PÓS-GRADUAÇÃOPÓS-GRADUAÇÃO

Linguagem e Gêneros Linguagem e Gêneros AcadêmicosAcadêmicos

Aula 2 - ImagensAula 2 - Imagens

Atividade 1Atividade 1

““Eu pensava que era pobre. Aí, Eu pensava que era pobre. Aí, disseram que eu não era pobre, eu era disseram que eu não era pobre, eu era necessitado. Aí disseram que era necessitado. Aí disseram que era autodefesa eu me considerar autodefesa eu me considerar necessitado, eu era deficiente. Aí, necessitado, eu era deficiente. Aí, disseram que deficiente era uma disseram que deficiente era uma péssima imagem, eu era carente. Aí, péssima imagem, eu era carente. Aí, disseram que carente era um termo disseram que carente era um termo inadequado. Eu era desprivilegiado. Até inadequado. Eu era desprivilegiado. Até hoje eu não tenho um tostão, mas já hoje eu não tenho um tostão, mas já tenho um grande vocabulário”tenho um grande vocabulário”

(In: Soares, M. Linguagem e escola – uma perspectiva (In: Soares, M. Linguagem e escola – uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 2002.)social. São Paulo: Ática, 2002.)

Atividade 3Atividade 3

““O brio do texto (sem o qual, em suma, O brio do texto (sem o qual, em suma, não há texto) seria a sua vontade de não há texto) seria a sua vontade de fruição: lá onde precisamente ele fruição: lá onde precisamente ele excede a procura, ultrapassa a excede a procura, ultrapassa a tagarelice e através do qual tenta tagarelice e através do qual tenta transbordar, forçar o embargo dos transbordar, forçar o embargo dos adjetivos – que são as portas da adjetivos – que são as portas da linguagem por onde o ideológico e o linguagem por onde o ideológico e o imaginário penetram em grandes imaginário penetram em grandes ondas.”ondas.”

(Barthes, R. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 1993.)(Barthes, R. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 1993.)