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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação PPP 2017 EMEB VALDEREZ AVELINO DE SOUZA “O Projeto Político Pedagógico, nomeado na LDB como proposta ou projeto pedagógico, representa mais do que um documento. É um dos meios de viabilizar a escola democrática e autônoma para todos, com qualidade social. Autonomia pressupõe liberdade e capacidade de decidir a partir de regras relacionais. O exercício da autonomia administrativa e pedagógica da escola pode ser traduzido como a capacidade de governar a si mesmo, por meio de regras próprias” (Diretrizes Cur. Nac. da Ed. Bás.)

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Page 1: PPP 2017 EMEB VALDEREZ AVELINO DE SOUZA · anterior (Item III), seguido da Caracterização e Planos de ação para cada segmento da escola, onde revelamos o que pretendemos discutir,

Município de São Bernardo do Campo

Secretaria de Educação

PPP 2017

EMEB VALDEREZ AVELINO DE SOUZA

“O Projeto Político Pedagógico, nomeado na LDB como proposta ou projeto

pedagógico, representa mais do que um documento. É um dos meios de

viabilizar a escola democrática e autônoma para todos, com qualidade

social. Autonomia pressupõe liberdade e capacidade de decidir a partir de

regras relacionais. O exercício da autonomia administrativa e pedagógica

da escola pode ser traduzido como a capacidade de governar a si mesmo,

por meio de regras próprias” (Diretrizes Cur. Nac. da Ed. Bás.)

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EMEB VALDEREZ AVELINO DE SOUZA

Introdução

Esta Unidade Escolar, intitulada EMEB “Valderez Avelino de Souza”

tem como premissa o atendimento público educacional às crianças de 0 a 3

anos de idade em período integral, sendo supervisionada pelo município de

São Bernardo do Campo e pelas leis nacionais que a consolidam.

Este é o Projeto Político Pedagógico desta Unidade Escolar, ou seja, é

um documento criado a várias mãos, cuja função é revelar nossa concepção a

respeito das várias dimensões que nos rodeiam, e não temos pretensão de

esgotar as discussões a respeito dos vários temas aqui descritos.

A palavra Projeto, vem da palavra latina projectum, do verbo em latim

proicere, “antes de uma ação”, que por sua vez vem de pró- que denota

precedência, algo que vem antes de qualquer outra coisa no tempo. No P.P.P.

projetamos algumas metas, alguns ideais para o longo do ano letivo. É espaço

para registrar nossos sonhos, nossas utopias, mas também nosso caminhar

em busca daquilo que desejamos para as crianças. No Projeto, há uma dimensão devidamente Política, pois isso nos

remete a opções que esta Equipe definitivamente faz. Opções de considerar

a criança em seus direitos humanos, em sua integridade, em sua

individualidade, em suas diferenças... Sônia Kramer revela neste excerto de

texto, o que propõe esta dimensão :

“No que diz respeito ao projeto político pedagógico na sua dimensão política, é imprescindível, portanto, considerar que as

crianças de zero a seis anos- são cidadãos de direitos, têm diferenças que precisam ser reconhecidas e

pertencem a diversas classes sociais... ”.

Agora a última dimensão deste Projeto, diz respeito ao Pedagógico,

que refere-se ao nosso posicionamento com relação ao nosso fazer junto às

crianças. Entendemos as crianças como sujeitos ativos da história e da

cultura, além de serem por elas produzidas. Acreditamos num trabalho

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efetivo que considere as crianças e sua capacidade de (re)

conhecer/produzir o conhecimento.

A democratização do saber é nosso objetivo, tendo como base sólida

o conhecimento científico, a formação crítica de cidadania e solidariedade

social.

É um Projeto cuja pretensão é ser fundamentalmente

HUMANIZADOR, na tentativa de nos identificar como humanos, dar-nos

identidade (Mario Sergio Cortella, 2008), ou seja, buscar aquilo que nos

diferencia e/ou aproxima, além de entendermos que:

“O ser humano só alcançará sua humanidade, se incorporar em sua subjetividade formas de comportamento

e ideias criadas pelas gerações anteriores e retrabalhadas por ele e por aqueles que com ele convivem”.

Nosso desejo é que as crianças possam se humanizar, compreendendo

o passado, vivendo o presente, vislumbrando seu potencial criador, criativo e

transformador com o futuro.

Convidamos a todos, a ler este documento para conhecer e refletir

conosco as possibilidades apresentadas... No Item I, descrevemos a Escola

e os agentes que nela atuam, bem como a organização interna (seja das

salas, dos professores, funcionários, etc.), perpassando pela própria história

desta Unidade de Ensino.

No Item II, convidamos a todos a realizar leitura minuciosa sobre

nossa concepção pedagógica e as diretrizes assumidas por esta equipe, e

percorrendo as páginas posteriores, apresentamos ainda, a Avaliação do ano

anterior (Item III), seguido da Caracterização e Planos de ação para cada

segmento da escola, onde revelamos o que pretendemos discutir, refletir e

estudar com cada subgrupo (Item IV).

No Item V desvendamos como se dá a Organização e desenvolvimento

do trabalho pedagógico, com os objetivos e desafios atinentes a cada faixa

etária, seguidos de como o trabalho desenvolvido vai se delimitando no dia-

a-dia (Rotina).

Finalizando a leitura, apresentamos como se dá a avaliação nesta

modalidade de ensino, bem como ocorre a estrutura e acompanhamento de

nossos instrumentos metodológicos e outras ações suplementares.

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Nossas discussões não se esgotarão durante este ano, assim como

este documento... já que falar em projeto implica, sobretudo falar de tempo

e esforço contínuo, solidário e paciente das e nas pequenas ações.

Por Tania Regina Cherubelli Demarchi (Diretor Escolar, abril de 2015)

1 - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

EMEB “Valderez Avelino de Souza”

CIE : 229878

Endereço: Rua Lázaro Zamenhoff, n°110

Bairro Alves Dias

Cidade: São Bernardo do Campo

Estado: São Paulo

CEP: 09861670

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EMEB VALDEREZ AVELINO DE SOUZA

Telefones: 4351-4600 / Fax: 4351-1828

E-mail: [email protected]

I - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Diretora da Unidade Escolar

Tania Regina Cherubelli Demarchi

Coordenadora Pedagógica

Dalva da Cunha Silva

Orientador Pedagógico

Regina Aparecida Rodrigues

Psicóloga

Denise Monteiro

Fonoaudióloga

Elaine Cristina Paixão da Silva

T.O.

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Ana Maria Diniz Canet

Modalidade de Ensino oferecido pela Unidade Escolar

Educação Infantil de 0 a 3 anos

Horário de funcionamento

7h30 às 17h30 - Integral

Horário de Funcionamento Secretaria

8h00 às 16h00

II – IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Detalharemos a seguir, os diversos profissionais que aqui atuam, bem

como seus segmentos e horários para o atendimento de qualidade das

necessidades das crianças e comunidade.

1-Quadro Administrativo:

MATRÍC. NOME

Horário de

trabalho FUNÇÃO

27.319-1 Tania Regina Cherubelli Demarchi 8h30 às 17h30 DIRETORA

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Quadro Professores:

Segue o quadro dos auxiliares de creche:

Segue o quadro dos funcionários de apoio:

35.413-5 Maria Aparecida de Miranda 8h00 às 17h00 AUX. READ.

31.214-9 Dalva da Cunha Silva 7h00 às 16h00 COORD.

34.988-1 Edson Ferri dos Santos 8h30 às 17h30 SECRET.

MATRÍC. NOME Horário de trabalho

23.753-3 Adriana Fonseca Colla 7h00 às 14h40

39.096-3 Adriana Laurieri Bispo 9h50 às 17h30

18.488-9 Claudia Ap. da Silva Caetano 7h às 14h40

19.552-9 Cristina da Silva Dias Lima 9h50 às 17h30

23.807-6 Dagmar Aparecida Arantes 7h00 às 14h40

36.992-6 Elaine Carvalho Silva 10h20 às 18h

42.226-7 Giane Gizelda da Silva 9h50 às 17h30

42.312-4 Jecilene Nicacia Almeida Souza 10h20 às 18h

31.097-7 Lilian Guarez Fuentes de Medeiros 7h00 às 14h40

28.090-0 Rita de Cássia Ricci 7h00 às 14h40

34.646-9 Sônia Maria dos Santos 9h50 às 17h30

23.721-6 Ivani de Fátima Rodrigues 7h00 às 14h40

MATRÍC. NOME Horário de trabalho

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Somos a Equipe da EMEB Valderez Avelino de Souza. Equipe comprometida

em realizar um atendimento de qualidade para com as crianças aqui atendidas.

Neste item há uma divisão meramente burocrática dos segmentos, mas no dia-a-

dia, somos uma Equipe cujas ações perpassam pela responsabilização coletiva.

2 – QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES

32.668-3 Luciana dos Santos Duarte 8h00 às 17h00

39.514-1 Solange Fernandes Lima 8h00 às 17h00

35.885-4 Kathia Maria Carmo dos Santos 8h00 às 17h00

37.930-1 Rita de Kacia Mendes 8h00 às 17h00

32.892-8 Sebastião Batista de Oliveira 8h00 às 17h00

35.879-9 Rosemeire Pelegrino Washimi 8h00 às 17h00

41.817-1 Nathália Emilly R. S. Santos 8h00 às 17h00

42.143-1 Leonardo Borges B Teixeira 8h00 às 17h00

MATRÍC. NOME Horário de trabalho

61.979-9 Elenita Rosa Carvalho 7h00 às 16h00

62.029-3 Neusa Brum Mendes 8h00 às 17h00

60.107-3 Raimunda Alves Barroso Neves 8h45 às 17h45

60.575-0 Roseli Giarola de Souza 8h00 às 17h00

61.472-3 Rita de Cássia Alves Bezerra 7h00 às 16h00

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Nossa escola possui cinco salas de aula, num total de 84 alunos atendidos em

horário integral - das 7h30 às 17h30, sendo esta estrutura apresentada desde

2015.

A atribuição de horário das professoras é feita através de uma escala

interna que obedece a critérios de chamamento em concurso público e pontuação

específica.

Já a atribuição de salas é realizada pela Dupla Gestora conforme perfil das

turmas e professoras, obedecendo a critérios próprios de observação.

Turma N° alunos por sala Educadores

Berçário II* 12 Lilian, Giane, Solange e Rita

Infantil I “A”* 16 Rita Ricci, Sônia e Rosemeire

Infantil I “B”* 18 Ivani, Elaine e Luciana

Infantil II “A”* 19 Adriana, Jecilene e Katia

Infantil II “B”* 19 Dagmar, Adriana e Sebastião

Prof. Subst. - Claudia e Cristina

Prof. Volante - ------

Aux. Volantes Nathália e Leonardo

Nossa Instituição possui documentação organizada sobre as crianças como:

Ficha de Matrícula, Cópia da Certidão de Nascimento, Cópia da Carteirinha do

SUS, Cópia do Cartão de Vacinação, Documentos expedidos por Juiz (Ex.:

Documento de Guarda das crianças), bem como encaminhamentos Médicos, que são

anexados ao prontuário das mesmas.

Os funcionários possuem também uma ficha com seus principais dados para

averiguação e acompanhamento, bem como fazem parte do Censo Escolar e

PRODESP.

*Os nomes das crianças estão na PRODESP para consulta, bem como na

caderneta de chamada e não são divulgados neste documento, para proteção da

identidade das mesmas.

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3. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

A Creche Municipal Bairro Alves Dias foi inaugurada em 05/09/1993, na Rua

Lázaro Zamenhof, no 110, Bairro Assunção, próxima a Escola Municipal de Educação

Básica (EMEB) Módulo II; a Escola Municipal de Iniciação Profissional (EMIP) e a

quadra de esportes, atendendo as classes de berçário, um ano, dois anos e três

anos.

Em 1994, o quadro de funcionários foi ampliado sendo possível abrir inscrições e

matrículas para crianças dos bairros vizinhos, iniciando as atividades com cinco

classes: berçário, um ano, dois anos e duas classes de três anos.

Em 07/02/1996 a unidade escolar passa a ser denominada Escola Municipal

Educação Infantil (EMEI) Módulo I Bairro Alves Dias e em 06/10/1997 é

denominada Escola Municipal Educação Infantil (EMEI) Módulo I Valderez Avelino

de Souza. Com esta nomenclatura, funcionou até 1999.

Em 1998, com a alteração de critérios para matrícula, a preferência era

oferecida às crianças mais velhas. Assim, fechou-se o berçário, atuando a escola

com três classes de três anos, uma de dois anos e uma de um ano.

A partir de 11/11/1999 a nomenclatura mudou de Escola Municipal de

Educação Infantil (EMEI) para Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) e o

critério para ingresso passa a ser renda per capita – renda familiar dividida pelo

número de pessoas que moram no local.

Em 2000, é introduzido o atendimento de período parcial para a turma de

três anos, funcionando uma classe de manhã das 7h30min às 11h30min e outra no

período da tarde das 13h às 17h. As demais classes continuaram em período

integral das 7h30min às 17h30min, sendo uma de cada faixa etária.

Em 07 de dezembro de 2000 a escola foi oficialmente denominada Escola

Municipal de Educação Básica (EMEB) Valderez Avelino de Souza.

Em 2001 é fundada a Associação de Pais e Mestres (APM) da Unidade

Escolar.

Em 2002 á Associação de Pais e Mestres (APM) passa a funcionar e

passamos a contar com um Oficial de Escola na Unidade Escolar.

Em 2004 foi implantado o Conselho de Escola (C.E.).

Em 2005, não houve demanda para classe parcial e a mesma foi extinta.

Tivemos também a alteração no quadro de apoio com a saída dos

funcionários terceirizados da limpeza e o ingresso de quadro de apoio com

funcionários concursados no mês de julho. Pela primeira vez atendemos uma criança

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com necessidades educacionais especiais na sala de um ano, portador de Síndrome

de Down.

Em 2007, nossa escola contou com duas classes de três anos, uma classe

de dois anos, uma classe de um ano e uma classe de Berçário, todas em período

integral. Neste mesmo ano inicia o Professor de Apoio Pedagógico - PAP em duas

unidades: João Setti e Valderez, sendo um desafio conjunto, já que não

contávamos com a presença desta função, havendo também o enriquecimento da

equipe com o acréscimo de mais um auxiliar de educação para cada sala de três

anos no segundo semestre.

Em 2009 tivemos cinco turmas, todas em período integral: uma classe de

berçário, uma classe de um ano, uma classe de dois anos e duas classes de três

anos: A e B. Também temos uma Professora de Apoio Pedagógico em período

integral.

Em 2010 permanece a mesma constituição de classes de 2009. A novidade

deste ano é a inserção das Coordenadoras Pedagógicas nas escolas, que passam a

fazer parte do quadro do Magistério efetivamente, após Concurso Público.

O ano de 2011 foi um ano de muitas mudanças: o horário de atendimento

às crianças passou a ser das 07h00min às 18h00min. Também a constituição do trio

docente começou a contar com dois professores e um auxiliar em cada turma e

ainda dois auxiliares volantes. O horário dos professores foi determinado das

07h00min às 15h00min e das 10h00min às 18h00min e o auxiliar de cada turma das

08h00min às 17h00min. O grupo dos professores se alterou completamente devido

à remoção do final de 2010: assumiram duas professoras que já eram da Rede, mais

quatro professoras substitutas para vagas de três professoras designadas para

outras funções e para uma vaga de volante. Também contamos com outras cinco

professoras que acabaram de entrar no concurso para professoras de 40 horas,

realizado no ano passado. Os auxiliares também passaram por processo de

remoção, mas os sete auxiliares que hoje estão no nosso quadro permaneceram da

equipe anterior. A Coordenadora Pedagógica Elaine Ap. de Azevedo Marques, que já

era da Rede, chegou por processo de nova atribuição (oferecida a quem se

interessou) e entrou para quadro desta Unidade Escolar.

As cinco turmas que compõe as classes de 2011 estavam assim

distribuídas: uma de Berçário, duas de Infantil I (A e B) e duas de Infantil II (A e

B). Desta forma foi iniciado o ano de 2011 com muitos desafios e novidades.

Em 2012 o grupo se manteve com, praticamente, os mesmos profissionais

o que trouxe mais tranquilidade para o início de ano e como já foi descrito

anteriormente neste documento. As equipes de cada turma estão entrosadas e o

trabalho promete fluir de maneira harmoniosa. As turmas também mantiveram a

mesma distribuição e com exceção do berçário que são todos novos, as turmas

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foram montadas com a maioria de alunos que já frequentaram a escola no ano

passado.

A coordenadora Pedagógica Elaine Ap. de Azevedo Marques deixou a

unidade em maio para assumir a direção de uma escola da rede. A partir deste

momento passamos a contar com a atuação da Coordenadora Pedagógica Dalva da

Cunha Silva que em processo de remoção continuará na unidade em 2013.

Em novembro de 2013, por pedido de transferência, veio para a nossa

unidade o Oficial de Escola Edson Ferri dos Santos para substituir a Oficial de

Escola Paula Rizzo Benedito Maltoni, que solicitou transferência para outra unidade

escolar.

O quadro de professores novamente foi modificado neste ano de 2014,

com a aposentadoria da professora Katia Calhado e o pedido de exoneração da

professora Josiane Bengolea, vieram para ocupar as vagas as professoras Caroline

Rodrigues Cuccinelo e Priscila Milena.

A mudança de maior impacto na escola foi a remoção da maioria dos

auxiliares em educação permanecendo Luciana dos Santos Duarte, Sebastião

Batista de Oliveira e Sônia Amaral Ribeiro Moler. Vieram para compor o grupo as

auxiliares Rita de Kacia Souza Mendes, Renata Soares Ferreira Alfaro, Maria

Aparecida C. de Miranda, Vivian Cristina P. dos Anjos e Irene Denise Vieira

Cella, desta forma os encontros de formação para o seguimento terão espaço para

esclarecimentos dos princípios que regem o trabalho na unidade.

Para o ano de 2015 há uma mudança significativa no que diz respeito ao

horário das crianças. Agora, a creche funcionará das 7h30 às 17h30, para atender

também a Jornada Formativa de um terço dos Professores.

Além desta mudança, houve a entrada da nova diretora advinda do

processo de remoção, bem como de sete professoras, o que demandará ajustes que

ocorrerão ao longo do ano.

Agora em 2016, após processo de remoção houve a entrada de novos

auxiliares em educação e duas professoras titulares da EMEB Silvio Telles que

retornarão a esta escola após reabertura da mesma.

Em 2017 houve nova configuração no quadro de funcionários da Unidade

Escolar no que diz respeito aos professores, voltando uma professora de função

gratificada e quatro professoras sem titularidade, que permanecerão até a

próxima atribuição, já que aqui se constitui “escola de passagem”.

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II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

Procuramos definir as intenções da escola em realizar um trabalho de

qualidade propiciando à criança DESENVOLVIMENTO INTEGRAL – físico

cognitivo e psicológico – numa prática sustentada em fundamentação teórica e

metodológica nas quais a aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e

valores façam parte de nossa cultura.

Assim, entendemos o processo de ensino e aprendizagem como um processo

de construção que ocorre na medida em que há interação com o meio, através da

ação do aprendiz sobre o conhecimento e pela coordenação de seu ponto de vista

com o ponto de vista do outro.

Dessa forma, os adultos assumem o papel de parceiro mais experiente e

mediadores do processo de ensino e aprendizagem da criança, garantindo um

vínculo afetivo que favoreça o desenvolvimento do referido processo.

O marco referencial de nossa proposta visa à formação de indivíduos

através de estimulação para a aquisição de autonomia na solução de problemas.

Assim, nossa escola proporciona prazer no aprender através da ludicidade, da

descoberta e da criatividade com estratégias de ensino nas quais acolher as

crianças e seus conhecimentos prévios são pressupostos básicos para o

desenvolvimento do trabalho educativo. Há ainda uma preocupação de toda equipe

em atender a diversidade: social, étnica e cultural, bem como às Necessidades

Educacionais Especiais (N.E.E.).

Buscamos estabelecer uma parceria com as famílias, aproximando-as do

fazer educativo, chamando-as à participação em diversos momentos.

Vale ressaltar que nossas ações buscam sempre, na equipe, o

desenvolvimento de um trabalho coeso, de qualidade, direcionado para as metas a

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que nos propomos, aprimorando nossas ações pedagógicas através da incorporação

e estudos de teorias educativas.

Lembramos, ainda, que este projeto apenas tornar-se-á viável através da

participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar – pais, crianças,

professores, auxiliares em educação, equipe de gestão e pessoal de apoio

respeitando os princípios de uma escola laica e inclusiva.

Nossa escola é pública, laica e gratuita, ou seja: é de e para todos; não há

predominância de qualquer religião ou crenças, e é mantida/financiada pelos órgãos

públicos. E o que isso significa ? Significa que esta escola: acolhe toda e qualquer

criança desta municipalidade (dentro dos limites, é claro, de capacidade física que

possuímos); organiza suas atividades pedagógicas sem predominância de qualquer

abordagem religiosa; e não desenvolve atividades com fins lucrativos.

Sabemos que a garantia de acesso à creche, ainda é, uma problemática

existente no município, uma vez que a população vem crescendo continuamente, o

que causa certa disparidade entre o que é ofertado e o que é necessitado pelas

comunidades locais. O acesso na creche é encaminhado pela municipalidade, através

de inscrição das crianças e o processo de seleção é realizado pelo Departamento

de Educação, a partir de critérios previamente definidos para seleção das mesmas.

A permanência de todos que adentram nesta Unidade Escolar, é princípio

para garantia de direito à educação. Buscamos efetivar a permanência das

crianças, tendo em vista nossas adequações (internas) e outras que dependem

efetivamente, da parceria com a Secretaria de Educação e famílias (externas).

Geralmente, os pais/responsáveis desistem das vagas dos filhos, por motivos de

mudança e adequações a vida cotidiana.

Vale ressaltar que estamos num momento de aprimoramento deste

documento com relação a nossa Proposta. Iniciamos nossa Discussão nos

debruçando sobre Quem são estas crianças que trabalhamos e o que pensamos

sobre elas; O que é a Creche? E o binômio CuidarXEducar, que serão mais

detalhados a seguir.

Afinal, quem é esta criança que trabalhamos?

“Sujeito histórico e de direitos que, nas interações,

relações e práticas cotidianas que vivencia constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,

observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”.

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(Brasil. Ministério da Educação- Brasília: MEC,SEB,2010)

Esta é a primeira definição que trazemos para iniciar nosso diálogo com o

leitor. Sabemos que a noção do que é a criança, é historicamente construída... Nem

sempre as crianças foram vistas como de fato o são.

Hoje a perspectiva que buscamos e que esta Equipe tem por entendimento, é

que a criança é um sujeito social, histórico e faz parte de uma organização familiar

e está inserida em uma sociedade, sendo que a mesma sofre influência do meio e

esta também o modifica.

Acreditamos numa criança de direitos e mais do que isto, cremos numa

criança que tem voz. No processo de construção do conhecimento as crianças se

utilizam de ideias e hipóteses muito próprias no esforço para compreender o

mundo. Nessa perspectiva suas aprendizagens ocorrem a partir das interações que

estabelecem com o meio e com o outro.

“Aos dois anos somos todos poetas. Depois o mundo se ocupa de apequenar nossa alma”

(Galeano)

O grande desafio da educação infantil e de seus profissionais é

compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e

estarem no mundo.

A Creche...que instituição é esta?

A creche é a primeira etapa da educação básica, direito subjetivo da

criança e dever do Estado e se constitui num ambiente socializador, promotor do

desenvolvimento global, por meio de ações intencionais e diversificadas que

ocorrem nas interações, brincadeiras e atividades provenientes de situações

pedagógicas orientadas pelos profissionais da educação.

Obviamente, esta é uma definição bastante avançada e requer por nossa

parte, entendimentos de ordem histórica, já que a Creche era, outrora, parte da

Assistência Social, com caráter extremamente assistencialista. Na medida em que

a creche foi conduzida à Educação, desvinculou-se da “caridade social/política” e

passou à Educação, assumindo assim, seu caráter educativo/formativo da criança,

ou seja, que a escola é um local onde se privilegia a aprendizagem, como bem

revelam Alessandra Arce e Lígia M. Martins:

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“Os espaços Institucionais, destinados aos pequenos constituem-se como escolas e, como tal, caracterizam-se por um trabalho

pedagógico sistematicamente ancorado nos domínios da ciência. (...) Independentemente da idade daqueles que atende, é um

espaço privilegiado e ímpar para a promoção das apropriações, por todos os indivíduos, do patrimônio cultural

historicamente produzido pelos homens...” (in, Ensinando os pequenos de 0 a 3 anos, Ed. Alínea/2012)

É claro, que este entendimento não pode revelar-se em escolarização. Nossa

Proposta não defende este pressuposto! Acreditamos que todos os momentos

passados na creche são educativos. Acreditamos na capacidade das crianças em

aprender...

As crianças pequenas adquirem experiências ricas em um mundo de afeto,

relações positivas, desafiadoras, fantasias e encantamentos. Aqui neste espaço

todos nós nos configuramos e somos educadores.

Além das crianças necessitarem de atenção às suas necessidades físicas e

psicológicas, de uma relação com alguém em quem confiem, de um ambiente seguro,

saudável e adequado ao desenvolvimento, de oportunidades para interagirem com

outras crianças, de liberdade para explorarem, utilizando todos os sentidos. Assim,

numa fusão constante de cuidados e educação, devem-se promover experiências

valorosas na vida dos alunos, suas famílias e dos profissionais desenvolvendo e

facilitando a aprendizagem, através das interações com o mundo físico e social.

Na nossa unidade escolar, levamos em conta a concepção da infância,

planejamento do espaço, tempo, materiais e a liberdade de ação da criança e a

(inter) mediação do adulto, assegurando o desenvolvimento e a qualidade da

educação.

Reconhecemos que as crianças precisam brincar, desenhar, cantar,

dramatizar, etc. Esta escola assume sua função social e educativa, cujo

pressuposto é o de desenvolver globalmente a criança, respeitando, a fase de

desenvolvimento que lhe é peculiar.

Para finalizar, é necessário revelar que buscamos nossa devida Identidade.

Não é uma escola pronta. Somos um lugar onde há pessoas/seres humanos... E onde

tem seres humanos, tem processos, retrocessos e progressos.

Mas afinal, que cuidados são estes?

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As crianças atendidas nesta Unidade Escolar são sujeitos que estão numa

fase peculiar do desenvolvimento, ou seja, ainda necessitam da supervisão dos

adultos que as devidamente, orientam e suprem suas necessidades (já que muitas

vezes, diz respeito a sobrevivência). Neste sentido, pensamos que o trabalho com

as crianças desta faixa etária, traz em seu bojo, a necessidade do cuidar e educar

indissociavelmente.

Mas o que significa cuidar de alguém? O que é de fato cuidar? Significa que

isso é ESSENCIAL! E se é essencial, por que de fato ainda separamos quando

falamos educar/cuidar?

No processo histórico da creche, o cuidar da criança apareceu como

primeira instancia, ou seja, as instituições apenas caracterizavam-se pelos

cuidados específicos com relação a higiene. Com as lutas sociais por reconhecer os

direitos das crianças com relação a educação, passamos por uma transição onde o

cuidar era hegemônico. Houve superação, pelo menos no campo teórico, da visão da

creche como assistência à família, como espaço de tutela ou guarda.

Neste sentido, a proposta é a de reconhecer a creche como parte do

processo educativo, ou seja, educar para nós, necessariamente já engloba o cuidar,

como bem revela Kramer:

“Do meu ponto de vista,

não é possível educar sem cuidar... Há atividades que uma criança pequena

não faz sozinha e são atividades básicas de cuidado, que garantem sua sobrevivência.

Em qualquer nível de ensino, cuidamos sempre do outro.

Ou deveríamos cuidar!” (2008)

Há atividades de cuidado que são específicas para crianças pequenas, mas

no processo de educação, em qualquer nível de ensino, devemos cuidar sempre do

outro.

Cuidar da estima, cuidar do corpo, cuidar das angustias, cuidar do ritmo,

cuidar das aprendizagens, cuidar...cuidar... Nosso cuidar está atrelado a

humanidade de uns com os outros.

Sendo assim, A escola é um espaço de interação e intervenção constante

onde cada ação deve apresentar intencionalidade capaz de associar o cuidado com a

educação respeitando as especificidades individuais e valorizando suas

competências. Estendemos este cuidado que educa, transforma e valoriza no

relacionamento com todo o grupo escolar, onde toda a equipe deve ser acolhida com

respeito e atenção especial.

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Entendemos a creche como um espaço de educação onde o cuidado está

presente em todas as ações. Um espaço em que se investe na educação de forma a

propiciar a descoberta do mundo pela criança. Enxergamos a criança em constante

construção de conhecimento em relação ao que a cerca, em que deve interagir,

intervir e transformar de acordo com sua posição de ser e estar no mundo.

Atendimento à diversidade

“A escola é, por excelência, o lugar em que meninos e meninas aprendem a conviver com as diferenças

e a deixar de lado preconceitos e estereótipos que encontram nas demais esferas sociais”.

(Revista Nova Escola, junho de 2015)

Nós da equipe da EMEB Valderez Avelino de Souza trabalhamos para

uma formação cidadã engajando as crianças, na medida do possível, no

mundo das diversidades.

Hoje, diante de tantas diferenças que vem ocorrendo na sociedade a

escola precisa se adequar. O diferente torna-se muito mais presente no

nosso dia-a-dia, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura,

etnia, entre outros. Acreditamos que desde a Educação Infantil o

planejamento deve estar voltado para que a criança aprenda a respeitar,

viver/conviver e se constituir num contexto de diversidade.

Nessa perspectiva é importante valorizar o espaço social, ampliar

ações, reconhecer que as crianças precisam sonhar, ter oportunidades, não

importando quais suas diferenças.

Acreditamos nas oportunidades ofertadas, e na capacidade das

crianças fazerem suas próprias escolhas, tendo a escola como um espaço

privilegiado de construção social, cultural, e da sua constituição, enquanto

indivíduo.

Interação

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“As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem, pensam e agem de um jeito próprio desde que nascem.

Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhes são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam

seu esforço para compreender o mundo em que vivem, compreender a si mesmas, as relações contraditórias que presenciam e , por meio principalmente

das brincadeiras, explicitam suas condições de vida e seus anseios e desejos”. (In Interações: ser professor de bebês-cuidar, educar e brincar, uma única ação)

Acreditamos que a interação entre as crianças favorece

aprendizagens diversas. Os menores por imitação inicial e os maiores por

valorização adquirida através de suas experiências.

Com a parceria de uma criança mais velha, a criança pode acionar uma

ação que já sabe fazer, o imitar, e por meio desta consegue sequenciar

diferentes ações a partir de um enredo que já encontra-se estruturado

pelos mais velhos.

Conforme Rossetti Ferreira (1985), no contexto creche, onde poucos

adultos são responsáveis por cuidar de um grande número de crianças

pequenas e educa-las, os parceiros mais disponíveis para cada criança

interagir são outras crianças pequenas.

Enquanto isso, os mais velhos também estão sendo desafiados, e esta

ação é valorizada pelo professor.

Quando favorecemos situações de interação no ambiente escolar

estamos favorecendo a aprendizagem das crianças em conviver com outras

iguais, gostando desta relação, respeitando e valorizando as diferenças,

resolvendo e respeitando os conflitos gerados por esta interação,

aprendendo a contar com a parceria do outro para construir competências

indispensáveis para o convívio em equipe, tal como o cooperar, esperar sua

vez de falar, ouvir o outro e agir com ele a partir deste conhecimento. A

ética diz respeito a construção dessas posturas de vida, e por ser um saber

que esta exatamente vinculado às relações, ao convívio em grupo, e

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principalmente nessas situações que as crianças aprendem a serem éticas

consigo próprias e com os outros.

Para favorecer as aprendizagens, incluímos na nossa rotina de

trabalho com as crianças, momentos de convívio com as diferenças,

planejados semanalmente, orientados e assistidos pelos educadores, tais

como: roda de música, integração entre salas, roda de conversas, intersalas,

tarde musical, e dentro da própria sala de aula. Assim se dá a aprendizagem

nos diferentes saberes entre todos os envolvidos neste processo de ensino

e aprendizagem.

III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE

ESCOLAR NO ANO DE 2016

Diga o que você pensa com esperança. Pense no que você faz com fé.

Faça o que você deve fazer com amor! Ana Carolina

Hoje, não possuímos apenas executores nas escolas. Possuímos gentes!

Gente cuja capacidade de pensar é infinita. Gente que fala, gente que escuta,

gente que discute, gente, gente, gente...

Pensamos. Discutimos. Refletimos. Mais do que isso, definimos.

Para nós a Secretaria é aquela que deve dar o Norte, que direcionará as

escolas, que deve abrir os caminhos, para a efetivação de um serviço realmente

qualitativo. Sabemos quais são as dimensões... Mas quais foram as ações para sua

consolidação em nível de Rede de Ensino? Pouco temos a falar... principalmente no

que diz respeito a Creche.

A que se perguntar por que avaliar a dimensão Acesso e Permanência na

Educação Infantil se o atendimento à creche, por exemplo, não é universal neste

Município? A que se revisitar esta lógica, em nossa concepção. Acreditamos que há

algumas questões que merecem um olhar mais apurado e reflexivo.

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Há crianças que não foram contempladas e suas famílias são direcionadas à

instituições conveniadas ou filantrópicas. O município tem grandes desafios a

serem superados, e um deles, diz respeito à oferta de vagas. Para nós não é

necessário avaliação neste aspecto, o que demanda aqui, é orçamento/olhar mais

focado para atendimento desta faixa etária e do direito negado à população.

Nossa concepção avança na ideia de criança cidadã, protagonista e ser de

direito, desde o seu nascimento. Corroborando com a ideia de direito, aparecem as

teses defendidas e já superadas no campo teórico, filosófico e ideológico com

relação à importância da Educação de crianças na primeira infância, e dentro deste

contexto, o acesso de crianças portadoras de necessidades especiais também

ganham novos contornos.

O acesso nesta Unidade Escolar se deu por indicação da Secretaria

mediante inscrições. Há uma lista de espera pequena se comparada as das demais

EMEb’s.

A permanência também é outra questão importante uma vez que não é só o

acesso que importa, mas a sustentação de toda e qualquer criança neste espaço

educativo e seu sucesso escolar. As faltas das crianças são monitoradas de perto

para que não haja prejuízo às crianças e, consequentemente, às suas

aprendizagens.

Quando há uma sequencia de faltas ou os pais/responsáveis ligam para

avisar que a criança encontra-se doente/afastada por questões de saúde,

mantemos o cuidado de ligar para saber do quadro de saúde dos pequenos e sua

recuperação.

Há outras faltas que demandam certo critério de aviso formal por parte dos

responsáveis, como por exemplo, férias dos pais ou problemas familiares.

Geralmente se há indicativo de faltas seguidas/ausências gerais, solicitamos que os

pais/responsáveis escrevam de próprio punho as causas que inviabilizarão a

frequência das crianças na U.E.

Neste ano, não ocorreu dispensa de alunos como ocorreu no ano de 2015,

porém, ainda identificamos sérios problemas com o quadro atual de profissionais

nesta Rede. De quem é esta responsabilidade? Desta vez, não parece ser nossa. É

um problema muito maior que a Rede de SBC está postergando discutir.

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Uma das queixas que recebemos e merece olhar atento para 2017 diz

respeito a algumas famílias que atrasam na entrada das crianças, que ao ver da

Equipe atrapalha o andamento da rotina das crianças. A conscientização deverá

permear nossas discussões com a comunidade.

A Primeira Reunião com Pais Novos constitui espaço para explicação e

reflexão sobre a importância da rotina das crianças.

Quanto à gestão democrática podemos afirmar que as ações são voltadas

para incluir ao máximo as opiniões e decisões da comunidade escolar. Nem sempre

todos os segmentos estão presentes (o que entendemos), mas a responsabilidade

de gerenciar as necessidades da escola é sempre compartilhada. Todas as ações

são compartilhadas. Mas a Gestão Democrática vai além desta vertente... A

participação nos Órgãos Colegiados é direito dos Pais/comunidade/equipe de

funcionários da escola e é um dos canais de Participação. Precisamos efetivamente

pensar formas de chamar a comunidade para participar mais e com melhor

entendimento e empoderamento. Estas questões merecerão estratégias mais

pontuais para o ano que virá. Uma ideia surgida com a equipe é de compartilhar a

mesma Reunião em vários horários para garantir a participação de mais pessoas. A

jornada formativa deixou mais restrita a participação dos professores e auxiliares.

Um elemento já faz muita falta na condução das salas.

Há uma fragilidade instalada que é em relação a participação da comunidade

na elaboração do P.P.P. e dos próprios Órgãos Colegiados. Esta é uma fragilidade

que temos e procuraremos avançar no ano de 2017. Ainda fica muito a cargo da

Escola as decisões do que fazer. Há necessidade de romper com a cultura da não

participação, pois ela implica diretamente na corresponsabilidade. A escola

geralmente assume o ônus e bônus das definições por conta dos problemas com a

falta de participação.

Não conseguimos dar conta das questões orçamentárias definidas por falta

de verba (Exemplo: colocar ardósia entre as bacias do banheiro das crianças,

colocar telas no tanque de areia, etc., cuja demanda ainda permanece). Uma escola

deste tamanho necessitaria uma verba maior que ao do repassado (recebemos

aproximadamente R$17.000,00, que se torna irrisória pelas necessidades efetivas

que temos). Há necessidade deste repasse ser aumentado para dar conta de tantas

demandas.

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A cobertura na parte externa com grama sintética foi bem avaliada por

todos uma vez que facilita e possibilita atividades em diferentes momentos da

rotina, porém nos dias de chuva ainda não. Esta Unidade Escolar é pequena e nos

dias de chuva, o caos é instalado. Há uma indicação de colocarmos grades e toldos

para realizarmos atividades nestes dias.

Neste ano, também sentimos dificuldades em relação aos materiais de

higiene fornecidos até então para as escolas do município. Tivemos que trabalhar

com falta de materiais diversos e até a Diretora escolar teve que arcar com

compras de luvas para pessoal de apoio, saco de lixo, etc. Uma avaliação, por

exemplo, é que se retire mais vezes o lixo do banheiro tendo em vista que é

pequeno e o mau cheiro é presente, porém, a pergunta que fica é: Como realizar

estas trocas sendo que nos falta o básico?

Parte do grupo quer a retirada das gangorras, enquanto outra parte quer

sua permanência. Não chegamos ao consenso mas voltaremos ano que vem com a

discussão.

O grupo também indica a necessidade de compras de equipamentos

permanentes: máquina de lavar e secar, ventilador, carrinhos de passeio para

Berçário, mobiliários, etc., porém, a verba do PDDE é insuficiente para a realização

destas, tendo a necessidade de rever os indicativos da S.E. para suprir as

necessidades existentes.

Neste ano expandimos um pouco mais a noção de território realizando

reuniões entre as escolas próximas e UBS. Houve Reuniões sistemáticas mais no

primeiro semestre para discutirmos juntos os problemas e encaminhamentos a

serem tomados no território. É verdade, que estas Reuniões ocorreram mais com a

direção da Unidade Escolar que ficava responsável em encaminhar à unidade as

questões relativas ao território.

Houve intensa participação da UBS na figura do Dr. Jorge (dentista), que se

aproximou muito do chão da escola, sendo um parceiro produtivo com a equipe

escolar e com a própria comunidade, realizando por exemplo, palestra para os pais,

avaliadas de forma positiva.

No que diz respeito ao espaço do HTP para aperfeiçoamento de práticas o

grupo avaliou como positivo este momento. Foram momentos ricos de discussão e

reflexão, porém necessitamos traduzir mais nossas intensões no PPP. Mas... se por

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um lado o HTP foi positivo para superação de práticas: de planejamento, de

registros, de estudos e organização de materiais, etc., por outro lado revelou

problemas na prática, já que na grande parte do tempo, ficam na sala um professor

e um auxiliar. Tal problema foi detalhado em 2015 para o Secretário Paulo Dias, em

documento oficial.

As práticas apesar de bem discutidas, não foram efetivadas em muitos

momentos, por falta de elemento humano. Percebemos que houve um retrocesso

nas atividades significativas que a creche desempenhava: Intersalas, circuitos, etc.

Podemos dizer que envolvimento e comprometimento fez-se presente em

todos os momentos formativos, onde se pôde observar busca por aprimoramento

pessoal e profissional.

Os HTPC’s configuraram-se espaços de trocas de experiências, bem como

disparadores de reflexão, embora seja dividido em dois turnos. Foram momentos

norteadores do trabalho e de profundo estudo.

As Reuniões Pedagógicas foram bem avaliadas pela equipe uma vez que

atenderam as necessidades de compartilhar ações no coletivo fortalecendo os

vínculos e comprometimento profissional, bem como a participação nas discussões

que constituem o PPP.

As Reuniões de Pais foram bem planejadas de modo a favorecer o contato

com o PPP através da conversa sobre o trabalho desenvolvido e a necessária

parceria com as famílias.

As atividades com a Comunidade foram bem avaliadas, uma vez que foram

planejadas a contento e organizada por todos, pensando no melhor acolhimento e

fortalecimento dos vínculos com as famílias.

O grupo veio numa escala crescente com relação a formação profissional e o

coletivo avaliou de forma positiva os temas abordados pelos educadores e pela

própria dupla gestora nos momentos formativos. O plano de ação foi efetivado de

maneira plena, o que demandará apenas novo olhar para os educadores que irão

chegar em 2017 (uma vez que serão novos na REDE de SBC).

É uma avaliação negativa deste coletivo que de dois em dois anos tenhamos

que receber novos professores, uma vez que aqui se instalou local de passagem, ou

seja, há professores nas diferentes funções e os professores novos de Rede

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acabam por pegar em forma de designação as vagas existentes. O problema não é a

chegada de professores novos, mas sim a impossibilidade dos mesmos

permanecerem por mais de dois anos na Unidade Escolar. De dois em dois anos há

renovação de 50% do quadro efetivo.

Nossa Equipe discutiu veementemente a questão da humanização (não só no

PPP, mas no dia a dia) durante estes dois anos de forma a lembrar nosso primeiro

intuito dentro de um coletivo, o que perpassa pelo respeito as formas de atuação.

As arestas foram aparadas e reparadas com tranquilidade, profissionalismo e com

a finalidade de não perder a essência de seres humanos.

Nossa avaliação teve como norte os Indicadores da Qualidade na Educação

Infantil. Formamos grupos dos distintos segmentos, que discutiram o que em

nossas práticas apontava avanços e fragilidades e quais são para superação. Este

texto é um apanhado do que os relatores apresentaram para o grupo.

O registro aparece como prática de todos educadores, bem como o

planejamento, reflexão, observação e avaliação, bem como a devolutiva da

Coordenação para juntos buscar estratégias de qualidade do trabalho traduzido no

sucesso escolar das crianças. Há sempre preocupação com as diferenças para que

as mesmas sejam traduzidas como necessárias ao atendimento integral de cada

criança e se traduza longe de qualquer perspectiva exclusiva e desigual.

O grupo traz de positivo a valorização por parte da CP, dos conteúdos

apresentados nos momentos de registro, observação, etc. que vão além da estética.

A tematização de práticas e as produções são valorizadas e socializadas

para a equipe, com o proposito de contribuir para reflexão, o que torna um grande

incentivo ao trabalho e ao crédito que depositamos nos pequenos.

Nosso planejamento avançou no sentido de proporcionar autonomia,

construção de identidade, a linguagem oral e escrita, apropriação do espaço

escolar, a socialização, interação, sempre com foco na ludicidade, no prazer de

realizar, no respeito às preferências e diferenças.

Em relação a saúde toda a escola se posiciona de maneira a garantir e

preservar a saúde e bem estar das crianças. O projeto de alimentação saudável é

permanente e o retorno é sempre positivo e eficaz.

É claro, que algumas dificuldades também foram sentidas: ter apenas dois

educadores no momento do almoço necessita de um olhar, já que o número de

crianças é grande. O grupo sugere que a equipe da cozinha porcione o alimento no

prato das crianças e já iniciaremos com a experiência na semana do dia 5/12/16,

conforme acordado por toda equipe presente na avaliação.

Uma avaliação negativa diz respeito aos gêneros propriamente ditos e

cardápio. É possível comer o kibe? No nosso entender as crianças da faixa etária

não consomem tal produto e há grande desperdício, não pelo simples desperdício,

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mas por negativa ao produto de péssima qualidade, assim como ocorre com o

escondidinho, fígado, etc. Lembramos que há crianças que ficam na instituição

escolar 10 horas por dia...

A equipe avaliou que os funcionários volantes devem ficar disponíveis de

acordo com a necessidade da escola, sem local fixo – o que pensaremos no melhor

encaminhamento para 2017.

Em relação ao direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante, o

grupo apresentou que os ambientes são preparados com capricho e criatividade, e

os indicativos feitos com a reforma foram pensados para contribuir com às

necessidades que crianças tão pequenas possuem. Procuramos acolher seguramente

as crianças, embora apontem que não há um órgão fiscalizador na rua para garantir

segurança aos mesmos e suas famílias, demandando um olhar mais atento por parte

da Secretaria ou Departamento de trânsito do Município. A avenida nova trará

problemas de grande porte, caso não seja fiscalizado adequadamente.

O grupo acredita que toda criança tem direito a um atendimento ímpar com

relação as necessidades fisiológicas, tem direito a manter o corpo cuidado e limpo,

bem como saudável. O Pessoal do apoio está sempre disposto a colaborar e orientar

os pequenos também. As crianças desta faixa etária necessitam de olhar atento

dos educadores no sentido de apresentar a forma correta de cuidar de si, mas

ainda com muita supervisão. Caminhamos para a autonomia dos mesmos, mas a

supervisão neste momento é primordial.

Uma dificuldade do grupo se concentra na relação com alguns pais que não

atendem aos indicativos médicos, prejudicando o coletivo escolar (Ex.: Criança com

doença infecciosa acaba passando doenças, negativa de atender a criança com

febre, etc.). No dia 9 de dezembro fizemos uma reunião com os pais novos para

abertura de diálogos mais sólidos e entendimento das necessidades das crianças de

0 a 3 anos.

Há valorização e escuta responsiva com relação ao que a criança expressa:

pensamentos, sentimentos, fantasias e lembranças. As crianças sabem que são

queridas, desenvolvem amizades e alegria em via até à escola.

Por último, estimulamos os pais a participarem ativamente da vida escolar

dos filhos, conferindo-lhes abertura de diálogo e/ou entendimento de nossa

concepção a respeito do que é a criança, educação e esta Instituição de Ensino, já

expressas no PPP.

Embora a SE não tenha orientado para que houvesse uma avaliação da

Comunidade, mesmo assim o fizemos tendo em vista a contribuição dos pais e

responsáveis para melhoria da qualidade da escola.

Das 55 avaliações que retornaram para esta unidade, apenas quatro

retornaram negativamente nos indicativos: Reunião de Pais por conta do horário;

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avaliação negativa do trabalho dos educadores (apenas 1); Trabalho da APM

(apenas 1) e Sábado Letivo pois apontam o querer Festas com vendas de pratos

típicos, brincadeiras, etc.

Grande parte das respostas ficaram excelentes e precedidas de boa

(colocaremos os números para identificação) no que dizem respeito ao:

Atendimento da Secretaria (49 e 6), Direção (48 e 7), Coordenação (46 e 9), Apoio

(47 e 8), Trabalho da APM (40 apontaram excelente, 12 bom e apenas 1 ruim),

Trabalho dos educadores (53 e 1), Reunião de Pais ( 44 e 10) e Sábados letivos (43

e 5), o que nos traz orgulho e satisfação e fé na continuidade do trabalho para

anos que virão.

A principal sugestão dos pais para melhoria da qualidade e atendimento diz

respeito a manutenção do prédio escolar, uma vez que observam problemas

estruturais como: substituição da areia do parque por EVA ou grama; remoção dos

bancos de concreto; substituição do chão do WC das crianças; Substituição das

TVs de tubo por LED e com suporte na parede; manutenção dos brinquedos do

parque; retirada da casinha do parque; substituição de cortinas por persianas com

blackout; retirar pilastras de iluminação externa; realizar estudos de meio; etc.,

que ao nosso ver não é necessário com a pouca verba que recebemos durante o ano.

Fica a possibilidade para ano vindouro de realizar documentos contundentes para

que haja intervenção da SE nos espaços. Os pais ainda sinalizam que gostariam que

o cardápio fosse fornecido mensalmente bem como manutenção da Festa Junina.

Em 2017 a APM e CE atuarão para discutir os caminhos a trilhar com a

verba do Convênio e PDDE e esperamos que o trabalho sempre traduza nosso

desejo: a de qualificar cada dia mais o trabalho dentro da U.E.

Agradecemos a colaboração de todos e desejamos fé e força para os anos

que virão.

Abraços cordiais,

Equipe da EMEB “Valderez Avelino de Souza”

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IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS

SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

Esta Unidade Escolar está localizada no Bairro Alves Dias, cuja formação se

deu no final da década de 40, quando recebeu os primeiros moradores, entre os

quais Orestes Prestes Lopes de Abreu, que teve 24 filhos, sendo um deles o

primeiro presidente do Corinthians local, fundado em 1963.

Antes de ser aberta, esta área era tomada de eucaliptos e existiam muitas

áreas de verduras dos japoneses do Mizuho. Tudo era chamado de Linha Camargo

(atual Castelo Branco) que era uma estradinha estreita, só usada por carroças. A

Rua Cristiano Angeli nem chegava ao bairro.

Antonio Alves Dias foi o loteador desta região. O processo deu entrada na

Prefeitura por volta de 1952 e foi aprovado em 1961.

Segundo dados do senso 2010, o bairro Alves Dias contava com

aproximadamente 28.926 habitantes.

A unidade escolar localiza-se próxima a EMIP ”Nilda Rodrigues dos Santos”

também conhecida por Cidade dos direitos da Criança e do adolescente, o Ginásio

de Esportes Atílio Pessoti conhecido como CREC Alves Dias com a oferta de vagas

nos programas de esporte e cidadania. Há também o Ginásio de Esporte Luís

Bonício - CREEBA, o CAMP- Centro de Formação e Integração Social, o Campo de

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futebol do Jardim Brasilândia (Pérola Futebol Clube) e a Praça de Esportes

Geraldo dos Santos-Triângulo Esporte Clube.

A EMEB “Áureo Cruz” localiza-se ao lado desta unidade.

Temos ainda no bairro uma Unidade Básica de Saúde (UBS), uma Unidade de

Pronto Atendimento (UPA), comércio variado, escolas da rede pública e rede

privada desde berçário até faculdade, feiras livres, correio, praças públicas,

Farmácia Popular e Rede Fácil.

Próximo à escola ficam o Clube Mesc, SENAI Mario Amato, SESI, Teatro Elis

Regina e Biblioteca Guimarães Rosa.

Esses espaços favorecem a pesquisa de estudos de meio e acesso à cultura.

2. COMUNIDADE ESCOLAR

2.1. Caracterização

Realizamos em nossa Unidade Escolar uma pesquisa (em um primeiro

momento de ordem burocrática, na ficha de matrícula e, posteriormente, com

levantamento de dados mais específicos relacionados a vida familiar e social da

criança através de questionários enviados aos familiares) para que pudéssemos,

com as informações obtidas, traçar um perfil das famílias.

Com este perfil traçado direcionaremos o nosso trabalho de acordo com as

características de cada segmento.

Obtivemos 62 pesquisas respondidas no total, o que corresponde a 83% do

total de nossas crianças.

Segue dados apontados nos gráficos abaixo e segmentos pesquisados:

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE 2016

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As pesquisas demonstram que grande parte das crianças são oriundas de

São Bernardo do Campo e Região do ABC, bem como de São Paulo, sem ter

representantes de outros estados.

32% das crianças vivem na mesma casa com o pai, mãe e irmãos, seguido de uma

parcela significativa que vive somente com a mãe e pai.

74%

10%

8% 8%

Naturalidade das crianças

S.B. Campo

S. Paulo

S. André

Diadema

8%

29%

3%

32%

15%

2%

2% 6% 3%

Com quem mora a criança?

Mãe e avós

Mãe e Pai

Mãe, Pai e tios

Mãe, Pai e irmãos

Mãe, tios e avós

Abrigo

Mãe e tios

Somente com a Mãe

mãe e irmãos

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Conforme apontamento do gráfico, a maioria dos pais dos alunos são

provenientes do Estado de São Paulo, seguidos de 15% que não informaram.

A idade preponderante do segmento pais possui idade entre 30 a 40 anos,

seguidos de uma boa parcela com idade entre 20 a 30 anos.

3%

61%

3%

5%

5%

6% 15%

2%

Naturalidade dos pais

Alagoas

S.Paulo

Pernambuco

Paraná

Piauí

Bahia

Não informaram

Minas Gerais

24%

52%

8%

2% 14%

Idade dos Pais

De 20 a 30 anos

De 31 a 40 anos

De 41 a 50 anos

Mais de 51 anos

Não informaram

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Podemos verificar que o grau de escolaridade predominante no segmento

pais é o ensino médio completo, seguido pelo ensino superior completo.

Tendo em vista o gráfico a seguir é possível afirmar que as mães também

são em grande parte, provenientes do Estado de São Paulo, seguidos das nascidas

na Bahia.

5%

7%

5%

40% 11%

25%

3%

Escolaridade dos Pais

Fund. Incompleto

Fund. Completo

Médio Incompleto

Médio Completo

Superior Incompleto

Superior Completo

Não informado

1% 5% 1% 2% 2%

2%

87%

Naturalidade das Mães

Alagoas

Bahia

Minas Gerais

Paraíba

Pernambuco

Rio de Janeiro

S. Paulo

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A maioria das mães possui idade entre 21 a 30 anos, seguidos de uma

parcela considerável com idade entre 31 a 40 anos e, 26 a 30 anos.

Percebemos abaixo que a escolaridade das mães tem predominância no

ensino médio Completo, vindo seguida de uma parcela significativa do ensino

superior completo e incompleto.

3%

48% 42%

7%

Idade das mães

Menos de 20

De 21 a 30 anos

De 31 a 40 anos

De 41 a 50 anos

7%

3%

8%

41% 18%

27%

3%

Escolaridade das mães

Fund. Incompleto

Fund. Completo

Médio Incompleto

Médio Completo

Superior Incompleto

Superior Completo

Não informado

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72% das crianças possuem irmãos, sendo que 25 possuem apenas um irmão,

precedido por 12 crianças que possuem 2 irmãos; 6 crianças que possuem 3 irmãos

e 2 criança possui 4 irmãos ou mais.

Grande parte das famílias possui três integrantes morando na mesma casa,

seguidos das famílias que se constituem de quatro membros.

Crianças tem acesso

80%

20%

Criança tem irmãos?

Sim

Não

23%

39%

18%

16% 6%

Quantidade de pessoas que moram na mesma residência que a criança

2 pessoas

3 pessoas

4 pessoas

5 pessoas ou mais

Não informado

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Segundo a pesquisa que realizamos com as famílias destaca-se como

principal mídia a qual as crianças têm acesso à televisão. Em segundo lugar vêm

papéis para desenhar, seguido do acesso aos livros, bem como o computador, e

revistas.

Alimentos preferidos pelas crianças

53 50

37

18

34

59

3

0

10

20

30

40

50

60

70

Papéis elápis

Livros Computador Jornais Revistas T.V. Nãoinformado

0

5

10

15

20

25

30

35

Arr

oz

Feijã

o

Mas

sas

Car

ne

s

Leit

e

Fru

tas

em

ge

ral

Bat

ata

Sala

da

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a/b

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rte

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pão

sop

a

bo

lo

salg

adin

ho

Suco

s

milh

o

sorv

ete

qu

eijo

do

ces

faro

fa

Alimentos

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Dos alimentos citados pelas famílias podemos destacar como os preferidos pelas

crianças: frutas em geral, carnes, arroz, feijão, batata.

O que os pais/responsáveis esperam da escola?

Que seja feliz

Que seja a segunda casa da criança;

Que as crianças se desenvolvam integralmente e aprendam;

Uma estrutura física ideal e adequada para atender as necessidades das crianças;

Ambiente seguro, saudável e feliz, com equipamentos adequados (Com livros,

brinquedos, etc.);

Que o filho se adapte a escola e seja acolhido;

Dedicação, amparo afetivo, amor, cuidado, carinho com as crianças, Cordialidade,

Comprometimento, segurança e responsabilidade;;

Funcionários capacitados;

Que o filho desenvolva a autonomia e se socialize;

Que o filho aprenda a dividir as coisas e fazer amigos;

Atendimento de qualidade;

Boa alimentação e cuidados, e ainda, colabore com a saúde da criança

desenvolvendo bons hábitos de higiene;

Rotina apropriada as crianças;

Que a escola seja um complemento de casa, auxiliando a criança na conquista da

cidadania;

Que o filho aprenda a viver em sociedade, interagindo com respeito ao próximo;

Continue com o trabalho dos anos anteriores;

Que proporcione brincadeiras;

Que deem limites;

Segurança;

Queremos sala de vídeo para as crianças;

Parque com mais brinquedos;

Que o filho crie vínculos e memórias afetivas com a equipe escolar;

Despertar o gosto pela leitura;

União e profissionalismo;

Que mantenha este “ar” de parque, com energia boa que sentimos ao adentrar nela;

Manutenção para este lugar tão especial.

O que os pais/responsáveis esperam da equipe Escolar?

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Continue na oferta de um trabalho melhor;

Bom relacionamento interpessoal; parceria; boa comunicação (transparente e

efetiva) e solidariedade com uma relação de confiança e cumplicidade;

Dedicação e responsabilidade;

Prezar pelo bem estar das crianças sempre;

Que trabalhe com amor, dedicação, respeito e carinho;

Ambiente acolhedor;

Que ofertem boa alimentação;

Que sigam as regras e disciplina da escola;

Carinho, paciência, atenção, cuidados, respeito, empenho e dedicação;

Que sejam amorosos e cuidadosos;

Que sejam companheiros/parceiros;

Comprometimento, dedicação e superação;

Respeito e humildade;

Reconhecer que são profissionais importantes para o desenvolvimento das crianças;

Contribuam para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças;

Contribuam com a aprendizagem e desenvolvimento dos pequenos.

2.2 – Plano de Ação para Comunidade Escolar

Justificativa: Pensando em qualificar a educação em nossa unidade escolar,

apontamos como necessidade o envolvimento (participação e reconhecimento do

trabalho) da comunidade escolar.

Justificativa Objetivos Ações Propostas É necessária, para

melhoria do

trabalho

pedagógico

realizado, a criação

de parceria entre a

escola e a

comunidade escolar.

Aproximar os

vínculos entre

profissionais e

comunidade da

escola.

Dar acesso a

informações que

facilitem a

compreensão do

trabalho realizado na

U.E.

-Realização de mural com produções em artes realizadas pelas

crianças (mensalmente);

-Socialização e avaliação com as famílias da rotina, dos projetos

pedagógicos e/ou sequências de atividades através de Reuniões

com Pais (trimestralmente agora em 2017);

-Realização de eventos pedagógicos aos sábados 24 de junho e 21

de outubro em atividades específicas e integradoras;

-Elaboração Informativo pela Equipe Escolar e distribuição para

a comunidade escolar (mensalmente);

-Socialização do PPP, fazendo que circule entre as famílias, com

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Divulgar o trabalho

pedagógico existente

na U.E

espaço aberto a sugestões e indicações para altera-lo no ano

seguinte.

É NECESSÁRIO

GARANTIR A

PARTICIPAÇÃO

DA COMUNIDADE

NAS DECISÕES

COMO PARTE DO

PROCESSO

DEMOCRÁTICO

GARANTIR A PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR , APM, E C.E., NAS DECISÕES DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO CONVÊNIO

* Levantar sugestões entre segmentos e Órgãos Colegiados e

definir/executar de maneira consciente, o uso dos recursos

passados à U.E.

* Listar prioridades de atendimentos e registrar;

* Reuniões de APM e CE, com ATA específica; para

encaminhamentos específicos destes Órgãos Colegiados.

*Participação com representatividade por parte de todos os

segmentos da Unidade Escolar no C.E.;

*Tirar encaminhamentos do Conselho Escolar;

*Informativos sobre estes órgãos aos Pais.

*Todas estas ações serão desenvolvidas ao longo do ano e todos nós

da escola seremos responsáveis, sendo que, ora terá mais atuação a equipe

gestora, ora os educadores, ora os pais/comunidade, etc.

2.3 - Avaliação

Será realizada durante todo ano nos momentos de:

Participação e avaliação nos eventos;

Reuniões de pais/responsáveis (nos trimestrais e sempre que

necessário);

Reuniões de APM e CE;

Avaliação instrumental elaborada pela Escola e/ou Secretaria de

Educação.

3. EQUIPE ESCOLAR

3.1. PROFESSORES

3.1.1. CARACTERIZAÇÃO

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A composição do quadro de professores desta Unidade Escolar teve como

principal característica, a entrada de algumas integrantes pós Remoção dos

Profissionais do Magistério (2014).

Das 12 professoras que aqui trabalhavam em 2014, apenas 3 professoras

ficaram na equipe, sendo que 4 professoras estão respondendo por outras funções

(PRD, Pad, etc.). É uma equipe que se mantém por anos, porém saem para responder

por outras funções. Neste sentido a identidade deste grupo deverá ser construída

e (re) construída sempre, principalmente de dois em dois anos com o processo de

remoção, o que é bem complicado para quem atua no gerenciamento da Equipe (a

formação dos professores, por exemplo, tem que ser reiniciada todos anos).

Em reunião pedagógica realizada no inicio deste ano o grupo optou pela

realização dos Horários de trabalho Pedagógico as terças-feiras das 7horas as

10horas para o grupo de professoras do período da tarde e das 15 horas às 18

horas para o grupo de professoras do período da manhã. O planejamento das

reuniões segue o princípio da formação permanente disponibilizando espaço para

estudo e reflexão da prática favorecendo a atuação e o desenvolvimento da

pesquisa.

Em 2016 tivemos a entrada de duas professoras titulares da EMEB Silvio

Teles que foram designadas para esta Unidade Escolar para trabalharem em sala.

Quadro de professoras

Nome Situação funcional

Escolaridade Tempo na PMSBC

Tempo na escola

Observação Graduação Pós-Graduação

Adriana Fonseca Colla

Efetiva Pedagogia Ed. Infantil Ludo-Pedagogia

02/05/1995

02/02/2011

Adriana Laurieri Bispo

Efetiva Pedagogia Psicopedagogia AEE

4 anos 01/02/2017

Claudia Aparecida da Silva Caetano

CLT Educação Física

Natação e Atividades aquáticas

13 anos 01/02/2017

Cristina da Silva Dias

CLT Pedagogia Ed. Infantil e Ed. Especial

11 anos 01/02/2017

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3.1.2. PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES

A formação em serviço foi uma conquista na educação e tornar de

fato este tempo um tempo de reflexão da prática é um dos desafios das

equipes gestoras. Captar as necessidades formativas da equipe, atender

professoras em diferentes momentos de trajetória profissional requer um

planejamento que ao mesmo tempo de conta das questões de base do

desenvolvimento infantil e o profissional que acaba de ingressar na creche.

As reuniões de trabalho pedagógico coletivo ocorrem toda terça feira

das 7h30 as 10horas e das 15h as 18horas; os HTPs ocorrem conforme

tabela de horários obedecendo um esquema de atividades semanais.

lima

Dagmar Aparecida Arantes

Efetiva Pedagogia Gestão Arte e musicalidade

22 anos 01/02/2017

Elaine Carvalho Silva

Efetiva Psicologia 6 anos 01/02/2017

Giane Gizelda da Silva

Efetiva Gestão Hospitalar

10 meses 01/02/2017

Ivani de Fátima Rodrigues

Efetiva Pedagogia Arte e Educação Psicopedagogia

25/04/1995 01/02/2015 ---------

Jecilene Nicacia Almeida Souza

Efetiva Pedagogia Neuropsicopedagogia

9 meses 01/02/2015

Lilian Guarez Fuentes de Medeiros

Efetiva Pedagogia

Educação Infantil Cultura, arte e educação

30/06/2004

02/02/2015 ---------

Sonia Maria dos Santos

Efetiva Pedagogia Alfabetização e letramento Educ. Especial

08/06/2009

03/02/2016

Rita de Cassia Ricci

Efetiva Pedagogia

Ed. Inclusiva Gestão e Cordenação Pedagógica

28/01/2002

01/02/2013

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Atendemos crianças de 8 meses a três anos de idade, cada turma

tem suas necessidades conforme a faixa etária atendida e cada criança

individualmente conforme sua etapa de desenvolvimento , assim sendo

justifica se que Desenvolvimento Infantil permeie o plano formativo.

Conhecer as necessidades e o nosso papel educativo em cada seguimento

possibilita maior segurança ao planejar e propor desafios nunca maiores do

que possam executar nem menores do que possam ser desafiados..

Uma das metas formativas consiste em aprofundar as discussões

nas questões referentes à Objeto transicional (de apego), agressividade,

mordida e o choro da criança, as manifestações delas na adaptação, Corpo e

Movimento, Matemática e Brincadeiras de roda, Música e história com as

professoras novas em HTP do período da manhã visto que, as professoras

que continuaram na unidade já vivenciaram essas discussões no ano

passado.

Uma questão relevante nas formações trata de identificar quais

conteúdos de aprendizagem ( áreas de experiência ) estão sendo

trabalhadas com a turma. Para esse fim utilizaremos o estudo do gráfico

com as áreas de experiência para que possamos identificar dentro de uma

proposta utilizada para esta finalidade, quais as aprendizagens das crianças.

O brincar na Educação Infantil tem sido objeto de estudo, sendo

sempre levando em conta a grande importância que há em momentos nos

quais as crianças brincam e assim tem o seu desenvolvimento cognitivo cada

vez mais ampliado. A atividade na qual a brincadeira está presente torna o

ambiente da aprendizagem bem mais enriquecedor. É através de

brincadeiras que a criança interage com mais intensidade no ambiente em

que está inserida. O aluno quando chega à escola traz em sua bagagem

muitos conhecimentos adquiridos no cotidiano e que vem cheio de atividades

lúdicas. Quando o educador faz uma atividade lúdica não importa apenas a

realização da atividade e sim o momento que o aluno vive, o ato pedagógico a

ação causada pela utilização do lúdico, em que é possível passar por

momentos de fantasias estando dentro da realidade, promovendo momentos

satisfatórios, conduzindo a educação, permitindo com que a criança tenha

maior prazer em aprender.

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Toda criança gosta de música. Os professores, muito

frequentemente, ensinam cantigas aos pequenos, geralmente acompanhadas

de danças, gestos e expressões (coreografia) e reconhecem que a música

favorece a sociabilidade, o respeito-mútuo e a cooperação, melhora a

coordenação motora, a atenção e a comunicação. Além do canto

propriamente dito, muitas outras atividades lúdicas, abrangendo o universo

sonoro e musical da criança, podem ser promovidas com o intuito de

construir seu pensamento lógico-matemático. (Revista do Professor, 2009,

p. 5).

A Educação é algo imprescindível na vida do ser humano e é na

Educação Infantil primeiro e principalmente que a criança vivência com

maior intensidade o lúdico e cabe ao Educador(a) planejar as aulas sempre

utilizando materiais adequados e também um espaço educacional que

permita maior interação da criança com o universo escolar proporcionando

ao educando prazer pela escola, pela educação. “As brincadeiras musicais

representem um inestimável benefício para a formação da personalidade

da criança, contribuindo para reforçar todas as áreas do pensamento

infantil”. (SMOLE, apud Revista do Professor, 2009, p.5).

No brincar o jogo é muito importante, sendo a escola fundamental pela

seleção de jogos para que possa ser enriquecido cada vez mais o ato de

ensino-aprendizagem. Por meio da brincadeira a criança envolve-se no jogo e

também sente que é importante vivenciar a partilha e atividades em grupo

com os colegas.

“É fundamental que se assegure à criança o tempo e os espaços para

que o caráter lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de

formar a base sólida para a criatividade e a participação cultural e,

sobretudo para o exercício do prazer de viver, e viver, como diz a canção...

como se fora brincadeira de roda...” http://ludicidade-e-

educao.blogspot.com (MARCELINO, NELSON.C.,1996.p.38)

Uma criança que tem oportunidade de estar inserida em um espaço que

lhe proporciona desenvolvimento da criatividade terá mais chance de ser

um, adulto sem “medo” de se expressar em publico, pois o lúdico permite

uma, maior interação com o social. “É importante oferecer a criança

ambientes agradáveis onde se sinta bem e a vontade, pois a criança

deverá se sentir como integrante do meio em que está inserida”.

http://ludicidade-e-educao.blogspot.com (FERREIRO 1998).

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O lúdico é de fundamental importância para o bom desenvolvimento da

criança, é através de brincadeiras, músicas e outros que o processo de

ensino-aprendizagem se torna mais enriquecido. Então cabe a cada um de

nós educadora/educador deixar nos permitir que o lúdico esteja presente

em nossa sala de aula, para que nossos educandos sintam prazer em

aprender “brincando”. Portanto nosso papel enquanto educadores(as) é

buscar sempre inovar nossa pratica em sala de aula, no intuito de enriquecer

o processo de aprendizagem, para que possam sentir prazer e motivados em

estar na sala de aula, no sentido de fortalecer o desenvolvimento cognitivo.

Partindo do princípio no qual a brincadeira consiste na principal

atividade da criança e nesse sentido a creche representa para a criança

pequena, um ambiente específico de aprendizagens promotoras de

desenvolvimento, diferente do ambiente familiar e capaz de atuar sobre as

desigualdades sociais dando, sem diferenciação ,à todos os que nela

ingressam a oportunidade para ampliar seu conhecimento de mundo, incluir

o brincar na formação continuada se torna indispensável uma vez que dá as

profissionais a oportunidade de validar práticas e rever concepções bem

como oferece aos profissionais recém ingressos o suporte necessário ao

exercício profissional por meio do estudo , pesquisa e socialização de

práticas.

Trazer para o espaço formativo o tema brincar contribuirá para a

reflexão da prática cotidiana, fortalecendo a intencionalidade nos

planejamentos. Segue a ordem das discussões e temas centrais de cada HTPC

Maio 2 Aval. Reunião pais; Planilha BEI; Oficina Contação Guimarães Rosa

9 Socializ. Projetos e seq.; Material percurssão; Recursos disponíveis da escola

16 Análise Plano Formativo e análise grupo; Alterações na forma; PPP; Eventos coletivos

23 Modalidades Organizativas

30 Alimentação na creche - dasafios e

Junho 6 Rodas de conversa - pq as cças não falam tanto...

13 Relatórios - Leitura de observáveis

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20 Relatórios - Análide de levantamentos

27 Relatórios - Acompanhamento e reflexão de relatórios de aprendizagens

Julho 4 Leitura de relatório com cada educador e inferências

25 Histórias e afetividade

Agosto 1 Brincadeiras e Educação Infantil

8 Brincadeiras Simbólica

15 Desenho e o desenvolvimento das crianças

22 Interferências gráficas

29 Musicalização

Setembro 5 O movimento das crianças em sua essência

12 Campos de experiência

19 Notas de experiência - Campo de experiência

26 rotina de cada grupo de creche

Outubro 3 Palmada- sim ou não

10 Valores morais em construção

17 A docência com crianças pequenas

24 Afetividade na creche: reflexão sobre as emoções

31 Autoridade X Autoritarismo

Novembro 7 Matemática

14 Cuidar e Educar - Infância, educação e direitos humanos

21 Portfólio

28 Relatórios - Leitura de observáveis

Dezembro 5 Relatórios - Análide de levantamentos

12 Relatórios - Acompanhamento e reflexão de relatórios de aprendizagens

19 Relatório - Análise comparativa 1° semestre e 2° semestre

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3.2 AUXILIARES EM EDUCAÇÃO

3.2.1. CARACTERIZAÇÃO

Nosso quadro atual conta com 8 auxiliares. Este grupo é composto por

2 homem e 6 mulheres.

Observamos que além do curso exigido (2º grau) para ingresso,

contamos com uma auxiliar estudando Pedagogia.

AUXILIARES EM EDUCAÇÃO:

NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL

ESCOLARIDADE TEMPO

NA

PMSBC

TEMPO

NA

ESCOLA

OBSER-

VAÇÃO Graduação Pós-

Graduação

Solange

Fernandes

Lima

Efetivo Ensino Médio ------------- 26/09/2013 03/02/2016 -----------

Luciana dos

Santos

Duarte

Efetivo Ciência da

Computação ------------

02/04/07

03/02/09

Pedagogia

(cursando)

Maria

Aparecida

Costa de

Miranda

Efetivo Ensino Médio ------------ 19/04/10 03/02/14 ------------

Kathia Maria

Carmo dos

Santos

Efetivo Ensino Médio ------------ 28/06/2010 03/02/2016 -----------

Nathalia

Emily R. S.

Santos

Efetivo Ensino Médio ------------ 24/09/2015 01/02/2016 -----------

Rita de

Kacia Souza

Mendes

Efetivo Ensino Médio ------------ 02/04/12 03/02/14 ------------

Sebastião

Batista de Efetivo Ensino Médio ------------

25/06/07

25/06/07 ------------

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A Maria Aparecida Miranda está readaptada por questão de saúde.

3.2.2 PLANO DE FORMAÇÃO DOS AUXILIARES (Em análise)

A formação dos auxiliares em educação também precisa ter seu espaço

garantido em horário de trabalho ,e é mais um desafio que se apresenta -

criar dentro da rotina da creche com jornada formativa de professores ,

um espaço de reflexão e discussões para esses profissionais , que não tem

como pré-requisito do concurso conhecimento sobre desenvolvimento

infantil ,ficando a cargo das equipes gestoras a capacitação e a formação

.Contando com a colaboração das professoras este ano faremos a formação

com auxiliares duas vezes no mês, uma no período da manhã e outra no

período da tarde ,as professoras ficarão na sala para que os auxiliares

possam participar da formação por entenderem o quanto contribui no

trabalho que realizam diariamente.

Ações propostas

A formação dos auxiliares em educação para o bom desempenho de suas

funções junto às crianças compreendendo e participando da prática pedagógica é

uma das etapas de reorganização dentro da unidade. Com a implementação da

jornada formativa das professoras, a unidade vive um período de adequações .

Estamos promovendo em diferentes oportunidades (R. Pedagógica e de Pais) a

Oliveira

Sônia

Amaral

Ribeiro

Moler

Efetivo

Superior

Incompleto

(Letras)

------------

25/06/07

03/02/09 ------------

Leonardo

Borges B.

Teixeira

Efetivo Economia

(Cursando) ------------ 05/05/2016 05/05/2016 ------------

Rosemeire P.

Washimi Efetivo Artes ------------ 28/06/2010 03/02/2016 ------------

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socialização das temáticas discutidas com as professoras junto a equipe de

auxiliares para que possam discutir também .

Este ano haverá uma intensificação sobre o Desenvolvimento Infantil, com

os seguintes temas:

Auxiliares em Educação

Maio 3 / t Desfralde

17/ m Desfralde

31/ t Alimentação na creche

Junho 14/ m Roda de conversa

28/ t História e concepções do atendimento em creche

Agosto 9/ m Brincadeira e desenvolvimento infantil

23/ t o desenho e o desenvolvimento das crianças

Setembro 6 / m rotina de cada grupo de creche

20/ t Corpo e movimento

Outubro 4/ m palmada sim ou não

18/ t valores morais em construção

Novembro 8/ m A interação social

22/ t O surgimento da fala

3.2.3. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO

Os encontros serão avaliados à medida que forem ocorrendo e

alterados conforme a necessidade. O grupo poderá indicar um tema ou uma

questão de interesse comum a ser tratada compondo o plano de formação.

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3.3. FUNCIONÁRIOS

3.3.1. – CARACTERIZAÇÃO

A Diretora Escolar Tania entrou nesta Unidade Escolar neste ano letivo,

através do processo de remoção..

A Coordenadora Pedagógica Dalva atua nesta Unidade Escolar desde maio

2012.

Desde novembro de 2013 contamos com o Oficial de Escola Edson.

Atuando efetivamente na Equipe de Limpeza temos Elenita, Neusa,

Raimunda, Rita e Roseli. As demais funcionárias constantes do Quadro de Apoio da

limpeza estão afastadas para tratamento de saúde.

Na Cozinha, este ano, temos a cozinheira Iracema e as auxiliares: Zélia e

Luzia.

FUNCIONÁRIOS:

Nome do

Funcionário

Situação

Funcional

Data de

Ingresso na

Rede

Data de

ingresso na

Unidade

Graduação

Pós Graduação

Tania Regina

Cherubelli

Demarchi

Diretor

Escolar 18/05/2000 28/02/2014 Pedagogia

Educação

Infantil

Viol. contra

crianças e

adolescentes

Dalva da Cunha

Silva

Coordenadora

Pedagógica 18/11/2004 17/05/2012 Pedagogia Ed. Infantil

Edson Ferri dos

Santos

Oficial de

Escola 14/12/2009 04/11/2013

Ensino

Médio -------------

Elenita Rosa

Carvalho

Aux. de

Limpeza 03/02/2009 03/02/2009

Ensino

Médio -------------

Neusa Brum

Mendes

Aux. de

Limpeza 11/02/2009 18/02/2013

E. Médio

Incompleto -------------

Raimunda Alves

Barroso Neves

Aux.

de limpeza 09/01/2006 09/01/2006 Fundamental -------------

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Rita de Cassia

Alves Bezerra

Aux.

de limpeza 07/02/2008 07/02/2008

Ensino

Médio -------------

Roseli Giarola

Aux. de

limpeza 01/08/2006 20/01/2010

Ensino

Médio -------------

Iracema Carvalho

de Assis Cozinheira 02/04/2009 02/04/2009

Ensino

Médio -------------

Maria Zélia dos

Santos Souza

Aux. de

Cozinha 14/04/2008 15/05/2014 Fundamenta -------------

Luzia Alves de

Souza

Aux. de

Cozinha 10/10/2012 10/10/2012

Ensino

Médio -------------

3.3.2. PLANO DE FORMAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS (Apoio, Cozinha e Administrativo)

Justificativa Objetivos Ações Propostas

Responsáveis Cronograma

Para o bom

andamento do

serviço geral, se

faz necessários

encontros

periódicos para

melhor

entendimento da

rotina escolar e da

atuação específica

de cada um desses

profissionais;

Discussão sobre o

desenvolvimento

infantil.

- Construir parceiras no

trabalho, visando

aumentar a cooperação e

diminuição dos conflitos

melhorando a qualidade e

articulação dos serviços

de limpeza;

- Integrar a equipe de

limpeza à equipe escolar;

Participar das decisões

gerais da escola;

-Entender o

funcionamento da

unidade escolar;

Atrelar as ações

específicas da função às

ações da escola como um

todo;

Atender às necessidades

específicas do serviço de

sua área de atuação

- Participação

em reuniões

pedagógicas;

- Reunião

mensal;

- Conversas

informais de

orientação

Equipe

Gestora

Uma vez por

mês

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3.3.3. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO

A avaliação acontecerá através de pesquisa elaborada e aplicada pela

equipe gestora, além disso, faremos uma auto avaliação. Essa avaliação tem como

objetivo direcionar o trabalho para o segundo semestre.

4. CONSELHOS

4.1. CONSELHO DE ESCOLA

4.1.1. CARACTERIZAÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

Os pais que fazem parte do Conselho foram eleitos na assembleia geral

realizada 3 de MARÇO de 2017.

Nesta Unidade Escolar há uma intensa participação dos pais em vários

aspectos. Muitas vezes está participação não está condicionada apenas aos Órgãos

Colegiados, mas sobretudo, na participação direta junto a Secretaria de Educação.

Representante Nome RG CPF

Diretor

Escolar

Tania Regina Cherubelli

Demarchi

27.412.587-0 262.301.928-29

Funcionária Rita de Cassia A. Bezerra 25.546.499-X 161.693.298-82

Professor Adriana Fonseca Colla

Professor Lilian Guarez Fuentes de

Medeiros

25.308.529-9 251.632.198-80

Funcionário Edson Ferri dos Santos 32.759.801-3 294.016.458-41

Auxiliar Maria Aparecida Miranda 10.468.629-7 035.437.078-25

Mãe Bruna Guerra de Paula 19.361.013-9 369.041.938-75

Mãe Edna Silva Macedo 28.358.803-2 280.325.298-88

Mãe Tamara Rodrigues Mateus 48.082.498-8 391.172.128-55

Pai Abner Henrique B. da Silva 48.453.068-9 240.628.848-96

Mãe Isadora Peres Toledo 33.755.775-5 335.784.708-64

Mãe Luciana dos Santos Duarte 26.758.203-1 183.711.638-51

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4.1.2 PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

OBJETIVOS AÇÕES

PROPOSTAS

RESPONSÁVEIS

Deliberar sobre compra de

materiais pedagógicos,

administrativos, bens permanentes

com a verba dos convênios feito

entre da prefeitura e APM e verbas

advindas do PDDE (Programa

dinheiro direto na escola), além da

manutenção dos bens e do prédio

escolar.

- Participação em

reuniões mensais

- Membros do

Conselho de Escola

4.1.3 AVALIAÇÃO PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

A avaliação será anual e utilizaremos questionário para avaliarmos os

encontros e as ações realizadas no período. Na avaliação também haverá um espaço

para sugestões para a melhoria do plano de ação.

4.2. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

4.2.1. CARACTERIZAÇÃO

Os pais que fazem parte da APM foram eleitos em assembleia geral realizada

em março de 2017 conforme composição abaixo. Como é priorizado o acesso à

creche de crianças de mães trabalhadoras, temos dificuldade na participação

efetiva dos pais em assembleias e reuniões. Na representação do segmento de

funcionários buscamos representantes de cada uma das funções para melhor

atender as demandas da unidade escolar.

A.P.M. – 2016:

Conselho Deliberativo

Cargo Nome R.G. C.P.F. Rua/n° Bairro CEP

Professora Presidente

Adriana Fonseca Colla 19.361.013-9 149.267.498-23 Rua: Francisco

Veisentainer, n°

549, Apt° 153

Assunção 09861-560

1° Secretário Bruna Guerra de Paula 42.632.213-7 369.041.938-75 Rosa Rossi , n°82, Assunção 09861-750

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2° Secretário Rosangela Isabel da Silva Vieira

27.201.375-4 246.408.788-26 Rua da Paz, n° 38 Jardim Belita

08346-460

Membro Michelle Souza de Rezende Duarte 28.569.687-7 222.434.098-28 Rua Mario

Missiroli, n°

15.025

Bairro Nossa

Senhora de

Fátima

09820-290

Membro nato Tania Regina Cherubelli Demarchi 27.412,587-0 262.301.928-29 Rua: Dos

Salgueiros, n°65

Terra Nova I 09820.565

Diretoria Executiva

Cargo Nome R.G. C.P.F. Rua/n° Bairro CEP

Diretor Executivo

Edna Silva Macedo 28.358.803-2 280.325.298-88 Rua Alexandre

Bonicio, n°618,

apto23 –Bl. Rubi

Alves Dias 09850-450

Vice-Diretor Executiva

Isadora Peres Toledo 33.755.775-5 335.784.708-64 Rua: Santiago,

n°938

Assunção 09861-560

Primeiro Tesoureiro

Tamara Rodrigues Mateus 48.082.498-8 391.172.128-55 Rua Cristiano

Angeli, n° 1737

Assunção 09812-601

Segundo Tesoureiro

Abner Henrique Bezerra da Silva 48.453.068-9 240.628.848-96 Rua Doutor Paulo

Melone, n° 209

Alves Dias 09850-350

1°Secretário Rita de Cássia Ricci 15.887.508-04 108.194.118-02 Avenida João

Firmino, n° 1481,

Apt° 42, Bloco 3

Bairro Assunção 09812-460

2°Secretário Dagmar Aparecida Arantes 18.704.035-7 262.563.168-60 Rua Brasílio

Machado, n° 533,

apto. 213 - G

Centro 09715-140

Conselho Fiscal

Cargo Nome R.G. C.P.F. Rua/n° Bairro CEP

Presidente Lilian Guarez Fuentes de Medeiros 25.308.529-9 251.632.198-80 Rua Antenori

Grotte, n°31

Jd. Calux 09895-770

Membro Luciana dos Santos Duarte 26.758.203-1 183.711.638-51 Rua Senador

Manoel Cordeiro

Villaça, 170

Vila Kiko 09851-570

Membro Luciane Mainetti de Andrade 30.212.095-6 270.466.498-63 Rua Vicente de

Paula Souza e Silva

n°262

Assunção 09861-690

.2.2. PLANO DE AÇÃO ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

OBJETIVOS AÇÕES PROPOSTAS RESPONSÁVEIS

Atuar, em conjunto com o Conselho

de Escola, na gestão da unidade

escolar, participando das decisões

relativas à organização e

funcionamento escolar nos aspectos

administrativos, pedagógicos e

Participação em reuniões

mensais

Membros da APM

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4.2.3. AVALIAÇÃO

A avaliação será anual e utilizaremos questionário para avaliarmos os

encontros e as ações realizadas no período. Na avaliação também haverá um espaço

para sugestões para a melhoria do plano de ação.

V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. OBJETIVOS

Objetivos da Educação Básica

LDB: Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

Capítulo II

Seção I

Das Disposições Gerais

“Art. 22º A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando,

assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

financeiros.

Colaborar no aprimoramento do

processo educacional, na assistência

ao escolar e na integração família-

escola-comunidade. Os objetivos da

APM são de caráter social e

educativo, sem caráter político, racial

ou religioso e sem finalidades

lucrativas.

Discutir sobre a melhor forma de

utilização das verbas advindas de

convênio feito entre a Prefeitura e a

APM e verbas advindas do PDDE,

executando o que foi deliberado nas

reuniões.

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DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 29º - A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero

a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino

Fundamental, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,

completando a ação da família e da comunidade.)”

Da Educação Infantil em São Bernardo do Campo

A educação infantil deverá conforme Proposta Curricular de São

Bernardo do Campo – volume I, se organizar de forma que os alunos construam

as seguintes capacidades:

- Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando

significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres

humanos;

- Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de

atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a

saúde e bem estar;

- Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades,

atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;

- Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e

princípios, demonstrando respeito e valorização à diversidade;

- Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses

e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo

atitudes cooperativas;

- Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente,

reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do

mesmo;

- Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes

linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para

expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede

de significações;

- Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua

curiosidade frente ao objeto de conhecimento.

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Objetivos Gerais e Específicos da Unidade Escolar

A unidade escolar deve criar por meio de interações sociais um ambiente de

acolhimento que dê segurança e confiança às crianças, garantindo acesso às

diversidades culturais e sociais para que assim sejam autônomas, solidárias,

críticas e participativas.

Objetivos gerais da educação infantil de 0 a 3 anos

A prática educativa deve se organizar de forma a que as crianças

desenvolvam as seguintes capacidades:

Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;

Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressarem-

se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;

Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular,

etc., desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;

Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.,

para uso de objetos diversos.

Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros e produções musicais;

Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.

Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes

objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e

possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de

expressão artística;

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes

superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e de comunicação.

Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e

expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral,

contando suas vivências;

Interessar-se pela leitura de histórias;

Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em

situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros,

revistas, histórias em quadrinhos etc.

Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer

contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando

curiosidade e interesse.

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2. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA DE

CONHECIMENTO (em análise)

ORGANIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS/CONTEÚDOS NO CURRÍCULO...

Um breve relato

No ano de 2015, a equipe desta Unidade Escolar, pouco contribuiu para a

mudança do PPP e consequentemente, de sua prática Pedagógica, uma vez que o

grupo passou por grandes mudanças, que incluiu a transição dos Profissionais que

aqui atuavam, como professores, auxiliares, e até Direção. Durante o período

formativo e reflexivo em torno do PPP a avaliação direcionava para uma alteração

significativa do PPP principalmente com relação as Áreas do Conhecimento

No início deste ano, o grupo aceitou o desafio de revisitar os conteúdos tal

como estavam postos e assim, pensamos num outro jeito de significar o que as

crianças pequenas já sabem e podem vir a saber mais através das ações com os

campos de experiências, das interações e das brincadeiras.

O que segue a partir de então, é uma reflexão sobre a divisão do

conhecimento em áreas estáticas, tão difundida através da história, e tão

questionada por nós. A opção em romper paradigmas, se apoiou na ideia de que a

construção do conhecimento não se dá de forma linear e estática, como aparecia no

nosso documento, e ainda, é antagônica a concepção dialética, o qual adotamos, e

compreende o conhecimento construção histórica da humanidade e que esse não

ocorre de forma compartimentada.

A separação por disciplinas desponta no século XIX e foi influenciada por

uma forma de organização escolar consolidada na visão tradicional escolástica, ou

seja, “a questão não era ensinar um certo montante de conhecimentos no menor tempo possível, mas ter os alunos, entre as paredes da sala de aula, submetidos ao olhar vigilante do professor o tempo suficiente para domar seu caráter e dar forma adequada a seu comportamento.” (ENGUITA, 1989, p.115). Essa concepção,

que valoriza a cultura letrada e os conteúdos como instrução, tinha a função de

adaptar o trabalhador a interesses fabris, a fim de homogeneizar crenças,

costumes e valores, aliados à burguesia industrial. Quanto maior o controle, mais

próximo o aluno ficava dos padrões desejáveis pela fábrica e pelo mercado.

SANTOMÉ (1998. p. 3) afirma:

“O problema das escolas tradicionais, nas quais se dá uma forte

ênfase aos conteúdos apresentados em pacotes disciplinares,

é que não conseguem que os alunos e alunas sejam capazes

de ver esses conteúdos como parte de seu próprio mundo”

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Como não é dado significado a esses conteúdos, a aprendizagem é

dificultada, pois como afirmam vários autores como Paulo Freire (1987), Ângela

Kleimann, (1989) só se aprende o que tem sentido e significado. O educando precisa

saber o quê está aprendendo e por que está aprendendo. É importante que seja

preparado para o presente, formulando hipóteses, buscando possíveis respostas

para diferentes situações, tendo condições para interagir com o outro nas mais

diversas situações de comunicação, expondo seu ponto de vista, fazendo críticas e

indagações acerca do mundo.

Os sujeitos interagem por meio de múltiplas relações e múltiplas dimensões,

sejam elas afetivas, corpóreas, cognitivas e, por este motivo, a Formação Humana é

o ponto fundamental da proposta. Segundo Libâneo (2005), a articulação de uma

perspectiva de desenvolvimento do ensino volta-se para a autonomia e emancipação

dos sujeitos por meio da formação do pensamento teórico científico. Volta-se

também para a pesquisa cultural, considerando a diversidade e a incorporação no

pensamento crítico, de temas como a linguagem, a complexidade, a valorização da

experiência corrente, as relações de poder que dizem respeito a uma visão integral

do ser humano.

Por acreditar na necessidade de pensar no ser humano em suas dimensões,

bem como o processo de seu desenvolvimento e as relações entre o homem e o

mundo, optamos por (re) significar os conhecimentos/conteúdos estabelecendo

relações entre as áreas do conhecimento e as linguagens, entre as necessidades

biológicas e as interações, o brincar, etc., no sentido de conceber educadores e

educandos como produtores de cultura. Segundo Macedo,

O currículo é uma construção de atores e atrizes educativos de natureza ideológica, plural

e

encarnada. Dessa forma é histórico e contextualizado. Constitui um processo de identidade das

práticas educativas de uma instituição, em meio à diversidade das suas relações. É um

processo de socialização dialógica e dialética, constitui-se, portanto, na interação. E sendo

uma construção sociocultural e histórica, o currículo nutre-se da sua irremediável natureza

mutável. O currículo possibilita a formação: técnica – construção/apreensão de

conteúdos/saberes; ética – âmbito dos valores; política – campo das opções, dos interesses

e luta do poder nas suas diversas manifestações (MACEDO, 2000, p. 43).

O diálogo, estabelecido por meio das linguagens, propõe pensar no ser

humano em suas múltiplas dimensões, compreendendo que esse, as desenvolve de

forma complexa. “O ser humano tem potencialmente uma multiplicidade de caminhos de desenvolvimento” (LIMA, 2002, p.5). Além disso, em essência, o

homem é um ser artístico e estético que, a partir da necessidade de se comunicar,

desenvolve diferentes formas de expressão. O ser humano é afetivo, corpóreo,

cognitivo, histórico-social, ele transpõe a necessidade de sobrevivência, pois ocupa

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um lugar vivido no espaço cultural, relaciona-se de forma complexa consigo mesmo,

com o outro, com a comunidade, com a sociedade e com o mundo.

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A partir das discussões realizadas com o coletivo, nossa nova forma de estruturação frente aos conteúdos para a faixa de

zero a três anos ficou assim estruturada:

FAIXA ETÁRIA/TURMA BERÇÁRIO FINAL

FAIXA ETÁRIA/TURMA

BERÇÁRIO FINAL

CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Engatinha e senta sem apoio; Aponta para objetos ou pessoas; Pega pequenos objetos com o indicador e o polegar; Precisam de apoio para manterem-se em pé; Sentem-se inseguros em brincar no chão (no início);

Todas as necessidades são

Conhecer o ambiente da creche, familiarizando-se com o mesmo;

Passeios pelos diferentes espaços da creche, onde os educadores possam nomeá-los, bem como apresentar as pessoas que se encontram pelo caminho. Ambientar o espaço da sala com materiais que estimulem nas crianças:

· a visão – móbiles, figuras, cores; · a audição – música, chocalhos de sucata, comunicação verbal; · o paladar – diversidade de alimentos, adequação do tipo de alimento/idade; · o tato – o próprio corpo, texturas, materiais diversos,

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expressadas através do choro ( fome, sede, dor, sono, medo);

frio/quente; · o olfato – comida, cocô/xixi, perfumes; · área motora ampla – pescoço/cabeça, tronco ereto, movimento: sentar, rolar, engatinhar, andar; · área motora fina – membros: pegar, segurar, empurrar, jogar, abrir, fechar.

Desenvolver-se social e afetivamente; Vivências onde a criança possa receber afeto dos educadores, bem como observar relações afetuosas; Brincadeiras com bonecas, em que educadores e crianças interajam de forma afetuosa; Brincadeiras com cenários e objetos que possam ser utilizados na imitação de ações realizadas pelos adultos;

CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA

(8 MESES A 1 ANO E 5 MESES) O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA

CRIANÇA A SABER MAIS:

Comunicam-se através de gestos, expressão corporal e expressão do olhar; Ainda têm pouca

Desenvolver o processo de construção de identidade;

Brincadeiras com fotos onde as crianças possam ver a si mesma, bem como seus familiares; Vivências onde as que as crianças possam escolher e ter opções, conhecendo desta forma suas preferências;

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concentração em qualquer atividade; Inconstância e necessidades biológicas distintas (ex. Sono em diferentes momentos); Necessidade de atenção individual do adulto; Necessidade de explorar o ambiente; Adoram música ; Se envolvem em diferentes brincadeiras e experiências; Às vezes apresentam resistência para aceitação de novos alimentos alimentação;

Falar com a criança sobre tudo o que acontece à sua volta: · nomear as partes do corpo, mapeamento do corpo, banho pedagógico; · apresentar os objetos – nome e características; · antecipar as ações verbalmente;

· estabelecer uma ordem da cada vez

Desenvolver as habilidades físico/motoras como: sentar, engatinhar, rolar, arrastar e andar;

Brincadeiras em que as crianças possam explorar todas as suas possibilidades corporais, com desafios/obstáculos crescentes;

Proporcionar passeios para as crianças explorarem o espaço, o corpo e objetos, entre outros: · circuitos motores; · cesto de Tesouros; · espelhos.

Adquirir progressiva segurança física e emocional;

Interações com os educadores de modo que os mesmos estabeleçam um vínculo com as crianças, transmitindo desta forma segurança às mesmas;

Desenvolver as diferentes percepções Brincadeiras para estimulação sensório-motora, onde as

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sonoras, visuais, táteis, olfativas e gustativas;

crianças possam explorar e colocar em jogo todos os seus sentidos (ex: tapete sensorial, lanternas, melecas, cesto dos tesouros, etc);

CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Insegurança nos momentos de higiene (troca de fraldas, banho); Desenvolvimento da noção de permanência do objeto, ou seja, a noção de que uma coisa continua a existir mesmo que não a consiga ver; Gosta que os objetos sejam nomeados e começa a reconhecer palavras familiares como "papa","mamã", "adeus", sendo progressivamente capaz de associar ações a

Reconhecer a si e aos outros;

Brincadeiras com músicas onde as crianças possam dizer seus amigos; Vivências onde as crianças possam se ver e ver seus amigos frente a um espelho, explorando gestos, feições, caretas, etc;

Dar atenção adequada para cada criança nas tarefas de troca, alimentação, sono e banho. Construir referências acerca da convivência em grupo, a partir da consciência de si: · música e dança; · momento de relaxamento e massagem; · brincadeiras: sons, esconde-esconde, “jogar-pegar”;

Adquirir a marcha; Vivências em espaços organizados com barras para apoio e objetos que facilitem o apoio da criança, passando segurança

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determinadas palavras (por ex: tchau-tchau" - acenar); O bebê sabe exatamente o que vai acontecer quando bate num

CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)

para que possa dar os primeiros passos; Vivências em que os educadores possam incentivar a marcha, através da oferta de estímulo visual;

Interagir com as crianças (de diferentes idades) e adultos da creche, aceitando a aproximação dos mesmos;

Interação com turma de outra faixa etária para a realização de alguma atividade (músicas, teatro, histórias, etc);

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

determinado objeto (produz som) ou quando deixa cair um brinquedo (o pai ou a mãe apanha-o). Começa também a relacionar os objetos com o seu fim (por ex., coloca o telefone junto ao ouvido); Presença de ansiedade perante estranhos: sendo

Desenvolver autonomia no manuseio de diferentes objetos (como talheres, copos, mamadeiras, brinquedos, etc;) e desempenho de algumas ações;

Vivências onde as crianças tenham oportunidade de realizar ações solicitadas pelos educadores, bem como manusear objetos e brinquedos com a supervisão dos mesmos;

Utilizar de diversas formas corporais para se comunicar;

Vivências em que seus gestos e choros devam ser significados e interpretados pelo educador;

Ampliar a concentração progressivamente;

Interações com diferentes materiais, onde os educadores brincam junto e estimulam a exploração, de modo que a criança sinta-se envolvida com a proposta;

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igualmente uma etapa normal do desenvolvimento emocional do bebê, manifesta-se quando pessoas desconhecidas o abordam diretamente;

Reconhece sua imagem no espelho e reage com euforia;

CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)

Desenvolver a memória; Brincadeiras em que as situações se repetem e que vão sendo retomadas com o grupo juntamente com os educadores; Brincadeiras com músicas onde as crianças devem dizer o nome dos amigos; Apreciação de imagens conhecidas, onde as crianças devem nomeá-las;

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Descobre o seu corpo por meio de toques afetuosos e estimulantes; Levam tudo que pegam até a

boca, pois ela é um importante canal de

exploração do mundo;

Reconhecer a si e aos outros; Brincadeiras com músicas onde as crianças possam dizer seus amigos; Vivências onde as crianças possam se ver e ver seus amigos frente a um espelho, explorando gestos, feições, caretas, etc;

Desenvolver gradativamente as diferentes linguagens (oral, gestual,

Brincadeiras (com tintas comestíveis, culinária, melecas, apreciação de músicas ritmos ritmos e gêneros diversos,

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A criança sente a chegada dos dentes lhe rasgando as gengivas, e aí começam, também as famosas e tão recorrentes mordidas; Iniciam o processo de imitação: repetem gestos, atribuindo significado (ex: dançam, batem palmas)

CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)

musical e plástica), utilizando-as em suas interações;

apreciação de imagens, apreciação de histórias, rodas de música e dança etc), onde a criança possa expressar-se

plenamente;

Sentir-se seguros e repousar (descansar);

Vivências em espaços organizados cuidadosamente (iluminação, conforto, som) para o momento de descanso, contando com a presença e afeto dos educadores neste momento, bem como podendo contar com objetos de apego;

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Conhecer objetos de diferentes formas, tamanhos, cores e texturas;

Brincadeiras em que as crianças possam explorar diferentes materiais estruturados ou não;

Conhecer diferentes brincadeiras inseridas em nossa cultura;

Brincadeiras tradicionais com os educadores sendo os parceiros mais experientes;

Familiarizar-se com elementos da cultura por meio da música, dança,

Vivências onde as crianças possam ter contato com elementos de nossa cultura (ex: apreciação musical que vá além das

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jogos, brinquedos e brincadeiras populares;

músicas infantis, brincadeiras, vídeos, etc);

Ampliar as possibilidades de relações, comparações e explorações com objetos e seres vivos existentes em seu meio ambiente;

Brincadeiras e propostas de exploração dos diferentes elementos da natureza que se encontram presentes na creche (ex. Água, terra, bichinhos do jardim, etc), tendo os educadores;

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Conhecer novos alimentos, aperfeiçoando a mastigação e deglutição de diferentes texturas e sabores;

Brincadeiras com diferentes alimentos, onde as crianças possam explorar e provar sabores e texturas;

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FAIXA ETÁRIA/TURMA INFANTIL I

CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Emite algumas palavras ou

sons

Comunica-se através de

gestos

Comunica-se com choro

Comunicação acompanhadas

de manifestação corporal,

gestual;

Reconhecimento de si e do outro

como parte do grupo, bem como as

diferenças étnicas, raciais e

culturais respeitando-as em suas

dimensões;

Brincadeiras cooperativas;

Brincadeiras com objetos e brinquedos com

diversidade de características (ex: bonecas e

bonecos de diferentes etnias, histórias que

valorizam a diversidade étnica e cultural, etc);

Vivências com a participação de todas as turmas

das diferentes faixas etárias ( inter-salas);

Desenvolver o processo de Brincadeiras com fotos onde as crianças possam

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Embora nem sempre utilize

a linguagem oral,

compreende tudo

Compreende comandas

simples;

Emprega o eu e o meu

CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)

construção de identidade;

ver a si mesma, bem como seus familiares;

Vivências de pré leitura das atividades que

ocorrem ao longo do dia (situando a rotina);

Vivências onde as que as crianças possam escolher

e ter opções, conhecendo desta forma suas

preferências;

Desenvolver a atenção;

Brincadeiras que exijam a participação da criança

em determinado momento ( corre-cotia, passa a

bola, atirei o pau no gato, etc);

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Nomeia objetos com

gravuras

Repete fala de adultos ou

cças

Demonstra vontade

Desenvolver a memória, bem como a

concentração e imaginação;

Brincadeiras em que as situações se repetem e

que vão sendo retomadas com o grupo juntamente

com os educadores;

Brincadeiras com músicas onde as crianças devem

dizer o nome dos amigos;

Apreciação de imagens conhecidas, onde as

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Testa limites

Fala muito a palavra NÃO

Sabe o que é dela e o que é

do outro, mas quer o

controle de tudo

Inicia certa autonomia

Participa da arrumação de

suas coisas

Desenvolve o sentimento de

posse relativamente às suas

coisas, sendo difícil

partilhá-las; CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)

Gosta de estar no meio de

outras crianças

Participa do ato de se vestir

crianças devem nomeá-las;

Brincadeiras simbólicas;

Vivências com enredo imaginário ( ex: passeio na

floresta), bem como momentos de reconto de

histórias conhecidas;

Desenvolver autonomia no manuseio

de diferentes objetos e

desempenho de algumas ações

Vivências onde as crianças tenham oportunidade

de realizar ações solicitadas pelos educadores

(tirar sapatos, guardar ou pegar seus pertences

reconhecendo-os, se vestir, andar e comer

sozinho,usar copo e caneca, beber água, guardar

brinquedos) bem como manusear objetos e

brinquedos com a supervisão dos mesmos;

Experiências que contemplem a marcha,

deslocamento pelo ambiente (dentro e fora da

sala) O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Relacionar-se com o outro de modo Vivências onde as necessidades das crianças são

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Se interessa por brinquedos

manipuláveis e de

construção

Gosta de brinquedos de

puxar, atira e apanha

objetos (repete esta ação)

Mantém relação afetiva com

objeto de seu agrado, e

irrita-se quando procuram

tira-lo (objeto de apego)

Recusa, protesta, é do

contra

CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)

Aparecem os medos (

escuro, animais,

afetivo e respeitoso;

acolhidas de modo afetuoso

Vivências onde as crianças possam observar

relações entre os educadores de modo afetuoso e

respeitoso

Ampliar vocabulário

Nomear pessoas e objetos

Usar cada vez mais a linguagem oral

para expressar-se, mesmo que de

forma não convencional

Vivências onde as crianças interajam com outras

crianças e educadores e que favoreçam a

comunicação ( ex: Rodas de música, leitura de

histórias, apreciação de imagens, músicas que

dizem o nome das crianças,exploração de caixa

surpresa, exploração de caixa tátil, etc

Interações diversas para que sintam a

necessidade de se comunicar (e isso só se faz na

ação com o outro);

Desenvolver gradativamente as

diferentes linguagens (oral, gestual,

musical e plástica), utilizando-as em

suas interações;

Brincadeiras (com tintas comestíveis, culinária,

melecas, apreciação de músicas ritmos e gêneros

diversos, apreciação de imagens, apreciação de

histórias, rodas de música e dança, com

instrumentos musicais, etc), onde a criança possa

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tempestade, pessoas

estranhas)

Necessitam de ambiente

aconchegante no momento

do sono, sendo que alguns

ainda precisam de objetos

de apego

Ainda não têm controle dos

esfincteres

Começa a se interessar por

brincadeiras

simbólicas/imitação

Evolução dos movimentos

corporais / capacidade de

coordenação

CARACTERÍSTICAS DE UMA

expressar-se plenamente;

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Ter contato com diversos gêneros

textuais orais e escritos;

Vivências em momentos de leitura pelo educador

ou de exploração pelas crianças, de diversos

gêneros textuais.

Desenvolver o raciocínio lógico,

conhecer e usando de forma

significativa as relações

quantitativas, medidas, formas e

orientações espaço-temporais;

Brincadeiras onde possam explorar objetos (com

tamanhos, formas e texturas diversas) onde

possam compará-los e estabelecer relações entre

os mesmos;

Vivências onde as crianças possam resolver

situações problema;

Brincadeiras que explorem o deslocamento

corporal pelo espaço da creche;

Conhecer e diferenciar texturas de Brincadeiras para estimulação sensório-motora,

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CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)

Exploração continua do

ambiente e objetos

Levam tudo que pegam até a

boca, pois ela é um

importante canal de

exploração do mundo;

A criança sente a chegada

dos dentes lhe rasgando as

gengivas, e aí começam

também as famosas e tão

recorrentes mordidas,

muitas vezes como forma de

resolver situações

conflituosas (ex: disputa de

brinquedo), outras vezes

como simples forma de

exploração e conhecimento

superfícies através das varias

partes do corpo,

onde as crianças possam explorar e colocar em

jogo todos os seus sentidos (ex: tapete sensorial,

lanternas, melecas, cesto dos tesouros, etc);

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Interagir com o meio ambiente,

explorando-o com as mais diversas

possibilidades corporais, ampliando

as possibilidades de relações,

comparações e explorações com

objetos e seres vivos existentes.

Brincadeiras e propostas de exploração dos

diferentes elementos da natureza que se

encontram presentes na creche (ex. Água, terra,

bichinhos do jardim, etc), tendo os educadores;

Ter noções de cuidados como

espaço da escola. Ex. Jogar lixo no

lixo, arrumar brinquedos

Vivências em que as crianças possam colaborar

com a arrumação dos espaços juntamente com os

educadores

Conhecer as diferentes

possibilidades de deixar marcas

Vivências onde as crianças possam explorar

diferentes materiais (aquosos ou secos), meios

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do outro. CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)

nos mais diversos suportes (pincéis e utensílios diferenciados) e suportes (bi

e tridimensionais)

Desenvolver hábitos de higiene;

Vivências em que as crianças possam utilizar-se

de procedimentos de higiene com orientação dos

educadores

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Familiarizar-se com elementos da

cultura, bem como manifestações

culturais

Vivências onde as crianças possam ter contato

com elementos de nossa cultura (ex: apreciação

musical que vá além das músicas infantis,

brincadeiras tradicionais, vídeos, etc)

Nomear as partes do corpo,

apropriando-se da imagem corporal

e desenvolvendo atitudes de

interesse e cuidado com o próprio

corpo;

Brincadeiras com músicas (que falam das partes

do corpo)na hora do banho e troca

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Deslocar-se com destreza

progressiva no espaço ao andar,

correr, subir,pular, etc.,

desenvolvendo atitude de confiança

nas próprias capacidades motoras,

bem como controlar

progressivamente movimentos como

força, velocidade, resistência,

sensibilidade e flexibilidade,

conhecendo, gradativamente, os

limites e as potencialidades do seu

corpo

Brincadeiras em que as crianças possam explorar

todas as suas possibilidades corporais, com

desafios/obstáculos crescentes (ex: circuitos,

rodas, dança, parque, etc);

Desenvolver e utilizar os

movimentos de preensão, encaixe,

lançamento para o uso de objetos

diversos;

Brincadeiras com blocos de encaixe, potes e

tampas,objetos para empilhar, etc

Desenvolver o gosto pelo trabalho,

respeitando a própria produção,a

Vivências onde suas produções são expostas e

apreciadas pelo grupo

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produção de artistas bem como do

colega.

Experiências diversas com diferentes materiais,

suportes que coloquem em jogo as possibilidades

de atuação com estes e a livre expressão através

da autonomia e criatividade.

FAIXA ETÁRIA/TURMA

INFANTIL II

FAIXA ETÁRIA: 2 A 3 ANOS

CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

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Crescente independência

motora

Apesar de andar o equilíbrio,

ainda, é instável

Explora o ambiente em todas

suas possibilidades, tomando

decisões em diferentes

momentos da rotina

Inicia construções com

brinquedos/objetos

Explora e utiliza movimentos

de preensão, encaixe,

lançamento, etc... para uso de

objetos diversos criando

novas possibilidades para o

manuseio;

Desloca-se com destreza

Ampliar a memória, bem como a

concentração e imaginação;

Brincadeiras em que as situações se repetem e que

vão sendo retomadas com o grupo juntamente com

os educadores;

Brincadeiras com músicas onde as crianças devem

dizer o nome dos amigos;

Apreciação de imagens conhecidas, onde as

crianças devem nomeá-las;

Brincadeiras simbólicas

Vivências com enredo imaginário ( ex: passeio na

floresta)

Conhecer e ampliar papeis sociais

nos momentos do brincar

Brincadeiras simbólicas

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

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progressiva no espaço ao

andar, correr, pular, subir,

descer, escalar, saltar;

Conhece objetos habituais e

sua função

Nomeia partes do corpo

CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)

Se alimenta, utilizando

colheres, copos

Comunicação de formas

múltiplas ( fala, gesticula)

Diz muito NÃO, EU e Meu -

contraposição ao outro

Consciência de si inicia

Inicia a capacidade de

Desenvolver o processo de

construção de identidade

Brincadeiras com fotos onde as crianças possam

ver a si mesma, bem como seus familiares;

Vivências onde as que as crianças possam escolher

e ter opções, conhecendo desta forma suas

preferências;

Desenvolver a autonomia por

meio do manuseio de diferentes

objetos e desempenho de

algumas ações;

Autonomia por meio de atitudes

e comportamentos favoráveis a

saúde, alimentação, higiene

pessoal (cuidado com o próprio

corpo e com os espaços que

habita)

Vivências onde as crianças tenham oportunidade de

realizar ações solicitadas pelos educadores (tirar

sapatos, guardar ou pegar seus pertences

reconhecendo-os, se vestir, andar e comer

sozinho,usar copo e caneca, beber água, guardar

brinquedos) bem como manusear objetos e

brinquedos com a supervisão dos mesmos;

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compreender símbolos

mentalmente

Reproduz gestos e

movimentos dançando e

cantando;

Lembra-se de coisas e fatos

É curiosa e utiliza o por que? CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)

Constrói hipóteses sobre as

coisas

Começa a categorizar

objetos ( por cores,

formas,etc)

Imita animais, personagens e

estado de ânimo

Brinca (muito) com

brinquedos/objetos

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Interagir/relacionar-se

socialmente com outros (seja

adulto ou cça) de modo cordial e

afetivo

Desenvolver atitudes

cooperativas no convívio social

respeitando a si, ao próximo e ao

meio em que vive

Vivências onde as crianças possam ter contato e

se apropriar de algumas regras de convivência,

participando de relações cordiais e afetivas

Estruturar-se motoramente,

ampliando e aperfeiçoando dos

seus movimentos corporais de

Brincadeiras em que as crianças possam explorar

todas as suas possibilidades corporais, com

desafios/obstáculos crescentes (ex: circuitos,

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atribuindo-lhe

características, funções e

significados;

Começa a brincar junto com

outras crianças e adultos

Aprecia ouvir historias com

um pouco mais de

concentração

Nomeia personagens, lugares

e reconta partes que mais

chamaram atenção

Exprime seus sentimentos

com atitudes primeiramente

corporais

CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)

As escolhas também são

pular, correr, subir, descer,

andar de costas, rastejar, etc.,

bem como equilibrar-se com

desafios crescentes

Desenvolver a noção Espacial- do

seu próprio corpo em relação ao

outro e espaço

Aprimorar coordenação motora

rodas, dança, parque, etc);

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Desenvolver gradativamente as

diferentes linguagens (oral,

gestual, musical e plástica),

utilizando-as para expressar

sentimentos, desejos e

necessidades

Brincadeiras (com tintas comestíveis, culinária,

melecas, apreciação de músicas ritmos e gêneros

diversos, apreciação de imagens, apreciação de

histórias, rodas de música e dança, com

instrumentos musicais, etc), onde a criança possa

expressar-se plenamente;

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ressaltadas neste período/

capacidade de escolher

Concentração/ atenção ainda,

está sendo desenvolvida

Toma decisões em diferentes

momentos da rotina

Atende comandas

Apresenta inapetência

perante os alimentos

Começa a simbolizar( imagina

que tem uma boneca na mão)

A percepção, atenção e

memória estão num crescente

Aperfeiçoamento do Controle

dos esfíncteres

Distingue pessoas conhecidas

Faz uso das vivências

Ampliar as possibilidades de

comunicação em todos momentos

da rotina

Postura de leitor

Utilizar as diferentes linguagens: matemática

(através de observações do cotidiano: números,

formas, brincadeiras com regras, exploração de

materiais, etc ), cientifica (projeto como fonte

cientifica, higiene, alimentação), oral (musica,

contação de historias, diálogos travados em

qualquer horário da rotina), artística ( pintura com

diferentes suportes, fotografia, Teatro, musica...)

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Desenvolver as diferentes

percepções sonoras, visuais,

táteis, olfativas e gustativas,

bem como espessuras, texturas,

Vivências onde as crianças possam ouvir músicas

distintas, cantar, produzir e ouvir diversos sons;

experimentar diferentes alimentos, texturas,

cores e sabores; exploração tátil com caixa

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pessoais para resolver

problemas CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)

Fase do enfrentamento,

recusa e protesta

Sabe o que é dela e do outro,

mas quer o controle de tudo

Manifesta medos

Gosta de repetição

Já demonstra interesse por

livros/historias, manuseando-

os

É capaz de desenvolver

algumas ações sem ajuda do

adulto

Se apropria de

procedimentos simples do

gostos, cheiros, etc.

surpresa (com diferentes texturas, temperatura,

peso, etc.; sentir cheiros distintos - com base na

experimentação de coisas do cotidiano...

Ampliar vocabulário

Vivências onde as crianças interajam com outras

crianças e educadores e que favoreçam a

comunicação ( ex: Rodas de música, leitura de

histórias, apreciação de imagens, músicas que

dizem o nome das crianças,exploração de caixa

surpresa, exploração de caixa tátil, etc)

Controlar esfíncteres e demais

procedimentos de promoção de

saúde e bem estar

Vivências onde as crianças sintam-se confiantes,

seguras e estimuladas a comunicarem suas

necessidades ou desconfortos, bem como a iniciar

o uso de sanitários e outros procedimentos de

higiene; O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Experimentar novos alimentos,

ampliando o repertório gustativo;

Brincadeiras com diferentes alimentos, onde as

crianças possam explorar e provar sabores e

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cotidiano (guarda mochila,

retira excesso de Comida do

prato, vestir-se, coloca

canecas no lugar,etc.) CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)

Resolve conflitos com colegas

utilizando expressões

corporais

Já reconhece sua imagem

Discrimina alguns sons,

objetos e os nomeia

Ajuda a arrumar os objetos

coletivos

Anda de triciclo

Oferece carinho/afeto

Está desenvolvendo seu

texturas;

Desenvolver o raciocínio lógico,

conhecer e usar de forma

significativa as relações

quantitativas, medidas, formas e

orientações espaço-temporais;

Brincadeiras onde possam explorar objetos (com

tamanhos, peso, formas e texturas diversas) onde

possam compará-los e estabelecer relações entre

os mesmos

Vivências onde as crianças possam resolver

situações-problema

Brincadeiras que explorem o deslocamento

corporal pelo espaço da creche

Vivências em atividades lúdicas que envolvam:

contagem oral, relações espaciais e temporais,

agrupamentos de objetos, formas geométricas,

situações problema, entre outros

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

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raciocínio lógico

Se interessa por tintas,

cores e exploração de

diferentes materiais e

texturas CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)

Expressa-se corporal e

verbalmente nas brincadeiras

e demais situações de

interação;

Percebe que seus movimentos

junto a alguns materiais

deixam marcas

Desenvolver Autocontrole

Vivências em que as crianças tenham oportunidades

de se expressarem, bem como ouvirem outras

crianças ou adultos ( ex:rodas de conversa)

Brincadeiras onde se faz necessário uma pequena

espera para a realização da tarefa (ex: corre-cotia

Interações afetuosas com adultos e crianças

Brincadeiras com regras simples

Familiarizar-se com elementos da

cultura em que estão inseridos,

bem como manifestações

culturais;

Vivências onde as crianças possam ter contato com

elementos de nossa cultura (ex: apreciação musical

que vá além das músicas infantis, brincadeiras

tradicionais, vídeos, etc);

Apreciação de obras de arte (repertório nacional);

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CARACTERÍSTICAS DE UMA

CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)

O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER

MAIS:

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE

AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:

Desenvolver-se social e

afetivamente

Vivências onde as crianças possam receber afeto

dos educadores, bem como observar relações

afetuosas;

Brincadeiras com bonecas em que educadores e

crianças interajam de forma afetuosa;

Brincadeiras com cenários e objetos que possam

ser utilizadas na imitação de ações realizadas pelos

adultos;

Ter contato com diversos

gêneros textuais orais e

escritos;

Vivências em momentos de leitura pelo educador ou

de exploração pelas crianças, de diversos gêneros

textuais (gibis, jornais, quadrinhas, parlendas,

bilhetes, revistas, livros), bem como em ambiente

dotado de textos escritos significativos ( nomes

nos pertences, lista de nome dos amigos, cartaz

com a receita realizada, etc)

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É necessário salientar que nossas discussões não se esgotaram e voltaremos a nos debruçar sob este capítulo no decorrer

deste ano letivo.

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BRINCAR

A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a

superar progressivamente suas aquisições de forma criativa.

Os tipos de brincadeira e a forma de brincar se modificam de acordo

com a etapa de desenvolvimento que a criança apresenta. De maneira simbólica o

brinquedo torna-se um meio de expressão, pois através da brincadeira a criança

exprime seus medos, desejos e experiências.

A brincadeira de faz-de-conta é um meio de inserção da criança à

realidade, na qual ela utiliza de acontecimentos reais repensando-os e

ressignificando-os.

OBJETIVOS

Desenvolver a identidade e autonomia;

Desenvolver capacidades como atenção, memória, imitação e imaginação;

Desenvolver atitudes cooperativas;

Amadurecer capacidades de socialização, por meio da interação, da

utilização e experimentação de regras e papéis sociais;

Favorecer a autoestima contribuindo para a interiorização de modelos de

adultos nos diversos grupos sociais;

Fazer representação do mundo exterior e mais tarde agir sobre ele;

Desenvolver e aperfeiçoar as habilidades motoras;

Desenvolver a consciência crítica e reflexiva.

CONTEÚDO

As observações realizadas pelo educador têm como foco de atenção:

Experiências anteriores das crianças;

Faz de conta;

Solução de problemas;

Transformação do espaço e objetos;

Interação entre as crianças;

Escolha dos objetos;

Diálogos;

Posturas e gestos.

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ESTRATÉGIAS

1. Brincadeira Simbólica: com kits de médico, mercado, mecânico, cabeleireiro,

etc.;

Berçário: introdução ao jogo simbólico através da imitação. As brincadeiras

começarão com objetos que possam ter algum significado para a criança e com o

passar do tempo deverão ser agregados outros, através das atividades

sequenciadas.

Infantil I e II: propiciar situações para que as crianças imitem ações e

representem, interagindo com outras ou não.

2. Brincadeira sensória motora: motocas, parques, circuito.

Para todas as faixas etárias: dependem das escolhas de brinquedos e

organização de espaços e materiais que propicie o contato e a manipulação

de diferentes texturas, formas, cores, tamanhos.

Infantil I: a partir de esta faixa etária montar brincadeiras e pequenas noções

de regras a partir dos combinados.

3. Brincadeiras e jogos tradicionais (regrados): pega-pega, esconde-esconde,

corre.

Cotia, seu mestre mandou “seu” lobo, e outras;

Observar que as regras para estas brincadeiras começam a ser trabalhadas no

Infantil I, partindo do mais simples para ações pouco complexas; adaptar

conforme o entendimento pelas crianças.

4. Brincadeira de roda cantada

Berçário: utilizar a musica de roda como estimulação oral e corporal antes de fazer

a roda propriamente dita.

Infantil I e II: utilizar as rodas tradicionais.

5. Intersalas;

Berçário: as crianças do berçário participam gradativamente da atividade, e

começam a interagir com as outras crianças.

Infantil I e II: as brincadeiras que acontecem na sala se repetem neste momento

onde o enfoque principal é a integração e a autonomia para escolher.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

O professor deverá levar em consideração:

A interação com crianças da mesma idade e idades diferentes em situações

diversas como fator de promoção da aprendizagem e do desenvolvimento e

da capacidade de relacionar-se;

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Os conhecimentos prévios de qualquer natureza, que as crianças já possuem

sobre o assunto, já que elas aprendem por meio de uma construção interna

ao relacionar suas ideias com as novas informações que dispõem e com as

interações que estabelece;

A individualidade e diversidade;

O grau de desafio que as atividades apresentam e o fato de que devam ser

significativas e apresentadas de maneira integrada para as crianças o mais

próximas possível das práticas sócias reais;

A resolução de situações problema como forma de aprendizagem;

A necessidade de ajudar a estruturar o campo das brincadeiras na vida das

crianças por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos

ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar.

As intervenções do educador ocorrem por meio de questionamentos no plano

real e no simbólico, com a organização dos espaços e materiais e pela

apresentação de novas referencias e novas opções de brincadeiras.

AVALIAÇÃO

Através da observação o professor deve reestruturar os momentos do

brincar, considerando:

Experimentar formas de ser e pensar ampliando suas concepções;

Elaborar negociações e regras de convivência;

Enfrentar desafios e encarar os obstáculos, buscando formas de superá-los.

3. ROTINA

3.1 - ADAPTAÇÃO

É um aspecto muito importante do trabalho, pois a ida para a escola é um

desafio para o desenvolvimento infantil.

Neste espaço diferente, com pessoas desconhecidas, a criança precisa

sentir prazer e ser apoiada e acolhida em seus medos e desconfortos para sentir-

se segura e bem vinda neste novo espaço. É preciso considerar também que os pais

e educadores estão frente a um fato novo e também em adaptação. Com esta

criança nova com hábitos, costumes, valores próprios, é preciso aprender a olhar, a

perceber as reações das crianças, dos pais e dos colegas em relação a este fato.

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A adaptação não deve ser feita às pressas e sim respeitando o ritmo das

crianças, dos pais e educadores. As manifestações de ansiedade, medo, angústia e

desconfianças são naturais e passam a partir do momento em que se conhece o

trabalho, o espaço e se criam vínculos. A criança precisa de compreensão e afeto

neste momento e pais e educadores devem ser parceiros neste trabalho.

A adaptação na unidade escolar é feita em sistema gradativo, começando

pela frequência de poucas horas, aumentando paulatinamente até chegar ao período

integral, permitindo o olhar individual às necessidades de cada criança.

No primeiro dia de aula, as crianças são acompanhadas pelos pais ou

responsáveis numa mini rotina, para dar segurança aos pequenos. Nossa experiência

aponta que esta atividade se torna muito significativa para as crianças e famílias,

uma vez que é apresentado espaços, materiais e principalmente, os educadores

para os mesmos.

É um momento planejado previamente para acolhimento e interação.

Objetivos

Criar ambiente onde a criança sinta-se segura e confiante em relação às

educadoras e demais funcionários;

Possibilitar condições de trabalho para que pais e educadores tornem-se

parceiros.

Estratégias

Exibição áudio visual da rotina de anos anteriores para os pais;

Horários ampliados gradativamente de acordo com a necessidade de cada

turma;

Planejamento de atividades voltadas para o devido acolhimento e interação

criança/educador/pais.

Vivenciar algumas atividades que compõem a rotina, desde o primeiro dia.

Rotina esta que vai sendo ampliada gradativamente.

Conteúdos

Acolhimento

Parceria

Socialização

Rotina

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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Parceria e cumplicidade com os pais devem ser buscadas: o que ocorrer com

a criança na escola deve ser informado (via agenda, caderno de ocorrências

da sala e/ou contato telefônico) e vice-versa. A parceria para o bem estar

da criança é essencial. Por isto existe o período de entrada e saída, com

horários suficientes para trocas entre os parceiros e atividades

acolhedoras para as crianças;

Rotina com atividades devem ser bem planejadas, e com o olhar atento do

educador às preferências individuais e coletivas das crianças;

Respeito ao ritmo de cada um: considerar necessidades, preferências,

desejos e manifestações das crianças;

Choro: é importante que o educador compreenda e acolha;

Objetos de apego: respeitamos a individualidade das crianças com relação

aos objetos transicionais, e os educadores negociam em quais momentos

serão concedidos os mesmos (chupetas, cobertor, naninha, etc.).

Sono: cada faixa etária tem um ciclo de sono diferente e cada criança tem

seu ritmo próprio, o qual é respeitado. Para a criança que não conseguir

dormir deverão ser oferecidas atividades tranquilas: ler um livro, desenhar,

etc.;

Ingresso de uma nova criança ao grupo: os novos alunos que adentram ao

espaço escolar são observados e respeitados em suas individualidades, ou

seja, ou adotamos um horário especial no caso de sofrimento (sem se

alimentar, choro constante, etc.), ou adotamos horário normal quando a

criança adaptou-se tranquilamente.

Período: quando o período estipulado para adaptação não for suficiente o

mesmo será ampliado. Considera-se adaptada a criança capaz de: dominar os

espaços da escola, interagir com os colegas e demais funcionários da

unidade.

DESCRIÇÃO DO TEMPO DIDÁTICO

Atividades Permanentes

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São atividades que respondem às necessidades básicas de cuidados,

aprendizagem e de prazer para as crianças. São situações didáticas propostas com

regularidade, mas que não seguem uma sequência, cuja periodicidade é definida de

acordo com os conteúdos abordados e as necessidades do grupo. A característica

principal dessas situações é o contato intenso propiciado com determinado tipo de

atividade, como a roda de conversa, leitura feita pelo professor, entre outras. A

regularidade propicia a formação de hábitos e o desenvolvimento de atitudes e

procedimentos, tais como:

Cuidados com o corpo (higiene e saúde);

Brincadeiras espontâneas no espaço interno e externo;

Roda de história;

Roda de conversa;

Roda de chamada e combinados;

Atividade de artes (diferentes linguagens);

Atividades de acolhimento (de entrada e saída);

Biblioteca interativa;

Percurso criador;

Jogo simbólico.

Atividades Sequenciadas

São atividades com objetivos de aprendizagem específica e definida

seguindo uma ordem obrigatória, pois uma nova aprendizagem depende da anterior.

São planejadas por cada classe conforme sua faixa etária no decorrer do ano, com

a intenção de oferecer diferentes graus de desafios às crianças e conteúdos de

uma das áreas de conhecimento e um contexto específico.

Projetos

Sequência de atividades que, além de seguir uma ordem obrigatória, sempre

tem como desfecho um produto comunicativo (produto final). Deverão ser

significativos dentro do contexto social da criança.

Atividades Independentes

Trabalha-se algum conteúdo significativo mesmo sem relação direta com o

que está sendo desenvolvido, podendo ser trazido pelas próprias crianças, pela

mídia ou por algum acontecimento vivido pelo grupo.

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ORGANIZAÇÃO DA ROTINA

A rotina visa atingir os eixos de desenvolvimento da autonomia, identidade,

integração com as diferentes faixas etárias, além da interação das crianças com

outras crianças, educadores e funcionários e ampliação do universo cultural.

No âmbito pedagógico, considera-se que a rotina se constitui como

estratégia organizadora do tempo e espaço didáticos, cuja meta é uma relação

efetiva e dinâmica entre ensino e aprendizagem, tendo como objetivos a qualidade

desta relação, a apropriação de conhecimentos a construção de saberes e,

especialmente, o desenvolvimento e a estruturação pessoal e social da criança.

A construção de uma rotina contribui para a estruturação da prática

pedagógica do educador, organizando os fazeres de forma intencional,

considerando os princípios e as diretrizes da rede e o PPP. Neste sentido, o

educador exerce o seu papel de mediador de situações pedagógicas, possibilitando

o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.

Ao pensar a elaboração de uma rotina, é fundamental considerar que todas

as ações desenvolvidas no espaço escolar devem ter uma proposta educativa, sendo

planejadas e avaliadas no decorrer do processo de ensino e aprendizagem.

ROTINA DAS SALAS

Cada classe tem uma rotina específica de acordo com as necessidades da

faixa etária e contemplam as seguintes propostas:

1.Atividade de Acolhimento: acontece das 07h30min às 8h; é um momento no qual

as crianças são recebidas com atividades preparadas previamente pelos

educadores que observam as preferências e a integração entre os alunos. Os

educadores recebem e guardam as mochilas e conversam com os pais assuntos

pertinentes aos alunos e à escola.

2.Café da manhã: De acordo com a faixa etária das crianças oferecemos o que

consta no cardápio fornecido pelo Setor de Alimentação Escolar. As crianças do

Berçário são apoiadas em almofadas, carrinhos ou colo dos educadores. Turmas de

infantil I e II utilizam o refeitório.

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3.Rodas: tem por objetivo desenvolver a oralidade podendo ocorrer de diferentes

formas: final de semana, de imagens, de perguntas, de estimativa,, surpresa, etc.

4.Chamada: trabalho de identidade das crianças, propiciando o reconhecimento de

seu “pertencimento” no mundo e no grupo onde esta inserido, bem como os colegas

e os educadores.

5.História: ler, contar e recontar, ampliando repertório, verificando as já

conhecidas e explorando diferentes gêneros, utilizando fantoches, sucatas, livros,

CDs DVDs, avental, TV a cabo, bem como a apreciação e comentários das crianças.

Nossa intencionalidade é fazer valer o direito ao letramento das crianças desde

tenra idade uma vez que estão inseridas num mundo de letras, leituras,etc.

6.Música: propostas de atividades que devem ser trabalhadas como conceito em

construção, organizado em processo contínuo e integrado, devendo abranger:

exploração de materiais, escuta de obras musicais e propiciar trabalho com a

linguagem musical: o som e suas qualidades e o silêncio promovendo reflexão sobre

a música como produto cultural do ser humano e importante forma de conhecer e

representar o mundo. As crianças podem aprender a ouvir, perceber e discriminar

eventos sonoros diversos, fontes sonoras, produções musicais, brincar com a

música, imitar inventar e reproduzir criações musicais. Ampliar repertório

culturais musicais.

7. Brincadeiras dirigidas: Tem por objetivo ampliar o repertório de brincadeiras

populares das crianças.

8. Jogo Simbólico: Atividade que se utiliza principalmente da imitação para

acontecer. O educador deve propiciar situações para que as crianças

representem diferentes papéis: pessoas, personagens ou animais; reproduzindo

ambientes como: casinha, consultório médico, salão de beleza, mercado, etc.

Esses ambientes favorecem a interação de uma ou mais crianças

compartilhando diversos objetos.

9. Artes Visuais: atividades que são concebidas como uma linguagem que possui

estrutura e características próprias, cuja aprendizagem se dá por meio da

articulação dos seguintes aspectos: Fazer Artístico – centrado na exploração e

comunicação de produção de trabalhos de artísticos, propiciando o

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desenvolvimento de um percurso de criação pessoal e coletivo. Apreciação –

desenvolver a capacidade de construção de sentido, reconhecimento, análise e

identificação de obras de arte e de seus produtores; Reflexão – é o pensar

sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala,

compartilhando perguntas e afirmações que a criança realiza instigada pelo

professor e no contato com suas próprias produções, dos colegas e as dos

artistas. A distribuição das propostas ou atividade com materiais são

realizadas todos os dias com uma linguagem diferente a cada dia, a saber: 1 –

pintura / 2 – recorte/colagem / 3 – desenho / 4 – tridimensional / 5 – percurso

criador/ 6 – Apreciação

10.Percurso Criador: Este momento da rotina é realizado com o objetivo de

desenvolver a criatividade e autonomia da criança por meio da escolha de materiais

como cartolina, sulfite papelão, papel cartão entre outros como suporte e caneta

gel, giz de cera, caneta hidrocor, carvão, giz pastel, guache, cola colorida, pintura

a dedo, cola em bastão entre outros , com foco em artes. Início em Abril.

11. Estudo de meio: Tem por objetivo aprofundar e consolidar aprendizagens

anteriormente adquiridas, realizadas em espaços diversos e com objetivos pré-

definidos.

12. Intersalas: atividades que ocorrem duas vezes por semana, envolvendo

todas as turmas. Os espaços são preparados com as possibilidades de escolha em

artes, jogo simbólico e movimento. Tem duração, em média, de trinta minutos. (Em

análise, pois com a jornada Formativa estamos estudando formas de atuação).

13. Espaço externo: Oportunidade de vivenciar atividades no parque de grama,

areia, solário, utilizando materiais diversos para atividades de corpo e movimento.

Espaço também utilizado nas Intersalas/ Parque de Árvores/ Gira-gira.

14. Higiene: As crianças são orientadas na utilização do banheiro e higiene das

mãos. Após o almoço/Jantar todas as turmas seguem para o banheiro onde a

escovação de dentes é supervisionada pelos educadores. As crianças recebem

orientação sobre uso da escova dental e sua conservação; a forma adequada de

escovação e sua importância.

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15. Banho: Momento de higiene e reconhecimento do corpo. Para as crianças do

Berçário Final ocorre diariamente e para as outras, de acordo com a necessidade.

16. Hidratação: Ocorre no local onde as crianças se encontram seguindo o

horário estabelecido na rotina. É servido suco natural em recipientes de acordo

com a idade.

17. Almoço/Jantar: No berçário inicialmente todos são servidos individualmente

pelo educador na sala em cadeirões. A partir do 2° semestre, é oferecida uma 2ª

colher para a criança ir se apropriando deste hábito. As turmas do infantil I

recebem o prato pronto, no 2º semestre são estimuladas a escolher no self-

service. As turmas de Infantil I e II servem-se do cardápio, com a ajuda dos

educadores e ocorre o ensino da higiene e orientação de bons hábitos alimentares,

além do desenvolvimento da autonomia na alimentação. As turmas de Infantil II

são estimuladas desde o início a escolher o que desejam comer, exercitando a

autonomia.

18. Repouso: as crianças passam por uma rotina que consiste em levantar muito

cedo para que possam estar na U.E. Em período integral e, durante toda a manhã

permanecem em atividade. Assim, o sono se faz necessário não só para oferecer

descanso, mas também pelo fato de ser comprovado cientificamente que a criança

de zero a três anos necessita do sono para o desenvolvimento do seu metabolismo

corporal, respeitando o ritmo e necessidade de cada um.

Elas são dispostas em colchões e roupas de cama individuais. Todas as salas

utilizam música ambiente para proporcionar um momento relaxante, assim como as

luzes desligadas e as cortinas abaixadas para diminuir a luminosidade e aumentar o

aconchego da sala.

As crianças não são obrigadas a dormir. O repouso é individual, ou seja, há

crianças que necessitam do sono e outras não. Como não dispomos de várias pessoas

e locais para que a criança fique livre, as mesma fica na sala, com tranquilidade.

19. Despertar: a criança que acorda não deve esperar o despertar de todos

para ser retirada do colchão. Ao contrário, deve ser encaminhada para uma

atividade tranquila enquanto os demais despertem e a escola volte ao ritmo de suas

atividades.(Estamos em análise por conta da nova configuração da creche).

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20. Atividade de acolhimento “Saída”: A atividade é organizada por volta de

16h50min, tendo três propostas diferentes, já conhecidas pelas crianças, e de livre

escolha. Nestes momentos ocorre um atendimento mais individualizado, observando

as preferências e interação com as crianças.

21 . Atividade na Biblioteca Escolar Interativa (BEI): após o período de adaptação,

nossos alunos iniciam as atividades na BEI. Lá eles exploram o espaço, ouvem

histórias, manuseiam os livros, brincam com os fantoches. Há também o

empréstimo de livros para que sejam lidos aos finais de semana pela família e para

isto, os educadores fazem combinados com os pais em Reunião, quais os

procedimentos e as regras de utilização do espaço. Este espaço que está localizado

na EMEB Áureo Cruz e é de uso coletivo, sendo usado em forma de parceria entre

as duas EMEB’s.

22 .Atividade de Corpo e Movimento: neste momento do dia a criança é

convidada a desafiar seus limites, desenvolver suas competências corporais

focalizando os aspectos expressivos e de equilíbrio e coordenação, conforme o

planejamento. Esta atividade pode ser desenvolvida na área externa, no solário,

na grama, no parque, dentro da escola ou ainda em quadra anexa à escola. Deve

ser garantido o horário diário para esta prática.

23 Atividade diversificada – Atividade que ocorre todos os dia e tem a

finalidade de deixar a criança atuar em suas escolhas. É um momento também,

onde os educadores planejam atividades onde podem atuar com um grupo

específico ensinando jogos e brincadeiras. Diferencia-se das atividades de

acolhimento- do inicio do dia e do final.

24 Sextas musicais – Atividade Coletiva que ocorre com todos os pequenos as

sextas-feiras (15 em 15 dias) com intuito de ampliar repertórios musicais, bem

como desenvolver a oralidade das crianças. Momento de prazer compartilhado.

ATIVIDADES COLETIVAS

Na rotina da creche é muito importante que se faça inserções de atividades

diferenciadas para variar o dia a dia dos pequenos, proporcionando momentos de

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interação para conhecerem outros colegas e educadores. Desta forma, nossa

escola organiza atividades coletivas periodicamente a fim de atingir este objetivo.

Integração – São encontros entre duas turmas de idades diferentes - ou não,

realizando uma mesma atividade da rotina deles. Há a proposta de que cada turma

convide as outras quatro pelo menos uma vez por semestre.

Intersalas – Esta atividade acontece duas vezes a cada semana com atividades

diversificadas, que sejam do domínio das crianças, onde o principal objetivo é

possibilitar o desenvolvimento da Autonomia da criança, em conjunto com todas as

turmas da escola. (Em análise)

Estudo do Meio/Saídas pedagógicas - São realizadas com as turmas e seus

educadores contemplando o trabalho que está sendo desenvolvido.

Atividades físicas na Quadra - Atividades de Corpo e Movimento previamente

planejada e realizada todas as segundas na quadra vizinha, coletivamente.

Mural de Artes - A cada mês uma turma entra em contato com a obra de um

artista. No mural de Artes são expostas reproduções deste artista e depois as

atividades das crianças referentes ao estudo realizado.

Informativos mensais –São textos sobre o desenvolvimento infantil que são

enviados às famílias para que as mesmas entendam o processo pelos quais as

crianças passam desde o Berçário. Nossa intenção é suscitar a reflexão e

entendimento das fases que acompanham os pequenos, e que provocam tantos

temores nos pais ou responsáveis.

Sábados letivos - Os sábados letivos são marcados previamente pela Secretaria

de Educação e tem o objetivo de trazer a comunidade escolar em contato maior

com o trabalho realizado na Unidade.

Passagem do Infantil II para o Infantil III– Há uma atividade realizada entre

esta unidade escolar e a EMEB “Áureo Cruz” cujo planejamento tem intensão clara

de integrar as crianças do Infantil II (desta EMEB) ao Infantil III (do Áureo

Cruz) em vários horários da rotina para que façam reconhecimento da nova escola

onde as crianças migrarão no ano seguinte. A avaliação é sempre positiva e as

crianças ao iniciar o ano letivo subsequente sempre respondem a contento na

adaptação e restante do ano.

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4. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS

4.1 EDUCAÇÃO INFANTIL

A avaliação das aprendizagens dos alunos é um instrumento que deve

favorecer ao professor obter dados sobre o processo de construção de

conhecimento de cada criança, reorientar suas intervenções e elaborar seu

planejamento, propondo situações capazes de gerar novas hipóteses e novas

estruturações no conhecimento da criança, bem como validando alternativas

socialmente construídas.

É imprescindível que o educador tenha certeza acerca da

reciprocidade que envolve a atuação pedagógica: o respeito aos pontos de vista

pessoais de cada aluno, bem como um sólido conhecimento das etapas da

construção das aprendizagens em suas diversas áreas.

Nesta U.E. A avaliação é realizada através de observações

constantes, registros, devolutivas da equipe de gestão e construção de portfólio

dos trabalhos de artes plásticas (em análise), analisando-se as propostas e

projetos desenvolvidos com o que foi efetivamente aprendido pelos alunos.

Ao final de cada semestre, são elaborados relatórios individuais e de

grupo. Os relatórios individuais são entregues aos pais para apreciação e análise do

desenvolvimento de seus filhos.

5 - ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS

“Observando, analisando e planejando seu cotidiano, o educador alicerça sua

disciplina intelectual para a apropriação de seu pensamento teórico”. (Madalena

Freire)

Observação:

Este é um instrumento essencial a um educador. É sua observação que vai

possibilitar suas propostas de atividades, suas intervenções pedagógicas, sua

avaliação, seu planejamento e replanejamento.

“A observação mapeia a aprendizagem individual, a relação vivida na

dinâmica do grupo para chegar à aprendizagem e o trabalho de coordenação”.

(Madalena Freire)

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Registro: Não podemos ficar apenas na observação, confiando em nossa

memória e intuição. Escrever auxilia a análise e crítica do fato ocorrido. Auxilia a

reflexão para um próximo passo para o que queremos abordar, ampliando os

desafios, se já alcançada nosso objetivo primeiro ou retomando se a atividade não

chegou onde queríamos.

Esta reflexão deve ser diária ou, no máximo, semanal.

Avaliação

As observações realizadas pelos educadores do processo de ensino e

aprendizagem de cada criança/grupo, feitas de forma contínua e sistematizada,

são sintetizadas em relatórios semestrais e portfólios. Além de um constante

repensar e replanejar das ações e das propostas.

Planejamento

Dentro dos componentes curriculares das áreas de conhecimento e temas,

serão eleitos conteúdos significativos para serem trabalhados com a classe. O

planejamento diário visa a melhor organização, definindo sequências,

sistematizando o trabalho em nível grupal e individual tornando a ação do educador

intencional, visto que buscam clareza dos objetivos a serem alcançados.

Ele é elaborado pela dupla de educadores de cada turma, semanalmente, em

horário de trabalho (7h00 às 7h30 e das 17h30 às 18h00 em dias de HTPC).

Vale a pena lembrar de que o planejamento é flexível, levando em

consideração movimentos momentâneos do grupo, propiciando oportunidades de

replanejar.

Todos os INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS são lidos e acompanhados

pela Coordenadora Pedagógica. Os registros são acompanhados de 15 em 15 dias

com devolutivas pontuais a partir das reflexões que os educadores fazem. A

Coordenadora Pedagógica é aquela que aparece com olhar mais apurado e

experiente para corroborar com as análise do professor e consequente evolução

profissional dos mesmos. O registro também merece um dia direcionado em HTP.

O planejamento quinzenal é realizado em HTP e reajustado semanalmente e

analisado pela Coordenadora Pedagógica para corroborar na reflexão e

encaminhamento das ações.

Com a jornada formativa ficou complicado os encontros com trios e estamos

revendo a possibilidade de realizar encontros mais sistemáticos com a ajuda da

Professora volante.

Reflexão

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Embora não seja possível mapeá-la por ocorrer de forma autônoma e

interna, sem esta nada se acrescenta...nada evolui. Necessária para a prática

docente. Geralmente, nos registros é possível perceber e dialogar de forma

reflexiva: Coordenação e Professores.

Horários de HTP’s das Professoras ORGANIZAÇÃO DA JORNADA FORMATIVA - 2017

Horários Professoras Manhã

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

7h / 7h30 HTP HTP HTP HTP HTP 2h30

7h30 / 8h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

8h / 8h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

8h30 / 9h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

9h / 9h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

9Hh30/10h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

10h / 10h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

10h30 / 11h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

11h / 11h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

11h30 / 11h50 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

11h50 / 12h50 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço

12h50 / 13h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

13h / 13h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

13h30 / 13h50 Reg.

Sai 13h50 Reg.

Sai 13h50 Reg.

Sai 13h50 Reg.

Sai 13h50 Reg.

Sai 13h50

13h50 /14h30 50´ 1h10 50´ 50´ 50´ 4h30

14h40 HTP HTP HTP HTP HTP

15h / 15h30 HTPC

15h30 / 16h HTPC

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16h / 16h30 HTPC

16h30 / 17h HTPC

17h / 17h30 HTPC

17h30/18h HTPC

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ORGANIZAÇÃO DA JORNADA FORMATIVA - 2017

Giane, Adriana Bispo, Cristina e Sônia

Horários Professoras - Tarde- 1° horário

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

7h / 7h30 * HTPC * * *

7h30 / 8h * HTPC * * *

8h / 8h30 * HTPC * * *

8h30 / 9h * HTPC * * *

9h / 9h30 * HTPC * * *

9h50/10h20 30` 10h 30` 30` 30` 2h

10h20 às 11h10 50` 1h10 50` 50` 50` 4h30

11h10 / 11h30 Reg. Entra 11h10

Reg. Entra 11h10

Reg. Entra 11h10

Reg. Entra 11h10

Reg. Entra 11h10

11h30 / 12h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

12h / 12h50 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

12h50 / 13h50 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço

13h50 / 14h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

14h /14h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

14h30 / 15h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

15h / 15h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

15h30 / 16h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

16h / 16h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

16h30 / 17h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

17h / 17h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

17h30/18h00 * HTP * * * 30`

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ORGANIZAÇÃO DA JORNADA FORMATIVA - 2017

Elaine, Jel e Ingrid

Horários Professoras - Tarde- 1° horário

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7h / 7h30 * HTPC * * *

7h30 / 8h * HTPC * * *

8h / 8h30 * HTPC * * *

8h30 / 9h * HTPC * * *

9h / 9h30 * HTPC * * *

9h30/10h * HTPC * * *

10h/10h20 * 10h * * *

10h20 às 11h10 50` 1h10 50` 50` 50` 4h30

11h10 / 11h30 Reg.

Entra 11h10 Reg. Entra

11h10 Reg.

Entra 11h10 Reg.

Entra 11h10 Reg. Entra

11h10

11h30 / 12h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

12h / 12h50 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

12h50 / 13h50 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço

13h50 / 14h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

14h /14h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

14h30 / 15h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

15h / 15h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

15h30 / 16h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

16h / 16h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

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16h30 / 17h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

17h / 17h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.

17h30/18h00 HTP HTP HTP HTP HTP 2h30

No ano de 2015 iniciamos a Jornada formativa dos professores,

conforme horários descritos nos quadros acima.

Tais HTP’s configuraram momentos importantes para: Planejamentos ,

Registros e Formação, embora seja um desafio, cuja história esta em

percurso.

Em 2015 e 2016 tivemos formações efetivas por parte da gestão nos

momentos de HTP porém, outras tantas atividades da rotina foram deixadas

de lado, o que na avaliação da dupla gestora, foi indigno e prejudicou outros

momentos de observação e acompanhamento geral da escola.

Acreditamos que os professores são ainda, sedentos de

aprendizagens, de saberes... mas também acreditamos que a Secretaria de

Educação poderá nos ajudar na condução deste novo tempo que se inicia.

Deixar a formação, a cargo apenas da direção e coordenação não é possível.

A parceria se faz necessária e urgente. Acreditamos que a aglutinação do

horário de HTP pode favorecer a criação de grupos de estudo da creche e

dos temas tão relevantes que a mesma tras em seu bojo.

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VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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VII – REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental.

Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e

do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.

CAMPOS, Maria Malta. Educar e Cuidar: Questões sobre o Perfil do Profissional de

Educação Infantil. MEC / COEDI,1994.

HOLANDA, Aurélio Buarque. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira,1986.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e bases da

Educação Nacional, LEI Nº 9394 / 96. Brasília/DF: MEC/DPE/COEDI, 1996.

Disponível em www.mec.gov.br

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Critérios para um atendimento em

creches que respeite os direitos fundamentais das crianças, Brasília/DF:

MEC/DPE/COEDI, 1995. Disponível em www.mec.gov.br

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação. Departamento de Ações

Educacionais. Proposta Curricular: / Secretaria de Educação. Departamento de

Ações Educacionais. - São Bernardo do Campo: SE, 2007 v.2. : il.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de

Ações Educacionais. Projeto Político Pedagógico 2012 da EMEB Valderez Avelino de

Souza / Secretaria de Educação. Departamento de Ações Educacionais. - - São

Bernardo do Campo: SE, 2012.

FONSECA, V. DA, “Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem, (2008)

SCARPA, Regina & Silvia Carvalho, “Encruzilhada de vozes“,(2000)

GUEDES, Adrianne Ogêda,, “A comunicação com bebês e com crianças pequenas: a

imitação como forma de conhecer o mundo”,(2008) .

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LIMA, Elvira de Souza, “A criança pequena e suas Linguagens”, Coleção Criança

Pequena.(2003)

FALK, Judit, Organizadora,”Educar os três primeiros anos a experiência de Lóczy,”

Relação através da linguagem entre a educadora e as crianças do grupo-Katalin

Hevesi (p, 53/62), (2011) DAHLBERG, G: MOSS, P.: PENCE. A qualidade na

educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, (2003).

Bazílio, Luiz Cavalieri, Kramer Sonia, “Infância, Educação e Direitos Humanos”. São

Paulo. Cortez, 2008

Arce, Alessandra; Martins Ligia M., orgs., “Ensinando aos pequenos de zero a três

anos”.SP, Editora Alínea, 2012

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/respeito-diversidade-se-aprende-

escola-726960.shtml

Ortiz, Cisele; Carvalho, Maria Teresa Venceslau, “ Interações: ser professor de

bebês-cuidar, educar e brincar, uma única ação.

ANEXOS

1.BIOGRAFIA DA PATRONA - VALDEREZ AVELINO DE SOUZA

Valderez Avelino de Souza nasceu em Garça, estado de São Paulo, em 04 de

setembro de 1936. Educada em um lar espírita dedicou sua vida a causas sociais e

beneficentes. Aqui em São Bernardo do Campo, colaborou com o Nosso Lar,

instituição filantrópica de amparo á criança, de 1967 a 1977. De 1977 até os

últimos dias de sua vida, Valderez colaborou com o Lar da Criança Emmanuel e

atuou como revisora da revista espírita “Informação”.

Como educadora, começou a lecionar em escolas públicas em 1957. Em todas

as escolas onde passou sempre esteve atuando na parte artística, formando corais,

fanfarras e bandas, algumas com participação em âmbito estadual.

Mesmo depois de aposentada atuou na E.E. Professora Maria Auxiliadora,

primeiro como professora e, depois, como auxiliar de biblioteca durante três anos.

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Em seguida veio a trabalhar no Centro Educacional e Cultural “Vivência”, também

como bibliotecária até o final da sua vida.

Incansável e determinada, Valderez jamais parou de trabalhar, destacando-

se pelo seu espírito aguerrido, cheio de sonhos e realizações, sempre em benefício

dos outros. Assim era na família, na sua vida profissional e na seara espírita,

conseguindo conciliar esses três campos de atuação sem faltar a nenhum dos

compromissos assumidos.

Veio a falecer em cinco de fevereiro de 1997 em decorrência de uma grave

doença, após três anos onde lutou bravamente sem se render a dor e sem deixar de

trabalhar. Suportava com resignação e espírito de luta suas últimas dores e

batalhas.

Como se vê, Valderez Avelino de Souza teve participação ativa na vida assistencial

no Município, constituindo-se figura importante sob todos os aspectos para São

Bernardo do Campo e honrando nossa escola com seu nome.

2. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA

A organização do espaço educativo reflete as concepções de criança,

ensino e aprendizagem das instituições escolares. A forma como as salas estão

organizadas, a disposição dos móveis, a acessibilidade aos brinquedos, aos livros, a

exposição ou não das produções infantis, a “decoração”; são indícios reveladores

sobre como as crianças são vistas e consideradas neste espaço educativo.

Assim, pensando em realizar um projeto pedagógico onde a criança tenha

segurança, autonomia e desenvolva suas diferentes potencialidades, devemos

preocupar-nos com a estruturação do espaço onde este trabalho será desenvolvido;

onde as condições físicas, os materiais e os brinquedos devem ser planejados e

organizados no sentido de possibilitar diferentes âmbitos de experiências para os

pequenos.

Conforme esta estruturação, a criança apresentará um determinado

comportamento. Por exemplo, de nada adianta querermos que esta criança fosse

autônoma se os brinquedos não estiverem ao seu alcance, se para tudo ela

necessitar da interferência do educador.

A organização deste meio cabe ao educador, que deve sempre ter em

mente uma nova reorganização, conforme os objetivos propostos. Nossa Escola

está, neste momento, assim organizada:

CINCO SALAS DE AULA:

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Duas classes de Infantil II; duas classes de Infantil I e uma classe de berçário

com banheiro individual; todas de período integral.

Um espelho em cada sala, caixas de brinquedos variados utilizados diariamente, ao

alcance das crianças, livros, bichos de pelúcia, colchões e roupa de cama. As

classes possuem fotos e trabalhos das crianças expostos. Nomes em colmeias

baixas, escovas de dente identificadas, pentes com nomes; todas as salas têm

tapetes, janelas amplas, boa ventilação e iluminação;

REFEITÓRIO

Ambiente amplo e bem iluminado, mesas de cor clara, organizada para

refeições. Aqui se aprende a importância da alimentação e da companhia, somada à

habilidade de manusear utensílios próprios (self-service, talheres, copos, etc.)

garantindo a autonomia;

SECRETARIA

Local onde acontece a recepção de familiares ou comunidade escolar e onde

é realizada a parte administrativa como matrículas, controle de ponto, digitação de

textos, atendimento telefônico, emissão de documentos e outros;

DIRETORIA

Local de trabalho da diretora escolar, em que administra a escola e de

atendimento às demandas que surgem.

Coordenação

Sala em que coordena os serviços pedagógicos da unidade.

ALMOXARIFADO

Espaço reservado para guardar material pedagógico e da secretaria;

COZINHA

Local arejado e com utensílios necessários para o desenvolvimento do

trabalho. Possui uma despensa que foi ampliada onde se acondicionam os

gêneros alimentícios;

BANHEIROS

Ambiente com vasos sanitários infantis, cochinho e chuveiros. Porém a

ventilação é inadequada.

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O banheiro dos funcionários funciona ao lado da lavanderia, e a partir da

Reforma conquistada em 2015, temos a tão sonhada privacidade, ou seja, temos

WC feminino e WC masculino.

BANHEIRO DE VISITAS e Acessível

Ao lado da secretaria, de utilização dos adultos, tanto masculino como

feminino, bem como um WC Adaptado Unissex . Banheiros tipo vestiário também

temos com a reforma realizada em 2015.

LAVANDERIA

Localiza-se na saída para a rua e entrada de funcionários. Contamos com

duas máquina de lavar, um tanquinho e 2 secadoras de roupas.

ESPAÇO EXTERNO

Possui piso cimentado onde foram pintados. Possui, também, playground com

areia e brinquedos de madeira, onde as crianças brincam e constroem jogos

simbólicos. Boa área gramada, com gangorras, gira-gira, escorregadores e trepa-

trepa, embora não haja drenagem o que dificulta o uso do espaço, principalmente,

após os dias de chuva.

SALÃO

É um espaço versátil que abriga um playground e brinquedos.

É onde acontecem atividades de integração: teatro dança, intersalas,

festas, saídas diferenciadas; também utilizado para reunião de pais, de

professores e exposições de trabalhos das crianças.

MATERIAIS PEDAGÓGICOS E EQUIPAMENTOS

A Escola possui, para 2016, brinquedos variados que possibilitam os Jogos

Simbólicos: cabelereiro, médico, mecânico, casinha, escritório e outros; motocas,

bambolês, cordas, brinquedos para areia, bolas, tocas, túnel, circuito, jogos de

montar, livros, CDs, DVDs, bonecos, carrinhos e outros. Ainda necessitamos de

mais investimentos neste aspecto.

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