pÓs-graduaÇÃo linguagem e gêneros acadêmicos

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PÓS-GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos Linguagem e Gêneros Acadêmicos Aula 3 Aula 3

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PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos. Aula 3. FRASE DO DIA. A PALAVRA É A METADE DE QUEM A PRONUNCIA, METADE DE QUEM ESCUTA. (Montaigne). Parte 1 Texto “Os gêneros escolares”. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos

PÓS-GRADUAÇÃOPÓS-GRADUAÇÃOLinguagem e Gêneros Linguagem e Gêneros

AcadêmicosAcadêmicos

Aula 3Aula 3

Page 2: PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos

FRASE DO DIAFRASE DO DIA

A PALAVRA É A METADE A PALAVRA É A METADE DE QUEM A PRONUNCIA, DE QUEM A PRONUNCIA,

METADE DE QUEM METADE DE QUEM ESCUTA.ESCUTA.

(Montaigne)(Montaigne)

Page 3: PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos

Parte 1Parte 1Texto “Os gêneros escolares”Texto “Os gêneros escolares”

Juntem-se em grupos, de acordo com Juntem-se em grupos, de acordo com as perguntas propostas na aula as perguntas propostas na aula anterior, e discutam as respostas anterior, e discutam as respostas obtidas.obtidas.

Indiquem um porta-voz para expor e Indiquem um porta-voz para expor e comentar as respostas com os comentar as respostas com os demais colegas.demais colegas.

Page 4: PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos

Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

O que são práticas de linguagem? O que são práticas de linguagem?

Dimensões particulares do funcionamento da Dimensões particulares do funcionamento da linguagem como forma de mediação em linguagem como forma de mediação em relação às práticas sociais em geralrelação às práticas sociais em geral

Implicam dimensões sociais, cognitivas e Implicam dimensões sociais, cognitivas e lingüísticas do funcionamento da linguagem lingüísticas do funcionamento da linguagem numa situação de comunicação particular.numa situação de comunicação particular.

São o lugar de manifestações do individual e São o lugar de manifestações do individual e do social na linguagemdo social na linguagem

Page 5: PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos

Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

E atividades de linguagem?E atividades de linguagem?Interface entre o sujeito e o meio; Interface entre o sujeito e o meio;

responde a um motivo geral de responde a um motivo geral de representação-comunicaçãorepresentação-comunicação

Origina-se nas situações de Origina-se nas situações de comunicação, desenvolve-se em zonas de comunicação, desenvolve-se em zonas de cooperação social determinadas e atribui cooperação social determinadas e atribui às práticas sociais um papel determinanteàs práticas sociais um papel determinante

Sistema de ações – produzir, Sistema de ações – produzir, compreender, interpretar e/ou memorizar compreender, interpretar e/ou memorizar um conjunto organizado de enunciados um conjunto organizado de enunciados orais ou escritosorais ou escritos

Page 6: PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos

Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

O que são gêneros?O que são gêneros?É através dos gêneros que as práticas de É através dos gêneros que as práticas de linguagem encarnam-se nas atividades linguagem encarnam-se nas atividades dos aprendizesdos aprendizesConstituem um ponto de comparação que Constituem um ponto de comparação que situa as práticas de linguagemsitua as práticas de linguagemModelo comum, uma representação Modelo comum, uma representação integrante que determina um horizonte de integrante que determina um horizonte de expectativa para aqueles que partilham as expectativa para aqueles que partilham as mesmas práticas de linguagemmesmas práticas de linguagem

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Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

Como são utilizados os gêneros na escola?Como são utilizados os gêneros na escola?

A escola forçosamente sempre A escola forçosamente sempre trabalhou com gênerostrabalhou com gêneros

O gênero não é mais instrumento de O gênero não é mais instrumento de comunicação apenas, mas, também, comunicação apenas, mas, também, objeto de ensino e aprendizagem.objeto de ensino e aprendizagem.

Page 8: PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos

Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

Explique a adoção dos gêneros no âmbito Explique a adoção dos gêneros no âmbito escolar e qual sua melhor seqüência.escolar e qual sua melhor seqüência.

a) Pura forma lingüística, cujo a) Pura forma lingüística, cujo objetivo é seu domínio; forma de objetivo é seu domínio; forma de expressão do pensamento, da experiência expressão do pensamento, da experiência e da percepção; desprovido de qualquer e da percepção; desprovido de qualquer relação com situações de comunicação relação com situações de comunicação (produtos culturais da escola para avaliar (produtos culturais da escola para avaliar a capacidade de escrita dos alunos)a capacidade de escrita dos alunos)

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Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

b) A escola como lugar de comunicação e b) A escola como lugar de comunicação e as situações escolares como ocasiões de as situações escolares como ocasiões de produção de textos (resultado do funcionamento produção de textos (resultado do funcionamento da comunicação escolar); constitui-se a partir de da comunicação escolar); constitui-se a partir de uma lógica que depende somente do processo uma lógica que depende somente do processo interno de desenvolvimento.interno de desenvolvimento.

c) Negação da escola como lugar específico c) Negação da escola como lugar específico de comunicação – continuidade absoluta entre o de comunicação – continuidade absoluta entre o que é externo e o que é interno à escola (textos que é externo e o que é interno à escola (textos autênticos); dominar situações dadas, reaisautênticos); dominar situações dadas, reais

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Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

O gênero, ao ser adotado na escola, perde O gênero, ao ser adotado na escola, perde seu caráter “real”? Explique.seu caráter “real”? Explique.

Transformação do gênero para fins de Transformação do gênero para fins de aprendizagem (dominar, conhecer, aprendizagem (dominar, conhecer, apreciar, compreender, produzir, transferir)apreciar, compreender, produzir, transferir)

Transformação do gênero por Transformação do gênero por funcionar em outro lugar diferente do que funcionar em outro lugar diferente do que foi originadofoi originado

O gênero na escola é sempre uma O gênero na escola é sempre uma variação do gênero de referênciavariação do gênero de referência

Modelo didático: princípio de Modelo didático: princípio de legitimidade, princípio de pertinência e legitimidade, princípio de pertinência e princípio de solidarizaçãoprincípio de solidarização

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Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

A mídia possui um forte poder de A mídia possui um forte poder de persuasão. Como as estratégias midiáticas persuasão. Como as estratégias midiáticas poderiam ser revertidas em prol do ensino?poderiam ser revertidas em prol do ensino?

Gênero debate – argumentação, persuasão, Gênero debate – argumentação, persuasão, dimensão belicosadimensão belicosa

Na escola, como um instrumento de Na escola, como um instrumento de construção coletiva de uma solução, jogo construção coletiva de uma solução, jogo de intervenções, desenvolvimento de novas de intervenções, desenvolvimento de novas idéiasidéias

Page 12: PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos

Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

Estruture, esquematicamente, as Estruture, esquematicamente, as entrevistas radiofônicas.entrevistas radiofônicas.

Entrevista – prática de linguagem Entrevista – prática de linguagem altamente padronizada (papéis definidos: altamente padronizada (papéis definidos: entrevistador, entrevistado e públicoentrevistador, entrevistado e público

Estudo do papel do entrevistador, Estudo do papel do entrevistador, estudo da organização interna da estudo da organização interna da entrevista, trabalho sobre a regulação entrevista, trabalho sobre a regulação locallocal

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Texto “Os gêneros Texto “Os gêneros escolares”escolares”

Como relacionar as informações do Como relacionar as informações do texto ao contexto do ensino texto ao contexto do ensino superior ? superior ?

Em outras palavras, como utilizar o Em outras palavras, como utilizar o conceito de gêneros no ensino conceito de gêneros no ensino superior?superior?

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Parte 2Parte 2Fichamento, Resumo e Fichamento, Resumo e

ResenhaResenha Entrega das produçõesEntrega das produções Dividam-se em 6 grupos (dois para Dividam-se em 6 grupos (dois para

fichamento, dois para resumo e dois para fichamento, dois para resumo e dois para resenha).resenha).

Com base no texto “teórico-técnico”, produza Com base no texto “teórico-técnico”, produza uma apresentação de 10 minutos para uma apresentação de 10 minutos para explicar o seu gênero. Tente manter em foco explicar o seu gênero. Tente manter em foco a seguinte pergunta: “E se eu tivesse que a seguinte pergunta: “E se eu tivesse que ensinar o que é fichamento/resumo/resenha ensinar o que é fichamento/resumo/resenha para meus alunos, no ensino superior, como para meus alunos, no ensino superior, como faria???”.faria???”.

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Parte 3Parte 3EnsaioEnsaio

EnsaioEnsaio é um texto é um texto literárioliterário breve, situado entre o breve, situado entre o poéticopoético e o didático, expondo idéias, críticas e e o didático, expondo idéias, críticas e reflexões morais e reflexões morais e filosóficasfilosóficas a respeito de certo a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tema. É menos formal e mais flexível que o tratadotratado. . Consiste também na defesa de um ponto de vista Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário, etc.), sem que se paute comportamental, literário, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico.empíricas ou dedutivas de caráter científico.O ensaio assume a forma livre e assistemática sem O ensaio assume a forma livre e assistemática sem um estilo definido. Por essa razão, o filósofo espanhol um estilo definido. Por essa razão, o filósofo espanhol José Ortega y Gasset o definiu como "a ciência sem José Ortega y Gasset o definiu como "a ciência sem prova explícita".prova explícita".

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Parte 3Parte 3EnsaioEnsaio

Um ensaio sobre o ensaio (discussão)Um ensaio sobre o ensaio (discussão)Michel Montaigne (1533-1592) – escritor e ensaista francêsMichel Montaigne (1533-1592) – escritor e ensaista francêsVirgílio (70 aC – 19 aC) – poeta romano (Eneida)Virgílio (70 aC – 19 aC) – poeta romano (Eneida)Francis Bacon (1561 – 1626) – político e filósofo inglêsFrancis Bacon (1561 – 1626) – político e filósofo inglêsJohn Stuart Mill (1806 – 1873) – Filósofo e economista inglês (liberal)John Stuart Mill (1806 – 1873) – Filósofo e economista inglês (liberal)Hippolyte Taine (1828 – 1893) – Crítico e historiador francêsHippolyte Taine (1828 – 1893) – Crítico e historiador francêsWilliam James (1842 – 1910) – Filósofo e psicólogo (pragmatismo)William James (1842 – 1910) – Filósofo e psicólogo (pragmatismo)Sigmund Freud (1856 – 1939) – Médico austríaco (psicanálise)Sigmund Freud (1856 – 1939) – Médico austríaco (psicanálise)Pío Baroja (1872 – 1956) – escritor misantropo espanhol (geração de Pío Baroja (1872 – 1956) – escritor misantropo espanhol (geração de

98)98)Sílvio Romero (1851 – 1914) – crítico literário, poeta, filósofo, Sílvio Romero (1851 – 1914) – crítico literário, poeta, filósofo,

professor e político brasileiroprofessor e político brasileiroMário de Andrade (1893 – 1945) – poeta, romancista, folclorista e Mário de Andrade (1893 – 1945) – poeta, romancista, folclorista e

musicólogo brasileiro (Macunaíma)musicólogo brasileiro (Macunaíma)

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Parte 3Parte 3EnsaioEnsaio

Um ensaio sobre o ensaio (discussão)Um ensaio sobre o ensaio (discussão)Gilberto Freyre (1900 – 1945) – sociólogo e antropólogo brasileiroGilberto Freyre (1900 – 1945) – sociólogo e antropólogo brasileiro

Hume (1771 – 1776) – filósofo e historiador escocês (iluminismo)Hume (1771 – 1776) – filósofo e historiador escocês (iluminismo)

Walter Pater (1839 – 1894) – crítico literário inglêsWalter Pater (1839 – 1894) – crítico literário inglês

G.K. Chesterton (1874 – 1936) – escritor, poeta, jornalista, historiador, G.K. Chesterton (1874 – 1936) – escritor, poeta, jornalista, historiador, biógrafo, filósofo, desenhista e conferencista britânicobiógrafo, filósofo, desenhista e conferencista britânico

Leopold Von Ranke (1795 – 1886) – historiador alemãoLeopold Von Ranke (1795 – 1886) – historiador alemão

Clifford Geertz (1926 – 2006) – antropólogo americanoClifford Geertz (1926 – 2006) – antropólogo americano

Richard Rorty (1931 – 2007) – filósofo pragmatista americanoRichard Rorty (1931 – 2007) – filósofo pragmatista americano

Carlo Ginzburg (1939 - ) – historiador e antropólogo italiano (o queijo e Carlo Ginzburg (1939 - ) – historiador e antropólogo italiano (o queijo e os vermes)os vermes)

Georges Clemanceau (1841 – 1929) – estadista, jornalista e médico Georges Clemanceau (1841 – 1929) – estadista, jornalista e médico francêsfrancês

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Tipos de ensaioTipos de ensaio InformalInformal: admissível a criação e a emoção: admissível a criação e a emoção

FormalFormal: preocupação com as características : preocupação com as características do texto acadêmico; escrito em 1ª pessoa; do texto acadêmico; escrito em 1ª pessoa; breve, antidogmático, problematizador, breve, antidogmático, problematizador, com espírito crítico e originalidadecom espírito crítico e originalidade

a) exposição bem desenvolvida, objetiva, a) exposição bem desenvolvida, objetiva, discursiva e concludentediscursiva e concludenteb) tese pessoal sem a comprovação últimab) tese pessoal sem a comprovação últimac) apresentação de maturidade intelectual, c) apresentação de maturidade intelectual, incluindo juízos de valor pessoal.incluindo juízos de valor pessoal.

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Estrutura do ensaioEstrutura do ensaio

IntroduçãoIntrodução– Definição do temaDefinição do tema– Justificativa da escolha do temaJustificativa da escolha do tema– O que é que vai argumentarO que é que vai argumentar– Descrição da estrutura do ensaioDescrição da estrutura do ensaio

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Estrutura do ensaioEstrutura do ensaio

Corpo do ensaioCorpo do ensaio– Análise e desenvolvimento do tema Análise e desenvolvimento do tema

escolhidoescolhido– ExemplosExemplos– Citações e referênciasCitações e referências

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Estrutura do ensaioEstrutura do ensaio

ConclusãoConclusão- Resultados da análise- Resultados da análise- Conclusões- Conclusões- Comentário pessoal- Comentário pessoal- Indicação de outras áreas - Indicação de outras áreas relacionadas ao temarelacionadas ao tema

BibliografiaBibliografia