pôs modernidade
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PÓS-MODERNIDADE
A Pós-Modernidade é um movimento de ruptura que surgiu
nos fins do século XX, onde o conceito de progresso (da Era
Industrial) vai sendo substituído pelo de crise e de
incredulidade. Na verdade a era pós-moderna aponta-nos
para o cibernético, o informático e o informacional, onde o
saber científico está na informação transformada em
conhecimento na forma organizada, estocada e preparada
para a sua distribuição e, no limite, em termos de bits
As características centrais da Era Industrial são as concentrações de
um grande número de trabalhadores assalariados nas fábricas; o
predomínio dos trabalhadores do setor secundário; a indústria
contribuindo com a maioria da renda nacional; a aplicação das
descobertas científicas nos processos científicos; a racionalização e
a fragmentação do trabalho; a separação entre casa e trabalho e
sistema familiar e sistema profissional; urbanização e escolarização
das massas; redução das desigualdades sociais; reformas dos
espaços em função da produção e do consumo dos produtos
industriais; maior mobilidade; produção em massa e crescimento do
consumismo;
Já na era pós-moderna temas como razão, sujeito, totalidade,
verdade e progresso são conceitos vazios e em crise. A pós-
modernidade é a era do efêmero, do fragmentário, do caótico.
Na verdade é uma era descontínua sempre enfatizando a
possibilidade de lidar com a realidade através do pensamento
racional.
OS TEÓRICOS E A PÓS-MODERNIDADE
Segundo um dos pioneiros no emprego do termo, o francês
François Lyotard, a "condição pós-moderna" caracteriza-se
pelo fim das metanarrativas. Os grandes esquemas
explicativos teriam caído em descrédito e não haveria mais
"garantias", posto que mesmo a "ciência" já não poderia ser
considerada como a fonte da verdade.
Para o crítico marxista norte-americano Fredric Jameson, a
Pós-Modernidade é a "lógica cultural do capitalismo tardio",
correspondente à terceira fase do capitalismo
Outros autores preferem evitar o termo. O sociólogo polonês
Zygmunt Bauman, um dos principais popularizadores do
termo Pós-Modernidade no sentido de forma póstuma da
modernidade, atualmente prefere usar a expressão
"modernidade líquida" - uma realidade ambígua, multiforme,
na qual, como na clássica expressão marxiana, tudo o que é
sólido se desmancha no ar.
O filósofo francês Gilles Lipovetsky prefere o termo
"hipermodernidade", por considerar não ter havido de fato
uma ruptura com os tempos modernos - como o prefixo "pós"
dá a entender. Segundo Lipovetsky, os tempos atuais são
"modernos", com uma exarcebação de certas características
das sociedades modernas, tais como o individualismo, o
consumismo, a ética hedonista, a fragmentação do tempo e
do espaço.
Já o filósofo alemão Jürgen Habermas relaciona o conceito
de Pós-Modernidade a tendências políticas e culturais
neoconservadoras, determinadas a combater os ideais
iluministas.
A Sociedade Pós-moderna
As grandes verdades ou grandes narrativas (Capitalismo X Socialismo, Criacionismo X Evolucionismo) não mais dão conta de explicar a realidade.
O tempo pós-moderno é o tempo do deslocamento do saber para o saber/fazer. A teoria cada vez se valida e se refaz na prática.
o valor se desloca do átomo para o bit. Quem detém a informação detém o poder. Quem detém a informação certa no momento certo determina o caminho da sociedade.