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PUBLICIDADE PUBLICIDADE WWW.POSVENDA.PT f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA N.º 7 ABRIL  2016 2€ ISSN 2183-6647 PERSONALIDADE DO MÊS O DIRETOR-GERAL DA BOMBÓLEO, PAULO MARQUES, FALA DAS NOVAS PERSPETIVAS DE CRESCIMENTO NO NEGÓCIO DAS PEÇAS ESPECIAL MESA REDONDA NOVE REPRESENTANTES DE MULTINACIONAIS DEBATEM O FACTO DE ESTAREM SOZINHOS NO MERCADO PORTUGUÊS MERCADO REUNIÃO ANUAL DA CREATE DEU A CONHECER OS NOVOS RUMOS DA EMPRESA NO NEGÓCIO DAS PEÇAS... E DOS PNEUS Para além dos principais operadores de mercado, conheça também o que será o futuro dos amortecedores, que são elementos fundamentais na segurança do automóvel Amortecedores DOSSIER DOSSIER SALÃO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL REÚNE-SE NA EXPONOR ENTRE 15 E 17 DE ABRIL. CONHEÇA AS NOVIDADES DO EXPOMECÂNICA EM PRIMEIRA MÃO PNEUS AVALIE OS DADOS DE VENDAS DE PNEUS DO MERCADO PORTUGUÊS EM 2015 UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO www.motaquip.com PNEUS PEÇAS BATERIAS FERRAMENTAS LUBRIFICANTES www.eurotyre.pt Tel. 800 200 946 | [email protected] Murtede: Núcleo Industrial de Murtede, Lote 13, 3060-372 Murtede Lisboa: Rua Dr. Manuel Rodrigues Júnior, Lote 2 Piso 2, 2680-050 Camarate

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A edição de Abril da Revista PÓS-VENDA dá destaque a um dossier sobre amortecedores, com informação de produto e também de mercado. Nesta edição destaque ainda para a Mesa Redonda, que juntou nove responsáveis de multinacionais estrangeiras em Portugal, que defendem sozinhos as cores da marca. Discutimos as vantagens e desvantagens desta estratégia. Contamos-lhe tudo sobre a nova gama de lubrificantes da Valvoline, além de lhe trazermos as estatísticas de vendas de pneus em 2005 na Europa e Portugal. A Personalidade do Mês é Paulo Marques, diretor-geral do Grupo Bombóleo que fala da estratégia da empresa, onde agora também entram as peças. Visitámos várias empresas, o que pode comprovar nas páginas desta edição, onde damos destaque, naturalmente, à terceira edição do Expomecânica, que decorre em Abril, na Exponor. Há muito para ler nesta edição. Partilhe com os seus contactos.

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PUBL

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ADE

WWW.POSVENDA.PT f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA

N.º 7 ABRIL  2016 2€

ISSN

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PERSONALIDADE DO MÊSO DIRETOR-GERAL DA BOMBÓLEO, PAULO MARQUES, FALA DAS NOVAS PERSPETIVAS DE CRESCIMENTO NO NEGÓCIO DAS PEÇAS

ESPECIAL MESA REDONDANOVE REPRESENTANTES DE MULTINACIONAIS DEBATEM O FACTO DE ESTAREM SOZINHOS NO MERCADO PORTUGUÊS

MERCADOREUNIÃO ANUAL DA CREATE DEU A CONHECER OS NOVOS RUMOS DA EMPRESA NO NEGÓCIO DAS PEÇAS... E DOS PNEUS

Para além dos principais operadores de mercado, conheça também o que será o futuro dos amortecedores, que são elementos fundamentais na segurança do automóvel

AmortecedoresDOSSIERDOSSIER

SALÃOPÓS-VENDA AUTOMÓVEL REÚNE-SE NA EXPONOR ENTRE 15 E 17 DE ABRIL. CONHEÇA AS NOVIDADES DO EXPOMECÂNICA EM PRIMEIRA MÃO

PNEUSAVALIE OS DADOS DE VENDAS DE PNEUS DO MERCADO PORTUGUÊS EM 2015

UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES

DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO www.motaquip.com

PNEUS PEÇAS BATERIAS

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N.º 7 ABRIL  2016 SUMÁRIO

PROPRIETÁRIA E EDITORAORMP Pós-Venda Media, LdaMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 AlgésNº Contribuinte: 513 634 398

CONTACTOSTelefone: +351 218 068 949Telemóvel: +351 939 995 128E.mail: [email protected]: www.posvenda.ptFacebook: www.facebook.com/revistaposvendaLinkedin: www.linkedin.com/company/

revista-pós-venda

DIRETORPaulo [email protected]

REDAÇÃOCláudio [email protected]

DIRETORA COMERCIALAnabela [email protected]

PAGINAÇÃOSofia [email protected]

SEDE DE REDAÇÃOMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 Algés

TIRAGEM10.000 Exemplares

ISSN 2183-6647

Nº REGISTO ERC126724

DEPÓSITO LEGAL399246/15

PERIODICIDADEMensal

IMPRESSÃODPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000

EM DESTAQUE Valvoline P. 6

NOTÍCIAS P. 8

MERCADO Create Business P. 16 JR Diesel P. 18

OFICINA Auto Furtado P. 20

PERSONALIDADE DO MÊS Paulo Marques - Grupo Bombóleo P. 22

DOSSIER Amortecedores P. 28

SALÃO Expomecânica P. 38

ESPECIAL Mesa redonda Responsáveis de marcas em Portugal P. 44

COMERCIAL LIGEIRO Fiat Doblò Maxi P. 52

VISÃO CSS do bilsteingroup P. 54 10 curiosidades sobre o novo armazém da Autozitânia P. 56

TÉCNICA Painéis endotérmicos nas estufas de pintura P. 58 Dados técnicos Mecatrónica Online P. 62

PNEUS Vendas em 2015 P. 64

PRODUTO M7 - Mighty Seven / Tecniverca P. 66

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4 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

O setor do Pós-venda esteve compar-timentado durante anos. Uma casa de pneus só fazia pneus, uma oficina de mecânica só fazia mecânica e uma

oficina de colisão só fazia chapa e pintura.Ainda hoje é assim em muitas oficinas, mas fará sentido continuarem desta forma?Vamos apenas considerar o caso da mecânica e dos pneus, pois a colisão tornou-se uma atividade industrial.Sou da opinião que uma oficina deve fazer o serviço completo. Quando lá vou não quero ir a outro lado tratar dos pneus ou da mecânica. Gosto, com apenas uma deslocação, de ter acesso a todo o tipo de serviços e não passar de um lado para outro para tratar dos pneus, da mecânica ou simplesmente para lavar o meu carro.Não sei se sirvo de modelo para muitos dos automobilistas, mas seguramente que para o condutor mais urbano, para quem o tempo foge sempre a correr, não é útil perder tempo na deslocação sequer a uma oficina, quanto mais a duas ou a três.Ouvi dizer, numa recente reunião de um gros-sista de peças que não fazendo o serviço de pneus a oficina está a deitar fora 35% do bolo total do aftermarket. Ou seja, do total dos ser-viços que um carro pode fazer numa oficina, quem não tiver o de pneus não terá hipóteses de faturar os tais 35%.Admito que muitas oficinas, por falta de es-paço, não tenham a possibilidade de incluir no seu leque de serviços os pneus, mas todas

O pneu serve para atrair clientes às oficinas. Depois de o cliente estar na oficina, poderão vender-se mais facilmente outros serviços de mecânica

PAULO [email protected]

aquelas que tiverem a possibilidade de o fa-zer... que o façam já!O pneu serve para atrair clientes às oficinas. Depois de o cliente estar na oficina, poderão vender-se mais facilmente outros serviços de mecânica. Já existem muitas oficinas a fazer isto e grossistas de peças a incentivar que as “suas” oficinas também o façam.O ativo mais valioso de qualquer oficina é o cliente. Quantos mais serviços ele consumir dentro da sua oficina, melhor. Porque razão o manda embora a outra oficina para trocar os pneus?Pelo que vejo no terreno, em muitas oficinas independentes e de marca, essa já foi uma opção com resultados práticos positivos. As redes oficinais, sejam de mecânica, sejam de pneus, estão cada vez mais concentradas em fazer o serviço completo.As marcas de pneus também sabem que para aumentarem a sua faturação têm que vender pneus às oficinas de mecânica, algo que os grossistas de pneus também já estão a fazer.No fundo, o pneu mais não é do que uma peça do automóvel.

Pneu, menos 35% de aftermarket

EDITORIAL

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6 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

EM DESTAQUE VALVOLINE

em média, 15% abaixo da Synpower a oferta premiam da marca.“O objetivo é duplicar a gama SynPower, que tem as cartas de aprovação dos construtores automóveis, nas referências de maior rotação, com a All -Climate a servir de alternativa a quem privilegia mais o preço. A diferença está na fórmula mais económica do produto e no facto de não ter as cartas de aprovação, apesar de ter recomendação Valvoline”, explica Paulo Santos, responsável de marca da Valvoline em Portugal, distribuída pela Krautli Portugal no nosso mercado. A razão da aposta nesta nova gama é simples: “O que acontecia no nosso mercado é que

estávamos a competir com produtos que têm cartas de aprovação e até superam as exigên-cias dos fabricantes automóveis em alguns casos em 70% contra produtos que não tem essas cartas de aprovação e apresentam -se, naturalmente, com preços mais baixos. As-sim, passamos a ter um produto premium com o SYnPower e um produto de entrada de gama, o All -Climate, para competir nessa franja de mercado onde o cliente é menos exigente com o produto e dá mais importância ao preço”, explica Paulo Santos. Esta nova gama é encarada como uma al-ternativa para entrar num segmento muito específico onde a Valvoline não tinha oferta.

A Valvoline apresentou em exclusivo à Revista PÓS -VENDA uma importante novidade na sua oferta em Portugal: a extensão da gama All -Climate, que

foi a primeira referência lançada na gama quando a marca foi lançada, há 150 anos. Este foi o mote para reestruturar a gama por completo. Teve início com os óleos de caixa e agora nos óleos de motor as mudanças são mais profundas. A lata azul estava associada à gama Durablend, e essa gama desaparece, sendo integrada na All -Climate, que só dispu-nha de dois produtos. Além disso, ha também produtos totalmente novos nesta gama, que será a entrada na Valvoline, com um preço,

Valvoline lança gama alternativa All -Climate

Gama All ‑Climate foi renovada e substitui DuraBlend. No ano em que a Valvoline completa 150 anos, passa a ter uma alternativa de entrada para dar resposta

a um mercado onde não tinha oferta.{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 7

“Ainda assim, o grosso dos nossos clientes preferem produtos premium e esta nova gama é também uma forma idónea de mostrarmos ao mercado as diferenças entre produtos e formulações, mantendo a nossa recomen-dação nos produtos premium, que garantem maior durabilidade, segurança e permitem reduzir consumos de combustível e alargar os intervalos de manutenção. É também uma forma de podermos explicar que os óleos não são todos iguais como muitos consumidores finais pensam e há muitas diferenças que vão para além do que está escrito na embalagem”, sublinha o responsável. A gama All -Climate está disponível com sete referências, enquanto na SynPower existem 15. “Há aplicações muito técnicas e específicas onde não teremos oferta All -Climate porque, nesses casos, só faz sentido disponibilizar um produto premium”, explica Paulo Santos. As referências estão disponíveis em várias embalagens, de um litro até tambores, depen-dendo do produto.

MAIS OPÇÕES PARA A DISTRIBUIÇÃO

A ga ma A l l -Cl i mate vem ta m bém trazer maior versatilidade aos distribuidores Val-voline e aos Valvoline Service Center. Cabe--lhes a eles explicarem aos seus clientes as diferenças. Mas agora têm as duas alterna-tivas. A rede de distribuição para esta gama será exactamente a mesma que passa a ter duas linhas de produto. “Até aqui, no seg-mento de entrada de gama a alternativa era sempre fora da nossa marca. Agora deixa de ser assim. A nossa expectativa é que a gama All -Climate nos traga mais negócio porque passamos a estar num segmento onde não estávamos.” Para dar um exemplo, Paulo Santos eplica que “os produtos Low SAPS que não têm carta de aprovação devem valer mais de 50% do mercado atualmente. É uma franja significativa onde não conseguíamos competir.”Para Paulo Santos, o trabalho dos distribui-dores da marca e também das oficinas passa

VALVOLINE / KRAUTLI PORTUGALBrand Manager: Paulo [email protected]

CONTACTOS

“A gama All -Climate é uma alternativa mais

económica ao produto premium SynPower para referências de

maior rotação”

Referências disponíveis - All -Climate 10W40 - All -Climate 15W40 - All -Climate 20W50 - All -Climate 5W30 - All -Climate 5W40 - All -Climate 5W40 Diesel C3 - All -Climate Extra 10W40

por explicar aos clientes quais as vantagens de optar por um produto premium e esse vai continuar a ser o grosso dos nossos clientes porque, garante o responsável, “não há ris-cos de canibalização das gamas, porque são produtos muito distintos. Em 90% dos casos, se a venda for bem feita, o cliente vai optar pelo produto mais caro e com mais garantias até porque os produtos são cada vez mais técnicos”.Mas é sempre o cliente (seja profissional ou consumidor final) que tem a última palavra. Na gama All -Climate, para uma especifica-

ção 5W30 ou 5W40, “por cada 10 carros que entram numa oficina temos oferta para 6 com o All -Climate, mas há quatro que são muito específicos onde só vamos com a gama SynPower”, explica Paulo Santos. Atualmente, dentro da rede de distribuição Valvoline, “com a gama que temos conse-guimos fazer face a 80% das necessidades do mercado. Mas existe 20% do negócio que não estamos a conseguir alcançar. Se desses 20%, atingirmos mais 10% com a nova gama, ga ra nti mos 90% das vendas dos nossos parceiros, o que seria um feito importante”, refere. O objetivo passa, também, por man-ter o cliente sempre na marca. A Valvoline passa assim a disponibilizar para ligeiros as gamas All -Climate, MaxLife, SynPower e NextGen.

8 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

NOTÍCIAS

quase imediata. O portal, operacional desde o início deste ano, permite aos utilizadores con-sultar todos os produtos, serviços e encomen-das realizadas ao Bosch Electronic Service, tendo ainda a mais valia de contactar a assis-tência técnica de forma mais rápida e simples.O consumidor final também poderá desfrutar de diferentes vantagens através do espaço “serviço ao cliente”, onde poderá consultar as características das peças e, acima de tudo, perceber qual a melhor solução para o proble-ma eletrónico do seu automóvel.Um serviço prático que mantém os tempos de espera em baixo para o consumidor e que permite uma alternativa económica à compra de um novo produto.

D e acordo com a sua estratégia de de-senvolvimento e inovação tecnológica, a Bosch lançou uma plataforma online para oficinas e clientes finais com o

objetivo de facilitar e melhorar o processo de reparação e substituição de componentes eletrónicos do automóvel. Este novo portal oferece maior acessibilidade, assistência e melhora o tempo de resposta aos clientes, assegurando a máxima qualidade durante todo o processo de reparação dos componentes eletrónicos.Através deste novo website, disponível em www.bosch -repair -service.com, os utiliza-dores terão a possibilidade de realizar pedidos de encomendas online, obtendo uma resposta

Bosch disponibiliza portal

de reparaçãoO serviço de reparação de peças eletrónicas automóvel

da Bosch Electronic Services passou a ter um portal que facilita a substituição dessas peças e que otimiza

serviço de reparação das mesmas.

Equipamentos Bosch com dois anos de garantiaA Bosch Automotive Aftermarket acaba de ampliar para dois anos a garantia oficial de todos os seus produtos de diagnóstico e equipamento oficinal da sua marca.A i nda que, lega l mente, a obrigação de garantia dos produtos vendidos aos pro-fissionais esteja estabelecida para um ano, a Bosch decidiu aumentar esta cobertura mais um ano com o objetivo de aumentar a confiança e a facilidade dos serviços aos seus clientes finais, premiando assim a sua fidelidade à marca Bosch.Para tornar efetiva esta extensão de ga-rantia de dois anos, a oficina terá somente que registar o seu produto no mês a seguir à compra do equipamento, na página web: ht t p://eq u ipos bosc h .es/pt/ga ra nt i a--extendida -bosch. Aqui, deverá preencher um formulário muito simples, referente à compra, indicando a descrição, a referência e o número de série do equipamento adqui-rido, conjuntamente com o nome do distri-buidor através do qual realizou a compra e uma cópia da fatura do produto em questão.Recorde -se que a área Automotive After-market da Bosch está sedeada em Lisboa, onde se concentram os seus escritórios comerciais e centro de formação.

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 9

Polibaterias renovou a sua página na internet (www.polibaterias.com)

Nova gama de discos Norton

A Saint -Gobain Abrasives lançou uma nova gama de discos abrasivos da marca Norton. O novo código de cores da gama

“Pure Ice” foi especialmente desenvolvido para ser suficientemente flexível para trabalhar em superfícies com contornos com confiança e proporcionar um acabamento incrivelmente rápido, suave e sem defeitos.Os Norton Pure Ice têm um suporte único de filme fino com abrasivo de óxido de alumínio de alta qualidade e uma tecnologia de resi-na patenteada, tornando os discos fortes e resistentes à rutura ao mesmo tempo que proporcionam uma maior vida útil do produto e um acabamento consistente. O tratamento de estearato No -Fil reduz o empapamento e a acumulação de poeiras durante a aplicação, o que ajuda a eliminar as marcas de lixagem.Os novos discos de filme estão disponíveis em 4 grãos com código de cores - 800, 1000, 1200 e 1500 -, tornando assim o processo de seleção mais fácil para a oficina.

Anos Luz á Frente

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Um produto inovador fruto do trabalho da nossa rede de laboratorios de investiga-ção e desenvolvimento no mundo. No en-tanto o mundo não nos basta: lideramos o Universo completo de automóveis como fornecedor de Equipamento Original for-necendo a mais de 100 construtores de automóveis. Estamos também presentes no sector de alta competição, hidráulica, área militar, maquinaria pesada e “off--road”, marinha e aeroespacial – colabo-ramos com o programa ExoMars para as sondas que serão enviadas a Marte no próximo ano de 2016. Pensem no que fa-zemos hoje para os clientes constructores de automóveis, e no que podemos fazer por vocês, profissionais da mecânica.Por esta razão a UFI FILTERSestá Anos Luz á Frente.

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Osram contra a pirataria

O Programa Confiança Osram fornece aos consumidores duas formas de controlo de segurança simples para verificar a

autenticidade das suas lâmpadas de xénon.A nova etiqueta de segurança na embalagem da lâmpada fornece uma primeira indicação sobre se a lâmpada é falsa. Um código impres-so na embalagem atribui exclusivamente a embalagem a uma lâmpada específica. O holograma da etiqueta de segurança e a tira de segurança integrada tornam a vida difícil para os futuros falsificadores e fornecem aos consumidores mais uma prova de au-tenticidade.A autenticidade de lâmpadas Osram pode ser verificada online numa segunda etapa, para eliminar qualquer dúvida. Os compra-dores podem ir ao site do programa em www.osram.pt/trust e digitar o código de sete dígitos indicado na etiqueta de segurança na Ferramenta de Verificação Online. Podem, em alternativa, digitalizar o código QR impresso na embalagem.

IPL aumenta laboratório automóvel

dos cursos, tanto na vertente de Tecnologia Mecânica Automóvel, como na vertente de Tecnologia Eletrónica Automóvel. O espaço terá ainda maior capacidade de dar resposta às solicitações de colaboração com entidades externas do setor automóvel, bem como a criação de condições para a realização da parte experimental necessária para o de-senvolvimento de projetos de investigação”, explica João Fonseca Pereira, responsável do Laboratório de Engenharia Automóvel.As obras de ampliação deste laboratório, para um total de mais de 1200 m2, compreendem a criação de um novo espaço com 250 m2, de um espaço acusticamente isolado e espe-cialmente dedicado ao Banco de Ensaios de Potência, com 115 m2, de gabinetes de apoio à investigação e ainda um espaço para armaze-namento de alguns equipamentos didáticos. Incluída também na obra foi a aquisição e a implantação de equipamento pedagógico e de investigação.

O Politécnico de Leiria inaugurou o maior e mais avançado Laboratório de Engenha-ria Automóvel a nível nacional.

Este projeto, que consiste na ampliação do atual espaço, vem dar resposta ao crescimen-to e ao sucesso desta área de ensino pioneira, que já diplomou mais de 600 estudantes, com capacidades laboratoriais únicas.“Os novos espaços laboratoriais permitirão dar continuidade ao crescente apoio neces-sário para a acentuada componente prática

10 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

NOTÍCIAS

Dica Ambiental by Eco -Partner

A sua empresa importa pneus, óleos lu‑brificantes, peças ou aparelhos eléctricos / electrónicos? Saiba quais as obrigações ambientais decorrentes dessa actividade

Se a sua empresa for responsável pela co-locação no mercado português de produtos embalados (peças, por exemplo), de pneus, de pilhas e acumuladores, de óleos usados ou de veículos, então ela está obrigada a aderir a um sistema integrado que assegure o cumprimento das metas europeias de re-colha, reutilização, reciclagem e valorização de resíduos. Nos países europeus, o produtor do bem (ou quem introduz o bem no mercado pela 1ª vez – importador) é responsável pela gestão do seu produto quando atinge o fim de vida, ou seja, quando se torna resíduo. Desta forma, o produtor deve assegurar a recolha e o encaminhamento deste resíduo para insta-lações de valorização autorizadas.No caso das oficinas e de outros importadores similares esta responsabilidade é delegada a um sistema integrado, mediante a celebração

de um contrato e o pagamento de um valor monetário (Ecovalor) por cada produto colo-cado no mercado.

Por esta razão, dependendo do tipo de consu-mível ou produto que importa, é necessário verificar a necessidade de aderir às entidades gestoras de fluxos de resíduos:– Se importar pilhas ou acumuladores ou

equipamentos eléctricos e electrónicos (EEE) deve registar ‑se como produtor num dos sistemas existentes (ANREEE para pilhas, acumuladores e EEE, Ecopilhas ou Valorcar para pilhas e acumuladores) e aderir a uma das entidades gestoras licen-ciadas para cada fluxo.

– Se importar pneus deve aderir à Valorpneu– Se os consumíveis vierem embalados deve

aderir a uma das entidades gestoras de embalagens (Ponto Verde ou Novo Verde)

– Se importar baterias deve aderir à Valorcar.

A adesão implica a assinatura de um contrato e um reporte anual de informação, dentro dos limites temporais definidos para o efeito pelas entidades.Dependendo de cada diploma legal específi-co, o não registo enquanto Produtor e a não contratualização com uma entidade gestora pode ser considerada uma contra -ordenação ambiental, punível com coimas de montantes varáveis, dependendo do fluxo em causa.Não arrisque!Se necessita r de ajuda contac te a Eco--Partner www.eco -partner.pt .

Bridgestone comercializa Driveguard

A Bridegstone efetuou um conjunto de eventos a nível nacional, nomeadamente com a sua rede First Stop, para o lan-

çamento comercial do Driveguard. Com este lançamento a Bridegstone coloca -se como a única marca que disponibiliza a tecnologia anti -furo, não apenas nos pneus topo de gama (onde foi pioneira), mas para quase todo o tipo de pneus para veículos ligeiros.O Bridgestone DriveGuard está já disponível em Portugal em 19 medidas para pneus de Verão a partir de 185/65 R15 até a 245/40 R18.A tec nologia Drivegua rd perm ite que os pneus tenham uma parede lateral otimizada e reforçada que suporta o peso do veículo em caso de perda súbita de pressão do pneu. Desta forma, permite ao condutor manter o controlo do carro e continuar a conduzir em segurança durante 80 km até ao limite de 80 km/h.Este é um argumento técnico e comercial que a Bridgestone vai dinamizar fortemente nos próximos tempos, pois o Driveguard passa a estar disponível para os segmentos de merca-do mais vendidos ao nível dos pneus.

Starzilla para uso profissional

A Bolas lançou no mercado o Startzilla, da Telwin, o novo arrancador e aparelho de teste 12 -24V com baterias de lítio LiPO,

concebido para utilização profissional. O Startzilla identifica e soluciona de forma rápida qualquer problema: verificação do correto funcionamento do circuito do alter-nador do veículo; verificação da capacidade de arranque da bateria (CCA); e medição do estado de carga da bateria.O Startzilla não teme as temperaturas pola-res e está sempre pronto a funcionar, mes-mo se permanecer ao frio, graças à função ICE START, que permite a sua utilização em temperaturas até -20°C. Oferece ainda má-xima segurança para o utilizador e elevada fiabilidade, graças aos dispositivos especiais de proteção. O Startzilla funciona também como fonte de alimentação para dispositivos eletrónicos através de entrada USB e saída programável 12,16,19V.

Auto Delta com lâmpadas Valeo

D epois de ter incorporado na sua oferta a marca Valeo, a Auto Delta passou a dis-ponibilizar também a gama de lâmpadas

da marca. A Valeo aposta numa gama ampla, com qualidade de primeiro equipamento.Com uma cobertura de 95% do parque eu-ropeu, a Valeo disponibil iza cinco gamas completas de lâmpadas de alto rendimento pa ra responder às necessidades de cada cliente: Premium, Long Life, + 50%, Blue Effect e Aqua Vision. Cada gama identifica -se rápida e facilmente devido a uma clara segmentação através dos códigos de cor das embalagens. Juntamente com a informação técnica visível permite identificar, sem qualquer dúvida, a lâmpada correta.

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ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 11

TIPS 4Y reforça estratégia digital

A TIPS 4Y reforça a sua estratégia de comu-nicação digital com o lançamento de um novo website que melhora a experiência

de navegação junto dos utilizadores, com uma estrutura mais intuitiva e um design atrativo.De salientar também a tecnologia “responsive design”, que permite a visualização em dispo-sitivos móveis com acesso à internet.O novo website introduz melhorias ao nível do conteúdo e da imagem, facilitando aos vi-sitantes a consulta dos produtos e serviços da empresa. Outro importante destaque é o menu de suporte técnico, bastante mais intuitivo e funcional, onde o utilizador poderá ainda aceder aos artigos de suporte mais recentes e aos artigos mais vistos. O novo website disponibiliza vários formulários de contacto e de encomenda, para além da possibilidade de solicitar cotações sobre alguns produtos.

Mahle reforça presença técnica com a Ferrari

A Mahle está a aumentar a sua cooperação técnica com a Ferrari na Fórmula 1, num acordo de colaboração de longo prazo que

inclui o desenvolvimento e o fornecimento de componentes cruciais de motor.Para este novo acordo, a Mahle está a de-senvolver e fabricar pistões forjados de alta resistência e a melhorar as ligas de alumínio. Estão também a ser desenvolvidos segmen-tos otimizados e extremamente resistentes, parafusos de aço de fricção e camisas de cilindro do motor que reduzem a fricção e são resistente ao desgaste.Também estão a ser feitas melhorias nos processos de combustão dos motores V6 da Ferrari, estando a ser utilizada uma solução patenteada pela Mahle que melhora a eficiên-cia do motor.Refira -se que a Mahle tem vindo a reforçar a sua presença na competição como forma de ter um laboratório real para desenvolver novos produtos (como os recentes pistões de aço que equipam os motores diesel Renault de 1.5 e 1.6 litros), tendo mais de 300 engenhei-ros dedicados ao desenvolvimento de novas soluções que depois passam a produção nas fábricas da Mahle.

Krautli distribui Lemförder

A Krautli Portugal reforçou o acordo com o grupo ZF para a distribuição da marca Lemförder nas categorias de Suspensão

e Direção e Componentes Borracha -Metal.Em todo o mundo, cerca de 50 marcas de veíc u los uti l i za m sistemas de d i reção e componentes de chassis da ZF porque, além do alto nível de qualidade e longa vida útil, os produtos oferecem também um dinamismo e conforto de condução máximos.A Lemförder é também a primeira escolha no mercado pós -venda. Cada vez mais clientes depositam a sua confiança nos produtos de excelência com qualidade do equipamento original. Com esta importante incorporação, a Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de marcas Premium no setor aftermaket.

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A nossa tecnologia XTL® faz com que seja um vencedor para os seus clientes no serviço de mudança do óleo.

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NUM MINUTO...Desde março que a Sonciel iniciou a distri-buição e comercialização, para Portugal, da gama de lâmpadas e acessórios da Philips para o setor automóvel.

A Lusilectra e a sua representada Jonnes-way renovaram o contrato de exclusivi-dade para a Península Ibérica, Angola e Cabo Verde, no qual foi também incluído o mercado de França.

A Magneti Marelli apresentou a sua pri-meira linha de correias de distribuição, produzida em colaboração com a ContiTe-ch. A gama já está disponível em Portugal através do Stand Asla.

A Euromaster continua a sua estratégia de crescimento no mercado português, com a abertura de um moderna centro da empre-sa MB PNEUS em Tarouca.

A Carglass, empresa especializada na repa-ração e substituição de vidros em viaturas, inaugurou uma nova agência em Matosi-nhos, situada na Avenida de Menéres, 133, daquela cidade às portas do Porto.

Depois de Famalicão, Matosinhos, Ponte de Lima e Braga, a Carpneu chega agora tam-bém ao Porto, tendo a empresa inaugurado recentemente um novo centro de assistên-cia especializado na zona industrial do Porto.

A Liqui Moly entregou recentemente a primeira máquina de limpeza de injetores JetClean Tronic, neste caso ao grupo Cae-tano Auto. Este equipamento Liqui Moly complementa os serviços disponibilizados pelo distribuidor e concessionário Toyota aos seus clientes, sendo que a limpeza de injetores é um serviço regular nas revisões e manutenções programadas.

A nova direção da ANECRA , eleita a 17 de março, iniciou o seu mandato, que dura até 2018. O antigo presidente António Chícharo passa a ser presidente da Assembleia -Geral e Alexandre Ferreira é o novo Presidente.

Depois do sucesso da realização das pri-meiras ações de formação realizadas na Ilha da Madeira em parceria com a CRMA Madeira, a Car Academy vai voltar a realizar mais ações naquela ilha, nomeadamente a Certificação de Técnicos em Ar Condiciona-do, que se realizará nos dias 3 e 4 de junho (sexta e sábado).

NOTÍCIAS

Turboclinic apresenta EAT v3

A pós ter lançado quatro equipamentos no mercado, só em 2015, a TurboClinic inicia 2016 com a apresentação da EAT v3

(Electronic Actuator Tester) – o primeiro equi-pamento para testar e programar atuadores elétricos de turbocompressores com interface em Android.Com uma imagem renovada, a versão 3 da EAT pode ser operada a partir de um tablet ou smartphone e deixa de estar “presa” a uma oficina ou a uma tomada, já que pode ser utilizada com baterias recarregáveis.A EAT v3 vem potenciar a indústria de repara-ção de turbocompressores com a ferramenta mais portátil e resistente do mercado para testar e programar atuadores elétricos.A TurboClinic mantém assim a sua reputação de lançar no mercado equipamentos únicos e inovadores, como fez no ano anterior com o Oil Leak Tester, o primeiro sistema para testar fugas de óleo em turbos, e o TCA Compact, o primeiro equipamento de bancada para o equilíbrio de turbocompressores.

AZ Auto reforça projeto de Centro de Travões ATE

A AZ Auto aposta em 2016 na contínua dinamização e promoção da marca ATE em Portugal, desta feita com a evolução

do projeto de Centro de Travões ATE.Trata -se de um projeto que visa dotar oficinas independentes de melhores capacidades e soluções técnicas na prestação de serviços associados a material de travagem, garan-tindo, desta forma, o melhor serviço aos seus clientes.Depois de um ano 2015 com um resultado his-tórico para a AZ Auto, atingindo um record de faturação em material da conceituada marca alemã do Grupo Continental, é mantendo o foco, estratégia e senda de crescimento que surge em 2016 a evolução do projeto Centro de Travões ATE. Com o reforço da equipa, tanto nas áreas comercial, como técnica e de marketing, a AZ Auto está focada no de-senvolvimento e implementação de Centros de Travões ATE, de Norte a Sul do país, para reforçar a já existente rede de oficinas CTA, e para garantir o maior e mais eficaz apoio, diário tanto aos parceiros retalhistas estra-tégicos selecionados para promover o projeto em parceria com a AZ Auto, como às próprias oficinas pretendentes.

Liqui Moly continua a crescer

A Liqui Moly aumentou o seu volume de negócios no ano passado para um novo valor recorde: 441 milhões de euros, um cresci-mento de 20 milhões de euros relativamente ao ano anterior.

Este crescimento foi alcançado apesar das condições proble-máticas em mercados -chave. “Ainda mais importante do que o aumento do volume de negócios é o aumento do número de colaboradores”, afirmou Ernst Prost, sócio -gerente da Liqui Moly.O número de colaboradores subiu para 731 no ano passado, com a admissão de 35 novos trabalhadores. E, nos primeiros dois meses deste ano, já foram contratados mais 16 colaboradores.O facto de o volume de negócios “apenas” ter aumentado 5% deve--se, sobretudo, a dois motivos: por um lado, a empresa aposta cada vez mais no crescimento qualitativo. “Um volume de negócios com o qual não se ganha nada não é um bom volume de negócios”, declarou Ernst Prost. Por outro lado, com a Rússia, registou -se um forte declínio no mercado externo mais importante da Liqui Moly. Refira -se que a Liqui Moly quase que duplicou o seu volume de negócios total desde 2009.

12 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 13

A SKF acaba de anunciar a extensão da sua gama de motor, com a linha de Kits de Corrente de Distribuição (VKML) para

os modelos de automóveis europeus e asiáticos mais populares, de forma a satisfazer a procura do mercado e ajudar os clientes a completar a sua oferta de produtos.

Nos Kits de Corrente SKF para aplicações asiáticas, 85% são do fabricante de origem D.I.D (muito conhecido no mundo das motos) e 15% do fabricante Izumi.Para a gama europeia, a SKF oferece a cor-rente de fabricante de Origem nos seguintes Kits VKML: VKML 83504; VKML 84003; VKML 84004; V K M L 84111; V K M L 84600; V K M L 84601; VKML 84602.Os kits incluem todas as guias necessárias, engrenagens, bem como tensores e juntas, quando necessárias, para ajudar os mecâ-nicos a trabalhar de uma forma eficiente e eficaz, enquanto levam a cabo as reparações no sistema de distribuição.As projeções mostram um aumento de 30-40% de carros equipados com correntes no parque automóvel até ao ano 2020.

Euro Tyre em força com a Motaquip

A Euro Tyre vai dar início a um projeto de desenvolvimento de uma rede de lojas, próprias e franchisadas, para estar mais

perto das oficinas. Estas lojas terão o seu stock

baseado na marca Motaquip e em marcas de equipamento original. Com este projeto, a Euro Tyre pretende criar uma rede que lhe permitirá estar mais próxima das oficinas melhorando o seu nivel de serviço com stocks próximos dos clientes e capacidade logística para fazer entregas quatro vezes ao dia.

O conceito de negócio da empresa baseia -se na disponibilização de stock, com um elevado ní-vel de serviço logístico a preços competitivos.Para breve está também a apresentação da Academia Euro Tyre, que irá disponibilizar aos seus clientes todos os níveis de formação e assistência técnica online e telefónica.

Würth reforça presença digital

T endo em conta a importância cada vez maior das ferramentas digitais, a Würth Portugal iniciou o ano de 2016 com o lan-

çamento da nova Loja Online www.wurth.pt.A empresa la nçou ta m bém a Wü rth A PP para telemóveis e tablets de maneira a im-pulsionar o crescimento do negócio de venda online e a aproximação da marca Würth aos seus clientes. Em paralelo, atendendo a que o e -Commerce é um dos negócios que mais tem crescido no mundo e em Portugal, foi feita a ativação da marca nas redes sociais de forma a prestar um serviço de valor acrescentado aos clientes, potenciar a marca na vanguarda da comunicação digital e permitir a troca de experiências, opiniões e comentários entre colaboradores, clientes e parceiros.

Kits de Corrente de Distribuição são novidade na SKF

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NOTÍCIAS

14 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

MBML Solutions presente na convenção Bardahl

R ealizou -se na fabrica da Bélgica da Bar-dahl a Convenção dos Distribuidores desta marca, onde a MBML Solutions

esteve a representar Portugal.O evento contou com mais de 400 pessoas, permitiu partilhar os resultados de 2015 e toda a estratégia da marca para 2016. Estratégia

essa que passa, fundamentalmente, pelo crescimento sustentado na Europa.A Bardahl está, atualmente, a finalizar a im-plementação do novo sistema @WMS que visa dar uma rápida e melhor resposta aos distri-buidores, através da gestão de stocks, gestão de relatórios, escolha e embalagem, gestão de localização, Wi -Fi e sistema de código de barras de última geração.Esta convenção ficou ainda marcada pela apresentação oficial do patrocínio da Bardahl à equipa Sebastien Loeb Racing.A marca Bardahl na Europa fechou 2015 com um crescimento de 60%, sendo que em Portu-gal cresceu 250%. Refira -se que a MBML Solu-tions está também à procura de distribuidores para todo o país e ilhas.

Em paralelo com as crescentes exigências que os modernos lubrificantes têm de cumprir (menor cilindrada do motor, óleos

de motor e de transmissão cada vez mais finos para cumprirem a pertinente legislação de emissões de CO2, etc.), a escolha do lubrificante adequado torna-se cada vez mais importante, para garantir que os diversos componentes do motor possam ser protegidos a longo prazo.A diversidade de especificações e o número cada vez maior de soluções padronizadas têm vindo a tornar cada vez mais difícil escolher o lubrificante certo. O Guia de Recomendações

Fuchs Oil Chooser já comprovou ser uma im-portante ferramenta de consulta no dia-a-dia dos negócios dos clientes da marca e uma vantagem em proporcionar recomendações à medida das necessidades de quem o utiliza. É por isso que a FUCHS se focou num novo “design” do Oil Chooser, criando um interface mais atualizado e mais fácil de utilizar e que garanta a obtenção de respostas rápidas na seleção do produto adequado quando o cliente mais necessita.Poderá consultar o Oil Chooser em português no site - fuchs-eu.lubricantadvisor.com.

Novo Fuchs “Oil Chooser”

A PACEC acaba de introduzir na sua gama de produtos a ma rca Zi m merma n n, aumentando, desta forma, a sua oferta

para veículos Mercedes, através de uma gama completa de discos e pastilhas de travão desta prestigiada marca alemã, com mais de 50 anos de existência.A Zi m merma n n, sobeja mente con hecida pelos entusiastas Mercedes, Porsche, BMW ou Volkswagen, por ser equipamento original das mesmas, ocupa uma posição de referência em desempenho de travagem e segurança na condução, pela qualidade e certificação do seus produtos. Em contracorrente com a tendência de globalização e generalidade de outras marcas, a totalidade da produção é efe-

tuada na fábrica de Sinsheim, na Alemanha, sob técnicas patenteadas próprias.O patamar de excelência dos discos e pas-tilhas de travão Zimmermann, que a PACEC comercializa, é mais um passo na filosofia de disponibilizar aos clientes as melhores so-luções do mercado, em termos de qualidade, para manutenção e reparação de veículos.

PACEC inicia comercialização da Zimmermann

Altaroda renovou site e loja online

(www.altaroda.pt)

Meyle reforça gama de chumaceiras

A Wulf Gaertner Autoparts AG alargou recentemente a sua cobertura de peças com mais de 100 novas chumaceiras de

motor Meyle para mais de 3000 aplicações. Com este alargamento de gama, as oficinas i ndependentes podem serv i r u m pa rque automóvel que tem mais de 173 milhões de viaturas a nível europeu. Para assegurar uma longa vida útil dos apoios do motor Meyle, apesar das grandes cargas estáticas, dinâmicas e térmicas, dá -se aten-ção a uma elevada qualidade dos materiais que compõem as peças. Os materiais utili-zados são selecionados de forma específica para os veículos e submetem -se a rigorosos controlos de qualidade, desde o desenvolvi-mento até ao produto concluído.Para que as oficinas possam transmitir aos seus clientes a qualidade e a durabilidade dos apoios do motor Meyle, está agora disponível no canal “MEYLE TV” um novo vídeo sobre o tema.

Novo selante da Cromax

O selante PS1600A 1K é um novo primário aparelho isento de cromato de zinco, que a Cro-

max acaba de lançar no mercado.Foi especia l mente desenvolv ido para aplicação sob todas as tecnolo-gias de revestimento em base aquo-sa da Cromax, em pequenas áreas de chapa nua, incluindo aço, alumínio e aço galvanizado. Pode ser igualmente utiliza-do sobre acabamentos OEM e em repinturas bem dura, previamente lixadas.Foi especificamente concebido para os pinto-res que já se encontram na cabina de pintura e que se apercebem que uma pequena área, como por exemplo, uma aresta, foi lixada até à chapa. Em vez de utilizar um wash -primer e betume, o que pode demorar algum tempo a secar, os pintores apenas precisam de agitar a lata de spray e pulverizar uma ou duas de-mãos do Selante Lixável PS1600A 1K, sobre a área danificada, permitindo a sua evaporação e deixando secar durante 10 minutos a uma temperatura de 20ºC. Uma vez seco, pode ser aplicada a base bicamada. A adição do selante PS1600A 1K reforça o compromisso de ajudar as oficinas a aumentar a sua produtividade.

RPL Clima renovou parceria com Denso,

Delphi e Sanden

16 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

MERCADO CREATE

clientes têm como base esta ideia, pois o fun-damental é sermos competitivos, produtivos e eficientes para manter o cliente final por muito tempo”.

INFORMAÇÃO TÉCNICA

Ao nível do serviços de valor acrescentando a Create contratou no início de 2016 Nuno Car-valho, que passará a ser o responsável técnico da Create no âmbito do programa +valor apoio técnico, com o objetivo claro das avarias se-rem resolvidas o mais rapidamente possível nas oficinas, prosseguindo assim a aposta da Create na formação e informação técnica.Profissional com vasta experiência em as-sessoria técnica, Nuno Carvalho terá a res-ponsabilidade de fazer a assessoria técnica para todos os clientes oficinais da Create, com uma forte aposta na informação técnica ori-ginal dos fabricantes de automóveis, tal como existe nos concessionários. Assim, através do contacto telefónico ou do portal +valor, os clientes oficinais podem pedir esquemas elétricos, procedimentos de montagem e des-montagem de componentes, informação rela-

tiva a códigos de avaria e ajuda ao diagnóstico.Um dos objetivos da Create é criar um histó-rico de avarias que passará a estar disponível no portal +valor, podendo a partir daí criar no-tas técnicas que serão úteis a todos os clientes oficinais. Com a entrada de Nuno Carvalho na Create, foi também introduzida uma nova linha programática na formação. A aposta agora vai passar por um investimento maior em formação específica por marca ou por modelo de automóvel, numa lógica formativa seguida pelas oficinas de marca.

PNEUS

Para a Create os pneus passaram a ser uma “peça” estratégica. Por isso, uma boa parte da reunião foi passada a falar de pneus e da importância deste negócio quer para a rede de retalho da Create quer para os clientes das redes oficinais (A Oficina e ACC - Auto Check Center).Depois de uma análise ao mercado dos pneus (ligeiros, comerciais e 4x4), que chegou aos 3,7 milhões de unidades em 2015 (teve um cres-cimento de 3,5% face a 2014), Pedro Proença,

Q uem te viu e quem te vê! O que tem feito ao longo dos 13 anos que leva no mercado português, torna indis-cutivelmente a Create como um dos

operadores de referência no negócio das peças de automóvel em Portugal.“Não me canso de dizer isto, mas a nossa missão é distribuir qualidade original e ter serviços de valor acrescentado que permitam satisfazer as necessidades de cada cliente. Por isso, tudo aquilo que fazemos tem em vista o sucesso dos nossos clientes que, só assim, será também o nosso sucesso”, começou por dizer Carlos Nascimento, Presidente & CEO da Create, no início da reunião de trabalho onde juntou cerca de 400 profissionais do ramo das peças e das oficinas. Anunciou que em 2015 a empresa cresceu cerca de 9% e que das 12.546 referências comercializadas em 2003, a Crea-te passou para as 36.583 referências vendidas em 2010, chegando no final de 2015 às 69.323 referências colocadas no mercado.“Atualmente o foco não tem que ser o auto-móvel mas sim o cliente”, refere Carlos Nas-cimento, explicando que “todos os serviços de valor acrescentando que preparamos para os

Mais valor para os clientesA Create juntou em Coimbra os seus retalhistas e os clientes das redes que promove ‑

A Oficina e ACC ‑ Auto Check Center ‑, para lhes apresentar muitas novidades para o presente e para o futuro sob o lema “melhores soluções para os melhores profissionais”.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 17

responsável de Marketing e Comunicação da Create, apresentou a estratégia neste área. Começou por referir que o objetivo de comer-cializar pneus passa por defender o negócio das oficinas, sendo um produto “muito impor-tante em termos de mercado, que representa 35% do negócio de aftermarket, no qual se ganha dinheiro”.O mesmo responsável garante que o pneu “traz mais negócio à oficina, pois para além do pneu poderão também ser dinamizados outros negócios, como pastilhas, discos, etc”.A Create vai continuar a desenvolver um conjunto de ferramentas para comercializar e dinamizar o produto, pois consideramos “que o pneu é fundamental para o negócio das oficinas que querem também estar dentro dos 35% que este representa em termos de after-market”, refere Pedro Proença.Dos dados apresentados nesta reunião rela-tivamente a pneus, em termos de unidades a maior parte do mercado pertence aos pneus Quality e Budget, porém quanto a valor mais de 60% do mercado pertence às marcas Pre-mium. Dessa forma, a Create fez um acordo com a Goodyear, comercializando as marcas Goodyear, Dunlop e Sava, estando também a comercializar uma marca que passou a repre-sentar diretamente, a Momo.“Temos produtos de qualidade, temos uma oferta de equipamentos e vamos continuar a investir na formação nos pneus”, assegura Pedro Proença.

+VALOR

A parte final da reunião foi escolhida para a Create dar a conhecer a nova versão do por-tal +valor. O objetivo é proporcionar aos seus clientes uma ferramenta que lhes permita evoluir no negócio com base em cada vez mais e melhor informação.Com mais área de trabalho, esta nova versão do +valor permite comunicar mais e melhor com os clientes, quer ao nível das informa-ções técnicas quer ao nível das informações comerciais. Para além da integração com o software de gestão e do acesso ao Autodata e ao Haynes Pro, uma das grandes novidades da nova versão do +valor é a integraçãoo com o GT Motive. Desta forma, os clientes podem ter acesso à informação sobre peças originais, podendo cruzar essa informação com as pe-ças comercializadas pela Create.As evoluções deste portal permitem também aceder a um conjunto de informação muito vasta, como passar para o cliente essa infor-mação (quando se faz um orçamento) de uma forma estruturada e simplificada.Certo é que a Create está claramente a inovar no aftermarket, dando ferramentas a todos os seus parceiros para que, em conjunto, possam evoluir cada vez mais no negócio das peças e das oficinas.

Parceiros Create

“O fundamental é sermos competitivos, produtivos e eficientes para manter o cliente

final por muito tempo”

GT MOTIVE BOSCH

OFFICEGEST SCHAEFFLER

SPIDAN MAHLE

MOMO MOTUL

NTN-SNR GOODYEAR

TRW

18 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

MERCADO JR DIESEL

por referir Jorge Ribeiro, gerente da JR Diesel, acrescentando que “os clientes exigiram também que pudéssemos dar uma resposta mais rápida, o que nos levou a desenvolver um call -center para apoiar os nossos clientes”.No entender deste responsável a estraté-gia não passava por ser uma casa de peças no sentido tradicional, mas sim uma “casa de soluções auto”, o que aliás faz parte da designação da própria empresa (JR Diesel, Soluções Auto). “Queremos ser uma casa de soluções para os nossos clientes, tendo para o efeito duas linhas de apoio técnico e uma equipa comercial e logística, que nos permite aconselhá -los e estar sempre ao lado deles”, explica Jorge Ribeiro.Atendendo a que o cliente exige cada vez mais ter a peça na hora, o responsável da JR

Diesel explica que o seu modelo de negócio está também assente nisso. “Queremos evitar custos à oficina e ao seu cliente, por isso dis-ponibilizamos peças reconstruídas prontas a entregar, nomeadamente, alternadores, motores de arranque, injetores, bombas inje-toras e turbos, com a marca Ecoparts”, refere o responsável da JR Diesel.Aliás, os turbos reconstruídos são, neste momento, o principal produto da JR Diesel, d i spondo a empresa de u m stoc k mu ito con siderável de referênc ia s, “o que nos possibilita responder ao minuto ao nosso cliente”, assegura Jorge Ribeiro, dizendo que “neste momento, conseguimos dar resposta imediata de uma cotação para um turbo e da disponibilidade do mesmo”. Com o foco em peças reconstruídas, a em-

U m dos nomes que está associado ao projeto Ecoparts é a JR Diesel, uma empresa das Taipas, Guimarães, espe-cialista em material recondicionado.

Aliás, a JR Diesel foi mesmo uma das grandes impulsionadoras do projeto Ecoparts, tendo a seu cargo a distribuição dos seus produtos para o distrito de Braga. A empresa assumiu essa posição em 2013, depois de três anos a desenvolver um trabalho como delegação co-mercial da Fafediesel (já no âmbito do projeto Ecoparts), tendo rapidamente crescido para um armazém e mais tarde para um balcão de vendas.“Felizmente o projeto tem conhecido um cres-cimento muito interessante, ao ponto de ter-mos que abrir um balcão, pois estamos numa zona muito forte em termos oficinais”, começa

Ao lado dos clientesA JR Diesel é uma empresa particular no seu conceito de negócio. Os produtos que comercializa

são alternativos e diferenciadores no mercado, estando adaptados aos tempos modernos.{ TEXTO PAULO HOMEM }

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 19

que temos pela oficina, que é o tipo de cliente para o qual estamos vocacionados”, revela Jorge Ribeiro.Para além da especialização em diesel e nas peças reconstruídas, a JR Diesel possui ainda a representação da Pador (anticongelante e baterias), uma marca “de excelente qualidade com enorme potencial de crescimento e da qual temos entrado muito bem com ela no mercado”, diz o mesmo responsável. Abraçando os projetos Ecoparts e Pador, que curiosamente são inovadores e até de certa forma alternativos, a JR Diesel sabe que apre-senta ao mercado uma nova forma de estar, pelo que novos produtos “só numa lógica de ser um produto inovador que acrescente valor para os nossos clientes. Mas o nosso objetivo principal é fazer crescer a marca JR Diesel jun-tamente com os nossos parceiros”, sublinha Jorge Ribeiro, concluindo que “temos como objetivo em 2016 chegar a todas as oficinas de Braga até Valença”.

presa das Taipas tem feito um investimento mu ito grande na sua política de produto, diferenciando -o claramente do produto repa-rado. “Os produtos Ecoparts são reconstruídos com material original e de primeira qualidade, o que nos transmite uma confiança enorme que passamos para os clientes “, explica Jor-ge Ribeiro, referindo que essa confiança se traduz também numa taxa de reclamação de 0,5%. A empresa também dispõe do serviço de reparação, através de parceiros, mas ga-rante este responsável que “só na solução de reconstruído o cliente terá a garantia absoluta de que não vai ter surpresas”.Não menos importante, no entender de Jorge Ribeiro, é “o nosso serviço pós -venda, do qual não podemos nem queremos abdicar, pois permite que façamos um acompanhamento para além da venda. Aqui também entra o nosso serviço técnico, que sempre que é ne-cessário desloca -se ao cliente para o ajudar na resolução de qualquer problema”.Igualmente muito bem definida está a ti-pologia de clientes. Cliente final, oficina de mecânica e oficina especialista em diesel beneficiam de preços distintos, numa lógica de segmentação de clientes de que a JR Die-sel não abdica, acima de tudo “pelo respeito

JR DIESELGerente: Jorge Ribeiro253 578 [email protected]

CONTACTOS

Academia JR Diesel

U m dos grandes projetos que a JR Diesel tem para 2016 é a Academia JR Diesel para formação.

A empresa propõe -se fazer, com esta Aca-demia, formação na área comportamental e formação na á rea técn ica, desti nada essencialmente às oficinas, desenvolvida em parceira com a empresa ACM.Depois das primeiras experiências em 2015, a JR Diesel vai desenvolver este projeto e fazer a formação não só na zona de Braga, mas em toda a região norte, já que “temos clientes que nos têm vindo a solicitar for-mação na zona onde nos inserimos”, revela Jorge Ribeiro, gerente da JR Diesel.

20 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

OFICINA XXX

“No meu entender foi o acompanhamento to-tal ao cliente, isto é, não nos relacionamos com o cliente apenas quando ele entra na nossa oficina, mas mantemos com ele um relacio-namento duradouro”, refere de pronto Sérgio Furtado. E exemplos desta prática duradoura não faltam segundo o próprio, que explica que “acompanhamos o histórico da viatura, temos viaturas de cortesia gratuitas para o cliente, antecipamos o aviso às inspeções periódicas, entre outros serviços, que nos permitem uma grande proximidade ao nosso cliente”.Para o responsável da Auto Furtado, esta acaba por ser a melhor publicidade que se pode fazer da sua oficina, “pois só um cliente satisfeito passa a palavra a outro novo clien-te”. Não é por acaso que em 2015 esta oficina

conseguiu angariar mais 402 novos clientes e apresenta uma média de 250 folhas de obra / mês, com uma taxa de retenção de 90%!“Os novos clientes normalmente chegam à nossa oficina com uma expectativa muito alta, o que nos cria outras responsabilidades que nos obriga a estarmos muito bem meca-nizados, termos boas áreas de trabalho, pro-fissionais formados, uma boa sala de espera, fácil estacionamento, flexibilidade de horários, entre outros aspetos que realmente nos permi-tem sermos diferentes face à nossa concorrên-cia”, afirma Sérgio Furtado. Explica ainda que “temos uma enorme flexibilidade de serviço perante a disponibilidade do cliente que, por exemplo, se traduz nos 15 carros de cortesia que temos à disposição deles sem custos”.

O nosso objetivo quando visitamos uma oficina para fazer uma reportagem é divulgar boas práticas no setor. Isso não poderia fazer mais sentido na visi-

ta que fizemos à Auto Furtado. Uma oficina in-dependente, localizada em Amorim (Póvoa de Varzim), que é dinamizada por Sérgio Furtado, um profissional do ramo oficinal que começou como empresário em nome individual em 2000, para em 2008 se estabelecer como sociedade nas atuais instalações.“Sinto que estamos agora a colher os frutos da-quilo que andámos a semear todos estes anos”, começa por referir o dinâmico Sérgio Furtado que exibe sempre um enorme orgulho na casa que tem para apresentar aos seus clientes. Mas então, o que tem feito a diferença?

OFICINA AUTO FURTADO

Fidelização e mobilidade para o cliente

Nem todas as empresas que dizem que têm o foco no cliente na realidade o têm. No caso da Auto Furtado a orientação para o cliente está num outro patamar. Saiba porquê.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

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tiva de reparação do seu veículo com material original e com material de qualidade equi-valente. Por vezes, pode receber um terceira estimativa com peças recondicionadas ou usadas, mas em que o risco seja controlado”, explica Sérgio Furtado, dizendo que “a ordem de reparação tem que ser sempre dada pelo cliente e não por nós. Tendo ele duas ou três estimativas, normalmente não irá procurar outros orçamentos noutras oficinas”.Outro aspeto importante é na transparência da informação que é fornecida ao cliente pela Auto Furtado. Diz o seu responsável que “em tudo o que fazemos existe a máxima trans-parência para o cliente. Se queremos que ele volte e se fidelize só podemos trabalhar desta forma. Não queremos que o cliente nos troque pela falta de confiança ou pela menor qualidade do serviço”.A Auto Furtado fez recentemente diversos investimentos que permitiram que o poder de orçamentação e de acompanhamento da reparação fosse mais rápido, isto é, que fosse reduzido o ciclo de manutenção / reparação, desde que o cliente entra na oficina com um problema no carro até sair com o seu carro reparado (que inclui diagnosticar o problema, fazer o orçamento, pedir as peças, reparar e entregar o carro ao cliente). “Sentíamos uma enorme necessidade de evoluir na parte de orçamentação, gestão de stocks e identifica-ção de peças que nos permitisse, dessa forma, sermos mais rápidos em todo o processo de reparação”, refere Sérgio Furtado, dizendo que “temos sempre a solução do veículo de cortesia para colmatar alguma demora, mas entendemos que melhorando todo o processo de reparação seremos mais eficientes para nós e para os nossos clientes”.Não menos importante para a Auto Furtado é a imensa aposta feita na formação a diferen-tes níveis (atendimento, técnica, etc), tendo sala de formação nas próprias instalações, bem como no cumprimento escrupuloso das normas ambientais, tendo a empresa uma forte responsabilidade social e ambiental.“Nu nca esta mos sati sfeitos e queremos sempre mais e melhor para a nossa atividade. Mesmo tendo sempre a casa cheia, queremos sempre evoluir pois temos que nos adaptar às constantes mudanças do negócio oficinal. É por isso que o próximo investimento será no cartão de fidelização de cliente”, conclui Sérgio Furtado.

Reconhecendo que apesar de ser um custo acrescido para a oficina, o carro de cortesia acaba por compensar largamente em termos de fidelização dos clientes, considera Sérgio Furtado. Mas existem outras vantagens, como o facto de a diferenciação para as ou-tras oficinas não ser feita por via do preço da reparação / manutenção.

SERVIÇOS

Apos ta ndo em ma nutenção prevent iva , preditiva e corretiva, a Auto Furtado (que é também um Valvoline Service Center e um reparador autorizado ANECRA) disponibiliza nas suas instalações de mais de 1.000 m2 uma enorme variedade de serviços de mecânica (com reparação de motores e caixas), de chapa e pintura (parte deles em parceria), eletrici-dade, eletrónica, mas também de estação de serviço e serviços complementares (vidros, polimento de faróis, pneus, pré -inspeção, etc).Tendo uma enorme diversidade de serviços, no futuro a Auto Furtado pretende fechar o ci-clo da reparação, tendo também os serviços de chapa e pintura dentro das suas instalações.Na forma de atendimento ao cliente na ofici-na, ao nível da recepção, a Auto Furtado tem também procedimentos muito bem definidos. “Todos os nossos clientes recebem a estima-

AUTO FURTADOGerente: Sérgio Furtado252 648 [email protected]

CONTACTOS

1ª CONFERÊNCIA

“COMO MODERNIZAR

A SUA OFICINA”

16 DE ABRIL – 9h-13hCentro de Congressos da Exponor

SALÃO EXPOMECÂNICA

PATROCINADOR GOLD

A registered trademark of SNA Europe Group

Mais Rápidas Mais Potentes Mais Leves

PARCEIROS

22 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

PERSONALIDADE DO MÊS PAULO MARQUES (GRUPO BOMBÓLEO)

“O negócio das peças vai crescer de forma consolidada”

A especialização do Grupo Bombóleo é histórica no diesel e nos turbos, mas o negócio das peças está a ganhar terreno. A regra, seja em que área for, é a aposta na qualidade e no material original.

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 23

também e isso reflete -se em toda a atividade da empresa e acaba por nos diferenciar. O nos-so core business sempre foi e continua a ser o diesel na Bombóleo e os turbos na Iberoturbo. É verdade que nos últimos 3/4 anos iniciamos uma vertente de venda de peças aftermarket, alargando os nossos serviços e vamos cres-cendo aos poucos. Não temos grandes preten-sões de ser os maiores, mas vamos evoluíndo. Hoje essa parte de aftermarket pura das peças já representa uma quota significativa da nossa faturação, mas nada comparado com o diesel e os turbos, aos quais dedicamos mais tempo na empresa.

Pegando na vossa especialização em diesel e em turbos, assusta ‑o a transição para os carros híbridos e elétricos?Temos que estar atentos. Mas essa transição não é bem como se tem “vendido”. Se falar com todos os construtores, os que estão a fabricar as peças, vê que, por exemplo, no mercado dos turbos prevê -se um crescimento ainda muito grande nos próximos 10 anos. Isto porque também os carros a gasolina estão a apostar cada vez mais nos turbos e alguns diesel já

P aulo Marques, diretor -geral do Grupo Bombóleo, encara com otimismo o mo-mento de crescimento de uma empre-sa conhecida pela especialização no

diesel e nos turbos mas que, nos últimos anos, enveredou pelo exigente negócio das peças. O peso da Bosch no negócio da empresa é muito grande e a Bombóleo é um dos principais par-ceiros da multinacional alemã no nosso país. O desafio para este ano prende -se com aumentar as instalações, tanto em Lisboa como no Porto. Paulo Marques, de 45 anos, recusa, para já, uma marca própria de peças e mantém -se fiel à política da empresa de trabalhar apenas com material original.

Como define hoje o Grupo Bombóleo?Continuamos a ser aquilo que sempre fomos desde a nossa fundação, ou seja, uma empresa familiar, centrada a 100% no cliente e nos seus mais de 80 funcionários.

Como é que o facto de serem uma empresa fa‑miliar influenciou o vosso desenvolvimento? Não temos uma fórmula mágica e desde o início que sempre estivemos ligados a duas áreas: o diesel e os turbos. É o que conti-nuamos a ser hoje, com toda a evolução que aconteceu nestes anos, tanto na empresa como no mercado. Não temos nenhuma va-rinha mágica e fomos evoluindo também de acordo com o que o primeiro equipamento pediu. A percentagem de carros diesel no mercado cresceu consideravelmente. Fomos respondendo ao mercado.

Essa especialização que tiveram desde o iní‑cio foi uma vantagem?Uma das questões importa ntes na nossa empresa, que se mantém hoje, foi sempre a aliança da técnica à vertente comercial. Isso vem também do espírito do fundador, que era um técnico com um cariz muito comercial

têm mais do que um turbo. É claro que há uma tendência para os híbridos e elétricos, mas falando com os construtores de peças, eles próprios continuam a investir em novas fábricas para fazer corresponder ao que vai ser o mercado deles do futuro.

E como é que isso influencia a projeção do vosso negócio?A projeção do nosso negócio é sempre feita com base no que é o primeiro equipamento porque o aftermarket incide sobre carros a partir do 3, 4 e 5 anos. Mas dos carros fabrica-dos em 2016, qual é a percentagem de híbridos e elétricos? É sobre esses que o aftermarket va i tra ba l ha r na próx i ma década. Da í as projeções de manutenção ou crescimento do negócio do diesel e dos turbos ainda durante muitos anos. Há investimentos de todas as marcas em híbridos e elétricos mas, na práti-ca, isso ainda não se vê em volume de carros a circular.

Como se diferencia a estratégia da Bombóleo e da Iberoturbo?Tem muito a ver com as marcas e a filosofia de cada uma. Na Ibertorubo somos importadores e temos uma política de distribuição que é orientada muito para o especialista dos turbos e também para os outros parceiros grossistas e retalhistas. Não temos uma filosofia de ven-da direta à oficina. O nosso posicionamento de preço é diferente. Por outro lado, na Bombóleo trabalhamos de outra forma e, sendo o nosso maior fornecedor a Bosch, há claramente uma postura diferente no sentido da venda direta à oficina, quer na criação dos Bosch Car Service e Autocrew, onde participamos. Aí sim estamos presentes na oficina por filosofia da própria Bosch.

ESPECIALIZAÇÃO NOS TURBOS

Em tempos criaram uma rede de especialistas que era a Turbopoint. Como ficou esse projeto?Essa rede foi criada com o apoio inicial dos fabricantes com quem trabalhamos, como a Garrett ou a BorgWarner. Apoiaram a ideia e acharam interessante patrocinar, mas o que aconteceu é que o mercado dos turbos mudou muito. Começaram a surgir peças de fabrico não original para a reparação dos mesmos, sendo que a filosofia das fábricas e do apoio que davam tinha muito mais a ver com a apli-cação de turbos novos e não com a reparação. Houve aqui um conflito. Como poderíamos apoiar um determinado Turbopoint em Beja, por exemplo, em que mais de 50% do negócio era feito com material não original? Uma vez que temos também nós a responsabilidade de seguir a filosofia dos fabricantes com quem trabalhamos, não poderíamos apoiar uma determinada rede em que, na sua maioria, não consumia produtos novos. As marcas esta-

2016 vai ser um ano importante para

nós porque vamos aumentar os armazéns

de Lisboa e Porto para continuar

a crescer

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PERSONALIDADE DO MÊS PAULO MARQUES (GRUPO BOMBÓLEO)

avaria não tem a ver com a peça. A garantia neste produto é sensível porque é um produto caro. Não é a mesma coisa fazer a garantia a um turbo do que a um filtro, por exemplo, e não se podem resolver as questões dos turbos de forma comercial. É inviável.

Qual é o processo do pedido de garantia?Quando há esse pedido recolhemos o turbo e fazemos o relatório no nosso laboratório. Se houver dúvidas temos sempre a possibilidade de ter um relatório de fábrica. Mas as garan-tias que são feitas são ínfimas em relação ao volume dos pedidos porque, na esmagadora maioria dos casos, o problema não é da peça.

Quais são os maiores erros cometidos pelas oficinas?Norma l mente a causa que levou a que o primeiro turbo avariasse não é resolvida. Vamos supor que um determinado tubo de

vam disponíveis para apoiar a ideia desde que os Turbopoint aplicassem, no seu dia -a -dia, 70 a 80% de peças originais.

Mas abandonaram a ideia de uma rede de especialistas?A ideia continua no ar, mas em termos do es-forço das fábricas e do nosso para alimentar a ideia deixou de fazer sentido. As condições de mercado obrigaram a arrefecer a ideia, mas está no papel. A Iberoturbo está no mercado dos turbos com o original, é a nossa filosofia. Não vendemos produto não original.

Nunca pensou em enveredar pela reparação dos turbos?Não. A nossa linha é estritamente original. Turbos novos e recondicionados, mas sempre original. Nunca pensámos em seguir o cami-nho da reparação de turbos. As duas verten-tes, a meu ver, são incompatíveis.

Em termos de negócio, o turbo novo continua a ter mais peso?Continua, até porque esta política dos re-construídos só chegou mais recentemente ao mercado e a gama tem aumentado nos últimos anos, nomeadamente com a Garrett. Mas a questão preço é muito importante em Portugal e essa é uma vantagem do produto recondicionado que, em média, é 30% mais barato do que um novo. A crise também aju-dou a isso. Mas continua a haver muita gente que prefere ter um turbo novo no seu carro.

A tendência é que os turbos novos e recondi‑cionados se aproximem em volume?Chegamos a um ponto em que o recondicio-nado ganhou muita quota, desde 2009, pela questão preço e hoje o mercado está estável. Já não perdemos muita quota de mercado para o chamado não original embora a grande maio-ria dos turbos avariados hoje continuem a ser substituídos por peças não originais.

Os turbos levantam sempre muitas questões de garantias… O turbo, como negócio, tem um problema que se chama garantias sendo que, por vezes, so-mos acusados dos relatórios da Iberoturbo, em termos de garantia, serem, como se costuma dizer, “chapa 5”. Mas a verdade é que as ava-rias é que são “chapa 5”, sendo que o grande problema é sempre o óleo. A nossa obrigação é passar o máximo possível de formação e informação a quem instala o turbo no sentido de saber quais os problemas que podem vir daí se não tiverem todos os cuidados quando instala o turbo. Normalmente as pessoas reconhecem, depois das formações, que há muitos cuidados que deviam ter e não têm. Isso origina o pedido da garantia do turbo quando, diria, que em 98% dos casos a causa do problema do turbo instalado depois de uma

óleo está entupido ou há qualquer problema. É necessário substituir o tubo de óleo e não apenas o turbo. Se isso não for feito podem ser montados mais três turbos que vão sempre avariar. Quando há uma avaria de um turbo é fundamental perceber o porquê de ter ava-riado. Em mais de 80% dos casos o problema está na lubrificação. O que tentamos é passar essa informação, para que não exista uma substituição apenas do turbo sem perceber os problemas associados.

NEGÓCIO DAS PEÇAS

Um dos vossos grandes parceiros é a Bosch. Qual é o peso no seu negócio?É enorme o peso e a importância desta par-ceria. Mas acaba por ser natural, porque a Bosch é o maior construtor diesel mundial e nós somos especialistas nessa área. Além disso, surgiu há 3/4 anos um conceito que é o

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É um desafio constante. É um mercado com-pletamente diferente, muito exigente, no-meadamente a nível logístico, mas estamos a fazer o nosso caminho. Hoje trabalhamos não só as oficinas das redes Bosch mas temos também muitas oficinas independentes a trabalhar connosco. O nosso objetivo é cor-responder à necessidade do cliente e vamos crescendo aos poucos. Sempre que haja uma nova necessidade vamos responder a isso. Este é um negócio que pode crescer muito mas vamos fazê -lo com calma e de forma consolidada. Culturalmente trabalhamos produtos e d istri bu ições de ma rcas com profissionalismo e dedicação. Muitas marcas já falaram connosco para distribuirmos os seus produtos, mas quando achamos que não estamos em condições recusamos. Não queremos colecionar logotipos na fachada do edifício.

Que reforço tiveram que fazer da vossa parte logística para responder a este negócio?Começamos com uma pessoa na rua, depois duas, três e fomos aumentando. Hoje os clien-tes querem encomendar a peça de manhã para a ter à hora de almoço. Temos o nosso armazém aqui e outro no Porto, assegurando uma distribuição nacional.

E em termos de armazém, há capacidade?Tivemos que nos adaptar e estamos atentos a essa questão. Um dos problemas deste ne-gócio é espaço.

Em 98% dos casos a causa do problema do turbo instalado depois de uma avaria não tem

a ver com a peça.

de distribuidor preferente, em que a Bosch so-licitou aos seus distribuidores que forneciam os Bosch Car Service que tivessem a gama completa e não apenas o diesel. Aderimos a esse conceito e nasceu a Bombóleo no negócio do aftermarket de peças. No aftermarket, a Bosch tem um peso superior a 60% no nosso negócio. Temos também uma ligação muito forte na Bosch com a recente rede Autocrew, onde participamos ativamente.

Qual é a vossa participação tanto na Bosch Car Service (BCS) como na Autocrew?Existem duas formas: Temos a parte da pros-peção de oficinas, que é uma das funções do distribuidor preferente Bosch, e temos depois o fornecimento dessas oficinas.

Têm um BCS próprio. É um complemento na‑tural do vosso negócio?Nós nascemos como uma oficina de reparação diesel, há 56 anos pela mão do meu pai. Pro-vavelmente somos a oficina diesel mais antiga na Grande Lisboa. Esta tradição continua, hoje com outro nome: Central Diesel.

Prevêem abrir mais alguma oficina?Não. Esta oficina acaba por funcionar também como apoio técnico e não podemos esquecer que o Grupo tem uma perspetiva internacio-nal, nomeadamente em Angola e no Brasil. Esta estrutura técnica dá também apoio às nossas unidades no estrangeiro. Temos duas oficinas de reparação em Angola e uma no Brasil. Há muitos técnicos nossos que vão lá dar apoio. A nossa oficina acaba por funcionar também como uma escola de formação para a criação de novos “dieselistas”.

Foi a Bosch que vos levou para o negócio das peças mais generalista. Que balanço faz uma vez que já é mais do que uma experiência...

“Não tenho jeito nenhum para desenho” foi o primeiro impacto de Paulo Marques ao nosso pedido para colocar num desenho como vê a empresa hoje. “Associo a empresa muito a uma flor, porque tem tudo: a quinta essência que é o seu perfume, tem o crescimento, no sentido interior e no caminho do divino e há uma ligação umbilical. É o fruto do nosso trabalho. A flor simboliza a quinta essência, o crescimento e a beleza do negócio.”

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Perguntas rápidas Como veio parar ao setor?Formei -me em gestão e entrei logo para aqui. Cheguei em 2004/2005, mas como é uma empresa familiar, sempre acompanhei o meu pai desde os 16 anos no negócio.

Qual foi o seu primeiro carro?Como utilizava os carros que havia na em-presa, comecei por utilizar dois: um Renault 5 de dois lugares a gasolina e uma 4L.

Onde é que faz a manutenção do seu carro?Aqui em baixo, na nossa oficina. Sempre.

Quantos quilómetros faz por ano?Não faço tantos quantos se possa imaginar, até porque gosto muito de viajar de comboio e tento fazê -lo sempre que preciso de ir ao Porto.

O que mais gosta neste setor?O que mais gosto são sempre as pessoas.

E o que menos gosta?É uma boa pergunta, mas nunca pensei nis-so. Penso sempre no mais e não no menos.

Tem uma visão otimista das coisas? Acho que os problemas quando surgem ser vem pa ra nos eng ra ndecer e fa zer crescer. Como surgem problemas todos os dias para resolver, tenho que o fazer. Não é nenhum drama.

O que gosta de fazer nos tempos livres?Meditar, ler, ver filmes e estar com os meus três filhos, mulher, família e amigos.

Ainda tem espaço neste armazém para conti‑nuar a crescer no negócio das peças?Não. Vamos ter que resolver o problema e estamos a fazê -lo. Nesse aspeto, 2016 vai ser um ano importante para nós. Provavelmente no Porto vamos mudar de instalações, e aqui vamos ter que investir no nosso armazém para aumentar a capacidade porque temos espaço para aumentar. Teremos que crescer em altura, o que não é o indicado, mas é o possível neste momento. Não é um problema, é uma consequência do nosso crescimento e da nossa estratégia. Até porque vamos acrescentar novas marcas e mais gamas ao longo deste ano.

LUBRIFICANTES

Apostaram recentemente também nos lubri‑ficantes com a Morris. É um setor importante para a Bombóleo? A questão Morris não tinha só a ver com Por-tugal, mas também com a escolha de uma marca que funcionasse para Angola e, na altura, para Moçambique, de onde entretanto saímos. Queríamos implementar uma nova marca nos PALOP. Surgiu esta marca, com muita tradição no negócio e qualidade. Mas Angola teve muita influência, porque na altura a Castrol começou a sofrer com problemas de contrafação e, também por isso, queríamos uma marca que não fosse tão conhecida e tão apetecível nesse aspeto, com menos risco de contrafação. Está a correr bem em Angola. Em Portugal, é mais difícil porque a marca é me-nos conhecida e envolve um esforço grande da nossa parte. Mas o negócio dos lubrifican-tes para nós em Portugal sempre foi residual. Os lubrificantes são uma guerra de preço permanente e nós, com a Morris, estamos fora disso. Nos lubrificantes o importante é cumprir as normas, as especificações e aprovações. E a Morris cumpre, até porque

PERSONALIDADE DO MÊS PAULO MARQUES (GRUPO BOMBÓLEO)

é uma marca com uma grande tradição em Inglaterra, desde 1869.

Não está na vossa estratégia ter uma marca própria de peças?Neste momento não. Não por ser cedo e eu até percebo a estratégia de ter uma marca pró-pria em alguns casos, mas para nós não faz sentido. Somos identificados com a origem e com o produto premium e, muitas vezes, nas marcas próprias, o que lá está dentro não é uma garantia de qualidade. O nosso foco é o original.

As vendas online são cada vez mais impor‑tantes. Como se posicionam nesse campo?Todos os anos gastamos dinheiro porque é um processo que nunca está concluido. Temos o nosso portal B2B, reformulámos todo o nosso sistema informático e temos acrescentado novas funcionalidades. O que queremos é disponibilizar toda a informação útil e ne-cessária aos clientes na plataforma, como contas correntes, garantias, além das peças e dos catálogos, mas equilibrar isso com uma ligação pessoal com eles.

Como está o negócio internacional?Infelizmente as coisas não estão fáceis em Angola. Estamos satisfeitos com a nossa presença e faríamos tudo novamente por-que começámos nos anos 90. A origem do problema está no preço do barril de petróleo. A economia tem arrefecido muito por todas estas questões económicas. No Brasil não arrefeceu, mas há questões políticas compli-cadas neste momento. Felizmente estamos a passar ao lado desses problemas e estamos no caminho ascendente. Neste momento, são os dois países onde estamos e queremos consolidar esse negócio. Não temos previsão de chegar a mais países, para já, a não ser que surja uma grande oportunidade.

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Com a TRW, cada peça é concebida para superar desafios e é isso que fazem os nossos 4.000 engenheiros, designers e especialistas em produtos, em todo o mundo. Com mais de 100 anos de experiência no Equipamento Original, a TRW dita os padrões da segurança e da qualidade.

Este é o Mike Bellaby, Engenheiro de Desenvolvimento de Produtos na TRW.

Quer esteja a aprovar peças de direção para a TRW ou a preparar a sua próxima corrida de sidecar, o Mike certifica-se de que cada componente foi testado até ao limite. E é por isso que a TRW foi a única marca que passou em todos os sete testes de segurança independentes a componentes de direção.

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DOSSIER AMORTECEDORES

D izem alguns operadores do mercado, que em 2015 se começou a assistir à inversão da tendência da quebra de vendas nos amortecedores, mas que

dificilmente se voltarão a vender tantos amor-tecedores como há meia dúzia de anos. “Vendem -se menos amortecedores devido a vários fatores: a quilometragem média per-corrida por automóvel tem vindo a diminuir, a qualidade dos produtos tem vindo a aumentar, e a qualidade das estradas também tem me-lhorado muito no decorrer da última década. Devido aos últimos anos de crises vividos em Portugal, os amortecedores são um produto cuja substituição é frequentemente prorro-gada devido ao elevado preço do produto e da

sua substituição. Por outro lado, é um compo-nente que, muitas vezes, o condutor não tem noção da necessidade da sua substituição pois acaba por se ‘habituar’ à condução com amortecedores em mau estado”, refere Pedro Diaz, da TRW.Karen Ameel, PR Coordinator Aftermarket para a região EMEA da Tenneco, discorda que se vendam menos amortecedores, argumen-tando que “o mercado está estável e oferece oportunidade para as marcas de qualidade e os prestadores de serviços que apostam na qualidade do serviço. As recentes mudanças na procura do produto podem estar ligadas à melhoria da qualidade no OE, à melhoria das condições das estradas e, é claro, a grave

crise financeira que afetou o sul da Europa. Contudo, a Monroe e a Tenneco têm ajudado a resolver essas questões através de pro-moções criativas e outras atividades que ajudam a procura e aumentam a consciência dos consumidores sobre o papel vital que é desempenhado pelos amortecedores na se-gurança do veículo”.Do lado da ZF, a opinião é de que existe uma satisfatória evolução de mercado “uma vez que não se pode esquecer de onde viemos e o difícil período de recessão por que passaram todos os intervenientes neste segmento de mercado, em maior ou menor grau. É claro que também afetou o setor de peças de re-posição em geral”.

Mais segurança, tecnologia e fiabilidade

Cada vez mais tecnológico, o amortecedor é um elemento fundamental na segurança ativa de automóvel. Neste trabalho falamos do mercado e das principais marcas presentes.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

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OPORTUNIDADES

O mercado de pós -venda de amortecedores em Portugal e em toda a Europa está estável, mas existem oportunidades significativas de crescimento entre os prestadores de serviços que conseguem comunicar de forma eficaz os benefícios de substituir amortecedores desgastados ou danificados. Muitos consumidores, erradamente, assu-mem que os amortecedores são principal-mente componentes “conforto”, quando na verdade os amortecedores desempenham um papel vital na travagem do veículo, na precisão da direção e na estabilidade do veí-culo. Como tal, os amortecedores são um dos principais, se não o principal, componente de segurança do sistema de suspensão. “Recomendamos que os prestadores de ser-viços inspecionem os amortecedores de um veículo sempre que estejam perante qualquer oportunidade de serviço relacionada com o mesmo, incluindo substituição de pneus, ali-nhamento de rodas e trabalhos nos discos ou pastilhas”, refere Karen Ameel, da Tenneco.Tiago Domingos, da Auto Delta, diz a este res-peito que “as oficinas podem, e de certa forma já o sentem, ver como uma oportunidade a exigência crescente de análise que se verifica na Inspecção Periódica Obrigatória”.

A necessidade de a morteci mento esta rá presente nos automóveis do futuro próximo. Pedro Diz, da TRW, Diz mesmo assim que “não temos assistido a nenhum desenvolvimento tecnológico que preveja a sua eliminação. Como tal continuará a ser um componente com desgaste e que necessita substituição numa oficina especializada e com equipa-mento atualizado para o fazer”.

Por sua vez, o grossista de peças Autozitânia refere, através de Flávio Menino, que “as oportunidades para as oficinas no futuro não vão ser muito diferentes daquelas que já existem atualmente. As oficinas podem fazer a diferença através da disponibilização de

uma oferta diversificada de amortecedores, assim como através da qualidade de serviço que prestam aos seus clientes. Estes são os fa-tores fundamentais para a sua diferenciação e fidelização de clientes, e são estas as opor-tunidades que as oficinas podem aproveitar”.

FUTURO

A crescente procura dos consumidores por veículos diferenciados impulsiona conti-nuamente os fabricantes de automóveis e fornecedores a melhorar os seus produtos e a desenvolver tecnologias da próxima geração. “A Tenneco está a trabalhar com os OEM em inovações que maximizam o desempenho, estabilidade, conforto e proporcionam uma maior segurança na condução. Os veículos estão a tornar-se cada vez mais sofisticados e a eletrónica desempenha um papel impor-tante na nova geração de veículos”, explica Karen Ameel sobre o desenvolvimento futuro dos amortecedores, acrescentando que “o portfólio de suspensão inteligente Monroe da Tenneco é um exemplo disso, que oferece uma nova gama de tecnologia de suspensão comprovada e inovadora, que está adaptada exclusivamente para as necessidades espe-cíficas do cliente do OE e para elevadas exi-gências de condução, estabilidade, conforto e

Vamos assistir ao desenvolvimento

do amortecimento pneumático e

das suspensões adaptativas

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DOSSIER AMORTECEDORES

MONROETENNECO AFTERMARKET [email protected]://ta.tenneco -emea.info/technical.php

A marca Monroe, da Tenneco, oferece uma gama completa de produtos de suspensão e também de direção desenhados pelos seus engenheiros por forma a restaurar as ca-racterísticas originais do veículo ao nível do controlo e estabilidade. Além da gama bem reconhecida de amortecedores Monroe e kits de montagem e de protecção MK & PK, a Monroe também oferece peças de suspensão como braços de suspensão, rótulas, forqui-lhas, barras, tirantes, molas e recentemente adicionamos à nossa oferta os amortecedores de mala Monroe MaxLift .

A Tenneco é um dos principais fabricantes de equipamento original (OE) e líder global de

BILSTEINHELMUTH WITTENBURG, LDA214 824 010aborges@helmuth -wittenburg.comwww.bilstein.de/en -uk/home/

A Helmuth Wittenburg é responsável pela comercialização em Portugal dos famosos amortecedores Bilstein, fruto da ligação desta marca também à competição. Para além de amortecedores, a Bilstein tem ainda molas e estabilizadores.

A mais recente novidade de produto introdu-zida ao nível desta gama de produtos foram as molas pneumáticas em conjunto com o primeiro equipamento na Mercedes, Jaguar, LandRover e BMW. Estas marcas utilizam as molas ativas da Bilstein.Para além da venda dos amortecedores, a empresa garante os serviçlos de informação técnica e formação, além de disponibilizar sites técnicos com informações de produto.

segurança. Comum a todas estas tecnologias avançadas é o uso de amortecedores dinâ-micos controlados eletronicamente, que fun-cionam como um ‘sexto sentido’, adaptando e ajustando-se constantemente às mudanças nas condições da estrada para maximizar a segurança, oferecendo ainda aos condutores o luxo de escolher entre uma condução con-fortável ou desportiva”.

A ZF está atualmente a fazer os seus esforços na inovação tecnológica destinada à condu-ção autónoma, à redução do consumo de com-bustível e de emissões CO2 e ao desenvolvi-mento de sistemas inteligentes de segurança. “Na linha desta inovações estão obviamente os amortecedores, onde podemos destacar os amortecedores de alumínio que permitem reduzir o peso, os sistemas CDC, CALM, entre outros”, refere os responsáveis da ZF.Na perspetiva de um grossista de peças, como a Autozitânia, “os fabricantes de amortece-dores têm vindo a incorporar cada vez mais tecnologia nos seus produtos, nomeadamen-te uma componente eletrónica através da utilização de sensores ou da função de auto nivelamento dos amortecedores. Os amor-tecedores já deixaram de ter apenas uma simples componente hidráulica, e a tendência é que se tornem cada vez mais produtos com maior complexidade através da crescente incorporação de tecnologia”, refere Flávio Menino.Pedro Diaz, da TRW diz que “não tem exis-tido grande desenvolvimento tecnológico no produto amortecedor nos últimos anos. Vamos sim continuar a assistir ao desenvol-vimento do amortecimento pneumático e das suspensões adaptativas e, provavelmente, à sua maior interação eletrónica com outros componentes do automóvel”.Nas próximas páginas pode ficar a conhe-cer melhor alguma da oferta que existe no mercado dos amortecedores, das empresas contactadas e que quiseram participar, bem como ter acesso a alguma informação técnica relativamente a este componente tão impor-tante do automóvel.

OFERTA DE MERCADO

Mais do que elementos de conforto, os

amortecedores têm um papel vital na travagem, direção

e estabilidade

Uma ferramenta para siNa etiqueta dos produtos KYB aparece um código QR. Com uma aplicação para leitura de códigos QR, que pode facilmente descargar para o seu smartphone ou tablet, acederá à informação que contem cada código. Informação específica para a referência KYB que tem nas suas mãos.

Vídeo de montagem

Instruções de montagem

Informação geral

Inspeção Visual

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19711 KYB Portuguese Advert.pdf 1 25/06/2013 14:05

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DOSSIER AMORTECEDORES

De momento, a KYB não disponibiliza nenhum site unicamente técnico, mas está a trabalhar nesse aspeto para disponibilizar num único endereço todas as ferramentas de apoio téc-nico e comercial que a marca já dispõe atual-mente. Haverá novidades ao longo de 2016.

TRWTRW AUTOMOTIVE PORTUGAL214 228 [email protected] As principais novidades na gama de amor-tecedores da TRW estão relacionadas com o lançamento de novas referências e o constan-te aumento da cobertura de mercado. A TRW tem feito elevados investimentos na sua ca-pacidade de fabrico para poder corresponder ao aumento da procura e para poder ampliar o número de referências que disponibiliza ao mercado.Este aumento de cobertura não se refere apenas aos amortecedores, mas também aos restantes componentes desta gama de produ-to: kits de proteção do pó, kits de montagem e as molas helicoidais.

A TRW dispõe de uma plataforma online, o TechCorner, na qual todas as oficinas podem ter acesso a informação técnica sobre os produtos da marca. Além disso, a TRW dispo-nibiliza apoio técnico presencial e telefónico, e faz ações de formação técnica nas instalações dos seus clientes.

AL ‑KOAUTOZITÂNIA214 789 100flavio [email protected]://www.al -ko.com/616.htm

As principais marcas de amortecedores que a Autozitânia comercializa no mercado portu-

RECORDJ.G. [email protected]://www.record -france.fr/es/catalogue

A Record -France é um especialista de amor-tecedores para o mercado de substituição ao nível de veículos ligeiros. Trata -se de um fabricante de amortecedores, independente, com mais de 60 anos de experiência nesta área, sendo os seus produtos reconhecidos e aprovados pela TÜV.Com uma produção superior a 4000 amortece-dores/dia, em mais de 40 referências distintas, a Record -France destina 15% da mesma ao primeiro equipamento e o restante ao mercado de reposição, tendo presença no TecDoc.Todos os amortecedores são sujeitos a um rigoroso controlo de qualidade em todas as suas fases de produção.

A Record -France propõe duas diferentes tec-nologias: hidráulico (Super) e gás (Maxigaz).O amortecedor Super é hidráulico bi -tubo, concebido para a a distribuição de acordo com o sector do aftermarket. É um amortecedor de aplicação mais universal para quase todo o tipo de veículos.O amortecedor Maxigaz possui uma tecnolo-gia mais avançada, que otimiza o desempe-nho do automóvel em todo o tipo de situações.A marca possui um catálogo online para pro-fissionais, onde estão constantemente a ser atualizadas todas as novidades de produto que são introduzidas na gama.

KYBKYBp.antao@kyb -europe.comwww.kyb -europe.com Não havendo nenhuma novidade em parti-cular por parte da KYB, o destaque vai para o facto de a empresa continuar ativamente a trabalhar para manter a melhor cobertura do mercado relativamente ao parque automóvel circulante. Para isso, a KYB lança entre 80 a 160 referências novas anualmente, sendo que em 2016 não será exceção.Para além dos vídeos específicos de monta-gem disponíveis no site da KYB e no canal de vídeos Youtube da KYB, sempre que necessá-rio a empresa desenvolve formações técnico / comercias juntos das oficinas, clientes da sua rede de distribuidores.

produtos elastoméricos sofisticados utiliza-dos nas peças de direção e suspensão. Esta experiência no OE permite à Monroe a ofe-recer componentes no mercado de reposição que ajudam a restaurar as características do equipamento original e os consumidores vão “sentir” as mesmas experiências que sen-tiram quando os seus veículos eram novos.A marca Monroe, da Tenneco, tem investido num extenso portfolio de recursos de forma-ção, desenvolvido para ajudar os seus clien-tes profissionais e consumidores a estarem ligados (Be Connected) com as últimas infor-mações de diagnóstico e reparação. “Ofere-cemos um recurso de eTraining de elevada tecnologia conhecido como TADIS (“Sistema Avançado de Informação Técnica Digital”) que é grátis, está disponível 24/7 com vídeos técnicos, módulos de formação interactivos, guias de diagnóstico, diagramas de produtos e sistemas e muito mais.” Este recurso on line abrangente, disponível através de http://ta.tenneco -emea.info/technical.php, também inclui um extenso conteúdo relacionado com tecnologias de sistemas de escape que contam com a marca Walker, da Tenneco.

MEYLEAUTO DELTA244 830 [email protected]://www.meyle.com/nc/es/repuestos/busqueda.html

As gra ndes nov idades ao n ível da ma rca Meyle passam por um novo processo de poli-mento adicional e revestimento de proteção mais espesso que permite um aumento de durabilidade do amortecedor. Por outro lado, o aperfeiçoamento dos conjuntos de acessórios permite uma simplificação do trabalho de montagem do amortecedor.

A Meyle proporciona uma diversidade de meios de apoio ao distribuidor / cliente. Desde o simples flyer até à brochura que explica o processo de criação do amortecedor até aos danos mais frequentes que o podem atingir, passando pelo site, que conta com todas as informações técnicas pertinentes, bem como vídeos, na plataforma Meyle TV, factor de des-taque no que toca a apoio ao cliente.

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dos sistemas pneumáticos traseiros para Audi A6 C6 4F Allroad revisto e melhorado face a versão a nterior, o qua l apresenta igualmente garantia de 2 anos contra defeito de fábrica.

Outra novidade que a Pro4matic apresenta para este início do ano é o lançamento dos amortecedores pneumáticos traseiros para o Jeep Grand Cherokee WK2.A Pro4matic disponibiliza para o seu cliente vários canais de informação especializados, no mercado das suspensões pneumáticas através do seu site que permite procurar por números de peça e a visualização de cada produto em 3 idiomas distintos, incluíndo o português.A Pro4matic disponibil iza ainda, para os profissionais, suporte técnico através de um número de apoio (239 700 760), manuais e ví-deos técnicos, exemplificativos da instalação do produto.

SACHS / BOGEZF SERVICES ESPAÑA, S.L.U.www.zf.com/pt

Atualmente a ZF dispõe de uma grande va-riedade de amortecedores e produtos dire-tamente relacionados com a suspensão, tais como: colunas e cartuchos de suspensão, amortecedores telescópicos, amortecedores h id ráu licos e gás, na versão monotu bo e bitubo, cilindros hidropneumáticos, amorte-cedores / reguladores automáticos de nível (Nivomat), módulos de suspensão eletrónica (CDC), suportes e rolamentos para colunas de suspensão, proteções de amortecedores, entre outros.Todos estes produtos estão incluídos nos catálogos da ZF (Sachs e Boge) de amortece-dores para ligeiros e comerciais, com um total de 3.500 referências (em cada marca), o que permite à ZF oferecer um dos mais completos programas do mercado, com uma cobertura superior a 98% do parque europeu de veículos.Entre as novas incorporações no catálogo destacam -se: Audi A1, A3 e A7 Sportback; BMW Serie 1 (F20/F21), X5 (2007) e X6 (2008); Citroën C4 Picasso, Gran Picasso e DS3; Dacia Dokker, Duster e Lodgy; FIAT 500 L e Qubo; Ford C -Max II (2010), Fiesta VI, Focus III (2011), KA (2008) e Kuga; Hyundai i10 e Tucson; KIA Soul; Mercedes Classe A (W176) e CLS (2011); Mitsubishi Lancer Sportback (2008); Opel Astra J, Insignia; Peugeot 308, 508, 3008, 4007

As marcas de amortecedores que a Autozitâ-nia disponibiliza dispõe de informação técni-ca nos seus sites, que pode ser consultada e que inclui as especificações dos seus produtos e uma ajuda para uma correta identificação do material pretendido. Ao nível da formação técnica de amortecedores, a Autozitânia nas suas formações de mecânica inclui um módu-lo dedicado a este tema que se revela sempre bastante importante.

ARNOTTPRO4MATIC239 700 [email protected]

A Pro4matic apresenta várias novidades para 2016 na área das suspensões pneumáticas.O distribuidor especialista em suspensões pneumáticas, inicia 2016 com a distribuição

guês são a Al -ko e a Sachs. No que diz respeito à Al -ko, esta marca reformulou recentemente a denominação das suas referências sendo que isso per m itiu ta m bém au menta r a s referências disponíveis para os clientes da Autozitânia. Relativamente à Sachs, surgiu a novidade dos amortecedores constituídos por alumínio, que são indicados para carros mais desporti-vos pois estes amortecedores são mais leves e resistentes.

DOSSIER AMORTECEDORES

Imagem Cortesia da Audi 2016©

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IMPULSIONADOS PELA INOVAÇÃO E QUALIDADE DESDE 1916

Disponível para Audi: A1 - A4 - A5 - A6 - A7 - Q3 - Q5

PARA O MERCADO DE REPOSIÇÃO MUNDIAL

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36 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

DOSSIER AMORTECEDORES

europeias. Todos os amortecedores JAPKO têm a garantia de defeitos de fabrico. A marca JAPKO disponibiliza a todos os clientes um excelente catálogo de identificação e com todos os dados técnicos, catálogo esse que se encontra acessível através do portal online.

Ö[email protected]

Marca de relevo no mundo dos amortece-dores, com uma forte ligação à competição, a Öhlins passou a disponibilizar no mercado português, através da Maxishocks, a gama R&T (Road&Track). Perfeição e performance são para a Öhlins, desde 1975, não só as pala-vras que definem esta marca mas também o seu compromisso com o mercado. Por isso, é

e Bipper; Porsche Panamera; Renault Fluence, Koleos, Megane III (2009) e Scenic III (2009); Seat Alhambra II, Leon III, Mii, Toledo IV; Skoda Citigo e Yeti; Toyota Auris; Volkswagen Golf VII, Sharan II y UP. A partir da ZF Services España, mais con-cretamente desde o escritório de vendas em Portugal, a ZF oferece um apoio constante e personalizado a todos os clientes.Do ponto de vista técnico esse apoio traduz -se em formações técnicas contínuas de todas as novidades e melhorias de produto, que se dividem entre os distribuidores e as oficinas.A ZF disponibiliza formação sobre amorte-cedores (função, montagem, características, precauções, conselhos de montagem, sistema CDC, Novomat, etc), embraiganes, componen-tes de direção e suspensão, como também sobre a manutenção de caixas de velocidades.Através da página www.zf.com/pt pode -se solicitar informação técnica de produtos, bastando preencher o formulário correspon-dente. Especialmente para amortecedores, na pági na w w w.zf.com/pt/sac hs podem encontrar -se informações de serviço com indicações de montagem e uso dos compo-nentes (em PDF). Também existem conselhos úteis para a manutenção e mosntagem dos produtos Sachs.

No mesmo website as oficinas podem consul-tar todas as novidades desenvolvidas pela ZF, no completo catálogo on line.

JAPKOFILOURÉM249 [email protected]

A grande novidade a nível de amortecedores foi o lançamento da marca JAPKO para via-turas asiáticas. A Filourém iniciou este ano a sua comercialização, primeiro de uma forma tímida, até perceber a qualidade e a aceitação da parte dos clientes. Nas últimas semanas, a Filourém aumentou o seu stock com novas re-ferências e reforçou em termos de quantidade. A relação preço qualidade é um dos pontos fortes desta marca.Neste momento, a Filourém está a desen-volver apenas amortecedores para viaturas asiáticas. Contudo, pretende nu m futu ro próximo alargar a gama também a viaturas

uma marca que investe muito em investiga-ção, desenvolvendo e trabalhando com um elevado nível de detalhe e qualidade, seja no material escolhido, design, produção ou mes-mo o embalamento – só quando está perfeito é que pode sair da fábrica. A gama Road&Track é a prova deste investimento.Para cumprir este padrão de excelência a Öhlins em Portugal, através do seu agente exclusivo Maxishocks, conta com especialis-tas formados e certificados, preparados para se ajustarem às diferentes necessidades e exigências de cada cliente. Pode contar com apoio para proceder a alterações nos amorte-cedores para que se ajustem às novas neces-sidades, isto é: transformar os seus “velhos” Öhlins em novos.

Uma vez que a gama de produtos Road&Track teve origem no programa de competição, o impossível teve de se tornar possível – o objetivo é encontrar sempre uma solução à medida pautada pelo cuidado e atenção ao detalhe.Em Portugal a Öhlins é representada pela Maxishocks.

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SALÃO EXPOMECÂNICA

Não faltam motivos de interesse para que não contemple na sua agenda uma visita prolongada à edição 2016 da Expomecânica.

Durante três dias, de 15 a 17 de abril, uma boa parte do Pós -Venda automóvel em Portugal reúne -se, acima de tudo, para dar a conhecer as suas empresas e os seus produtos ao mer-cado oficinal, mas também para apresentar novidades, dinamizar conferências (como a da Revista PÓS -VENDA), palestras (Demotec e Expotalks) e reunir parceiros de negócio, entre muitas outras iniciativas.

NOVIDADES

Serão muitas as novidades que irão ser apre-sentadas no salão Expomecânica pelas diver-sas empresas. Algumas dessas novidades já foram divulgadas (outras serão apenas duran-te a feira), pelo que fica aqui a conhecê -las em antecipação na revista PÓS -VENDA, depois de termos contactado todas as empresas.VEICOMER – Vai mostrar alguns serviços ra-ros em Portugal ao nível da preparação de motores, como por exemplo o “porting” de cabeças de motor.ETICADATA – Será apresentada uma nova versão do ERP Eticadata, nesta caso a versão ERP v16, com uma série de novidades no Au-

togest, desenhadas para dar resposta às ne-cessidades atuais do mercado automóvel. O novo módulo E.MOBILE (soluções de mobili-dade) terá lugar de destaque.

READPT – A principal novidade será a estreia da empresa neste salão, apresentando os seus produtos, nomeadamente de transmissão e direção recondicionados.LUSILECTRA – Reforço da gama de ferramen-tas Jonnesway.JP TOOLS – Em estreia nesta feira, a novidade será o equipamento de diagnóstico Foxwell GT80 Plus.VALENTE & LOPES / TECWASH– Como desta-que vai poder observar -se um conjunto técni-co de lavagem desenvolvido exclusivamente pelos técnicos da empresa, aspiradores, má-quinas de panos, perfumadoras, entre outros produtos.JABA TRANSLATIONS – Dinamização do Pro-grama Parceiro JABA, que é um modelo de parceria com o qual a empresa garante ao cliente o alinhamento de todas as suas tradu-ções antigas, de modo a criar um histórico próprio e com isso descontar todas as repeti-ções em projetos futuros. Através deste pro-gra ma, os cl ientes da JA BA Tra nslations passam a pagar apenas o conteúdo novo de todos os ficheiros que pretendem traduzir,

A nova data do Expomecânica e o sucesso das primeiras duas edições permitiram à Kikai Eventos potenciar a presença de mais empresas nacionais e também estrangeiras, num salão de Pós‑‑Venda automóvel que é cada vez mais uma referência no setor.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

Operação Pós -Venda em movimento

encurtando prazos e baixando o custo final.JMC CONSULT – Especialista na reparação e recondicionamento de caixas automáticas, caixas de transferência e transmissões auto-máticas para veículos ligeiros, a empresa de Braga va i ter como nov idade u m serv iço “made in Portugal” (com qualidade e garantia) para profissionais do setor automóvel. STAR EXTRAS LINE – As novidades na empre-sa de Ourém são a linha de lâmpadas Led CREE, acessórios Goodyear (escovas limpa--para -brisas, coberturas têxteis de neve, acessórios de limpeza) e a nova escova limpa pará -brisas Híbrida Flex. Em termos de 4x4 vai ser apresentada a nova gama de acessó-rios para as novas pick -up Mitsubishi L200, Nissan D23 NP 300, Toyota Hilux Revo e Fiat Fullback.NOVATRONICA – A empresa está a desenvol-ver um novo produto para a localização de veículos que será lançado na feira se conseguir cumprir os prazos previstos para início de produção.DISTRILUBE – Vai ser apresentado o F4 da Faren, um multiusos verdadeiramente multi-funcional, com demonstração das suas poten-cialidades. A empresa vai ainda relançar o F20, um desinfetante e higienizante para o ar condicionado. INFORAP – São cinco as novidades desta em-presa. CRM Litghs: Solução de mobilidade (tablets) para os vendedores, de fácil utilização e integração no back -office VisualSGIX; BipBip: Solução de receção da oficina (tablet) com in-tegração no back -office VisualSGIX; InforA-PPs: Aplicações de gestão para smartphones (Aprovação de orçamentos; Autorização de Crédito; Dashboards e informação analítica); DEFIR: Integração no VisualSGIX de solução para produção de demonstrações financeiras, rácios, informação fiscal e relatório de gestão; WEI – Plataforma Tecnológica WEB EDI Info-rap: Solução para gestão de fluxos de docu-mentos entre empresas de uma comunidade de negócios (p/ex: distribuidores vs retalhis-tas de peças).WÜRTH – Ao nível dos equipamentos de diag-nóstico a novidade será centralizadas nas novas funcionalidades destes equipamentos.JF EQUIPAMENTOS – Destaque para o kit de sistemas Endotérmicos para cabines de pin-tura. No diagnóstico automóvel novas funcio-nalidades no equipamento ATS. Divulgação do novo serviço de apoio técnico feito ao nível de callcenter e online.MOTORMÁQUINA – Para além das novidades que são as novas instalações em Lisboa, a empresa vai divulgar o novo site, bem como os novos kits de reparação para Land Rover.PRO4MATIC – Vão ser apresentados os reno-vados produtos da sua representada ARNOTT, como também serão divulgados os novos serviços para o mercado ibérico.COMETIL – Mobiliário técnico da DEA, os aces-

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 39ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 39

Uma das iniciativas diferenciadoras e inovadoras da edição 2016 do Salão Expomecânica será a Ex‑potalks, que irá ao longo dos três dias deste certame levar diversos especialistas a apresentarem pales‑tras sobre importantes assuntos do setor oficinal.A Expotalks terá uma espaço próprio dentro do salão de exposição, no qual mediante um horário definido (ver tabela), os visitantes poderão assistir as diversas palestras.É neste espaço que a revista PÓS -VENDA marcará também presença durante os três dias em que decorre do salão Expomecânica, sendo parceiro media exclusivo da Expotalks.

Apoio Editorial

DIA 15 DE ABRIL – 6.ª FEIRADISPONIBILIDADE HORÁRIO EMPRESA TEMA ORADOR10h00 - 11h0011h00 - 12h00 11h00 - 12h00 EUROTAX Novidades Eurotax na Reparação Automóvel Nuno Costa12h00 - 13h00 12h00 - 13h00 ABMN Tecnologia para oficinas e transportes13h00 - 14h00

14h00 - 15h00 14h00 - 15h00 SEEPMODEComo reduzir infrações relativas à condução e repouso importância de uma formação eficaz com empresas certificadas.

Jorge Araújo

15h00 - 15h30 15h00 - 15h30 BOSCH “Apresentação do Bosch Electronic Service Iberia” Engº Pedro Calçada.

15h30 - 16h30 15h30 - 16h30 ADDVOLT Desenvolvimento de novos produtos para um transporte sustentável  Eng. Ricardo Soares

16h30 - 17h30 16h30 - 17h30 DPAI |ACAP“Garantia na venda de peças e na reparação” Responsabilidade do reparador e dos fornecedores. Obrigação de divulgação do CASA (Centro de Arbitragem do Sector Automóvel).

Dra. Alexandra Afonso Departamento Jurídico DPAI/ACAP

17h30 - 18h00 17h30 - 18h00 CASAJá está a cumprir a Lei 144/2015? (As coimas vão até € 25.000) Como cumprir as obrigações constantes do artº 18 Perguntas frequentes. Alguns exemplos A visão da ASAE

18h00 - 19h00 18h00 - 19h00 CASASaiba tudo sobre a garantia na venda de peças. Diga -nos quem é o seu cliente, dizemos -lhe que garantia dar. Que prazo para resolver uma reclamação. Vende on -line? Conheça as novas imposições da Comissão Europeia

19h00 - 20h00 19h00 - 20h00 VIEIRA & FREITAS Sondas Lambda / SensoresEngº Miguel Brandão Santos  e Jose Rodrigues André

20h00 - 21h0021h00 - 22h00

DIA 15 DE ABRIL – 6.ª FEIRADISPONIBILIDADE HORÁRIO EMPRESA TEMA ORADOR10h00 - 10h3010h30 - 11h30 10h30 - 11h30 ABMN Tecnologia para oficinas e transportes

11h30 - 12h30 11h30 - 12h30 DPAI |ACAP“Garantia na venda de peças e na reparação” Responsabilidade do reparador e dos fornecedores. Obrigação de divulgação do CASA (Centro de Arbitragem do Sector Automóvel).

Dra. Alexandra Afonso Departamento Jurídico DPAI/ACAP

12h30 - 13h00 12h30 - 13h00 ESCAPE FORTE Filtros de Partículas Rui Lopes/Manuel Pinto

13h00 - 14h00 13h00 - 14h00 ESCAPE FORTE Sondas José André 14h00 - 15h00 14h00 - 15h00 SEEPMODE Impacto da formação – medidas cheques formação. Helena Fernandes15h00 - 15h30 15h00 - 15H30 BOSCH “Apresentação do Bosch Electronic Service Iberia” Engº Pedro Calçada15h30 - 16h00 15h30 - 16h00

16h00 - 17h00 16h00 - 17h00 ADDVOLT Redução de custos operacionais no transporte de mercadorias Eng. Bruno Azevedo

17h00 - 17h30 17h00 - 17h30

17h30 - 18h00 17h30 - 18h00 CASAJá está a cumprir a Lei 144/2015? (As coimas vão até € 25.000) Como cumprir as obrigações constantes do artº 18 Perguntas frequentes. Alguns exemplos A visão da ASAE

18h00 - 19h00 18h00 - 19h00 CASASaiba tudo sobre a garantia na venda de peças. Diga -nos quem é o seu cliente, dizemos -lhe que garantia dar. Que prazo para resolver uma reclamação. Vende on -line? Conheça as novas imposições da Comissão Europeia

19h00 - 20h00 19h00 - 20h00 VIEIRA & FREITAS Sondas Lambda / SensoresEngº Miguel Brandão Santos  e Jose Rodrigues André

20h00 - 21h0021h00 - 22h00

DIA 15 DE ABRIL – 6.ª FEIRADISPONIBILIDADE HORÁRIO EMPRESA TEMA ORADOR

10h00 - 11h00 10h00 - 11h00 SAFAME COMERCIAL

Aumentar a notoriedade de marca e visibilidade da sua empresa através da internet. Estrategias Ramon Rubio

11h00 - 12h00 11h00 - 12h00 ESCAPE FORTE Filtros de Partículas Rui Lopes/Manuel Pinto

12h00 - 13h00 12h00 - 13h00 ESCAPE FORTE Sondas José André 13h00 - 14h0014h00 - 15h00 14h00 - 15h00 SEEPMODE Lançamento da nova plataforma – versão 2.710. Cátia Santos15h00 - 15h30 15h00 - 15h30 BOSCH “Apresentação do Bosch Electronic Service Iberia” Engº Pedro Calçada.15h30 - 17H30 15h30 - 17H30 IMPORFASE BM Catalysts Costa Alecrim17h30 - 18h0018h00 - 19h00

PALESTRASsórios da Hunter que podem ser adicionados ao Quick Check e os novos sistemas de diag-nóstico da Gutmann são as principais novida-des.DISPNAL PNEUS – Novos pisos para as marcas Toyo (Open Country MT, Open Country AT+, Proxes T1 Sport +, Proxes R8R) e Nankang (NA-1, AS -2+, FT -9 e SP -9).WALCARGO – Será apresentada a nova plata-forma de pesquisa de transportes de merca-dorias.LEATRONIC – Lançamento do novo GT Sha-dow, uma solução de geolocalizador para viaturas automóveis completamente integra-da e portátil, pronta a funcionar durante 12 meses, sem preocupações adicionais.MGM – Novidades no material de lubrificação FLEXIBIMEC, nos elevadores OMCN e VELYEN, nos secadores OMI e ainda nos compressores ABAC e GNUTTI.IMPREFIL – Nova gama de compressores de A/C para veículos ligeiros.IMPORFASE – A nova marca “Imporspeed” de ponteiras e panelas de rendimento em inox, sendo mostrados novos modelos ainda inexis-tentes no mercado nacional.HISPANOR – A empresa de Braga apresenta três novidades: Lâmpada Ultra -Violeta para equipamentos de reparação de pára -brisas laminados partidos que permite fazer o aca-ba mento das repa rações em u m m i nuto; Gambiarras de LED com uma ergonomia dife-rente das tradicionais que permitem os técni-cos utilizar em locais que as convencionais não permitem; Novos formatos de agrafos para o equipamento de reparação de plásticos Plastifix -Pocket.INTERESCAPE – Divulgação do serviço de limpeza nos filtros de partículas feito em Lis-boa e a nova embalagem para as ponteiras Inox da marca iepower.GESTGLASS – Apresentação das novas fun-cionalidades do site e da plataforma on line de encomendas.BOSCH ELECTRONIC SERVICE – Destaque para o novo portal para serviço de reparação de peças eletrónicas automóvel.AUTO ELECTROCHIPS – Novo serviço especial de comprovação, denominado “teste e com-provação”, de centralinas, quadros de instru-mentos, imobilizadores, direcções eléctricas, ABS e unidades de carroçaria.INFORTRÓNICA – – Lançamento de um servi-ço inovador ao nível da consulta de informação técnica. Apresentação do equipamento de descarbonização interna.ORYX PARTS – Apresentaçao da gama de pe-ças para reparação de cabeças do motor.BOLAS – Nova linha de mobiliário para oficina Beta Racing System com soluções modulares. Ao nível da ferramenta manual Beta, apresen-tação do novo kit de deteção de fugas, com-posto por lanterna LED de dupla função (luz branca e UV) e óculos de proteção.

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SALÃO EXPOMECÂNICA

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EXPOMECÂNICA 20163.º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças AutoOrganização: KiKai EventosData: de 15 a 17 de abril de 2016Local: EXPONOR – Feira Internacional do Porto, Pavilhão 6 e galerias adjacentesHorário: das 10 às 22 horas, nos dias 15 e 16 (sexta -feira e sábado); e das 10 às 19 horas, no dia 17 (domingo)Segmentos em exposição: Peças & Siste-mas; Tecnologias de Informação & Gestão; Estações de Serviço & Lavagem; Reparação & Manutenção; Acessórios & Customização.Perfil do visitante: O Expomecânica é um salão profissional. O acesso faz -se me-diante convite e os profissionais devem credenciar -se antes da sua visita. É inter-dita a entrada a menores de 14 anos.Apoios: Associação Nacional do Ramo Au-tomóvel (ARAN), Centro de Formação Pro-fissional da Reparação Automóvel (CEPRA), Associação Nacional das Empresas do Co-mércio e da Reparação Automóvel (ANE-CRA), Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Associação Nacional de Transpor-tadores Públicos Rodoviários de Mercado-rias (ANTRAM)Media partners: Revista Pós -Venda, Vida Económica – Suplemento da ARAN, Revis-ta da ANECRA, Transportes em Revista, Revista Eurotransporte, Eurotransporte TV, Jornal de Notícias, TSF, TVI, Jornal dos Transportes, OLX e Stand Virtual, entre outras revistas setoriais.

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 41

Localização EMPRESA Homepage TelefoneB4 JF EQUIPAMENTOS jfequipamentoseserralharia.com 227442128G15 JOAQUIM GAMEIRO, LDA www.joaquimgameiro.pt 236937400G9 JP TOOLS www.jptools.eu 220936858D4 LEATRONIC www.leatronic.pt 228305501A8 LEONET SERVIS SL www.leonetservis.es 34619312712F6 LINEXTRAS www.linextras.com 249540280G6 LUBRICANTES INTER. VITESS, S.A. www.vitess.es 0034916395581D1 LUSILECTRA www.lusilectra.com 226198750D6 LUSOCHAV, LDA. www.lusochav.pt 225104702F18 LUSORACKS www.estantesusadas.com 220113291F13 MACOS www.macos.pt 228347141B6 MANUEL GUEDES MARTINS www.mgm.com.pt 227642722B7 MASTERFLOW, LDA. 212253284E6 MASTERGÁS www.mastergás.pt 227442290F3 MASTERSENSOR, LDA www.mastersensor.com/ 234328053G4 MAXOLIT www.maxolit.com 227538007G13 MCNUR www.mcnur.com 219364236E13 MCOUTINHO PEÇAS www.mcoutinhopecas.pt 229772000B8 MEGAMUNDI www.megamundi.pt 219898110D17 MERPECAS, LDA www.merpecas.com 256360147A11 MORAIS & CAMÂRA, LDA www.moraisecamara.com/pt 210478207G11 MOTORMAQUINA www.motormaquina.com 219499880G16 MOVICONTROL, S.A. www.movicontrol.pt 219429900A15 NATUREZA VERDE www.naturezaverde.pt 244801700D13 NEOCOM www.neocom.pt 234302150G 602 NEOPARTS S.A. www.neoparts.pt 218558300B10 NEWCAR www.newcar.pt 253300340E11 NORBAT www.norbat.pt 229064814F14 NORSIDER LDA www.norsider.pt 252490510E19 NOVATRONICA www.novatronica.com 252240770A10 OCEAN FORMULA TURBO www.oceanformulaturbo.com 227629254C 18 OLEOBLITZ www.pecas -sonicel.pt 214245300G 606 STANDVIRTUAL www.standvirtual.com 912495357B16 PETRONAS www.pli -petronas.pt 214245740B15 PINTO DA COSTA & COSTA www.pcc -lda.pt 252993125G 601 PNEURAMA LDA www.pneurama.pt 224150008G 616 POLIBATERIAS LDA www.polibaterias.com 212751597B18 PRIORIDINAMIC, LDA www.prioridinamic.pt 915066541D7 PRO4MATIC www.pro4matic.com 239700760G 615 B PROCARRO 252650054E17 PROVMEC www.provmec.com 215833778E16 READAPT www.readaptportugal.com 219666590D14 REDEINNOV www.redeinnov.pt 223263288

REVISTA EUROTRANPORTE www.eurotransporte.pt 212594180B11 RODRIBENCH www.rodribench.pt 219572112G3 ROR www.retificadoraoliveira.pt 253843221C6 ROSETE www.rosete.pt 244837760E1 RPL CLIMA LDA www.rplclima.com 289381720E5 RSF www.rsf -maquinaria.pt 0034980560111D8 RUBBER VULK www.rubbervulk.com 2327631109E15 RUBETE www.rubete.com 227150400G12 S.D.T.N. www.sdtn.pt 229511296F10 SAFAME COMERCIAL www.safame.com 0034967219500B22 SCHAEFFLER IBERIA SL schaeffler -aftermarket.com.pt +34916586938B3 SEEPMODE, LDA www.seepmode.com 214016841

SIMOLOGY www.simology.pt 934401468D10 SOLECO www.soleco.pt 229613170C13 SONICEL www.pecas -sonicel.pt 214245300C10 SOUSA DOS RADIADORES www.sousadosradiadores.com 227472210C2 SPARKES & SPARKES www.sparkes.pt 229685416G5 TACOFROTA, LDA. www.tacofrota.pt 263650050A14 TECH PARTS TRADING S.L. www.win -gold.es 0034930006875D15 TECNIAMPER LDA www.tecniamper.pt 219820861G 611 TECNIVERCA www.tecniverca.pt 351219584273D18 /D19 TECWASH, LDA. www.tecwash.pt 234869333F11 TEIXEIRA & CHORADO www.teixeiraechorado.pt 255710150B13 TIPS 4Y, www.tips4y.pt 216057190C11 TIRSO PNEUS www.tirsopneus.com 229699480C 8 TOP TRUCK www.toptruck.pt 218612000G17 TRACTORMINHO www.tractorminho.pt 253304020C16 TRODMAN www.trodman.net 229824547G 605 TURBOCLINIC, LDA www.turboclinic.com 239155737E2 VEICOMER www.veicomer.com 219440206F5 VIAMORIM www.viamorim.com 252692960D2 VIEIRA & FREITAS, LDA www.vieirafreitas.pt 253607320D23 WALCARGO www.walcargo.com 933873581D11 WD -40 www.wd40.pt 217230722G 620 WÜRTH PORTUGAL www.wurth.pt 211989840G10 ZETAUTOMOTIVE www.zeta -automotive.com 0034671148565

Localização EMPRESA Homepage TelefoneE 4 A. VIEIRA, S.A. www.avieira.pt 229773410A7 ABMN.PT www.abmn.pt 253520120

ACAP www.acap.pt 213035300C7 ACTIVEX www.activex.pt 253248450C13 AD LOGISTICS 214245300D22 ADDVOLT www.addvolt.com 220731373F7 AFN LDA. www.afn.pt 256838300A3 ALIDATA www.alidata.pt 244850030G 619 ALTARODA, SA. www.altaroda.pt 255783600G 604 ANECRA www.anecra.pt 213929030

ANTRAM www.antram.pt 218544100G 608 ARAN www.aran.pt 225091053G 618 ANPERE www.anpere.org/ 252088781G 613 ASTRA www.astraballero.com +34937864010A2 AUTO BARROS www.autobarros -acessorios.pt 227419200F12 AUTO ELECTRO CHIPS S.L. www.electrochips.com +34923185245C17 AUTOMOCION ORYX PARTS S.L. www.oryxparts.com 0034976149616E14 AZ AUTO www.azauto.pt 229400028C5 BAHCO www.bahco.com 252650131F2 BOLAS www.bolas.pt 266749300C14 BOSCH ELECTRONIC SERVICE www.bosch -repair -service.com 808202380B2 B -PARTS www.b -parts.com 220327775F9 CADUTI www.caduti.pt 212741221A6 CARDINAIS www.cardinais.pt 224920877A1 CARF www.carf.pt 219809640A4 CARTRACK www.cartack.pt 211597800G8 CDC PORTUGAL LDA 253331000G 609 CASA www.arbitragemauto.pt 217951696G 610 CEPRA www.cepra.pt 219427878C4 CETRUS, LDA. www.cetrus.pt 252308600 E8 / F8 COMETIL SA www.cometil.pt 219379550B19 / B20 CONVERSA DE MÃOS, LDA. www.conversademaos.pt 227139084E9 CORCET, LDA www.corcet.pt 255728220E10 CRPB www.crpb.pt 258915147GA612 CUCO AUTOGÁS www.cuco.pt 256570060C1 DEKRA PORTUGAL S.A. www.dekra.pt 218934175F16 DISPNAL PNEUS, S.A www.dispnal.pt 255617480A16 DISTRILUBE www.distilube.pt 234300731F17 DOMINGOS & MORGADO www.domingos -morgado.pt 229618913C3 DOMINGOS & MORGADO 2 www.domingos -morgado.pt 229618903B21 ECOPARTS AUTO www.ecoparts -auto.com 351707507173G2 EMBAIXADA DA POLÓNIA www.portugal.trade.gov.pl 213013327C9 ENDAL www.endal.pt 219156710 E18 ENGANCHEZ Y REMOLQUES ARAGÓN www.enganchesaragon.com 0034976457130D21 ENGENIUS engeniusteam.web.ua.pt 913871455E12 EQUIASSISTE LDA www.equiassiste.pt 227877150D5 ESCAPE FORTE www.escapeforte.com 229603707G7 ETICADATA SOFTWARE www.eticadata.pt 253208280B7 EUROFILTROS www.eurofiltros.pt 229759564A9 EUROMAQUINAS HISPANIDAD www.aircompressormpc.com 0034976109788D12 EUROTAX www.eurotax.pt 213240610B5 EUROTRANSMISSÃO LDA www.eurotransmissao.pt 253283004D10 FERROL 2 www.ferrol2.pt 244824444B14 FILOURÉM www.filourem.com 249541244A5 FORMULA EP3, LDA. www.ep3.com 808273373B17 FUSELCAR www.fuselcar.com 234316209D3 GAMOBAR PEÇAS www.gamobar.pt 226152700B10 GESTGLASS, LDA www.gestglass.com 253624046F15 GESTION TALLER www.redimauto.es 0034945260072G 621 GONÇALTEAM, LDA www.gteam.com.pt 212251578D6 GONDOCHAVES www.gondochaves.com 224673340C15 GRUPODER www.grupoder.com 934986545D16 GTA SOLUTION, LDA www.gta -solution.com 243372157F1 HÉLDER MAQUINAS www.heldermaquinas.pt 244834636B9 HISPANOR www.hispanor.pt 253300340G 614 IBEROESTE www.iberoeste.pt 229065073B1 IMPORFASE www.imporfase.com 229410780A12 IMPREFIL S.A. www.imprefil.com 0034918031119A13 INFORAP www.inforap.pt 253691577G 618 INFORTRÓNICA, LDA. www.infortronica.pt 252310400C12 INTELLIGENT TECHNOLOGIES www.itech -wheels.com/ 224025972B12 INTERESCAPE www.interescape.com 252248810E7 INTERMACO www.intermaco.pt 234520110G14 IVEPEÇAS www.ivepeças.com 227727280G 618 JABA -TRANSLATIONS www.jaba -translations.pt 227729455G1 JAO COMPONENTES USADOS www.grupojao.info/ 227535465F4 JAPOPEÇAS www.japopecas.pt 256203080G 603 JAPPARTS www.grupojap.pt 255788000E3 JCM CONSULT www.jcmconsult.pt 253221124G 617 JESUS & BAPTISTA www.jesusbaptista.com 227643364

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SALÃO EXPOMECÂNICA

No setor do ar comprimido, com a marca ita-liana Fini, o destaque vai para a apresentação de uma evolução da linha de compressores de parafuso Micro Plus e K -Max . DEKRA – A promoção dos Centros de Inspec-ção DEKRA e o novo serviço de Coaching Pós--Venda são as novidades.MASTERSENSOR – Como novidades a empre-sa de Aveiro apresenta o localizador GPS Sni-per e linha de autorádios 1 din.NATUREZA VERDE – Lançamento de uma bacia de retenção, que será novidade em ter-mos de mercado.INTERMACO – Apresentação dos equipamen-tos topo de gama da marca austríaca AVL, assim como uma inovação a nível mundial, os “boosters” de arranque autónomos sem bate-rias da marca EUREKA, com tecnologia herda-da do sistema KERS, usado na Fórmula 1. SPARKES & SPARKES – Divulgação do início de comercialização das caixas de transferência.PROVMEC – Lançamento da nova imagem da empresa que comercializa motores e caixas de velocidades.ALTARODA – Apresentação da máquina de desempenar jantes Atekmáquinas e da má-quina de diagnóstico de sensores TPMS, que verifica o sensor na sua temperatura, pressão, ID e bateria, como ainda verifica o sistema de diagnóstico do TPMS e nomeadamente erros e/ou outros parâmetros.POLIBATERIAS – Novas gamas FIAMM Tita-nium Pro e Titanium Black bem como a gama de pesados PowerCube e EnergyCube.ESCAPE FORTE – A mais recente importação são os produtos da marca WARM UP. São adi-tivos para as viaturas equipadas com motores PSA, EOLIX/CERINA, e apresentam uma solu-ção para a manutenção do sistema de aditiva-ção com um produto fiável e com uma margem de comercialização atrativa. RUBETE – O grande destaque será a nova re-presentação de ferramentas “made in Ger-many” da marca Heyco.PC&C – Novo mobiliário de ferramentas ra-cing da marca BETA, algumas novidades para equipamentos de pneus e um novo banco de chassis.PRIORIDINAMIC – Demonstração de alguns dos equipamentos e máquinas LAUNCH tra-duzidas para a língua portuguesa. Será o caso da CAT501 e a aplicação GOLO.TRODMAN – Divulgação da nova Máquina de Lavagem de Peças Biológica.DOMINGOS & MORGADO – Apresentação em primeira mão, a nível mundial, da máquina de equilibrar John Bean B1200P. Estarão em evi-dência os elevadores da marca HTC EFFEMME.BAHCO – Destaque para a nova gama de pis-tolas de impacto em material compósito, fabri-cada com novos moldes e com tecnologia que permite ter mais binário e velocidade dispo-níveis, numa chave mais leve. Destaque ainda para as novas aplicações do programa BETMS

DIA 15 DE ABRIL – 6.ª FEIRADISPONIBILIDADE HORÁRIO EMPRESA TEMA ORADOR10h00 - 11h00

11h00 - 12h00 11h00 - 12h00 SCHAEFFLER Luk Repset. Solução de reparação para a mudança de uma embraiagem dupla a seco VAG

Luís Neves, Vasco Gabriel e Paulo Pinto

12h00 - 13h0013h00 - 14h0014h00 - 14h3014h30 - 15h00 14h30 - 15h00 DISTRILUBE Demonstração FAHER José Luis Maia15h00 - 16h00 15h00 - 16h00

16h00 - 17h00 16h00 - 17h00 SCHAEFFLER FAG. Desmontagem e montagem de rolamento de roda de veiculo comercial

Luís Neves, Vasco Gabriel e Paulo Pinto

17h00 - 18h0018h00 - 19h00

19h00 - 20h00 19h00 - 20h00 SCHAEFFLER Luk Repset. Solução de reparação para a mudança de uma embraiagem dupla a seco Ford

Luís Neves, Vasco Gabriel e Paulo Pinto

20h00 - 21h0021h00 - 22h00

DIA 15 DE ABRIL – 6.ª FEIRADISPONIBILIDADE HORÁRIO EMPRESA TEMA ORADOR

10h00 - 11h00 10h00 - 11h00 ECOPARTS Sistemas de Injeção e de Sobrealimentação Diesel Departamento pós -venda Ecoparts

11h00 - 12h00 11h00 - 12h00 SCHAEFFLER Luk Repset. Solução de reparação para a mudança de uma embraiagem dupla a seco VAG

Luís Neves, Vasco Gabriel e Paulo Pinto

12h00 - 13h0013h00 - 14h0014h00 - 15h00 JCM15h00 - 15h3015h30 - 16h00 15h30 - 16h00 DISTRILUBE Demonstração FAHER José Luis Maia

16h00 - 17h00 16h00 - 17h00 SCHAEFFLER Ruville. Desmontagem e montagem kit de corrente de distribuição

Luís Neves, Vasco Gabriel e Paulo Pinto

17h00 - 17h30 17h00 - 17h30 Grupo Der Electrónica Auto Hélder Santos

17h30 - 18h30 17h30 - 18h30 Prioridinamic Demonstração diagnóstico remoto Golo - Tecnologia Launch

Fernando Garanhão/Hugo Ribeiro

19h00 - 20h00 19h00 - 20h00 SCHAEFFLER Luk Repset. Solução de reparação para a mudança de uma embraiagem dupla a seco Ford

Luís Neves, Vasco Gabriel e Paulo Pinto

20h00 - 21h0021h00 - 22h00

DIA 15 DE ABRIL – 6.ª FEIRADISPONIBILIDADE HORÁRIO EMPRESA TEMA ORADOR10h00 - 11h00

11h00 - 12h00 11h00 - 12h00 SCHAEFFLER Luk Repset. Solução de reparação para a mudança de uma embraiagem dupla a seco VAG

Luís Neves, Vasco Gabriel e Paulo Pinto

12h00 - 13h0013h00 - 14h0014h00 - 15h00 14h00 - 15h00 JCM15h00 - 15h30 15h00 - 15h30 ADDVOLT Demonstrar WeTruck  Eng. Bruno Azevedo 15h30 - 16h00 15h30 - 16h00 DISTRILUBE Demonstração FAHER José Luis Maia16h00 - 16h30 16h00 - 16h30 Grupo Der Electrónica Auto Hélder Santos17h00 - 18h0018h00 - 19h00

DEMONSTRAÇÕES AO VIVO

Face a 2015, o espaço Demotec vai ter mais apresentações e demonstrações técnicas, não só ao nível do produto mas também ao nível dos equipamentos de diagnóstico. Até à data de realização do Expomecânica a lista da Demotec ficará ainda mais completa.

(Bahco Ergo Tools Management System), um sistema de configuração de armazenamento de ferramentas à medida do utilizador. TECNIVERCA – A representada Cormach lan-çou recentemente uma nova máquina de alinhamento de veículos 3D, com o nome de Geo15, que estará neste salão. Outra das no-vidades da Cormach, é o lançamento de um equipamento de calibrar pneus com monitor touch, em vez da utilização de botões. Tam-bém estará em exposição e teste a nova pis-tola pneumática da M7, denominada por TORO. TOP TRUCK – A Rede Top Truck apresentará não só as mais recentes oficinas mas também um novo serviço orientado para o cliente final: a Garantia de Reparação Europeia. Com este novo serviço, qualquer reparação efetuada

numa Oficina Top Truck em Portugal está agora garantida em toda a Europa.CASA – A grande novidade, do momento, é a Lei 144/2015 que traz obrigações que as em-presas têm que cumprir desde o passado dia 23 de Março, arriscando -se a coimas que po-derão ir até € 25.000,00. Nos workshops que vai dinamizar, o CASA vaiapresentar, de modo claro e direto, respostas às questões mais colocadas sobre este tema. Refira -se que o salão Expomecânica conta com mais de 160 empresas (a exposição cres-ceu 55,7% em número de expositores, desde que surgiu, em 2014), esperando a Kikai Even-tos receber perto de 15 mil visitantes profis-sionais.

CarnaxidePraceta das Fábricas, 52794-012 [email protected]

MaiaRua das Cardosas, 1758/17904425-318 [email protected]

[email protected]

especialistas em lubrificação desde 1882

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de decisão, não é igual a Portugal”. Por vezes, acrescenta, “temos que ir contra a estratégia que está definida para o mercado, porque a concorrência nos pneus é cada vez maior e as margens mais pequenas. Uma particulari‑dade do nosso mercado é que temos que nos impor pela proximidade ao cliente, uma vez que as novidades de produto não são assim tantas ao longo do ano.”Paulo Raimundo explica que a estratégia da Safame, também no negócio dos pneus, “é completamente diferente do que existe em Espanha. A dimensão do mercado espanhol faz com que seja mais fácil cumprir objetivos. Em Portugal não é tão fácil e temos que dar apoio mais técnico ao cliente. A juntar a isto temos que ter um produto de qualidade e que ofereça os resultados esperados ao cliente”, em especial nos produtos para fora de estrada onde Paulo Raimundo tem trabalhado mais. O próximo passo passa por consolidar os pneus de ligeiros. A estratégia entre os mercados português e espanhol é tão diferente que, explica o responsável, “o mercado francês, onde a Safame entrou há ano e meio, está a seguir o modelo português”.Pedro Santos representa a gigante Tenneco (Monroe, Walker e Rancho) e explica que “há

uma concentração cada vez maior. Antes a es‑tratégia era definida pela Bélgica. Nesta altura há alguma interferência dos Estados Unidos para uma estratégia mais global em que as marcas em si e a própria forma do sistema informático ou as questões processuais, estão a ser cada vez mais iguais globalmente. Para a dimensão da empresa simplifica os processos e racionaliza a nível de recursos humanos e investimentos. A nível operacional traz vantagens mas quando é preciso mudar um processo demora muito mais.” Nesse sentido, a estratégia ao nível de operações, sistema informático e a nível processual é global, mas cada mercado europeu é diferente e, por exemplo, “Portugal tem que ser tratado de forma diferente em relação a Espanha” e é por isso que é tão importante ter um representan‑te da empresa diretamente no nosso mercado. Hugo Brito, da Motul, depende da delegação de Barcelona da marca francesa. “As questões de back ‑office e o método de trabalho são iguais entre Portugal e Espanha, mas a estratégia de presença no mercado é diferente entre ambos os países. “Em França têm muito venda direta à oficina e aqui fazemos o negócio através de grossistas e retalhistas. Em Espanha o merca‑do é diferente também porque eles funcionam

A Revista PÓS ‑VENDA juntou respon‑sáveis de multinacionais estrangeiras que têm apenas um representante próprio em Portugal a dar a cara pela

marca. Uma vez que o negócio é cada vez mais global, juntámos dois representantes de pneus, um de lubrificantes e os restantes das peças, todos eles já com uma forte experiência de mercado. O objetivo era perceber o que ganha o cliente destas marcas por haver uma pessoa que fala português e conhece o mercado a trabalhar no terreno. E que liberdade tem de agir e adaptar as diretrizes internacionais a um mercado que tem as suas especificidades. Esta é uma tendência seguida cada vez por mais empresas estrangeiras. Uma conversa animada, na primeira mesa redonda (que afinal era em U) organizada pela PÓS ‑VENDA.

ESTRATÉGIA GLOBAL OU LOCAL?

Uma vez que representam empresas multi‑nacionais, a estratégia é definida tendo em conta as especificidades do mercado portu‑guês? António Grilo, da Dontyre, grossista de pneus, explica que “a estratégia vem da casa mãe mas tem que ser adaptada à nossa realidade porque Espanha, onde está o centro

Sozinhos, mas bem

acompanhados Representam multinacionais estrangeiras e estão

sozinhos no mercado português. Garantem uma melhor resposta a um mercado que tem as suas particularidades

e que facilmente se podiam esbater numa estratégia internacional ou mesmo ibérica. Apesar de sozinhos no

mercado, estão sempre muito bem acompanhados, seja em Espanha, Itália, Alemanha ou Estados Unidos.

Só assim é possível. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }

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tégia. Tem que haver autonomia em termos comerciais e só assim faz sentido. Enquanto em Espanha, por exemplo, os grupos de com-pras definem uma estratégia para os seus associados, aqui há 400 cabeças a pensar de forma diferente. Outro exemplo: devemos ser dos únicos países na Europa que não trabalha com PVP. Ou se tem essa margem de manobra ou as pessoas tornam -se meros vendedores ou passa -palavra e não é esse o objetivo.” As multinacionais começaram a perceber estas diferenças e isso fez, sublinha Hélder Pereira, com que o paradigma mudasse. “Ha 10 anos era raro o responsável destas multi-nacionais pelo mercado nacional que falava português e que estava em permanência no terreno. Hoje as empresas que perceberam a mais-valia de ter um português dedicado a tempo inteiro ao mercado têm vantagem.” O “segredo” está em equilibrar essa autonomia com o cumprimento das diretrizes interna-cionais do grupo. António Mateus é o responsável da TMD Fric-tion em Portugal. Depende diretamente da Alemanha e “existe uma estratégia comum a todos os países que tem que ser seguida, mas o preço e a promoção da marca, que inclui a relação com os clientes, tem que ser definida

existe uma estratégia diferenciada para o mercado ibérico e, dentro dela, existem adap-tações para o mercado português. Por isso, é fundamental a presença de uma pessoa di-retamente no mercado. As linhas gerais vêm de fora, mas depois a forma de distribuição, a relação com os distribuidores e as questões práticas no mercado têm que ser definidas localmente.”Carlos Costa, da Res Aftermarket Solutions, empresa que trabalha várias marcas, dá a cara pela FTE em Portugal. Graças a esta particula-ridade, “em termos operacionais tenho algu-mas liberdades porque só dependo de mim. No que diz respeito à marca, o que tem a ver com a estratégia internacional vem da Alemanha, mas a forma como a estratégia é implementada no mercado tem que ter em conta a visão do seu representante no país, porque é quem melhor na empresa conhece o mercado.”Hélder Pereira, da Mann -Filter, já tem expe-riência em duas multinacionais - primeiro Va leo, e agora Ma n n -Fi lter. “Já na Va leo, procurei diferenciar a estratégia de Espa-nha e Portugal. E os resultados foram muito positivos, porque o centro de decisão pode estar em Espanha, mas é fundamental ter um responsável em Portugal que defina a estra-

numa lógica de províncias e isso faz muita diferença na forma como se está no mercado”.Frederico Abecasis, da Hella, depende direta-mente de Madrid e divide a estratégia em dois pontos: “há coisas que são mais parecidas e coladas com a Alemanha e outras outras que não. Sobretudo em Portugal, temos caracte-rísticas diferentes de Espanha e da Alemanha e, como tal, há que adaptar as estratégias a essas particularidades. O posicionamento da marca é central e igual para todos, uma vez que temos posicionamento premium em todo mundo. As particularidades são mais em termos comerciais como o pricing, já que trabalhamos com preços líquidos e em Espa-nha são preços de tabela com descontos. Na distribuição as coisas também são diferentes. Na casa-mãe trabalha -se com grandes dis-tribuidores e em Espanha há delegações por cada província, que significam um armazém que dá apoio a pequenos retalhistas e tam-bém vendem aos grandes grupos. Aqui não há delegações. Há um escritório comercial e damos apoio aos grandes distribuidores / importadores que depois vendem ao retalho.”Luís Vicente, da UFI Filters, explica que tra-balha com uma estratégia de grupo, “nas questões mais centrais e gerais, mas depois

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ESPECIAL MESA REDONDA ‑ Responsáveis das marcas em Portugal

olhar para o aftermarket apenas nos últimos quatro anos e que, por ser especialista em hi-dráulica, travagem e embraiagem para o pri-meiro equipamento, tem informação técnica fundamental para as oficinas até porque, por exemplo, a eletrónica ao nível da embraiagem / caixa de velocidades é enorme. O acesso às tecnologias que estamos a desenvolver para o primeiro equipamento ainda estão longe do aftermarket, mas temos esse avanço. Chegá-

mercado. Temos que explicar aos clientes, por exemplo, porque é que agora começam a ver fios que saem dos amortecedores e explicar o que têm que fazer com eles. O nosso papel é prepará -los.” Hugo Brito tem uma visão com experiência dos mercados português e espanhol e garante que cá “os mecânicos têm muito mais atenção às normas, homologações e aos produtos que usam e estão mais abertos aos produtos mais técnicos. Antes, com três ou quatro referên-cias faziam o mercado, hoje 20 não chegam. Por isso, temos que ter um trabalho técnico cada vez mais forte e fazemos muitas forma-ções com apoio de Espanha, de um técnico que fala português.” Além disso, acrescenta Hugo Brito, no lubrificante tem que haver também muito marketing, que ajuda a vender a marca num mercado onde há muita concorrência. A Hella tem uma particularidade: a oferta muito diversificada de produtos. Por isso, ex-plica Frederico Abecasis, “cada responsável de produto vem a Portugal para dar formação técnica”. O responsável da empresa alemã alerta para uma questão: “Generaliza -se muito a questão da formação, mas vale a pena distinguir as comerciais associadas a novos produtos ou novas tecnologias e outras que são mais técnicas.”Luís Vicente explica que nos filtros, o “produto não possibilita grandes formações técnicas, mas há um técnico de Itália que vem com re-gularidade a Portugal para visitar os nossos clientes. Fazemos mais formações comerciais também associadas a novos produtos ou a oportunidades de mercado que surgem. Desde que o suporte da sede seja eficiente não se nota a ausência de um técnico a tempo inteiro em Portugal”. Carlos Costa explica que a FTE começou a

em cada país. Tenho liberdade total nesse ponto e tem corrido muito bem.”

COMO OLHAR PARA A FORMAÇÃO?

Uma vez que a estrutura destas empresas tem apenas uma pessoa em Portugal com uma vertente mais comercial, como conciliar e trazer a formação aos clientes? António Grilo explica que na área dos pneus “a formação que pretendemos dar é mais na parte económica porque hoje nos pneus perde -se dinheiro to-dos os dias. Queremos inverter isso e ajudar as empresas a terem outra forma de estar no mercado dos pneus, nomeadamente através da rede PitLane, que estamos a criar”. Paulo Raimundo explica que pelo produto mais técnico que vende - pneus para usos profissionais - implica também uma venda técnica e não comercial. “Só quando con-seguimos provar aos clientes os resultados que conseguem com os nossos pneus é que conseguimos fazer a venda”. Para Pedro Santos, a formação comercial acaba por acontecer de forma natural fruto de ser uma multinacional muito conhecida. Por isso, centra a formação em Portugal mais na parte técnica. “Sabemos primeiro do que os construtores de automóveis o que é o futuro e quais as necessidades do mercado porque desenvolvemos para o primeiro equipamento. Por isso, temos uma grande responsabilidade em passar essa informação e formação ao

“Muitas vezes as empresas são ibéricas

mas Portugal é esquecido. Na Mann-

-Filter as pessoas entenderam que a

empresa é ibérica e o nosso volume de faturação também

conta para benefício ibérico”

HÉLDER PEREIRA - MANN -HUMMEL

“Gosto de visitar oficinas mas vejo que

uma boa parte ainda é muito ‘muda peças’ e

não é capaz de vender outros serviços ao

cliente. Essa é a grande questão que nos

move em termos de formação”

ANTÓNIO MATEUS - TMD

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de se tirarem muitas dúvidas e corrigirem erros. É mais fácil nesse ambiente. Depois de um cliente vir da fábrica isso nota -se nas vendas nos meses seguintes, porque tem mais argumentos de venda. Apesar disso, desde que entrei na empresa que ficou definido que tinha que haver um técnico em Portugal com frequência, mesmo tratando -se de filtros. Pelo menos, uma vez por semestre.”António Mateus tem uma visão mais comercial da formação, até porque “as peças evoluem mas a evolução não é tão drástica que precisem de tantas formações ao nível da travagem, pelo menos ainda. Quando há um problema técnico chamo um técnico alemão cá.” Como tal, “o nosso papel em Portugal tem uma vertente muito mais comercial ao nível da distribuição. O retalhista vende o que quer e a marca que quer à oficina e isto era assim há 20 anos e continua a ser. Por isso, temos que incutir uma vertente mais comercial à distribuição até porque a pressão da venda é enorme já que a capacidade industrial instalada é duas vezes e meia superior à procura na Europa. Quando existe uma oferta de tal modo grande, vale tudo. O pessoal das peças tornou -se vendedor nos últimos 20 anos porque não tinha formação comercial. Gosto de visitar oficinas mas vejo que uma boa parte ainda é muito ‘muda peças’ e não é capaz de vender outros serviços ao cliente. Essa é a grande questão que nos move em termos de formação”.

O PAPEL DA LOGÍSTICA

A logística foi uma das vertentes do negócio que mais evoluiu e isso é uma ajuda funda-mental para estas empresas, que não fazem stock em Portugal e conseguem, desta forma, prestar um serviço de qualidade à distância. A

mos há pouco tempo ao aftermarket e temos que fazer o caminho com calma, mas o apoio técnico e a formação são pilares fundamen-tais para a marca”. Hélder Pereira sublinha que a Mann -Filter tem a vantagem de ter fábrica em Saragoça, que trabalha primeiro equipamento e after-market e que “permite mais facilmente levar os clientes a ver com os seus olhos como trabalhamos e desenvolvemos produto, além

PARTICIPANTESHÉLDER PEREIRA - MANN -FILTERPassou pela Lucas, pela Europeias e es-teve nove anos como responsável para Portugal da Valeo. Desde 2013 que está na Mann+Hummel como country manager.

PEDRO SANTOS - TENNECO Entrou no setor das peças há 18 anos, tendo começado na Toyota, passou passou pela National Instruments até chegar à Tenneco.

ANTÓNIO MATEUS - TMDPassou pela grande distribuição e em 91 entrou para o aftermarket, através da Mon-roe. Passou pela Bendix, pela Honeywell até integrar a TMD Friction como country manager, em 2005.

FREDERICO ABECASSIS - HELLAEstá há 15 anos no aftermarket. Começou na Bosch e passou pela Osram até chegar à Hella.

CARLOS COSTA - FTEEstá no setor desde 1989 e esteve na AD Portugal nos últimos 15 anos. Agora tem u m projeto próprio, a Res Afterma rket Solutions, que representa várias marcas, como a FTE.

LUÍS VICENTE - UFI FILTERSEntrou no setor em 2004. Passou pela Valeo até chegar a responsável da UFI Filters em Portugal, em janeiro de 2015.

HUGO BRITO - MOTULDesde 2000 no aftermarket, começou na Bosch Portugal, onde trabalhou os óleos Motul. Desde 2004 que trabalha diretamen-te na Motul em Portugal.

ANTÓNIO GRILO - DONTYREExperiência de 22 anos nos pneus entre multinacionais como a Michelin ou Con-tinental.

PAULO RAIMUNDO - SAFAMEHá 26 anos no mercado dos pneus, entre a Hiperpneus, a Continental e a direção -geral da Mitas em Madrid.

DonTyre é a única empresa, entre os convida-dos da mesa redonda, que quer ter armazém em Portugal no curto prazo. Até lá, todos os dias vem um camião de Espanha e a logística é depois feita a partir do armazém da transpor-tadora. Paulo Raimundo explica que a Safame não tem logística em Portugal “nem pretende ter neste momento. É tudo feito através de

“A estratégia internacional vem da

Alemanha, mas a forma como é implementada

no mercado tem que ter em conta a visão do seu

representante no país, porque é quem melhor na empresa conhece o

mercado”CARLOS COSTA - FTE

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ESPECIAL MESA REDONDA ‑ Responsáveis das marcas em Portugal

que definem as suas práticas comerciais e fazem com que o produto chegue às oficinas. Não há outra forma de poder fazer chegar o produto à oficina se queremos cobrir o país. Vender-lhes diretamente é impensável e irrealista. Os nossos distribuidores têm que sentir o nosso apoio para todo o processo comercial”, explica Carlos Costa.Na Mann -Filter o mercado português serve--se diretamente do centro logístico de Sa-ragoça da empresa. “O mercado evoluiu de acordo com a logística por parte dos fabrican-

Nos lubrificantes, não há tanta urgência em ter o produto, explica Hugo Brito. “Nos lubri-ficantes apesar de nos esforçarmos todos os dias para oferecer um serviço logistico rápido e eficiente, devido à relação preço/kg dos lu-brificantes, não podemos oferecer, como em outro tipo de produtos, serviços expresso ou urgentes. As entregas a partir do armazém de Barcelona levam quatro a cinco dias”. Ponto de honra para a Motul é não vender em grandes superfícies e diretamente às oficinas. “Cum-primos a cadeia de distribuição clássica”. Na Hella todo o material vem diretamente de Madrid, do armazém central com mais de 6000 m2, onde são geridas perto de 70 mil referências. “Conseguimos dar um serviço normal de 48 horas em pedidos de stock e 24 horas em urgentes. Em Portugal, ao contrário de Espanha, como não há delegações, tra-balhamos com grandes distribuidores e não vamos ao retalhistas. São grandes armaze-nistas e distribuem o nosso material. A médio prazo esta tendência é para manter”, explica Frederico Abecasis. Nos filtros, Luís Vicente diz que não há pe-didos urgentes. Por isso, a logística é feita diretamente a partir da sede, em Itália, e as encomendas chegam cá em três a quatro dias. “As nossas entregas são feitas diretamente aos distribuidores, que depois vendem aos re-talhistas e fazem a distribuição.” Na cadeia de distribuição há ainda uma segmentação, por-que a rede que vende UFI não vende Sofima. Cada marca tem o seu canal de distribuição.A FTE distribui diretamente a partir do ar-mazém central, na Alemanha. Se não for um pedido urgente, as encomendas chegam em quatro a cinco dias em transporte normal. “Trabalhamos com grandes distribuidores

Espanha e estamos a conseguir entregar os pneus de ligeiros diretamente à oficina e aos nossos distribuidores em 24 horas.” Na Tenneco a logística varia consoante o tipo de pedido. “As encomendas superiores a 100 unidades são satisfeitas pela Bélgica (nos amortecedores) e por França (nos escapes). Se o pedido foi urgente é assegurado pelo armazém espanhol para garantir um prazo de 24 horas”, explica Pedro Santos. A entrega pode ser feita diretamente à oficina, mas a responsabilidade é sempre dos distribuidores.

“As linhas gerais vêm de fora, mas depois, a forma de distribuição,

a relação com os distribuidores e as

questões práticas no mercado têm que ser definidas localmente”

LUÍS VICENTE - UFI FILTERS

“Em França têm muito venda direta

à oficina e aqui fazemos o negócio

através de grossistas e retalhistas. Só por

isso, a estratégia tem que ser adaptada”

HUGO BRITO - MOTUL

“A estratégia entre os mercados português

e espanhol é tão diferente que o

mercado francês está a seguir o nosso

modelo”PAULO RAIMUNDO - SAFAME

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 49

são obrigatórias. “Hoje valem 40 a 50% das compras dos nossos clientes. Mas eles têm 10 ou 12 sites abertos ao mesmo tempo e vão pela diferença de preço. Por poucos cêntimos per-demos uma venda. Hoje, deixamos de vender marcas e estamos a vender preços.”Unânimes na avaliação das questões das ven-das online, os participantes na Mesa Redonda estão atentos aos sites B2C que surgem cada vez mais, alguns deles gigantes mundiais de vendas generalistas. “Há seis meses estava do outro lado, na distribuição, e sei que um distribuidor que queira ter uma relação de proximidade com os seus clientes tem que ter plataforma informática e uma ferramenta para pôr no re-talhista e até na relação com a oficina para esta saber o que pode comprar. É uma mais -valia na redução de custos na distribuição. Mas quando a distribuição é confrontada com entidades que não vivem do negócio das peças mas se dedicam à venda sem custo financeiro e envolvimento e recebem uma pequena margem isso mina a própria estrutura do negócio”, explica Carlos Costa. A questão é como se contorna essa questão? “É muito difícil e o mercado tem que se autorregular. Por exemplo, nenhum grande fabricante trabalha com a Amazon, mas as marcas estão lá e alguém lhes vende. Isso vai sempre ter impacto na distribuição clássica, porque os preços são sempre mais baixos, pelos

tes. Antes os clientes faziam uma encomenda mensal, hoje é semanal. Trabalhamos com grandes distribuidores, cada vez mais profis-sionais e com mais gestão. Reduzem os stocks porque têm mais marcas e têm que ser mais profissionais nos stocks. O seu profissionalis-mo é uma vantagem para nós.”António Mateus tem as entregas muito bem definidas na TMD. “Pedidos até quarta -feira à hora de almoço saem na sexta e estão cá na quarta seguinte. Os pedidos urgentes vêm por DHL ou TNT diretamente da Alemanha mas, muitas vezes, paga -se mais de transporte do que de custo unitário da peça. Não funciona.” No que diz respeito à cadeia de distribuição, “os novos métodos estão abaixo dos fabrican-tes na cadeia e são os distribuidores que têm que definir que tipo de negócio querem fazer. É natural que se um retalhista que compra a um grande importador vê que este está também a vender diretamente à oficina, acabe essa relação. Mas é o mercado que vai definir quais são as boas e as más estratégias e as vendas online também vão ter um papel importante, porque são uma tendência cada vez maior”.

O CRESCIMENTO DO ONLINE

Nos pneus, António Grilo garante que a pres-são do preço é superior e as novas tecnologias

“Os serviços, na maioria, são

partilhados e aproveitamos muito

as sinergias da equipa de Espanha em

termos de produto e marketing. Não me sinto desapoiado no

mercado”FREDERICO ABECASIS - HELLA

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ESPECIAL MESA REDONDA ‑ Responsáveis das marcas em Portugal

rico. Temos uma equipa pequena em Espanha no aftermarket, mas quem está ali é para os dois países. O meu objetivo foi direcionar as pessoas nesse sentido para perceberem que não sou só eu e em determinadas áreas os clientes podem tratar diretamente com Espa-nha. Tem corrido muito bem e as ferramentas tecnológicas têm ajudado a aligeirar a distân-cia. Depois, estamos cá para implementar a estratégia comercial e apagar os fogos. No dia em que não for assim, basta meia pessoa…”António Mateus não vê necessidade de ter uma equipa maior em Portugal. “A coisa mais difícil de gerir são pessoas e prefiro ter o costumer service na Alemanha que funciona muito bem e quando preciso socorro -me de outsourcing”.

representadas nesta mesa redonda. Pedro Santos explica que “a tendência é para di-minuir e não para aumentar, por isso fica só uma pessoa. Temos que usar ao máximo os recursos e as pessoas que estão lá fora para nos ajudar. Temos muita informação para passar aos clientes, mas hoje eles têm que a trabalhar mais”. Hugo Brito não se sente sozinho no merca-do, mas “é natural que tenhamos que ser uma espécie de faz -tudo porque temos que andar na rua e também fazer o trabalho de escritório. Com o crescimento das vendas, se estamos dois dias na rua temos que estar três no escritório”. No caso da Hella, Frederico Abecasis, explica que “os serviços, na maio-ria, são partilhados e aproveitamos muito as sinergias da equipa de Espanha em termos de produto e marketing. Não me sinto desapoiado. Obviamente era preferível ter uma equipa na-cional mas não é possível. Para já, a estrutura que temos é suficiente para as encomendas.”Luís Vicente concorda que o trabalho é exe-quível, “graças ao apoio tanto de Espanha como de Itália, dependendo do tipo de ques-tões. Ainda assim, acabamos por ter que fazer algum trabalho de escritório, não produtivo”. Carlos Costa tem um caso diferente, uma vez que não é funcionário da FTE, recebendo o apoio de back office da marca. “Mas as tradu-ções tocam -nos a todos e é importante que o façamos. Mas a FTE entende que eu sou a cara da empresa e devo estar onde sou mais produtivo: no mercado.”Hélder Pereira não tem dúvidas em afirmar que esta estratégia tem sempre riscos. “Quan-do entrei na Mann -Filter fiz as pessoas enten-der que a empresa é ibérica. Muitas vezes, as empresas são ibéricas mas Portugal é esque-cido. Na Mann -Filter as pessoas entenderam que a empresa é ibérica e o nosso volume de faturação também conta para benefício ibé-

volumes e pela estrutura mais leve”. Hélder Pereira acrescenta ainda que muitas dessas plataformas que se pensava que iam vender diretamente ao consumidor final, acabam por vender também para o retalho. Uma das fer-ramentas que mais contribuiu e ajudou neste caminho foi a identificação das peças por ma-trícula do carro. Mesmo que em alguns casos falhe, como refere Frederico Abecasis, António Mateus diz que em cerca de 95% “essa identi-ficação acerta”. Ainda assim, sublinha Carlos Costa, “a logística inversa das devoluções pode valer entre 18 e 20%”. O problema, analisa Hélder Pereira, é que “antes pagava -se o know -how do caixeiro e hoje passa -se para uma plataforma informática a responsabilidade, onde se coloca apenas uma matrícula. Quando há erros, foi o sistema que se enganou…”

GESTÃO DO TEMPO

Mesmo que a organização seja grande e o apoio sempre presente por parte da estrutura da empresa, o tempo não estica. Será que es-tes responsáveis se sentem desapoiados no mercado? António Grilo, não esconde algumas dificuldades. “Por vezes é preciso ir a conduzir e parar para anotar pedidos e dar resposta a tudo, além do trabalho normal de back office”. Este trabalho de back office faz parte das funções de todos os presentes na Mesa Redonda. Era para este tipo de trabalho mais burocrático que Paulo Raimundo gostava de ter um apoio no mercado, para poder andar mais na rua. “O crescimento da faturação vai ajudar a ter argumentos para aumentar a equipa porque temos que estar cada vez mais próximos dos clientes”. Em termos de crescimento de equipas, isso não está nos pla nos da s mu lti nac iona i s

“Ter um representante português conhecedor

da realidade lusitana alavanca a marca,

porque os mercados na Europa são muito

distintos”PEDRO SANTOS - TENNECO

“Hoje, deixamos de vender marcas e

estamos a vender preços. As margens são muito baixas e a

estrutura tem que ser pequena”

ANTÓNIO GRILO - DONTYRE

Aqui os participantes juntamente com a equipa da Revista PÓS-VENDA

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COMERCIAL LIGEIRO FIAT DOBLÒ CARGO 1.6 MULTIJET

A gama de comerciais da Fiat Professio-nal é vasta, mas o Doblò continua a ser um dos mais equilibrados. Tem várias possibilidades de configuração e, para

este ensaio, escolhemos a versão Maxi, com mais capacidade de carga. Além do upgrade no design, que se tornou mais moderno e próximo das mais recentes linhas de estilo da marca italiana, conta com o mais recente upgrade do motor 1.6 Multijet, na variante de 105 CV.A Fiat procurou dotar o Doblò de maior fun-cionalidade no interior e, por isso, há a opção de ter dois ou três lugares para passageiros, além de que o banco do passageiro pode ser rebatido para transportar objetos mais lon-gos, em associação à divisória giratória. Este banco tem ainda, debaixo do assento, 17,5 litros de capacidade para arrumar pequenos objetos. O banco central também rebate as costas para servir de mesa de apoio ou como apoio de braço.Já o compartimento de carga tem um desenho muito regular para um melhor aproveitamen-to de todo o espaço disponível. O comprimento

disponível é de 2170 mm, enquanto a largura é de 1714 mm e a altura, nesta versão standard, é de 1305 mm. A largura entre as cavas das rodas é de 1230 mm. Carregar o Doblò é uma tarefa facilitada pela altura ao solo de 545 mm e também pela ampla porta traseira de duas folhas, com 1231 mm de largura e 1250 mm de altura. Já a porta lateral deslizante (podem ser duas, em opção), é mais limitada mas, permite, ainda assim, carregar objetos volumosos, com uma largura de 700 mm e uma altura de 1175 mm. O volume útil de carga desta Doblò standard é de 4,2 m2.Ao volante, tem uma utilização muito suave, com o comando da caixa de seis velocidades sobrelevado na consola, mais confortável para quem faz muitos quilómetros na estrada. O motor 1.6 Multijet, aqui na variante de 105 CV, é muito agradável de utilizar e, em relação ao 1.3 Multijet, garante uma resposta mais célere a baixos regimes, fundamental para uma utilização citadina. Muito despachado também em autoestrada, garante consumos muito controlados, na casa dos 6 l/100 km. Na

cidade o start&stop dá uma ajuda a controlar os consumos sempre mais elevados. A Fiat disponibiliza ainda uma aplicação eco:Drive, que permite monitorizar a condução através de uma pen USB, que depois de descarregada num computador permite definir estratégias para melhorar o desempenho. Em termos de conforto, esta geração Doblò está melhor em termos acústicos mas também de suspensão, sendo que atrás conta com suspen-são de rodas independentes, Bi -Link, molas helicoidais, amortecedores telescópicos de du-pla regulação e barra estabilizadora. O resulta-do é uma melhor absorção das irregularidades da estrada. No que diz respeito a equipamento, esta versão estava bem recheada, contado com o rádio UConnect -NAV, com ligação bluetooth para telemóvel, navegação e um ecrã tátil de 5’’. Atrás, os sensores de estacionamento ajudam a manter a pintura e o pára -choques intactos nas manobras. O Doblò Cargo tem preços a partir de 18.100 euros mas esta versão Maxi com o motor 1.6 Multlijet custa 22.840 euros.

Trabalho maxiEsta versão Maxi do Doblò tem maior espaço de carga e associada ao motor 1.6 Multlijet permite

um bom equilíbrio entre capacidade, prestações e custos de utilização.{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS REVISTA PÓS-VENDA }

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 53

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– 1 .6 Mu lt ijet 105 C V (290 Nm bi n á r io máximo)

– 4,2 m3 de volume de carga– 4756 mm (comp.) x 1832 m (larg.) x 1880

m (alt.)– 5,2 l/100 de consumo médio (136 g/km

de CO2)– 164 km/h de velocidade máxima– Desde 18.100€ (versão ensaiada 22.840€)

O interior desta versão tinha vários luxos, como o sistema multimédia com navegação incluída

O plano de carga é muito regular e a baixa altura ao solo e as portas amplas ajudam no carrega-mento do espaço

Os pneus usados por esta Doblò eram Continen-tal VancoContact 2 195/60 R16

Os três bancos são muito flexíveis, podendo ser rebatidos, têm arrumação no interior e o central pode servir de mesa de apoio

54 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

VISÃO CSS BILSTEIN GROUP

Na Venda do Pinheiro define -se muito do que será o futuro do negócio do bilstein group em todo o Mundo. Aqui faz -se pesquisa exaustiva a partir das

referências de origem para todos os carros que circulam no mercado, em todo o Mundo. É desse trabalho que nascem novas referên-cias, novas aplicações e que se garante um negócio mais rentável aos clientes da febi, SWAG e Blue Print. Em Portugal, o Central Service Solutions (CSS) nasceu em 2004, quando a Automotive Distributors Limited arrancou com a Blue Print. Surgiu porque o catálogo não estava direcionado para mercados além do inglês. “Precisámos de fazer pesquisa e introduzir essas referências. Foi assim que tudo nasceu”, explica Joaquim Candeias, managing diretor do bilstein group Portugal. O departamento arrancou com duas pessoas para o mercado ibérico e depois começou a desenvolver tam-bém para Itália e outros países europeus. Foi evoluindo até hoje, com 30 pessoas a tempo inteiro. Mas vão entrar mais algumas pessoas.

Em 2011 concretizou -se a venda à Febi Bilstein e “o bilstein group queria desenvolver as três marcas - febi, SWAG e Blue Print - e olhou para este departamento e para a qualidade do trabalho que era feito. Todos falam duas l ínguas e temos uma percentagem muito elevada de engenheiros automóveis dentro do departamento, que passou a ter funções de grupo. Atualmente, são 21 subsidiárias e o Grupo está em 143 países. Aqui temos uma ótima relação entre os custos e a qualidade do trabalho”, explica Joaquim Candeias. Este departamento chegou a abastecer dire-tamente o TecDoc, mas depois essa função foi centralizada na Alemanha, que usa a infor-mação que vem de Portugal e Inglaterra. “O nosso posicionamento é muito forte perante o TecDoc e somos um dos principais fornecedo-res de informação”, refere Joaquim Candeias.

INFORMAÇÃO É ESSENCIAL

“Quando comecei a trabalhar dizia -se que o segredo era a alma do negócio, mas hoje

é a comunicação. Se não tivermos uma boa comunicação e bases para poder comunicar, é impossível sobreviver. Ter informação de parque, de consumos ou tendências é essen-cial para qualquer gestor. Do que eu conheço, o que nós temos mais nenhum player tem”. “Este trabalho não chega ao reparador e, nesse sentido, estamos a trabalhar esta in-formação também ao nível do marketing para que os nossos parceiros de negócio conheçam e saibam a vantagem que têm ao nível da informação”. É o CSS que gera a informação que está nos catálogos que os nossos clientes consultam e que desenvolvem, inclusive, as ferramentas específicas que surgem junto a determinados produtos”. Até porque, acres-centa, “a venda hoje tem que ser cada vez mais técnica porque os carros também são cada vez mais técnicos. Além disso, hoje é fundamental saber comercializar as peças adequadamente, explicar ao consumidor final, que é o instalador, quais as mais -valias que ele está a oferecer ao seu cliente na quali-dade e na garantia que pode dar porque, no fim

De Portugal para o MundoEm Portugal funciona uma das três pontas de um triângulo que faz um trabalho desconhecido

para o mercado mas que serve de base ao negócio do bilstein group em todo o Mundo. Pesquisa e desenvolvimento são a chave do sucesso para quem pensa a longo prazo. A Revista

PÓS ‑VENDA visitou este departamento, na Venda do Pinheiro, que gere informação sem fim. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 55

da cadeia de negócio, acaba o B2B e começa o B2C e ele tem que dar dois anos de garantia ao seu cliente, mas só recebe um ano de garantia do seu fornecedor. É importante que saiba o que está a vender e que apoio terá se houver algum problema”, alerta o responsável.“Este é um investimento que só tem retorno a médio e longo prazo, mas temos como filosofia de grupo não fazer investimentos a pensar no curto prazo. Isto é algo que nos diferencia e nos permite ter uma gama de produtos mais completa e totalmente adaptada a cada mer-cado”, conclui Joaquim Candeias.

POR DENTRO DO ASSUNTO

“O que fazemos é toda a gestão de informação dos nossos produtos. Temos 82 mil artigos no Grupo Bilstein e tudo o que seja informação associada a um artigo, temos que a pesquisar e mantê -la sempre atualizada. A pesquisa é feita recorrendo à informação de origem, através dos EPC das marcas e nunca faze-mos o nosso trabalho baseado no dos nossos

concorrentes. Para o mercado europeu é rela-tivamente simples ter essa informação, mas para mercados fora da Europa torna -se mais complicado porque não existe a legislação do Block Exemption que nos garante o direito ao acesso a essa informação”, explica Rúben Teles, responsável pelo CSS em Portugal, que tem 30 pessoas, de um total de 60 em todo o departamento a nível internacional. “O nosso trabalho incide em pesquisar refe-rências e também aplicações para cada peça. Por exemplo, saber que um determinado filtro de ar que já temos em catálogo serve também para outros modelos. É um traba-lho de descobrir oportunidades de venda. Quando sai um modelo novo para o mercado pesquisamos imediatamente as referências que queremos desenvolver no curto, médio e longo prazo. Dentro do grupo temos inúmeras linhas de produto e sabemos quais vão ser as que vamos querer rentabilizar no futuro. Mesmo sendo um modelo novo fazemos logo o levantamento de todas as referências e recolhemos todas as informações técnicas, para que se possa proceder ao desenvolvi-mento de produto. A referência original é a base e depois usamo-la para comunicar com os nossos fabricantes para produzir a peça, mas podemos também ser nós a produzi-la. Quanto mais cedo este trabalho estiver feito mais rápida será a nossa resposta. Esta é uma grande vantagem de mercado porque, para nós, a informação é ouro.” Depois, prossegue Rúben Teles, essa informação tem que ser percetível para os clientes. “Tem que lá estar a informação essencial mas não pode ser muito técnica senão pode ser difícil de perceber. É nesse equilíbrio que temos que pensar. Caso contrário, a venda pode estar comprometida ou haver custos administrativos desneces-sários com devoluções”. Neste momento o departamento trabalha apenas ligeiros, ficando a área de negócio dos pesados na Alemanha. Os g ra ndes desa fios do CSS passa m por acompanhar as novidades e necessidades do mercado mas, sobretudo, por expandir a pesquisa e desenvolvimento para outros mer-cados. “Nos novos mercados como a América Latina é preciso perceber as necessidades e quais as prioridades. Mas é nesses mercados onde está muito do potencial de crescimento”, explica Ruben Teles. Joaquim Candeias dá um exemplo prático: “Uma das vantagens de termos toda esta informação é que sabemos o que o mercado de cada país vai precisar e consumir. Conse-guimos fazer um stock inicial para um cliente. Sabemos quanto é que cada referência cobre do parque e isso permite -nos construir um stock muito seguro e de confiança para os clientes. Por exemplo, para cobrir 80% do parque sabemos quantas referências são necessárias em todas as linhas de produto

CSS em númerosMais de 82 mil referências

Mais de 3 milhões de produtos no sistema

Mais de 70 mil modelos de ligeiros no sistema

Informação disponível em 23 línguas Mais de 6,5 milhões de referências cruzadas com os concorrentes

Mais de 3 milhões de referências OE

Mais de 5,5 milhões de aplicações para ligeiros

Bilstein group tem o 1º lugar nas referências de concorrentes no TecDoc e 2º em referências OE

Portugal gere vendas na América Latina

T ambém na Venda do Pinheiro são geridas e supervisionadas todas as vendas na América Latina. Este de-

partamento, chefiado por João Ramos (na foto), que tem o apoio de mais uma pessoa, trabalha todos os países da América Latina, com o Brasil a ser incluído recentemente, além da zona Caribe. No terreno existem três escritórios, numa equipa com um total de nove pessoas. Em alguns mercados, como no México, é gerido diretamente por João Ramos e as vendas feitas através do maior cliente que o grupo tem na América Latina. “São mercados com muitas particularidades mas este jeito natural que temos para lidar com estas situações e o facto de termos idiomas próximos trouxe toda esta coorde-nação para Portugal”, explica o responsável por este departamento desde 2014. “A nossa principal ferramenta de trabalho é o Skype e o principal desafio são as diferenças cultu-rais e também os fusos horários”.

O departamento português reporta ao diretor de grupo do Central Service Solutions (CSS), Andreas Borgmann

Ruben Teles e Joaquim Candeias

que vendemos e em todas as marcas. Com isto conseguimos garantir uma rentabilidade muita rápida aos nossos distribuidores. Temos a referência, temos o gráfico das vendas e sabemos o número de veículos que circulam em Portugal que usam cada artigo. Como cruzamos com as vendas por ano, ajuda -nos na nossa gestão de stocks. Sabemos sempre qual é o momento certo para apostar em de-terminada referência.” Ainda assim, talvez o maior desafio deste departamento é que este é um trabalho que nunca está concluído.

56 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

VISÃO AUTOZITÂNIA

1 Um dos ex -libris é a espiral que liga os qua-tro pisos de estantaria. O operador coloca a caixa e ela desce por gravidade através dos rolos até à pessoa que está cá em baixo. Da posição mais distante até ao operador no solo, demora 40 segundos a chegar.

2 O sistema informático foi desenvolvido de raiz e tem uma base de dados com todas as prateleiras carregadas no sistema e as dimensões e o peso de cada peça. A partir daí funciona no sistema caótico e é o programa que define onde vai ser guardado o quê. Essa informação tem que estar carregada para todas as peças mas torna o trabalho mais rápido e produtivo. O controlo da mercadoria é total desde que entra até que sai do armazém

3 A Autozitânia passa de um espaço em que tinha três armazéns ligados verticalmen-te, pouco prático, para um trabalho na horizontal, com 1000 m2 de armazenagem.

4 A área total é de 4000 m2, sendo que 1000 m2 são de escritórios e de espaços admi-nistrativos. Os funcionários têm copa e balneário, além de estacionamento cober-to para o carro.

5 No piso administrativo existe um audi-tório multiusos com capacidade para 60

pessoas onde serão feitas formações e apresentações de produto.

6 Junto à entrada principal está a receção e um balcão de peças para profissionais, tal como acontecia nas antigas instalações. O call center também vai funcionar nesta zona.

7 O armazém tem quatro pisos. Ao dia de hoje, pelos cálculos da Autozitânia, eram necessários apenas dois pisos para trazer todo o material que estava no antigo arma-zém. Mas a vontade de crescer é muita e foi decidido duplicar o espaço para incorporar novas marcas e linhas de produto. Neste momento, as estantes vão até aos oito metros de altura. Cada corredor tem 600 metros de comprimento. É possível receber 810 paletes, em cinco níveis diferentes.

8 No piso subterrâneo existem mais 1000 m2 que terão 70 lugares de estacionamento mas o espaço poderá servir também para armazenar mercadoria.

9 Na garagem existem duas boxes equipa-das como se fossem oficinas para as for-mações técnicas internas e aos clientes.

10 Os camiões passam a ter a vida facilitada através das boxes próprias, tal como as empresas de distribuição de peças.

10 curiosidades sobre o novo armazém

A Autozitânia deu um passo de gigante rumo ao futuro. O novo armazém, para o qual a empresa se mudou a 28 de março,

foi feito à medida das necessidades e vai simplificar toda a operação. A administração fez uma visita guiada à PÓS ‑VENDA.

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }

(nova morada) Avenida das Acácias, Lote AE 2/3 Arroja - 1685 -654 Famões21 478 9100 – www.autozitania.pt

CONTACTOS

Na primeira foto a espiral que funciona por gravidade. Hoje, estas prateleiras já estão cheias de peças. Francisco Neves, Samuel Henriques e Ricardo Venâncio posaram para a foto

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 57

58 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

TÉCNICA PINTURA

U ma estu fa de painéis endo-térmicos pode ser adaptada a

umas instalações anti-gas (com a consequente

redução de custos) ou ser, d i re ta me nte, u m a ob ra

nova. De uma forma ou de outra, para a sua instalação é preciso aumentar a potência elé-trica contratada, com os custos que isso impli-ca, e dispor de um cabo de corrente elétrica com

secção adequada e de um quadro específico com os correspondentes elementos de prote-ção elétrica. As dimensões de uma estufa standard costu-mam ser: 7 metros de comprimento por 4 de largura e 2,80 m de altura. A distribuição dos painéis será feita segundo as preferências do cliente, intercalando entre eles as lâmpadas de iluminação necessárias da estufa e respei-tando as recomendações técnicas do fabri-cante.Existem diferentes tamanhos de placas e, em função disso, diferentes potências nominais, o que significa um poder calorífico variado que permite criar uma disposição de acordo com as preferências do proprietário. Regra geral, numa estufa standard costumam

ser instalados quatro painéis de 1,752 m2 (2,40 X 0,73 m) em cada lateral, cuja potência nomi-nal individual ronda os 3,3 kWh, variando em função do fabricante.Na parede do fundo, costumam ser instalados dois painéis, com as mesmas características dos painéis descritos anteriormente e com potência nominal idêntica. No caso dos tetos já não existe tanta unani-midade quanto à disposição e tamanho dos referidos painéis. O problema surge perante a necessidade de partilhar espaço com as saí-das, que são necessárias para permitir a im-pulsão de ar da própria estufa. Perante esta circunstância, as dimensões dos painéis são necessariamente diferentes das anteriores, tendo estes umas dimensões de, aproxima-

Vantagens e desvantagens dos painéis endotérmicos

O aparecimento dos painéis endotérmicos como proposta energética para a secagem nas estufas de pintura suscita comentários a favor e contra esta tecnologia. Sem ser totalmente novo, este

sistema emprega a corrente elétrica como combustível e gera, através de painéis estrategicamente dispostos, a energia calorífica necessária para secar de modo uniforme as diferentes aplicações.

{ TEXTO ÁNGEL GONZÁLEZ -TABLAS SASTRE }

PARCERIA

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 59ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 59

rigo de formação de atmosferas explo-sivas.

3 Aparelhos com nível normal de prote-ção, estando prevista a sua utilização num ambiente no qual seja pouco pro-vável a formação de atmosferas explo-sivas e que, de acordo com qualquer proba bi l idade, a sua formação seja pouco frequente e a sua presença de curta duração.

G Previsto para atmosferas explosivas causadas por gases, vapores ou nebli-nas.

Ex Material elétrico especialmente conce-bido para atmosferas potencialmente explosivas.

A Segu rança intrínseca, aplicada aos circuitos do equipamento; pressupõe

1,26 m2 e uma potência nominal individual de 2,2 kWh. Em resumo, o número de painéis e potências nominais de cada um deles pode ser visto no Quadro 1.

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Em virtude da homologação, estes equipa-mentos têm de dispor de certificação ATEX (atmosferas explosivas). Estas placas mos-trarão na marcação os diferentes graus de proteção que a legislação exige para este tipo de ferramentas.

– II 3 G Ex A IIB T3 II Grupo II. Aparelhos destinados à utili-

zação em locais onde pode haver o pe-damente, 2,40 metros de comprimento por 0,30 metros de largura, com uma superfície calorífica de 0,72 m2 e uma potência nominal de cerca de 1,1 kWh. Em muitos casos, o pro-prietário decide eliminar a integração de painéis nesta zona do teto, o que penaliza determinado tipo de trabalhos.Outra configuração adotada é a disposição de quatro painéis nos cantos da própria estufa. Dada a sua localização, os painéis costumam ter dimensões diferentes das previamente descritas, tendo habitualmente 2,10 metros de comprimento por 0,60 metros de largura, proporcionando uma superfície calorífica de

QUADRO 1

Zona Número de painéis

Dimensões do painel (m)

Superfície calorífica unitária (m2)

Potência nominal (kWh)

Lateral direita 4 2,40X0,73 1,75 3,3

Lateral esquerda 4 2,40X0,73 1,75 3,3

Fundo*1 2 2,40X0,73 1,75 3,3

Cantos*2 4 2,10X0,60 1,26 2,2

Teto*3 4 2,40X0,30 0,72 1,1

*1 Dois painéis horizontais colocados no fundo da estufa.*2 Se não se colocarem os painéis do fundo.*3 Caso se coloquem os painéis no teto.

A análise da CESVIMAP

quanto à utilização de painéis

endotérmicos representa uma

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60 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

TÉCNICA PINTURA

TESTES REALIZADOS NA CESVIMAP

Em virtude do interesse em experimentar, desde 2014 que a CESVIMAP tem ao dispor nas suas instalações uma estufa de painéis endo-térmicos, que permitiu efetuar uma série de testes únicos no setor, destinados a revelar as vantagens e, no caso de existirem, os incon-venientes decorrentes da sua utilização. Depois de ter realizado ensaios em diferentes épocas do ano, com diferente número de pe-ças, localização das peças, etc., foi possível estabelecer uma comparação paralela com a estufa inverter a gasóleo disponível no centro. Os resultados obtidos foram bastante satis-fatórios em termos gerais, tendo em conta as seguintes considerações: - Os painéis endotérmicos dão a possibilida-

de de setorizar a zona de secagem, recurso muito útil para a pintura de zonas concretas (por exemplo, as laterais), utilizando -se apenas os painéis situados na zona concre-ta onde se realizou o trabalho. A poupança económica em relação à estufa tradicional é muito significativa.

- É possível anular o funcionamento contínuo dos motores no processo de evaporação e secagem e fazer com que funcionem apenas intervaladamente. Nas estufas convencio-nais, os motores funcionam de modo contí-nuo, a fim de mover o ar quente gerado pela caldeira para que chegue às peças pintadas.

- A secagem da pintura decorre da chapa para o exterior, obtendo -se uma secagem mais uniforme e conseguindo -se melhores propriedades de cada um dos produtos utilizados.

- Em zonas onde ocorra m temperatu ras ambientais muito baixas, as aplicações podem tornar -se um pouco complicadas para o profissional, sendo recomendável aquecer o ar à entrada da estufa.

total, incluída a reactância, é de 2,80 kWh.Em resumo, a potência nominal deste tipo de estufas, a funcionar em pleno, requer o au-mento da potência contratada, no mínimo, para 37,4+22+2,80 = 62,2 kWh para a configu-ração descrita no exemplo. Não obstante, há que ter em conta que a oficina tem outras necessidades energéticas nas suas restantes áreas que será preciso adicionar a este cál-culo.No Quadro 3 apresentam -se, de modo compa-rativo, as potências nominais de cada um dos elementos elétricos de cada estufa.No momento de calcular o custo energético da instalação há que ter em conta os dois fatores que as empresas de fornecimento elétrico utilizam: a potência (calculada na tabela adjun-ta) mais o consumo, que as empresas fornece-doras de eletricidade faturam de forma inde-pendente, não estando incluído o custo do IVA.Para o cálculo relativo às estufas convencio-nais será necessário incluir o custo resultan-te do combustível utilizado.

que qualquer faísca ou defeito térmico, surgidos em condições normalizadas, não seja capaz de provocar a inflamação de uma determinada atmosfera explo-siva.

IIB Gases que requerem uma energia de inflamação média perante uma expo-sição intensa.

T3 Máxima temperatura superficial que o aparelho pode alcançar (200 ºC máxi-mo).

CÁLCULO DE NECESSIDADES

Perante uma configuração standard pode calcular -se a potência nominal mínima que é necessária para um correto funcionamento das placas endotérmicas.Como exemplo de cálculo, e com base numa configuração standard, com placas situadas nas laterais, no fundo (*1) e no teto (*3), veja o Quadro 2.Para se ter uma ideia, a superfície média de uma lateral completa no caso de um veículo de quatro portas (quatro peças) é de, aproxi-madamente, 3 m2. A superfície calorífica dis-ponível numa lateral em relação à superfície a pintar é de cerca de 2:1. Neste exemplo, como se reflete na tabela ad-junta, apenas se considerou a energia elétrica necessária para o funcionamento destes painéis (37,4 kWh). A este dado de potência é preciso adicionar a energia necessária para o movimento dos motores da própria estufa e o funcionamento de todas as lâmpadas que são necessárias no seu interior.Se considerarmos que uma estufa das deno-minadas de tipo inverter dispõe de dois moto-res cuja potência nominal é, no mínimo, de 11 kWh cada um, alcançam -se os 22 kWh com ambos os motores.Outro aspeto são as luminárias: uma estufa standard dispõe, em média, de cerca de 60 lâmpadas fluorescentes com as suas corres-pondentes reactâncias, cuja potência nominal

QUADRO 2

Zona Número de painéis

Superfície calorífica (m2)

Potência nominal (kWh)

Lateral direita 4 7 13,2

Lateral esquerda 4 7 13,2

Fundo 2 3,5 6,6

Teto 4 2,88 4,4

Total 14 20,38 m2 37,4 kWh

Fonte: CESVIMAP

QUADRO 3 Estufa de painéis endotérmicos Estufa convencional

kWhnominal Número Total

kWhkWh

nominal Número Total kWh

Motores 11 2 22,0 11 2 22,0

Painéis laterais 3,3 8 26,4

Painéis do fundo 3,3 2 6,6

Painéis do teto 1,1 4 4,4

Luminárias + reactâncias 60 2,3 60 2,30

Potência Total 61,7 24,3

Fonte: CESVIMAP

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62 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

KIA SPORTAGE (SL) 1.7 CRDI (D4FD) 2010 ...

Sintoma 1 – Ruído de pancada proveniente da suspen-são traseira

– Condições em que o sintoma ocorre: – Ao conduzir em estradas de má qualidade

Causa – Eixo traseiro: – Bielas do estabilizador defeituosas

Soluções – Substitua as bielas do estabilizador traseiro

09/11/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_102002117&bulletinId=sf_301001631&groupId=BULLETINS&activeSubject… 1/1

9 de Novembro de 2015

Powered by HaynesPro WorkshopData ATI

KIA Sportage (SL) 1.7 CRDi (D4FD) 2010 ­ ...

Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (26/03/2013, OE: KCE11­21­V160)

Exclusão de ResponsabilidadeA HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico(SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbitodos dados fornecidos.SintomaRuído de pancada proveniente da suspensão traseiraCondições em que o sintoma ocorre:Ao conduzir em estradas de má qualidadeCausaEixo traseiro:Bielas do estabilizador defeituosasSoluçõesSubstitua as bielas do estabilizador traseiro

Tempo de reparação

Substitua as bielas do estabilizador traseiro (OE: 110S19R1) 0.4 #Peças necessáriasKit de reparação: 55530­2S200QQKAjustes de binário

Bielas do estabilizador: 98 ­ 117Nm

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

© Direitos de autor HaynesPro B.V.

Tempo de reparação – Substitua as bielas do estabilizador trasei-ro (OE: 110S19R0) 0.4(#)

Peças necessárias – Kit de reparação: 555303R000QQK

Ajustes de binário – Bielas do estabilizador: 98 - 117 Nm

(#) A hora é apresentada em horas e centési-mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

Sintoma 2 – Chocalhada proveniente do eixo traseiro – Ruído de pancada proveniente da suspen-são traseira

Causa – Eixo traseiro: – Casquilho do braço inferior da suspensão defeituoso

Soluções – Substitua o casquilho

09/11/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_102002117&bulletinId=sf_301001651&groupId=BULLETINS&activeSubject… 1/1

9 de Novembro de 2015

Powered by HaynesPro WorkshopData ATI

KIA Sportage (SL) 1.7 CRDi (D4FD) 2010 ­ ...

Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (22/08/2013, OE: KFE12­21­V141)

Exclusão de ResponsabilidadeA HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico(SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbitodos dados fornecidos.SintomaChocalhada proveniente do eixo traseiroRuído de pancada proveniente da suspensão traseiraCausaEixo traseiro:Casquilho do braço inferior da suspensão defeituosoSoluçõesSubstitua o casquilho

Tempo de reparação

Substitua o casquilhoUm lado: (OE: 55130F00) 1.3 #Ambos os lados: (OE: 55130F01) 2.4 #Peças necessáriasCasquilho: 552162H00XFFF

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

© Direitos de autor HaynesPro B.V.

Tempo de reparação – Substitua o casquilho – Um lado: (OE: 55130F00) 1.3 # – Ambos os lados: (OE: 55130F01) 2.4 #

Peças necessáriasCasquilho: 552162H00XFFF

(#) A hora é apresentada em horas e centési-mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

MAZDA 6 (GJ) 2.0 SKYACTIV ‑G 165 (PE) 2012 ‑ ...

Sintoma – Ruído de pancada proveniente da suspen-são dianteira (09/12/2014, OE: R025/13D)

TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS

Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis?

Condições em que o sintoma ocorre: – Condução em estradas em mau estado Du-rante a direcção

Causa – Contacto entre a mola em espiral e o supor-te da mola superior Soluções

– Desligue os apoios de suspensão das cavas da roda

– Meça a distância: 138 mm

– Monte a manga protectora

– Verifique/ajuste o alinhamento das rodas Tempo de reparação

– Monte a manga protectora (OE: XXKBKXRX) 0.9 (#)

– Verifique/ajuste o alinhamento das rodas 1.1 (#)

Peças necessárias – Manga protectora: KDY -34 -081 x2 – Porca: 9YB0 -41 -237 x2

(#) A hora é apresentada em horas e centési-mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 63ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 63

Dados técnicos by

Nota: Os Dados Técnicos, da responsabilidade da Mecatrónicaonline (direitos de autor HaynesPro B.v.), empresa de referência ao nível da infor‑mação técnica, serão publicados em todos os números da Revista Pós ‑Venda. Se pretender mais esclarecimentos sobre estes Dados Técnicos, ou caso tenha uma dúvida técnica que pretenda ver esclarecida, envie ‑nos um email para: [email protected].

MERCEDES ‑BENZ A (W168) 140, ‑L (166.960) 2001 ‑ 2005

Sintoma – As luzes de marcha -atrás não acendem – Unidade da alavanca de velocidades: A61 – Código de falha: P1817

Causa – Interruptor da luz de marcha -atrás defei-tuoso

Soluções – Ligue a ferramenta de diagnóstico – Unidade da alavanca de velocidades: A61 – Elimine todos os códigos de falha Interrup-tor da luz de marcha -atrás:

– Verifique o valor de estado – Engate a marcha atrás – O valor deve mudar – Se o estado não sofrer uma alteração – Verifique a cablagem – Se não forem encontradas falhas

Proceda do seguinte modo: – Engate a marcha atrás – Substitua o interruptor da luz de marcha--atrás

Após reparações: – Verifique o funcionamento da alavanca de velocidades

– Verifique o funcionamento da caixa de ve-locidades

– Se ocorrerem os seguintes sintomas: – Selecção de velocidades difícil – As luzes de marcha -atrás estão permanen-temente acesas

Proceda do seguinte modo: – Retire o selector de velocidades – Desloque a placa para a respectiva posição inicial

MERCEDES‑BENZ CLS (W219) 320 CDI (642.920) 2005 ‑ 2010

Sintoma – A luz de aviso do motor acende-se – Códigos de falha: 2514

2526 2530 2376 2527

Causa – Curto-circuito no aquecedor do vapor de óleo

– Caixa de fusíveis do compartimento do motor: Fusível queimado

Soluções – Substitua o aquecedor do vapor de óleo

Substitua o fusível

64 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

PNEUS VENDAS EM 2015

O s resultados finais de vendas de 2015 fora m positivos na Eu ropa, o que confirma o crescimento que tinha começado, de forma tímida, em 2014.

Os pneus para ligeiros apresentaram algumas flutuações durante o verão ( -2%) e mostraram uma forte performance no último trimestre (+12%) em comparação com o mesmo trimestre de 2014. Os pneus OE para ligeiros também cresceram, acompanhando a boa performance das ven-das de carros novos (+9,3%). No segmento dos pesados, as vendas totais de 2015 fora positivas pelo terceiro ano consecu-tivo e foi particularmente forte no mercado de primeiro equipamento, na sequência do

Pneus budget ganham terreno em 2015

O ano de 2015 foi positivo para a venda de pneus, na Europa, de acordo com os dados divulgados pela ETRMA, associação europeia dos fabricantes de pneus e borracha.

A PÓS ‑VENDA mostra ‑lhe também os dados para Portugal. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

Vendas de pneus de reposição em 2015 na Europa (ETRMA)

EM UNIDADES 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestretotal vendas

2015

Ligeiros 52.119.735 48.632.406 57.428.871 44.908.539 203.089.551

Pesados 2.157.765 2.245.799 2.755.965 2.363.026 9.522.555

Agrícolas 435.546 414.696 367.849 282.856 1.500.947

Motos 3.296.871 2.422.265 1.806.946 1.065.128 8.591.210

crescimento das vendas de pesados (+12%). Nas motos e scooters os resultados também foram positivos e, apesar de algumas flu-tuações ao longo do ano, o resultado final foi

um crescimento de 2% face ao ano anterior. Nos pneus agrícolas as vendas continuam a cair, especialmente pela pressão da importa-ção de pneus em especial da Índia e da China.

ABRIL 2016    PÓS-VENDA | 65

Nos pneus de índice H, os premium conse-guem mais volume, apesar da queda de 6% face a 2014. Foram colocados no mercado 247.069 unidades premium, 172.107 budget e 114.082 quality. O segmento que mais cresceu foi o budget, com uma subida de 16,8%.Avançando na performance, para o nível V, os premium começam a ganhar terreno, com 349.552 unidades vendidas (crescimento de 4,5%), seguidos dos budget (175.044 unidades e uma subida de 18,9%) e dos quality (88.932 unidades e um crescimento de 17,6%). No índice W/Y/Z são os premium que se des-tacam, como é natural. Foram 339.166 unida-des (+0,1%), contra 100.267 budget (+40,5%) e 39.683 quality (+22,9%).

PORTUGAL TAMBÉM CRESCE

No total de pneus vendidos no mercado portu-guês durante o ano de 2015, atingiu -se um vo-lume, nos ligeiros destinados ao consumidor final, de 2.868.698 unidades, o que representa um crescimento de vendas de 7,8% face ao ano de 2014. Quando olhamos para os números por seg-mento, vemos que os premium continuam a ter a maior fatia de vendas, com 1.464.674 unidades vendidas em 2015 (+2,9% do que em 2014), mas o segmento de pneus que mais cresce é o budget, com 850.527 unidades vendidas, mas com um crescimento de 15,3% face ao ano anterior. Os pneus Quality conti-nuam a perder terreno. No ano passado foram colocadas no mercado 492.574 unidades, o que representou uma quebra de 0,6% face ao ano anterior. Por segmento, nos runflat são os premium que vendem (69.063 unidades), contra 1332 de R3. O segmento dos run flat de verão teve um crescimento de 25% face a 2014. Nos pneus de nível R/S/T são os budget os que mais vendem, com 328.826 unidades, contra 225.443 dos premium e 174.026 dos quality. Nos R3 foram vendidas 156 unidades. Este é o segmento, dentro dos pneus de verão para ligeiros, que mais vende.

Números2.445.112 (+7,2%) pneus verão de ligeiros

808 pneus inverno de ligeiros

196.644 (+30,6%) pneus verão 4x4

228 pneus inverno 4x4

225.628 ( ‑1%) pneus verão CVR

278 pneus inverno CVR

70.395 (+25%) pneus runflat de verão

13.355 (+49,5%) pneus runflat 4x4

2.868.698 pneus de ligeiros vendidos em 2015 em Portugal

Total pneus de consumidor em Portugal

SEGMENTO UNIDADES 2015 VARIAÇÃO VS 2014

Premium 1 464 674 +2,9%

Quality 492 574 -0,6%

Budget 850 527 +15,2%

R3 54 539 0,0%

Basket 6 384 +40,9%

TOTAL 2 868 698 +7,8%

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66 | PÓS-VENDA    ABRIL 2016

PRODUTO TECNIVERCA / M7

menos adequada. Na assistência técnica a Tecniverca tem uma política diferenciadora. “O nosso cliente tem sempre uma ferramenta de substituição. Se o cliente dele só tiver uma máquina e houver uma avaria em que não seja reparada em 48 horas pela Tecniverca ou pela rede de assistência a que damos apoio, podem pedir uma máquina de substituição. Ninguém faz isto em Portugal”, explica Ale-xandre Corricas.Vincent Liao apresentou a história da empre-sa americana, que produz em Taiwan, e mos-trou as potencialidades dos novos produtos. Os clientes da Tecniverca foram convidados a experimentar e a colocar as suas dúvidas. O catálogo da M7 - Mighty Seven é extenso e a Tecniverca é o distribuidor exclusivo para Portugal, dando também assistência técnica. A rede de retalhistas é vasta, mas só alguns estão habilitados a prestar, também eles, assistência técnica aos seus clientes.

NOVAS FERRAMENTAS

NC ‑4256QPeso: 1,8 kgComprimento: 141 mmRPM Livre: 9000Abaixo dos 85 dBa (com silen-ciador)

A Tecniverca trouxe a Portugal Vincent Liao, responsável global de marketing e vendas da M7 - Mighty Seven, espe-cialista em ferramentas pneumáticas.

A empresa com sede na Moita juntou alguns dos seus clientes para apresentar três novos produtos no segmento das chaves de impacto, com destaque para a Toro. A apresentação serviu também para mostrar as novidades e as mais -valias destas ferramenta, mas também para passar a mensagem de que é importante apostar nas versões com silenciador, que pro-tegem a saúde dos utilizadores. “Até porque não é por fazer mais ruído que é mais potente”, explica o responsável da M7. Alexandre Corri-cas, da Tecniverca, confirma que estão a fazer cada vez mais força para as vendas das versões com silenciador, “já que o ligeiro acréscimo de preço compensa largamente pela saúde de quem utiliza as ferramentas”. Outro ponto importante é saber escolher a chave de impacto que melhor se adequa a cada trabalho e empresa. “Por exemplo, para uma utilização intensiva, todo o dia, não deve ser escolhida uma versão que foi desenvolvida para trabalho menos intensivo. Deve apostar--se nas chaves mais robustas”, como a Toro. Isto nem sempre acontece e, por isso, chegam máquinas para fazer manutenção ou repara-ção com elevado desgaste graças a utilização

M7 com novas chaves de impacto São três as novas chaves de impacto da Mighty Seven, que aposta cada vez mais na qualidade

e na produtividade. A Tecniverca está focada em fazer a crescer a marca em Portugal.{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

Consumo de ar: 141 Its/minPressão de trabalho: 6,3 barNível de vibração: 2,8 m/s2Binário máximo: 1491 Nm

NC ‑4255Q (Toro)Peso: 1,7 kgComprimento: 179 mmRPM Livre: 8500A ba i xo dos 85 d Ba (com silenciador)Consumo de ar: 136 Its/minPressão de trabalho: 6,3 barNível de vibração: 4,7 m/s2Binário máximo: 1627 Nm

NC ‑4232QPeso: 1,38 kgComprimento: 120 mmRPM Livre: 10.000Abaixo dos 83 dBa (com si-lenciador)Binário máximo após 3 se-gundosControlo com um dedo das velo-cidades (3) e sentido da rotaçãoBoost 80% permanentePrémio PTEN Innovation Awards 2015Binário máximo: 746 Nm

A gama KONFORT é a solução ideal para qualquer tipo de exigência. Os modelos 705R, 705R OFF ROAD e 710R são dedicados para o gás R134a. As KONFORT 720R e 760R podem ser adquiridas preparadas para o refrigerante R134a ou para o R1234yf, ou mais tarde convertidas ao outro refrigerante graças a um Kit de retrofit opcional. KONFORT 760R BUS é dedicada para os autocarros e para veículos com sistemas de climatização de grandes dimensões. KONFORT 707R e 770S são específicos para o refrigerante R1234yf. KONFORT 770S e conforme as especificações impostas pelos construtores de automóveis alemães; de série consta de um identificador de refrigerante (opcional para 707R, 760R, 760R BUS e 780R BI-GAS).KONFORT 780R BI-GAS permite trabalhar com ambos os gases, alternando as intervenções através de um duplo circuito hidráulico. Todas as KONFORT têm uma qualidade de construção excecional, graças a uma moderna linha de produção automatizada e a uma tecnologia de alto nível.

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Verificar com o distribuidor TEXA para que modelo e para que refrigerante foi aprovada, por cada um dos construtores citados.

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LAMBORGHINILAND ROVER

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