portugalinovador_junho2013

Upload: claudia-martins

Post on 06-Jul-2018

285 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    1/36

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    2/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 2

    Shantiniketan é o nome da univer-sidade/escola de Rabindranath Ta-gore, escritor indiano condecoradocom o prémio Nobel da Literatura,em 1913. É imbuído na sua losoaque cresce o conceito da CasaShantiniketan. Um espaço intimista

    e acolhedor onde pode desfrutar deum ambiente diferenciado, repletode referências à cultura hindu.

    Sob o conceito “Bed & Break-fast”, o visitante pode refugiar-se

    numa atmosfera de paz e reexão,tão perto das magnícas praias dalinha do Estoril e a apenas 25 km,de carro ou comboio, de Lisboa.Os sete quartos, cuidadosamentedecorados, prometem surpreendertodos aqueles que valorizam a lo-

    soa e a simbologia do espaço.Uma experiência enriquecedora

    que prima pelo ambiente distinto ede proximidade.

    *citação de Rabindranath Tagore

    Bucolicamente integra-da, em pleno coração doMonte Estoril, a CasaShantiniketan passariadespercebida aos tran-seuntes não fosse o seunome, escrito em azule- jo, denunciar a sua pre-sença.

    “Come out of thy

    meditations and

    leave aside thyowers and incense”*

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    3/36

    Página Exclusiva 3

    Índice

    4 - Editorial 5 - CANTO CERTO  “Jovem empresa com 50 anos de experiência”

    12 - Entrevista a Rogério Hilário, presidente da Associação Comercial e Industrial do concelho do Fundão

    16 - Cluster Estratégico na área dos Polimentos, Relojoaria, Joalharia

    22 - Ensino

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    4/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 4

    Apoiar a diversidade

    Pouco mais falta dizer sobre o quanto e como a crise económica que o país e a Eu-ropa atravessam afectou as empresas portuguesas. Nos últimos cinco anos forammilhares as empresas portuguesas que fecharam portas e atiraram para o desem-prego outros tantos milhares de pessoas. Muitos defendem que esta crise serviu parapeneirar o mercado empresarial, quem tinha uma empresa sólida nanceiramenteestá a atravessar a crise com alguns sacrifícios e quem sempre viveu sobre o risco já fechou as portas. Vários também defendem que a crise veio limpar a concorrênciadesleal, as chamadas rmas de vão de escada, quais ervas daninhas para quem tra-

    balha honestamente.O que é certo é que vivemos numa crise económica e social e são nestes momentos denecessidade e aperto que orescem novas ideias e conceitos. Diz o ditado que “a neces-sidade aguça o engenho” e, de facto, entre Janeiro e Abril deste ano nasceram mais em-presas em Portugal do que no mesmo período nos cinco anos anteriores. Há quem digaque a crise tem uma parte positiva e que serve para educar as pessoas e mudar menta-lidades. Falamos de pessoas que na larga maioria das vezes investiram tudo o que ti-nham na criação de um negócio e na procura de uma saída. São jovens licenciados àprocura do primeiro emprego, desempregados e até reformados.O rol de empresas criadas é extenso e nos mais variados sectores de actividade. A Outluxorganiza casamentos e cerimónias temáticas numa perspectiva low cost, a Wish a Bean

    vende latas com feijões naturais que depois de orescidos têm mensagens variadas, aColantes personaliza todo o tipo de objectos com o objectivo de os inovar e já tem par-cerias com a Zon, a Prosegur e a Vodafone.Poderíamos enumerar muitas mais empresas, mas aquilo que interessa reter é quenenhuma destas recebeu qualquer apoio nanceiro público para a sua criação. Asque tentaram mergulharam em tanta burocracia e innito tempo de espera que de-sistiram. Parece que o Estado é o primeiro entrave às empresas antes mesmo des-tas serem criadas. É duro e ingrato que depois de alguém investir as suas poupançasna procura de uma solução e na criação de emprego esbarre na concretização des-se projecto à espera de um papel ou de uma simples assinatura por tempo indeter-minado.Vejamos o caso da fábrica da Pescanova em Mira, o Governo foi tão lesto no apoio -nanceiro a este grupo espanhol que em pouco tempo a fábrica já está em lay-off e cen-tenas de pessoas em risco de desemprego. Porque não apoiar os portugueses e as suasideias e negócios, mesmo que pequenos e diferentes? Uma nova e diferente visão podeser suciente para ultrapassar a crise, anal, ela não serve para mudar mentalidades? Apenas o Estado não vê isso.

    Editorial

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    5/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 5

    Jovem empresacom 50 anosde experiênciaCanto Certo é uma das mais recentes empresas aoperar no sector das construções em madeira, dis-tinguindo-se das demais pelos 50 anos de expe-riência que Helder Costa, o consultor da empresa,dedicou a este sector de actividade.

    Helder Costa iniciou a sua activi-dade há cerca de 50 anos, tendo si-do um dos iniciadores, na extintaCarmel, a primeira fábrica portugue-sa, da qual foi sócio, a produzir cons-

    truções de madeira. Com uma ex-periência comprovada no ramo, es-te surpreende o mercado, dandoapoio aos lhos – Isabel Costa eHenrique Costa - administradoresda Canto Certo.

     A nossa revista esteve à conver-sa com os dois empresários que,comentando a (nova) vaga do con-ceito de casas modulares que sur-ge agora em território nacional, le-vantou também importantes ques-

    tões sobre o estado do sector emPortugal.

    LobbySão conhecidas as potencialida-

    des da madeira, nomeadamentequando utilizada na construção ereabilitação urbana. No entanto, ofacto de este ser um produto de ori-gem natural, seguro, duradouro ecom baixo consumo energético,

    pouco tem cativado os portuguesesque se mantêm eis à tradicionalconstrução em alvenaria.

    Henrique Costa considera que es-ta relutância tem por base três fac-tores fundamentais dos quais sedestaca “a inexistência de um lob-by que sustente o sector”. A issoacresce o facto de a ClassicaçãoPortuguesa de Actividades Econó-micas (CAE) integrar esta vertenteda construção no ramo da carpin-taria. “Em Portugal não há fábricasde casas de madeira, equiparam-nos a carpintarias”, alerta. “Verica-mos por isso que os carpinteiros sãohoje construtores de casas de ma-deira e os arquitectos são técnicos,ainda que tenham toda a legitimi-dade para projectar. Por exemplo:existe pouca investigação, sendo

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    6/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 6

    esta desenvolvida por alguns polosuniversitários ou deixada ao Cen-tro Técnico da madeira na alçadada Associação das Madeiras compouca projecção. Esta lacuna con-duz obviamente à insuciente for -mação de novos quadros e à insi-

    piente dinamização deste sector”.Como terceiro apontamento, es-

    te realça a inexistência de defenso-res activos do reajustamento da o-resta portuguesa às necessidadesdo consumo interno da madeira deconstrução. “

    Construção ModularNo decurso da nossa conversa foi

    abordada a temática das constru-

    ções modulares e o recente incre-mento deste conceito em territórionacional.

    Estando o mercado repleto de so-luções e propostas muito diversi-cadas, Henrique Costa acreditaque, “a Canto Certo se distingue da

    concorrência pela experiência dosseus gestores em sistemas cons-trutivos ajustáveis e adequado aosdiversos climas. O conceito de mó-dulo está subjacente às nossasconstruções desde o início com aadopção do princípio da quadrícu-la como base da organização do es-paço. A nossa empresa apresenta

    vários sistemas construtivos dife-rentes que nos permitem adequaras diferentes técnicas construtivasàs necessidades do projecto, pro-porcionando com estes pressupos-tos, bastante liberdade aos gabine-tes de arquitectura, no desenvolvi-

    mento de inovadoras soluções demadeira onde hoje se destacam aslinhas contemporâneas”.

    Por outro lado, quando há muitosanos iniciamos a actividade, os nos-sos painéis já seguiam para os lo-cais das montagens com as insta-lações de água, esgotos e electri-cidade incorporadas e, nas cons-

    truções desmontáveis, ainda hojeeste procedimento é prática corren-te.

     A Carmel iniciou a sua actividadehá 50 anos com uma solução ba-seada em módulos hexagonais queencaixavam uns nos outros, can-do a organização do espaço em for -ma de favo. Ainda hoje a Canto Cer-to mantém este princípio modular,que pode ter formas diversas.

     À semelhança do que aconteceucom o pai, Henrique Costa, tem de-dicado a sua vida ao estudo destasmatérias, tendo desenvolvido inves-tigações que culminaram na obten-ção da homologação do seu con-ceito no Laboratório Nacional de En-genharia Civil (LNEC). “Por conhe-cermos as diculdades inerente aesse processo, estamos bem posi-

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    7/36

    Página Exclusiva 7

    cionados para abordar os diversosmercados que existem”, refere onosso entrevistado.

    O empresário recorda que, “a da-da altura a homologação levada acabo foi interrompida, porque os en-genheiros do LNEC receberam di-rectivas europeias que impunhamuma base de construção inspiradanos sistemas do norte da Europa eem particular os escandinavos. Es-

    ta medida foi contestada pela im-possibilidade de se aplicar um mo-delo universal a toda Europa. A tec-nologia escandinava foi estudadapara o clima do norte da Europa,não pode ser aplicada em Portugalsem os necessários ajustamentos.Só anos mais tarde, a UE criou di-rectivas adequadas a cada regiãoe, nessa altura, conseguimos ho-mologar as nossas construções.

    São muitas as experiências que

    enriqueceram as nossas carreirase nos colocam no patamar máximode especialização nacional. As vá-rias passagens por unidades fabrisna Alemanha permitiram-lhes vi-venciar uma realidade totalmente

    distinta, alicerçada em tecnologiasde ponta.

    Construindo o Futuro A Canto Certo surge no mercado,

    sustentada por uma vasta experiên-cia dentro e fora de portas. “A inter-

    nacionalização e a armação nomercado nacional são as nossasmetas, apoiadas no crescente in-vestimento na requalicação am-biental e na reabilitação urbana”,conclui.

    Não podemos deixar de referir os prossionais altamente qualicados que colaboram connos-

    co, como é o caso da empresa Geoestrutural – Consultores de Engenharia, Lda. que acompa-

    nha os nossos clientes desde a concepção do projecto, aprovação e conclusão do

    Mesmo e a arquitecta Josina Costa que colabora connosco desde longa data na concepção

    das nossas construções, com a sua assinatura.

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    8/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 8

    ‘O futuro é agora’ é o ponto de par-tida para qualquer trabalho desen-volvido pela Futursolutions. Quer se- ja para construir ou remodelar umacasa, ou apenas como consultora desoluções úteis para tornar uma habi-tação mais eciente, a empresa temà disposição uma série de alternati-vas para o seu cliente. Energias re-nováveis, sistemas eléctricos, do-mótica, climatização e construção

    sustentável são algumas das op-ções. “A nossa principal função é tor -narmo-nos independentes do exte-rior energeticamente, dado que so-mos um dos países com maior nú-mero de horas solares em toda a Eu-ropa. O Sol é o nosso petróleo quetemos que valorizar e nós somos aalternativa certa para tornar issopossível”, garante Glória Carvalho.

    O futuro, como o próprio nome in-dica, passa então pelos serviços quea Futursolutions oferece: sistemassolares térmicos, miniprodução emicroprodução, sistemas autóno-mos e soluções ecientes de domó-tica e iluminação.

    É um trabalho de equipa que serealiza entre a Futursolutions e o seucliente. São grandes soluções acon-selhadas e executadas pela empre-sa à medida do cliente e que só te-rão o impacto necessário se o con-

    sumidor nal adoptar pequenos ges-tos de poupança que a empresa fazquestão de aconselhar.

     Segundo Glória Carvalho, “a e-ciência energética passa por tudo,começando pela nossa própria ali-mentação. Estamos a construir umprojecto de raiz onde aproveitamosa energia na sua plenitude. É o re-gresso às origens. Nós inspirámo-nos na tecnologia que utilizavam osromanos e os gregos na construção.Voltar às técnicas tradicionais, masde uma forma inovadora. Utilizar re-

    cursos antigos, de uma forma maismoderna. Vamos tirar partido dos re-cursos que a terra nos dá. Nesteprojecto novo há uma menor preo-cupação estética, para pensarmos,isso sim, no dinheiro que o nossocliente vai gastar, no conforto quevai ter, na energia que vai necessitarpara ter esse conforto”. Uma casaque vai ter um pequeno pomar, as-sim como uma temperatura climati-zada entre os 18 e os 20 graus, semque para isso tenha que comprarequipamentos. “Vamos provar, maisuma vez, a nossa eciência. Quenão precisamos de investir mais, pa-ra ter mais”, garante a empresária.

     A Futursolutions encarrega-se dedesenvolver o projecto consoanteas reais necessidades do cliente,seja construindo um projecto de raiz,seja apenas para aplicar soluçõessustentáveis nas suas casas. E mui-

    tos são hoje em dia os edifícios quenecessitam dessas alterações. Gló-ria Carvalho considera que as casas

    estão doentes, que necessitam deoxigénio. “Tenho alguma diculdadeem mostrar ao mercado da constru-ção que os edifícios são doentios,são inecientes energicamente, ine-

    Desde 2005 que a Futursolutions tem um papel ac-tivo na sensibilização da população para a impor-tância da eciência energética. O know-how dosdois sócios Glória Carvalho e Carlos Ventura permi-te à organização fornecer soluções que proporcio-nem um melhor futuro adaptado às necessidadesdo cliente.

    Grandes ideias.Pequenos gestos.

    Futursolutions é pioneiraem BIPV em Portugal

     A obra executada no edifício dos Paços do Con-

    celho de Proença-a-Nova é motivo de orgulho

    para a Futursolutions.

    Em 2009, a empresa foi pioneira em Portugalem painéis fotovoltaicos de integração em

    edifícios (BIPV – building-integrated photovol-

    taics). A diferença desta solução face aos sis-

    temas tradicionais está na facilidade de inte-

    gração na fachada do edifício sem

    comprometer a sua estética, criando som-

    breamento e isolamento térmico e sonoro.

     Além disso, o BIPV é versátil enquadrando-se

    em qualquer estilo arquitectónico. Glória Car -

    valho lamenta a falta de aposta neste tipo de

    solução: “Tem-se visto no nosso país um in-

    cremento de edifícios com grandes superfí-

    cies envidraçadas mas subaproveitadas do

    ponto de vista energético. Nos países nórdi-

    cos esta é uma prática comum e estamos a

    falar de zonas com muito menos sol que em

    Portugal.”

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    9/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 9

    cientes no conforto e na qualidadeem relação àquilo que podemos fa-zer. Na Futursolutions temos toda avontade de oferecer às pessoas so-luções e de mostrar o valor acres-

    centado que elas podem proporcio-nar. E como podem inovar com coi-sas muito simples”, arma.

    Para fazer jus à luta contra a de-pendência externa de Portugal, aempresa aposta também na utiliza-ção de produtos portugueses. “Paraquê importar e gastar mais dinheirocom produtos que temos cá? Essaatitude não está de acordo com asboas práticas de sustentabilidade.Vamos consumir o que é nosso e,

    para isso, procuramos que todos osmateriais e equipamentos de quenecessitamos sejam portugueses.Só recorremos ao mercado externose não tivermos outra hipótese”, ar -ma Glória Carvalho, acrescentandoque com esta posição não é contraa internacionalização das empre-sas, mas sim contra a forma como

    essa internacionalização está a serorganizada. “Enquanto players nomercado nacional, temos visto umdesinvestimento e um desinteresseem Portugal de várias empresas em

    detrimento de outros mercados. Emvez de venderem o seu know-how,as empresas estão gradualmente a‘abandonar’ o mercado nacional e atransferir-se para mercados emer-gentes. Se todas seguirem este ca-minho, que benefício haverá para opaís e para as próximas gerações?”,pergunta.

    É, aliás, o futuro das próximas ge-rações um factor de preocupaçãopara a empresa que, para além de

    ser comercializadora de serviços,pretende também ter um papel pre-ponderante na educação ambiental.Para isso, a Futursolutions apostana responsabilidade social. “Tenta-mos sensibilizar a população paraeste petróleo que temos e que éinesgotável. Foi essa a mensagemque passámos nos eventos ‘O Sol e

    as Energias Renováveis’ em Portode Mós, Alcobaça e Óbidos. Pode-mos utilizar a energia solar para tu-do e o futuro passa mesmo por aí.”,colmata Glória Carvalho.

    É inquestionável o esforço e em-penho da Futursolutions para pro-mover a sustentabilidade e eciên-cia energética. Com sede no Centroe liais no Norte e Sul de Portugal, aempresa quer espalhar esse mesmoespírito por todo o país pois conside-ra que este deve ser um acto colec-tivo.

    Números FutursolutionsMais de 500 projectos;

    Promotores de mais de 10MW de potência

    a nível nacional.

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    10/36

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    11/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 11

    Com quase 30 anos de experiên-cia no fabrico e venda de mobiliá-

    rio e sendo uma empresa de forofamiliar criada em 1984 “pelo meupai e em 1999 surgiu a necessida-de de criar um espaço de venda aopúblico, espaço este localizado noCentro comercial Domóvel em Pa-ços de Ferreira, para poder prestarum serviço mais personalizado aonosso cliente, factor este que tema ver com o facto de que “quandose gosta do que se faz, temos de

    nos empenhar, acreditar e traba-lhar nessa direção para que osnossos objetivos sejam cumpridose possamos servir os nossos clien-tes da forma que merecem” diz aresponsável pelo espaço, MariaJosé Faria, que actualmente contacom o apoio do marido que é fun-

    damental e uma grande equipa detrabalho.

     A empresa mariajoséfaria Interio-res lda tem um espaço total de 1400metros quadrados onde pode en-contrar tudo para mobilar a sua ca-sa. Além de quantidade, na loja tam-bém encontra uma grande varieda-de de mobiliário abrangendo tam-bém a área de cozinhas para todosos gostos, “temos a preocupaçãoem acompanhar as tendências, mastambém existe a necessidade de

    contrariar essas mesmas tendên-cias e tentar ter algo diferente ou se- ja a criação de linhas de mobiliáriopróprias”, revela Maria José Faria.Mais do que adquirir um modelo ex-posto, os clientes poderão enco-mendar os seus móveis feitos à me-dida, com a garantia total de entre-

    ga, montagem e assistência de pós-venda em qualquer ponto do país.

     A conjuntura socio-económicaactual levou a que a empresa pro-curasse outros mercados. França,Suíça, Espanha e Angola são al-guns dos países para onde maria-José faria Interiores exporta mobi-liário. Hoje o mercado externo re-presenta 40% do volume de negó-cios da empresa mariajoséfaria In-teriores que tem a etiqueta “Loja deQualidade”, atribuída pela Asso-

    ciação Portuguesa de Comércio eMobiliário. “Tentar fazer com que onegócio cresça e aumentar as ven-das no mercado externo” é o dese- jo de futuro de Maria José Faria, demodo a que a empresa continueconsistente e mantenha a qualida-de dos seus produtos.

    Com loja aberta há quase 15 anos, o espaço ma-

    riajoséfaria Interiores apresenta-nos uma grandeoferta de mobiliário de qualidade. A loja apoiada por uma unidade de fabrico tem a possibilidadede oferecer aos seus clientes todo o tipo de mo-biliário por medida ou seja adequado às suas ne-cessidades/exigências.

    Mobiliário de qualidade

    FARIMÓVEL      G     R     U     P     O

    exposiçãoEDIFÍCIO DOMÓVEL – LOJA 184 CAVE - S. DOMINGOS4590-136 CARVALHOSA – PAÇOS DE FERREIRA

    t. | f. 255 866 735 tm. 919 973 349 | 914 185 416

    fábrica CRISTELO - 4580 [email protected] - [email protected]

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    12/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 12

     A dinâmica do tecido empresa-rial do concelho fez com que em1924 fosse criada a AssociaçãoComercial e Industrial do Fun-dão. Actualmente representa1400 sócios, demonstrando seruma associação com elevada re-presentatividade daquilo que é otecido empresarial actual, sendotransversal a vários sectores deactividade.

    O trabalho da associação pas-sa por criar facilidades aos seusassociados e ajudá-los a ultra-passar diversas barreiras. Têmum Gabinete Empresa certicadopelas normas da APCER, o qualpresta em permanência apoio ju-rídico, apoio nos planeamentos elicenciamentos, organização deeventos, candidaturas a incenti-vos e fundos europeus, etc., tudo

    feito por técnicos qualicadosdas mais diversas áreas. Alémdisto, têm um consultório médico

    nas instalações para providenciarconsultas aos seus associados,num acordo com a ARS de Cas-telo Branco.

    O intuito da associação não ésó facilitar o percurso aos seusassociados, “estamos bastanteatentos em captar investimento,fundos e em divulgar as nossasempresas e procurar novos mer-cados para elas se implantarem”,salienta Rogério Hilário, presi-dente da associação. Estão liga-dos com o Conselho Empresarialdo Centro e trabalham em rede,sendo um canal aberto para a in-ternacionalização e ajuda nosmercados exteriores. A associa-ção e autarquia trabalham con- juntamente para uma estratégiade desenvolvimento do concelho,“estamos a ser indicados como

    potencial localização de empre-sas de base tecnológica e inves-timento estrangeiro”, revela Ro-

    gério Hilário, “as nossas empre-sas estão a prosperar apesar dosproblemas da nossa economia”,acrescenta o presidente da asso-ciação. De facto, a Associação

    Comercial e Industrial do Fundãoprocura hoje potenciar aquilo quea região tem de melhor e mostrá-lo a todos, “a interioridade paranós é uma oportunidade, isto é,como os mercados são pequenosno nosso concelho, estamos a fa-zer com que os nossos empresá-rios tenham competência paraver os mercados externos”, ar -ma Rogério Hilário. “Por estar-

    mos no interior e próximos de Es-panha, o interior pode ser um no-vo litoral porque se quisermos en-trar no mercado ibérico estamosmais perto, mais próximos que oPorto e Lisboa, o que signicaque temos uma oportunidade deinstalação de empresas e que po-dem diminuir custos de contexto,como transportes”, observa opresidente da associação. Outrodos objectivos a médio prazo daassociação é inverter as tendên-cias migratórias da populaçãoque vai para o litoral do país, poissegundo observa Rogério Hilário,“há pessoas que estão a deslo-car-se dos grandes centros parao interior”. Com o panorama ac-tual, a região do Fundão apresen-ta uma dinâmica favorável naconcretização e captação de ne-gócios, trazendo sucesso para as

    empresas instaladas e para asque lá se pretenderem estabele-cer.

     A completar 90 anos de existência, a Associação Comercial e Industrial doconcelho do Fundão apresenta várias dinâmicas para alavancar o desenvolvi-mento na região e levar os seus associados até novos mercados.

    “A interioridade para nósé uma oportunidade”

    “A interioridade para nós

    é uma oportunidade, isto

    é, como os mercados são

    pequenos no nosso con-

    celho, estamos a fazer

    com que os nossos em-

    presários tenham compe-

    tência para ver os merca-

    dos externos”

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    13/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 13

    DINAMIZAR A ECONOMIA

    Principais Clientes

     

    ATREVA-SE !SOMOS PESSOAS ACESSíVEIS

    Tel.: 21 434 28 71

    [email protected]

    www.c4g.pt

    Lisboa

    Av. da República, 24, R/C D

    2745-206 Queluz

    Parcerias e Desenvolvimento Sustentável

    A C4G – Consulting and Training Network possui como lema “parcerias e

    desenvolvimento sustentável” e acredita que os seus clientes são

    “ambiciosos”!

    Pretende ir ao encontro dessa ambição no sentido de a tornar motor de

    desenvolvimento da qualidade, na inovação e na criatividade, criando

    crescimento sustentado com impactos económicos e sociais nas

    organizações.

    A ambição traduz-se ainda numa intervenção em mais de 300 empresas

    a nível nacional, em Angola e Espanha, nos domínios de consultoria,

    formação e gestão de equipas.

    Possui sede social em Lisboa e delegações em Castelo Branco, Fundão,Madrid e Barcelona.

    Como Consultores e Formadores, englobando um leque

    alargado de especialistas de renome, temos desenvolvido

    junto das empresas e instituições as seguintes ações:

    • promoção da imagem e capaciadade de comunicação através de

    diferentes plataformas e materiais.

    • implementação de sistemas de gestão da Qualidade, Ambiente, da

    Segurança e Saúde no Trabalho, na Segurança Alimentar e na Inovação;

    • análise e implementação de políticas de redução de custos;

    • reposicionamento estratégico, quer no mercado nacional querinternacional;

    • projetos de investimento e candidaturas aos regimes de incentivos;

    • dinamização e animação de equipas técnicas e de gestão;

    • organização e métodos do escritório;

    • dinamização das atividades para o controlo de gestão e de “reporting”

    das instituições.

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    14/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 14

     A Gonçalagro é uma empresade cariz familiar, fundada pelo paide Rui Gonçalo, sócio-gerente da

    empresa, que após largos anosde actividade, deixou a empresano comando de seus lhos. A ma-triz da Gonçalagro sempre esteveno desenvolvimento de sistemasde irrigação, “tentamos fugir dosprodutos globais e procurar solu-ções que sirvam as necessidadesespecícas dos nossos clientes”,arma Rui Gonçalo.

     Ao longo dos seus 25 anos de

    actividade, a Gonçalagro canali-zou os seus investimentos naprocura de novas soluções de re-ga no mercado internacional e nainovação do seu ramo de negó-cio. “Procuramos estar sempre àfrente de toda a gente, quando háum produto a ser desenvolvidoem qualquer país, o nosso pri-meiro passo é contactar essa em-presa e buscar o que ela está adesenvolver, o que tem trazidomais-valias à empresa”, salientaRui Gonçalo.

    O que marca a diferença da Gon-çalagro no mercado é o seu gabi-nete de projecto e desenvolvimen-

    to, “somos uma empresa conheci-da pelos nossos parceiros a níveleuropeu por ter um dos melhores

    gabinetes de projecto”, arma osócio-gerente da empresa. Depoisdo trabalho topográco de campo,a Gonçalagro elabora um projectocom os cálculos hídricos, hidráuli-cos e energéticos, que analisa asdiversas variáveis, consoante asdiferentes culturas e solos ondeelas estão implantadas. De segui-da, a empresa apresenta a melhorsolução consoante as necessida-

    des dos clientes, seja rega gota agota, rega em aspersão, micro-as-persão, em pivot ou através de má-quinas de rega. Também podeacontecer haver sistemas mistosimplantados consoante as neces-sidades. Desde a captação deágua, ltragem, armazenamento,tratamento e pressurização, aGonçalagro tem soluções para to-dos estes vectores.

     Actualmente a Gonçalagro temclientes espalhados por todo opaís e além de trabalhar no conti-nente europeu, a empresa já ins-talou soluções em Angola e Mo-çambique. A percentagem de vo-

    lume de negócios da empresa pa-ra o mercado externo cifra-se ho- je nos 15%. No futuro, a Gonçala-gro pretende aumentar o volumede negócios referente ao merca-do externo e marcar presençaconstante em feiras internacio-nais do sector de modo a estarmais próximo do mercado e dassuas inovações.

    Situada no Fundão, a Gonçalagro completa esteano 25 anos de actividade. A empresa desenvolvee instala um vasto leque de soluções de irrigaçãoadaptadas às necessidades especícas dos seusclientes.

    Excelência em soluçõesde irrigação

    Zona Industrial do FundãoApartado 1033

    6230-483 – FundãoTel.: (+ 351) 275 751 555Fax: (+ 351) 275 774 423

    Email:[email protected]

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    15/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 15

     A MACAMBI nasceu em 1992 coma junção de duas carpintarias a m deformar uma empresa de maior dimen-são para abraçar o mercado da re-gião. Na altura a empresa entrou emrota de crescimento e investimentoem tecnologia e infra-estruturas. Fo-ram alargando o seu raio de acção pa-ra o litoral através de parcerias em Lis-

    boa, Portimão, Abrantes e Mação evárias zonas do Alentejo. “Entrei nagerência da fábrica com 21 anos, ho- je vivo mais tempo aqui do que noutrolado”, acrescenta Luís Morgadinho, 38anos, sócio gerente da MACAMBI.

     A empresa do Fundão é especiali-zada no fabrico de mobiliário em ma-deira, nomeadamente: cozinhas, mó-veis de casa de banho, portas, roupei-ros, pavimentos, escadarias, tectos,mesas e cadeiras. “Tudo o que for demadeira nós fazemos”, comenta LuísMorgadinho.

     A actual conjuntura económica le-vou a MACAMBI a procurar novosmercados e rumar para o exterior do

    país. “Vivemos directamente da cons-trução e, como o mercado interno es-tá deprimido, procuramos alternativasque passam pela exportação, sobre-tudo para o mercado da emigração.Temos colaboradores qualicados,capacidade, máquinas e muito dina-mismo comercial”, acrescenta LuísMorgadinho. Actualmente a MACAM-

    BI exporta para a Suíça, França e Bél-gica, iniciando o processo de interna-cionalização pelo acompanhamentodo chamado “mercado da saudade”.Se no ano passado a MACAMBI con-seguiu atingir 10% do seu volume devendas para o exterior, o “objectivo pa-ra este ano é conseguir entre trinta aquarenta por cento para exportação.Compensa comprar uma cozinha nanossa empresa, mesmo a 2000kmsde distância, pois conseguimos terpreços competitivos mesmo com otransporte, montagem e assistência”,salienta o sócio da MACAMBI.

    Com 30 colaboradores no quadro,vários subcontratos com empresários

    do ramo e parceiros comerciais nopaís e estrangeiro, neste momento aMACAMBI já tem exposição em Bor -déus, Pau e prepara-se para abrirmais duas em Paris e Genebra. No fu-turo a MACAMBI pretende encontrarnovos parceiros nesses mercados eexpandir a seu negócio para o Luxem-burgo.

     A falta de trabalho nomercado nacional levoua MACAMBI a aventu-rar-se além-fronteiras. Aempresa sediada noFundão, distrito de Cas-telo Branco pretendeatingir em 2013 os 40%do volume de vendas

     para o mercado externo.

    Conquistar o mercadoexterno

    tel.: 275 776 010 / fax: 275 776 373e-mail: [email protected] | www.macambi.net 

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    16/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 16

    Perto de completar seis anosde actividade, a Cubimatéria éuma empresa em franco cresci-mento. O Grupo Surfaces Syner-gie escolheu o Fundão para ins-talar a sua lial pois “a qualica-ção e o custo da mão-de-obrasão uma mais-valia, as pessoasadaptam-se muito bem. Já exis-

    tiam empresas aqui do ramo, es-tamos perto da fronteira e a qua-lidade para nós é primordial, poistrabalhamos só com marcas degama alta”, refere Paula Milheiro,responsável da Cubimatéria. Aempresa começou por fazer ape-

    nas o polimento de metais parapeças de marroquinaria, masagora, além do polimento, tam-bém operam vários tipos de trata-mento nos metais, sendo polidose banhados, aliás algumas peças já vão nalizadas da empresa noFundão para a empresa-mãe dis-tribuir pelos seus clientes.

    O trabalho de qualidade feito naCubimatéria faz com que a em-presa tenha bons índices de cres-cimento. No futuro, a empresapretende aumentar as suas va-lências pois já estão a 100% dasua capacidade. Para isso, a

    Cubimatéria pretende ampliar assuas instalações e contratar maiscolaboradores a curto prazo. “Erabom que o nosso Estado e as au-tarquias apoiassem mais estasempresas, deviam existir mais li-nhas de investimentos. Só atra-vés de fundos próprios é que con-seguimos fazer alguma coisa, po-

    díamos evoluir mais se fossemosmais apoiados”, salienta PaulaMilheiro. O curso de formaçãoavançada em CNC e Polimentosda Escola Prossional do Fundãovirá colmatar a escassez de mão-de-obra e ajudar as empresas acrescer. “Desde que se apliqueme esforcem, os alunos que ze-rem esse curso terão empregogarantido nestas empresas”, con-clui a responsável da Cubimaté-ria, atestando o crescimento daprópria e empresa e do sector naregião.

    O grupo francês Surfaces Synergie, no mercado há mais de 50 anos, grupo doqual a empresa Cubimatéria faz parte, continua a inovar e fornecer experiên-cia em Portugal na área de polimento, na solda, gravação e tratamento de

     peças. Os processos de galvanoplastia, PVD (Physical Vapor Depot) e / ou lacase vernizes permite ao grupo adaptar o tratamento da superfície aos diversos me-tais, em várias cores e com diferentes particularidades técnicas. A empresa estáinstalada no Fundão desde 2007 e regista um crescimento acentuado fruto doseu trabalho de qualidade no polimento e tratamento de metais.

    Crescimento comtrabalho de qualidade

    CUBIMATÉRIA, POLIMENTOS UNIPESSOAL, Lda.Zona Industrial do Fundão - lt 111 Fração C, D • 6230-458 Fundão

    www.surfaces-synergie.com • [email protected]

    “Era bom que o nosso Estado e as autarquias apoias-

    sem mais estas empresas, deviam existir mais linhas

    de investimentos. Só através de fundos próprios éque conseguimos fazer alguma coisa, podíamos

    evoluir mais se fossemos mais apoiados”

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    17/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 17

     Apesar da breve história da Sipo-lux, que existe desde 2006, mo-mento em que contava com setecolaboradores para o desenvolvi-mento da sua actividade, os co-nhecimentos e know-how sob os

    quais a empresa é gerida corres-pondem a várias décadas de expe-riência na área, adquiridos pelaempresa-mãe, a Silvant. Por outrolado, e como refere a gestora daSipolux, Lúcia Moreira, “A zona daBeira Interior dispõe de mão-de-o-bra qualicada na área industrial, oque se apresenta como uma mais-valia para a própria localização daSipolux.”

     Actualmente, a Sipolux contacom 60 colaboradores, que desen-volvem as actividades na área dopolimento de artigos em latão eaço, preparando os produtos paraa sua nalização. A empresa traba-

    lha, assim, para as mais conceitua-das marcas de luxo francesas esuíças.

     A Sipolux tem como objectivocentral, até 2015, a duplicação daárea industrial, bem como o núme-ro de colaboradores, o que envol-verá um investimento tecnológico

    em equipamentos para dar respos-

    ta às exigências do cliente. Preten-de, assim, assumir mais activida-des e fases do processo de trata-mento dos metais.

    Um dos pilares-base da empresaé a qualidade e excelência dos pro-dutos, pelo que a Sipolux apostadinamização e desenvolvimentolocal, em parceria com o Municípiodo Fundão, o IEFP e a Escola Pro-ssional do Fundão, procurando aqualicação e especialização daspessoas numa área que tende acrescer, como consequência docrescimento do próprio mercadoem que se insere, o mercado de lu-xo.

     A Sipolux, Lda., localiza-da na Zona Industrial doFundão, lial da empre-sa francesa Silvant, éespecializada no poli-mento de artigos metáli-cos de luxo, peças debijuteria, joalharia, mar-roquinaria e relojoaria.

    UmMundode Luxo

    SIPOLUX, LDA.

    Z. Industrial do Fundão, Lt. 806230-483 FUNDÃO

    Tel.: 275 751 027 • Fax: 275 771 012

    www.silvant.com

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    18/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 18

     A HGT Portugal foi constituídaem 1995 no Fundão, sendo o re-sultado de um projecto de interna-cionalização, iniciando a sua acti-vidade com apenas 12 colabora-dores e contando actualmentecom 105. Em 2003 a empresa foiadquirida pelo segundo maior gru-po mundial de comercialização deartigos de luxo e face a um aumen-to da produção, teve de mudar deinstalações para melhor responderàs exigências de mercado.

     A actividade da HGT consiste emduas vertentes: polimento de com-ponentes de relojoaria, nomeada-mente braceletes, caixas e fechosem aço inox e hastes para óculos. A empresa está direccionada es-sencialmente para o polimento,processo muito personalizado emanual, com elevada exigência,destinando-se à produção de ob-

     jectos de alto luxo, de elevada e re-conhecida qualidade, garantindoum elevado nível de satisfação.

    Possui também a área da maqui-nação que exige um know-howelevado devido à especicidade daactividade em si, nomeadamente acomplexidade das máquinas CNCe peças de elevada precisão.

     A escolha da região do Fundão pa-ra a instalação da empresa deveu- -se essencialmente à disponibilida-de de mão-de-obra, pessoal comdedicação e apetência para o traba-lho, destreza e polivalência. Além domais, Portugal é um país de mão-de--obra de baixo custo mas com eleva-das capacidades e competências,nomeadamente na qualidade, quan-do comparados com os países do

    norte de África, Países de Leste e Ásia. Uma das grandes diculdadesde hoje das empresas do cluster darelojoaria no Fundão prende-se coma diculdade de encontrar prossio-

    nais com know-how capaz de res-ponder às necessidades. No entan-to, a empresa vê como positiva aparceria desenvolvida entre a autar-quia e a Escola Prossional do Fun-dão, associada ao “cluster” de poli-mento, para a iniciação da Forma-ção Avançada em CNC e Polimento.Este curso permitirá a saída de pro-ssionais com maior conhecimentoem termos técnicos, conduzindo a

    um aumento da qualidade da mão- -de-obra e do número de pessoasdisponíveis.

    Quanto a estratégias de futuro, aHGT não depende de si mesma pa-ra essa denição mas sim do grupoa que pertence. Contudo, qualquerconjuntura económica em decrésci-mo afecta a maioria das actividadesa não ser aquelas que pertencem aum segmento diferenciado e desti-nado a determinado estrato social eclasse económica. Por isso mesmo,a HGT é uma empresa sólida e dereferência, com uma actividade úni-ca e especializada e de elevada im-portância para o seu sector.

    Com 18 anos de actividade, a HGT Portugal é uma empresa de referência noFundão. É especializada no polimento de componentes metálicos para relo- joaria de grandes marcas de luxo internacionais.

    Excelência nopolimento de metais

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    19/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 19

     A J3LP abriu portas em 2005sendo uma filial do grupo fran-cês J3L. A empresa trabalha nopolimento de metais para aces-sórios como malas e carteirasde senhora, braceletes, pulsei-ras ou cintos de várias marcasde luxo. “Somos reconhecidos

    como um dos parceiros numeroum e estratégicos porque ofere-cemos qualidade aos nossosclientes”, afirma Paulo Nobre,director da J3LP. A empresa co-meçou apenas com oito funcio-nários e actualmente são 142 no

    activo. “A história do polimentoem França está muito ligada aosnossos emigrantes, alguns de-les abriram empresas cá e hojea nossa zona é reconhecida co-mo uma zona a investir e ondehá um ‘savoir faire’ muito impor-tante neste sector”, salienta o

    director da J3LP.“Considero o polimento uma

    arte, que consiste no abrilhanta-mento e no aperfeiçoamentodas peças”, refere Paulo Nobre.Mensalmente são feitas cercade 340 mil peças na J3LP, onde

    são polidas e gravadas a dia-mante para serem enviadas pa-ra França, onde são finalizadas.

    Este é um sector muito impor-tante para a economia local ehoje já existe a dificuldade emencontrar mão-de-obra qualifi-cada para o ramo. Muito em bre-

    ve irá iniciar-se na Escola Pro-fissional do Fundão uma forma-ção avançada em CNC e poli-mentos. “A formação profissio-nal vem colmatar essa falha,achamos muito importante paraminimizar o tempo de formaçãodado internamente na empre-sa”, refere Paulo Nobre.

    Estando o sector em francocrescimento, a J3LP está actual-mente a aumentar a sua área deprodução para 4000 mil metrosquadrados e no futuro a curtoprazo prevêem chegar aos 220colaboradores para assegurar ovolume de encomendas.

     A J3LP celebra este anooito anos de existênciano Fundão. A empresa éreconhecida pela quali-dade do seu trabalho no polimento de metais para acessórios de biju-teria e marroquinaria para as maiores marcas

    de luxo francesas.

    O Polimento de metaiscomo uma arte

    J3LP - Fabrico de Produtos Metálicos, Lda.

    Zona Industrial, Lote Nº1 52/55 Apart. 1050 • 6230-483 FUNDÃOTelef.: 275 771 848 / Fax: 275 774 638

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    20/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 20

    O empresário Vítor Santiago crioua sua empresa com nome próprio no

    Fundão. Desde sempre o empresá-rio se interessou pelo desenvolvi-mento de soluções para a indústria ecomeçou a desenvolver máquinas eprotótipos. A empresa fabrica todo otipo de máquinas para a indústria,peças e moldes para as mesmas.Com duas patentes já registadas, aolongo dos anos foi estudando ecriando máquinas e soluções para aindústria consoante as suas neces-

    sidades. Muitas máquinas que de-senvolveu chegaram a ser copiadaspela concorrência, “eu sou extrema-mente dedicado àquilo que faço equanto mais diculdade eu sentirmaior é o meu empenho”, salientaVítor Santiago.

     A Vítor Santiago tem uma estrei-ta ligação com as empresas euro-peias de polimentos e lapidagemde metais, assim como, com as fa-bricantes para a alta relojoaria, se-diadas na cidade do Fundão. Res-pondendo sempre aos seus desa-os e problemas de produção, aempresa desenvolve protótipos,moldes e máquinas de polimento,

    lixagem e maquinação. Além desteramo, esta empresa também ope-

    ra em máquinas para o ramo ali-mentar. Basculadores, paletizado-res e colocadoras de asas (pegas)para recipientes de embalagempara o sector da indústria de enchi-mento de líquidos é mais uma áreada sua actuação. Não só produz asmáquinas, como assegura a suamanutenção e reparação. Hoje emdia a empresa é exportadora ape-sar da contração dos mercados.

    BeirajantesVítor Santiago é também proprie-

    tário da empresa Beirajantes. Apaixão e ligação do empresário ao

    desporto motorizado levou-o hácerca de oito anos a formar a em-

    presa de restauro, pintura e repa-ração de jantes. “Somos o únicopaís da europa que repara jantes.O que muito me orgulha dizer éque temos uma qualidade de repa-ração de jantes muito superior emrelação às novas e de origem dasmarcas mais conceituadas”, asse-gura Vítor Santiago. Todas as jan-tes que passam pela Beirajantessão numeradas para assegurar a

    garantia e criar o seu historial. Aqualidade do seu trabalho já con-quistou clientes além-fronteiras,como por exemplo: Suíça, França,Espanha e Luxemburgo.

     A empresa Vítor Santiago, Lda. com sede na ZonaIndustrial do Fundão é hoje uma referência no fabri-co de máquinas para a indústria. Com patentes re-gistadas, a empresa assume a experiência de 25anos de actividade e desenvolve soluções à medi-da dos desaos, das exigências e dos problemasde mercado do sector que lhe são colocados.

    Uma referência com 25 anos

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    21/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 21

     A laborar há 23 anos, a CIMD foia primeira empresa do cluster darelojoaria a instalar-se no Fundão.Hoje é uma referência no país aproduzir componentes especícospara a relojoaria. No global, 80%da produção da CIMD é destinadaà relojoaria e 20% a peças mecâni-cas para a telecomunicação, avia-ção, material militar e saúde. A suaespecialidade é trabalhar com ma-teriais duros de origem cerâmicacomo o zircónio e a alumina, pro-dutos resistentes à corrosão e quetêm a mesma funcionalidade deuma peça metálica.

    É desses materiais que são fei-tos os rubis (sintéticos) que fazemparte da mecânica dos relógios.Por ano, a CIMD produz cerca de60 milhões de rubis para a relojoa-

    ria. Contudo, a empresa faz tam-bém o corpo do relógio, as brace-letes e os aros que xam o vidro.

    “Fazemos a parte essencial do re-lógio, o que lhe vai conferir a dura-bilidade. Se os rubis não foremperfeitos inuenciamos a durabili-dade do relógio e nós fazemos umdos melhores rubis do mercado”,

    explica Carlos Morgadinho, geren-te da CIMD. De facto, a CIMD éuma empresa única no país, pois“na Europa só há cinco fabricantesde rubis, quatro na Suíça e um emPortugal. No mundo nem sei seexistem dez empresas a fazeraquilo que nós fazemos”, informaCarlos Morgadinho.

    Este é um sector em francocrescimento, por exemplo, há se-

    te anos a CIMD possuía 37 cola-boradores e hoje conta com 115.“A França entregou ao Fundãoum know-how muito valioso, sãomais de 160 anos de sabedorianeste sector, o que se faz hojeaqui, já não se faz lá”, refere o ge-rente da CIMD. Actualmente aempresa tem dois pólos de pro-dução no Fundão, numa área to-tal de mais de três mil metrosquadrados e com tendência acrescer, “há estudos na relojoariaque dizem que o mercado vai du-plicar nos próximos dez anos, co-mo duplicou nos anteriores dez”,arma Carlos Morgadinho.

    O gerente da CIMD foi um dosimpulsionadores do sector no Fun-

    dão e alertou para a necessidadeda formação de pessoas qualica-das para o sector. A formaçãoavançada em Polimentos e CNC aser ministrada na Escola Prossio-nal do Fundão vem descansar osempresários do sector e “pode seruma mais-valia para atrair mais in-vestidores estrangeiros”, diz Car-los Morgadinho. O gerente daCIMD lança um alerta aos jovenspara conhecerem este sector, poistem futuro um promissor, “quere-mos passar a mensagem de queas empresas estão a crescer e irãocriar postos de trabalho”, concluiCarlos Morgadinho.

     A CIMD, Companhia Industrial de Materiais Duros,

    dedica-se à produção de componentes especícos para relojoaria. É uma empresa única em Portugale uma das cinco existentes na Europa.

    Uma referência no país

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    22/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 22

    Convertida em 1986 em Univer-sidade da Beira interior (UBI), a ins-tituição de ensino superior englobahoje mais de 7000 alunos distribuí-dos pelos três ciclos de estudos, li-cenciatura, mestrado e doutora-mento. Actualmente, a oferta forma-tiva da UBI estende-se por mais de100 cursos ministrados nas suascinco faculdades: Faculdade deCiências, Faculdade de Engenha-ria, Faculdade de Ciências Sociaise Humanas, Faculdades de Artes eLetras e Faculdade Ciências daSaúde.

    Nos últimos anos, a UBI tem mos-trado uma grande dinâmica, “nãosó na sustentabilidade em termosde captação de alunos”, onde temmantido níveis de preenchimento daprimeira fase superiores a 90% noconcurso nacional de acesso, “mastambém no aumento, nos últimos

    dois anos, do número de alunos dedoutoramento”, revela o reitor daUBI, João Queiroz.

    Participar nodesenvolvimentoda região A Universidade da Beira Interior completou recente-mente 27 anos de existência. O objectivo da insti -tuição é formar e xar os jovens na região e estabe-lecer laços mais estreitos com a sociedade a favordo desenvolvimento do Interior do país.

    tado a notoriedade da universidadenão só por via da investigação, mastambém da qualidade”, arma JoãoQueiroz. Recentemente a UBI obte-ve o selo de qualidade da Comuni-dade Europeia, chamado ECTS La-bel, que é o selo de qualidade em re-lação à organização, volume de tra-balho e objectivos denidos para ca-da unidade curricular de toda a

    universidade.Um dos grandes projectos de lan-

    çamento deste ano foi o UBI Medi-cal. Este projecto, que demorou qua-tro anos a implementar, é uma estru-tura que serve de interface entre auniversidade e o meio exterior. Estaunidade pretende efectuar investiga-ção nas áreas da saúde e qualidadede vida e fazer prestação de serviçosa várias empresas nas áreas da saú-de, hospitais e farmacêuticas. O UBIMedical funciona também como umaincubadora de empresas para que no-vas ideias de negócio nesta área pos-sam ganhar vida.

     A UBI também tem sabido adequaros seus projectos de investigação àrealidade da região, “um dos projec-tos mais emblemáticos que se estáa instalar aqui na Covilhã é o DataCenter da PT e os Departamentos deEngenharia Informática e de Enge-

    nharia Electromecânica têm sabidoadequar o desenvolvimento de no-vos projectos em função daquilo que

    Motor de desenvolvimentoda Região A realidade da região da Beira In-

    terior é diferente da realidade de Lis-boa ou Porto, assim como a realida-de das empresas da região. “Um dosgrandes projectos de futuro da uni-versidade é ter, cada vez mais, umaparticipação activa no desenvolvi-mento da região. Não só ajudando a

    desenvolver, mas também ajudandoa xar recursos humanos qualica-dos e contribuindo para o desenvol-vimento dos projectos regionais”, sa-lienta o reitor da UBI. Cerca de 60%dos jovens que vêm para a UBI sãode fora dos distritos da Guarda e Cas-telo Branco e o objectivo da institui-ção é que depois de acabarem o cur -so se xem na região, que transfor -mem as ideias que se geram na uni-versidade em negócio, criem peque-nas empresas de base tecnológica eque ajudem a contribuir para o de-senvolvimento da região.

     A UBI tem ganho importância pe-los projectos e áreas de investigaçãoem que temos apostado e tem au-mentado o número de projectos comnanciamento europeu. 2012 foi o anoem que a UBI conseguiu, pela primei-ra vez, a responsabilidade e coorde-nação de um projecto com várias uni-

    versidades europeias e várias empre-sas, no valor de cerca de 5,5 milhõesde euros. “Temos crescido e aumen-

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    23/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 23

    são as necessidades de quem nosprocura para resolver alguns proble-mas que existem”, diz o reitor da UBI.

     A instituição tem sabido fazer ajusta-mentos e até fazer formações com-plementares aos alunos e recém-li-cenciados para adequar a sua forma-ção às especicidades das empre-sas e até a desenvolver novos pro- jectos de investigação em cooperaçãocom essas empresas. “A UBI tem si-do dinâmica, mas aberta e receptivaa novos desaos, quer em termos deinvestigação, quer em termos de for -

    mação, a UBI tem estado atenta aesses desaos, aceitando-os de for -ma coerente e dinâmica”, acrescen-ta João Queiroz.

    Sustentabilidade A UBI tem procurado outras fontes

    de nanciamento além do orçamen-to de Estado. Esta é uma universida-de que, económica e nanceiramen-te, se tem mostrado forte, apesar deter um orçamento global de 35 mi-lhões de euros, apenas 57% dessevalor provém do Governo. “A susten-tabilidade da Universidade em termosnanceiros e o aumento da sua no-toriedade tem vindo pelos projectos,

    investigação e conhecimento que te-mos vindo a criar”, salienta o reitor daUBI. Apesar da actual conjuntura eco-

    nómica, João Queiroz alerta que “em2012, quase metade do orçamentode funcionamento da Universidadevem de receitas próprias e não de-pende tanto do Orçamento de Esta-do. Obviamente que estamos limita-dos e não me parece que seja ade-quado diminuir mais o nanciamen-to em termos de valor absoluto, por-que deixamos de conseguir geraractividade”, alerta o reitor. Apesar de

    tudo, a UBI está em contraciclo, ge-rando actividade, projectos, contra-tos, obtendo mais alunos, mais cur-sos, etc.

    InternacionalizaçãoO número de alunos estrangeiros

    que procuram a UBI tem aumentadosignicativamente. Nos últimos tem-pos a Universidade apostou em pro-tocolos e projectos de intercâmbiocom várias universidades da Europae fora do continente. Com o Brasil,por exemplo, a UBI participa no Pro-grama de Licenciaturas Internacio-nais e o Programa Ciência Sem Fron-teiras, o que faz com que largas de-zenas de alunos do Brasil estejam aestudar na UBI pela primeira vez. Aaposta da UBI passa também pelosPALOP, tidos como países emergen-tes, mas segundo o reitor da Univer-sidade, “temos tentado fazer novos

    protocolos no sentido de obtermosduplos diplomas com universidadesespanholas, polacas ou brasileiras.

    Temos incentivado isso porque acre-ditamos que dá maior conança aoaluno para este tipo de mobilidade”,revela João Queiroz.

    Projectos para o futuro A UBI deniu no ano passado umplano estratégico até 2020 com ac-ções concretas de desenvolvimentoem quatro eixos principais: ensino einvestigação, internacionalização,abertura à sociedade e região, pro- jectos de solidariedade, culturais edesportivos e assegurar a melhor qua-lidade de gestão e eciência dos pro- jectos. “Vão existir novas formaçõesajustadas em relação às necessida-

    des. Em termos de áreas de conhe-cimento não vamos mudar. A UBI temmostrado alguma estabilidade nestecampo e vamos continuar a demons-trar essa estabilidade”, asseguraJoão Queiroz. Pontualmente, a UBIpretenderá no futuro abrir algumaspós-graduações a nível do 2º ciclo ouaté de 3º ciclo. Contudo, o objectivoda instituição não é diversicar assuas áreas de formação numa fase

    de contracção económica do país, aaposta irá para o melhoramento dopotencial instalado e da qualidade dasua investigação e relação com a so-ciedade, de modo a poder alavancaro desenvolvimento da região da Bei-ra Interior.

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    24/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 24

    O Agrupamento de Escolas de Pi-nheiro, inserido na zona sul do con-celho de Penael proporciona à co-munidade uma oferta educativa di-versicada: Pré-escolar, Ensino Bá-

    sico 1º, 2º e 3º ciclo, Cursos de edu-cação e formação de jovens,Ensino secundário, Ensino Pros-sional, Educação de adultos, ativi-dades extracurriculares e ativida-des de enriquecimento curricular.

    mas e temas sobre os quais sepesquisa e se desenvolve um pro- jecto, uma colecção de aconteci-mentos culturais nacionais e inter-nacionais, um espaço privilegiado

    de relações intergeracionais e umreferente para desenvolvimentode valores.

    Nos últimos anos têm-se regis-tado reduzidas taxas de insuces-so escolar e de saída precoce, ex-

     A directora, Maria Luísa B. Coe-lho, refere que a Escola, atravésdos seus órgãos de administraçãoe gestão e das estruturas de orien-tação educativa e supervisão pe-

    dagógica, tem como objectivo pro-porcionar aos alunos um projectode intervenção pedagógica quegostaria de denir como uma gran-de aula a experimentar, um gran-de livro a ler, um repertório de enig-

    Ser uma Escola de referência a nívellocal e nacional pelo sucesso académicoe profissional dos seus alunos, pelaqualidadedo seu ambiente interno erelações externas e pelo elevado graude satisfação das famílias.

    CompetênciaResponsabilidadeProfissionalismoEmpenhamentoDisponibilidade TolerânciaHumanismoJustiçaSolidariedadeDisciplina

    Missão Visão Valores

     AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PINHEIRO

    Prestar à comunidade um serviçoeducativo de excelência, numaEscola reconhecida pelo humanismoe por elevados padrões de exigênciae responsabilidde, que valoriza oconhecimento, como condição deacesso ao mundo do trabalho e ao

    prosseguimento de estudos.

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    25/36

    Página Exclusiva 25

    plicáveis pelo apoio que se dis-pensa aos alunos e às suas par-ticularidades enquanto pessoas,pela orientação vocacional reali-zada de forma “precoce” nos alu-

    nos em risco de abandono esco-lar e pela existência de uma gran-de variedade de oferta educativaalternativa, decidida em rede con-celhia, o que motiva não só os alu-nos a permanecerem na escola,como também, a prosseguirem es-tudos. O sucesso escolar obtidopelos alunos que concluíram o en-sino secundário (90%) e o ensinoprossional (100%) só foi possí-vel alcançar com uma intervençãomais integrada, consistente e de-dicada das equipas pedagógicas,com a pró-atividade e o desejo deaprender dos alunos e com a par-ticipação interessada dos encar -regados de educação.

     Acredito que o futuro destes jo-vens como “adultos de sucesso” ,numa sociedade cada vez maiscompetitiva, dependerá do seu su-cesso/insucesso escolar, porque

    este inuenciará, inevitavelmente ,o seu sucesso prossional e pes-soal.

    OFERTA FORMATIVA2013/2014

    Ensino Pré-Escolar

    • 1º ciclo – Ensino regulare educação especial

    • 2º ciclo – Ensino regulare educação especial

    • 3º ciclo – Ensino regular,ensino vocacional e edu-cação especial

    Ensino Secundário

    Cursos Cientifco-Huma- nísticos: 

    • Ciências e Tecnologias

    • Línguas e Humanidades

    Cursos Profssionais 

    • Técnico de Comércio

    • Técnico de Turismo

    • Técnico de Apoio àGestão Desportiva

    • Técnico de Restauração

    Educação de Adultos(parceria com o IEFP)

    • Técnico de Marketing(CEF – Tipo 7)

    • Técnico Auxiliar de Saú-

    de (EFA secundário)

    • UFCD (Unidades de For-mação de Curta Duração)

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    26/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 26

    Conta já com mais de meio sécu-

    lo de existência a Escola D. San-cho I, porém como nos informa An-tónio Pinto, director do estabeleci-mento de ensino, “é uma escolaque desde o início está vocaciona-da para formação prossional, po-rém sem descurar naturalmente oensino regular e, por isso mesmo,é a escola pública número um noranking de exames nacionais doconcelho, como também a melhorescola no que concerne ao ensino

    básico”. Contudo, há que salientar

    que “a partir do dia 4 de Julho doano passado, a Escola SecundáriaD. Sancho I agregou com o Agru-pamento de Escolas de Calendá-rio. Sendo certo que as condiçõescom a agregação vão mudar, istoem nada altera a convicção de quecontinuaremos a ser a melhor es-cola pública do concelho no ensinosecundário e é para isso que esta-mos a trabalhar”, frisa sorridente odirector.

     A oferta formativa do Agrupa-

    mento D. Sancho I abrange todosos graus e ciclos de ensino. Paraalém dos cursos do ensino regular,também os cursos prossionaisestão presentes na D. Sancho I.“Temos em funcionamento várioscursos prossionais com qualida-de e bons índices de empregabili-dade, fazendo um controlo muitoapertado da assiduidade e dasaprendizagens dos alunos. Pro-porcionamos condições e apoios

    “Adquire a sabedoria, ad-quire o entendimento enão te esqueças das pa-lavras da minha boca,nem delas te apartes”, éseguindo esta lema que aEscola D. Sancho I con-

    quista cada vez mais pon-tos perante a sociedade,é desta forma que a esco-la de Famalicão educa osseus alunos. A revistaPortugal Inovador estevelá e desvendou os projec-tos que se avizinham.

    Número Um no Ensino

    em Famalicão

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    27/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 27

    complementares de modo a ajudar osalunos com módulos em atraso, o quenos proporciona uma taxa muito eleva-da de conclusão dos cursos prossio-nais. Alguns alunos fazem o estágio

    prossional em Espanha”, arma-nos António Pinto.Questionado sobre os cursos a leccio-

    nar no futuro, António Pinto refere-nosque, “actualmente, contamos com 18 tur-mas de cursos prossionais, como o deTécnico de Secretariado, de Contabilida-de, de Electrotecnia e de Manutenção In-dustrial que são cursos tradicionais na es-cola. Para além destes, temos o Técnicode Análise Laboratorial, de Electrónica eTelecomunicações, de Electrónica, Auto-

    mação e Computadores e de Gestão deequipamentos Informáticos. No que dizrespeito ao próximo ano lectivo contamosabrir seis cursos com os ditos tradicionaisda escola e com o curso de Restauração,variante restaurante/bar e o curso de In-formática de Gestão”. A esta diversidadede cursos, junta-se “uma oferta de cursosnocturnos do Ensino Recorrente comotambém uma parceria com o IEFP a nívelde cursos EFA de Dupla Certicação”, re-

    fere-nos o director.Para o futuro, António Pinto tem entre

    mãos vários projectos, o principal diz res-peito à segurança na escola. “Com a che-gada de novos alunos é necessário eprioritário a criação de uma entrada comtorniquetes. Paralelamente a este projec-to, a Escola D. Sancho I será a primeirado concelho de Vila Nova de Famalicão ater uma turma-piloto do curso vocacionalsecundário de Mecatrónica”, conclui An-tónio Pinto.

    PUB

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    28/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 28

     Aqui podemos encontrar uma es-cola que, na verdadeira acepção dapalavra, promove os reais interes-ses dos alunos. Consciente dos pro-blemas e contrariedades que a re-gião comporta, Teresa Gandra – Di-retora -, tem como principal missãoa criação de um sistema de ensinoinclusivo, diferenciado e, principal-mente, inovador. Inaugurada em1998, a Escola Secundária de São

    Pedro da Cova surgiu para dar res-posta aos alunos das freguesias deFânzeres e São Pedro da Cova,cujas escolas estavam sobrelota-das.

    São cerca de 85 docentes, 21 ope-racionais e 8 administrativos que seencarregam, diariamente, de tornaresta escola uma opção para os en-carregados de educação e, princi-palmente, um local onde os alunosgostem de estar, se sintam bem ese levantem todos os dias com von-tade de ir para a escola. “Aqui háum convívio saudável entre alunos,professores e funcionários. Por seruma escola pequena há uma afabi-lidade muito grande entre todos ecada aluno é tratado pelo nome pró-prio ”, garante a directora. E acres-centa ainda que “uma das mais-va-lias desta escola é a segurança. Écom toda a conança que um pai

    pode deixar aqui um lho porque te-mos uma preocupação enorme pa-ra que assim seja. No presente já

    Uma escola vivae exigenteInserida num contexto sociocultural menos favore-cido, a Escola Secundária São Pedro da Cova temcomo objectivo incentivar os alunos a uma maiorentrega e dedicação à escola que frequentam atra-vés do desenvolvimento de projectos e actividadeseducativos que proporcionem o bem-estar dosseus alunos.

    nal e de habilitações literárias dos ha-bitantes. Os resultados escolareseram o nosso calcanhar de Aquilese, por isso, aceitámos o desao. Ain-da não conseguimos atingir as me-tas pretendidas, mas tem sido feitoum trabalho que nos permitirá dizer,em breve, que o objectivo foi cumpri-do”.

    Com a escolaridade obrigatóriaaté aos 18 anos, é imperativo parauma escola ter uma oferta formati-va diversicada e adequada aos in-teresses dos alunos. A Escola deSão Pedro da Cova está atenta aessas realidades e desde 2006 ofe-rece cursos prossionais, além doensino secundário regular, pelo que,actualmente, são dois os cursos pro-

    ssionais, no 3º ano, a realizar es-tágios: o de Higiene e Segurançano Trabalho e Ambiente e o de Téc-

    existe cartão eletrónico e no próxi-mo ano iremos implementar a co-municação à distância para que opai possa saber tudo sobre o lho,se almoçou cá, se faltou à escola,marcação de testes, notas e, pen-so que, num meio destes, isso éfundamental”.

    Inserida no projecto dos TerritóriosEducativos de Integração Prioritária – TEIP – a escola pretende contribuirpara a melhoria da relação dessesalunos com a comunidade circun-dante. Os TEIP são estabelecimen-tos de ensino localizados em con-textos socioeconómicos desfavore-cidos e com elevadas taxas de aban-dono e insucesso escolar. TeresaGandra explica que “na altura, o pro-

     jecto surgiu porque este é um meiomuito carenciado, com muito desem-prego, falta de qualicação prossio-

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    29/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 29

    nico de Gestão. No 2º ano encon-tram-se alunos nos cursos de Auxi-liar de Saúde, Artes Grácas e Apoioà Gestão Desportiva, que tambémrealizam parte do estágio. Para com-provar o bom trabalho feito pela equi-pa directiva da escola na integra-ção dos alunos na sociedade, sãovárias as empresas que fazem ques-tão de receber estudantes da Se-cundária de São Pedro da Cova pa-ra a realização de estágios nas suasinstalações. “Temos tido uma ópti-ma rede de parceiros. Seja em fa-culdades, hospitais ou empresas,todos os nossos alunos têm lugarpara estagiar porque quem os acei-ta já sabe que eles vão muito bempreparados e com muitos conheci-

    mentos”, garante Teresa Gandra.Para uma maior interacção dos

    alunos, a Escola desenvolve cons-

    tantemente várias actividades edu-cativas ou lúdicas. Para Teresa Gan-dra, “o objectivo é sermos uma es-cola viva e exigente. Os nossos pon-tos fortes são as artes e o despor -to com actividades originais e comuma boa receptividade por parte dosalunos, que é o caso do badminton,

    tiro com arco, natação, andebol edança. Temos também uma revis-ta, a “Dito e Feito” em que envolve-mos os alunos dos cursos prossio-nais, sobretudo os de Artes Grá-cas, para que estes coloquem emprática aquilo que aprenderam aolongo do ano, sem nunca esquecertodo o tipo de apoio prestado àsaprendizagens para que os alunosdo ensino regular possam ter o su-

    cesso desejado”.E porque os pais são parte inte-

    grante na educação e bem-estar doslhos, também se efectuam activi-dades para os encarregados de edu-cação. Desde janeiro, existe um cur -so de manualidades para as mãesterem conhecimentos para utiliza-rem em casa e, quem sabe, criaremprego. Uma ação de educaçãoparental está também a decorrer pa-ra pais com diculdades em lidarcom os lhos, ou interessados emserem melhores pais.

    Preparando o próximo ano lecti-vo, a Escola Secundária de São Pe-dro da Cova prepara a abertura denovas áreas de formação, sendoelas a de Técnico de Apoio à AcçãoDesportiva, Técnico de Mecatróni-ca, Técnico de Comunicação – Mar -kting, Relações Públicas e Publici-dade, Técnico de Higiene e Segu-

    rança no Trabalho e Ambiente e Téc-nico de Gestão e Programação deSistemas Informáticos.

    Por umaEscola Vivae Exigente

    Oferta formativa

    Cursos de Educação

    e Formação

    • Eletricista de instalações

    • Operador de informática

    • Costureiro/a

    Cursos Prossionais

    • Técnico de Mecatrónica

    • Técnico de Higiene eSegurança no Trabalhoe Ambiente

    • Técnico de Gestãoe Programação deSistemas Informáticos

    • Técnico de Apoio à

    Gestão Desportiva• Técnico de Comunicação,

    Marketing, RelaçõesPúblicas e Publicidade

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    30/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 30

    “A história desta escola fala porsi.” Foi assim que começou a nos-sa conversa com Júlio Valente, an-tigo aluno e actual director da Es-cola Secundária de Tondela, agorapertencente ao Agrupamento deEscolas de Tondela Tomáz Ribeiroa par das EB 2, 3 de Campo Bes-teiros e de Caramulo. Já diz o pro-vérbio que a antiguidade é um pos-to e, neste caso, não é excepção.

    Dispensando apresentações, estainstituição é uma referência no dis-trito de Viseu e, apesar de estar nointerior,- ou talvez precisamentepor estar no interior – faz questãode se dar a conhecer através de in-tercâmbios com outras institui-ções.

     A par do ensino secundário regu-lar, esta escola destaca-se tam-bém pelos cursos que lecciona. Ode Técnico de Recepção nos cur -sos prossionais e os de Emprega-do de Mesa, Electricista de Instala-ções e Operador de Informáticanos cursos de educação e forma-ção são as ofertas formativas queestão actualmente em vigor na ins-tituição. “O balanço destes cursos

    é positivo uma vez que há uma boaaceitação das empresas em rece-ber os nossos alunos para a reali-zação de estágios”, declara o di-rector.

    São cerca de 80 docentes queproporcionam aos cerca de 750alunos desta escola uma educa-ção ajustada ao meio envolventecomplementando-a com activida-des extracurriculares que suscitemo interesse dos educandos. JúlioValente descreve que “há umaaposta muito grande da escola nodesporto escolar. Temos váriasmodalidades como o futsal, a es-calada ou a canoagem. Mas é no

    basquetebol que temos cartas da-das com equipas campeãs regio-nais e participantes nos campeo-natos nacionais. Penso que essesdados são bastante signicativos”.

    E porque hoje em dia uma esco-la se distingue pela sua proactivi-dade, o projecto Raposinhos, - par-te integrante do Prosepe – conta jácom 20 anos e dedica-se à “sensi-bilização da população em idade

    escolar para a preservação da o-resta”, explica Júlio Valente. É deextrema importância para a institui-ção este projecto uma vez que éimperativo que os jovens come-cem desde cedo a tratar de umbem tão essencial.

    O grupo de teatro Nasci na Lua,as salas de estudo para ajudar osalunos a terem um maior aprovei-tamento escolar, ou o projecto PES(Promoção e Educação para aSaúde) são também algumas acti-vidades desenvolvidas pela esco-la, cumprindo o objectivo de pro-mover a assiduidade e a aplicaçãodos estudantes.

    Recentemente inserida no Agrupamento de Esco-las de Tondela Tomáz Ribeiro, a Escola Secundáriade Tondela conta já com cerca de 37 anos de exis-tência que atestam a experiência, sabedoria e en-trega de quem a representa.

    Uma referênciaeducativa noInterior 

     Agrupamento de Escolas de Tondela Tomaz RibeiroCursos Educação e Formação

    • Empregado de Mesa • Electricista de Instalações • Operador de Informática

    Cursos Profissionais

    • Técnico de Receção

    Rua Dr. Amadeu Ferraz

    de Carvalho

    3460-521 TondelaTel.: 232 814 140

    [email protected]

    http://www.estondela.pt

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    31/36

    Página Exclusiva 31

    Situada em Vila Real, mas pre-sente nos quatro cantos do mundoatravés da Internet, a Minfo tem-sededicado também ao comércio de

    equipamento informático, “tendoaqui uma preocupação fundamen-tal, isto porque é aqui que preten-demos impor a nossa diferença, etal só é possível numa incessanteaposta na qualidade”, como nosarma o gerente da loja, FranciscoCunha.

     Ao longo da sua existência, aMinfo tem vindo a consolidar assuas soluções com base em par-

    cerias de reconhecido valor quelhe têm proporcionado a deliza-ção dos seus clientes, “aos quaisprocuramos dar sempre um trata-mento prossional de forma a con-quistar também a sua amizade”.

     A história da Minfo vai sendo es-crita com propósitos de transpa-

    Nasceu em 1998 e tem vindo, pouco a pouco, a con-quistar determinados segmentos de mercado no do-mínio de soluções informáticas de gestão para PME’s. A Minfo dispõe de soluções próprias e distribui solu-ções de parceiros que lhe merecem total conança.

    Minfo a soluçãona informática

    Actividades

    Minfo Informática- Informática

    - Electrodomésticos

    - Comunicações

    - Artigos de Escritório e Papelaria

    Actividades Minfo Empresas- Reparação de Equipamentos

    - Concursos Públicos e Empresariais

    - Instalação de Redes e

    Sistemas Informáticos

    - Representações Software Gestão

    Actividades Minfo Gráca- Serviços de Design Publicitário

    e Comercial

    - Assistência Técnica

    a Reclamos Publicitários

    - Decoração de Viaturas

    - Decoração de Lojas e Montras

    rência e prossionalismo que a suaequipa procura colocar em tudo oque faz, numa relação de grandeproximidade com todos os seus

    clientes. “Todo o funcionamento daempresa baseia-se em base dedados, tudo muito tecnológico, oque nos permite ser diferentes. Éesse o nosso ponto de referência,a nossa mais-valia, tornando-nosuma empresa muito competitivatanto a nível nacional como inter-nacional”, frisa Francisco Cunha.

    Com a evolução alucinante dasnovas tecnologias, “temos vindo a

    dar particular relevo à movimenta-ção dos serviços ao nível da Inter -net, uma vez que o site permite-nosdar visibilidade a aproximadamente80 mil produtos. Por isso mesmo,decidimos que este seria o ano paraapostarmos numa remodelação dosite”, conclui o gerente da Minfo.

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    32/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 32

    É com orgulho que o sócio Ger-mano Silva arma “ter um percursosaudável e próximo com os clien-tes e fornecedores, obtendo destaforma condições excelentes na re-lação preço/qualidade, de que tan-

    to o mercado exige e necessita”.Embora esteja em processo de

    unicação, os sócios da Germanoda Silva & Santos, LDA, contamainda com mais duas empresas doramo, em Avintes, Vila Nova deGaia, e Freamunde, Paços de Fer -reira, respectivamente a Manito,LDA e Gersilva, LDA. A criação jálongínqua destas duas empresaspretendia “assegurar proximidadee rapidez, o que nos tempos quecorrem está ultrapassado, pois ga-rantimos de momento todas as en-tregas em qualquer parte do paísem menos de 24 horas, acrescidoda vantagem de termos grandesstocks”, arma o entrevistado.

    Segundo Germano Silva, “estemercado é de grande concorrên-cia, com alterações radicais e

    constantes, o que seria benéconão fosse a concorrência desleal eabusiva, mas que felizmente está

     A revista Portugal Inova-dor esteve presente emLordelo, Paredes, naempresa Germano daSilva & Santos, LDA,uma das maiores e maisbem sucedidas do sector

    a nível nacional. A mes-ma conta com 37 anosde existência e duas de-zenas de colaboradores,dedica-se ao comércio deartigos para o fabrico deestofos, que vão desde aagulha proveniente da Alemanha, aos sintécti-

    cos da China e Turquia passando pelos tecidosindianos, espanhóis e ita-lianos, assim como espu-ma e outros componen-tes indispensáveis àindustria que servem.

    Da simples agulha ao tecido

    mais graticante

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    33/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 33

    a decair, fruto das novas normas,incluindo o maior rigor na factura-ção e transportes”.

    Com vista a uma diferenciaçãono mercado em que se insere, a

    Germano da Silva & Santos encon-tra-se em processo de certicação,no que concerne “à formação dopessoal, não abdicando da higienee segurança, assim como de ou-tras regras internas que terão queser compridas com ecácia e ri-gor”.

    Com muito orgulho, GermanoSilva revela-nos o potencial da em-presa. “Descrever todos os artigosque comercializamos seria um

    nunca mais acabar, poderei no en-tanto para ter uma ideia dizer-lheque só em tecido temos mais detrês mil referências, em sintéticos ederivados um pouco menos, comcores e padrões a perder de vista,espumas, em todas as medidas edensidades, os restantes materiaissão muitos e variados, necessáriospara a indústria de estofos. Quan-to à origem das matérias-primas é

    prudente car no segredo dos deu-ses. Pena é o nosso país ter perdi-do a quase totalidade da indústriatêxtil e a que resta é pouca e pou-co inovadora. Chegam ao desplan-te de importarem o material nal emvez de o fabricarem, tornando-se de-pendentes, prejudicando o nossoPortugal”, arma o entrevistado.

    Nos últimos anos a empresa temvindo a exportar para a Europa,mas “nada comparado com as im-portações, com muita pena minhae culpa de muitos”, conclui Germa-no Silva.

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    34/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 34

    Situada no centro da Capital doMóvel e Rota dos Móveis, a empre-sa J. Martins e Dias, LDA continua a

    sonhar alto, e acredita que o “segre-do do seu sucesso deve-se à boa re-lação com os seus clientes e a qua-lidade do serviço que vem acompa-nhando ao longo da sua existência”,arma-nos o gerente da empresa,José Martins.

    Fundada em 1983, José Martinsacredita “que tudo isto não seriapossível se o meu pai não se apai-xonasse pela área e arriscasse na

    construção do seu próprio merca-do”. Com um mercado dedicado ao“trabalho de todos os tipos de ma-deira, onde os principais produtossão melanina fantasia, folheado,portas, aglomerado, contraplaca-do, MDF, soalhos, orlas e madei-ra”, refere-nos o gerente.

    Mas não é só com o lucro e aevolução da empresa que os do-nos se preocupam. J. Martins &

    Dias, LDA procura adoptar umapostura responsável face ao meioambiente. “As sobras de madeira eoutras placas são armazenadasem local próprio – madeirão, que,depois de recolhidas pela empresaresponsável, são reutilizadas co-mo matéria-prima no fabrico deaglomerados”, conta-nos o entre-vistado.

    Para o futuro, a empresa preten-

    de “procurar evoluir e crescer nomercado externo, uma vez que nomercado interno está a cair o con-sumo, porém, o risco de venda dehoje-em-dia é muito elevado e porisso mesmo teremos que apostarno estrangeiro”, conclui José Mar-tins.

    J. Martins & Dias, Lda. é uma empresa que se dedicaao comércio de madeiras e seus derivados. A empre-sa conta já com uma experiência de mais de 25 anosde actividade direccionada para o sector dos móveis,carpintarias e empresas de construção civil.

    O melhor na madeira

    e derivados

    Principais serviçosprestados:

     Apoio técnico na selecção e modo de utili-

    zação dos produtos; Corte de placas à medida;

     Linha para junção de folha;

    Folheamento de placas com qualquer tipo

    de folha;

    Entrega dos produtos nas instalações do

    cliente;

     Assistência pós-venda.

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    35/36

    Portugal Inovador

    Página Exclusiva 35

     A valorização do nosso patrimóniomuitas vezes se confunde com valo-res sentimentais e recordações quecada um tem da sua própria história. A arte do restauro passa por dar umanova vida a algo que nos liga ao pas-sado. Muitas das peças que passa-ram pela ocina da Artma têm umvalor histórico e sentimental quemuitas vezes ultrapassa o aspectomeramente decorativo. Ana Cláudia

    abriu a sua ocina na cidade de Lei-ria há mais de 20 anos e desde en-tão dedica a sua vida ao restauro depeças em madeira. Cada peça quepassa pelas suas mãos é tratadacom o carinho e experiência quesempre colocou em cada detalhe doprocesso de restauro. A restaurado-ra aança que esta “é uma área on-de é preciso muita dedicação e pa-ciência. Não é preciso apenas expe-riência, mas também gosto e feitio”.O trabalho de qualidade que é feitona Artma é reconhecido em toda aregião, pois são vários os clientesparticulares e entidades públicas eprivadas que conam as suas peças

    para restauro nesta ocina. Actualmente, a equipa da Artma

    Restauro é composta por quatropessoas sob a supervisão de AnaCláudia. Desde o início a Artma de-dicou-se à conservação e restauro

    de mobiliário em madeira, arte sa-cra, talha dourada, cofres de época,empalhamento e estofo, mas tam-bém à transformação das peças.“Também podemos transformar aspeças modicando a sua utilidade.De um roupeiro, podemos fazer, porexemplo, um livreiro, se o cliente odesejar”, arma Vítor Jorge, sócio da Artma. Fruto da actual conjunturaeconómica, muitas pessoas descar-tam o valor das peças que possuem,“um grande problema na área dorestauro é por vezes não ser atribuí-do o real valor em todas as etapasque envolve o restauro de uma pe-ça, pois é um processo longo, demo-

    rado e que exige muita dedicação epaixão”, arma Vítor Jorge.

    Hoje em dia, o grande problemado sector do restauro é mesmo acrise económica, uma vez que setrata de bens que na maioria das

    vezes não são de primeira neces-sidade. “Estamos conscientes daactual conjuntura do mercado mascontinuamos a acreditar muito nonosso trabalho. Pretendemos con-tinuar a valorizar o património dosclientes mas encontrando outrasalternativas de negócio ligadas àárea”, salienta Ana Cláudia.

     A Artma continua a apostar napresença em feiras e exposiçõesda especialidade e está nas redessociais para que o seu trabalho derestauro possa ser visto por cadavez mais pessoas, a m de auferi-rem toda a sua qualidade e atrairnovos clientes.

    Com 21 anos de existên-

    cia, a Artma apresentamais de duas décadasde experiência no res-tauro de peças em ma-deira. A dedicação e aatenção a cada detalhetornam reconhecido naregião o trabalho destaocina situada em Leiria.

    A Arte do Restauro

  • 8/17/2019 PortugalInovador_Junho2013

    36/36