powerpoint presentation · lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . executive & coach . lisboa, 31...

30
+ PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR 20.jan.2015 N.643 www.aese.pt NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO As minorias conseguem aceder à Universidade, mas obtêm menos títulos A dupla hélice da sociedade AGENDA Narciso sai do armário Fecundação demasiado heteróloga O suicídio religioso assistido WLF: Executivas e mães! Quando e até quando? Lisboa, 27 de janeiro de 2015 Aumentar a competitividade agroalimentar com conhecimento Executive MBA celebra o Natal na AESE As oportunidades por detrás dos riscos Combater a corrupção em conjunto Aumentar a Eficácia para obter Mais Valor Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 Executive & Coach Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 Shaping Statistical Intuition Lisboa, 6 de março de 2015 › A Economia europeia e o impacte nas empresas Lisboa, 22 de janeiro de 2015 O caso FISIPE Barreiro, 22 de janeiro de 2015 “Los 7 hábitos de las familias altamente efectivas” In Time Sports a crescer Boletim da Capelania 2015: um ano mariano para a Família Média “Trabalho e Família - Oposição ou Harmonia?”, entre outros Passaporte

Upload: others

Post on 04-May-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

+

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

NOTÍCIAS

20.jan.2015 N.643

www.aese.pt

NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO

As minorias conseguem aceder à Universidade, mas obtêm menos títulos

A dupla hélice da sociedade

AGENDA

Narciso sai do armário

Fecundação demasiado heteróloga

O suicídio religioso assistido

WLF: Executivas e mães! Quando e até quando? Lisboa, 27 de janeiro de 2015

Aumentar a competitividade agroalimentar com conhecimento

Executive MBA celebra o Natal na AESE

As oportunidades por detrás dos riscos

Combater a corrupção em conjunto

Aumentar a Eficácia para obter Mais Valor Lisboa, 24 e 25 de março de 2015

Executive & Coach Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015

Shaping Statistical Intuition Lisboa, 6 de março de 2015 ›

A Economia europeia e o impacte nas empresas Lisboa, 22 de janeiro de 2015

O caso FISIPE Barreiro, 22 de janeiro de 2015

“Los 7 hábitos de las familias altamente efectivas”

In Time Sports a crescer

Boletim da

Capelania

2015: um ano mariano para a Família

Média

“Trabalho e Família - Oposição ou Harmonia?”, entre outros

Passaporte

Page 2: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

2 CAESE janeiro 2015

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

Aumentar a competitividade agroalimentar com conhecimento

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Lisboa, 18 de dezembro de 2014

“A competitividade agroalimentar e florestal” foi o tema trazido a dis-cussão por Armando Sevinate Pinto, Coordenador Técnico da Agrogés, pelo Agrupamento de Alumni da AESE, em Lisboa. “A única maneira de aumentar a competitividade no setor agroali-mentar e florestal é com investi-mento na modernização das em-presas - que tem vindo a ser feito, - e com conhecimento.” Investir no conhecimento Segundo Sevinate Pinto, “a ques-tão do conhecimento é complicada, na medida em que investimento sem conhecimento é pouco durável e os frutos não são sustentáveis. O conhecimento abrange investiga-ção, ensino e a própria aquisição de conhecimento. Mas a disponi-bilidade que as pessoas têm para adquirir esse conhecimento é uma questão sensível. Essa é uma área

em que Portugal não tem sido muito feliz, e no meu ponto de vista, temos perdido alguma competitividade. Digamos que os outros países vão um bocadinho mais depressa do que nós, embora a chegada de jovens agricultores, com outra disponibilidade e outra abertura de espírito ajude desse ponto de vista. Mas, naturalmente, temos um setor que se move de uma maneira lenta em matéria de aquisição de conhecimento – basta dizer que é um setor muito enve-lhecido na parte da produção alimentar (já não direi o mesmo da indústria alimentar). Portanto, é indispensável haver apoio público ao investimento, em continuidade; e conhecimento, que consiste em formação, aquisição e investigação. O futuro da agricultura O conferencista entende que “hoje, em termos mundiais, a agricultura é obrigatoriamente um setor que tem

Sessão de continuidade com Armando Sevinate Pinto, da Agrogés

»»

Page 3: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

de ter futuro. Dele depende, no fundo, a nossa sobrevivência. A produção alimentar em particular é fundamental para todo o mundo, e, ainda mais fundamental, se tiver-mos em consideração, que a meio deste século, será necessário – calcula a FAO – que a produção alimentar disponível, tenha de ser multiplicada por dois. O que quer dizer que vai haver realmente um grande interesse - que já existe. As crises de 2008-2009 mostraram ao mundo a importância da alimen-tação que parecia estar garantida. O futuro em Portugal Será necessário haver mais e melhor produção, melhor distri-buição e, portanto, há todo um volume de negócios que tenderá a crescer e não a reduzir, de uma forma absolutamente garantida. O que quer dizer que um investimento bem organizado, orientado e profissional tenderá a progredir em todo o mundo e também em Por-tugal. Mesmo para a economia portuguesa será bastante impor-tante. Um dos nossos défices estruturais existentes tradicionais é

n

no comércio agroalimentar, em que mantemos um défice significativo, na ordem de 3 mil milhões de euros por ano. Do ponto de vista global, é uma área que tenderá a crescer, sujeita a concorrência, como todas as outras, exigindo profissionalismo e conhecimento; mas é uma área promissora.” Por essa razão, Sevinate Pinto aconselha: “estejam

\a>

3 CAESE janeiro 2015

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

atentos. Vale a pena olhar para este segmento da economia. Vale a pena estudar os merca-dos, ver onde podemos ser competitivos – apesar da compe-titividade ser relativamente sub-jetiva, dado depender de uma multiplicidade muito grande de fatores, alguns dos quais não estão nas nossas mãos.

Page 4: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

4 CAESE janeiro 2015

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

As oportunidades por detrás dos riscos

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

A sessão de continuidade do dia 8 de janeiro, liderada pelo professor convidado da AESE Francisco Vieira (33.º PADE), incidiu sobre o tema “O Risco operacional na ótica do Diretor Geral”. O Agrupamento de Alumni recebeu-o na AESE, em Lisboa, para debater este tema crítico para as empresas. “Menos de um terço das empresas encontra-se num estágio inicial de maturidade na gestão dos seus riscos”, sendo que “50% das empresas estão a dar maior relevância aos riscos financeiros”. Com base em dados apresentados pela KPMG (2013), “77% das empresas afirmam já possuírem processos de gestão de risco”. O “número de empresas que quantifica os seus riscos é ainda reduzido. Apenas 20% das empresas afirmam que monitorizam e reportam os seus riscos com uma

periodicidade mensal. E 81% das empresas pretendem reforçar a gestão do risco nos próximos dois anos.” Francisco Vieira analisou o tipo de riscos que a Direção Geral enfrenta no exercício das suas funções, distinguindo as ameaças evitáveis, estratégicas e externas. O Professor referiu que a gestão do risco operacional assenta funda-mentalmente em gerir pessoas. A incerteza chama os dirigentes a intervir, a conhecer os riscos operacionais de natureza evolutiva e a aprender sem experimentar. A sessão terminou com um debate sobre o tema, seguido de um momento de convívio entre os Alumni.

Lisboa, 8 de janeiro de 2015 Sessão de continuidade com Francisco Vieira

Page 5: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

5 CAESE janeiro 2015

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

Combater a corrupção em conjunto

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

A AESE organizou uma sessão de continuidade, em Lisboa e no Porto, sobre “A corrupção: comba-tê-la em conjunto”, no âmbito da cátedra AESE/EDP “Ética na Empresa e na Sociedade”. As sessões realizaram-se, respetiva-mente, a 10 e 11 de dezembro, com o Prof. António Argandoña, do IESE. O tema foi apresentado e discutido entre Alumni da AESE, empresários e gestores de vários setores de atividade. Pode considerar-se que a corrup-ção é um flagelo em muitas situa-ções que envolvem o desempenho das empresas, sobretudo quando se trata de conquistar novos mer-cados ou lançar novas iniciativas. A resposta a este problema, para ser eficaz, implica uma atitude firme da parte de todos os envolvidos nas operações. É muito difícil combater a corrupção de forma isolada. A

experiência de organizações que o tentaram está repleta de insu-cessos, pois encontra na concor-rência, nos fornecedores, e nos próprios clientes, disponibilidade moral para atuações desonestas. Começa, no entanto, a desenvol-ver-se uma atitude diferente por parte de empresários e dirigentes. Estes, articulando as suas posi-ções, pautadas por critérios de ética, estão a organizar-se no sen-tido de combaterem em conjunto o fenómeno da corrupção. Só desta forma, envolvendo con-correntes, fornecedores e os pró-prios quadros das empresas, é pos-sível minimizar este obstáculo ao desenvolvimento da sociedade. Isolando as fontes, assumindo ati-tudes comuns, prejudicando even-tualmente as rentabilidades a curto

prazo, mas tendo em vista o médio e longo prazos é, segundo o Prof. António Argandoña, a única forma de combater de modo eficaz a falta de ética em geral e a corrupção em particular.

Lisboa e Porto, 10 e 11 de dezembro de 2014, respetivamente

Cátedra AESE/EDP “Ética na Empresa e na Sociedade”

Page 6: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

6 CAESE janeiro 2015

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

Executive MBA celebra o Natal na AESE

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

A 20 de dezembro, as 13.ª e 14.ª edições do Executive MBA celebra-ram o Natal na AESE. Aos Professores, membros da Direção e colegas juntaram-se os respetivos cônjuges e filhos, o que gerou um ambiente animado, fes-tivo e de amizade. O almoço foi precedido por uma conferência do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada, capelão da AESE, sobre a quadra vivida, e por uma missa. Retemperadas as forças, o pro-grama foi retomado a 9 de janeiro de 2015.

Lisboa, 20 de dezembro de 2014

A AESE recebe cônjuges e filhos dos participantes

Page 7: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

7 CAESE janeiro 2015

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

In Time Sports a crescer

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Janeiro de 2015 NAVES

A In Time Sports, empresa participada por Naves SCR, dispõe desde novembro passado de novas infraesturas desportivas, em Lisboa, à sua espera. Trata-se de um amplo espaço indoor denominado ITS Arena, que inclui um campo de relvado sinté-tico de futebol 5, dois campos de futsal, dois campos de padel, ban-cada panorâmica, bar de apoio, parque de estacionamento priva-tivo, iluminação noturna e três salas para a realização de festas e eventos. Este novo espaço está aberto de 2.ª feira a domingo, 24 horas, na Avª Marechal Gomes da Costa, n.º 29 B, em Lisboa, junto à RTP. A In Time Sports mantém ainda ao dispor dos seus clientes as instala-

ções ITS Telheiras e ITS Porto. Visite-nos em www.itsports.pt e marque o seu jogo em [email protected] ou através do número 925 773 474. Esperamos por si e pelos seus amigos!

Page 8: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

AGENDA

8 CAESE janeiro 2015

Seminário Executive & Coach Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 Saiba mais >

Seminários

Seminário Shaping Statistical Intuition Lisboa, 6 de março de 2015 Saiba mais >

Evento O caso Fisipe Barreiro, 22 de janeiro de 2015 Saiba mais >

Sessão de continuidade A Economia europeia e o impacte nas empresas Lisboa, 22 de janeiro de 2015 Saiba mais >

Sessão de continuidade

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

Eventos

Evento WLF: Executivas e mães! Quando e até quando? Lisboa, 27 de janeiro de 2015 Saiba mais >

Seminário Aumentar a Eficácia para obter Mais Valor Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 Saiba mais >

Page 9: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

Nesta secção, pretendemos dar notícias sobre algumas trajetórias profissionais e iniciativas empresariais dos nossos Alumni. Dê-nos a conhecer ([email protected]) o seu último carimbo no passaporte.

PASSAPORTE

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

9 CAESE janeiro 2015

Joana Ogando Campello (11.º Executive MBA ) é a atual Business Development Manager na Benefarmacêutica. . María Rosa Abeijón (31.º PDE) é a nova Presidente da Junta Directiva da Asociación de Mujeres Españolas Professionales em Lisboa. .

António Canto e Castro (12.º Executive MBA) é o novo Management Controller no Grupo ACA, em Luanda. José Pedro Nascimento (2.º Executive MBA) é o Diretor de Engenharia da Rede da Telefónica Brasil. Paulo Diniz (6.º Executive MBA) é o novo Diretor Geral Interino da DaVita Portugal. .

Page 10: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

Por feliz determinação de D. Javier Echevarria, prelado do Opus Dei, iniciou-se no passado dia 28 de dezembro, solenidade da Sagrada Família, um ano mariano dedicado à família. A realização, em outubro deste ano, de um Sínodo sobre esta temática, torna desnecessá-rias quaisquer explicações sobre a pertinência e oportunidade desta iniciativa pastoral, que não apenas diz respeito aos fiéis da prelatura, mas também a quantos, como cooperadores ou amigos, partici-pam nos seus apostolados. Deus é família e foi numa família que veio a este mundo. Na comu-nhão inter-trinitária do Pai, do Filho e do Espírito Santo está presente o modelo a que deve tender também a família humana, porque o ser humano está chamado a realizar-se na união de pessoas que é a família.

Como recentemente ensinava o Papa Francisco, Deus não veio ao mundo ao jeito de um extrater-restre, mas inserido numa família humana, como filho de Maria, uma donzela de Nazaré casada com um varão da casa e família de David, chamado José (cfr. Lc 1, 26-27). Como Deus que é, Jesus poderia ter prescindido do tempo de gestação, bem como dos longos anos de aprendizagem que prece-deram o início da sua missão públi-ca. Mas, como homem que é, quis experimentar todas as etapas que são próprias do desenvolvimento humano, desde a vida intrauterina até à maturidade, sem esquecer as fases da infância e da adoles-cência. Graças também a estes processos, a fé cristã confessa que Cristo é, simultaneamente, perfeito Deus e perfeito homem.

10 CAESE janeiro 2015

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

2015: um ano mariano para a Família

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Boletim da Capelania

»»

Page 11: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

Não em vão é um ano mariano: Nossa Senhora, enquanto filha de Deus-Pai, mãe de Deus-Filho e esposa de Deus-Espírito Santo, é a criatura que mais intimamente participa no mistério de vida e amor que é, na unidade de Deus, a Santíssima Trindade. Mas ela é também quem, como mulher de José e mãe de Jesus, estabelece a união familiar da trindade da terra: é por Maria que José se relaciona com Jesus, o filho de sua mulher e, por isso, de algum modo seu também. Por isso, como gostava de dizer São Josemaría, «a Jesus sempre se vai e se ‘torna a ir’ por Maria!» (Caminho, n.º 495). Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

11 CAESE janeiro 2015

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Page 12: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

“No livro “Trabalho e Família – Oposição ou Harmonia?”, os professores de Economia da Universidade de Bolonha, Stefano e Vera Zamagni, propõem uma abordagem inovadora da complexa relação entre o mundo laboral e a família. Maria de Fátima Carioca, diretora geral da AESE, foi a responsável pela introdução de informação sobre a situação portu-guesa em matéria de políticas de apoio à família. "Contracapa" de 16 de dezembro de 2014.”

12 CAESE janeiro 2015

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

"Trabalho e Família - Oposição ou Harmonia?"

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

In programa “Contracapa” do Etv, de 16.12.2014

AESE nos Media

Page 13: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

Assembleia geral da PT: nova reunião de acionistas acontece a 22 de janeiro in ETV – Conselho Consultivo, 14.1.2015 Intervenções do Prof. Jorge Ribeirinho Machado 00:04:45 – 00:06:28 00:10:50 – 00:14:48 00:18:55 – 00:22:45 "A formação Profissional tem resultado em casos de sucesso" Expresso, 10.1.2015 Liderança portuguesa na Europa Expresso /Economia de 27.12.2014 O outro lado do chef, in RTP1 Agora nós, 26.12.2014 Filmagens na AESE 00:02:15 – 00:02:53 A competitividade de Portugal e das suas empresas Jornal Negócios, 16.12.2014 O impacto do TTIP em Portugal i, 16.12.2014 "Trabalho e Família - Oposição ou Harmonia?" in Contra capa” do Económico Tv, 16.12.2014

AESE nos Media

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

De 12 de dezembro de 2014 a 15 de janeiro de 2015

13 CAESE janeiro 2015

A competitividade de Portugal e das suas empresas Canal de Negócios, 15.12.2014 Prémios Human Resources 2014 já têm votações abertas hrportugal.pt, de 15.1.2015 Exportar arquitectura Expresso, 13.12.2014 'Abenomics': Shinzo Abe quer garantir apoio para a sua política económica - Pt.1 in ETV – Comissão Executiva, 12.12.2014 Intervenções do Prof. Diogo Ribeiro Santos 00:03:02 – 00:06:28 00:13:57 – 00:16:35 Pt.2 in ETV – Comissão Executiva, 12.12.2014 Intervenções do Prof. Diogo Ribeiro Santos 00:00:18 – 00:03:55 00:10:59 – 00:12:40 00:17:20 – 00:19:02 As redes anti-sociais Human Resources, 1.12.2014 Equipas multigeracionais valorizam empresas portuguesas (06) Pessoal, 1.11.2014

Page 14: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

PANORAMA

As minorias conseguem aceder à Universidade, mas obtêm menos títulos Em finais de abril, o Supremo Tribunal norte-americano deu o seu aval à decisão do estado do Michigan de proibir a discrimina-ção positiva por motivos raciais (affirmative action) nas universida-des estaduais. Esta decisão voltou a colocar em primeiro plano as diferenças em resultados educati-vos por raças, especialmente na universidade. A batalha pelo acesso das mino-rias ao ensino superior conseguiu bons resultados nos últimos anos. A percentagem de alunos negros e hispânicos que, após termina-rem o secundário (high school), se matriculam numa instituição uni-

versitária, é muito semelhante à dos estudantes brancos (cerca de 70%). Daí que, como argumentou o estado do Michigan, as políticas de discriminação positiva já não sejam tão necessárias como nou-tros tempos, ou não o são abso-lutamente. De facto, as diferenças no número de matrículas estão muito mais ligadas ao nível económico dos estudantes que à sua origem étnica. 82% dos filhos de famílias abastadas acedem a algum tipo de formação universitária ao ter-minarem a high school, para somente 52% dos de estratos baixos.

Pelo contrário, a taxa de formatura está muito associada à raça. Este indicador refere a percentagem dos alunos que terminam os seus estudos num prazo máximo de dois anos superior ao número de anos letivos do programa. Se-gundo dados do Departamento da Educação, dos brancos que, em 2005, começaram um curso de quatro anos letivos, 62% tinham- -se formado seis anos depois; nesse período, só o tinham con-seguido 51% dos hispânicos e 40% dos afro-americanos (a dife-rença entre sexos, a favor dos estudantes do sexo feminino, era também maior nas minorias, so-bretudo a afro-americana).

»»

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

14 CAESE janeiro 2015

Page 15: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

É verdade que, para oferecer uma perspetiva mais completa do pro-blema, haveria que ter em conta também outros fatores, como a estrutura familiar ou o conheci-mento do idioma; mas também a verdade é que, quanto às diferen-ças na taxa de formatura, a raça é mais influente do que o estrato socioeconómico do estudante. Como explica um artigo em “FiveThirtyEight” (“Race gap nar-rows in college enrollment, but not in graduation”, 30.4.2014), a dife-rença entre afro-americanos e hispânicos em relação aos bran-cos é maior do que a existente entre alunos com bolsas Pell (só para estudantes com poucos re-cursos) e os que não as recebem. Em parte, a baixa taxa de forma-tura entre as minorias hispânica e

afro-americana está associada à sua escassa presença nas univer-sidades “maiores”, as que têm programas de quatro anos letivos: 62% dos universitários brancos estudam numa destas instituições, contra 55% e 46% dos afro-ameri-canos e hispânicos, respetivamen-te. Pelo contrário, ambos os gru-pos estão muito presentes nas colleges de dois anos letivos, onde a taxa de formatura é muito menor; e nos cálculos não se têm em conta os estudantes a tempo parcial, segmento onde predomi-nam os alunos não brancos. Se à baixa taxa de formatura universitária das minorias raciais se lhe juntar o seu maior insu-cesso escolar no secundário, o resultado é que o seu Índice de Sucesso Educativo – até onde se chegou nos estudos – é clara-

mente inferior ao dos brancos: em 2013, 40% dos jovens brancos entre 25 e 29 anos tinham um diploma universitário, contra 20% dos afro-americanos e 15% dos hispânicos. Isto reflete-se na taxa de desem-prego. Apesar de, como explica um artigo em “The Atlantic” (“For black kids in America, a degree is no guarantee”, 27.5.2014), os be-nefícios de possuir um título universitário serem menores para os afro-americanos do que para os brancos, as vantagens ad intra são claras: entre os jovens da minoria negra dos 25 aos 29 anos, a taxa de desemprego em 2013 era de 7,6% entre os que con-tavam com um título superior, e de 17,8% para os que não o possuíam.

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

15 CAESE janeiro 2015

»»

Page 16: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

PANORAMA

Narciso sai do armário A preocupação em proteger a privacidade na Internet poderia dar a impressão de que vivemos numa época zelosa da intimidade. No entanto, nunca foi tão clamo-rosa a exibição do privado. Fenó-menos como o gosto pelas selfies, pelo sexting, as aplaudidas saídas do armário, as filas no casting para o Big Brother, a exposição da sujidade nos talk shows…levam a exclamar: por favor, não me inva-da com a sua intimidade! Tudo isto reflete que vivemos nu-ma Cultura do narcisismo, como já fora diagnosticado por Chistopher Lasch em 1979, quando ainda não existiam os recursos que hoje a Internet oferece para que Narciso se enamore da sua própria ima-

gem virtual. Com Lasch, o concei-to de narcisismo foi transferido da psicologia para a sociologia. Se para Freud, o narcisismo era uma etapa do desenvolvimento infantil, em que a líbido está centrada no próprio corpo, Lasch assinalou um narcisismo social, presente hoje nas sociedades ocidentais. Sem chegar à patologia narcisista que a psicologia estuda, o narcisista atual é um ser inseguro e depen-dente da aprovação alheia. “O narcisista espera de outros a confirmação da sua autoestima”, afirma Lasch. Necessita que os outros lhe digam “eu gosto”. Não é estranho que os géneros do momento sejam os autorretratos fotográficos, o diário íntimo aberto e as confissões públicas.

Esta ansiedade nota-se também nessas celebridades que saem do armário para que os outros fiquem a saber que são homossexuais e que as aplaudamos por isso. Há uns meses, aconteceu outro coming out protagonizado por Michael Sam, jogador da Liga Nacional de Futebol americano. Já antes o havia revelado numa entrevista. Mas depois voltou a fazê-lo na televisão, quando ao saber que tinha assinado pelos Rams de St. Louis, abraçou a soluçar o seu noivo e o beijou. A notícia foi apresentada como o aparecimento do primeiro jogador abertamente gay nas grandes li-gas do desporto profissional norte--americano. Embora seja verdade

»»

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

16 CAESE janeiro 2015

Page 17: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

que o mesmo se disse quando saiu do armário o pivot da NBA, Jason Collins, em 2013. Vê-se que neste desporto do coming out, todos podem ser os primeiros. Estes anúncios são aplaudidos como gesto de valentia e cora-gem, perante um ambiente hostil. Mas, de facto, o lobby gay tem vindo a trabalhar há vários anos com as grandes ligas do desporto para que haja jogadores que tra-gam à luz do dia a sua homosse-xualidade. Tudo está preparado para que o anúncio seja recebido com aplausos, por convicção ou por seguir a corrente. Pela reação orquestrada após o anúncio de Michael Sam, não é precisa muita valentia nos EUA para um desportista revelar ser gay. Haverá palavras calorosas de

Obama, ou o elogio da “Sports Illustrated”, a bíblia do desporto americano que comentou o abra-ço: “Foi algo único, incomparável com nada que os espectadores tenham visto antes”. Vamos lá, nem a chegada à Lua. Dizem as crónicas que os espeta-dores escutaram os aplausos na sala onde o futebolista afro- -americano “fizera história”. Até hoje, para fazer história no fute-bol americano, havia que ganhar campeonatos. Agora, basta uma declaração e um abraço ao noivo. Que uma pessoa possa afirmar com sinceridade o que é, pode ser considerado positivo, se aos ou-tros isso lhes importa. E se Sam se sente melhor declarando que é gay, ninguém o vai censurar. Mas também poderia considerar que a

grande parte do público não é relevante com quem se beija. Se a valentia tem que ver com o risco, o sair do armário nos EUA não requer hoje muita determina-ção e coragem. Indica antes essa atitude narcisista tão conatural aos ambientes fechados que procuram respeitabilidade pública: aqui estou eu, olhem para mim, felicitem-me, aplaudam-me. O narcisismo é facilitado pela ideologia segundo a qual a identidade sexual é variável e maleável, como moda de tempo-rada: nasci homem, mas agora sou mulher e, se preferir, mulher barbuda como Conchita Wurst! Nunca Narciso teve tal leque de possibilidades.

I. A.

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

17 CAESE janeiro 2015

»»

Page 18: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

PANORAMA

Fecundação demasiado heteróloga O Tribunal Constitucional italiano anulou a proibição da fecundação heteróloga contida na lei de reprodução assistida de 2004. O Tribunal considera que isto se opõe ao direito dos cidadãos viverem a maternidade ou a paternidade, independentemente de o filho ser concebido com os gâmetas do casal ou de um doador externo. A ideia do “direito ao filho” avança assim em algu-mas das poucas legislações euro-peias que até ao momento consi-deravam ter o filho direito a ins-crever-se na herança genética dos seus pais, sem intervenção de um terceiro. Um dos primeiros casais que poderá invocar a seu favor a

alteração legal é um que se submeteu a uma fecundação in vitro que, contra a sua vontade, se verificou ser heteróloga, inclusi-vamente demasiado heteróloga! A notícia ocupou os títulos poucos dias depois da sentença do Tribu-nal. A mulher tem em gestação gémeos de quatro meses, mas, pelas análises genéticas, não são seus. Os gémeos seriam de outro casal que se submeteu no mesmo dia ao processo de fecundação in vitro no mesmo hospital Sandro Pertini de Roma, onde houve um erro na altura da transferência dos embriões. Aquela que até ao momento era uma grávida feliz, viu-se de re-

pente convertida em “mãe subs-tituta” ou “barriga de aluguer” não paga. Que fazer? Os pais interro-gam-se: o que terá acontecido aos nossos embriões? Em que casal foram acolhidos os nossos dese-jados bebés? O único aspeto que está claro é que os gémeos vão nascer. Com uma decisão que a honra, a mulher fez saber através do seu advogado: “Tive um momento de humana rejeição quando me aper-cebi que não eram meus, melhor dito, nossos, que os embriões em gestação no meu corpo eram de outra mulher. Mas depois deci-dimos que a gravidez devia con-tinuar. Estes são os nossos va-lores. Estes bebés vivem dentro

»»

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

18 CAESE janeiro 2015

Page 19: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

de mim, sentiu-os palpitar sobre o meu coração, crescem e estão sãos. Como posso decidir sobre o destino de duas criaturas tão esperadas?”. A sua atitude pode dizer muito aos que defendem o aborto como o melhor recurso perante uma gra-videz não desejada. Pode haver um gravidez menos desejada do que aquela que nem sequer dará lugar aos próprios filhos? Mas a mulher sentiu os gémeos dentro de si, compreende que as suas vidas não estão nas suas mãos e sente a sua responsabilidade de os trazer ao mundo. Sem dúvida, o erro é um caso isolado, embora não único. Mas a história também indica algo sobre a fecundação in vitro, nomeada-mente sobre a que recorre a gâ-

metas alheios. Se, como diz o Tri-bunal Constitucional, tão normal e lícito é utilizarem-se os gâmetas dos pais como recorrer a um ter-ceiro, então os gémeos seriam tão filhos desta mãe grávida como dos pais genéticos. O importante é exercer o direito à maternidade. Mas se interessa que o embrião resultante da fecundação in vitro receba a herança genética dos pais, então o gâmeta do doador não seria mais do que um intruso. O caso dos embriões errados indica também que a deriva da reprodução assistida leva à legali-zação da maternidade de aluguer, como já sucedeu nalguns países, da Índia aos EUA. Haverá casais cuja esterilidade se deve a que a mãe não pode gestar; nesse caso, se o que tem primazia é o direito à maternidade, como não reconhe-

cer o seu direito a usar como instrumento o útero de outra mulher? O assanhamento procria-dor não irá retroceder diante destas arcaicas resistências. O que não está claro é que histó-ria vai ser contada aos gémeos quando forem adultos. Terão direi-to a conhecer as suas origens e a sua rocambolesca gestação? In-terrogar-se-ão sobre de quem são filhos na realidade? Influirá isto no seu equilíbrio psicológico? Mas estas são perguntas indesejáveis quando predomina a mentalidade do “direito ao filho”. Não seria pre-ciso fazê-las se se compreendes-se que o nascimento de um filho deve ser fruto da união de duas pessoas, não produto de laborató-rio da soma de dois gâmetas.

I. A.

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

19 CAESE janeiro 2015

»»

Page 20: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

PANORAMA

“Los 7 hábitos de las familias altamente efectivas” “The seven habits of highly effective families” Autor: Stephen R. Covey Palabra. Madrid (2014) 496 págs. Stephen Covey não necessita de apresentações, como tão-pouco as necessita o seu livro. Como não podia ser de outro modo, este texto tem a ver com o best-seller “The seven habits of highly effective families”, que o autor publicou em 1989. No caso das famílias, ser altamente eficazes significa ter relações plenamente satisfatórias e estáveis, algo que neste mundo turbulento se verifica ser muito complicado.

A solução não passa por realizar cem práticas novas, por estar continuamente à procura de técni-cas mais inovadoras, mas estabe-lecer um quadro básico de prin-cípios fundamentais que possam aplicar-se em qualquer situação. Segundo Covey, os sete hábitos que ele propõe, criam este âmbito e proporcionam-nos uma forma de pensar e de ser com a qual sabe-remos o que fazer e quando atuar. Em relação a como fazê-lo, acres-centa, exige-se habilidade e isso implica prática. Quais são esses sete hábitos? O primeiro é ser pró-ativo, ser res-ponsável pelas escolhas feitas e tomar decisões com base em princípios e valores, não em es-

tados de espírito ou outras cir-cunstâncias. O segundo, come-çar com o objetivo na mente, o que significa que devemos ter uma declaração de missão matri-monial ou familiar clara, uma visão mental do futuro, um propósito, um projeto. O terceiro hábito pres-supõe avançar primeiro com o primeiro, isto é, ter prioridades claras e como são declaradas na missão familiar; é a sua célebre recomendação, “o mais importan-te é que o mais importante seja o mais importante”, aplicada à fa-mília. Covey designa o quarto hábito pensar “ganhar-ganhar”. Em opo-sição à atitude egoísta (ganhar- -perder, ganho eu mesmo que

»»

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

20 CAESE janeiro 2015

Page 21: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

percam os outros) e à atitude mártir (perder-ganhar, perco para que ganhem os outros), torna-se muito mais eficaz pensar em termos de benefício recíproco, fomentando o apoio e o respeito mútuo. A família é um “nós” que desenvolvem acordos sob o prin-cípio de “ganhar-ganhar”. Estrei-tamente relacionado com este quarto hábito está o quinto: Procura primeiro compreender e depois ser compreendido, assim se construindo relações profundas de confiança e amor. Com efeito, primeiro tem de se ouvir para compreender a forma de pensar e os sentimentos dos outros, e depois comunicar os pensamen-tos e sentimentos próprios. Os dois últimos hábitos consistem em fazer sinergias e afiar a serra. Fazer sinergias é saber utilizar as

forças individuais e familiares em proveito do conjunto. Parar para afiar a serra é o hábito de reabastecer e de fazer trabalhos de manutenção nas quatro áreas chave da vida: física, social, men-tal e espiritual. A cultura familiar que criámos, necessita de receitas constantes na Conta do Banco Emocional, como o designa o autor, para nos renovarmos pes-soalmente e não cair na entropia familiar. O livro de Stephen Covey é fácil de ler, mas torna-se talvez exces-sivamente longo. A extensão é justificada pela inclusão de cen-tenas de histórias, exemplos, ane-dotas, citações, assim como de ideias e reflexões, quadros e exer-cícios.

P. G.

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

21 CAESE janeiro 2015

Page 22: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

DOCUMENTAÇÃO

A dupla hélice da sociedade A perda do sentido religioso em países de antiga tradição cristã costuma ser apresentada como um processo intelectual no qual a vida familiar tem pouco a dizer. Pelo contrário, Mary Eberstadt, no seu livro traduzido para castelha-no, “Cómo el mundo occidental perdió realmente a Dios” (Rialp, Madrid, 2014, 304 págs., sendo o original, “How the West really lost God: A new theory of secula-rization”, Templeton Press, West Conshohocken, 2013), mantém que a mudança familiar e a mudança religiosa andam de mãos dadas. Tendo há pouco a Igreja católica efetuado um Síno-do de Bispos sobre a família, a visão da autora norte-americana oferece-nos análises instrutivas.

Eberstadt, investigadora do Ethics and Public Policy Center em Washington, é tida nos EUA como uma das analistas culturais mais sugestivas do momento. Elogiada por intelectuais como George Weigel, Mary Ann Glendon ou Francis Fukuyama, procura com-preender fenómenos da socieda-de contemporânea a partir de perspetivas inovadoras. O seu livro “The Loser Let-ters” mostra os efeitos não deseja-dos do “novo ateísmo” nas rapari-gas que adotaram um estilo de vi-da libertário e secularizado. Na mesma linha, “Adam and Eve after the Pill” explica a sorte diferente que aconteceu a homens e mulhe-res depois da revolução sexual.

Agora, Eberstadt interroga-se so-bre quais os motivos porque o Ocidente se afasta das suas raí-zes cristãs. Muitas são as respos-tas que foram dadas a esta per-gunta. Umas insistem no racio-nalismo e no Iluminismo; outras, na Revolução Industrial; outras, no consumismo… Para Eberstadt, todas estas teorias avançam com explicações valiosas sobre um fenómeno complexo. Mas o puz-zle continuará incompleto enquan-to não se prestar atenção à fa-mília. Um processo em duplo sentido É verdade que, ao estudar a secu-larização, alguns sociólogos abor-daram a dinâmica entre família e

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

22 CAESE janeiro 2015 »»

Page 23: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

religião. Mas entenderam-na co-mo um processo de via única. Assim, limitaram-se a constatar que o declínio familiar (menos bebés, mais divórcios, mais uniões de facto, mais nascimentos fora do casamento…) é conse-quência do declínio religioso. Mas o contrário também é verdade: o enfraquecimento da família numa sociedade contribui para o declí-nio da experiência religiosa. Eberstadt explica-o, servindo-se da estrutura do ADN: “A religião e a família são a dupla hélice da sociedade: uma depende da vitali-dade da outra para se reproduzir”. Trata-se, pois, de um processo em duplo sentido: tal como o fator religioso proporciona um ambiente que transforma os valores de uma família, o fator familiar atua como uma força poderosa sobre o esta-

do das crenças e da prática religiosa de uma sociedade. Isto é o que, na opinião de Eberstadt, as teorias sobre a secularização passam por alto. Nelas, o protagonismo é dado ao indivíduo isolado. Um belo dia, este senta-se a cismar como “O pensador” de Rodin e conclui que Deus não existe. A este indivíduo independente vão-se juntando ou-tros que chegaram à mesma conclusão. Esta forma de entender a secula-rização, desligada da vida quoti-diana, não tem em conta a dimen-são social da fé. As pessoas – diz Eberstadt – “aprendem a religião do mesmo modo que aprendem um idioma: através de uma comu-nidade que é a família”, e põem- -na em prática através dos víncu-

los que mantêm com marido, mulher, filhos, tios, avós… Mais família, mais religião Ebertsadt identifica certos elemen-tos da vida familiar que favorecem o interesse pelo sagrado. Depois de analisar o Inquérito Mundial de Valores, chega à conclusão de que “há algo na vida familiar – de facto há muitas coisas – que leva as pessoas à igreja: o desejo de introduzir os filhos numa comu-nidade moral; o nascimento de um filho, experimentado pelos pais como um acontecimento sagrado; o facto de o cristianismo abraçar o tipo de sacrifício que é necessário para construir uma família”. A família também ajuda a compre-ender melhor a religião – sobretu-do o cristianismo, rico em imagens

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

23 CAESE janeiro 2015 »»

Page 24: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

familiares –, assim como deter-minadas exigências éticas vincula-das a uma verdade que transcen-de as pessoas. Por isso, diz Eberstadt, quando muita gente vive em aberta contradição com a mensagem moral cristã, o secula-rismo acaba por adotar a forma de hostilidade à religião. E, por isso, também “muitas famílias deixam de ser a correia de transmissão da fé”. É o que, na sua opinião, ocorreu nos países escandinavos, onde o declínio familiar é simultaneamen-te um efeito e uma causa que acelerou o declínio religioso. A Noruega, a Suécia e a Dinamarca – países onde só uma minoria frequenta os serviços religiosos –

foram os pioneiros no fenómeno da união de facto e dos filhos nascidos fora do casamento. O futuro da secularização A dinâmica da dupla hélice leva Eberstadt a imaginar dois cenários possíveis para o futuro da religião no Ocidente: um pessimista e ou-tro otimista. O primeiro limita-se a constatar que se continuar a fragilidade da família, irá crescer o abandono da prática religiosa. O segundo é mais complexo, pois introduz um novo elemento na equação: o Estado Providência. A sua hipótese é que a atual crise económica e demográfica do Ocidente pode ter o efeito inespe-rado de reavivar a estima pela

família (e, portanto, pela religião) como a alternativa mais viável ao Estado Providência. Para explicar como o Estado Providência sempre competiu com a família, Eberstadt recorda o per-sonagem fictício chamado Júlia, que foi criado em 2012 pela campanha de Obama para mos-trar a eficácia das suas políticas sociais em todas as faixas etárias. No mundo de Júlia, o Estado toma conta de tudo aquilo que antes era assumido pelas famílias: os cuida-dos com os bebés, a educação, a orientação sobre a vida afetiva e sexual, os cuidados com os idosos…

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

24 CAESE janeiro 2015 »»

Page 25: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

A relação entre família e Estado Providência também é um proces-so em duplo sentido. À medida que as famílias têm mais proble-mas, o Estado aparece para se converter em seu substituto. E assim, “a mudança familiar é o motor que alimentou o estatismo. E este alimentou por seu turno a mudança familiar”. Mas o que aconteceria se o moderno Estado Providência acabasse por ser inviável do ponto de vista econó-mico e demográfico?

Eberstadt conclui, apresentando um conjunto de estatísticas que mostram as vantagens sociais da estabilidade familiar. Além disso, recorda que as famílias estáveis poupam dinheiro ao Estado: primeiro, porque reduzem a ne-cessidade de subsídios e políticas assistenciais, dado que os lares monoparentais costumam ser mais afetados pela pobreza; e segundo, porque funcionam como uma rede de segurança para os seus membros, o que, por sua

vez, eleva as probabilidades de que estes contribuam para o progresso social.

J. M.

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

25 CAESE janeiro 2015 »»

Page 26: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

DOCUMENTAÇÃO

O suicídio religioso assistido Num dos capítulos do livro referido no artigo anterior, “How the West really lost God: A new theory of secularization”, Mary Eberstadt explica que o declínio das Igrejas protestantes mais antigas da Europa e dos Estados Unidos está ligado às mudanças doutrinais que fizeram em matéria de anticoncecionais, divórcio, aborto e homossexualidade. O que, por seu turno, contribuiu para o enfraquecimento da família no Ocidente. Selecionamos alguns parágrafos. (…) Estes esforços reformistas contribuíram pouco a pouco para um desenlace inesperado: enfra-queceram em sentido literal e figurado a família natural, o cimen-

to sobre o qual se baseavam essas mesmas Igrejas. Nos seus esforços para atrair as pessoas que desejavam um relaxamento da doutrina cristã, as Igrejas foram-se esquecendo de proteger as suas bases: as famílias sãs cujos membros se deviam repro-duzir, no sentido literal e no figu-rado de transmitir a religião. Ve-mos aqui de novo o efeito potente da dupla hélice de família e fé. (…) Desde o início, o Cristianismo teve associado um código moral, um código sexual, estrito compa-rativamente a outras religiões (…) A surpresa histórica, pois, não é tanto que os reformistas se esfor-çassem por torná-lo mais suportá-vel, mas mais que o código tenha

permanecido intacto no centro da Cristandade durante tanto tempo: mais ou menos até à Reforma. Foi nessa altura que os eclesiásticos começaram a desfazer o tapete da moralidade sexual: ao longo de vários séculos, muito antes da revolução sexual, e utilizando no-meadamente o fio do divórcio. Diz Roderick Phillips em “Untying the knot: A short history of divor-ce”: “(…) Os reformistas, dirigidos por Lutero e Calvino, não só rejei-tam a doutrina católica da indisso-lubilidade do casamento, como quase todos os aspetos da dou-trina sobre o matrimónio”. (…) Nos EUA, segundo Phillips, as Igrejas anglicanas começaram

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

26 CAESE janeiro 2015 »»

Page 27: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

rapidamente a relaxar as restri-ções mais estritas, pelo que divor-ciar-se era mais ou menos fácil consoante onde a pessoa vivia. Entretanto, embora os anglicanos fossem mais atrasados do que os episcopalianos, em meados do século XVIII, o Parlamento inglês legalizou o divórcio na teoria e na prática; não se fazia um uso geral dele, mas demonstrava-se assim que a indissolubilidade tinha as suas exceções. Pouco a pouco subiu o número de pessoas que deixavam para trás o seu casa-mento, e atenuou-se o estigma social e religioso associado ao divórcio. A partir do Sínodo Geral de 2002, os anglicanos divorcia-dos podem voltar a casar-se pela Igreja, apagando-se assim qual-quer mancha que pudesse restar.

A exceção converte-se em norma (…) A tentativa anglicana de ali-geirar o código moral cristão no tocante especificamente ao divór-cio, mostra um padrão que apare-ce com clareza em vezes suces-sivas na história da experiência que batizou como Cristianismo light: primeiro, fazem-se exceções limitadas à regra; a seguir, essas exceções já deixam de ser limita-das e convertem-se na norma; por último, essa nova norma é consa-grada como algo teologicamente aceitável. Esse é exatamente o padrão que emerge noutro exemplo do esfor-ço para desfazer um fio do ensina-mento moral e removê-lo do con-

junto: o desacordo quanto aos anticoncecionais. (…) Exatamente como tinha acontecido no tema do divórcio, a aprovação anglicana da anticonceção nasceu da bene-volência pela fragilidade humana, juntamente com a preocupação para estar atualizada; e com o convencimento de que se aplicaria em casos excecionais. (…). Muito rapidamente, os anticoncecionais não só se aprovaram teologica-mente sob certas circunstâncias difíceis, como passaram a ser a norma. (…). Consideremos agora um terceiro exemplo do mesmo padrão histó-rico que se cumpriu noutro tema: o desacordo quanto aos ensina-mentos cristãos tradicionais contra a homossexualidade. (…)

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

27 CAESE janeiro 2015 »»

Page 28: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

Qual é o motivo desta extraor-dinária transformação? Em parte, outra coisa que os reformistas de Lambeth não previram, e que retrospetivamente era evidente: a força da cadeia lógica que conduz desde a aceitação ocasional da anticonceção, até à celebração da homossexualidade. (…) Robert Runcie, antigo arcebispo de Cantuária, explicou sobre esta ba-se a sua decisão pessoal de ordenar homens homossexual-mente ativos. Numa entrevista radiofónica na BBC, em 1996, citou a Conferência de Lambeth de 1930, salientando que “uma vez que a Igreja admitiu… que a atividade sexual era para o prazer humano, uma bênção inclusi-vamente à margem da ideia da procriação (…) então, o que se passa com as pessoas entregues

à expressão homossexual, inca-pazes de se expressar heterosse-xualmente?”. (…). Por outras palavras, a recusa de proibir a anticonceção, foi precisa-mente a origem da mudança diametral dos anglicanos quanto à homossexualidade. (…). Também como os anglicanos, a Igreja Luterana Evangélica da América (ELCA) demonstrou que é impossível retirar um fio do tecido moral, sem retirar também os restantes. Em 1991, uma Declaração Social afirmava que o aborto, considerado quase univer-salmente como um grave pecado ao longo da história cristã, podia ser uma opção moralmente res-ponsável em certas circuns-tâncias. (…)

O declínio das Igrejas liberais A ELCA, a maior e mais liberal entidade luterana dos Estados Unidos, enfrenta hoje o mesmo que a comunidade anglicana: ameaças de cisma, paróquias dissidentes, fundos que diminuem, e restantes problemas institucio-nais que acompanharam o aban-dono do dogma. As outras Igrejas protestantes maioritárias estão ameaçadas pe-la mesma sorte: além da Igreja episcopaliana e da Igreja luterana evangélica, a Igreja presbiteriana dos EUA, a Igreja unida de Cristo, a Igreja metodista unida e a Igreja batista americana. Em dezembro de 2009, o Grupo Barna observou, segundo os últimos números, que todas as Igrejas maioritárias

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

28 CAESE janeiro 2015 »»

Page 29: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

parecem estar “à beira de um declínio”. Em geral, baixa o finan-ciamento, baixam os números, baixa especialmente o número de jovens, e baixa rapidamente o número de missionários (uma ex-celente medida da vitalidade da fé). Mesmo os trabalhos sociais pelos quais têm sido conhecidas as Igrejas cristãs também dimi-nuem: o voluntariado, segundo os números do Grupo Barna, baixou uns chocantes vinte e um por cento desde 1998. (…) Poderia rapidamente dizer-se o mesmo de muitas outras Igrejas, incluindo as maioritárias do pro-testantismo. O mesmo não se po-de dizer de outras, que não recu-saram o código moral tradicional, mas que se aferraram a ele: os

mórmons, as Igrejas evangélicas de cariz tradicional, os pente-costais, ou as Igrejas anglicanas do que agora se chama o Sul global, que defendem tenazmente os ensinamentos morais do Cris-tianismo contra o paganismo das suas próprias sociedades e tam-bém contra os cristãos reformistas secularizados do Ocidente. E quanto à Igreja católica? Apesar da sua defesa teológica da famí-lia, também conheceu uma signifi-cativa diminuição da prática reli-giosa, sobretudo na Europa (…). Mas é verdade que as zonas mais vibrantes do Catolicismo são tam-bém as mais ortodoxas. (…). Tudo para referir que essa mania de retocar a doutrina, iniciada com

a Reforma, teve pelo menos um claro efeito colateral: enfraqueceu as próprias Igrejas (…). Alguns defendem estas conse-quências em nome da libertação, e outros lamentam o mundo perdido que representam. Mas não há dúvida de que as mudan-ças doutrinais contribuíram para esvaziar as igrejas. Como confir-mação do efeito do fator família, esse processo constitui uma parte importante, e paradoxal, da his-tória de como foi que o Cris-tianismo se evaporou de muitas mentes e de muitos lares oci-dentais.

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

29 CAESE janeiro 2015

Page 30: PowerPoint Presentation · Lisboa, 24 e 25 de março de 2015 . Executive & Coach . Lisboa, 31 de março e 1 de abril de 2015 . Shaping Statistical Intuition . Lisboa, 6 de março

Partilhe com a AESE as suas questões, Notícias e Passaporte ([email protected])

AESE Lisboa Júlia Côrte-Real Telemóvel (+351) 939 871 256 Telefone (+351) 217 221 530 Fax (+351) 217 221 550 [email protected] Edifício Sede, Calçada de Palma de Baixo, n.º 12 1600-177 Lisboa

AESE Porto Carlos Fonseca Telefone (+351) 226 108 025 Fax (+351) 226 108 026 [email protected] Rua do Pinheiro Manso, 662-esc. 1.12 4100-411 Porto

Seminários Alumni www.aese.pt Filomena Gonçalves Abdel Gama Telemóvel (+351) 939 939 639 Telefone (+351) 217 221 530 Telefone (+351) 217 221 530 [email protected] [email protected]

Esta comunicação é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular. © 2013 AESE - Escola de Direcção e Negócios. Todos os direitos reservados.

Formulário de cancelamento: www.aese.com.pt/cancelamento Formulário de novas adesões: www.aese.com.pt/adesao

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR