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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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CENTRO DE TECNOLOGIA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO
REDATOR: Prof. Dr. Hosiberto Batista de Sant’Ana (DEQ/UFC) Difusão: Comissão de Cursos Novos em Engenharia do Centro de Tecnologia
Conselho do Centro de Tecnologia
Departamentos Envolvidos
Abril/2009
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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ASSESSORIA PEDAGÓGICA
Custódio Luís Silva de Almeida
Pró-Reitoria de Graduação
Inês Cristina de Melo Mamede Coordenadoria de Planejamento e Acompanhamento Curricular
Sônia Maria Araújo de Castelo Branco Coordenadoria de Acompanhamento Discente
Yangla Kelly Oliveira Rodrigues Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO 4 2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO 9
3. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO 10
4. JUSTIFICATIVA 11 5. HISTÓRICO DO CURSO (E/OU DA UNIDADE ACADÊMICA AO QUAL ELE PERTENCERÁ, ESPECIFICAMENTE QUANDO SE TRATAR DE CRIAÇÃO DE NOVO CURSO)
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6. ESTRUTURA BÁSICA DE FUNCIONAMENTO 13 7. OBJETIVOS 14 7.1. Objetivos Gerais 14 7.2. Objetivos Específicos 14 8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 15 9. EGRESSOS DO CURSO 17 10. METODOLOGIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM 20 11. UNIDADES CURRICULARES 21 11.1. A unidade curricular do Núcleo de Conteúdos Básicos 21 11.2. A unidade curricular de Integralização Curricular 21 11.3. A unidade curricular de Engenharia Aplicada 22 11.4. A unidade curricular de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo 23 11.5. A unidade curricular de Engenharia de Processamento de Petróleo 23 11.6. A unidade curricular de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado 23
12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 24 13. ESTÁGIO SUPERVISONADO 28 14. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 29 15. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 30 16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 35 16.1. Estrutura do Currículo 35 16. 2. Ementário de Disciplinas 40 16. 3. Disciplinas por Departamento 59 17. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO 63 17.1. Do Projeto Pedagógico 17.2. Dos Processos de Ensino e Aprendizagem 18. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A OFERTA DO CURSO 65 19. REFERÊNCIAS CONSULTADAS 67
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1. APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO AOS CURSOS DE ENGENHARIAS DE ENERGIAS E MEIO AMBIENTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Em reunião do Conselho do Centro de Tecnologia, realizada em 25 de Agosto de 2008, foi
aprovada a formação de uma comissão para propor a criação de novos cursos de graduação
em Engenharia no CT, tendo como Presidente o Prof. Célio L. Cavalcante Jr. (Vice-diretor do
CT), com um representante de cada Departamento interessado no assunto.
A Comissão foi constituída pela Portaria 204/2008, do Diretor do Centro de Tecnologia, de
02/Setembro/2008, contando, além do Presidente, com representantes dos Departamentos de
Engenharia Química (Profa. Assunção de Maria Pinho de Paiva Timbó), Engenharia Mecânica
e Produção (Profa. Maria Eugênia Vieira da Silva), Engenharia Metalúrgica e Materiais (Prof.
Carlos Almir Monteiro de Holanda), Engenharia Elétrica (Prof. Ricardo Silva Thé Pontes) e
Engenharia Hidráulica e Ambiental (Prof. André Bezerra dos Santos). Ao longo do trabalho,
esta Comissão foi alterada, por solicitação dos Departamentos interessados, sendo modificada
através da substituição dos representantes do Departamento de Engenharia Química (pelo
Prof. Hosiberto Batista de Sant´Ana) e do Departamento de Engenharia Mecânica e Produção
(pelo Prof. Paulo Alexandre Costa Rocha).
A Comissão apresenta, neste momento, como resultado final de inúmeras reuniões,
discussões, avaliações, reavaliações e sugestões, a proposta de criação de três novos cursos
de graduação no Centro de Tecnologia, a iniciar no primeiro semestre de 2010, quais sejam:
- Engenharia de Energias Renováveis,
- Engenharia Ambiental,
- Engenharia de Petróleo.
Estas três áreas foram identificadas pela Comissão como carentes de recursos humanos com
formação específica, encontrando-se atendidas no momento por profissionais formados em
outras áreas de engenharia, que posteriormente adquirem a especialização nestas áreas por
meio de cursos de educação continuada (extensão ou pós-graduação lato-sensu ou stricto-
sensu). Em particular para o estado do Ceará e para a região Nordeste, identifica-se a
necessidade de formação de engenheiros nestas áreas, com vistas ao melhor aproveitamento
dos recursos naturais existentes na região, com responsabilidade econômica, social e
ambiental. Além do mais, conforme a Comissão pôde constatar, existem interfaces na
formação destes três tipos de profissionais, o que permite uma maior interdisciplinaridade e
complementaridade na sua formação.
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Pretende-se, com esta proposta, iniciar algumas ações que, na opinião da Comissão, poderão
melhorar a formação dos nossos alunos, bem como diminuir a evasão atualmente observada,
de modo geral, nos cursos de engenharia da UFC. Entre estas ações, destacam-se:
- entrada única de 120 alunos para os três cursos, através de um vestibular comum
para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”;
- núcleo básico comum nos 4 (quatro) semestres iniciais, e ainda quatro disciplinas no
quinto semestre, para os 3 cursos com disciplinas totalmente ministradas por professores
pertencentes ao quadro de docentes do Centro de Tecnologia (exceto disciplinas experimentais
de Química e Física);
- seleção do curso específico após o quarto semestre, tendo como indicador de
seleção o Rendimento Acadêmico de cada aluno.
A formação comum no núcleo básico dos alunos nestes cursos será feita atendendo
integralmente ao Núcleo de Conteúdos Básicos requeridos pelas Diretrizes Curriculares dos
Cursos de Engenharia, do Conselho Nacional de Educação, aprovado em 12/Dez/2001,
correspondendo a cerca de 40% da carga horária total de cada curso. Todos os tópicos das
Diretrizes encontram-se atendidos ao longo dos cinco primeiros semestres comuns propostos
para estes três cursos, bem como alguns tópicos do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes,
que foram identificados como comuns aos três temas propostos. A outra metade de cada curso
será voltada para a especificidade profissional de cada curso, visando à formação profissional
mais adequada para a especialidade desejada (Engenharia de Energias Renováveis,
Engenharia Ambiental e Engenharia de Petróleo).
No elenco de disciplinas comuns aos três cursos, encontram-se 24 disciplinas obrigatórias,
contendo carga horária total de 1.712 horas, abaixo listadas:
1. Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
2. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
3. Física Experimental para Engenharia (já existente, CD328) (anual)
4. Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
5. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
6. Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
7. Metodologia Cientifica e Tecnológica
8. Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
9. Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
10. Probabilidade e Estatística para Eng. de Energias e Meio Ambiente
11. Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
12. Eletrotécnica (já existente, TH167)
13. Desenho para Engenharia (já existente, TC592)
14. Ecologia Geral e Aplicada
15. Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA
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16. Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
17. Fenômenos de Transporte I (já existente, TF320)
18. Mecânica e Resistência dos Materiais (já existente, TB792)
19. Introdução à Engenharia Ambiental
20. Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
21. Princípios de Eletricidade e Magnetismo
22. Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
23. Transferência de Calor e Massa
24. Fundamentos da Administração (já existente, TE134)
25. Fundamentos da Economia (já existente, TE133)
26. Ciência dos Materiais (já existente,TE135)
27. Fontes de Energias Renováveis
28. Higiene Industrial e Segurança no Trabalho (já existente, TD922)
O núcleo comum contará com duas turmas de 60 alunos, concomitantemente. O
acompanhamento pedagógico no núcleo comum será realizado por uma comissão constituída
pelos coordenadores dos três cursos, presidida pelo Coordenador Acadêmico do Centro de
Tecnologia. Esta comissão deverá acompanhar os processos de ensino e aprendizagem,
coordenando uma avaliação continuada do andamento do curso, especialmente no que se
refere às informações específicas de cada uma das três áreas, de modo a possibilitar ao aluno
a escolha mais fundamentada do curso que irá seguir. Para tal, procedimentos serão adotados
visando avaliações comuns a todos os alunos, programação de visitas a instalações referentes
a cada uma das três áreas, programação de seminários, encontros, palestras com profissionais
de cada área, e discussão contínua com os coordenadores de cada curso sobre as
identificações de demandas e necessidades profissionais em cada área.
Ao longo do quarto semestre, será realizada a escolha do curso específico por cada aluno,
baseado no rendimento acadêmico médio obtido até o quarto semestre. Somente as disciplinas
dos 4 (quatro) primeiros semestres serão consideradas para efeito de seleção do curso
desejado. As disciplinas dos 4 (quatro) primeiros semestres que, eventualmente, não tenham
sido ainda cursadas, serão consideradas, para efeito deste cálculo, apenas no denominador.
Caso haja necessidade, o critério de desempate será a média obtida pelo aluno apenas nas
disciplinas específicas do quarto semestre.
A partir do quinto semestre, as disciplinas serão oferecidas para conjuntos de até quarenta
alunos em cada curso, exceto nas disciplinas comuns, que terão turmas de 60 (sessenta)
alunos, sendo, a partir daí, o acompanhamento realizado pela coordenação específica do
curso. Para o curso de Engenharia de Petróleo, serão oferecidas até 40 vagas, nas quais os
alunos deverão cursar 24 disciplinas obrigatórias (correspondendo 1.600 horas), 192 horas em
Disciplinas Eletivas e 128 horas em Disciplinas Livres, conforme a lista abaixo:
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1. Fundamentos de Engenharia do Petróleo
2. Termodinâmica Química Aplicada
3. Introdução à Geologia
4. Geologia e Geofísica do Petróleo
5. Aços e Ligas Especiais
6. Máquinas de Fluxo em Processos
7. Química do Petróleo
8. Operações Unitárias
9. Processos de Separação na Indústria de Petróleo
10. Cálculo de Reatores I (já existente, TF324)
11. Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas
12. Trocadores de Calor
13. Engenharia de Perfuração I
14. Engenharia de Reservatórios I
15. Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos (já existente, TF327)
16. Processos de Refino I
17. Fluidos de Perfuração e Completação de Poços
18. Laboratório de Engenharia de Petróleo
19. Direito do Petróleo
20. Elevação de Petróleo
21. Estágio Supervisionado
22. Seminários em Engenharia de Petróleo
23. Trabalho de Conclusão de Curso
24. Manutenção de Equipamentos Industriais (já existente, TE169)
Quanto às disciplinas Eletivas, estas são divididas em dois grupos, Área I e Área II, a seguir:
Área I:
1. Ética e Legislação
2. Introdução a Sociologia
3. Psicologia da Indústria
4. Psicologia Aplicada ao Trabalho I
5. Psicologia Comunitária
6. Psicologia Social I
7. Introdução à Sociologia
8. Introdução à Ciência Política
9. Introdução às Ciências Humanas
10. Cultura Brasileira
11. Português Instrumental
12. Realidade Social, Política e Econômica do Brasil
13. Língua Brasileira de Sinais
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Área II:
1. Petrofísica e Perfilagem de Poços
2. Geologia Marinha
3. Avaliação de Formações e de Poços
4. Engenharia de Perfuração II
5. Engenharia de Reservatórios II
6. Métodos Especiais de Recuperação
7. Escoamento Multifásico
8. Modelagem e Simulação de Reservatórios
9. Engenharia de Gás Natural
10. Processos de Refino II
11. Processos de Refino III
12. Cálculo de Reatores II (já existente, TF329)
13. Avaliação de Impactos Ambientais
14. Economia do Petróleo
15. Biorremediação
16. Biocombustíveis
17. Corrosão e Proteção
18. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo I
19. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo II
20. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo III
21. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo IV
22. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo V
23. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo VI
Além das disciplinas obrigatórias, para fazer jus ao diploma de Engenheiro de Petróleo, cada
aluno deverá integralizar mais 480 horas, incluindo até três Disciplinas Eletivas, duas
Disciplinas Livres, bem como pelo menos 160 horas em Atividades Complementares (de
acordo com resolução 07-2005/CEPE, de 17/Junho/2005), perfazendo uma carga horária total
mínima de 3.792 horas.
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2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Este documento descreve o projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de
Petróleo do Cento de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará. O projeto foi elaborado de
modo a atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei número 9394, de
20/12/1996, bem como as diretrizes de expansão dos cursos de Graduação em Engenharia
estabelecidos no Projeto UFC-REUNI – Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais, aprovado pelo Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Ceará
– UFC, em reunião em reunião realizada em 19 de outubro de 2007.
O acesso ao curso de graduação em Engenharia de Petróleo se dará por intermédio de
Processo Seletivo (Vestibular), similar ao processo adotado nos demais cursos de Engenharia
do Centro de Tecnologia da UFC, em conformidade com o que reza a Constituição Federal, a
Lei de Diretrizes e Bases – LDB, de acordo com o parecer nº 95/1998 e pelos Decretos nº
2.306 de 19/08/1997 e nº 2.406 de 27/11/1997, ou seja, mediante processo seletivo de
igualdade de oportunidades para acesso e permanência na instituição; equidade; conclusão do
ensino médio ou equivalente e processo seletivo de capacidades. Assim, o concurso de
seleção está aberto aos portadores de certificados de conclusão do Ensino Médio (antigo 2º.
Grau) ou de curso equivalente, segundo o art. 44, da lei 9394/ 96. No entanto a entrada na
Universidade se dará pelo Curso de Engenharia de Energias e Meio-Ambientes, que a partir do
quarto semestre se desmembrará em três cursos, a saber: Engenharia Ambiental, Engenharia
de Recursos Renováveis e Engenharia de Petróleo, destacando-se os seguintes pontos:
Entrada única de 120 alunos para os 3 cursos, através de um vestibular
comum para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”.
Núcleo básico comum nos 4 (quatro) semestres iniciais, e ainda quatro
disciplinas no quinto semestre, para os 3 cursos com disciplinas totalmente
ministradas por professores pertencentes ao quadro de docentes do Centro de
Tecnologia (exceto disciplinas experimentais de Química e Física).
Seleção do curso específico após o quarto semestre, tendo como indicador de
seleção o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) de cada aluno.
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3. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Denominação do Curso: Engenharia de Petróleo Data de início do funcionamento do curso: 1º. Semestre de 2010
Reconhecimento:
Modalidade: Graduação Titulação Conferida: Engenheiro de Petróleo Duração do curso: 5 anos (mínima) e 7 anos e meio (máxima)
Currículo Atual: 2009
Regime Escolar: Anual e Semestral
Número de Turmas Oferecidas: 1 (uma)
Turnos Previstos: M/T Número de Vagas Oferecidas: 40 Total de Créditos:
- Obrigatórios: 207 - Eletivos: 12 - Disciplinas livres: 8 - Atividades Complementares: 160 horas - Total: 227
Integralização Curricular em horas: 3.792 horas Profissão: Lei 5.194 de 24/12/1966.
Endereço:
Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Campus do Pici – Bloco 711 Fortaleza – CE – Brasil CEP 60455-760 Tels.: (85) 3366 9600 / 3366 9415 Fax: (85) 3366 9601
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4. JUSTIFICATIVA
A demanda por profissionais com formação específica em áreas das Ciências Exatas e
Tecnológicas, voltada para a exploração, produção e refino de petróleo, é crescente, dada a
crescente ampliação da disponibilidade de petróleo e gás em nosso país, seja por incorporação
de novas reservas, seja por aumento da eficiência na extração de reservas já existentes.
Especialmente na nossa região, prevê-se um forte incremento na demanda de profissionais
especializados, com a ampliação do parque de refino regional e a incorporação de novas
reservas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A estrutura
proposta para o curso objetiva a formação de profissionais de Engenharia que tenham forte
embasamento nas Ciências Básicas (matemática, química, física e biologia), permitindo
fundamentação sólida em Ciências de Engenharia.
O objetivo a ser cumprido com essa forte fundamentação é a criação, geração e
desenvolvimento de novas tecnologias e aplicação de tecnologias consolidadas para o melhor
aproveitamento do petróleo e gás existente no nosso país. Além disso, o Engenheiro de
Petróleo estará apto a participar em projetos de exploração e produção de petróleo (upstream),
bem como atuar na área de refino e distribuição de petróleo e derivados (downstream). A
atuação deste engenheiro deverá se dar em atendimento a requisitos ambientais cada vez
mais restritos, bem como em ambiente de coexistência com fontes renováveis de energia. A
interdisciplinaridade do curso proposto com os outros dois cursos (Engenharia Ambiental e
Engenharia de Energias Renováveis) deverá prover o profissional com mais ferramentas para
sua futura atuação conjunta no setor Petróleo e Gás.
Atualmente, a Universidade Federal do Ceará abriga um Programa de Formação de Recursos
Humanos em Ciências e Engenharias de Petróleo e Gás, apoiado pela ANP, que dá uma
ênfase neste setor a pelo menos 18 bolsistas da ANP por ano, entre os diversos cursos de
Engenharia oferecidos no Centro de Tecnologia, além do curso de Geologia. O curso de
graduação em Engenharia de Petróleo da Universidade Federal do Ceará tem como objetivo
principal ampliar esta formação especializada para o nível de graduação plena, possibilitando
ao seu formando o ingresso mais qualificado para atuar com mais propriedade neste setor de
fundamental importância para o desenvolvimento econômico e social de qualquer sociedade.
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5. HISTÓRICO DO CURSO (E/OU DA UNIDADE ACADÊMICA AO QUAL ELE PERTENCERÁ, ESPECIFICAMENTE QUANDO SE TRATAR DE CRIAÇÃO DE NOVO CURSO)
A indústria do petróleo se caracteriza por ser uma indústria intensiva em tecnologia, se
apoiando fortemente no desenvolvimento científico. A exploração e a produção de petróleo em
condições cada vez mais adversas demandam o desenvolvimento de pesquisas avançadas e a
formação de recursos humanos qualificados, tanto a nível mundial quanto a nível nacional. O
termo engenharia de petróleo denota a área da engenharia que se preocupa com
desenvolvimento das acumulações de óleo e gás descobertas durante a fase de exploração de
um campo petrolífero, com as atividades que vão desde a perfuração de poços até o
processamento primário do petróleo.
O termo já está consagrado e em uso a pelo menos 50 anos (A SPE, Society of Petroleum
Engineering, foi fundada em 1957 e hoje congrega mais de 70.000 profissionais em todo o
mundo) e já é utilizado em diversos países.
O Curso de Engenharia de Petróleo da UFC surge na dinâmica de um processo recente que foi
originado com a implantação do Programa de Recursos Humanos para o Setor Petróleo e Gás
da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Merecem destaque as
diversas atividades desenvolvidas no seio desse programa por professores, pesquisadores e
estudantes de graduação e pós-graduação do Centro de Tecnologia, que atuando ativamente
na formação de recursos humanos, no desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias e na
transferência destas ao setor industrial, que desencadeiam na proposição deste novo curso de
Graduação, Engenharia de Petróleo, aqui proposto.
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6. ESTRUTURA BÁSICA DE FUNCIONAMENTO O curso de graduação em Engenharia de Petróleo terá a seguinte estrutura básica de funcionamento:
Carga horária mínima de 3.792 horas com duração média de 5 (cinco) anos.
Prazo mínimo e máximo, em semestres, para a conclusão do curso: 10 e 15,
respectivamente.
Currículo misto com disciplinas anuais e semestrais.
Funcionamento predominantemente diurno (manhã e tarde).
Ressalta-se que as disciplinas semestrais serão ofertadas anualmente, salvo casos excepcionais a serem deliberados pelo colegiado do Curso de Engenharia Petróleo, bem como pelo colegiado do Departamento responsável pela disciplina. Além do perfil do egresso e das competências e habilidades a serem desenvolvidas nos cursos, são apresentadas algumas considerações sobre a estrutura do curso:
Redução do tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos
estudantes.
Realização de trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao
longo do curso. Pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória.
Estímulo a atividades complementares que desenvolvam posturas de cooperação,
comunicação e liderança.
Existência de um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos
profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a
modalidade (Art. 6º da Resolução CNE/CES 11/2002).
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7. OBJETIVOS
7.1. Objetivos Gerais
Formar cidadãos críticos, reflexivos, participativos e atuantes, que possam contribuir
para a melhoria da qualidade de vida da população humana e para a conservação de
todas as formas de vida do planeta, a partir de ações pautadas em valores éticos e
legais.
Preparar Engenheiros de Petróleo para atender às demandas do mercado de trabalho
e suprir as necessidades das diferentes comunidades, participando ativamente do seu
desenvolvimento sócio-cultural e econômico.
Promover o saber científico, gerar novas tecnologias e estimular a evolução cultural,
procurando socializar os conhecimentos produzidos pela academia, por meio de todos
os níveis do ensino e veículos de comunicação.
Desenvolver, apoiar e estimular atividades de ensino, pesquisa ou extensão
relacionadas com a solução de problemas científico-tecnológicos.
Contribuir para que as diversas Instituições da comunidade alcancem níveis de
excelência no desenvolvimento de suas atividades, produzindo benefícios culturais,
científicos e tecnológicos que possam ser revertidos em prol de toda a sociedade.
7.2. Objetivos Específicos
O Curso de Engenharia de Petróleo da UFC visa formar um engenheiro com uma sólida
formação técnica, científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas
tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais,
com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade.
O engenheiro de petróleo formado estará apto a trabalhar na indústria de petróleo,
particularmente naqueles ramos relacionados à exploração e produção, bem como a integrar
equipes multidisciplinares responsáveis pelo projeto de desenvolvimento de campos de
petróleo em geral e no mar em particular.
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8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
São competências e habilidades de caráter geral:
Ter cultura científica de forma a poder participar ativamente de discussões sobre
problemas com profissionais de outras áreas.
Comunicar-se bem de forma oral e escrita.
Saber produzir sínteses numéricas e gráficas dos dados.
Dominar uma língua estrangeira, preferencialmente o Inglês, pelo menos em nível da
leitura.
Ter habilidades gerenciais.
Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas da Engenharia de Petróleo,
notadamente Engenharia de Produção de Petróleo e Engenharia de Processamento.
Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade.
Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo postura de
flexibilidade e disponibilidade em sua atuação profissional, dada a dinâmica contínua
da mesma.
Além das competências supramencionadas, a Resolução no. 218, de 29 de junho de 1973, do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, elenca um rol taxativo de
competências e habilidades ao profissional de Engenharia de Petróleo, a saber:
“O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, usando das atribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos; CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, RESOLVE: Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;
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Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico. .................................... Art. 16 - Compete ao ENGENHEIRO DE PETRÓLEO (grifo nosso): I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas petrolíferas, transporte e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos. Art. 17 - Compete ao ENGENHEIRO QUÍMICO ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE QUÍMICA: I - desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à indústria química e petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento de água e instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus serviços afins e correlatos.”
Ainda nesta esteira, em 26 de setembro de 2008, o Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – CONFEA editou a Resolução no. 509, estabelece a Competência do
Engenheiro de Exploração e Produção de Petróleo as atividades e atribuições relacionadas no
art. 7º. Da Lei no. 5.194, de 1966, para o desempenho das atividades relacionadas no art. 16
da Resolução no. 218, de 1973, do CONFEA, com restrições para atividades de transporte e industrialização de petróleo (grifo nosso).
Vale salientar que o Curso de Engenharia de Petróleo aqui proposto, confere habilidades para
atuar em todas as atividades estabelecidas no art. 16 da Resolução no. 218, de 1973, do CONFEA (grifo nosso).
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9. EGRESSOS DO CURSO O egresso de Engenharia de Petróleo possui sua formação mais voltada para o mercado de
trabalho, podendo atuar também em Agências Governamentais e na pós-graduação. O Curso
de Graduação em Engenharia de Petróleo da Universidade Federal do Ceará tem por objetivo
principal formar graduados, capacitados a prestar serviços e desenvolver ações relacionadas
com sua formação específica e áreas afins, bem como realizar estudos de pós-graduação.
O Curso de Engenharia de Petróleo entende que a formação do aluno de graduação se dá a
partir da sua entrada na Academia e continua permanentemente durante o curso e
posteriormente a ele. Este profissional deve estar em consonância com os princípios propostos
para a educação no século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e
aprender a ser.
De acordo com o MEC através do Conselho Nacional de Educação, no modelo de
enquadramento das propostas de diretrizes curriculares, o perfil traçado para o profissional
egresso do Curso de Engenharia de Petróleo é o seguinte:
Perfil Comum: formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e
desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e
resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e humanista, em atendimento às demandas da
sociedade.
Perfil Específico: compreensão dos elementos e processos concernentes ao ambiente natural e
ao construído, com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Engenharia
e a aplicação desse conhecimento na busca do desenvolvimento sócio-ambiental e econômico;
domínio e permanente aprimoramento das abordagens científicas e suas aplicações em busca
do desenvolvimento sustentável. O graduado deverá possuir sólida formação para atuar nas
diversas áreas de concentração devido aos conteúdos contemplados na grade curricular,
proporcionando aos mesmos uma visão ampla e crítica além de estimular a criatividade para a
identificação e resolução de problemas relacionados ao meio ambiente. Para obter o perfil
desejado o projeto pedagógico dará especial ênfase aos recursos hídricos, saneamento
ambiental e todas as suas ramificações em função das características ambientais regionais.
O perfil acadêmico e profissional engloba conhecimentos profundos dos processos naturais e
antrópicos que impactam o meio ambiente e, ao mesmo tempo, capaz de propor e/ ou executar
soluções técnicas sobre quaisquer necessidades ambientais, ou de coordenar equipes
“multidisciplinares" encarregadas de solucionar problemas e de planejar o aproveitamento
econômico de áreas (regiões) dentro de pressupostos ambientalmente equilibrados.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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O egresso da Graduação em Engenharia de Petróleo formado pela UFC deverá:
Estar apto a atuar multi e interdisciplinarmente, estando preparado para desenvolver
idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de
atuação de modo continuado.
Ser detentor de fundamentação teórica e prática básica para atuar em todos os níveis,
nas diferentes áreas de aplicação da Engenharia de Petróleo, pautado em referenciais,
éticos e legais.
Estar consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade
profissional e de ser tornar agente transformador da realidade presente em busca da
melhoria da qualidade de vida.
Adaptar-se às mudanças do mundo contemporâneo, bem como ser agente de
mudanças.
Possuir formação sólida formação em Engenharia, a qual é de fundamental importância
para a resolução de problemas aplicados à cadeia petrolífera.
Atuar nas diversas empresas participantes da cadeia petrolífera.
Ser agente de informação à sociedade em questões de interesse da cadeia da
indústria de petróleo.
Ser capaz de compreender os métodos de produção, comunicação e transmissão
articulada dos saberes, visando a integração entre ensino, pesquisa e extensão.
Ser capaz de interagir com profissionais que apresentem interface com a Engenharia
de Petróleo, tais como: Engenharias, Direito, Administração, Geologia, Química, entre
outras.
Em atividades técnicas referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas
petrolíferas, transporte e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos, ser
capaz de:
Supervisionar, coordenar, e orientar.
Estudar, planejar, projetar e especificar.
Estudar a viabilidade técnico-econômica.
Prestar assistência, assessoria e consultoria.
Dirigir obras e serviços técnicos.
Vistoriar, periciar, avaliar, arbitrar, e apresentar laudo e parecer técnico.
Desempenhar cargos e funções técnicas.
Ensinar, pesquisar, analisar, experimentar, ensaiar e divulgar atividades técnicas.
Elaborar orçamentos.
Padronizar, mensurar e controlar qualidade de serviços e produtos.
Executar e fiscalizar obras e serviços técnicos.
Produzir trabalhos técnico-científicos especializados.
Conduzir trabalho técnico, bem com equipes de instalação, montagem, operação,
reparo ou manutenção.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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Executar instalação, montagem e reparo.
Realizar a operação e manutenção de equipamentos e instalações.
Executar desenho técnico.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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10. METODOLOGIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
A organização do processo de ensino/aprendizagem no Curso de graduação em Engenharia
de Petróleo da UFC contribui para que:
Os estudantes se responsabilizarem por suas atividades de aprendizagem e
desenvolvam comportamentos proativos em relação aos estudos e ao desenvolvimento
de suas competências.
O professor torne-se um gestor do ambiente de aprendizagem e não um repassador de
conteúdos conceituais.
As disciplinas sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de
discussão, visando encorajar a interação entre os estudantes e viabilizar o processo de
aprendizagem em grupo.
O material didático seja organizado de forma que os conceitos venham sendo
construídos e apresentados de forma lógica e incremental, evoluindo de conceitos
simples para situações problema que levem os estudantes a construírem soluções que
articulem os conhecimentos adquiridos.
Sejam estabelecidos níveis de competência, de modo a desafiar a habilidade dos
estudantes e estimular maior entendimento dos conceitos estudados.
As avaliações sejam projetadas de forma a permitir aos estudantes verificarem seu
nível de compreensão e suas habilidades para usar os conceitos em situações
problema.
A organização do processo de ensino/aprendizagem será orientada pelas seguintes
referências:
Organização do currículo por projetos de trabalho capazes de integrar diferentes
matérias de uma mesma fase do curso, ou, até mesmo, matérias de diferentes fases.
Oportunidade de estágios para alunos junto a organizações.
Organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de trabalho que
poderão ser encontradas pelos futuros profissionais.
Projetos de integração entre as diferentes unidades organizacionais da instituição de
ensino superior que contribuem para a formação profissional dos estudantes.
Realização de atividades extracurriculares e/ou complementares capazes de oferecer
maiores informações a respeito das atividades exercidas na atuação profissional do
Engenheiro de Petróleo.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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11. UNIDADES CURRICULARES A estrutura do curso de graduação em Engenharia de Petróleo será, do ponto de vista pedagógico, composta pelas seguintes unidades curriculares:
Núcleo de Conteúdos Básicos.
Integralização Curricular.
Engenharia Aplicada.
Exploração e Produção.
Processamento de Petróleo.
Trabalho de Final de Curso e Estágio Supervisionado.
11.1. A unidade curricular do Núcleo de Conteúdos Básicos será composta pelas
seguintes disciplinas: Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
Física Experimental para Engenharia (já existente, CD328) (anual)
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Metodologia Cientifica e Tecnológica
Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Probabilidade e Estatística para Eng. de Energias e Meio Ambiente
Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA
Princípios de Eletricidade e Magnetismo
Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Administração (já existente, TE134)
Fundamentos da Economia (já existente, TE133)
11.2. A unidade curricular de Integralização Curricular será composta pelas
seguintes disciplinas: Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Eletrotécnica (já existente, TH167)
Desenho para Engenharia (já existente, TC592)
Ecologia Geral e Aplicada
Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
Fenômenos de Transporte I (já existente, TF320)
Mecânica e Resistência dos Materiais (já existente, TB792)
Introdução à Engenharia Ambiental
Termodinâmica Aplicada às Engenharia de Energias e Meio-Ambiente
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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Transferência de Calor e Massa
Ciência dos Materiais (já existente,TE135)
Fontes de Energias Renováveis
Higiene Industrial e Segurança no Trabalho (já existente, TD922)
Operações Unitárias
Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas
Manutenção de Equipamentos Industriais (já existente, TE169)
11.3. A unidade curricular de Engenharia Aplicada será composta pelas seguintes disciplinas:
Fundamentos de Engenharia do Petróleo
Termodinâmica Química Aplicada
Introdução à Geologia
Geologia e Geofísica do Petróleo
Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos (já existente, TF317)
Aços e Ligas Especiais
Máquinas de Fluxo em Processos
Química do Petróleo
Cálculo de Reatores I (já existente, TF324)
Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas
Trocadores de Calor
Laboratório de Engenharia de Petróleo
Direito do Petróleo
Seminários em Engenharia de Petróleo
Cálculo de Reatores II (já existente, TF329)
Avaliação de Impactos Ambientais
Introdução à Oceanografia (já existente, s/i)
Economia do Petróleo
Biorremediação
Corrosão e Proteção (já existente, TJ021)
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo I
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo II
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo III
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo IV
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo V
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo VI
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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11.4. A unidade curricular de Exploração e Produção será composta pelas seguintes disciplinas: Engenharia de Perfuração I
Engenharia de Reservatórios I
Fluidos de Perfuração e Completação de Poços
Elevação de Petróleo
Petrofísica e Perfilagem de Poços
Geologia Marinha (já existente, CG395)
Análise de Bacias Sedimentares (já existente, CG487)
Avaliação de Formações e de Poços
Engenharia de Perfuração II
Engenharia de Reservatórios II
Métodos Especiais de Recuperação
Escoamento Multifásico
Modelagem e Simulação de Reservatórios
11.5. A unidade curricular de Processamento de Petróleo será composta pelas seguintes disciplinas: Processos de Separação na Indústria de Petróleo
Engenharia de Gás Natural
Processos Refino I
Processos Refino II
Processos Refino III
Biocombustíveis
11.6. A unidade curricular de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado será composta pelas seguintes disciplinas: Estágio Supervisionado
Trabalho de Conclusão de Curso
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Conforme recomendação Conselho Nacional da Educação do Ministério da Educação
(Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, CNE/CES 1362/2001), o aluno
será incentivado a desenvolver atividades de estudos complementares. Estas atividades serão
objeto de integralização, com um mínimo de 160 h, em atividades acadêmicas reconhecidas
pelo Colegiado da Coordenação do Curso. As atividades complementares foram divididas em
sete grandes grupos – que englobam atividades de ensino, pesquisa e extensão – tripé
fundamental das atividades universitárias, a saber:
Tabela 1: Número máximo de horas que poderão ser integralizadas como atividades
complementares.
Atividade Número de horas Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão 96
Atividades artístico-culturais e esportivas 80 Atividades de participação e/ou organização de eventos 32
Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas 64
Produção teórica e/ou científica 96 Vivências de gestão 48 Outras atividades 48
Seguindo o exemplo do Curso de Engenharia Química, o cômputo de horas exercidas em
Atividades Complementares será regulado como segue.
Atividades Complementares - Regulamentação
De acordo com a Resolução no 07/ CEPE de 17 de junho de 2005, que dispõe sobre as
atividades Complementares nos Cursos de Graduação da UFC, o Colegiado do Curso de
Graduação em Engenharia Petróleo estabelece os seguintes critérios para a integralização das
Atividades Complementares:
A) Discriminação dos Grupos de Atividades e número de horas a serem integralizadas I - Atividades de iniciação a docência e/ou pesquisa; atividades de extensão (até 96 horas para
o conjunto de atividades):
a) Iniciação Científica com bolsa PIBIC ou ITI: 16 horas por semana de atividade.
b) Iniciação Científica Voluntária: 8 horas por semana de atividade.
c) Participação do grupo PET: 16 horas por semana de atividade.
d) Monitoria: 12 horas por semana de atividade.
e) Outras atividades 1 hora por hora de atividade.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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II - Atividades artístico-culturais e esportivas (até 80 horas para o conjunto de atividades):
a) 1 hora por hora de atividade em grupo de teatro, de dança, coral, literário, musical ou em
equipe esportiva, envolvendo ensaios/treinos e apresentações/torneios.
III - Atividades de participação e/ou organização de eventos (até 32 horas para o conjunto de
atividades):
a) Participação em congressos internacionais e nacionais: 8 horas por dia de evento.
b) Participação em congressos regionais: 4 horas por dia de evento.
c) Participação em congressos locais: 4 horas por congresso.
d) Participação em seminários, colóquios e palestras com exceção de atividades internas
de grupos de pesquisas e que segundo a avaliação do Colegiado do curso contribuam
para um desenvolvimento integral do profissional; 1 hora por hora de atividade.
e) Organização de eventos científicos como presidente ou membros da diretoria: 32 horas
por evento.
f) Participação como monitor (ou auxiliar) em eventos: 8 horas por dia de atividade.
IV - Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas (até 64 horas para o conjunto
de atividades):
a) Estágio Não-Curricular: 1 hora por hora de atividade.
b) Outras atividades: 1 hora por hora de atividade.
V - Produção Técnica e/ou Científica (até 96 horas para o conjunto de atividades):
a) Publicação de artigo em revista internacional ou nacional: 96 horas por trabalho.
b) Publicação de artigo completo em congresso nacional ou internacional: 72 horas por
trabalho.
c) Publicação de artigo completo em congresso regional ou local: 64 horas por trabalho.
d) Publicação de resumo ou resumo expandido em congresso internacional, nacional ou
regional: 48 horas por trabalho.
e) Publicação de resumo ou resumo expandido em congresso local: 36 horas por
trabalho.
f) Publicação de técnica ou consultoria: de 36 a 96 horas por publicação - cada caso será
avaliado pelo Colegiado.
VI - Vivências de gestão (até 48 horas para o conjunto de atividades):
a) Participação na diretoria de Empresa Júnior como presidente e vice-presidente ou
diretor: 48 horas por pelo menos seis meses na função.
b) Participação na Empresa Júnior: 36 horas por pelo menos seis meses na função.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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c) Participação na diretoria do centro Acadêmico do Curso: 48 horas por pelo menos seis
meses na função.
d) Participação na condição de representante estudantil no colegiado de coordenação de
curso, departamental ou conselho de centro: 4 horas por reunião.
e) Organização da “Semana de Engenharia de Petróleo” como coordenador ou membro
da comissão do evento: 48 horas por evento.
f) Organização da “Semana Cultural da Engenharia de Petróleo” como coordenador ou
membro da comissão do evento: 48 horas por evento.
VII - Outras atividades (até 48 horas para o conjunto de atividades):
a) Bolsista de assistência de prestação de serviços de natureza técnico-administrativa
nas diferentes unidades da UFC: 16 horas por semana de atividade.
b) Participação em atividade de voluntariado em prol da sociedade (amigos da escola,
comunidade solidária, projeto Rondon e outras): 1 hora por hora de atividade.
c) Curso de língua estrangeira: 1 hora por hora cursada.
d) Curso de informática: 1 hora por hora cursada.
B) Forma de comprovação das Atividades Complementares a) Só serão aceitos comprovantes com data a partir do ingresso como aluno regular do
curso de Engenharia de Petróleo da UFC.
b) Para as atividades do Grupo I, serão consideradas declarações fornecidas pelo
docente coordenador do respectivo projeto de iniciação à docência, pesquisa ou
extensão, na qual conste a atividade desenvolvida pelo aluno, o número de horas
semanais e o período em que o aluno esteve a ela vinculado.
c) Para as atividades do Grupo II, serão consideradas declarações fornecidas pela
instituição em que foram desenvolvidas as atividades artístico-culturais e/ou esportivas,
na qual conste a atividade desenvolvida pelo aluno, o número de horas semanais e o
período em que o aluno esteve a ela vinculado.
d) Para as atividades do Grupo III, serão consideradas declarações ou certificados
fornecidos pela comissão organizadora do evento; em se tratando de coordenação de
evento, deverá ser fornecida declaração/certificado emitido pela instituição
patrocinadora do evento.
e) Para as atividades do Grupo IV, serão consideras declarações dos docentes
responsáveis pelas respectivas atividades.
f) Para as atividades do Grupo V, será considerada cópia da publicação, juntamente com
cópia de capa dos anais/revista/cd-rom do evento; para o caso de produção técnica,
será considerada declaração fornecida por instituição /empresa beneficiada.
g) Para as atividades do Grupo VI, será considerada declaração fornecida pelo
Departamento responsável nos casos de participação como representante estudantil
do Colegiado Departamental; a Coordenação de curso fornecerá declaração para a
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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comprovação de representação estudantil no colegiado de Coordenação, de atividade
de em empresa júnior; os docentes responsáveis pelas demais atividades fornecerão
as declarações aos alunos colaboradores.
h) Para as atividades do Grupo VII, será considerado o histórico escolar para o caso das
disciplinas enquadradas no grupo; as demais atividades deverão ser comprovadas por
declarações, constando o número de horas semanais e o período em que o aluno
participou.
C) Forma de acompanhamento das Atividades Complementares À Coordenação do curso caberá unicamente registrar as atividades e computar a carga horária
das Atividades Complementares, como também o arquivamento das devidas comprovações à
medida que sejam entregues à secretária do curso, sendo informado ao final de cada semestre
letivo o número de horas acumulado pelos alunos.
Os casos omissos serão apresentados ao conselho do Colegiado de Curso para se tomar às
devidas deliberações.
Resta salientar que o computo das referidas horas de atividades complementares estará sujeito
à aprovação pelo Colegiado do Curso, devendo todas as atividades serem comprovadas e com
apresentação de um relatório de atividades (em formulário próprio da Coordenação do Curso).
A Tabela 1 mostra o número máximo de horas que poderão ser integralizadas como atividades
complementares.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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13. ESTÁGIO SUPERVISIONADO A disciplina de Estágio Supervisionado será obrigatória, ofertada no último ano do curso (9° e
10o períodos) e terá uma duração mínima de 160 horas. O aluno só estará apto a cursar esta
disciplina após conclusão das disciplinas que integralizam o oitavo semestre. Vale salientar que
a carga horária semanal máxima não poderá ultrapassar os limites de 6 (seis) horas diárias e
30 (trinta) horas semanais, em conformidade com a Lei 11.788, de 25 de Setembro de 2008.
Convém ressaltar que o estudante estará livre para a realização de estágios anteriores aos
requisitos supracitados, no entanto, os mesmos não serão integralizados como atividade de
Estágio Supervisionado.
A supervisão do estágio será realizada em dois níveis: industrial e acadêmico. Em nível
industrial, esta será efetuada pelo engenheiro designado pela empresa para acompanhar as
atividades do estagiário. Já em nível acadêmico, a supervisão do estágio será realizada por um
professor designado pelo Colegiado do Curso, para orientar o aluno de forma a obtenção do
melhor desempenho possível na execução das atividades previstas no Programa de Trabalho.
O Estágio Supervisionado é uma disciplina regular do curso e, portanto, necessita de
instrumentos de avaliação. Estes instrumentos são: plano de atividades elaborado em conjunto
com o orientador pedagógico e entregue ao Coordenador do Estágio no início do semestre, um
relatório das atividades desenvolvidas pelo estagiário entregue ao professor orientador
acadêmico e, uma ficha de avaliação, onde o mesmo será avaliado pelo supervisor industrial.
Dada a dificuldade operacional e dinamismo do processo de captação de estágios, quer por
parte da coordenação de estágios, quer por iniciativa própria do estudante, esta disciplina será
ofertada todos os semestres.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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14. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso consistirá de um trabalho de graduação a ser
elaborado individualmente pelo estudante, orientado preferencialmente para desenvolvimento
de pesquisa ou estágio industrial, devidamente documentado na forma de uma monografia.
Cabe salientar que:
i. A versão final de toda a documentação escrita deverá ser entregue à Coordenação do
Curso, com o visto do professor orientador, e com antecedência de no mínimo 30
(trinta) dias do término do período letivo.
ii. O Trabalho, resultado da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser
submetida à defesa pública, mediante banca examinadora composta de 3 (três)
membros, sendo um deles o próprio orientador.
iii. Caberá à Coordenação de Curso elaborar calendário para defesa dos trabalhos de fim
de curso, ouvidos os respectivos orientadores e respeitado o calendário letivo da UFC.
A avaliação da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso será registrada em formulário
próprio, em sessão secreta, imediatamente após a defesa pública, onde cada membro da
banca examinadora atribuirá nota de 0 (zero) a 10 (dez). A nota final corresponderá à média
aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora, sendo considerado
aprovado o estudante que obtiver média igual ou superior ao mínimo exigido pelo sistema de
avaliação da UFC.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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15. INTEGRALIZAÇÀO CURRICULAR
A proposta de criação do Curso de Graduação em Engenharia de Petróleo baseou-
se na LEI 9.394 – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB, DE 1996, que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assegurando às
instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da carga horária a ser
cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de
estudo a serem ministradas.
Os conteúdos pedagógicos propostos para o Curso, em consonância com o perfil profissional
dos egressos, estão baseados na RESOLUÇÃO CNE/CES 11 DE 11 DE MARÇO DE 2002,
e abrangem quatro grupos de disciplinas classificadas como: de conteúdos básicos, de
conteúdos profissionalizantes, de conteúdos específicos, e de conteúdos complementares.
As disciplinas com conteúdo de formação básica, todas obrigatórias, visam proporcionar ao
aluno uma formação básica científica e tecnológica, que forneçam meios adequados para o
desenvolvimento de uma visão crítica sobre o cenário em que está inserida sua profissão,
incluindo as dimensões históricas, econômicas, políticas e sociais. As disciplinas com
conteúdo de formação profissional, todas obrigatórias, têm por finalidade promover
capacitação instrumental ao aluno, através do estabelecimento de métodos de análise e de
síntese, e aprofundamento teórico-prático do ferramental que foi desenvolvido nas disciplinas
de formação básica, para que possa intervir no desenvolvimento da área da engenharia de
petróleo, seja na análise ou na síntese de soluções de problemas. As disciplinas com
conteúdo de formação profissional específico, todas eletivas (Eletivas técnicas), têm por
finalidade o aprimoramento de técnicas avançadas em uma área específica da engenharia
de petróleo, proporcionando ao aluno, à sua escolha, um refinamento do campo de estudo
que lhe seja mais atrativo. As disciplinas com conteúdo de formação complementar, aqui
elencadas num grupo denominado de Atividades Complementares, todas eletivas, visam
proporcionar aos alunos uma forma, à sua livre escolha, de complementar seus estudos,
buscando seus conteúdos em qualquer área do saber existente na Instituições de Ensino
Superior (IES).
A Tabela 2 mostra a distribuição da carga horária mínima para obtenção diploma do
grau de Bacharel em Engenharia de Petróleo com relação aos conteúdos básicos,
profissionalizantes, específicos e complementares. Vale salientar que ficará a cargo de cada
um dos responsáveis por disciplinas a inclusão de até 20% (vinte por cento) da carga horária
da mesma em atividades não presenciais.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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Tabela 2 - Distribuição da carga horária mínima para obtenção de diploma em Bacharel em Engenharia de Petróleo
Atividade: Carga horária (h/a)
Disciplinas
Conteúdos Básicos 1.296 Conteúdos Profissionalizantes 832 Conteúdos Específicos 992 Eletivas 192 Livres 128
Atividades Complementares 160 Trabalho Final de Curso 32 Estágio supervisionado 160 TOTAL GERAL DO CURSO 3.792
Desta forma, são condições sine qua non para a colação de grau:
Cursar todas as disciplinas obrigatórias.
Cumprir o estágio obrigatório.
Defender o Trabalho de Conclusão de Curso.
Cursar pelo menos 192 horas em Disciplinas Eletivas.
Cursar pelo menos 128 horas em Disciplinas Livres.
Integralizar pelo menos 160 horas de Atividades Complementares.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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15.1. Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Básicos (correspondentes a 34,2% da carga horária total do curso):
Tabela 3 – Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Básicos
Conteúdos Disciplina Carga horária (h)
Teórica Prática
Metodologia Científica e Tecnológica
Comunicação e Expressão Metodologia Cientifica e Tecnológica 32
Física Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 128
Física Experimental para Engenharia 32
Matemática
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 128
Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64
Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64
Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64
Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64
Informática Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64
Expressão Gráfica Desenho para Engenharia 64
Química
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 128
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 32
Mecânica dos Sólidos Mecânica e Resistência dos Materiais 48
Eletricidade Aplicada Eletrotécnica 64
Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte I 64
Transferência de Calor e Massa 64
Ciência e Tecnologia de Materiais Ciência dos Materiais 64
Ciências do Ambiente Introdução à Engenharia Ambiental 32
Administração Fundamentos da Administração 32
Economia Fundamentos da Economia 32
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente 32
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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15.2. Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes (correspondentes a 21,9% da carga horária total do curso):
Tabela 4 – Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes
Conteúdos Disciplina Carga horária (h)
Teórica Prática
Termodinâmica Aplicada Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64
Termodinâmica Química Aplicada 64
Métodos Numéricos Métodos Numéricos para EEMA 64
Ergonomia e Segurança do Trabalho Higiene Industrial e Segurança no Trabalho 32
Processos Químicos e Bioquímicos
Princípios dos Processos Químicos e Bioquímicos 64
Eletromagnetismo Princípios de Eletricidade e Magnetismo 64
Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas
Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas 96
Ciências dos Materiais Aços e Ligas Especiais 64
Reatores Químicos e Bioquímicos Cálculo de Reatores I 64
Operações Unitárias Operações Unitárias 64
Sistemas Térmicos Trocadores de Calor 64
Gestão Ambiental Ecologia Geral e Aplicada 64
Sistemas Mecânicos Manutenção de Equipamentos Industriais 64
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
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15.3. Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Específicos (correspondentes a 26,2% da carga horária total do curso):
Tabela 5 – Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Específicos
Disciplina Carga horária (h)
Fundamentos de Engenharia de Petróleo 64
Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos 64
Fontes de Energia Renováveis 64
Máquinas de Fluxo em Processos 64
Processos de Separação na Indústria de Petróleo 64
Introdução à Geologia 64
Geologia e Geofísica do Petróleo 64
Química do Petróleo 64
Engenharia de Reservatórios I 64
Engenharia de Perfuração I 64
Processos de Refino I 64
Fluidos de Perfuração e Completação de Poços 64
Laboratório de Engenharia de Petróleo 64
Direito do Petróleo 64
Elevação de Petróleo 64
Seminários em Engenharia de Petróleo 32
15.4. Disciplinas Eletivas (correspondentes a 5,1% da carga horária total do curso):
15.5. Disciplinas Livres (correspondentes a 3,42% da carga horária total do curso):
15.6. Atividades Complementares (correspondentes a 4,2% da carga horária total do curso):
15.8. Trabalho de Conclusão Curso (correspondentes a 1,7% da carga horária total do curso)
15.8. Estágio Supervisionado (correspondentes a 4,2% da carga horária total do curso)
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
35
16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
16.1. Estrutura do Currículo PROPOSTA DE MATRIZ CURRICULAR PARA O CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Semestre Discriminação
Obrigatória Créditos Requisito Código Título
1
CT001 Fundamentos de Cálculo para EEMA (anual) S 4 -
CT002 Fundamentos de Física para EEMA (anual) S 4 -
CD328 Física Experimental para Engenharia (anual) S 1 -
CT003 Fundamentos de Química para EEMA (anual) S 4 -
DQOI001 Química Experimental para EEMA (anual) S 1 -
CT004 Introdução às EEMA S 2 -
CT005 Metodologia Científica e Tecnológica S 2 -
DETI001 Programação Computacional para EEMA S 4 -
Subtotal 22 h/a
2
CT001 Fundamentos de Cálculo para EEMA (anual) S 4 -
CT002 Fundamentos de Física para EEMA (anual) S 4 -
CD328 Física Experimental (anual) S 1 -
CT003 Fundamentos de Química para EEMA (anual) S 4 -
DEQOI001 Química Experimental para EEMA (anual) S 1 -
CT006 Álgebra Linear para EEMA S 4 -
CT007 Probabilidade e Estatística para EEMA S 4 -
Subtotal 22 h/a
3
CT008 Cálculo Vetorial para EEMA S 4 CT001
TH167 Eletrotécnica S 4 CT002, CD328
TC592 Desenho para a Engenharia S 4 -
DEHA001 Ecologia Geral e Aplicada S 4 DQOI001, CT003
DEQ001 Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA S 4 CT001
DEQ002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos S 4 CT001,
CT003
Subtotal 24 h/a
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
36
Semestre Discriminação
Obrigatória Créditos Requisito Código Título
4
TF320 Fenômenos de Transporte I S 4 CT008, DEQ002
TB792 Mecânica e Resistência dos Materiais S 3 CT002
DEHA002 Introdução à Engenharia Ambiental S 2 DEHA001
DEMP001 Termodinâmica Aplicada às EEMA S 4 DEQ002,
CT002
DEE001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo S 4 CT001,
CT002
CT009 Métodos Numéricos para EEMA S 4 DEQ001,
DETI001 TE133 Fundamentos de Economia S 2 -
TE134 Fundamentos de Administração S 2 -
Subtotal 25 h/a
5
DEQ003 Transferência de Calor e Massa S 4 TF320
DEQ004 Fundamentos de Engenharia do Petróleo S 4 DQOI001,
DEHA002
DEQ005 Termodinâmica Química Aplicada S 4 DEMP001
TE135 Ciência dos Materiais S 4 CT003 DEMP002 Fontes de Energia Renováveis S 4 DEMP001
DG001 Introdução à Geologia S 4 CT003, TB792
TD922 Higiene Industrial e Segurança do Trabalho S 2 -
Subtotal 26 h/a
6
DG002 Geologia e Geofísica do Petróleo S 4 DG001
DEMM001 Aços e Ligas Especiais S 4 TE135
DEQ006 Máquinas de Fluxo em Processos S 4 TF320
DEQ007 Química do Petróleo S 4 DQOI001, DEQ004
DEQ008 Operações Unitárias S 4 TF320
DEQ009 Processos de Separação na Indústria de Petróleo S 4 DEQ005
Subtotal 24 h/a
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________
37
Semestre Discriminação
Obrigatória Créditos Requisito Código Título
7
TF317 Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos S 4
DQOI001, DEQ004, DEQ005
TF324 Cálculo de Reatores I S 4 DEQ005
DEQ010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas S 6
TF320, DEQ003, DEQ006, DEQ008
DEQ011 Trocadores de Calor S 4 DEQ003 DEQ012 Engenharia de Reservatórios I S 4 DEQ004
DEMP003 Engenharia de Perfuração I S 4 DEQ004 Subtotal 26 h/a
8
DEQ013 Processos de Refino I S 4 DEQ009, TF324
DEQ014 Fluidos de Perfuração e Completação de Poços S 4 DEMP003
DEQ015 Laboratório de Engenharia de Petróleo S 4 DEMP003,
DEQ012
FD001 Direito do Petróleo S 4 DEQ004
DEMP004 Elevação de Petróleo S 4 DEMP003, DEQ012
Disciplina Livre N 4 A depender
Subtotal 24 h/a
9 DEQ016 Estágio Supervisionado S 10
DEQ013, DEQ014, DEQ015,
DEMP004, FD001
Subtotal 10 h/a
10
DEQ017 Seminários em Engenharia de Petróleo S 2 DEQ016
DEQ018 Trabalho de Conclusão de Curso S 2 DEQ016
TE169 Manutenção de Equipamentos Industriais S 4 DEMM001
Disciplina Livre N 4 A depender Disciplina Eletiva 1 N 4 A depender Disciplina Eletiva 2 N 4 A depender Disciplina Eletiva 3 N 4 A depender
Subtotal 24 h/a
38
Disciplinas Eletivas: As Disciplinas Eletivas do Curso foram divididas em dois grandes grupos, a saber: Eletivas –
Área I e Eletivas – Área II. No primeiro grupo encontram-se disciplinas de caráter de formação
geral, voltada para Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania. Já no segundo, há um elenco
de disciplinas Técnicas.
Disciplinas Eletivas – Área I:
A Tabela 6 mostra as disciplinas eletivas da área de Humanidades, Ciências Sociais e
Cidadania (Área I).
Tabela 6 - Disciplinas Eletivas da área de Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania (Área I)
Disciplinas Eletiva - Área I Pré-Requisitos Créditos Carga Horária (h) (1 crédito = 16h) Teor. Prát.
Ética e Legislação (já existente, TE218) 2 32
Introdução à Sociologia (já existente, HD901) 4 64
Psicologia da Indústria (já existente, HF030) 4 64
Psicologia Aplicada ao Trabalho I (já existente, HF021) 6 96
Psicologia Comunitária (já existente, HF106) 4 64
Psicologia Social I (já existente, HF076) 6 96
Introdução à Sociologia (já existente, HD957) 4 64
Introdução à Ciência Política (já existente, HD755) 4 64
Introdução às Ciências Humanas (já existente, HD959) 4 64
Cultura Brasileira (já existente, HD813) 4 64
Português Instrumental (já existente, HB868) 4 64
Realidade Social, Política e Econômica do Brasil (já existente, HD948) 4 64
Língua Brasileira de Sinais (já existente, s/i) 4 64
39
Disciplinas Eletivas – Área II: (mínimo 192 h)* A Tabela 7 mostra as disciplinas eletivas da área Técnica (Área II).
Tabela 7 - Disciplinas eletivas da área Técnica (Área II)
Disciplinas Eletiva - Área II Pré-Requisitos Créditos Carga Horária (h)
(1 crédito = 16h) Teor. Prát.
Petrofísica e Perfilagem de Poços DG002 4 64
Geologia Marinha DG002 4 64
Análise de Bacias Sedimentares DG002 4 64
Avaliação de Formações e de Poços DEQ012 4 64
Engenharia de Perfuração II DEMP003 4 64
Engenharia de Reservatórios II DEQ012 4 64
Métodos Especiais de Recuperação DEQ004, DEQ005 4 64
Escoamento Multifásico DEQ004, DEQ005,
TF317 4 64
Modelagem e Simulação de Reservatórios
DEQ004, DEQ005, TF317, DG002
4 64
Engenharia de Gás Natural DEQ013 4 64
Processos de Refino II DEQ013 4 64
Processos de Refino III DEQ013 4 64
Cálculo de Reatores II (já existente, TF329) TF324 4 64
Avaliação de Impactos Ambientais DEHA002 4 64
Introdução à Oceanografia (já existente, s/i) DQOI001,
DG002 4 64
Economia do Petróleo TE133, DEQ004 4 64
Biorremediação CT003, DEMP004 3 1 64
Biocombustíveis CT003, DEQ013 3 1 64
Corrosão e Proteção (já existente, TJ021) DEMM001 4 64
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo I Não há 4 64
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo II Não há 4 64
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo III Não há 4 64
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo IV Não há 2 32
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo V Não há 2 32
Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo VI Não há 2 32
* O estudante estará obrigado a cursar pelo menos 192 horas nesta categoria de disciplinas. Estas são compostas tanto por disciplinas de ementa fechada (pré-determinada a priori), quanto de ementa aberta, a ser divulgada antes do início das atividades. Estas últimas poderão ser estruturadas em cursos de curta-duração, desde que contemple a carga horária pré-estabelecida.
40
16. 2. Ementário de Disciplinas
1o. Semestre
Disciplina: Fundamentos de Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT001 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Limites. Derivadas. Método de Newton. Máximos e mínimos. Teoremas fundamentais do
Cálculo diferencial e integral de uma variável. Série de Taylor. Integrais definidas e indefinidas.
Aproximação numérica de integrais. Cálculo de Zeros de funções. Áreas entre curvas.
Volumes. Métodos de integração. Cônicas. Hipérboles. Aplicações em Engenharias de
Energias e Meio Ambiente.
Disciplina: Fundamentos de Física para EEMA Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT002 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Movimento uni e bi-dimensional. Leis de Newton. Lei de conservação de energia. Momento
linear e angular. Movimento harmônico. Campo gravitacional. Mecânica dos fluidos. Calor e leis
da termodinâmica. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Disciplina: Física Experimental para Engenharia (anual) Código: CD328 Créditos: 1 Pré-requisito: Não há Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo simples,
movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de molas, equilíbrio.
Experiência de estática dos fluidos: principio de Aquimedes. Experiência de acústica:
determinação da velocidade do som no ar. Experiência de calor: dilatação térmica, calorimetria
e determinação do calor específico. Experiência de eletrostática: eletrização por atrito,
eletrização por contato, eletrização por indução, identificação das cargas elétricas, rigidez
dielétrica e o gerador de van de Graaff. Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro,
voltímetro, wattímetro, amperímetro.
Disciplina: Fundamentos de Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT003 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos fenômenos
químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções. Cinética e Equilíbrio
Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos envolvendo ácidos, bases e
sistemas eletroquímicos. Química do Carbono. Acidez e Basicidade, Estereoquímica. Reações
Orgânicas e mecanismos reacionais das principais classes de compostos orgânicos incluindo
41
os aspectos estereoquímicos e físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e
Meio Ambiente.
Disciplina: Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: DQOI001 Créditos: 1 Pré-requisito: Não há Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.
Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem, dissolução,
pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade. Medidas e erros:
tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns princípios fundamentais em
química: preparações simples, equilíbrio químico, indicadores, preparação de soluções e
titulações. Experimentos englobando separação, extração, purificação e determinação de
propriedades físicas e químicas de substâncias orgânicas; preparação e caracterização de
compostos orgânicos.
Disciplina: Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT004 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há Estrutura universitária. Engenharia, Ciência e Tecnologia. Engenharia, Sociedade e Meio
Ambiente. Cidadania. Origem e evolução da Engenharia. Atribuições do Engenheiro, Campo de
Atuação Profissional e os cursos de engenharia na UFC. Apresentações sobre os Cursos de
Engenharia de Energias e Meio Ambiente.
Disciplina: Metodologia Cientifica e Tecnológica Código: CT005 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há Natureza do conhecimento científico. O método científico. A pesquisa: noções gerais. Como
proceder a investigação. Como transmitir os conhecimentos adquiridos. A importância da
comunicação técnica (oral e escrita). Leitura, Interpretação, Organização de idéias, Redação,
Comunicação e Expressão: Técnicas de Apresentação e Utilização de Recursos Audiovisuais e
Exposição de Trabalhos Técnicos.
Disciplina: Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: DETI001 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Introdução à computação. Sistemas de numeração. Tipos básicos de dados. Operadores.
Estruturas de controle de fluxo. Tipos de dados definidos pelo usuário. Manipulação de
memória. Funções. Sistema de E/S. Algoritmos. Aplicações em Engenharias de Energias e
Meio Ambiente.
42
2o. Semestre
Disciplina: Fundamentos de Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT001 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Limites. Derivadas. Método de Newton. Máximos e mínimos. Teoremas fundamentais do
Cálculo diferencial e integral de uma variável. Série de Taylor. Integrais definidas e indefinidas.
Aproximação numérica de integrais. Cálculo de Zeros de funções. Áreas entre curvas.
Volumes. Métodos de integração. Cônicas. Hipérboles. Aplicações em Engenharias de
Energias e Meio Ambiente.
Disciplina: Fundamentos de Física para EEMA Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT002 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Movimento uni e bi-dimensional. Leis de Newton. Lei de conservação de energia. Momento
linear e angular. Movimento harmônico. Campo gravitacional. Mecânica dos fluidos. Calor e leis
da termodinâmica. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Disciplina: Física Experimental para Engenharia (anual) Código: CD328 Créditos: 1 Pré-requisito: Não há Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo simples,
movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de molas, equilíbrio.
Experiência de estática dos fluidos: principio de Aquimedes. Experiência de acústica:
determinação da velocidade do som no ar. Experiência de calor: dilatação térmica, calorimetria
e determinação do calor específico. Experiência de eletrostática: eletrização por atrito,
eletrização por contato, eletrização por indução, identificação das cargas elétricas, rigidez
dielétrica e o gerador de van de Graaff. Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro,
voltímetro, wattímetro, amperímetro.
Disciplina: Fundamentos de Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT003 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos fenômenos
químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções. Cinética e Equilíbrio
Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos envolvendo ácidos, bases e
sistemas eletroquímicos. Química do Carbono. Acidez e Basicidade, Estereoquímica. Reações
Orgânicas e mecanismos reacionais das principais classes de compostos orgânicos incluindo
os aspectos estereoquímicos e físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e
Meio Ambiente.
43
Disciplina: Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: DQOI001 Créditos: 1 Pré-requisito: Não há Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.
Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem, dissolução,
pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade. Medidas e erros:
tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns princípios fundamentais em
química: preparações simples, equilíbrio químico, indicadores, preparação de soluções e
titulações. Experimentos englobando separação, extração, purificação e determinação de
propriedades físicas e químicas de substâncias orgânicas; preparação e caracterização de
compostos orgânicos.
Disciplina: Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT006 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Álgebra matricial; Espaços Vetoriais; Espaços de funções; Fatorização de matrizes;
Programação de matrizes; Programação linear; Aplicações em Engenharias de Energias e
Meio Ambiente.de matrizes. Programação de matrizes. Programação linear. Aplicações em
Engenharia.
Disciplina: Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT007 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há O Papel da Estatística na Engenharia. Análise Exploratória de Dados. Elementos Básicos de
Teoria das Probabilidades. Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidade Discretas e
Contínuas. Amostragem. Estimação e Testes de Hipóteses de Média, Variância e Proporção.
Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência. Análise de Variância. Regressão
Linear Simples e Correlação. Regressão Linear Múltipla. Aplicações em Engenharias de
Energias e Meio Ambiente.
44
3o. Semestre
Disciplina: Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT008 Créditos: 4 Pré-requisito: CT001
Funções vetoriais, Derivadas parciais, Equações a diferenças, Equações a diferenças, Integrais
múltiplas, Serie de Taylor, Analise vetorial: teorema da divergência de Gauss e teorema de
Stokes, Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Disciplina: Eletrotécnica Código: TH167 Créditos: 4 Pré-requisito: CT002, CD328 Conceitos básicos de eletricidade. Esquemas: unifilar, multifilar e funcional. Dispositivos de
comando de iluminação. Previsão de cargas e divisão dos circuitos da instalação elétrica.
Fornecimento de Energia elétrica. Dimensionamento da instalação elétrica. aterramento.
Proteção.
Disciplina: Desenho para Engenharia Código: TC592 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Instrumentos e equipamentos de desenho. Normas técnicas da ABNT para desenho.
Classificação dos desenhos. Formatação de papel. Construções geométricas usuais. Desenho
a mão livra. Regras de contagem. Vistas ortográficas. Cortes e seções. Perspectivas. Noções
de geometria descritiva: generalidades: representação do ponto: estudos da retas: retas
especiais: visibilidade: planos bissetores; estudos dos planos; traços; posições relativas de
retas e planos. Projeções cotadas. Computação gráfica.
Disciplina: Ecologia Geral e Aplicada Código: DEHA001 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, CT003 Ecologia, Ecossistemas, Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica. Pirâmides ecológicas.
Fatores limitantes. Dinâmica das populações. Interações ecológicas. Conceitos de habitat e
nicho ecológico. Estrutura das comunidades e sucessão. Princípios de fluxo de energia.
Energia e diversidade. Modelos de fluxo de energia em diferentes ecossistemas (sistemas
terrestre e aquático, áreas urbanas e rurais). Aplicações de ecologia.
Disciplina: Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: DEQ001 Créditos: 4 Pré-requisito: CT001 Equações diferenciais ordinárias. Séries de Potências; Soluções de equações diferenciais
ordinárias por série de potências. Sistemas de Equações diferenciais. Equações diferenciais
parciais.
45
Disciplina: Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos Código: DEQ002 Créditos: 4 Pré-requisito: CT001, CT003 Balanços de Materiais. 1a. Lei da Termodinâmica e Balanços de Energia. Propriedades
Volumétricas de Fluidos Puros. Efeitos Térmicos. Balanços de Massa e de Energia
Simultâneos em Regime Permanente e Não Estacionário. Aplicações em Engenharias de
Energias e Meio Ambiente.
46
4o. Semestre
Disciplina: Fenômenos de Transporte I Código: TF320 Créditos: 4 Pré-requisito: CT008, DEQ002 Caracterização dos fluidos. Estática e dinâmica dos fluidos. Princípio da conservação da
massa. Segunda Lei de Newton do movimento. Princípio da conservação da energia. Análise
diferencial do escoamento de fluidos. Escoamento potencial. Análise dimensional e
semelhança. Escoamento interno e externo de fluidos viscosos e incompressíveis. Escoamento
em dutos fechados.
Disciplina: Mecânica e Resistência dos Materiais Código: TB792 Créditos: 3 Pré-requisito: CT002 Equilíbrio dos corpos rígidos; Análise de tensões; Análise de deformação; Vasos de pressão;
Flexão pura; Energia de deformação.
Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Código: DEHA002 Créditos: 2 Pré-requisito: DEHA001 Conceitos Básicos de Meio Ambiente: Agenda 21, Protocolo de Quioto, Protocolo de Montreal
e Legislação Ambiental. Mudanças Globais. Evolução da Questão Ambiental no Brasil e no
Mundo. Resíduos Sólidos e Líquidos. Engenharia, Meio Ambiente e Poluição. Poluentes e
contaminantes. Controle da Poluição da água, solo, ar e sonora.
Disciplina: Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: DEMP001 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ002, CT002 1ª. Lei da Termodinâmica. 2ª. Lei da Termodinâmica. Entropia. Irreversibilidade e
disponibilidade. Ciclos de potência e de refrigeração. Mistura de gases. Mistura de gás-vapor.
Relações termodinâmicas.
Disciplina: Princípios de Eletricidade e Magnetismo Código: DEE002 Créditos: 4 Pré-requisito: CT001, CT002 Carga Elétrica. Campo e Potencial Elétricos. Dielétricos. Corrente e Circuitos Elétricos. Campo
Magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Propriedades Magnéticas da Matéria. Oscilações
Eletromagnéticas. Circuitos de Corrente Alternada. Equações de Maxwell. Ondas
Eletromagnéticas.
Disciplina: Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT009 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ001, DETI001 Modelagem e simulação em Engenharia: desenvolvimento de modelos de processos e sua
solução numérica. Métodos numéricos em Álgebra Linear. Solução de Sistemas de Equações
não-lineares. Métodos Numéricos para solução de equações diferenciais. Aplicações teóricas e
47
práticas voltadas para problemas típicos de Engenharia. Simulação de processos químicos
utilizando simuladores.
Disciplina: Fundamentos de Economia Código: TE133 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Conceitos Básicos de Economia. Os recursos econômicos e o processo de produção. As
questões-chave da Economia: eficiência produtiva. Eficácia alocativa, justiça distributiva e
ordenamento institucional. Fundamentos de Microeconomia. Fundamentos da Macroeconomia.
Disciplina: Fundamentos de Administração Código: TE134 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há As organizações e a administração. Os primórdios da administração. Abordagens da
administração. O desempenho das organizações e o Modelo japonês de administração.
Processo de administração. Administração de pessoas.
48
5o. Semestre Disciplina: Transferência de Calor e Massa Código: DEQ003 Créditos: 4 Pré-requisito: TF320 Leis fundamentais de transferência de energia e massa. Equações de transporte. Transporte
de energia e massa por difusão molecular e convecção. Transferência por convecção natural e
forçada. Camada limite. Analogias com transporte de momentum. Transferência de calor e
massa unidimensional estacionária e transiente.
Disciplina: Fundamentos de Engenharia do Petróleo Código: DEQ004 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, DEHA002 História e economia do petróleo. Formação do Planeta Terra. Origens do Petróleo e sua
acumulação. As atividades da indústria: exploração, desempenho e desenvolvimento de
reservatórios, perfuração e completação de poços, avaliação de formações, elevação natural e
artificial, processamento, transporte, distribuição. Sistemas de Produção de petróleo. Contratos
e Regulamentação. Noções de ética profissional.
Disciplina: Termodinâmica Química Aplicada Código: DEQ005 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP001 Equações de estado. Equilíbrio de fases em um fluido puro. Introdução aos sistemas
multicomponentes. Equilíbrio de fases em misturas por uma equação de estado. Modelos de
atividade. Tópicos em Equilíbrio de Fases. Sistemas reagentes.
Disciplina: Ciência dos Materiais Código: TE135 Créditos: 4 Pré-requisito: CT003 Definição e propriedades dos materiais. Estrutura interna dos materiais. Relação entre as
propriedades dos materiais e suas estruturas internas. Análises e ensaios para a determinação
de propriedades e controle de qualidade dos materiais.
Disciplina: Fontes de Energia Renováveis Código: DEMP002 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP001 Fontes de energias renováveis. Estrutura interna dos materiais. Relação entre as propriedades
dos materiais e suas estruturas internas. Análise para determinação de propriedades e controle
de qualidade dos materiais.
Disciplina: Introdução à Geologia Código: DG001 Créditos: 4 Pré-requisito: CT003, TB792 Tempo Geológico. Composição interna da Terra e Tectônica Global. Rochas Sedimentares e
sedimentação. Rochas Ígneas e processos ígneos. Rochas Metamórficas e metamorfismo.
Geologia Estrutural. Bacias Sedimentares Brasileiras. Geologia do Petróleo.
49
Disciplina: Higiene Industrial e Segurança do Trabalho Código: TD922 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há Conceitos. Problemas advindos da exposição à temperatura, radiações, ruídos e etc.
Metabolismo basal. Poluição atmosférica. Aparelhos de medição. Noções de doenças
profissionais. Legislação trabalhista. Segurança industrial. Interesse da Segurança. Ordem e
limpeza. Incêndios.
50
6o. Semestre Disciplina: Geologia e Geofísica do Petróleo Código: DG002 Créditos: 4 Pré-requisito: DG001 Estratigrafia e Sedimentologia. Origem do petróleo. Rochas geradoras, rochas reservatórios e
selantes. Armadilhas. Perfilagem a poço aberto. Geologia de subsuperfície. Mapas, seções e
grids. Prospecção de petróleo. Estudo do método de reflexão sísmica, abordando fundamentos
teóricos, planejamento e metodologias de aquisição de dados, controle de qualidade,
fluxograma de processamento e técnicas de interpretação voltadas para prospecção de
hidrocarbonetos.
Disciplina: Aços e Ligas Especiais Código: DEMM001 Créditos: 4 Pré-requisito: TE135
O sistema ferro-carbono. Decomposição da austenita e curvas TTT. Tratamentos térmicos.
Tratamentos termoquímicos. Influência dos elementos de liga nos aços. Classificação e
seleção de aços. Aços ferramenta, inoxidáveis e ligas especiais.
Disciplina: Máquinas de Fluxo em Processos Código: DEQ006 Créditos: 4 Pré-requisito: TF320– Classificação das máquinas de fluxo. Leis de semelhança. Equação de Euler. Bombas.
Compressores. Turbinas.
Disciplina: Química do Petróleo Código: DEQ007 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, DEQ004 Misturas – Propriedades de mistura. Processos de separação. Destilação. Extração. Equilíbrio
sólido-líquido. Composição do petróleo – Distribuições de substâncias. Propriedades físico-
químicas. Famílias de componentes: HPAs, resinas, asfaltenos. Aproveitamento comercial do
petróleo – Processos de refino. Especificação de produtos. Avaliação de petróleo – Valor
comercial dos diferentes óleos. Curvas de destilação: equilíbrio líquido-vapor e pseudização.
Transformações de curvas de destilação PEV-ASTM-VEB. Fatores característicos: API, K de
Watson. Viscosidade. Ponto de fluidez. Peso molecular médio. Teor de enxofre. Presença de
água e sal. Número de acidez total. Resíduo de carbono. Química analítica do petróleo –
Cromatografias. Espectrometria de massas volumetrias. Espectrometria atômica. Fotometrias e
espalhamento de luz. Outras técnicas analíticas.
Disciplina: Operações Unitárias Código: DEQ008 Créditos: 4 Pré-requisito: TF320 Processos sólido-fluido de tratamento de efluentes industriais. Processos de separação de
misturas. Equalização. Neutralização. Sedimentação. Decantação. Flotação. Coagulação.
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Precipitação. Agitação. Aeração. Escoamento de fluidos em meios porosos. Manuseio e
descarte de lodos.
Disciplina: Processos de Separação na Indústria de Petróleo Código: DEQ009 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ005 Termodinâmica aplicada. Balanço de Materiais. Processo de vaporização e equilíbrio flash.
Transporte e medição de fluxo de líquidos e gases. Fluxo em tubulações. Projeto de
tubulações e de redes de tubulações. Análise e Projeto de bombas. Processos e
equipamentos de transferência de calor. Separação óleo-gás: processos e equipamentos.
Sistemas de tratamento e dessalgação de óleo.
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7o. Semestre Disciplina: Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos Código: TF317 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, DEQ004, DEQ005 Composição e caracterização de fluidos petrolíferos. Determinação composicional. Gases
naturais. “Black oil”. Equilíbrio líquido-vapor. Reservatório óleo-água (Oilfield waters). Hidratos.
Balanço de material. Caracterização de frações indefinidas de petróleo.
Disciplina: Cálculo de Reatores I Código: TF324 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ005 Estequiometria. Equilíbrio químico. Cinética das reações homogêneas. Equação de velocidade.
Influência da temperatura na taxa de reação. Determinação de parâmetros cinéticos.
Dimensionamento de reatores ideais isotérmicos e não isotérmicos para reações simples e
múltiplas. Influencia do tipo de reator e variáveis operacionais no rendimento e na seletividade
para reações complexas. Influência das variáveis de operação na conversão de equilíbrio.
Disciplina: Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas Código: DEQ010 Créditos: 6 Pré-requisito: TF320, DEQ003, DEQ006, DEQ008 Introdução à modelagem de processos químicos. Princípios fundamentais de conversão de
massa, energia e momento. Parâmetros concentrados e distribuídos. Modelos estáticos.
Modelos dinâmicos lineares. Introdução aos simuladores de processo químico. Fundamentos
da teoria de controle de processos. Transformada de Laplace. Variáveis de controle. Malhas de
controle: tipos, aplicação e exemplos. Estratégias de controle.
Disciplina: Trocadores de Calor Código: DEQ011 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ003 Fundamentos de transferência de calor. Média logarítmica das diferenças de temperatura.
Trocadores de calor: visão geral, classificação e aplicação. Trocadores de calor de duplo-tubo:
projeto e análise de desempenho; associações em série e série-paralelo. Trocadores de casco
e tubos: elementos construtivos, modelos, projeto e análise de desempenho.
Disciplina: Engenharia de Reservatórios I Código: DEQ012 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004 Tipos de Reservatórios. Mecanismos de Produção. Balanço de Materiais. Escoamento
Monofásico em Meios Porosos. Métodos de Cálculo de Influxo d'água. Previsão de
Comportamento Primário de Reservatórios. Padrões de Escoamento Multifásico em Meios
Porosos. Capilar, difuso e segregado instável. Deslocamentos Miscível e Imiscível. Previsão
de Comportamento pelo Método dos Canais de Fluxo. Segregação e Drenagem Gravitacional.
Declínio de produção.
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Disciplina: Engenharia de Perfuração I Código: DEMP003 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004 Perfuração de Poços. Tipos de poços e sondas. Equipamentos da sonda. Brocas de
perfuração. Colunas de perfuração. Operações normais de perfuração. Revestimento e
cimentação primária. Programa de perfuração de um poço (otimização).
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8o. Semestre Disciplina: Processos de Refino I Código: DEQ013 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ009, TF324 Principais processos de refino e suas finalidades. Esquemas de refino para a produção de
combustíveis e lubrificantes. Dessalgação de petróleo (Fundamentos do processo. Análise das
variáveis operacionais. Acompanhamento da operação). Destilação de petróleo (Princípios
básicos do processo. Acompanhamento do fluxograma de processo de uma unidade. Controle
de variáveis operacionais dos diversos tipos de torres. Problemas operacionais). Tratamento
químico de derivados (Objetivos. Descrição e variáveis operacionais dos processos de
tratamento de derivados usuais na indústria de petróleo).
Disciplina: Fluidos de Perfuração e Completação de Poços Código: DEQ014 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP003 Classificação, viscosidade aparente, equações constitutivas, medidas de propriedades
reológicas, perda de pressão em escoamentos laminares completamente desenvolvidos para
fluidos independentes do tempo. Perda de carga em escoamentos turbulentos completamente
desenvolvidos. Fluidos viscoelásticos. Completação de Poços (Tipos de completação. Etapas
da completação de um poço. Principais componentes da coluna de produção. Equipamentos
de superfície. Intervenções em poços de petróleo.).
Disciplina: Laboratório de Engenharia de Petróleo Código: DEQ015 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP003, DEQ012 Experiências em laboratório de caráter interdisciplinar, envolvendo programação, montagem,
medidas e interpretação de resultados, nos domínios das atividades da cadeia de produção de
petróleo.
Disciplina: Direito do Petróleo Código: FD001 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ04 Apresentar e analisar o arcabouço legal e regulatório que governa o processo de abertura do
setor petróleo no Brasil, bem como estudar o regime de concessão em comparação com outros
tipos de regimes de exploração e produção de petróleo praticados no mundo. Além disso,
serão apresentados e discutidos modelos de contratos de parcerias no segmento upstream.
Disciplina: Elevação de Petróleo Código: DEMP004 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP003, DEQ012 Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo: Viscosidade, fator volume de
formação, razão de solubilidade, massa específica, teor de água. Escoamento monofásico em
dutos: Regime de fluxo, número de Reynolds, coeficiente de atrito, perda de carga, pressão
disponível versus pressão requerida. Escoamento multifásico em dutos: Variáveis básicas do
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escoamento multifásico, escorregamento de fases, padrões e mapas de escoamento,
correlações de escoamento multifásico, utilização de programa de simulação de escoamento
multifásico. Elevação natural: Curva de desempenho do poço (IPR), ponto de operação,
dimensionamento de coluna e linha de produção, influência de diversas variáveis na vazão de
operação, vazão limite, necessidade de elevação artificial. Elevação artificial: Principais
métodos, “gas lift”, bombeio centrífugo submerso, dimensionamento. Garantia do escoamento:
Principais problemas relacionados à garantia do escoamento, parafinas, hidratos, envelope de
risco de formação de hidrato e parafina, previsão, prevenção, remoção.
Disciplina Livre
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9o. Semestre
Disciplina: Estágio Supervisionado Código: DEQ016 Créditos: 10 Pré-requisito: DEQ013, DEQ014, DEQ015, DEMP004, FD001
Prática em situação real de trabalho.
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10o. Semestre
Disciplina: Seminários em Engenharia de Petróleo Código: DEQ017 Créditos: 2 Pré-requisito: DEQ016 Aspectos interdisciplinares na pesquisa tecnológica nas atividades petrolíferas; Apresentação e
discussão de temas de interesse do curso; Apresentação de seminários por especialistas nas
áreas de interesse do curso; Apresentação de seminários individuais pelos alunos abordando
temas relacionados com a pesquisa ou estágio supervisionado realizado; Realização de
seminários individuais por parte dos alunos para apresentação do Projeto de Pesquisa.
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso Código: DEQ018 Créditos: 2 Pré-requisito: DEQ016 Atuação e desenvolvimento de projeto e/ou trabalho científico na área de engenharia
mecânica, que integralize os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.
Disciplina: Manutenção de Equipamentos Industriais Código: TE169 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMM001 Conceitos Atuais de Manutenção. Organização da Manutenção - Condições Básicas,
Manutenção Centralizada, Manutenção Descentralizada, Sistema Misto ou Parcialmente
Descentralizado, Manutenção na Hierarquia da Empresa, Gerência da Manutenção na
Empresa, Planejamento e Programação da Manutenção. Métodos de Manutenção -
Manutenção Corretiva, Manutenção Preventiva, Manutenção Preditiva, Manutenção Produtiva.
Técnicas de Manutenção - Análise de Vibração, Análise de Óleo, Análise da Temperatura,
Ensaios Não Destrutivos (END), Análise de Motores Elétricos, Análise de Tensões. Engenharia
da Manutenção - Análise de Falhas, Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações,
Inspeção e Recuperação de Componentes, Introdução de Novas Tecnologias.
Disciplina Livre
Disciplina Eletiva 1
Disciplina Eletiva 2
Disciplina Eletiva 3
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Disciplinas Eletivas – Área II
Disciplina: Petrofísica e Perfilagem de Poços Código: DG003 Créditos: 4 Pré-requisito: DG002 Introdução a Petrofísica, definições, utilização. Porosidade e Saturação de Fluidos, definições,
fatores que influenciam a porosidade. Efeitos mecânicos sobre a rocha. Tensões sobre rocha e
fluidos. Compressibilidade. Permeabilidade absoluta. Experimento de Darcy. Fluxo linear.
Fluxo radial. Combinação de camadas de permeabilidade em série e em paralelo. Fatores que
influenciam a permeabilidade absoluta. Efeito Kinkenberg e fluxo Darciano. Mecânica da
perfilagem de poços. Fundamentos da interpretação quantitativa de perfis de potencial
espontâneo, perfis elétricos de contato, perfis elétricos indutivos, perfil sônico, perfis de
radiações gama, perfis de densidade das formações e perfis de nêutrons.
Disciplina: Geologia Marinha Código: DG004 Créditos: 4 Pré-requisito: DG002 Caracteriza os processos de circulação e sedimentação nas grandes províncias morfológicas
da bacia oceânica, estabelecendo bases para a compreensão: i) das alterações dos ambientes
deposicionais, devido às variações do nível relativo do mar, variações climáticas e tectônica de
placas, e ii) do registro estratigráfico das rochas sedimentares marinhas.
Disciplina: Análise de Bacias Sedimentares Código: DG005 Créditos: 4 Pré-requisito: DG002 Fornecer noções de Sedimentologia (origem e propriedades dos sedimentos e rochas
sedimentares, processos sedimentares, conceito de fácies sedimentar e caracterização de
paleoambientes de sedimentação). Estratigrafia (princípios, conceitos gerais, unidades
estratigráficas formais e genéticas, e mapas estratigráficos). Métodos de investigação de
superfície (mapeamento e levantamento aerogeofisico) e subsuperfície (testemunhos, sísmica
de reflexão e perfis geofísicos de poço). Tectônica formadora (origem) e deformadora e
classificação de bacias. Bacias sedimentares brasileiras.
Disciplina: Avaliação de Formações e de Poços Código: DEMP005 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ012 Teoria, medição e avaliação de Perfis de poços. Testemunhagem e Análise de testemunhos.
Monitoramento de reservatórios e perfis de Produção. Testes de formação. Testes de pressão
e de fluxo. Testes a poço aberto e testes de poços revestidos
Disciplina: Engenharia de Perfuração II Código: DEMP006 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP003 Projeto de poço direcional. Equipamentos usados na perfuração direcional: motor de fundo,
ferramentas defletoras, instrumentos de registro de fotos. Acabamento de um direcional:
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métodos de acompanhamento, fatores que afetam os desvios dos poços, conexões de
trajetória, remoção de cascalhos. Causas e indícios de kicks. Métodos de controle de poços.
Operações especiais: prisão de coluna, pescaria, testemunhagem, teste de formação.
Perfuração marítima.
Disciplina: Engenharia de Reservatórios II Código: DEQ019 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ012 Métodos convencionais e especiais de recuperação secundária. Simulação numérica de
reservatórios. Estimativa de reservas.
Disciplina: Métodos Especiais de Recuperação Código: DEQ020 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004, DEQ005 Introdução. Teoria do Escoamento Bifásico Imiscível. Métodos Convencionais: injeção de água.
Métodos Não Convencionais Químicos. Térmicos. Miscíveis. Microbiológicos.
Disciplina: Escoamento Multifásico Código: DEQ021 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004, DEQ005, TF317 Fluxo em tubulações e formações, incluindo fluxo mono e multifásico. Elevação natural de
Petróleo.
Disciplina: Modelagem e Simulação de Reservatórios Código: DEQ022 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004, DEQ005, TF317, DG001 Modelo físico e matemático de reservatórios. Modelo Numérico: sistemas de equações, formas
de discretização, definição da malha. Modelo Computacional. Simulação: Ajuste de histórico,
previsão de produção, análise de alternativas. Simuladores Comerciais.
Disciplina: Engenharia de Gás Natural Código: DEQ023 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ013 Origem e composição do Gás Natural. Reservatórios de Gás Natural: determinação de
volumes, comportamento de fases, balanço de materiais. Perfilagem. Análise de Produção.
Processamento do Gás Natural: separação de fases, desidratação, compressão , transporte e
armazenagem. Redes de gás natural. Usos e aplicações do gás natural.
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Disciplina: Processos de Refino II Código: DEQ024 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ013 Craqueamento catalítico. Bases do processo. Descrição dos conversores, Reações de
craqueamento. Influência da carga. Catalisadores. Variáveis operacionais. Craqueamento
retardado. Características do processo e dos produtos. Variáveis operacionais. Aplicações e
mercado de coque. Hidrorefino. Esquemas de processamento. Variáveis operacionais.
Caracterização de cargas e produtos.
Disciplina: Processos de Refino III Código: DEQ025 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ013 Unidades de geração de hidrogênio. Unidades de desasfaltação em processos de produção de
combustíveis. Processos de produção de óleos lubrificantes básicos. Objetivos. Rota solvente:
variáveis operacionais, aplicações de métodos de extração em desaromatização e
desasfaltação. Rota hidrogênio: diferenças e vantagens em relação à rota solvente. Reforma
catalítica. Características do vprocesso e dos produtos. Variáveis operacionais. Recuperação
de enxofre. Características do processo e dos produtos. Variáveis operacionais. Processos
petroquímicos. Principais produtos petroquímicos básicos, intermediários e finais. Aplicações.
Disciplina: Cálculo de Reatores II Código: TF329 Créditos: 4 Pré-requisito: TF324 Catálise heterogênea e reatores catalíticos. Modelos cinéticos para a catálise heterogênea.
Abordagem de Langmuir-Hinshelwood-Hougen-Watson. Efeito da difusão externa e interna no
processo catalítico envolvendo catalisadores porosos. Difusão externa e reação em
catalisadores monolíticos. Reatores não ideais. Análise de dados obtidos em ensaios com
traçadores. Modelos para reatores não ideais. Caracterização de catalisadores.
Disciplina: Avaliação de Impactos Ambientais Código: DEHA013 Créditos: 4 Pré-requisito: DEHA002 Homem e o meio ambiente. Impactos ambientais das atividades humanas. Impactos nos meios
físicos, biótico e antrópico. Aspectos legais e institucionais do Estudo de impacto Ambiental
(EIA). Relatório de impactos Ambiental (RIMA). Métodos de avaliação de impactos. Medidas
Mitigadoras. Programas de acompanhamento e monitoramento. Estudos de casos.
Disciplina: Introdução à Oceanografia Código: LABOMAR001 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, DG001 História da Oceanografia e das viagens de exploração. Oceanografia como ciência integradora.
Apresentação de todas as áreas da Oceanografia: Oceanografia Física, Oceanografia Química,
Oceanografia Geológica, Oceanografia Biológica. A Lei Internacional do Mar. Os desafios do
futuro.
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Disciplina: Economia do Petróleo Código: DEMP007 Créditos: 4 Pré-requisito: TE133, DEQ004 Energia, crescimento e sociedade, Balanço Energético Nacional, geopolítica da energia,
história econômica do setor de hidrocarbonetos, evolução dos sistemas tecnológicos de E & P,
a crise do petróleo, o contrachoque petrolífero, estratégias de empresa e políticas de governo
para o setor, competição na indústria do petróleo e regulação na indústria de gás natural.
Comércio do petróleo e do gás natural; OPEP, mercado SPOT e futuro. Concessões, licenças,
parcerias, joint ventures.
Disciplina: Biorremediação Código: DEQ026 Créditos: 4 Pré-requisito: CT003, DEMP004 A questão ambiental: descarte e reutilização de águas industriais. Operações e controle da
poluição do ar. Degradação de combustíveis por microrganismos. Biorremediação aplicada a
solos e águas contaminadas por petróleo e seus derivados. Dessulfurização microbiana de
combustíveis visando redução de poluição ambiental.
Disciplina: Biocombustíveis Código: DEQ027 Créditos: 4 Pré-requisito: CT003, DEQ013 Biomassa para biocombustíveis. Culturas energéticas (canavieira, amilácea, oleaginosas e
florestais). Tecnologias para a produção de etanol. Oleaginosas para produção de
biocombustíveis.
Disciplina: Corrosão e Proteção Código: TJ021 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMM001 Conceitos Básicos de Corrosão Aquosa. Velocidade de corrosão. Formas de corrosão.
Proteção contra a corrosão. Análise de casos especiais de corrosão. Aulas práticas no
laboratório.
Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo I Código: DEQ028 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há
Conteúdo Livre.
Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo II Código: DEQ029 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Conteúdo Livre.
Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo III Código: DEQ030 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há
Conteúdo Livre.
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Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo IV Código: DEQ031 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há Conteúdo Livre.
Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo V Código: DEQ032 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há
Conteúdo Livre.
Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo VI Código: DEQ033 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há
Conteúdo Livre.
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16. 3. Disciplinas por Departamento
16.3.1. Centro de Tecnologia (CT) Obrigatórias: CT001 – Fundamentos de Cálculo para EEMA (anual) (8 créditos) CT002 – Fundamentos de Física para EEMA (anual) (8 créditos) CT003 – Fundamentos de Química para EEMA (anual) (8 créditos) CT004 – Introdução às EEMA (2 créditos) CT005 – Metodologia Científica e Tecnológica (2 créditos) CT006 – Álgebra Linear para EEMA (4 créditos) CT007 – Probabilidade e Estatística para EEMA (4 créditos) CT008 – Cálculo Vetorial (4 créditos) CT009 – Métodos Numéricos para às EEMA (4 créditos) Eletivas: 16.3.2. Departamento de Química (DQ) Obrigatórias: DQOI001 – Química Experimental para EEMA (anual) (8 créditos) Eletivas: 16.3.3. Departamento de Física (DF) Obrigatórias: CD328 – Física Experimental (anual) (2 créditos) Eletivas: 16.3.4. Departamento de Geologia (DG) Obrigatórias: DG001 – Introdução à Geologia (4 créditos) DG002 – Geologia e Geofísica do Petróleo (4 créditos) Eletivas: DG003 – Petrofísica e Perfilagem de Poços (4 crédito) DG004 – Análise de Bacias Sedimentares (4 créditos) DG005 – Geologia Marinha (4 créditos) 16.3.5. Departamento de Engenharia Química (DEQ) Obrigatórias: DEQ001 – Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA (4 créditos) DEQ002 – Princípios dos Processos Químicos e Bioquímicos (4 créditos) DEQ003 – Transferência de Calor e MassaI (4 créditos) DEQ004 – Fundamentos de Engenharia do Petróleo (4 créditos) DEQ005 – Termodinâmica Química Aplicada (4 créditos) DEQ006 – Máquinas de Fluxo em Processos (4 créditos) DEQ007 – Química do Petróleo (4 créditos) DEQ008 – Operações Unitárias (4 créditos)
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DEQ009 – Processos de Separação na Indústria de Petróleo (4 créditos) DEQ010 – Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas (6 créditos) DEQ011 – Trocadores de Calor (4 créditos) DEQ012 – Engenharia de Reservatórios I (4 créditos) DEQ013 – Processos Refino I (4 créditos) DEQ014 – Fluidos de Perfuração e Completação de Poços (4 créditos) DEQ015 – Laboratório de Engenharia de Petróleo (4 créditos) DEQ016 – Estágio Supervisionado (10 créditos) DEQ017 – Seminários em Engenharia de Petróleo (2 créditos) DEQ018 – Trabalho de Conclusão de Curso (2 créditos) TF317 – Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos (4 créditos) TF320 – Fenômenos de Transporte I (4 créditos) TF324 – Cálculo de Reatores I (4 créditos) Eletivas: DEQ019 – Engenharia de Reservatórios II (4 créditos) DEQ020 – Métodos Especiais de Recuperação (4 créditos) DEQ021 – Escoamento Multifásico (4 créditos) DEQ022 – Modelagem e Simulação de Reservatórios (4 créditos) DEQ023 – Engenharia de Gás Natural (4 créditos) DEQ024 – Processos de Refino II (4 créditos) DEQ025 – Processos de Refino III (4 créditos) DEQ026 – Biorremediação (4 créditos) DEQ027 – Biocombustíveis (4 créditos) DEQ028 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo I (4 créditos) DEQ029 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo II (4 créditos) DEQ030 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo III (4 créditos) DEQ031 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo IV (2 créditos) DEQ032 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo V (2 créditos) DEQ033 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo VI (2 créditos) TF329 – Cálculo de Reatores II (4 créditos) 16.3.6. Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção (DEMP) Obrigatórias: DEMP001 – Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Maio Ambiente (4 créditos) DEMP002 – Fontes de Energia Renováveis (4 créditos) DEMP003 – Engenharia de Perfuração I (4 créditos) DEMP004 – Elevação de Petróleo (4 créditos) TE133 – Fundamentos de Economia (2 créditos) TE134 – Fundamentos de Administração (2 créditos) TE135 – Ciências dos Materiais (4 créditos) TE169 – Manutenção de Equipamentos Industriais (4 créditos) Eletivas: DEMP005 – Avaliação de Formações e de Poços (4 créditos) DEMP006 – Engenharia de Perfuração II (4 créditos) DEMP007 – Economia do Petróleo (4 créditos)
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16.3.7. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (DEHA) Obrigatórias: DEHA001 – Ecologia Geral e Aplicada (4 créditos) DEHA002 – Introdução à Engenharia Ambiental (2 créditos) TD922 – Higiene Industrial e Segurança do Trabalho (2 créditos) Eletivas: DEHA013 – Avaliação de Impactos Ambientais (4 créditos) 16.3.8. Departamento de Engenharia de Transporte (DET) Obrigatórias: TC592 – Desenho para a Engenharia (4 créditos)
Eletivas:
16.3.9. Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) Obrigatórias: TH167 – Eletrotécnica (4 créditos) DEE001 – Princípios de Eletricidade e Magnetismo (4 créditos) Eletivas: 16.3.10. Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil (DEECC) Obrigatórias: TB792 – Mecânica e Resistência dos Materiais (3 créditos) Eletivas: 16.3.11. Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMM) Obrigatórias: DEMM001 – Aços e Ligas Especiais (4 créditos) Eletivas: TJ021 – Corrosão e Proteção (4 créditos) 16.3.12. Departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI) Obrigatórias: DETI001 – Programação Computacional para EEMA (4 créditos) Eletivas:
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16.3.13. Departamento de Direito Privado (DDP) Obrigatórias: FD001 – Direito do Petróleo (4 créditos) Eletivas: 16.3.14. Faculdade de Educação (FE) Obrigatórias: Eletivas: Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS (4 créditos) 16.3.15. Instituto de Ciências do Mar - LABOMAR Obrigatórias: Eletivas: Introdução à Oceanografia (4 créditos)
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17. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O Projeto Pedagógico de um curso de graduação não deve se limitar na obtenção de
resultados satisfatórios. Faz-se necessário a implementação de um processo contínuo de
avaliação, atualizando a contextualização do curso e propondo adequações de modo a
aperfeiçoar o processo, em um mundo onde a globalização e a velocidade das transformações
influenciam sobremaneira a formação de um profissional.
Partindo deste princípio, pretende-se construir um sistema de avaliação, com ampla
participação de docentes, discentes e egressos, que contemple as dimensões estabelecidas
pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES do Ministério da Educação,
de acordo com a Lei N° 10.861 de 14 de abril de 2004.
O acompanhamento e a avaliação do Projeto Político-Pedagógico constituem etapas
fundamentais para garantir o sucesso de sua implementação. Há, portanto, necessidade de
possíveis adaptações no sentido de melhorar ou, até mesmo, de operacionalizar modificações
que poderão surgir. Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma
avaliação institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico, de acordo as normas
vigentes, viabilizando um diagnóstico durante o processo de implementação do referido projeto.
17.1. Do Projeto Pedagógico
A avaliação permanente do projeto pedagógico do Curso de graduação em Engenharia
Ambiental da UFC, a ser implementado com esta proposta, é importante para aferir o sucesso
do novo currículo para o curso, como também certificar-se de alterações futuras que venham a
melhorar este projeto, vez que o projeto político/pedagógico é dinâmico e deve passar por
constantes avaliações. Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma
avaliação institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico - ensino/aprendizagem, de
acordo as normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante o
processo de implementação do referido projeto.
Estas serão as estratégias usadas:
A efetuação de uma discussão ampla do projeto mediante um conjunto de
questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas deficiências, se
existirem.
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do ensino. Este
integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem implementados pela UFC/CC
em atendimento ao artigo 9º, inciso IX, da Lei nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. A avaliação em questão contemplará os seguintes tópicos:
o Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso,
atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; corpo docente:
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formação acadêmica e profissional, condições de trabalho; atuação e
desempenho acadêmico e profissional.
o Infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos.
o Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as normas em
vigor.
o Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/ disciplinas fazendo uso
de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional.
o Avaliação do Curso pela sociedade através da ação-intervenção
docente/discente expressa na produção científica e nas atividades
concretizadas no âmbito da extensão universitária em parceria com indústrias
cearenses e estágios curriculares.
Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de elementos didáticos,
humanos e de recursos materiais, o Curso de Graduação em Engenharia de Petróleo poderá
ser aperfeiçoado visando alcançar os mais elevados padrões de excelência educacional e,
conseqüentemente, da formação inicial dos futuros profissionais da área.
17.2. Dos Processos de Ensino e Aprendizagem
As formas de avaliação da aprendizagem do aluno em sala são muito particulares a cada
professor. Institucionalmente, o curso obedecerá às normas do Regimento Geral da
Universidade, no que se refere ao cálculo do total de rendimentos do aluno. Entretanto,
pretende-se criar fóruns sistemáticos a cada início de ano, a fim de trazer uma discussão no
colegiado no sentido de melhorar e comparar o desempenho dos alunos com os instrumentos
de avaliação aplicados e com os objetivos traçados pela disciplina e pelo curso. Além disso,
detectar dificuldades na aprendizagem, re-planejar e tomar decisões em relação à retenção de
alunos.
Dentre as formas de avaliação do processo de ensino, deverá ser implantada a Avaliação do
Desempenho Docente, a ser realizada pelos alunos fazendo uso de formulário próprio e de
acordo com o processo de avaliação institucional. O resultado deste processo deve refletir-se
na melhoria do ensino, por meio da reformulação dos Planos de Ensino e da metodologia.
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18. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A OFERTA DO CURSO
Salas de aula: Para o curso de graduação em Engenharia de Petróleo será necessária a
construção de um bloco didático, da mesma forma que para os cursos de Engenharia de
Energias e Engenharia de Petróleo.
Coordenação: Necessita-se de espaço físico para a coordenação do curso de Engenharia de
Petróleo.
Professores: Para ministrar as disciplinas, teóricas e práticas, que representam uma carga
total de 2.336 horas, dentro dos padrões legais (parecer CNE/CES No 436/2001) necessita-se
da contratação de 05 (cinco) novos docentes, os quais virão através do projeto REUNI.
Pessoal técnico-administrativo: De forma a atender a demanda dos novos alunos e da
coordenação do curso em Engenharia de Petróleo serão necessários 02 (dois) técnicos de
laboratório e 01 (um) Secretário para a Coordenação. Para apoiar a secretaria e os
laboratórios, são necessários 02 (dois) bolsistas da UFC.
Gabinete dos professores: Com a contratação dos novos professores para as disciplinas
específicas da Engenharia de Petróleo, serão disponibilizados gabinetes para os mesmos no
Departamento de Engenharia Química.
Construção de Laboratórios para Aulas Práticas: serão necessários recursos para melhoria
dos laboratórios existentes, de forma a possibilitarem atividades práticas, conforme estimado
abaixo.
70
Tabela 8 – Planilha orçamentária para adequação das atividades laboratoriais necessárias ao Curso de Engenharia de Petróleo
Laboratório Descrição Custo Previsto (R$)
Construção Equipamentos Básicos Total
Laboratório de Caracterização de Fluidos Petrolíferos
Este laboratório de Caracterização de Fluidos Petrolíferos e outras atividades experimentais
35.000,00 185.000,00 220.000,00
Laboratório de Engenharia de Petróleo
Este laboratório servirá às atividades práticas de Engenharia de Processamento e Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo. Previsão de aquisição de 5 (cinco kits experimentais) – Valor unitário: R$ 40.000,00 (quarenta mil reais)
50.000,00 200.000,00 250.000,00
Coordenação do curso de Graduação em Engenharia de Petróleo
Compra de móveis, computadores, ar-condicionado, etc.
- 15.000,00 15.000,00
Total Geral (R$) 485.000,00
71
19. REFERÊNCIAS CONSULTADAS
Resolução no. 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, que dispõe sobre as competências e habilidades aos profissionais de Engenharia,
modificando artigos da Lei no. 5.194/66.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LEI nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996 (DOU, 23 de
dezembro de 1996 - Seção 1 - Página 27.839).
Legislação Federal - Lei 11788, de 25 de Setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes.
Parecer CNE/CER 1.362/2001 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Engenharia.
Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Engenharia.
Resolução no. 07/CEPE, de 17 de junho de 2005, que dispõe sobre as Atividades
Complementares nos Cursos de Graduação da UFC.
Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007 que dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial.
Resolução no. 14/CEPE, de 3 de dezembro de 2007, que dispõe sobre a regulamentação do
“Tempo Máximo para a Conclusão dos Cursos de Graduação” da UFC.
Resolução no. 12/CEPE, de 19 de junho de 2008, que dispõe sobre os procedimentos a serem
adotados em casos de “Reprovação por Freqüência” na UFC.
Resolução no. 509, de 26 de setembro de 2008, que dispõe sobre as atividades profissionais
do Engenheiro de Exploração e Produção de Petróleo.
Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Federal Fluminense
(www.uff.br/petroleo). Acessado em 01/03/2008.
Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(www.petroleo.ufrj.br). Acessado em 01/03/2008.
72
Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade de São Paulo
(www.pmi.poli.usp.br/pmi/sobre/petroleo.asp). Acessado em 01/03/2008.
Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Gama Filho
(www.ugf.br/index.php?q=graduacao/25/view). Acessado em 01/03/2008.
Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Federal do Espírito Santo
(www.ceunes.ufes.br/conteudo.asp?cod=147&mostrar=curso). Acessado em 01/03/2008.
Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da University of Texas at Austin
(www.pge.utexas.edu). Acessado em 01/03/2008.
Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo do College of Engineering & Petroleum – Kuwati
University (www.eng.kuniv.edu). Acessado em 01/03/2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
FORTALEZA-CE
Abril, 2009
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2
EQUIPE RESPONSÁVEL
ELABORAÇÃO DA PROPOSTA
André Valente Bueno
Prof. Adjunto do DEMP
Carla Freitas de Andrade
Profa. Adjunta do DEMP
Carlos André Dias Bezerra
Prof. Adjunto do DEMP
Clodoaldo de Oliveira Carvalho Filho
Prof. Adjunto do DEMP
Edilson Dias Siqueira
Prof. Adjunto do DEMP
Maria Eugênia Vieira da Silva
Profa. Titular do DEMP
Paulo Alexandre Costa Rocha
Prof. Adjunto do DEMP
Roberto de Araújo Bezerra
Prof. Adjunto do DEMP
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3
ASSESSORIA PEDAGÓGICA
Custódio Luís Silva de Almeida
Pró-Reitoria de Graduação
Inês Cristina de Melo Mamede
Coordenadoria de Planejamento e Acompanhamento Curricular
Sônia Maria Araújo de Castelo Branco
Coordenadoria de Acompanhamento Discente
Yangla Kelly Oliveira Rodrigues
Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular
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4
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
1.1. Formatação da Proposta .......................................................................................... 6
1.1.1. Núcleo Comum aos 3 Cursos (4 primeiros semestres) ..................................... 6
1.1.2. Núcleo Específico da Engenharia de Energias Renováveis (semestres 5 a 10) 8
2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 9
3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 15
4. HISTÓRICO DO CURSO ...................................................................................... 16
5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO ....................... 17
6. OBJETIVOS .......................................................................................................... 18
7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS .................... 19
8. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO ................................................ 25
9. ÁREAS DE ATUAÇÃO ......................................................................................... 26
10. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................................... 27
11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................................... 29
11.1. Estrutura do Currículo ....................................................................................... 30
11.1.1. Disciplinas Obrigatórias ................................................................................. 30
11.2. UNIDADES CURRICULARES ......................................................................... 37
11.3. DISCIPLINAS POR DEPARTAMENTO ......................................................... 39
11.4. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS ................................................................... 42
11.5. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................................ 56
11.6. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................... 56
11.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................. 57
12. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................................... 54
13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ................................................................ 59
13.1. Do projeto Pedagógico ........................................................................................ 59
13.2. Dos processos de ensino e aprendizagem ........................................................... 60
14. CONDIÇÕES ATUAIS DE OFERTA DO CURSO ................................................ 61
15. PROJETO DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO .......... 65
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5
1. INTRODUÇÃO
Em reunião do Conselho do Centro de Tecnologia, realizada em 25 de Agosto
de 2008, foi aprovada a formação de uma comissão para propor a criação de novos
cursos de graduação em Engenharia no CT, tendo como Presidente o Prof. Célio L.
Cavalcante Jr. (Vice-diretor do CT), com um representante de cada Departamento
interessado no assunto.
A Comissão foi constituída pela Portaria 204/2008, do Diretor do Centro de
Tecnologia, de 02/Setembro/2008, contando, além do Presidente, com representantes
dos Departamentos de Engenharia Química (Profa. Assunção de Maria Pinho de Paiva
Timbó), Engenharia Mecânica e Produção (Profa. Maria Eugênia Vieira da Silva),
Engenharia Metalúrgica e Materiais (Prof. Carlos Almir Monteiro de Holanda),
Engenharia Elétrica (Prof. Ricardo Silva Thé Pontes) e Engenharia Hidráulica e
Ambiental (Prof. André Bezerra dos Santos). Ao longo do trabalho, esta Comissão foi
alterada, por solicitação dos Departamentos interessados, sendo modificada através
da substituição dos representantes do Departamento de Engenharia Química (pelo
Prof. Hosiberto Batista de Sant´Ana) e do Departamento de Engenharia Mecânica e
Produção (pelo Prof. Paulo Alexandre Costa Rocha).
A Comissão apresenta, neste momento, como resultado final de inúmeras
reuniões, discussões, avaliações, reavaliações e sugestões, a proposta de criação de
três novos cursos de graduação no Centro de Tecnologia, a iniciar no primeiro
semestre de 2010, quais sejam:
- Engenharia de Energias Renováveis,
- Engenharia Ambiental,
- Engenharia de Petróleo.
Estas três áreas foram identificadas pela Comissão como carentes de recursos
humanos com formação específica, encontrando-se atendidas no momento por
profissionais formados em outras áreas de engenharia, que posteriormente adquirem a
especialização nestas áreas por meio de cursos de educação continuada (extensão ou
pós-graduação lato-sensu ou stricto-sensu). Em particular para o estado do Ceará e
para a região Nordeste, identifica-se a necessidade de formação de engenheiros
nestas áreas, com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos naturais existentes
na região, com responsabilidade econômica, social e ambiental. Além do mais,
conforme a Comissão pôde constatar, existem interfaces na formação destes três tipos
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6
de profissionais, o que permite uma maior interdisciplinaridade e complementaridade
na sua formação.
1.1. Formatação da Proposta Pretende-se, com esta proposta, iniciar algumas ações que, na opinião da
Comissão, poderão melhorar a formação dos nossos alunos, bem como diminuir a
evasão atualmente observada, de modo geral, nos cursos de engenharia da UFC.
Entre estas ações, destacam-se:
- entrada única de 120 alunos para os 3 cursos, através de um vestibular
comum para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”;
- núcleo básico comum nos 4 semestres iniciais, para os 3 cursos, com
disciplinas totalmente ministradas por professores pertencentes ao quadro de docentes
do Centro de Tecnologia (exceto disciplinas experimentais de Química e Física);
- seleção do curso específico após o quarto semestre, tendo como indicador de
seleção o Rendimento Acadêmico de cada aluno.
A formação comum no núcleo básico dos alunos nestes cursos será feita
atendendo integralmente ao Núcleo de Conteúdos Básicos requeridos pelas Diretrizes
Curriculares dos Cursos de Engenharia, do Conselho Nacional de Educação, aprovado
em 12/Dez/2001, correspondendo a cerca de 40% da carga horária total de cada
curso. Todos os tópicos das Diretrizes encontram-se atendidos ao longo dos cinco
primeiros semestres comuns propostos para estes três cursos, bem como alguns
tópicos do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, que foram identificados como
comuns aos três temas propostos. A outra metade de cada curso será voltada para a
especificidade profissional de cada curso, visando à formação profissional mais
adequada para a especialidade desejada (Engenharia de Energias Renováveis,
Engenharia Ambiental e Engenharia de Petróleo).
1.1.1. Núcleo Comum aos 3 Cursos (4 primeiros semestres) No elenco de disciplinas comuns aos 3 cursos, encontram-se 28 disciplinas
obrigatórias, contendo carga horária total de 1712 horas, abaixo listadas:
1. Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
(anual)
2. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
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7
3. Física experimental para engenharia (já existente, CD-328) (anual)
4. Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
(anual)
5. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)
6. Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
7. Metodologia Cientifica e Tecnológica
8. Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
9. Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
10. Probabilidade e Estatística para Eng. de Energias e Meio Ambiente
11. Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
12. Eletrotécnica (já existente, TH 167)
13. Desenho para Engenharia (já existente, TC 592)
14. Ecologia Geral e Aplicada
15. Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA
16. Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
17. Fenômenos de Transporte 1 (já existente, TF 320)
18. Mecânica e Resistência dos Materiais (já existente, TB 792)
19. Introdução à Engenharia Ambiental
20. Termodinâmica Aplicada às EEMA
21. Princípios de Eletricidade e Magnetismo
22. Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
23. Transferência de Calor e Massa
24. Fundamentos da Administração (já existente, TE-134)
25. Fundamentos da Economia (já existente, TE-133)
26. Ciência dos Materiais (já existente,TE 135)
27. Fontes de Energias Renováveis
28. Higiene Industrial e Segurança no Trabalho (já existente, TD-922).
O núcleo comum contará com duas turmas de 60 alunos, concomitantemente. O
acompanhamento pedagógico no núcleo comum será realizado por uma comissão
constituída pelos coordenadores dos três cursos, presidida pelo Coordenador
Acadêmico do Centro de Tecnologia. Esta comissão deverá acompanhar os processos
de ensino e aprendizagem, coordenando uma avaliação continuada do andamento do
curso, especialmente no que se refere às informações específicas de cada uma das
três áreas, de modo a possibilitar ao aluno a escolha mais fundamentada do curso que
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8
irá seguir. Para tal, procedimentos serão adotados visando avaliações comuns a todos
os alunos, programação de visitas a instalações referentes a cada uma das três áreas,
programação de seminários, encontros, palestras com profissionais de cada área, e
discussão contínua com os coordenadores de cada curso sobre as identificações de
demandas e necessidades profissionais em cada área.
Ao fim do quarto semestre, será realizada a escolha do curso específico por
cada aluno, baseado no rendimento acadêmico médio obtido até o quarto semestre.
Somente as disciplinas dos 4 primeiros semestres serão consideradas para efeito de
seleção do curso desejado. As disciplinas dos 4 primeiros semestres que,
eventualmente, não tenham sido ainda cursadas, serão consideradas, para efeito
deste cálculo, apenas no denominador. Caso haja necessidade, o critério de
desempate será a média obtida pelo aluno apenas nas disciplinas específicas do
quarto semestre.
1.1.2. Núcleo Específico da Engenharia de Energias Renováveis (semestres 5 a 10)
A partir do quinto semestre, as disciplinas serão oferecidas para conjuntos de
até quarenta alunos em cada curso, sendo, a partir daí, o acompanhamento realizado
pela coordenação específica do curso. Para o curso de Engenharia de Energias
Renováveis, serão oferecidas 40 vagas, nas quais os alunos deverão cursar 22
disciplinas obrigatórias (correspondendo a 1696 horas), conforme a lista abaixo:
1. Análise de Sistemas Térmicos
2. Aerodinâmica
3. Princípios de Conversão Eletromecânica
4. Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis
5. Gestão Ambiental
6. Laboratório de Energias Renováveis
7. Propulsão e Geração
8. Máquinas de Fluxo
9. Transmissão de Calor
10. Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas
11. Acumuladores eletroquímicos de energia
12. Energia Solar Térmica
13. Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis
14. Sistemas de Combustão aplicados a Biomassa
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15. Mecanismos aplicados
16. Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional
17. Sistemas mecânicos para Energias das Marés
18. Sistemas mecânicos para Energia Eólica
19. Laboratório de Instrumentação Mecânica
20. Manutenção de Equipamentos Industriais
21. Estagio Supervisionado
22. Trabalho de Conclusão de Curso
Além das disciplinas obrigatórias, para fazer jus ao diploma de “Engenheiro de
Energias Renováveis”, cada aluno deverá integralizar mais 480 horas, incluindo três
disciplinas eletivas e duas disciplinas livres, bem como pelo menos 160 horas de
Atividades Complementares (de acordo com resolução 07-2005/CEPE, de
17/Junho/2005), perfazendo uma carga horária total mínima de 3888 horas.
2. APRESENTAÇÃO
O presente documento constitui a proposta pedagógica (PP) do novo Curso de
Graduação em Engenharia de Energias Renováveis da Universidade Federal do Ceará
(UFC), que será ministrado no Centro de Tecnologia, segundo as Diretrizes
Curriculares em vigor e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de
1996 (Lei 9.394/96).
O processo seletivo do curso de graduação em Engenharia de Energias
Renováveis do Centro de Tecnologia da UFC será mediante seleção anual por
concurso vestibular, para o curso de Engenharia de Energias e do Meio Ambiente, no
qual há previsão de preenchimento de 120 (cento e vinte) vagas, conforme edital
específico a ser divulgado pela Coordenadoria de Concursos (CCV), seguindo o
calendário universitário. Para o curso de Engenharia de Energias Renováveis serão
ofertadas 40 (quarenta) vagas, com seleção feita ao final do quarto semestre, baseado
no Índice de Rendimento Acadêmico (IRA). Em caso de empate, o candidato que
apresentar maior média no quarto semestre terá prioridade.
O tempo de permanência mínimo previsto para o curso de graduação em
Engenharia de Energias Renováveis é de cinco anos, o que corresponde a dez
semestres, e o máximo de nove anos, o que corresponde a dezoito semestres. Serão
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10
atendidas as resoluções e portarias da UFC no que concerne à permanência máxima
no curso, jubilamentos e outras situações não apresentadas neste documento.
O número de créditos de cada disciplina é fixado em função das atividades em
classe e extra-classe, tais como aulas de laboratório, de campo, de projeto e outras,
definidas nos respectivos programas. A integralização do currículo exige o
cumprimento de 3.888 horas ou 243 créditos, distribuídos nos 05 (cinco) anos do
curso.
Os alunos cumprirão um elenco de disciplinas comuns, em que o mesmo
preencherá os créditos restantes com disciplinas eletivas na área de Sistemas
Térmicos, Sistemas Mecânicos, Sistemas de Energias Renováveis e em Disciplinas
Livres.
A importância deste curso está relacionada com a velocidade dos avanços
tecnológicos e das mudanças no cenário econômico-ecológico, que têm gerado uma
forte tendência em se priorizar o desenvolvimento de tecnologias alternativas que
contribuam para maior sustentabilidade ambiental, melhor qualidade de energia e de
segurança. Em curto prazo, alguns desafios podem ser identificados, justificando a
necessidade de uma extensa difusão de tecnologias apropriadas para uso eficiente (e
limpo) do carvão mineral, do gás natural, dos derivados do petróleo, dentre outros; e,
principalmente, dos recursos renováveis; em que a disseminação dessas tecnologias
naturalmente se volta para a geração distribuída (e armazenamento).
Existe uma forte tendência para geração distribuída de eletricidade através do
desenvolvimento de micro-turbinas (usando gás natural e outros combustíveis) e
células a combustível. A respeito das principais tecnologias de geração, transmissão e
distribuição disponíveis para uso, constatam-se alguns aspectos que favorecem ou
impedem a implantação de tecnologias de forma econômica e ecologicamente viável.
ENERGIAS CONVENCIONAIS
i) O carvão mineral - combustível fóssil mais abundante no país, mas que apresenta
dificuldades para competir com outras alternativas, seja para geração de eletricidade
ou para outros fins térmicos, devido a sua baixa qualidade, o que resulta em problemas
ambientais;
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11
ii) A energia nuclear – novos conceitos de sistema nucleoelétricos mais promissores, a
partir do desenvolvimento de reatores avançados que possam manter a componente
nuclear como 3-5% da geração de eletricidade nacional;
iii) A hidroeletricidade - significativamente maior no Brasil que na maioria dos outros
países, continuará a ser a mais importante fonte de eletricidade no país nas próximas
décadas. Entretanto, problemas com modelos de previsão para reservatórios, a
dificuldade de modelagem, monitoração e diagnóstico de hidrogeradores, além dos
impactos ambientais e sociais gerados pelas barragens, sinalizam limites para essa
tecnologia;
iv) Os hidrocarbonetos - A produção de petróleo nacional deverá atingir níveis de auto-
suficiência nos próximos anos, entretanto, inúmeros desafios serão enfrentados na
exploração, requerendo tecnologias de custo elevado para melhor avaliação das
jazidas existentes e para refino. Quanto ao gás natural, cerca de 3% da energia
primária produzida no país (mais de 10 vezes menor que o petróleo) vem desse
combustível, embora as diretrizes da política energética nacional sinalizem que esse
percentual deverá alcançar 12% em 2010. Entretanto, para que esse objetivo seja
atingindo, há necessidade de implementar tecnologias caras, envolvendo
equipamentos, produtos e processos para o uso de gás natural no país, que atenuem
os problemas relacionados ao transporte, distribuição e armazenamento, e, ainda, que
aumentem a eficiência e reduzam as emissões.
ENERGIAS NÃO-CONVENCIONAIS/RENOVÁVEIS
O uso da biomassa é muito interessante para o país, especialmente na direção
de usos finais com maior conteúdo tecnológico, tais como: geração de eletricidade e
produção de vapor e combustíveis para transporte.
i) O etanol da cana de açúcar - representa um caso de sucesso tecnológico para o
país. A indústria da cana mantém o maior sistema de energia comercial de biomassa
no mundo, através da produção de etanol e do uso quase total de bagaço para
geração de eletricidade. As necessidades de desenvolvimento tecnológico estão bem
mapeadas pelo setor e compreendem as seguintes áreas: melhoramento genético da
cana, produção (agronomia e engenharia agrícola), processamento industrial e
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12
ampliação do mercado de usos de etanol no país. Já existem diversos grupos
dispersos no país trabalhando no desenvolvimento das tecnologias (ácida, enzimática,
solvente orgânico) e seria recomendável a elaboração de um programa coordenando
essas atividades, tendo em vista o potencial de matéria-prima a baixo custo;
ii) Os óleos vegetais - aplicados em motores diesel (biodiesel) têm sido testados desde
o surgimento desse tipo de motor no século XIX. Em 2002 houve a iniciativa de
elaboração do programa Probiodiesel pelo MCT, que prevê o desenvolvimento
tecnológico em quatro áreas: especificações técnicas, qualidade e aspectos legais;
viabilidade sócio-ambiental e competitividade técnica; viabilidade econômica. Há uma
necessidade de forte atuação no desenvolvimento tecnológico para redução de custos
da matéria prima e dos processos de produção do biodiesel. Em 2008, por exemplo, o
MCT lançou 3 editais específicos de C&T na área de biodiesel;
iii) O biogás - Para o Brasil, é recomendável aprofundar a investigação em processos
de gaseificação, para produção de eletricidade ou metanol. A produção de biogás está
sendo promovida em larga escala, inclusive para evitar a emissão de metano
(estimada hoje em 20-60 milhões t/ano, no mundo) em aterros sanitários;
iv) A energia fotovoltaica - A geração de energia através da conversão fotovoltaica tem
sido preferível à via térmica. A sua modularidade, favorecendo sistemas distribuídos, já
possui aplicações importantes para regiões isoladas e poderá ser crescentemente
importante para aplicações de maior porte em 10-20 anos. O silício é o material
predominantemente utilizado em sistemas fotovoltaicos no mundo e o Brasil possui
cerca de 90% das reservas mundiais economicamente aproveitáveis.
v) A energia solar termoelétrica - Muito embora a energia solar termelétrica não venha
sendo explorada em todo seu potencial, é recomendável manter estudos focalizando
materiais, sistemas de rastreamento, sistemas de armazenagem térmica e a melhoria
de aquisição de dados solarimétricos. O uso de energia solar para aquecimento a
baixas temperaturas é feito com tecnologias comerciais em todo o mundo,
especialmente para o aquecimento de água. É também utilizado para processos de
secagem e refrigeração em sistemas de absorção. Esse setor possui grande potencial
para expansão no país e os principais desenvolvimentos deverão ser feitos
compreendendo as seguintes áreas: redução de custos (manufatura, materiais,
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13
qualidade da automação); aumento da eficiência de conversão (películas, tintas,
isolamento, novas coberturas); novos tipos de coletores (tubos evacuados,
concentradores estáticos); suporte de projetos/instalação (softwares e contratos de
desempenho); sistema de aquecimento (habitação, industrial, hotéis, escolas, etc.)
vi) A energia eólica - possui maturidade tecnológica e escala de produção industrial,
fruto de políticas de incentivos em vários países. Hoje essa tecnologia está prestes a
se tornar competitiva frente às fontes tradicionais de geração de eletricidade. No Brasil,
a capacidade instalada é de 22 MW, existindo inclusive a produção de turbinas eólicas
no país. As áreas identificadas para um programa de P&D em energia eólica são: a) o
desenvolvimento de máquinas para situações específicas no Brasil, observando o
regime de ventos e melhoria de eficiências, b) consolidação de dados de potencial
eólico, c) integração de parques eólicos;
vii) O hidrogênio – o uso do hidrogênio como vetor energético tem sido crescentemente
estudado e existe já um razoável consenso sobre suas vantagens em sistemas de
energia do futuro. O uso ideal do hidrogênio para a produção de energia elétrica seria
através de célula a combustível, contudo as aplicações referentes à geração
estacionária serão o primeiro mercado para hidrogênio. No Brasil, um dos enfoques
para a produção de hidrogênio é o uso de fontes renováveis (biomassa; eólica; solar;
excedentes de energia hídrica). O uso futuro do hidrogênio em larga escala dependerá
também do estabelecimento de uma infra-estrutura adequada. A tecnologia de células
a combustível tem despertado muito interesse recentemente e recebido grandes
investimentos internacionais, tanto para aplicações móveis como estacionárias. O
Programa Brasileiro de Sistemas a Células a Combustível sugere uma meta de atingir
50 MW de potência instalada até 2010. O setor de usos finais de energia apresenta
grande diversidade tecnológica e grande potencial de introdução de alternativas e
modificações.
O que deve ser ressaltado é que o meio ambiente representa um importante
vetor para direcionar o desenvolvimento tecnológico, não só do setor de petróleo e
gás, como nas fontes renováveis descritas há pouco. Áreas como: o gerenciamento de
riscos; o atendimento de acidentes ambientais; e a recuperação de passivos
ambientais; têm sido determinantes para motivar a busca por alternativas tecnológicas
que utilizem combustíveis renováveis de forma eficiente e ecologicamente correta.
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14
Entretanto, é importante ressaltar que a mudança desse quadro pode ser atrasada
pela não aplicação de políticas e recursos adequados e pela carência de mão-de-obra
especializada, em todos os níveis de atuação profissional. Observa-se, então, que
grande parte dos projetos de sistemas de energia pode ser implementada porque já
existem recursos modernos e várias tecnologias disponíveis no país ou no exterior,
mas essas tecnologias não podem ser operacionalizadas de forma efetiva por conta da
falta de profissionais qualificados.
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3. JUSTIFICATIVA
O desenvolvimento econômico observado no Brasil nos últimos anos tem
apontado para a necessidade inerente de incremento na oferta de energia, o que tem
motivado a busca pela “Geração Descentralizada” como alternativa econômica e
ecologicamente viável de curto prazo. Neste contexto, ressalta-se a possibilidade de
desenvolvimento de sistemas autônomos de geração de energia, a partir do
aproveitamento eficaz das fontes renováveis, o que tem realçado a natural vocação da
região Norte-Nordeste, em particular do Estado do Ceará, pela disponibilidade
potencial em termos de energia solar, eólica e de biomassa, dentre outros.
Como conseqüência, percebe-se uma nítida demanda emergente por
profissionais com elevada qualificação para atender às necessidades desse momento
econômico, caracterizado por um crescimento gradativo e consistente. Constata-se,
então, que paulatinamente o mercado vem se mostrando ávido por este tipo de
engenheiro.
Atento a essa questão, o Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção
do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará – DEMP/CT/UFC – toma a
iniciativa de propor, dentro do REUNI – Programa de Reestruturação Universitária, a
criação de um curso de engenharia com atuação em energias renováveis.
Essa proposta conta com o suprimento de recursos financeiros, em termos de
infra-estrutura de pessoal e de material, por parte do REUNI, o qual tem por princípio
estimular a implementação de novas políticas acadêmicas que aumentem a eficiência
do aparelho universitário.
A estruturação deste novo curso demanda a alocação de recursos físicos e
materiais de apoio para ensino e pesquisa. O curso possibilitará que os estudantes do
Programa de Engenharia Mecânica e de Produção participem de suas disciplinas, como
modalidade eletiva, contabilizando créditos no currículo escolar.
Especificamente, essa proposta visa a criação de um “Curso Superior em
Engenharia de Energias Renováveis”, que possa formar engenheiros especializados,
capazes de responder adequadamente às necessidades enfrentadas pelo setor
produtivo.
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4. HISTÓRICO DO CURSO
O presente projeto está estruturado a partir das Diretrizes Curriculares
estabelecidas pelo Ministério da Educação para os cursos de Engenharia no país.
Parte de seu conteúdo resulta de um processo de reflexão iniciado pelos professores
do DEMP há alguns anos, que foi intensificada após a criação do Programa de Pós-
Graduação em Energias Renováveis, o qual teve suas atividades iniciadas em março
de 2007.
A motivação para a criação deste novo curso se baseia na realidade vivida nos
dias atuais, onde a sociedade contemporânea passa por momentos de intensas
transformações decorrentes da necessidade de se compatibilizar, adequar ou mesmo
mudar valores de uma ordem mundial em transição, por novos valores da chamada
"Era do Saber, da Informação e da Automação".
Nesse contexto, a Universidade não é exceção. Deve ela encontrar meios de
lidar com tais contradições, reais ou aparentes. Se por um lado há consenso sobre a
importância da Universidade para o desenvolvimento de nosso país de maneira a
assegurar-lhe inserção na economia global, por outro se questionam os custos
advindos em especial das atividades relacionadas diretamente da produção do saber
inovador ou daquele acarretado pela ampliação de vagas para o ensino superior.
Em época de mudanças globais, o tema energia vem ocupando posição de
destaque em nível mundial. Dentro deste contexto, as Instituições de Ensino Superior
devem se colocar como co-responsáveis perante a sociedade na busca de soluções
para os problemas energéticos.
Como uma forma de mitigar o problema de escassez energética, as energias
renováveis vêm se apresentando como uma alternativa viável, assim a criação do
curso de Engenharia de Energias Renováveis se apresenta como uma resposta da
Universidade Federal do Ceará à Sociedade Brasileira.
Dentro deste contexto, o profissional de Engenharia de Energias Renováveis,
com a sua formação nos mais variados campos do conhecimento, poderá dar uma
contribuição importante, através do desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias
que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das populações.
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5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO
O desenvolvimento tecnológico, influenciado pelos avanços científicos, tem
evidenciado que os recursos naturais e o meio ambiente, como também os sistemas
de geração, distribuição e armazenamento de energia, têm se tornado eixos temáticos
de importância.
Nessa proposta, verifica-se uma preocupação em reorganizar os cursos na área
das engenharias visando à adoção de uma sistemática de modernização na oferta de
disciplinas para evitar a redundância e inflexibilidade curricular.
Objetivamente, a implantação do Curso de Engenharia de Energias Renováveis
na UFC deverá estar norteada segundo alguns princípios referenciais para seu
funcionamento. Esse curso deverá ser implantado:
Adotando flexibilidade, a interdisciplinalidade, a contextualização e a
permanente atualização do curso e seu currículo;
Garantindo a identidade do perfil profissional do Engenheiro de Energias
Renováveis na conclusão do curso, através de uma organização curricular
característica que estabeleça as responsabilidades e postura desse
profissional no seu campo de atuação;
Incentivando o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da
compreensão dos processos tecnológicos associados aos sistemas de
energias;
Estimulando a produção e a inovação tecnológica ligadas ao aproveitamento
das fontes renováveis;
Desenvolvendo competências profissionais, gerais e específicas, para a
gestão de processos e de produção associados às energias renováveis;
Promovendo a plena capacidade de compreender e avaliar os impactos
sociais, econômicos e ambientais, decorrentes da produção ou gestão de
energias renováveis de forma indevida, ou mesmo, quando da ocorrência de
incorporação de tecnologias inadequadas em sistemas de energia;
Propiciando ao profissional Engenheiro de Energias Renováveis a
capacitação necessária às demandas da sociedade e do mercado de
trabalho, quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, englobando
inclusive os aspectos de segurança, saúde e higiene do trabalho.
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6. OBJETIVOS
Pretende-se formar profissionais capazes de dimensionar, gerir e analisar
sistemas de aproveitamento de energias nas modalidades eólica, solar, de biomassa,
do hidrogênio e das marés, ofertando-se um Curso Superior em Engenharia de
Energias Renováveis.
Este curso deverá disponibilizar ao mercado de trabalho um engenheiro com
sólido embasamento teórico e prático na área de Energias Renováveis, com
habilidades para atuar nas diferentes áreas que envolvam a pesquisa, produção e
utilização de diferentes sistemas de aproveitamento de fontes de energia renováveis.
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7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
Em alusão à Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, o profissional
Engenheiro em Energias Renováveis terá as seguintes atribuições na área de energias
renováveis:
i. Comunicar-se bem de forma oral e escrita;
ii. Saber produzir sínteses numéricas e gráficas dos dados;
iii. Dominar uma língua estrangeira, preferencialmente o inglês em nível de
leitura;
iv. Estabelecer relações entre ciências, tecnologia e sociedade;
v. Projetar sistemas e equipamentos;
vi. Analisar propostas técnicas;
vii. Gerir e inspecionar serviços em sistemas e equipamentos;
viii. Realizar pesquisa científica e tecnológica em serviços, sistemas e
equipamentos;
ix. Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo
postura de flexibilidade em sua atuação profissional da a dinâmica contínua
da mesma.
As diretrizes curriculares nacionais das engenharias foram determinadas pelo
Conselho Nacional de Educação por meio da RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE
MARÇO DE 2002. Tal resolução é transcrita abaixo:
RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,
tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de
novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de
dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes
Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 22 de
fevereiro de 2002, resolve:
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20
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular
das Instituições do Sistema de Educação Superior do País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em
Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da
formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do
Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização,
desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em
Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades
gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais
à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
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XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que
Demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil
desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades
esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de
aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir
em atividade obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como
trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos
em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas
juniores e outras atividades empreendedoras.
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve
possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos
profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a
modalidade.
§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima,
versará sobre os tópicos que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
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XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
§ 2º Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência
de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas
atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a
modalidade pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária
mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a
ser definido pela IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados;
II - Bioquímica;
III - Ciência dos Materiais;
IV - Circuitos Elétricos;
V - Circuitos Lógicos;
VI -Compiladores;
VII - Construção Civil;
VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;
IX - Conversão de Energia;
X - Eletromagnetismo;
XI - Eletrônica Analógica e Digital;
XII - Engenharia do Produto;
XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;
XIV - Estratégia e Organização;
XV - Físico-química;
XVI - Geoprocessamento;
XVII - Geotecnia;
XVIII - Gerência de Produção;
XIX - Gestão Ambiental;
XX - Gestão Econômica;
XXI - Gestão de Tecnologia;
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
XXIII - Instrumentação;
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23
XXIV - Máquinas de fluxo;
XXV - Matemática discreta;
XXVI - Materiais de Construção Civil;
XXVII - Materiais de Construção Mecânica;
XXVIII - Materiais Elétricos;
XXIX - Mecânica Aplicada;
XXX - Métodos Numéricos;
XXXI - Microbiologia;
XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;
XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
XXXIV - Operações Unitárias;
XXXV - Organização de computadores;
XXXVI - Paradigmas de Programação;
XXXVII - Pesquisa Operacional;
XXXVIII - Processos de Fabricação;
XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;
XL - Qualidade;
XLI - Química Analítica;
XLII - Química Orgânica;
XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;
XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
XLV - Sistemas de Informação;
XLVI - Sistemas Mecânicos;
XLVII - Sistemas operacionais;
XLVIII - Sistemas Térmicos;
XLIX - Tecnologia Mecânica;
L - Telecomunicações;
LI - Termodinâmica Aplicada;
LII - Topografia e Geodésia;
LIII - Transporte e Logística.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e
aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem
como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos,
consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente
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pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais
necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o
desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,
estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino,
através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de
realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160
(cento e sessenta) horas.
Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de
síntese e integração de conhecimento.
Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem
orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia
que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os
ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências,
habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as
Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e
critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do
próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular
definidos pela IES à qual pertence.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO
Presidente da Câmara de Educação Superior
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8. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
O egresso deste curso deve ter as seguintes capacidades / competências:
Realização de auditorias energéticas e de planos de gestão de energia em
sistemas mecânicos que utilizem fontes renováveis;
Projeto, execução, manutenção, gestão e direção de instalações, sistemas e
equipamentos mecânicos que utilizem fontes renováveis de energia no setor
industrial;
Concepção, projeto e fabricação de equipamentos mecânicos utilizados em
sistemas que utilizem fontes renováveis de energia;
Planificação estratégica de sistemas de produção e de gestão de fontes
renováveis de energia;
Investigação e desenvolvimento de produtos, processos e métodos industriais
para sistemas de energias renováveis.
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9. ÁREAS DE ATUAÇÃO
As atribuições listadas acima envolvem as seguintes funções da competência
do Engenheiro de Energias Renováveis:
a) Indústria de equipamentos de geração de potência e calor;
b) Aproveitamento de recursos renováveis para a geração de potência e calor;
c) Análise de sistemas térmicos e fluido-mecânicos;
d) Ensino e pesquisa nas áreas de engenharia e de energias renováveis.
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10. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A organização do processo de ensino/aprendizagem no Curso de graduação em
Engenharia de Energias Renováveis da Universidade Federal do Ceará contribui para
que:
a) Os estudantes se responsabilizem por suas atividades de aprendizagem e
desenvolvam comportamentos adequados em relação aos estudos e ao
desenvolvimento de suas competências;
b) O professor torne-se um gestor do ambiente de aprendizagem e não um
repassador de conteúdos conceituais;
c) As matérias sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de
discussão, visando encorajar a interação entre os estudantes e viabilizar o
processo de aprendizagem em grupo;
d) O material didático seja organizado de forma que os conceitos venham sendo
construídos e apresentados de forma lógica e incremental, evoluindo de
conceitos simples para situações problema que levem os estudantes a
construírem soluções que articulem os conhecimentos adquiridos;
e) Sejam estabelecidos níveis de competência, de modo a desafiar a habilidade
dos estudantes e estimular maior entendimento dos conceitos estudados;
f) As avaliações sejam projetadas de forma a permitir aos estudantes verificarem
seu nível de compreensão e suas habilidades para usar os conceitos em
situações problema.
A organização do processo de ensino/aprendizagem será orientada pelas
seguintes referências:
a) Organização do currículo por projetos de trabalho capazes de integrar diferentes
matérias de uma mesma fase do curso, ou, até mesmo, matérias de diferentes
fases;
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28
b) Oportunidade de estágios para alunos junto a organizações;
c) Organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de trabalho
que poderão ser encontradas pelos futuros profissionais;
d) Projetos de integração entre as diferentes unidades organizacionais da
instituição de ensino superior que contribuem para a formação profissional dos
estudantes;
e) Realização de atividades extracurriculares e/ou complementares capazes de
oferecer maiores informações a respeito das atividades exercidas na atuação
profissional do Engenheiro de Energias Renováveis.
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11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O currículo foi proposto para ser cumprido no prazo mínimo de cinco anos com
disciplinas anuais ou semestrais. O número de créditos de cada disciplina é fixado em
função das atividades em classe e extra-classe, tais como aulas de laboratório, de
campo, de projeto e outras, definidas nos respectivos programas. A integralização do
currículo exige o cumprimento mínimo de 3.888 horas ou 243 créditos, distribuídos nos
05 (cinco) anos do curso.
Os alunos cumprirão um elenco de disciplinas comuns, em que o mesmo
preencherá os créditos restantes com disciplinas eletivas na área de Sistemas
Térmicos, Sistemas Mecânicos, Sistemas de Energias Renováveis e Disciplinas Livres.
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11.1. Estrutura do Currículo
11.1.1. Disciplinas Obrigatórias
Ano Sem.
Cód. Nome disciplina Pré-Req.
Créditos CH
AE AP Total
1
1o
CT 001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 4 4
CT 002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 4 4
CD 328 Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 1 1
CT 003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 4 4
DQOI 001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 1 1
CT 004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 2 2
CT 005 Metodologia Cientifica e Tecnológica
Não tem 2 2
DETI 001
Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 4 4
Total do Semestre 20 2 22
2o
CT 001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 4 4
CT 002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 4 4
CD 328 Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 1 1
CT 003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 4 4
DQOI 001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 1 1
CT 006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 4 4
CT 007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Não tem 4 4
Total do Semestre 20 2 22 TOTAL DO ANO 40 4 44
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Ano Se
m. Código Nome disciplina Pré-
Req. Créditos CH
AE AP Total
2
3o
CT 008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
CT 001 4 4
TH 167 Eletrotécnica CT 002 CD 328
4 4
TC 592 Desenho para Engenharia Não tem
4 4
DEHA 001
Ecologia Geral e Aplicada DQOI 001
CT 003
4 4
DEQ 001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
CT 001 4 4
DEQ 002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
CT 001 CT 003
4 4
Total no semestre 24 24
4o
TF 320 Fenômenos de Transporte 1 DEQ 002
CT 008
4 4
TB 792 Mecânica e Resistência dos Materiais
CT 002 3 3
DEHA 002
Introdução à Engenharia Ambiental
DEHA 001
2 2
DEMP 016
Termodinâmica aplicada às EEMA
CT 002 4 4
DEE 001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo
CT 001 CT 002
4 4
CT 009 Métodos Numéricos para Engenharia de Energias e Meio Ambiente
DETI 001
DEQ 001
4 4
TE 134 Fundamentos da Administração Não tem
2 2
TE 133 Fundamentos da Economia CT 004 2 2
Total no semestre 25 25
TOTAL NO ANO 49 49
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Ano Sem.
Código Nome disciplina Pré-Req.
Créditos CH
AE AP Total
3
5o
DEQ 003 Transferência de Calor e Massa TF 320 4 4 DEE 002 Princípios de Conversão
Eletromecânica DEE 001
6 6
TE 135 Ciência dos Materiais CT 003 4 4 DEMP
001 Fontes de Energias Renováveis DEMP
016 4 4
DEHA 003
Gestão Ambiental DEHA 002
4 4
TD 922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho
Não tem
2 2
Total no semestre 24 24
6o
DEMP 002
Análise de Sistemas Térmicos DEMP 016
6 6
DEMP 003
Aerodinâmica TF 320 6 6
DEE 003 Acumuladores Eletroquímicos de Energia
DEE 002
4 4
DEMP 004
Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis
TB 792 4 4
DEMP 013
Laboratório de Instrumentação Mecânica
TH 167 TB 792
DEQ 003
4 4
Total no semestre 20 4 24
TOTAL NO ANO 44 4 48
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33
Ano Sem.
Código Nome disciplina Pré-Req.
Créditos CH
AE AP Total
4
7o
DEMP 006
Propulsão e Geração DEMP 002
4 4
TE 154 Máquinas de Fluxo TF 320 4 4 TE 158 Transmissão de Calor DEQ
003 6 6
DEQ 010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas
DEQ 003
6 6
DEMP 012
Sistemas Mecânicos para Energia Eólica
DEMP 003
4 4
Total no semestre 24 24
8o
DEMP 007
Energia Solar Térmica TE 158 4 4
DEMP 008
Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis
DEMP 004
6 6
DEMP 009
Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa
DEMP 002
6 6
Disciplina Eletiva 1 4 4
Disciplina Livre 1 4 4
Total no semestre 24 24
TOTAL NO ANO 48 48
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34
Ano Se
m. Código Nome disciplina Pré-
Req. Créditos CH
AE AP Total
5
9o
DEMP 010
Mecanismos Aplicados DEMP 008
4 4
TE 127 Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional
TE 158 4 4
DEMP 005
Laboratório de Energias Renováveis
DEMP 001
4 4
DEMP 015
Estágio Supervisionado 2700 h-a
10 10
Disciplina Eletiva 2 4 4
Total no semestre 12 14 26
10o
DEMP 014
Trabalho de Conclusão de Curso
2700 h-a
2 2
TE 169 Manutenção de Equipamentos Industriais
DEMP 010
4 4
DEMP 011
Sistemas Mecânicos para Energia das Marés
DEMP 010
4 4
Disciplina Eletiva 3 4 4
Disciplina Livre 2 4 4
Total no semestre 16 2 18
TOTAL NO ANO 28 16 44
a) Disciplinas Eletivas:
Os alunos deverão cursar 01 (uma) disciplina da Área I e complementar o número de
créditos (12 ao final) de Disciplinas Eletivas da Área II.
As disciplinas Eletivas do curso foram divididas em duas áreas:
Área I - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania;
Área II – Áreas de Sistemas Térmicos, Sistemas Mecânicos e Sistemas de
Energias Renováveis.
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35
As disciplinas Eletivas poderão ser cursadas no Departamento de Engenharia
Mecânica e de Produção ou em outros departamentos.
Disciplinas Eletivas na Área I
Cód. Disciplinas Requisitos Créditos Teórica
Carga Horária
HE167 Pesquisa Bibliográfica (1) 04 64
HE000 Metodologia do Trabalho Científico (1) 04 64
HF030 Psicologia da Indústria (2) 04 64
HF021 Psicologia Aplicada ao Trabalho I (2) 06 96
HF106 Psicologia Comunitária (2) 04 64 HB868 Português Instrumental (3) 04 64
HB786 Leitura e Prod. de Textos Acadêmicos (3) 04 64
HD7511 Introdução à Sociologia (4) 06 96
HD755 Introdução à Ciência Política (4) 06 96
HD767 Introdução à Metodologia Científica (4) 04 64
HD775 Sociologia Urbana (4) 04 64
HD948 Realidade Soc. Pol. e Econ. do Brasil (4) 04 64
Francês Instrumental I (5) 04 64 Francês Instrumental II (5) 04 64 TE-148 Engenharia Econômica TE-133 02 32
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 04 64
(1) Departamento de Ciências da Informação; (2) Departamento de Psicologia, (3) Departamento de Letras Vernáculas, (4) Departamento de Ciências Sociais.
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Disciplinas Eletivas da Área II
UNIDADE CURRICULAR DE SISTEMAS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Código Nome disciplina Pré-Req. Crédit
os CH
DEMP 016
Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis I
NÃO TEM
02 32
DEMP 017
Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis II
NÃO TEM
04 64
UNIDADE CURRICULAR DE SISTEMAS MECÂNICOS
Código Nome disciplina Pré-Req. Crédit
os CH
TE 199 Análise de Sinais DEMP 008
04 64
TE 201 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica I DEMP 004
03 48
TE 202 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica II TE 202 03 48 TE 205 Metodologia de Projeto DEMP
010 02 32
TE 209 Vibrações DEMP 008
04 64
DEMP 018
Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos I NÃO TEM
02 32
DEMP 019
Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos II NÃO TEM
04 64
DEMP 017
Desenho de Elementos de Máquinas TC 592 04 64
UNIDADE CURRICULAR DE SISTEMAS TÉRMICOS
Código Nome disciplina Pré-Req. Crédit
os CH
TE 167 Refrigeração e Condicionamento de Ar DEMP 002
04 64
DEMP 020
Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos I NÃO TEM
02 32
DEMP 021
Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos II NÃO TEM
04 64
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37
11.2. UNIDADES CURRICULARES
A estrutura do curso de graduação em Engenharia de Energias Renováveis será, do
ponto de vista pedagógico, composta pelas seguintes Unidades Curriculares:
1) Núcleo de Conteúdos Básicos
2) Integração Curricular
3) Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado
4) Sistemas Mecânicos
5) Sistemas Térmicos
6) Sistemas de Energias Renováveis
São apresentadas a seguir, as disciplinas obrigatórias e eletivas pertencentes a
cada uma das unidades curriculares, com seus respectivos códigos.
Núcleo de Conteúdos Básicos
CT 001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente CT 002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente CD 328 Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT 003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente DQOI 001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente CT 004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT 005 Metodologia Cientifica e Tecnológica DETI 001 Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente CT 006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT 007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente CT 008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente DEQ 001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio
Ambiente DEE 001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo CT 009 Métodos Numéricos para Engenharia de Energias e Meio Ambiente TE 134 Fundamentos da Administração TE 133 Fundamentos da Economia
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Integralização Curricular
CT 004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente TH 167 Eletrotécnica TC 592 Desenho para Engenharia DEHA 001 Ecologia Geral e Aplicada DEQ 002 Princípios e Processos Químicos e Bioquímicos TF 320 Fenômenos de Transporte 1 TB 792 Mecânica e Resistência dos Materiais DEHA 002 Introdução à Engenharia Ambiental DEMP 016 Termodinâmica aplicada às EEMA DEQ 003 Transferência de Calor e Massa TE 135 Ciência dos Materiais DEMP 001 Fontes de Energias Renováveis DEHA 003 Gestão Ambiental TD 922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho DEE 002 Princípios de Conversão Eletromecânica DEQ 010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas TE 169 Manutenção de Equipamentos Industriais
Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DEMP 014 Trabalho de Conclusão de Curso DEMP 015 Estágio Supervisionado
Sistemas Mecânicos
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DEMP 008 Dinâmica das Máquinas DEMP 004 Mecânica dos Sólidos para Energias Renováveis DEMP 010 Mecanismos Aplicados DEMP 013 Laboratório de Vibrações
DISCIPLINAS ELETIVAS TE 199 Análise de Sinais TE 201 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica I TE 202 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica II TE 205 Metodologia de Projeto TE 209 Vibrações DEMP 017 Desenho de Elementos de Máquinas
Sistemas Térmicos:
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DEMP 002 Análise de Sistemas Térmicos DEMP 003 Aerodinâmica DEMP 006 Propulsão e Geração TE 154 Máquinas de Fluxo TE 158 Transmissão de Calor DEMP 009 Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa TE 127 Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional
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DISCIPLINAS ELETIVAS TE 167 Refrigeração e Ar Condicionado
Sistemas de Energias Renováveis:
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
DEMP 005 Laboratório de Energias Renováveis DEE 003 Acumuladores Eletroquímicos de Energia
DEMP 007 Energia Solar Térmica DEMP 011 Sistemas Mecânicos para Energia das Marés DEMP 012 Sistemas Mecânicos para Energia Eólica
11.3. DISCIPLINAS POR DEPARTAMENTO
a) Centro de Tecnologia (CT)
Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4 créditos)
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (8
créditos)
Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4 créditos)
Metodologia Científica e Tecnológica (2 créditos)
Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4
créditos)
Física Experimental para Engenharia (2 créditos)
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (8
créditos)
Introdução às Engenharias Energias e Meio Ambiente (2 créditos)
Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4 créditos)
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (8
créditos)
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (2
créditos)
b) Departamento de Engenharia Química (DEQ)
Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
(4 créditos)
Fenômenos de Transporte 1 (4 créditos)
Transferência de Calor e Massa (4 créditos)
Princípios dos Processos Químicos e Bioquímicos (4 créditos)
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Modelagem, Controle e Simulação (6 créditos)
c) Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção (DEMP)
Aerodinâmica (6 créditos)
Análise de Sistemas Térmicos (6 créditos)
Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis (6 créditos)
Sistemas Mecânicos para Energia das Marés (4 créditos)
Sistemas Mecânicos para Energia Eólica (4 créditos)
Energia Solar Térmica (4 créditos)
Estágio Supervisionado (10 créditos)
Fontes de Energias Renováveis (4 créditos)
Fundamentos de Administração (2 créditos)
Fundamentos de Economia (2 créditos)
Laboratório de Energias Renováveis (4 créditos)
Laboratório de Instrumentação Mecânica ( 4 créditos)
Máquinas de Fluxo (4 créditos)
Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis (4 créditos)
Mecanismos Aplicados (4 créditos)
Manutenção de Equipamentos Industriais (4 créditos)
Projeto Final de Curso (2 créditos)
Propulsão e Geração (4 créditos)
Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa (6 créditos)
Termodinâmica Aplicada (6 créditos)
Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional (4 créditos)
Transmissão de Calor (6 créditos)
d) Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (DEHA) Ecologia Geral e Aplicada (4 créditos)
Gestão Ambiental (4 créditos)
Higiene e Segurança no Trabalho (2 créditos)
Introdução à Engenharia Ambiental (2 créditos)
e) Departamento de Engenharia de Transporte (DET) Desenho para Engenharia (4 créditos)
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f) Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)
Princípios de Conversão Eletromecânica (6 créditos)
Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4
créditos)
Eletrotécnica (4 créditos)
Princípios de Eletricidade e Magnetismo (4 créditos)
Acumuladores Eletroquímicos de Energia (4 créditos)
g) Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil (DEECC)
Mecânica e Resistência dos Materiais (3 créditos)
h) Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMM)
Ciência dos Materiais (4 créditos)
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42
11.4. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS
a) Disciplinas Obrigatórias
Matriz Curricular PRIMEIRO PERÍODO
Fundamentos de Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente:
CT – 001
Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental do
cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas e
indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas
entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em
Engenharias de Energia e Meio Ambiente.
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente:
CT – 002
Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia,
Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos
fluidos, Calor e leis da termodinâmica.
Física experimental para Engenharia: CD – 328
Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo
simples, movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de
molas, equilíbrio. Experiência de estática dos fluidos: principio de Arquimedes.
Experiência de acústica: determinação da velocidade do som no ar. Experiência de
calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor específico. Experiência
de eletrostática: eletrização por atrito, eletrização por contato, eletrização por indução,
identificação das cargas elétricas, rigidez dielétrica e o gerador de van der Graaf.
Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, wattímetro, amperímetro.
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT – 003
Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos
fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções.
Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos
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envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Química do carbono. Acidez e
Basicidade. Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das
principais classes de compostos orgânicos incluindo os compostos estereoquímicos e
físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente:
DQOI 001
Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.
Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem,
dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade.
Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns
princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico,
indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando
separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de
substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos.
Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT – 004
Estrutura Universitária. Engenharia, Ciência e Tecnologia. Engenharia, Sociedade e
Meio Ambiente. Cidadania. Origem e evolução da Engenharia. Atribuições do
Engenheiro, Campo de Atuação Profissional e os cursos de engenharia na UFC.
Apresentações sobre Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Metodologia Científica e Tecnológica: CT – 005
Natureza do conhecimento científico. O método científico. A pesquisa: noções gerais.
Como proceder a investigação. Como transmitir os conhecimentos adquiridos. A
importância da comunicação técnica (oral e escrita). Leitura, Interpretação,
Organização de idéias, Redação, Comunicação e Expressão, Técnicas de
Apresentação e Utilização de Recursos Audiovisuais e Exposição de Trabalhos
Técnicos.
Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente: DETI – 001
Introdução a computação. Sistemas de numeração. Tipos básicos de dados.
Operadores. Estruturas de controle de fluxo. Tipos de dados definidos pelo usuário.
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44
Manipulação de memória. Funções. Sistema de E/S. Algoritmos. Aplicações em
Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Matriz Curricular SEGUNDO PERÍODO
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente: CT – 001
Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental do
cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas e
indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas
entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em
Engenharias de Energia e Meio Ambiente.
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT – 002
Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia,
Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos
fluidos, Calor e leis da termodinâmica.
Física experimental para Engenharia: CD – 328
Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo
simples, movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de
molas, equilíbrio. Experiência de estática dos fluidos: principio de Arquimedes.
Experiência de acústica: determinação da velocidade do som no ar. Experiência de
calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor específico. Experiência
de eletrostática: eletrização por atrito, eletrização por contato, eletrização por indução,
identificação das cargas elétricas, rigidez dielétrica e o gerador de van der Graaf.
Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, wattímetro, amperímetro.
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente: CT – 003
Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos
fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções.
Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos
envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Quimica do carbono. Acidez e
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45
Basicidade. Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das
principais classes de compostos orgânicos incluindo os compostos estereoquímicos e
físico-quimicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente:
DQOI 001
Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.
Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem,
dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade.
Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns
princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico,
indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando
separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de
substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos.
Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT – 006
Álgebra matricial; Espaços Vetoriais; Espaços de funções; Fatorização de matrizes;
Programação de matrizes; Programação linear; Aplicações em Engenharias de
Energias e Meio Ambiente.
Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente: CT – 007
O Papel da Estatística na Engenharia. Análise Exploratória de Dados. Elementos
Básicos de Teoria das Probabilidades. Variáveis Aleatórias e Distribuições de
Probabilidade Discretas e Contínuas. Amostragem. Estimação e Testes de Hipóteses
de Média, Variância e Proporção. Testes de Aderência, Homogeneidade e
Independência. Análise de Variância. Regressão Linear Simples e Correlação.
Regressão Linear Múltipla. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
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Matriz Curricular TERCEIRO PERÍODO
Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT –
008
Funções vetoriais, Derivadas parciais, Equações a diferenças, Equações a diferenças,
Integrais múltiplas, Série de Taylor, Analise vetorial: teorema da divergência de Gauss
e teorema de Stokes, Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Eletrotécnica: TH – 167 Conceitos básicos de eletricidade; esquemas: unifilar, multifilar e funcional;
Dispositivos de comando de iluminação; Previsão de cargas e divisão dos circuitos da
instalação elétrica; Fornecimento de Energia elétrica; Dimensionamento da instalação
elétrica; Aterramento; Proteção.
Desenho para Engenharia: TC – 592
Instrumentos e equipamentos de desenho. Normas Técnicas da ABNT para Desenho.
Classificação dos desenhos. Formatação de papel. Construções geométricas usuais.
Desenho à mão livre; Regras de cotagem. Vistas ortográficas. Cortes e seções.
Perspectivas. Noções de Geometria Descritiva: generalidades; representação do
Ponto; estudo das retas; retas especiais; visibilidade; planos bissetores; estudo dos
planos; traços; posições relativas de retas e planos. Projeções cotadas. Computação
gráfica.
Ecologia Geral e Aplicada: DEHA – 001
Ecologia, Ecossistemas, Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica, Pirâmides
ecológicas, Fatores limitantes, Dinâmica das populações, Interações ecológicas,
Conceitos de habitat e nicho ecológico, Estrutura das comunidades e sucessão,
Princípios de fluxo de energia, Energia e diversidade, Modelos de fluxo de energia em
diferentes ecossistemas. Estudo dos principais ecossistemas costeiros quanto a sua
origem, formação, estrutura biótica e abiótica. Análise de aspectos da dinâmica de
estuários, manguezais, costas rochosas e arenosas, e recifes de coral. Aplicações de
ecologia.
CENTRO DE TECNOLOGIA
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
47
Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio
Ambiente: DEQ – 001
Equações diferenciais ordinárias. Sérias de potências, Soluções de equações
diferenciais ordinárias por série de potências. Sistemas de Equações diferenciais.
Equações diferençais parciais. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio
Ambiente.
Princípios e Processos Químicos e Bioquímicos: DEQ – 002
Balanços de Materiais. 1º Lei da Termodinamica e Balanços de Energia. Propriedades
Volumétricas de Fluidos Puros. Efeitos Térmicos. Balanços de Massa e de Energia
Simultâneos em Regime Permanente e Não Estacionário.
Matriz Curricular QUARTO PERÍODO
Fenômenos de Transporte 1: TF – 320
Caracterização dos fluidos; Estática e Dinâmica dos fluidos; Principio de Conservação
da Massa; 2º Lei de Newton do Movimento; Principio da Conservação de Energia;
Análise Diferencial do Escoamento de Fluidos; Escoamento Potencial; Análise
dimensional e semelhança; Escoamento interno e externo de fluidos viscosos e
incompressíveis. Escoamentos em Dutos fechados.
Mecânica e Resistência dos Materiais: TB – 792
Equilíbrio dos corpos rígidos; Análise das tensões; Equilíbrio dos corpos rígidos;
Análise de tensões; Análise de deformação; Vasos de pressão; Flexão pura; Energia
de deformação.
Introdução à Engenharia Ambiental: DEHA 002
Conceitos Básicos de Meio Ambiente: Agenda 21, Protocolo de Quioto, Protocolo de
Montreal e Legislação Ambiental. Mudanças Globais. Evolução da Questão Ambiental
no Brasil e no Mundo. Resíduos Sólidos e Líquidos. Engenharia, Meio Ambiente e
Poluição. Poluentes e contaminantes. Controle da Poluição da água, solo, ar e sonora.
CENTRO DE TECNOLOGIA
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
48
Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente:
DEMP 016
Primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica. Entropia.
Irreversibilidade e disponibilidade. Mistura de gases. Mistura de gás-vapor. Relações
termodinâmicas.
Princípios de Eletricidade e Magnetismo: DEE – 001
Carga Elétrica. Campo e Potencial Elétricos. Dielétricos. Corrente e Circuitos Elétricos.
Campo Magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Propriedades Magnéticas da
Matéria. Oscilações Eletromagnéticas. Circuitos de Corrente Alternada. Equações de
Maxwell. Ondas Eletromagnéticas. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio
Ambiente.
Métodos Numéricos para Engenharia de Energias e Meio Ambiente: CT –
009
Erros em aproximação numérica. Zero de funções. Solução numérica de sistemas
Lineares e não Lineares. Interpolação e Aproximação. Derivação e Integração
numérica. Solução de equações diferenciais ordinárias. Aplicações em problemas de
engenharia.
Fundamentos da Administração: TE – 134
As organizações e a administração. Os primórdios da administração. Abordagens da
administração. O desempenho das organizações e o Modelo japonês de
administração. Processo de administração. Administração de pessoas.
Fundamentos da Economia: TE – 133
Conceitos Básicos de Economia. Os recursos econômicos e o processo de produção.
As questões-chave da Economia: eficiência produtiva. Eficácia alocativa, justiça
distributiva e ordenamento institucional. Fundamentos de Microeconomia.
Fundamentos da Macroeconomia.
CENTRO DE TECNOLOGIA
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49
Matriz Curricular QUINTO PERÍODO
Transferência de Calor e Massa: DEQ – 003
Mecanismos de transferência de calor e massa. Transferência de calor por condução,
convecção e radiação. Transferência de calor com mudança de fase. Transferência de
massa por difusão e convecção. Transferência de massa entre fases. Equipamentos
de transferência de calor e massa.
Ciência dos Materiais: TE – 135 Ligações químicas. Estruturas cristalinas. Defeitos nos cristais. Difusão atômica.
Solidificação dos metais. Estrutura do lingote metálico. Deformação dos materiais.
Recozimento dos metais. Fratura dos materiais. Diafragma de equilíbrio. Materiais
orgânicos e suas propriedades. Polímeros termoplásticos e termofixos. Fibras de vidro.
Ensaios físicos, dureza, tração e impacto.
Fontes de Energias Renováveis: DEMP – 001
Fontes de energia renováveis. Energia de biomassa. Aproveitamento solar térmico.
Aproveitamento solar fotovoltaico. Energia eólica. Energia das marés. Energia
Geotérmica. Considerações econômicas.
Gestão Ambiental: DEHA – 003
Histórico e perspectivas. Políticas Públicas Ambientais. Gestão Ambiental Empresarial.
Gerenciamento de resíduos gerados. Avaliação de Impacto Ambiental. Noções de
Planejamento e Licenciamento ambiental. Auditoria ambiental.
Higiene Industrial e Segurança no Trabalho: TD – 922 Conceitos. Problemas advindos da exposição à temperatura, radiações, ruídos e etc..
Metabolismo basal. Poluição atmosférica. Aparelhos de medição. Noções de doenças
profissionais. Legislação trabalhista. Segurança industrial. Interesse da Segurança.
Ordem e limpeza. Incêndios.
Princípios de Conversão Eletromecânica: DEE 002
Acionamento de Máquinas CC; Acionamento de Máquinas CA; Introdução ao Controle
de Plantas Industriais; Ajuste de Parâmetros de Controladores.
CENTRO DE TECNOLOGIA
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50
Matriz Curricular SEXTO PERÍODO
Análise de Sistemas Térmicos: DEMP 002
Ciclos de potência e de refrigeração. Misturas não reativas; Misturas reativas;
Equilíbrio químico e de fases; Fundamentos da combustão; Análise exergética.
Aerodinâmica: DEMP 003
Princípios Fundamentais e Equacionamento. Escoamento Incompressível sobre
Aerofólios. Escoamento Incompressível sobre Asas Finitas. Fundamentos de
Escoamentos Compressíveis.
Acumuladores Eletroquímicos de Energia: DEE 003
Componentes Ativos e Passivos; Circuitos Integrados; Elementos Sensores; Circuitos
Eletrônicos de Aplicação Industrial; Circuitos Eletrônicos Fotovoltaicos; Dispositivos de
Disparo e Controle de Potência; Circuitos de Controle de Potência.
Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis: DEMP 004
Teoria de falha.Carga axial. Torção. Flambagem. Esforços combinados. Princípios de
trabalho virtual.
Laboratório de Instrumentação Mecânica: DEMP 013
Análise de incertezas. Transdutores. Medição de dimensões lineares e angulares.
Medição de deslocamento. Medição de força. Medição de pressão. Medição de torque.
Medição de temperatura. Medição de vazão. Medição de ruídos e vibrações.
Matriz Curricular SÉTIMO PERÍODO
Propulsão e Geração: DEMP 006
Fundamentos de Motores de Combustão Interna; Fundamentos de Turbinas a Gás;
Fundamentos de Plantas de Ciclo Combinado; Aplicação de Álcoois em Propulsão e
Geração; Aplicação de Óleos In-natura em Propulsão e Geração; Aplicação de
Biodiesel em Propulsão e Geração.
Máquinas de Fluxo: TE 154
Bombas. Ventiladores. Compressores e bombas de vácuo.
CENTRO DE TECNOLOGIA
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51
Transmissão de Calor: TE 158
Fundamentos da Transmissão de Calor; Condução; Convecção; Radiação; Trocadores
de Calor.
Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas: DEQ 010
Introdução à modelagem de processos químicos. Princípios fundamentais de
conversão de massa, energia e momento. Parâmetros concentrados e distribuídos.
Modelos estáticos. Modelos dinâmicos lineares. Introdução aos simuladores de
processo químico. Fundamentos da teoria de controle de processos. Transformada de
Laplace. Variáveis de controle. Malhas de controle: tipos, aplicação e exemplos.
Estratégias de controle.
Sistemas Mecânicos para Energia Eólica: DEMP 012
Histórico das turbinas eólicas. O vento como recurso energético. Aerodinâmica de
turbinas de eixo horizontal. Desempenho de turbinas eólicas.
Matriz Curricular OITAVO PERÍODO
Energia Solar Térmica: DEMP 007
Geometria Solar; Instrumentos de Medição; Modelos Teóricos e Experimentais de
Determinação da Radiação; Cálculo de Carga de Aquecimento; Modelo f-Chart;
Coletores Térmicos; Sistemas Fotovoltaicos.
Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis: DEMP 008
Dinâmica dos corpos rígidos. Balanceamento. Fundamentos de vibrações. Aplicações
a sistemas mecânicos de energias renováveis.
Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa: DEMP 009
Tecnologia da combustão. Geração termoelétrica. Co-geração. Sistemas de potência
utilizando biomassa. Tecnologia do hidrogênio a partir da biomassa.
Matriz Curricular NONO PERÍODO
Estágio Supervisionado: DEMP 015
CENTRO DE TECNOLOGIA
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52
Prática em situação real de trabalho.
Mecanismos Aplicados: DEMP 010
Mecanismos articulados. Conceito de grau de liberdade. Cames. Engrenagens. Trens
de engrenagens. Mecanismos de transmissão de movimento e potência.
Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional: TE 127
Introdução, Aspectos matemáticos das equações de conservação, Obtenção das
equações aproximadas – Aspectos gerais. Volumes finitos, Convecção e difusão –
funções de interpolação, convecção e difusão tridimensional de φ , Determinação do
campo de velocidades – acoplamento P-V.
Laboratório de Energias Renováveis: DEMP 005 Estudo do funcionamento dos instrumentos de medida de radiação solar. Piranômetro.
Piroheliômetro. Medida da insolação. Anemometria. Estudo e Confecção de painéis
solares fotovoltaicos e coletores de placa plana. Controle de temperatura e pressão.
Análise de gases de combustão.
Matriz Curricular DÉCIMO PERÍODO
Trabalho de Conclusão de Curso: DEMP 014
Atuação e desenvolvimento de projeto e/ou trabalho científico na área de engenharia
mecânica, que integralize os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.
Manutenção de Equipamentos Industriais: TE 169
Conceitos atuais de manutenção. Organização da manutenção. Planejamento e
Programação da manutenção. Métodos de manutenção - Manutenção corretiva,
Manutenção preventiva, Manutenção preditiva.
Sistemas Mecânicos para Energia das Marés: DEMP 011
Introdução. O que é uma onda. Classificação das ondas de superfície. Energia de uma
onda. O fenômeno das marés. O potencial gerador das marés. O potencial gerador das
ondas. O potencial gerador das correntes marítimas. Sistemas mecânicos de
aproveitamento da energia das marés, ondas e das correntes marítimas.
CENTRO DE TECNOLOGIA
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53
b) Disciplinas Eletivas
Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos I
Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou
estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou
projetos.
Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos II
Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou
estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou
projetos.
Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos I
Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou
estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou
projetos.
Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos II
Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou
estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou
projetos.
Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis I
Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou
estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou
projetos.
Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis II
Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou
estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou
projetos.
Análise de Sinais Introdução a sinais e sistemas. Séries de Fourier para sinais contínuos e discretos.
Transformada de Fourier para sinais contínuos. Transformada de Fourier para sinais
CENTRO DE TECNOLOGIA
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54
discretos. Filtragem de sinais. Amostragem de sinais. Transformada de Laplace e
transformada Z.
Elementos Finitos para Engenharia Mecânica I Introdução ao método de elementos finitos. Formulações integrais e métodos
variacionais. Problemas unidimensionais de valor de contorno de segunda ordem.
Flexão de vigas. Integração numérica e implementação computacional.
Elementos Finitos para Engenharia Mecânica II
Problemas unidimensionais de autovalor e dependente do tempo. Problemas
bidimensionais com uma variável. Funções de interpolação integração numérica e
aspectos de modelagem. Elasticidade plana. Flexão de placas elásticas.
Implementação computacional.
Metodologia de Projeto
Introdução à metodologia de projeto em engenharia. Processo de projeto. Informações
no projeto. Viabilidade de produtos. Tipos de produtos. Requisitos de projeto.
Criatividade. Análise do valor. Projeto preliminar e Projeto detalhado. Apresentação e
Competição dos protótipos.
Vibrações
Sistemas com vários graus de liberdade. Modos e freqüências naturais. Vibrações em
eixos e vigas. Sistemas contínuos. Controle e Isolamento de vibrações – Introdução.
Balanceamento de sistemas rotativos. Sistemas de isolamento de vibrações com base
fixa, base flexível e base parcialmente flexível. Isolamento de choques. Sistemas de
isolamento de vibrações ativo e passivo. Absorvedores de vibração. Método dos
Elementos Finitos – Introdução. Equação do movimento para um elemento. Matrizes
de massa e rigidez e vetor de forças externas. Equação do movimento para o sistema
discretizado em elementos finitos. Matriz de massa consistente e diagonal. Condições
de contorno.
Refrigeração e Condicionamento de Ar
Sistema de compressão de vapor. Componentes do sistema de compressão de vapor.
Fluidos refrigerantes. Psicrometria aplicada. Sistemas de condicionamento do ar.
Conforto térmico. Noções de carga térmica.
CENTRO DE TECNOLOGIA
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55
Desenho de Elementos de Máquinas
Noções gerais, definições e normalizações. Leitura e interpretação de desenhos.
Técnicas de cotagem. Fundamentos do corte e hachuras empregadas. Técnicas de
corte. Vistas auxiliares, vistas parciais e seções. Tolerâncias – representação e leitura.
Estado de superfícies e acabamento. Representação de elementos de máquinas.
Simbologia de soldagem. Representação de desenho de conjunto.
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56
11.5. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Estágio Supervisionado é obrigatório para o Curso de Graduação em
Engenharia de Energias Renováveis, podendo ser cumprido em empresas públicas ou
privadas, e constitui uma atividade acadêmica que deve assegurar integração entre
teoria e prática em situação real de vida e trabalho, com vistas à formação profissional
e pessoal do discente.
O estágio deverá ser cumprido no nono semestre do curso e ter uma carga
horária mínima 160 (cento e sessenta) horas, equivalente a 10 créditos. Vale salientar
que a carga horária semanal máxima não poderá ultrapassar os limites de 6 (seis)
horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, em conformidade com a Lei Nº 11.788, de
25 de Setembro de 2008.
11.6. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser desenvolvido como atividades de
pesquisa ou extensão, vinculados à Universidade. Essas atividades podem ser
desenvolvidas como projetos de Iniciação Científica (preferencialmente) ou por atividades
de pesquisa aplicada em empresas públicas ou privadas, desde que intermediadas pela
Universidade. Além disso, trabalhos em comunidades são aceitos como objeto do
Trabalho de Conclusão de Curso desde que esses trabalhos façam parte de projetos
específicos desenvolvidos pela Universidade e conduzidos pelos seus docentes. O
Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser cumprido preferencialmente no décimo
semestre do curso, sendo equivalente a 2 (dois) créditos. As normas para realização
do Trabalho de Conclusão de Curso são estabelecidas pela ABNT. A defesa da
monografia deverá ser feita para uma banca examinadora (defesa pública) composta de
03 (três) professores: professor da disciplina ou indicado por este, e outros dois membros
externos.
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57
11.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares do Curso de graduação em Engenharia de
Energias Renováveis constituem um conjunto de atividades pedagógico-didáticas que
permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática e a
complementação dos saberes e habilidades necessárias, a serem desenvolvidas
durante o período de formação do Engenheiro.
O aproveitamento da carga horária referente às atividades complementares
ficará a cargo da Coordenação do Curso de graduação em Engenharia de Energias
Renováveis, mediante a devida comprovação, de acordo a Resolução No.07/CEPE, de
17 de julho de 2005, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFC e
de normatizações específicas aprovadas pela Coordenação do Curso de graduação
em Engenharia de Energias Renováveis, conforme previsto no Art. 3o. da Resolução
supra-referida.
Todo aluno do curso deve realizar no mínimo 160 horas de atividades
complementares para poder se formar.
As atividades complementares estão divididas em 7 módulos:
Categoria
Descrição
Número de
Horas
1 Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à
extensão
96
2 Atividades artístico-culturais e esportivas 80
3 Atividades de participação e/ou organização de eventos 32
4 Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas 64
5 Produção Técnica e/ou Científica 96
6 Vivências de gestão 48
7 Outras atividades 48
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58
REGULAMENTAÇÃO PARA ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Cada atividade complementar equivale a um número de horas de atividade
complementar.
Cada categoria de atividade possui um máximo de horas que podem ser convalidados.
Horas extras não podem ser transferidas para outras categorias.
Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão
Iniciação Científica com Bolsa PIBIC ou ITI 16 horas / semana
Iniciação Científica Voluntária 8 horas / semana
Participação do Grupo PET 16 horas / semana
Monitoria 12 horas / semana
Outras Atividades 1 hora / hora de
atividade
Atividades artístico-culturais e esportivas
Atividade em grupo de teatro, de dança, coral, literário, musical ou
em equipe esportiva, envolvendo ensaios/treinos e
apresentações/torneios
1 hora / hora de
atividade
Atividades de participação e/ou organização de eventos
Participação em Congressos Internacionais ou Nacionais 8 horas / dia de
evento
Participação em Congressos Regionais 4 horas / dia de
evento
Participação em Congressos Locais 4 horas / congresso
Participação em Seminários, Colóquios, Palestras (com exceção de
atividades internas de grupos de pesquisas)
1 hora / hora de
atividade
Organização de Eventos Científicos (como Presidente ou Membro
da Diretoria)
32 horas / evento
Participação com Monitor (Auxiliar) em Eventos 8 horas / dia de
CENTRO DE TECNOLOGIA
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59
evento
Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas
Estágio Não-Curricular 1 hora / hora de
atividade
Outras Atividades 1 hora / hora de
atividade
Produção Técnica e/ou Científica
Artigo Científico em Revista Internacional 96 horas
Artigo Científico em Revista Nacional 96 horas
Artigo em Congresso Nacional ou Internacional 72 horas
Artigo em Congresso Regional ou Local 64 horas
Resumo ou Resumo Expandido em Congresso Internacional,
Nacional ou Regional
48 horas
Resumo ou Resumo Expandido em Congresso Local 36 horas
Publicação Técnica ou Consultoria 36 a 96 horas
Vivências de gestão
Presidente, Vice-Presidente ou Diretor de Empresa Júnior (mínimo
6 meses na função)
48 horas
Participação como Membro na Empresa Júnior (mínimo 6 meses
como membro)
36 horas
Diretoria do Centro Acadêmico do Curso (mínimo 6 meses como
membro)
48 horas
Participação na condição de representante estudantil no colegiado
de coordenação de curso, departamental ou conselho de centro
4 horas / reunião
Organização da “Semana de Engenharia de Energias Renováveis”
como coordenador ou membro da comissão do evento
48 horas / evento
Organização da “Semana de Engenharia de Energias Renováveis”
como coordenador ou membro da comissão do evento
48 horas / evento
CENTRO DE TECNOLOGIA
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60
Outras atividades
Bolsista de assistência de prestação de serviços de natureza
técnico-administrativa nas diferentes unidades da UFC
16 horas / semana
Participação em atividade de voluntariado em prol da sociedade
(amigos da escola, comunidade solidária, projeto Rondon e outras)
1 hora / hora de
atividade
Curso de Língua Estrangeira 1 hora / hora de
curso
Curso de Informática 1 hora / hora de
curso
COMPROVAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Atividades do Grupo I
Via declarações fornecidas pelo docente coordenador do respectivo projeto de
iniciação à docência, pesquisa ou extensão.
Deve constar a atividade desenvolvida, o número de horas semanais e o período em
que o aluno desenvolveu o trabalho.
Atividades do Grupo II
Via declarações fornecidas pela instituição em que foram desenvolvidas as atividades
artístico-culturais e/ou esportivas.
Deve constar a atividade desenvolvida pelo aluno, o número de horas semanais e o
período em que o aluno esteve a ela vinculado.
Atividades do Grupo III
Via declarações ou certificados fornecidos pela comissão organizadora do evento.
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61
Em se tratando de coordenação de evento, deverá ser fornecida declaração/certificado
emitido pela instituição patrocinadora do evento.
Atividades do Grupo IV
Via declarações dos docentes responsáveis pelas respectivas atividades;
Atividades do Grupo V
Via cópia da publicação, juntamente com cópia de capa dos anais/revista/cd-rom do
evento.
Para produção técnica, será considerada declaração fornecida por instituição /empresa
beneficiada.
Atividades do Grupo VI
Via declaração fornecida pelo Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção
nos casos de participação como representante estudantil do Colegiado Departamental.
A Coordenação de curso fornecerá declaração para a comprovação de representação
estudantil no colegiado de Coordenação, de atividade de em empresa júnior
Os docentes responsáveis pelas demais atividades fornecerão as declarações aos
alunos colaboradores.
Atividades do Grupo VII
Via histórico escolar para o caso das disciplinas enquadradas no grupo.
As demais atividades deverão ser comprovadas por declarações, constando o número
de horas semanais e o período em que o aluno participou.
Comprovantes
Devem ser Entregues na Coordenação do Curso de Engenharia de Energias
Renováveis acompanhado do Formulário de Encaminhamento.
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
12. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 CT 4 0 DEQ 4 0 DEQ 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEE 4 0 CT 3 0 DEE 6 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 0 1 CT 0 1 DET 4 0 CT 2 0 DEMM 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 0 1 CT 0 1 CT 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 CT 4 0 DEQ 4 0 CT 4 0 DEHA 2 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 CT 4 0 DEMP 2 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 DEMP 2 0
5º SEMESTRE
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fenômenos de Transporte 1 Transferência de Calor e Massa
1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE
Princípios de Conversão Eletromecânica
Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Desenho para Engenharia Introdução à Engenharia Ambiental Ciências dos Materiais
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Eletrotécnica Mecânica e Resistência dos Materiais
Fontes de Energias Renováveis
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Princípios de Eletricidade e Magnetismo Gestão Ambiental
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Ecologia Geral e AplicadaTermodinâmica aplicada às Engenharias
de Energias e Meio Ambiente
Higiene Industrial e Segurança no Trabalho
Metodologia Cientifica e Tecnológica Probabilidade e Estatística para Engenharias
de Energias e Meio AmbienteFundamentos da Administração
Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Economia
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 6 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0 CT 0 2
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 6 0 DEMP 4 0 DEMP 6 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEE 4 0 DEMP 6 0 DEMP 6 0 DEMP 0 4 DEMP 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 4 0 DEQ 6 0 4 0 DEMP 0 10 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 0 4 DEMP 4 0 4 0 4 0 4 0
Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P24 20 4 24 24 0 24 24 0 26 12 14 18 16 2
10º SEMESTRE
Análise de Sistemas Térmicos Propulsão e Geração Energia Solar Térmica Mecanismos Aplicados Trabalho de Conclusão de Curso
6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 8º SEMESTRE 9º SEMESTRE
Manutenção de Equipamentos Industriais
Acumuladores Eletroquímicos de Energia Transmissão de CalorSistemas de Combustão Aplicados a
BiomassaLaboratório de Energias Renováveis
Sistemas Mecânicos para Energia das Marés
Aerodinâmica Máquinas de FluxoDinâmica das Máquinas para Energia
RenováveisTransmissão de Calor e Mecânica dos
Fluidos Computacional
Disciplina Eletiva 2 Disciplina Livre 2
Mecânica dos Sólidos para Energias Renováveis
Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas
Disciplina Eletiva 1 Estágio Supervisionado Disciplina Eletiva 3
Laboratório de Instrumentção Mecânica Sistemas Mecânicos Para Energia Eólica Disciplina Livre 1
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
Núcleo de Conteúdos Tópicos Código Disciplina CT (h) CP (h)
Básico
Matemática CT-001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
128,0 -
CT-006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
CT-007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
CT-008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
DEQ-001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
CT-009 Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
Física CT-002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
128,0 -
CD-328 Física experimental para Engenharia - 32,0
DEE-001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo 64,0 -
Química CT-003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
128,0 -
DQOI-001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 32,0
Fenômenos de Transporte
TF-320 Fenômenos de Transporte 1 64,0 - DEQ-003 Transferência de Calor e Massa 64,0 -
Mecânica dos Sólidos
TB-792 Mecânica e Resistência dos Materiais 48,0 -
Informática DETI-001 Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
Expressão Gráfica
TC-592 Desenho para Engenharia 64,0 - Comunicação e Expressão
CT-005 Metodologia Cientifica e Tecnológica 32,0 -
Economia TE-133 Fundamentos da Economia 32,0 - Administração TE-134 Fundamentos da Administração 32,0 - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
CT-004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
32,0 -
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
Eletricidade Aplicada
TH-167 Eletrotécnica 64,0 -
Ciência e Tecnologia dos Materiais
TE-135 Ciência dos Materiais 64,0 -
Ciências do Meio Ambiente
DEHA 001
Ecologia Geral e Aplicada 64,0 -
DEHA- 002
Introdução à Engenharia Ambiental 32,0 -
DEHA-003
Gestão Ambiental 64,0 -
TD-922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho
32,0 -
Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.520,0 64,0 Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.584,0
Profission.
Mecânica Aplicada
DEMP 003
Aerodinâmica 96,0 -
DEMP 004
Mecânica dos Sólidos para Energias Renováveis
64,0 -
DEMP 010
Mecanismos Aplicados 64,0 -
TE 169 Manutenção de Equipamentos Industriais
64,0 -
Físico-Química
DEQ 002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
64,0 -
Termodinâmica Aplicada
DEMP 016
Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
DEMP 002
Análise de Sistemas Térmicos 96,0 -
DEMP 006
Propulsão e Geração 64,0 -
TE 158 Transmissão de Calor 96,0 - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas
DEE 002 Princípios de Conversão Eletromecânica
96,0 -
DEQ 010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas
96,0 -
Conversão de Energia
DEMP 001
Fontes de Energias Renováveis 64,0 -
DEMP 005
Laboratório de Energias Renováveis - 64,0
DEMP 007
Energia Solar Térmica 64,0 -
DEMP 009
Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa
96,0 -
DEMP 011
Sistemas Mecânicos para Energia das Marés
64,0 -
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
DEMP 012
Sistemas Mecânicos para Energia Eólica 64,0 -
DEE 003 Acumuladores Eletroquímicos de Energia
64,0 -
Máquinas de Fluxo
TE 154 Máquinas de Fluxo 64,0 -
Sistemas Mecânicos
DEMP 008
Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis
96,0 -
DEMP 013
Laboratório de Instrumentação Mecânica
- 64,0
Métodos Numéricos
TE 127 Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional
64,0 -
Conteúdos Específicos
Disciplina Eletiva I 64,0 - Disciplina Eletiva II 64,0 - Disciplina Eletiva III 64,0
Disciplina Livre I 64,0 Disciplina Livre II 64,0
Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.824,0 128,0 Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.952,0
Atividades Complementares 160,0 -
DEMP 015
Estágio supervisionado - 160,0
DEMP 014
Trabalho de Conclusão de Curso - 32,0
Total Geral de Horas Teóricas ou Práticas 3.504,0 384,0 Total Geral de Horas Teóricas e Práticas 3.888,0
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O Projeto Pedagógico de um curso de graduação não deve se limitar na
obtenção de resultados satisfatórios. Faz-se necessária a implementação de um
processo contínuo de avaliação, atualizando a contextualização do curso e propondo
adequações de modo a aperfeiçoar o processo, em um mundo onde a globalização e a
velocidade das transformações influenciam sobremaneira a formação de um
profissional.
Partindo deste princípio, pretende-se construir um sistema de avaliação, com
ampla participação de docentes, discentes e egressos, que contemple as dimensões
estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES do
Ministério da Educação, de acordo com a Lei N° 10.861 de 14 de abril de 2004.
O acompanhamento e a avaliação do Projeto Político-Pedagógico constituem
etapas fundamentais para garantir o sucesso de sua implementação. Há, portanto,
necessidade de possíveis adaptações no sentido de melhorar ou, até mesmo, de
operacionalizar modificações que poderão surgir. Os mecanismos de avaliação a
serem utilizados deverão permitir uma avaliação institucional e uma avaliação do
desempenho acadêmico, de acordo as normas vigentes, viabilizando um diagnóstico
durante o processo de implementação do referido projeto.
13.1. Do projeto Pedagógico
A avaliação permanente do projeto pedagógico do Curso de graduação em
Engenharia de Energias Renováveis da UFC, a ser implementado com esta proposta,
é importante para aferir o sucesso do novo currículo para o curso, como também
certificar-se de alterações futuras que venham a melhorar este projeto, vez que o
projeto político/pedagógico é dinâmico e deve passar por constantes avaliações. Os
mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma avaliação
institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico - ensino/aprendizagem, de
acordo as normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante o
processo de implementação do referido projeto.
Estas serão as estratégias usadas:
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
A efetuação de uma discussão ampla do projeto mediante um conjunto de
questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas
deficiências, se existirem;
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do ensino.
Este integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem implementados
pela UFC/CC em atendimento ao artigo 9º, inciso IX, da Lei nº 9.394/96 - Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A avaliação em questão contemplará
os seguintes tópicos:
o Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do
curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; corpo
docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho;
atuação e desempenho acadêmico e profissional;
o Infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos;
o Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as normas
em vigor;
o Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/ disciplinas fazendo
uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação
institucional;
o Avaliação do Curso pela sociedade através da ação-intervenção
docente/discente expressa na produção científica e nas atividades
concretizadas no âmbito da extensão universitária em parceria com
indústrias cearenses e estágios curriculares.
Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de
elementos didáticos, humanos e de recursos materiais, o Curso de Graduação em
Engenharia de Energias Renováveis poderá ser aperfeiçoado visando alcançar os
mais elevados padrões de excelência educacional e, conseqüentemente, da formação
inicial dos futuros profissionais da área.
13.2. Dos processos de ensino e aprendizagem
As formas de avaliação da aprendizagem do aluno em sala são muito
particulares a cada professor. Institucionalmente, o curso obedecerá às normas do
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
Regimento Geral da Universidade, no que se refere ao cálculo do total de rendimentos
do aluno. Entretanto, pretende-se criar fóruns sistemáticos a cada início de ano, a fim
de trazer uma discussão no colegiado no sentido de melhorar e comparar o
desempenho dos alunos com os instrumentos de avaliação aplicados e com os
objetivos traçados pela disciplina e pelo curso. Além disso, detectar dificuldades na
aprendizagem, re-planejar e tomar decisões em relação à retenção de alunos.
Dentre as formas de avaliação do processo de ensino, deverá ser implantada a
Avaliação do Desempenho Docente, a ser realizada pelos alunos fazendo uso de
formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional. O resultado
deste processo deve refletir-se na melhoria do ensino, por meio da reformulação dos
Planos de Ensino e da metodologia.
14. CONDIÇÕES ATUAIS DE OFERTA DO CURSO
Para a realização das aulas práticas, será necessária a implantação de dois
Laboratórios, bem como a utilização de Laboratórios já Implantados no DEMP, a saber:
Laboratórios de Energia Solar e Gás Natural, Laboratório de Combustão e Energias
Renováveis, Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica, Laboratório de
Motores de Combustão Interna e Laboratório de Vibrações. Para as aulas desenho
técnico e de informática, será utilizado o LABCG do Centro de Tecnologia, que conta
com 26 computadores. Será necessária a aquisição do software específico de desenho
com 20 licenças.
Os Laboratórios já existentes e as Bibliotecas disponíveis estão apresentadas
nas listagens seguintes:
LABORATÓRIOS:
Energia Solar e Gás Natural
Instrumentos/Equipamentos/Sensores:
Piranômetro de precisão (04)
Piroheliômetro (03)
Rastreador solar (02)
Sensor de pressão (03)
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
Sensores de temperatura (termopares, PT-100)
Anemômetro (02)
Sensor de temperatura por infravermelho (01)
Sensor de Vazão de líquido (01)
Sensor de Vazão de gás natural (01)
Sensor de Nível (02)
Multímetro digital (02)
Coletor de dados (02)
Coletor de dados portátil (01)
Bomba de vácuo (02)
Máquina de solda por ultra-som (02)
Máquina de solda TIG (01)
Máquina de solda oxigênio-acetileno(02)
Máquina de solda para eletrodo revestido (01)
Viradeira mecânica (01)
Guilhotina mecânica (01)
Torno mecânico (01)- em fase de aquisição
Unidade de abastecimento de gás natural (02)
Compressor (02)
Balança digital de precisão (02)
Ferramentas mecânicas diversas
Sistemas:
Fogão solar com armazenamento de calor (01)
Fogão solar sem armazenamento de calor (02)
Fogão borboleta (01)
Refrigerador térmico por adsorção / gás natural (02)
Refrigerador térmico por adsorção / energia solar (01 em desenvolvimento)
Sistemas de dessalinização solar (01)
Informática:
Micro-computador (17)
Impressoras (03)
Micro-computador portátil (02)
Ligação por fibra óptica ao Centro de Processamento de Alto Desempenho do
Nordeste (switch, hub, rede local, etc.)
Data show (01)
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
Impressoras (04)
Combustão e Energias Renováveis
Instrumentos/Equipamentos/Sensores:
Sensor de pressão (06)
Sensor de pressão piezorresistivo
Sensor de vazão eletrônico
Sensor de temperatura (6)
Multímetro digital (01)
Ferramentas diversas
Sistemas:
Micro-Termoelétrica
Sistema de Purificação de Biogás
Sistema de Aquisição de Dados National
Informática:
Micro-computador (4)
Impresso
Software Labview
Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica
Instrumentos/Equipamentos/Sensores:
Sensor de pressão (06)
Multímetro digital (01)
Sistemas:
Túnel de vento para ensaios de perfis de até 20 cm
Túnel de vento para ensaios de perfis de até 50 cm
Informática:
Micro-computador (3)
Software de Mecânica dos Fluidos Computacional ANSYS CFX
Motores de Combustão Interna
Instrumentos/Equipamentos/Sensores:
Analisador de 5 gases por Infra Vermelho Não-Dispersivo
Opacímetro de Fluxo Parcial
Sensor de pressão (02)
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
Sensores de temperatura (termopares, PT-100)
Sensor de Vazão de líquido (01)
Multímetro digital (01)
Coletor de dados (01)
Balança digital de precisão (02)
Sistemas:
Bancada Dinamométrica para Teste de Motores de até 300 kW
Sistema Indicador Eletrônico de Precisão
Informática:
Micro-computador (3)
Vibrações
Instrumentos/Equipamentos/Sensores:
Quatro acelerômetros B&K
Dois condicionadores de sinal B&K
Martelo de Impacto B&K
Analisador de Sinais Data Phisics de quatro canais
Osciloscópio Digital Tektronics de dois canais
Gerador de Funções
Fonte regulável CC
Tacômetro com luz estroboscópica
Tacômetro de contato
Multímetro digital (01)
Coletor de dados (01)
Sistemas:
Bancada de Inércia com Atenuação de 4 Hz
Sistema de aquisição de dados National
Informática:
Micro-computador (5)
Impressora
Software Lab View 1 licença
Software Matlab 5 licenças
Bibliotecas:
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
A UFC possui bibliotecas que juntas contêm um acervo variado. No Campus do Pici,
onde se localizam as dependências previstas do Curso Superior de Tecnologia em
Energias Renováveis estão situadas as seguintes bibliotecas:
1. Biblioteca de Ciências e Tecnologia: conta com livros, periódicos, CDs, uma base de
dados do CNPq, sistema de Consulta de trabalhos e/ou periódicos (COMUT) e
conexão on-line via Internet, atendendo as áreas de Ciências e Tecnologia.
2. Biblioteca de Pós-Graduação em Engenharia: conta com livros e periódicos
específicos das engenharias, inclusive nas áreas de Desenvolvimento, Mecânica,
Elétrica, Civil, Química, Administração, Produção e Teleinformática.
Para a implantação do Curso, já foram contratados 4 (quatro) professores, tendo mais
1 (um) em processo de seleção. Todos estes 5 (cinco) docentes dedicar-se-ão
exclusivamente ao curso de Engenharia de Energias Renováveis.
15. PROJETO DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO Para a implantação do Curso em Engenharia de Energias Renováveis, recursos
humanos e materiais estão garantidos no projeto REUNI da Coordenação do Curso de
Graduação em Engenharia Mecânica do Departamento de Engenharia Mecânica e de
Produção da UFC, aprovado junto à Pró-Reitoria de Graduação da UFC.
Laboratórios
Os Laboratórios a serem implantados serão:
Laboratório de Instalações de Energias Renováveis;
Laboratório Integrado de Instrumentação.
O Laboratório de Instalações em Energia Renováveis será construído no espaço
físico do LESGN ao lado do galpão de Matérias. Terá área de 100 m² e abrigará os
seguintes equipamentos:
Equipamentos e Sistemas:
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
01 Bancada de teste de coletores térmicos (em fase de aquisição,
necessitando de modificações para aproveitamento didático);
01 Bancada de teste de módulos fotovoltaicos;
01 Queimador de biomassa;
Experimentos em Energia Eólica;
Experimentos em Utilização de Biomassa;
05 Coletores de dados.
Informática:
05 Computadores;
Softwares (Solid Works com 05 licenças e f-Chart com 05 licenças);
03 Plotters;
02 Impressoras 3D;
05 no-breaks;
01 aparelho telefônico, fax e outros.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
O Laboratório Integrado de Instrumentação será instalado no Bloco 714, térreo, e
terá área de 56 m². Será necessária a aquisição dos equipamentos listados abaixo
e um reforma de espaço físico. Até a liberação do espaço físico necessário, o
Laboratório de Termodinâmica e Transmissão de Calor (45m²) será
temporariamente utilizado.
Sensores e Componentes:
10 cartelas de extensômetros uniaxiais;
01 sensor de pressão indutivo;
01 sensor de anemometria a fio quente;
01 sensor de direção de vento com transmissor;
01 sensor de intensidade de radiação com transmissor;
01 sensor de vazão por efeito Coriollis com transmissor;
01 sensor de deslocamento LVDT;
01 taco gerador;
componentes eletrônicos diversos.
Instrumentos:
1 ponte de Wheatstone;
10 osciloscópios analógicos;
10 kits didáticos de eletrônica;
1 condicionador de sinal para LVDT;
10 multímetros;
10 fontes reguláveis DC;
4 paquímetros;
2 micrômetros.
Infra-estrutura Administrativa
Coordenação:
Haverá liberação de espaço físico no DEMP, no Bloco 714, com área de 202 m²,
quando da mudança das instalações do Departamento de Engenharia Metalúrgica e
Materiais [DEMM] para o seu prédio definitivo. Esse espaço poderá ser usado para as
instalações definitivas da Coordenação do Curso, como também do Laboratório
Integrado de Instrumentação.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
Enquanto não ocorre a mudança definitiva do DEMM, um arranjo no pavimento
térreo do Bloco 714, os espaços onde estão instaladas as salas da Chefia do DEMP,
de foto-copiadora e a sala de arquivo, serão rearranjadas de forma a criar espaço para
a Coordenação do curso. O curso dessa reorganização (mudança de divisórias,
instalação de linha telefônica e informática) está apresentado no item “Resumo dos
Recursos Financeiros”.
Gabinete de Professores:
Novamente, com a liberação dos 11 gabinetes, atualmente ocupados pelos
Professores do DEMM, haverá espaço suficiente para instalação definitiva dos
Professores do Curso. Enquanto não ocorra a transferência, os novos Professores
compartilharão um gabinete com os Professores do Curso de Graduação em
Engenharia Mecânica.
Pessoal Técnico-Administrativo:
Para a operação das novas instalações, são necessários 02 (dois) técnicos de
laboratório e um(a) Secretário(a) para a Coordenação. Para apoiar a secretaria e os
laboratórios, são necessários 02 (dois) bolsistas da UFC.
Resumo de Recursos Materiais
Construção Civil:R$ 100.000,00
Construção do Laboratório de Instalação em Energias Renováveis junto ao galpão de
materiais no LESGN (área 100m²)
Laboratório de Instalações em Energias Renováveis: R$ 55.000,00
Bancadas, sensores de medição, informática (computadores, software, plotter,
impressora 3D), etc.
Laboratório Integrado de Instrumentação: R$ 68.000,00
Sensores, equipamentos, instrumentos, etc.
Instalação temporária da Coordenação: R$ 5.000,00
Divisórias, portas, etc.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis
Instalação definitiva da Coordenação: R$ 3.000,00
Alvenaria, acabamento interno, instalações, etc.
Informática da Coordenação: R$ 8.000,00
02 micro-computadores, 02 data-show, 02 lap-tops, 02 impressoras, 01 aparelho
telefônico-fax.
Software:R$22.000,00
20 licenças permanentes do SolidWorks
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) CENTRO DE TECNOLOGIA
Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em
Engenharia Ambiental
Redator: Prof. André Bezerra dos Santos Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental
Fortaleza, Abril de 2009
2
ASSESSORIA PEDAGÓGICA
Custódio Luís Silva de Almeida Pró-Reitoria de Graduação
Inês Cristina de Melo Mamede
Coordenadoria de Planejamento e Acompanhamento Curricular
Sônia Maria Araújo de Castelo Branco Coordenadoria de Acompanhamento Discente
Yangla Kelly Oliveira Rodrigues
Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular
3
Índice 1. Introdução aos cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente da
Universidade Federal do Ceará
2. Apresentação do Curso de Engenharia Ambiental
3. Justificativa
4. Histórico do Curso (e/ou da Unidade Acadêmica ao qual ele pertencerá, especificamente quando se tratar de criação de novo curso)
5. Princípios Norteadores
6. Objetivos do Curso
7. Competências e Habilidades a serem Desenvolvidas
8. Perfil do Profissional a ser Formado (Perfil do Egresso)
9. Áreas de Atuação
10. Metodologias de Ensino e de Aprendizagem
11. Organização Curricular
11.1. Estrutura do Currículo
11.2. Unidades Curriculares
11.3. Disciplinas por Departamento
11.4. Ementário das Disciplinas
11.5. Estágio Supervisionado
11.6. Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia
11.7. Atividades Complementares
12. Integralização Curricular
13. Acompanhamento e Avaliação
13.1. Do Projeto pedagógico
13.2. Dos Processos de Ensino e de Aprendizagem
14. Condições Necessárias para a Oferta do Curso
15. Referências curriculares.
4
1. Introdução aos cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente da Universidade Federal do Ceará
Em reunião do Conselho do Centro de Tecnologia, realizada em 25 de
Agosto de 2008, foi aprovada a formação de uma comissão para propor a
criação de novos cursos de graduação em Engenharia no CT, tendo como
Presidente o Prof. Célio L. Cavalcante Jr. (Vice-diretor do CT), com um
representante de cada Departamento interessado no assunto.
A Comissão foi constituída pela Portaria 204/2008, do Diretor do Centro
de Tecnologia, de 02/Setembro/2008, contando, além do Presidente, com
representantes dos Departamentos de Engenharia Química (Profa. Assunção
de Maria Pinho de Paiva Timbó), Engenharia Mecânica e Produção (Profa.
Maria Eugênia Vieira da Silva), Engenharia Metalúrgica e Materiais (Prof.
Carlos Almir Monteiro de Holanda), Engenharia Elétrica (Prof. Ricardo Silva
Thé Pontes) e Engenharia Hidráulica e Ambiental (Prof. André Bezerra dos
Santos). Ao longo do trabalho, esta Comissão foi alterada, por solicitação dos
Departamentos interessados, sendo modificada através da substituição dos
representantes do Departamento de Engenharia Química (pelo Prof. Hosiberto
Batista de Sant´Ana) e do Departamento de Engenharia Mecânica e Produção
(pelo Prof. Paulo Alexandre Costa Rocha).
A Comissão apresenta, neste momento, como resultado final de
inúmeras reuniões, discussões, avaliações, reavaliações e sugestões, a
proposta de criação de três novos cursos de graduação no Centro de
Tecnologia, a iniciar no primeiro semestre de 2010, quais sejam:
- Engenharia de Energias Renováveis,
- Engenharia Ambiental,
- Engenharia de Petróleo.
5
Estas três áreas foram identificadas pela Comissão como carentes de
recursos humanos com formação específica, encontrando-se atendidas no
momento por profissionais formados em outras áreas de engenharia, que
posteriormente adquirem a especialização nestas áreas por meio de cursos de
educação continuada (extensão ou pós-graduação lato-sensu ou stricto-sensu).
Em particular para o estado do Ceará e para a região Nordeste, identifica-se a
necessidade de formação de engenheiros nestas áreas, com vistas ao melhor
aproveitamento dos recursos naturais existentes na região, com
responsabilidade econômica, social e ambiental. Além do mais, conforme a
Comissão pôde constatar, existem interfaces na formação destes três tipos de
profissionais, o que permite uma maior interdisciplinaridade e
complementaridade na sua formação.
2. FORMATAÇÃO DA PROPOSTA
Pretende-se, com esta proposta, iniciar algumas ações que, na opinião
da Comissão, poderão melhorar a formação dos nossos alunos, bem como
diminuir a evasão atualmente observada, de modo geral, nos cursos de
engenharia da UFC. Entre estas ações, destacam-se:
- entrada única de 120 alunos para os 3 cursos, através de um vestibular
comum para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”;
- núcleo básico comum integral até os 4 semestres iniciais, para os 3
cursos, com disciplinas totalmente ministradas por professores pertencentes ao
quadro de docentes do Centro de Tecnologia (exceto disciplinas experimentais
de Química e Física);
- seleção do curso específico ao final do quarto semestre, tendo como
indicador de seleção o Rendimento Acadêmico de cada aluno.
A formação comum no núcleo básico dos alunos nestes cursos será feita
atendendo integralmente ao Núcleo de Conteúdos Básicos requeridos pelas
Diretrizes Curriculares dos Cursos de Engenharia, do Conselho Nacional de
6
Educação, aprovado em 12/Dez/2001. Todos os tópicos das Diretrizes
encontram-se atendidos ao longo dos quatro primeiros semestres comuns
propostos para estes três cursos, bem como alguns tópicos do Núcleo de
Conteúdos Profissionalizantes, que foram identificados como comuns aos três
temas propostos. A outra metade de cada curso será voltada para a
especificidade profissional de cada curso, visando à formação profissional mais
adequada para a especialidade desejada (Engenharia de Energias Renováveis,
Engenharia Ambiental e Engenharia de Petróleo).
No elenco de disciplinas comuns aos três cursos, encontram-se 28
disciplinas, contendo carga horária total de 1.712 horas, abaixo listadas:
1. Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente (anual)
2. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente (anual)
3. Física experimental para engenharia (já existente, CD-328) (anual)
4. Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente (anual)
5. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente (anual)
6. Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
7. Metodologia Cientifica e Tecnológica
8. Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio
Ambiente
9. Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
10. Probabilidade e Estatística para Eng. de Energias e Meio Ambiente
11. Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
12. Eletrotécnica (já existente, TH 167)
13. Desenho para Engenharia (já existente, TC 592)
14. Ecologia Geral e Aplicada
15. Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA
16. Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
17. Fenômenos de Transporte 1 (já existente, TF 320)
18. Mecânica e Resistência dos Materiais (já existente, TB 792)
7
19. Introdução à Engenharia Ambiental
20. Termodinâmica Aplicada (já existente, TE 003)
21. Princípios de Eletricidade e Magnetismo
22. Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
23. Transferência de Calor e Massa
24. Fundamentos da Administração (já existente, TE-134)
25. Fundamentos da Economia (já existente, TE-133)
26. Ciência dos Materiais (já existente,TE 135)
27. Fontes De Energias Renováveis
28. Higiene Industrial e Segurança no Trabalho (já existente, TD-922).
O núcleo comum contará com duas turmas de 60 alunos,
concomitantemente. O acompanhamento pedagógico no núcleo comum será
realizado por uma Comissão constituída pelos coordenadores dos três cursos,
presidida pelo Coordenador Acadêmico do Centro de Tecnologia. Esta
comissão deverá acompanhar os processos de ensino e aprendizagem,
coordenando uma avaliação continuada do andamento do curso,
especialmente no referente às informações específicas de cada uma das três
áreas, de modo a possibilitar ao aluno a escolha mais fundamentada da
Engenharia que irá seguir. Para tal, procedimentos serão adotados visando
avaliações comuns a todos os alunos, programação de visitas a instalações
referentes a cada uma das três áreas, programação de seminários, encontros,
palestras com profissionais de cada área, e discussão contínua com os
coordenadores de cada curso sobre as identificações de demandas e
necessidades profissionais em cada área.
Ao final do quarto semestre, será realizada a escolha do curso
específico por cada aluno, baseado no rendimento acadêmico médio obtido
nas disciplinas constantes até o quarto semestre na matriz curricular, que serão
consideradas para efeito de seleção do curso desejado. As disciplinas dos
quatro primeiros semestres que, eventualmente, não tenham sido ainda
cursadas, serão consideradas, para efeito deste cálculo, apenas no
denominador. Caso haja necessidade, o critério de desempate será a média
obtida pelo aluno apenas nas disciplinas específicas do quarto semestre.
8
A partir do quinto semestre, as disciplinas serão oferecidas para
conjuntos de até quarenta alunos em cada curso, sendo, a partir daí, o
acompanhamento realizado pela coordenação específica do curso. Para o
curso de Engenharia Ambiental serão oferecidas até 40 vagas, nas quais os
alunos deverão cursar 24 disciplinas obrigatórias (correspondendo a 1.632
horas), 2 Eletivas e 2 Livres, conforme a lista abaixo:
1. Avaliação e Controle de Impactos Ambientais
2. Climatologia
3. Conservação e proteção de mananciais
4. Drenagem Urbana
5. Estágio Supervisionado
6. Geologia aplicada à Engenharia Ambiental
7. Geoprocessamento
8. Geotecnia Ambiental
9. Gerenciamento ambiental na empresa
10. Gestão de resíduos sólidos
11. Hidráulica aplicada
12. Hidrologia
13. Legislação e Direito Ambiental
14. Mecânica dos Solos
15. Microbiologia aplicada
16. Operações Unitárias
17. Planejamento e Licenciamento Ambiental
18. Qualidade de água e controle da poluição
19. Recuperação de áreas degradadas
20. Saúde Ambiental
21. Sistemas de Abastecimento e Tratamento de Água
22. Sistemas de esgotamento e tratamento de águas residuárias
23. Topografia
24. Trabalho de Conclusão de Curso
Quanto às disciplinas Eletivas e Livres, estas são divididas em duas
áreas, Área I e Área II:
9
Área I:
Cultura Brasileira
Introdução à Ciência Política
Introdução à Sociologia
Língua Brasileira de Sinais
Português Instrumental
Psicologia Aplicada ao Trabalho I
Psicologia Comunitária
Psicologia da Indústria
Realidade Soc. Pol. e Econ. do Brasil
Sociologia Urbana
Área II:
Análise de riscos ambientais
Engenharia Costeira
Estudos de Caso de Impacto Ambiental
Gestão de projetos
Gestão de Recursos Hídricos
Hidráulica de canais
Hidráulica Transiente
Hidrogeologia
Instalações Hidráulicas e Sanitárias
Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental
Modelagem de qualidade de água
Produção Mais Limpa
Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas
Reúso
Saneamento Ecológico
Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I
Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II
Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental I
Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II
Tratamento de água
Tratamento de esgotos
10
Além das disciplinas obrigatórias, para fazer jus ao diploma de
Engenheiro Ambiental, cada aluno deverá integralizar 3.696 horas, incluindo
128h em duas disciplinas eletivas e 128h em disciplinas livres, 160h em
Atividades Complementares (de acordo com resolução 07-2005/CEPE, de
17/Junho/2005), um mínimo de 160h de Estágio Supervisionado e 32h de
Trabalho de Conclusão de Curso.
11
2. Apresentação do Curso de Engenharia Ambiental O presente documento constitui a proposta pedagógica (PP) do novo Curso de
Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Ceará
(UFC), que será ministrado no Centro de Tecnologia, segundo as Diretrizes
Curriculares em vigor e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) de 1996 (Lei 9.394/96).
O curso de graduação em Engenharia Ambiental da UFC foi concebido
consultando-se vários dos mais de 100 (cem) cursos de graduação em
Engenharia Ambiental existentes, muitos desses em renomados centros como
a Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Pontifícia Universidade Católica do Rio, dentre outros.
O tempo de permanência mínimo previsto para o curso de graduação em
Engenharia Ambiental é de cinco anos, o que corresponde a dez semestres, e
o máximo de sete anos e meio, o que corresponde a quinze semestres. Serão
atendidas as resoluções e portarias da UFC no que concerne à permanência
máxima no curso, jubilamentos e outras situações não apresentadas neste
documento.
O número de créditos de cada disciplina é fixado em função das atividades em
classe e extra-classe, tais como aulas de laboratório, de campo, de projeto e
outras, definidas nos respectivos programas. A integralização do currículo
exige o cumprimento de 3.696 horas ou 231 créditos, distribuídos nos 05
(cinco) anos do curso.
12
3. Justificativa A demanda por profissionais com formação específica em áreas das Ciências
Exatas e Tecnológicas, voltada para a resolução de problemas ambientais, é
crescente, dada a reconhecida capacidade humana de intervir, impactar e
conceber ecossistemas. Nesse sentido, é essencial a habilidade de
dimensionar com acurácia e capacidade crítica a sua atuação na busca de um
equilíbrio entre o conforto para a vida humana e a conservação da natureza.
A estrutura proposta para o curso objetiva a formação de profissionais de
Engenharia que tenham forte embasamento nas Ciências Básicas (matemática,
química, física e biologia), permitindo fundamentação sólida em Ciências de
Engenharia e, mais especificamente, em Ciências de Engenharia Ambiental.
O objetivo a ser cumprido com essa forte fundamentação é a criação, geração
e desenvolvimento de novas tecnologias e aplicação de tecnologias
consolidadas para prevenção e controle da poluição ambiental. Além disso, o
Engenheiro Ambiental estará apto a participar nos estudos de caracterização
ambiental, na análise de suscetibilidades e vocações naturais do ambiente e na
elaboração de estudos de impactos ambientais.
A existência de profissionais com essas características é certamente
importante na implantação de qualquer modelo de desenvolvimento
econômico, tanto na prevenção, quanto na minimização dos impactos que a
atividade humana provoca no ambiente. Os impactos ambientais das diversas
tecnologias e a inserção do meio ambiente nos processos de tomada de
decisão e no planejamento de grandes obras de engenharia vêm adquirindo
crescente relevância em todo o mundo, projetando a necessidade de
profissional com formação qualificada e capacitado para estudar, exercer
controle, gerar e monitorar práticas ambientais antrópicas e de degradação
ambiental.
O curso de graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal do
Ceará tem como objetivo principal o suprimento desta lacuna acadêmica e
profissional nos cursos atualmente oferecidos pelo seu Centro de Tecnologia.
13
4. Histórico do Curso (e/ou da Unidade Acadêmica ao qual ele pertencerá, especificamente quando se tratar de criação de novo curso)
Em época de mudanças globais, o tema meio ambiente é destaque em nível
mundial, inclusive dentro das universidades. Na esfera política, o tema meio
ambiente é abordado juntamente com as áreas de educação, saúde, habitação
e emprego, recebendo destaque o Programa de Aceleração de Crescimento
(PAC), com mais de 40 bilhões de reais a serem investidos no setor do
saneamento ambiental, e a Lei Federal nº 11.445/07 que estabelece diretrizes
nacionais para o setor de saneamento no Brasil. Nesta Lei, o conceito de
saneamento básico (ou ambiental) foi ampliado para abranger não apenas o
abastecimento de água potável e o esgotamento sanitário, mas também a
limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos e o manejo e a drenagem de
águas pluviais urbanas.
Com o advento da aprovação da Lei 11.445/07, o setor de saneamento passou
a ter um marco legal e contar com novas perspectivas de investimento por
parte do Governo Federal, baseado em princípios da eficiência e
sustentabilidade econômica, controle social, segurança, qualidade e
regularidade, buscando fundamentalmente a universalização dos serviços, de
modo a desenvolver nos municípios o Plano Municipal de Saneamento Básico -
PMSB.
Esta necessidade se justifica porque o país não pode mais conviver com os
índices sociais, ambientais e econômicos da atualidade. Ganha destaque os
graves problemas nacionais, como por exemplo: o grande déficit habitacional,
um sistema de saúde precário, o baixo índice de desenvolvimento humano
(IDH), principalmente a nível regional, e os baixos índices de cobertura de
atendimento dos serviços de água e esgoto.
Dentro deste contexto, o profissional de engenharia ambiental, com a sua
formação nos mais variados campos do conhecimento, poderá dar uma
14
contribuição importante para a mudança deste quadro, através do
desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias que contribuam para a
melhoria da qualidade de vida das populações.
O primeiro curso de Engenharia Ambiental criado no Brasil foi o da
Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), campus de Canoas (RS), pela
Resolução Consun/ULBRA n. 45, de 31 de outubro de 1991, subsidiada pelo
Parecer n. 1.031, de 6 de dezembro de 1989, que somente foi iniciado em 1 de
março de 1994. Já o primeiro curso que entrou em funcionamento foi o da
Universidade Federal do Tocantins (UFT), em 9 de março de 1992, que foi
criado pela Resolução CESu nº 118, de 19 de dezembro de 1991).
É válido ainda lembrar que em 2003 deu-se início ao curso de Engenharia
Ambiental em uma das maiores e mais conceituadas universidades do país, a
USP no campus de São Carlos, contando com um elenco de professores muito
conceituados na área, a maioria deles advindos do curso de Engenharia
Sanitária. No campus de São Paulo o curso iniciou-se no ano seguinte.
O desenvolvimento tecnológico tem como um de seus pilares a utilização de
recursos naturais nas suas mais diversas formas, o que traz a necessidade da
atuação de um profissional ligado ao meio ambiente, induzindo a criação de um
dos mais novos ramos da engenharia, denominado de Engenharia Ambiental.
O Engenheiro Ambiental terá como principais atividades: o desenvolvimento e
avaliação de projetos para preservação dos recursos naturais (água, ar e solo);
o desenvolvimento de projetos de tratamentos de resíduos industriais e
urbanos e a preparação de projetos que possibilitem as empresas e demais
empreendimentos receber licença de operação e certificados de preservação
ambiental.
O crescimento das exigências para a criação de novos empreendimentos
através do aumento das exigências legais relacionadas à preservação do meio
ambiente e, o aumento da consciência da população que tem exigido mais
15
respeito com o meio ambiente, tem levado ao crescimento da oferta de vagas
em cursos de Graduação e Pós-Graduação na área de Engenharia Ambiental.
O Estado do Ceará apresenta níveis de desenvolvimento econômico e social
dentre os piores do país e, com relação às questões relacionadas ao meio
ambiente a situação não é diferente. O Estado possui graves problemas nos
sistemas de tratamento e abastecimento de água potável bem como no
sistema de coleta e tratamento de esgoto urbano e industrial, além dos
resíduos sólidos.
Estes problemas, de extrema gravidade, têm importantes reflexos em outras
áreas como por exemplo à saúde pública. A falta de profissionais qualificados é
um dos pontos que dificulta a resolução destes problemas, pois estas soluções
muitas vezes requerem a aplicação de tecnologias e conceitos avançados, que
são de conhecimento comum do Engenheiro Ambiental.
A possibilidade da formação de um profissional na área de Engenharia
Ambiental passa a ser de grande importância para o Ceará, pois hoje as
pessoas interessadas neste tipo de formação, têm que sair do Estado para sua
qualificação, tornando-se onerosa e muitas vezes ineficaz para o
desenvolvimento do Estado, pois muitos destes profissionais não retornam ao
Estado.
A criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental na UFC
proporciona a possibilidade para a formação de profissionais que poderão dar
uma importante contribuição para o desenvolvimento do Estado, através da
atuação destes profissionais em órgãos e empresas públicas e privadas que
atuam nas mais diversas áreas que têm inter-relações com o meio ambiente.
16
5. Princípios Norteadores A intervenção crescente do homem nos ecossistemas, resultando em impactos
de conseqüências ecológicas e sociais diversas, demanda a formação de
profissionais capacitados a atuar em consonância com a estruturação e o
funcionamento dos ecossistemas. Seu desafio é atender às necessidades do
bem estar do homem ao mesmo tempo em que deve atuar na conservação de
outras formas de vida e da diversidade cultural humana.
O profissional da Engenharia Ambiental disporá de formação necessária e
suficiente para que a responsabilidade que dele é exigida seja desempenhada
com sucesso. A busca pela interdisciplinaridade, paradoxalmente, demandou a
criação de várias especialidades, pois o pressuposto atual é o de união de
competências específicas na busca da integração de campos da ciência. No
caso do ambiente, este movimento é notório e se justifica pela complexidade
dos ecossistemas, notadamente considerando-se o paradigma que inclui o
homem (componente social) nos sistemas ecológicos.
Portanto, o campo de atuação do Engenheiro Ambiental está na atuação
integrada a outros profissionais da área ambiental, na forma como sinaliza o
projeto pedagógico.
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.
O presente projeto segue as Diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB), pois tem como meta uma formação de profissionais
socialmente conscientes, ultrapassando limites disciplinares, e considerando o
saber como uma construção social.
Essa vertente analítica reafirma como elementos fundadores, para atuar como
Engenheiro Ambiental, princípios da ética democrática segundo a LDB (1996):
17
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber; pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; respeito à
liberdade e apreço à tolerância; garantia de padrão de qualidade; valorização
da experiência extra-escolar; vinculação entre a educação escolar, o trabalho e
as práticas sociais.
Referidos princípios possibilitam, portanto, segundo Almeida et al. (2007), que:
o ser humano seja o princípio e o fim de todo processo formativo no qual haja
comprometimento com a ética na busca da verdade e do conhecimento; a
prevalência da integração entre formação básica, diferenciada, garantindo a
esta uma flexibilidade do pensamento e liberdade de expressão; o
compromisso com o fortalecimento da cultura acadêmica, através da interação
do ensino, pesquisa e extensão; a reflexão e a articulação entre teoria e
prática, técnica e humanismo; e a capacidade de adaptação à evolução
tecnológica;
A amplitude, diversidade e complexidade das relações que os diversos
componentes do ambiente mantêm entre si são responsáveis pelo seu
equilíbrio, de tal forma que as intervenções que provocam alterações nessas
relações podem desencadear processos igualmente complexos de mudança,
até que novas condições de equilíbrio se estabeleçam. Essa característica,
inerente aos processos ambientais, torna natural a adoção de estratégia
didático-pedagógica que valorize não apenas o conhecimento específico de
uma determinada matéria curricular, mas as relações entre os conteúdos das
diferentes áreas de conhecimento envolvidas.
Da mesma maneira que cada componente do meio faz parte de um quadro
complexo e é afetado, em maior ou menor escala, pelos outros componentes,
assim também, um determinado conteúdo curricular tem sua importância na
medida em que se relaciona com os demais e participa do processo de ensino-
aprendizagem do todo.
Considerando os elementos em referência, o Projeto Pedagógico do Curso de
Graduação em Engenharia Ambiental da UFC, busca juntar uma sólida
18
formação em Engenharia, com uma base profissional forte nas áreas de
Tecnologia Ambiental, Gestão Ambiental, Recursos Hídricos e Geotecnia
Ambiental.
19
6. Objetivos do Curso Objetivo Geral
Definir uma política pedagógica para formação do Engenheiro Ambiental da
Universidade Federal do Ceará, de modo a atender às demandas da sociedade
com vistas às políticas de desenvolvimento nacional, com base nos
conhecimentos científicos, tecnológicos e sociais visando o desenvolvimento
sustentável.
Objetivos Específicos
a) Direcionar uma estratégia do ensino de graduação em Engenharia
Ambiental, visando formar um engenheiro (pleno e de concepção) que transite
nas diversas áreas do conhecimento humano que tenham interface com o Meio
Ambiente. Além de oferecer ao aluno condições de se tornar um bom
profissional, um cidadão com pleno conhecimento das suas responsabilidades
dentro da realidade atual de seu país, e das medidas a serem adotadas na
promoção do bem estar da sociedade;
b) Proporcionar condições para a formação de um profissional com capacidade
e aptidão para pesquisar, elaborar e prover soluções que permitam a
harmonização das diversas atividades humanas com o meio físico e os
ecossistemas. Recorrer-se-á à tecnologia a partir de uma sólida formação em
Engenharia, envolvendo os campos da Matemática, Física e Química,
contando com o adequado suporte de conhecimento em Informática, Biologia,
Geociências, Ecologia e Legislação;
c) Ofertar conteúdos que proporcionem aos alunos compreensão clara da área
de atuação da Engenharia Ambiental, que atualmente exige a integração entre
diversos campos do conhecimento, com ênfase nas áreas de recursos hídricos,
saneamento ambiental, avaliação e monitoramento dos impactos ambientais do
setor industrial e urbano, e gerenciamento e avaliação de recursos naturais.
d) Ofertar atividades afins ao curso como: programas de extensão universitária,
20
estágios, atividades de pesquisa, monitoria, participação em congressos e
seminários entre outras atividades. Todas estas coordenadas pelo Colegiado
do Curso.
Portanto, o Engenheiro Ambiental da UFC poderá:
Atuar na preservação, na recuperação e controle da Qualidade da água,
ar e solo;
Ter ciência dos limites da ação do homem em sua Interação com o meio
ambiente;
Analisar os processos ambientais tanto de forma holística quanto
reducionista;
Atuar em gestão ambiental visando o desenvolvimento sustentável;
Adaptar-se às mudanças do mundo contemporâneo, bem como ser
agente de mudanças;
Ser agente de informação à sociedade em questões de interesse
ambiental.
21
7. Competências e Habilidades a serem Desenvolvidas
O acesso ao curso de graduação em Engenharia Ambiental será o mesmo
descrito para os outros cursos de graduação em Engenharia, do Centro de
Tecnologia da UFC, os quais estão em conformidade com a Constituição
Federal, LDB, pelo parecer nº 95/1998 e pelos decretos nº 2.306 de 19/08/1997
e nº 2.406 de 27/11/1997, ou seja, mediante processo seletivo de igualdade de
oportunidades para acesso e permanência na instituição; equidade; conclusão
do ensino médio ou equivalente e processo seletivo de capacidades. Assim, o
concurso de seleção está aberto aos portadores de certificados de conclusão
do Ensino Médio (2o Grau) ou de curso equivalente, segundo o art. 44, da lei
9394/ 96.
A profissão do Engenheiro Ambiental é fiscalizada pelo Crea e suas
competências e atribuições são definidas pelo Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, lei n. 5.194, de 1966, definidas pela
resolução n. 218 de 1973 e, especificamente, regulamentada pela resolução do
Confea n. 447 de 22 de setembro de 2000, a qual enquadra a profissão no
grupo ou categoria da Engenharia, modalidade Civil.
São designadas as seguintes atividades de sua competência: supervisão,
coordenação e orientação técnica; estudo, planejamento, projeto e
especificação; estudo da viabilidade técnico-econômica; assistência,
assessoria e consultoria; direção de obra e serviço técnico; vistoria, perícia,
avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; desempenho de cargo e
função técnica; ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio, divulgação
técnica e extensão; elaboração de orçamento; padronização, mensuração e
controle de qualidade; execução de obra e serviço técnico; fiscalização de obra
e serviço técnico; produção técnica e especializada; condução de trabalho
técnico e execução de desenho técnico.
As diretrizes curriculares nacionais das engenharias, inclusive a Engenharia
Ambiental, foram determinadas pelo Conselho Nacional de Educação por meio
22
da RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*) Tal resolução é
transcrita abaixo:
RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei
9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES
1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das
presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro
da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização
curricular das Instituições do Sistema de Educação Superior do País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em
Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da
formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior
do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na
organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos
Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino
Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista,
crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às
demandas da sociedade.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades gerais:
23
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais
à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que
Demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o
perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e
habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o
tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos
estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se
constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como
trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas,
trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação
em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve
possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de
24
conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que
caracterizem a modalidade.
§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima,
versará sobre os tópicos que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
§ 2º Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência
de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser
previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade
compatíveis com a modalidade pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária
mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo
discriminados, a ser definido pela IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados;
II - Bioquímica;
III - Ciência dos Materiais;
IV - Circuitos Elétricos;
V - Circuitos Lógicos;
VI -Compiladores;
VII - Construção Civil;
25
VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;
IX - Conversão de Energia;
X - Eletromagnetismo;
XI - Eletrônica Analógica e Digital;
XII - Engenharia do Produto;
XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;
XIV - Estratégia e Organização;
XV - Físico-química;
XVI - Geoprocessamento;
XVII - Geotecnia;
XVIII - Gerência de Produção;
XIX - Gestão Ambiental;
XX - Gestão Econômica;
XXI - Gestão de Tecnologia;
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
XXIII - Instrumentação;
XXIV - Máquinas de fluxo;
XXV - Matemática discreta;
XXVI - Materiais de Construção Civil;
XXVII - Materiais de Construção Mecânica;
XXVIII - Materiais Elétricos;
XXIX - Mecânica Aplicada;
XXX - Métodos Numéricos;
XXXI - Microbiologia;
XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;
XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
XXXIV - Operações Unitárias;
XXXV - Organização de computadores;
XXXVI - Paradigmas de Programação;
XXXVII - Pesquisa Operacional;
XXXVIII - Processos de Fabricação;
XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;
XL - Qualidade;
XLI - Química Analítica;
26
XLII - Química Orgânica;
XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;
XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
XLV - Sistemas de Informação;
XLVI - Sistemas Mecânicos;
XLVII - Sistemas operacionais;
XLVIII - Sistemas Térmicos;
XLIX - Tecnologia Mecânica;
L - Telecomunicações;
LI - Termodinâmica Aplicada;
LII - Topografia e Geodésia;
LIII - Transporte e Logística.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e
aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes,
bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes
conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos
exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos,
tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de
engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e
habilidades estabelecidas nestas diretrizes.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da
graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da
instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento
individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária
mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.
Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de
síntese e integração de conhecimento.
Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem
orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em
Engenharia que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a
fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.
27
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências,
habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as
Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e
critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem
e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica
curricular definidos pela IES à qual pertence.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO
Presidente da Câmara de Educação Superior
(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. D.O.U., Brasília, 9 de abril de 2002.
Seção 1, p. 32.
PORTARIA N.º 1693/MEC DE 05 DE DEZEMBRO DE 1994 (cria a área de Engenharia Ambiental)
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, no uso de
suas atribuições, e tendo em vista o que dispõe a Medida Provisória 711 de 17
de novembro de 1994, publicado no D.O.U. de 10 de novembro de 1994 e
considerando o consubstanciado no parecer da Comissão de Especialistas do
Ensino de Engenharia de Secretaria da Educação Superior (SESu/MEC),
resolve:
Art. 1.º Fica criado a área de Engenharia Ambiental, conforme o disposto no $
1.º do art. 6.º da Resolução n.º 48/76-CFE.
Art. 2.º Será incluído a matéria de Biologia, como Formação Básica, na área de
Engenharia Ambiental.
Art. 3.º As matérias de Formação Profissional Geral, para a área de Engenharia
Ambiental serão ainda:
28
BIOLOGIA: Origem da vida e evolução das Espécies. A célula. Funções
celulares. Nutrição e respiração. Código genético. Reprodução. Os organismos
e as espécies. Fundamentos da Microbiologia. Organismos patogênicos e
decompositores. Ecologia microbiana.
GEOLOGIA: Características Físicas da Terra. Minerais e Rochas,
Intemperismo. Solos. Hidrogeologia. Ambientes Geológicos da Erosão e
Deposição. Geodinâmica. Tectônica. Geomorfologia.
CLIMATOLOGIA: Elementos e Fatores Climáticos. Tipos de Classificação de
Climas.
HIDROLOGIA: Ciclo Biológico. Balanço Hídrico. Bacias Hidrográficas
Escoamento Superficial e Subterrâneo. Transporte de Sedimentos.
ECOLOGIA GERAL E APLICADA: Fatores Ecológicos. Populações.
Comunidade. Ecossistemas. Sucessões Ecológicas. Ações Antrópicas.
Mudanças Globais.
HIDRÁULICA: Hidrostática e Hidrodinâmica. Escoamento sob pressão.
Escoamento em Canais. Hidrometria.
CARTOGRAFIA: Cartografia. Topografia. Fotogrametria. Sensoriamento
Remoto.
RECURSOS NATURAIS: Recursos renováveis e não renováveis.
Caracterização e aproveitamento dos recursos naturais.
POLUIÇÃO AMBIENTAL: Qualidade ambiental. Poluentes e contaminantes.
Critérios. Padrões de emissão. Controle.
IMPACTOS AMBIENTAIS: Conceituação. Fatores ambientais. Instrumentos de
Identificação e análise. Os Impactos ambientais. Avaliação de Impactos
Ambientais.
29
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA E DE RESÍDUOS: processos físico-
químicos e biológicos do tratamento da água e dos resíduos sólidos, líquidos e
gasosos.
LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL: Evolução do Direito Ambiental,
história da Legislação ambiental. Legislação Básica: Federal, Estadual e
Municipal. Trâmite e práticas legais.
SAÚDE AMBIENTAL: Conceito de Saúde. Saúde Pública. Ecologia das
doenças. Epidemiologia. Saúde ocupacional.
PLANEJAMENTO AMBIENTAL: Teoria de planejamento. Planejamento no
sistema de gestão ambiental.
SISTEMAS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS: Sistema de abastecimento de
água. Sistemas de esgotos sanitários. Sistemas de drenagem. Sistemas de
coleta, transporte e disposição de resíduos sólidos.
Parágrafo único – As Ementas das Matérias a que se referem os artigos 2.º e
3.º são os constantes do Anexo desta Portaria.
Art. 4.º Ficam mantidos para a área de Engenharia Ambiental os demais artigos
da Resolução n.º 48/76 – CFE.
Art. 5.º A Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia do SESu/MEC
estabelecerá em documento próprio, recomendações concernentes a carga
horária e atividades laboratoriais.
Art. 6.º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação, revogadas as
disposições em contrário.
MURILO DE AVELLAR HINGEL
30
RESOLUÇÃO Nº 447/CONFEA, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000 (dispõe sobre o registro profissional do Engenheiro Ambiental e discrimina suas
atividades profissionais)
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA
- CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei
nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
Considerando que o art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966, refere-se às atividades
profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo em termos
genéricos;
Considerando a necessidade de discriminar as atividades das diferentes
modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia para fins de
fiscalização do seu exercício profissional;
Considerando que a Resolução nº 48, de 27 de abril de 1976, do antigo
Conselho Federal de Educação, que estabeleceu os currículos mínimos dos
cursos de Engenharia, permitiu que eles estejam organizados levando em
conta as características regionais;
Considerando a criação da área de Engenharia Ambiental pela Portaria nº
1.693, de 5 de dezembro de 1994, do Ministério de Estado da Educação e do
Desporto,
RESOLVE:
Art. 1º Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –
CREAs devem proceder o competente registro dos profissionais oriundos dos
cursos de Engenharia Ambiental, anotando em suas carteiras profissionais o
respectivo título profissional, de acordo com o constante nos diplomas
expedidos, desde que devidamente registrados.
Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14
e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à
31
administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e
mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.
Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução
aos engenheiros ambientais são concedidas sem prejuízo dos direitos e
prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros
agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos
meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e Parecer
técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e
divulgação técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas
que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas
em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação
profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-
graduação, na mesma modalidade.
32
Art. 4º Os engenheiros ambientais integrarão o grupo ou categoria da
Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de
outubro de 1989.
Art. 5º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.
Eng. Wilson Lang Presidente Eng. Agr. Jaceguáy Barros 1º Vice-Presidente Publicada no D.O.U. de 13 OUT 2000 - Seção I – Pág. 184/185.
33
8. Perfil do Profissional a ser Formado (Perfil do Egresso)
O Curso de Engenharia Ambiental entende que a formação do aluno de
graduação se dá a partir da sua entrada na Academia e continua
permanentemente durante o curso e posteriormente a ele. Este profissional
deve estar em consonância com os princípios propostos para a educação no
século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e
aprender a ser.
De acordo com o MEC através do Conselho Nacional de Educação, no modelo
de enquadramento das propostas de diretrizes curriculares, o perfil traçado
para o profissional egresso do Curso de Engenharia Ambiental é o seguinte:
Perfil Comum: formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a
absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e
criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos
políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanista, em atendimento às demandas da sociedade.
Perfil Específico: compreensão dos elementos e processos concernentes ao
ambiente natural e ao construído, com base nos fundamentos filosóficos,
teóricos e metodológicos da Engenharia e a aplicação desse conhecimento na
busca do desenvolvimento sócio-ambiental e econômico; domínio e
permanente aprimoramento das abordagens científicas e suas aplicações em
busca do desenvolvimento sustentável. O graduado deverá possuir sólida
formação para atuar nas diversas áreas de concentração devido aos conteúdos
contemplados na grade curricular, proporcionando aos mesmos uma visão
ampla e crítica além de estimular a criatividade para a identificação e resolução
de problemas relacionados ao meio ambiente. Para obter o perfil desejado o
projeto pedagógico dará especial ênfase aos recursos hídricos, saneamento
ambiental e todas as suas ramificações em função das características
ambientais regionais.
34
O perfil acadêmico e profissional engloba conhecimentos profundos dos
processos naturais e antrópicos que impactam o meio ambiente e, ao mesmo
tempo, capaz de propor e/ ou executar soluções técnicas sobre quaisquer
necessidades ambientais, ou de coordenar equipes “multidisciplinares"
encarregadas de solucionar problemas e de planejar o aproveitamento
econômico de áreas (regiões) dentro de pressupostos ambientalmente
equilibrados.
O Graduado em Engenharia Ambiental deverá:
Possuir formação sólida formação em Engenharia, a qual é de
fundamental importância para a resolução de muitos problemas
ambientais, ou seja, de ter ciência dos limites da ação do homem em
sua Interação com o meio ambiente;
Compreender o verdadeiro sentido do desenvolvimento sustentável,
podendo atuar na preservação, na recuperação e controle da
Qualidade da água, ar e solo;
Ser capaz de realizar diagnósticos ambientais, propondo medidas
corretivas e preventivas através da aplicação de normas, técnicas e
legislação em conformidade com os aspectos ambientais;
Analisar os processos ambientais tanto de forma holística quanto
reducionista;
Possuir conhecimento para trabalhar nas áreas de Tecnologia
Ambiental, Gestão Ambiental, Recursos Hídricos e Geotecnia
Ambiental;
Atuar em empresas na área de gestão ambiental e no
desenvolvimento de mecanismos limpos de produção;
Adaptar-se às mudanças do mundo contemporâneo, bem como ser
agente de mudanças;
Ser agente de informação à sociedade em questões de interesse
ambiental;
Ser capaz de compreender os métodos de produção, comunicação e
transmissão articulada dos saberes, visando a integração entre
ensino, pesquisa e extensão;
35
Ser capaz de interagir com profissionais que apresentem interface
com a Engenharia Ambiental, tais como: Direito, Administração,
Biologia, Engenharias, Sociologia, Antropologia, Química, entre
outras;
Portanto, o graduado do Curso de Engenharia Ambiental da UFC será
capacitado para:
Elaborar e executar planos, programas e projetos de gerenciamento
de recursos hídricos, saneamento básico, tratamento de resíduos
Monitorar e preservar áreas verdes
Trabalhar com planejamento, prevenção e proteção dos recursos
naturais renováveis e não-renováveis
Trabalhar com avaliação de impactos ambientais
Interferir em processos industriais a fim de minimizar, reutilizar,
reciclar, tratar ou destinar adequadamente efluentes e resíduos
Ser ator na área de educação ambiental
Ser consultor na área de Gestão ambiental, por exemplo, na parte de
certificação ambiental e sistemas de informação ambiental
Trabalhar com licenciamento ambiental
Avaliar e combater poluição
Recuperar áreas degradadas
Regulamentar e normalizar questões ambientais
Etc.
36
9. Áreas de atuação O mercado de trabalho para o Engenheiro Ambiental é constituído por
Empresas Públicas ou Privadas, Órgãos Governamentais nas três esferas de
governo, além de organizações sociais de interesse público e Organizações
não Governamentais.
O profissional terá competência para atuar em todos os organismos públicos,
privados e não-governamentais que compõem o Sistema Nacional de Meio
Ambiente e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Entre
estas opções destacam-se: FUNASA, IBAMA, CONAMA, MINISTÉRIO DO
MEIO AMBIENTE, MINISTÉRIO DAS CIDADES, MINISTÉRIO PÚBLICO,
Secretarias de Meios Ambiente, entre outros.
Há, também, necessidade crescente de profissionais para os Comitês de
Bacia, na medida em que a gestão de recursos hídricos, por força legal,
utilizará a bacia hidrográfica como unidade básica de gestão e, dentro deste
contexto a questão ambiental tem grande destaque. Assim, entende-se que o
Engenheiro Ambiental encontrará excelente mercado de trabalho junto a esses
órgãos e companhias, dada sua capacitação técnica específica. As empresas
de consultoria que elaboram planos de uso do solo, estudos de impactos no
ambiente, pareceres técnicos e projetos específicos na área ambiental,
constituem seguramente, também, um dos principais mercados de trabalho
para este profissional.
As grandes empresas de extração e de transformação, bem como as de
geração de energia e transporte, apresentam demanda crescente por
profissionais com perfil de Engenheiro Ambiental, notadamente em regiões que
apresentam problemas de saturação de atividades e conflitos de uso dos
recursos naturais.
Portanto, o Engenheiro Ambiental poderá atuar em:
Órgãos governamentais
Entidades ambientalistas
37
Companhias de saneamento
Gerenciamento e implantação de Processos em indústrias
Projetos de reflorestamento e reciclagem
Restauração de áreas poluídas
Pesquisador em centros ou universidades
Elemento de interligação de outras profissões com o intuito de
gerenciamento ambiental, etc.
38
10. Metodologias de Ensino e de Aprendizagem 10.1. A organização do processo de ensino/aprendizagem no Curso de
graduação em Engenharia Ambiental da UFC da UFC contribui para que:
a) os estudantes se responsabilizarem por suas atividades de
aprendizagem e desenvolvam comportamentos proativos em relação
aos estudos e ao desenvolvimento de suas competências;
b) o professor torne-se um gestor do ambiente de aprendizagem e não um
repassador de conteúdos conceituais;
c) as matérias sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos
de discussão, visando encorajar a interação entre os estudantes e
viabilizar o processo de aprendizagem em grupo;
d) o material didático seja organizado de forma que os conceitos venham
sendo construídos e apresentados de forma lógica e incremental,
evoluindo de conceitos simples para situações problema que levem os
estudantes a construírem soluções que articulem os conhecimentos
adquiridos;
e) sejam estabelecidos níveis de competência, de modo a desafiar a
habilidade dos estudantes e estimular maior entendimento dos conceitos
estudados;
f) as avaliações sejam projetadas de forma a permitir aos estudantes
verificarem seu nível de compreensão e suas habilidades para usar os
conceitos em situações problema.
10.2. A organização do processo de ensino/aprendizagem será orientada pelas
seguintes referências:
a) organização do currículo por projetos de trabalho capazes de integrar
diferentes matérias de uma mesma fase do curso, ou, até mesmo,
matérias de diferentes fases;
b) oportunidade de estágios para alunos junto a organizações;
c) organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de
trabalho que poderão ser encontradas pelos futuros profissionais;
39
d) projetos de integração entre as diferentes unidades organizacionais da
instituição de ensino superior que contribuem para a formação
profissional dos estudantes;
e) realização de atividades extracurriculares e/ou complementares capazes
de oferecer maiores informações a respeito das atividades exercidas na
atuação profissional do Engenheiro Ambiental;
40
11. Organização Curricular
Ao se definir a estrutura curricular, considerou-se não só a presença de
conteúdos específicos, mas também a estratégia didático-pedagógica adotada
como igualmente importantes para se atingir os objetivos educacionais
pretendidos. Primeiramente, definiu-se a temática do curso em função de seu
objetivo geral e os seguintes temas foram contemplados:
• Tecnologia Ambiental
• Gestão Ambiental
• Recursos Hídricos
• Geotecnia Ambiental
O currículo foi proposto para ser cumprido no prazo mínimo de cinco
anos com disciplinas anuais ou semestrais. O número de créditos de cada
disciplina é fixado em função das atividades em classe e extra-classe, tais
como aulas de laboratório, de campo, de projeto e outras, definidas nos
respectivos programas. A integralização do currículo exige o cumprimento de
3.696 horas ou 231 créditos, distribuídos nos 05 (cinco) anos do curso.
Os alunos cumprirão um elenco de disciplinas comuns, em que o
mesmo preencherá os créditos restantes com disciplinas optativas na Área de
Tecnologia e Gestão Ambiental ou na Área de Recursos Hídricos e Solo.
Disciplinas do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental As disciplinas do curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFC estão
divididas em:
• Disciplinas de Formação Básica;
• De Formação em Engenharia Básica;
• De Formação Profissional nas áreas de Tecnologia e Gestão
Ambiental, e Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental;
• De Formação Profissional Eletivas;
• Disciplinas Livres.
41
10.1. Estrutura do Currículo
Matriz Curricular PRIMEIRO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
CT-001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 4
CT-002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 4
CD-328 Física experimental para Engenharia - 1 CT-003 Fundamentos da Química para
Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 4
DQOI-001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 1
CT-004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 2
CT-005 Metodologia Cientifica e Tecnológica - 2 DETI-001 Programação Computacional para
Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 4
Total de créditos 20 2
Matriz Curricular SEGUNDO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
CT-001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 4
CT-002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 4
CD-328 Física experimental para Engenharia - 1 CT-003 Fundamentos da Química para
Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 4
DQOI-001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 1
CT-006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 4
CT-007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 4
Total de créditos 20 2
42
Matriz Curricular TERCEIRO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
CT-008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
CT-001 4
TH-167 Eletrotécnica CT-002 e CD-328
4
TC-592 Desenho para Engenharia - 4 DEHA-001 Ecologia Geral e Aplicada CT-003 e
DQOI-001 4
DEQ-001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
CT-001 4
DEQ-002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
CT-001 e CT-003
4
Total de créditos 24
Matriz Curricular QUARTO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
TF-320 Fenômenos de Transporte 1 DEQ-002 e CT-008
4
TB-792 Mecânica e Resistência dos Materiais CT-001 e CT-002
3
DEHA- 002
Introdução à Engenharia Ambiental DEHA-001 2
TE-134 Fundamentos da Administração - 2 TE-133 Fundamentos da Economia - 2 TE-003 Termodinâmica aplicada DEQ-002 4 DEE-001 Princípios de Eletricidade e
Magnetismo CT-001 e CT-002
4
CT-009 Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
DETI-001 e DEQ-001
4
Total de créditos 25
Matriz Curricular QUINTO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
DEQ-003 Transferência de Calor e Massa TF-320 4 TE-135 Ciência dos Materiais CT-003 4 DEMP-001 Fontes de Energias Renováveis TE-003 4 DG-001 Geologia aplicada à Engenharia
Ambiental DEHA-002 4
DEHA-003 Saúde Ambiental - 2 DEHA-004 Climatologia CT-002 4
TD-922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho
- 2
Total de créditos 24
43
Matriz Curricular SEXTO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
DEHA-005 Mecânica dos Solos DG-001 3 1 DEHA-006 Qualidade de água e controle da
poluição DEHA-002 e
CT-003 3 1
TD-926 Hidráulica aplicada TF-320 3 1
TD-928 Hidrologia DEHA-004 4 TC-593 Topografia TC-592 4 DEQ-008 Operações Unitárias TF-320 e
DEQ-003 4
Total de créditos 21 3
Matriz Curricular SÉTIMO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
DEHA-007 Geotecnia Ambiental DEHA-005 3 1 DEHA-008 Microbiologia aplicada DEHA-002 4 DET-001 Geoprocessamento TC-593 3 1 DEHA-009 Sistemas de Abastecimento e
Tratamento de Água DEHA-006, TD-926 e DEQ-008
4
DEHA-010 Gestão de resíduos sólidos DEHA-002 4 DEHA-011 Conservação e proteção de
mananciais DEHA-006 4
Total de créditos 22 2
Matriz Curricular OITAVO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
DEHA-012 Legislação e Direito Ambiental DEHA-011 4 DEHA-013 Avaliação e Controle de Impactos
Ambientais DEHA-002 4
DEHA-014 Gerenciamento ambiental na empresa DEHA-010 4 DEHA-015 Sistemas de esgotamento e
tratamento de águas residuárias DEHA-009 4
DEHA-016 Recuperação de áreas degradadas DEHA-011 4 TD-933 Drenagem Urbana TD-926 e
TD-928 4
Total de créditos 24
Matriz Curricular NONO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
TC-599 Estágio supervisionado DEHA-014 e DEHA-015
10
DEHA-017 Planejamento e Licenciamento DEHA-012 4
44
Ambiental Disciplina Eletiva Disciplina Livre Total de créditos 4 10
Matriz Curricular DÉCIMO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
TC-600 Trabalho de Conclusão de Curso DEHA-017, DEHA-018 e
TD-933
2
Disciplina Eletiva Disciplina Livre Total de créditos - 2
Disciplinas Eletivas ou Livres: O aluno deverá cursar pelo menos duas
disciplinas eletivas nas áreas de Tecnologia e Gestão Ambiental ou Recursos
Hídricos e Geotecnia Ambiental (Área II), e outras duas disciplinas livres, para
perfazer o número total de créditos para o curso. A título de sugestão para a
disciplina livre, quando realizada em uma área não técnica, colocam-se
algumas disciplinas ligadas às áreas de Humanidades, Ciências Sociais e
Cidadania (Área I). As áreas são:
Área I - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania;
Área II – Áreas de Tecnologia e Gestão Ambiental ou Recursos Hídricos
e Geotecnia Ambiental.
45
Disciplinas Eletivas na Área I
Cód. Disciplinas Requisitos Créditos Teórica
Carga Horária
Língua Brasileira de Sinais (3) HF030 Psicologia da Indústria (2) 04 64
HF021 Psicologia Aplicada ao Trabalho I (2) 06 96
HF106 Psicologia Comunitária (2) 04 64 HB868 Português Instrumental (3) 04 64 HD 813 Cultura Brasileira (3) 04 64 HD7511 Introdução à Sociologia (4) 06 96
HD755 Introdução à Ciência Política (4) 06 96
HD775 Sociologia Urbana (4) 04 64
HD948 Realidade Soc. Pol. e Econ. do Brasil (4) 04 64
(1) Departamento de Ciências da Informação; (2) Departamento de Psicologia, (3) Departamento de Letras Vernáculas, (4) Departamento de Ciências Sociais.
46
Disciplinas Eletivas na Área II
Área de Tecnologia e Gestão ambiental
Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P DEHA-018 Saneamento Ecológico DEHA-015 4 DEHA-019 Estudos de Caso de Impacto
Ambiental DEHA-013 4
DEHA-020 Produção Mais Limpa DEHA-014 4 DEHA-021 Análise de riscos ambientais CT-007 e
DEHA-013 4
DEHA-022 Tratamento de água DEHA-009 4 DEHA-023 Tratamento de esgotos DEHA-015 4 DEHA-024 Reúso DEHA-015 4 DEHA-030 Tópicos especiais em Tecnologia e
Gestão Ambiental I - 2
DEHA-031 Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II
- 4
Área de Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P
TD-935 Gestão de Recursos Hídricos DEHA-011 4 DEECC-002
Gestão de projetos TE-018 4
DEHA-025 Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas
DEHA-007 4
DEHA-026 Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental
DEHA-007 4
TD-939 Instalações Hidráulicas e Sanitárias TD-926 4 TD-938 Hidráulica Transiente TD-926 4 DEHA-027 Hidrogeologia DG-001 e
TD-928 4
TD-936 Hidráulica de canais TD-926 4 DEHA-028 Modelagem de qualidade de água DEHA-006 4 DEHA-029 Engenharia Costeira TD-926 e
TD-928 4
DEHA-032 Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I
- 2
DEHA-033 Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II
- 4
47
11.2. Unidades Curriculares
A estrutura do curso de graduação em Engenharia Ambiental será, do ponto de
vista pedagógico, composta pelas seguintes unidades curriculares:
Núcleo de Conteúdos Básicos
Integralização Curricular
Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado
Tecnologia e Gestão Ambiental
Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental
11.2.1. A unidade curricular do Núcleo de Conteúdos Básicos será composta pelas seguintes disciplinas:
Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Física experimental para Engenharia
Fundamentos da Administração
Fundamentos da Economia
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Metodologia Cientifica e Tecnológica
Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Princípios de Eletricidade e Magnetismo
Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
11.2.2. A unidade curricular de Integralização Curricular será composta pelas seguintes disciplinas:
Ciência dos Materiais
Desenho para Engenharia
Ecologia Geral e Aplicada
Eletrotécnica
48
Fenômenos de Transporte 1
Fontes de Energia Renováveis
Geoprocessamento
Higiene Industrial e Segurança do Trabalho
Introdução à Engenharia Ambiental
Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Mecânica e Resistência dos Materiais
Operações Unitárias
Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
Termodinâmica aplicada
Topografia
Transferência de Calor e Massa
11.2.3. A unidade curricular de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio
Supervisionado será composta pelas seguintes disciplinas:
Estágio supervisionado
Trabalho de Conclusão de Curso
11.2.4. A unidade curricular de Tecnologia e Gestão Ambiental será composta pelas seguintes disciplinas:
Disciplinas área de Tecnologia Ambiental
Obrigatórias
Gestão de Resíduos Sólidos
Microbiologia ambiental
Qualidade de Água e Controle da Poluição
Recuperação de áreas degradadas
Saúde ambiental
Sistemas de Abastecimento e de Tratamento de Água
Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Tratamento de Águas Residuárias
Optativas
Reúso
49
Saneamento ecológico
Tratamento de Água
Tratamento de Esgotos
Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental I
Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II
Disciplinas na área de Gestão Ambiental
Obrigatórias
Avaliação e controle de impactos ambientais
Gerenciamento ambiental na empresa
Legislação e Direito Ambiental
Planejamento e Licenciamento Ambiental
Optativas
Análise de riscos ambientais
Estudos de caso de impactos ambientais
Produção Mais Limpa
11.2.5. A unidade curricular de Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental será composta pelas seguintes disciplinas:
Disciplinas na área de recursos hídricos
Obrigatórias
Climatologia
Conservação e proteção de mananciais
Drenagem Urbana
Hidráulica aplicada
Hidrologia aplicada
Optativas
Engenharia costeira
Gestão de projetos
Gestão de recursos hídricos
Hidráulica de canais
50
Hidráulica Transiente
Hidrogeologia
Instalações Hidráulicas e Sanitárias
Modelagem de qualidade de água
Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I
Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II
Disciplinas na área de Geotecnia Ambiental
Obrigatórias
Geologia Aplicada a Engenharia Ambiental
Geotecnia ambiental
Mecânica dos Solos
Optativas
Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental
Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas
11.3. Disciplinas por Departamento
11.3.1. Centro de Tecnologia (CT)
Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Metodologia Cientifica e Tecnológica
Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
11.3.2. Departamento de Química (DQ)
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
51
11.3.3. Departamento de Física (DF)
Física experimental para Engenharia
11.3.4. Departamento de Geologia (DG)
Geologia Aplicada à Engenharia Ambiental
11.3.5. Departamento de Engenharia Química (DEQ)
Fenômenos de Transporte 1
Transferência de Calor e Massa
Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
Operações Unitárias
11.3.6. Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção (DEMP)
Fontes de Energia Renováveis
Fundamentos da Administração
Fundamentos da Economia
Termodinâmica aplicada
11.3.7. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (DEHA)
Análise de riscos ambientais
Avaliação e controle de impactos ambientais
Climatologia
Conservação e proteção de mananciais
Drenagem Urbana
Ecologia Geral e Aplicada
Engenharia costeira
Estudos de caso de impactos ambientais
Geologia Aplicada a Engenharia Ambiental
Geotecnia ambiental
Gerenciamento ambiental na empresa
Gestão de recursos hídricos
Gestão de Resíduos Sólidos
Hidráulica aplicada
Hidráulica de canais
52
Hidráulica Transiente
Hidrogeologia
Hidrologia aplicada
Higiene Industrial e Segurança do Trabalho
Instalações Hidráulicas e Sanitárias
Introdução à Engenharia Ambiental
Legislação e Direito Ambiental
Mecânica dos Solos
Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental
Microbiologia ambiental
Modelagem de qualidade de água
Planejamento e Licenciamento Ambiental
Produção Mais Limpa
Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas
Qualidade de Água e Controle da Poluição
Recuperação de áreas degradadas
Reúso
Saneamento ecológico
Saúde ambiental
Sistemas de Abastecimento e de Tratamento de Água
Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Tratamento de Águas Residuárias
Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I
Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II
Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental I
Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II
Tratamento de Água
Tratamento de Esgotos
11.3.8. Departamento de Engenharia de Transporte (DET)
Desenho para a Engenharia
Topografia
Geoprocessamento
11.3.9. Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)
53
Princípios de Eletricidade e Magnetismo
Eletrotécnica
11.3.10. Departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI)
Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
11.3.11. Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil (DEECC)
Gestão de projetos
Mecânica e Resistência dos Materiais
11.3.12. Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMM)
Ciência dos Materiais
11.4. Ementário das Disciplinas
Matriz Curricular PRIMEIRO PERÍODO EMENTAS
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-001 Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental do cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas e indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-002 Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia, Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos fluidos, Calor e leis da termodinâmica. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Física experimental para Engenharia CD-328 Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo simples, movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de molas, equilíbrio. Experiência de estática dos fluidos: principio de Arquimedes. Experiência de acústica: determinação da velocidade do som no ar. Experiência de calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor específico. Experiência de eletrostática: eletrização por atrito, eletrização por contato, eletrização por indução, identificação das cargas elétricas, rigidez dielétrica e o gerador de van der Graaf. Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, wattímetro, amperímetro.
54
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-003 Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções. Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Química do Carbono. Acidez e Basicidade, Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das principais classes de compostos orgânicos incluindo os aspectos estereoquímicos e físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente DQOI-001 Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório. Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem, dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade. Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico, indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos. Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-004 Estrutura universitária. Engenharia, Ciência e Tecnologia. Engenharia, Sociedade e Meio Ambiente. Cidadania. Origem e evolução da Engenharia. Atribuições do Engenheiro, Campo de Atuação Profissional e os cursos de engenharia na UFC. Apresentações sobre Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Metodologia Cientifica e Tecnológica CT-005 Natureza do conhecimento científico. O método científico. A pesquisa: noções gerais. Como proceder a investigação. Como transmitir os conhecimentos adquiridos. A importância da comunicação técnica (oral e escrita). Leitura, Interpretação, Organização de idéias, Redação, Comunicação e Expressão: Técnicas de Apresentação e Utilização de Recursos Audiovisuais e Exposição de Trabalhos Técnicos. Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente DETI-001 Introdução a computação. Sistemas de numeração. Tipos básicos de dados. Operadores. Estruturas de controle de fluxo. Tipos de dados definidos pelo usuário. Manipulação de memória. Funções. Sistema de E/S. Algoritmos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Matriz Curricular SEGUNDO PERÍODO EMENTAS
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-001 Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental do
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cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas e indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-002 Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia, Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos fluidos, Calor e leis da termodinâmica. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Física experimental para Engenharia CD-328 Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo simples, movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de molas, equilíbrio. Experiência de estática dos fluidos: principio de Arquimedes. Experiência de acústica: determinação da velocidade do som no ar. Experiência de calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor específico. Experiência de eletrostática: eletrização por atrito, eletrização por contato, eletrização por indução, identificação das cargas elétricas, rigidez dielétrica e o gerador de van der Graaf. Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, wattímetro, amperímetro. Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-003 Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções. Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Química do Carbono. Acidez e Basicidade, Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das principais classes de compostos orgânicos incluindo os aspectos estereoquímicos e físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente DQOI-001 Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório. Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem, dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade. Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico, indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos. Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-006 Álgebra matricial; Espaços Vetoriais; Espaços de funções; Fatorização de matrizes; Programação de matrizes; Programação linear; Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
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Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-007 O Papel da Estatística na Engenharia. Análise Exploratória de Dados. Elementos Básicos de Teoria das Probabilidades. Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidade Discretas e Contínuas. Amostragem. Estimação e Testes de Hipóteses de Média, Variância e Proporção. Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência. Análise de Variância. Regressão Linear Simples e Correlação. Regressão Linear Múltipla. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Matriz Curricular TERCEIRO PERÍODO EMENTAS
Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-008 Funções vetoriais, Derivadas parciais, Equações a diferenças, Equações a diferenças, Integrais múltiplas, Serie de Taylor, Analise vetorial: teorema da divergência de Gauss e teorema de Stokes, Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Eletrotécnica TH-167 Conceitos básicos de eletricidade. Esquemas: unifilar, multifilar e funcional. Dispositivos de comando de iluminação. Previsão de cargas e divisão dos circuitos da instalação elétrica. Fornecimento de Energia elétrica. Dimensionamento da instalação elétrica. aterramento. Proteção. Desenho para Engenharia TC-592 Instrumentos e equipamentos de desenho. Normas Técnicas da ABNT para Desenho. Classificação dos desenhos. Formatação de papel. Construções geométricas usuais. Desenho à mão livre; Regras de cotagem. Vistas ortográficas. Cortes e seções. Perspectivas. Noções de Geometria Descritiva: generalidades; representação do Ponto; estudo das retas; retas especiais; visibilidade; planos bissetores; estudo dos planos; traços; posições relativas de retas e planos. Projeções cotadas. Computação gráfica. Ecologia Geral e Aplicada DEHA-001 Ecologia, Ecossistemas, Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica. Pirâmides ecológicas. Fatores limitantes. Dinâmica das populações. Interações ecológicas. Conceitos de habitat e nicho ecológico. Estrutura das comunidades e sucessão. Princípios de fluxo de energia. Energia e diversidade. Modelos de fluxo de energia em diferentes ecossistemas. Estudo dos principais ecossistemas costeiros quanto à sua origem, formação, estrutura biótica e abiótica. Análise de aspectos da dinâmica de estuários, manguezais, costas rochosas e arenosas, e recifes de coral. Aplicações de ecologia. Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente DEQ-001 Equações diferenciais ordinárias. Séries de Potências; Soluções de equações diferenciais ordinárias por série de potências. Sistemas de Equações diferenciais.
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Equações diferenciais parciais. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos DEQ-002 Balanços de Materiais. 1a. Lei da Termodinâmica e Balanços de Energia. Propriedades Volumétricas de Fluidos Puros. Efeitos Térmicos. Balanços de Massa e de Energia Simultâneos em Regime Permanente e Não Estacionário. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.
Matriz Curricular QUARTO PERÍODO EMENTAS
Fenômenos de Transporte 1 TF-320 Caracterização dos fluidos. Estática e dinâmica dos fluidos. Princípio da conservação da massa. Segunda Lei de Newton do movimento. Princípio da conservação da energia. Análise diferencial do escoamento de fluidos. Escoamento potencial. Análise dimensional e semelhança. Escoamento interno e externo de fluidos viscosos e incompressíveis. Escoamento em dutos fechados. Mecânica e Resistência dos Materiais TB-792 Equilíbrio dos corpos rígidos; Análise de tensões; Análise de deformação; Vasos de pressão; Flexão pura; Energia de deformação. Introdução à Engenharia Ambiental DEHA-002 Conceitos Básicos de Meio Ambiente: Agenda 21, Protocolo de Quioto, Protocolo de Montreal e Legislação Ambiental. Mudanças Globais. Evolução da Questão Ambiental no Brasil e no Mundo. Resíduos Sólidos e Líquidos. Engenharia, Meio Ambiente e Poluição. Poluentes e contaminantes. Controle da Poluição da água, solo, ar e sonora. Fundamentos da Administração TE-134 As organizações e a administração. Os primórdios da administração. Abordagens da administração. O desempenho das organizações e o Modelo japonês de administração. Processo de administração. Administração de pessoas. Fundamentos da Economia TE-133 Conceitos Básicos de Economia. Os recursos econômicos e o processo de produção. As questões-chaves da Economia: eficiência produtiva. Eficácia alocativa, justiça distributiva e ordenamento institucional. Fundamentos de Microeconomia. Fundamentos da Macroeconomia. Termodinâmica aplicada TE-003 1ª. Lei da Termodinâmica. 2ª. Lei da Termodinâmica. Entropia. Irreversibilidade e
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disponibilidade. Ciclos de potência e de refrigeração. Mistura de gases. Mistura de gás-vapor. Relações termodinâmicas. Princípios de Eletricidade e Magnetismo DEE-001 Carga Elétrica. Campo e Potencial Elétricos. Dielétricos. Corrente e Circuitos Elétricos. Campo Magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Propriedades Magnéticas da Matéria. Oscilações Eletromagnéticas. Circuitos de Corrente Alternada. Equações de Maxwell. Ondas Eletromagnéticas. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-009 Erros em aproximação numérica. Zero de funções. Solução numérica de sistemas Lineares e Não Lineares. Interpolação e Aproximação. Derivação e Integração numérica. Solução de equações diferenciais ordinárias. Aplicações em problemas de engenharia.
Matriz Curricular QUINTO PERÍODO EMENTAS
Transferência de Calor e Massa DEQ-003 Mecanismos de transferência de calor e massa. Transferência de calor por condução, convecção e radiação. Transferência de calor com mudança de fase. Transferência de massa por difusão e convecção. Transferência de massa entre fases. Equipamentos de transferência de calor e massa. Ciência dos Materiais TE-135 Definição e propriedades dos materiais. Estrutura interna dos materiais. Relação entre as propriedades dos materiais e suas estruturas internas. Análises para determinação de propriedades e controle de qualidade dos materiais. Fontes de Energias Renováveis DEMP-001 Fontes de energias renováveis. Energia de biomassa. Aproveitamento solar térmico. Aproveitamento solar fotovoltaico. Energia eólica. Energia das marés. Energia geotérmica. Considerações econômicas. Geologia aplicada à Engenharia Ambiental DG-001 Rochas ígneas, metamórficas e sedimentares: origem, classificação e formas de ocorrência, importância geotécnica. Intemperismo. Formação dos solos. Processos pedogenéticos. Perfis de intemperismo. Investigações geológicas e geotécnicas: técnicas de investigação, mapas, sensoriamento remoto e exploração de subsuperfície. Noções de hidrogeologia: água subterrânea, ocorrências, conseqüências e métodos de controle. Aplicações da Geologia de Engenharia: escavações, encostas e fundações de barragens.
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Saúde Ambiental DEHA-003 Evolução histórica das representações sobre o processo saúde/doença. Método epidemiológico. História natural das doenças. Epidemiologia descritiva. Epidemiologia das doenças transmissíveis relacionadas com a água, excreta e resíduos sólidos. Epidemiologia das doenças não transmissíveis associadas aos resíduos tóxicos e perigosos. Modificação antrópica no ambiente e efeitos na saúde. Vigilância ambiental e vigilância à saúde. Sistemas de informações em saúde ambiental. Epidemiologia analítica. Avaliação de impactos em saúde. Climatologia DEHA-004 Introdução ao estudo do clima. Conceitos e definições: clima e tempo. Meteorologia e Climatologia. Transferência meridional de energia na Terra e a formação da circulação geral da atmosfera. As massas de ar atuantes no Brasil. Interpretação de fenômenos atmosféricos: tipos de massas de ar, frentes atuantes, vigor, duração e intensidade das massas de ar na retaguarda de frentes polares. Fundamentos e conceitos de física ambiental na atmosfera. Interpretação de imagens de satélites, acompanhamento das condições do tempo. Os elementos do clima e os fatores geográficos de modificação das condições do tempo. Os elementos do clima e os fatores geográficos de modificação das condições iniciais do clima. Sistemas de aquisição de dados meteorológicos: estações clássicas e automáticas. Noção de ritmo climático. Definição de episódios climáticos com base nos Tipos de Tempo aplicados à Engenharia Ambiental por meio de estudos e da análise do Meio Ambiente e do Ambiente Construído. Higiene Industrial e Segurança no Trabalho TD-922 Conceitos. Problemas advindos da exposição à temperatura, radiações, ruídos e etc.. Metabolismo basal. Poluição atmosférica. Aparelhos de medição. Noções de doenças profissionais. Legislação trabalhista. Segurança industrial. Interesse da Segurança. Ordem e limpeza. Incêndios.
Matriz Curricular SEXTO PERÍODO EMENTAS
Mecânica dos Solos DEHA-005 Origem e caracterização dos solos. Capilaridade e Permeabilidade. Fluxo de água analisado em condições bi e tridimensional: soluções da equação de fluxo e aplicações. Tensões nos Solos. Compactação dos Solos. Adensamento dos Solos. Resistência ao Cisalhamento dos Solos. Estabilidade de Escavações e Taludes. Topografia TC-593 Normas e conceitos básicos; Teodolitos e estações totais; Levantamentos planimétricos; Levantamentos Altimétricos; Levantamentos planialtimétricos: Topografia em Projetos Civis e Rodoviários.
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Qualidade da água e controle da poluição DEHA-006 Distribuição de água no planeta, água como meio ecológico, principais usos da água e seus requisitos de qualidade. Características físicas da água: principais parâmetros, formas de medição. Características químicas da água: principais parâmetros, formas de medição. Características bacteriológicas da água: principais parâmetros, formas de medição. Características hidrobiológicas da água: principais comunidades, uso de organismos como indicadores de qualidade de água, controle de organismos em mananciais. Principais fenômenos poluidores da água: contaminação, eutrofização, assoreamento, acidificação. Análise Integrada da qualidade da água. Legislação brasileira sobre qualidade da água: classes dos corpos d’água, padrão de potabilidade, índice de qualidade de água. Hidráulica aplicada TD-926 Conceitos básicos. Escoamento permanente e uniforme em condutos forçados. Perdas de carga localizada. Sistemas hidráulicos de tubulações. Sistemas elevatórios – cavitação. Redes de distribuição de água. Escoamento permanente e uniforme em canais. Projeto e construção de canais. Escoamento através de orifícios, bocais e vertedores. Hidrologia TD-928 Definição. Histórico. Ciclo hidrológico. Bacias hidrográficas. Fatores Climáticos. Meteorologia do Nordeste Brasileiro. Precipitação. Chuvas intensas. Infiltração. Evaporação e evapotranspiração. Escoamento superficial. Hidrógrafa. Hidrograma unitário. Previsão de enchentes. Propagação de enchentes. Regularização de vazões. Operações Unitárias DEQ-008 Processos sólido-fluido de tratamento de efluentes industriais.Processos de separação de misturas. Equalização. Neutralização. Sedimentação. Decantação. Flotação. Coagulação. Precipitação. Agitação. Aeração. Escoamento de fluidos em meios porosos. Manuseio e descarte de lodos.
Matriz Curricular SÉTIMO PERÍODO EMENTAS
Geotecnia Ambiental DEHA-007 Tipos de Resíduos Sólidos. Geomecânica dos Resíduos Sólidos. Projeto de Aterros de Resíduos. Contaminação do Solo e Água subterrânea. Transporte de Poluentes em Solos. Técnicas de Remediação. Barragens de Rejeitos. Processos Erosivos. Controle de Erosão. Investigação e Monitoramento Geoambiental.
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Microbiologia aplicada DEHA-008 Origem da vida e evolução das Espécies. A célula. Funções celulares. Nutrição e respiração. Código genético. Reprodução. Fundamentos da Microbiologia. Importância da microbiota no ambiente. Papel dos microrganismos nos diferentes ciclos biogeoquímicos. Biodegradação. Microbiologia aplicada ao tratamento de esgotos e de resíduos sólidos. Biorremediação. Geoprocessamento DET-001 Cartografia Temática. Introdução à Geodésia geométrica e Projeções Cartográficas; Modelagem Digital de Terrenos-MDT; Fundamentos da Fotogrametria Analítica e Digital; Fundamentos de Sensoriamento Remoto; Sistemas de Posicionamento por Satélites – GNSS (GPS, GLONASS, GALILEO). Aplicações em Engenharia Ambiental. Sistemas de Abastecimento e Tratamento de Água DEHA-009 Considerações sobre consumo de água e definição dos parâmetros básicos. Captação: de águas superficiais e de águas subterrâneas. Linhas adutoras e órgãos acessórios: Classificação e dimensionamento. Peças especiais. Reservatórios de distribuição: capacidade, tipos e tubulações. Rede de distribuição: recomendações de projeto, dimensionamento, rede ramificada e rede malhada. Método de Hardy-Cross. Noções de Operação de sistemas. Tratamento de água. Gestão de resíduos sólidos DEHA-010 Resíduos sólidos. Característica. Problemas Ambientais. Acondicionamento dos resíduos. Coleta: coleta regular e especial. Coleta seletiva. Transporte. Reciclagem de resíduos. Aterro sanitário. Compostagem. Incineração. Aspectos legais e institucionais. Sistemas de Gestão de resíduos sólidos. Conservação e proteção de mananciais DEHA-011 Recursos Hídricos: usos múltiplos, conflitos de uso. Causas de degradação de recursos hídricos. Poluição. Conservação de recursos hídricos. Medidas de Proteção. A bacia hidrográfica como unidade de gestão. Relação água/vegetação/solo. Disciplinamento do uso e ocupação do solo visando à proteção dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica. Zoneamento. Controle do parcelamento. Controle da erosão. Proteção da drenagem da água. Faixas de proteção de recursos hídricos. Aspectos legais e institucionais.
Matriz Curricular OITAVO PERÍODO EMENTAS
Legislação e Direito Ambiental DEHA-012 A proteção constitucional do meio ambiente. O meio ambiente como direito fundamental do ser humano estabelecido como direito de terceira geração. O meio ambiente como um direito autônomo. Importância dos ecossistemas dos grupos humanos e de suas
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relações com o meio. Impactos das atividades humanas no meio em que atuam. Necessidades de estudos prévios de impacto ambiental em obras ou atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ao meio ambiente. Tutela jurídica da natureza, do ambiente criado pelo homem e do patrimônio histórico-cultural. Crimes ambientais. A lesividade provocada pela desordenada aglomeração urbana. O estatuto das cidades. Princípios de direito ambiental e os interesses difusos. A ação civil pública e a ação popular. Atuação do Ministério Público na área ambiental. A proteção legal aos grandes biomas brasileiros. Reservas ecológicas. Os processos administrativos referentes ao meio ambiente. O poder de polícia do Estado. Avaliação e Controle de Impactos Ambientais DEHA-013 Homem e o meio ambiente. Impactos ambientais das atividades humanas. Impactos nos meios físicos, biótico e antrópico. Aspectos legais e institucionais do Estudo de impacto Ambiental (EIA). Relatório de impactos Ambiental (RIMA). Métodos de avaliação de impactos. Medidas Mitigadoras. Programas de acompanhamento e monitoramento. Estudos de casos. Gerenciamento ambiental na empresa DEHA-014 Gestão Ambiental: histórico e perspectivas. Gestão Ambiental Empresarial: abordagem e modelos: a variável ambiental nos negócios, o meio ambiente na empresa. Valoração Ambiental Energética: conceitos e aplicações. Sistema de Gestão Ambiental e as Certificações Ambientais. Série ISO 14000 e EMAS. A ISO 14001: Sistema de Gestão: conceitos e procedimentos. Avaliação. Planejamento. Atualização. Implantação. Auditoria. Gerenciamento de resíduos gerados. Avaliação do ciclo de vida do produto. Produção mais limpa e ecoeficiência. Normas sobre rotulagem ambiental. Normas sobre a avaliação do ciclo de vida. Normas sobre definição de metas e monitoramento de um sistema de gestão ambiental. Normas sobre auditoria ambiental. Casos exemplares em adequação ambiental de empresas. Problemas, dificuldades, complexibilidades e obstáculos em adequação ambiental de empresas. Sistemas de esgotamento e tratamento de águas residuárias DEHA-015 Problemática dos esgotos sanitários. Classificação dos sistemas de esgotamento sanitário. Caracterização quantitativa e a qualitativa dos esgotos. Soluções individuais de esgotamento sanitário. Hidráulica dos condutores livres e dos condutores forçados. Diretrizes de planejamento e de projeto. Projeto dos órgãos constituintes do sistema de esgotamento sanitário, rede coletoras, interceptadores, emissários, sifões invertidos, travessias, dissipadores de energia e estação elevatórias. Noções de Operação de sistemas. Tratamento de esgotos. Recuperação de áreas degradadas DEHA-016 Passivos ambientais. Fundamentos químicos, biológicos e hidrogeológicos na recuperação de áreas degradadas. Resiliência de sistemas ambientais, obras de recuperação de praias, recuperação de dunas e de áreas de mineração off-shore, despoluição de lagoas costeiras, dragagem de estuários e recuperação de margens. Desativação de empreendimentos industriais. Avaliação de periculosidade e ações de recuperação; legislação específica técnicas e metodologias utilizadas na reconstrução.
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Drenagem Urbana TD-933 Sistema de drenagem urbana. Estudos pluviométricos. Estudos de vazões em bacias urbanas e rurais. O método do hidrograma unitário. Elementos de engenharia de sistemas pluviais. Hidráulica do sistema de drenagem urbana. Hidráulica das canalizações. Obras especiais e complementares.
Matriz Curricular NONO PERÍODO EMENTAS
Estágio supervisionado TC-599 Planejamento e Licenciamento Ambiental DEHA-017 Teoria do planejamento aplicado ao meio ambiente. A evolução da legislação ambiental frente aos sistemas de produção. Planejamento ambiental aplicado a obras de grande envergadura; planejamento ambiental na indústria. O desenvolvimento sustentável e a nova ordem econômica. Licenciamento ambiental como instrumento da Política Ambiental. Licença e autorização. Competência para licenciar. Atividades a serem licenciadas. As etapas do licenciamento ambiental. Disciplinas Eletivas Disciplinas Livres
Matriz Curricular DÉCIMO PERÍODO EMENTAS
Trabalho de Conclusão de Curso TC-600 Disciplinas Eletivas Disciplinas Livres
Ementário Disciplinas Eletivas: Área de Tecnologia e Gestão ambiental Saneamento ecológico (DEHA-018) Higiene. Produção de alimentos. Gerenciamento de resíduos. Agentes patogênicos e transmissão de doenças. Higienização de excreta e as diretrizes da Fundação Mundial de Sáude (WHO). Tratamento e reúso de água cinza. Diferentes tipos de sanitários. Tratamento de excreta. Urina, fezes e resíduos
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sólidos domésticos usados como fertilizantes. Hortas e jardins urbanos. Prática e perspectivas de ecosan. Tecnologia do futuro. Estudos de caso de impactos ambientais (DEHA-019) Estudos de EIA/RIMA(s) de projetos e obras. Estudos de caso: avaliar a singularidade dos casos apresentados, com a necessária identificação das etapas e das peculiaridades que os fizeram próprios a serem aplicados em estudo de caso. Produção Mais Limpa (DEHA-020) Conceitos e práticas ambientais. Estruturação de projeto. Avaliação de produção mais limpa. Seleção do Processo para Produção mais Limpa. Identificação e avaliação das opções de P+L. Implantação das opções de P+L. Análise de ciclo de vida de produtos. Compatibilidade e integração dos princípios do Sistema de Gestão Ambiental com a estratégia de Produção mais Limpa. Análise de riscos ambientais (DEHA-021) Conceito de riscos. Objetivos e etapas da análise de riscos. Identificação: análise preliminar de perigos, HAZOP, análise de modos de falhas e efeitos (FMEA). Probabilidade de eventos, freqüência de falhas, noções de confiabilidade. Análise de conseqüências: descargas, derramamentos, dispersão de gases, explosões. Vulnerabilidade. Cálculo e apresentação do risco. Tratamento de Água (DEHA-022) Qualidade das águas superficiais e subterrâneas. Tecnologias de tratamento. Coagulação química e mistura rápida. Floculação, decantação, filtração rápida descendente. Desinfecção, cloração. Fluoração. Correção de PH. Tratamento de Esgotos (DEHA-023) Noções de microbiologia ambiental; concepção e arranjos de ETEs; Operações, processos, graus e tecnologias de tratamento; soluções individuais de tratamento; tratamento preliminar e primário de esgotos; processos aeróbios e anaeróbios de tratamento de esgotos; desinfecção de esgotos e gerenciamento da fração sólida (lodo); reúso; e legislação ambiental aplicada. Reúso (DEHA-024) Importância do reaproveitamento. Caracterização e classificação dos efluentes industriais. Requisitos de qualidade para as diversas aplicações da água reutilizável. Água para irrigação de culturas consumíveis in natura. Água para irrigação de alimentos industrializáveis. Água para reuso industrial (têxtil, química, alimentícia, farmacêutica, etc). Água para recarga de aqüíferos. Estudo de casos.
Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental I (DEHA-030) Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II (DEHA)-031
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Área de Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental Gestão de recursos hídricos (TD-935) História do homem e aproveitamento de recursos hídricos. Escala atual de necessidades e de aproveitamento de recursos hídricos pela humanidade; recursos hídricos e desenvolvimento social e econômico. Disponibilidade de recursos hídricos. Avaliação de alternativas de exploração de recursos hídricos. Exploração econômica de recursos hídricos e políticas públicas para os recursos hídricos. Unidades territoriais de gestão urbana, industrial e agrícola. Sistemas de apoio à gestão de recursos hídricos. Gestão de projetos (DEECC-002) Aspecto institucionais relacionados aos Recursos Hídricos e Meio Ambiente no Brasil. Sistemas de organização de projetos. Planejamento, execução e controle de projetos. Cronograma físico e financeiro. PERT/CPM. Matemática financeira. Avaliação de projetos de Recursos Hídricos. Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas (DEHA-025) Drenagem de Água e Percolados. Impermeabilização de Solos: geossintéticos, liners argilosos, materiais alternativos. Técnicas de Reforço de Solo. Técnicas de Recomposição de Taludes. Barragens de Rejeitos. Utilização de Rejeitos em Obras para Recuperação de Áreas Degradadas. Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental (DEHA-026) Programação da Investigação e Monitoramento Geoambiental. Coleta de amostras. Sondagens de Simples Reconhecimento. Ensaios de Campo: SPT, CPT-U, palheta. Métodos Indiretos para Investigação Geotécnica: GPR, métodos sísmicos, métodos eletro-resistivos. Ensaios de Placa. Ensaio de Infiltração de Água. Ensaio de perda d’água. Ensaio de cisalhamento direto in situ. Piezômetros e Medidores de Nível d água. Medidores de Vazão. Medição de Deslocamentos Verticais (recalques) e Horizontais. Marcos Superficiais. Placas de Recalques e Inclinômetros. Instalações Hidráulicas e Sanitárias (TD-939) Instalações Prediais de água Fria. Instalações Prediais de água Quente. Instalações Prediais de Esgotos Sanitários. Instalações Prediais de águas Pluviais. Instalações Prediais de Combate à Incêndio. Hidráulica Transiente (TD-938) Escoamento não permanente em condutos forçados. Golpe de Aríete. Proteção contra o Golpe de Aríete. Escoamento não permanente em canais. Ondas em canais e rios. Hidrogeologia (DEHA-027) Água subterrânea: definição, ocorrência, origem e importância no ciclo hidrológico. Aqüíferos, aqüitardos e aqüicludes: variações nas superfícies piezométricas vs. topografia vs. geologia; lei de Darcy. Porosidade e permeabilidade vs. geologia. Tipos de aqüíferos subterrâneos. Tipos e qualidade das águas subterrâneas. Prospecção de aqüíferos subterrâneos, projeto e construção de poços, testes de bombeamento e explotação de
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aqüíferos subterrâneos. Técnicas de drenagem de escavações para obras em geral Hidráulica de canais (TD-936) Escoamento á superfície livre. Aspectos energéticos do escoamento. Escoamento Uniforme.Quantidade de movimento. Função. Momento. Ressalto Hidráulico. Perfis de escoamento longitudinal. Determinação da linha d´água em escoamento não-uniformes: soluções exatas e Método de aproximação direta para canais irregulares. Modelagem Hidráulica de rios. Canais, pontes, bueiros, vertedouros e comportas. Uso de programas computacionais para dimensionamento e simulação hidráulica de canais, rios, bueiros e pontes. Escoamento Transiente em rios e canais. Modelagem de qualidade de água (DEHA-028) Processos hidrodinâmicos de transporte de poluentes - dispersão, difusão, advecção, estratificação térmica e de densidade. Aspectos dos cursos d’água: rios, reservatórios, estuários e aqüíferos. Poluentes conservativos e não conservativos. Modelos de qualidades da água nos corpos d’água. Engenharia costeira (DEHA-029) Noções de mecânica das ondas, marés e correntes. Morfologia costeira (linha de costa e perfil praial). Transporte de sedimentos longitudinal e transversal. Obras costeiras (molhes, diques, espigões, muros). Erosão de costas, métodos de proteção, o papel das dunas. Proteção de dunas. Obras de proteção e acesso aos portos. Obtenção e tratamento de dados hidrometeorológicos, oceanográficos e morfológicos. Monitoramento costeiro. Impactos ambientais das obras costeiras com ênfase à erosão e sedimentação. Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I (DEHA-032) Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II
(DEHA)-033 11.5. Conhecimento adquirido por área para formação do Engenheiro Ambiental
Disciplinas Gerais
Ecologia Geral e Aplicada
Geoprocessamento
Introdução à Engenharia Ambiental
Microbiologia Aplicada
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Recuperação de áreas degradadas
Topografia
Disciplinas área de Tecnologia Ambiental
Obrigatórias
Gestão de Resíduos Sólidos
Operações Unitárias
Qualidade de Água e Controle da Poluição
Saúde ambiental
Sistemas de Abastecimento e de Tratamento de Água
Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Tratamento de Águas
Residuárias
Optativas
Reúso
Saneamento ecológico
Tratamento de Água
Tratamento de Esgotos
Disciplinas na área de Gestão Ambiental
Obrigatórias
Avaliação e controle de impactos ambientais
Gerenciamento ambiental na empresa
Higiene Industrial e Segurança no Trabalho
Legislação e Direito Ambiental
Planejamento e Licenciamento Ambiental
Optativas
Análise de riscos ambientais
Estudos de caso de impactos ambientais
Produção Mais Limpa
Disciplinas na área de recursos hídricos
Obrigatórias
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Climatologia
Conservação e proteção de mananciais
Drenagem Urbana
Hidráulica aplicada
Hidrologia aplicada
Optativas
Engenharia costeira
Hidráulica de canais
Hidráulica Transiente
Hidrogeologia
Instalações Hidráulicas e Sanitárias
Modelagem de qualidade de água
Gestão de projetos
Gestão de recursos hídricos Disciplinas na área de Geotecnia Ambiental
Obrigatórias
Geologia Aplicada à Engenharia Ambiental
Geotecnia ambiental
Mecânica dos Solos
Optativas
Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental
Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas
11.6. Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado é obrigatório e deve ser cumprido em empresas
públicas ou privadas. O estágio deverá ser cumprido no nono semestre do
curso e ter uma carga horária mínima 160 (cento e sessenta) horas, ou
seja, 10 créditos. Vale salientar que a carga horária semanal máxima não
poderá ultrapassar os limites de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas
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semanais, em conformidade com a Lei 11.788, de 25 de Setembro de
2008.
11.7. Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser desenvolvido como atividades de
pesquisa ou extensão, vinculados à Universidade. Essas atividades podem ser
desenvolvidas como projetos de Iniciação Científica (preferencialmente) ou por
atividades de pesquisa aplicada em empresas públicas ou privadas, desde que
intermediadas pela Universidade. Além disso, trabalhos em comunidades são
aceitos como objeto do Trabalho de Conclusão de Curso desde que esses
trabalhos façam parte de projetos específicos desenvolvidos pela Universidade
e conduzidos pelos seus docentes.
O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser cumprido preferencialmente no décimo semestre do curso, sendo o equivalente a 2 (dois) créditos. As
normas para realização do Projeto de Graduação são estabelecidas pela
ABNT. A defesa da monografia deverá ser feita para uma banca examinadora
(defesa pública) composta de 03 (três) professores: professor da disciplina ou
indicado por este, e outros dois membros externos.
11.8. Atividades Complementares
São consideradas atividades complementares:
I – Atividades de iniciação à docência;
II – Atividades de iniciação à pesquisa;
III – Atividades de extensão;
IV - Atividades artístico-culturais e esportivas;
V – Atividades de participação e/ou organização de eventos;
VI – Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas;
VII – Produção Técnica e/ou Científica;
VIII – Vivências de gestão;
IX – Outras atividades, estabelecidas de acordo com o Art. 3o. desta
Resolução.
70
O acompanhamento e registro é responsabilidade da Coordenação do Curso,
que ao final de cada semestre, deverá informar a PROGRAD os alunos que
cumpriram, nos termos da Resolução nº.07 CEPE/UFC, de 17 de junho de
2005.
Conforme recomendação Conselho Nacional da Educação do Ministério da
Educação (Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia,
CNE/CES 1362/2001), o aluno será incentivado a desenvolver atividades de
estudos complementares. Estas atividades serão objeto de integralização, em
até 192h, em atividades acadêmicas reconhecidas pelo Colegiado da
Coordenação do Curso. As atividades complementares foram divididas em três
grandes grupos - ensino, pesquisa e extensão - com a seguinte abrangência:
ENSINO – cursos de línguas estrangeiras (das Casas de Cultura da
própria UFC ou de Escolas de reconhecida excelência de formação,
bem como aquelas credenciadas pelo Conselho Estadual de Educação)
e monitoria (em disciplinas da integralização curricular do Curso de
Engenharia Ambiental);
PESQUISA – projetos e programas de pesquisa e assistência a defesas
de dissertação de mestrado ou tese de doutorado; e,
EXTENSÃO – participação em eventos técnico-científicos e em projetos
e programas de extensão. Resta salientar que o computo das referidas
horas de atividades complementares estará sujeito à aprovação pelo
Colegiado do Curso, devendo todas as atividades serem comprovadas e
com apresentação de um relatório de atividades (em formulário próprio
da Coordenação do Curso).
Todo aluno deve realizar 160 horas de atividades complementares para
poder se formar. As atividades complementares estão divididas em 7 módulos:
Categoria Descrição Número de Horas
1 Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão 96
2 Atividades artístico-culturais e esportivas 80 3 Atividades de participação e/ou 32
71
organização de eventos
4 Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas 64
5 Produção Técnica e/ou Científica 96 6 Vivências de gestão 48 7 Outras atividades 48
De acordo com a Resolução nº 07/ CEPE de 17 de junho de 2005, que dispõe
sobre as atividades Complementares nos Cursos de Graduação da UFC, o
Colegiado do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental estabelece os
seguintes critérios para a integralização das Atividades Complementares.
A) Discriminação dos Grupos de Atividades e número de horas a serem integralizadas
I - Atividades de iniciação a docência e/ou pesquisa; atividades de extensão
(até 96 horas para o conjunto de atividades):
a) Iniciação Científica com bolsa PIBIC ou ITI: 16 horas por semana de
atividade;
b) Iniciação Científica Voluntária: 8 horas por semana de atividade;
c) Participação do grupo PET: 16 horas por semana de atividade;
d) Monitoria: 12 horas por semana de atividade;
e) Outras atividades 1 hora por hora de atividade.
II - Atividades artístico-culturais e esportivas (até 80 horas para o conjunto de
atividades):
a) 1 hora por hora de atividade em grupo de teatro, de dança, coral,
literário, musical ou em equipe esportiva, envolvendo ensaios/treinos e
apresentações/torneios.
III - Atividades de participação e/ou organização de eventos (até 32 horas para
o conjunto de atividades):
a) Participação em congressos internacionais e nacionais: 8 horas por dia
de evento;
b) Participação em congressos regionais: 4 horas por dia de evento;
c) Participação em congressos locais: 4 horas por congresso;
72
d) Participação em seminários, colóquios e palestras com exceção de
atividades internas de grupos de pesquisas e que segundo a avaliação
do Colegiado do curso contribuam para um desenvolvimento integral do
profissional; 1 hora por hora de atividade;
e) Organização de eventos científicos como presidente ou membros da
diretoria: 32 horas por evento.
f) Participação como monitor (ou auxiliar) em eventos: 8 horas por dia de
atividade.
IV - Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas (até 64 horas
para o conjunto de atividades):
a) Estágio Não-Curricular: 1 hora por hora de atividade;
b) Outras Atividades: 1 hora por hora de atividade.
V - Produção Técnica e/ou Científica (até 96 horas para o conjunto de
atividades):
a) Publicação de artigo em revista internacional ou nacional: 96 horas por
trabalho;
b) Publicação de artigo completo em congresso nacional ou internacional:
72 horas por trabalho;
c) Publicação de artigo completo em congresso regional ou local: 64 horas
por trabalho;
d) Publicação de resumo ou resumo expandido em congresso
internacional, nacional ou regional: 48 horas por trabalho;
e) Publicação de resumo ou resumo expandido em congresso local: 36
horas por trabalho;
f) Publicação de técnica ou consultoria: de 36 a 96 horas por publicação -
cada caso será avaliado pelo Colegiado;
VI - Vivências de gestão (até 48 horas para o conjunto de atividades):
a) Participação na diretoria de empresa júnior como presidente e vice-
presidente ou diretor: 48 horas por pelo menos seis meses na função.
b) Participação na empresa júnior: 36 horas por pelo menos seis meses na
função.
73
c) Participação na diretoria do centro Acadêmico do Curso: 48 horas por
pelo menos seis meses na função;
d) Participação na condição de representante estudantil no colegiado de
coordenação de curso, departamental ou conselho de centro: 4 horas
por reunião;
e) Organização da “Semana da Engenharia Ambiental” como coordenador
ou membro da comissão do evento: 48 horas por evento;
f) Organização da “Semana Cultural da Engenharia Ambiental” como
coordenador ou membro da comissão do evento: 48 horas por evento;
VII - Outras atividades (até 48 horas para o conjunto de atividades):
a) Bolsista de assistência de prestação de serviços de natureza técnico-
administrativa nas diferentes unidades da UFC: 16 horas por semana de
atividade.
b) Participação em atividade de voluntariado em prol da sociedade (amigos
da escola, comunidade solidária, projeto Rondon e outras): 1 hora por
hora de atividade.
c) Curso de língua estrangeira: 1 hora por hora cursada.
d) Curso de informática: 1 hora por hora cursada.
B) Forma de comprovação das Atividades Complementares
a) Só serão aceitos comprovantes com data a partir do ingresso como
aluno regular do curso de Engenharia Ambiental da UFC.
b) Para as atividades do Grupo I, serão consideradas declarações
fornecidas pelo docente coordenador do respectivo projeto de iniciação
à docência, pesquisa ou extensão, na qual conste a atividade
desenvolvida pelo aluno, o número de horas semanais e o período em
que o aluno esteve a ela vinculado;
c) Para as atividades do Grupo II, serão consideradas declarações
fornecidas pela instituição em que foram desenvolvidas as atividades
artístico-culturais e/ou esportivas, na qual conste a atividade
desenvolvida pelo aluno, o número de horas semanais e o período em
que o aluno esteve a ela vinculado;
74
d) Para as atividades do Grupo III, serão consideradas declarações ou
certificados fornecidos pela comissão organizadora do evento; em se
tratando de coordenação de evento, deverá ser fornecida
declaração/certificado emitido pela instituição patrocinadora do evento;
e) Para as atividades do Grupo IV, serão consideras declarações dos
docentes responsáveis pelas respectivas atividades;
f) Para as atividades do Grupo V, será considerada cópia da publicação,
juntamente com cópia de capa dos anais/revista/cd-rom do evento; para
o caso de produção técnica, será considerada declaração fornecida por
instituição /empresa beneficiada;
g) Para as atividades do Grupo VI, será considerada declaração fornecida
pelo Chefe do Departamento nos casos de participação como
representante estudantil do Colegiado Departamental; a Coordenação
de curso fornecerá declaração para a comprovação de representação
estudantil no colegiado de Coordenação, de atividade de em empresa
júnior; os docentes responsáveis pelas demais atividades fornecerão as
declarações aos alunos colaboradores.
h) Para as atividades do Grupo VII, será considerado o histórico escolar
para o caso das disciplinas enquadradas no grupo; as demais atividades
deverão ser comprovadas por declarações, constando o número de
horas semanais e o período em que o aluno participou.
C) Forma de acompanhamento das Atividades Complementares
À Coordenação do curso caberá unicamente registrar as atividades e computar
a carga horária das Atividades Complementares, como também o
arquivamento das devidas comprovações à medida que sejam entregues a
secretária do curso, sendo informado ao final de cada semestre letivo o número
de horas acumulado pelos alunos. Os casos omissos serão apresentados ao
conselho do Colegiado de Curso para se tomar às devidas deliberações.
75
12. Integralização Curricular Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P
CT 4 0 CT 4 0 CT 4 0 DEQ 4 0 DEQ 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEE 4 0 DEECC 3 0 DEMM 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDF 0 1 DF 0 1 DET 4 0 DEHA 2 0 DEMP 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0 DEMP 4 0 DEHA 2 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDQ 0 1 DQ 0 1 DEQ 4 0 DEE 4 0 DG 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 CT 4 0 DEQ 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 CT 4 0 DEMP 2 0 DEHA 2 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDETI 4 0 DEMP 2 0
Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P22 20 2 22 20 2 24 24 0 25 25 0 24 24 0
Fundamentos da Administração
Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Economia
Princípios de Eletricidade e Magnetismo
Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Climatologia
Metodologia Cientifica e Tecnológica Probabilidade e Estatística para Engenharias de
Energias e Meio Ambiente
Introdução à Engenharia Ambiental
Saúde Ambiental
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Ecologia Geral e Aplicada Termodinâmica Higiene Industrial e Segurança no Trabalho
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fenômenos de Transporte 1
Geologia aplicada à Engenharia Ambiental
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Eletrotécnica Mecânica e Resistência dos Materiais Ciências dos Materiais
Física experimental para Engenharia Física experimental para Engenharia Desenho para Engenharia
Transferência de Calor e Massa
Fontes de Energias Renováveis
1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
76
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEHA 3 1 DEHA 3 1 DEHA 4 0 CT 0 10 CT 0 2
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEHA 3 1 DEHA 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDET 4 0 DET 3 1 DEHA 4 0 DEHA 4 0 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEHA 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEHA 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0
Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEQ 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0
Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P24 22 2 24 22 2 24 24 0 22 12 10 10 8 2
Disciplinas Livres
Hidrologia Gestão de Resíduos Sólidos Gerenciamento Ambiental na Empresa
Operações Unitárias Conservação e Proteção de Mananciais Recuperação de áreas degradadas
Planejamento e Licenciamento Ambiental
Topografia GeoprocessamentoAvaliação e Controle de Impactos
AmbientaisDisciplinas Eletivas Disciplinas Livres
Hidráulica AplicadaSistemas de Abastecimento e Tratamento de
ÁguaDranagem Urbana
9º SEMESTRE
Mecânica dos Solos Geotecnia Ambiental Legislação e Direito Ambiental Estágio supervisionado Trabalho de Conclusão de Curso
Qualidade da Água e Controle da Poluição Microbiologia AplicadaSistemas de esgotamento e tratamento de
águas residuáriasDisciplinas Eletivas
6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 8º SEMESTRE 10º SEMESTRE
77
Núcleo de Conteúdos Básicos, Profissionalizantes e Específicos
Núcleo de Conteúdos Tópicos Código Disciplina CT (h) CP (h)
Básico
Matemática CT-001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
128,0 -
CT-006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
CT-007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
CT-008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
DEQ-001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
CT-009 Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
Física CT-002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
128,0 -
CD-328 Física experimental para Engenharia - 32,0 DEE-001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo 64,0 -
Química CT-003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
128,0 -
DQOI-001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
- 32,0
Fenômeno de Transporte
TF-320 Fenômenos de Transporte 1 64,0 - DEQ-003 Transferência de Calor e Massa 64,0 -
Mecânica dos Sólidos
TB-792 Mecânica e Resistência dos Materiais 48,0 -
Informática DETI-001 Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente
64,0 -
Expressão Gráfica
TC-592 Desenho para Engenharia 64,0 -
Comunicação e Expressão
CT-005 Metodologia Cientifica e Tecnológica 32,0 -
Economia TE-133 Fundamentos da Economia 32,0 - Administração TE-134 Fundamentos da Administração 32,0 - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
CT-004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente
32,0 -
Eletricidade Aplicada
TH-167 Eletrotécnica 64,0 -
Ciência e Tecnologia dos Materiais
TE-135 Ciência dos Materiais 64,0 -
Ciências do Meio Ambiente
DEHA- 002 Introdução à Engenharia Ambiental 32,0 - TD-922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho 32,0 -
Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.392,0 64,0
Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.456,0
78
Profission.
Termodinâmica aplicada
TE-003 Termodinâmica aplicada 96,0 -
DEQ-002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos
64,0 -
Biologia DEHA-008 Microbiologia aplicada 64,0 -
Geologia DG-001 Geologia aplicada à Engenharia Ambiental 64,0 -
DEHA-005 Mecânica dos Solos 64,0 -
Climatologia DEHA-004 Climatologia 64,0 -
Hidrologia TD-928 Hidrologia 64,0 -
Ecologia Geral e Aplicada
DEHA-001 Ecologia Geral e Aplicada 64,0 -
Hidráulica TD-926 Hidráulica aplicada 48,0 16,0
DEQ-008 Operações Unitárias 64,0 -
Cartografia TC-593 Topografia 64,0 -
DET-001 Geoprocessamento 48,0 16,0
Recursos Naturais
DEMP-001 Fontes de Energias Renováveis 64,0 -
DEHA-011 Conservação e proteção de mananciais 64,0 -
Poluição Ambiental
DEHA-005 Qualidade de água e controle da poluição 48,0 16,0
DEHA-007 Geotecnia Ambiental 48,0 16,0
DEHA-016 Recuperação de áreas degradadas 64,0 -
Impactos Ambientais
DEHA-014 Avaliação e Controle de Impactos Ambientais
64,0 -
Sistemas de Tratamento de Água e de Resíduos e Sistemas Hidráulicos e Sanitários
DEHA-009 Sistemas de Abastecimento e Tratamento de Água
64,0 -
DEHA-010 Gestão de resíduos sólidos 64,0 -
DEHA-015 Sistemas de esgotamento e tratamento de águas residuárias
64,0 -
TD-933 Drenagem Urbana 64,0 -
Legislação e Direito Ambiental
DEHA-012 Legislação e Direito Ambiental 64,0 -
DEHA-014 Gerenciamento ambiental na empresa 64,0 -
Saúde Ambiental DEHA-003 Saúde Ambiental 32,0 -
Planejamento Ambiental
DEHA-017 Planejamento e Licenciamento Ambiental 64,0 -
79
Disciplina Eletiva 64,0
Conteúdos Específicos
Disciplina Eletiva 64,0 Disciplina Livre 64,0 Disciplina Livre 64,0
Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.824,0 64,0 Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.888,0
Atividades Complementares 160,0 -
TC-599 Estágio supervisionado - 160,0
TC-600 Trabalho de Conclusão de Curso - 32,0
Total Geral de Horas Teóricas ou Práticas 3.376,0 320,0 Total Geral de Horas Teóricas e Práticas 3.696,0
Divisão das disciplinas Carga Horária (h)
% do total de horas
Núcleo de conteúdos básicos 1.456,0 39,4 Núcleo de conteúdos profissionalizantes 1.632,0 44,2 Núcleo de conteúdos específicos 256,0 6,9 Atividades complementares 160,0 4,3 Estágio supervisionado 160,0 4,3 Trabalho de Conclusão de Curso 32,0 0,9 Total 3.696,0 Desta forma, são condições sine qua non para a colação de grau:
Cursar todas as disciplinas obrigatórias;
Cumprir o estágio supervisionado;
Defender o Trabalho de Conclusão de Curso;
Cursar duas disciplinas eletivas, vide página 46;
Cursar duas disciplinas livres;
Integralizar pelo menos 160h em atividades complementares (item 11.8).
80
13. Acompanhamento e Avaliação O Projeto Pedagógico de um curso de graduação não deve se limitar na
obtenção de resultados satisfatórios. Faz-se necessário a implementação de
um processo contínuo de avaliação, atualizando a contextualização do curso e
propondo adequações de modo a aperfeiçoar o processo, em um mundo onde
a globalização e a velocidade das transformações influenciam sobremaneira a
formação de um profissional.
Partindo deste princípio pretende-se construir um sistema de avaliação, com
ampla participação de docentes, discentes e egressos, que contemple as
dimensões estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino
Superior – SINAES do Ministério da Educação, de acordo com a Lei N° 10.861
de 14 de abril de 2004.
O acompanhamento e a avaliação do Projeto Político-Pedagógico constituem
etapas fundamentais para garantir o sucesso de sua implementação. Há,
portanto, necessidade de possíveis adaptações no sentido de melhorar ou, até
mesmo, de operacionalizar modificações que poderão surgir. Os mecanismos
de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma avaliação institucional e
uma avaliação do desempenho acadêmico, de acordo as normas vigentes,
viabilizando um diagnóstico durante o processo de implementação do referido
projeto.
13.1. Do projeto Pedagógico
A avaliação permanente do projeto pedagógico do Curso de graduação em
Engenharia Ambiental da UFC, a ser implementado com esta proposta, é
importante para aferir o sucesso do novo currículo para o curso, como também
certificar-se de alterações futuras que venham a melhorar este projeto, vez que
o projeto político/pedagógico é dinâmico e deve passar por constantes
avaliações. Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir
uma avaliação institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico -
ensino/aprendizagem, de acordo as normas vigentes, viabilizando uma análise
81
diagnóstica e formativa durante o processo de implementação do referido
projeto.
Estas serão as estratégias usadas:
A efetuação de uma discussão ampla do projeto mediante um conjunto
de questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar
suas deficiências, se existirem;
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do
ensino. Este integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem
implementados pela UFC/CC em atendimento ao artigo 9º, inciso IX, da
Lei nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A
avaliação em questão contemplará os seguintes tópicos:
o Organização didático-pedagógica: administração acadêmica,
projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de
graduação; corpo docente: formação acadêmica e profissional,
condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e
profissional;
o Infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e
laboratórios específicos;
o Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as
normas em vigor;
o Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/ disciplinas
fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de
avaliação institucional;
o Avaliação do Curso pela sociedade através da ação-intervenção
docente/discente expressa na produção científica e nas
atividades concretizadas no âmbito da extensão universitária em
parceria com indústrias cearenses e estágios curriculares.
Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de
elementos didáticos, humanos e de recursos materiais, o Curso de Graduação
em Engenharia Ambiental poderá ser aperfeiçoado visando alcançar os mais
elevados padrões de excelência educacional e, conseqüentemente, da
formação inicial dos futuros profissionais da área.
82
13.2. Dos processos de ensino e aprendizagem
As formas de avaliação da aprendizagem do aluno em sala são muito
particulares a cada professor. Institucionalmente, o curso obedecerá às normas
do Regimento Geral da Universidade, no que se refere ao cálculo do total de
rendimentos do aluno. Entretanto, pretende-se criar fóruns sistemáticos a cada
início de ano, a fim de trazer uma discussão no colegiado no sentido de
melhorar e comparar o desempenho dos alunos com os instrumentos de
avaliação aplicados e com os objetivos traçados pela disciplina e pelo curso.
Além disso, detectar dificuldades na aprendizagem, re-planejar e tomar
decisões em relação à retenção de alunos.
Dentre as formas de avaliação do processo de ensino, deverá ser implantada a
Avaliação do Desempenho Docente, a ser realizada pelos alunos fazendo uso
de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional. O
resultado deste processo deve refletir-se na melhoria do ensino, por meio da
reformulação dos Planos de Ensino e da metodologia.
83
14. Condições Necessárias para a Oferta do Curso Salas de aula: Para o curso de graduação em Engenharia Ambiental será
necessário a construção de um bloco didático, da mesma forma que para os
cursos de Engenharia de Energias e Engenharia de Petróleo.
Coordenação: Necessita-se de espaço físico para a coordenação do curso de
Engenharia Ambiental.
Professores: Para ministrar as disciplinas, teóricas e práticas, do curso de
Engenharia Ambiental, dentro dos padrões legais (parecer CNE/CES Nº
436/2001) necessita-se da contratação de 06 (seis) novos docentes, os quais
virão através do projeto REUNI.
Pessoal técnico-administrativo: De forma a atender a demanda dos novos
alunos e da coordenação do curso em Engenharia Ambiental serão
necessários 02 (dois) técnicos de laboratório e 01 (um) Secretário para a
Coordenação. Para apoiar a secretaria e os laboratórios, são necessários 02
(dois) bolsistas da UFC.
Gabinete dos professores: Com a contratação dos novos professores para as
disciplinas específicas da Engenharia Ambiental, serão disponibilizados
gabinetes para os mesmos no Departamento de Engenharia Hidráulica e
Ambiental.
Construção de Laboratórios para aulas Práticas: serão necessários
recursos para melhoria dos laboratórios existentes, de forma a possibilitarem
atividades práticas, conforme estimado abaixo.
84
Laboratório Descrição Custo Previsto (R$)
Construção Equipamentos Básicos Total
Laboratório de mecânica dos solos
Esse laboratório será melhorado para atender as diversas disciplinas da área de Geotecnia Ambiental
15.000,00 135.000,00 150.000,00
Laboratório de Hidráulica
Esse laboratório será melhorado para atender as diversas disciplinas da área de Recursos Hídricos
15.000,00 135.000,00 150.000,00
Laboratório de Saneamento
O Labosan seria melhorado pela compra de equipamentos para atender a demanda na área de Tecnologia Ambiental
- 150.000,00 150.000,00
Laboratório de Topografia
4 Estações totais com precisão angular de 3 e/ou 5 segundos, dotadas de acessórios (prismas, tripés, bastões, alvos,baterias e carregadores, compatíveis com o processamento de dados no Topograph e/ou Datageosis
100.000,00 100.000,00
Coordenação do curso em Engenharia Ambiental
Compra de móveis, computadores, ar-condicionado, etc.
- 10.000,00 10.000,00
Total Geral (R$) 560.000,00
Unidades piloto em funcionamento (plataformas pedagógicas)
Centro de Pesquisa e Demonstração sobre Reúso de Águas de
Aquiraz. O Centro, que recebe os esgotos urbanos dos municípios de
Aquiraz e Eusébio e destina-se à pesquisa de reúso de águas em
escala real, está projetado para população de 37.978 habitantes e
vazão de 103 L/s. O tratamento é feito através de lagoas de
estabilização em série compreendendo uma lagoa anaeróbia, uma
lagoa facultativa e duas lagoas de maturação, com superfície (lagoas)
total de 4,4 ha. O efluente da estação de tratamento de esgoto pode
ser direcionado para estruturas destinadas à pesquisa de reúso, tais
como sistema de irrigação por sulcos, gotejamento ou microaspersão;
e a tanques de piscicultura.
Instalação piloto para tratamento de água com tecnologia de filtração
direta descendente, localizada em anexo à ETA do Açude Gavião
(abastece a Região Metropolitana de Fortaleza, vazão média m3/s),
85
com quatro filtros de 80 cm de espessura e tempo de residência 60
min.
Instalação piloto de uma rede completa de esgotamento sanitário,
construída acima do solo, em um galpão anexo à Estação de
Tratamento de Esgotos do Campus do Pici da UFC, perfazendo uma
área total de 200 m2.
Instalação piloto de uma rede completa de abastecimento de água,
construída no Laboratório de Hidráulica do DEHA da UFC, perfazendo
uma área total de 150 m2.
Instalação piloto com reator anaeróbio (tipo UASB) instalada junto à
ETE do Campus do Pici;
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15. Referências curriculares Resolução nº. 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, que dispõe sobre as competências e
habilidades aos profissionais de Engenharia, modificando artigos da Lei no.
5.194/66.
Portaria N.º 1693/MEC de 05 de dezembro de 1994, que cria a área de
Engenharia Ambiental.
Resolução Nº 447/CONFEA, de 22 de setembro de 2000, que dispõe sobre o
registro profissional do Engenheiro Ambiental e discrimina suas atividades
profissionais.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LEI nº 9.394, de 20 de Dezembro de
1996 (DOU, 23 de dezembro de 1996 - Seção 1 - Página 27.839).
Legislação Federal - Lei 11788, de 25 de Setembro de 2008, que dispõe sobre
o estágio de estudantes.
Parecer CNE/CER 1.362/2001 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais
dos Cursos de Engenharia.
Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
Resolução nº. 07/CEPE, de 17 de junho de 2005, que dispõe sobre as
Atividades Complementares nos Cursos de Graduação da UFC.
Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007 que dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
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Resolução nº. 14/CEPE, de 3 de dezembro de 2007, que dispõe sobre a
regulamentação do “Tempo Máximo para a Conclusão dos Cursos de
Graduação” da UFC.
Resolução nº. 12/CEPE, de 19 de junho de 2008, que dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados em casos de “Reprovação por Freqüência”
na UFC.