideias prévias, hipóteses e descobertas sobre os

assuntos abordados.

HORTA: Será um local de experimentação e cultivo que irá permear todo o

nosso projeto funcionando como um laboratório vivo.

SIMBÓLICAS: Serão brincadeiras planejadas a fim de proporcionar às crianças

a experimentação de vivencias de diversos locais do mundo.

BRINCAR PARA DESCOBRIR: serão momentos que acontecerão em nossa

sala, dispondo materiais não estruturados de formas suspensas e/ou

espalhadas por toda a sala a fim de proporcionar a exploração dos mesmos e

experimentação das possibilidade de interagir com o mesmo.

ESTAÇÃO DO EXPLORAR E BRINCAR: Será uma estação elaborada e

construída pelas crianças no espaço do parque como produto final do nosso

projeto.

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CONSIDERAÇÔES FINAIS:

A principal intenção desse projeto é valorizar o direito de aprender

experimentando e brincando essenciais à infância, para isso também será

respeitado sempre o interesse e a curiosidade das crianças, assim as etapas

podem ser modificadas, flexibilizadas ou até mesmo extendidas ou repetidas. É

valido lembrar que esse é um esboço inicial pois as crianças são as principais

autoras desse trabalho que sempre se modificará para atender as suas

propostas e necessidades.

Todo o processo será registrado por fotos e vídeos, esse material irá compor

um portfólio visual que será de suma importância para a avaliação do

desenvolvimento e registros das descobertas e aprendizados de cada criança.

“Eu desejo um mundo que respeite cada fase da criança,

que respeite seu ritmo e seu direito de ser criança.”

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Eixos: CONHECIMENTO MATEMÁTICO / BRINCAR

Duração: todo o ano letivo

MODALIDADE ORGANIZATIVA: Atividade permanente: Sistema numérico

PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei

JUSTIFICATIVA

Nesta fase, as crianças necessitam de uma forma de sistematizar os

conhecimentos que já trazem sobre o sistema numérico. Para tanto devemos partir do

uso social do número e o conhecimento dos seus símbolos e paralelamente trabalhar

a recitação da sequência numérica associada , sempre que possível, à contagem

(material concreto).

A contagem é realizada de forma diversificada pelas crianças, com um

significado que se modifica conforme o contexto e a compreensão que desenvolve

sobre o número. Pela via de transmissão social as crianças desde muito pequenas,

aprendem a recitar a sequência numérica, muitas vezes sem se referir aos objetos

externos, nem relacionar aos símbolos corretos. Embora essa recitação oral da

sucessão de números seja uma importante forma de aproximação com o sistema

numérico, para evitar mecanização é necessário que compreendam o sentido do

que está fazendo.

Esse trabalho busca dentro da rotina diária propor situações que envolvam a

recitação e a contagem (com material), de forma a fazer com que as crianças não

contem duas vezes o mesmo objeto, percebam que a mudança da ordem não

modifica a quantidade já contada, até resolver situações problema relativas à

contagem propriamente dita de diversas formas.

OBJETIVOS

Que a criança possa:

Reconhecer o uso social dos números.

Reconhecer, de forma sequencial e salteada, os dez símbolos que formam a

base do sistema numérico ( 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9); cada um progredindo no

reconhecimento da sequência numérica de acordo com seu próprio ritmo.

Perceber e valorizar a contagem oral como ferramenta necessária no seu

cotidiano.

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Recitar a sequência numérica, até 30, ou mais, de acordo com seu ritmo e

compreensão; em situações da rotina escolar.

Relacionar quantidades contadas à recitação– correspondência biunívoca e

registrar usando símbolos ou numerais.

Relacionar quantidades compará-las (mais, menos, muito, pouco).

Resolver problemas imediatos da rotina escolar: quantos meninos, quantas

meninas, quantos faltaram, quantos jogos usados hoje, quantos dias para

chegar o passeio, etc.

Comunicar ideias matemáticas, hipóteses e resultados encontrados referentes

às situações problema apresentadas ou decorrentes da vivência diária.

Confiar em suas ideias e conhecimentos prévios para utilizá-los na busca de

solução de problemas.

CONTEÚDOS

Sequência numérica

Recitação numérica

Contagem com material concreto

Noções de quantidade

Contexto numérico

Relação e comparação de quantidades

Registro (convencional ou não ) de quantidades.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Propor situações dentro da rotina escolar onde a contagem se faça necessário

(lúdicas ou sistematizadas ).

Valorizar a contagem como ferramenta para resolver problemas,

Valorizar e respeitar as hipóteses e conhecimentos prévios dos alunos.

ETAPAS

As atividades que seguem constarão do trabalho anual sendo a sequência

ordenada de acordo com as necessidades de cada turma. Durante o trabalho outras

possibilidades poderão surgir.

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Utilizar como primeira atividade uma roda de conversa onde se discuta com as

crianças o uso social do número, anotando num cartaz tudo o que eles sugerirem,

enriquecendo com as sugestões da professora (ex.: TV, telefone, placa de carro,

geladeira, micro-ondas, ônibus, documentos, dinheiro, relógio, etc...).

O cartaz servirá para retorno ao assunto em outros momentos.

Aproveitar as situações da rotina diária para propor aos alunos a contagem:

- Quantos alunos vieram à aula hoje? Quantos meninos? Quantas meninas?

- Quantos alunos faltaram?

- Quantas salas de aula tem na escola ?

- Quantos professores?

- Quantos aniversariantes nesse mês?

- Quantas mesas? Cadeiras? Armários? Quadros? Janelas? Etc.

- Até que número o relógio marca?

- Quantos são os dias da semana?

- Quantos dedos têm em uma mão? E nas duas?

- Quantos pontos um dado pode marcar ?

- Quantas pessoas moram na minha casa?

- Quantos irmãos eu tenho?

- Quantos meses têm o ano?

- Estamos no mês... Quantos dias têm esse mês?

- Quantos dias faltam para o passeio? Festa?Etc.

- Quantidade de alimentos para um piquenique, passeio, por exemplo. /

Quantidade de frutas para os alunos presentes hoje?

- Jogos que relacionem quantidades (dado, percurso, etc.)

- Parlendas com números “A galinha do vizinho, 1,2 feijão com arroz, O rei da

macarronada, e outras.”.

- Sequenciada “Camilão, Comilão”

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser processual e formativa e estará ligada à observação

constante da criança durante as atividades e as suas respostas frente às situações

propostas.

Dados a serem observados:

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Utilizam seus conhecimentos para contar objetos oralmente?

Utilizam a contagem oral para resolver as situações problema do seu

cotidiano?

Organizam a contagem?

Deixam de contar algum objeto?

Sincronizam seus gestos com a sequência recitada?

Contam um objeto duas vezes?

Como registram as quantidades contadas?

Usam o registro de numerais? Um para cada objeto? Um numeral para toda

quantidade?

Desenvolvem estratégias para resolver os desafios propostos?

Utilizam seus conhecimentos prévios, ou, até então construídos como

ferramentas na resolução de problemas?

Comunicam quantidades oralmente usando linguagem matemática?

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EIXO: Múltiplas Linguagens -Linguagem oral e escrita

DURAÇÃO: todo o ano letivo

MODALIDADE ORGANIZATIVA: Atividade permanente: Nomes próprios

PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei

JUSTIFICATIVA

O nome próprio tem grande significado para o aluno e uma vez aprendido,

mesmo a criança com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu

nome segundo suas suposições, mas sim respeitando a grafia do modelo

apresentado. Sendo assim, o trabalho intencional com os nomes próprios dos alunos

da turma permite a eles diferentes aprendizagens tornando-se fonte de consulta por

se tornarem palavras estáveis.

OBJETIVOS

Conhecer a função da utilização dos nomes como instrumento para nomear,

identificar e diferenciar pessoas e objetos.

Identificar pertences e atividades a partir do nome registrado.

Identificar o traçado gráfico de seu nome.

Participar de situações de leitura e escrita do próprio nome e dos colegas no

cotidiano escolar.

Escrever seu nome nas diferentes situações em que se faça necessário.

Ampliar o repertório de conhecimento das letras.

Nomear as letras do alfabeto.

Orientar a escrita do seu nome da esquerda para direita.

Diferenciar letras de números.

Diferenciar letras de desenhos.

Diferenciar uma letra das outras.

Quantificar as letras do seu nome.

Usar a escrita de seu nome e dos seus amigos como fonte de pesquisa para

outras produções escritas.

Perceber e comparar semelhanças e diferenças entre os nomes referentes à

sua escrita e sonoridade.

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CONTEÚDOS

Alfabeto

Nomes próprios

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Utilizar os diferentes momentos da rotina para apresentar e reconhecer o

próprio nome, e dos colegas.

Propor brincadeiras variadas onde os alunos tenham que reconhecer o seu

nome de forma lúdica.

Preparar listas e placas do nome para consulta dos alunos.

Estimular a escrita do nome para identificar atividades e pertences.

Promover conversas a partir dos nomes sobre semelhanças e diferenças entre

eles (na sonoridade e escrita).

Oferecer materiais diversos para que o aluno possa trabalhar com a escrita de

seu nome (letras móveis, placa dos nomes, massinha, etc.).

Propiciar, através do trabalho com os nomes, contato com o traçado gráfico

das letras, nomes, reconhecimento delas e valor sonoro das mesmas.

ETAPAS

Conforme as orientações didáticas seguem sugestões de atividades que

podem ser desenvolvidas na ordem adequada à cada turma :-Situações

variadas da rotina em que se faz necessário reconhecer e escrever o nome

próprio. (Ex.: pegar seu crachá em meio aos demais, encontrar sua colmeia,

identificação de atividades e pertences, confecção de lista dos alunos, lista de

aniversariantes, ajudantes, meninos e meninas quadro de pregas com as

placas para consulta, etc.).

Atividades diversas para reconhecer o traçado gráfico do nome (lúdicas ou

sistematizadas).

Situações de aprendizagem nas quais possam falar e ouvir o próprio nome e

dos outros e perceber semelhanças e diferenças quanto à sonoridade (Ex.:

Cantiga “A canoa virou”, “ Se eu fosse um peixinho”).

Escrita do nome com e sem modelo ( com letras móveis, massinha ou escrita

convencional)

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Bingo de nomes.( Inicialmente na lousa, depois com cartelas).

Jogos de palavras: caça-nomes com fotos dos alunos, complete as letras do

nome, colorir as letras do nome, ainda que seja com apoio da professora.

Jogo da memória na lousa (a professora escreve alguns nomes, o grupo lê ,

são apagados alguns deles e as crianças tentam descobrir quais são os que

sobraram). Posteriormente usar as placas.

Forca do nome na lousa (final do ano).

Jogo da adivinhação (a partir de pistas descobrirem o nome certo).

Organizar o quadro de placas dos nomes em ordem alfabética.

Paralelamente ao reconhecimento dos nomes, possibilitar também o domínio

do alfabeto por meio de cantigas, jogos e competições.

AVALIAÇÃO

É importante observar e registrar os avanços dos alunos na aquisição da escrita

do próprio nome e no reconhecimento dos outros. Da mesma forma observar-se-á se

fazem uso dessa informação para escrever outras palavras.

Tendo em vista que alguns alunos já entram na escola com esse

conhecimento, o trabalho buscará ampliar seus referenciais e para todos sugere as

seguintes observações:

Escrevem sem modelo?

Usam grafias convencionais?

Utilizam a ordem das letras?

Conhecem os nomes da letra?

Reconhece outros nomes da classe?

A partir de tais observações será possível ter uma visão das necessidades de

investimento com cada criança e também das necessidades coletivas de trabalho com

a classe.

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EIXOS: CONHECIMENTO MATEMÁTICO/ MÚLTIPLAS LINGUAGENS –

ARTÍSTICA( PLÁSTICA) , ORAL E ESCRITA

TEMPO DE DURAÇÃO PREVISTO: Abril a Agosto

ATIVIDADE ORGANIZATIVA: ATIVIDADE SEQUENCIADA DE RECORTE E

COLAGEM – “Clact, clact”

PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei

JUSTIFICATIVA

Escolhemos esta sequenciada baseada no Livro “Clact, Clact” de Liliana &

Michele Iacocca, por possibilitar vários aprendizados (nome das figuras geométricas,

cores, uso da tesoura e cola, uso do espaço – dentro e fora, lateralidade, etc...) e, ao

mesmo tempo, atrair a criança pela história desenvolvida.

OBJETIVOS

Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala de aula;

Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;

Aprimorar o manuseio da tesoura e da cola;

Conhecer as figuras geométricas simples – triângulo, quadrado, círculo;

Reconhecer as diferentes cores;

Obter noções de direita, esquerda e centro;

Valorizar um trabalho bem desenvolvido.

CONTEÚDOS

Cuidado com os materiais usados, bem como, trabalhos individuais e coletivos;

Manuseio de tesoura e cola;

Figuras geométricas simples;

Cores;

Localização no espaço

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ETAPAS E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Iniciar com um primeiro trabalho de recorte e colagem para verificar a

possibilidade de executar o trabalho, e apresentar a ideia de desenvolver uma

sequenciada com recortes, analisando a receptividade das crianças.

Ler o livro para as crianças ( com o próprio livro ou no telão);

Certificar-se da presença de uma auxiliar sempre que usarmos tesoura com as

crianças, devido ao grande número de alunos na sala e sua tenra idade; ou

trabalhar uma mesa por vez;

Semanalmente trabalhar uma das páginas do livro, enfatizando o que ela

trouxer, além de recorte e colagem (figura geométrica / localização no espaço

(direita, esquerda, centro, dentro ou fora );

Fazer agrupamentos produtivos para que as crianças com maiores facilidades

possam auxiliar, também, os seus colegas com dificuldades;

Depois de trabalhadas todas as páginas do livro, montar os livretos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será processual e formativa, analisando cada criança em seu:

Empenho em superar as dificuldades surgidas ao longo do trabalho ( com a

tesoura e uso da cola);

Organização no desempenho da tarefa sugerida;

Capricho na finalização das tarefas;

Progresso obtido ao longo do processo.

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EIXOS: Conhecimento de si e do outro (relações e interações social e cultural) /

Conhecimento Matemático/ Múltiplas Linguagens – Artística (Plástica)/ Brincar

TEMPO DE DURAÇÃO PREVISTO: Março a Novembro

ATIVIDADE ORGANIZATIVA: ATIVIDADE SEQUENCIADA – “Eu e meus amigos”

PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei

JUSTIFICATIVA

As crianças estão numa fase onde o “eu” e o “grupo” onde estão inseridos têm

importância significativa, portanto, decidimos usar atividades que envolvam tanto as

especificidades de cada um, como a amizade entre os colegas do grupo para

desenvolver, de maneira lúdica conteúdos necessários.

OBJETIVOS

Utilizar a leitura de livros para exaltar a importância da amizade (Pedro e Tina –

uma amizade especial, Ana e Ana, Amigos)

Desenvolver a noção de respeito às diferenças existentes entre os

componentes do grupo, tanto em relação à estatura, peso, etc...;

Compor gráficos com os dados pessoais dos alunos (estatura, peso);

Desenvolver a interpretação dos gráficos compostos;

Desenvolver o registro do esquema corporal por meio de desenhos com

interferência;

Fazer o autorretrato;

Utilizar dados pessoais, como número da roupa ou do sapato para desenvolver

as notações numéricas;

Utilizar a simetria do próprio rosto para desenvolver atenção, observação e o

registro pictórico;

Desenhar os melhores amigos;

Utilizar obras do artista Romero Brito para enaltecer a amizade e o carinho

entre os colegas da turma, além de conhecer o estilo do artista;

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CONTEÚDOS

Leitura

Respeito às diferenças;

Esquema corporal;

Notações numéricas;

Gráficos- composição e interpretação;

Obras de Romero Brito.

ETAPAS E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

Apresentação da sequenciada em roda, explicando aos alunos a importância

do respeito por si mesmo e pelos colegas;

Ler o livro Pedro e Tina uma amizade especial, discutindo, em roda a

mensagem trazida nesta leitura, depois solicitar um desenho da história;

Oferecer semanalmente desenhos com interferência para desenvolvimento do

esquema corporal;

Solicitar o autorretrato no início, meio e final do ano, para analisar o progresso

dos alunos;

Fazer atividade de simetria do rosto com as fotos dos alunos;

Ler o livro “Amigos” e solicitar às crianças que desenhem os melhores amigos;

Apresentar, em roda, o artista Romero Brito, lendo sua biografia e mostrando

(computador) algumas de suas obras, discutindo os traços marcantes de seu

estilo artístico;

Apreciar a obra de Romero Brito ”O abraço” e em roda elaborar cartaz “Em

quem você daria um abraço”, tendo a professora como escriba, e depois os

alunos farão a pintura de uma cópia da obra com giz de cera e/ou lápis de cor;

Apreciar a obra de Romero Brito, “Amizade”, depois fornecer uma cópia da

obra a cada dupla de crianças e solicitar a pintura da mesma com lápis

aquarela;

Ler o livro Ana e Ana, e solicitar às crianças o desenho da história;

Em roda, fazer uma votação para elencar com a turma o local da escola

preferido, fotografar o local sem crianças, imprimir a imagem do local em preto

e branco e solicitar às crianças que desenhem com caneta hidrocor a turma no

espaço preferido.

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AVALIAÇÃO:

A avaliação será processual e formativa, analisando cada criança em seu:

Empenho em desenvolver as atividades solicitadas;

Organização no desempenho da tarefa sugerida;

Capricho na finalização das tarefas;

Progresso obtido ao longo do processo.

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EIXOS: Conhecimento de mundo/ Múltiplas Linguagens – artística ( plástica),

oral, escrita /Conhecimento Matemático/ Brincar

TEMPO DE DURAÇÃO PREVISTO: Março a Novembro

ATIVIDADE ORGANIZATIVA: PROJETO– “Mascote – peixe beta”

PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei

JUSTIFICATIVA

Os animais têm forte presença no dia a dia das crianças, sejam de forma física

ou através de músicas, desenhos animados, jogos, historias e brinquedos. Portanto,

decidimos elaborar um projeto que visasse despertar o interesse natural das crianças

para esses seres que fazem tão bem às nossas vidas.

De acordo com o RCNEI- Vol.3,1998: A construção deste conhecimento

também é uma das condições necessárias para que as crianças possam aos poucos,

desenvolver atitudes de respeito e preservação à vida e ao meio ambiente, bem como

atitudes relacionadas à saúde.

DESAFIO

Nosso desafio é sensibilizar crianças e familiares para as questões referentes

aos cuidados que devemos ter com os animais, despertando a curiosidade de todos a

respeito do mascote, ampliando depois para outros animais aquáticos, o que gerará

pesquisas na escola e em casa.

OBJETIVO GERAL

Conhecer mais sobre o peixe beta, aprendendo e praticando os cuidados

necessários para sua sobrevivência em cativeiro; buscando ampliar a curiosidade das

crianças sobre outros animais aquáticos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer, valorizar e respeitar nosso mascote;

Reconhecer que os animais são seres vivos;

Aprender como cuidar do mascote para preservá-lo o máximo possível;

Pesquisar sobre o peixe beta;

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Refletir sobre o habitat natural dos animais aquáticos, e as intervenções do

homem sobre este habitat e suas consequências;

Escolher dois ou três animais aquáticos para pesquisar;

Socializar as pesquisas, discutindo em roda sobre elas;

Identificar diferenças e semelhanças entre os animais;

Favorecer a construção de um espírito social cuja cidadania exercida

demonstre preocupação com o risco de extinção de algumas espécies de

animais.

CONTEÚDOS

Seres aquáticos e as intervenções do homem em seu habitat;

Linguagem oral e escrita

DESENVOLVIMENTO

Por meio de roda de conversa participar as crianças sobre o projeto que

desenvolveremos, buscando saber se alguém do grupo já vivenciou alguma

experiência com mascote (animal vivo);

Estabelecer regras para a observação e cuidados diários com o animal;

Os ajudantes do dia ficarão encarregados de alimentar o mascote, sob a

supervisão da professora; (fotografar)

Estabelecer que a cada final de semana um aluno sorteado levará o peixe para

cuidar em casa, e a família deverá fazer um registro sobre a visita, podendo

conter além da escrita, fotos e/ou desenhos; ( fotografar o aluno que leva o

peixe)

Fazer outras rodas de conversa para levantamento de hipóteses com os

alunos, como: Onde o peixe vive? O que ele come? Quais cuidados devemos

ter com ele? Ele dorme? Como ele nada? Ele enxerga debaixo da água? Ele

consegue viver fora da água? Podemos comer peixinho do aquário?

Solicitar uma pesquisa para família sobre o peixe beta;

Ler as pesquisas em roda, com a participação da criança que trouxe a referida

pesquisa;

Fazer desenho de observação do animal;

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Criar situações problema envolvendo o mascote e/ou outros animais aquáticos

para resolução em roda ( apenas na oralidade) ou nas mesas por meio de

notações numéricas e/ou representações pictóricas;

Ler livros que contenham ambientes aquáticos (Escolinha do mar, Peixe Pixote,

entre outros);

Aproveitar as leituras para levantar com as crianças, em roda, quais outros

animais aquáticos gostariam de pesquisar, enviando as pesquisas para as

famílias, socializando-as com todos;

Assistir “Procurando Nemo”, “Procurando Dori”, “Espanta tubarões”, “Pequena

Sereia”

Outras atividades podem ser acrescentadas ao projeto ( exemplos – painel com

peixes ( obra de Romero Brito/ Jackson Pollock; dramatização de textos lidos

ou filmes vistos).

Serão realizadas atividades por meio de aulas expositivas, observações,

apresentação dos temas pelos alunos, construção de animais com massinha,

desenho e pintura de animais e outras situações didáticas.

Essas atividades tem a função de contemplar os objetivos propostos, primando

pelo conhecimento e a conscientização de forma natural e prazerosa.

AVALIAÇÃO

Processual e formativa, observando o envolvimento e as atitudes das crianças .

FINALIZAÇÃO DO PROJETO

Visita ao Aquário de Santos

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EIXOS: Múltiplas Linguagens – artística, oral, escrita / Brincar

TEMPO DE DURAÇÃO PREVISTO: 2º semestre

ATIVIDADE ORGANIZATIVA: PROJETO– “Brincando com músicas”

PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei

JUSTIFICATIVA

A linguagem musical está presente no cotidiano da Educação Infantil e as

crianças demonstram muito gosto tanto em cantar, como em dançar ou acompanhar

as cantigas com gestos, brincando e interagindo entre si.

No indivíduo, a dança e a música estimulam áreas do cérebro que aguçam a

percepção, desenvolvendo a sensibilidade, o raciocínio, a concentração, memória e

coordenação motora.

Também ajudam na expressão das emoções, facilitam as relações sociais, o

enriquecimento cultural, e auxilia na construção da cidadania.

A música representa uma energia que eleva e amplia a percepção infantil. Uma

boa música multiplica suas ações e auxilia no desenvolvimento da flexibilidade,

energia, fluência verbal, além de desenvolvimento mental, emocional e espiritual.

Além de motivadora, a música é um referencial para o ajuste dos movimentos

e, portanto, é estimulante tornando-se este um dos objetivos da utilização da mesma

(CRAIDY; KAERCHER, 2001).

Cientes disto, resolvemos optar por este gênero literário, o qual contempla o

nosso Projeto Coletivo “Artes e suas múltiplas linguagens” e colabora para o

desenvolvimento global das crianças.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer a estrutura e características deste gênero;

Perceber a rima dentro das letras das cantigas;

Desenvolver a atenção para participar de momentos de diversão e prazer;

Ampliar o vocabulário e a oralidade;

Ampliar o repertório de cantigas;

Compreender que a escrita representa a fala, por meio das letras das cantigas;

Perceber a função social da escrita;

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CONTEÚDOS

Características do gênero cantiga;

Rimas;

Dança e gestual para acompanhar as cantigas;

Linguagem oral e escrita;

Representação pictórica das cantigas

DESENVOLVIMENTO

Roda de conversa para socializar o projeto;

Explorar as cantigas já conhecidas e oferecer outras para ampliar o repertório

das crianças;

Deixar as letras das cantigas prediletas das crianças expostas na sala para que

possam explorá-las;

Ler as cantigas, possibilitando que as crianças façam o ajuste de leitura;

Solicitar que ilustrem as cantigas, oferecendo folha margeada contendo a letra

da cantiga e local próprio para ilustração ( após o término do projeto, estas

folhas deverão se juntar para formar um livreto de cantigas).

Sugestão de Cantigas a serem trabalhadas: “Tom e Jerry”,” Sopa do Nenê”, “Yp Op”,

“Casa do Zé”, Tomatinho Vermelho, “Suco Gelado”, “O Pato”, entre outras.

AVALIAÇÃO

Será processual, por meio da observação dos resultados das atividades propostas e

do envolvimento das crianças.

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PROJETO: “ERA UMA VEZ... APRENDENDO, RECONTANDO E IMAGINANDO

COM OS CONTOS DE FADAS”

TURMA: Infantil V D – Tarde

PROFESSORA: Patricia de Souza Gottardo

AUXILIAR: Helena

DURAÇÃO: Março a Novembro/2017

JUSTIFICATIVA

As crianças adoram criar, imaginar e fantasiar com diversas histórias. E por meio

dessa fantasia, muitas habilidades podem ser desenvolvidas, dentre elas o desenho,

a escrita, a leitura, a coordenação motora, entre outras. E pensando nessa turma,

onde temos uma mistura muito grande de saberes, trabalharemos através desse

projeto os contos de fadas, explorando a literatura infantil, reconto das histórias e

dramatizações. Por meio da linguagem simbólica dos contos, a criança vem a

construir uma ponte de significação do mundo exterior para o seu mundo interior,

aprendendo valores, refletindo sobre suas ações, desenvolvendo o seu senso crítico,

sua criatividade, sua expressão e linguagem.

OBJETIVO GERAL

Despertar nas crianças o interesse e gosto pela leitura, possibilitando o aprendizado

da leitura visual, através das imagens, desenvolvendo a leitura, a escrita e a arte, em

suas múltiplas linguagens.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar personagens de contos de fadas, como: magos, fadas, duendes,

anões, gigantes, etc.;

Reconhecer letras e palavras presentes nos títulos das histórias e nome dos

personagens;

Expressar-se por meio de desenhos, pinturas, colagens;

Utilizar a linguagem oral e escrita, explorando a riqueza dos contos de fadas;

Realizar leituras visuais através das gravuras;

Dramatizar histórias, por meio de expressões orais e danças;

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Descrever cenários e personagens;

Identificar soluções de conflitos presentes nos contos;

Identificar títulos de histórias conhecidas;

Continuar histórias a partir de um determinado ponto;

Produzir textos, tendo o professor como escriba;

Incentivar as crianças a contarem histórias para os colegas;

Resgatar a importância do “contar histórias”, no contexto familiar;

Aprender valores;

Desenvolver o senso crítico e a criatividade.

EIXOS TEMÁTICOS

Linguagem oral e escrita

Leitura de diversos portadores, inclusive receitas culinárias;

Histórias orais, escritas e via internet;

Fatos vividos e imaginados;

Histórias assistidas e encenadas (TV e computador)

Reprodução de histórias;

Pesquisas de novos contos (Livros e Internet)

Matemática

Coordenação motora;

Tempo, dia/noite;

Noção espacial;

Cores e quantidades;

Culinária;

Jogo da memória (papel e virtual)

Artes Visuais e Música

Tetro e dramatizações;

Modelagens com massinha;

Desenho dirigido;

Dobraduras;

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Pinturas;

Percepção auditiva;

Brincadeiras de roda;

Sons produzidos por fontes naturais e sonoras;

Imitação de sons (personagens das histórias);

Músicas e histórias ao som de CD, DVD e internet;

Músicas dos contos a serem trabalhados.

Movimento

Movimentos naturais imitativos e rítmicos;

Expressão corporal e facial;

Uso do corpo na dança;

Exercícios de ordem e locomoção;

Rodas e brinquedos cantados.

Natureza e Sociedade

Tipos de moradias;

Rodas de conversa;

Pesquisas sobre a vida de cada personagem do conto em questão;

Diferentes tipos de vestimenta, inclusive as do mundo real.

Identidade e autonomia

Expressão e manifestação de seus desejos e sentimentos;

Escolha dos contos preferidos;

Mostrar cada valor humano através dos personagens;

Mostrar o valor do mundo real e imaginário

METODOLOGIA

Histórias que serão trabalhadas: Branca de Neve, A Bela e a Fera,

Chapeuzinho Vermelho e Cinderela;

Leitura diária de contos de fadas criando situações de fantasia e

encantamento;

Exploração oral e escrita dos contos;

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Listagem oral das histórias preferidas;

Reconhecimento de títulos das histórias e nomes de alguns personagens;

Elaboração de um livro de cada história contada, através do reconto da história

pelas crianças, tendo o professor como escriba;

Análise das características dos personagens na história

Reprodução de histórias ouvidas com fantoches, levando em consideração as

sequências temporais;

Dramatização de histórias conhecidas, onde as crianças sejam as

personagens;

Identificação de valores encontrados nas personagens das histórias.

Apresentação das histórias no cineminha;

Reconto oral pelos alunos das histórias apresentadas;

Atividades sistematizadas envolvendo as disciplinas;

Realização de jogos e brincadeiras;

Caça palavras;

Pintura, colagem, dobradura e desenho sobre as histórias;

Montagem de um espaço na sala de aula com diversos livros para manuseio

dos alunos (cantinhos da leitura);

Produção de textos coletivos a partir de gravuras sequenciadas, tendo o

professor como escriba.

Culinária que serão trabalhadas:

o Bolo de maçã da Branca de Neve;

o Chá com ervas medicinais da Bela e a Fera (ervas que serão plantadas

na horta da escola);

o Cesta de frutas da época da Chapeuzinho Vermelho;

o Doce de abóbora da Cinderela.

RECURSOS

Livros infantis;

Cineminha;

Aparelho de DVD e CD;

Papeis variados (Craft, cartolina, color set, sulfite, crepon, dobradura, espelho,

laminado, entre outros);

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Cola;

Tesoura;

Revistas e livros

Lápis de cor, canetinhas e giz de cera;

Tinta guache e pinceis;

Massinha;

Cadernos (desenho e brochura);

Fantoches, dedoches, palitoches de diversos tipos;

Aventais de história;

Ingredientes e utensílios das receitas culinárias;

Passeio

(estudo do meio)

Entre outros.

CULINÁRIA

A etapa da culinária nesse projeto consiste em desenvolver habilidades, tais

como, “leitura” (portador de texto receita e rótulo das embalagens) aprimorando o

vocabulário, quantidades e conceitos matemáticos, concentração, disciplina, trabalho

em equipe, coordenação motora (misturar, picar (com as mãos), abrir embalagens,

entre outras. E também por ser uma atividade muito prazerosa, que une

conhecimento e os contos de fadas, levará a criança ao mundo imaginário, remetendo

à imaginação os itens trabalhados nos contos de fadas (maçã da branca de neve, chá

da Bela e a Fera, frutas da chapeuzinho vermelho e abóbora da cinderela.

Receitas a serem trabalhadas:

Bolo de Maçã da Branca de Neve

Ingredientes:

- 2 xícaras de farinha de trigo

- 2 xícaras de açúcar

- 1 colher de sopa de fermento em pó

- 1 colher de sopa de canela em pó

- 1 pitada de sal

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- 3 ovos

- 3 maçãs grandes

- 1 xícara de óleo vegetal

- Margarina para untar a assadeira

Modo de preparo:

Untar uma assadeira com margarina e farinha;

Em uma tigela grande, peneirar a farinha e o açúcar;

Juntar os demais ingredientes secos (fermento, canela e sal) e reservar;

Descascar as maçãs, reservando as cascas e picá-las em cubinhos;

Bater no liquidificador os ovos, o óleo e as cascas da maçã;

Junte essa mistura na tigela com os ingredientes secos e misturar delicadamente;

Junte as maçãs picadas, misture e despeja na assadeira;

Asse por cerca de 40 a 50 minutos em forno médio;

Depois de pronto, polvilhar açúcar e canela

Obs. Uma receita dessa rende aproximadamente 25 porções

Cestas de frutas da Chapeuzinho Vermelho

Será montada uma cesta com frutas diversas (frutas da estação na época que o conto

for trabalhado), sendo com as seguintes sugestões: maçã, banana, pêra, uva, laranja,

mamão, abacaxi, melancia...

Doce de abóbora da Cinderela (1ª sugestão)

Ingredientes:

-2 kg de abóbora moranga, descascada e cortada em cubos

-1 kg de açúcar

-Pauzinhos de canela

-Cravos-da-índia

-100 gramas de côco ralado

Modo de preparo:

- Em uma panela grande, coloque a abóbora, o açúcar, a canela e os cravos;

-Leve ao fogo médio, mexendo sempre, até a abóbora começar a soltar água e

umedecer o açúcar;

-A partir daí, abaixe o fogo e mexa de vez em quando;

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-Quando a abóbora tiver desmanchado e a calda tiver engrossado um pouco (leva

uns 35 a 45 minutos), junte o coco e deixe mais uns 10 minutos em fogo baixo;

-Deixe esfriar e guarde em pote com tampa na geladeira

Obs. Uma receita dessa rende aproximadamente 25 porções

Cupcake de abóbora da Cinderela (2ª sugestão)

Ingredientes:

- 4 ovos

- 130 gramas de manteiga sem sal

- 2 xícaras de açúcar

- 2 xícaras de abóbora moranga cozida e amassada

- 100 gramas de coco ralado

- 2 xícaras de farinha de trigo

- 1 colher de sopa de fermento em pó

Modo de preparo:

-Pré-aqueça o forno em 180 graus;

-Bata a manteiga e o açúcar;

-Adicione a abóbora amassada e o côco ralado;

-Adicione os ovos um a um e continue batendo;

-Misture levemente o trigo peneirado com o fermento;

-Despeje nas forminhas e leve ao forno por aproximadamente 20 minutos

Obs. Uma receita dessa rende aproximadamente 25 porções

PRODUTO FINAL

Um caderno que reunirá as principais atividades trabalhadas no projeto.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da observação das crianças nas atividades propostas,

suas apropriações, participação, desempenho e dificuldades, curiosidade e iniciativa.

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PROJETO SEQUÊNCIA DE BRINCADEIRAS

TURMA: Infantil V A e B – Manhã

PROFESSORA: Gisele Moreira e Gisele Cristina

AUXILIAR: Kleber

DURAÇÃO: Março a Novembro/2017

Justificativa:

Nos dias atuais, as crianças têm um acesso bastante restrito as brincadeiras

coletivas, sendo a escola, o espaço ideal para proporcionar às crianças, a

oportunidade de vivenciar essas propostas que fazem parte do nosso acervo cultural

e histórico. Além disso, através das brincadeiras coletivas, a criança exercita seu

corpo, desenvolve o raciocínio, a memória, aprimora sua oralidade e sua socialização.

Sem contar a ludicidade envolvida nessas atividades, que constitui o aspecto mais

autêntico do comportamento infantil.

As atividades proposta possibilitarão o desenvolvimento das diversas

habilidades ligadas tanto às áreas de movimento, música e linguagem. Além disso, o

trabalho com as brincadeiras privilegiam também a prática de leitura, escruta e artes,

pois podem ser exploradas em propostas de registros e produção de textos.

Em suma, através dessa sequência, trabalharemos de forma ampla,

explorando diversas habilidades ligadas tanto às áreas motoras, quanto nas

cognitivas, afetivas, artísticas e sociais, aproximando as aprendizagens realizadas na

escola do contexto cultural brasileiro.

Objetivo Geral:

Possibilitar ao educando o acesso à brincadeiras que fazem parte da cultura da

infância, ressaltando seu caráter coletivo e lúdico, pois é na infância que se aprende a

valorizar a riqueza de nossas tradições, dando espaço para que as crianças brinquem

de forma coletiva, ampliando seu acervo de brincadeiras de forma prazerosa e

significativa.

Objetivos:

Estimular a musicalização

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Explorar os movimentos que constituem e caracterizam as brincadeiras,

principalmente as de roda, aprimorando habilidades motoras de forma individual e

coletiva

Resgatar brincadeiras antigas

Proporcionar a aquisição de repertório musical, de parlendas e de brincadeiras

Apropriar-se das regras das brincadeiras

Possibilitar que as crianças vivenciem atividades que envolvam o registro das

brincadeiras

Conteúdos:

Brincadeiras coletivas selecionadas pela professora e sugeridas pelas próprias

crianças

Etapas previstas:

Brincar com as crianças na quadra ou no pátio

Em roda, conversar com as crianças a respeito das regras das brincadeiras

propostas

Fazer uma lista coletiva das brincadeiras vivenciadas pela turma

Propor atividades de registro das brincadeiras através de desenhos

Propor atividades de leitura e escrita dos nomes das brincadeiras

Brincadeiras selecionadas:

Corre cutia

Patinho feio

Mãe da Rua

Vampiro, vampirão

Cantigas de roda

Passa anel

Gosta desse

Pular corda com parlendas

Barra manteiga

Sentinela cego

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Dança das cadeiras

Estátua

Arranca rabo

Adoletá

Gato mia

Pé de chulé

Lá em cima do piano

E outras brincadeiras que possam ser sugeridas no decorrer do processo, tanto

pelo professor como pelas próprias crianças.

Avaliação:

Será realizada no decorrer das etapas do projeto, através da observação do

nível de participação e envolvimento das crianças nas atividades propostas.

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PROJETO SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES – JOGANDO E APRENDENDO

TURMA: Infantil V A, B, C e D – Manhã e Tarde

PROFESSORA: Gisele Moreira, Gisele Cristina, Maria e Patrícia

DURAÇÃO: Março a Novembro/2017

Justificativa:

O jogo é um importante recurso didático para se trabalhar conteúdos

matemáticos de forma desafiadora, prazerosa e divertida. Promove a possibilidade

das crianças se apropriarem da sequência numérica e da interiorização da relação

número/ quantidade, buscando estratégias próprias para avançar no mesmo e nos

registros de suas conquistas. Além disso, os alunos são colocados numa situação

onde aprenderão a respeitar regras, discutir, comparar, socializar informações,

estabelecendo comparações e consequentemente, avançando em suas hipóteses e

estratégias.

Por outro lado, o jogo oferece ao professor, a oportunidade de observar os

alunos numa situação onde o mesmo expõe seus conhecimentos, suas dificuldades e

suas hipóteses a respeito dos conteúdos matemáticos trabalhados no jogo. Dessa

forma, se constitui como uma ferramenta extremamente rica para o professor planejar

e variar suas ações, contemplando os níveis, as características e necessidades do

grupo.

Objetivos:

Reconhecer a utilidade da contagem em diferentes situações

Relacionar o numeral a quantidade

Registrar suas hipóteses para representar quantidades

Aprimorar gradativamente sua capacidade de registro de resultados

Ampliar o domínio da sequência numérica

Desenvolver o raciocínio lógico

Desenvolver a capacidade de antecipação, previsão e elaboração de

estratégias

Ampliar o repertório de jogos

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Desenvolver gradativamente a capacidade de iniciar, organizar e jogar sem a

ajuda do adulto

Ter confiança em suas próprias estratégias para lidar com novas situações

matemáticas, utilizando seus conhecimentos prévios

Conteúdos:

Leitura de numerais

Contagem

Interpretação das comandas dos jogos

Cálculo mental

Raciocínio lógico

Relação número/quantidade

Registro de quantidades/resultados

Seqüência numérica

Postura de jogador

Etapas previstas:

Apresentar o jogo na roda, compartilhando com os alunos as regras e

combinados do mesmo

Jogar em grupos menores durantes as atividades diversificadas

Socializar impressões, opiniões e desempenho sobre o jogo na roda de

conversa

Aumentar o grau de dificuldade gradativamente

Propor o registro escrito dos resultados, oferecendo lápis, papel e tabela

numérica

Socializar os registros em roda

Após a apropriação, apresentar um novo jogo e reiniciar o processo

Orientações Didáticas:

Se lecionar e providenciar os jogos

Socializar em roda os temas relevantes e pertinentes ao jogo como: respeito às

regras, resultados, estratégias utilizadas e registros

Jogar com as crianças

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Acompanhar as partidas, apenas como orientador

Propiciar situações onde as crianças jogarão sozinhas

Disponibilizar para as crianças os recursos necessários para o registro

Orientar as crianças durante os registros na medida em que for solicitado, e

sempre que for necessário

Apresentar um novo jogo quando as crianças se apropriarem do primeiro e

assim por diante

Jogos selecionados

Jogo do pratinho

Boliche

Pegue ou pague

Bingo

Só vale cinco

Cubra

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PROJETO SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES – LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

TURMA: Infantil V A, B, C e D – Manhã e Tarde

PROFESSORA: Gisele Moreira, Gisele Cristina, Maria e Patrícia

DURAÇÃO: Março a Novembro/2017

Justificativa:

Quando as crianças entram na escola, trazem consigo conhecimentos

lingüísticos que devem ser considerados e trabalhados, no sentido de contribuir na

sua formação enquanto usuários da língua falada e escrita. A partir desses

conhecimentos, se faz necessário elaborar, propor e explorar atividades e vivências

variadas que desenvolvam práticas sociais que envolvam a leitura e a escrita, fazendo

com que as crianças se sintam protagonistas da própria aprendizagem. Significa

expor as crianças às práticas de leitura e escrita, oportunizando a participação em

situações nas quais a escrita e a leitura tenham uma função real de expressão e

comunicação.

Objetivos:

Ampliar o vocabulário

Identificar e reconhecer diferentes gêneros textuais como: parlendas, contos,

bilhetes, cantigas, receitas, listas

Reconhecer a função social dos diferentes gêneros

Produzir oralmente diferentes textos

Reconhecer as diferenças entre a linguagem oral e a linguagem escrita

Familiarizar-se com nosso sistema de escrita

Formar repertório de palavras estáveis

Familiarizar-se com práticas de leitura e escrita

Conteúdos:

Listas

Parlendas

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Contos de fadas

Cantigas

Músicas

Bilhetes

Receitas

Reconto

Produção de textos

Reescrita

Etapas previstas:

Apresentação e leitura de contos de fada

Produção de listas de personagens

Atividades de leitura coletiva e individual a partir destes contos

Atividades de escrita coletiva e individual a partir destes contos

Apresentar diferentes versões de um mesmo conto

Produzir recontos a partir dos textos trabalhados

Ilustrar os contos trabalhados

Apresentar e brincar com parlendas

Fazer a leitura coletiva e individual destas parlendas

Atividades de leitura e escrita a partir dessas parlendas

Ilustrar as parlendas trabalhadas

Produzir listas coletivas

Propor atividades de leitura e escrita a partir destas listas

Apresentar letras de músicas trabalhadas

Propor atividades de leitura e escrita a partir destas músicas

Apresentar o gênero receitas de forma contextualizada

Realizar uma culinária e/ou outras produções utilizando receitas

Apresentar outros gêneros textuais, de forma contextualizada

Propor atividades de leitura e escrita coletiva e individual a partir desses textos

Orientações Didáticas:

Selecionar os textos trabalhados

Ser escriba nas atividades de produção de texto

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Produzir e oferecer para as crianças, atividades de registro de acordo com a

temática trabalhada

Providenciar local para expor os textos produzidos coletivamente, de fácil

acesso para as crianças

Elaborar atividades de leitura e escrita coletivas e individuais, que desafiem as

crianças a refletirem sobre o sistema de escrita, de forma contextualizada e

funcional

Ler diariamente para as crianças, garantindo a variedade de gêneros

Ser modelo de leitor e escritor para as crianças

Avaliação:

Será realizada no decorrer do processo através de:

Observação do nível de participação e envolvimento durante as atividades

Observação e análise dos registros feitos pelas crianças

Observação das falas das crianças nos momentos de socialização e produção

coletiva

Observação da postura de leitor e produtor de texto

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PROJETO SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES – NOME PRÓPRIO

TURMA: Infantil V A, B, C e D – Manhã e Tarde

PROFESSORA: Gisele Moreira, Gisele Cristina, Maria e Patrícia

DURAÇÃO: Março a Novembro/2017

Justificativa:

O trabalho com nomes próprios representa uma oportunidade de reflexão sobre

o sistema de escrita porque se trata de uma escrita convencional, socialmente muito

usada, que tem um forte significado afetivo, um valor de verdade para as crianças

porque se reporta a uma existência real e é um modelo estável que oferece diversas

informações sobre a quantidade e a variedade de letras e seus valores sonoros. As

crianças apresentam familiaridade com os nomes dos colegas e já percebem essas

relações o que torna possível pensar sobre a escrita de outras diversas palavras,

servindo como referência para checar suas próprias hipóteses.

Objetivos:

*Participar de situações de leitura e escrita do próprio nome e o nome dos colegas, no

cotidiano, nas situações em que isso se faz necessário;

*Promover oportunidades de reflexão sobre o funcionamento do sistema alfabético;

*Ter familiaridade com a escrita dos nomes dos colegas, construindo um repertório

de palavras estáveis;

*Identificar o próprio nome entre outros;

*Escrever o próprio nome;

*Realizar a leitura do próprio nome e dos colegas;

*Perceber a quantidade de letras necessárias para escrever os nomes;

*Observar a variedade, a posição e a ordem das letras em uma escrita convencional;

*Reconhecer a função da escrita como instrumento para nomear, identificar seus

materiais, atividades, etc.

Conteúdos:

*Nome próprio;

*Nome dos colegas .

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Etapas previstas:

*Confeccionar cartazes com a lista em ordem alfabética dos nomes da turma, dos

aniversariantes, dos ajudantes, e outros que se façam necessários, sempre deixando

afixado na sala para que os alunos possam ler ou consultar quando precisarem.

*Confeccionar crachás e placas com o primeiro nome e o nome completo de cada

aluno para servir de modelo.

*Chamada diária com crachás;

*Organizar o próprio nome ou do grupo com escrita e/ou letras móveis, selecionando

as letras necessárias (ocultar ou não a lista da sala);

*Identificar atividades, inicialmente com o primeiro nome, ampliando para o nome

completo;

* Organizar uma lista de nomes para a formação de equipes para um jogo de boliche

ou qualquer outra situação significativa;

*Forca do nome (em equipes ou coletiva);

*Propor a leitura de cantigas como: “A canoa virou”, a fim de se

apropriarem/aproximarem dos nomes dos colegas;

*Atividades com nomes da lista (o maior, o menor, o que tem menos/mais letras, só

dos meninos ou das meninas, etc.);

*Jogo da memória com fotos e nomes da turma;

*Criação de rimas para os nomes de alguns alunos;

Orientações Didáticas:

*Organizar material gráfico para realizar consultas em diferentes situações (modelo de

escrita convencional);

*Promover com frequência discussões a partir de nomes de crianças para que

possam refletir sobre o código (letras iniciais / finais / quantidade de letras...);

*Propor situações significativas em que leiam e ou escrevam o próprio nome e dos

colegas (entrega de material, aniversariantes, ajudantes);

*Oferecer letras móveis em pequenos grupos, promovendo pesquisas e discussões

sobre a escrita dos nomes dos colegas.

Avaliação:

Será realizada no decorrer do processo através de:

Observação do nível de participação e envolvimento durante as atividades

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Observação e análise dos registros feitos pelas crianças

Observação da postura das crianças diante do uso do nome enquanto

instrumento de identificação

Observação do nível de apropriação dos nomes dos colegas, bem como

da percepção de características, semelhanças e diferenças entre os

mesmos.

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VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação

infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes

curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. –

Brasília: MEC, SEB, 2010.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 1997.

FINCO, DANIELA (Org.). Campos de Experiências: contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Edições Leitura Crítica, 2015.

GOBBI, MARCIA; PINAZZA, MONICA P.(ORGS). Infâncias e suas linguagens. São Paulo: Cortez Editora, 2014.

LARANJEIRA, Carlos. Lauro Gomes, Poder e Riqueza. 2. Ed. São Paulo. Biografia,

Políticos – Brasil.

SALLES, F.; FARIA, V. Currículo na Educação Infantil: Diálogos com os demais elementos da proposta pedagógica. 2. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2012.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de

Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação Municipal: Artes Visuais

na Educação Infantil. SBC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de

Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação Municipal: Período

Integral para Crianças de 0 a 6 ano. SBC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de

Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação Municipal: Adaptação na

Educação Infantil. SBC, 2003.

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SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. A

Educação Infantil em São Bernardo do Campo - Uma Proposta Integrada Para o

Trabalho em Creches e EMEI’s. São Bernardo do Campo,1992.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Proposta Curricular. Secretaria de Educação e

Cultura. Departamento de Ações Educacionais: SEC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da Educação e Cultura. Projeto

Pedagógico Educacional EMEB Olavo Bilac:O Brincar e a Rotina do Integral.

SBC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da Educação e Cultura. Projeto

Pedagógico Educacional EMEB Lauro Gomes. SBC, 2008.