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ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXIV • Edição 1057 • Semanário à sexta-feira • 2 de Dezembro de 2011 • Preço 1 PUB Solidariedade: A crise fez descer as doações, mas a campanha de recolha de alimentos rendeu ao Banco Alimentar do Algarve 170 toneladas de alimentos. Os algarvios solidários não faltaram e a quebra de donativos ficou-se pelos 10% > 8 > Se até ao dia 8 de Dezembro o Governo não publicar em Diário da República uma portaria para regulamentar o decreto-lei que aprovou a introdução de portagens na Via do Infante, a eficáia do diploma promulgado por Cavaco Silva é nenhuma e as portagens não podem ser aplicadas. Falta saber preços por lanço e sub-lanço e pormenores so- bre as isenções e descontos. Pode ainda não ser desta que a A22 é portajada e apenas resta esperar para ver p. 2 CENTENÁRIO CA Veja anúncio pág. 7 FEIRA DA SERRA ABRE ESTE FIM-DE-SEMANA EM LOULÉ > ÚLTIMA Universidade do Algarve tem alunos com fome > O alerta parte da Associação Académica da instituição de en- sino superior que, perante a impotência dos serviços sociais da universidade, já está a distribuir cabazes com alimentação aos estudantes mais carenciados da academia p. 5 Fagar convida a pagar dívidas prescritas > A empresa de abastecimento de água de Faro pediu por carta aos consumidores o pagamento de dívidas desde 1990, algumas delas prescritas. A DECO está atenta e a empresa diz que cabe a cada cliente invocar a prescrição p. 3 D.R. SOCIAL DEFESA DO CONSUMIDOR PUB Portagens podem não chegar dia 8 Câmaras oferecem Natal à média luz > Iluminações de Natal são o mais recente alvo das poupanças orçamentais das autarquias > Câmaras chegam a cortes de 90% e mesmo as supostamente mais ricas não escapam à crise p. 6 FAROL DA PONTA DA PIEDADE OFERECE NOVAS VISTAS 2 ARTADENTRO PROMOVE ARTE RÁDIO 3 ALBUFEIRA E BADAJOZ COOPERAM NO TURISMO 4 PORTIMÃO RECEBEU MAIS DE QUATRO MIL VISITANTES POR MAR 5 PRESÉPIO VIVO DÁ VIDA AO NATAL EM OLHÃO 6 CLASSIFICADOS 10 D.R. D.R.

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Portagens podem não chegar dia 8: se o Governo não publicar em Diário da República uma portaria para regulamentar o decreto-lei que aprovou a introdução de portagens na Via do Infante, a eficácia do diploma promulgado por Cavaco Silva é nenhuma e as portagens não podem ser aplicadas. » Crise põe ruas à média luz no Natal » Fagar convida a pagar dívidas prescritas » Universidade do Algarve tem alunos com fome » FEIRA DA SERRA ABRE ESTE FIM-DE-SEMANA EM LOULÉ » Solidariedade: A crise fez descer as doações, mas a campanha de recolha de alimentos rendeu ao Banco Alimentar do Algarve 170 toneladas de alimentos » Artadentro promove arte rádio » Banco Alimentar recolhe 170 toneladas de alimentos

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Page 1: Postal2 Dez1057

ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR €1,60

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXIV • Edição 1057 • Semanário à sexta-feira • 2 de Dezembro de 2011 • Preço € 1

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Solidariedade: A crise fez descer as doações, mas a campanha de recolha de alimentos rendeu ao Banco Alimentar do Algarve 170 toneladas de alimentos. Os algarvios solidários não faltaram e a quebra de donativos fi cou-se pelos 10% > 8

> Se até ao dia 8 de Dezembro o Governo não publicar em Diário da República uma portaria para regulamentar o decreto-lei que aprovou a introdução de portagens na Via do Infante, a efi cáia do diploma promulgado por Cavaco Silva é nenhuma e as portagens não podem ser aplicadas.Falta saber preços por lanço e sub-lanço e pormenores so-bre as isenções e descontos. Pode ainda não ser desta que a A22 é portajada e apenas resta esperar para ver p. 2

CENTENÁRIO

CAVeja anúncio pág. 7

FEIRA DA SERRA ABRE ESTE FIM-DE-SEMANA EM LOULÉ > ÚLTIMA

Universidade do Algarve tem alunos com fome> O alerta parte da Associação Académica da instituição de en-sino superior que, perante a impotência dos serviços sociais da universidade, já está a distribuir cabazes com alimentação aos estudantes mais carenciados da academia p. 5

Fagar convida a pagar dívidas prescritas> A empresa de abastecimento de água de Faro pediu por carta aos consumidores o pagamento de dívidas desde 1990, algumas delas prescritas. A DECO está atenta e a empresa diz que cabe a cada cliente invocar a prescrição p. 3

D.R. SOCIAL DEFESA DO CONSUMIDOR

PUB

Portagens podemnão chegar dia 8

Câmaras oferecem Natalà média luz

> Iluminações de Natal sãoo mais recente alvo das poupanças orçamentais das autarquias> Câmaras chegam a cortes de 90% e mesmo as supostamente mais ricas não escapam à crise p. 6

FAROL DA PONTA DA PIEDADE OFERECE NOVAS VISTAS 2 ARTADENTRO PROMOVE ARTE RÁDIO 3 ALBUFEIRA E BADAJOZ COOPERAM NO TURISMO 4 PORTIMÃO

RECEBEU MAIS DE QUATRO MIL VISITANTES POR MAR 5 PRESÉPIO VIVO DÁ VIDA AO NATAL EM OLHÃO 6 CLASSIFICADOS 10

D.R.

D.R.

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região

�    |  � de Dezembro de �011

Ricardo [email protected]

As portAgens nas SCUTS Via do Infante (A22), A23, A24 e A25 podem não passar a ser cobradas a partir do dia 8 de Dezembro, apesar desta ser a data fixada para tal pelo de-creto-lei aprovado pelo Con-selho de Ministros e promul-gado por Cavaco Silva a 16 de Novembro.

Para que o decreto-lei que institui as portagens possa ser aplicável necessita de ser regulamentado por porta-ria emitida pelos ministérios que tutelam as Finanças e as infra-estruturas rodoviárias, liderados por Álvaro Santos Pereira e Vítor Gaspar. Isto mesmo confirmou o POSTAL junto do deputado social-de-mocrata à Assembleia da Re-pública Cristóvão Norte. Uma posição reforçada pelo enten-dimento que a plataforma de movimentos cívicos Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) faz do diploma legal, segundo afirmou ao POSTAL João Vasconcelos.

Sem portaria não há porta-genS Ainda que as concessio-nárias e a Estradas de Portugal e todas as entidades envolvidas nos processos de cobrança das

portagens estejam preparadas para avançar para a cobrança efectiva das portagens no dia 8 e ainda que em antecipação as mesmas tenham já acesso aos valores a cobrar nas portagens de cada lanço e sub-lanço de auto-estrada portajado e aos cálculos para aplicação das isenções e descontos, nada poderá ser aplicado no ter-reno enquanto a portaria de

regulamentação não for alvo de publicação no Diário da República.

“A portaria que regulamen-tará o decreto-lei definirá os preços em específico a co-brar e as isenções e descontos para cada caso particular e só ela determinará se os preços, isenções e descontos a cobrar no Algarve serão iguais ou não aos das restantes SCUTS abran-

gidas pelo decreto-lei agora publicado”, disse ao POSTAL Cristóvão Norte.

Até ao fecho desta edição o POSTAL não conseguiu apurar em que situação estará o pro-cesso de criação da portaria de regulamentação por parte do Governo, pelo que resta aguar-dar para saber se o executivo de Passos Coelho será capaz de pôr tudo a postos para a cobrança.

CaoS anunCiado Se a portaria instituir a sua entrada em vigor imediata e for publicada até dia 8, o caos parece estar ga-rantido à semelhança do que sucedeu aquando da imple-mentação das portagens nas SCUTS do país onde o Gover-no Sócrates implementou a medida. Filas imensas para os identificadores e incapaci-dade de resposta dos serviços para satisfazer a fluência de

pedidos para que todos pos-sam circular em condições de normalidade sem recorrerem ao sistema de pós-pagamen-to das portagens.

Ao POSTAL João Vascon-celos da CUVI avançou que a análise da viabilidade de uma providência cautelar contra as portagens está a ser analisada bem como a realização de novas acções de protesto.

Portagens aguardam regulamentação para serem aplicadasDecreto-Lei promulgado por Cavaco Silva não é aplicável enquanto não for regulamentado

turismo em lagos

Farol de Ponta da Piedade oferece novas vistasA pontA dA piedAde, um dos principais ex-libris naturais de La-gos, admirada pelas suas arribas e forma invulgar dos rochedos, que foram sendo esculpidos ao longo dos tempos pela força do mar, vai passar a ter no Farol um novo motivo de interesse, com a sua abertura ao público em ho-rário fixo e sem necessidade de marcação prévia.

O Farol da Ponta da Piedade

está aberto ao público para visi-tas guiadas gratuitas, no seguinte horário: quarta-feira, das 14 às 17 horas, sendo que às horas certas, 14, 15 e 16 horas, o faroleiro leva os visitantes à torre do Farol.

A iniciativa integra-se num pro-grama lançado pela Marinha Por-tuguesa que abrange 30 dos 50 faróis existentes ao longo da costa, e que tem como objectivo dar a conhecer a missão e as funções dos

faroleiros. O programa irá estar em vigor durante um período experi-mental de um ano, após o qual será avaliado para ver da possibilidade de alargar a outros faróis.

De acordo com a informação disponibilizada pelo comandan-te da Capitania do Porto de La-gos e da Polícia Marítima, o Farol da Ponta da Piedade e os restan-tes faróis sob a alçada desta ca-pitania, nomeadamente Cabo

de São Vicente, no concelho de Vila do Bispo, Ponta do Altar e Alfazina, no concelho de Lagoa, estão também acessíveis à visita fora deste período para grupos organizados, de escolas ou outras entidades. Nestas situações será necessário efectuar uma marca-ção prévia junto da Capitania do Porto de Lagos.

O Farol da Ponta da Piedade foi edificado onde antes se erguia a

Ermida de Nossa Senhora da Pie-dade. A Direcção Geral dos Eclesiás-ticos cedeu, em 1911, as dependên-cias do templo “para construção de uma farol de rotação”. No ano seguinte a Marinha tomou posse da ermida e adquiriu um prédio rústico denominado “Piedade” a Artur Baptista Galvão e sua esposa. Em 1913, a ermida foi demolida construído o Farol.

No dia 1 de Julho de 1913 prin-

cipiaria a funcionar o farol, que constava de uma torre de sec-ção quadrada, de alvenaria, com cunhais de cantaria, tendo dos lados leste e oeste anexos de um só pavimento, que constituíam as habitações dos faroleiros. A tor-re tinha 9, 9 metros de altura e o aparelho iluminante era de quar-ta ordem, de rotação, mostrando grupos de cinco clarões brancos de dez em dez segundos.

Novas acções de protesto estão a ser consideradas pela Comissão de Utentes da Via do Infante

O decreto-lei publicado pelo Governo garante “um regime de discriminação positiva para as popula-ções e para as empresas locais”, num sistema misto de “isenções e de descontos nas taxas de portagem”.

As pessoas singulares e colectivas com sede ou residência ou sede na área de influência das auto-es-tradas ficam, de acordo com o diploma, “isentas do pagamento de taxas de portagem nas primei-ras 10 passagens mensais que efectuem na respecti-va auto-estrada”.

Após estas dez passa-gens em pórticos, estes

mesmos utentes têm “um desconto de 15% no valor da taxa de portagem apli-cável em cada passagem”.

Mas este regime está previsto no decreto-lei para todas as SCUTS em causa somente até 30 de Junho de 2012, depois só vigorará para as zonas cujo produto interno bru-to regional per capita seja inferior a 80% da média nacional.

No Algarve todos os con-celhos serão abrangidos pela isenção, uma vez que todos têm alguma parte do seu território a menos de 20 quilómetros da Via do Infante.

Isenções e descontosd.r.

Albufeira e Badajoz cooperam no Turismo pág. 4

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região

2 de Dezembro de 2011 | �

Olhão recebe corta-mato

Uma das mais míticas provas do calendário re-gional de atletismo regres-sa ao concelho de Olhão já no próximo sábado, a par-tir das 14.30 horas. Trata-se do XXIII Corta-Mato de Algueirão, no qual se prevê a participação de centenas de pessoas.A 32ª edição do Corta-Mato do Algueirão decorre nos terrenos anexos à Zona Desportiva de Pechão, rea-lizando-se em simultâneo o Encontro Algarve–Beja–An-daluzia nos escalões de In-fantis, Iniciados e Juvenis.Este corta-mato é uma das maiores manifestações des-portivas que ocorrem anu-almente no concelho e é uma das mais antigas rea-lizações da Associação de Atletismo do Algarve na região, depois do Grande Prémio dos Reis em Faro e do Cross Internacional das Amendoeiras em Flor.Há provas para todos os escalões etários, de am-bos os sexos, estimando-se a presença de cerca de 400 atletas, oriundos de várias equipas de todo o país e alguns atletas es-trangeiros, nomeadamen-te espanhóis.

Ricardo [email protected]

A empresa Fagar, empresa municipal responsável pelo abastecimento de água e sane-amento no concelho de Faro, enviou recentemente aos con-sumidores cartas destinadas a permitir a liquidação de dívi-das relativas a consumos de água, saneamento e gestão de resíduos.

A emissão de cartas sobre va-lores em dívida não surpreen-de, aliás, porque como o pró-prio presidente do Conselho de Administração da empresa, David Santos, referiu ao POS-TAL, “trata-se de uma prática que fazemos anualmente re-lativa à facturação em dívida”, acrescentando que “inadmissi-vel para mim seria a adminis-tração da empresa ser passível da acusação de que não tentou cobrar os seus créditos sobre clientes”. Mas a questão ganha outros contornos quando as facturas enviadas, “cerca de 500, no valor total de perto de 57 mil euros”, correspondem a

dívidas já prescritas.David Santos afirmou ao

POSTAL que “as facturas di-zem respeito a dívidas que in-tegram as contas da empresa, algumas dos anos 90” e realça “a impossibilidade da empre-sa reconhecer oficiosamente a prescrição das dívidas”.

DECO aO laDO DOs COnsumi-DOrEs Quem está a acompa-nhar o caso é a DECO que, em comunicado, afirma que a Fa-gar “está a exigir o pagamento de facturas com consumos já prescritos”, acrescentando que tem conhecimento de que “as cartas enviadas pela empre-sa, exigindo o pagamento de quantias relativas ao consu-mo de água não fazem qual-quer referência aos períodos de facturação, antes alegando tratar-se do cumprimento de uma obrigação natural”.

Para a instituição de defesa do consumidor, esta situação “viola claramente os direitos e interesses económicos dos consumidores, quanto ao de-ver de informação constante

da Lei de Defesa do Consumi-dor”, considerando que viola-do está também “o dever de informação da possibilidade dos consumidores poderem invocar a prescrição nos ter-mos da Lei dos Serviços Públi-cos Essenciais”.

Aquela associação recorda

que a lei estabelece que, “o direi-to ao recebimento - pelo forne-cedor - do preço do serviço pres-tado prescreve no prazo de seis meses após a sua prestação”.

PrEsCriçãO tEm DE sEr in-vOCaDa A DECO salvaguarda que a legislação “não proíbe a

empresa de emitir a respecti-va facturação”, mas realça que, “decorrido o prazo de seis me-ses, pode o consumidor invo-car a prescrição, bastando para o efeito, enviar uma carta re-gistada com aviso de recepção (devendo guardar uma cópia) alegando tal direito e exigin-do a rectificação da factura”, aconselhando os consumido-res a invocar a prescrição.

David Santos, por seu turno, afirma que “a prescrição para produzir efeitos tem de ser in-vocada pelos consumidores” e que a mesma não pode ser “invocada para a devolução de pagamentos já efectuados”.

A DECO e a Fagar têm uma reunião agendada para aná-lise da situação e defesa do consumidor. A DECO afirma-se disponível para aconselhar e mediar quaisquer conflitos que possam existir.

Recorde-se que a Fagar apre-sentava no final de 2010, de acordo com o relatório e con-tas da empresa, um resultado líquido negativo de 718 mil euros.

d.r.

David Santos, presidente do Conselho de Administração da Fagar

Fagar quer cobrar dívidas prescritasEmpresa enviou cartas aos consumidores e diz que não pode fazer operar oficiosamente a prescrição

Rádio sem música paRa ouviR na Rua Fm

Artadentro promove arte rádioAo minuto quArentA de cada hora, entre as 8.40 e as 18.40 horas, de segunda a sexta-feira da próxima semana, vai ser possível ouvir diariamente nove das obras sonoras que integram a Radiação (edição um) de 2011.

É a segunda edição de Ra-diação, após a edição experi-mental realizada em 2010 Ra-diação (edição 0), um evento de Arte Rádio da iniciativa da Artadentro, em estreita colabo-ração com a Rádio Universitá-ria do Algarve – RUA FM 102.0 e que, este ano, conta também com a parceria da universitária Rádio Zero de Lisboa.

Esta programação vai con-sistir na difusão em FM e via WWW, de obras sonoras não musicais de Ana André, Ana Borralho & João Galante, Ângelo Encarnação, Carlos Norton, DJ Franganito, Jor-ge Rocha, Luís Ene, Maria

José Oliveira, Mauro Amaral, Miguel Murta & Daniel Al-meida, Pedro Leote Mendes,

Sofia Aguiar, Susana Medei-ros, Thierry Simões, Mariana Ramos, Marta Caldas, Tomás

Colaço, Vasco Vidigal e Vivia-ne & Tó Viegas.

Nestas obras, a Arte Rádio acontece no local onde os objectos sonoros são ouvidos em combinação com o som ambiente, impossibilitando ao autor o controle da experi-ência da fruição da obra, cada ouvinte experiencia a sua pró-pria versão de uma obra.

A Rádio Arte, pode ser tida como uma forma de sound art, embora puramente sonora e não integrando obras musicais. Muitos preferem-na como uma forma artística por si só, que usa as idiossincrasias da rádio: a li-gação ao ouvinte; o seu carác-ter efémero; o constrangimen-to temporal e espacial; tirando partido da cooperação entre estações de rádio; e, sobretudo, actuando sobre o uso estabele-cido da rádio. Para conferir, ao minuto 40, de segunda a sexta-feira da próxima semana.

Vasco Vidigal, um dos artistas participantes no projecto Radia-

Banco de ajudas Técnicas

Vila Real pede material ortopédico

o BAnco de AjudAs técnicAs (BAT) de Vila Real de Santo António está a realizar, até ao final do mês, uma campa-nha de recolha de material ortopédico.

Segundo a autarquia, a cam-panha visa a angariação de equipamento, ainda em bom estado e já não necessário, que possa ser reutilizado por pes-soas residentes no concelho que sofram de perda de au-tonomia, estejam em situação de dependência temporária ou permanente e não possuam re-cursos para adquirir este tipo de bens.

Com esta campanha, a au-tarquia espera aumentar a quantidade e diversidade de material existente no Banco de Ajudas Técnicas, sendo desta forma possível responder a um maior número de solicitações e aumentar a variedade de equi-pamentos ortopédicos.

Podem efectuar doações to-

das as entidades colectivas ou cidadãos em nome individual, bastando para isso contactar a Divisão de Acção Social da Autarquia, através do telefo-ne 281 510 085.

O Banco de Ajudas Técnicas é uma resposta social da autar-quia que promove a cedência temporária ou definitiva de equipamentos na área da saú-de, mobilidade e higiene.

d.r.

d.r.

Associação Académica alerta para fome na Universidade pág. 5

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REGIÃO

4 | 2 de Dezembro de 2011

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DESIDÉRIO SILVA, presidente da Câmara de Albufeira, e Mi-guel Celdrán Matute, presi-dente da Câmara de Badajoz, assinaram na manhã de quin-ta-feira da passada semana, na autarquia daquela cidade espanhola, um protocolo que visa reforçar a colaboração entre as duas cidades.

A parceria, que tem vindo a ser trabalhada durante o últi-mo ano por ambos os municí-pios, tem como principais áre-as de cooperação o Turismo e Desenvolvimento Económico, Cultura e Património, e Des-porto e Juventude. “Pretende-mos partilhar experiências a diversos níveis e desenvolver

projectos conjuntos que nos permitam valorizar o nosso concelho e torná-lo num dos principais destinos turísticos dos mais de 175 mil habitantes de Badajoz e de perto de um milhão de toda a região da Ex-tremadura”, salientou Desidé-rio Silva.

Entre as várias acções con-certadas, destaque para a possibilidade de troca de ex-posições de arte, cooperação entre bibliotecas e museus municipais, intercâmbio des-portivo de jovens e contactos entre clubes desportivos, bem como campanhas promocio-nais a desenvolver em ambas as cidades.

FEIRA HISPANO-PORTUGUESA Ao meio dia, os dois autarcas e restante comitiva, inaugura-ram a FEHISPOR - Feira Hispa-no Portuguesa, em Badajoz, na Estremadura espanhola, onde a APAL - Turismo de Albufeira, esteve representada com um stand promocional.

Desidério Silva, em en-trevista às Rádios COPE, uma das principais cadeias nacionais de rádio da Espa-nha, e Punto, com emissão em Badajoz, Cáceres, Mérida, Jaraíz e Plasencia, referiu que “é importante captar este tu-rismo de forte proximidade geográfi ca, não só para gozar férias durante o Verão, mas

Albufeira e Badajoz cooperam no TurismoProtocolo assinado sublinha importância da promoção turística para Desidério Silva

D.R.

Tornar Albufeira num dos principais destinos turísticos é o objectivo

sobretudo para aproveitar as diferentes actividades cultu-rais, desportivas e de anima-ção que oferecemos na época baixa, ajudando a esbater a sazonalidade”.

Esta foi a segunda participa-ção de Albufeira na FEHISPOR, numa acção promocional de-senvolvida pela APAL com o apoio do município. Esta feira multissectorial organizada por Portugal e Espanha, é já uma referência em toda a região da Extremadura. A 22ª edição do evento, que conta com cerca de 150 expositores e 35 mil visitantes, terminou no passa-do domingo.

Albufeira mantém protoco-los de cooperação com outros municípios de Espanha, que integram as regiões de Anda-luzia e Galiza. “Embora 2012 se anteveja como um ano difícil, há que continuar a valorizar o produto “Albufeira” e a criar oportunidades de negócio, apostando na promoção junto dos potenciais mercados emis-sores para o Algarve”, afi rmou o presidente da Câmara.

Crise põe ruas à média luz no Natal pág. 6

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região

2 de Dezembro de 2011 | �

O presidente da assOcia-çãO académica da Universi-dade do Algarve afirmou que há estudantes com fome na instituição, alguns dos quais começarão a receber dentro de dias cem “cabazes” de primei-ras necessidades, que incluem alimentos básicos e roupa.

“Encontrámos estudantes que dizem que não vão con-seguir acabar o curso porque perderam o direito à bolsa e al-guns que nos disseram que já passam fome”, disse Guilher-me Portada à Lusa no final de uma visita aos dois pólos da Universidade em Faro, na companhia do administrador dos Serviços de Acção Social da

Universidade do Algarve, Ama-deu de Matos.

O responsável salientou que os actuais limites orçamentais “não permitem uma efectiva ajuda” dos serviços sociais aos estudantes mais carenciados.

“Muitos deles disseram-nos que, como perderam a bolsa ou começaram a receber uma bolsa reduzida e insuficiente para as despesas, têm como única saída o pedido de um empréstimo ao banco. O pro-blema é que a banca exige que o pagamento desse emprésti-mo comece um ano depois do fim do curso e os estudantes estão com pânico de não con-seguirem emprego”, disse.

Cem Cabazes distribuídos fora da universidade A As-sociação Académica lançou na quinta-feira da passada semana o “Projecto Amanha-te”, que consiste na atribuição de “cabazes” de primeiras ne-cessidades a estudantes, com géneros alimentícios, roupa usada, vales para fotocópias nos serviços académicos e vales para a prática de modalidades desportivas.

“Neste momento já temos centenas de quilos de ali-mentos e centenas de peças de roupa, graças à generosi-dade dos estudantes”, disse Guilherme Portada, subli-nhando que os cabazes são “uma resposta da Associação Académica às graves carên-cias por que passam alguns estudantes, mas não uma substituição do esforço que pertence ao Estado de dar a todos o direito ao ensino com dignidade”.

Os cem “cabazes” poderão ser levantados, mediante inscrição prévia, no Centro de Apoio aos Sem-abrigo de Faro.

“A pobreza envergonhada existe e por isso decidimos que os estudantes não de-viam receber os ‘cabazes’ no

meio universitário mas sim numa instituição exterior à Universidade”, justificou. Lusa

Associação Académica alerta para fome na UniversidadeCabazes com alimentos já estão a ser entregues em Faro

d.r.

Guilherme Portada lamenta que ajuda dos serviços sociais não seja suficiente

pub

Cartório Notarial em TaviraBruno Torres Marcos

NotárioCERTIDÃO DE JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Nota-riado que, por escritura pública de Justificação outorgada em vinte e três de Novembro de dois mil e onze, exarada a folhas setenta e nove e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Vinte e três – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria):

VIRGÍLIO GONÇALVES e mulher IDALINA DA GLÓRIA MARTINS, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão de ad-quiridos, residentes no Sítio do Garrobo, Cachopo, Tavira, contribuintes fiscais números 117089540 e 117089532, titulares dos respectivos bilhetes de identidade números 5354808, emitido em 08.11.2002, e 5581135, emitido em 24.05.2004 ambos pelos SIC em Lisboa, declararam que:

- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio misto composto, na parte urbana por armazém com um compartimento, e na parte rústica por terra de pastagem, com a área total de quatrocentos e cinquenta e nove vírgula sessenta e seis metros quadrados, sito em Garrobo, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, a confrontar a Norte com Domingos Viegas e Manuel Francisco Piloto, a Sul com eles próprios, Nascente com Manuel Martins Guerreiro e Poente com Virgílio Gon-çalves e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2145, e na matriz predial rústica sob o artigo 32918, com os valores patrimoniais tributários de 1.710,00 m e 51,20 m, respectivamente, a que atribuem igual valor.

- Que o referido prédio veio à sua posse, já no estado de casados, em data imprecisa do ano de mil novecentos e setenta e dois, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a José Gonçalves Mariano e mulher Maria Custódia ou Maria Joaquina, já falecidos, residentes que foram no referido sítio do Garrobo.

- Assim sendo, os justificantes não têm título suficiente da aquisição do referido prédio, estando, por isso, impossibilitados de a comprovar pelos meios extrajudiciais normais.

- Que, porém, desde a referida data, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade sobre o identificado prédio e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aquele prédio – passando, na parte rústica do prédio, a pastar os animais e a limpá-la, e na parte urbana, passando a utilizar o armazém para arrecadação de alfaias agrícolas, para adega e recolha de produtos hortícolas, nela fazendo obras de reparação e restauro, a suportar os seus encargos ou despesas com a sua manutenção –, pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram por USUCAPIÃO o referido prédio, o que invocam.

Tavira, 23 de Novembro de 2011.

O Notário,

Bruno Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 2/218/003

(POSTAL do ALGARVE, nº 1057, de 2 de Dezembro de 2011)

Porto de cruzeiros

Portimão recebeu mais de quatro mil visitantespOrtimãO recebeu mais cin-co navios de cruzeiros, num total de mais de quatro mil visitantes, tendo a primeira escala tido lugar na passada sexta-feira, através do “Wind Star”, da companhia Windstar Cruises, com 148 passageiros e 90 tripulantes.

Seguiu-se, no domingo, o “Amadea”, da Phoenix Reisen, que pela primeira vez passa por Portimão, transportando 600 turistas e 280 tripulantes, enquanto no dia seguinte esca-lou aquele porto o “Maasdam”, da Holland America Line, com 1258 passageiros e 580 tripu-lantes. Na terça-feira, foi a vez do “Black Watch”, da Fred Ol-sen Cruise Lines, com um total de 804 passageiros e uma tri-pulação de 330 elementos.

Por fim, ontem, quinta-fei-ra, e hoje sexta-feira, o “Sea Cloud”, da Sea Cloud Cruises, transportou 69 passageiros e outros tantos tripulantes, fez uma operação de turn-around em Portimão, tendo concorri-

do para essa opção a sua loca-lização geográfica privilegia-da, por ser o porto continental português mais perto da rota de e para as Caraíbas, destino final desta viagem.

A este movimento devem juntar-se as carreiras do ferry “Volcán de Tijarafe”, que to-dos os domingos parte rumo ao Funchal com uma média de 500 passageiros a bordo.

Situado na confluência entre o Atlântico e o Mediterrâneo, o Porto de Portimão terá este ano um crescimento próximo dos 23% em termos de movi-mento de navios de cruzeiro, com um total de 59 escalas.

A autarquia portimonen-se salienta que, no que toca à necessária modernização da estrutura “continua por con-cretizar o prolongamento do

cais de acostagem, que permita acolher simultaneamente dois navios de grande dimensão, e a dragagem de estabelecimen-to de fundos a dez metros na barra, canal de navegação e ba-cia de manobra, assim como a aquisição de um rebocador de apoio às operações em porto e navegação na costa e a constru-ção de um moderno terminal de passageiros”.

Navio Amadea trouxe a Portimão 600 turistas e 280 tripulantes

d.r.

Prémios Tubos de Ouro distinguem Águas do Algarve pág. 7

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REGIÃO

6 | 2 de Dezembro de 2011

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LARGO DA RESTAURAÇÃO

Presépio Vivo dá vidaao Natal em Olhão

A BAIXA COMERCIAL da cida-de de Olhão acolhe, entre 8 de Dezembro e 6 de Janeiro, o Presépio Vivo no Largo da Res-tauração, com a inauguração oficial da recriação bíblica a ter lugar às 15 horas da pró-xima quinta-feira.

A encenação do nascimento do menino Jesus resulta de um trabalho de equipa, que conta com a participação e o entu-siasmo de fi gurantes trajados à época, que vão dar vida às fi -guras do presépio e repetem a iniciativa que já se tornou com-panhia habitual dos visitantes da baixa da cidade de Olhão.

Com o Presépio Vivo, preten-de-se “preservar as tradições natalícias e cimentar o espírito de paz, fraternidade e amor ao próximo, contagiando locais e visitantes, bem como, atrair o maior número de pessoas à baixa da cidade e ao comércio tradicional”, refere a ACRAL em comunicado

Tem lugar também na bai-xa de Olhão a Feira de Artes, Artesanato e Sabores de Natal, onde o desafi o é conhecer os segredos das tradições locais e descobrir prendas inusita-das para as ofertas típicas da época.

Ricardo [email protected]

AS AUTARQUIAS do Algarve deitam contas aos orçamen-tos no final de mais um ano de crise e perante um futuro mais do que certo de aper-tos reforçados das contas pú-blicas e de parcas receitas. As iluminações de Natal são as vítimas dos cortes neste mo-mento e antecipam celebra-ções de Ano Novo bem mais comedidas do que nos últi-mos anos, mesmo em zonas onde os festejos da chegada de um novo ano são tradi-ção.

A capital do distrito, Faro, dá o exemplo, com Macário Correia a dar luzes de na-tal apenas à Pontinha, uma árvore de Natal, e junto à Doca no Jardim Manuel Bí-var, um presépio, as sedes das localidades rurais não vêem brilhar a época na-talícia com financiamento camarário.

A redução em Faro atin-ge 90% do investimento de 2010, 80 mil euros, cifrando-se nuns parcos 8.600 euros, com o presidente a afi rmar à Lusa que “Faro não tem pos-

ses para mais”.

SÃO BRÁS USA PRATA DA CASA Os mesmos 90% de redução com os encargos terá São Brás de Alportel, mas aqui soma-se a vantagem de a autarquia não pagar valor nenhum a empresas de instalação de ilu-minação. “Os 10% que vamos gastar dizem respeito ao custo dos funcionários da autarquia que vão instalar a iluminação,

porque tudo será feito com material da própria Câmara”, adiantou ao POSTAL o verea-dor Vítor Guerreiro, que refe-re como montante a suportar pela Câmara “cerca de mil eu-ros”, face aos dez mil investi-dos no último Natal.

Albufeira, pela voz de Pau-lo Dias, chefe de Gabinete do autarca Desidério Silva, disse ao POSTAL que o concelho tem este ano uma política de pou-

pança “absoluta”. “Gastaremos cinco mil euros em 2011, com apontamentos de iluminação na cidade, quando em 2010 gastámos cerca de 75 mil eu-ros”, reconhece Paulo Dias, que realça que esta é uma ten-dência seguida desde há anos pela autarquia.

LUÍS GOMES CORTA 85% Vila Real de Santo António também poupa e gasta este ano menos 85% do que em 2010. As ilu-minações da responsabilida-de do município liderado por Luís Gomes custam este ano 30 mil euros, mas garantem brilho nas artérias de comér-cio, Praça Marquês de Pombal e sedes das freguesias.

Aljezur, comandado por José Amarelinho, é um dos exemplos de cortes nos feste-jos da época. O concelho não terá iluminação de Natal nem fogos-de-artifício para o Ano Novo. Em vez disso, a autar-quia centrou-se no apoio às instituições de solidariedade do município.

Assim será um pouco por todo o Algarve, menos ilumi-nação no Natal na procura de poupar para tentar ver luz ao fundo do túnel da crise.

Crise põe ruas à média luz no NatalCâmaras reduzem gastos com iluminação devido à contenção orçamental

Autarquias cortam nas iluminações de Natal

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Presépio Vivo encenará o nascimento do menino Jesus

SÃO BRÁS

Centro de Reabilitação recebe prémio Hospital do Futuro

O CENTRO DE MEDICINA E RE-ABILITAÇÃO DO SUL, em São Brás de Alportel, é a única unidade de saúde portuguesa acreditada pela CARF, Com-mission on Accreditation of Rehabilitation Facilities, en-tidade norte americana reco-nhecida a nível mundial pela avaliação de programas de reabilitação, tendo em con-ta um conjunto de rigorosos critérios.

Criado em Abril de 2007, no antigo espaço do Sanató-rio Vasconcelos Porto, o cen-tro está integrado na Rede de Referenciação de Medicina Fí-sica e Reabilitação e no Servi-ço Nacional de Saúde.

A unidade hospitalar espe-cializada tem como missão “prestar cuidados diferencia-dos de reabilitação a pessoas portadoras de grande limi-tação funcional, nos regimes

de internamento, hospital de dia e ambulatório, com carác-ter intensivo e cumprindo pa-drões de excelência com vista à maximização do potencial de reabilitação de cada do-ente e ao pleno exercício da cidadania”.

Passados quatro anos des-de o início da sua atividade, e depois de muitos títulos a testar a qualidade dos seus serviços, o Centro de Medi-cina de Reabilitação do Sul foi distinguido com o 1º lu-gar na categoria de Quali-dade em Saúde dos Prémios do Hospital do Futuro 2011, pela Commission on Accre-ditation of Rehabilitation Facilities.

Este prémio reconhece o con-tributo do Centro na melhoria do cenário da saúde, na área da reabilitação de internamento no Algarve e no país.

Montepio Artístico Tavirense ASMAssociação Socorros Mútuos

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos com a alínea a) e c) do nº 2 do Art. 40.º e da alínea c) do Art. 33º dos Estatutos da Associação, convoco os senhores associados a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária, no próximo dia 16 de Dezembro de 2011, pelas 15.00 horas, na Sede da Montepio Artístico Tavirense ASM, na Av. Dr. Mateus Teixeira d’Azevedo, nº 1, Tavira, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ordem de Trabalhos1. Apreciação, discussão e votação do Programa de Acção e Orça-mento para o ano 2012 e Parecer do Conselho Fiscal.

2. Eleição dos Órgãos Associativos para o mandato 2012/2013/2014.

A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória estando presen-tes mais de metade dos Associados, ou uma hora mais tarde com qualquer número de presenças, de acordo com o nº 1 do art. 41.º dos Estatutos.

Tavira, 01 de Dezembro de 2011

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Maria José Sousa Martins

(POSTAL do ALGARVE, nº 1057, de 2 de Dezembro de 2011)

A EDP Distribuição, informa os seus clientes que vai efectuar trabalhos de remodelação e conservação das redes, sendo para tal necessário proceder à interrupção do fornecimento de energia eléctrica no dia 4 de dezembro de 2011 (Domingo), nos locais e períodos abaixo mencionados:

DRC SULConcelho de TaviraZona Urbana: Bairro Atalaia G. Fiscal, Trav. da Feira, Rua Comunidade Lusíada, Rua Freiras, Trav. Poço, Ldra São Sebastião, Rua Mártires da República, Bairro Atalaia Sargentos, Rua Atalaia Pequena, Rua João Arias, Rua Atalaia, Largo Mártires da República, Rua Campo Mártires República (das 08:00 às 12:00 horas).

Por motivos de segurança e dado poder haver necessidade de proceder a ensaios ou ser feito o restabelecimento antecipado, as instalações deverão ser consideradas permanentemente em tensão.

aviso

EDP Distribuição, Energia, S.A.

Gabinete de Comunicação www.edpdistribuicao.pt

DR

DR

Banco Alimentar recolhe 170 toneladas de alimentos pág. 8

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região

2 de Dezembbro de 2011 | �

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A AssociAção PortuguesA de distribuição e drenAgem de ÁguAs (APDA) atribuiu, pela quinta vez, os “Prémios APDA – Tubos de Ouro”, nas temáticas de “Melhor sítio na internet”, e “Melhores acções de educação ambiental”, nas quais a Águas do Algarve SA, obteve o primeiro prémio na edição anterior de 2009.

Este ano, a empresa recebeu uma menção honrosa na cate-goria Melhores Acções de Edu-cação Ambiental.

A empresa afirma pretender “através da educação ambiental, formar cidadãos conscientes so-bre os problemas do meio am-biente e muito objectivamente acerca da água para consumo humano, criando perspectivas

e novas dinâmicas para uma mudança de paradigma glo-

bal, através de consumidores conscientes e pró-activos”.

Para apreciação no âmbito do Concurso Tubos de Ouro

2011 foram apresentadas algu-mas das iniciativas desenvolvi-das pela Águas do Algarve no âmbito da educação ambien-tal, num total de 11.

Entre estas contaram-se o Canal Educativo da Águas do Algarve, o Stand Gourmet da Água, o Festival da Água - Estoi 2011, a Viagem ao Ciclo Urba-no da Água, as Olimpíadas do Ambiente, as iniciativas Água a Seiva da Terra, Água da Tornei-ra e Escolas Amigas da Água, a 10ª Edição do Concurso de fotografia ambiental: A Água – Tesouro da Humanidade e o Projecto Eco família-Água.

Estas acções envolvem públi-cos-alvo de todas as idades, in-cluindo a população residente e não residente.

Prémios Tubos de Ouro distinguem Águas do AlgarveEmpresa algarvia recebe menção honrosa na categoria Melhores Acções de Educação Ambiental

d.r.

Artur Ribeiro, administrador da empresa Águas do Algarve

Turismo e inTerneT

Ideias do Levante cria VisitLagoa

A AssociAção culturAl de Lagoa, em colaboração com uma empresa privada, criou o sítio da internet VisitLagoa.info, actualmente em fase ex-perimental, para promover o turismo do concelho.

A ideia passa por divulgar o concelho com uma imagem moderna e atraente, com con-teúdos simples e directos inter-ligados com as redes sociais.

Segundo Roberto Estorninho, coordenador do projecto, “o sítio tem potencial para contribuir no desenvolvimento turístico local, procurando evidenciar o conce-lho como um dos melhores des-tinos turísticos do Algarve”.

O sítio está disponível em português e inglês e no face-book em www.facebook.com/visitlagoa. O projecto tem fins lucrativos, sendo que 50% do valor realizado será doado à Ideias do Levante.

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PARECEQUE FOI ONTEM MAS JÁ PASSARAM

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Arte equestre anima Tavira pág. 9

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REGIÃO

8 | 2 de Dezembro de 2011

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Ricardo [email protected]

A CRISE NÃO TIROU aos algar-vios o espírito de solidariedade e apesar de as doações terem diminuído em cerca de 10% na campanha do Banco Alimen-tar do Algarve (BA) face à cam-panha de Novembro de 2010, o BA recebeu 170 toneladas de ajuda, recolhidas durante o passado fi m-de-semana em 140 postos comerciais da re-gião, segundo avançou ao POS-TAL Nuno Alves, coordenador da instituição na região.

A redução é compreensível face às difi culdades, reconhe-ceu Nuno Alves, em sintonia com Isabel Jonet, líder nacio-nal do BA, que em declarações à comunicação social desta-cou que a redução de cerca de 10%, verifi cada igualmente a nível nacional, “é o resulta-do da primeira campanha de recolha de alimentos do BA depois das medidas de aus-teridade impostas aos portu-gueses recentemente”. A nível do país, o BA recolheu 2.950 toneladas de alimentos.

Foram perto de três mil os voluntários que ajudaram a processar todas as doações feitas nesta campanha, disse ao POSTAL Nuno Alves, que sublinhou o aumento do nú-mero de pessoas que aderiram ao voluntariado, consideran-do que “é possível que pesso-as que antes faziam doações e

que agora as não podem fazer tenham optado por ajudar com trabalho voluntário”.

A necessidade de mais campanhas para fazer face às crescentes necessidades

da população é afastada pelo responsável do BA do Algar-ve. Segundo Nuno Alves, “as campanhas devem ser coor-denadas com as efectivas ne-cessidades e não podem so-brecarregar as pessoas que fazem os donativos”, sob pena de as afastarem.

MAIS APOIOS Quanto à possi-bilidade do BA da região vir a aumentar o número de insti-tuições a que dá apoio, como fará o BA do Porto, Nuno Alves não assegura uma resposta. “Estão 12 instituições em lista de espera e o BA foi contacta-dos por mais algumas”, refere, mas sublinha que um cenário de aumento das organizações apoiadas só será uma realidade se através da gestão do Progra-ma Comunitário de Ajuda Ali-mentar a Carenciados, que está previsto passar a ser da respon-sabilidade da instituição, tal for efectivamente possível”.

De acordo com o respon-sável, a gestão do programa está em fase de transferência de competências da Seguran-ça Social para o BA, “como já acontece em muitos distritos do país”, e permitirá uma pro-vável maximização do aprovei-tamento dos recursos do BA especialmente ao nível dos produtos frescos. A ser assim, Nuno Alves considera que o apoio poderá vir a aumentar e a abranger mais instituições de solidariedade social.

Banco Alimentar recolhe 170 toneladas de alimentosQuebra de 10% face a 2010 não assusta a instituição em tempos de crise

D.R.

Nuno Alves reconhece a dedicação dos voluntários

FESTIVAL DA TUNA AFONSINA UNIVERSITÁRIA DE LOULÉ

Espírito académico invade Cine-Teatro Louletano

A TUALLE – Tuna Universitária Afonsina de Loulé organiza, esta sexta-feira e no sábado, no Cine-Teatro Louletano, o IV FiTUALLE - Festival Inter-nacional da Tuna Universitá-ria Afonsina de Loulé, evento inserido nas comemorações do seu 12º aniversário.

A concurso vão estar cinco tunas universitárias, vindas de diferentes pontos do país, nomeadamente a SEMPER TE-SUS – Tuna da Escola Agrária de Beja, T.U.S.A. – Tuna Univer-sitária Agrariarum da Univer-sidade dos Açores, BAGATUNA – Tuna Masculina da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, TUSA – Tuna Académi-ca da ESTGF, VERSUS TUNA – Tuna Académica da Univer-sidade do Algarve e, natural-mente, a TUALLE, enquanto tuna anfi triã.

Para além das actuações no Cine-Teatro, que têm início pe-las 22 horas, em ambos os dias, os participantes são avaliados ainda durante o “pasa-calles” previsto para o sábado de ma-nhã, entre as 10 e as 12 horas, num desfi le entre o Largo de S. Francisco e o Mercado Munici-pal de Loulé.

A interpretação, a participa-ção e a simpatia serão alguns dos critérios de avaliação do

júri. Os prémios serão atribuí-dos após a votação do júri, no segundo dia, e são os seguin-tes: Tuna mais Tuna – Grande Prémio TUALLE, Melhor Tuna, 2ª Melhor Tuna, Melhor Ori-ginal, Melhor Solista, Melhor Instrumental, Melhor Pandei-reta, Melhor Porta-Estandarte e Melhor Desfi le (Pasa-Calles).

O preço dos bilhetes é de 10 euros para um dia e 15 euros para dois dias.

Este Festival leva já três edi-ções, tendo a primeira aconte-cido no ano de 2000, a segun-da em 2003, que deu origem à edição de um CD, e a última no ano de 2005. Regressa no-vamente neste ano de 2011 numa nova data, integrando as comemorações de mais um aniversário da TUALLE. A or-ganização, que conta com o apoio da Câmara, garante que estas duas noites estão reuni-das as condições para muita música, boa disposição e espí-rito académico.

A Tuna Universitária Afonsi-na de Loulé representa o Insti-tuto Superior Dom Afonso III em Loulé. Uma tuna onde os elementos pertencentes são exclusivamente do sexo mas-culino, respeitando assim a ve-lha tradição do trovadorismo estudantil.

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No Festival participam cinco tunas universitárias

D.R.

Page 9: Postal2 Dez1057

ZZZ pág. ##

Arte equestre anima TaviraI Concurso Nacional Combinado juntou cavaleiros da GNR, Exército e civis

Geraldo de [email protected]

TAVIRA RECEBEU, no passado fim-de-semana, hipismo ao mais alto nível, com a reali-zação do I Concurso Nacional Combinado – Tavira, promovi-do por iniciativa do Regimento de Infantaria nº 1 (RI1) e pela Câmara de Tavira, em conjun-to com diversas entidades do distrito de Faro e pelo Clube Hípico Militar Os Lanceiros.

Integrado no Calendário da Federação Equestre Por-tuguesa, o concurso foi com-posto por um combinado de ensino, obstáculos e crosse, de nível Preliminar, aberto a cava-leiros civis, cavaleiros militares e da GNR, teve a participação de 18 cavaleiros e 31 cavalos, sendo 13 cavaleiros do Exérci-

to e GNR e cinco civis, tendo a organização contado com o concurso de 50 militares do RI 1.

As provas de Ensino e Obs-táculos decorreram nos terre-nos da Equitavira, tendo a de crosse tido lugar num terreno privado, no Sítio de S. Pedro, junto à Estrada Nacional 125.

No fi nal, o tenente-coronel Marianito, da organização, afi rmou ao POSTAL que o con-curso vai ter continuidade em Tavira, “porque além de mui-to bem organizado, o pessoal gostou de ver. Esta é mais uma modalidade desportiva que Ta-vira pode desenvolver”.

O organizador mostrou-se satisfeito com o número de participantes. “É um bom número, ainda por cima para começar. É uma prova simples.

É uma prova preliminar, aces-sível a todos os concorrentes. Correu tudo bem”.

O militar falou também um pouco da evolução deste tipo de provas. “No início era tudo ao monte. Diziam que era cem

quilómetros e quem chegasse primeiro é que ganhava. Al-guns cavalos morriam pelo caminho. Isso, felizmente aca-bou. Agora temos as provas desportivas que, embora se-jam as regras do antigo cava-

lo de guerra, passaram a con-curso completo de equitação ou concurso combinado. A fi -losofi a mudou um pouco. O convívio é muito salutar. Há muita amizade, muita cola-boração”.

Pereira da Silva, coman-dante do RI 1, disse ao POS-TAL que o público de Tavira não está habituado a este tipo de provas. “Foi a primeira vez que se fez algo deste género. Tavira tem condições excelen-tes para este tipo de provas. O terreno é bom. É habitual vi-rem 100 a 200 pessoas. Desta vez, porque é a primeira, veio menos gente”.

O primeiro dia de provas terminou com a PSP do Algar-ve a fazer uma demonstração da actuação dos cães em diver-sas situações.

GERALDO DE JESUS

Cavaleiros proporcionaram espectáculo único

O título deste artigo parece ser um oximoro; se a socieda-de é realmente desenvolvida, como pode permitir que tenha membros seus vivendo em ex-clusão?

A experiência e a história humana revelam que, seja qual for o grau de avanço organi-zacional conseguido, sempre haverá os que mandam e os que são mandados, pior ainda, os que dominam e os que são dominados. O ser humano é demasiado complexo nos me-canismos relacionais com os da sua espécie – para o facto em análise que é o título –, e diríamos que é mais fácil pas-sar o mesmo à qualidade de premissa. Procurar respostas é também algo extremamente notável, porque nenhuma ja-

mais conseguirá permanecer válida nos saltos epistemoló-gicos do conhecimento inteli-gível na fi losofi a e na ciência política.

A segunda consideração, de-corrente da primeira: será que para uma sociedade atingir um esboço de perfeição nun-ca o conseguirá sem o fazer à custa de outras «menos perfei-tas»? Afi nal, o que é o pleno sentido estético da perfeição? Alguém sempre alimenta eco-nomicamente a perfeição da sociedade dominante! Estamos fartos da designação «modelo social», vazia a nível de signi-fi cado real, até porque a exce-lência e a qualidade não nos suscitam inveja, pelo contrário, têm aquela luz intrínseca que nos orienta.

A exclusão social, terceira consideração, signifi ca a mar-ginalização, por força da cor da pele, religião, sexo, classe social e por todos os motivos fragmentários que tem o seu epicentro na dicotomia Norte-Sul. São um sem-fi m de facto-res que se enunciarão e anali-sarão enquanto a raça humana habitar a Terra.

Quarta consideração: o pro-

cesso de integração europeia pode ser feito num sentido di-verso do termo? Se o termo não era este, dever-se-ia ter usado um outro, para que sou-béssemos ao que íamos quan-do embarcamos neste projecto comunitário.

Depois destas quatro primei-ras considerações introdutó-rias, interrogo-me se a Europa é uma sociedade desenvolvi-da, no seu todo, com os seus Estados-Membros num único corpo de vontades. Na realida-de, assim é considerada pelo resto do mundo. Já ninguém olha de fora para a Europa das várias nações, mas para uma Europa-Nação. Na política in-ternacional, a palavra Europa sobrepõe-se às designações de cada um dos seus Estados-membros; foi também este o sonho que acalentámos por mais de três décadas e que se realizou e se consubstanciou até há pouco.

Afinal, o sonho era um projecto económico e não político-social?

A realidade é que os povos europeus não são iguais, não tem a mesma matriz cultu-

ral, apenas compartilham um espaço geográfico comum. Comparar Suecos e Alemães com Gregos e Mediterrânicos é a comparação do impossível, é um silogismo desadequado. São ambos Europeus de desig-nação, mas não são similares.

Os povos do Norte nes-te projecto gostaram que os mercados do Sul lhes fossem abertos, para poderem fazer crescer as suas empresas por fusões e aquisições e exportar os seus produtos criando um maior mercado. Os povos do Sul, em bicos de pés, conven-cidos de que dominavam as variantes políticas e econó-micas, pensavam que indefi -nidamente teriam privilégios de lazer, sem ter a capacidade organizacional e o ónus do trabalho dos povos do Norte. Enganaram-se mutuamente no reconhecimento de domí-nio que ambos pretendiam. Agora, Norte e Sul não sabem o que fazer para emendar a aberração criada. A situação é insustentável, e na História da Humanidade muitas guerras ti-veram inícios mais pacífi cos.

Não creio que haja dispo-nibilidade, nem possibilidade,

numa Europa em formação para uma clivagem social tão violenta como a pretendida. As posições vão continuar a extremar-se e o ressentimento Norte-Sul vai sendo acentua-do. Ninguém aceita que lhe tirem aquilo que lhe foi con-cedido com promessas mes-siânicas de forma pacífica e negociada.

Em Portugal há uma ex-clusão social das classes mais desfavorecidas dolorosa de se ver, a pior da Zona Euro, sem qualquer comparação possível mesmo entre os países com menor rendimento do grupo dos Dezassete. Estas pessoas, agora esquecidas, votam, e vo-taram, para o maior parlamen-to democrático do mundo, o Parlamento Europeu. Qual é a verdadeira representativida-de deste órgão de soberania, se não exerce a protecção dos seus eleitores e não os defende da sua exclusão social

Claro que são necessárias reformas, a uniformização de legislação é premente, mas não se pode assistir com indi-ferença à desobediência civil e à explosão da revolta popular

nas praças mais emblemáticas das capitais europeias.

Em qualquer acto político corrente tem de haver compro-missos; nas políticas europeias também. Se deixarmos que o puro interesse económico do-mine as relações sociais euro-peias, num neoliberalismo ca-pitalista desenfreado que não nos é característico, as con-sequências serão previsíveis, o povo irá para a rua lutar por aquilo que considera seu, no seu mais íntimo – as conquistas civilizacionais.

Nunca o termo «eurocra-ta» teve tão grande signifi cado como epíteto para os membros da troika que nos têm visitado.

À atitude do povo alemão, de total autismo, apetece per-guntar de forma bem latina:

Quos populos habetis in animo debellare proximo bello inter omnes gentes? (Então, quem pensam vocês estar alinhados para a vossa próxima grande guerra?)

Que prevaleça o bom senso, a civilidade e o entendimento entre europeus neste momento tão difícil da construção dum grande e ambicioso projecto democrático.

OPINIÃO

A exclusão social em sociedades desenvolvidas

Classifi cação fi nal:

As melhores classi-ficações ficaram assimordenadas:

1º - Armindo Caixinha, com a montada“Ramure”;

2º - Jorge Marecos,com amontada “Valesca IB”;

3º - Filipe Santos Correia, com a montada“Zalo”

4º - Pedro Carvalho;5º - Louro,

com a montada“X-Box”.

2 de Dezembro de 2011 | 9

REGIÃO

José Miguel [email protected]

Page 10: Postal2 Dez1057

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Artigos Funerários e Religiosos / Catálogo de Lápides e Campas

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SANTO ESTÊVÃO - TAVIRASANTIAGO - TAVIRA

ADÉLIA MARIA LOPES

12-04-1947 / 23-11-2011

AGRADECIMENTO Os seus familiares vêm por este meio, agradecer a todos quan-tos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTA MARIA - TAVIRA FRANÇA

LEONEL JOSÉ DO NASCIMENTO DOMINGUES11-02-1968 / 21-11-2011

AGRADECIMENTOOs seus amigos vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última mora-da ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

CONCEIÇÃO - TAVIRASANTA MARIA - TAVIRA

OLÍVIO TENIL RODRIGUES

04-05-1943 / 25-11-2011

AGRADECIMENTO Os seus familiares vêm por este meio, agradecer a todos quan-tos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTA MARIA - TAVIRA

JUDITE DA CONCEIÇÃO PIRES

15-09-1922 / 26-11-2011

AGRADECIMENTO Os seus familiares vêm por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

TAVIRA

JOSÉ VENÂNCIO VIEGAS DOS SANTOS

62 ANOSAGRADECIMENTO

Sua querida família cumpre o doloroso dever de agrade-cer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 26 de No-vembro, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade. Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º Dia, pelo seu eterno descanso, celebrada dia 30 de No-vembro, quarta-feira, pelas 18 horas, na Igreja de São Paulo em Tavira.

“Paz à sua Alma”“Serviços Fúnebres efectuados

pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”Tavira • Luz • V.R.Stº António

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publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. A.M

JUDITE DA CONCEIÇÃO PIRES

COVA DA PIEDADE – ALMADASTA CATARINA FTE DO BISPO - TAVIRA

MARIA DE FÁTIMA ESTEVENS DA SILVA RIBEIRO

02-01-1964 / 24 -11-2011

AGRADECIMENTOOs seus amigos vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última mora-da ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

OLÍVIO TENIL RODRIGUES

FRANÇA

LEONEL JOSÉ DO NASCIMENTO DOMINGUES

ADÉLIA MARIA LOPES

Page 12: Postal2 Dez1057

última

O PAVILHÃO DO NERA, na Zona Industrial de Loulé, volta a ser palco, desta sexta-feira a do-mingo, de mais uma edição da Feira da Serra de Loulé.

O certame conta com ex-positores de artesanato, com artesãos originários maiori-tariamente da serra algarvia, que aqui estarão a trabalhar “ao vivo e a cores”, bem como com stands de produtos agro-alimentares.

À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, em destaque vai estar uma ex-posição, desta feita dedicada às “Tradições Serranas - Matança do Porco”. Através de imagens e de objectos, pretende-se re-criar todo o ciclo desta tradi-ção secular, que vai desde a

criação dos porcos, passando pelo momento em que o ani-mal é morto, ao seu tratamen-to, até ao aproveitamento do

animal para a alimentação, nomeadamente para os tão apreciados enchidos.

No recinto haverá ainda um

espaço de animação infan-to-juvenil, que para além das pinturas, pinturas faciais ou modeladores de balões, inte-

gra ainda o teatro infantil de Natal “Atira que eu apanho”, apresentado no domingo, pe-las 16 horas.

Está previsto igualmente um programa de animação musi-cal, focado na música tradicio-nal portuguesa, no fado e, este ano, nas tunas académicas, já que os participantes no IV Fi-TUALLE também sobem ao palco da Feira da Serra.

Esta mostra de produtos tradicionais constitui uma oportunidade para os visitan-tes fazerem as suas compras de Natal.

A feira está patente entre as 18 e as 24 horas de sexta-feira, entre as 14 e as 24 horas de sá-bado e entre as 14 e as 21 ho-ras de domingo.

Feira da Serra revive matança do porco em LouléAté domingo muito para ver e saborear no certame que marca a agenda de eventos do início deste mês

SILVES adia formação em sucesso pessoal

A acção de formação em “COACHING – Sucesso Pesso-al”, promovida pelo Gabinete de Inserção Profi ssional (GIP) da Câmara de Silves, prevista para a próxima quarta-feira, foi adiada para Janeiro, Marco Meireles será o formador.Apresentar estratégias, cren-ças e princípios adoptados pelas pessoas mais bem-su-cedidas e suportar os partici-pantes na identifi cação e re-defi nição dos seus padrões e níveis de exigência são alguns dos objectivos.

PORTIMÃO debate reforma da Administração Local

Portimão vai receber o Con-gresso da Associação Nacional de Freguesias, que junta esta sexta-feira e no sábado cerca de 1.700 autarcas no Portimão Arena. No encontro vão ser dis-cutidas as posições da ANAFRE face ao Documento Verde da Reforma da Administração Lo-cal, que pressupõe profundas alterações a todos os níveis, em particular no que toda à eventu-alidade da redução do número de freguesias.

D.R.

Tiragem desta edição:8.923 exemplares

GALA ANUAL DE BENEFICÊNCIA DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL

Solidariedade sobeao ringue de boxeO RINGUE do Pavilhão Munici-pal Dr. José de Sousa Pires vai ser palco, às 21 horas deste sá-bado, de mais uma edição da Gala Anual de Benefi cência de São Brás de Alportel, uma ini-ciativa do Clube de Artes Mar-ciais são-brasense.

Na edição deste ano, a Gala é dedicada à disciplina de boxe e conta com a participação de mais de meia dúzia de clubes e escolas de artes marciais de toda a região, nomeadamen-te o Clube de Artes Marciais de São Brás de Alportel, Juventude Sport Campinense, Sport Clube Olhanense, Sporting Clube Fa-rense, Big Gym, Ginásio Clube Olhanense e Clube de Kempo Arena de Faro, que trazem ao ringue são-brasense os melho-res lutadores do Algarve.

Este espectáculo de combate integra 12 lutas, sendo duas de demonstração técnica e dez de pura competição entre atletas de categorias diversas. A mo-dalidade do boxe consiste na luta entre dois atletas que po-dem apenas usar os punhos, tanto na defesa como no ata-que. A capacidade de defesa e ataque é medida ao longo dos assaltos por um corpo de júris, decidindo no fi nal de quem foi a melhor prestação.

Esta Gala de Beneficência, organizada pelo Clube de Ar-tes Marciais de São Brás de Al-portel, com a colaboração da Câmara e Junta de Freguesia de São Brás de Alportel, tem por objectivo a angariação de fundos para a compra de bens alimentares de primeira necessidade, que serão poste-riormente integrados na distri-buição do Cabaz da Consoada às famílias mais carenciadas do município.

POLÍTICA COMUNITÁRIA DE PESCAS

Cristóvão Nortequer atençãopara a pesca localEM AUDIÇÃO CONJUNTA das Co-missões de Agricultura e Mar e Assuntos Europeus, no âmbito da reforma da Política Comum de Pescas, Cristóvão Norte, deputado do PSD eleito pelo Círculo do Algarve, questionou a comissária Europeia, Maria Damanaki, sobre a importân-cia de assegurar a introdução de um regime que favoreça o reforço da competitividade da pesca local e artesanal, já que a frota algarvia e nacional é constituída maioritariamente por este tipo de pesca.

O deputado algarvio sa-lientou que “a pesca local é essencial à coesão económi-co-social das zonas costeiras, no domínio do emprego e da sustentabilidade económica, dos valores culturais e da sua identidade, pelo que lhe de-vem estar subjacente regras que promovam um sector vital para amenizar o crónico défi ce alimentar nacional”.

Além do mais, a pesca lo-cal é a que menos contribui para a pegada ambiental, por força dos instrumentos mais rudimentares, por dar azo a

menores rejeições de pescado e pelo consumo de combustí-vel por unidade capturada ser substancialmente menor do que o registado noutros tipos de pesca.

Na sua intervenção, Cristó-vão Norte assinalou ainda “o agrado com que se recebe a proposta de manutenção do perímetro de 12 milhas de exclusividade para a pesca de embarcações nacionais, mas a expectativa que se tem em que quem cumpriu como Portugal as regras em vigor, seja beneficiado por um re-gime mais favorável que sal-vaguarde o sector”.

À margem da audição, o parlamentar algarvio susten-tou que “este Governo tem dado enfoque ao reforço da competitividade das pescas, como no caso da revisão do código contributivo e do IVA do pescado, sendo determi-nante que Portugal se bata por uma Política Comum de Pescas que reconheça a espe-cificidade da nossa frota e a riqueza de espécies do nosso mar”.

Visitantes podem fazer as suas compras de Natal

Lutas ajudam quem precisa

D.R.

D.R.

FICHA TÉCNICA

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]

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