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AS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS NA VOZ DOS PROFESSORES DA SALA COMUM

Mestranda: Andréia Heiderscheidt FuckMestrado em Educação da Univille- Grupo de Pesquisa: Getrafor

Agência Financiadora : FUMDES

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INTRODUÇÃOEste trabalho tem como foco investigar a implementação das Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas municipais da cidade de Joinville, as quais seguem as diretrizes Nacionais de Educação, assim como a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva de 2008. Nos últimos anos estas passaram a ser destaque nas discussões referentes à Educação Especial, principalmente no que diz respeito ao processo de escolarização das pessoas com deficiência na Sala Comum.

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OBJETIVO

Investigar se o professor da Sala Comum acredita que o encaminhamento dos alunos

para SRM repercute no seu trabalho

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Percurso Metodológico• Abordagem qualitativa, do tipo survey (número de participantes);•Instrumento de pesquisa: questionário contendo 18 questões abertas e fechadas;•Metodologia de análise dos dados: análise de conteúdo;•Critérios de Inclusão: professores da Sala Comum do 1º ao 5º ano com aluno em Atendimento Educacional Especializado nas Salas de Recursos Multifuncionais;

Informações Iniciais Informações FinaisTotal de Professores Devolvidos Em branco Respondidos Válidos Não válidos

872 542 322 220 144 76

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Caracterização das participantes das pesquisa• 95% são do gênero feminino;• 100% possuem formação • 70% em pedagogia;• 80% possuem especialização (mestrado apenas 1);• 47% concluíram sua formação inicial entre 2000 a 2012;• 63% concluíram a especialização neste mesmo período;• 71% tiveram disciplinas relacionadas à Educação Especial em sua formação;

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Questão norteadora: O professor da Sala Comum acredita que o encaminhamento dos alunos para as Salas de Recursos Multifuncionais repercute no seu trabalho?Das 144 participantes da pesquisa:• 115 (80%) afirmaram que sim, o encaminhamento de alunos (as) para a SRM repercute no seu trabalho;• 17 (12%) não responderam esta questão; • 10 (7%) dos participantes se limitaram a respostas vagas (às vezes, depende, de certa forma); • 2 (1%) afirmaram que não repercute;

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A repercussão do AEE no trabalho do professor da Sala comum

Destaca-se que das 115 participantes que responderam positivamente:• 51(44%) escreveram como justificativa para esta repercussão a aprendizagem dos alunos;• As professoras acreditam que o trabalho na SRM contribui para o processo de aprendizagem, pois o professor especializado, na voz do professor da Sala Comum, é alguém que: “tem um olhar diferenciado”, “realiza atividades apropriadas as necessidades”, “oferece alternativas”, “direciona e facilita a aprendizagem”, “trabalha atenção e concentração”, a “autonomia e socialização”, “trabalha de forma individualizada”, “complementa as atividades realizadas em sala”;

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Considerações PreliminaresNas análises iniciais constata-se:• Uma compreensão parcial das funções deste atendimento, bem como uma supervalorização do professor especializado, numa abordagem que o compreende como aquele que diante das dificuldades de aprendizagem tem as respostas mais eficazes; • A professora da Sala Comum se coloca como uma professora que precisa ser orientada, e justamente no que é a sua principal função, a aprendizagem dos alunos. Ressalta-se que as respostas não evidenciam a deficiência como um desafio e sim a aprendizagem;

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Considerações PreliminaresOs dados preliminares apontam para alguns caminhos que precisam ser bem avaliados para se tornarem medidas efetivas no contexto escolar como: • A formação em serviço;• O planejamento de ações conjuntas entre as professores da Sala Comum/professores da SRM;

“O sucesso da política de Educação Inclusiva depende diretamente da existência da rede de suportes, incluindo-se a formação inicial e continuada dos professores [...]” (GLAT e BLANCO, 2007, p.33).

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BAPTISTA, Claudio Roberto.Ação pedagógica e educação especial: a sala de recursos como prioridade na oferta de serviços especializados. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 17, n. spe1, Aug. 2011. BRASIL.Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/ CEB n.º 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Diário Oficial da União, 5 de outubro de 2009. ______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF, 2008. GLAT, Rosana. BLANCO, Leila de Macedo Varela. Educação Especial no contexto de uma educação inclusiva. In : GLAT, Rosana. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 letras, 2007. OSÓRIO, Antônio Carlos do Nascimento. Práticas Sociais, Culturais e Pedagógicas – Fragmentos de uma realidade Seletiva. In: MENDES, Eniceia Gonçalves, ALMEIDA, Maria Amelia (Org). Das Margens ao Centro: perspectivas para as políticas e práticas educacionais no contexto da educação especial inclusiva. São Paulo: Junqueira&Marin, 2010. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE JOINVILLE. Dispõe sobre procedimentos em relação às Salas de Recursos Multifuncionais. Instrução Normativa 004/2013. VIANNA, Cláudia Pereira. O sexo e o gênero da docência. Cadernos Pagu, v. 17, n. 18, p. 81-103, 2001.

Referências  

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