pÓs-graduaÇÃo projeto a vez do mestre curso: … lima feitosa.pdf · observações,...
TRANSCRIPT
1
PÓS-GRADUAÇÃO PROJETO A VEZ DO MESTRE
CURSO: DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
O USO DE INSTRUMENTAÇÃO METEOROLÓGICA AUTOMÁTICA NA PESQUISA EM UNIVERSIDADE
ELSON LIMA FEITOSA
Orientador (a): Prof.ª Maria Esther
Rio de Janeiro - 2005
2
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
O USO DE INSTRUMENTAÇÃO METEOROLÓGICA AUTOMÁTICA NA PESQUISA EM UNIVERSIDADE
Objetivos do trabalho:
Investigar a contribuição do uso de instrumentação climatológica e hidrológica
(qualidade de água) na universidade.
Monografia apresentada ao Curso de Pós-
Graducação em Docência do Ensino Superior como
requisito para obtenção do grau de Especialista em
docência do ensino superior.
Orientação: Prf.ª Maria Esther
Universidade Cândido Mendes
Rio de Janeiro – 2005
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Universidade Cândido Mendes, a qual possibilitou a inúmeras
oportunidade de troca de idéias com os professores do Curso de Pós-graduação em
Docência do ensino Superior. Agradeço aos professores do curso, Carlos Leocádio,
Henrique Pereira, Marcelo Saldanha, Cristie Campello, Nilson Guedes, Ângela Venturini,
pelas oportunidades de discussão, trocas de idéias e sugestões ao longo do curso. Agradeço
em especial a professora e orientadora Maria Esther de Araújo, pela sua total dedicação.
Agradeço também a Rosana, pela atenção na recepção.
A Márcia Oliveira da Silva, pela colaboração e compreensão que tive comigo durante
o curso e elaboração desta monografia.
Elson Lima Feitosa
4
DEDICATÓRIA
A Márcia Oliveira, com muita alegria e amor.
Elson Lima Feitosa
5
RESUMO
A meteorologia vem cada vez mais contribuindo com os diferentes segmentos sociais.
Os processos climatológicos globais estão sofrendo mudanças rápidas e bruscas, devido aos
efeitos antropícos. É extremamente imprescindível que a universidade se utilize de
instrumentos climatológicos e hidrologicos na pesquisa para um efetivo desenvolvimento
nesta área. Para a investigação e estudo dos fenômenos que estão ocorrendo, propõe-se que
as universidades introduza o uso de instrumentação meteorológica automática na pesquisa.
Palavras-chave: meteorologia, universidade, pesquisa.
6
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa foi baseada em pesquisa
bibliográfica.
Trata-se de uma pesquisa descritiva, onde foi utilizado fontes bibliográficas, como
livros, periódicos, internet e artigos.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I – INSTRUMENTAÇÃO METEOROLÓGICA E HIDROLÓGICA
CAPÍTULO II – A PESQUISA NA UNIVERSIDADE
CAPÍTULO III – O USO DE INSTRUMENTAÇÃO NA UNIVERSIDADE
CONCLUSÃO
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOLHA DE AVALIAÇÃO
8
INTRUDUÇÃO
De acordo com os fenômenos físicos ambientais e mudanças climáticas globais, hoje,
faz-se necessário a introdução de instrumentação na universidade para facilitar o estudo e
compreensão dessas mudanças.
A meteorologia é o ramo da física que estuda os fenômenos atmosféricos. É uma
ciência bastante antiga, mas que encontrou um desenvolvimento muito rápido nas últimas
décadas. Devido a ampla aplicação que atualmente conta, a meteorologia se divide em
várias modalidades.
Devido a grande demanda de diferentes linhas de pesquisas na universidade e para a
instituição de ensino superior ter seu valor social relevante, é necessário que a universidade
esteja equipada com instrumentação meteorológica e hidrológica automáticas, o que
possibilita o monitoramento imediato e em tempo real de diversos parâmetros.
O objetivo desta pesquisa é investigar a contribuição do uso de instrumentação
climatológica e hidrológica (qualidade de água) na universidade.
Os fenômenos físicos ambientais, cada vez mais vem trazendo transtornos para toda a
sociedade, com isso, os conhecimentos dos parâmetros climatológicos e hidrológicos
devem contribuir para o entendimento dos processos globais e melhor precisão das
previsões e dos resultados e, assim, contribuir também para uma pesquisa de tecnologia
ponta na universidade.
Neste sentido, o uso de instrumentação climatológica e hidrológica na universidade,
visa contribuir com dados precisos na investigação dos processos, fenômenos físicos e
mudanças climatológicas globais.
9
I – METEOROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO
CLIMATOLÓGICA E HIDROLÓGICA
1. 1 Meteorologia e Instrumentação
“A meteorologia é definida como a ciência que estuda os fenômenos
que ocorrem na atmosfera, e está relacionada ao estado físico,
dinâmico e químico da atmosfera, as interações entre elas e a
superfície terrestre subjacente. A Meteorologia básica, como o próprio
nome sugere, nos fornece uma visão mais simples dos fenômenos
atmosféricos que ocorrem em nosso dia a dia. Baseados em
observações, os elementos meteorológicos mais importantes do ar, a
velocidade e direção do vento, tipo e quantidade de nuvens, podemos
ter uma boa noção de como o tempo está se comportando num
determinado instante e lugar”. (Vianello, 1991, p.5).
A meteorologia é o ramo da física que estuda os fenômenos atmosféricos (Tubelis,
1988, p.1). É uma ciência bastante antiga, mas que, nos dias de hoje tomou um avanço
importantíssimo. As tecnologias para o estudo de natureza climatológica, aeronáutica,
aerológica, agronômica, entre outras, ganham a cada ano equipamentos sofisticados com
estações remotas automáticas, emitindo dados por minuto com vários parâmetros para
bancos de dados que já fazem cálculos e formatam boletim, fornecendo valores, de mínima,
média, e máxima da hora, sem a menor interferência humana. Agilizando assim a
prevenção de fenômenos catastróficos com certa antecedência, a ponto de se tomar medidas
de segurança, e também agilizando soluções para agronomia, piscicultura e outras áreas de
desenvolvimento econômico, incluindo saúde. ( Tubelis, A & Nascimento, F.,1984).
Com a mudança gradual do clima em todo o planeta, o trabalho do meteorologista
vem adquirindo uma importância cada vez maior. Fatores como o aquecimento global e o
10
efeito estufa vem gerando alterações climáticas de proporções ainda difíceis de projetar,
mas que o homem precisa saber prever.
A profissão de Meteorologista foi regulamentada pela Lei No 6.835, de 14/10/1980. O
Meteorologista através de recursos tecnológicos investiga e interpreta os dados, prepara os
mapas meteorológicos que vão auxiliar no planejamento da agricultura. Essencialmente,
estuda o comportamento do clima, detecta chuvas, queimadas e geadas. O trabalho de um
meteorologista é justamente pesquisar e investigar os fenômenos atmosféricos e prever as
mudanças no tempo e no clima. Para isso, interpreta gráficos, imagens de satélites e
radares, utilizando mapas e programas específicos de computador. Sua atividade é
fundamental para a agricultura, que depende das condições climáticas para definir as
épocas de plantio e colheita. Também trabalha em empresas que prestam serviços de
radiometeorologia e meteorologia ambiental. Para o exercício da profissão é obrigatório o
registro no Crea.
“A meteorologia vem quebrando barreiras e avançando dentro
de um dos maiores veículos de formação de opinião da sociedade
brasileira. Em 92, a meteorologia chegava na Rede Globo através do
Jornal Nacional, com o talento de Sandra Annemnerg. Hoje, temos
meteorologistas participando de praticamente todas as redações na
Rede Globo, desde o Globo Rural até o Jornal Nacional”. (Carlos
Magno do Nacimento, BSBM, 2001, p.33).
A precisão das medições são favorecidas por sensores de tecnologia de ponta. Estas
estações remotas permitem leituras instantâneas de vários sensores ao mesmo tempo,
permitindo pesquisas arrojadas, utilizando sensores como:
- anemômetros ultra-sônicos, prevendo direção e velocidade do vento com a maior
precisão;
- barômetros de pressão atmosférica;
- psicrômetro para leitura de temperatura e umidade;
- pluviômetro para precipitação;
11
- piranômetro para radiação solar;
- linímetro para nível de coluna de água;
- diversos sensores para medição da qualidade de água, com sondas de alta precisão;
- tetômetros para medição de altura de nuvens;
- detectores para visibilidade de pista, como MITRAS, para aeroportos e outros sensores
de visibilidade de pista, para rodovias.
1. 2 A história da Meteorologia
“A Meteorologia Brasileira teve seu início no século XVII com a
instalação dos primeiros postos meteorológicos no Nordeste, durante
a ocupação holandesa. Depois, as missões religiosas e algumas
expedições científicas instalaram instrumentos para realização de
observações e estudos em vários locais no litoral e no
interior”.(INMET, 2005)1.
O interesse pelos fenômenos meteorológicos surgiu em tempos pré-históricos, devido
a necessidade que o homem sentiu de conhecer o meio ambiente e de se proteger das
tempestades e variações bruscas do clima. Placas de barro com inscrições encontradas na
antiga Babilônia demonstraram conhecimentos empíricos sobre o tempo e elementos para
sua previsão. Entretanto, a Meteorologia, como ciência, é relativamente nova, tendo seu
início coincidido com a invenção dos primeiros instrumentos de medição, como o
termômetro, por Galileu, e o barômetro pelo seu discípulo, Torricelli, no século XVII.
(Tubelis, 1988).
“Oficialmente a Meteorologia começou com a criação da 1ª Estação
Meteorológica, por Dom João VI, na Escola Naval e com a criação
pela Princesa Isabel da Repartição da Carta Meteorológica na
1 www.inmet.gov.br
12
Marinha, em 1888. Durante o Império, a Meteorologia teve suas
atividades ligadas ao Observatório Imperial, no Rio de Janeiro,
quando foram realizadas as primeiras observações diárias
regulares”.(INMET, 2005)2.
Desde então vem ocorrendo um progresso sempre crescente no conhecimento e
processo meteorológico, principalmente com a implantação da rede de observações e sua
posterior expansão. Primeiramente restrita à superfície, esta rede foi mais tarde (por volta
da Primeira Guerra Mundial) estendida para os níveis superiores da atmosfera. (Tubelis,
1988).
Simultâneamente houve o desenvolvimento de teorias científicas capazes de explicar
os fenômenos observados a luz das leis físicas da dinâmica de fluidos e da termodinâmica.
De acordo com José Chacon de Assis, ainda é muito complicado mediar os avanços
tecnológicos com o paradigma do século XIX:
“Fica difícil estabelecer se é mais caro ou mais barato investir
em tecnologia de ponta, como a energia solar, entre outras. É preciso
entender que o desenvolvimento auto-sustentável é o único caminho
possível. Homens do nosso tempo tem feito um esforço para construir
alternativas para a humanidade através de iniciativas que tentam
barrar os efeitos predatórios do atual modelo econômico, tais como a
Agenda 21, a Declaração sobre as florestas, a Convenção sobre
Biodiversidade e a Convenção sobre Mudanças Climáticas,
estratégicas definidas pela ONU. Sem dúvida, a ciência dá uma
grande contribuição à humanidade. Mas fica difícil conciliar
tecnologias do século XXI com o pensamento cartesiano do século
XIX”. (José Chacon da Assis, BSBM, 2001, p.40).
2 www.inmet.gov.br
13
Em 1873, criava-se a Organização Meteorológica Internacional (International
Meteorological Organization - IMO), com o objetivo principal de organizar e promover o
intercâmbio de observações e, ao mesmo tempo, estimular a cooperação científica entre os
pesquisadores dos países membros. (Tubelis, 1988).
A nova realidade do pós-guerra mostrou a necessidade da IMO de se adequar aos
novos tempos e então, em março de 1950, a IMO transformou-se na Organização
Meteorológica Mundial (World Meteorological Organization - WMO), uma agência
especializada das Nações Unidas, estruturada de modo a ter um papel mais fomentador na
área de cooperação internacional, através de ações de caráter técnico, científico e
operacional.
A partir de então, a Meteorologia como ciência vem tendo uma evolução vertiginosa,
atrelada cada vez mais ao:
(a) desenvolvimento tecnológico que ocorre nas áreas de supercomputação e técnicas de
processamento paralelo, e de instrumentação, com novas gerações de satélites
meteorológicos e os perfiladores de vento e temperatura;
(b) uso de técnicas numéricas e algoritmos importados de outras áreas afins tais como a
matemática e a computação aplicada usados em modelagem atmosférica/oceânica;
(c) desenvolvimento de novas teorias sobre a dinâmica da atmosfera e dos oceanos, de
natureza não linear e caótica do sistema acoplado oceano-criosfera-biosfera-terra-
atmosfera, inclusive com a previsão do fenômeno El Niño-Oscilação Sul.
1.3 Instrumentos meteorológicos
A aquisição de conhecimentos relativos ao tempo é um objetivo do ramo da ciência
denominada meteorologia. Os fenômenos meteorológicos são estudados a partir das
14
observações, experiências e métodos científicos de análise. A observação meteorológica é
uma avaliação ou uma medida de um ou vários parâmetros meteorológicos. As observações
são sensoriais quando são adquiridas por um observador sem ajuda de instrumentos de
medição, e instrumentais, em geral chamadas medições meteorológicas, quando são
realizadas com instrumentos meteorológicos. (INEMET, 2005)
“Os instrumentos meteorológicos são equipamentos utilizados para
adquirir dados meteorológicos (termômetro/temperatura do ar,
pressão atmosférica/barômetro, higrômetro/umidade relativa do ar
etc)”. (Vianello, 1991, p 18).
A reunião desses instrumentos em um mesmo local, é denominada estação
meteorológica. E o conjunto dessas estações distribuídas por uma região, é denominado
rede de estações meteorológicas. ( Tubelis, A & Nascimento, F.,1984).
Anemógrafo - Registra continuamente a direção (em graus) e a velocidade instantânea do
vento (em m/s), a distância total (em km) percorrida pelo vento com relação ao instrumento
e as rajadas (em m/s).
Anemômetro - Mede a velocidade do vento (em m/s) e, em alguns tipos, também a direção
(em graus).
Fig 1. anemômetro
15
Barógrafo - Registra continuamente a pressão atmosférica em milímetros de mercúrio (mm
Hg) ou em milibares (mb).
Barômetro de Mercúrio - Mede a pressão atmosférica em coluna de milímetros de mercúrio
(mm Hg) e em hectopascal (hPa).
Evaporímetro de Piche - Mede a evaporação - em mililitro (ml) ou em milímetros de água
evaporada - a partir de uma superfície porosa, mantida permanentemente umedecida por
água.
Heliógrafo - Registra a insolação ou a duração do brilho solar, em horas e décimos.
Higrógrafo - Registra a umidade do ar, em valores relativos, expressos em porcentagem
(%).
Microbarógrafo - Registra continuamente a pressão atmosférica - em milímetros de
mercúrio (mm Hg) ou em hectopascal (hPa), numa escala maior que a do Barógrafo,
registrando as menores variações de pressão, o que lhe confere maior precisão.
Piranógrafo - Registra continuamente as variações da intensidade da radiação solar global,
em cal.cm².mm¹.
Piranômetro - Mede a radiação solar global ou difusa, em cal.cm².mm¹.
Pluviógrafo - Registra a quantidade de precipitação pluvial (chuva), em milímetros (mm).
Pluviômetro - Mede a quantidade de precipitação pluvial (chuva), em milímetros (mm).
Psicrômetro - Mede a umidade relativa do ar - de modo indireto - em porcentagem (%).
Compõe-se de dois termômetros idênticos, um denominado termômetro de bulbo seco, e
16
outro com o bulbo envolvido em gaze ou cadarço de algodão mantido constantemente
molhado, denominado termômetro de bulbo úmido.
Tanque Evaporimétrico Classe A - Mede a evaporação - em milímetros (mm) - numa
superfície livre de água.
Termógrafo - Registra a temperatura do ar, em graus Celsius (°C).
Termohigrógrafo - Registra, simultaneamente, a temperatura (°C) e a umidade relativa do
ar (%).
Termômetros de Máxima e Mínima - Indicam as temperaturas máxima e mínima do ar
(°C), ocorridas no dia.
Termômetros de Solo - Indicam as temperaturas do solo, a diversas profundidades, em
graus Celsius (°C).
1.4 Áreas que se utilizam dos dados da meteorologia
Meteorologia Física
Estuda os processos físicos que ocorrem na atmosfera, como radiação, temperatura,
precipitação, evaporação, granizo, descargas elétricas e etc.
Meteorologia dinâmica
Estuda as forças que originam e mantém os movimentos na atmosfera e as alterações
causadas por esses movimentos.
Meteorologia Sinótica
17
Estuda os fenômenos e processos atmosféricos a partir de observações simultâneas em
uma região com a finalidade de previsão de tempo.
Climatologia
Estuda estatisticamente os parâmetros meteorológicos e suas inter-relações, através de
seus valores médios, freqüência, variações e distribuição geográfica.
“A climatologia trata dos padrões de comportamentos da
atmosfera em sua interações com as atividades humanas e a
superfície do planeta, durante um logo período de tempo” (Ayoade,
1986, p. 24).
Meteorologia Aeronáutica
Aplica os princípios meteorológicos à navegação aérea.
Meteorologia Marítima
Aplica os princípios meteorológicos à navegação marítima e pluvial.
Meteorologia Agrícola
Estuda os fenômenos meteorológicos nas atividades agropecuárias.
Biometeorologia
Estuda a ação dos fenômenos meteorológicos sobre os animais.
Hidrologia
18
Aplica os fenômenos meteorológicos no estudo do ciclo da água na atmosfera e no
aproveitamento racional dos recursos hídricos.
Fig. 2Boias com diversos sensores.
1.5 Tópicos de estudos com instrumentação
Massas de ar
As massas de ar são volumes imensos da atmosfera em que os gradientes horizontais
da temperatura e da umidade são relativamente pequenos. Formam-se sobre superfícies
homogêneas extensas, tais como gelo, florestas ou oceanos. Como conseqüência, tornam-se
relativamente frias, secas, úmidas ou quentes, conforme o caso. A partir dessa classificação
simples é possível dividir a atmosfera em áreas influenciadas por massas de ar particulares.
Estas massas de ar provocam combinações de tempo diferentes e características, como ar
frio cortante e seco sobre continente no Inverno ou quente e úmido sobre regiões costeiras
no Verão. As regiões frontais (também conhecidas como frentes), assinaladas nas cartas
meteorológicas como linhas de nuvens e de chuva, podem formar-se entre massas de ar
com características diferentes.
Desde que se tenham formado numa massa de ar condições meteorológicas, ou
tempo, com uma característica definida, esse estado do tempo tem tendência para ser
levado pelo vento e, assim, ser "carregado" para outras regiões. E aqui reside a verdade do
ditado: "A cada vento o seu tempo". Esta idéia fundamental aplica-se em todas as escalas.
19
Massas de ar tropical formadas nas latitudes baixas (próximas ao equador) e massas de ar
polar vindas das latitudes altas (próximas ao pólo), como também massas de ar marítima e
continental, formadas sobre regiões extensas da terra ou do mar.
Frente Fria
São sistemas frontais na qual o ar frio substitui o ar quente. Na maioria dos casos, o ar
frio avança mais rapidamente que o ar quente. Como conseqüência, o ar quente que procede
a frente é forçado a realizar uma violenta ascensão ao longo da superfície frontal fria. Esta
rápida ascensão do ar quente determina seu rápido esfriamento em toda a coluna de ar,
dando lugar a formação de nuvens, tipo Cumulus e Cumulonimbus, geralmente
acompanhadas de precipitação em forma de tempestades.
De acordo com a inclinação da superfície frontal e com as condições térmicas do ar
quente, as nuvens que se originam e as tempestades assumem um caráter tormentuoso, com
condições de turbulência extrema no ar ao longo de toda a frente, principalmente no verão.
Frente Quente
Uma frente quente se define como uma região onde o ar quente substitui o ar frio.
“Frente quente é o oposto da frente fria. O ar atrás da frente
quente é mais quente e mais úmido que o ar em sua frente. A passagem
de uma frente quente em uma determinada região, deixa o ar mais
quente e úmido do que o que havia antes”. ( Vianello, 1991, p. 25 ).
Pressão Atmosféria
Pressão atmosférica é a força por unidade de área, exercida pelo ar contra uma
superfície. Se a força exercida pelo ar aumenta em um determinado ponto,
20
conseqüentemente a pressão também aumentará neste ponto. A pressão atmosférica é
medida através de um equipamento conhecido como barômetro. As unidades métricas
utilizadas são: polegadas ou milímetros de mercúrio, KiloPascals, atmosferas, milibares
(mb) e hectoPascals (hPa), sendo os dois últimos mais usados entre os cientistas. A pressão
do ar é um dos fatores determinantes das condições do tempo. Em meteorologia estuda-se
sua medição, correção, redução e variações.
“A pressão atmosférica é o peso da atmosférica posicionado
verticalmente acima do local por unidade de área horizontal. As
unidades principais são milímetros de mercúrio (mmHg) e polegadas
de mercúrio (pol Hg)”. (Tubelis, 1988, p. 128).
Ventos e Circulação
Vento é o movimento do ar em relação à superfície terrestre. É gerado pela ação de
gradientes de pressão atmosférica, mas sofre interferências modificadoras de movimentos
de rotação da Terra, da força centrífuga ao seu movimento e do atrito com a superfície
terrestre. (Tubelis, 1988, 145).
A direção e a velocidade do vento são conseqüências do gradiente de pressão, mas
eles são modificados pela rotação da Terra, pela força centrífuga e pelo atrito com a
superfície.
Sistema de unidades
Na Meteorologia, assim como em outras áreas da ciência, é comum o uso de unidade
para dimensionar certas grandezas. Por exemplo: nós sempre dizemos "eu peso 62 Kg". O
Kg é a unidade para a massa.
21
Quando o assunto é Meteorologia, cada grandeza atmosférica tem sua respectiva
unidade. As principais grandezas são:
- temperatura: Celcius, Fahrenheit ou Kelvin
- pressão atmosférica: milibares, mmHg (milímetros de mercúrio)
- vento: m/s, Km/h ou milhas/h
1.6 Estações meteorológicas
A maior rede de estações meteorológicas no Brasil é a do Instituto Nacional de
Meteorologia. Existem entretanto outras redes do postos meteorológicos, como as da Força
Aérea Brasileira, Marinha do Brasil, Secretarias de Estado, Empresas públicas e Privadas.
Estas redes atuam isoladamente, ou no sistema de cooperação. (Tubelis, 1988, p. 353).
A estação é uma unidade que agrega várias informações climáticas obtidas por
sensores remotos (vide fig 2 esquema de estação meteorológica). Essas informações são
consolidadas em uma unidade principal, que apresenta todos os dados para auxiliar o
planejamento.
Fig 3 esquema de estação meteorológica.
22
1.7 Estações Hidrológicas
A estação de monitoramento hidrológico (fig. 4), tem como finalidade de monitorar
paramêtros de qualidade de água. As estações hidrológicas podem alertar sobre dados como
de previsão de enchentes, entre outros.
Fig 4 . estação de monitoramento hidrológico.
23
II A PESQUISA NA UNIVERSIDADE
Para ter o título de uma Universidade, ela ( a universidade) não pode ser concebida
sem a pesquisa. “Pesquisa” é uma palavra que se liga à noção de “busca aprofundada”. Ela
se insere na busca do conhecimento, da ciência que permite compreender o universo.
Pesquisa é a quintessência da Universidade e, ela é, por definição, crítica: “por
pesquisa entendemos a investigação de algo que nos lança na interrogação, que nos pede
reflexão, crítica, enfrentamento com o instituído, descoberta, invenção e criação, o trabalho
do pensamento e da linguagem para pensar e dizer o que ainda não foi pensado nem dito”.
(Chauí, 1995).
Para Milton Santos que o dever de ofício da Universidade é a crítica, essência da busca
empreendida pela pesquisa acadêmica. Nem toda produção intelectual é resultado de
pesquisa nem, por isso mesmo, possui um caráter crítico. Pode produzir-se um discurso
acadêmico que apenas confirme o senso comum, transcrevendo as idéias correntes em
forma de definições científicas. (Santos, 1995).
Por seu caráter crítico, a pesquisa implica em abnegação. No Brasil como no mundo,
em geral, os pesquisadores universitários em toda parte são pouco remunerados. Uma
explicação deve encontrar-se na precariedade das condições de apoio à pesquisa. As
condições materiais são, muitas vezes, insatisfatórias e precárias, as bibliotecas e os
laboratórios pouco equipados, os gabinetes de trabalho, quando existentes, desaparelhados
e infensos ao trabalho intelectual. Nas instituições privadas, raramente se paga pela
pesquisa e, nas públicas, remunera-se o docente mas, freqüentemente, não há infra-estrutura
para permitir sua execução minimamente adequada.
É necessário condições mínimas para que os docentes pudessem pesquisar. Em
termos institucionais, as fundações estaduais de amparo à pesquisa vêm cumprindo seu
papel, como a FAPESP, no sentido de financiar a investigação acadêmica. Mas, a maioria
24
dos Estados da federação isso não ocorre, seja pela debilidade da economia local, seja,
principalmente, pela não liberação dos recursos orçamentários que deveriam ser destinados
à Fundação Estadual.
Embora as pesquisas de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado tenham
aumentado de forma espetacular, em todo o Brasil, ainda haveria que expandir muito a
formação de pesquisadores.
A Universidade atual não comporta mais os grupos isolados de pesquisadores, de
docentes, de extensionistas, pois a pesquisa não pressupõe horário especial, salário
adicional, já que faz parte do cotidiano da vida acadêmica.
DEMO in Desafios modernos de educação ministra que "... pesquisa significa
diálogo crítico e criativo com a realidade, culminando na elaboração própria e na
capacidade de intervenção. Em tese, pesquisa é a atitude do "apreender a apreender", e,
como tal, faz parte de todo processo educativo e emancipatório" .(Demo, 1993, p. 81).
A pesquisa tem a finalidade de refinar a teoria, em geral, previamente existente e
partilhada por comunidades acadêmicas definidas.
A Lei 5540/68 afirmava, em seu artigo segundo que "o ensino superior indissociável
da pesquisa, será ministrado em universidades ..." ( Brasil, 1968), enquanto o Projeto
1.258/88, em seu art. 58 afirma que "a educação superior realiza-se através do ensino, da
pesquisa e da extensão" sem mencionar explicitamente a indissociação ensino-pesquisa”
(Brasil, 1993).
O Projeto 1.258/88, em compensação, define os objetivos da pesquisa e afirmar que
"a pesquisa tem por objetivo o avanço do conhecimento teórico e prático, em seu caráter
universal e autônomo, e deve contribuir para a solução de problemas sociais,
econômicos,político, nacionais e regionais". (Brasil, 1988).
25
A figura 5 mostra como ensino, pesquisa e extensão se interligam, ou como deveria se
processar, a integração entre os setores mencionados.
Fig 5 Alberto mesquita.3
“A presença da pesquisa na Universidade e sua relação com o ensino
é uma questão que não só tem acompanhado a trajetória da
Universidade Brasileira desde a sua criação, na década de 20, como
chega até os dias de hoje acrescida de múltiplas questões suscitadas
no processo de implantação da própria reforma de 1968. A
Universidade é vista como polivalente, multifuncional, baseada no
indissociação do ensino e da pesquisa e como "responsável pela
formação técnico-profissional”. (Segenreich, 1994)4
Alguns autores defendem que a pesquisa científica tem por função produzir novos
conhecimentos em nível internacional e de ponta. Este posicionamento não é partilhado,
3 www.ecientificocultural.com/ecc3/artigos/epe 4 www.uerj.br/~anped.htm
26
entretanto, por outros autores que adotam uma definição mais ampla de pesquisa, pesquisa
sem adjetivos, inerente à atividade de ensino superior. (Segenreich, 1994).
Outros autores afirmam que nas instituições públicas concentra-se a pesquisa e, nas
privadas, a transmissão de conhecimento em áreas não necessariamente associadas ao
desenvolvimento científico e tecnológico do país (Durham, 1998), enquanto outros são
mais duros em suas conclusões: "a maioria das instituições de ensino superior no Brasil,
tanto públicas como privadas, são mais estabelecimentos de ensino, não desenvolvendo
pesquisa e possuindo professores pouco qualificados" ( Botome, 1996 p.9).
“Na revista Ciência e Cultura a maior preocupação reside na
atividade de pesquisa voltada para fora da Universidade, isto é, no
compromisso desta instituição com o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia. Seus trabalhos denunciam: problemas institucionais de
institutos de pesquisa e universidades; falta de política de ciência e
tecnologia por parte do governo federal e alguns governos estaduais;
falta de recursos, enfim, uma série de problemas. Em contraponto,
vários artigos e trabalhos apresentados nas reuniões anuais da SBPC
– Sociedade Brasileira do Progresso da Ciência - enfocam
experiências docentes que procuram aliar a pesquisa ao ensino de
graduação mas se esgotam nelas mesmas; somente mais recentemente
tem sido relatadas experiências mais abrangentes na medida que
englobam grupos de professores de uma mesma área ou
departamento, universidades inteiras e até experiências que
ultrapassam o âmbito institucional como as experiências do
PET/CAPES”. (Jornal da ciência, 2005, p.2).
Já Eunice R. Durham, em relação a pesquisa afirma que:
“ As universidades, que associam ensino e pesquisa, são
indispensáveis para o desenvolvimento científico, tecnológico,
27
econômico e social de qualquer país. Só nelas, ao mesmo tempo em
que se formam novos pesquisadores, se realizam aquelas investigações
cujo resultado é de domínio público e de alto interesse
social”.(Durham, 2003, p17).
A produção do saber não se faz só na pesquisa acadêmica. O bom professor em
qualquer nível de ensino não prepara um curso sem pesquisa e sem atividade criadora. O
mesmo se pode dizer do advogado que defende uma causa, do médico que faz um
diagnóstico difícil, do cirurgião que realiza uma intervenção delicada, do arquiteto que faz
um projeto. O aproveitamento em tempo parcial de profissionais qualificados pode
contribuir muito para a qualidade de um curso.
É necessário instituições de ensino que ensinem com a prática e ofereçam a estudantes
com potencialidades e vocações diferenciadas, oportunidades variadas de formação. Uma
universidade voltada para a pesquisa de ponta, não tem nem a flexibilidade, nem a vocação
para este tipo de ensino. Precisamos de outras instituições nas quais a formação de alunos
com vocações e potenciais heterogêneos seja a preocupação central.
28
CAPÍTULO III – O USO DE INSTRUMENTAÇÃO NA
PENQUISA DENTRO DA UNIVERSIDADE
A presença da pesquisa na Universidade e sua relação com o ensino é uma questão
que não só tem acompanhado a trajetória da Universidade Brasileira desde a sua criação, na
década de 20, como chega até os dias de hoje acrescida de múltiplas questões suscitadas no
processo de implantação da própria reforma de 1968.
As Instituições de Ensino Superior privadas aumentaram notoriamente sua
participação no total da matrícula de ensino superior de graduação, que, pela sua vez, teve
uma tremenda explosão na última década no Brasil. Contudo, no campo da pós-graduação e
da pesquisa ainda tem um desenvolvimento e participação baixa.
De acordo com LOVISOLO (2004) Podemos destacar que, as atividades de pesquisa
ganharam crescente importância nas políticas educacionais de ensino superior. A legislação
distingue a universidade pelo desenvolvimento da pesquisa, prática e historicamente no
Brasil associada ao funcionamento das pós-graduações estrito senso (mestrado e
doutorado). Assim, para se ascender ao reconhecimento oficial de Universidade fez-se
necessário contar com cursos de pós-graduação reconhecidos pelo órgão oficial do MEC, a
CAPES. Por outro lado, os documentos oficiais de educação, ciência e técnica, enfatizam o
desenvolvimento da pesquisa já na graduação, concretizado mediante programas de
iniciação científica, encarregando-se especialmente o CNPq, além dos organismos
estaduais de apoio a pesquisa, dos mesmos. Nos marcos da política oficial, as jornadas de
iniciação científica tornaram-se eventos cada vez mais freqüentes no Brasil, onde o que
importa, destaquemos este aspecto, é muito mais a apresentação dos processos formais de
pesquisa e os relatórios, em padrões codificados de apresentação de trabalhos científicos,
do que os resultados.
29
Diversas atividades na pesquisa meteorológica são de interesse de todos e refletem a
aplicação da informação meteorológica. A instalação de estações automáticas de aviso das
condições climatológica e hidrológica (conjunto de sensores que registram chuva, umidade,
temperatura , entre outros) são fundamentais no acompanhamento da pesquisa.
Os sistemas de produção de diversas áreas estão sofrendo mudanças com a
globalização da economia, requerendo cada vez mais dos setores envolvidos, maior
qualidade dos produtos e serviços, racionalização do uso de recursos naturais, otimização e
preservação do ambiente. Com isso, está havendo um aumento na demanda para a
utilização de tecnologias modernas na área de meteorologia, como as de sensoriamento
remoto, sistemas de informação geográfica (SIG), sistemas de posicionamento global
(GPS), plataformas automáticas de aquisição de dados, medidas de precisão,
instrumentação e automação para um melhor gerenciamento dos sistemas, destacando-se
sistemas totalmente automatizados. (CPETC, 2005)
Fig. Utilização de sonda hidrológica
30
Fig. Utilização de sonda hidrológica
Apesar dos avanços alcançados em países desenvolvidos, a automação de processos e
de sistemas na meteorologia ainda é incipiente ao nível de campo em diversos países em
desenvolvimento. Com o uso de dispositivos de microeletrônica, é possível melhorar este
quadro, buscando alternativas para o desenvolvimento e uso de instrumentação visando a
aquisição, a transferência, o armazenamento e a utilização de informações em processos de
tomada de decisão que visem a racionalização de recursos naturais.
Nesse contexto, o uso de instrumentação na universidade tem um papel relevante,
pois possibilita intervenções que fornecem dados mais eficientes e seguros.
No Brasil, as estações meteorológicas vem sendo implantada nas universidades com
maior intensidade nos últimos anos, principalmente em função do surgimento de técnicas
apropriadas que vêm acompanhando a modernização. (INEMET, 2005; INPE, 2005).
31
CONCLUSÃO
A contínua mudança de tempo atmosféricos e seus fenômenos vem influenciando
cada vez mais diversos setores, pois quase tudo depende da meteorologia, ou seja de
previsão do tempo, das marés, entre outros.
A valorização da pesquisa na Universidade ganhou novo estímulo, apesar das
dificuldades em termos de recursos humanos e materiais existentes. Pode-se pensar que a
valorização da pesquisa é resultado de um longo esforço de procura de reconhecimento
social, por parte dos cientistas e dos amigos da ciência, que levou à aceitação do papel
estratégico da ciência e suas aplicações no desenvolvimento econômico e social. Pois, não
teremos desenvolvimento sem produção científica e tecnológica.
O uso de instrumentação na pesquisa dentro da universidade é um grande passo para
desenvolver um grande campo de pesquisa meteorológica no Brasil, e , ao mesmo tempo é
essencial para investigar e analisar os fenômenos que vem acontecendo com previsão
precisa dos acontecimentos. Logo, é necessário o interesse do setor público para se tornar
uma realidade essa nova tecnologia, dentro das universidades tanto públicas, quanto
privadas.
32
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AYOADE. Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo: Bertrand Brasil, 1986.
BOTOME, S.P., Pesquisa alienada e ensino alienante -- O equívoco da extensão
universitária, Editora Vozes, Petrópolis, 1996.
BRASIL Lei N. 5540 de 28/11/ 1968. Fixa normas de organização e fuincionamento do
ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Diário
Oficial União de 29/11/ 1968, retificado no D.O. de 3/12/ 1968
BRASIL. Resolução 3 de 29/02/1983: Dispõe sobre autorização e reconhecimento de
Universidades. Diário Oficial da União de 07/03/1983
BRASIL. Redação final do Projeto de Lei N. 1.258-C de 13/05/1988, que fixa diretrizes e
bases da educação nacional. Diário do Congresso Nacional de 14/05/1988
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. S.Paulo, Ed. Ática, 1995
CHAUÍ, Marilena. A universidade em ruínas. In: Universidade em ruínas na república dos
professores, Petróplois, Vozes, 1999, p. 211-223.
DEMO, P. Desafios modernos de educação. Petrópolis: Vozes, 1993. 128p.
DEMO, P., Educar pela pesquisa. Editora Autores Associados, Campinas, SP, 1996.
DURHAM, Eunice R. Uma política para o ensino superior brasileiro. Documento de
trabalho 1/98. São Paulo, NUPES/USP, 1998.
DURHAM, Eunice R. A questão do ensino superior. São Paulo, SBPC., 2003.
33
INPE/CPTEC. Climanálise - Boletim de Monitoramento e Análise Climática, 2005.
SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-
informacional. São Paulo, Hucitec, 1995.
SEGENREICH, S.C.D. Institucionalização da pesquisa nas universidades emergentes:
Relatório parcial. ( relatório de pesquisa) Rio de Janeiro: UFRJ/CNPq, fevereiro de1997.
Disponível em: <http:/www.uerj.br/int/educ/~amped.htm>. Aceso em: 28/01/2005.
TUBELIS, A. Meteorologia descritiva: fundamentos e aplicações brasileiras. São Paulo:
Nobel, 1988.
TUBELIS, A & NASCIMENTO F. Meteorologia. São Paulo: Nobel, 1984.
VIANELLO, R. L. - Meteorologia Básica e Aplicações. Viçosa, UFV, Impr.Univ., 1991.
Sites:
www.cptec.impe.gov.br
www.inmet.gov.br
www.impe.gov.br
34
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I 09
1. 1 Meteorologia e instrumentação 09
1.2 História da meteorologia 11
1.3 Instrumentos meteorológicos 13
1.4 Áreas que se utilizam dos dados meteorológicos 16
1.5 Tópicos de estudos com instrumentação 18
1.6 Estações meteorológicas 21
1.7 Estações hidrológicas 22
CAPÍTULO II 23
CAPÍTULO III 28
CONCLUSÃO 31
BIBLIOGRAFIA 32
ÍNDICE 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO 35
35
FOLHA DE AVALIAÇÃO
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Pós-Graduação “Lato Sensu”
Título da monografia: O USO DE INSTRUMENTAÇÃO METEOROLÓGICA
AUTOMÁTICA NA PESQUISA EM UNIVERSIDADE
Data da Entrega: ___________________________________
Avaliação:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
____________________________________________________________________.
Avaliado por: ___________________________________________ Grau: ____________.
Rio de Janeiro, ____de ______________de 2005.
36
ATIVIDADES CULTURAIS