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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ ____________________ CENTRO DE TECNOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO REDATOR: Prof. Dr. Hosiberto Batista de Sant’Ana (DEQ/UFC) Difusão: Comissão de Cursos Novos em Engenharia do Centro de Tecnologia Conselho do Centro de Tecnologia Departamentos Envolvidos Abril/2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

____________________

CENTRO DE TECNOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO

REDATOR: Prof. Dr. Hosiberto Batista de Sant’Ana (DEQ/UFC) Difusão: Comissão de Cursos Novos em Engenharia do Centro de Tecnologia

Conselho do Centro de Tecnologia

Departamentos Envolvidos

Abril/2009

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________

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ASSESSORIA PEDAGÓGICA

Custódio Luís Silva de Almeida

Pró-Reitoria de Graduação

Inês Cristina de Melo Mamede Coordenadoria de Planejamento e Acompanhamento Curricular

Sônia Maria Araújo de Castelo Branco Coordenadoria de Acompanhamento Discente

Yangla Kelly Oliveira Rodrigues Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular

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ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO 4 2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO 9

3. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO 10

4. JUSTIFICATIVA 11 5. HISTÓRICO DO CURSO (E/OU DA UNIDADE ACADÊMICA AO QUAL ELE PERTENCERÁ, ESPECIFICAMENTE QUANDO SE TRATAR DE CRIAÇÃO DE NOVO CURSO)

12

6. ESTRUTURA BÁSICA DE FUNCIONAMENTO 13 7. OBJETIVOS 14 7.1. Objetivos Gerais 14 7.2. Objetivos Específicos 14 8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 15 9. EGRESSOS DO CURSO 17 10. METODOLOGIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM 20 11. UNIDADES CURRICULARES 21 11.1. A unidade curricular do Núcleo de Conteúdos Básicos 21 11.2. A unidade curricular de Integralização Curricular 21 11.3. A unidade curricular de Engenharia Aplicada 22 11.4. A unidade curricular de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo 23 11.5. A unidade curricular de Engenharia de Processamento de Petróleo 23 11.6. A unidade curricular de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado 23

12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 24 13. ESTÁGIO SUPERVISONADO 28 14. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 29 15. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 30 16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 35 16.1. Estrutura do Currículo 35 16. 2. Ementário de Disciplinas 40 16. 3. Disciplinas por Departamento 59 17. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO 63 17.1. Do Projeto Pedagógico 17.2. Dos Processos de Ensino e Aprendizagem 18. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A OFERTA DO CURSO 65 19. REFERÊNCIAS CONSULTADAS 67

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1. APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO AOS CURSOS DE ENGENHARIAS DE ENERGIAS E MEIO AMBIENTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Em reunião do Conselho do Centro de Tecnologia, realizada em 25 de Agosto de 2008, foi

aprovada a formação de uma comissão para propor a criação de novos cursos de graduação

em Engenharia no CT, tendo como Presidente o Prof. Célio L. Cavalcante Jr. (Vice-diretor do

CT), com um representante de cada Departamento interessado no assunto.

A Comissão foi constituída pela Portaria 204/2008, do Diretor do Centro de Tecnologia, de

02/Setembro/2008, contando, além do Presidente, com representantes dos Departamentos de

Engenharia Química (Profa. Assunção de Maria Pinho de Paiva Timbó), Engenharia Mecânica

e Produção (Profa. Maria Eugênia Vieira da Silva), Engenharia Metalúrgica e Materiais (Prof.

Carlos Almir Monteiro de Holanda), Engenharia Elétrica (Prof. Ricardo Silva Thé Pontes) e

Engenharia Hidráulica e Ambiental (Prof. André Bezerra dos Santos). Ao longo do trabalho,

esta Comissão foi alterada, por solicitação dos Departamentos interessados, sendo modificada

através da substituição dos representantes do Departamento de Engenharia Química (pelo

Prof. Hosiberto Batista de Sant´Ana) e do Departamento de Engenharia Mecânica e Produção

(pelo Prof. Paulo Alexandre Costa Rocha).

A Comissão apresenta, neste momento, como resultado final de inúmeras reuniões,

discussões, avaliações, reavaliações e sugestões, a proposta de criação de três novos cursos

de graduação no Centro de Tecnologia, a iniciar no primeiro semestre de 2010, quais sejam:

- Engenharia de Energias Renováveis,

- Engenharia Ambiental,

- Engenharia de Petróleo.

Estas três áreas foram identificadas pela Comissão como carentes de recursos humanos com

formação específica, encontrando-se atendidas no momento por profissionais formados em

outras áreas de engenharia, que posteriormente adquirem a especialização nestas áreas por

meio de cursos de educação continuada (extensão ou pós-graduação lato-sensu ou stricto-

sensu). Em particular para o estado do Ceará e para a região Nordeste, identifica-se a

necessidade de formação de engenheiros nestas áreas, com vistas ao melhor aproveitamento

dos recursos naturais existentes na região, com responsabilidade econômica, social e

ambiental. Além do mais, conforme a Comissão pôde constatar, existem interfaces na

formação destes três tipos de profissionais, o que permite uma maior interdisciplinaridade e

complementaridade na sua formação.

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Pretende-se, com esta proposta, iniciar algumas ações que, na opinião da Comissão, poderão

melhorar a formação dos nossos alunos, bem como diminuir a evasão atualmente observada,

de modo geral, nos cursos de engenharia da UFC. Entre estas ações, destacam-se:

- entrada única de 120 alunos para os três cursos, através de um vestibular comum

para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”;

- núcleo básico comum nos 4 (quatro) semestres iniciais, e ainda quatro disciplinas no

quinto semestre, para os 3 cursos com disciplinas totalmente ministradas por professores

pertencentes ao quadro de docentes do Centro de Tecnologia (exceto disciplinas experimentais

de Química e Física);

- seleção do curso específico após o quarto semestre, tendo como indicador de

seleção o Rendimento Acadêmico de cada aluno.

A formação comum no núcleo básico dos alunos nestes cursos será feita atendendo

integralmente ao Núcleo de Conteúdos Básicos requeridos pelas Diretrizes Curriculares dos

Cursos de Engenharia, do Conselho Nacional de Educação, aprovado em 12/Dez/2001,

correspondendo a cerca de 40% da carga horária total de cada curso. Todos os tópicos das

Diretrizes encontram-se atendidos ao longo dos cinco primeiros semestres comuns propostos

para estes três cursos, bem como alguns tópicos do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes,

que foram identificados como comuns aos três temas propostos. A outra metade de cada curso

será voltada para a especificidade profissional de cada curso, visando à formação profissional

mais adequada para a especialidade desejada (Engenharia de Energias Renováveis,

Engenharia Ambiental e Engenharia de Petróleo).

No elenco de disciplinas comuns aos três cursos, encontram-se 24 disciplinas obrigatórias,

contendo carga horária total de 1.712 horas, abaixo listadas:

1. Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

2. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

3. Física Experimental para Engenharia (já existente, CD328) (anual)

4. Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

5. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

6. Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

7. Metodologia Cientifica e Tecnológica

8. Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

9. Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

10. Probabilidade e Estatística para Eng. de Energias e Meio Ambiente

11. Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

12. Eletrotécnica (já existente, TH167)

13. Desenho para Engenharia (já existente, TC592)

14. Ecologia Geral e Aplicada

15. Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA

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16. Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

17. Fenômenos de Transporte I (já existente, TF320)

18. Mecânica e Resistência dos Materiais (já existente, TB792)

19. Introdução à Engenharia Ambiental

20. Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

21. Princípios de Eletricidade e Magnetismo

22. Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

23. Transferência de Calor e Massa

24. Fundamentos da Administração (já existente, TE134)

25. Fundamentos da Economia (já existente, TE133)

26. Ciência dos Materiais (já existente,TE135)

27. Fontes de Energias Renováveis

28. Higiene Industrial e Segurança no Trabalho (já existente, TD922)

O núcleo comum contará com duas turmas de 60 alunos, concomitantemente. O

acompanhamento pedagógico no núcleo comum será realizado por uma comissão constituída

pelos coordenadores dos três cursos, presidida pelo Coordenador Acadêmico do Centro de

Tecnologia. Esta comissão deverá acompanhar os processos de ensino e aprendizagem,

coordenando uma avaliação continuada do andamento do curso, especialmente no que se

refere às informações específicas de cada uma das três áreas, de modo a possibilitar ao aluno

a escolha mais fundamentada do curso que irá seguir. Para tal, procedimentos serão adotados

visando avaliações comuns a todos os alunos, programação de visitas a instalações referentes

a cada uma das três áreas, programação de seminários, encontros, palestras com profissionais

de cada área, e discussão contínua com os coordenadores de cada curso sobre as

identificações de demandas e necessidades profissionais em cada área.

Ao longo do quarto semestre, será realizada a escolha do curso específico por cada aluno,

baseado no rendimento acadêmico médio obtido até o quarto semestre. Somente as disciplinas

dos 4 (quatro) primeiros semestres serão consideradas para efeito de seleção do curso

desejado. As disciplinas dos 4 (quatro) primeiros semestres que, eventualmente, não tenham

sido ainda cursadas, serão consideradas, para efeito deste cálculo, apenas no denominador.

Caso haja necessidade, o critério de desempate será a média obtida pelo aluno apenas nas

disciplinas específicas do quarto semestre.

A partir do quinto semestre, as disciplinas serão oferecidas para conjuntos de até quarenta

alunos em cada curso, exceto nas disciplinas comuns, que terão turmas de 60 (sessenta)

alunos, sendo, a partir daí, o acompanhamento realizado pela coordenação específica do

curso. Para o curso de Engenharia de Petróleo, serão oferecidas até 40 vagas, nas quais os

alunos deverão cursar 24 disciplinas obrigatórias (correspondendo 1.600 horas), 192 horas em

Disciplinas Eletivas e 128 horas em Disciplinas Livres, conforme a lista abaixo:

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1. Fundamentos de Engenharia do Petróleo

2. Termodinâmica Química Aplicada

3. Introdução à Geologia

4. Geologia e Geofísica do Petróleo

5. Aços e Ligas Especiais

6. Máquinas de Fluxo em Processos

7. Química do Petróleo

8. Operações Unitárias

9. Processos de Separação na Indústria de Petróleo

10. Cálculo de Reatores I (já existente, TF324)

11. Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

12. Trocadores de Calor

13. Engenharia de Perfuração I

14. Engenharia de Reservatórios I

15. Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos (já existente, TF327)

16. Processos de Refino I

17. Fluidos de Perfuração e Completação de Poços

18. Laboratório de Engenharia de Petróleo

19. Direito do Petróleo

20. Elevação de Petróleo

21. Estágio Supervisionado

22. Seminários em Engenharia de Petróleo

23. Trabalho de Conclusão de Curso

24. Manutenção de Equipamentos Industriais (já existente, TE169)

Quanto às disciplinas Eletivas, estas são divididas em dois grupos, Área I e Área II, a seguir:

Área I:

1. Ética e Legislação

2. Introdução a Sociologia

3. Psicologia da Indústria

4. Psicologia Aplicada ao Trabalho I

5. Psicologia Comunitária

6. Psicologia Social I

7. Introdução à Sociologia

8. Introdução à Ciência Política

9. Introdução às Ciências Humanas

10. Cultura Brasileira

11. Português Instrumental

12. Realidade Social, Política e Econômica do Brasil

13. Língua Brasileira de Sinais

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Área II:

1. Petrofísica e Perfilagem de Poços

2. Geologia Marinha

3. Avaliação de Formações e de Poços

4. Engenharia de Perfuração II

5. Engenharia de Reservatórios II

6. Métodos Especiais de Recuperação

7. Escoamento Multifásico

8. Modelagem e Simulação de Reservatórios

9. Engenharia de Gás Natural

10. Processos de Refino II

11. Processos de Refino III

12. Cálculo de Reatores II (já existente, TF329)

13. Avaliação de Impactos Ambientais

14. Economia do Petróleo

15. Biorremediação

16. Biocombustíveis

17. Corrosão e Proteção

18. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo I

19. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo II

20. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo III

21. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo IV

22. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo V

23. Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo VI

Além das disciplinas obrigatórias, para fazer jus ao diploma de Engenheiro de Petróleo, cada

aluno deverá integralizar mais 480 horas, incluindo até três Disciplinas Eletivas, duas

Disciplinas Livres, bem como pelo menos 160 horas em Atividades Complementares (de

acordo com resolução 07-2005/CEPE, de 17/Junho/2005), perfazendo uma carga horária total

mínima de 3.792 horas.

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2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO

Este documento descreve o projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de

Petróleo do Cento de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará. O projeto foi elaborado de

modo a atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei número 9394, de

20/12/1996, bem como as diretrizes de expansão dos cursos de Graduação em Engenharia

estabelecidos no Projeto UFC-REUNI – Reestruturação e Expansão das Universidades

Federais, aprovado pelo Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Ceará

– UFC, em reunião em reunião realizada em 19 de outubro de 2007.

O acesso ao curso de graduação em Engenharia de Petróleo se dará por intermédio de

Processo Seletivo (Vestibular), similar ao processo adotado nos demais cursos de Engenharia

do Centro de Tecnologia da UFC, em conformidade com o que reza a Constituição Federal, a

Lei de Diretrizes e Bases – LDB, de acordo com o parecer nº 95/1998 e pelos Decretos nº

2.306 de 19/08/1997 e nº 2.406 de 27/11/1997, ou seja, mediante processo seletivo de

igualdade de oportunidades para acesso e permanência na instituição; equidade; conclusão do

ensino médio ou equivalente e processo seletivo de capacidades. Assim, o concurso de

seleção está aberto aos portadores de certificados de conclusão do Ensino Médio (antigo 2º.

Grau) ou de curso equivalente, segundo o art. 44, da lei 9394/ 96. No entanto a entrada na

Universidade se dará pelo Curso de Engenharia de Energias e Meio-Ambientes, que a partir do

quarto semestre se desmembrará em três cursos, a saber: Engenharia Ambiental, Engenharia

de Recursos Renováveis e Engenharia de Petróleo, destacando-se os seguintes pontos:

Entrada única de 120 alunos para os 3 cursos, através de um vestibular

comum para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”.

Núcleo básico comum nos 4 (quatro) semestres iniciais, e ainda quatro

disciplinas no quinto semestre, para os 3 cursos com disciplinas totalmente

ministradas por professores pertencentes ao quadro de docentes do Centro de

Tecnologia (exceto disciplinas experimentais de Química e Física).

Seleção do curso específico após o quarto semestre, tendo como indicador de

seleção o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) de cada aluno.

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3. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO

Denominação do Curso: Engenharia de Petróleo Data de início do funcionamento do curso: 1º. Semestre de 2010

Reconhecimento:

Modalidade: Graduação Titulação Conferida: Engenheiro de Petróleo Duração do curso: 5 anos (mínima) e 7 anos e meio (máxima)

Currículo Atual: 2009

Regime Escolar: Anual e Semestral

Número de Turmas Oferecidas: 1 (uma)

Turnos Previstos: M/T Número de Vagas Oferecidas: 40 Total de Créditos:

- Obrigatórios: 207 - Eletivos: 12 - Disciplinas livres: 8 - Atividades Complementares: 160 horas - Total: 227

Integralização Curricular em horas: 3.792 horas Profissão: Lei 5.194 de 24/12/1966.

Endereço:

Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Campus do Pici – Bloco 711 Fortaleza – CE – Brasil CEP 60455-760 Tels.: (85) 3366 9600 / 3366 9415 Fax: (85) 3366 9601

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4. JUSTIFICATIVA

A demanda por profissionais com formação específica em áreas das Ciências Exatas e

Tecnológicas, voltada para a exploração, produção e refino de petróleo, é crescente, dada a

crescente ampliação da disponibilidade de petróleo e gás em nosso país, seja por incorporação

de novas reservas, seja por aumento da eficiência na extração de reservas já existentes.

Especialmente na nossa região, prevê-se um forte incremento na demanda de profissionais

especializados, com a ampliação do parque de refino regional e a incorporação de novas

reservas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A estrutura

proposta para o curso objetiva a formação de profissionais de Engenharia que tenham forte

embasamento nas Ciências Básicas (matemática, química, física e biologia), permitindo

fundamentação sólida em Ciências de Engenharia.

O objetivo a ser cumprido com essa forte fundamentação é a criação, geração e

desenvolvimento de novas tecnologias e aplicação de tecnologias consolidadas para o melhor

aproveitamento do petróleo e gás existente no nosso país. Além disso, o Engenheiro de

Petróleo estará apto a participar em projetos de exploração e produção de petróleo (upstream),

bem como atuar na área de refino e distribuição de petróleo e derivados (downstream). A

atuação deste engenheiro deverá se dar em atendimento a requisitos ambientais cada vez

mais restritos, bem como em ambiente de coexistência com fontes renováveis de energia. A

interdisciplinaridade do curso proposto com os outros dois cursos (Engenharia Ambiental e

Engenharia de Energias Renováveis) deverá prover o profissional com mais ferramentas para

sua futura atuação conjunta no setor Petróleo e Gás.

Atualmente, a Universidade Federal do Ceará abriga um Programa de Formação de Recursos

Humanos em Ciências e Engenharias de Petróleo e Gás, apoiado pela ANP, que dá uma

ênfase neste setor a pelo menos 18 bolsistas da ANP por ano, entre os diversos cursos de

Engenharia oferecidos no Centro de Tecnologia, além do curso de Geologia. O curso de

graduação em Engenharia de Petróleo da Universidade Federal do Ceará tem como objetivo

principal ampliar esta formação especializada para o nível de graduação plena, possibilitando

ao seu formando o ingresso mais qualificado para atuar com mais propriedade neste setor de

fundamental importância para o desenvolvimento econômico e social de qualquer sociedade.

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5. HISTÓRICO DO CURSO (E/OU DA UNIDADE ACADÊMICA AO QUAL ELE PERTENCERÁ, ESPECIFICAMENTE QUANDO SE TRATAR DE CRIAÇÃO DE NOVO CURSO)

A indústria do petróleo se caracteriza por ser uma indústria intensiva em tecnologia, se

apoiando fortemente no desenvolvimento científico. A exploração e a produção de petróleo em

condições cada vez mais adversas demandam o desenvolvimento de pesquisas avançadas e a

formação de recursos humanos qualificados, tanto a nível mundial quanto a nível nacional. O

termo engenharia de petróleo denota a área da engenharia que se preocupa com

desenvolvimento das acumulações de óleo e gás descobertas durante a fase de exploração de

um campo petrolífero, com as atividades que vão desde a perfuração de poços até o

processamento primário do petróleo.

O termo já está consagrado e em uso a pelo menos 50 anos (A SPE, Society of Petroleum

Engineering, foi fundada em 1957 e hoje congrega mais de 70.000 profissionais em todo o

mundo) e já é utilizado em diversos países.

O Curso de Engenharia de Petróleo da UFC surge na dinâmica de um processo recente que foi

originado com a implantação do Programa de Recursos Humanos para o Setor Petróleo e Gás

da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Merecem destaque as

diversas atividades desenvolvidas no seio desse programa por professores, pesquisadores e

estudantes de graduação e pós-graduação do Centro de Tecnologia, que atuando ativamente

na formação de recursos humanos, no desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias e na

transferência destas ao setor industrial, que desencadeiam na proposição deste novo curso de

Graduação, Engenharia de Petróleo, aqui proposto.

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6. ESTRUTURA BÁSICA DE FUNCIONAMENTO O curso de graduação em Engenharia de Petróleo terá a seguinte estrutura básica de funcionamento:

Carga horária mínima de 3.792 horas com duração média de 5 (cinco) anos.

Prazo mínimo e máximo, em semestres, para a conclusão do curso: 10 e 15,

respectivamente.

Currículo misto com disciplinas anuais e semestrais.

Funcionamento predominantemente diurno (manhã e tarde).

Ressalta-se que as disciplinas semestrais serão ofertadas anualmente, salvo casos excepcionais a serem deliberados pelo colegiado do Curso de Engenharia Petróleo, bem como pelo colegiado do Departamento responsável pela disciplina. Além do perfil do egresso e das competências e habilidades a serem desenvolvidas nos cursos, são apresentadas algumas considerações sobre a estrutura do curso:

Redução do tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos

estudantes.

Realização de trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao

longo do curso. Pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória.

Estímulo a atividades complementares que desenvolvam posturas de cooperação,

comunicação e liderança.

Existência de um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos

profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a

modalidade (Art. 6º da Resolução CNE/CES 11/2002).

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7. OBJETIVOS

7.1. Objetivos Gerais

Formar cidadãos críticos, reflexivos, participativos e atuantes, que possam contribuir

para a melhoria da qualidade de vida da população humana e para a conservação de

todas as formas de vida do planeta, a partir de ações pautadas em valores éticos e

legais.

Preparar Engenheiros de Petróleo para atender às demandas do mercado de trabalho

e suprir as necessidades das diferentes comunidades, participando ativamente do seu

desenvolvimento sócio-cultural e econômico.

Promover o saber científico, gerar novas tecnologias e estimular a evolução cultural,

procurando socializar os conhecimentos produzidos pela academia, por meio de todos

os níveis do ensino e veículos de comunicação.

Desenvolver, apoiar e estimular atividades de ensino, pesquisa ou extensão

relacionadas com a solução de problemas científico-tecnológicos.

Contribuir para que as diversas Instituições da comunidade alcancem níveis de

excelência no desenvolvimento de suas atividades, produzindo benefícios culturais,

científicos e tecnológicos que possam ser revertidos em prol de toda a sociedade.

7.2. Objetivos Específicos

O Curso de Engenharia de Petróleo da UFC visa formar um engenheiro com uma sólida

formação técnica, científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas

tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de

problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais,

com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade.

O engenheiro de petróleo formado estará apto a trabalhar na indústria de petróleo,

particularmente naqueles ramos relacionados à exploração e produção, bem como a integrar

equipes multidisciplinares responsáveis pelo projeto de desenvolvimento de campos de

petróleo em geral e no mar em particular.

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8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

São competências e habilidades de caráter geral:

Ter cultura científica de forma a poder participar ativamente de discussões sobre

problemas com profissionais de outras áreas.

Comunicar-se bem de forma oral e escrita.

Saber produzir sínteses numéricas e gráficas dos dados.

Dominar uma língua estrangeira, preferencialmente o Inglês, pelo menos em nível da

leitura.

Ter habilidades gerenciais.

Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas da Engenharia de Petróleo,

notadamente Engenharia de Produção de Petróleo e Engenharia de Processamento.

Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade.

Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo postura de

flexibilidade e disponibilidade em sua atuação profissional, dada a dinâmica contínua

da mesma.

Além das competências supramencionadas, a Resolução no. 218, de 29 de junho de 1973, do

Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, elenca um rol taxativo de

competências e habilidades ao profissional de Engenharia de Petróleo, a saber:

“O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, usando das atribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos; CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, RESOLVE: Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;

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Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico. .................................... Art. 16 - Compete ao ENGENHEIRO DE PETRÓLEO (grifo nosso): I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas petrolíferas, transporte e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos. Art. 17 - Compete ao ENGENHEIRO QUÍMICO ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE QUÍMICA: I - desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à indústria química e petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento de água e instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus serviços afins e correlatos.”

Ainda nesta esteira, em 26 de setembro de 2008, o Conselho Federal de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia – CONFEA editou a Resolução no. 509, estabelece a Competência do

Engenheiro de Exploração e Produção de Petróleo as atividades e atribuições relacionadas no

art. 7º. Da Lei no. 5.194, de 1966, para o desempenho das atividades relacionadas no art. 16

da Resolução no. 218, de 1973, do CONFEA, com restrições para atividades de transporte e industrialização de petróleo (grifo nosso).

Vale salientar que o Curso de Engenharia de Petróleo aqui proposto, confere habilidades para

atuar em todas as atividades estabelecidas no art. 16 da Resolução no. 218, de 1973, do CONFEA (grifo nosso).

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9. EGRESSOS DO CURSO O egresso de Engenharia de Petróleo possui sua formação mais voltada para o mercado de

trabalho, podendo atuar também em Agências Governamentais e na pós-graduação. O Curso

de Graduação em Engenharia de Petróleo da Universidade Federal do Ceará tem por objetivo

principal formar graduados, capacitados a prestar serviços e desenvolver ações relacionadas

com sua formação específica e áreas afins, bem como realizar estudos de pós-graduação.

O Curso de Engenharia de Petróleo entende que a formação do aluno de graduação se dá a

partir da sua entrada na Academia e continua permanentemente durante o curso e

posteriormente a ele. Este profissional deve estar em consonância com os princípios propostos

para a educação no século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e

aprender a ser.

De acordo com o MEC através do Conselho Nacional de Educação, no modelo de

enquadramento das propostas de diretrizes curriculares, o perfil traçado para o profissional

egresso do Curso de Engenharia de Petróleo é o seguinte:

Perfil Comum: formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e

desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e

resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,

ambientais e culturais, com visão ética e humanista, em atendimento às demandas da

sociedade.

Perfil Específico: compreensão dos elementos e processos concernentes ao ambiente natural e

ao construído, com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Engenharia

e a aplicação desse conhecimento na busca do desenvolvimento sócio-ambiental e econômico;

domínio e permanente aprimoramento das abordagens científicas e suas aplicações em busca

do desenvolvimento sustentável. O graduado deverá possuir sólida formação para atuar nas

diversas áreas de concentração devido aos conteúdos contemplados na grade curricular,

proporcionando aos mesmos uma visão ampla e crítica além de estimular a criatividade para a

identificação e resolução de problemas relacionados ao meio ambiente. Para obter o perfil

desejado o projeto pedagógico dará especial ênfase aos recursos hídricos, saneamento

ambiental e todas as suas ramificações em função das características ambientais regionais.

O perfil acadêmico e profissional engloba conhecimentos profundos dos processos naturais e

antrópicos que impactam o meio ambiente e, ao mesmo tempo, capaz de propor e/ ou executar

soluções técnicas sobre quaisquer necessidades ambientais, ou de coordenar equipes

“multidisciplinares" encarregadas de solucionar problemas e de planejar o aproveitamento

econômico de áreas (regiões) dentro de pressupostos ambientalmente equilibrados.

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O egresso da Graduação em Engenharia de Petróleo formado pela UFC deverá:

Estar apto a atuar multi e interdisciplinarmente, estando preparado para desenvolver

idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de

atuação de modo continuado.

Ser detentor de fundamentação teórica e prática básica para atuar em todos os níveis,

nas diferentes áreas de aplicação da Engenharia de Petróleo, pautado em referenciais,

éticos e legais.

Estar consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade

profissional e de ser tornar agente transformador da realidade presente em busca da

melhoria da qualidade de vida.

Adaptar-se às mudanças do mundo contemporâneo, bem como ser agente de

mudanças.

Possuir formação sólida formação em Engenharia, a qual é de fundamental importância

para a resolução de problemas aplicados à cadeia petrolífera.

Atuar nas diversas empresas participantes da cadeia petrolífera.

Ser agente de informação à sociedade em questões de interesse da cadeia da

indústria de petróleo.

Ser capaz de compreender os métodos de produção, comunicação e transmissão

articulada dos saberes, visando a integração entre ensino, pesquisa e extensão.

Ser capaz de interagir com profissionais que apresentem interface com a Engenharia

de Petróleo, tais como: Engenharias, Direito, Administração, Geologia, Química, entre

outras.

Em atividades técnicas referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas

petrolíferas, transporte e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos, ser

capaz de:

Supervisionar, coordenar, e orientar.

Estudar, planejar, projetar e especificar.

Estudar a viabilidade técnico-econômica.

Prestar assistência, assessoria e consultoria.

Dirigir obras e serviços técnicos.

Vistoriar, periciar, avaliar, arbitrar, e apresentar laudo e parecer técnico.

Desempenhar cargos e funções técnicas.

Ensinar, pesquisar, analisar, experimentar, ensaiar e divulgar atividades técnicas.

Elaborar orçamentos.

Padronizar, mensurar e controlar qualidade de serviços e produtos.

Executar e fiscalizar obras e serviços técnicos.

Produzir trabalhos técnico-científicos especializados.

Conduzir trabalho técnico, bem com equipes de instalação, montagem, operação,

reparo ou manutenção.

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Executar instalação, montagem e reparo.

Realizar a operação e manutenção de equipamentos e instalações.

Executar desenho técnico.

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10. METODOLOGIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

A organização do processo de ensino/aprendizagem no Curso de graduação em Engenharia

de Petróleo da UFC contribui para que:

Os estudantes se responsabilizarem por suas atividades de aprendizagem e

desenvolvam comportamentos proativos em relação aos estudos e ao desenvolvimento

de suas competências.

O professor torne-se um gestor do ambiente de aprendizagem e não um repassador de

conteúdos conceituais.

As disciplinas sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de

discussão, visando encorajar a interação entre os estudantes e viabilizar o processo de

aprendizagem em grupo.

O material didático seja organizado de forma que os conceitos venham sendo

construídos e apresentados de forma lógica e incremental, evoluindo de conceitos

simples para situações problema que levem os estudantes a construírem soluções que

articulem os conhecimentos adquiridos.

Sejam estabelecidos níveis de competência, de modo a desafiar a habilidade dos

estudantes e estimular maior entendimento dos conceitos estudados.

As avaliações sejam projetadas de forma a permitir aos estudantes verificarem seu

nível de compreensão e suas habilidades para usar os conceitos em situações

problema.

A organização do processo de ensino/aprendizagem será orientada pelas seguintes

referências:

Organização do currículo por projetos de trabalho capazes de integrar diferentes

matérias de uma mesma fase do curso, ou, até mesmo, matérias de diferentes fases.

Oportunidade de estágios para alunos junto a organizações.

Organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de trabalho que

poderão ser encontradas pelos futuros profissionais.

Projetos de integração entre as diferentes unidades organizacionais da instituição de

ensino superior que contribuem para a formação profissional dos estudantes.

Realização de atividades extracurriculares e/ou complementares capazes de oferecer

maiores informações a respeito das atividades exercidas na atuação profissional do

Engenheiro de Petróleo.

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11. UNIDADES CURRICULARES A estrutura do curso de graduação em Engenharia de Petróleo será, do ponto de vista pedagógico, composta pelas seguintes unidades curriculares:

Núcleo de Conteúdos Básicos.

Integralização Curricular.

Engenharia Aplicada.

Exploração e Produção.

Processamento de Petróleo.

Trabalho de Final de Curso e Estágio Supervisionado.

11.1. A unidade curricular do Núcleo de Conteúdos Básicos será composta pelas

seguintes disciplinas: Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

Física Experimental para Engenharia (já existente, CD328) (anual)

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Metodologia Cientifica e Tecnológica

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Probabilidade e Estatística para Eng. de Energias e Meio Ambiente

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA

Princípios de Eletricidade e Magnetismo

Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Administração (já existente, TE134)

Fundamentos da Economia (já existente, TE133)

11.2. A unidade curricular de Integralização Curricular será composta pelas

seguintes disciplinas: Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Eletrotécnica (já existente, TH167)

Desenho para Engenharia (já existente, TC592)

Ecologia Geral e Aplicada

Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

Fenômenos de Transporte I (já existente, TF320)

Mecânica e Resistência dos Materiais (já existente, TB792)

Introdução à Engenharia Ambiental

Termodinâmica Aplicada às Engenharia de Energias e Meio-Ambiente

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Transferência de Calor e Massa

Ciência dos Materiais (já existente,TE135)

Fontes de Energias Renováveis

Higiene Industrial e Segurança no Trabalho (já existente, TD922)

Operações Unitárias

Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

Manutenção de Equipamentos Industriais (já existente, TE169)

11.3. A unidade curricular de Engenharia Aplicada será composta pelas seguintes disciplinas:

Fundamentos de Engenharia do Petróleo

Termodinâmica Química Aplicada

Introdução à Geologia

Geologia e Geofísica do Petróleo

Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos (já existente, TF317)

Aços e Ligas Especiais

Máquinas de Fluxo em Processos

Química do Petróleo

Cálculo de Reatores I (já existente, TF324)

Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

Trocadores de Calor

Laboratório de Engenharia de Petróleo

Direito do Petróleo

Seminários em Engenharia de Petróleo

Cálculo de Reatores II (já existente, TF329)

Avaliação de Impactos Ambientais

Introdução à Oceanografia (já existente, s/i)

Economia do Petróleo

Biorremediação

Corrosão e Proteção (já existente, TJ021)

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo I

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo II

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo III

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo IV

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo V

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo VI

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11.4. A unidade curricular de Exploração e Produção será composta pelas seguintes disciplinas: Engenharia de Perfuração I

Engenharia de Reservatórios I

Fluidos de Perfuração e Completação de Poços

Elevação de Petróleo

Petrofísica e Perfilagem de Poços

Geologia Marinha (já existente, CG395)

Análise de Bacias Sedimentares (já existente, CG487)

Avaliação de Formações e de Poços

Engenharia de Perfuração II

Engenharia de Reservatórios II

Métodos Especiais de Recuperação

Escoamento Multifásico

Modelagem e Simulação de Reservatórios

11.5. A unidade curricular de Processamento de Petróleo será composta pelas seguintes disciplinas: Processos de Separação na Indústria de Petróleo

Engenharia de Gás Natural

Processos Refino I

Processos Refino II

Processos Refino III

Biocombustíveis

11.6. A unidade curricular de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado será composta pelas seguintes disciplinas: Estágio Supervisionado

Trabalho de Conclusão de Curso

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12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Conforme recomendação Conselho Nacional da Educação do Ministério da Educação

(Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, CNE/CES 1362/2001), o aluno

será incentivado a desenvolver atividades de estudos complementares. Estas atividades serão

objeto de integralização, com um mínimo de 160 h, em atividades acadêmicas reconhecidas

pelo Colegiado da Coordenação do Curso. As atividades complementares foram divididas em

sete grandes grupos – que englobam atividades de ensino, pesquisa e extensão – tripé

fundamental das atividades universitárias, a saber:

Tabela 1: Número máximo de horas que poderão ser integralizadas como atividades

complementares.

Atividade Número de horas Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão 96

Atividades artístico-culturais e esportivas 80 Atividades de participação e/ou organização de eventos 32

Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas 64

Produção teórica e/ou científica 96 Vivências de gestão 48 Outras atividades 48

Seguindo o exemplo do Curso de Engenharia Química, o cômputo de horas exercidas em

Atividades Complementares será regulado como segue.

Atividades Complementares - Regulamentação

De acordo com a Resolução no 07/ CEPE de 17 de junho de 2005, que dispõe sobre as

atividades Complementares nos Cursos de Graduação da UFC, o Colegiado do Curso de

Graduação em Engenharia Petróleo estabelece os seguintes critérios para a integralização das

Atividades Complementares:

A) Discriminação dos Grupos de Atividades e número de horas a serem integralizadas I - Atividades de iniciação a docência e/ou pesquisa; atividades de extensão (até 96 horas para

o conjunto de atividades):

a) Iniciação Científica com bolsa PIBIC ou ITI: 16 horas por semana de atividade.

b) Iniciação Científica Voluntária: 8 horas por semana de atividade.

c) Participação do grupo PET: 16 horas por semana de atividade.

d) Monitoria: 12 horas por semana de atividade.

e) Outras atividades 1 hora por hora de atividade.

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II - Atividades artístico-culturais e esportivas (até 80 horas para o conjunto de atividades):

a) 1 hora por hora de atividade em grupo de teatro, de dança, coral, literário, musical ou em

equipe esportiva, envolvendo ensaios/treinos e apresentações/torneios.

III - Atividades de participação e/ou organização de eventos (até 32 horas para o conjunto de

atividades):

a) Participação em congressos internacionais e nacionais: 8 horas por dia de evento.

b) Participação em congressos regionais: 4 horas por dia de evento.

c) Participação em congressos locais: 4 horas por congresso.

d) Participação em seminários, colóquios e palestras com exceção de atividades internas

de grupos de pesquisas e que segundo a avaliação do Colegiado do curso contribuam

para um desenvolvimento integral do profissional; 1 hora por hora de atividade.

e) Organização de eventos científicos como presidente ou membros da diretoria: 32 horas

por evento.

f) Participação como monitor (ou auxiliar) em eventos: 8 horas por dia de atividade.

IV - Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas (até 64 horas para o conjunto

de atividades):

a) Estágio Não-Curricular: 1 hora por hora de atividade.

b) Outras atividades: 1 hora por hora de atividade.

V - Produção Técnica e/ou Científica (até 96 horas para o conjunto de atividades):

a) Publicação de artigo em revista internacional ou nacional: 96 horas por trabalho.

b) Publicação de artigo completo em congresso nacional ou internacional: 72 horas por

trabalho.

c) Publicação de artigo completo em congresso regional ou local: 64 horas por trabalho.

d) Publicação de resumo ou resumo expandido em congresso internacional, nacional ou

regional: 48 horas por trabalho.

e) Publicação de resumo ou resumo expandido em congresso local: 36 horas por

trabalho.

f) Publicação de técnica ou consultoria: de 36 a 96 horas por publicação - cada caso será

avaliado pelo Colegiado.

VI - Vivências de gestão (até 48 horas para o conjunto de atividades):

a) Participação na diretoria de Empresa Júnior como presidente e vice-presidente ou

diretor: 48 horas por pelo menos seis meses na função.

b) Participação na Empresa Júnior: 36 horas por pelo menos seis meses na função.

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c) Participação na diretoria do centro Acadêmico do Curso: 48 horas por pelo menos seis

meses na função.

d) Participação na condição de representante estudantil no colegiado de coordenação de

curso, departamental ou conselho de centro: 4 horas por reunião.

e) Organização da “Semana de Engenharia de Petróleo” como coordenador ou membro

da comissão do evento: 48 horas por evento.

f) Organização da “Semana Cultural da Engenharia de Petróleo” como coordenador ou

membro da comissão do evento: 48 horas por evento.

VII - Outras atividades (até 48 horas para o conjunto de atividades):

a) Bolsista de assistência de prestação de serviços de natureza técnico-administrativa

nas diferentes unidades da UFC: 16 horas por semana de atividade.

b) Participação em atividade de voluntariado em prol da sociedade (amigos da escola,

comunidade solidária, projeto Rondon e outras): 1 hora por hora de atividade.

c) Curso de língua estrangeira: 1 hora por hora cursada.

d) Curso de informática: 1 hora por hora cursada.

B) Forma de comprovação das Atividades Complementares a) Só serão aceitos comprovantes com data a partir do ingresso como aluno regular do

curso de Engenharia de Petróleo da UFC.

b) Para as atividades do Grupo I, serão consideradas declarações fornecidas pelo

docente coordenador do respectivo projeto de iniciação à docência, pesquisa ou

extensão, na qual conste a atividade desenvolvida pelo aluno, o número de horas

semanais e o período em que o aluno esteve a ela vinculado.

c) Para as atividades do Grupo II, serão consideradas declarações fornecidas pela

instituição em que foram desenvolvidas as atividades artístico-culturais e/ou esportivas,

na qual conste a atividade desenvolvida pelo aluno, o número de horas semanais e o

período em que o aluno esteve a ela vinculado.

d) Para as atividades do Grupo III, serão consideradas declarações ou certificados

fornecidos pela comissão organizadora do evento; em se tratando de coordenação de

evento, deverá ser fornecida declaração/certificado emitido pela instituição

patrocinadora do evento.

e) Para as atividades do Grupo IV, serão consideras declarações dos docentes

responsáveis pelas respectivas atividades.

f) Para as atividades do Grupo V, será considerada cópia da publicação, juntamente com

cópia de capa dos anais/revista/cd-rom do evento; para o caso de produção técnica,

será considerada declaração fornecida por instituição /empresa beneficiada.

g) Para as atividades do Grupo VI, será considerada declaração fornecida pelo

Departamento responsável nos casos de participação como representante estudantil

do Colegiado Departamental; a Coordenação de curso fornecerá declaração para a

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comprovação de representação estudantil no colegiado de Coordenação, de atividade

de em empresa júnior; os docentes responsáveis pelas demais atividades fornecerão

as declarações aos alunos colaboradores.

h) Para as atividades do Grupo VII, será considerado o histórico escolar para o caso das

disciplinas enquadradas no grupo; as demais atividades deverão ser comprovadas por

declarações, constando o número de horas semanais e o período em que o aluno

participou.

C) Forma de acompanhamento das Atividades Complementares À Coordenação do curso caberá unicamente registrar as atividades e computar a carga horária

das Atividades Complementares, como também o arquivamento das devidas comprovações à

medida que sejam entregues à secretária do curso, sendo informado ao final de cada semestre

letivo o número de horas acumulado pelos alunos.

Os casos omissos serão apresentados ao conselho do Colegiado de Curso para se tomar às

devidas deliberações.

Resta salientar que o computo das referidas horas de atividades complementares estará sujeito

à aprovação pelo Colegiado do Curso, devendo todas as atividades serem comprovadas e com

apresentação de um relatório de atividades (em formulário próprio da Coordenação do Curso).

A Tabela 1 mostra o número máximo de horas que poderão ser integralizadas como atividades

complementares.

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13. ESTÁGIO SUPERVISIONADO A disciplina de Estágio Supervisionado será obrigatória, ofertada no último ano do curso (9° e

10o períodos) e terá uma duração mínima de 160 horas. O aluno só estará apto a cursar esta

disciplina após conclusão das disciplinas que integralizam o oitavo semestre. Vale salientar que

a carga horária semanal máxima não poderá ultrapassar os limites de 6 (seis) horas diárias e

30 (trinta) horas semanais, em conformidade com a Lei 11.788, de 25 de Setembro de 2008.

Convém ressaltar que o estudante estará livre para a realização de estágios anteriores aos

requisitos supracitados, no entanto, os mesmos não serão integralizados como atividade de

Estágio Supervisionado.

A supervisão do estágio será realizada em dois níveis: industrial e acadêmico. Em nível

industrial, esta será efetuada pelo engenheiro designado pela empresa para acompanhar as

atividades do estagiário. Já em nível acadêmico, a supervisão do estágio será realizada por um

professor designado pelo Colegiado do Curso, para orientar o aluno de forma a obtenção do

melhor desempenho possível na execução das atividades previstas no Programa de Trabalho.

O Estágio Supervisionado é uma disciplina regular do curso e, portanto, necessita de

instrumentos de avaliação. Estes instrumentos são: plano de atividades elaborado em conjunto

com o orientador pedagógico e entregue ao Coordenador do Estágio no início do semestre, um

relatório das atividades desenvolvidas pelo estagiário entregue ao professor orientador

acadêmico e, uma ficha de avaliação, onde o mesmo será avaliado pelo supervisor industrial.

Dada a dificuldade operacional e dinamismo do processo de captação de estágios, quer por

parte da coordenação de estágios, quer por iniciativa própria do estudante, esta disciplina será

ofertada todos os semestres.

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14. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso consistirá de um trabalho de graduação a ser

elaborado individualmente pelo estudante, orientado preferencialmente para desenvolvimento

de pesquisa ou estágio industrial, devidamente documentado na forma de uma monografia.

Cabe salientar que:

i. A versão final de toda a documentação escrita deverá ser entregue à Coordenação do

Curso, com o visto do professor orientador, e com antecedência de no mínimo 30

(trinta) dias do término do período letivo.

ii. O Trabalho, resultado da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser

submetida à defesa pública, mediante banca examinadora composta de 3 (três)

membros, sendo um deles o próprio orientador.

iii. Caberá à Coordenação de Curso elaborar calendário para defesa dos trabalhos de fim

de curso, ouvidos os respectivos orientadores e respeitado o calendário letivo da UFC.

A avaliação da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso será registrada em formulário

próprio, em sessão secreta, imediatamente após a defesa pública, onde cada membro da

banca examinadora atribuirá nota de 0 (zero) a 10 (dez). A nota final corresponderá à média

aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora, sendo considerado

aprovado o estudante que obtiver média igual ou superior ao mínimo exigido pelo sistema de

avaliação da UFC.

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15. INTEGRALIZAÇÀO CURRICULAR

A proposta de criação do Curso de Graduação em Engenharia de Petróleo baseou-

se na LEI 9.394 – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB, DE 1996, que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assegurando às

instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da carga horária a ser

cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de

estudo a serem ministradas.

Os conteúdos pedagógicos propostos para o Curso, em consonância com o perfil profissional

dos egressos, estão baseados na RESOLUÇÃO CNE/CES 11 DE 11 DE MARÇO DE 2002,

e abrangem quatro grupos de disciplinas classificadas como: de conteúdos básicos, de

conteúdos profissionalizantes, de conteúdos específicos, e de conteúdos complementares.

As disciplinas com conteúdo de formação básica, todas obrigatórias, visam proporcionar ao

aluno uma formação básica científica e tecnológica, que forneçam meios adequados para o

desenvolvimento de uma visão crítica sobre o cenário em que está inserida sua profissão,

incluindo as dimensões históricas, econômicas, políticas e sociais. As disciplinas com

conteúdo de formação profissional, todas obrigatórias, têm por finalidade promover

capacitação instrumental ao aluno, através do estabelecimento de métodos de análise e de

síntese, e aprofundamento teórico-prático do ferramental que foi desenvolvido nas disciplinas

de formação básica, para que possa intervir no desenvolvimento da área da engenharia de

petróleo, seja na análise ou na síntese de soluções de problemas. As disciplinas com

conteúdo de formação profissional específico, todas eletivas (Eletivas técnicas), têm por

finalidade o aprimoramento de técnicas avançadas em uma área específica da engenharia

de petróleo, proporcionando ao aluno, à sua escolha, um refinamento do campo de estudo

que lhe seja mais atrativo. As disciplinas com conteúdo de formação complementar, aqui

elencadas num grupo denominado de Atividades Complementares, todas eletivas, visam

proporcionar aos alunos uma forma, à sua livre escolha, de complementar seus estudos,

buscando seus conteúdos em qualquer área do saber existente na Instituições de Ensino

Superior (IES).

A Tabela 2 mostra a distribuição da carga horária mínima para obtenção diploma do

grau de Bacharel em Engenharia de Petróleo com relação aos conteúdos básicos,

profissionalizantes, específicos e complementares. Vale salientar que ficará a cargo de cada

um dos responsáveis por disciplinas a inclusão de até 20% (vinte por cento) da carga horária

da mesma em atividades não presenciais.

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Tabela 2 - Distribuição da carga horária mínima para obtenção de diploma em Bacharel em Engenharia de Petróleo

Atividade: Carga horária (h/a)

Disciplinas

Conteúdos Básicos 1.296 Conteúdos Profissionalizantes 832 Conteúdos Específicos 992 Eletivas 192 Livres 128

Atividades Complementares 160 Trabalho Final de Curso 32 Estágio supervisionado 160 TOTAL GERAL DO CURSO 3.792

Desta forma, são condições sine qua non para a colação de grau:

Cursar todas as disciplinas obrigatórias.

Cumprir o estágio obrigatório.

Defender o Trabalho de Conclusão de Curso.

Cursar pelo menos 192 horas em Disciplinas Eletivas.

Cursar pelo menos 128 horas em Disciplinas Livres.

Integralizar pelo menos 160 horas de Atividades Complementares.

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15.1. Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Básicos (correspondentes a 34,2% da carga horária total do curso):

Tabela 3 – Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Básicos

Conteúdos Disciplina Carga horária (h)

Teórica Prática

Metodologia Científica e Tecnológica

Comunicação e Expressão Metodologia Cientifica e Tecnológica 32

Física Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 128

Física Experimental para Engenharia 32

Matemática

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 128

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64

Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64

Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64

Informática Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64

Expressão Gráfica Desenho para Engenharia 64

Química

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 128

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente 32

Mecânica dos Sólidos Mecânica e Resistência dos Materiais 48

Eletricidade Aplicada Eletrotécnica 64

Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte I 64

Transferência de Calor e Massa 64

Ciência e Tecnologia de Materiais Ciência dos Materiais 64

Ciências do Ambiente Introdução à Engenharia Ambiental 32

Administração Fundamentos da Administração 32

Economia Fundamentos da Economia 32

Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente 32

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________

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15.2. Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes (correspondentes a 21,9% da carga horária total do curso):

Tabela 4 – Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes

Conteúdos Disciplina Carga horária (h)

Teórica Prática

Termodinâmica Aplicada Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente 64

Termodinâmica Química Aplicada 64

Métodos Numéricos Métodos Numéricos para EEMA 64

Ergonomia e Segurança do Trabalho Higiene Industrial e Segurança no Trabalho 32

Processos Químicos e Bioquímicos

Princípios dos Processos Químicos e Bioquímicos 64

Eletromagnetismo Princípios de Eletricidade e Magnetismo 64

Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas

Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas 96

Ciências dos Materiais Aços e Ligas Especiais 64

Reatores Químicos e Bioquímicos Cálculo de Reatores I 64

Operações Unitárias Operações Unitárias 64

Sistemas Térmicos Trocadores de Calor 64

Gestão Ambiental Ecologia Geral e Aplicada 64

Sistemas Mecânicos Manutenção de Equipamentos Industriais 64

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________

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15.3. Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Específicos (correspondentes a 26,2% da carga horária total do curso):

Tabela 5 – Disciplinas que compõem o Núcleo de Conteúdos Específicos

Disciplina Carga horária (h)

Fundamentos de Engenharia de Petróleo 64

Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos 64

Fontes de Energia Renováveis 64

Máquinas de Fluxo em Processos 64

Processos de Separação na Indústria de Petróleo 64

Introdução à Geologia 64

Geologia e Geofísica do Petróleo 64

Química do Petróleo 64

Engenharia de Reservatórios I 64

Engenharia de Perfuração I 64

Processos de Refino I 64

Fluidos de Perfuração e Completação de Poços 64

Laboratório de Engenharia de Petróleo 64

Direito do Petróleo 64

Elevação de Petróleo 64

Seminários em Engenharia de Petróleo 32

15.4. Disciplinas Eletivas (correspondentes a 5,1% da carga horária total do curso):

15.5. Disciplinas Livres (correspondentes a 3,42% da carga horária total do curso):

15.6. Atividades Complementares (correspondentes a 4,2% da carga horária total do curso):

15.8. Trabalho de Conclusão Curso (correspondentes a 1,7% da carga horária total do curso)

15.8. Estágio Supervisionado (correspondentes a 4,2% da carga horária total do curso)

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________

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16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

16.1. Estrutura do Currículo PROPOSTA DE MATRIZ CURRICULAR PARA O CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO

Semestre Discriminação

Obrigatória Créditos Requisito Código Título

1

CT001 Fundamentos de Cálculo para EEMA (anual) S 4 -

CT002 Fundamentos de Física para EEMA (anual) S 4 -

CD328 Física Experimental para Engenharia (anual) S 1 -

CT003 Fundamentos de Química para EEMA (anual) S 4 -

DQOI001 Química Experimental para EEMA (anual) S 1 -

CT004 Introdução às EEMA S 2 -

CT005 Metodologia Científica e Tecnológica S 2 -

DETI001 Programação Computacional para EEMA S 4 -

Subtotal 22 h/a

2

CT001 Fundamentos de Cálculo para EEMA (anual) S 4 -

CT002 Fundamentos de Física para EEMA (anual) S 4 -

CD328 Física Experimental (anual) S 1 -

CT003 Fundamentos de Química para EEMA (anual) S 4 -

DEQOI001 Química Experimental para EEMA (anual) S 1 -

CT006 Álgebra Linear para EEMA S 4 -

CT007 Probabilidade e Estatística para EEMA S 4 -

Subtotal 22 h/a

3

CT008 Cálculo Vetorial para EEMA S 4 CT001

TH167 Eletrotécnica S 4 CT002, CD328

TC592 Desenho para a Engenharia S 4 -

DEHA001 Ecologia Geral e Aplicada S 4 DQOI001, CT003

DEQ001 Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA S 4 CT001

DEQ002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos S 4 CT001,

CT003

Subtotal 24 h/a

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo _______________________________________________________________________________________________

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Semestre Discriminação

Obrigatória Créditos Requisito Código Título

4

TF320 Fenômenos de Transporte I S 4 CT008, DEQ002

TB792 Mecânica e Resistência dos Materiais S 3 CT002

DEHA002 Introdução à Engenharia Ambiental S 2 DEHA001

DEMP001 Termodinâmica Aplicada às EEMA S 4 DEQ002,

CT002

DEE001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo S 4 CT001,

CT002

CT009 Métodos Numéricos para EEMA S 4 DEQ001,

DETI001 TE133 Fundamentos de Economia S 2 -

TE134 Fundamentos de Administração S 2 -

Subtotal 25 h/a

5

DEQ003 Transferência de Calor e Massa S 4 TF320

DEQ004 Fundamentos de Engenharia do Petróleo S 4 DQOI001,

DEHA002

DEQ005 Termodinâmica Química Aplicada S 4 DEMP001

TE135 Ciência dos Materiais S 4 CT003 DEMP002 Fontes de Energia Renováveis S 4 DEMP001

DG001 Introdução à Geologia S 4 CT003, TB792

TD922 Higiene Industrial e Segurança do Trabalho S 2 -

Subtotal 26 h/a

6

DG002 Geologia e Geofísica do Petróleo S 4 DG001

DEMM001 Aços e Ligas Especiais S 4 TE135

DEQ006 Máquinas de Fluxo em Processos S 4 TF320

DEQ007 Química do Petróleo S 4 DQOI001, DEQ004

DEQ008 Operações Unitárias S 4 TF320

DEQ009 Processos de Separação na Indústria de Petróleo S 4 DEQ005

Subtotal 24 h/a

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Semestre Discriminação

Obrigatória Créditos Requisito Código Título

7

TF317 Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos S 4

DQOI001, DEQ004, DEQ005

TF324 Cálculo de Reatores I S 4 DEQ005

DEQ010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas S 6

TF320, DEQ003, DEQ006, DEQ008

DEQ011 Trocadores de Calor S 4 DEQ003 DEQ012 Engenharia de Reservatórios I S 4 DEQ004

DEMP003 Engenharia de Perfuração I S 4 DEQ004 Subtotal 26 h/a

8

DEQ013 Processos de Refino I S 4 DEQ009, TF324

DEQ014 Fluidos de Perfuração e Completação de Poços S 4 DEMP003

DEQ015 Laboratório de Engenharia de Petróleo S 4 DEMP003,

DEQ012

FD001 Direito do Petróleo S 4 DEQ004

DEMP004 Elevação de Petróleo S 4 DEMP003, DEQ012

Disciplina Livre N 4 A depender

Subtotal 24 h/a

9 DEQ016 Estágio Supervisionado S 10

DEQ013, DEQ014, DEQ015,

DEMP004, FD001

Subtotal 10 h/a

10

DEQ017 Seminários em Engenharia de Petróleo S 2 DEQ016

DEQ018 Trabalho de Conclusão de Curso S 2 DEQ016

TE169 Manutenção de Equipamentos Industriais S 4 DEMM001

Disciplina Livre N 4 A depender Disciplina Eletiva 1 N 4 A depender Disciplina Eletiva 2 N 4 A depender Disciplina Eletiva 3 N 4 A depender

Subtotal 24 h/a

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Disciplinas Eletivas: As Disciplinas Eletivas do Curso foram divididas em dois grandes grupos, a saber: Eletivas –

Área I e Eletivas – Área II. No primeiro grupo encontram-se disciplinas de caráter de formação

geral, voltada para Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania. Já no segundo, há um elenco

de disciplinas Técnicas.

Disciplinas Eletivas – Área I:

A Tabela 6 mostra as disciplinas eletivas da área de Humanidades, Ciências Sociais e

Cidadania (Área I).

Tabela 6 - Disciplinas Eletivas da área de Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania (Área I)

Disciplinas Eletiva - Área I Pré-Requisitos Créditos Carga Horária (h) (1 crédito = 16h) Teor. Prát.

Ética e Legislação (já existente, TE218) 2 32

Introdução à Sociologia (já existente, HD901) 4 64

Psicologia da Indústria (já existente, HF030) 4 64

Psicologia Aplicada ao Trabalho I (já existente, HF021) 6 96

Psicologia Comunitária (já existente, HF106) 4 64

Psicologia Social I (já existente, HF076) 6 96

Introdução à Sociologia (já existente, HD957) 4 64

Introdução à Ciência Política (já existente, HD755) 4 64

Introdução às Ciências Humanas (já existente, HD959) 4 64

Cultura Brasileira (já existente, HD813) 4 64

Português Instrumental (já existente, HB868) 4 64

Realidade Social, Política e Econômica do Brasil (já existente, HD948) 4 64

Língua Brasileira de Sinais (já existente, s/i) 4 64

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Disciplinas Eletivas – Área II: (mínimo 192 h)* A Tabela 7 mostra as disciplinas eletivas da área Técnica (Área II).

Tabela 7 - Disciplinas eletivas da área Técnica (Área II)

Disciplinas Eletiva - Área II Pré-Requisitos Créditos Carga Horária (h)

(1 crédito = 16h) Teor. Prát.

Petrofísica e Perfilagem de Poços DG002 4 64

Geologia Marinha DG002 4 64

Análise de Bacias Sedimentares DG002 4 64

Avaliação de Formações e de Poços DEQ012 4 64

Engenharia de Perfuração II DEMP003 4 64

Engenharia de Reservatórios II DEQ012 4 64

Métodos Especiais de Recuperação DEQ004, DEQ005 4 64

Escoamento Multifásico DEQ004, DEQ005,

TF317 4 64

Modelagem e Simulação de Reservatórios

DEQ004, DEQ005, TF317, DG002

4 64

Engenharia de Gás Natural DEQ013 4 64

Processos de Refino II DEQ013 4 64

Processos de Refino III DEQ013 4 64

Cálculo de Reatores II (já existente, TF329) TF324 4 64

Avaliação de Impactos Ambientais DEHA002 4 64

Introdução à Oceanografia (já existente, s/i) DQOI001,

DG002 4 64

Economia do Petróleo TE133, DEQ004 4 64

Biorremediação CT003, DEMP004 3 1 64

Biocombustíveis CT003, DEQ013 3 1 64

Corrosão e Proteção (já existente, TJ021) DEMM001 4 64

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo I Não há 4 64

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo II Não há 4 64

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo III Não há 4 64

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo IV Não há 2 32

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo V Não há 2 32

Tópicos Especiais em Engenharia Petróleo VI Não há 2 32

* O estudante estará obrigado a cursar pelo menos 192 horas nesta categoria de disciplinas. Estas são compostas tanto por disciplinas de ementa fechada (pré-determinada a priori), quanto de ementa aberta, a ser divulgada antes do início das atividades. Estas últimas poderão ser estruturadas em cursos de curta-duração, desde que contemple a carga horária pré-estabelecida.

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16. 2. Ementário de Disciplinas

1o. Semestre

Disciplina: Fundamentos de Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT001 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Limites. Derivadas. Método de Newton. Máximos e mínimos. Teoremas fundamentais do

Cálculo diferencial e integral de uma variável. Série de Taylor. Integrais definidas e indefinidas.

Aproximação numérica de integrais. Cálculo de Zeros de funções. Áreas entre curvas.

Volumes. Métodos de integração. Cônicas. Hipérboles. Aplicações em Engenharias de

Energias e Meio Ambiente.

Disciplina: Fundamentos de Física para EEMA Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT002 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Movimento uni e bi-dimensional. Leis de Newton. Lei de conservação de energia. Momento

linear e angular. Movimento harmônico. Campo gravitacional. Mecânica dos fluidos. Calor e leis

da termodinâmica. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Disciplina: Física Experimental para Engenharia (anual) Código: CD328 Créditos: 1 Pré-requisito: Não há Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo simples,

movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de molas, equilíbrio.

Experiência de estática dos fluidos: principio de Aquimedes. Experiência de acústica:

determinação da velocidade do som no ar. Experiência de calor: dilatação térmica, calorimetria

e determinação do calor específico. Experiência de eletrostática: eletrização por atrito,

eletrização por contato, eletrização por indução, identificação das cargas elétricas, rigidez

dielétrica e o gerador de van de Graaff. Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro,

voltímetro, wattímetro, amperímetro.

Disciplina: Fundamentos de Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT003 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos fenômenos

químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções. Cinética e Equilíbrio

Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos envolvendo ácidos, bases e

sistemas eletroquímicos. Química do Carbono. Acidez e Basicidade, Estereoquímica. Reações

Orgânicas e mecanismos reacionais das principais classes de compostos orgânicos incluindo

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os aspectos estereoquímicos e físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e

Meio Ambiente.

Disciplina: Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: DQOI001 Créditos: 1 Pré-requisito: Não há Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.

Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem, dissolução,

pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade. Medidas e erros:

tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns princípios fundamentais em

química: preparações simples, equilíbrio químico, indicadores, preparação de soluções e

titulações. Experimentos englobando separação, extração, purificação e determinação de

propriedades físicas e químicas de substâncias orgânicas; preparação e caracterização de

compostos orgânicos.

Disciplina: Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT004 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há Estrutura universitária. Engenharia, Ciência e Tecnologia. Engenharia, Sociedade e Meio

Ambiente. Cidadania. Origem e evolução da Engenharia. Atribuições do Engenheiro, Campo de

Atuação Profissional e os cursos de engenharia na UFC. Apresentações sobre os Cursos de

Engenharia de Energias e Meio Ambiente.

Disciplina: Metodologia Cientifica e Tecnológica Código: CT005 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há Natureza do conhecimento científico. O método científico. A pesquisa: noções gerais. Como

proceder a investigação. Como transmitir os conhecimentos adquiridos. A importância da

comunicação técnica (oral e escrita). Leitura, Interpretação, Organização de idéias, Redação,

Comunicação e Expressão: Técnicas de Apresentação e Utilização de Recursos Audiovisuais e

Exposição de Trabalhos Técnicos.

Disciplina: Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: DETI001 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Introdução à computação. Sistemas de numeração. Tipos básicos de dados. Operadores.

Estruturas de controle de fluxo. Tipos de dados definidos pelo usuário. Manipulação de

memória. Funções. Sistema de E/S. Algoritmos. Aplicações em Engenharias de Energias e

Meio Ambiente.

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2o. Semestre

Disciplina: Fundamentos de Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT001 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Limites. Derivadas. Método de Newton. Máximos e mínimos. Teoremas fundamentais do

Cálculo diferencial e integral de uma variável. Série de Taylor. Integrais definidas e indefinidas.

Aproximação numérica de integrais. Cálculo de Zeros de funções. Áreas entre curvas.

Volumes. Métodos de integração. Cônicas. Hipérboles. Aplicações em Engenharias de

Energias e Meio Ambiente.

Disciplina: Fundamentos de Física para EEMA Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT002 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Movimento uni e bi-dimensional. Leis de Newton. Lei de conservação de energia. Momento

linear e angular. Movimento harmônico. Campo gravitacional. Mecânica dos fluidos. Calor e leis

da termodinâmica. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Disciplina: Física Experimental para Engenharia (anual) Código: CD328 Créditos: 1 Pré-requisito: Não há Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo simples,

movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de molas, equilíbrio.

Experiência de estática dos fluidos: principio de Aquimedes. Experiência de acústica:

determinação da velocidade do som no ar. Experiência de calor: dilatação térmica, calorimetria

e determinação do calor específico. Experiência de eletrostática: eletrização por atrito,

eletrização por contato, eletrização por indução, identificação das cargas elétricas, rigidez

dielétrica e o gerador de van de Graaff. Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro,

voltímetro, wattímetro, amperímetro.

Disciplina: Fundamentos de Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: CT003 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos fenômenos

químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções. Cinética e Equilíbrio

Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos envolvendo ácidos, bases e

sistemas eletroquímicos. Química do Carbono. Acidez e Basicidade, Estereoquímica. Reações

Orgânicas e mecanismos reacionais das principais classes de compostos orgânicos incluindo

os aspectos estereoquímicos e físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e

Meio Ambiente.

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Disciplina: Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual) Código: DQOI001 Créditos: 1 Pré-requisito: Não há Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.

Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem, dissolução,

pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade. Medidas e erros:

tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns princípios fundamentais em

química: preparações simples, equilíbrio químico, indicadores, preparação de soluções e

titulações. Experimentos englobando separação, extração, purificação e determinação de

propriedades físicas e químicas de substâncias orgânicas; preparação e caracterização de

compostos orgânicos.

Disciplina: Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT006 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Álgebra matricial; Espaços Vetoriais; Espaços de funções; Fatorização de matrizes;

Programação de matrizes; Programação linear; Aplicações em Engenharias de Energias e

Meio Ambiente.de matrizes. Programação de matrizes. Programação linear. Aplicações em

Engenharia.

Disciplina: Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT007 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há O Papel da Estatística na Engenharia. Análise Exploratória de Dados. Elementos Básicos de

Teoria das Probabilidades. Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidade Discretas e

Contínuas. Amostragem. Estimação e Testes de Hipóteses de Média, Variância e Proporção.

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência. Análise de Variância. Regressão

Linear Simples e Correlação. Regressão Linear Múltipla. Aplicações em Engenharias de

Energias e Meio Ambiente.

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3o. Semestre

Disciplina: Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT008 Créditos: 4 Pré-requisito: CT001

Funções vetoriais, Derivadas parciais, Equações a diferenças, Equações a diferenças, Integrais

múltiplas, Serie de Taylor, Analise vetorial: teorema da divergência de Gauss e teorema de

Stokes, Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Disciplina: Eletrotécnica Código: TH167 Créditos: 4 Pré-requisito: CT002, CD328 Conceitos básicos de eletricidade. Esquemas: unifilar, multifilar e funcional. Dispositivos de

comando de iluminação. Previsão de cargas e divisão dos circuitos da instalação elétrica.

Fornecimento de Energia elétrica. Dimensionamento da instalação elétrica. aterramento.

Proteção.

Disciplina: Desenho para Engenharia Código: TC592 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Instrumentos e equipamentos de desenho. Normas técnicas da ABNT para desenho.

Classificação dos desenhos. Formatação de papel. Construções geométricas usuais. Desenho

a mão livra. Regras de contagem. Vistas ortográficas. Cortes e seções. Perspectivas. Noções

de geometria descritiva: generalidades: representação do ponto: estudos da retas: retas

especiais: visibilidade: planos bissetores; estudos dos planos; traços; posições relativas de

retas e planos. Projeções cotadas. Computação gráfica.

Disciplina: Ecologia Geral e Aplicada Código: DEHA001 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, CT003 Ecologia, Ecossistemas, Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica. Pirâmides ecológicas.

Fatores limitantes. Dinâmica das populações. Interações ecológicas. Conceitos de habitat e

nicho ecológico. Estrutura das comunidades e sucessão. Princípios de fluxo de energia.

Energia e diversidade. Modelos de fluxo de energia em diferentes ecossistemas (sistemas

terrestre e aquático, áreas urbanas e rurais). Aplicações de ecologia.

Disciplina: Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: DEQ001 Créditos: 4 Pré-requisito: CT001 Equações diferenciais ordinárias. Séries de Potências; Soluções de equações diferenciais

ordinárias por série de potências. Sistemas de Equações diferenciais. Equações diferenciais

parciais.

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Disciplina: Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos Código: DEQ002 Créditos: 4 Pré-requisito: CT001, CT003 Balanços de Materiais. 1a. Lei da Termodinâmica e Balanços de Energia. Propriedades

Volumétricas de Fluidos Puros. Efeitos Térmicos. Balanços de Massa e de Energia

Simultâneos em Regime Permanente e Não Estacionário. Aplicações em Engenharias de

Energias e Meio Ambiente.

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4o. Semestre

Disciplina: Fenômenos de Transporte I Código: TF320 Créditos: 4 Pré-requisito: CT008, DEQ002 Caracterização dos fluidos. Estática e dinâmica dos fluidos. Princípio da conservação da

massa. Segunda Lei de Newton do movimento. Princípio da conservação da energia. Análise

diferencial do escoamento de fluidos. Escoamento potencial. Análise dimensional e

semelhança. Escoamento interno e externo de fluidos viscosos e incompressíveis. Escoamento

em dutos fechados.

Disciplina: Mecânica e Resistência dos Materiais Código: TB792 Créditos: 3 Pré-requisito: CT002 Equilíbrio dos corpos rígidos; Análise de tensões; Análise de deformação; Vasos de pressão;

Flexão pura; Energia de deformação.

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Código: DEHA002 Créditos: 2 Pré-requisito: DEHA001 Conceitos Básicos de Meio Ambiente: Agenda 21, Protocolo de Quioto, Protocolo de Montreal

e Legislação Ambiental. Mudanças Globais. Evolução da Questão Ambiental no Brasil e no

Mundo. Resíduos Sólidos e Líquidos. Engenharia, Meio Ambiente e Poluição. Poluentes e

contaminantes. Controle da Poluição da água, solo, ar e sonora.

Disciplina: Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: DEMP001 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ002, CT002 1ª. Lei da Termodinâmica. 2ª. Lei da Termodinâmica. Entropia. Irreversibilidade e

disponibilidade. Ciclos de potência e de refrigeração. Mistura de gases. Mistura de gás-vapor.

Relações termodinâmicas.

Disciplina: Princípios de Eletricidade e Magnetismo Código: DEE002 Créditos: 4 Pré-requisito: CT001, CT002 Carga Elétrica. Campo e Potencial Elétricos. Dielétricos. Corrente e Circuitos Elétricos. Campo

Magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Propriedades Magnéticas da Matéria. Oscilações

Eletromagnéticas. Circuitos de Corrente Alternada. Equações de Maxwell. Ondas

Eletromagnéticas.

Disciplina: Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente Código: CT009 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ001, DETI001 Modelagem e simulação em Engenharia: desenvolvimento de modelos de processos e sua

solução numérica. Métodos numéricos em Álgebra Linear. Solução de Sistemas de Equações

não-lineares. Métodos Numéricos para solução de equações diferenciais. Aplicações teóricas e

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47

práticas voltadas para problemas típicos de Engenharia. Simulação de processos químicos

utilizando simuladores.

Disciplina: Fundamentos de Economia Código: TE133 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Conceitos Básicos de Economia. Os recursos econômicos e o processo de produção. As

questões-chave da Economia: eficiência produtiva. Eficácia alocativa, justiça distributiva e

ordenamento institucional. Fundamentos de Microeconomia. Fundamentos da Macroeconomia.

Disciplina: Fundamentos de Administração Código: TE134 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há As organizações e a administração. Os primórdios da administração. Abordagens da

administração. O desempenho das organizações e o Modelo japonês de administração.

Processo de administração. Administração de pessoas.

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48

5o. Semestre Disciplina: Transferência de Calor e Massa Código: DEQ003 Créditos: 4 Pré-requisito: TF320 Leis fundamentais de transferência de energia e massa. Equações de transporte. Transporte

de energia e massa por difusão molecular e convecção. Transferência por convecção natural e

forçada. Camada limite. Analogias com transporte de momentum. Transferência de calor e

massa unidimensional estacionária e transiente.

Disciplina: Fundamentos de Engenharia do Petróleo Código: DEQ004 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, DEHA002 História e economia do petróleo. Formação do Planeta Terra. Origens do Petróleo e sua

acumulação. As atividades da indústria: exploração, desempenho e desenvolvimento de

reservatórios, perfuração e completação de poços, avaliação de formações, elevação natural e

artificial, processamento, transporte, distribuição. Sistemas de Produção de petróleo. Contratos

e Regulamentação. Noções de ética profissional.

Disciplina: Termodinâmica Química Aplicada Código: DEQ005 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP001 Equações de estado. Equilíbrio de fases em um fluido puro. Introdução aos sistemas

multicomponentes. Equilíbrio de fases em misturas por uma equação de estado. Modelos de

atividade. Tópicos em Equilíbrio de Fases. Sistemas reagentes.

Disciplina: Ciência dos Materiais Código: TE135 Créditos: 4 Pré-requisito: CT003 Definição e propriedades dos materiais. Estrutura interna dos materiais. Relação entre as

propriedades dos materiais e suas estruturas internas. Análises e ensaios para a determinação

de propriedades e controle de qualidade dos materiais.

Disciplina: Fontes de Energia Renováveis Código: DEMP002 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP001 Fontes de energias renováveis. Estrutura interna dos materiais. Relação entre as propriedades

dos materiais e suas estruturas internas. Análise para determinação de propriedades e controle

de qualidade dos materiais.

Disciplina: Introdução à Geologia Código: DG001 Créditos: 4 Pré-requisito: CT003, TB792 Tempo Geológico. Composição interna da Terra e Tectônica Global. Rochas Sedimentares e

sedimentação. Rochas Ígneas e processos ígneos. Rochas Metamórficas e metamorfismo.

Geologia Estrutural. Bacias Sedimentares Brasileiras. Geologia do Petróleo.

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Disciplina: Higiene Industrial e Segurança do Trabalho Código: TD922 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há Conceitos. Problemas advindos da exposição à temperatura, radiações, ruídos e etc.

Metabolismo basal. Poluição atmosférica. Aparelhos de medição. Noções de doenças

profissionais. Legislação trabalhista. Segurança industrial. Interesse da Segurança. Ordem e

limpeza. Incêndios.

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6o. Semestre Disciplina: Geologia e Geofísica do Petróleo Código: DG002 Créditos: 4 Pré-requisito: DG001 Estratigrafia e Sedimentologia. Origem do petróleo. Rochas geradoras, rochas reservatórios e

selantes. Armadilhas. Perfilagem a poço aberto. Geologia de subsuperfície. Mapas, seções e

grids. Prospecção de petróleo. Estudo do método de reflexão sísmica, abordando fundamentos

teóricos, planejamento e metodologias de aquisição de dados, controle de qualidade,

fluxograma de processamento e técnicas de interpretação voltadas para prospecção de

hidrocarbonetos.

Disciplina: Aços e Ligas Especiais Código: DEMM001 Créditos: 4 Pré-requisito: TE135

O sistema ferro-carbono. Decomposição da austenita e curvas TTT. Tratamentos térmicos.

Tratamentos termoquímicos. Influência dos elementos de liga nos aços. Classificação e

seleção de aços. Aços ferramenta, inoxidáveis e ligas especiais.

Disciplina: Máquinas de Fluxo em Processos Código: DEQ006 Créditos: 4 Pré-requisito: TF320– Classificação das máquinas de fluxo. Leis de semelhança. Equação de Euler. Bombas.

Compressores. Turbinas.

Disciplina: Química do Petróleo Código: DEQ007 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, DEQ004 Misturas – Propriedades de mistura. Processos de separação. Destilação. Extração. Equilíbrio

sólido-líquido. Composição do petróleo – Distribuições de substâncias. Propriedades físico-

químicas. Famílias de componentes: HPAs, resinas, asfaltenos. Aproveitamento comercial do

petróleo – Processos de refino. Especificação de produtos. Avaliação de petróleo – Valor

comercial dos diferentes óleos. Curvas de destilação: equilíbrio líquido-vapor e pseudização.

Transformações de curvas de destilação PEV-ASTM-VEB. Fatores característicos: API, K de

Watson. Viscosidade. Ponto de fluidez. Peso molecular médio. Teor de enxofre. Presença de

água e sal. Número de acidez total. Resíduo de carbono. Química analítica do petróleo –

Cromatografias. Espectrometria de massas volumetrias. Espectrometria atômica. Fotometrias e

espalhamento de luz. Outras técnicas analíticas.

Disciplina: Operações Unitárias Código: DEQ008 Créditos: 4 Pré-requisito: TF320 Processos sólido-fluido de tratamento de efluentes industriais. Processos de separação de

misturas. Equalização. Neutralização. Sedimentação. Decantação. Flotação. Coagulação.

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Precipitação. Agitação. Aeração. Escoamento de fluidos em meios porosos. Manuseio e

descarte de lodos.

Disciplina: Processos de Separação na Indústria de Petróleo Código: DEQ009 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ005 Termodinâmica aplicada. Balanço de Materiais. Processo de vaporização e equilíbrio flash.

Transporte e medição de fluxo de líquidos e gases. Fluxo em tubulações. Projeto de

tubulações e de redes de tubulações. Análise e Projeto de bombas. Processos e

equipamentos de transferência de calor. Separação óleo-gás: processos e equipamentos.

Sistemas de tratamento e dessalgação de óleo.

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7o. Semestre Disciplina: Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos Código: TF317 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, DEQ004, DEQ005 Composição e caracterização de fluidos petrolíferos. Determinação composicional. Gases

naturais. “Black oil”. Equilíbrio líquido-vapor. Reservatório óleo-água (Oilfield waters). Hidratos.

Balanço de material. Caracterização de frações indefinidas de petróleo.

Disciplina: Cálculo de Reatores I Código: TF324 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ005 Estequiometria. Equilíbrio químico. Cinética das reações homogêneas. Equação de velocidade.

Influência da temperatura na taxa de reação. Determinação de parâmetros cinéticos.

Dimensionamento de reatores ideais isotérmicos e não isotérmicos para reações simples e

múltiplas. Influencia do tipo de reator e variáveis operacionais no rendimento e na seletividade

para reações complexas. Influência das variáveis de operação na conversão de equilíbrio.

Disciplina: Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas Código: DEQ010 Créditos: 6 Pré-requisito: TF320, DEQ003, DEQ006, DEQ008 Introdução à modelagem de processos químicos. Princípios fundamentais de conversão de

massa, energia e momento. Parâmetros concentrados e distribuídos. Modelos estáticos.

Modelos dinâmicos lineares. Introdução aos simuladores de processo químico. Fundamentos

da teoria de controle de processos. Transformada de Laplace. Variáveis de controle. Malhas de

controle: tipos, aplicação e exemplos. Estratégias de controle.

Disciplina: Trocadores de Calor Código: DEQ011 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ003 Fundamentos de transferência de calor. Média logarítmica das diferenças de temperatura.

Trocadores de calor: visão geral, classificação e aplicação. Trocadores de calor de duplo-tubo:

projeto e análise de desempenho; associações em série e série-paralelo. Trocadores de casco

e tubos: elementos construtivos, modelos, projeto e análise de desempenho.

Disciplina: Engenharia de Reservatórios I Código: DEQ012 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004 Tipos de Reservatórios. Mecanismos de Produção. Balanço de Materiais. Escoamento

Monofásico em Meios Porosos. Métodos de Cálculo de Influxo d'água. Previsão de

Comportamento Primário de Reservatórios. Padrões de Escoamento Multifásico em Meios

Porosos. Capilar, difuso e segregado instável. Deslocamentos Miscível e Imiscível. Previsão

de Comportamento pelo Método dos Canais de Fluxo. Segregação e Drenagem Gravitacional.

Declínio de produção.

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Disciplina: Engenharia de Perfuração I Código: DEMP003 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004 Perfuração de Poços. Tipos de poços e sondas. Equipamentos da sonda. Brocas de

perfuração. Colunas de perfuração. Operações normais de perfuração. Revestimento e

cimentação primária. Programa de perfuração de um poço (otimização).

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8o. Semestre Disciplina: Processos de Refino I Código: DEQ013 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ009, TF324 Principais processos de refino e suas finalidades. Esquemas de refino para a produção de

combustíveis e lubrificantes. Dessalgação de petróleo (Fundamentos do processo. Análise das

variáveis operacionais. Acompanhamento da operação). Destilação de petróleo (Princípios

básicos do processo. Acompanhamento do fluxograma de processo de uma unidade. Controle

de variáveis operacionais dos diversos tipos de torres. Problemas operacionais). Tratamento

químico de derivados (Objetivos. Descrição e variáveis operacionais dos processos de

tratamento de derivados usuais na indústria de petróleo).

Disciplina: Fluidos de Perfuração e Completação de Poços Código: DEQ014 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP003 Classificação, viscosidade aparente, equações constitutivas, medidas de propriedades

reológicas, perda de pressão em escoamentos laminares completamente desenvolvidos para

fluidos independentes do tempo. Perda de carga em escoamentos turbulentos completamente

desenvolvidos. Fluidos viscoelásticos. Completação de Poços (Tipos de completação. Etapas

da completação de um poço. Principais componentes da coluna de produção. Equipamentos

de superfície. Intervenções em poços de petróleo.).

Disciplina: Laboratório de Engenharia de Petróleo Código: DEQ015 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP003, DEQ012 Experiências em laboratório de caráter interdisciplinar, envolvendo programação, montagem,

medidas e interpretação de resultados, nos domínios das atividades da cadeia de produção de

petróleo.

Disciplina: Direito do Petróleo Código: FD001 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ04 Apresentar e analisar o arcabouço legal e regulatório que governa o processo de abertura do

setor petróleo no Brasil, bem como estudar o regime de concessão em comparação com outros

tipos de regimes de exploração e produção de petróleo praticados no mundo. Além disso,

serão apresentados e discutidos modelos de contratos de parcerias no segmento upstream.

Disciplina: Elevação de Petróleo Código: DEMP004 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP003, DEQ012 Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo: Viscosidade, fator volume de

formação, razão de solubilidade, massa específica, teor de água. Escoamento monofásico em

dutos: Regime de fluxo, número de Reynolds, coeficiente de atrito, perda de carga, pressão

disponível versus pressão requerida. Escoamento multifásico em dutos: Variáveis básicas do

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escoamento multifásico, escorregamento de fases, padrões e mapas de escoamento,

correlações de escoamento multifásico, utilização de programa de simulação de escoamento

multifásico. Elevação natural: Curva de desempenho do poço (IPR), ponto de operação,

dimensionamento de coluna e linha de produção, influência de diversas variáveis na vazão de

operação, vazão limite, necessidade de elevação artificial. Elevação artificial: Principais

métodos, “gas lift”, bombeio centrífugo submerso, dimensionamento. Garantia do escoamento:

Principais problemas relacionados à garantia do escoamento, parafinas, hidratos, envelope de

risco de formação de hidrato e parafina, previsão, prevenção, remoção.

Disciplina Livre

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9o. Semestre

Disciplina: Estágio Supervisionado Código: DEQ016 Créditos: 10 Pré-requisito: DEQ013, DEQ014, DEQ015, DEMP004, FD001

Prática em situação real de trabalho.

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10o. Semestre

Disciplina: Seminários em Engenharia de Petróleo Código: DEQ017 Créditos: 2 Pré-requisito: DEQ016 Aspectos interdisciplinares na pesquisa tecnológica nas atividades petrolíferas; Apresentação e

discussão de temas de interesse do curso; Apresentação de seminários por especialistas nas

áreas de interesse do curso; Apresentação de seminários individuais pelos alunos abordando

temas relacionados com a pesquisa ou estágio supervisionado realizado; Realização de

seminários individuais por parte dos alunos para apresentação do Projeto de Pesquisa.

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso Código: DEQ018 Créditos: 2 Pré-requisito: DEQ016 Atuação e desenvolvimento de projeto e/ou trabalho científico na área de engenharia

mecânica, que integralize os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.

Disciplina: Manutenção de Equipamentos Industriais Código: TE169 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMM001 Conceitos Atuais de Manutenção. Organização da Manutenção - Condições Básicas,

Manutenção Centralizada, Manutenção Descentralizada, Sistema Misto ou Parcialmente

Descentralizado, Manutenção na Hierarquia da Empresa, Gerência da Manutenção na

Empresa, Planejamento e Programação da Manutenção. Métodos de Manutenção -

Manutenção Corretiva, Manutenção Preventiva, Manutenção Preditiva, Manutenção Produtiva.

Técnicas de Manutenção - Análise de Vibração, Análise de Óleo, Análise da Temperatura,

Ensaios Não Destrutivos (END), Análise de Motores Elétricos, Análise de Tensões. Engenharia

da Manutenção - Análise de Falhas, Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações,

Inspeção e Recuperação de Componentes, Introdução de Novas Tecnologias.

Disciplina Livre

Disciplina Eletiva 1

Disciplina Eletiva 2

Disciplina Eletiva 3

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Disciplinas Eletivas – Área II

Disciplina: Petrofísica e Perfilagem de Poços Código: DG003 Créditos: 4 Pré-requisito: DG002 Introdução a Petrofísica, definições, utilização. Porosidade e Saturação de Fluidos, definições,

fatores que influenciam a porosidade. Efeitos mecânicos sobre a rocha. Tensões sobre rocha e

fluidos. Compressibilidade. Permeabilidade absoluta. Experimento de Darcy. Fluxo linear.

Fluxo radial. Combinação de camadas de permeabilidade em série e em paralelo. Fatores que

influenciam a permeabilidade absoluta. Efeito Kinkenberg e fluxo Darciano. Mecânica da

perfilagem de poços. Fundamentos da interpretação quantitativa de perfis de potencial

espontâneo, perfis elétricos de contato, perfis elétricos indutivos, perfil sônico, perfis de

radiações gama, perfis de densidade das formações e perfis de nêutrons.

Disciplina: Geologia Marinha Código: DG004 Créditos: 4 Pré-requisito: DG002 Caracteriza os processos de circulação e sedimentação nas grandes províncias morfológicas

da bacia oceânica, estabelecendo bases para a compreensão: i) das alterações dos ambientes

deposicionais, devido às variações do nível relativo do mar, variações climáticas e tectônica de

placas, e ii) do registro estratigráfico das rochas sedimentares marinhas.

Disciplina: Análise de Bacias Sedimentares Código: DG005 Créditos: 4 Pré-requisito: DG002 Fornecer noções de Sedimentologia (origem e propriedades dos sedimentos e rochas

sedimentares, processos sedimentares, conceito de fácies sedimentar e caracterização de

paleoambientes de sedimentação). Estratigrafia (princípios, conceitos gerais, unidades

estratigráficas formais e genéticas, e mapas estratigráficos). Métodos de investigação de

superfície (mapeamento e levantamento aerogeofisico) e subsuperfície (testemunhos, sísmica

de reflexão e perfis geofísicos de poço). Tectônica formadora (origem) e deformadora e

classificação de bacias. Bacias sedimentares brasileiras.

Disciplina: Avaliação de Formações e de Poços Código: DEMP005 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ012 Teoria, medição e avaliação de Perfis de poços. Testemunhagem e Análise de testemunhos.

Monitoramento de reservatórios e perfis de Produção. Testes de formação. Testes de pressão

e de fluxo. Testes a poço aberto e testes de poços revestidos

Disciplina: Engenharia de Perfuração II Código: DEMP006 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMP003 Projeto de poço direcional. Equipamentos usados na perfuração direcional: motor de fundo,

ferramentas defletoras, instrumentos de registro de fotos. Acabamento de um direcional:

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métodos de acompanhamento, fatores que afetam os desvios dos poços, conexões de

trajetória, remoção de cascalhos. Causas e indícios de kicks. Métodos de controle de poços.

Operações especiais: prisão de coluna, pescaria, testemunhagem, teste de formação.

Perfuração marítima.

Disciplina: Engenharia de Reservatórios II Código: DEQ019 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ012 Métodos convencionais e especiais de recuperação secundária. Simulação numérica de

reservatórios. Estimativa de reservas.

Disciplina: Métodos Especiais de Recuperação Código: DEQ020 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004, DEQ005 Introdução. Teoria do Escoamento Bifásico Imiscível. Métodos Convencionais: injeção de água.

Métodos Não Convencionais Químicos. Térmicos. Miscíveis. Microbiológicos.

Disciplina: Escoamento Multifásico Código: DEQ021 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004, DEQ005, TF317 Fluxo em tubulações e formações, incluindo fluxo mono e multifásico. Elevação natural de

Petróleo.

Disciplina: Modelagem e Simulação de Reservatórios Código: DEQ022 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ004, DEQ005, TF317, DG001 Modelo físico e matemático de reservatórios. Modelo Numérico: sistemas de equações, formas

de discretização, definição da malha. Modelo Computacional. Simulação: Ajuste de histórico,

previsão de produção, análise de alternativas. Simuladores Comerciais.

Disciplina: Engenharia de Gás Natural Código: DEQ023 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ013 Origem e composição do Gás Natural. Reservatórios de Gás Natural: determinação de

volumes, comportamento de fases, balanço de materiais. Perfilagem. Análise de Produção.

Processamento do Gás Natural: separação de fases, desidratação, compressão , transporte e

armazenagem. Redes de gás natural. Usos e aplicações do gás natural.

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Disciplina: Processos de Refino II Código: DEQ024 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ013 Craqueamento catalítico. Bases do processo. Descrição dos conversores, Reações de

craqueamento. Influência da carga. Catalisadores. Variáveis operacionais. Craqueamento

retardado. Características do processo e dos produtos. Variáveis operacionais. Aplicações e

mercado de coque. Hidrorefino. Esquemas de processamento. Variáveis operacionais.

Caracterização de cargas e produtos.

Disciplina: Processos de Refino III Código: DEQ025 Créditos: 4 Pré-requisito: DEQ013 Unidades de geração de hidrogênio. Unidades de desasfaltação em processos de produção de

combustíveis. Processos de produção de óleos lubrificantes básicos. Objetivos. Rota solvente:

variáveis operacionais, aplicações de métodos de extração em desaromatização e

desasfaltação. Rota hidrogênio: diferenças e vantagens em relação à rota solvente. Reforma

catalítica. Características do vprocesso e dos produtos. Variáveis operacionais. Recuperação

de enxofre. Características do processo e dos produtos. Variáveis operacionais. Processos

petroquímicos. Principais produtos petroquímicos básicos, intermediários e finais. Aplicações.

Disciplina: Cálculo de Reatores II Código: TF329 Créditos: 4 Pré-requisito: TF324 Catálise heterogênea e reatores catalíticos. Modelos cinéticos para a catálise heterogênea.

Abordagem de Langmuir-Hinshelwood-Hougen-Watson. Efeito da difusão externa e interna no

processo catalítico envolvendo catalisadores porosos. Difusão externa e reação em

catalisadores monolíticos. Reatores não ideais. Análise de dados obtidos em ensaios com

traçadores. Modelos para reatores não ideais. Caracterização de catalisadores.

Disciplina: Avaliação de Impactos Ambientais Código: DEHA013 Créditos: 4 Pré-requisito: DEHA002 Homem e o meio ambiente. Impactos ambientais das atividades humanas. Impactos nos meios

físicos, biótico e antrópico. Aspectos legais e institucionais do Estudo de impacto Ambiental

(EIA). Relatório de impactos Ambiental (RIMA). Métodos de avaliação de impactos. Medidas

Mitigadoras. Programas de acompanhamento e monitoramento. Estudos de casos.

Disciplina: Introdução à Oceanografia Código: LABOMAR001 Créditos: 4 Pré-requisito: DQOI001, DG001 História da Oceanografia e das viagens de exploração. Oceanografia como ciência integradora.

Apresentação de todas as áreas da Oceanografia: Oceanografia Física, Oceanografia Química,

Oceanografia Geológica, Oceanografia Biológica. A Lei Internacional do Mar. Os desafios do

futuro.

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Disciplina: Economia do Petróleo Código: DEMP007 Créditos: 4 Pré-requisito: TE133, DEQ004 Energia, crescimento e sociedade, Balanço Energético Nacional, geopolítica da energia,

história econômica do setor de hidrocarbonetos, evolução dos sistemas tecnológicos de E & P,

a crise do petróleo, o contrachoque petrolífero, estratégias de empresa e políticas de governo

para o setor, competição na indústria do petróleo e regulação na indústria de gás natural.

Comércio do petróleo e do gás natural; OPEP, mercado SPOT e futuro. Concessões, licenças,

parcerias, joint ventures.

Disciplina: Biorremediação Código: DEQ026 Créditos: 4 Pré-requisito: CT003, DEMP004 A questão ambiental: descarte e reutilização de águas industriais. Operações e controle da

poluição do ar. Degradação de combustíveis por microrganismos. Biorremediação aplicada a

solos e águas contaminadas por petróleo e seus derivados. Dessulfurização microbiana de

combustíveis visando redução de poluição ambiental.

Disciplina: Biocombustíveis Código: DEQ027 Créditos: 4 Pré-requisito: CT003, DEQ013 Biomassa para biocombustíveis. Culturas energéticas (canavieira, amilácea, oleaginosas e

florestais). Tecnologias para a produção de etanol. Oleaginosas para produção de

biocombustíveis.

Disciplina: Corrosão e Proteção Código: TJ021 Créditos: 4 Pré-requisito: DEMM001 Conceitos Básicos de Corrosão Aquosa. Velocidade de corrosão. Formas de corrosão.

Proteção contra a corrosão. Análise de casos especiais de corrosão. Aulas práticas no

laboratório.

Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo I Código: DEQ028 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há

Conteúdo Livre.

Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo II Código: DEQ029 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há Conteúdo Livre.

Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo III Código: DEQ030 Créditos: 4 Pré-requisito: Não há

Conteúdo Livre.

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Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo IV Código: DEQ031 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há Conteúdo Livre.

Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo V Código: DEQ032 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há

Conteúdo Livre.

Disciplina: Tópicos Especiais em Eng Petróleo VI Código: DEQ033 Créditos: 2 Pré-requisito: Não há

Conteúdo Livre.

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16. 3. Disciplinas por Departamento

16.3.1. Centro de Tecnologia (CT) Obrigatórias: CT001 – Fundamentos de Cálculo para EEMA (anual) (8 créditos) CT002 – Fundamentos de Física para EEMA (anual) (8 créditos) CT003 – Fundamentos de Química para EEMA (anual) (8 créditos) CT004 – Introdução às EEMA (2 créditos) CT005 – Metodologia Científica e Tecnológica (2 créditos) CT006 – Álgebra Linear para EEMA (4 créditos) CT007 – Probabilidade e Estatística para EEMA (4 créditos) CT008 – Cálculo Vetorial (4 créditos) CT009 – Métodos Numéricos para às EEMA (4 créditos) Eletivas: 16.3.2. Departamento de Química (DQ) Obrigatórias: DQOI001 – Química Experimental para EEMA (anual) (8 créditos) Eletivas: 16.3.3. Departamento de Física (DF) Obrigatórias: CD328 – Física Experimental (anual) (2 créditos) Eletivas: 16.3.4. Departamento de Geologia (DG) Obrigatórias: DG001 – Introdução à Geologia (4 créditos) DG002 – Geologia e Geofísica do Petróleo (4 créditos) Eletivas: DG003 – Petrofísica e Perfilagem de Poços (4 crédito) DG004 – Análise de Bacias Sedimentares (4 créditos) DG005 – Geologia Marinha (4 créditos) 16.3.5. Departamento de Engenharia Química (DEQ) Obrigatórias: DEQ001 – Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA (4 créditos) DEQ002 – Princípios dos Processos Químicos e Bioquímicos (4 créditos) DEQ003 – Transferência de Calor e MassaI (4 créditos) DEQ004 – Fundamentos de Engenharia do Petróleo (4 créditos) DEQ005 – Termodinâmica Química Aplicada (4 créditos) DEQ006 – Máquinas de Fluxo em Processos (4 créditos) DEQ007 – Química do Petróleo (4 créditos) DEQ008 – Operações Unitárias (4 créditos)

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DEQ009 – Processos de Separação na Indústria de Petróleo (4 créditos) DEQ010 – Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas (6 créditos) DEQ011 – Trocadores de Calor (4 créditos) DEQ012 – Engenharia de Reservatórios I (4 créditos) DEQ013 – Processos Refino I (4 créditos) DEQ014 – Fluidos de Perfuração e Completação de Poços (4 créditos) DEQ015 – Laboratório de Engenharia de Petróleo (4 créditos) DEQ016 – Estágio Supervisionado (10 créditos) DEQ017 – Seminários em Engenharia de Petróleo (2 créditos) DEQ018 – Trabalho de Conclusão de Curso (2 créditos) TF317 – Comportamento de Fases de Sistemas de Hidrocarbonetos (4 créditos) TF320 – Fenômenos de Transporte I (4 créditos) TF324 – Cálculo de Reatores I (4 créditos) Eletivas: DEQ019 – Engenharia de Reservatórios II (4 créditos) DEQ020 – Métodos Especiais de Recuperação (4 créditos) DEQ021 – Escoamento Multifásico (4 créditos) DEQ022 – Modelagem e Simulação de Reservatórios (4 créditos) DEQ023 – Engenharia de Gás Natural (4 créditos) DEQ024 – Processos de Refino II (4 créditos) DEQ025 – Processos de Refino III (4 créditos) DEQ026 – Biorremediação (4 créditos) DEQ027 – Biocombustíveis (4 créditos) DEQ028 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo I (4 créditos) DEQ029 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo II (4 créditos) DEQ030 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo III (4 créditos) DEQ031 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo IV (2 créditos) DEQ032 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo V (2 créditos) DEQ033 – Tópicos Especiais em Eng Petróleo VI (2 créditos) TF329 – Cálculo de Reatores II (4 créditos) 16.3.6. Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção (DEMP) Obrigatórias: DEMP001 – Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Maio Ambiente (4 créditos) DEMP002 – Fontes de Energia Renováveis (4 créditos) DEMP003 – Engenharia de Perfuração I (4 créditos) DEMP004 – Elevação de Petróleo (4 créditos) TE133 – Fundamentos de Economia (2 créditos) TE134 – Fundamentos de Administração (2 créditos) TE135 – Ciências dos Materiais (4 créditos) TE169 – Manutenção de Equipamentos Industriais (4 créditos) Eletivas: DEMP005 – Avaliação de Formações e de Poços (4 créditos) DEMP006 – Engenharia de Perfuração II (4 créditos) DEMP007 – Economia do Petróleo (4 créditos)

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16.3.7. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (DEHA) Obrigatórias: DEHA001 – Ecologia Geral e Aplicada (4 créditos) DEHA002 – Introdução à Engenharia Ambiental (2 créditos) TD922 – Higiene Industrial e Segurança do Trabalho (2 créditos) Eletivas: DEHA013 – Avaliação de Impactos Ambientais (4 créditos) 16.3.8. Departamento de Engenharia de Transporte (DET) Obrigatórias: TC592 – Desenho para a Engenharia (4 créditos)

Eletivas:

16.3.9. Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) Obrigatórias: TH167 – Eletrotécnica (4 créditos) DEE001 – Princípios de Eletricidade e Magnetismo (4 créditos) Eletivas: 16.3.10. Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil (DEECC) Obrigatórias: TB792 – Mecânica e Resistência dos Materiais (3 créditos) Eletivas: 16.3.11. Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMM) Obrigatórias: DEMM001 – Aços e Ligas Especiais (4 créditos) Eletivas: TJ021 – Corrosão e Proteção (4 créditos) 16.3.12. Departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI) Obrigatórias: DETI001 – Programação Computacional para EEMA (4 créditos) Eletivas:

Page 66: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

66

16.3.13. Departamento de Direito Privado (DDP) Obrigatórias: FD001 – Direito do Petróleo (4 créditos) Eletivas: 16.3.14. Faculdade de Educação (FE) Obrigatórias: Eletivas: Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS (4 créditos) 16.3.15. Instituto de Ciências do Mar - LABOMAR Obrigatórias: Eletivas: Introdução à Oceanografia (4 créditos)

Page 67: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

67

17. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O Projeto Pedagógico de um curso de graduação não deve se limitar na obtenção de

resultados satisfatórios. Faz-se necessário a implementação de um processo contínuo de

avaliação, atualizando a contextualização do curso e propondo adequações de modo a

aperfeiçoar o processo, em um mundo onde a globalização e a velocidade das transformações

influenciam sobremaneira a formação de um profissional.

Partindo deste princípio, pretende-se construir um sistema de avaliação, com ampla

participação de docentes, discentes e egressos, que contemple as dimensões estabelecidas

pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES do Ministério da Educação,

de acordo com a Lei N° 10.861 de 14 de abril de 2004.

O acompanhamento e a avaliação do Projeto Político-Pedagógico constituem etapas

fundamentais para garantir o sucesso de sua implementação. Há, portanto, necessidade de

possíveis adaptações no sentido de melhorar ou, até mesmo, de operacionalizar modificações

que poderão surgir. Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma

avaliação institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico, de acordo as normas

vigentes, viabilizando um diagnóstico durante o processo de implementação do referido projeto.

17.1. Do Projeto Pedagógico

A avaliação permanente do projeto pedagógico do Curso de graduação em Engenharia

Ambiental da UFC, a ser implementado com esta proposta, é importante para aferir o sucesso

do novo currículo para o curso, como também certificar-se de alterações futuras que venham a

melhorar este projeto, vez que o projeto político/pedagógico é dinâmico e deve passar por

constantes avaliações. Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma

avaliação institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico - ensino/aprendizagem, de

acordo as normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante o

processo de implementação do referido projeto.

Estas serão as estratégias usadas:

A efetuação de uma discussão ampla do projeto mediante um conjunto de

questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas deficiências, se

existirem.

O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do ensino. Este

integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem implementados pela UFC/CC

em atendimento ao artigo 9º, inciso IX, da Lei nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional. A avaliação em questão contemplará os seguintes tópicos:

o Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso,

atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; corpo docente:

Page 68: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

68

formação acadêmica e profissional, condições de trabalho; atuação e

desempenho acadêmico e profissional.

o Infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios

específicos.

o Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as normas em

vigor.

o Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/ disciplinas fazendo uso

de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional.

o Avaliação do Curso pela sociedade através da ação-intervenção

docente/discente expressa na produção científica e nas atividades

concretizadas no âmbito da extensão universitária em parceria com indústrias

cearenses e estágios curriculares.

Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de elementos didáticos,

humanos e de recursos materiais, o Curso de Graduação em Engenharia de Petróleo poderá

ser aperfeiçoado visando alcançar os mais elevados padrões de excelência educacional e,

conseqüentemente, da formação inicial dos futuros profissionais da área.

17.2. Dos Processos de Ensino e Aprendizagem

As formas de avaliação da aprendizagem do aluno em sala são muito particulares a cada

professor. Institucionalmente, o curso obedecerá às normas do Regimento Geral da

Universidade, no que se refere ao cálculo do total de rendimentos do aluno. Entretanto,

pretende-se criar fóruns sistemáticos a cada início de ano, a fim de trazer uma discussão no

colegiado no sentido de melhorar e comparar o desempenho dos alunos com os instrumentos

de avaliação aplicados e com os objetivos traçados pela disciplina e pelo curso. Além disso,

detectar dificuldades na aprendizagem, re-planejar e tomar decisões em relação à retenção de

alunos.

Dentre as formas de avaliação do processo de ensino, deverá ser implantada a Avaliação do

Desempenho Docente, a ser realizada pelos alunos fazendo uso de formulário próprio e de

acordo com o processo de avaliação institucional. O resultado deste processo deve refletir-se

na melhoria do ensino, por meio da reformulação dos Planos de Ensino e da metodologia.

Page 69: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

69

18. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A OFERTA DO CURSO

Salas de aula: Para o curso de graduação em Engenharia de Petróleo será necessária a

construção de um bloco didático, da mesma forma que para os cursos de Engenharia de

Energias e Engenharia de Petróleo.

Coordenação: Necessita-se de espaço físico para a coordenação do curso de Engenharia de

Petróleo.

Professores: Para ministrar as disciplinas, teóricas e práticas, que representam uma carga

total de 2.336 horas, dentro dos padrões legais (parecer CNE/CES No 436/2001) necessita-se

da contratação de 05 (cinco) novos docentes, os quais virão através do projeto REUNI.

Pessoal técnico-administrativo: De forma a atender a demanda dos novos alunos e da

coordenação do curso em Engenharia de Petróleo serão necessários 02 (dois) técnicos de

laboratório e 01 (um) Secretário para a Coordenação. Para apoiar a secretaria e os

laboratórios, são necessários 02 (dois) bolsistas da UFC.

Gabinete dos professores: Com a contratação dos novos professores para as disciplinas

específicas da Engenharia de Petróleo, serão disponibilizados gabinetes para os mesmos no

Departamento de Engenharia Química.

Construção de Laboratórios para Aulas Práticas: serão necessários recursos para melhoria

dos laboratórios existentes, de forma a possibilitarem atividades práticas, conforme estimado

abaixo.

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70

Tabela 8 – Planilha orçamentária para adequação das atividades laboratoriais necessárias ao Curso de Engenharia de Petróleo

Laboratório Descrição Custo Previsto (R$)

Construção Equipamentos Básicos Total

Laboratório de Caracterização de Fluidos Petrolíferos

Este laboratório de Caracterização de Fluidos Petrolíferos e outras atividades experimentais

35.000,00 185.000,00 220.000,00

Laboratório de Engenharia de Petróleo

Este laboratório servirá às atividades práticas de Engenharia de Processamento e Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo. Previsão de aquisição de 5 (cinco kits experimentais) – Valor unitário: R$ 40.000,00 (quarenta mil reais)

50.000,00 200.000,00 250.000,00

Coordenação do curso de Graduação em Engenharia de Petróleo

Compra de móveis, computadores, ar-condicionado, etc.

- 15.000,00 15.000,00

Total Geral (R$) 485.000,00

Page 71: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

71

19. REFERÊNCIAS CONSULTADAS

Resolução no. 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia, que dispõe sobre as competências e habilidades aos profissionais de Engenharia,

modificando artigos da Lei no. 5.194/66.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LEI nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996 (DOU, 23 de

dezembro de 1996 - Seção 1 - Página 27.839).

Legislação Federal - Lei 11788, de 25 de Setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de

estudantes.

Parecer CNE/CER 1.362/2001 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de

Engenharia.

Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais

do Curso de Graduação em Engenharia.

Resolução no. 07/CEPE, de 17 de junho de 2005, que dispõe sobre as Atividades

Complementares nos Cursos de Graduação da UFC.

Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007 que dispõe sobre carga horária mínima e

procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na

modalidade presencial.

Resolução no. 14/CEPE, de 3 de dezembro de 2007, que dispõe sobre a regulamentação do

“Tempo Máximo para a Conclusão dos Cursos de Graduação” da UFC.

Resolução no. 12/CEPE, de 19 de junho de 2008, que dispõe sobre os procedimentos a serem

adotados em casos de “Reprovação por Freqüência” na UFC.

Resolução no. 509, de 26 de setembro de 2008, que dispõe sobre as atividades profissionais

do Engenheiro de Exploração e Produção de Petróleo.

Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Federal Fluminense

(www.uff.br/petroleo). Acessado em 01/03/2008.

Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Federal do Rio de Janeiro

(www.petroleo.ufrj.br). Acessado em 01/03/2008.

Page 72: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

72

Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade de São Paulo

(www.pmi.poli.usp.br/pmi/sobre/petroleo.asp). Acessado em 01/03/2008.

Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Gama Filho

(www.ugf.br/index.php?q=graduacao/25/view). Acessado em 01/03/2008.

Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Federal do Espírito Santo

(www.ceunes.ufes.br/conteudo.asp?cod=147&mostrar=curso). Acessado em 01/03/2008.

Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo da University of Texas at Austin

(www.pge.utexas.edu). Acessado em 01/03/2008.

Sítio do Curso de Engenharia de Petróleo do College of Engineering & Petroleum – Kuwati

University (www.eng.kuniv.edu). Acessado em 01/03/2008.

Page 73: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC

CENTRO DE TECNOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

FORTALEZA-CE

Abril, 2009

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CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

2

EQUIPE RESPONSÁVEL

ELABORAÇÃO DA PROPOSTA

André Valente Bueno

Prof. Adjunto do DEMP

Carla Freitas de Andrade

Profa. Adjunta do DEMP

Carlos André Dias Bezerra

Prof. Adjunto do DEMP

Clodoaldo de Oliveira Carvalho Filho

Prof. Adjunto do DEMP

Edilson Dias Siqueira

Prof. Adjunto do DEMP

Maria Eugênia Vieira da Silva

Profa. Titular do DEMP

Paulo Alexandre Costa Rocha

Prof. Adjunto do DEMP

Roberto de Araújo Bezerra

Prof. Adjunto do DEMP

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CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

3

ASSESSORIA PEDAGÓGICA

Custódio Luís Silva de Almeida

Pró-Reitoria de Graduação

Inês Cristina de Melo Mamede

Coordenadoria de Planejamento e Acompanhamento Curricular

Sônia Maria Araújo de Castelo Branco

Coordenadoria de Acompanhamento Discente

Yangla Kelly Oliveira Rodrigues

Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular

Page 76: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

4

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5

1.1. Formatação da Proposta .......................................................................................... 6

1.1.1. Núcleo Comum aos 3 Cursos (4 primeiros semestres) ..................................... 6

1.1.2. Núcleo Específico da Engenharia de Energias Renováveis (semestres 5 a 10) 8

2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 9

3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 15

4. HISTÓRICO DO CURSO ...................................................................................... 16

5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO ....................... 17

6. OBJETIVOS .......................................................................................................... 18

7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS .................... 19

8. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO ................................................ 25

9. ÁREAS DE ATUAÇÃO ......................................................................................... 26

10. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................................... 27

11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................................... 29

11.1. Estrutura do Currículo ....................................................................................... 30

11.1.1. Disciplinas Obrigatórias ................................................................................. 30

11.2. UNIDADES CURRICULARES ......................................................................... 37

11.3. DISCIPLINAS POR DEPARTAMENTO ......................................................... 39

11.4. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS ................................................................... 42

11.5. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................................ 56

11.6. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................... 56

11.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................. 57

12. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................................... 54

13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ................................................................ 59

13.1. Do projeto Pedagógico ........................................................................................ 59

13.2. Dos processos de ensino e aprendizagem ........................................................... 60

14. CONDIÇÕES ATUAIS DE OFERTA DO CURSO ................................................ 61

15. PROJETO DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO .......... 65

Page 77: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

5

1. INTRODUÇÃO

Em reunião do Conselho do Centro de Tecnologia, realizada em 25 de Agosto

de 2008, foi aprovada a formação de uma comissão para propor a criação de novos

cursos de graduação em Engenharia no CT, tendo como Presidente o Prof. Célio L.

Cavalcante Jr. (Vice-diretor do CT), com um representante de cada Departamento

interessado no assunto.

A Comissão foi constituída pela Portaria 204/2008, do Diretor do Centro de

Tecnologia, de 02/Setembro/2008, contando, além do Presidente, com representantes

dos Departamentos de Engenharia Química (Profa. Assunção de Maria Pinho de Paiva

Timbó), Engenharia Mecânica e Produção (Profa. Maria Eugênia Vieira da Silva),

Engenharia Metalúrgica e Materiais (Prof. Carlos Almir Monteiro de Holanda),

Engenharia Elétrica (Prof. Ricardo Silva Thé Pontes) e Engenharia Hidráulica e

Ambiental (Prof. André Bezerra dos Santos). Ao longo do trabalho, esta Comissão foi

alterada, por solicitação dos Departamentos interessados, sendo modificada através

da substituição dos representantes do Departamento de Engenharia Química (pelo

Prof. Hosiberto Batista de Sant´Ana) e do Departamento de Engenharia Mecânica e

Produção (pelo Prof. Paulo Alexandre Costa Rocha).

A Comissão apresenta, neste momento, como resultado final de inúmeras

reuniões, discussões, avaliações, reavaliações e sugestões, a proposta de criação de

três novos cursos de graduação no Centro de Tecnologia, a iniciar no primeiro

semestre de 2010, quais sejam:

- Engenharia de Energias Renováveis,

- Engenharia Ambiental,

- Engenharia de Petróleo.

Estas três áreas foram identificadas pela Comissão como carentes de recursos

humanos com formação específica, encontrando-se atendidas no momento por

profissionais formados em outras áreas de engenharia, que posteriormente adquirem a

especialização nestas áreas por meio de cursos de educação continuada (extensão ou

pós-graduação lato-sensu ou stricto-sensu). Em particular para o estado do Ceará e

para a região Nordeste, identifica-se a necessidade de formação de engenheiros

nestas áreas, com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos naturais existentes

na região, com responsabilidade econômica, social e ambiental. Além do mais,

conforme a Comissão pôde constatar, existem interfaces na formação destes três tipos

Page 78: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

6

de profissionais, o que permite uma maior interdisciplinaridade e complementaridade

na sua formação.

1.1. Formatação da Proposta Pretende-se, com esta proposta, iniciar algumas ações que, na opinião da

Comissão, poderão melhorar a formação dos nossos alunos, bem como diminuir a

evasão atualmente observada, de modo geral, nos cursos de engenharia da UFC.

Entre estas ações, destacam-se:

- entrada única de 120 alunos para os 3 cursos, através de um vestibular

comum para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”;

- núcleo básico comum nos 4 semestres iniciais, para os 3 cursos, com

disciplinas totalmente ministradas por professores pertencentes ao quadro de docentes

do Centro de Tecnologia (exceto disciplinas experimentais de Química e Física);

- seleção do curso específico após o quarto semestre, tendo como indicador de

seleção o Rendimento Acadêmico de cada aluno.

A formação comum no núcleo básico dos alunos nestes cursos será feita

atendendo integralmente ao Núcleo de Conteúdos Básicos requeridos pelas Diretrizes

Curriculares dos Cursos de Engenharia, do Conselho Nacional de Educação, aprovado

em 12/Dez/2001, correspondendo a cerca de 40% da carga horária total de cada

curso. Todos os tópicos das Diretrizes encontram-se atendidos ao longo dos cinco

primeiros semestres comuns propostos para estes três cursos, bem como alguns

tópicos do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, que foram identificados como

comuns aos três temas propostos. A outra metade de cada curso será voltada para a

especificidade profissional de cada curso, visando à formação profissional mais

adequada para a especialidade desejada (Engenharia de Energias Renováveis,

Engenharia Ambiental e Engenharia de Petróleo).

1.1.1. Núcleo Comum aos 3 Cursos (4 primeiros semestres) No elenco de disciplinas comuns aos 3 cursos, encontram-se 28 disciplinas

obrigatórias, contendo carga horária total de 1712 horas, abaixo listadas:

1. Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

(anual)

2. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

Page 79: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

7

3. Física experimental para engenharia (já existente, CD-328) (anual)

4. Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

(anual)

5. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

6. Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

7. Metodologia Cientifica e Tecnológica

8. Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

9. Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

10. Probabilidade e Estatística para Eng. de Energias e Meio Ambiente

11. Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

12. Eletrotécnica (já existente, TH 167)

13. Desenho para Engenharia (já existente, TC 592)

14. Ecologia Geral e Aplicada

15. Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA

16. Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

17. Fenômenos de Transporte 1 (já existente, TF 320)

18. Mecânica e Resistência dos Materiais (já existente, TB 792)

19. Introdução à Engenharia Ambiental

20. Termodinâmica Aplicada às EEMA

21. Princípios de Eletricidade e Magnetismo

22. Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

23. Transferência de Calor e Massa

24. Fundamentos da Administração (já existente, TE-134)

25. Fundamentos da Economia (já existente, TE-133)

26. Ciência dos Materiais (já existente,TE 135)

27. Fontes de Energias Renováveis

28. Higiene Industrial e Segurança no Trabalho (já existente, TD-922).

O núcleo comum contará com duas turmas de 60 alunos, concomitantemente. O

acompanhamento pedagógico no núcleo comum será realizado por uma comissão

constituída pelos coordenadores dos três cursos, presidida pelo Coordenador

Acadêmico do Centro de Tecnologia. Esta comissão deverá acompanhar os processos

de ensino e aprendizagem, coordenando uma avaliação continuada do andamento do

curso, especialmente no que se refere às informações específicas de cada uma das

três áreas, de modo a possibilitar ao aluno a escolha mais fundamentada do curso que

Page 80: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

8

irá seguir. Para tal, procedimentos serão adotados visando avaliações comuns a todos

os alunos, programação de visitas a instalações referentes a cada uma das três áreas,

programação de seminários, encontros, palestras com profissionais de cada área, e

discussão contínua com os coordenadores de cada curso sobre as identificações de

demandas e necessidades profissionais em cada área.

Ao fim do quarto semestre, será realizada a escolha do curso específico por

cada aluno, baseado no rendimento acadêmico médio obtido até o quarto semestre.

Somente as disciplinas dos 4 primeiros semestres serão consideradas para efeito de

seleção do curso desejado. As disciplinas dos 4 primeiros semestres que,

eventualmente, não tenham sido ainda cursadas, serão consideradas, para efeito

deste cálculo, apenas no denominador. Caso haja necessidade, o critério de

desempate será a média obtida pelo aluno apenas nas disciplinas específicas do

quarto semestre.

1.1.2. Núcleo Específico da Engenharia de Energias Renováveis (semestres 5 a 10)

A partir do quinto semestre, as disciplinas serão oferecidas para conjuntos de

até quarenta alunos em cada curso, sendo, a partir daí, o acompanhamento realizado

pela coordenação específica do curso. Para o curso de Engenharia de Energias

Renováveis, serão oferecidas 40 vagas, nas quais os alunos deverão cursar 22

disciplinas obrigatórias (correspondendo a 1696 horas), conforme a lista abaixo:

1. Análise de Sistemas Térmicos

2. Aerodinâmica

3. Princípios de Conversão Eletromecânica

4. Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis

5. Gestão Ambiental

6. Laboratório de Energias Renováveis

7. Propulsão e Geração

8. Máquinas de Fluxo

9. Transmissão de Calor

10. Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

11. Acumuladores eletroquímicos de energia

12. Energia Solar Térmica

13. Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis

14. Sistemas de Combustão aplicados a Biomassa

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CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

9

15. Mecanismos aplicados

16. Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional

17. Sistemas mecânicos para Energias das Marés

18. Sistemas mecânicos para Energia Eólica

19. Laboratório de Instrumentação Mecânica

20. Manutenção de Equipamentos Industriais

21. Estagio Supervisionado

22. Trabalho de Conclusão de Curso

Além das disciplinas obrigatórias, para fazer jus ao diploma de “Engenheiro de

Energias Renováveis”, cada aluno deverá integralizar mais 480 horas, incluindo três

disciplinas eletivas e duas disciplinas livres, bem como pelo menos 160 horas de

Atividades Complementares (de acordo com resolução 07-2005/CEPE, de

17/Junho/2005), perfazendo uma carga horária total mínima de 3888 horas.

2. APRESENTAÇÃO

O presente documento constitui a proposta pedagógica (PP) do novo Curso de

Graduação em Engenharia de Energias Renováveis da Universidade Federal do Ceará

(UFC), que será ministrado no Centro de Tecnologia, segundo as Diretrizes

Curriculares em vigor e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de

1996 (Lei 9.394/96).

O processo seletivo do curso de graduação em Engenharia de Energias

Renováveis do Centro de Tecnologia da UFC será mediante seleção anual por

concurso vestibular, para o curso de Engenharia de Energias e do Meio Ambiente, no

qual há previsão de preenchimento de 120 (cento e vinte) vagas, conforme edital

específico a ser divulgado pela Coordenadoria de Concursos (CCV), seguindo o

calendário universitário. Para o curso de Engenharia de Energias Renováveis serão

ofertadas 40 (quarenta) vagas, com seleção feita ao final do quarto semestre, baseado

no Índice de Rendimento Acadêmico (IRA). Em caso de empate, o candidato que

apresentar maior média no quarto semestre terá prioridade.

O tempo de permanência mínimo previsto para o curso de graduação em

Engenharia de Energias Renováveis é de cinco anos, o que corresponde a dez

semestres, e o máximo de nove anos, o que corresponde a dezoito semestres. Serão

Page 82: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

10

atendidas as resoluções e portarias da UFC no que concerne à permanência máxima

no curso, jubilamentos e outras situações não apresentadas neste documento.

O número de créditos de cada disciplina é fixado em função das atividades em

classe e extra-classe, tais como aulas de laboratório, de campo, de projeto e outras,

definidas nos respectivos programas. A integralização do currículo exige o

cumprimento de 3.888 horas ou 243 créditos, distribuídos nos 05 (cinco) anos do

curso.

Os alunos cumprirão um elenco de disciplinas comuns, em que o mesmo

preencherá os créditos restantes com disciplinas eletivas na área de Sistemas

Térmicos, Sistemas Mecânicos, Sistemas de Energias Renováveis e em Disciplinas

Livres.

A importância deste curso está relacionada com a velocidade dos avanços

tecnológicos e das mudanças no cenário econômico-ecológico, que têm gerado uma

forte tendência em se priorizar o desenvolvimento de tecnologias alternativas que

contribuam para maior sustentabilidade ambiental, melhor qualidade de energia e de

segurança. Em curto prazo, alguns desafios podem ser identificados, justificando a

necessidade de uma extensa difusão de tecnologias apropriadas para uso eficiente (e

limpo) do carvão mineral, do gás natural, dos derivados do petróleo, dentre outros; e,

principalmente, dos recursos renováveis; em que a disseminação dessas tecnologias

naturalmente se volta para a geração distribuída (e armazenamento).

Existe uma forte tendência para geração distribuída de eletricidade através do

desenvolvimento de micro-turbinas (usando gás natural e outros combustíveis) e

células a combustível. A respeito das principais tecnologias de geração, transmissão e

distribuição disponíveis para uso, constatam-se alguns aspectos que favorecem ou

impedem a implantação de tecnologias de forma econômica e ecologicamente viável.

ENERGIAS CONVENCIONAIS

i) O carvão mineral - combustível fóssil mais abundante no país, mas que apresenta

dificuldades para competir com outras alternativas, seja para geração de eletricidade

ou para outros fins térmicos, devido a sua baixa qualidade, o que resulta em problemas

ambientais;

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CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

11

ii) A energia nuclear – novos conceitos de sistema nucleoelétricos mais promissores, a

partir do desenvolvimento de reatores avançados que possam manter a componente

nuclear como 3-5% da geração de eletricidade nacional;

iii) A hidroeletricidade - significativamente maior no Brasil que na maioria dos outros

países, continuará a ser a mais importante fonte de eletricidade no país nas próximas

décadas. Entretanto, problemas com modelos de previsão para reservatórios, a

dificuldade de modelagem, monitoração e diagnóstico de hidrogeradores, além dos

impactos ambientais e sociais gerados pelas barragens, sinalizam limites para essa

tecnologia;

iv) Os hidrocarbonetos - A produção de petróleo nacional deverá atingir níveis de auto-

suficiência nos próximos anos, entretanto, inúmeros desafios serão enfrentados na

exploração, requerendo tecnologias de custo elevado para melhor avaliação das

jazidas existentes e para refino. Quanto ao gás natural, cerca de 3% da energia

primária produzida no país (mais de 10 vezes menor que o petróleo) vem desse

combustível, embora as diretrizes da política energética nacional sinalizem que esse

percentual deverá alcançar 12% em 2010. Entretanto, para que esse objetivo seja

atingindo, há necessidade de implementar tecnologias caras, envolvendo

equipamentos, produtos e processos para o uso de gás natural no país, que atenuem

os problemas relacionados ao transporte, distribuição e armazenamento, e, ainda, que

aumentem a eficiência e reduzam as emissões.

ENERGIAS NÃO-CONVENCIONAIS/RENOVÁVEIS

O uso da biomassa é muito interessante para o país, especialmente na direção

de usos finais com maior conteúdo tecnológico, tais como: geração de eletricidade e

produção de vapor e combustíveis para transporte.

i) O etanol da cana de açúcar - representa um caso de sucesso tecnológico para o

país. A indústria da cana mantém o maior sistema de energia comercial de biomassa

no mundo, através da produção de etanol e do uso quase total de bagaço para

geração de eletricidade. As necessidades de desenvolvimento tecnológico estão bem

mapeadas pelo setor e compreendem as seguintes áreas: melhoramento genético da

cana, produção (agronomia e engenharia agrícola), processamento industrial e

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12

ampliação do mercado de usos de etanol no país. Já existem diversos grupos

dispersos no país trabalhando no desenvolvimento das tecnologias (ácida, enzimática,

solvente orgânico) e seria recomendável a elaboração de um programa coordenando

essas atividades, tendo em vista o potencial de matéria-prima a baixo custo;

ii) Os óleos vegetais - aplicados em motores diesel (biodiesel) têm sido testados desde

o surgimento desse tipo de motor no século XIX. Em 2002 houve a iniciativa de

elaboração do programa Probiodiesel pelo MCT, que prevê o desenvolvimento

tecnológico em quatro áreas: especificações técnicas, qualidade e aspectos legais;

viabilidade sócio-ambiental e competitividade técnica; viabilidade econômica. Há uma

necessidade de forte atuação no desenvolvimento tecnológico para redução de custos

da matéria prima e dos processos de produção do biodiesel. Em 2008, por exemplo, o

MCT lançou 3 editais específicos de C&T na área de biodiesel;

iii) O biogás - Para o Brasil, é recomendável aprofundar a investigação em processos

de gaseificação, para produção de eletricidade ou metanol. A produção de biogás está

sendo promovida em larga escala, inclusive para evitar a emissão de metano

(estimada hoje em 20-60 milhões t/ano, no mundo) em aterros sanitários;

iv) A energia fotovoltaica - A geração de energia através da conversão fotovoltaica tem

sido preferível à via térmica. A sua modularidade, favorecendo sistemas distribuídos, já

possui aplicações importantes para regiões isoladas e poderá ser crescentemente

importante para aplicações de maior porte em 10-20 anos. O silício é o material

predominantemente utilizado em sistemas fotovoltaicos no mundo e o Brasil possui

cerca de 90% das reservas mundiais economicamente aproveitáveis.

v) A energia solar termoelétrica - Muito embora a energia solar termelétrica não venha

sendo explorada em todo seu potencial, é recomendável manter estudos focalizando

materiais, sistemas de rastreamento, sistemas de armazenagem térmica e a melhoria

de aquisição de dados solarimétricos. O uso de energia solar para aquecimento a

baixas temperaturas é feito com tecnologias comerciais em todo o mundo,

especialmente para o aquecimento de água. É também utilizado para processos de

secagem e refrigeração em sistemas de absorção. Esse setor possui grande potencial

para expansão no país e os principais desenvolvimentos deverão ser feitos

compreendendo as seguintes áreas: redução de custos (manufatura, materiais,

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13

qualidade da automação); aumento da eficiência de conversão (películas, tintas,

isolamento, novas coberturas); novos tipos de coletores (tubos evacuados,

concentradores estáticos); suporte de projetos/instalação (softwares e contratos de

desempenho); sistema de aquecimento (habitação, industrial, hotéis, escolas, etc.)

vi) A energia eólica - possui maturidade tecnológica e escala de produção industrial,

fruto de políticas de incentivos em vários países. Hoje essa tecnologia está prestes a

se tornar competitiva frente às fontes tradicionais de geração de eletricidade. No Brasil,

a capacidade instalada é de 22 MW, existindo inclusive a produção de turbinas eólicas

no país. As áreas identificadas para um programa de P&D em energia eólica são: a) o

desenvolvimento de máquinas para situações específicas no Brasil, observando o

regime de ventos e melhoria de eficiências, b) consolidação de dados de potencial

eólico, c) integração de parques eólicos;

vii) O hidrogênio – o uso do hidrogênio como vetor energético tem sido crescentemente

estudado e existe já um razoável consenso sobre suas vantagens em sistemas de

energia do futuro. O uso ideal do hidrogênio para a produção de energia elétrica seria

através de célula a combustível, contudo as aplicações referentes à geração

estacionária serão o primeiro mercado para hidrogênio. No Brasil, um dos enfoques

para a produção de hidrogênio é o uso de fontes renováveis (biomassa; eólica; solar;

excedentes de energia hídrica). O uso futuro do hidrogênio em larga escala dependerá

também do estabelecimento de uma infra-estrutura adequada. A tecnologia de células

a combustível tem despertado muito interesse recentemente e recebido grandes

investimentos internacionais, tanto para aplicações móveis como estacionárias. O

Programa Brasileiro de Sistemas a Células a Combustível sugere uma meta de atingir

50 MW de potência instalada até 2010. O setor de usos finais de energia apresenta

grande diversidade tecnológica e grande potencial de introdução de alternativas e

modificações.

O que deve ser ressaltado é que o meio ambiente representa um importante

vetor para direcionar o desenvolvimento tecnológico, não só do setor de petróleo e

gás, como nas fontes renováveis descritas há pouco. Áreas como: o gerenciamento de

riscos; o atendimento de acidentes ambientais; e a recuperação de passivos

ambientais; têm sido determinantes para motivar a busca por alternativas tecnológicas

que utilizem combustíveis renováveis de forma eficiente e ecologicamente correta.

Page 86: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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14

Entretanto, é importante ressaltar que a mudança desse quadro pode ser atrasada

pela não aplicação de políticas e recursos adequados e pela carência de mão-de-obra

especializada, em todos os níveis de atuação profissional. Observa-se, então, que

grande parte dos projetos de sistemas de energia pode ser implementada porque já

existem recursos modernos e várias tecnologias disponíveis no país ou no exterior,

mas essas tecnologias não podem ser operacionalizadas de forma efetiva por conta da

falta de profissionais qualificados.

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15

3. JUSTIFICATIVA

O desenvolvimento econômico observado no Brasil nos últimos anos tem

apontado para a necessidade inerente de incremento na oferta de energia, o que tem

motivado a busca pela “Geração Descentralizada” como alternativa econômica e

ecologicamente viável de curto prazo. Neste contexto, ressalta-se a possibilidade de

desenvolvimento de sistemas autônomos de geração de energia, a partir do

aproveitamento eficaz das fontes renováveis, o que tem realçado a natural vocação da

região Norte-Nordeste, em particular do Estado do Ceará, pela disponibilidade

potencial em termos de energia solar, eólica e de biomassa, dentre outros.

Como conseqüência, percebe-se uma nítida demanda emergente por

profissionais com elevada qualificação para atender às necessidades desse momento

econômico, caracterizado por um crescimento gradativo e consistente. Constata-se,

então, que paulatinamente o mercado vem se mostrando ávido por este tipo de

engenheiro.

Atento a essa questão, o Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção

do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará – DEMP/CT/UFC – toma a

iniciativa de propor, dentro do REUNI – Programa de Reestruturação Universitária, a

criação de um curso de engenharia com atuação em energias renováveis.

Essa proposta conta com o suprimento de recursos financeiros, em termos de

infra-estrutura de pessoal e de material, por parte do REUNI, o qual tem por princípio

estimular a implementação de novas políticas acadêmicas que aumentem a eficiência

do aparelho universitário.

A estruturação deste novo curso demanda a alocação de recursos físicos e

materiais de apoio para ensino e pesquisa. O curso possibilitará que os estudantes do

Programa de Engenharia Mecânica e de Produção participem de suas disciplinas, como

modalidade eletiva, contabilizando créditos no currículo escolar.

Especificamente, essa proposta visa a criação de um “Curso Superior em

Engenharia de Energias Renováveis”, que possa formar engenheiros especializados,

capazes de responder adequadamente às necessidades enfrentadas pelo setor

produtivo.

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16

4. HISTÓRICO DO CURSO

O presente projeto está estruturado a partir das Diretrizes Curriculares

estabelecidas pelo Ministério da Educação para os cursos de Engenharia no país.

Parte de seu conteúdo resulta de um processo de reflexão iniciado pelos professores

do DEMP há alguns anos, que foi intensificada após a criação do Programa de Pós-

Graduação em Energias Renováveis, o qual teve suas atividades iniciadas em março

de 2007.

A motivação para a criação deste novo curso se baseia na realidade vivida nos

dias atuais, onde a sociedade contemporânea passa por momentos de intensas

transformações decorrentes da necessidade de se compatibilizar, adequar ou mesmo

mudar valores de uma ordem mundial em transição, por novos valores da chamada

"Era do Saber, da Informação e da Automação".

Nesse contexto, a Universidade não é exceção. Deve ela encontrar meios de

lidar com tais contradições, reais ou aparentes. Se por um lado há consenso sobre a

importância da Universidade para o desenvolvimento de nosso país de maneira a

assegurar-lhe inserção na economia global, por outro se questionam os custos

advindos em especial das atividades relacionadas diretamente da produção do saber

inovador ou daquele acarretado pela ampliação de vagas para o ensino superior.

Em época de mudanças globais, o tema energia vem ocupando posição de

destaque em nível mundial. Dentro deste contexto, as Instituições de Ensino Superior

devem se colocar como co-responsáveis perante a sociedade na busca de soluções

para os problemas energéticos.

Como uma forma de mitigar o problema de escassez energética, as energias

renováveis vêm se apresentando como uma alternativa viável, assim a criação do

curso de Engenharia de Energias Renováveis se apresenta como uma resposta da

Universidade Federal do Ceará à Sociedade Brasileira.

Dentro deste contexto, o profissional de Engenharia de Energias Renováveis,

com a sua formação nos mais variados campos do conhecimento, poderá dar uma

contribuição importante, através do desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias

que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das populações.

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17

5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO

O desenvolvimento tecnológico, influenciado pelos avanços científicos, tem

evidenciado que os recursos naturais e o meio ambiente, como também os sistemas

de geração, distribuição e armazenamento de energia, têm se tornado eixos temáticos

de importância.

Nessa proposta, verifica-se uma preocupação em reorganizar os cursos na área

das engenharias visando à adoção de uma sistemática de modernização na oferta de

disciplinas para evitar a redundância e inflexibilidade curricular.

Objetivamente, a implantação do Curso de Engenharia de Energias Renováveis

na UFC deverá estar norteada segundo alguns princípios referenciais para seu

funcionamento. Esse curso deverá ser implantado:

Adotando flexibilidade, a interdisciplinalidade, a contextualização e a

permanente atualização do curso e seu currículo;

Garantindo a identidade do perfil profissional do Engenheiro de Energias

Renováveis na conclusão do curso, através de uma organização curricular

característica que estabeleça as responsabilidades e postura desse

profissional no seu campo de atuação;

Incentivando o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da

compreensão dos processos tecnológicos associados aos sistemas de

energias;

Estimulando a produção e a inovação tecnológica ligadas ao aproveitamento

das fontes renováveis;

Desenvolvendo competências profissionais, gerais e específicas, para a

gestão de processos e de produção associados às energias renováveis;

Promovendo a plena capacidade de compreender e avaliar os impactos

sociais, econômicos e ambientais, decorrentes da produção ou gestão de

energias renováveis de forma indevida, ou mesmo, quando da ocorrência de

incorporação de tecnologias inadequadas em sistemas de energia;

Propiciando ao profissional Engenheiro de Energias Renováveis a

capacitação necessária às demandas da sociedade e do mercado de

trabalho, quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, englobando

inclusive os aspectos de segurança, saúde e higiene do trabalho.

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18

6. OBJETIVOS

Pretende-se formar profissionais capazes de dimensionar, gerir e analisar

sistemas de aproveitamento de energias nas modalidades eólica, solar, de biomassa,

do hidrogênio e das marés, ofertando-se um Curso Superior em Engenharia de

Energias Renováveis.

Este curso deverá disponibilizar ao mercado de trabalho um engenheiro com

sólido embasamento teórico e prático na área de Energias Renováveis, com

habilidades para atuar nas diferentes áreas que envolvam a pesquisa, produção e

utilização de diferentes sistemas de aproveitamento de fontes de energia renováveis.

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19

7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

Em alusão à Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, o profissional

Engenheiro em Energias Renováveis terá as seguintes atribuições na área de energias

renováveis:

i. Comunicar-se bem de forma oral e escrita;

ii. Saber produzir sínteses numéricas e gráficas dos dados;

iii. Dominar uma língua estrangeira, preferencialmente o inglês em nível de

leitura;

iv. Estabelecer relações entre ciências, tecnologia e sociedade;

v. Projetar sistemas e equipamentos;

vi. Analisar propostas técnicas;

vii. Gerir e inspecionar serviços em sistemas e equipamentos;

viii. Realizar pesquisa científica e tecnológica em serviços, sistemas e

equipamentos;

ix. Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo

postura de flexibilidade em sua atuação profissional da a dinâmica contínua

da mesma.

As diretrizes curriculares nacionais das engenharias foram determinadas pelo

Conselho Nacional de Educação por meio da RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE

MARÇO DE 2002. Tal resolução é transcrita abaixo:

RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,

tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de

novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de

dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes

Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 22 de

fevereiro de 2002, resolve:

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20

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular

das Instituições do Sistema de Educação Superior do País.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em

Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da

formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do

Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização,

desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em

Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino Superior.

Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e

reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua

atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus

aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e

humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades

gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais

à engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

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21

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e

ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que

Demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil

desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades

esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de

aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos

adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir

em atividade obrigatória como requisito para a graduação.

§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como

trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos

em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas

juniores e outras atividades empreendedoras.

Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve

possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos

profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a

modalidade.

§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima,

versará sobre os tópicos que seguem:

I - Metodologia Científica e Tecnológica;

II - Comunicação e Expressão;

III - Informática;

IV - Expressão Gráfica;

V - Matemática;

VI - Física;

VII - Fenômenos de Transporte;

VIII - Mecânica dos Sólidos;

IX - Eletricidade Aplicada;

X - Química;

XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;

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22

XII - Administração;

XIII - Economia;

XIV - Ciências do Ambiente;

XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

§ 2º Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência

de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas

atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a

modalidade pleiteada.

§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária

mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a

ser definido pela IES:

I - Algoritmos e Estruturas de Dados;

II - Bioquímica;

III - Ciência dos Materiais;

IV - Circuitos Elétricos;

V - Circuitos Lógicos;

VI -Compiladores;

VII - Construção Civil;

VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;

IX - Conversão de Energia;

X - Eletromagnetismo;

XI - Eletrônica Analógica e Digital;

XII - Engenharia do Produto;

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;

XIV - Estratégia e Organização;

XV - Físico-química;

XVI - Geoprocessamento;

XVII - Geotecnia;

XVIII - Gerência de Produção;

XIX - Gestão Ambiental;

XX - Gestão Econômica;

XXI - Gestão de Tecnologia;

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

XXIII - Instrumentação;

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23

XXIV - Máquinas de fluxo;

XXV - Matemática discreta;

XXVI - Materiais de Construção Civil;

XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

XXVIII - Materiais Elétricos;

XXIX - Mecânica Aplicada;

XXX - Métodos Numéricos;

XXXI - Microbiologia;

XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;

XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;

XXXIV - Operações Unitárias;

XXXV - Organização de computadores;

XXXVI - Paradigmas de Programação;

XXXVII - Pesquisa Operacional;

XXXVIII - Processos de Fabricação;

XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;

XL - Qualidade;

XLI - Química Analítica;

XLII - Química Orgânica;

XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;

XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;

XLV - Sistemas de Informação;

XLVI - Sistemas Mecânicos;

XLVII - Sistemas operacionais;

XLVIII - Sistemas Térmicos;

XLIX - Tecnologia Mecânica;

L - Telecomunicações;

LI - Termodinâmica Aplicada;

LII - Topografia e Geodésia;

LIII - Transporte e Logística.

§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e

aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem

como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos,

consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente

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24

pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais

necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o

desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.

Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,

estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino,

através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de

realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160

(cento e sessenta) horas.

Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de

síntese e integração de conhecimento.

Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem

orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia

que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os

ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.

§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências,

habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as

Diretrizes Curriculares.

§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e

critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do

próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular

definidos pela IES à qual pertence.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO

Presidente da Câmara de Educação Superior

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25

8. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO

O egresso deste curso deve ter as seguintes capacidades / competências:

Realização de auditorias energéticas e de planos de gestão de energia em

sistemas mecânicos que utilizem fontes renováveis;

Projeto, execução, manutenção, gestão e direção de instalações, sistemas e

equipamentos mecânicos que utilizem fontes renováveis de energia no setor

industrial;

Concepção, projeto e fabricação de equipamentos mecânicos utilizados em

sistemas que utilizem fontes renováveis de energia;

Planificação estratégica de sistemas de produção e de gestão de fontes

renováveis de energia;

Investigação e desenvolvimento de produtos, processos e métodos industriais

para sistemas de energias renováveis.

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26

9. ÁREAS DE ATUAÇÃO

As atribuições listadas acima envolvem as seguintes funções da competência

do Engenheiro de Energias Renováveis:

a) Indústria de equipamentos de geração de potência e calor;

b) Aproveitamento de recursos renováveis para a geração de potência e calor;

c) Análise de sistemas térmicos e fluido-mecânicos;

d) Ensino e pesquisa nas áreas de engenharia e de energias renováveis.

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27

10. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A organização do processo de ensino/aprendizagem no Curso de graduação em

Engenharia de Energias Renováveis da Universidade Federal do Ceará contribui para

que:

a) Os estudantes se responsabilizem por suas atividades de aprendizagem e

desenvolvam comportamentos adequados em relação aos estudos e ao

desenvolvimento de suas competências;

b) O professor torne-se um gestor do ambiente de aprendizagem e não um

repassador de conteúdos conceituais;

c) As matérias sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de

discussão, visando encorajar a interação entre os estudantes e viabilizar o

processo de aprendizagem em grupo;

d) O material didático seja organizado de forma que os conceitos venham sendo

construídos e apresentados de forma lógica e incremental, evoluindo de

conceitos simples para situações problema que levem os estudantes a

construírem soluções que articulem os conhecimentos adquiridos;

e) Sejam estabelecidos níveis de competência, de modo a desafiar a habilidade

dos estudantes e estimular maior entendimento dos conceitos estudados;

f) As avaliações sejam projetadas de forma a permitir aos estudantes verificarem

seu nível de compreensão e suas habilidades para usar os conceitos em

situações problema.

A organização do processo de ensino/aprendizagem será orientada pelas

seguintes referências:

a) Organização do currículo por projetos de trabalho capazes de integrar diferentes

matérias de uma mesma fase do curso, ou, até mesmo, matérias de diferentes

fases;

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b) Oportunidade de estágios para alunos junto a organizações;

c) Organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de trabalho

que poderão ser encontradas pelos futuros profissionais;

d) Projetos de integração entre as diferentes unidades organizacionais da

instituição de ensino superior que contribuem para a formação profissional dos

estudantes;

e) Realização de atividades extracurriculares e/ou complementares capazes de

oferecer maiores informações a respeito das atividades exercidas na atuação

profissional do Engenheiro de Energias Renováveis.

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29

11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo foi proposto para ser cumprido no prazo mínimo de cinco anos com

disciplinas anuais ou semestrais. O número de créditos de cada disciplina é fixado em

função das atividades em classe e extra-classe, tais como aulas de laboratório, de

campo, de projeto e outras, definidas nos respectivos programas. A integralização do

currículo exige o cumprimento mínimo de 3.888 horas ou 243 créditos, distribuídos nos

05 (cinco) anos do curso.

Os alunos cumprirão um elenco de disciplinas comuns, em que o mesmo

preencherá os créditos restantes com disciplinas eletivas na área de Sistemas

Térmicos, Sistemas Mecânicos, Sistemas de Energias Renováveis e Disciplinas Livres.

Page 102: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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30

11.1. Estrutura do Currículo

11.1.1. Disciplinas Obrigatórias

Ano Sem.

Cód. Nome disciplina Pré-Req.

Créditos CH

AE AP Total

1

1o

CT 001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CT 002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CD 328 Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 1 1

CT 003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

DQOI 001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 1 1

CT 004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 2 2

CT 005 Metodologia Cientifica e Tecnológica

Não tem 2 2

DETI 001

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

Total do Semestre 20 2 22

2o

CT 001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CT 002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CD 328 Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 1 1

CT 003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

DQOI 001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 1 1

CT 006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CT 007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

Total do Semestre 20 2 22 TOTAL DO ANO 40 4 44

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31

Ano Se

m. Código Nome disciplina Pré-

Req. Créditos CH

AE AP Total

2

3o

CT 008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

CT 001 4 4

TH 167 Eletrotécnica CT 002 CD 328

4 4

TC 592 Desenho para Engenharia Não tem

4 4

DEHA 001

Ecologia Geral e Aplicada DQOI 001

CT 003

4 4

DEQ 001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

CT 001 4 4

DEQ 002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

CT 001 CT 003

4 4

Total no semestre 24 24

4o

TF 320 Fenômenos de Transporte 1 DEQ 002

CT 008

4 4

TB 792 Mecânica e Resistência dos Materiais

CT 002 3 3

DEHA 002

Introdução à Engenharia Ambiental

DEHA 001

2 2

DEMP 016

Termodinâmica aplicada às EEMA

CT 002 4 4

DEE 001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo

CT 001 CT 002

4 4

CT 009 Métodos Numéricos para Engenharia de Energias e Meio Ambiente

DETI 001

DEQ 001

4 4

TE 134 Fundamentos da Administração Não tem

2 2

TE 133 Fundamentos da Economia CT 004 2 2

Total no semestre 25 25

TOTAL NO ANO 49 49

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32

Ano Sem.

Código Nome disciplina Pré-Req.

Créditos CH

AE AP Total

3

5o

DEQ 003 Transferência de Calor e Massa TF 320 4 4 DEE 002 Princípios de Conversão

Eletromecânica DEE 001

6 6

TE 135 Ciência dos Materiais CT 003 4 4 DEMP

001 Fontes de Energias Renováveis DEMP

016 4 4

DEHA 003

Gestão Ambiental DEHA 002

4 4

TD 922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho

Não tem

2 2

Total no semestre 24 24

6o

DEMP 002

Análise de Sistemas Térmicos DEMP 016

6 6

DEMP 003

Aerodinâmica TF 320 6 6

DEE 003 Acumuladores Eletroquímicos de Energia

DEE 002

4 4

DEMP 004

Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis

TB 792 4 4

DEMP 013

Laboratório de Instrumentação Mecânica

TH 167 TB 792

DEQ 003

4 4

Total no semestre 20 4 24

TOTAL NO ANO 44 4 48

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33

Ano Sem.

Código Nome disciplina Pré-Req.

Créditos CH

AE AP Total

4

7o

DEMP 006

Propulsão e Geração DEMP 002

4 4

TE 154 Máquinas de Fluxo TF 320 4 4 TE 158 Transmissão de Calor DEQ

003 6 6

DEQ 010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

DEQ 003

6 6

DEMP 012

Sistemas Mecânicos para Energia Eólica

DEMP 003

4 4

Total no semestre 24 24

8o

DEMP 007

Energia Solar Térmica TE 158 4 4

DEMP 008

Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis

DEMP 004

6 6

DEMP 009

Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa

DEMP 002

6 6

Disciplina Eletiva 1 4 4

Disciplina Livre 1 4 4

Total no semestre 24 24

TOTAL NO ANO 48 48

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34

Ano Se

m. Código Nome disciplina Pré-

Req. Créditos CH

AE AP Total

5

9o

DEMP 010

Mecanismos Aplicados DEMP 008

4 4

TE 127 Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional

TE 158 4 4

DEMP 005

Laboratório de Energias Renováveis

DEMP 001

4 4

DEMP 015

Estágio Supervisionado 2700 h-a

10 10

Disciplina Eletiva 2 4 4

Total no semestre 12 14 26

10o

DEMP 014

Trabalho de Conclusão de Curso

2700 h-a

2 2

TE 169 Manutenção de Equipamentos Industriais

DEMP 010

4 4

DEMP 011

Sistemas Mecânicos para Energia das Marés

DEMP 010

4 4

Disciplina Eletiva 3 4 4

Disciplina Livre 2 4 4

Total no semestre 16 2 18

TOTAL NO ANO 28 16 44

a) Disciplinas Eletivas:

Os alunos deverão cursar 01 (uma) disciplina da Área I e complementar o número de

créditos (12 ao final) de Disciplinas Eletivas da Área II.

As disciplinas Eletivas do curso foram divididas em duas áreas:

Área I - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania;

Área II – Áreas de Sistemas Térmicos, Sistemas Mecânicos e Sistemas de

Energias Renováveis.

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35

As disciplinas Eletivas poderão ser cursadas no Departamento de Engenharia

Mecânica e de Produção ou em outros departamentos.

Disciplinas Eletivas na Área I

Cód. Disciplinas Requisitos Créditos Teórica

Carga Horária

HE167 Pesquisa Bibliográfica (1) 04 64

HE000 Metodologia do Trabalho Científico (1) 04 64

HF030 Psicologia da Indústria (2) 04 64

HF021 Psicologia Aplicada ao Trabalho I (2) 06 96

HF106 Psicologia Comunitária (2) 04 64 HB868 Português Instrumental (3) 04 64

HB786 Leitura e Prod. de Textos Acadêmicos (3) 04 64

HD7511 Introdução à Sociologia (4) 06 96

HD755 Introdução à Ciência Política (4) 06 96

HD767 Introdução à Metodologia Científica (4) 04 64

HD775 Sociologia Urbana (4) 04 64

HD948 Realidade Soc. Pol. e Econ. do Brasil (4) 04 64

Francês Instrumental I (5) 04 64 Francês Instrumental II (5) 04 64 TE-148 Engenharia Econômica TE-133 02 32

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 04 64

(1) Departamento de Ciências da Informação; (2) Departamento de Psicologia, (3) Departamento de Letras Vernáculas, (4) Departamento de Ciências Sociais.

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36

Disciplinas Eletivas da Área II

UNIDADE CURRICULAR DE SISTEMAS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Código Nome disciplina Pré-Req. Crédit

os CH

DEMP 016

Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis I

NÃO TEM

02 32

DEMP 017

Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis II

NÃO TEM

04 64

UNIDADE CURRICULAR DE SISTEMAS MECÂNICOS

Código Nome disciplina Pré-Req. Crédit

os CH

TE 199 Análise de Sinais DEMP 008

04 64

TE 201 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica I DEMP 004

03 48

TE 202 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica II TE 202 03 48 TE 205 Metodologia de Projeto DEMP

010 02 32

TE 209 Vibrações DEMP 008

04 64

DEMP 018

Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos I NÃO TEM

02 32

DEMP 019

Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos II NÃO TEM

04 64

DEMP 017

Desenho de Elementos de Máquinas TC 592 04 64

UNIDADE CURRICULAR DE SISTEMAS TÉRMICOS

Código Nome disciplina Pré-Req. Crédit

os CH

TE 167 Refrigeração e Condicionamento de Ar DEMP 002

04 64

DEMP 020

Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos I NÃO TEM

02 32

DEMP 021

Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos II NÃO TEM

04 64

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37

11.2. UNIDADES CURRICULARES

A estrutura do curso de graduação em Engenharia de Energias Renováveis será, do

ponto de vista pedagógico, composta pelas seguintes Unidades Curriculares:

1) Núcleo de Conteúdos Básicos

2) Integração Curricular

3) Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado

4) Sistemas Mecânicos

5) Sistemas Térmicos

6) Sistemas de Energias Renováveis

São apresentadas a seguir, as disciplinas obrigatórias e eletivas pertencentes a

cada uma das unidades curriculares, com seus respectivos códigos.

Núcleo de Conteúdos Básicos

CT 001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente CT 002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente CD 328 Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT 003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente DQOI 001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente CT 004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT 005 Metodologia Cientifica e Tecnológica DETI 001 Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente CT 006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT 007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente CT 008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente DEQ 001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio

Ambiente DEE 001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo CT 009 Métodos Numéricos para Engenharia de Energias e Meio Ambiente TE 134 Fundamentos da Administração TE 133 Fundamentos da Economia

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38

Integralização Curricular

CT 004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente TH 167 Eletrotécnica TC 592 Desenho para Engenharia DEHA 001 Ecologia Geral e Aplicada DEQ 002 Princípios e Processos Químicos e Bioquímicos TF 320 Fenômenos de Transporte 1 TB 792 Mecânica e Resistência dos Materiais DEHA 002 Introdução à Engenharia Ambiental DEMP 016 Termodinâmica aplicada às EEMA DEQ 003 Transferência de Calor e Massa TE 135 Ciência dos Materiais DEMP 001 Fontes de Energias Renováveis DEHA 003 Gestão Ambiental TD 922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho DEE 002 Princípios de Conversão Eletromecânica DEQ 010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas TE 169 Manutenção de Equipamentos Industriais

Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DEMP 014 Trabalho de Conclusão de Curso DEMP 015 Estágio Supervisionado

Sistemas Mecânicos

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DEMP 008 Dinâmica das Máquinas DEMP 004 Mecânica dos Sólidos para Energias Renováveis DEMP 010 Mecanismos Aplicados DEMP 013 Laboratório de Vibrações

DISCIPLINAS ELETIVAS TE 199 Análise de Sinais TE 201 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica I TE 202 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica II TE 205 Metodologia de Projeto TE 209 Vibrações DEMP 017 Desenho de Elementos de Máquinas

Sistemas Térmicos:

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DEMP 002 Análise de Sistemas Térmicos DEMP 003 Aerodinâmica DEMP 006 Propulsão e Geração TE 154 Máquinas de Fluxo TE 158 Transmissão de Calor DEMP 009 Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa TE 127 Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional

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39

DISCIPLINAS ELETIVAS TE 167 Refrigeração e Ar Condicionado

Sistemas de Energias Renováveis:

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

DEMP 005 Laboratório de Energias Renováveis DEE 003 Acumuladores Eletroquímicos de Energia

DEMP 007 Energia Solar Térmica DEMP 011 Sistemas Mecânicos para Energia das Marés DEMP 012 Sistemas Mecânicos para Energia Eólica

11.3. DISCIPLINAS POR DEPARTAMENTO

a) Centro de Tecnologia (CT)

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4 créditos)

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (8

créditos)

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4 créditos)

Metodologia Científica e Tecnológica (2 créditos)

Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4

créditos)

Física Experimental para Engenharia (2 créditos)

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (8

créditos)

Introdução às Engenharias Energias e Meio Ambiente (2 créditos)

Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4 créditos)

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (8

créditos)

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (2

créditos)

b) Departamento de Engenharia Química (DEQ)

Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

(4 créditos)

Fenômenos de Transporte 1 (4 créditos)

Transferência de Calor e Massa (4 créditos)

Princípios dos Processos Químicos e Bioquímicos (4 créditos)

Page 112: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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40

Modelagem, Controle e Simulação (6 créditos)

c) Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção (DEMP)

Aerodinâmica (6 créditos)

Análise de Sistemas Térmicos (6 créditos)

Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis (6 créditos)

Sistemas Mecânicos para Energia das Marés (4 créditos)

Sistemas Mecânicos para Energia Eólica (4 créditos)

Energia Solar Térmica (4 créditos)

Estágio Supervisionado (10 créditos)

Fontes de Energias Renováveis (4 créditos)

Fundamentos de Administração (2 créditos)

Fundamentos de Economia (2 créditos)

Laboratório de Energias Renováveis (4 créditos)

Laboratório de Instrumentação Mecânica ( 4 créditos)

Máquinas de Fluxo (4 créditos)

Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis (4 créditos)

Mecanismos Aplicados (4 créditos)

Manutenção de Equipamentos Industriais (4 créditos)

Projeto Final de Curso (2 créditos)

Propulsão e Geração (4 créditos)

Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa (6 créditos)

Termodinâmica Aplicada (6 créditos)

Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional (4 créditos)

Transmissão de Calor (6 créditos)

d) Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (DEHA) Ecologia Geral e Aplicada (4 créditos)

Gestão Ambiental (4 créditos)

Higiene e Segurança no Trabalho (2 créditos)

Introdução à Engenharia Ambiental (2 créditos)

e) Departamento de Engenharia de Transporte (DET) Desenho para Engenharia (4 créditos)

Page 113: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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41

f) Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)

Princípios de Conversão Eletromecânica (6 créditos)

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4

créditos)

Eletrotécnica (4 créditos)

Princípios de Eletricidade e Magnetismo (4 créditos)

Acumuladores Eletroquímicos de Energia (4 créditos)

g) Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil (DEECC)

Mecânica e Resistência dos Materiais (3 créditos)

h) Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMM)

Ciência dos Materiais (4 créditos)

Page 114: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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42

11.4. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS

a) Disciplinas Obrigatórias

Matriz Curricular PRIMEIRO PERÍODO

Fundamentos de Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente:

CT – 001

Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental do

cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas e

indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas

entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em

Engenharias de Energia e Meio Ambiente.

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente:

CT – 002

Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia,

Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos

fluidos, Calor e leis da termodinâmica.

Física experimental para Engenharia: CD – 328

Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo

simples, movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de

molas, equilíbrio. Experiência de estática dos fluidos: principio de Arquimedes.

Experiência de acústica: determinação da velocidade do som no ar. Experiência de

calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor específico. Experiência

de eletrostática: eletrização por atrito, eletrização por contato, eletrização por indução,

identificação das cargas elétricas, rigidez dielétrica e o gerador de van der Graaf.

Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, wattímetro, amperímetro.

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT – 003

Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos

fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções.

Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos

Page 115: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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43

envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Química do carbono. Acidez e

Basicidade. Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das

principais classes de compostos orgânicos incluindo os compostos estereoquímicos e

físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente:

DQOI 001

Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.

Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem,

dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade.

Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns

princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico,

indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando

separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de

substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos.

Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT – 004

Estrutura Universitária. Engenharia, Ciência e Tecnologia. Engenharia, Sociedade e

Meio Ambiente. Cidadania. Origem e evolução da Engenharia. Atribuições do

Engenheiro, Campo de Atuação Profissional e os cursos de engenharia na UFC.

Apresentações sobre Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Metodologia Científica e Tecnológica: CT – 005

Natureza do conhecimento científico. O método científico. A pesquisa: noções gerais.

Como proceder a investigação. Como transmitir os conhecimentos adquiridos. A

importância da comunicação técnica (oral e escrita). Leitura, Interpretação,

Organização de idéias, Redação, Comunicação e Expressão, Técnicas de

Apresentação e Utilização de Recursos Audiovisuais e Exposição de Trabalhos

Técnicos.

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente: DETI – 001

Introdução a computação. Sistemas de numeração. Tipos básicos de dados.

Operadores. Estruturas de controle de fluxo. Tipos de dados definidos pelo usuário.

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44

Manipulação de memória. Funções. Sistema de E/S. Algoritmos. Aplicações em

Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Matriz Curricular SEGUNDO PERÍODO

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente: CT – 001

Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental do

cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas e

indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas

entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em

Engenharias de Energia e Meio Ambiente.

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT – 002

Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia,

Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos

fluidos, Calor e leis da termodinâmica.

Física experimental para Engenharia: CD – 328

Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo

simples, movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de

molas, equilíbrio. Experiência de estática dos fluidos: principio de Arquimedes.

Experiência de acústica: determinação da velocidade do som no ar. Experiência de

calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor específico. Experiência

de eletrostática: eletrização por atrito, eletrização por contato, eletrização por indução,

identificação das cargas elétricas, rigidez dielétrica e o gerador de van der Graaf.

Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, wattímetro, amperímetro.

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente: CT – 003

Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos

fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções.

Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos

envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Quimica do carbono. Acidez e

Page 117: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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45

Basicidade. Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das

principais classes de compostos orgânicos incluindo os compostos estereoquímicos e

físico-quimicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente:

DQOI 001

Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.

Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem,

dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade.

Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns

princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico,

indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando

separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de

substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos.

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT – 006

Álgebra matricial; Espaços Vetoriais; Espaços de funções; Fatorização de matrizes;

Programação de matrizes; Programação linear; Aplicações em Engenharias de

Energias e Meio Ambiente.

Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente: CT – 007

O Papel da Estatística na Engenharia. Análise Exploratória de Dados. Elementos

Básicos de Teoria das Probabilidades. Variáveis Aleatórias e Distribuições de

Probabilidade Discretas e Contínuas. Amostragem. Estimação e Testes de Hipóteses

de Média, Variância e Proporção. Testes de Aderência, Homogeneidade e

Independência. Análise de Variância. Regressão Linear Simples e Correlação.

Regressão Linear Múltipla. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Page 118: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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46

Matriz Curricular TERCEIRO PERÍODO

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT –

008

Funções vetoriais, Derivadas parciais, Equações a diferenças, Equações a diferenças,

Integrais múltiplas, Série de Taylor, Analise vetorial: teorema da divergência de Gauss

e teorema de Stokes, Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Eletrotécnica: TH – 167 Conceitos básicos de eletricidade; esquemas: unifilar, multifilar e funcional;

Dispositivos de comando de iluminação; Previsão de cargas e divisão dos circuitos da

instalação elétrica; Fornecimento de Energia elétrica; Dimensionamento da instalação

elétrica; Aterramento; Proteção.

Desenho para Engenharia: TC – 592

Instrumentos e equipamentos de desenho. Normas Técnicas da ABNT para Desenho.

Classificação dos desenhos. Formatação de papel. Construções geométricas usuais.

Desenho à mão livre; Regras de cotagem. Vistas ortográficas. Cortes e seções.

Perspectivas. Noções de Geometria Descritiva: generalidades; representação do

Ponto; estudo das retas; retas especiais; visibilidade; planos bissetores; estudo dos

planos; traços; posições relativas de retas e planos. Projeções cotadas. Computação

gráfica.

Ecologia Geral e Aplicada: DEHA – 001

Ecologia, Ecossistemas, Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica, Pirâmides

ecológicas, Fatores limitantes, Dinâmica das populações, Interações ecológicas,

Conceitos de habitat e nicho ecológico, Estrutura das comunidades e sucessão,

Princípios de fluxo de energia, Energia e diversidade, Modelos de fluxo de energia em

diferentes ecossistemas. Estudo dos principais ecossistemas costeiros quanto a sua

origem, formação, estrutura biótica e abiótica. Análise de aspectos da dinâmica de

estuários, manguezais, costas rochosas e arenosas, e recifes de coral. Aplicações de

ecologia.

Page 119: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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47

Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio

Ambiente: DEQ – 001

Equações diferenciais ordinárias. Sérias de potências, Soluções de equações

diferenciais ordinárias por série de potências. Sistemas de Equações diferenciais.

Equações diferençais parciais. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio

Ambiente.

Princípios e Processos Químicos e Bioquímicos: DEQ – 002

Balanços de Materiais. 1º Lei da Termodinamica e Balanços de Energia. Propriedades

Volumétricas de Fluidos Puros. Efeitos Térmicos. Balanços de Massa e de Energia

Simultâneos em Regime Permanente e Não Estacionário.

Matriz Curricular QUARTO PERÍODO

Fenômenos de Transporte 1: TF – 320

Caracterização dos fluidos; Estática e Dinâmica dos fluidos; Principio de Conservação

da Massa; 2º Lei de Newton do Movimento; Principio da Conservação de Energia;

Análise Diferencial do Escoamento de Fluidos; Escoamento Potencial; Análise

dimensional e semelhança; Escoamento interno e externo de fluidos viscosos e

incompressíveis. Escoamentos em Dutos fechados.

Mecânica e Resistência dos Materiais: TB – 792

Equilíbrio dos corpos rígidos; Análise das tensões; Equilíbrio dos corpos rígidos;

Análise de tensões; Análise de deformação; Vasos de pressão; Flexão pura; Energia

de deformação.

Introdução à Engenharia Ambiental: DEHA 002

Conceitos Básicos de Meio Ambiente: Agenda 21, Protocolo de Quioto, Protocolo de

Montreal e Legislação Ambiental. Mudanças Globais. Evolução da Questão Ambiental

no Brasil e no Mundo. Resíduos Sólidos e Líquidos. Engenharia, Meio Ambiente e

Poluição. Poluentes e contaminantes. Controle da Poluição da água, solo, ar e sonora.

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48

Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente:

DEMP 016

Primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica. Entropia.

Irreversibilidade e disponibilidade. Mistura de gases. Mistura de gás-vapor. Relações

termodinâmicas.

Princípios de Eletricidade e Magnetismo: DEE – 001

Carga Elétrica. Campo e Potencial Elétricos. Dielétricos. Corrente e Circuitos Elétricos.

Campo Magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Propriedades Magnéticas da

Matéria. Oscilações Eletromagnéticas. Circuitos de Corrente Alternada. Equações de

Maxwell. Ondas Eletromagnéticas. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio

Ambiente.

Métodos Numéricos para Engenharia de Energias e Meio Ambiente: CT –

009

Erros em aproximação numérica. Zero de funções. Solução numérica de sistemas

Lineares e não Lineares. Interpolação e Aproximação. Derivação e Integração

numérica. Solução de equações diferenciais ordinárias. Aplicações em problemas de

engenharia.

Fundamentos da Administração: TE – 134

As organizações e a administração. Os primórdios da administração. Abordagens da

administração. O desempenho das organizações e o Modelo japonês de

administração. Processo de administração. Administração de pessoas.

Fundamentos da Economia: TE – 133

Conceitos Básicos de Economia. Os recursos econômicos e o processo de produção.

As questões-chave da Economia: eficiência produtiva. Eficácia alocativa, justiça

distributiva e ordenamento institucional. Fundamentos de Microeconomia.

Fundamentos da Macroeconomia.

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49

Matriz Curricular QUINTO PERÍODO

Transferência de Calor e Massa: DEQ – 003

Mecanismos de transferência de calor e massa. Transferência de calor por condução,

convecção e radiação. Transferência de calor com mudança de fase. Transferência de

massa por difusão e convecção. Transferência de massa entre fases. Equipamentos

de transferência de calor e massa.

Ciência dos Materiais: TE – 135 Ligações químicas. Estruturas cristalinas. Defeitos nos cristais. Difusão atômica.

Solidificação dos metais. Estrutura do lingote metálico. Deformação dos materiais.

Recozimento dos metais. Fratura dos materiais. Diafragma de equilíbrio. Materiais

orgânicos e suas propriedades. Polímeros termoplásticos e termofixos. Fibras de vidro.

Ensaios físicos, dureza, tração e impacto.

Fontes de Energias Renováveis: DEMP – 001

Fontes de energia renováveis. Energia de biomassa. Aproveitamento solar térmico.

Aproveitamento solar fotovoltaico. Energia eólica. Energia das marés. Energia

Geotérmica. Considerações econômicas.

Gestão Ambiental: DEHA – 003

Histórico e perspectivas. Políticas Públicas Ambientais. Gestão Ambiental Empresarial.

Gerenciamento de resíduos gerados. Avaliação de Impacto Ambiental. Noções de

Planejamento e Licenciamento ambiental. Auditoria ambiental.

Higiene Industrial e Segurança no Trabalho: TD – 922 Conceitos. Problemas advindos da exposição à temperatura, radiações, ruídos e etc..

Metabolismo basal. Poluição atmosférica. Aparelhos de medição. Noções de doenças

profissionais. Legislação trabalhista. Segurança industrial. Interesse da Segurança.

Ordem e limpeza. Incêndios.

Princípios de Conversão Eletromecânica: DEE 002

Acionamento de Máquinas CC; Acionamento de Máquinas CA; Introdução ao Controle

de Plantas Industriais; Ajuste de Parâmetros de Controladores.

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50

Matriz Curricular SEXTO PERÍODO

Análise de Sistemas Térmicos: DEMP 002

Ciclos de potência e de refrigeração. Misturas não reativas; Misturas reativas;

Equilíbrio químico e de fases; Fundamentos da combustão; Análise exergética.

Aerodinâmica: DEMP 003

Princípios Fundamentais e Equacionamento. Escoamento Incompressível sobre

Aerofólios. Escoamento Incompressível sobre Asas Finitas. Fundamentos de

Escoamentos Compressíveis.

Acumuladores Eletroquímicos de Energia: DEE 003

Componentes Ativos e Passivos; Circuitos Integrados; Elementos Sensores; Circuitos

Eletrônicos de Aplicação Industrial; Circuitos Eletrônicos Fotovoltaicos; Dispositivos de

Disparo e Controle de Potência; Circuitos de Controle de Potência.

Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis: DEMP 004

Teoria de falha.Carga axial. Torção. Flambagem. Esforços combinados. Princípios de

trabalho virtual.

Laboratório de Instrumentação Mecânica: DEMP 013

Análise de incertezas. Transdutores. Medição de dimensões lineares e angulares.

Medição de deslocamento. Medição de força. Medição de pressão. Medição de torque.

Medição de temperatura. Medição de vazão. Medição de ruídos e vibrações.

Matriz Curricular SÉTIMO PERÍODO

Propulsão e Geração: DEMP 006

Fundamentos de Motores de Combustão Interna; Fundamentos de Turbinas a Gás;

Fundamentos de Plantas de Ciclo Combinado; Aplicação de Álcoois em Propulsão e

Geração; Aplicação de Óleos In-natura em Propulsão e Geração; Aplicação de

Biodiesel em Propulsão e Geração.

Máquinas de Fluxo: TE 154

Bombas. Ventiladores. Compressores e bombas de vácuo.

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51

Transmissão de Calor: TE 158

Fundamentos da Transmissão de Calor; Condução; Convecção; Radiação; Trocadores

de Calor.

Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas: DEQ 010

Introdução à modelagem de processos químicos. Princípios fundamentais de

conversão de massa, energia e momento. Parâmetros concentrados e distribuídos.

Modelos estáticos. Modelos dinâmicos lineares. Introdução aos simuladores de

processo químico. Fundamentos da teoria de controle de processos. Transformada de

Laplace. Variáveis de controle. Malhas de controle: tipos, aplicação e exemplos.

Estratégias de controle.

Sistemas Mecânicos para Energia Eólica: DEMP 012

Histórico das turbinas eólicas. O vento como recurso energético. Aerodinâmica de

turbinas de eixo horizontal. Desempenho de turbinas eólicas.

Matriz Curricular OITAVO PERÍODO

Energia Solar Térmica: DEMP 007

Geometria Solar; Instrumentos de Medição; Modelos Teóricos e Experimentais de

Determinação da Radiação; Cálculo de Carga de Aquecimento; Modelo f-Chart;

Coletores Térmicos; Sistemas Fotovoltaicos.

Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis: DEMP 008

Dinâmica dos corpos rígidos. Balanceamento. Fundamentos de vibrações. Aplicações

a sistemas mecânicos de energias renováveis.

Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa: DEMP 009

Tecnologia da combustão. Geração termoelétrica. Co-geração. Sistemas de potência

utilizando biomassa. Tecnologia do hidrogênio a partir da biomassa.

Matriz Curricular NONO PERÍODO

Estágio Supervisionado: DEMP 015

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52

Prática em situação real de trabalho.

Mecanismos Aplicados: DEMP 010

Mecanismos articulados. Conceito de grau de liberdade. Cames. Engrenagens. Trens

de engrenagens. Mecanismos de transmissão de movimento e potência.

Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional: TE 127

Introdução, Aspectos matemáticos das equações de conservação, Obtenção das

equações aproximadas – Aspectos gerais. Volumes finitos, Convecção e difusão –

funções de interpolação, convecção e difusão tridimensional de φ , Determinação do

campo de velocidades – acoplamento P-V.

Laboratório de Energias Renováveis: DEMP 005 Estudo do funcionamento dos instrumentos de medida de radiação solar. Piranômetro.

Piroheliômetro. Medida da insolação. Anemometria. Estudo e Confecção de painéis

solares fotovoltaicos e coletores de placa plana. Controle de temperatura e pressão.

Análise de gases de combustão.

Matriz Curricular DÉCIMO PERÍODO

Trabalho de Conclusão de Curso: DEMP 014

Atuação e desenvolvimento de projeto e/ou trabalho científico na área de engenharia

mecânica, que integralize os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.

Manutenção de Equipamentos Industriais: TE 169

Conceitos atuais de manutenção. Organização da manutenção. Planejamento e

Programação da manutenção. Métodos de manutenção - Manutenção corretiva,

Manutenção preventiva, Manutenção preditiva.

Sistemas Mecânicos para Energia das Marés: DEMP 011

Introdução. O que é uma onda. Classificação das ondas de superfície. Energia de uma

onda. O fenômeno das marés. O potencial gerador das marés. O potencial gerador das

ondas. O potencial gerador das correntes marítimas. Sistemas mecânicos de

aproveitamento da energia das marés, ondas e das correntes marítimas.

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53

b) Disciplinas Eletivas

Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos I

Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos II

Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos I

Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos II

Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis I

Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis II

Disciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Análise de Sinais Introdução a sinais e sistemas. Séries de Fourier para sinais contínuos e discretos.

Transformada de Fourier para sinais contínuos. Transformada de Fourier para sinais

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54

discretos. Filtragem de sinais. Amostragem de sinais. Transformada de Laplace e

transformada Z.

Elementos Finitos para Engenharia Mecânica I Introdução ao método de elementos finitos. Formulações integrais e métodos

variacionais. Problemas unidimensionais de valor de contorno de segunda ordem.

Flexão de vigas. Integração numérica e implementação computacional.

Elementos Finitos para Engenharia Mecânica II

Problemas unidimensionais de autovalor e dependente do tempo. Problemas

bidimensionais com uma variável. Funções de interpolação integração numérica e

aspectos de modelagem. Elasticidade plana. Flexão de placas elásticas.

Implementação computacional.

Metodologia de Projeto

Introdução à metodologia de projeto em engenharia. Processo de projeto. Informações

no projeto. Viabilidade de produtos. Tipos de produtos. Requisitos de projeto.

Criatividade. Análise do valor. Projeto preliminar e Projeto detalhado. Apresentação e

Competição dos protótipos.

Vibrações

Sistemas com vários graus de liberdade. Modos e freqüências naturais. Vibrações em

eixos e vigas. Sistemas contínuos. Controle e Isolamento de vibrações – Introdução.

Balanceamento de sistemas rotativos. Sistemas de isolamento de vibrações com base

fixa, base flexível e base parcialmente flexível. Isolamento de choques. Sistemas de

isolamento de vibrações ativo e passivo. Absorvedores de vibração. Método dos

Elementos Finitos – Introdução. Equação do movimento para um elemento. Matrizes

de massa e rigidez e vetor de forças externas. Equação do movimento para o sistema

discretizado em elementos finitos. Matriz de massa consistente e diagonal. Condições

de contorno.

Refrigeração e Condicionamento de Ar

Sistema de compressão de vapor. Componentes do sistema de compressão de vapor.

Fluidos refrigerantes. Psicrometria aplicada. Sistemas de condicionamento do ar.

Conforto térmico. Noções de carga térmica.

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55

Desenho de Elementos de Máquinas

Noções gerais, definições e normalizações. Leitura e interpretação de desenhos.

Técnicas de cotagem. Fundamentos do corte e hachuras empregadas. Técnicas de

corte. Vistas auxiliares, vistas parciais e seções. Tolerâncias – representação e leitura.

Estado de superfícies e acabamento. Representação de elementos de máquinas.

Simbologia de soldagem. Representação de desenho de conjunto.

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56

11.5. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio Supervisionado é obrigatório para o Curso de Graduação em

Engenharia de Energias Renováveis, podendo ser cumprido em empresas públicas ou

privadas, e constitui uma atividade acadêmica que deve assegurar integração entre

teoria e prática em situação real de vida e trabalho, com vistas à formação profissional

e pessoal do discente.

O estágio deverá ser cumprido no nono semestre do curso e ter uma carga

horária mínima 160 (cento e sessenta) horas, equivalente a 10 créditos. Vale salientar

que a carga horária semanal máxima não poderá ultrapassar os limites de 6 (seis)

horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, em conformidade com a Lei Nº 11.788, de

25 de Setembro de 2008.

11.6. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser desenvolvido como atividades de

pesquisa ou extensão, vinculados à Universidade. Essas atividades podem ser

desenvolvidas como projetos de Iniciação Científica (preferencialmente) ou por atividades

de pesquisa aplicada em empresas públicas ou privadas, desde que intermediadas pela

Universidade. Além disso, trabalhos em comunidades são aceitos como objeto do

Trabalho de Conclusão de Curso desde que esses trabalhos façam parte de projetos

específicos desenvolvidos pela Universidade e conduzidos pelos seus docentes. O

Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser cumprido preferencialmente no décimo

semestre do curso, sendo equivalente a 2 (dois) créditos. As normas para realização

do Trabalho de Conclusão de Curso são estabelecidas pela ABNT. A defesa da

monografia deverá ser feita para uma banca examinadora (defesa pública) composta de

03 (três) professores: professor da disciplina ou indicado por este, e outros dois membros

externos.

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57

11.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares do Curso de graduação em Engenharia de

Energias Renováveis constituem um conjunto de atividades pedagógico-didáticas que

permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática e a

complementação dos saberes e habilidades necessárias, a serem desenvolvidas

durante o período de formação do Engenheiro.

O aproveitamento da carga horária referente às atividades complementares

ficará a cargo da Coordenação do Curso de graduação em Engenharia de Energias

Renováveis, mediante a devida comprovação, de acordo a Resolução No.07/CEPE, de

17 de julho de 2005, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFC e

de normatizações específicas aprovadas pela Coordenação do Curso de graduação

em Engenharia de Energias Renováveis, conforme previsto no Art. 3o. da Resolução

supra-referida.

Todo aluno do curso deve realizar no mínimo 160 horas de atividades

complementares para poder se formar.

As atividades complementares estão divididas em 7 módulos:

Categoria

Descrição

Número de

Horas

1 Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à

extensão

96

2 Atividades artístico-culturais e esportivas 80

3 Atividades de participação e/ou organização de eventos 32

4 Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas 64

5 Produção Técnica e/ou Científica 96

6 Vivências de gestão 48

7 Outras atividades 48

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58

REGULAMENTAÇÃO PARA ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Cada atividade complementar equivale a um número de horas de atividade

complementar.

Cada categoria de atividade possui um máximo de horas que podem ser convalidados.

Horas extras não podem ser transferidas para outras categorias.

Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão

Iniciação Científica com Bolsa PIBIC ou ITI 16 horas / semana

Iniciação Científica Voluntária 8 horas / semana

Participação do Grupo PET 16 horas / semana

Monitoria 12 horas / semana

Outras Atividades 1 hora / hora de

atividade

Atividades artístico-culturais e esportivas

Atividade em grupo de teatro, de dança, coral, literário, musical ou

em equipe esportiva, envolvendo ensaios/treinos e

apresentações/torneios

1 hora / hora de

atividade

Atividades de participação e/ou organização de eventos

Participação em Congressos Internacionais ou Nacionais 8 horas / dia de

evento

Participação em Congressos Regionais 4 horas / dia de

evento

Participação em Congressos Locais 4 horas / congresso

Participação em Seminários, Colóquios, Palestras (com exceção de

atividades internas de grupos de pesquisas)

1 hora / hora de

atividade

Organização de Eventos Científicos (como Presidente ou Membro

da Diretoria)

32 horas / evento

Participação com Monitor (Auxiliar) em Eventos 8 horas / dia de

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59

evento

Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas

Estágio Não-Curricular 1 hora / hora de

atividade

Outras Atividades 1 hora / hora de

atividade

Produção Técnica e/ou Científica

Artigo Científico em Revista Internacional 96 horas

Artigo Científico em Revista Nacional 96 horas

Artigo em Congresso Nacional ou Internacional 72 horas

Artigo em Congresso Regional ou Local 64 horas

Resumo ou Resumo Expandido em Congresso Internacional,

Nacional ou Regional

48 horas

Resumo ou Resumo Expandido em Congresso Local 36 horas

Publicação Técnica ou Consultoria 36 a 96 horas

Vivências de gestão

Presidente, Vice-Presidente ou Diretor de Empresa Júnior (mínimo

6 meses na função)

48 horas

Participação como Membro na Empresa Júnior (mínimo 6 meses

como membro)

36 horas

Diretoria do Centro Acadêmico do Curso (mínimo 6 meses como

membro)

48 horas

Participação na condição de representante estudantil no colegiado

de coordenação de curso, departamental ou conselho de centro

4 horas / reunião

Organização da “Semana de Engenharia de Energias Renováveis”

como coordenador ou membro da comissão do evento

48 horas / evento

Organização da “Semana de Engenharia de Energias Renováveis”

como coordenador ou membro da comissão do evento

48 horas / evento

Page 132: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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60

Outras atividades

Bolsista de assistência de prestação de serviços de natureza

técnico-administrativa nas diferentes unidades da UFC

16 horas / semana

Participação em atividade de voluntariado em prol da sociedade

(amigos da escola, comunidade solidária, projeto Rondon e outras)

1 hora / hora de

atividade

Curso de Língua Estrangeira 1 hora / hora de

curso

Curso de Informática 1 hora / hora de

curso

COMPROVAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atividades do Grupo I

Via declarações fornecidas pelo docente coordenador do respectivo projeto de

iniciação à docência, pesquisa ou extensão.

Deve constar a atividade desenvolvida, o número de horas semanais e o período em

que o aluno desenvolveu o trabalho.

Atividades do Grupo II

Via declarações fornecidas pela instituição em que foram desenvolvidas as atividades

artístico-culturais e/ou esportivas.

Deve constar a atividade desenvolvida pelo aluno, o número de horas semanais e o

período em que o aluno esteve a ela vinculado.

Atividades do Grupo III

Via declarações ou certificados fornecidos pela comissão organizadora do evento.

Page 133: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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61

Em se tratando de coordenação de evento, deverá ser fornecida declaração/certificado

emitido pela instituição patrocinadora do evento.

Atividades do Grupo IV

Via declarações dos docentes responsáveis pelas respectivas atividades;

Atividades do Grupo V

Via cópia da publicação, juntamente com cópia de capa dos anais/revista/cd-rom do

evento.

Para produção técnica, será considerada declaração fornecida por instituição /empresa

beneficiada.

Atividades do Grupo VI

Via declaração fornecida pelo Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção

nos casos de participação como representante estudantil do Colegiado Departamental.

A Coordenação de curso fornecerá declaração para a comprovação de representação

estudantil no colegiado de Coordenação, de atividade de em empresa júnior

Os docentes responsáveis pelas demais atividades fornecerão as declarações aos

alunos colaboradores.

Atividades do Grupo VII

Via histórico escolar para o caso das disciplinas enquadradas no grupo.

As demais atividades deverão ser comprovadas por declarações, constando o número

de horas semanais e o período em que o aluno participou.

Comprovantes

Devem ser Entregues na Coordenação do Curso de Engenharia de Energias

Renováveis acompanhado do Formulário de Encaminhamento.

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12. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 CT 4 0 DEQ 4 0 DEQ 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEE 4 0 CT 3 0 DEE 6 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 0 1 CT 0 1 DET 4 0 CT 2 0 DEMM 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 0 1 CT 0 1 CT 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 CT 4 0 DEQ 4 0 CT 4 0 DEHA 2 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 CT 4 0 DEMP 2 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 DEMP 2 0

5º SEMESTRE

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fenômenos de Transporte 1 Transferência de Calor e Massa

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE

Princípios de Conversão Eletromecânica

Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Desenho para Engenharia Introdução à Engenharia Ambiental Ciências dos Materiais

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Eletrotécnica Mecânica e Resistência dos Materiais

Fontes de Energias Renováveis

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Princípios de Eletricidade e Magnetismo Gestão Ambiental

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Ecologia Geral e AplicadaTermodinâmica aplicada às Engenharias

de Energias e Meio Ambiente

Higiene Industrial e Segurança no Trabalho

Metodologia Cientifica e Tecnológica Probabilidade e Estatística para Engenharias

de Energias e Meio AmbienteFundamentos da Administração

Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Economia

Page 135: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 6 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0 CT 0 2

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 6 0 DEMP 4 0 DEMP 6 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEE 4 0 DEMP 6 0 DEMP 6 0 DEMP 0 4 DEMP 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 4 0 DEQ 6 0 4 0 DEMP 0 10 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 0 4 DEMP 4 0 4 0 4 0 4 0

Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P24 20 4 24 24 0 24 24 0 26 12 14 18 16 2

10º SEMESTRE

Análise de Sistemas Térmicos Propulsão e Geração Energia Solar Térmica Mecanismos Aplicados Trabalho de Conclusão de Curso

6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 8º SEMESTRE 9º SEMESTRE

Manutenção de Equipamentos Industriais

Acumuladores Eletroquímicos de Energia Transmissão de CalorSistemas de Combustão Aplicados a

BiomassaLaboratório de Energias Renováveis

Sistemas Mecânicos para Energia das Marés

Aerodinâmica Máquinas de FluxoDinâmica das Máquinas para Energia

RenováveisTransmissão de Calor e Mecânica dos

Fluidos Computacional

Disciplina Eletiva 2 Disciplina Livre 2

Mecânica dos Sólidos para Energias Renováveis

Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

Disciplina Eletiva 1 Estágio Supervisionado Disciplina Eletiva 3

Laboratório de Instrumentção Mecânica Sistemas Mecânicos Para Energia Eólica Disciplina Livre 1

Page 136: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Núcleo de Conteúdos Tópicos Código Disciplina CT (h) CP (h)

Básico

Matemática CT-001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

128,0 -

CT-006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

CT-007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

CT-008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

DEQ-001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

CT-009 Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

Física CT-002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

128,0 -

CD-328 Física experimental para Engenharia - 32,0

DEE-001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo 64,0 -

Química CT-003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

128,0 -

DQOI-001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 32,0

Fenômenos de Transporte

TF-320 Fenômenos de Transporte 1 64,0 - DEQ-003 Transferência de Calor e Massa 64,0 -

Mecânica dos Sólidos

TB-792 Mecânica e Resistência dos Materiais 48,0 -

Informática DETI-001 Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

Expressão Gráfica

TC-592 Desenho para Engenharia 64,0 - Comunicação e Expressão

CT-005 Metodologia Cientifica e Tecnológica 32,0 -

Economia TE-133 Fundamentos da Economia 32,0 - Administração TE-134 Fundamentos da Administração 32,0 - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

CT-004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

32,0 -

Page 137: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Eletricidade Aplicada

TH-167 Eletrotécnica 64,0 -

Ciência e Tecnologia dos Materiais

TE-135 Ciência dos Materiais 64,0 -

Ciências do Meio Ambiente

DEHA 001

Ecologia Geral e Aplicada 64,0 -

DEHA- 002

Introdução à Engenharia Ambiental 32,0 -

DEHA-003

Gestão Ambiental 64,0 -

TD-922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho

32,0 -

Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.520,0 64,0 Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.584,0

Profission.

Mecânica Aplicada

DEMP 003

Aerodinâmica 96,0 -

DEMP 004

Mecânica dos Sólidos para Energias Renováveis

64,0 -

DEMP 010

Mecanismos Aplicados 64,0 -

TE 169 Manutenção de Equipamentos Industriais

64,0 -

Físico-Química

DEQ 002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

64,0 -

Termodinâmica Aplicada

DEMP 016

Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

DEMP 002

Análise de Sistemas Térmicos 96,0 -

DEMP 006

Propulsão e Geração 64,0 -

TE 158 Transmissão de Calor 96,0 - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas

DEE 002 Princípios de Conversão Eletromecânica

96,0 -

DEQ 010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

96,0 -

Conversão de Energia

DEMP 001

Fontes de Energias Renováveis 64,0 -

DEMP 005

Laboratório de Energias Renováveis - 64,0

DEMP 007

Energia Solar Térmica 64,0 -

DEMP 009

Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa

96,0 -

DEMP 011

Sistemas Mecânicos para Energia das Marés

64,0 -

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

DEMP 012

Sistemas Mecânicos para Energia Eólica 64,0 -

DEE 003 Acumuladores Eletroquímicos de Energia

64,0 -

Máquinas de Fluxo

TE 154 Máquinas de Fluxo 64,0 -

Sistemas Mecânicos

DEMP 008

Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis

96,0 -

DEMP 013

Laboratório de Instrumentação Mecânica

- 64,0

Métodos Numéricos

TE 127 Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional

64,0 -

Conteúdos Específicos

Disciplina Eletiva I 64,0 - Disciplina Eletiva II 64,0 - Disciplina Eletiva III 64,0

Disciplina Livre I 64,0 Disciplina Livre II 64,0

Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.824,0 128,0 Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.952,0

Atividades Complementares 160,0 -

DEMP 015

Estágio supervisionado - 160,0

DEMP 014

Trabalho de Conclusão de Curso - 32,0

Total Geral de Horas Teóricas ou Práticas 3.504,0 384,0 Total Geral de Horas Teóricas e Práticas 3.888,0

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O Projeto Pedagógico de um curso de graduação não deve se limitar na

obtenção de resultados satisfatórios. Faz-se necessária a implementação de um

processo contínuo de avaliação, atualizando a contextualização do curso e propondo

adequações de modo a aperfeiçoar o processo, em um mundo onde a globalização e a

velocidade das transformações influenciam sobremaneira a formação de um

profissional.

Partindo deste princípio, pretende-se construir um sistema de avaliação, com

ampla participação de docentes, discentes e egressos, que contemple as dimensões

estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES do

Ministério da Educação, de acordo com a Lei N° 10.861 de 14 de abril de 2004.

O acompanhamento e a avaliação do Projeto Político-Pedagógico constituem

etapas fundamentais para garantir o sucesso de sua implementação. Há, portanto,

necessidade de possíveis adaptações no sentido de melhorar ou, até mesmo, de

operacionalizar modificações que poderão surgir. Os mecanismos de avaliação a

serem utilizados deverão permitir uma avaliação institucional e uma avaliação do

desempenho acadêmico, de acordo as normas vigentes, viabilizando um diagnóstico

durante o processo de implementação do referido projeto.

13.1. Do projeto Pedagógico

A avaliação permanente do projeto pedagógico do Curso de graduação em

Engenharia de Energias Renováveis da UFC, a ser implementado com esta proposta,

é importante para aferir o sucesso do novo currículo para o curso, como também

certificar-se de alterações futuras que venham a melhorar este projeto, vez que o

projeto político/pedagógico é dinâmico e deve passar por constantes avaliações. Os

mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma avaliação

institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico - ensino/aprendizagem, de

acordo as normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante o

processo de implementação do referido projeto.

Estas serão as estratégias usadas:

Page 140: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

A efetuação de uma discussão ampla do projeto mediante um conjunto de

questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas

deficiências, se existirem;

O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do ensino.

Este integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem implementados

pela UFC/CC em atendimento ao artigo 9º, inciso IX, da Lei nº 9.394/96 - Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A avaliação em questão contemplará

os seguintes tópicos:

o Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do

curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; corpo

docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho;

atuação e desempenho acadêmico e profissional;

o Infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios

específicos;

o Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as normas

em vigor;

o Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/ disciplinas fazendo

uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação

institucional;

o Avaliação do Curso pela sociedade através da ação-intervenção

docente/discente expressa na produção científica e nas atividades

concretizadas no âmbito da extensão universitária em parceria com

indústrias cearenses e estágios curriculares.

Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de

elementos didáticos, humanos e de recursos materiais, o Curso de Graduação em

Engenharia de Energias Renováveis poderá ser aperfeiçoado visando alcançar os

mais elevados padrões de excelência educacional e, conseqüentemente, da formação

inicial dos futuros profissionais da área.

13.2. Dos processos de ensino e aprendizagem

As formas de avaliação da aprendizagem do aluno em sala são muito

particulares a cada professor. Institucionalmente, o curso obedecerá às normas do

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Regimento Geral da Universidade, no que se refere ao cálculo do total de rendimentos

do aluno. Entretanto, pretende-se criar fóruns sistemáticos a cada início de ano, a fim

de trazer uma discussão no colegiado no sentido de melhorar e comparar o

desempenho dos alunos com os instrumentos de avaliação aplicados e com os

objetivos traçados pela disciplina e pelo curso. Além disso, detectar dificuldades na

aprendizagem, re-planejar e tomar decisões em relação à retenção de alunos.

Dentre as formas de avaliação do processo de ensino, deverá ser implantada a

Avaliação do Desempenho Docente, a ser realizada pelos alunos fazendo uso de

formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional. O resultado

deste processo deve refletir-se na melhoria do ensino, por meio da reformulação dos

Planos de Ensino e da metodologia.

14. CONDIÇÕES ATUAIS DE OFERTA DO CURSO

Para a realização das aulas práticas, será necessária a implantação de dois

Laboratórios, bem como a utilização de Laboratórios já Implantados no DEMP, a saber:

Laboratórios de Energia Solar e Gás Natural, Laboratório de Combustão e Energias

Renováveis, Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica, Laboratório de

Motores de Combustão Interna e Laboratório de Vibrações. Para as aulas desenho

técnico e de informática, será utilizado o LABCG do Centro de Tecnologia, que conta

com 26 computadores. Será necessária a aquisição do software específico de desenho

com 20 licenças.

Os Laboratórios já existentes e as Bibliotecas disponíveis estão apresentadas

nas listagens seguintes:

LABORATÓRIOS:

Energia Solar e Gás Natural

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

Piranômetro de precisão (04)

Piroheliômetro (03)

Rastreador solar (02)

Sensor de pressão (03)

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Sensores de temperatura (termopares, PT-100)

Anemômetro (02)

Sensor de temperatura por infravermelho (01)

Sensor de Vazão de líquido (01)

Sensor de Vazão de gás natural (01)

Sensor de Nível (02)

Multímetro digital (02)

Coletor de dados (02)

Coletor de dados portátil (01)

Bomba de vácuo (02)

Máquina de solda por ultra-som (02)

Máquina de solda TIG (01)

Máquina de solda oxigênio-acetileno(02)

Máquina de solda para eletrodo revestido (01)

Viradeira mecânica (01)

Guilhotina mecânica (01)

Torno mecânico (01)- em fase de aquisição

Unidade de abastecimento de gás natural (02)

Compressor (02)

Balança digital de precisão (02)

Ferramentas mecânicas diversas

Sistemas:

Fogão solar com armazenamento de calor (01)

Fogão solar sem armazenamento de calor (02)

Fogão borboleta (01)

Refrigerador térmico por adsorção / gás natural (02)

Refrigerador térmico por adsorção / energia solar (01 em desenvolvimento)

Sistemas de dessalinização solar (01)

Informática:

Micro-computador (17)

Impressoras (03)

Micro-computador portátil (02)

Ligação por fibra óptica ao Centro de Processamento de Alto Desempenho do

Nordeste (switch, hub, rede local, etc.)

Data show (01)

Page 143: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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Impressoras (04)

Combustão e Energias Renováveis

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

Sensor de pressão (06)

Sensor de pressão piezorresistivo

Sensor de vazão eletrônico

Sensor de temperatura (6)

Multímetro digital (01)

Ferramentas diversas

Sistemas:

Micro-Termoelétrica

Sistema de Purificação de Biogás

Sistema de Aquisição de Dados National

Informática:

Micro-computador (4)

Impresso

Software Labview

Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

Sensor de pressão (06)

Multímetro digital (01)

Sistemas:

Túnel de vento para ensaios de perfis de até 20 cm

Túnel de vento para ensaios de perfis de até 50 cm

Informática:

Micro-computador (3)

Software de Mecânica dos Fluidos Computacional ANSYS CFX

Motores de Combustão Interna

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

Analisador de 5 gases por Infra Vermelho Não-Dispersivo

Opacímetro de Fluxo Parcial

Sensor de pressão (02)

Page 144: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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Sensores de temperatura (termopares, PT-100)

Sensor de Vazão de líquido (01)

Multímetro digital (01)

Coletor de dados (01)

Balança digital de precisão (02)

Sistemas:

Bancada Dinamométrica para Teste de Motores de até 300 kW

Sistema Indicador Eletrônico de Precisão

Informática:

Micro-computador (3)

Vibrações

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

Quatro acelerômetros B&K

Dois condicionadores de sinal B&K

Martelo de Impacto B&K

Analisador de Sinais Data Phisics de quatro canais

Osciloscópio Digital Tektronics de dois canais

Gerador de Funções

Fonte regulável CC

Tacômetro com luz estroboscópica

Tacômetro de contato

Multímetro digital (01)

Coletor de dados (01)

Sistemas:

Bancada de Inércia com Atenuação de 4 Hz

Sistema de aquisição de dados National

Informática:

Micro-computador (5)

Impressora

Software Lab View 1 licença

Software Matlab 5 licenças

Bibliotecas:

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A UFC possui bibliotecas que juntas contêm um acervo variado. No Campus do Pici,

onde se localizam as dependências previstas do Curso Superior de Tecnologia em

Energias Renováveis estão situadas as seguintes bibliotecas:

1. Biblioteca de Ciências e Tecnologia: conta com livros, periódicos, CDs, uma base de

dados do CNPq, sistema de Consulta de trabalhos e/ou periódicos (COMUT) e

conexão on-line via Internet, atendendo as áreas de Ciências e Tecnologia.

2. Biblioteca de Pós-Graduação em Engenharia: conta com livros e periódicos

específicos das engenharias, inclusive nas áreas de Desenvolvimento, Mecânica,

Elétrica, Civil, Química, Administração, Produção e Teleinformática.

Para a implantação do Curso, já foram contratados 4 (quatro) professores, tendo mais

1 (um) em processo de seleção. Todos estes 5 (cinco) docentes dedicar-se-ão

exclusivamente ao curso de Engenharia de Energias Renováveis.

15. PROJETO DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO Para a implantação do Curso em Engenharia de Energias Renováveis, recursos

humanos e materiais estão garantidos no projeto REUNI da Coordenação do Curso de

Graduação em Engenharia Mecânica do Departamento de Engenharia Mecânica e de

Produção da UFC, aprovado junto à Pró-Reitoria de Graduação da UFC.

Laboratórios

Os Laboratórios a serem implantados serão:

Laboratório de Instalações de Energias Renováveis;

Laboratório Integrado de Instrumentação.

O Laboratório de Instalações em Energia Renováveis será construído no espaço

físico do LESGN ao lado do galpão de Matérias. Terá área de 100 m² e abrigará os

seguintes equipamentos:

Equipamentos e Sistemas:

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01 Bancada de teste de coletores térmicos (em fase de aquisição,

necessitando de modificações para aproveitamento didático);

01 Bancada de teste de módulos fotovoltaicos;

01 Queimador de biomassa;

Experimentos em Energia Eólica;

Experimentos em Utilização de Biomassa;

05 Coletores de dados.

Informática:

05 Computadores;

Softwares (Solid Works com 05 licenças e f-Chart com 05 licenças);

03 Plotters;

02 Impressoras 3D;

05 no-breaks;

01 aparelho telefônico, fax e outros.

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O Laboratório Integrado de Instrumentação será instalado no Bloco 714, térreo, e

terá área de 56 m². Será necessária a aquisição dos equipamentos listados abaixo

e um reforma de espaço físico. Até a liberação do espaço físico necessário, o

Laboratório de Termodinâmica e Transmissão de Calor (45m²) será

temporariamente utilizado.

Sensores e Componentes:

10 cartelas de extensômetros uniaxiais;

01 sensor de pressão indutivo;

01 sensor de anemometria a fio quente;

01 sensor de direção de vento com transmissor;

01 sensor de intensidade de radiação com transmissor;

01 sensor de vazão por efeito Coriollis com transmissor;

01 sensor de deslocamento LVDT;

01 taco gerador;

componentes eletrônicos diversos.

Instrumentos:

1 ponte de Wheatstone;

10 osciloscópios analógicos;

10 kits didáticos de eletrônica;

1 condicionador de sinal para LVDT;

10 multímetros;

10 fontes reguláveis DC;

4 paquímetros;

2 micrômetros.

Infra-estrutura Administrativa

Coordenação:

Haverá liberação de espaço físico no DEMP, no Bloco 714, com área de 202 m²,

quando da mudança das instalações do Departamento de Engenharia Metalúrgica e

Materiais [DEMM] para o seu prédio definitivo. Esse espaço poderá ser usado para as

instalações definitivas da Coordenação do Curso, como também do Laboratório

Integrado de Instrumentação.

Page 148: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Enquanto não ocorre a mudança definitiva do DEMM, um arranjo no pavimento

térreo do Bloco 714, os espaços onde estão instaladas as salas da Chefia do DEMP,

de foto-copiadora e a sala de arquivo, serão rearranjadas de forma a criar espaço para

a Coordenação do curso. O curso dessa reorganização (mudança de divisórias,

instalação de linha telefônica e informática) está apresentado no item “Resumo dos

Recursos Financeiros”.

Gabinete de Professores:

Novamente, com a liberação dos 11 gabinetes, atualmente ocupados pelos

Professores do DEMM, haverá espaço suficiente para instalação definitiva dos

Professores do Curso. Enquanto não ocorra a transferência, os novos Professores

compartilharão um gabinete com os Professores do Curso de Graduação em

Engenharia Mecânica.

Pessoal Técnico-Administrativo:

Para a operação das novas instalações, são necessários 02 (dois) técnicos de

laboratório e um(a) Secretário(a) para a Coordenação. Para apoiar a secretaria e os

laboratórios, são necessários 02 (dois) bolsistas da UFC.

Resumo de Recursos Materiais

Construção Civil:R$ 100.000,00

Construção do Laboratório de Instalação em Energias Renováveis junto ao galpão de

materiais no LESGN (área 100m²)

Laboratório de Instalações em Energias Renováveis: R$ 55.000,00

Bancadas, sensores de medição, informática (computadores, software, plotter,

impressora 3D), etc.

Laboratório Integrado de Instrumentação: R$ 68.000,00

Sensores, equipamentos, instrumentos, etc.

Instalação temporária da Coordenação: R$ 5.000,00

Divisórias, portas, etc.

Page 149: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Instalação definitiva da Coordenação: R$ 3.000,00

Alvenaria, acabamento interno, instalações, etc.

Informática da Coordenação: R$ 8.000,00

02 micro-computadores, 02 data-show, 02 lap-tops, 02 impressoras, 01 aparelho

telefônico-fax.

Software:R$22.000,00

20 licenças permanentes do SolidWorks

Page 150: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em

Engenharia Ambiental

Redator: Prof. André Bezerra dos Santos Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental

Fortaleza, Abril de 2009

Page 151: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

2

ASSESSORIA PEDAGÓGICA

Custódio Luís Silva de Almeida Pró-Reitoria de Graduação

Inês Cristina de Melo Mamede

Coordenadoria de Planejamento e Acompanhamento Curricular

Sônia Maria Araújo de Castelo Branco Coordenadoria de Acompanhamento Discente

Yangla Kelly Oliveira Rodrigues

Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular

Page 152: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

3

Índice 1. Introdução aos cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente da

Universidade Federal do Ceará

2. Apresentação do Curso de Engenharia Ambiental

3. Justificativa

4. Histórico do Curso (e/ou da Unidade Acadêmica ao qual ele pertencerá, especificamente quando se tratar de criação de novo curso)

5. Princípios Norteadores

6. Objetivos do Curso

7. Competências e Habilidades a serem Desenvolvidas

8. Perfil do Profissional a ser Formado (Perfil do Egresso)

9. Áreas de Atuação

10. Metodologias de Ensino e de Aprendizagem

11. Organização Curricular

11.1. Estrutura do Currículo

11.2. Unidades Curriculares

11.3. Disciplinas por Departamento

11.4. Ementário das Disciplinas

11.5. Estágio Supervisionado

11.6. Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia

11.7. Atividades Complementares

12. Integralização Curricular

13. Acompanhamento e Avaliação

13.1. Do Projeto pedagógico

13.2. Dos Processos de Ensino e de Aprendizagem

14. Condições Necessárias para a Oferta do Curso

15. Referências curriculares.

Page 153: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

4

1. Introdução aos cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente da Universidade Federal do Ceará

Em reunião do Conselho do Centro de Tecnologia, realizada em 25 de

Agosto de 2008, foi aprovada a formação de uma comissão para propor a

criação de novos cursos de graduação em Engenharia no CT, tendo como

Presidente o Prof. Célio L. Cavalcante Jr. (Vice-diretor do CT), com um

representante de cada Departamento interessado no assunto.

A Comissão foi constituída pela Portaria 204/2008, do Diretor do Centro

de Tecnologia, de 02/Setembro/2008, contando, além do Presidente, com

representantes dos Departamentos de Engenharia Química (Profa. Assunção

de Maria Pinho de Paiva Timbó), Engenharia Mecânica e Produção (Profa.

Maria Eugênia Vieira da Silva), Engenharia Metalúrgica e Materiais (Prof.

Carlos Almir Monteiro de Holanda), Engenharia Elétrica (Prof. Ricardo Silva

Thé Pontes) e Engenharia Hidráulica e Ambiental (Prof. André Bezerra dos

Santos). Ao longo do trabalho, esta Comissão foi alterada, por solicitação dos

Departamentos interessados, sendo modificada através da substituição dos

representantes do Departamento de Engenharia Química (pelo Prof. Hosiberto

Batista de Sant´Ana) e do Departamento de Engenharia Mecânica e Produção

(pelo Prof. Paulo Alexandre Costa Rocha).

A Comissão apresenta, neste momento, como resultado final de

inúmeras reuniões, discussões, avaliações, reavaliações e sugestões, a

proposta de criação de três novos cursos de graduação no Centro de

Tecnologia, a iniciar no primeiro semestre de 2010, quais sejam:

- Engenharia de Energias Renováveis,

- Engenharia Ambiental,

- Engenharia de Petróleo.

Page 154: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

5

Estas três áreas foram identificadas pela Comissão como carentes de

recursos humanos com formação específica, encontrando-se atendidas no

momento por profissionais formados em outras áreas de engenharia, que

posteriormente adquirem a especialização nestas áreas por meio de cursos de

educação continuada (extensão ou pós-graduação lato-sensu ou stricto-sensu).

Em particular para o estado do Ceará e para a região Nordeste, identifica-se a

necessidade de formação de engenheiros nestas áreas, com vistas ao melhor

aproveitamento dos recursos naturais existentes na região, com

responsabilidade econômica, social e ambiental. Além do mais, conforme a

Comissão pôde constatar, existem interfaces na formação destes três tipos de

profissionais, o que permite uma maior interdisciplinaridade e

complementaridade na sua formação.

2. FORMATAÇÃO DA PROPOSTA

Pretende-se, com esta proposta, iniciar algumas ações que, na opinião

da Comissão, poderão melhorar a formação dos nossos alunos, bem como

diminuir a evasão atualmente observada, de modo geral, nos cursos de

engenharia da UFC. Entre estas ações, destacam-se:

- entrada única de 120 alunos para os 3 cursos, através de um vestibular

comum para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”;

- núcleo básico comum integral até os 4 semestres iniciais, para os 3

cursos, com disciplinas totalmente ministradas por professores pertencentes ao

quadro de docentes do Centro de Tecnologia (exceto disciplinas experimentais

de Química e Física);

- seleção do curso específico ao final do quarto semestre, tendo como

indicador de seleção o Rendimento Acadêmico de cada aluno.

A formação comum no núcleo básico dos alunos nestes cursos será feita

atendendo integralmente ao Núcleo de Conteúdos Básicos requeridos pelas

Diretrizes Curriculares dos Cursos de Engenharia, do Conselho Nacional de

Page 155: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

6

Educação, aprovado em 12/Dez/2001. Todos os tópicos das Diretrizes

encontram-se atendidos ao longo dos quatro primeiros semestres comuns

propostos para estes três cursos, bem como alguns tópicos do Núcleo de

Conteúdos Profissionalizantes, que foram identificados como comuns aos três

temas propostos. A outra metade de cada curso será voltada para a

especificidade profissional de cada curso, visando à formação profissional mais

adequada para a especialidade desejada (Engenharia de Energias Renováveis,

Engenharia Ambiental e Engenharia de Petróleo).

No elenco de disciplinas comuns aos três cursos, encontram-se 28

disciplinas, contendo carga horária total de 1.712 horas, abaixo listadas:

1. Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente (anual)

2. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente (anual)

3. Física experimental para engenharia (já existente, CD-328) (anual)

4. Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente (anual)

5. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente (anual)

6. Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

7. Metodologia Cientifica e Tecnológica

8. Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente

9. Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

10. Probabilidade e Estatística para Eng. de Energias e Meio Ambiente

11. Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

12. Eletrotécnica (já existente, TH 167)

13. Desenho para Engenharia (já existente, TC 592)

14. Ecologia Geral e Aplicada

15. Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA

16. Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

17. Fenômenos de Transporte 1 (já existente, TF 320)

18. Mecânica e Resistência dos Materiais (já existente, TB 792)

Page 156: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

7

19. Introdução à Engenharia Ambiental

20. Termodinâmica Aplicada (já existente, TE 003)

21. Princípios de Eletricidade e Magnetismo

22. Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

23. Transferência de Calor e Massa

24. Fundamentos da Administração (já existente, TE-134)

25. Fundamentos da Economia (já existente, TE-133)

26. Ciência dos Materiais (já existente,TE 135)

27. Fontes De Energias Renováveis

28. Higiene Industrial e Segurança no Trabalho (já existente, TD-922).

O núcleo comum contará com duas turmas de 60 alunos,

concomitantemente. O acompanhamento pedagógico no núcleo comum será

realizado por uma Comissão constituída pelos coordenadores dos três cursos,

presidida pelo Coordenador Acadêmico do Centro de Tecnologia. Esta

comissão deverá acompanhar os processos de ensino e aprendizagem,

coordenando uma avaliação continuada do andamento do curso,

especialmente no referente às informações específicas de cada uma das três

áreas, de modo a possibilitar ao aluno a escolha mais fundamentada da

Engenharia que irá seguir. Para tal, procedimentos serão adotados visando

avaliações comuns a todos os alunos, programação de visitas a instalações

referentes a cada uma das três áreas, programação de seminários, encontros,

palestras com profissionais de cada área, e discussão contínua com os

coordenadores de cada curso sobre as identificações de demandas e

necessidades profissionais em cada área.

Ao final do quarto semestre, será realizada a escolha do curso

específico por cada aluno, baseado no rendimento acadêmico médio obtido

nas disciplinas constantes até o quarto semestre na matriz curricular, que serão

consideradas para efeito de seleção do curso desejado. As disciplinas dos

quatro primeiros semestres que, eventualmente, não tenham sido ainda

cursadas, serão consideradas, para efeito deste cálculo, apenas no

denominador. Caso haja necessidade, o critério de desempate será a média

obtida pelo aluno apenas nas disciplinas específicas do quarto semestre.

Page 157: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

8

A partir do quinto semestre, as disciplinas serão oferecidas para

conjuntos de até quarenta alunos em cada curso, sendo, a partir daí, o

acompanhamento realizado pela coordenação específica do curso. Para o

curso de Engenharia Ambiental serão oferecidas até 40 vagas, nas quais os

alunos deverão cursar 24 disciplinas obrigatórias (correspondendo a 1.632

horas), 2 Eletivas e 2 Livres, conforme a lista abaixo:

1. Avaliação e Controle de Impactos Ambientais

2. Climatologia

3. Conservação e proteção de mananciais

4. Drenagem Urbana

5. Estágio Supervisionado

6. Geologia aplicada à Engenharia Ambiental

7. Geoprocessamento

8. Geotecnia Ambiental

9. Gerenciamento ambiental na empresa

10. Gestão de resíduos sólidos

11. Hidráulica aplicada

12. Hidrologia

13. Legislação e Direito Ambiental

14. Mecânica dos Solos

15. Microbiologia aplicada

16. Operações Unitárias

17. Planejamento e Licenciamento Ambiental

18. Qualidade de água e controle da poluição

19. Recuperação de áreas degradadas

20. Saúde Ambiental

21. Sistemas de Abastecimento e Tratamento de Água

22. Sistemas de esgotamento e tratamento de águas residuárias

23. Topografia

24. Trabalho de Conclusão de Curso

Quanto às disciplinas Eletivas e Livres, estas são divididas em duas

áreas, Área I e Área II:

Page 158: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

9

Área I:

Cultura Brasileira

Introdução à Ciência Política

Introdução à Sociologia

Língua Brasileira de Sinais

Português Instrumental

Psicologia Aplicada ao Trabalho I

Psicologia Comunitária

Psicologia da Indústria

Realidade Soc. Pol. e Econ. do Brasil

Sociologia Urbana

Área II:

Análise de riscos ambientais

Engenharia Costeira

Estudos de Caso de Impacto Ambiental

Gestão de projetos

Gestão de Recursos Hídricos

Hidráulica de canais

Hidráulica Transiente

Hidrogeologia

Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental

Modelagem de qualidade de água

Produção Mais Limpa

Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas

Reúso

Saneamento Ecológico

Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I

Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II

Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental I

Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II

Tratamento de água

Tratamento de esgotos

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10

Além das disciplinas obrigatórias, para fazer jus ao diploma de

Engenheiro Ambiental, cada aluno deverá integralizar 3.696 horas, incluindo

128h em duas disciplinas eletivas e 128h em disciplinas livres, 160h em

Atividades Complementares (de acordo com resolução 07-2005/CEPE, de

17/Junho/2005), um mínimo de 160h de Estágio Supervisionado e 32h de

Trabalho de Conclusão de Curso.

Page 160: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

11

2. Apresentação do Curso de Engenharia Ambiental O presente documento constitui a proposta pedagógica (PP) do novo Curso de

Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Ceará

(UFC), que será ministrado no Centro de Tecnologia, segundo as Diretrizes

Curriculares em vigor e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDB) de 1996 (Lei 9.394/96).

O curso de graduação em Engenharia Ambiental da UFC foi concebido

consultando-se vários dos mais de 100 (cem) cursos de graduação em

Engenharia Ambiental existentes, muitos desses em renomados centros como

a Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Pontifícia Universidade Católica do Rio, dentre outros.

O tempo de permanência mínimo previsto para o curso de graduação em

Engenharia Ambiental é de cinco anos, o que corresponde a dez semestres, e

o máximo de sete anos e meio, o que corresponde a quinze semestres. Serão

atendidas as resoluções e portarias da UFC no que concerne à permanência

máxima no curso, jubilamentos e outras situações não apresentadas neste

documento.

O número de créditos de cada disciplina é fixado em função das atividades em

classe e extra-classe, tais como aulas de laboratório, de campo, de projeto e

outras, definidas nos respectivos programas. A integralização do currículo

exige o cumprimento de 3.696 horas ou 231 créditos, distribuídos nos 05

(cinco) anos do curso.

Page 161: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

12

3. Justificativa A demanda por profissionais com formação específica em áreas das Ciências

Exatas e Tecnológicas, voltada para a resolução de problemas ambientais, é

crescente, dada a reconhecida capacidade humana de intervir, impactar e

conceber ecossistemas. Nesse sentido, é essencial a habilidade de

dimensionar com acurácia e capacidade crítica a sua atuação na busca de um

equilíbrio entre o conforto para a vida humana e a conservação da natureza.

A estrutura proposta para o curso objetiva a formação de profissionais de

Engenharia que tenham forte embasamento nas Ciências Básicas (matemática,

química, física e biologia), permitindo fundamentação sólida em Ciências de

Engenharia e, mais especificamente, em Ciências de Engenharia Ambiental.

O objetivo a ser cumprido com essa forte fundamentação é a criação, geração

e desenvolvimento de novas tecnologias e aplicação de tecnologias

consolidadas para prevenção e controle da poluição ambiental. Além disso, o

Engenheiro Ambiental estará apto a participar nos estudos de caracterização

ambiental, na análise de suscetibilidades e vocações naturais do ambiente e na

elaboração de estudos de impactos ambientais.

A existência de profissionais com essas características é certamente

importante na implantação de qualquer modelo de desenvolvimento

econômico, tanto na prevenção, quanto na minimização dos impactos que a

atividade humana provoca no ambiente. Os impactos ambientais das diversas

tecnologias e a inserção do meio ambiente nos processos de tomada de

decisão e no planejamento de grandes obras de engenharia vêm adquirindo

crescente relevância em todo o mundo, projetando a necessidade de

profissional com formação qualificada e capacitado para estudar, exercer

controle, gerar e monitorar práticas ambientais antrópicas e de degradação

ambiental.

O curso de graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal do

Ceará tem como objetivo principal o suprimento desta lacuna acadêmica e

profissional nos cursos atualmente oferecidos pelo seu Centro de Tecnologia.

Page 162: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

13

4. Histórico do Curso (e/ou da Unidade Acadêmica ao qual ele pertencerá, especificamente quando se tratar de criação de novo curso)

Em época de mudanças globais, o tema meio ambiente é destaque em nível

mundial, inclusive dentro das universidades. Na esfera política, o tema meio

ambiente é abordado juntamente com as áreas de educação, saúde, habitação

e emprego, recebendo destaque o Programa de Aceleração de Crescimento

(PAC), com mais de 40 bilhões de reais a serem investidos no setor do

saneamento ambiental, e a Lei Federal nº 11.445/07 que estabelece diretrizes

nacionais para o setor de saneamento no Brasil. Nesta Lei, o conceito de

saneamento básico (ou ambiental) foi ampliado para abranger não apenas o

abastecimento de água potável e o esgotamento sanitário, mas também a

limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos e o manejo e a drenagem de

águas pluviais urbanas.

Com o advento da aprovação da Lei 11.445/07, o setor de saneamento passou

a ter um marco legal e contar com novas perspectivas de investimento por

parte do Governo Federal, baseado em princípios da eficiência e

sustentabilidade econômica, controle social, segurança, qualidade e

regularidade, buscando fundamentalmente a universalização dos serviços, de

modo a desenvolver nos municípios o Plano Municipal de Saneamento Básico -

PMSB.

Esta necessidade se justifica porque o país não pode mais conviver com os

índices sociais, ambientais e econômicos da atualidade. Ganha destaque os

graves problemas nacionais, como por exemplo: o grande déficit habitacional,

um sistema de saúde precário, o baixo índice de desenvolvimento humano

(IDH), principalmente a nível regional, e os baixos índices de cobertura de

atendimento dos serviços de água e esgoto.

Dentro deste contexto, o profissional de engenharia ambiental, com a sua

formação nos mais variados campos do conhecimento, poderá dar uma

Page 163: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

14

contribuição importante para a mudança deste quadro, através do

desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias que contribuam para a

melhoria da qualidade de vida das populações.

O primeiro curso de Engenharia Ambiental criado no Brasil foi o da

Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), campus de Canoas (RS), pela

Resolução Consun/ULBRA n. 45, de 31 de outubro de 1991, subsidiada pelo

Parecer n. 1.031, de 6 de dezembro de 1989, que somente foi iniciado em 1 de

março de 1994. Já o primeiro curso que entrou em funcionamento foi o da

Universidade Federal do Tocantins (UFT), em 9 de março de 1992, que foi

criado pela Resolução CESu nº 118, de 19 de dezembro de 1991).

É válido ainda lembrar que em 2003 deu-se início ao curso de Engenharia

Ambiental em uma das maiores e mais conceituadas universidades do país, a

USP no campus de São Carlos, contando com um elenco de professores muito

conceituados na área, a maioria deles advindos do curso de Engenharia

Sanitária. No campus de São Paulo o curso iniciou-se no ano seguinte.

O desenvolvimento tecnológico tem como um de seus pilares a utilização de

recursos naturais nas suas mais diversas formas, o que traz a necessidade da

atuação de um profissional ligado ao meio ambiente, induzindo a criação de um

dos mais novos ramos da engenharia, denominado de Engenharia Ambiental.

O Engenheiro Ambiental terá como principais atividades: o desenvolvimento e

avaliação de projetos para preservação dos recursos naturais (água, ar e solo);

o desenvolvimento de projetos de tratamentos de resíduos industriais e

urbanos e a preparação de projetos que possibilitem as empresas e demais

empreendimentos receber licença de operação e certificados de preservação

ambiental.

O crescimento das exigências para a criação de novos empreendimentos

através do aumento das exigências legais relacionadas à preservação do meio

ambiente e, o aumento da consciência da população que tem exigido mais

Page 164: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

15

respeito com o meio ambiente, tem levado ao crescimento da oferta de vagas

em cursos de Graduação e Pós-Graduação na área de Engenharia Ambiental.

O Estado do Ceará apresenta níveis de desenvolvimento econômico e social

dentre os piores do país e, com relação às questões relacionadas ao meio

ambiente a situação não é diferente. O Estado possui graves problemas nos

sistemas de tratamento e abastecimento de água potável bem como no

sistema de coleta e tratamento de esgoto urbano e industrial, além dos

resíduos sólidos.

Estes problemas, de extrema gravidade, têm importantes reflexos em outras

áreas como por exemplo à saúde pública. A falta de profissionais qualificados é

um dos pontos que dificulta a resolução destes problemas, pois estas soluções

muitas vezes requerem a aplicação de tecnologias e conceitos avançados, que

são de conhecimento comum do Engenheiro Ambiental.

A possibilidade da formação de um profissional na área de Engenharia

Ambiental passa a ser de grande importância para o Ceará, pois hoje as

pessoas interessadas neste tipo de formação, têm que sair do Estado para sua

qualificação, tornando-se onerosa e muitas vezes ineficaz para o

desenvolvimento do Estado, pois muitos destes profissionais não retornam ao

Estado.

A criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental na UFC

proporciona a possibilidade para a formação de profissionais que poderão dar

uma importante contribuição para o desenvolvimento do Estado, através da

atuação destes profissionais em órgãos e empresas públicas e privadas que

atuam nas mais diversas áreas que têm inter-relações com o meio ambiente.

Page 165: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

16

5. Princípios Norteadores A intervenção crescente do homem nos ecossistemas, resultando em impactos

de conseqüências ecológicas e sociais diversas, demanda a formação de

profissionais capacitados a atuar em consonância com a estruturação e o

funcionamento dos ecossistemas. Seu desafio é atender às necessidades do

bem estar do homem ao mesmo tempo em que deve atuar na conservação de

outras formas de vida e da diversidade cultural humana.

O profissional da Engenharia Ambiental disporá de formação necessária e

suficiente para que a responsabilidade que dele é exigida seja desempenhada

com sucesso. A busca pela interdisciplinaridade, paradoxalmente, demandou a

criação de várias especialidades, pois o pressuposto atual é o de união de

competências específicas na busca da integração de campos da ciência. No

caso do ambiente, este movimento é notório e se justifica pela complexidade

dos ecossistemas, notadamente considerando-se o paradigma que inclui o

homem (componente social) nos sistemas ecológicos.

Portanto, o campo de atuação do Engenheiro Ambiental está na atuação

integrada a outros profissionais da área ambiental, na forma como sinaliza o

projeto pedagógico.

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida

familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e

pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas

manifestações culturais.

O presente projeto segue as Diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (LDB), pois tem como meta uma formação de profissionais

socialmente conscientes, ultrapassando limites disciplinares, e considerando o

saber como uma construção social.

Essa vertente analítica reafirma como elementos fundadores, para atuar como

Engenheiro Ambiental, princípios da ética democrática segundo a LDB (1996):

Page 166: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

17

liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber; pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; respeito à

liberdade e apreço à tolerância; garantia de padrão de qualidade; valorização

da experiência extra-escolar; vinculação entre a educação escolar, o trabalho e

as práticas sociais.

Referidos princípios possibilitam, portanto, segundo Almeida et al. (2007), que:

o ser humano seja o princípio e o fim de todo processo formativo no qual haja

comprometimento com a ética na busca da verdade e do conhecimento; a

prevalência da integração entre formação básica, diferenciada, garantindo a

esta uma flexibilidade do pensamento e liberdade de expressão; o

compromisso com o fortalecimento da cultura acadêmica, através da interação

do ensino, pesquisa e extensão; a reflexão e a articulação entre teoria e

prática, técnica e humanismo; e a capacidade de adaptação à evolução

tecnológica;

A amplitude, diversidade e complexidade das relações que os diversos

componentes do ambiente mantêm entre si são responsáveis pelo seu

equilíbrio, de tal forma que as intervenções que provocam alterações nessas

relações podem desencadear processos igualmente complexos de mudança,

até que novas condições de equilíbrio se estabeleçam. Essa característica,

inerente aos processos ambientais, torna natural a adoção de estratégia

didático-pedagógica que valorize não apenas o conhecimento específico de

uma determinada matéria curricular, mas as relações entre os conteúdos das

diferentes áreas de conhecimento envolvidas.

Da mesma maneira que cada componente do meio faz parte de um quadro

complexo e é afetado, em maior ou menor escala, pelos outros componentes,

assim também, um determinado conteúdo curricular tem sua importância na

medida em que se relaciona com os demais e participa do processo de ensino-

aprendizagem do todo.

Considerando os elementos em referência, o Projeto Pedagógico do Curso de

Graduação em Engenharia Ambiental da UFC, busca juntar uma sólida

Page 167: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

18

formação em Engenharia, com uma base profissional forte nas áreas de

Tecnologia Ambiental, Gestão Ambiental, Recursos Hídricos e Geotecnia

Ambiental.

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19

6. Objetivos do Curso Objetivo Geral

Definir uma política pedagógica para formação do Engenheiro Ambiental da

Universidade Federal do Ceará, de modo a atender às demandas da sociedade

com vistas às políticas de desenvolvimento nacional, com base nos

conhecimentos científicos, tecnológicos e sociais visando o desenvolvimento

sustentável.

Objetivos Específicos

a) Direcionar uma estratégia do ensino de graduação em Engenharia

Ambiental, visando formar um engenheiro (pleno e de concepção) que transite

nas diversas áreas do conhecimento humano que tenham interface com o Meio

Ambiente. Além de oferecer ao aluno condições de se tornar um bom

profissional, um cidadão com pleno conhecimento das suas responsabilidades

dentro da realidade atual de seu país, e das medidas a serem adotadas na

promoção do bem estar da sociedade;

b) Proporcionar condições para a formação de um profissional com capacidade

e aptidão para pesquisar, elaborar e prover soluções que permitam a

harmonização das diversas atividades humanas com o meio físico e os

ecossistemas. Recorrer-se-á à tecnologia a partir de uma sólida formação em

Engenharia, envolvendo os campos da Matemática, Física e Química,

contando com o adequado suporte de conhecimento em Informática, Biologia,

Geociências, Ecologia e Legislação;

c) Ofertar conteúdos que proporcionem aos alunos compreensão clara da área

de atuação da Engenharia Ambiental, que atualmente exige a integração entre

diversos campos do conhecimento, com ênfase nas áreas de recursos hídricos,

saneamento ambiental, avaliação e monitoramento dos impactos ambientais do

setor industrial e urbano, e gerenciamento e avaliação de recursos naturais.

d) Ofertar atividades afins ao curso como: programas de extensão universitária,

Page 169: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

20

estágios, atividades de pesquisa, monitoria, participação em congressos e

seminários entre outras atividades. Todas estas coordenadas pelo Colegiado

do Curso.

Portanto, o Engenheiro Ambiental da UFC poderá:

Atuar na preservação, na recuperação e controle da Qualidade da água,

ar e solo;

Ter ciência dos limites da ação do homem em sua Interação com o meio

ambiente;

Analisar os processos ambientais tanto de forma holística quanto

reducionista;

Atuar em gestão ambiental visando o desenvolvimento sustentável;

Adaptar-se às mudanças do mundo contemporâneo, bem como ser

agente de mudanças;

Ser agente de informação à sociedade em questões de interesse

ambiental.

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21

7. Competências e Habilidades a serem Desenvolvidas

O acesso ao curso de graduação em Engenharia Ambiental será o mesmo

descrito para os outros cursos de graduação em Engenharia, do Centro de

Tecnologia da UFC, os quais estão em conformidade com a Constituição

Federal, LDB, pelo parecer nº 95/1998 e pelos decretos nº 2.306 de 19/08/1997

e nº 2.406 de 27/11/1997, ou seja, mediante processo seletivo de igualdade de

oportunidades para acesso e permanência na instituição; equidade; conclusão

do ensino médio ou equivalente e processo seletivo de capacidades. Assim, o

concurso de seleção está aberto aos portadores de certificados de conclusão

do Ensino Médio (2o Grau) ou de curso equivalente, segundo o art. 44, da lei

9394/ 96.

A profissão do Engenheiro Ambiental é fiscalizada pelo Crea e suas

competências e atribuições são definidas pelo Conselho Federal de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia, lei n. 5.194, de 1966, definidas pela

resolução n. 218 de 1973 e, especificamente, regulamentada pela resolução do

Confea n. 447 de 22 de setembro de 2000, a qual enquadra a profissão no

grupo ou categoria da Engenharia, modalidade Civil.

São designadas as seguintes atividades de sua competência: supervisão,

coordenação e orientação técnica; estudo, planejamento, projeto e

especificação; estudo da viabilidade técnico-econômica; assistência,

assessoria e consultoria; direção de obra e serviço técnico; vistoria, perícia,

avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; desempenho de cargo e

função técnica; ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio, divulgação

técnica e extensão; elaboração de orçamento; padronização, mensuração e

controle de qualidade; execução de obra e serviço técnico; fiscalização de obra

e serviço técnico; produção técnica e especializada; condução de trabalho

técnico e execução de desenho técnico.

As diretrizes curriculares nacionais das engenharias, inclusive a Engenharia

Ambiental, foram determinadas pelo Conselho Nacional de Educação por meio

Page 171: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

22

da RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*) Tal resolução é

transcrita abaixo:

RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de

Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei

9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES

1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das

presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro

da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização

curricular das Instituições do Sistema de Educação Superior do País.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em

Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da

formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior

do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na

organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos

Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino

Superior.

Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista,

crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias,

estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de

problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,

ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às

demandas da sociedade.

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e

habilidades gerais:

Page 172: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

23

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais

à engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e

ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que

Demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o

perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e

habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o

tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos

estudantes.

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos

adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se

constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.

§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como

trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas,

trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação

em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve

possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de

Page 173: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

24

conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que

caracterizem a modalidade.

§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima,

versará sobre os tópicos que seguem:

I - Metodologia Científica e Tecnológica;

II - Comunicação e Expressão;

III - Informática;

IV - Expressão Gráfica;

V - Matemática;

VI - Física;

VII - Fenômenos de Transporte;

VIII - Mecânica dos Sólidos;

IX - Eletricidade Aplicada;

X - Química;

XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;

XII - Administração;

XIII - Economia;

XIV - Ciências do Ambiente;

XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

§ 2º Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência

de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser

previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade

compatíveis com a modalidade pleiteada.

§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária

mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo

discriminados, a ser definido pela IES:

I - Algoritmos e Estruturas de Dados;

II - Bioquímica;

III - Ciência dos Materiais;

IV - Circuitos Elétricos;

V - Circuitos Lógicos;

VI -Compiladores;

VII - Construção Civil;

Page 174: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

25

VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;

IX - Conversão de Energia;

X - Eletromagnetismo;

XI - Eletrônica Analógica e Digital;

XII - Engenharia do Produto;

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;

XIV - Estratégia e Organização;

XV - Físico-química;

XVI - Geoprocessamento;

XVII - Geotecnia;

XVIII - Gerência de Produção;

XIX - Gestão Ambiental;

XX - Gestão Econômica;

XXI - Gestão de Tecnologia;

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

XXIII - Instrumentação;

XXIV - Máquinas de fluxo;

XXV - Matemática discreta;

XXVI - Materiais de Construção Civil;

XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

XXVIII - Materiais Elétricos;

XXIX - Mecânica Aplicada;

XXX - Métodos Numéricos;

XXXI - Microbiologia;

XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;

XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;

XXXIV - Operações Unitárias;

XXXV - Organização de computadores;

XXXVI - Paradigmas de Programação;

XXXVII - Pesquisa Operacional;

XXXVIII - Processos de Fabricação;

XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;

XL - Qualidade;

XLI - Química Analítica;

Page 175: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

26

XLII - Química Orgânica;

XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;

XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;

XLV - Sistemas de Informação;

XLVI - Sistemas Mecânicos;

XLVII - Sistemas operacionais;

XLVIII - Sistemas Térmicos;

XLIX - Tecnologia Mecânica;

L - Telecomunicações;

LI - Termodinâmica Aplicada;

LII - Topografia e Geodésia;

LIII - Transporte e Logística.

§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e

aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes,

bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes

conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos

exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos,

tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de

engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e

habilidades estabelecidas nestas diretrizes.

Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da

graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da

instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento

individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária

mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.

Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de

síntese e integração de conhecimento.

Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem

orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em

Engenharia que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a

fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.

Page 176: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

27

§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências,

habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as

Diretrizes Curriculares.

§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e

critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem

e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica

curricular definidos pela IES à qual pertence.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO

Presidente da Câmara de Educação Superior

(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. D.O.U., Brasília, 9 de abril de 2002.

Seção 1, p. 32.

PORTARIA N.º 1693/MEC DE 05 DE DEZEMBRO DE 1994 (cria a área de Engenharia Ambiental)

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, no uso de

suas atribuições, e tendo em vista o que dispõe a Medida Provisória 711 de 17

de novembro de 1994, publicado no D.O.U. de 10 de novembro de 1994 e

considerando o consubstanciado no parecer da Comissão de Especialistas do

Ensino de Engenharia de Secretaria da Educação Superior (SESu/MEC),

resolve:

Art. 1.º Fica criado a área de Engenharia Ambiental, conforme o disposto no $

1.º do art. 6.º da Resolução n.º 48/76-CFE.

Art. 2.º Será incluído a matéria de Biologia, como Formação Básica, na área de

Engenharia Ambiental.

Art. 3.º As matérias de Formação Profissional Geral, para a área de Engenharia

Ambiental serão ainda:

Page 177: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

28

BIOLOGIA: Origem da vida e evolução das Espécies. A célula. Funções

celulares. Nutrição e respiração. Código genético. Reprodução. Os organismos

e as espécies. Fundamentos da Microbiologia. Organismos patogênicos e

decompositores. Ecologia microbiana.

GEOLOGIA: Características Físicas da Terra. Minerais e Rochas,

Intemperismo. Solos. Hidrogeologia. Ambientes Geológicos da Erosão e

Deposição. Geodinâmica. Tectônica. Geomorfologia.

CLIMATOLOGIA: Elementos e Fatores Climáticos. Tipos de Classificação de

Climas.

HIDROLOGIA: Ciclo Biológico. Balanço Hídrico. Bacias Hidrográficas

Escoamento Superficial e Subterrâneo. Transporte de Sedimentos.

ECOLOGIA GERAL E APLICADA: Fatores Ecológicos. Populações.

Comunidade. Ecossistemas. Sucessões Ecológicas. Ações Antrópicas.

Mudanças Globais.

HIDRÁULICA: Hidrostática e Hidrodinâmica. Escoamento sob pressão.

Escoamento em Canais. Hidrometria.

CARTOGRAFIA: Cartografia. Topografia. Fotogrametria. Sensoriamento

Remoto.

RECURSOS NATURAIS: Recursos renováveis e não renováveis.

Caracterização e aproveitamento dos recursos naturais.

POLUIÇÃO AMBIENTAL: Qualidade ambiental. Poluentes e contaminantes.

Critérios. Padrões de emissão. Controle.

IMPACTOS AMBIENTAIS: Conceituação. Fatores ambientais. Instrumentos de

Identificação e análise. Os Impactos ambientais. Avaliação de Impactos

Ambientais.

Page 178: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

29

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA E DE RESÍDUOS: processos físico-

químicos e biológicos do tratamento da água e dos resíduos sólidos, líquidos e

gasosos.

LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL: Evolução do Direito Ambiental,

história da Legislação ambiental. Legislação Básica: Federal, Estadual e

Municipal. Trâmite e práticas legais.

SAÚDE AMBIENTAL: Conceito de Saúde. Saúde Pública. Ecologia das

doenças. Epidemiologia. Saúde ocupacional.

PLANEJAMENTO AMBIENTAL: Teoria de planejamento. Planejamento no

sistema de gestão ambiental.

SISTEMAS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS: Sistema de abastecimento de

água. Sistemas de esgotos sanitários. Sistemas de drenagem. Sistemas de

coleta, transporte e disposição de resíduos sólidos.

Parágrafo único – As Ementas das Matérias a que se referem os artigos 2.º e

3.º são os constantes do Anexo desta Portaria.

Art. 4.º Ficam mantidos para a área de Engenharia Ambiental os demais artigos

da Resolução n.º 48/76 – CFE.

Art. 5.º A Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia do SESu/MEC

estabelecerá em documento próprio, recomendações concernentes a carga

horária e atividades laboratoriais.

Art. 6.º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação, revogadas as

disposições em contrário.

MURILO DE AVELLAR HINGEL

Page 179: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

30

RESOLUÇÃO Nº 447/CONFEA, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000 (dispõe sobre o registro profissional do Engenheiro Ambiental e discrimina suas

atividades profissionais)

O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA

- CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei

nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e

Considerando que o art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966, refere-se às atividades

profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo em termos

genéricos;

Considerando a necessidade de discriminar as atividades das diferentes

modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia para fins de

fiscalização do seu exercício profissional;

Considerando que a Resolução nº 48, de 27 de abril de 1976, do antigo

Conselho Federal de Educação, que estabeleceu os currículos mínimos dos

cursos de Engenharia, permitiu que eles estejam organizados levando em

conta as características regionais;

Considerando a criação da área de Engenharia Ambiental pela Portaria nº

1.693, de 5 de dezembro de 1994, do Ministério de Estado da Educação e do

Desporto,

RESOLVE:

Art. 1º Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –

CREAs devem proceder o competente registro dos profissionais oriundos dos

cursos de Engenharia Ambiental, anotando em suas carteiras profissionais o

respectivo título profissional, de acordo com o constante nos diplomas

expedidos, desde que devidamente registrados.

Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14

e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à

Page 180: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

31

administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e

mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução

aos engenheiros ambientais são concedidas sem prejuízo dos direitos e

prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros

agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos

meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e Parecer

técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e

divulgação técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas

que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas

em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação

profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-

graduação, na mesma modalidade.

Page 181: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

32

Art. 4º Os engenheiros ambientais integrarão o grupo ou categoria da

Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de

outubro de 1989.

Art. 5º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Eng. Wilson Lang Presidente Eng. Agr. Jaceguáy Barros 1º Vice-Presidente Publicada no D.O.U. de 13 OUT 2000 - Seção I – Pág. 184/185.

Page 182: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

33

8. Perfil do Profissional a ser Formado (Perfil do Egresso)

O Curso de Engenharia Ambiental entende que a formação do aluno de

graduação se dá a partir da sua entrada na Academia e continua

permanentemente durante o curso e posteriormente a ele. Este profissional

deve estar em consonância com os princípios propostos para a educação no

século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e

aprender a ser.

De acordo com o MEC através do Conselho Nacional de Educação, no modelo

de enquadramento das propostas de diretrizes curriculares, o perfil traçado

para o profissional egresso do Curso de Engenharia Ambiental é o seguinte:

Perfil Comum: formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a

absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e

criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos

políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e

humanista, em atendimento às demandas da sociedade.

Perfil Específico: compreensão dos elementos e processos concernentes ao

ambiente natural e ao construído, com base nos fundamentos filosóficos,

teóricos e metodológicos da Engenharia e a aplicação desse conhecimento na

busca do desenvolvimento sócio-ambiental e econômico; domínio e

permanente aprimoramento das abordagens científicas e suas aplicações em

busca do desenvolvimento sustentável. O graduado deverá possuir sólida

formação para atuar nas diversas áreas de concentração devido aos conteúdos

contemplados na grade curricular, proporcionando aos mesmos uma visão

ampla e crítica além de estimular a criatividade para a identificação e resolução

de problemas relacionados ao meio ambiente. Para obter o perfil desejado o

projeto pedagógico dará especial ênfase aos recursos hídricos, saneamento

ambiental e todas as suas ramificações em função das características

ambientais regionais.

Page 183: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

34

O perfil acadêmico e profissional engloba conhecimentos profundos dos

processos naturais e antrópicos que impactam o meio ambiente e, ao mesmo

tempo, capaz de propor e/ ou executar soluções técnicas sobre quaisquer

necessidades ambientais, ou de coordenar equipes “multidisciplinares"

encarregadas de solucionar problemas e de planejar o aproveitamento

econômico de áreas (regiões) dentro de pressupostos ambientalmente

equilibrados.

O Graduado em Engenharia Ambiental deverá:

Possuir formação sólida formação em Engenharia, a qual é de

fundamental importância para a resolução de muitos problemas

ambientais, ou seja, de ter ciência dos limites da ação do homem em

sua Interação com o meio ambiente;

Compreender o verdadeiro sentido do desenvolvimento sustentável,

podendo atuar na preservação, na recuperação e controle da

Qualidade da água, ar e solo;

Ser capaz de realizar diagnósticos ambientais, propondo medidas

corretivas e preventivas através da aplicação de normas, técnicas e

legislação em conformidade com os aspectos ambientais;

Analisar os processos ambientais tanto de forma holística quanto

reducionista;

Possuir conhecimento para trabalhar nas áreas de Tecnologia

Ambiental, Gestão Ambiental, Recursos Hídricos e Geotecnia

Ambiental;

Atuar em empresas na área de gestão ambiental e no

desenvolvimento de mecanismos limpos de produção;

Adaptar-se às mudanças do mundo contemporâneo, bem como ser

agente de mudanças;

Ser agente de informação à sociedade em questões de interesse

ambiental;

Ser capaz de compreender os métodos de produção, comunicação e

transmissão articulada dos saberes, visando a integração entre

ensino, pesquisa e extensão;

Page 184: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

35

Ser capaz de interagir com profissionais que apresentem interface

com a Engenharia Ambiental, tais como: Direito, Administração,

Biologia, Engenharias, Sociologia, Antropologia, Química, entre

outras;

Portanto, o graduado do Curso de Engenharia Ambiental da UFC será

capacitado para:

Elaborar e executar planos, programas e projetos de gerenciamento

de recursos hídricos, saneamento básico, tratamento de resíduos

Monitorar e preservar áreas verdes

Trabalhar com planejamento, prevenção e proteção dos recursos

naturais renováveis e não-renováveis

Trabalhar com avaliação de impactos ambientais

Interferir em processos industriais a fim de minimizar, reutilizar,

reciclar, tratar ou destinar adequadamente efluentes e resíduos

Ser ator na área de educação ambiental

Ser consultor na área de Gestão ambiental, por exemplo, na parte de

certificação ambiental e sistemas de informação ambiental

Trabalhar com licenciamento ambiental

Avaliar e combater poluição

Recuperar áreas degradadas

Regulamentar e normalizar questões ambientais

Etc.

Page 185: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

36

9. Áreas de atuação O mercado de trabalho para o Engenheiro Ambiental é constituído por

Empresas Públicas ou Privadas, Órgãos Governamentais nas três esferas de

governo, além de organizações sociais de interesse público e Organizações

não Governamentais.

O profissional terá competência para atuar em todos os organismos públicos,

privados e não-governamentais que compõem o Sistema Nacional de Meio

Ambiente e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Entre

estas opções destacam-se: FUNASA, IBAMA, CONAMA, MINISTÉRIO DO

MEIO AMBIENTE, MINISTÉRIO DAS CIDADES, MINISTÉRIO PÚBLICO,

Secretarias de Meios Ambiente, entre outros.

Há, também, necessidade crescente de profissionais para os Comitês de

Bacia, na medida em que a gestão de recursos hídricos, por força legal,

utilizará a bacia hidrográfica como unidade básica de gestão e, dentro deste

contexto a questão ambiental tem grande destaque. Assim, entende-se que o

Engenheiro Ambiental encontrará excelente mercado de trabalho junto a esses

órgãos e companhias, dada sua capacitação técnica específica. As empresas

de consultoria que elaboram planos de uso do solo, estudos de impactos no

ambiente, pareceres técnicos e projetos específicos na área ambiental,

constituem seguramente, também, um dos principais mercados de trabalho

para este profissional.

As grandes empresas de extração e de transformação, bem como as de

geração de energia e transporte, apresentam demanda crescente por

profissionais com perfil de Engenheiro Ambiental, notadamente em regiões que

apresentam problemas de saturação de atividades e conflitos de uso dos

recursos naturais.

Portanto, o Engenheiro Ambiental poderá atuar em:

Órgãos governamentais

Entidades ambientalistas

Page 186: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

37

Companhias de saneamento

Gerenciamento e implantação de Processos em indústrias

Projetos de reflorestamento e reciclagem

Restauração de áreas poluídas

Pesquisador em centros ou universidades

Elemento de interligação de outras profissões com o intuito de

gerenciamento ambiental, etc.

Page 187: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

38

10. Metodologias de Ensino e de Aprendizagem 10.1. A organização do processo de ensino/aprendizagem no Curso de

graduação em Engenharia Ambiental da UFC da UFC contribui para que:

a) os estudantes se responsabilizarem por suas atividades de

aprendizagem e desenvolvam comportamentos proativos em relação

aos estudos e ao desenvolvimento de suas competências;

b) o professor torne-se um gestor do ambiente de aprendizagem e não um

repassador de conteúdos conceituais;

c) as matérias sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos

de discussão, visando encorajar a interação entre os estudantes e

viabilizar o processo de aprendizagem em grupo;

d) o material didático seja organizado de forma que os conceitos venham

sendo construídos e apresentados de forma lógica e incremental,

evoluindo de conceitos simples para situações problema que levem os

estudantes a construírem soluções que articulem os conhecimentos

adquiridos;

e) sejam estabelecidos níveis de competência, de modo a desafiar a

habilidade dos estudantes e estimular maior entendimento dos conceitos

estudados;

f) as avaliações sejam projetadas de forma a permitir aos estudantes

verificarem seu nível de compreensão e suas habilidades para usar os

conceitos em situações problema.

10.2. A organização do processo de ensino/aprendizagem será orientada pelas

seguintes referências:

a) organização do currículo por projetos de trabalho capazes de integrar

diferentes matérias de uma mesma fase do curso, ou, até mesmo,

matérias de diferentes fases;

b) oportunidade de estágios para alunos junto a organizações;

c) organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de

trabalho que poderão ser encontradas pelos futuros profissionais;

Page 188: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

39

d) projetos de integração entre as diferentes unidades organizacionais da

instituição de ensino superior que contribuem para a formação

profissional dos estudantes;

e) realização de atividades extracurriculares e/ou complementares capazes

de oferecer maiores informações a respeito das atividades exercidas na

atuação profissional do Engenheiro Ambiental;

Page 189: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

40

11. Organização Curricular

Ao se definir a estrutura curricular, considerou-se não só a presença de

conteúdos específicos, mas também a estratégia didático-pedagógica adotada

como igualmente importantes para se atingir os objetivos educacionais

pretendidos. Primeiramente, definiu-se a temática do curso em função de seu

objetivo geral e os seguintes temas foram contemplados:

• Tecnologia Ambiental

• Gestão Ambiental

• Recursos Hídricos

• Geotecnia Ambiental

O currículo foi proposto para ser cumprido no prazo mínimo de cinco

anos com disciplinas anuais ou semestrais. O número de créditos de cada

disciplina é fixado em função das atividades em classe e extra-classe, tais

como aulas de laboratório, de campo, de projeto e outras, definidas nos

respectivos programas. A integralização do currículo exige o cumprimento de

3.696 horas ou 231 créditos, distribuídos nos 05 (cinco) anos do curso.

Os alunos cumprirão um elenco de disciplinas comuns, em que o

mesmo preencherá os créditos restantes com disciplinas optativas na Área de

Tecnologia e Gestão Ambiental ou na Área de Recursos Hídricos e Solo.

Disciplinas do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental As disciplinas do curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFC estão

divididas em:

• Disciplinas de Formação Básica;

• De Formação em Engenharia Básica;

• De Formação Profissional nas áreas de Tecnologia e Gestão

Ambiental, e Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental;

• De Formação Profissional Eletivas;

• Disciplinas Livres.

Page 190: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

41

10.1. Estrutura do Currículo

Matriz Curricular PRIMEIRO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

CT-001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 4

CT-002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 4

CD-328 Física experimental para Engenharia - 1 CT-003 Fundamentos da Química para

Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 4

DQOI-001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 1

CT-004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 2

CT-005 Metodologia Cientifica e Tecnológica - 2 DETI-001 Programação Computacional para

Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 4

Total de créditos 20 2

Matriz Curricular SEGUNDO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

CT-001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 4

CT-002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 4

CD-328 Física experimental para Engenharia - 1 CT-003 Fundamentos da Química para

Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 4

DQOI-001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 1

CT-006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 4

CT-007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 4

Total de créditos 20 2

Page 191: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

42

Matriz Curricular TERCEIRO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

CT-008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

CT-001 4

TH-167 Eletrotécnica CT-002 e CD-328

4

TC-592 Desenho para Engenharia - 4 DEHA-001 Ecologia Geral e Aplicada CT-003 e

DQOI-001 4

DEQ-001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

CT-001 4

DEQ-002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

CT-001 e CT-003

4

Total de créditos 24

Matriz Curricular QUARTO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

TF-320 Fenômenos de Transporte 1 DEQ-002 e CT-008

4

TB-792 Mecânica e Resistência dos Materiais CT-001 e CT-002

3

DEHA- 002

Introdução à Engenharia Ambiental DEHA-001 2

TE-134 Fundamentos da Administração - 2 TE-133 Fundamentos da Economia - 2 TE-003 Termodinâmica aplicada DEQ-002 4 DEE-001 Princípios de Eletricidade e

Magnetismo CT-001 e CT-002

4

CT-009 Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

DETI-001 e DEQ-001

4

Total de créditos 25

Matriz Curricular QUINTO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

DEQ-003 Transferência de Calor e Massa TF-320 4 TE-135 Ciência dos Materiais CT-003 4 DEMP-001 Fontes de Energias Renováveis TE-003 4 DG-001 Geologia aplicada à Engenharia

Ambiental DEHA-002 4

DEHA-003 Saúde Ambiental - 2 DEHA-004 Climatologia CT-002 4

TD-922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho

- 2

Total de créditos 24

Page 192: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

43

Matriz Curricular SEXTO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

DEHA-005 Mecânica dos Solos DG-001 3 1 DEHA-006 Qualidade de água e controle da

poluição DEHA-002 e

CT-003 3 1

TD-926 Hidráulica aplicada TF-320 3 1

TD-928 Hidrologia DEHA-004 4 TC-593 Topografia TC-592 4 DEQ-008 Operações Unitárias TF-320 e

DEQ-003 4

Total de créditos 21 3

Matriz Curricular SÉTIMO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

DEHA-007 Geotecnia Ambiental DEHA-005 3 1 DEHA-008 Microbiologia aplicada DEHA-002 4 DET-001 Geoprocessamento TC-593 3 1 DEHA-009 Sistemas de Abastecimento e

Tratamento de Água DEHA-006, TD-926 e DEQ-008

4

DEHA-010 Gestão de resíduos sólidos DEHA-002 4 DEHA-011 Conservação e proteção de

mananciais DEHA-006 4

Total de créditos 22 2

Matriz Curricular OITAVO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

DEHA-012 Legislação e Direito Ambiental DEHA-011 4 DEHA-013 Avaliação e Controle de Impactos

Ambientais DEHA-002 4

DEHA-014 Gerenciamento ambiental na empresa DEHA-010 4 DEHA-015 Sistemas de esgotamento e

tratamento de águas residuárias DEHA-009 4

DEHA-016 Recuperação de áreas degradadas DEHA-011 4 TD-933 Drenagem Urbana TD-926 e

TD-928 4

Total de créditos 24

Matriz Curricular NONO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

TC-599 Estágio supervisionado DEHA-014 e DEHA-015

10

DEHA-017 Planejamento e Licenciamento DEHA-012 4

Page 193: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

44

Ambiental Disciplina Eletiva Disciplina Livre Total de créditos 4 10

Matriz Curricular DÉCIMO PERÍODO Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

TC-600 Trabalho de Conclusão de Curso DEHA-017, DEHA-018 e

TD-933

2

Disciplina Eletiva Disciplina Livre Total de créditos - 2

Disciplinas Eletivas ou Livres: O aluno deverá cursar pelo menos duas

disciplinas eletivas nas áreas de Tecnologia e Gestão Ambiental ou Recursos

Hídricos e Geotecnia Ambiental (Área II), e outras duas disciplinas livres, para

perfazer o número total de créditos para o curso. A título de sugestão para a

disciplina livre, quando realizada em uma área não técnica, colocam-se

algumas disciplinas ligadas às áreas de Humanidades, Ciências Sociais e

Cidadania (Área I). As áreas são:

Área I - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania;

Área II – Áreas de Tecnologia e Gestão Ambiental ou Recursos Hídricos

e Geotecnia Ambiental.

Page 194: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

45

Disciplinas Eletivas na Área I

Cód. Disciplinas Requisitos Créditos Teórica

Carga Horária

Língua Brasileira de Sinais (3) HF030 Psicologia da Indústria (2) 04 64

HF021 Psicologia Aplicada ao Trabalho I (2) 06 96

HF106 Psicologia Comunitária (2) 04 64 HB868 Português Instrumental (3) 04 64 HD 813 Cultura Brasileira (3) 04 64 HD7511 Introdução à Sociologia (4) 06 96

HD755 Introdução à Ciência Política (4) 06 96

HD775 Sociologia Urbana (4) 04 64

HD948 Realidade Soc. Pol. e Econ. do Brasil (4) 04 64

(1) Departamento de Ciências da Informação; (2) Departamento de Psicologia, (3) Departamento de Letras Vernáculas, (4) Departamento de Ciências Sociais.

Page 195: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

46

Disciplinas Eletivas na Área II

Área de Tecnologia e Gestão ambiental

Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P DEHA-018 Saneamento Ecológico DEHA-015 4 DEHA-019 Estudos de Caso de Impacto

Ambiental DEHA-013 4

DEHA-020 Produção Mais Limpa DEHA-014 4 DEHA-021 Análise de riscos ambientais CT-007 e

DEHA-013 4

DEHA-022 Tratamento de água DEHA-009 4 DEHA-023 Tratamento de esgotos DEHA-015 4 DEHA-024 Reúso DEHA-015 4 DEHA-030 Tópicos especiais em Tecnologia e

Gestão Ambiental I - 2

DEHA-031 Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II

- 4

Área de Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental Código DISCIPLINAS Requisitos Créd. T Créd. P

TD-935 Gestão de Recursos Hídricos DEHA-011 4 DEECC-002

Gestão de projetos TE-018 4

DEHA-025 Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas

DEHA-007 4

DEHA-026 Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental

DEHA-007 4

TD-939 Instalações Hidráulicas e Sanitárias TD-926 4 TD-938 Hidráulica Transiente TD-926 4 DEHA-027 Hidrogeologia DG-001 e

TD-928 4

TD-936 Hidráulica de canais TD-926 4 DEHA-028 Modelagem de qualidade de água DEHA-006 4 DEHA-029 Engenharia Costeira TD-926 e

TD-928 4

DEHA-032 Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I

- 2

DEHA-033 Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II

- 4

Page 196: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

47

11.2. Unidades Curriculares

A estrutura do curso de graduação em Engenharia Ambiental será, do ponto de

vista pedagógico, composta pelas seguintes unidades curriculares:

Núcleo de Conteúdos Básicos

Integralização Curricular

Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado

Tecnologia e Gestão Ambiental

Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental

11.2.1. A unidade curricular do Núcleo de Conteúdos Básicos será composta pelas seguintes disciplinas:

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Física experimental para Engenharia

Fundamentos da Administração

Fundamentos da Economia

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Metodologia Cientifica e Tecnológica

Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Princípios de Eletricidade e Magnetismo

Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

11.2.2. A unidade curricular de Integralização Curricular será composta pelas seguintes disciplinas:

Ciência dos Materiais

Desenho para Engenharia

Ecologia Geral e Aplicada

Eletrotécnica

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48

Fenômenos de Transporte 1

Fontes de Energia Renováveis

Geoprocessamento

Higiene Industrial e Segurança do Trabalho

Introdução à Engenharia Ambiental

Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Mecânica e Resistência dos Materiais

Operações Unitárias

Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

Termodinâmica aplicada

Topografia

Transferência de Calor e Massa

11.2.3. A unidade curricular de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio

Supervisionado será composta pelas seguintes disciplinas:

Estágio supervisionado

Trabalho de Conclusão de Curso

11.2.4. A unidade curricular de Tecnologia e Gestão Ambiental será composta pelas seguintes disciplinas:

Disciplinas área de Tecnologia Ambiental

Obrigatórias

Gestão de Resíduos Sólidos

Microbiologia ambiental

Qualidade de Água e Controle da Poluição

Recuperação de áreas degradadas

Saúde ambiental

Sistemas de Abastecimento e de Tratamento de Água

Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Tratamento de Águas Residuárias

Optativas

Reúso

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Saneamento ecológico

Tratamento de Água

Tratamento de Esgotos

Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental I

Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II

Disciplinas na área de Gestão Ambiental

Obrigatórias

Avaliação e controle de impactos ambientais

Gerenciamento ambiental na empresa

Legislação e Direito Ambiental

Planejamento e Licenciamento Ambiental

Optativas

Análise de riscos ambientais

Estudos de caso de impactos ambientais

Produção Mais Limpa

11.2.5. A unidade curricular de Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental será composta pelas seguintes disciplinas:

Disciplinas na área de recursos hídricos

Obrigatórias

Climatologia

Conservação e proteção de mananciais

Drenagem Urbana

Hidráulica aplicada

Hidrologia aplicada

Optativas

Engenharia costeira

Gestão de projetos

Gestão de recursos hídricos

Hidráulica de canais

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50

Hidráulica Transiente

Hidrogeologia

Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Modelagem de qualidade de água

Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I

Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II

Disciplinas na área de Geotecnia Ambiental

Obrigatórias

Geologia Aplicada a Engenharia Ambiental

Geotecnia ambiental

Mecânica dos Solos

Optativas

Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental

Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas

11.3. Disciplinas por Departamento

11.3.1. Centro de Tecnologia (CT)

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Metodologia Cientifica e Tecnológica

Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

11.3.2. Departamento de Química (DQ)

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

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51

11.3.3. Departamento de Física (DF)

Física experimental para Engenharia

11.3.4. Departamento de Geologia (DG)

Geologia Aplicada à Engenharia Ambiental

11.3.5. Departamento de Engenharia Química (DEQ)

Fenômenos de Transporte 1

Transferência de Calor e Massa

Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

Operações Unitárias

11.3.6. Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção (DEMP)

Fontes de Energia Renováveis

Fundamentos da Administração

Fundamentos da Economia

Termodinâmica aplicada

11.3.7. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (DEHA)

Análise de riscos ambientais

Avaliação e controle de impactos ambientais

Climatologia

Conservação e proteção de mananciais

Drenagem Urbana

Ecologia Geral e Aplicada

Engenharia costeira

Estudos de caso de impactos ambientais

Geologia Aplicada a Engenharia Ambiental

Geotecnia ambiental

Gerenciamento ambiental na empresa

Gestão de recursos hídricos

Gestão de Resíduos Sólidos

Hidráulica aplicada

Hidráulica de canais

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Hidráulica Transiente

Hidrogeologia

Hidrologia aplicada

Higiene Industrial e Segurança do Trabalho

Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Introdução à Engenharia Ambiental

Legislação e Direito Ambiental

Mecânica dos Solos

Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental

Microbiologia ambiental

Modelagem de qualidade de água

Planejamento e Licenciamento Ambiental

Produção Mais Limpa

Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas

Qualidade de Água e Controle da Poluição

Recuperação de áreas degradadas

Reúso

Saneamento ecológico

Saúde ambiental

Sistemas de Abastecimento e de Tratamento de Água

Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Tratamento de Águas Residuárias

Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I

Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II

Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental I

Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II

Tratamento de Água

Tratamento de Esgotos

11.3.8. Departamento de Engenharia de Transporte (DET)

Desenho para a Engenharia

Topografia

Geoprocessamento

11.3.9. Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)

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Princípios de Eletricidade e Magnetismo

Eletrotécnica

11.3.10. Departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI)

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

11.3.11. Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil (DEECC)

Gestão de projetos

Mecânica e Resistência dos Materiais

11.3.12. Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMM)

Ciência dos Materiais

11.4. Ementário das Disciplinas

Matriz Curricular PRIMEIRO PERÍODO EMENTAS

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-001 Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental do cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas e indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-002 Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia, Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos fluidos, Calor e leis da termodinâmica. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Física experimental para Engenharia CD-328 Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo simples, movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de molas, equilíbrio. Experiência de estática dos fluidos: principio de Arquimedes. Experiência de acústica: determinação da velocidade do som no ar. Experiência de calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor específico. Experiência de eletrostática: eletrização por atrito, eletrização por contato, eletrização por indução, identificação das cargas elétricas, rigidez dielétrica e o gerador de van der Graaf. Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, wattímetro, amperímetro.

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Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-003 Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções. Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Química do Carbono. Acidez e Basicidade, Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das principais classes de compostos orgânicos incluindo os aspectos estereoquímicos e físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente DQOI-001 Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório. Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem, dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade. Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico, indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos. Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-004 Estrutura universitária. Engenharia, Ciência e Tecnologia. Engenharia, Sociedade e Meio Ambiente. Cidadania. Origem e evolução da Engenharia. Atribuições do Engenheiro, Campo de Atuação Profissional e os cursos de engenharia na UFC. Apresentações sobre Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Metodologia Cientifica e Tecnológica CT-005 Natureza do conhecimento científico. O método científico. A pesquisa: noções gerais. Como proceder a investigação. Como transmitir os conhecimentos adquiridos. A importância da comunicação técnica (oral e escrita). Leitura, Interpretação, Organização de idéias, Redação, Comunicação e Expressão: Técnicas de Apresentação e Utilização de Recursos Audiovisuais e Exposição de Trabalhos Técnicos. Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente DETI-001 Introdução a computação. Sistemas de numeração. Tipos básicos de dados. Operadores. Estruturas de controle de fluxo. Tipos de dados definidos pelo usuário. Manipulação de memória. Funções. Sistema de E/S. Algoritmos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Matriz Curricular SEGUNDO PERÍODO EMENTAS

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-001 Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental do

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cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas e indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-002 Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia, Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos fluidos, Calor e leis da termodinâmica. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Física experimental para Engenharia CD-328 Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo simples, movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação de molas, equilíbrio. Experiência de estática dos fluidos: principio de Arquimedes. Experiência de acústica: determinação da velocidade do som no ar. Experiência de calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor específico. Experiência de eletrostática: eletrização por atrito, eletrização por contato, eletrização por indução, identificação das cargas elétricas, rigidez dielétrica e o gerador de van der Graaf. Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, wattímetro, amperímetro. Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-003 Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções. Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Química do Carbono. Acidez e Basicidade, Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das principais classes de compostos orgânicos incluindo os aspectos estereoquímicos e físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente DQOI-001 Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório. Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem, dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade. Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico, indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos. Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-006 Álgebra matricial; Espaços Vetoriais; Espaços de funções; Fatorização de matrizes; Programação de matrizes; Programação linear; Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

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Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-007 O Papel da Estatística na Engenharia. Análise Exploratória de Dados. Elementos Básicos de Teoria das Probabilidades. Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidade Discretas e Contínuas. Amostragem. Estimação e Testes de Hipóteses de Média, Variância e Proporção. Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência. Análise de Variância. Regressão Linear Simples e Correlação. Regressão Linear Múltipla. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Matriz Curricular TERCEIRO PERÍODO EMENTAS

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-008 Funções vetoriais, Derivadas parciais, Equações a diferenças, Equações a diferenças, Integrais múltiplas, Serie de Taylor, Analise vetorial: teorema da divergência de Gauss e teorema de Stokes, Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Eletrotécnica TH-167 Conceitos básicos de eletricidade. Esquemas: unifilar, multifilar e funcional. Dispositivos de comando de iluminação. Previsão de cargas e divisão dos circuitos da instalação elétrica. Fornecimento de Energia elétrica. Dimensionamento da instalação elétrica. aterramento. Proteção. Desenho para Engenharia TC-592 Instrumentos e equipamentos de desenho. Normas Técnicas da ABNT para Desenho. Classificação dos desenhos. Formatação de papel. Construções geométricas usuais. Desenho à mão livre; Regras de cotagem. Vistas ortográficas. Cortes e seções. Perspectivas. Noções de Geometria Descritiva: generalidades; representação do Ponto; estudo das retas; retas especiais; visibilidade; planos bissetores; estudo dos planos; traços; posições relativas de retas e planos. Projeções cotadas. Computação gráfica. Ecologia Geral e Aplicada DEHA-001 Ecologia, Ecossistemas, Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica. Pirâmides ecológicas. Fatores limitantes. Dinâmica das populações. Interações ecológicas. Conceitos de habitat e nicho ecológico. Estrutura das comunidades e sucessão. Princípios de fluxo de energia. Energia e diversidade. Modelos de fluxo de energia em diferentes ecossistemas. Estudo dos principais ecossistemas costeiros quanto à sua origem, formação, estrutura biótica e abiótica. Análise de aspectos da dinâmica de estuários, manguezais, costas rochosas e arenosas, e recifes de coral. Aplicações de ecologia. Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente DEQ-001 Equações diferenciais ordinárias. Séries de Potências; Soluções de equações diferenciais ordinárias por série de potências. Sistemas de Equações diferenciais.

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Equações diferenciais parciais. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos DEQ-002 Balanços de Materiais. 1a. Lei da Termodinâmica e Balanços de Energia. Propriedades Volumétricas de Fluidos Puros. Efeitos Térmicos. Balanços de Massa e de Energia Simultâneos em Regime Permanente e Não Estacionário. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Matriz Curricular QUARTO PERÍODO EMENTAS

Fenômenos de Transporte 1 TF-320 Caracterização dos fluidos. Estática e dinâmica dos fluidos. Princípio da conservação da massa. Segunda Lei de Newton do movimento. Princípio da conservação da energia. Análise diferencial do escoamento de fluidos. Escoamento potencial. Análise dimensional e semelhança. Escoamento interno e externo de fluidos viscosos e incompressíveis. Escoamento em dutos fechados. Mecânica e Resistência dos Materiais TB-792 Equilíbrio dos corpos rígidos; Análise de tensões; Análise de deformação; Vasos de pressão; Flexão pura; Energia de deformação. Introdução à Engenharia Ambiental DEHA-002 Conceitos Básicos de Meio Ambiente: Agenda 21, Protocolo de Quioto, Protocolo de Montreal e Legislação Ambiental. Mudanças Globais. Evolução da Questão Ambiental no Brasil e no Mundo. Resíduos Sólidos e Líquidos. Engenharia, Meio Ambiente e Poluição. Poluentes e contaminantes. Controle da Poluição da água, solo, ar e sonora. Fundamentos da Administração TE-134 As organizações e a administração. Os primórdios da administração. Abordagens da administração. O desempenho das organizações e o Modelo japonês de administração. Processo de administração. Administração de pessoas. Fundamentos da Economia TE-133 Conceitos Básicos de Economia. Os recursos econômicos e o processo de produção. As questões-chaves da Economia: eficiência produtiva. Eficácia alocativa, justiça distributiva e ordenamento institucional. Fundamentos de Microeconomia. Fundamentos da Macroeconomia. Termodinâmica aplicada TE-003 1ª. Lei da Termodinâmica. 2ª. Lei da Termodinâmica. Entropia. Irreversibilidade e

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disponibilidade. Ciclos de potência e de refrigeração. Mistura de gases. Mistura de gás-vapor. Relações termodinâmicas. Princípios de Eletricidade e Magnetismo DEE-001 Carga Elétrica. Campo e Potencial Elétricos. Dielétricos. Corrente e Circuitos Elétricos. Campo Magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Propriedades Magnéticas da Matéria. Oscilações Eletromagnéticas. Circuitos de Corrente Alternada. Equações de Maxwell. Ondas Eletromagnéticas. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente. Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente CT-009 Erros em aproximação numérica. Zero de funções. Solução numérica de sistemas Lineares e Não Lineares. Interpolação e Aproximação. Derivação e Integração numérica. Solução de equações diferenciais ordinárias. Aplicações em problemas de engenharia.

Matriz Curricular QUINTO PERÍODO EMENTAS

Transferência de Calor e Massa DEQ-003 Mecanismos de transferência de calor e massa. Transferência de calor por condução, convecção e radiação. Transferência de calor com mudança de fase. Transferência de massa por difusão e convecção. Transferência de massa entre fases. Equipamentos de transferência de calor e massa. Ciência dos Materiais TE-135 Definição e propriedades dos materiais. Estrutura interna dos materiais. Relação entre as propriedades dos materiais e suas estruturas internas. Análises para determinação de propriedades e controle de qualidade dos materiais. Fontes de Energias Renováveis DEMP-001 Fontes de energias renováveis. Energia de biomassa. Aproveitamento solar térmico. Aproveitamento solar fotovoltaico. Energia eólica. Energia das marés. Energia geotérmica. Considerações econômicas. Geologia aplicada à Engenharia Ambiental DG-001 Rochas ígneas, metamórficas e sedimentares: origem, classificação e formas de ocorrência, importância geotécnica. Intemperismo. Formação dos solos. Processos pedogenéticos. Perfis de intemperismo. Investigações geológicas e geotécnicas: técnicas de investigação, mapas, sensoriamento remoto e exploração de subsuperfície. Noções de hidrogeologia: água subterrânea, ocorrências, conseqüências e métodos de controle. Aplicações da Geologia de Engenharia: escavações, encostas e fundações de barragens.

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Saúde Ambiental DEHA-003 Evolução histórica das representações sobre o processo saúde/doença. Método epidemiológico. História natural das doenças. Epidemiologia descritiva. Epidemiologia das doenças transmissíveis relacionadas com a água, excreta e resíduos sólidos. Epidemiologia das doenças não transmissíveis associadas aos resíduos tóxicos e perigosos. Modificação antrópica no ambiente e efeitos na saúde. Vigilância ambiental e vigilância à saúde. Sistemas de informações em saúde ambiental. Epidemiologia analítica. Avaliação de impactos em saúde. Climatologia DEHA-004 Introdução ao estudo do clima. Conceitos e definições: clima e tempo. Meteorologia e Climatologia. Transferência meridional de energia na Terra e a formação da circulação geral da atmosfera. As massas de ar atuantes no Brasil. Interpretação de fenômenos atmosféricos: tipos de massas de ar, frentes atuantes, vigor, duração e intensidade das massas de ar na retaguarda de frentes polares. Fundamentos e conceitos de física ambiental na atmosfera. Interpretação de imagens de satélites, acompanhamento das condições do tempo. Os elementos do clima e os fatores geográficos de modificação das condições do tempo. Os elementos do clima e os fatores geográficos de modificação das condições iniciais do clima. Sistemas de aquisição de dados meteorológicos: estações clássicas e automáticas. Noção de ritmo climático. Definição de episódios climáticos com base nos Tipos de Tempo aplicados à Engenharia Ambiental por meio de estudos e da análise do Meio Ambiente e do Ambiente Construído. Higiene Industrial e Segurança no Trabalho TD-922 Conceitos. Problemas advindos da exposição à temperatura, radiações, ruídos e etc.. Metabolismo basal. Poluição atmosférica. Aparelhos de medição. Noções de doenças profissionais. Legislação trabalhista. Segurança industrial. Interesse da Segurança. Ordem e limpeza. Incêndios.

Matriz Curricular SEXTO PERÍODO EMENTAS

Mecânica dos Solos DEHA-005 Origem e caracterização dos solos. Capilaridade e Permeabilidade. Fluxo de água analisado em condições bi e tridimensional: soluções da equação de fluxo e aplicações. Tensões nos Solos. Compactação dos Solos. Adensamento dos Solos. Resistência ao Cisalhamento dos Solos. Estabilidade de Escavações e Taludes. Topografia TC-593 Normas e conceitos básicos; Teodolitos e estações totais; Levantamentos planimétricos; Levantamentos Altimétricos; Levantamentos planialtimétricos: Topografia em Projetos Civis e Rodoviários.

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Qualidade da água e controle da poluição DEHA-006 Distribuição de água no planeta, água como meio ecológico, principais usos da água e seus requisitos de qualidade. Características físicas da água: principais parâmetros, formas de medição. Características químicas da água: principais parâmetros, formas de medição. Características bacteriológicas da água: principais parâmetros, formas de medição. Características hidrobiológicas da água: principais comunidades, uso de organismos como indicadores de qualidade de água, controle de organismos em mananciais. Principais fenômenos poluidores da água: contaminação, eutrofização, assoreamento, acidificação. Análise Integrada da qualidade da água. Legislação brasileira sobre qualidade da água: classes dos corpos d’água, padrão de potabilidade, índice de qualidade de água. Hidráulica aplicada TD-926 Conceitos básicos. Escoamento permanente e uniforme em condutos forçados. Perdas de carga localizada. Sistemas hidráulicos de tubulações. Sistemas elevatórios – cavitação. Redes de distribuição de água. Escoamento permanente e uniforme em canais. Projeto e construção de canais. Escoamento através de orifícios, bocais e vertedores. Hidrologia TD-928 Definição. Histórico. Ciclo hidrológico. Bacias hidrográficas. Fatores Climáticos. Meteorologia do Nordeste Brasileiro. Precipitação. Chuvas intensas. Infiltração. Evaporação e evapotranspiração. Escoamento superficial. Hidrógrafa. Hidrograma unitário. Previsão de enchentes. Propagação de enchentes. Regularização de vazões. Operações Unitárias DEQ-008 Processos sólido-fluido de tratamento de efluentes industriais.Processos de separação de misturas. Equalização. Neutralização. Sedimentação. Decantação. Flotação. Coagulação. Precipitação. Agitação. Aeração. Escoamento de fluidos em meios porosos. Manuseio e descarte de lodos.

Matriz Curricular SÉTIMO PERÍODO EMENTAS

Geotecnia Ambiental DEHA-007 Tipos de Resíduos Sólidos. Geomecânica dos Resíduos Sólidos. Projeto de Aterros de Resíduos. Contaminação do Solo e Água subterrânea. Transporte de Poluentes em Solos. Técnicas de Remediação. Barragens de Rejeitos. Processos Erosivos. Controle de Erosão. Investigação e Monitoramento Geoambiental.

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Microbiologia aplicada DEHA-008 Origem da vida e evolução das Espécies. A célula. Funções celulares. Nutrição e respiração. Código genético. Reprodução. Fundamentos da Microbiologia. Importância da microbiota no ambiente. Papel dos microrganismos nos diferentes ciclos biogeoquímicos. Biodegradação. Microbiologia aplicada ao tratamento de esgotos e de resíduos sólidos. Biorremediação. Geoprocessamento DET-001 Cartografia Temática. Introdução à Geodésia geométrica e Projeções Cartográficas; Modelagem Digital de Terrenos-MDT; Fundamentos da Fotogrametria Analítica e Digital; Fundamentos de Sensoriamento Remoto; Sistemas de Posicionamento por Satélites – GNSS (GPS, GLONASS, GALILEO). Aplicações em Engenharia Ambiental. Sistemas de Abastecimento e Tratamento de Água DEHA-009 Considerações sobre consumo de água e definição dos parâmetros básicos. Captação: de águas superficiais e de águas subterrâneas. Linhas adutoras e órgãos acessórios: Classificação e dimensionamento. Peças especiais. Reservatórios de distribuição: capacidade, tipos e tubulações. Rede de distribuição: recomendações de projeto, dimensionamento, rede ramificada e rede malhada. Método de Hardy-Cross. Noções de Operação de sistemas. Tratamento de água. Gestão de resíduos sólidos DEHA-010 Resíduos sólidos. Característica. Problemas Ambientais. Acondicionamento dos resíduos. Coleta: coleta regular e especial. Coleta seletiva. Transporte. Reciclagem de resíduos. Aterro sanitário. Compostagem. Incineração. Aspectos legais e institucionais. Sistemas de Gestão de resíduos sólidos. Conservação e proteção de mananciais DEHA-011 Recursos Hídricos: usos múltiplos, conflitos de uso. Causas de degradação de recursos hídricos. Poluição. Conservação de recursos hídricos. Medidas de Proteção. A bacia hidrográfica como unidade de gestão. Relação água/vegetação/solo. Disciplinamento do uso e ocupação do solo visando à proteção dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica. Zoneamento. Controle do parcelamento. Controle da erosão. Proteção da drenagem da água. Faixas de proteção de recursos hídricos. Aspectos legais e institucionais.

Matriz Curricular OITAVO PERÍODO EMENTAS

Legislação e Direito Ambiental DEHA-012 A proteção constitucional do meio ambiente. O meio ambiente como direito fundamental do ser humano estabelecido como direito de terceira geração. O meio ambiente como um direito autônomo. Importância dos ecossistemas dos grupos humanos e de suas

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relações com o meio. Impactos das atividades humanas no meio em que atuam. Necessidades de estudos prévios de impacto ambiental em obras ou atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ao meio ambiente. Tutela jurídica da natureza, do ambiente criado pelo homem e do patrimônio histórico-cultural. Crimes ambientais. A lesividade provocada pela desordenada aglomeração urbana. O estatuto das cidades. Princípios de direito ambiental e os interesses difusos. A ação civil pública e a ação popular. Atuação do Ministério Público na área ambiental. A proteção legal aos grandes biomas brasileiros. Reservas ecológicas. Os processos administrativos referentes ao meio ambiente. O poder de polícia do Estado. Avaliação e Controle de Impactos Ambientais DEHA-013 Homem e o meio ambiente. Impactos ambientais das atividades humanas. Impactos nos meios físicos, biótico e antrópico. Aspectos legais e institucionais do Estudo de impacto Ambiental (EIA). Relatório de impactos Ambiental (RIMA). Métodos de avaliação de impactos. Medidas Mitigadoras. Programas de acompanhamento e monitoramento. Estudos de casos. Gerenciamento ambiental na empresa DEHA-014 Gestão Ambiental: histórico e perspectivas. Gestão Ambiental Empresarial: abordagem e modelos: a variável ambiental nos negócios, o meio ambiente na empresa. Valoração Ambiental Energética: conceitos e aplicações. Sistema de Gestão Ambiental e as Certificações Ambientais. Série ISO 14000 e EMAS. A ISO 14001: Sistema de Gestão: conceitos e procedimentos. Avaliação. Planejamento. Atualização. Implantação. Auditoria. Gerenciamento de resíduos gerados. Avaliação do ciclo de vida do produto. Produção mais limpa e ecoeficiência. Normas sobre rotulagem ambiental. Normas sobre a avaliação do ciclo de vida. Normas sobre definição de metas e monitoramento de um sistema de gestão ambiental. Normas sobre auditoria ambiental. Casos exemplares em adequação ambiental de empresas. Problemas, dificuldades, complexibilidades e obstáculos em adequação ambiental de empresas. Sistemas de esgotamento e tratamento de águas residuárias DEHA-015 Problemática dos esgotos sanitários. Classificação dos sistemas de esgotamento sanitário. Caracterização quantitativa e a qualitativa dos esgotos. Soluções individuais de esgotamento sanitário. Hidráulica dos condutores livres e dos condutores forçados. Diretrizes de planejamento e de projeto. Projeto dos órgãos constituintes do sistema de esgotamento sanitário, rede coletoras, interceptadores, emissários, sifões invertidos, travessias, dissipadores de energia e estação elevatórias. Noções de Operação de sistemas. Tratamento de esgotos. Recuperação de áreas degradadas DEHA-016 Passivos ambientais. Fundamentos químicos, biológicos e hidrogeológicos na recuperação de áreas degradadas. Resiliência de sistemas ambientais, obras de recuperação de praias, recuperação de dunas e de áreas de mineração off-shore, despoluição de lagoas costeiras, dragagem de estuários e recuperação de margens. Desativação de empreendimentos industriais. Avaliação de periculosidade e ações de recuperação; legislação específica técnicas e metodologias utilizadas na reconstrução.

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Drenagem Urbana TD-933 Sistema de drenagem urbana. Estudos pluviométricos. Estudos de vazões em bacias urbanas e rurais. O método do hidrograma unitário. Elementos de engenharia de sistemas pluviais. Hidráulica do sistema de drenagem urbana. Hidráulica das canalizações. Obras especiais e complementares.

Matriz Curricular NONO PERÍODO EMENTAS

Estágio supervisionado TC-599 Planejamento e Licenciamento Ambiental DEHA-017 Teoria do planejamento aplicado ao meio ambiente. A evolução da legislação ambiental frente aos sistemas de produção. Planejamento ambiental aplicado a obras de grande envergadura; planejamento ambiental na indústria. O desenvolvimento sustentável e a nova ordem econômica. Licenciamento ambiental como instrumento da Política Ambiental. Licença e autorização. Competência para licenciar. Atividades a serem licenciadas. As etapas do licenciamento ambiental. Disciplinas Eletivas Disciplinas Livres

Matriz Curricular DÉCIMO PERÍODO EMENTAS

Trabalho de Conclusão de Curso TC-600 Disciplinas Eletivas Disciplinas Livres

Ementário Disciplinas Eletivas: Área de Tecnologia e Gestão ambiental Saneamento ecológico (DEHA-018) Higiene. Produção de alimentos. Gerenciamento de resíduos. Agentes patogênicos e transmissão de doenças. Higienização de excreta e as diretrizes da Fundação Mundial de Sáude (WHO). Tratamento e reúso de água cinza. Diferentes tipos de sanitários. Tratamento de excreta. Urina, fezes e resíduos

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sólidos domésticos usados como fertilizantes. Hortas e jardins urbanos. Prática e perspectivas de ecosan. Tecnologia do futuro. Estudos de caso de impactos ambientais (DEHA-019) Estudos de EIA/RIMA(s) de projetos e obras. Estudos de caso: avaliar a singularidade dos casos apresentados, com a necessária identificação das etapas e das peculiaridades que os fizeram próprios a serem aplicados em estudo de caso. Produção Mais Limpa (DEHA-020) Conceitos e práticas ambientais. Estruturação de projeto. Avaliação de produção mais limpa. Seleção do Processo para Produção mais Limpa. Identificação e avaliação das opções de P+L. Implantação das opções de P+L. Análise de ciclo de vida de produtos. Compatibilidade e integração dos princípios do Sistema de Gestão Ambiental com a estratégia de Produção mais Limpa. Análise de riscos ambientais (DEHA-021) Conceito de riscos. Objetivos e etapas da análise de riscos. Identificação: análise preliminar de perigos, HAZOP, análise de modos de falhas e efeitos (FMEA). Probabilidade de eventos, freqüência de falhas, noções de confiabilidade. Análise de conseqüências: descargas, derramamentos, dispersão de gases, explosões. Vulnerabilidade. Cálculo e apresentação do risco. Tratamento de Água (DEHA-022) Qualidade das águas superficiais e subterrâneas. Tecnologias de tratamento. Coagulação química e mistura rápida. Floculação, decantação, filtração rápida descendente. Desinfecção, cloração. Fluoração. Correção de PH. Tratamento de Esgotos (DEHA-023) Noções de microbiologia ambiental; concepção e arranjos de ETEs; Operações, processos, graus e tecnologias de tratamento; soluções individuais de tratamento; tratamento preliminar e primário de esgotos; processos aeróbios e anaeróbios de tratamento de esgotos; desinfecção de esgotos e gerenciamento da fração sólida (lodo); reúso; e legislação ambiental aplicada. Reúso (DEHA-024) Importância do reaproveitamento. Caracterização e classificação dos efluentes industriais. Requisitos de qualidade para as diversas aplicações da água reutilizável. Água para irrigação de culturas consumíveis in natura. Água para irrigação de alimentos industrializáveis. Água para reuso industrial (têxtil, química, alimentícia, farmacêutica, etc). Água para recarga de aqüíferos. Estudo de casos.

Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental I (DEHA-030) Tópicos especiais em Tecnologia e Gestão Ambiental II (DEHA)-031

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65

Área de Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental Gestão de recursos hídricos (TD-935) História do homem e aproveitamento de recursos hídricos. Escala atual de necessidades e de aproveitamento de recursos hídricos pela humanidade; recursos hídricos e desenvolvimento social e econômico. Disponibilidade de recursos hídricos. Avaliação de alternativas de exploração de recursos hídricos. Exploração econômica de recursos hídricos e políticas públicas para os recursos hídricos. Unidades territoriais de gestão urbana, industrial e agrícola. Sistemas de apoio à gestão de recursos hídricos. Gestão de projetos (DEECC-002) Aspecto institucionais relacionados aos Recursos Hídricos e Meio Ambiente no Brasil. Sistemas de organização de projetos. Planejamento, execução e controle de projetos. Cronograma físico e financeiro. PERT/CPM. Matemática financeira. Avaliação de projetos de Recursos Hídricos. Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas (DEHA-025) Drenagem de Água e Percolados. Impermeabilização de Solos: geossintéticos, liners argilosos, materiais alternativos. Técnicas de Reforço de Solo. Técnicas de Recomposição de Taludes. Barragens de Rejeitos. Utilização de Rejeitos em Obras para Recuperação de Áreas Degradadas. Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental (DEHA-026) Programação da Investigação e Monitoramento Geoambiental. Coleta de amostras. Sondagens de Simples Reconhecimento. Ensaios de Campo: SPT, CPT-U, palheta. Métodos Indiretos para Investigação Geotécnica: GPR, métodos sísmicos, métodos eletro-resistivos. Ensaios de Placa. Ensaio de Infiltração de Água. Ensaio de perda d’água. Ensaio de cisalhamento direto in situ. Piezômetros e Medidores de Nível d água. Medidores de Vazão. Medição de Deslocamentos Verticais (recalques) e Horizontais. Marcos Superficiais. Placas de Recalques e Inclinômetros. Instalações Hidráulicas e Sanitárias (TD-939) Instalações Prediais de água Fria. Instalações Prediais de água Quente. Instalações Prediais de Esgotos Sanitários. Instalações Prediais de águas Pluviais. Instalações Prediais de Combate à Incêndio. Hidráulica Transiente (TD-938) Escoamento não permanente em condutos forçados. Golpe de Aríete. Proteção contra o Golpe de Aríete. Escoamento não permanente em canais. Ondas em canais e rios. Hidrogeologia (DEHA-027) Água subterrânea: definição, ocorrência, origem e importância no ciclo hidrológico. Aqüíferos, aqüitardos e aqüicludes: variações nas superfícies piezométricas vs. topografia vs. geologia; lei de Darcy. Porosidade e permeabilidade vs. geologia. Tipos de aqüíferos subterrâneos. Tipos e qualidade das águas subterrâneas. Prospecção de aqüíferos subterrâneos, projeto e construção de poços, testes de bombeamento e explotação de

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aqüíferos subterrâneos. Técnicas de drenagem de escavações para obras em geral Hidráulica de canais (TD-936) Escoamento á superfície livre. Aspectos energéticos do escoamento. Escoamento Uniforme.Quantidade de movimento. Função. Momento. Ressalto Hidráulico. Perfis de escoamento longitudinal. Determinação da linha d´água em escoamento não-uniformes: soluções exatas e Método de aproximação direta para canais irregulares. Modelagem Hidráulica de rios. Canais, pontes, bueiros, vertedouros e comportas. Uso de programas computacionais para dimensionamento e simulação hidráulica de canais, rios, bueiros e pontes. Escoamento Transiente em rios e canais. Modelagem de qualidade de água (DEHA-028) Processos hidrodinâmicos de transporte de poluentes - dispersão, difusão, advecção, estratificação térmica e de densidade. Aspectos dos cursos d’água: rios, reservatórios, estuários e aqüíferos. Poluentes conservativos e não conservativos. Modelos de qualidades da água nos corpos d’água. Engenharia costeira (DEHA-029) Noções de mecânica das ondas, marés e correntes. Morfologia costeira (linha de costa e perfil praial). Transporte de sedimentos longitudinal e transversal. Obras costeiras (molhes, diques, espigões, muros). Erosão de costas, métodos de proteção, o papel das dunas. Proteção de dunas. Obras de proteção e acesso aos portos. Obtenção e tratamento de dados hidrometeorológicos, oceanográficos e morfológicos. Monitoramento costeiro. Impactos ambientais das obras costeiras com ênfase à erosão e sedimentação. Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental I (DEHA-032) Tópicos especiais em Recursos Hídricos e Geotecnia Ambiental II

(DEHA)-033 11.5. Conhecimento adquirido por área para formação do Engenheiro Ambiental

Disciplinas Gerais

Ecologia Geral e Aplicada

Geoprocessamento

Introdução à Engenharia Ambiental

Microbiologia Aplicada

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Recuperação de áreas degradadas

Topografia

Disciplinas área de Tecnologia Ambiental

Obrigatórias

Gestão de Resíduos Sólidos

Operações Unitárias

Qualidade de Água e Controle da Poluição

Saúde ambiental

Sistemas de Abastecimento e de Tratamento de Água

Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Tratamento de Águas

Residuárias

Optativas

Reúso

Saneamento ecológico

Tratamento de Água

Tratamento de Esgotos

Disciplinas na área de Gestão Ambiental

Obrigatórias

Avaliação e controle de impactos ambientais

Gerenciamento ambiental na empresa

Higiene Industrial e Segurança no Trabalho

Legislação e Direito Ambiental

Planejamento e Licenciamento Ambiental

Optativas

Análise de riscos ambientais

Estudos de caso de impactos ambientais

Produção Mais Limpa

Disciplinas na área de recursos hídricos

Obrigatórias

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Climatologia

Conservação e proteção de mananciais

Drenagem Urbana

Hidráulica aplicada

Hidrologia aplicada

Optativas

Engenharia costeira

Hidráulica de canais

Hidráulica Transiente

Hidrogeologia

Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Modelagem de qualidade de água

Gestão de projetos

Gestão de recursos hídricos Disciplinas na área de Geotecnia Ambiental

Obrigatórias

Geologia Aplicada à Engenharia Ambiental

Geotecnia ambiental

Mecânica dos Solos

Optativas

Métodos de Investigação e Monitoramento Geoambiental

Proteção e Recuperação Ambiental em Obras Geotécnicas

11.6. Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado é obrigatório e deve ser cumprido em empresas

públicas ou privadas. O estágio deverá ser cumprido no nono semestre do

curso e ter uma carga horária mínima 160 (cento e sessenta) horas, ou

seja, 10 créditos. Vale salientar que a carga horária semanal máxima não

poderá ultrapassar os limites de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas

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69

semanais, em conformidade com a Lei 11.788, de 25 de Setembro de

2008.

11.7. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser desenvolvido como atividades de

pesquisa ou extensão, vinculados à Universidade. Essas atividades podem ser

desenvolvidas como projetos de Iniciação Científica (preferencialmente) ou por

atividades de pesquisa aplicada em empresas públicas ou privadas, desde que

intermediadas pela Universidade. Além disso, trabalhos em comunidades são

aceitos como objeto do Trabalho de Conclusão de Curso desde que esses

trabalhos façam parte de projetos específicos desenvolvidos pela Universidade

e conduzidos pelos seus docentes.

O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser cumprido preferencialmente no décimo semestre do curso, sendo o equivalente a 2 (dois) créditos. As

normas para realização do Projeto de Graduação são estabelecidas pela

ABNT. A defesa da monografia deverá ser feita para uma banca examinadora

(defesa pública) composta de 03 (três) professores: professor da disciplina ou

indicado por este, e outros dois membros externos.

11.8. Atividades Complementares

São consideradas atividades complementares:

I – Atividades de iniciação à docência;

II – Atividades de iniciação à pesquisa;

III – Atividades de extensão;

IV - Atividades artístico-culturais e esportivas;

V – Atividades de participação e/ou organização de eventos;

VI – Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas;

VII – Produção Técnica e/ou Científica;

VIII – Vivências de gestão;

IX – Outras atividades, estabelecidas de acordo com o Art. 3o. desta

Resolução.

Page 219: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

70

O acompanhamento e registro é responsabilidade da Coordenação do Curso,

que ao final de cada semestre, deverá informar a PROGRAD os alunos que

cumpriram, nos termos da Resolução nº.07 CEPE/UFC, de 17 de junho de

2005.

Conforme recomendação Conselho Nacional da Educação do Ministério da

Educação (Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia,

CNE/CES 1362/2001), o aluno será incentivado a desenvolver atividades de

estudos complementares. Estas atividades serão objeto de integralização, em

até 192h, em atividades acadêmicas reconhecidas pelo Colegiado da

Coordenação do Curso. As atividades complementares foram divididas em três

grandes grupos - ensino, pesquisa e extensão - com a seguinte abrangência:

ENSINO – cursos de línguas estrangeiras (das Casas de Cultura da

própria UFC ou de Escolas de reconhecida excelência de formação,

bem como aquelas credenciadas pelo Conselho Estadual de Educação)

e monitoria (em disciplinas da integralização curricular do Curso de

Engenharia Ambiental);

PESQUISA – projetos e programas de pesquisa e assistência a defesas

de dissertação de mestrado ou tese de doutorado; e,

EXTENSÃO – participação em eventos técnico-científicos e em projetos

e programas de extensão. Resta salientar que o computo das referidas

horas de atividades complementares estará sujeito à aprovação pelo

Colegiado do Curso, devendo todas as atividades serem comprovadas e

com apresentação de um relatório de atividades (em formulário próprio

da Coordenação do Curso).

Todo aluno deve realizar 160 horas de atividades complementares para

poder se formar. As atividades complementares estão divididas em 7 módulos:

Categoria Descrição Número de Horas

1 Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão 96

2 Atividades artístico-culturais e esportivas 80 3 Atividades de participação e/ou 32

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organização de eventos

4 Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas 64

5 Produção Técnica e/ou Científica 96 6 Vivências de gestão 48 7 Outras atividades 48

De acordo com a Resolução nº 07/ CEPE de 17 de junho de 2005, que dispõe

sobre as atividades Complementares nos Cursos de Graduação da UFC, o

Colegiado do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental estabelece os

seguintes critérios para a integralização das Atividades Complementares.

A) Discriminação dos Grupos de Atividades e número de horas a serem integralizadas

I - Atividades de iniciação a docência e/ou pesquisa; atividades de extensão

(até 96 horas para o conjunto de atividades):

a) Iniciação Científica com bolsa PIBIC ou ITI: 16 horas por semana de

atividade;

b) Iniciação Científica Voluntária: 8 horas por semana de atividade;

c) Participação do grupo PET: 16 horas por semana de atividade;

d) Monitoria: 12 horas por semana de atividade;

e) Outras atividades 1 hora por hora de atividade.

II - Atividades artístico-culturais e esportivas (até 80 horas para o conjunto de

atividades):

a) 1 hora por hora de atividade em grupo de teatro, de dança, coral,

literário, musical ou em equipe esportiva, envolvendo ensaios/treinos e

apresentações/torneios.

III - Atividades de participação e/ou organização de eventos (até 32 horas para

o conjunto de atividades):

a) Participação em congressos internacionais e nacionais: 8 horas por dia

de evento;

b) Participação em congressos regionais: 4 horas por dia de evento;

c) Participação em congressos locais: 4 horas por congresso;

Page 221: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

72

d) Participação em seminários, colóquios e palestras com exceção de

atividades internas de grupos de pesquisas e que segundo a avaliação

do Colegiado do curso contribuam para um desenvolvimento integral do

profissional; 1 hora por hora de atividade;

e) Organização de eventos científicos como presidente ou membros da

diretoria: 32 horas por evento.

f) Participação como monitor (ou auxiliar) em eventos: 8 horas por dia de

atividade.

IV - Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas (até 64 horas

para o conjunto de atividades):

a) Estágio Não-Curricular: 1 hora por hora de atividade;

b) Outras Atividades: 1 hora por hora de atividade.

V - Produção Técnica e/ou Científica (até 96 horas para o conjunto de

atividades):

a) Publicação de artigo em revista internacional ou nacional: 96 horas por

trabalho;

b) Publicação de artigo completo em congresso nacional ou internacional:

72 horas por trabalho;

c) Publicação de artigo completo em congresso regional ou local: 64 horas

por trabalho;

d) Publicação de resumo ou resumo expandido em congresso

internacional, nacional ou regional: 48 horas por trabalho;

e) Publicação de resumo ou resumo expandido em congresso local: 36

horas por trabalho;

f) Publicação de técnica ou consultoria: de 36 a 96 horas por publicação -

cada caso será avaliado pelo Colegiado;

VI - Vivências de gestão (até 48 horas para o conjunto de atividades):

a) Participação na diretoria de empresa júnior como presidente e vice-

presidente ou diretor: 48 horas por pelo menos seis meses na função.

b) Participação na empresa júnior: 36 horas por pelo menos seis meses na

função.

Page 222: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

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c) Participação na diretoria do centro Acadêmico do Curso: 48 horas por

pelo menos seis meses na função;

d) Participação na condição de representante estudantil no colegiado de

coordenação de curso, departamental ou conselho de centro: 4 horas

por reunião;

e) Organização da “Semana da Engenharia Ambiental” como coordenador

ou membro da comissão do evento: 48 horas por evento;

f) Organização da “Semana Cultural da Engenharia Ambiental” como

coordenador ou membro da comissão do evento: 48 horas por evento;

VII - Outras atividades (até 48 horas para o conjunto de atividades):

a) Bolsista de assistência de prestação de serviços de natureza técnico-

administrativa nas diferentes unidades da UFC: 16 horas por semana de

atividade.

b) Participação em atividade de voluntariado em prol da sociedade (amigos

da escola, comunidade solidária, projeto Rondon e outras): 1 hora por

hora de atividade.

c) Curso de língua estrangeira: 1 hora por hora cursada.

d) Curso de informática: 1 hora por hora cursada.

B) Forma de comprovação das Atividades Complementares

a) Só serão aceitos comprovantes com data a partir do ingresso como

aluno regular do curso de Engenharia Ambiental da UFC.

b) Para as atividades do Grupo I, serão consideradas declarações

fornecidas pelo docente coordenador do respectivo projeto de iniciação

à docência, pesquisa ou extensão, na qual conste a atividade

desenvolvida pelo aluno, o número de horas semanais e o período em

que o aluno esteve a ela vinculado;

c) Para as atividades do Grupo II, serão consideradas declarações

fornecidas pela instituição em que foram desenvolvidas as atividades

artístico-culturais e/ou esportivas, na qual conste a atividade

desenvolvida pelo aluno, o número de horas semanais e o período em

que o aluno esteve a ela vinculado;

Page 223: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

74

d) Para as atividades do Grupo III, serão consideradas declarações ou

certificados fornecidos pela comissão organizadora do evento; em se

tratando de coordenação de evento, deverá ser fornecida

declaração/certificado emitido pela instituição patrocinadora do evento;

e) Para as atividades do Grupo IV, serão consideras declarações dos

docentes responsáveis pelas respectivas atividades;

f) Para as atividades do Grupo V, será considerada cópia da publicação,

juntamente com cópia de capa dos anais/revista/cd-rom do evento; para

o caso de produção técnica, será considerada declaração fornecida por

instituição /empresa beneficiada;

g) Para as atividades do Grupo VI, será considerada declaração fornecida

pelo Chefe do Departamento nos casos de participação como

representante estudantil do Colegiado Departamental; a Coordenação

de curso fornecerá declaração para a comprovação de representação

estudantil no colegiado de Coordenação, de atividade de em empresa

júnior; os docentes responsáveis pelas demais atividades fornecerão as

declarações aos alunos colaboradores.

h) Para as atividades do Grupo VII, será considerado o histórico escolar

para o caso das disciplinas enquadradas no grupo; as demais atividades

deverão ser comprovadas por declarações, constando o número de

horas semanais e o período em que o aluno participou.

C) Forma de acompanhamento das Atividades Complementares

À Coordenação do curso caberá unicamente registrar as atividades e computar

a carga horária das Atividades Complementares, como também o

arquivamento das devidas comprovações à medida que sejam entregues a

secretária do curso, sendo informado ao final de cada semestre letivo o número

de horas acumulado pelos alunos. Os casos omissos serão apresentados ao

conselho do Colegiado de Curso para se tomar às devidas deliberações.

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75

12. Integralização Curricular Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P

CT 4 0 CT 4 0 CT 4 0 DEQ 4 0 DEQ 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEE 4 0 DEECC 3 0 DEMM 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDF 0 1 DF 0 1 DET 4 0 DEHA 2 0 DEMP 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0 DEMP 4 0 DEHA 2 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDQ 0 1 DQ 0 1 DEQ 4 0 DEE 4 0 DG 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 CT 4 0 DEQ 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 CT 4 0 DEMP 2 0 DEHA 2 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDETI 4 0 DEMP 2 0

Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P22 20 2 22 20 2 24 24 0 25 25 0 24 24 0

Fundamentos da Administração

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Economia

Princípios de Eletricidade e Magnetismo

Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Climatologia

Metodologia Cientifica e Tecnológica Probabilidade e Estatística para Engenharias de

Energias e Meio Ambiente

Introdução à Engenharia Ambiental

Saúde Ambiental

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Ecologia Geral e Aplicada Termodinâmica Higiene Industrial e Segurança no Trabalho

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fenômenos de Transporte 1

Geologia aplicada à Engenharia Ambiental

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Eletrotécnica Mecânica e Resistência dos Materiais Ciências dos Materiais

Física experimental para Engenharia Física experimental para Engenharia Desenho para Engenharia

Transferência de Calor e Massa

Fontes de Energias Renováveis

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Page 225: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

76

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEHA 3 1 DEHA 3 1 DEHA 4 0 CT 0 10 CT 0 2

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEHA 3 1 DEHA 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDET 4 0 DET 3 1 DEHA 4 0 DEHA 4 0 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEHA 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEHA 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEQ 4 0 DEHA 4 0 DEHA 4 0

Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P24 22 2 24 22 2 24 24 0 22 12 10 10 8 2

Disciplinas Livres

Hidrologia Gestão de Resíduos Sólidos Gerenciamento Ambiental na Empresa

Operações Unitárias Conservação e Proteção de Mananciais Recuperação de áreas degradadas

Planejamento e Licenciamento Ambiental

Topografia GeoprocessamentoAvaliação e Controle de Impactos

AmbientaisDisciplinas Eletivas Disciplinas Livres

Hidráulica AplicadaSistemas de Abastecimento e Tratamento de

ÁguaDranagem Urbana

9º SEMESTRE

Mecânica dos Solos Geotecnia Ambiental Legislação e Direito Ambiental Estágio supervisionado Trabalho de Conclusão de Curso

Qualidade da Água e Controle da Poluição Microbiologia AplicadaSistemas de esgotamento e tratamento de

águas residuáriasDisciplinas Eletivas

6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 8º SEMESTRE 10º SEMESTRE

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77

Núcleo de Conteúdos Básicos, Profissionalizantes e Específicos

Núcleo de Conteúdos Tópicos Código Disciplina CT (h) CP (h)

Básico

Matemática CT-001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

128,0 -

CT-006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

CT-007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

CT-008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

DEQ-001 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

CT-009 Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

Física CT-002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

128,0 -

CD-328 Física experimental para Engenharia - 32,0 DEE-001 Princípios de Eletricidade e Magnetismo 64,0 -

Química CT-003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

128,0 -

DQOI-001 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 32,0

Fenômeno de Transporte

TF-320 Fenômenos de Transporte 1 64,0 - DEQ-003 Transferência de Calor e Massa 64,0 -

Mecânica dos Sólidos

TB-792 Mecânica e Resistência dos Materiais 48,0 -

Informática DETI-001 Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

Expressão Gráfica

TC-592 Desenho para Engenharia 64,0 -

Comunicação e Expressão

CT-005 Metodologia Cientifica e Tecnológica 32,0 -

Economia TE-133 Fundamentos da Economia 32,0 - Administração TE-134 Fundamentos da Administração 32,0 - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

CT-004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

32,0 -

Eletricidade Aplicada

TH-167 Eletrotécnica 64,0 -

Ciência e Tecnologia dos Materiais

TE-135 Ciência dos Materiais 64,0 -

Ciências do Meio Ambiente

DEHA- 002 Introdução à Engenharia Ambiental 32,0 - TD-922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho 32,0 -

Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.392,0 64,0

Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.456,0

Page 227: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

78

Profission.

Termodinâmica aplicada

TE-003 Termodinâmica aplicada 96,0 -

DEQ-002 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

64,0 -

Biologia DEHA-008 Microbiologia aplicada 64,0 -

Geologia DG-001 Geologia aplicada à Engenharia Ambiental 64,0 -

DEHA-005 Mecânica dos Solos 64,0 -

Climatologia DEHA-004 Climatologia 64,0 -

Hidrologia TD-928 Hidrologia 64,0 -

Ecologia Geral e Aplicada

DEHA-001 Ecologia Geral e Aplicada 64,0 -

Hidráulica TD-926 Hidráulica aplicada 48,0 16,0

DEQ-008 Operações Unitárias 64,0 -

Cartografia TC-593 Topografia 64,0 -

DET-001 Geoprocessamento 48,0 16,0

Recursos Naturais

DEMP-001 Fontes de Energias Renováveis 64,0 -

DEHA-011 Conservação e proteção de mananciais 64,0 -

Poluição Ambiental

DEHA-005 Qualidade de água e controle da poluição 48,0 16,0

DEHA-007 Geotecnia Ambiental 48,0 16,0

DEHA-016 Recuperação de áreas degradadas 64,0 -

Impactos Ambientais

DEHA-014 Avaliação e Controle de Impactos Ambientais

64,0 -

Sistemas de Tratamento de Água e de Resíduos e Sistemas Hidráulicos e Sanitários

DEHA-009 Sistemas de Abastecimento e Tratamento de Água

64,0 -

DEHA-010 Gestão de resíduos sólidos 64,0 -

DEHA-015 Sistemas de esgotamento e tratamento de águas residuárias

64,0 -

TD-933 Drenagem Urbana 64,0 -

Legislação e Direito Ambiental

DEHA-012 Legislação e Direito Ambiental 64,0 -

DEHA-014 Gerenciamento ambiental na empresa 64,0 -

Saúde Ambiental DEHA-003 Saúde Ambiental 32,0 -

Planejamento Ambiental

DEHA-017 Planejamento e Licenciamento Ambiental 64,0 -

Page 228: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

79

Disciplina Eletiva 64,0

Conteúdos Específicos

Disciplina Eletiva 64,0 Disciplina Livre 64,0 Disciplina Livre 64,0

Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.824,0 64,0 Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.888,0

Atividades Complementares 160,0 -

TC-599 Estágio supervisionado - 160,0

TC-600 Trabalho de Conclusão de Curso - 32,0

Total Geral de Horas Teóricas ou Práticas 3.376,0 320,0 Total Geral de Horas Teóricas e Práticas 3.696,0

Divisão das disciplinas Carga Horária (h)

% do total de horas

Núcleo de conteúdos básicos 1.456,0 39,4 Núcleo de conteúdos profissionalizantes 1.632,0 44,2 Núcleo de conteúdos específicos 256,0 6,9 Atividades complementares 160,0 4,3 Estágio supervisionado 160,0 4,3 Trabalho de Conclusão de Curso 32,0 0,9 Total 3.696,0 Desta forma, são condições sine qua non para a colação de grau:

Cursar todas as disciplinas obrigatórias;

Cumprir o estágio supervisionado;

Defender o Trabalho de Conclusão de Curso;

Cursar duas disciplinas eletivas, vide página 46;

Cursar duas disciplinas livres;

Integralizar pelo menos 160h em atividades complementares (item 11.8).

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80

13. Acompanhamento e Avaliação O Projeto Pedagógico de um curso de graduação não deve se limitar na

obtenção de resultados satisfatórios. Faz-se necessário a implementação de

um processo contínuo de avaliação, atualizando a contextualização do curso e

propondo adequações de modo a aperfeiçoar o processo, em um mundo onde

a globalização e a velocidade das transformações influenciam sobremaneira a

formação de um profissional.

Partindo deste princípio pretende-se construir um sistema de avaliação, com

ampla participação de docentes, discentes e egressos, que contemple as

dimensões estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino

Superior – SINAES do Ministério da Educação, de acordo com a Lei N° 10.861

de 14 de abril de 2004.

O acompanhamento e a avaliação do Projeto Político-Pedagógico constituem

etapas fundamentais para garantir o sucesso de sua implementação. Há,

portanto, necessidade de possíveis adaptações no sentido de melhorar ou, até

mesmo, de operacionalizar modificações que poderão surgir. Os mecanismos

de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma avaliação institucional e

uma avaliação do desempenho acadêmico, de acordo as normas vigentes,

viabilizando um diagnóstico durante o processo de implementação do referido

projeto.

13.1. Do projeto Pedagógico

A avaliação permanente do projeto pedagógico do Curso de graduação em

Engenharia Ambiental da UFC, a ser implementado com esta proposta, é

importante para aferir o sucesso do novo currículo para o curso, como também

certificar-se de alterações futuras que venham a melhorar este projeto, vez que

o projeto político/pedagógico é dinâmico e deve passar por constantes

avaliações. Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir

uma avaliação institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico -

ensino/aprendizagem, de acordo as normas vigentes, viabilizando uma análise

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81

diagnóstica e formativa durante o processo de implementação do referido

projeto.

Estas serão as estratégias usadas:

A efetuação de uma discussão ampla do projeto mediante um conjunto

de questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar

suas deficiências, se existirem;

O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do

ensino. Este integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem

implementados pela UFC/CC em atendimento ao artigo 9º, inciso IX, da

Lei nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A

avaliação em questão contemplará os seguintes tópicos:

o Organização didático-pedagógica: administração acadêmica,

projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de

graduação; corpo docente: formação acadêmica e profissional,

condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e

profissional;

o Infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e

laboratórios específicos;

o Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as

normas em vigor;

o Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/ disciplinas

fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de

avaliação institucional;

o Avaliação do Curso pela sociedade através da ação-intervenção

docente/discente expressa na produção científica e nas

atividades concretizadas no âmbito da extensão universitária em

parceria com indústrias cearenses e estágios curriculares.

Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de

elementos didáticos, humanos e de recursos materiais, o Curso de Graduação

em Engenharia Ambiental poderá ser aperfeiçoado visando alcançar os mais

elevados padrões de excelência educacional e, conseqüentemente, da

formação inicial dos futuros profissionais da área.

Page 231: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

82

13.2. Dos processos de ensino e aprendizagem

As formas de avaliação da aprendizagem do aluno em sala são muito

particulares a cada professor. Institucionalmente, o curso obedecerá às normas

do Regimento Geral da Universidade, no que se refere ao cálculo do total de

rendimentos do aluno. Entretanto, pretende-se criar fóruns sistemáticos a cada

início de ano, a fim de trazer uma discussão no colegiado no sentido de

melhorar e comparar o desempenho dos alunos com os instrumentos de

avaliação aplicados e com os objetivos traçados pela disciplina e pelo curso.

Além disso, detectar dificuldades na aprendizagem, re-planejar e tomar

decisões em relação à retenção de alunos.

Dentre as formas de avaliação do processo de ensino, deverá ser implantada a

Avaliação do Desempenho Docente, a ser realizada pelos alunos fazendo uso

de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional. O

resultado deste processo deve refletir-se na melhoria do ensino, por meio da

reformulação dos Planos de Ensino e da metodologia.

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83

14. Condições Necessárias para a Oferta do Curso Salas de aula: Para o curso de graduação em Engenharia Ambiental será

necessário a construção de um bloco didático, da mesma forma que para os

cursos de Engenharia de Energias e Engenharia de Petróleo.

Coordenação: Necessita-se de espaço físico para a coordenação do curso de

Engenharia Ambiental.

Professores: Para ministrar as disciplinas, teóricas e práticas, do curso de

Engenharia Ambiental, dentro dos padrões legais (parecer CNE/CES Nº

436/2001) necessita-se da contratação de 06 (seis) novos docentes, os quais

virão através do projeto REUNI.

Pessoal técnico-administrativo: De forma a atender a demanda dos novos

alunos e da coordenação do curso em Engenharia Ambiental serão

necessários 02 (dois) técnicos de laboratório e 01 (um) Secretário para a

Coordenação. Para apoiar a secretaria e os laboratórios, são necessários 02

(dois) bolsistas da UFC.

Gabinete dos professores: Com a contratação dos novos professores para as

disciplinas específicas da Engenharia Ambiental, serão disponibilizados

gabinetes para os mesmos no Departamento de Engenharia Hidráulica e

Ambiental.

Construção de Laboratórios para aulas Práticas: serão necessários

recursos para melhoria dos laboratórios existentes, de forma a possibilitarem

atividades práticas, conforme estimado abaixo.

Page 233: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

84

Laboratório Descrição Custo Previsto (R$)

Construção Equipamentos Básicos Total

Laboratório de mecânica dos solos

Esse laboratório será melhorado para atender as diversas disciplinas da área de Geotecnia Ambiental

15.000,00 135.000,00 150.000,00

Laboratório de Hidráulica

Esse laboratório será melhorado para atender as diversas disciplinas da área de Recursos Hídricos

15.000,00 135.000,00 150.000,00

Laboratório de Saneamento

O Labosan seria melhorado pela compra de equipamentos para atender a demanda na área de Tecnologia Ambiental

- 150.000,00 150.000,00

Laboratório de Topografia

4 Estações totais com precisão angular de 3 e/ou 5 segundos, dotadas de acessórios (prismas, tripés, bastões, alvos,baterias e carregadores, compatíveis com o processamento de dados no Topograph e/ou Datageosis

100.000,00 100.000,00

Coordenação do curso em Engenharia Ambiental

Compra de móveis, computadores, ar-condicionado, etc.

- 10.000,00 10.000,00

Total Geral (R$) 560.000,00

Unidades piloto em funcionamento (plataformas pedagógicas)

Centro de Pesquisa e Demonstração sobre Reúso de Águas de

Aquiraz. O Centro, que recebe os esgotos urbanos dos municípios de

Aquiraz e Eusébio e destina-se à pesquisa de reúso de águas em

escala real, está projetado para população de 37.978 habitantes e

vazão de 103 L/s. O tratamento é feito através de lagoas de

estabilização em série compreendendo uma lagoa anaeróbia, uma

lagoa facultativa e duas lagoas de maturação, com superfície (lagoas)

total de 4,4 ha. O efluente da estação de tratamento de esgoto pode

ser direcionado para estruturas destinadas à pesquisa de reúso, tais

como sistema de irrigação por sulcos, gotejamento ou microaspersão;

e a tanques de piscicultura.

Instalação piloto para tratamento de água com tecnologia de filtração

direta descendente, localizada em anexo à ETA do Açude Gavião

(abastece a Região Metropolitana de Fortaleza, vazão média m3/s),

Page 234: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

85

com quatro filtros de 80 cm de espessura e tempo de residência 60

min.

Instalação piloto de uma rede completa de esgotamento sanitário,

construída acima do solo, em um galpão anexo à Estação de

Tratamento de Esgotos do Campus do Pici da UFC, perfazendo uma

área total de 200 m2.

Instalação piloto de uma rede completa de abastecimento de água,

construída no Laboratório de Hidráulica do DEHA da UFC, perfazendo

uma área total de 150 m2.

Instalação piloto com reator anaeróbio (tipo UASB) instalada junto à

ETE do Campus do Pici;

Page 235: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

86

15. Referências curriculares Resolução nº. 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia, que dispõe sobre as competências e

habilidades aos profissionais de Engenharia, modificando artigos da Lei no.

5.194/66.

Portaria N.º 1693/MEC de 05 de dezembro de 1994, que cria a área de

Engenharia Ambiental.

Resolução Nº 447/CONFEA, de 22 de setembro de 2000, que dispõe sobre o

registro profissional do Engenheiro Ambiental e discrimina suas atividades

profissionais.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LEI nº 9.394, de 20 de Dezembro de

1996 (DOU, 23 de dezembro de 1996 - Seção 1 - Página 27.839).

Legislação Federal - Lei 11788, de 25 de Setembro de 2008, que dispõe sobre

o estágio de estudantes.

Parecer CNE/CER 1.362/2001 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais

dos Cursos de Engenharia.

Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

Resolução nº. 07/CEPE, de 17 de junho de 2005, que dispõe sobre as

Atividades Complementares nos Cursos de Graduação da UFC.

Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007 que dispõe sobre carga

horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos

cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

Page 236: Pp Engenharia Energias Meioambiente Fortaleza

87

Resolução nº. 14/CEPE, de 3 de dezembro de 2007, que dispõe sobre a

regulamentação do “Tempo Máximo para a Conclusão dos Cursos de

Graduação” da UFC.

Resolução nº. 12/CEPE, de 19 de junho de 2008, que dispõe sobre os

procedimentos a serem adotados em casos de “Reprovação por Freqüência”

na UFC.