ppra fazenda lavoura de cafe

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Fazenda CachoeirinhaPPRA - 2010 NDICE

I -IDENTIFICAO E CARACTERIZAO

II-METODOLOGIA E ESTRATGIA

III-INTRODUO

IV-DESENVOLVIMENTO DO PPRA

V-DAS MEDIDAS DE CONTROLE

VI-DO NVEL DE AO

VII-REGISTRO E DIVULGAO DE DADOS

VIII-AVALIAO DO PROGRAMA

IX-DAS RESPONSABILIDADES

X-ANTECIPAO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS

XI-RESULTADOS DAS AVALIAES QUALITATIVAS

XII-ESTABELECIMENTO DE AES METAS E PRAZOS

XIII-POSSIVEIS DANOS A SADE

XIV-RECOMENDAES GERAIS

XV-EQUIPAMENTOS DE SEGURANA

XVI-OBSERVAES IMPORTANTES EM RELAO AOS EPIs (LEGISLAO)

XVII-CONSIDERAES FINAIS

I IDENTIFICAO E CARACTERIZAO

Empresa:

Fazenda Cachoeirinha CNPJ/CEI

500.761722881 Endereo:

Fazenda Cachoeirinha Bairro:

Capites Telefone

(035) 9938-3996 Cidade:

Cabo Verde MG CEP.

37880-000 Cdigo de Atividade (CNAE):

01.32-5 Grau de Risco:

04 Contingente:

07 Trabalhadores Data da elaborao do PPRA:

13 - 10 - 2010 Obs. O nmero de trabalhadores possivelmente sofre alteraes sbitas e culminantes na poca da colheita.

II METODOLOGIA E ESTRATGIA

A empresa rural foi analisada segundo metodologia bsica estabelecida pela NR-09, reconhecimento, avaliao e controle de riscos nos postos de trabalho, fixos ou no, considerando as vrias etapas e os desenvolvimentos dos processos utilizados, observando as peculiaridades das atividades.

A estratgia, explcita pelo cronograma, leva em considerao os riscos mais importantes e/ou mais fceis de serem superados e as dificuldades intrnsecas s aes para resolv-las.III - INTRODUO

Este programa foi elaborado de acordo com as diretrizes da nova redao da NR 09, estabelecida pela Portaria SSMT 25/94 (de 29.12.94, DOU de 30.12.94, republicada em 15.02.95)

O PPRA parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com as demais normas de Segurana e Medicina do Trabalho, em particular com o Programa de Controle Mdico da Sade Ocupacional PCMSO;

Seu objetivo fornecer parmetros legais e tcnicos considerando a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais, atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e conseqente controle da ocorrncia dos Riscos Ocupacionais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

Neles esto descritas informaes sobre: caractersticas de cada setor do estabelecimento, mquinas e equipamentos instalados, funes exercidas e trabalhadores expostos, caracterizao das atividades desenvolvidas, controle e proteo utilizadas, reconhecimento e avaliao dos riscos ambientais existentes, bem como, observaes e recomendaes pertinentes.

Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos e biolgicos existentes nos ambientes de trabalho que, em funo de sua natureza ou intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade do trabalhador.

Consideram se agentes fsicos diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes, radiaes no ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

Consideram-se agentes qumicos as substncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos, nvoas, neblina gases ou vapores, ou que pela natureza da atividade de exposio, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atravs da pele ou por ingesto.

Consideram-se agentes biolgicos as bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus entre outros.

Tal como previsto na NR-9, do Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA constaro, no mnimo, a seguinte estrutura:

Planejamento anual com informao sobre metas, prioridade e cronograma. Estratgia e metodologia de ao

Forma de registro, manuteno e divulgao dos dados

Periodicidade e forma de avaliao do desenvolvimento do ProgramaIV - DESENVOLVIMENTO DO PPRA

O Programa de Preveno de Riscos Ambientais dever incluir as seguintes etapas:

a) antecipao e reconhecimento do risco

b) estabelecimento de prioridade e metas de avaliao e controle

c) avaliao dos riscos e exposio dos trabalhadores

d) implantao das medidas de controle e avaliao de sua eficincia

e) monitoramento da exposio aos riscos

f) registro e divulgao dos dados

V DAS MEDIDAS DE CONTROLE

Devero ser adotadas as medidas necessrias e suficientes para a eliminao, minimizao ou controle dos riscos ambientas sempre que foram verificadas uma ou mais das seguintes situaes: identificao, na fase de antecipao, de risco potencial sade; constatao, na fase de reconhecimento, de risco evidente sade; quando os resultados das avaliaes quantitativas da exposio dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausncia destes, os valores dos limites de exposio ocupacional adotado pela ACGIH American Conference of Governamental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecido em negociao coletiva de trabalho, desde que mais rigoroso que os critrios tcnicos legais estabelecidos; quando, atravs do controle mdico da sade, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na sade dos trabalhadores e a situao de trabalho a que eles ficam expostos.

VI DO NVEL DE AO

Para os fins desta NR considera-se nvel de ao o valor do qual devem ser iniciadas aes preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposies a agentes ambientais ultrapassem os limites de tolerncia. As aes devem incluir monitoramento peridico da exposio, a informao aos trabalhadores e o controle mdico.

Devero ser objetos do controle sistemtico as situaes que apresentem exposio ocupacional acima dos nveis de ao, conforme indicado:

- para agentes qumicos; (vide laudo) para agente fsicos , conforme critrio estabelecido na NR-15, anexo 1, item 6. (vide laudo)VII - REGISTRO E DIVULGAO DOS DADOS

As informaes tcnicas e administrativas, tais como: Laudos Ambientais, Mapas de Risco, relao de funcionrios expostos a agentes nocivos comas respectivas funes e setores, bem como outros dados pertinentes devero permanecer disponveis para consulta pela CIPA, quando existente, trabalhadores e demais interessados, como tambm, para eventual fiscalizao pelas autoridades competentes, por perodo mnimo de 20 anos.VIII AVALIAO DO PROGRAMA

Desde j se salienta que dever ser feita anlise global do Programa, pelo menos anualmente, para avaliar seu desenvolvimento e, eventualmente, estabelecer novas metas e prioridades.

Conforme estipula a NR-9, o Programa ser analisado anualmente, ocasio em que as observaes serviro para definir o PPRA do ano seguinte.

IX - DAS RESPONSABILIDADES

Do empregador:

I estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa.

Dos trabalhadores:

I colaborar e participar na implantao e execuo do PPRA;

II seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;

III informar ao seu superior hierrquico direto ocorrncias que, a seu julgamento, possam implicar riscos a sade dos trabalhadores.X ANTECIPAO E RECONHECIMENTO DOS RISCOSANTECIPAO E RECONHECIMENTO DOS RISCOSN 01

Fazenda Cachoeirinha

SETOR DE TRABALHO: Lavoura de caf

DESCRIO DAS TAREFAS REALIZADAS: Fazem covas para o plantio das mudas de cafeeiro utilizando enxado, preparam o enchimento das covas com terra e fertilizantes, batem as covas, plantam mudas de cafeeiro retirando-as do invlucro e introduzindo-as nas covas previamente preparadas, auxiliam na limpeza do solo utilizando-se de enxada, retirada de galhos secos com serrinhas manuais e aplicao manual de adubos qumicos do tipo: superfosfato simples e 25.00.25, cuja formula a base de nitrognio e cloreto de potssio, tambm espalham forragem e cobertura vegetal.

No perodo da colheita: Derriam caf; retirando os gros do cafeeiro; recolhem os gros cados no solo com auxlio de rastelos, peneiram os gros recolhidos do solo fazendo a separao prvia entre gros, pedregulhos, terra, folhas, pequenos pedaos de galhos dentre outras impurezas.

IDENTIFICAO DOS RISCOSAGENTESTEMPO DE EXPOSIOMEDIDAS DE CONTROLE

QumicoPoeira e fertilizantes8h diaUso de respirador Pff 2, culos de proteo, luvas nitrlica, avental, botas de PVC e macaco de manga comprida.

AcidentesAnimais peonhentos e queda de mesmo nvel.8h diaUso de perneiras e luvas de raspa e calados de segurana tipo botina.

BiolgicoBactrias, fungos e parasitas8h diaN/A

ErgonmicoPostura8h diaTreinamento sobre a NR 17.

FsicoRadiao no ionizante (sol)8h diaUso de chapu de palha com aba larga, touca rabe, creme com filtro ou bloqueador solar e roupas de algodo com mangas compridas.

OBS.: Na data da inspeo a propriedade estava inoperante. As informaes acima descritas foram fornecidas pelo proprietrio da fazenda.Na colheita dever ser fornecidos luvas tricotas e culos de segurana. -Vide maiores detalhes nas recomendaes

ANTECIPAO E RECONHECIMENTO DOS RISCOSN 02


SETOR DE TRABALHO: Transporte

DESCRIO DAS TAREFAS REALIZADAS: Opera o trator no transporte da lavoura at o terreiro.


Fsico Rudo 8h diaProtetor auricular tipo abafador (concha)


AcidentesAbalroamento8h diaUso de cinto de segurana e treinamento sobre a NR 12,calado de segurana.

OBS.: Na data da inspeo a propriedade estava inoperante. As informaes acima descritas foram fornecidas pelo proprietrio da fazenda.Recomenda-se aferir o rudo, quando em os trabalhos forem ininterruptos (colheita).Vide maiores detalhes nas recomendaes



SETOR DE TRABALHO: Terreiro

DESCRIO DAS TAREFAS REALIZADAS: Espalha, movimenta e ajunta os gros de caf com auxlio de rodos, vassouras e similares, bem como transporta os gros at o secador com auxlio de carriolas, ou equipamentos similares.



FsicoRadiao no ionizante (sol)8h diaUso de chapu de palha com aba larga, touca rabe, creme com filtro ou bloqueador solar e roupas de algodo com mangas compridas.

OBS.: Na data da inspeo a propriedade estava inoperante. As informaes acima descritas foram fornecidas pelo proprietrio da fazenda.Vide maiores detalhes nas recomendaes



SETOR DE TRABALHO: Secador

DESCRIO DAS TAREFAS REALIZADAS: Acende a alimenta a fornalha com lenha ou combustvel similar, como por exemplo: palha de caf, Abastece e aciona o secador, bem como acompanha o processo de secagem atravs de observao do termmetro e efetua a descarga da mquina quando o caf j seco.


FsicoCalor e rudo8h diaInstruir os trabalhadores do setor a revezarem quando operarem a fornalha e uso de protetor auricular.

QumicoAerodisperside no fibrignico8h diaUso de respirador Pff 2

EltricoMotores e cabos energizados8h diaSugestivo treinamento em NR 10

AcidentesApanhado por8h diaTreinamento sobre a NR 12, botina e culos de proteo.

OBS.: Na data da inspeo a propriedade estava inoperante. As informaes acima descritas foram fornecidas pelo proprietrio da fazenda.Recomenda-se a aferir o rudo quando a mquina em funcionamento (ex: poca da colheita)Vide maiores detalhes nas recomendaes



SETOR DE TRABALHO: Beneficiamento

DESCRIO DAS TAREFAS REALIZADAS: Abastece e liga a mquina, acomoda a sacaria nas bicas, retira quando cheias, pesa e empilha.


Fsico Rudo8h diaUso de protetor auricular.

QumicoAerodisperside no fibrognico8h diaUso de respirador Pff 2

Acidentes Apanhado por8h diaTreinamento sobre a NR 12.

EltricoMotores e cabos energizados8h diaSugestivo treinamento em NR 10

OBS.: Na data da inspeo a propriedade estava inoperante. As informaes acima descritas foram fornecidas pelo proprietrio da fazenda.Recomenda-se a aferir o rudo quando a mquina em funcionamento (ex: poca da colheita)Vide maiores detalhes nas recomendaes

OBS. Em todos os setores dever ser fornecida gua potvel e fresca aos trabalhadores. Caso venha a ser utilizado outros equipamentos ou mquinas no constantes neste documento, estes devero passar por

avaliao.XI - RESULTADO DAS AVALIAES QUALITATIVAS1 EXPOSIO AO CALOR

Fora detectado calor no secador, prximo a fornalha. 2 AGENTES QUMICOS

Nos setor denominado: Lavoura fora detectado poeira, Portanto recomenda-se que seja efetuada uma avaliao quantitativa e qualitativa (laudo ambiental) destes agentes. Nos setores denominados: secador e beneficiamento fora detectado poeira proveniente dos processos.OBS.

Por na data da visita a propriedade estar inoperante, os dados utilizados so, em grande parte, provenientes de informaes prestadas pelo proprietrio do estabelecimento rural, que afirma utilizar-se somente dos adubos acima mencionados. Vale salientar que se porventura ficar constado a utilizao de outros produtos com maior nocividade a sade dos

trabalhadores, e, negligenciada tal informao, cabe a AUTORIDADE REGIONAL DE SEGURANA E MEDICINA DO

TRABALHO, dirimir o caso.Em caso do produtor optar em dias futuros, na vigncia deste PPRA, ou em outra poca, por utilizar granulados de solo para controle de pragas e/ou doenas da lavoura, em especial os ORGNOFOSFORADOS (ANEXO 13 NR 15), estes devem ser incorporados ao solo com uso de matracas, sendo vedada a utilizao de cachimbos, improvisados ou no. Devendo ainda rever este documento para que sejam tomadas as devidas medidas de controle.A utilizao de cachimbo para o fim acima descrito alm de altamente prejudicial a sade dos trabalhadores, constitui crime ambiental.De mesmo modo, se ao longo do desenvolvimento das atividades do estabelecimento o produtor optar pela utilizao de qualquer tipo de produto no constante neste documento, como: pesticidas, inseticidas, fungicidas, herbicidas dentre outros, estes devem ser inclusos no PPRA e novas medidas de controle serem apresentadas como ao.

PARGRAFO NICO.

Qualquer estabelecimento que utilizar produtos qumicos das mais diversas naturezas dever manter suas respectivas fichas FISQP.

3 AGENTES BIOLGICOS

Conforme atividades desenvolvidas no setor Lavoura, podemos observar que os funcionrios mantm contato com o solo onde pode ser encontrados agentes biolgicos agressivos a sade, portanto os funcionrios devero fazer uso constante dos equipamentos de proteo, conforme a avaliao efetuada pela segurana do trabalho.

4 UMIDADE

Em dias chuvosos os trabalhadores da lavoura trabalham em ambiente mido em especial na aplicao de fertilizantes.

5 FRIO

No fora detectadoXII ESTABELECIMENTO DE AES, METAS E PRAZOS

AOMETAPRAZO

Treinamento sobre uso correto de EPI Equipamento de Proteo Individual.Conscientizao sobre uso de EPIDezembro-2010

Treinamento sobre NR 12Conscientizar sobre riscos com mquinas e equipamentos.Fevereiro-2011

Treinamento sobre NR 17Conscientizar os trabalhadores sobre postura adequada no trabalhoMaio - 2011

Elaborao e Avaliao do PPRAAtendimento a norma.Setembro-2011

XIII POSSVEIS DANOS SADE

AGENTES ERGONMICOS

CONDIES ANTI-ERGONMICAS E SUAS CONSEQUNCIAS PARA COLUNA:As lombalgias e dorsalgias se constituem nas conseqncias bsicas das condies antiergonmicas. O termo lombalgia quer dizer simplesmente dor na regio lombar e o termo dorsalgia quer dizer dor na regio dorsal. Devido complexidade das estruturas a existentes (msculos, ligamentos, nervos, discos invertebrais, facetas articulares) muitas vezes difcil precisar exatamente que estrutura (s) est (esto) comprometida(s) numa situao de lombalgia ou de dorsalgia.

Elas podem ser de pouca gravidade ou de maior gravidades, podem ocasionar desde uma simples dor em que procurando uma atitude contraria do movimento ou posio causadora a pessoa obtm alvio, incapacidade permanente para trabalho pesado, e at mesmo atrofia muscular e paraplegia; este ltimo tipo de conseqncia atualmente raro devido interveno mdica precoce, quando o caso comea aparentar tal gravidade.

Os fatores de esforos excessivos causadores de lombalgias so basicamente os seguintes:

Manuseio, levantamento e carregamento de cargas excessivamente pesadas;

Manuseio de cargas que, embora no sejam to pesadas, esto em posio biomecanicamente desfavorvel; neste caso, culpa-se muito o esforo em flexo (pegar a carga com as pernas estendidas e com o tronco fletido), mas outras posturas costumam ser mais crtica do que est, especificamente;

Manuteno de posturas incorretas durante boa parte do tempo (inclusive sentado), com o conseqente tensionamento da musculatura e dor, alm da possibilidade de ocorrncia de leses a longo prazo dos discos da coluna;

XIV RECOMENDAES GERAIS

1. Observar todos os dispositivos referentes Segurana e Medicina do Trabalho previstos nas Normas Regulamentadoras.

2. Manter permanentemente a organizao e limpeza nos galpes e reas de vivncia.

3. Conscientizar funcionrios sobre higiene pessoal, asseio no ambiente de trabalho, cuidados nos sanitrios e vestirios.

4. Adotar sinalizao de segurana conforme especificao da NR-26 SINALIZAO DE SEGURANA, da Portaria 3214 do MTE.

Permanecer em conformidade com as recomendaes da NR-17 ERGONOMIA e conscientizar os funcionrios quanto correta postura corporal durante a execuo de 5. Tarefas rotineiras, especialmente quando exigem levantamento, transporte e descarga de materiais, movimentos repetitivos e esforos.

6. Proteo contra Incndios

A propriedade dever possuir equipamentos suficientes para combater o fogo em seu inicio e pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos (Brigada de Incndio).

Os extintores e hidrantes devem ter sua frente totalmente desobstruda de quaisquer objetos que dificultem sua utilizao imediata, diante de uma emergncia, alm de estarem devidamente

sinalizados. Os extintores no deveroser colocado nas escadas e ser permitida a instalao dos mesmos sobre o piso, quando apoiados em suportes apropriados.

7. Conscientizar os funcionrios quanto Preveno de Acidentes.

7.1. Observar os seguintes itens quanto ao correto Armazenamento de Produtos Qumicos

a. Os produtos qumicos devero ser armazenados em separados dos demais materiais (materiais combustveis slidos, ex.: papel, madeira, tecido, entre outros).

b. O local de armazenamento de produtos qumicos dever ter boa ventilao e instalaes eltricas em perfeitas condies.

c. Sinalizar o local com indicao de proibido fumar e inflamvel, bem como instalar extintores apropriados nas portas de acesso.

Evitar que os recipientes d. que servem de armazenamento a produtos QUIMICOS fiquem abertos e expostos, para evitar a disperso de vapores orgnicos no ambiente.

e. Exigir dos fornecedores de produtos qumicos, informaes sobre toxidade, manuseio, modo de usar, precaues e eventuais tratamentos, entre outros (ficha toxicolgica).

f. Nos locais de trabalho, manter somente a quantidade necessria para uso em cada jornada de trabalho.

7.2. Exigir uso de escadas para retirar objetos de locais altos. Nunca improvisar escadas.

7.3. Uso/treinamento de EPIs

a. Fornecer EPIs indicados, observando os itens 6.6.1 e 6.7.1. da NR-06 EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL EPI, instruindo os funcionrios sobre a correta utilizao.

b. Os empregados devem estar sempre calados com sapatos adequados, no sendo permitido o uso de tamancos, sandlias e chinelos.

c. As aes de educao e treinamento devem ter lugar sempre, independentemente da

utilizao de outras medidas de controle. Deve-se realizar treinamento sistemtico a todos os empregados abordando assuntos pertinentes aos riscos inerentes s atividades em desenvolvimento, orientando e acompanhando a implantao e implementao dos programas de preveno de acidentes. 7.4. Instalaes eltricas

a. Somente pessoas com qualificaes exigidas pela NR-10 (item 10,4.1.2) podero instalar, operar, inspecionar ou reparar instalaes eltricas.

b. Utilizar somente ferramentas manuais eletricamente isoladas para reparos e manuteno.

c. Colocar sinalizao de ateno nos painis energizados.

d. Identificar com etiquetas adesivas os circuitos internos dos quadros de luz e fora.

e. Colocar identificao externa, em todos os quadros de luz, telefone e fora.

f. No sobrecarregar as tomadas eltricas, ligando vrios equipamentos no mesmo circuito (eliminar o uso de benjamim ou similar)

g. No improvisar ligaes eltricas, nem utilizar fios expostos ou descascados (gambiarra).

h. Evitar que cabos eltricos (computadores, ventiladores, fios de telefone entre outros,) fiquem soltos no cho.

i. Revisar periodicamente todas as instalaes eltricas e providenciar os reparos necessrios.

Verificao da existncia do terminal terra.

j. Aterramento dos equipamentos eltricosk. Fiao externa dever ser tubulada.

l. Pino terra da tomada cortada.

Observar demais itens constantes na legislao vigente NR-10 INSTALAES E SERVIOS EM ELETRICIDADE da Portaria 3214/78 do MTE.

8. Riscos Ergonmicos

RECOMENDAES GERAIS:

Conscientizar os funcionrios quanto correta postura corporal na execuo das tarefas rotineiras, especialmente quando exigem levantamento, transporte e descarga individual de materiais, movimentos repetitivos e esforos, realizando treinamento abordando aspectos tcnicos e rotineiros dos riscos ergonmicos, atravs de palestras educativas e/ou folhetos explicativos.

para trabalho manual sentado ou que tenha que ser feito em p, devem proporcionar ao trabalhador condies de boa postura, visualizao e operao e devem atender aos seguintes requisitos mnimos:

a) ter altura e caracterstica da superfcie de trabalho compatvel com o tipo de atividade, e com a distancia requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

b) ter rea de trabalho de fcil alcance e visualizao pelo trabalhador;

c) ter caractersticas dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentao adequados dos segmentos corporais.

Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mnimos de conforto:

a) altura ajustvel estatura do trabalhador e natureza da funo exercida;

b) caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na base do assento;

borda frontal e arredondada;

c) encosto de forma levemente adaptada ao corpo para proteo da regio lombar;

d) para atividades em que os trabalhos devem ser realizados sentados, a partir de uma anlise ergonmica do trabalho, poder ser exigido suporte para os ps que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

TRANSPORTE DE CARGAS:

Esteja bem apoiado nos seus ps. Verifique que o piso est mido e remova todos os obstculos que possam atrapalhar os movimentos;

Verifique o peso do volume a ser transportado e chame por auxilio, estima-se que poucos so os danos resultantes de levantamento de pesos menores de 20 kg;

Apoie os ps de forma a obter uma posio estvel;

Segure firmemente a carga, procure manter o peso simtrico, usando as duas mos para evitar a criao de movimentos em volta do corpo, caso necessrio utilize elementos apropriados no levantamento;

Mantenha as costas retas. Mantenha a parte frontal do seu rosto na posio vertical;

Eleve-se mediante suas pernas;

Antes de pegar peso, respire fundo e prenda a respirao. O aumento adicional de presso no trax diminui a presso nos discos da coluna;

Mantenha a carga perto do seu corpo para minimiza seu esforo;

Tenha cuidado com seus dedos para no baterem contra objetos ou paredes que possam causar arranhes;

No gire durante o levantamento do peso. Gire seu p e no as costas;

Desa o saco suavemente. Use as pernas ou os braos. Mantenha as costas retas.

A manobra de levantar um saco de forma agachada ou encurvada perigosa para a coluna e para os joelhos.

TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS:

Da mesma forma que no caso de levantamento de cargas, durante o transporte manual de cargas, a coluna vertebral deve ser mantido, o mximo possvel, na vertical. Deve-se tambm evitar pesos muitos distantes do corpo ou cargas assimtricas, que tendem a provocar movimento, exigindo um esforo adicional da musculatura dorsal para manter o equilbrio. Esses pontos podem ser resumidos nas seguintes recomendaes:

Manter a carga na vertical: Significa que o centro de gravidade da carga deve passar, o mais prximo possvel, pelo eixo longitudinal (vertical) do corpo.

Manter a carga prxima do corpo: Para o transporte de carga, com os dois braos, deve-se mant-la o mais prximo possvel perto do corpo, na altura da cintura, conservando-se os braos estendidos. O transporte de carga com os braos flexionados (fazendo ngulo no cotovelo) aumenta a carga esttica dos msculos e cria aumento em relao ao centro de gravidade do corpo, que se situa altura do umbigo. Caixas grandes devem ser transportadas com os braos esticados, bem prximos do corpo, ou com brao e antebrao formando ngulo reto, com o corpo ligeiramente inclinado para trs, de modo que o centro de gravidade da carga se aproxime da linha vertical do corpo, reduzindo-se assim o movimento.

Usar cargas simtricas: Sempre que possvel, deve ser mantida uma simetria de carga, com os dois braos carregando aproximadamente o mesmo peso. No caso de cargas grandes, compridas ou desajeitadas devem ser usados dois carregadores para facilitar essa simetria.

Usar meios auxiliares: Os meios auxiliares devem ser usados para cargas de formas ou texturas que dificultem o manuseio. Isso inclui o uso de luvas, ganchos, cordas, correias, carrinhos mecnicos e hidrulicos, guinchos, talhas e assim por diante. Para o transporte de objetos que no permitem uma pega adequada, devem ser colocadas cordas e correias que passam pelo dorso, para serem carregados. Sempre que possvel, esses dispositivos devem permitir que os braos fiquem estendidos, evitando-se a perda de energia com a flexo dos mesmos.

Trabalhar em equipe: O trabalho em equipe deve ser usado quando a carga for excessiva para uma s pessoa. Assim se evita leses no trabalhador ou danos carga. Para casos mais complexos, envolvendo o trabalho de diversas pessoas, dever haver um deles apenas para orientar e coordenar os esforos dos demais, principalmente quando h obstculos na trajetria da carga.XV EQUIPAMENTOS DE SEGURANA

A implantao poder ser feita atravs do Servio Especializado em Segurana e Medicina do Trabalho, informando os riscos a que os funcionrios esto expostos e suas responsabilidades no cumprimento das normas de segurana adotadas pela empresa (NR-1 item 1.8.)

A empresa dever:

Fornecer os EPIs gratuitamente e notificar a entrega (vide modelo de ficha de controle/termo de responsabilidade).

Manter um fichrio prprio, onde devero ser registradas todas as substituies de EPIs de cada funcionrio;

Esclarecer quanto sua necessidade e importncia, educar, motivar e supervisionar.

Caso sejam constatadas resistncias podero ser aplicadas medidas disciplinares:

ADVERTENCIA VERBAL E ESCRITA

SUSPENSO

DEMISSO POR JUSTA CAUSA

OBSERVAES:1.) Constatado que os funcionrios no utilizam os Equipamentos de Proteo Individual, a fiscalizao poder multar a companhia.

2.) Empresas que utilizam servios de Terceiros devem exigir dos prestadores, o uso dos equipamentos de segurana cabveis. Esta obrigao poder ser explicita no contrato.FICHA DE CONTROLE DE ENTREGA DOS EPIS:(MODELO ANEXO)

Termo de responsabilidade pela Guarda e Uso de Equipamento de Proteo Individual EPI, que firmam a Empresa e o Empregado acima qualificado, por mtuo consentimento, mediante a entrega do EPI discriminado no presente neste instrumento.

Controle de Equipamento de Proteo Individual

Nome do UsurioR.E. / Centro de CustoChefia imediata / fone

Cargo-Departamento / UnidadeFone/Ramal

Estou ciente das obrigaes abaixo relacionadas:

SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \hUsar, obrigatoriamente, o E.P.I. indicado, apenas para a finalidade a que se destinar;

SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \hResponsabilizar-me pela guarda e conservao do E.P.I. que me foi confiado;

SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \hComunicar qualquer alterao do E.P.I. que o torne parcial ou totalmente danificado.Declaro que fui treinado quanto utilizao, manuteno e higienizao do Equipamento de Proteo Individual.

Ass.: ____________________________________________

Recebi, nesta(s) data(s), o(s) E.P.I. abaixo discriminado(s). Caso ocorra danificao pelo seu uso inadequado ou fora das atividades a que se destina, bem como pelo extravio, autorizo j o desconto do seu respectivo valor atualizado do meu salrio, em folha de pagamento, ficando ciente quanto obrigatoriedade de uso do E.P.I., conforme artigo 158, pargrafo nico, item "b" da C.L.T.

Data de EntregaQuantidadeDescrio do EPITamanhoCertificado de AprovaoData de DevoluoAssinatura

XVI - OBSERVAES IMPORTANTES EM RELAO AOS EPIs - LEGISLAO

De acordo com i item 6.6 da Norma Regulamentadora NR-6 EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL EPIs da Portaria 3214 do MTE:

Os itens 6.6.1 e 6.7.1 da NR-06 prescrevem que:

Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:

a) adquirir o tipo adequado atividade do empregado;

b) fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresas cadastradas no DNSST/MTA;c) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;d) tornar obrigatrio o seu uso;e) substitui-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica;

g) comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.

Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:

a) usa-lo apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se por sua guarda e conservao;

c) comunicar ao empregador qualquer alterao que torne imprprio para uso;

A utilizao de EPIs, de acordo ao prescrito no item 15.4 e 15.4.1 da NR-15 da Portaria 3214/78 e art. 191, seo IX da CLT, neutraliza o agente insalubre existente:

15.4 A eliminao ou neutralizao da insalubridade determinar a cessao do pagamento do beneficio adicional respectivo.

15.4.1 A eliminao ou neutralizao da insalubridade dever ocorrer:

a) com adoo de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia;

b) com a utilizao de equipamentos de proteo individualO EPI, de fabricao nacional ou importado, s poder ser colocado venda, comercializado ou utilizado, quando possuir o CERTIFICADO DE APROVAO CA, expedido pelo Ministrio do trabalho e da Administrao MTA, atendido o dispositivo no subitem 6.9.1 (item 6.5 da Norma regulamentadora NR-06).

OBS.: Na compra dos EPIs a empresa dever solicitar cpias do C.A. de cada equipamento adquirido.

Todo EPI dever apresentar, em caracteres indelveis e vem visvel, o nome comercial da empresa fabricante ou importados, e o nmero do C.A. (item 6.9.3 da Norma Regulamentadora NR-06).

XVII - CONSIDERAES FINAIS

Este programa contem 26 pginas numeradas e permanecera vlido enquanto forem mantidas as condies existentes na Empresa por ocasio da vistoria. Quaisquer alteraes que venham a ocorrer: nas atividades, planta fsica e equipamentos exigiro novas anlises.

O Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA dever ser devidamente rubricado em todas as pginas, e tambm datado, carimbado e assinado na ltima folha, pelo elaborador e pelo responsvel pela implementao do mesmo na empresa.A implementao do PPRA de incondicional responsabilidade do empregador.Carimbos e assinaturasCabo Verde, 13 de setembro de 2010.

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