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PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS SECRETARIA DE SAÚDE DE PALMAS DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE ZOONOSES PROGRAMA INTEGRADO DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE KESIA ABREU DOS SANTOS PORTO BIÓLOGA/ RESIDENTE NATÁLIA SOUSA BESERRA QUEIROZ PSICÓLOGA/ RESIDENTE CAMYLLE MAIA COSTA FARIA FISIOTERAPEUTA/ RESIDENTE PORTFOLIO

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Page 1: PORTIFOLIOCCZ

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS

SECRETARIA DE SAÚDE DE PALMAS

DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE ZOONOSES

PROGRAMA INTEGRADO DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE

KESIA ABREU DOS SANTOS PORTO

BIÓLOGA/ RESIDENTE

NATÁLIA SOUSA BESERRA QUEIROZ

PSICÓLOGA/ RESIDENTE

CAMYLLE MAIA COSTA FARIA

FISIOTERAPEUTA/ RESIDENTE

PORTFOLIO

Palmas - TO

2015

Page 2: PORTIFOLIOCCZ

CONTROLE VETORIAL

Page 3: PORTIFOLIOCCZ

Diretoria de Vigilância em Saúde

Renata de Oliveira Peres Chaves

Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose

Fernanda Xavier de Castro Santana

Coordenadora de Controle Vetorial

Roodneya Willians G. S. Andrade

1. APRESENTAÇÃO

O Setor de Controle Vetorial (SCV) é um setor responsável pelo

monitoramento e combate aos vetores transmissores de cinco agravos, Dengue,

Chikungunya, Malária, Doenças de Chagas e Leishmaniose.

Page 4: PORTIFOLIOCCZ

O SCV desenvolve atividades de controle químico, mecânico e ambiental. É

realizada inspeção domiciliar em pontos estratégicos, bloqueio de casos notificados

ou confirmados através dos agentes de combates às endemias. Também é

realizada educação em saúde, desenvolvendo palestras em escolas e entidades de

classe, conforme demanda solicitada.

2. ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS HUMANOS

O SCV conta com duas salas e um corredor em que se localizam os

arquivos. Em uma das salas ficam lotados os servidores do quadro

Administrativo/Apoio e a outra estão os técnicos/Analistas.

Estrutura Real Estrutura Necessária

1 coordenador 1 coordenador

1 auxiliar administrativo 1 técnico analista para dengue

Aproximadamente 100 Agentes de

Controle as endemias

1 auxiliar administrativa

- 1 Telefonista

- 1 técnico analista para leishmaniose

- 1 técnico analista para malária e

chagas

Obs: No início do mês de Maio foram

empossadas três técnicas/analista

para compor a equipe do Controle

1 técnico analista para em Tecnologia

de Informação para copilar os dados

Aumentar em pelo menos 20% o

corpus dos agentes de endemias.

3. AGRAVOS

Page 5: PORTIFOLIOCCZ

3.1 Dengue e Chikungunya

A Dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo, sendo

transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo

de forma continuada desde 1986, com maior surto registrado em 2013, isso se deve

ao fator de adaptação do vetor ao meio ambiente urbano, que na maioria se

apresenta em condições favoráveis à proliferação do vetor, como falta de

saneamento e os aspectos socioeconômicos e culturais das comunidades humanas.

No atual cenário epidemiológico da doença e do vetor em Palmas, considera-

se o município como sendo de transmissão contínua. Já foi constatada a circulação

dos sorotipos DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4.

O controle da dengue é complexo e dentre outras atividades, a vigilância

vetorial faz-se extremamente importante e requer um conjunto de ações eficientes e

em tempo oportuno.

A febre Chikungunya é transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o

Aedes aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes albopictus os principais vetores.

Em 2010, o Brasil registrou três casos importados da doença e desde então o

Ministério da Saúde passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do

vírus causador da Febre Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação

para a febre (paracetamol) e as dores articulares (antiinflamatórios). Não é

recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.

Recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em

abundância. Em Palmas não há casos notificados de Febre Chikungunya até o

presente momento.

3.1.1 Indicadores

No ano de 2015 a incidência da patologia foi de 2.100 casos notificados até o

mês de Março. Os estratos com Índices de Infestação Predial (IIP) no município são

de 1,25, o que de acordo com o Ministério da Saúde deve-se manter em estado de

alerta. Quanto à febre Chikungunya não há casos notificados. Demais indicadores

não foram levantados devido as dificuldades dos responsáveis em identifica-los.

3.2 Descrições das atividades

Page 6: PORTIFOLIOCCZ

INSPEÇÃO DOMICILIAR

A inspeção domiciliar é realizada a cada dois meses onde são visitados todos os

imóveis urbanos de Palmas, esse período de dois meses corresponde a um ciclo.

Na visita o agente faz a inspeção em todo o imóvel, tanto intra como peri domiciliar,

constatando a presença de larvas de mosquito, são colhidas amostras para

posterior análise no laboratório, e realizada a eliminação e/ou tratamento dos

criadouros de mosquito e a orientação ao proprietário para os devidos cuidados.

INSPEÇÃO EM PONTOS ESTRATÉGICOS

Os pontos estratégicos (PE´s) são locais onde há concentração de depósitos do

tipo preferencial para proliferação do Aedes aegypti, tais como: borracharias, ferros-

velhos, cemitérios, depósitos de recicláveis, garagens e outros. A inspeção nesses

locais é realizada quinzenalmente pelo agente de endemias da área onde os PE´s

então inseridos.

Na visita o agente faz a inspeção em todo o imóvel, tanto intra como peri

domiciliar. Constatando a presença de larvas de mosquito, são colhidas amostras

para posterior análise no laboratório, e realizada a eliminação e/ou tratamento dos

criadouros de mosquito e a orientação ao proprietário para os cuidados preventivos.

INGRESSO A IMÓVEIS FECHADOS

Sob a responsabilidade de Imobiliárias

Os imóveis fechados levantados nas atividades de campo ou por demanda

da comunidade, que estão sob a responsabilidade de imobiliárias são visitados

periodicamente por um agente de endemias específico, que de acordo com um

planejamento junto às imobiliárias, que de posse das chaves, realiza o ingresso ao

imóvel para tratamentos em banheiros, ralos, caixas d’água, piscinas e/ ou qualquer

outro recipiente que possa condicionar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Sem identificação do responsável

Os imóveis fechados levantados nas atividades de campo ou por demanda

da comunidade, que estão fechados sem identificação de um possível responsável,

são inspecionados através do ingresso forçado, que é realizado por uma equipe

Page 7: PORTIFOLIOCCZ

específica composta por um agente de endemias, um chaveiro e um guarda

metropolitano, sendo então realizada a eliminação e/ou tratamento químico dos

criadouros do mosquito.

CONTROLE QUÍMICO EM PONTOS ESTRATÉGICOS

Nos pontos estratégicos é realizada a aplicação focal de inseticidas

mensalmente, sendo realizada por uma equipe específica.

CONTROLE VETORIAL PARA BLOQUEIO DE TRANSMISSÃO

O bloqueio tem o objetivo de interromper a transmissão de dengue ou reduzir

sua incidência, essa atividade consiste na realização concomitante do controle de

criadouros (controle mecânico e tratamento focal) e controle de alados por meio de

nebulização com equipamento portátil. Essa atividade é realizada de acordo com os

índices epidemiológicos.

Bloqueio de casos notificados e/ou confirmados

O bloqueio de caso é realizado de acordo com os dados fornecidos pela Área

Técnica da Dengue/Vigilância Epidemiológica, que repassa diariamente as

informações sobre os casos ao setor e os mesmos são trabalhados de acordo com

a logística disponível. O bloqueio de caso é realizado no imóvel do paciente e nos

80 imóveis das adjacências.

Bloqueio para controle de epidemia

Essa ação integra o conjunto de atividades emergenciais adotadas em

situações de surtos e epidemias, utilizando do método de controle vetorial a

aplicação espacial a Ultra Baixo Volume (UBV) pesado ou fumacê.

As aplicações são realizadas em áreas selecionadas de acordo com os

índices epidemiológicos e operacionais, sempre no começo e no fim do dia (entre 5h

e 8h, e entre 18h e 22h). Essa atividade depende da disponibilização de veículos e

equipamentos da Secretaria Estadual de Saúde.

SOLICITAÇÕES DA COMUNIDADE

Page 8: PORTIFOLIOCCZ

As solicitações da comunidade são realizadas via telefone, pessoalmente ou

através de documentos oficiais. Em geral é solicitada uma visita do agente de

endemias em seu imóvel e/ou adjacências para eliminação e/ou tratamento de

criadouros.

Essa demanda é repassada a um agente específico e/ou encaminhado ao

supervisor da área onde foi demandada a mesma. No atendimento é realizado o

trabalho seguindo a mesma orientação da inspeção domiciliar e nos PE´s.

ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

As atividades de educação em saúde como palestras em escolas, entidades

de classe, associações de quadras, e outros são realizadas conforme demanda da

área técnica ou em atendimento às solicitações da sociedade e visa fortalecer as

demais atividades de controle vetorial.

3.3 BANCO DE DADOS

SISFAD: É o Sistema de informação de febre amarela e dengue. Ele recebe os

dados confirmados e destina-se à informatização do controle epidemiológico do

Programa Nacional de Controle da Dengue – PNCD. Fornece informações aos

gestores no monitoramento das ações e nas tomadas de decisões inerentes ao

controle da Dengue.

SISLOC: Sistema de informação de localidades. É alimentado pelas fichas RG1,

RG2 E RG3 (Reconhecimento Geográfico), e tem como objetivo informar os

números de terrenos baldios, números de quarteirões e número de pontos.

LIRAa: Mapeamento rápido dos índices de infestação por Aedes aegypti. O

município é dividido em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características

semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450

imóveis. Os estratos com índices de infestação predial Inferiores a 1%: estão em

condições satisfatórias, de 1% a 3,9%: estão em situação de alerta superior a 4%:

há risco de surto de dengue.

4. Leishmaniose

Page 9: PORTIFOLIOCCZ

A leishmaniose visceral humana (LVH) era, primariamente, uma zoonose

caracterizada como doença de caráter eminentemente rural. Mais recentemente,

vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se tornou

crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente

americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. É uma doença

sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia,

adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir

para óbito em mais de 90% dos casos.

Considerando a média de casos humanos confirmados, notificados nos

últimos três anos (2012 a 2014), o município de Palmas está classificado como área

de transmissão intensa de casos humanos de Leishmaniose visceral. Portanto, com

recomendações para a realização de atividades de educação em saúde, inquérito

sorológico canino, controle químico vetorial e manejo ambiental.

4. 1 Indicadores

Os casos novos notificados de LVH nos últimos três anos vem demonstrando

uma queda acentuadamente significativa, sendo o número de casos

respectivamente nos anos de 2012, 2013 e 2014 de 23, 21 e 14.

Constatou-se que a região em que há mais casos confirmados no município

de Palmas é a Sul, mais necessariamente no Bairro Aureny III com sete casos

confirmados nos três últimos anos.

4.2 Descrição das atividades

CONTROLE QUÍMICO VETORIAL

Realização do controle químico vetorial em um raio de 200 metros em áreas

silenciosas a partir do primeiro caso autóctone confirmado da LVH.

MANEJO AMBIENTAL

O manejo ambiental é realizado através dos agentes de endemias que

realizam visitas domiciliares regularmente para combate à Dengue. Tal agente faz

Page 10: PORTIFOLIOCCZ

orientações aos moradores quanto aos hábitos do vetor e também sobre a

necessidade da remoção de matéria orgânica dos quintais.

PESQUISA VETORIAL

Tem por objetivo realizar levantamento entomológico em 10% das áreas

silenciosas de acordo com o protocolo para levantamento entomológico/Núcleo de

Entomologia/CCZ/SEMUS/2008.

INQUÉRITO CANINO SOROLÓGICO

Todas as localidades/bairros com transmissão de casos humanos autóctones

de LVH têm programação de inquérito canino sorológico censitário.

VIGILÂNCIA CANINA

Todas as localidades/bairro sem transmissão de casos humanos autóctones

de LVH têm programação de meta mensal para rotina de vigilância sobre o

reservatório canino. É estabelecido que sejam examinados 50% dos cães dessas

localidades.

5. Malária

Malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical.

Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre-terçã e febre-quartã, o

vetor da doença é o anofelino (Anopheles), que pica as pessoas, principalmente ao

entardecer e à noite. O ciclo da malária humana é homem-anofelino-homem.

Existem mais de cem tipos de plasmódios, o parasita da malária. Dos que infectam

o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax, Plasmodium

falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale.

A doença provocada pelo P. vivax é a mais comum e a provocada pelo P.

malariae, a menos grave. Já a provocada pelo ovale é típica da África. A

transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de

sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de

seringas infectadas. Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que

se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo,

Page 11: PORTIFOLIOCCZ

falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses

sintomas se repetem a cada dois ou três dias.

5.1 Indicadores

No município de Palmas não há notificação de casos confirmados e nem

suspeitos de malária autóctone. No ano de 2015 ainda não foram realizadas

notificações da malária na cidade.

5.2 Atividades Desenvolvidas

Após o recebimento dos casos notificados é realizado o bloqueio químico na

residência do indivíduo que sofreu o agravo. E quando solicitado as palestras

educativas e informativas nas escolas e comunidade em geral, estas são atendidas.

5.2 Banco de Dados

Para este agravo o banco de dados utilizado é o SINAN.

6. Doença de Chagas

Doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi que é

transmitido pelas fezes de um inseto (triatoma) conhecido como barbeiro. O nome

do parasita foi dado por seu descobridor, o cientista Carlos Chagas, em

homenagem ao também cientista Oswaldo Cruz. Segundo dados levantados, esse

inseto de hábitos noturnos vive nas frestas das casas de pau-a-pique, ninhos de

pássaros, tocas de animais, casca de troncos de árvores e embaixo de pedras. A

doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do

inseto, que se infecta com o parasita quando suga o sangue de um animal

contaminado (gambás ou pequenos roedores). A transmissão ocorre quando a

pessoa coça o local da picada e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo

orifício que ali deixou. A transmissão pode também ocorrer por transfusão de

sangue contaminado e durante a gravidez, da mãe para filho. No Brasil, foram

registrados casos da infecção transmitida por via oral nas pessoas que tomaram

caldo-de-cana ou comeram açaí moído. Embora não se imaginasse que isso

pudesse acontecer, o provável é que haja uma invasão ativa do parasita

diretamente através do aparelho digestivo nesse tipo de transmissão. Alguns

Page 12: PORTIFOLIOCCZ

sintomas são febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço

nos olhos (sinal de Romanã), aumento do fígado e do baço. O agravo foi transferido

do ENTOMOFAUNA para o setor de controle vetorial no ano de 2015.

6.1 Atividades desenvolvidas

BUSCA ATIVA

É realizada a busca ativa do barbeiro em determinadas localidades, acordo

feito com a SESAU-TO de irem nas regiões que no ano anterior foram identificados

barbeiros positivos ou algum entre as quatro espécies colonizadoras. Nessas

localidades registradas são realizadas inspeção em 40% das residências. Para o

município de Palmas foram acordadas a busca ativa em 123 localidades e 1215

residências para alcançarem a meta para o ano de 2015.

6. 2 Indicadores

Até o presente momento não foram registrados nenhum barbeiro positivo este ano. 6.3 Banco de Dados

São registrados na planilha Microsoft Excel em um programa off-line.

7. Insumos químicos

Diflubenzuron

8. EPIS

Bota de couroMáscaraLuvas de látexProtetor solar

Referencial Bibliográfico

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS. Protocolo de procedimentos e

atividades. Palmas, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância e Controle de Leishmaniose

Visceral. Brasília, 2003.

Page 13: PORTIFOLIOCCZ

FUNASA. Ministério da Saúde. Manual de Controle de Leishmaniose

Tegumentar Americana. 5º edição, Brasília, 2000.

FUNASA. Ministério da Saúde. Dengue instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas e técnicas. 3º edição, Brasília, 2000, 81p.

BRASIL. Sus. Levantamento Rápido de índices de Aedes aegypt no Brasil:

metodologia para avaliação do índice de Breteau e Predial e tipo de recipiente.

Brasília, 2013, 84p.

Page 14: PORTIFOLIOCCZ

VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL

Page 15: PORTIFOLIOCCZ

Diretoria de Vigilância em Saúde

Renata de Oliveira Peres Chaves

Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose

Fernanda Xavier de Castro Santana

Coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental

Claudio Ferreira Flatin

1. APRESENTAÇÃO

Page 16: PORTIFOLIOCCZ

A Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) é um conjunto de ações que

proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores

determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde

humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos

fatores de riscos e das doenças ou outros agravos à saúde relacionados ao

ambiente e as atividades produtivas.

A vigilância em saúde Ambiental é responsável pela vigilância da água para

consumo humano, ar, solo, contaminantes ambientais e substâncias químicas,

desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de

trabalho. A VSA se subdivide em três grandes áreas de abrangência VIGIPEC

(Vigiar, Vigisolo e Vigiquim); VIGIÁGUA (cadastro, inspeção sanitária e laboratorial)

VIGIDESASTRE (desastres de origem natural, Vigifisi, Vigiapp, mudanças

climáticas).

2. Programas

2.1 VIGIÁGUA

Programa do Ministério da Saúde -Vigilância da Qualidade da Água para

Consumo Humano e tem como objetivo garantir à população o acesso à água em

quantidade suficiente e qualidade compatível com o padrão de potabilidade

estabelecido na legislação vigente, para a promoção da saúde.

2.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

São realizadas coletas mensais de água em pontos estratégicos do município

(plano amostral). No total são 55 amostras mensais que são submetidas a análise

no laboratório do Vigiágua (cloro, turbidez, coliformes totais e e-coli). É realizado

cadastramento de soluções alternativas coletivas (SAC) e solução de alternativa

individual (SAI). São desenvolvidas orientações técnicas para alguns

estabelecimentos que deixam de seguir os critérios sugeridos pela portaria 2914

12/2011 do MS. Também são realizadas ações de educação em saúde em escolas

e instituições que solicitam palestras e ações educativas.

Page 17: PORTIFOLIOCCZ

2.2 VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A CONTAMINANTES (VIGIPEC)

A Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos

(Vigipeq) vem ao encontro da preocupação mundial relativa aos riscos à saúde

pública decorrente da exposição humana a contaminantes químicos presentes no

ambiente. A VIGIPEC é responsável pelos programas VIGISOLO, VIGIAR e

VIGIQUIM.

Vigisolo

O programa VIGISOLO tem como objetivo desenvolver ações de vigilância

em saúde de populações expostas a solo contaminado, visando o conhecimento e a

prevenção de qualquer mudanças nos fatores determinantes do meio ambiente que

interferem na saúde humana.

Vigiar

O VIGIAR é um programa que tem como objetivo reduzir os agravos a saúde

associados a contaminação atmosférica, através da: Identificação dos efeitos

agudos e crônicos decorrentes da contaminação do ar; avaliação dos riscos e

efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde das populações expostas; vigilância

dos indicadores de qualidade do ar e saúde; fornecimento de elementos para

orientar as políticas nacionais e locais de proteção da saúde.

Vigiquim

O VIGIQUIM tem como objetivo definir estratégias de promoção da saúde,

prevenção dos riscos e agravos e atenção integral à saúde de populações expostas

a substâncias químicas, bem como conduzir, no âmbito do setor saúde, as questões

relacionadas à segurança química no Brasil.

Como forma de viabilizar a implantação da vigilância em saúde ambiental dos

agravos provocados pelos riscos químicos foram selecionadas cinco substâncias,

classificadas pela Comissão Permanente de Saúde Ambiental – Copesa e pela

Comissão Nacional de Segurança Química – Conasq, como prioritárias devido aos

riscos à saúde da população, sendo elas: agrotóxicos, mercúrio, amianto, benzeno e

chumbo.

Page 18: PORTIFOLIOCCZ

2.2.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

VIGISOLO- Atualização das áreas cadastradas no programa vigisolo (postos

de combustíveis, lava jatos).

VIGIAR- Capacitação dos agentes de endemias sobre queimadas e os riscos

à saúde humana causadas por queimadas.

· Campanha educativa realizada por agentes de endemias já capacitados e

irão distribuir folders para a prevenção das queimadas em Palmas.

· Participação das reuniões (comitê) de prevenção de focos de queimadas em

Palmas composto pela Defesa Civil e Órgãos ambientais.

· Reativação da unidade sentinela do VIGIAR da USF Aureny II para

acompanhamento dos agravos respiratórios acometidos em crianças menores de 5

anos.

· Emissão de boletins semanais do programa VIGIAR com dados

meteorológicos principalmente com dados da umidade relativa do ar e a radiação

ultravioleta. Esta atividade está parada com proposta de retomada das atividades

em breve.

· Atividades do plano municipal de agrotóxicos aprovadas pelo conselho

municipal de saúde em 2014.

3.VIGIDESASTRES

O VIGIDESASTRES tem como objetivo desenvolver ações de vigilância

ambiental em saúde relacionada a desastres naturais, prevenindo doenças

decorrentes dos desastres naturais e fortalecendo as unidades de saúde para que

não entrem em colapso.

3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDA

Desastres Naturais

Page 19: PORTIFOLIOCCZ

Acompanhamento junto a defesa civil e assistência as famílias residentes a

áreas sujeitas a inundações na ocorrência de grandes precipitações pluviométricas.

Entrega de folders educativos com recomendações de limpeza e desinfecção de

ambientes após ocorrência de inundações. Busca de animais peçonhentos por meio

de biólogos em lugares atingidos.

VIGIAPP

· Acidentes com Produtos Perigosos VIGIAPP realização de vigilância e

acompanhamento das ações dos órgãos ambientais, por ocasião da ocorrência de

desastres com produtos químicos ou cargas perigosas.

VIGIFISI

Levantamento junto a Anatel da localização de antenas transmissoras e estações

de rádio base para cadastro e estudo da emissão radiações, que possam ser

prejudiciais ou trazer risco a saúde humana.

4. Insumos químicos

Substrato cromogênico.

5. EPI

Luva de látex

Máscara

Touca

Jaleco

Sapato fechado

6. Banco de Dados

Page 20: PORTIFOLIOCCZ

GAL- É o gerenciador de Ambiente Laboratorial e tem como objetivo informatizar o

Sistema nacional de laboratórios de saúde pública das redes nacionais de

laboratórios de vigilância epidemiológica e vigilância em saúde ambiental,

proporcionando o gerenciamento das rotinas, o acompanhamento das etapas para a

realização dos exames/ensaios e a obtenção de relatórios de produção/

epidemiológicos / analíticos nas redes estaduais de laboratórios de saúde pública.

Enviar os resultados laboratoriais suspeitos ou confirmados das doenças de

notificação compulsória.

SISAGUA- É um instrumento do Vigiagua que tem como finalidade auxiliar o

gerenciamento de riscos à saúde a partir dos dados gerados rotineiramente pelos

profissionais do setor saúde (Vigilância) e responsáveis pelos serviços de

abastecimento de água(controle) e da geração de informações em tempo hábil para

planejamento, tomada de decisão e execução de ações em saúde relacionadas à

agua para consumo humano.

Referência Bibliográfica

BRASIL. CASA CIVIL. Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 2005. Disponível em:

<http://www.aguanet.com.br>. Acesso em 2015.

MINISTÉRIO DA SAÚDE; Portaria n° 2914 de 12 de Dezembro de 2011. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html>. Acesso

em 2015.

Page 21: PORTIFOLIOCCZ

CONTROLE QUÍMICO

Page 22: PORTIFOLIOCCZ

Diretoria de Vigilância em Saúde

Renata de Oliveira Peres Chaves

Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose

Fernanda Xavier de Castro Santana

Supervisor Geral do Controle Químico

Arquimedes Pereira Terencio

1.APRESENTAÇÃO

Page 23: PORTIFOLIOCCZ

Setor de Controle Vetorial é responsável pela intervenção química através de

inseticida de poder residual no combate e controle de casos de Dengue,

Leishmaniose UBV portátil e pesado (fumacê) em locais de ocorrência de casos.de

emissores de endemias, além de inseticida aplicado a Ultra Baixo Volume (UBV)

portátil em locais de ocorrência. O controle químico é um setor que opera ações

advindas do controle vetorial.

2. Estrutura Física e Recursos Humanos

O SCQ conta com uma sala administrativa em que atua o supervisor geral

Arquimedes Pereira Terencio, dois auxiliares administrativos e um depósito de

insumos químicos onde está lotado o responsável pela manutenção das bombas

para uso. No trabalho externo estão dois supervisores de campo e 16 ACE

responsáveis pela borrifação.

Estrutura Real Estrutura Necessária

3 motoristas 5 motoristas

23 agentes de endemias 10 equipes de 3 ACE (30)

6 supervisores de campo 6 supervisores de campo

1 supervisor geral 1 supervisor geral

2 administrativo 2 administrativo

1 responsável técnico pela manutenção 1 responsável técnico pela

manutenção

3. Agravos e Atividades realizadas

Dengue

Page 24: PORTIFOLIOCCZ

A partir de casos notificados é realizada a borrifação no imóvel e em casos

confirmados o bloqueio químico. Realizam também, orientação com os residentes

do imóvel quanto à importância da ação.

Leishmaniose

Até 2014 foram realizadas borrifações em imóveis com casos confirmados

de leishmaniose visceral. No ano de 2015 só serão realizadas borrifações em casos

confirmados em humanos de leishmaniose visceral em áreas silenciosas, ou seja,

locais onde, até o momento não foram notificados nenhum caso deste agravo. Está

planejado para o segundo semestre de 2015 ações no sentido de educação e

manejo dessa patologia.

Malária

Não existe casos autóctones no município de Palmas desde 2005.

Chagas

É realizada busca ativa dos barbeiros em locais onde há barbeiros positivos

causador do agravo, caso encontrado ninfa ou colônia é realizada a borrifação. Em

outros casos é coletado o inseto e levado ao laboratório de entomologia para

verificação da presença do Tripanossomo cruzi, em caso positivo é realizada a

borrifação.

4. Insumos Químicos:

Os inseticidas são:

Lambda-Cialotrina

Alfacipermetrina

Bendiocarb

Malathion

5. Equipamentos São utilizados pelos trabalhadores máscara facial completa, protetores auriculares,

luvas, calças impermeáveis e bota de couro.

Page 25: PORTIFOLIOCCZ

6. Riscos do trabalho

Existe o risco dos trabalhadores serem intoxicados pelos inseticidas,

contaminados pelos agravos por estarem em áreas expostas a estes, possuem

riscos ergonômicos por conta do peso da máquina de borrifação.

Page 26: PORTIFOLIOCCZ

RESERVATORIO

Page 27: PORTIFOLIOCCZ

Diretoria de Vigilância em Saúde

Renata de Oliveira Peres Chaves

Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose

Fernanda Xavier de Castro Santana

Coordenador do Setor de Reservatório

Leandro da Silva Chaves

1. APRESENTAÇÃO

Setor que se responsabiliza pelo controle populacional do hospedeiro (cães

e gatos) responsável por agravos como a leishmaniose e raiva. Além de realizarem

Page 28: PORTIFOLIOCCZ

atividades como vigilância, realização de recolhimento e eutanásia em animais

positivos, vacinação contra raiva e cirurgia de castração.

2. Estrutura Física e Recursos Humanos

O setor possui 2 salas administrativas,1 laboratório, um centro cirúrgico que

possui uma sala de recolhimento de animais, recepção e cozinha. Além de um canil

que conta com uma recepção (local que é realizado o teste rápido DPP) e uma sala

para realização de eutanásia.

Estrutura Real Estrutura Necessária

22 ACE 27 ACE

3 carrocinhas 4 carrocinhas

1 carro de coletas de sangue 2 carros de coleta de sangue

5 agentes no canil 5 agentes do canil

6 motoristas 8 motoristas

2 agentes 5 agentes

1 digitador 2 digitador

1 telefonista 2 telefonista

3 médicos veterinários 4 médicos veterinários

1 coordenador 1 coordenador

- 1 tec. de laboratório

3. Agravos e Atividades Realizadas

Leishmaniose

Page 29: PORTIFOLIOCCZ

Fazem recolhimento de cães positivos para LC, vigilância em áreas

silenciosas e áreas endêmicas e realização teste rápido (DDP) e sorológico quando

solicitado pela comunidade. Caso o teste rápido (DPP) aponte resultado positivo

para LC e o cão não apresente sintoma, uma amostra sorológica do cão é enviado

para o laboratório central para o teste definitivo do agravo com prazo de até 30 dias

para o resultado. Em caso positivo e o animal já apresente sintomas da doenças, o

mesmo é recolhido pela carrocinha em até 5 dias úteis para eutanásia, onde

permanece no canil para abate em até 24 horas. Caso o cão não apresente nenhum

sintoma mesmo em caso positivo no teste rápido, o proprietário do animal pode

deixar seu cão no canil para que este fique em observação até o resultado do teste

sorológico. Em caso negativo o cão é devolvido ao proprietário, em caso positivo é

encaminhado para eutanásia. Cães não são mais recolhidos das ruas, somente em

caso de denúncia e incomodo da população, seguindo aos mesmo critérios do teste

citado anteriormente para LC, mas em caso negativo, o animal permanece no canil

onde posteriormente é disponibilizado para adoção. Além disso, é realizado

castração de animais saudáveis para o controle populacional de cães e gatos.

Raiva

Recolhimento dos casos suspeitos de raiva, observação clínica durante 10

dias, exame cerebral pós- morte e disponibilização de vacina para a população

canina e felina.

Canil

Setor responsável pelo recolhimento de animais, guarda dos animais

recolhidos, cuidados, adoção, eutanásia e realização de testes rápidos (DDP). O

recolhimento de animais pela carrocinha ocorre após positivação do exame

sorológico para leishmaniose, DPP e sinais clínicos. A eutanásia ocorre no dia

seguinte ao recolhimento, o animal é levado a sala de eutanásia onde é sedado e

depois é injetado o cloreto de potássio, após a morte do animal o corpo é

descartado no lixo biológico.

Vigilância

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Atividade de campo que realiza recolhimento de sangue de 100% dos cães

das quadras afetadas pela leishmaniose para a realização de testes rápidos e

levantamento do agravo.

Rotina

Atividade que atende solicitações feitas via telefone ou pessoalmente

realizando o teste rápido na residências.

Laboratório

Setor responsável pela realização de testes rápidos de inquéritos e vigilância,

bem como a preparação do sangue na centrifuga para separação do plasma para

realização do exame sorológico no LACEN.

Centro Cirúrgico

Setor responsável pela castração de animais que são agendados no CCZ

tendo em vista de controle populacional canino e felino.

Administrativo

Setor responsável pelos levantamentos dos índices do agravo, registro dos

casos no sistema, recolhimento das notificações, recebimento de ligações e

organização das atividades.

4. Insumos químicos e os respectivos Equipamentos de Proteção

Individual(EPI):

- Capote

- Luva cirúrgica

- Mascara

- Touca

- Iodo

- Cloreto de Potássio (substancia utilizada para a realização da eutanásia)

- Propofol (anestesia)

-Luva

-Focinheira

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-corda

-bota

5. Riscos químicos, físicos, psicológico e biológicos:

Tem riscos de contaminação com os agravos, durante a cirurgia, mordida,

risco ergonômico, exposição de animais em sofrimento, morte canina, exposição ao

sofrimento humano dos donos dos animais.

6. Indicadores

-Percentual de Vacinação

-Proporção de Cães vacinados na campanha de vacinação antirrábica canina

(COAP).

-Monitoramento da Circulação do vírus da raiva na pop. Canina p/ diagnostico

laboratorial(PROG-VS).

-Realizar inquérito sorológico canino censitário.

-Realizar Vigilância nas áreas silenciosas de transmissão da LVH

-Controle populacional de cães e gatos.

Referencias Bibliográficas

LEISHMUNE. Manual técnico de Leishmaniose Visceral Canina. Brasília, 1999.

BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância Ambiental em Saúde. Brasilia,

2002.

REICHMAM, M. L. A. B. et all. Vacinação contra raiva de cães e gatos. São

Paulo, Instituto Pasteur,32 p., 1999.

REICHMAM, M. L. A. B. et all. Orientação para projetos de Centro de Controles

de Zoonoses(CCZ). São Paulo, Instituto Pasteur,45 p., 1998.

COSTA, W. A. et all. Profilaxia da Raiva Humana. 2ª edição, São Paulo, Instituto

Pasteur, 33 p., 2000.

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ENTOMOFAUNA

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Diretoria de Vigilância em Saúde

Renata de Oliveira Peres Chaves

Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose

Fernanda Xavier de Castro Santana

Coordenador do Setor Entomofauna

Anderson Brito Soares

1. APRESENTAÇÃO

Setor responsável pelas atividades voltadas aos animais peçonhentos e

sinantrópicos e identificação de insetos de importância médico sanitária. Este

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também se responsabiliza pela vigilância, pesquisa, identificação e desenvolvimento

em atividades de educação em saúde. No total o setor entomofauna trabalha com

16 agravos sendo divididos entre animais peçonhentos e fauna sinantrópicas.

2.Estrutura Física e Recursos Humanos

O setor possui 2 salas, sendo um laboratório e uma ala administrativa.

Estrutura Real Estrutura Necessária

3 ACE 6 ACE

1 motoristas 2 motoristas

3 biólogos 5 biólogos

1 carro e 1 moto 1 caminhonete, 1 carro e 1 moto

1 técnico de laboratório 2 técnicos de laboratório

1 coordenador 1 coordenador

- 1 assistente administrativo

3. Agravos e Atividades Realizadas

Dengue

É realizada a identificação dos vetores adultos e larvas.

Leishmaniose

Identificação do mosquito flebótomo adulto, bem como pesquisa

flebotomínica.

Malária

Identificação e verificação da infectividade do mosquito anopheles adulto,

bem como pesquisa anophelinica.

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Chagas

Identificação e verificação da infectividade do barbeiro, bem como busca

ativa.

Culicídeos

É um gênero de mosquito conhecido popularmente como pernilongo comum

e que apresenta a maior variedade de espécie entre os culicídeos com um

variedade extensa de nichos, em criadouros naturais como as bromélias ou

artificiais como pneus e vasos de plantas. Este é um gênero pouco estudado e

assim organizado no sentido sistemático taxonômico, filogenético.

Animais Peçonhentos Venenosos

Animais peçonhentos são reconhecidos como aqueles que produzem ou

modificam algum veneno e possuem algum aparato para injetá-los na sua presa ou

predador. São realizadas as identificações de animais peçonhentos mais comuns

(escorpiões, aranha, potó, cobra, lagarta e lacraia), acompanhamento das

notificações dos acidentes, solicitações de demanda espontânea e atividades de

educação em saúde.

Fauna Sinantrópica

É composto por espécies de animais que vivem próximo as habitações

humanas e se aproximam em busca de alimentos e abrigo, porém interagem de

forma negativa com a população humana cansando-lhe transtornos significativos. É

realizado a orientação da população a respeito de animais da fauna sinatrópica mais

comuns e que ofereçam risco a saúde (morcego, pombo, carrapato, pulga,

caramujo, chagas, rato).

Atividades Realizadas

É realizada a identificação dos vetores de importância medico sanitária

através de amostras larvais e do mosquito adulto, recolhidos pelos agentes de

controle de endemias em campo. Depois disso são analisados para verificação da

infectividade.

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Ademais disso, há locais de monitoramento (praias, lagos e etc....) onde

existe aglomeração de pessoas, que são realizadas uma vez ao mês para

identifição da presença dos agravos. Em campo são realizadas pesquisas

acarológicas, anophelinicas e flebotominicas.

Outra atividade é a identificação e orientação a respeito de animais

peçonhentos de maior relevância e da fauna sinantropica, bem como

acompanhamento de notificações e atendimento das mesmas. A busca ativa é outra

atividade realizada em campo, onde os biólogos em dupla realizam a busca no

local. É feito também o reconhecimento geográfico da zona rural e atividades de

educação em saúde nos locais.

4. Insumos Químicos e uso de EPI

-Bota de borracha

-Luvas

-Máscaras

-Touca

-Macacão impermeável

-Repelente

-Desalojante(Piretroide)

-Reagentes de Laboratório

5. Riscos químicos, físicos, psicológico e biológicos

Tem riscos de contaminação com os agravos, mordida, risco ergonômico,

exposição de animais peçonhentos.

6. Banco de dados e Indicadores:

Tabelas Microsoft Excel

IP: índice de infestação predial.

Curva de Sazonalidade: Não está sendo realizada no momento a pesquisa do

flebótomo.

N° das praias pesquisadas/N° de anopheles nas praias pesquisadas:

N° de espécies identificadas de chagas

N° de espécies identificadas/ mapeamento das espécies

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N° de fichas de notificação de acidentes/ N° de solicitações demandadas

Nível de Infestação Local: N° de carrapatos coletados por perto.

Tipos de espécies de carrapatos circulantes:

Taxa de Infectividade de carrapatos

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias:

guia de bolso. 8. ed. rev. Brasília, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Normas Operacionais de Centro de Controle de

Zoonoses: Procedimentos para o controle de roedores. Brasília, 1993

FORATTINI, O. P. Culicidologia Médica. vol. 1, São Paulo, Editora da

Universidade de São Paulo, 1996.

CARRERA, M. Entomologia para você. São Paulo, Nobel, 1980.

CONSOLI. R. A. G. B. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil.

Rio de Janeiro, Fiocruz, 1994.

BRASIL. Manual de Leptospirose. 4ª edição, Brasília, 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. Controle da Esquistossomose: diretrizes e

técnicas. 2ª edição, Brasília, 1998.

PIRES, M. I. et all. Animais Sinantrópicos: Manual do Educador. São Paulo,

2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Controle de Escorpiões. Brasília, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes

por animais peçonhentos. Brasília, 1999.

BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual para elaboração de projetos de

melhoria habitacional para o controle da doença de Chagas. Brasília, Funasa,

2007.54p.

Page 38: PORTIFOLIOCCZ

BARROS-BATTESTI, D. M. Carrapatos de Importância Médico- Veterinária da

região neotropical: um guia ilustrado para a identificação de espécies. São

Paulo, Butantan, 2006. 223p.

Page 39: PORTIFOLIOCCZ

GERÊNCIA

1. APRESENTAÇÃO

Setor responsável pelo gerenciamento de todos os setores do CCZ e da

articulação e representação do órgão com os outros componentes da rede de

saúde. O gerente é o responsável administrativo direto pelo CCZ, é ele(a) quem dá

respostas públicas sobre as ações desenvolvidas, coordena respostas aos órgãos

competentes e articula ações entre os setores.

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2. Estrutura Física e Recursos Humanos

O setor possui uma sala com duas mesas e dois computadores.

3. Atividades Realizadas

O setor realiza atividades como: articulação intersetorial e entre o órgão e a rede

de saúde, faz o papel administrativo e financeiro do órgão, recebe as ouvidorias e

realiza o planejamento das atividades do CCZ.

4. Insumos Químicos e uso de EPI

Não possui.

5. Riscos químicos, físicos, psicológico e biológicos

No setor há risco ergonômico, pelo fato do mobiliário não ser ergonômico. E

psicológico por conta da responsabilidade que o cargo de gerente demanda.

6. Banco de dados e Indicadores:

Tabelas do Microsoft Excel.

RELAÇÃO DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES COM A REDE DE

SAÚDE

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As fichas dos agravos de notificação compulsória são preenchidas nas

unidades básicas de saúde (UBS), unidades de pronto atendimento (UPAS) e

hospital geral de palmas (HGP) e posteriormente enviadas para a vigilância

epidemiológica. Após sua inclusão no SINAN a cópia das fichas de interesse

medicossanitário são enviadas para o CCZ para a realização das devidas ações

descritas anteriormente neste portfólio. Porém, os dados com os resultados das

atividades realizadas em cima dos agravos notificados não retornam para a rede.

Isso ocorre por conta da fragmentação do sistema de saúde como um todo e da

dificuldade da inter-relação entre sistema. Conseguimos em nossa visita perceber

que a fragilidade da relação do CCZ com as demais componentes da rede e

também internamente. Por esse motivo medidas de intervenção para realizar

esse link entre este sistema são extremamente necessários.

UPAS UBS HGP

Notificações

vigilancia epidemiologica

DVS

Entomofauna

C. vetorial

C. Reservatório

CCZ