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Governo do Paraná e Copel apresentam

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DE 03 A 13 DE OUTUBRO

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O 17º Festival de Dança de Londrina acontece em estado de emergência e de calamidade. Em estado de alerta. De alta tensão. De 3 a 13 de outubro (na Mostra Oficial) e na Extensão Especial em dezembro, o Festival convida, convoca, a pensarmos o nosso tempo, o nosso espaço. Em sentidos reais e metafóricos. Chama-nos ao renascimento – das cinzas. Chamas!Um incêndio consome patrimônios, paisagensInflama vidas, identidades, histórias.Paixões: de um lado, de opostos.Fogo contra fogo. Fogo cruzado. E sobrevivemos, dia após dia, aos rescaldos.

O Festival de Dança quer acender outra centelha.A da arte.Fagulhas de iluminação. Prometeu que entrega fogo à humanidadesabendo que só a ela pertencea energia da transformaçãoo cálido sentimento da partilhae o brilho ígneo que dissipa a treva.

Há amor e arte na imagem incinerada que ilustra o cartaz do 17º Festival de Dança de Londrina. As cores quentes ao fundo também lembram um contexto de interdições, o alerta vermelho, o fogo das paixões em que estamos inseridos no Brasil de 2019. O território polarizado, acalorado, dividido entre grupos igualmente indispostos ao diálogo e desejosos por calar a voz da diferença são nortes do debate público atual. O fogo - vertendo tudo em nada, em cinzas - também está presente em inúmeros eventos na vida recente do país, desde o incêndio dos Museus da Língua Portuguesa e Nacional até a internacionalmente alarmante consumação de territórios imensos do cerrado e da Amazônia. O pulmão do mundo intoxicado pela própria fumaça.

São fatos e percepções que inspiraram a curadoria do Festival de Dança de Londrina a adotar um norte temático: as “Potências Incendiárias”. Reflexões presentes nos espetáculos, nas oficinas e em atividades paralelas, bem como em debates suscitados pelo evento – que se consolida como um dos mais importantes das artes cênicas no Sul do País – buscam um olhar atento e urgente para a reconquista da empatia, do diálogo, do respeito às diferenças, da preservação dos patrimônios materiais e imateriais, da liberdade de expressão, das garantias democráticas.

Na Mostra Oficial e na Extensão Especial de Aniversário de Londrina em dezembro, o evento traz à cidade grandes nomes das artes cênicas do Brasil e do mundo, grupos numerosos e trabalhos que movimentam corpos e pensamentos. A grade artística e didática exibe, como nunca, a característica primordial do Festival: o lugar da fronteira. O desejo e a necessidade de estar neste espaço, de olhar para os dois lados e para a complexidade da paisagem do horizonte além e aquém de nós. Mesclam-se a linguagem da dança, do teatro, da performance art, do circo. Literatura e música atravessam-nas. Clássico, contemporâneo, danças tradicionais e urbanas mostram seu diálogo, seu namoro, seu embate.

Na perspectiva curatorial deste ano, alguns temas naturalmente ganharam destaque em suas potências incendiárias: as questões sócio-políticas de uma terra em transe, perdida em meio a chagas coloniais e escândalos que dilaceram a coisa pública; o protagonismo feminino em uma nação matriarcal, oficialmente encoberta pelo machismo; a necessidade de preservação da memória e de reinventar a história oficial; a fragilidade das relações humanas ante o avanço técnico e tecnológico, ante o egoísmo que marca o contemporâneo. São reflexões que não se mostram de modo óbvio, mas se desenham aos poucos em imagens dialéticas, em metáforas sonoras, no ritmo e nas ações de corpos. E comunicam-se com algum lugar de nós cada vez mais distante, cada vez mais difícil de atingir. Só a arte sabe fazê-lo. E é urgente.

Bem-vindos ao 17º Festival de Dança de Londrina.

POTÊNCIAS INCENDIÁRIAS

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A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA

Pelo segundo ano consecutivo, o Balé Teatro Guaíra abre – com toda a sua beleza e potência – as cortinas da festa da dança em Londrina. Desta vez, a companhia imprime uma identidade particular a uma obra extremamente conhecida: “A Sagração da Primavera”. O desafio foi encampado pela coreógrafa portuguesa Olga Roriz, que também assina a direção. A artista, um dos expoentes da dança-teatro na Europa, carimbou aspectos diferentes à respeitada composição musical de Igor Stravinsky. Nesta apresentação estreada em 2012, o Balé Teatro Guaíra, que comemora 50 anos de fundação, mostra sua faceta do repertório voltado à dança contemporânea, com propostas mais ousadas e autênticas. Diferentemente da coreografia de Nijinsky, que escandalizou a sociedade francesa em 1913, a montagem do BTG muda a ordem dos personagens e protagonistas, porém, sem deixar de contar a história da jovem eleita para ser sacrificada como oferenda ao deus da primavera em um ritual primitivo, com o objetivo de trazer boa colheita para a tribo. Assim, ela dançará até morrer, mas, nesta versão, não é uma vítima, e sim uma privilegiada por ser a escolhida e, por isso, dança orgulhosa e sem medo até sucumbir ao cansaço.

BALÉ TEATRO GUAÍRA - (CURITIBA – PR)

DIA: 03 de outubro (quinta-feira)HORÁRIO: 20h30LOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)DURAÇÃO: 45 minutos CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

GRATUITO (retirada de ingressos nos pontos de venda do Festival – máximo dois por pessoa)

Direção e coreografia: Olga RorizMúsica: Igor StravinskyCenário: Pedro Santiago CalDesenho de luz: Clemente CubaRemontagem e ensaiadores: Soraya FelícioAssistente de ensaio: Vânia KesikowskiDesenho de som: Sérgio MilhanoOperador de luz: Valdevino GuerreiroDiretora do BTG: Soraya FelicioElenco: “Eleita” (Glória Candemil); “Sábio” (Carlos Matos); Mulheres e homens (Betina D’Agnoluzzo, Carlos Matos, Claudia Sibille, Clarissa Cappelari, Glória Candemil, João

Bicalho, Juliana Rodrigues, Karin Chaves, Leandro Vieira, Leonardo Lino, Luana Nery, Luana Teodoro, Luciana Voloxki, Murilo Machado, Paula Sousa, Reinaldo Pereira, Rene Sato, Ricardo Alves, Rodrigo Castelo Branco, Rodrigo Leopolldo e Vitor Rosa)Coordenador técnico: Douglas RangelOperador de luz: Valdevino GuerreiroAssistente de Iluminação: Marcos RaimundoOperador de som: Daniel MerniskiCenotécnicos: Ricardo dos Santos e Rodrigo OttoCamareira: Rose MatiasProdutores: Áldice Lopes e Diego Bertazzo

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BALLET DE LONDRINA (LONDRINA-PR)

DIA: 4 de outubro (sexta-feira)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)

DURAÇÃO: 90 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

Imagine uma pequena aldeia de terra vermelha que possui um olho d’água. Dele, nasce um rio caudaloso, que beija terras de outras cores e texturas mundo afora, sem nunca se desligar de sua fonte original. A metáfora do “rio da nossa aldeia” atravessa o espetáculo comemorativo de 25 anos do Ballet de Londrina. Com direção geral de Leonardo Ramos e dramaturgia de Renato Forin Jr., “Travessia” percorre os caminhos de existência e resistência de uma das primeiras companhias estáveis do interior do Brasil. A partir da imagem fluvial, o grupo conta um pouco de suas origens e os locais para onde navegou na América Latina, África e Europa. Com o formato de “desmontagem”, os bailarinos permanecem o tempo todo em cena e transitam por cenas inesquecíveis dos mais emblemáticos espetáculos deste quarto de século. O público, passageiro da viagem, acompanha as inúmeras transformações de linguagem – desde as linhas neoclássicas até os movimentos autorais que fizeram o Ballet de Londrina conquistar um lugar só dele na dança brasileira.

Direção e Criação: Leonardo RamosEnsaiador: Marciano BolettiProdução: Danieli PereiraDramaturgia e narração: Renato Forin Jr.Elenco: Alessandra Menegazzo, Ariela Pauli, Marciano Boletti, Nayara Stanganelli, Matheus Nemoto, Lucas Manfré, Lucas Gabriel, Thaisa Morais, Higor Vargas, Hugo Vargas, Ione Queiroz, Giovana Aversani e Viviane TerrentaTécnico de palco: Jonathan Carvalho de PaulaRealização: FUNCART - Fundação Cultura Artística de Londrina.

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Dramaturgia: Clarisse Zarvos, Daniele Avila Small e Mariana BarcelosDireção: Daniele Avila Small Elenco: Clarisse Zarvos, Cris Larin e Tainah Longras Participação em vídeo: Carolina Virgüez Criação: Clarisse Zarvos, Cris Larin, Daniele Avila Small, Mariana Barcelos, Tainá Nogueira e Tainah Longras Direção de produção: Fernanda Avellar Direção de movimento: Denise Stutz Cenografia: Elsa Romero

FICHA TÉCNICA

HÁ MAIS FUTURO QUE PASSADO

COMPLEXO DUPLO (RIO DE JANEIRO – RJ)

DIA: 05 de outubro (sábado)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Divisão de Artes Cênicas – Casa de Cultura (Av. Celso Garcia Cid, 205)DURAÇÃO: 75 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

O lugar da mulher latino-americana na história da arte é o fio condutor do espetáculo “Há mais futuro que passado – um documentário de ficção”, do coletivo carioca Complexo Duplo. Com direção de Daniele Avila Small, que assina a dramaturgia com Clarisse Zarvos e Mariana Barcelos, a peça foi realizada por uma equipe liderada por mulheres em todas as funções criativas e técnicas. Trata-se de uma montagem de teatro documentário, em formato de uma peça-palestra, que estabelece uma tensão entre a linguagem artística e a linguagem da conferência. Misturando vários elementos, o grupo joga luz, literalmente, sobre a vida e a obra de importantes artistas latino-americanas, fazendo uma crítica à história oficial e ao poder que as narrativas hegemônicas exercem sobre a visão que temos do mundo e sobre os lugares que nele ocupamos. Durante a montagem, os vídeos, o som e a iluminação são operados em cena pelas próprias atrizes, para a construção de um discurso que se estabelece na fronteira entre a ficção e o documentário. Já a trilha sonora mescla músicas originais e canções de musicistas latino-americanas importantes como Violeta Parra, Victoria Santa-Cruz e Totó La Momposina.

Iluminação: Ana Kutner Figurino: Raquel Theo Trilha sonora: Julia Bernat e Laura Becker Identidade visual: Clarice Pamplona Assistência de direção: Mariana Barcelos e Tainá Nogueira Vídeos: Daniele Avila Small (a partir de imagens de arquivo e do processo de criação)Realização: Trestada Produções Artísticas e Complexo Duplo Idealização do projeto: Clarisse Zarvos e Daniele Avila Small

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Direção, coreografia e vídeo: Alex SoaresCenografia: Wilson AguiarFigurino: Edivaldo ZanottiIluminação: Rossana BocciaAssistentes de Coreografia: Guilherme Riku e Livia Savoy

FICHA TÉCNICA

INSTAGRIMMCIA JOVEM DE DANÇA DE JUNDIAÍ (JUNDIAÍ – SP)

DIA: 05 de outubro (sábado)HORÁRIO: 18 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)DURAÇÃO: 45 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

Com o advento da internet e da tecnologia nos últimos anos, as redes sociais ganharam uma proporção muito grande na vida das pessoas e, também, das crianças. Não por acaso, a Cia Jovem de Dança de Jundiaí apresenta o espetáculo “Instagrimm” – que brinca com os contos dos irmãos Grimm e faz alusão à rede Instagram – numa coreografia lúdica e com humor voltada ao público infantil. Por meio do diálogo entre os contos clássicos e a tecnologia, revisita conhecidas histórias da infância, ao mesmo tempo em que propõe a reflexão de como seria nosso relacionamento com os personagens se pudéssemos segui-los nas redes sociais. Estreado em 2018, essa é a primeira montagem infantil da companhia, corpo artístico do Teatro Polytheama, ligado ao Departamento de Teatros da Unidade de Gestão de Cultura (UGC). A coreografia e direção de “Instagrimm” é de Alex Soares, criador e diretor do Projeto Mov_oLA, plataforma de criação multimídia em dança contemporânea, que integra a arte do movimento com outras mídias e formatos digitais. Alex esteve com o Mov_oLA no Festival de Dança de Londrina 2017 apresentando a peça “Devolve duas horas da minha vida”.

Elenco: Átila Freire, Bruna Vicente, Caroline Rodrigues, Daniela Corrêa, Fernando Ramos, Jonatas Santana, Luiz Prestes e Raquel GattermeierProdução: Ana Paula Castro e Vladimir CamargoGestor de Cultura: Marcelo PeroniDiretor dos Teatros: Wagner Nacarato.

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Direção Geral: Elaine CruzDireção Artística e Coreografia: Joisy AmorimDramaturgia: Antonio Gómez CasasTrilha Inédita: Cleyber RibeiroDireção Cênica: Vanderlei RoncatoDireção de Ensaio e Professora de Balé Contemporâneo: Érica BearlzProfessor de Dança Contemporânea: João Paulo GrossBailarinos: Emanu Rodrigues, Inaê Silva, Isabel Mamede, Felipe Silva, Jean Valber e Murilo HeindrichConcepção de Figurino: Vinícius AntonelliExecução de Figurino: Lindalva Ribeiro

FICHA TÉCNICA

TEIAGIRO8 CIA DE DANÇA (GOIÂNIA – GO)

DIA: 06 de outubro (domingo)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)DURAÇÃO: 60 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 10 anos

Na era da comunicação, em que o mundo integra-se como uma imensa rede, presenciamos os maiores problemas de convívio humano. Este e outros temas urgentes da contemporaneidade são a tônica de “Teia”, da goiana Giro8 Cia de Dança. Por meio da metáfora do emaranhado que tece laços e que aprisiona o inimigo, a companhia reflete sobre os vários tipos de relações humanas, tais como amores, desamores, desentendimentos, afetos, alegrias e tristezas. Assim, a montagem, com recente estreia, faz referência à rede de sentimentos que vão surgindo ao longo da vida por conta das várias relações que se estabelecem, sendo que tudo pode permanecer por anos ou mudar numa fração de segundos. Neste quinto trabalho, Joisy Amorim, coreógrafa do grupo desde o início e agora também diretora artística, trabalhou em parceria com o dramaturgo espanhol Antonio Gómez Casas e o produtor musical goiano Cleyber Ribeiro. Com apenas oito anos de trajetória, a Giro8 Cia de Dança projeta-se na cena brasileira e internacional, acumulando participações em festivais importantes. Em 2017, esteve no Festival de Dança de Londrina com a montagem “Sr. Will” e foi a única companhia brasileira a participar do documentário “Danzantes”, de Juan Vicente Chuliá, gravado em 14 cidades de nove países.

Design Gráfico e Identidade Visual: Thiago SpósitoComunicação de Imprensa: Cássio NevesVídeo Mapping/ Cenografia: Paulinho PessoaCriação e Operação de Luz: Sérgio GalvãoFotografia: Layza VasconcelosProdução Musical: Cleyber Ribeiro Assessoria de Fitness: Studio Balance Produção: Igor Maciel Social Media: Thiago SpósitoProdução da Estreia Nacional e Internacional de “Teia”: Arnaldo SiqueiraAgenciamento Nacional e Internacional “Giro8 Cia de Dança”: Marcelo Zamora

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[H3O]MENSCIA 4 PRA NADA (RIBEIRÃO PRETO – SP)

DIA: 07 de outubro (segunda-feira)HORÁRIO: 21h30LOCAL: Divisão de Artes Cênicas – Casa de Cultura (Av. Celso Garcia Cid, 205)

DURAÇÃO: 75 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 anos

Três homens dançam, três mulheres coreografam. E, deste embate, deste diálogo, nasce um mordaz questionamento cênico dos estereótipos e das fronteiras entre o masculino e o feminino. Depois de quase cinco anos em investigações que mesclam diferentes manifestações artísticas, a Cia 4 Pra Nada, criada em 2010, adensou o diálogo com a dança e as artes performativas em “[H3O]mens”. Do encontro dos corpos e do desenho coreográfico de Andreia Yonashiro, Maristela

Concepção e Direção: Carlos CanhameiroElenco: André D.O., Rafael Bougleux, Rafael RaviCoreografia: Andreia Yonashiro, Maristela Estrela, Morena Nascimento

FICHA TÉCNICA

Iluminação: Daniel GonzalezCenário e Figurino: Carlos Canhameiro, Cia. 4 Pra NadaConcepção e operação de som: Carlos CanhameiroProdução: Marcela Marcucci

Estrela e Morena Nascimento, o resultado é um espetáculo que mescla dança, teatro, performance e música. A montagem parte do encontro de três bailarinos/atores que se debruçam sobre a investigação do corpo como suporte de qualquer discurso, refletindo sobre questões como o ser homem, o corpo de homem e o homem diante de outro homem. Porém, longe de querer criar um material cênico que dê respostas ao que é ser um homem em detrimento a uma mulher ou um estudo do masculino e feminino, o espetáculo aborda como os papéis masculino e feminino estão sofrendo transformações aceleradas e, em meio à turbulência, debatemo-nos em busca de nexos e enquadramentos. O espetáculo concebido e dirigido por Carlos Canhameiro foi indicado ao Prêmio APCA 2018 – Dança, na categoria “Coreografia/Criação”.

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Direção Geral: Nicole VanoniConcepção e Coreografia: Carlos LaerteAssistente de Direção: Patrícia MachadoEnsaiador: Airton RodriguesProfessores: Viviane Cecconello e Eraldo KühlFisioterapia e Preparação Corporal: Alessandra LangeFigurino: H-AL / Alexandre Linhares e Thifany F.Cenário: Carlos Laerte e Reinaldo RochaTrilha Sonora: Luciano Salvador Bahia Edição Trilha Sonora: Dj MarcãoExecução Cenográfica: Cristian Teles e Reginaldo SantoroIluminação: Fabia ReginaProdução: Bia ReinerElenco: Ane Adade, Clarissa Moura, Davi Lopes, Frederick Martinez, Hamilton Félix, Leonardo Vieira, Marcela Pinho, Nayara Santos, Nicole Vanoni, Patrich Lorenzetti e Tatiana AraújoRealização: Curitiba Cia de Dança, Paraná Cultura e Amigos e Apoiadores da Dança de Curitiba

FICHA TÉCNICA

RELAÇÕESCURITIBA CIA DE DANÇA (CURITIBA – PR)

DIA: 07 de outubro (segunda-feira)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)DURAÇÃO: 55 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

No espetáculo “Relações”, do coreógrafo carioca Carlos Laerte, com direção da paranaense Nicole Vanoni, a Curitiba Cia de Dança busca mostrar quais são as motivações cotidianas dos relacionamentos que resultam em infidelidade, decepções, dependência emocional e outras circunstâncias que podem construir uma relação ou torná-la tóxica. A montagem explora, por meio da ligação entre o cinema e a linguagem do corpo como fragmento do desejo, a investigação coreográfica das relações influenciadas pelo mundo digital e contemporâneo, colocando em xeque os desejos humanos e suas contradições. Dessa forma, fala de liberdade e vínculos frágeis, lembranças e solidão. Num primeiro momento, o palco é dividido em estruturas que espelham o ambiente de cada bailarino, passando uma ideia da superficialidade cotidiana, ambientando guetos, ruas e vielas. Já num segundo momento, uma rampa muda a perspectiva dos dançarinos e do público, trazendo lembranças de várias relações, positivas ou negativas, oferecendo relatos físicos sobre o desejo, encontros e dominação perante uma atmosfera de perigo.

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Direção: Leonardo RamosEnsaiador: Marciano BolettiCoreógrafos: Aguinaldo de Souza, Claudio de Souza, Lucas Manfré, Marciano Boletti e Viviane TerrentaTrilha Sonora: Marco TuretaElenco: Alessandra Menegazzo, Ariela Pauli, Marciano Boletti, Nayara Stanganelli, Matheus Nemoto, Lucas Manfré,

FICHA TÉCNICA

BALLET DE LONDRINA (LONDRINA – PR)

DIA: 8 de outubro (terça-feira)HORÁRIO: 22 horasLOCAL: Bar Valentino (R. Prefeito Faria Lima, 486)

DURAÇÃO: 90 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 anos*Ingresso diferenciado, por couvert artístico, no próprio Bar (R$15) ou antecipados pelo valor único de R$10 na Secretaria da Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380) ou no Sympla

Pela primeira vez em sua trajetória de 25 anos, a companhia Ballet de Londrina desenvolve um trabalho colaborativo com criações coreográficas dos próprios bailarinos para serem experimentadas em outros bailarinos, resultando no work-in-progress “Atelier de Criação”. A ideia de abrir a concepção de movimento para os integrantes do elenco foi do diretor Leonardo Ramos, com a intenção de que eles lancem o olhar para o próximo e experimentem o desafio de pensar partituras que se encaixem nas limitações e no imenso campo de possibilidades que é o corpo de outro artista. A sequência de cenas é amarrada pela música executada ao vivo por Marco Tureta, unindo corpo, música e poesia. Na trilha, ele utiliza-se de matrizes musicais do espetáculo “Eternamente”, concebidas para a companhia em 2002, com o uso de playbacks fundidos à guitarra. Nesta terceira experiência – que ocupa o palco e outros espaços inusitados do Bar Valentino –, os integrantes do elenco que assinam as coreografias são Aguinaldo de Souza, Claudio de Souza, Lucas Manfré, Marciano Boletti e Viviane Terrenta.

Lucas Gabriel, Thaisa Morais, Higor Vargas, Hugo Vargas, Ione Queiroz, Giovana Aversani e Viviane TerrentaProdução: Danieli PereiraTécnico de palco: Jonathan Carvalho de PaulaAssessoria de imprensa: Renato Forin Jr.Realização: FUNCART - Fundação Cultura Artística de Londrina.

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TERROR E MISÉRIA NO TERCEIRO MILÊNIO –

IMPROVISANDO UTOPIASNÚCLEO BARTOLOMEU DE DEPOIMENTOS (SÃO PAULO – SP)

“Terror e Miséria no Terceiro Milênio – Improvisando Utopias”, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, parte da dramaturgia do alemão Bertolt Brecht para discutir o quadro social e político violento que vivemos hoje, traçando um paralelo com os anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial e a ascensão do fascismo e do nazismo. Com direção de Claudia Schapira, nove atores e dois DJs ensaiam confinados em um teatro que lhes serve como uma espécie de fortaleza. Num jogo entre atores e personagens, a cada cena, diferentes visões de mundo se confrontam, deixando evidente o que os une e o que os separa. A dramaturgia foi compartilhada e se atualizou durante o processo de criação da peça levantando discussões sobre a flexibilização do porte de armas, o genocídio negro, a LGBTfobia, o machismo, dentre outras violências cotidianas e institucionais. Tudo isso ganha forma a partir de textos falados e cantados, uma característica relevante da linguagem deste coletivo: o teatro hip-hop, que tem como pesquisa de linguagem o diálogo entre a cultura hip-hop e o teatro épico.

Dramaturga e Direção: Claudia SchapiraAtores-MCs: Fernanda D’Umbra, Georgette Fadel, Jairo Pereira, Luaa Gabanini, Lucienne Guedes, Nilcéia Vicente, Roberta Estrela D’Alva, Sérgio Siviero e Vinícius MeloniAtores-MCs e DJs: Dani Nega e Eugênio LimaAssistência de Direção: Maria Eugenia PortolanoVJ/ Operador de Vídeo: Bianca Turner

FICHA TÉCNICA

Técnico e operador de som: Viviane BarbosaTécnico e operador de luz: Carol Altran ou Vânia JaconisFigurinista assistente: Isabela LourençoCenotécnico: Wanderley Wagner da SilvaDireção de Produção: Mariza DantasProdução Executiva: Jessica Rodrigues ou Victória Martínez (Contorno Produções)

DIA: 08 de outubro (terça-feira)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)DURAÇÃO: 150 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

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FICHA TÉCNICA

KA-F-KA ORIANTHEATRE DANCE COMPANY (IRÃ/FRANÇA)

Explorando os limites entre a performance art e a dança, o bailarino Mehdi Farajpour sobe ao palco mais de meia hora antes de o público entrar no teatro e inicia uma célere corrida em círculos, ao contrário. É neste estado de vertigem que o artista iraniano radicado na França transporta-se para o universo de “KA-F-KA”. Inspirado no universo do escritor, a performance solo é uma interpretação livre do texto “A Metamorfose”, remontando a história de todos e de ninguém ao mostrar um homem perdido na rotina de sua vida, que certo dia acorda para descobrir que está transformado em outro ser, em um vil inseto. Nesse ambiente claustrofóbico, sofre de isolamento, solidão, fome e dor, mas continua realizando todas as suas obrigações sociais-individuais. Nos diversos movimentos em cena, é possível ver um dançarino com a cabeça estonteante, com contrações musculares, sem fôlego e desequilibrado pelo cansaço. O espetáculo, que tem grande dose autobiográfica e propõe uma inusitada relação do artista com a tecnologia em cena, levanta questões como o que um corpo exausto tem para mostrar, ou, como um corpo oprimido pode dançar. Mehdi Farajpour é diretor artístico e coreógrafo da Oriantheatre Dance Company, que se apresenta pela primeira vez no Brasil pelo Festival de Dança de Londrina.

Concepção, Direção, Coreografia e Performance: Mehdi FarajpourGráficos em movimento: Stéphane Bordonaro, Monumentiel e Mehdi FarajpourVídeo-Arte: Mehdi FarajpourMúsica: Arnaud RollatProdução: Oriantheatre Dance Company (França) /Centre National de Danse (CND) e PUF Festival

DIA: 09 de outubro (quarta-feira)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)DURAÇÃO: 60 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

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Uma noite para celebrar o passado do Festival e o futuro da linguagem do movimento na cidade. A mostra “Dança Londrina” reúne pequenos números realizados por bailarinos independentes, grupos amadores, escolas de dança e projetos socioeducativos de Londrina, fornecendo um

recorte da produção que atualmente está em curso na cidade-sede do evento e em municípios próximos. A mostra é um local de confraternização e de partilha entre apaixonados pela arte do movimento e uma vitrina que exibe talentos da terra aos professores, artistas e profissionais de fora que estão em Londrina para acompanhar o Festival. Aliás, o evento deve sua atual pujança a uma mostra local que, lá no princípio, tinha o formato de “Tardes de Dança” e “Mostra Estímulo”, nas quais artistas e grupos da região apresentavam seu trabalho e trocavam experiências e conhecimentos. O Festival cresceu, mas o Dança Londrina continua presente na sua programação como forma de garantir este importante espaço de gestação de projetos. Para o público, é uma oportunidade de torcer pelos conhecidos e conhecer a versatilidade de estilos praticados em Londrina - do street dance ao balé clássico, do hip hop às danças orientais, do contemporâneo às modalidades de salão. O Dança Londrina é uma colcha de retalhos da produção artística local que merece ser conhecida e aplaudida. Na programação 2019, participam, dentre outros, a Entrepassos Cia de Dança, alunos da Escola Municipal de Dança/Funcart, bailarinos da Casa da Dança e educandos do Instituto Adama.

M O S T R A L O C A L

GRUPOS E ARTISTAS DE LONDRINA E REGIÃO (LONDRINA - PR)

DIA: 10 de outubro (quinta-feira)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)

DURAÇÃO: 120 minutos, em médiaCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

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DANÇA LONDRINA

Direção Musical e Arranjos: Tonho CostaRoteiro, Figurino e Produção: Plantão SorrisoPalhaços e Músicos: André Demarchi, Aneliza Paiva, Emilia Miyazaki, Gerson Bernardes, Juliana Galante, Tiago Marques, Tonho Costa e Reinaldo Scheffer

FICHA TÉCNICA

F E R I A D O D A S C R I A N Ç A S

PLANTÃO SORRISO (LONDRINA-PR)

A trupe do Plantão Sorriso tem feito todo mundo cantar e dançar com a apresentação do show “Bailinho do Plantão”. E assim será na tarde do Feriado do Dia das Crianças, oferecida a toda a família pelo Festival de Dança de Londrina. O repertório traz canções clássicas que marcaram a infância de muitas gerações, além de cantigas folclóricas e populares que ganharam uma roupagem diferente na voz dos palhaços, que também adicionaram piadas e brincadeiras, tornando a apresentação ainda mais divertida. As músicas trazem novos arranjos, passam pelo ritmo do baião, reggae, country music, ijexá e unem o repertório conhecido às brincadeiras. Definitivamente, é um show para todo mundo cantar, dançar e se divertir, seja adulto ou criança. O Plantão Sorriso é uma ONG sem fins lucrativos, criada há 23 anos, que leva a alegria do palhaço para crianças internadas em hospitais de Londrina e região. Além das visitas aos pequenos hospitalizados, os atores se empenham na pesquisa do palhaço e na produção de espetáculos que unem teatro, música e circo.

DIA: 12 de outubro (sábado)HORÁRIO: 17 horasLOCAL: Zerão (R. Gomes Carneiro, próximo ao Ginásio Moringão)DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

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BAILINHO DO PLANTÃO

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PULSE(S) CIE FILIPE LOURENÇO (FRANÇA)

DIA: 11 de outubro (sexta-feira)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)DURAÇÃO: 50 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

Treinado desde a infância às danças tradicionais do Magrebe (região Noroeste da África) e à música árabe-andaluza, o multiartista Filipe Lourenço retorna aos seus primeiros amores coreográficos, questionando a própria herança dessas culturas ancestrais, no espetáculo “Pulse(s)”. No palco, atua como bailarino, contador de histórias e músico, revivendo a memória de danças como allawi, tuaregue e argel, muitas vezes reduzidas à sua dimensão folclórica. Assim, coloca-as no centro de um diálogo aberto com o contemporâneo ao trazer os significados sociais e rituais dessas danças que produzem todo um conjunto de gestos minimalistas. Tocada ao vivo, a música assume uma importância crucial com as percussões, instrumentos de corda, como o oud (similar ao alaúde) e o canto. Nessa atmosfera nostálgica, o coreógrafo organiza a relação entre as pulsações sonoras e as vibrações do corpo, experimentando a força dessa memória coreográfica, porém, agora, restaurada em sua espontaneidade.

Concepção e Direção: Cie Filipe LourençoCoreografia: Cie Filipe Lourenço e Nabih AmaraouiAssistente de coreografia: Deborah Lary

FICHA TÉCNICA

Interpretação: Cie Filipe LourençoMúsica: Cie Filipe LourençoProdução: Sylvie Becquet

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FICHA TÉCNICA

ESTOU SEM SILÊNCIOQUASAR CIA DE DANÇA (GOIÂNIA – GO)

Elenco: Gabriela Leite, Jackeline Leal, Marcella Landeiro e Thais KuwaeCoreografia e desenho de luz: Henrique RodovalhoProdução: Giselle CarvalhoOperador de luz: Henrique RodovalhoDireção artística: Henrique RodovalhoDireção geral e coordenação de produção: Vera Bicalho

Uma ode à mulher contemporânea concebida pelo coreógrafo Henrique Rodovalho. O espetáculo “Estou sem Silêncio”, nova criação da Quasar Cia de Dança, parte de formato e proposta inéditos na trajetória do célebre grupo goiano. A nova obra possui um elenco só de mulheres, com quatro bailarinas em cena, que adentram o universo feminino e abordam questões muito íntimas. Divertido e cheio de significados, o espetáculo traz de volta o humor sutil e a irreverência, uma das marcas registradas da companhia, que comemora 31 anos de criação. A inspiração surgiu a partir do recorte de uma coreografia do espetáculo “Céu na Boca” (2009), em que quatro mulheres se alinharam em cena, sob luz difusa e esverdeada, e, ao som de Ray Conniff, se transformaram em estereótipos do que seriam comportamentos femininos. A partir daí, abre-se um parêntese e tudo começa: criou-se uma licença poética dando continuidade à cena em questão com algo novo, em que o corpo, sua imagem e, sobretudo, seus desejos vão nortear os movimentos e as coreografias da montagem.

DIA: 12 de outubro (sábado)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)DURAÇÃO: 50 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 10 anos

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FICHA TÉCNICA

EMPTY FLOOR

“Empty Floor”, que em tradução literal para o português significa “Chão Vazio”, decorre do desejo de explorar o universo oculto e privado das pessoas que enfrentam a doença de Alzheimer. Com esta montagem, a imPerfect Dancers Company, da Itália, pretende mostrar que, mesmo por trás da dor e constrangimento que a doença possa causar, também podem existir momentos de força e alegria. Tudo começou no International Dance Gala em Stuttgart, uma festa de arrecadação de fundos para a luta contra o Alzheimer, para a qual foi criado o projeto “Istante” que, posteriormente, serviu como base da peça. Em parceria com Associação Italiana de Alzheimer em Pisa (A.I.M.A), tudo ganhou uma dimensão ainda maior e o espetáculo passou a colaborar com associações ou instituições de acolhimento aos idosos dos locais por onde passa. No palco, além dos bailarinos da companhia, essas pessoas também participam da apresentação, tornando-se verdadeiros artistas que mostram seus sentimentos, medos e alegrias.

Concepção, Coreografia e Direção Artística: Walter Matteini e Ina BroeckxFigurino: Ina BroeckxDesenho de Palco: Ina BroeckxDesenho de Luz: Walter MatteiniMúsica: Arvo Part, Philip Glass, Max Richter, Ezio Bosso, J.S. Bach, Pergolesi, Edith PiaffElenco: Ina Broeckx, Daniel Flores Pardo, Sigurd Kirkerud Roness, Sara Nicastro, Laura Perrot e Antonio Buonaiuto.

IMPERFECT DANCERS COMPANY (ITÁLIA)

DIA: 13 de outubro (domingo)HORÁRIO: 20 horasLOCAL: Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)DURAÇÃO: 60 minutosCLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

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(CORPO VAZIO) - DANÇA MEDITATIVA

com Mehdi Farajpour (Oriantheatre Dance

Company) Irã – França

Público-alvo: Estudantes de balé, bailarinos e dançarinos de salão com níveis intermediário, avançado ou profissional

Capacidade: 30 vagas

Dias e horários: 5 e 6 de outubro, das 13h30 às 17h

Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

Valor: R$30,00

Essa oficina é dividida em duas partes: “Tango” e “Lindy Hop”, e “Composição Coreográfica”. A primeira parte, o Tango, ajuda a desenvolver a conexão com o par, postura, equilíbrio e musicalidade. O Lindy Hop, que foi introduzido no Brasil pela Mimulus, é de importância elevada na história e desenvolvimento das danças de salão. Já a Composição Coreográfica vai ajudar a tornar as danças de salão como base para espetáculos artísticos e contemporâneos, algo bastante recente e ainda raro de se ver. Criar algo contemporâneo sem perder a essência e as tradições do salão é o que a Mimulus Cia de Dança vem desenvolvendo há vários anos, considerado um trabalho inovador na criação de espetáculos.

A dança considerada como poesia corporal é o espírito coreográfico do método “Corpo Vazio”, que desenvolve ferramentas de exploração corporal, permitindo que o corpo amplie sua capacidade de perceber e, portanto, seja capaz de transportar ou representar qualquer coisa que não seja ele mesmo. Esse método também se alimenta do pensamento sufi persa, no qual a ideia de metamorfose tem um lugar central. Os sufis acreditam que as pessoas têm todo o universo em sua existência. A oficina começa com trabalho de liberação muscular, por meio da Cyclique Yoga (30 min), readequada por Mehdi Farajpour para dançarinos e atores. Uma vez liberado o corpo, explorações baseadas no poder da meditação e da imaginação ajudarão a manifestar essa qualidade de “vazio”.

Mehdi Farajpour é ator, comediante, dançarino, artista conceitual, coreógrafo e diretor artístico da Oriantheatre Dance Company. Nascido no Irã, formou-se na Faculdade de Teatro da Universidade de Belas Artes de Teerã. Sua carreira artística abrange vários campos, como dança, teatro, vídeo, poesia, performance e instalação. Ele divide seu tempo entre criar obras coreográficas para seu grupo e ensinar seu método “Corpo Vazio” que desenvolveu a partir de primícias do trabalho do ator, o qual deve esvaziar seu próprio corpo para acomodar o corpo e o universo da personagem.

com Jomar Mesquita (Mimulus Cia de Dança)

Belo Horizonte – MG

DANÇA DE SALÃO E COMPOSIÇÃO COREOGRÁFICA

BALÉ CLÁSSICO com Cintia Napoli

Curitiba-PR

Nessa oficina os alunos poderão vivenciar princípios do balé clássico, com foco na exploração, conscientização e prática dos fundamentos. As aulas visam um trabalho aprofundado na técnica da dança, através de um processo técnico, sensível e lúdico. Também tem o objetivo de desenvolver as capacidades físicas e psíquicas pela arte, proporcionando harmonia e disciplina, além de oportunizar o conhecimento de novas habilidades. As aulas são elaboradas com o intuito de manter o corpo e a mente em constante movimento, enquanto o trabalho físico é executado, para aprofundar o conhecimento e refinar a técnica. Visam ainda trabalhar o fortalecimento, alongamento, flexibilidade, além da concentração, a coordenação e a memorização, entre outros.

Cintia Napoli é ex-diretora artística do Balé Teatro Guaíra, atua como pesquisadora, bailarina, coreógrafa e diretora. Concluiu graduação e especialização em Filosofia. Iniciou seus estudos de dança (1966), em São Paulo. Na área da dança atua profissionalmente desde 1980. No decorrer de sua trajetória como bailarina integrou o Balé da Cidade de São Paulo (SP), Balé Ópera Paulista (SP), Ânima Ballet (SP), Balé Teatro Guaíra (PR) e a G2 Cia de Dança (PR). Foi professora da Escola de Dança do Teatro Guaíra e ensaiadora. Em 2000 fundou a desCompanhia de dança, onde assumiu a função de direção artística e também co-criadora em trabalhos de dança contemporânea.

Jomar Mesquita é professor, coreógrafo e bailarino, diretor da Mimulus Escola de Dança desde 1990 e da Associação Cultural Mimulus desde 2000, onde desenvolveu uma linguagem própria e inovadora com as danças a dois. Coreografou para companhias como São Paulo Companhia de Dança, Balé Teatro Castro Alves, Balé do Teatro Guaíra, Bolshoi do Brasil, Sociedade Masculina, Companhia de Dança de Minas Gerais, Grupo Galpão, Studio 3, entre outras. Em 2017, seu trabalho foi tema de um dos episódios da série de documentários do canal Arte 1 - Coreografia, o Desenho da Dança no Brasil. Desde 1989 dedica-se à pesquisa de diferentes modalidades de dança nas melhores escolas de países como Cuba, Argentina, Costa Rica, França, Inglaterra, Espanha e Estados Unidos.

Público-alvo: Público em geral (sem necessidade de experiência prévia), além de estudantes de artes cênicas ou dança, bailarinos, performers e atores profissionais

Capacidade: 20 vagas

Dias e horários: 7 e 8 de outubro, das 15h às 18h

Local: Centro Cultural SESI/AML – Sala Multiuso (Rua Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130)

Valor: R$ 30,00

Público-alvo: Estudantes de balé e bailarinos com níveis intermediário, avançado ou profissional

Capacidade: 30 vagas

Dias e horários: 7 a 11 de outubro, das 14h às 15h30

Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

Valor: R$30,00

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DANÇA AFRO – CORPOREIDADE E ANCESTRALIDADECom Regina Santos (Bloco

Afro Ilú Obá de Min)São Paulo – SP

Público-alvo: Público em geral (sem necessidade de experiência prévia), além de estudantes de artes cênicas ou dança, bailarinos, performers e atores profissionais

Capacidade: 30 vagas

Dias e horários: 8 a 10 de outubro, das 15h30 às 18h)

Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

Valor: R$30,00

A oficina pesquisa gestos, movimentos, símbolos e energias por meio das danças tradicionais africanas (Senegal e Guiné), bem como danças afro-brasileiras. O intuito é perceber e (re)descobrir com base nos movimentos e sua dinâmica, o tônus, a força, sutilezas, ao mesmo tempo em que exercita e fortalece a musculatura desenvolvendo consciência corporal. O estudo do gestual inspira conexões com o simbólico de cada dança e, assim, proporciona novas maneiras corporais de se expressar e se reconectar consigo, com o outro e com a natureza. As aulas são realizadas com música ao vivo executada por pesquisadores dessa musicalidade, o que possibilita uma vivência mais profunda com a música original e com a sinestesia entre dança e músico, corpo e tambor.

Regina Santos é bailarina, historiadora, arte-educadora e pesquisadora da cultura tradicional africana e afro-brasileira, com formação em Danças Brasileiras e Africanas no Brasil e no exterior (École des Sables-Senegal, Centre Momboye-Paris). Também possui formação em canto, percussão popular brasileira e percussão africana mandeng. Como coreógrafa já criou e interpretou composições próprias e sob encomenda para diversos artista. Integrante do Bloco Afro Ilú Obá de Min desde 2014 e professora de dança afro no bloco desde 2015. É formadora do Coletivo IRETÍ – Formação em Cultura Negra para educadores.

Nair D’Agostini é diretora, pedagoga e pesquisadora teatral, doutora em Literatura e Cultura Russa. Foi professora de Direção e Interpretação Teatral no Curso de Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), de 1985 a 2001. Desde 2018 é membro do conselho artístico do Centro Latino Americano de Pesquisa Stanislávski (Claps). Michele Almeida Zaltron é professora, atriz, diretora e pesquisadora das áreas de atuação e direção teatral. Desde 2018, também integra, como membro, o conselho artístico do Claps.

ANÁLISE ATIVA E CRIAÇÃO DE

ÉTUDEScom Nair D’Agostini e

Michele Almeida Zaltron Porto Alegre - RS e Rio de

Janeiro – RJ

Público-alvo: Estudantes e profissionais das artes cênicas, dança e teatro

Capacidade: 20 vagas

Dias e horários: De 10 a 13 de outubro, das 13h30 às 17h30

Local: 10 e 11 de outubro no Centro Cultural SESI/AML – Sala Multiuso (Rua Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130); 12 e 13 de outubro na Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

Valor: R$30,00

Nesta oficina serão desenvolvidos, na prática, os elementos fundamentais do Método de Análise Ativa, que tem como via de criação o Método das Ações Físicas, de K. Stanislávski. A oficina propõe um processo criativo orgânico por meio da criação de acontecimentos cênicos a partir da improvisação de études. Concomitantemente ao processo de criação será estimulada a reflexão teórica partindo dos elementos trabalhados na prática. Ao final do curso, de acordo com a disponibilidade do festival e dos participantes, poderá ser realizada uma mostra pública dos études elaborados e, em seguida, uma conversa sobre o processo, aberta aos interessados.

Gabriela Leite é intérprete criadora, integra a Quasar Companhia de Dança, além de ministrar aulas regulares. Graduada em Fisioterapia pela UFRJ, vem buscando integrar suas duas áreas de formação de forma criativa e consciente. À frente do projeto “A Arte do Mover”, busca promover oficinas para experimentar uma linguagem de corpo própria do que é arte para si. Para isso, estimula os potenciais individuais para, assim, aplicá-los em atividades de grupo e/ou particulares, através de sensações e imagens, e, então, despertar a consciência de diferentes qualidades de movimento.

A ARTE DO MOVER (DANÇA

CONTEMPORÂNEA)com Gabriela Leite

(Quasar Cia de Dança) Rio de Janeiro – RJ

Público-alvo: Público em geral, especialmente interessados em movimento e dança, performers, artistas de circo e teatro, bailarinos profissionais ou em formação

Capacidade: 30 vagas

Dias e horários: 11 a 13 de outubro (11 de outubro, das 16h às 18h30; 12 de outubro, das 9h às 11h30; 13 de outubro, das 9h às 12h)

Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

Valor: R$30,00

A oficina trabalha com diferentes aspectos a fim de introduzir conceitos e permear lugares distintos nos quais existem movimentos e potenciais pontos de gatilho para criatividade e desenvolvimento artístico, psíquico e físico. O trabalho é dividido em cinco pilares: Conscientização Corporal, Relação Corpo e Espaço, Qualidade do Movimento, Relação Coreografia Intérprete e Composição Coreográfica. Entre os objetivos estão integrar o corpo físico a mente; levar informações técnicas sobre o corpo e sobre o movimento; estimular a criatividade e a espontaneidade; trabalhar com conceitos sobre espaço, e a relação do corpo no espaço; e estimular o desenvolvimento da individualidade do movimento de cada um, entre outros.

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ODIN

Em comemoração aos 85 anos de Londrina, em dezembro de 2019, o 17º Festival de Dança presenteará a cidade com a presença do lendário grupo Odin Teatret (Dinamarca), que volta ao solo pé vermelho para apresentar o espetáculo “O Irmão Morto”, da atriz Julia Varley. Dirigido por Eugênio Barba, criador da ISTA (International School of Theatre Anthropology), a também denominada “demonstração de trabalho” mostrará como se dá a construção de um espetáculo do grupo, percorrendo as diferentes fases nas quais interagem texto poético, ator e diretor. Uma oportunidade especial de adentrar os labirintos da gênese artística deste que é considerado um dos grupos mais resistentes e luminosos do teatro do século XX e XXI.

Em cena, Julia Varley expõe os primeiros passos do ator que se confronta com o aspecto mais elementar da própria tarefa – a criação da “presença” – até seu ponto de chegada, quando o texto, por meio da forma e da precisão das ações, conquista ritmos e densidades de significados. As energias do espectador podem então dançar sensorialmente e mentalmente. Desde sua fundação em 1964, Odin Teatret possui sede em Holstebro, na Dinamarca, e traz no curriculum mais de 70 produções assinadas por Eugênio Barba, além de uma rede de contatos e amizades com artistas do teatro, da dança e da performance em incontáveis países do mundo. Um lugar de trocas humanas e afetos chamado Terceiro Teatro. Um lugar de que Londrina faz parte.

Como parte da Extensão Especial em dezembro, o Odin Teatret também realizará a masterclass

E X T E N S Ã O E S P E C I A L E M D E Z E M B R O

ODIN TEATRET NO FESTIVAL DE DANÇA DE LONDRINA

“Princípio Criativo no Teatro e na Dança”, abordando as diferenças e, sobretudo, semelhanças entre as duas expressões artísticas que exploram a mesma presença humana no palco. Para isso, Eugênio Barba e Julia Varley utilizam-se de conceitos da Antropologia Teatral, linha de investigação inventada pelo Odin e por seus artistas parceiros em mais de meio século de caminhada entre ilhas flutuantes. Durante o curso, o público londrinense poderá assistir de forma inédita ao filme “A Conquista da Diferença” (2012), de Erik Exe Christoffersen/Odin Teatret Film, com comentários dos dois mestres europeus.

A Extensão Especial de Aniversário de Londrina do 17º Festival de Dança contará ainda com vasta programação de grupos e artistas de Londrina e região selecionados por edital específico, além de atrações nacionais. Toda esta grade será divulgada no site oficial www.festivaldedancadelondrina.art.br, mas a presença do grupo dinamarquês na cidade já tem data marcada: 12 de dezembro.

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Ficha TécnicaLivro: Stanislávski e o Método de Análise Ativa: A Criação do Diretor e do Ator | Autor: Nair D’Agostini | Editora: Perspectiva | Número de páginas: 216 págs. | Coleção: Centro Latino-Americano de Pesquisa Stanislávski (Claps) | Preço: R$ 45 | Edição: 1ª (20 de novembro de 2018) | Idioma: Português

Walter Matteini se formou na Accademia Nazionale di Danza, Roma (Itália). Dentre as empresas que dançou estão Balletto di Roma, o Ballet Nacional de Marselha Roland Petit e a Opéra National de Lyon. Já atuou, também, com nomes da dança contemporânea como Jirí Kylian, William Forsythe, Mats Ek, Ohad Naharin e Angelin Preljoçaj. Ina Broeckx formou-se na Royal Ballet School, Antuérpia (Bélgica), e dançou com companhias como o Nederlands Dans Theatre II. Em 2009, Matteini e Broeckx fundaram a imPerfect Dancers Company, na qual atuam como diretores artísticos e coreógrafos.

Atividades Paralelas

LANÇAMENTO DO LIVRO STANISLÁVSKI E O MÉTODO DE ANÁLISE ATIVA: A CRIAÇÃO DO DIRETOR E DO ATOR

de Nair D’Agostini, com mediação de Adriane Gomes e Camilo Scandolara (Porto Alegre - RS)

Público-alvo: Público em geral e interessados em artes cênicasDia e horário: 13 de outubro, às 10 horasLocal: Hotel Crystal (Rua Quintino Bocaiúva, 15)Gratuito

Primeira diretora e pedagoga brasileira formada na Rússia a partir do Método de Análise Ativa, Nair D’Agostini é pioneira em transmitir este legado, de forma sistemática, no Brasil, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no curso de Artes Cênicas. O livro escrutina, define e especifica o Método de Análise Ativa e seu instrumento de criação, o Método das Ações Físicas, dentro do chamado “sistema”

de Stanislávski. A abordagem se dá a partir de fontes primárias, teóricas e práticas e por seu desenvolvimento por intelectuais e artistas da cena russa. D’Agostini aborda, portanto, a Análise Ativa e sua aplicação pelo diretor na leitura do texto, esclarece em que consiste o método e explicita o processo da obra dramática e os elementos necessários na análise através da ação.

MASTERCLASS DE DANÇA CONTEMPORÂNEA

com Walter Matteini, Ina Broeckx e bailarinos do imPerfect Dancers Company (Itália)

Público-alvo: Bailarinos, atores e estudantes das áreas afinsCapacidade: 10 a 15 vagasDia e horário: 12 de outubro, das 14h às 15h30Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)Gratuito

Pela primeira vez no Brasil, a imPerfect Dancers Company oferece uma masterclass sobre os princípios da dança contemporânea e da dança-teatro aplicados ao trabalho do grupo. O workshop consiste em uma incursão teórico-prática por trechos do repertório da companhia e na realização de jogos de movimento que envolvem o básico da linguagem coreográfica desenvolvida na Europa por Walter Matteini e por Ina Broeckx. A intenção é que todos os participantes encontrem uma maneira de transformar suas limitações em habilidades, explorando o lado emocional de cada artista-criador. A masterclass será ministrada com apoio dos bailarinos do grupo de várias nacionalidades e com experiências diversas.

Presidente de Honra: Leonardo Ramos

Coordenação Geral: Danieli Pereira

Coordenação de Comunicação: Renato Forin Jr.

Curadoria: Danieli Pereira e Renato Forin Jr.

Coordenação de Produção: André Demarchi

Coordenação Técnica: Ricardo Grings

Assessoria para Programação Didática: Luciana Lupi

Equipe de Produção: Adalberto Severiano, Gustavo Garcia, Renata Ichisato

Equipe Técnica: Carol Vaccari, Coringa

Equipe de Comunicação: Marian Trigueiros, Telma Elorza

Fotografia: Fábio Alcover

Registro e produção audiovisual: Caixa Mágica Filmes (Arthur Ribeiro)

Web Designer: Alexandre Jorge

Programação Visual: Visualitá Casa de Design

Apoio: Silvana Carvalho

Arte do Festival 2019:

Idealização: Renato Forin Jr. Fotos: Fábio Alcover

Modelos: Carolina Branco e Matheus NemotoDesign: Visualitá Casa de Design

Expediente:

Catálogo Festival de Dança de Londrina 2019Coordenação editorial: Renato Forin Jr.

Textos: Marian Trigueiros, Renato Forin Jr. e Telma ElorzaProjeto gráfico: Visualitá Casa de Design

Fotos dos espetáculos e oficinas:Todas as fotografias foram enviadas pelos grupos ou professores e cedidas para divulgação

17º Festival de Dança de LondrinaMostra oficial: De 3 a 13 de outubro de 2019Extensão Especial no Aniversário de Londrina: dezembro de 2019

www.festivaldedancadelondrina.art.br#dancalondrina

F I C H A T É C N I C A

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BILHETERIA

- Preços de ingressos para espetáculos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)Será concedido o benefício da meia-entrada para estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais, professores da rede pública e particular de ensino, doadores regulares de sangue (com carteirinha de registro em hemocentros ou hospitais do Estado do Paraná) e portadores de câncer – todos regulamentados pela legislação estadual. Também podem usufruir da meia-entrada alunos da Escola Municipal de Dança e Teatro (Funcart). É obrigatória a apresentação de documento oficial e original, com foto, comprovando o enquadramento em uma destas categorias, na entrada dos espetáculos.

- Ingresso para o espetáculo A Sagração da Primavera (Balé Teatro Guaíra), aberturA do 17° Festival de Dança de Londrina: Gratuito – retirar nas bilheterias oficiais (máximo de dois ingressos por pessoa). Uma cota menor também está disponível no Sympla (on-line).

Pontos de venda:Secretaria da Funcart: Rua Senador Souza Naves, 2380 | Fone: (43) 3342-2362 | De segunda a sexta, das 9h30 às 11h30 e das 13 às 19 horas

Teatro Ouro Verde (bilheteria): Rua Maranhão, 85 | Fone: (43) 3322-6381 | De 1° a 13 de outubro, a partir das 14 horas

Venda on-line: www.sympla.com.br/festivaldedancadelondrina

Oficinas:Preço: R$ 30 Inscrições: www.sympla.com.br/festivaldedancadelondrina

Para obter informações sobre os conteúdos dos cursos e currículos dos professores, acesse o site www.festivaldedancadelondrina.art.br. As oficinas têm valores abaixo dos praticados pelo mercado como incentivo à formação dos artistas e do público em geral. O pagamento deve ser feito no ato da inscrição na Plataforma Sympla (www.sympla.com.br/festivaldedancadelondrina). Só a efetivação do pagamento garante a vaga na referida atividade. | Todas têm vagas limitadas e definidas por ordem de pagamento. Caso a oficina não esteja lotada, as inscrições permanecem abertas até o início da primeira aula, no local da atividade, com pagamento só em dinheiro. Informações podem ser obtidas pelo telefone (43) 3342-2362. Os participantes que cumprirem a totalidade da carga horária de cada oficina recebem certificado emitido pela APD e pelo Festival de Dança de Londrina.

Endereços e contatos:- Festival de Dança de Londrina - sede

Rua Senador Souza Naves, 2380 - Jd. Petrópolis | CEP 86015-430 / Londrina-PR | Fone: (43) 3342-2362 | www.festivaldedancadelondrina.art.br | Facebook: Festival de Dança de Londrina | Instagram: @festivaldedancadelondrina

- Espaços de espetáculos e oficinas:Teatro Ouro Verde: Rua Maranhão, 85 | Fone: (43) 3322-6381

Divisão de Artes Cênicas – Casa de Cultura da UEL: Avenida Celso Garcia Cid, 205 | Fone: (43)3322-1030

Zerão (Arena): Área de Lazer Luigi Borguesi - Rua Gomes Carneiro | Próximo ao Ginásio Moringão

Bar Valentino: Rua Prefeito Faria Lima, 486 | Fone: (43)3348-0791

Funcart: Rua Senador Souza Naves, 2380 | Fone: (43) 3342-2362

Avisos: Os pontos de venda não aceitam cartões de crédito, de débito ou cheque. O pagamento deverá ser em dinheiro. | A bilheteria não fará trocas, devoluções ou reservas de ingressos. | Não será permitido entrar com alimentos ou bebidas nos espaços de apresentação. | Não será permitida a entrada depois do início do espetáculo. | Solicitamos que a classificação indicativa de cada apresentação seja rigorosamente seguida. Para os espetáculos com classificação até 16 anos, crianças ou adolescentes com idade menor que a recomendada podem entrar apenas acompanhados por um responsável e somente após preenchimento e assinatura de uma autorização por parte do adulto, como preconiza portaria do Ministério da Justiça. O responsável deve procurar a organização do Festival de Dança de Londrina para a entrega da autorização antes de ingressar no espaço de apresentação, eximindo o evento de qualquer responsabilidade por procedimento diferente desta recomendação. Para espetáculos com classificação indicativa de 18 anos, a organização não permitirá, em nenhuma hipótese, o ingresso de menores nas dependências da apresentação. | Em caso de mau tempo e forte chuva, as apresentações de rua serão canceladas ou transferidas. Imprevistos que provoquem mudanças de agenda ou local também podem ocorrer em espetáculos nos espaços fechados. Nestas circunstâncias, todas as alterações serão informadas imediatamente no site oficial (www.festivaldedancadelondrina.art.br) e no Facebook do Festival de Dança de Londrina. Sugerimos sempre a consulta prévia nestes canais. | O PONTO DE ENCONTRO “Atelier de Criação”, do Ballet de Londrina, não segue os valores e a política de ingressos do Festival, porque a entrada é por meio de couvert artístico. O valor na hora do evento é de R$ 15. Entradas antecipadas custam R$ 10 e podem ser adquiridas na Secretaria da Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380) ou no Sympla.

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